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22 os charcos

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CAPÍTULO 22

Os “charcos” de fluidosnocivos no astral inferior

PERGUNTA: — Em vossas comunicações, costumaisaludir freqüentemente ao fato de fluidos perniciosos e ema-nações mentais da humanidade terrena formarem atmos-fera perniciosa no Astral. Como poderemos compreenderesse fato, dentro na nossa capacidade humana?

ATANAGILDO: — As emanações mentais, a que vosreferistes na vossa pergunta, são constituídas de figuras oude manchas vivas, de aspecto gelatinoso, às vezes, muito seassemelham a finíssima parafina viscosa, de um coloridoescuro e sujo, agitando-se sob o impulso da mente que ascriou. Elas são providas de movimentos súbitos, larvais ouofidicos, como se fossem agitadas por deslocamento do ar;por vezes são de formas grotescas, iguais a minúsculosmorcegos ou pequeninos polvos de tentáculos finíssimos emovimentos vermiformes. Depois de criadas pela menteenfermiça, elas procuram pólos simpáticos, onde tentamfixar-se definitivamente, nas condições de vida parasitária.Mas não tardam em ser atraídas por outras criaturas que“pensam” na mesma faixa vibratória desregrada, então seencorpam, criam ânimo novo e se ajustam ao halo mentaldos seres imprudentes que as atraem, para em seguida aci-catarem maior produção de substância igual, das quais pro-curam nutrir-se para a continuidade de uma vida efêmera eexecrável.

Algumas vezes em que pude perscrutar o halo mental

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de certas criaturas desregradas, através do meu poder psí-quico visual, tive a mesma impressão que teria um labora-tologista que se utilizasse do microscópio e investigasse agota d'água trazida do pântano. Ali se moviam as maisindescritíveis formas de larvas, lampreias, elementais ouamebas fluídicas, que haviam sido produzidas pelos pensa-mentos impuros e pelos detestáveis sentimentos das almasdelinqüentes!

PERGUNTA: — Podeis nos esclarecer melhor qual omotivo por que a natureza dos reservatórios de substânciasdeletérias mentais servem de atração para aves, animais erépteis do astral inferior?

ATANAGILDO: — Trata-se de zonas densas para ondese canalizam mais diretamente as energias subversivas, emsuas formas elementais, quando ainda possuem grandevitalidade. Sendo de configurações repelentes, chegam aprovocar a voracidade das feras e das aves astrais.

Embora a natureza do baixo astral guarde uma seme-lhança geral entre si, usamos certa nomenclatura paramelhor distingui-las e situar algumas diferenças de impor-tância entre elas, para nossos estudos, assim como nomeaisvales, grotões, encostas, coxilhas, vargens ou desfiladeiros,embora sejam configurações do mesmo solo. Nesses reser-vatórios se recolhem o lixo e os detritos mentais e emoti-vos que sobejam na atmosfera terrena pois, em face dabaixa vibração do meio, os produtos do pensamento e daspaixões aviltantes dos encarnados precipitam-se nessesvales sombrios e densos.

Em torno das regiões onde se aglomeram os habitantesde um país, ou mesmo de uma cidade ou lugarejo, tambémse formam “zonas atrativas”, do astral inferior, congregan-do-se nelas as substâncias consumidas no uso e abuso daspaixões e dos pensamentos deploráveis, que se transfor-mam em reservatórios astralinos ou então em charcos pes-tilenciais. E, conforme a paixão predominante na coletivi-

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Ramatís

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dade, esses reservatórios assemelham-se a águas estagna-das, onde proliferam germes nocivos e se criam formasparasitárias, grotescas e coleantes, que se alimentam dasenergias pervertidas e ofertadas pela mente encarnada. Daíprovocarem a aproximação de tipos especiais de aves, ani-mais, répteis, ou outros seres astralinos que buscam a subs-tância afim ao seu tipo e metabolismo, como acontece noclima mórbido do organismo físico, onde se desenvolvemos bacilos de Koch, de Hansen, ou os espiroquetas deSchaudin, provocando surto de tuberculose, lepra e sífilis!É ainda a lei da atração, funcionando equitativamente noseu ritmo de simpatia. Se a água dos pântanos atrai as bac-térias infecciosas é óbvio que o roseiral florido se torna oninho de borboletas e beija-flores.

PERGUNTA: — Tendes feito referência a “cores” e a“halos” dos espíritos ao tratardes de emanações mentaisnocivas. Poderíeis nos explicar melhor o que vem a ser isso?

ATANAGILDO:— Há que se distinguir entre cores lumi-nosas e cores turvas; cores claras e cores escuras. Se vosfosse possível conhecer o halo mental de um espírito doquilate de Francisco de Assis ou de Buda notaríeis que aluz poderosa que deles emanava era capaz de destruir ecarbonizar qualquer expressão deletéria ou “pensamento-forma” inferior, que porventura tentasse se infiltrar em suasmentes buscando alimento mórbido ou vida parasitária. Épor isso que os espíritos maldosos, sediados no astral infe-rior, ficam apavorados diante da luz fulgurante dos espíri-tos angélicos, pois essa luz põe a descoberto a epidermedos primeiros, crestada pelas aderências e substâncias noci-vas que foram ali petrificadas sob o descontrole mental e aperversão emotiva.

A lenda sempre configura Satanás acovardado dianteda luz de Miguel Arcanjo, porque esta é flamejante e des-cobre todos os pensamentos deletérios do espírito inferior.A própria idéia do Inferno tem o seu fundamento na puri-

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