FÍSICA RADIOLÓGICA 2016- GRUPO IRRADIAR

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PRINCÍPIOS DE FÍSICA

RADIOLÓGICA

COLÉGIO REALENGO – RADIOLOGIA – PROF. ROSILANE MARQUES

Sumário

• 1. Natureza atômica da matéria

• 2. Radioatividade

• 3. Radiação eletromagnética

• 4. Ionização

• 5. Raios X

• 6. Imagem radiográfica

• 7. Radiobiologia e proteção radiológica

ÁTOMO-NÚCLEO e ELÉTRONS

P+P+

P+

P+ P+P+

--

-

--

--

-

-

-

-

--

-

--

-

N

N

NN

N

1. Natureza atômica da matéria

• Toda matéria é constituída por átomos

Um núcleo

circundado por

elétrons

NÚCLEO: Prótons (+) e Nêutrons (sem carga)

ÓRBITAS: Elétrons (-)

NÚMERO ATÔMICO: número de prótons

NÚMERO DE MASSA: soma entre prótons e nêutrons

O átomo

• Átomo: alguns pontos densos (núcleos)

cercados por enormes vazios, nos quais estão

as camadas de elétrons orbitais.

1. Natureza atômica da matéria

• Energia de ligação: é o que mantém um

elétron unido ao núcleo, e é maior nas

camadas mais internas;

• Transição:

– Externa: elétron recebe energia

– Interna: elétron cede energia

1. Natureza atômica da matéria

• Vários elementos possuem o mesmo número

atômico, mas diferentes números de massa;

• Estes elementos são denominados isótopos, e

apenas o mais comum é representado na

Tabela Periódica.

1. Natureza atômica da matéria

2. Radioatividade

• Quando um arranjo nuclear possui desequilíbrio

(relação prótons – nêutrons) o núcleo pode

eliminar uma partícula e/ou energia para

alcançar equilíbrio. Átomos com núcleos

instáveis são denominados radioisótopos;

• Radioatividade é a emissão de partículas e

energia por um núcleo para que alcance

estabilidade.

2. Radioatividade

• À medida que o número atômico aumenta, a

quantidade de isótopos e de radioisótopos

também aumenta;

• Exemplos:

– Estanho (Sn): 10 isótopos estáveis e 15 radioativos

– Tungstênio (W): 74 prótons e 110 nêutrons

• Núcleos muito pesados tendem a ser instáveis.

2. Radioatividade

• Esta desintegração radioativa é um fenômeno

aleatório, porém previsível;

• Além disso, cada radioisótopo possui uma meia-

vida média, que determina seu tempo de

atividade;

2. Radioatividade

• Radioatividade natural: possui várias formas. As

mais antigas surgiram com o Universo, como o

urânio (t/2 = 703.700.000 anos); outros mais

comuns como o Carbono são ativados por raios

cósmicos diariamente.

• Radioatividade artificial: equipamentos de alta

energia capaz de ativar um elemento,

desestabilizando seu núcleo. Nenhum

equipamento radiológico tem esta propriedade.

2. Radioatividade

• Os processos pelo qual o núcleo atinge

estabilidade são três: alfa, beta e gama;

• Mesmo após o decaimento radioativo alfa ou

beta, os núcleos geralmente emitem energia

sob a forma de radiação eletromagnética

(gama) e alcançar seu equilíbrio.

2. Radioatividade

• Poder de penetração: é a distância percorrida

pelas radiações;

• Como as radiações corpusculares (alfa e beta)

têm carga elétrica elas perdem energia ao

passar pelo meio material, por interagem com a

matéria;

• Ao contrário, a radiação gama não possui carga

e sua penetração será maior.

3. Radiação eletromagnética

• Radiação: transporte de energia que se

propaga em todas as direções (ex.: som);

• A radiação eletromagnética se propaga

sem um meio de transporte (ex.: Sol);

• A onda eletromagnética é complexa, pois

tem um componente magnético e outro

elétrico.

3. Radiação eletromagnética

• Do ponto de vista radiológico, a frequência é o

mais importante, pois determina a energia

transportada pela onda;

• Fóton: unidade de medida que significa a menor

porção de radiação eletromagnética

quantificável (raio único).

3. Radiação eletromagnética

• A radiação eletromagnética (fótons) possuem

uma peculiaridade:

– Quando se propagam, comportam-se como ondas;

– Quando interagem, comportam-se como partículas.

4. Ionização

• Se uma radiação qualquer carregar

energia igual ou superior àquela de

ligação do elétron com seu núcleo, poderá

ionizar e será dita radiação ionizante;

• Convencionou-se chamar de ionizantes

aquelas que podem ionizar uma pequena

amostra de ar atmosférico (33 eV).

5. Raios X

• São produzidos quando elétrons são lançados

contra um meio material, liberando energia;

• Mas, se todo material é composto por átomos, e

os átomos são enormes vazios, como um

elétron vai colidir com a matéria?

• Por 2 vias: a de freamento e a característica.

É A QUE MAIS PRODUZ RAIOS X

TAMBÉM CHAMADA DE Bremsstrahlung

RECEBE O NOME DE CARACTERÍSTICA PORQUE CADA ELÉTRON,

DEPENDENDO DE SEU NÚCLEO E DA CAMADA EM QUE ESTÁ, POSSUI UMA

ENERGIA DE LIGAÇÃO CARACTERÍSTICA.

5. Raios X

• Note que um evento pode levar a outro;

• Se o meio for denso o bastante, os elétrons

perderão energia rapidamente e penetrarão

pouco além da superfície.

Figura 5.3

5. Raios X

• Aspectos práticos na radiografia:

5. Raios X

• O tubo de raio X é instalado dentro de um

cabeçote (alumínio);

• O cabeçote possui uma janela;

• A janela possui um colimador;

• O colimador possui um filtro.

5. Raios X• Considerando que o elétron secundário pode

gerar vários raios X, numa cascata de eventos,

conclui-se que a maior parte dos raios X

formados possuem baixa energia;

GRÁFICO ILUSTRANDO A SITUAÇÃO ANTERIOR

EFEITO DA CÚPULA DE VIDRO QUE REVESTE O TUBO DE RAIO X.

REPARE QUE OS COM MENOR ENERGIA SÃO ABSORVIDOS

EFEITO DO VIDRO (VERDE) E DO CABEÇOTE DE ALUMÍNIO (AMARELO)

EFEITO DO VIDRO (VERDE), DO CABEÇOTE (AMARELO) E FINALMENTE

DO COLIMADOR E FILTRO SOBRE O ESPECTRO DOS RAIOS X

5. Raios X• Finalmente, consideremos – junto à radiação de

freamento – a radiação característica, que

possui caráter aleatório, e não contínuo.

5. Raios X

• Os principais fatores capazes de

alterarem o espectro radiográfico são:

– Tensão radiográfica (kV)

– Corrente elétrica (mA)

– Tempo de exposição (por vezes incluído em mAs)

– Filtração adicional

– Material do ânodo

– Tipo de gerador de alta tensão

A QUANTIDADE E ENERGIA TOTAL DE FÓTONS AUMENTA PELO

QUADRADO DO FATOR DE INCREMENTO DO KV. O KV DETERMINA

A PENETRABILIDADE DO FEIXE (CONTRASTE RADIOGRÁFICO)

mAs (CORRENTE + TEMPO DE EXPOSIÇÃO). CONTROLA A

QUANTIDADE DE FÓTONS, MAS NÃO ALTERA A ENERGIA DELES.

A FILTRAÇÃO DIMINUI A QUANTIDADE DE FÓTONS COM BAIXA

ENERGIA, MAS NÃO ALTERA AQUELES COM ALTA ENERGIA.

5. Raios X

• Material do ânodo: o número atômico (Z) afeta a

quantidade e a energia dos fótons de um feixe

de raio X, através da maior eficiência da

radiação por freamento. Principalmente o

Tungstênio, mas também o Molibdênio e o

Ródio são utilizados como ânodo (receptor de

elétrons).

EFEITO DOS GERADORES DE ALTA TENSÃO. QUANTO MAIOR SUA

EFICIÊNCIA, MAIOR A QUANTIDADE DE FÓTONS E DE ENERGIA GERADA.

6. Imagem radiográfica

• A interação de um raio X com a matéria é

variável, havendo 3 fenômenos principais:

– Espalhamento coerente

– Espalhamento Compton

– Efeito fotoelétrico

6. Imagem radiográfica

• Espalhamento coerente: fótons de energia baixa

que “perturbam” a órbita dos elétrons e apenas

muda sua direção, sem transferir energia.

Também chamado de espalhamento clássico ou

de Thomson.

6. Imagem radiográfica

• Espalhamento Compton: interação com as

camadas mais externas do átomo. Há

transferência de energia, inclusive com ionização;

• Quanto maior o ângulo de espelhamento, maior a

energia transferida ao elétron (180 graus =

retroespelhada ou backscattered radiation);

• Resulta no embaçamento (fog) da imagem,

reduzindo seu contraste.

ESPALHAMENTO COMPTON. REPARE COMO O FÓTON MUDA DE

DIREÇÃO E AINDA PÕE O ELÉTRON EM MOVIMENTO.

6. Imagem radiográfica

• Efeito fotoelétrico: interação com as camadas

mais internas do átomo.

• O fóton transfere TODA sua energia para o

elétron, havendo ionização;

• Como transfere toda a energia, o fóton

desaparece a seguir.

EFEITO FOTOELÉTRICO. COMO O FÓTON CEDE TODA SUA

ENERGIA AO ELÉTRON, ELE DESAPARECE APÓS A COLISÃO. É

DIRETAMENTE PROPORCIONAL AO NÚMERO ATÔMICO E

INVERSAMENTE AO CUBO DA ENERGIA.

6. Imagem radiográfica

• Em termos gerais, é importante percebermos

que, para regiões anatômicas com grandes

diferenças de densidades, devemos favorecer a

ocorrência do espalhamento Compton,

enquanto que – naquelas com densidades muito

próximas – o efeito fotoelétrico (menor energia)

deve ser buscado.

6. Imagem radiográfica

• Absorção diferencial: é o que permite a

formação da imagem radiográfica.

IMAGENS REPRESENTATIVAS DA ABSORÇÃO DIFERENCIAL

IMPORTANTE: A RADIAÇÃO ESPALHADA, AO ATINGIR O DETECTOR QUE

FORMARÁ A IMAGEM, NÃO TRAZ BENEFÍCIOS PARA O DIAGNÓSTICO,

CAUSANDO INDEFINIÇÕES NA IMAGEM. PARA ISSO, UTILIZA-SE A

GRADE ANTIDIFUSORA (BUCKY), QUE SERÁ DISCUTIDA ADIANTE.

6. Imagem radiográfica• O registro da absorção diferencial é percebido

através da densidade radiológica (ou densidade

óptica). Ela engloba uma escala de contraste,

que vai do branco ao preto, passando por

diversos tons de cinza.

6. Imagem radiográfica

• Quanto maior a energia do feixe, mais fótons

passarão as estruturas e mais preta será a

imagem;

6. Imagem radiográfica

• Ao aumentar o kV, tornaremos a imagem mais

escura e com maiores quantidades de tons;

• Ao aumentar a mA, tornaremos a imagem mais

escura, mas não se alteram as quantidades de

tons; o mesmo serve para o tempo de exposição.

FINALMENTE, VEJA QUE AO AUMENTAR A DISTÂNCIA ENTRE

FOCO E FILME O FLUXO DE FÓTONS POR UNIDADE DE ÁREA

SERÁ REDUZIDO, E A IMAGEM SERÁ MAIS CLARA. ALÉM DISSO,

A ÁREA EM ESTUDO SERÁ DISTORCIDA (AUMENTADA).

7. Radiobiologia

Xavier AM. Boas práticas de proteção em radiologia. CNEN.

Xavier AM. Boas práticas de proteção em radiologia. CNEN.

Xavier AM. Boas práticas de proteção em radiologia. CNEN.

7. Radiobiologia

• A exposição do ser humano às radiações

ionizantes podem ser de duas formas:

– Naturais (Principal = “de fundo”)

– Artificiais (Principal = exames médicos)

ENTENDE-SE POR RADIAÇÃO DE FUNDO OS RAIOS CÓSMICOS E

VÁRIAS SUBSTÂNCIAS TERRESTRES, COMO O RADÔNIO. NO

BRASIL, MG E ES SÃO OS ESTADOS MAIS EXPOSTOS.

ENTRE OS EXAMES RADIOLÓGICOS, A TOMOGRAFIA

COMPUTADORIZADA É A MAIOR CONTRIBUINTE (30%), ENQUANTO

A RADIOGRAFIA DE TÓRAX PERFAZ APENAS 3%.

7. Radiobiologia

• Os efeitos biológicos da radiação ionizante são

pautados na ação do elétron secundário que, ao

interagir com uma molécula de água, gera um

radical hidroxila (OH*) que lesa o DNA celular.

• Divisão prática: etapa física, química e biológica.

7. Radiobiologia

• Os efeitos desta lesão ao DNA podem ser

entendidos de duas maneiras básicas:

– Efeitos determinísticos: efeito agudo que ocorre

devido à perda celular após receber radiação;

– Efeitos estocásticos: envolve o desenvolvimento a

longo prazo de dano, geralmente com malignidade

associada.

7. Radiobiologia

• Principais efeitos estocásticos: CÂNCER

– Cólon

– Leucemia

– Mama

– Pele

– Pulmão

– Tireóide

– Outros (bexiga, cérebro, estômago, fígado…)

SITUAÇÃO ESPECIAL DE RADIAÇÃO FETAL NA

GESTAÇÃO: PRINCIPAIS EFEITOS.

O átomo

P+P+

P+

P+ P+P+

P+P+

P+

P+ P+P+

NN

NN

N

N

CAMADAS ELETRÔNICAS

Mais energia

•n=1K - Suporta 2 elétrons

•n=2L - Suporta 8 elétrons

•n=3M - Suporta 18 elétrons

•n=4N - Suporta 32 elétrons

•n=5O - Suporta 32 elétrons

•n=6 P - Suporta 18 elétrons•n=7 Q - Suporta 2 elétrons (ultima camada, denominada

camada de Valência)

O átomo

P+

ENERGIA DE LIGAÇÃO PARA

FORMAÇÃO DE RX

W Energia de ligação camada

(k):

69,5 Kev

P+

C

ENERGIA DE LIGAÇÃO PARA

DANOS BIOLÓGICOS

Energia de ligação camada

(k):

0,28 Kev

ISÓTOPOS, ISÓBAROS E ISÓTONOS

• Isótopo (Radioisótopo) – mesmo nº deprótons e diferente nº de nêutrons.

Ex: Iodo 123 125 131

I I I

53 70 53 72 53 78

• Isóbaro – mesma massa atômica

• Isótono – mesmo nº de nêutrons

RADIOATIVIDADE

É a capacidade que alguns

elementos fisicamente instáveis

possuem de emitir energia sob

forma de partículas ou radiação

eletromagnética.

Breve Histórico

Entre 1898 e 1900,

Ernest Rutherford e Paul

Villard descobriram que

a emissão radioativa

pode ser de 3 tipos.

DESCOBERTA DAS PARTÍCULAS

Minério: Pechblenda da Boêmia (era composta por Urânio, Bismuto, Bário e

Chumbo e Polônio e rádio).

Radiação Carga Poder de

penetração

Poder de

ionização

alfa +2 baixo alto

beta -1 moderado moderado

gama nula alto (superior a

15cm no aço)

quase nulo

Fontes

radioativasPapel Alumínio Chumbo Concreto

Barrando a radiação

Arte – W.A.S

n

-Alfa (α)

É uma partícula positiva e têm o maior comprimento de

onda em relação às outras. Podendo assim ser freada por

uma simples folha de papel.

As partículas alfa apresentam grande poder de ionização

nos materiais, por isso, podem provocar sérios danos aos

tecidos dos organismos vivos. No entanto, seu poder de

penetração na matéria é inferior aos outros tipos de radiação,

ou seja, é muito ionizante, porém pouco penetrante.

-Beta (β)

É uma partícula negativa que possui um comprimento de

ondas intermediário.

A partícula beta, por apresentar carga elétrica, será desviada

por campos elétricos e magnéticos. Este tipo de radiação em

comparação com a radiação alfa é mais penetrante na

matéria, porém menos ionizantes.

Obs. A partícula (α) e (β) são consideradas radiações

corpusculares.

-Gama (γ)

São partículas eletromagnéticas que possui o menor

comprimento de ondas entre elas e em relação aos raios-X é

a mais penetrante. Produzidas pela liberação do excesso de

energia por um núcleo instável ou por processos

subatômicos como a aniquilações de um par pósitron-

elétron.

A radiação gama é muito utilizada nos exames da medicina

nuclear, na irradiação de alimentos, na esterilização de

equipamentos médicos e no controle de qualidade de

produtos industriais.

-É transmitida por meio de ondas

eletromagnéticas.

-Ondas são perturbações que propagam

energia podem ser mecânicas ou

eletromagnéticas.

A Radiação Eletromagnética é classificada de acordo

com a frequência da onda, que em ordem decrescente

da duração da onda são:

• Ondas de rádios,

• Micro-ondas,

• Radiação Infravermelha,

• Luz visível,

• Radiação Ultravioleta,

• Raios-X

• Radiação Gama.

O comprimento de onda ( ) é :

a distância entre cristas (ou cavados) sucessivos;

a freqüência de onda ( ) é o número de ondas completas (1

ciclo) que passa por um dado ponto por unidade de tempo (s).

A relação entre , e a velocidade C é:

c =

Comprimento de onda e poder de penetração

são inversamente proporcionais. Quanto maior o

comprimento de onda, menor o poder de

penetração. Quanto menor o comprimento de

onda, maior o poder de penetração.

Comprimento de onda e frequência também são

são inversamente proporcionais, bem como

poder de penetração e poder de ionização.

A ampola de raios-x produz radiação ionizante, muito danosa aos seres

humanos, tecidos e órgão seja que qualquer espécie, portanto onde se produz

toda essa energia capaz de ionizar uma matéria, deve ficar “isolado” e focalizado

para a região ou estrutura de real interesse.

Blindagem

Janela

As ampolas de raios-x são feitas de vidro pyres ou de metal. Uma ampola de

raios-x pode chegar a temperatura de 3410ºC, portanto precisa-se de um materal

que suporte alta temperatura.

A ampola de raios-x mede de 30 a 50cm de

comprimento e 20cm de diâmetro, podendo

seu tamanho variar de tamanho dependo do

fabricante e do tipo de tecnologia que a

ampola utiliza.

O tempo em que esta ampola foi fabricada

também irá determinar o seu tamanho.

-

RAIOS

X

+

EFEITO JOULE - EFEITO EDISON -

DDP - GERAÇÃO DE RAIOS X

+

PRODUÇÃO DE FÓTONS DE RAIO X NO

ANODO

RAIOS X

•Frenamento

•Característicos

SISTEMA EMISSOR DE RAIO X

• INTRODUÇÃO:

- Denominado também cabeçote;

- Constituído por ampola e cúpula;

- A ampola e constituída por um vidro pirex,

resistente ao calor, lacrado, e com vácuo em

seu interior, onde encontramos o catodo e o

anado.

SISTEMA EMISSOR DE RAIO X

• CATODO:

- É o responsável pela liberação dos elétrons;

- É constituído por um ou dois filamentos de

tungstênio ( sendo o maior relacionado ao

foco grosso e o menor, ao foco fino );

- Se localiza no interior de um corpo raso

denominado coletor eletrônico;

CATODO

CATODO

LOCALIZAÇÃO DO CATODO

CATODO

115

Tubo de raios-X

Capa Focalizadora:

116

Tubo de raios-XCapa Focalizadora ou Cilindro de Welmelt:

- Feita de Níquel;

- Função: manter o feixe de elétrons focalizado no alvo;

- Carregada negativamente.

117

Tubo de raios-X

Filamento - 1 a 2 cm de comprimento;

- Função: emitir elétrons pelo efeito termoiônico;

- Material: Tungstênio (W) - alto ponto de fusão (3422 0 C)

- Durabilidade

- Com 1 - 2 % de Tório

Foco Fino

Menor

(menos elétrons)

Foco Grosso

maior

(mais elétrons)

CAPA FOCALIZADORA

Anodo

• É o eletrodo positivo. Constituído por um

material eletricamente apropriado, em geral o

tungstênio;

• O tungstênio é eficiente na emissão de raios x

devido ao seu elevado n° atômico;

• O ponto de fusão do tungstênio é 3380 °C;

• Acoplado ao cobre, de mesma condutividade

térmica, obtendo uma rápida dissipação de

calor.

anodo

• O anodo pode ser fixo ou giratório, e esta

classificação está diretamente relacionada com

a mobilidade e potência do equipamento.

• Aparelhos mais potentes e fixos, geralmente são

constituídos de tubos com anodos giratórios,

salvo em alguns casos.

• Devido ao movimento do anodo giratório, o calor

gerado no interior do tubo tende a se dissipar

melhor, por isso ele é mais utilizado em

equipamentos com maior potência;

• Este movimento giratório faz também com que o

desgaste do anodo seja menor, evitando o problema

conhecido como “Efeito lágrima”;

• No anodo existe um ponto de impacto chamado de

ponto focal ou alvo. No anodo giratório, esta se

encontra na pista focal;

• O componente que recebe indução magnética e gira

o anodo é o rotor.

anodo

anodo

123

ANODO

Função:

a) Receber os elétrons

emitidos pelo cátodo;

b) Condutor elétrico;

c) Suporte mecânico;

d) Condutor térmico.

Alvo:

Área do anodo na qual os elétrons se chocam.

Principal diferença entre os

dois tipos

de anodos (área)

SISTEMA EMISSOR DE RAIO X

• ANODO:

- É uma placa metálica de tungstênio ou

molibdênio nos mamógrafos;

- Possui uma angulação com o eixo do tubo;

- Capaz de suportar altas temperaturas, ponto

de fusão de aproximadamente 3410º C.

SISTEMA EMISSOR DE RAIO X

• ANODO: Os pré - requisitos para o anodo

são.

- Alto ponto de fusão;

- Alta taxa de dissipação de calor;

- Alto número atômico: A eficiência na

produção do Raio x e diretamente

proporcional ao número de atômico dos

átomos do alvo.

SISTEMA EMISSOR DE RAIO X

• ANODO: Tipos de Anodo ( fixo e giratório )

ANODO FIXO

- Em geral possui corpo de cobre e tungstênio;

- Com o ponto de impacto dos elétrons

chamado ponto focal.

SISTEMA EMISSOR DE RAIO X

• ANODO GIRATÓRIO

- Possui um diâmetro de 70 a 200 mm;

- Fixo a um eixo de cobre ou molibdênio ou

cobre;

- O ponto de impacto dos elétrons é chamado

de ponto focal.

ANADO FIXO

129

Conforme diminui o ângulo do alvo, diminui também o ponto

focal efetivo.

A melhor qualidade radiográfica em função do efeito anódico.

Anodo

PONTO FOCAL

Rotor

• O rotor recebe indução magnética e gira o anodo a uma

frequência aproximada de 3400 até 10.000rpm, podendo

variar de acordo com a marca e o modelo.

CÁLCULO DO KV

CÁLCULO DO mAsFÓRMULA:

mAs = mA x t

Ex: mAs = 200 (mA) x 0,2 (tempo em segundos)

mAs = 40

Onde:

mA = miliamperagem ;

t = tempo de exposição ;

mAs = determina numero de elétrons que atingem o anodo.

Seleção do Feixe de Raios X

mA

mA / Objetodensidades iguais e espessuras diferentes

FORMAÇÃO DOS RAIO X

FORMAÇÃO DOS RAIO X

• Os Raio x tem origem no choque de elétronsacelerados, produzidos no catodo (polo - ),contra o alvo, anodo (polo +) em um localchamado ponto ou pista focal;

• Produzindo 1% de radiação x e 99% de calor;

• A penas 10% de toda radiação produzida éutilizada para o radiodiagnóstico.

• O filamento do catodo é aquecido a umatemperatura de aproximadamente 2000º C;

+

PRODUÇÃO DE FÓTONS DE RAIO X NO

ANODO

RAIOS X

•Frenamento

•Característicos

Física da Radiação

PRODUÇÃO DA RADIAÇÃO DE FRENAMENTO NO

ANODO

Física da Radiação

PRODUÇÃO DA RADIAÇÃO DE FRENAMENTO NO

ANODO

RADIAÇÃO DE FRENAMENTO

(BREMSSTRAHLUNG)

RADIAÇÃO CARACTERÍSTICA

• Este tipo de Radiação é menos freqüente na

formação do raios x;

• Resulta na colisão do elétron incidente e um

elétron orbital do átomo do material do alvo;

• O elétron orbital é ejetado de sua órbita,

deixando um buraco em seu lugar;

Física da Radiação

PRODUÇÃO DA RADIAÇÃO CARACTERÍSTICA NO

ANODO

RADIAÇÃO CARACTERÍSTICA

+

Lado do anodoMenor quantidade de fótons

(menor energia penetrante)

Física da Radiação

EFEITO ANÓDIO

100% 80%120%

Física da Radiação

EFEITO ANÓDIO NO EXAME

RADIOGRÁFICO

Catodo (-) Anodo(+)

Menor

quantidade de

fótons

Maior

quantidade de

fótons

EXAME DA COLUNA

DORSAL

Física da Radiação

EFEITO ANÓDIO NO EXAME

RADIOGRÁFICO

Região do pescoço

MENOR ESPESSURA

Posicionada no lado

catódico

Região do abdome

MAIOR ESPESSURA

Posicionada do lado

anódico

Região do pescoço

MENOR ESPESSURA

Posicionada no lado

anódico

Região do pescoço

MENOR ESPESSURA

Posicionada no lado

catódico

Exame A Exame B

Catodo (-) Anodo (+)

Menor

quantidade

de fótons

Maior

quantidade de

fótons

EXAME DA PERNA

Física da Radiação

EFEITO ANÓDIO NO EXAME

RADIOGRÁFICO

INTERAÇÃO DO FEIXE DE RAIO X

Efeito Compton

Efeito Compton

ATENUAÇÃO DO FEIXE DE RAIO X

EFEITO COMPTON

Efeito Fotoelétrico

Efeito Fotoelétrico

EFEITO FOTOELÉTRICO

Referências

• 1. Bushong SC. Ciência Radiológica para Tecnólogos, 9a edição,

Elsevier, 2010.

• 2. Junior JGT. Física Radiológica, 1a edição, Guanabara Koogan,

2010.

• 3. Bonjorno RFS. Física completa, 2a edição, FTD, 2001.

DÚVIDAS E COMENTÁRIOS:

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(21) 999665116