42
4 Apresentação e análise dos resultados 4.1. Modo de ruptura A ruína de todos os pilares foi devido ao esmagamento do concreto na face mais comprimida, seguido do encurvamento das barras da armadura longitudinal. A ruptura ocorreu na região central do pilar, exceto para o pilar B40 – 1,3 que apresentou uma ruptura na região inferior do pilar devido à pequena espessura da chapa de aço de apoio. Essa chapa foi substituída por outra com espessura maior nos demais ensaios. Apesar da ruptura deste pilar B40 - 1,3 ter ocorrido na base, a carga máxima que o pilar poderia suportar praticamente foi atingida, pois, como se observa na Figura 4.9, as deformações específicas de compressão no concreto e nas barras mais comprimidas já ultrapassavam 3‰. A Tabela 4.1 apresenta os valores das principais respostas obtidas nos ensaios dos pilares correspondentes à força de ruptura F u (valor máximo atingido), ε sc e ε st são as deformações especificas das armaduras longitudinais comprimidas e tracionadas, ε c é a deformação especifica do concreto na face mais comprimida. A tabela mostra ainda os valores da resistência à compressão do concreto no dia de ensaio (f c ), da tensão de escoamento da armadura longitudinal (f y ) e das excentricidades de 1ª ordem (e 1 ). Tabela 4.1 – Resultados gerais dos ensaios Série Pilar fc (MPa) fy (MPa) e1 (cm) Fu (kN) εc (‰) εsc (‰) εst (‰) ex ey I B40 - 1,3 43,7 611,6 3,33 2 1625 -2,99 -3,23 -0,11 B40 - 2,1 45,4 547,5 3,33 2 1592 -2,35 -3,45 0,57 B40 - 3,2 43,4 547,5 3,33 2 1587 -2,18 -2,74 0,13 B40 - 4,3 42,4 547,5 3,33 2 1488 -3,16 -0,42 0,22 II U70 - 1,3 70,0 611,6 0 3 1002 -2,77* -2,16* 1,94* U70 - 2,1 67,3 547,5 0 3 1175 -1,99* -2,20* 1,38* U70 - 3,2 73,4 547,5 0 3 1440 -2,39* -2,12* 1,30* U70 - 4,3 71,3 547,5 0 3 1512 -3,43* -2,83* 1,60* * Valores médios das deformações do aço e concreto para cada face, correspondentes à Fu.

4 Apresentação e análise dos resultados · 2018. 1. 31. · 4 Apresentação e análise dos resultados 4.1. Modo de ruptura A ruína de todos os pilares foi devido ao esmagamento

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4 Apresentação e análise dos resultados

4.1. Modo de ruptura

A ruína de todos os pilares foi devido ao esmagamento do concreto na

face mais comprimida, seguido do encurvamento das barras da armadura

longitudinal.

A ruptura ocorreu na região central do pilar, exceto para o pilar B40 – 1,3

que apresentou uma ruptura na região inferior do pilar devido à pequena

espessura da chapa de aço de apoio. Essa chapa foi substituída por outra com

espessura maior nos demais ensaios. Apesar da ruptura deste pilar B40 - 1,3 ter

ocorrido na base, a carga máxima que o pilar poderia suportar praticamente foi

atingida, pois, como se observa na Figura 4.9, as deformações específicas de

compressão no concreto e nas barras mais comprimidas já ultrapassavam 3‰.

A Tabela 4.1 apresenta os valores das principais respostas obtidas nos

ensaios dos pilares correspondentes à força de ruptura Fu (valor máximo

atingido), εsc e εst são as deformações especificas das armaduras longitudinais

comprimidas e tracionadas, εc é a deformação especifica do concreto na face

mais comprimida. A tabela mostra ainda os valores da resistência à compressão

do concreto no dia de ensaio (fc), da tensão de escoamento da armadura

longitudinal (fy) e das excentricidades de 1ª ordem (e1).

Tabela 4.1 – Resultados gerais dos ensaios

Série Pilar fc

(MPa) fy

(MPa)

e1 (cm) Fu

(kN) εεεεc

(‰) εεεεsc (‰)

εεεεst (‰) ex ey

I

B40 - 1,3 43,7 611,6 3,33 2 1625 -2,99 -3,23 -0,11

B40 - 2,1 45,4 547,5 3,33 2 1592 -2,35 -3,45 0,57

B40 - 3,2 43,4 547,5 3,33 2 1587 -2,18 -2,74 0,13

B40 - 4,3 42,4 547,5 3,33 2 1488 -3,16 -0,42 0,22

II

U70 - 1,3 70,0 611,6 0 3 1002 -2,77* -2,16* 1,94*

U70 - 2,1 67,3 547,5 0 3 1175 -1,99* -2,20* 1,38*

U70 - 3,2 73,4 547,5 0 3 1440 -2,39* -2,12* 1,30*

U70 - 4,3 71,3 547,5 0 3 1512 -3,43* -2,83* 1,60*

* Valores médios das deformações do aço e concreto para cada face, correspondentes à Fu.

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Apresentação e análise dos resultados 71

Nas Figuras 4.1 a 4.4 são apresentadas as fotografias na face comprimida

e tracionada da região de ruptura dos pilares da série I. Nesta série, os pilares

foram ensaiados à flexão composta oblíqua.

Face comprimida Face Tracionada

Figura 4.1 – Fotografias do ensaio do pilar B40 – 1,3, após a ruptura

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Apresentação e análise dos resultados 72

Face comprimida Face Tracionada

Figura 4.2 – Fotografias do ensaio do pilar B40 – 2,1, após a ruptura

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Apresentação e análise dos resultados 73

Face comprimida Face Tracionada

Figura 4.3 – Fotografias do ensaio do pilar B40 – 3,2, após a ruptura

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Apresentação e análise dos resultados 74

Face comprimida Face Tracionada

Figura 4.4 – Fotografias do ensaio do pilar B40 – 4,3, após a ruptura

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Apresentação e análise dos resultados 75

Da Figura 4.5 à Figura 4.8 são apresentadas as fotografias na face

comprimida e tracionada da região de ruptura dos pilares da série II. Nesta série,

os pilares foram ensaiados à flexão composta reta.

Face comprimida Face Tracionada

Figura 4.5 – Fotografias do ensaio do pilar U70 – 1,3, após a ruptura

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Apresentação e análise dos resultados 76

Face comprimida Face Tracionada

Figura 4.6 – Fotografias do ensaio do pilar U70 – 2,1, após a ruptura

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Apresentação e análise dos resultados 77

Face comprimida Face Tracionada

Figura 4.7 – Fotografias do ensaio do pilar U70 – 3,2, após a ruptura

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Apresentação e análise dos resultados 78

Face comprimida Face Tracionada

Figura 4.8 – Fotografias do ensaio do pilar U70 – 4,3, após a ruptura

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Apresentação e análise dos resultados 79

4.2. Diagramas força – deformação

Os gráficos apresentam as deformações especificas do concreto e aço na

face comprimida e na face tracionada dos pilares ensaiados. Os valores foram

registrados através de extensômetros colados na superfície do concreto e aço,

na seção localizada à meia altura do pilar, conforme mostrado no item 3.6.

4.2.1. Pilares da série I

Os diagramas das deformações específicas no concreto e nas armaduras

longitudinais dos pilares ensaiados da série I são apresentados nas Figuras 4.9

a 4.12.

Observa-se nos diagramas que a seção instrumentada permanece

totalmente comprimida até a carga aplicada atingir aproximadamente 90% da

carga de ruptura. A partir dessa carga, houve uma tendência acentuada de

acréscimo da excentricidade de 2ª ordem e conseqüentemente uma das faces

da seção passa a ser tracionada.

No final do ensaio, o pilar B40 – 1,3 teve uma tendência de inversão na

curva referente aos valores do concreto e armadura longitudinal menos

comprimidas, porém, não chegou a registrar valores de tração.

Nos pilares B40 – 2,1, B40 – 3,2 e B40 – 4,3, os extensômetros E-C-6 (no

concreto) e E-A-1 (no aço) apresentaram uma tendência de inversão no

comportamento e redução da compressão nas proximidades da ruptura.

No pilar B40 – 4,3 observou-se que a força de aplicação teve uma

estabilização até a ruptura, como se observa na Figura 4.12. As deformações

especificas de compressão no concreto apresentaram deformações maiores de

3‰, porém, a armadura longitudinal mais comprimidas apresentaram

deformações de 1‰, está diferença é possível devido à falta de aderência entre

o concreto e aço nesta região.

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Apresentação e análise dos resultados 80

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4Deformação (‰)

Fo

rça (

kN

)

E-C-4

E-C-5

E-C-3

E-C-1

E-C-7

E-C-2

E-C-6

B 40 - 1,3

a) Deformação no concreto

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4Deformação (‰)

Fo

rça

(k

N)

E-A-3

E-A-4

E-A-2

E-A-1

B 40 - 1,3

b) Deformação na armadura longitudinal

Figura 4.9 – Diagrama força-deformação no pilar B40 – 1,3

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

Deformação (‰)

Fo

rça

(kN

)

E-C-3

E-C-4

E-C-7

E-C-5

E-C-2

E-C-1

E-C-6

B 40 - 2,1

a) Deformação no concreto

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

Deformação (‰)

Fo

rça

(k

N)

E-A-3

E-A-4

E-A-2

E-A-1

B 40 - 2,1

b) Deformação na armadura longitudinal

Figura 4.10 – Diagrama força-deformação no pilar B40 – 2,1

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Apresentação e análise dos resultados 81

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

Deformação (‰)

Fo

rça

(k

N)

E-C-3

E-C-4

E-C-7

E-C-5

E-C-2

E-C-1

E-C-6

B 40 - 3,2

a) Deformação no concreto

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

Deformação (‰)F

orç

a (

kN

)

E-A-3

E-A-4

E-A-2

E-A-1

B 40 - 3 ,2

b) Deformação na armadura longitudinal

Figura 4.11 – Diagrama força-deformação no pilar B40 – 3,2

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

Deformação (‰)

Fo

rça (

kN

)

E-C-4

E-C-3

E-C-5

E-C-7

E-C-1

E-C-2

E-C-6

B 40 - 4 ,3

a) Deformação no concreto

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

Deformação (‰)

Fo

rça

(kN

)

E-A-3

E-A-4

E-A-2

E-A-1

B 40 - 4,3

b) Deformação na armadura longitudinal

Figura 4.12 – Diagrama força-deformação no pilar B40 – 4,3

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Apresentação e análise dos resultados 82

Uma representação em 3D das deformações na seção média dos pilares

da série I, correspondentes à força de ruptura, é mostrada nas Figuras 4.13 e

4.14. Nessa representação, o sistema é constituído dos eixos x, y (que indicam

a posição onde a deformação foi medida) e do eixo das deformações ε. Um dos

planos corresponde à seção com carga nula e o outro corresponde à seção

transversal sob a força de ruptura. A reta obtida pela interseção entre esses

planos representa a linha neutra. A equação f(x,y,ε)=0 do plano da seção sob a

força de ruptura foi obtido por meio de uma regressão linear múltipla pelo

programa Mathcad. Os valores do coeficiente de determinação (r2) são os

indicados na Tabela 4.2. Os valores da altura útil (d) foram obtidos a partir das

Figuras 4.13 e 4.14 que correspondem à distância perpendicular à linha neutra

entre a barra da armadura mais tracionada e o ponto mais comprimido da seção.

Tabela 4.2 – Características dos pilares ensaiados da série I

Série Pilar b

(cm) h

(cm) le

(cm) d

(cm)

e1 (cm) r

2

ex ey

I

B40 - 1,3

25 15

325 26,6 3,33 2 0,91

B40 - 2,1 329 21,5 3,33 2 0,83

B40 - 3,2 329 22,5 3,33 2 0,83

B40 - 4,3 330 23,8 3,33 2 0,68

a) Pilar B40 – 1,3

b) Pilar B40 – 2,1

Figura 4.13 – Distribuição de deformações na região central dos pilares da série I

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Apresentação e análise dos resultados 83

c) Pilar B40 – 3,2

d) Pilar B40 – 4,3

Figura 4.14 – Distribuição de deformações na região central dos pilares da série I

As Figuras 4.15 a 4.18 mostram a evolução das excentricidades totais

medidas (soma das excentricidades de 1ª ordem com da 2ª ordem) na seção

média dos pilares da série I, para diferentes carregamentos até atingir à carga de

ruptura.

Tabela 4.3 – Dados das excentricidades

totais no pilar B40 - 1,3

Pilar Carga Força (kN)

e total (cm)

ex ey

B40 - 1,3

0,0 Fu 0 3,33 -2,00

0,2 Fu 318 3,53 -1,99

0,4 Fu 647 3,67 -2,04

0,6 Fu 971 3,81 -2,12

0,8 Fu 1298 3,95 -2,23

1,0 Fu 1625 4,38 -2,61

-7,5

-5,0

-2,5

0,0

2,5

5,0

7,5

-12,5 -10,0 -7,5 -5,0 -2,5 0,0 2,5 5,0 7,5 10,0 12,5

b (cm)

h (

cm

)

0,0 Fu 0,2 Fu 0,4 Fu

0,6 Fu 0,8 Fu 1,0 Fu

B 40 - 1,3

X

Y

Figura 4.15 – Esquema da posição das

excentricidades totais no pilar B40 – 1,3

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Apresentação e análise dos resultados 84

Tabela 4.4 – Dados das excentricidades

totais no pilar B40 – 2,1

Pilar Carga Força (kN)

e total (cm)

ex ey

B40 - 2,1

0,0 Fu 0 3,33 -2,00

0,2 Fu 316 3,40 -2,15

0,4 Fu 634 3,49 -2,28

0,6 Fu 952 3,62 -2,48

0,8 Fu 1267 3,80 -2,72

1,0 Fu 1592 4,36 -3,66

-7,5

-5,0

-2,5

0,0

2,5

5,0

7,5

-12,5 -10,0 -7,5 -5,0 -2,5 0,0 2,5 5,0 7,5 10,0 12,5

b (cm)

h (

cm

)

0,0 Fu 0,2 Fu 0,4 Fu

0,6 Fu 0,8 Fu 1,0 Fu

B 40 - 2 ,1

X

Y

Figura 4.16 – Esquema da posição das

excentricidades totais no pilar B40 – 2,1

Tabela 4.5 – Dados das excentricidades

totais no pilar B40 – 3,2

Pilar Carga Força (kN)

e total (cm)

ex ey

B40 - 3,2

0,0 Fu 0 3,33 -2,00

0,2 Fu 313 3,42 -2,21

0,4 Fu 629 3,53 -2,30

0,6 Fu 951 3,69 -2,42

0,8 Fu 1265 3,91 -2,66

1,0 Fu 1587 5,08 -4,28

-7,5

-5,0

-2,5

0,0

2,5

5,0

7,5

-12,5 -10,0 -7,5 -5,0 -2,5 0,0 2,5 5,0 7,5 10,0 12,5

b (cm)

h (

cm

)

0,0 Fu 0,2 Fu 0,4 Fu

0,6 Fu 0,8 Fu 1,0 Fu

B 40 - 3 ,2

X

Y

Figura 4.17 – Esquema da posição das

excentricidades totais no pilar B40 – 3,2

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Apresentação e análise dos resultados 85

Tabela 4.6 – Dados das excentricidades

totais no pilar B40 – 4,3

Pilar Carga Força (kN)

e total (cm)

ex ey

B40 - 4,3

0,0 Fu 0 3,33 -2,00

0,2 Fu 292 3,40 -2,01

0,4 Fu 595 3,50 -2,08

0,6 Fu 893 3,63 -2,20

0,8 Fu 1184 3,79 -2,47

1,0 Fu 1488 5,15 -4,28

-7,5

-5,0

-2,5

0,0

2,5

5,0

7,5

-12,5 -10,0 -7,5 -5,0 -2,5 0,0 2,5 5,0 7,5 10,0 12,5

b (cm)

h (

cm

)

0,0 Fu 0,2 Fu 0,4 Fu

0,6 Fu 0,8 Fu 1,0 Fu

B 40 - 4 ,3

X

Y

Figura 4.18 – Esquema da posição das

excentricidades totais no pilar B40 – 4,3

4.2.2. Pilares da série II

Nas Figuras 4.19 a 4.22 são apresentados os diagramas das deformações

no concreto e nas armaduras longitudinais dos pilares da série II.

Os diagramas mostram que a seção instrumentada permanece

completamente comprimida até a carga aplicada atingir aproximadamente 75%

da carga de ruptura. A partir dessa carga, devido ao incremento da

excentricidade de 2ª ordem, um das faces passa a ser tracionada.

Observa-se que as deformações no concreto medidas pelo extensômetro

E-C-3 na face mais tracionada são válidas somente para valores inferiores ao

correspondente ao início da fissuração (que podem variar de 0,002 a 0,004). A

partir daí, os extensômetros mediram a abertura da fissura.

Nos pilares U70 – 2,1 e U70 – 3,2, os extensômetros E-C-5 (no concreto) e

E-A-1 (no aço) apresentaram uma tendência de inversão no comportamento e

redução da compressão nas proximidades da ruptura.

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Apresentação e análise dos resultados 86

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4Deformação (‰)

Fo

rça (

kN

)

E-C-3

E-C-4

E-C-2

E-C-5

E-C-1

E-C-6

U70 - 1,3

a) Deformação no concreto

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4Deformação (‰)

Fo

rça (

kN

)

E-A-3

E-A-2

E-A-4

E-A-1

U70 - 1,3

''

b) Deformação na armadura longitudinal

Figura 4.19 – Diagrama força-deformação no pilar U70 – 1,3

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4Deformação (‰)

Fo

rça (

kN

)

E-C-3

E-C-4

E-C-2

E-C-1

E-C-6

E-C-5

U70 - 2,1

a) Deformação no concreto

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4Deformação (‰)

Fo

rça (

kN

)

E-A-3

E-A-4

E-A-1

U70 - 2,1

b) Deformação na armadura longitudinal

Figura 4.20 – Diagrama força-deformação no pilar U70 – 2,1

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Apresentação e análise dos resultados 87

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4Deformação (‰)

Fo

rça (

kN

)

E-C-3

E-C-4

E-C-2

E-C-1

E-C-6

E-C-5

U70 - 3 ,2

a) Deformação no concreto

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4Deformação (‰)

Fo

rça (

kN

)

E-A-3

E-A-2

E-A-1

E-A-4

U70 - 3,2

b) Deformação na armadura longitudinal

Figura 4.21 – Diagrama força-deformação no pilar U70 – 3,2

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4Deformação (‰)

Fo

rça (

kN

)

E-C-3

E-C-4

E-C-2

E-C-1

E-C-6

E-C-5

U70 - 4 ,3

a) Deformação no concreto

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4Deformação (‰)

Fo

rça (

kN

)

E-A-3

E-A-2

E-A-1

E-A-4

U70 - 4,3

b) Deformação na armadura longitudinal

Figura 4.22 – Diagrama força-deformação no pilar U70 – 4,3

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Apresentação e análise dos resultados 88

Na Figura 4.23 é apresentada a distribuição das deformações na seção

localizada à meia altura dos pilares desta série. Os diagramas foram traçadas

com os valores das deformações:

• No concreto: na face mais comprimida (Extensômetros E-C-1, E-C-5 e

E-C-6), faces adjacentes (E-C-2 e E-C-4).

• Nas armaduras longitudinais: na face tracionada (E-A-2 e E-A-3) e

comprimida (E-A-1 e E-A-4).

Os diagramas dos pilares demonstram que as seções planas permanecem

planas com a aplicação dos carregamentos, com exceção do pilar U70 – 2,1.

0 kN

500 kN

1002 kN

-4,0

-3,0

-2,0

-1,0

0,0

1,0

2,0

3,0

0,0 7,5 15,0

h (cm)

Defo

rmação

(‰

)

U70 - 1,3

a) Pilar U70 – 1,3

0 kN

500 kN

1000 kN

1175 kN

-4,0

-3,0

-2,0

-1,0

0,0

1,0

2,0

3,0

0,0 7,5 15,0

h (cm)

Defo

rmação

(‰

)

U70 - 2 ,1

b) Pilar U70 – 2,1

0 kN500 kN

1000 kN

1440 kN

-4,0

-3,0

-2,0

-1,0

0,0

1,0

2,0

3,0

0,0 7,5 15,0

h (cm)

Defo

rmação

(‰

)

U70 - 3 ,2

c) Pilar U70 – 3,2

0 kN

500 kN

1000 kN

1512 kN

-4,0

-3,0

-2,0

-1,0

0,0

1,0

2,0

3,0

0,0 7,5 15,0

h (cm)

Defo

rmação

(‰

)

U70 - 4 ,3

d) Pilar U70 – 4,3

Figura 4.23 – Distribuição de deformações na região central do pilar da série II

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Apresentação e análise dos resultados 89

Na Tabela 4.7 é apresentada os valores do comprimento de flambagem (le)

e da altura útil da seção (d) dos pilares da série II.

Tabela 4.7 – Características dos pilares ensaiados da série II

Série Pilar b

(cm) h

(cm) le

(cm) d

(cm)

e1 (cm)

ex ey

II

U70 - 1,3

25 15

317 13,0 0 3

U70 - 2,1 318 12,7 0 3

U70 - 3,2 318 12,7 0 3

U70 - 4,3 316 12,7 0 3

4.3. Diagramas força – deslocamento

Os deslocamentos horizontais foram registrados pelos transdutores de

deslocamento localizados à meia altura dos pilares. Nas Figuras 4.25 a 4.29 são

mostrados os diagramas força-deslocamento das Séries I e II para as

excentricidades de 2ª ordem (e2).

O deslocamento aproximado (δ(L/2)) é calculado pela expressão 4.1 (que

admite que a deformada do pilar é senoidal) a partir dos valores experimentais

da deformação do concreto na face comprimida e da armadura longitudinal na

face tracionada, para cada série.

O deslocamento aproximado é dado pela expressão:

( )d

l sceL

εεδ

−⋅=

10

2

2 (4.1)

le é o comprimento de flambagem dada nas Tabelas 4.2 e 4.7;

d é a altura útil da seção dada nas Tabelas 4.2 e 4.7;

εc é a deformação do concreto na face mais comprimida;

εs é a deformação média das barras tracionadas.

A Figura 4.24 ilustra graficamente o valor de δT(L/2) (deslocamentos

experimentais), sendo δtopo o deslocamento de corpo rígido no topo do pilar.

O deslocamento experimental é dado pela expressão:

( )2

2

topo

centralLT

δδδ −= (4.2)

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Apresentação e análise dos resultados 90

Figura 4.24 – Esquema do deslocamento transversal no pilar

4.3.1. Pilares da série I

Os diagramas força–deslocamento transversal dos pilares desta série são

apresentados nas Figuras 4.25 a 4.28. Para todos os pilares são mostrados um

gráfico dos deslocamentos horizontais obtidas pela expressão 4.2 para cada eixo

x,y e outro gráfico corresponde à comparação entre os deslocamentos

aproximados obtidas pela expressão 4.1 (curva azul) e os deslocamentos

experimentais calculada pela expressão 4.3 (curva vermelha).

222

yx eee += (4.3)

onde e é a resultante dos deslocamentos transversais nos eixos x, y.

O pilar B40 – 1,3 apresentou uma boa aproximação entre os valores

experimentais e calculados, porém para o pilar B40 – 2,1 mostrou uma tendência

de inversão nos deslocamentos calculados na proximidade da ruptura.

Nos pilares B40 – 3,2 e B40 – 4,3, os deslocamentos medidos

(experimentais) foram menores do que os calculados (aproximados).

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Apresentação e análise dos resultados 91

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

-50 -40 -30 -20 -10 0Deslocamento (mm)

Fo

rça (

kN

)

e2x

e2y

B 40 - 1,3

a) Deslocamentos horizontais em x e y

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

-50 -40 -30 -20 -10 0Deslocamento (mm)

Fo

rça (

kN

)

δ T(L/2)

δ (L/2)

B 40 - 1,3

b) Comparação dos deslocamentos

experimentais e aproximados

Figura 4.25 – Diagrama força-deslocamento no pilar B40 – 1,3

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

-50 -40 -30 -20 -10 0Deslocamento (mm)

Fo

rça (

kN

)

e2x

e2y

B 40 - 2 ,1

a) Deslocamentos horizontais em x e y

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

-50 -40 -30 -20 -10 0Deslocamento (mm)

Fo

rça (

kN

)

δ T(L/2)

δ (L/2)

B 40 - 2 ,1

b) Comparação dos deslocamentos

experimentais e aproximados

Figura 4.26 – Diagrama força-deslocamento no pilar B40 – 2,1

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Apresentação e análise dos resultados 92

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

-50 -40 -30 -20 -10 0Deslocamento (mm)

Fo

rça (

kN

)

e2x

e2y

B 40 - 3,2

a) Deslocamentos horizontais em x e y

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

-50 -40 -30 -20 -10 0Deslocamento (mm)

Fo

rça (

kN

)

δ T(L/2)

δ (L/2)

B 40 - 3 ,2

b) Comparação dos deslocamentos

experimentais e aproximados

Figura 4.27 – Diagrama força-deslocamento no pilar B40 – 3,2

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

-50 -40 -30 -20 -10 0Deslocamento (mm)

Fo

rça (

kN

)

e2x

e2y

B 40 - 4,3

a) Deslocamentos horizontais em x e y

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

-50 -40 -30 -20 -10 0Deslocamento (mm)

Fo

rça (

kN

)

δ T(L/2)

δ (L/2)

B 40 - 4,3

b) Comparação dos deslocamentos

experimentais e aproximados

Figura 4.28 – Diagrama força-deslocamento no pilar B40 – 4,3

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Apresentação e análise dos resultados 93

4.3.2. Pilares da série II

A Figura 4.29 apresenta os diagramas força–deslocamento transversal dos

pilares da série II. A curva azul representa os deslocamentos calculados pela

expressão 4.1 e a curva vermelha representa os valores medidos pela expressão

4.2. Em todos os pilares desta série apresentaram valores próximos entre os

experimentais e os aproximados dos deslocamentos (excentricidades de 2ª

ordem).

0

200

400

600

800

1000

1200

-50 -40 -30 -20 -10 0Deslocamento (mm)

Fo

rça (

kN

)

δ T(L/2)

δ (L/2)

U70 - 1,3

a) Pilar U70 – 1,3

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

-50 -40 -30 -20 -10 0Deslocamento (mm)

Fo

rça (

kN

)

δ T(L/2)

δ (L/2)

U70 - 2,1

b) Pilar U70 – 2,1

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

-50 -40 -30 -20 -10 0Deslocamento (mm)

Fo

rça (

kN

)

δ T(L/2)

δ (L/2)

U70 - 3 ,2

c) Pilar U70 – 3,2

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

-50 -40 -30 -20 -10 0Deslocamento (mm)

Fo

rça (

kN

)

δ T(L/2)

δ (L/2)

U70 - 4,3

d) Pilar U70 – 4,3

Figura 4.29 – Diagrama força-deslocamento na região central do pilar da série II

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Apresentação e análise dos resultados 94

4.4. Comparação entre resultados experimentais e teóricos

4.4.1. Excentricidades de 2ª ordem

As figuras seguintes apresentam uma comparação das excentricidades de

2ª ordem entre os resultados experimentais com os teóricos calculados pelos

seguintes métodos aproximados:

• Método do pilar padrão com curvatura calculada pela expressão 4.1 (CA).

• Método do pilar padrão com curvatura aproximada da NBR 6118:2003

calculadas pelas expressões 2.6 e 2.7 (CA-NBR), analisada cada uma das

direções principais simultaneamente.

• Método da rigidez aproximada da NBR 6118:2003 (RA-NBR), conforme ao

item 2.6.3.

a) Pilares da série I submetidos à flexão composta oblíqua

Na Tabela 4.8 é feita a comparação das excentricidades de 2ª ordem

experimentais com as teóricas obtidas pelos métodos citados anteriormente. As

excentricidades do método de curvatura aproximada (CA – NBR) foram

calculadas pela expressão 2.6 e consideraram-se três valores diferentes de h

(altura útil), sendo:

• h1 é a altura da seção na direção x,y (hx=25 cm, hy=15 cm), com esse

dado calcula-se a excentricidade e2, que é a resultante das

excentricidades nos eixos x, y (equação 4.3);

• hLN é a altura útil da seção dada nas Tabelas 4.2 e 4.7 (hLN=d);

• h2 é a diagonal da seção transversal do pilar (h2=29,2 cm).

Tabela 4.8 – Dados obtidos dos métodos de cálculo para os pilares da série I

Pilar Exp. CA - NBR

(h1) RA-NBR

CA - NBR (hLN)

CA - NBR (h2)

B40 - 1,3 e2 (cm) 1,22 2,75 2,95 1,33 1,21

e2,mét.cálc/e2, Exp. 2,25 2,42 1,09 0,99

B40 - 2,1 e2 (cm) 1,95 2,93 3,05 1,75 1,29

e2,mét.cálc/e2, Exp. 1,50 1,56 0,90 0,66

B40 - 3,2 e2 (cm) 2,87 2,85 3,05 1,63 1,26

e2,mét.cálc/e2, Exp. 0,99 1,06 0,57 0,44

B40 - 4,3 e2 (cm) 2,92 2,95 3,07 1,59 1,30

e2,mét.cálc/e2, Exp. 1,01 1,05 0,54 0,44

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Apresentação e análise dos resultados 95

A Figura 4.30 apresenta os valores da razão e2,mét.cálc/e2,Exp entre as

excentricidades de 2ª ordem teóricas e experimentais. Observa-se, quanto maior

é a excentricidade de 2ª ordem, menor é o valor da razão e2,mét.cálc/e2,Exp.

Os métodos de cálculo da Rigidez Aproximada (RA-NBR) e Curvatura

Aproximada (CA-NBR (h1)) apresentam os maiores valores da razão e2-

,mét.cálc/e2,Exp, enquanto os demais métodos os valores da razão são próximos e

inferiores a 1,0.

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5

e2,EXP

e2

, m

ét.

lc/e

2,

Ex

p

CA - NBR (h1)

RA-NBR

CA - NBR (h LN)

CA - NBR (h2)

Figura 4.30 – Métodos de cálculo para excentricidades de 2ª ordem da série I

Os valores da excentricidade de 2ª ordem calculados pelos métodos

aproximados da NBR 6118:2003 apresentam valores maiores (pilares B40 – 1,3

e B40 – 2,1) e próximos (pilares B40-3,2 e B40 4,3) comparados aos valores

experimentais, como se observa na Figura 4.31. Por conseguinte, no

dimensionamento de um pilar, estes métodos estariam a favor da segurança.

Na Figura 4.32 é possível observar a diminuição da diferença entre os

resultados teóricos e experimentais ao considerar as excentricidades totais.

Cabe aclarar que os valores das excentricidades (CA-NBR e RA-NBR)

destas gráficas foram calculados pela expressão 4.3.

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Apresentação e análise dos resultados 96

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

B 40- 1,3 B 40- 2,1 B 40- 3,2 B 40- 4,3

Pilares

Excen

tric

idad

e d

e 2

º o

rdem

(cm

)

Experimental CA CA-NBR RA-NBR

fc = 40 MPa

Figura 4.31 – Comparação entre as excentricidades de 2ª ordem da série I

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

B 40- 1,3 B 40- 2,1 B 40- 3,2 B 40- 4,3

Pilares

Excen

tric

idad

e t

ota

l (c

m)

Experimental CA CA-NBR RA-NBR

fc = 40 MPa

Figura 4.32 – Comparação entre as excentricidades totais da série I

Foi feita também a mesma análise entre as excentricidades de 2ª ordem

teóricas calculadas pelos métodos aproximados da NBR 6118:2003 com as

experimentais obtidas nos ensaios de PALLARES et al. (2008), como se observa

na Figura 4.33.

O método de calculo da Curvatura Aproximada (CA-NBR (h1)) apresenta

os maiores valores da razão e2,mét.cálc/e2,Exp para os pilares mais esbeltos

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Apresentação e análise dos resultados 97

(Le=3m), enquanto os demais métodos a maior parte dos valores da razão são

inferiores a 1. Observa-se que o valor da razão e2,mét.cálc/e2,Exp é menor ao

incrementar as excentricidades de 2ª ordem.

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0

e2,EXP

e2

, m

ét.

lc/e

2,

Ex

pCA - NBR (h1)

RA-NBR

CA - NBR (h2)

Figura 4.33 – Métodos de cálculo para excentricidades de 2ª ordem dos ensaios de

PALLARES et al. (2008)

Os valores da excentricidade de 2ª ordem calculado pelo método da

curvatura aproximada para os pilares mais esbeltos (le=3m) e de esbeltez

intermediária (le=2m) apresentam valores maiores, enquanto para os pilares

menos esbeltos (le=1m) apresentam valores próximos comparados aos valores

experimentais, como se mostra na Figura 4.34.

O método de calculo de rigidez aproximada para os pilares mais esbeltos

apresentam valores muito próximos, enquanto para os pilares menos esbeltos e

esbeltez intermediaria apresentam valores inferiores comparados aos

experimentais.

Na Figura 4.35 é possível observar que os valores teóricos da

excentricidade total apresentam uma boa aproximação aos valores

experimentais.

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Apresentação e análise dos resultados 98

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

λ30_α0_ζ1

λ30_α0_ζ2

λ30_α0_ζ3

λ30_α0_ζ4

λ30_α0.5

_ζ1

λ30_α0.5

_ζ2

λ30_α0.5

_ζ3

λ30_α0.5

_ζ4

λ30_α1_ζ1

λ30_α1_ζ2

λ30_α1_ζ3

λ30_α1_ζ4

λ30_α2_ζ1

λ30_α2_ζ2

λ30_α2_ζ3

λ30_α2_ζ4

λ30_α ¥

_ζ1

λ30_α ¥

_ζ2

λ30_α ¥

_ζ3

λ30_α ¥

_ζ4

λ20_α0_ζ1

λ20_α0_ζ2

λ20_α0_ζ3

λ20_α0_ζ4

λ20_α0.5

_ζ1

λ20_α0.5

_ζ2

λ20_α0.5

_ζ3

λ20_α0.5

_ζ4

λ20_α1_ζ1

λ20_α1_ζ2

λ20_α1_ζ3

λ20_α1_ζ4

λ20_α2_ζ1

λ20_α2_ζ2

λ20_α2_ζ3

λ20_α2_ζ4

λ20_α ¥

_ζ1

λ20_α ¥

_ζ2

λ20_α ¥

_ζ3

λ20_α ¥

_ζ4

λ10_α0_ζ1

λ10_α0_ζ2

λ10_α0_ζ3

λ10_α0_ζ4

λ10_α0.5

_ζ2

λ10_α0.5

_ζ3

λ10_α0.5

_ζ4

λ10_α1_ζ2

λ10_α1_ζ3

λ10_α1_ζ4

λ10_α2_ζ2

λ10_α2_ζ3

λ10_α2_ζ4

λ10_α ¥

_ζ2

λ10_α ¥

_ζ3

λ10_α ¥

_ζ4

Pilares

Excen

tric

idad

e d

e 2

º o

rdem

(c

m)

Experimental CA-NBR RA-NBR

fc = 85 M Pa fc = 101 M Pafc = 103 M Pa (resistência meia)

Figura 4.34 – Comparação entre as excentricidades de 2ª ordem dos ensaios de PALLARES et al. (2008)

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Page 30: 4 Apresentação e análise dos resultados · 2018. 1. 31. · 4 Apresentação e análise dos resultados 4.1. Modo de ruptura A ruína de todos os pilares foi devido ao esmagamento

Apresentação e análise dos resultados 99

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

λ30_α0_ζ1

λ30_α0_ζ2

λ30_α0_ζ3

λ30_α0_ζ4

λ30_α0.5

_ζ1

λ30_α0.5

_ζ2

λ30_α0.5

_ζ3

λ30_α0.5

_ζ4

λ30_α1_ζ1

λ30_α1_ζ2

λ30_α1_ζ3

λ30_α1_ζ4

λ30_α2_ζ1

λ30_α2_ζ2

λ30_α2_ζ3

λ30_α2_ζ4

λ30_α ¥

_ζ1

λ30_α ¥

_ζ2

λ30_α ¥

_ζ3

λ30_α ¥

_ζ4

λ20_α0_ζ1

λ20_α0_ζ2

λ20_α0_ζ3

λ20_α0_ζ4

λ20_α0.5

_ζ1

λ20_α0.5

_ζ2

λ20_α0.5

_ζ3

λ20_α0.5

_ζ4

λ20_α1_ζ1

λ20_α1_ζ2

λ20_α1_ζ3

λ20_α1_ζ4

λ20_α2_ζ1

λ20_α2_ζ2

λ20_α2_ζ3

λ20_α2_ζ4

λ20_α ¥

_ζ1

λ20_α ¥

_ζ2

λ20_α ¥

_ζ3

λ20_α ¥

_ζ4

λ10_α0_ζ1

λ10_α0_ζ2

λ10_α0_ζ3

λ10_α0_ζ4

λ10_α0.5

_ζ2

λ10_α0.5

_ζ3

λ10_α0.5

_ζ4

λ10_α1_ζ2

λ10_α1_ζ3

λ10_α1_ζ4

λ10_α2_ζ2

λ10_α2_ζ3

λ10_α2_ζ4

λ10_α ¥

_ζ2

λ10_α ¥

_ζ3

λ10_α ¥

_ζ4

Pilares

Excen

tric

idad

e t

ota

l (c

m)

Experimental CA-NBR RA-NBR

fc = 85 M Pa fc = 101 M Pafc = 103 M Pa (resistência meia)

Figura 4.35 – Comparação entre as excentricidades totais dos ensaios de PALLARES et al. (2008)

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Page 31: 4 Apresentação e análise dos resultados · 2018. 1. 31. · 4 Apresentação e análise dos resultados 4.1. Modo de ruptura A ruína de todos os pilares foi devido ao esmagamento

Apresentação e análise dos resultados 100

b) Pilares da série II submetidos à flexão composta reta

Os resultados obtidos neste trabalho complementou a pesquisa feita por

OLARTE (2010), cabe indicar que foram utilizadas os dados da série de pilares

de 40 MPa com a finalidade de ter um melhor análise.

Na Tabela 4.9 é feita a comparação das excentricidades de 2ª ordem

experimentais com as teóricas obtidas pelos métodos citados ao inicio.

A Figura 4.36 apresenta os valores da razão e2,mét.cálc/e2,Exp entre as

excentricidades de 2ª ordem teóricas e experimentais.

O método de cálculo da curvatura aproximada (CA-NBR) apresenta

valores maiores da razão e2,mét.cálc/e2,Exp para concretos de resistência de 70

MPa, enquanto para concretos de 40 MPa a razão são próximos a 1,0.

Os valores da razão e2,mét.cálc/e2,Exp são inferiores (40 MPa) e próximos (70

MPa) a 1,0 para o método da rigidez aproximada (RA-NBR).

Tabela 4.9 – Dados obtidos dos métodos de cálculo para os pilares da série II

Pilar Exp. CA - NBR RA-NBR

C40 - 1,3 e2 (cm) 3,12 2,91 2,41

e2,mét.cálc/e2, Exp. 0,93 0,77

C40 - 2,1 e2 (cm) 3,50 2,86 2,41

e2,mét.cálc/e2, Exp. 0,82 0,69

C40 - 3,2 e2 (cm) 3,48 2,82 2,41

e2,mét.cálc/e2, Exp. 0,81 0,69

C40 - 4,3 e2 (cm) 4,18 2,55 2,41

e2,mét.cálc/e2, Exp. 0,61 0,58

U70 - 1,3 e2 (cm) 3,07 3,80 2,74

e2,mét.cálc/e2, Exp. 1,24 0,89

U70 - 2,1 e2 (cm) 3,01 3,49 2,76

e2,mét.cálc/e2, Exp. 1,16 0,92

U70 - 3,2 e2 (cm) 3,14 3,29 2,76

e2,mét.cálc/e2, Exp. 1,05 0,88

U70 - 4,3 e2 (cm) 3,80 3,13 2,73

e2,mét.cálc/e2, Exp. 0,82 0,72

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Page 32: 4 Apresentação e análise dos resultados · 2018. 1. 31. · 4 Apresentação e análise dos resultados 4.1. Modo de ruptura A ruína de todos os pilares foi devido ao esmagamento

Apresentação e análise dos resultados 101

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

e2,EXP

e2

,mé

t.c

álc/e

2,

Ex

p

CA-NBR

RA-NBR

Figura 4.36 – Métodos de cálculo para excentricidades de 2ª ordem da série II

Os valores das excentricidades de 2ª ordem dos concretos de 40 MPa e 70

MPa obtidos pelo método de curvatura aproximada estão mais próximos dos

valores experimentais, enquanto que o método da rigidez aproximada apresenta

os menores valores comparados aos valores experimentais, como se observa na

Figura 4.37. Por conseguinte, no dimensionamento de um pilar, este método

pode levar a resultados contra a segurança.

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

C40- 1,3 C40- 2,1 C40- 3,2 C40- 4,3 U 70- 1,3 U 70- 2,1 U 70- 3,2 U 70- 4,3

Pilares

Excen

tric

idad

e d

e 2

º o

rdem

(c

m)

Experimental CA CA-NBR RA-NBR

fc = 40 MPa fc = 70 MPa

Figura 4.37 – Comparação entre as excentricidades de 2ª ordem

DBD
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Page 33: 4 Apresentação e análise dos resultados · 2018. 1. 31. · 4 Apresentação e análise dos resultados 4.1. Modo de ruptura A ruína de todos os pilares foi devido ao esmagamento

Apresentação e análise dos resultados 102

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

C40- 1,3 C40- 2,1 C40- 3,2 C40- 4,3 U 70- 1,3 U 70- 2,1 U 70- 3,2 U 70- 4,3

Pilares

Excen

tric

idad

e t

ota

l (c

m)

Experimental CA CA-NBR RA-NBR

fc = 40 MPa fc = 70 MPa

Figura 4.38 – Comparação entre as excentricidades totais

Nas Figuras 4.39 a 4.53 são apresentados os gráficos comparativos entre

as excentricidades de 2ª ordem experimentais obtidas nos ensaios de LLOYD e

RANGAN (1996), de CLAESON e GYLLTOFT (1998), de LEE e SON (2000), de

GALLANO e VIGNOLI (2008) e de AGUIRRE (2010) (Item 2.7) com as

excentricidades teóricas calculadas pelos métodos da NBR 6118:2003.

Observou-se que os valores teóricos da excentricidade total apresentam

uma boa aproximação aos valores experimentais (Figuras 4.40, 4.43 e 4.46),

porém o método da rigidez aproximada apresentou valores menores do que os

experimentais.

Para cada caso é apresentada as gráficas dos valores da razão e2-

,mét.cálc/e2,Exp entre as excentricidades de 2ª ordem teóricas e experimentais.

Observa-se, quanto maior é a excentricidade de 2ª ordem, menor é o valor da

razão e2,mét.cálc/e2,Exp.

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Page 34: 4 Apresentação e análise dos resultados · 2018. 1. 31. · 4 Apresentação e análise dos resultados 4.1. Modo de ruptura A ruína de todos os pilares foi devido ao esmagamento

Apresentação e análise dos resultados 103

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

I A I B

I C

II A II B

II C

III A

III B

III C

IV A

IV B

IV C

V A

V B

V C

VI A

VI B

VI C

VII A

VII B

VII C VIII

VIII B

VIII C

IX A

IX B

IX C

X A

X B

X C

XI A

XI B

XI C

XII A

XII B

XII C

Pilares

Excen

tric

idad

e d

e 2

º o

rdem

(c

m)

Experimental CA-NBR RA-NBR

fc = 58 MPa fc = 97 MPafc = 92 MPa

Figura 4.39 – Comparação entre as excentricidades de 2ª ordem dos ensaios de

LLOYD e RANGAN (1996)

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

I A I B

I C

II A II B

II C

III A

III B

III C

IV A

IV B

IV C

V A

V B

V C

VI A

VI B

VI C

VII A

VII B

VII C VII

I

VII

I B

VII

I C

IX A

IX

BIX

C

X A

X B

X C

XI A

XI B

XI C

XII A

XII

B

XII

C

Pilares

Exc

en

tric

idad

e t

ota

l (c

m)

Experimental CA-NBR RA-NBR

fc = 58 MPa fc = 97 MPafc = 92 MPa

Figura 4.40 – Comparação entre as excentricidades totais dos ensaios de

LLOYD e RANGAN (1996)

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Page 35: 4 Apresentação e análise dos resultados · 2018. 1. 31. · 4 Apresentação e análise dos resultados 4.1. Modo de ruptura A ruína de todos os pilares foi devido ao esmagamento

Apresentação e análise dos resultados 104

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5e2,EXP

e2

,CA/e

2,E

XP e

2,R

A/e

2,E

XP

CA-NBR

RA-NBR

Figura 4.41 – Métodos de cálculo para excentricidades de 2ª ordem dos ensaios de

LLOYD e RANGAN (1996)

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

N- A (I) N- A (I) N- B (I) N- B (I) N- C (II) N- C (II) H- A (I) H- A (I) H- B (I) H- B (II) H- C (II) H- C (I)

Pilares

Excen

tric

idad

e d

e 2

º o

rdem

(c

m)

Experimental CA-NBR RA-NBR

fc = 38 MPa fc = 90 MPa

Figura 4.42 – Comparação entre as excentricidades de 2ª ordem dos ensaios de

CLAESON e GYLLTOFT (1998)

DBD
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Page 36: 4 Apresentação e análise dos resultados · 2018. 1. 31. · 4 Apresentação e análise dos resultados 4.1. Modo de ruptura A ruína de todos os pilares foi devido ao esmagamento

Apresentação e análise dos resultados 105

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

N- A (I) N- A (I) N- B (I) N- B (I) N- C (II) N- C (II) H- A (I) H- A (I) H- B (I) H- B (II) H- C (II) H- C (I)

Pilares

Excen

tric

idad

e t

ota

l (c

m)

Experimental CA-NBR RA-NBR

fc = 38 MPa fc = 90 MPa

Figura 4.43 – Comparação entre as excentricidades totais dos ensaios de

CLAESON e GYLLTOFT (1998)

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0e2,EXP

e2

,CA/e

2,E

XP e

2,R

A/e

2,E

XP

CA-NBR

RA-NBR

Figura 4.44 – Métodos de cálculo para excentricidades de 2ª ordem dos ensaios de

CLAESON e GYLLTOFT (1998)

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Apresentação e análise dos resultados 106

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

LS

-1

LS

-2

LS

-3

LM

-1

LM

-2

LM

-3

LL

-1

LL

-2

LL

-3

HS

-1

HS

-2

HS

-3

HM

-1

HM

-2

HM

-3

HL-1

HL-2

HL-3

HS

-1A

HS

-3A

HM

-1A

HM

-3A

HL-1

A

HL-3

A

VS

-1

VS

-2

VM

-1

VM

-2

VS

-1A

VS

-2A

VM

-1A

VM

-2A

Pilares

Excen

tric

idad

e d

e 2

º o

rdem

(c

m)

Experimental CA-NBR RA-NBR

fc = 42 MPa fc = 93 MPafc = 70 MPafc = 35 MPa

Figura 4.45 – Comparação entre as excentricidades de 2ª ordem dos ensaios de

LEE e SON (2000)

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

11,0

LS

-1

LS

-2

LS

-3

LM

-1

LM

-2

LM

-3

LL-1

LL-2

LL-3

HS

-1

HS

-2

HS

-3

HM

-1

HM

-2

HM

-3

HL-1

HL-2

HL-3

HS

-1A

HS

-3A

HM

-1A

HM

-3A

HL

-1A

HL

-3A

VS

-1

VS

-2

VM

-1

VM

-2

VS

-1A

VS

-2A

VM

-1A

VM

-2A

Pilares

Exce

ntr

icid

ad

e t

ota

l (

cm

)

Experimental CA-NBR RA-NBR

fc = 42 MPa fc = 35 MPa fc = 70 MPa fc = 93 MPa

Figura 4.46 – Comparação entre as excentricidades totais dos ensaios de

LEE e SON (2000)

DBD
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Page 38: 4 Apresentação e análise dos resultados · 2018. 1. 31. · 4 Apresentação e análise dos resultados 4.1. Modo de ruptura A ruína de todos os pilares foi devido ao esmagamento

Apresentação e análise dos resultados 107

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5e2,EXP

e2

,CA/e

2,E

XP e

2,R

A/e

2,E

XP

CA-NBR

RA-NBR

Figura 4.47 – Métodos de cálculo para excentricidades de 2ª ordem dos ensaios de

LEE e SON (2000)

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Page 39: 4 Apresentação e análise dos resultados · 2018. 1. 31. · 4 Apresentação e análise dos resultados 4.1. Modo de ruptura A ruína de todos os pilares foi devido ao esmagamento

Apresentação e análise dos resultados 108

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

HS

CA

-A-8

HS

CA

-A-1

3H

SC

A-A

-25

HS

CA

-B-8

HS

CA

-B-1

3

HS

CA

-B-2

5H

SC

B-A

-8

HS

CB

-A-1

3

HS

CB

-A-2

5

HS

CB

-B-8

HS

CB

-B-1

3H

SC

B-B

-25

HS

CC

1-A

-13

HS

CC

1-A

-20

HS

CC

1-A

-25

HS

CC

1-B

-13

HS

CC

1-B

-20

HS

CC

1-B

-30

HS

CC

2-A

-13

HS

CC

2-A

-18

HS

CC

2-A

-25

HS

CC

2-B

-13

HS

CC

2-B

-18

HS

CC

2-B

-25

HS

CC

3-C

-13

HS

CC

3-C

-18

HS

CC

3-C

-25

HS

CC

3-D

-13

HS

CC

3-D

-18

HS

CC

3-D

-25

HS

CC

4-C

-13

HS

CC

4-C

-18

HS

CC

4-C

-25

HS

CC

4-D

-13

HS

CC

4-D

-18

HS

CC

4-D

-25

NS

CD

-A-8

NS

CD

-A-1

3

NS

CD

-A-2

5

NS

CD

-B-8

NS

CD

-B-1

3N

SC

D-B

-25

SC

CE

-A-8

SC

CE

-A-1

3

SC

CE

-A-2

5S

CC

E-B

-8

SC

CE

-B-1

3

SC

CE

-B-2

5

SC

CF

-A-8

SC

CF

-A-1

3

SC

CF

-A-2

5

SC

CF

-B-8

SC

CF

-B-1

3

SC

CF

-B-2

5S

CC

G-A

-8

SC

CG

-A-1

3

SC

CG

-A-2

5

SC

CG

-B-8

SC

CG

-B-1

3

SC

CG

-B-2

5

Pilares

Excen

tric

idad

e d

e 2

º o

rdem

(c

m)

Experimental CA-NBR RA-NBR

f = 119 M Pa f = 51 M Pa f = 111 M Pa f = 122 M Pa f = 48 M Paf = 118 M Pa f = 119 M Pa f = 51 M Pa f = 111 M Pa f = 122 M Pa f = 48 M Pa

fc = 101 M Pa fc = 131 M Pa fc = 118 M Pa fc = 119 M Pa fc = 51 M Pa fc = 111 M Pa fc = 122 M Pa fc = 48 M Pafc = 85 M Pa

Figura 4.48 – Comparação entre as excentricidades de 2ª ordem dos ensaios de GALANO e VIGNOLI (2008)

DBD
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Page 40: 4 Apresentação e análise dos resultados · 2018. 1. 31. · 4 Apresentação e análise dos resultados 4.1. Modo de ruptura A ruína de todos os pilares foi devido ao esmagamento

Apresentação e análise dos resultados 109

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

HS

CA

-A-8

HS

CA

-A-1

3H

SC

A-A

-25

HS

CA

-B-8

HS

CA

-B-1

3

HS

CA

-B-2

5H

SC

B-A

-8

HS

CB

-A-1

3

HS

CB

-A-2

5H

SC

B-B

-8

HS

CB

-B-1

3

HS

CB

-B-2

5

HS

CC

1-A

-13

HS

CC

1-A

-20

HS

CC

1-A

-25

HS

CC

1-B

-13

HS

CC

1-B

-20

HS

CC

1-B

-30

HS

CC

2-A

-13

HS

CC

2-A

-18

HS

CC

2-A

-25

HS

CC

2-B

-13

HS

CC

2-B

-18

HS

CC

2-B

-25

HS

CC

3-C

-13

HS

CC

3-C

-18

HS

CC

3-C

-25

HS

CC

3-D

-13

HS

CC

3-D

-18

HS

CC

3-D

-25

HS

CC

4-C

-13

HS

CC

4-C

-18

HS

CC

4-C

-25

HS

CC

4-D

-13

HS

CC

4-D

-18

HS

CC

4-D

-25

NS

CD

-A-8

NS

CD

-A-1

3

NS

CD

-A-2

5N

SC

D-B

-8

NS

CD

-B-1

3

NS

CD

-B-2

5

SC

CE

-A-8

SC

CE

-A-1

3

SC

CE

-A-2

5

SC

CE

-B-8

SC

CE

-B-1

3S

CC

E-B

-25

SC

CF

-A-8

SC

CF

-A-1

3

SC

CF

-A-2

5S

CC

F-B

-8

SC

CF

-B-1

3

SC

CF

-B-2

5S

CC

G-A

-8

SC

CG

-A-1

3

SC

CG

-A-2

5

SC

CG

-B-8

SC

CG

-B-1

3

SC

CG

-B-2

5

Pilares

Excen

tric

idad

e t

ota

l (c

m)

Experimental CA-NBR RA-NBR

f = 101 M Pa f = 131 M Pa f = 118 M Paf = 85 M Pa f = 101 M Pa f = 131 M Pa f = 118 M Pa

fc = 85 M Pa fc = 101 M Pa fc = 131 M Pa fc = 118 M Pa fc = 119 M Pa fc = 51 M Pa fc = 111 M Pa fc = 122 M Pa fc = 48 M Pa

Figura 4.49 – Comparação entre as excentricidades totais dos ensaios de GALANO e VIGNOLI (2008)

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Apresentação e análise dos resultados 110

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0e2,EXP

e2

,CA/e

2,E

XP e

2,R

A/e

2,E

XP

CA-NBR

RA-NBR

Figura 4.50 – Métodos de cálculo para excentricidades de 2ª ordem dos ensaios de

GALANO e VIGNOLI (2008)

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

50H12 50H30 100H12 100H30 50M 12 50M 30 100M 12 100M 30 50L12 50L30 100L12 100L30

Pilares

Excen

tric

idad

e d

e 2

º o

rdem

(cm

)

Experimental CA-NBR RA-NBR

fc = 34 M Pafc = 59 M Pafc = 103 M Pa

Figura 4.51 – Comparação entre as excentricidades de 2ª ordem dos ensaios de

AGUIRRE (2010)

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Page 42: 4 Apresentação e análise dos resultados · 2018. 1. 31. · 4 Apresentação e análise dos resultados 4.1. Modo de ruptura A ruína de todos os pilares foi devido ao esmagamento

Apresentação e análise dos resultados 111

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

50H12 50H30 100H12 100H30 50M 12 50M 30 100M 12 100M 30 50L12 50L30 100L12 100L30

Pilares

Excen

tric

idad

e t

ota

l (c

m)

Experimental CA-NBR RA-NBR

fc = 34 M Pafc = 59 M Pafc = 103 M Pa

Figura 4.52 – Comparação entre as excentricidades totais dos ensaios de

AGUIRRE (2010)

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0e2,EXP

e2

,CA/e

2,E

XP e

2,R

A/e

2,E

XP

CA-NBR

RA-NBR

Figura 4.53 – Métodos de cálculo para excentricidades de 2ª ordem dos ensaios de

AGUIRRE (2010)

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