Os habitantes do plano astral

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Os habitantes do plano astral baseado no livro "o plano astral" de autoria de Charles Webster Leadbeater.

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OS HABITANTES DO PLANO ASTRAL

GET THOTH – GRUPO DE ESTUDOS TEOSÓFICOS

1.0 - SERES HUMANOS

1.1 – Fisicamente vivos

1.1.1 – A pessoa comum

1.1.2 – o psíquico

1.1.3 – O Adepto e seus

discípulos

1.1.4 – O Mago negro e

seus discípulos

1.2 - Fisicamente mortos

1.2.1 – A pessoa comum depois da morte

1.2.2 – A Sombra

1.2.3 – O Cascão

1.2.4 – O Cascão vitalizado

1.2.5 – O Suícida e a vítima de morte

súbita

1.2.6 – O Vampiro e o Lobisomem

1.2.7 – O Mago Negro e seus discípulos

1.2.8 – O Discípulo a espera da

reencarnação

1.2.9 – Os Nirmanakayas

2.0 – SERES NÃO HUMANOS

2.1 - Essência Elemental

2.2 – O corpo astral de animais

2.3 – Espíritos da Natureza

2.4 – Devas (Anjos)

3.0 – SERES ARTIFICIAIS

2.2.1 – Elementais formados

inconscientemente

2.2.2 – Elementais formados

conscientemente

2.2.3 – Artificiais humanos

1.1 – Fisicamente vivos - A pessoa comum

1.0 - SERES HUMANOS

Essa classe consiste em pessoas cujos corpos físicos estão adormecidos e que quando temporariamente desligadas da matéria flutuam pelo plano astral, em vários graus de consciência.

3) Homem altamente desenvolvido

1) Homem pouco desenvolvido

2) Homem de mediano desenvolvimento

1.1 – Fisicamente vivos - O Psíquico

- As recordações variam entre

perfeita nitidez, máxima distorção

ou o absoluto esquecimento.

Chico Xavier em 1968

-Tem plena consciência quando está fora

do corpo físico.

- Poderá ser vítima de enganos quanto ao

que vê.

- Percorre por todos os subplanos astrais.

1.1 – Fisicamente vivos - O Adepto e seus Discípulos

- Utilizado também por discípulos

avançados

Blavatsky e os “Irmãos mais Velhos”

- Utilização do corpo mental (quatro níveis

inferiores do plano mental)

- Formar uma materialização temporária

(Mayavi Rupa)

1.1 – Fisicamente vivos - O Mago Negro e seus Discípulos

- De intelecto superior, e por isso mesmo mais censuráveis, são os

magos negros tibetanos (Dugpas).

- Desenvolvimento para o mal.

- Poderes latentes desenvolvidos com propósitos egoísticos.

- Visam a grande heresia da separatividade.

- Ritos das escolas de Obeah e Vudu (categoria inferior).

Ritual Vudu

Dugpa Tibetano

1.2 – Fisicamente mortos - A pessoa comum depois da morte

- Criação de formas-pensamento – Sofrimento mental

- Diversidade de condições de consciência.

- Não há nenhuma mudança, permanece como era antes da morte física.

-Não há recompensa nem castigos vindos do exterior.

- Lei de Causalidade.

-Incapacidade de observar o corpo físico, porém, observa o corpo

astral de pessoas vivas.

Existem dois fatores importantes referentes as condições de vida astral:

1) A extensão do tempo em que

ele passa em qualquer

subplano particular

2) O grau de conscientização

Ensinamento Oculto - Condições dos vivos para com os mortos

1.2 – Fisicamente mortos - A Sombra

-Término da vida física, cadáver físico; término da vida astral, cadáver astral.

- Não é consciente de qualquer ato de impersonalização.

- Aparece com frequência em sessões espíritas.

- Possue memória, possue aparência exata.

- Princípio Imortal inexiste.

- Permanência de matéria mental inferior no cadáver astral.

1.2 – Fisicamente mortos - O Cascão

- É o cadáver astral em seus últimos estágios de sua desintegração.

- Tem a qualidade de ser cegamente responsivo a vibrações, geralmente inferior.

- Pode reproduzir sua caligrafia e expressões familiares.

- Vive passivamente entre as correntes astrais.

- Partícula mental vai deixando de existir.

1.2 – Fisicamente mortos - O Cascão Vitalizado

- Esta entidade não é humana, porém é classificada por seu aspecto externo.

- É usado frequentemente nas formas Obeah e Vudu.

- É sempre malevolente.

- Elemental artifical o anima.

- Também é completamente passivo.

- Destítuido de sentidos.

- Pertenceu a humanidade.

1.2 – Fisicamente mortos - O Suicida e a vítima de morte súbita

Suicídio

- A culpa no suicído difere segundo as circunstâncias (a atitude mental por ocasião da morte determina a posição subseqüente da pessoa).

- Karma terrível e amargo.

- Próxima encarnação será arrancada da vida física súbita e abruptamente.

- Tem que ficar até que seja cumprido o número de anos planejado.

- Crime não apenas a si mesmo, também contra a Natureza.

1.2 – Fisicamente mortos - O Suicida e a vítima de morte súbita

Vítima de morte súbita

- Homens de mentalidade Pura e espiritual (dormem tranquilamente até o término de sua vida natural)

- Homens de mentalidade baixa , brutal, egoísta, cheia de sensualismo, haverá plena consciência desta pouco hospitaleira região, e estarão sujeitas a transformar-se em entidades terrivelmente malfazejas. Ex: Pena de morte.

- Falta do corpo físico se servem de médiuns (por afinidade) para a satisfação de seus apetites mais grosseiros.

- São os íncubus (aspecto masculino) e súcubos (aspecto feminino) da Idade Média.

- Prolongam sua existência sugando a vitalidade de seres humanos aos quais consigam influenciar..

1.2 – Fisicamente mortos - O Vampiro e o Lobisomem

- Estas duas classes são extremamente raras, porém são encontrados ocasionalmente.

- Vivência humana completamente degradada, brutal e egoísta; o todo da mente inferior se torne um emaranhado dos desejos e por fim se separa do Ego Superior.

- Morte através do suicídio ou pela morte súbita, pode sob certas circunstâncias, especialmente se sabe algo de magia negra, evitar esse destino passando à horrenda existência de vampiro.

Tal entidade perdida encontra-se no plano astral e é irresistivelmente atraída, em plena consciência, para "seu próprio lugar", a misteriosa oitava esfera, para ali desintegrar-se lentamente, após experiências que é melhor não descrever.

O Lobisomem pode manifestar-se, de início, somente durante a vida física de um homem, e isso implica invariavelmente em algum conhecimento das artes mágicas - suficiente pelo menos para que ele consiga projetar seu corpo astral.

Quando um homem inteiramente

brutal e cruel faz tal coisa, sob certas

circunstâncias o corpo astral pode ser

apanhado por outras entidades astrais

e ser materializado, não sob forma

humana, mas sob a forma de algum

animal selvagem, quase sempre um

lobo.

1.2 – Fisicamente mortos - O Mago Negro e seus Discípulos

Esta classe corresponde, à do discípulo à espera da reencarnação, mas, nesse caso, o homem está desafiando o processo natural de evolução, mantendo-se na vida astral através de artes mágicas - muitas vezes da mais horrível natureza.

Considera-se indesejável a enumeração ou descrição das várias subespécies, já que o estudante de ocultismo deseja apenas evitá-las.

Todas essas entidades, que assim prolongam sua vida no plano astral para além do natural limite, fazem isso a expensas de outros e pela absorção de suas vidas, de uma ou de outra forma.

Harry Potter (Personalidade posterior) animada pelo Eu Superior

Valdemort (personalidade anterior) rompimento do Eu Superior (Mago negro)

Joanne K. Rowling escritora possue conhecimentos esotéricos

1.2 – Fisicamente mortas - O Discípulo a espera da reencarnação

- Consiste em uma classe

rara.

- Discípulo pode ser colocado diretamente num corpo adulto, cujo ocupante

anterior não mais o usa. Procedimento raro, e disponibilidade de um corpo

também o é.

- Discípulo resolveu não

“entrar em seu Dhevachan”

através da permissão de seu

Mestre.

1.2 – Fisicamente mortas - Os Nirmanakayas

É realmente muito raro isto de um ser tão elevado como um Nirmanakaya manifestar-se no plano astral.

Um Nirmanakaya é aquele que, tendo conquistado o direito de repouso, durante infinitas eras, em indescritível beatitude, ainda assim escolheu permanecer em contato com a terra, suspenso, por assim dizer, entre este mundo e o Nirvana, a fim de gerar correntes de força espiritual que possam ser empregadas no auxílio à evolução.

2.0 – SERES NÃO HUMANOS – Essência Elemental

Essência Elemental é a matéria que compõe o plano mental abstrato (1a

essência Elemental; o plano mental concreto (2a essência Elemental) e o

plano astral (3a essência elemental), todas geradas a partir da matéria

fundamental (mulaprakriti).

Nossos veículos mental, astral e físico são compostos destas essências

elementais, que tem uma espécie de semi-consciência própria, que as

vezes confundimos com a nossa própria.

A maioria das lutas do Ego, é para controlar os “desejos” dessas

essências, que frequentemente confundimos e achamos que são nossos

próprios desejos.

Essência Monádica é o nome dado ao Segundo Aspecto do Logos

animando a matéria atômica dos vários planos da natureza.

Essência Elemental é o nome dado á matéria dotada de vida dos

demais subplanos da natureza.

O fluxo de vida que é o Segundo Aspecto do Logos animando a

matéria, ao chegar ao plano mental superior, constrói formas e passa

a habitá-las.

Essas formas dotadas de vida são chamadas de Primeiro Reino

Elemental. O Objetivo deste reino é cada vez mais se densificar-se,

buscando agregar mais matéria, evolução descendente.

PLANO DIVINO ou ADI

PLANO MONÁDICO ou ANUPADAKA

PLANO ATMICO ou NIRVANICO

PLANO BUDDHICOou INTUICIONAL

PLANO MENTAL

PLANO ASTRALou EMOCIONAL

PLANO FÍSICO

PRIMEIRO ASPECTO

SEGUNDO ASPECTO TERCEIRO ASPECTO

BHUH

BHUVAH

SUVAH

MAHAH

JANAH

TAPAHSATYA

LOGOS SOLAR

PR

IME

IRA

EM

AN

ÃO

AS TRÊS EMANAÇÕES

OS TRÊS CANAIS DA CRIAÇÃO

Consciência Divina

Mat

éria

Rai

z

1a Emanação

3a Emanação

2a Emanação

VIDA PROCESSOENERGIA MATÉRIA ESPÍRITOALMA

Sete

Tipos

de M

atér

ia

Evolução MATERIAL

Evolução ESPIRITUALEvolução BIOLÓGICA

A TRINDADE

DIVINA

Espírito R

aiz

ATMICO

BUDDHICO

MENTAL

ASTRAL

FÍSICO

1o REINO ELE.

2o REINO ELE.

3o REINO ELEMENTAL

REINO MINERAL

REINO VEGETAL

1a Essência Elemental

2a Essência Elemental

3a Essência Elemental

REINO HUMANO

REINO ANIMAL

Ess

ênci

a M

on

ádic

a

Su

per

H

um

ano

...

OS SETE REINOS

2.0 – SERES NÃO HUMANOS – O corpo Astral de Animais

- Classe extremamente grande, porém, permanecem por um curto período de tempo.

- A maioria dos animais não se individualizaram, assim, fazem parte de uma Alma-Grupo.

- Após sua morte, a essência monádica que se esteve manifestando através dele flui de retorno à alma-grupo de onde veio, levando consigo o avanço ou experiência que obteve durante a vida terrena.

- Possue uma existência real no plano astral, porém curta, vai depender da inteligência que desenvolveu. Permanece na maioria dos casos em estado de semi-consciência.

- Os poucos animais domésticos que já atingiram a individualização, vivem no plano astral uma vida mais longa e mais animada do que seus companheiros menos adiantados.

- Um animal assim individualizado, em geral, permanece próximo de seu lar terreno e em contato íntimo com seu amigo e protetor especial. Esse período será seguido de um período ainda mais feliz, que durará até que em algum mundo futuro assuma forma humana.

- Depois de sua morte nos planos físico e astral, o animal individualizado tem uma longa e sonolenta vida no sétimo subplano mental ou primeiro céu. Sua condição é análoga ao Ser-Humano, porém, com uma precária atividade mental.

- Nos países "civilizados", esses corpos astrais de animais acrescentam muito ao sentimento geral de hostilidade no plano astral, porque a matança organizada de animais nos abatedouros, e por "esporte", manda milhões para o plano astral, cheios de terror, de horror e de medo diante do homem.

2.0 – SERES NÃO HUMANOS – Espíritos da Natureza

Os espíritos-da-natureza pertencem a uma evolução muito diferente da nossa.

Estão divididos em sete grandes classes, habitando os mesmos sete estados de matéria impregnados pelas variedades correspondentes de essência elemental.

Na literatura medieval, os espíritos da terra são muitas vezes chamados gnomos, os espíritos da água ondinas, os espíritos do ar silfos, os espíritos do fogo salamandras.

Em linguagem popular têm sido chamados, variadamente, fadas, duendes, elfos, gênios, djins, sátiros, faunos, espíritos domésticos, diabretes, trasgos etc.

A EVOLUÇÃO DA VIDA

Espíritos SolaresAnjos (Mental Superior) AdeptoAnjos (Mental Inferior) Discípulos Anjos (Astral) Homens Adiantados

Silfos (Astral) Homens Comuns

Homens Primitivos Espíritos das Nuvens Espíritos do Fogo(Etérico Superior) (Etérico Superior)

Espíritos da Água Fadas da SuperfícieSuperiores (Etérico) (Etérico)

Espíritos da Água Inferiores

(Etérico)

Formas Etéricas (Profundidade

média)

Formas vagas Etéricas (Mar

profundo)

Peixes

Cefalópodes (Profundidade média)

Corais e esponjas

Algas marinhas

Gnomos

(Não-Fixos)

Gnomos (Amorfos e Fixos)

Aves

Répteis

Insetos

Bactérias

Fungos

Criaturas minúsculas

(Etérico)

Abelhas

Formigas

Cereais

Ervas

Animais Domésticos

Mamíferos

Répteis AntediLuvianos Mamíferos Inferiores

Árvores Camarões Plantas com Flores Fetos Musgos

Água TerraVida Mineral

Vida Elemental

Nível de Individualização

Um Espírito da

Natureza do Mar

Na experiência de Hodson,

são comumente

vistas deslizando na

superfície dos oceanos e

lagos. Eles variam em

tamanho a partir de 1 a 3,5

metros de acordo com

seu estágio de evolução.

Um Silfo do Mar 

De acordo

com Hodson, o

Espírito da

Natureza do

mar evolui para o tipo

de Silfo do Mar. A

altura média da figura

é entre 3 a 4,5 metros

Salamandra de Fogo 

Um Espírito da Natureza

do Fogo possuem cerca

de 600 a 900

centímetros de altura.

Um Silfo da Montanha

Um Silfo não individualizado,

muitas vezes visto no ar sobre

a terra. Devido a sua

coloração

está possivelmente associado

com o prana , e que constitui a

vitalidade de todas as

formas orgânicas. A altura da

figura do presente silfo é de

cerca de 1,5 metros.

Arthur C. Doyle A Vinda das Fadas

Em 1917, duas meninas adolescentes em Yorkshire produziram fotos que tinham tirado de fadas em seu jardim. Elsie Wright (6) e sua prima Frances Griffiths (10)

2.0 – SERES NÃO HUMANOS – Devas

Os seres chamados Devas pelos hindus, são denominados Anjos na tradição cristã.

Deva significa literalmente divino, resplandecente,luminoso.

Pertencem a uma evolução diferente da que rege a humanidade, uma evolução na qual podem ser vistos como um reino logo acima da humanidade.

Jamais serão humanos, porque a maioria deles já está além desse estágio, mas há alguns que foram humanos no passado.

Os devas aparecem, habitualmente, como seres humanos de tamanho gigantesco. Têm uma linguagem colorida, que não pode ser provavelmente definida como a nossa linguagem, embora sob certos aspectos seja mais expressiva.

Muito poucos, entre os da nossa humanidade, alcançaram o nível do qual é possível reunir-se à evolução dos devas. A maioria dos recrutas do reino deva tem vindo de outras humanidades do sistema solar, umas inferiores e outras superiores à nossa.

As três grandes divisões inferiores dos devas são:

1) Kamadevas, cujo corpo inferior é o astral;

2) Rupadevas, cujo corpo inferior é o mental inferior;

3) Arupadevas, cujo corpo inferior é o mental superior, ou causal.

A manifestação dos Rupadevas e Arupadevas no plano astral é, pelo menos, tão rara como para uma entidade astral é a sua materialização no plano físico.

Acima destas classes, há quatro outras grandes divisões, e acima e além do reino dévico estão as grandes hostes dos Espíritos Planetários.

Anjo na tradição Cristã

Deva na tradição Hindu

A Mountain God

“A forma central neste caso

é pelo menos 60 metros de

altura e é um dos

mais majestosos

e esplêndidos membros

desta Ordem de Hostes

Angélicas que tive o

privilégio de contemplar. "

Um Deva do Pacífico Sul  

Um Ser altamente evoluído. Possue cerca de 30 metros de altura. "

O Senhor dos Pinheiros

 A estatura desse

Deva é cerca de 9

metros.

Anjo de Java

Santuário de

Borobudur, Java, sua

forma é na verdade

esférica, com feixes

de luz irradiante. Os

círculos regulares

concêntricos de sua

aura indicam sua

avançada evolução. 

Santuário de Borobudur, Java – O maior Templo Budista do mundo

Anjos de Cura

Um Anjo de Cura  

Observe a criança aos

pés do anjo.

Um Anjo da

Música Celestial

Anjos da Mãe do Mundo 

Supervisionam o

nascimento de uma

criança. Estes

anjos pairam em

torno da mãe e

do feto até o

momento do parto. 

3.0 – SERES ARTIFICIAIS – Elementais formados inconscientemente

Formam a mais ampla classe e são incapazes de classificação.

É uma criação do homem e está relacionada por estreitos laços kármicos.

O desejo e o pensamento de um homem atiram-se sobre a essência plástica elemental e modelam instantaneamente um ser vivo de forma condizente.

Vive uma existência própria cuja extensão é proporcional à intensidade do pensamento que a criou, e tanto pode ser de alguns minutos como de muitos dias.

Esses elementais artificiais tornam-se, assim, uma espécie de criaturas vivas, entidades de intensa atividade, animadas pela idéia que as gerou. São, na verdade, tidas erroneamente, pelos psíquicos e clarividentes não treinados, como entidades realmente vivas.

Assim, quando um homem pensa num objeto concreto - um livro, uma casa, uma paisagem etc. - constrói minúscula imagem do objeto na matéria de seu corpo mental.

Se um homem pensa em outra pessoa, cria um minúsculo e exato retrato dessa pessoa.

Se o pensamento de um homem está baseado num sentimento pessoal, como costumam ser os pensamentos em sua vasta maioria, a forma pairará na vizinhança imediata do seu gerador.

Além disso, cada homem também serve como magneto para atrair a si as formas-pensamentos de outras, que sejam idênticas às suas, atraindo assim para sua própria pessoa um reforço de energia vinda de fora.

Se a forma-pensamento é enviada para outra pessoa, irá para essa pessoa. Um, de dois efeitos, pode então resultar daí.

1 - Se na aura da pessoa visada há material capaz de responder simpaticamente à vibração da forma-pensamento, então a forma-pensamento permanecerá junto da pessoa ou mesmo em sua aura, e, quando chegue a oportunidade, descarrega-se automaticamente, inclinando-se assim a fortalecer na pessoa aquele ritmo particular de vibração.

2 - Se, por outro lado, não houver na aura da pessoa matéria capaz de responder, então a forma-pensamento não pode afeta-la. Portanto, irá refluir dali, com força proporcional à energia com a qual foi atirada contra o alvo, retornando para bater em seu criador.

Por outro lado, uma forma-pensamento de amor e desejo de proteção, fortemente dirigida para alguém muito amado, atua como agente de amparo e proteção.

Pensamentos amigáveis e sinceros bons desejos criam e mantêm, assim, o que é virtualmente um "anjo da guarda", sempre ao lado da pessoa em que se pensa, não importando o que ela possa ser.

Os pensamentos e orações de muitas mães, por exemplo, têm dado assistência e proteção ao seu filho. Tais pensamentos são vistos com freqüência pelos clarividentes e em raros casos podem mesmo materializar-se, tornando-se visíveis.

3.0 – SERES ARTIFICIAIS – Elementais formados conscientemente

Elementais formados conscientemente são mais poderosos porque sabem com precisão o que se está fazendo.

Quem sabe como fazer isso mantém conexão com seu elemental e guia-o de forma que ele agirá praticamente como se possuísse a inteligência de seu senhor.

Os magos negros da Atlântida os "senhores da face escura“ ao que parece especializaram-se nesse tipo de elementais artificiais, e alguns deles, segundo se tem sugerido, conservam sua existência mesmo em nossos dias.

Ocultistas tanto da escola branca como da negra usam freqüentemente elementais artificiais em seu trabalho.

3.0 – SERES ARTIFICIAIS – Elementais formados conscientemente

Têm-se vistos anjos da guarda extremamente ativos e nitidamente definidos, criados desta forma, mas é raro que o karma premita intervenção tão direta na vida de um homem.

Muitos podem escapar ao domínio daqueles que tentam utilizá-las, convertendo-se em demônios errantes. Além disso possuem inteligência e poder muito maiores e vida mais longa, assim são muito perigosos.

Toda divindade que exige sacrifícios que importem a efusão de sangue, pode ser considerada como pertencente as classes mais inferiores e repugnantes.

Alimentam-se da vitalidade de seres humanos, através da influência de oferendas por meio de tribos semi-selvagens que o levam a reconhecer como deuses de uma povoação oude uma família.

3.0 – SERES ARTIFICIAIS – Elementais formados conscientemente

Categorias menos condenáveis contentam-se com oferendas de arroz e de alimentos cozinhados de várias espécies.

Encontram-se na Índia em algumas regiões as duas variedades de elementais, porém é muita mais numerosa na África.

Graças ao alimento que colhem das oferendas e sobretudo da vitalidade dos fiéis, podem continuar a prolongar a sua existência por muitos anos ou mesmo por séculos.

A terrível deusa hindu, Káli,

será provavelmente uma

relíquia desse tipo.

3.0 – SERES ARTIFICIAIS – Artificiais humanos

Esta é uma classe particular com íntima conexão com o movimento espírita.

A fim de explicar sua origem é necessário voltar a antiga Atlântida.

Entre as lojas para o estudo oculto, anteriores à Iniciação e formadas pelos Adeptos da Boa Lei, há uma que ainda observa o mesmo ritual daquele antigo mundo e ensina as mesmas línguas atlantes como línguas tão sagradas e ocultas há muitos milhares de anos.

Os mestres dessa loja não estão no nível dos Adeptos e a loja não faz parte diretamente da Irmandade dos Himalaias, embora haja alguns Adeptos himalaicos que estiveram relacionados com ela em encarnações anteriores.

Pelos meados do século dezenove, os dirigentes daquela loja, preocupados com o materialismo crescente da Europa e da América, determinaram combatê-lo através de métodos novos e oferecer oportunidades a qualquer homem sensato para que pudesse ter provas de uma existência separada do corpo físico.

O movimento assim instalado se desenvolveu na vasta rede do espiritismo moderno, cujos aderentes se contam aos milhões.

Sejam quais forem os resultados que se possam ter seguido, é indiscutível que por meio do espiritismo uma grande quantidade de pessoas adquiriram crença em, pelo menos, alguma espécie de vida futura.

E essa é uma conquista magnífica, embora alguns pensem que foi conseguida a um custo muito alto.

Metodologia adotada:

1) Despertar uma pessoa comum após a morte no plano astral.

2) Instruí-la até certo ponto quanto aos poderes e possibilidades que lhe pertenciam.

3) Colocar a seu cargo um círculo espírita.

4) Essa entidade, por sua vez, "desenvolvia" dentro das mesmas linhas outras personalidades falecidas, e todas agiram sobre os que freqüentavam suas sessões, "desenvolvendo-os" como médiuns.

Assim cresceu e progrediu o espiritismo. Alguns membros vivos da Loja original manifestaram-se por vezes na forma astral, em alguns desses círculos e talvez ainda o façam hoje.

Materializações de Entidades

Ectoplasma saindo da boca do médium Antônio Alves Feitosa e formando a aparição de Irmã Josefa, em Uberaba, 1965, na presença de Chico Xavier. 

Materialização da entidade Ana, em 14/12/1953, onde pode se observar o médium Peixotinho em transe, deitado sobre a cama. 

Alfred Russel Wallace presenciando uma materialização

William Crookes e a entidade Katie King 

Pouco se duvida de que o movimento cresceu tanto que depressa foi além de seu controle.

A intensidade anormal da vida astral dessas entidades retardava-lhes seu progresso natural.

Embora aquilo fosse tomado como integral compensação para tal perda através do resultado do bom karma trazido pelo fato de conduzir outros à verdade, depressa se soube que era impossível fazer uso do "espírito-guia" por qualquer espaço de tempo sem lhe causar sério e permanente dano.

Recorreu-se as substituições. Em outros casos, ficava impossibilitado e então um notável expediente foi adotado, dando início a uma curiosa classe de criaturas chamadas "artificiais humanos".

Deixou-se que os princípios superiores continuassem sua lenta evolução ao mundo celestial, mas a Sombra que havia ficado atrás; foi tomada, sustentada e manipulada de forma a continuar a aparecer no círculo, tal como antes.

Finalmente se decidiu que a pessoa falecida que tinha sido apontada para suceder ao antigo "espírito-guia" ainda o fosse, mas tomasse posse da Sombra deste último, sombra ou cascão, e simplesmente usasse sua aparência. É a isso que se chama uma entidade "humana artificial".

Nenhum dos membros da Irmandade do Himalaia jamais empreendeu a formação de uma entidade artificial desse tipo, embora não pudessem interferir com ninguém que se julgasse no direito de tomar tal resolução.

Além da decepção envolvida, um ponto fraco no arranjo é que outras lojas, que não a original, podem adotar o plano, e nada poderá impedir que magos negros se supram de espíritos comunicantes, como aliás, sabe-se, têm feito.

Diz um Mestre de Sabedoria, em “Cartas dos Mahatmas”:

“A regra é que uma pessoa que tenha uma morte natural permaneça “desde algumas horas até uns poucos anos” dentro da atração da terra, isto é, no Kama-loka. Mas há exceções, no caso dos suicidas e daqueles que têm uma morte violenta em geral. (...)  (...) Felizes, três vezes felizes, em comparação, são aquelas entidades desencarnadas que dormem seu longo sono e vivem em sonhos no seio do Espaço! E pobres daqueles cuja Trishna [sede de viver] os atraia para os médiuns, e pobres destes últimos, que os colocam em tentação (...) Pois ao agarrar-se a eles e satisfazer sua sede de vida, o médium ajuda a desenvolver neles – é de fato a causa de – um novo conjunto de Skandhas, um novo corpo, com tendências e paixões muito piores que as do corpo anterior.  (...) Se pelo menos os médiuns e espíritas soubessem, como eu disse, que cada novo “anjo-guia” a que eles dão as boas-vindas em êxtase é induzido por eles a um Upadana [processo de adquirir órgãos sensoriais] que produzirá uma série de males indescritíveis para o novo Ego (...) – eles seriam, talvez, menos liberais na sua hospitalidade.”

OBRIGADO PELA ATENÇÃO

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

BESANT, A. Os sete princípios do homem. São Paulo: Ed. Pensamento.

BESANT, A.; LEADBEATER, C. W. Formas de Pensamento. São Paulo: Ed.

Pensamento.

BUCK, A. G. Manual básico de Teosofia. São Paulo: Ed. Mystic.

HODSON, G. O Reino dos Deuses. São Paulo: Ed. Pensamento.

LEADBEATER. C. W. O plano Astral. São Paulo: Ed. Pensamento.

LEADBEATER, C. W. O lado Oculto das coisas. São Paulo: Ed.

Pensamento.

NEHRU, K. V. K. Slides da Sociedade Teosófica na Índia.

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