Análisis económicos de recuperación de pasturas degradadas y sistemas de producción bovina en...

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Geraldo B. Martha, Jr.

Análisis económicos de recuperación de

pasturas degradadas y sistemas de

producción bovina en pastoreo

XII Reunion de la CODEGALAC 2012, Asunción, 06 de Noviembre de 2012

Estilo de Crescimento da

Pecuária no Brasil

Fatores de Crescimento na Produção de Carne Bovina (1950-2006)

Produção 3,36%

Área de pasto Produtividade animal X

Taxa de lotação Desempenho animal X

~ 21% ~ 79%

~ 38% ~ 62%

Martha, Jr. et al. (2012).

Efeito poupa-terra:

525 M ha

Índice de Preços Reais da Carne Bovina (Jan/1970=100)

Martha Jr. et al. (2010).

Recuperação de Pastagens

Degradadas

Martha Jr., 2009 1 @ = 30 kg PV

Custo Total na Pecuária Extensiva x Produtividade e Escala

O Processo de Degradação de Pastagens

Produtividade Animal em Pastagens

Produtividade Animal

(kg eq.carc./ha)

Desempenho Animal (kg

eq.carc./cab.)

Taxa de Lotação

(cab./ha) X

Manejo do Pasto Manejo do Pasto

• qualidade da forragem;

• sanidade animal;

• genética animal;

• produção de forragem;

Avaliação de Tecnologias (Algumas Considerações)

• Qual tecnologia será substituída?

• Alternativas tecnológicas;

• Exigências de clima/solo;

• Escalas possíveis de produção;

• Características agronômicas e zootécnicas;

• Potenciais benefícios ambientais;

Desempenho Animal (tempo para o abate)

Bezerros desmamados mais

pesados

Elevado ganho de peso pós-

desmama

Foco no Desempenho Animal

Desempenho Animal e Resposta Econômica

Efeitos econômicos do peso à desmama

Martha Jr. et al. (trabalho em andamento).

Resposta econômica do ganho de peso pós-desmama

Martha Jr. et al. (trabalho em andamento).

Desempenho Animal e Resposta Econômica

Adubação de

pastagens

Integração lavoura-

pecuária Pastagens consorciadas

Foco na Taxa de Lotação

Martha Jr. et al. (2006)

Estratégias para Aumentar a Eficiência da Pecuária

Avaliação de Tecnologias (Algumas Considerações)

• Quais as mudanças necessárias no sistema atual?

• Investimentos em animais para engorda, máquinas,

equipamentos, infra-estrutura, etc.;

• Acompanhamento periódico de assistência técnica

(pecuária, lavouras, floresta);

• Acompanhamento periódico das tendências de preços de

produtos e insumos;

• Maior adoção de mecanismo de gestão de risco;

Avaliação de Tecnologias (Algumas Considerações)

• Quais os custos incrementais (e os riscos) associados com

a adoção da nova tecnologia? (inclui efeitos sinérgicos)

• Custo de produção é uma ferramenta para melhorar a tomada de

decisão – o conhecimento dos erros cometidos ajudam no

planejamento futuro;

• Menor custo significa que a tecnologia é mais robusta que à

alternativa quanto à queda do preço do produto;

• É preciso acessar, também, a capacidade de resposta da

tecnologia ao incremento do preço do produto;

Martha Jr. et al. (2011).

Custo de Oportunidade da iLP

RBILP = receita bruta na iLP;

CTILP = custo total na iLP;

RLEsp. = renda líquida no sistema especializado (pecuária ou soja.);

“Na segunda etapa de análise, é necessário computar as

taxas de retorno do empreendedor, que medem o retorno do

empreendimento por R$ de custo total.”

Análise de Sensibilidade para o Custo de Produção na iLP

Martha Jr. et al. (2011).

Efeito do Preço da Soja e da Produtividade Pecuária na iLP

Martha (2009).

Análise de Risco na Pecuária

Pecuária de Baixo Carbono

Gouvello (2010), Barioni et al. (2010), Martha, Jr. (2009).

Demanda de Recursos (Investimento e Outras Despesas) para os

Sistemas Prototípicos (22 anos)

Avaliação de Tecnologias (Algumas Considerações)

• Quais as restrições à adoção da nova tecnologia e potenciais impactos no meio

ambiente?

• Custo de aquisição de capital / Limitações de crédito;

• Na impossibilidade de anualizar o investimento via

empréstimo, o produtor teria que arcar com o custo total

do investimento no início do projeto. O retorno ao

investimento teria que ocorrer em um menor período de

tempo para que a prática alternativa fosse adotada (Antle &

Diagana, 2003).

Cezar (2001)

Investimentos em Pastagens R

$/h

a

Cezar et al., 2001

Avaliação de Tecnologias (Algumas Considerações)

• Quais as restrições à adoção da nova tecnologia e potenciais impactos no meio

ambiente?

• Capacitação do produtor / Conhecimentos da assistência

técnica;

• Estratégias exitosas de introdução de novas tecnologias

demandas ação coordenada com a extensão rural, que

demanda treinamento compatível com as metas traçadas.

• Considerar, no plano operativo, a consistência das ações

propostas com a capacidade efetiva dos agentes

envolvidos.

Past. Degr.

Past. Trad.

iLP

Martha Jr. (2009).

Avaliação de Tecnologias (Dimensão Ambiental)

MCT (2010).

Avaliação de Tecnologias (Dimensão Ambiental)

G.B.Martha Jr. (trabalho em andamento).

Desempenho Zootécnico x efeito poupa-terra

Avaliação de Tecnologias (Dimensão Ambiental)

Avaliação de Tecnologias (Algumas Considerações)

• Quais os benefícios públicos e privados associados à

adoção da nova tecnologia?

Martha, Jr. et al. (2010).

Impacto de Incentivos no Desempenho Econômico

Comentários Finais

Considerações Finais

“A adoção de novas tecnologias (“poupa-

recursos”) vai depender de desempenho superior

(risco inclusive) às tecnologias em uso, preços

relativos mais favoráveis, de incentivos.”

• Maiores produtividades (terra) aumentam a

demanda por insumos modernos e bens de

capital;

• A alta demanda por capital aumenta o risco

financeiro;

Considerações Finais

“A adoção de tecnologias mais

intensivas em capital, em larga

escala, depende de preços

relativos mais elevados e de

linhas de crédito adequadas

(volume de recursos e prazos

de pagamentos).”

Oferta de Alimentos vs. Incentivos vs. Resultados

Ação Área total

(M ha)

Redução de emissão de GEE

(M t CO2-e/ano)

Plantio direto de qualidade 8 16 a 20

Fixação biológica de nitrogênio 5,5 16 a 20

Recup. pastagens degradadas 15 83 a 104

Integração lavoura-pecuária 4 18 a 22

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

• Recursos de 3,4 bilhões;

• Limite de R$ 1 milhão por tomador;

• Carência de até 8 anos, prazo de pagamento de até 15 anos;

• Taxa de juros de 5,5% ao ano;

Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 (Programa ABC)

Oferta de Alimentos vs. Incentivos vs. Resultados

Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012 (BB)

Fonte: Banco do Brasil, elaborado pela SAE/Casa Civil.

Obrigado!

geraldo.martha@embrapa.br

+55 61 3448-1734

A única forma de prever o futuro é

construí-lo! (Antonio Delfim Netto, Maio de 2012)

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