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Guia de lectura para padres e hijos.Consta de cuatro apartados: * Decálogo para padres (Para crear buenos lectores, buenas lectoras, ¿qué puedes hacer?) * Decálogo para niños (Para ser una buena lectora, un buen lector, ¿qué puedes hacer?) * Preguntas y respuestas (Orientaciones para las dudas frecuentes. * Paso a paso (Actividades y juegos recomendados para el hogar).
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M A S
MINISTERIO DE EDUCACIÓN. CULTURA Y DEPORTE
S E C R E T A R I A G E N E R A L D E E D U C A C I Ó N Y F O R M A C I Ó N P R O F E S I O N A L
L e e r t e d a m á s . G u í a para p a d r e s
© 2 0 0 2 S e c r e t a r í a G e n e r a l d e E d u c a c i ó n y F o r m a c i ó n P r o f e s i o n a l
MINISTERIO DE EDUCACIÓN, CULTURA Y DEPORTE S E C R E T A R Í A G E N E R A L DE E D U C A C I Ó N Y F O R M A C I Ó N P R O F E S I O N A L
ÑIPO: 1 7 6 - 0 2 - 1 8 8 - 5
I S B N : 8 4 - 3 6 9 - 3 6 0 9 - 4
C o n t e n i d o s : NKN, J o a n V. S e m p e r e , I n é s Miret.
Edic ión: NKN, J a v i e r G o n z a l o .
I lustración: Pe lorroto y E s p a d a .
D e p ó s i t o Lega l : M - 4 3 . 6 4 4 - 2 0 0 2
I m p r e s o e n E s p a ñ a .
Imprime: S A O R Artes Gráf i cas
S e permi te la r e p r o d u c c i ó n d e la p r e s e n t e obra s i e m p r e q u e l l eve i n c o r p o r a d o el copyright.
ER TE D A M Á S guía para padres
este IJT5L* MINISTERIO .
S E C R E T A R Í A G E N E R A L
¡Fn!v*5 DE EDUCACIÓN D E E D U C A C I Ó N
- UlPfi CULTURA Y DEPORTE Y F O R M A C I Ó N P R O F E S I O N A L
Es t a G u í a p a r a p a d r e s ba jo el t í t u l o L E E R T E D A M Á S es e n r ea
l i d a d u n a g u í a p a r a t o d a la s o c i e d a d , p a r a c u a l q u i e r a q u e p r e
t e n d a a y u d a r a u n n i ñ o a i n i c i a r s u vocac ión l e c t o r a y p a r a a n i m a r
y o r i e n t a r a los p r o p i o s n i ñ o s q u e , e n los e s p a c i o s p r i v i l e g i a d o s de la
f a m i l i a y l a e s c u e l a , i n i c i a n s u s p r i m e r a s l e c t u r a s .
Los s e r e s h u m a n o s a lo l a r g o de l a v i d a a d o p t a m o s m u c h a s c a r a s ,
m u c h o s v e s t i d o s : p o d e m o s s e r h i jos y a l a vez s e r p a d r e s , a b u e l o s ,
h e r m a n o s . . . T a m b i é n n o s d i s f r a z a m o s de e s t u d i a n t e s , p r o f e s i o n a l e s ,
j u b i l a d o s . . . P o d e m o s s e r ociosos o t r a b a j a d o r e s , s a n o s o e n f e r m o s ,
a l e g r e s o t r i s t e s , r icos o p o b r e s y m u c h a s v e s t i d u r a s m á s q u e d e p e n
d e r á n de la e d a d , de l m o m e n t o e n q u e n o s e n c o n t r e m o s , de n u e s t r a
h i s t o r i a p e r s o n a l o de n u e s t r o s s u e ñ o s . E n c u a l q u i e r a de e s t a s cir
c u n s t a n c i a s d e s d e q u e a p r e n d e m o s a l e e r s in n e c e s i d a d de t e n e r u n a
g r a n f o r t u n a , u n s i t io e s p e c i a l , u n a s c u a l i d a d e s e spec í f i cas t e n e m o s
la s u e r t e de p o d e r r o d e a r n o s de l i b ros , de l e e r l i b ros p a r a v iv i r mejor
n u e s t r a s v i d a s .
E s t e e s el ob je t ivo de e s t a p u b l i c a c i ó n : q u e los p a d r e s t e n g a n u n a
h e r r a m i e n t a p a r a a y u d a r a s u s hi jos a d i s f r u t a r de l i n m e n s o pr iv i
legio q u e s u p o n e c o n v e r t i r s e e n l e c t o r e s a s i d u o s y p l a c e n t e r o s , q u e
la l e c t u r a s e a u n a a c t i v i d a d n o r m a l e n el á m b i t o f a m i l i a r . P o r eso se
h a i n t e n t a d o e v i t a r los t é r m i n o s a c a d é m i c o s y los c o n c e p t o s q u e
i d e n t i f i q u e n la a c t i v i d a d de l e e r con u n a c a r g a o u n d e b e r .
E s i n d i s c u t i b l e q u e l ee r , p a r a q u i e n t o d a v í a no h a a d q u i r i d o e l h á b i
to , s u p o n e u n p r i m e r e s fue rzo p e r o es u n t r a b a j o q u e m e r e c e l a p e n a .
E s o e s lo q u e l a S e c r e t a r í a G e n e r a l de E d u c a c i ó n y F o r m a c i ó n
P ro fe s iona l q u i e r e t r a n s m i t i r con e s t e l ib ro : l e e r s i e m p r e c o m p e n s a .
N u e s t r o s h i jos v a n a v iv i r e n u n m u n d o c a r a c t e r i z a d o p o r c o n s t a n
t e s c a m b i o s : e s p r e v i s i b l e q u e se s i g a n p r o d u c i e n d o c o n t a c t o s a v e c e s
conf l ic t ivos e n t r e d i s t i n t a s c u l t u r a s , c o s t u m b r e s , r e l i g i o n e s e i d e a s ,
q u e l a m o v i l i d a d e n e l t r a b a j o y e n el l u g a r de r e s i d e n c i a s e a c a d a
vez m a y o r . V i v i r e m o s y v i v i r á n e n u n m u n d o d o n d e los v a l o r e s como
l a t o l e r a n c i a y de e d u c a c i ó n e n l a c i u d a d a n í a s e r á n c a d a vez m á s
i m p r e s c i n d i b l e s . P a r e c e n e c e s a r i o q u e los q u e a h o r a s o m o s a d u l t o s
les e q u i p e m o s lo me jo r pos ib l e p a r a e s e m u n d o de l s ig lo q u e e m p i e
za . L a l e c t u r a e s u n a m o c h i l a i m p r e s c i n d i b l e y gozosa t a n t o p a r a
a p r e n d e r los s e c r e t o s de l a r e a l i d a d e x t e r n a como de l p a i s a j e de l
a l m a .
E s e e s u n o de los ob je t ivos q u e t i e n e el P l a n d e F o m e n t o d e l a
L e c t u r a e n e l q u e el M i n i s t e r i o de E d u c a c i ó n , C u l t u r a y D e p o r t e e s t á
e m p e ñ a d o , y e s t a g u í a q u e h o y ve la luz p r e t e n d e s e r u n e s c a l ó n m á s
e n e s a t a r e a .
5
•J
Decálogo para padres Diez principios imprescindibles para crear buenos lectores.
Decálogo para niños Diez principios imprescindibles para ser buenos lectores.
Preguntas y respuestas Consejos sobre las dudas más frecuentes de las madres y los padres.
Paso a paso Actividades recomendadas para el hogar.
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a ra c rear buenos lectores , buenas lectoras .
¿ q u é se p u e d e hacer?
Dar ejemplo Las personas adultas somos un modelo de lectura para los niños.
Leamos delante de ellos, disfrutemos leyendo.
Escuchar En las preguntas de los niños está el camino para seguir aprendiendo.
Estemos pendientes de sus dudas.
Compartir El placer de la lectura se contagia leyendo ¡untos.
Leamos cuentos, contemos cuentos.
Proponer, no imponer 1 8 Es mejor sugerir que imponer.
Evitemos tratar la lectura como una obligación.
Acompañar 20 El apoyo de la familia es necesario en todas las edades.
No los dejemos solos cuando aparentemente saben leer.
Ser constantes 22 Todos los días hay que reservar un tiempo para leer.
Busquemos momentos relajados, con buena disposición para la lectura.
Respetar Los lectores tienen derecho a elegir.
Estemos pendientes de sus gustos y de cómo evolucionan.
Pedir consejo El colegio, las bibliotecas, las librerías y sus especialistas
serán excelentes aliados. Hagámosles una visita.
Estimular, alentar Cualquier situación puede proporcionarnos motivos para llegar a los
libros. Dejemos siempre libros apetecibles al alcance de los niños.
Organizarse La desorganización puede estar reñida con la lectura.
Ayudémosles a organizarse: su tiempo, su biblioteca...
D a r e j e m p l o
Las personas adultas somos un modelo de lectura para los niños. Leamos delante de ellos, disfrutemos leyendo
Los padres , l as madres , los abuelos, los tíos... somos un modelo de
lec tura p a r a los niños. Con nues t ro compor tamiento como lectores,
podemos enseñar les lo fundamenta l : contagiar les el placer por la lectura,
mos t ra r l es sus funciones y los usos que hacemos de ella en la actividad
cot idiana.
Los niños deben vernos leyendo con frecuencia, en s i tuaciones diferentes,
solos y acompañados . Deben vernos usando libros y disf rutando de la
lec tura .
Las familias pueden cumplir un papel esencial p a r a d e s p e r t a r la
curiosidad de los niños por cualquier escrito. Los adul tos sabemos qué
son, p a r a qué sirven y cómo in te rpre ta r los , pero deber íamos
p r e g u n t a r n o s si los niños saben uti l izarlos a d e c u a d a m e n t e y qué
podemos hacer pa ra enseñárselo .
Conviene que los niños sepan cuan to an t e s qué son esos objetos llenos de
l e t r a s y de dibujos. Conviene t amb ién que a p r e n d a n a busca r su
significado en el momento en que es necesar io leerlos, en las s i tuaciones
y con los fines que los adul tos los empleamos . Podemos mos t ra r les , por
ejemplo, que en la compra t r a t a m o s de buscar información en las
e t ique tas ; que pa ra or ientarnos , nos fijamos en los car te les ; que si
neces i tamos localizar un número de teléfono, hojeamos r á p i d a m e n t e u n a
guía telefónica o u n a agenda; que pa ra p r e p a r a r u n a receta , nos
servimos de un libro de cocina; que si nos in te resa la ac tual idad,
acudimos al periódico..., y lo que es
más impor tante : que cuando
queremos disfrutar v e r d a d e r a m e n t e
de la lectura, leemos u n a novela, un
cuento, un re la to . Los adul tos
pract icamos actos de lec tura
diferentes en función de necesidades
dis t in tas , pero ¿se lo hemos contado
esto a los niños?
La lectura es un acto personal que
funciona en n u e s t r a m e n t e de
m a n e r a silenciosa, casi au tomát ica .
Y, sin embargo, si compar t imos con
los niños estos momentos de lectura,
si t r a t amos de verbal izar todo
aquello que sabemos sobre los
textos, sobre cuándo usar los o cómo
in terpre tar los , e s t amos
enseñándoles a compor tarse como
lectores. N u e s t r a s explicaciones les
suger i rán nuevas p r e g u n t a s que, a
su vez, se rán el camino pa ra seguir
aprendiendo.
S
portante Dar ejemplo
Debemos leer delante de los niños: solos y acompañados, en situaciones distintas y con finalidades diferentes.
Podemos aprovechar cualquier situación de la vida cotidiana para despertar la curiosidad de los niños por todo tipo de texto escrito: literario, funcional y de información o consulta.
Es conveniente mostrarles y comentar con ellos qué es cada texto, para qué sirve y cómo leerlo.
Mientras leemos, debemos verbalizar lo que pensamos, lo que interpretamos y en qué nos fijamos para ello.
1 3
Escuchar En las preguntas de los niños está el camino para seguir aprendiendo. Estemos pendientes de sus dudas.
La curiosidad de los niños y de las n iñas por los textos escritos se
manif ies ta mucho an t e s de que a p r e n d a n formalmente a leer. Rótulos y
anuncios de la calle, e t ique tas de productos, cuentos, periódicos, letreros
de la ropa.. . son objetos que desp ie r tan su in terés . Los niños p r e g u n t a n
u n a y mil cosas sobre las le t ras , sobre su significado.
Conviene p res t a r atención a es tas p r e g u n t a s e spon táneas y no dejar las
sin r e spues ta . Y pa ra ello, no es necesar io espera r a que la escuela tome
la iniciativa, a u n q u e tampoco debemos "enseñar a leer", porque es tas
e n s e ñ a n z a s son responsabi l idad de los profesores. Se t r a t a ,
senci l lamente , de contes tar a las d u d a s de los niños, a todas las que
sur jan: ahí , ¿qué pone?; ¿cómo se escribe mi nombre?; ¿y el tuyo?; ¿qué
le t ra es esa?... Con nues t r a s r e spues ta s , los niños empeza rán a construir
sus pr imeros conocimientos sobre la lengua escri ta y descubr i rán el
placer que proporciona la lectura .
En ocasiones, no solo debemos
esperar a que formulen sus
preguntas , sino que hemos de
es t imular les a que nos cuen ten
qué ent ienden, dónde e s t á n las
dudas .
Cuando los niños crezcan, si h a n
encontrado úti l nues t r a ayuda ,
seguirán p regun tando : ¿el lobo
existe?, ¿las h is tor ias de Astérix
son verdad?, ¿dónde puedo
encontrar información sobre...?,
¿te gus tan las h is tor ias de ter ror?
En todo caso, cuando los
profesores h a y a n iniciado el
camino hacia la lectura , los pad re s
debemos seguir acompañándoles .
S
portante
Prestemos atención a las preguntas de los niños sobre la escritura, incluso antes de que empiecen a aprender formalmente a leer y a escribir.
Encontrar una respuesta para sus dudas es muy fácil: contestemos, no tratemos de "explicar" o de "enseñar" a leer.
Con nuestras explicaciones, los niños irán aprendiendo mucho sobre la lengua escrita y sobre los escritos que usamos habitualm'ente.
De esta forma, descubrirán también las historias más apasionantes creadas por la literatura.
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¡Compartir El placer de la lectura se contagia leyendo ¡untos. Leamos cuentos, contemos cuentos.
No se puede amar lo que se desconoce. Si los niños no es tán en contacto
pe rmanen te con los cuentos, si no dedicamos un rato todos los días a leer,
si no les hemos contado las historias fantásticas de nues t ra infancia, si no
hemos leído en voz alta los relatos más emocionantes..., es difícil que los
niños puedan apreciar el placer de la lectura.
Desde edades tempranas debemos favorecer el contacto de niños y niñas
con la l i te ra tura por medio de una gran variedad de textos: cuentos,
poemas, canciones, retahilas. . . La lectura compartida puede ser una de las
mejores formas de hacerlo: el relato oral o la lectura en voz alta, con el
libro presente, serán momentos idóneos para descubrirles los mundos
imaginarios de los cuentos.
Con nuest ros relatos les acercaremos al contenido del texto - a la emoción,
a la diversión o al miedo-, y así aprenderán algunas pau ta s para la
construcción de un texto escrito. Mediante la lectura en voz al ta podemos
incidir en que, además de la historia, es in teresante fijarse en la manera
en que está escrita, en el lenguaje que se utiliza.
En los momentos de lectura compart ida debemos crear un clima agradable
y relajado, centrado en los textos, en lo que se dice y en cómo se dice. En
todo momento, se ha de prestar atención a las dificultades que puedan
encontrar los niños con ciertas formas de expresión o con el uso de
términos poco familiares. En estas situaciones, se pueden buscar palabras
o formas próximas que faciliten la interpretación.
En todo caso, es aconsejable
acompañar la lectura o el relato oral
de algún juego: modular la voz para
distintos personajes, s imular efectos
de sonido, invitar a los niños a que
participen y repi tan con nosotros...
Todos estos recursos contr ibuirán a
que los niños s ientan la lectura como
una actividad especial, de emoción y
juego, que siempre apetecerá repetir .
Cuando los niños crecen, o en la
adolescencia, es fundamental
mantener el apoyo y el seguimiento de
los hijos desde la familia. En es tas
edades podemos sugerirles nuevas
lecturas en relación con sus t emas
favoritos o con sus aficiones; podemos
proponer, sin imponer, nuevos libros;
podemos hacerles partícipes de a lguna
de nuest ras lecturas; podemos
sugerirles que nos acompañen a la
biblioteca o a la librería...
portante Compartir
Con la lectura en voz alta y con los relatos orales estamos invitando a niños y niñas a descubrir los mundos maravillosos creados por la literatura.
Debemos proporcionarles la ocasión de conocer la lengua que aparece en los escritos, cómo se escribe y qué lenguaje van a encontrar en los libros.
La práctica de la lectura requiere un clima agradable, relajado.
Cuando surjan problemas de comprensión, si es necesario, adaptemos lo que leemos haciéndonos entender, siempre que no alteremos el texto.
Es importante seguir apoyando a los niños cuando crecen, buscando nuevas formas para orientarles y acompañarles en su formación como lectores.
( Proponer, no imponer Es mejor sugerir que imponer. Evitemos tratar la lectura como una obligación.
La lec tu ra no puede ser u n a obligación, porque, en ocasiones, disfrute
y obligación discurren por caminos diferentes. Si nues t ro objetivo es
formar buenos lectores, c rear a m a n t e s de la lectura , poco conseguiremos
con imposiciones. Hay formas de desper ta r el in te rés por los libros en las
que complicidad y sugerencia pueden dar mejores resu l tados .
P a r a ser buenos compañeros de lectura , es impor t an t e c rear un ambiente
relajado y de confianza hacia nues t ros consejos. Y p a r a ello deberemos
compar t i r con frecuencia la lec tura con los niños, escucharles ,
i n t e re sa rnos por sus libros y p rocura r que estos e s t én p resen tes en los
momentos más gratif icantes. Tra temos de buscar ocasiones propicias,
e s t emos t ranqui los , sin forzar, a sumiendo que todos tenemos derecho a
elegir y a t ene r gustos propios.
Deberemos es t a r rodeados de libros y despe r t a r el in te rés de los niños
s iendo nosotros mismos algo imaginat ivos: contar h is tor ias sin
f inal izar las , in te rcambiarnos los papeles de lector y de oyente, leerles
p á g i n a s de nues t r a s lecturas. . .
Hemos de dar s iempre la opción de elegir la lectura , buscando u n
equilibrio con las numerosas act ividades que n iñas y n iños rea l izan
d u r a n t e el día (jugar, pintar , escuchar música...). Procuremos no
enfrentar televisión y lectura . E n
ocasiones, en la televisión se
pueden encont ra r disculpas p a r a
llegar a los libros: p rog ramas en
que se recomiendan libros; ser ies
que pueden conducir a la lectura ,
si tenemos la precaución de ver las
y comentar las con nues t ros hijos;
películas b a s a d a s en cuentos que
después podremos leer... Con los
adolescentes, puede ser
in te resan te ut i l izar películas
basadas en obras l i t e ra r ias p a r a
introducirles en su lectura . De
es ta manera , podemos hacer les ver
que también en los libros hay
acción, aven tu ra , pasión.
Ofrezcamos s iempre la posibil idad
de leer, en cualquier si tuación, por
cualquier motivo.
portante Proponer, no imponer
El camino de la sugerencia siempre será mejor que el de la obligación. Siempre podremos establecer complicidades con los niños.
La lectura debemos presentarla como una manera divertida, emocionante, de ocupar el tiempo libre.
N o enfrentemos lectura con el resto de las actividades de tiempo libre, incluida la televisión. Veamos formas de que la televisión también nos lleve a los libros.
Debemos aprender a escucharles e interesarnos por sus gustos literarios, tratando de estar atentos a sus preferencias y a su evolución como lectores.
Acompañar El apoyo de la familia es necesario en todas las edades. No los dejemos solos cuando aparentemente saben leer.
Con frecuencia, las familias p r e s t a n m á s atención al periodo inicial de
aprendizaje de la lectura que a los años poster iores , en los que los niños
ya dominan el descifrado de las le t ras . Y, sin embargo, d u r a n t e toda su
formación como lectores el apoyo de los pad re s es fundamenta l .
Aprende r a leer no es t a r ea fácil. Supone un largo proceso de aprendizaje
que aba rca rá toda la escolaridad, y en cada momento pueden aparecer
n u e v a s dificultades. U n momento crítico p a r a afrontar la lectura de
textos diversos será cuando n iñas y niños conozcan la t raducción de le t ra
a sonido, ya que, apa ren t emen te , e s t án en condiciones de descifrar todos
los textos. Pero ¿es tán en condiciones de comprenderlos? En ocasiones
puede suceder que el texto resu l te demasiado largo, o que no sean
capaces de seguir el hilo a rgumen ta l , o que encuen t r en problemas en el
vocabulario, o que no t engan suficientes conocimientos sobre el t ema
t r a t ado , o que no sean capaces de ver el texto como unidad y t a n solo
as imilen ideas sueltas. . . Leer sin comprender no es leer.
Debemos es ta r a ten tos a todas es tas dificultades, invi tando a los niños a
que compar tan con nosotros su experiencia como lectores. Leyendo con
ellos conoceremos qué les gus ta , qué saben y dónde e n c u e n t r a n
2 0
problemas. Solo de es ta m a n e r a
podremos busca r formas
a d a p t a d a s de e s t imu la r su gusto
por la lec tura y de mejorar
sus habi l idades .
Algo semejante hemos de
p lan tea rnos con los adolescentes .
Con frecuencia, en es tas edades ,
los problemas pers i s ten
o se manif ies tan de m a n e r a
diferente. U n apoyo cercano,
desde la familia, será esencial
pa ra complementa r la labor
de los profesores.
El papel de la familia en la
iniciación l i te rar ia de los niños
es esencial, y lo seguirá s iendo
en la consolidación y pe rmanenc ia
del hábi to de lec tura m á s allá
de los años iniciales de desarrollo.
S
portante Acompañar
N o abandonemos a los niños en su esfuerzo permanente por comprender los textos. Cuando se conocen las letras, aún no se sabe todo sobre la lectura.
Con el diálogo podemos ofrecer ayuda para comprender la historia. Leamos con ellos.
A los niños les puede gustar tener apoyo cercano, tener oyentes. Es importante que se sientan seguros.
Debemos seguir estando atentos a las dificultades que puedan encontrar los adolescentes.
21
Ser constantes Todos los días hay que reservar un tiempo para leer. Busquemos momentos relajados, con buena disposición para la lectura.
La mejor m a n e r a de crear el hábi to de la lectura es poniéndolo en
práct ica. La lectura frecuente, prac t icada con regular idad , puede ser uno
de los mejores apoyos pa ra crear un buen hábi to de lectura .
D u r a n t e el curso académico, los niños suelen tener numerosa s
act ividades después del horar io escolar: idiomas, danza , música,
deportes. . . Pero ¿les hemos dejado t iempo suficiente p a r a leer, pa ra
disfrutar de la lectura? ¿Hemos reservado un ra to en el que los niños no
es tén cansados después de t a n t a s actividades?
Leer debe ser u n a act ividad p lacentera , que se afronte con la cabeza
despejada y p r e p a r a d a pa ra rea l izar un cierto esfuerzo. La lectura exige
u n a disposición menta l , requiere concentración y esfuerzo en todos los
lectores, y especia lmente en los pr imeros años, en que no es tán
au tomat izados ciertos mecanismos.
La lectura no puede ser p l an t eada como un esfuerzo suplementar io a las
numerosas act ividades del día. Hay que reservar momentos relajados y
apetecibles, evi tando aquellos en que los niños e s t á n m á s cansados .
Es hab i tua l que a los niños les guste leer an t e s de dormir. Pero si es te es
el único momento de lectura con ellos, deber íamos p lan tea rnos en qué
portante Ser constantes
otras ocasiones podemos sugerir les
que lean. Podr íamos pensa r en
s i tuaciones igua lmen te adecuadas
en las que los niños es tén m á s
descansados: por las t a rdes ,
después de merendar ; en las
m a ñ a n a s de días festivos o de
vacaciones.. .
J u n t o con la intervención de los
padres , podemos suger i r la
práct ica de la lec tura a c u a n t a s
pe r sonas se encargan de las
act ividades extraescolares de los
niños. Hagamos que la lec tura esté
p resen te en su t iempo libre. De
es ta m a n e r a t a n sencilla, a d e m á s
de crear a m a n t e s de la lectura,
mejoraremos la cal idad de vida de
nues t ros hijos.
La única manera de favorecer el hábito de la lectura es poniéndolo en práctica. Reservemos un tiempo de lectura todos los días.
Busquemos los momentos propicios, en los que el cansancio no impida a los niños estar despejados, curiosos, ante el libro.
N o ocupemos todo su tiempo libre con otras actividades. Dejemos tiempo para leer.
Una buena forma de mejorar la calidad de vida de nuestros hijos está en la lectura. N o lo olvidemos.
23
Respetar Los lectores tienen derecho a elegir. Estemos pendientes de sus gustos y de cómo evolucionan.
Las pe r sonas adu l t a s t enemos gustos l i terar ios dis t intos, p rac t icamos la
lec tura en momentos y s i tuaciones muy diversas . Los niños y los jóvenes
t a m b i é n t ienen sus preferencias.
H a y niños y n iñas con preferencias m a r c a d a s hacia ciertos t emas ,
personajes , series, autores. . . , m ien t r a s que otros muchos es tán abier tos a
opciones m á s ampl ias . En todo caso, debemos tener en cuen ta que es tas
preferencias va r í an en función de c i rcuns tanc ias muy diversas: la
t rayector ia de cada lector, la edad, las condiciones que acompañan
la lectura , el es tado de ánimo o incluso el momento del día o del año.
Los gustos de los lectores cambian y evolucionan.
En l íneas generales , los expertos indican los in tereses m á s comunes
en t re los dis t intos grupos de edad (por ejemplo, los libros de an ima les
e s t án en t re los favoritos de los m á s pequeños; los que p l a n t e a n conflictos
propios de la adolescencia suelen a t r a e r a los jóvenes). Pero es tas
directr ices no t r a t a n de establecer categorías cer radas , sino de ofrecernos
cr i ter ios pa ra conocer los gustos de cada lector: conocer pa ra r e spe ta r y
p a r a mos t ra r nuevas posibilidades.
Conviene que estemos a ten tos a todos estos cambios, a los
c i rcunstancia les y a los que t ienen que ver con la evolución de los niños
y de los adolescentes como
lectores, s iempre desde la óptica
de poder descubrir les otros
horizontes. E n es ta labor, puede
ser útil con t ras t a r n u e s t r a s
recomendaciones con el consejo
profesional de los bibliotecarios,
los profesores, los l ibreros o el de
revistas y otros medios
especializados.
Del mismo modo deber íamos
respe ta r los momentos favoritos de
lectura de los niños, enseñándoles
a encont rar su propio r i tmo y las
si tuaciones m á s adecuadas pa ra
disfrutar de ella. También en esto
hay que dar ejemplo, sugir iendo
y proponiendo.
portante Respetar
Conocer los gustos de niñas y niños y ser conscientes de que las preferencias cambian en función de numerosas circunstancias.
Respetarlos y estar en disposición de proponer otras opciones, sin forzar ni intentar modificar sus preferencias de manera brusca.
Contrastar nuestras sugerencias con los profesionales: bibliotecarios, profesores, libreros y otros medios de información especializada.
Conocer su ritmo, los momentos en los que nuestras sugerencias pueden ser mejor acogidas.
Pedir consejo El colegio, las bibliotecas, las librerías y sus especialistas serán excelentes aliados. Hagámosles una visita.
Las bibliotecas y las l ibrerías son lugares que deber ían formar pa r t e de
los recorridos hab i tua les de la familia.
Desde pequeños, los niños deber ían empezar a conocer su
funcionamiento: las secciones, los libros recomendados , las promociones,
la p rogramación de act ividades de an imación a la lectura. . . Se pueden
hace r el carné de lector y pedir consejo a los profesionales: bibliotecarios,
l ibreros o an imadores . E n ellas podrán p a s a r muy buenos ra tos .
E n es tas vis i tas es conveniente que los niños vayan acompañados por los
padres . Los adul tos podemos r a s t r e a r las e s t an te r í a s , hojear las
novedades o pedir orientación. Y con todo ello les e s tamos enseñando
cómo compor tarse en los lugares donde e s t á n los libros.
E n la biblioteca podemos disfrutar de la lec tura o hacer uso de los
diversos servicios a disposición de los lectores. Muchas de ellas, y las
b u e n a s l ibrer ías , rea l izan numerosa s act ividades de promoción de la
lectura: encuentros con au tores , representac ión de obras , fiestas
a l rededor de los libros....
2 6
Por o t ra par te , en los centros educativos suele habe r u n a biblioteca en la
que se organizan actividades y se ofrece un servicio de p rés tamo.
Us portante Pedir conseio
Algunos centros proponen
t ambién encuentros p a r a familias,
e incluso e s t a r á n abier tos a las
sugerencias de los padres s iempre
que se an imen a par t ic ipar .
Sin duda, pa ra la adecuada
orientación a los niños, r e su l t a r á
de g ran ayuda el consejo de los
profesionales - m a e s t r o s ,
bibliotecarios y l ib re ros- , as í como
la consulta de las l i s tas de libros
recomendados en guías de lectura ,
revis tas especial izadas o catálogos.
Es conveniente e s t a r informados
de la labor de los especial is tas .
Aprovechemos todo este conjunto
de iniciativas: el mundo del libro y
la afición por la lec tura se n u t r e n
de todas ellas.
Acudir a las librerías y a las bibliotecas puede ser una actividad interesante para hacer por las tardes, los días de fiesta, en vacaciones...
Desde pequeños, podemos familiarizar a los niños con su funcionamiento. Con nuestro ejemplo y con la ayuda de los especialistas aprenderán lo esencial para manejarse en ellas.
Las bibliotecas, las librerías, organizan numerosas actividades de animación a la lectura. Tengámoslas en cuenta.
La biblioteca del colegio de los niños puede ser un buen recurso. Pidamos información sobre posibles formas de participación. Tomemos la iniciativa.
27
Estimular, alentar Cualquier situación puede proporcionarnos motivos para llegar a los libros. Dejemos siempre libros apetecibles al alcance de los niños.
Cualqu ie r ocasión puede ser buena p a r a l legar a u n libro: u n a
conmemoración, un t e m a de ac tual idad, u n a película, u n deporte,
un personaje, un deseo, u n sueño, u n viaje... Debemos aprovechar
cua lquier acontecimiento familiar, cualquier experiencia de los niños,
p a r a proponerles la lec tura de libros. S iempre que podamos, debemos
dejar l ibros in te resan tes a su alcance.
E n la familia se producen numerosa s s i tuaciones en las que se pueden
rega la r libros: cumpleaños , navidades , final de t r imes t r e , vacaciones,
v is i tas de familiares.. . Pero t amb ién podemos ut i l izar otros recursos:
la apar ic ión de un libro de la colección preferida de nues t ros hijos,
o el l anzamien to de u n nuevo t í tulo que consideremos in te resan te .
Podemos rega la r libros sin motivo aparen te , como sorpresa o como
m u e s t r a de cariño.
El precio de los libros no debería ser u n obstáculo p a r a que los niños
t e n g a n acceso a u n a buena var iedad de textos. Debemos comparar lo con
o t r a s act ividades de ocio, y además , s iempre podremos buscar o t ras
formas de enr iquecer la biblioteca familiar: por ejemplo, haciendo uso de
los servicios de p ré s t amo de
bibliotecas o in te rcambiando libros
en t re familias próximas . U n buen
libro, aunque sea pres tado ,
s iempre será u n g ran regalo.
A su vez, podemos ir
responsabi l izando a los niños sobre
el gasto que supone la compra de
libros, proponiéndoles un cierto
ahorro pa ra conseguir sus libros
favoritos. De es ta forma, les
ayudaremos a t omar conciencia
de sus gastos y a valorar
lo que es suyo.
S portante
Estimular, alentar
Cualquier acontecimiento familiar
o experiencia de los niños puede
servirnos para acercarles a los libros.
Podemos buscar numerosas disculpas
para regalar libros, más allá
de las fechas tradicionales.
Para acertar en nuestras sugerencias,
debemos estar al día de las
preferencias de niñas y niños,
así como sobre la publicación
de novedades interesantes.
Consultemos a los especialistas.
N o siempre es necesario comprar
libros para poder leerlos: hagamos
uso de los servicios de préstamo
e intercambiemos libros
entre familias próximas.
30
Organizarse La desorganización puede estar reñida con la lectura. Ayudémosles a organizarse: su tiempo, su biblioteca...
En la familia, la falta de organización puede impedir que se den las
condiciones adecuadas p a r a leer: disponer de un momento relajado pa ra
la lectura o poder localizar los libros en el momento en que son
necesarios. El orden es impor tan te ; sin rigidez excesiva pero con
orientación suficiente pa ra que haya t iempo y espacio pa ra todo.
Cuando los niños son pequeños, su organización depende casi
exclus ivamente de la nues t r a : ¿qué t iempo dedicamos a la lectura?, ¿en
qué momentos pueden prescindir de nues t r a presencia?, ¿cuándo sal imos
con ellos?, ¿cuándo hay que ir a dormir?. . . Sin ser excesivamente
estrictos, un cierto plan en las act ividades les a y u d a r á a regula rse e irá
configurando su propio orden. Los niños t om an como modelo nues t ro
orden y t ambién nues t ro desorden.
Conviene que, desde muy pronto, los niños vayan reservando un espacio
de la casa pa ra su biblioteca. En ella g u a r d a r á n o r d e n a d a m e n t e sus
libros, r e p a r a r á n los estropeados, colocarán sus objetos y sus adornos .
Como ayuda , podemos sugerir les procedimientos sencillos de clasificación
de los libros.
Ht. portante Organizarse
Su ut i l idad puede ser un buen
criterio: l ibros p a r a ap rende r
(sobre an imales , cos tumbres y
cu l t u r a s del mundo, civilizaciones
ant iguas. . . ) , libros pa ra hacer
cosas (recetas, jugue tes ,
experimentos. . . ) y libros p a r a la
imaginación (cuentos, poemas ,
canciones...). Con el t iempo se
puede ir complicando es ta
organización, h a s t a l legar a
en t ende r el funcionamiento de las
bibliotecas de los adul tos .
La responsabi l idad sobre sus
cosas, sobre su t iempo, sobre sus
libros, es la me t a que debemos
perseguir . El camino lo podemos ir
marcando nosotros.
Debemos ayudar a los niños, a las
niñas, a ser ordenados con sus cosas,
con su tiempo. Ellos se fijan
y aprenden de nosotros.
Hay que ser flexibles: la rigidez
excesiva puede ser contraproducente.
No se trata de imponer el orden
por el orden, sino de hacerles ver que
la organización está en función
de su bienestar y de su aprendizaje.
Podemos buscar formas de
organización sencillas para sus cosas,
para sus libros. Utilicemos criterios que
ellos puedan entender. "Para qué sirve
cada libro" puede ser un buen principio
de organización.
Con los mayores deberemos seguir
insistiendo en estos principios.
Una forma de organización algo más
compleja de la propia biblioteca será
más adecuada para estas edades (por
autores, por materias, por series...).
31
Para ser un buen lector, una buena lectora, ¿qué puedes hacer?
Todos los días, resérvate
un rato para leer
Después de merendar, antes de dormir...
¿cuál es tu momento preferido?
Hay tiempo para todo: para jugar,
para estar con los amigos,
para leer, para estudiar...
Organízate bien y no te olvides
de reservarte el momento
que más te guste
para leer
tus libros favoritos.
Busca cualquier discu
^ p a r a que te lean
y te cuenten cuentos
¿Te gusta que te cuenten historias?
¿Y que alguien lea en voz alta?
Busca la mejor ocasión para pedir
a tus padres, a tus abuelos,
que te cuenten
todas las historias
que conocen.
¿ O prefieres
que te lean cuentos?
¡sita la librería
y la biblioteca más próximas
¿Conoces la biblioteca más cercana? ¿Y la librería?
¿Por qué no pides a tus padres que te acompañen?
Allí te enseñarán las últimas novedades
y te recomendarán libros
sobre tus temas favoritos.
Además, puedes hacerte
el carné de lector. ¿ O lo tienes ya?
(Cu-36 -<=c
Fi Fíjate bien en cómo leen
las personas mayores
¿Te has dado cuenta de todo lo que hacen
los mayores mientras leen?
¿Has visto lo bien
que lo pasan leyendo?
Cuando lean
tus padres,
tus hermanos,
tus abuelos...
no te pierdas
ningún detalle.
te No te quedes con ninguna duda
Siempre que estés leyendo,
a solas, o con tus padres,
o en el colé,
no te quedes con ninguna duda.
Si no entiendes algo,
pregúntalo.
Los mayores saben muchas cosas
que pueden ayudarte.
Ellos sí que son buenos lectores.
38
6 Si te apetece leer, lee.
No te distraigas
con otras cosas
¿Hay veces que tienes unas ganas irresistibles
No lo dudes:
apaga la tele, prepara
tu sitio preferido
y ponte a la labor.
¡Eso sí que es
emocionante!
§ Pide consejo:
a tus padres, a tus profes,
al bibliotecario, al librero...
4 0
Si no sabes qué leer,
si te has atascado con algún libro,
pide ayuda.
Tus profesores,
tus padres, el librero
o el bibliotecario de la zona,
algún amigo o amiga...,
seguro que a ellos
se les ocurren muchas ¡deas.
^ A p r o v e c h a
cualquier ocasión para leer
Cualquier motivo puede ser bueno para conseguir
los mejores libros: cuando prepares tus vacaciones,
cuando quieras aprender cosas nuevas,
cuando te apetezca leer las historias más fascinantes...
¿Por qué no das ¡deas a tus padres
para que te regalen más libros?
9 iensa que tus amigas,
tus amigos, son los mejores
compañeros de lecturas
¿Has intercambiado alguna vez libros con tus amigos?
¿Habéis jugado a contaros historias: las más misteriosas, '
aventureras, inquietantes, d ivert idas. . . -^^ftrTTTr^^/
Hay juegos basados en libros
que puedes organizar:
disfrazarse, una obra de teatro,
hacer titeres...
Pruébalo y verás
qué buen resultado.
42
iza bien tu biblioteca
jTienes tus libros bien ordenados?
¿Has reservado algún lugar
especial para guardarlos?
Consulta a tus padres:
seguro que ellos pueden ayudarte
a ordenarlos,
a arreglar
los que se han estropeado,
a decorar tu biblioteca...
43
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La lectura y su aprendizaje 4 9 ¿Qué aprenden los niños y las niñas cuando aprenden a leer?
¿Cuánto dura el aprendizaje de la lectura?
¿Cómo ayudar antes de la lectura?
¿Cómo ayudar durante la lectura?
¿Cómo ayudar después de la lectura?
Los inicios de la lectura 5 5 ¿Cuándo se empieza a leer?
¿Qué podemos hacer antes de que comiencen a leer?
¿Los libros de imágenes ayudan a leer?
Las dificultades en la lectura 5 9 ¿Dónde puede haber dificultades?
¿Qué podemos hacer ante las dificultades iniciales de lectura?
¿Qué errores pueden cometer los padres?
Los libros y las edades 63 ¿Qué libros gustan antes de los cinco años?
¿Qué libros gustan entre los seis y los ocho años?
¿Qué libros gustan entre los nueve y los once años?
¿Qué libros gustan a los mayores de doce años?
La selección de lecturas 6 9 ¿Cómo elegir libros de imágenes?
¿Cómo elegir obras de ficción?
¿Cómo elegir obras de información y de consulta?
El hábito de la lectura 75 A mi hijo, a mi hija, no le gusta leer, ¿qué puedo hacer?
A mi hija, a mi hijo, le gusta mucho leer, ¿qué más puedo hacer?
¿Por qué, a cierta edad, hay chavales que leen menos?
¿Lectura y televisión son incompatibles?
La lectura y su aprendizaje
¿Qué aprenden los niños y las niñas
cuando aprenden a leer?
Aprender a leer significa ap rende r a i n t e rp re t a r un texto escrito.
Y ello exige el dominio de muy diversas habi l idades , a l g u n a s de las
cuales pueden r e su l t a r complejas pa ra los niños. Pensemos en cómo
leemos los adul tos , l as des t rezas que debemos emplear p a r a acceder
al significado completo de u n escrito.
P a r a i n t e r p r e t a r u n texto, los niños deben aprender a u t i l izar
a d e c u a d a m e n t e todas es tas habi l idades:
— Ser concientes de por qué y p a r a qué leen, es decir, qué finalidad
pers iguen con la lectura: aprender , en t r e t ene r se y diver t i rse , localizar
u n a información.. .
— Saber qué contenido buscan y en qué textos es posible encont rar lo .
Cada texto pe rmi te usos dis t intos, y su lec tura puede aborda r se
de m a n e r a s diferentes.
- Detec ta r cómo es tá organizado cada texto y qué conocimientos
o experiencias propias pueden ayudar les a in te rpre ta r lo .
- Descifrar per fec tamente los escritos, saber qué sonido corresponde
a cada l e t r a y a todas sus combinaciones y real izar este proceso
de forma au tomát ica .
49
- Disponer de un vocabulario a b u n d a n t e y adecuado p a r a abordar
el t e m a t r a tado .
- E s t a r en condiciones de i n t e r p r e t a r frases y e s t r u c t u r a s s in táct icas
m á s o menos complejas.
- D u r a n t e la lectura , ser capaces de controlar si e s t á n comprendiendo
o si h a n encontrado un problema que les impide seguir en tend iendo
el texto.
- C u a n d o se pierden, reconocer qué h a podido or iginar el problema:
u n a pa labra desconocida, un despis te , u n a frase complicada, falta
de conocimientos sobre el t ema . . .
- Elegir la forma adecuada de resolver el problema: releer , leer con más
detenimiento , consul tar un diccionario o u n a enciclopedia o, incluso,
a v a n z a r en la lec tura porque se considera que el problema no impide
la comprensión del texto. La consul ta de un diccionario no s iempre
es la mejor solución.
- E n t e n d e r el texto como u n a un idad y saber in te rp re ta r lo como ta l .
Desde la p r imera idea h a s t a la ú l t ima, t r a t a r de encon t ra r sus
relaciones y, en consecuencia, poder r e sumi r su contenido
en pocas pa labras .
Cuando los niños ap renden a leer t i enen que a p r e n d e r a dominar todo
es te conjunto de habi l idades . Solo así podrán acceder al significado
de los textos.
5 0
¿Cuánto dura el aprendizaje de la lectura?
El aprendizaje de la lectura dura toda la vida. El dominio
de las habi l idades que pe rmi t en comprender los textos sigue
enr iqueciéndose d u r a n t e toda nues t r a experiencia como lectores,
en la confrontación con nuevas lecturas , textos m á s complejos
o p ropues t a s n a r r a t i v a s diferentes.
Es cierto que las des t rezas de descifrado se ap renden pronto . Desde
pequeños, los niños conocen las relaciones en t re le t ras y sonidos y sus
combinaciones, y saben in t e rp re t a r estos sonidos encadenados como
pa lab ras con significado en el conjunto de un texto. Pero con este
conocimiento no h a t e rminado el aprendizaje de la lectura ,
el de la comprensión e in terpre tac ión de los textos.
P a r a ser capaces de comprender un texto, debemos poner en juego
saberes muy dis t intos: unos en relación con nues t r a exper iencia
y conocimiento del mundo; otros sobre la lengua y sobre los textos .
La experiencia ampl ia en cada uno de estos ámbi tos nos pe rmi t i r á
acceder al contenido del texto en su integridad: i n t e r p r e t a r
la intención del autor , la ironía, los dobles sentidos o la a lus ión
y relación en t re textos.
A leer se es tá ap rend iendo s iempre. D u r a n t e toda la escolaridad,
los niños y los jóvenes deben seguir perfeccionando sus habi l idades .
Cuando t r a t emos de a y u d a r a nues t ros hijos en su aprendizaje ,
no debemos olvidarlo.
¿Cómo ayudar antes de la lectura?
Antes de abordar la lectura de un texto, las personas adul tas nos
preparamos para leer, sabemos qué vamos a leer y con qué objetivo.
En ocasiones, estas preguntas las hacemos de manera inconsciente, pero
su respuesta será una guía imprescindible para la interpretación del texto.
Sin embargo, los niños suelen iniciar la lectura sin plantearse previamente
qué van a leer o qué finalidad persiguen con la lectura. Podemos ayudarles
a descubrirlo:
- Recapacitando sobre lo que van a leer y para qué es tán leyendo:
entretenerse, buscar información, localizar un dato, aprender a hacer algo
(preparar una receta, montar un juguete, reparar un objeto...), obtener
información abundante y ordenada para preparar un trabajo monográfico,
es tar informados sobre la actualidad...
- Ayudándoles a recordar lo que saben sobre el tema t ratado o sobre asuntos
relacionados: recordar otras lecturas, viajes, películas, experiencias...
- Fijando su atención sobre el valor de las marcas del texto que proporcionan
información sobre su estructura: títulos y subtítulos; capítulos y apartados;
subrayados, negritas... En algunos escritos, los índices pueden ser una
buena ayuda para hablar sobre su contenido y sobre cómo está organizado.
- Con los más pequeños, identificando palabras familiares para si tuar
el tema: nombres de personajes o de los lugares donde discurre
una historia, nombres de objetos, lugares o personas en los pies de fotos
o de ilustraciones...
- Tomando la iniciativa nosotros e indicando para qué y cómo leemos
un texto, con el fin de que poco a poco vayan haciéndolo solos.
¿Cómo ayudar durante la lectura?
Cuando los adul tos leemos, podemos cen t ra r la a tención
en la comprensión del texto porque hay otros procesos que somos capaces
de rea l izar de forma au tomát ica (como el descifrado, por ejemplo).
Y si encon t ramos dificultades, t r a t amos de resolver las hac iendo uso
de es t r a t eg ias d is t in tas .
Sin embargo, los niños pueden requer i r ayuda m i e n t r a s e s t á n leyendo.
P a r a ello, podemos guiar les :
- Cuando son pequeños , colaborando en el descifrado de a lgunas
pa l ab ra s complicadas y enseñándoles a seguir las l íneas i m p r e s a s
cor rec tamente .
- L l a m a n d o su atención sobre imágenes y e squemas que a c o m p a ñ a n
al texto y most rándoles la relación que se establece e n t r e ambos .
- Es t imulándo les a que hab len sobre lo que es t án leyendo: que nos
cuen ten qué leen, dónde h a n encontrado u n a información, si saben
m á s cosas sobre el tema. . .
- P regun tándo le s si e s t á n encont rando problemas y ayudándoles
a concre tar qué es exac tamen te lo que no en t i enden y dónde puede
res idi r el problema: en el vocabulario, en la e s t r u c t u r a de las frases,
en el tema. . .
- Ofreciendo d i s t in tas soluciones cuando no comprenden algo:
la re lec tura , la lec tura del contexto, la consul ta del diccionario
o de otro libro donde ampl i a r conocimientos...
53
¿Cómo ayudar después de la lectura?
Hemos comprendido un texto cuando somos capaces de en tender lo
como u n a un idad y, por t an to , podemos expresa r su contenido en pocas
p a l a b r a s . U n a vez finalizada la lec tura , podemos seguir ayudando
a los niños:
- Conversando sobre la lectura, t r a t a n d o de aver iguar
qué pasajes les han resul tado m á s complicados y por qué.
- Con t ras tando , cuando lo haya , el índice del libro con lo que h a n
en tendido , haciendo notar la ventaja de revisar t í tulos
y epígrafes como ins t rumen to pa ra recordar y pa ra e laborar
el propio r e sumen menta l .
- Indicándoles que pueden ano ta r sus dudas y que deben saber
formular las en clase (en especial en la realización de t rabajos
escolares).
- Recordando el vocabulario nuevo y comprobando que h a n aprendido
su significado (con juegos de definición de pa lab ras
o de búsqueda de pa lab ras pa ra u n a definición dada) .
- Or ien tándoles cuando t r a t a n de hacer un r e sumen
e invi tándoles a sacar conclusiones, a o rdenar u n a his tor ia ,
a hace r un esquema.
- Sugir iéndoles que clasifiquen el texto leído, en comparación con otros
del mismo tipo: científico, histórico, de ficción... De es te modo,
i r án organizando su biblioteca y su conocimiento sobre los textos.
Los inicios de la lectura
¿Cuándo se empieza a leer?
No se puede indicar u n momento exacto pa ra el comienzo de la lectura .
E n rea l idad , todo empieza cuando los niños i n t e n t a n e n t e n d e r textos de
uso hab i tua l : car te les , e t ique tas , anagramas . . . Los escri tos son objetos
que e s t án p resen tes en su en torno y, desde muy pronto, n iños y n iñas
t r a t a n de in te rp re ta r los . A leer se empieza cuando se empieza a busca r
significado en u n texto.
Los niños comienzan a acercarse a la lectura, sobre todo, cuando ven leer
a los m á s próximos. Si nos ven leer hab i tua lmen te a los mayores ,
si nosotros les es t imulamos p a r a que pres ten atención a los escri tos ,
pronto e m p e z a r á n a hacernos p regun ta s . Median te e s t a s p r e g u n t a s e s t á n
i n t e n t a n d o obtener dos t ipos de conocimientos: por u n a p a r t e , conocer el
significado de las pa l ab ra s (¿ahí qué pone?) y, por o t ra , s abe r cómo se lee
(¿qué le t ra es esa?). E n este momento podemos decir que el aprendiza je
de la lec tura h a comenzado.
55
¿Qué podemos hacer antes de que comiencen a leer?
Los expertos af i rman que los niños que e s t á n en ambien tes en los que
la l ec tu ra forma pa r t e de la act ividad hab i tua l de la familia ap renden
a n t e s y mejor a leer. Y ¿cómo crear este ambien te? Senci l lamente ,
leyendo de lan te de ellos, leyendo con ellos y p a r a ellos, con cualquier
motivo, en cualquier si tuación.
Si i n t en t amos leer jun tos , si hab lamos sobre ello, seguro que
les ayudamos : buscando el significado de car te les y e t ique tas ;
consul tando guías telefónicas, p rog ramas y agendas , p a r a hacer u n a
l l a m a d a u organizar u n a salida; leyendo revis tas , periódicos, cuentos,
his tor ietas . . . , y comentando p a r a qué leemos y cómo lo hacemos;
respondiendo a sus p regun ta s sobre las le t ras y su descifrado.
M á s t a r d e ap rende rán s i s t emá t i camen te todas las le t ras y sus
combinaciones jun to con el res to de las habi l idades que les pe rmi t i r án
comprender u n a ampl ia va r iedad de textos.
¿Los libros de imágenes ayudan a leer?
Leer es buscar significado e i n t e rp re t a r un escrito. Entonces , ¿hab lamos
de lectura solo cuando hay algo escrito? Fijémonos en las hab i l idades
que ponemos en funcionamiento cuando t r a t a m o s de leer i m á g e n e s
y veremos su u t i l idad en la lectura .
Cuando los niños leen u n a imagen deben identificarla, a i s lándola
del resto ("¿Cuál es el perro?"); t i enen que reconocerla como signo
de lo r ep resen tado ("Esto es un perro" ); deben conocer las funciones
del objeto represen tado , pudiendo fan tasea r incluso sobre e l las ("¡Uy,
que me muerde!").
En cierto modo, procesos semejantes a estos in te rv ienen en la l ec tu ra de
textos escritos, y exis ten libros p reparados pa ra favorecer su desarrol lo.
Se t r a t a de los imaginar ios , abecedarios, libros con a r g u m e n t o mínimo,
libros de conocimientos y á lbumes .
Son libros que bás i camen te cont ienen imágenes , con m u y poco texto,
y que r e su l t an muy út i les pa ra ap rende r a leer imágenes y tex tos .
Además , si somos cuidadosos en su elección, t ienen otro cometido
impor t an t e : la educación estét ica y la introducción al mundo de los
libros y de la l i t e ra tu ra . Desde edades m u y t e m p r a n a s , conviene
ponerlos al alcance de los niños.
A d e m á s son un buen apoyo pa ra leer con ellos. Nos pueden servir para :
conversar , desper ta r su curiosidad, e n s e ñ a r a leer imágenes , ap rende r
nuevas pa labras , contar his tor ias , enseña r l e s a d is t inguir los dibujos de
las le t ras , mos t ra r cómo y dónde se lee, enseña r l e s cosas sobre el mundo
que les rodea, ayudar les a const ru i r u n re la to , educar su sent ido estético,
d e s p e r t a r el amor por los libros y o t ras mil cosas que se nos p u e d a n
ocurrir . . .
Las dificultades en la lectura
¿Dónde.puede haber dificultades?
La lectura es un proceso complejo en el que es t án involucradas
habi l idades muy diversas . E n los inicios de la lectura y d u r a n t e toda
la escolaridad, niños y jóvenes pueden encont rar dificultades
en des t rezas d iversas que no h a y a n desarrol lado a d e c u a d a m e n t e .
Algunos ejemplos de dificultades frecuentes de los niños en lec tura son:
- No saben exac tamen te p a r a qué es t án leyendo, qué contenido van a
encont ra r en el texto o qué información deben buscar .
- N o t ienen suficiente experiencia con los diferentes t ipos de texto como
pa ra encontrar , con rapidez y seguridad, el contenido o la información
deseados. No saben localizar en qué pa r t e del texto es tá lo esencial .
- No saben lo suficiente sobre el t ema t r a tado . En estos casos, puede que
sean capaces de descifrar el texto, pero no de comprenderlo .
- N o t ienen au tomat izado el proceso de descifrado y, como consecuencia,
deben real izar un g ran esfuerzo en la traducción de las l e t r a s a
sonidos, lo cual les impide cen t ra r se en la comprensión. No buscan
significados sino le t ras .
- Tienen dificultades pa ra comprender u n número significativo
de pa lab ras y pa ra i n t e r p r e t a r frases complejas.
5 9
- No son conscientes de si e s t án s iguiendo el hilo a r g u m e n t a l
o no. No son capaces de controlar la comprensión y, por t an to ,
no u t i l izan n inguna es t ra teg ia p a r a resolver sus problemas .
- Puede que, a u n siendo conscientes de que se h a n perdido, desconozcan
la causa : u n a pa labra desconocida, u n a frase complicada, un despiste. . .
—Ante problemas de comprensión, no saben por dónde seguir o qué
hacer . No conocen la var iedad de mecanismos que pueden ser út i les
p a r a solucionar sus problemas: releer , leer el contexto, consul tar un
diccionario u otro libro especializado, p r e g u n t a r a un compañero. . .
- N o son capaces de ver el texto como un idad , se quedan con ideas
sue l tas . Les resu l ta muy difícil hace r un resumen .
Con frecuencia, los problemas de lec tura pueden es ta r en var ias de es tas
habi l idades . T r a t a r de conocer dónde es tá la dificultad será un pr imer
paso p a r a poder da r una orientación a n t e es tas s i tuaciones.
¿Qué podemos hacer ante las dificultades iniciales?
Lo m á s impor t an t e es ac tua r de m a n e r a coordinada con el colegio,
aver iguando cuál es el problema y viendo posibles formas de
colaboración. En todo caso, hay a lgunos consejos que podemos seguir,
especia lmente en el momento inicial del aprendizaje .
No q u e m a r e tapas . A veces, los niños no pueden ap rende r lo que pa ra
nosotros r e su l t a obvio. No tengamos pr isa . Es posible que los m á s
pequeños sepan el nombre de las l e t ras , incluso su sonido, pero no sean
capaces de encont ra r el significado. Puede que utilicen las l e t r a s
p a r a escribir pa labras y textos mín imos y, sin embargo, t engan
dificultades en la lec tura , incluso en la de textos que ellos mismos h a y a n
escrito. Esto es frecuente y, a c ier tas edades, forma p a r t e del proceso
normal de aprendizaje .
No espe ra r demasiado. No es necesario espera r a que los n iños conozcan
las l e t ras , el código alfabético, p a r a leer con ellos. Son ellos los que d a r á n
la medida, es t imulados y ayudados por nosotros. S iempre deberemos
dar les la opor tunidad de es ta r en contacto con los libros, con la lec tura .
Ac tua r en paralelo. Nunca e s t a r á de más pract icar la l ec tu ra jun tos ,
leyendo p a r a ellos y most rándoles cómo lo hacemos, proponiéndoles la
in te rpre tac ión de textos hab i tua les , pidiéndoles que nos cuen ten qué
hacen p a r a escribir y p a r a leer, es t imulándoles a que nos p r e g u n t e n
todas sus dudas .
Cuando creemos que nues t ros hijos no leen como nosotros esperamos ,
solemos preocuparnos . Y la preocupación puede ser la misma , t en iendo
o no motivos pa ra ello. ¿Cómo saber si r ea lmente falla algo? Consu l t ando
a los profesores. Ellos nos o r i en t a r án y nos ind icarán qué hace r en caso
de que sea necesar ia u n a ayuda adicional.
Podr íamos cometer u n er ror si, por principio y sin m á s información,
p e n s á r a m o s que existe un re t raso . Solo el contras te con los profesionales
nos pe rmi t i r á saber si esto es así o si, por el contrar io , aquel lo que nos
preocupa forma p a r t e de la evolución normal en el aprendizaje .
¿Qué errores pueden cometer
N u e s t r a intervención sin consul tar an t e s con el maes t ro puede l levar a otros er rores :
- C rea r c ier tas contradicciones en t re el método de la escuela y el que
empleamos en casa. Sin t ene r conciencia de ello, podemos p r e s e n t a r el
s i s t ema de escr i tura de m a n e r a muy diferente a la que e spe ran o es tán
acos tumbrados los niños.
- E m p l e a r textos inadecuados por su extensión, por su in te rés
o por su t ema ( tanto por exceso como por defecto).
- I n t r o d u c i r un r i tmo de aprendizaje excesivo, quemando e t a p a s y
provocando un aprendizaje poco seguro o poco válido p a r a resolver sus
problemas . Podemos, incluso, c rear u n cansancio innecesar io.
- R e p e t i r o enseña r lo ya sabido, provocando cierto abur r imien to .
P a r a sa l i r de dudas , es fácil p r e g u n t a r en la escuela.
Los libros y las edades •
¿Qué libros gustan antes de los cinco años?
A es tas edades , el diseño de los libros - l a s i lustraciones, los colores,
los mater ia les , las t ex tu ra s , las t r anspa renc ias , los calados o
t r o q u e l a d o s - es u n e lemento fundamenta l que a t r ae la a tención de los
niños y que promueve el juego. Los libros son objetos m u y apetecibles
que pueden ser leídos con los padres o explorados a solas.
En los libros pa ra los m á s pequeños predominan la i lus t ración y los
e lementos gráficos. Median te los dibujos, los niños reconocen objetos,
personas , animales . . . Algunos libros incluyen textos mínimos: pa l ab ra s ,
frases sencillas, pequeños diálogos, repeticiones, p a l a b r a s y frases
sonoras . De hecho, el sonido de las pa lab ras puede ser u n al iciente pa ra
la lec tura de un libro: descubrir sonidos ext raños , divert idos,
cacofónicos... A es tas edades gus ta la repetición de sonidos, de pa l ab ra s
o de ideas .
Es impor t an t e vigilar que las por tadas es tén plast if icadas o reforzadas ,
que los libros no contengan mater ia les tóxicos ni p u n t a s o e lementos
p u n z a n t e s que puedan d a ñ a r a los niños.
E n es te periodo gus tan las h is tor ias de ficción b a s a d a s en act ividades
cot id ianas con las que p u e d a n identificarse, c en t r adas en sí mismos o en
niños y n iñas de edades semejantes . Los an ima les son uno de sus t emas
favoritos. En todo caso, las h i s to r ias deben ser sencil las y fáciles
de predecir .
E n t r e los libros que más in t e re san a los menores de cinco años, podemos
encon t ra r los s iguientes:
— Libros juego: t roquelados, con agujeros, ven t anas , e lementos móviles,
real izados con dist intos ma te r i a l es y t ex tu ras .
- L i b r o s pa ra hacer act ividades: dibujar, colorear o recor tar .
- L i b r o s de imágenes sin texto, con u n a secuencia n a r r a t i v a lineal
m í n i m a donde ellos p u e d a n recrear la historia .
- L i b r o s con imágenes y con textos muy breves, con dos o t r e s l íneas
i m p r e s a s por página.
- P o e s í a s , ad iv inanzas , canciones y juegos de pa labras .
—Libros documentales o de información que les a y u d a n a descubrir
el m u n d o que les rodea y a acercarse a nuevos t emas : p l a n t a s
y an imales , formas y colores, juegos y trabajos manuales . . .
¿Qué libros gustan entre los seis y los ocho años?
En los libros dirigidos a es tas edades , las i lustraciones s iguen ten iendo
u n a g r a n impor tancia : los colores, los dibujos y el diseño son e lementos
de atracción y guía que or ien tan en la lec tura del texto.
Los textos deben ser breves, presentados con un lenguaje directo y claro,
con diálogos, repeticiones, palabras y frases sonoras. Los niños comienzan
también a leer narraciones sencillas, organizadas incluso por capítulos,
con la es t ruc tura canónica de presentación, nudo y desenlace.
La tipografía h a de ser g rande y el formato del texto debe e s t a r b ien
dis t r ibuido. Los libros deben ser res is tentes , con p o r t a d a s reforzadas .
En t r e los libros preferidos por los niños de seis a ocho años podemos
des tacar los s iguientes :
- N a r r a c i o n e s con personajes pro tagonis tas próximos a los n iños y n iñas
de e s t a s edades , que p r e s e n t a n si tuaciones de la vida cot id iana
re lac ionadas con sus experiencias .
- N a r r a c i o n e s con personajes an imales .
— Narrac iones de aven tu ra s , fan tas ía y humor .
- C u e n t o s clásicos y populares , l ibros de fábulas y cuentos de h a d a s .
- P o e m a s , ad iv inanzas , acertijos y t r aba lenguas .
- O b r a s de tea t ro p a r a ser r ep re sen t adas (con mar ione tas , t í teres. . . ) .
- L i b r o s documenta les o de información en dis t intos soportes (papel y
electrónico) que desp ie r tan la curiosidad de los niños sobre t e m a s como
el cuerpo h u m a n o , la na tu ra leza , los an imales , cu l tu ras del mundo ,
civilizaciones ant iguas . . .
¿Qué libros gustan entre los nueve y los once años?
A es t a s edades, gran p a r t e de los niños son capaces de leer textos
extensos: nar rac iones con diálogos, e s t ruc tu rados en capí tulos y acordes
al e squema clásico de presentación, nudo y desenlace. E n este periodo,
hay niños que se in t roducen en la lec tura de novelas cortas .
Los n iños y las n iñas pueden in te resa r se por cualesquiera de los géneros
l i terar ios : cuentos y novelas, poesía y t ea t ro pa ra ser r epresen tado ,
e incluso por géneros como el cómic o el libro informativo
y de conocimientos.
Por lo general, en estas edades la ilustración tiene menor presencia, se suele
p lan tear como complemento del texto o como interpretación de este.
Mediante la gráfica se destacan los momentos principales de la acción.
Progres ivamente , el formato de los textos va siendo s imilar
al de los adul tos .
Los t e m a s favoritos suelen ser las aven tu ra s , el h u m o r y el terror .
Es frecuente que, en este periodo, chicas y chicos se in te resen por series
b a s a d a s en la vida de un pro tagonis ta que se enfrenta con problemas
propios de es tas edades.
Ent r e las lec turas prefer idas en t re los nueve y los once años , podemos
des taca r las s iguientes :
- N a r r a c i o n e s de a v e n t u r a s , humor , ciencia ficción y te r ror .
- N a r r a c i o n e s de fantas ía , cuentos de hadas , cuentos y leyendas
de la t radición oral .
-B iog ra f í a s y re la tos históricos sencillos.
- L i b r o s en dis t in tos soportes (papel y electrónico) que combinen
el en t r e t en imien to y el conocimiento: exper imentos , cocina,
manua l idades . . .
- L i b r o s de información científica o técnica, de divulgación,
con información r igurosa y a d a p t a d a a es tas edades, p r e sen t ados
en soporte papel y electrónico.
¿Qué libros gustan a los mayores de doce años?
A par t i r de cier ta edad, puede r e su l t a r difícil es tablecer l ími tes
en la clasificación de los libros. Hay lectores y lectoras que a los t rece ,
catorce o quince años e s t án en condiciones de afrontar l ec tu ras
complejas, m ien t r a s que otros s iguen un proceso más lento hac ia
la lec tura adu l t a .
No obs tan te , en torno a los doce años, hay preferencias m á s o menos
ex tendidas en t re los jóvenes. Es frecuente que en este periodo se
decan ten por ciertos géneros, t e m a s o series que consumen áv idamen te .
Ent re los libros que más a t raen a estas edades, podemos destacar los siguientes:
- H i s t o r i a s de acción, con protagonistas juveniles, en las que aparece un héroe o un líder.
- R e l a t o s de aventuras, de viajes y descubrimientos. - Historias policíacas, de misterio y terror. - Libros de ciencia ficción. - Novelas y poemas de amor. - L i b r o s de historia de las civilizaciones y biografías de personajes ilustres. - Obras clásicas en ediciones originales. -Antologías de cuentos y de poemas. - Obras de teatro. - Cómics. - L i b r o s de información científica y técnica, amenos
y complementados con material gráfico, en soporte papel y electrónico. - O t r a s obras de referencia, impresas y electrónicas: diccionarios,
enciclopedias, monografías sobre temas de estudio y aficiones (fotografía, cine, pintura, música, etc.).
68
La selección de lecturas
¿Cómo elegir libros de imágenes?
Existe u n a ampl ia va r i edad de libros de imágenes que pueden cumpl i r
funciones diferentes en la educación de los lectores m á s pequeños .
Algunas indicaciones sobre cómo emplear cada uno de ellos:
- Imaginar ios o libros con colecciones de imágenes. Libros con ga le r ías de
imágenes , o rgan izadas genera lmente por t emas : an imales , j ugue te s ,
vehículos, i n s t r u m e n t o s musicales , objetos domésticos.. . Son los
pr imeros libros que deber ían "leer" los niños. Con ellos se p u e d e n hacer
act ividades p a r a identificar, reconocer, nombrar , comparar , comentar . . .
-Abecedar ios . Libros en los que las le t ras del alfabeto se a c o m p a ñ a n de
imágenes con motivos (un objeto, u n animal. . .) cuyo nombre
empieza por cada u n a de las le t ras del abecedario.
A veces, se p r e sen t a t amb ién u n a estrofa, un poema o u n a frase
sencilla. Al igual que los anter iores , s irven pa ra identif icar
y reconocer, y a d e m á s posibil i tan el p r imer contacto de los n iños
con la escr i tu ra (des tacan la le t ra inicial p a r a facilitar el conocimiento
de las le t ras , incluyen la escr i tu ra de pa l ab ra s frecuentes y los textos
algo m á s extensos favorecen las p r imeras relaciones con el lenguaje
propio de la escr i tura) .
6 9
-L ibros de imágenes con secuencia narrativa básica. Libros de imágenes ,
sin texto, en los que se p l an tea u n a secuencia n a r r a t i v a sencilla. Se
sue len p re sen ta r uno o varios personajes l igados por u n a acción lineal
mín ima . Puede r e su l t a r un recurso de in te rés p a r a introducir a los
niños en la secuencia de la narración: las act ividades que rea l izan los
personajes, los cambios de estos personajes. . .
- Libros de imágenes con texto mínimo. Libros con poemas sencillos, estrofas o
cuentos muy breves. Consti tuyen u n a fuente imprescindible pa ra la
iniciación l i teraria de los m á s pequeños y p a r a desper tar el gusto por la
l i t e ra tura . Sirven pa ra identificar y reconocer imágenes y letras ,
al t iempo que son un recurso in te resante pa ra familiarizar a los niños
con las formas del "lenguaje que se escribe" (formas de inicio y fin de los
cuentos, formas rimadas.. .) . Los adul tos podemos leerlos en voz alta,
o invi tar a los niños a memorizarlos, a reconocer pa labras y le t ras . . .
-L ib ros de conocimientos. J u n t o con las obras l i te rar ias , exis ten otros
muchos libros que a y u d a n a los niños a conocer el entorno
en que viven. Son libros en los que la i lus t ración t iene u n a presencia
p redominan te . Es tán i lus t rados con fotografías o dibujos, con o sin
texto. Su finalidad es didáctica. Con ellos los niños pueden conocer
o t r a s funciones de la escr i tura (la escr i tu ra sirve p a r a fijar y t r ansmi t i r
conocimientos). Son un buen recurso p a r a enr iquecer el vocabulario
y desarrol lar a lgunas habi l idades re lac ionadas con la lec tura (la
e sc r i tu ra de nombres y el uso de las l e t ras , especialmente) .
— Libros juego. Libros an imados con agujeros, ven t anas , acordeones,
abanicos, puzzles, t roquelados , t ex tu ra s y, a veces, efectos musica les .
Suelen es t a r real izados con mater ia les res is tentes : tela , ma te r i a l
plástico, madera . . . E n todos ellos se ha de real izar a lguna act iv idad
m a n u a l : mover, l evan ta r , recortar , dibujar, colorear...
¿Cómo elegir obras de ficción?
E n la selección de libros de ficción (cuentos, novelas...) u n cr i ter io
impor t an t e es la cal idad ar t í s t ica de la obra, de los textos y de las
imágenes . Y, sin embargo, sobre este criterio es difícil ofrecer u n a s
p a u t a s objetivas e inopinables .
La mejor m a n e r a de o r i en ta r se en este aspecto será con t r a s t ando las
propias impres iones con los criterios profesionales: el comentar io con
los profesores, la consul ta al bibliotecario o al l ibrero, la lec tura de las
l i s tas de libros recomendados en medios especializados (en rev i s t a s
y p rensa , en In te rne t , en radio o en TV) nos pe rmi t i r án obtener u n a
opinión con t ras tada .
E n todo caso, se indican a continuación a lgunos de los cri terios que
pueden guiar la selección de libros de ficción. Gran p a r t e de ellos pueden
r e su l t a r igua lmen te út i les p a r a elegir obras en soporte papel y en soporte
electrónico.
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- V a l o r a r el t ema y su t r a t amien to , buscando t e m a s a t rac t ivos
y var iados , adecuados p a r a los dis t in tos tipos de lectores según edades ,
preferencias personales , t rayector ia y lec turas previas. . .
- Observar e lementos del a r g u m e n t o o de la organización i n t e rna
que p u e d a n dificultar la compresión: acciones múlt iples , sal tos hacia
de lan te y hacia a t r á s en la na r rac ión de los hechos, cambios en el
p u n t o de vista...
- V i g i l a r la t ransmis ión de valores positivos, evi tando prejuicios,
estereot ipos o tópicos.
- T e n e r en cuenta la organización del texto y la presencia de apoyos que
p u e d a n facilitar la comprensión: t í tulos , organización en capítulos. . .
- D e t e c t a r , en el texto, rasgos que p u e d a n p l an t ea r p rob lemas
de comprensión: vocabulario, e s t r u c t u r a de las frases, recursos
estilísticos m á s o menos complejos (ironías, dobles sentidos, etc.)...
- Cons idera r la cal idad de la t raducción, en el caso de obras
o r ig ina r iamente escri tas en o t ras l enguas .
- A p r e c i a r los aspectos visuales y ma te r i a l e s de presentac ión de la obra:
tipografía y t a m a ñ o de la le tra , legibilidad, cal idad del papel
y de la encuademación , t a m a ñ o , peso...
L a mejor forma de elegir es leyendo y conociendo a fondo las obras que
leen nues t ros hijos. De es ta m a n e r a podremos formarnos u n criterio,
con t ras ta r lo con los especial is tas y comprobar cuáles son
las apreciaciones de los propios niños.
¿Cómo elegir obras de información y de consulta?
Actua lmen te existe u n a ampl ia oferta de obras de ca rác te r informativo:
libros de conocimientos, diccionarios, enciclopedias, monografías , etc.
La oferta comprende mate r i a l es en dis t intos soportes —impreso,
audiovisual y electrónico— que deberán ser convenien temente ana l izados
p a r a a segura rnos de la cal idad de la publicación.
Algunos de los criterios que se pueden emplear en la selección de obras
de información y de consul ta son los siguientes:
- R i g o r y accesibilidad de la información. Las adaptac iones que requ ie re
la presentac ión de contenidos de carácter informativo p a r a niños
y jóvenes nunca debe rán ir en de t r imento del rigor de la información.
-Ac tua l i zac ión de la información. Muchos de los contenidos que se
p r e s e n t a n en estos ma te r i a l e s h a n de tener u n a actual ización periódica.
Conviene es t a r a ten tos a la regu la r idad de las actual izaciones
y p u e s t a s al día de las obras .
- O r g a n i z a c i ó n de la información en dist intos niveles de consul ta .
Los contenidos deberán desar ro l la rse en dis t intos niveles: textos
pr incipales y textos complementar ios , que sirven p a r a completar ,
ampl ia r o ejemplificar las informaciones p r e sen t adas . Es tos recursos
a y u d a n a u n a consul ta ágil y flexible de la obra. Del mismo modo,
será impor t an t e la uti l ización de recursos pa ra m a r c a r estos dis t in tos
niveles de información: t ipografía, t amaños , colores, dis t r ibución
del texto en la página. . .
73
- C a l i d a d de los e lementos gráficos: fotografías, dibujos, e squemas ,
d i a g r a m a s , gráficos... E n este aspecto deberán vigi larse la legibilidad,
la cal idad de las imágenes y la c lar idad de e squemas y gráficos.
— Presenc ia de h e r r a m i e n t a s de consulta: inst rucciones, guías de uso,
glosarios, sumar ios , índices de ma te r i a s , de autores . . . Todas es tas
h e r r a m i e n t a s facil i tarán un uso au tónomo de la obra en función
de muy diversas necesidades informat ivas .
— Integrac ión adecuada de e lementos textuales , gráficos y o t ras
h e r r a m i e n t a s de consulta , posibi l i tando diferentes i t inerar ios
de lec tura .
— Cal idad de las t raducciones en cuan to al texto y a o t ras posibles
adaptac iones del contenido en función del contexto en que se creó
la obra.
Como sucede con cualquier lec tura que esté al alcance de los niños,
es necesar io ana l izar los libros informativos en todos estos aspectos,
as í como rea l izar var ias consul tas según los posibles usos que de ellos
p u e d a n real izar . El asesoramiento profesional será igua lmen te út i l
y o r ien tador en la selección de e s t a s obras .
74
El hábito de la lectura
A mi hijo, a mi hija, no le gusta leer, ¿qué puedo hacer?
Ante todo, dialogar. I n t e n t a r aver iguar las causas , y no forzar, no obligar
a d is f ru tar con algo que en principio no e n t r a en sus p l anes . U n a vez
detectado el problema, podremos actuar .
Aunque a veces resu l te complicado, nunca debemos a b a n d o n a r la labor
de es t ímulo y orientación. H a b r á que hacer uso de n u e s t r a imaginación
y de n u e s t r a habi l idad p a r a u t i l izar todos los recursos al a lcance. Estos
son a lgunos consejos que pueden or ien ta r en estos casos:
-S iempre hay que prevenir. E n el periodo en que los n iños ya conocen
el código pero a ú n no leen con sol tura , es conveniente con t inua r a su
lado. El cansancio puede vencerles. Es ta r s iempre cerca, observar
su compor tamiento y t ene r p r e p a r a d a s a lgunas ideas p a r a e s t a s
ocasiones puede da r buenos resu l tados : leer jun tos , so rprender les con
nuevos libros, acudir jun tos a las act ividades de l ibrer ías y bibliotecas.. .
- H a g a m o s de la lectura una actividad imprescindible. N u m e r o s a s act iv idades
de la vida cotidiana pueden l levarnos a los libros. Se t r a t a de busca r
esos momentos en que los libros son necesarios o p u e d e n ser un
complemento inesperado p a r a su actividad: p r e p a r a r u n viaje; hacer
u n a vis i ta al zoológico, a u n museo o a u n a exposición; ver u n a película;
ap rende r manual idades . . .
7 5
- Seleccionemos momentos adecuados. No in t en temos modificar sus hábi tos
de forma brusca y por obligación. P a r a ello, debemos evi tar proponer la
l ec tu ra en las s i tuaciones en que los niños e s t á n m á s agi tados o e s t án
m á s in teresados en rea l izar o t ras act ividades: salir, oír música , ver la
televisión.. .
-Tratemos de involucrar a sus amigos. Si a lgunos de sus amigos son buenos
lectores, podremos suger i r ac t iv idades que sean de g ran ayuda:
invi temos a los amigos a leer a casa, organicemos u n club de lectura,
e s t emos a ten tos a la programación de act ividades de la biblioteca
o de la l ibrería pa ra que vayan juntos . . .
E s t a s sugerencias básicas pueden a y u d a r a iniciar el camino. E n las
di ferentes secciones de la Guía se podrán encon t ra r o t ras m u c h a s ideas
ú t i l es p a r a afrontar es tas s i tuaciones.
Tener hijos a los que les gus ta mucho leer const i tuye u n a g r a n ventaja,
pero deberemos seguir a t en tos p a r a que la afición permanezca . Siempre
podremos hacer algo m á s p a r a ayudar les a evolucionar como lectores
y af ianzar el hábi to que e s t á n adquir iendo.
Nues t ro ejemplo, nues t ro consejo y orientación s iguen siendo necesarios
en la elección de lec turas y en la formación de u n cri terio propio y de
u n a visión crítica y personal sobre los libros. En es ta labor, podemos
t o m a r a lguna iniciativa más : la suscripción a rev i s tas infanti les
y juveni les que incluyan r e señas de libros; la lectura de los sup lemen tos
de periódicos dirigidos a es tas edades ; la consul ta de servicios
especial izados en I n t e r n e t donde se p resen ten novedades o se proponga
la par t ic ipación en foros sobre los libros; el acercamiento progresivo hacia
la l i t e r a t u r a de adul tos , leyéndoles a lgunos pasajes de nues t ro s libros
o comentando lo que es tamos leyendo nosotros; la creación de un club
de lec tura con sus amigos, p a r a in te rcambia r libros o discut i r sobre sus
gus tos l i terarios. . .
O t r a posibil idad p a r a los pequeños muy aficionados a la lec tura , y quizá
t amb ién p a r a los no t a n pequeños , es or ientar les hacia la escr i tura :
¿te gus t a r í a escribir a v e n t u r a s semejantes a las que e s t á s leyendo?
Con a lguna indicación por n u e s t r a par te , pueden a p r e n d e r a c rea r
h i s to r ias y compar t i r l as con los amigos.
Sea cual sea el nivel de lec tura de nues t ros hijos, deberemos seguir
cerca de ellos, porque el hábi to de la lectura se const ruye paso a paso.
La pasión por los libros hay que seguir a l imentándola de m a n e r a
cons tan te .
¿Por qué, a cierta edad, hay chavales que leen menos?
Si hab lamos de niños o n iñas aficionados a la lectura que a pa r t i r
de cierto momento h a n dejado de leer, hab rá que p r e g u n t a r s e qué h a
cambiado: los in te reses , los amigos, la organización de su t iempo,
la can t idad de act ividades fuera del horar io escolar, l as condiciones p a r a
la lectura. . . Puede suceder t amb ién que nosotros mismos h a y a m o s dejado
de apoyar les pensando que su hábi to es taba suf ic ientemente a sen tado .
E n es tos casos es impor t an t e indaga r qué es lo que les puede a p a r t a r
de la lec tura y p l an t ea r se qué hacer en cada s i tuación. Se proponen
a l g u n a s reflexiones que pueden a y u d a r a comprender este problema:
- E l esfuerzo que requiere la lectura y la posible falta de competencia para abordar textos más complejos. P a r a disfrutar de la lec tura hay que poder
leer sin que el esfuerzo puesto en la act ividad sea super ior al placer
que nos proporciona. A medida que los niños crecen, los libros les
proponen nuevos retos como lectores pa ra los que no s iempre e s t á n
formados: la t r a m a se complica, las formas l ingüís t icas son m á s
complejas.. . Hay ocasiones en que los niños o los jóvenes no e s t á n
p reparados p a r a abordar la lec tura de ciertos textos aunque , en
principio, estos parec ie ran adecuados p a r a su edad. E n estos casos, no
p u e d e n disfrutar con la lec tura porque el esfuerzo que es ta les exige es
demas iado grande .
- L a aparición de nuevos intereses. A cier tas edades , los chicos
y las chicas t i enen in tereses que consumen buena p a r t e de su t iempo
y que , si no e s t án bien enfocados, pueden a p a r t a r l e s de la lectura: la
televisión, los juegos electrónicos, los amigos.. . Los jóvenes e s t á n muy
in te resados en la socialización en su grupo de amigos y les gus ta
compar t i r las mismas aficiones. Pero p a r a aficionarse a la lec tura , hay
que descubrir el placer de enf ren tarse a u n a his tor ia en solitario.
Si la lec tura no forma p a r t e de las preferencias del grupo de amigos,
se rá más difícil afrontar su des interés .
- E l exceso de actividades fuera de la escuela: idiomas, deportes, danza ,
informática... H a y familias que conceden mucha impor tanc ia a ofrecer a
los niños u n a formación muy completa que les garan t ice un b u e n
futuro. Pero no somos suf ic ientemente conscientes de que la lec tura es
la mejor g a r a n t í a de su futuro: leer p a r a disfrutar y p a r a d isponer de
un horizonte cu l tura l amplio; leer pa ra e s t a r informados
y p a r a ap rende r las habi l idades necesar ias pa ra seguir ap rend iendo
por sí solos. Tengamos en cuenta que el excesivo cansancio físico
o m e n t a l provocado por es tas o t ras act ividades puede a p a r t a r l e s
de la lec tura .
-Simplemente, no les gusta leer. En ocasiones, las aficiones que h a n ido
desarro l lando los niños no les hacen incl inarse hacia la lec tura .
Prefieren el movimiento, o la act ividad física, o la pas iva visión del
televisor. No h a n sabido descubrir la emoción de la lec tura , y el igen
cualquier o t ra act ividad que no sea la p lacentera relación con los libros.
En todos estos casos, no hay que abandonar : debemos seguir p robando
con las n u m e r o s a s sugerencias contenidas en es ta Guía, no todas s e r án
igua lmente eficaces, pero a lguna de ellas puede da r a lgún resu l t ado .
¿Lectura y televisión son incompatibles?
Indudablemente , la televisión ocupa una par te impor tan te del t iempo de la
mayoría de los niños. Está claro, también, que la excesiva dedicación
a la televisión res ta t iempo a la lectura, a la relación libre y personal con
los libros. Sin embargo, an te los niños no deberíamos p l an t ea r a m b a s como
actividades cont rapues tas sino como actividades dis t intas . Las dos pueden
ser propues tas a t rac t ivas para el t iempo libre, en su medida, a su t iempo.
7 9
Los pad re s t ienen un papel fundamenta l en las cos tumbres de los niños
en relación con la televisión. Con frecuencia, las propias familias son
responsables del exceso de televisión en el hogar. Los padres deben ser
u n a guía pa ra seleccionar (enseñar a elegir calidad), i n t e rp re t a r
(discernir real idad y ficción), regular los t iempos dedicados a la
televisión (apagar y buscar o t ra actividad) y es tablecer posibles puen tes
con los libros (descubrir la misma his tor ia de u n a película en un libro,
conocer aven tu r a s semejantes en los libros, ampl ia r o ac l a ra r
información de un documental . . . ) .
U n a de las claves en favor de la lec tura e s t a r á en la buena planificación
del t iempo libre de los niños, rese rvando s iempre momentos p a r a la
lec tura y disponiendo las condiciones adecuadas p a r a recrearse con los
l ibros. La lectura requiere silencio, concentración; necesi ta de u n a
disposición menta l activa y d is tendida a la vez, p r e p a r a d a p a r a el
disfrute. P a r a la lectura es necesario t ene r libros a t ract ivos al alcance
y poder contar con el apoyo de los adul tos p a r a resolver dudas , p a r a
compar t i r los momentos m á s i n t e r e san t e s o p a r a preveni r dificultades.
Si no se dan es tas c i rcunstancias , será difícil que la lec tura ocupe u n
espacio preferente en el ocio de los niños.
En todo caso, la mejor m a n e r a de que los niños y las n iñas dediquen más
t i empo a la lec tura es hac iendo de ella u n a ac t iv idad apetecible ,
imprescindible, emocionante. Y es te descubr imiento es difícil que los niños
p u e d a n hacerlo solos o de forma espontánea . Desde la familia podemos
ayuda r l e s a establecer u n a relación especial, de privilegio, con los libros.
Paso a paso
Para comprender 84 Tratando de adivinar
Juegos con letras
Juegos con palabras
Juegos con textos
Para compartir ?ó ¿Intercambiamos libros?
Me gusta, ¿quieres que te lo lea?
Mis favoritos, ¿y los tuyos?
Para descubrir Visitas a la librería La biblioteca más próxima Las revistas Una vuelta por Internet
Para siempre 110 Un cuento para cada ocasión Leer en vacaciones La biblioteca familiar y la biblioteca persona
Para comprender
Tratando de adivinar
- Aprender a encontrar en los textos pistas que puedan guiar la lectura: portada, títulos, ilustraciones...
- Utilizar estas pistas para prever o adivinar el contenido del texto.
¿Cuándo? - Antes de iniciar la lectura
y durante la lectura.
- Cuando estén demasiado pendientes del descifrado y no puedan centrarse en la comprensión.
¿ C ó m o ?
Fijar la atención. Al iniciar la lec tura de u n libro con
nues t ros hijos, fijemos su atención en la po r t ada
y en el t í tulo. Comentemos el t ema , pensemos de qué
puede t r a t a r , invi témosles a imag ina r los personajes,
los escenarios, la t r ama . . .
Los momentos clave. Si les leemos u n cuento,
de tengámonos en los momentos clave cuando se
p resen tan los personajes , al iniciarse el desarrol lo de
la historia, cuando h a y a var ias opciones que un
personaje pueda tomar , cuando vaya a resolverse la
historia. . . T ra temos de imag ina r con ellos posibles
formas de con t inuar la t r a m a , con soluciones
diferentes, y luego comprobemos si hemos acer tado.
Anticipar, prever, estimar. Con los libros de conocimientos, podemos
invi tar les a an t ic ipar (adivinar) las caracter ís t icas de u n objeto, de u n
animal. . . , y que luego se cercioren de si h a n acer tado o no consu l tando el
texto. E n cualquier act ividad (matemát icas , ciencias), hagámos les prever
los resu l tados , es t imarlos . . .
Distintas formas de continuar. An te cualquier texto, i n t en t emos ver con ellos
de c u á n t a s m a n e r a s puede con t inuar u n a frase. P ropongamos soluciones
y veamos luego cuál de ellas se parece m á s a la que figura
en el libro.
Modificaciones y adivinanzas. Cambiemos el color de las cosas,
el t a m a ñ o , el orden, a lguna de sus característ icas. . . An tes de leer un
adjetivo, in ten temos que los pequeños lo adivinen, lo i n tuyan ,
y que pos te r io rmente comprueben si ac ier tan o no.
Juegos con letras
¿Para qué? - Comprender que la relación
entre lectura y escritura consiste en representar los sonidos con letras.
- Aprender la correspondencia entre letras y sonidos.
¿ C u á n d o ? - Cuando intenten descifrar
una palabra o un texto. - Ante cualquier pregunta
de los niños con el descifrado - Siempre, si lo planteamos
como un juego.
Cómo
Los nombres. Escr ibamos su nombre en sus dibujos, en
la pue r t a de su habi tación, en sus l ibros. Procuremos
hacerlo con l e t r a s mayúscu la s de impren ta : palos y
redondeles. R á p i d a m e n t e ident i f icarán su le t ra inicial
y las iniciales de otros nombres de uso común: de sus
amigos, de sus he rmanos , de sus padres . . . Les
pondrán nombre: "la mía", "la tuya". . . Sabiendo esto,
es muy fácil o rganizar juegos p a r a que reconozcan
iniciales. No nos preocupemos si no n o m b r a n bien
todas las l e t ras . Se t r a t a de que poco a poco vayan
aprendiendo u n reper tor io amplio de le t ras .
Semejanzas y diferencias. Ayudémosles a encont ra r
semejanzas y diferencias en t re los nombres por su
longitud, la coincidencia de a lgunas le t ras , la
presencia de te rminac iones semejantes , la posición
de las l e t ras en cada nombre y todo aquello que se nos
ocurra que les pe rmi t a pensa r sobre los motivos de
esas semejanzas y diferencias. A pa r t i r de estos
juegos, contes temos a sus p regun ta s .
Otros juegos con nombres. Cuando conozcan un reper tor io g r ande de
le t ras , a u n q u e no sepan cómo suenan , podemos hace r juegos con nombres
en s i tuaciones diferentes: cuando leamos juntos , pedir les que reconozcan
los nombres de los personajes de los cuentos a pa r t i r de la inicial; cuando
mi remos libros de imágenes , fijar su atención en la e sc r i tu ra de los
nombres de los motivos represen tados ; por la calle, m i r a n d o car te les ,
le t reros y ma t r í cu la s de los coches, podemos j uga r a identif icar "su letra",
la n u e s t r a , la de la abuela. . .
Lápiz y papel. Pos te r io rmente , pueden copiar los nombres en u n papel y
j u g a r a identificarlos, recor tar los y colocarlos debajo de la imagen
correspondiente . P u e d e n escribirlos, a su modo, en t i r a s de pape l que
luego s i túen j un to a los dibujos o fotografías. Además , se p u e d e n
i nven t a r o t ras muchas m a n e r a s de reconocer y j uga r con nombres de
objetos, de personas . . . Por ejemplo, ¿por qué no recur r i r a las l e t r a s de
colores de los anuncios , recor tándolas y componiendo nombres con ellas?
Juegos comerciales. Cuando los niños o las n iñas crezcan, podemos j u g a r
con ellos a u n a g r a n can t idad de juegos basados en la composición de
pa l ab ras : el Scrable, los juegos de parejas de pa l ab ra s al estilo de
Memory, Scat tergor ies , el ahorcado, etc. Todos ellos les a y u d a n a fijarse
en las iniciales y a t ene r u n a visión global de las pa l ab ra s . Pueden
r e su l t a r de g ran ut i l idad en el aprendizaje del descifrado, no solo en las
e t a p a s iniciales sino d u r a n t e toda la educación p r imar i a .
Juegos con palabras
¿Para qué? - Para aprender palabras nuevas. - Para mejorar la comprensión
de los textos.
¿Cuándo? - En momentos tranquilos
o en situaciones en que se necesite reposo: esperas,
visitas al médico, en viajes en coche, en vacaciones...
¿Cómo?
Veo, veo y De la Habana ha venido un barco cargado de palabras que empiezan por... Son juegos m u y
aprovechables p a r a e n s e ñ a r a los niños nuevas
pa labras . E n los dos, el juego se inicia eligiendo u n a
le t ra inicial: en Veo, veo, h a y que ad iv inar u n a
palabra ; en De la Habana..., hay que ir completando
u n a l ista de pa l ab ra s . S iempre podremos complicarlos
o simplificarlos, en función de las edades de los niños.
Por ejemplo, podemos pa r t i r de u n a s í laba en vez de
u n a letra: el Veo, veo lo e s t amos facil i tando; el De la
Habana... lo e s tamos complicando.
Variaciones sobre De la Habana... Es te juego resu l t a
m á s in t e r e san te si, en vez de pa r t i r de la inicial de las
pa labras , la regla es busca r p a l a b r a s que " te rminan
por". Podemos pensa r en p a l a b r a s acabadas en -ción,
-dad, -ón, -tad... P a r a prac t icar el juego con es ta
norma, conviene t e n e r en cuen ta la edad de los niños.
Seguir la cadena. Otro juego divert ido consiste en decir u n a pa l ab ra que
empiece por la ú l t ima l e t r a de la pa labra que se ha dicho an t e r io rmen te ,
in t roduciendo a lgunas var iables : no repet i r n inguna de las p a l a b r a s
d ichas h a s t a el momento , o no ut i l izar nombres propios,
o j uga r solo con nombres de u n campo semántico acordado: árboles ,
f rutas , ense res domésticos, etc.
Lápiz y papel. Los juegos an te r io res se pueden prac t icar escribiendo
las pa l ab ra s . Según la edad de los niños, podemos a t e n d e r a d e m á s
a la corrección ortográfica.
El mercado quesiniquesino. Mercado donde se pueden compra r objetos que
no con tengan en su nombre las l e t ras i I o (que-sin-i-que-sin-o).
La n o r m a no se comunica p rev iamente : se t r a t a de que los niños
la adivinen comprando en el mercado.
89
Pasar la frontera... Alguien p i e n s a u n a n o r m a : p a l a b r a s que no t e n g a n u n a l e t r a d e t e r m i n a d a , p a l a b r a s que t e n g a n u n n ú m e r o concreto de s í l a b a s , p a l a b r a s que empiecen o acaben por u n a l e t r a , por u n a s í laba o por u n a combinación de l e t r a s . . . El d i rec tor del juego comienza a j u g a r diciendo que p a s a la f ron te ra con u n objeto cuyo n o m b r e cumple la n o r m a es tablec ida , s in desve la r l a . Los j u g a d o r e s p r o c u r a r á n p a s a r la f ron te ra diciendo p a l a b r a s que t r a t a n de a t e n e r s e a la n o r m a . El d i rec to r del juego va dejando p a s a r o no la f ron te ra s e g ú n se cumpla o no la n o r m a . G a n a quien descubre la n o r m a , y p a s a a se r d i rec tor del juego.
" X como Y " : X = adjetivo, Y = nombre. Por ejemplo, "verde como u n a pera". El director del juego inicia el juego par t i endo de u n ejemplo que h a n de seguir el res to de los jugadores h a s t a agotar todas las posibil idades. Corre el tu rno , y un nuevo jugador ejerce como director de juego, proponiendo un adjetivo diferente: por ejemplo, "alto como u n a torre".
La sílaba intrusa. Se t r a t a de ad iv inar las p a l a b r a s p ropues t a s por u n jugador , in terca lando en t re cada s í laba de u n a pa l ab ra o t ra de t e rminada . Por ejemplo, p a t a t a podría ser " t ipa t i ta t i ta" . Cuando se
adivine la no rma , cada jugador h a de componer u n a p a l a b r a con el mismo recurso, y todos h a n de ad iv inar las pa lab ras . C u a n d o acabe la ronda , el jugador que la adivinó en pr imer lugar ab re u n a nueva ronda , in te rca lando u n a sí laba diferente.
Transformaciones. Juego escrito. Se t r a t a de l legar de u n a p a l a b r a a o t ra en un n ú m e r o de pasos de te rminado . En cada paso se cambia u n a sola le t ra , c reando s iempre pa l ab ra s con sentido. Por ejemplo:
c A S A C • m • p
S P A O P C o
p O z O P O o
Pasatiempos en revistas. Hay otros muchos m á s juegos de es te t ipo en revis tas juveni les y pasa t iempos . Algunos r eque r i r án adap tac iones p a r a que p u e d a n funcionar en c ier tas edades.
Juegos con textos
¿ P a r a qué? - Aprender a controlar la propia
comprensión y no quedarse con lagunas importantes.
- Saber reaccionar cuando no se entiende algo y buscar la mejor solución.
¿Cuándo? - Cuando sean capaces de leer
con una cierta autonomía; cuando conozcan el código.
- Siempre que queramos, planteándolos como un juego.
¿ C ó m o ?
Comentar y preguntar. Comen ta r el contenido de las
lecturas , especia lmente si se e s t á n p r e p a r a n d o
t rabajos escolares. También es conveniente i n t en t a r
saber si h a n sido capaces de seguir el hilo de sus
lec turas personales , si h a n disfrutado con la his tor ia .
Puede ser úti l t ene r previstos a lgunos juegos que les
haga conscientes de que se e s t án perdiendo y que
mejoren su capacidad de reaccionar a n t e problemas
de comprensión.
El juego de los errores. Se t r a t a de p r e p a r a r u n texto
escrito con a lgunos gazapos. Se pueden cambia r
a lgunas pa l ab ra s que, a u n q u e no imposibil i ten la
comprensión, in t roduzcan c ier ta dificultad en la
in terpre tac ión del texto. Después se puede proponer
que ellos escr iban frases semejan tes y organicen
concursos p a r a ver quién localiza an t e s el gazapo,
sust i tuyéndolo por la pa l ab ra ve rdadera . U n ejemplo:
9 2
Estaba tendiendo agua y se me ha roto el vaso.
Surcaba el ancho mar con su marco velero
y visitaba todos los muertos de las Antillas.
Estuvieron toda la coche esperando bajo la alubia
y amanecieron empapados.
la baraja textual. Hagamos dos o t r e s fotocopias del mismo texto, u n a por
jugador . Ocupémonos de pa r t i r cada copia en t res o cua t ro p a r t e s .
Barajemos y r e p a r t a m o s los fragmentos: a ver quién es capaz de
componer a n t e s su texto. Seguramen te h a b r á que ingen iá r se las p a r a
conseguir los pedazos que t engan otros jugadores . Inven temos u n a s
no rmas p a r a conseguirlos. Podemos ut i l izar las de a lgún juego con la
baraja . Con f ragmentos de textos, podemos inven ta r muchos juegos
s imi lares . Lo i m p o r t a n t e es que los niños l leguen a o rdena r u n texto
desmontado. Si lo logran, es que lo h a n comprendido a d e c u a d a m e n t e .
El juego del idioma desconocido. Pa r t imos de u n texto corto que cuen te
u n a pequeña his tor ia . Cambiamos todas las pa l ab ra s por o t ras
i nven tadas , abso lu tamente irreconocibles. P rocuramos m a n t e n e r la
e s t r u c t u r a de las frases, r espe tando las t e rminac iones de los verbos, los
ar t ículos y las conjunciones. Veamos u n ejemplo:
Kobía una lan, un mistan que ladía en una maca acusta
con su cula y su tulo. Un liri aconjinió un ratulo vituna
y se molió la pápula del mistan.
El mistan caro a su cula y tranieron contra el ratulo vinula,
pero no mutieron aconijar la pápula.
El mistan y su cula tranieron a su tulo y entre los tres aconieron
el ratulo vinula. Entonces acojinaron la pápula del misión.
El liri raspotinó amolinando y tuleron balines y apojaron
fanices.
Si nos preocupamos de p r egun t a r a lgunas cosillas, seguro que somos
capaces de responder: ¿dónde ladía el mistón?, ¿con quién ladía el
mistón?, ¿quiénes e r an los t r e s que aconieron el ra tu lo vinula?, ¿quién
se molió la pápula del mistón?
El diccionario. Con él podemos pract icar muchos juegos; el m á s sencillo
será buscar significados de pa l ab ra s cuando no seamos capaces de
en tender lo que leemos por culpa de u n a pa labra que se res i s te . Conviene
ut i l izar un diccionario apropiado a la edad de los niños. Se p u e d e n
organizar otros posibles juegos, como encont rar pa l ab ra s que t e n g a n algo
que ver con un t e m a de te rminado recurr iendo a su raíz. F o r m a r p a l a b r a s
der ivadas de o t ra y busca r l a s en el diccionario p a r a comprobar si exis ten
o no. Por ejemplo:
agua aguacero aguadora aguadera aguar
aguación* aguamala aguatera* aguasar* aguada
Compet i r p a r a ver quién encuen t r a la página con m á s p a l a b r a s que
t engan las t r e s l e t ras iniciales iguales y luego leer el significado de
a lgunas de el las.
No olvidemos que p a r a los pequeños existen diccionarios v isuales que nos
pueden suger i r juegos semejantes .
9 5
¿Intercambiamos libros?
¿ P a r a q u é ? - Compartir entre amigos
los libros favoritos. - Acceder a cierta variedad
de lecturas sin necesidad de adquirirlas todas ellas.
- Aprender a organizarse, especialmente con los libros.
¿ C u á n d o ? - En fines de semana
y vacaciones.
- Siempre que sea posible.
¿ C ó m o ?
Habr ía que empeza r por suger i r a los n iños que
organicen su biblioteca. Con su part icipación, por
supues to . No deber íamos a s u m i r esa responsabi l idad
nosotros: mejor compar t i r l a o supervisar la .
Puede ser úti l ayuda r l e s a llevar un regis t ro de sus
libros en u n a l ibreta , c reando las divisiones
correspondientes en cada página. Desde pequeños , los
niños pueden copiar los t í tulos de libros, regis t rar los y
numerar los .
U n a vez regis t rados , pueden poner el nombre del
propietar io en el libro, a u n q u e sea copiándolo. Es t a es
u n a act ividad recomendable p a r a rea l izar incluso
con los m á s pequeños .
En un cumpleaños , en u n a fiesta organizada
expresamente , d u r a n t e un fin de s e m a n a en el que
a lgún amigo es té invi tado, pueden ser momentos
óptimos p a r a comenzar el intercambio.
96
Leamos un cuento con los niños o veamos un libro de coches,
de an imales , de casas , de niños y n iñas de cu l tu ras del mundo. . .
Elijamos u n t ema atract ivo. Al finalizar, ofrezcamos la posibil idad
de pres ta r lo al amigo y, a cambio, p idamos que le deje el l ibro
que m á s le gus te .
Fomentemos la cos tumbre de in te rcambia r los libros. Organicemos
mer i endas en las que se pueda hab la r de las lec turas prefer idas y da r
opiniones sobre los libros. Ot ro día se puede organizar la sesión en casa
de a lgún amigo. Formemos un club que se r eúna per iódicamente .
Cuando todos los amigos y a m i g a s h a y a n leído un mismo libro, podemos
organ izar u n a velada en la que se haga una representac ión en torno a la
obra, p r epa rando el ves tuar io , los decorados...
Cuando pres temos un libro, debemos acos tumbrar a los niños a a n o t a r en
el regis t ro quién lo t iene. Valorar los libros, cuidarlos, saber dónde e s t án ,
forma p a r t e de su formación como lectores: los libros son objetos
preciosos que no se deben perder .
Me gusta, ¿quieres que te lo lea?
¿Para qué? - Descubrirles nuevos temas,
nuevos géneros,
nuevos personajes. - Compartir con ellos nuestras
propias lecturas.
¿Cuándo? - En momentos o rutinas estables
de cada familia: después de merendar, antes de irse a la cama, al levantarse los días festivos...
¿ C ó m o ?
Seleccionemos a lgunas pág inas prefer idas de los
libros que es tamos leyendo o de aquellos de los que
gua rdamos u n recuerdo especial. Pensemos cuáles son
los t emas m á s adecuados p a r a nues t ros hijos, los que
m á s les p u e d a n in te resar , los que les p u e d a n resu l ta r
m á s a t rac t ivos según su edad, su capacidad,
sus aficiones.
Consideremos otros t e m a s que les p u e d a n in te resa r
a d e m á s de los que ya conocen. Nos podemos quedar
cortos proponiendo s iempre lo m á s fácil o lo
ya conocido.
Sería i n t e r e s a n t e proponer géneros nuevos de acuerdo
con las posibi l idades de cada edad: mis ter io ,
aven tu ra s , amor, in t r iga , ciencia ficción...
Desper temos la curiosidad de los niños por libros
menos hab i tua les , como la poesía. Rebuscando en
nues t r a biblioteca o en nues t r a cabeza, encont raremos
poemas adecuados p a r a introducir les en su lectura.
Citémonos con ellos p a r a leerles nues t r a s páginas favori tas , a u n q u e pensemos que a lgunas p u e d a n exceder su capacidad. No se t r a t a de dar les obras en te ra s p a r a leer, se t r a t a de compar t i r con ellos nues t ros gustos: lo bello, lo sublime, lo apas ionante , lo desgar rador de u n a s c u a n t a s l íneas. . .
Conversemos con ellos sobre aquello que nos impres iona en e s t a s pág inas : su real ismo, su musical idad, su vocabulario, la m a n e r a de p r e s e n t a r un personaje.. .
Compar t amos n u e s t r a s sensaciones, el momento en que leímos ta l o cual libro. Hablemos de libros y disfrutemos jun tos de a lgunas pág inas .
Dejemos a su alcance aquellos libros que consideremos que pueden ir leyendo solos.
9 9
Mis favoritos, ¿y los tuyos? ¿Cómo?
- Compartir nuestras lecturas y las de nuestros hijos.
- Conocer sus gustos y sus problemas con los libros.
¿Cuándo? - Es una actividad para realizar
esporádicamente.
- Ocasionalmente, en momentos o rutinas estables de cada familia después de merendar,
antes de irse a la cama, al levantarse los días festivos...
Habr ía que empezar por act iv idades m á s sencillas en
las que se compar t an lec turas : leer jun tos , leerles
pasajes de nues t ros libros favoritos, t ene r u n a
biblioteca personal o rdenada y u n a cier ta cos tumbre
familiar de hab la r de libros.
Fijemos u n día o dos cada s e m a n a en los que podamos
disponer de un r a to relajado p a r a t e n e r u n a te r tu l ia
sobre los libros que leen los n iños . Quedemos con ellos
pa ra h a b l a r de l i t e ra tu ra .
Dispongamos todo p a r a que el a m b i e n t e sea
agradab le y, a ser posible, no h a y a in ter rupciones ni
distracciones: p a r a hab l a r de n u e s t r a s cosas, de
nues t ros gustos , hace falta u n a c ier ta in t imidad.
Si conseguimos convert ir la l i t e r a tu r a en t e m a de
n u e s t r a s conversaciones, podremos encont ra r mil
ocasiones pa ra recomendar o t r a s lec turas , ir
or ientando sus gustos , conocer sus p rob lemas con los
libros. En definitiva, pa ra ayuda r l e s a ser lectores.
Cuando se t iene es ta cos tumbre , r e su l t a más fácil
iniciar conversaciones sobre au to res , colecciones,
géneros, i lus t radores , tipos de i lustración, nuevas
publicaciones.. .
100
En principio, podr íamos p r e p a r a r u n a "lista de éxitos", es decir, u n
regis t ro de libros, rese rvando u n espacio p a r a la valoración de cada uno.
J u n t o al t í tulo podemos dejar un espacio pa ra p in ta r o poner u n a
pega t ina de color (verde, na ran ja o rojo) que indique la opinión (me ha
gus tado mucho, b a s t a n t e o poco).
Con es te regis t ro organizado podemos en tab la r conversaciones sobre
qué t ipo de libros les h a n gus tado más , in t en tando ver coincidencias:
géneros, au to res , colecciones, etc.
Se t r a t a de que los niños vayan siendo conscientes de sus gus tos y de
que nosotros encont remos u n camino fácil pa ra proponer o t r a s lec turas
del mismo género, pa ra suger i r otros libros que consideremos
i n t e r e san t e s y que no suelen elegir ellos por iniciativa propia .
Cuando vayan creciendo, conviene a d a p t a r la l ista de éxitos. Cambia r
los colores por comentar ios más elaborados, empezando por los m á s
s imples en relación con las emociones o sensaciones que desp ie r ta u n
libro (apas ionante , de miedo, pasable , aburr ido, muy claro...), h a s t a
l legar a valoraciones m á s e laboradas (personajes muy bien descri tos ,
diálogos in t e re san te s , tensión, muy bien es t ruc turado , e s q u e m a s
claros, etc.).
Si l legamos a es te punto , seguro que podemos compar t i r con ellos
n u e s t r a afición por los libros.
Para descubrir
Visitas a la librería
- Estar al día de las novedades editoriales.
- Pedir consejo
sobre los mejores libros. - Formarles como usuarios
y consumidores de libros.
- Enseñarles la organización de las librerías.
¿L-uando? - Las tardes en las que se dispone
de tiempo libre. - Los sábados por la mañana. - Con motivo de algún cumpleaños
u otra celebración. - Cuando la librería ofrezca
alguna actividad de animación.
¿ C ó m o ?
La vis i ta a las l ibrer ías podría formar pa r t e de los
paseos hab i tua les de la familia. Allí los niños
a p r e n d e r á n muchas cosas acerca de los libros.
En la sección infantil es conveniente observar la gran
var iedad de libros, no solo los adecuados a la edad:
i lus t rados y con mucho texto, g randes y pequeños,
de ficción y de conocimientos.. . Hojear con cuidado
los libros a y u d a r á a los niños a descubrir nuevas
posibil idades de lectura que p robab lemente
no conozcan.
Es conveniente, as imismo, enseña r l e s a m i r a r los
car te les , observar las secciones en que es t án
organizados los libros, ver las novedades , comprobar
la programación de act ividades y seguir las l i s tas de
libros m á s leídos.
En la vis i ta debemos pedir consejo a los l ibreros:
comenta r con ellos nues t ros libros favoritos, solicitar
I
orientación e información sobre novedades. . . Dir igirnos al l ibrero de lan te
de los niños será m u y beneficioso pa ra ellos. Además , podr íamos
mos t ra r l es cómo se consul ta en los catálogos de las edi tor ia les y en
otros regis tros .
Los ordenadores p a r a la consul ta de los catálogos u o t r a s fuentes y la
in te rpre tac ión de los códigos de b a r r a s (con información sobre t í tulo,
autor , editorial o precio) podrían ser otros a sun tos de in te rés p a r a
mos t r a r a los n iños .
Deberemos enseña r l e s a elegir un buen libro sin olvidar que el mejor
libro, en principio, es el que m á s gus ta a cada lector. P idamos consejo
sobre qué libro r ega l a r a un amigo, a u n a he rmana . . . Es to les a y u d a r á
a ver que los d e m á s t amb ién t i enen sus gustos. S i tuando el a sun to en
o t ras personas , pos iblemente podamos ayudar les a reflexionar sobre
sus propias preferencias .
Es i m p o r t a n t e e s t a r a ten tos a las novedades y a las act iv idades que se
rea l izan en las l ibrer ías : presentac iones de libros, sesiones de animación,
concursos, ofertas, etc.
Muchas l ibrer ías ofrecen a d e m á s servicios de carné de cliente que
pueden r epor t a rnos muchos beneficios: descuentos en las compras e
información, a veces personal izada, sobre las novedades y las ac t iv idades
p rog ramadas . Podemos proponer a los niños que se h a g a n el c a rné
y, si no es posible, hacérnoslo nosotros mismos y man tene r l e s al corr iente
de su funcionamiento.
La biblioteca más próxima
- Formarles como usuarios y consumidores de libros.
- Enseñarles la organización de las bibliotecas.
- Pedir consejo sobre los mejores libros.
- Estar al día de las novedades editoriales.
luándo? Siempre que se tenga tiempo libre Cuando se necesite algún libro o realizar un consulta concreta. Cuando la biblioteca ofrezca actividades de animación.
¿Cómo?
Como en las l ibrer ías , lo p r imero que deben conocer
los niños de la biblioteca son sus secciones: la infantil
y la de adul tos .
P a r a descubrir la organización de los libros, si son
muy pequeños, de poco se rv i rán las explicaciones.
Con el uso, se i r án famil iar izando con las formas
de distr ibución de los ma te r i a l es y u t i l i za rán
cor rec tamente los dis t in tos l ibros. Con los mayores ,
una breve explicación será út i l , sobre todo, si ya h a n
t rabajado en la biblioteca escolar o en casa.
En la biblioteca, los niños podrán en tender fácilmente
la diversidad de propósitos que t enemos al leer:
diver t i rnos, aprender , e s t a r informados, hacer algo...
Las secciones suelen responder a estos dis t in tos
propósitos; ficción, l ibros de conocimientos o
científicos, revis tas y periódicos... Nosotros podemos
or ientar les haciendo explícito pa ra qué queremos leer,
qué t ipo de libro buscamos y en qué sección lo
encont raremos .
No solo debe rán a p r e n d e r las formas de organización de los libros y otros
ma te r i a l e s (CD-ROM, vídeos, discos...), sino conocer las n o r m a s de
funcionamiento de la biblioteca: dónde pueden leer, qué hace r cuando se
t e r m i n a el libro, a quién dir igirse cuando tenemos u n a duda , cómo hace r
el prés tamo. . .
Se rá i n t e r e s a n t e t a m b i é n mos t ra r les los car te les que indican las
secciones, los anunc ios de act ividades y las l i s tas de novedades .
Del mismo modo, deberán ap rende r a pedir ayuda a los bibliotecarios:
ellos les pueden aconsejar y o r i en ta r en la selección de lec turas .
El carné de lector puede ser otro recurso in te resan te . El p r é s t a m o de
libros, a d e m á s de los beneficios de orden económico, t i ene como venta ja
el a cos tumbra r a los n iños y a las n iñas a hacerse responsables de los
l ibros: conservarlos bien, devolverlos en plazo...
Deberemos aprovechar todos los recursos que nos ofrece la biblioteca
p a r a hacer v is i tas con frecuencia: asis t i r a las act iv idades de
presentac ión de libros, a encuent ros con au tores , a los cuen tacuen tos
o a cualquier o t ra act ividad de animación lectora; par t i c ipar en los
diversos concursos que se organicen.. . Todos ellos s e r án buenos motivos
p a r a acercarse a la biblioteca y e s t a r en contacto con los libros.
Las revistas
- Aprender a leer textos que nos informan sobre la actualidad.
- Estar al día de las novedades en literatura infantil y juvenil.
¿ C u á n d o ? - En el tiempo libre, los fines
de semana y las vacaciones.
- Siempre que necesitemos consultarlas para estar al día.
¿Cómo?
Es conveniente que los niños se acos tumbren a la
lec tura de rev is tas de s t i nadas al público infanti l y
juvenil , t a n t o cómics como revis tas de información
general . E n las bibliotecas y l ibrer ías pueden darnos
información al respecto. Podemos suscr ibi rnos o ir a
leerlas a la biblioteca m á s cercana. Norma lmen te , no
se p res tan . Además , en a lgunos periódicos exis ten
suplementos s e ma na l e s des t inados a los n iños .
Todas es tas publicaciones periódicas p u e d e n ser
i n t e re san te s por la va r iedad de textos que incluyen,
además de m a n t e n e r n o s informados sobre las
novedades de l i t e r a tu r a infanti l y juveni l .
Lectura de artículos de actualidad. En principio, se deben
des t inar a los lectores iniciados, pero exis ten a lgunas
revis tas que ofrecen ar t ículos adecuados p a r a niños y
n iñas a pa r t i r de los ocho años . Se t r a t a de reportajes,
art ículos cortos sobre deportes , a r t e s o a lgún otro
t ema de ac tua l idad . Ser ía conveniente que las
p r imeras veces que se enf renten a su lectura lo
hiciesen acompañados de u n adul to que pud ie ra
guiarles .
Cómics. Suelen ser fáciles de leer, s iempre que los n iños es tén
famil iar izados con las nar rac iones . De todas m a n e r a s , no es tá de m á s
que al principio un adul to les guíe pa ra en tender el lenguaje v isual de las
h i s to r ie tas : orden de las v iñe tas , si tuación del texto cor respondiente a la
voz del n a r r a d o r y de los diálogos, significado de a lgunas onomatopeyas
que se sue len p r e s e n t a r con recursos de imagen.. . En las h i s to r ie tas por
en t r egas semana les , u n a act ividad in te resan te puede ser imag ina r qué
ocurr i rá en el capítulo s iguiente . Todos es tas publicaciones pueden ser
objeto de conversación en la familia.
Pasatiempos. Las revis tas infanti les suelen ofrecer u n a sección de
pasa t iempos . Con nues t r a ayuda los pueden ir resolviendo,
especia lmente los que proponen juegos con pa lab ras o pequeños textos .
Se rán de ayuda pa ra mejorar a lgunas capacidades que t i enen que ver
con el descifrado y la comprensión de los textos.
Reseñas de libros, películas, discos, etc. Es tas secciones nos pueden o r i en ta r
en la t a r ea de elegir libros. Podemos leerlas acompañados
de nues t ros hijos. Conviene ser selectivos y ver si r e a l m e n t e los consejos
r e sponden a cri terios de cal idad o solamente a p a u t a s comerciales.
Si con t r a s t amos las opiniones de las revis tas con los l ibreros
y bibliotecarios, podremos formarnos un criterio.
Correspondencia. Es t a s publicaciones suelen incluir u n a sección
de correspondencia. Puede r e su l t a r in te resan te suger i r a los niños
que se diri jan a ella.
Una vuelta por Internet
- Estar al día de novedades y libros recomendados para niños y jóvenes.
- Participar en clubes de lectura y otras comunidades de lectores.
- En las tardes. - En los días de fiesta y durante las
vacaciones.
¿Cómo?
In t e rne t puede r e su l t a r un medio de información de
g ran in te rés p a r a los padres . Se c i tan a continuación
algunos recursos que pueden da r orientación útil a las
familias, t r a t a n d o de apor t a r referencias básicas , en
castel lano, sobre los s iguientes aspectos:
- Espacios que informan de la localización de
bibliotecas, l ibrer ías y editoriales. Se t r a t a de
listados completos de es tas ent idades , desde los que
se podrá acceder a numerosos recursos en función de
los in tereses de los usuar ios (datos de localización,
novedades editoriales y otros servicios específicos).
- Servicios dirigidos específicamente a lectores niños y
jóvenes y a sus familias, con recomendaciones de
lecturas , novedades edi toriales , informaciones sobre
los libros, juegos y p ropues tas de part icipación (foros
de discusión sobre las lec turas , posibilidad de
ponerse en contacto con escri tores e i lus t radores ,
boletines de novedades , etc.).
- Publicaciones periódicas y otros recursos que dan
cuenta de las novedades en l i t e r a tu ra infanti l y
juvenil . No suelen es t a r dir igidas específicamente a
las familias, pero pueden r e su l t a r u n recurso de
in terés pa ra seleccionar libros adecuados y pa ra
saber cómo enfocar la lectura en el hogar.
—Asociaciones, fundaciones u otro tipo de ent idades especia l izadas en la
lec tura y en el libro infanti l y juveni l . En ellas se p u e d e n encon t ra r
cri terios p a r a la selección de lec turas , sugerencias p a r a el hoga r y
or ientaciones en relación con el papel de las familias en la formación
lectora de los hijos.
Bibliotecas, librerías, editoriales e ISBN
Bibliotecas Públicas del Estado: www.mcu.es /bpe /bpe .h tml
Confederación Española de Gremios y Asociaciones de Libreros: www.l ibreros .org
Federación de Gremios de Editores de España: www.federac ionesedi tores .org
Agencia Española del ISBN: www.mcu .es /bases / spa / i sbn / ISBN.h tml
Servicios para lectores, niños y jóvenes, y para sus familias
Servicio de Orientación de Lectura: www.sol-e.com
Revistas y otros recursos sobre literatura infantil y juvenil
Babar. Revista de literatura infantil y juvenil: www.rev is tababar .com
Caleidoscopio. Revista del Banco del Libro: www. caleidoscopio.org.ve
Imaginaria. Revista quincenal de literatura infantil y juvenil: www. imag ina r i a . com.a r
Platero. Biblioteca virtual de literatura infantil y juvenil: h t tp : / / ce rvan tesv i r tua l . com/por ta l /p la te ro /
Educared. Leer y vivir: www.educa red .ne t / ap rende /v iv i r cuen to /que lee r .h tm
Solo hijos. Educar con cuentos: www.solohi jos .com/cuentos/html
Fundaciones y asociaciones especializadas
Fundación Germán Sánchez Ruipérez: www.fundaciongsr .es
OEPLI. Organización Española para el Libro Infantil y Juvenil: www.oepli .org
IRA. International Reading Association. Publicaciones para familias en castellano.
www.read ing .org /pub l ica t ions /b rochures /b rochures .h tml
1 0 9
Para siempre
Un cuento para cada ocasión
¿ P a r a qué? - Iniciar su trayectoria como lectores. - Contribuir a la educación literaria
en todas las edades.
¿Cuándo? - En momentos o rutinas estables
de cada familia: después de merendar, antes de irse a la cama, al levantarse los días festivos...
- En las fiestas infantiles, en los encuentros con amigos y con motivo de cualquier acontecimiento: la llegada de los abuelos, una visita inesperada, días de lluvia o de mucho sol...
- En las salidas de fin de semana y de vacaciones.
¿ C ó m o ?
Elijamos momentos adecuados , c reando u n clima
agradable y propicio p a r a los cuentos . Evi temos los
momentos de m á s cansancio y las tens iones c readas
por nues t ro agotamiento . Es impor t an t e que los niños
perciban que nos gus ta n a r r a r y que nos in te resa ver
cómo a p r e n d e n a leer.
Debemos busca r un sitio t ranqui lo . Cada noche,
en la cama, puede ser u n espacio adecuado.
Busquemos otros espacios, lejos de ruidos e
in terrupciones: en el sofá, t umbados en u n a alfombra,
sentados cómodamente en u n a mesa. . .
Podemos contar cuentos y leer cuentos . Se puede
empezar contándolos, p a r a que después comprueben
que es tas h is tor ias e s t á n en los libros.
Los cuentos se p u e d e n contar ten iendo al t iempo
el libro en la mano . Se puede ir descubriendo dónde
es tá escri to cada pasaje, los nombres
de los personajes , la estrofa de u n a canción,
la i lustración que hace referencia a lo nar rado. . .
Podemos ap rendernos de memor ia a lgunas repeticiones. Si ponemos
énfasis en las frases que se rep i ten , en las cancioncillas, en las
respues tas . . . , los niños las memor iza rán y, cuando nos escuchen,
e s p e r a r á n el momento pa ra repe t i r las con nosotros. Las repet ic iones
a veces c a n s a n a los adul tos , pero ag radan a los pequeños .
Hagamos que los niños par t ic ipen en la narración: en las repet iciones,
en a lguna p a r t e especia lmente bonita del cuento. Invi témosles a n a r r a r
con nosotros.
Podemos in t roducir a lgunos cambios en cuentos muy conocidos (en
pa l ab ra s o en secuencias) que h a y a n sido leídos o contados con
frecuencia. A los niños les gus ta descubrir nues t ros a p a r e n t e s fallos.
Es posible cambia r el tono de voz al r epresen ta r las voces de los
personajes y acompañar la lec tura de ruidos o efectos de sonido.
Cuando contamos cuentos, nues t ros gestos son impor t an te s : los ojos,
las manos , hacen cosas al leer. Dejemos que lo vean.
No olvidemos que unos de los mejores na r radores de cuentos son los
abuelos y las abuelas . Busquemos cualquier excusa p a r a suger i r les
que cuen ten sus h is tor ias a los niños.
Leer en vacaciones
¿ P a r a q u é ? - Aprender a organizar su tiempo,
reservando siempre momentos adecuados para la lectura.
¿ C u á n d o ? - Los días de fiesta o durante las
vacaciones, en casa, en el campo o en la playa.
¿Cómo?
Las vacaciones se p r e s t a n a a l t e r a r las r u t i n a s d iar ias
y a un cambio de cos tumbres . En t r e ellas, puede es t a r
la lectura. Hay que rese rva r t iempo pa ra todo, sin ser
rígidos, buscando los momentos que en la nueva
forma de vida p u e d a n ser m á s adecuados p a r a la
lectura.
Los libros de ficción, de an ima les u otros t e m a s
científicos, los que sirven p a r a e laborar y const ru i r
cosas..., h a n de formar p a r t e del equipaje de los niños.
No podemos prescindir de los libros, ni de los nues t ros
ni de los de los hijos.
Si las vacaciones incluyen un viaje a a lgún lugar
nuevo o u n a visi ta especial en el sitio hab i tua l de
vacaciones (un zoológico, un pa rque temático,
una exposición...), puede ser i n t e r e san te planificar
el viaje con libros sobre estos t emas : libros de países
del mundo, libros de an imales , l ibros de ciencias,
guías de viaje...
Elegir el mejor momento pa ra leer en vacaciones dependerá en g ran
medida de nues t ro estilo de vida y del de los niños. Después de comer,
muchos niños se res i s ten a dormir u n a siesta: puede ser u n momen to
adecuado p a r a leer con ellos. Otros pueden preferir l levar un libro a la
p laya o que los libros nos acompañen en un paseo por el campo cuando
refresque por la t a rde . S iempre encont ra remos u n a b u e n a sombra pa ra
leer un ra to .
En los lugares en los que se congrega mucha gente en vacaciones suele
habe r servicios de biblioteca: busquemos el bibliobús o la biblioteca
al a i re l ibre, y apun témonos a las act ividades que organicen.
D u r a n t e las vacaciones podemos organizar u n a s e m a n a de lec tura de u n
libro de te rminado con nues t ros hijos y sus amigos. Busquemos o t ras
disculpas que nos lleven a los libros: r epresen ta r h is tor ias , con ta r las ,
compar t i r juegos, cons t ru i r jugue tes siguiendo instrucciones, p r e p a r a r
mer iendas con las recetas que proponen libros pa ra niños.. . H a g a m o s de
los libros el jugue te m á s valioso del verano.
La biblioteca familiar y la biblioteca personal
•mo?
- Disponer de una colección variada y adecuada para las distintas necesidades de lectura
de los niños y de los jóvenes. - Tener los libros organizados. - Aprender a valorarlos
y a respetarlos.
- De manera habitual, cualquier día de la semana.
- Para actividades especiales (reparar, registrar, decorar, etc.), los fines de semana
y las vacaciones.
La biblioteca famil iar y la biblioteca personal suelen
es t a r muy re lac ionadas . De hecho, sus volúmenes
suelen ir de u n a a o t ra y se complementan : u n
diccionario, un libro de imágenes , los cuentos
clásicos...
Tan impor t an t e r e su l t a disponer de una colección
pa ra los niños, va r i ada y a d a p t a d a a sus d i s t in tas
necesidades , como que la biblioteca familiar contenga
una buena selección de libros: novelas, cuentos y otros
relatos; libros monográficos sobre las aficiones
familiares: a r te , ciencia, viajes, cocina, na tu ra leza ,
música...; diccionarios de la lengua y de idiomas junto
con u n a enciclopedia y un a t l a s , en soporte papel o
electrónico; catálogos de exposiciones, museos u otros
lugares vis i tados por la familia; libros y revis tas
profesionales de la madre y del padre ; libros
heredados o que forman p a r t e de la t radición
familiar.. . Todos ellos r e s u l t a r á n u n a base de
importancia capital para la lectura de los niños.
1 1 A
Poco a poco se i rán in te resando por ellos, i rán usándolos , y p a r t e
de ellos se incorporarán a sus lec turas .
En cuan to a la biblioteca personal de los niños, es i m p o r t a n t e dotar la
de u n a s condiciones básicas:
- U n a buena colección. Deber íamos empezar por disponer de u n a colección
va r i ada de libros. Desde pequeños , podríamos cons iderar t r e s t ipos
básicos de libros sobre los que comenzar a mon ta r la biblioteca: libros
p a r a d isf ru tar de carác ter l i terar io (álbumes, cuentos, novelas ,
antologías de poemas , cancioneros...), libros pa ra a p r e n d e r y de
referencia (libros monográficos de animales , de países y cu l t u r a s del
mundo, de ciencia y na tu ra leza , de música...; diccionarios v isuales ,
diccionarios escolares y diccionarios de idiomas...) y libros p a r a j uga r o
p a r a hacer cosas (juegos, rece tas , inventos...). A estos t r e s grupos se
pueden añad i r las publicaciones periódicas infanti les ( revis tas , cómics,
sup lementos infant i les de los periódicos...).
- L a organización de los libros. El orden de los libros es otro requis i to
impor t an t e de la biblioteca. Impl iquemos a los niños en decidir cómo
organizar ía y m a n t e n e r l a en orden. Con los pequeños, podr íamos
considerar como forma de organización básica estos t r e s t ipos de
publicaciones (libros de lec tura l i terar ia , libros pa ra a p r e n d e r y de
referencia y libros p a r a j uga r o hacer cosas) junto con las publicaciones
periódicas infanti les. Con los mayores , se pueden ir p l an t eando o t ras
formas de organización próximas a las de las bibliotecas de adul tos .
- Llevar un registro. Podr íamos proponer a los niños hacer u n registro de
los libros, anotando a lgunos datos: el t í tulo, el au to r o au tora , u n
comentar io y un espacio pa ra indicar si lo hemos pres tado. Al final de
la l ibreta, se podrían añad i r otros libros que h a y a n leído a u n q u e no
formen pa r t e de su biblioteca: libros p res t ados (con la fecha de
devolución, por ejemplo), libros de amigos. . .
-Act iv idades con y en la propia biblioteca. Pue de ser u n a buena cos tumbre
dedicar algunos ra tos a m a n t e n e r la biblioteca organizada , l levar al día
el cuaderno de registro, i n t e rcambia r libros y hojearlos con los amigos,
r e p a r a r los libros es t ropeados, decorar la biblioteca (p repara r car te les
p a r a sus d is t in tas secciones, hacer sujeta-l ibros pa ra los ext remos de la
e s t an te r í a , e laborar marca-l ibros p a r a uso propio y de regalo...). P a r a
ello deberemos contar con unos mate r i a l es básicos (pegamento, t i ra
adhes iva , un rollo de plástico adhesivo t r a n s p a r e n t e , plástico
t r a n s p a r e n t e para forrar...). Med ian te e s t a s act iv idades los niños
a p r e n d e r á n a cuidar los libros, a man tene r los en orden y a respetar los .
Todo ello también es un aprendizaje i m p o r t a n t e pa ra la lec tura .
Nolo olvides: leer te da más.
Plan de Fomento de la Lectura
Nolo olvides: leer te da más.
de F o m e n t o de la Lectura
Nolo olvides: leer te pamas.
Nolo olvides: leer te „da más.
Nolo olvides: leer te „da más.
Esta Guía para padres
bajo el título LEER TE DA MÁS
es en realidad una guía para toda la sociedad,
para cualquiera que pretenda ayudar a un niño o a una niña
a iniciar su vocación lectora
y para animar y orientar a los propios niños,
que en los espacios privilegiados de la familia y la escuela,
inician sus primeras lecturas.
ioniza bien tu biblioteca
iTienes tus libros bien ordenados?
¿Has reservado algún lugar
especial para guardarlos? (f^^
Consulta a tus padres:
seguro que ellos pueden
ayudarte
a ordenarlos,
a arreglar
los que se han estropeado,
a decorar tu biblioteca...
Noto olvides: leer te da mas. A .
Para ser un buen lector, una buena lectora, ¿que puedes hacer?
M I N I S T E R I O
D E E D U C A C I Ó N .
C U L T U R A Y D E P O R T E
Todos los días, resérvate
un rato para leer
Después de merendar, antes de dormir...
¿cuál es tu momento preferido?
Hay tiempo para todo: para jugar, para estar
con los amigos, para leer, para estudiar..
Organízate bien
y no te olvides
de reservarte el mome
que más te guste
para leer
tus libros favoritos.
t
Busca cualquier disculpa
para que te lean
y te cuenten cuentos
¿Te gusta que te cuenten historias?
¿Y que alguien lea en voz alta?
Busca la mejor ocasión para pedir
a tus padres, a tus abuelos,
que te cuenten
todas las historias
que conocen.
¿ O prefie
que te lean cuentos
(JLh
/Pide consep:
a tus padres, a tus profes,
al bibliotecario, al librero...
Si no sabes qué leer,
si te has atascado con algún libro,
pide ayuda.
Tus profesores, tus padres, el librero
o el bibliotecario de la zona,
algún amigo o amiga...,
seguro que a ellos
se les ocurren muchas ideas.
Cualquier motivo puede ser bueno
para conseguir los mejores libros:
cuando prepares tus vacaciones,
cuando quieras aprender
cosas nuevas,
cuando te apetezca leer
las historias más fascinantes...
¿Por qué no das ¡deas a tus padres
para que te regalen más libros?
es,
I # mili
¡V i
íensa que tus amigas,
tus amigos, son los mejores
compañeros de lecturas /
¿Has intercambiado alguna vez libros con tus amibos?'
¿Habéis jugado a contaros historias: las más rnVster¡oSas/, aventureras, inquietantes, divertidas...?
Hay juegos basados en libros
que puedes organizar:
disfrazarse, una obra de teatro,
hacer títeres...
Pruébalo y verás
qué buen resultado. .
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