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Estudos no Estudos no Breve Breve Catecismo Catecismo de de Westminster Westminster

11 Estudos No Breve Catecismo (36-40)

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Estudos nas perguntas 36 a 40 do Breve Catecismo de Westmister

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Estudos no Estudos no BreveBreve

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WestminsterWestminster

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PERGUNTA 36. Quais são as bênçãos que nesta vida

acompanham a justificação, adoção e santificação ou delas

procedem?RESPOSTA: As bênçãos que nesta vida acompanham

a justificação, adoção e santificação, ou delas procedem, são: certeza do amor de Deus, paz de consciência, gozo no Espírito Santo, aumento de

graça, e perseverança nela até ao fim.Ref. Rm 5.1-5; 14.17; Jo 1.16; Fp 1.6; 1Pe 1.5.

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Quais são as bênçãos que nesta vida acompanham a justificação,...

PERGUNTA 33. Que é justificação?R. Justificação é um ato da livre graça de Deus, no qual Ele perdoa todos os

nossos pecados, e nos aceita como justos diante de Si, somente por causa da justiça de Cristo a nós imputada, e recebida só pela fé.

Ref. Ef 1.7; 2Co 5.21; Rm 4.6; 5.18; Gl 2.16.

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Quais são as bênçãos que nesta vida acompanham a adoção,...

PERGUNTA 34. Que é adoção?

R. Adoção é um ato de livre graça de Deus, pelo qual somos recebidos no número dos filhos de Deus, e temos direito a todos os seus privilégios.

Ref. 1Jo 3.1; Jo 1.12; Rm 8.14-17.

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Quais são as bênçãos que nesta vida acompanham a santificação,...

PERGUNTA 35. Que é santificação?

R. É a obra da livre graça de Deus, pela qual somos renovados em todo o nosso ser, segundo a imagem de Deus, e habilitados a morrer cada vez mais

para o pecado e a viver para a retidão.

Ref. 1Pe 1.2; Ef 4.20-24; Rm 6.6; 12.1-2.

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PERGUNTA 36. Quais são as bênçãos que nesta vida

acompanham a justificação, adoção e santificação ou delas

procedem?RESPOSTA: As bênçãos que nesta vida acompanham

a justificação, adoção e santificação, ou delas procedem, são: certeza do amor de Deus, paz de consciência, gozo no Espírito Santo, aumento de

graça, e perseverança nela até ao fim.Ref. Rm 5.1-5; 14.17; Jo 1.16; Fp 1.6; 1Pe 1.5.

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1. O que queremos dizer com “certeza do amor de Deus”?Queremos dizer a certeza de que somos filhos de Deus e herdeiros da vida eterna.

REFERÊNCIAS:Dt 7.8; Jr 31.3; Jo 3.16; Rm 5.8; Ef 2.4-5; 1 Jo 3.1; 4.9,16

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2. O que queremos dizer com “paz de consciência”?Queremos nos referir à calma quietude interior que é resultado de ter sido justificado

pela fé. Uma vez que temos a certeza de nossa reconciliação com Deus, o que nos cabe é determinado pelo seu amor, e a paz é nossa herança. REF: Is 53.5; At 10.36; Rm 5.1; Ef

2.14; Cl 1.20.

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3. O que queremos dizer com “gozo no Espírito Santo”?A alegria da salvação e a sensação do favor de Deus conferida pelo Espírito Santo que habita os

crentes como templo dele. REFERÊNCIAS:

Sl 16.11; Is 35.10; 61.10; 1 Pe 1.8; Rm 14.17; Gl 5.22

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4. O que queremos dizer com “aumento de graça”?É o “crescimento em santidade e progresso na piedade”. Esta é a obra do Espírito

Santo e é manifesta num aumento de fé, amor, submissão, paciência, mansidão, etc. REFERÊNCIAS: Sl 40.8; 143.10; Rm 6.11; Gl 5.24; Fp 3.7-8; Cl 3.3; 1 Ts 5.23

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6. O que queremos dizer com “perseverança nela até ao fim”?Queremos dizer a perseverança de Deus (não dos santos) para guardar o crente até ao fim. Queremos dizer que o crente não pode cair da graça totalmente nem final mente. Isso se deve às promessas de Deus, à fidelidade de

Deus, ao fato de o Espírito Santo estar habitando no crente e à união dele com Cristo REF: Fp 1.6; 1 Pe 1.5; 1 Co 1.9;

Hb 6.18

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PERGUNTA 36. Quais são as bênçãos que nesta vida

acompanham a justificação, adoção e santificação ou delas

procedem?RESPOSTA: As bênçãos que nesta vida acompanham

a justificação, adoção e santificação, ou delas procedem, são: certeza do amor de Deus, paz de consciência, gozo no Espírito Santo, aumento de

graça, e perseverança nela até ao fim.Ref. Rm 5.1-5; 14.17; Jo 1.16; Fp 1.6; 1Pe 1.5.

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PERGUNTA 37. Quais são as bênçãos que os fiéis recebem de Cristo na hora da morte?

RESPOSTA: As almas dos fiéis na hora da morte são aperfeiçoadas em santidade, e imediatamente

entram na glória; e os corpos que continuam unidos Cristo, descansam na sepultura até a ressurreição.Ref. Ap 14.13; Lc 23.43; At 7.55, 59; Fp 1.23; 1Ts 4.14; Jo

5.28-29; 14.2-3; Hb 12.22-23.

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PERGUNTA 38. Quais são as bênçãos que os fieis recebem

de Cristo na ressurreição?

RESPOSTA: Na ressurreição, os fieis, sendo ressuscitados em glória, serão publicamente

reconhecidos e absolvidos no dia de juízo, e tornados perfeitamente felizes no pleno gozo de Deus por toda a

eternidade.

Ref. 1Co 15.43; Mt 10.32; 25.34; Sl 16.11.

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DICOTOMIA OU TRICOTOMIA? •O conceito do homem tripartido originou-se na filosofia grega, que entendia a relação mútua entre o corpo e o espírito do homem segundo a analogia da mútua relação entre o universo material de Deus. Pensava-se que, justamente como estes só podiam ter comunhão um com o outro por meio de uma terceira substância ou de um ser intermediário, assim aqueles só podiam entrar em relações mútuas vitais por meio de um terceiro elemento, ou de um elemento intermediário, a saber, a alma.•Embora a dicotomia seja o ponto de vista preponderante dentro do Cristianismo, desde os primórdios, a tricotomia sempre encontrou adeptos, sobretudo a partir do século dezenove, quando essa teoria foi revigorada por teólogos europeus. Atualmente, a tricotomia é bastante popular entre muitos evangélicos.

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O CONTEXTO DAS DECLARAÇÕES DE 1TESSALONICENSES 5.23 E HEBREUS 4.12 NÃO PERMITE EXTRAIR LIÇÕES SOBRE A NATUREZA

HUMANA.

•Não podemos nos esquecer que alma e espírito são palavras polissêmicas, ou seja, possuem diversos significados, motivo pelo qual o contexto em que elas aparecem é fundamental para sabermos se estamos ou não perante uma passagem que nos ensina algo sobre a natureza humana. Para comprovar isso, observem, nos três grupos de passagens abaixo, como que esses dois vocábulos, dependendo do contexto, têm seu conteúdo semântico modificado:

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NESSE PRIMEIRO GRUPO, que contém os dois versículos de apoio à tricotomia, “alma” e “espírito” são apenas mencionados em contextos nos quais os escritores sagrados tratavam, respectivamente, da importância da santificação para os crentes e do poder penetrante da palavra de Deus no ser humano. Em momento algum é dito, em 1Tessalonicenses 5.23 e Hebreus 4.12, que o homem tem uma alma e/ou um espírito em sua constituição. Esses dois versículos tão somente citam esses vocábulos, um ao lado do outro; entretanto os tricotomistas vão além e afirmam que tal citação é uma lista contendo os nomes das partes que o ser humano tem em sua estrutura.

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PASSEMOS PARA O SEGUNDO GRUPO de textos:(Êx 1.5) e (1Sm 30.12).• Será que Moisés, no primeiro versículo acima, usou nephesh para referir-se à parte imaterial e indestrutível de nossa constituição, que continua consciente após a morte do corpo? É evidente que não, pois o contexto em que esse vocábulo hebraico aparece não dá margem alguma para essa conclusão. Em Êxodo 1.5, nephesh significa “pessoas”. Já no contexto de 1Samuel 30.12, ruach tem o sentido de “forças”, “vigor”, e não de um espírito imaterial que teria saído e, depois, retornado ao corpo daquele homem que recebera alimento. Ou seja, nesses dois versículos o contexto não nos fornece qualquer informação sobre nossa natureza.

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•Agora, leiam O TERCEIRO E ÚLTIMO GRUPO DE TEXTOS - que podem ser usados somente para defender a dicotomia - e percebam como que o ambiente em que alma e espírito são empregados traz-nos lições acerca de antropologia: (Gn 35.18; 1Rs 17.21, 22; Ec 12.7; Mt 10.28; Lc 8.55; Hb 12.23; Ap 6.9) •Examinando-se esse terceiro grupo de passagens, constatamos que “alma” e “espírito” aparecem num contexto completamente diferente, que nos permite asseverar que o homem tem uma alma ou espírito em sua composição, que sai do corpo por ocasião da morte. Diferentemente de 1Tessalonicenses 5.23, Hebreus 4.12, Êxodo 1.5 e 1Samuel 30.12, os textos desse terceiro grupo são, portanto, normativos quando investigamos a natureza humana, pois eles trazem nítidas lições sobre esse tema.

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A BÍBLIA USA ALMA E ESPÍRITO COMO SINÔNIMOS

Alma Espírito

É imaterial e imortal (Gn 35.18; 1Rs 17.21, 22; Mt

10.28; At 2.27, 31; 20.10; Ap 6.9-11; 20.4).

É imaterial e imortal (Sl 146.4; Ec 12.7; Lc 8.55; At 7.59; Hb 12.23; Tg

2.26).

Vivifica o corpo. Quando sai, o corpo morre; quando

retorna, o corpo é vivificado (Gn 35.18; 1Rs 17.21, 22; Mt 10.28; At 2.27, 31; 20.10; Ap

6.9-11; 20.4).

Vivifica o corpo. Quando sai, o corpo morre; quando retorna, o corpo é

vivificado (Sl 146.4; Ec 12.7; Lc 8.55; At 7.59; Hb 12.23; Tg 2.26).

Relaciona-se com Deus (Ap 6.9-11; 20.4).

Relaciona-se com Deus (At 7.59; Hb 12.23).

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UM ELEMENTO IMPESSOAL NÃO PODE RELACIONAR-SE COM DEUS

De acordo com os tricotomistas, a alma é responsável pelo intelecto (pensamento, raciocínio, etc.), emoções (alegria, tristeza, etc.) e volição (vontade, decisão, etc.). Já o espírito, este é a parte que se relaciona com Deus (espiritualidade). Porém, penso que essa distinção feita entre alma e espírito acaba gerando uma grande contradição para a concepção tricotômica, como explico abaixo.Sabe-se que os atributos que qualificam um ser pessoal são intelecto, emoção e vontade, de modo que qualquer criatura desprovida dessas características não pode ser considerada uma pessoa. (Uma pedra, uma árvore ou um animal irracional, por exemplo, não são seres pessoais, pois não possuem essas qualidades.)

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Em vista disso, como que fica a posição tricotômica ao ensinar que tais atributos estão presentes apenas na alma? Ora, se nosso espírito não pensa, não ente e não tem vontade, então só podemos concluir que ele não é uma pessoa, mas uma “coisa”, um elemento impessoal. Porém, como que uma “coisa” pode relacionar-se com Deus ou com quem quer que seja? Como que os tricotomistas solucionam essa contradição? Para nós, esse problema—que surge a partir do momento em que os tricotomistas diferenciam a alma do espírito, contrariando, assim, o uso bíblico desses dois termos—é intransponível. A menos, é claro, que admitam que as Escrituras não fazem qualquer distinção entre esses dois vocábulos, considerando-os sinônimos.

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PERGUNTA 39. Qual é o dever que Deus exige do

homem?

RESPOSTA: O dever que Deus exige do homem é obediência à sua vontade

revelada.

Ref. Mq 6.8; Lc 10.27-28; Gn 17.1.

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PERGUNTA 40. Que revelou Deus primeiramente ao homem para regra de sua obediência?

RESPOSTA: A regra que Deus revelou primeiramente ao homem para sua

obediência foi a lei moral.

Ref. Rm 2.14-15.

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