GLOSAS A NACIONALISMO Y DESARROLLOaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/22160/1/03-011...lo que...

Preview:

Citation preview

GLOSAS A N A C I O N A L I S M O Y D E S A R R O L L O

J O S É M E D I N A E C H A V A R R Í A ,

de la Comisión Económica para

América Latina

E L M A N D A T O Q U E me h a n i m p u e s t o los organizadores de esta

C o n f e r e n c i a , comentar e l trabajo presentado p o r d o n D a n i e l

Cosío Vi l legas , es p a r a m í tan honroso como placentero, por­

q u e n o s igni f ica otra cosa s ino r e a n u d a r e l diálogo que hace

y a bastantes años tuve l a suerte de comenzar c o n el i lustre

h i s t o r i a d o r mexicano. P e r o n o dejo de sentir a l comienzo de

esta n u e v a "conversación" u n s e n t i m i e n t o de " temor y tem­

b l o r " . N a d i e tema p o r esta alusión que p u e d a desviarme p o r

los caminos de u n ensayo existencial , p o r q u e sólo voy a refe­

r i r m e , d e l m o d o más ajustado posible , a los temas que e l

trabajo de Cosío me presenta. T r a t a r é p o r eso de hacer todo

l o que p u e d a p o r n o desbordar l a m e d i d a , a pesar de que

estoy ante u n campo de tan e x t r e m a y sugestiva c o m p l e j i d a d

c o m o es e l de las relaciones entre " n a c i o n a l i s m o y desarrol lo" .

M i " t e m o r y t e m b l o r " se me i m p o n e n en este instante por­

q u e me o b l i g a n a l v i c i o i m p u n e de h a b l a r e n p r i m e r a per­

sona, l a n z a n d o p o r delante m i " y o " n a d a conspicuo. Más

también en este caso el empleo de l a p r i m e r a persona n o me

o b l i g a a caer en trance de autobiograf ía , s ino que es e l resul­

tado de dos ine ludib les situaciones psicológicas, que espero,

s i n embargo, superarlas como tales, p a r a convert ir l o más

p r o n t o posib le l o personal en u n i v e r s a l y l a anécdota en ca­

tegoría.

C o m e n t a r el trabajo de Cos ío supone dia logar de nuevo,

c o m o dije, c o n el amigo. Y l a a m i s t a d — e s a h u m a n a rela­

c ión cada vez más difícil en nuestros d í a s — está hecha, como

se sabe, p o r aproximaciones y distancias, reservas y efusiones,

y a l g u n a que otra c icatr iz de pequeños arañazos. Se trata, e n

3 3 3

334 J O S É M E D I N A E C H A V A R R Í A FI I I I - 3

suma, en l a amistad, de u n esfuerzo de comunicación, logra­

do sólo de cuando en cuando. P e r o cabalmente, como h a

s ido reiterado p o r diversos filósofos contemporáneos, l a posi­

b i l i d a d de l a comunicación es u n o de los más importantes,

quizá e l esencial, de los problemas de nuestro t iempo. E n

este sentido, las dif icultades de l a comunicación en el "en­

c u e n t r o " entre dos amigos se transponen objetivamente en los

obstáculos m u c h o mayores que se ofrecen en el diálogo y

comprensión recíproca entre colectividades, pueblos y naciones.

P e r o e l diálogo con m i i n t e r l o c u t o r es, en este caso par­

t i c u l a r , algo m u c h o más preciso y simbólico, pues se trata

d e l contacto entre u n m e x i c a n o y u n español. Quizás a lguien

p u d i e r a pensar que l o espinoso de semejante conversación

p r o v e n g a en este m o m e n t o de que e l español se crea o b l i ­

gado a adoptar a lguna a c t i t u d "reiv indicatoría" ante las

af irmaciones de su amigo m e x i c a n o . Pero n o se trata en m o d o

a l g u n o de eso. Ese diálogo y sus contrat iempos transcienden

también y de i n m e d i a t o el p r i m e r p l a n o , p a r a convertirse en

e l p r o b l e m a general de l a comunicación entre e l español y el

h ispanoamericano. Y debo declarar que sobre esa c o m u n i c a ­

c ión o relación n o está d i c h a todavía l a ú l t ima palabra. L a

e x p e r i e n c i a de l español en países tan emparentados con él

— u n a experiencia , en m i caso, de larga d u r a c i ó n — es difícil

de e x p l i c a r y de def in ir . Consiste en u n a experiencia singu­

l a r , p a r a l a que n o existe todavía l a categoría adecuada en los

resultados d e l pensamiento científico. P o r q u e en m a n e r a al­

g u n a e l español puede sentirse auténtico "extranjero" en

los países hispanoamericanos, y n o v a l e n p o r eso para su

situación las sutilezas psicológicas en que penetrara S i m m e l

y que h a n c o n t i n u a d o luego otros pensadores. N o es m i i n ­

tención, s in embargo, tratar de e m u l a r —perforándolos en l o

p o s i b l e — esos profundos análisis psicosociales d e l viejo maes­

tro , p a r a desentrañar e l t ipo de v i v e n c i a d e l español en su

p e c u l i a r c a l i d a d de extraño y p r ó x i m o a i m i s m o t iempo frente

a l h ispanoamericano. C o n v i e n e s i m p l i f i c a r p o r e l instante el

análisis y atenerse a l mero recuerdo de algunos hechos de ca­

rácter histórico y sociológico, que t ienen, p a r a el caso, u n

v a l o r f u n d a m e n t a l . E n su expresión más senci l la , puede

FI I I I - 3 G L O S A S A " N A C I O N A L I S M O Y D E S A R R O L L O " 3 3 5

sostenerse que españoles e hispanoamericanos v iv imos de dos

experiencias radicales y a l m i s m o t i e m p o contradictorias; es

decir , sobre l a de u n "sobre-entendido" y sobre l a de u n " m a l ­

e n t e n d i d o " , no superado éste todavía. E l sobre-entendido es

de suyo evidente. Su existencia e x p l i c a l a f a c i l i d a d con que

c o m p a r t i m o s de i n m e d i a t o las experiencias comunes que nos

afectan, desde las de m á x i m a i m p o r t a n c i a hasta las más mí­

n i m a s e insignif icantes de l a v i d a c o t i d i a n a . U n "sobre-enten­

d i d o " que nos l leva p o r ejemplo a p a r t i c i p a r , casi inconte-

n i d a m e n t e , s in darnos cuenta de l a legal extranjería, en l a

v i d a polít ica de unos y otros de nuestros países. N o es nece­

sario recordar ante u n m e x i c a n o en qué f o r m a el suyo, como

todos los demás, v i v i e r o n casi a l a m i s m a a l t u r a pasional ,

los desgarrones de l a guerra c i v i l española. Y en qué forma

M é x i c o compart ió luego los esfuerzos, las esperanzas y las

m e n u d a s preocupaciones de toda índole de los españoles aco­

gidos en su terr i tor io . A h o r a b i e n , ese "sobre-entendido" es

general entre todos nosotros pero n o pasa de ser más que e l

f u n d a m e n t o de u n a " p o s i b i l i d a d " .

Pero j u n t o con el "sobre-entendido", v i v i m o s asimismo

p o r i g u a l sobre u n " m a l - e n t e n d i d o " tenaz, difícil de ven­

cer p o r unos y p o r otros. Ese " m a l - e n t e n d i d o " , antes de toda

interpretación f reudiana — l o s dioses me eviten perderme en

e l l a b e r i n t o del asesinato de l padre o r i g i n a r i o u otras e x p l i ­

caciones semejantes— exige s in embargo ser expresado en el

lenguaje q u e l a vulgarización de l a d o c t r i n a h a hecho patr i ­

m o n i o común. Pues se trata de algo así c o m o de dos complejos

antagónicos, que constituyen l a ú l t ima resistencia irreduc­

t ib le en nuestros esfuerzos de u n tota l entendimiento . A m b o s

complejos son casi contemporáneos desde el m o m e n t o de l a

constelación o r i g i n a r i a d e l hecho histórico de l a superposi­

ción (Conquista) y de l a asimilación recíproca que l a con­

t inuó (colonización), pero se a g u d i z a n todavía más a p a r t i r

de l a constelación secundaria o der ivada , que signif ica e l

m o m e n t o de l a Independencia . P o r u n l a d o persiste el com­

ple jo del d o m i n a d o r , que n o o l v i d a l a supuesta i n g r a t i t u d

d e l h i j o rebelde. P o r otro, está e l comple jo d e l independi­

zado, que p a r a sentir esa i n d e p e n d e n c i a p lenamente , se creyó

336 J O S É M E D I N A E C H A V A R R Í A FI I I I - 3

o b l i g a d o a renegar " p ú b l i c a m e n t e " de todo l o que significase

e l p o d e r tutelar de l que se desprendía. Ese juego contradic­

tor io y penoso que constituye e l supuesto de nuestro " m a l ­

e n t e n d i d o " , sigue todavía g r a v i t a n d o a pesar de l a retórica

sent imenta l de las grandes solemnidades. Y aunque esta con­

tradicción se vive en todos los países hispanoamericanos, sabe

m u y b i e n m i amigo Cosío qué i n t e n s i d a d l lega a alcanzar en

e l suyo esta expresión de a m b i v a l e n c i a , tan ingrata en su as­

pecto negativo como inaprec iab le en el posit ivo. Frente a l

m u n d o luso, l a comunicación d e l español y de l americano

de l e n g u a castellana es d i s t i n t a . E n l a península persiste p o r

i n e r c i a u n a i r r a c i o n a l separación, que volv ió p o r completo

de espaldas a dos países contiguos y fraternos, sin que, sólo

en casos excepcionales, se a b r i e r a l a h e n d i d u r a l u m i n o s a de

u n a auténtica comunicación. Se i m p o n e recordar p o r eso

como su gran " p a r a d o j a " de hecho, que los hombres de m i

generación debieron a u n vasco su iniciación en el amor y l a

comprensión de los grandes valores d e l país atlántico. E n

el m u n d o americano l a situación es p o r f o r t u n a diferente y

son más fáciles las relaciones con el brasileño, sin que esa

m a y o r f a c i l i d a d nos engañe hasta el p u n t o de cantar ahora,

como v i c t o r i a d e f i n i t i v a , e l hecho de u n a p l e n a comunica­

ción. A h o r a b i e n , ¿cuáles son las relaciones, no ya del espa­

ñol frente a l h i s p a n o a m e r i c a n o — d i s t e n d i d a s entre los polos

de los "sobre-entendidos" y "mal-entendidos" m e n c i o n a d o s —

s ino entre los hispanoamericanos entre sí? E l "sobre-extendió

do" se ofrece entre ellos c o n idéntico alcance y significación

y n o hay p o r e l contrar io el " m a l - e n t e n d i d o " engendrado en

l a " f a t a l i d a d " de l a constelación o r i g i n a r i a . T a m b i é n en los

grandes momentos oratorios y solemnes se evoca y se insiste

en l a f r a t e r n i d a d , pero es m u y problemático que semejante

h e r m a n d a d haya logrado todavía su cabal autent ic idad. L e ­

jos de nosotros toda extrañeza y l a m e n t o . Pues ¿por qué ha

de dolerse e l español de los i m p e d i m e n t o s d e l diálogo con

e l h ispanoamericano, c u a n d o entre nosotros mismos, pasados

ya ve inte años de u n a l u c h a f r a t r i c i d a , t i enen los más sensibles

espíritus de u n o y otro b a n d o que esforzarse por i n i c i a r de

n u e v o el e n t e n d i m i e n t o roto desde entonces? L a amistad es

FI I I I — 3 G L O S A S A " N A C I O N A L I S M O Y D E S A R R O L L O " 3 3 7

difícil c o m o hecho i n d i v i d u a l y hay que c u i d a r l a con e x q u i ­

sito c u i d a d o p a r a que n o m u e r a u n día, c o n l a r u p t u r a defi­

n i t i v a — e n su p u r o sentido f i losóf ico— de l a "comunicación" .

P e r o si l a m i s m a es difícil en e l caso personal , y acabamos

de ver q u e tampoco es senci l la entre colectividades que v i ­

ven de raíces comunes, ¿cómo sorprenderse entonces — e n esta

c o n f e r e n c i a — que las di f icultades de comprensión recíproca

sean todavía mayores cuando se trata de co lect iv idad en que

e l "sobre-entendido" n o existe o es en extremo precario p o r

su m a y o r abstracción?

L A TESIS P R I N C I P A L de Cosío es a todas luces que el nacio­

n a l i s m o de los países hispanoamericanos tiene u n carácter

p r e d o m i n a n t e m e n t e "negativo e i r r a c i o n a l " y trata de just i­

f i car lo c o n razones históricas que comparto casi íntegramen­

te. P e r o m i p r o b l e m a es preguntarme a h o r a qué es lo que

s igni f ica este nac iona l i smo i r r a c i o n a l que Cosío f o r m u l a y

just i f i ca . Es el m o m e n t o , como prometí , de evitar toda d i ­

gresión sobre e l cúmulo de temas que las palabras "nac ión" ,

" n a c i o n a l i s m o " , "conc ienc ia n a c i o n a l " , etcétera, l l e v a n consigo.

L a s corto, pues, de raíz y me l i m i t o a l a siguiente escueta

ref lexión: pienso como r igurosamente certero el hecho alu­

d i d o p o r Cosío sobre e l carácter esencialmente europeo de las

categorías históricas " n a c i ó n " y " n a c i o n a l i s m o " , que son hoy

p a r a E u r o p a , con los hechos que arrastran, c o n lo mejor de

su g l o r i a , su más penosa desdicha. Y e n este p u n t o , s in desdén

a l g u n o p o r los autores eminentes q u e Cosío c i t a , yo invocaría

t a l vez l a f i g u r a de M e i n e c k e , p o r q u e en su obra m i s m a ,

c o m o en otros grandes hombres de su t i e m p o , penetra dentro

de su r i g u r o s a especulación inte lec tua l , l a v i v e n c i a personal

más a g u d a de l d r a m a histórico de semejante creación euro­

pea. C o m o tampoco puedo menos de señalar, c o n i g u a l va lor

representativo, l a contradicción entre e l M a x W e b e r de su

famoso Discurso inaugural, y e l M a x W e b e r de las escasas

páginas de Economía y Sociedad, que son s i n d u d a a l g u n a

e l "desenmascaramiento" más i n c i s i v o n u n c a real izado de lo

que h a n sido l a nación y e l n a c i o n a l i s m o .

338 J O S É M E D I N A E C H A V A R R Í A FI III—3

E u r o p a di fundió con su r a c i o n a l i s m o —es decir, con su

c iencia y con su t é c n i c a — el reverso quizá inevi table de sus

más desbordados " i r r a c i o n a l i s m o s " . Y hoy los europeos, o los

occidentales si se quiere , n o dejan de deplorar ese aspecto de

su p r o p i a obra.

Si no me h u b i e r a impuesto e l u d i r , como inoportunas e n

este diálogo, consideraciones de t i p o académico, tendría que

realizar con todo el aparato y quizás l a jerga de l análisis socio­

lógico, u n a tipología de los actuales "nac ional ismos" . Pero

s in intentar lo s iquiera , tengo que a l u d i r en forma f a m i l i a r

a algunos puntos esenciales que me son necesarios para res­

p o n d e r a l a cuestión que antes me planteara frente a la tesis

de Cosío. H a y en l a a c t u a l i d a d naciones de tan vieja solera,

tan hechas y tan seguras de sí mismas, que pueden — m á s allá

del b i e n y del m a l — presc indir de todo " n a c i o n a l i s m o " . Quizá

Suecia, quizá l a I t a l i a e jemplar de los años posteriores a l

" m o v i m i e n t o " m u s o l i n i a n o . E n el otro extremo, se encuen­

tran los pueblos que, en frase de R . A r o n , aparecen como

"nat ional ismes en quête de n a t i o n s " : el caso de los pueblos

africanos, recortados art i f ic iosamente en l a h o r a del reparto,

y que en el m o m e n t o ag lut inante de su independencia tie­

n e n que aunar todavía las más dispersas diversidades tribales.

Están, por últ imo, i n v i r t i e n d o l a frase anter ior del sociólogo

francés, las que pudiéramos d e n o m i n a r "nat ions en quête de

nat ional ismes" . Pues b i e n , ésta y n o otra es l a situación en

q u e se encuentran los más de los países hispanoamericanos,

si se entiende desde luego esta frase — l a busca del naciona­

l i s m o — con el solo s igni f icado de l a condición histórica de

algunos pueblos que t ienen aún que conseguir u n a concien­

c ia c lara, f i rme y segura de sí mismos. O si se quiere, de

pueblos que todavía n o h a n alcanzado su p l e n a "integración

n a c i o n a l " . ¿Por qué sorprenderse de tal situación, si de u n

p u e b l o tan viejo como el a lemán p u d o decir u n o de sus ac­

tuales filósofos que encarnaba el t i p o de u n a "verspätete

N a a t i o n " (Plesner)? E n otros países más jóvenes ese rezago,

semejante retraso, es c iertamente m u c h o más claro y compren­

sible. L o s pueblos h ispanoamericanos son, en ese sentido,

naciones "rezagadas": todavía n o se encuentra acabada con

FI I I I — 3 G L O S A S A " N A C I O N A L I S M O Y D E S A R R O L L O " 3 3 9

p l e n i t u d su "organización" n a c i o n a l y e l i m p u l s o de su "con­

c i e n c i a " p o r ese c a m i n o sólo se h a agudizado intensamente

en décadas m u y próximas. Su conciencia n a c i o n a l — t é r m i n o

i n e l u d i b l e — carece todavía de u n a " f ó r m u l a " de netos perf i­

les. E n este sentido el nac iona l i smo negativo, c u a l q u i e r a que

sea su justif icación histórica — y n o puede rechazarse s in más

l a de C o s í o — representa de m o d o necesario l a s imple m a n i ­

festación histórica de esa su condición de rezagamiento. Nues­

tro t i e m p o m a r c h a velozmente y ciertos retrasos se superan

c o n c e l e r i d a d increíble. E l rezagamiento de los países hispa­

noamericanos como "naciones" es superable : — n o s in esfuerzos

conscientes en esa d i r e c c i ó n — sin extremadas dif icultades, y

se alcanzará s in d u d a en fecha n o lejana. C u a n d o esa trans­

formación se logre p o r completo, ese " n a c i o n a l i s m o negat ivo"

desaparecerá p o r sí m i s m o y s in residuos.

E S E " N A C I O N A L I S M O P O S I T I V O " que supone l a c lara conciencia

de u n a d e t e r m i n a d a "organización soc ia l " se traduce, en con­

secuencia, en u n p r o g r a m a n o menos netamente d e f i n i d o de

acción. L o que quiere decir, en e l día de hoy, que l a p l e n a

integración n a c i o n a l y e l " n a c i o n a l i s m o p o s i t i v o " de los paí­

ses la t inoamericanos están ligados — e n u n a de sus facetas más

i m p o r t a n t e — a su capacidad de desarrol lo económico y a su

disposición p a r a f o r m u l a r u n a polít ica i n t e r n a c i o n a l p r o p i a

y r igurosamente destacada frente a las circunstancias cambian­

tes de l m u n d o actual .

Quizás, como es cosa más sospechada que e x p l i c a d a con

todo r igor , desarrol lo económico e integración n a c i o n a l se con­

d i c i o n a n recíprocamente. Y para n o ser b a n a l , el tema exigiría

a lgún esfuerzo. T e n g o que l i m i t a r m e , s in embargo, a a l u d i r

aquí a l s i m p l e hecho de que el desarrol lo económico se ofrece

a l m i s m o t i e m p o en el p l a n o i n t e r n o y en el n i v e l internacio­

n a l . P o r l o que a l p l a n o i n t e r n o se refiere, n o tengo ahora

— e n estas p r e m u r a s — sino hacer mías las tesis que durante lar­

gos años de labores h a p r o p u g n a d o l a C E P A L y que t ienen hoy

u n reconoc imiento general si no p o r completo unánime. Y esas

tesis son en esencia las tres siguientes: 1) l a teoría de l a rela­

ción de precios d e l i n t e r c a m b i o ; 2) l a ex igencia de l a pro-

34° J ° S É M E D I N A E C H A V A R R Í A FI III—3

gramación como i n s t r u m e n t o de desarrol lo, y 3) l a necesidad

de crear zonas supranacionales de mercado económico. E n

otras circunstancias, m i tarea consistiría n o en e x a m i n a r esas

tesis en su significación estrictamente económica, s ino que m e

esforzaría más b i e n p o r defenderlas y expl ic i tar las e n e l ám­

bi to de l a sociología y de l a h is tor ia . Y l a tarea n o dejaría

de ser sumamente interesante y n o sólo como ejercicio inte­

lectual . Así , a t í tulo i l u s t r a t i v o , l a teoría tan sobriamente

económica de l a relación de precios d e l i n t e r c a m b i o , que su­

pone el e m p e o r a m i e n t o de l a posición económica de los países

marginales frente a los grandes países industr iales , ofrece,

c u a n d o se l a e x a m i n a desde u n p u n t o de vista sociológico,

u n contenido, p o r d e t e r m i n a d a vía a l parecer insospechada,

que s i n d u d a a l g u n a n o sólo l a c o n f i r m a , s ino que l a a m p l i f i c a

y e x p l i c a algunas de las repercusiones posibles de l o que e n

p r i n c i p i o sólo parece u n empeoramiento de las relaciones

económicas. E n d e f i n i t i v a , se trata de que las grandes socie­

dades industr ia les son estructuras de " t i p o e l i t a r i o " que sólo

a lcanzan esa condición p o r l a aceptación general izada d e l c r i ­

terio de l " r e n d i m i e n t o " p a r a l a formación de sus grupos d i ­

rigentes. L a c o n t i n u a formación de esas élites a base d e l

r e n d i m i e n t o " c o m p r o b a d o " técnico y científico d e t e r m i n a

que l a d is tanc ia sea también cada vez m a y o r en todas las

dimensiones frente a otras estructuras sociales en que l a com­

posición de su economía n o les o b l i g a a c u i d a r c o n i g u a l

r igor l a m i s m a v a r i e d a d de sus cuadros directivos.

A l g o semejante ocurre c o n l a tesis económica de l a nece­

s idad de crear mercados de m a y o r a m p l i t u d a través de las

zonas de l i b r e comerc io u otras formaciones semejantes. Pues

i m p l i c a , c u a n d o se l a a n a l i z a u n poco más a fondo, u n re­

q u e r i m i e n t o q u e v a m u c h o más allá de l o p r o p i a m e n t e eco­

nómico y que se traduce, y debe traducirse, en l a exigencia

de u n a auténtica c a p a c i d a d de organización política. C o n es­

tas alusiones baste p o r e l m o m e n t o .

L o s aspectos internacionales d e l desarrol lo económico se

ref ieren a tres puntos , n o menos conocidos p o r todos en los

momentos actuales: a) e l de l a explotación de ciertos recur­

sos fundamentales , m i n e r o s sobre todo; b) e l de l a estabil i-

FI I I I — 3 G L O S A S A " N A C I O N A L I S M O Y D E S A R R O L L O " 3 4 1

zación de los precios de los pr inc ipa les productos de expor­

tación, y c) e l d e l f i n a n c i a m i e n t o o uti l ización de capitales

extranjeros. T o d a s y cada u n a de estas cuestiones son de u n

contenido r igurosamente técnico, sobre las que es en todo

instante pos ib le u n c o m p r o m i s o razonable. N o puede negar­

se, por o t r a parte, que en su m a y o r o m e n o r peso, d e r i v a n del

t ipo de estructura socio-económica de los dist intos países; y

p o r eso en este p u n t o u n a adecuada t ipología de los países

subdesarrollados aclararía en extremo l a orientación que unos

u otros están obl igados a buscar en ciertas circunstancias den­

tro d e l c a m p o clásico d e l "comerc io i n t e r n a c i o n a l " .

Pero siendo v e r d a d que se trata en p r i n c i p i o de cuestiones

susceptibles de ser analizadas con e l más frío r i g o r técnico, y

de ser resueltas e n consecuencia — d u r a n t e c ier to t iempo, ma­

yor o m e n o r — p o r determinados " c o m p r o m i s o s " estrictamen­

te racionales, n o l o es menos también que sobre ellas pesan

las i r rac ional idades y tensiones a que está sujeta l a v i d a polí­

t ica n a c i o n a l e i n t e r n a c i o n a l , y los conflictos p o r tanto que

d e r i v a n de l a fa l ta de comunicación entre los pueblos. P e r o

de todas esas i r rac iona l idades quizá sea l a más decisiva y f u n ­

d a m e n t a l l a que prov iene de l a imprecisión con que los más

de nuestros países f o r m u l a n sus distintas políticas interna­

cionales. C o n esto v u e l v o a reconocer l a c o m p l e t a razón de

l a tesis f u n d a m e n t a l de Cosío. E l n a c i o n a l i s m o emotivo, i r r a ­

c i o n a l , de nuestros países los incapaci ta p a r a sentirse seguros

e n los momentos en que es necesario f o r m u l a r y sostener u n a

política i n t e r n a c i o n a l , n o sólo p r o p i a — n a c i o n a l — s ino l a

necesariamente común con los países retóricamente abrazados

como fraternos. E n esencia, l a más grave def ic iencia de los

países h ispanoamericanos en l a h o r a actual estriba en las vaci­

laciones, en l a m a y o r parte de los mismos, de u n a polít ica

i n t e r n a c i o n a l " s u y a " , c laramente d e f i n i d a , sostenida con f ir­

meza y serenidad y n o a b a n d o n a d a a los bandazos d e l opor­

t u n i s m o d e l m o m e n t o .

H a c e y a a lgunos años q u i e n esto escribe y a brazo p a r t i d o

c o n e l riesgo envuel to e n toda " interpretac ión" de los acon­

tecimientos contemporáneos — a l a postre s iempre l o dejan

a u n o r e z a g a d o — se p lanteó ese p r o b l e m a en u n l i b r o juve-

342 J O S É M E D I N A E C H A V A R R Í A FI I l l - g

n i l , en donde, s in pretenderlo, se deslizó a l g u n a que otra

profecía que luego se h a c u m p l i d o con los años. L a v a l i d a ­

ción de esa profecía, según l a intención, puede l levar a osci­

lar entre l a ironía de l a fábula que h i c i e r a sonar por p u r o

azar l a f lauta a l asno, o el desgarrarse las vestiduras, c o m o

c u m p l i e r a u n a famosa per iodista francesa en dolorosa just i ­

ficación de su i n v o l u n t a r i o p a p e l de Casandra. L a cosa, s i n

embargo, es m u c h o más senci l la y está más allá del b u e n

h u m o r o de l patetismo, pues se trata s implemente, como en

casi todo caso de pronóstico histórico, de l o que n o es más

que l a s imple prolongación — e x t r a p o l a c i ó n , para decir lo a

la manera c ient í f i ca— de hechos b i e n visibles y en p leno cur­

so. A p a r t i r de esos años, volvió a fa l lar , en efecto, l a cohe­

rencia de u n a política i n t e r n a c i o n a l p r o p i a y m a n c o m u n a d a

de los pueblos hispánicos. Pues difíci lmente l a m a n o exten­

d i d a d e l pedigüeño y l a p i e r n a p r o n t a a l a zancadi l la , son

la postura que permite mantener l a a p l o m a d a a c t i t u d q u e

exige todo diálogo entre iguales.

Pero falló a su vez l a comprensión p o r el m a n d o casi hege-

mónico del m o m e n t o de que l a revolución profunda de H i s ­

panoamérica n o era cosa p a r a ser frenada, y que lo más eficaz

h u b i e r a sido su estímulo y promoción desde a r r i b a . Este d o b l e

fal lo caracteriza los veinte últimos años de nuestras relaciones,

tanto recíprocas como con los Estados U n i d o s . Desde entonces

el proceso histórico h a sido vert iginoso. A l a casi hegemonía

sucedió l a b i p o l a r i d a d , y a l a b i p o l a r i d a d u n a compleja si­

tuación que permite , a falta de otros términos, el fenómeno

del l l a m a d o n e u t r a l i s m o . C a d a u n a de esas situaciones tenía

que haber sido enfrentada con u n a clara visión de las exigen­

cias de las políticas nacionales y del peso y responsabi l idad

que todos, pequeños y grandes, t ienen hoy en l a conservación

de l a paz m u n d i a l . Pero más i m p o r t a n t e que esos rápidos

cambios, apenas captables en los intentos de l a periodización

histórica, es el hecho decisivo a l que asimismo alude Cosío

cuando nos h a b l a de que los viejos países históricos h a n per­

d i d o para nosotros su " e j e m p l a r i d a d " . Esto es c ierto y l o

es quizá p o r u n a razón más p r o f u n d a y g e n e r a l i z a d a — l a ex­

per ienc ia quizá más grave p o r que pasa el m u n d o contem-

FI I I I — 3 G L O S A S A " N A C I O N A L I S M O Y D E S A R R O L L O " 3 4 3

poráneo, l a que constituye l a muerte de l a U t o p í a p o r e l

hecho cabalmente de su realización. N o hay "ways of l i f e "

q u e exportar. Y no son exportables porque las grandes socie­

dades industr iales en sus actuales estructuras, quizá conver­

gentes, h a n e l i m i n a d o para todos, en el m u n d o actual , l a

i lusión del f u t u r o utópico. E l tema que aquí se a p u n t a , l le­

varía a l sociólogo a d i s c u t i r sobre las características de esas

sociedades industr ia les y a p a r t i c i p a r en l a polémica inte­

lectual que las mismas suscitan, es decir, a preguntarse p o r

e l posible s igni f icado "esencia l" de sus diferencias. Pero el

filósofo se enfrentaría — n o cabe e l u d i r l o — con el p r o b l e m a

tremebundo si es o n o posible v i v i r en u n m u n d o s i n Utopía .

P o r incitantes que sean todas esas cuestiones, son demasiado

complejas p a r a examinar las ahora, pero vale l a pena tomar

n o t a de ellas y consignarlas a l menos para u n a meditación

ul ter ior .

Parece que n e n h u m deses dois sistemas i m p e r i a i s — n e n o chines, se desenvolver i g u a l élan i m p e r i a l — se apresentará capaz de verdadeiramente superar os povos hispanotropicais como c i v i l i z a r e s já simbióticamente eurotropicais , se os povos hispanotropicais , tornándose conscientes do que v a l e m juntamente com a E s p a n h a e com P o r t u g a l , como c i v i l i z a r e s novas, n e m subeuro-péais e m suas possibi l idades, em seus recursos e e m seus designios, n e m tao-pouco antieuropéais, se c o n s t i t u i r e m por sua vez n u m sistema que tem a seu favor nao so urna teoría — a esbozada sob a d e s i g n a d o , de "h ispano-t r o p i c o l o g í a " — como urna o b r a já real izada, de integra­d o de valores europeus nos trópicos, e m que esses valo­res se v e m j u n t a n d o , de m o d o harmónico e ecológico, a valores tropicais. Sendo assim, a art iculacao das c i v i l i -zacoes h ispanotropica is n u m sistema transnacional de cu l tura , de economía, de polít ica, se apresenta como urna necess idade. . .

G i l b e r t o Freyre

A F I N Y A L C A B O , quiérase o no , Hispanoamérica pertenece

a l m u n d o occidental . P e r o entiéndase b i e n , s iempre que con

esta frase se e l u d a tanto u n a s imple t r i v i a l i d a d como, lo que

todavía es peor, u n falso l e m a polít ico tan vacío como pe-

344 J O S É M E D I N A E C H A V A R R Í A FI IIÍ-3

l igroso. N o quiere decir, en d e f i n i t i v a , s ino q u e H i s p a n o ­

américa h i z o suya hace algunos siglos u n a herencia , que s i n

d u d a comparte con iguales derechos con otros pueblos y que

representa u n legado que no está v i n c u l a d o a " u n a " tradi­

ción i n m u t a b l e y permanente, s ino que constituye e l estímu­

lo y p u n t o de p a r t i d a de u n a renovada creación. L l e v a con­

sigo as imismo el i m p e r a t i v o de evadir los peligros de las fal­

sas idealizaciones d e l i n d i g e n i s m o — q u i z á históricamente ne­

cesarias en e l p a s a d o — o de c u a l q u i e r otro a t r i b u t o de carác­

ter n a t u r a l , pues a u n q u e n o se desee, c o n d u c e n a formas de

" c o n c i e n c i a n a c i o n a l " y de decisión polít ica, de cuyos terri­

bles resultados hemos sido testigos n o hace m u c h o t iempo.

Hispanoamérica p a r t i c i p a del gran "d iá logo o c c i d e n t a l " y

está o b l i g a d a a c o n t i n u a r l o , de acuerdo con su p r o p i o genio

en l a modelación de las sociedades actuales que son su so­

porte. Y n o está negado que a l g u n a vez p u d i e r a ofrecer, si

n o e l m o d e l o absoluto y ejemplar, sí a l menos l a imagen res­

petable de u n a f o r m a d i g n a de h u m a n a convivencia . S i n ese

e lemento de aspiración universa l n o es posible n i n g u n a autén­

tica conciencia n a c i o n a l . Pero si p o r herencia histórica — q u e

n o es n u n c a u n i f o r m e e i n e x o r a b l e — Hispanoamérica perte­

nece a l g r u p o de los l lamados pueblos occidentales, su comu­

nicación c o n ellos no es cosa fácil n i regalada. R e t o r n a m o s

así a l tema de l a "comunicac ión" , que fue el p u n t o de p a r t i d a

de estas reflexiones. L a comunicación, de suyo difícil entre

personas, e x p l i c a , repetimos, que tenga todavía que presentarse

más espinosa entre pueblos que no t u v i e r o n que ser necesa­

r iamente amigos desde el comienzo de su "encuentro" . H o y

conocemos l a e x t r a o r d i n a r i a preocupación que fuerza a que

l a investigación científica p u e d a señalar los p r i n c i p a l e s p u n ­

tos de tensión que entorpecen l a comprensión m u t u a entre

los pueblos. Y u n a extensa bibl iograf ía sobre e l prejuicio,

sobre l a deformación recíproca de las imágenes nacionales,

sobre las creencias estereotipadas acerca d e l carácter de unos

y otros países, se encuentra ya a disposición de todos. Es

n a t u r a l , s in embargo, que esa investigación haya mostrado

especial interés p o r los problemas y los antagonismos que

d e r i v a n de los puntos de fricción históricamente más i m p o r -

FI I I I - 3 G L O S A S A " N A C I O N A L I S M O Y D E S A R R O L L O " 3 4 5

tantes. P o r esta razón, es escaso todavía e l acopio de inves­

tigaciones que de a l g u n a m a n e r a tengan p o r objeto directo,

sea a l h ispanoamericano visto p o r los demás, sea a l a imagen

que éste p u e d a tener de otros pueblos y naciones. L o s con­

flictos, las tensiones y las dif icultades de e n t e n d i m i e n t o que

p u e d a n originarse de las imágenes recíprocas entre hispano­

americanos y otros pueblos de occidente son de suyo u n a po­

s i b i l i d a d que merece l a mayor atención.

A h o r a b i e n , c u a n d o se trata de los obstáculos e n e l enten­

d i m i e n t o entre los pueblos hispanoamericanos y los de otras

regiones de su común veta c u l t u r a l , es ins incero e inúti l si­

l e n c i a r que dentro de las más espinosas destaca l a contrapo­

sición existente entre e l m u n d o h ispano y e l anglosajón en

general , o en su f o r m a p a r t i c u l a r i z a d a , entre éste o el otro

p u e b l o l a t i n o a m e r i c a n o y los Estados U n i d o s de América.

E m p a r e n t a d o s p o r numerosos elementos comunes y seme­

jantes a veces en muchas actitudes fundamentales — m a y o r e s

c o n e l norteamericano que con el v iejo i n g l é s — hay empero

Lina contraposición en las concepciones d e l m u n d o , que se

traduce inc luso en l a p r o p i a lógica de los dos i d i o m a s : el i n ­

glés y e l español, lenguajes que p o r su lógica estructura i n ­

terna son agua y aceite dentro de las formas de expresión.

S o b r a n d o ahora c u a l q u i e r a referencia a los episodios de anta­

gonismo histórico derivados de motivos polít icos o económi­

cos — f r i c c i ó n inc luso más aguda y secular entre los dos tron­

cos europeos, pueblos señoriales de n o t o r i a "extravagancia

i n s u l a r " d e n t r o d e l c o n t i n e n t e — basta reconocer e l hecho de

l a refer ida di ferencia anímica p a r a percatarse de que las re­

laciones entre anglosajones e hispánicos, entre norte y sud­

americanos, n o p u e d e n ser siempre, en m o d o a l g u n o , cosa

senci l la . Y s in embargo n a d a más i m p o r t a n t e dentro de este

H e m i s f e r i o q u e sean las mejores posibles. E x t r a ñ a p o r eso

que el c a m p o de esas "simpatías y di ferencias" n o haya sido

e x p l o r a d o más a fondo. Quizá lo mejor venga d e l ámbito de

las relaciones espirituales y l i terarias. T a l ocurre e n u n l i b r o

de tan modesta a p a r i e n c i a como de sustancioso c o n t e n i d o , en

cuyo subtítulo, Choque y atracción de dos culturas, puso Án­

gel de l R í o l o esencial d e l p r o b l e m a , y señaló l a v ía e n el

346 J O S É M E D I N A E C H A V A R R Í A FI III—3

aspecto de l a atracción — d e u n a tendencia favorable al me­

jor e n t e n d i m i e n t o futuro. Ese c a m p o sigue abierto a l estudio

y no sólo dentro de l a dirección m a r c a d a p o r A . del R í o ,

sino u t i l i z a n d o las más variadas técnicas de l a investigación

social contemporánea. I m p o r t a , con todo, n o o l v i d a r que e l

reconocimiento de l a " d i f i c u l t a d i n i c i a l " es cabalmente e l

comienzo del debido esfuerzo de comunicación. Y es muy po­

sible, como tantas veces h a o c u r r i d o , que muchos i m p e d i m e n ­

tos parezcan algún día " p u e r i l i d a d e s " históricas. Estamos s i n

embargo lejos de ese m o m e n t o .

Pero si puras circunstancias de nuevo históricas subrayan

con mayor dramat ismo las tensiones, conflictos y antagonis­

mos entre los m u n d o s hispánicos y anglosajón, esto no quiere

decir que n o se d e n en mayor o m e n o r m e d i d a con otros pue­

blos igualmente cercanos como tr ibutar ios todos, a l f i n y a l

cabo, de la c u l t u r a o r i g i n a d a en l a cuenca mediterránea.

A h o r a b i e n , esa c u l t u r a ya n o es hoy, n i tampoco se siente,

hegemónica. H a tenido p o r eso gran interés haber p o d i d o

seguir en estos últimos meses en l a prensa inglesa, a través

de su sabrosa tradición de las cartas, a l edi tor , l a polémica sus­

c i tada por l a propuesta de l a enseñanza d e l ruso en el n i v e l

secundario. L o de menos es e l dato que supone el reconoci­

m i e n t o flemático de u n a situación de hecho. N i tampoco

i m p o r t a n los supuestos aspectos técnicos de l a discusión: a l

f i n y a l cabo el ruso es u n i d i o m a i n d o e u r o p e o no más d i ­

fícil que otro c u a l q u i e r a de esa extensa f a m i l i a . L o que

interesa es señalar cómo más de u n o se h a dado cuenta de

q u e debe inic iarse asimismo en ese n i v e l de enseñanza el

aprendizaje de otras lenguas, como son sobre todo las de l

p r ó x i m o y le jano oriente. R e c o n o c i m i e n t o implícito de que

l a pequeña oecumene mediterránea se disuelve hoy en l a ver­

dadera oecumene de todo el p laneta . Y n o menos interesa

p a r a darnos cuenta de l tremendo esfuerzo de formación por­

que habrán de pasar las élites intelectuales d e l futuro.

E n los comienzos de l a actual situación, a l término de l a

p r i m e r a guerra m u n d i a l , indicó con agudeza M a x Scheler e l

verdadero c a m i n o de u n verdadero e n t e n d i m i e n t o recíproco.

N o p o r l a v ía de u n super f ic ia l " i n t e r n a c i o n a l i s m o " nivela-

Fl I I I — 3 G L O S A S A " N A C I O N A L I S M O Y D E S A R R O L L O " 3 4 7

d o r , sino p o r e l esfuerzo de u n cosmopol i t ismo p r o f u n d o , ca­

paz de salvar las inevitables y originales distancias. Reco­

nocemos hoy l a necesidad de u n a " l i n g u a f r a n c a " y sabemos

s i n d u d a cuál es ésta. P e r o el e n t e n d i m i e n t o u n poco mecá­

nico que p r o p o r c i o n a y el inevi table " p a p i a m e n t o " que pro­

duce, n o debe confundirse con l a aspiración a l cosmopol i t i smo

auténtico.

E l acopio de las diversas e incompletas alusiones hechas

hasta aquí sobre l a situación d e l m u n d o n o p u e d e n menos

de descorazonarnos u n poco a l volver de nuevo, p a r a termi­

nar, a l tema centra l de estas páginas. E l de l a conversión de

nuestros nac ional ismos negativos e irracionales en otros de

matiz pos i t ivo y r a c i o n a l , con l a consecuencia implícita de que

seamos capaces de f o r m u l a r u n a política i n t e r n a c i o n a l pro­

p i a , que ya n o puede hacerse sobre el suelo de l a tradición

h u n d i d o def in i t ivamente , p a r a b i e n o para m a l , en 1914, n i

menos sobre le recurso de l a improvisación oportunis ta . N o

nos engañemos pues sobre las di f icultades de semejante po­

lítica i n t e r n a c i o n a l . E n su fondo, dependen hoy de que los

hechos y conceptos de l o " n a c i o n a l " — n a c i ó n , conciencia

n a c i o n a l , n a c i o n a l i s m o — ofrecen u n matiz m u y diferente d e l

q u e presentaban n o hace muchas décadas. T a n t o que p a r a

algunos son ya p u r o " p r o b l e m a t i s m o " . E n d e f i n i t i v a , l a po­

lítica i n t e r n a c i o n a l , como l a nación y como el n a c i o n a l i s m o

— e n el sentido a l que nos hemos ceñido en estas p á g i n a s —

const i tuyen siempre algo abierto hac ia el futuro , o si se quie­

re, algo q u e m a n t i e n e l a esperanza de u n f u t u r o d is t into .

P e r o ya se d i j o antes que el m a y o r p r o b l e m a d e l h o m b r e

a c t u a l es e l de v i v i r c o n esperanza en u n m u n d o en donde

esa espectativa no puede cristal izar ya en n i n g u n a Utopía .

Y la añeja política i n t e r n a c i o n a l de viejo cauce — c o n v i e n e

d e c l a r a r l o — todavía no h a p e r c i b i d o b i e n esta exper ienc ia

f u n d a m e n t a l de nuestros días. S i n embargo, n o está d i c h o

q u e el p r o b l e m a parezca i n s o l u b l e y que en efecto n o p u e d a

vivirse progresivamente s in l a fe en el Progreso, n i esperan­

zadamente s i n l a creencia en u n a u otra Escatología. E n este

p u n t o n o hay escape posible y no puede darse en consecuen­

c i a u n a auténtica pol í t ica i n t e r n a c i o n a l que n o ofrezca, de

348 Jos¿ M E D I N A E C H A V A R R I A FI III-3

u n a u otra manera , u n f u t u r o de esperanza, es decir que n o

se eleve sobre u n m í n i m o de imaginación creadora. E l pro­

b l e m a histórico d e l n a c i o n a l i s m o r a d i c a en l a paradoja de su

permanente contraposición entre l a " i n d i v i d u a l i d a d nacio­

n a l " que se pretendía única, y los valores absolutos que esa

m i s m a i n d i v i d u a l i d a d a f i r m a b a encarnar. T o d a v í a hoy, haya

o n o pasado def ini t ivamente l a h o r a de l o n a c i o n a l , n o hay

p o s i b i l i d a d de políticas nacionales, i n c l u i d a s las de carácter

i n t e r n a c i o n a l , si no se m a n t i e n e n con l a pretensión de a f i rmar

valores universales válidos p a r a todos los hombres. Pues bien„

hemos de reconocer los hispanos parlantes que los brasileños

nos h a n dado u n a lección en este i n e l u d i b l e esfuerzo de poner

en m a r c h a l a fantasía creadora y de forjar l a imagen de u n

m u n d o a l m i s m o t i e m p o p a r t i c u l a r y universa l . L a s pala­

bras de Freyre, que v a n como l e m a de esta últ ima reflexión,

n o son quizá las únicas que p u e d a n hoy encontrarse en e l

pensamiento brasileño. P e r o las he elegido, no tanto p o r e l

prest ig io de su autor, s ino p o r q u e ellas muestran con suma

c l a r i d a d las dos notas que nuestra pol í t ica i n t e r n a c i o n a l de­

be contener. L a capacidad de postu lar l a posible perfección

de u n a determinada sociedad — e l adelanto i m a g i n a t i v o de

l o que puede ser esa s o c i e d a d — y l a de mantener a l m i s m o

t i e m p o que los bienes que ofrece son p a r a el h o m b r e en ge­

n e r a l . Más allá de las cuestiones técnicas, e n que n o es d i ­

fícil el compromiso , en q u e debe darse ese compromiso; más

al lá de los esfuerzos p o r hacer posib le u n a auténtica c o m u n i ­

cación entre todos los pueblos y m u y e n p a r t i c u l a r c o n aqué­

l los q u e más nos interesan; más allá o p o r enc ima del pro­

pósito común de evitar entre todos u n a catástrofe d e f i n i t i v a ,

l a p o s i b i l i d a d de u n a pol í t ica i n t e r n a c i o n a l de los pueblos

hispanoamericanos está en l a esperanza de poder sostener en

u n m u n d o s i n Utopías, e l sentido comunicable de algunos

valores supremos y elementales — l o s n u e s t r o s — por cuyo go­

ce y depuración c o n t i n u a d a va lga l a p e n a seguir v iv iendo.

Recommended