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7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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V I C I S I T U D E S
Y
M U E R T E
D E L P R I M E R
R E P U B L I C E S P Ñ O L
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-085-ano-viii-diciembre-1981-ocr 2/132
Detalle d e l «Extasis d e Santa Teresa»,
en la capilla Cornaro d e Santa María della Vittoria. Roma
(obra d e Gian Lorenzo Bernini, 1646).
E N ESTE NUMERO D E
Enrique Miret Magdalena
0
La psicología de
Teresa d e Jesús
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-085-ano-viii-diciembre-1981-ocr 3/132
Escaneo original: http://www.tiempodehistoriadigital.com/
Digitalización final en .pdf: http://thedoctorwhol967.blogspot.com.ar/
A Ñ O
VIII
I
I
N U M . 8 5
N A C I M I E N T O
AVVV I W|
V I C I S I T U D E S Y M U E R T E
D E L A P R I M E R A
R E P U B L I C A E S P A Ñ O L A
"
PORTADA: La Primera República espa-
ñola f u e proclamada a raíz de la abdica-
ción d e d o n A m a d e o d e Saboya, el 11 de
febre ro d e 1 8 7 3 y finalizará el 3 de enero
d e 1 8 7 4 , c o n l a
disolución
d e l a s
Cortes
por l a s
t ropas
d e l
general Pavía. Etapa
crucial de l a España contemporánea. (Cari-
catura aparecida el 13 de marzo d e 1 8 7 3
en «La
Flaca».)
L O S POMBIANOS DE L EXILIO: U n a gale-
r í a de re t ra tos de l o s contertul ios d e R a -
m ó n Góm ez de la Serna en e l Café P o m -
b o , a
t ravés
de l a
ruta
d e l
exilio
a q u e l o s
fo rza ron la guerra civil y s u desgraciado
final. (Ramón reflejándose e n u n espejo
d e s u
entrañable «Pombo».)
TIEMPO
DE
HISTORIA
1980 .
Prohibida la reproducción d e textos, foto-
grafías o dibujos, ni aun citando s u proce-
dencia.
TIEMPO D E HISTORIA n o devolverá los
originales q u e n o solicite previamente, y
tampoco mantendrá correspondencia s o -
b r e l o s mismos.
DICIEMBRE
1 9 8 1
I
i
1 5 0
P E S E T A S
N A C I M I E N T O , V I C I S I T U D E S
Y
L
M U E R T E
D E L A
P R I M E R A R E P U -
B L I C A E S P A Ñ O L A ,
p o r
E d u a r d o
d e
G u z m á n 4 - 1 3
U N A
C O M P A Ñ I A E S P A Ñ O L A
E N L A
B A T A L L A D E F R A N C I A Y D E A L E -
M A N I A ( 1 9 4 4 - 1 9 4 5 ) , p o r R a y m o n d
D r o n n e 1 4 - 2 9
E L
N A C I M I E N T O
D E L A
R E P U B L I C A
I T A L I A N A ,
p o r
J o s é M a r í a S o l é
M a r i ñ o 3 0 - 4 1
S O R G E , E L E S P I A Q U E S A L V O A
M O S C U , p o r A m a r o d e l R o s a l D í a z 42-53
E L
« C I U D A D A N O H E A R S T » , P A D R E
D E L P E R I O D I S M O S E N S A C I O N A -
L I S T A ,
p o r
H é c t o r A n a b i t a r t e
y R i -
c a r d o L o r e n z o
54-59
L A
P S I C O L O G I A
D E
T E R E S A
D E J E -
S U S , j ) o r E n r i q u e M i r e t M a g d a l e n a 60-73
E S P A Ñ A 1951: S e l e c c i ó n d e t e x t o s
y
g r á f i c o s
p o r
D i e g o G a l á n
y F e r -
n a n d o L a r a 74-86
E L
T E A T R O E S P A Ñ O L
E N L A
Z O N A
R E P U B L I C A N A
D E
1936
A
1939,
p o r F r a n c i s c o L u i s C a r d o n a
88-101
A Ñ O S 2 0 D E L S I G L O X X R E V O L U -
C I O N L I T E R A R I A : L O S
P O M B I A N O S
D E L E X I L I O , p o r C a r l o s S a m p e l a y o
102-115
L A M U E R T E D E V I R G I L I O , p o r C a r -
l o s
G a r c í a G u a l
116-125
L I B R O S : U N A R E V I S I O N D E L A N A R -
Q U I S M O ,
p o r
M a r í a R u i p é r e z
126-127
C I N E :
E L H O M B R E D E H I E R R O , p o r
A l b e r t o G a r c í a F e r c e r
128-129
DIRECTOR: EDUARDO HARO TECGLEN. SECRETARIO DE EDITORIAL: GUILLERMO MORENO
DE
GUERRA
CONF ECCION:
ANGEL TROMPETA.
EDITA:
PRENSA PERIODICA
S A
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MADRID-34.
COMPOSICION:
Andueza , S . A . S a n Romualdo, 2 6 . MADRID-17.
IMPRIME:
Gráficas Aragón S A Polígono
Industrial «Los Angeles-, Getafe (Madrid). Depósito Legal: 3 5 0 M . 36.133-1974. ISSN 9210-7333. SUSCRIPCIONES: Ver
página 1 3 0 . EJEMPLARES ATRASADOS: 1 5 0 pese ta s . L a s pet ic iones | ^ _ _ _ | - T I E M P O D E HISTORIA- es miembro de la
d e e jem pla re s d e núm eros a t ra sados debe rán s e r a c o m p a ñ a d a s d e s u
Asociación
d e
Revistas
d e
información, ARI .
importe e n sellos d e correos . I asociada a la Federación Internacional of Perio-
I 1 dical P res s. FIPP.
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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p í c y j e r a g ,
a w j e r o r j
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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Nacimiento, vicisitudes
y
muerte
d e la
Primera
República Española
Eduardo
d e
Guzmán
El 11 de
febrero
de 1873 se
proclama
en
España
la
primer
República. No triunfa el nuevo régimen merced a una
revolución violenta sino gracias a una pacífica votación
parlamentaria.
E
N e fec to , abdicado d o n A m a d e o d e Sabo-
ya en la noc he d e l 1 0 d e f e b r e r o , s e r e ú -
n e n a l d í a
s iguiente
e l
S e n a d o
y e l
Congreso ,
c ons t i t u idos
e n
Asamblea Nac iona l ba jo
la
pres idenc ia d e d o n Nicolás María Rivero. Y
t r a s acepta r la renunc ia d e l monarca aprueban
p o r 2 5 8
votos
— a l o s q u e e n
días sucesivos
s e s u m a n 7 0 más— cont ra 3 2 u n a proposic ión
p r e s e n t a d a p o r d o n Franc isco Pi y Margall,
q u e
reza tex tua lmente :
« L a Asamblea Nacional resume todos los
poderes y declara la República como forma d e
gobierno d e España , de jando a las Cortes
Consti tuyentes la organización d e esta forma
Car ica tu ra d a « E l Motín», a lus iva a la abd icac ión d e d o n A m a d e o d e S a b o y a , q u e abr ió e l c a m i n o a la Primera República
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d e gobierno. S e elegirá p o r nombramiento d i-
recto de la s Cortes un poder ejecutivo, q u e s e -
rá amovible y responsable ante la s mismas C o r -
tes.»
L a
resolución aprobada sorprende
y
descon-
cierta a muchos p o r cuanto en las Cortes —
elegidas pocos meses antes— lo s republicanos
n o pasan d e s e r u n a minoría. Tiene razón indu-
dable Ruiz Zorrilla cuando e n plena Asamblea
levanta su voz afirmando:
«P r o te s to y p r o te s t a r é , a unque m e quede
solo , cont ra aque l los d iputados
q u e
habiendo
ve n ido a l Congreso como monárquicos const i-
tuc iona le s s e c reen au tor izados a tomar u n a
de te r m ina c ión q u e d e l a noche a la mañana
pueda hacer pasar a la nación d e m oná r qu ic a a
republ icana .»
A m á s d e u n siglo d e distancia resulta difícil
comprender
h o y
cómo
u n a
Asamblea Nacional
e n q u e
predominan
los
elementos monárquicos
resuelve proclamar
la
República.
En su
deci-
sión influye, indudablemente,
e l
prestigio
p e r -
sonal
y
político
d e
algunas figuras republica-
n a s ;
pero tanto
o más , l a
situación caótica
e n
q u e s e encuentra el país, arruinado p o r u n a
guerra cubana
q u e
dura
ya
cinco años
y
otra
carlista q u e asóla la s provincias d e l Norte sin
q u e s e a
posible pensar —luego
d e l
f racaso
d e
d o n Am a de o— e n otra dinastía extranjera y
cuando está demasiado reciente el re inado d e
Isabel
II
para intentar devolverla
e l
t rono ,
se
h a desvanecido la candidatura d e Montpensier
luego d e matar a l infante d o n Enrique y el
príncipe Alfonso
e s a ú n
demasiado joven.
L a única salida posible es la República, a u n -
q u e sólo s e a para desacreditarla en e l fu turo e n
razón d e l fracaso inevitable q u e l a espera . N o
puede tr iunfar
y
asentarse definituvamente
e n
1873 . Lo saben d e sobra tanto lo s diputados
monárquicos que la votan en la Asamblea N a -
cional como la s clases aristocráticas y conserva-
doras. amén
de los
mil i tares —entre
lo s
cuales
el nuevo régimen tienen escasos adeptos— q u e
la reciben en un primer instante si n muestras
ostensibles d e protesta o resistencia. Dadas las
condiciones imperantes en e l m om e n to de su
proclamación será fatalmente u n régimen d e
corta duración, puente
d e
paso
a
otras situacio-
nes en la s que ya piensan seriamente muchos
de los que
contr ibuyeron
a la
revolución
d e
1868 y que ahora , sin la dirección certera y la
voluntad firme
d e l
general Prim,
se
proponen
desandar l o m á s rápidamente posible e l camino
recorrido desde entonces.
- Es un a jugada política hábil, n o exenta d e
riesgos, pero q u e dará los frutos apetecidos p o r
quienes la idean. Sería un milagro q u e l a Re -
pública pudiese mejorar la crítica situación
económica —consecuencia e n buena parte del
68 , «e l año de l hambre» en que la s cosechas se
perdieron e n toda Castilla— teniendo q u e s o s -
tener u n a guerra e n Cuba, otra en e l Nor te y
hacer frente a los excesos y demandas d e inter-
nacionalistas y federales. L o lógico e s que e l
P r o c l a m a c i ó n de l a Primera República en l a plaza d e S a n J a i m e d e Barcelona (1873). Grabado de l a ««Ilustración Española»
6
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nuevo régimen
se
desangre
y
desacredite
c o m -
bat iendo a sus propios partidarios y q u e pronto
a los ojos d e u n a mayoría d e españoles ansio-
so s d e p a z n o
haya otro camino
d e
salvación
q u e u n a restauración monárquica.
— D e aquí saldremos con l a Repúbl ica o
muertos —dice c o n gesto grandilocuente y h e -
roico d o n Estanislao Figueras arengando a las
masas republicanas a las puertas d e l Congreso.
Sale vivo y con la República. Pero e l nuevo
régimen está muerto en el momento mismo d e
nacer v lo que en realidad vota la mayoría m o -
nárquica de la Asamblea Nacional es el solem-
n e
ent ierro
de su
cadáver.
L a s condiciones harto precarias e n q u e nace
la
República
se
evidencian
en la
formación
d e
su
primer gobierno
e n e l q u e . p o r
imposiciones
de la mayoría radical de la Asamblea, t ienen
superioridad lo s elementos abierta y declarada-
mente monárquicos. Si se designa a d o n Esta-
nislao Figueras jefe d e l poder ejecut ivo y c o n
é l
ocupan puestos ministeriales Castelar,
Pi y
Margall y d o n Nicolás Salmerón, continúan e n
las mismas carteras q u e desempeñaban durante
e l
reinado
d e d o n
A mad eo ,
lo s
señores Eche-
garay. Becerra, Fernández d e Córdoba y B e -
renguer, aparte d e d o n Francisco Salmerón
q u e , a u n simpatizando con l a Repúbl ica, no ha
dejado d e s e r monárquico. Y estos cinco caba-
lleros ocupan, precisamente, lo s ministerios
m á s importantes : e s decir los de Hacienda,
Guerra, Marina, Fomento y Ul t ramar.
A l
constituirse
el
gobierno
se
en f r en t a
c o n
u n a situación q u e tiene mucho d e desesperada.
E l
déficit
d e l
Tesoro alcanza
los 546
millones
d e pesetas —cant idad verdaderamente as t ronó-
mica hace
m á s d e u n
siglo—;
lo s
pagos inme-
diatos
e
inaplazables ascienden
a 153
millones
y las disponibilidades n o pasan d e 3 2 . Además ,
e l Cu e rp o d e Artillería h a sido disuelto en el
mo men t o e n q u e alcanzan su máxima virulen-
cia las guerras cubana y carlista, para sostener
las cuales n o h a y soldados n i armamentos sufi -
c ien tes , n i men o s a u n d i n e ro c o n q u e al imentar
a los pr imeros y adquirir e l segundo. P o r otro
lado, la nación atraviesa u n a aguda crisis e c o -
nómica; en los años precedentes h a aumentado
el
paro forzoso entre
lo s
trabajadores agrícolas
e incluso entre lo s industriales d e Cata luña y
Levante.
A la
amenaza
d e l
desempleo
y el
h amb re , la s organizaciones proletarias — l a F e -
deración Obrera Regional Española, adherida
a la Primera Internacional, aunque h a sido d i-
suelta oficialmente p o r Sagasta en el reinado
d e d o n Amadeo, t iene e n es te momento 101
federaciones locales c o n 3 2 5 secciones d e o f i -
cios y muchos miles d e afi l iados— responden
con l as huelgas, las marchas y las concentracio-
n e s d e protes ta , as í como con l a ocupación d e
la s t ierras abandonadas.
A todas estas dificultades, q u e e n muchos
momentos parecen insuperables, vienen a su-
L a s
vac i l ac i ones
d e l a s
p r i meras e t apas r epub l i canas ,
d i -
b u j a n d o — a d e m á s —
l o s
t e m a s
q u e
l evan t aba
l a
Const i tu-
ción federal . (Dibujo sat í r ico
de l a
época.)
marse
sin
tardanza otras
d e
carácter político
o
constitucional. D e u n lado está la acusación
q u e muchos d e s u s integrantes lanzan contra la
propia Asamblea Nacional
d e
haber violado
los
artículos 110 y 111 del Código de 1869 a la sa-
z ó n vigente; d e o t ro , las maniobras d e Cristino
Martos q u e , colocado a la cabeza de la Asam-
blea, pretende luego d e eliminar a Rivero, c o n -
vertirse e n árbi t ro de la si tuación, provocando
crisis como
l a de l 24 de
febrero, dificultando
las
tareas
d e l
poder ejecutivo
y
poniendo toda
clase
d e
t rabas
a la
disolución
de la
Asamblea
Nacional
y a la
inmediata convocatoria
d e C o r -
t e s
Consti tuyentes.
N o
obstante tales obstáculos
en las
primeras
s eman as d e existencia de la Repúbl ica s e
aprueban algunas leyes trascendentales. Apar-
t e d e u n a amplia amnistía q u e alcanza a todos
lo s
delitos políticos perpetrados hasta
la
fecha
de su promulgación, se aprueba ot ra q u e esta-
blece la igualdad d e todos lo s españoles en el
servicio militar de la nación —aboliendo la lla-
mada redención a metál ico—, y sobre todo la
desaparición de la esclavitud, decretada por la
Asamblea el 22 de marzo de 1873. Se trata d e
u n proyecto presentado p o r Ruiz Zorrilla en el
úl t imo parlamento monárquico, pero cuya
aprobación impidieron
la s
maniobras
de los ne-
greros
— y l a
palabra negrero t iene
e n
este caso
concreto su exacto y prístino significado d e n e -
gociantes e n carne humana. ( A cualquier p e r -
sona d e mediana sensibilidad podrá parecer in -
creíble, pero es un hecho incuestionable q u e
hasta hace poco m á s d e u n siglo la esclavitud
tiene forma y estado legal e n España y existen-
c ia
efectiva, dolorosa
y
depr imente
e n l a s p ro -
vincias ultramarinas q u e entonces dependen d e
la
soberanía española.
U n
hecho vergonzoso
y
anticrist iano a l q u e pone término Castelar c o n
u n
discurso grandilocuente: «¡Levantaos, escla-
v o s ,
porque teneis Patria ».)
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VIDA
y
HECHOS
DEL
FEDERAL.
* e l ret ra to sa no
o'mbre republ icano
ABAiüiOf
*EY£S
VIV4
L A
*FPWucJ
ffOfRld
Per or a e n pa i t es d i s t i n t as
c o n t r a c o n s u m o s y qu in t as
E n l o s c lubs r o n ales* *
a c u d e
d e
n o c h e
y d í a .
t
D e l a
espar ta
e l m a l
es t ado
le l l ene m a l h u m o r a d o ,
Huye ilf» l a pa t r i é i bé r i ca
y fie
m a r c h a
a l
N o r t t v A m é r t o t
Sa ludaf de buena pana
l a ens eña r epub l i cana .
A l o s n e g r o s d a i a s manos
y l o s
qu ie r e como
á
h e r m a n o s
Al es t a l l a r la glor iosa
quemando f e l r a tys gOia ,
C uawdo h a y man i f es t ac ión ,
é l l l í va s i empr e el p e n d ó n .
L a c a n d i d a t u r a s a n a ,
d i ce
e s l a
r e p u b l i c a n a .
D e u n escr i tor dice males
rque escr ibe octavas reales .
p o r q u e
le
I rata
d e
usl¿.
p o r q u e
C as te l a r .
( J r ac i as a u n men lc lpa l» .
l a
cosa
n o
par a
m a l .
L e
c a n s a
ia
t ier ra es t raña
y vuelve olra v e z á Espaf la
Cuaimu
|'vi >U
«acesia
c o n e l ¿o r r o f r ig io v a .
S o n a n d o
en la
m o n a r q u í a
m u e r e d e u n a apop leg la .
«Vida y h e c h o s d e l Federal»». Aleluyas de l a época .
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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Disuel t a
la
Asamb lea Nacional
y
convoc adas
Cortes Consti tuyentes, h a y u n a comisión p e r -
manente
d e
diputados pertenecientes
a la pri -
mera q u e ejerce funciones fiscalizadoras y críti-
c a s d e l
poder ejecutivo hasta tanto
se
reúna
la
nueva Cámara. Como
en e l
caso
d e l
pr imer
g o -
bierno
de la
República
e n
esta Comisión
o D i -
putación permanente existe
u n a
mayoría
m o -
nárquica integrada p o r catorce radicales, u n
demócrata , d o s alfonsinos —Es teb an Collantes
y Salaverría— y únicamente cinco federales, a
los que se unen otros nueve representantes d e
la presidencia y vicepresidencia de la disuelta
Asamblea.
Como consecuencia d e ello, apenas transcu-
rridos
d o s
meses
y
medio
de la
proclamación
de la República, se intenta y a , c o n acuerdo o
complicidad
d e
buena parte
de los
miembros
de la Comisión, u n golpe d e estado para derri-
b a r a l régimen. Mientras en e l edificio d e l C o n -
greso lo s miembros monárquicos de la Perma-
nente atacan a fondo al poder ejecut ivo, se
reúnen en el palacio d e l duque de la Torre n u -
merosos elementos civiles y militares. Entre
ellos
se
encuentran, aparte
d e l
propio Serrano
y d e l almirante Topete, lo s generales Marqués
d e l
Duero ,
R o s d e
Olano, Cabal lero
d e
Rodas,
Balmaseda, Letona y Baldrich. A l mismo tiem-
p o y
para intervenir violentamente
e n
caso
p r e -
ciso, u n batallón de la Milicia Monárquica —
organizada durante
e l
reinado
d e d o n A m a -
deo— toma posiciones en el Paseo d e l Prado y
cuatro m il voluntarios m á s , per fec tamente a r -
mados, s e concentran en la plaza de la Inde-
pendencia
con e l
pretexto
d e
pasar revista.
E n t e r ad o
d e l o q u e
sucede
e l
gobernador
ci-
vil de Madrid moviliza algunas fuerzas de la
Guardia civil.
E l
ministro
de la
Guerra ,
por su
parte, tras nombrar capitán general d e Madrid
a d o n Baltasar Hidalgo, ordena q u e e l briga-
dier Carmona c o n u n batallón d e infantería y
algunas unidades
d e
artillería
y
caballería,
m a r -
c h e sobre lo s milicianos realistas. E l golpe d e
estado preparado para
el 23 de
abril
de 1873
fracasa apenas iniciado y el gobierno disuelve
la
Comisión Permanente
d e l
Congreso
y los ba-
tallones q u e participan en la conjura.
A esta primera tentativa para acabar con la
República apenas establecida
n o
tardan
e n su -
ceder otras muchas d e l o s m á s diversos tipos y
orígenes, sin olvidar e n ningún momento las
guerras heredadas
d e l
régimen anterior
y q u e
el
nuevo
n o
está
e n
condiciones
d e
resolver
e n
lo s pocos meses q u e tiene d e vida. Contra lo
q u e s e h a repetido hasta lograr convertirlo e n
tópico —tan falto d e fundamento ser io como la
mayoría de los tópicos— a los políticos republi-
canos no l es falta n i claridad d e visión ni ener-
g ía para llevar a feliz término s u s proyectos.
Desde la presidencia de las Consti tuyentes,
Salmerón declara
q u e « l a
Monarquía cayó
p o r -
q u e e r a u n régimen d e pocos y nosotros tene-
m o s q u e
hacer
u n a
República para todos».
Castelar la define como « n o d e escuela o parti-
da . touona.-rcc^r
9 Joto
El
c a o s
de l a
Repúb l i ca aparece r ep resen t ado
e n
es t e g r abado
d e l a
época.
La
i m a g e n
d e P¡ y
Margad
e s , p o r
otra parte
s u m a m e n t e e l oc u e n te y s igni f icat iva.
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d o , sino u n a República nacional, ajustada p o r
su flexibilidad a las circunstancias; transigente
con l as creencias y costumbres q u e encuentre a
su
alrededor; sensata para
n o
alarmar
a
ningu-
n a clase y fuerte para realizar todas las refor-
m a s
necesarias».
N o queda todo esto e n vanas manifestacio-
n e s teóricas. L o p rueba el propio Castelar
cuando, luchando contra todas
las
dificultades
imaginables, recluta e n pocas semanas u n ejér-
cito d e ochenta m il hombres , armados y muni-
cionados gracias al ministro d e Hacienda . P e -
dregal , q u e logra proporcionar para ello m á s
d e cien millones d e pesetas. «Aquellos 80.000
hombres —afirma Morayta— según e l testimo-
n i o d e autoridades mili tares m u y respetables y
n o
afiliadas
p o r
cierto
al
partido republicano,
habrían bastado, a n o tomar la s cosas al sesgo
q u e tomaron, para concluir c o n l o s carlistas e n
unos cuantos meses». E n cualquier caso, esta
llamada «quinta d e Castelar» resulta suficiente
para q u e antes d e concluir 1873 hayan desapa-
recido todos
lo s
cantones —con excepción
de l
d e Cartagena q u e todavía resiste u n p a r d e s e -
manas más—
se
restablezca
la
disciplina
en el
Ejérci to
y
tengan
q u e
retroceder, batidos
los
partidarios d e d o n Carlos.
También en el aspecto internacional prueban
estos políticos su capacidad y energía. Siendo
capitán general d e Cuba c o n Joaquín Jovellar,
lo s españoles apresan u n buque calificado d e
pirata, el «Virginius», cuyos tripulantes, n o r -
teamericanos en su mayor parte, s o n fusilados
tras el correspondiente consejo d e guerra. ( E s ,
desde luego, u n incidente m á s grave d e l q u e
será veinticinco años después
la
explosión
a
bordo d e l acorazado «Maine». Pero a l a s p ro -
testas americanas s e contesta p o r parte d e l m i -
nistro
d e
Estado, Carvajal ,
c o n
tanta habili-
d a d , inteligencia y firmeza, q u e e l incidente
queda zanjado
s in
ulteriores consecuencias.)
Si la República dura menos d e once meses
n o cabe achacarlo a la falta d e preparación, in -
tegridad o inteligencia de sus elementos recto-
r e s ,
s ino
a l as
ci rcunstancias excepcionales
porque a t rav iesa e l país y m u y espec ia lmente
a la
inexis tencia
d e l a s
grandes masas popula-
r e s q u e puedan sus ten tar l a . Y a hemos seña la-
d o q u e es ta pr imera Repúbl ica s e p ro c l ama p o r
u n a Asamblea Nacional donde l o s mo n á rq u i -
c o s e s t án e n abrumadora mayor ía ; t ambién
e s a p r e p o n d e r a n c i a s e mant iene t an to en el
p r i mer g o b i e rn o d e l rég imen como en la D i p u -
t ac i ó n Pe rman en t e q u e sigue rigiendo hasta a l
f racasado go lpe
d e
e s t ad o
d e l 2 3 d e
abri l .
Si en
la s Co r t e s Co n s t i t u y en t e s , q u e s e r eú n en el 1
d e
j u n i o ,
l o s
repub l icanos
de l as
diversas
t e n -
dencias ocupan
la s
nueve décimas partes
de los
es cañ o s , e l hecho obedece a q u e t an t o lo s rad i -
cales d e Ruiz Zorr i l la , como lo s cons t i tuc iona-
El
p u e r t o
d e
C a r t a g e n a , s e g ú n
u n
g r a b a d o
d e l a
«I lust ración Española»
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l e s d e
Sagasta ,
lo s
unionis tas
q u e
a n t a ñ o
s i-
gu ie r on
a
O ' D o n n e l l
y
a ho r a
s e
agrupan detras
d e l genera l Se r rano y l o s a lfonsinos acaudil la-
d o s p o r
Cánovas
s e
abs t ienen
d e
concur r i r
a las
elecciones para entregarse c o n mayores br íos
a l
t r aba jo conspi ra t ivo cont ra
e l
régimen.
Teóricamente
lo s
republicanos pueden
c o n -
ta r con e l
apoyo,
n o
sólo
d e u n a
parte conside-
rable
de la
clase media, sino
de la
totalidad
de l
proletariado. S in embargo, la realidad n o c o -
r responde
a
estas esperanzas.
L o s
trabajadores
acogen
c o n
simpatía
la
República
q u e
significa
u n
paso hacia adelante, pero
q u e n o
constituye
ya su
meta
d e
llegada. Conforme
u n
diputado
demócrata —republicano— dice en 1854. a los
pueblos no l e s bastan lo s derechos políticos;
quieren
los
sociales,
q u e ,
apar te
d e l
salvaguar-
da r su
dignidad,
le s
aseguren
la
subsistencia.
Salmerón expresa
las
mismas ideas hablando
en las Constituyentes al af irmar q u e « l a clase
media apoyó
a la
Monarquía constitucional
in-
teresada e n mantener las instituciones liberales
como garantía
de la
desamortización». Para
atraerse
al
prole tar iado,
la
República debe
s e r -
v ir
también
su s
anhelos económicos.
P o r d e s -
gracia, s i ha extendido hasta lo s t r aba jadores el
derecho político, « n o h a hecho q u e e l derecho
político sirva
d e
garantía
a
ningún interés social».
En e l
fondo
de los
movimientos cantonales
late
u n a
fuerte protesta social
q u e
desborda
e l
marco de los problemas simplemente políticos
y de los
conceptos unitario
y
federalista
de la
República. Basta advertir , para comprenderlo,
que en e l
cantón
d e
Cádiz desempeña
el
papel
fundamental Fermín Salvochea y q u e tanto'
Antoñete Gálvez como otros
de los
dirigentes
de l de
Cartagena están fuertemente influidos
por l a s
ideas libertarias.
E n
cuanto
a la
rebe-
lión
q u e
tiene Alcoy
p o r
escenario, todo
el
mundo sabe
q u e e n
esta ciudad alicantina tiene
e n estos momentos su primordial centro d e a c -
ción.
Tras
un
per íodo
d e
suspensión
d e
sesiones
las
Cortes Constituyentes vuelven
a
reunirse
el
2 d e
enero
de 1874. Se .
pone
a
discusión
la
polí-
tica seguida
p o r
Castelar durante
lo s
últimos
meses y numerosos diputados le critican dura-
mente
q u e
haya consagrado
lo
mejor
de sus
energías,
n o a
destrozar
a los
enemigos direc-
t o s d e l
régimen
q u e
conspiran
c o n
toda impu-
nidad sino
a los
federales
q u e ,
interpre tando
a
su
manera
la
proclamación
de la
República
D e -
mocrática Federal hecha
p o r l a s
propias Cortes
Consti tuyentes,
h a n
podido excederse
en sus
entusiasmos. Castelar
se
def iende
c o n
habili-
d a d v
elocuencia. Cuando Rafael María
d e L a -
*
bra l e pregunta p o r q u é n o imita a d o n A m a -
d e o d e
Saboya, marchándose antes
d e
emplear
la fuerza contra lo s mismos republicanos, c o n -
testa:
Grabado s a t í r i co de l a época, contra el c a n t ó n d e Ca r tagena .
11
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L a gue r ra ca r l i s t a (l a t e rce ra ) , f u e inic iada e n 1 8 7 2 , a n t e s d e p r o c l a m a r s e la República .
S i g n i f i c a t i v a m e n t e s e s i lenciará e l p r o b l e m a q u e d icha gue r ra repre sen tó pa ra l o s fede -
ra le s
e n e l
p o d e r .
En su
m o m e n t o q u e d a r í a
el
t e m a a r r i n c o n a d o
p o r l a
m ayor im por tan-
c i a ,
p a r a
la
s u p e r v i v e n c i a
de l a
misma República ,
de l a
sub levac ión can tona l
q u e
había
q u e
so foca r . «{Republ icanos
a la
m o n t a ñ a » ( G r a b a d o
de l a
época. )
« A l monarca no le interesaba tanto España
c om o
a mí; é l
podía irse
a
otra tierra donde
encontrar ía los huesos d e s u s padres; pero y o
tengo
q u e
quedarme aquí ,
a
morir
si es
preci-
s o , para q u e n o perezca e n nuestras manos, e n
manos de los republicanos, la salud y la integri-
d a d d e l a
Patria.»
Como Castelar desea
n o
m ue r e
la
patria
e n
manos
de los
republicanos;
e s
s implemente
e l
régimen republicano e l q u e perece a las pocas
horas
d e
pronunciar dichas frases
e l
gran tribu-
t o . E n
efecto,
a ú n
están reunidas
las
Cortes
e n
El d e s b a r a j u s t e r e p u b l i c an o . ( Se s i ó n d e l a s Cor te s d e l 8 d e junio d e 1873. ) Grabado de l a
época .
la s
pr imeras horas
de la ma-
ñana
de l 3 de
enero cuando
i r r um pe n en e l Congreso
lo s soldados d e l general P a -
v í a , capitán general d e M a -
drid,
c o n
orden ta jante
d e
disolver e l Par lamento in -
cluso a tiros. Suenan unas
descargas en los pasillos y
en e l
mismo salón
d e
sesio-
nes y los
d iputados
s o n e x -
pulsados a la fue rza . ( E s
prácticamente la muer te d e
la República , a manos d e
u n
g e n e r a l
q u e
m u c h o s
creen republicano
y q u e s ó -
lo unas horas antes, hablan-
d o
pe rsona lmente
c o n C a s -
te lar , h a e m pe ña do su pala-
b r a d e honor d e q u e « j a -
m á s . jamás» se sublevará.)
N i entonces ni ahora e s -
t á n
nada claras
las
razones
q u e
impulsan al-general
P a -
v í a . N o faltan quienes supo-
n e n q u e actúa d e acuerdo
c o n Castelar —insinuación
q u e éste rechaza c o n airada indignación— para
sostener el gobie rno a punto d e s e r derrotado
— l o h a sido, e n realidad, cuando intervienen
l a s t ropas— en la s Cortes Constituyentes. P a -
rece apoyar dicha especie q u e pocas horas d e s -
pués d e haber desalojado lo s soldados e l C o n -
greso, u n ayudante d e Pavía busca a Castelar
para pedirle q u e continúe en e l poder, ofreci-
miento q u e rechaza e l tr ibuno republicano con
u n a declaración ta jante d e ofendida dignidi-
d a d :
« D e l a
demagogia —dice—
m e
separa
m i
conciencia ; de la situación
q u e acaban d e plantear las
bayone tas m i conciencia y
m i
honra .»
Tras
e l
golpe
d e
Pavía
se
consti tuye u n poder ejecuti-
v o q u e preside e l general
Ser rano . ¿Con q u é finali-
d a d y
significación? Tarda
veintidós días e n aclararlo
d e u n a manera oficial pero,
según consta en la «Gaceta»
d e l 2 5 d e e ne r o de 1874, se
p r o p o n e « m a n t e n e r l a
Consti tución de 1869 , con
la supresión d e l artículo b o -
r r a do
a l
abdicar
d o n A m a -
d e o d e Saboya; conservar
en la organización de los
poderes la forma a la sazón
establecida y recoger la d ic-
tadura votada al Ministerio
Caste lar ,
d e l
cual
se
declara
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sucesor».
A l
mismo tiempo, publica
u n
decreto
disolviendo
la s
Cortes
d e 1 8 7 3 ,
añadiéndole
u n a
coletilla asegurando
q u e « e l
gobierno
de la
República convocará Cortes ordinarias
t a n l u e -
g o como pueda funcionar e l sufragio universal».
Oficialmente sigue
en pie la
República:
en la
práctica
se
trata
d e u n a
ficción legal,
d e u n r é -
gimen interino para
d a r
paso
a
otro
q u e n o t e n -
ga el
menor parecido
c o n e l
derr ibado
por e l
golpe
d e
fuerza
de l 3 de
enero .
E n
efecto,
ni en
el
gobierno presidido
p o r
Serrano,
ni en los
otros d o s q u e bajo su tutela encabezan poste-
riormente Zabala
y
Sagasta participa ningún
republicano conocido y sí varios destacados
monárquicos. Es ya un régimen monárquico,
aunque todavía falte
p o r
decidir
la
persona
q u e
h a d e sentarse en e l trono.
Pero esto también
e s un
poco ficticio. Dadas
la s
circunstancias,
con la
tercera guerra carlista
e n
marcada curva descendente,
n o
existe
m á s
q u e u n
candidato: Alfonso
d e
Borbón
y B o r -
b ó n e n quien su madre, Isabel I I , ha abdicado
s u s derechos a la Corona. Investido d e plenos
poderes
por l a
madre
y e l
hijo, Cánovas puede
hacer triunfar la Restauración sin ninguna difi-
cultad en los meses q u e siguel al golpe d e P a -
v í a .
aceptando cualquiera
de los
múltiples ofre-
cimientos d e generales dispuestos a pronun-
ciarse
e n
favor
d e l
futuro Alfonso
X I I . E l
polí-
tico conservador lo s rechaza todos porque p r e -
fiere
que e l
nuevo
r e y n o
acceda
a l
t rono
p o r
medio
d e u n a
sublevación militar, sino procla-
mado legalmente
p o r
unas Cortes
q u e
repre-
senten
m á s o
menos directamente
la
voluntad
nacional.
Todo
lo
t iene perfectamente preparado
e n
este sentido, contando
con l a
aprobación
y b e -
neplácito
d e
varios ministros —incluso
d e l p r o -
p io
duque
de la
Torre, jefe indiscutido
d e l
régi-
m e n
tradicional— cuando
e l 29 de
diciembre
de 1874 e l
general Martínez Campos, puesto
al
f rente
de la
brigada
q u e
manda
el
general
D a -
b á n , s e pronuncia a u n kilómetro d e Sagunto
e n
favor
d e
Alfonso
X I I ,
restaurando
l a m o -
narquía borbónica. Aunque sorprendido por e l
pronunciamiento,
y a q u e
espera
q u e l a
restau-
ración
se a
obra
de l a s
primeras Cortes
q u e s e
convoquen,
el
gobierno
q u e
preside
d o n
Práxe-
d e s
Mateo Sagasta —que
ya ha
sido ministro
y
presidente
d e l
Conse jo
c o n
Prim
y
A m a d e o
d e
Saboya
y
volverá
a
serlo
c o n
Alfonso
X I I , l a
Regencia d e doña María Cristina e incluso A l -
fonso XIII— n o piensa oponerse seriamente a
la
intentona, pero procura salvar
las
aparien-
cias. N i siquiera esto consigue p o r cuanto en la
noche d e l 3 0 d e diciembre basta q u e d o n F e r -
nando Primo
d e
Rivera, capitán general
d e
Madrid, se presente en e l Palacio d e Buenavis-
ta
donde
se
encuentran reunidos
lo s
ministros,
para q u e l o s gobernantes nominales le entre-
guen sumisamente u n poder q u e e n ningún m o -
mento
se
esfuerzan
p o r
de fender .
•
E. G .
D o s d e l a
m a d r u g a d a
d e l 3 d e
e n e r o
d e 1 8 7 4 : E l
s eñor Cas te la r de fend iendo
c o n s u
pode rosa e locuenc ia
la
sa l ida
d e l
Congreso
de l a com is ión pe rm anen te , an te e l g o l p e d e fue rza d e l general Pavía y Rodr íguez d e A l b u r q u e r q u e . Era el f in de la Primera
República.
13
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U n a
compañía española
en la
batalla
de
Francia y de Alemania
1944-1945)
y UMEROSOS es-
/% / pañoles refu-
/ W
giados
de la
• guerra civil, y
descendientes
de
inmi-
grados instalados desde
mucho tiempo antes al
norte de los Pirineos,
tomaron parte
en los
combates de la última
guerra mundial en
Francia.
Algunos se batieron
en la clandestinidad,
sobre todo
en los ma-
quis
del
Sudoeste
de
Francia, región donde
lo s refugiados y los inmigrantes eran par-
ticularmente numerosos. Unos depusieron
la s armas después de la marcha del inva-
sor.
Otros, lanzados
en
persecución
de las
tropas alemanas en retirada, se unieron
en el
valle
del
Ródano
y en el
Este
al Pri-
mer Ejército Francés que había desem-
barcado en las costas de Provenía a me-
diados
de
agosto
de 1944 y se
integraron
en las
unidades regulares hasta
el
final
de la guerra. / 1
Antes del desencadenamiento de las
hostilidades, en septiembre de 1939, refu-
giados de la guerra civil se habían alista-
do en la Legión Extranjera Francesa.
El capitán francés Raymon Dronne,
jefe
de la Novena
Compañía.
Raymond Dronne
Cuando el conflicto
estalló, muchos espa-
ñoles
se
alistaron
pa-
ra toda la duración
de la guerra. Des-
pués
del
desastre
de ju-
nio de 1940, algunas
unidades pudieron re -
plegarse sobré Africa
del Norte. Junto con
las que habían queda-
do allí, iban a consti-
tuir los elementos más
importantes del futuro
< Ejército de la Libera-
ción.
Estas tropas de Afri-
ca del Norte comprendían a numerosos
españoles, refugiados
y
descendientes
de
emigrantes hispánicos que había hecho
fortuna sobre todo en el Oranesado y en
Marruecos. _
l j ¡ ¡
:
1 |
:
| | |
¿Cuántos eran? Sus efectivos parece
que
nunca
han
sido contados.
Y no es fá-
ci l hacerlo. ¡ N g g
:
i l l l
;
ár|p|%'. | j j
La mayor parte de los que prove-
nían
de
España
o de la
Francia metro-
politana se alistaron bajo falsas identi-
dades, preocupados por sustraer a su s fa-
milias a eventuales represalias. Este fue
también el caso de tantos jóvenes escapa-
dos de Francia.
PÉlllW
14
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I
' /
1
i
í
1
W
4?
/
r
El 24 de
agosto
de 1944, a
mediodía,
el
general Leclerc
(en el
centro
de la
foto) ordena
al
autor
de
este trabajo,
el
capitán Dronne,
entrar en París, con las fuerzas a su mando.
15
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E L EJEMPLO D E L A «NUEVE»
DE LA 2.*
DIVISION BLINDADA
D E L
GENERAL LECLERC
Existió
u n a
unidad
d e l
Ejército regular
c o m -
puesta casi p o r completo p o r voluntarios espa-
ñoles: la 9.'
1
Compañía d e l Regimiento d e M a r -
c h a d e l Chad , la
Nueve,
de la famosa 2 .
a
Divi-
sión Blindada
d e l
General Leclerc. Tuve
e l ho -
n o r y e l orgullo de se r e l jefe d e esta
Nueve,
desde s u constitución en e l curso d e l verano d e
1 9 4 3
hasta
la
pr imavera
de 1945 . Me
adoptaron
desde e l principio, debido quizá a q u e había
llegado
d e l
hospital, todavía
m a l
recuperado
d e
m i s heridas, c o n u n brazo e n cabestrillo.
E l Regimiento d e Marcha d e l Chad nació e n
Argel ia , en la región d e Djidjell i . Entre los
alistados hubo numerosos españoles proceden-
t e s e n
particular
de los
Cuerpos Francos
d e
Africa. Estos Cuerpos Francos habían sido f o r -
mados p o r voluntarios a partir d e l desembarco
amer i can o
e n
Marruecos
y
Argelia. Entre estos
voluntarios había
u n
buen número
d e
españo-
l e s , casi todos evadidos d e l o s campos d e t r a -
b a j ad o re s q u e construían la línea férrea d e C o -
lomb-Béchar . Muchos d e ellos eran militares
t rans formados e n trabajadores forzados desde
1940
b a j o
la
vigilancia
de la s
comisiones
d e a r -
misticio alemana e italiana.
L o s voluntarios españoles fueron repartidos
Banderín de la Novena Compañía, compuesta casi exclusivamen-
te de españoles.
París: 25 de agosto de 1944, en las primeras horas de la mañana, ante el Ayuntamiento, el capitán Dronne da sus órdenes para ocupar la
Central Telefónica en la rué des Archives. Alrededor de su «jeep», de izquierda a derecha: el sargento-mayor BernaI, el capitán Dronne, el
soldado Pirlian y el teniente Granel .
16
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1.
Isla
de la
Cité.—2. Nótre Dame.—3. Ayuntamiento.—4. Prefectura
de
Policía.—5.
El
ChÁTELET.—6. Hotel Meurice.—7. Teatro
de la
Opera.—8. La Madeleine.—9. Plaza de la Concordia.—10. Palais Bourbon.—11. Asuntos Exteriores.—12. Campos Elíseos.—13. Arco del
Triunfo.—14. Torre Eiffel.—15. El Luxemburgo.—16. Puente de Austerlitz.—17. Estación de Austerlitz.—18. Estación de Lyon.—19. Esta-
ción de Montpamasse.—20. Estación de l Norte.—21. Es ación de l Este.—22. Estación de Saint-Lazare.—23. Escuela Militar.—24. Plaza
de la República.—25. La Bastilla.—26. Plaza de la Nación.—27. Lo s Inválidos.—28. El Panteón.—29. Plaza de Italia.—30. Central Telefóni-
ca de la rué des Archives.
e n
diferente proporción entre todas
la s
unida-
d e s . U n
alto porcentaje
f u e
dirigido
al
Tercer
Batallón d e l Chad , mandado p o r u n oficial q u e
había combatido en l as Brigadas Internaciona-
l es en España , e l Comandante Putz, oficial d i -
námico, experimentado, valiente.
L a 1 1 ." C o m -
pañía, la Compañía d e A co mp añ ami en t o y la
Co mp añ í a d e Apoyo también recibieron volun-
tarios españoles. Pero el mayor número d e
ellos
f u e
enviado
a la 9.
a
, q u e
adop tó
la
deno-
minación d e Compañía Española y familiar-
men t e
la de
Nueve.
Casi todos ellos habían participado en la
guer ra
d e
España
d e l
lado
de los
republicanos.
Habían vivido innumerables aventuras y tribu-
laciones. Algunos habían llegado
al
continente
afr icano e n barca. L a mayor parte habían atra-
vesado
lo s
Pirineos, vivido
u n
t iempo
m á s o
menos largo en los campos d e refugiados , y
luego servido
en e l
Ejército francés
d e
1939-40.
Conocían el amargo recuerdo d e haber sufrido
d o s
derrotas .
U n
inmenso deseo
d e
revancha
y
d e victoria le s emp u j ab a . L a perspectiva d e
unirse
a los
franceses libres surgidos
d e l a s a r e -
n a s d e l
desier to ,
d e
pasar
a las
órdenes
de un
joven jefe y a aureo lado d e leyenda, el general
Leclerc,
les
daba
u n a
gran confianza.
Desde Argel ia , la División f u e transferida a
Marruecos
y s e
instaló entre Rabat
y
Casablan-
c a
para recibir
su
material, familiarizarse
c o n
é l ,
en t renarse .
L a
mayor parte carecía
p o r
comple to
d e
conocimientos
d e
mecánica.
S e
pusieron a la obra c o n ardor . Rápidamente, la
cadena d e mo n t a j e de la Nueve se puso al nivel
d e l o s me j o re s p o r l a rapidez y la calidad de su
t raba jo .
L o s treinta suboficiales eran e n gran mayoría
españoles, contándose entre ellos
el
teniente
Campos , j e fe de la 3.
a
sección, u n coloso origi-
nario
de l as
Canarias ; Moreno, adjunto
a l sub-
teniente Montoya; Bernal (Garcés) , adjunto a l
teniente Elias. Había también
d o s
alemanes,
ant iguos miembros de la Legión Extranjera y
d e l a s Brigadas Internacionales, destacando •
Reiter , experto e n a rmamen t o e invencible as
d e l combate.
L a casi totalidad de los cabos y de los solda-
d o s eran españoles. Había sin embargo, algu-
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París: 25 de agosto de 1944. Ante la Central Telefónica de la rué des Archives, do s soldados españoles de la
Novena
y sus prisioneros
alemanes.
ñ a s excepciones: u n brasileño, u n hispano-
mexicano , u n portugués, algunos eslavos, u n a
media docena d e franceses , u n i tal iano, d o s o
t res apátr idas . Pero lo s españoles eran la
mayoría c o n mucho. S e hablaba m á s español
q u e
francés .
L a
mayor parte
de los
carros
l le-
vaban nombres d e España: Madrid, Brúñete,
Ebro, Guadalajara, Guipúzcoa, Guernica...
L o s recuerdos de l a guerra d e España eran
todavía próximos
y
pesados .
L a s
divergencias
d e
opiniones ,
d e
ideales,
d e
tendencias
n o
esta-
b a n olvidadas y se manifes taban a veces en r i -
validades entre hombres y entre grupos; pero,
e n definitiva, nunca fueron peligrosas y u n a a r -
monía general y u n buen acuerdo terminaron
p o r reinar en e l con jun to de la compañía . E l
orgullo español
se
manifes taba
p o r
cualquier
causa. E n Inglaterra, p o r e jemplo —donde p a -
samos algunos meses antes
d e
desembarcar
e n
Normandía— todos t rataron d e comportarse
an te
la
población británica como verdaderos
e m b a j a d o r e s de la España eterna: vistiendo
c o n cuidado, afei tándose de la misma forma;
algunos, d e barba m u y cerrada, s e rasuraban
d o s veces al día .
Poseían ya la experiencia d e l combate . Y
eran bravos , d e u n a bravura a veces excesiva.
Tras eada combate, lo s vacíos s e l lenaban c o n
jóvenes franceses, casi todos carentes d e toda
instrucción militar.
L o s
viejos luchadores
t o -
maban ba jo su protección a estos reclutas inex-
per imentados , fo rmándolos
y
protegiéndolos;
s e comportaban como padres preocupados.
M u y
ráp idamente ,
en e l
curso
de la
campaña,
la Nueve s e hizo célebre e n toda la división.
EN LA
BATALLA
D E
NORMANDIA
L a 2 .
a
D . B . , n o f u e lanzada hasta lo s prime-
r o s días d e agosto d e 1 9 4 4 , cuando se ampl ió la
cabeza d e puente. Incluida en e l Ejérci to d e l
general americano Patton q u e había abierto
u n a estrecha brecha a la altura d e Avranches,
part icipó
en el
gran movimiento
d e
cerco
de las
fuerzas alemanas d e Normandía.
L o s
encuen t ros
se
sucedían,
c o n
violencia
variable. Ampliábamos nuestro conocimiento
d e l o s
Panzer alemanes ,
y
sobre todo
de los
famosos Panther. S o n m u y superiores a los
Sherman,
e n
bl indaje
y
sobre todo
e n
cañón.
A
pesar d e esta desventaja, nuestro destacamento
n o l o
hace
m a l . Y e s
cierto
q u e l a
aviación
amer icana es la dueña absoluta d e l cielo duran-
te el día .
C o n s u sección, e l teniente Campos d a u n
18
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>
H
U
El «Belchite» conducido por el montañés Solana frente al Arco de l Triunfo, el 26 de agosto de 1944.
osado golpe d e mano, acorrala y captura a
ciento treinta alemanes, sin causar apenas heri-
d o s n i
destrucciones
en los
vehículos,
y
libera
a
ocho americanos prisioneros.
L a
jornada
de l 16 de
agosto
e s
particular-
mente dura. Tenemos pérdidas, entre ellas los
sargentos Pujol y Poreski, muertos e n combate
cuerpo a cuerpo. L o s bombardeos y los en-
cuentros s e repiten durante todo el día .
E l 17 p o r l a t a rde , la 3.
a
sección d e l teniente
Campos rechaza u n contraataque alemán: g r u -
p o s d e
SS
h a n
f r an q u ead o
la
orilla
d e l
Orne ,
se
h a n infi l trado e n nuestro flanco, y atacan. A l
principio de l a acción, e l soldado Helio Rober-
t o e s gravemente herido p o r disparos en el
vientre; a l caer, abate a u n o d e su s asaltantes.
Poco antes de l as 18 , todo h a terminado. C a m -
p o s h a l levado e l asunto admirablemente. V a -
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riamos nuestros dispositivos noche y dí a , lo
q u e desorienta a nuestros adversarios.
El 19 de
agosto
por la
mañana, llegan tropas
británicas. S e h a realizado la unión. L a batalla
d e
Normandía
s e
acaba. Hacemos
e l
balance.
Hemos infligido duras pérdidas al enemigo.
También nosotros
la s
hemos sufrido, pero
fe -
l izmente mucho
m á s
ligeras: siete muertos
e n
co mb a t e y diez heridos graves evacuados.
Llegado
e l
momento
d e l
reposo,
la
compañía
s e rehace, reemplaza, repara y pone e n buen
es tado s u material y su armamento; al ista t a m -
bién a los primeros voluntarios q u e vienen a
l lenar l o s vacíos. Todos somos optimistas: h e -
m o s conocido e l éxito d e l desembarco en la
costa
d e
Provenza. Esperamos pues
la
orden
d e
avanzar sobre París. Pero tarda
e n
llegar.
A
TODA VELOCIDAD SOBRE PARIS
El 22 de agosto, caída la tarde, llega la or-
d e n .
Toda
la
División levanta
e l
campo
el 23
p o r l a
mañana .
L a s
vanguardias americanas
h a n sobrepasado Chart res y ocupan e l Sena a
u n o y
otro lado
de la
capital.
E l alto mando americano duda. N o quiere
batallas callejeras
q u e
podrían
s e r
ásperas
y
largas. L a tempestad azota la costa normanda.
L o s desembarcos d e gasolina y d e municiones
h a n sufrido retrasos. E l camino hacia adelante
e s difícil y prolongado a lo largo d e caminos e n
lo s q u e l a s obras d e arte h a n sido destruidas;
lo s ferrocarriles están inutilizables; la s unida-
d e s
ocupadas corren
e l
riesgo
d e
carecer
d e
carburan tes y d e municiones. L a s noticias q u e
s e
filtran desde París
s o n
inquietantes:
la po-
blación
se ha
sublevado contra
e l
ocupante.
L o s responsables políticos y militares america-
n o s n o
quieren verse mezclados
en la s
compe-
tencias políticas q u e estallan en el París insu-
rreccionado. P o r e l contrario, e l general L e -
clerc y e l general D e Gaul le , q u e s e encuentra
e n Normandía, pretenden entrar en la capital
para evitar
q u e
sufra
la
suerte
d e
Varsovia,
p a -
r a impedir destrucciones y masacres. L a s l l a -
madas
d e
socorro
de los
insurrectos
se
hacen
cada v e z m á s apremiantes .
D e noche, bajo avalanchas d e lluvia, avanza-
m o s a ciegas. Vamos a entrar e n contacto c o n
la s fuerzas alemanas q u e defienden la periferia
d e París. E l suelo está anegado. N o s encontra-
m o s aprisionados, ahogados. L o s vehículos s e
a t rancan .
A
duras penas
n o s
preparamos para
e l
combate.
L o s
enf ren tamien tos
se
suceden
en un
extra-
ñ o ambien te d e kermesse. U n a multitud entu-
siasta, surgida d e todas partes, rodea los ca -
rros , lo s hombres , y los paraliza. D e pronto,
suenan ráfagas, estallan obuses. L a multitud s e
Desfile triunfal del 26 de agosto de 1944 por Los Campos Elíseos. Tras el general De Gaulle, el auto blindado de mando de la
Novena
«Les Cosaques». «
20
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dispersa. Guardo la imagen d e u n a chiquilla r a -
diante q u e . subida en la torrecilla d e u n carro,
cae a lo
largo
d e l
blindado, cubierta
d e
sangre:
h a recibido u n a ráfaga e n pleno rostro. Extra-
ñ a batalla: cuando cesa e l fuego, la gente vuel-
v e ; desaparecen d e nuevo cuando s e reanuda.
¡Cuantos imprudentes h a n pagado c o n s u vida
su loca alegría U n a alegría rara, pero invenci-
b l e ,
re ta rdadora ,
q u e d a
respiro
al
enemigo
y
lo favorece.
Tengo la sensación d e q u e e l camino hacia
París está abierto. Súbitamente, p o r radio, r e -
cibo
la
orden
d e
retroceder sobre
e l e je a l sur
de la Croix d e Berny. Decisión absurda: e l e je
está
y a
demasiado obstruido. Conviene,
por e l
contrario, alejarse y sobrepasarlo. M is obser-
vaciones n o s o n atendidas. L a orden e s confir-
mada, brutal: retroceder sobre
e l e j e .
Furioso, asiento. Dejo la columna u n poco
atrás, para n o aglutinarla sobre e l e j e , donde
h a y demasiada gente y vehículos. Avanzo solo,
a p i e
para hacerme
u n a
idea
y
establecer
la
unión. Caigo sobre e l general Leclerc. q u e g o l -
p e a e l suelo con su bastón, lo que en é l es un
signo d e m a l humor. Está furioso a l constatar
q u e l a
columna
se ha
detenido
y q u e n o
manio-
b r a . M e
apostrofa:
—Dronne , ¿qué
h a
hecho usted?
L e explico la orden q u e h e recibido, q u e p a -
ra mí e s
fácil desbordar
las
resistencias,
y q u e
e s posible lanzarse hacia París s in demasiados
riesgos:
— N o s e
ejecutan
la s
órdenes idiotas, truena.
S e pone m á s sonriente. M e hace precisar m i
idea. Reflexiona algunos instantes. Y d e pron-
t o , lanza:
—«Bueno, arrójese sobre París. Pase p o r
donde quiera, arrójese a l corazón d e París, d i-
ga a los
parisienses
q u e n o s e
desmoralicen,
d í -
gales q u e toda la división estará e n París maña-
n a p o r l a
mañana.»
P o r l a tarde avanzamos. Son las 19 pasadas.
E l
general Leclerc está inquieto.
H a
recibido
informes alarmantes d e París. Teme represalias
alemanas contra la población. Quiere asegurar-
s e , volver a d a r esperanza a los parisienses, a c -
tuar
c o n e l
máximo
d e
rapidez.
N o dispongo m á s q u e d e d o s secciones, las
secciones d e Campos y d e Elias, y de la sección
d e man d o de la Nueve. L a sección Montoya e s -
t á
detenida
y
clavada
en e l
suelo ante
la
Croix
d e Berny. S u jefe, Montoya, será herido. D o s
secciones d e combate, e s poco. Leclerc m e o r -
dena tomar la s unidades disponibles q u e s e e n -
cuentren
en la s
proximidades.
L a pequeña columna se mueve a la s 20 ho-
r a s . Guiada p o r u n parisiense, se oculta fuera
de la s grandes arterias a la derecha d e Fresnes,
a través de la s localidades de la zona S u r , e n
medio d e u n a población delirante. Hombres,
mujeres, niños abren camino e n algunas calles
El granadino Ramón Gualda, con el «Madrid», en la calle de Rivoli
de París, antes de l desfile del 26 de agosto de 1944.
obstruidas
p o r
árboles caídos, cargan
los
tron-
cos de la misma manera que la s columnas d e
hormigas transportan
los
granos
d e
trigo.
20,45. Llegamos a la Puerta d e Italia. E s P a -
r í s . H a y gente en e l lugar. Huyen a nuestra vis-
t a ; n o s
toman
p o r u n a
columna
d e
alemanes.
L a plaza se ha vaciado. Parten gritos de las ca-
s a s : «¡Son lo s americanos » Salen todos. Luego
s e o y e . «¡Son fra nceses » Es e l entusiasmo.
U n a
alsaciana
e n
traje regional
se
instala sobre
la cubierta d e l j eep d e l
capitán.
Pero n o esta-
m o s allí para efusiones y abrazos. E s preciso
enfilar hacia e l corazón d e París. Guiado p o r
u n a rmenio q u e conduce u n curioso ingenio, el
festivo jeep
con la
alsaciana colocada sobre
la
cubier ta , la pequeña columna se lanza a toda
velocidad hacia e l Sena, evitando a la vez las
barricadas elevadas
por la
resistencia
y los pun-
t o s d e
apoyo alemanes.
E l
fragor
de los
moto-
re s y de la s
cadenas domina
e l
ruido
d e
algunas
detonaciones . Atravesado e l Sena por e l puen-
t e de
Austerl i tz, recorrida
la
longitud
de los
muel les , desembocamos en la plaza d e l Ayun-
tamien to . E l gran reloj de la fachada d e l m o -
numento marca exactamente 21 h , 22. El reloj
anda según la hora alemana. Todavía e s de d ía .
E l capitán dispone la columna alrededor del
Ayuntamiento para detener
u n
posible
c o n -
t raataque. Luego, junto con e l teniente G r a -
nell y e l soldado Pirlian, "entra en e l Ayunta-
miento d e París, sube arriba y penetra en el
gran salón donde
e l
estado mayor político
de la
Resistencia parisiense está reunido, siendo su
21
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TOULOliSE
k él¿o*rupé
5
i- r r ••
Titular
de
nUberetion»: «París rompe
sus
cadenas»,
del 22 de
agosto
de 1944.
presidente Georges Bidault .
E s e l
encuentro
d e
lo s voluntarios de la Francia Libre venidos d e
ul t ramar
y de la
resistencia interior. Momento
d e
intensa emoción.
L a
frenética alegría engen-
d r a u n a bella conmoción. Felizmente, una l a r -
g a ráfaga d e ametralladora disparada desde el
exterior, pasa p o r l a s grandes ventanas abiertas
y dest roza la gran araña d e l salón imprudente-
mente iluminado. Esto hace volver a las reali-
dades .
E l
ocupante está todavía aquí.
N o so n
tres carros
Sherman,
Quince orugas y algunos
vehículos quienes puedien destruirlo, capturarlo
o cazarlo.
Todas la s campanas d e París s e h a n puesto a
sonar ,
e n
último lugar
el
gran Bourdon
d e
Nuestra Señora. Tocan por l a liberación. Noti-
c ia todavía prematura q u e hace salir a los pari-
sienses a las calles y suscita reacciones de los
alemanes, nerviosos
y
desmoralizados.
E l capitán deja el man d o al teniente Granell ,
y cer rada ya la noche, v a a tomar contacto con
el estado mayor militar de la Resistencia eri la
Prefectura d e Policía, q u e h a sido ocupada p o r
policías insurrectos.
L a misión ordenada p o r e l general Leclerc
h a sido cumplida. L o s parisienses saben que los
blindados aliados
h a n
en t rado
e n
París, igno-
r a n cuántos s o n , pero h a n tomado confianza d e
nuevo. A la caída de la noche, u n pequeño
avión Piper d e observación se lanzó e n vuelo
rasante hasta la Prefectura y lanzó u n mensaje.
Están allí e l general Chaban, el nuevo-prefecto
d e
Policía Luizet,
y
Parodi,
q u e
tienen rango
d e ministro d e l Gobierno Provisional y q u e r e -
presenta al general D e Gaulle.
En l a
mañana
de l 25 de
agosto nuestro
p e -
queño destacamento ocupa
la
central telefónica
d e Archives. E l golpe duro llega en la calle del
T emp l e . D e u n a casa situada al otro lado de la
Cent ra l , u n g rupo d e soldados alemanes y de
civiles abre instantáneamente fuego; el subte-
niente Elias e s herido e n pleno pecho; luego el
sargento Cortés y el jefe d e carro Carón. Este
últ imo n o sobrevivirá. Elias y Cortés, grave-
mente heridos, pasarán varios meses e n e l h o s -
pital.
L o s
diversos destacamentos
d e l a D . B .
diri-
gen l a
batalla
e n
todo París
y
suprimen
las re-
sistencias alemanas u n a tras otra. E l general
V o n Chol t i tz , comandante d e l Gross París, e s
cap turado y f i rma la rendición de l as t ropas si-
tuadas bajo
su
mando.
D e
noche, París está
li -
berado . L a capital h a escapado a la destrucción
ordenada
p o r
Hitler. París, salvado, liberado,
intacto, ¡es un verdadero milagro
P o r l a t a rde , la multitud se agolpa en la plaza
d e l Ayuntamiento. Espera al general Leclerc.
E s e l
general
D e
Gaulle quien
se
presenta.
E s
delirantemente ovacionado.
En la
mañana
de l 26 de
agosto,
se
produce
e l
descenso triunfal de los Campos Elíseos, desde
e l A rco d e Tr iunfo . E l general D e Gaulle y to -
d o s l o s estados mayores marchan a p i e hasta la
plaza
de l a
Concordia
e n
medio
d e u n a
frenéti-
c a marea humana, difíci lmente contenida. L o s
hombres de la Nueve sobre su s orugas les si-
guen inmediatamente detrás y aseguran l a pro-
tección adecuada. En l a plaza de la Concordia,
lo s
oficiales suben
a
automóviles
y s e
dirigen
a
Nuestra Señora. Cuando entran,
u n a
ráfaga
e s -
talla. E l misterio nunca h a sido bien aclarado.
C o n toda seguridad, algunos tiradores situados
e n l o s t e j ados h a n abierto fuego sobre e l cor-
te jo . Entre
la
multi tud enfebrecida,
h a y
nume-
rosos hombres armados, auténticos resistentes
y sobre todo resistentes d e última hora inexpe-
r imentados , q u e s e h a n hecho c o n a rmas q u e
por taban lo s alemanes en el momento de su
rendición. D e entre la multi tud, numerosos ti -
radores hacen fuego hada los tejados. H a y m i -
litares q u e s e mezclan. E l petardazo s e extien-
d e a través de la ciudad. Será difícilmente ca l -
mado. Mucho ruido para ta n poca cosa.
Toda la División reposa, repara, s e comple-
2 2
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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t a , rápidamente rehace s u s fuerzas e n e l B o s -
q u e d e Bolonia. S o n l a s breves delicias d e C a -
p u a . S e ret rasa el avituallamiento d e gasolina.
D E PARIS A LORENA
E l carburan te y la o rden d e marcha terminan
p o r l legar. Dejamos el Bosque d e Bolonia y
París el 8 de sept iembre al alba. Marchamos
hacia e l Este, hacia Lorena, e l Rhin y Alema-
n i a .
E l 12 de
septiembre, prosigue
e l
avance,
con
choques c o n u n enemigo e n ret i rada, q u e insta-
la
defensas escalonadas sobre
u n
terreno difí-
c i l , dividido parcialmente, boscoso.
Mien t ras q u e e l grueso de la División libra
u n a gran batalla d e carros e n Dompaire, nues-
t r o grupo establece u n a cabeza d e puente sobre
e l Mosela, e n Chatel .
Múltiples combates,
a
menudo violentos,
d e -
t ienen nuestro avance. Operamos e n varios
des tacamentos
d e
infantería
y
carros
c o n
apoyo
d e
artillería,
e n
coordinación
c o n l a s
au toame-
t ral ladoras . Estamos m u y dispersados, n o s d e s -
plazamos
s in
cesar, ocupamos mucho volumen.
El 15 de sep t i embre . . . U n o d e nuestros c a -
rros, demasiado avanzado sobre u n a cresta, r e -
cibe u n obús. L o s españoles consiguen sacar
d e l carro , q u e explota y a rde , a cua t ro de los
cinco miembros d e l equipo, m u y gravemente
heridos
y
quemados.
El 16 de sept iembre a la caída de la tarde, la
sección d e Camp o s s e repliega y se instala d e -
fensivamente unida
a la
sección
d e
Montoya
y
lo s carros de l a 501 . Minamos c o n cuidado los
i t inerarios p o r l o s cuales lo s Panzer alemanes
pueden infi l trarse.
A n t e s
de l a
caída
de la
noche,
lo s
alemanes
en tab lan u n a taque e n toda regla. E l cabo C o r -
t é s
pone fuera
d e
combate
u n
grueso Panther
a
golpes d e
bazooka,
después d e u n verdadero
cu e rp o
a
cuerpo
c o n e l
mons t ruo
d e
acero.
S o -
m o s atacados p o r u n a división blindada entera.
L a
batalla
s e
endurece ;
la
noche
e s
relativa-
mente clara, s in emb arg o lo s blindados enemi-
g o s s o n poco visibles al abrigo de las cubiertas
y d e l o s desf i laderos . C o n medios m u y superio-
r e s , l o s
alemanes acentúan
su
presión.
U n a d e
nuest ras orugas
h a
sido tocada,
el
sargento
Diez está mortalmente herido. D o s d e nuestros
carros arden. . .
Tenemos pérdidas: tres muertos contando a l
sargento Diez, nueve heridos evacuados, entre
ellos el subteniente Montoya. E l sargento F e r -
m í n Pu jo l , e l h e rman o d e Pujol, Constante, h a
s ido muerto e n Ecouché , se hace curar sobre e l
t e r reno . S e niega a dejarse evacuar y vuelve a
ocupar s u pues to d e combate.
E n l a
noche
del 16 al 17 de
septiembre, hacia
l a s d o s d e l a madrugada, recibimos la orden d e
replegarnos y volver a cruzar e l Mosela antes
d e l alba. Tenemos ante nosotros u n adversario
demasiado superior e n medios. L o s hombres
Españoles de la Primera Sección (que mandaba el alférez Moreno) de la
Novena
Compañía, en el bosque de Bolonia, tras la Liberación de
París.
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-085-ano-viii-diciembre-1981-ocr 24/132
están furiosos; tienen la sensación d e haber e n -
t r eg ad o u n a victoria.
A l alba, todos n o s encon t ramos e n Nomexy,
en l a orilla izquierda d e l Mosela. E l enemigo
n o recuperará Chatel , vacío, hasta la llegada
d e l d í a . L o s
alemanes
y
sobre todo
su s
sinies-
tros aliados,
lo s
milicianos franceses, ejercerán
crueles represalias contra lo s civiles q u e allí
h a n
quedado. Fusi larán
e n
primer lugar
al al-
calde.
D es d e la tarde de l 18 de septiembre, orden
d e
part ida. Volvemos
a
Nomexy para apoyar
a
la subagrupación d e l coronel Cantarel , q u e h a
recibido la misión d e recuperar Chatel .
El 19 por l a mañana . . . Progresamos e n m a r -
c h a
hacia
el
Este. Múltiples choques
c o n
fuer-
z a s a lemanas e n repliegue. E l teniente Granell
lanza
c o n
mucha fuerza
su
des tacamento
a l a t a -
q u e . Garcés está herido.
E l
grueso
de la
División, apoyado
por l a
aviación americana,
h a
ganado
u n a
gran bata-
l l a de carros e n Dompai re y h a infligido u n a
severa derrota
a los
alemanes . . . Nuest ro mate-
rial h a sido puesto a prueba. Nuestros efectivos
s e h a n visto reducidos a u n total de 136. i
E l 26 de sept iembre, el capitán, e l jefe-
ayudan te Campos , el sargento Pujol y el cabo
Cariño López so n l lamados a Nancy, donde el
general
D e
Gaul le
e n
persona
le s
condecora.
Cerca d e d o s meses, vamos a inmovilizarnos.
L a guerra d e posiciones sucede a la guerra d e
movimientos. Algunos dramas, algunos
a t a -
ques marcan esta larga espera. L a configura-
ción
d e l
t e r reno
e s
favorable
a l os
alemanes,
q u e ocupan lo s puntos dominantes.
El 14 de oc tubre , u n a d e nuestras patrullas
c a e e n u n a emboscada en el pueblo d e Menar-
mo n t .
S u
j e f e ,
e l
sargento Ramón Etarict ,
u n
catalán, u n a s , u n hombre cult ivado y valiente,
y el
soldado Vázquez,
d o s
bravos entre
l o s b ra -
v o s , s o n muertos . E l capitán v a a recuperar la
patrul la c o n tres carros ligeros y d o s orugas. A l
d ía siguiente, Etarict y Vázquez so n inhumados
en e l
pequeño cementerio vosgo
d e S t .
Mauri-
c e s u r Mortagne.
Finales d e octubre, la División recibe la mi-
sión d e ocupar Baccarat y su región. Campos y
algunos hombres atacan c o n bazooka u n carro
a l emán ,
q u e s e
demuestra invulnerable
y q u e
responde
c o n e l
cañón. Campos queda herido.
A la
izquierda,
la
sección
d e l
sargento-jefe
M o -
reno ,
q u e h a
reemplazado
a l
subteniente
M o n -
toya, avanza c o n metralleta y c o n granadas y
hace saltar
u n
carro
c o n
bazooka.
E n e l
centro,
Granell dirige
al
asalto
a los
infantes
de a p i e .
E l
cabo Montaner, aislado
u n
momento ,
e s
cap t u rad o p o r u n grupo d e alemanes; final-
men t e ,
es é l
quien
v a a
en t regar
a su s
guardia-
n e s
como prisioneros.
Unos cincuenta cadáveres alemanes
h a n q u e -
dado sobre e l terreno. Nosotros tenemos t a m -
bién pérdidas (seis muertos, d e l o s cuales tres
de l a Nueve, y trece heridos, de los cuales cinco
de l a Nueve . Nuest ros muertos , e l sargento
C a r e n o y los soldados González y Perea , h a n
s ido inhumados
en e l
cementerio
d e
Vacquevi-
l l e .
E l 3 de
nov iembre ,
e l
sargento Gualda
d e s -
cubre u n documento preciso: el plan alemán d e
minado d e t o d o e l sector. Somos relevados p o r
amer icanos . Bajo la lluvia y los obuses, aban- .
donamos Vacquevi l le . N o s instalamos en la
pueb lo d e Azerail les. L a mayor parte de l as ca-
s a s está destruida; la s ot ras h a n sido desvalija-
d a s p o r l o s alemanes antes de su marcha.
Llueve. Pateamos
en e l
agua.
E n e l
horizon-
t e ,
percibimos
e n e l
cielo gris
la
línea blanque-
cina d e l o s Vosgos. Y a nieva.
12 de
noviembre: despertar
en la
nieve, hace
frío.
N o s e prevé d e inmediato ninguna misión d e
envergadura . E l general hace partir u n primer
cont ingente d e permisos para u n a breve ausen-
c i a , entre ellos e l capi tán, q u e n o h a vuelto a
ver a su familia desde la pr imavera de 1939, y
seis suboficiales y soldados.
E L CAMINO SOBRE ESTRASBURGO
Y E L RHIN
\ .
El 16 de noviembre por l a mañana , u n p r i -
m e r cont ingente d e permisos se va. A las
14,15, llega la inesperada orden: la
Nueve
f o r -
m a par te d e u n a subagrupación a las órdenes
d e l teniente coronel L a Horie , q u e t iene p o r
misión ocupar Badonvillers. L a compañía r e -
ducida v a a batirse durante toda la mañana
cont ra
u n
adversario tenaz, mordiente, sólida-
mente si tuado, bien provisto
d e
armas.
E s p r e -
ciso rendir
l a s
resistencias
u n a
tras otra.
En el
último bastión,
e l
coronel alemán responsable
d e l
sector
se
dispara
u n a
bala
en la
cabeza;
los
últimos defensores salen y se rinden.
Finalmente, Badonvill iers e s tomado, inun-
dado, ocupado. Pero
la
cuestión
h a
sido calien-
t e , n o s h a costado cara. L a compañía h a perdi-
d o seis muertos y catorce heridos evacuados, la
may o r í a g r av emen t e a f ec t ad o s . E n t r e los
mu er t o s ,
s e
cuentan antiguos
y
valerosos
e l e -
mentos como e l sargento Bullosa, lo s soldados
Antonio Martínez, Nicolás López...
L a s secciones s o n puestas bajo la s órdenes
jóvenes suboficiales . Moreno, promovido a
ayudante, e jerce la s funciones d e oficial adjun-
t o .
Leclerc pone a pun to su plan: rápidamente,
indica
a
cada columna
su
i t inerario
y su
misión.
El 21 de nov iembre p o r l a mañana , la cabeza
d e
columna está dispuesta desperdigarse
so -
b re l a llanui^a d e Alsacia. Saverne e s desbor-
d ad o . E l camino está conquistado.
Sin d e j a r al enemigo tomar u n respiro, L e -
clerc lanza
lo
esencial
d e s u s
fuerzas sobre
E s -
24
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-085-ano-viii-diciembre-1981-ocr 25/132
Mandos españoles
de la
Novena Compañía
El sargento Domínguez (extremeño) y el brigada José Cortes (catalan)l atferez Amado Granell (valenciano)
El
alférez Campos (canario)
os alféreces Montoya (andaluz) y Moreno (madrileño)
t rasburgo.
L a
infantería americana sigue
e n
apoyo.
E l 2 3 d e noviembre, al levantarse e l d í a , dos
agrupaciones de la División s e lanzan sobre E s -
t rasburgo
p o r
cinco itinerarios diferentes.
M i-
sión:
i r
adelante
l o m á s
rápidamente posible,
desbordar la s resistencias y ocupar e l puente d e
Kehl , e l gran paso sobre e l Rhin. 10,30: la su-
bagrupación
d e l
coronel Rouvillois entra
e n
Est rasburgo .
L a
sorpresa
e s
total:
lo s
habitan-
t e s s e
encuen t ran
e n s u s
ocupaciones como
u n
d ía
ordinario .
A
través
de la
ciudad, Rouvillois
corre
a
toda velocidad hacia
e l
Rhin, franquea
la s exclusas y e l Pet i t -Rhin, y llega ante Kehl.
L a defensa alemana se organiza. . . E l puente
salta.
L a
División
n o h a
podido entrar
e n A l e -
mania p o r sorpresa. Pero Estrasburgo e s c o n -
quis tado y ocupado intacto . . . la bandera azul-
blanca-roja
h a
sido izada
en la
punta
de la fle-
c h a d e l a catedral d e Est rasburgo. E l juramen-
t o d e
Koufra
se ha
realizado.
E l
ju ramento
d e
Koufra f u e p ronunciado el 2 de marzo de 1941
p o r e l
coronel Leclerc después
de la
toma
de la
célebre ciudadela i tal iana en e l corazón de l
Sahara : « N o n o s detendremos hasta que l a
bandera francesa ondee sobre Metz y Estras-
burgo.»
E L
INVIERNO ALSACIANO
E l
capitán vuelve
a la
Nueve
el 27 d e
noviem-
b r e , tras su permiso. H a cambiado mucho. Y a
no es l a
compañía española
d e l
principio.
Se ha
convert ido e n u n a compañía franco-española.
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Muchos
de los
ant iguos
y a n o
están allí:
h a n
s ido muertos
o
gravemente heridos .
L a
unidad
h a
s ido probada moralmente:
el
recuerdo
d e
lo s
camaradas perdidos entr is tece
a
soldados
y
a cuadros ; e l fr ío sorprende duramente a estos
h o mb res ;
de los
cuales muchos
n o h a n
conoci-
d o hasta ahora más que e l so l y e l calor; pien-
s a n e n España, algunos piensan ir allí y reem-
prender e l combate.
L a Nueve t iene u n nuevo rostro. E l teniente
Granel l . ps íquicamente afectado, dado
d e
baja
p o r en fe rmed ad , h a sido sustituido por e l t e -
nien te Dehen .
L a
primera sección está manda-
d a p o r e l ayudan te Moreno ; la segunda por e l
sargento Calero,
q u e
pronto será sustituido
p o r
e l subteniente Porteres .
D e finales d e noviembre a finales d e diciem-
bre de 1944, l a Nueve toma rá parte e n u n a s e -
B R E T A G N
1KLA3C
rima
IISSO*
I» • < * - >
Itinerario de la II División Blindada, desde Fort-Lamy (Chad), en el corazon de Africa, hasta el nido de aguilas de Adolf Hitler, en Berchtes-
gaden.
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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El alférez Moreno y un grupo de españoles de su Sección, en el «Don Quijote» auto-blindado de mando de la Pr imera Secc ión . (Abril de
r i e d e encuentros en la llanura d e Alsacia, e n -
t re los Vosgos y el Rhin, a l sur de Estrasburgo.
L a toma d e cada pueblo precisa combates y
suscita inmediatos contraataques.
L a
aviación alemana
h a
vuelto
a su
activi-
d a d .
Surge bastante
a
m e nudo
e n
vuelo raso
y
n o s ametralla.
En t r e las noticias recibidas, u n español e v a -
dido d e Alemania.
E l ayudante- jefe Campos h a vuelto reciente-
mente
a la
compañía .
S e
pensaba para
él la
creación de un grupo franco, conveniente a su
carácter. Había desaparecido cuando
e l
asunto
d e Binderheim. Formaba parte d e u n destaca-
m e n to q u e operaba a nuestra derecha. Según
s u
costumbre había partido
e n
patrulla solita-
r i a . N o había vuelto. Debió caer e n u n a e m -
boscada. Nadie tendrá ya nunca noticias de é l .
Este misterio dará origen
a u n a
serie
d e
leyen-
d a s . E l pe rsona je se prestaba: e r a u n fue ra d e
serie.
Fines d e diciembre de 1944 . somos releva-
d o s . L a Nueve e s puesta e n relativo reposo,
dispuesta a proseguir a la primera alerta. Hace
cada
v e z m á s
frío;
los
bl indados
ya no
depen-
derán de los caminos: podrán evolucionar so -
b r e e l
suelo helado.
El d ía 1 de
enero,
al
advenimiento
de l año
1945, es digna y a legremente feste jado. Sin
e m ba r go ,
lo s
hombres
y e l
material
h a n
sido
duramente castigados. Muchos
de los
antiguos
h a n desaparecido, muer tos o heridos. La un i -
d a d
necesita
un
buen reposo para rehacerse
moralmente , psíquicamente , mater ia lmente .
S e
habla d e ello; y la 2.
a
D . B . comienza a ser rele-
vada
p o r u n a
división
d e
infantería
d e l
Primer
Ejé rc i to , la antigua primera División Francesa
Libre.
En la
noche
d el 1 a l 2 d e
enero, llega
la or-
d e n d e par t ida . L o s a lemanes h a n contraataca-
d o a
través
de la s
Ardenas; aprovechando
e l
m a l t iempo, la niebla, la nieve, q u e impiden
salir
a los
aviadores aliados,
h a n
aplastado
al
Ejérc i to
d e
Patton.
E l
alto mando americano
h a decidido rectif icar s u f rente y evacuar E s -
t rasburgo
y la
Alsacia
d e l
Norte .
E l
general
D e
Gaulle , Presidente d e l Gobierno Provisional
Francés,. . . decide conservar Estrasburgo y Al-
sacia. Clásico conflicto entre e l poder militar y
e l
poder político.
La 2 .
:
' D . B . , q u e
formaba
par te d e l Ejército americano, debía obedecer
s u s órdenes. Pero, en su calidad d e dueño del
poder político d e Francia, e l general D e Gaulle
encargó a l Primer Ejército Francés la defensa
d e
Es t rasburgo .
L o s
acontecimientos
le
dieron
la razón. Y la capital d e Alsacia escapó a una
reocupación q u e l e hubiera costado cara.
E n todas la s localidades q u e atravesábamos.
27
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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23 de noviembre de 1944: La N o v e n a en los arrabales de Estrasburgo
lo s habitantes, desesperados, n o s acusaban d e
abandonar los y traicionarlos.
Estamos dispuestos para cerrar
el
camino
a
u n a
ofensiva alemapa. Tenemos
q u e
desconfiar
d e
pequeñas unidades enemigas vestidas
con
uniformes americanos q u e operan c o n carros y
material americanos.
El 19 d e enero, orden d e partida. Volvemos
a Alsacia. Vamos a finalizar la liberación entre
lo s Vosgos y el Rhin e n unión con e l Primer
Ejé rc i to . E l t iempo e r a espantoso: frío, nieve,
hielo. L o s vehículos, ruedas y cadenas, resbala-
b a n sobre la nieve helada. L o s a lemanes se de -
f ienden ferozmente .
A l d í a
siguiente
por la
tarde ,
la
Legión
de la
1 .
a
D.F .L . a taca , con e l apoyo d e nuestros c a -
r ros y de las secciones d e Moreno y Porteres.
D u r a n t e la noche, la sección d e Moreno, insta-
lada en e l ex t remo d e u n bosque, sufre u n a t a -
q u e d e l a
infantería apoyada
p o r
tiros
d e
arti-
llería.
E l f r ío aumenta; numerosos cuadros y solda-
d o s
tienen
lo s
pies helados. Necesitaríamos
ca l -
zado d e nieve; e l q u e h a llegado ha ido a prote-
g e r l o s
preciosos pies
de l
personal
de los
esta-
d o s
mayores
y de los
servicios.
L a
consigna
e s
mantenerse , l iquidando
la
bolsa
y
llegar
al
Rhin.
El 29 de enero n o s enteramos q u e e l teniente
coronel Putz h a sido muerto. L a noticia apena
a todo e l m u n d o y e n particular a los españo-
l e s .
Ahora conocemos u n a novedad: aviones a l e -
manes d e u n a extraordinaria velocidad, avio-
n e s a reacción; u n a «arma nueva» impresionan-
t e ; e n picado sorprenden y abaten a cada golpe
u n avión aliado; y sus a taques s o n impresio-
nantes, la s bombas n o s caen encima s in que
hayamos tenido t iempo
d e
reaccionar.
E l
frío persiste. Alcanza
2 2
grados bajo cero.
Todavía pies helados.
L a sección d e Aboville s e bate cuerpo a
cuerpo c o n infantes q u e durante la noche se
h a n inf i l t rado en e l bosque.
El 31 de e ne r o , e l f r ío h a disminuido. Igual-
mente , comienza
a
deshelar .
L a
tragedia
de los
pies congelados se termina. E l enemigo decre-
c e p o r todas partes. Parece que se ha defendi-
d o duramente para mantener e n paso sobre e l
últ imo puente a través d e l Rhin q u e puede u t i -
lizar, e n Mrckblsheim.
L o s fusi leros-marinos de la 1." D.F.L. llegan
a l pue n te d e Markblsheim sobre e l Rhin. N o
está destruido. E n seguida n o s en te ramos q u e
algunos alsacianos civiles habían imposibilitado
conc ienzudamente a l capitan alemán encarga-
28
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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d o d e hacerlo saltar. L a orilla alemana aparece
abandonada. Unico signo d e vida: algunas lige-
r a s humaredas q u e s e escapan de los
block-
haus.
El 2 de febre ro , la Nueve marcha a Selestat.
E n esta batalla de la bolsa, h a perdido cuatro
muertos, once heridos y cincuenta hombres
e va c ua dos p o r graves congelaciones en los
pies. Cinco d e s u s orugas h a n sido puestas f u e -
r a d e
combate.
L a batalla d e Alsacia h a terminado.
E L
ULTIMO ACTO
L o s
grandes combates
h a n
finalizado.
L a
Nueve
s e acantona en e l pueblo d e Vicq Sur
Na hon . E l
capitán
e s encargado d e u n a misión
p o r e l
general Leclerc.
E l
teniente Dehen
le
reemplaza .
L a
Nueve,
ahora coman dada p o r Dehen,
promovido a capitán, terminará la guerra e n
Berghtesgaden, la ciudad santa d e l nazismo, e n
e l corazón d e l macizo alpino.
L a
resistencia alemana solamente
s e
mani-
fiesta p o r l o s puentes destruidos. Nuestros d e s -
tacamentos atraviesan a toda velocidad pueblos
empavesados p o r banderas blancas en los te ja-
d o s d e todas las casas. L o s soldados alemanes
levantan lo s brazos y van a reunirse en las ca-
r re teras
e n
largas filas
d e
prisioneros
que , s in
guardianes,
v a n
tranquilamente ,
e n
buen
o r -
d e n , hacia la retaguardia.
E l
Obersalzberg.
la
alta planicie sobre
la que
lo s dignatarios nazis y Hitler tienen su s villas,
n o está intacto: h a s ido bombardeado y demo-
lido
e n
parte
por la
aviación aliada.
Zapadores de la 12.
a
Compañía van a izar e n
el
nido
d e
águila
d e
Hitler, allá arriba, sobre
e l
Kehlste in,
u n a
gran bandera tricolor
q u e u n a
dama d e Alejandr ía d e Egipto había bordado
para e l capitán Dronne, entonces en el hospi-
t a l .
Es e l f in . Los Ejércitos alemanes de los Al -
p e s h a n capitulado; u n a última víctima: e l sub-
teniente Peters h a sido abatido, asesinado m á s
exactamente , cuando remontaba u n a columna
q u e acababa d e rendirse.
* # *
L o s voluntarios españoles de la
Nueve
c o n -
tr ibuyeron a escribir u n a gran página d e histo-
r ia con su
valor
y su
sangre. Tuvieron
la
gloria
d e entrar lo s pr imeros e n París, d e participar
en e l
camino hacia Estrasburgo,
y d e
terminar
su epopeya e n Berchstesgaden.
Ja lonaron
su
itinerario
con la s
tumbas
de sus
muertos. Treinta y cinco d e ellos fueron muer-
to s en
combate
o
fallecieron
p o r
heridas.
M á s
d e sesenta fueron heridos.
Tuvieron e l valor d e l soldado. Tuvieron t a m -
bién e l valor cívico. L a mayor parte d e ellos
habían sido lanzados m u y jóvenes a la guerra
civil española.
N o
tenían ninguna formación
profesional .
N o
tenían oficio, solamente sabían
pelear . Todos s e pusieron al t r aba jo c o n ardor
y corazón. Casi todos se hicieron c o n u n a situa-
ción envidiable. L a mayor parte quedaron e n
Francia. Otros volvieron a Africa d e l Norte , d e
donde debieron marchar, obligados
por los
acontecimientos. Otros incluso volvieron a E s -
paña, como el teniente Granell y e l sargento
Caballero.
E s pa ra m í u n a inmensa satisfacción y un
gran honor haber sido
e l
compañero
d e h o m -
bres tales, y u n a gran alegría e l volver a verles.
H a n guardado el recuerdo y la amistad; m u -
chos d e ellos se encuentran en e l curso d e u n a
reunión anual;
la
Nueve continúa existiendo
e n
la s memor ias . • R . D .
-
Monumento erigido en el cementerio de l Pére Lachaise , en París,
po r suscripción popular, dedicado a los españoles que murieron
por la Libertad.
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El
nacimiento
de la
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El primer Gobierno de la República italiana. Presidido p o r Alcide D e Gasperi reúne a destacadas personalida-
des de la
vida política nacional. Corresponde
a
este gabinete dirigir
lo s
primeros pasos
de la
vida nacional
durante
la
conflictiva transición
q u e
experimenta Italia
a
mediados
de la
década
de los
cuarenta..
José María Solé Mariño
LA CAIDA
D E
MUSSOLINI
En la primavera de 1943 se
hace evidente la precaria situa-
ción e n q u e s e encuen t ra e l ré -
gimen fascista e n Italia. A la
d e m o s t r a c i ó n d e opos ic ión
o b re ra
q u e
suponen
las
huel-
g a s q u e estallan e n esos m o -
mentos afectando a la región
industrial d e l norte, viene a
unirse la desafección manifies-
t a de los soportes básicos de l
s is tema.
L a
política fascista
e s -
t á ahora totalmente desacredi-
tada entre
el
pueblo después
d e
tres años
d e
desastrosa
g u e -
r r a n o deseada p o r nadie. E l
3 0
creciente malestar ocasionado
p o r l a s restricciones alimenti-
cias, e l alza d e l o s precios y el
descenso general
d e l
nivel
d e
vida se unen al temor ante u n a
m u y posible derrota militar s e -
guida
p o r u n a
ocupación
e x -
t ran je ra . Pero el descontento
de l a s masas e s solamente e l
telón d e fondo para lo s actos
concre tos
q u e
p rovocarán
la
caída d e Mussolini y su apara-
t o ,
víctimas
de la
lucha interna
den t ro d e l ámbito d e l o s pode-
r e s polít ico, económico y reli-
gioso.
L a s clases dirigentes tradi-
c iona les —mil i ta res , med ios
conservadores, altos negocian-
t e s e
industriales,
a s í
como
la
j e r a rq u í a ca tó l i ca— q u e e n
1 9 2 2 habían propiciado la as-
censión d e l fascismo, rompen
ahora e l pacto cuando la tan
temida revolución social pare-
ce f lo tar d e nuevo sobre e l ho-
rizonte italiano, impulsada p o r
el
desasosiego popular.
E l f a s -
cismo parece ahora incapaz d e
aportar soluciones válidas ante
el de te r io ro de la situación. S e
impone, pues , e l recambio e n
la
cúspide visible
d e l
poder .
E l
Vat icano
y la
Corona apoyan
estos proyectos , in tentando a l
mismo tiempo borrar
l a c o m -
prometedora imagen ofrecida
p o r l o s largos años d e cómoda
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República Italiana
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Benito Mussolini Duce d e Italia entre 1922 y 1943 Regidor indiscutido
de la política nacional duran te estos veintiún años además d e contar
c o n e l apoyo de las clases dirigentes gozará de un respaldo popular
ampliamente extendido.
connivencia c o n e l régimen
ahora sentenciado.
L o s part idos democrát icos
en la clandestinidad esperan d e
estos hechos cierto tipo d e r e -
formismo, pero e n ningún caso
transformaciones estructurales,
temerosos también d e l auge
d e l
c o m u n i s m o d e n t r o
d e l
camp o
de la
oposición
a l
régi-
m e n .
Dent ro
d e l
propio parti-
d o fascista, desmesuradamente
ampl iado duran te la guerra,
lo s
dirigentes históricos favore-
c e n —con sordina— e l inmi-
nente cambio, q u e parece c a -
p a z d e
guardar
lo s
privilegios
adquiridos tras veinte años
d e
poder absoluto. Durante todo
e l a ñ o anterior se habían m u l -
tiplicado, s in éxito p o r e l m o -
mento,
los
contactos oficiosos
c o n representantes de los alia-
d o s , tanto p o r parte d e jerar-
c a s
fascistas como
p o r
elemen-
to s de los
partidos democráti-
c o s e incluso p o r miembros d e
la familia real.
L a reunión d e l Gran C o n -
sejo Fascista, celebrada el 25
d e julio d e 1 9 4 3 , duran te la
q u e e s somet ido a censura u n
Mussolini envejecido y debili-
t ado ,
n o
vendrá
a
significar
m á s q u e l a representación d e
u n clásico golpe de palacio,
originado
y
desarrollado
d e n -
t r o d e u n cerrado ámbito d e
jerarquías con la total exclu-
sión
de la
mayoría
de la
pobla-
ción. Revuelta
d e
élites
q u e
producirá u n a serie d e conse-
cuencias d e carácter externo,
m a n t e n i e n d o e n d e f i n i t i v a
F7K el mes de junio de
M2j 1981 se ha cumpli-
do el treinta y cinco ani-
versario
del
nacimiento
de la República italia-
na., Situada la caída de
la Monarquía de la Ca-
sa de
Saboya dentro
de
un
contexto europeo
que agruparía los suce-
sivos hundimientos de
los regímenes monár-
quicos de varios países
balcánicos —Yugosla-
via, Rumania, Bulga-
ria—,
el
caso italiano
presenta particularida-
des muy diferenciadas.
En el aspecto funda-
mental, el hecho se pro-
duce dentro
de una si-
tuación definida por ca-
racteres democráticos,
mientras los demás
ejemplos citados proce-
den al derribo del régi-
men coronado en medio
de
revoluciones nacio-
nales impuestas
y
dirigi-
das por un ocupante ex -
terior, la Unión Soviéti-
ca.
Los
años
1917-18 ha-
bían conocido la prime-
ra oleada de republica-
nismo instaurado
en
una
serie
de
Estados
del
centro y este de Europa.
La etapa
1945-47
vivirá
la
segunda fase
de
esta
tendencia, que afectará
ahora a las zonas del
sur y sureste del conti-
nente.
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prácticamente intacto e l entra-
mado soc ioeconómico an te-
r ior . Cuando
e l
Gran Consejo,
t ransmisor
de la
voluntad
d e
lo s antiguos valedores d e l régi-
m e n , niega su confianza a l Du-
ce , y e l mismo monarca le pide
la dimisión, está ya preparada
la figura d e cambio, en la que
estos poderes decisorios tienen
puestas
s u s
esperanzas para
e l
manten imien to d e u n a situa-
ción
d e l a q u e
últ imamente
p a -
recían haber perdido parte de l
control. Diez días antes, e l d e -
sembarco aliado
e n
Sicilia
h a -
b í a llevado la guerra a suelo
italiano.
gico
y
patético
d e l
fascismo,
encontraba ahora u n a posibili-
d a d d e
escapar
d e l
fantástico
y
desastroso experimento. Cuan-
do e l rey encargó a l mariscal
Pietro Badoglio la formación
d e u n nuevo Gobierno, parecía
conservarse cier to grado d e
con t inu idad cons t i tuc iona l .»
Elemento
d e
cohesión
e n
esos
del icados momentos , la Coro-
n a permite a las clases dirigen-
t e s
ganar t iempo
y
sortear
la
situación c o n e l menor trauma
posible,
a l
t iempo
q u e s e
evita
la
irrupción violenta
de la s c la -
s e s populares en los centros
d e l
poder .
S o n
ahora
lo s
tradi-
cionales sectores detentadores
d e d e e s e poder quienes entran
d e nuevo vigorosamente en es -
cena. Beneficiados económica
y socialmente durante e l ven-
tennio fascista, proce den
a la
ordenac ión d e u n a situación
magníficamente descri ta por e l
francés Bernstein: « S e había
susti tuido e l fascismo plebeyo
p o r u n régimen autoritario y
conservador, to talmente c o n -
fo rme con la voluntad de los
e l emen t o s m á s reaccionarios
de la antigua clase dirigente.
Pero, privado
d e l
apoyo
de la s
masas y d e grandes sectores d e
la
b u rg u es í a ,
q u e
buscaban
u n a renovación política, n o i b a
El
período Badoglio
Escribe e l historiador britá-
nico Hearder: « L a monarquía,
q u e había sido u n apéndice i ló -
El s ace rdo te s i c i l i ano D o m S t u r z o , f u n d a d o r d e l a Dem ocrac ia Cr i s t i ana , e s a p a r t a d o
d e l
juego po l í t i co
p o r
Musso l in i
al
salir
l o s
m i n i s t r o s
d e s u
Part ido Popular
d e l G o -
b i e r n o d e coa l i c ión p re s id ido p o r e l D u c e , en 1923 . En l a i m a g e n , u n a ca r i ca tu ra d e
la
é p o c a r e p r e s e n t a
a
Musso l in i , S tu rzo (den t ro
de l a
jaula)
y e l r ey
Víctor
M a -
nue l III.
M u s s o l i n i c o n e l m ar i s ca l Graz ian i , s ím bolo d e l a benevo la acep tac ión p o r p a r t e d e l
Ejé rc i to i t a l i ano de l a d ic tadura fa sc i s t a . Has ta l o s ú l t i m o s m o m e n t o s l o s m i l i t a re s
i t a l i a n o s
n o
a d o p t a r á n n i n g u n a p o s t u r a
d e
opos ic ión hac ia
e l
rég im en .
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a
poder resistir mucho tiempo
la tormenta .»
E l G o b i e r n o d e Badoglio,
mientras decide continuar la
guerra a l lado d e l Reich con
ánimo
d e
ganar tiempo, proce-
de en e l interior a u n a serie d e
superficiales transformaciones.
Desaparecidos p o r decreto e l
partido fascista, e l Gran C o n -
se jo y e l tribunal especial, si -
gue en sus puestos práctica-
mente la totalidad d e l personal
político y administrativo, q u e
de la
misma forma pasará
a in-
tegrarse
en el
cuerpo
de la fu -
tura República, condicionando
s u
trayectoria futura. Esta
e t a -
p a , q u e s e extiende hasta e l
m e s d e
junio
de 1944 ,
consti-
tuye la página m á s negra de la
historia d e Italia. E l anuncio
de la firma d e l armisticio con
lo s
a l iados —firmado
el 3 de
septiembre
d e
1943— produce
la invasión d e l país por la s
fuerzas alemanas, con lo que
Italia queda dividida en dos
par tes enfrentadas. Ocupada
incluso Roma, e l Re y y e l G o -
bierno,
q u e s e
consideran
d e -
positarios de la legalidad cons-
t i tucional , huyen a Brindisi
acogiéndose a l amparo aliado.
E l Gobierno ofrece u n a a m -
plia amnistía política y la posi-
bilidad d e reorganización c o n -
t ro lada de los sindicatos, pero
prohibe- expresamente la acti-
vidad
de los
partidos.
D e
esta
f o r m a ,
la s
formaciones políti-
c a s d e todo signo actúan clan-
dest inamente desde la óptica
legal, pero d e hecho s u s c o n -
tac tos c o n l o s aliados —entre
la
buena voluntad
d e
Roosel-
ve t y la s reticencias d e Chur-
chill— le s sitúan e n u n a posi-
ción d e útil ambigüedad.
Saló
El d í a 12 de sept iembre ,
Mussolini e s liberado por un
comando a lemán
de su
prisión
en los Abruzzos. Trasladado al
norte constituye p o r indicación
d e Hit ler u n a República Social
Italiana a la q ue sirve d e base
ideológica
u n
renovado partido
fascista, vuelto
a sus
orígenes
socializantes.
L a
aparente
in -
de pe nde nc ia d e l régimen s e
a dor na con la creación de ex i -
guos cuerpos armados. D e h e -
c h o , e s e l Reich alemán, a t r a -
vés de la acción de la s SS,
quienes supervisan
la
trayecto-
r ia de la República. S e suceden
la s nacionalizaciones v la ex-
propiación
d e
tierras, justifica-
d a s p o r e l especial socialismo
d e Es t a do q u e s e pre tende im -
p o n e r .
L a
represión adopta
formas diversas, desde
la
pues-
t a en vigor d e duras leyes anti-
s e m i t a s d e inspiración nazi
hasta e l juicio y fusilamiento
e n Ve r ona d e altos jerarcas
fascistas comprometidos en la
conspiración
de l 25 de
julio.
L a fantasmagórica existencia
d e este régimen títere se ve ja-
lonada d e l principio a l f in por
la
creciente actividad
de los
par t isanos
q u e
actúan
en la zo-
n a nor te y por e l manifiesto
de sc on te n to de la numerosa
población obrera d e l triángulo
i n d u s t r i a l M i l á n - T u r í n -
Génova, incluido en e l territo-
r i o t a n precariamente adminis-
trado desde Saló.
L a lucha política
M i e n t r a s
en e l
no r t e
los
miembros
d e l
Partido Comu-
nista ocupan
lo s
puestos
m á s
impor tan tes en la lucha guerri-
llera, ganándose con su efica-
cia la voluntad d e miles d e f u -
turos votantes,
e n e l s u r , d o n -
de se localizan lo s poderes visi-
bles
d e l
Estado, tiene lugar
- v . : —
¥ , v-
;
ul. : - . a i
—
> ' I — i n i
}>n+m
La gue r ra d e Abis in ia — oc tubre d e 1 9 3 5 a m a y o d e 1936— eleva a la Italia fascista a la ca tegor ía d e potencia colonia l a nivel
e u r o p e o . En la i m a g e n , el mariscal Badoglio, principal responsable d e l a s g r a n d e s m a t a n z a s d e e t í o p e s , e n u n m o m e n t o de l a
c a m p a ñ a , p o c o a n t e s
d e
ocupar Addis Abeba.
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C a r i c a t u r a d e l a época , e n l a q u e s e o b -
se rva cóm o I t a l i a , repre sen tada por l a
silueta
de
s u p e n í n s u l a e n f o r m a d e b o -
t a , e x p u l s a v i o l e n t a m e n t e d e l p o d e r a
M u s s o l i n i , e l 2 5 d e jul io d e 1 9 4 3 .
u n a tenaz lucha e n previsión
de la futura organización d e
Italia u n a v e z concluidas las
hosti l idades. L a s batallas libra-
d a s
sobre suelo italiano entre
l a s fuerzas aliadas y los ocu-
pantes alemanes const i tuyen
sucesivos pasos q u e v a n apro-
x imando e l mo men t o de la li-
beración total
d e l
país, para
la
q u e y a s e
preparan todas
las
fuerzas políticas.
L a
toma
d e
posición
de l rey
Víctor Manuel a len tando la
caída
d e l
Duce
n o e s
condición
suficiente para borrar la impre-
sión dejada p o r veinte años d e
complacida aceptación
d e l r é -
gimen mussoliniano. Desacre-
ditada ante
e l
pueblo,
la
Coro-
na ya no puede contar siquiera
c o n l a
lealtad
de los
sectores
t radicionalmente conservado-
r e s , co mo lo s militares y los
grandes terratenientes e indus-
triales. L o s partidos políticos
—todav ía
en la
clandest inidad-
- s o n
contrarios
a la
presencia
d e l R e y . L a dinastía d e Saboya
h a
perdido todo
su
histórico
carisma obtenido tras
la
unifi-
cación. Ahora solamente cuen-
t a con puntos d e apoyo m u y
concretos, como
el
campesina-
d o
at rasado
d e l
Mediodía,
y la
Iglesia Católica, su tradicional
enemiga, q u e ahora ve en el
manten imien to de la Monar-
quía u n dique d e contención
contra la temida revolución.
E n t r e lo s aliados, la s posi-
ciones es tán claramente e n -
frentadas. Churchill. principal
valedor
d e l
Gobierno
d e
Brin-
disi, apoya la idea d e u n a M o -
narquía const i tucional como
fu n d amen t o d e estabilidad p o r
u n a
parte ,
y p o r
otra como
e l e -
mento d e control d e l Ejército.
Roosevel t , p o r s u parte, desea
la
inmediata formación
de un
Gobierno democrát ico, por lo
q u e
apoya abier tamente
la ac-
ción
de los
partidos políticos,
q u e caminan ahora hacia u n a
acción concertada. E l Partido
de
Acción,
socialistas y social-
jdemócratas, l iberales, comu-
nistas y democris t ianos , f o r -
m a n d o la d en o mi n ad a
exar-
quía, actúan dentro d e postu-
r a s mo d e rad as . L o s mismos
monárquicos l iberales,
en su
in terés p o r salvar la institu-
ción, presionan acerca
de la
abdicación
d e l Re y e n
favor
d e
su hi jo Humberto , d e historial
personal m á s diáfano e n rela-
ción con e l fascismo.
E l
Gobierno Badoglio, cuya
z o n a
d e
soberan ía e fec t iva
ab a rca l a s zonas económica-
m e n t e m á s d e p r i m i d a s d e l
país,
a
pesar
d e s e r
considera-
d o cobeligerante sufre pesados
controles de los aliados. E n
abril de 1944 . quer iendo m o s -
t rar u n a actitud d e aper tu ra , e l
mariscal d a entrada en e l gabi-
n e t e a p e r s o n a l i d a d e s t a n
destacadas como Palmiro T o -
gliatt i , Benedetto Croce y el
conde Sforza. E l 4 de junio e s
l iberada
la
ciudad
d e
Roma.
Seis días m á s tarde, tras la d i-
misión d e Badoglio, Ivanhoe
Bonomi forma
u n
gobierno
d e
amhlia participación en e l que
se
incluye
a
Gronchi, Sforza.
Croce, Saragat . D e Gasperi y
Togliatti, conspicuos represen-
tantes
de los
partidos democrá-
ticos y primeras figuras de la
futura República.
Italia desgarrada
Todavía esperan
a l
destroza-
d o país largos meses d e guerra
hasta su finalización en la pr i-
mavera
d e 1 9 4 5 .
Será precisa-
m e n t e e n e s a últ ima etapa
cuando e l conflicto venga a a d -
quirir la s característ icas de una
guerra civil. U n s e r at rasado y
miserable, ahora invadido p o r
fuerzas extranjeras , y carente
d e toda mentalización cívica y
Gran S as so , Abruzzos , 1 2 d e s e p t i e m b r e d e 1 9 4 3 . E l p r i s ione ro Musso l in i e s l ibe rado
p o r u n
com ando a lem én d i r ig ido
p o r
Ot to S korceny ,
y
t r a n s p o r t a d o
a l
n o r t e
p o r
ó r d e n e s d e Hitler.
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social , s e enf ren ta a u n norte
desar ro l l ado , apoyado
en la
fuerza
de la
guerrilla mayorita-
r iamente comunis ta , q u e anun-
cia la
apertura
d e
nuevos cami-
n o s para la s masas d e l proleta-
riado industrial
y
para
l a b u r -
guesía urbana d e signo progre-
sista. A lo largo d e estos meses
d e lucha, para Sergio Romano,
la división d e Italia f u e , n o s ó -
lo geográfica, sino también — y
m á s
profundamente— social
y
mo ra l . I n c l u s o e l e n f r e n t a -
miento civil
se
produce
d e fo r -
m a material , y a q u e cerca d e
u n millón d e italianos partici-
p a n e n l o s combates , encua-
drados en l as unidades enfren-
tadas.
A l
mismo tiempo
q u e l a s
fuer zas aliadas prosiguen
su di -
fícil camino hacia
el
norte
a
través
d e
extensas zonas devas-
tadas, grandes huelgas se suce-
d e n e n l o s cinturones indus-
triales d e Turín y Milán. E n
R o m a ,
lo s
partidos
d e
izquier-
d a in tentan aumentar e l prota-
gonismos de los comités de l i-
berac ión , d e cara a la situación
d e
fuerzas
a la
hora
de la paz.
Pero
lo s
aliados prefieren pres-
t a r su apoyo a los sectores m á s
moderados q u e , a través d e
frecuentes crisis
d e
gobierno,
siguen conservando la direc-
ción
d e l
proceso.
El d í a 2 de
mayo
de 1945
tiene lugar la capitulación a l e -
mana. Cuatro días antes Beni-
t o Mussolini h a sido fusilado
Musso l i n i , p r es i den t e d e l a República Social Ital iana, s e r eúne c o n e l mar iscal d e l
Reich, Hermann Goer ing.
P o r
n i n g u n a
d e l a s d o s
p a r t e s
s e
in tenta d is imular
e l c o m -
pleto cont ro l
q u e
Al eman i a e j e r ce sob re
e l
Es t ado t í t e r e
d e
Saló.
I m a g e n
d e u n a
r eun i ón
d e l
Gob i erno
de t a
Repúbl ica Social . Contando
c o n
a l g u n a s
d e l a s
f i g u r a s
m á s
r ad i ca l es
d e l
f a s c i s m o ,
e l
régimen nunca alcanzará v ida propia, sofocado ent re la op res i va p resenc i a a l emana , la opos i c i ón ob rera y l a s acciones bél icas
d e l o s
par t i sanos .
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El 28 de
abril
d e 1 9 4 5
Mussol ini
e s
de t en ido cuando in t en ta re fug ia r se
e n
Suiza . Sera fusi lado
p o r u n a
pa r t ida
d e
gue r r i l l e ros
y
s u
cadáve r , j un to
c o n e l d e
a l g u n o s
d e s u s
a c o m p a ñ a n t e s , t r a s l a d a d o
a
Mi lán donde se rán expues tos
a la
curiosidad públ ica .
p o r u n a partida d e guerrille-
ros . Comienza para Italia la ta-
rea de la reconstrucción. A h o -
ra se hace patente la decisiva
presencia d e l elemento partisa-
n o ,
fundamenta l cuando
e l
gran problema político se en-
cuentra
e n
conseguir
u n
inicio
d e
acuerdo entre
el
Gobierno
d e Roma y las fuerzas de la re-
sistencia en el norte, conscien-
tes de su enorme peso entre la
opinión pública. C a e Bonomi y
forma gobierno Ferruccio Pa-
r r i , jefe de la resistencia. Las
disensiones q u e enfrentan a los
partidos
q u e
componen
el ga-
binete, ahora escorado más a
la
izquierda, hacen caer
t a m -
bién a este gobierno. En el
m e s d e diciembre de 1945, el
democristiano Alcide d e Gas -
pe r i , q ue había pasado toda la
guerra refugiado en el Vatica-
n o , forma un nuevo gobierno
claramente conservador. Es el
inicio
de la
hegemonía
de la
C l
m a r i s c a l
d a
Italia Platro Bado<¿ho
(1S71-1956)
a s l a * » « pi—H* « t o -
d a a l
poda r a j aav t feo
•
desapa r t e *»
ímwmmk é a l
r é * i m w
ém la
socr adad fm pm áf é .aaéali r
I m b u i d a s
d a
iwfca» áswniMÉUm.
Democracia Cristiana en I ta-
lia.
L o s primeros
tiempos
de la paz
En el
plano material,
la si-
tuac ión e s desastrosa. País
vencido y amenazado con pér-
didas territoriales, Italia se ha-
l la con sus
edificios, fábricas
y
vías d e comunicación grave-
mente dañados o destruidos.
E l país, pobre y superpoblado,
se ve
precisado
a
solicitar
la
ayuda alimentaria
a los
alia-
d o s . E l
racionamiento favorece
la expansión de la corrupción y
el mercado negro, pero
la re-
cuperación industrial se inicia-
rá a
pesar de todo
a
principios
de 1946. En otro orden de co-
sas , e l rico patrimonio artístico
italiano ha sufrido la s conse-
cuencias
d e
saqueos
y
destruc-
ciones, que han afectado
a
una
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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L a s
ru inas
de la
abadía benedic t ina
d e
M o n t e c a s s i n o
s o n u n a
buena mues t ra
d e l a s
g randes des t rucc iones
q u e l a
guerra produjo
s o b r e
e l
suelo i ta l iano,
q u e
a d e m á s
d e
p roduc i r i nmensas pé rd idas humanas
y
ma te r i a l e s , p r iva ron de f in i t i vamente
a l
país
d e
p o r c i o n e s f u n d a m e n t a l e s
d e s u
legado ar t í st ico.
parte importante d e su s b i e -
n e s .
C o n l a liberación d e l norte
habían dado comienzo
los in-
controlados juicios populares
q u e , organizados por los gue-
rrilleros. emiten durante
los
primeros seis meses má s d e
doscientas condenas d e muerte
inmediatamente cumplidas. E l
alto clima d e violencia reinante
favorece asimismo todo tipo d e
actuaciones particulares dirigi-
d a s
contra personas acusadas
d e cualquier clase d e compro-
miso
con e l
régimen caído.
L a
cifra exacta
d e
muertes produ-
cida p o r esta causa e s descono-
cida, pero entre lo s números
q u e s e
barajan cabe anotar
el
apor tado
p o r l a
prensa
d e
aquellos días, que las sitúa en -
tr e
diez
y
veinte
mil .
Desde
un
punto d e vista
le -
gal, la
represión viene éttimcU
por su brevedad. L o s tribuna-
les se
encargan
d e
procesar
a
figuras destacadas, pero nunca
a
personas cuya actuación
n o
h u b i e ra r eb as ad o
e l
ámbi to
part icular .
U n
ínfimo porcen-
t a j e d e l funcionariado e s depu-
r ad o .
P o r
todo ello,
y
debido
p r i n c i p a l m e n t e
a
p re s i o n es
proceden tes d e instancias m u y
L o s
mar í sca l e s
. l i o y
Graziani durante
l o s
p r i m e r o s m o m e n t o s
d e l
armist ic io
Ejérc i to i ta l iano, t ras
la
coécla
d e
Mussol ini ,
s e
pasa
a l a s
ó rdenes
4m s u s a n t i g u o s e n sm i f o a l o a ang loamer i canos .
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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altas,
la
represión oficial termi-
n a diluyéndose a base d e a m -
nistías
y
lenti tudes
e n l o s p ro -
cesos
q u e s e
siguen.
P o r su
par te , e l Ejército sale casi in -
có lume de la p rueba . M u y p o -
c o s jefes mil i tares s e verán
acusados d e connivencia con el
fascismo. L o s nuevos poderes
prefieren evitar
u n
enf ren ta-
miento directo c o n e l Ejército
e n
unos momentos
e n q u e so n
necesar ios todos
lo s
apoyos
posibles para la edificación de l
nuevo complejo insti tucional
q u e s e
prepara.
L a continuación
de la
vida política
L a
reaparición
d e l o s
parti-
d o s inmediatamente después
de l a
caída
d e
Mussolini
d e -
mo s t ró
la
existencia
d e u n a
cont inuidad incluso bajo
las
precarias circunstancias
de la
persecución y la clandestinidad
durante veinte años. Tanto e n -
t r e l o s exiliados como entre los
oposi tores
d e l
interior,
la
idea
democrática había permaneci-
d o
viva
a la
espera
d e l
der rum-
b a m i e n t o
d e l
fasc i smo.
D e -
mostración tangible
d e
esta
cont inuidad
e s ~ia
reaparición
d e figuras políticas d e talla e n
la vida italiana anterior a 1922,
tales como Croce, Nitti, Sfor-
z a , Sturzo u Orlando.
L a s circunstancias d e l a g u e -
r r a habían favorecido en el sur
la s
tendencias conservadoras
q u e in tentan — y consiguen e n
seguida— imponerse e n e l n o r -
t e progresista y desarrollado.
Será e n definit iva Roma y no
Milán y Turín quien termine
i m p o n i e n d o
s u s
d i r ec t r i ce s
ideológicas,
a l se r
apuntaladas
decis ivamente
por l a
presencia
aliada, nada propicia
a
aventu-
r a s izquierdistas e n u n a Euro-
p a occidental destrozada y p r o -
clive a tomas d e postura radi-
cales e n amplios sectores de la
población tras dilatados años
d e
somet imiento.
U n a
fracción importante
d e
lo s
emigrados
en e l
París
de los
años treinta, junto
c o n
desta-
cados socialistas democráticos
e intelectuales decepcionados
de la
corrupta vida política
a n -
terior
a 1922, se
habían unido
al Partido de Acción, q u e o b -
t iene
c o n
ello
u n
alto nivel
d e
prestigio. E l Partido Socialista,
c o n u n a
larga tradición
y c o m -
pleja trayectoria va a comen-
z a r a perder parte d e l apoyo
popular c o n q u e contaba, q u e
pasa e n gran medida a engro-
sa r l a s filas d e l Partido Comu-
nista.
D e
entre todas
l as pe-
queñas formaciones
q u e
apare-
c e n
tras
la
guerra
e s
necesario
an o t a r el valor m á s q u e testi-
monial d e l a s agrupaciones f a s -
cistizantes, q u e agrupan a los
nostálgicos d e l pasado , y q u e
estarán presentes siempre e n
¡as sucesivas consultas electo-
rales.
E l
fenómeno caracter ís t ico
viene a constituirlo e l compro-
miso establecido entre católi-
c o s y
comunistas, entre
l a D e -
mocracia Crist iana y el partido
encabezado p o r Togliatt i . H e -
rederos
lo s
democris t ianos
del
Partido Popular c r ead o p o r
do m Sturzo, podían ofrece r u n
historial
d e
firme
y
clara oposi-
ción al fascismo. E n 1 9 4 5 , A l -
cide
D e
Gasperi adopta
u n a
postura dirigida directamente a
la integración d e Italia en la
t r ama d e posiciones y compro-
misos occidentales — y p o r ello
an t i co mu n i s t a s —,
a u n
adop-
tando algunos principios socia-
l izantes
q u e
pudieran estar
e n
consonancia c o n u n espíritu d e
crist ianismo mili tante.
C o n e s -
t o , e l par t ido , gozando d e l
a p o y o
d e l a s
co n s e rv ad o ras
clases dominantes , ahora re -
convertidas a la mental idad d e -
F o t o g r a f i a r e t r o s p e c t i v a t o m a d a e n Moscú e n e i a ñ o 1 9 3 5 . Al r ededor d e l l íder comunista i tal iano s e ag rupan i mpor t an t es d i r i -
g e n t e s
d e l o s
par t i dos l oca l es .
D e
i zqu i e rda
a
derecha: Dimitrov, Togliat t i , Florín
y V a n M i n .
Det rás: Kuusinem, Gotwald , Pieck
y
Mamilskj .
3 8
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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mocrática, a s í como d e l Vati-
cano
y la
jerarquía eclesiástica,
obtendrá mediante elecciones
el
primer puesto
en las
prefe-
rencias d e l electorado, y con
él , e l protagonismo en la esce-
n a
política.
E n e l momento de la Libera-
c i ó n , e l Par t ido Comunis ta
cuenta c o n m á s d e cuatrocien-
t o s m i l
af i l iados . Como
e n
Francia, lo s comunistas habían
llevado e l peso principal en la
lucha guerrillera contra e l ocu-
pante. Unida esta circunstan-
cia a su trayectoria d e decidida
oposición militante
al
régimen
mussoliniano, están e n pose-
sión d e u n gran ascendiente
moral sobre la población. C o -
m o m u y
acertadamente
h a s e -
ñalado Walter Laqueur, la si-
tuación e n Italia al final de la
guerra
e r a
potencialmente
re -
volucionaria ,
l o q u e
parecía
suponer q u e e l Partido Comu-
nista podría erigirse e n e j e d e -
cisorio d e u n a nueva organiza-
ción social y económica. E n
realidad, la extrema cautela d e
Togliatti impide cualquier acto
d e
fuerza
q u e
pudiese quebrar
la delicada situación. E l repar-
t o d e Europa estaba y a deter-
minado,
e
Italia quedaba
d e n -
t r o d e l campo occidental . E n
esos momentos,
ni
Stalin
h u -
biera respaldado acciones r e -
volucionarias fuera de su área '
d e influencia, ni los aliados h u -
bieran permitido la pérdida d e
la
estratégica península.
E l comunismo ital iano, p r e -
cisamente p o r este carácter d e
oposición
a
cualquier tipo
d e
dominación totalitaria se había
ganado e l apoyo d e amplios e s -
t ratos de la burguesía acomo-
dada liberal y de las clases in -
telectuales q u e , a u n n o mili-
tando como afiliados,
se
iden-
tificaban
c o n
algunos
de sus
principios básicos. Muchos
d e
lo s literatos jóvenes q u e llega-
rían a integrar los mejores n i-
veles
de la
vida intelectual
i ta -
liana d e l o s años posteriores,
s e aproximan en 1945 a posi-
ciones cercanas a las del comu-
nismo liberador: Pavese, V i t -
torini, Moravia, Silone, Pratto-
lini. Morante, Sciacia...
Tras e l r e f e r é n d u m d e jun io d e 1 9 4 6 , llega e l exilio para e l úl t imo monarca i ta l iano.
En la i m a g e n , l o s e x r e y e s H u m b e r t o y María José . Tras e l los , l o s t a m b i é n d e s t r o n a -
d o s e x
s o b e r a n o s
d e
Rum ania .
L a
caída
de la
Monarquía
y el
nacimiento
de la
República
A lo
largo
de la
pr imera
m i-
t a d d e l a ñ o 1 9 4 6 tienen lugar
e n Italia u n a serie d e consultas
populares
q u e ,
además
d e d e -
cidir e l futuro institucional de l
país, ofrecen la primera radio-
graf ía de la s posiciones políti-
c a s d e l pueblo italiano. En la s
elecciones generales d e l m e s
d e junio, s e reproduce prácti-
c a m e n t e e l mismo esquema
observado en las municipales
parciales d e marzo y abril. L a
Democracia Crist iana s e alza
vencedora e n ambas consultas.
Cu en t a
c o n e l
apoyo manifies-
to de la
Iglesia Católica,
q u e
incluso llega a permitir e l voto
e n público a los religiosos d e
clausura c o n án imo d e incre-
mentar e l número d e sufragios
para
lo s
candidatos democris-
t ianos, para l o s q u e h a pedido
apoyo electoral desde
los pú l -
pitos d e todas las iglesias del
paí s . E l Gobierno Truman.
p o r s u parte , no se recata e n
disponer efectivos navales n o r -
t e amer i can o s
en los
puertos
ital ianos durante la celebración
d e l o s comicios.
L a
principal ligazón entre
lo s votantes democrist ianos e s
ah o ra u n a decidida posición
ant icomunis ta . Estamos
en las
puertas de la
guerra fría.
Refu-
g i o d e muchos antiguos fascis-
t a s , e l part ido se viene a nutrir
básicamente
d e
quienes inten-
t a n
si tuarse
e n
posiciones
in -
termedias lejos
de los
extre-
m o s
posibles
q u e s e
ofrecen
a l
elector.
E l Partido Comunista se di-
3 9
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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Palmiro Togliat t i (1893-1964). U n o d e
l o s
f u n d a d o r e s
d e l
Par t ido Comunista
i t a l i a n o , s e c r e t a r i o d e l K o m i n t e r n y
p a r t i c i p a n t e en la guerra civ i l española.
H a s t a s u m u e r t e e s secre t a r i o del PCI y
u n o d e l o s mejores pol í t icos i tal ianos d e
La posguer r a .
buja
ya
como
el
segundo parti-
d o para el futuro, previendo ya
e l evidente descenso de l socia-
lismo. L o s comunistas obtie-
nen sus mejores resultados e n -
tre las poblaciones industriales
d e l
norte, pero también
a u -
mentan su s votos en el sur
agrario. Socialmente, su im-
plantación recorre toda la es-
cala
d e
niveles,
a
pesar
de su-
frir los ataques directos de la
Iglesia q u e , c o n todo su peso
social, llegará
a
amenazar
con
la excomunión a los afiliados al
partido. A nivel municipal, las
grandes ciudades industriales
pasarán
a ser
regidas
p o r
ayun-
t a m i e n t o s d e izquierda. E l
electorado urbano,
c o n
mayor
cultura política, prefiere inten-
t a r nuevos caminos apoyándo-
se en la efectividad y el practi-
cismo
de l os que
comunistas
y
socialistas habían dado buena
prueba durante la dictadura y
la guerra.
El d ía 2 de junio de 1946 tie-
n e lugar el referéndum sobre
la
forma
d e
Estado. Entre
to -
d o s l o s graves problemas q u e
e l
país
tiene
planteados: trata-
d o s d e p a z ,
posibles pérdidas
territoriales, ansias separatistas
en la s islas y zonas d e habla n o
i tal iana,
e t c . ,
destaca
p o r s u
carácter fundamental
la
discu-
sión acerca d e l mantenimiento
o supresión de la Monarquía.
L a futura Consti tución, para
cuya elaboración
h a
sido elegi-
da la Asamblea consti tuyente,
deberá nacer bajo e l espíritu
—mo n árq u i co o republicano—
tr iunfador
en la s
urnas .
L a m i -
tigación d e l control aliado y el
progresivo retorno de los ex -
combat ientes en e l extranjero
p a r e c e n a n u n c i a r m e j o r e s
tiempos para los italianos. El 9
d e
mayo, Víctor Manuel abdi-
ca en favor de su hijo y parte
para
e l
exilio
e n
Egipto. Pero
ni siquiera esta última manio-
b r a podrá salvar d e l descrédito
a la ins t i tución monárquica.
L a Italia
republicana
A pesar d e q u e l a imagen d e
H u m b e r t o I I aparece como
potencial anunciadora
d e c a m -
bios e n u n a institución q u e h a -
b í a
demostrado sobradamente
s u
parálisis
e
ineficacia,
los
p a r t i d a r i o s de la Repúbl ica
vencen en la consulta p o r u n
margen
d e d o s
millones
d e v o -
t o s .
C o n c r e t a m e n t e ,
1 2 ,
717.923 personas votaron a fa -
v o r d e l
régimen republicano,
f r en t e
a 10,
719.284,
q u e d i e -
ron su confianza a la Monar-
Alcida D e GMperi (1881-1964) . Ant iguo miembro d e l par t ido Popular , d e ideología
ca t ó l i ca , pesa • l a opos i o i on «ras
u n
Inicial apoyo e l f asc i smo . P ro t eg i do p o r l a jerar -
qu í a ec l es i ás t i ca , s e r e fug i a e n e l Vat i cano , t r aba j ando como b i b l i o t ecar i o has t a l a
l i berac i ón d e Roma. Dir igente d e l a Democracia Cr is t iana, conf igura desde e l G o -
b i e r n o — e n t r e 1 9 4 5 y 1953— l a n a t u r a l e z a d e l a joven Rópública i tal iana.
4 0
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-085-ano-viii-diciembre-1981-ocr 41/132
quía. O sea , un 54 ,3 y un 45 ,7
p o r 1 0 0
respectivamente
de los
v o t a n t e s . L ó g i c a m e n t e , la
mayor proporción
d e
apoyos
para la República provino del
norte. El sur , a pesar d e haber
votado preferentemente
a fa -
vor de la
Monarquía, sorpren-
d i ó p o r e l
alza
de la
tendencia
republicana, hasta
e s e
momen-
t o
inexpresada.
L o s
monárquicos radicales
promueven disturbios, algunos
d e
gravedad,
e n
Roma
y las re-
giones meridionales, mientras
el resto d e l país vive c o n abso-
luto orden el cambio d e régi-
m e n .
Durante diez días,
sin
embargo, Italia
se
debate
en
u n a
situación
que se ha
llegado
a denominar como d e poten-
cial guerra civil. Elementos
La
elección
d e l
ebogedo napolitano En-
ríe©
D e
Nicola como presidente provi-
sional de la República — 2 8 d e junio d e
t$4i— garentize desde
le
cúspide
de l
f a t a á o
la
teórica imparcialidad
e n q u e
intenta apoyarse
e l
naciente régimen,
dada la independencia política d e l e l e -
gido
monárquicos radicales animan
la
actitud
d e
Humber to
al ne-
garse
a
abandonar
el
título
y el
país. Todavía
n o h a
sido
p r o -
clamada
la
Repúbl ica ,
y el
Ejército
n o
sabe
a q u é
legali-
d a d obedecería e n caso de al-
canzarse
el
supremo enfrena-
miento. Pero
e n
definitiva,
el
d ía 13 de junio, obligado p o r
las
presiones
y por la
eviden-
c i a , Humberto sale d e Italia
hacia e l exilio e n Portugal. E l
2 5 ,
inaugura
s u s
sesiones
la
Asamblea constituyente, u n a
d e
cuyas primeras decisiones
es la
elección
d e
Enrico
D e N i -
cola, abogado napolitano,
c o -
m o
Presidente provisional
d e
la
República.
Su
independien-
t e localización política lo con-
vierte en la persona idónea p a -
ra el
cargo
e n
esos momentos
d e transición.
L o s deseos expresados p o r
Mazzini
y sus
seguidores
en los
albores
d e l Risorgimento, a
mediados d e l siglo x i x , t e n -
drán
su
plasmación teórica
con
la
promulgación
de la
Consti-
tución republicana e n diciem-
bre de 1947 .
Para entonces
ya
está prácticamente consolidado
e l
dominio
q u e
sobre
el
régi-
m e n
recién nacido ejercerá
d u -
rante decenios
la
Democracia
Cristiana, q u e impone desde
u n
principio
lo que se ha
califi-
cado como
un
nuevo clericalis-
mo, q u e a l o
largo
de los
años
h a
venido mostrando amplias
zonas oscuras
en su
actuación,
a las que
sirve
d e
contrapunto
u n
Partido Comunista
e n
auge,
todavía
n o
contaminado
por e l
ejercicio d e l poder, y poseedor
d e
diferentes propuestas
de vi-
d a para lo s italianos.
Para
los
italianos
de 1947, la
Monarquía
de los
Saboya care-
c ía ya por
completo
de l
aura
mítica
c o n q u e s e
había rodea-
do a l
orientar
la s
guerras
q u e
condujeron
a la
expulsión
d e
lo s austríacos y a la anulación
d e l
predominio papal
e n
Italia.
L a
pseudodemocracia personi-
ficada
p o r l o s
Depretis, Crispi,
Nitti
y
Giolitti había conducido
a l
ascenso
d e l
fascismo. Este
régimen totalitario había ahon-
dado todavía
m á s s i
cabe
los
Pietro Nenni (1891-1981). Periodista s o -
cia l is ta , exi l iado e n Francia durante e l
f a s c i s m o , e s comisa r io d e l a s Brigadas
I n t e r n a c i o n a l e s e n España . Desde s u
progres iva s epa rac ión d e l o s comuni s -
t a s , a m e d i a d o s d e l o s años c incuenta ,
pa r t i c ipa m u y a c t i v a m e n t e en l a vida
pol í t ica d e l a Repúbl ica como minis t ro
e n c o a l i c i o n e s g u b e r n a m e n t a l e s con l a
Democracia Cris t iana. Ha s ido u n a d e
l a s m á s r e s p e t a d a s f i g u r a s de la izquier-
d a e u r o p e a d e l a s últimas décadas.
graves problemas
d e l
país,
t e r -
minando
p o r
lanzarlo
a una
guerra desastrosa. Y todo ello
amparándose
en la
Corona.
Como para
los
españoles
e n
abril
de 1931, la
alternativa
e n -
t r e l o s d o s
regímenes posibles
ofrecía
la
posibilidad
de un
cambio positivo e n favor de la
instauración
de la
República.
Ahora, treinta
y
cinco años
d e
perspectiva pueden
ya
favo-
recer
el
acercamiento
a un ba-
lance. Modelo d e regímenes
parlamentarios inestables ,
la
República italiana h a mostrado
a lo
largo
d e
estos siete lustros
u n a asombrosa capacidad d e
adaptación
a m u y
diferentes
si -
tuaciones. Situada entre
el de-
sarrollo tecnológico m á s sofis-
ticado
y la
supervivencia
d e
modos
d e
vida realmente
pr i -
mitivos; víctima d e un terroris-
m o
tercermundista
y
presente
entre lo s países m á s
influyen-
te s d e l planeta,
Italia
puede
saldar h o y c o n un signo franca-
mente positivo esta etapa
re -
publicana.
iniciada entre tantas
incertidumbres y dificultades. »
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El espía que salvó a Moscú
Amaro
d e l
Rosal Díaz
A
finales
de 1941
descúbrese
en
Tokio
una
importante
red de
ZJ
espionaje
que
causó profunda impresión
en los
países aliados
y
Jl \~en los del eje
Berlín-Roma-Tokio
por su
característica, trans-
cendencia
y
consecuencias.
Los
historiadores consideran
que la
labor
de ese
grupo determinó
los
rumbos
de
victoria
de la
segunda guerra
mundial. El personaje central de ese extraordinario centro conspirativo
que
venía operando desde
que
Hitler había subido
al
poder,
era la
figura de un gran periodista llamado Richard Sorge, hombre «de los
nervios de hierro», como fu e tildado por alguno de sus biógrafos. Ha
sido el autor de una de las leyendas más fabulosas de la segunda guerra
mundial.
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Antonio Federico Sorge (1828-1906), último secretario de la Pri-
mera Internacional cuando ésta, después d e l Congreso de La
Haya,
s e
estableció
en l os
Estados Unidos.
F u e
amigo
d e
Carlos
Marx y Federico Engels y e ra abuelo d e Richard Sorge.
El príncipe Konoye (1891-1945), presidente d e l Consejo d e Minis-
tros Imperial de 1937 a 1939 y de 1940 a 1941 , considerado « d é -
bil»
f u e
sustituido
p o r e l
general Tojo,
e n
plena guerra mundial.
S e suicidó tras la derrota d e l Japón.
Osaki Hozumi(a) OTTO. El principal colaborador d e l grupo Sorge.
Diplomático japones, con sejero y confidente d e l principe Konoye.
F u e ahorcado el 2 de noviembre de 1944 .
M a x Klauser. El radiotelegrafista d e l centro d e espionaje d e S o r -
g e . Condenado a cedena perpetua, tras la desarticulación de la
«red» Sorge.
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LLÁ por los cincuenta se
h a n escrito algunas obras
e n
relación
co n
este histórico
hecho, pero acaba d e aparecer
e n
París
u n
nuevo relato titula-
d o «L'Espión q u i sauva M o s -
cou»
de l que e s
autor
el
brillante
periodista Robert Guillain, re -
dactor de «Le Monde» especia-
lizado
e n
asuntos
d e
Extremo
Oriente y q u e vivió en e l Japón
durante
el
tiempo
en que R i -
chard Sorge radicaba e n Tokio
como periodista corresponsal
d e l
diario alemán «Frankfurter
Zeitung», con la reputación d e
ser e l mejor corresponsal d e
prensa extranjera
en la
capital
nipona.
Robert Guillain convivió con
Richard Sorge e n Tokio e l tur -
bulento período de 1938 a fina-
les de 1941 en que fue descu-
bierta
la red y
Sorge,
con sus
p r i n c i p a l e s c o l a b o r a d o r e s ,
arrestado. E l periodista fran-
c é s , además de se r c orresponsal
d e « L e Monde» tenía a su cargo
la
dirección
de la
agencia Havas
y
como ayudante
a un
periodi sta
yugos lavo l l amado Branko
Boukelitch q u e jugó u n papel
d e primer orden como colabo-
rador de l espía «nazi», Richard
Sorge, s in que su jefe francés
descubriera
su
auténtica perso-
nalidad. Guillain conti nuó en su
puesto hasta e l final de la gue-
r r a .
Testigo
d e
primera mano,
u n o s e pregunta cómo esperó
treinta
y
siete años para narrar
todo
l o q u e
sabía
y
sabe,
a t r a -
vés de las
relaciones permanen-
t e s q u e
mantuvo
con e sa
gran
figura, con e se hombre excep-
cional, q u e f u e Richard Sorge.
Guillain en su obra, testimo-
nios direc tos sobre
el
personaje,
n o s muestra lo s rasgos humanos
d e l espía, su grandeza d e ideal
antinazi,
la
profundidad
de sus
convicciones
d e
comunista
aca -
riciadas en lo m ás profundo d e
su ser con la limpieza y firmeza
d e u n a
fidelidad
a sus
puros
s e n -
timientos revolucionarios. L o
extraordinario
e
impresionante
e s cuando se conoce e l doble
juego de su personalidad q u e
tiene
q u e
mantener oculta para
poder cumplir la alta misión q u e
se ha
impuesto
al
servicio
de sus
ideales, pero q u e tiene que se r
desarrollada desde el campo de l
enemig o; desde
los
servicios
se -
cretos
d e
Hitler,
de l
nazismo.
Su
temerario objetivo
d e
servir
a la Unión Soviética en la lucha
por la paz y en
contra
de l a gue -
r r a ,
estaba cargado
d e
peligros,
él lo sabía y los acept aba llevado
de su espíritu d e abnegación y
sacrificio. Guillain
n o s
ofrece
facetas humanas d e Sorge y
Branko
y
bien
q u e n o
compa rta
su s convicciones, rinde home-
naje
a su
nobleza,
a su
coraje
y a
su espíritu d e sacrificio. Es de
lamentar
q u e e l
libro
d e G u i -
llain n o haya aparecido en los
primeros momentos llevando la
iniciativa, a otros biógrafos q u e
n o vieron en las figuras de Sor-
ge y sus
compañeros
d e
marti-
rilogio m á s q u e a vulgares e s-
pías; a unos traidores y no las
motivaciones ideales que les
animaban
en su
misión.
G u i -
llain, curándose
e n
salud, decla-
r a q u e nunca podría ser ni co-
munista n i espía, n o obstante,
exalta e l coraje, rinde home-
na je
a su
colega
y a
Branko
su
asistente
en la
agencia Havas
y
que , s in que lo descubriera, e ra
e l colaborador principal y m ás
eficaz d e l «agente». N i Sorge, ni
su s
compañeros, realizaban
su
misión
p o r
dinero, sino
por se r -
vir a su
ideal
d e
comunistas.
A s í
lo declararon ante su s jueces.
Richard Sorge es un perso-
naj e apasionante q u e entra en la
Historia como un o de los hér oes
singulares
de la
segunda guerra
mundial. Nace el 4 de octubre
de 1895 en
Bakú,
d e
madre rusa
talin y Ribbentrop s e estrechan la mano, tras la firma d e l Pacto Germano-Soviético d e
N o Agresión e l 23 de agos to de 1939 .
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Defensores
d e
Stalingrado ante
l a s
t ropas
de la
Wertmach
en 1942 .
Novosti.)
y
padre alemán. Cuando conta-
b a tres años, su familia s e instala
e n
Berlín, donde
se
desarrolla
su
infancia.
D e
joven toma
p a r -
te en la primer a guerra mundial
siendo herido. Cuando e s d e s -
movilizado, siente u n gran odio
a la guerra y está poseído de un
ardiente sentimiento
d e
dedicar
su
vida
a la
lucha
por la paz .
Termina
su
doctorado
e n
cien-
cias políticas e ingresa en e l Par -
tido Socialdemócrata (Socialis-
t a ) . En 1919 toma parte en la
revolución espartaquista
c o n
Rosa Luxemburgo y Carlos
Liebknecht, asesinados bajo e l
gobierno socialdemócrata
d e
Noske.
En e l
proceso
d e
esci-
sión
d e l
socialismo alemán,
e s
u n o d e l o s
fundadores
d e l
Parti-
d o
Comunista
q u e
sería
e l más
importante
d e los
integrantes
d e
la Tercera Internacional q u e
acababa
d e
fundarse
e n
Moscú
bajo
la
dirección
d e
Lenin.
L a
acción represiva d e l gobierno
obliga a Sorge a refugiarse e n
Holanda.
E n Holanda el joven Sorge
dedícase
a d a r
clases,
a
escribir,
a practicar el periodismo, a es-
tudiar idiomas,
e n
particular
el
japonés. Debido
a su
carácter
y
tenacidad;
en e l
desarrollo
d e
su s
propósitos
y
transcurrir
d e
s u
agitada vida,
va
consolidan-
d o s u s
convicci ones políticas.
Su
personalidad —como dice
G u i -
llain—
«es la de un
auténtico
revolucionario»
c o n u n a
gran
voluntad
d e
sacrificio
por las
ideas a las que había decidido
consagrar
su
existencia hacién-
dolo compatible con e l goce d e
la
vida.
L e
g ustaba via jar, según
Guillain, vivir bien,
la
música,
la s mujeres con las qu e tenía f á -
ciles éxitos.
L o s
años
d e
exilio
d e
Sorge
transformaron
u n
tanto
su pr i -
mera personalidad
d e
joven
re -
belde para forjar otra como
es -
critor
y ,
sobre todo, como
p e -
riodista
c o n u n
ganado prestigio
y popularidad, pero s in que en
su
interioridad,
en sus
senti-
mientos
s e
borrara
el
pasado,
todo
lo
contrario,
ni su
íntima
ideología
n i sus
convicciones.
Estas habían adquirido otra d i-
mensión, otra profundiad.
Y a
n o e r a e l joven espartaquista,
sino
e l
revolucionario maduro
y
consciente
q u e s e
aventuraba
a
u n empeño personal d e altos
vuelos
c o n
objetivos transcen-
dentales.
A los
diez años
de la
revolu-
ción alemana, olvidada ésta
y
s u s
actores; cuatro años antes
d e l triunfo d e Hitler; u n a Euro-
p a
cargada
d e
malos presagios,
e l fascismo e n Italia y u n a situa-
ción
-
internacional tremenda-
mente conflictiva, Sorge decide
en 1929 ingresar en e l Departa-
men to
d e l o s
Servicios Secretos
d e l
Estado. Habla varios idio-
m a s ,
está especializado
en los
problemas
d e
Extre mo Oriente,
s u
capacidad profesional
la
acreditaba
c o n s u s
trabajos
d e
tipo cultural. Tiene presencia y
f igura personal,
u n
aspecto
atractivo
y
simpático
q u é" c o m -
pleta
c o n u n a
expresiva inteli-
gencia. E n u n a palabra, reunía
la s
condiciones requ eridas para
s e r u n
«agente secreto
de los
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Generales alemanes prisioneros de l Ejército soviético, tras la batalla p o r Stalingrado e n enero de 1943 .
(Novosti.)
servicios
d e
inteligencia
del III
Reich». Formando parte de ese
organismo, viaja p o r todo e l
mundo inclusive por la Unión
Soviética, tierra donde años
m á s
tarde demostraría
q u e
tenía
bien anclados su s planes y p ro -
pósitos.
Su
pasaporte será siem-
pre e l de un
«periodista».
Se l le-
vó a la tumba el secreto de sus
servicios de 1929 a 1933 y de
1933 a 1938 añ o en qu e se
instala
e n Tokio.
A l triunfo d e Hitler en 1933,
Richard Sorge regresa
de sus
viajes a una Alemania bajo la
dictadura y la eu foria triunfalis-
t a de l partido nazi. L a socialde-
mocracia,
el
partido comunista,
lo s poderosos sindicatos han si-
d o
barridos
de la
escena políti-
ca . C on e l
nazismo
se
inicia
el
período de los fatídicos campos
d e concentración y d e extermi-
nio y el
terrorismo
en
contra
d e
lo s judíos. E l nazismo alemán y
el f ascismo italiano son un peli-
g r o
para
la paz de
Europa
y el
militarismo japonés para Asia,
para Extremo Oriente. E l nazi-
fascismo amenaza la paz y pro-
voca la guerra.
Ante u n a situación de negras
perspectivas, Sorge toma
una
descon certa nte decisión: Pide
el
ingreso
en e l
Partido Nacional
Socialista
de las
odiosa s camisas
«pardas». ¿Qué le lleva a esa
decisión q u e , e n apariencia, e s-
tá en
contradicción
con su
pasa-
do. . .? A partir de e se momento
en los servicios secretos de l Fü-
hrer y d e Ribbentrop, figurará
e l nuevo nazi Richard Sorge, e s-
pecialista
en los
problemas
d e
Extremo Oriente. C o n e s a p e r -
sonalidad
y a
todos
los
efectos
como corresponsal de l diario
«Frank furter Zeitung» e s envia-
d o en 1938 a Tokio, pero en r ea -
lidad
su
misión será
la de
agente
secreto q u e n o podrá revelar ni
a su
propio embajador.
L o s acontecimientos q u e p o s -
teriormente envolvieron la apa-
sionante vida d e Richard Sorge,
h a n
revelado
que su
i . .
5
ieso
en
el partido nazi había sido deter-
minado
p o r u n a
sola
y
poderos a
razón: La de servir a los más
altos intereses de su ideal y a los
de la Unión Soviética en su lu-
cha por la paz y en contra de la
guerra.
A l
servicio
de esa mi-
sión pondría su s afanes y empe-
ñ o s
desde
la
peligrosa
y
difícil
trinchera
d e l
propio nazismo.
Para ello sería necesario u n
temple
d e
acero.
Su
misión
era
u n
reto permanente
a la
muert e.
Nadie pudo descubrir la perso-
nalidad
q u e
encerraba
el
discre-
t o «periodista» hasta q u e llegó
la tragedia d e finales de 1941.
L a
llegada
a
Tokio
d e l
«perio-
dista nazi», coincidió con la de
su colega francés Guillain. A m -
bos se acreditan como corres-
ponsales extranje ros
en sus res-
pectivas embajadas y organis-
m o s
oficiales .
E l
periodis ta
francés al poco tiem po reconoc e
q u e
Sorge
es el
corresponsal
d e
prensa mejor informado.
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Richard Sorge gana rápida-
mente
la
confianza
y
simpatía
d e l personal de la embajada a le -
mana,
e n
particular
la del
gene-
ra l
nazi Auge n
O t t
agregado
m i-
litar y la de su esposa. L a amis-
tad con los Ot t le
permitiría
es -
tar a l
corriente
d e
todo
lo que
pudiera interesarle de los asun-
t o s
diplomáticos.
A l
poco tiem-
po e l general e s designado e m -
bajador por lo que la confianza
e influencia del periodista ad -
quiría u n a mayor importancia a
la vez que el general, ascendido
a embajador, mostraba acre-
centada
la
confianza
que en é l
depositaban Hitler
y
Ribben-
trop. E l embajador propone a
Sorge como agregado d e prensa
propuesta q u e rechaza, pues n o
quiere
s e r má s q u e
«periodis-
t a » .
Algunos historiadores insi-
núan q u e entre Madame O tt y e l
espía existía u n a cierta intimi-
d a d . S in embargo, los hechos
revelaron que ni e l embajador
ni su
esposa sospecharon nunca
q u e s u amigo y confidente f o r -
mara parte de los servicios se-
cretos d e l gobierno alemán, se r -
vicios que por lo general operan
al margen de las embajadas. E l
embajador n o sospechó nunca
q u e e l periodista fuese u n agen-
t e
secreto, mucho menos
que lo
fuera al servicio d e Moscú. Su
violenta reacción cuando cono-
ció la
noticia
de su
detención,
n o
deja
la
menor duda
d e q u e
estaba en la más completa igno-
rancia.
L a situación internacional
cuando llega Sorge a Tokio
ofrece todo u n panorama d e
conflictos generalizados.
El pe -
ligro d e u n a guerra mundial
aparecía como inminente.
E l
nazifascismo estaba en plena
ofensiva
y las
llamadas demo-
cracias, con su cobardía, retro-
cediendo
e n
todos
los
frentes
d i-
plomáticos, inclinándose ante
la s
agresiones
d e
Hitler
y Mu s -
solini y ante los hechos consu-
mados. L a Sociedad de las Na-
ciones desde Ginebra, revelaba
su total ineficacia y carencia d e
autoridad. Algo as i como las
Naciones Unidas (desunidas)
d e h o y . E l e j e
Berlín-Roma-
Tokio amenazaba
a
toda
la hu-
manidad. L a guerra d e España
tocaba
a su f in ,
Mussolini
c o n -
solidaba
su
dominio
en
Etiopía
y
Albania; Alemania
se
adueña
d e Austria y desmembra a C h e -
coslovaquia.
E l
Japón penetra
e n
China
y
amenaza
a la
Unión
Soviética obligándola a mante-
n e r u n
poderoso ejército
e n E x -
tremo Oriente. E l nazifascismo
lleva adelante su política d e
agresiones
y
dominación
sin res-
puestas.
E l
ag ente Sorge está
si -
tuado en el lugar clave para el
desarrollo
de su
misión
e n Ex -
tremo Oriente e n relación con
los proyectos y aventuras del
nazifascismo y e l militarismo j a -
ponés.
L a
segunda guerra
m u n -
dial estaba a la distancia de un
a ñ o .
E l agente Sorge nada más ins -
talarse en Tokio organiza el
centro d e espionaje má s e x -
traordinario
al
servicio
de la
URSS con su personalidad d e
corresponsal d e prensa y de
agente secreto alemán.
E n poco tiempo cuenta con
u n
centro,
u n
núcleo central
y
c o n u n a r e d numerosa d e cola-
boradores indirectos maneja-
d o s c o n t a l habilidad q u e desco-
nociéndose entre ellos, ninguno
Vista de la plaza central d e Sta l ingrado después d e liberada la ciudad en enero de 1943 .
(Novosti.)
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le
daba importancia
n i
aprecia-
ba la colaboración q u e presta-
b a .
Sorge actuaba
con ta l
inteli-
gencia
y
discreción
q u e
nadie
descubrió su verdadera perso-
nalidad. E l embajador alemán
considerábale como
e l más e f i -
c az hombre d e relaciones públi-
cas de la
embajada.
D e l
libro
d e
Guillain
se des-
prende q u e e l agente secreto
alemán relacionábase con el IV
Bureau d e l Ejército Rojo. So r -
ge con su pasaporte d e periodis-
t a , encubría su personalidad d e
agente.
E l
secreto
de sus
prime-
ro s servicios que s in duda debie-
ron se r de
extraordinaria impor-
tancia,
se lo
llevó
a la
tumba
o
ta l vez se encuentren e n algún
archivo. ¿Podrían tener alguna
relación
con las
dramáticas
«purgas» d e Stalin en el seno del
Ejérci to Rojo. . .? E s u n a aven-
turada hipótesis, u n a incógnita
histórica
q u e s e
pierde
en la ma-
raña de los misterios de los ser-
vicios secretos
de los
gobiernos
y hombres d e Estado.
E n e l l lamat ivo ed i f ic io
«Dentsy Building» d e Tokio es-
taban establecidas
las
agencias
internacionales d e prensa: H a -
v a s ( A F P )
francesa; Domei,
j a -
ponesa ; Es t e fan i , i t a l i ana ;
D N B , alemana; Reuther, A P ,
U P . E r a e n e s e edificio don de se
concentraban y movían los co-
r r e s p o n s a l e s d e p rensa e x -
t ranjera. P o r aquellos pasillos y
despachos
se
agitaban
a la
caza
d e noticias y exclusivas d e últi-
m a
hora,
e n
competencias
y ce-
los
profesionales
los
correspon-
sales d e prensa extranjera. Para
e l
agente nazi, «periodista»,
aquel medio
e r a e l
campo
m á s
aprovechable y eficaz para e l
desarrollo de sus objetivos d e
largo alcance.
E l periodista Sorge pasa por
situaciones difíciles entre sus
colegas como consecuencia
de
lo s
brutales virajes
de la
política
internacional. E l primero f u e
c o n
motivo
d e l
pacto germa-
no-soviético
que , s i por un
lado
favorecía su labor, p o r otro le
crea ba dificultades
con sus
cole-
g a s
occident ales anti-nazis. Esta
situación se complica m á s para
e l
agente nazi, cuando Alema-
n ia ataca a la Unión Soviética
después de la declaración de la
guerra a Francia e Inglaterra a
la que se
suma Italia.
E l
propio
Guillain tiene violentos encuen-
tros
con su
antiguo colega.
Po r
vosotros (refiriéndose
a los a le-
manes) m i abuelo vivió la gue-
r ra de l 70 ; mi padre, la del 18 y
ahora
yo , la de l 39 . . .
¿Queréis
m á s sangre, le preguntaba? E n
esta ocasión,
o s
aplastaremos,
le decía. Sorge escuchaba todos
los improperios si n discutir. L e
pide a Guillain que le acepte la
invitación
d e u n a
cena.
Convenida la cena, Sorge d e -
clara
a su
compañero
d e
prensa,
q u e é l
odia
la
guerra
y a ma f e r -
vientemente
la paz . Le
deja
e n -
trever q u e n o está conforme con
la política d e guerra d e Hitler.
L a s declaraciones d e Sorge d e -
bieron s e r convincentes para
Guillain, pues entre
e l
francés
y
el otro alemán, discreta e indi-
rectamente,
su s
relaciones
p e r -
sonales no se rompieron, conti-
nua ron siendo cordiales
y de es-
tima como lo reconoce en su li-
b r o , sirviendo d e enlace su ayu-
dante Branko,
e l
periodista
yu -
goslavo y su asistente en la
agencia Havas.
E l núcleo decisivo en que se
apoyaba Sorge estaba constitui-
d o ,
podría decirse, científica-
mente :
E l
elemento clave sería
Hozumi Osaky (Otto), diplo-
mático japonés, introducido e n
los o rgan ismo s oficiales, inclusi-
ve con
miembros
d e l
Consejo
Imperial, consejero
y
confiden-
t e d e l príncipe Konoye, presi-
dente d e l gobierno. E l segundo
elemento sería e l simpático y
charlatán —para despistar— el
Hideki Tojo (1884-1948). Ministro de la Guerra en 1940 . Provocó la caída d e l Gabinete
Konoye,
a l q u e
sucedió como presidente
d a l
Consejo Imperial
e n
octubre
de 1941. De-
cidió e l a t aque a Pearl Harbor (el 7 de diciembre d e 1941). Tras la derrota d e l Japón
dimitió e n julio de 1944 . Fue ejecutado como criminal d e guerra por l os norteamericanos.
•
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-085-ano-viii-diciembre-1981-ocr 49/132
L as conversaciones d e Chanchun, entre japoneses y rusos, sobre la capitulación d e l Ejército d e Cuantun (septiembre d e 1945).
(Novosti.)
periodista yugoslavo Branko
d e
Voukelitch (Gigolo, INCL) q u e
llevaba varios años en el Japón
t raba jando en la agencia Havas
como asistente de la dirección
conociendo el japonés y e l me-
d i o social. En su juventud había
sido miembro
de las
Juventude s
Comunistas
d e
Francia.
Su
jefe,
Guillain, recibió u n a gran sor -
presa
al
conocer
q u e s u
ayudan-
te no
sólo estaba implicado
en la
r e d d e espionaje, sino que e ra
u n
fiel comunista.
E l
tercer
e le -
men to sería
M a x
Klausen,
e l ra-
dio-telegrafista operador d e
u n a estación clandestina (Wies-
baden) e n pleno Tokio q u e e n
menos de dos años había trans-
mitido
a los
centros soviéticos
más de 140 mensajes con m ás de
77.000 palabras.
Richard Sorge mantenía rela-
ciones c o n u n miembro d e l Pa r -
tido Comunista Japonés, I to
Ritsy
y con el
pintor Yotoku
Miyagi ( J o e ) q u e había alcanza-
d o cierta notariedad y prestigio
como pintor entre altos jefes
militares p o r haberse especiali-
zado e n hacer retratos a signifi-
cados generales
y
coroneles.
Todos querían tener
u n
retrato
hecho p o r e l pincel d e Miyagi.
Durante la s sesiones d e «pose»,
desarrollábanse conversaciones
y
confidencias importantes
q u e
pasaban a l «patrón». Aparte d e
lo s
personajes señalados
la red
contaba
c o n
otros colaborado-
r e s directos o indirectos ajenos
p o r completo a la aplicación q u e
podrían tener
su s
conversacio-
n e s amistosas y e n «confianza».
Sin duda e l m á s importante, d e
primera categoría e n este grupo
—también en el campo de la ig-
norancia
y
buena
f e —
sería
el
propio embajador alemán,
e l
general
Ot t y su
esposa, quie-
n e s , como ya leyó e l lector, te -
nían depositada toda
su con-
fianza
en el
periodista Sorge.
E l
t r a b a j o d e l corresponsal d e
«Frankfurter Zeitung»
f u e t a n
inteligente y sutil q u e hablando
perfectamente el ruso, jamás le
descubrieron
q u e
dominara
ese
idioma. Para la embajada, So r -
g e e r a u n nazi fiel a Hitler y al
nazismo.
L a s misiones realizadas por
Sorge
y su
aparato
d e
doble
j u e -
g o
fueron extraordinarias
y de-
cisivas. Entre ellas se le atri-
buyen las siguientes: C o n unas
semanas d e antelación, anun-
ciaría
a los
soviéticos
que e l Ja -
p ó n declararía la guerra a Chi-
n a ,
señalando
las
fuerzas
q u e
emplearían; en la primavera d e
1939, comunicaría que la inva-
sión hitleriana a Polonia tendría
efecto
e l
primero
d e
septiem-
b r e ; en abril de 1941, revelaría a
los rusos que los nazis hacían
preparativos bélicos
a lo
largo
d e s u s fronteras señalando q u e
e l
Estado Mayor alemán había
concentrado 150 divisiones; q u e
la operació n «Barbar roja» esta-
ría
apoyada
p o r
tres millones
d e
soldados, d o s mi l aviones, 3.500
tanques
y
6.000 vehículos, faci-
litando
al
mismo tiempo,
un es -
quema
de las
futuras operacio-
n e s , m á s tard e señalaría, con to -
d a
exactitud,
la
fecha
de la
agre-
sión: e l 22 de junio. ¿Cómo p o -
d í a , desde Tokio, facilitar esas
informaciones q u e anunciaban
decisiones tomadas
p o r
Hitler
e n Berlín...? U n a hipótesis se -
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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r ía que el gobierno alemán in -
formaba al japonés su s planes
d e
ofensiva
con el
propósito
d e
q u e e l japón lanzara a su vez el
ataque
por e l
norte
e n
contra
d e
la Unión Soviética. L a otra h i -
pótesis sería
q u e
Sorge,
su red ,
contaba con un aparato propio
e n Berlín y q u e p o r seguridad
s u s mensajes se desviaban T o -
kio-Moscú.
E l ataque d e Hitler a la URS S
rompía
el
pacto
d e
no-agresión.
A los nazifascistas lo s compro-
misos diplomáticos y la Socie-
dad de las
Naciones,
le s
impor-
taba u n bledo. Para e l Estado
Mayor d e l Ejército Rojo, en esa
nueva situación,
lo
esencial
e ra
la de descubrir cuales serían los
proyectos bélicos
d e l
Japón;
si
se dispondría a atacar a la URS S
como deseaba Hitler o perma-
necería fiel
al
tratado
d e
neutra-
lidad. Esclarecer e s e punto para
lo s rusos e r a decisivo y funda-
mental .
Si el
ataque alemán
coincidía c o n u n a agresión japo-
nesa en su frontera norte, E x -
tremo Oriente, la situación de la
Unión Soviética sería difícil.
E s a
acción
e n
tenaza combina-
da la pondría e n peligro. Adivi-
n a r , conocer c o n plena respon-
sabilidad,
los
propósitos,
los
planes, d e l gobierno japonés,
resultaba esencial para e l Esta-
d o
Mayor
d e l
Ejército Rojo
y
para
su
Comandante Supremo,
José Stalin.
E l
agente nazi,
el
periodista nazi, Richard Sorge,
revelaría
e s e
problema
de an-
gustia, e s a incógnita de la que
dependería
la
propia existencia
de la URSS y con ello cumpliría
la misión m á s importante y
transcendental de su colabora-
ción secreta
en
favor
de la
Unión Soviética. A ese respecto
en e l
primer aviso diría: «Los
japoneses atacarán hacia
e l Sur ,
e n dirección a Indochina y no
hacia e l norte.» E n otro m e n -
saje confirmaría
q u e , e n
efecto,
e l ataque se realizaría hacia
Thai landia
y
territorios
m a -
layos. D e esas informaciones se
desprendía q u e e l Japón respe-
taría e l tratado d e neutralidad
d e abril de 1941. El Japón, p o r
e l momento, dejaba de se r una
amenaza,
u n a
tremenda preo-
cupación para Stalin.
E l m e s d e
agosto
de 1941 fue
crucial. En e l seno del gobierno
japonés existían serias contra-
dicciones entre
los
elementos
li -
berales
d e l
Príncipe Konoye
y el
ministro de la guerra general
Tojo, representante d e l grupo
militarista partidar io d e Hitler.
E n u n a
situación difícil celebra
u n a
Confere ncia Imperial ultra-
secreta en la que el Japón deci-
diría
su
política
d e
guerra.
A las
pocas horas de la reunión, el
agente Sorge tenía en su poder
las
resoluciones adoptadas
e n
las que se consideraba «que las
fuerzas japonesas n o estaban e n
condiciones ni preparadas para
luchar e n contra de la Unión S o -
viética». S e produce la crisis d e
gobierno siendo eliminado el
príncipe Konoye tomando el
poder
e l
general Tojo, repre-
sentante del militarismo japo-
n é s pro-nazi. Tojo sería la gue-
r ra . S i Hitler ambicionaba crear
« la Gran Alemania», lo s milita-
r e s japoneses soñaban con el
«Gran Japón».
En u n mensaje del 15 de octu-
bre de 1941 ,
Sorge comunicaba
al Centro d e l Ejército Rojo, a
Stalin, la noticia decisiva para la
Unión Soviética
y
podría decir-
s e q u e para todos pueblos:
«Tojo, informaba: h a decidido,
i rrevocablemente, concentrar
su s esfuerzos en e l Sur , descar-
tando la posibilidad d e ataque a
la
URSS
p o r
Siberia.»
E n
este
mensaje anunciaba que los ja -
poneses preparaban e l ataque a
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El
teniente general Derevianko firma
como representante de la Unión
Soviética el Acta d e capitulación
incondicional
d e l
J apón
a
boreo
del
acorazado norteamericano «Missouri», el
2 d e sept iembre de 1945 , ante la
delegación japonesa.
(Novosti.)
la base naval d e Pearl Harbor,
para e l 7 de diciembre. Fueron
s u s últimos y grandes servicios
prestados
a la
causa
de la paz,
e n
contra
de la
guerra
y en de-
fensa de la Unión Soviética y de
s u s
aliados.
L a s
grandes reser-
vas de l E jército Roj o estaciona-
d a s e n Extremo Oriente, en Si-
beria, a la espera de un ataque
japonés, descartado éste,
p u -
dieron acudir a la defensa d e
Moscú
y
Stalingrado.
La
llegada
d e esos refuerzos salvaron a
Moscú y contribuyeron a la libe-
ración
d e
Stalingrado
con la
gran victoria gracias a la cual,
con la ayuda d e l general « I n -
vierno»,
el
Ejército Rojo obliga
a capitular a l VI E jérc ito nazi d e
300.000 hombres con e l Maris-
c a l Vo n
Paulos
a la
cabeza,
s d e refresco llegadas d e Sibe-
r i a , Moscú y Stalingrado se ha-
bían salvado.
E l
«Agente nazi»,
Richard Sorge, reconocen algu-
n o s
historiadores,
e n
especial
el
periodist a Guillain, había salva-
d o a Moscú de se r ocupado por
las hordas nazis. E n esas dos
grandes y decisivas batallas, e l
nazismo iniciaba su derrota. P e -
r o Sorge, con su último servicio
excepcional
d e
octubre, viviría
los últimos días de su apasiona-
d a y emoc ionan te h i s to r i a
ofrendando su libertad, su vida
a la noble causa de la paz y del
socialismo.
E l
final
d e
octubre
de 1941
f u e fatal para Sorge y su grupo.
El 16 de ese trágico m e s , como
ya se señaló, toma el poder en el
Japón
e l
general Toj o
q u e
desde
lo s
primeros momentos inicia
u n a acción policíaca d e brutal
represión. En lo s primeros m o -
mentos e s detenido e l comunis-
ta japonés I to Ritsu, q u e forma-
b a parte d e l equipo d e Sorge,
a s í
como
e l
pintor Yotoku
Miyagi, integrante también
del
grupo.
P o r
bárbaros procedi-
mientos
de la
tortura,
se
pone
al
descubierto la personalidad d e
Richard Sorge y de su s principa-
le s colaboradores, Osaki, Klau-
sen y Branko. Todos s o n arres-
tados. Esas detenciones produ-
c e n u n a gran conmoción e n To -
k io , en los
medios sociales,
en la
prensa extranjera,
su s
corres-
ponsales y , sobre todo, en la
Robert Guillain, corresponsal de «Le Monde» y director de la agencia Havas, e n Tokio, e n
e l período d e Richard Sorge como corresponsal d e l periódico alemán «Frankfurter Zei -
tun».
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' J f c 7 « . h
La t u m b a d e Richard Sorge en el cementerio d e Musashi Koganei d e Tokio. La lápida reza: «Aquí yace u n héroe q u e d i o s u vida
por la
oposición
a la
guerra
y por l a paz de l
mundo.»
embajada alemana y en su colo-
n ia . En los primeros momen tos
se considera q u e s e trata de una
patraña policíaca. L a embajada
protesta ante el gobierno nipón
p o r l a
detención
de l
periodista
alemán reclamando su libertad.
Nadie quería creer las versione s
d e l gobierno y de su prensa. A n -
te la evidencia e l embajador n a -
z i , general O t t , s e convence d e
q u e s u gran amigo y confide nte,
el excelente periodista nazi, n o
e r a m á s q u e u n agente nazi al
servicio de la Unión Soviética.
Para la embajadora e s e descu-
briento debió
se r un a
gran deso-
lación. Todo e l mundo se sentía
engañado por e l m ás capaz e in-
teligente de los corresponsales
d e
prensa extranjera
d e
Tokio,
representante
de l
diario alemán
«Frankfurter Zeitung». Sorge
en la prisión diría co n firmeza
e n cada ocasión: «Estoy orgu-
lloso d e haber cumplido con mi
deber , a é l entregué m i vida».
S u deber era la lucha por la paz
y e n contra de la guerra. Cuan-
d o to do estaba perdido , escribió
su
confesión.
L a s d o s figuras principales d e
l a r e d , Sorge y Osaki, fueron
condenados a la horca, los de-
m á s a cadena perpetua. A los
tres años
d e
tortura
y
prisión,
el
7 d e noviembre de 1944, conme-
moración de la Revolución rusa
d e octubre, Sorge y Osaki f u e -
ro n ahorcados en la madrugada
d e e s e trágico d ía . En e l cemen-
terio
d e
Tama,
en las
cercanías
d e Toki o, reposan la s cenizas d e
Sorge. Transcurridos pocos m e -
ses
sería
e l
final
de la
guerra.
E n
septiembre de 1945, el militaris-
m o
japonés capitularía, Musso-
lini
ya
hab ía sido colga do
po r los
guerrilleros
y
Hitler suicidado
en su bunker d e Berlín. Unos
meses
m á s d e
prisión
y
Sorge
y
su s hombres se habrían salva do.
Animaron siempre
la
esperanza
d e s e r
canjeados
o
entregados
a
la
URSS. Vivieron
la
victoria,
pero
no la
gozaron.
U n o s e p r e -
gunta ¿cómo
e n
aquellos
m o -
mentos, noviembre 1944, en
q u e la guerra ya esta ba práctica-
mente decidida, Stalin,
los ser -
vicios secretos soviéticos, no hi-
cieron esfuerzos, gestiones
ex -
peditivas q u e salvaran la vida d e
lo s héroes e n prisión? N o quere-
m o s
llegar
a la
conclusión
de l
periodista Guillain q u e conside-
ra en su
libro, «que
si
Sorge
h u -
biese sido entr egad o a los rusos,
habría tenido pocas posibilida-
d e s d e sobrevivir u n largo tiem-
p o . Stalin —dice— n o aprecia-
ba a las gentes q u e sabían dema-
siado»... ¿Insinúa
q u e
habría
si-
d o purgado. . .?
En 1965 ,
bajo
el
período
d e
5 2
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Kruschchev, Moscú recuerda
y
conmemora la gesta d e Richard
Sorge,
c o n
veinte años
d e
retra-
s o . Stalin no lo había hecho. Se
reivindica y honora el nombre
d e l «periodista y agente nazi».
Hasta
e s e a ñ o
sobre
su
tumba
sólo podía leerse: Richard
So r -
g e . 1895-1944.
A partir de 1965 sobre su
tumba está inscrito el siguiente
epitafio:
«Aquí yace un héroe que dio
su vida por la oposición a la gue-
rra y por la paz del mundo. Ri-
chard Sorge, héroe
de la
Unión
Soviética.»
U n a calle d e Moscú y un sub-
mari no, llevan el nombre d e R i -
chard Sorge.
F u e
emitido
un se-
l lo de
correos
con su
efigie.
A
lo s
veinte años
se
hacía justicia
«al
espía
q u e
salvó
a
Moscú».
Cuando hace años conocimos
la historia d e Richard Sorge y
descubrimos
que e l
héroe
d e
Tokio resultaba
se r
nieto
d e
Antonio Federico Sorge (1828-
1906), recibimos u n a sorpresa
n o exenta d e emoción. E l abue-
lo de
Sorge
es uno de los
perso-
najes
al qu e e l
autor
d e
este
t r a -
ba jo
se
refiere
e n
diferentes
ca -
pítulos
de su
obra «Los Congre-
s o s
Obreros internacionales
en
e l siglo x i x . Sorge abuelo, f u e
u n o d e l o s
dirigentes
de la Pri-
mera Internacional creada
e n
1864 y su último secretario g e -
neral cuando ésta acuerda disol-
verse
en su VII
Congreso cele-
brado
en
Filadelfia,
e n
julio
d e
1876. A la
sigla,
A I T l e
daría
continuidad e l anarquismo h a s -
ta nuestros días. Bakunin, el
gran enemigo de la internacio-
n a l
marxista, moriría
el
mismo
m e s y a ñ o .
Antonio Federico Sorge
f u e
u n o d e l o s
grandes
y
fieles
a m i -
g o s d e
Carlos Marx
y
Federico
Engels como
lo
atestigua
su co-
rrespondencia
con los dos
gran-
d e s
forjadores
d e l
pensamiento
socialista. Desde
lo s
Estados
Unidos
f u e u n
eficaz colabora-
dor de la
Primera Internacional
y un o de los precursores d e l m o -
vimiento obrero
y
socialista
d e
América. Engels
en una de sus
cartas
le
anunciaba
el
envío
del
semanario español
« L a
Emanci-
pación»
d e
Madrid
q u e
dirigía
José Mesa, advirtiéndole que se
trataba
de la
mejor publicación
de la
Internacional.
« L a
Eman-
cipación»
d e
Madrid, pues,
se
difundía en los Estados Unidos
a través d e Sorge, Secretario
General de la Internacional.
Desde
su
puesto
y e n
relación
directa, c o n Engels (correspon-
sa l
para Es pañ a) Sorge prestab a
especial atención
al
movimie nto
obrero español.
L a f irmeza, la abnegación y el
sacrificio d e Richard Sorge, h i-
cieron honor
a la
noble figura
d e
su
abuelo, gran internacionalis-
t a ,
p ionero
d e l
movimiento
obrero internacional, fiel amigo
d e
Carlos Marx
y
Federico
E n -
gels hasta
e l
final
d e s u s
días...
Richard Sorge,
su
nieto,
«el es-
pía» q u e salvó a Moscú, h a sido
digno d e l ideal y de la historia
d e s u
abuelo Antonio Federico
Sorge.
• A .
del R. D.
Documentación:
Robert Guillain: «L'Espión
qu i
sauva Moscou.» Editions
du
Seuil. París, 1981.
D. Pastor Petit: «E l espía más grande de l mundo. Richard Sorge,
un idealista.» L a
Vanguardia,
Barcelona, 19-3-1971.
Grabados: Archivo «L a Vanguardia» y del autor.
Richard Sorge (Ramsay-Fix-Inson) (1895-1944). Corresponsal d e l «Frankfruter Zeitung»,
e n Tokio, de 1938 a 1941 . Sello d e correos emitido por la Unión Soviética e n homenaje a
Richard Sorge, en 1985.
5 3
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E l
"Ciudadano Hearst";
padre
del
periodismo
sensacionalista
W
riLLlAM Randolph Hearst
1887-1951) es el creador
del
llamado periodismo
amarillo.
Nacido
en
Estados
Uni-
dos hijo único de un pionero que
había descubierto riquísimas mi-
nas de
plata
en
California, toda
su
vida
la
dedicó
al
periodismo.
Ex-
pulsado de la Universidad de Har-
vard,
a los 24
años
de
edad logra
convencer a su padre que le da di-
rección de un diario, el S an Fran-
cisco Examiner,
propiedad
de la
familia y que había adquirido en
1880 para convertirlo en órgano
oficial del Partido Demócrata de
la capital californiana. Al borde
de la
bancarrota
su
regular apari-
ción
se
debe
a la
ayuda económica
de
Hearst padre.
SDE
e l S a n Francisco
Examiner, William
R a n -
dolph Hearst, posiblemente
sin
sospecharlo, crea un periodis-
m o
ágil, llamativo, moderno.
Hasta
e s e
entonces
la
prensa
e r a
dirigida para
los
señores
apoltronados cómodamente
e n
s u s
casas
y
calzando pantuflas.
Hearst imagina
u n
diario diná-
mico, capaz d e conmover la
calle
y
este objetivo muchas
veces lo llevará a tergiversar la
información, a inflarla, a in-
ventarla, pero sienta u n prece-
dente q u e n o puede s e r ignora-
d o a partir de é l : grandes titu-
lares, subtítulos, muchas foto-
graf ías
y
dibujos, d iferentes
secciones, inclusive para
las
mujeres, hacen
q u e e l
perio-
dismo ya no quepa en el viejo
y
serio molde
q u e
tenía
a la
prensa inglesa como ejemplo.
E n u n a ñ o l a
venta asciende
d e
15.000 a 30.000 ejemplares d e
venta. En 1893 , e l Examiner
había logrado
u n a
circulación
d e 72.000 ejemplares. En 1891
e l periódico daba u n a ganancia
d e
medio millón
d e
dólares
anuales.
Es una pirata
Aplicando
u n a
técnica
q u e
después le crearía muchas e n e -
mistades entre sus colegas, la
p r imer^ lab o r
d e W . R . H . f u e
estructurar
u n
equipo periodís-
tico c o n eficaces colabora dores,
reclutados d e l plantel de los
otros periódicos.
L a
clave
e r a
sencilla: elegir
lo s
candidatos
y
ofrecer sueldos mayores. Tales
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periodistas, co n iniciativa p r o -
p i a y
mucha experiencia,
y
ba jo
la
dirección
de un
indivi-
d u o
incansable
y
despótico,
d a n
vuelta
el
diario
y la
misma
ciudad. W . R . H . cree que la
prensa
es el
cuarto poder.
N o espera la noticia. Va en
su
busca.
E l
primer éxito
del
Examinar es el incendio que se
había declarado
en e l
Hotel
D e l
M o n t e ,
e n
Monter rey .
Hearst alquila
u n
tren especial
en e l que a l
frente
de su
pequ eño
ejército d e reporteros, fotógra-
fos y dibujantes , se dirige al lu-
gar de los hechos, ofreciendo
u n a
escalofriante información,
q u e p o r otra parte, es así obje-
tivamente.
U n
tiempo después
u n vapor encalla en la bahía d e
S a n Francisco y fleta entonces
u n a nave especial q u e acoplán-
dose a la encallada traslada a
la tripulación. Y desde allí mis-
m o , produciendo la noticia,
conmueve a la población. C o n
respecto
al
público femenino,
totalmente olvidado
en las pu-
blicaciones
de la
época, incor-
pora a su equipo a Winifred
Black, m á s conocido con e l
seudónimo d e «Anne Laurie».
S u s artículos, si bien apuntan
sólo a problemas infantiles, in -
formación sobre medicina, h a -
ce que no
pocas mujeres
a d -
quieran la costumbre d e leer al
diario. Hasta
n o
hace mucho
e r a todavía llamativo q u e u n a
mujer leyera
e l
diario
en un
autobús.
En e l
plano técnico
las
inno-
vaciones so n realmente revolu-
cionarias: titulares descomuna-
les e
ilustraciones
m u y
llamati-
vas: e l
Examiner
se
vende
so -
lo , entra por los ojos. George
Pancoast, maestro d e este esti-
lo —descubierto p o r Hearst—
es la persona que se hace cargo
d e
este aspecto
d e l
trabajo.
Años m á s tarde será director
técnico
d e
todas
su s
empresas.
S u influencia llega a modificar
la f isonomía d e l periodismo
norteamericano.
Hearst y su equipo efectúan
notables descubrimientos en el
Orson Wel l e* e n t u c a r a c t e r i z a c i ó n d e «Ciudadano Kane» , pe l í cu la p o r é l di r igida
y p r o t a g o n i z a d a e n l a q u e s e p r e f i g u r a l a p e r s o n a l i d a d d e M r . Hears t .
y combinaciones. La primera
página
o
tapa sufre
a s í una m u-
tación radical d e alcance m u n -
dial. E l resultado e s palpable:
u n a prensa técnicamente ágil,
fácil
d e
leer
y
atractiva
por su
esmerada
y
llamativa confec-
ción.
H a y q u e
tener
e n
cuenta
q u e e n
aquella época
e r a
difícil
distinguir el diario de un día o
d e otro, y que en la primera
página e l lector se veía casi
agredido p o r u n a avalancha d e
apretados artículos en peque-
ñ a s letras.
Salvando la s distancias, el
p o e t a s o v i é t i c o V l a d i m i r o
Mayakovsky (1893-1930),
p i n -
tará y diagramará carteles r e -
volucionarios para informar al
pueblo ruso, analfabeto
en su
inmensa mayoría (más del 80
p o r
ciento), utilizando
una t éc -
nica parecida. En la década del
veinte los intelectuales soviéti-
c o s buscarán y encontrarán
nuevos caminos para informar
y organizar al pueblo, sin re-
bajar
la
calidad artística
de sus
trabajos. Aquí está
lo
critica-
ble de la labor d e Hearst: d e -
sarrolla
u n
método revolucio-
nario, poniéndolo
al
servicio
de sus
intereses económicos,
pero
d e
todas maneras, signifi-
ca un
ariete
en la
estructura
campo de la tipografía y l a ^ cultural burguesa y millones d e
ersonas comienzan, cotidia-
abeceras d e páginas y en los Tfce
pies,
c o n
todo tipo
d e
titulares «lamente,
a
interesarse
por lo
q u e
sucede
en el
mundo. Esta
incorporación, aunque
se
reali-
z a a
través
d e u n a
prédica
m e -
diocre o d e corto alcance, sig-
nifica u n avance importante en
la
constituciónde
u n a
sociedad
democrática.
Rivales:
Hearst y Pulitzer
Conquistada S an Francisco,
se lanza sobre Nueva York.
Allí debe enfrentarse con un
rival temible, y q u e p o r otra
parte
es el
único
q u e
puede
ponerse
en su
camino: Albert
Pulitzer (1847-1911). Nacido
e n Hungría emigra a Nortea-
mérica en 1864, donde trabaja
como reportero en e l diario
Westliche Post y estudia leyes.
Forma parte de la legislatura
d e
Missouri
y
edita luego
su
periódico, el St . Louis Post-
Dispatch. E n Nueva York a d -
quiere e l N e w York World
(1883)
y e s
miembro
de la
Asamblea. En 1903 creará e n
la
Universidad
d e
Columbia
u n a escuela d e periodismo.
Actualmente se otorgan doce
premios anuales
q u e
llevan
su
nombre y oficialmente se desti-
nan con l a
intención
d e
fomen-
ta r los servicios públicos, la
moral, la literatura y e l prro-
greso de la educación.
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-085-ano-viii-diciembre-1981-ocr 56/132
J o s e p h P u l i t z e r ( 1 8 4 7 - 1 9 1 1 ) . P e r i o d i s -
t a d e o r i g e n h ú n g a r o , r a d i c a d o e n l o s
E s t a d o s U n i d o s , i n s t i t u y ó l o s p r e m i o s
P u l i t z e r , u n o d e l o s m á s c o d i c i a d o s
p r e m i o s d a l p e r i o d i s m o m u n d i a l .
Ambos pioneros, se enfren-
tarán
c o n
ardor.
E s q u e
Esta-
d o s
Unidos
es el
país
e n
donde
el
capitalismo
se ha
desarrolla-
d o c o n m á s ímpetus y e n d o n -
de la herencia d e l feudalismo
casi n o s e siente. Derrotados
lo s Estados esclavistas de l sur ,
e l
último impedimento anti-
capitalista, e l país se ha lanza-
do a la conquista
de l
mundo.
M a r k T w a i n ( S a m u e l L a n g h o r n e C i e -
rnen*, 1835-1910).
Cuentan con un sistema econó-
mico superior e n relación al
res to
de l a s
otras potencias
mundiales
e con un
país satu-
rado
d e
riquezas.
Hearst y Pulitzer pertenecen
al
mundo
d e
Ford
y
Edison,
lo s hermanos Wright y Taylor,
Griffitt y Gatlinf, Fulton y Ri t -
t y , Kendae l y McCormick ,
Berliner y Midgely y H o e , y
muchos m á s . Estados Unidos
es la
patria
d e l
acero rápido,
d e l acumulador, de l aeropla-
no , de l a
ametralladora,
del
arado d e acero y las cosecha-
doras ,
d e l
barco
a
vapor
y de
la
caja registradora,
de las ca l -
culadoras
y la
rotativa,
de l ce-
luloide y de l gramófono, del
disco
y la
fotografía,
de la ga-
solina, e l rayo láser y la le-
c h e
condensada,
d e l
micrófono
y la goma sintética. Interrum-
pimos esta lista, pues pensa-
m o s q u e y a
está demostrado
cual
es el
papel
de e se
coloso,
q u e desde la terminación de la
guerra civil, en 1865, hasta la
década
d e l
cincuenta,
n o
cono-
c ió límites a su supremacía.
Recién ahora, luego de la de-
rrota militar
q u e
sufriera
e n
Vietnam, puede hablarse d e
igual
a
igual
con la
Casa Blan-
ca .
E n e s e escenario, y en su ca-
pital, Nueva York,
la
sede
del
poder real, Hearst p o r ciento
ochenta m il dólares adquiere
el» desahuciado Morning Jour-
na l .
E l 7 de
noviembre
de 1895
sale
e l
primer ejemplar
de l
Journal sin el
prefi jo
Morning.
Recurre a sus piraterías, las
cuales
se
generalizarán
en los
medios d e difusión: va contra-
tando
a los
periodistas
m á s v a -
liosos
de la
competencia.
E l
World d e
Pulitzer pierde
a su
jefe d e redacción, Morril G o d -
dard ,
y
algunos
de sus m ás so -
bresalientes colaboradores se
pasan
d e
bando.
Y así se
enta-
b l a u n a
verdadera batalla
p e -
riodística.
D ía
tras
día el Jour-
U n a v i s i ó n c a r a c t e r í s t i c a d e S a n F r a n c i s c o ; a l f o n d o , l a bahía
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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« E l t í o S a m , e n c a r g a d o d e r e d a c t a r e l
p r o g r a m a d e l a g u e r r a , c o n todo lu jo
d e d e t a l l e s q u e l e s u g i e r e s u a c a l o r a d a
fantas ía»». (Caricatura d e « L a I lus t ra-
ción Artística»».)
nal
ib a
acortando distancias
e n
e l tiraje frente al exhuberante
World.
Periodismo
amarillo: nace
de un travieso
y
desdentado niño
U n o d e l o s personajes m á s
populares de las páginas de l
World
es un
travieso
y
desden-
tado niño, cuya vestimenta
amarilla
le
había hecho famoso
c o m o e l «Yellow Kid». S u
creador, e l dibujante Dutcault
se había pasado al Journal, lle-
vando
con él al
personaje.
E s -
te hecho provoca q u e Pulitzer
e n t a b l a
u n
j u i c i o c o n t r a
Hearst ,
que es e l
comentario
obligado d e toda la ciudad. Y
esta competencia despiadada
como a s í también el escándalo
q u e
produce acuña
un
nombre
para
un
hecho
sin
anteceden-
tes : e l periodismo amarillo.
Esta es la anécdota. Pase-
m o s ahora a informarnos d e
l a s ins t rucc iones q u e daba
Goddard
en e l Journal
para
confeccionar la primera plana:
«Supongamos
que se
trata
de l
cometa Halley. Pues bien: hay
q u e hacer u n grabado d e m e -
d ia
página mostrando
e l
come-
t a rodeado d e varias fotos se-
riadas previas sobre
e l
fenóme-
n o . . . S i
queda sitio para intro-
ducir
u n a
mujer joven, atracti-
v a ,
mejor .
S i no , hay que po-
n e r unos personajes d e Marte
viéndolo pasar. Entonces, algo
as í como un cuarto d e página
d e grandes titulares ruidosos.
Después, doce centímetros
d e
artículo escrito en forma v i-
brante .
Y u n a
foto
de l
profe-
s o r
Halley abajo
y
otra
de l
profesor Lovell arriba
y una
guarda
d e
orla conteniendo
u n a opinión científica q u e n a -
d i e entenderá, para darle cate-
goría»
.. .
Como puede apreciarse,
y
s i n m u c h o s e s c r ú p u l o s , e l
Journal sabía atrapar al lector,
y se puede condenar algunos
aspectos de su táctica pero e s
válido e l método. L o s habitan-
t e s de Nueva York, sus millo-
n e s d e
t rabajadores ,
se
entera-
b a n casi exclusivamente por e l
Journal
lo que
sucedía
en el
mundo. Otro aspecto de su la-
b o r para ganarse al público f u e
q u e e l diario salió e n defensa
d e
sectores pobres
de la
ciudad
y e n
algunos casos
se
presentó
ante
la
justicia para proteger
a
personas
q u e
atraviesan
por s i -
tuaciones extremas.
E r a c o -
« E l t í o S a m . . . p s o n , e n c a r g a d o d e p o -
n e r e n
p r á c t i c a
e l
i n t e r e s a n t e p r o g r a -
m a . . . h a s t a d o n d e b u e n a m e n t e s e p u e -
da»». (Caricatura d e « L a I lus t rac ión A r -
t ís ti c a» » . C o n t e m p o r á n e a d e l o s h e c h o s
q u e c u l m i n a r o n c o n e l desas t re nava l
d e E s p a ñ a y l a p é r d i d a d e Cuba , Pue r to
R i c o y Filipinas.)
m ú n q u e l a gente dijera q u e
«mientras otros hablan
el
Jour-
nal
actúa».
E n
poco t i empo Hear s t
mejo ró las notativas d e l diario,
incorporando novedades como
la
impresión
d e
medio ejem-
plar a todo color. Al año de
establecerse e n Nueva York, el
Journal llegaba al medio m i-
Henry Ford y Thomas Alva Edi son .
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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P a n o r á m i c a d e l a c i u d a d d e Nueva York.
llón
d e
ejemplares. Algunos
años después alcanzaban
la ci-
f r a d e 600.000. Comparemos
esta cifra con los tirajes actua-
les en los Estados Unidos: sólo
seis diarios logran vender
m á s
q u e e l Journal ( N e w York
Daily News, Wall Street Jour-
n a l , L o s Angeles Times, C h i -
cago Tribune, N e w York T i -
m e s , L o s Ange les Hera ld -
Examiner) .
Pronto
el Journal f u e
inter-
n a c i o n a l m e n t e f a m o s o . E n
1897 el rey Jorge d e Grecia e n -
vía un despacho exclusivo a
Hearst para q u e éste «informa-
se al pueblo norteamericano»
q u e Atenas había entrado e n
g u e r r a c o n Turquía . Aquel
mismo
a ñ o , u n
enviado espe-
cial, Samuel Clemens ( e s de -
c i r ,
Mark Twain,
el
famoso
a u -
t o r d e T o m Sawyer) f u e envia-
d o a
Londres para informar
acerca
de las
celebraciones
del
sesenta aniversario
de la
coro-
nación
de la
reina Victoria,
ca -
beza visible
de un
período
en
el
cual
n o
había lugar para
los
Hears t . E l estilo V i c t o r i a n o s e n -
t ía por lo
popular,
por l o
vivo,
un rechazo casi patológico.
Hearst declara
la guerra a España
Hears t , con e l visto bueno
de la Casa Blanca, comienza
u n a campaña contra España.
E l objetivo norteamericano e s
apoderarse de la isla d e Cuba,
e n
aquellos años colonia espa-
ñola.
E l Journal necesita informa-
ción sensacional, y los críme-
n e s , incendios u otro tipo d e
catástrofe ya no conmueven al
p ú b l i c o .
S i n
da r se cuen ta
Hearst
a
acercado
e l
periodis-
m o a u n a
masa
d e
población,
que s i
bien partía
d e
cero
e n
cuanto
a
información,
su
nivel
aumentaba
y
estaba
e n
condi-
c iones d e seleccionar. Esta
presión
de los
lectores hace
que en e l o toño de 1896 el
Journal se lance a una campa-
ñ a
contra
e l
gobierno
d e M a -
drid exigiendo la independen-
cia
nacional
d e
Cuba.
En sus
páginas aparecen reportajes
a
Frankl in De lano Rooseve l t , p re s iden te
d e l o s E s t a d o s U n i d o s d e 1 9 3 3 a 1 9 4 5 .
senadores
y
representantes
a n -
te la Casa Blanca, q u e opinan
sobre
la
necesidad
d e
interve-
n ir mili tarmente. En 1898 la
predisposición a la guerra c o n -
t r a España alcanza el máximo
climax con e l hundimiento de l
Maine en e l que pierden la vi-
da 266
marinos norteamerica-
n o s . E l Journal n o
duda: acusa
a
España
d e
haber hundido
e l
barco
y
ofrece
un
premio
d e
50.000 dólares para quien c a p -
ture a los responsables. Meses
después e l Congreso nortea-
mericano declara la guerra y
en 120 días España debe f ir-
m a r u n
armisticio
q u e
lleva
la
b a n d e r a d e l a s es t r e l l a s y
f ranjas a Cuba.
E n E E . U U . el conflicto llegó
a
llamarse La guerra Hearst.
A l
frente
de un
equipo
d e
veinte
h o m b r e s f o r m a d o p o r s u s
mejores reporteros, dibujantes
y fotógrafos se trasladó a La
Habana ,
al
comienzo
de las
hostilidades, donde, d e paisa-
n o , c o n
sombrero
d e
paja
y re-
vólver al cinto, intervino p e r -
sonalmente e n algunas accio-
n e s bélicas. E l Journal hacía
tabla rasa con la competencia y
lograba lanzar la increíble cifra
d e
cuarenta ediciones
en un
solo d í a , posiblemente, un ca -
s o
único
en la
historia
de l pe-
riodismo mundial.
El
político
Luego
d e
hacer la guerra a
España Hearst se dedica a la
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política, siendo elegido repre-
sentante demócrata p o r u n o d e
los
distritos neoyorquinos.
Su
programa se apoya en las rei-
vindicaciones
de los
t rabajado-
res , los pequeños comerciantes
y la
gente humilde
e n
general.
A s í
consigue
el
apoyo
de la
American Federal of Labor (la
central obrera norteamerica-
n a ) . No s e
conforma
con lo ob-
tenido y aspira a la alcaldía d e
Nueva York, desde donde
es
posible aspirar a la presidencia
de la
nación. Pero estos propó-
sitos s o n condenados al fracaso
por l a
oposición unida
d e d e -
mócratas y republicanos q u e
debe enfrentar. Ambos parti-
d o s
t emen
el populismo d e
Hearst
y
deciden aislarlo.
In-
cansable, como siempre, forma
u n partido político en e l cual
invierte
d o s
millones
d e
dóla-
r e s . Derrotado varias veces
abandona la carrera política e n
1909.
Desacreditado como político
y sus empresas e n peligro, se
dedica
a
conservar
a los
lecto-
r e s , pero en 1914, cuando se
declara
la
primera guerra
m u n -
dial, se manifiesta públicamen-
t e
pacifista. Será
ahorcado e n
efigie en un farol del centro d e
Nueva York y atacado p o r a n -
t i - n o r t e a m e r i c a n o . L l o y d
George, primer ministro britá-
nico
lo
acusa ante
la
Cámara
de los
Comunes calificándolo
d e germanófilo. Inglaterra y
Francia cortan
e l uso
telegráfi-
co a la Cadena Hearst. Y en
Canadá tener
un
ejemplar
del
Journal
e s motivo para se r de -
tenido.
En 1919
muere
su
madre
y
pasa a administrar el patrimo-
n i o
familiar. Durante
u n a d é -
cada, de 1919 a 1929, reverde-
ce su imperio y sus dominios
periodísticos alcanzan los cua -
t ro puntos cardinales d e Esta-
d o s
Unidos.
En 1909
había
creado
la
International News
Service (INS), agencia telegrá-
fica q u e surtía d e información
a los
diarios
de su
propiedad.
En la década del veinte la INS
pasa a informar a 400 diarios
nor t eamer i canos y europeos
c o n oficinas en las principales
capitales d e l mundo. Compite
con l a
Associated Press
y la
United Press.
En 1930
alcanza
la cúspide de su vertiginosa c a -
rrera
con un
total
de 26
diarios
y 17
periódicos dominicales
publicados
en 18
ciudades.
S e -
guida por l a de l grupo Scripps-
H o w a r d , s u c a d e n a e ra l a
mayor
d e l
país
y
representaba
casi
un 14 por
ciento
de la cir-
culación nacional total. La ti-
r a d a de los dominicales d e
Hearst alcanzó
en 1935 los sie-
t e mi l l ones d e e j empla res ,
mientras que los cotidianos los
cinco millones.
P a t r i c i a H e a r t s , n i e t a d a R a n d o p h
H e a r s t , c o n d e n a d a p o r e l J u z g a d o F e -
d e r a l d e S e n F r a n c i s c o , p o r a t r a c o a
m a n o a r m a d a . . . E l f i n d e u n a c a s t a .
L a
depresión
del 29
L a crisis de 1929 obliga a
Hears t a replegarse. En un
momento
d e
retroceso general
y el
World
d e Pulitzer deja d e
salir. L a cadena de W. R. H. se
desp rende de los periódicos
menos rentables, pero
en 1940
conserva
17
diarios
y 13
domi-
nicales.
D e
ahora
en
adelante
su vida n o interesa particular-
mente a l objet ivo d e esta nota.
A p o y a a F rank l in De lano
Roosevelt (hasta 1933), viaja
a
Alemania en 1934 y se refiere
f a v o r a b l e m e n t e a l nazismo.
Luego
de la
segunda guerra
mundial simpatiza con la ola
d e
ant icomunismo
q u e
asóla
a
los
Estados Unidos.
En 1937
deja
su s
empresas
e n manos de un consejo para
q u e l a s administre. Reside en
S a n Simeón y luego en Beverly
Hills,
en
donde
se
dedica
a dar
fabulosas fiestas. Inclinado
a
coleccionar obras d e arte invir-
t ió en
ellas unos
50
millones
d e
dólares. Tenía en su mansión
sillerías
d e l
siglo
x v .
cerámicas
etruscas, momias egipcias; d e
Gales
se
hizo traer
un
castillo
y
d e España u n a abadía que f i -
nalmente
f u e
olvidada
y
depo-
sitada e n unos almacenes.
Después
de su
muerte,
la ca-
dena Hearst sufrió bastantes
cambios.
E l
mayor
de sus c in-
c o
hijos, George,
n o
continuó
en la empresa. E l menor, en
cambio , Wi l l iam Randolph
Hearst j r . , f u e quien tomó las
r iendas
de la Hearst Corpora-
tion.
E l resto d e l imperio f u e
dividido entre
lo s
otros cuatro
hermanos.
Wil l iam Randolph Hearst
hi jo, es e l padre d e Patricia, la
muchacha
q u e
protagonizó
un
sonado suceso
p o r
pertenecer
a un grupo guerrillero nortea-
mericano. U n poco arbitraria-
mente vamos a utilizar este h e -
c h o como un símbolo de la ac-
tual situación norteamericana,
e n
donde
lo s
hijos
de los empe-
radores, los hasta ayer todopo-
derosos, encuentran su camino
en e l desafío subversivo a la
estructura social vigente. Pero
el epílogo sería superficial si
n o n o s
percatamos
de los mé-
todos revolucionarios
que e s -
to s
personajes supieron crear,
y s i no nos abocamos a domi-
narlo
y a
desarrollarlo,
en be -
neficio de la mayoría de la
población. • R. L. S . v H . A .
R .
59
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-085-ano-viii-diciembre-1981-ocr 60/132
La
psicología
de
Teresa
de
Jesús
Enrique Miret Magdalena ~
Cuando Teresa de Avila vio el retrato que le había hecho el fraile
sevillano Juan de la Miseria, exclamó: «Dios te perdone, fray Juan,
porque me has pintado fea y legañosa.»
•ato autentico
d e
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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L
Avila.
L as murallas.
.1
A *
WíOíJ
* *-
- r * : v
* 8
* - ? •
»r#rJ
> . M v
< ¿ W
l u v i r n
*i#S&3
r r
tes
j p 3 i mejor retrato
q u e
tene-
¡ ¿ J m o s de su físico real no es
e s e ,
sino
la
descripción
de l con-
fesor y primer biógrafo de la
Santa,
e l
jesuita Francisco
de Ri -
bera.
E l
retrato descriptivo
q u e
hace
de la
Santa coincide
con el
q u e hicieron d e ella el Padre
Gracián
y el
Padre Gerónimo
d e Sa n José. E l primero de los
cuales
la
conoció personalmen-
te y el
segundo —como buen
historiador q u e era— indagó
su
natural físico
p o r
medio
d e
todos
lo s
testigos oculares
q u e
pudo.
D e
esta manera pode-
m o s
afirmar
q u e
tenía toda
la
razón
la
santa abulense, cuan-
do le
decía
a l
Padre Pedro
d e
la Purificación: «Sepa, Padre,
q u e m e
loaban
p o r
tres cosas:
d e discreta, d e hermosa y de
santa.
L a s d o s
creíalas
y p e r -
suadíame q u e l a s tenía, m a s d e
q u e m e
decían
q u e e r a
buena
y
santa siempre entendí
q u e s e
engañaban.»
L a
impresión
d e l
Padre
R i-
bera textualmente
es la s i -
guiente: «Era
d e m u y
buena
estatura y en su mocedad h e r -
mosa;
y , aun
después
d e
vieja,
parecía harto bien: e l cuerpo
abultado,
y m u y
blanco
el ros-
t r o ,
redondeado
y
lleno;
e l ca -
bello negro y crespo; y frente
ancha, igual
y
hermosa;
las
cejas
d e u n
color rubio,
que t i -
raba algo a negro, grandes y
algo gruesas;
lo s
ojos negros
y
r edondos , n o grandes, pero
m u y
bien puestos, vivos
y g r a -
ciosos
q u e , e n
riéndose?
s e
reían todos; la boca ni grande
ni
pequeña;
lo s
dientes
m u y
buenos.. .»
Otro fraile
que la
trató
m u -
c h o f u e e l
Visitador
de los ca r -
melitas calzados, fray Miguel
d e Carranza, que la describe
as í : «Era mujer d e buenas p a r -
tes . . . , y d e buen ingenio y ha-
bilidad,
d e
buena estatura,
el
rostro redondo y m u y alegre,
regocijada
y
amiga
d e
buenas
y
discretas conversaciones.»
Y
en los
Procesos
d e
beatifica-
ción y canonización se la pinta
d e
este modo: «Era
d e
media-
n a estatura, antes grande q u e
pequeña. Tuvo
en su
mocedad
fama
d e m u y
hermosa,
y
hasta
s u
última edad mostraba
s e r -
l o . . . D e m u y
linda gracia
y co-
lor y de muchas enfermeda-
des.. .»
(1)
Como
se ve el
aspecto físico
e r a
francamente atractivo
y sus
gestos y actitudes rezumaban
simpatía evidente, aunque
—
luego lo veremos— se uniera
esto a u n gran carácter.
L a s
mujeres ,
s in
embargo,
vieron
e n
ella otro aspecto
aparentemente contradictorio.
N o captaron l o q u e l o s h o m -
bres descubrían e n ella, sino
q u e — e n
alguna manera—
c o -
loreaban o veían lo físico bajo
otro prisma:
e l q u e
proyectaba
su
fuerte carácter.
M á s
sensi-
b l e , u n a mujer q u e s e encuen-
t r a c o n
otra, describe
a su Ín-
t e r
locuto
r a
transformada, para
bien
o
para
m a l ,
según
las
reacciones
q u e a
ella
le
produ-
c e n s u s
elementos caracteroló-
gicos. A s í María d e Jesús dice:
« S u rostro parecía más de un
hombre
m u y
venerable
q u e d e
mujer»;
y
María
de la
Encar-
nación
da la
misma impresión
de la
Santa, diciendo
q u e
pare-
ce su rostro « d e u n venerable
varón».
S in
duda
le s
impresio-
naba
m á s s u
firmeza
que el fí-
sico atractivo
q u e l o s
hombres
descubrían
e n
ella.
C A R A C T E R A B I E R T O
L a
gente cree
q u e l o s
místi-
c o s s o n
personajes retraídos
y
huraños ,
q u e n o
gustan
c o -
dearse
con las
personas
q u e
encuentran a su alrededor, y
parece además
q u e d a n
siem-
p r e u n a
impresión
d e
pasivi-
d a d .
Pero nada está
m á s
aleja-
d o d e l a realidad. Podríamos
6 1
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decir incluso
q u e h a y d o s
tipos
d e
místicos, aunque esto
p a -
rezca extraño
a la
impresión
p o p u l a r y ru t inar ia q u e d e
ellos
se
tiene:
lo s
introvertidos
y los
extravertidos.
Y
Santa
Teresa,
sin
duda,
e r a u n a e x -
travertida, pues
e s
descrita
así:
«Emprendedora, atractiva,
in -
teligente
y
llena
d e
tacto:
u n a
mujer
d e
corazón ardiente
c o n
u n
t e m p e r a m e n t o e x t r a v e r -
tido»
( 2 ) . Po r e s o , c o n
«estas
dote s sociales
s e
ganaba
a l m u n -
d o q u e l a rodeaba».
Muchos piensan, equivoca-
damente , q u e s u s libros m á s
significativos s o n aquellos q u e
describen su s experiencias m í s -
ticas —las
Moradas
o e l
Cami-
no de
Perfección
—
;
pero
no es
a s í . L o s
libros
q u e l a
descu-
bren mejor
son: l as
Constitu-
ciones, las Fundaciones y el
Modo de visitar los conventos,
junto
c o n s u s
espontáneas
y
expresivas Cartas,
q u e
compo-
n e n u n acervo d e espontanei-
d a d y d e
riqueza humana,
q u e
n o s
hace conocerla íntimamen-
t e . Su s
escritos místicos
son de
u n a
belleza literaria
sin
duda
mayor, pero
n o
tienen
la
carga
humana
q u e s e
aprecia
en los
otros. Po r e s o e l resultado d e
las investigaciones que se han
hecho
de su
configuración
psi-
cológica
— a
través
d e
ellos—
u n a
persona
q u e s e
puede
d e s -
cribir como
u n a
«ciclotímica
pícnica»
( 3 ) ,
siguiendo para
e l l o
l a s
c l a s i f i c a c i o n e s
d e
Krestchmer, divulgadas
e n E s -
paña
p o r e l
famoso psiquiatra
doctor Sacristán
(4) .
Su
energía
e r a
proverbial.
Llena
d e
disgustos
y
proble-
m a s , enferma muchas veces y
c o n u n a
reforma
de la
Orden
carmelitana, q u e parecía venir-
se abajo, n o cejaba de i r de un
lado para otro visitando
sus
fundac iones
o
estableciendo
nuevos conventos
p o r
toda
la
geografía d e l país. Y esto sin
olvidar, dentro de su actividad,
el
contestar
a las
numerosas
cartas
q u e
recibía,
que le ha-
cían quedarse e n vela hasta al-
ta s
horas
de la
madrugada.
E l famoso dominico Padre
Báñez, inventor de la teoría d e
la
promoción física
q u e
inten-
taba conciliar
c o n
ella
la
liber-
t a d
humana
y la
acción
a
Dios,
tenía s u s recelos sobre la San-
t a .
Creía
q u e e r a u n a
mujer
caprichosa y antojadiza q u e
hacía mucho ruido, pero nada
m á s .
Pero cuando
el
Maestro
Salinas
— s u
amigo—
le ve, y
le expresa al P. Báñez —pues
tenía
lo s
mismos prejuicios
q u e
é l — s u
sorpresa
al
conocerla
y
tratarla,
le
suelta bruscamente:
«Decíades
q u e e r a
mujer ;
y a
f e q u e n o e s sino hombre v a -
r ó n , e d e l o s m u y barbados.»
L a compañera de la Santa,
María d e Sa n José, decía q u e
«alcanzaba siempre l o q u e p r e -
tendía»,
y q u e n o e r a
nada
afecta da, llegando
a
parecer
d e
u n
exterior desenfadado.
Y t e -
n í a u n a
rara cualidad para
aquellos tiempos: e r a «amiguí-
sima
de la
limpieza».
L o s c o n -
sejos
q u e
daba
a sus
monjas
eran: pr imero
q u e
supieran
q u e « l a verdad, hijas, nunca
desedifica
ni
daña»
(5) ; y lue-
g o
debían entender también
q u e «vida es vivir d e manera
q u e n o s e tema la muerte, ni
t o d o s l o s s u c e s o s d e l a
vida»
( 6 ) .
Algo propio
de ese
carácter viril,
sin
melindres,
n i-
ñerías
ni
nada parecido;
lo que
tenía siempre
e r a u n
«ánimo
invencible».
S u buen humor e r a otro r a s -
g o característico de su carác-
t e r . L o s juegos y diversiones
q u e
inventaba para levantar
e l
ánimo
d e s u s
monjas ,
el
deseo
d e q u e
tuvieran recreo cotidia-
namente , su chispa d e humor
malicioso
en la
conversación
y
en los juicios q u e hacía de la
gente,
le
llevaban
a
exclamar:
« D i o s
n o s
l ibre
d e
santos
encapuchados»
(7) . Y
confesa-
b a q u e «muchas veces n o p u e -
d e disimular la risa», ante esta
seriedad d e l burro d e algún r e -
ligioso, mezclada con los aspa-
vientos usuales
en las
monjas.
Tenía también
u n
ingenio
especial para poner motes
a las
personas: a la Priora d e Valla-
Santa Teresa,
p o r
Goya.
62
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L A S
O B R A S
- DE LA S MADRE,
T E R E S A
D E
1 E S V S
P V M D A S O K A
í
F * j l m e * A ' V A
• * »
¡gris*
L > % -
s v V . I I X A .
« St
v
- -M.
s T o
A N V U L S
E>* L A I M W
E K T A
P L A N T I N I A N A
O ' fALTHASAX
M . O C .
XXI X
a T o
Portada para el primer volumen de la s Obras de la Madre Teresa d e
(Ambares, 1649.)
dolid la llamaba «esta hurguilla
de la
Priora»;
al
Presidente
del
Consejo,
d o n
Antonio Figue-
r o a , l o llamaba «el pausado»; a
s u s
frailes
lo s
denominaba «los
ángeles»
y a los
opuestos,
q u e
eran los de la Orden calzada,
«los gatos»
y
«los lobos»;
a los
inquisidores, «las aves noctur-
nas»; a los jesuítas, «los cuer-
vos»;
a
María
d e Sa n
José,
«la
raposa»; al P. Fernández, «el
Padre Eterno»;
al
demonio,
« el Patillas»; a San Juan de la
Cruz, «Séneca»;
a l
Nuncio,
«Matusalén»,
y a
María
B a u -
tista, «la poca cosa». Como se
v e n o
tenía pelos
en la
lengua.
N o e r a tampoco de las que
ocultaban las cosas que le pa-
saban
con e l
clero, fueran
los
franciscanos
o los
canónigos.
D e
ellos decía
q u e « m e
traen
cansada»
y de la
religiosa cita-
d a m á s
arriba señala
q u e « c o -
m o e s u n a
raposa, pienso
q u e
viene c o n algún rodeo». Po r
eso a sus
monjas
les
inculcaba
u n
poco
d e
malicia
en la
vida,
diciéndoles: «Dejaos de se r
bobas.»
S u pedagogía del buen h u -
m o r l a
llevaba
a
aconsejar
a
s u s compañeras d e convento:
« N o
piense
en las
cosas
q u e
h a y
para tener pena, sino
e n
l a s c o n q u e
puede consolarse;
pues
e n
esto
se
gana mucho
y
en lo
demás
se
pierde.»
C o n -
sejo q u e parece sacado de un
m a n u a l a c t u a l
d e
Con t ro l
mental (8) .
E n
cultura,
a
pesar
d e
decir
ella q u e n o l a tenía, e r a franca-
mente buena para
u n a
fémina
d e aquellos tiempos. L o q u e
n o
sabía
e r a
latín; pero
a los
seis años
d e
edad
ya
supo leer
y su madre la introdujo en las
novelas
d e
caballería,
q u e
leyó
d e joven c o n apasionamiento.
Y n o
sólo adquirió esta cultura
leyendo, sino
en su
conversa-
ción
con los
«letrados»
de su
t iempo, y especialmente con
lo s
teólogos
m á s
famosos
d e
entonces, porque
se han
llega-
d o a contar 89 teólogos a los
q u e
consultó
e n
diversas
é p o -
cas de su vida ( 9 ) : p o r esta r a -
z ó n
ella misma
s e
confesó
«amiga
de las
letras».
Y
entre
lo s
pensadores religiosos
de la
época,
c o n l o s q u e
mantuvo
mucha relación,
se
encuentran:
Fray Luis
d e
Granada,
el P.
Báñez,
e l
jesuíta Baltasar
A l -
varez,
S .
Francisco
d e
Borja,
e l P .
Ripalda
( q u e
además
d e
autor
d e l
popular catecismo,
todav ía
e n u s o
hace pocos
años, f u e u n gran teólogo), S .
Pedro
d e
Alcántara,
S .
Juan
d e
Avila
y
muchos obispos
c é -
lebres
d e
aquella época.
T e n í a p o r c o s t u m b r e n o
acostarse
s in
haber leído algo.
A s u s
monjas
les
exigirá
u n a
cons tante formación en « la
doctrina cristiana».
Po r e s o
prefería, para consultar sobre
cosas espirituales,
a «un
buen
teólogo, aunque
n o
tuviera
e x -
periencia,
que a los
espiritua-
les s in
cultura
p o r m u y
virtuo-
s o s q u e
sean».
N o
confiaba
n a-
da en los
«medio letrados
e s -
pontáneos»
y , en
cambio,
c o n -
fiesa q u e «buen letrado nunca
m e
engañó». Frecuentaba
t a m -
bién a filósofos y cirujanos y
añoraba siempre este tipo
d e
conversación «con quien supie-
r a filosofía» (10) .
Pero
n o n o s
engañemos:
n o
e r a u n a
intelectual
q u e
estaba
en las nubes, n i una dilettante
q u e
viviera
d e
snobismos inte-
lectualoides. Para ella
la
expe-
riencia personal era la base d e
s u reflexión y tras ella, pero n o
antes , venía
la
teoría para
mejor entenderla
( 1 1 ) . T a m -
poco tenía ningún orgullo ni
6 3
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J$Z. 'Tríe, ^uuficrKH&e.
eéSv/Ké- 4<S¿OVáf> á'o/l/e £kTA<.(=
£& S PLVS 2éi/ss'e$ T?ff&£5£F
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^ t
CO M T.A/U&HT Ce<M Crfe-t*»v S~j/vs ^CJ&~
Ilustraciones d e Cleire Bretecher,
e n « L e Nouvef
e«i le vida d e T<
6 4
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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pretenciosidad, pues recono-
c í a , p o r
ejemplo,
que la
Priora
d e Sevilla tenía mayor cultura
y capacidad intelectual q u e
ella.
Y c o n
evidente gracia,
n o
exenta
d e
coquetería, confesa-
b a : «Como no soy tan letrada
como ella,
no sé lo que son los
asirios» (12) .
E n resumen, podemos decir
q u e s u inteligencia e r a m á s
bien
d e
tipo intuitivo
y
llena
d e
viveza; poseía u n a gran facili-
d a d d e asimilación d e todas las
ideas q u e o í a ; tenía e n cambio
alguna dificultad para captar
aquello q u e n o había vivido, y
no le
gustaban
la s
abstraccio-
nes ; su
imaginación
es muy r i-
c a — n o h a y m á s q u e
leer
su li-
b r o d e
Las Moradas—
y sus
reflexiones tendían espontá-
n eamen te a la práctica. E n
cambio poseía u n a mala m e -
moria,
de la
cual
se
quejaba
frecuentemente. Algunos h a n
hablado, dada
su
contextura
intelectual,
de su «socratismo»,
ta l como también se desprende
de la doctrina espiritual de la
Santa
d e
Avila;
y
quienes esto
dicen tienen razón, porque
m á s q u e u n a
teología ella desa-
rrolló
u n a
«sabiduría» vital.
E n u n a frase lapidaria sinte-
tiza su postura siempre razona-
ble y poco inclinada a dudosas
e l u c u b r a c i o n e s o fan tas ías :
«Debemos desconfiar d e todo
l o q u e n o s prive d e l libre uso
de la
razón»
(13) .
S U
A F E C T IV ID A D
También se tiene la idea d e
q u e u n
santo
— y
algunos
así lo
fueron efectivamente— eran
unos seres insensibles,
q u e m e -
diante u n sistema d e represión
estoica d e s u s sentimientos y
pasiones,
al
cabo
d e l
tiempo
se
hacían fríos
y sin
afectividad.
Pero no es ese el caso d e Tere-
s a d e
Ahumada.
L a
inflación
q u e
muchos autores
h a n
hecho
d e s u s manifestaciones místicas
sensibles ha empequeñecido su
figura humana, cuando
lo más
importante
e n
ella, incluso
p a -
r a calificar su santidad, n o f u e -
r o n esos fenómenos maravillo-
s o s . Fenómenos q u e n o sólo
s o n reacciones espectaculares
d e santos católicos, sino t a m -
bién
d e
ortodoxos (como
el jo-
v e n S a n Serafín d e Sarov, p o r
e jemplo) ,
d e
protestantes
(co-
m o l o s mártires anglicanos d e
Uganda) y a ú n d e no-cristianos
(como lo s sufíes árabes o los
yoguis, tales como Ramakrish-
n a ,
Vivekananda
y
otros
m u -
chos). Su gran valor está en su
humanidad.
E n m i
opinión,
la
afectivi-
d a d d e Teresa d e Avila n o f u e
p o r e s o
nada parecido
a lo que
a veces describen esos libros
d e ascética q u e parecen p r e -
tender santos d e mármol, en
v e z d e figuras d e carne y h u e -
s o . Po r
ejemplo,
el
tipo
d e
monje reprimido y casi inhu-
mano q u e describía el bello,
pero nefasto libro escrito
por
T o m á s d e Kempis, llamado
Imitación de Cristo,
que con
razón
lo
calificó Amado Ñervo
así :
¡O h
Kempis, antes
de
leerte,
amaba
la luz, las vegas, el mar Océa-
no,
mas tú dijiste qu e todo acaba,
qu e todo muere, que todo es
vano ...
huyo de todo terreno lazo
ningún cariño mi mente ale-
gra. ..
¡Oh, Kempis, Kempis, asceta y
yermo
pálido asceta, que mal me hi-
ciste:
Ha muchos años que estoy en -
fermo
y es por el libro que tú escribis-
te . ..
6 5
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El locutorio d e l Convento de la encarna-
ción, e n Avila.
Todos lo s fenómenos místi-
c o s extraordinarios h a n sido
m u y m a l vistos n o sólo por
protestantes, sino e n gran p a r -
t e también por la Iglesia Cató-
lica en su pensamiento oficial.
L o
mismo Benedicto
X I V q u e
Sa n P í o X claramente enseña-
r o n —como Benedicto X V ,
P í o X I y P í o
XII—
que a un
Santo se le canonizaba n o p o r
s u s
éstasis
y
arrobamientos,
ni
p o r s u s
revelaciones sensibles
d e ultratumba, sino por sus
virtudes cotidianas q u e eran
manifestación
de su
acción
r e s -
ponsable en e l ambiente e n
q u e vivían (13 b i s ) . Decía e l
Papa Benedicto X I V : «¿Qué
se ha de pensar de las revela-
ciones privadas, aprobadas
por
la
Santa Sede, como
las de
Santa Hildegarda, Santa Brígi-
d a , Santa Catalina d e Siena?
Q u e n o e s
obligatorio
ni
posi-
b le
prestarles
u n
asentimiento
d e f e
católica.»
Y S. Pío X
añadía q u e l a Iglesia « n o a s e -
g u r a l a v e r d a d d e l
hecho» (14) , as í de realista.
Incluso e l autor espiritual
m á s e n boga e n España en el
especialista
e n
psiquiatría vería
c o n
mejores ojos
su
rico carác-
t e r , integrado al final de su vi-
d a , q u e todos esos fenómenos
espectaculares
q u e
tanto
han
llamado e n otros tiempos la
atención, pero q u e ahora se ve
bien claro
q u e s o n
siempre
a m -
biguos.
H a y q u e
adentrarse valiente-
mente en la afectividad de la
Santa d e Avila sin eufemismos
para poder descubrir
su
verda-
dera dimensión humana. Y lo
primero q u e s e comprueba e s
q u e
tiene
m u y
desarrollada
su
facultad afectiva; y q u e e n ella
aceptar
y
vivir esta facultad
«era
u n a
necesidad»
(16) .
S e manifiesta esta cualidad
emotiva e n múltiples ocasio-
.
«Visión
d e S a n
Juan
de la
Cruz» (Anónimo
d e l
siglo XVIII).
siglo x v i , e l franciscano Fray
Francisco
d e
Osuna,
q u e f u e
escogido
p o r
Santa Teresa
c o -
m o maestro d e espíritu, m a n -
tenía
q u e u n
alma
en
pecado
mortal podía llegar a las cimas
de la
contemplación infusa.
S a n Juan de la Cruz n o llegó a
tanto, pero
él , lo
mismo
q u e
Teresa, admitía
q u e s e p u e -
d e n d a r
estos fenómenos
de la
mística
e n
personas «imperfec-
tísimas»; y la Santa dice t e x -
tualmente q u e hasta pueden
o c u r r i r
e n « u n
a l m a
m u y
ruin» (15) .
Por eso a l hombre de hoy —
creyente o n o — interesa m u -
c h o m á s s u
humanidad bien
desarrollada
q u e s u s
altísimas
contemplaciones. Y cualquier
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La Madre Teresa d e Jesús, rechazando al «Patillas» (e l diablo).
n e s ,
pero
m uy
principalmente
en su
amistad
con los
confeso-
r e s , de los que dice con fran-
queza: «Siempre quiero mucho
a l o s q u e
g o b i e r n a n
m i
alma» (17) . Fray Luis d e León
refería
d e
ella
que la
naturale-
za le dotó d e «naturales a m o -
rosos».
Y
esto
es lo que
indu-
dablemente atraía
a
otros,
p o r -
q u e «nadie la conversó, que no
se
perdiese
p o r
ella»,
y
«fue
c o n
cuantos
la
veían como
la
piedra imán
con e l
hierro».
Por eso a los
catorce años
ya
había tenido diversos inciden-
t e s
amorosos;
y m ás
tarde
n o -
taban
su s
amistades
q u e
«tenía
u n a
afabilidad extraña»
q u e
« d e j a b a c a u t i v a d a
l a
persona»
(18) . «La
pasión
d e
la Santa por e l contacto con
hombres era una ley de su
reacción»
y f u e
«sentidora
d e
amor
y de sus
sabores»
(19).
S u madre había sido m u y
novelera y con gran imagina-
ción,
y
esto tuvo
q u e
influir
también
en su
psicología
e m o -
tiva.
L a
dependencia afectiva
era as í un rasgo de su carácter;
p o r e s o
cuando decidió entrar
en e l convento de la Encarna-
ción
d e
Avila
lo
hizo movida
p o r s u amistad co n Juana S u á -
r e z , q u e
allí estaba
d e
religio-
s a ,
confesando Teresa
en su
Vida q u e n o q u e r r í a s e r
monja, sino donde estuviera su
amiga. «Cuando
am a lo
hace
a
t r a v é s
d e s u
c o r a z ó n
d e
mujer» ( 2 0 ) , confesando clara-
mente
q u e
cuando «una perso-
n a m e
tenía voluntad,
y si me
caía
e n
gracia,
m e
aficionaba
tanto q u e ataba e n gran mane-
ra la
memoria».
Su
afecto
a los
demás e s profundo y exclusi-
vista.
Todo ello culmina
en la
amistad maternal q u e tuvo con
el joven Padre Jerónimo G r a -
cián,
su
superior
en la
Orden
reformada
p o r
ella. Porque,
a
pesar
de lo que
admira
a San
Juan de la cruz, su brazo dere-
cho en l a
Reforma carmelita-
n a , prefiere co n mucho a G r a -
cián.
E r a
este último
u n
fraile
c o n gran d o n d e gentes, bri-
l lantes modales propios
de l
m á s
alto mundo
de la
sociedad
d e
entonces;
en una
palabra,
e r a u n
aventajado, aunque
sin-
cero «relaciones públicas», q u e
s e
ganó inmedia tamente
e l
afecto
de la
Santa
a
pesar
d e
se r
ésta mucho mayor
que él
—ella tenía sesenta años cuan-
do é l
sólo tenía veintiocho—,
y
al
cual
se a tó
curiosamente
con
voto
d e
obediencia personal
d e
p o r vida. E r a Gracián también
hombre
d e
letras;
d e
modo
q u e joven, agraciado, simpáti-
c o y
cu l to «fasc inó»
a la
Santa
(21) .
Este atractivo frai-
le confiesa a su vez que «no
quería que ni aun mi madre
m e
pusiera
m á s q u e
ella».
S en-
timiento maternal, que se le
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{2
l
KUUX
1
í
r
á l t / U
j / c f l ^ f
Carta autógrafa d e Santa Tereesa q u e s e conserva e n Sevilla.
acrecentó
a
Santa Teresa
con
los
años,
y lo
extendió
a
todo
el mundo con e l que entraba
e n contacto y n o sólo respecto
a sus
monjas .
C o n S a n Juan de la Cruz, sin
embargo, n o acababa d e e n -
tenderse. Había
u n a
diferencia
t a n grande con él en su manera
d e s e r afectiva, q u e siempre se
sentía distante cuando le trata-
ba , a pesar de la veneración y
admiración que por é l sentía.
A
veces
le
llevaba esto incluso
a
enojarse
con él (22).
Esta manera de se r afectiva
de la Santa entrañaba u n cierto
peligro, poco e n consonancia
con l a rígida concepción impe-
rante de l trato q u e debía tener
u n a religiosa con los hombres.
Como efecto
de e se
hambre
q u e tenía d e amar y de ser
amada, cuenta ella misma
e n
su Vida lo que le pasó con un
sacerdote q u e tomó p o r confe-
s o r , y después d e siete años
cayó en la cuenta q u e llevaba
u n a doble vida; pero le costó
dejarlo, porque había surgido
en él un caluroso afecto hacia
la Santa, y ella « le quería m u -
cho».
N E U R O S IS
En su Vida cuenta: «Siem-
p r e h e
estado enferma,
y
toda-
vía lo
estoy mucho.» Durante
veinte años confiesa q u e tuvo
«vómitos todas
las
mañanas»,
aparte d e q u e «tuvo grandes
enfermedades
que l e
duraron
toda
la
vida», pero sobre todo
luego q u e profesó d e monja e s
cuando «comenzó a tener» (22
bis) . Y
todos estos fenómenos
«coinciden o se aumentan e n
los
momentos
e n q u e
experi-
menta problemas psicológicos
graves». P o r e s o «sin duda d e -
b e admitirse la existencia d e
u n a
especie
d e
neurosis
e n
ella» (23) .
E n e l siglo pasado el jesuíta
Padre Hahn publicó
u n
trabajo
sobre Santa Teresa
y los
fenó-
menos histéricos,
q u e f u e p r e -
miado por la Academia de S a -
lamanca, ganando as í e l con-
curso abierto por l a s m ás altas
autoridades eclesiásticas espa-
ñolas para honrar
a la
Santa.
Sin
embargo,
la
Santa Sede
se
asustó d e algunas de las con-
clusiones d e este inteligente
experto, y puso en e l Indice de
Libros Prohibidos
la
Memoria
premiada.
¿Por qué? Indudablemente
porque, en vez de aceptar la
verdad, prefería Roma paliar-
la , y que la gente tuviese una
imagen angélica d e Santa T e -
resa, fomentando así el mito
de la
santidad como algo
pe r -
fecto e n todos lo s sentidos físi-
cos y psíquicos. Planteamiento
inaceptable,
a la luz de la his-
toria de los santos, que no
pueden
s e r
confundidos
con
héroes modélicos d e tipo idea-
lista, y a q u e «existen Santos
cuyos psiquismos c o n desfavo-
recidos y pobres: la multitud
de los angustiados; todos aque-
llos
q u e
arrastran
e l
peso inso-
por tables
de los
determinis-
m o s ; l o s f r a c a s a d o s ; l o s
d e s a f o r t u n a d o s . . . »
( 2 4 ) . N o
h a y q u e
confundir santificación
c o n persona humana exenta de
todo defecto psíquico, como se
hace muchas veces.
L a tesis d e l Padre Hahn c o n -
cordaba con la realidad de la
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vida y carácter de la Santa, p e -
se al criterio ocultador y asus-
tadizo
de la
Congregación
r o -
mana
d e l
Indice. Mantenía
es -
t e
jesuíta
q u e
Teresa había
e x -
perimentado «fenómenos
his-
téricos»,
p o r u n
lado,
y
«fenó-
menos sobrenaturales» ,
p o r
otro. Y q u e ella sabía distin-
guir entre unos
y
otros, como
cree
q u e l o
demuestran
sus
consejos sobre la mística q u e
se
leen
e n
Las
Moradas y en
e l
libro
d e l a s
Fundaciones
(25) .
E l
estudio grafológico
de la
escritura
y de la
firma
d e
Santa
Teresa confirma también «una
contradicción trágica,
u n c o n -
flicto,
u n
drama»
(26) . Por eso
n o e s
extraño
q u e s e
haya
h a -
blado d e fenómenos histeroi-
d e s e n
ella,
ya que la
histeria
n o e s m á s q u e «una neurosis
q u e s e expresa físicamente...;
u n a
neurosis expresional,
m a -
nifestación somática y especta-
cular
d e
conflictos inconscien-
tes».
Son los
histeroides
(y no
sólo
los
claramente histéricos)
emotivos, impresionables, d e
imaginación desbordante,
a f a -
nosos
d e
gustar
y
seducir como
ella
l o f u e , y q u e
«reprimen
en
e l
inconsciente
s u s
afectos
prohibidos
y
éstos, para expre-
sarse, se convierten síntomas
corporales» (27) .
¿Cuál
e s
este conflicto,
sin
resolver
d e l
todo,
q u e
produjo
e n Santa Teresa estos fenóme-
n o s
histeroides?:
«su
impulso
instintivo
que le
inclinaba
h a -
cia las
cosas
d e
esta tierra»,
el
cual creía,
m á s o
menos cons-
c i e n t e m e n t e ,
q u e
d e b í a
cortar (28) . En su interior in -
consciente quería afectivamen-
te al
mundo,
p o r u n
lado,
y ,
p o r otro, se sentía impulsada,
también inconscientemente, a
huir
de é l .
Conflicto interior
q u e n o f u e
resuelto
p o r
ella
del
todo, como hemos dicho,
y
q u e , a
pesar
de las
salidas afec-
tivas
que le dio, y de la
activi-
d a d sublimadora q u e propor-
cionó
a sus
impulsos fundando
conventos
p o r u n
lado
y vi-
viendo apas ionadamente las
discusiones teológicas
d e l m o -
mento, n o pudo superar del to-
do y le
dejó huellas imborra-
bles.
E l
tiempo,
s in
embargo,
f u e asentando este conflicto in -
t e r i o r , h a l l a n d o c a d a v e z
mayor salida
con su
actividad
desbordante —tanto organiza-
dora como intelectual—
y con
su
afectividad centrada hacia
lo s
demás.
E l
doctor Arturo Perales,
otro premiado
por la
Acade-
m i a d e
Salamanca
en e l con-
curso teresiano
d e l
siglo pasa-
d o ,
hombre creyente
y
clínico
experimentado, resume así sus
investigaciones psicológicas so -
b r e
Teresa
d e
Jesús: Santa
T e -
resa
f u e
histérica, porque
«la
historia clínica mejor escrita
n o
superaría
a la
descripción
q u e l a
Santa hace
d e s u s
enfer-
m e d a d e s
y
achaques. Susti-
túyanse
lo s
antiguos
y
vulgare s
vocablos
con las
voces técni-
c a s . E l gravísimo paroxismo —
p o r ejemplo— que la puso a
d o s
dedos
d e
morir,
n o f u e
otra cosa q u e u n ataque letár-
gico c o n muerte aparente del
g r a n h i s t e r i s m o
d e
C h a r -
cot»
( 2 9 ) .
A esto se añaden lo s eviden-
t e s
fenómenos parapsicológi-
c o s q u e experimentó durante
su
vida.
P o r
ejemplo,
el 26 de
julio de 1570 vivió u n caso d e
telepatía viendo,
en su
rapto
contemplativo,
a los 40
jesuítas
q u e
estaban martirizando
los
corsarios
q u e l o s
llevaban
a l
Brasil
e n u n
barco.
U n m e s
después
d e
ocurrido este hecho
llegó
la
noticia
a
España
y el
Padre Baltasar Alvarez,
S. J . ,
a
quien
se lo
había referido
la
Santa treinta días antes,
d io fe
d e este fenómeno parapsicoló-
gico.
L o s
fenómenos
d e
telepa-
t í a
fueron estudiados
p o r p r i -
mera
v e z
cuidadosamente
por
e l
profesor Carlos Richet
e n
Francia hace
m á s d e
cincuenta
años, y luego ampliaron sus in-
vestigaciones especialistas
e n
esta ciencia
de ta l
modo
q u e
h o y e s u n hecho comprobado y
U n a
«visión»
de la
Madre Teresa.
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d e ca rác te r comple tamen te
natural
( 3 0 ) .
A la luz de la
ciencia actual
habría
q u e d a r u n
paso
más de l
q u e dieron en e l pasado siglo,
tanto
e l
jesuíta francés Padre
Hahn como
el
granadino
d o c -
t o r
Perales. Precisamente
u n
teólogo español, demasiado
o l-
vidado
hoy , d io la
pauta
en mi
opinión para d a r u n a interpre-
tación naturalista, aunque reli-
giosa. E l canónigo Amor R u i -
b a l
hizo esta profunda
y
abier-
t a reflexión, q u e puede servir
d e base para u n a interpreta-
ción actual y científica de la
mística:
« L a
mística sobrenatu-
ra l —dice— n o e s u n a crea-
ción, sino u n a modalidad en la
psicología correspondiente del
orden natural»
( 3 1 ) . Po r
tanto,
lo que e l
católico llama sobre-
natural e n ella e s sólo un modo
de se r de lo natural; pero no es
algo extraño
o
distinto total-
mente
de lo
natural.
L o s
fenó-
menos místicos s o n fenómenos
iguales a los naturales, que los
puede experimentar
u n h o m -
b r e
profano
q u e n o s e a d e c o n -
vicciones religiosas.
P o r s u -
puesto, q u e n o serán estos f e -
nómenos frecuentes, sino e x -
traordinarios ,
y q u e
además
entran
en la
categoría
de los
h e c h o s p a r a p s i c o l ó g i c o s .
Cuando hablamos
d e
mística
sana (como hizo
e l
filósofo
Bergson)
y n o d e
fenómenos
enfermizos, estamos hablando
d e fenómenos naturales, a u n -
q u e sean poco frecuentes, los
cuales sólo
se
llaman místicos
cuando
se dan en un
contexto
religioso sano.
N i m á s n i m e -
n o s e s l o q u e h o y tendríamos
q u e
decir
1
,
lo
mismo
l o s h o m -
bres religiosos que los no reli-
giosos, superando las anticua-
d a s polémicas sobre la anor-
malidad
de los
fenómenos
m í s -
ticos auténticos
y
también
la
interpretación exclusivamente
sobrenaturalista de los mismos
( 3 1 b i s ) .
También
el
especialis-
t a en
apariciones,
e l
jesuíta
P .
Staehlin, aceptaba la interpre-
tación d e l profesor Quercy,
parecida
a la
expuesta antes,
cuando afirma
q u e
algunos
d e
estos fenómenos sensibles, co -
m o «las visiones sobrenatura-
l e s , son
alucinaciones divinas»
( 3 2 ) ; p o r l o
tanto, alucinacio-
n e s
psíquicas como
la s
natura-
les y
profanas, pero
d e
carác-
t e r
religioso.
E s u n
hecho positivo
que e l
carácter
d e
Santa Teresa cada
v e z
estuvo
m á s
integrado,
p o r -
q u e supo canalizar su s defectos
psíquicos
c o n
gran inteligencia.
Tuvo
la
intuición
d e
muchos
consejos psicoterápicos,
q u e
h o y s e
conocen
c o n
mayor
c e r -
teza científica q u e entonces.
L o s
estudios psicológicos
y ps i -
quiátr icos
d e
este siglo
h a n
confirmado muchas
de las ob-
servaciones prácticas
q u e e m -
pleó ella para
s í
misma
y
para
la s demás monjas. S e pueden
reducir
lo s
consejos psicológi-
c o s q u e daba a tres: 1) Autoa-
nálisis, al estilo d e l recomen-
dado
por la
psicoanalista
a m e -
ricana Karen Horney;
2)
Con-
trol mental, según lo s métodos
yóguicos;
3 )
Sublimación
d e
Teresa
d e
J e s ú s
con lo s
primeros Carmelitas Descalzos: Antonio
d e
J e sús
y
Juan
de la
Cruz.
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lo s
impulsos inconscientes
re -
primidos, p o r d o s caminos: el
d e
realizar
y
descargar inocen-
temente
su
afectividad femeni-
na y el de emprender u n a vida
activa d e realizaciones gratifi-
cantes
q u e
resultasen sublima-
doras de sus tendencias ocul-
t a s .
N o h a y m á s q u e
leer
sus li-
bros para aceptar el diagnósti-
co que d io e l doctor Salvatie-
r ra a
fines
d e l
siglo pasado,
a
propósito
de los
métodos
e m -
pleados
por la
Santa: «Nada
recomienda la ciencia de hoy
q u e n o esté allí recomendado
p o r u n a
monja hace tres
si -
glos», porque
«e l más
hábil
p a-
tó logo d e nuestros días n o
acertaría
a
trazar
un
cuadro
m á s acabado de lo que llaman
melancolía histérica y d e l m o -
d o d e tratarlo» (33) . A través
d e s u
vida
f u e ,
poco
a
poco,
r ea l i zan d o e l l a m isma
e s e
autoanálisis
(34), que los psi-
coanalistas actuales h a n descu-
bierto como vía de curación, y
q u e l e proporcionó u n a inte-
gración
de su
carácter
y de sus
síntomas físicos.
E l control mental consiste
fundamentalmente en la com-
binación de la relajación con
lo s procedimientos imaginati-
v o s
tranquilizantes, mediante
u n a
sistemática reeducación
d e
El
Padre Gracian.
la mente. Ella practicó lo pri-
m e r o , h a c i e n d o c a d a v e z
mayor
uso de su
buen humor,
de la risa expansiva y de la crí-
tica
y
autocrítica alegres,
q u e
la
distendía;
p o r e s o
recomen-
daba a sus monjas «otro desa-
guadero igualmente inexcusa-
ble que son las recreaciones».
Después también aconsejaba
e l uso de los
resortes
de la
imaginación
en la
enseñanza
q u e daba a sus monjas: «Si la
melancolía
no es
enfermedad
ni humor, sino meterse e n p e n -
samientos tristes, diviértanles
c o n o t r o s p e n s a m i e n t o s
alegres» ( 3 5 ) . Quería también
q u e s e
contemplasen frecuen-
temente imágenes ar t íst icas
q u e
podrían educar —junto
c o n otros ejercicios d e aten-
ción pasiva— a sus monjas en
u n a receptividad, como la re-
comendada psíquicamente por
el psicoterapeuta suizo doctor
Vittoz como camino d e cura-
c ión d e cua lqu ier s ín toma
neurótico (36) .
Nada diremos d e l efecto d e
la sublimación
descargando
los
impulsos
p o r
medio
de la
acti-
vidad externa
q u e
practicó
in -
tensamente. Eso es lo que re -
c o m i e n d a , p o r e j emp lo , e l
doctor Menninger e n casos d e
tendencias inconscientes q u e
s e h a n
reprimido
(37) . Y. so-
b r e
todo,
la
sublimación afecti-
va que le supuso lo que llamó
lustración d e ««Las Moradas»».
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I
¡
I
4
\
Santa Teresa (Anonimo Valenciano). M u
s e o d e Bellas Artes d e Valencia.
t ener u n «desaguadero». Este
« d e s a g u a d e r o » e m o t i v o s e
ejerci taba a través de su amis-
t ad con los hombres y particu-
larmente con e l Padre G r a -
cián.
U n a v e z q u e estaba este últi-
m o preocupado por l a inclina-
ción afectiva que l a Santa le te-
n ía , se decidió a reprenderla
severamente porque « m e q u e -
ría
tanto
y
mostraba tanto
re -
galo».
A lo
cual ella
le
contes-
t ó ,
riéndose distendidamente:
« N o
sabe
q u e
cualquier alma,
p o r perfecta que sea , ha de t e -
n e r u n desaguadero: déjeme a
m í tener éste q u e , p o r m á s q u e
diga, n o pienso mudar d e l esti-
lo que con é l
llevo»
(38) . As í
e r a d e independiente, y de te-
n a z e n hacer l o q u e creía q u e
le convenía para evitar angus-
tias inconscientes
m a l
integra-
das , s in dejarse llevar d e escrú-
pulos monjiles.
PI E A TIERRA
Otros muchos aspectos p o -
drían sacarse a relucir en un
estudio sobre el carácter d e
Santa Teresa, como
son: su es-
piritualidad afectiva, a diferen-
cia de la
fría, poco imaginativa
y m u y intelectual d e S a n Juan
de la
Cruz;
su
enemiga
a los
falsos misticismos, propios
d e
la s beatas d e entonces; su cu-
riosa vena ligeramente antife-
minista,
al
juzgar críticamente
la psicología completa de las
monjas ; su s rasgos psicológicos
d e ascendencia judía, al saber
q u e e r a
«buena comerciante
y
negociadora»,
y e l
sentido
r e a -
lista de la Reforma religiosa
q u e
emprendió
t a n
valiente-
mente, inspirándola s iempre
en e l consejo d e «hacer de la
nécesidad virtud», como lema
d e l ascetismo realista p o r ella
propugnado.
S u aceptación de las cosas
corrientes
y
naturales
d e l m u n -
d o , s u enemiga a la doctrina d e
la s
«nadas»
d e S a n Juan de la
Cruz,
se ve en
esta frase suya:
«Dios
m e
libre
d e
gente
tan es-
piritual q u e todo lo quieren
hacer contemplación perfec-
t a » , porque «caro costaría si
n o pudiésemos buscar a Dios,
s i n o c u a n d o e s t u v i é r a m o s
muertos al mundo» ( 3 9 ) . Ha s -
ta en la contemplación se dis-
tancia totalmente d e místicos
como
su
colega
S a n
Juan
de la
Cruz y d e otros muchos q u e
veían
en la
consideración
y
meditación sobre la Humani-
d a d d e Cristo u n impedimento
espiritual. Ella, a l contrario,
creía
q u e
esta contemplación
humana
le era una
ayuda,
p o r -
q u e
estaba contra
las
abstrac-
ciones idealizantes
q u e
eran
usuales
e n
muchos t ratados
místicos. S u enseñanza e s , po r
tanto, l a má s opuesta a l n e o -
platonismo
q u e
tanto influyó
en la mística católica después
de la obra d e l Pseudo-Dionisio
escrita en e l siglo v-vi (39 bis) .
S u
modo
d e
gobierno igual-
mente e r a m u y realista. Reco-
mienda q u e l a s comunidades
q u e viven en sus conventos n o
sean multitudinarias; cree
q u e
bastan 13 monjas e n cada u n o .
Dato interesante
q u e h a
sido
comprobado hoy por l a llama-
d a dinámica de grupos, pues
todo l o q u e exceda d e e s e n ú -
mero
d e
personas
e s ya
masivo
y la psicología d e u n grupo e x -
tenso
se
resiente
d e
ello,
d a n -
d o lugar a difíciles fenómenos
d e
organización
y d e
gobierno,
q u e
cambian toda
la
conviven-
c i a . P o r e s o dice: « A donde
h a y pocas, h a y m á s conformi-
d a d y
quietud.»
E l q u e
manda
—por otro lado— ha de ser a l
mismo tiempo «indulgente y
severo, dulce y colérico, s i m-
p le y
astuto», adoptando
en el
mando esta ambivalencia
s e -
gún los casos y ocasiones. Y la
q u e
gobierna tiene
q u e
esfor-
zarse
e n
«ganar
los
corazo-
nes»; por e so los «castigos —
dice— sean m u y raros, y sólo
deben
s e r
remedio
y
medicina,
observando, como con los en -
f e r m o s , s u s d i spos ic iones y
momentos favorables» para
aplicarlos.
No le
gusta
el
rigor
intemperante como norma d e
educación, porque
le
parece
u n
er ror
e l de
aquellas celado-
ra s de l a s
Reglas monásticas
q u e « s e
muestran r igurosas
aun con l a s moscas q u e v u e -
lan». Recomienda que se las
escuche a todas y que l a supe-
riora n o s e a resentida al corre-
g i r y que exista siempre u n a
distendida confianza entre to -
d a s l a s q u e conviven en una
comunidad religiosa. También
da un
buen consejo
d e
huma-
nidad diciendo q u e «más vale
regalarse q u e estar mala», p o r -
q u e « n o
somos ángeles»
y , por
e s o , « n o sufre nuestra Regla
personas pesadas»; y le dice así
a la que es superiora q u e « n o
apriete co n perfecciones, basta
q u e guarden lo esencial bien».
7 2
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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N o hay que se r tampoco d e -
masiado confiados: «Hemos d e
menester malicia, y n o tanta
l l a n e z a . »
Y e s d e l o m á s
opuesta
al
«quijotismo»
(40) ,
resultando e n cierto modo la
antítesis
de la
postura unamu-
niana. P o r e s o confiesa: «Soy
incapaz d e matar u n a hormiga
p o r
Dios,
si
encuentro oposi-
ción», porque lo que hay que
hacer
no e s
gobernar
por la r i-
gidez y e l castigo, sino «condu-
cir las almas co n suavidad»;
aunque eso sí, «si la conciencia
está
e n
juego,
la
amistad
no es
ninguna razón»,
y hay que co r -
t a r . La tónica es la suavidad,
pero tiene
un
límite
q u e n o d e -
be se r traspasado.
H a y q u e
concluir diciendo
q u e s u
psicología,
su
carácter,
e s
p l e n a m e n t e h u m a n o ,
y
siempre está a ras de tierra sin
irse jamás por las nubes. L o s
fenóm enos extraordinarios
q u e
experimentó no es lo más inte-
resante
n i lo más
importante,
sino algo
q u e
dará siempre
lu-
g a r a interpretaciones diversas;
sabiendo además que la Iglesia
nunca
se
basó
en
tales fenóme-
n o s
raros
q u e
elevarla
a las al-
turas.
L a Orden q u e reformó, o
m á s bien fundó, tuvo u n a fina-
lidad batalladora.
N o hay que
engañarse p o r algunas expre-
siones de la Santa, q u e pare-
c en
decir
lo
contrario, porque
e n
realidad
s o n m á s
verbales
q u e reales. N o e ra l a suya una
Orden religiosa
d e
ermitaños
y
solitarios,
ni
tampoco
d e
gran-
d e s penitencias, lo que quería
e r a reclutar «almas sinceras y
generosas para formar
la
reta-
guardia
e n
apoyo
de " los que
s o n d e f e n s o r e s d e l a
Iglesia"» (41) . Fue en e l plano
católico
d e l
siglo
xv i l a
contra-
r reformadora , seguidora de l
abierto Papa Adriano, porque
tuvo
u n
«carácter progresista
y
europeizador»
q u e
«funda
una
nueva v ía de l espíritu, revolu-
cionario
de la
cultura espiritual
española y europea» (42) .
E . M . M .
B I B L I O G R A F I A
(1) MA RIA DE SAN JOSE: Libro de
recreaciones.
(2) O.
STEGGINK,
O. C. D.:
Sania
Teresa,
Sa n
Juan
de la
Cruz,
Ed.
Espiritualidad
y
Madrid, 1974.
(3 )
NAZARIO
DE
SANTA TERE-
SA, O. C. DLa
psicología
de
Sania Teresa, Avila,
1950.
(4) Dr. J. M. SACRISTAN: Figura y
carácter, Madrid,
1926.
(5 ) «Procesos»: testimonios de las
monjas Ana de la Encarnación,
María de San Angelo, Isabel de
Jesús, María de San José y María
Magdalena.
(6 )
Fundaciones, Santa Teresa.
(7 )
«Procesos»: testimonio
de
María
de S.
Jerónimo.
(8 ) Silva; Control mental, Méjico,
1978.
(9) E. RENAULT: Ste. Therese
d*Avila, París, 1970.
(10)
Camino
de
Perfección,
Sta.
Tere-
sa.
(11)
Vida,
Sta.
Teresa:
«e l
Señor
me
ha enseñado po r experiencia, y
después tratándolo
yo con
grandes
letrados».
(12)
Carta
223, Sta.
Teresa.
(13) Fundaciones, Sta. Teresa.
(13 bis)
Eludes Carmeliiaines, Troí'ble
et
LumiÉRE, París,
1949.
(14) BENEDICTO XIV: De Servorum
Dei be atifie alione et canonizatione,
y Pío X
encíclica
Pascendi.
Stae-
lin, S. J.: Apariciones, Madrid,
1954; K. Rahner, 5 . J. : Visiones y
Profecías,
Sa n
Sebastián,
1956.
(15) P. CR1SOGONO DE JESUS, O.
C. D.: La
Escuela mística carmeli-
tana, Madrid, 1930.
(16)
STEGGINK,
op. cit.
(17)
Vida,
Sta.
Teresa.
(18) «Procesos».
(19) P. NAZARIO, op. cit.
(20) Deneuville: Sania Teresa de Jesús
y la
mujer.
(21) STEGGINK, op. cit.
(22) Carta a F. de Salcedo, septiembre,
1568.
(22 bis) «Procesos».
(23)
RENAULT.
op. cit. y L. COG-
NET: Devoción y espiritualidad
moderna, Andorra,
1960.
(24) L. BE1RNAERT, S. J.: Expe-
riencia cr espiritualidad moderna,
Andorra, 1960.
(24) L. BEIRNAERT, S. J.: Expe-
riencia cristiana
y
psicología.
Bar-
celona, 1969.
(25) E. JOLY: Psicología de los San-
tos,
Barcelona,
1932.
(26) E. RENAULT, op. cit.
(27) W.
SILLAMY. Diccionario
de
Psicología, Barcelona, 1974. F.
DORSCH: Diccionario de Psicolo-
gía,
Barcelona,
1976.
(28) E. RENAULT, op. cit.
(29) El supernaturalismo de Sta. Teresa
y la filosofía médica, por el doctor
Arturo Perales, Madrid,
1894.
(30) R. SUDRE: Traité de Parapsycho-
logie, París, 1956. Oscar G. Wue-
vedo, S. J.: El rostro oculto de la
mente, Santander, 1971. R. Hay-
nes: Las
fuerzas ocultas, Madrid,
1962. El método Silva de Control
Mental, México,
1978. P.
Chau-
chard:
La
educación
de la
volun-
tad, Barcelona, 1973. Philippe de
Meric: El Yoga sin posturas, Méxi-
co, 1975.
(31) AMOR RU1BAL: Lo s problemas
fundamentales
de la
Filosofía
y del
Dogma, t. 111.
(31 bis)
SIVANANDA:
El
pensamien-
to y su poder, Madrid, 1979.
(32) QUERCY: VHallucination, Pa-
rís; 1930.
(33)
Citado
por el P.
NAZARIO
de
Sta. Teresa op. cit.
(34) KA REN
HORNEY.
El
autoanáli-
sis, B. Aires, 1943.
(35) P. GRA
CIAN: Dilucidario espiri-
tual, Burgos, 1932.
(36) Le Dr.
Vittoz
et
Tangoisse moder-
ne, ed du
Levain, París,
s/f.
(37) Dr.
MENN1NGER:
La
propia
comprensión, México, 1960.
(38)
«Scholias
y
Addiciones».
(39) «Vejamen».
(39 bis) Oeuvres completes du Pseudo-
Denys l'Areopogite, París,
1943.
(40) P. NAZARIO De Sta. Teresa,
op. cit.
(41) STEGGINK: Arraigo e Innova-
ción, Madrid, 1976.
(42) VICTOR G.
a
DE LA CONCHA:
«Teresa de Jesús, Líder de la cul-
tura espiritual europea» (Confe-
rencias Fundación March, octu-
bre,
1981).
«La puerta d e entrada d e este castillo es la
oración...»» (Puerta d e l Convento d e Carme-
litas d e Medina d e Campo.)
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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A yer cumpl i ó c i ncuent a
y
n u e v e a ñ o s
e l
Je f e
d e l
E s t a d o ,
D .
F r a n ci s c o F r a n c o B a h a m o n d e .
Su ¡o r -
n a d a t u v o
e l
r i tmo laborioso
d e
t o d o s
l o s
dios,
d e d i c a n d o
a l a s
t a r e a s
d e l
g o b i e r n o
l a s
l argas
h o r a s d e c o s t u m b r e . El G e n e r a l í s i m o r e c i b ió l a
f e l i c i t ac i ón d e l o s ministros y a l t o s c a r g o s , a s i
c o m o d e n u m e r o s a s C o r p o r a c i o n e s y par t i cu l a -
r e s q u e des f i l aron p o r e l P a l a c i o N a c i o n a l p a r a
firmar e n l o s á l b u m e s , r e n o v a n d o c s i l a e x p r e -
s ión d e l a f e c t o y d e l a grat i tud d e l pa í s hac i a
su s a l v a d o r d e l marx i smo y d e l a c o n f a b u l a c i ó n
d e l exterior , m o l a v e n i d c , s i e m p r e , c o n l a afir-
m a c i ó n d e nues t ra pecul i ar persona l i dad e n e l
conc i er t o mundi a l . P rec i sament e ayer , e l Jefe d e l
E st ado rec i b i ó
e n
a u d i e n c i a o j n a C o m i s i ó n d e
p a r l a m e n t a r i o s ñ o r t c a m e r i c a n o s , pres i d i da p o r
e l
e m b a j a d o r
d e l e s
E s t ados U ni dos , Sr. St an-
t o n GríHis, q ui e n a p a r e c e d e e s p a l d a s e n l a f o -
t o g r a f í a , a a
d e r e c h a
d e l C a u d i l l o ,
e n u n m o -
m e n t o d e l a
e n t r e v i s t a c e l e b r a d a
e n e l P a l ac i o
d e
El P a r d o .
F o t os Jo l ón
A n g e l
y
Zcgrí.)
MADRID, D I A 5 D E
D [ C B R E . D E 1 9 5 1 .
N U M E R O S U E L T O
7 0
CENTS,
£ £
FUNDADO E N igóS P O R D TORCUATO LUCA D E TENA
(«ABC»», 5-12-1951.)
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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E L
C U D I L L O
S E
P R E O C U P
D E L O S
P R O B L E M S
D E
B R C E L O N
Ayer,
al
mediodía,
fue
recibido
en audiencia por S. E. el Jefe del
Estado,
el
alcalde
de
Barcelona,
do n Antonio María Simarro. En
cumplimiento
de
nuestra misión
in-
formativa, máxime si se trata de
asuntos
qu e
afectan
a
Cataluña,
y
de una
manera singular
a
Barcelo-
na, nos hemos puesto al habla con
el señor Simarro, quien ha tenido
la
amabilidad
de
hacernos
las si-
guientes manif¡estaciones:
—He
tenido
el
honor —comenzó
diciéndonos— de ser recibido por
S. E. el
Jefe
de l
Estado,
al
cual
rei-
teré la adhesión, el respeto y el ca-
riño
de
Barcelona, como presidente
de su Corporación municipal. S.
E.
tuvo
la
bondad
de
escuchar
atentamente
la
amplia exposición
que le
hice sobre
do s
asuntos
que
constituyen, indudablemente, vita-
les problemas para la ciudad, como
son el de los transportes y el de la
vivienda.
He podido comprobar que de los
do s
problemas
que hay
planteados
en Barcelona, tenía un conocimien-
to
minucioso
y
perfecto
el
Jefe
del
Estado, as í como un a decidida vo -
luntad
de
verlos resueltos satisfac-
toriamente en el más breve plazo
posible.
Me es muy grato decir que S. E.
*
i
í
í
Nuestra Navidad
en paz
•¡Loado
sea
Dios, porque podemos celebrar este
año
también
«u
gloriosa Natividad en el disfrute de la más absoluta pai en la nación
española Aunque no nos fueran dados, por evangélica añadidura,
otros bienes del Cielo, el sólo hecho de esa paz justificaría las albricias
7 los lícitos asuetos de estos días sar\tos en que conmemoramos como
buenos cristianos
el más
sublime
y
espiritual
de los
aconteceres
de la
Humanidad.
Es evidente, y por lo tanto no necesita d e alegato periodístico
alguno,
la
fisonomía tranquila
y
risueña
de
nuestra España
al
advenir
las
Navidades
de 1951.
Consecuentemente,
en
estricto rigor lógico,
debe inferirse en» todo corazón bien nacido la gratitud a Dios que nos
concede aquella bienandanza y también la gratitud a quien, al frente
de la
nación,
es
instrumento
de la
Divina Providencia rigiendo
con
pulso seguro a España en la consecución de sus imprescriptibles des-
tinos.
En
este
día de
congratulaciones hogareñas, nuestro pensamiento,
en lo terrenal, se concentra en el Caudillo Franco, supremo artífice de
la paz que
gozamos. Lleguen hasta
el
palacio
de El
Pardo nuestros
ho-
menajes
de
felicitación
y de
gratitud,
con la
reiteración
de
nuestras
nvá* firmes y convencidas adhesiones.
• • • V
L A
VANGUARDIA,
e n
estas Navidades, desea
a sus
lectores
y
anun-
ciantes la s mayores felicidades, reiterándoles la entrañable comunidad
espiritual qu e sentimos, como en una gran familia bien avenida, con
quienes a k> largo d e lo s días y de los años nos favorecen y nos honran
otonándooos su asistencia, ra aliento y su amistad.
(«La
Vanguardia»*, 24-X1M951.)
me ha manifestado qu e apoyará de -
cididamente ambas aspiraciones de
Barcelona, una de las cuales es do-
tar a la ciudad de una red metropo-
litana qu e permita el transporte rá -
pido, cómodo y económico de las
grandes masas de población que
diariamente
han de
moverse
en el
interior de la urbe. Que apoyará,
asimismo,
la
fórmula financiera
qu e permita realizar dichas obras y
la solución de los demás extremos
de una organización de los trans-
portes,
en
forma razonable para
los intereses generales de la ciudad
y los particulares.
Por lo que respecta al problema
de la
vivienda,
S. E. el
Jefe
del Es-
tado apoyará también el esfuerzo
qu e
viene realizando
el
Ayunta-
miento barcelonés po r incrementar,
muy considerablemente, la cons-
trucción
de
casas tipo sumamente
económico, en las que puedan ins-
talarse gran número de familias
que hoy viven aglomeradas en al-
bergues sin condiciones de habita-
bilidad.
El
señor Simarro agregó:
—No
solamente estoy
muy
satis-
fecho sino verdaderamente emocio-
nado
por la
atención vigilante
y pa-
ternal
qu e
nuestro Caudillo dedica
al
país
y,
especialmente,
a
nuestra
querida ciudad de Barcelona,
cuyas necesidades conoce y siente y
para la resolución de las cuales no
regatea energía
ni
apoyo.
Durante su permanencia en la
capital
de
España,
do n
Antonio
María Simarro ha realizado diver-
sa s
gestiones
en los
departamentos
ministeriales, encontrando en todas
partes
las
mayores facilidades
y
un a clara comprensión de las nece-
sidades
de
Barcelona,
as í
como
la
mejor voluntad para cooperar a su
satisfacción po r parte de todos los
componentes de l Gobierno a quie-
nes ha visitado. El señor Simarro
desea expresar públicamente su
gratitud por tan favorable acogida.
(«La
Vanguardia»», 20-XII-1951.)
« .«U ' í -C j
- c?i
t c ? j ? c?j ?.c7*r
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7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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ESPAÑA 1951
L A
RENTA NACIONAL
EN 1950 SE
CIFRO
E N 15I.457MILLONES D E PESETAS, FRENTE
A L O S
119.031
A O U E
ASCENDIO
E N E L A Ñ O
ANTERIOR
De 72,9 a 73,6
subió
en el
mismo período
el
índice
de
producción agrí-
cola,
s
de 123,3 a 138,5, el de la producción industrial
CIENTO SETENTA TRACTORES NORTEAMERICANOS MAS
LLEGARAN EL DOMINGO AL PUERTO DE BARCELONA
Mantuvieron la s características de días anteriores l íe sesiones bursátiles en
Madrid, Barcelona
y
Bilbao
E l Conse jo d e Economía Nacio-
na l , e n sesión plenaria, h a aproba-
d o l a s cifras elaboradas por l a Co-
misión
de la
Renta Nacional
co -
rrespondiente a 1950 que e n forma
resumida
y
comparada
con la de l
año 1949, son las
siguientes:
Ind ic e s d e producción (base
1929-100): A ñ o 1 9 4 9 , producción
agrícola,
7 2 , 9 ;
producción indus-
trial, 123,33 índices
d e
producción
total,
98 ,1 . A ño 1950 ,
producción
agrícola, 7 3 , 6 ; producción indus-
trial, 138,5; índices d e producción
total, 106,0.
Renta nacional.
A ño 1949 : E n
mil lones d e pesetas corrientes,
119.031.
E n
millones
d e
pesetas
d e
1 9 2 9 ,
24.734.
A ño 1950 , e n
millo-
n e s d e pesetas corrientes, 151.457.
E n millones d e pesetas de 1929,
26.726.
Renta nacional p o r habitante.
A ñ o 1 9 4 9 : E n
pesetas corrientes,
4.268. E n pesetas de 1929, 887.
A ñ o 1 9 5 0 : E n
pesetas corrientes,
5.390.
E n
pesetas
de 1929, 949.
Renta nacional p o r individuo ac-
tivo. A ño 1949 : E n pesetas co -
rrientes, 11.869.
E n
pesetas
d e
1 9 2 9 , 2.464. 1950 : E n pesetas c o -
rrientes, 15.020. E n pesetas d e
1929 , 2.645.
En 1950, la renta nacional d e
España h a sido e n volumen total y
e n
promedio
p o r
habitante signifi-
cativamente superior
a la de 1949,
siendo debido este aumento
al
alza
de la producción industrial.
M á s tractores
norteamericanos
Barcelona
6 . U n
segundo carga-
mento de 170 tractores norteame-
ricanos para
la
agricultura españo-
la y accesorios para lo s mismos l le-
gará e l domingo a bordo d e l m e r -
cante «Newberry Victory». Esta
partida figura adscrita también c on
cargo a los fondos d e l crétido d e
6 2 millones y medio d e dólares,
concedido a España p o r e l C o n -
greso de los Estados Unidos. E l
lunes, coincidiendo con la descar-
ga ee la mercancía, se celebrará a
bordo
d e
dicho mercante
u n a
rece
ción,
a l a que ha n
sido invitadas
la s autoridades. U n a representa-
ción
d e l
Ministerio
d e
Agricultura,
probablemente presidida por el
subsecre ta r io d e l depar tamento ,
vendrá
d e
Madrid
a tal
e fec to . -
-Cifra.
Ha m u e r t o «E l Caballero Audaz».-
- D o n José María Carretero y Novi-
l lo, notable novelista, q u e populari-
z ó e l s eudónimo de «El Caballero
Audaz», fallecido e l jueves e n M a -
drid.
(Prensa madrileña, XII-1951.)
E l comercio
hispanomejicano
Acapulco (Méjico)
6 . E l
señor
Izaureta, delegado principal
en la
V Convención Nacional d e Segu-
r o s ,
reunida
e n
este puerto,
h a d e -
clarado
que e n e l
Convenio
d e P a -
g o s suscrito p o r e l Banco d e Méji-
co y e l Instituto de la Moneda se
preveía, además
de la
exportación
inicial
d e
35.000 toneladas
de ga r -
banzos, e l envío anual d e 20.000
m á s , como resultado d e acuerdos
complementarios. Igualmente q u e -
daron convenidas exportaciones
iniciales
d e
cobre,
p o r u n
millón
d e dólares, y mi l balas d e algodón.
Añadió
q u e
hubo también
c o n -
versaciones para llegar a acuerdos
sobre varios puntos
d e
incremento
d e l comercio hispanomejicano y
q u e d e l total d e 4.250.000 dólares,
importe
de la
primera exportación
d e
garbanzos, queda
u n
saldo
c on-
t r a España d e 600.000 dólares, c i-
f r a
insignificante dado
e l
comercio
actual y e l que es posible entre los
d o s
países.
Se
mostró partidario
el
señor Izaureta d e aumentar el in-
tercambio mediante créditos recí-
procos c o n plazos d e pago mayo-
res .—Anco.
Bolsa de Madrid
L a
jornada
d e l
jueves,
en la
Bolsa
d e
Madrid, puede concep-
tuarse como u n a continuación d e
la anterior, toda ve z que e n ella se
dieron
las
mismas circunstancias
y
s e siguió idéntica trayectoria.
(«ABC», 7-XII-1951.)
V#»L ' i - C i - C? J T t r j T C?J ? ' C J 'C?J • C*VT
¿ £ 3 •
1 »
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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ESPAÑA 1951 3
(«La Vanguardia», 23-XIM951.)
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k gi j
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e o
t f f . Navidad de la Lotería 1w.
•
N o n o n o l
y o v e h o celebrad o y l o s
d e s b o r d a d o s
aguas
de
^ ^ ^ • 1
l o s i l u s i o n e s v o l v i e r o n o s u « a u c e cotidiano y prosaico, fntre o t r o s p r e m i o s ,
Barcelona
s e
f i t s o
c o n l o *
v e m i u o o f r o m i ll o n e s
d e l
segundo, b u e n a parte
d e l o s
cuales ho corres-
^ pon di do. vn pequeñas participaciones, o gente: de h u m i l d e condicion c u y o | u b i l o , refíejodo en algunos de l o s
g r á f i c o s
d e
e s f a
piona, viene
a
componer
la
mejor y m o s
v i m p o f i c a
estampa d e l Sorteo
de N a v i d a d
e n
B a r c e l o n a
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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ESPAÑA 1951 3
EL TERCIO SINDICAL
EN LOS
MUNICIPIOS
M
AÑANA se celebrará en to-
dos los términos municipa-
les de España la elección de
la mitad en este añ o renovable del
tercio de concejales de representa-
ción sindical. Emitirán su voto se -
creto los compromisarios que, en
número equivalente al décuplo de
los ediles qu e deben se r designa-
dos, han sido, a su vez, elegidos
por los
vocales
de las
Juntas Sindi-
cales. La mecánica electoral, tiene
po r finalidad asegurar un a repre-
sentación genuina de l sindicalismo
español en los Ayuntamientos y
qu e sean su s hombres lo que llevan
a las tareas de l Municipio la voz de
los medios laborales: de los empre-
sarios, de los técnicos y de los
obreros.
En los últimos tres años, la expe-
riencia qu e arroja la actuación de
lo s
representantes sindicales
es
alec-
cionadora
y
estimuladora, sobre
to -
do, en las grandes urbes. Ha de-
mostrado que el Municipio espa-
ñol, incorporando los intereses so -
ciales,
se ha
enriquecido
con el im-
pulso
de l
tercio sindical, intérprete
de las masas productoras de l país.
Todos los que en las organizacio-
nes del sindicalismo desempeñan
un cargo de mando y responsabili-
dad se cuidan de que, partiendo deI
taller mismo, la representación mu-
nicipal esté revestida
de l
prestigio
necesario y realice un a obra útil y
perseverante. Los trabajadores es -
pañoles tienen hoy en las Cortes
15 0 procuradores, portavoces de su
pensamiento
y
aspiraciones;
la in-
tervención obrera
en el
Municipio,
aunque cronológicamente poste-
rior, es de una importancia funda-
mental, porque el mundo del tra-
bajo está ejerciendo
un
influjo deci-
sivo en la administración local, y
ésta, qu e tiene a su cargo la misión
de velar por los intereses comunes,
por las medidas contra el paro
obrero,
por las
obras
de
beneficen-
cia, por el
auge
de las
escuelas,
por
la construcción de caminos y carre-
teras qu e faciliten las comunicacio-
nes,
aparece cada
día más
embebi-
da de
inquietudes sociales.
El Mu-
nicipio español, qu e debe estar
transido de los afanes generales del
Estado, infunde a la vida de éste vi -
gor y savia, y todas las inquietudes
de
carácter social
que en la
agricul-
tura, en el comercio, en la industria
y en la enseñanza vibran hoy en la
legislación española tienen que ser
también fundamento de la vida mu-
nicipal. La masa productora parti-
cipa de un modo resuelto en todas
las
actividades
de l
Estado,
y
siendo
el Ayuntamiento la institución bási-
ca, el tercio sindicaI incorpora a
ella todos su s conceptos económi-
cos y sociales. En las grandes ur -
bes, la
experiencia
de
estos tres últi-
mos
años proclama
los
beneficios
obtenidos, y es de esperar que en
estas elecciones la representación
sindical sirva también de fermento
a los más
apartados Municipios
de
aldea, extendiendo al campo aque-
llas ventajas que se derivan del rec-
to y justo empleo de los prsupues-
tos municipales y de los créditos
que, en muchos casos, la Provincia
y el
Estado otorgan para asistencias
sociales
y
benéficas.
Las
elecciones
de
mañana,
se -
gunda jornada para
la
renovación
de la mitad de los concejales espa-
ñoles, brinda, pues, al trabajo la
oportunidad de transmitir su s anhe-
los y de influir poderosamente en el
perfeccionamiento de la Adminis-
tración municipal.
(«ABC», 1-XII-1951.)
(Foto Sary Bermejo, 3-XII-1951.)
V H t ' i T i - CTj ftSV? c?j ? C?J r»CV- C?J ? W T ^ ¿ TV--*
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ESPAÑA 1951 3
LA
TESIS
DE LA
AMISTAD
A
ESPAÑA
OBTIENE
EL
NOVENTA
P O R
CIENTO
D E L O S
VOTOS
EN UN
DEBATE
CELEBRADO
EN
OXFORD
Londres 7.—La tesis
de que
«España debe se r considerada e n
u n
plan
d e
igualdad
y
amistad
por
lo s países d e Occidente» h a triun-
f ado . con e l 90 por 100 de votos,
e n un debate celebrado e n Oxford,
patrocinado
por la
Newman Socie-
ty y en e l que mantuvieron la posi-
ción adversa
y
favorable, respecti-
vamente , el ex subsecretario d e
Estado
y
actual diputado laboralis-
t a , M r . Ernst Davies, d o n Aurelio
Valls.
Ent re lo s asistentes a l debate
causaron impresión
los
argumen-
t o s de l
señor Valls, quien expuso
la
historia
d e l
partido socialista
e s -
pañol
y de las
intrigas
d e
éste
en el
extranjero. Leyó
e l
manifiesto
d e
la
Federación
d e
Juventudes
So-
cialistas Unificadas,
en e l que se
propugna
por la
«bolchevización
d e l
partido socialista español»
y
por « l a
reconstrucción
d e l
movi-
miento obrero sobre
la
base
de la
revolución rusa». Citó también el
señor Valls
la
declaración
d e
polí-
tica laboralista de 1950, «Labour
a n d t h e N e w Society», que en lo
referente a política exterior decía:
«Otras naciones tienen sistemas
e
ideas menos afines a los nuestros.
Tienen derecho
a
ellos, siempre
q u e n o
intenten imponerlos sobre
l o s de
otros países.
N o h a y
ningu-
na
razón
por la
cual
la s
diferencias
d e
sistema político
o
económico
impidan que las naciones trabajen
juntas
por la
paz.» «¿Por
qué no
se ha llevado esto a efecto c on E s -
paña?», preguntó el señor Valls e n
medio
d e u n a
ovación prolongada
d e l
público
q u e
asistía
al
debate
y
q u e ,
seguidamente, votó
en su 90
por 100 por la
tesis favorable
a
E s p a ñ a . —
Efe.
Declaraciones del
señor Rein Segura
Roma 7.—La presencia de E s -
paña
e s
necesaria
e n
todas
las reu-
niones internacionales cuya finali-
da d se a e l
defender
lo s
valores
es-
pirituales
de la
civilización,
h a m a -
nifestado
a u n
corresponsal
de la
United Press
el
jefe
de la
delega-
ción española
en la
Organización
de la
Alimentación
y
Agricultura
de las
Naciones Unidas (F.A.O.),
d o n
Carlos Rein Segura.
El ex
ministro español
d e
Agri-
cultura señaló
q u e
estaba satisfe-
c h o p o r e l nombramiento d e Espa-
ñ a
como
una de las
dieciocho
n a -
ciones miembros
d e l
Consejo
E j e -
cutivo
de la VI
Asamblea
de la
F . A . O . —E fe .
Recepción en la
embajada española en
Roma
Roma 7.—Entre
lo s
ministros
d e
Agricultura, trece
en
total,
q u e
asistieron
a la
recepción ofrecida
p o r e l emba jador d e España e n
Italia, marqués
d e
Desio,
e n
honor
de las
delegaciones
de la
F.A.O. ,
figuraban
los de
Austria
y la
India,
a s í
como
e l
representante
d e
Méji-
c o , países q u e ac tualmente n o
mantienen relaciones diplomáticas
c o n
E s p a ñ a . —Efe.
(«ABC», 8-XII-1951.)
Más vale llegar a tiempo, que rondar
un
año
y si no llega el antobús... ¿Qué?
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ESPAÑA
1951
L A ESPOSA DELJEFE D E L ESTADO PRESI-
D I O
AYER
E N S A N
FRANCISCO ELGRANDE
U N A
FUNCION RELIGIOSA
E N
HONOR
D E L A
INMACULADA
CONCEPCION
Asistieren
«1 acto l es
ministros
del
Ejército, Mariná
y
Aire, numerosos
generales y otras representaciones
UNA COMISION MILITAR, PRESIDIDA POR EL TENIENTE GE-
NERAL MUÑOZ GRANDE& REITERO
AL
CAUDILLO,
EN EL
PALACIO DE EL PARDO, LA ADHESION DE LAS FUERZAS
ARMADAS
e
En (oda España fueron solemnizados con diversas ceremonias la festividad
religiosa y el Día de la Madre
Ayer, festividad de la Inmacula-
da Concepción, Patrona de l Arma
de Infantería, de varios Cuerpos
de l Ejército y de muchas corpora-
ciones
y
entidades,
se
celebraron
en
toda España numerosas ceremo-
nias religiosas y actos militares y
académicos.
En Madrid, la esposa de l Jefe del
Estado, doña Carmen Polo de
Franco, presidió, en el templo na -
cional de San Francisco el Grande,
un a solemne función religiosa or -
ganizada por la Junta de Damas de
la Cofradía de la Inmaculada Con-
cepción, Patrona de l Arma de In-
fantería y los Cuerpos de Estado
Mayor, Jurídico, Oficinas Militares
e Intervención.
A la puerts de l templo, la esposa
de l Generalísimo, a quien rindió
honores
un a
compañía
de l
batallón
de l
ministerio
de l
Ejército,
con
bandera y musca, fue cumplimen-
tada por los ministros de l Ejército,
teniente general Muñoz Grandes;
de Marina, almirante Moreno; de
Industria, señor Plañe 11, y del Aire,
general González Gallaza.
La Jun-
ta de Damas hizo entrega a doña
Carmen Polo de Franco de un ra-
mo de flores.
Doña Carmen Polo ocupó un re-
clinatorio en el rellano que da acce-
so al
altar mayor.
En
otro
se
situó
el
arzobispo vicario general
cas-
trense, doctor Muñoyerro, en el
presbiterio; al lado de la Epístola
se hallaban los ministros, el Con-
sejo Supremo de Justicia Militar,
con su presidente, do n Esteban In -
fantes, y los tenientes generales Sa -
liquet, Moscardó, Asensio, Gonzá-
lez Badía y Barrón, y en otros lu -
gares, el capitán general de la Re-
gión, teniente general Martín Alon-
so, y otros muchos generales y nu-
tridísimas Comisiones de jefes y
oficiales
de
todos
los
Cuerpos
y Ar-
mas de guarnición.
Ofició
la
misa
el
capellán
de la
Casa Militar
de l
Jefe
de l
Estado,
do n
Leopoldo María
de
Castro.
En
el altar mayor había sido colocada
un a imagen de la Purísima Con-
cepción con los atributos del glo-
rioso Cuerpo de Infantería y de los
demás qu e celebran la festividad de
su
Patrona.
Terminada ta brillante función
religiosa,
el
vicario general castren-
se
impartió
la
bendición papal,
que
expresamente
ha
concedido
Su
Santidad a la fuerzas españolas.
La esposa de l Generalísimo pre-
senció después el desfile de las fuer-
zas que le habían rendido honores.
Le
acompañaban
los
ministros
y
las autoridades locales de Madrid y
generales, jefes y oficiales, y fue
despedida
po r
todos ellos
y por un
numerosísimo público congregado
en los alrededores, que la hizo
objeto
de
cariñosas demostraciones
de afecto y simpatía.
E N E L
PARDO
Después, un a numerosa Comi-
sión, presidida por el ministro del
Ejército y los tenientes generales
de l Arma de Infantería, visitó, en
la residencia de El Pardo, al Jefe
de l Estado, para reiterarle su in-
quebrantable adhesión.
ACTOS E N MADRID
La Real Academia de Jurispru-
dencia organizó, en la iglesia pa -
rroquial de San José, un a ceremo-
nia
religiosa
en
honor
de su
excelsa
Patrona,
en la que,
usando
del pri-
vilegio concedido hace muchos
años por la Santa Sede, impartió la
bendición papal
el
arzobispo
de
Sión y vicario general castrense,
doctor Muñoyerro.
Ocuparon la presidencia el presi-
dente de la Corporación, do n Este-
ba n Bilbao, y el ministro de Ha-
cienda, señor Gómez Llano, y asis-
tieron numerosos académicos, en -
tre los que se hallaban el presidente
y el
fiscal
de l
Tribunal Supremo,
señores Castán y De la Plaza, los
marqueses de Aza y de Vivel, los
condes de Séstago, Valle de Pen-
dueles, Santa María de Paredes y
Sepúlveda; los señores Ubierna,
Marañón, Bofarull, Cabello Lapie-
dra y otros.
Lo s Cuerpos de Abogados del
Estado, interventores y empresas y
entidades colaboradoras, el Institu-
to Nacional de Previsión y otros
muchos organismos civiles acogi-
dos al
patronazgo
de la
Purísima
Concepción, celebraron misas.
El
Colegio Mayor Universitario
de San Pablo organizó un a misa, a
la que asistieron personalidades do -
centes y todos los colegiales.
(ABC». 9-XII-1951.)
C j -
CTJ * CTJ
" C V " »- V i ?
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T v . - j r
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t w y j r ^ v a r v r J T w y j - - i ' U
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ESPAÑA 1951
V j
§
I
I
1
I
' • >
R E G A L O S D E R E Y E S
NA de las mayores ilusione» que
con más
cariño
se
recuerdan
en
el
largo transcurso
de la
vida
es la de
aquellos sueños felices de nuestra I n -
fancia
en la
noche Inquieta
de la vía-
pera
de
Reyes.
P o r
ello,
señora,
si
usted quiere
lúe los
M a g o s
d e
•nte hagan fella
a
su niño (d e edad de
seis
a
do c e aftos>.
aconséjeles
que les
pidan el r e g a l o
práctico
y
perdu-
rable de este b o -
nito modelo suiao,
de la
acreditada
m a r -
C f t
"Oris'\ cromado.
• que
reproducimos
a su
tamaño natural
«37 mi-
l i
límetros
de
diámetro),
co n
máquina "áncora",
montada
en
rubíes, esfera plateada
y
números dorados,
o
bien
e n
tamaño
un
poco mayor
*36 mm.l, con las
mismas
características,
y que
constituye
e l re-
Ralo
Ideal para
su
esposo
o
para
sus
hijos
de
edad superior
a la ya
citada.
Lo s
señores Reyes—Melchor. Gaspar
> Baltasar—saben que e l predo d e a m -
bos
modelos
e s
sólo
de ITS
pe—tas.
Fuera
de
Madrid podrá recibirse
por
correo
a
reembolso,
s in más
gasto,
en
lujoso estuch e
y
Acompañado
de su
ficha
de
garantía.
«No se editan catálogos, por la cons-
tante renovación de los modelos.) .
ÍNTIMA MLOKAU • CALLE N U I U . I
Filial: KtUkrl» imperial- Imperial. 1«
ELEGANCIA
y
ECONOMI A
Y
también para regalos
de
Reyes,
nada
h a y U n
elegante
y
práctico
para
el
hogar como
u n o
cualquiera
d e
los 63 modelos de
camas-mueble que
n o s ofreoe la Casa
"Oocca". los cua-
lea, en su interior,
guardan una o dos
camas, vestidas,
disposición
de
uttliaadas In -
;
WW m
ím •'
i
L E C T U R A S
PARA
L A
M U J E R
M
8ueter
H
ra -
yado
en es-
piga, grli
y
oro, con ori-
ginal
y su -
gestivo
cue -
11 o "Ha vil-
land". q u e
figura
en
U
c o I e c c lón
que
presen-
ta la
C a s a
"MoratlHa".
M o n t e r s .
número
19.
Madrid.
> • -s-
Entre
l os m á s
populares citamos
to s distintos m o-
deloa de mems-
Cuina. librerías, armarlos, oomodltas.
coquetas.
"
buree
u x " .
librerías
- bar y
muebles-bar. como
ios que
aquí
re -
producimos—muy
indicados para r e -
íalo
en las
próxi-
m as Restas—. t o -
dos ellos patenta-
dos y
garanUsa-
dos por la Casa
•Omega".
Le aconsejamos
por lo tanto, una
visita
a
esta
es -
pléndida exposi-
ción.
la más
completa
de
todas
e n m u e -
bles
de
este estilo,
de
fabricación
p r o -
pia .
'También
se
fabrican sobre cacar-
eo y diseño facilitado por e l cliente, e n
toda dase de maderas y en todos los
estilos.
*
A
nuestras lectoras
le s
recomendamos
también qu e soliciten el catálogo ilus-
trado
que. con
mucho gusto
se les re-
mitirá aratultamente.-
¡ a a o s E o *
Jrrrttí
i
HJETEM -VEIT100I
CMáQüETOUtl-COII-
JUMTQÍ-IOMÍREiiOI
N O T I C I A S d * A M E R I C A
TICA
de
5.000.000
de
pares
d e m e -
dias "Rldex Opldfan"
se
vendie-
ron . en una semana, en la provincia d e
Buenos Aires, cifra
que ha
batido todos
lo s "records" d e venta en el mercado d e
8udamérlca.
Se
trata
de una
media fabri-
cada
co n
"nylon"
a u - '
téntico. procedente
de
lo s
Estados Unidos,
y
que ya ha
sido pues-
ta a la
venta
en Ma-
drid.
a l
precio
de 66
pesetas, compitiendo
e n
calidad
co n
todas
l a s
marcas conocidas nastu *l¡ó£a
en
España, d e precio m uy superior.
La
exclusiva
de
venta
de la
media
"Uáei GoMfan"
la
ostenta
la
Arma
"Monsy". la primera Casa de España en
medias
d e
cristal,
que la
distribuye
por
teda la Península. Baleares. Canarias y
Marruecos, al precio fijado de venta al
público
de 66
pesetas.
"MONSY", Imperial. 4 , Madrid, envía
Umblán. a quien lo solicite, su catálogo
para
1963, en el que se
detallan
la s ca -
racterísticas y ventajas de la nueva m e -
d ia sudamericana "Rldes Goldfan".
S E P A U S T E D E L E G I R
'L
consumidor inteligente, mediante
sus
compras, exige siempre
una
marea, muestra Inequívoca
de la in-
fluencia
que en él
ejerce
el
prestigio
alcanzado por su nombre. P o r esto, u n a
gran parte
de l
mercado textil está
de -
terminada
por
funciones
m á s o
menos
cualitativas, tales como
la
calidad,
la
buena presenta-
ción.
el
colorido
v
otros
v a -
lores similares
T a l
sucede
con la*
acre-
ditadas marcas para labores
de la marca " E l Borrrgo".
qu e
tiene
a
disposición
de
ustedes
"LA
LANERA MADRILEÑA",
en su
Central
de la
plaza
de
8anta
Ana . t .
piso
p r i -
mero.
a s i
como
en las
principales
m e r -
cerías de toda España y en sus depósi-
tos de
General Pardiñas.
60: Ato-
cha . 41 :
Costanilla
de los
Angeles.
22.
v
Cardenal Cisneros.
65. en
Madrid.
N O C H E B U E N Y N O C H E V I E J
fl A
Pascua
de
Navidad
es. sin
duda.
I " u n a d e l a s
fiestas religiosas
mus
alegres
y
populares
y.
sobre todo,
au
víspera, la Nochebuena, por su tradi-
cional bullicio
y
algazara. Algo
asi es
también
la
Nochevieja.
de
jubilosa
a le -
gría en el hogar, en ios salones de los
palacios próceres
y en ios de ios
hote-
les y salas de fiestas, con el brillo de
la s pecheras almidonadas, de los caba-
lleros.
y el
refulgente
de los
trajes
de
noche de las damas.
T r a J es de
noche,
de los
que "El Paraí-
so "
tiene
los
m ás
preciosos
modelos, espe-
cialmente
c o n -
f e c c 1
onados
para
la
tradi-
cional
f e ch a
de la
última
noché
del año.
a si
como
Mos
m á s espléndi-
do s abrigos de
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tones. estolas
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Jerónimo.
6. Tel. t i 03 46.
L
N V I D D
Y E L
T U R R O N
m
hogares españoles.
E n Madrid fué la "Casa Mira" quien.
en el año 1665.
fabricó
la
primera
v a -
riedad
de
turrones
y . a
través
de los
años,
h a n
llegado
a ser los de
mayor
garantía
y
prestigio, consiguiendo
m a n -
tener
l a s
excelentes cualidades
que les
hicieron famosos desde
su
iniciación.
L a
"Casa Mira",
m uy
pronto cente-
naria. no s ofrece también hoy otra ex-
quisita combinación
de
gustos
y
sabo-
res . fabricada co n almendras, nueces .
yemas
d e
huevo.
Nos
referimos
a las 4 ^
"Yemas
de
naes", otra
más de sus de -
llciosas especialidades,
en la que.
como rara»
en
todas
la s
demás, emplea únlcamen-
• / ' A
te
artículos
de
primera calidad.
Y
aunque
la
"Casa Mira** fabrica
tu -
rrones durante todo
el año y
sirve
a
provincias y al extranjero desde u n kilo . ^ ^ ^
en
adelante,
su
producción alcanza
en
estos días cifras insqppechadas. lncre-
mentadas
por la
costumbre—delicada
y
amable—de hacer regalos
en
estas
f e -
chas. prácticos
y
sabrosos,
q ue
constitu-
yen el
mejor obsequio
de
Navidad.
Compruébenlo
s s í
nuestras lectoras
en el
único despacho
de
"CASA MIRA"
Carrera
de San
Jerónimo.
30, en Ma-
drid. teléfono
21 44 58.
D Í
Angel
¿ ' V J T
J
* i."}- r - k - Í T Í - C ? J r J
r s r j r c 7 j
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8 1
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7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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ESPAÑA 1951
f Q C y X T i O C V ' j f c
C o X c s X í j C ' i X
de hacerse e s curar la «anemia es -
piritual
de los
pueblos,
as í
como
la
falta de conocimiento de su propia
responsabilidad hacia Dios y hacia
lo s hombres, debido a la falta de
un orden cristiano que es la única
cosa válida para asegurar la paz.
Hacia este
fin
—dijo textualmen-
te— se dirigen hoy todos los es-
fuerzos
de la
Iglesia». «Esta Sede
apostólica —añadió— nunca ha
eludido
ni
eludirá tales deberes».
L O S
SUFRIMIENTOS
DE LA «IGLESIA
D E L SILENCIO»
Se refirió también a los sufri-
mientos de la Iglesia en los países
sometidos al régimen comunitas,
q u e
citó como
«la
Iglesia
de l
silen-
cio». «Con el corazón transido de
dolor, nuestra invitación a la paz
n o llega a vastas regiones del mun-
do en las que haya una "Iglesia del
silencio". Millones de personas no
pueden profesar abiertamente
su
responsabilidad hacia Dios, millo-
nes de
personas
no
pueden ejercer
lo s
postulados
de su
doctrina
a fa-
vor de la libertad moral, a favor dela paz, porque estas palabras —
libertad y paz— se han convertido
en un
monopolio usurpado
de los
q u e
adoran
la
fuerza
y son
pertur-
badores de profesión. Sin embar-
go, con brazos unidos y labios ce -
rrados, esta "Iglesia
del
silencio"
responde a nuestra invitación en
forma magnífica.»
CENSURAS TAMBIEN
CONTRA EL MUNDO
OCCIDENTAL
Su
Santidad
ha
tenido también
palabras de censura para el mundo
occidental al «que tiene oue com-
partir la culpa de esta amenaza so -
bre el mundo». Censuró tanto al
Este como al Oeste por su incesan-
te charla sobre la paz, mientras pa-
san por alto y desdeñosamente la
causa fundamental
de la
disensión
mundial:
la
falta
de los
principios
cristianos.
Hizo constar que la Iglesia se
enfrenta, por un lado, con los que
piden
q ue
abdique
su
«supuesta»
neutralidad y por el otro con los
q u e reclaman una neutralidad. El
Padre Santo manifestó qu e ningu-
no de los dos
grupos tienen
una
idea acertada del lugar en que ha
d e
ocupar
la
Iglesia
en los
grandes
acontecimientos del mundo. «La
Iglesia —dijo— no puede descen-
der de la elevada esfera sobrenatu-
ral en la que una neutralidad polí-
tica carece
de
sentido;
no
puede
juzgar con arreglo a normas exclu-
sivamente políticas. Y i esto se le
pidiera, la Iglesia tendría que ne-
garse.»
Declaró que la Iglesia trata de
juzgar
lo s
acontecimientos huma-
nos a la luz de las
enseñanzas
da-
das al mundo con el nacimiento de
Cristo. Pero cuando
la
Iglesia
y su
Pastor Supremo pasan de esta dul-
ce
intimidad
del
niño
de
Belén,
tan pacífica y cordial, a un mundo
q u e está alejado de Cristo, es co-
m o penetrar en una ráfaga de aire
glacial. Este mundo no habla más
que de paz .
pero
no
tiene
paz. Ese
mundo
se
reviste
de
todos
io s
títu-
lo s
legales posibles
e
imposibles
para establecer la paz, pero no sa-
be o no reconoce la misión pacifi-
cadora q u e viene directamente de
la autoridad religiosa de la Iglesia.
Aludió a los gobernantes y pre-
guntó: ¿Cómo pueden tener
una
idea de l valor de la importancia de
la autoridad religiosa en la solu-
ción del problema de la paz? ¿Có-
m o pueden evitar el ser escépticas
y desdeñosas del poder de la Igle-
si a para la paz esas mentes superfi-
ciales, incapaces de ver en toda su
realidad y plenitud el valor y po-
d e r creador de la Cristiandad?
Afortunadamente,
hay
otros
— y
quiera Dios q ue sean la mayoría—
q u e comprenden que el negar su
debida competencia a la autoridad
religiosa de la Iglesia en la acción
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Un mensa je a mundo escrito c o n sangre española
D O N F E D E R I C O G A R C I A
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DOMINGO WLADOMAT
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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ESPAÑA 1951 3
efectiva a favor de la paz, no ha
servido más que para hacer más
desesperada
la
trágica situación
de l perturbado mundo moderno.»
«NO HAY ORDEN
CRISTIANO
SIN
LIBERTAD»
Puso
de
relieve igualmente
las
grandes dificultades existentes en
los * «esfuerzos para establece un
orden cristiano, debido al hecho
patético de que hoy, la verdadera
libertad no es estimada o ya no se
posee».
«No hay orden cristiano sin li-
bertad», declaró Su Santidad.
Añadió
que e l
mismo hecho
de
que hoy no se
estime
la
verdadera
libertad provoca que la Sociedad
humana esté expuesta continua-
mente
a
toda clase
de
peligros.
Formuló severas críticas contra las
condiciones d e existencia en el
mundo
que con
énfasis
se
titula
«el
mundo libre», lo mismo que las
reinante en el campo opuesto. In-
sistió Su Santidad en que muchas
personas carecen hoy de nociones
claras sobre la libertad y que bus-
can que la sociedad se haga cargo
de su
dirección
y la
seguridad
de
su propia existencia y q u e , parale-
lamente, buscan, antes que en sus
«propias convicciones y conoci-
mientos»,
el
elemento espiritual
q u e creen encontrar en la Prensa,
la radio, el cine o la televisión.
¿Cómo podrían ellos estimar y de-
sear
la
verdadera libertad
—
preguntó—
si
esta libertad
no tie-
ne ya un puesto en su vida?
Indico el Padre Santo que en el
campo comunista, la Sociedad ha
sido convertida en una gigantesca
máquina cuya actividad
es
mate-
rial, destructiva de la dignidad y
de la libertad humana.
En su
referencia
a la
«monstruo-
sa crueldad de las armas moder-
nas» hizo una advertencia «contra
la
ilusión
de los
grandes estadistas,
q u e
cuentan
con el
terror suscitado
p o r estas armas» para impedir que
u n a
inquieta
paz se
convierta
en
guerra. Dijo
que e l
terror
que ins-
piran, empieza a la larga a perder
su efecto, lo mismo qu e cualquier
causa de terror, o al menos no bas-
tará, si surge la ocasión, para im -
pedir el estallido de la guerra, es -
pecialmente
en los
países
en que la
voz de los ciudadanos no tiene su -
ficiente influencia en las decisiones
de sus
Gobiernos.
A l hablar de la difícil cuestión
de la
Iglesia
en los
países comunis-
tas, «el Padre Santo dijo que mi-
llares d e personas no podrían escu-
char
ni
leer
su
mensaje, sólo
en
forma mutilada». Todo
ha
sido
ne-
gado a estos millones de seres,
porque las palabras "libertad" y
"paz" se han convertido en un mo-
nopolio robado p o r perturbadores
profesionales qu e adoran la fuer-
za» . Añadió finalmente que, no
obstante, la Iglesia señala hacia las
a un
recientes tumbas
de sus
márti-
res , las cadenas de sus confesores
confiada en que el silencioso holo-
causto
y sus
sufrimientos
son una
contribución potentísima para la
causa de la paz, porque consti-
tuyen una invocación nobilísima y
un título apremiante para ganar,
del Divino Príncipe de la Paz, gra-
cia y misericordia para el cumpli-
miento de su misión.
(Agencia
E F E .
24-XII-1951.)
I
N U E V A S A R M A S N U E V A S D E F E N S A S
Aunque nuestra intención
no era
alarmar, sino sólo prevenir, al estu-
diar, en número anteriores, las po-
sibilidades
de la
bomba atómica,
por si en el
ánimo
de
algunos lecto-
res despertaron esas informaciones
- c? J
»t*J7CTJ
r CV ? CTJ ? W 7 o A
demasiada inquietud, será bueno
qu e
pongamos
las
cosas
en su lu-
gar: examinando la magnitud real
de l riesgo y los medios de eludirlo
o aminorarlo.
La
Historia
no s
enseña
qu e
para
todo veneno ha y triaca; para toda
espada, escudo, y para todo
proyectil, coraza;
no
existe razón
para que la regla falle con las ar-
mas modernas: proyectiles dirigi-
dos, bombas atómicas, agresivos
bacteriológicos y nubes radiactivas.
En
cuanto
al
explosivo atómico,
comenzaremos
po r
tranquilizar
a
los habitantes de localidades que
no
sean objetivos
de
gran impor-
tancia para merecer la visita de un
bombardero atómico;
los
vecinos
de San Sebastián, Tarragona, Cala-
tayud o Málaga pueden pasear por
las calles de sus ciudades sin miedo
al
arma atómica
y con
mayor
ra -
zón, los de villas y pueblos.
¿ X<TJ • S.TJ ~\T3 T S.T2
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7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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Permanece aú n bien guardado el
secreto de la existencia y produc-
ción anual
de
bombas atómicas;
pero puede asegurarse
qu e
faltan
todavía algunos años para que se
produzcan las cinco a seis mil que
se consideran necesarias para dejar
fuera
de
combate
a una
gran poten-
cia
como Alemania, Inglaterra
o
Rusia. Pueden, pues, hasta enton-
ces, lo
bilbilitanos, mirar
con des-
dén la guerra atómica.
En «El poder aéreo estratégico»,
Stefan T. Possony fija en 6.500 el
número
de
bombas indispensable
para imponer
la paz a
Rusia;
y en
«E l poder aéreo», Alejando P. de
Severski reduce
el
número
a
5.000,
po r comparación co n datos de la
última guerra. Partiendo
de que en
el
bombardeo
de
Hamburgo,
arrojaron los angloamericanos
8.000 toneladas
de
bombas
de
trili-
ta, con las que destruyeron una su-
perficie de 18 kilómetros cuadra-
dos; y de que la misma destrucción
la hubieran producido seis o siete
bombas atómicas,
co n
arreglo
a los
efectos obtenidos
en
Hiroshima
y
Nagasaki, deduce
qu e
cada kilóme-
tro cuadrado de una urbe moderna
ESPAÑA
1951
sólidamente edificada requeriría
para su destrucción dos mil tonela-
das de trinita o cuatro bombas ató-
micas.
Para devastar
a
Alemania necesi-
taron arrojar los aliados 2.638.000
toneladas de trilita; se hubieran ne -
cesitado, pues, 5.276 bombas
ató-
micas; algo menos, porque allí hu -
bo
mucho despilfarro.
El
número
es, en todo caso, muy superior al
de bombas existentes hoy, según to -
do lo probable. Cuanto se fantasea
acerca de guerras resueltas en una
semana,
de
naciones enteras
ar -
diendo y otras, so n exageraciones
puramente imaginativas, que no
hacen
más que
exacerbar
la
psico-
sis bélica que la humanidad está
padeciendo.
Si el
peligro
no
existe para
mu-
chos, basta que sea una realidad
para algunos para qu e éstos pre-
gunten, angustiados: «¿Existe algu-
na defensa eficaz contra los bom-
bardeos atómicos?». «No», vienen
respondiendo a esta pregunta mu-
chos agoreros; sí , decimos noso-
tros: existen muchas eficacaces. Se
está repitiendo el fenómeno del pá-
nico
que ha
sobrecogido siempre
al
hombre al aparecer un arma nue-
va; el que debió sentir el de la épo-
ca
neolítica cuando
se
inventó
la
flecha.
Contra ésta, contra la piedra dis-
parada por la honda, contra la ba-
la, no se
encontraron
más que
siste-
mas de protección: la distancia o el
recubrimiento
po r
algo
qu e
absor-
ba la energía de l choque y atenúe
su s
efectos;
a
medida
qu e
ésta
fue
aumentando, debieron aumentar
también la distancia o la resistencia
de l
material destinado
a
absorber-
la; el organismo humano es tan frá-
gil que lo
mismo
lo
rompe
una pe-
drada
que una
explosión atómica;
lo mismo qu e apagan un a cerilla
igual un soplo que un vendaval.
Para defenderse
de una
piedra
bas-
tan unas pieles y un centenar de
metros
de
distancia;
un a
bala
re -
quiere chapa de acero y kilómetros
de
separación;
un a
bomba atómica
exige un a distancia mayor y un
cierto espesor
de
tierra
o de
hormi-
gón.
Un informe oficial americano
respecto a los efectos de esta clase
de
bombas sobre
las
ciudades japo-
nesas dice
así:
«Según
se
deduce,
poco metros de hormigón o una
gruesa capa de tierra bastan para
da r
protección
a los
seres huma-
nos, aun a
aquellos
que se
encuen-
tran
muy
próximos
al
sitio
de la ex-
plosión,
y
para prevenir
las
graves
consecuencias de una contamina-
ción de radiactividad.»
En las dos
poblaciones japonesas
bombardeadas
no
sólo permanecie-
ro n
indemnes todos
los
refugios,
buenos y malos, sino que un simple
tabique
de
madera
o de
ladrillo
sal-
vó la vida a muchas personas, de -
fendiéndolas contra todos
los
ries-
gos, incluso contra el calor, que si
es verdad qu e produce un a tempe-
ratura elevadísima, ésta
no
dura
más que una décima de segundo.
Treinta centímetros de cemento fue-
ro n protección suficiente contra los
rayos gamma.
Se observó también la influencia
de l vestido en la protección contra
las radiaciones; todo vestido prote-
ge, en cierto modo, en especial los
de color claro. Es posible que en
las poblaciones amenazadas de
bombardeo atómico vistan los ha-
bitantes
de
blanco
y se
encalen
fa-
chadas, tejados
y
azoteas.
En resumen, los refugios que
¿ ' V J T
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TVTJ r - k . r j *• k."*} - r -
• » « * «
« *
L ü ' J " - c ? j t i . T V ? ? C ?> T C V - c ? j ? C 7 > ? C T g f ' 1
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7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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La Historia de España
escrita para ser leída.
Esplendor
y
decadencia.
De Felipe III a Carlos II.
A comienzos del siglo XVII, el- poderoso imperio
español comienza a resquebrajarse.
E n parte, esta progresiva decadencia estuvo
motivada
[>or la
ineficacia
de los
reyes
q u e
sucedieron a Feli¡>e II. Felipe III , su hijo, adoleció
de falla de carácter. Felipe IV demostró ser un
monarca negligente q u e , como su predecesor, dejó
la s riendas de l j>aís e n manos de validos m á s
ambiciosos
q u e
capaces,
(
"arlos
II era
iui inepto,
y s u muerte puso fu i a la dinast ía de l os I labsburgo.
Sin embargo, esle eclipse de la hegemonía del
imperio coincidiría
con una de las
etapas
de
mayor
esplendor y florecimiento de las arles y las letras
españolas. Durante el Siglo de Oro, la pluma y el
pincel brillaron c o n m á s fuerza que la espada.
F l volumen n.° 7 de i listoria de España d e
Historia 16, le permitirá conoc er a los responsables
de est os cambios, a s í como los
acontecimientos q u e influyeron en el
desarrollo
de
este período
trascendental d e nuestra
historia.
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W
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1
TÉ
E ^ V d e c a d ^
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Paseo de la Habana, 12, 4.° Madrid-16
Historia de España de
historia
16
La
aventura
de un
puehfo milenario.
Consej o Asesor d e Historia 16.
Gonza lo An es, Miguel Artola, Albert Halcells, Ju li o Caro l iaroja.
Raymond Carr, Antonio Domínguez Ortiz, José Antonio Escu-
dero, Luis
Gi l .
Luis González Sean*.
G u y
Ilermeu Gabriel Jack-
s o n ,
Clara
E .
Lida, Ju an Maluquer
d e
Motes, Jul io Mangas. Jo sé
Antonio
M a m
valí, Ju an Manch al. José Lui s Martín. Miguel
M a r -
tínez Cuadrado, Jordi Nadal Nicolás Sánchez Albornoz, Herbert
R Sout hwo rth . Stanley Payne. Hugh Tilom as. Anto nio Tovar,
Manuel Tuñón
d e L am .
Julio Valdcón, Angel Viñas, Pienv Vilar.
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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Francisco Luis ardona
/^FRECEMOS
al
lector
en el
siguiente artículo
una
visión global
Ky de lo que fue el teatro en la zona republicana durante el
infausto período
que la
Historia
nos
deparó
en
suerte vivir entre
1936 y 1939.
Conscientes
de las
dificultades
que el
terna entrañaba
lo hemos centrado en Cataluña por haber contado con mayor
abundancia de material más fácilmente a nuestro alcance, sin dejar
de mencionar por ello qué sucedió en el resto de reductos que pau-
latinamente escaparon
al
control
del
gobierno. Muchas cosas
han
cambiado
en
poco tiempo
en
nuestro país
y
aunque creemos
que
todavía tienen que cambiar más, valga ya nuestro homenaje tanto
a los autores como a los artistas y espectadores que hicieron posi-
ble en aquellas trágicas circunstancias, la no extinción, en la más
profunda entraña
de
nuestro pueblo,
de la
llama
de la
Esperanza.
B a r c e l o n a : 3 d e s e p t i e m b r e d e 1 9 3 6 . Pa t io d e l o s N a r a n j o s de l a G e n e r a l i d a d . La « N iñ a d e L in a re s» , q u e f o r m a p a r t e de la
e x p e d i c i ó n d e a r t i s t a s q u e h o y sa len hac ia el f r e n t e , d e s p u é s d e h a b e r s e d e s p e d i d o d e l p r e s i d e n t e C o m p a n y s .
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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E L
TEATRO ANTE
E L
ESTALLIDO
D E L CONFLICTO
Si
alguien pensara
q u e
lógicamente
el
cúmulo d e dificultades d e toda índole q u e
trajo consigo nuestra dramática guerra ci-
v il hubiera hecho aminorar y hasta desa-
parecer
la s
manifestaciones teatrales tanto
estrenadas como escritas en la zona e n
donde el alzamiento militar f u e sofocado,
s e
halla
en un
error .
M u y a l
contrario,
los
acontecimientos bélicos espolearon
la ins-
piración de los autores q u e vieron en los
escenarios u n eficaz medio d e propagan-
d a .
D e
esta forma resaltamos
la
temporada
1936-37 como abundante e n estrenos tanto
e n castellano como e n catalán, bajando e n
1937-38
y
hasta
e l
final
de la
contienda,
aunque
el
número
d e
reposiciones
s e m a n -
tuvo y e l género m á s prolífico fueron p ie -
z a s cortas relacionadas con la guerra.
Tras
el
estallido
d e l
conflicto
y el
rápido
tr iunfo gubernamental en los principales
núcleos
d e
población,
la s
primeras repre-
sentaciones reanudadas en la Ciudad C o n -
C a r t e l a n u n c i a d o r d e « A g u i l a s N e g r a s » , m e l o d r a m a e n t res
ac t os , o r i g i na l d e Ar t u r o C or t ada .
La
nueva ««Sala Mozart» para conciertos
y
so l emni dades mus i ca l e s , i naugur ada
en la
calle
de la
Canuda, según ««llustració
C a t a l a n a » d e l 1 2 d e abri l d e 1 9 1 4 , f e c h a d e l a i n a u g u r a c i ó n .
9 0
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da l a
mediados
d e
agosto
e n
función única
p o r l a tarde acusaron u n a extraordinaria
afluencia
d e
público
c o n u n a
recaudación
q u e
superó todas
la s
previsiones: unas
ocho
m il
pesetas
el día 15
sábado
y el 16
domingo, veinte
m i l . L o s
teatros funciona-
r o n e n
régimen socializado,
s e
suprimie-
r o n l o s
derechos
d e
estreno
y d e
archivo
a s í
como
las
tarifas especiales menos
las
de los aficionados p o r entender q u e había
q u e proteger a los profesionales de los que
representaban
p o r
puro pasatiempo.
E n Cataluña la s compañías fueron orga-
nizadas p o r e l Comité Económico
del Tea-
tro ba jo lo s auspicios d e l a C N T , a l a s p o -
c a s semanas de la contienda. P o r su parte,
lo s
actores castellanos encuadrados
en la
U G T ,
sorprendidos
p o r e l
alzamiento
m i-
litar mientras actuaban e n Cata luña, se
reunieron en e l teatro Romea e l 23 de ju-
l io y
acordaron asignar
u n a
comisión
q u e
s e
encargó
d e
dirigir
la
vuelta
a la
capital
de los que así lo
solicitaran como
l a c o m -
pañía
d e l
teatro Moratín
q u e
representaba
e n e l Cómico barcelonés y regresó a M a -
drid el 1.° de agosto.
Tres semanas
m á s
tarde quedó consti-
tuido
el
Comité Administrativo
de los Ac-
tores y Compositores d e Cataluña, cuyos
miembros notificaron a la Sociedad Gene-
ra l de
Autores
d e
España
c o n
sede
e n M a -
drid,
su s
nombramientos
con e l f in de que
la
entidad central eligiera
u n a
representa-
ción
de su
junta
a f in de
llegar
a u n
acuer-
d o entre los dos organismos.
Fuera p o r cansancio, p o r reiteración d e
lo s
temas
o por la
adversidad
de los
acon-
tecimientos
las
salas registraron
al
cabo
d e
meses u n sensible bajón y e l comité tuvo
q u e
tomar drásticas medidas asignando
a
cada local determinado género
con el fin
d e
evitar rivalidades entre ellos
y una
competencia
a
todas luces negativa.
La so-
cialización
n o .
pud o acabar
con la
catego-
r í a d e
divos obtenida
p o r
méritos propios
p o r
figuras determinadas,
a s í ,
Enrique
Borrás actor dramático s i n p a r , Hipólito
Lázaro
el
lírico sublime, Pius Daví. María
Víla,
e t c . , s in
olvidar
a
Margarita Xirgu
q u e
permaneció fuera
d e
nuestras fronte-
r a s . E n
Barcelona
el
Liceo
f u e
nacionali-
zado
y
convertido
e n
«Teatre Nacional
d e
Catalunya», la Generalitat confiscó e l Po-
liorama
q u e
pasó
a
llamarse «Teatre Cata-
la de la Comedia» y e l Circo Barcelonés se
habilitó como «Teatro
d e l
Pueblo».
En r iq u e Bo r rá s . (Fo to g ra f í a d e « I l u s t r a d o C a t a l a n a » , d e
1917.)
Después
de la
fiebre
d e
estrenos teatra-
l e s en
casi todo
l o q u e
restó
d e a ñ o
desde
julio
de 1936 ,
muchos prefirieron
d e n u e -
v o e l
cine
o e l
género frivolo
d e
varieda-
des , s i
bien
el
cine tuvo también
un
grado
d e
politización extraordinario
y en
cuanto
a los
espectáculos nocturnos
d e
variedades
t a n sólo volvieron a abrirse tras minucioso
examen
de l a s
consecuencias
q u e d e
ellos
pudieran derivarse.
L o s
avatares
de la
lucha fratricida deja-
r o n
profunda huella
en e l
desarrollo
t e a -
tral
de la
época,
a s í por
e jemplo,
e l
primer
bombardeo de la Ciudad Condal hizo sus-
pender
p o r
breve tiempo
la s
funciones
t e a -
trales.
A l
compás
d e l « n o
pasarán» Rafael
Alberti realizó u n a adaptación de la
Nu-
mancia cervanti na —pieza m u y adecuada
para el momento— q u e s e representó e n
Madrid
a
escasa distancia
de la
línea
d e
fuego. M a x A u b estrenó su Pedro López
García
en e l
altar mayor
de la
Iglesia
d e
lo s
Dominicos,
e n
Valencia
e n
septiembre
d e 1 9 3 6 .
Como distracción para
la s
tropas
y con e l f in de res taurar la s fuerzas y e l e -
va r l a moral fueron representadas nume-
rosas piezas
d e
urgencia
y e n
especial
f e s -
tivales en e l mismo frente. Muchas obras
dramáticas bebieron su inspiración en los
hechos coetáneos bélico-revolucionarios.
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íefitfE Repúbca Dtiraiit federal
tt''
ca n a
d P l ^ é t o l u r r y »
1
^
j
i . v v . w n i . A h f A B i . ' i i . , 4 r .
j . i ; ' )
GRAN ESDEVEMIMENT TEATRAL
a
p i o í i t
d e l a -
" D I A D A D E M A D R I D "
; | p e r
: | a § S e c c i d D r a m á t i c a
d o
C e n t r e ,
— a m b J a c o l l a b o r a c i ó d e V«Orques t ra Goda l l»
U l U M E Ñ G E , 2 8 d e f e b r e r d e l ' i y a /
T A R D A :
A E T
C I N C
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ESTHKNA
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MoIüu Koca, cantará albita** fcjxl
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escoilií
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Í Ü I Í S Í 3 S S lols: lo deten ú? casirituír a i'abra bsinasUi^s i ¡: I?.
'UT ADA D E VfADRID"
P R E U S : B i< b c a , Y 1 5 p í e s . - G e n e r e , 0 7 5 p í e s .
L o s I l o t g e s s e r a : ; í a a m o r a g ?ái H: K o r e s d e g u i x o t f
0 i s s a b t 4 d l ? | ú ü 7 ^ ú ? f U i u r u ^ n a e d
w
11 -K* 1
C a r t e l a n u n c i a d o r
d e u n a
ve tada t ea t ra l ,
a
b e n e f i c i o
de l a
«Diada d e Madr id» , ce lebrada e l 2 8 d e f e b r e r o d e 1 9 3 7 .
A lo largo y ancho de la zona leal a la
Repúbl i ca
s e
organizaron
u n a
enorme
cantidad d e festivales en lo s que se ofre-
cían
e n
variada representación fragmentos
escogidos de l as piezas dramáticas y líricas
m á s
representativas alternando
c o n p o e -
s í a ,
música
y
danza
c o n u n
denominador
común: poner d e relieve e l desarrollo d e
lo s
últimos acontecimientos.
L a
intención
d e
estos festivales tuvo generalmente
u n
signo benéfico-social o d e socorro, as í , los
q u e
montaron
a
beneficio
de los
refugia-
d o s madri leños e n o toño de 1936 , para los
malagueños
y
vascos
en 1937 ,
aragoneses
e n 1 9 3 8 , e t c . En
todos ellos,
las
organiza-
ciones como la Cruz Roja, Socorro Rojo,
P r o
Madrid, Infancia,
e t c . ,
desplegaron
singular actividad.
A l correrse l a voz de que García Lorca
había sido fusilado
e n
todos
lo s
escenarios
catalanes hubieron manifestaciones teatra-
l e s r ecordando a l ilustre desaparecido.
Así , e l 12 de
septiembre
de 1936 en el
Principal Palacio actuó e l rapsoda «Mano-
lo »
Gómez
y la
bailarina Pilar Calvo mien-
tras
q u e e l
comité
d e l
Teatro Amateur
h a -
c ía
constar
su
protesta
por e l v i l
asesinato.
El 29 de
septiembre hubo nueva sesión
e n
la sala Mozart e n honor d e l vate granadi-
n o .
Jun to
a
Lorca, pionero
d e l
teat ro
d e
exaltación republicana con su Mariana P i-
neda, otras figuras
d e
primera fila forma-
r o n par te d e l elenco d e autores d e cariz
r e v o l u c i o n a r i o , a s í Rafae l A lbe r t i y
Alejandro Casona.
E l
primero
e n
Fermín
Galán
cantó
a los
sublevados
d e
Jaca,
cuyo argumento
p o r
cierto fracasó
e n
1 9 3 1 ,
debido
a la
exageración
d e q u e
hasta
la Virgen se aparece e n u n a escena para
ayudar
a la
causa democrática.
De un mo-
mento a otro
(1938-39) tuvo mejor suerte
a l ref lejar c o n base autobiográfica e l d ra -
m a d e u n a familia española. Durante la
guerra civil escribió como «teatro d e u r -
gencia»:
Bazar
de la
Providencia, Farsa
de
los Reyes Magos, Los Salvadores de Espa-
ña,
Radio Sevilla, Cantata
de los
héroes
y
de la
fraternidad
de los
pueblos.
Alejandro Casona con su obra Nuestra
Natacha
también
fu e u n
autor polémico.
S u mensa j e e n realidad significa una l l a -
mada
a la
piedad,
a la
paciencia
y a la jus-
ticia. Finalmente citaremos
a
Miguel
H e r -
nández
q u e
escribió
El
labrador
de más ai-
re.
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El
« Po l io ra m a » ,
en l a
Ra m b la
d e l o s
Es tu d io s , v i s t a
de l a
f a c h a d a ,
en e l
p a t i o
de l a
A c a d e m i a
d e
Cie n c i a s , d u ra n te
la
guerra civil .
B a r c e l o n a :
El 5 de
e n e r o
d e 1 9 3 7 ,
d u r a n t e
la
« S e m a n a
d e l
N iñ o » , r e p re se n ta c ió n
d e « L a
g u a r d a c u i d a d o s a » ,
d e
C e r v a n t e s ,
en el
« Po l io ra m a » .
A
partir
d e
mediados
de 1937, las
repo-
siciones superaron a los estrenos casi cons-
tantes
e l a ñ o
anterior, debido
a que l as ad -
versidades polí t ico mili tares fueron in
crescendo
a l
compás
de lo s
triunfos
de las
tropas franquistas, pero aquéllas continua-
r o n representándose hasta e l final de las
hostilidades como símbolo
de la
última
es-
peranza
d e
supervivencia.
Tenemos q u e destacar e l condiciona-
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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T E A T R E P R I N C I P A L
T A R R A G O N A
l ¡ i GRANDIOS ESDEVENIMENT TEATRAL 1 1
Organiíiaí
per el
CRUP COLLADO,
i a
profit
|§ I de la
segona campanya d'hivern.ll
¡ | .
; i
I V/V • • XX* íiwífaViíVom £ w i
• Combatenfs) i
:
M
§k ;
:
:vi.'
Divendres
i
dissabte,
5 i 6
Novemhre
n)i
1
Nils
a l e s d e u .
I
Sote
les
ordfeáidel primer actor
i
díreclct
JOSEP ADMETLLER
i om b lo
primera echíu ANTONA FABÁ
í el Ion
jove JOSIPM. TARRASA
111 Es
posará
en
escena
la
comédia
en
tres acltrs
i mu
judlcl
Oral, origina
d
%
A
Quintero
i P.
GaUtínf^-
:
§É • %
M o r e n a C l a r a
ib el següent repartiment:
Trinidad
•' ' ••• ••• i •• ••• Srta. A. FABA.
>©ñ* T r««fc
^
Srln.
R
Pura.
JiiDilfa r-«pcdffc
:
3Mmm Sra ,I . (crlabrr .
Ltt .M... "¿i.
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E n c W T I M l ó p ^ > ^ P ® — SrU . í». Martín.
;*FrasqulU 2P-..lMJíp¡¡§i HrU.r i. Marli.
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Presidente .. . . . . . . . ,.v ||£ Sr. S. CaAitila»,
fi n lljitr ¿ÍV*.£'<#•..•. "... tfcv .."-. ' -^r-. ^rhnnrw.
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¡H j J Direcció áfiUticat 3TOSEP M - PRATS 1 | f
| | Decorat j: MoMMarf de "Undio Tarragona"
Vesluari
de
propieihl
Apum.idor.
P.
Marlííiéá
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Perrirquer* Joan Líort
Electricidad PaiSCfia
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Atiiuni Murr , ...jf (UniUrra)
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Navar*rt«- I Ninn d* A»d*iítMÍtt l fíitH*W«v » I'ilur ;«do
iJPK t'r S: l.loípts Mii»«r entendió. j>lo. ^pu«a ^M*| || *»
Sclcpí; r»a¿ÉS 4}ppü$;¿ UUHU** CÍIVII:«I>
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inícmi*;» .* peí tmu orqi..^frn •
'•• .•; x- IW
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jmiilb *íl:dn.»iw
a la l
C a r t e l a n u n c i a d o r d e u n a obra t ea t ra l e n bene f ic io de l o s
c o m b a t i e n t e s
d e l
E jé rc i to
d e l a
R e p ú b l i c a , r e p r e s e n t a d a
l o s
d í a s 5 y 6 de n o v i e m b r e d e 1 9 3 7 .
miento de l as obras y a q u e atendiendo al
principio marxista
d e l
arte
q u e
rechaza
la
idea d e l formalismo puro o «el arte por e l
ar te», lo s cuadros dirigentes intervinieron
en e l
espíritu
de lo s
argumentos.
A
pesar
d e
ello,
u n
buen número
d e
obras deben
s e r
colocadas
a l
margen
d e t a l
principio
catalogándose pura y simplemente como
d e
diversión
y
evasión. Fueron
las
preferi-
d a s d e u n público mayoritario q u e n o d e -
seaba verse encasillado
ni
como
de « iz -
quierdas» n i como d e «derechas» y a q u e
como siempre,
e l
miedo
y e l
temor estu-
vieron
a la
orden
de l d ía , po r eso en l a
oscuridad
de l as
salas
d e
cine
e r a m á s
fácil
pasar desapercibido.
Y a c o n
intención político revolucionaria
Ambrosi Carrión obtuvo
u n
éxito sobresa-
liente en la dirección de un festival donde
s e
estrenaron tres piezas cortas galardona-
d a s e n u n
concurso para aficionados
c o n -
vocado bajo e l lema d e «Obras cara a la
guerra», corría e l año 1938 , pronto l a ago-
n í a d e l
teat ro
e n
zona republicana sería
un
hecho.
El 25 de
julio
de 1938 ,
poco antes
d e
d a r comienzo la decisiva batalla d e l Ebro,
la
debacle
d e l
lado gubernamental resulta-
b a irreversible y si bien su s propios diri-
gentes tenían consciencia
d e
ello, como
«mientras
h a y
vida
h a y
esperanza»
s e d e -
cretó u n a movilización general para e l
f rente
y en la
retaguardia
e n
lucha
por la
supervivencia: todos lo s brazos aptos y las
mentes capacitadas
se
colocarían
al
servi-
c io de l as
necesidades
m á s
perentorias,
desde
e l
subsistir personal
y el de los
fami-
liares, hasta
la s
misiones
d e
carácter social
q u e ineludiblemente tenían q u e cumplirse.
L a
excepcional situación incidió inde-
fect iblemente en el Comité Económico de l
Teat ro
d e
forma decisiva pues
ya no
pudo
mantener e l ritmo anterior ni en cuanto a
la
propaganda
q u e s e
había valido
de un
experto equipo
d e
dibujantes
y
cartelistas,
n i
mucho menos,
p o r l o q u e
respecta
a
sueldos
y a l
material: vestuario, ilumina-
ción, decoración, montajes,
e tc . A las t ra -
b a s d e
falta
d e
personal
se
unieron insal-
vables dificultades d e orden económico.
S in embargo, la tarea realizada hasta
entonces había sido ingente
y 'de
mayor
méri to si tenemos e n cuenta e l cúmulo d e
circunstancias adversas. Entre
lo s
éxitos
alcanzados q u e n o pueden negarse, desta-
can los
exper imentos
d e
teatro
d e
masas
y
d e l teatro d e l pueblo, a s í como la conti-
nuidad
de l as
obras
en los
escenarios
p o r
espacio d e varios meses, porque aunque
la s
piezas
d e
menor categoría fueron
n u -
merosas, junto a ellas sobresalen algunas
d e
indudable calidad artística
( la
improvi-
sación
q u e
reinó
e n
aquellos trágicos tres
años
n o e r a e l
camino
m á s
adecuado para
q u e surgieran la s piezas geniales). Final-
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mente, debemos
d e
resaltar,
e l
nacimiento
d e u n realismo social literario ecléctico
q u e desgraciadamente n o tuvo tiempo d e
cuajar como escuela propia.
OBRAS ESTRENADAS
M A S
REPRESENTATIVAS
Francisco Mundi Pedret ofrece quizá
la
m á s
clara
y
precisa clasificación
d e l
teatro
español en la zona republicana de 1936 a
1939 (1) a l
realizarla:
1.°
Según
e l
tiempo
e n q u e l a s obras fueron escritas, 2 ." Aten-
diendo
a la
temática.
3 ."
Distinguiendo
e n -
t r e teatro tradicional y teatro lírico.
Dentro d e l primer apartado cabría c o n -
signar: A ) Obras nacionales de carácter
social (bien
en
castellano
o en
catalán)
compuestas antes de 1931 como: Esclavi-
tud, d e López Pinillos;
Mariana Pineda,
d e
García Lorca
(1) ya
citada;
El
vell
Al-
brit (E l
Abuelo)
d e
Galdós;
Juan José, d e
Dicenta ;
Los
caciques,
d e
Arniches,
e t c .
B ) Obras extranjeras oportunas para el
(1 ) MUNDI PEDRET, Francisco: Para un a historia del
Teatro Español en la zona republicana 1936-39. Tesis de Li-
cenciatura. Universidad
de
Barcelona. Facultad
de
Filología
Sección de Hispánicas (curso 1975-76).
(1 ) Véase el artículo de José Monleón «Mariana Pineda,
el amor y la libertad» en Tiempo de Historia, n.° 32, págs. 58 -
67 , Madrid, julio de 1977.
dramático ambiente de aquellos días.
Así :
La cartera, d e
Mirbeau;
El cor m'ho deia,
d e Fodor ;
L'Enemic
del
poblé,
d e Ibsen;
Danton, d e Rolland; Los hijos del señor
cura,
d e
Arcos; Mercaders de gloria,
d e
Pagnol Nivoix; Alberg
de nit, d e
Gorki;
Don Quijote libertado, d e Lunacharski;
L'Art de conspirar, d e Scribe; Crim i cas-
tic, d e Dostoieski.
C )
Piezas escritas desde el 14 de abril
de 1931
hasta
el 18 de
julio
de 1936: La
canción de Riego, d e Balbotín; Cataclis-
me, d e
Oliver;
Lenin, d e
Bolea;
Aguilas
Negras,
d e
Cortada; Fermín Galán,
de Al -
berti ; La
nostra Natacha, d e
Casona
(de
ambas
y a
hemos hecho mención); ¡Máqui-
nas , d e Orriols; 14 d'abril claror d'alba,
d e
Capdevila; Fortitud,
d e
Cornet;
El co-
missari
de l
poblé,
d e Millá-Mundet; Hu-
manisme,
d e
Jové Contijoch.
D ) Obras realizadas a partir del estalli-
do de la guerra. Componen el conjunto
m á s
nutrido, algunas
d e
ellas
ya han
sido
señaladas:
Pionera, d e
Balbotín;
Ombres
del
Port,
d e Cumellas; 19 de
julio,
d e Mi -
l lá ; Sombras malditas, d e
Trigueros; Nu-
mancia, Los salvadores de España, Radio
Sevilla, Cantata
de los
héroes
y de la
frater-
nidad
de los
pueblos, tod as ellas
d e
Rafael
Alberti; Pedro López García, Las dos her-
miii.rrrnt
El « T e a t r o B a r c e l o n a » , d u r a n t e la guerra civil
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E L
NOTICrF.nO UNIVERSAL
En el
Barcelona
Estreno tío
L a
hermosura
d e
l a f e a , c om e d ia
e n
tres aotos,
d o F e r né nde x Sevilla y C a r r e ño
L o s c e l e b r a dos a u to r e s F e r ná nde z
v
Scvlíla y C a r r e ño , n o s lian dado a h o -
r a
u n a nueva producc ión de . su Inge-
n io , e n l a obra q u e l i a «ido p o r p r i -
m e r a v e z r e p r e s e n t a d a en e l escenar io
d e l tea t ro Barce lona y q u o lleva p o r
t i t u lo " L a h e r m o s u r a d e l a f e a " .
L a
habi l idad tea t ra l
d e
es to? au to-
f e ? s o
miu-s l ta
de .
nue vo
e n l a p r o -
ducción ceiren. ida .
Poqui t ' . cosa
os la
comedia
" L a
h e r m o s u r a
d e l a f e a " ,
poquita e.osa
e n
f ondo , e n a s u n t o v a ú n e n desa r ro l lo ,
pero Impera e n cll.i la grae ia . domi-
nar» Ib. e sc e na pe r so na j e s p in to r e sc os
y i » c om e d ía e n t r e t i e ne , s i n q u e n o s
p r e o c u p e m o s m u c h o de la so l idez n i
d o a or ig ina l idad d e l tema .
T o d o en é l se r e d u c e s q u e r e .
sa l t e n
y
t r i u n f e n ,
en fin. los
bel lns
c ond ic ione s d e a lma de la m u c h a c h a
f e a . q u e e s l a q u e llega a v e n r e r e l
a m o r
de.l
galán, nada menos
q u e e n
l i d c o n u n a a r t i s t a c ine m a tog r á noa ,
q u e , dominada también p o r la " h e r -
m o s u r a d e l a f e a " , s e c onv ie r t e , d e
r ival
e n
a l iada
q u e l e
fac i l i ta
l a c o n -
se c uc ión de BU a ue r e r .
L a t r a m a s e r lcsarrol la e n u n c o -
r ra l l l lo d e l ba r r io d e l a M a c a r e na , ,
d e Sevil la , y allí, e n p leno campo d e
f e c u n d i d a d ' l o s ¿ a u t o r e s d e r r o c h a n g r a -
d a e n l a
p r e se n ta c ión
d e
t ipos
y en
l a s o c u r r e n c i a s q u e s a l e n c ons t a n te -
m e n t e d e s u s char las v ivas y p in to-
r e sc a s - I
Bata comedia , q u e e n t r e t u v o y g u s -
t o m u c h o a l públ ico , f u é m u y bien
I n t e r p r e t a d a por I t t e x c e l e n t e c o m -
tabla q u e a c túa en e l tea t ro Baroe-
p n a -
P o r l a
im por t a nc ia
d o s u s
pape les
d e s t a c a r o n l a s señoras I I le seas , Espe-
ranza Ort lz , Francas
y
Mateos ,
y los
se f iores Donafá , Fuentes , Samsó, S a n -
j u á n y Grasas .
Todos
l o s
a r t i s t a * f ue r on
m u y
aplau
dldoB
y l o s
a u to r e s a pa r e c i e r on
en la
e s c e n a a l flnnl d e todos l o s ac tos .
S u e l t o
e n « E l
N o t i c i e ro U n iv e r sa l»
d e l 2 6 d e
f e b r e r o
d e 1 9 3 7 ,
a n u n c i a n d o e l e s t r e n o d e « L a h e r m o s u r a de l a f e a » , d e F e r -
nández Sevi l la y Ca r re ñ o .
manas, Fábula
del
bosque,
Por
Teruel,
Juan Rie, Juan Llora, d e M a x A u b ; La
Quinta Columna, d e García Muñoz;
El la-
brador
de más
aire, Pastor
de la
muerte,
La
cola,
El
hombrecito,
El
refugiado,
Los
sentados, tod as ellas
d e
Hernández;
Co-
míais
a
trenc d'alba,
d e Vinyes; Un día de
novembre, d e Roig Givernau; Nadal
en
temps
de
guerra, d e
Capdevila;
Fang
a les
ales, d e Merli; La fam, d e Oliver; España
en pie, d e
Orriols; Pedro Mari,
d e C a m -
pion; Nupcial, d e Escofet-Blanc; Judith,
d e
María Luisa Algarra;
El poeta de los
números, d e Leandro Blanco y Alfonso
Lapena; Temple
y
rebeldía,
d e
Ernesto
Ordaz Juan;
La
hermosura
de la fea, d e
Fernández Carreño;
La
bola
de
plata,
d e
Quintero Guil lén;
Marits pecadors, d e
Lluís Elíes; Crim
de
mitja
nit,
d e Lluís
Capdevi la; Imagineros,
d e
Angel Lázaro;
Riesgo,
d e
Enr ique
d e
Valle,
e t c .
Los
temas siguen tres modelos funda-
mentales:
A )
Piezas
que
podemos denominar
de
«carácter comprometido».
E n
dicho apartado
se
hallan
e n
primer
lugar la s obras a favor de la guerra con
vistas
a
elevar
la
moral
e n
orden
a l
triunfo
republicano. Fueron compuestas tras
el
aparente tr iunfo republicano del 18 de ju-
l io y
coinciden
con las de l
apar tado
D .
A continuación las obras contra la tira-
n ía de lo s
organismos tradicionales
y en
defensa de la libertad. A s í , contra el caci-
quismo
y de
carácter anticlerical: Esclavi-
tud, d e
López-Pinillos;
El
labrador
de más
aire,
d e Hernández;
Aguilas negras,
d e
Cortada; Los
hijos
del
señor cura,
de Ar -
c o s . Contra el capitalismo: Mercaders de
gloria,
d e Pagnol-Nivoix;
L'art
de
conspi-
rar, d e
Scribe;
El cor m'ho
deia,
d e
Fodor;
Contra lo s estamentos represivos: La carte-
ra , d e Mirbeau; El comissari del poblé, d e
Mundet-Milla;
Asturias por la libertad, d e
Orriols;
El secret, d e
Sender. En
defensa
del pueblo: I) De los
desvalidos: Alberg
de
nit, d e Gorki; La presó de dones, d e B o -
navía; Ombres del port, d e Cumellas; Ba-
rraques
de
Montjuich,
d e
Gimeno Nava-
r r o ;
La
nostra Natatxa, d e Casona. I I ) En
defensa
d e l
obre ro : ¡Máquinas ,
d e
Orriols. III) En favor del pueblo en gene-
r a l : La canción de Riego, d e
Balbotín;
Le-
nin, d e
Bolea;
Don Quijote libertado, d e
Lunacharski; Mariana Pineda,
d e
Lorca;
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B a r c e l o n a ,
el 6 de
e n e r o
d e 1 9 3 7 ,
d u r a n t e
la
« S e m a n a
d e l
N iñ o » , a sp e c to
de la
sa l i d a
d e l
« Te a t ro Ba rc e lo n a » , d o n d e h u b o
u n a
s e s i ó n d e t e a t ro p a ra n iñ o s , o rg a n iz a d a p o r «Ayuda Infant i l d e Re ta g u a rd i a » .
14 d'abril, d e Capdevila; Humanisme, d e
Jove Contijoch; Fermín Galán,
d e
Alber-
t i .
B ) Obras
de
diversión
y
evasión
sin
otra clase
de
intencionalidad: Cataclisme,
d e
Oliver ; Nupcial,
d e
Escofet-Blanc;
¿Ay, mamá Inés , d e Alcántara; Gigoló,
d e Amichatis-Paulí; Els marits pecadors,
d e
Elias;
La hermosura de la fea, d e F e r -
nández-Carreño;
En
Josep
i la
Margar
ida,
d e
Francés;
El
almirante Centollo,
d e L u -
c i o ; La dona de ningú, d e Montero; ¡Qué
solo
me
dejas ,
d e
Paso-Sáez;
Un
remei
per
trampejar, d e
Paulí;
Dues verges de preu,
d e Paul í -Parera;
Ai...
quin home , d e
«Remset»;
El
cafe
del
Tupinet
o i
home
que está de pega, d e Riudevitlles; La meva
rosa no és per a tu, d e Roure.
C ) Teatro tradicional
L a s obras s o n numerosas sobresaliendo
la s
representaciones
e n
catalán
de l
teatro
Poliorama
d e
Barcelona.
E n
castellano,
p i e z a s
d e
Ga ldós , Arn i ches , López -
Pinillos, e t c .
D )
Teatro lírico
Todo
e l
repertorio
d e
óperas clásica,
operetas
y
zarzuelas, entre estas últimas:
Canco d'amor i de guerra; La tabernera
del
puerto; Luisa Fernanda; Katiuska;
La
del
manojo
de
Rosas;
la
Taverna
d'en Ma-
llol, entre otras
m á s
conocidas. Además:
Soy una
mujer fatal,
d e
Blanco-Lapena;
La
chica
de
Mari Pepa, d e Car reño-
Fernández
d e
Sevilla;
Las
novias,
d e F e r -
nández Valle; Toda tu para mí, d e López
Gómez; Rosa
de
Embajadores,
d e S á n -
chez-Estany, e t c . Finalmente, revistas y
Music-Hall.
ALGUNAS CONSIDERACIONES
IDEOLOGICAS SOBRE
E L TEATRO ESPAÑOL REPUBLICANO
E l espíritu político d e l denominado
«Octubre Teatral» soviético surgido
a
raíz
de la revolución de 1917 entró e n España
a
partir
de 1936 .
Junto
a é l no
podemos
soslayar
la
extraordinaria figura
de l a le -
m á n Erwin Piscator (1893-1966) director
d e l
teat ro
d e
agitación durante
la
repúbli-
ca de
Weimar,
q u e
visitó Barcelona
en d i-
ciembre
de 1936
invitado
po r e l
Presidente
de la
Generalitat. Piscator organizó
r u e -
d a s d e prensa y d io numerosas conferen-
cias e n donde expuso su s ideas: «se puede
disparar
c o n
cultura
y con
arte
(y en
este
caso
c o n
teatro) como
c o n
cañones», repi-
t ió una y otra vez .
A s í
pues,
en un
régimen
q u e
sufría
los
embates contrarrevolucionarios, e l primer
objet ivo
d e l
teatro republicano
fue l a de-
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EL TRIUNFO DEL PUE LO
í.«
fcci
*****
iWBUOttCA tiíATHO MUNDIAL
Librt-fin Áivhn d Toatrnl MíIIk
Saii \;bh
»v
sil • U n r c o i o n a
P o r t a d a
d e u n a
obra t ea t ra l
q u e f u e
r e p r e s e n t a d a d u r a n t e
la
gue r ra c iv i l . |Obsé rvese com o da to cur ioso la equ ivocac ión
d e l a ñ o p o r t r a s p o s i c i ó n d e n ú m e r o s
fensa de la República. E n
La
canción
de
Riego
d e
Balbotín
se lee:
«fue e l ejército francés quien arrebató la
Constitución conseguida
con su
sangre».
D e l
mismo modo,
e l
definitivo triunfo
proletar io
de 1936
será impedido
por los
alemanes, italianos y marroquíes conti-
nuamente zaher idos
en el
teatro
d e g u e -
r r a . Danton, d e R . Rolland es po r su parte
u n
panegírico
de la
República
y a
implan-
t ada ,
q u e e s l o
mismo
q u e
defender
a l
pueblo y a sus líderes c o n todas su s virtu-
d e s y
defectos estos últimos
lo s
fomenta
la
reacción para
dar l a
vuelta
a l
orden esta-
blecido.
E l
capitalismo sembrará
la
divi-
sión entre
lo s
productores contando
con la
ayuda d e u n s e r cobarde y mezquino: el
esquirol.
L a
causa republicana
f u e
cantada
p o r
Trigueros Engelmo
e n
Sombras maldi-
tas, e insistamos u n a v e z m á s , p o r Alberti
r ememorando
a l
entonces malogrado
Fer-
mín
Galán
y po r l a
suave poesía lorquiana
e n Mariana Pineda.
Pero ¿qué hacer primero? ¿Ganar la
guerra para completar
la
revolución?
o
¿realizar
la
revolución como condición
p a -
r a realizar la guerra?, estas incógnitas se
plantean e n La
Quinta Columna, Pionera,
Pedro López García, España
en pie, e t c .
República, revolución
y
guerra
s o n n e -
cesidades trascendentales para e l triunfo
del
pueblo epicentro
d e
toda
la
acción
q u e
se
organiza
e n
República
a l a que
confía
la
revolución social para
q u e
humille
a sus
enemigos:
la
burguesía,
e l
clero,
lo s
mili-
tares rebeldes.
Ombres
del
port, Alberg
de nit y
Barra-
ques
de
Montjuich
v a n e n
defensa
de los
desheredados , d e l o s m á s desvalidos de l
pueblo. Sobre
su
miseria
se
alza
e l
período
burgués sostenido po r e l clero y los milita-
res . As í en España
en pie, 14
d'abril,
Mer-
caderes
de
gloria,
e tc .
Aguilas negras y Lenin n os
presentan
a
lo s
verdaderos dirigentes: sencillos, identi-
ficados
c o n e l
pueblo, honrados.
La fam
n o s introduce en el proceso revoluciona-
r i o : levantamiento, aplastamiento de la
contrarrevolución burguesa, est ructura-
ción
d e u n a
nueva sociedad
y
depuración
d e l o s
malos elementos infiltrados
en el
nuevo sistema.
E l
pueblo, bueno
p o r
naturaleza,
se en -
cuentra ante
el
estallido
de la
contienda
con la antítesis amor-odio q u e s u s líderes
deben asimilar.
L a
revolución
se
concep-
t ú a
como algo positivo
y la
venganza como
negativa.
El
comissari
del
poblé,
14 d'a-
bril, Claror d'alba.
E l
odio tiene
su
hora,
e l
amor toda
la
eternidad.
S e
hubiera
d e -
seado
l a p a z ,
pero
a l no
haber sido posible
la revolución se ve obligada a defenderse
e n u n a
guerra
q u e n o h a
provocado:
Espa-
ña en pie,
Lenin,
e t c . La
única salida
h a -
b ía
sido convertirse
e n
cruel
y
sanguin ario.
L a implicación internacional de l a gue-
r r a
civil
se
refleja también
en el
teatro.
E n
España
se
juega
la
libertad
d e
Europa.
P o r e s a libertad combaten la s Brigadas I n -
ternacionales. Alemania e Italia ayudan a
los
rebeldes
c o n
fines egoistas: España
en
pie, Un día de noviembre.
S e
canta también
a la
libertad social
q u e
c o m o
e s
lógico pregona
e l
socialismo
mientras
q u e e l
capitalismo aprisiona
y es -
claviza:
La canción de Riego, El comissari
del poblé.
Pero
e s a
libertad sólo
se
conse-
guirá
con la
revolución mundial.
L a liberación tiene q u e comenzar sien-
d o a
nivel individual
y
familiar: España
en
pie, Esclavitud. E n Pionera d e Balbotín se
proclama
q u e
cuando
e l
pueblo consiga
la
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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E S T A M P A D E G U E R R A E N U N A C T E , O R I G I N A L 0 £
LLUIS C A P D £ y I L A .
m —W*
*r*i *
Ut en la
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Mes
~'4t potctUún* e ti nuda 4* — témiywjt mo-
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inen parlis de les dones. Tote» pircare» no va-
len cap de pe*
nostre*. angúmei.
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VI—Com
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FAdeUscenl.) Com cu (aran a aqueit quan
lí
arribará lhora.
Com
u'tttrf:
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lothom.
(Abiteei, fiwttit el fatsai |á u'|e
piiifui una, una $)e sola, » emplei.ava |
U
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quin jo era juve i i»o l>evía. Tema fyapvét*
mea pur «Uf us puueú na<tnar. la %cu mrf
i4W<a que |>Aiiu poiur sentir. Era Uaitca yt«n
un rai( «le
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labellera 6ui4.U
ebm el bou sol del» eamps. No wrmUaea Je (úii»
» o i w i l o m le»
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Jv, al scu
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nrav«fiOnyiasde la tueva lOnJtcio Ulwtuc t
lemja l¿ meyl brutaluat dh iur. Sabcu le» ver-
' te» «tue abani Im
fiavia
ais aliar» f f»ones era
taliuint u»a ver ge ü'aliar... Vruiui cap a.jui al
lrout vam ísij'ur mu r»¿lc>u, de* dv U
Cou de» de Untes alliv». el» faccioso» en» h¿vn .i
íet| <oc. /« vaítf devvliiir una naai¿e en 'wi
aliar, i
el wr
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un a li. Ría
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que
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sembla
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mirava. Au» quitia
i»a. and* unína 4«e*peractú U vai|( (ro»M>iar
Xlhi rM .*£&*
Jo I
omitía
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i tveballava com un liabais i*er4u¿ iw li Mau-
«mvf
fes. Em kiilii
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dVlla, i {•cutama:
Nio
(¿fifia «jue tíu<ai
una
«W>a
Com la mevá|?t.i pialen I*» músijues tiiiles. les:
poMe» de sut. V hí It rs. él» vtfMl. Cii-deia que
era niwlt lomáutua. i w »aLcÉqirf vUia d»r,
• |*erd mirailt.la :«i»»íeá; que iuii>jutí< «J«*u e»**r
Una trin*era|á la liníá de foc. Paisatte atpre
..itftff t .Creite»
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apri.íúat
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per
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W *
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í«ff pelítei ílamc» vern«eJle» -rtnés vermelles tn
la blancor de U ncu— donen a la cova ui* to
«rirwulilat, i <ati dallar ef le»"paret*Ne« Honv
l»r»fí deis borne*.
En
altfnn» lecon», mantel fuaells,
M»ta;p»M?ifc; éantimplore», afcntt Hil»re,
etc.' Eli
soldán colireíifén l'eíiti a>a dr)«: cova, quan el fred
eOrtiua d'arpilleta.
^ •_rrxterior¿|J'
;
#
:
l*e«q*ie # de la cova, dah delmarge, hi ha emplazada una melralladora. I'tm'
qnéi.
és
accesible
ptf.: uní
graons
eavjita
"e# -Ja
térra
de
manera molt rudimrntária,
i
que pot
retirar
se
rápidament quan
le»
cotivemén-
*«* :.we :Va5»C: ho La mrtrilladora esta
dissimulada per un i mafolls de bruc que coronta el
;:p|íeeie, en la itÜt, duna cavclkia que
el veut despentina.
Í)í|ttre la cova. vers IVnIVada hi ha unes bra*
ses,
restes
d'un
pttn
toe per a
eombatre
el
íred.
Al fon», rere el marfé;Miiei mui.tjnyea. Un artre»
nié» propér, aíseca al eel les seves branques negres
•wiítilad
per la
metralla.
Wjm lia
jlívat ipíor
i
tndeta
al
pai*
^ W^SIÉ
frr8
* Camufla» l ha nústifieat. l'ha
eoftvefl i ei»
un
ingenu paisatge
de
pessebre.
Un pe»
:<*«« f*«rn«a
la
inetralla, AemWa cons-
Ifoit anib surp
ei|e
cartó,
cum él»
f>oi.l(ts
del pe»-
Afcaíe
tó
::
«ova;
que
terveix daixopluc
ais
milicUnt record» Ostabliá de turo que en ela pes-
>cbies KrVei*::íí-aKopluc a oh J.m'u <íe íang, a una
^ef^é de fan , Üj>*u b»«« \ ¿(na muí* ele fang. Ftut
I tot dirieu «Jiíc, damniíiU civa coiu en el ¿rom
del pesebre, h i l»a aquel» rctol tan conegut de
"CSloiria eacelsi-í
El cel é* ^«a
stda Idavá
que
acuaidet» molt
ti-
vant
ele
cluun d'aigeiii
dc lri
:
estrellee.
m Wi I*
n
»t del vint-í qnatre de de sembré.
u d r a f | p r e
m i a d a
e n e i
Concurs il 'obrea fie Cara
»la guerra <le la "Fé«Jera-
ció
C a t a l a n a
d e
Soc ietata
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-
; v . . v . v V v . > : - * tóvj'/.w '/VXv.y.rv
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•
de
T e a t r e A m a t e u r " ,
categoría
"
S o c i a
1 " ,
i estrenada a l " T e a t r e
Ca ta la d e j a Com ed i a "
pela cienes
d e
guerra
d e
la
mateixa Federació,
e l
dia 8 del
eorrent
m e a
i e
maig, gota el -ae güe nt
repar t imenl i r
l
Hvadlt| Ltotenc Sartj.—L'Adoles-
«eat. ¡Enríe
M a l a . Wo-
«uel MinQo Jpi
f c , c
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torrcllcs.—UAvcnCurer
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mr\{jer.- El Q ui Canu, Aniodeu
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Aban» de dcsclouifA la cortina soeiien uní-quanta
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LAYENTtRKH, Urii a la (márii, dispaiaut con-
tía el vamiíjentnik*. de» d'on tév>uii«ii ais sen»dispar». A la porta de la covi; «ure»g Kl. UOT
l>E Vi.
•iur, ¿Jrecaní
»e a
LAV>?NTUKKJ(-cri-
da, lUoll empipal¿
I^T Vf¿--IK-¡*3U r>t.u *ín«»á vegaila, que
amb aq«H-»a (mea no em díj*4jt thnmir» i ta le»
due» entro
de
gúátdia4
I.AVENTUKlvK,"llr, iKinif. Kri per (er-me pai-
'i
,,e
puesta
nit é» cru de
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El. V ELL (/Vi i«NrW h roi
v
*»).--Fes-tel
•'"'f- mMcráf mrnys stirulln.sa, qyc
conye wu inatg ar munnriuiis. (iilof Je 1'i*
S'afrofa él fot' • hi .¿tUr-tu Us múht
/.Wtr«f«-
rrr, rmMuaC atnt> tú iiani.i. f'Ometx dret a /•
trik*er* é#e«'erda«#
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e /a
^•'-pHtlurrM, .i lUnyi ¿ tot et s/»e el titila
0»<oro t d « M a r t í B o s
o r t l s r t c o : A m b r o s i C a m ó n
P r im era pag ina d e «Ca ta lans » , num ero 1 2 d e 1 9 3 8
victoria final en la contienda realizará p le-
namente su revolución social. E l trabajo
será entonces ley universal: obligación g e -
neral y derecho único c o n q u e adquirir t o -
do lo
necesario.
« L a
tierra
e s
para quien
la
t rabaja»
se
pregona
u n a y
otra
v ez en El
labrador de más aire y en El comissari del
poblé.
L a herencia n o sólo d e dinero y fortuna
sino también d e bondad debe excluirse co -
mo l ey
sucesoria.
L a s
dotes personales
n a -
c e n d e l
corazón
d e l
individuo
no de los
9 9
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progeni tores o antepasados: E l abuelo
(El
vell Albrit)
d e
Galdós. Todos
lo s
clasismos
p o r herencia quedan a s í abolidos: La pre-
só de
dones.
Fang a les ales, Comiats a trenc d'alba,
19 de
julio
el
triunfo
del
pueblo,
De un
momento
a
otro justifican
q u e
entre
los re-
volucionarios siempre hayan ovejas negras
(como
e n u n a
familia) pasadas
al
otro
b a n -
d o ,
pero
q u e e n
general cuando
se dan
cuenta d e l error rectifican y ofrendan su
vida
po r l a
causa republicana.
P o r l o q u e respecta a l Catolicismo el es-
píritu
e n
general está concorde
con la
«Iglesia
de lo s
pobres» confirmado tras
el
Vaticano I I q u e preconiza u n cristianismo
verdadero
y
primitivo
y
sacrificado
d e s -
provisto
d e
toda jerarquía: Aguilas negras
o los
misterios
de los
conventos, Nadal
en
temps de guerra, España en pie. E n
todas
ellas
se da un no a la
Iglesia oficial llena
d e
privilegios.
D e
esta forma,
e l
clero
e s
atacado cuando se erige e n tiranizador d e
voluntades
y
at ropel lador
de la
libertad,
cuando e n definitiva e n lugar d e entregar-
se a l
amor
lo
hace
a las
riquezas
y al
odio.
14 d'abril, 19 de julio y Los hijos del se-
ñor
cura
v a n m á s
lejos. Repudian
a los mi-
litares
y a l
clero porque unidos
a los
ricos
preparan e l levantamiento para terminar
c o n l a
democracia
y
esclavizar
al
pueblo.
L a
Iglesia
e s
considerada como
u n a
orga-
nización burguesa m á s , sólo d e rango t e m -
poral ,
s u s
miembros llegan
a
empuñar
un
fusil e n defensa d e s u s injustos y privile-
giados intereses llegando
a
atreverse
a ti-
r a r a
mansalva
con é .
E l
teatro republicano juzga
a l
ejército,
policía,
e t c . ,
como
e l
brazo ejecutivo
de la
opresión capitalista q u e abusa siempre d e
su
autoridad sobre
lo s
humildes
y
oprimi-
d o s : El secret. La cartera.
L a
guerra civil
e s
absurda, miles
y
miles
d e humildes luchan e n u n o y otro bando
e n beneficio de lo s capitalistas parapeta-
d o s d e l a s
balas
y q u e
llenan
s u s
arcas
con
la venta d e armas y pertrechos. E n este
caso,
e l
pueblo debe rehusar empuñarlas
y
fundirse en un solo abrazo aun con la in-
comprensión
de lo s
propios mandos,
p o r -
q u e l a
patria
e s
solamente
la
madre ,
la es-
posa ,
lo s
hi jos
y la
casa
e n
donde vivimos
o
hemos nacido todo
lo
demás
e s u n c o n ;
cepto demasiado vago
y
abstracto
as í en
¡Máquinas como puede observarse se re-
fleja aquí
u n a
fuerte dosis libertaria.
CONCLUSIONES
A s í pues, e l teatro republicano resalta
e n
lugar destacado
el
mensaje
de la
elimi-
nación
d e l
sistema capitalista-social
y su
sustitución
p o r u n o d e
corte socialista
e n
donde todos lo s individuos tengan lo s mis -
m o s
derechos
y las
mismas aspiraciones
a
lo s
lugares
m á s
destacados, cuya obten-
ción
se
deba únicamente
a los
propios
m é -
ritos
q u e
redunden
e n
beneficio
de la co-
munidad. Igualdad pues d e oportunidades
para todos
y
distribución equitativa
de lo s
medios y bienes. Como única fuente de in-
gresos
se
ofrece
e l
trabajo.
Escena
a
escena todas
la s
obras dramá-
ticas- trans pira n la necesidad d e u n a socia-
lización
a
escala mundial
ta l
como habían
empezado a suceder e n otros lugares y q u e
e n
aquel momento
se
luchaba
p o r
experi-
mentar las
e n
España.
S in
embargo, eran
lo s soldados tanto d e h u n o como d e l otro
b a n d o l o s q u e verdaderamente combatían
por l a
implantación
d e u n a
sociedad
m á s
justa.
E l
teatro republicano reconoce como
soberano
a l
pueblo
y
manifiesta
q u e e l
Cristianismo nacido para
el
pueblo
no se
practica como
lo
predicó
su
fundador
q u e
exaltó p o r encima d e todo el principio del
amor
a l
prójimo. Considera
q u e l a
iglesia
oficial
se
había alejado
d e
aquellas consig-
n a s debiendo s e r tratada como mera insti-
tución temporal privilegiada
e
identificada
con los intereses de los poderosos a l m a r -
g e n d e l o s
humildes
y
desheredados. . .
¡mucho tenía
q u e
llover todavía hasta
l le-
g a r a l
Concilio Vaticano
I I
L o s
estudios sobre
la
«Guerra
de los
Tres Años» cada v e z s o n m á s numerosos
tanto nacionales como internacionales.
Pero aquellos dramáticos sucesos son pa-
t r imonio
de la
entrada española
q u e e s c o -
m o decir l o m á s íntimo d e l pueblo, por lo "
q u e e l análisis d e l teatro representado «ca-
tedral d e l espíritu» como diría Shaw e s
u n a
fuente
d e
primer orden.
S in
embargo,
el
teat ro
de la
época toma
par t ido en e l antagonismo y exagerando
io s
hechos
n o
puede buscar
la
concordia
sino
i a
victoria final
d e u n o u
otro bando.
Lo s -
d © S rivales amaban España y
l as dos
facciones pelearon-
c o n
ardor
p o r
ella,
p e -
r o ambas entendían q u e l a parte contraria
estaba vendida a determinados partidis-
m o s y n o
entregada
c o n
sinceridad
a la pa-
1 0 0
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tria. Siguiendo esta línea
e l
tea tro
f u e u n
medio eficaz para fomentar e l odio de la
parte contraria.
Jun to
a
esto,
e l
teatro denunció
e l
peli-
g r o d e q u e l o s
partidos pudieran luchar
m á s p o r s u s intereses que por los de l a na -
ción. Lamentó siempre toda clase
d e
divi-
sión y enfrentamiento q u e había conduci-
d o a
aquella situación
q u e e n
nada favore-
cía al bien patrio.
L a s obras, unas d e mayor calidad q u e
otras, rebosan autenticidad
p o r l o s
cuatro
costados porque ¿hay algo
m á s
auténtico
q u e e l
bien
d e l
individuo,
d e l
pueblo,
y de
la
humanidad? Pudieron equivocarse
los
autores
al
añadir
o
excluir respectivamen-
t e algún ma l o algún bien auténtico, pero
como fueron profundamente sinceros
m a -
nifes tando
sin
hipocresías
l o q u e
decían
q u e
deb ían defender con t inuaron
p o -
seyendo su autenticidad humana subjeti-
va . S i estuvieron equivocados e n su s o p i -
niones, todo
el
mundo
e s
libre
d e
atenerse
a lo que crea m á s próximo a la verdad. E l
período 1936-39 pertenece ya a la Histo-
ria, una
historia
q u e n o
debe bajo ningún
pretexto repetirse. • F . - L . C .
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guardia. Ed. Lumen. Barcelona 1966. Alian-
za Ed. Madrid. 1974.
T ea t r o
d e
C a t a l u ñ a , d e s p u é s « E l d o r a d o » . C u a n d o
s e
c o n s t r u y ó s e denomi nó «T ea t r o R i bas» .
H o y
ocupa aque l so l a r
el
B anco
d e
B i l bao , desde
1 9 6 5 .
101
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L os
Pombianos
del
exilio
Carlos Sampelayo
Al hablar de los pombianos del exilio, casi todos ellos
muertos
en él, hay que
empezar naturalmente
por
RAMÓN, creador de Pombo y del pombianismo, si no
una
corriente literaria,
sí
revolucionaria tanto
en
arte
como en ideas. Es difícil encontrar a estas alturas un
pombiano
que
fuera
de
derechas, incluso
en los que
por comodidad o indiferencia dejaron de emigrar.
Traigo a colación unos cuantos, como apuntes, quizá
intrascendentes, para unas curiosas biografías
de
escritores y artistas nuestros engarzados en los años 20
del siglo XX.
D e e s a manera comencemos
p o r R a m ón , q u e e n unas b r e -
v e s notas autobiográficas de la
primera edición
d e l
Pombo
d e
1 9 2 4
c o n f i e s a
s u s
o r íge ne s
idealis tas ,
c o n l a s
originales
consecuencias «ramonianas»:
«Con unos desconoc idos ,
q u e después h e perdido de vis-
ta , iba a leer Tierra y libertad
al paseo d e coches.. . ( . . .) .»
« Y o e r a u n niño d e doce
años, y tan fuer te f u e m i exal-
tación q u e a ú n yendo en e l re -
di l del padre a jugar a l Retiro,
e n aquellas mañanas m u y t e m -
pranas en que la ida a l Retiro
f u e u n
exquisito regalo pater-
n a l , y o m e escapé a u n mitin
q u e s e celebraba en los jardi-
nes de l Buen Retiro; y u n a f r a -
s e q u e grité f u e l a chispa q u e
hizo q u e acabase e l mitin c o n
gran escándalo
y q u e
fuésemos
conducidos a la delegación los
a n a r q u i z a n t e s . E l inspec tor
Marsal
m e
llevó
d e l
brazo,
a p r e t á ndom e lo
d e t a l
modo
q u e después sostenía y o aquel
fiero apretón detuvo m i creci-
miento ( . . .) . E r a l a hora de t i -
r a r piedras desde la barricada.
Unos decían:
Está loco,
con
rotundidad, y otros sostenían
q u e e s q u e m e emborrachaba.»
M á s a d e l a n t e s e explaya
contra los burgueses:
«Cuando pienso e n e s a cosa
enteriza
d e
potro
s in
desbra-
v a r , d e
perra
q u e a ú n n o
yació
c o n
perro alguno,
d e
hongo
abier to
p o r u n
exceso
d e
leche,
q u e
tiene
la
burguesía,
m e d a n
ganas d e vomitar.»
L a soledad d e l exilio
Automoribundia es quizá el
mejor libro d e Ramón escrito
y publicado en 1948 , durante
su primera etapa d e exiliado
e n Buenos Aires, aunque a é l ,
e l que más le gustaba e r a El
hombre perdido, según decla-
raciones d e 1 9 5 3 , posiblemente
porque
e s e
libro fuera
un re -
f le jo
de su
soledad,
d e
su,olvi-
d o .
Después
d e
Automoribun-
dia publicó Lo que no dije en
mi automoribundio, y dejó sin
terminar Lo que no dije en
«Lo que no
dije
en mi
automo-
ribundia». Co n é l había refor-
mado e l gusto propio de 1953 .
L o s
mejores libros
s o n
siempre
lo s que no se
llegan
a
escribir
o
a
terminar
d e
escribir.
También hablaba de su Dia-
rio como d e final d e vida , q u e
estaba haciendo. S in embargo,
a veces publicaba días de su
diario porque n o resistía a la
tentación d e dejarlos pasar.
Se asomó a la España f ran-
quista
y se
volvió
e n
seguida
otra vez a América porque la
gente se asombraba de sus g r i -
tos . Se encontró a Pombo c o -
m o u n hijo rebasado, como
u n o d e esos hijos discretos q u e
afean a los padres la s alegrías
de la vejez.
E n lo s
primeros meses
d e
1954
recibió
u n
cable
e n e l q u e
se le anunciaba e l fallecimiento
d e Pombo. Ramón lo comentó
asi :
« H a muerto d e estrangurr ia
102
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y no ha tenido q u e v e r nada
c o n su desaparición e l q u e y o
esté aquí como voluntario.. .
( . . . ) . »
Y a u n hizo este otro comen-
tario ante la decadencia de los
gritos y discusiones:
«Como
n o h a y
opositores
li -
bres en los cafés y las redaccio-
n e s , l a vida literaria puede
convertirse
e n u n a
porquería.»
D e l o s españoles e n Amér i -
c a . Ramón tenía clasificados a
los que é l l lamaba tagarotes, o
s e a «hidalgos pobres q u e s e
arr iman a comer d e gorra». A
Ramó n se le podían perdonar
su s escasas y pequeñas injusti-
cias,
e l q u e fu e
siempre para-
rrayos
d e
ellas.
« E l tagarote' —dec ía— d e
pronto se t ransformó y aprove-
chando lo s tiempos revueltos
ambicionó se r un dirigente, u n
embajador extraordinario ,
u n
caudi l lo improvisado. Como
esos papeles
q u e
salen vola-
d o s , o navegan en la r iada, los
tagarotes salieron
p o r e l m u n -
d o y ahora andan p o r a h í d e s -
potricando, part idarios
de lo
m á s inesperado. E n América
están presumiendo
d e
feroces,
d e incomparables, d e puros.»
Esos tagarotes ramonianos
h a n
sido luego
lo s
recuperados
sin necesidad d e recuperación,
los que presumieron d e feroces
d e América.
Otro pombiano encontrado
en e l Plata p o r Ramó n f u e
Guil lermo d e Torre, d e quien
decía q u e e r a e l inventor de l
ultraísmo.
S e
car teaba
c o n
otros
a m i -
g o s d e
México, entre ellos
Sa l -
vador Bartolozzi, Simón Otao-
la (gran escritor vasco desco-
nocido e n España, porque n o
h a hecho el tagarote e n Amér i -
c a , u n poco influido de él , y al
q u e
sólo conocía epistolarmen-
t e ) y Alvaro d e Albornoz y S a -
l as , e l es tupendo humor i s t a
q u e n o tuvo t iempo d e volver a
España , a quien estimaba m u -
c h o , sobre todo l i terariamente.
Pero Ramón, gran contestador
a
man o
d e
todas
la s
cartas,
ya
l as iba espaciando cada vez
m á s . Ultimamente había susti-
t u i d o s u característ ica t inta
roja
p o r u n a
tinta verde, como
d e paso para peatones.
Tampoco quería dedicar
y a
prólogos a los libros de los que
hacían s u s pinitos en la España
en t o n t ec i d a . S e negó a ello
hasta c o n Edgar Neville, u n o
d e l o s m á s conspicuos pombia-
n o s y amigo.
Benavente también estuvo
con é l en
Buenos Aires,
y le
regañó.
No l e
gustaba
la
silue-
t a que l e
había hecho Ramón
en su tomo d e Retratos con-
temporáneos. L e atribuía anéc-
dotas falsas. Ramón le contes-
tó:
«Las falsas anécdotas por lo
menos sustituyen la s verdade-
r a s q u e n o s e pueden contar.»
Insomnio
De l a
gran soledad
en que se
encontraba nacen
las
Cartas
a
mí mismo,
q u e
—según confe-
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R a m ó n G ó m e z
de l a
S e r n a ,
e n s u
r i n c ó n f a v o r i t o
d e l
Ca fé Po m b o .
sión propia— tardó e n escribir
unos años, «a dos o tres cartas
p o r año» , y porque s e encon-
t raba e n « u n mundo ensom-
brec ido
y sin
co r r e s p o n d en -
cia». S í , en ese mu n d o q u e s e -
guimos viviendo donde
y a n a -
d i e s e considera con la obliga-
ción social d e contes tar a las
cartas s in interés económico.
Aquel n o querer dormir d e
la s noches sabatinas d e Pombo
e n q u e n o s
proponía seguir
la
tertulia e n torno a u n farol
cuando cerraban
e l
café
e ra ya
consuetudinario e n todas las
noches d e Ramón. Buscaba
pretextos para n o acostarse.
Siempre tenía el deseo d e v e r
e l
alba,
aun s in
salir
d e
casa,
pues aunque
le
gustaba
la
calle
m á s
ahora
q u e
antes tenía
los
días
« d e
puertas adentro», esos
días
e n q u e n o
sale
u n o n o se
sabe p o r q u é . quizá p o r pereza
d e saludar a la portera.
T rab a j ab a d e noche y a m e -
d i a
m a ñ a n a .
P o r l a s
tardes
apetecía como nunca e l asiento
d e terraza en los bares d e B u e -
n o s Aires; pero q u e fueran d e
sillón, como
el de su
casa,
al
q u e
tanto cariño profesaba.
L o
malo e r a tener q u e levantarse
para coger
la s
cosas,
y
pensaba
c o n deleite en el sillón d e r u e -
d a s .
Cuando hizo
su
escapada
a
España había dicho
a l os que
le
h o men a j ea ro n
e n e l
barco
al
pasar la línea ecuatorial:
«Voy
a la
madre patria para
volverla a ver y con la sola a m -
bición
d e
sacar para
mí un
sillón
d e ruedas.»
También coqueteaba con los
bancos públicos y las sillas d e
j a rd ín , y le contrar iaba que l e
hubiesen madrugado el banco
d e todos lo s días.
L e invitaban a cenar c o n f r e -
cuencia, pero volvía siempre
desengañado de las sobreme-
s a s , porque e n todas se obser-
vaba la insinceridad d e l a é p o -
ca .
« N o quieren sinceridad pura
—decía—,
ni en la
hermética
habitación íntima.»
E r a e l mismo efecto que l e
producían
lo s
libros
y
periódi-
c o s d e entonces: «Ahora creo
q u e
escribir sinceramente
es el
artificio
m á s
difícil
d e l m u n -
d o . » Seguiría diciéndolo h o y .
S u
única tertulia
e r a
Luisita,
s u a d m i r a d a y a d m i r a b l e
mu j e r , y le proponía llegar a
s e r d o s asilados en un asilo d e
ancianos.
C u a n d o s e s en t í a c o n l a
«sospecha
d e
enfermedad» ,
s ó -
lo le p reo cu p ab a « n o saber
d ó n d e
va ir a
parar
e l
amor
d e
Luisita».
U n joven viejo
«Hoy h e es tado c o n Hiro
Hito , e l emp erad o r d e l Japón,
y m e d a dado un t é magnífi-
co...»
Via jaba su fantasía sin sueño
e n
esos días
e n q u e « se
salía
d e
la vida» para ir a buscar l a s d e -
liciosas mentiras t a n conforta-
bles como su sencilla realidad:
«Si yo puedo comprar unas
cuantas medicinas , pagar la
l u z , tomar judías verdes c o n
tomate y u n limón exprimido
tengo bastante.»
L a vida d e Ramón, como su
l i teratura, no se desdoblaba.
U n a v e z a l acostarse a cual-
quier hora le d e j ó u n papel a
Luisita, q u e decía:
«Si vuelve a haber so l cuan-
to tú te levantes, l lámame: o si
n o tenme pescado fri to y z a -
nahorias.»
L o
mismo hubiera hecho
treinta o sesenta años antes.
E ra l a personalidad q u e n o s e
enmohecía a través d e l t iempo,
expresada e n esta considera-
ción final sobre s í mismo:
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R a m ó n G ó m e z
de la
S e r n a ,
e n e l
t o r r e ó n
d e l a
cal le
d e
V e l á z q u e z , e n t r e v i s t a n d o
d u r a n t e la m a d r u g a d a a s u m u ñ e c a d e cera .
« H e sido u n joven que se ha
vuelto viejo d e pronto s i n d a r -
se cuenta.»
Y
como
u n o d e
esos jóvenes
ambiciosos y responsables q u e
c o m i e n z a n
a
b a l b u c e a r
s u
obra ,
él al
cabo
de la
suya
t a n
profunda tampoco estaba satis-
fecho. Todos los años se aca -
baban
s in
poder escribir
una l í -
n e a d e l o q u e hubiera querido
escribir.
« . . . es toy desesperado —
alega— porque
h a y q u e
escri-
b i r biografías y biografías; es e l
encargo q u e abunda, y a s í pe r -
demos nuestra existencia o c u -
pándonos de los otros en e l pa-
sado
y e l
presente».
Varias veces
se
que ja
de esa-
insatisfacción
a l
término «sos-
pechado» de su vida. Algunas
con e l
patetismo
de la
revela-
ción.
«Charlot»
E l teatro, e s a aspiración m a -
lograda
d e
nuestro gran
p r e -
cursor, seguía latiendo en él y
ya s in
manifestarse.
A
veces
iba a ve r alguna comedia, y
hasta se entusiasmaba:
«FUL
a ve r
Titania,
d e Bena-
vente, admirablemente repre-
sentada p o r Lola Membrives.»
Pero ya no se atrevía a in-
tentar nuevamente la aventura
teatral , e s a aventura en la que
había sido descalabrado, como
«Don Quijote»
en la s
suyas.
S in
embargo,, anda
p o r a h í
u n a
obra teatral
d e
Ramón,
prácticamente inédita. M e r e -
fiero
a su
ópera Charlot,
q u e
R a m ó n G ó m e z
d e l a
S e r n a , c a r a c t e r i z a -
d o d e
n e g r o
d e
« J a z z » l e y e n d o
u n a c o n -
f e r enc i a .
lleva música d e Salvador Baca-
risse. ¿ N o sería u n estupendo
homenaje ponerla e n escena?
Duran te
la
guerra
le
llega-
r o n o f rec imien tos a Buenos
Aires para estrenarla en e l Li-
c e o d e Barcelona, pero no l ie-
g o a estrenarse.
Charlot
la
tenía Bacarisse
e n
México.
N o
sabemos
p o r q u é
n o t rató d e darla a conocer.
Ramó n
n o
guardaba ninguna
copia, y hablaba d e esta obra
c o n
cierta ilusión
d e
experien-
c ia incontrastada.
Todo estaba pasado en e l a l-
m a d e Ramón, u n Ramón e n
zapatillas, s in deseos, afanes,
proyectos y aspiraciones. M a r -
c a s u m á s triste sonrisa a l de-
c i r :
«Soy u n emigrante, s in nadie
105
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drid. Gustaron. Todo lo que
hacía este extraordinario artis-
ta
gustaba, porque
n o
tenía
m á s remedio q u e gustar. Pero
n o
llegó
a
alcanzar
el
prestigio
d e q u e estaba rodeado a l t e r -
minar
la
guerra.
Y, s in
embar-
g o , aquella exposición d e q u e
hablo m e parece lo mejor , lo
m á s granado y maduro q u e h i -
zo e l gran pintor-dibujante.
F u e ot ro d e l o s q u e murió
soñando
c o n
recobrar España.
Pero
no l e d io
tiempo. Tuvo
u n absceso d e tipo canceroso
en la cara, d e l q u e pareció c u -
rarse con l as aplicaciones de l
clásico radium. Poco tiempo
m á s tarde murió. D e l cuadro
d e Solana ya no queda nadie.
P O M B I A N O 3
León Felipe
León Fel ipe murió
a los
ochenta y cuatro años. Cuando
cumplió lo s setenta se le dio un
banquete a l q u e concurrió toda
la intelectualidad mexicana y
la española exiliada.
E l discurso d e León f u e c o -
m o u n a despedida. Creía q u e
estaba
ya al
final
d e l
camino,
y
había e n su s palabras u n p r e -
sentimiento d e muerte induda-
b l e , q u e habría d e t a rdar c a -
torce años m á s .
Pero la muerte había de l le-
g a r a l
poco tiempo
a su
casa
l l ev án d o s e a la c o m p a ñ e r a
constante,
la
esposa cómoda,
e l
lebrel guardián,
q u e
preser-
vaba a l poeta d e su s debilida-
d e s , d e su
pródiga bondad
n o -
civa.
Para
un
poeta
t a n
despistado
de l a vida difícil como e r a
L e ó n F e l i p e , q u e d a r s e d e
pronto solo, en un pequeño
apar tamento ,
sin
saber dónde
están lo s calcetines, n i e l bas-
tón , n i l a
barba
q u e h a d e l l e -
v a r aquel d í a , varios después
de l a tragedia, es la locura; la
locura sin violencias, la locura
quieta, extática,
e n
espera
i n ú -
t i l de que se hunda la casa, o
mejor
e l
mundo.
Tras la última visita d e pésa-
m e
pasaron días
s in
salir
de l
apar tamento , tumbado
en la .
cama, como esperando morirse
é l
también.
L o salvaron lo s amigos, t u r -
nándose
e n
acompañar
su
sole-
d a d .
« N o h a y q u e dejar solo a
León», fu e l a consigna.
Y se
consiguió
q u e
volviera
a sus
tertulias. Tertulia
en el
café italiano «Sorrento»
o el
« Par í s » d es p u és
d e
co mer .
Tertulia
a
última hora
de la
tarde en la cafetería «Marly».
Tertul ia después d e l teat ro ,
hasta
l as dos de l a
madrugada
en e l «S'amborns».
L o s q u e l e
rodeaban eran
s i e m p r e l o s mi s mo s ; J u an
R e j a n o , p o e t a
d e
Má l ag a ,
muer to en 1976 cuando se d i s -
ponía a volver a España para
alinearse en l as filas comunis-
t a s ;
Francisco Pina,
q u e b i o -
grafió a Baro ja y a Charlot;
R a f a e l H e r n á n d e z - B a r r o s o ,
matemát ico y pintor madrile-
ñ o ; algunas veces d o n Mateo,
padre d e Rafae l , e x crítico d e
música de La
Libertad
d e Ma-
drid , q u e s i vive tendría ahora
1 0 4 años; otras, Antoniorro-
bles, u n o d e l o s pocos humoris-
t a s d e
izquierda
y
autor varias
veces premiado
d e
cuentos
in -
fanti les, precursor d e l género,
q u e u n d í a
fuera alcalde
de E l
Escorial, donde vive al f in aho-
ra. Y siempre, P ío Caro Baroja,
cuando
su s
quehaceres
le
obli-
gaban
a
permanecer
e n
Méxi-
co . En l a época e n q u e Sarita
Montiel estaba allí también s o -
l ía i r por la
tertulia
d e l
«París»
c o n su e x representante Juan
Manuel Plaza.
U n a f o t o g r a f í a d a R a m ó n G ó m a z d a l a S a r n a d u r a n t a s u axi l io bonaaransa .
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A n to n io r ro b lo s , Ra m ó n G ó m a z da l a S a r n a y Sa lv a d o r Ba r to lo z z i , d i s f r a z a d o s d a
Ra y a s Ma g o s .
L a s tardes d e l «Sorrento»
solían engrosar la tertulia e l d i-
bujante Rivero-Gil
y
algunos
españoles m á s q u e s e movían
en e l
ambiente intelectual
y a r -
tístico, como avergonzados d e
dedicarse a los negocios y te -
n e r cuenta corr iente en los
bancos.
Temas de León
en la tertulia
U n o d e s u s
temas
e r a
hablar
de su sobrino e l torero Carlos
Arruza , q u e costeó varias v e -
ces sus giras d e conferencista
p o r
América
y sus
empresas
teatrales.
D e quien siempre hablaba
mal a la
primera ocasión
q u e
s e presentaba e r a d e Juan R a -
m ó n J iménez. L o s d o s poetas
s e
tuvieron siempre odio
m o r -
t a l . Juan Ramón dijo u n a v e z
d e León Felipe:
« L o d e Felipe m e l o explico,
pero
lo de
León...»
P r e c i s a m e n t e e r a e n l o s
t iempos e n q u e León presumía
m á s d e
León.
Cas ca r r ab i a s y p o e t a s d e
barba blanca los dos , de un
a tuendo
y u n a
majestad pare-
cida, daba la impresión d e q u e
estuviera justificada su inquina
mutua.
Ul t imamente , la preocupa-
ción m á s honda d e León Feli-
pe e ra e l teatro. Recordaba
c o n
fruición
s u s
t iempos
e n
q u e trabajaba como meritorio
en la
compañía
d e
Tallavi,
d e s -
pués
d e
haber sido boticario
e n
su
pueblo. Tenía como compa-
ñero d e cuarto a Manolo Meri-
n o , otro frustrado actor para
desgracia
d e l
arte escénico.
P e -
r o a s í como Manolo Merino,
periodista también desapareci-
d o ,
nunca conservó
e l
efecto
teatral en su conducta, León
Felipe actuaba en la vida la
mayoría
de la s
veces
e n
actor
dramático consumado. En e l
escándalo público creería u n o
q u e imi taba a Val le-Inclán,
q u e también f u e actor d e t e a -
t r o . Hasta e n situaciones y c ir-
cunstancias parecidas. De la
misma manera q u e e l autor d e
Divinas palabras
se
levantó
u n a
noche
en e l
patio
d e
buta-
c a s
para denostar
a la
Xirgu
durante
u n
estreno, León Feli-
pe se levantó también durante
la representación en un teatro
d e México para denostar a un
actor porque
se
introducía
e l
dedo en la nariz. Avanzó t r o -
nante p o r e l pasillo central d e
la sala, blandiendo e l bastón, y
con é l golpeó en e l suelo de l
escenario gri tando desaforado
contra la falta d e respeto q u e
suponía para e l público, y para
la
obra,
y
para
e l
teat ro
e n g e -
neral, aquel acto escatológico.
L o s demonios familiares
León Felipe Camino de la
Rosa Galicia h a sido s in duda
u n o d e l o s embajadores m á s
claros d e nuestra raza e n A m é -
rica.
S u hermana casó c o n u n s e -
ñ o r mexicano apellidado Arru-
za , y de e se matrimonio nació
el
célebre torero
d e
México
q u e f u e t a n querido y admira-
d o e n España.
Sobrino d e León e r a t a m -
bién Paco Galicia, pintor y
contertulia impenitente, padre
d e u n a
bellísima mujer, María
L u z Galicia, q u e f u e estrella
cinematográfica y bailarina d e
u n f lamenco d e solera. Cuando
s e d io e n México la película
Flamenco, en la qu e actuaba
como protagonista María L u z ,
su abuelo León s e mostraba
m u y
orgulloso.
P o r u n a
línea
familiar Arruza;
p o r l a
otra
María
L u z . D e
Arruza estaba
t a n orgulloso, t a n orgulloso,
q u e hasta decía q u e e r a u n
gran escritor. Porque e l torero
se
metió también
a
argumen-
tista
d e
cine.
U n
argumento
q u e l e corrigió su t ío , y a l que
n o
hubo ningún productor
q u e
« le
entrara
a l
toro».
E ra ta l l a
admiración q u e León Felipe
sentía p o r s u sobrino, q u e i n -
cluso lo concibió como intér-
prete teatral d e u n a obra suya.
Pero Carlos Arruza n o sabía
decir d o s palabras seguidas ni
a u n
cuando
lo
entrevistaban
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León Felipe Camino.
U n a d e l a s ú l t i m a s f o t o s d e León Felipe
e n s u exi l io mexicano.
E s t a t u a e n h o m e n a j e a León Fe l ipe e n
C i u d a d
d e
México .
p o r l a
televisión.
L a
admira-
ción s e resintió u n poco u n a
v e z q u e Carlos le dijo a su t ío:
«Mira, t í o : Y o t e d o y todo e l
dinero q u e 'quiera s para q u e
puedas vivir escribiendo t u s
versitos, pero s in meter te e n
empresas teatrales. Para esos
negocios e n q u e s e pierde el
dinero
no t e doy n i un
centavo
más.»
Y e r a verdad q u e e n esas
empresas d e León costeadas
p o r Arruza se perdía siempre.
S e perdía a pesar d e l éxito
c o n s t a n t e
d e
c r í t i ca
y d e l
asombro de l as excelsas mino-
rías. De l a resonancia intelec-
tual en l as páginas literrias d e
lo s periódicos mexicanos.
A pesar d e todo eso... , e l
público
q u e
conserva
la
buena
costumbre d e pagar la entrada
en la
taquilla prefería
i r a ver
la s
obras
d e
Muqoz Seca
a las
d e León Felipe.
L a s
paráfrasis
Y, s in embargo , e l poeta s e
superó a sí mismo en la labor
realizada durante lo s muchos
años
d e
residencia
e n
Amér i -
ca .
S u
primera pirueta teatral
fu e l a
adaptación
d e u n a
obra
d e Chris topher F r y . C o m o la
gente
a ú n n o
conocía
al
poeta
inglés, y la obra tenía tanto de l
estilo d e l poeta español, todos
creían q u e éste se había inven-
tado u n nombre d e «editor r e s -
ponsable». A l a ñ o siguiente e s -
t renó León
su
mayor éxito.
U n a paráfrasis de la Noche de
Reyes,
d e
Shakespeare,
con el
caprichoso y alambicado título
d e
No es cordero, que es corde-
ra . E n esta obra s e reveló u n
actor español
q u e
había sido
juez durante la guerra d e E s -
paña , y q u e h o y e s u n o d e l o s
m á s
considerados intérpretes
d e México, incluso Premio N a -
cional d e Teatro: Augusto B e -
nedico, cuyo nombre verdade-
ro es e l de
Augusto Pérez Lías.
E l
éxito
d e
No es cordero,
que es cordera tr aj o consigo
u n a especie d e frenesí e n nues-
t r o
poeta
p o r e l
teat ro . Anun-
c i ó d o s paráfrasis m á s d e S h a -
kespeare:
d e
Otelo,
c o n e l
títu-
lo de El
pañuelo encantado,
y
d e Macbeth. L a s tertulias co-
menzaron a murmurar jocosa-
mente sobre aquella colabora-
ción q u e León Felipe le presta-
ba a l «cisne d e Avon».
S e es t renó la paráfrasis d e
Macbeth c o n todos lo s honores
en e l t ea t ro de l as Bellas A r -
t e s , algo a s í como e l Liceo d e
Barcelona o e l Real d e Madrid
e n cuanto a categoría y condi-
ciones. Isabela Corona, actriz
dramát ica entonces
e n
boga,
hizo d e «lady Macbeth», d e s -
pués
d e
pelearse
c o n
León
e n
todos
lo s
ensayos
p o r u n
«quí-
tame allá esas comas». N o e s -
taban d e acuerdo la actriz y el
C i p r i a n o
d e
Rivas-Cheri f .
poeta dónde había
q u e
marcar
la coma en los recitados. Y
cuando ella ensayaba, confiada*
ante e l director d e escena y la
oscuridad de la sala, León —
q u e a pesar llegaba a paso d e
lobo— s in se r visto y sin saber-
se su presencia en e l teat ro , ru -
g ía de
pronto desde
u n
princi-
pal o desde l o m á s recóndito
d e l patio d e butacas e n penum-
b r a :
«¡Esa coma
Naturalmente, es to le ponía
frenét ica a Isabela Corona, y
le
hubiera puesto igual
a
cual-
quier actriz c o n menos presti-
g i o q u e
ella. Pero León, poco
hab i tuado a la diplomacia del
teat ro , la reñía d e u n a manera
violenta, como u n coronel a un
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m u y
gris
e n q u e
lloviznaba
in -
consolablemente, como las lá-
grimas últimas d e l caricaturis-
Poco tiempo después,
e l e n -
tonces embajador
d e
México
e n L a
Habana, l icenciado
G i l -
berto Bosques, prestó a los es-
pañoles u n servicio m á s , patro-
cinando en la capital cubana
u n a exposición d e produccio-
n e s inéditas d e l originalísimo
caricaturista catalán. E n ella,
aquel diplomático protector d e
lo s españoles d e l éxodo leyó
unas cuartillas d e «presenta-
ción» de l as obras bagaríanas,
q u e
luego figuraron como
p r ó -
logo de un lujoso álbum con la
reproducción de las mismas.
Vale copiar algunos párrafos
d e aquella disertación como
aporte a u n a biografía d e u n o
de los artistas q u e m á s perso-
nalidad acusó en su época.
«Aquí está Bagaría, señoras
y
señores —dijo
el
e m b a j a d o r -
- , aquí está e n obra suya cu l -
minante
y
postuma. Decimos
nada m á s Bagaría. Este es el
nombre completo d e l caricatu-
rista español, troquelado en la
perennidad de su obra. Basta
decir Bagaría, como decimos
Goya, Daumier, Posada, Gull-
brasson. S u obra postuma está
aquí.
S u s
huesos,
en el
cemen-
terio
d e L a
Habana .
Su
memo-
ria y su
gloria,
en el
mundo
de l
arte. Todo
lo que
aparece
e n
esta exposición f u e concluido
e n París, antes d e q u e Bagaría
emprend iera su último viaje
para morir e n L a Habana (.. .) .
L a s jornadas d e este catalán
indolente
y
predest inado
c o -
mienzan para el arte e n abani-
c o s
pintados, bien pintados
y
m a l
pagados.
Y
para huir
d e
abanicos
y
miserias sale
d e E s -
paña y llega a América, a C u -
b a , a México. E l gran artista
e n ciernes sigue viviendo penu-
rias y buscando horizontes. E l
t raba jo d e mostradores y b o -
degas
n o e s
para
él . Su
juven-
t ud y su fantasía necesitan aire
libre. Prefiere
se r , en l a
ciudad
d e México, albañil, repartidor
d e p a n ,
vendedor ambulante
d e cigarrillos. Pero dibuja e n
lo s momentos fugaces s in tarea
d e
menestral
o e n
horas
de v i -
gilia y esperanza. Y quien h a -
b ía de se r e l gran señor de l
o c i o b o h e m i o , t r a b a j a b a
y
creaba
p o r
aquellos años
de la
primera década
d e l
siglo.
E n 1 9 1 1 ,
Bagaría volvió
a
España . Y otra v e z pintó a b a -
nicos. Y pintó cuadros para e x -
posiciones nacionales
d e l M a -
drid d e entonces. Pintor d e
pincel apresurado; casi pintor
d e circunstancias; pintor p o r
íntima exigencia d e expresión
p lás t i ca . Gran d ibu jan te d e
s iempre; d ibujante, sobre
t o -
d o . Y e l caricaturista habría d e
surgir
— s e
di jo
p o r
muchas
v o -
ces—
en el
camerino
d e
Enri-
q u e Borrás, donde Bagaría e s -
peraba
a l
gran actor viendo
c a -
r a s cómicas y palpando ficcio-
n e s d e tablado. P o r allí h a n
quedado algunas caricaturas d e
Borrás ,
d e
amigos,
d e
actores
y figurantes.
L a fama echó a correr su
nombre .
E l
nombre
d e l
carica-
turista d e La Tribuna y d e El
Sol de Madrid, d e Le Rire de
París,
de la
Primera Exposi-
ción d e Caricaturas q u e v i o E s -
paña e n Tarrasa. Y a c o n n o m -
b r e y aplauso, Bagaría volvió a
pintar , aferrado al lápiz de l ca-
ricaturista. Otra vez e l pincel
apresurado para concursos
a
fecha fija, para ganar unas p e -
setas, segundos premios,
s e -
gundas medallas y menciones y
menciones honoríficas e n e x -
posiciones nacionales y meda-
l l a de oro en e l Tercer Salón
d e Humoris tas d e Madrid , y
segundo premio e n u n a exposi-
ción internacional. Buen p i n -
t o r q u e u n d í a n o quiso seguir
siendo pintor d e exposiciones
domésticas y d e m á s allá. E l
genio q u e moraba en su espíri-
tu lo hizo definitivamente cari-
I l u s t r a c ió n
d a
Bagar ía .
EL
CACIQUE
—Veremos qué candidato me paga mejor el re
baño.
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•V
—¿Lo que me diga Fausto?... ¿Lo que me diga el tura?
¿Lo que me diga Fausto?...
I l u s t r a c ió n
d e
Bagar ía .
ca t u r i s t a . A s í sufr ió , como
Daumier , la s fluctuaciones de l
espír i tu , reclamando
su
alto
deber , su orbe propio. Y como
Daumier , queda para
e l
arte
e l
caricaturista genial de la huma-
nidad y apenas se salva de l
completo olvido e l pintor q u e
hubo e n Bagaría.
E l
lápiz
d e
Bagaría encontró
para la caricatura la línea ágil,
l impia, pura, desnuda, neta
y
nítida, esencial y p rofunda , s e -
ñora y soberana. Línea ágil p a -
r a fi jar e l atisbo, la fugacidad
de la gracia, e l leve fulgor d e
la
ironía. Línea limpia, desnu-
d a y pura, neta y nítida: s i m -
plificación, abreviación
de l í -
neas y puntos; desde muchas
líneas llegar
a u n a
sola línea
d e
suprema expresión...
E l h u mo r i s mo d e Bagaría
recorrió todas
la s
escalas
d e
expresión desde e l amable g r a -
cejo transeúnte hasta
la
amar-
ga verdad omnipresente, desde
el
parpadeo luminoso hasta
la
hoguera de los mundos. Y en
e s a extensión, e n e s e ensanche
d e horizontes, e n e s a altura a s -
tral d e genio genuino, Bagaría
está encima
d e
todas
la s
clasifi-
caciones, d e todas la s limita-
ciones
d e
género
d e
estilos,
d e
escuelas y parroquias artísti-
c a s . Y estas estampas y otras
mu ch as
d e
otros genios
d e -
muestran q u e e l arte de la cari-
catura o d e l m a l l lamado « h u -
morismo gráfico», pasando p o r
lo
personal,
lo
individualizado,
lo dependiente de la realidad
objetiva y llegando a los d iá -
metros de la humanidad y del
universo, no es n i personal , n i
individual, ni transitorio, n i a r -
t e menor.
A h í está Bagaría, señoras y
señores ,
e n
obra grande
c o n
t emas d e l h o m b r e y de su
t iempo. Bagaría, genio q u e h a
sabido crear, sonreír, reír a c a -
s o y llorar... ¡con grandeza »
Aquella exposición d e cari-
caturas inéditas
e r a
propiedad
d e d o n Gilberto Bosques, a
quien Bagaría
se las
regaló
p o -
c o antes d e morir, y siguen e s -
tando inéditas. Recuerdo algu-
n a s q u e merecen s e r descritas
p o r s u simple y amarga filoso-
f í a .
P o r ejemplo, unos cartones
representan
la
Creación:
e l Su-
premo Hacedor cuelga de l c ie -
lo las estrellas como si fueran
farolillos d e verbena, forma los
mares valiéndose d e u n a m a n -
g a d e
riego, funda
e l
reino
a n i -
m a l
entreteniéndose
e n
pintar
la piel d e u n a j irafa y concluye
moldeando al hombre c o n b a -
r r o acumulado sobre u n table-
r o d e escultor. E n l a última v i-
ñeta, Adán y Eva en e l paraíso
terrenal s o n sorprendidos en é l
p o r e l
monstruo
de la
guerra
q u e l o s destroza a cañonazos,
y e l
Señor exclama:
«¡Si llego a saber esto-, e l
mu n d o lo hubiera hecho otro »
El álbum desconocido
L a primera lámina del á l-
b u m d e limitada edición q u e
Bosques regaló a los amigos e s
el autorret rato d e Bagaría. E l
dibujante aparece c o n s u p r o -
p ia
máscara
e n u n a
man o
d e -
lante d e l rostro; mientras la ca -
reta
r íe e l
rostro llora, cayendo
u n a lágrima p o r l a mejilla.
Todas la s caricaturas están
fi rmadas
y
fechadas
en 1939,
c o n s u s respectivos pies m a -
nuscritos
por é l y las
caracte-
rísticas faltas d e ortografía d e
casi todos lo s dibujantes .
Ironía
y
Bagaría
s o n
conso-
nantes y son constantes. Todos
lo s
dibujos
lo
trascienden.
T o -
d o s s o n crítica feroz de la hu-
manidad.
H a y escenas d e convencio-
nalismo salvaje:
D o s caníbales, e n u n a d e
ellas, están guisando unas pier-
n a s d e
hombre .
U n o d e
ellos
comenta:
«Por
lo
menos, nosotros
m a -
tamos para comer.»
En la
selva, bestias feroces
consti tuidas e n tribunal enjui-
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http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-085-ano-viii-diciembre-1981-ocr 113/132
OTRO
MES DE
ESTADO
DE
ALARMA
po r
Bagaría
Jt 4 \ t'sP \ sin
.—;(Jut agradable
es
vivir
co n
ubman
I l us t r ac i ón d a Bagar ía .
cian a l mono , q u e l e s pregun-
t a :
—¿Po r q u é m e condenáis?
— P o r tu parec ido con e l
hombre —contesta e l león.
Sería m u y largo describir t o -
d a s l a s humanas car icaturas
q u e entonces, s in darle impor-
tancia, y en sus últimos días,
trazó aquel espíritu lleno
d e
gracia
e
intención, reflejo
d e
u n a época q u e s e llamó Luis
Bagaría.
Visión unamunesca
D e é l escribió Unamuno e n
u n a
carta reveladora
de la
idea
q u e e l caricaturista tenía de sus
personajes:
« L a
visión
q u e c o n s u
estilo
m e h a dado Bagaría m e hace
ver en nuestra verbeneante h u-
manidad española u n a trágica
fetidad. Trágica y fétida, pues
la s caricaturas bagaríanas h u e -
len a
hedor trágico.
N o s h a n
enseñado a mirarnos y a ve r -
n o s . A vernos como fetos, y
m á s q u e fetos, q u e fetos p r e -
natales, fetos posnatales. E s -
t á n vestidas d e secundinas. Q u e
es la más terrible desnudez. Y
parecen envueltas e n u n a p l a -
centa. A m í m e sugieren fatídi-
c a s aprensiones d e retrovida.
Diríase
q u e
viven
e n u n m u n -
d o q u e v a d e l porvenir a l pasa-
d o , e n u n
mundo parasitario.
P o r l o q u e
hace
a m í — ¿ y
p o r q u é n o hablar d e l feto q u e
m á s a m i
alcance tengo?—,
las
caricaturas q u e d e m í h a hecho
Bagaría , e l Unamuno bagaria-
n o , h a influido e n m i visión de l
Unamuno unamuniano , y d e s -
d e
luego
en la de mi
Bagaría.»
Esta carta,
m á s
extensa,
f u e
leída
en un
banquete
q u e R a -
m ó n l e p reparó a Bagaría en e l
Palace, q u e resultó magnífico.
F u e u n a especie d e homenaje
nacional. En la mesa presiden-
cial y a la derecha d e l ministro
d e Instrucción Pública toma-
r o n asiento Bagaría, José O r -
tega y Gasset y e l secretario d e
la embajada argentina, en re -
presentación d e s u país. En los
restantes sitios
d e
preferencia
estaban e l fundador d e El Sol
y La Voz, Nicolás Mar ía U r -
goiti; e l ex ministro y presiden-
te de la Asociación de la Pren-
s a ,
José Francos Rodríguez;
Azorín , e l director d e El Sol,
Féliz Lorenzo; Gómez d e B a -
q u e r o , R a m i r o d e Maeztu ,
Amadeo Vives, Díez-Canedo,
G r a n d m o n t a g n e , E d u a r d o
Marquina, Jul io Romero d e
Torres y numerosas otras p e r -
sonal idades h i spanoamer ica-
n a s .
Ent re la s adhesiones d e polí-
ticos
se
leyó
u n a d e l
conde
d e
Romanones , q u e f u e m u y cele-
brada. I b a dirigida a Ramó n y
decía:
« M i querido amigo: N o asis-
t o a l m u y
merecido homenaje
q u e s e
tributa
a l
genial Bagaría
porque mañana m e ausento d e
Madrid.
A d mi ro a Bagaría, n o o b s -
tante lo s granos q u e m e atri-
buye en la nariz cuando su lá-
p iz se
ocupa
d e m i
persona.»
Ramón contó algunas anéc-
dotas d e Bagaría: como le co-
noció
en la
inauguración
d e
La
Tribuna hacía cato rce año s.
Apareció vestido
c o n u n
esmo-
quin
q u e
después
no le v io ja-
m á s . ¡Quizá se lo había presta-
d o u n
cam arero .. . Estaba
tan
magnífico y seductor c o n aquel
esmoquin q u e l a Fornarina s e
prendó d e é l . Aquella e ra la
época
e n q u e
Bagaría contaba
cómo hizo
u n a
exposición
d e
fabricantes d e telas e n Tarrasa,
y
como todos tenían cara
d e
f a b r i c a n t e s
d e
tela , menos
u n o , q u e
tenía cara
d e
otra
c o -
s a y q u e l e e r a m u y difícil cari-
caturizar. ¡Como q u e e r a u n
artista y u n m a l fabricante d e
tejidos.
También contó como cuan-
do un d ía que le estaban h a -
blando
s u s
hijos
d e
geografía,
s e in terrumpió u n o d e ellos p a -
r a decir: «¡Pero q u é t e vamos a
contar a ti , si eres u n ignoran-
t e »
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7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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R a m ó n G ó m e z d e l a S e r n a e n c o m o a ñ i a d e s u mujer , Luisa Sofovic , y d e J o s é I g n a c i o R a m o s , f r e n t e a l c u a d r o d e P o m b o .
Or i g i na l d e José Gut i é r r ez So l ana , exh i b i do e n B uenos A i r e s e n 1 9 4 7 .
P O M B I A N O
6
Antoniorrobles
Antonior robles fue un d ía
alcalde
d e E l
Escorial. Ahora
lo tenemos ah í y quizá hacien-
d o todavía cuentos para niños
y jugando a l mus en un casino.
En e l Centro Español d e Méxi-
co se
celebraba todos
lo s
años
u n c a m p e o n a t o m u y reñido
p o r pare jas. L a pareja forma-
d a p o r An ton io r r ob le s y el
doctor Jacinto Segovia — a n -
tiguo cirujano d e toreros e n
la antigua plaza d e Madrid—
ganaron e l campeona to d e m u s
durante varios años.
Antoniorrobles f u e creador
d e l personaje infantil «Rompe-
tacones» —del q u e m e hablaba
c o n entusiasmo otra especialis-
t a de l género, A n a María M a -
tu te—, q u e llegó a tener tanta
popularidad
e n
México como
el
pato «Donald»
o e l
ratón
«Micky» d e Walt Disney.
L a
serie
d e
«Rompetacones»
se publicaba per iódicamente
e n
libros
d e
lujo, perfectamen-
Antoniorrobles.
t e
editados
e n
color,
y
consti
tuía
e l
regalo
m á s
preciado
p a
ra los niños.
L a verdad e r a q u e Antonio
rrobles, además d e l campeona
t o d e m u s , s e llevaba casi t o
dos los años e l premio de I;
Secretaria (ministerio) d e E d u
cación para cuentistas infanti
les .
Intentó seguir publicando
novelas humorísticas como e n
España, pero « n o daban n a -
d a » .
«Por e s o —decía— m e dedi-
q u é a vivir d e l cuento.»
L a casa de l ex alcalde de E l
Escorial e r a u n trasunto madri-
leño. N o faltaba nunca e n ella
el buen cocido y la frasquilla,
el f rasco cuadrado d e vino t i n -
t o . E s e frasco q u e n o s é dónde
habr ía encontrado, y que l le -
naba lo s ojos d e lágrimas d e
añoranza tabernar ia a todos
lo s «chuletas» q u e desfilaban
p o r allí a l conjuro d e u n a invi-
tación.
L a salud d e Antoniorrobles
en e l exilio siempre f u e preca-
r i a . Pero e l humor no se resen-
t í a po r e so . A veces, u n a s o m -
b r a pasaba por e l semblante
habitualmente risueño:
«¡Maldita s e a N o m e quisie-
ra
morir
sin
recuperar
e l pai-
saje.»
Y a
hace años
que lo ha
recu-
perado,
y lo
contempla todos
lo s días, como dirían lo s mexi-
canos,
t a n
«chicho». • C . S.
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7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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mil
años hace
ya de la
noche
aquella
en que
murió Virgi-
lio.
Volvía
de
Grecia
entre
el
cortejo impe-
rial
de
Augusto
y, ven-
cido
por la
enferme-
dad,
dejó
su
vida
en
Brindisi
el 20 de
septiembre del año
19 a. C. Era el poe-
ta más glorioso de
Roma aún en vida
y llevaba consigo
su
gran poema,
la
Eneida. En sus úl-
timos momentos
~ *
Gran
C amaf eo
d a
Francia. París
(Biblioteca Nacional).
se empeño en un
gesto sorpren-
dente,
que
truncó
la firme oposición
del
propio Augus-
to:
ordenó destruir
el
poema épico
en
el que llevaba traba-
jando desde hacía
años y que cantaba la
grandeza
de
Roma.
E
N este m e s d e septiem-
b r e l a s autor idades e insti-
tuciones culturales d e Italia se
h a n aprestado a conmemorar d e
modo solemne
e l
bimilenario
de la muerte d e l gran vate. N o
menos suntuosamente celebró,
hace cincuenta
y u n
años,
e l
gobierno fascista d e Mussolini
el bimilenario de su nacimien-
to . Por lo visto, tales celebra-
ciones están p o r encima de las
orientaciones políticas
y de los
partidismos.
¿ E s
acaso
la
gran-
deza d e miras, o es la inocui-
dad de la lectura de los viejos
poetas,
de los
autores clásicos,
l o q u e
permite
e s a
unanimidad
en e l aplauso, tan a distancia?
E n
cualquier caso,
e s un
hecho
q u e e n todos los países s e p r o -
digan ceremonias
u n
tan to
n e -
crománt icas ,
s o
pre tex to
d e
aniversario, c o n unos aires d e
autocomplacencia , cuando se
redondea la cifra de los años
e n q u e nació o desapareció u n
«clásico» d e l país. Y Virgilio
e s , p o r excelencia, e l clásico
latino, y uno de los indiscuti-
bles clásicos de la poesía d e
Occidente.
L a
conmemoración virgilia-
n a e s anecdótica , u n a d e tantas
rememoraciones oficiales
y pa -
trióticas, pero e s extraordina-
r ia por e l carácter supranacio-
na l de l personaje evocado y
p o r l o ro tundo de la cifra, n a -
d a menos q u e d o s m i l años
precisos. L o s periódicos divul-
garán los actos culturales, u n
tropel d e eruditos acudirán c o n
s u s discursos, y e l complot a c a -
démico montado a ta l efecto
desplegará s u s sesiones en di-
versas ciudades y escenarios.
Raros especialistas
e n
filología
latina y representantes de la
administración competirán e n
la manifestación jubilar e n h o -
n o r d e l lejano fantasma. Son
ritos
d e
nuestros días, poco
discretos en la evocación de las
figuras d e l pasado indefenso.
Tales ceremonias y actos d e
re lumbrón
no son , s in
embar-
g o , enteramente abominables.
Ofrecen u n a ligera compensa-
ción al pertinaz y contundente
olvido en e l que casi todos los
autores clásicos vuelven a re -
caer u n a v e z agotadas la s loas
d e l aniversario. L o s editores
aprovechan e l momento para
republicar algunos textos (en
e l m e jo r de los casos), algunos
profesores universi tar ios a d -
quieren u n auditorio algo m á s
numeroso q u e e l habitual e n
s u s conferencias, ensalzando
la s
inolvidables virtudes
del d i-
7/25/2019 Tiempo de Historia 085 Año VIII Diciembre 1981 OCR
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Miniatura
d e l
Codax Vargil ius Vaticanus. Dido
y
Eneas. (Biblioteca Apostólica Vaticana.)
funto, eruditos d e le janos p a í -
s e s
acuden
a la
convención
y se
escuchan y comentan mutua-
mente . L a devoción a tales a c -
tos e s un buen hábito económi-
c o . Y u n o puede sospechar
q u e l o s homenajeados difun-
t o s , Calderón o Que ve do , o
ahora Virgilio, s o n pretextos
d e estas necromancias manda-
rinescas, sombras cómodas
y
silenciosas enarboladas como
estandartes pasajeros.
A
Virgilio
le
cuadran,
p o r
otra parte, especialmente bien
tales celebraciones. Y a e n vida
f u e e l poeta celebrado por la
propaganda oficial, a la que
sirvió su poesía. P o r largos s i-
glos pe rduró su obra como
ejemplo de la más alta manera
d e poesía. Hasta los apologis-
t a s cristianos celebraron sus
versos. Incluso en los siglos
m á s oscuros de la Edad Media
pervivió e l recuerdo de su líri-
ca y su
épica,
y su
figura estu-
v o aureolada de un extraño v
legendario prestigio. Desde e l
Renacimiento hasta ahora los
doctos
le han
reconocido como
e l m á s alto poeta d e R om a , u n
«padre
de la
poesía europea».
H o y . s i n embargo, ¿quién
lee a Virgilio? ¿Quién puede
saber todo e l encanto de los
versos hábi le s
d e
Virgi l io?
¿Quién , demonios , r ecuerda
lo s
carmina,
delicados y sua-
v e s , d e l
poeta latino? Hemos
venido olvidando
e l
latín,
y el
idioma q u e f u e universal entre
lo s
doctos
d e
Eur opa ,
e l
vehí-
culo
de la
doctrina cristiana,
apenas si se enseña en los pa í -
ses de
lenguas románicas
y de
larga tradición cultural latina;
ya sólo la Academia Interna-
cional d e Botánica mantiene
como oficial t a n prestigioso
medio d e comunicación. Y sin
el
gusto
de la
lengua,
s in ese
recuerdo
de la s
palabras verda-
deras
d e l
poeta, ¿puede pervi-
vir la poesía? En su lengua o r i -
ginaria,
ta l
como debe leerse
siempre a u n poeta , apenas u n
puñado, cada v e z m á s escaso,
d e
doctos profesores, latinistas
d e oficio, d e dudosa receptivi-
d a d
poética
e n
muchos casos,
pueden acercarse h o y a l m e n -
saje d e Virgilio.
A
cambio tenemos múltiples
traducciones e n todas la s len -
guas modernas.
N o
vamos
a
entrar aquí
en e l
tema
de en
q u é medida pervive la lección
poética
en un
texto traducido.
Notemos , s í , q u e Virgilio es un
poeta especialmente difícil d e
traducción porque
los
matices
y los sones d e s u s cuidados
versos s o n muchos. T a n medi-
d o
s iempre ,
t a n
cuidado
y
puli-
do en la
expresión,
t a n
atento
a las sugerencias y las alusio-
n e s d e l vocabulario, e s un ve r -
sificador demasiado consciente
de los recursos de la lengua.
Pero Virgilio n o sólo es un
poeta q u e n o s habla e n u n a
lengua lejana, en un idioma
q u e está ya poblado d e ecos
misteriosos, sino, además, u n
poeta
q u e
cultiva
u n
género
d e
poesía esencialmente inactual,
como es la poesía bucólica y la
épica.
L a s Bucólicas y l as Geórgi-
ca s evocan e l mundo pastoril
e n
unos tonos convencional-
mente estilizados
y
artificiales,
según la s pautas de la tradición
he lenís t ica , a le jandr ina ,
u n a
tradición q u e n o s resulta fran-
camente a jena.
E s e
fingido
e s -
cenario rústico, idealizado
p o r
quien lo contempla desde la
atalaya de la ciudad y de la re-
membranza literaria, q u e t a n -
to s ecos h a tenido en la litera-
tura europea —tanto en la
poesía arcádica como en la no-
vela pastoril—, n o s e s h o y p o -
c o atractivo. H a y q u e hacer u n
esfuerzo imaginativo grande
para sentir e s e tipo d e poesía,
nostálgica y peregrina.
E s m á s fácil acercarse a la
Eneida, s iendo como
es un
poema artificioso como épica
d e docta invención. Quiero d e -
c i r q u e n o e s u n a creación bajo
l a q u e late la conciencia colec-
tiva
de un
pueblo
y que un in -
genuo poeta crea sobre la s vo-
ces y los impulsos d e genera-
ciones d e poetas anteriores, ni
tiene e s e alegre y salvaje aire
grandiosos
de la
llíada
o las sa-
g a s
germánicas.
L a
Eneida
e s
u n a
epopeya nacional forjada
a
pulso
p o r
este poeta áulico
c o n d e n o d a d o e m p e ñ o p o r
complacer lo s intereses políti-
c o s d e Augusto, para ofrecer a
s u s empresas imper ia les u n
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nios y conversaciones e n esas
últimas horas
d a n , e n l a p o e -
mática prosa d e Broch, u n a o s -
cura imagen de un universo
decl inante e n e l q u e Broch e s -
pejea
su
propia angustia,
l a an-
gustia d e l escritor d e u n t iem-
p o
actual. Virgilio revive,
c o -
m o e n u n a
patética sinfonía,
su
condición d e creador d e u n a
obra q u e sospecha destinada a
la inmortalidad; y q u e siente a
l a vez como inicua, como u n
vano empeño frente a l triunfo
de la muerte v a la inhumana
devastación de la injusticia e n
u n a
s o c i e d a d c o r r o m p i d a .
Broch s e identifica c o n e l p o e -
ta latino y d e a h í cobra l a no-
vela su intensa lucidez. E l p o e -
ta Virgilio e s contras tado c o n
el hombre q u e vivió y murió
e n Brindisi, bajo la tutela d e
Augusto, en esa noche d e hace
d o s m i l
años,
q u e
Broch
h a
reinventado.
L o s
rasgos
d e e s -
t a
vasta meditación
lo s
apunta
m u y
bien
M .
Blanchot
( e n Le
libre
á
venir,
Pa r í s , 1 9 5 9 ,
p á g . 1 7 3 ) :
«Sus dudas sobre sí mismo,
la angustia ante su obra insig-
nificante y su vida injustifica-
d a , l a
cer t idumbre
d e
haber
fal tado
a u n
deber esencial
q u e
n o
acierta
a
captar ,
la
acusa-
ción q u e eleva contra él el su-
fr imiento
de los
esclavos,
su al -
m a
puesta
al
desnudo ,
e n f i n ,
el esfuerzo p o r f ranquearse las
puertas
d e
cuerno
d e l
terror
y
buscar,
e n l o m á s
cerca
de la
nada , la salvación al margen
de la
disolución
y de la
disper-
sión.
n o so n
sólo motivos lite-
rarios, sino e l e c o d e u n a expe-
riencia mística inicial,
q u e e s
como el centro e n torno a l q u e
se ha edificado esta obra.»
E n esta novela, una de l as
grandes d e nuestro siglo, s e t o -
m a a Virgilio como pretexto
para meditar en la condición
humana d e l poe ta , q u e antaño
como h o y vive y actúa en el
lenguaje,
q u e
crea
u n a
obra
q u e n o
combate activamente,
en los
hechos,
la
brutal idad,
la
opres ión y la injusticia q u e
alienan
a los
hombres, pero
q u e , s i n embargo , es l a más
amarga p ro tes ta con t ra e s e
mundo d e miseria y opresión.
E s u n
tanto irónico
q u e e l p l á -
cido Virgilio, e l sensitivo y re -
f inado, s e a visto como u n h é -
ro e t a n trágico, t a n despiada-
damente crí t ico consigo
m i s -
m o . Pero n o e s inverosímil q u e
el poeta doliente y cortesano
haya sido elegido para ta l visión
pesimista. E s acer tado y justo.
¿Por q u é quiso Virgilio a n i -
quilar
la Eneida, e n
cuya
c o m -
pos ic ión l l evaba t raba jando
m á s d e
diez años?
U n a
expli-
cación corriente, pero inverosí-
mil , es l a de que , insatisfecho
de la totalidad d e su s versos,
como
ya no
podría pulir como
quisiera el poema, para q u e
fuera perfecto , prefer ía d e s -
truirlo a legarlo a s í , c o n p e -
queñas imperfecciones. Pero el
grandioso esquema
d e su a r -
quitectura ya estaba cumplido.
L a
epopeya
de la
fundación
d e
R o m a p o r e l fugit ivo héroe
troyano
se
alzaba
e n p i e ,
como
u n mo n u men t o aene perennius,
«más duradero q u e e l bronce»,
a la gloria de la vetusta Roma
y de los planes d e Augusto . L a
relección poco tenía q u e reto-
c a r e n t a n bri l lante conjunto.
E s mejor acudir a ot ras h i -
pótesis,
n o
mejor atestiguadas,
pero m á s sugestivas, a l menos.
T a l v e z ,
imaginamos,
al
sentir
p róx ima
su
muerte, Virgil io
comprend ió q u e l a l i teratura,
para l a q u e había vivido, e r a
u n a inútil contribución y u n su -
cedáneo estéril de l as acciones
n o emprend idas , y que l a g lo-
ria post mortem n o valía l a pe-
n a . Acaso n o quiso, ahora q u e
la
muer te
le
privaba
d e l
disfru-
L os Campos Elíseos. Pintura mural. Roma (Museo Nacional)
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