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Página1 Corpo Nacional de Escutas Junta de Núcleo de S. Miguel Ano I - Nº 3 Janeiro 2008 Bimestral [email protected] 645 Ribeira Grande com sede nova 107 comemora o seu 50º aniversário Encontro de Dirigentes nos Fenais da Luz

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Corpo Nacional de Escutas – Junta de Núcleo de S. Miguel Ano I - Nº 3 Janeiro 2008 Bimestral [email protected]

645 – Ribeira Grande

com sede nova

107 comemora o seu

50º aniversário

Encontro de Dirigentes

nos Fenais da Luz

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Bom ano novo caros irmãos escutas.

De facto, um ano novo está a iniciar e com ele renovadas

esperanças de desejos realizados em todos os aspectos

das nossas vidas.

Esta é, por força das circunstâncias, um tempo de balanço,

um tempo de reflexão. No virar de um ano, todos avalia-

mos (como bons escuteiros), os objectivos alcançados e

aqueles que ficaram por concretizar. Mediante esta ava-

liação, estabelecemos as nossas metas para o ano que se

segue e envidamos (novamente como escuteiros de ver-

dade) todos os nossos esforços na materialização destes

objectivos. Contudo, importa lembrar que, à luz da nossa

Lei e dos nossos Princípios, jamais passaremos por cima

de outro para alcançar os fins propostos. A nossa honra

está acima de tudo.

A dobragem do ano é também o tempo de lembrar os

nossos entes que partiram para a tenda do Pai, e, não

numa espécie de renovação da dor, mas sim na prestação

de uma homenagem a quem nos é querido, trazemo-los

de volta para junto de nós, como se nunca tivessem parti-

do.

Esta época é ainda a altura em que agradecemos ao Pai

pelas nossas alegrias. Nestes dias confusos, é importante

lembrar que Deus nos orienta, que Deus nos fornece as

ferramentas para sermos felizes e, mesmo naqueles

momentos maus, temos de procurar o seu sentido e a sua

razão. Nada acontece ao acaso.

Por fim, o surgimento de um ano novo é a altura em que

nós pedimos a concretização dos nossos desejos. Muitas

são as tradições inerentes a este aspecto – comer 12 pas-

sas, atirar um balde de água pela porta fora, vestir uma

peça de vestuário de determinada cor, etc. Mas o que

transversa todos estes actos é a necessidade e a busca da

felicidade. É isto que de facto orienta toda a nossa vida. E

onde se pode encontrar a felicidade? Esta é a questão

fulcral. Bem, nós escuteiros apenas dizemos: “em tudo”.

Num sorriso dum lobito, na queda de um explorador,

numa aventura de um pioneiro, nas reflexões dos cami-

nheiros e nas responsabilidades dos chefes. Já diz o 8º

artigo “O Escuta tem sempre boa disposição de espírito.”

Termino desejando a todos, neste ano novo, muita felici-

dade.

O Editor

Eládio Braga

IRMÃOS ESCUTEIROS

Neste início de ano dirijo-vos umas linhas sem a

pretensão de dar uma panorâmica exaustiva do ano que

passou nem dos caminhos que se abrem diariamente. A vida

diz-se mais nos encontros bem conversados que teremos

durante 2008 que num rol de linhas.

Todavia, quero dizer-vos que o ano 2007 foi bom e

que continuo a acreditar e a apostar nos nossos jovens escu-

teiros.

Acredito na sua generosidade.

Acredito na sua vontade de Ser.

Acredito no seu desejo de valorização pessoal.

Acredito que todos desejam alcançar a felicidade.

Acredito na sabedoria, bom senso, abnegação e

vontade de servir dos nossos dirigentes.

Acredito e sinto que, independentemente do seu

grupo etário, todos querem ser bons escuteiros.

Por isto, sei que teremos um belo ano 2008, pleno

de actividades, de crescimento pessoal e colectivo. Será um

ano de partida para um novo projecto, o nosso XII Jamboree

Açoriano, que se deseja que venha a ser dinâmico, acolhedor

e aventureiro, que seja símbolo da alegria, da esperança e da

fraternidade escutista.

Vamos pois, a partir de hoje, prepararmo-nos con-

venientemente para esta grande actividade que se aproxima.

Conto com todos para podermos levar a bom porto

a responsabilidade que o Núcleo de São Miguel assumiu com

alegria e confiança.

Para nós a grande festa do escutismo açoriano já

começou. Vamos pois vivê-la.

Um abraço para todos e muita alegria.

O chefe de Núcleo

José Maria Jorge

ERRATAS

Como qualquer outro Kim Novato, também o Gerações

comete erros. Aqui vão as nossas erratas a estas incorrec-

ções:

- Publicação 1 – Setembro:

1. No artigo “Eleições dão novo mandato a chefe Zeca como

Chefe de Núcleo de S. Miguel”, onde se lê “Hoje, passados

29 anos…” dever-se-á ler “Hoje, passados 19 anos…”.

- Publicação 2 – Novembro:

1. O artigo sobre o encontro de Chefes de Agrupamento

referia que este havia sido realizado na Casa do Escuteiro,

quando na verdade teve lugar na sede do 436 – Vila Franca

do Campo.

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Agrup. 645 – Ribeira Grande

com uma sede nova

Parabéns…

Para qualquer agrupamento do

CNE ter uma sede própria, com

as condições necessárias para a

promoção do método escutista,

é a principal e primeira priorida-

de. Neste sentido, o Agrupa-

mento 645 de Ribeira Grande

está deveras de parabéns pois

foi inaugurada a sua sede.

Esta efeméride, realizada no

passado dia 1 de Dezembro de 2007, contou, para além do Agrupamento anfi-

trião, com a presença do Chefe de Núcleo José Maria Jorge, juntamente com

outros elementos da Direcção da Junta de Núcleo de S. Miguel, o Chefe Regional Pires Luís, o

Presidente da Câmara Ricardo Silva, o Director Regional da Juventude Bruno Pacheco e muitos

outros irmãos escutas que quiseram fazer parte deste importante evento.

Após a celebração da eucaristia na Igreja dos Passos da Ribeira Grande, o Agrupamento 645 perfi-

lou em frente á Igreja, partindo em marcha, acompanhada de uma fanfarra para a sede nova.

Já no edifício, após o hastear das bandeiras, deu-se início às formalidades da inauguração da

sede, com a bênção da mesma e uma sessão solene, onde tomaram da palavra o Chefe de Agru-

pamento Carlos Couto, o Chefe de Núcleo, o Chefe Regional, o Presidente da Câmara Ricardo

Silva e o Director Regional da Juventude Bruno Raposo.

Após estes discursos, deu-se lugar a uma cerimónia de condecorações aos chefes e entidades que

muito contribuíram para o sucesso daquela empreitada.

No fim, foi servido um buffet, ao mesmo tempo que os presentes iam observando mais de perto

o interior da sede.

Bodas de Ouro para o 107

Muitos dirão que 50 anos são uma vida. No que

diz respeito ao escutismo esta afirmação faz

ainda mais sentido. Se pensarmos que o Escu-

tismo Mundial tem 100 anos de existência, o

Agrupamento 107 de Ponta Delgada já existe

desde metade desta existência, pois comemo-

rou o seu 50º aniversário.

Como forma de assinalar esta data, o Agrupa-

mento 107 organizou, do dia 2 ao dia 8 de Dezembro de 2007, no Centro de Cateque-

se da Matriz, uma exposição de fotografias alusivas aos anos da sua existência. Tam-

bém foram expostos outros elementos que marcaram de alguma forma o percurso deste agrupamento, tais como t-shirts e distinti-

vos comemorativos. Para além desta exposição interior, foi ainda recriado na parte sul do adro da Igreja da

Matriz um campo escutista modelo, onde se destacava a técnica do pioneirismo e a presença dos elemen-

tos essenciais de um acampamento.

Na abertura desta exposição estiveram presentes o Chefe de Núcleo José Maria Jorge, o responsável pela

cultura da Câmara Municipal de Ponta Delgada José de Mello, para além de muito outros escuteiros, ex-

escuteiros e muitas outras pessoas que quiseram observar este evento.

Importa salientar que no dia anterior à abertura desta exposição o Chefe Regional Pires Luís visitou a referida exposição.

Que venham ai mais 50 anos…

Actualidade

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Dirigentes reunem-se nos Fenais da Luz

Em quase todas as actividades, os dirigentes têm basicamente um papel orien-

tador e de organização das mesmas, não usufruindo das actividades planeadas.

Por isso, sabe sempre muito bem quando os “chefes” se juntam para participar

nas actividades propriamente ditas.

Foi isto que de facto aconteceu nos passa-

dos dias 17 e 18 de Novembro do ano

transacto. Os Fenais da Luz foi o local esco-

lhido para uma reunião e convívio dos

dirigentes das quatro secções.

Esta actividade tinha como intenções, por

um lado a preparação de mais um “Sementes de Vida”, por outro lado a discussão de

ideias sobre o imaginário do Jamboree que se irá realizar em 2009 em S. Miguel e ainda,

não menos importante o convívio e troca de experiências entre os dirigentes.

Para que se conseguisse abarcar toda a freguesia dos Fenais da Luz, cada secção reuniu em sítios

diferentes. A saber, a I secção agrupou-se na Casa do Povo local, a

II secção reuniu na sede do agrupamento da freguesia, a III secção

trabalhou no Salão Paroquial dos Aflitos e finalmente a IV secção

juntou-se no Centro de Dia dos Fenais da Luz.

Como qualquer boa actividade escutista, os intervenientes deslo-

caram-se para a Igreja local, onde participaram na Eucaristia das

18:00 horas do dia 17, Sábado.

Resta dizer que poderiam ter participado mais dirigentes nesta actividade, no entanto os que

foram certamente que ficaram mais ricos e, por outro lado, deram o seu valioso contributo para o movimento. Bem hajam…

1197 – S. José comemora o Dia do Mar em Porto Formoso

No passado dia 18 de Novembro, os escuteiros do Agrupamento 1197, realiza-

ram uma actividade de agru-

pamento bastante diversifica-

da. Associaram-se às come-

morações do Dia do Mar

(celebrado a 16 de Novem-

bro), participando numa lim-

peza do porto de pesca do

Porto Formoso. Esta acção teve como principal objectivo sensibilizar os

escuteiros e a população em geral da importância que tem a preserva-

ção e limpeza do nosso ambiente marítimo. Esta actividade decorreu, debaixo de bastante mau tempo, sob a coordena-

ção e com o apoio da Marinha (que nos facultou o transporte, o material necessário e a seguran-

ça) e da Junta de Freguesia do Porto Formoso (que nos forneceu o “lanche de mar”).

Depois, os nossos escuteiros visitaram a Fábrica do Chá do Porto Formoso, onde foram muito bem

recebidos e onde almoçaram.

Da parte da tarde e depois do regresso a Ponta Delgada, visitaram o veleiro navio-escola de nome

“Gorch Folk”, que é um veleiro gémeo do veleiro “Sagres”.

Seguiu-se o ensaio de cânticos e a participação na eucaristia dominical, animada e organizada pelo

nosso agrupamento.

Enviado por Agrup. 1197

Actualidade

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CI – Curso de Introdução ao escutismo

na Casa do Escuteiro

Realizou-se no passado dia 25 de Novembro mais um curso do CI (Curso de Iniciação) onde estiveram presentes cerca

de 12 possíveis dirigentes dos Agrupamentos de Arrifes, Lagoa, S. Pedro e Livramento. Este serve essencialmente para

introduzir no dirigente alguns conceitos básicos do escutismo, tais como: a missão e finalidades do CNE; quem foi o seu

fundador e a história do movimento; a simbologia e mística do movimento; e o papel do adulto na associação; entre

outros.

O Director deste curso foi o Chefe José Luís Vicente e teve o apoio dos formadores os Chefes Eládio Braga e Carolina

Cabral.

1ª Sessão do CIP 2007/2008 arranca

com 38 candidatos a dirigentes

Mais um ano escutista, mais candidatos a dirigentes. Com efeito, o depar-

tamento de Formação do Núcleo de S. Miguel promoveu a abertura de mais

um CIP – Curso de Iniciação Pedagógica, para que os mesmos se pudessem

preparar para a missão de ser dirigente do CNE.

Este CIP, que ainda está em decurso, tem como directora de curso a Dirigente Cidália Ponte e tem basicamente a mes-

ma estrutura dos seus antecedentes. Deste modo, este trajecto formativo divide-se em três sessões, sendo a última em

forma de acampamento.

A primeira sessão, que teve lugar, como habitualmente, na Casa do Escuteiro, nos dias 11, 12 e 13 de Janeiro, contou

com 38 elementos. Também como de costume, esta sessão iniciou com um jogo de apresentação para “quebrar o gelo”,

que serviu também para organizar as patrulhas, as quais ficarão fixas até ao fim do curso. Nos dias subsequentes, Sába-

do e Domingo os candidatos a dirigentes trabalharam outros conteúdos, relacionadas com toda a dinâmica do escutis-

mo e de grupo.

Esta sessão finalizou com a avaliação da mesma e com a promessa de voltar… para a segunda e terceira sessões.

Eleições para a Junta Regional dão novo

mandato ao Chefe Pires Luís As eleições regionais para a Junta

Regional e para o Conselho Fiscal e

Jurisdicional Regional realizaram-

se no dia 13 de Janeiro 2008 e

teve como vencedor a única lista

candidata. Esta lista tinha como

lema “melhor escutismo para um maior número de

jovens”. O candidato para a JR foi o dirigente Pires Luís

e para CFJR foi o dirigente José Saul.

Nestes órgãos vamos ter duas presenças micaelenses, o

nosso mais que conhecido José Maria Jorge, como ajun-

to do presidente CFJR, e o José Luís Vicente, como res-

ponsável pelo Departamento Regional de Formação.

Eleições da Junta Central No dia 18 de Novembro

de 2007 realizou-se as

eleições nacionais para a

Junta Central e Conselho

Fiscal e Jurisdicional

Nacional. A lista vencedo-

ra foi a “A” com 2897 votos na JC e 2300 votos no CFJN.

O chefe nacional eleito foi o Dirigente Carlos Alberto

Pereira da Região de Braga.

Deste modo deixa-se de ter as presenças dos nossos

chefes da Junta de Núcleo de S. Miguel na Junta Cen-

tral, nomeadamente Cidália Ponte, Paulo Mota, José

Luís Vicente, Norberto Brum, Pedro Amaral e José Car-

los Melo, pois estes cessão as suas funções no Depar-

tamento Nacional da I Secção.

Actualidade

Chefe Nacional Carlos Perei-

ra

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Agrupamento 1133 inicia comemorações dos X anos

Neste ano escutista o Agrupamento 1133 - S. Pedro comemora os 10 anos

de existência.

Como início das comemorações, no passado dia 5 de Janeiro realizou-se a

Gala dos 10 anos, onde estiveram presentes os escuteiros de todas as sec-

ções do Agrupamento, pais e antigos dirigentes que ajudaram na formação

do mesmo. Esta actividade serviu também comemorar o Natal e Festa dos

Reis.

Os apresentadores da cerimónia foram o Chefe de Agrupamento e a sua

adjunta, o Dirigente Paulo Mota e a Cidália Ponte, respectivamente.

Cada secção apresentou uma encenação sobre a temática dos 10 anos,

nomeadamente, a I Secção exibiu uma dança, os Exploradores uma peça de

teatro, o Grupo Pioneiro uma canção e a IV Secção expôs uma peça de teatro. No fim de cada apresentação realizou-se

uma troca de presentes efectuados por cada secção.

Para além disso, a Chefia do Agrupamento mostrou um filme, retratando, num estilo paródico, a fundação do mesmo.

No fim da gala foi servido um buffet onde pais, escuteiros e ex-escuteiros puderam confraternizar.

Agrupamento 1133 – S. Pedro

BREVES

Parece que o amor anda no ar, pois realizou-se mais um casamento entre chefes do nosso núcleo. Dois dirigen-

tes do Agrupamento 1133 – S. Pedro deram o nó, Cátia Couto e André Mota. O Gerações deseja-lhes muitas

felicidades.

A cegonha chegou…o CNE está a aumentar nascerão três futuros escuteirinhos. Parabéns aos papás Paulo Dinis

e Paula Cristina, à mamã Delia Garcia e ao vovô José Maria Jorge.

O Escutismo pelo ar… O aparecimento do Radioamadorismo:

No do final do séc. XIX, o homem só era capaz de transmitir sinais a pequenas distâncias,

recorrendo ao uso de fios, quando em 1901, Marconi ultrapassou o Oceano Atlântico. A velocidade da

transmissão alcançava agora a velocidade da luz. As mensagens eram inicialmente transmitidas utili-

zando um código telegráfico (traços e pontos), somente depois foi possível a transmissão da voz. Em

breve se lhe seguiram as transmissões de fac-símile. Surgiu então a transmissão de música para entre-

tenimento e de palavra, para nos manter a par do que se passava no Mundo. A partir daí foi grande o

interesse das pessoas em comunicarem umas com as outras sem qualquer finalidade comercial, ape-

nas pelo prazer de conhecer novas pessoas e culturas ultrapassando desta forma as distâncias, pelo

que foi dado o nome a esta actividade de Radioamadorismo.

A pessoa que realiza esta comunicação, chama-se Radioamador. Como é fácil de imaginar, na altura o

Radioamador é que tinha de construir os seus próprios equipamentos, pelo que tinha que adquirir

conhecimentos relacionados com electricidade e por vezes até de serralharia para poder construir as antenas, caixas e veios para

accionar os componentes no interior dos equipamentos, isto porque os equipamentos eram muito rudimentares e por vezes chega-

vam a pesar algumas dezenas de quilos.

Para além de ser uma actividade de lazer, esta tornou-se muito importante ao longo da história, pela ajuda prestada em socorro a

navios e em situações de catástrofes.

Gillermo Marconi

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Passatempos& OutrasEscuteirices

Ao longo das duas edições já publicadas do ções fomos lançando alguns passatempos. Aqui vão as soluções da sopa de letras e do trivial da 1ª publi-cação e da mensagem codificada da edição de Novembro, a qual escondia o local do próximo Jamboree. E D H T O T E M T O T E

Q X J O R I E N O I P M

X A P I O N N P I O B O

Z D Y L E X R A D O A R

O T T U O B A D O L N I

T B I T O R L E X P D E

I D S F N L A R J R E H

B E I A A P R D V O I N

O C T O I T E M O F R I

L O U P R O N E R O M

U B Q A G J T Y M E L A

I E N P R O M E S S A C

Aqui vai a descodificação da mensagem secreta com a localização o próximo Jamboree

ALERTA

SEGUE OS PASSOS DE BP ATÉ AO PRÓXIMO JAMBOREE ESCUTISTA DE LAGOS DE ÁGUA DAL-

TO

BOA CACA

Descobre as mensagens escondidas nos códigos Códigos Descubra os códigos Códigos Descubra os códigos

1. 12 = S no Z 8. 24 = H num D

2. 54 = C num B (C/J) 9. 11 = J numa E de F

3. 9 = P no SS 10. 12=M noA

4. 0= T a que a AC 11. 5 = D na M

5. 18 = B num C de G 12. 4 = F na L

6. 90 = G num AR 13. 2 = O na F

7. 5 = O no PT 14. 7 = A na B de N

Trivial Escutista (soluções)

1. Robert Smith Stevenson Baden Powell

2. As Patrulhas que foram a Brownsea tinham como

nomes: Corvo, Maçarico, Lobo e Touro.

3. Chefe Marino Lemos (o seu busto está exposto na

Casa do Escuteiro)

4. Existem 26 Agrupamento e 1 em formação (Ribei-

ra Chã)

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O Kim Esperto

Conheces as personagens do livro da selva. Aqui vão as

mais importantes e conhecidas.

Tchil Balú Bândarlougue

Xer Cane

Baguirá Cá

Racxa Rama

Máugli

Àquelá Hathi Íqui

Grupo Explorador de Água D’Alto foi “À descoberta da

Ribeira Chã”

Das actividades e trabalhos que a 2º Secção realizou

no ano escutista 2006/2007, eis aqui a actividade

escolhida pelos exploradores como a preferida:

“Á descoberta da Ribeira chã”! Foram estas as palavras que deram o nome à actividade

realizada pelo Grupo Explorador do Agrupamento de Escuteiros de Água d’Alto no fim-de-

semana de 24 e 25 de Fevereiro. Um acantonamento de dois dias, no salão Paroquial da

Ribeira Chã que serviu de actividade de intercâmbio, com o grupo explorador daquela

freguesia. A manhã de Sábado foi preenchida pelo convívio entre os grupos de exploradores e por um atelier de Orientação. Onde

receberam noções básicas sobre a utilização da bússola, das cartas topográficas e também aprenderam identificar as principais

constelações, observáveis nos meses de Inverno. Estes conhecimentos permitiram a realização de uma caminhada à tarde e a

observação de planetas.

A caminhada teve uma duração de 3h e percorreram uns 9 km, todos fizeram a prova bem, apesar do cansaço.

Após o jantar, a participação Eucarística, na igreja paroquial.

Pelas 20h iniciou-se a prova, da procura dos planetas, mas a observação foi dificultada pela nebulosidade, avançamos assim mais

cedo para o fogo de conselho, onde cada patrulha demonstrou os seus dotes artísticos. O toque do silêncio foi dado um pouco mais

tarde como é o habitual, mas em compensação a alvorada soou à hora prevista. O Pequeno-almoço, as limpezas, as arrumações, as

No trilho dos lobos

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classificações das patrulhas e a avaliação da actividade, marcam sempre o final de uma actividade escutista, e da boa classificação

dada pelas patrulhas adivinha-se outros intercâmbios para breve.

Enviado pelo dirigente Nelson Frias, Agrup. 976 – Água d’Alto

GRUPO PIONEIROS 67 DO 1133 S. PEDRO NA RIBEIRA

CHÃ

O primeiro empreendimento planeado pelo grupo pioneiro Teófilo de Braga

teve como destino a freguesia da Ribeira Chã.

Esta actividade, , realizada nos dias 23, 24 e 25 de Novembro do ano transacto e que teve como local de pernoita o Salão da fregue-

sia, tinha como principal objectivo o desenvolvimento físico, pois a actividade central da actividade foi uma caminhada até à Lagoa

do Fogo, com partida na freguesia da Ribeira Chã.

No entanto, esta actividade foi também uma forma de estabelecer um mini-intercâmbio

com os pioneiros do agrupamento da Ribeira Chã, que participaram na actividade, os

quais participaram não só na caminhada como também no fogo de conselho, contribuin-

do com uma apresentação.

A actividade ficou também marcada pela nossa participação na Eucaristia local no dia 24,

Sábado, e na confecção de pizzas pelos nossos elementos.

No dia 25, Domingo, a actividade acabou (para tristeza nossa) com a nossa habitual ava-

liação.

Enviado pelo Grupo Pioneiro Teófilo de Braga do Agrup. 1133 – S. Pedro

A IV Secção está repleta de Simbologia.

Estes são os símbolos do Caminheirismo

Vara Bifurcada

Pão

Tenda Mochila

Fogo Bíblia

O Caminho Azul

Bifurcação

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Neste número, o Gerações colocou duas

receitas para confeccionares nas tuas activi-

dades

Nas ementas das actividades é raro aparecer sopa (sem ser das knorr), por isso, o Gerações apresenta uma forma fácil

de as fazer. Para a tua próxima actividade poderás por em prática a sopa de Caldo Verde. Vais que é muito fácil de se

confeccionar.

CALDO VERDE À EXPLORADOR

Receita para 4 pessoas

Ingredientes:

1 saco de puré de batata

1 couve portuguesa ou galega

azeite, sal e água q.b.

Preparação:

Fazem-se as folhas das couves num rolo, apertam-se na mão e cortam-se em fios finos.

Lavam-se em várias águas frias até a última água não ficar esverdeada.

Leva-se a água ao lume, temperada com sal e quando estiver a ferver junta-se o puré. Depois junta-se o azeite e a cou-

ve.

Coze-se em lume forte, com a panela destapada para a couve ficar verde, retira-se do lume pouco depois de levantar

fervura, pode ser servido com umas rodelas de chouriço.

O maior problema das ementas das actividades é a repetição das comidas. Damos-te aqui uma sugestão fácil de

variares os pratos, aproveitando, por exemplo os mesmos ingredientes do esparguete com carne moída.

ALMÔNDEGAS À CHEFE

Receita para 4 pessoas

Ingredientes

750 g de carne de vaca picada 2 ovos 1/2 l de caldo de carne 2 1/2 dl de vinho tinto 1 cebola média sal, pimenta, margarina, pão ralado e óleo q.b.

Preparação

Amassa-se a carne com os ovos, sal, algum pão ralado e a pimenta. Tendem-se bolinhas, que se fritam levemente numa

mistura de margarina e óleo. Coze-se a cebola com um pouco de margarina, sem deixar fritar. Deitam-se o caldo de

carne e o vinho. Logo que levanta fervura, mergulham-se as almôndegas, tapam-se e deixam-se cozer em lume muito

fraco. Destapam-se para apurar. Servem-se muito quentes, acompanhadas com as ervilhas. O caldo pode obter--se com

um cubo de caldo de carne dissolvido em meio litro de água.

Técnica & Técnicas...

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Para poderes dar nas vistas num fogo de conselho deverás ter

a tua voz bem afinada, saber tocar violão e, a mais importante,

saber bem algumas músicas e gritos. Para tal damos-te umas

dicas de possíveis gritos e canções já conhecidas:

Canção (de volta ao passado) Flor da Fragrância

Lá Mi

Somos a flor da fragrância,

Que se difunde à distância,

Ré Mi

Pulsa-nos dentro do peito

Um coração que anda afeito

Mi

Aos heróicos sacrifícios,

De vencer paixões e vícios,

E à mais renhida peleja,

Mi Lá

Pela Pátria e pela Igreja!

Nos combates da virtude

Mi

Conquistamos a saúde

E ganhamos cada dia

O doce pão da alegria.

Queremos a alma no olhar

Limpidamente a brilhar,

Encantadora, a sorrir,

Mi Lá

Bela aurora do porvir.

GRITO

Ginga Baleia

Ginga baleia Ginga baleia Ginga baleia – Ginga

Aos canhões! – bum

Às metralhadoras - trárárá

Às pistolas - pá pá pá

Às espadas - tchii tchii

Ao dedinho - bli bli bli

Ao lambe lambe - blrr blrr

Às marchas populares - pom pom pam pom

Aos alentejanos - zzzz zzzz

Às facadas – aaaahh

Aos beijinhos - chuac chua

Fogo de

conselho

Page 12: 645 h Ribeira Grande - cne-jnsm.com · a 1 Corpo Nacional de Escutas – Junta de Núcleo de S. Miguel Ano I - Nº 3 Janeiro 2008 Bimestral geracoes.cne_jnsm@sapo.pt 645 h Ribeira

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Sabias que... … a nossa canhota (cumprimento escutista) tem duas possíveis origens: Uma primeira história conta que B. P. travou uma luta corpo a corpo com um líder de uma tribo africa-na. A derrotá-lo, o seu adversário caiu no chão e B. P., num acto de misericórdia, levantou o seu opo-nente com a sua mão esquerda. Pelo facto de o seu adversário não ter o dedo mindinho, B. P. entrelaçou o seu para um melhor contacto Outra história revela que nós usamos a canhota, porque era a mão que os cavaleiros usavam para cumprimentarem, visto ostentarem o seu escudo na direita.

Momentos flash

Flagrante

Que orgulho em ser

escuteiro

Gerações – Jornal da Junta de Núcleo de S. Miguel – CNE-Escutismo Católico Português

Propriedade: Junta de Núcleo de S. Miguel Endereço electrónico: [email protected]

Director: Eládio Braga

Colaboradora Permanente: Pilar Mota

Colaboradores neste número: Agrup. 1197; Agrup. 1133; Nelson Frias – Agrup. 976; Chefe Viveiros (Departamento Radioamadorismo JNSM)

Periodicidade: Bimestral Telefone/Fax: 296284138

Tiragem: 150 exemplares

Uhmm!!! Que fome que eu tenho…

Parabéns…

Bonita pintura (645 – R. Grande)

Mais um bom exemplar… (645 –

R. Grande)