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CONDE DE SÃO SEBASTIÃO DE PINHO

DIRECTOR DO BANCO PARIS B RIO:';

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2 O MEQUETREFE Maio, 1891

y 77 *, ,y yo MEQUETREFE

Redacção—Rua da Quitanda n. 7O nosso escriptorio acha-se aberto tias 7

horas da manhã ás 4 da tarde.

¦¦* :¦--. ,lir ¦¦¦-.-:.-, ¦ r ¦¦¦...¦. 7. .:.¦.-...-.¦.. -.. ¦:.'

EXPfOIAOS ASSIGNANTES DO «MEQUETREFE»

À viuva de Eduardo Joaquim Corrêa, pro-prietario desta folha, parteeipa aos Srs. assi-gnantes do « Mequetrefe », que havendo falte-cido seu marido, delega em seú cunhado,dedicado amigo e empregado de seu saudosoesposo, todos os direitos necessários para age-rencia da folha, até a conclusão do inventario áque vai proceder; outrosim implora a mesmaprotecçao que de seus bondosos assignantessempre mereceu a conceituada folha.

Capital Federal, 29 dé Maio de 1891.

Pedimos aos nossos assignantes que aindase acham em atrazo com esta folha, o obséquiode mandarem saldar suas contas, pelo que lhesficará agradecida

A Empreza.

ÁLBUM DO MEQUETREFERecebemos:— Da conhecida casa de musicas de Bus^

chmann .&. Guimarães, as interessantes valsasViagem ao Parnazo, Iberè na Ponta, Concurso deBeííeza; a tentadora polka Jacaré, e o endiá-brado tango Viagem ao Parnazo./ — Jockey Club: um cartão cie convite paraas corridas do dia 24. y

Agradecemos.

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•v'. 9lte-beir^.lÍ)fi:»llBIBI!)-v' '¦:¦¦.':'

a Honra hoje a primeira pagina do Mequetrefeo retrato do illustre cidadão Sebastião de Pinho,a quem o commercio desta capital deve nume-rosos benefícios.

Dotado de um coração magnânimo e de umaalma generosa, o illustre presidente do BancoPariz e Rio estendeu a sua caridade até á orphari-dade, protegendo o Asylq das Orphãs da ImperialSociedade Amante da Instrucçao, depositando

naquella sociedade, em seu nome e de seus ami-gos, a importância de cerca de cem contosde réis. <

Sô. este acto de caridade constitue unia daspaginas mais brilhântòs na historia de sua vida' .icai; "'/

E quantas criancinhas^ ap depositar sobresüàs mãos pròtectorás o beijo do agradecimento,não deixarão rolar sobre ellas lagrirnâs èrysta-linas de alegria !

Ah! o quanto é bello procurar-só dar a luzdo ensino aquelles que na infância sô contavamter por tecto o azul celeste da amplidão !

O Mequetrefe, retratando-o na sua primeirapagina, cumpre um dever, lhe rendendo umsincero preito de homenagem. ¦ ¦ •-

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CHRONICACapital Federal, Maio de 1891

Às boas idéas quasi sempre nascem no pé-riodo de uma fácil digestão.

Será difficil achar-se a quem àttribuir apaternidade deste principio,

O que é'facto, porém, é que esta grande ver-dade physiologica está perfeitamente provada, equem duvidar procure escrever uma chronicadepois de uma salada de carangueijos afazeremsárilho no estômago, como qu& a protestaremcontra o imposto do azeite a que os subniet-teram.

Não ha miolos capazes de se submetteremaos caprichos da imaginação, quaniio o esto-mago desarrazôa ou funceiona em secco, comohoje muitas vezes acontece nas transacções daBolsa.

A fome e as digestões dispepicas são phan-tasmas que se antepõem ás grandes idéas.

Archimedes, embora neste ponto seja obs-cura a hiétoria, como o é o Sr. Araripe nos nego-cios de sua pasta, com certeza fazia uma digestãolenta quando ferio os ecos cpm pseu— littreki!

O Sr. Lucéna não teria ultrapassado os limi-tes do bom senso, transgredindo muitos dos topi-cos da constituição, se no momento dado umaaura de ventura, para todos nós, embala-se-lheas concavidades do estômago em uma digestãofácil e prolongada.

O Sr. Malvino Reis estava debaixo damaimpressão de uma digestão revolucionaria,quando pensou em formar um batalhão tãogrande como as areias do mar, e tão pequeninoque coubesse alli assim no largo do Paço, nomemorável dia 2 de Dezembro de 89.

A meu ver, este máo pensamento de S. S.foi o fructo fatal de uma grande indigestão depeixe espada.

Tudo quanto fica dito foi-me suggerido pela

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¦ ¦¦¦'¦.¦'.' Ma.o, 1891 O ..MEQUETREFE

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leitura de um longo artigo do Novidades, em quecolloca o padre Corrêa de Almeida na escola poe-tica do poeta Garcia.

Não discuto se o articulista tem razão. Ficaesta tarefa para o collega dos Flocos do Correiodo Povo; que ó assim como quem diz, páo paratoda a obra em questão de litteratura.

Q que me parece fora dé duvida: é que oapreciado articulista estava debaixo da influen-cia de uma furiosa indigestão, quando se propoza descompor o pobre do padre satíricoy cujosversos nos fazem tão mal como 0 vinho que oreverendo escorrupicha nas galhetas, quandoencommenda a alma pennada de um chrislão.

Que prejúizo causa o padre Corrêa á reli-gião catholica apostólica romana, ou áhumani-dade litteraria, quando arrebenta uma das cordasda lyra, cujo som vai ferir a sensibilidade do il-lustre articulista ?

A má digestão produz tudo.0 Sr. Armiuho,«acóde-me agora a assignatura

do notável articulista das —Notas levissimas,chegou até a dizer que a causa do nosso enfraque-cimento litterario, era ade ser as redacções dosnossos jornaes « occupadas por individuos analphabetòs, guarda-livros, coeheiros, etc, etc. »

Isto é injustiça, Sr. Arminho, pôde crer queó injustiça. Cá por casa, pelo menos, não hadisso.

Eu eo Bambino fazemos, cie parceria, as sem-:saborias aqui expostas.

Os coeheiros simplesmente nos esperam áporta, agaloados e tezos, para nos levarem a Bo-tafogo em um colloquio intimo com as brizasdessas paragens.

Sr. Arminho, peptona é remédio utilissimopara as más digestões.

A panella ministerial esteve em grande effer-vescencia esta semana.

O Sr. Presidente da Republica, que aindanão fez a vontade á Gazeta, nomeando agora, comesta opportunidade, todos os ministros, prestoubom serviço pondo um pouco de molho no frioangúdoLucena.

Segundo os decretos, vai o Sr. Aranpe paraa pasta do Inlerior,onde se sentirá mais á von-tade, sem as importunações do ouro, do cambioe mais accessorios do complicado machinismofiníinoftiPft ^

- 0 Sr. Lucena, consultado se queria mudardepasta, respondeu:

— J\j sais, fu reste. tE ficou, mandando á tabúa a pasta da jus-

(iça. yJustiça seja feita a S. Ex., que desta vez res-

peitou a constituição.São prohibidas as accumulações e, como nas

degringoladas o primeiro passo é que custa, o il-lustre ministro preferio alijar uma das moletas do

sèü programma administrativo, a promover no-vos desmoronamentos nos artigos da nossa uri-meiralei. .OpodÒr tem iman, attrahe, e por difficil queseja a situação política, o brilho da pasta semuroseduz. l

'V*

# Reunio-se esta semana a Academia de Me-dicma com o fim único de tratar dos interesses dasaude publica.S. Ex. o Sr. Chermont deu uni pulo até lá avero que se dizia contra o biju do Sr. SouzaLima — a febre amarella.Fallou-se, discu tio-se em puro beneficio dahygiene, eé de crer que da discussão nasceráa luz.E se não nascer, a culpa não será nossa, nem

do guarda-fiscal cá da freguezia. nem do homemdo piano authomatico, nem do illustre Dr. ins-pector de hygiene.

E' triste, muito triste, Sr. doutor, depois de seter alisádo durante seis annos os bancos de umaacademia, conquistar-se um nome, fazer-semuito barulho na sciencia, tornar-se conhecidoaté na Europa; depois de uma longa clinica,muitos estudos e aturadas experiências sobremacacos e cachorros; ser-se todos os dias, logopela manhã, envolvido eniuma serie de aceusa-ções nos jornaes diários como principal causadordo bafo pestilento que paira nos nossos ares.

Masso vejouçn arranjo: ó o Sr, doutor resi-gnar o cargo, annunciar-se jornalista e observaro obituario.

Agora os jornalistas que vão para lá.

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Andou impressionada a pacifica populaçãodesta pasmaoenta capital com o accidente docampo de S. Chrisfcovào.

Uma pobre criança, que jamais conhecera abala senão as assucaradas, exhalou o ultimo sus-piro brutalmente maltratada pelo conteúdo deuma Comblain.

Esses cartuxos, que necessariamente nãosão de amêndoas, deveriam ser mais cuidadosa-mente inspeccionados.

Essa pobre criança,innoeentemento fuzilada,pagou com a vida o descuido daquelles que jus-tamente têm por obrigação velar pela vidaalheia.

E dizer-se que por oceasião do exercicio docorpo de bombeiros ninguém foi ferido, nem...molhado. n.

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O* KBQMTBBPS Maio, 1691

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O TEMPO-Recebemos o V numero -deste soberbo. 1perio-

4ico. redigido pelo conhecido escr.ptor AntônioLeitão; ex redactor do Paiz. '. .

No seu artigo de apresentação pede .aos seuscollesas ura logar para convictamente poder par-tilhar dos seus trabalhos e dos seus serviços; ..

0 Tempo, pelo seu director principal, impõe-se á admiração publica, «Wp«"ÍlÍse apresenta trabalhando cledicadamente ao ladoda pátria republicana. . .

% novo collega as nossas mais sincerasfelicitações.

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^sj^m^m .: * <•--. —

CARLOS GOMESDe Milão, escreveu ultimamente o maestro

Carlos Gomes ao cidadão Manoel Guimarães,participando acha-se escrevendo uma novaopera intitulada America, de assumpto pura-mente nacional. . .

Este illustre brasileiro, que tantas gloriastem conquistado para a nossa pátria, deve bre-vemente chegar a esta capital a bordo do va poritaliano Europa, trazendo ainda da bella Ita iaas vibrações enthusiasticas com que aquellepovo accla.mou-0 por accasião da estréa cIq suaultima inspiração -o Gondor.

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. ¦¦."¦-. ¦.¦ *. v :. \ "¦ ¦ ¦ ¦ • ¦

Estamos em um paiz verdadeiramente ori-

ginal, onde tudo se transforma com a rapidez daelectricidade. . . % -a^\

Estamos em um paiz simplesmente ideal,onde uma donzella já concebe por obra e graçade um Espirito-Santo, onde a justiça so existeem sonhos o a lei nos archivos empoeirados dassecretarias de Estado. sv

Todos se admiram de tudo, menos o Sr barãode Lucena, que sò admira a sua coroa, semdesconfiar de cousa alguma, por isso eu tambémadmiro á permanência do Sr. barão no poder emcompanhia dos seus antigos companheiros.

'Z.;--S.sZ/~s ':'¦'-' %%¦ ¦•.'

Em uma ponta agudissima tem andado oSr Barros Barreto, o homem dos aparatos, met-teiido medo a Déos e aô mundo e até aos própriosdefuntos. Ha quem afflrme que S.S. está sendoperseguido por um destes espíritos máos, quevagabundeiam pelo espaço, e que de vêz emquando vem dar-nos um arzmho de sua perver-si dade. .. - ;

Foi assim que, elle endiabrado, conseguiopenetrar no salão dos Fenianos, e ahi exercercom sua cohorte o seu poderio jocoso, influem-ciado por uma borla fabricada de pello de ursosbrancos. Por isso não tem aquella bella e sym-pathica rapaziada o direito de chamal-D depelludo. Não, não.

%% y

E assim, com uns pontinhos que devemsempre acompanhar os -— Taes e etc—, fecha-mos esta secçao, na certeza de que o publicoexclamará com os seus botões :

— Ora, Sr. Bigode, vá bigodeiar o diabo, ouo próprio Dr. Pelludo...

Bigode.

COMPANHIA NACIONAL MANUFACTURA DE FUMOSDeste importante estabelecimento recebemos

diversos pacotes de magníficos cigarros, fabri-cados no mesmo estabelecimento sito em Nic-theroy, sendo o deposito geral na rua da assem-bléan. 69.

QUEREM VER!...Sou muito homem para perder uma caixa de

phosphoros; ;fázia.-se o Sr. Lucena não levar aeffeito o seu compadresco plano, elegondo-seoX P T O governador de Pernambuco.

Se esta aspiração dependesse de uma inter-pretação do Sr. Barbalho, com certeza já esta-riamos livres deste pyramidal barão, cujos feitostantas vezes têm sido decantados nas arreben-tadas lyras dos Srs. sebastianlropophagos.

E eu, que estimo mais a minha, caixa dephosporps do que ta pretenciosa moralidade poli-tica do Sr. barão, ju não pe* co pouco.

Eu sempre dêWnfiei do Sr. Lucena quandoelle tratou de amacuFr uns tantos typos pernam-bucanos, collocando os em posições á espécie demanequins em alelier] eu sempre disse com osmeus botões: este Lucena é um queraI E brin-quem com elle, e digam que não será elle ogovernador de Pernambuco. Ha do ser o gover-nador, e governador de cartuxo.

Levy.

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Como aos beijos subtis da viração« Voa o pollem das flores »,

Os mimosos estames desprezandoPara ir nos pistilos derramando

Áureas gemmas de amores ;

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Maio, 1891 0 MEQUETREFE

Como em suave pallido crepúsculoMorre o sol no poente,

E a terra namorando, um langue olharA' noite lança Vésper a brilhar

Dos seios do Oriente ;Como ao cahir de matinal orvalho

Aljofra-se a campina,De gotas reluzentes prateandoAs pennas de canóro, gazil bando,

Que sobre os galhos trilha;

Assim nesses teus olhos divinaesBrilham pérolas de luz!

Pudesse esta minl^alma peregrinaLustrar-se nessa lympha chrystalinaQue tanto amor produz !

7 % 0. H.

TE\ abis o o s TTlxe ei tr a,e sÕ movimemto. theatral accentua-se com a

oppulencia pródiga de iim millionario que nãoregateia o ouro aquelles que delle se chegam.

A' noite o Rio de Janeiro centralisa-se atransbordar luxo, em um alinhamento de visto-sas carruagens atreladas a soberbos árabes, eonde a deshoras se recostam em prolongadospasseios* os rapazes e raparigas que dão a notaalegre nos nossos tristonhos e fechados arra-baldes.

As companhias estrangeiras furmigam a ex-piorar os recursos prodigalisados pelo encilha-mento, cuja fama transpoz já o Atlântico comoum iman a atrahil-as ás nossas plagas.

O Lyrico vdcalisa o adocicado idioma deDante, transpirando arte multiformemente appli-cada no vasto repertório de que dispõe a emprezaMaggi.

Como é agradável contemplar-se a ondu-lação de pequeninas cabeças encimadas porflores de variadas coros; movimentadas nervosa-mente, como que cedendo ao impulso da impres-são repentina de uma scena trágica da Sra. PiaMarchi f

O Lucin ia, ha muito entregue ao ostracismo,vai remontar ao movimento costumeiro.

A. família Gargano, incorporada a umacompanhia de primeira ordem, apresentar-se-hacom a esl-rés da Uma noite e>n Veneza.

Esta opera-comica, cuja enscenação é debellissimo effeito, transpira a frescura das bellasnoites de Veneza. t

A empreza do Mattos contratou o Vasquespara fazer uma reprise dos Sinos de Comeville.

E' caso para dar-se parabe is á empreza daPhenix com a acquisição.O papel de Gaspar vai encontrar um novointerprete no Sr. Vasques; simplesmente ancio-samente esperamos a primeira representação

para um juizo seguro.

Visconti, no Apollo, promove to_ TO 44Vil,uouma junta de adoradores, que o enebriam depalmas ao contemplarem a agilidade de seusquadris a ondularem em movimentos rápidos, ovestido da saloia. Visconti maneja tão bem osdedos sobre o panno com que cobre o tecladocomo a garganta a modular as vozes de homeme mulher.

Coração e Mão, no Sant'Anna., está comasultimas representações para dar logar ao Patifedo Calor, que nos parece peça de resistência ávista do frio actual.O Heller maneja com a perícia costumeira aempreza a seu cargo, estudando o melhor modode agradar ao publico.

©Píf! pa/7-está no Recreio a prom)ver en-

clientes todas as noites. O Jucá jamais esqueceráque uma boa peça é o melhor pecúlio que um paipôde deixar a seus filhos.

E .. disse.

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A J. Pitaguary

Tens na memória ainda aquelle dia,cuja saudade atroz espalma corta,em que eu deixei do teu albergue a portaquando o extremo clarão do sol morria?

Parti. .Parti, depois... debaldecriaque a mais funda saudado a alma supporta..Por isso eu cri que tu já estavas mortae que eu morto de amor ainda vivia.

Mas enganei-me então. De volta agorajá não te encontro mais quem eras dantese nem meu beijo mais teu rosta cora!

Rasga o teu coração aos teus amantes!...Já não te punge a dor que est'alma chora,tentadora infeliz entre as baccantes! ..

GüY DE VlLLEROY

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