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CURSO BÁSICO DE MADEIRAS

Belém / PA - Abril / 2006

2

MATERIAL MADEIRA MATERIAL MADEIRA -- CARACTERCARACTERÍÍSTICAS BSTICAS BÁÁSICASSICAS

1. INTRODUÇÃO

MADEIRA ⇒⇒⇒⇒ MATERIAL COM AMPLA GAMA DEAPLICAÇÕES

⇑⇑⇑⇑ DEMANDA REDUZIDA DE ENERGIA

⇑⇑⇑⇑ RECURSO RENOVÁVEL

⇓⇓⇓⇓ CARACTERÍSTICAS VARIÁVEIS

3

MATERIAL MADEIRA MATERIAL MADEIRA -- CARACTERCARACTERÍÍSTICAS BSTICAS BÁÁSICASSICAS

MADEIRA ⇒⇒⇒⇒

� PROVENIENTE DE UMVEGETAL (ÁRVORE)

� BIOLOGICAMENTE ATIVO

� SUJEITO À GENÉTICA

� SUJEITO AO AMBIENTE

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MATERIAL MADEIRA MATERIAL MADEIRA -- CARACTERCARACTERÍÍSTICAS BSTICAS BÁÁSICASSICAS

2. ANATOMIA E QUÍMICA

ESTRUTURA ANATÔMICACOMPLEXA

FIBRA = NOME GENÉRICO DO ELEMENTO ESTRUTURAL

CILINDRO OCO COMEXTREMIDADES FECHADAS

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MATERIAL MADEIRA MATERIAL MADEIRA -- CARACTERCARACTERÍÍSTICAS BSTICAS BÁÁSICASSICAS

PAREDE

LUME

PONTOAÇÃO

LIGNINA

EXTRATIVOS

HEMICELULOSES

CELULOSE

6

MATERIAL MADEIRA MATERIAL MADEIRA -- CARACTERCARACTERÍÍSTICAS BSTICAS BÁÁSICASSICAS

3. PROPRIEDADES FÍSICAS

MASSA ESPECÍFICA

me = massa/volume [g/cm³] [kg/m³]

ABNT ⇒⇒⇒⇒ U = 15%

LEVES ⇒⇒⇒⇒ me < 500 kg/m³

MÉDIAS ⇒⇒⇒⇒ 500 < me < 750 kg/m³

PESADAS ⇒⇒⇒⇒ me > 750 kg/m³

7

MATERIAL MADEIRA MATERIAL MADEIRA -- CARACTERCARACTERÍÍSTICAS BSTICAS BÁÁSICASSICAS

4. RELAÇÕES ÁGUA-MADEIRA

ÁGUA HIGROSCÓPICA

ÁGUA CAPILAR

8

MATERIAL MADEIRA MATERIAL MADEIRA -- CARACTERCARACTERÍÍSTICAS BSTICAS BÁÁSICASSICAS

EXPRESSÕES DA UMIDADE

mH2O

mMADEIRA SECA

U =BASE SECA

9

MATERIAL MADEIRA MATERIAL MADEIRA -- CARACTERCARACTERÍÍSTICAS BSTICAS BÁÁSICASSICAS

VALORES DE REFERÊNCIA

���� PONTO DE SATURAÇÃODAS FIBRAS - PSF

���� UMIDADE DEEQUILÍBRIO - UE

10

MATERIAL MADEIRA MATERIAL MADEIRA -- CARACTERCARACTERÍÍSTICAS BSTICAS BÁÁSICASSICAS

U = 0%

U = PSF

U = MÁXIMA

U = UMIDADE DE EQUILÍBRIO

ÁGUA CAPILAR

ÁGUA HIGROSCÓPICA

11

MATERIAL MADEIRA MATERIAL MADEIRA -- CARACTERCARACTERÍÍSTICAS BSTICAS BÁÁSICASSICAS

U = 0%

U = PSF

U = MÁXIMA

U = UMIDADE DE EQUILÍBRIO

ÁGUA CAPILAR

ÁGUA HIGROSCÓPICA

VARIA MASSA, VOLUME, PROPRIEDADES FIS. E MEC.

VARIA APENAS MASSA

12

MATERIAL MADEIRA MATERIAL MADEIRA -- CARACTERCARACTERÍÍSTICAS BSTICAS BÁÁSICASSICAS

RADIAL

TANGENCIAL

LONGITUDINAL

13

DISTORÇÕES

CAUSADAS PELA

PERDA DE

UMIDADE

MATERIAL MADEIRA MATERIAL MADEIRA -- CARACTERCARACTERÍÍSTICAS BSTICAS BÁÁSICASSICAS

14

MATERIAL MADEIRA MATERIAL MADEIRA -- CARACTERCARACTERÍÍSTICAS BSTICAS BÁÁSICASSICAS

U = 0%

U = PSF

U = MÁXIMA

U = UMIDADE DE EQUILÍBRIO

ÁGUA HIGROSCÓPICA

VARIA MASSA, VOLUME, PROPRIEDADES FIS. E MEC.

15

MATERIAL MADEIRA MATERIAL MADEIRA -- CARACTERCARACTERÍÍSTICAS BSTICAS BÁÁSICASSICAS

16

MATERIAL MADEIRA MATERIAL MADEIRA -- CARACTERCARACTERÍÍSTICAS BSTICAS BÁÁSICASSICAS

“PROGRAMA DE QUALIDADE”

- Especificações Técnicas -

18

1. HISTÓRICO DA ANPM

� FUNDAÇÃO: JUNHO DE 2001 COM 8 EMPRESAS PRODUTORAS

� SEDE: PIRACICABA / SP

� APOIO DA ESALQ / USP

� INDUSPARQUET = 1º MANDATO

19

2. SITUAÇÃO ATUAL

24 INDÚSTRIAS(FABRICANTES)18 AFILIADOS PJ

TOTAL DE 42 ASSOCIADOS(5 ANOS DE ATIVIDADES)

14

3

3

2

1

1

ABRIL 2006

20

PRINCIPAL AÇÃO DA ANPM → PROGRAMA DE QUALIDADE

OBJETIVOS:

- Desenvolvimento de Especificações Técnicas.Inclui: Terminologia e Padronização dos Produtos (ABNT)

- Estabelecimento de um “Selo de Qualidade” (INMETRO)

- Desenvolvimento de um Sistema de Gerenciamento.Inclui: Procedimentos de Auditoria e Gerenciamento de Uso do Selo

- Ações de Divulgação

21

POR QUÊ O SELO ?

* GARANTIA AOS CLIENTES * POSSÍVEIS BARREIRAS TÉCNICAS

* DIFERENCIAL DE MERCADO * INCREMENTO NAS VENDAS

* REDUÇÃO DE CUSTOS DE PRODUÇÃO * AGREGAÇÃO DE VALOR ??

22

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1- TERMINOLOGIA

2- PADRONIZAÇÃO

3- PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

4- GERENCIAMENTO

(PADRÃO ABNT)

OBJETIVO:

# FORNECER A BASE NECESSÁRIA E OBRIGATÓRIA PARA O ESTABELECIMENTO DO SELO DE QUALIDADE

(EM DESENVOLVIMENTO)

23

TERMINOLOGIA:

� OBJETIVO

“Definir os termos usualmente relacionados a pisos de madeira”

� DOCUMENTOS REFERENCIAIS

- Grading Rules for Nothern Hard Maple Parquet Flooring – MFMA- Official Flooring Grading Rules – NOFMA- Technical Reference Manual – NWFA- Engineered Wood Construction Guide – APA

24

TERMINOLOGIA:

� DEFINIÇÕES

Empenamentos:

- Arqueamento- Encanoamento- Encurvamento- Encurvamento complexo- Forma diamante- Torcimento

25

1. Rachaduras

ou de toponos extremos

2. Rachaduras

superficiais

3. Encanoamento

4. Encurvamento

5. Arqueamento

6. Torcimento

7. Encurvamento complexo

8. F orma diamante

9. Colapso

10. Rachadurasinternas ou em"favos de mel"

26

- Falhas na face: Falhas que ocorrem lateralmente nas quinas das peças (face com encaixes) podendo ser decorrentes de problemas de manuseio ou de processamento. Essas falhas podem acarretar em problemas posteriores de acabamento.

- Imperfeições de processamento: Alterações na aparência ou dimensões das peças resultantes de uma operação de processamento malfeita. Inclui marcas de corte, rolo, esteira, corrente, mancha de queima, falhas, degraus, frestas, entre outros.

TERMINOLOGIA:

27

PADRONIZAÇÃO:

� OBJETIVO

“Estabelecer as classes de qualidade e níveis de tolerância de defeitos para determinação do padrão de qualidade do produto (assoalho)”

3. Padronização de Qualidade3.1. Orientações Gerais3.2. Regras para todas as Classes

3.2.1. Especificações Gerais

3.2.1.1. Todas as peças, independente da classe de qualidade, devem ser igualmente resistentes e aplicáveis.

3.2.1.6. A tolerância máxima permitida para todas as não conformidades é de 5,0 % do total de peças. Acima de 5,0 % de não conformidades o lote não pode ser qualificado.

28

PADRONIZAÇÃO:

3.2. Regras para todas as Classes

3.2.2. Especificações para defeitos de processamento

3.2.2.1. Arqueamento. São admitidas peças com até 1,0 % de flexa em relação ao comprimento total.3.2.2.2. Encaixes Macho e Fêmea. Não são admitidas peças que apresentem falhas, variações dimensionais e partes quebradas que comprometam a fixação da peça.3.2.2.4. Encurvamento. São admitidas peças com até 1,5 % de flexa em relação ao comprimento total.3.2.2.5. Encurvamento complexo. Não é admitido.3.2.2.6. Falhas na face. Não são admitidas.3.2.2.9. Torcimento. São admitidas peças com até 0,5 % de distorção do comprimento total da peça em relação ao plano reto.

29

PADRONIZAÇÃO:

3.2. Regras para todas as Classes

3.2.2. Especificações para defeitos de processamento

ALTERAÇÕES

3.2.2.3. Encanoamento. São admitidas peças com até 0,5 % de flexa em relação a largura total.

3.2.2.6. Esquadro. São admitidas peças com folga ou abertura de até 0,05 mm nos topos. (A sugestão é definir numericamente a tolerância para abertura entre os topos das peças e/ou falhas de esquadro)

30

PADRONIZAÇÃO:

3.2. Regras para todas as Classes3.2.5. Especificações para dimensões

3.2.5.1. Comprimento. No caso de produtos com comprimentos fixos, como mosaicos e espinhas de peixe, as medidas devem ser múltiplas exatas da largura com tolerância máxima de ± 1,0 mm (1/25”) do comprimento nominal determinado no lote.

3.2.5.2. Espessura. São admitidas até 5,0 % de peças do lote com variação acima de ± 0,20 mm (5/64”) em relação a espessura nominal.

3.2.5.3. Largura. São admitidas até 5,0 % de peças do lote com variação acima de ± 0,20 mm (5/64”) em relação a largura nominal.

31

PADRONIZAÇÃO:

3.3. Classes de Qualidade

3.3.1. Classe 013.3.2. Classe 023.3.3. Classe 03

- Aspectos estéticos- Defeitos leves- Não-comprometimento da aplicabilidade

32

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA:

� OBJETIVO

“Estabelecer os procedimentos para a realização de auditorias externas e internas”

� DOCUMENTOS REFERENCIAIS

- NBR 5425. Guia para inspeção por amostragem no controle e certificação de qualidade - ABNT.- NBR 5426. Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - ABNT.- NBR 5427. Guia para utilização da Norma NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - ABNT.

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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA:

3. Considerações Gerais

3.2. Local das avaliações3.3. Seleção do material

EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS

4. Avaliação – Especificações para defeitos de processamento- Empenamentos, Rachaduras e Encaixes

5. Avaliação – Especificações para defeitos intrínsecos e aspectos estéticos- Geral. Todas as características ou defeitos mencionados nas Especificações Técnicas devem ser observados e registrados.

6. Avaliação – Especificações para dimensões

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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA:

EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS

7. Avaliação – Especificações para teor de umidade

8. Avaliação – Classes de Qualidade

9. Critérios para aprovação e reprovação dos lotes

9.1. Tolerância

> 7 peças não conformes≤ 7 peças não conformes125 peças

Lote reprovado Lote aprovadoAmostragem

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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA:

Auditor(es):Data da Inspeção:

N0 de peças da Amostra:N0 total de peças do lote:Umidade:Dimensões:Espécie:

Avaliação N0:Responsável:Lote N0:Produto:Empresa:

Programa de Qualidade - ANPM

5

4

3

2

1

Pos.ECECPMPPMP

Encaixe M / F

Imperfeições de processamento

RS (mm)RT (mm)Empenam. - fl. (mm)

U (%)

C (cm)

E (mm)L (mm)Amostra

36

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA:

Tabela 02. Lista de verificação para aspectos estéticos.

QuantDist. (cm)

Pos∅(mm)

QuantDist. (cm)

Pos∅ (mm)QuantDist. (cm)

Pos∅ (mm)

Estética do Produto

Gal. de

inseto

Furo de insetoNó vivoNó morto

Amostra

37

Auditor(es):

Responsáveis:

Data da Inspeção: Avaliação N0:

N0 de peças da Amostra: Umidade:

Dimensões (mm):Espécie:

Produto: Empresa:

RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM

1. Informações Gerais:

2. Resultados de Não Conformidades

-Total de Não-Conformidades

Incidência (%)Total de peçasN°das peçasItem Defeitos

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Umidade

Largura

Espessura

Incidência (%)Total de peçasN°das peçasItem

( ) Lote aprovadoClassificação: Classe ___

( ) Lote reprovado

RESULTADO DA AVALIAÇÃO

RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM

2. Resultados de Não Conformidades

3. Resultado Geral

4. Observações:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________Assinatura do(s) Auditor(es)

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RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM

ANEXO A. Avaliação de Enquadramento

1. Norma Geral conforme Especificações Técnicas

2. Resumo da Especificação Técnica

3. Classificação conforme Especificação Técnica

Reprovado70,0 %> 93,0 %Média Geral

Reprovado0,0 %> 90,0 %Umidade

Aprovado89,6 %> 90,0 %Largura

Aprovado99,2 %> 90,0 %Espessura

Aprovado91,2 %> 90,0 %Defeitos

Resultado(%) de ConformidadesEspecificação ANPMItem

40

- 25,3 %Reprovado70,0 %Aprovado95,3 %Aprovado95,1 %Média Total

- 90,0 %Reprovado0,0 %Aprovado90,0 %Aprovado90,0 %Umidade

- 8,0 %Aprovado89,6 %Aprovado97,6 %Aprovado99,2 %Largura

- 0,8 %Aprovado99,2 %Aprovado100,0 %Aprovado100,0 %Espessura

- 2,4 %Aprovado91,2 %Aprovado93,6 %Aprovado91,2 %Defeitos

-AprovadoMédia = 1199 mm----Comprimento

Evolução*(%)

ClassificaçãoAudit. 03ClassificaçãoAudit.

02ClassificaçãoAudit. 01Item

RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM

ANEXO A. Avaliação de Enquadramento

4. Evolução de Qualidade

5. Permissão para uso do Selo de Qualidade5.1. Fase 01: Necessária aprovação em 3 Auditorias Consecutivas5.2. Resultados

X70,003

X95,302

X95,101

ReprovadoAprovadoResultado (% de conformidades)Auditoria

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RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM

5.3. Conclusão

• A empresa não está autorizada em usar o selo de qualidade. Necessária aprovação em 3 Auditorias consecutivas.

• Item Umidade é o principal aspecto que deve ser analisado. Todas as peças estavam fora da Especificação.

• Item Largura também deve ser analisado, pois está no limite de aprovação.

• Ocorreu uma queda geral no padrão de qualidade do produto em relação às avaliações anteriores. Sugere-se checar e corrigir as possíveis causas.

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RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM

6. Análise GeralAnálise de Qualidade

70,0

95,395,1

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Auditoria 01 Auditoria 02 Auditoria 03

(%)

de

Co

nfo

rmid

ades

Norma ANPM Empresa X

93%

43

RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM

ANEXO B. Resultados Gráficos

Comprimento

1199,0

914,0

0,0

200,0

400,0

600,0

800,0

1000,0

1200,0

1400,0

Classe 01 (média mínima) Média dos pacotes

(mm

)

44

RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM

ANEXO B. Resultados Gráficos

0,0

0,8

99,2

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

Abaixo de E - 0,20 mm

Faixa Ideal = E ± 0,20 mm

Acima de E + 0,20 mm

Fai

xas

de

Esp

essu

ra

(%)

45

RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM

ANEXO B. Resultados Gráficos

2,4

89,6

8,0

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

Abaixo de L - 0,20 mm

Faixa Ideal = L ± 0,20 mm

Acima de L + 0,20 mm

Fai

xas

de

Lar

gu

ra

(%)

46

RELATÓRIO DE AUDITORIA - PROGRAMA DE QUALIDADE - ANPM

ANEXO B. Resultados Gráficos

0,0

100,0

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

Abaixo de U - 1,5%

Faixa Ideal = U ± 1,5%

Acima de U + 1,5%

Fai

xas

de

Um

idad

e

(%)

47

GERENCIAMENTO

� OBJETIVO

“Estabelecer a forma de gerenciamento das auditorias de conformidade e uso do selo de qualidade. Inclui intensidades de auditorias, procedimentos de realização e de uso do selo.”

� DOCUMENTOS REFERENCIAIS

Especificações Técnicas: - Parte 01 – Terminologia- Parte 02 – Padronização- Parte 03 - Procedimentos de Auditoria.

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GERENCIAMENTO

3. Auditorias de Qualidade

3.1 Pré-qualificação. Este é o primeiro procedimento a ser realizado para requerer a utilização dos selos de qualidade. O objetivo é avaliar a qualidade do produto em relação às Especificações Técnicas mostrando para as empresas a situação atual dos produtos. Consiste em uma avaliação de caráter orientativo.

3.2 Auditoria de Produto. O objetivo é verificar se os produtos estão atendendo as exigências da Norma de Especificações definidas anteriormente.

3.3 Auditoria de Processo (opcional). O objetivo é apontar as possíveis fases do processamento que devem sofrer modificações para enquadramento nas especificações. A auditoria no processo é de adoção voluntária, ou seja, apenas para empresas que tenham interesse em obter informações sobre etapas do processamento que talvez devam ser modificadas para atendimento das especificações.

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GERENCIAMENTO

4. Gerenciamento do “Selo de Qualidade”

4.1. O gerenciamento do selo visa definir como vai funcionar ações relacionadas a permissão ou proibição do seu uso.

Aspectos Envolvidos:

# Intensidade de Auditorias# Treinamento de Pessoal# Autorização ou Proibição do Uso do Selo # Revisões das Normas e Procedimentos# Prazos de Validade# Custos das Auditorias# Definição de Produtos Autorizados# Penalidades# Código de Ética ou Conduta (Compromisso das Empresas Integrantes)

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GERENCIAMENTOAUDITORIAS DE PRÉ-

QUALIFICAÇÃO

(TREINAMENTO PARAEMPRESAS)

AUDITORIAS INICIAIS DE QUALIFICAÇÃO

DE PRODUTO

(PARA CONCESSÃO DA MARCA )

AUDITORIA DE PROCESSO

(SOLICITAÇÃO VOLUNTÁRIA)

RETORNO FASE INICIAL

PRODUTOS NÃO

CONFORMES

PROIBIDO O USO DA MARCA

PRODUTOS

CONFORMES

(3 AUDITORIAS

CONSECUTIVAS)

AUTORIZADO O

USO DA MARCA

ORIENTAÇÃO TÉCNICA

(SE NECESSÁRIO) 1°ANO - AUDITORIAS BIMESTRAIS

(NÍVEL 01)

PRODUTOS NÃO

CONFORMES

PRODUTOS

CONFORMES

3°ANO - AUDITORIAS QUADRIMESTRAIS

(NÍVEL 03)

2°ANO - AUDITORIAS TRIMESTRAIS

(NÍVEL 02)

PRODUTOS CONFORMES

PRODUTOS NÃO CONFORMESRETORNA AO NÍVEL 01

PRODUTOS CONFORMES

PRODUTOS NÃO CONFORMES

RETORNA AO NÍVEL 02

PRODUTOS NÃO CONFORMES EM DUAS AUDITORIAS CONSECUTIVAS IMPLICAM

EM RETORNO A FASE INICIAL (SEM DIREITO AO USO DA MARCA)

Figura 1. Fluxograma de execução do Programa de Qualidade.

SUSPENSÃO DO USO DA MARCA

SUSPENSÃO DO USO DA MARCA

(A DEFINIR CONFORME GRAVIDADE)

SUSPENSÃO DO USO DA MARCA

(A DEFINIR CONFORME GRAVIDADE)

AUDITORIAS DE PRÉ-

QUALIFICAÇÃO

(TREINAMENTO PARAEMPRESAS)

AUDITORIAS INICIAIS DE QUALIFICAÇÃO

DE PRODUTO

(PARA CONCESSÃO DA MARCA )

AUDITORIA DE PROCESSO

(SOLICITAÇÃO VOLUNTÁRIA)

RETORNO FASE INICIAL

PRODUTOS NÃO

CONFORMES

PROIBIDO O USO DA MARCA

PRODUTOS

CONFORMES

(3 AUDITORIAS

CONSECUTIVAS)

AUTORIZADO O

USO DA MARCA

ORIENTAÇÃO TÉCNICA

(SE NECESSÁRIO) 1°ANO - AUDITORIAS BIMESTRAIS

(NÍVEL 01)

PRODUTOS NÃO

CONFORMES

PRODUTOS

CONFORMES

3°ANO - AUDITORIAS QUADRIMESTRAIS

(NÍVEL 03)

2°ANO - AUDITORIAS TRIMESTRAIS

(NÍVEL 02)

PRODUTOS CONFORMES

PRODUTOS NÃO CONFORMESRETORNA AO NÍVEL 01

PRODUTOS CONFORMES

PRODUTOS NÃO CONFORMES

RETORNA AO NÍVEL 02

PRODUTOS NÃO CONFORMES EM DUAS AUDITORIAS CONSECUTIVAS IMPLICAM

EM RETORNO A FASE INICIAL (SEM DIREITO AO USO DA MARCA)

Figura 1. Fluxograma de execução do Programa de Qualidade.

SUSPENSÃO DO USO DA MARCA

SUSPENSÃO DO USO DA MARCA

(A DEFINIR CONFORME GRAVIDADE)

SUSPENSÃO DO USO DA MARCA

(A DEFINIR CONFORME GRAVIDADE)

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PERFIL PADRÃO ANPM

� PERFIL PADRÃO ANPM (Parcerias Comerciais Associadas)(EM DESENVOLVIMENTO)

52

PERFIL PADRÃO ANPM

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA

- Evitando Problemas -

54

UTILIZAUTILIZAÇÇÃO DA MADEIRA ÃO DA MADEIRA –– EVITANDO PROBLEMASEVITANDO PROBLEMAS

55

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

INTRODUÇÃO

$ Utilidade x Melhor madeira

56

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

INTRODUÇÃO

$ Equilíbrio dinâmico

$ Equilíbrio e Movimentação dimensional

57

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

INTRODUÇÃO

$ Madeira adequadamente seca

$ UMIDADE = terror para as madeiras

58

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

INTRODUÇÃO

$ Material ecologicamente correto

59

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

FATORES DO AMBIENTE

� Luz solar

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UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

FATORES DO AMBIENTE

� Umidade do ar e do ambiente

61

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

FATORES DO AMBIENTE

� Organismos xilófagos

62

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

FATORES DO AMBIENTE

� Luz solar

� Umidade do ar e do ambiente

� Organismos xilófagos

� Outros materiais : metais, cimento, aditivos

63

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

OCORRÊNCIAS COTIDIANAS

� Excesso de umidade / madeira e contrapiso

� Madeira seca inadequadamente

� Contrapiso incorreto

� Falta de junta de dilatação

� Fixação incorreta / Mão de obra ou Insumos

� Madeira para barrote inadequada

64

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

OCORRÊNCIAS COTIDIANAS – MADEIRA C/ UMIDADE ALTA

65

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

OCORRÊNCIAS COTIDIANAS - UMIDADE NO CONTRAPISO

66

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

OCORRÊNCIAS COTIDIANAS

67

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

OCORRÊNCIAS COTIDIANAS

68

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

OCORRÊNCIAS COTIDIANAS

69

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

OCORRÊNCIAS COTIDIANAS

70

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

OCORRÊNCIAS COTIDIANAS

71

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

OCORRÊNCIAS COTIDIANAS

72

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

OCORRÊNCIAS COTIDIANAS

73

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

OCORRÊNCIAS COTIDIANAS

74

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

RECEPÇÃO E ARMAZENAGEM

� Local seco e protegido da umidade

♣ Elevado do solo – 30 cm de altura

� Base plana

� Cuidados no manuseio

� Período de climatização no local de instalação

75

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

TESTES DE UMIDADE NO CONTRAPISO

� Método Elétrico (vários profundidades)

� Método Gravimétrico

� Vedação com Plástico

� Aplicação de Sal

� Madeira instalada com inchamento após um período (desaconselhável)

76

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

IMPERMEABILIZAÇÃO DO CONTRAPISO

� Procedimento indispensável em piso sobre solo

� Responsabilidade do proprietário ou engenheiro responsável

� Não utilizar produtos para caixa d´água ou piscina

� Obter garantia do fornecedor do impermeabilizante

77

CONTROLE DE QUALIDADE

79

CONTROLE DE QUALIDADE CONTROLE DE QUALIDADE –– PARTE 01PARTE 01

Princípios

Definição – “O que é Qualidade ?”

“É a totalidade de peculiaridades e das características de um produto ou serviço relacionadas com a capacidade de satisfazer necessidades declaradas ou implícitas” (ISO 8402)

No caso de Pisos de Madeira:

A Qualidade tem 2 abordagens:

1- Centrada na Fabricação – Produzido de acordo com as Especificações2- Centrada no Cliente – É grau de adequação ao uso. É função da demanda que pretende satisfazer.

QUALIDADE NÃO É PERFEIÇÃO, NEM ZERO DE DEFEITOS

80

CONTROLE DE QUALIDADE

Princípios

A Qualidade depende:

# das necessidades e conveniências do consumidor# do desempenho e estratégia de mercado da empresa

Mercado

Empresa

Empregos

Produto Bom QUALIDADE

Relação entre o processo comercial e a qualidade

81

CONTROLE DE QUALIDADE

Princípios

Definição - O que é Controle de Qualidade” ?

“Sistema ou estrutura para produzir de forma econômica produto ouserviço compatíveis com a exigência do usuário ou consumidor”(Japão)

O CQ pode:

a) ser um instrumento de informação;

b) ser uma ferramenta de decisão: aceitação, rejeição, adiamentos, etc;

c) servir de parâmetro sobre decisões corretivas a nível de produto.

82

CONTROLE DE QUALIDADE

Princípios

Para implantação de um CQ é necessário:

a) Padrões de Qualidade. É a base do gerenciamento. Estabelecer normas e limites de tolerâncias, além de determinar as variações intrínsecas de uma máquina ou processo.

b) Metodologia de Ação. A descoberta de tendências e futuros problemas num processo antes que ocorram realmente peças defeituosas na produção. Envolve o controle em todas as etapas, ferramentas corretas, arquivos e métodos de inspeção.

c) Política da Empresa.

83

CONTROLE DE QUALIDADE

Princípios

A grande maioria dos processos de manufatura produz resultados que obedecem a distribuição normal.

84

Custos da Qualidade

CONTROLE DE QUALIDADE

Princípios

Custo da Qualidade

Custo da não conformidade Custo da conformidade

Custo das falhasinternas

Custo das falhasexternas

Custo de prevenção Custo de avaliação

ProduçãoAssistência

técnica

Planejamento eImplementação

Projetos de controlede qualidade

AuditoriasTreinamento

MediçãoEnsaios

Auditorias

+ +

+

85

CONTROLE DE QUALIDADE

Princípios

Diagrama de Ishikawa – Exemplo Controle de Processo

Causas são agrupadas em 6M:

Máquina / Método / Mão-de Obra / Material / Medidas / Meio Ambiente

Falha de Esquadro

temperaturanão controlada

empilhamento inadequadodas peças

sujeirapó

Meio-ambienteMedidas

instrumentodescalibrado

falta de manutenção

Máquina

desregulada

entradainadequada

tensão

peças empenadas

inaptidão

cansaço

Mão-de obra Material Método

86

CONTROLE DE QUALIDADE

Visão Industrial

# FABRICANTES = PRODUZIR COM ↑↑↑↑ QUALIDADE# GARANTIR (SAÍDA DA INDÚSTRIA) = PRODUTOS ADEQUADOS (PEDIDO)

- TERMO DE GARANTIA (CONTRATO OU PEDIDO)- FICHAS DE ACOMPANHAMENTO SÃO ENVIADAS

EXEMPLO DE AVALIAÇÃO DE QUALIDADE:- “INSPEÇÃO PRÉ-EMBARQUE”

- PACOTES SÃO IDENTIFICADOS E AVALIADOS NA INDÚSTRIA- RESULTADOS SÃO TRANSMITIDOS PARA OS CLIENTES- MESMOS PACOTES SÃO AVALIADOS PELO CLIENTE- RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES DEVEM SER IGUAIS

87

88

QUALIDADE:

⇒ PROBLEMAS FORA DO CONTROLE DA INDÚSTRIA

- TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO OU INSTALAÇÃO INADEQUADOS

⇒ INDÚSTRIAS FABRICANTES SÃO RESPONSABILIZADAS INJUSTAMENTE

⇒ SEGMENTOS QUE REVENDEM PRODUTOS

- FAZER AVALIAÇÕES DE QUALIDADE (RECEBIMENTO E ENTREGA)

- > SEGURANÇA NO CASO DE PROBLEMAS POSTERIORES

89

QUALIDADE:

⇒⇒⇒⇒ RECOMENDAÇÕES:

⇒ USUÁRIOS - ORIENTAÇÕES ADEQUADAS

- CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL MADEIRA (VARIAÇÕES)

- RELAÇÕES COM FATORES AMBIENTAIS

⇒ PREFERÍVEL NÃO COMERCIALIZAR O PRODUTO

- CARACTERÍSTICAS OU CONDIÇÕES DE USO SÃO INADEQUADOS

- RECLAMAÇÕES POSTERIORES DEVEM SER EVITADAS

90

QUALIDADE:

⇒⇒⇒⇒ ATITUTES POUCO HONESTAS (LUCROS IMEDIATOS)

- PREJUDICAM TODO O SETOR

⇒ USUÁRIO INSATISFEITO

- PROPAGANDA NEGATIVA DAS INDÚSTRIAS FABRICANTES

- PROPAGANDA NEGATIVA DA MADEIRA

- OPTAR POR OUTROS MATERIAIS ( EX. PISO FRIO)

(LAMENTÁVEL)

⇒ MADEIRA

- ↑↑↑↑ QUALIDADE / ↑↑↑↑ VERSATILIDADE

- FONTE RENOVÁVEL / AMBIENTALMENTE CORRETO

91

CONTROLE DE QUALIDADE

Visão Industrial

Falha Esquadro Fresta

92

CONTROLE DE QUALIDADE

Visão Industrial

Fresta e Degrau

93

IMPORTANCIA DE TODO ESSE TRABALHO

Que envolve:

- Programa de Qualidade

Especificações / Selo

- Integração entre setores envolvidos

- Capacitação de pessoal

É garantir a:

- Satisfação dos clientes (permanência no mercado)

- Adequação do produto (evitar problemas)

94

EVITAR PROBLEMAS

• Principalmente após a instalação

• Fabricantes e o Produto Madeira não sejam responsabilizados injustamente

95

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

⇒⇒⇒⇒ SETOR FLORESTAL / MADEIREIRO

- INSEGURO COM MERCADO (OSCILAÇÕES)

- MOBILIZAÇÃO PARA CRESCIMENTO (AÇÕES)

⇒ PARTICIPAÇÃO / UNIÃO DOS SEGMENTOS

- FUNDAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DE TODOS

96

CONTROLE DE QUALIDADE

O Controle de Qualidade deve ser dinâmico e baseado em:

1. Registro e avaliação dos dados da carga

2. Análise dos dados coletados a cada nova carga

3. Identificação de problemas e definição da solução

QUALIDADE ??? Como medir.....

97

CONTROLE DE QUALIDADE

O QUE É MADEIRA SECA ??

- Secagem em Secadores Convencionais

98

CONTROLE DE QUALIDADE

O QUE É MADEIRA SECA ??

- Secagem ao Ar

99

CONTROLE DE QUALIDADE

Como Medir a Umidade da Madeira ?

� Método Gravimétrico

1. Preparar amostras

2. Pesar amostras

3. Secar em estufa de laboratório

4. Pesar até peso constante

5. Cálculo da Umidade – U (%) = ((Pu – Ps) / Ps) x 100

6. Umidade pode ser maior que 100%

100

101

CONTROLE DE QUALIDADE

Como Medir a Umidade da Madeira ?

� Método Elétrico

1. Medidores tipo Resistência Elétrica / Agulhas

2. Medidores tipo Capacitância / Contato

3. Leitura direta e imediata – Sem preparação de amostras

102

CONTROLE DE QUALIDADE

103

CONTROLE DE QUALIDADE

MADEIRA X UTILIZAÇÃO

# Escolha da espécie depende do uso

� caracteristícas físico mecânicas

� estética

� trabalhabilidade

� volume de madeira

104

UTILIZAÇÃO DA MADEIRA - EVITANDO PROBLEMAS

MADEIRA PARA PISO

� Maior densidade

� Dura

� Alta resistência a riscos

� Pequena movimentação dimensional

105

CONTROLE DE QUALIDADE

MADEIRA X UTILIZAÇÃO

Espécie

Densidade básica 15%

g/cm³

Retração Radial

%

Retração Tangencial

%

Retração Volumétrica

%

Resistência à Compressão

kgf/cm² Ipê 0,96 4,3 7,2 11,4 745 Jatobá 0,97 3,1 7,2 10,7 838 Cumaru 0,95 5,0 7,6 12,0 951 Marfim 0,84 4,9 9,6 15,4 601

Grápia 0,83 4,4 8,5 14,0 554 Amendoim 0,77 3,5 6,5 11,0 540 Cabreúva 0,95 4,0 6,7 11,0 725 Perobinha 0,60 - - - -

Eucalipto 0,69 6,8 13,4 23,4 502

106

CONTROLE DE QUALIDADE

MADEIRA X UTILIZAÇÃO

� Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis

107

CONTROLE DE QUALIDADE

MADEIRA X UTILIZAÇÃO

� Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis

108

CONTROLE DE QUALIDADE

MADEIRA X UTILIZAÇÃO

� Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis

109

CONTROLE DE QUALIDADE

MADEIRA X UTILIZAÇÃO

� Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis

110

CONTROLE DE QUALIDADE

MADEIRA X UTILIZAÇÃO

� Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis

111

CONTROLE DE QUALIDADE

MADEIRA X UTILIZAÇÃO

� Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis

112

CONTROLE DE QUALIDADE

MADEIRA X UTILIZAÇÃO

� Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis

113

CONTROLE DE QUALIDADE

MADEIRA X UTILIZAÇÃO

� Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis

114

CONTROLE DE QUALIDADE

MADEIRA X UTILIZAÇÃO

� Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis

115

CONTROLE DE QUALIDADE

MADEIRA X UTILIZAÇÃO

� Produto de qualidade : requisitos visíveis e invisíveis

116

CONTROLE DE QUALIDADE

Teste de Tensão

Ou

Teste do Garfo

117

CONTROLE DE QUALIDADE

Distribuição da Umidade :

# na peça

# na carga

# entre cargas

118

CONTROLE DE QUALIDADE

Problemas antes da instalação

119

CONTROLE DE QUALIDADE

Problemas em uso

120

CONTROLE DE QUALIDADE

Problemas em uso

121

CONTROLE DE QUALIDADE

Simulação de instalação na empresa

122

CONTROLE DE QUALIDADE - Exemplos

Etapas do Beneficiamento

123

CONTROLE DE QUALIDADE

Evitar Perdas

VISÃO INDUSTRIAL

125

VISÃO INDUSTRIAL - EXPERIÊNCIA DO PRODUTOR

OBJETIVOS:

⇒ ASPECTOS PRODUÇÃO / MERCADO

⇒ PANORAMA GERAL DO SETOR DE PISOS

DISCUSSÃO:

⇒ MERCADO EXTERNO / INTERNO

⇒ “GARGALOS” DO SISTEMA PRODUTIVO

⇒ RELACIONAMENTO COM CLIENTES

⇒ QUALIDADE

126

MERCADO:

⇒ PARTICIPAÇÃO PEQUENA (VOCAÇÃO FLORESTAL BRASIL)

⇒SETOR FLORESTAL – 9% EXPORTAÇÕES (SIGNIFICATIVO)

⇒TENDÊNCIA É CRESCIMENTO NA PRODUÇÃO

⇒ CRESCIMENTO DE 280 % - 2000 / 2005

Exportações brasileiras de madeira - 1997 a 2005 (Milhões de Kg)

Produto 1997 2000 2003 2004 2005

4409.20.00

Madeira perfilada 26,0 114,1 206,4 397,8 317,0

4418.30.00

Painéis p/ assoalhos 17,5 21,5 47,5 78,3 65,9

Fonte: MDIC

127

MERCADO:

⇒ CRESCIMENTO DOBROU - 2003 / 2005

⇒ INDÚSTRIAS - ↑↑↑↑ PRODUÇÃO / ↑↑↑↑ QUALIDADE E VALOR

(EXPANSÃO DO MERCADO)

Exportações brasileiras de madeira (Milhões US$ FOB)

Produto 1996 1999 2003 2004 2005

Madeira perfilada 33,7 66,0 127,0 272,4 288,7 Painéis p/ assoalhos 17,8 22,6 55,0 95,4 87,9

TOTAL 51,4 88,6 182,0 367,8 376,6 Fonte: MDIC

128

EXPORTAÇÕES:

⇒ ASSOCIADOS ANPM - ↑↑↑↑ EXPORTAÇÃO (USA & EUROPA)

⇒COBRANÇA ELEVADA - CONFORMIDADE DO PEDIDO

⇒VANTAGENS:

- > VALORIZAÇÃO DOS PRODUTOS (US$)

- > FIDELIDADE NOS PAGAMENTOS

- > CONSTÂNCIA NOS PEDIDOS (TRADIÇÃO)

- < INDÍCES DE PROBLEMAS (PÓS-INSTALAÇÃO)

PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO + SEGUROS

< VARIAÇÕES CLIMÁTICAS

129

EXPORTAÇÕES:

PMVA

Total do Setor

Madeira Bruta0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Anos

Par

tici

paç

ão

130

MERCADO INTERNO:

⇒ > CONSUMIDOR DE MADEIRA - GARANTIA PRODUTOS / DESENVOLVIMENTO DO SETOR

⇒ > VARIAÇÕES CLIMÁTICAS ACENTUADAS- CUIDADOS ESPECIAIS / EVITAR PROBLEMAS

EX. 01: DF (UMIDADE DE EQUILÍBRIO = 10%)BELEM (UE MÉDIA = 18%)

EX. 02: VARIAÇÕES ↑↑↑↑ MESMA CIDADESP (INVERNO SECO E VERÃO ÚMIDO)

⇒ FAVORECER PROBLEMAS PÓS INSTALAÇÃO

131

MERCADO INTERNO:

Fonte: SISMAD-PNUD/IBAMA & TEREZO, E.F.M. (2003)

⇒ CONSUMO SERRADOS

⇒ Mercado Interno (SP) > CONSUMIDOR

-

100,0

200,0

300,0

400,0

500,0

600,0

700,0

800,0

900,0

1.000,0

Espí r it o Sant o Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo

Pará Rondônia Mat o Grosso Acre Maranhão

132

Espécies

Nomes científicos

% sobre o

total de

espécies

Cedrinho/Quarubarana Cambará

Erisma uncinatum 13,0

Angelim Dinizia excelsa, Hymenolobium spp 7,5 Maçaranduba Manilkara spp 6,6 Jatobá Hymenaea spp 4,6 Faveira Vaitarea, Parkia e Dimorphandra 3,9 Itauba Mezilaurus itauba 3,8 Tauari Couratari spp, Cariniana micrantha 3,4 Peroba Aspidosperma spp. 2,4 Cedro Cedrela spp, Cedrelinga catanaeformis. 2,2 Ipê Tabebuia spp 2,1 Louro Diversas Lauraceae e Boraginaceae 1,8 Mogno Swietenia macrophylla 1,8 Breu Protium spp, mais comum 1,7 Amesclão Tratinickia spp, mais comum 1,5 Muiracatiara Aspidosperma spruceanum, mais comum 1,5 Sumaúma Ceiba pentandra 1,4 Quaruba Vochysia spp, mais comum e Qualea spp 1,4 Cumaru Dipterix odorata 1,4 Garapeira Apuleia leiocarpa 1,3 Andiroba Carapa guianensis 1,3 Sub total 64,6 Outras (*) 35,4 Total 100,0

- 20 ESPÉCIES

= 65% TOTAL

- 3 ESPÉCIES

(PISOS)

= 8% TOTAL

133

“GARGALOS” DA PRODUÇÃO:

⇒ PROCESSO SECAGEM / TEOR DE UMIDADE FINAL (PRINCIPAL)

⇒ SEGAGEM:

+ ONEROSA DO SISTEMA PRODUTIVO

- ↑↑↑↑ INVESTIMENTOS INICIAIS

- ↑↑↑↑ CONSUMO DE ENERGIA

- MANUTENÇÕES CONSTANTES

- ↑↑↑↑ PERDAS DE PROCESSO

⇒ TEOR DE UMIDADE - FATOR + PREOCUPANTE

- MOVIMENTAÇÃO DIMENSIONAL

- DEFEITOS

134

“GARGALOS” DA PRODUÇÃO:

⇒ TU - ACOMPANHAMENTO CONSTANTE (TODAS ETAPAS)

- PREPARAÇÃO DA CARGA ANTES DA SECAGEM

(EVITANDO ≠≠≠≠ TEMPOS DE PÁTIO)

- PÓS-SECAGEM →→→→ PREOCUPAÇÃO COM UNIFORMIDADE

(ETAPA ESPECÍFICA PARA ↓↓↓↓ DIFERENÇAS)

- DURANTE A FABRICAÇÃO

(CONTROLE DE UMIDADE ATÉ EMBALAGEM)

135

“GARGALOS” DA PRODUÇÃO:

⇒ CLIENTE - AVALIAÇÕES DE UMIDADE NO RECEBIMENTO

⇒ UMIDADES INADEQUADAS NÃO SÃO PERCEBIDAS

- CONSEQUÊNCIA APÓS INSTALAÇÃO

(RACHADURAS, EMPENAMENTOS, MANCHAS E FRESTAS)

⇒ MADEIRA SECA CORRETAMENTE (TU ADEQUADOS)

- MESMOS PROBLEMAS PODEM OCORRER

(ARMAZENAMENTO, INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO)

EXEMPLO: IMPERMEABILIZAÇÃO INADEQUADA NOS CONTRAPISOS

136

OUTROS “GARGALOS”:

(FATORES QUE PREJUDICAM O DESENVOLVIMENTO)

⇒ MATÉRIA-PRIMA

- GARANTIA DO FORNECIMENTO (SAFRA)

- ELEVADO CUSTO

- HETEROGENEIDADE

⇒ CUSTO DE EQUIPAMENTOS ELEVADOS

⇒ CARÊNCIA DE MÃO-DE-OBRA DISPOSTA / QUALIFICADA

⇒ FALTA DE MORALIZAÇÃO DO SETOR

- EMPRESAS NÃO VALORIZAM O PRODUTO

⇒ POLÍTICA TRIBUTÁRIA INADEQUADA (MERCADO INTERNO)

- IMPOSTOS ELEVADOS / FALTA DE INCENTIVOS

137

RELACIONAMENTO COM CLIENTES:

⇒ MAIORIA DOS CLIENTES - REVENDEDORAS E NÃO USUÁRIOS FINAIS

- GRANDES VOLUMES SÃO COMERCIALIZADOS

- CLIENTE - GRANDE PARTICIPAÇÃO NA DEFINIÇÃO DE:

(CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS, ESTÉTICAS E QUALIDADE)

⇒ CLIENTE = PARCEIRO DA INDÚSTRIA FABRICANTE

⇒ ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES É FUNDAMENTAL PARA NEGÓCIO

⇒ FALHAS (ACIDENTAIS OU INTENCIONAIS) = PERDA DO CLIENTE

⇒ CLIENTE - PROCESSOS JUDICIAIS / DIVULGAÇÃO NEGATIVA

138

RELACIONAMENTO COM CLIENTES:

⇒ ESTRATÉGIAS PARA MANUTENÇÃO E CONQUISTA DOS CLIENTES

- PREOCUPAÇÃO COM GARANTIA DE QUALIDADE

- BOM ATENDIMENTO

- BOM TRABALHO EXECUTADO

- ADEQUADAS ESTRATÉGIAS DE MARKETING

⇒ RECOMENDAÇÕES P/ EMPRESAS REVENDEDORAS / DISTRIBUIDORAS

- TRANSPORTE / ARMAZENAMENTO / CONDICIONAMENTO ADEQUADOS

- ORIENTAÇÕES CORRETAS DE INSTALAÇÃO / MANUTENÇÃO / USO

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