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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 1 DE 328
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
Plano Curricular do Curso de Licenciatura em Ciências da
Educação
(Revisto)
Maputo
2014
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 2 DE 328
UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA
Departamento de Ciências da Educação
Currículo do Curso de Licenciatura em Ciências da Educação com
Habilitação em:
i) Politicas da Educação
ii) Educação de Adultos
Programa a ser implementado no
âmbito da Reforma curricular em
curso na Universidade Pedagógica.
Elaborado por:
Prof. Doutor Daniel Daniel Nivagara
Prof. Doutor Adriano Fanissela Niquice
Prof˚ Doutora Lúcia Suzete Simbine
Maputo
2014
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 3 DE 328
Indice
Indice................................................................................................................................... 1
LISTA DE TABELAS ........................................................................................................ 6
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 7
2. VISÃO E MISSÃO DA UP .......................................................................................... 10
6. PERFIL PROFISSIONAL ............................................................................................ 13
7. PERFIL DO GRADUADO .......................................................................................... 15
7. 1. Competências gerais ............................................................................................. 15
7.2. Competências especificas (Para Minors) ............................................................... 17
8. DURAÇÃO DO CURSO .............................................................................................. 25
9. COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DO CURSO ............................................... 25
9.2 Disciplinas do Tronco Comum ............................................................................... 25
9.2. Disciplinas para a habilitação específica ............................................................... 26
10. ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO (MAJOR E MINOR) .................. 27
11. MATRIZ DE ORGANIZACAO CURRICULAR ................................................. 29
12. PLANO DE ESTUDOS DA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
36
13. TABELA DE PRECEDÊNCIAS ........................................................................... 42
14. TABELA DE EQUIVALÊNCIAS ........................................................................ 42
15. PLANO DE TRANSIÇÃO .................................................................................... 42
16. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................................................ 42
17. FORMAS DE CULMINAÇÃO ............................................................................. 43
18. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXISTENTES ........................................ 43
19. CORPO DOCENTE E TÉCNICO - ADMINISTRATIVO ................................... 43
20. ANÁLISE DE NECESSIDADES .......................................................................... 45
23. PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS .................................................................... 48
24. TEMAS TRANSVERSAIS .................................... Error! Bookmark not defined.
Educação Ambiental .......................................................... Error! Bookmark not defined.
A educação ambiental constitui-se numa forma abrangente de educação, que se propõe
atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico, participativo e permanente
que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental,
compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a génese e a evolução de
problemas ambientais......................................................... Error! Bookmark not defined.
Tópicos Para A Elaboração Do Manual De Educação Ambiental ..... Error! Bookmark
not defined. Educação Para A Igualdade De Género ......................... Error! Bookmark not defined.
Educação Para A Igualdade De Género ......................... Error! Bookmark not defined.
25. COMPONENTE DE FORMAÇÃO GERAL ......... Error! Bookmark not defined.
Disciplina - Antropologia Cultural de Moçambique .............................................. 225
DISCIPLINA: Planificação Estratégica da Educação ... Error! Bookmark not defined.
Kokkala, Heikki (1995) Education Pays Off. Hakapaino Oy , Helsinki. Error! Bookmark
not defined. PNUD (1998) Moçambique – Relatório Nacional do Desenvolvimento Humano .... Error!
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UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 4 DE 328
Disciplina: Estágio Técnico Profissional ................... Error! Bookmark not defined.
A Avaliação da Estágio Pedagógico será feita com base nos seguintes instrumentos:
..................................................................................................................................... 283
- Programas de ensino das disciplinas em causa, dos níveis Primário, Secundário
Geral e Técnico Profissional e dos IMAPs; ....................... Error! Bookmark not defined.
Disciplina: Fundamentos de Educação de Adultos: ... Error! Bookmark not defined.
Disciplina – Inglês ..................................................... Error! Bookmark not defined.
Disciplina: Métodos de Estudo e Investigação Científica ....... Error! Bookmark not
defined. Disciplina– Prática Técnico Profissional I ................. Error! Bookmark not defined.
ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto, Porto Editora, 1996. .............. Error! Bookmark not defined.
Disciplina- Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa ..... Error! Bookmark not
defined. 26. COMPONENTE DE FORMAÇÃO ESPECIFICA Error! Bookmark not defined.
Disciplina – Avaliação da Qualidade em Educação .. Error! Bookmark not defined.
Disciplina: Aprovisionamento em Educação .......... Error! Bookmark not defined.
Disciplina: Comunicação e Relações Humanas ......... Error! Bookmark not defined.
Disciplina – Correntes Contemporâneas da Educação ............ Error! Bookmark not
defined. Disciplina: Comunicação Pedagógica em Educação do Adulto: .... Error! Bookmark
not defined. Disciplina: Desenvolvimento Comunitário................ Error! Bookmark not defined.
Disciplina – Didáctica Geral I .................................... Error! Bookmark not defined.
Disciplina – Didáctica Geral II .................................. Error! Bookmark not defined.
Disciplina- Educação, Direitos Humanos e Cidadania ............ Error! Bookmark not
defined. Disciplina – Educação de Adultos e Projectos Comunitários .. Error! Bookmark not
defined. Disciplina: Educacao Familiar Comunitaria ........................................................... 288
Disciplina: Estatística Aplicada à Educação .............. Error! Bookmark not defined.
Disciplina – Fundamentos de Pedagogia ................... Error! Bookmark not defined.
Disciplina – Filosofia da Educação ............................ Error! Bookmark not defined.
Disciplina – Introdução às Ciências Humanas e Sociais ......... Error! Bookmark not
defined. Disciplina: Monitoria e Avaliação Educacional ........ Error! Bookmark not defined.
Disciplina – Metodologia de Ensino do Adulto 1 (PPA) ......... Error! Bookmark not
defined. 2. competencias .................................................................. Error! Bookmark not defined.
3. Objectivos ...................................................................... Error! Bookmark not defined.
6. BIBLIOGRAFIA ....................................................... Error! Bookmark not defined.
Disciplina – Modelos e Estratégias de Formação ...... Error! Bookmark not defined.
Disciplina: Necessidades Educativas Especiais ......... Error! Bookmark not defined.
Disciplina – Orientação Escolar e Profissional .......... Error! Bookmark not defined.
Unidade .............................................................................. Error! Bookmark not defined.
Horas de contacto ............................................................... Error! Bookmark not defined.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 5 DE 328
Horas de estudo .................................................................. Error! Bookmark not defined.
Disciplina: Politicas da Educação .............................. Error! Bookmark not defined.
Disciplina – Planificação e Desenho Currícular ....... Error! Bookmark not defined.
Disciplina – Psicologia de Aprendizagem ................. Error! Bookmark not defined.
Horas de contacto ............................................................... Error! Bookmark not defined.
Horas de estudo .................................................................. Error! Bookmark not defined.
4. Psicologia de Aprendizagem ............................ Error! Bookmark not defined.
Disciplina: Planificação de Programas de Educação de Adultos ............................ 265
Disciplina – Psicopatologia Infanto-Juvenil .............. Error! Bookmark not defined.
Disciplina – Psicologia de Desenvolvimento da Criança e do Jovem ............... Error!
Bookmark not defined. 4. Plano Temático .......................................................... Error! Bookmark not defined.
Horas de contacto ............................................................... Error! Bookmark not defined.
Horas de estudo .................................................................. Error! Bookmark not defined.
5.7.7. O problema da maturidade escolar. .................... Error! Bookmark not defined.
7.2.1. A aspiração ao estatuto adulto; ........................... Error! Bookmark not defined.
8. Bibliografia ................................................................ Error! Bookmark not defined.
Disciplina – Psicologia Geral ..................................... Error! Bookmark not defined.
Psicologia Evolutiva e da Personalidade 1. ....................... Error! Bookmark not defined.
Psicologia Evolutiva e da Personalidade 2. ....................... Error! Bookmark not defined.
Processos Psíquicos Cognitivos. ........................................ Error! Bookmark not defined.
Total ................................................................................... Error! Bookmark not defined.
Disciplina: Saúde e Higiene Escolar ......................... Error! Bookmark not defined.
Disciplina – Sociologia da Educação ......................... Error! Bookmark not defined.
3. Pré-requisito ............................................................... Error! Bookmark not defined.
Nenhum .......................................................................... Error! Bookmark not defined.
4. Conteúdos (Plano Temático)...................................... Error! Bookmark not defined.
Nº ....................................................................................... Error! Bookmark not defined.
Tema .................................................................................. Error! Bookmark not defined.
Disciplina: Supervisão e Inspecção Escolar .............. Error! Bookmark not defined.
EMÍDIO G. Nerici. Introdução à Supervisão Escolar, 4ª edição, editora Atlas. São
Paulo. 1981 .................................................................... Error! Bookmark not defined.
ROSSI Alba Maria Ferreira et Al. Administração e Supervisão Escolar, Questões
para o novo milénio. Editora Thomson pioneira, São Paulo. 2000 .... Error! Bookmark
not defined. Disciplina: Teoria da Educação I ............................... Error! Bookmark not defined.
Disciplina: Teoria da Educação II .............................. Error! Bookmark not defined.
Disciplina: Técnicas de Comunicação e Animação de grupos Error! Bookmark not
defined. EDUCAÇÃO PARA A IGUALDADE DE GÉNERO ............................................... 295
Educação Ambiental ................................................................................................... 304
Empreendedorismo ..................................................................................................... 307
Disciplina – Tema Transversal: Ética e Deontologia Profissional ......................... 311
2. Objectivos ........................................................................................................... 311
4. Plano Temático ................................................................................................... 311
5. Métodos de ensino-aprendizagem. ...................................................................... 312
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 6 DE 328
6. Avaliação ............................................................................................................ 312
8. Bibliografia ................................................................................................................. 312
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 7 DE 328
LISTA DE TABELAS
Tab. 1 - Tabela de precedências
Tab. 2 - Tabela de relação de instalações e equipamento
Tab.3 - Tabela de lista de docentes
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 8 DE 328
1. INTRODUÇÃO
A educação constitui uma das tarefas fundamentais de todas as sociedades e
tem diferentes formas de realização, incluindo a educação formal, não – formal e
informal. Neste sentido, a educação pressupõe a construção e gestão de
sistemas de educação, com particularidades que tem a ver com a situação
económica, política, tecnológica, sócio- cultural de cada país, mas sobretudo
tendo em conta a dinâmica própria do seu desenvolvimento e das suas
experiências educacionais.
Demograficamente, as questões de educação não se limitam mais à idade
escolar, mas concernem igualmente a infância, a formação dos adultos em todos
os sectores de actividade, a reinserção profissional dos assalariados no contexto
de reconversão industrial, a ― terceira idade‖. Enfim, a noção de educação
alarga-se em compreensão: nos interessamos-nos sobre a educação (ou escola)
paralela, aos papéis dos meios de comunicação e, mais geralmente, ao meio em
que cada indivíduo se insere‖1, corroborando assim com a ideia de que ―as
praticas educativas estendem-se às mais variadas instâncias da vida social, não
se restringindo, portanto, à escola e muito menos à docência‖2.
Com este alargamento do entendimento sobre as situações educativas, e,
assim, o ― campo da educação se estrutura e se extende, são elaborados novos
saberes profissionais diversos que requerem uma teorização” e uma prática
educativa a partir de vários campos científicos como a Pedagogia, a Psicologia,
a Sociologia, a Economia, a Filosofia, etc. para desenvolver “ inteligibilidade dos
1 GUBERT, Pascal (dir.). Initiation aux sciences de l’éducation. Paris, Librairie Vuibert, 2006, pg. 20 2 LIBANEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para que? 5ª edição; São Paulo, Cortez editora, 1998,
pg. 51
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fenómenos educativos e soluções práticas aos problemas que eles não se
cansam de colocar‖ 3.
A par deste facto, a educação, particularmente o ensino, reclama por soluções
de qualidade e abordagens científicas para problemas tais como a educação
inclusiva, o abandono escolar, a avaliação escolar, a extensão da rede escolar e
consequente aparecimento das dificuldades de aprendizagem, formação inicial e
permanente dos professore, ou seja, toda a realidade dos factos educacionais,
independentemente dos saberes disciplinares ensinados aos alunos
(estudantes) como matéria de estudos.
Ora, a educação em Moçambique, particularmente o seu melhoramento, passa
necessariamente por este tipo de abordagem, com a devida exigência científica.
Portanto, como se disse noutra ocasião4, do mesmo modo que na era actual
somente poderemos produzir mais comida com florescimento e utilização do
saber e práticas desenvolvidas pela Agronomia, ou cuidar, tratar e prevenir
doenças através da Medicina e todo agregado das Ciências Médicas, a
Pedagogia e todo o conjunto das Ciências da Educação devem ser colocadas,
irremediavelmente, na vanguarda para fazer face aos desafios contemporâneos
da educação, ajudando, conforme diz Hannoun (1998), por exemplo, i) a se ter
uma imagem positiva do homem que se vai formar, ii) a acreditar na
educabilidade de todos os homens, iii) a fundamentar as finalidades da
educação, iv) a tornar as estruturas escolares adequadas, v) a determinar
cientificamente os conteúdos da educação, vi) a avaliar objectivamente os
alunos, vii) a fazer com que quem ensina seja capaz de ensinar e tenha vontade
de ensinar e a trabalhar para que a mensagem colectiva atinja o aluno
individualmente, viii) a fazer com que a motivação do aluno seja real, ix) a
ensinar virtudes, x) a desenvolver competências disponíveis e relevantes para
3 Idem: 22 4 Cf. NIVAGARA, Daniel. A Pedagogia face aos desafios contemporâneos da educação;
Comunicação apresentada aos 05/05/09 no âmbito da Feira da Educação Organizada pela Comunidade
Académica para o Desenvolvimento da Educação (CADE); Maputo; pg. 11/12.
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328
vida, xi) a desenvolver uma comunicação inter individual na aula, xii) a evitar a
manipulação da educação, etc.
Este legado e exigência leva-nos a crer no espaço e relevância que um curso de
Ciências da Educação pode desempenhar na Universidade Pedagógica, aliás,
uma Universidade que coloca no seu centro a preocupação sobre os factos e
sitacoes educativas, tanto do ponto de vista de formação de professores, assim
como na análise científica destes, com vista ao melhoramento do sistema
educacional e de todas as situações educativas que possam ocorrer no país em
geral e, particularmente, na família, nos meios de comunicação social, nas
instituições produtivas e de serviços, nas instituições religiosas, etc.
1.1. Fundamentação da Revisão Curricular
O novo currículo da Universidade Pedagógica foi introduzido no ano de 2010,
sendo 2013 o termino do ciclo de vigência deste currículo. A implementação
deste plano curricular, ao longo deste tempo mereceu um processo de monitoria
e supervisão pedagógica, o que permitiu a aferição da necessidade de revisão
de alguns aspectos deste currículo.
Embora ao longo da vigência dos curricula, algumas faculdades, escolas e
cursos fizessem algumas revisões pontuais e operacionais para o alinhamento
de alguns aspectos, é chedada a hora de, de forma articulada e
institucionalizada, a Universidade Pedagógica fizesse uma revisão curricular
com a finalidade de corrigir ou actualizar o mesmo, tendo em conta os ajustes e
reajustes que cada faculdade ou curso tem operado no processo de
implementação do mesmo.
O curso de Ciências da Educação ajusta-se às expetactivas do mercado, pese
embora que alguns acertos sejam feitos para torná-lo mais adequado e actual,
num contexto em que o mercado está a mudar e com ele a necessidade de
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328
formação de Educacionistas e profissionais da educação habilitados a dar uma
resposta a altura das exigências desta dinâmica desenvolvimental.
A presente revisão curricular sustenta a ideia de que o curso em causa é
integrado. Isto é, integra na sua estrutura, várias áreas ou disciplinas que
oferecem subsídios epistemológicos e instrumentais para a realização do
processo educativo e de ensino-aprendizagem. Sendo assim, reafirma-se a
manutenção dos dois minors oferecidos, nomeadamente, o minor de Politicas da
Educação e o minor de Educação de Adultos, que por sinal, estão sendo
implementados actualmente.
Foram feitas algumas actualizações, nomeadamente, de corpo docente,
alterações das posições das cadeiras de Técnicas de Expressão em Língua
Portuguesa e Educação, Direitos Humanos e Cidadania, a correção de alguns
erros ortográficos, alinhamentos textuais e demais reparos que se mostraram
necessários.
2. VISÃO E MISSÃO DA UP
A visão da UP é tornar-se um Centro de Excelência na área da educação e
formação de professores e de profissionais de outras áreas.
A missão da UP é formar a nível superior, professores para todo o ensino
(infantil, primário, secundário, especial, técnico, profissional e superior) e
técnicos para as áreas educacional e outras áreas afins (cultural, social,
económica, desportiva, entre outras).
Assim, o curso de Licenciatura em Ciências da Educação tem o objectivo de
habilitar profissionais de educação, educadores, a responder aos desafios e
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328
exigências mais recentes da educação e de outros sectores de trabalho,
proporcionando o desenvolvimento de competências teóricas ou resultados de
aprendizagem, instrumentais e práticas. E, deste modo, os educadores
formados a partir deste curso deverão possuir as seguintes competências
gerais:
a. conhecer e dominar os conteúdos básicos da sua área disciplinar,
adequando-os às actividades profissionais que vai desenvolver;
b. saber estruturar o raciocínio de uma forma lógica e coerente;
c. saber usar de forma integrada, resolvendo problemas e aplicando
conhecimentos, os saberes próprios da sua especialidade bem como os
saberes multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares;
d. ser proficiente em língua portuguesa e/ou noutras línguas de instrução em
Moçambique;
e. fazer uso de recursos de tecnologias de informação e comunicação;
f. utilizar conhecimentos para manter-se actualizado em relação à evolução
da ciência;
g. usar resultados de pesquisa para melhorar a sua prática profissional;
h. saber utilizar a sua criatividade de forma autónoma, recorrendo às fontes
de informação disponíveis para a resolução de problemas;
i. integrar nos seus projectos saberes e práticas sociais e culturais da
comunidade, conferindo-lhes relevância científica;
j. reflectir sobre aspectos éticos e deontológicos inerentes à sua profissão,
avaliando os efeitos das decisões tomadas;
k. trabalhar em equipe, privilegiando a partilha de saberes e das experiências;
l. estar sensibilizado para a necessidade de aprendizagem permanente e ao
longo da vida;
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m. manter-se aberto e receptivo a novas teorias, metodologias e inovações;
n. respeitar e considerar as diferenças sociais, económicas e culturais (de
género, raça, sexo, etnia, religião e língua) da sua comunidade;
o. promover e valorizar as línguas moçambicanas;
p. saber gerir conflitos, respeitando o pluralismo e a diversidade entre os
seres humanos;
q. promover o respeito e preservar o meio ambiente e a biodiversidade.
3. DESIGNAÇÃO DA LICENCIATURA O presente curso adopta a designação de Licenciatura em Ciências da
Educação. O curso oferece as seguintes habilatações:
i) Políticas da Educação
ii) Educação de Adultos
É obrigatório que todos os estudantes façam pelo menos 1(um) minor para
completar os 240 créditos.
4. OBJECTIVOS GERAIS DO CURSO
A Universidade Pedagógica, devido a sua vocação em termos de formação de
profissionais de educação, deve entender-se, por um lado, a formação de
professores qualificados para docência das diversas matérias leccionadas desde
o ensino primário e, igualmente, deve almejar contribuir com técnicos capazes
de questionar o sistema educacional e todas outras situações educacionais, de
modo a produzir-se um saber teórico e prático sobre a educação em
Moçambique. Por essa razão, o presente curso tem como objectivo fundamental
a formação de quadros que possam questionar as práticas educativas, orientá-
las com referência a abordagens científicas e teorias educacionais diversas para
melhor entendimento da educação e, desta forma, elevar os níveis de cidadania
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moçambicana, a partir da provisão de serviços de educação e formação de
qualidade e extensivos a todos os que deles tem direito.‖
5. REQUISITOS DE ACESSO
O acesso ao curso de Licenciatura em Ciências da Educação será de acordo
com a legislação em vigor sobre o Ensino Superior, nomeadamente, nos termos
da estatuído no artigo 4 da Lei do Ensino Superior – Lei no 5/2003 de 21 de
Janeiro. E, a partir disso, os candidatos ao curso de Licenciatura em Ciências da
Educação para o seu ingresso deverão prestar provas de Exame de Admissão
nas disciplinas de Língua Portuguesa e História, podendo ingressar igualmente
os que forem admitidos nos termos dos acordos existentes entre a UP e demais
instituições nacionais e internacionais.
6. PERFIL PROFISSIONAL
A Licenciatura em Ciências da Educação visa proporcionar aos futuros
graduados uma formação teórica de base e conhecimentos práticos que
permitem ao licenciado conhecer as áreas científicas que se relacionam com as
situações educativas e aplicar e/ou orientar, supervisionar a aplicação de
metodologias e princípios éticos inerentes a educação em diferentes idades,
níveis de escolarização, tipos e conteúdos de formação/educação (técnico –
profissional, ambiental, moral, patriótica, sanitária, etc).
O graduado em Ciências da Educação deve também focalizar a sua atenção na
articulação entre o ensino e a pesquisa, levando, por exemplo, a compreender
que ― a escola requer o concurso de vários profissionais‖5 e, realizando as
seguintes tarefas ocupacionais:
5 Pimenta, in: Libaneo, ibid: 63
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 15 DE
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a. observação e análise de forma crítica as dimensões educativas e
formativas nos contextos de educação formal, de educação não formal e
informal, assim como de projectos sócio educativos;
b. apoio na organização, gestão e avaliação de actividades educativas e
formativas;
c. concepção, implementação e avaliação de projectos e/ou de programas
educacionais e de pesquisa na área de educação, com particular enfoque
sobre a formação por competência;
d. docência das disciplinas de Ciências de Educação nos cursos de
formação de professores, formadores e de outros educadores;
e. diagnóstico de necessidade, planificação e dinamização de acções
formativas e educativas nas empresas, autarquias, centros de saúde,
centros de protecção social, Organizações não Governamentais, etc.
f. participação em actividades escolares não – lectivas tais como direcção
de turma, chefia do grupo de disciplina, supervisão pedagógica,
administração escolar e orientação de actividades extra-aulas;
g. trabalho em sectores administrativos e pedagógicos relacionados com o
ensino de disciplinas de Ciências da Educação em órgãos do Ministério
da Educação e Cultura, em Departamentos ou sectores de formação de
pessoal das empresas e demais instituições, em Institutos de
Investigação Educacional e em Institutos de formação de professores e
de formadores;
h. participação em projectos de pesquisa educacional.
Em função destas tarefas ocupacionais, o graduado em Ciências da Educação,
pode trabalhar nos seguintes sectores de trabalho:
organismos educativos da administração central, regional e local;
organizações e serviços de formação profissional inicial e permanente;
direcções de Recursos Humanos e de Formação das empresas;
Centros de validação e acompanhamento de competências;
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Instituições de formação psicopedagógica inicial e continua de
educadores e professores;
empresas de pesquisa e consultoria na área de educação e formação
profissional.
7. PERFIL DO GRADUADO
O graduado em Ciências da Educação deve possuir um conjunto de
competências gerais e específicas, ou seja, de acordo com as habilitações dos
minors.
7. 1. Competências Gerais
Todo o graduado em Ciências da Educação deve ser capaz de:
a) No domínio do saber:
a. dominar conceitos fundamentais de Ciências da Educação e métodos de
trabalho adequados;
b. estruturar o raciocínio de uma forma lógica e coerente;
c. conhecer as teorias, modelos e paradigmas em ciências da educação;
d. consolidar os saberes históricos sobre a realidade educativa
contemporânea e, particularmente de Moçambique, de modo a apoiar a
análise dos diversos contextos de educação;
e. conhecer os componentes estruturais dos sistemas educativos e dos
processos formais de educação/formação;
f. reflectir sobre os processos de produção do conhecimento científico e da
investigação educacional enquanto pratica social tendente a melhorar os
processos educativos e de formação;
g. analisar o processo cognitivo face a complexidade teórica da perspectiva
do saber como ― representação mental‖ `a perspectiva do saber enquanto
competência emergente de ― acção e da comunicação‖;
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328
h. justificar a educação e formação como processos de intervenção ao nível
pessoal, grupal e institucional.
b) No domínio do saber fazer:
a. produzir políticas e práticas de inclusão relativas a igualdade de
oportunidades de acesso a educação, a partir da identificação das
problemáticas sócio educativas;
b. relacionar a elaboração e implementação das políticas educativas com os
processos de desenvolvimento sócio económico e de mudança social;
c. elaborar, implementar e monitorar projectos educativos enquanto
instrumentos de mudança e de desenvolvimento sócio económico;
d. planificar e/ou orientar a planificação de aulas, a partir das
particularidades dos formandos e de demais categorias didácticas;
e. induzir a adopção de praticas de avaliação formativa e formadora em
todos os contextos ou situações educativas;
f. formular problemas de investigação educacional nas diversas dimensões
e contextos ou situações educativas;
g. participar e/ou conceber e realizar projectos de pesquisa-acção tendentes
a melhorar a prestação dos serviços educacionais em todas as situações
educativas;
h. construir saberes sobre a educação e formação com os quais deve
conceber projectos de intervenção educativa numa lógica de animação
comunitária e de desenvolvimento local;
i. desenvolver programas e actividades de orientação escolar e profissional
de crianças e jovens;
j. usar correctamente a língua de instrução em Moçambique;
k. utilizar tecnologias de informação e comunicação;
l. registar dados e recolher informações;
m. participar na elaboração de planos de desenvolvimento institucional;
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n. promover aprendizagens sistemáticas nos processos de trabalho
intelectual;
o. desenvolver estratégias pedagógicas diferenciadas.
c) No domínio do saber ser:
a. reconhecer a importância das diferenças individuais e de grupos como
premissa para a adopção de praticas educativas e formativas adequadas
e sensatas;
b. trabalhar em equipe;
c. interagir com indivíduos, colectividades e população;
d. respeitar valores, culturas e individualidades;
e. considerar e respeitar diferenças culturais e pessoais;
f. integrar-se em projectos de desenvolvimento comunitário e sustentável
g. reflectir sobre aspectos ético;
h. manter-se aberto a novas ideias, teorias, metodologias, concepções e
inovações
i. ter uma atitude favorável `a gestão de conflitos.
7.2. Competências especificas para o Minor em:
7. 2.1 Políticas da Educação:
7.2. 1.1. Perfil Profissional
O graduado habilitado em Políticas da Educação deverá compreender a escola
como sendo um domínio público e organizacional e adquirir conhecimentos que
lhe permitem a aplicação da legislação e, que lhe levem a dedução de actos
administrativos e devera ter as seguintes tarefas ocupacionais:
a. Analisar criticamente as políticas educativas em Moçambique;
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328
b. Compreender o sistema político educativo em Moçambique e a repectiva
legislação;
c. implementação e avaliação de politicascionais;
d. provisão de recursos materiais, humanos e financeiros para o correcto
funcionamento da escola;
e. participação no processo de recrutamento, selecção, integração,
avaliação do desempenho e gestão de carreiras profissionais do pessoal
docente e não docente dentro do sistema educacional.
Em função destas tarefas ocupacionais, o habilitado em Administração e Gestão
Escolar, pode trabalhar nos seguintes sectores de trabalho:
direcção de todos os tipos e níveis de escolas do sistema nacional de
educação
pesquisa e avaliação de programas educacionais
gestão de projectos educacionais
administração de recursos humanos, financeiros e materiais
monitoria e avaliação do sistema educacional
docência da disciplina de políticas educativas e política públicas
7.2. 1. 2. Perfil do Graduado
a) No do domínio do saber:
a. Conhecer o processo de elaboração de uma política pública e as
estruras de governação;
b, argumentar sobre a importância das aplicação das vertentes de
legislação para o melhoramento do funcionamento da escola;
c. analisar planos estratégicos e politicas educacionais;
d. caracterizar as componentes para a elaboração do plano orçamental
da escola;
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e. dominar os diferentes estilos de liderança aplicáveis a gestão
educacional;
f. Interpretar as situações de conflitualidade na escola e, na base
disso, recomendar estratégias adequadas para melhor gestão dos
conflitos na escola;
g. descrever os factores que contribuem para a motivação dos
professores em tanto que funcionários do sector publico;
h. Identificar as diferentes fontes de financiamento de financiamento da
escola.
b) No domínio do saber - fazer
a. gerir a actividade pedagógica da escola;
b. dinamizar a supervisão do funcionamento dos grupos de disciplina;
c. monitorar a execução dos actos e processos administrativos na
escola;
d. utilizar os resultados de avaliação institucional como ferramenta para
a melhoria da organização e funcionamento da escola;
e. estimular a participação da comunidade na organização e da gestão
da escola;
f. conceber, implementar e avaliar planos e projectos educacionais,
particularmente tendo em conta a necessidade de melhoria da
qualidade de ensino, extensão da escolarização das crianças e
jovens, assim como da potenciação da capacidade institucional das
escolas e do sistema educacional;
g. promover a autonomia dos alunos e professores na identificação e
implementação de iniciativas com vista ao melhoramento do
ambiente educacional nas escolas;
h. planificar as necessidades `a nível micro para o funcionamento das
actividades educacionais de uma escola ou região;
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 21 DE
328
i. elaborar, executar e avaliar os orçamentos educacionais.
j. Analisar de forma crítica os acontecimentos cotidianos relacionados
com gestão púbica;
b) No domínio do saber - ser:
a. respeitar os valores éticos e deontológicos da sociedade e da
profissão docente;
b. manter sigilo profissional na realização das actividades
administrativas e de gestão da escola e do sistema educacional;
c. valorizar a escola enquanto pólo de desenvolvimento sócio cultural,
cooperando com as outras instituições da comunidade nos projectos
educacionais;
d. ter empatia e humildade no atendimento aos utentes e provedores
dos serviços educacionais;
e. aderir ao modelo de administração baseado na transparência e
prestação de contas.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 22 DE 328
7. 2.3 Para o Minor em Educação de Adultos:
7.2.3.1 Perfil Profissional
O graduado habilitado em Educação de Adultos deverá dinamizar a
administração educacional ao nível do sistema , da escola e dos programas de
educação de adultos, devendo, para o efeito, realizar as seguintes tarefas
ocupacionais:
a. desenhar, implementar e monitorar programas, currículos e projectos de
educação de adultos e de educação não-formal;
b. administrar, gerir (ou coordenar) e supervisionar actividades, instituições
e programas de educação de jovens e adultos;
c. realizar pesquisas relevantes em prol do melhoramento da área de
educação de adultos nos vários sectores da vida social;
d. formar/capacitar alfabetizadores e educadores de adultos;
e. desenvolvimento e implementação de métodos participativo nas
comunidades;
f. investigar em áreas prioritárias para a resolução de problemas
relacionados com a educação de jovens e adultos;
g. planificar e gerir de projectos de desenvolvimento das comunidades
Rurais e urbanas com recurso as condições locais;
h. produzir reflexões sobre o currículo em educação de jovens e adultos e
propor alterações possíveis no actual currículo;
i. montar oficinas pedagógicas e banco de dados sobre a alfabetização e
educação de adultos em Moçambique.
O graduado com habilitações em Educação de Adultos realizará estas tarefas
profissionais em sectores como:
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 23 DE 328
a. instituições responsáveis por diferentes níveis de administração e gestão
da educação, nomeadamente: Ministérios, Direcções Provinciais,
Direcções Distritais e estabelecimentos de formação/capacitação em
educação de adultos;
b. organismos socio-culturais, empresariais (incluindo ONG’s) que tenham
programas de educação de adultos e educação não-formal assim como em
programas de desenvolvimento comunitário.
7.2.3.2 Perfil do graduado com habilitações em educação de
adultos
A estrutura curricular do minor de habilitações em Educação de adultos, o seu
plano de estudos, está concebido de modo a que forme profissionais de
educação de adultos e educação não-formal, conferindo aos estudantes
competências, habilidades e atitudes que permitam ao graduado promover
aprendizagens curriculares e extra-curriculares aos adultos, fomentando a sua
prática profissional num saber específico resultante da produção e uso de
saberes diversos relevantes para o exercício profissional, nomeadamente: saber
ensinar (e aprender) aos jovens e adultos, saber ser e saber conviver
profissionalmente.
a) No domínio do saber fazer (ensinar aos jovens e adultos)
a. desenvolver conceitos fundamentais da educação de adultos e educação
não-formal;
b. utilizar a sua criatividade de forma autónoma para alcançar novas
soluções dos problemas de educação de jovens e adultos, sabendo
recorrer aos saberes multidisciplinares (linguística, sociologia,
antropologia, pedagogia, psicologia, etc);
c. utilizar todo o instrumentário psicopedagógico e didáctico para o exercício
da sua função profissional de educador de adultos;
d. exercer a sua actividade profissional nos centros e estabelecimentos de
alfabetização e educação de jovens e adultos, garantindo a todos um
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 24 DE 328
conjunto de aprendizagens que promovam o desenvolvimento integral
dos aprendizes;
e. utilizar correctamente as técnicas de comunicação e a língua de ensino
na sua vertente oral e escrita, constituindo essa correcta utilização
objectivo da sua acção formativa;
f. utilizar, em função das diferentes situações, linguagens diversas e
suportes variados, nomeadamente tecnologias de informação e de
comunicação, promovendo o desenvolvimento de competências básicas
previstas nos programas de educação de jovens e adultos;
g. incentivar a construção participada de regras de convivência democrática
entre os jovens e adultos e gerir com segurança e flexibilidade situações
problemáticas e conflitos interpessoais de natureza diversa ao nível das
comunidades e diferentes contextos sociais e laborais;
h. avaliar, regular e permanentemente através de diferentes modalidades,
os vários estágios de alfabetização e educação de jovens e adultos, como
garante da regulação e promoção da qualidade da alfabetização, da
aprendizagem e da própria informação.
a) No domínio de saber ser
Pretende-se que o futuro profissional com Habilitações em educação de
adultos constitua um exemplo na sua relação com a sociedade, através da
sua colaboração com todos os intervenientes no processo educativo,
favorecendo a criação e desenvolvimento de relações de respeito mútuo
entre educadores, aprendizes, pessoal não docente, bem como com a
comunidade em geral. Assim, graduado deve:
a. identificar-se de forma ponderada e respeitar as diferenças culturais e
pessoais dos jovens e adultos aprendizes e demais membros da
comunidade educativa, valorizando os diferentes saberes e culturas e
combatendo os processos de exclusão e discriminação;
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 25 DE 328
b. valorizar a Educação de jovens e adultos como meio para o
desenvolvimento sócio-cultural e comunitário, cooperando com outras
instituições da comunidade e participando nos seus projectos;
c. integrar no projecto curricular de educação de jovens e adultos saberes e
práticas sociais da comunidade, conferindo-lhes a necessária relevância
educativa;
d. reflectir sobre os aspectos éticos e deontológicos inerentes à profissão de
adultos, avaliando os efeitos das decisões tomadas;
e. participar em projectos de investigação relacionados com o ensino,
aprendizagem e o desenvolvimento de jovens e adultos;
f. desenvolver competências pessoais, sociais e profissionais devendo estar
aberto a novas teorias, metodologias e técnicas de ensino e inovações, e
procurar esse conhecimento como forma de valorização pessoal e dos
ambientes onde se insere.
c) No domínio do saber conviver profissionalmente (Saber-estar)
Pretende-se que o futuro profissional com habilitações em educação de adultos
desenvolva:
a. a compreensão do outro (quer, colegas de trabalho, quer jovens e adultos
aprendizes);
b. realize projectos comuns e prepare-se para gerir conflitos;
c. respeite os valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz no
quadro da realização quotidiana da missão de alfabetização, educação
de adultos e educação não-formal.
Pretende-se assim que o futuro profissional com essas habilitações esteja
comprometido com os propósitos da área, contribuindo assim para a elevação
dos níveis de escolarização dos moçambicanos, em especial nas zonas rurais e
no seio das raparigas.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 26 DE 328
8. DURAÇÃO DO CURSO
A licenciatura em Ciências da Educação tem a duração de quatro (4) anos,
correspondentes a 240 créditos de Bolonha (180 major e 60 minor ). Os 240
créditos são distribuídos em 60 créditos/ano.
9. COMPONENTES DE ORGANIZAÇÃO DO CURSO
A licenciatura em Ciências da Educação, com habilitação em Políticas da
Educação (PE) e Educação de Adultos (EA) contem quatro componentes
principais, cujas as disciplinas são as seguintes:
9.2 Disciplinas do Tronco Comum
i) Disciplinas da componente de formação geral
a. Antropologia Cultural
b. Comunicação e Relação Humana
c. Estatística Aplicada à Educação
d. Língua Inglesa
e. Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa
f. Metodologia de Investigação Educacional (+ Investigação – Acção em
Educação)
g. Psicologia Geral
ii) Disciplinas da componente de formação educacional e específica
a. Avaliação Educacional
b. Correntes/Teorias Contemporâneas da Educação
c. Didáctica Geral e Pratica Pedagógica I
d. Economia da Educação
e. Educação à Distancia
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f. Educação Comparada
g. Educação e Formação de Adultos
h. Educação Familiar e Comunitária
i. Educação, Direitos Humanos e Cidadania
j. Epistemologia das Ciências Sociais e Humanas
k. Filosofia da Educação
l. Fundamentos da Pedagogia
m. Gestão de Projectos Educacionais
n. Historia da Educação I e II
o. Modelos e Estratégias de Formação
p. Planificação e Desenho Curricular
q. Politicas Educativas
r. Psicologia de Aprendizagem I e II
s. Psicologia de Desenvolvimento da Criança
t. Psicologia de Desenvolvimento dos Jovens e Adultos
u. Psicopatologia Infanto-Juvenil
v. Sociologia da Educação
w. Tecnologia e Inovação na Educação
x. Teoria da Educação
iii) Disciplinas da componente Prática
a. Estagio Pedagógico e Praticas de Elaboração e Monitoria de Projectos
Educativos
b. Prática de Planificação, Realização e Avaliação e Acções de Educação e
Formação
c. Prática Pedagógica Geral
d. Práticas de Análise de Situações Educativas e de Formação Profissional
9.2. Disciplinas para a habilitação específica
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 28 DE 328
9.2.1. Habilitação em Políticas da Educação
a. História de Ideias Políicas
b. Introdução a Políticas Públicas
c. Legislação da Educaçao Moçambicana
d. Avaliação de Políticas da Educação
e. Políticas de Financiamento da Educação
f. Políticas Sectoriais da Educação Moçambicana
g. Politicas da Educação
h. Mediação e Gestão de Conflitos Institucionais
i. Estágio Profissional
9.2.2. Habilitação em Educação de Adultos
a. Comunicação Pedagógica e Educação de adultos
b. Desenvolvimento Comunitário
c. Educação de Adultos e Projectos educativos
d. Fundamentos de Educação de Adultos
e. Metodologia de Ensino do Adulto
f. Planificação de Programas de Educação de Adultos
g. Práticas e Políticas Públicas em Educação de Adultos
h. Técnicas de Comunicação e Animação de Grupos
i. Tecnologia e Inovação Educacional
10. ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO DO CURSO (MAJOR E MINOR)
O curso de Licenciatura em Ciências da Educação contém uma área major,
tronco comum, a partir do qual os estudantes podem tomar opções de formação
especializada.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 29 DE 328
As áreas de especialização, nomeadamente a habilitação em: i) Políticas da
Educação, ii) Educação de Adultos, constituem áreas minor, o que irá
pressupor que a partir do terceiro ano os estudantes comecem a ter opções
quanto a natureza das práticas pedagógicas a fazer e, inclusive, das disciplinas
a seguir até ao (4º) ano.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 30 DE 328
11. MATRIZ DE ORGANIZACAO CURRICULAR
1˚ ANO LICENCIATURA EM CIENCIAS DA EDUCACAO (MAJOR)
1º
SE
ME
ST
RE
Código da Disciplina
Disciplina Componente de
Formação
Área Científica Componentes Creditos
Total
Horas
Nuclear Complementar
Semestral
Contacto Estudo Total
Métodos de Estudo e Investigação
Científica CFG Investigacao X 5 48 77 125
Comunicação e Relações Humanas CFEs
Comunicação X 4 48 52 100
Educação, Direitos Humanos e Cidadania CFEs Ced X 4 48 52 100
Fundamentos de Pedagogia CFEs Ced X 6 80 70 150
Psicologia Geral CFEs Psicologia X 6 80 70 150
Introducão às Ciências Humanas e Sociais
CFEs
Ciências Sociais e Humanas X 6 80 70 150
TOTAL 1º SEMESTRE 31 384 391 775
2º
SE
ME
ST
RE
Tecnicas de Expressao em Llingua Portuguesa CFG Línguas X 4 48 52 100
Tema Transversal: Educação Ambiental CFG Geografia X 1 15 10 25
Didáctica Geral I CFEs CEd X 3 48 27 75
Psicologia do Desenvolvimento da Criança e Jovem CFEs Psicologia X 6 80 70 150
Saúde e Higiene Escolar CFEs
Saúde Escolar X 6 80 70 150
Correntes Contemporâneas da Educação CFEs CEd X 6 80 70 150
Prática Técnico-Profissional I
CFP CEd X 3 48 27 75
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 31 DE 328
TOTAL 2º SEMESTRE 29 399 326 725
TOTAL ANUAL - 1º ANO 60 783 717 1500
Legendas:
2˚ ANO LICENCIATURA EM CIENCIAS DA EDUCACAO (MAJOR)
1º
SE
ME
ST
RE
Código da Disciplina
Disciplina Componente de
Formação
Área Científica Componentes
Nuclear Complementar Total
Semestral
Contacto Estudo Total
Inglês CFG Inglês X 4 48 52 100 Didáctica Geral II CFEs Ced X 4 64 36 100
Psicologia do Adulto CFEs Psicologia X 6 80 70 150
Teoria da Educação I CFEs Ced X 6 80 70 150
Modelos e Estratégias de Formação CFEs Ced X 6 80 70 150
Prática Técnico-Profissional II
CFP Ced X 4 48 52 100
TOTAL 1º SEMESTRE 30 400 350 750
2º
SE
ME
ST
RE
Antropologia Cultural de Moçambique
CFG Antropologia X 4 48 52 100
Tema Transversal: Empreendedorismo CFG Economia X 1 15 10 25
Psicologia de Aprendizagem I CFEs Psicologia X 4 48 52 100 Psico patologia Infato – Juvenil CFEs Psicologia X 3 48 27 75
Teoria da Educação II CFEs Ced X 6 80 70 150
Necessidades Educativas Especiais CFEs Ced X 6 80 70 150
Avaliação da Qualidade em Educação CFEs Ced X 6 80 70 150
TOTAL 2º SEMESTRE 30 399 351 750
TOTAL ANUAL - 2º ANO 60 799 701 1500
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 32 DE 328
3˚ ANO LICENCIATURA EM CIENCIAS DA EDUCACAO (MAJOR) E MINOR EM POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO
1º
SE
ME
ST
RE
Código da Disciplina
Disciplina Componente de Formação
Área Científica Componentes Creditos Total
Horas
Nuclear Complementar
Semestral
Contacto Estudo Total
História de Ideias Políticas CFEs Política X 4 48 52 100
Tema Transversal: Etica e Deontologia Profissional CFG Filosofia X 1 15 10 25
Historia da Educação I CFEs Ced X 4 48 52 100
Estatística Aplicada a Educação CFEs Estatística X 4 48 52 100
Sociologia da Educação CFEs Ced X
4 48 52 100
Educação Comparada CFEs Ced X 6 80 70 150
Introdução às Políticas Públicas CFEs Política X 6 80 70 150
TOTAL 1º SEMESTRE 29 367 358 725
2º
SE
ME
ST
RE
Legislação da Educação Moçambicana CFEs Direito X
5 48 77 125
Planificação e Desenho Curricular CFEs Ced X
5 48 77 125
Historia da Educação II CFEs Ced X
5 48 77 125
Avaliação das Políticas da Educação CFEs Ced X 6 80 70 150
Planificação Estratégica da Educação CFEs Ced X 6 80 70 150
Prática Técnico-Profissional III CFP Ced X 4 48 52 100
TOTAL 2º SEMESTRE 31 352 423 775
TOTAL ANUAL - 3º ANO 60 719 781 1500
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 33 DE 328
1º
SE
ME
ST
RE
Código da Disciplina
Disciplina Componente de Formação
Área Científica
Componentes Creditos Total
Horas
Nuclear Complementar
Semestral
Contacto Estudo Total
Filosofia da Educação CFEs CEd X 3 48 27 75
Tema Transversal: Educação para a Igualdade de Género
CFG
Educação e Género X 1 15 10 25
Tecnologia e Inovação Educacional
CFEs CEd X 5 48 77 125
Políticas de Financiamento da Educação CFEs Gestão X
5 48 77 125
Políticas Sectoriais da Educação Moçambicana CFEs Gestão X
5 48 77 125
Educação à Distancia CFEs CEd X
5 48 77 125
Estágio Técnico-Profissional
CFP CEd X 6 80 70 150
TOTAL 1º SEMESTRE 30 335 415 750
2º
SE
ME
ST
RE
Politicas da Educação CFEs Ced X
5 48 77 125
Gestão de Recursos Humanos CFEs Recursos Humanos X
5 48 77 125
Políticas Curriculares CFEs Gestão X 4 48 52 100
Projectos Educativos
CFEs Ced X 4 48 52 100
4˚ ANO LICENCIATURA EM CIENCIAS DA EDUCACAO (MAJOR)
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 34 DE 328
Mediação e Gestão de Conflitos Institucionais CFEs Ced X 4 48 52 100
Trabalho de Culminação de Curso CFEs Ced X 8 32 168 200
TOTAL 2º SEMESTRE 30 272 478 750
TOTAL ANUAL - 4º ANO 60 607 893 1500
3º ANO Licenciatura em Ciências da Educação, minor em Educação de Adultos
1º SEMESTRE
Componentes Semestral
Código da Disciplina
Disciplina Componente de
Formação Área Científica
Nuclear Complementar Total
Contacto Estudo Total
Informática CFG Informática 4 48 52 100
Tema transversal: Ética e Deontologia Profissional CFG Filosofia X 1 15 10 25
Historia da Educação I CFEs CEd X 4 48 52 100
Estatística Aplicada a Educação CFEs Estatística X 3 48 27 75
Educação Comparada CFEs CEd X
5 48 77 125
Sociologia da Educação CFEs CEd X
5 48 77 125
Fundamentos de Educação de Adultos CFEs CEd X 7 48 127 175
TOTAL 1º SEMESTRE 29 303 422 725
2º
SE
ME
ST
RE
Metodologia de Ensino de Adultos CFEs Ced X
5 48 77 125
Planificação e Desenho Curricular CFEs Ced X
5 48 77 125
Historia da Educação II CFEs Ced X 4 48 52 100
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 35 DE 328
Comunicação Pedagógica em Educação de Adultos CFEs Ced X 6 64 86 150
Educação de Adultos e Projectos Comunitários CFEs Ced X 7 48 127 175
Prática Técnico-Profissional III CFP Ced X 4 48 52 100
TOTAL 2º SEMESTRE 31 304 471 775
TOTAL ANUAL - 3º ANO 60 607 893 1500
4º ANO Licenciatura em Ciências da Educação, minor em Educação de Adultos
1º
SE
ME
ST
RE
Código da Disciplina
Disciplina Componente de
Formação
Área Científica Componentes Creditos Total
Horas
Nuclear Complementar
Semestral
Contacto Estudo Total
Filosofia da Educação CFEs Ced X 3 48 27 75
Tema Transversal: Educação para a igualdade de género CFG
Educação e Género X 1 15 10 25
Tecnologia e Inovação Educacional CFEs Ced X 5 80 45 125
Planificação de Programas de Educação de Adultos CFEs Ced X 6 80 70 150
Desenvolvimento Comunitário CFEs Geografia X 6 80 70 150
Educação a Distancia
CFEs Ced X 3 48 27 75
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Estágio Técnico-Profissional
CFP Ced X 6 80 70 150
TOTAL 1º SEMESTRE 30 431 319 750
2º
SE
ME
ST
RE
Longevidade e Educação Permanente CFEs Ced X
5 48 77 125
Politicas e Praticas de Educação de Adultos CFEs Ced X
5 48 77 125
Técnicas de Comunicação e Animação de grupos CFEs
Comunicação X 4 48 52 100
Educação Familiar e Comunitária CFEs Ced X 4 48 52 100 Orientação Escolar e Profissional
CFEs Ced X 5 48 77 125
Trabalho de Culminação de Curso
CFEs Ced X 7 64 111 175
TOTAL 2º SEMESTRE 30 304 446 750
TOTAL ANUAL - 4º ANO 60 735 765 1500
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12. PLANO DE ESTUDOS DA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
(1° Ano) Códig
o Denominação CF AC S H C
r 1º
2º
HC
HEI
Métodos de Estudo e
Investigação Científica CFG Investigacao X
48 77 5
Comunicação e Relações Humanas CFEs Comunicação
X 48 52 4
Educação, Direitos Humanos e Cidadania CFEs Ced
X 48 52 4
Fundamentos de Pedagogia CFEs Ced
X 80 70 6
Psicologia Geral CFEs Psicologia X 80 70 6
Introducão às Ciências Humanas e Sociais CFEs
Ciências Sociais e Humanas
X
80 70 6
Tecnicas de Expressao em Llingua Portuguesa CFG Línguas
x 48 52 4
Tema Transversal: Educação Ambiental CFG Geografia
x 15 10 1
Didáctica Geral I CFEs CEd x 48 27 3
Psicologia do Desenvolvimento da Criança e Jovem CFEs Psicologia
x
80 70 6
Saúde e Higiene Escolar CFEs Saúde Escolar
x 80 70 6
Correntes Contemporâneas da Educação CFEs Ced
x
80 70 6
Prática Técnico-Profissional I CFP Ced
x 48 27 3
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(2° Ano) Ciências da Educação
Código
Denominação CF AC S H Cr
1º
2º HC
HEI
Inglês CFG Inglês
x 48 52 4
Didáctica Geral II CFEs Ced x 64 36 4 Psicologia do
Adulto CFEs Psicologia
x 80 70 6
Teoria da Educação I CFEs Ced
x 80 70 6
Modelos e Estratégias de Formação CFEs Ced
x
80 70 6
Prática Técnico-Profissional II CFP Ced
x 48 52 4
Antropologia Cultural de Moçambique CFG
Ciencias Sociais
x 48 52 4
Tema Transversal: Empreendedorismo CFG Negocio
x
15 10 1
Psicologia de Aprendizagem I CFEs
Psicologia
x 48 52 4
Psico patologia Infato – Juvenil CFEs
Psicologia
x 48 27 3
Teoria da Educação II CFEs Ced
x 80 70 6
Necessidades Educativas Especiais CFEs Ced
x
80 70 6
Avaliação da Qualidade em Educação CFEs Ced
X
80 70 6
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 39 DE 328
(3° ANO) Ciências da Educação/Políticas da Educação
Código
Denominação
CF AC S H Cr 1º 2º HC
S HCT
História de Ideias Políticas CFEs Política
x 48 52 4
Tema Transversal: Etica e Deontologia Profissional CFG
Filosofia
x
15 10 1
Historia da Educação I CFEs Ced
x 48 52 4
Estatística Aplicada a Educação CFEs
Estatística
x
48 52 4 Sociologia da
Educação CFEs Ced x 48 52 4
Educação Comparada CFEs Ced
x 80 70 6
Introdução às Políticas Públicas CFEs Política
X
80 70 6
Legislação da Educação Moçambicana CFEs Direito
X
48 77 5
Planificação e Desenho Curricular CFEs Ced
X
48 77 5
Historia da Educação II CFEs Ced
X 48 77 5
Avaliação das Políticas da Educação CFEs Ced
X
80 70 6
Planificação Estratégica da Educação CFEs Ced
X
80 70 6
Prática Técnico-Profissional III CFP Ced
X 48 52 4
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 40 DE 328
4° Ano Ciências da Educação/Políticas da Educação
Código
Denominação
CF AC S H Cr
1º 2º HCS
HCT
Filosofia da Educação CFEs Ced
X
48 27 3
Tema Transversal: Educação para a Igualdade de Género CFG
Educação e Género
X
15 10 1
Tecnologia e Inovação Educacional CFEs Ced
X
48 77 5
Políticas de Financiamento da Educação CFEs Gestão
X
48 77 5
Políticas Sectoriais da Educação Moçambicana CFEs Gestão
X
48 77 5
Educação à Distancia
CFEs Ced
X
48 77 5
Estágio Técnico-Profissional CFP Ced
X
80 70 6
Politicas da Educação
CFEs Ced
X
48 77 5
Gestão de Recursos Humanos
CFEs
Recursos Humanos
X
48 77 5
Políticas Curriculares CFEs Gestão
X 48 52 4
Projectos Educativos CFEs Ced
X 48 52 4
Mediação e Gestão de Conflitos Institucionais CFEs Ced
X
48 52 4 Trabalho de
Culminação de Curso CFEs Ced
X
32 168 8
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 41 DE 328
4º ano Ciências da Educação/ Educação de Adultos
Código
Denominação
CF AC S H Cr
1º 2º HC
H E I
Informática CFG
Informática
X 48 52 4
Tema transversal: Ética e Deontologia Profissional CFG
Filosofia
X
15 10 1
Historia da Educação I CFEs Ced
X 48 52 4
Estatística Aplicada a Educação CFEs
Estatística
X
48 27 3
Educação Comparada CFEs Ced
X 48 77 5
Sociologia da Educação CFEs Ced
X 48 77 5
Fundamentos de Educação de Adultos CFEs Ced
X
48 127 7
Metodologia de Ensino de Adultos CFEs Ced
X
48 77 5
Planificação e Desenho Curricular CFEs Ced
X
48 77 5
Historia da Educação II CFEs Ced
X 48 52 4
Comunicação Pedagógica em Educação de Adultos CFEs Ced
X
64 86 6
Educação de Adultos e Projectos Comunitários CFEs Ced
X
48 127 7 Prática Técnico-
Profissional III CFP Ced X
48 52 4
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 42 DE 328
Código
Denominação
CF AC S H Cr
1º 2º HC
HEI
Filosofia da Educação CFEs Ced
X 48 27 3
Tema Transversal: Educação para a igualdade de género CFG
Educação e Género
X
15 10 1
Tecnologia e Inovação Educacional CFEs Ced
X
80 45 5
Planificação de Programas de Educação de Adultos CFEs Ced
X
80 70 6
Desenvolvimento Comunitário CFEs
Geografia
X 80 70 6
Educação a Distancia CFEs Ced
X 48 27 3
Estágio Técnico-Profissional CFP Ced
X 80 70 6
Longevidade e Educação Permanente CFEs Ced
X
48 77 5
Politicas e Praticas de Educação de Adultos CFEs Ced
X
48 77 5
Técnicas de Comunicação e Animação de grupos CFEs
Comunicação
X
48 52 4 Educação
Familiar e Comunitária CFEs Ced
X
48 52 4 Orientação
Escolar e Profissional CFEs Ced
X
48 77
5
Trabalho de Culminação de Curso CFEs Ced
X
64 111
7
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13. TABELA DE PRECEDÊNCIAS
LICENCIATURA EM CIENCIAS DA EDUCAÇÃO
A inscrição em: Depende da aprovação em:
Didáctica Geral I e II Fundamentos de Pedagogia
Psicologia de Criança e do
Jovem
Psicologia Geral
Psicologia de Aprendizagem Psicologia de Criança e do Jovem
Teoria da Educação II Teoria da Educação I
Historia da Educação II Historia da Educação I
Planificacao e Desenho
Curricular
Didáctica Geral I e II
Pratica Técnico Profissional I Fundamentos de Pedagogia e Didacatica I e II
Estágio Profissional Práticas Pedagógicas Gerais, Práticas
Pedagógicas I e Práticas Pedagógicas II
14. TABELA DE EQUIVALÊNCIAS
No que concerne às equivalências o presente curso não as possui pois é,
totalmente, novo.
15. PLANO DE TRANSIÇÃO
No concernente ao plano de transição, uma vez que o presente curso é novo,
não apresentamos nenhum plano, pois o mesmo daria enfâse ao tratamento de
estudantes do mesmo curso mas que fossem do antigo currículo que tenham
reprovado.
16. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação aos estudantes do curso de Licenciatura em Ciências da
Educação, nas suas áreas de habilitação, far-se-á conforme o estipulado
pelo Regulamento Académico da UP, devendo, entretanto, salientar-se o
facto da necessidade de envolver ao máximo possível em situações de
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estudos de casos práticos e produção de relatórios de avaliação e monitoria
de situações educativas.
17. FORMAS DE CULMINAÇÃO
A culminação dos estudos poderá ser feita a partir de 03 modalidades,
nomeadamente Monografia Cientifica, Exame de Conclusão da Licenciatura
ou Defesa do Relatório de Estágio.
18. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EXISTENTES
As instalações e equipamentos existentes para este curso são os mesmos
que têm sido utilizados para a realização de outros cursos da Faculdade,
nomeadamente:
Instalações e equipamentos Quantidades Oficina Pedagógica 01
Numero de salas de aulas 04
Bibliotecas 01 (Central)
Marcadores e Giz
Têm sido obtidos conforme as necessidades
Computadores
13 (os mesmos usados por todos os docentes da FCP)
19. CORPO DOCENTE E TÉCNICO - ADMINISTRATIVO
Para esta formação, a Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
conta com um corpo técnico – administrativo construído por sete (08)
elementos, sendo uma (01) Chefe da Secretaria com o nível de licenciatura,
três (03) Técnicas Administravas, uma (01) Técnica Auxiliar e três (03)
Serventes.
Em relação aos docentes para o curso de Licenciatura em Ciências da
Educação, temos disponíveis os seguintes docentes:
Nome do docente
Nível
Académi
Área de
Formação
Disciplina (s) que pode leccionar
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co
Daniel Nivagara
Doutorad
o
Ciências
da
Educação
Políticas Sectorias da Educação,
Políticas de financiamento,
Legislação Educacional e
Planificação Estratégica e
Avaliação das Políticas
Educativas.
Adriano Niquice
Doutorad
o
Educação
/Currículo
Didáctica Geral, MEIC, Teoria
do Currículo, Pedagogia do
Projecto, Gestão Curricular,
Desenho e Planificação
Curricular
Hans Saar
Doutorad
o
Pedagogia
Historia da Educação II,
Educação Familiar e
Comunitária, Teoria da
Educação, Correntes/Teorias
contemporâneas da Educação
Ana Zeca
Nhamavure
Licenciat
ura
Ciências
da
Educação
Necessidades Educativas
Especiais, Desenvolvimento
Comunitário, Comunicação e
Relações Humanas, Tema(s)
Transversa (is)
Ernesto Muianga Mestrado Educação
de Adultos
Fundamentos de Educação de
Adultos, Ensino à Distância,
Metodologia de Ensino de
Adultos, Educação de Adultos e
Projectos Comunitários,
Comunicação Pedagógica em
Educação de Adultos
Lúcia Suzete
Simbine
Mestrada
Educação
/Currículo
Necessidades Educativas
Especiais, Fundamentos de
Pedagogia, MEIC,
Desenvolvimento Curricular,
Psicopatologia Infato-Juvenil
Armando Meque
Muduie
Mestrado
Ciências
da
Educação
Historia da Educação I (de
Moçambique) e II (Primitiva e
contemporânea), Educação
Comparada, Fundamentos de
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 46 DE 328
Pedagogia
Orlando
Chemane
Mestrado Formação
de
Formadore
s
Educação, Direitos Humanos e
Cidadania, Fundamentos de
Pedagogia,
Elidio Madivadua Licenciado Pedagogia/
Psicologia
Fundamentos de Pedagogia,
Historia da Educação II,
Didáctica Geral
Elio Martins
Mudender
Mestrado Psicologia
Educacion
al
Teoria da Educação, Introdução
às Ciências Humanas e Sociais,
Etno-psicologia, Mediação e
Gestão de Conflitos
Vera Alar Licenciada Ciências
da
Educação
Fundamentos de Pedagogia,
Práticas Técnico-profissionais
Deolinda
Macicane
Mestre Pedagogia/
Psicologia
Didáctica Geral, Fundamentos
de Pedagogia
Benedito Sapane Mestre Ciências
da
Educação
Políticas Educativas, Políticas
Curriculares, Projectos
Educativos, História das Ideias
Políticas, Políticas Públicas,
Correntes Contemporaneas da
Educação, Avaliação das
políticas Educacionais.
Rita Mbebe
Mestre
Planificação da Educação,
Recursos Humanos
Virginia Chivale Mestre Formação
de
Formadore
s
Animação de Grupos, Educação
Familiar e Comunitaria, Temas
Transversais
20. ANÁLISE DE NECESSIDADES
A implementação deste plano curricular vai requerer o recrutamento de
docentes para disciplinas não cobertas pelos docentes actualmente
existentes e que tenham formação e experiência relevante na sua
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 47 DE 328
docência. Trata-se particularmente de docentes para as seguintes
disciplinas:
a. Tecnologias e Inovação na Educação
b. Introdução das Ciências Sociais e Humanas
c. Educação, Direitos Humanos e Cidadania
d. Economia da Educação
Esses docentes serão adquiridos por via de concursos públicos, parcerias
com outras faculdades assim como a formação especializada de docentes
em exercício, como forma de colmatar a lacuna existente.
Por outro lado, outras necessidades se afiguram prioritárias para a
formação em Ciências da Educação, tais como:
a. Parcerias com escolas e empresas, de modo a obter-se espaço e
colaboração na realização de Praticas Pedagógicas e Profissionais
b. Apetrechamento da oficina pedagógica com meios audiovisuais para
o desenvolvimento do micro ensino
c. Meios informáticos para docentes e estudantes (Computadores,
Impressoras e Scanner, Data Show, Flash, etc)
d. Salas de aulas.
21. CONCLUSÕES
Com este curriculo pretende-se potenciar a formação de Educacionistas
capazes de actuar no mercado de trabalho, especificamente na área de
educação, de forma responsável e competente, contribuindo deste modo,
para a melhoria da qualidade de ensino.
Por outro lado, formar cidadãos que contribuam para o desenvolvimento da
sociedade. Por isso, para o sucesso deste empreendimento, torna-se
imperioso a existência dos recursos necessários para a sua efectivação,
nomeadamente, docentes, pessoal técnico, material didáctico, etc.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 48 DE 328
22. Referencias Bibliográficas
GUBERT, Pascal (dir.). Initiation aux sciences de l’éducation. Paris,
Librairie Vuibert, 2006.
LIBANEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para que? 5ª edição; São
Paulo, Cortez editora, 1998.
NIVAGARA, Daniel. A Pedagogia face aos desafios contemporâneos da
educação; Comunicação apresentada aos 05/05/09 no âmbito da
Feira da Educação Organizada pela Comunidade Académica para o
Desenvolvimento da Educação (CADE); Maputo.
UP/CEPE. Guia para a apresentacao do Plano Curricular do Curso, 2ª
Versão, Maputo, 2009.
UP/CEPE. Bases e Directrizes Curriculares para os cursos de Graduação da
Universidade Pedagógica, Maputo, Dezembro 2008.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 49 DE 328
23. PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS
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Código - ...... Tipo – Nuclear
Nível – II Ano – 1º
Semestre – 1º Créditos – 5 = 125 (48 de contacto e 77 de estudo)
Universidade Pedagógica
Programa Temático de Métodos de Estudo e Investigação Científica
Disciplina – Métodos de Estudo e Investigação Científica
1. Competências
a. Desenvolve técnicas de estudo e iniciação à pesquisa;
b. Usa as ferramentas das TICs no estudo e na pesquisa;
c. Elabora um projecto de pesquisa;
d. Desenvolve um pansamento crítico e de rigor científico.
2. Objectivos Gerais
a. Compreender a Ciência como um processo crítico de reconstrução permanente do
saber humano;
b. Dominar os métodos de estudo na universidade e de pesquisa científica;
c. Conhecer as ferramentas de estudo e da pesquisa científica virtuais
c. Conhecer as etapas de elaboração de um projecto de pesquisa;
d. Conhecer as normas para a elaboração e publicação de trabalhos científicos da UP;
e. Desenvolver o pensamento crítico e de rigor científico.
3. Pré-requisitos - Nenhuma disciplina
4. Conteúdos (plano temático)
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No Temas
Horas de
contacto
Horas de
estudo
1 I. Introdução
Exigências e desafios no ensino universitário:
- Oportunidades e privilégios que o ensino superior
oferece.
- Responsabilidade do estudante no ensino
superior.
2 2
2 II. Métodos de estudo na universidade
II.1. Planificação do estudo:
II.1.1. Importância da planificação do estudo;
II.1.2. Condições ambientais e psicológicas para o
estudo;
II.1.3. Organização, planificação e métodos de
estudo:
Gestão do tempo/ horários de estudo;
revisão e sistematização das matérias;
realização das tarefas (exercícios, pesquisa,
projectos, actividades laboratoriais, actividades
de campo entre outras)
Técnicas de estudo na modalidade presencial e
a distância:
- individual
- em grupo
6 10
3 II.2. Suporte tecnológico (TICs) para estudo e
pesquisa
II.2.1. Internet como instrumento de pesquisa
Motores de busca na Internet
Categorização das buscas na Internet
Técnicas de busca na Web
Combinação de várias técnicas de busca
9 15
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II.2.2. A Web 2.0
Uma visão das ferramentas da web 2.0 para a
educação
Como usar a web 2.0 na pesquisa
II.2.3. Bibliotecas virtuais
Revistas científicas eletrônicas
Os e-Books
Os e-Readers
Revistas indexadas
4 II.2.4. Ferramentas de produtividade
Mapas conceptuais
O CmapTools
O MS Word
O MS Excel
O MS PowerPoint
9 12
5 III. Pesquisa científica
III. 1. Pesquisar para quê?
- Resolver problemas;
- Formular teorias;
- Testar teorias.
III. 2. Tipos de conhecimentos
- Senso comum (conhecimento ordinário);
- A ciência (conhecimento científico);
- O corte epistemológico entre os saberes (Gaston
Bachelard)
III. 3. Postura do pesquisador e questões éticas
da pesquisa
Postura do pequisador
- Modéstia, humildade, honestidade, equidistância,
autonomia, beneficência, justiça e equidade.
Questões éticas da pesquisa
- O plágio
10 16
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 53 DE 328
Conceito de plágio
Os diversos tipos de plágio
III. 4. A estrutura do projecto de pesquisa
- Conceito de projecto de pesquisa;
- Elementos básicos da pesquisa:
Linha de pesquisa;
Tema;
Justificativa;
Revisão da literatura;
Delimitação do tema de estudo (A linha de
pesquisa, o tema, o objecto,o aspecto de
estudo - conteúdo explícito, espaço e tempo
justificados)
O problema de pesquisa;
Os objectivos (Geral e específicos);
A hipótese;
Métodos de abordagem da pesquisa:
Quantitativos e Qualitativos;
Metodologia: análise dos materiais, tratamento
dos resultados, sintectização e apresentação
dos resultados
Referencial teórico de análise
Relevância da pesquisa ou grau de
universalização da pesquisa;
Orçamento e cronograma.
Etapas de elaboração de uma pesquisa
- Concepção do projecto (Plano provisório);
- Levantamento das fontes bibliograficas e
documentais (Leitura exploratória, analítica e
interpretativa - Ficha de leitura);
- Trabalho de Campo;
- Apresentação e discussão dos resultados da
6 10
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 54 DE 328
5. Métodos de ensino-aprendizagem
A disciplina de Métodos de Estudo e Investigação Científica terá um carácter
teórico e prático. A componente teórica será baseada na interacção professor-aluno
(conferência, seminários, uso das TICs entre outros). Tal componente destina-se a
desenvolver habilidades sobre os procedimentos de estudo e de pesquisa. A componente
pesquisa (Cruzamento de dados bibliograficos e de
campo);
- Elaboração do relatório:
Introdução (Reflexo do projecto e dos
capítulos);
Desenvolvimento;
Conclusão (Reflexo do conteúdo do trabalho,
das constatações e inclui a confirmação ou
refutação da hipótese).
6 Aspectos gráficos e técnicos de redacção do
trabalho científico de acordo com as normas da
UP
- Elementos pré-textuais: capa; página de rosto;
índice; dedicatória; agradecimentos; resumo lista de
mapas, quadros, tabelas e imagens;
- Elementos textuais: introdução, desenvolvimento;
conclusão e bibliografia.
- Elementos pós-textuais: apêndices e anexos.
- Forma gráfica do texto (Espaçamento, margens,
letra);
- Referencias bibliográficas no corpo do texto;
- Citações literais (de mais e menos de 3 linhas);
- Notas de roda pé;
- Técnicas de indicação da bibliografia.
6 12
Subtotais 48 77
Total 125
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 55 DE 328
prática consistirá na realização de actividades como: elaboração de ficha de leitura,
elaboração de projeto, apresentação de citações, paráfrases, notas de rodapé, apresentação
de fontes bibliográfica e pesquisa científica internet, entre outras.
O programa que se apresenta deve ser considerado uma proposta de programação
flexível e que deverá ser ajustado a natureza do curso.
6. Avaliação
A avaliação será contínua e sistemática baseada na:
6.1. Avaliação de contacto
1) Assiduidade;
2) Participação nas aulas;
3) Elaboração de exercícios em sala de aulas.
6.2. Avaliação de estudo individual
1) Elaboração de fichas de leitura;
2) Elaboração de trabalhos de pesquisa (Exploração de fontes documentais e das
ferramentas electrónicas)
3) Elaboração do projecto de investigação individual (É importante que o docente avalie
cada momento deste processo e, no fim, deve fazer uma avaliação final do trabalho
escrito e da capacidade de defesa oral do mesmo).
7. Língua de ensino
- Português
8. Bibliografia
ALVES, Joaquim. Power Point: Guia de consulta rápida. FCA: Editora de Informática,
2010.
BOGDAN, Robert e BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma
introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto, 1994.
CARVALHO, Alex Moreira et al. Aprendendo metodologia científica: uma orientação
para os alunos de graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, 2000.
CARVALHO, Ana Amélia( org.). Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores.
Lisboa: Ministério da Educação – Direcção Geral de Inovação e de
Desenvolvimento Curricular, 2008.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 56 DE 328
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4. ed.. São Paulo,
Cortez Editora, 2000.
DE ALMEIDA, João Ferreira & PINTO, José Madureira. A investigação nas Ciências
Sociais. 5.ed. Lisboa, Editorial Presença, 1995.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed. São Paulo, Editora Perspectiva S. A. 1999.
KOCHE, José CARLOS. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da Ciência e
prática da pesquisa. 14. ed. rev. e ampl. Petrópolis, RJ, Vozes, 1997.
LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina de A. Metodologia Científica. 2.ed. São
Paulo, Atlas, 1991.
LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens
qualitativas. São Paulo, EPU, 1986.
LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo,
EDUC, 2000.
MOÇAMBIQUE, UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. Regulamento Académico da UP,
2009
________________________________________. Normas de Publicação de Trabalhos
Científicos, 2009
NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma
dissertação, uma tese. São Paulo, Saraiva, 2000.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: Métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo:
Atlas. 1999.
TRIVINOS, Augusto N.S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo, Editora Atlas S.A., 1987.
VAZ, Isabel..Domine a 110% word 2010. FCA-Editora de Informática, 2012.
9. Docente
A docência e a regência da disciplina deverá ser assegurada por docentes com
experiência de investigação e de preferência com um grau de Pós-graduação.
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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático
Disciplina: Comunicação e Relações Humanas
Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1º Ano: 1
Semestre: 1 Créditos 04 Horas: 100 (48 horas de contacto e 52 de
estudo)
1. Competências a. Argumentar em defesa das próprias ideias e soluções b. Controlar as emoções e obter o melhor proveito das mesmas c. Promover a linguagem da confiança nas relações interpessoais d. Comunicar – se de modo eficaz, tanto de forma oral, assim como de
forma escrita
2. Objectivos a. Descrever a evolução histórica do processo de comunicação interpessoal b. Justificar o papel da comunicação nas relações interpessoais c. Praticar uma comunicação oral e escrita compreensível e que favoreça o
melhoramento das relações humanas d. Promover relações humanas cordiais e de acordo com os propósitos
organizacionais do local de trabalho e na vida quotidiana.
Nr. Conteudo Horas lectivas
Contacto Estudo
Comunicação
Evolução da comunicação
O papel da comunicação nas relações interpessoais
Comunicabilidade e modos de comunicação
Padrões estruturais de interacção
Dinâmica do sistema interaccional
Comunicação e influencia
Gestão da interacção
Comunicação oral: i) Comportamentos fundamentais
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 58 DE 328
1
para ser um bom emissor (como se preparar para falar em publico), ii) Comportamentos fundamentais para ser um bom receptor (Bloqueios a uma comunicação eficaz), iii) A comunicação telefónica, iv) A entrevista
Comunicação escrita: i) Regras de comunicação escrita, ii) O trabalho escrito e o relatório (Partes constituintes, notas e citações, bibliografia, aspectos gráfico), iii) Correspondência Comercial, iv) Curriculum Vitae, v) Acta
Comunicação nas organizações: i) Estruturas organizacionais, ii) A comunicação formal e informal, iii) A reunião, iv) A motivação e a liderança
Argumentação e persuasão
O uso eficaz da argumentação e as falácias
Estratégias persuasivas na conversação e no discurso público
Retórica e comunicação
Interpretação e uso de recursos retóricos
A comunicação emocional e a visão subjectiva da realidade
Arte de falar em público. Usos estéticos da língua
20
27
2
Relações humanas
Socialidade e modos de relação
A linguagem da confiança e o lema ―fazer bem as coisas e saber fazê-lo‖.
Estrutura e dinâmica da relação
Gestão do sistema relacional
Poder, ajuda e afecto
Distancia e intimidade
Identidade pessoal e grupos.
Ética da comunicação
Gestão de conflitos
A educação nas relações humanas
O ensino nas relações humanas
Comunicação dos gestos e movimentos mas relações humanas
Comunicação das cores nas relações humanas
A Comunicação dos sons e da musica nas relações humanas
Contribuição de algumas atitudes, conhecimentos e qualidades das pessoas nas relações humanas
28
25
SubTotal 48 52
Total 100
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4. Métodos de ensino-aprendizagem
O ensino desta disciplina adoptará, essencialmente, um enfoque participativo,
razão pela qual as aulas expositivas serão usadas apenas para o começo das
actividades didácticas, de modo a deixar – se espaço para o desenvolvimento de
actividades de reflexão por parte dos estudantes, quer através de debates,
seminários, analise de casos, etc.
5. Avaliação
Os elementos de avaliação dos estudantes serão obtidos a partir da participação
destes nas aulas, realização das actividades de reflexão, bem como dos testes e
outras modalidades previstas no Regulamento Académico da UP.
6. Língua de ensino
Português
7. Bibliografia
BROWN, Michel e GYLES, Brandreth. Como entrevistar e ser entrevistado,
Lisboa, Editorial Proença, 1989.
FACHADA, Maria Odete. Psicologia das Relações Humanas, Lisboa, Rumo,
1991.
GONZALEZ, A.M Fernandez et all. Comunicacao educativa, Habana, Editorial
Pueblo y Educacion, 1999.
HOLTZ, Maria Luiza. Seja bem sucedido nas relações humanas, 2ª edição,
MHAE, disponível em htt:/www.mh.wtc.br/documentos/ Seja bem
sucedido nas relações humanas 2ed.pdf
INSTITUTO DE FORMACAO BANCARIA. Comunicação escrita e oral, Lisboa,
IFB, 1989
PENTEADO, J.R. Wintaker. A técnica da comunicação humana, 9ª edição, São
Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1986.
SANTOS, Madalena Domingues. A comunicação dentro e fora da empresa.
Porto, Porto Editora, 1994.
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SILVA, Maria Alda Loya Soares. Iniciação a comunicação oral e escrita:
actividades de expressão, Lisboa, Editorial Proença, 1986.
Docentes: Profr. Doutor Daniel Daniel Nivagara Dra Virgínia Chivale/Benvindo Maloa
Mestre Élio Martins Mudender
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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ensino Básico Plano Temático
Disciplina- Educação, Direitos Humanos e Cidadania
Código - Tipo- Nuclear
Nível - 1 Ano - 1º
Semestre - 1º Créditos – 94e Horas: 100H (48 de contacto e52
de estudo)
1. Competências
Compreender a origem histórico-filosófico dos Direitos Humanos
Posicionar-se segundo uma ética baseada em Direitos Humanos
Compreender estratégias de ensino de Direitos Humanos. 2. Objectivos gerais
Fundamentar histórico e filosoficamente os Direitos Humanos
Relacionar a Ética dos Direitos Humanos e Sociedade
Reconhecer formas de educação de Direitos Humanos 3. Conteúdos (plano temático)
Temas
Conteúdos
Contacto estudo
1. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DOS DIREITOS HUMANOS - História conceitual dos Direitos Humanos - História social dos Direitos Humanos - Em torno do Estado do Direito em Moçambique
5 6
2. ÉTICA, DIREITOS HUMANOS E SOCIEDADE - Etica, Direitos Humanos e cidadania - Educação moral na perspectiva de Kohlberg - Educação moral: levantamento de questões para debate - Uma ética baseada nos Direitos Humanos como unidade de todos os seres humanos
10 10
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- Pertinência da ética baseada nos Direitos Humanos em Moçambique
3 DEMOCRACIA, DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA - A relação entre Democracia e Direitos Humanos - Os Direitos Humanos na Constituição Moçambicana - Democracia, Direitos Humanos e cidadania em Moçambique segundo Severinon Ngoenha
10 12
4. A PROTECCÃO DOS DIREITOS HUMANOS - As instituições e a protecção dos Direitos Humanos em Moçambique - Reflexão sobre a possibilidade da protecção dos Direitos Humanos em Moçambique
10 12
5. EDUCACÃO EM DIREITOS HUMANOS - As instituições de educação em Direitos Humanos em Moçambique - A educação em Direitos Humanos na sociedade tradicional e contemporânea em Moçambique - A Discussão como forma de aprendizagem dos Direitos Humanos - O Debate - Trabalho em grupo - A interrogação socrática
13 12
Sub-total 48 52
Total 100
4. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem Será previlegiado o debate, a discussão, a interrogação socrática, projectos, etc para o ensino desta disciplna.
1. Avaliação Avaliação oral, solução de problemas práticos, trabalho em grupo, artigos e ensaios.
2. Língua de ensino - Português
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3. Bibliografia Básica
NGOENHA, Severino. Tempos de Filosofia: Filosofia e Democracia Moçambicana. Livraria Universitária – UEM, Maputo, 2005. UNESCO. Educação para Direitos Humanos e Democracia na África Austral: manual de apoio ao professor. ZENAID, Maria de Nazaré Tavares e DIAS, Lúcia Lemos (org.) . Formação em Direitos Humanos na universidade. Editora universitária. João Pessoa. 2001.
4. Docentes Dr Orlando Chemane, Profr Doutor Daniel Daniel Nivagara
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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ensino Básico Plano Temático
Disciplina – Fundamentos de Pedagogia
Código - Tipo – Nuclear
Nível – 1· Ano – 1º
Semestre - I Créditos – 6 Horas - 150 (80 de contacto + 70 de estudo)
1. Competências
a. Interpretar as categorias pedagógicas na prática de educação;
b. Planificar o processo pedagógico na prática educativa;
c. Reflectir sobre o pensamento pedagógico e o seu carácter prático na
actualidade.
2. Objectivos Gerais
a. Explicar o significado de pedagogia e seu objecto de estudo;
b. Compreender as categorias pedagógicas;
c. Fundamentar a inter-relação entre as categorias pedagógicas;
d. Distinguir, entre outros factores, a contribuição da educação para a
formação da personalidade;
e. Reflectir sobre o carácter de classe de educação;
f. Fundamentar a contribuição das ciências afins na compreensão do
fenómeno educativo;
g. Analisar criticamente a prática da educação em Moçambique em diferentes
momentos históricos
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 65 DE 328
h. Avaliar a prática educativa no contexto das tendências actuais em
Moçambique.
3. Pré-requisitos
Nenhuns
4. Conteúdos (plano temático)
Tema Horas
de
contacto
Horas
de
estudo
1
PEDAGOGIA COMO TEORIA
A Ciência pedagógica e seu objecto
Significado de pedagogia como reflexão sobre
educação: teoria e prática
Pedagogia como teoria
Pedagogia como prática/ práxis
Educação objecto de Pedagogia: significado e
tipos de educação
A educação científica como resultado do
desenvolvimento do património sociocultural,
científico da humanidade.
As categorias da pedagogia – alguns requisitos
do carácter científico da pedagogia
14
12
2 A Pedagogia no sistema das Ciências da educação
Os fundamentos científicos da pedagogia
Fundamentos filosóficos;
Fundamentos sociológicos;
Fundamentos psicológicos;
Fundamentos político-ideológicos.
O carácter sistemático e crítico da ciência
pedagógica
8 6
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 66 DE 328
3 A educação e as exigências de desenvolvimento das
formações socioeconómicas
Comunidade primitiva;
Antiguidade;
Época feudal;
Época moderna e
Época contemporânea
16 14
4 A Pedagogia da contemporaneidade e paradigma
educativo
Paradigma educativo da contemporaneidade e
função da educação
Função cultural
Função social
Educação para a cidadania
Educação para a participação e dimensões:
social, política, educacional e comunicacional
Formação da personalidade e educabilidade do
homem
Principais factores de formação da
personalidade
Áreas de educação (no currículo): educação
plástica, dramática, musical, criativa
Pedagogia da complexidade e projecto educativo
Projecto educativo à luz da pedagogia da
complexidade
Espaço educativo para a multiculturalidade,
diversidade, democracia e pluralidade de
ideias
Planificação, direcção e organização do
processo pedagógico, as tendências ou
20 18
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 67 DE 328
correntes pedagógicas e alguns modelos
pedagógicos actuais
5 O carácter histórico-social e a educação em
Moçambique
As formações sociopolíticas e o carácter/função
da educação
Finalidades e objectivos da educação em
Moçambique em diferentes momentos históricos
10 10
6
PEDAGOGIA COMO PRÁTICA/PRÁXIS
Planificação do processo pedagógico e educação de
qualidade na escola
Significado de processo pedagógico
Educação de qualidade
Planificação do processo pedagógico na escola
Estratégia de implementação do processo
pedagógico
Avaliação do processo pedagógico
12 10
Sub-total 80 70
Total 150
5. Métodos de ensino-aprendizagem
O ensino dos conteúdos temáticos da Didáctica assenta na problematização e
na análise de situações-problema e/ou casos. Esses momentos intercalar-se-ão
com exposição dialogada. A partir da problematização ou de situações-problema
pretende-se promover:
Debates;
Discussão;
Reflexões críticas;
Seminários;
Estudos de caso.
6. Avaliação
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 68 DE 328
A avaliação é caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemática. O seu
conteúdo e objecto serão a análise de situações e da realidade da educação em
Moçambique a partir de factos, experiências dos estudantes.
Os trabalhos a avaliar serão apresentados sob a forma de diários reflexivos,
relatórios, testes dissertativos, análise de realidade educativa.
7. Língua d
Português
8. Bibliografia
CARVALHO, Adalberto Dias. Utopia e educação, Porto, Porto Editora Lda.,
1994.
COLECTIVO DE AUTORES. Compendio de pedagogia, La Habana, CD, 2002.
FILHO, G. F. Panorâmica das tendências e práticas pedagógicas, São Paulo,
Editora Átomo, 2004.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido, 17. Ed., Rio de Janeiro, Paz e terra, 1987.
GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas, 8 ed., São Paulo, Ática, 2008.
MARQUES, R. Modelos pedagógicos actuais, Lisboa, Plátano Edições
Técnicas, 1999.
OLIVEIRA, I. A. Filosofia da educação: reflexões e debates, Petrópolis, Rio de
Janeiro, Vozes, 2006.
PEREIRA, Anabela. Educação multicultural: teorias e práticas, cadernos do
CRIAP, nº 42, Lisboa, ASA Editores, SA, 2004.
PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes, Lisboa, Editorial Veja, 1979.
RUIZ BERRIO, J. (Ed.) Pedagogía y educación ante el sieglo XXI, Madrid,
Universidad Complutense de Madrid, 2005.
SAVIN, N. V. Fundamentos generales de la pedagogia, La Habana, Editorial
Pueblo y Educación, 1977.
SIERRA SALCEDO, R. A. La estratégia pedagógica, su diseño e
implementación, La Habana, Editorial Pueblo y educación, 2008.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 69 DE 328
UNESCO. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a Unesco da
comissão internacional sobre educação para o século XXI, Lisboa, Edições
ASA, 1996.
VEIGA, A. A educação hoje, 7. Ed., Vila Nova de Gaia, Editorial Perpétuo
Socorro, 2005.
9. Docentes
Profs. Dr. Adriano Fanissela Niquice
Mestre Benedito Sapane
Dr. Orlando Chemane
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 70 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ensino Básico Plano Temático
Disciplina – Psicologia Geral
Código- Tipo - Nuclear Nível - 1 Ano - 1º Semestre – 1 Créditos - 6 = 150 horas (80 de contacto + 70 de estudo).
1. Competências Competências básicas exigidas nesta cadeira são as seguintes:
a. Dominar teórica e praticamente os conteúdos desta disciplina; b. Integrar saberes com outras disciplinas; c. Ser capaz de observar, interpretar e intervir em situações anómalas dos
alunos na escola; d. Ser capaz de dar apoio psicopedagógico aos alunos, pais e outros
interessados.
2. Objetivos gerais. No fim desta cadeira o estudante deverá conhecer:
A diferença entre a Psicologia de senso comum e a Psicologia Científica, objecto, métodos, princípios, tipos de Psicologias assim como áreas de aplicação dos conhecimentos Psicológicos;
Fundamentos biológicos, sociais, genéticos do comportamento; surgimento da consciência, teorias do psiquismo;
Conceito de desenvolvimento, seus factores; desenvolvimento psicosexual; psicossocial; cognitivo e moral; teorias da personalidade e propriedades individuais da personalidade;
Processos psíquicos cognitivos;
Esfera emocional e sentimental da personalidade. 3. Pré-requisitos Nenhum.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 71 DE 328
4. Conteúdos tematicos
Conteudo Horas lectivas
De contacto
De estudo
1
Psicologia como Ciência
Pensamento Psicológico antes e depois do séc. XVIII;
Métodos, princípios, objecto e estrutura da Psicologia;
Psicologia do senso comum e Psicologia Científica.
8
8
2
Desenvolvimento do Psíquico e da Consciência Humana
O homem como unidade bio-psico-sócio-cultural;
Fundamentos biológicos da conduta;
Psicofisiologia do sistema nervoso;
O papel da hereditariedade e do meio na conduta;
Desenvolvimento filogenético do psíquico e suas teorias;
Surgimento da consciência no processo da actividade humana.
12
12
3
Psicologia Evolutiva e da Personalidade 1.
Conceito de desenvolvimento;
Factores de desenvolvimento e de crescimento;
Desenvolvimento e a socialização;
Desenvolvimentos (cognitivo, psicossocail, psicosexual e moral).
14
14
4
Psicologia Evolutiva e da Personalidade 2.
Conceito de personalidade e sua estrutura;
Factores gerais que influenciam a Personalidade;
Teorias da Personalidade;
Propriedades individuais da Personalidade.
10
10
Processos Psíquicos Cognitivos.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 72 DE 328
5
Conceito de sensação, percepção, memória, pensamento e imaginação;
Leis, características, propriedades ou particularidades dos processos psíquicos;
Teorias dos processos psíquicos ;
Mecanismos fisiológicos dos processos psíquicos;
Tipos de processos psíquicos;
Perturbaçãoes dos processos psíquicos;
Pensamento e linguagem suas relações, aquisição e desenvolvimento.
20
15
6
Esfera Emocional, Sentimental e Volitiva da
Personalidade.
Conceitos de sentimento, emoções e vontade;
Bases fisiológicas dos sentimentos, emoções e vontade;
Funções dos sentimentos, emoções e vontade;
Características das emoções dos sentimentos e da vontade;
Teorias e tipos das emoções, sentimentos e da vontade;
Perturbações da vontade, dos sentimentos e das emoções;
Diferenças entre emoções humanas dos animais.
16
16
Total 80 70
5. Métodos de ensino e aprendizagem Para a concretização dos objetivos deste programa propõe-se a seguinte metodologia de trabalho:
Conferências;
Seminários;
Leituras e discussões de textos;
Estudos em grupo;
Trabalhos de campo;
Estudos de casos. 6. Avaliação. Sistema de avaliação proposto está em conformidade com o sistema de avaliação em vigor na U.P. Assim serão avaliadas todas as actividades que
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 73 DE 328
forem executadas ao longo do processo de ensino-aprendizagem, devendo ser destacadas as eguintes:
Trabalho escrito no fim de cada capítulo;
Trabalhos apresentados quer individualmente ou em grupo;
Seminários, teses;
Exames.
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
ADELINO, Cardoso et al., Rumos de Psicologia. Lisboa, Portugal, Editora
Rumos, 1993.
DAVIDOFF, L.. Introdução à Psicologia. São Paulo, Brasil, Editora, McGraw-Hill Lda, 1987.
GUY, Rocher. Sociologia Geral: a organização social, Lisboa, Portugal, Editora,
Presença, 1999.
LEONTIEV, A.. O desenvolvimento do Psiquismo. Lisboa-Portugal, Editora,
Progresso, 1978.
MICHEL e FRANÇOIS Gauquelin. Dicionário de Psicologia. São Paulo, Editora
Verbo, 1978.
MULLER, F.L. História da Psicologia. vol. I e II. São Paulo, Brasil, Publicações
Europa/América, 1976.
PETROVSKY, A.. Psicologia Geral. Moscovo , URSS, Editora, Progresso,
1980.
PIAGET, Jean. Seis estudos de Psicologia. Lisboa, Portugal, Editora, Dom
Quixote, 1977.
PSICOLOGIA MODERNA. Os 10 grandes de Psicologia: (Pavlov, Watson,
Skinner, Kohler, Lorenz, Binnet, Montessori, Piaget, Kinsey, Master e
Johnson). Editora Verbo, Lisboa, Portugal e São Paulo, Brasil, 1984.
ROCHA, A. , FIDALGO, Z. Psicologia. Lisboa , Portugal, Editora, Texto Lda,
1998.
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SPRINTAHALL, Norman e SPRINTAHALL, Richard C.. Psicologia Educacional,
Portugal, 1993.
SUZZARINE, F.. A memória. São Paulo, Brasil, Editora, Verbo, 1986.
WALOON, H.. Objectivos e métodos de Psicologia. Lisboa , Portugal, 1980.
WITTING, A.. Psicologia Geral. São Paulo, Brasil, 1981.
9. Docentes
Angelo Ferreira Ali Osman Cossing Élio Martins Mudender
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 75 DE 328
Faculdade de Ciências da Linguagem Comunicação e Artes
Curso de Inglês Programa Temático de Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa
Disciplina: Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa
Código - Tipo- Nuclear
Nível - II Ano - 1º
Semestre - 1º Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo)
1 Introdução
O reconhecimento da importância de que a língua se reveste para o Homem a ela
estar vinculado de modo que nela e por ela manifesta as suas diversas formas de
pensar, sentir, agir e comunicar, implica que ela seja entendida como elemento
mediador da compreensão / expressão oral e escrita, meio de conhecimento,
apropriação e intervenção na realidade exterior e interior. Ela assegura o
desenvolvimento integrado das competências comunicativas e linguística.
Considerando que é a Língua Portuguesa a que organiza os saberes curriculares
das outras disciplinas, este programa preconiza, por um lado, a aquisição de
determinadas técnicas de expressão e, por outro, o desenvolvimento de
capacidades e aptidões que permitam ao sujeito de aprendizagem uma
compreensão crítica das outras matérias de estudo e uma preparação eficiente para
a sua profissão.
Numa perspectiva de que o programa se destina a discentes de diferentes cursos,
cada um com a sua especificidade, optou-se por uma apresentação genérica dos
objectivos e conteúdos programáticos. Orientando-se os objectivos para o
desenvolvimento da competência comunicativa e produtiva, será da
responsabilidade do professor, a partir da análise da textualidade dos discentes,
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 76 DE 328
fazer o levantamento dos conteúdos gramaticais, a par dos propostos, que
considera necessários para a reflexão, de modo a serem supridos os problemas
existentes ao nível da competência linguística. Assim, cabe ao professor organizar
exercícios gramaticais, estruturais ou de conceitualização, consoante os objectivos
e as necessidades reais dos sujeitos de aprendizagem.
Nesse espírito, apresentamos o presente programa de Língua Portuguesa e
Técnicas de Expressão, reformulado no âmbito da revisão curricular em 2003,
passando a disciplina semestral e novamente revisto tendo em conta as
constatações e observações feitas ao programa anterior e a necessidade cada vez
crescente de responder às exigências dos discentes, candidatos a professores, dos
diferentes cursos ministrados pela UP.
O programa visa desenvolver a compreensão oral e escrita em diferentes situações
e fornecer instrumentos que permitam a manipulação de diferentes tipos de texto,
tendo em conta o público a que se destina.
2. Competências
Os estudantes deverão:
Utilizar a língua como instrumento de aquisição de novas aprendizagens para a
compreensão e análise da realidade;
Aperfeiçoar o uso da língua tendo em conta as suas componentes e seu
funcionamento.
3. Objectivos gerais
Desenvolver a competência comunicativa em Língua Portuguesa, na oralidade e na
escrita, de forma apropriada a diferentes situações de comunicação, perspectivando os
discursos tendo em vista a integração do sujeito de aprendizagem no seu meio
socioprofissional;
Conhecer o funcionamento específico da pluralidade de discursos que os discentes
manipulam quotidianamente nas disciplinas curriculares.
Desenvolver o conhecimento da língua e da comunicação, através de uma reflexão
metódica e crítica sobre a estrutura do sistema linguístico, nas componentes
fonológica, morfo-sintáctica, lexical, semântica e pragmática.
4. Conteúdos (plano temático)
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 77 DE 328
Temas
Conteúdos
Horas
contacto estudo
1. Textos escritos de organização e pesquisa de dados
Tomada de notas
Técnicas de economia textual
Resumo
Plano do texto
Unidades de significação
Regras de elaboração de resumo
06 06
2. Textos orais ou escritos de natureza didáctica ou
cientifica
Texto Expositivo-Explicativo
A intenção de comunicação
A organização retórica e discursiva
As características linguísticas
A coerência e progressão textual
09 08
3 Texto Argumentativo
Conceito de argumentação
A organização retórica do texto
Organização discursiva do texto
Teses e argumentos
Práticas discursivas
09
08
4. Composição Escrita
Planificação
Produção
Reconhecimento de esquemas de compreensão
global
07 10
5. Expressão e compreensão oral
Princípios orientadores da conversação
Formas de tratamento
Tipos e formas de frase
Oralidade
06 08
6, Textos Funcionais /administrativos
A Acta
O Relatório
O Sumário
O CV
06 06
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 78 DE 328
7. Reflexão sobre a língua
Ortografia, acentuação, pontuação, translineação.
A Frase Complexa – coordenação e subordinação
Categoriais gramaticais
Campos semânticos e relações lexicais.
05 06
Sub-total 48 52
Total 100
5. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem
Do ponto de vista metodológico considera-se que, para atingir os objectivos
traçados, o discente tem que praticar a língua portuguesa na oralidade e na escrita.
Deste modo, todas as actividades seleccionadas pelo professor devem partir
essencialmente da prática do sujeito de aprendizagem.
Aconselha-se a escolha de textos relacionados com as temáticas de cada curso
assim como, sempre que possível e outros materiais para o alargamento da cultura
geral. Da mesma forma, aconselha-se a utilização de textos completos, reflectindo
sobre as estruturas textuais, não se limitando apenas a nível oracional.
O professor deverá procurar diversificar os meios de ensino em função dos
temas a abordar e, naturalmente, de acordo com as condições reais da instituição.
6. Avaliação
A avaliação deverá processar-se de uma forma contínua, sistemática e periódica. O
tipo de avaliação corresponderá aos objectivos definidos incidindo sobre:
- Composição oral e escrita;
- Expressão oral e escrita.
Assim, são considerados instrumentos de avaliação:
- Trabalhos individuais, orais e escritos, a elaborar dentro das horas de
contacto e/ ou do tempo de estudo;
- Testes escritos (mínimo de dois).
A nota de frequência a atribuir no fim do Semestre será a média dos resultados obtidos
em cada um dos objectivos definidos, avaliados nos trabalhos e / ou testes.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 79 DE 328
Haverá um exame final do Semestre que consistirá numa prova escrita.
A nota final do Semestre será calculada com base na nota de frequência (com peso de
60%) e na nota de exame (com peso 40%).
1. Língua de ensino
- Português
2. Bibliografia Básica
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia de Pesquisa: Monografia, Dissertação,
Teses. São Paulo. Atlas, 2003.
CARRILHO, M.J. e ARROJA, M. Programa de Língua Portuguesa e Técnicas de
Expressão. Maputo,Instituto Superior Pedagógico, 199...
CUNHA, C. & CINTRA, L. Breve Gramática do Português Contemporâneo. 14ª ed.
Lisboa, Sá da Costa, 2001.
DIAS, D., Cordas, J. & MOTA, M. Em Português Claro. Porto editora, 2006.
FIGUEIREDO, O. M. & BIZARRO, R. Da Palavra ao Texto-Gramatica de Língua
Portuguesa. Porto, ASA, 1999.
FILHO, d’Silva. Prontuário: Erros Corrigidos de Português. 4ª ed. Lisboa, Textos
editores.
JUCQUOIS, Gui. Redacção e Composição. Lisboa. Editorial presença, 1998.
LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de Andrade.Metodologia Científica.5ª ed., São
Paulo, Atlas, sd.
LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. São Paulo. Ática,
2002.
MARQUES, A.L. Motivar para a Escrita: Um Guia para Professores, Lisboa,
2003.
MATEUS, et. al.. Gramática da Língua Portuguesa. 2ª ed.,Lisboa, caminho, 1989
MAVALE, Cecília. Resumo(Apontamentos). Maputo, UP, 1997.
SANTOS, Odete et.al. Outras Palavras.Português. Lisboa, Textos Editora, 1990.
PRONTUÁRIO ORTOGRÁFICO DE LÍNGUA PORTUGUESA. 47ª ed., Lisboa. Editorial
Notícias, 2004.
REI, J., Esteves. Curso de Redacção II - O Texto. Portoeditora. 1995.
SAMPAIO, J. & MCLNTYRE, B. Coloquial Portuguise-The complete course for
beginners.2ªed. Landon and New York, 2002.
SERAFINI, Maria Teresa. Como se Faz um Trabalho Escolar. Lisboa, Editorial
Presença, 1996.
SERAFINI, Maria Teresa. Saber Estudar e Aprender. Lisboa, Editorial Presença,
2001.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 80 DE 328
SOARES, M.A. Como Fazer um Resumo. 2ª edição, Lisboa. Editorial, presença,
2004.
TRIVINOS, A.N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa
qualitativaem Educação. São Paulo. Atlas, s.d.
VENTURA, H. & CASEIRO, M.. Dicionário prático de verbos seguidos de
preposições. 2ª editorial Lisboa. Fim de Século, 1992.
VILELA, Mário. Gramática da Língua Portuguesa. Coimbra, Almedina, 1999.
3. Docentes
A disciplina será leccionada por docentes da FCLCA.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 81 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático
Disciplina – Didáctica Geral I
Código - Tipo – Nuclear
Nível – 1 Ano – 1º
Semestre – 2º Créditos – 3= 75 horas (48 de contacto + 27 de estudo)
1. Competências
d. Entender os conceitos e categorias didácticas;
e. Lidar com a mudança face às exigências do ensino;
f. Construir práticas pedagógicas e curriculares inovadoras;
g. Questionar as práticas de ensino-aprendizagem;
h. Reflectir sobre as possibilidades de inovação da prática pedagógica.
2. Objectivos Gerais
i. Compreender o significado de Didáctica e seu objecto de estudo;
j. Explicar as categorias didácticas;
k. Sistematizar o carácter científico da Didáctica;
l. Relacionar a Didáctica com as ciências da educação;
m. Fundamentar a inter-relação dialéctica entre as categorias didácticas;
n. Relacionar os níveis de planificação do processo de ensino-aprendizagem;
o. Conceituar a aula como forma de organização do processo de ensino-
aprendizagem;
p. Distinguir as principais etapas de aula;
q. Classificar as variantes metódicas básicas;
r. Desenvolver as técnicas de ensino-aprendizagem;
s. Classificar os meios/recursos auxiliares de ensino-aprendizagem.
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3. Pré-requisitos
Fundamentos de Pedagogia
4. Conteúdos (plano temático)
Tema Horas de contacto
Horas de estudo
1 A ciência didáctica e seu objecto de estudo
Sentido de ciência didáctica
Objecto de estudo: processo de ensino-aprendizagem (PEA)
Principais categorias didácticas e seu significado
Relação da Didáctica com as outras ciências
6 3
2 A planificação do processo de ensino-aprendizagem
Os níveis de planificação do PEA;
A programação do PEA;
As condições concretas na planificação e realização do PEA
8 4
3 A aula como forma de organização do PEA
Significado de aula: ambiente de aprendizagem
A estrutura didáctica da aula: fases e sua inter-relação dinâmica e dialéctica.
14 9
4 As variantes metódicas básicas na concretização do PEA
Sentido de método;
Classificação das variantes metódicas: lado exterior e interior
Formas de organização/cooperação e técnicas de dinâmica de grupo
Procedimentos de ensino-aprendizagem
16 8
5 Os meios e recursos de ensino-aprendizagem
Significado de meios/recursos de ensino-aprendizagem
Classificação de meios
8 5
6 Avaliação pedagógica/da aprendizagem
Conceito de avaliação
Funções e tipos de avaliação
Técnicas e instrumentos de avalia
Princípios da avaliação
3 5
Sub-total 48 27
Total 75
5. Métodos de ensino-aprendizagem
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 83 DE 328
O ensino dos conteúdos temáticos da Didáctica assenta na problematização e
na análise de situações-problema e/ou casos. Esses momentos intercalar-se-ão
com exposição dialogada. A partir da problematização ou de situações-problema
pretende-se promover:
Debates;
Discussão;
Reflexões críticas;
Seminários;
Estudos de caso.
6. Avaliação
A avaliação é caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemática. O seu
conteúdo e objecto serão a análise de situações e da realidade do ensino em
Moçambique a partir de factos, experiências dos estudantes. Os trabalhos a
avaliar serão apresentados sob a forma de diários reflexivos, relatórios, testes
dissertativos, protocolos de observação de aulas e os respectivos comentários
críticos.
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
ADDINE FERNANDEZ , Fátima et al. Didáctica: teoria y práctica. 2.ed., La
Habana, Editorial Pueblo y Educación, 2007.
ARENDS, Richard I. Aprender a ensinar. Lisboa, McGraw-Hill, 1995.
BALLESTER, Margarita. Avaliação como apoio à aprendizagem. Porto Alegre,
ARTMED, 2003.
HAYDT, Regina C. C. Curso de didática geral. 5.ed., são Paulo, Editora Ática,
1998.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, Cortez, 1994.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 84 DE 328
RICO MONTERO et al. Proceso de enseñanza-aprendizaje desarrollador en la
escuela primaria: teoria y práctica. La Habana, Editorial Pueblo y
Educación, 2008.
SANT’ANNA, Flávia Maria et al. Planejamento de ensino e avaliação. 11.ed.,
Porto Alegre, Sagra Luzzatto, 1998.
SANT’ANNA, L. M. e Menegolla, M. Didática: aprender a ensinar. São Paulo,
Edições Loyola, 1998.
VALLS, Enric. Os procedimentos educacionais: aprendizagem, ensino e
avaliação. Porto Alegre, Artes Médicas, 1996.
9. Docentes
Profr. Doutor Adriano Niquice
Albino Timóteo
Elídio Madivádua
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 85 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ensino Básico Plano Temático
Disciplina – Psicologia de Desenvolvimento da Criança e do Jovem
Código - Tipo – Nuclear Nível – 1 Ano – 1º Semestre: 2 Créditos – 6 = 150 horas (80 de contacto + 70 de estudo). 1. Competências a. Ser capaz de conhecer as particularidades de cada faixa/etapa de desenvolvimento e as competências para a aprendizagem; b. Ser capaz de analizar e interpretar as diferentes teorias sobre o desenvolvimento à da aprendizagem africana; c. Ser capaz de aplicar as diferntes teorias no contexto africano.
2. Objectivos
O Programa de Psicologia de Desenvolvimento visa levar os estudantes a serem
capazes de:
Caracterizar o objecto da Psicologia de Desenvolvimento
Comparar as teorias de desenvolvimento psíquico;
Caracterizar os estágios de desenvolvimento psíquico da criança e
deduzir daí implicações para a actividade de ensino-aprendizagem;
Distinguir os mecanismos psicológicos do processo de
Desenvolviemento.
3. Pré-requisitos
A aprovação em Psicologia Geral constitui requisito para frequentar esta
disciplia/cadeira.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 86 DE 328
4. Plano Temático
Temas Horas de contacto
Horas de estudo
I. PSICOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO 1. A Psicologia de Desenvolvimento; 1.1. O Objecto da Psicologia de Desenvolvimento; 1.2. Breve resenha histórica do surgimento da Psicologia de Desenvolvimento; 1.3. A Psicologia de Desenvolvimento e a actividade do educador; 1.3. Relação entre a Psicologia de Desenvolvimento e outras disciplinas.
10
8
2. DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO 2.1. Conceito de desenvolvimento psíquico; 2.2. Factores de desenvolvimento.
10 8
3. TEORIAS DE DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO 3.1. O desenvolvimento psíquico da criança segundo Freud; 3.2. O desenvolvimento psíquico da criança anos segundo Piaget; 3.3. O desenvolvimento psíquico da criança segundo Vygotsky e Leontiev; 3.4. O desenvolvimento psíquico da criança segundo Wallon e Gesel; 3.4. O desenvolvimento psíquico do adulto.
10
10
4. PARTICULARIDADES DE DESENVOLVIMENTO DA
CRIANÇA DOS 0 AOS 3 ANOS DE IDADE
4.1. O despertar das necessidades do recém- nascido;
4.1.1. O domínio do mundo físico;
4.2. O desenvolvimento motor;
4.2.1. A evoluçao perceptiva;
4.3. As primeiras condutas sociais;
4.3.1Imitaçao à ficçao; 4.3.2. O desenvolvimento das relaçoes sociais elementares; 4.4. A evoluçao das condutas verbais; 4.4.1. A lalção; 4.4.2. A compreensao da Linguagem falada; 4.4.3. O início da linguagem falada.
10
8
5. PARTICULARIDADES DE DESENVOLVIMENTO DA
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 87 DE 328
CRIANÇA DOS 3 AOS 6-8 ANOS
5.1. O desenvolvimento no plano sensório motor;
5.1.1. Os jogos nesta idade; 5.1.2. O aumento da atenção; 5.1.3. A evoluçao da inteligência prática;
5.2. A representaçao perceptiva;
5.2.1. O sincretismo e a sua regressão;
5.3. A expressao gráfica;
5.3.1. A linguagem grafica (o desenho e a cópia das formas geométricas);
5.4. As condutas sociais e morais;
5.4.1. A vida dos grupos; 5.4.2. Classificaçao social dos jogos; 5.4.3. Os jogos da Segunda infância; 5.4.4. A cooperaçao nas actividades.
5.5. O egocentrismo da linguagem
5.5.1. O juizo moral
5.6. O pensamento.
5.6.1. Estrutura do pensamento infantil; 5.6.2. O Egoncentrismo do pensamento; 5.6.3. O sincretismo do pensamento; 5.6.4. As operações; 5.6.5. Os conceitos; 5.6.6. O juizo e o racioinio.
5.7 A tradução oral do pensamento concreto.
5.7.1. A narrção; 5.7.2. Descrição; 5.7.3. Descrição de imagens; 5.7.4. O espaço; 5.7.5. O tempo; 5.7.6. O número e a medida;
5.7.7. O problema da maturidade escolar.
10
8
6. PARTICULARIDADES DO DESENVOLVIMENTO DA
CRIANÇA DOS 6-8 AOS 12-14 ANOS
6.1. A maturidade sensório motora;
6.1.1. A atenção;
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 88 DE 328
6.1.2. As condutas diferidas;
6.2. As condutas sociais;
6.2.1. Os jogos sociais; 6.2.2. A cooperação nas actividades; 6.2.3. Os grupos de jogos; 6.2.4. Os bandos infantis.
6.3. A evolução moral.
6.3.1. O comportamento;
6.4. A estrutura do pensamento;
6.4.1. O sincretismo do pensamento; 6.4.2. O espaço e a sua representação; 6.4.3. Os conceitos; 6.4.4. O juizo e a crença; 6.4.5. O raciocínio; 6.4.6. A expressão escrita.
10
10
7. A ADOLESCÊNCIA
7.1. A PUBERDADE
7.1.1. O interesse pelo corpo; 7.1.2. O interesse sexual; 7.1.3. A inteligência lógica; 7.1.3. A evolu,cão dos interesses.
7.2. A vida social dos adolescentes.
7.2.1. A aspiração ao estatuto adulto; 7.2.2. A relação entre os companheiros e os pais; 7.2.3. O ajustamento hetero sexual; 7.2.4. Os primeiros passos para uma profissão.
10
10
8. A PERSONALIDADE NA JUVENTUDE 10 8
Sub-Total 80 70
Total 150
5. Métodos de ensino-aprendizagem
No início da leccionação da disciplina de Psicologia do Desenovolvimento os
estudantes receberão o respectivo programa e bibliografia, bem como
indicações metodológicas e de avalição A disciplina de Psicologia de
Desenvolvimento leccionar-se-á com base numa metodologia participativa, em
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 89 DE 328
que no centro estarão seminários, debates entre os estudantes seguidos da
sintese final pelo docente. Temas seleccionados serão apresentados em forma
de conferências. Os estudantes também serão orientados para a observação
nas escolas como forma de colher dados para a analise ou para ilustrar factos
tratados nas aulas.
6. Avaliação
A avaliação dos estudantes obedecerá ao Regulamento de Avaliação.
7. Língua
Português
8. Bibliografia
SPRINTHALL, N. A. e Sprinthall, R. C. Psicologia Educacional, Uma
Abordagem Desenvolvimentista, , Lisboa, Mcgraw-Hill, 1993
TAVARES, J., Alarcão, I. Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem,
Livraria Coimbra, Almedina, 1990.
HOTYAT, F. Psicologia da Criança e do Adolescente, Livraria Académica,
Coimbra, 1972.
TUNTUFYE S. Mwamwenda, Psicologia Educacional, Uma perspectiva africana,
Textos Editores, 2001.
Maria Cristina Griffa. José Eduardo Moreno. Chaves para a Psicologia do
Desenvolvimento, Vol. 1, 2, São Paulo, 2005.
DIANE E. Papalia, Sally Wendkos Olds, Ruth Duskin Feldman, O Mundo da
Criança. 8 Ed, 2001.
COLECTIVO DE AUTORES. Motivação e Aprendizagem, Edição Contraponto,
Porto, 1986
ABRUNHOSA, M. A. E Leitão, M. Introdução à Psicologia, Vol. 2. Edições ASA,
Porto, 1982.
CRAIN, W. Theories of Development, Concepts and Aplications, Third Edition,
Prentice HALL, New Jersey, 1992.
ROSS, A. O. Aspectos Psicológicos dos Distúrbios de Aprendizagem e
Dificuldades na Leitura, São Paulo, Mcgraw-Hill, 1979.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 90 DE 328
10. Docentes
Élio Martins Mudender
Angelo Ferreira
Vilza Cassamo
Adilson Muthambe
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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ensino Básico Plano Temático
Disciplina: Saúde e Higiene Escolar
Código ` Tipo- Nuclear
Nível- 1 Ano- 1º
Semestre-2 º Créditos- 6 Horas: 150 (80 de contacto e 70 de
estudo)
1.Competência:
a. Educar os alunos para a saúde
b. Reflectir sobre o impacto das actividades
escolares sobre a saúde dos alunos
c. Agir eficazmente em situações de pequenos
acidentes que possam ocorrer na escola.
b. Organizar e avaliar a escola do ponto de vista do seu atendimento sobre
as questões de higiene e saúde escolar.
2. Objectivos Gerais;
a. Reconhecer o papel da escola na educação
do aluno para a saúde;.
b. Descrever os factores que influem na saúde dos alunos
c. Caracterizar as doenças transmissíveis mais comuns nas escolas e as
suas formas de prevenção e tratamento.
d. Agir com prontidão em situações de acidentes na escola, de forma a
prestar os primeiros socorros
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 92 DE 328
e. Relacionar a alimentação, o estilo de vida e a sexualidade com o estado
de saúde.
f. Reflectir sobre o impacto dos mitos e tabus na educação escolar para a
saúde.
g. Explicar a influencia dos factores físicos na saúde escolar
h. Diagnosticar da capacidade mental dos alunos e prognosticar os seus
rendimentos académicos
i. Demonstrar interesse na educacao da voz do professor
3. Pré-requisitos:
Nenhuns
4. Conteúdos (plano temático).
Temas ( Conteúdos) Horas de
Contacto
Horas
de
Estudo
Organizacao e higiene escolar
Organizacao escolar nas instituicoes educativas
A higiene escolar na instituicao educativa
Regime de vida do aluno
Valorizacao da fadiga na instituicao educativa
4
2
Saúde e educação para a saúde
Factores que influem na saúde;
Doença e saúde
Educação para saúde na escola
O papel do professor na educação para saúde
8
6
Alimentação e Saúde.
Os alimentos como fonte de nutrição e saúde
Regime alimentar
Habitos alimentares negativos e mal nutrição
12
14
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Educação alimentar para a mudança de hábitos
Doenças causadas pela alimentação.
O aluno e sua saúde
Como examinar um aluno.doente.
Disnutrição, Diarréia e desidratação
Infencções comuns em alunos: causas e cura
Regras para o uso de medicamentos
Imunização no aluno.
Factores que influem na saúde do aluno(Repouso e
actividade, meios de ensino, tarefas docentes,
alimentação, altrnância de actividades, sono).
16
16
Acidentes na escola e primeiros socorros.
Formas de prevenção de acidentes na escola.
Primeiros socorros.
4
4
4
Educação sexual para a saúde.
Sexualidade infantil e sexualidade na adolescência
Doenças sexualmente transmissíveis
Tabus e mitos sobre a sexualidade - seu impacto na saúde
sexual.
8
6
Influencia dos factores físicos na saúde escolar
O ambiente escolar: generalidades sobre o ambiente de
trabalho no âmbito escolar
A luz natural e artificial como veiculo de informacao para o
desenvolvimento da actividade docente
Influencia negativa da iluminacao sobre o organismo e a
saúde visual
Efeitos fisiológicos da cor
12
6
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Relacao entre o clima natural e o microclima nos locais
docentes
O ruído na instituicao educativa
Mobiliário escolar e sua adequacaao ao estados
antropometricos da crianca
A necessidade da educacao da voz do professor
A educacao da voz e a suade do professor
Recomendacoes para aa saúde da voz do professor
Técnicas, formas e meios para a educacao da voz
Recomendacoes para recuperar e/ou manter a saúde da
voz do professor
Proposta de exercícios básicos para o dominio da técnica
vocal: exercícios respiratórios, de relaxamento muscular,
dos lábios, língua e mandimbula
8
6
Diagnostico da capacidade mental dos alunos e prognostico dos
seus rendimentos académicos
Determinacao da dinâmica da capacidade do trabalho
mental
Indicadores do crescimento e desenvolvimento físico: idade
decimal, estatura, peso corporal, frequência respiratória
Indicador do estado de saúde
Indicador psicopedagogico: índice académico
Indicador do regime do dia: horas de sono, tempo para
realizacao do TPC, alimentacao, exercícios físicos
Indicador Social
8
10
Total 80 70
5. Métodos de Ensino-aprendizagem.
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A aprendizagem será realizada através da problematização de aspectos
teóricos e a metodologia investigativa reflexiviva integrando o quotidiano dos
estudantes. Privilegia-se a realização de debates, a observação de actividades
de educação para a saúde l nas escolas.
6. Avaliação
A avaliação deve ser feito na base dos seguintes elementos:
A qualidade de trabalhos por escrito sobre as investigações dos
estudantes;
A qualidade de relatórios orais na base de literatura ou de investigações
nas escolas e em outras instituições.
A participação activa nos seminários (discussões e trabalho em grupo) e
Dois testes por escrito
6. Língua de Ensino
Português
7. Docentes
Albino Temótio
Jair Tomás
Virgílio Mabécua.
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8. Bibliografia
COLEMAN; V. O Manual dos pais- regras práticas, claras e f‟aceis de aplicar;
Lisboa; Edição livros do Brasil; 1999.
CRÉPON; P. RitmoBiológico da Criança- do recém-nascido ao adolescente;
Lisboa,: Editorial verbo; 1985
REINALDO,B.C e PINTO,M.R A educação para a saúde na Escola; Maputo,
Diname 2008.
LIMA, Valle e tal (Org). Direccion, organizacion e higiene escolar, Habana,
Editorial Pueblo y Educacion,2007
VAZ, J.M; Educação sexual na Escola; Lisboa; Universidade aberta 1996.
VIO, F. e MENDES, L.; Elementos de diagnóstico diferencial e clínica. Maputo;
Ministério de Saúde de Moçambique; 1998..
WERNER, D. Onde não há médico; São Paulo; Paulus; 24ª ed. 2007.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 97 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ensino Básico Plano Temático
Disciplina – Correntes Contemporâneas da Educação
Código - Tipo – Nuclear
Nível –· Ano – 1º
Semestre - 2º Créditos – 6 e Horas: 150 (80 de contacto + 70 de
estudo)
1. Competências. a. Estabelecer a relação entre as diferentes teorias/correntes de educação b. Fazer uma orientação pedagógica aos professores, educadores e
gestores educacionais para a escolha fundamentada sobre as correntes de educação a adoptar em função dos objectivos educacionais pretendidos
2. Objectivos Gerais a. Caracterizar os fundamentos, princípios e as concepções das diferentes
teorias da educação b. Explicar as tendências existentes em cada uma das teorias da educação c. Demonstrar as praticas pedagógicas ou educativas relevantes para a
melhoria da educação, conforme as concepções de cada uma das teorias da educação
d. Explicar as implicações curriculares suscitadas pela pedagogia das competências
e. Discutir a viabilidade da utilização da pedagogia do sucesso nas condições do sistema educativo em Moçambique
3. Pré-requisitos
i. Aprovação na cadeira de Fundamentos de Pedagogia 4. Conteúdos (plano temático)
Tema
Horas de
contacto
Horas de
estudo
Elementos introdutórios sobre as Teorias da Educação
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1
Natureza e definição das teorias da educação
Classificação das teorias da educação
Apresentação das grandes correntes da educação
2
6
2
Teorias espiritualistas
Princípios da educação espiritualista
Concepções da educação espiritualista: i) Maslow, ii) Harman, iii) Leonard, iv) Ferguson, v) Fotinas e vi) Krishnamurti
8
6
3
Teorias personalistas
Fontes das teorias personalisticas: i) Escola Nova, ii) Psicologia Personalista e iii) Teorias do funcionamento em grupo
As tendências das teorias personalistas: i) Educação não – directiva e as pedagogias neo – humanistas, ii) A pedagogia integracionista, a pedagogia aberta e a pedagogia do auto – desenvolvimento
10
8
4
Teorias psicognitivas
A problemática da construção do conhecimento e as concepções previas dos alunos
Perfis pedagógicos das teorias psicocognitivas
8
6
5
Teorias tecnológicas
O sentido e características da teoria tecnológica da educação
Tendências da educação tecnológica: i) Tendência sistémica e ii) Tendência multimédia
8
6
6
Teorias sócio cognitivas
Relação entre a pessoa e o meio
Teorias sociocognitivas de aprendizagem
Teoria do conflito sócio cognitivo
Teoria sociohistorico de Vygotski
Teoria de aprendizagem sontextualizada
Teorias cooperativas de ensino - aprendizagem
10
8
7
Teorias Sociais
Pedagogias institucionais
Pedagogia de consciencialização (Paulo Freire e a Pedagogia do Oprimido)
Pedagogia critica
Teorias eco sociais da educação
10
6
8
Teorias académicas
O problema de qualidade da formação
Tendências das teorias académicas: i) Teorias tradicionalistas, ii) Teorias generalistas
8
6
A Pedagogia do Sucesso e Pedagogia das Competências
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9
O modelo Pedagógico de Bloom e o de Caroll
A institucionalizacão de sistemas de competência: materialização de deslocamento conceptual
Noção de competência como ordenador das relações educativas
16
10
10
Pedagogias do Ensino Diferenciado
Primeiros ensaios da individualização e a criação do colégio único
As pedagogias do ensino diferenciado no contexto actual
10
8
Sub-Total 80 70
Total 150
5. Métodos de ensino-aprendizagem O ensino desta disciplina adoptará, essencialmente, um enfoque participativo, razão pela qual as aulas expositivas serão usadas apenas para o começo das actividades didácticas, de modo a deixar – se espaço para o desenvolvimento de actividades de reflexão por parte dos estudantes, quer através de debates, seminários, analise de casos, etc. 6. Avaliação Os elementos de avaliação dos estudantes serão obtidos a partir da participação destes nas aulas, realização das actividades de reflexão, bem como dos testes e outras modalidades previstas no Regulamento Académico da UP. 7. Língua de ensino
Português 8. Bibliografia ALTET, Marguerite. As pedagogias da aprendizagem, Lisboa, Instituto Piaget,
1999. BERTRAND, Yves. Théories contemporaines de l’éducation, 4 eme édition,
Montreal, Editions Nouvelles, 1998. FARIA, Wilson de. Teorias de ensino e planejamento pedagógico. Ensino não –
directivo, ensino libertário, ensino por descoberta, ensino personalizado, São Paulo, EPU, 1987.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 47ª edicao, São Paulo, Paz e Terra S/A, 2008.
GILLIG, Jean – Marie. Les pédagogies différenciées: origine, actualité, perspectives. Paris, Bruxelles ; De Boeck Université, 1999.
LEBRUN. Marcel. Teorias e Métodos pedagógicos para ensinar e aprender, Lisboa, Instituto Piaget, 2008.
LUZURIAGA, Lorenzo. Historia da educação e da pedagogia, São Paulo, Companhia Editorial Nacional, 2001.
MATOS, Manuel. Teorias e Praticas da Formação, Porto, ASA Editores, 1999.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 100 DE 328
MORANDI, Franc. Modèles et méthodes en pédagogie. 2eme édition, Paris, Nathan, 2005.
PERRENOUD, Philippe. Construire des compétences dès l’école. Paris, ESF editeur, 1998.
RAMOS, Marise Nogueira. A Pedagogia das Competências: autonomia ou adaptação? 3ª edição, São Paulo, Cortez Editora, 2006.
SAVIANI, Dermeval. A escola e Democracia. 24ª edição. Brasil, Cortez Editora, 1991.
9. Docentes Mestre Benedito Sapane Mestre Orlando Chemane
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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ensino Básico Plano Temático
Disciplina– Prática Técnico Profissional I
Código- Tipo – Nuclear
Nível - 1 Ano – 1º Semestre – 2º Créditos- 3 = 75 horas (48 de contacto + 27 de estudo)
1. Competências a. Saber viver no meio escolar através do contacto com alunos, professores,
pais e encarregados de educação, funcionários e colegas, criando assim,
hábitos de colaboração e de convivência próprios desse meio;
b. Integrar os saberes teóricos das disciplinas com os da prática de ensino
observada;
c. Trabalhar em equipe desenvolvendo o principio de interdisciplinaridade.
d.. Questionar a realidade educativa para nela saber intervir;
e. Utilizar adequadamente as técnicas e os instrumentos de observação.
f. Recolher e processar e analisar dados;
2. Objectivos Gerais a. Dominar o conceito de escola, suas características, actividades que se
desenvolvem e seus intervenientes;
b. Conhecer a instituição escolar e a comunidade envolvente;
c. Desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria da
qualidade do ensino e da aprendizagem;
d. Realizar trabalho de campo na instituição escolar nos aspectos
organizacionais, pedagógicos e administrativos;
3. Pré- requisitos
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- Não tem precedências. 4. Conteúdos (plano temático e de actividades)
O plano temático e de actividades da Prática Pedagógica Geral inclui o desenvolvimento dos seguintes temas e actividades:
Tipo Temas Horas de Contacto
Horas de Estudo
Seminários - Importância e objectivos das práticas pedagógicas gerais no processo de formação de professores;
- A escola e suas componentes orgacionais;
- As funções do professor; -O professor e a escola; - O bom professor. - A observação como técnica de
recolha de dados na escola e nas salas; Métodos, formas e
instrumentos de observação; Técnicas, formas e
instrumentos de realização de entrevistas e questionários; - Métodos de recolha de dados e
de estudo documental; Técnicas e formas
de análise dos documentos e informações; - Sistema National de Educação;
Princípios, Estrutura e Sub-sistemas do SNE e suas funções; - Planificação de uma aula; - Avaliação do processo de
ensino-aprendizagem; Conceito, tipos,
funções e instrumentos de avaliação;
Análise crítica do trabalho de campo realizado na instituição.
18
10
Sub.Total horas de Semin.
18 10
Trabalho de campo
Actividades da área organizacional
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- Contacto preliminar com a Direcção da Escola a ser organizado pelo supervisor com a finalidade de familiarização com a organização da escola;
- Estudo e análise da documentação básica da escola:
Plano geral da escola e planos sectoriais;
Regulamento de avaliação;
Instruções e despachos ministeriais;
Planos de estudo e circulares;
Estatuto Geral dos Funcionários do Estado, Estatuto do Professor e outros;
Livro da turma.
10
5
Trabalho de campo
Actividades da área pedagógica - Estudo e análise de
documentos pedagógicos da escola: Planos de estudos
de classes, ciclos e grupos de disciplinas;
Mapas estatísticos: efectivos escolares, número de alunos por classes e turmas;
Número de professores por classes, ciclos, níveis e grupos de disciplina;
Elaboração do horário escolar;
Organização das turmas;
Função do director de turma;
Estudo de outros documentos dos directores de turmas. - Estudo de documentos do
aproveitamento pedagógico: Registo de notas: pautas, livros e
cadastros de notas; Mapas estatísticos de
aproveitamento pedagógico. - Processos de exames -
organização e controle;
10
6
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- Biblioteca.
Trabalho de campo
Actividades da área administrativa
- Estudo dos documentos da Secretaria:
Processos dos funcionários;
Processos dos alunos. - Organização do arquivo:
Pastas de entrada do expediente - sua codificação;
Pastas de saída do expediente - sua codificação. - Inventários dos bens móveis e
imóveis; Classificador dos
bens móveis e imóveis; Actualização do
inventário - aquisição e abates. - Organização do processo de
contas:
Organização do processo de matrículas dos alunos. - Contactos com outras secções
existentes na escola: Produção escolar; Cantina
escolar/centro social; Clube escolar; Centro de saúde.
10
6
Sub-Total 48 27
Total 75
5. Métodos de ensino e aprendizagem O trabalho na Prática Pedagógica Gral pode ser desenvolvido na UP ou na Escola Integrada.
Na UP as actividades poderão ser desenvolvidas por meio do desenvolvimento de narrativas autobiográficas, histórias de vida, videoformação, análise documental, etc. O estudante fará as suas observações de forma indirecta, vendo gravações e filmagens de escolas, analisando docmentos e construindo narrativas e histórias de vida.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 105 DE 328
Na Escola Integrada as actividades desenvolver-se-ão por meio da observação directa e naturalista do ambiente escolar, fazendo uso de registo das anotações em diários, portfólios, fichas de observação e análise documental.
6. Avaliação
A avaliação deve-se basear nos seguintes critérios e instrumentos de avaliação:
a) Uso de instrumentos de recolha de dados; b) Capacidade de sistematização e análise de dados; c) Capacidade de sistematização oral e escrita dos estudantes; d) Integração nos grupos de trabalho da escola; e) Relatório da PPG, f) Portfólio.
7. Língua de ensino - Português. 8. Bibliografia
ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto, Porto Editora, 1996.
ANDRÉ, Maria Eliza D. A. De. Etnografia da prática escolar. São Paulo, Papirus, 1995.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70, 1995.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez Editora, 2000.
COELHO, Ildeu M. ―Fenomenologia e educação‖ In: COELHO, Ildeu; GARNICA, Antonio V.M.; BICUDO, Maria A. V. e CAPPELLETTTI, Isabel F. Fenomenologia. Uma visão abrangente da educação. São Paulo, Olho d’ Água, 1999, pp.53-104.
DIAS, Hildizina. ―A prática e o estágio pedagógico na formação inicial de professores‖. Seminário sobre o Estágio Pedagógico, UP, Maputo, 25 a 26 de Fevereiro de 2003. (não-publicado). Maputo, Universidade Pedagógica, 2003.
DIAS, Hildizina et al. Manual de Práticas Pedagógicas. Maputo, Educar, 2008.
DUARTE, Stela et al. Manual de Supervisão de Práticas Pedagógicas. Educar-UP, Maputo, 2008.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed.. São Paulo, editora Perspectiva S. A. 1999.
ESTRELA, Albano. Teoria e prática de observação de classes. Uma estratégia de formação de professores. 4.ed. Porto, Porto Editora, 1994.
FAINGOLD, Nadine. ―De estagiário a especialista: construir as competências profissionais‖ In: PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET,
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 106 DE 328
Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre. Artmed, 2001. pp. 115- 128.
FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 5.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1999.
FAZENDA, Ivani C. A. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro. Efetividade ou ideologia. São Paulo, Edições Loyola, 1996.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI. O Dicionário da língua Portuguesa. 3.ed.. rev. ampl. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999.
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN/ INSTITUTO SUPERIOR PEDAGÓGICO. Formação de Metodólogos. Maputo, FCG/ ISP, 1992.
GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto, Porto Editora, 1999.
MORIN, Edgar. Complexidade e transdisciplinaridade. A reforma da Universidade e do ensino fundamental. Natal, EDUFRIN, 2000.
NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. São Paulo, Saraiva, 2000.
OLIVEIRA, Lúcia. ―O clima e o diálogo na supervisão de professores‖. Cadernos Cidine 5- Supervisão e formação de professores. Aveiro, Cidine, 1992.
PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET, Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2001, pp. 129-152.
TEIXEIRA, Manuela. O professor e a escola: Pespectivas Organizacionais. Portugal, Editora McGraw – Hill,1995.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1994.
UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. COMISSÃO CENTRAL DE REVISÃO CURRICULAR. Princípios e normas para a revisão curricular na Universidade Pedagógica. Maputo, UP, 2002. (não-publicado).
VIEIRA, Flávia. Supervisão. Uma prática reflexiva de formação de professores. Lisboa, Edições Asa, 1993.
4. Docentes
Profr Doutor Daniel Nivagara
Profr Doutor Adriano Niquice
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Faculdade de Ciências da Linguagem Comunicação e Artes
Curso de Inglês
Programa Temático de Língua Inglesa
Disciplina – Língua Inglesa
Código – Tipo - Geral
Nível - II Ano 1°
Semestre - 1 Créditos – 4 = 100 hrs (48 horas de contacto; 52 horas de
estudo)
1. Competências
a) Caracterizar e usar discursos de nível académico e técnico;
b) Fazer descrições usando estruturas morfológicas e sintácticas correctas;
c) Explicar fenómenos e processos usando técnicas do discurso em Inglês;
3. Objectivos Gerais
a) Adquirir conhecimentos sólidos que facultem a autonomia e domínio do Inglês;
b) Desenvolver capacidades de análise crítica e uso da língua;
c) Desenvolver capacidades de aprendizagem autónoma e contínua do Inglês.
d) Desenvolver vocabulário técnico da área técnica especifica de acordo com o curso
do estudante
4. Pré-requisitos
Nível de conhecimento da língua
5. Conteúdos (plano temático)
Unit Nº Contents Horas de
contacto
Horas de
estudo
I. 1. Present Simple
+adverbs of frequency
1. To express an
action that happens again and again, that is a
habit. E.g. He smokes twenty cigarettes a day.
2. To express
something which is always true about a person or
about the world? E.g.: the sun rises in the east.
3. To express a fact
that stays the same for a long time, that is a state.
2 2
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 108 DE 328
E.g.: She works in a bank.
2. Present Continuous
1. To express an
activity happening at the moment of speaking.
E.g. I can’t answer the phone. I’m having a bath.
2. To express an
activity that is happening for a limited period at
or near the present, but is not necessarily
happening at the moment. E.g.: Please don’t take
that book. Annie’s reading it.
3 3
3. Past Simple +
definite time expressions (e.g. yesterday, ago, etc.)
1. To express an
action which happened at a specific time in the
past and is now finished. E.g. I went to
Vilankulos for my holiday last year.
2 3
II. 4. Past Continuous
1. To express an
activity in progress around a point of time in the
past. E.g.: What were you doing at 8:00 last
night? I was watching television.
2. For descriptions.
E.g.: This morning was really beautiful. The sun
was shining, the birds were singing.
2 3
III. 3 5. Expressions of
quantity (some, any, much, many, a lot of, a few, a little)
+ articles (a, the + the zero article)
1. To introduce
articles and expressions of quantity to talk about
countable and uncountable nouns. E.g.: We’ve
got some books. How many books do you have?
2
3
a. 4 6. Going to Versus
Will
1. To introduce (going
to) to express a future intention (e.g. We’re going
to move to Nacala) and (will) to express a future
intention or decision at the moment of speaking.
E.g. it’s: Jane’s birthday. Is it? I’ll buy her some
flowers.
2 3
7. What…like +comparatives and superlatives
1. T
o ask for the description of somebody or
something
2 2
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 109 DE 328
2. C
omparing and contrasting people’s personalities
3. Describing places
for a visit. – advertising a site.
8. Present Perfect
Simple with ever and never + since and for
1. To express
experience. E.g. Have you ever been to Russia?
2. To express
unfinished past. E.g. I have lived here for ten
years.
3. To express present
result of a past action. E.g. She has broken her
legs.
3 3
IV. 9. First, Second and
Zero Conditionals
1. To introduce the
first conditional to express a possible condition
and a probable result. E.g. If you leave before
10.00 you will catch the train easily.
2. To introduce a
hypothetical condition and its probable result.
E.g. If I had enough money, I would eat in
restaurants all the time.
3. To introduce
Conditions that is always true, with automatic or
habitual results. Flowers die if you don’t water
them.
3 3
V. 10. Passive
1. T
o introduce the passive this moves the focus from
the subject to the object of active sentences. E.g.
Europe imports a lot of cars – A lot of cars are
imported into Europe
2. Reading a
procedural text – how wine is made, coffee, paper
and gold is mined
2 3
VI. 11. Past Perfect –
narrating facts in the past
1. P
ast perfect vs simple past
2. P
ast perfect continuous vs Past perfect simple
3. Telling a story –
fables and short tales
3 3
VII. 12. Writing – simple 2 3
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 110 DE 328
sentences
1. Complex sentence
writing
2. The concept of a
paragraph
3. Paragraph writing
VIII. 13. The structure of a
paragraph
1. Controlling idea
2. Supporting
arguments / arguments
3. Analyzing the
content of a paragraph
2 3
14. Essay analysis I
1. Reading academic
essays
2. The structure of an
essay
2 3
15. Essay analysis II
1. Identifying the
thesis statement in an essay
2. Writing thesis
statements for essays
3. Writing an
argument about a topic
3 3
IX. 16. Essay writing
practice
1. Brainstorming
2. Taking notes for an
essay
3. Writing an essay
4. Editing an essay
5. Proof-reading
essays
2
3
X. 17. Relative pronouns
1. Defining relative
clauses
2. Non-defining
relative clauses
3. Using relative
pronouns in context
2
3
XI. 18. Reading I
1. Micro skills –
scanning and skimming
2. Comprehension –
3 2
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 111 DE 328
true and false
3. Multiple choice
questions
4. Completing
sentences with information from the text
19. Information transfer
a. 1
1
.
XII
20. Reading II
1. Reading and taking
notes
2. Discussion about
the topic
3. Debates
2 2
21. Reading III
1. Gathering
knowledge about current affairs
2. Learning about the
subjects – mammals, reptiles, birds, fish and the
environment
3. Scientific reading
4. Science fiction
2 2
b. 1
3 22. Revision –
Evaluations 1- 2 and 3
23. Final Exam
2 2
Sub-total 48 52
Total 100
6. Métodos de Ensino - Aprendizagem
A disciplina de Língua Inglesa inclui aulas teóricas que abordam as regras
gramaticais, as estruturas discursivas e o universo linguístico e cultural do Inglês. As
aulas práticas complementam a teoria e incluem a aplicação dos conhecimentos
teóricos adquiridos em situações reais de comunicação oral e escrita. Ademais,
Caberá ao docente providenciar textos técnicos relevantes para cada curso.
7. Métodos de Avaliação
Nesta disciplina os estudantes serão avaliados de acordo com o regulamento
académico em vigor. Assim, prevê-se a realização de 2 testes escritos para avaliação
das horas de contacto. Quanto as horas de estudo independente serão avaliadas com
base em dois trabalhos escritos e uma apresentação oral. No fim dos semestre, todos
os estudantes admitidos serão submetidos a um exame escrito
8 Língua de Ensino
- Inglesa
9. BIBLIOGRAFIA
BROWN, C.P. and Mullen, D.P. English for Computer Science. Oxford University
Press. Oxford, 1984
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 112 DE 328
CUNNINGHAM S and Moor P. Cutting Edge Pre Intermediate English Course
Longman, Essex, 2003.
SOARS, J & L. Headway. Pre-intermediate. Oxford University Press,
Oxford, 1989.
SOARS, J & L. Headway. Intermediate. Oxford University Press, Oxford, 1989.
SOARS, J & L. Headway. Upper-intermediate. Oxford University Press, Oxford,
1989.
SOARS, J & L. Headway. Advance. Oxford University Press, Oxford, 1989.
SOARS J & L. The New Headway Upper-Intermediate the 3rd Edition – Workbook
Oxford University Press, Oxford 2003
10. O Docente
Todos os docentes formados na área do ensino da língua inglesa poderão leccionar
esta disciplina. Docentes formados em outras áreas, tais como Literatura, Linguística,
Didáctica poderão também leccionar a cadeira língua inglesa.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 113 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático
Disciplina – Didáctica Geral II
Código - Tipo – Nuclear
Nível – 1· Ano – 2º
Semestre - I Créditos – 4 Horas = 100 (64 de contacto + 36 de estudo)
Competências
i. construir práticas curriculares inovadoras no ensino;
j. assumir uma atitude crítica, criativa e reflexiva no desenvolvimento do
ensino;
k. gerir turmas numerosas;
l. promover a diferenciação no ensino.
Objectivos Gerais
t. compreender a natureza da planificação na didáctica fundamental;
u. reflectir sobre o papel do professor na lógica da didáctica fundamental;
v. aplicar estratégias de ensino centrado no aluno;
w. organizar o ensino para situações de turmas numerosas;
x. desenvolver a diferenciação no ensino;
y. planificar as actividades de aprendizagem atendendo o ritmo de
aprendizagem;
z. desenvolver modelos de ensino adequados à realidade.
Pré-requisitos
Fundamentos de Pedagogia, Didáctica Geral I
Conteúdos (plano temático)
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 114 DE 328
Tema Horas de
contacto
Horas
de
estudo
1
A didáctica fundamental e o papel do professor na
programação e planificação do processo de ensino-
aprendizagem
Didáctica fundamental como nova visão da
ciência didáctica
Programação e Planificação do processo de
ensino-aprendizagem como actividade do
professor
Análise de documentos e programas
Estudo da realidade educacional e escolar
Avaliação dos recursos locais
Aproveitamentos das potencialidades locais
16 8
2 Organização do plano de aula
Noção de plano como instrumento de acção
do professor
Objectivos da aula – concepções de objectivos
Conteúdo da aula – noção e sequencialização
Recursos e meios – selecção e utilização
Estratégias: organização e diversificação
Organização das actividades de aprendizagem
18 10
3 O ensino para o desenvolvimento de competências e
criatividade
Competências para ensinar
Técnicas incentivadoras no ensino
Metodologia da problematização
Modelos de ensino
16 10
4 Organização e gestão das actividades de
aprendizagem e diferenciação
14 8
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 115 DE 328
Noção de actividade de aprendizagem
Características da actividade de aprendizagem
Avaliação das actividades de aprendizagem
Diferenciação na organização das actividades
Sub-total 64 36
Total 100
Métodos de ensino-aprendizagem
O ensino dos conteúdos temáticos da Didáctica assenta na problematização e
na análise de situações-problema e/ou casos. Esses momentos intercalar-se-ão
com exposição dialogada. A partir da problematização ou de situações-problema
pretende-se promover:
Debates;
Discussão;
Reflexões críticas;
Seminários;
Estudos de caso.
Avaliação
A avaliação é caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemática. O seu
conteúdo e objecto serão a análise de situações e da realidade da educação em
Moçambique a partir de factos, experiências dos estudantes.
Os trabalhos a avaliar serão apresentados sob a forma de diários reflexivos,
relatórios, testes dissertativos, análise de realidade educativa.
Língua
Português
Bibliografia
BODEN, Margaret. Dimensões da criatividade, Porto Alegre, ARTMED, 1999.
BORDENAVE, Juan Díaz e PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino-
aprendizagem, 19. Ed., Petrópolis, Vozes, 1998.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 116 DE 328
CANDAU, Vera Maria (Org.) A didática em questão, 4. Ed., Petrópolis, Vozes,
1985.
LESNE, Marcel. Trabalho pedagógico e formação de adultos – elementos de
análise, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1984.
LOPES, António et al. Desenvolvimento curricular IV, estratégias e métodos, 3.
Ed., Setúbal, Instituto Politécnico de Setúbal, 1989.
NIQUICE, Adriano. Formação de professores primários – construção do
currículo, Maputo, Texto Editores, 2006.
PREDEBON, José. Criatividade: abrindo o lado inovador da mente, 6. Ed., São
Paulo, Atlas, 2006
SANT’ANNA, Flávia M. et al. Planejamento de ensino e avaliação, 11. Ed.,
Porto Alegre, Luzzatto, 1998.
SANT’ANNA, I. M. e MENEGOLLA, M. Didáctica: aprender a ensinar, 6. Ed.,
São Paulo, Edições Loyola, 2000.
VILAR, Alcino de Matos. O professor planificador, 4. Ed., Lisboa, ASA Editores
II, SA, 2000.
VILAR, Alcino de Matos. Currículo e ensino: para uma prática teórica, Rio Tinto,
Edições ASA, 1994.
11. Docentes
Profs. Dr: Adriano Fanissela Niquice
Prof. Dr. Daniel Nivagara
Mestre Elídio Madivádua
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 117 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ensino Básico Plano Temático
Disciplina: Teoria da Educação I
Código: Tipo: Nuclear
Nível 1 Ano 2º
Semestre 1º Créditos 6 Horas: 150 (80 horas de contacto e 70 de estudo)
5. Competências
a) Organizar e avaliar situações educativas tendentes ao desenvolvimento
de atitudes, convicções, comportamento e hábitos.
b) Desenvolver um espírito crítico e reflexivo sobre as actividades
educativas;
c) Assessorar instituições educativas no sentido da realizar a educação
integral dos educandos
6. Objectivos Gerais
a) Explicar a importância da consideração das convicções, atitudes, hábitos,
usos e costumes, maneiras de comportamento, como factores de
desenvolvimento da personalidade;
b) Desenvolver actividades educativas com vista a realização do acesso
complexo da educação
c) Explicar a essência do processo educativo e os factores que contribuem
para o desenvolvimento integral da personalidade;
d) Descrever as funções da educação e o seu carácter complexo;
e) Utilizar princípios e métodos educativos apropriados a situação educativa
e as particularidades dos educandos;
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 118 DE 328
7. Pré-requisitos
Fundamentos de Pedagogia
8. Plano Temático
Tema Horas de
Contacto
Horas de
Estudo
01
Noções Gerais
Conceitos de Educação: sua problematicidade
Relação entre Educação, Formação, Instrução
e Personalidade;
Objecto de estudo da Teoria da Educação;
As Funções da Educação;
A educação como instrumento de
libertação/emancipação e desenvolvimento da
autonomia.
13
15
02
A Acção Educativa
A educabilidade;
O acto educativo;
A comunidade educativa;
A coeducação;
As relações entre educadores e educandos e
seus papeis.
15
25
03 Concepções Teóricas da Prática Educativa
A directividade no processo educativo;
Não directividade no processo educativo;
Posição intermédia da educação: Educação,
autoridade e liberdade
20
20
Teorias pedagógicas sobre o ― educar‖
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 119 DE 328
Naturalismo Pedagógico
Pedagogia da espontaneidade
Pedagogia idealista
Pedagogia Marxista
Pedagogia Perene
Cognitivismo e construtivismo como bases de
uma teoria da educação
Educação vista a partir do comportamentalismo
e da teoria da aprendizagem social
Pedagogia critica
32
30
Sub-Total 80 70
Total 150
5. Métodos de Ensino-aprendizagem
Pretendendo promover com os estudantes debates, discussões, reflexões,
estudos de casos concretos, simulação de actividades educativas, o ensino-
aprendizagem da Teoria da Educação (TE) consistirá fundamentalmente na
participação dos estudantes em actividades planificadas pedagogicamente, com
o intuito de assimilação activa dos saberes teóricos e práticos desta área
científica.
A abordagem pedagógica tomará em consideração não só ao estudante
individualmente, como também em grupo. E, desta forma, os estudantes serão
incentivados a pesquisar, fazendo recurso a uma multiplicidade de referência
bibliográfica existente.
6. Avaliação
A avaliação aos estudantes será de forma qualitativa e quantitativa. Este
processo cingir-se-á sobre os conteúdos abordados na cadeira, com enfoque
especial para o contexto moçambicano, baseados em exemplos concretos.
Por outro lado, os estudantes irão preparar e posteriormente apresentar
seminários e protocolos de observação das práticas educativas (individuais e em
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 120 DE 328
grupo) com os seus respectivos comentários críticos, para além de testes
escritos e exame final.
7. Lingua de Ensino
Português
8. Bibliografia
BERGE, A. A Educação Sexual da Criança; Lisboa, Morães Editores, 1976.
BREUSE, Edouard. A educação nas escolas mistas, Lisboa, Livros Horizonte,
1972
CABANAS, José Maria. Teoria da Educacao: Concepcao antinómica da
educacao, Porto, Edicoes ASA, 2002
CIPIRE. Educação Tradicional em Moçambique, Maputo, sd.
IPFLING-HEINZ. Vocabulário Fundamental de Pedagogia, Lisboa, Edições 70,
1976.
LOBROT, Michel. A Animação não-directiva de grupos, Lisboa, Morães editores,
1977.
FREIRE Paulo. A Pedagogia do Oprimido, Brasil, sd.
LIBÂNEO, J.C. Didática, S. Paulo, Cortez, 1994.
LOBROT, Michel. Teoria de la Educación, Madrid, 1988.
LUZURIAGA, Lorenzo, Pedagogia, Buenos Aires, Losada, 1976.
LUZURIAGA, Lorenzo, Pedagogia Social e Política, S. Paulo, 1980.
MUSGRAVE, P. Sociologia da Educação, Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 1974.
NÉRICI, Imídio. Educação e Ensino, São Paulo, Editora Cortez, 1976.
ROGER, Karl. Terapia Centrada no Cliente, Porto, Porto Editora, 1997.
ROGER, Karl. Grupos de Encontro, Porto, Porto Editora, 1990.
SNYDER, G. Para onde vão as Pedagogias não-directivas? R. Janeiro, Morães
editores, 1977.
9. Docentes
Mestre Benedito Sapane
Mestre Orlando Chemane
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 121 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao
Plano Temático
Disciplina – Modelos e Estratégias de Formação
Código - Tipo – Nuclear Nível –·1 Ano – 2º Semestre -1º : Créditos – 6 e Horas: 150 (80 de contacto + 70 de estudo)
1. Competências
ii. Mobilizar actos técnicos, pedagógicos e científicos para fundamentar a
razão da profissinalizacão dos professores
iii. Utilizar na prática formativa concepções teóricas e práticas de formação
de professores, e mais incidentemente as que privilegiam a formação de
um profissional reflexivo.
iv. Planificar, realizar e avaliar sessões e acções de formação profissional
2. Objectivos da cadeira
a. Compreender os actos profissionais, sua origem e as outras
possibilidades de conduta por uma análise das práticas, entanto que uma
competência indispensável a adaptabilidade do formador/professor ;
b. Analisar prática docente, adaptar suas condutas, as aprendizagens
visadas e integrar inovações eventuais sem se sentir ameaçado ;
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 122 DE 328
c. Construir soluções para os problemas específicos do quotidiano
profissional de um professor, sem contudo deixar de reagir na urgência,
de tratar uma multitude de informações sobre o terreno e de se colocar os
prós e os contras das decisões que deve tomar diante dos
formandos/alunos ;
d. Julgar o momento mais favorável para cada acção formativa, devendo
seleccionar os pontos de suporte teórico que melhor convém ;
e. Desenvolver um espírito reflexivo na acção profissional, garantindo assim
uma formação baseada na prática e no contexto do exercício profissional.
3. Plano temático
Conteúdos Carga horária
Horas de contacto
Horas de estudo
1
Aspectos gerais sobre a formação
Conceito de formação
Triângulo de formação : lógica social, psicológica e
sócioprofissional
Estrutura conceptual da formação de professores :
Conceitos de formação de professores
Princípios da formação de professores
8
10
2
Lógicas da formação
Lógica da mudança
Centralização sobre o formando e sobre a situação
Articulação do saber aos problemas
Tecnicidade e profissionalidade
6
2
3
Formação de professores
Sistemas tradicionais e sistemas actuais na formação
de professores
Sistemas de formação de professores: unificada,
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 123 DE 328
integrada, alternada e em serviço
Porque é importante formar os professores
Desenvolvimento da atitude reflexiva nos professores
Aprender a ler a prática com ciência
Profissionalidade e profissionalismo
A profissão « professor » : Conceito e desafios »
Modelos de formação de professores
Desenvolvimento profissional dos professores: Novos
paradigmas, novas praticas
10
10
4
Formação inicial de professores
Finalidades da escola e da formação de professores
Orientações básicas sobre a formação dos
professores
Perspectiva histórica da formação inicial
O currículo da formação inicial:
Finalidades
Conhecimento profissional : conhecimento
psicopedagógico, do conteúdo, didáctico do conteúdo
e do contexto
A diversidade cultural
O currículo oculto
A componente prática
Avaliação da formação inicial
20
14
Pedagogia em Formação Profissional
O sistema de formação: i) A organização que solicita
a formação, ii) A organização que fornece a
formação, iii) Detecção das necessidades de
formação e avaliação da formação
Componentes da situação de formação
O Contexto da Formação Profissional
A situação de formação
12
12
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 124 DE 328
O Formador e formandos
Planificação, Dinamização e Avaliação da Acção de
Formação
Questões a ter em conta na planificação da formação
O Inicio, o desenrolar e o fecho da sessão de
formação
O uso do coaching na aula e na formação
Níveis de avaliação de uma formação profissional
As praticas profissionais em educação
12
12
5
COMPETËNCIAS DO PROFESSOR PROFISSIONAL
Competências do professor profissional de acordo
com diferentes autores: Perrenoud, Altet, Garcia,
Paquay, etc
10
10
Sub-Total 80 70
Total 150
4. Estratégias e metodologia de ensino-aprendizagem
O ensino-aprendizagem consiste essencialmente no privilégio da participação
dos estudantes em actividades pedagogicamente planificadas com vista a
assimilação activa dos saberes (teóricos e práticos). Por isso, o ensino-
aprendizagem na sala de aula baseia-se em discussões e debates, quer dos
assuntos preparados para as conferências, quer os dos seminários, o que se
fará viável com a utilização dum ensino variável: incluindo o ensino individual,
aos pares, em grupo e, em alguns momentos, o ensino colectivo.
5. Meios de ensino-aprendizagem
A utilização duma metodologia de ensino participativo, impele-nos para a
necessidade de recorrermos a uma multiplicidade de meios de ensino,
sobretudo àqueles que devem permitir ao estudante a actividade de busca e
reflexão do saber. Assim, estará disponível para os estudantes uma vasta gama
de material bibliográfico, devendo também estes serem incentivados para a
consulta a internet. E, devido ao carácter prático que pretendemos dar a cadeira,
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 125 DE 328
o contexto de ensino e de formação de professores (particularmente, escolas e
instituições de formação de professores), assim como de formação no contexto
empresarial constituirão excelentes meios para a reflexão da prática de ensino e
formação em Moçambique.
6. Avaliação aos estudantes
A avaliação aos estudantes será feita de forma quantitativa e qualitativa, através
das seguintes actividades:
Participação nas aulas ( conferências e seminários)
Trabalhos individuais e em grupo
Testes escritos
Exame final
6. Bibliografia
GARCIA, Carlos. Formação de professores : para uma mudança educativa ;
Porto, Porto editora, 1995.
TARDIF, Maurice et al. Formação de professores e contextos sociais ; Porto
Rés, S.d
Editora Lda.
ROLDÃO, Maria do Céu. Os professores e a gestão do currículo; Porto Porto
editora; 1999.
PERRENOUD, Philippe. Dix nouvelles compétences pour enseiger; Paris ,ESF
éditeur; 1999.
PERRENOUD, Philippe. Enseigner : agir dans l’urgence, décider dans
l’incertitude ; Paris, ESF éditeur; 1996.
PERRENOUD, Philippe e Thurler, Mónica Gather. As competências para ensinar
no Século XXII : A formação dos professores e o desafio da avaliação,
Porto Alegre, Artmed Editora, 2002.
CHARLIER, Evelyne: Planifier un cours, c’est prendre des décisions ; De
Booeck ; Bruxelles, 1999.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 126 DE 328
CHARLIER, Bernadette: Apprendre et changer sa pratique d’enseignement ; De
Booek ; Bruxelles, 1998.
LANG, Vicent: La formation des enseignants ; PUF ; Paris, 1999.
MATOS, Manuel Santos e. Teorias e Praticas da Formação : Contributos para a
reabilitação do trabalho pedagógico, Lisboa, Edições Asa, 1999.
ALTET, Margaritte: La formation professionalle des enseignants ; PUF ; Paris,
1994.
PEREZ, Juan Fernando Bou. Coaching para Docentes : Motivar para o Sucesso,
Porto, Porto Editora, 2009.
PAQUAY, L et al: Former des enseignants professionnels. Quelles
stratégies ? Quelles compétences ; De Boeck ; Bruxelles, 1996.
DONNAY, Jean e CHARLLIER, Evelyne: Comprendre des situations de
formation : formation de formateurs à l’analyse ; De Boeck ;
Bruxelles, 1990.
RODRIGUES, Manuela e FERRAO, Luís. Formação Pedagógica de
Formadores: Manual Pratico Lidel, Lisboa, Porto, Coimbra, Lidel-
Edições Técnicas, Lda, 2006.
RUANO-BORBALAN, Jeaan-Claude. Eduquer et Former, Auxerre, Sciences
Humaines Editions, 2001
8. Docentes : Prof. Dr. Daniel Nivagara Mestre Benedito Sapane
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 127 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ensino Básico Plano Temático
Disciplina– Prática Técnico Profissional II
Código- Tipo – Nuclear
Nível - 1 Ano – 1º Semestre – 2º Créditos- 3 = 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo)
1. Competências a. Saber viver no meio escolar através do contacto com alunos, professores,
pais e encarregados de educação, funcionários e colegas, criando assim,
hábitos de colaboração e de convivência próprios desse meio;
b. Integrar os saberes teóricos das disciplinas com os da prática de ensino
observada;
c. Trabalhar em equipe desenvolvendo o principio de interdisciplinaridade.
d.. Questionar a realidade educativa para nela saber intervir;
e. Utilizar adequadamente as técnicas e os instrumentos de observação.
f. Recolher e processar e analisar dados;
2. Objectivos Gerais a. Dominar o conceito de escola, suas características, actividades que se
desenvolvem e seus intervenientes;
b. Conhecer a instituição escolar e a comunidade envolvente;
c. Desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria da
qualidade do ensino e da aprendizagem;
d. Realizar trabalho de campo na instituição escolar nos aspectos
organizacionais, pedagógicos e administrativos;
3. Pré- requisitos
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 128 DE 328
- Não tem precedências. 4. Conteúdos (plano temático e de actividades)
O plano temático e de actividades da Prática Pedagógica Geral inclui o desenvolvimento dos seguintes temas e actividades:
Tipo Temas Horas de Contacto
Horas de Estudo
Seminários - Importância e objectivos das práticas pedagógicas gerais no processo de formação de professores;
- A escola e suas componentes orgacionais;
- As funções do professor; -O professor e a escola; - O bom professor. - A observação como técnica de
recolha de dados na escola e nas salas; Métodos, formas e
instrumentos de observação; Técnicas, formas e
instrumentos de realização de entrevistas e questionários; - Métodos de recolha de dados e
de estudo documental; Técnicas e formas
de análise dos documentos e informações; - Sistema National de Educação;
Princípios, Estrutura e Sub-sistemas do SNE e suas funções; - Planificação de uma aula; - Avaliação do processo de
ensino-aprendizagem; Conceito, tipos,
funções e instrumentos de avaliação;
Análise crítica do trabalho de campo realizado na instituição.
18
10
Sub.Total horas de Semin.
18 10
Trabalho de campo
Actividades da área organizacional
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 129 DE 328
- Contacto preliminar com a Direcção da Escola a ser organizado pelo supervisor com a finalidade de familiarização com a organização da escola;
- Estudo e análise da documentação básica da escola:
Plano geral da escola e planos sectoriais;
Regulamento de avaliação;
Instruções e despachos ministeriais;
Planos de estudo e circulares;
Estatuto Geral dos Funcionários do Estado, Estatuto do Professor e outros;
Livro da turma.
10
5
Trabalho de campo
Actividades da área pedagógica - Estudo e análise de
documentos pedagógicos da escola: Planos de estudos
de classes, ciclos e grupos de disciplinas;
Mapas estatísticos: efectivos escolares, número de alunos por classes e turmas;
Número de professores por classes, ciclos, níveis e grupos de disciplina;
Elaboração do horário escolar;
Organização das turmas;
Função do director de turma;
Estudo de outros documentos dos directores de turmas. - Estudo de documentos do
aproveitamento pedagógico: Registo de notas: pautas, livros e
cadastros de notas; Mapas estatísticos de
aproveitamento pedagógico. - Processos de exames -
organização e controle;
10
8
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 130 DE 328
- Biblioteca.
Trabalho de campo
Actividades da área administrativa
- Estudo dos documentos da Secretaria:
Processos dos funcionários;
Processos dos alunos. - Organização do arquivo:
Pastas de entrada do expediente - sua codificação;
Pastas de saída do expediente - sua codificação. - Inventários dos bens móveis e
imóveis; Classificador dos
bens móveis e imóveis; Actualização do
inventário - aquisição e abates. - Organização do processo de
contas:
Organização do processo de matrículas dos alunos. - Contactos com outras secções
existentes na escola: Produção escolar; Cantina
escolar/centro social; Clube escolar; Centro de saúde.
10
8
Sub-Total 48 52
Total 100
5. Métodos de ensino e aprendizagem O trabalho na Prática Pedagógica Gral pode ser desenvolvido na UP ou na Escola Integrada.
Na UP as actividades poderão ser desenvolvidas por meio do desenvolvimento de narrativas autobiográficas, histórias de vida, videoformação, análise documental, etc. O estudante fará as suas observações de forma indirecta, vendo gravações e filmagens de escolas, analisando docmentos e construindo narrativas e histórias de vida.
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Na Escola Integrada as actividades desenvolver-se-ão por meio da observação directa e naturalista do ambiente escolar, fazendo uso de registo das anotações em diários, portfólios, fichas de observação e análise documental.
6. Avaliação
A avaliação deve-se basear nos seguintes critérios e instrumentos de avaliação:
g) Uso de instrumentos de recolha de dados; h) Capacidade de sistematização e análise de dados; i) Capacidade de sistematização oral e escrita dos estudantes; j) Integração nos grupos de trabalho da escola; k) Relatório da PPG, l) Portfólio.
7. Língua de ensino - Português. 8. Bibliografia
ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto, Porto Editora, 1996.
ANDRÉ, Maria Eliza D. A. De. Etnografia da prática escolar. São Paulo, Papirus, 1995.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70, 1995.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez Editora, 2000.
COELHO, Ildeu M. ―Fenomenologia e educação‖ In: COELHO, Ildeu; GARNICA, Antonio V.M.; BICUDO, Maria A. V. e CAPPELLETTTI, Isabel F. Fenomenologia. Uma visão abrangente da educação. São Paulo, Olho d’ Água, 1999, pp.53-104.
DIAS, Hildizina. ―A prática e o estágio pedagógico na formação inicial de professores‖. Seminário sobre o Estágio Pedagógico, UP, Maputo, 25 a 26 de Fevereiro de 2003. (não-publicado). Maputo, Universidade Pedagógica, 2003.
DIAS, Hildizina et al. Manual de Práticas Pedagógicas. Maputo, Educar, 2008.
DUARTE, Stela et al. Manual de Supervisão de Práticas Pedagógicas. Educar-UP, Maputo, 2008.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed.. São Paulo, editora Perspectiva S. A. 1999.
ESTRELA, Albano. Teoria e prática de observação de classes. Uma estratégia de formação de professores. 4.ed. Porto, Porto Editora, 1994.
FAINGOLD, Nadine. ―De estagiário a especialista: construir as competências profissionais‖ In: PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET,
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 132 DE 328
Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre. Artmed, 2001. pp. 115- 128.
FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 5.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1999.
FAZENDA, Ivani C. A. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro. Efetividade ou ideologia. São Paulo, Edições Loyola, 1996.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI. O Dicionário da língua Portuguesa. 3.ed.. rev. ampl. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999.
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN/ INSTITUTO SUPERIOR PEDAGÓGICO. Formação de Metodólogos. Maputo, FCG/ ISP, 1992.
GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto, Porto Editora, 1999.
MORIN, Edgar. Complexidade e transdisciplinaridade. A reforma da Universidade e do ensino fundamental. Natal, EDUFRIN, 2000.
NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. São Paulo, Saraiva, 2000.
OLIVEIRA, Lúcia. ―O clima e o diálogo na supervisão de professores‖. Cadernos Cidine 5- Supervisão e formação de professores. Aveiro, Cidine, 1992.
PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET, Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2001, pp. 129-152.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade teoria e prática?. 3.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1997.
RAIÇA, Darcy (org.). A prática de ensino. Ações e reflexões. São Paulo, Editora Articulação Universidade/ Escola, 2000.
RIANI, Dirce Camargo. Formação do professor. A contribuição dos estágios supervisionados. São Paulo, Lúmen – Editora Ltda. 1996.
RIBEIRO, António Carrilho. Formar Professores. 4.ed. Lisboa, Texto Editora, 1993.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São Paulo, Cortez Editora, 2000.
TEIXEIRA, Manuela. O professor e a escola: Pespectivas Organizacionais. Portugal, Editora McGraw – Hill,1995.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1994.
UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. COMISSÃO CENTRAL DE REVISÃO CURRICULAR. Princípios e normas para a revisão curricular na Universidade Pedagógica. Maputo, UP, 2002. (não-publicado).
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VIEIRA, Flávia. Supervisão. Uma prática reflexiva de formação de professores. Lisboa, Edições Asa, 1993.
5. Docentes
Profr Doutor Daniel Nivagara
Profr Doutor Adriano Niquice
Dr. Jair Tomás
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UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA
PLANO TEMÁTICO DE ANTROPOLOGIA CULTURAL DE
MOÇAMBIQUE
Disciplina - Antropologia Cultural de Moçambique
Código - Tipo - Nuclear
Nível - 2 Ano - 2º
Semestre - 2 Créditos – 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo)
1. Competências
a. Adquirir um conhecimento socioantropológico actualizado sobre Moçambique;
b. Ter a capacidade de aplicar os conceitos e os conhecimentos adquiridos na análise
das dinâmicas e factos socioculturais dos diferentes contextos moçambicanos;
c. Analisar as principais áreas fundamentais de teorização da antropologia no
contexto moçambicano;
d. Conhecer as linhas de força da realidade etnográfica de Moçambique e da
reflexão antropológica;
e. Dominar as temáticas mais importantes da antropologia sobre Moçambique.
2. Objectivos Gerais
a. Identificar as trajectórias do pensamento antropológico desde a emergência da
disciplina à actualidade;
b. Conhecer o saber e o fazer antropológicos actuais;
c. Familiarizar-se com as abordagens da noção de cultura do clássico ao pós-
moderno;
d. Reconhecer as linhas de homogeneidades e heterogeneidades do território
etnográfico nacional;
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e. Apresentar algumas das novas questões e paradigmas da antropologia, com
reflexos em Moçambique.
3. Pré-requisitos: Sem precedência
4. Conteúdos (plano temático)
Nº Tema Horas de
Contacto
Horas
de
Estudo
1 Fundamentos das Ciências Sociais: introdução geral
Constituição e desenvolvimento das Ciências Sociais
Pluralidade, diversidade e interdisciplinaridade nas Ciências Sociais
Ruptura com o senso comum
A Antropologia Cultural no domínio das Ciências Sociais
Definição, objecto e campos de abordagem
Métodos e técnicas de investigação em Antropologia: etnografia, trabalho de
campo, observação participante, a interpretação.
6
6
2
História do pensamento antropológico
A curiosidade intelectual e o interesse pelo exótico
Do projecto colonial à crise da Antropologia
A universalização da antropologia
Práticas etnográficas no Moçambique colonial e pós-colonial
A antropologia na África colonial e pós-colonial
A antropologia em Moçambique: desenvolvimento histórico e principais
áreas de interesse contemporâneas
6
8
3
As correntes teóricas da Antropologia
Evolucionismo
Difusionismo e Culturalismo
Funcionalismo
Estruturalismo
o Outras correntes: Corrente sociológica francesa, corrente
marxista
6
6
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Paradigmas emergentes na antropologia (Pós-modernismo e
Interpretativismo)
As correntes antropológicas e sua operacionalização em Moçambique
4
O conceito antropológico de cultura
O conceito antropológico de cultura (Pluralidade e diversidade de definições
e abordagens)
Sobre a origem e o desenvolvimento da cultura
o Factores da cultura
Cultura e sociedade
Conteúdos do conceito antropológico de cultura (crenças e ideias, valores,
normas, símbolos)
Características do conceito antropológico de cultura
A cultura material e a cultura imaterial
A diversidade cultural
Os universais da cultura
O dinamismo e a mudança cultural
Cultura e educação: Saberes e Contextos de Aprendizagem em Moçambique
Tradição e Identidade Cultural
A génese da multiplicidade cultural na metade Oriental da África Austral:
factos e processos culturais
O processo de cosntrução do império colonial e a pluralidade cultural
Dinâmica aculturacional e permanência de modelos societais endógenos
A construção do outro e a etnicização/tribalização em Moçambique
Os discursos da identidade nacional moçambicana
A anomia e o processo das identidades rebuscadas
O paradigma da diversidade cultural em Moçambique
11
13
5
Parentesco, Família e Casamento em Moçambique
O parentesco
Introdução ao estudo do parentesco
Nomenclatura, Simbologia e Características do parentesco (filiação, aliança
e residência)
10
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Crítica do parentesco: O caso Macua
Lobolo em Moçambique: “Um velho idioma para novas vivências
conjugais”
Família em Contexto de Mudança em Moçambique
Origem e evolução histórica do conceito de família
Família como fenómeno cultural
Novas abordagens teóricas e metodológicas no estudo da família
Estudo de caso (famílias em contexto de mudança em Moçambique)
10
6
O domínio do simbólico
O estudo dos rituais em Antropologia
Os ritos de passagem
Rituais como mecanismo de reprodução social
Feitiçaria, Ciência e Racionalidade
Cultura, tradição e religiosidade no contexto sociocultural do Moçambique
moderno
Modelos religiosos endógenos vs modelos religiosos exógenos
A emergência de sincretismos religiosos e de igrejas messiânicas em
Moçambique
9
9
Sub-total 48 52
Total 100
5. Métodos de ensino-aprendizagem
A concretização do programa será em função de vários procedimentos. Para a
introdução geral das temáticas será privilegiado o modelo expositivo, dirigido pelo
professor, quando se tratar de conferências, e, nas ocasiões em que para tal fôr necessário,
pelos estudantes, quando, por exemplo, tratar-se da apresentação dos resultados de
pesquisa individual. Serão também realizados seminários e outros tipos de debates
interactivos, visando concretizar temáticas previamente fornecidas pelo docente.
6. Avaliação
Várias modalidades de avaliação serão postas em consideração, desde trabalhos
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independentes, trabalhos em grupo, debates em seminários, apresentações de resumos de
matérias recomendadas para o efeito e testes. Nesse contexto, a avaliação será contínua e
sistemática
7. Língua de ensino
A língua de ensino é o Português.
Bibliografia básica
Fundamentos das Ciências Sociais: introdução geral
NUNES, Adérito Sedas. Questões preliminares sobre as Ciências Sociais. Lisboa,
Editorial Presença, 2005, pp.17-41.
PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos. Uma visão global sobre as
Ciências Sociais. In: PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos
(orgs.). Metodologia das Ciências Sociais. Porto, Afrontamento,1986, pp.11-
27.
A Antropologia Cultural no domínio das Ciências Sociais
BURGESS, Robert G. . A pesquisa de terreno. Oeiras, Celta, 1997, pp.11-32.
HOEBEL, E. A. & FROST, E. Antropologia Cultural e Social. São Paulo,
Cultrix, s/d, pp 1 – 14.
ITURRA, Raúl (1987). Trabalho de campo e observação participante. In: José
Madureira Pinto e Augusto S. Silva (orgs.), Metodologia das Ciências Sociais.
Porto, Afrontamento, 1987, pp.149-163.
KILANI, M. L'invention de l'autre: essais sur le discours Anthropologique.
Lausanne, Editions Payot, 1994, pp 11 – 61.
MARCONI, Maria de Andrade e PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia:
Uma introdução. São Paulo, Atlas, 2006, pp.1-20.
RIVIÈRE, C. Introdução à Antropologia. Lisboa, Edições 70, 2000, pp 11 – 32.
História do pensamento antropológico
CASAL, Adolfo Yáñez. Para uma epistemologia do discurso e da prática
antropológica. Lisboa, Cosmos, 1996, pp. 11-19.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 140 DE 328
COPANS, Jean. Antropologia ciência das sociedades primitivas? Lisboa, Edições
70, 1999, pp.9-31.
Práticas etnográficas no Moçambique colonial e pós-colonial
CONCEIÇÃO, António Rafael da. “Le développement de l’Anthropologie au
Mozambique. Comunicação apresentada ao Colóquio internacional de
Antropologia. s.d
FELICIANO, José Fialho. Antropologia Económica dos Thonga do Sul de
Moçambique. Maputo, Arquivo Histórico de Moçambique, 1998.
JUNOD, Henri. Usos e Costumes dos Bantu. Maputo, Arquivo Histórico de
Moçambique, Tomo I, 1996 [1912].
RITA-FERREIRA, A. Os africanos de Lourenço Marques, Lourenço Marques,
IICM, Memórias do Instituto de Investigação científica de Moçambique, Série
C, 9, 1967-68, 95-491.
As correntes teóricas da Antropologia
CALDEIRA, T. “A presença do autor e a pós-modernidade em Antropologia”. in:
Novos Estudos, Cebrap, SP, 1988, pp133-157.
GONÇALVES, António C. Trajectórias do pensamento antropológico.
Universidade Aberta, Lisboa, 2002.
MOUTINHO, Mário. Introdução à Etnologia. Lisboa, Estampa, 1980. pp.79-
108.
PEIRANO, Mariza. A favor da Etnografia. Rio de Janeiro, Relume-Dumará,
1995.
SANTOS, Eduardo dos. Elementos de Etnologia Africana. Lisboa, Castelo
Branco, 1969, pp.85-115.
O conceito antropológico de cultura
CUCHE, D. A noção de Cultura nas Ciências Sociais Sãp Paulo, EDUSC, 1999,
pp 175 – 202.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropológico. Rio de
Janeiro, Zahar, 2001.
SPIRO, M. “Algumas reflexões sobre o determinismo e o relativismo culturais
com especial referência à emoção e à razão” in: Educação, Sociedade e
Culturas, no 9, Lisboa, s/e, 1998.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 141 DE 328
Tradição e Identidade Cultural
CONCEIÇÃO, António Rafael da. Entre o mar e a terra: Situações identitárias
do Norte de Moçambique. Maputo, Promédia, 2006.
DEMARTIS, Lúcia. Compêndio de Socialização. Lisboa, Edições, 2002, pp 43 –
59.
GEFFRAY, Christian. A Causa das Armas em Moçambique: Antropologia da
Guerra Contemporânea em Moçambique. Porto, Afrontamento, 1991.
HOBSBAWM, Eric. “Introdução: A invenção das tradições”. In: HOBSBAWM,
Eric, e Terence RANGER (eds.). A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro,
Paz e Terra. 1984, pp: 9-23.
NGOENHA, Severino E. . Identidade moçambicana: já e ainda não. In: Serra,
Carlos (dir.). Identidade, moçambicanidade, moçambicanização. Maputo,
Livraria Universitária-UEM, 1998, p. 17-34.
REDONDO, Raul A. I. "O processo educativo : ensino ou aprendizagem? ",
Educação Sociedade e Culturas: revista da Associação de Sociologia e
Antropologia da Educação, 1, 1994.
VEIGA-NETO, A. “Cultura e Currículo”. In: Contrapontos: revista de Educação
da Universidade do Vale do Itajaí, ano 2, no 4, 2002, pp 43-51.
WIVIORKA, M. “Será que o multiculturalismo é a resposta?” In: Educação,
Sociedade e Culturas, no 12, Lisboa, 1999.
Parentesco, Família e Casamento em Moçambique
AUGÉ, M.. Os Domínios do Parentesco: filiação, aliança matrimonial,
residência. Lisboa, Edições 70, 2003, pp 11 – 66.
BATALHA, Luis. Breve análise do parentesco como forma de organização
social. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas, 1995.
GEFFRAY, Christian. Nem pai nem mãe. Crítica do parentesco: o caso macua.
Maputo, Ndjira. 2000, pp.17-40 e 151-157.
GRANJO, Paulo. Lobolo em Maputo: Um velho idioma para novas vivências
conjugais. Porto, Campo das Letras, 2005.
SANTOS, Eduardo dos. Elementos de Etnologia Africana. Lisboa, Castelo
Branco, 1969, pp.247-260 e 269-315.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 142 DE 328
Família em Contexto de Mudança em Moçambique
BOTTOMORE, Tom. “Família e parentesco”. In: Introdução à Sociologia. Rio de
Janeiro, Zahar Editores, s/d, pp.: 164 – 173.
GIMENO, A.. A Família: o desafio da diversidade. Lisboa, Instituto Piaget, 2001,
pp 39 – 73.
WLSA. Famílias em contexto de mudanças em Moçambique. Maputo, WLSA
MOZ. 1998.
O domínio do simbólico
AGADJANIAN,Victor. As Igrejas ziones no espaço sóciocultural de
Moçambique urbano (anos 1980 e 1990). In: Lusotopie, 1999, pp. 415-423
DOUGLAS, M.. Pureza e Perigo. Lisboa, Edições 70, 1991, pp 19 – 42
HONWANA, A. M. (2002). Espíritos vivos, Tradições Modernas: possessão de
espíritos e reintgração social pós-guerra no sul de Moçambique. Maputo:
Promédia. pp 23 – 48.
LANGA, Adriano. Questões cristãs à Religião Tradicional Africana. Braga,
Editorial Franciscana, 1992.
MEDEIROS, Eduardo. Os senhores da floresta – Ritos de iniciação dos rapazes
macuas e lómuès. Porto, Campo das Letras, 2007.
MENESES, M. P. G.. Medicina tradicional, biodiversidade e conhecimentos
rivais em Moçambique. Coimbra, Oficina do CES 150, 2000.
TURNER,Victor W. . O processo ritual: estrutura e anti-estrutura. Petrópolis:
Vozes, 1974, pp 116 – 159.
8. Bibliografia Complementar
BARATA, Óscar S.. Introdução às Ciências Sociais. Vol.I, Chiado, Bertrand Editora,
2002.
BERNARDI, Bernardo. Introdução aos estudos Etno – Antropológicos. Lisboa, Edições
70, s/d.
BERTHOUD, Gérald. Vers une Anthropologie générale: modernité et alterité. Genève,
Librairie Droz S.A, 1992.
CARVALHO, José Jorge de. Antropologia: saber acadêmico e experiência iniciática.
UnB-Departamento de Antropologia. Série Antropologia No. 127, 1992.
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CASAL, Adolfo Yáñez. Para uma epistemologia do discurso e da prática antropológica.
Lisboa, Cosmos, 1996, pp. 11-19.
COPANS, Jean. Críticas e Políticas da Antropologia. Lisboa, Edições 70, 1981.
COPANS, Jean. Introdução à Etnologia e à Antropologia. Lisboa, Publicações Europa-
América, 1999.
COPANS, Jean.; TORNAY, S. Godelier, M. Antropologia Ciências das Sociedades
Primitivas? Lisboa, Edições 70, 1971.
EVANS-PRITCHARD, E.. Antropologia Social, Lisboa, Edições 70, s/d.
EVANS-PRITCHARD, E.. História do pensamento antropológico. Lisboa, Edições 70,
1989.
GEERTZ, Clifford. O Saber local: novos ensaios em Antropologia interpretativa.
Petrópolis, Vozes, 1998.
GONÇALVES, António Custódio. Questões de Antropologia social e cultural, 2ª ed.,
Porto Edições Afrontamento, 1997.
GONÇALVES, António C.. Trajectórias do pensamento antropológico. Lisboa,
Universidade Aberta, 2002.
LABURTH-TOLRA, Philipe & WARNIER, Jean-Pierre. Etnologia-Antropologia.
Petrópolis/ Rio de Janeiro, Vozes, 1997.
LEACH, E. R.. Repensando a Antropologia. São Paulo, Editora Perspectiva, 1974.
MARTÍNEZ, Francisco Lerma. Antropologia Cultural: guia para o estudo. 2ª ed,
Matola, Seminário Maior de S. Agostinho, 1995.
MERCIER, Paul. História da Antropologia, 3ª ed., Lisboa, Teorema, 1984.
SANTOS, A.. Antropologia Geral: Etnografia, Etnologia, Antropologia Social. Lisboa,
Universidade Aberta, 2002.
SERRA, Carlos (org). Identidade, Moçambicanidade, Moçambicanização, Livraria
Universitária/ UEM, Maputo, 1998.
SPERBER, Dan. O saber dos Antropólogos. Lisboa, Edições 70, 1992.
TITIEV, Misha. Introdução à antropologia cultural. 8ª ed. Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 2000.
9. Docentes
A disciplina será leccionada por docentes da Faculdade de Ciências Sociais.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 144 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático
Disciplina – Psicologia de Aprendizagem
Código - Tipo – Nuclear Nível – 1 Ano – 2º Semestre -2º Créditos – 4= 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo) 1.Competências a. Ser capaz de reconhecer as perturbações de aprendizagem dos alunos; b. Investigar aspectos psicológicos subjacentes ao processo de ensino-aprendizagem; c. Ser capaz de estabelecer a interdisciplinaridade no âmbito de ensino-aprendizagem. 2. Objectivos Gerais O estudo da Psicologia de Aprendizagem visa levar o estudante a ser capaz de:
Definir o objecto da Psicologia de Aprendizagem;
Comparar as teorias da aprendizagem da época contemporânea;
Identificar as leis psicológicas de aprendizagem;
Reconhecer perturbações de aprendizagem;
Diagnosticar aspectos psicológicos subjacentes a aprendizagem. 3. Pré-requisitos A aprovação na disciplina de Psicologia Geral constitui requisito para frequentar esta disciplina.
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4. Plano Temático
Temas Horas de contacto
Horas de estudo
I. Psicologia de Desenvolvimento 1. A Psicologia de Desenvolvimento; 1.1. O Objecto da Psicologia de Desenvolvimento; 1.2. Breve Resenha Histórica do Surgimento da Psicologia de Desenvolvimento; 1.3. A Psicologia de Desenvolvimento e a Actividade do Educador; 1.3. Relação entre a Psicologia de Desenvolvimento e outras Disciplinas.
3 3
2. Desenvolvimento do ser humano 2.1. Conceito de desenvolvimento Psíquico; 2.2. Factores de desenvolvimento.
3 3
3. Teorias de desenvolvimento psíquico 3.1. O Desenvolvimento Psíquico da Criança dos 0 aos 16 Anos Segundo Freud; 3.2. O Desenvolvimento Psíquico da Criança dos 0 aos 16 Anos Segundo Piaget; 3.3. O Desenvolvimento Psíquico da Criança dos 0 aos 16 Anos Segundo Vygotsky e Leontiev; 3.4. O Desenvolvimento Psíquico do Adulto.
3 3
4. Psicologia de Aprendizagem
4.1. Breve Resenha Histórica do Surgimento da Psicologia de Aprendizagem; 4.2. O Objecto da Psicologia de Aprendizagem; 4.3. A Psicologia de Aprendizagem e a Actividade do Educador; 4.4. Relação entre a Psicologia de Aprendizagem e outras Ciências.
6 6
5. Teorias de aprendizagem 5.1. Teorias de Aprendizagem Behavioristas; 5.2. Teorias de Aprendizagem Social; 5.3. Teorias de Aprendizagem Cognitivas Gestaltistas e de Campo; 5.4. Teorias de Aprendizagem Interaccionistas de Piaget, Vygotsky, Bruner e Ausubel; 5.5. O Modelo Informático.
6 6
6. Objectivos educacionais 6.1. Taxonomias de Objectivos Educacionais; 6.2. Operacionalização de Objectivos Educacionais.
3 3
7. Conteúdos do Processo de Ensino Aprendizagem 3 3
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8. A Formação de Motivos e Atitudes de Aprendizagem 3 3
9. Processos cognitivos e aprendizagem 9.1. O Papel da Sensações, Percepções, Imagens no Processo de Cognição; 9.2. Pensamento e Ensino-Aprendizagem; 9.3. A Formação de Noções.
3 5
10. Memória e aprendizagem 3 3
11. A Formação do Carácter; 11.1. O Desenvolvimento Moral segundo Piaget; 11.2. O Desenvolvimento Moral segundo Kohlberg.
3 5
12. Perturbações de Aprendizagem e de Comportamento 3 3
13. A Personalidade do Professor e a Actividade de Ensino-Aprendizagem
3 3
14. Aspectos Psicológicos da Avaliação 3 3
Sub-Total 48 42
Total 100
5. Métodos de ensino-aprenizagem No início da leccionação da disciplina de Psicologia da Aprendizagem os estudantes receberão o respectivo programa e bibliografia, bem como indicações metodológicas e de avalição. A disciplina de Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem leccionar-se-á com base numa metodologia participativa, em que no centro estarão seminários, debates entre os estudantes seguidos da síntese final pelo docente.
Temas seleccionados serão apresentados em forma de conferências. Os estudantes também serão orientados para a observação nas escolas como forma de colher dados para a analise ou para ilustrar factos tratados nas aulas.
6. Avaliação A avaliação dos estudantes obedecerá ao Regulamento de Avaliação.
Assim serão avaliadas todas as actividades que forem executadas ao longo do
processo de ensino-aprendizagem, devendo ser destacadas as eguintes:
Trabalho escrito no fim de cada capítulo;
Trabalhos apresentados quer individualmente ou em grupo;
Seminários, teses;
Exames.
7. Língua
Português
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 147 DE 328
8. Bibliografia
ABRUNHOSA, M. A. e LEITÃO, M. Introdução à Psicologia, Vol 2. Porto, Edições
ASA, 1982.
COLECTIVO DE AUTORES. Motivação e Aprendizagem. Porto, Edição
Contraponto, 1986.
CRAIN, W.. Theories of Development, Concepts and Applications. 3.ed. New
Jersey, Prentice Hall, 1992.
DE LA TAILLE, Y. ; OLIVEIRA, M. K. e DANTAS, H. Teorias Psicogenéticas em
Discussão. 5ª ed. São paulo, Summus Editorial, 1994.
ERLEBACH, E.. Psicologia, Textos de Estudo II. Halle, Escola Superior de Halle,
1988.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky, Aprendizado e Desenvolvimento. Um Processo Sócio-
Histórico. São Paulo, Editora Scipione, 1994.
ROSS, A. O. Aspectos Psicológicos dos Distúrbios de Aprendizagem e Dificuldades
na Leitura. São Paulo, Mcgraw-Hill, 1979.
SPRINTHALL, N. A. e SPRINTHALL, R. C. Psicologia Educacional, Uma
Abordagem Desenvolvimentista. Lisboa, Mcgraw-Hill, 1993.
TAVARES, J. e ALARCÃO, I.. Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem.
Coimbra, Coimbra Almedina, 1990.
9. Docentes
Adilson Muthambe
Fernando Pereira
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 148 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao
Plano Temático
Disciplina – Psicopatologia Infanto-Juvenil
Código - Tipo – Nuclear
Nível – 1 Ano – 2º
Semestre 1 Créditos – 3= 75 horas (48 de contacto + 27 de
estudo)
1. Competências
Fazer o despiste de patologias psíquicas através do diagnostico psico
lógico
Realizar uma intervencao psicológica nos casos de desturbios
psicológicos de alunos e da comunidade
2. Objectivos Gerais
No fim desta cadeira o estudante deverá saber:
Noções gerais sobre a psicopatologia como ciência (principios objecto,
objectivos métodos e tarefas principais);
A diferença entre o normal e o patologico no desenvolvimento da criança
e do adolescente;
Deverá ser capaz de desvendar as causas e/ou factores de perturbação
da actividade da aprendizagem e do desenvolvimento geral da criança;
Deverá ser capaz de explicar e interpretar os diferentes desturbios
relacionados com o desenvolvimento, comportamento e aprendizagem.
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3. Pré-requisitos
Ter conhecimentos sobre a psicologia geral e a psicologia de
desenvolvimento
4. Plano Temático
Primeiro Semestre
Tema Horas de
contacto
Horas de
estudo
1. Psicopatologia como ciência:
Objecto, objectivos e tarefas da psicopatologia
Conceitos da psicopatologia, psicopatologia e psiquíatria.
Fronteiras e relações da psicopatologia,
Ramos da psicopatologia,
4
2
2. O Desenvolvimento Infantil Segundo a Psicologia Genética
O desenvolvimento mental segundo R. Spitz
A estruturação precoce segundo Melanie Klein e a sua Escola
particular
Posição de D.W. Winnicott na psicanalise infantil
Um novo modo de reflexão no quadro da doutrina psicanalítica
J. Boweby.
Complexidade e desiqualidade do desenvolvimento segundo Anna
Freúd,
Comparação entre três tendências doutrinárias (praget, Wallon
Freud)
6
4
3. Problemas Gerais da Desorganização Psicobiologica da
Criança
A noção de normal e do patologico da criança (diferntes critérios)
Problemas gerais
O normal e o patologico na criança
Aspectos e formas da desorganização
As desorganização ditas lesionais
Noção de imaturidade
As desorganizações ditas funcionais
Observaçao e estudo das doenças mentais
Atitudes
10
6
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Normas de observação
Expressão e doenças mental
Técnicas de exploração
Histórias do doente (Anmnese) e seus objectivos
4. As funções e seus Disturbios
O sono na criança
A insônia e a sonolência
Comportamentos durante pré-sono o sono e os automátismos
hipnicos
Comportamentos particulares ou patológicos do sono ou durante o
sono
4
3
5. Esfera Oroalimentar (sua organização e seus disturbios)
A organização funcional
Os disturbios oroalimentares
Anorexia mental
Anorexia do lactente
Anorexia da segunda infância
Anorexia mental essencial dos adolescentes,
Quadro clinico
Diagnostico diferencial
Etiopatogenia
Aspectos psicodinamicos
Anoretica e a sua familia
Anorexia mental masculina
Evolução e tratamento da anórexia
8
3
6. A organização do controle esfincteriano e seus disturbios
Disturbios do controlo esficteriano
Enurese infantil
Tratamento de enurese
Encoprese
Tratamento de encoprese
4
3
7. Evolução e Disturbios do Conhecimento Corporal e da
consciência do eu
Evolução da Sexualidade e Disturbios Psicossociais da Criança
Problemas Psicossociais na criança
Disturbios psicossexuais na criança
Disvios da orientação sexual
4
3
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8. Psicopatologia das Pulsões Agressívas
Problemas gerais relacionadas com agressividade
Agressividade e comportamento agressivo na criança
Heteroagressividade
Auto-agressividade
Patogenia e tratamento
8
3
Sub-total 48 27
Total 75
5. Métodos De Ensino E Aprendizagem
Propõe-se a utilização das seguintes métodologias de trabalho:
Conferências;
Seminários ;
Estudos em grupo;
Trabalho de campo;
Estudo e acompanhamento de casos.
6. Avalição
Serão utilizados os seguintes sistemas de avaliação em vigor na Universidade
Pedagógica:
Trabalho escrito no fim de cada capítulo;
Trabalhos do laboratórios apresentados individualmente ou em grupo;
Seminários;
Testes;
Estudos de casos;
Exames finais.
7. Língua
Português
8. Bibliografia
VALLEJO , Ruiloba. Introdução `a la Psicopatologia y la Psiquiatria; 4ª edição,
edision Maseon, 1998.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 152 DE 328
ZEIKARNIK, Bluma Wolfona . Patopsicologia, Progresso. Edição Universidad
Estatal de Moscovo, 1976
ZEIKARNIK, Bluma Wolfona. Introdusion à la Patopsicologia, Habana; 1979
Dr. GAMEIRO, Aires . Manual de Saúde mental e Psicopatologia. 4ª Edição,
Porto, Edições salesianas , 1989
AJURIA GUERRA, J. de Manual de Psiquiatria, 2ª edição. Revista ampliada,
Paris, Masson Edituer, 1985.
9. Docentes: Dr. Armando Rodrigues Dra Lúcia Suzete Simbine Dra Cecília Xavier Dr. Gildo Nhapuala
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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico
Plano Temático
Disciplina: Teoria da Educação II
Código: Tipo: Nuclear
Nível 1 Ano 2º
Semestre 2 Créditos 6=150 horas (80 horas de contacto e 70
de estudo)
1. Competências
Demonstrar uma visão critica ao processo de educação tradicional em
Moçambique
Integrar diferentes instituições numa rede colaborativa com vista ao
desenvolvimento integral do educando
Utilizar métodos educativos adequados a acção educativa e as
particularidades individuais dos educandos
2. Objectivos
f) Identificar as instituições do processo educativo e o modo como elas
exercem as influências educativas sobre os educandos;
g) Discutir sobre a problemática da educação tradicional no contexto
moçambicano, no que concerne às suas virtudes, falhas e as estratégias
para dirimir estas falhas.
h) Explicar a essência, as regularidades, as etapas, a complexidade do
processo educativo
i) Valorizar a unidade entre o social, o pedagógico e o psicológico na
realização do processo educativo
j) Transformar normas e valores em objectivos educacionais.
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3. Plano temático
Conteúdo
Horas lectivas
De
contacto
De
estudo
1
Educação Tradicional em Moçambique
Características da educação tradicional em
Mocambique
Vantagens (Aspectos positivos) e desvantagens
(aspectos negativos);
Educação tradicional em Moçambique hoje:
„necessária ou desnecessária‟?
8
8
2
Processo Educativo
A essência do processo educativo;
A unidade entre o social, o psicológico e o
pedagógico no processo educativo;
A complexidade do processo educativo;
As regularidades do processo educativo;
As fases/etapas do processo educativo;
O papel das actividades e relações no processo
educativo;
A avaliação do processo educativo.
10
10
3
A indisciplina na escola e na sala de aula
Causas de indisciplina na sala de aula
Tipologia da indisciplina na escola
Trabalho pedagógico do professor e do director
de turma face a indisciplina dos alunos
8
7
4
Instituições Educativas
A família;
Escola;
Creches/Jardim Infantil;
12
10
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Grupos de coetâneos/círculos de interesse;
Meios de Comunicação social;
Instituições Religiosas.
5
Princípios Educativos
Princípios a tomar em conta na realização do
processo educativo
06
05
6
Os Métodos Educativos
Métodos de formação da consciência social;
Métodos de formação do comportamento social;
Métodos de formação de estimulação do
educando;
Métodos de auto-educação.
12
10
7
Normas, Valores e Objectivos Educacionais
Conceitualização e diferenciação entre normas,
valores e objectivos na educação;
A educação de valores na escola: i) Relacao entre
educacao e valores, ii) Importância da
Comunicacaao na educacao e formacao em
valores, iii) As instituicoes socializadoras na
educacaao de valores
Objectivos da Educação em Moçambique (Lei 6/92
e seu reflexo nos diferentes programas de ensino
do SNE)
A realização do acesso complexo da educação
(educação moral; educação intelectual; educação
cívica; educação política e ideológica; educação
ambiental; educação sexual; educação religiosa,
etc.)
14
10
8
PRÁTICA E OBSERVAÇÃO EDUCATIVA
Observação de actividades educativas e
aproveitamento pedagógico das potencialidades
10
8
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educativas destas actividades;
Realização simulada do processo educativo
Sub-total 64 96
Total 150
5. Métodos de Ensino-aprendizagem
Pretendendo promover com os estudantes debates, discussões, reflexões,
estudos de casos concretos, simulação de actividades educativas, o ensino-
aprendizagem da Teoria da Educação (TE) consistirá fundamentalmente na
participação dos estudantes em actividades planificadas pedagogicamente, com
o intuito de assimilação activa dos saberes teóricos e práticos desta área
científica.
A abordagem pedagógica tomará em consideração não só ao estudante
individualmente, como também em grupo. E, desta forma, os estudantes serão
incentivados a pesquisar, fazendo recurso a uma multiplicidade de referência
bibliográfica existente.
6. Avaliação
A avaliação aos estudantes será de forma qualitativa e quantitativa. Este
processo cingir-se-á sobre os conteúdos abordados na cadeira, com enfoque
especial para o contexto moçambicano, baseados em exemplos concretos.
Por outro lado, os estudantes irão preparar e posteriormente apresentar
seminários e protocolos de observação das práticas educativas (individuais e em
grupo) com os seus respectivos comentários críticos, para além de testes
escritos e exame final.
-
7. Lingua de Ensino
Português
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8. Bibliografia
BERGE, A. A Educação Sexual da Criança; Lisboa, Morães Editores, 1976.
BREUSE, Edouard. A educação nas escolas mistas, Lisboa, Livros Horizonte,
1972
CABANAS, José Maria. Teoria da Educacao: Concepcao antinómica da
educacao, Porto, Edicoes ASA, 2002
CIPIRE. Educação Tradicional em Moçambique, Maputo, sd.
IPFLING-HEINZ. Vocabulário Fundamental de Pedagogia, Lisboa, Edições 70,
1976.
LOBROT, Michel. A Animação não-directiva de grupos, Lisboa, Morães editores,
1977.
FREIRE Paulo. A Pedagogia do Oprimido, Brasil, sd.
LIBÂNEO, J.C. Didática, S. Paulo, Cortez, 1994.
LOBROT, Michel. Teoria de la Educación, Madrid, 1988.
LUZURIAGA, Lorenzo, Pedagogia, Buenos Aires, Losada, 1976.
LUZURIAGA, Lorenzo, Pedagogia Social e Política, S. Paulo, 1980.
MUSGRAVE, P. Sociologia da Educação, Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 1974.
NÉRICI, Imídio. Educação e Ensino, São Paulo, Editora Cortez, 1976.
ROGER, Karl. Terapia Centrada no Cliente, Porto, Porto Editora, 1997.
ROGER, Karl. Grupos de Encontro, Porto, Porto Editora, 1990.
SNYDER, G. Para onde vão as Pedagogias não-directivas? R. Janeiro, Morães
editores, 1977.
9. Docentes
Prof. Doutor Daniel Nivagara
Dr. Orlando Chemane
Dr. Élio Martins Mudender
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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao
Plano Temático
Disciplina: Necessidades Educativas Especiais
Código: Tipo: Nuclear
Nível: 1: Ano: 2º
Semestre: 2 Créditos – 6 e Horas: 150 (80 de Contacto e 70 de
Estudo)
1. INTRODUÇÃO
A educação é um direito de todo o cidadão consagrado pelas Nações Unidas na
Declaração Universal dos direitos do Homem de 1948; o mesmo foi renovado
pela comunidade internacional da Conferência Mundial sobre Educação para
Todos de 1990 em Jontien e pela UNESCO na conferência Mundial sobre
Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade de 1994 em
Salamanca. Nestes eventos ficou claro o direito de todos estudar juntos,
independentemente, de suas particularidades individuais. Moçambique adoptou
em 1998 a política da educação inclusiva.
A educação tornou-se mais diferenciada, mais inclusiva e mais respeitadora das
diferenças individuais. Estes desafios requerem escolas cada vez mais
preparadas para responderem a um contínuo de necessidades de seus alunos,
professores capazes de elaborar adequados diagnósticos psicopedagógicos e
uma intervenção para garantir a educação de todos e de cada um dos alunos,
independentes de suas necessidades. Exige-se no contexto de inclusão das
crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais uma intervenção
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 159 DE 328
consistente e sistemática junto das Escolas e da comunidade onde estas se
inserem.
2. Competências
a. Entender os conceitos que norteiam Necessidades Educativas Especiais e
Educação Especial;
b. Conhecer a evolução histórica do atendimento de indivíduos portadores de
deficiências e/ou de necessidades especiais;
c. Admitir e assumir mudanças de atitude em relação às necessidades
educativas especiais;
d. Diagnosticar necessidades educativas especiais e necessidades especias.
3. Objectivos
a. Potenciar o respeito a individualidade e o reconhecimento da diferença como
valor humano inquestionavel;
b. Desenvolver a atitude consciente ante a necessidade de uma sólida
preparação profissional que permita uma prática educativa de qualidade
conseguindo potenciar o desenvolvimento máximo de cada uma das crianças;
c. Identificar as necessidades educativas especiais dos alunos no contexto
escolar;
d. Desenvolver acções psicoterapeuticas e educativas a partir do conhecimento
e respeito das caracteristicas de cada criança, de suas potencialidades e
necessidades, a fim de atingir o desenvolvimento integral e harmonioso de todos
e cada uma das crianças;
e. Identificar as tipologias de impedimentos e a sua orientação em situação de
sala de aula;
f. Classificar as tipologias de impedimentos;
g. Conhecer a diferença entre Educação Especial e Necessidades Educativas
Especiais;
h. Conhecer os marcos históricos da evolução da educação especial no mundo.
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4. Conteúdos (Plano temático)
Tema Horas de Contacto
Horas de Estudo
01 Breve Resenha Histórica da Educação Especial. ¥ As mudanças na última decada do século XX: A integração educacional; ¥ Da educação especial à educação inclusiva; ¥ Conceitos básicos: Diversidade, Difrença e Desigualdade; ¥ Da pedagogia dos defeitos à pedagogia das potencialidades; ¥ As necessidades educativas especiais.
06
09
02 O diagnóstico psicopegagógico ¥ Diagnóstico. Conceito psicopedagógico. Principios e funções; ¥ Técnicas para a colecta de dados. Processamento da informção; ¥ Caracterização psicopedagógica. Determinação de potencialidades e necessidades; ¥ Implicações práticas: nas dosificações, metodologia e organização.
08
12
03 As necessidades Educativas Especiais na Linguagem ¥ conceito, sinais de alerta, causas e classificação; ¥ Alterações mais frequentes no desenvolvimento da linguagem; ¥ Retardo oral. Alterações da voz, disfonia, Cuidados a ter com a voz; ¥ Alterações da fala. Dislalia e disfemia. Causas, formas de manifestação, identificação e intervenção no contexto escolar;
16
10
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¥ Linguagem escrita. Dificuldades mais frequentes (dislexia e disgrafia).
04 Os alunos com NEE comportamentais ¥ conceito, sinais de alerta, causas e classificação; ¥ As disficuldades de conduta/relação/comportamento; ¥ Particularidades; ¥ Atenção às NEE comportamentais no contexto familiar e comunitário; ¥ Atenção às NEE comportamentais no contexto escolar.
14
09
05 Os alunos com NEE intelectuais ¥ Os alunos com atraso no desenvolvimento mental; ¥ Conceito, Sinais de alerta, Causas e Classificação; ¥ Particularidades da atenção aos alunos com NEE intelectuais na escola especial e na escola inclusiva; ¥ Os alunos superdotados e talentosos; ¥ Particularidades do Aluno com NEE Intelectuais ¥ Atenção diferenciada a estes alunos nos diferentes contextos (escola, familia e comunidade).
14
09
06 As Necessidades Educativas Especiais Sensoriais (auditivas e visuais) ¥Os alunos com NEE visuais ¥ Conceito. Causas. Classificação. Sinais de alerta. ¥ Particularidades do atendimento aos alunos com NEE visuais na escola especial e na escola Inclusiva. ¥ Os alunos com NEE auditivas
14
12
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 162 DE 328
¥ Conceito. Causas. Classificação. Sinais de alerta. ¥ Particularidades do atendimento aos alunos com NEE visuais na escola especial ena escola inclusiva.
07 As necessidades Educativas Especiais Motrizes. ¥ Conceito. Causas. Sinais de alerta. Particularidade destes alunos. ¥ A educação destes alunos na escola inclusiva.
06
06
Sub-Total 80 70
Total 150
5. Estratégias e métodos de ensino e aprendizagem A materialização do programa será feita a partir da realização de conferencias
ministradas pelo docente, seminários e trabalhos individuais. Estes últimos
complementarão os conteúdos teóricos. Por meio de pesquisas realizadas
durante as práticas pedagógicas os estudantes aplicarão os conhecimentos
adquiridos na sala de aula e procurarão novos.
Com esta metodologia possibilita-se a flexibilidade no cumprimento do programa
que possui um número limitado de horas, e o estudante terá a possibilidade de
aprofundarna realidade existente para identificar problemas e propor solução a
assim ir construindo a sua própria competencia didáctica.
6. Meios de ensino-aprendizagem
Como meios de ensino-aprendizagem desta disciplina apontam-se: bibliografias
e documentos, quadro, giz, meios informáticos, recursos didácticos especiais.
7. Avaliação
Os estudantes serão avaliados a partir de testes, perguntas orais, seminários e
um exame de acordo com o regulamento de avaliação.
8. Realizarão uma tarefa investigativa em três etapas.
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a. Etapa: Identificação de uma criança com NEEa partir do diagnóstico
psicopedagógico integral. Determinar as potencialidades e necessidades da
criança no contexto institucional e familiar. Entregarão em grupos de 3 alunos o
relatório final e constituirá o primeiro teste parcial.
b. Etapa: elaboração de um estratégia psicopedagógica que contribua ao
desenvolvimento untegral do caso em estudo.
c. Etapa: Resultados parciais do desenvolvimento de algumas acções de
intervenção psicopedagógica contidas na estratégia. O relatório constituirá o
segundo teste parcial.
9. Língua de ensino
Português
10. Bibliografia
AKUDOVICH, S, CRUZ, C. El Proceso de Diagnóstico de la Zona de Desarrollo
de los Alumnos con Retraso Mental. Congresso Provincial Pedagogia,
Pinar del Rio 2004.
AMARAL, M, Et all. Uma Gramática da Lingua Gestual Portuguesa; Colecção
Universitária; Série Linguistica; Porto 1994.
BAUTISTA, R, et all. Necessidades Educativas Especiais. 2ªed. Colecção Saber
Mais, 1997.
COLL, C, et all. Desenvolvimento Psicológico e Educação, Necessidades
Especiais e Aprendizagem Escolar. Vol 3, Arter Médicas, Porto Alegre,
1995.
CORREIA, L, CABRAL.M. Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas
Classes Regulares. Porto Editora, Porto 1999.
DSM-IV Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Trad. De
Dayse Batista. 4ª.ed. Porto Alegre, Artes Médicas 1995.
FONSECA, Victor da. Educação Especial, Programa de Estimulação Precoce,
Uma Introdução as Ideias de Feuerstein, 2ªed, Artmed Editora, Porto Alegre
1995.
KIRK, Samuel & GALLAGHER, James. Educação da criança excepcional. São
Paulo: Martins Fontes, 1996.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 164 DE 328
NIELSEN, Lee Brattland. Necessidades Educativas Na Sala de Aulas. Um Guia
para Professores, vol. 3, Colecção Educação Especial, Porto Editora, Porto
1999.
OMOTE, S. A integração do Deficiente: Um Ppseudo-Problema Científico. Temas
em Psicologia, 2, s/l, 1995.
SPRINTHALL & SPRINTHALL. Psicologia Educacional, Uma Abordagem
Desenvolvimentista, Mc Graw-Hill, Portugal, 1990.
UNESCO. Declaração de Salamanca, acesso e qualidade. Espanha, 1994.
Docentes
Meste Ali Cossing
Mestre Lúcia Suzete Simbine
Ana Zeca Nhamavure
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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao
Plano Temático
Disciplina – Avaliação da Qualidade em Educação
Código - Tipo – Nuclear
Nível – 1 Ano - 2º
Semestre – 2 Créditos – 6Horas 150 (80 de contacto+ 70
de estudo)
1. Competências
Questionar a qualidade da educação em contextos escolares concretos;
Reflectir criticamente sobre a qualidade da educação e seus determinantes;
Cooperar para a melhoria da qualidade na escola e contexto de trabalho no
sector educacional.
2. Objectivos gerais
Compreender a dinâmica da avaliação da qualidade da educação;
Adequar a avaliação da qualidade aos contextos escolares e de cada país;
Interpretar o significado de qualidade da educação;
Desenvolver atitudes de avaliação da qualidade da educação;
Utilizar correctamente os indicadores de avaliação da qualidade da
educação;
Fundamentar a contribuição de cada factor para a qualidade da educação;
Explicar a importância do trabalho de equipa na avaliação da qualidade.
3. Pré-requisitos
Nenhuns
4. Conteúdos do plano temático
Tema Horas
Contacto Estudo
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01
PARTE TEÓRICA Avaliação e qualidade: dois processos em educação
Significado da avaliação numa perspectiva ampla
Educação como resposta às necessidades sociais e missão da escola: as suas finalidades e a questão de expectativas
Qualidade em questão: leituras convergentes e/ou divergentes
12 10
02 Avaliação da qualidade em educação
Juízo crítico sobre a missão da escola: constrangimentos e problemas
Avaliação fragmentada e/ou dialéctica: a questão da área-qualidade
8 6
03 Avaliação da qualidade: processo dinâmico e eco-sistémico
Avaliação das dimensões - nível de ensino, programas, currículo, organização – e as condições da organização escolar
Avaliação do envolvimento dos actores: indivíduos, subsistemas, instituição, organização dos grupos/equipas
Avaliação das atitudes e comportamentos criativos na promoção de qualidade de educação
Avaliação dos factores/processos na promoção da qualidade de educação: serviços pedagógicos, administrativos, técnicos…
40 34
04 PARTE PRÁTICA Avaliação da qualidade de educação numa unidade escolar – alguns indicadores
Desenho de instrumentos de avaliação de qualidade (em grupos de trabalho): análise de casos
Apresentação de resultados em seminários
20 20
Sub-total 80 70
Total 150
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Conferências/aulas expositivas dialogadas;
Seminários;
Estudos de caso.
6. Avaliação
Portfolio;
Trabalhos escritos individuais: relatórios de análise de casos
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 167 DE 328
Participação na aula/debates
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
BANDIOLI, A. “Certificar, monitorar, promover a qualidade das redes para a
infância: tarefas responsabilidades dos órgãos locais e das estruturas
educativas”- In: BANDIOLI, A (Org.). O projeto pedagógico da creche e sua
avaliação: a qualidade negociada, Campinas, SP, Autores Associados, 2004.
BUCKMAN, P. “Introdução do organizador” – In: BUCKMAN, P. (Org.)
Educação sem escolas, Rio de Janeiro, Livraria Eldorado Tijuca Ltda, Coleção
Meta, 1973.
CARRON, G. e CHÂU, T. N. A qualidade das escolas primárias em diferentes
contextos de desenvolvimento, Maputo, UDEBA, 2006.
CRUZ, C. V. / CARVALHO, O. Qualidade: uma filosofia de gestão, 3. Ed.,
Lisboa, Texto Editora, 1998.
ENGUITA, M. F. “O discurso da qualidade e a qualidade do discurso”- In:
GENTILI, P. A. A./ Silva, T. T. (Org.) Neoliberalismo, qualidade total e
educação: visões críticas, 11. Ed., Rio de Janeiro, Petrópolis/Vozes, 2002.
GENTILI, P. A. A. “O discurso da qualidade como retórica conservadora no
campo educacional”- In: GENTILI, P. A. A./ Silva, T. T. (Org.) Neoliberalismo,
qualidade total e educação: visões críticas, 11. Ed.,. Rio de Janeiro,
Petrópolis/Vozes, 2002.
HARGREAVES, A. Os professores em tempo de mudança: o trabalho e a
cultura dos professores na idade pós-moderna, Lisboa, Mc Graw-Hill de
Portugal, 1998.
KOSIK, K. Dialética do concreto, 2. Ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1976.
LOPES, A. D. H. Fronteiras da lição, Lisboa, Instituto Piaget, Col. Horizontes
Pedagógicos, 1998.
MARTINS, E. C. A. A aposta numa escola de qualidade, www.rvj.pt/ensino/em-
artigo05.pdf#search=%22fundamentos%20de%20qualidade%20de%20ensino%
22. acesso: 01.09.06.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 168 DE 328
MEZEMO, J. C. Educação e qualidade total: a escola volta às aulas, Rio de
Janeiro, Petrópolis/Vozes, 1997.
NIQUICE, A. F. Formação de professores primários – construção do currículo,
Maputo, Textos Editores, Col. Educação Hoje, 2006.
O.C.D.E. As escolas e a qualidade, Rio Tinto, Edições ASA/Clube do Professor,
1992.
PETERSON, W. A. A arte do pensamento criativo, São Paulo, Editora Nova
Cultural Ltda, 1991.
RAMOS, C. Pedagogia da qualidade total, Rio de Janeiro, Qualitymark Editora,
1994.
SIRAJ-BLATCHFORD, I. manual de desenvolvimento curricular para a educação
de infância, Lisboa, Texto Editores, 2005.
9. Docentes
Prof. Dr Adriano Niquice
Prof. Dr Daniel Nivagara
Prof. Dr Delfim Mombe
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 169 DE 328
Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia
Departamento de Ciências de Educação
1. Disciplina – História das Ideias Políticas 2. Código - Tipo – Complementar
3. Nível – 1 Ano - 1º
4. Semestre – 2 Créditos – 4Horas 100 (48 de contacto+ 52 de
estudo)
5. Introdução
Fala-se muito hoje sobre a "morte da política", a perda de força das idéias (e ideologias)
correspondente ao fenômeno da globalização, bastante acelerado após o desmoronamento
do "mundo comunista". A política, esvaziada de seu conteúdo, impotente e desacreditada,
não orienta mais a conduta, não apaixona, não propõem ideais. A taxa de abstenção dos
eleitores em Moçambique onde o voto não é obrigatório retrata esse desinteresse. O
desconhecimento e o desinteresse em relação aos programas propostos pelos candidatos a
vários níveis dos poderes legislativo e executivo em proveito dos efeitos imagéticos dos
meios de comunicação são também um claro índice do "desaparecimento" e
"enfraquecimento" da política. No entanto, a esse desinteresse corresponde também uma
certeza que se tornou lugar comum: a de que a forma de governo democrático é a melhor,
a mais adequada a dar respostas às várias parcelas da população. Perduram, entretanto,
questões desafiantes para as concepções democráticas fundadas na noção de direito
universal e abstrato, com destaque especial para o problema das minorias étnicas e
culturais. Como é possível conciliar essas duas afirmações: a morte da política e o elogio
a uma das formas da política, a despeito das difíceis questões que enfrenta? Teremos nós
um entendimento equivocado do que seja a Política, alimentando através dessa má
compreensão e expectativas do que é a política, em sua forma atual?
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 170 DE 328
O objetivo das nossas aulas será o de mapear as matrizes do pensamento político no
tempo com a finalidade de compreender em que bases o exercício do poder político se
estruturou nos séculos XVII e XVIII sobre a base do contrato social e das leis escritas, foi
confirmado, questionado e confrontado a outras idéias e posições políticas no século
XIX, dando lugar às polarizações ideológicas que marcaram profundamente a primeira
metade do século XX. Para tanto, será programada a leitura de alguns autores clássicos e
fundamentais para as diversas vertentes de pensamento político e social.
2. Objectivos
k) Sistematizar de modo claro as principais doutrinas que marcaram o
desenvolvimento do pensamento político na contemporaniedade.
l) Compreender o devir político das sociedades:O Estado-Sociedade; O Estado –
Gerente, a Nação – Estado, o Estado – Cientistas.
m) Sistematizar a análise de questões do totalitarismo, da história, do poder e do
próprio Estado.
3. Plano temático
Ord
Conteúdo
Horas lectivas
De
contacto
De
estudo
1
O Estado – Nação
As Revoluções Americana e Francesa: Doutrinários,
Partidários e Adversários;
Significação da revolução na América do Norte; a
Revolução na França; A nação contra a Itália; A
nação–pátria: A vontade do povo como fundamento
da República;
A República como unidade do povo e administração
do território; Aspectos dos juizos contemporâneos
sobre a Revolução na França.
6
6
O Nacionalismo na Europa
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 171 DE 328
2
Uma metafísica da Nação; O nacionalismo e a função da
história; do Nacionalismo filantrópico á ideologia
conservadora da nação; As doutrinas da expansão
nacional e o imperialismo.
O liberalismo Político: Benjamim Constant – O
liberalismo contra a democracia; Alexis de Tocqueville:
a democracia liberal.
8
7
3
O Estado – Sociedade
A ciencia como instrumento e a Natureza como modelo
da ordem social;
As metamorfoses do utilitarismo; o espírito positivo: A
ciência da sociedade como instrumento e garantia do
progresso na ordem;
A dogmática evolucionista: O sistema de Herbert
Spencer.
4
5
4
O Estado – Sociedade
O marxismo de Marx e Engeles:
Da crítica do Estado Burguês a definição do ponto de
vista materialista; Dos Centros de correspondencia
comunista a crítica da economia política;
A crítica da economia Política: o capital como
fundamento da sociedade burguesa;
Do manifesto comunista a fundação e a posterior
dissolução da associação internacional dos
trabalhadores.
6
6
5
O Estado – Sociedade
Os socialistas utópicos: Socialismo e utopia;
A sociedade fora do estado: do Max – Stirner ao
Anarcossindicalismo;
O Individualismo e os paradoxos do nilismo: de Max
Stirner a Netchaiev; A capacidade política das classes
6
6
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 172 DE 328
operária; Do Anarquismo libertário de Bakunim ao
Anarcossindicalismo.
6
O Estado – Gerente
A ideia de Gerencia;
Do Humanismo ao estado de direito; a inspiração
cristã; O humanismo republicano; O socialismo
humanista.
O Pluralismo: hesitaçõe cristas; o Democratismo
poliárquico; O socialismo pluralista;
O Reformismo: Da caridade á prevenção do risco
social; Rumo ao controle social; sobre o fim das
ideologias.
6
6
7
O Estado –Nação
Os impérios; o imperialismo; o colonialismo;
O social – internacionalismo: Marx e a Nação; A
segunda internacional e a superestimação da questão
social; A terceira internacional: A superestimação da
questão política;
As novas nações: A identidade; a identidade perdida: a
alienação; a unidade reencontrada: as solidariedades;
A indentidade nova: a idissiocrasia socialista.
A luta armada: o principio-violência; a Guerra popular;
O Foquismo;
O povo: a primasia da ideologia; Populismo
O Religioso: Do Judaismo ao Sionismo; do Islão ao
Islamismo;
6
6
6
6
8
O Estado – Cientista
Uma ciência da Sociedade: ciência e sociedade;
Durkheim ou a explicação social; Marx Weber ou a
necessidade do sagrado;
6
7
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 173 DE 328
Vilfredo Pareto ou a Propaganda pelo facto; Eric Weil
ou a política razão;
A ciência como força social: A organização do trabalho;
a irrestível ascesão dos gerentes “onde você trabalha”
A ideologia tecnoburocrática.
Os juristas, o direito e o estado-cientista;
As teorias do estado-cientista
Sub-total 48 52
Total 100
4. Métodos de Ensino-aprendizagem
Pretendendo promover com os estudantes debates, discussões, reflexões sobre as
diersas ideias políticas na contemporaniedade. O ensino aprendizagem da unidade
curricular História das Ideias Políticas (HIP) consistirá fundamentalmente na participação
dos estudantes em actividades planificadas pedagogicamente, com o intuito de
assimilação activa dos saberes teóricos e práticos desta área científica.
A abordagem pedagógica tomará em consideração não só ao estudante
individualmente, como também em grupo. E, desta forma, os estudantes serão
incentivados a pesquisar, fazendo recurso a uma multiplicidade de referência
bibliográfica existente.
5. Avaliação
A avaliação aos estudantes será de forma qualitativa e quantitativa. Este processo
cingir-se-á sobre os conteúdos abordados na cadeira, com enfoque especial para os textos
fornecidos, baseados em exemplos concretos.
Por outro lado, os estudantes irão preparar e posteriormente apresentar seminários
e fichas de leitura (individuais e em grupo) com os seus respectivos comentários críticos,
para além de testes escritos e exame final.
7. Lingua de Ensino
Português
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 174 DE 328
8. Bibliografia
CHANTELET, François, et all. História das Ideias Políticas, Zahar editora, 2ª edição,
2009.
MASCARO Alysson, L. O estado e a forma política, editoraBoitempo, 2013.
RODRIGUES, Marta, A. Polítcas Públicas, publifolha, 2010.
9. Docentes
Mestre Benedito Sapane
Prof. Doutor Daniel Nivagara
Ana Zeca Nhamavure.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 175 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático
Disciplina: História de Educação I
Código da disciplina: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 3º
Semestre: 1º Créditos: 4=100 horas (48 de contacto e 52 de
estudo)
Nivel-3º Ano-Iº Semestre-Tipo Major; carga horária horas total horas 100: de contacto
horas(48) e de estudo independente horas(52)
1. Competências
a) Saber procurar, recolher e analisar criticamente informações sobre os diferentes
fenómenos de educação nas diferentes épocas históricas no que diz respeito a ideais,
teorias práticas ao longo da história da Humanidade o mais próximo possível das
fontes e confronta-las com análise crítica posteriormente elaborada;
b) Contextualizar e caracterizar as directrizes que orientam e circunscrevem a política,
o sistema e educacional no presente e no passado, e saber prever o futuro da
educação em Moçambique e no Mundo.
2. Objectivos
c) Contextualizar as ideais, conteúdos, teorias e práticas da educação na época e no
lugar;
d) Comparar fenómenos da educação social ao longo dos tempos e lugares,
especialmente nas idades primitiva, antiguidade clássica (Egipto, Grécia, Roma,
Idade Média até à Idade Medieval);
e) Caracterizar diferentes ideais políticas na formação do homem ideal em cada
sociedade.
f) Interpretar a evolução do pensamento da educação das sociedades do passado;
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 176 DE 328
g) Desenvolver competência crítica para intervir adequadamente como professor,
praticando o distanciamento aberto e comprometido e estimulando o confronto de
perspectivas em torno de problemas da história da educação.
Conteúdo Horas de
Contacto
Horas de Estudo
Objectivos e significado de da História primitiva do
ser humano na sua essência como animal racional,
motivo esse que o fez progredir.
15
20
Educação no estágio primitivo, no Egipto, na China e
no Médio Oriente.
10 15
A cientificidade, burocracia, belicismo, esclavagismo
da sociedade grega. A polis e a formação do cidadão
10 5
Os pensadores romanos como construtores do sistema
de educação romana
5 5
Novas transformações sociaisnos campos: político,
científico e sociais.
4 3
Ideólogos das transformações: Descartes, kant e Locke 4 4
Total 100
Docente: Armando Meque Mudiue, Orlando Chemane e Benedito Sapane
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 177 DE 328
Faculdade de Ciências Naturais e Matemática
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA
Campus de Lhanguene, C. Postal: 4040, Av. de Moçambique, km 1, Maputo, Tel: +258 21 401078, Fax: +258 21
401082
Disciplina - Estatística
Código - Tipo - Nuclear
Nível – 1 Ano –
Semestre – 2º Créditos 4 – = 100 horas (48h de contacto + 52h de estudo)
1. Competências
Compreender a estatística e assim através dela produzir resultados nos
diversos campos da atividade humana, orientando-se pela análise de
dados e pela metodologia estatística.
Desenvolver o conhecimento do estudante sobre uma população a partir
de uma amostra, pois a estatística é um conjunto de métodos adequados
para a colecta, exploração e descrição e para a interpretação de
conjuntos de dados numéricos.
2. Objectivos gerais
Desenvolver o conhecimento do estudante/pesquisador sobre uma
população a partir de uma amostra para a colecta, descrição e
interpretação de conjuntos de dados numéricos.
Explorar e representar dados com o intuito de identificar padrões.
Recolher, organizar, sumarizar e interpretar dados referentes a diversas
variáveis através de tabelas de distribuição de frequências, representação
gráfica e medidas estatísticas.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 178 DE 328
Desenvolver capacidades de trabalhar em equipas realizando pesquisas de
opinião que envolvam definição da amostra, elaboração de questionário,
processamento, análise de dados e elaboração de relatórios sobre os
resultados.
3. Conteúdos (plano Temático)
Temas
Conteúdos Horas
de contacto
Horas de
estudo
1. Introdução à Estatística: - Conceitos básicos. - Divisão da Estatística.
3 5
2. Estatística Descritiva: - Tabela de frequência para dados simples e para dados agrupados em classes.
6 5
3. Gráficos estatísticos 3 5
4. Medidas estatísticas: - Medidas de tendência central
6 8
5. - Medidas de localização 6 8
6. - Medidas de dispersão 6 6
7. Medidas de associação entre duas variáveis. - Correlação linear simples - Diagrama de dispersão
6 5
8. - Coeficiente de correlação linear de Person 6 5
9. - Regressão linear simples 6 5
SubTotal 48 52
Total 100
4. Disciplina(s) Precedente(s) : Não aplicável
5. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem
Os conteúdos devem ser abordados a partir de situações problemáticas. Os
problemas e os exercícios devem ser elaborados a partir de situações concretas
utilizando sempre que possível dados de condizem com a realidade. Assim serão
utilizados como material didáctico as diferentes informações estatísticas
relacionadas com a situação natural, política, social e económica de Moçambique.
As aulas serão organizadas em teóricas e práticas, sendo estas últimas viradas
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 179 DE 328
para a discussão de exercícios e trabalhos sejam individuais ou em grupos. O uso
de pacotes informáticos e a realização de trabalhos práticos (estudos de casos)
será também uma das metodologias usadas na disciplina
6. Meios de ensino específicos
Calculada científica
Computador
Inquéritos aplicados em estudos e respectivas bases de dados
5. Avaliação
A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo.
Será valorizada a participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o
cumprimento dos prazos de entrega dos trabalhos. Ao longo do semestre
realizar-se-ão 2 testes escritos para a avaliação das horas de contacto e 3
trabalhos para a avaliação das horas de estudo independente. A nota média
semestral resultará da média aritmética das avaliações dadas (60%MHC +
40%MHEI).
As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está preconizado no
Regulamento Académico da UP.
6. Bibliografia Básica
MURETEIRA, B. et all, Introdução à Estatística, 2ª Edição, Mc Graw-Hill,
2007.
SAMPAIO, E. et al, Exercícios de Estatística Descritiva para Ciências Sociais,
Edições Sílabo, Lisboa, 2003.
SILVESTRE, A. L., Análise de dados e Estatística Descritiva, Editora Escolar,
Lisboa, 2007.
7. Docentes
Esta disciplina será leccionada por docentes do Departamento de
Matemática.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 180 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao
Plano Temático
Disciplina – Sociologia da Educação
Código - Tipo – Complementar
Nível – 1 Ano – 3º
Semestre – 2º Créditos – 5 = 125 horas (48 de contacto + 77 de
estudo)
1. Competências
a. desenvolve reflexões sobre os problemas educacionais ao longo da
história da sociologia da educação;
b. aplica as teorias sociológicas na análise dos problemas educacionais;
c. aprofunda os problemas actuais da sociologia da educação.
2. Objectivos Gerais
a. construir conhecimentos de uma visão sociológica sobre a educação
escolar;
b. aprofundar o conhecimento do mapa das teorias sociológicas;
c. perceber as relações entre grupos e classes sociais,
d. fornecer elementos que predisponham a uma análise da interacção
pedagógica;
e. observar as tendências dos sistemas educativos contemporâneos por
forma a perceber os contornos do ensino no futuro.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 181 DE 328
3. Pré-requisito
Nenhum
4. Conteúdos (Plano Temático)
Nº Tema Horas
de contacto
Horas de
estudo
1
Sociologia Geral: Questões introdutórias
A Génese da sociologia: Contextos histórico, político e científico
Contribuições sociológicas de Comte, Marx, Durkheim, Weber, Parsons e Goffman
Os conceitos fundamentais: socialização, papel social, grupo, classe
10
18
2
Sociologia da Educação: Principais teorias sociológicas da educação
Funcionalismo em educação: Elementos teóricos em Durkheim e Parsons
Marxismo em educação: Elementos teóricos em Gramsci, Bourdieu, Bowles e Herbert Gintis
Teoria de correspondencia directa: Escola Americana e Escola Francesa
Teoria de Interação
Teorias sociológicas e a problemática do fracasso escolar
9
14
3
A Construção Histórico-Social do Sistema Educativo Moçambicano
Análise sociológica da política de ensino em contexto nacional
O curriculo escolar no SNE, conflitualidade e valorização diferencial de algumas das suas componentes (conh. Científicos, saberes manuais e artísticos)
9
14
4 O Sistema Educativo na Estrutura de Desigualdades e Dinâmicas Sociais
A escolarização como processo de socialização e construção de identidades
As clivagens espacio-regionais do acesso e sucesso escolares
O sucesso pós-escolar e as dinâmicas de transição ao trabalho
11
16
5 O Processo Educativo: Actores e interacção escolar curriculos, avaliações
A interacção no espaço escolar e suas
9
8
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 182 DE 328
representações
Os curriculos escolares
As avaliações na escola de massas
Sub-Total 48 52
Total 100
5. Métodos de ensino-aprendizagem Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no
estudante. Nas aulas teóricas os docentes irão fazer exposições dialogadas.
Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas previamente preparados,
seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas.
6. Avaliação
A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo.
Será valorizada a participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o
cumprimento dos prazos de entrega dos trabalhos e a organização dos
seminários. Ao longo do semestre realizar-se-ão testes, que podem ser escritos
ou orais. As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está
preconizado no Regulamento Académico da UP.
7. Língua de ensino
Português 9. Bibliografia
APPLE, Michael W. Os professores e o currriculo: abordagens sociológicas.
Lisboa Educa, 1997.
ARAUJO, HELENA C. ―Precocidade e retórica na construção da escola de
massa em Portugal, in Educação, Sociedade & Culturas, sd.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-claude. A Reprodução- elementos para
uma teoria do sistema de ensino, Lisboa, Editorial Veja, 1970.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 183 DE 328
CHERKAOUI, Mohamed. Sociologia da Educação. Lisboa, Publ. Europa-
América, Colecção Saber, 1986.
COLLEGE DE FRANCE/PIERRE BOURDIEU. Propostas para o ensino do
futuro, in Cadernos de C.S. Porto, 1987.
CORREIA, José Alberto. Para uma teoria crítica em educação. Contributos para
uma recientificação do campo educativo. Porto, Porto Editora, 1988.
ESTRELA, Albano; NOVOA, António (org). Avaliações em educação: Novas
perspectivas, Lisboa, Educa, 1992.
GRÁCIO, Sergio. Dinâmicas da escolarização e as oportunidades individuais,
Lisboa, Educa, 1997.
HARGREAVES, Andy. Os professores em tempos de mudança. O trabalho e a
cultura dos professores na idade pós-moderna, Lisboa, McGraw-Hill,
1998.
MOREIRA, António F. Barbosa (org). Curriculo: políticas e práticas, Campinus,
Papirus, 1999.
MORROW, Raymond A; TORRES, Carlos A. Teoria Social e educação. Uma
crítica das teorias da Reprodução Social e Cultural, Porto, Afrontamento,
1997.
PERRENOUD, Philippe. O ofício de aluno e o sentido do trabalho escolar, Porto,
Porto Editora, 1995.
PINTO, Conceição Alves. Sociologia da escola, Lisboa, McGraw-Hiill, 1995.
PINTO, José Madureira. Escolarização, relação com o trabalho e práticas
sociais, in STOER, Stephen (org), Educação Ciências Sociais e Realidade
Portuguesa,Porto,Afrontamento, 1991.
9. Docente
Prof. Dr. Jose Manuel Flores
Mestre Eduardo Humbane
Mestre Elio Martins Mudender
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 184 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico
Plano Temático
Disciplina: Educação Comparada Tipo: Nuclear
Código da disciplina: EC Nível: 1
Ano: 2º Créditos: 6=150 (80H Contacto+70H
Estudo)
Semestre:2º
1. Competência
saber procurar, recolher e analisar criticamente informação sobre os
diferentes sistemas de educação o mais próximo possível das fontes e
confrontá-la com análises críticas posteriormente elaboradas;
contextualizar e caracterizar as directrizes que orientam e circunscrevem
a política, o sistema e a administração da educação, no passado e no
presente, em Moçambique, em países de língua oficial portuguesa;
2.Objectivos
A disciplina de História e Teoria da Educação propõe-se contribuir para que o
aluno-futuro-professor seja capaz de:
contextualizar os dados de educação na sua época e lugar;
comparar dados de educação ao longo dos tempos e lugares,
especialmente na SADC, Europa e países de língua portuguesa;
caracterizar diferentes teorias e modelos na evolução do pensamento
pedagógico;
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 185 DE 328
interpretar a evolução dos sistemas educativos;
compreender a evolução do sistema educativo moçambicanos nos
valores e ideias, fins e objectivos, currículos e programas, processos e
modelos, métodos e técnicas, estrutura e organização, instituições e
agentes educativos;
acompanhar a evolução da educação;
desenvolver competência crítica para intervir adequadamente como
professor, praticando o distanciamento aberto e comprometido e
estimulando o confronto de perspectivas em torno dos problemas
pedagógicos.
3.Pre-requisitos
Sem precedências
4.Plano Temático
Temas Horas de
Contacto
Horas de
Estudo
1 O sistema educativo medieval: 8 7
2 Os principais sistemas de educação moderna: 8 7
3 Educação No Século XIX: reformas educativas e
institucionalização dos sistemas educativos nacionais. 8
7
4 Educação No Século XX (de 1901 A 1945):. 8 7
5 Educação No Século XX (de 1946 A 2000): 8 7
6
Valores na educação - confessional, neutra e pluralista:
uma perspectiva histórica; a situação dos valores em
sistemas educativos africanos ( SADC); coordenadas
teóricas; posição de organismos internacionais;
10
7
7 Os sistemas educativos dos países falantes da língua
portuguesa 8
7
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8
Sistema educativo moçambicano , rede escolar e
organização curricular: perspectivas para o futuro da
educação. ( planos estratégicos)
8
7
9 Os sistemas educativos dos países desenvolvidos (G8) 8 7
10 Aulas de Avaliação 6 7
TOTAL 80 70
5. Metodologias
Em termos gerais , pretende-se que, ao posicionamento metodológico mais
expositivo inerente às aulas teóricas, se desenvolva, em contrapartida, nas aulas
teórico-práticas, uma metodologia activa, que fomente a criatividade e a
participação dos alunos no desenvolvimento das diversas actividades, de acordo
com os pressupostos clássicos das metodologias de projecto.
Procurar-se-á ter sempre presente, não só na concepção do programa mas
também na sua operacionalização, a articulação consistente e adequada entre
as aulas teóricas e as teórico-práticas. Aulas teórico-práticas ( seminários )
Para além de outras actividades pontuais a realizar, proceder-se-
á fundamentalmente ao desenvolvimento (identificação, tratamento, discussão,
apresentação) de determinadas temáticas (com relevância no âmbito dos
conteúdos programáticos da disciplina) a serem realizadas preferencialmente
sob a forma de trabalhos de grupo (valorizando-se, assim, a participação
responsável no trabalho em equipa).
6. Avaliação
A avaliação no âmbito desta disciplina é mista: envolve um momento de
avaliação a realizar durante o período lectivo, isto é avaliação continua
(seminários ,ou outra actividade individual ou em grupo, apresentada, discutida e
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 187 DE 328
entregue, no âmbito das aulas teórico-práticas, com um peso de 75%) e um
momento de avaliação a realizar durante a época de exames (teste, com um
peso de 25%).
7. Lingua de ensino
Língua portuguesa
8. Bibliografia:
ABBAGNANO, Nicola e VISALBERGHI, Aldo . Linee di storia della pedagogia.
Torino: Paravia. / História da pedagogia. Horizonte. Lisboa: 1981
CABANAS, J. M. QUINTANA . Teoria de la educación.: Dykinson. Madrid 1988
CARVALHO, A. D.. Epistemologia das ciências da educação. Afrontamento.
Porto: 1988
DELORS, Jacques e outros Educação: um tesouro a descobrir.: Unesco / Rio
Tinto: ASA, Paris 1996.
DIAS, José RIBEIRO . “Filosofia da educação”. Rev. Port. Filosofia, vol.49, 1-2,
p.3-28. 1993
ESTRELA, Albano Pedagogia, ciência da educação? Porto Editora. 1992
ESTRELA, Maria Teresa ―Profissionalismo docente e deontologia‖. Colóquio
Educação e Sociedade, nº4, p.185-210. 1993
FULLAT, Octavi . Filosofias de la educación. Barcelona: CEAC. 1983
HUBERT, R. História da pedagogia. S.Paulo: CEN, 1976
MANACORDA, Mário Alighiero . História da educação da antiguidade aos
nossos dias. S. Paulo: Cortez, 1992.
MARQUES, Ramiro . A arte de ensinar: dos clássicos aos modelos pedagógicos
contemporâneos. Lisboa: Plâtano. 1998
MARQUES, Ramiro . Modelos pedagógicos actuais. Lisboa: Plâtano. 1999
MASOTA, F.A. Filosofia de la educación hoy. Madrid: Dykinson. 1991
MEIRELES-COELHO, Carlos . Educação moderna: cronologia e documentos.
Aveiro: Universidade de Aveiro. (Contém bibliografia específica.) 2000
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 188 DE 328
MEIRELES-COELHO, Carlos . Educação no século XIX: cronologia e
documentos. Aveiro: Universidade de Aveiro. (Contém bibliografia específica.)
2000
MEIRELES-COELHO, Carlos . Educação no século XX (de 1901 a 1945):
cronologia e documentos. Aveiro: Universidade de Aveiro. (Contém bibliografia
específica.) 2000
MEIRELES-COELHO, Carlos . Educação no século XX (de 1946 a 2000):
cronologia e documentos. Aveiro: Universidade de Aveiro. (Contém bibliografia
específica . 2000
PATRÍCIO, Manuel Ferreira . ―Traços principais do perfil do professor do ano
2000‖. Inovação, vol. 2, nº 3, p. 229-245. Lisboa: M1989
9.Docentes
Dra. Ana Paula de Sausa Moiane
Prof. Doutor Geraldo Mate
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 189 DE 328
Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia
Departamento de Ciências de Educação
Disciplina – Introdução as Políticas Públicas
Tipo: Componentes de Formação Específica.
Codigo: Tipo: Complementar
Nível 3 Ano: 3
Carga Horária – Creditos: 6 – 150 (80 horas de contacto e 70 horas de estudo
independente)
Introdução
A presente unidade curricular intitulada “Políticas Públicas” envolve sua
conceituação, seu papel na redifinição das funções do Estado, os principais actores, o
processo de formulação, principais modelos, a formação da agenda, o significado das
parcerias, o papel do planejamento, as questões orçamentárias, a participação social, e a
responsabilidade social. O proposito desta disciplina é estudar os principais temas,
debates e problemas relacionados com a gestão das políticas públicas, como as causas e
consequências da ação política dos governos em todos os níveis-governamentais e
municipal – como se articulam os diferentes actores, quais são as novas instâncias de
governo, qual é o papel da governação pública na ampliação e na partcipação da
sociedade civil na tomada de decisões, entre outros temas.
d. Objectivos
Discutir as recentes mudanças na abordagem das questões públicas;
Analisar de forma crítica os acontecimentos cotidianos relacionados com gestão
púbica;
Conhecer o processo de elaboração de uma política pública e as estruras de
governação.
e. Discutir o papel do planejamento e da partcipação social na construção das políticas
púlicas.
f.
Plano Temático
Nº
Tema
Horas
de
Horas
de
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 190 DE 328
contacto estudo
1
O Conceito de Política Pública
A concepção da Política; O Estado; Principais
características do Estado; O Objetivo do Estado: o bem
comum; A definição de política pública; Carcaterísticas
de uma política pública; Tipos de políticas públicas;
Novas áreas de políticas públicas.
5
5
2
Globalização, Estado e Governo
O processo de globalização e o Estado; A redifinição das
funções do Estado; As políticas públicas e as
competências nas esferas de governo; O processo de
Municipalização das políticas públicas; as perspectivas
de desenvolvimnto local.
10
10
3
Os actores no Processo de formulação de políticas Públicas
A importância da identificação dos actores;
Tipologia dos actores no processo de formulação de
políticas públicas; actores fundamentais; partidos
plíticos; equipes do governo; corpo técnico; Juízes,
Mídia, empresas, sindicatos e associações profissionais;
organização do terceiro sector e actores do
conhecimento;
15
10
4
O processo de Elaboração e Implentação da Política
pública
O processo de elaboração de uma política pública;
Ciclos ou processos de política pública; A problemática
pública; a formulação da agenda; A formulação de
políticas ou alternativas; o processo de tomada de
decisões; A implementação de uma política;
acompanhamento, monitoria e avaliação e
continuidade, reestruturação ou extinção.
20
10
5 As Estruturas de Governação Pública
O conceito de govrnação global; as estruturas de
governação e actuação das redes de política; a
utilização do termo governação; boa governação;
governação local; redes e governação.
10 10
6 Planificação e Políticas Públicas
O papel da planificação; elementos essenciais de uma
política num contexto de planificação; política e
planificação; planificação e gestão orçamental; os
planos directivos, a planificação sectorial, práticas de
planificação e capitação de recursos para
implementação do plano.
10 15
7 As Políticas Públicas e a Responsabilidade Social 10 10
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 191 DE 328
Gestão pública e a responsabilidade social; As políticas
públicas de responsabilidade social e as empresas;
aspectos fundamentais na relação da responsabilidade
social no sector público; A responsabilidade social nas
compras públicas.
Sub-Total 80 70
Total 150
g. Métodos de ensino-aprendizagem
O ensino desta disciplina adoptará, essencialmente, um enfoque participativo, razão pela
qual as aulas expositivas serão usadas apenas para o começo das actividades didácticas,
de modo a deixar – se espaço para o desenvolvimento de actividades de reflexão por
parte dos estudantes, quer através de debates, seminários, analise de casos, etc.
h. Avaliação
Os elementos de avaliação dos estudantes serão obtidos a partir da participação destes nas
aulas, realização das actividades de reflexão, bem como dos testes e outras modalidades
previstas no Regulamento Académico da UP.
Língua de ensino: Português
i. Bibliografia
DIAS, reinaldo e MATOS, Fernanda. Políticas Públicas : princípios, propósitos e
processos, editora atlas, são paulo 2012.
RODRIGUES, Marta, A. Polítcas Públicas, publifolha, 2010.
SECCHI, Leonardo. Políticas Públicas: Conceitos, esquemas de análise, casos práticos, 2ª
edição, São Paulo: Cengage Leearning, 2013.
MASCARO Alysson, L. O estado e a forma política, editora Boitempo, 2013.
Docentes
Mestre Benedito Sapane
Prof. Doutor Daniel Nivagara
Dra. Ana Nhamavure
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 192 DE 328
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA
Av. de Moçambique Km 1, Campus de Lhanguene, Caixa Postal 4040, Tel. 823050345, Maputo-Moçambique
Programa Temático
Disciplina: Legislação da Educacao Moçambicana
Código: Tipo: Complementar
Nível: 3 Ano: 3
Número de Horas: 125 Créditos: 5 – 125 (48 horas de contacto e 77 horas de estudo
independente)
1. Introdução
A totalidade dos estados modernos convencionou a educação como um dos direitos
fundamentais para os cidadãos dos respectivos países e, na sequência disso, politicas e
legislação pertinente é elaborada e aplicada nesse sentido, incluindo todos os actos
subsequentes desta declaração constitucional do direito a educação.
A par disso, para além da constituição, outros instrumentos legais são postos em acção,
entre os quais decretos, despachos ministeriais, regulamentos, circulares, etc. E fazem
parte também do figurino legislativo de muitos países convenções e acordos
internacionais, discutidos em fóruns e organismos internacionais em que participam
governos em representação da causa dos seus países.
Portanto, a governação da educação, bem como o entendimento desta ao nível mundial e,
particularmente, no interior de cada um dos países faz-se, obviamente, graças a legislação
educacional, sem a qual actos administrativos ficariam esvaziados de uma base legal e
certos princípios e politicas ficariam sem força da sua obrigatoriedade e parâmetros de
actuação por parte daqueles a quem compete agir em benefício da educação dos povos.
2. Competências a desenvolver
Com o estudo desta “disciplina” pretende-se ter um estudante que:
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 193 DE 328
a. Aplica a legislação para explicar e resolver factos e fenómenos educativos;
b. Recorre-se da legislação para fundamentar opções administrativas e politicas
tomadas ou a tomar no contexto do sistema educativo, da prática de gestão
educacional e de prática docente;
c. Valoriza o respeito pelo direito a educação como principio constitucional e legal e,
desta forma, poderá baseia-se na legislação para tomar medidas subsequentes em
beneficio do acesso, acessibilidade, igualdade e qualidade da e na educação
3. Objectivos de ensino
O estudo da legislação educacional deverá levar o estudante a ser capaz de:
a. Identificar a principal legislação educacional nacional, incluindo os níveis de
elaboração e aplicação;
b. Caracterizar as obrigatoriedades (deveres) e direitos constantes na legislação
educacional moçambicana;
c. Comparar as práticas constitucionais e legais de Moçambique com a de alguns
países em termos de garantia do “direito à educação”;
d. Fundamentar sobre a importância da legislação educacional para a gestão do
sistema educacional, da escola e da prática docente;
e. Apontar traços de incorporação na legislação educacional moçambicana de
convenções e acordos internacionais
4. Plano temático
Conteúdo
Número de horas
HC HTI
1. Legislação educacional: conceito, tipos e funções 4 6
2. Quadro constitucional, legislativo e administrativo para
garantia/consagração do direito a educação: exemplos práticos de certos
países
8 10
3. Organização, estrutura e princípios da educação moçambicana 8 10
4. Convenções internacionais ratificadas e seu reflexo na legislação da
educação moçambicana
8 10
5. Orientações e directrizes regulamentares/normativas para a melhoria da 6 10
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 194 DE 328
qualidade de educação
6. Práticas e processos de gestão escolar desejadas pela legislação
educacional
6 10
7. Termos legais de Planificação Educacional ao nível do sistema
educacional e da escola.
8 8
8. Questões de legislação para a selecção, actividade e avaliação dos
professores
4 6
Sub-Total 48 77
Total 125
5. Metodologia de ensino
O estudo da legislação educacional deverá incidir fundamentalmente na análise dos
textos fundamentais da legislação educacional moçambicana e de certos casos de
convenções, recomendações e acordos internacionais que tenham força legal na ordem
constitucional e legal de Moçambique. A análise destes textos, a ser feita de modo crítico,
terá sempre como referência as situações, factos e fenómenos educativos do contexto
moçambicano, procurando traduzir a sua pertinência dentro das políticas nacionais e
globais da educação, a sua aplicabilidade e os mecanismos da sua monitoria e avaliação.
6. Avaliação aos estudantes
A avaliação aos estudantes far-se-á através da observação da participação dos estudantes
nas actividades de ensino programadas, principalmente na discussão dos principais textos
da legislação educacional. Também contará para a avaliação o portefólio a ser organizado
por cada estudante, com devidos comentários e análises, sobre legislação educacional
moçambicana. Finalmente, em cumprimento do regulamento académico da Universidade
Pedagógico, os estudantes serão submetidos a testes e exame final.
Bibliografia recomendada
1. Convenções e Acordos Internacionais sobre a Educação
2. DEWANOU, Honoré. Les normes EQF (école de qualité fondamental) pour le
pilotage d’une éducation de qualité au Bénin; Paris, L, Harmattan, 2005
3. Leis, Decretos, Regulamentos e outros textos da legislação educacional
moçambicana
4. MOÇAMBIQUE. Constituição da República, 2004
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 195 DE 328
5. UNESCO. Mettre en oeuvre le droit à l’éducation: compilation d´exemples
pratiques, UNESCO, 2012.
Docentes
Mestre Benedito Sapane
Prof. Dr. Daniel Nivagara
Mestre Ornila Sande
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 196 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao
Plano Temático
Disciplina – Planificação e Desenho Currícular
Código - Tipo – Nuclear
Nível – 1· Ano – 3º
Semestre - 2 Créditos – 5 Horas - 125 (48 de contacto + 77 de estudo)
1. Competências
a. construir propostas curriculares adequadas a realidades;
b. desenvolver propostas curriculares em situações de formação e de ensino;
c. adaptar as propostas curriculares aos contextos de ensino e de formação;
d. promover inovações do e no currículo.
2. Objectivos Gerais
a. interpretar o significado de currículo;
b. compreender o ciclo de planificação do currículo;
c. explicar os fundamentos do currículo;
d. analisar a dialéctica entre a problemática fundamental da educação e
planificação curricular;
e. reflectir sobre diferentes modelos curriculares;
f. avaliar criticamente uma proposta curricular;
g. avaliar o processo de implementação do currículo.
3. Pré-requisitos
Fundamentos de Pedagogia, Didáctica Geral I e II
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 197 DE 328
4. Conteúdos (plano temático)
Tema Horas de
contacto
Horas
de
estudo
1
A problemática fundamental da educação e a
planificação do currículo
Currículo como noção-chave na planificação
educacional
Selecção cultural, desenvolvimento da
sociedade e planificação do currículo
Níveis de planificação
6 15
2 Os fundamentos da planificação do currículo
Sociedade – nível de desenvolvimento
Política e ideologia
Aluno (psicologia)
10 19
3 O ciclo da planificação do currículo
Levantamento das necessidades e
planificação do currículo
Implementação – intervenientes/actores na
gestão do currículo
Avaliação do currículo
16 21
4 A matriz e modelos de currículo
Elementos da matriz – contexto,
competências, modelo de organização,
metodologias, avaliação, recursos
Modelos de organização – por disciplinas, por
áreas, por temas, por problemas
10 12
5 Contexto de decisão curricular
Político-administrativo
De gestão
De realização
6 10
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 198 DE 328
Sub-total 48 77
Total 125
5. Métodos de ensino-aprendizagem
O ensino dos conteúdos temáticos da Didáctica assenta na problematização e
na análise de situações-problema e/ou casos. Esses momentos intercalar-se-ão
com exposição dialogada. A partir da problematização ou de situações-problema
pretende-se promover:
Debates;
Discussão;
Reflexões críticas;
Seminários;
Estudos de caso.
6. Avaliação
A avaliação é caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemática. O seu
conteúdo e objecto serão a análise de situações e da realidade da educação em
Moçambique a partir de factos, experiências dos estudantes.
Os trabalhos a avaliar serão apresentados sob a forma de diários reflexivos,
relatórios, testes dissertativos, análise de realidade educativa.
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
FORMOSINHO, João (Coord.) Formação de professores: aprendizagem
profissional e acção docente, Porto, Porto Editora, 2009.
GOODSON, Ivor F. O currículo em mudança: estudos na construção social do
currículo, Porto, Porto Editora, 2001.
MENEGOLLA, Maximiliano/SANT’ANNA, Ilza M. Por que planejar? Como
planejar? Currículo-área-aula, 13.Ed., Petrópolis, Editora Vozes, 2003.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 199 DE 328
MORAES, Maria Célia et al. (Org.) Formação de professores: perspectivas
educacionais e curriculares, Porto, Porto Editora, 2003.
PACHECO, José Augusto. Estudos curriculares – para a compreensão crítica
da educação, Porto, Porto Editora, 2005.
PACHECO, José Augusto. Currículo: teoria e práxis, 2.Ed., Porto, Porto Editora,
2001.
REVISTA DE ESTUDOS CURRICULARES, nr. 1, Braga, Associação
portuguesa de estudos curriculares, 2005.
ROLDÃO, Maria do Céu. Currículo e gestão das aprendizagens: as palavras e
as práticas, Aveiro, Universidade de Aveiro, 2000.
9. Docentes
Prof. Dr: Adriano Fanissela Niquice
Prof. Dra Bendita Donaciano
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 200 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático
Disciplina: História de Educação II
Código da disciplina: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 3º
Semestre: 2º Créditos: 5=125 horas (48 de contacto e 77
de estudo)
3. Competências
h) Saber procurar, interpretar e analisar criticamente informações sobre os
fenómenos históricos da educação nas diferentes épocas nomeadamente época da
educação tradicional, colonial e pós-independência.
i) Elaborar relatórios de forma analítica, apresentar e defender científicamente.
j) Conhecer conteúdos e objectivos de cada tipo de educação
k) Reflectir asobre educação do passado e saber projectar o futuro da educação em
Moçambique.
4. Objectivos
a) Explicar o significado da educação nas diferentes épocas;
b) Compreender os ideias de planificadores e seus objectivos;
c) Distinguir entre outros factores, a contribuição da educação para a formação
da personalidade;
d) Reflectir sobre o carácter de classe da educção
5. Pre-requisitos.
a) Sem precedencias.
6. Plano temático da cadeira de História da Educação II
Temas Horas de
Estudo
Horas de
Contacto
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 201 DE 328
Objecto de estudo da historia de
educação
5 10
Educação, conteúdos, métodos e
caracter dualista;
5 10
carácter típico da educação colonial
como pacificador dos nativos
4 10
O ensino colonial e seu caracter
selectivo. Criação de escolas nas
feitorias e mecanismos de
funcionamento
4 10
Reformas cosméticas na educação
colonial.
5 10
O ensino é leccionado por
professores vindos de Goa.
Alunos estão em número
insignificante
5 5
Intensificação de controlo físico e
espiritual dos Indígenas através da
Igreja católica
5 5
O Governo colonial opera
reformas na educação
5 5
Preparação de bases para
Sistema Nacional da
Educação
5 5
Conteúdos, reformas e seu impacto
social, económico e finaceiro
5 7
Total 48 77
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 202 DE 328
Maputo, 10 de Julho de 2014
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA
Av. de Moçambique Km 1, Campus de Lhanguene, Caixa Postal 4040, Tel. 823050348, Maputo-
Moçambique
Disciplina – Avaliação das Políticas da Educação
Código - Tipo – Complementar
Nível – Ano – 3º
Semestre – 1 Créditos – 6; Horas - 150 (80 de contacto + 70 de estudo)
Introdução
As políticas públicas e, particularmente, as do domínio da educação são formuladas
obedecendo um ciclo razoável, através do qual se pretende maximizar recursos
(humanos, materiais, financeiros, etc) para fazer face a problemas e situações
educacionais e, desta forma, contribuir para maior eficácia, efectividade e eficiência do
esforço colectivo do governo e todos actores sociais com vista a se obter um sistema
educativo óptimo para o país.
Nestes termos, a acção do governo na educação, para além de obedecer o ciclo normal de
definição/formulação de políticas públicas, requer a sua avaliação, razão pela qual a
“avaliação de políticas da educação”reveste-se de uma utilidade fundamental no contexto
da melhoria desta acção governamental, face as demandas cada vez mais crescentes dos
beneficiários da acção pública.
Competências a desenvolver
O estudo de “ Avaliação de Políticas da Educação” no curso de Licenciatura em Ciências
da Educação pretende que se tenha um graduado que:
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 203 DE 328
Utiliza os indicadores de avaliação de políticas públicas para, em particular, avaliar as
políticas e programas educacionais;
Produz informação relevante de apoio a monitoria de políticas e programas educacionais
Objectivos de aprendizagem
O estudante de Ciências da Educação, com a aprendizagem desta “ disciplina”, deve ser
capaz de:
Definir avaliação de políticas públicas e, em particular, de políticas da educação;
Estabelecer os critérios pra a avaliação de políticas públicas
Explicar o processo histórico de avaliação de políticas públicas, bem como os
tipos e etapas desta avaliação;
Caracterizar a metodologia de avaliação de políticas públicas;
Aplicar indicadores na avaliação de políticas e programas educacionais;
Conceber projectos de avaliação de políticas e programas educacionais, conforme
os diferentes modelos de avaliação dos mesmos;
Justificar a contribuição da avaliação de políticas públicas para melhorar sua a
eficácia, efectividade e eficiência.
1. Conteúdo Programático
Unidade
Conteúdos
Número de Horas
Horas de
Contacto
Trabalho
Independe
nte
Avaliação de
políticas públicas
Conceito e importância da avaliação
Histórico sobre a avaliação de politicas
publicas
Tipos e etapas de avaliação de politicas
publicas
Critérios para a avaliação
Metodologia de avaliação de políticas
públicas
6
10
Indicadores de
Conceito e classificação de indicadores
sociais
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 204 DE 328
avaliação de
políticas publicas
Histórico dos indicadores
Funções Básicas
Propriedades
Taxonomias
Propriedades e taxonomias aplicadas à
gestão de politicas e Programas (ex:
educacionais);
Sistema de indicadores educacionais e
avaliação de politicas publicas
6 10
Avaliação de
políticas e
programas
educacionais
Alguns aspectos conceptuais de avaliação
de políticas e programas educacionais a
partir de um enfoque epistemológico e
sociológico;
Dimensões de avaliação: decisional,
racional e integradora;
Avaliação de políticas educacionais como
actividade de pesquisa;
Avaliação da eficácia, efectividade e
eficiência de politicas e programas
educacionais
18
30
Modelos de
avaliação de
políticas e
programas
educacionais
Modelo analíticos, clássico ou
quantitativo;
Modelo global, alternativo ou qualitativo
Modelo analítico-global, clássico ou misto
Modelo de superação e crítico
Exemplos aplicáveis a avaliação de
politicas e programas educacionais: i)
acesso a educação; ii) sucesso escolar; iii)
alfabetização de jovens e adultos; iv) TICs
na educação; v) escolarização da rapariga;
vi) Desporto escolar; vii) saúde escolar;
etc
30
40
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 205 DE 328
Subtotal 60 90
150
2. Metodologia
O estudo de “Avaliação de Politicas da Educação” far-se-á com base numa metodologia
participativa, tendo em conta, sobretudo, casos práticos de politicas e programas
educacionais em Moçambique. Pelo que, estas politicas e programas educacionais
constituirão exemplos para, por exemplo, realização de seminários de definição de
indicadores de avaliação.
Quer dizer, que procurar-se-á, na medida do possível, a problematização dos saberes a
serem abordados, como forma de desenvolver competências que habilitem os estudantes
a conceber projectos de avaliação de políticas e programas educacionais.
3. Avaliação aos estudantes
A avaliação aos estudantes será essencialmente formativa, no sentido de ir constatando
progressivamente os níveis de aprendizagem dos estudantes e, assim, reorientar a
actividade dos estudantes e do docente, no sentido de garantia de maior aprendizagem
prática daqueles. Por outro lado, para efeitos de apuramento da classificação individual
dos estudantes, serão realizados testes, trabalhos práticos, relatórios de análise de
possíveis experiências de avaliação de políticas e programas educacionais, bem como o
exame final.
Bibliografia
Docentes: Prof.Doutor Daniel Nivagara e Mestre Benedito Sapane
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 206 DE 328
Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia
Departamento de Ciências de Educação
DISCIPLINA: Planificação Estratégica da Educação
Disciplina: Planificação Estratégica da Educação
Tipo: Componente de Formação Específica
Codigo:
Carga Horária: Créditos: 6 – 150 (80hr de contacto e 70hr de estudo
independente)
1. Introdução:
A presente unidade curricular intitulada “Planificação Estratégica da Educação” visa
discutir as etapas de planificação, começando da pré planificação a avaliação, recursos e
replanificação a construção do plano estratégico da escola; Pretendemos nos debruçar
igualmente sobre a missão, visão e valor da estratégia e os pressupostos que o sustentam.
Plano do suporte estratégico entre metas e planos de acção. E como propósito
fundamental discutiremos o plano estratégico da educação e cultura, desdobrando sobre
a sua visão e missão e as prioridades de enfoque para o sector da educação.
2. PLANO TEMÁTICO
N°
Temas
Subtemas
Hora
s de
Cont
acto
Horas
de
Estudo
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 207 DE 328
I
Introdução à
planificação
estratégica
Visão geral da planificação de educação
A planificação estratégica
Razões de existência
Diferença entre planificação estratégica e clássica
10
II
Etapas da
planificação
A pré-planificação
O diagnóstico
A formulação do plano
A elaboração do plano
A execução do plano
A avaliação, revisão e replanificação
20
III
A construção
do Plano
Estratégico da
Escola
Parte I: Visão Estratégica
SWOT
Missão, visão e valor da estratégia
Objetivos estratégicos
Financiamento do plano estratégico
Pressupostos do P. Estratégico
Parte II: Plano de suporte estratégico
Estratégias
Metas
Planos de Acção
30
IV
O Plano
Estratégico da
Educação
A Implementação do Plano Estrattégico de Educação
e Cultura
Programas sectoriais;
Custos de Implementação;
Pressupostos, oportunidades e riscos;
Arranjos institucionais de implementação;
20
Subtotal 80 70
Total 150
3. METODOLOGIA DE ENSINO
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 208 DE 328
As aulas consistirão de exposições visando clarificar os conceitos em tratamento. Será
encorajada e promovida a participação dos estudantes, pela via de apresentação,
individualmente e/ou em grupo, fichas de leitura e trabalhos de análise sobre aspectos
específicos da planificação da educação, no contexto desta disciplina.
Haverá seminários para debate de temas previamente anunciados aos estudantes.
Sempre que aconselhável, será solicitado aos estudantes a apresentação e defesa em
seminário de temas ligados a disciplina.
4. AVALIAÇÃO
O módulo deverá consistir em duas avaliações básicas:
Elaboração de fichas de leitura sobre a obra Educação. Um tesouro a
descobrir.
Avaliação da Construção de um Plano Estratégico
Será também avaliada a participação dos estudantes nas aulas, nos seminários
e outras actividades programadas.
5. BIBLIOGRAFIA
Fegerlind, Ingemar e Saha, Lawrence (1992) Educational and National Development.
A comparative Perspective – 2nd
Edition: Oxford – Pergamon Press
Fullan, Michael (1993) The New Meaning of Educational Change. Second Edition,
Lodon – Cassell Educational Limited
Hallak, Jacques (1990) Investir dans l’avenir. Définir les priorités de l’éducation dans
le monde en développement. L’harmattan, UNESCO
Kokkala, Heikki (1995) Education Pays Off. Hakapaino Oy , Helsinki.
Mazula, Brazão (1995) Educação, Cultura e Ideologia em Moçambique:1975-1985.
Edições Afrontamento e Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa.
Le processus de la planification de l’éducation. Matérieles didactiques en
planification et administration de l’éducation et constructions scolaires –
UNESCO.
Planification à long terme de léducation. Matérieles didactiques en planification
et administration de l’éducation et constructions scolaires – UNESCO.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 209 DE 328
PNUD (1998) Moçambique – Relatório Nacional do Desenvolvimento Humano
PNUD (1998) Relatório do Desenvolvimento Humano, Trinova Editora – Lisboa.
Docentes:
Mestres Ornila
Eduardo Humbane
Rita Mbebe
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 210 DE 328
Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia
Departamento de Ciências de Educação
Disciplina– Prática Técnico Profissional III
Código- Tipo – Nuclear
Nível - 1 Ano – 1º Semestre – 2º Créditos- 3 = 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo)
1. Competências a. Saber viver no meio escolar através do contacto com alunos, professores,
pais e encarregados de educação, funcionários e colegas, criando assim,
hábitos de colaboração e de convivência próprios desse meio;
b. Integrar os saberes teóricos das disciplinas com os da prática de ensino
observada;
c. Trabalhar em equipe desenvolvendo o principio de interdisciplinaridade.
d.. Questionar a realidade educativa para nela saber intervir;
e. Utilizar adequadamente as técnicas e os instrumentos de observação.
f. Recolher e processar e analisar dados;
2. Objectivos Gerais a. Dominar o conceito de escola, suas características, actividades que se
desenvolvem e seus intervenientes;
b. Conhecer a instituição escolar e a comunidade envolvente;
c. Desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria da
qualidade do ensino e da aprendizagem;
d. Realizar trabalho de campo na instituição escolar nos aspectos
organizacionais, pedagógicos e administrativos;
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 211 DE 328
3. Pré- requisitos - Não tem precedências. 4. Conteúdos (plano temático e de actividades)
O plano temático e de actividades da Prática Pedagógica Geral inclui o desenvolvimento dos seguintes temas e actividades:
Tipo Temas Horas de Contacto
Horas de Estudo
Seminários - Importância e objectivos das práticas pedagógicas gerais no processo de formação de professores;
- A escola e suas componentes orgacionais;
- As funções do professor; -O professor e a escola; - O bom professor. - A observação como técnica de
recolha de dados na escola e nas salas; Métodos, formas e
instrumentos de observação; Técnicas, formas e
instrumentos de realização de entrevistas e questionários; - Métodos de recolha de dados e
de estudo documental; Técnicas e formas
de análise dos documentos e informações; - Sistema National de Educação;
Princípios, Estrutura e Sub-sistemas do SNE e suas funções; - Planificação de uma aula; - Avaliação do processo de
ensino-aprendizagem; Conceito, tipos,
funções e instrumentos de avaliação;
Análise crítica do trabalho de campo realizado na instituição.
8
10
Sub.Total horas de Semin.
10 10
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 212 DE 328
Trabalho de campo
Actividades da área organizacional
- Contacto preliminar com a Direcção da Escola a ser organizado pelo supervisor com a finalidade de familiarização com a organização da escola;
- Estudo e análise da documentação básica da escola:
Plano geral da escola e planos sectoriais;
Regulamento de avaliação;
Instruções e despachos ministeriais;
Planos de estudo e circulares;
Estatuto Geral dos Funcionários do Estado, Estatuto do Professor e outros;
Livro da turma.
10
5
Trabalho de campo
Actividades da área pedagógica - Estudo e análise de
documentos pedagógicos da escola: Planos de estudos
de classes, ciclos e grupos de disciplinas;
Mapas estatísticos: efectivos escolares, número de alunos por classes e turmas;
Número de professores por classes, ciclos, níveis e grupos de disciplina;
Elaboração do horário escolar;
Organização das turmas;
Função do director de turma;
Estudo de outros documentos dos directores de turmas. - Estudo de documentos do
aproveitamento pedagógico: Registo de notas: pautas, livros e
cadastros de notas; Mapas estatísticos de
aproveitamento pedagógico.
10
10
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 213 DE 328
- Processos de exames - organização e controle;
- Biblioteca.
Trabalho de campo
Actividades da área administrativa
- Estudo dos documentos da Secretaria:
Processos dos funcionários;
Processos dos alunos. - Organização do arquivo:
Pastas de entrada do expediente - sua codificação;
Pastas de saída do expediente - sua codificação. - Inventários dos bens móveis e
imóveis; Classificador dos
bens móveis e imóveis; Actualização do
inventário - aquisição e abates. - Organização do processo de
contas:
Organização do processo de matrículas dos alunos. - Contactos com outras secções
existentes na escola: Produção escolar; Cantina
escolar/centro social; Clube escolar; Centro de saúde.
20
17
Sub-Total 48 52
Total 100
5. Métodos de ensino e aprendizagem O trabalho na Prática Pedagógica Gral pode ser desenvolvido na UP ou na Escola Integrada.
Na UP as actividades poderão ser desenvolvidas por meio do desenvolvimento de narrativas autobiográficas, histórias de vida, videoformação, análise documental, etc. O estudante fará as suas observações de forma
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 214 DE 328
indirecta, vendo gravações e filmagens de escolas, analisando docmentos e construindo narrativas e histórias de vida.
Na Escola Integrada as actividades desenvolver-se-ão por meio da observação directa e naturalista do ambiente escolar, fazendo uso de registo das anotações em diários, portfólios, fichas de observação e análise documental.
6. Avaliação
A avaliação deve-se basear nos seguintes critérios e instrumentos de avaliação:
m) Uso de instrumentos de recolha de dados; n) Capacidade de sistematização e análise de dados; o) Capacidade de sistematização oral e escrita dos estudantes; p) Integração nos grupos de trabalho da escola; q) Relatório da PPG, r) Portfólio.
7. Língua de ensino - Português. 8. Bibliografia
ALARCÃO, Isabel. (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de Supervisão. Porto, Porto Editora, 1996.
ANDRÉ, Maria Eliza D. A. De. Etnografia da prática escolar. São Paulo, Papirus, 1995.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70, 1995.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez Editora, 2000.
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DIAS, Hildizina et al. Manual de Práticas Pedagógicas. Maputo, Educar, 2008.
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ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed.. São Paulo, editora Perspectiva S. A. 1999.
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FAINGOLD, Nadine. ―De estagiário a especialista: construir as competências profissionais‖ In: PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET, Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre. Artmed, 2001. pp. 115- 128.
FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 5.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1999.
FAZENDA, Ivani C. A. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro. Efetividade ou ideologia. São Paulo, Edições Loyola, 1996.
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GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto, Porto Editora, 1999.
MORIN, Edgar. Complexidade e transdisciplinaridade. A reforma da Universidade e do ensino fundamental. Natal, EDUFRIN, 2000.
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PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Léopold; ALTET, Marguerite e CHARLIER, Évelyne (orgs). Formando professores profissionais. Quais estratégias? Quais competências?. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2001, pp. 129-152.
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RIANI, Dirce Camargo. Formação do professor. A contribuição dos estágios supervisionados. São Paulo, Lúmen – Editora Ltda. 1996.
RIBEIRO, António Carrilho. Formar Professores. 4.ed. Lisboa, Texto Editora, 1993.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São Paulo, Cortez Editora, 2000.
TEIXEIRA, Manuela. O professor e a escola: Pespectivas Organizacionais. Portugal, Editora McGraw – Hill,1995.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1994.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 216 DE 328
UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. COMISSÃO CENTRAL DE REVISÃO CURRICULAR. Princípios e normas para a revisão curricular na Universidade Pedagógica. Maputo, UP, 2002. (não-publicado).
VIEIRA, Flávia. Supervisão. Uma prática reflexiva de formação de professores. Lisboa, Edições Asa, 1993.
6. Docentes
Profr Doutor Daniel Nivagara
Profr Doutor Adriano Niquice
Dr. Jair Tomás
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 217 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático
Disciplina – Filosofia da Educação
Código- Tipo - Complementar
Nível – 1 Ano – 4º
Semestre – 1º Créditos – 3= 75 (48 de contacto + 27 de estudo)
1. Competências
a. Explica as posições educacionais dos filósofos da Antiguidade Grega;
b. Confronta os problemas educacionais com os vivenciados na sociedade
actual.
c. Discerne sobre as ideias fundamentais sobre a educação no contexto
moderno e pós-moderno;
d. Resume e contextualiza as reformas educacionais em África;
e. Relaciona as correntes filosóficas e as respectivas teorias educacionais.
2. Objectivos Gerais
a. Debruçar-se sobre o conceito e a relação entre a Filosofia e a Educação;
b. Reflectir sobre os problemas educacionais ao longo da história;
c. Referir-se aos fundamentos educacionais a partir da ―descoberta‖ da
criança na modernidade;
d. Debater sobre os desafios educacionais no contexto africano e
moçambicano.
3. Pré-requisitos
Nenhum 4. Contéudos (plano temático)
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 218 DE 328
Nº Tema Horas
de contacto
Horas De
estudo
1 Introdução
O que é Filosofia de Educação?
4 2
2 O Pensamento Educacional na Antiguidade Grega
Os Pensadores da Antiga Grécia e Roma sobre a Educação (Platão, Aristóteles, Isócrates, Quintiliano)
4 2
3 A descoberta da Infantilidade na Modernidade
Os Pensadores Educacionais na Idade Moderna (Rousseau, Coménius, Pestalozzi, Froebel, Herbert)
4 2
4 A Democracia e a Educação
Os Pensadores Educacionais no século XX (Whitehead, John Dewey, Illich, Freire)
6 4
5 Em Busca de um Paradigma Educacional Africano
Os Reformadores africanos (Blyden, Henry Carr, Nyerere)
6 4
6
Correntes Filosóficas e Educação
As escolas de Filosofia de Educação: - O Idealismo e a Educação; - O Materialismo e a Educação; - O Pragmatismo e a Educação; .- O Existencialismo e a Educação; - Teoria critica e a Educação; - Filosofia Pos Moderna e a Educação; - Teoria da Complexidade e a Educação; - Teoria Hermeneutica e a Educação.
8
4
7 Análise filosófica educacional
Análise de Conceitos (O ensino, a aprendizagem, a formação, a instrução, o treinamento)
8 4
8 Filosofia de Educação Contextualizada
Problemas Educacionais em Moçambique
8 5
Sub-Total 48 27
Total 75
5. Métodos de ensino-aprendizagem Os métodos de ensino aprendizagem serão participativos e centrados no estudante. Nas aulas teóricas os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os estudantes apresentarão temas previamente preparados, seguindo-se o debate. As aulas serão feitas de três tipos:
Conferências;
Seminarios;
Consultas; 6. Avaliação
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 219 DE 328
A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo.
Será valorizada a participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o
cumprimento dos prazos de entrega dos trabalhos e a organização dos
seminários. Ao longo do semestre realizar-se-ão testes, que podem ser escritos
ou orais. As dispensas, admissões e exclusões obedecem ao que está
preconizado no Regulamento Académico da UP.
7. Lingua de ensino
Português 8. Bibliografia
AKIMPELU, J.A.: An Introduction to Philosophy of Education. Hong Kong,
Macmillan, 1993.
O´CONNOR, D.J.: Introduction to the Philosophy of Education. London,
Routledge & Kegan Paul, 1957.
PLATÃO: A República, sd
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro, Ed. Paz e
Terra, 1967.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, 1970.
FREIRE, Paulo, Pedagogia da esperança: revivendo a Pedagogia do oprimido.
Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, 1995.
ROUSSEAU, J.: Emile, sd
DEWEY, J.: Democracia e Educação, sd
DEWEY, J.: Educação e Experiência, sd
RUSK, R.R.: The Doctrines of the Great Educators. London, Macmillan, 1955.
NYERERE, J.K.: Ujamaa: Essays on Socialism. Dar-Es-Salaam, Oxford
University Press, 1968.
NYERERE, J.K.: Man and Development. Dar-Es-Salaam, Oxford University
Press, 1974.
MAZULA, B.: Ideologia e Educação em Moçambique.
NGOENHA, S.: O Estatuto Axiológico da Educação em Moçambique. Maputo,
Livraria Universitária (UEM).
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 220 DE 328
9. Docente Prof. Doutor Felix Mulhanga Mestre Orlando Chemane
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 221 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciências da Educação
Disciplina: Tecnologia e Inovação Educacional
Código da disciplina: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 4º
Semestre: 1º Créditos: 5=125 horas (48 de Contacto e 77 de
estudo)
OBJECTIVOS GERAIS
Conhecer e implementar as inovações tecnológicas no PEA
1. Introdução à Educação e Inovação Tecnológica
2. PPTs como Objecto de Aprendizagem
3. Plataformas E-Learning e Sua Concepção
4. Tecnologias Moveis na Escola
5. Televisão e Video Aulas no PEA
6. Rádio e Meios Auditivos na Educação Presencial e à Distância
7. Internet, Correio Electrónico e Redes Socias
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Xiang, Zhigang / Plastock, Roz A. / Avadhani, P S, Computer. Tata McGraw-Hill
Publishing Company Limited
2. Foley, Jaime D. / Andreis Van Dam /K. Feiner, Computer Graphics: Principles
and Practice. Addison Wesley
3. Mortenson, Michael E. Computer Cience Handbook. Industrial Press
4. Computer Graphics” by D.Hearn And M.P.Baker
PROGRAMA TEMÁTICO
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 222 DE 328
5. Introduction To Computer Graphics J.D.Foley, A.V.Dam, S.K.Feiner, J.F.Hughes,
R.L.Phillips
6. Computer Graphics R.A.Plastock And G.Kalley
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 223 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ciências da Educação
Disciplina: Politicas de Financiamento da Educação
Código da disciplina: Tipo: Complementar
Nível: 1 Ano: 4º
Semestre: 1º Créditos: 5=125 horas (48 de Contacto e 77 de
estudo)
1. Competência
Analisar criticamente as políticas de financiamento da educação
existente e mostrar a sua relação com os planos e programas de
desenvolvimento económico e social de Moçambique;
Avaliar os efeitos das politicas de financiamento existentes na
qualidade e eficácia do sistema educativo, em geral, e das
instituições de ensino, em particular.
2.Objectivos
Conhecer os diferentes factores e orientações que influenciam no
desenvolvimento de políticas de financiamento da educação em
Moçambique;
Estudar as fontes de financiamento da educação e relacionar com
os níveis de ensino;
Capacitar os estudantes com conhecimentos inerentes aos efeitos
nas políticas de financiamento da educação;
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 224 DE 328
Analisar os gastos em educação e relacionar com a demanda de
recursos financeiros por faixa etária, modalidade e nível de ensino
4.PLANO TEMÁTICO
Unidade Temas Horas de
Estudo
Horas de
Contacto
1
Noções básicas de Politicas de educação e
politica de financiamento da educação
10 10
2 O estado e as políticas de financiamento
Fontes de financiamento da educação 6 15
3 Directrizes para o financiamento da educação 5 15
4
Financiamento da educação:
Modalidade de ensino pré-escolar
Modalidade de ensino escolar
Modalidade extra-escolar
20 17
Trabalhos complementares 7 20
Total 48 77
5.Metodologias
As aulas serão realizadas de duas formas: aulas teóricas (conferências) e as
práticas. Os conceitos serão introduzidos a partir de situações problemáticas. A
resolução de exercícios e problemas será a base de discussão sobre os
conceitos nas aulas práticas.
6. Avaliação
A avaliação será com base nos seminários e exercício escrito, cujos
procedimentos serão de acordo com o regulamento de avaliação.
7.Lingua de Ensino
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 225 DE 328
Português
8.Bibliografia
DELORS, Jaques e outros. Educação: Um tesouro a descobrir – relatório para
UNESCO da comissão internacional para o século XXI. Unesco. Edições ASA.
1996.
República de Moçambique. Lei 6/92 de 6 de Maio. Sistema Nacional de
Educação
_____________. Resolução nº 8/95 de 22 de Agosto. Politica Nacional de
Educação.
_____________. Documento de Fundo para solicitar financiamento do Fundo
Catalítico – FTI. 2010.
_____________. Estratégia de Alfabetização e Educação de Adultos em
Moçambique (2010-2015).
9. Docentes: Mestre Ornila Sande e Prof. Daniel Nivagara
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 226 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ciencias da Educacao
Plano Temático
Disciplina – Políticas Sectoriais da Educação Moçambicana
Código - Tipo - Nuclear
Nível – 4 Ano - 4
Semestre - 1 Créditos – 5 = 125 horas (48 de contacto e 77 de estudo)
1. Competências
a. Adquirir um conhecimento sólido sobre os fundamentos da definição das políticas
sectoriais da educação em Moçambique;
b. Ter a capacidade de aplicar os conceitos e os conhecimentos adquiridos na
disciplina, para interpretar e analisar a dinâmica da educação em Moçambique;
c. Saber analisar os principais sectores da educação moçambicana;
d. Ser capaz de dominar as linhas gerais que fundamentam a educação
moçambicana;
e. Ser capaz de desenhar políticas educacionais do Ensino Básico, Ensino
Secundário, Ensino Técnico-profissional e o Ensino Superior em Moçambique.
2. Objectivos Gerais
a. Conhecer as políticas sectoriais da educação em Moçambique;
b. Reconhecer a importância de uma correcta definição de políticas educacionais;
c. Saber definir políticas dos diferentes sectores da educação moçambicana;
d. Dominar as diferentes políticas de sectores da educação em Moçambique.
3. Pré-requisitos
Sem precedência
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4. Conteúdos (plano temático)
Ord. Tema Horas de
Contacto
Horas
de
Estudo
1 Considerações Introdutória Sobre Políticas Sectoriais
O conceito de políticas sectorias
A origem das políticas sectoriais
A importância de definição das políticas sectoriais
6
6
2
Os Fundamentos das Políticas Sectoriais da Educação Moçambicana
Os fundamentos das políticas sectoriais da educação
moçambicana
A escola como meio de transformação social, desenvolvimento e
combate à pobreza
A adequação dos programas curriculares dos diferentes níveis e
subsistemas de educação à realidade moçambicana
As Necessidades de formação integral da personalidade
6
8
3 As Políticas Sectoriais do Ensino Básico
As linhas gerais dos programas do Ensino Básico
Objectivos
Política
Estrtutura
O currículo local
8
13
4 As Políticas Sectoriais do Ensino Secundário
As linhas gerais dos programas do Ensino Secundário
Objectivos
Política
Estrutura
10
15
5
As Políticas Sectoriais do Ensino Técnico-profissional
As linhas gerais dos programas do Ensino Secundário
Objectivos
12
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 228 DE 328
Política
Estrutura
A formação técnica-profissional e o Mercado de Trabalho em
Moçambique
20
6 As Políticas Sectoriais do Ensino Superior
O Ensino Superior em Moçambique: papel e objectivos
A qualidade do Ensino Superior em Moçambique
A expansão do Ensino Superior em Moçambique
O financiamento do Ensino Superior em Moçambique
O Técnico Superior e o Mercado de Trabalho
12
15
Sub-Total 48 77
Total 125
5. Métodos de ensino-aprendizagem
A concretização do programa será em função de vários procedimentos. Para a introdução
geral das temáticas será privilegiado o modelo expositivo, dirigido pelo professor,
quando se tratar de conferências, e, nas ocasiões em que para tal fôr necessário, pelos
estudantes, quando, por exemplo, tratar-se da apresentação dos resultados de pesquisa
individual. Serão também realizados seminários e outros tipos de debates interactivos,
visando concretizar temáticas previamente fornecidas pelo docente. Será privilegiado
estudo de campo, onde os estudantes farão o estudo de documentação sobre políticas
sectoriais da educação em Moçambique. Farão visitas de estudo a vários sectores
educacionais para analisarem e avaliarem a implentação destas políticas e verificar a sua
adequação à realidade moçambicana.
6. Avaliação
Várias modalidades de avaliação serão postas em consideração, desde trabalhos
independentes, trabalhos em grupo, debates em seminários, apresentações de resumos de
matérias recomendadas para o efeito e testes e trabalhos práticos. Nesse contexto, a
avaliação será contínua e sistemática.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 229 DE 328
7. Língua de ensino
A língua de ensino é o Português.
Bibliografia obrigatória
1. Humberto, Soares (2000). Políticas Sectorias. ARTMED. Portugal.
2. Instituto Nacional do Desenvolvimento da Educação (2003). Programa do
Ensino Básico. Maputo.
3. República de Moçambique/Ministério da Educação (sd). Lei do Ensino
Superior. Maputo.
4. Stoliarenko, A. (1983). Psicologia de Direcção de Colectivo de Trabalhadores.
Edições Progresso. Moscovo.
5. Varela, Augusto(2010). Para Onde Vão as Políticas da Educação. Edições 70.
Lisboa.
6. Keith, M. (2009). Organização Sectorial da Educação no Século XXI. Edições
Progresso. Sl.
Docente
Prof. Doutor Daniel Nivagara
Mestre Benedito Sapane
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 230 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático
Disciplina: Estágio Técnico Profissional
Código- Tipo - Nuclear
Nível – 1 Ano - 4º Ano
Semestre - 1 Créditos - 6 = 150 horas (80 de contacto e
70 de estudo)
O Estágio Pedagógico é compreendido como o processo de vivência prática-
pedagógica de dada realidade, onde o estudante, futuro professor, põe em
prática os conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação bem como
exercita a sua futura profissão. A desenvolver-se num semestre, a actividade
curricular terá uma carga horária de três horas semanais de contacto, sendo
quarenta e oito de contacto e cento e duas de estudo.
1. Competências
Com o Estágio Pedagógico pretende-se que o estudante, desenvolva as seguintes competências:
a) planificar e organizar as complexas situações do ensino aprendizagem;
b) trabalhar em equipe desenvolvendo o principio de interdisciplinaridade e construindo projectos educativos comuns,
c) desenvolver acções de pesquisa usando meios tecnológicos
actualizados em busca de respostas às questões problemáticas deparadas ao longo do processo de ensino e aprendizagem;
d) Colaborar na formulação do projecto da escola, nas adaptações curriculares e administração de recursos da escola;
e) Ser um agente de transmissão de valores cívicos e morais a partir de suas próprias atitudes.
2. Objectivos Gerais
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 231 DE 328
O Estágio Pedagógico tem como objectivos gerais
a) desenvolver conhecimentos, habilidades, competências
organizacionais, pedagógicas e profissionais gerais bem como atitudes no
estudante, futuro professor, no domínio do processo de ensino e aprendizagem
da disciplina específica;
b) conhecer, para determinada disciplina, os conteúdos a serem
ensinados e a sua tradução em objectivos de aprendizagem
c) implementar o processo de ensino-aprendizagem de forma criativa e
interessante de acordo com as condições reais da escola;
d) trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos à aprendizagem;
e) trabalhar a partir das representações dos alunos;
f) utilizar de forma adequada as técnicas e instrumentos de observação e
avaliação;
g) reflectir, auto-avaliar e reformular o processo desenvolvido, sempre que
necessário;
3. Pré-requisitos
- Práticas Pedagógicas Específicas.
4. Conteúdos (Plano temático)
Nº Tema Total de horas
Seminários Trabalho
de Campo
1. A aula ideal e o professor ideal
1.1. A aula ideal
1.2. Desafios para um bom professor
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 232 DE 328
1. 3. Os métodos centrados no aluno
1.4 .A aprendizagem cooperativa
1.5. A planificação de uma aula activa
8
6
2. Seminários sobre temas didáctico-
pedagógicos a serem programados pelo
grupo de supervisores.
8 8
3. Observação de aulas de outros colegas
praticantes juntamente com o supervisor e
o professor orientador e sua posterior
avaliação;
8 10
4. Leccionação da disciplina específica do
curso;
6 30
5. Reflexão sobre a planificação e as aulas
leccionadas com o supervisor e com o
professor orientador;
2.1 .Reflexão sobre as aulas leccionadas
2.2. Elaboração do Plano do
Desenvolvimento Pessoal (PDP)
2.3. O portfólio como instrumento de
desenvolvimento
8 4
6. Avaliação
6.1. Elaboração dos insrumentos de
avaliação
8 2
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 233 DE 328
6.2. Utilização de técnicas e instrumentos
de avaliação do processo de ensino e
aprendizagem;
6.2.Participação no processo de avaliação
dos alunos
6 4
7. Acompanhamento, contributo e auxílio ao
Director de Turma
4 4
8 Participação em reuniões pedagógicas da
escola;
8 03
9 Participação em Projectos Pedagógicos;
4 03
10
Desenvolvimento de actividades de
investigação relacionadas com a realidade
educativa de forma a encontrar e propor
soluções para os problemas vigentes
8 4
11 Participação em actividades sociais no
âmbito dos programas de ligação escola-
comunidade-meio, organizadas pela
escola ou de iniciativa própria.
6 2
12 Elaboração do Relatório Estágio
Pedagógico
6 28
Sub-total 80 70
Total 150
5. Metodologia
A actividade curricular do Estágio Pedagógico terá um carácter téorico e prático.
A componente teórica é baseada fundamentalmente na discussão e debates de
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 234 DE 328
temas relacionados com a prática lectiva e a realidade escolar. O objectivo
principal é de preparar o futuro professor para os desafios inerentes à sua
profissão, fornecer a consistência científica e pedagógica para o desempenho
da profissão. A componente prática é baseada na planificação , leccionação e
análise de aulas.
6. Avaliação
A Avaliação da Estágio Pedagógico será feita com base nos seguintes instrumentos:
O portofólio do Estágio Pedagógico;
Protocolo de assistência às aulas por parte do supervisor e do
professor orientador;
Diário e memórias sobre o Estágio Pedagógico;
O Plano do Desenvolvimento Pessoal;
Relatório do Estágio Pedagógico.
7. Língua de ensino
- Português
8. Materiais didácticos
- Programas de ensino das disciplinas em causa, dos níveis Primário,
Secundário Geral e Técnico Profissional e dos IMAPs;
- Livros escolares das disciplinas e classes correspondentes;
- Literatura relativa à Didáctica Geral e específica;
- Materiais de experimentação e modelos;
- Planos de lição;
- Fichas de trabalhos práticos e de experimentação;
Materiais audiovisuais (câmara de vídeo, gravadores, vídeo-televisor,
cassetes vídeo, cassetes audio, écran);
Retroprojector.
9. Bibliografia
ALARCÃO, Isabel (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de
supervisão. Porto, Porto Editora, 1996.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 235 DE 328
AMARAL, Maria João, MOREIRA, Maria Alfredo, & RIBEIRO, Deolinda. ―O papel
do supervisor no desenvolvimento do professor reflexivo. Estratégias de
supervisão‖. In: ALARCÃO, Isabel (org.). Formação reflexiva de
professores. Estratégias de supervisão. Porto, Porto Editora, 1996. pp.91-
122.
ARENDS, Richard I. Aprender a ensinar. Lisboa, editora McGraw Hill, 1993.
BARBIER, Jean-Marie. Avaliação em Formação. Porto, Edições Afrontamento,
1985.
BARREIRA, Aníbal e MOREIRA, Mendes. Pedagogia das competências, da
teoria à prática. Lisboa, Edições Asa, 2004.
BUSATO, Zelir S. L.. Avaliação nas Práticas de Ensino e Estágio. A Importância
dos Registros na Reflexão sobre a Acção Docente. Porto Alegre, Editora
Mediação, 2005.
CARDOSO, Ana Maria et al. ―O movimento da autonomia do aluno.
Repercussões a nível da supervisão‖. In: ALARCÃO, Isabel (org.).
Formação reflexiva de professores. Estratégias de supervisão. Porto,
Porto Editora, 1996, pp. 64- 88.
DELORS, J.. Educação. Um Tesouro a Descobrir. 10ª ed. São Paulo, Cortez
Editora, 2006.
DEMO, Pedro. Ser Professor é Cuidar que o Aluno Aprenda. 4ª ed, Porto Alegre,
Editora Mediação, 2005.
DIAS, Hildizina Norberto. O estágio pedagógico na formação inicial de
professores. Maputo, UP, Comunicação apresentada no Seminários
sobre o Estágio Pedagógico, Janeiro de 2003.
DIAS, Hildizina Norberto et al. Manual de Prática Pedagógicas. Maputo, Editora
Educar, 2008
DUARTE, Stela et all. Manual de Supervisão de Práticas Pedagógicas.Maputo,
Educar, 2008
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 236 DE 328
DUARTE, Stela. Desafios da formação de tutores para as Práticas Pedagógicas. Maputo,
Educar, 2008.
ESTRELA, A.. Teoria e Prática de Observação de Classes, Uma estratégia de
Formação de Professores, 4.ed.. Porto, Porto Editora, 1994.
FERREIRA, Nadja V. S. e OLIVEIRA, Anderson W., “A Questão das
Competências e a Fragilidade da Formação do Professor”, Artigo retirado
do site Psicopedagogia Online (www.psicopedagogia.com.br) em 24 de
Julho de 2006, publicado em 07/12/2006.
GIL, António Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 3.ed. São Paulo,
Editora Atlas, 1996.
GOMES, Mário H.. ―Avaliação: O Lugar das Fichas de Avaliação‖. artigo retirado
online em www.psicopedagogia.com.br , 2006.
GÓMEZ, Angel P.. “O Pensamento Prático do Professor – A Formação do
Professor como Profissional Reflexivo” In: NÖVOA, A. (org). Os
Professores e a sua Formação. Lisboa, Publicações D. Quixote, 1992.
HAYDT, Regina C.C. Curso de Didática Geral. 7.ed. São Paulo, Editora Ática,
2002.
_________________. Avaliação Do Processo Ensino-Aprendizagem. «Série
Educação». São Paulo, Editora Ática, 2000.
INFANTE, Maria José; SILVA, Maria Susana e ALARCÃO, Isabel. ―Descrição e
análise interpretativa de episódios de ensino. Os casos como estratégia
de supervisão reflexiva‖. In: ALARCÃO, Isabel (org.). Formação reflexiva
de professores. Estratégias de supervisão. Porto, Porto Editora, 1996,
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LABES, Emerson Moisés. Questionário. Do planejamento á aplicação na
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LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. São Paulo, Cortez Editora, 1994.
LÜCK, Heloísa. ―Construa a sua Competência e Trajectória Pessoal‖. Artigo
retirado do site Profissão Mestre On line
(http://www.profissaomestre.com.br) em 24 de Julho de 2006.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 237 DE 328
MIALARET, Gaston. A Formação dos Professores. Coimbra, Livraria Almedina,
1991.
MINISTÉRIO da EDUCAÇÃO (MINED). Plano Curricular do Ensino Básico.
Maputo, MINED, 1999.
__________________________________. Programa do Ensino Básico. 1º ciclo.
Maputo, MINED, 2001.
_________________________________. Programas do Sistema Nacional de
Educação da 8ª, 9ª e 10ª classes. MINED, Maputo, 1989.
NÉRECI, Imídeo G. Introdução à Didáctica Geral. 16.ed. São Paulo, Editora
Atlas, SA, 1991.
NIQUICE, Adriano et al. Avaliar para certificar ou para formar (algumas
reflexões sobre os Exames de Estado realizados na Universidade
Pedagógica – Moçambique entre 1992 e 1999. São Paulo, PUC/SP, 1999
(não-publicado).
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro L. Estágio e docência. São
Paulo, Cortez Editora, 2004.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade
teoria e prática? 3.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1997.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre, Artemed,
2000
RIBEIRO, João Carrilho e RIBEIRO, Lucie Carrilho. Planificação e avaliação do
Processo de ensino-aprendizagem. Lisboa, Universidade Aberta, 1989.
RUDIO, F., V.. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. 24.ed. Petrópolis,
Vozes, 1999.
SANT’ANNA, Flávia Maria, et al.. Planejamento de Ensino e Avaliação. 11.ed.
Porto Alegre, Sagra- DC Luzzatto Editores, 1993.
SCHON, Donald. Educating the reflective practitioner. San Francisco, Jossey
Bass, 1987.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 238 DE 328
UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. Normas para Produção e Publicação de
Trabalhos Científicos na Universidade Pedagógica. Maputo, U.P. 2003.
_____________________________. Orientação para Elaboração do Trabalho
de Diploma de Bacharelato (Relatório de Estágio
Pedagógico). Maputo, Faculdade de Línguas,
Departamento de Português, 2002.
___________________________. Regulamento Académico para os Cursos de
Bacharelato e Licenciatura. Maputo, UP, 2003.
VILAR, A, Matos. O professor planificador. Lisboa, Atlas Editora, 1993.
10. Docentes:
Elídio Madivádua Jair Tomás
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 239 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao
Plano Temático
Disciplina: Politicas da Educação
Código da disciplina: Tipo: Complementar
Nível: 1 Ano: 4º
Semestre: 2º Créditos: 5=125 horas ( 48 de contacto e 77 de
estudo)
1. Competência
articular os propósitos e as finalidades do sistema educativo e das
instituições de ensino com as diferentes politicas em vigor;
analisar criticamente as politicas educativas existentes e mostrar a sua
relação com os planos e programas de desenvolvimento económico e social
de moçambique;
avaliar os efeitos das politicas existentes na qualidade e eficácia do sistema
educativo, em geral, e das instituições de ensino, em particular;
mostrar a importância da investigação educacional para a formulação de
politicas educativas;
2.Objectivos
A presente disciplina tem como objectivos:
capacitar os estudantes com conhecimentos relevantes inerentes à
análise das novas orientações internacionais e seus efeitos nas políticas
nacionais;
discutir com os estudantes as tendências actuais de evolução da
elaboração de políticas nacionais em África.
conhecer e compreender os diferentes factores e orientações que vão
influenciar o desenvolvimento de políticas educativas nacionais;
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 240 DE 328
analisar duma forma metódica e críticas essas orientações e saber
identificar aquelas que adaptam melhor à realidade nacional;
analisar o plano estratégico da educação em Moçambique à luz daquelas
orientações.
3.Pré-requisitos:
Sem precedência
4.PLANO TEMÁTICO
Temas Horas de
Estudo
Horas de
Contacto
1 Definição de conceitos
Distinção entre a politica (politics) e
politica (policy)
O conceito de política e ideologia
Filosofia da educação
A política educativa
Resenha histórica sobre a orientação da
política educativa ao longo do
desenvolvimento da sociedade humana
(Origens e contexto das politicas
educativas)
o A educação na comunidade
primitiva
o Na sociedade esclavagista
o Na sociedade Feudal
o Na sociedade Capitalista
o Na sociedade socialista
o Na sociedade neoliberal
Educação e Globalização
A escola no contexto da globalização
15 13
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 241 DE 328
A educação e desenvolvimento social
A democratização da educação e do
ensino
Opções educativas
uma educação baseada na equidade do
género.
privatização do ensino.
inovação e descentralização no contexto
educativo.
opções económicas e financeiras para o
desenvolvimento de sistemas educativos.
a aprendizagem ao longo da vida.
Os 4 pilares da educação
o Aprender a conhecer
o Aprender a fazer
o Aprender a viver juntos
o Aprender a viver com os outros
Breve referência sobre o relatório para a
UNESCO da comissão internacional
sobre educação para o século XXI
Instrumentos e técnicas de analise de politicas
educativas
2 Temas actuais de Politica educativa
moçambicano
Educação Básica para todos e Educação de
Adultos
os acordos internacionais — periodização
e conteúdos.
a educação pré-escolar.
10 14
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 242 DE 328
educação com NEE (necessidades
educativas especiais).
educação básica e aea (alfabetização e
educação de adultos).
o PEE do MEC sobre a educação básica e
educação de adultos.
3 O Ensino Secundário
os desafios do ESG
abordagem sobre a reforma do ESG em
Moçambique
a componente ESG no peec-2006-11
5 10
4 O Ensino Técnico Profissional
a reforma do ETP, o PIREP
a componente no ETP PEEC-2006-11
4 10
5 Ensino Superior
as tradições e novas missões do
ensino superior
a componente no ES no PEEC-2006-
11
4 14
6 Ciência e Tecnologia
a Sociedade e o Desenvolvimento
Tecnológico
o papel das TICs na gestão e
aprendizagem escolar
o papel da investigação científica
GESTÃO ambiental e desenvolvimento
sustentável
6 8
7 Trabalhos complementares 4 8
Sub-Total 48 77
Total 125
5.Metodologias
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 243 DE 328
As aulas serão realizadas de duas formas: aulas teóricas (conferências) e as
práticas. Os conceitos serão introduzidos a partir de situações problemáticas. A
resolução de exercícios e problemas será a base de discussão sobre os
conceitos nas aulas práticas.
6. Avaliação
A avaliação será com base nos trabalhos práticos individuais e exercício escrito,
cujos procedimentos serão de acordo com o regulamento de avaliação.
7.Lingua de Ensino
Português
8.Bibliografia
DELORS, Jaques e outros, Educação: um tesouro a descobrir – relatório para
UNESCO da comissão Internacional para o Século XXI. UNESCO, Edições
ASA, 1996.
UNESCO, Declaration Mondiale sur l‟education pour tous e cadre d‟action pour
répondre aux besoin éducatifs fondamentaux. UNESCO, 1990.
UNESCO, Adult Education: the Hamburg declaration and the agenda for the
future. s/e. 1997.
UNESCO, Higher Education in the twenty-first century: vision and action – Final
report. 1998.
UNESCO, Second Internacional Congress on Technical and Vocational
Education; lifelong learning – a bridge to the future – Final report‖. UNESCO,
1999.
UNESCO,Second Internacional Congress on Technical and Vocational
Education: Recommendation.UNESCO, 1999.
Docentes
Benedito Sapane
Daniel Nivagara
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 244 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao
Plano Temático
Disciplina: Politicas Curriculares
Código da disciplina: Tipo: Complementar
Nível: 1 Ano: 4º
Semestre: 2º Créditos: 5=125 horas ( 48 de contacto e 52 de
estudo)
2. Competências
m. Reflectir criticamente sobre as políticas curriculares e sua influência na educação e
no trabalho docente;
n. Avaliar o estado da política curricular moçambicana e as tendências;
o. Relacionar as políticas curriculares nacionais e a globalização;
3. Objectivos Gerais
aa. compreender a natureza das políticas educativas e curriculares e a relação dialéctica
entre elas;
bb. explicar, argumentando a influência da globalização nas políticas curriculares;
cc. analisar as consequências das políticas curriculares globais na política curricular
moçambicana;
dd. avaliar a evolução das políticas curriculares em Moçambique;
ee. justificar a prática e trabalho docente à luz das políticas curriculares vigentes em
Moçambique.
4. Pré-requisitos
A frequência desta unidade curricular depende da aquisição das competências mínimas
da disciplina de planificação e desenvolvimento curricular.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 245 DE 328
5. Conteúdos (Plano Temático)
Nº Tema Horas de
contacto
Horas
de
estudo
1
As políticas educativas/curriculares: natureza e
essência
1.1. Políticas educativas e ressignificação
1.2. Políticas curriculares e ressignificação
4 6
2 O Estado e as políticas educativas/curriculares
2.1. Diferentes perspectivas e finalidades da educação
2.2. Orientação das políticas curriculares conforme as
finalidades da educação
4 12
3 Políticas curriculares, ideologia, desenvolvimento e
realidades dos países
3.1. Ideologia nas políticas curriculares
3.2 Questão da multiculturalidade, diversidade cultural,
etnicidade e políticas curriculares
3.3. A tradição de políticas curriculares em Moçambique –
perspectiva histórica
3.4. Atendimento à realidade/diversidade moçambicana: do
contexto nacional ao local
10 10
4 Políticas curriculares e a natureza do trabalho docente
a. (Des) Adaptações, autonomia e liberdade possível no
exercício da docência
b. Consequências das políticas curriculares no trabalho
docente
10 4
5 Políticas curriculares e implicações nos modelos e
métodos de avaliação curricular
5.1. Modelos de avaliação à luz das políticas curriculares
5.2. Métodos de avaliação à luz das políticas curriculares
10 10
6 Políticas curriculares e efeitos da globalização 10 10
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 246 DE 328
48 52
Subtotal 100
6. Métodos de ensino-aprendizagem
Com base na bibliografia disponível, os estudantes serão orientados no sentido de
explorarem os temas propostos, e a partir dos subsídios teóricos e da prática serão
promovidos/as e realizados/as:
Debates;
Discussão;
Reflexões críticas;
Seminários;
Estudos de caso.
7. Avaliação
A avaliação é caracteristicamente formativa e/ou reguladora e sistemática. O seu
conteúdo e objecto serão a análise de situações e da realidade da educação em
Moçambique a partir de factos, experiências dos estudantes.
Os trabalhos a avaliar serão apresentados sob a forma de diários reflexivos, relatórios,
testes dissertativos, análise de realidade educativa.
8. Língua de Ensino
Português
9. Referências Bibliográficas
1. Apple, Michael. Política cultural e educação, São Paulo, Cortez, 2000.
2. Giroux, Henry. Escola crítica e política cultural, 2. Ed., São Paulo, 1988.
3. Guimarães, Paula. Políticas de educação de adultos em Portugal (1999-2006): a
emergência da educação e formação para a competitividade, Braga, Universidade do
Minho, 2011.
4. Leite, Carlinda et al (Orgs). Políticas, fundamentos e práticas do currículo, Porto,
Porto Editora, 2011.
5. Lemmer, Eleanor. Educação contemporânea: questões e tendências globais, Maputo,
Texto Editores, 2006.
6. Machado, Fernando et al. Currículo e desenvolvimento curricular – problemas e
perspectivas, 2. Ed., Porto, ASA, 1999.
7. Pacheco, José (Org.). Políticas de integração curricular, Porto, Porto Editora, 2000.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 247 DE 328
8. Padilha, Paulo. Currículo intertranscultural: novos itinerários para a educação, São
Paulo, Cortez/Instituto Paulo Freire, 2004.
9. Peres, Américo. Educação intercultural: utopia ou realidade, 2. Ed., Porto,
Profedições, 2000.
10. Popkewitz, Thomas. Reforma educacional: uma política sociológica – poder e
conhecimento em educação, Porto Alegre, ARTMED, 1997.
11. Puelles Benítez, Manuel. Elementos de politica de la educación, Madrid, Closas-
Orcoyen, 2008.
12. Sacristán, Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática, 3. Ed., Porto Alegre,
ARTMED, 2000.
10. Docentes
Prof. Doutor: Adriano Fanissela Niquice, Mestre Benedito Sapane
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 248 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao
Plano Temático
Disciplina: Projectos Educativos
Código da disciplina: Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 4º
Semestre: 2º Créditos: 4=100 horas ( 48 de contacto e 52 de estudo)
Introdução
A disciplina projectos educativos visa desenvolver experiências na formação inicial
de profissionais de Ciências de Educação e no contacto e consultoria de equipes
multiprofissionais no terreno em domínios diversos de intrvenção. Partindo dessa
experiência e de pressuposto de que a acção de desenvolvimento humano são
inevitavelmente a acção e desenvolvimento em contexto, a disciplina apela para
concepções e estratégias de intervenção que atendem e visam transformar as
caracateristicas espaço-temporais, físicas, relacionais, organizacionais, institucionais,
ideológicas e políticas de ecossistemas de vida. Ou seja, procura assumir uma
perspectiva de desenvolvimento e acção não apenas individuais masdos grupos
sociais, isntituições e as comunidades, considerando que eles tambem são autores no
processo de produção de significados e de implementação de projectos de acção,
sendo desável intervir no sentido de sua capacitação e empoderamento.
2. Objectivos
n) Apropriação dos conceitos de comunidade, desenvolvimento comunitário,
educação comunitária;
o) Saber fazer um projecto de desenvolvimento comunitário;
p) Explicar as teorias e os modelos contemporâneos de desenvolvimento
q) Conhecer as diferentes perspectivas de intrvenção comunitária;
r) Fundamentar a perspectiva pedagógica e social de sustentabilidade;
3. Plano temático
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 249 DE 328
Ord
Conteúdo
Horas lectivas
De
contacto
De
estudo
1
Trabalhar por Projectos em Educação
Introdução na área de projectos em Educação
Conceito de projecto, Projectos em educação.
Metodologia de trabalho em projectos
8
17
2
Intervenção Comunitária
Sentido de comunidade, Capital social e
empoderamento;
Construção e avaliação de projectos de intervenção
comunitária
Consultoria – formação;
Promoção das redes sociais de apoio.
Participação na mudança social e comunitária
Os ofícios da intervenção comunitária;
18
15
3
Educação e Desenvolvimento Comunitário Local
O local e o Comunitário: Duas opções globais.
A Educação como processo de desenvolvimento
A dinâmica social e a acção escolar-formal no
processo de desenvolvimento comuniário
A educação para o desenvolvimento sustentável local e global: o decénio para o desenvolvimento das Nações Unidas-Unesco.
22
20
Subtotal 48 52
Total 100
4. Métodos de Ensino-aprendizagem
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 250 DE 328
Promover debates, discussões, reflexões sobre as diversas ideias dos projectos
educativos na contemporaniedade. O ensino aprendizagem da unidade curricular
ProjectosEducativos, consistirá fundamentalmente na participação dos estudantes em
actividades planificadas pedagogicamente, com o intuito de assimilação activa dos
saberes teóricos práticos desta área científica.
A abordagem pedagógica tomará em consideração não só ao estudante
individualmente, como também em grupo. E, desta forma, os estudantes serão
incentivados a pesquisar, fazendo recurso a uma multiplicidade de referência
bibliográfica existente.
5. Avaliação
A avaliação aos estudantes será de forma qualitativa e quantitativa. Este processo
cingir-se-á sobre os conteúdos abordados na cadeira, com enfoque especial para os textos
fornecidos, baseados em exemplos concretos.
Por outro lado, os estudantes irão preparar e posteriormente apresentar seminários
e fichas de leitura (individuais e em grupo) com os seus respectivos comentários críticos,
para além de elaboração de um projecto.
7. Lingua de Ensino
Português
8. Bibliografia
1. Cortezão, Luíza, et all. Trabalhar por Projectos em Educação: Uma inovação
interessante? Portoeditora, 2002.
2. Gómez, José António – Educação e Desenvolvimento Comunitário Local:
perspectivas pedagógicas e sociais da sustentabilidade. Profedições editora,
2007.
3. Menezes, Isabel. Intervenção Comunitária: Uma perspectiva Psicológica, 2ª
edição, Livpsic, 2010.
9. Docentes
Mestre Benedito Sapane
Mestre Ornila.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 251 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático
Disciplina: Estatística Aplicada a Educação
Código da disciplina: Tipo: Complementar
Nível: 1 Ano: 3º
Semestre: 1º Créditos: 5=125 horas ( 48 de contacto e 52 de estudo)
1. Competências
Interpretar as variaveis matematicas correlacionadas com a estatistica;
Saber determinar a media, mediana, variança e putras medidas estatisticas;
Determinar e interpretar as medidas de dispersao.
2.Objectivos
Recolher, organizar, sumarizar e interpretar dados referentes a diversas variáveis através
de tabelas de distribuição de frequências, representação gráfica, medidas de tendência
central e dispersão;
Reconhecer e interpretar curvas de distribuição normal, student e qui-quadrado;
Inferir sobre aspectos relacionados com variáveis, utilizando intervalos de confidência,
testes de hipóteses e regressão linear.
3.Pre-requisitos
Sem precedência
4.Plano Temático
N TEMAS HORAS HORAS
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 252 DE 328
DE
CONTACO
DE
ESTUDO
1 Variáveis e gráficos 3 1
2 Distribuição de frequências 3 2
3 Medidas de tendência central 3 2
4 Medidas de dispersão 3 2
Capítulo ii Introdução a teoria de probabilidade e
distribuições.
4
2
5 Teoria elementar de probabilidades 4 2
6 Distribuições 4 2
Capítulo iii Introdução a inferência e estatística 4 2
7 Teoria elementar de amostragem 4 2
8 Teoria estatística e de estimação 3 2
9 Teoria de decisão estatística, testes de hipóteses e
significância
5 2
10 Distribuição de student e de qui-quadrado 3 2
11 Teoria de correlação 4 2
12 Aulas de Avaliação 1 2
Subtotal 48 27
Total
5. Metodologias
Em termos gerais , pretende-se que, ao posicionamento metodológico mais expositivo
inerente às aulas teóricas, se desenvolva, em contrapartida, nas aulas teórico-práticas,
uma metodologia activa, que fomente a criatividade e a participação dos alunos no
desenvolvimento das diversas actividades, de acordo com os pressupostos clássicos das
metodologias de projecto.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 253 DE 328
Procurar-se-á ter sempre presente, não só na concepção do programa mas também na sua
operacionalização, a articulação consistente e adequada entre as aulas teóricas e as
teórico-práticas.
Aulas teórico-práticas ( seminários )
Para além de outras actividades pontuais a realizar, proceder-se-á fundamentalmente ao
desenvolvimento (identificação, tratamento, discussão, apresentação) de determinadas
temáticas (com relevância no âmbito dos conteúdos programáticos da disciplina) a serem
realizadas preferencialmente sob a forma de trabalhos de grupo (valorizando-se, assim, a
participação responsável no trabalho em equipa).
6. Avaliação
A avaliação no âmbito desta disciplina é mista: envolve um momento de avaliação a
realizar durante o período lectivo, isto é avaliação continua (seminários ,ou outra
actividade individual ou em grupo, apresentada, discutida e entregue, no âmbito das aulas
teórico-práticas, com um peso de 75%) e um momento de avaliação a realizar durante a
época de exames (teste, com um peso de 25%).
7. Língua de ensino
Português
8. Bibliografia
FONSECA, Jairo S. & MARTINS, Gilberto A.. Curso de Estatística. 5. ed. Atlas,
São Paulo, 1994.
HEALEY, Joseph. Statistics, a tool for social research. Wadswort Plublishing
Company Belmont, California, 1990.
SPIGEL, Murray. Estatística. Schaum Mcgraw - Hill, São Paulo, 1998
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 254 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao
Plano Temático
Disciplina: Fundamentos de Educação de Adultos
Código da disciplina: Tipo: Complementar
Nível: 1 Ano: 3º
Semestre: 1º Créditos: 7=175 horas ( 48 de contacto e 127 de
estudo)
Introdução
Os conteúdos da disciplina de Fundamentos de Educação de Adultos são, na
essência, uma introdução à problemática da formação de adultos que, de modo muito
particular e aprofundada, foi discutida e apresentada na parte inicial referente à filosofia
do curso.
Por se tratar de uma disciplina introdutória a preocupação é essencialmente fornecer
bases científicas sólidas para a compreensão da relevância da educação de adultos,
assegurando ao mesmo tempo uma visão ampliada da educação. À medida que forem
sendo discutidos fundamentos de educação de adultos, espera-se que nos estudantes se
desenvolvam atitudes e sensibilidade em relação a esse sector.
Competências;
- explicar o quadro político, económico e social da emergencia da alfabetização e
educação de adulto;
- descrever a génese e evolução das campanhas de alfabetização e educação de adultos
em Moçambique;
- analisar as estratégias usadas pelos governos e colaboradores na implementação de
programas de alfabetização e educação de adultos ao longo dos tempos
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 255 DE 328
1. Objectivos Gerais
No tratamento e estudo da temática proposta, os estudantes vão:
Aprofundar e sistematizar os conceitos de educação, educação de adultos.
Explicar os fundamentos de educação nas perspectivas: sociológica, pedagógica,
psicológica e políco-cultural.
Fundamentar os princípios subjacentes à prática de educação de adultos como processo
de aprendizagem e de formação permanente,
Reflectir criticamente sobre as teorias educacionais contemporâneas no que diz respeito
à educação de adultos.
2. Conteúdos (Plano Temático)
N.º Tema
Horas de
contacto
Horas de
estudo
I
Revisão de conceitos-chave
I.1. Educação: sentido amplo e restrito e algumas teorias.
I.2. Adulto e educação de adulto.
10 22
II
Fundamentos e factores de educação de adultos
II.1. Fundamentos pedagógicos
II.2. Fundamentos sociológicos.
II.3. Fundamentos politico-culturais
II.4. Fundamentos psicológicos.
10
30
III
Princípios de educação de adultos
III.1.Princípio de funcionalidade.
III.2. Princípio de participação e cidadania.
III.3. Princípio de integração.
III.4. Princípio de diversificação
10 20
IV Teorias educacionais contemporâneas e os princípios de
educação de adultos
10 30
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 256 DE 328
V A dialéctica entre educação de adultos –desenvolvimento
– qualidade da vida
4 20
Actividades de avaliação 4 15
48 127
175
3. Estratégias e Métodos de Ensino-Aprendizagem
A leccionação destes temas centra-se na metodologia participativa/activa, estimulando o
relato de experiências e práticas dos estudantes como recursos imprescindíveis para a
construção colectiva do conhecimento. A estratégia-chave é ensinar a pensar aos
estudantes através de procedimentos problematizadores.
4. Recursos e meios de ensino-aprendizagem
Utilizar-se-á uma variedade de meios e recursos: (1) a bibliografia disponível, (2) o
retroprojector, (3) os meios informáticos/computador.
5. Avaliação
Os estudantes serão avaliados através das seguintes actividades pedagógicas:
a) Participação nas aulas (avaliação qualitativa).
b) Trabalhos (relatórios) individuais e em grupo.
c) Testes escritos de tipo dissertativo.Portfólio.
6. Bibliografia
d) DAVE, R. H. e PEREIRA, D. A. Strategies d’apprendissage pour
postalphabetisation et l’education continue: une perspective transnationale.
Hambourg: institut de l’Unesco pour l’education, 1988 seconde edition.
e) DI ROCCO, G. M. J. Educação de adultos: uma contribuição para seu estudo no
Brasil. São Paulo: Edições Loyola, 1979.
f) GOGUELIN, P. A formação contínua dos adultos. Póvoa de Varzim: Tipografia
Camões, 1973.MALGLAIVE, G. Ensinar adultos. Porto Codex: Porto Editora L.da,
colecção ciências da educação, 1995.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 257 DE 328
g) SILVA, A. S. Educação de adultos: educação para o desenvolvimento. Porto: ASA
Editores II, S.A., colecção EM FOCO, 2001, 2ª ed.
h) UNESCO. Formação do pessoal da alfabetização funcional. Guia prático: um
método de formação para o desenvolvimento. Lisboa: Seara Nova, 1977.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 258 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático
Disciplina: Metodologia de Endino de Adulto
Código da disciplina: Tipo: Complementar
Nível: 1 Ano: 3º
Semestre: 2º Créditos: 5=125 horas ( 48 de contacto e 77 de
estudo)
1. Introdução
O presente programa temático da disciplina de Metodologia de Ensino do adulto 1 destina à
formação de estudantes do 3o
ano do curso de graduação em Educação de Adultos
ministrado na Universidade Pedagógica. Nele abordam-se temas relativos às características
psicológica (cognitivo, afectivo e volitivo) dos adultos e suas relações com a aprendizagem;
faz referencia às estratégias de aprendizagem, referencias bibliográficas para que os
estudantes alcancem os objectivos estabelecidos.
2. competencias
- explicar as técnicas e estratégias de ensino de adultos;
- aplicar os métodos de ensino apropriados para jovens e adultos;
- analisar o impacto do uso de metodologias de ensino na aprendizagem de jovens e
adultos, à luz das teorias contemporrãneas de aprendizagem.
- identificar dificuldades de aprendizagem de jovens e adultos.
3. OBJECTIVOS
O estudo da Psicologia Pedagógica dos jovens e Adulto no Curso de Licenciatura em
Educação de Adultos visa levar o estudante a ser capaz de:
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 259 DE 328
- Definir o objecto da Psicologia Pedagógica;
- Comparar as teorias da aprendizagem do Adulto na época contemporânea;
- compreender o impacto psicológico (cognitivo, afectivo e volitivo) dos métodos de
ensino aprendizagem de jovens e adultos
- Identificar as leis psicológicas de aprendizagem de jovens e Adultos;
- Reconhecer perturbações de aprendizagem nos jovens e Adultos;
- Diagnosticar dificuldades subjacentes à aprendizagem;
- Investigar aspectos psicológicos subjacentes ao processo de ensino-aprendizagem.
4. ESTRUTURA
CONTEÚDO Horas de
contacto
Horas de
estudo
0.Apresentação da disciplina de PsicologiaPedagógica
- Apresentação do Programa - Referência à
Bibliografia da disciplina
- Considerações metodológicas e de avaliação
3 3
1. A Psicologia Pedagógica como disciplina da Psicologia
1.1. O professor e a Psicologia
1.2. Noção de Psicologia Pedagógica
1.3. O lugar da Psicologia Pedagógica no sistema das
4 5
disciplinas da Psicologia
1.4. Métodos de investigação da Psicologia Pedagógica
2. A Gerontologia
2.1. Conceito de Gerontologia
2.2. Historia da Ciencia Gerontológica
2.3. Teorias Contemporãneas da Gerontologia
2.4. Métodos de Investigação em Gerontologia
6 12
3. Estádios de desenvolvimento
3.1. desenvolvimento cognitivo do indivíduo
4 5
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 260 DE 328
3.2. desenvolvimento cognitivo ao longo da vida (life span)
3.3. teorias cognitivas contemporâneas do desenvolvimento
ao longo da vida
4. Cognição e Aprendizagem
- Estrutura da Aprendizagem
- Tipos de Aprendizagem
- Curvas de aprendizagem
6 5
.5. Teorias cognitivas e interaccionistas de aprendizagem e
suas implicações pedagógicas
5.1. Teorias humanistas de aprendizagem e suas implicações
pedagógicas
- Teoria de Skinner
- Teoria de Piaget
- Teoria de Wygotski
- Teoria de Ausubel
6 17
.6. Aspectos psicológicos da aprendizagem
6.1. Motivação e aprendizagem (2h)
- Classificação dos motivos de aprendi- zagem -
Motivos de aprendizagem na Ontogênese
6.2. Interesses e Aprendizagem
- A aprendizagem, a idade e o interesse
- A aprendizagem o interesse e a cultura
- Diferenças de interesse segundo sexo e aprendizagem.
6.3. Atenção e aprendizagem (2H)
- Conceito de atenção
- Características da atenção
- Classificação da atenção
- Desenvolvimento ontogenético da atenção e implicações
9 15
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 261 DE 328
pedagógicas
- Desenvolvimento da atenção na aprendizagem
7. Perturbações de aprendizagem e de comportamento
- Noção de perturbação de aprendizagem e comportamento
- Sintomas de perturbações de aprendizagem e de
comportamento
- Algumas perturbações de aprendizagem e de
comportamento
- Influência pedagógica sobre as perturbações de
aprendizagem e de comportamento exógenas
10 15
Subtotal 48 77
Total 125
III. ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
No início da leccionação da disciplina de Psicologia Pedagógica os estudantes receberão
o respectivo programa e bibliografia, bem como indicações metodológicas e de avalição
A disciplina de Psicologia Pedagógica leccionar-se-á com base numa metodologia
participativa, em que no centro estarão seminários, debates entre os estudantes seguidos
da sintese final pelo docente. Temas seleccionados serão apresentados em forma de
conferências. Os estudantes também serão orientados para a observação nas escolas como
forma de colher dados para a analise ou para ilustrar factos tratados nas aulas.
5. A AVALIAÇÃO
A avaliação dos estudantes obedecerá ao Regulamento de Avaliação.
6. BIBLIOGRAFIA
1. Abrunhosa, M. A. e Leitão, M. Introdução à Psicologia, Vol 2, Edições ASA, Porto,
1982
2. Colectivo de Autores. Motivação e Aprendizagem, Edição Contraponto, Porto, 1986
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 262 DE 328
3. Crain, W. Theories of Development, Concepts and Applications, Third Edition,
Prentice Hall, New Jersey, 1992.
4. De Oliveira, M. K. Vygotsky, Aprendizado e Desenvolvimento, Um Processo Sócio-
Histórico, Editora Scipione, São Paulo. 1994
5. De La Taille, Y. , De Oliveira, M. K. e Dantas, H. Teorias Psicogenéticas em
Discussão, 5ª Edição, Summus Editorial, São Paulo. 1994
6. .Erlebach, E. Psicologia, Textos de Estudo II, Escola Superior de Halle, Halle . 1988
7. Ross, A. O. Aspectos Psicológicos dos Distúrbios de Aprendizagem e Dificuldades na
Leitura, Mcgraw-Hill, São Paulo. 1979
8. Sprinthall, N. A. e Sprinthall, R. C. Psicologia Educacional, Uma Abordagem
Desenvolvimentista, Mcgraw-Hill, Lisboa, 1993
9. Tavares, J.e Alarcão, I. Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem, Livraria
Almedina, Coimbra. 1990.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 263 DE 328
Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia
Departamento de Ciências de Educação
Programa Temático
Disciplina: Comunicação Pedagógica em Educação do Adulto
Código da disciplina: Tipo: Complementar
Nível: 1 Ano: 3º
Semestre: 2º Créditos: 6=150 horas (64 de Contacto e 86 de
estudo)
1. INTRODUÇÃO
Com o estudo desta disciplina, os estudantes devem conhecer os conceitos de
comunicação e de comunicação pedagógica, os estilos de comunicação pedagógica
praticáveis na alfabetização e educação de adultos.
A interiorização e a valorização da necessidade de promover uma adequada
comunicaç`ao pedagógica no processo de ensino devem server de base à leccionação
desta disciplina.
2. OBJECTIVOS
- Examinar os cuidados a observer na comunicaç`ao pedagógica durante a
aprendizagem de adultos;
- Analisar o problema da comunicação pedagógica no PEA;
- Analisar a comunicação pedagógica como factor de aprendizagem
significativa nos jovens e adultos;
- Identificar e analisar as questões linguisticas nos programas de educação de
adultos.
3. PLANO TEMÁTICO
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 264 DE 328
Nº Conteúdos Horas de Contacto Horas de Estudo
1 Comunicação e Sociedade
10
156
2 Comunicação e desenvolvimento
duma personalidade
10
15
3 Teorias de Comunicação e aplicação
prática
13
15
4 Linguagem e Pensamento 8 10
A linguagem do professor
/educador/moderador
/facilitador
Técnicas de perguntar
Técnicas de modereação na teoria e na
prática
13
8
Regras gerais de comunicação para a
aprendizagem do adulto
A avaliação verbal (pedagógica) do
adulto educando
5 8
A supervisão pedagógica dum projecto
Como evitar perturbações de
comunicação?
5 20
64 86
4.Estratégias e Métodos de Ensino- Aprendizagem
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 265 DE 328
A administração das aulas basear-se –á em actividades de conferências interactivas,
trabalhos práticos de simulação de aulas e seminaries organizados na base de
apresentação e defesa a serem feitos pelos estudantes.
5.Meios de ensino
A cadeira terá como recurso os meios básicos de ensino , livros, retroprojectores e outros
materiais didácticos de reconhecida qualidade e utilidade pedagógica.
6.Avaliação
A avaliação obedecerá o preceituado no regulamento em vigor na universidade
Pedagógica.
7.Bibliografia
BITTI, Pio & ZANI, Bruna. A comunicação como processo social. Lisboa. Editorial estampa,
1993.
GARCIA, Alda CristinaB. A importância do relacionamento entre o professor e o aluno no
processo de aprendizagem. Itu,2012.
Evans, D. W., People, Communication and organization; Lodon: PitmanPublishing. 2nd
edition, 1990.
RODRIGUES, Adriano. A Comunicação social. 2ª edição. Lisboa. Editorial Vega, 1989.
ROWNTREE, D., Learn How to Study: A guide for students of all ages, Lodon: Sphere
Books Limited, 1991.
VIGOSTSKI, Lev. Pensamento e Linguagem. . 3ª edição São Paulo, 2000.
WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. Lisboa. Editorial presence, 1992.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 266 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático
Disciplina: Planificação de Programas de Educação de Adultos
Código : Tipo: Complementar
Nivel: Ano - 4º
Semestre 1º Creditos: 6=150 horas (80 de contacto e 70 de estudo)
0. Introdução
Com os temas de estudo que se seguem, pretende-se que os candidatos
a especialistas em educação dominem os conceitos relativos à natureza e
prática de Desenvolvimento Curricular no seu contexto profissional e/ou de
formação.
Pretende-se, por outro lado, que o estudante desenvolva a compreensão
e capacidade de análise da complexa prática e competência profissionais.
Aspectos específicos sobre planificação dos programas de educação de
adultos serão explorados
1. Competências:
- desenhar um projecto de currículo relevante para alfabetização e educação de
Adultos;
- explicar a concepção do currículo e monitoria da sua implementação;
- avaliar programas curriculares de alfabetização e educação de Adultos
2. Objectivos Gerais
No fim do curso os estudantes devem ser capazes de:
examinar o conceito de currículo no seu aspecto mais restrito (área de
EA);
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 267 DE 328
analisar a problemática do desenvolvimento pessoal (do adulto) através
do PEA;
analisar os nós de estrangulamento do processo de implementação do
currículo.
identificar e discutir o papel das entidades na implementação dos
programas de EA a vários níveis.;
examinar a equação da planificação e gestão curricular na EA.
analisar a alfabetização de adultos sob perspectiva do género.
3. Pré-requisitos.
Fundamentos de Pedagogia
4. Conteúdos (Plano Temático)
Tema Horas de
contacto
Horas
de
estudo
I
A. Conceitos e Definições
O conceito de planificação educacional;
Modelos de planificação;
Modelos de desenvolvimento de programas
(Modelo de Tyler , Houle entre outros).
10
12
II
Planificação
A Planificação da Educação de Adultos;
Objectivos e funções da a planificação;
O papel do educador na planificação de
programas de educação de adultos.
15
10
III
Levantamento das necessidades em Educação de
Adultos
Identificação das necessidades, análise e
avaliação das necessidades;
Métodos de identificação das necessidades;
20
18
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 268 DE 328
Princípios teóricos e práticos;
Tradução e incorporação das necessidades
expressas nos programas educativos;
IV Implementação dos programas de Educ de Adultos
Concepção e implementação dos planos de
acção;
Conceitos de Pegagogia e de Andragogia;
Que significa criação de um meio favorável para
condução de ensino aprendizagem em educação
de adultos.
A aprendizagem dos adultos e os métodos participativos
20 15
Avaliação dos programs educacionais em Educ de Adultos
Definição da avaliação;
Processo de avaliação (ciclo da avaliação);
Modelos de avaliação;
Formas e estratégias de avaliação.
15 15
Subtotal 80 70
Total 150
4. Estratégias e Métodos de Ensino Aprendizagem
- Apresentação de temas e sua discussão;
- Discussão dos temas/tópicos em grupos;
- Visitas a organizações que promovem actividades de educação de adultos.
5. Recursos e Meios de Ensino-Aprendizagem
Utilizar-se-á uma variedade de meios e recursos: (1) a bibliografia
disponível, (2) o retroprojetor, (3) os meios informáticos /computador.
6. Avaliação das actividades de Ensino- Aprendizagem
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 269 DE 328
Os estudantes serão avaliados através das seguintes actividades pedagógicas:
- Participação nas aulas (avaliação qualitativa)
- Trabalhos individuais e em grupo.(relatórios)
- Testes escritos de tipo dissertativo.
- Trabalhos escritos individuais e em grupo e seguidos de apresentação em
seminário
-
- Bibliografia
1. ALVES, José Matias, , Organização, Gestão e Projecto Educativo das
Escolas, Porto; Edições ASA. 1993.
2. Angelina Carvalho/Fernando Diogo,. Projecto Educativo, Edições
Afrontamento, Porto. Colecção Polígono E/1. 1999.
3. António Nóvoa (cood), Os professores e a sua formação , Textos de
Carlos Marcelo Garcia. Angel Perez Gomes, António Nóvoa, Tomás S.
Popkwitz, Donald A. Shon, Ken Zeichner. Nova Enciclopédia.
4. Bordenave, J. D./ Pereira, A A. M Estratégias de Ensino – Aprendizagem,
14 edição, Q J, Vozes. 1994;
5. Brookfield, S. Understanding and facilitating adult learning: a perspective
analysis of principles and effective practice; Milton Keynes: Open
University Press. 1986;
6. Brooks. J G. Et all, Construtivismo na Sala de Aula; Editora Artes Médicas
Sul ltd, S. Paulo. 1997;
7. Carrilho Ribeiro, António e Carrilho Ribeiro, Lucie, , Planificação e
Avaliação do Ensino e Aprendizagem, Lisboa: Universidade Aberta. 1990
8. Carrilho Ribeiro, António. Desenvolvimento Curricular, Texto Editora, Ltd
– Lisboa. 1985,
9. Carrilho Ribeiro, Lucie, , Avaliação da Aprendizagem; Texto Editora, Ltd,
Lisboa. 1994
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 270 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao
Plano Temático
Disciplina- Desenvolvimento Comunitário
Código - Tipo- Complementar
Nível – 1 Ano – 4º
Semestre – 1º Créditos – 6= 150 horas (80 de contacto e 70 de
estudo)
1.Introdução
O desenvolvimento Comunitário é importante como trampolim para a
erradicação da pobreza ou, por outras palavras, para a crescente redução da
pobreza absoluta.
Esta cadeira será leccionada no 2º. Ano do curso de Educação de Adultos na
Universidade Pedagógica.
Pretende-se que o centro dessa luta esteja na comunidade através de projectos
de desenvolvimento virados para as mesmas. Por isso, o estudante aprenderá a
integrar a teoria e a metodologia de trabalho com as comunidades na resolução
de situações- problema reais. Esta actividade estará centrada num grupo alvo
determinado que é o adulto devido a sua responsabilidade no trabalho tanto a
nível familiar assim como comunitário
Essa resolução passa, entre os vários aspectos, pela compreensão de que um
projecto é um empreendimento planeado que consiste num conjunto de
actividades inter-relacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objectivos
específicos dentro dos limites de um orçamento e de um período de tempo
dados
2. competências
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 271 DE 328
- explicar o conceito de comunidade e de Desenvolvimento;
- descriminar as caracterisiticas de diferentes modelos de desenvolvimento
comunitário;
Aplicar as metodologias de desenvolvimento comunitário na resolução de
problemas locais.
3.Objectivos da Cadeira
Ao terminar a disciplina pretende-se que os estudantes sejam capazes de
Avaliar os conceitos básicos de desenvolvimento comunitário
Analisar e interpretar a realidade social,
Analisar as técnicas de intervenção num contexto em que o alvo é o
adulto e não só
Reconhecer as principais variáveis em jogo de trabalho comunitário;
Discutir a relação entre o desenvolvimento comunitário, funções
económicas e sociais do estado e a cidadania
Identificar a estrutura conceptual do desenvolvimento comunitário;
Reconhecer a contribuição da Antropologia aplicada, da Sociologia de
intervenção e da abordagem sistémica para o DC
Construir a metodologia do DC nas suas diversas fases;
.
3. Pré-requisitos
4..Plano Temático
Temas Horas de
contacto
Horas de
estudo
1 1- CONCEITOS BÁSICOS-
Comunidade;
Desenvolvimento;
Grupos Sociais;
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 272 DE 328
Intervenção Social;
Dimensão do Conceito Desenvolvimento
comunitário
4 8
2 2- O DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
E EDUCAÇÃO DE ADULTOS
Génese do Desenvolvimento Comunitário
Relação entre Desenvolvimento
Comunitáro e Educação de Adultos
12 12
3
3- O PROCESSO DE INTERVENÇÃO SOCIAL
EM COMUNIDADES Ajuda a Pessoas
Fragilizadas (pessoas vulneráveis) ;
Cuidados Primários de saúde na
comunidade;
Técnicas de Intervenção social.
15 15
4 4 ANÁLISE EXPERIÊNCIAS DE
DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO NO
MUNDO
Éxitos dos Projectos de Desenvolvimento
Comunitário na China, India e Bangladesh
Fracassos dos projectos de
Desenvolvimento Comunitário na Africa
subsarihana e América do Sul
20
20
5 5 ÁREAS DE ACTUAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
Relação entre Desenvolvimento
Comunitário e Educação;
Relação entre Desenvolvimento
Comunitário e a Saúde;
Relação entre Desenvolvimento
20
15
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 273 DE 328
Comunitário e Exclusão Social;
Relação entre Desenvolvimento
Comunitário e Ação Macro social
6 6 Avaliação
AVALIAÇÃO
9
TOTAL 80 70
4.Estratégia e Métodos de ensino e aprendizagem
A cadeira será ministrada através de aulas teóiricas, aulas práticas, seminários,
paléstras e trabalhos em grupo.
As aulas teóricas consistirão em conferências em que o docente irá expor
livremente a matéria.
As aulas práticas incidirão sobre o debate de casos de intervenção social nas
várias partes do mundo tomando em conta o perfil de um projecto nas suas
diferentes fases.
As palestras serão proferidas quando se tratar de um tema específico que
requer a abordagem por um especialista.
5.Meios de Ensino
De entre os vários meios de ensino utilizar-se-ão basicamente textos de apoio,
fichas de leitura elaboradas pelos estudantes sob orientação do docente,
fotocópias de temas sugeridos pelo docente.
6.Avaliação
Toda a matéria ministrada nesta cadeira culminará com a avaliação sistemática
ao longo das aulas, contudo 3 avaliações de controle terão mais ênfase
nomeadamente 1 teste escrito, um seminário em grupo, um trabalho individual
cujo tema será sugerido pelo docente.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 274 DE 328
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 275 DE 328
7.Bibliografia
CARMO, Hermano. Desenvolvimento Comunitário, Lisboa: Universidade
Aberta, 1999.
CONSELHO DE MINISTROS. Plano de acção para a redução a pobreza
absoluta, 2001-2005 (PARPA), ( documento de estratégia e plano de acção
para a redução e promoção do crecimento económico), Maputo, 2001.
INE. Moçambique- Inquérito Demográfico e de Saúde 1997, Maputo: Editado
por instituto Nacuional de Estatística , Moçambique e Macro Internacional Inc,
USA, 1998.
Docentes
Dra Guilhermina Macabi, Dr Adelino, Profr. Doutor Lucas Mangrasse
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 276 DE 328
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao
Plano Temático
Disciplina- Educação a Distância
Código - Tipo- Nuclear
Nível – 1 Ano – 4º
Semestre – 1º Créditos – 3= 75 horas (48 de contacto e 27 de
estudo)
1. Competências
Usar racionalmente a modalidade de Educação a Distancia (EAD) para
garantia do melhoramento do acesso e qualidade de educação nos diferentes
subsistemas de ensino em Moçambique
Conceber, dirigir e avaliar programas de educação a distancia
2. Objectivos gerais
Caracterizar a evolução da EAD nos diversos períodos históricos
Explicar e organizar o contexto de Educação a Distância
Aplicar a Internet como ferramenta de Educação a Distância
Descrever o Ambiente Virtual de Educação e o Estudo do Modular Object-
Oriented Dynamic Learning Environment (MOODLE)
Auxiliar programadores no desenho de materiais intencionais utilizando o
MOODLE
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 277 DE 328
3. Conteúdo programático
No Temas Horas de
Estudo
Horas de
Contacto
Educação a distancia: Notas introdutórias
Conceitualização
Evolução histórica da educação a
distancia: Da Grécia e Roma aos nossos
dias
Ambientes virtuais de aprendizagem
(AVA)
O professor mediado no EAD
10 3
Contextualizando a Educação a Distância
Ciclo de Aprendizagem e Software
Educativos
Relação Custo Benefícios EaD Versus
Ensino Presencial
Centros de Difusão de EaD
EaD no Brasil e os Meios Utilizados
Definições Preliminares de EaD
A Internet e os Dispositivos Tecnológicos
Teleconferência e Videoconferência
Limites Para Implantação de EaD Via
Internet
Recursos Humanos envolvidos em um
Projeto na
Modalidade de Educação a Distância
Estudante, Professor e Tutor: Importância
e Funções: O Estudante de EaD, O
Professor de EaD e O Tutor de EaD
Tipos de Cursos em EaD
Ambientes Virtuais de Educação (AVE)
20 12
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 278 DE 328
Manipulação de Textos na Internet para
EaD
Recomendações para Textos no
Ambiente Virtual
Resumo das Recomendações para
Construção de Textos
Tecnologias de Informação e
Comunicação em EaD
A Internet como ferramenta de trabalho
Introdução
O Que é Internet?
Início da Internet
As Principais Datas Relacionadas a
Internet
A Internet Não Tem Dono
Recursos e serviços básicos da Internet
Recursos da Internet que serão
abordados
Uso e Aplicação da Internet
World Wide Web (WWW)
Browsers
Abrir o Mozilla Navigator
Ícones da Barra de Ferramenta do
Navigator
LINKS (CHAMADOS TAMBÉM DE
VÍNCULOS, PONTEIROS, ÂNCORAS)
Copiando Textos Internet
Copiar Uma Imagem da Internet Para Seu
Computador
Busca Web
10 6
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 279 DE 328
Como Copiar Uma Página da Internet
Para Abrir Uma Página em uma Nova
Janela do Browser
Correio Electrónico (e-mail)
Vantagens do e-mail
Desvantagens do e-mail
Como Surgiu o e-mail
Como obter um Endereço Electrónico
Endereço Electrónico
Como Encontrar um Endereço Electrónico
de Alguém
Programas de Correio Electrónico
Ferramentas do Ferramentas
Barra de Ferramentas
Como Enviar Mensagens Pelo Correio
Electrónico
Para Enviar Arquivos Através do Correio
Electrónico
Para Ler Mensagens
Classificando as Mensagens
Para Visualizar as Mensagens Enviadas
Cuidados Com Seu e-mail
Newsgroups – Grupos de Notícia
Como Posso entrar uma News
Chat
O Mirc
O MSN.
File Transfer Protocol (FTP)
WEB 2.0
Ambiente Virtual de Educação e o Estudo do 8 6
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 280 DE 328
Modular Object-Oriented Dynamic Learning
Environment (MOODLE)
As Tecnologias e os Processos de Ensino
e Aprendizagem
Os Ambientes Virtuais de Educação
(AVE)
Diretrizes Preliminares para Formas de
Educação Virtual
Características Gerais de AVE
Características Específicas de AVE
Ferramentas Administrativas de AVE
Ferramentas de Apoio ao Professor de
AVE
Ferramentas de Apoio ao Aluno de AVE
O MOODLE
Serviços do MOODLE
Recursos e Módulos Interativos do
MOODLE
Lição
Questionário
Shareable Content Object Reference
Model (SCORM)
Glossários
Tarefas
Tarefa "Offline"
Diário
Recursos e Módulos Colaborativos do
MOODLE
Fóruns
Talleres
Wikis
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 281 DE 328
Menus do MOODLE
Subtotal 48 27
Total 70
4. Métodos de ensino-aprendizagem
O ensino desta disciplina adoptará, essencialmente, um enfoque participativo,
razão pela qual as aulas expositivas serão usadas apenas para o começo das
actividades didácticas, de modo a deixar – se espaço para o desenvolvimento de
actividades de reflexão por parte dos estudantes, quer através de debates,
seminários, analise de casos, etc.
10. Avaliação
Os elementos de avaliação dos estudantes serão obtidos a partir da participação
destes nas aulas, realização das actividades de reflexão, bem como dos testes e
outras modalidades previstas no Regulamento Académico da UP.
11. Língua de ensino
Português
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 282 DE 328
12. Bibliografia
ALVES, L. e NOVA, Cristiane (Org.). Educação a distância. São Paulo: Futura, 2003. ABED. Disponível em: < http:// www.abed.org.br >. Acesso em: 30/05/03. ALMEIDA, Fernando José. Educação a Distância: Formação de Professores em Ambientes Virtuais e Colaborativos de Aprendizagem. São Paulo: Projeto NAVE, 2001. ALVES, L. e NOVA, Cristiane (Org.). Educação a distância. São Paulo: Futura, 2003. BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. Campinas, SP: Autores Associados, 1999. NISKIER, Arnaldo. Educação a Distância: A Tecnologia da Esperança. São Paulo: Loyola, 1999. BASTIEN, J. M. C., & SCAPIN, D. L., Evaluating a user interface with ergonomic criteria. International Journal of Human-Computer Interfaces. 7, 105-121, 1995. BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. Campinas, SP: Autores Associados, 1999. CAMPOS, Márcia. O. C. Quem está por trás do computador remoto? A trajetória de alunos de graduação à distância pela Internet. Uma análise referenciada pala teoria de aprendizagem de adultos. Tese do programa de Pós-Graduação - FACED da UFC, 2003. CEDERJ, Disponível em: < http:// www.cederj.edu.br >. Acesso em: 30/05/03 DANIEL, S. John. Rodríguez,Eustáquio M. E Quintillán, Manuel A (organizadores). La educación a distancia en tiempos de câmbios: nuevas generaciones, viejos conflictos. Madrid: Ediciones de la torre, 1999. DIAS, Cláudia. Métodos de avaliação de usabilidade no contexto de portais corporativos: um estudo de caso no Senado Federal. Brasília: Universidade de Brasília, 2001.229p. Disponível em: <http://www.geocities.com/claudiadiaad/heuristica_web.htm>. Acesso em: 05/12/06. GROSSI, E. P.; BORDIN, J. (org.) Paixão de Aprender. Petrópolis: Vozes, 1992. GUTIÉRREZ, F.; PIETRO, D. A Mediação Pedagógica: Educação a Distância Alternativa. Campinas: Papirus, 1994. LITWIN, Edith (Org.). Educação a Distância: Temas para Debate de uma Nova Agenda Educativa. Porto Alegre: Artmed, 2001. LUCENA, Carlos e Fuks, Hugo. A Educação na Era da Internet. Professores e Aprendizes n a Web. A Educação na Era da Internet. Edição e organização de Nilton Santos. Rio do Janeiro: Clube do Futuro, 2000. MEC. Disponível em: < http:// www.mec.gov.br/sesu/instit/shtm >. Acesso em: 30/05/03. MORAES, M. C. (org.) Educação a distância: fundamentos e prática. Capítulo 2. A educação a distância possibilitando a formação do professor com base no ciclo da prática pedagógica. Maria Elizabete Brisola Brito Prado e José Armando Valente, 2002.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 283 DE 328
NIELSEN, Jacob. Projetando website: designing web usability.Tradução de Ana Gibson. Rio de janeiro: Campus 2000. PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a escola na Era da Informática. [Trad. Sandra Costa]. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. PERRENOUD, Philippe. ―Construindo Competências‖. Revista Fala Mestre!, setembro de 2000. ALONSO, C. et al. Los estilos de aprendizaje. Mensajeiro, Bilbao. 1994 AULANET2. Ambiente virtual de aprendizagem on line. Disponível em: (<http://www.aulanet.com.br/>). Acessado em: 10/03/2006. CEDERJ, Disponível em: < http:// www.cederj.edu.br >. Acesso em: 30/03/2006. E-PROINFO. Ambiente colaborativo de aprendizagem a distância. Disponível em: < http://www.eproinfo.mec.gov.br/ > Acessado em: 12/03/2006. MOODLE. Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment. Disponível em: < http://moodle.org/>. Acessado: 05/03/2006 MORAN, José Manuel et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. (Coleção Papirus Educação). ORTIZ, R.C. El aprovechamiento de las tecnologías de la información y la comunicación (TIC) para la creación de redes de aprendizaje cooperativa: La experiencia de Telefónica de España, Training & Development Digest. 2001. Pequeno, MAURO ET AL. MODELO PARA GESTÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM NUMA PERSPECTIVA DE INTERFACE ADAPTATIVA. ARTIGO PUBLICADO NO VIII CONGRESSO DE EDUCACIÓN A DISTANCIA CREAD MERCOSUR/SUL CÓRDOBA – ARGENTINA. 2004 SANTOS, N. Ambientes de aprendizagem cooperativa apoiados em tecnologias da Internet. Relatório Final de Pesquisa de Pós-Doutorado. Departamento de Informática/PUC-Rio. Julho. Unpublished Report. 1998a. SANTOS, N. Estado da Arte em Espaços Virtuais de Ensino e Aprendizagem. Disponível em: http://www.inf.ufsc.br/sbc-ie/revista/nr4/070TU-santos.htm. Acessado em: 23/03/2006. SILVA, Cassandra Ribeiro de O. MAEP: Um método ergopedagógico interativo de avaliação para produtos educacionais informatizados,
Docentes Dra Teresa Jamaldina, Rasmi.
5. Metodologia
A actividade curricular do Estágio Pedagógico terá um carácter téorico e prático.
A componente teórica é baseada fundamentalmente na discussão e debates de
temas relacionados com a prática lectiva e a realidade escolar. O objectivo
principal é de preparar o futuro professor para os desafios inerentes à sua
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profissão, fornecer a consistência científica e pedagógica para o desempenho
da profissão. A componente prática é baseada na planificação , leccionação e
análise de aulas.
6. Avaliação
A Avaliação da Estágio Pedagógico será feita com base nos seguintes instrumentos:
O portofólio do Estágio Pedagógico;
Protocolo de assistência às aulas por parte do supervisor e do
professor orientador;
Diário e memórias sobre o Estágio Pedagógico;
O Plano do Desenvolvimento Pessoal;
Relatório do Estágio Pedagógico.
7. Língua de ensino
- Português
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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ciencias da Educacao
Plano Temático
Disciplina- Longevidade e Educaçao Permanente
Código - Tipo- Complementar
Nível – 1 Ano – 4º
Semestre – 2º Créditos – 5=125 horas (48 de contacto e 77 de
estudo)
1. Introdução
A Educação ao longo da vida é uma disciplina que se destinada aos estudantes do Curso
de
Educação de Adultos da Universidade Pedagógica Com esta disciplina, pretende-se que
os
estudantes compreendam a importância e a necessidade incessante da aprendizagem dos
indivíduos
face as mudanças que se operam nas esferas social, cultural e tecnológica, Sendo, assim,
a cadeira
de Educação ao Longo de Toda a Vida, contitui uma estratégia para a sensibilização dos
estudantes
sobre a importância da promoção da Alfabetização e aprendizagem continuada de todos
os adultos
ao longo de toda a vida.
2. Competências
Explicar a importância da educação ao longo da vida;
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 287 DE 328
Identificar as modalidades de educação ao longo da vida;
. Indicar os determinantes sociológicos, psicológicos e profissionais para a
comunidade.
2. Objectivos da Disciplina
Compreender a importância da Educação ao Longo de Toda a Vida, tendo em conta a
dinâmica sócio-cultural e tecnológica
Examinar os conceitos relacionados com a Educação ao Longo daVida
Identificar os intervenientes da educação ao londo de toda a vida
Relacionar a educação ao Longo de Toda a Vida com os estágios do desenvolvimento
humano
Relacionar a Educação de Toda a Vida com a dinâmica sócio-cultural e tecnlógica
. Perceber a pertinência da Educação ao Longo da Vida
Conhecer as modalidades da Educação ao Longo da Vida
Diagnósticar as políticas nacionais e internacionais da Educação ao Longo de Toda a
Vida.
Estratégias e métodos de ensino
Para a materialização dos objectivos propostos, privilegiar-se-á, como métodos de
ensinoaprendizagem,
debates, apresentção de temas em seminários, visita aos museus, leituras
aconselhadas pelo docente e participação nos debates e conferências que serão proferidas
pelo
docente.
Recursos e meios de ensino
Bibliografia recomendada, revistas, documentos audio-visuais, quadro preto, visitas aos
museus.
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Avaliação
Para a avaliação da assimilação dos conteúdos propões-se testes escritos ( 1 trabalho
individuale 2
seminários) e exameme final.
BIBLIOGRAFIA
DANIS,Claudia e SOLAR, Cludie. Aprendizagem e desenvolvimento dos adultos, Lisboa
Lisboa,
ASA, 1994.
GRACIO, Rui. Educação e educadores. 3ed. Lisboa, Livros Horizontes, S/d
LENGRAND, Paul. Introdução à educação permanente. Porto, Livros Horizonte, 1971
LOBROT, Michel. Os desafios da educação, São Paulo, 2001
RIDING, R.J. Aprendizagem escolar: mecanismos e processos, Lisboa, Livros Horizonte
1980
ROLLA, Anabela e ROLLA, Jorge Silva. O projecto rducativo em educação em infância
Lisboa,
ASA, 1994
Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009
UP –PARKYN, George. Educação permanente: um modelo conceptual, Lisboa, Livros
Horizonte, 1977
UNESCO. O dereito à educação: uma educação para todos durante toda a vida. Relatório
Mundial sobre educação 200., Lisboa, ASA, 2000
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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ciencias da Educacao Plano Temático
Disciplina: Educação Familiar Comunitária
Código: . Tipo: Nuclear
Nível: 1 Ano: 4º
Semestere: 2 Créditos. 4=100 (48 de contacto e 52 de estudo)
1. Competências
Saber colaborar com pais duma maneira respeitosa e eficaz
Saber trabalhar com a comunidade duma maneira respeitosa e eficaz;
2. Objectivos gerais
Ter conhecimentos sobre como fazer conversas com pais sobre o
desenvolvimento dos seus filhos;
Ter conhecimentos sobre como planificar e realizar seminários e cursos para pais
sobre educação;
Entender a necessidade dum trabalho integral com uma comunidade ao contrário
de fazer simples campanhas de informação;
Adquirir conhecimentos sobre teorias e experiências pedagógicas de trabalho
comunitário;
Saber analisar e reflectir sobre estas teorias e experiências em relação à adaptação
na prática moçambicana;
Saber colher, analisar e avaliar projectos elaborados de ONGs em relação ao
trabalho comunitário para melhorar as condições de desenvolvimento das
crianças;
Adquirir conhecimentos e capacidades para elaborar um projecto integral para o
trabalho com a comunidade que se deve basear na auto-responsabilidade da
comunidade
3. Pré-requisitos
4. Plano temático
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Temas
Horas de
Contacto
Horas de
Estudo
1 A colaboração de uma instituição de infância com pais
Trabalho com pais entre advocacia das crianças e
consideração dos pais como as pessoas mais
competentes na educação dos seus filhos
Desafios específicos de uma colaboração com
pais em Moçambique
Conversas encorajadas e construtivas com pais
Seminários temáticos
Cursos de educação para pais
Outras maneiras de apoiar os pais na educação
dos seus filhos (seminários de produção de
brinquedos, seminários temáticos, …)
16
16
2 Teorias e experiências pedagógicas sobre o trabalho
comunitário em outros países
A concepção de Paulo Freire
O projecto “Mabvuko” em Zimbabwe
10
10
3 Concepções do trabalho comunitário em Moçambique
Analise e discussão de projectos comunitários de
ONGs e o seu impacto vantajoso e desvantajoso
Um centro de recursos como uma abordagem
integral
14 16
Avaliação
(teste, introdução, reserva)
8 10
Subtotal 48 52
Total
100
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Conferências e seminários;
Investigações nas comunidades
Investigações nas instituições de infância sobre a pratica de colaboração com pais
Relatórios de estudantes com complementos do professor e discussões adjacentes;
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Leitura e discussão de textos;
Analise e reflexão de projectos comunitários;
Discussões referendo se nos conhecimentos adquiridos em outras disciplinas;
Trabalho em grupo;
Elaboração de um projecto próprio (tarefa pratica)
Trabalho em grupo
6. Avaliação
A avaliação deve ser feita na base dos seguintes elementos:
A qualidade de relatórios orais
A qualidade de relatórios escritos de investigações
A participação activa nos seminários (discussões e trabalho em grupo)
Um teste por escrito
7. Língua de ensino
Portugues
8. Bibliografia
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro, 1992.
ZIMMER, Juergen: Situationsansatz
O projecto Mabvuko – uma documentação
Livro Amarelo
Documentações de projectos dos ONGs
Docente
Prof. Dr. Hans Saar
Proposta: Dr. Félix Mulhanga
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DIRECÇÃO PEDAGÓGICA
Departamento de Monitoria e Supervisão Pedagógica
Plano temático de Trabalho de Culminação do Curso
(Para Formação de Professores) Código –
Ano – 4º ano
Tipo – Nuclear
Nível – 1
Semestre – 8º (Para cursos de 4 anos) e 10º (Para cursos de 5 anos)
Créditos – 8 = 200 horas (64 de contacto + 136 de estudo)
1. Objectivos Gerais
a. Compreender a Ciência como um processo crítico de reconstrução
permanente do saber humano;
b. Adquirir orientações lógicas, metodológicas e técnicas com vista à
elaboração do trabalho de culminação do curso;
c. Desenvolver habilidades técnicas para construir com eficiência o trabalho
de culminação de curso
2. Competências
a. Aplica os saberes adquiridos para a elaboração de uma pesquisa
científica;
b. Trabalha com autonomia e responsabilidade na elaboração de
monografia científica e outros trabalhos de natureza científica.
3. Pré – requisitos
Sem pré-requisito
4.Conteúdos (Plano temático)
Nº Tema Horas de
contacto
Horas de
estudo
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1 1. Introdução
2. Objectivo e importância da
disciplina
2 2
2 3. Formas de culminação do curso
3.1. Conceito de culminação do curso
3.2. Caracterização (Monografia e
Exame de Conclusão)
4 6
3 4. Possibilidades oferecidas pela
monografia e pelo exame de conclusão
2 2
4 5. Recapitulação sobre as etapas
de elaboração de um projecto de
pesquisa científica
8 17
5 6. Apresentação dos projectos 8 7
6 7. Procedimento para preparação
do exame de conclusão
8. Procedimentos de elaboração de
uma monografia
4 5
8 9. Acompanhamento da elaboração
dos projectos de pesquisa
28 80
Total
64 136
200
5.Estratégias metodológicas de ensino-aprendizagem A disciplina de Trabalho de Culminação do Curso é essencialmente
prática, visando dar subsídios que permitam os estudantes finalistas elaborarem
suas pesquisas com vista à conclusão do seu curso. Por esta razão, a
explanação teórica deve ser reduzida e circunscrita ao essencial, privilegiando-
se a apresentação, discussão e acompanhamento dos projectos de pesquisa.
É importante que o docente use e socialize documentos básicos
relacionados com a pesquisa como: O Regulamento Académico, Normas Para
Produção e Publicação de Trabalhos Científicos na UP, Guião para a elaboração e
avaliação de monografias e Ficha de avaliação dos exames de conclusão.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 294 DE 328
1. Estratégias de Avaliação
A avaliação deverá ser necessariamente contínua e sistemática. Deve-se
valorizar mais a participação e a capacidade de inovação contínua dos projectos
apresentados pelos estudantes finalistas. Não se deve usar testes nem outras
formas que permitam classificar.
2. Língua de Ensino
Português 3. Docentes
A orientação da disciplina de Trabalho de Culminação do Curso deverá
ser assegurada pelos docentes do MEIC.
4. Bibliografia
ALMEIDA, João Ferreira de e PINTO, José Madureira. A Investigação nas
Ciências Sociais. 5ª ed. Lisboa, Editorial Presença, 1995.
CARVALHO, Alex Moreira e tal. Aprendendo Metodologia Científica: Uma
Orientação para os Alunos de Graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, 2000,
pgs. 11 -19.
CHIZZOTTI, António. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4ª ed. São
Paulo, Cortez Editora, 2000.
DARTOIS, Claude. Como Tirar Apontamentos. Lisboa, Editorial Pórtico, s/d.
ECO, Umberto . Como se Faz uma Tese. 15ª ed. São Paulo, Editora Perspectiva
S.A., 1999.
KOCHE, José Carlos, Fundamentos de Metodologia Científica. Teoria da
Ciência e Prática da Pesquisa. Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, 1997, pgs. 23
– 39.
LAKATOS, Eva M. & MARCONI; MARINA de A. Metodologia do Trabalho
Científico. 6ª edição, São Paulo, Atlas, 1991, pgs. 13 -18.
SERAFINI, Maria Teresa. Saber Estudar e Aprender. 2ª.ed., Lisboa, Editorial
Presença, 1996.
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SEVERINO, António Joaquim. Metodologia de Trabalho Científico, 20ªed., São
Paulo, Cortez Editora, 1999.
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TEMAS TRANSVERSAIS
Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia Departamento de Ensino Básico
Plano Temático
EDUCAÇÃO PARA A IGUALDADE DE GÉNERO
Introdução O presente documento é uma proposta para a promoção de inclusão da
Educação para a igualdade de Género, como tema transversal no currículo de
formação inicial de professores na Universidade Pedagógica (UP), no âmbito da
reforma curricular em curso.
Esta é a primeira versão, com a qual se pretende colher inicialmente
diferentes sensibilidades e subsídios da comunidade universitária da UP, com a
finalidade de produzir um instrumento norteador da promoção de igualdade de
género em nossa instituição, mas também de capacitar aos docentes nessa
matéria, com o intuito de dotar os nossos graduandos com os necessários
conhecimentos e competências que lhes garantam uma intervenção activa nos
Ensinos Básico e Secundário Geral, no que concerne a promoção da igualdade
de Género.
Esta acção é ainda reforçada pelo facto do Ministério da Educação e
Cultura ter efectuado a inclusão de temas sobre Relações de género,
Sexualidade, Saúde Sexual e Reprodutiva nos curricula do Ensino Básico e
Secundário Geral. Neste sentido, justifica-se que a Universidade contemple
igualmente esses temas, nos seus curricula de formação. Com isso, pretende-se
abrir mais um espaço de debate, de problematização, de reflexão e pesquisa
sobre o Currículo, Género e Sexualidade.
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Justificativa
A presente proposta tem por objectivo promover o debate no campo da
educação em torno das desigualdades de gênero, bem como discutir e
aprofundar os temas relativos à sexualidade, especialmente no que diz respeito
à construção das identidades sexuais. Trata-se de discutir as relações de poder
que se estabelecem socialmente, a partir de concepções naturalizadas em torno
das masculinidades e feminilidades.
A Universidade, como um espaço social importante de formação dos
sujeitos, tem um papel primordial a cumprir, que vai além da mera transmissão
de conteúdos. Cabe a ela ampliar o conhecimento de seu corpo discente, bem
como dos demais sujeitos que por ela transitam (professoras/es, funcionárias/os)
Para que a Universidade cumpra a contento o seu papel é preciso que esteja
atenta às situações do quotidiano, ouvindo e reflectindo sobre as demandas dos
alunos e alunas, observando e acolhendo os seus desejos, as inquietações e
frustrações.
De facto, vivemos, na contemporaneidade, um tempo de rápidas
transformações de toda a ordem e a nossa instituição não pode se eximir da
responsabilidade que lhe cabe de discutir temas sociais tão actuais, tais como
as desigualdades de gênero e a diversidade sexual, com intuito de favorecer
mudanças.
Objectivos do programa
A série de temas tem como objectivo fomentar o debate e o
aprofundamento das questões de gênero e sexualidade no campo da educação.
Os programas discutirão de que forma as representações de gênero são
produzidas no âmbito da cultura e como elas são produzidas e reiteradas na
escola, a partir das expectativas sociais colocadas em torno de meninos e
meninas, homens e mulheres. Tais expectativas também se estendem às
identidades sexuais, que se referem aos modos pelos quais direccionamos e
administramos os nossos desejos, fantasias e prazeres afectivo-sexuais. Desse
modo, é importante ressaltar a indissociabilidade entre os conceitos de gênero e
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 298 DE 328
sexualidade, bem como a relevância de desenvolvermos projectos específicos
de formação docente (inicial e continuada), que extrapole o viés biológico,
enfatizando as produções culturais, históricas e sociais em torno desses temas.
Tema I: Fundamentos do Género
Este primeiro tema pretende deflagrar a discussão em torno de aspectos
conceptuais e epistemológicos sobre o género e suas dimensões ou categorias,
Teorias sobre género e suas consequências na educação (currículo). Analisar o
género como uma categoria social e, portanto, não estática.
Múltiplas visões sobre género;
Teorias (essencialista, constructo social e politico);
Género como categoria biológica;
Género como categoria social;
Relação entre o género gramatical e o sexo;
Teorias de Opressão do Género:
Teoria psicanalítica;
Teoria cultural;
Teoria feminista radical;
Teoria socialista;
Teoria queer (gay e lésbica).
Tema II: Relações de Género Este segundo tema pretende debater em torno das construções sociais, culturais
e históricas das diferenças entre homens e mulheres. Este tema objectiva
inclusive fazer uma desconstrução e discussão de posicionamentos sobre a
masculinidade e feminilidade. Discutir o quanto os diferentes discursos
(religioso, médico, psicológico, jurídico, pedagógico), pautados em
fundamentações biológicas, colocam a maternidade como principal (e às vezes
única) possibilidade de completude das mulheres, num amplo processo de
glorificação da maternidade.
Papel tradicional do homem e da mulher na família e na comunidade;
Papel social dos géneros;
Situação da mulher em Moçambique (desde a luta de libertação nacional);
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 299 DE 328
Estatuto da mulher na sociedade moçambicana (sociedades
matriarcais e patriarcais);
A construção das masculinidades e feminilidades;
Relações de género nas sociedades tradicionais e modernas em Moçambique (inversão de papéis transcendentais do homem e da mulher ?);
O papel da família na identidade sexual;
Ritos de iniciação e mutilação genital feminina;
Valores morais e culturais sobre sexualidade;
Género e práticas culturais;
A construção sócio-cultural do género na sociedade moçambicana (em algumas etnias Moçambique);
Conflitos sociais na construção da identidade de Género;
Quadro legal para a igualdade de género e não descriminação.
Tema III: Currículo, Género e Sexualidade
Este terceiro tema pretende discutir como os currículos e as práticas
escolares actuam na produção e na reprodução das relações de gênero
socialmente construídas, pautando-se por relações desiguais de poder. Nesse
sentido, os conteúdos ministrados nas diversas disciplinas, as rotinas, a
utilização dos espaços, as actividades propostas nas instituições escolares, as
sanções, as linguagens, muitas vezes, promovem ou reforçam concepções
naturalizadas em torno das masculinidades e feminilidades, na interface com as
identidades sexuais.
Políticas e mecanismos institucionais para a igualdade de género na Educação, em especial nas IES (Instituições de Ensino Superior);
Construção do género no currículo (oficial e oculto);
Mecanismos envolvidos com a produção de diferenças e desigualdades sociais e culturais de gênero e de sexualidade, no âmbito da escola e do currículo;
Discriminação com base no género, no currículo oficial e oculto;
Género, Educação e Saúde;
Promoção da educação para igualdade de género, Saúde sexual e Reprodutiva nas escolas;
Género e sexualidade na educação escolar: Teorias e politicas
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 300 DE 328
Discursos político-educativos sobre o género em Moçambique
A Mulher e o acesso a educação;
Género e sexualidade no espaço escolar ;
Responsabilidade do homem e da mulher na prevenção do SIDA e da
gravidez;
Género, Sexualidade e a lei (direitos sexuais);
Construção de identidades sexuais na educação infanto-juvenil;
Abordagens sobre o género nos Currículos do Ensino Básico, Secundário
Geral, Técnico Profissional e Ensino Superior.
TEMA IV : Educação para a igualdade de género e sexualidade: uma proposta de formação docente.
Com este tema pretende-se apresentar propostas de formação inicial e
continuada de professores/as, em seus diversos níveis (Básico, Secundário,
Médio e Superior), que podem ser desenvolvidas em diferentes locais do país,
cuja ênfase recai sobre os processos históricos, sociais e culturais que delineiam
as identidades de gênero e as identidades sexuais. Nessas formações, serão
abordados temas como história do corpo e da sexualidade, história de diversos
movimentos sociais – de mulheres, de gays e lésbicas –, história do casamento,
novas formas de conjugalidade, maternidade, paternidade, dentre outros. Desse
modo, amplia-se a discussão além do viés meramente biológico e de prevenção.
Tais propostas apontam subsídios para se trabalhar com a temática do
género e da diversidade sexual dentro das várias disciplinas (Língua
Portuguesa, Matemática, Filosofia, Artes, etc.).
História do corpo e da sexualidade;
Linguagem, estereotipias sobre género;
A construção das identidades de gênero e das identidades sexuais;
História do casamento em Moçambique e as novas formas de
conjugalidade;
Pedofilia e a pedofilização como prática social contemporânea;
Homossexualidade e lesbianismo;
Violência doméstica e a violência/abuso sexual;
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 301 DE 328
Educação para sexualidade6 e igualdade de género (metodologia e estratégias de implementação no espaço escolar);
Estratégias de ensino sobre temas ligados ao género, sexualidade, saúde sexual e reprodutiva.
Tema V: Género, sexualidade, violência e poder
Este tema objectiva apresentar os assuntos relativos à violência com
base no gênero e discutir o papel da educação escolar na produção e
reprodução das desigualdades entre meninas e rapazes, homens e mulheres.
Também visa reflectir sobre a cultura da violência, especialmente na constituição
das masculinidades, gerando comportamentos machistas, sexistas e
homofóbicos.
Ao longo do tema, procurar-se-á desconstruir a idéia de uma essência ou
natureza que explique e justifique as desigualdades de gênero, bem como as
desigualdades estabelecidas entre os vários grupos sociais em função das
identidades sexuais que fogem aos padrões considerados hegemônicos. Serão
mostradas algumas experiências que estão sendo desenvolvidas nas escolas,
que objectivam discutir e problematizar a questão da violência, do género e da
sexualidade. O estudo desses temas se conjuga com um dos principais
objectivos em educação hoje em dia, o da escola inclusiva, que valoriza a
diversidade.
Violência doméstica e poder (a hegemonia masculina?)
Equidade de género;
Escola e estratificação social do género;
Crises nas relações de género;
Género e orientação sexual;
Estratégias para educação em género e sexualidade;
Identidades de género;
A problemática do carácter hegemónico da masculinidade nas relações
de género;
Relações de poder na vivência da sexualidade;
Género e o poder de negociação de sexo seguro; 6 O termo educação para a sexualidade (e não educação sexual) é usado aqui para enfatizar uma abordagem mais ampla, com ênfase nos aspectos históricos, sociais e culturais, que extrapolam uma visão meramente biológica e higienicista, pautada apenas na prevenção.
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Género e HIV/SIDA;
Abuso sexual de menores;
Violência com base no género;
Violência , violação e assédio sexual na escola
Tema VI: Género e Formação profissional
Género e orientação profissional;
Estatuto profissional da mulher em Moçambique
Áreas ou cursos historicamente frequentados pelas mulheres;
Efeitos da formação profissional sobre género e a ilusão igualitarista dos
empregos;
Orientação profissional com base no género;
Cursos profissionais para paridade e igualdade de género.
Tema VII: Representações do Género nos matérias didácticos e Paradidácticos
A Educação Sexual no Ensino Básico e Secundário Geral, não constitui
uma disciplina específica, de carácter curricular obrigatório. Não seria leviano
afirmar que, até os meados de 2003, quando o Ministério da Educação lançou
com os revisão curricular os temas transversais ´´Género e sexualidade´´
―Educação para Saúde Sexual e Reprodutiva‖, as discussões sobre sexualidade
humana encontravam espaço quase que exclusivamente nas aulas de Ciências
e Biologia e no trabalho isolado dos professores/ras. Fortemente associada ao
corpo humano e aos aparelhos ―reprodutores‖ masculino e feminino, essa
educação sexual baseava-se e ainda se baseia, em grande parte, nos
conteúdos disponíveis nos livros didácticos de Ciências. Hoje, com a
transversalidade assumida por muitas escolas, o livro didáctico de Ciências tem
sido incorporado a outros aliados, como os livros paradidácticos.
Com este sétimo tema pretende-se apresentar uma discussão sobre os
materiais didácticos e paradidácticos, em especial os livros de literatura infantil e
os livros de sexualidade voltados para o público infanto-juvenil, que foram
produzidos nos últimas anos. Como esses materiais posicionam homens e
mulheres, de que forma entendem as novas configurações familiares, e como
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 303 DE 328
tratam algumas temáticas específicas da sexualidade, tais como:
abuso/violência sexual, homossexualidade e os demais sujeitos que vivem
identidades consideradas de fronteira (travestis, transexuais, intersexuais,
transgêneros)? Analisar alguns livros didácticos estrangeiros (e os poucos
nacionais) que discutem a temática da homossexualidade, bem como os
cartazes e cartilhas produzidas para o público jovem sobre temas como o SIDA.
Pretende-se ainda, com este tema discutir em torno da produção de
determinados artefactos culturais, tais como filmes, sites (jogos infantis),
programas de TV, propagandas, revistas de grande circulação. De que forma
esses artefactos accionam representações de gênero e de identidades sexuais.
Representações do gênero na arte e nos spots publicitários em
Moçambique.
A construção do género na linguagem publicitária dos mass media;
O papel dos media na espectacularização dos corpos e na liberalização
da sexual;
Representações dos géneros e das sexualidades nos livros escolares,
Livro (didáctico e paradidáctico) como artefacto cultural que produz e
veicula representações de gênero e sexuais;
Exclusão de identidades sexuais.
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Tema VIII : Gênero em Moçambique : Politicas e Estratégia de implementação
Neste tema pretende-se abrir uma discussão sobre o status questione das
políticas de género em Moçambique, sua formulação e estratégias de
Implementação em sectores chave como a educação, saúde, justiça, agricultura,
emprego. Pretende-se ainda discutir a articulação existente entre tais políticas e
a praxis do ponto de vista de integração do género nos planos sectoriais, o
emponderamento económico das mulheres, a segurança alimentar, a educação,
a redução da mortalidade materna, a eliminação da violência contra as
mulheres, a participação das mulheres na vida pública e nos processos de
tomada de decisão, e a protecção dos direitos das raparigas.
Sociedade civil, organizações de mulheres e movimento feminino;
Politicas de género no sector público e privado;
Mecanismos e políticas institucionais para a promoção da igualdade de género;
Influencia da politica de género na educação em Moçambique;
Política de género em Moçambique :
- Objectivos; Visão e missão; Princípios norteadores;
- Estratégias de implementação;
- Acções estratégicas;
- Níveis de implementação;
- Monitoria e avaliação;
- Intervenientes sociais (governamentais, não governamentais,
sociedade civil);
Género através dos discursos legislativos ;
Diferenças e diferendos entre a lei e a praxis;
Quadro legal para a igualdade de género e a não-discriminação;
Formas de violência contra menores e abuso de menores.
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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ensino Básico Plano Temático
Educação Ambiental
Introdução A Educação Ambiental (EA) constitui-se numa forma abrangente de educação,
que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico,
participativo e permanente que procura incutir no educando uma consciência
crítica sobre a problemática ambiental. Actualmente, são comuns a
contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das
florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats
faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do
homem em relação à natureza, no sentido de promover e assegurar uma gestão
responsável dos recursos do planeta, de forma a preservar os interesses das
gerações futuras e, ao mesmo tempo, atender as necessidades das gerações
actuais. Um programa de Educação Ambiental para ser efectivo deve promover
simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, atitude e habilidades
necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. A aprendizagem
será mais efectiva se for considerada a situação real do meio em que o indivíduo
vive.
Nesta perspectiva, a EA deve ser considerada como parte integrante da
Educação para o Desenvolvimento Sustentável, tal como a Educação para a
cidadania, a Educação Inter-cultural e Educação para a Paz, (CARTEA &
CARIDE, 2006). Apesar de se reconhecer a necessidade da implementação de
medidas políticas e tecnológicas que promovam mudanças de comportamentos
e atitudes em prol da sustentabilidade, sabemos que a educação desempenha
igualmente um forte contributo na mudança que se deseja. Assim, a EDS tem de
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ser vista, essencialmente, como um processo de ―aprender para mudar‖, uma
aprendizagem sobre como tomar decisões que considerem os futuros da
economia, da ecologia e da igualdade de todas as comunidades a longo prazo
(TILBURY & PODGER, 2004).
Os problemas globais que hoje enfrentamos implicam que os cidadãos das
gerações futuras sejam capazes de estabelecer interligações entre diferentes
assuntos, de compreender interacções que lhes permitam entender como se
organiza e evolui a sociedade, bem como descodificar os desafios dos nossos
tempos que não são lineares, nem simples, nem unidimensionais.
TÓPICOS PARA A ELABORAÇÃO DO MANUAL DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
1. Introdução
2. Água
- Água no Glóbulo terrestre
- Água em Moçambique e na Região Austral de África
- Importância da preservação da água
- Escassez de água de boa qualidade para o consumo: Poluição, desperdício
da água
- Medidas de uso sustentável da água
- Formas de tratamento de água para o consumo humano
3. Ar e Clima
- Actividade humana e poluição do ar
- Efeito estufa
- Aquecimento global
- Mudanças climáticas, causas, evidências, consequências
4. Energia
- Fontes de energia renovável, água, sol, vento e biomassa
- Consumo de energia pelo uso de electrodomésticos
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- Medidas para reduzir o desperdícios de energia eléctrica nas residências
- Impacto ambiental de construção de grandes barragens hidroeléctricas
5. Alimentos
- Uso de agroquímicos na produção de alimentos
- Agricultura e seu impacto ambiental
- Problemas de distribuição assimétrica de alimentos: subnutrição e
obesidade
- Formas sustentáveis de conservação de alimentos
6. Flora e Fauna
- Importância Económica da Biodiversidade – fonte de rendimento das
comunidades (desflorestamento, tráfego de plantas e animais selvagens)
- Consequências da redução da Biodiversidade
- Medidas de conservação da Biodiversidade
7. Gestão de Resíduos Sólidos
- Colecta de resíduos sólidos urbanos
- Deposição de resíduos sólidos
- Tratamento de resíduos sólidos
- Reciclagem de resíduos sólidos
- Impacto sócio – ambiental da reciclagem
Disciplina
Esta disciplina poderá ser incluida nos programas de Licenciatura da UP,
ou ser oferecida com formato de curso de ―curta duração‖, em período de seis
meses, para participantes que estejam cursando a Licenciatura, alunos dos
curso de formação de professores com o nível de décima segunda mais um
(12+1), ou indivíduos de fora do ambiente académico que possam estar
interessados em adquirir uma visão como iniciar e gerir um pequeno negócio.
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Faculdade de Ciências da Educação e Psicologia
Departamento de Ensino Básico Plano Temático
Empreendedorismo Introdução
A disciplina Empreendedorismo e Visão de Negócios tem como finalidade
principal criar habilidades sobre como desenvolver atitudes com um perfil
empreendedor e ―práticas de gestão de negócios‖ para professores que irão
leccionar a disciplina Noções de Empreendedorismo no ensino secundário.
Além deste propósito, esta disciplina proporciona uma alternativa de
carreira para professores que desejam iniciar-se na actividade empreendedora,
ou ainda, poderá ser oferecida para o público em geral que deseje desenvolver
competência para iniciar ou gerir um novo negócio.
A disciplina aborda o trinómio ―ser-saber-fazer acontecer‖ presentes na
acção de empreender. Inicialmente são discutidos os diferentes perfis do
profissional empreendedor, onde o aluno é estimulado a reconhecer o seu
próprio perfil e as carências a serem superadas para se tornar um
empreendedor ou um intraempreededor bem-sucedido (SER). A seguir são
apresentados os conhecimentos básicos para criação de um novo
empreendimento ou projecto que ele pratica idealizando o seu, desde a escolha
de uma oportunidade, até a sua modelagem em um Plano de empreendedor
(SABER). Finalmente, o aluno é orientado como iniciar seu próprio negócio e
quais as práticas de gestão mais relevantes para assegurar o seu sucesso
(FAZER ACONTECER).
Objectivos gerais
Pretende-se que o aluno após cursar esta disciplina deverá ser capaz de:
- Desenvolver uma atitude epreendedora a ser aplicada na sua
condição de pedagogo ou fora do âmbito acadêmico.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 309 DE 328
- Saiba como identificar uma oportunidade, planejar a sua execução e
iniciar a operação de um novo empreendimento.
- Compreender o funcionamento e a utilização das principas práticas de
gestão de um pequeno negócio.
- Dispor do embasamento em práticas de gestão de negócios
necessário para lecionar a disciplina Noções de Empreendedorismo.
- Desenvolver a competência necessária para practicar o seu próprio
negócio.
Plano Temático
Actividade / Temas
Carga horária
Classe Pesquis
a Total
AT 01: Conhecendo seu perfil empreendedor 3 0 3
AT 02: Identificando a oportunidade de negócio 3 3 6
AT 03: Analisando a viabilidade do negócio 3 6 9
AT 04: Conhecendo um Plano de Negócios 3 0 3
AT 05: Definindo a empresa 3 3 6
AT 06: Definindo o negócio 3 3 6
AT 07: Analisando o Mercado 3 6 9
AT 08: Elaborando o Plano de Marketing 3 3 6
AT 09: Elaborando o Plano de Operações 3 3 6
AT 10: Elaborando o Plano Financeiro 3 3 6
AT 11: Começando o seu próprio negócio 3 3 6
AT 12: Gestão da empresa familiar 3 0 3
AT 13: Gestão do relacionamento com o cliente 3 0 3
AT 14: Gestão das operações de uma pequena empresa
3 0 3
AT 15: Gestão dos activos na pequena empresa 3 0 3
AT 16: Avaliando o desempenho de uma pequena empresa
3 0 3
TOTAL 48 30 78
Estratégias e métodos de ensino aprendizagem
Estratégia de ensino orientada por projectos de trabalho onde o aluno
desenvolve o projecto para realização de um novo empreendimento.
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Metodologia de ensino através de aulas interactivas, onde o professor
demonstra o conceito seguido de sua aplicação pelo aluno no seu projecto de
negócio.
Meios de ensino-aprendizagem
Sempre que possível as aulas deverão ser desenvolvidas em ambiente electrónico, tanto na demonstração dos conceitos com slides em projector de multimédia, como na sua aplicação pelos alunos através de editor de texto e planilhas electrónicas, que os alunos receberão no início da disciplina.
Alternativamente o mesmo material pode ser apresentado com projector de transparências e disponibilizado para os alunos de forma impressa.
Avaliação
Nota obtida pela participação individual e em grupo nas actividades desenvolvidas durante as aulas, utilizando os seguintes critérios de avaliação:
– Desenvolvimento do Perfil Empreendedor (60%)
– Elaboração do Plano de Negócios (15%)
– Exercícios de Práticas de Gestão· (25%)
Bibliografia BARON, Roberto A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003.
BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001.
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.
DOLABELA, Fernando Celso. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999.
DORNELAS, José Carlos Assis. Planos de negócio que dão certo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
FARAH, Osvaldo Elias. Empreendedorismo estratégico: criacão e gestão de pequenas empresas. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
LONGENECKER, Justin et al. Administração de pequenas empresas. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 311 DE 328
MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. Criando empresas para o sucesso. São Paulo: Saraiva, 2004.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administracão para empreendedores. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
MIRSHAWKA, Victor; MIRSHAWKA, Victor Jr. Gestão criativa: aprendendo com mais bem-sucedidos empreendedores do mundo. São Paulo: DVS Editora, 2003.
MIRSHAWKA, Victor. Empreender é a solução. São Paulo: DVS Editora, 2004.
RAMOS, Fernando Henrique. Empreendedores : histórias de sucesso. São Paulo: Saraiva, 2005.
SALIM, César Simões et al. Administração empreendedora: teoria e prática usando o estudo de casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
SALIM, César Simões et al. Construindo planos de negócios: passos necessários para planejar e desenvolver negócios de sucesso. Rio de Janeiro: Campus,2005.
WEVER, Francisco Brito. Empreendedores brasileiros: vivendo e aprendendo com grandes nomes. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
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Faculdade de Ciências Pedagógicas
Departamento de Psicologia Educacional
Disciplina – Tema Transversal: Ética e Deontologia Profissional
Código –
Nível – 1 Tipo – Complementar
Ano – 3º
Créditos – 1 = 10 horas (8 de contacto + 2 de estudo).
Semestre – 1
1. Competências.
a. Ser capaz de analisar os princípios éticos à da aprendizagem dos alunos;
b. Ser capaz de observar princípios éticos e sua interdisciplinaridade.
2. Objectivos
O Programa de Ética e Deontologia Profissional visa levar os estudantes a serem capazes
de:
Caracterizar o objecto da Ética e Deontologia Profissional;
Avaliar a realização de princípios éticos na actividade profissional;
Aplicar os princípios éticos na actividade profissional.
3. Pré-requisitos
Nenhum
4. Plano Temático
Temas Horas de
contacto
Horas de
estudo
1. A Ética e Deontologia Profissional
O objecto da Ética e Deontologia Profissional
Breve resenha histórica sobre o surgimento da Ética e
Deontologia Profissional
Relação da Ética e Deontologia Profissional com
outras ciências
1 0.3
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2. A Filosofia, a Ética e a moral
A Filosofia de Aristóteles e a Ética
A Filosofia cristã e a Ética
A Filosofia islâmica e a Ética
A Filosofia confunciana e a Ética
A Filosofia budista e a Ética
A Filosofia de Kant e a Ética
A Filosofia de Feuerbach e a Ética
A Filosofia de Marx e a Ética
A Filosofia existencialista e a Ética
A Filosofia ecologista e Ética
3 0.5
3. Consciência ética e consciência psicológica 1 0.3
4. A Ética e a pessoa 1 0.3
5. A Ética, o Direito e a liberdade 1 0.3
6. Deontologia Profissional 1 0.3
Total 8 2
5. Métodos de ensino-aprendizagem.
A disciplina de Ética e Deontologia Profissional leccionar-se-á com base numa
metodologia participativa, em que no centro estarão seminários, debates entre estudantes
seguidos da síntese final pelo docente. Temas seleccionados serão apresentados em forma
de conferências. Os estudantes também serão orientados para a recolha de dados com
objectivo de ilustrar temas tratados nas aulas e em temas seleccionados previamente.
6. Avaliação
A avaliação obedecerá ao Regulamento de Avaliação.
7. Língua
Português
8. Bibliografia
1. ACQUAVIVA, M. C. Breviário de Ética Jurídica, Edições Rided, São Paulo, 1993.
2. GLOCK, R. S. e Goldin, J. R. Ética Profissional e Compromisso Social, Ed. Mundo
Jovem, Porto Alegre, 2003.
3. GONSALVES , V. M. Ética Geral e Profissional, Livraria Figueirinhas, Porto, 1986.
1. Docente
Prof. Doutor Luís V. Bila
Mestre Manuel M. Vale
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NOVOS TEMAS TRANSVERSAIS PROPOSTOS EM FUNÇÃO DA REVISÃO
CURRICULAR
Introdução
A avaliação do ciclo de implementação do novo currículo que antecedeu a revisão
curricular, apurou que a inovação da introdução dos temas transversais não só foi aceite
como relevada a sua importância. Esta percepção levou a novas propostas de temas
transversais a serem integrados no currículo. Essas propostas foram sistematizadas no
presente documento, cabendo aos cursos escolherem e integrarem os que acharem
pertinentes.
TEMA TRANSVERSAL: EDUCAÇÃO PATRIÓTICA E PARA A
MOÇAMBICANIDADE
Apresentação
A moçambicanidade surge em virtude da epopeia nacionalista do Povo Moçambicano
com a que se lançaram os alicerces para a fundação da nação moçambicana e da
identidade do povo moçambicano. Moçambique é hoje um Estado de Direito,
independente, soberano, democrático e de justiça social baseado no pluralismo de
expressão, na organização política democrática, no respeito e garantia dos direitos e
liberdades fundamentais do Homem (Moçambique, 2004) 7.
A Educação Patriótica e para Moçambicanidade, como tema transversal pretende
promover o espírito patriótico, o sentimento de pertença e comprometimento com as
causas e interesses supremos do país, a valorização da moçambicanidade e dos valores
que a orientam. Com a abordagem do tema os estudantes devem aprendam a valorizar e
defender os orgãos e simbolos da soberania, num estado de direito democratico,
valorizando as manifestações da cultura e da identidade moçambicana. Pretende-se
tambem formar cidadãos capazes de contribuir para a promoção da paz e da unidade
nacional, e o aprofundamento da democracia e respeito pelos direitos humanos.
Objectivos:
7 Moçambique, República de. Constituição da República. Maputo, 2004.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 315 DE 328
Desenvolver o espírito de pertença, da Independência e da importância da Luta de
Libertação Nacional;
Enunciar o significado da Constituição da República de Moçambique;
Distinguir os diferentes órgãos de soberania;
Identificar os titulares dos diferentes órgãos de soberania;
Caracterizar a organização do Estado moçambicano;
Enumerar alguns órgãos que compõem a Administração Pública;
Exemplificar tipos de responsabilidades inerentes quer a eleitos, quer a eleitores;
Reconhecer, respeitar os direitos e deveres constitucionais.
Sub-Temas:
O papel dos Heróis Nacionais;
A génese do estado moçambicano (origem do nome Moçambique);
O Estado de Direito: Constituição como a Lei Fundamental do Estado de Direito
moçambicano;
Orgãos e simbolos de soberania nacional (Presidência da República, Conselho de
Ministros, Assembleia da República, Assembleias Provinciais, Assembleia
Municipal, Tribunais);
Unidade nacional e a paz como princípios de coesão social do povo
moçambicano;
Divisao administrativa de moçambique;
Nobresa do serviço militar na defesa da soberania e integridade territorial;
Direitos e deveres dos cidadãos: Eleger e ser eleito;
Pluralidade de ideias e papel dos Partidos Políticos em Moçambique;
Princípios, direitos, dever, garantias e organização política;
A Administração Pública: Algumas competências;
Datas histórias feriados nacionais- importância/significado;
Conceito de Geração na construção da Identidade Moçambicana.
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TEMA TRANSVERSAL: EDUCAÇÃO PARA PAZ DEMOCRACIA E DIREITOS
HUMANOS
Apresentação
Moçambique é um país jovem, construido a mercê de sacrificio do seu povo que durante
longos anos foi colonizado e escravizado. Com os movimentos nacionalistas iniciou-se a
luta de libertação nacional, a qual cumlinou com a proclamação da independencia a 25 de
Junho de 19758. Neste contexto, o tema Educação para Paz Democracia e Direitos
Humanos, está intimamente ligada à educação para manutenção da cidadania
democrática, dos direitos humanos e das liberdades fundamentais dos Moçambicanos. A
par com a educação para a cidadania democrática pretende-se, essencialmente, discutir-se
as questões dos direitos e das responsabilidades democráticas e a participação activa nas
esferas cívica, política, social, económica, jurídica e cultural da sociedade.
Com o tema pretende-se fazer pereceber que todos os cidadãos são iguais perante a lei,
gozando de direitos, deveres e obrigações para com o estado e o repeito das regras de
convivencia harmoniosa e pacífica entre os cidadãos. Com este tema pretende-se formar
cidadãos participativos, reflexivos e defensores dos mais nobres valores de cidadania e
direitos humanos, tendo a paz, o diálogo e o respeito pelos outros como pressupostos
básicos de uma convivência social democrática.
Objectivos:
Distinguir responsabilidade pessoal, civil, criminal, ambiental e moral;
Reconhecer a paz e liberdade como conquistas do povo moçambicano;
Identificar as instituições sociais a que se pode recorrer para denunciar o
incumprimento de responsabilidades por parte dos agentes sociais;
Enunciar em que medida a irresponsabilidade afecta o bem comum;
Indicar datas de momentos significativos da construção da paz;
Conhecer factos e figuras relacionados com a implementação da paz e
democracia;
Relacionar a independência nacional com a implementação de um regime social e
político democrático;
Sensibilizar para a importância dos valores da democracia Moçambicana;
8 INDE/UNESCO. Educação Para os Direitos Humanos e Democracia em Moçambique. Guia do Professor 3º Ciclo.
INLD: Maputo –Moçambique, 2001.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 317 DE 328
Reconhecer a diferença entre conflito armado e conflito não armado;
Sensibilizar para a importância da paz entre os homens e seu reflexo para o
desenvolvimento de Moçambique.
Sub-Temas:
História da evolução e aplicação dos direitos humanos (Civis e políticos,
sociais e económicos, culturais e ambientais);
Declaração Universal dos Direitos Humanos;
Carta africana dos Direitos do Homem (Génese e conteúdo, estatuto legal e
aplicabilidade);
Constituição da República de Moçambique e os Direitos humanos;
Democracia e justiça social;
O papel e a contribuição dos diferentes grupos sociais (religiões, associações),
órgãos de comunicação social na sociedade democrática e na promoção da paz
e da unidade nacional;
Respeito e proteção da propriedade alheia;
Defesa da paz, o diálogo e unidade nacional do povo moçambicano;
Unidade territorial como elemento importante da manutenção da paz e
democracia;
Formas de violação dos direitos humanos: (tráfico de seres humanos, trabalho
infantil, abuso sexual e violação de menores); violação dos direitos de
propriedade (artística, intelectual, bens, e outros);
Protecção da criança (Prostituição infantil), do Idoso e do desempregado;
Estratégias de resolução pacífica de conflitos;
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TEMA TRANSVERSAIS: EDUCAÇÃO FINANCEIRA E FISCAL
Apresentação
Educação Financeira e Fiscal (EFF) deve ser compreendida como uma abordagem
didático-pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos
gastos públicos, estimulando o estudamte a compreender o seu dever de contribuir
positivamente para a promoção do valor do dinheiro, por outro lado, e por outro estar
consciente da importância da sua participação no acompanhamento da aplicação, com
justiça, transparência, honestidade e eficiência, dos recursos arrecadados pelo estado.
A EFF deve tratar da compreensão do que é o Estado, suas origens, seus propósitos e da
importância do controle da sociedade sobre os gastos públicos, devendo transmitir o valor
e a importância dos impostos para a construção e desenvolvimento do país e mostrando,
sobretudo, os problemas de evasão fiscal para a economia do país.
Neste contexto a EFF alinha-se num projecto educativo, com o objectivo de proporcionar
ao estudante o bem-estar social, consequência da consciência cidadã e da construção
crítica de conhecimentos específicos sobre os direitos e deveres do cidadão com relação
as finanças e aos impostos. Desse modo, a EFF deve ser entendida como um instrumento
de disseminação de uma nova forma de estar, fundada nos pressupostos de
conscientização da função socioeconómica dos impostos; da gestão e controle
democráticos dos recursos públicos; da vinculação entre a educação, o trabalho e as
práticas sociais e do exercício efectivo da cidadania9. Esses pressupostos devem alicerçar
uma educação capaz de contribuir para a construção da cidadania, pautada pela
solidariedade, ética, transparência, responsabilidade fiscal e social.
Objectivos:
Promover a educação fiscal na formação dos estudantes na UP;
Institucionalizar a Educação Fiscal para o efectivo exercício da cidadania;
Disseminar informações e conceitos sobre a gestão fiscal;
Ter consciência da existência de aspectos que um consumidor esclarecido
deve observar;
Ampliar a participação popular na gestão democrática do Estado;
9 Brasil.Ministério da Fazenda, Ministério da Educação. Programa Nacional de Educação Fiscal: Educação Fiscal no
Contexto.2ª edição actualizada. Série Educação Fiscal, caderno 1.Brasília, 2005.
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 319 DE 328
Aumentar a responsabilidade fiscal;
Combater a corrupção;
Planear e gerir adequadamente as finanças familiar;
Identificar direitos e responsabilidades dos consumidores;
Enunciar a diferença entre consumo esclarecido e consumismo;
Indicar organizações de defesa do consumidor;
Relacionar consumo com degradação ambiental;
Identificar riscos sociais do consumo;
Reconhecer a influência da publicidade nas decisões dos consumidores;
Reconhecer a influência das estratégias de venda nas decisões dos
consumidores;
Identificar novas formas e tipos de consumo.
Sub-Temas:
• Educação Financeira e Fiscal;
• Pagamento de impostos;
• Valor do dinheiro;
• Caracterização da sociedade de consumo;
• Direitos fundamentais dos consumidores;
• Papel das organizações de defesa dos consumidores;
• Organismos públicos e legislação de protecção aos direitos do consumidor;
• Importância do marketing e da publicidade nas decisões dos consumidores;
• Consequências ambientais e riscos sociais do consumo;
• Orçamento familiar: consumismo e poupança;
• Fontes de rendimento familiar;
• Economia doméstica (distribuição de rendimento familiar);
• Crédito ao consumo e endividamento das famílias;
• Novas formas e tipos de consumo e poupança.
• Sociedade de consumo.
• Consumo dos jovens.
TEMA TRANSVERSAL: EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 320 DE 328
Apresentação
O tema Educação para a Saúde (ES) pretende dotar os estudantes de conhecimentos,
atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde
e ao seu bem-estar físico, social e mental. A discussão do tema deve providenciar
informações relacionadas com a proteção da saúde e a prevenção do risco, do
comportamento alimentar, do consumo de substâncias, do sedentarismo e dos acidentes
em contexto escolar e doméstico.
A promoção da saúde requerer uma acção sinergética entre todos os intervenientes no
processo educativo. Segundo o MISAU/MEC (2009, p.8)10
a promoção da saúde e
higiene escolar não implica apenas a aprendizagem de conteúdos na sala de aulas se a
própria infraestrtuta escolar disso não for exemplo. A esse respeito, o mesmo documento
assevera que ´´a criação e manutenção de ambientes físicos e psicossociais saudáveis
promovem a escola como um espaço de trabalho saudável e não apenas de
aprendizagem´´. Para isso, é pertinente promover (i) um ambiente de formação seguro,
limpo, com estrutura física adequada; (ii) um ambiente psicossocial que promova
relações interpessoais positivas, sem agressão, violência, álcool e outras drogas; (iii) um
ambiente estimulante para todos os seus membros e que favoreça a aprendizagem; (iv) a
prática regular do exercício físico e do desporto (v) a boa nutrição (alimentação
equilibrada). Portanto, é preciso educar para a saúde levando em conta todos os aspectos
envolvidos na formação de hábitos e atitudes que acontecem no dia-a-dia da
universidade. Por esta razão, a ES será tratada como tema transversal, permeando todas
as áreas que compõem o currículo escolar. Na abordagem do tema relacionado com ES
tende-se tomar em atenção as questões relacionadas com a prevenção de riscos, o uso de
substâncias como drogas, álcool e tabaco. As substâncias psicoactivas incluem, além de
produtos ilegais como suruma, cocaína, heroína, extasi, os medicamentos para emagrecer
que contêm anfetaminas, a nicotina (no tabaco), o álcool e a cafeína11
. O
10 MISAU. Manual de Educação para a Saúde-um Guia de Utilização.Direcção Nacional de Saúde Pública,
Departamento da Promoção para a Saúde. Maputo, 2009.
11
Muria, A, Dias. H, Maciel. C; Nota, J. Mondlane. J, Mataruca, T. Colectânea de manuais sobre temas trasnversais.
Maputo, 2013
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 321 DE 328
desenvolvimento do tema sobre a Educação para a Saúde deve ser relacionada, também,
com aspectos de alimentação e nutrição.
A abordagem do assunto sobre alimentação e nutrição tende levar o estudantes a perceber
que nos dias actuais, não só, a desnutrição causa preocupaçao no meio educacional, mas
também a obesidade. Apesar de nos centros urbanos a desnutrição mostrar sinais
evidentes de diminuição, há uma tendencia crescente da obesidade, incluindo a infantil.
Essa transição nutricional reflecte os padrões de mudança nas dietas dos individuos, com
elevado consumo de alimentos de origem animal (carnes e seus derivados), de açúcares e
farinhas refinadas, diminuição do consumo de alimentos tradicionais de produção local,
baixo consumo de cereais e fibras, associados a diminuição da actividade física e da
prática do exercício físico, favorecendo o aumento da prevalencia da obesidade em
crianças e adultos. Se por um lado o objectivo da educação nutricional é o de promover
hábitos e práticas alimentares saudáveis no seio dos estudantes é relevante exibir e
estimular o consumo de alimentos saudáveis.
Objectivo:
Conhecer os problemas do consumo de substâncias psicotrópicas;
Descrever a importância da alimentação no crescimento, desenvolvimento e
assimilação da aprendizagem
Conhecer os componentes duma dieta equilibrada;
Ter noções gerais sobre higiene dos alimentos desde produção, preparo e
consumo.
Reconhecer as doenças associadas à falta de higiene no tratamento dos alimentos
e consumo de água não tratada, tais como: diarreias e desidratação, Intoxicações,
parasitoses;
Identificar os principais alimentos disponíveis na sua comunidade e seu valor
nutritivo,
Discutir os tabus relacionados com a alimentação.
Incentivar a prática regular e orientada do Exercício Físico e do Desporto;
Sub-Temas:
Problemas do consumo de droga;
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 322 DE 328
Comportamentos agressivos como resultado do consumo de drogas;
Conceitos básicos sobre alimentação e alimentos, nutrição e nutrientes;
Pirâmide alimentar;
Alimentação equilibrada;
Regras básicas param uma boa alimentação;
Erros na alimentação;
Regras de higiene e manipulação e tratamento dos alimentos;
Métodos de conservação e armazenamento de alimentos;
Transtornos alimentares (anorexia, bulimia, má nutrição, obesidade);
Actividades que reduzam o acesso e aceitação do consumo de substâncias
psicotrópicas, ou nocivas;
Actividades educativas de sensibilização dos estudantes e comunidade para
prevenção do e álcool e tabaco e comemoração do Dia Mundial sem Tabaco (31
de Maio).
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 323 DE 328
TEMA TRANSVERSAL: EDUCAÇÃO RODOVIÁRIA
Apresentação
O tema sobre a Educação Rodoviária (ER) assume-se como um projecto de formação ao
longo da vida que envolve toda a sociedade com a finalidade de promover
comportamentos cívicos e mudar hábitos sociais, de forma a reduzir a sinistralidade
rodoviária e assim contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações. A
segurança rodoviária tem estado, nos últimos anos, a tomar contornos de um problema
nacional. Com efeito, são reportados índices elevados de perdas em vidas humanas,
danos materiais avultados entre outros.
Dados estatísticos revelam que no mundo, anualmente morram 1.200.000 de pessoas
como consequências dos acidentes de viação. Isto significa que cerca de 3242 de pessoas
foram mortas por dia nas estradas do mundo. O número de feridos em acidentes de viação
ronda os 50 milhões. Este número equivale ao total dos habitantes de 5 maiores cidades
do mundo. “Cerca de 90% das mortes resultantes dos acidentes de viação ocorrem nos
países com poucos ou médios rendimentos, onde 5098 milhões de pessoas ou 81% da
população mundial vive, e tem cerca de 20% dos veículos do mundo”. No caso particular
de Moçambique, somente em 10 anos, no período de 1996-2006, foram registados 59.739
acidentes de viação, que provocaram 79.726 vítimas humanas, sendo: 11.512 mortes,
33.348 feridos graves e 34.866 ligeiros12
. Imaginemos, agora, quantos moçambicanos
terão perdido a vida após esse período por acidentes de viação?
Em Moçambique os acidentes de viação são das principais causas de solicitação dos
serviços médicos nas unidades sanitárias. Neste contexto as mensagem sobre educação
rodoviária devem orientar os cidadãos para a prevenção dos acidentes. Este debate deve
ser associado ao combate aos factores de risco tais como o desconhecimento das regras
de circulação nas vias públicas, o consumo de álcool, as transgressões ao código da
estrada, entre outras.
A mudança do cenário actual passa, também, por uma educação rodoviária integrada e
interdisciplinar capaz de desenvolver competências que levem o estudante a caminhar
12 Muria, A, Dias. H, Maciel. C; Nota, J. Mondlane. J, Mataruca, T. Colectânea de manuais sobre temas trasnversais.
Maputo, 2013
UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG. 324 DE 328
com segurança e a comportar-se de forma responsável na via pública, na qualidade de
peão ou condutor. A educação rodoviária na Universidade Pedagógica deve permitir: (i)
consciencializar os estudantes que a segurança rodoviária depende, fundamentalmente,
das atitudes e comportamentos que se assumem diariamente no trânsito e da convivência
com os outros utentes da estrada; (ii) reflectir as atitudes e comportamentos necessários
para uma segura e adequada inserção no trânsito, como peões, condutores, passageiros; e
(iii) proporcionar aos estudantes a aquisição de conhecimentos e a adopção de
comportamentos seguros, no e com o trânsito.
Objectivos da educação rodoviária
Desenvolver no estudante as capacidades de reflexão sobre segurança dos utentes
na circulação rodoviária
Educar para os desafios de prevenção, segurança e educação rodoviária;
Fomentar atitudes de segurança e comportamentos preventivos na estrada;
Ensinar o significado dos principais sinais de trânsito e das regras essenciais para
os utentes da estrada;
Explicar a interacção existente entre o Homem, o veículo e o ambiente rodoviário;
Conhecer a informação sobre Segurança e Educação Rodoviária;
Promover o interesse pelo conhecimento de problemas relacionados com a
insegurança rodoviária local;
Motivar os estudantes para a participação activa na resolução de situações de
insegurança rodoviária;
Promover enquanto professores treinos sobre a circulação na via pública.
Sub-Temas
Legislação básica sobre código de estrada (liberdade de trânsito),
Via pública e tipos (caminho, rua, estrada e auto-estrada);
Regras do Código de Estrada na travessia das vias públicas;
Escola e na comunidade as causas mais frequentes e dos acidentes de viação;
Consequência dos acidentes de viação para a economia nacional;
Condução preventiva
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Sinais de trânsito (sinais luminosos, fixos e no pavimento)
Regras básicas de circulação nas vias públicas.
Normas de segurança.
Consequências da violação das normas de segurança: responsabilidades,
infractor/vítima, importância do seguro de vida.
Direitos e deveres: Uso de leis
Primeiros socorros;
Causas dos acidentes rodoviários;
Atravessar a rua e a maneira como devem deslocar-se nos passeios.
Cuidados a ter na utilização de transportes publicos (chapas, machibombos,
comboio)
Criança e idoso como utentes vulneráveis na via pública (factores intrínsecos e
extrínsecos). As limitações psicomotoras da criança e do idoso.
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TEMA TRANSVERSAL: ÉTICA, DIVERSIDADE E INCLUSÃO
Apresentação
Moçambique é um país rico do ponto de vista de sua diversidade cultural e racial, no qual
seus povos, independentemente de suas particularidades (etnia, lingua, cor da pele, status
económico, etc) ou necessidades convivem de forma harmoniosa guiados pelo espírito da
unidade nacional – factor decisivo da nossa autodeterminação como povo soberano13
.
Já por volta 1962, Eduardo Mondlane, pai da unidade nacional e herói moçambicano
revelou seu pensamento político sobre a autodeterminação do povo moçambicano, ao
defender que não existiria liberdade dos povos sem liberdade dos indivíduos, ele
sublinhava a primazia do princípio da unidade na diversidade, nas relações entre os
moçambicanos14
.
Nesta perspectiva o tema Ética, Diversidade e Inclusão na Universidade Pedagógica
aponta para a necessidade de uma educação intercultural virada para a diversidade,
promovendo o reconhecimento e a valorização das diferenças como uma oportunidade e
fonte de aprendizagem para todos, no respeito pela multiculturalidade da sociedade
moçambicana.
Por isso, pretende-se com este tema contribuir para moralização da sociedade
moçambicana, dos nossos estudantes na Universidade projectando a contrução de
relações sociais mais harmóniosas e inclusivas, que atendem a diversidade dos sujeitos.
A UNESCO tem chamado atenção para a importância dos sistemas educacionais
valorizarem o pluralismo cultural; combinar as vantagens da integração e o respeito pelos
direitos individuais; contribuir para a promoção e integração dos grupos minoritários, etc.
De facto, o INDE/MINED (2007) assevera que muitas vezes acusa-se os sistemas
educativos formais de impor aos educandos os mesmos modelos culturais e intelectuais,
sem prestar atenção suficiente à diversidade15
.
13 DIAS, Hildizina Norberto. Currículo, cultura e diferença: rumo à criação de uma didáctica da diversidade. Centro
de Estudos de Politicas Educativas da Universidade Pedagógica. In Revista UDZIWI, Número 1, Janeiro – 2010,
pp.37- 49. 14 Muria, A, Dias. H, Maciel. C; Nota, J. Mondlane. J, Mataruca, T. Colectânea de manuais sobre temas trasnversais.
Maputo, 2013 15 INDE/MINED. Temas Transversais- documento de Apoio ao Professor. Maputo, 2007
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Neste sentido, a proposta de trabalho com este tema surge como uma forma de contribuir
para a valorização desta diversidade existente na sociedade moçambicana orientando-se
por princípios éticos, morais, democráticos e de cidadania.
Objectivos:
Participar activamente na contrução do país e defesa dos mais nobres valores da
pátria moçambiana.
Demonstrar como a participação activa em associações cívicas contribui para o
desenvolvimento pessoal e social
Adoptar os valores etico, morais, de democracia e cidadania na sua conduta e
práticas individuais;
Reconhecer formas de participação dos cidadãos na resolução de problemas
locais e globais
Defender o respeito pela diversidade numa sociedade democrática
Denunciar situações de desrespeito pelos direitos fundamentais
Demonstrar empatia e solidariedade com colegas/pessoas portadoras de
necessidades educativas especiais
Defender o grupos sociais marginalizados (eg, idosos, albinos, deficientes, etc).
Valorizar a compreensão e aceitação dos outros;
Identificar as responsabilidades inerentes à condição de cidadão de uma sociedade
democrática.
Lutar contra atitudes preconceituosas e discriminatórias
Demonstrar empatia e solidariedade para com as pessoas vitimas de exclusão
social
Compreender a importância do voluntariado e do espírito filantrópico na
sociedade moçambicana.
Sub-Temas
Direitos e responsabilidade social
Principios de igualdade e equidade. Solidariedade e ajuda aos necessitados.
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A educação e luta contra as exclusões. A educação da rapariga como instrumento
de emancipação e luta contra as exclusões;
A diversidade como factor de enriquecimento pessoal e social;
A diversidade de raça,sexo, língua, opiniões, religiões, povos, mentalidades, ,
comportamentos, orientação sexual, etc.
A diversidade social e cultural dos moçambianos. As culturas moçambicanas. A
unidade nacional como forma de inclusão na diversidade;
Valores e princípios que orientam a conduta dos indivíduos e grupos
nassociedades;
Tipos de violencia (física, verbal e psíquica).
A pessoa portadora de necessidades especiais (visual, auditiva, motora) e seus
direitos no espaço escolar;
A exclusão social como acto atentário aos direitos e dignidade humana. Formas
de exclusão: Discriminação, estigma, racismo, xenofobia e tribalismo;
Preconceito, estigma e descriminação pelas diferenças sociais, econômicas,
políticas, psíquicas, físicas, culturais/étnicas, religiosas, sexuais, raciais,
ideológicas e de gênero. Pessoas com necessidade especiais;
A corrupção, causas e efeitos sociais;
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