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5/18/2018 ARQUEOLOGIABIBLICA-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/arqueologia-biblica-563b7b966ccfd 1/97 INTRODUÇÃO À ARQUEOLOGIA BÍBLICA, por Escriba Vald!ir INTRODUÇÃO À ARQUEOLOGIA BÍBLICA "

ARQUEOLOGIA BIBLICA

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Por muitos séculos tudo o que se sabia de história antiga era o que a Bíblia dizia e mais aquilo que os gregos e romanos escreveram. De todos os historiadores da antiguidade, praticamente o único que se podia ler era Heródoto, pois os escritos cuneiformes dos assírios e babilônios e mais os hieróglifos egípcios ainda não tinham sido traduzidos. Na Idade Moderna com o surgimento do racionalismo, a Bíblia passou por duras críticas que tentavam ridicularizar as suas histórias, principalmente o Antigo Testamento. Mas chegando à Idade Contemporânea, uma nova ciência começou a florescer: A ARQUEOLOGIA.Como a medicina separou-se da feitiçaria e como a astronomia separou-se da astrologia, assim convinha que esta nova ciência se separasse dos mitos e das ideias pré-concebidas que se tinha a respeito da Bíblia. Werner Keller, autor da consagrada obra “E a Bíblia tinha razão...” diz no prefácio do seu famoso livro: “O povo judeu escreveu sua história somente em relação a Jeová e sob a óptica de seus pecados e sua expiação. Mas esses acontecimentos são historicamente genuínos e tem se revelado de uma exatidão verdadeiramente espantosa.”

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INTRODUO

ARQUEOLOGIA

BBLICA

SUMRIO

I METODOLOGIA ARQUEOLGICA1 Arquitetura2 FilologiaA EscritaB Literatura3 Gravura A RelevoB BustoC EsttuaD Gravuras nas cavernas4 Geografia5 Mineralogia6 Paleontologia7 Outros mtodos

II PERSONAGENS BBLICOS1 AbraoA Ur dos CaldeusB HarC Praxes jurdicasD Abrao em Cana2 Assurbanipal3 Arquelau4 Ciro5 Davi6 Ezequias7 Herodes, o grande8 Jeroboo I9 Jos10 Manaem11 Moiss12 Nabonidor13 Nabucodonosor14 No15 Paulo, o apstolo16 Pncio Pilatos17 Rainha de Sab18 Salomo19 Srgio Paulo

III CIDADES BBLICAS1 Bete-Sa2 Cafarnaum3 Corinto4 Damasco5 Derbe6 Jeric 7 Jerusalm8 Lquis9 Licania10 Megido11 Nazar12 Nnive13 Piton14 Roma15 Samaria16 - SiqumIV ACHADOS ESPECIAIS1 Arco de Constantino2 Acrpole de Atenas3 Sudrios4 Mmias5 Babilnia6 Pintura no tmulo7 Fsseis8 - Manuscritos antigos9 Manuscritos do Mar Morto10 Sarcfago de Tutancmon11 O Egito12 A Assria13 Fencia14 - Pompia V HISTRIAS CONFIRMADAS1 A terra catica2 Rios do den3 Peregrinao dos patriarcas no Egito4 Hebreus escravos no Egito5 xodo6 Codornizes do mar7 40 anos no deserto8 Gigantes ps-diluvianos9 Israel invade Cana10 Os juzes

FINALIDADE DESTA OBRAOs materiais literrios do autor no tm fins lucrativos, nem lhe gera quaisquer tipo de receita. Os custos do livro so unicamente para cobrir despesas com produo, transporte, impostos e revendedores. Sua satisfao consiste em contribuir para o bem da educao uma melhor qualidade de vida para todos os homens e seres vivos, e para glorificar o nico Deus Todo-Poderoso.CONTATOS:www.youtube.com/user/storytellervaldemirwww.facebook.com/menezes.scribe.3Blog: http://arqueologiabiblica13.blogspot.com.br/E-mail: [email protected]/scribevaldemir

AUTORIZAOO livro pode ser reproduzido e distribudo por quaisquer meios, usado por qualquer entidade religiosa, educacional ou cultural sem prvia autorizao do autor.

AUTOR: Valdemir Mota de Menezes licenciado em Cincias Biolgicas e Histria pela Universidade Metropolitana de Santos, possui curso superior em Gesto de Empresas pela UNIMONTE de Santos, e Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembleias de Deus de Santos, nasceu em Itabaiana/SE, em 1969. Na dcada de 1990 fundou o Centro de Evangelismo Universal, foi radialista alguns anos em Santos na Radio Universal de Santos, uma das primeiras emissoras do Brasil com o programa Esperana aos povos. Dados Internacionais da Catalogao na Publicao (CIP) M543 Menezes, Valdemir, 1969 Introduo Arqueologia Bblica / Valdemir Mota de Menezes, Cubato/SP, Amazon.com Clubedesautores.com.br, 2015 92 p. ; 21 cmISBN-13: 978-1512138085 ISBN-10: 15121380881. Arqueologia 2. Arqueologia Bblica 3.Histria 4. Bblia 5. Israel 6. Geografia I - Titulo CDD 900 CDU 902/908

INTRODUOPor muitos sculos tudo o que se sabia de histria antiga era o que a Bblia dizia e mais aquilo que os gregos e romanos escreveram. De todos os historiadores da antiguidade, praticamente o nico que se podia ler era Herdoto, pois os escritos cuneiformes dos assrios e babilnios e mais os hierglifos egpcios ainda no tinham sido traduzidos. Na Idade Moderna com o surgimento do racionalismo, a Bblia passou por duras crticas que tentavam ridicularizar as suas histrias, principalmente o Antigo Testamento. Mas chegando Idade Contempornea, uma nova cincia comeou a florescer: A ARQUEOLOGIA.Como a medicina separou-se da feitiaria e como a astronomia separou-se da astrologia, assim convinha que esta nova cincia se separasse dos mitos e das ideias pr-concebidas que se tinha a respeito da Bblia. Werner Keller, autor da consagrada obra E a Bblia tinha razo... diz no prefcio do seu famoso livro: O povo judeu escreveu sua histria somente em relao a Jeov e sob a ptica de seus pecados e sua expiao. Mas esses acontecimentos so historicamente genunos e tem se revelado de uma exatido verdadeiramente espantosa.O professor Jalmar Bowden da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista do Brasil fez os seguintes comentrios a respeito da importncia e objetivos da ARQUEOLOGIA BBLICA: A arqueologia o estudo cientfico de coisas que esclarecem a vida humana do passado, especialmente de tempos pr-histricos. Diz-nos a Bblia de como Deus se revelou aos homens no passado remoto e de como a religio verdadeira se desenvolveu entre os homens. A arqueologia, portanto, pode tornar mais compreensvel o livro dos livros. A Arqueologia Bblica o ramo da Arqueologia Geral. o estudo cientfico das coisas do passado que podem, direta ou indiretamente, facilitar o estudo e compreenso da Bblia.

A Arqueologia Bblica trouxe mais respeito para com a Bblia, hoje em dia nenhuma pessoa realmente culta e inteligente seria capaz de chamar de lendas as histrias bblicas. Recentemente, em 1992, um dos maiores arquelogos da atualidade da Frana esteve no Brasil e em entrevista ao importante jornal O Estado de So Paulo declarou em uma matria de uma pgina inteira dizendo que tinha convico que Moiss atravessou o Mar Vermelho com todo o povo de Israel. O Dr. Joachim Reberk da Alemanha tambm declarou:Desde as geraes, a Bblia est sendo testado pela cincia crtica e, sem dvida. Ela pode se gabar de ser uma das obras mais divulgadas, mais vendidas, bem como, de longe, melhor e mais profundamente pesquisada da literatura universal [...] Quanto a isto, cabe rebater um mau costume dos nossos dias, recentemente manifestado na qualificao depreciativa da Bblia, considerando-a menos que um livro de histria. (Reberck)

I METODOLOGIA ARQUEOLGICA

Cada cincia ela tem o seu mtodo de pesquisa. A metodologia cientfica difere de um ramo para outro. Assim quando estudamos fsica, estudamos baseado em fatos que podem ser repetidos continuamente. J no o caso da parapsicologia, pois as foras paranormais no se manifestam a qualquer hora, ela mais espontnea. A Arqueologia tambm tem seus prprios mtodos utilizados no estudo e nas pesquisas.

1 ARQUITETURAA cincia que mais contribuiu para o resgate da histria a arqueologia e um dos meios pela qual a arqueologia investiga a arquitetura. O estilo de construo de cada povo era diferente, e a Arqueologia define o que caracteriza as diversas formas arquitetnicas que houve na histria.

EGITOOs principais pontos tursticos do Egito so as milenares pirmides, alm dos templos e palcios que existem at hoje, cuja origem remonta h milnios atrs. Existem dezenas e dezenas de pirmides no Egito que eram tmulos aos faras. Entretanto, as trs maiores no tm origem humana, mas em uma fora sobrenatural, paranormal e satnica. Muitos so os pesquisadores das pirmides que chegam a esta concluso: As trs grandes pirmides se tratam de uma arquitetura sobre-humana. cada vez maior o numero de esotricos que recorrem as foras das pirmides. Estas pirmides foram construdas com poder e orientao de Satans. Talvez para representar os tmulos do Pai, do Filho e do Esprito Santo. Pois que veculo da Idade Antiga transportaria blocos de 80 a 100 toneladas? Que tipo de serra eltrica ou raio laser os antigos possuam para cortar e lapidar centenas de blocos gigantes e deixa-las lisas como a face de uma lamina de barbear? Com que material os antigos cortaram a pedra durita, o mineral mais duro do mundo? Com cobre?

ASSRIA

A arquitetura assria tambm era bastante desenvolvida, mas no se comparava com a egpcia. Os seus templos e palcios eram construdos de tijolos, por ser escassa a pedra na regio.

PERSIA

A arte em geral na Prsia recebeu a influncia de vrios povos como assrios, hititas, babilnios e egpcios. As duas principais construes foram os palcios de Pasrgada e o palcio de Dario em Perspolis.

GRECIAA Grcia possua trs estilos de construes: o drico, o jnico e o corntio. Este ltimo originado da cidade de Corinto e era o estilo mais recente.

ROMA

Os romanos receberam a influncia dos gregos e etruscos que eram bons arquitetos. Destes, os romanos herdaram o ARCO que possibilitava cobrir um espao mais amplo e construir esgotos e pontes. As principais construes dos romanos eram:Os teatros: onde se representava drama etc. Os anfiteatros: onde se via lutas de gladiadores. Os circos: onde se disputava corridas de bigas (carros). As baslicas: onde se realizavam sesses jurdicas. Os arcos de triunfo: monumentos para comemorar vitrias.

BIZNCIO

O Imprio Bizantino desenvolveu enormemente a arquitetura influenciando posteriormente o mundo ocidental e o mundo oriental. Como exemplo temos nos dias de hoje a Baslica de So Pedro em Roma e o capitlio em Washington.

MUULMANOO termo mulumano alm de se referir a uma religio tambm um povo e uma cultura distinta. A arquitetura mulumana voltada para as mesquitas que so decoradas com arabescos e figuras geomtricas. As inscries nos templos e palcios assemelham-se s flores imaginrias.BARROCOO barroco um estilo mais recente e que no Brasil pode ser visto em varias cidades pequenas, principalmente em Olinda. No final do sculo XX j vemos um estilo diferente que emprega estruturas metlicas e o uso mais frequente dos vidros multicores, fum, alumnio etc.

2 - FILOLOGIA

A filologia o estudo das lnguas e da literatura como instrumentos de manifestaes culturais. Neste nosso estudo de Arqueologia Bblica abordaremos somente sobre os livros antigos que de alguma forma esto relacionados com os acontecimentos descritos na Bblia, e sobre a formao das lnguas antigas.

A - ESCRITAOs primeiros ndicos da escrita apareceram em Cana, Egito e na Mesopotmia o que esta plenamente de acordo com as Escrituras Sagradas que indica a regio do crescente frtil como o lugar onde se originou a humanidade. O Jardim do den estava onde hoje o mesmo local onde se localiza o Oriente Mdio. Os antigos documentos eram registrados nos seguintes materiais:

PEDRAS E BARROS Existe uma cincia a parte da arqueologia chamada EPIGRAFIA que estuda as escritas em materiais pesados. Existem ainda hoje cartas escritas em Cana enviadas para o Egito datado de uma poca anterior a Abrao. Entretanto so cartas pesando alguns quilos. Mas o que se tinha para ler dava na metade de uma folha de caderno. A escrita no barro seguia o processo de escrever em argila mole e depois levada ao forno, s aps resfriar que a carta estava pronta.Centenas de esttuas traziam inscries no pedestal. Nos templos e palcios tambm se faziam inscries. Hoje, ns devemos dar graas a Deus por todo este trabalho que os nossos antepassados tiveram em escrever em pedras, pois se fossem escritas nas mseras folhas de papel do mundo moderno com certeza no sobraria uma para CONTAR HISTRIA.PAPIROS

O papiro o ancestral mais prximo do papel, inclusive na semelhana das palavras. O papiro era uma planta que antigamente nascia em abundancia nas proximidades do rio Nilo enraizando-se no lodo do rio. A planta chamava-se junco, sendo citada na Bblia em xodo 2.3; J 8.11; Isaas 18.2.

PERGAMINHO

O pergaminho era feito de pele de ovelhas ou cabritos, aps ser retirada a pele do animal, era mergulhada em soluo de cal para remover os pelos, depois limpava-se com faca, em seguida lavava-se e punham secar, posteriormente era estendida e polida.

O pergaminho foi introduzido no mundo da escrita devido escassez do papiro (Herdoto 5.58) e a princpio vinha da cidade de Prgamo e era chamada de CHARTAE PERGAMENAE, e do nome da cidade se derivou o nome pergaminho. Com o passar do tempo os judeus passaram a usar o pergaminho para os manuscritos dos livros sagrados. Se algum quiser ver algum manuscrito s basta ir a alguma sinagoga (se tiver uma em sua cidade) e at os dias de hoje os judeus fazem o Tor (Cinco livros de Moiss) em pergaminho. Os pergaminhos tambm possuem uma capacidade de durabilidade bastante significativa. Foram encontrados muitos desses em potes debaixo de escombros.

B - LITERATURA Citaremos uma lista de literatura antiga de diversos ramos e os respectivos escritores e a sua nacionalidade.

FILOSOFIA

Ptahhotep: Mximas da ptahhotep (egpcios)Tales de Mileto: (640 a 548) o mais antigo dos filsofos (gregos).Scrates: (470 a 399) sua doutrina chegou ate ns por intermdios dos discpulos.Plato (426 a 347) escreveu: Apologia, A Repblica, Banquete e etc. (grego).Aristteles (384 a 322 a. C) escreveu Lgica, Fsica, Metafsica, Retrica e Moral (grego).Sneca (4 a 65 d.C.) escreveu Cartas a Luclio (Era romano).Epteto (sculo I d.C.) sua ideias foram condensadas no Manual de Epteto (romano).

LITERATURA SOBRE RELIGIO

Amenfis IV, escreveu Hino ao Sol(Egito).Talmud Surgiu depois do cativeiro. na verdade uma coleo de tradies rabnicas (Israel).Gilgamesh escreveu a Epopia de Gilgamesh (Assria).LITERATURA DE DIREITOHamurabi uma mescla de leis sumerianas e de tradies semitas contendo 282 leis. Chama-se Cdigo de HamurabiSlvio Juliano Autor do dito Perptuo (Romano).Gaio Autor de Instituies (Romano).

LITERATURA DE HISTRIAHerdoto (484 a 425 a.C.) Autor de Exposies de Pesquisas (Grego).Xenofonte (430 a 255 a.C.) Entre as suas vrias obras est: Ciropdia e Tratado de Caa (grego)Tucdides (460 a 396 a.C.) Escreveu Histria da Guerra do PeloponesoCsar (104 a 44 a.C.) Escreveu Guerras da Siclia (romano).Salstio (86 a 34 a.C.) Autor de Conjurao da Catarina e Vida de Jugurta (romano).Tito Lvio (59 a 17 a.C.) Escreveu Histria de Roma (romano).Tcito (55 a 120 d.C.) Autor de Germnia, e Anais entre outros escritos. Neste ltimo Tcito cita que Jesus foi morto sob Pncio Pilatos.Seutnio (69 a 141 d.C.) Autor de A vida dos doze Csares.Plnio, o jovem (62 a 113 d. C.) Autor de As cartas.Plutarco (45 a 125 d. C.) Nascido na Grcia sob o domnio romano, escreveu Vidas Paralelas.

LITERATURA DE MEDICINA

Hipcrates de Cs (460 a 377 a.C.) Escreveu Tratado dos Ares, Lugares, Das guas e AforismosEmpdocles (sculo V a.C.) Grcia.Acmen (sculo VI a.C.) Grcia.Rhazes, Averris e Avicena Todos rabes.

LITERATURA DE POESIA LRICAPndaro (521 a 441 a.C.) escreveu Olimpadas, Pticas, Istmicas e Nemias (Grego).Safo (sculo VII a.C.) Rival de Alceu (grego).Alceu (630 a 560 a.C.) Deixou canes (Grego).Anacreonte (560 a 478 a.C.) Anacrenticas (grego).Lvio Andrnico (sculo III a.C.) foi um dos primeiros poetas pico de Roma (romano).

LITERATURA DE POESIA PICA E OUTRAS

Homero (sculo IX a.C.) Autor de Ilada e Odissia (grego).Hesodo (sculo VIII) Escreveu Os trabalhos e os dias, Teogonia e o Escudo de Hrcules (grego).Lucrcio (96 a 53 a.C.) Em seus poemas tratou sobre os tomos. Escreveu: Da natureza das Coisas (romano).Virglio (71 a 19 a. C.) Autor de Eneida, Buclicas e Georgicas (romano).Catuto (87 a 54 a.C.) Autor de As bodas de Ttis e Peleu (romano).Horcio (65 a 8 d.C.) Autor de Odes, Stiras e Epstolas (romano).Proprcio (50 a 15 a.C.) Escreveu Elegias (romano).Ovdio (43 a 104 d.C.) Autor de A arte de Amar e Metamorfose (romano).Marcial (40 a 104 d.C.) Epigramas (romano).

LITERATURA DE POESIA SATRICA

HomeroJuvenal (50 a 130 a.C.) Stiras (romano).

3 GRAVURAS

As gravuras ou os relevos tambm so importantes para a reconstituio da historia. Povos primitivos faziam em cavernas desenhos grotescos, os egpcios marcaram seu estilo de desenho por mostrarem sempre as pessoas de perfis, enfim, cada povo e cada poca teve um estilo de escultura que auxilia-nos a conhecer melhor os fatos ocorridos na antiguidade.

Certos povos no desenvolveram muito as artes, por motivos religiosos o caso dos judeus e rabes. Deus mesmo proibia certas representaes de escultura, pois visava manter o povo longe da prtica da idolatria (xodo 20.4; Nmeros 33.52; Isaias 41.29), e para isto o Senhor ordenou expressamente a destruio das imagens que os demais povos faziam. Sem dvida, melhor desfazermos de certas obras de artes do que pecarmos seduzidos pelos dolos do povo. Mas Deus no foi contra a arte, e sim contra o uso indevido dela para fins idoltricos. Algumas vezes Deus ordenou a fabricao de certas esculturas, mas para um propsito definido e no para as pessoas se prostrarem diante delas e orarem (Nmeros 21.4-9; xodo 25.17-22).

Obelisco negro de Salmanasar III descoberto em 1845 pela equipe do arquelogo britnico Henry Layard. Na gravura, em duzentas linhas est registrado que o rei de Israel, Je est oferecendo tributo a Salmanasar. (II Reis 10.36)

A RELEVO

O relevo uma obra de escultura ou gravura que ressalta da superfcie natural. Os assrios, egpcios, e babilnios nos legaram muitos registros histricos atravs dos relevos que foram encontrados nos seus palcios e templos. O relevo como arte inferior escultura j que este ltimo torneia toda a massa do objeto esculpido, enquanto o relevo s torneia a regio frontal.

B BUSTO Entre os povos mais antigos no era comum produzir bustos, e na verdade nem sequer era possvel achar algumas delas nos stios arqueolgicos. Entretanto foram os gregos e romanos os mestres na arte de esculpir BUSTOS. Uma diferena que se pode notar entre os bustos e as esculturas que estas ltimas, muitas vezes representavam os seus deuses enquanto os bustos eram dedicados aos seus grandes lderes e heris.

C ESTTUA Assim como a arquitetura, a escultura era feita de materiais resistentes (em geral pedras), o que possibilitou que tais obras artsticas pudessem chegar at os nossos dias. Examinando uma esttua ns conhecemos o grau de evoluo artstica de determinado povo, alm de compreender suas crenas e os hbitos de vestimentas e at saber sobre as prticas belicosas (vendo o tipo de armas que eles empregavam). Historicamente o relevo mais importante do que as esttuas, pois nos relevos podiam ser retratados no somente as pessoas como tambm o ambiente da poca.

D - GRAVURAS NAS CAVERNAS

Estamos plenamente convictos por razes religiosas e tambm cientficas que o homem no produto de uma evoluo biolgica, na verdade cientistas tendenciosos que se interessam em provar esta TEORIA. 50% dos seres humanos desenham pior do que as gravuras encontradas nas cavernas, portanto querer relacionar tais figuras com seres pr-histricos e como prova da evoluo bobagem.

4 GEOGRAFIAUma cincia por demais importante a geografia, pois quando determinado documento antigo cita um rio, um mar, uma cidade, um monte ou qualquer ponto geogrfico, fica mais fcil localizar onde ocorreram determinados fatos histricos. Assim que determinados acontecimentos ficam para sempre marcados em nossa memria relacionada com um ponto geogrfico. Por exemplo, na historia do Brasil: as margens do rio Ipiranga Dom Pedro I proclamou a independncia do Brasil.

As mudanas polticas foram muitas na historia, mas as mudanas geogrficas foram bem menores assim que facilita localizamos os rios citados na Bblia como os rios Jordo, Nilo, Eufrates o mar da Galileia o mar Morto o mar Vermelho o mar Mediterrneo. Os montes: das Oliveiras, Sinai, Hebrom. As cidades de Jerusalm, Roma, Atenas etc.

A - TERRENOUm fator que muito contribuiu para que pudssemos recuperar muitos dos materiais arqueolgicos foi sem duvidas o tipo do terreno. Principalmente o fato do clima seco daquela regio foi fundamental para que pudessem ser preservados vrios documentos e objetos. Se a historia antiga tivesse se desenvolvido, por exemplo: na regio amaznica, dificilmente teramos hoje tantos achados arqueolgicos, pois como o ndice de chuvas so abundantes nesta regio certamente todo material se perderia devido umidade.

B- ESTRATO

Chama-se estrato as camadas de terra que os arquelogos cortam como fatias. Cada estrato representa um perodo de tempo que vai se contando do presente recente ao passado distante. Como exemplo vamos citar o trabalho de Clarences Fischer que em 1925 escavou um stio em Israel. A colina foi cortada centmetro por centmetro e caleidoscpicamente os sculos foram vindos tona. Vejam o que foi resgatado nos quatro estratos retirados:ESTRATO I: continham runas do domnio persa e babilnio. (sculo VI a.C.)ESTRATO II: submergiu as runas da poca do domnio assrio. (sculo VIII a.C.)ESTRATO III: aparecem evidncias do reino independente dos judeus. (sculo IX)ESTRATO IV: foram acrescentadas as descobertas dos reinados de Salomo e Davi (sculo X)

5 - MINERALOGIA

A MINERALOGIA tambm usada como base para os trabalhos da Arqueologia. Pois dos minerais que se produziram as ferramentas, brases e moedas cunhadas.

6 NUMISMTICA

A arqueologia pesquisa as moedas dos tempos antigos com a finalidade de encontrar a transmisso cultural passada por meio das figuras gravadas nas moedas. inegvel que por uma moeda, que um smbolo nacional, podemos ter algum conhecimento da cultura deste povo. Por exemplo: se daqui a alguns sculos nossa civilizao desaparecesse e s sobrasse um catlogo das moedas nacionais, os arquelogos do futuro entenderiam em parte como foi nossa economia e outros elementos culturais estampados nas notas. Ainda est relacionada a esta cincia a HERLDICA que estuda os brases da nobreza, os estudos das insgnias e a SIGILOGRAFIA cincia que estuda os selos.

7 - PALEONTOLOGIA

Compete aos paleontlogos examinarem os fsseis dos animais e dos homens. O valor desta pesquisa que se pode saber como eram as caractersticas de certas raas humanas, como tambm dos animais extintos. Inclusive, aps apurada investigao, pode-se at mesmo afirmar de que maneira morreram, ossos quebrados podem indicar a morte por espancamento, enfim, cada detalhe pode esconder uma historia.

8 - OUTROS MTODOS

Outra cincia que esta relacionada com a arqueologia a diplomtica. A diplomtica o estudo dos documentos oficiais, por meio destas cartas que um rei mandava para outros foram desvendados muitos dos mistrios da antiguidade, principalmente aps serem traduzidos os hierglifos e os escritos cuneiformes. As fotografias tambm auxiliam muito nas pesquisas, por exemplo, todas s vezes que se remove um estrato de terreno, todo ele fotografado centmetro por centmetro, por que nunca mais poder colocar cada poeira em seu devido lugar. O mtodo do carbono 14 tem sido um auxlio fantstico na tarefa de datao de materiais que j tiveram vida como os pergaminhos, esqueletos, embarcaes de madeira, papiros etc. Os instrumentos e os utenslios tambm so fundamentais para determinar o grau de tecnologia de cada povo. Resumindo: podemos dizer que cada detalhe a chave para a arqueologia ressuscitar a historia

II PERSONAGENS BBLICOSNesta parte do livro iremos analisar algumas descobertas arqueolgicas relacionadas com alguns personagens bblicos. A Bblia registrou a histria de muitos reis e reinos que tiveram grande projeo no passado e na construo da civilizao moderna. Estas civilizaes deixaram marcas e sinais que puderam ser captadas por estudiosos.1 ABRAOO estudo da vida de Abrao e a comprovao arqueolgica da sua existncia sumamente importante para nossos dias haja vista que em Abrao repousa as promessas de Deus para os cristos e humanamente falando as trs maiores religies do mundo esto assentadas na pedra Abrao.Har morreu antes de seu pai Tera, na terra do seu nascimento, em UR DOS CALDEUS. (Gnesis 11.28).Depois da morte de Abrao, Deus abenoou Isaque, seu filho; e habitava Isaque junto a Beer-laai-Ri (Gnesis 25.11).

A UR DOS CALDEUS

A primeira dvida que havia com respeito histria de Abrao era a cidade de Ur, qualquer pessoa intelectual dos sculos da ps-renascena duvidava da existncia desta cidade at que as pedras mudas e documentos velhos comearam a falar!Em 1850 o francs Champollion decifrou os hierglifos e Rawlinson solucionou a interpretao da escrita cuneiforme, da por diante a cincia chamada arqueologia comeou sua majestosa ascenso para trazer aos homens a verdade sobre as suas origens.

Em 1854 o cnsul ingls J. E. Taylor em misso pelo museu britnico de Londres iniciou as escavaes na Mesopotmia e muitas outras expedies foram organizadas, at que em 1923 uma expedio anglo-americana comeou a trabalhar no TELL AL MUQAYYAR e aps seis anos de pesquisas essa expedio de Wooley descobriu um recinto sagrado com os restos de cinco templos construdos pelo rei Ur-Nammu.Esses templos possuam fornos para cozer po que, segundo o relatrio de Woolley: depois de 38 sculos podiam acender novamente o fogo ali.As investigaes tambm constataram que ainda no se conhecia a moeda cunhada, porm, UR foi uma das cidades com as casas mais confortveis do mundo antigo, a maioria das casas possuam dois andares e tinham de 13 a 14 cmodos!

Wooley escreveu sobre a UR de Abrao: Vendo em que ambiente requintado passou (Abrao) a juventude, devemos modificar nossa concepo dos patriarcas hebreus. Abrao foi cidado de uma grande cidade e herdou a tradio de uma civilizao antiga e altamente organizada.

B HARA Bblia afirma que Abrao e sua famlia saram de Ur e foram morar em Har. (Gnesis 11.31). Essa cidade chamada Har era at pouco tempo desconhecida e no havia nenhum documento antigo que comprovasse a sua existncia, mas em 14 de dezembro de 1933 iniciou-se as escavaes no TELL HARIRI e j em 23 de janeiro de 1934 foi retirado dos escombros uma esttua com um texto gravado no ombro direito, a frase em escrita cuneiforme foi traduzida pelo professor Parrot e dizia: Eu sou Lamei-Mari, rei de Mari. Essa cidade chamada Mari, era capital do reino que tinha o mesmo nome, cujos arquivos resgatados afirmavam que a cidade de Har e Naor eram cidades prsperas, isto pelos anos de 1900 a.C., s para se ter uma ideia do nmero de informaes que nos chegaram graas as escavaes arqueolgicas em busca da cidade de Har foram descobertas 23.600 documentos escritos em tabuinhas com inscries cuneiformes e uma imensa fila de caminhes se formou para transport-las.Essa cidade de Mari era o centro cultural na poca de Abrao, e certamente influenciou muito na vida do patriarca, inclusive vrias inscries da Babilnia e Assria declaram que Mari foi dcima cidade a ser fundada depois do dilvio. Abrao j velho mandou seu servo Eliezer trazer uma mulher do reino de Mari, mais propriamente da cidade de Naor (Gnesis 24.10). Entre os nomes comuns no reino de Mari, um nome muito conhecido de ns: Abro. Mesmo que no se refira ao Abrao bblico, isso vem comprovar que este nome era comum e liga o personagem bblico com aquelas terras.

C PRAXES JURDICASManuscritos antigos revelam quais eram os preceitos legais na poca de Abrao, esses manuscritos datados de uma poca entre 2000 a 1500 a.C. que foram recuperados das cidades hurritas de Mitanni, e nos esclarecem vrias passagens bblicas.1 DEPOIS destas coisas veio a palavra do Jav a Abro em viso, dizendo: No temas, Abro, eu sou o teu escudo, o teu grandssimo galardo. 2 Ento disse Abro: Senhor DEUS, que me hs de dar, pois ando sem filhos, e o mordomo da minha casa o damasceno Elizer? 3 Disse mais Abro: Eis que no me tens dado filhos, e eis que um nascido na minha casa ser o meu herdeiro. 4 E eis que veio a palavra de Jav a ele dizendo: Este no ser o teu herdeiro; mas aquele que de tuas entranhas sair, este ser o teu herdeiro. (Gnesis 15.1-4)Abrao queixa-se diante de Deus dizendo que no tendo um filho, sua herana seria do seu mordomo Eliezer. As tabuinhas de Nuzi revelam que era praxe um casal sem filhos adotarem um mordomo que cuidava do casal de velho e em compensao se tornava herdeiro.1 ORA Sarai, mulher de Abro, no lhe dava filhos, e ele tinha uma serva egpcia, cujo nome era Agar. 2 E disse Sarai a Abro: Eis que Jav me tem impedido de dar luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abro a voz de Sarai. 3 Assim tomou Sarai, mulher de Abro, a Agar egpcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abro seu marido, ao fim de dez anos que Abro habitara na terra de Cana. (Gnesis 16.1-3)Sara vendo-se na impossibilidade de gerar um filho a Abrao ofereceu sua escrava Agar para que por meio dela fosse-lhe concedido um filho. Nos costumes praticados na Mesopotmia eram corriqueiros os casos matrimoniais em que a esposa no gerando descendentes, ela se via obrigada a providenciar uma mulher substituta.19 E havendo Labo ido a tosquiar as suas ovelhas, furtou Raquel os dolos que seu pai tinha. (Gnesis 31.19)Raquel furtou os terafins do seu pai Labo, este mostrou-se desesperado em recuper-los. Mais uma vez as tabuinhas de Nuzi nos esclarecem que, quem tivesse de posse dos terafins da famlia se tornava o legtimo herdeiro da casa. Portanto, no resta dvida que o pano de fundo cultural da vida dos patriarcas est comprovado pelas descobertas arqueolgicas.

D ABRAO EM CANASaindo de Har (situada onde hoje est a Turquia), Abrao chegou a Cana que fica ao sul da Mesopotmia e ao norte do Egito. Aquela faixa de terra tinha vrias tribos e na Bblia, os cabeas dessas tribos eram chamados de reis. Os arquelogos e historiadores concordam que em questo de poder e independncia, esses termos so bem apropriados. So tantas as provas arqueolgicas da veracidade do mundo que a Bblia apresenta na poca de Abrao que um famoso arquelogo disse: Se algum quisesse escrever a histria da construo de cidades e fortalezas de Cana, no teria grande dificuldade em faz-lo, dada a abundncia de material existente at o terceiro milnio antes de Cristo.Em 1920 veio tona algumas esttuas com inscries que alarmaram os cientistas, pois tais materiais datados de 1900 a.C. j confirmava a existncia de cidades caanitas tais como: Jerusalm, ou a antiga Salm (Gnesis 19.29), Hazor (Josu 11.1), Bete-Sems (Josu 15.10), Afeca (Josu 12.18), Acsafe (Josu 11.1) e Siqum (Gnesis 12.6). Essa terra em que Abrao foi habitar chamada Cana significa terra de prpura, pois desde os tempos mais primitivos, seus habitantes extraiam de um caracol do mar (do gnero Murex) a tinta mais famosa do mundo antigo A prpura. Ela era to rara e difcil de extrair que somente as pessoas da alta sociedade podiam ter vestes tingidas de prpura. A palavra Fencia significa no seu idioma fencio: prpura. Mas foram os romanos que chamaram Cana de palestina, nome cuja origem est relacionada palavra paleshtim, termo usado no Antigo Testamento aos filisteus. Tambm foi nesta regio que Abrao utilizou da estrada mais importante para o comrcio do mundo antigo; ela ligava a Mesopotmia a Cana, e de Cana ao Egito. At hoje de avio pode ser visto um sulco na terra de Israel que identifica a estrada mais antiga do mundo a famosa estrada real.

Porta de Abrao, descoberta em 1979 no monte hebrom, est construo de tijolo de 1750 a. C., provavelmente Abrao passou por esta porta aps libertar L de Sodoma.Um episdio interessante na vida de Abrao a separao do patriarca do seu sobrinho L. Em Gnesis 13.7-12 diz:7 E houve contenda entre os pastores do gado de Abro e os pastores do gado de L; e os cananeus e os perizeus habitavam ento na terra. 8 E disse Abro a L: Ora, no haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmos. 9 No est toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei para a esquerda. 10 E levantou L os seus olhos, e viu toda a campina do Jordo, que era toda bem regada, antes do Jav ter destrudo Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Jav, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. 11 Ento L escolheu para si toda a campina do Jordo, e partiu L para o oriente, e apartaram-se um do outro. 12 Habitou Abro na terra de Cana e L habitou nas cidades da campina, e armou as suas tendas at Sodoma (Gnesis 13.7-12) Abrao chamou amigavelmente a L para terem uma conversa sria, pois estava para estourar um confronto entre os pastores de Abrao e L. Qual era o motivo da contenda? Arquelogos, historiadores e telogos so unanimes em afirmar que o nmero de poos de gua era insuficiente para manter os grandes rebanhos de Abrao e L, alm do que, dava muito trabalho vigiar os rebanhos para no se misturarem um com os outros. O que mais impressiona na pessoa de Abrao era a sua sabedoria. Abrao sabia que apesar das campinas terem um solo melhor, tambm possuam riscos muito grande devido as batalhas constantes entre as tribos e dos perigos de assaltantes nmades. O outro lado, apesar de ser montanhosa era muito mais seguro do que os campos abertos. Abrao deixou a escolha ao sobrinho para no dar uma de espertalho. L imprudentemente se deixou enganar pelos encantos da terra. Abrao no se achou prejudicado e desejou felicidade ao sobrinho e aceitou pacificamente sua poro. Comentando sobre as pastagens de gado de Abrao Werner Keller diz:Por mais que os frteis vales da plancie o tentassem constantemente, Abrao preferiu sempre o caminho da montanha. Pois, os arcos e fundas de sua gente no estaria altura de se medir com os cananeus armados de espada e lanas. Assim, Abrao no se atrevia a deixar as montanhas.As consequncias da escolha de L resultaram-se catastrfica, pois em uma guerra entre aqueles povos tambm tomaram a L. (Gnesis 14.12)

2 - ASSURBANIPALO rei Assurbanipal figura poucas vezes na Bblia, porm, ele foi um dos maiores reis da Assria. O mundo moderno deve a Assurbanipal, uma biblioteca a qual ele mandou copistas transcreverem muitas das literaturas que havia em sua poca para o seu idioma e que a arqueologia descobriu. Posteriormente, os assirilogos traduziram para as lnguas modernas. Essas descobertas tem um aspecto todo especial, elas nos deram mais confirmaes da veracidade das Escrituras.10 E os outros povos, que o grande e afamado Asnapar [Assurbanipal] transportou, e que fez habitar na cidade de Samaria, e nas demais provncias dalm do rio. (Esdras 4.10)O imprio da Assria teve grandes reis, porm, o perodo de expanso e glria do povo assrio foi relativamente curto (ver cronologia do Antigo Testamento) iniciou-se com o apogeu de Tiglate-Pileser III (744 a 727 a.C.) e terminou sua grandeza aps Assurbanipal (669 a 629 a.C.). Este rei tinha hbitos afeminados e por isso os gregos o apelidaram de Sardanapalo. Desnecessrio falar das crueldades do povo assrio. Os assrios eram os guerreiros mais brbaros da histria; Quando capturavam os inimigos eles os cegavam, alm de outras atrocidades. No foi por medo que Jonas no quis pregar para os ninivitas (Nnive era a capital da Assria), mas por dio, pois certamente Jonas deve ter visto muitas famlias destrudas dentre os da nao de Israel, que haviam sido deportados para a Assria, tal era o dio do profeta contra os assrios que ele preferiu que o jogassem no mar a tomar a deciso de ir pregar arrependimento aos ninivitas. Contudo, Assurbanipal possua outros comportamentos alm do hbito de guerrear. Ele divertia-se com caadas. Textos cuneiformes enumeram os trofus de Assurbanipal: Trinta elefantes, duzentos e cinquenta e sete animais selvagens e trezentos e setenta lees. Entretanto, foi literatura e o hbito de coleciona-las que deu a Assurbanipal grande destaque nos meios cientficos e teolgicos. Assurbanipal mandou copiar as obras literrias da literatura acdia s quais pertence epopeia Babilnica da criao do mundo; mandou compilar dicionrios e gramticas das diferentes lnguas faladas no seu gigantesco imprio. A biblioteca de Nnive fundada por ele era a maior e mais importante do antigo Oriente.

Em 663 a.C. Assurbanipal fez sua investida blica contra a cidade de No-Amon, capital do Alto-Egito, a famosa cidade de cem portas, nos dizeres de Homero, e chamada pelos gregos de Tebas (Naum 3.8). O ataque de Assurbanipal em Tebas foi fatal para o Egito que deixou de ser uma potncia mundial. Nos achados arqueolgicos se encontrou a descrio do saque a Tebas. Nas palavras do prprio Assurbanipal: Conquistei toda a cidade, tomei prata, ouro, pedras preciosas, todas as riquezas do seu palcio, vestes magnficas, linhos, cavalos maravilhosos, escravos, escravas, dois obeliscos. Tirei dos seus lugares as portas do templo e trouxe-as para a Assria. Trouxe comigo de Tebas uma presa enorme, de valor inestimvel. Em 626 Assurbanipal morre e com ele a Assria, cuja capital foi tomada pelos babilnios em 612 a.C.3 ARQUELAUArquelau fazia parte de uma famlia de vrios governadores do Oriente Mdio que exerceram seus mandatos em pocas antes e depois de Cristo, num espao de 80 anos. Seu pai foi o famoso Herodes, o Grande descrito em Mateus 2.1-15. Ele tinha outro irmo chamado Herodes, o Tetrarca, que mandou matar Joo Batista conforme Mateus 14.1-12. Outro parente seu foi Herodes Agripa I que mandou matar Tiago espada (Atos 12.1-2), que mandou prender o apstolo Pedro (Atos 12.3-19), e morreu ferido por um anjo e comido por bichos (Atos 12.20-23). Herodes Agripa II era filho de Agripa e bisneto de Herodes, o Grande. Agripa II ouviu uma bela pregao de Paulo (Atos 25.13-26).22 E, ouvindo que Arquelau reinava na Judia em lugar de Herodes, seu pai, receou ir para l; mas avisado em sonhos, por divina revelao, foi para as partes da Galilia. (Mateus 2.22)Devemos ao historiador judeu Flavius Josefus, que viveu no primeiro sculo da era crist as explicaes minuciosas do desenrolar poltico na Judia e at todo o imprio romano que por aquela ocasio dominava boa parte da Europa, sia, e frica, ou seja, quase todo o mundo antigo. Em seus livros: Antiguidades e Guerras judaicas, Flavius Josefus descreve a crueldade e tirania de Herodes, o Grande, e tambm descreve os dias de angustias, desesperos e revolues armadas que ocorreram por ocasio da subida de Arquelau ao trono da Judia. Certo dia quando o povo fazia protesto contra o falecido Herodes, pai de Arquelau, este monstro mandou as tropas de legies romanas chacinarem o povo em plena praa e trs mil pessoas foram assassinadas em um s dia. O ptio do templo em Jerusalm ficou forrado de cadveres. Ele era to odiado pelos judeus que enquanto Arquelau ficava em conflito de direito e sucesso com seu irmo Herodes Antipas, os judeus mandaram 50 ancies como embaixadores a Roma para solicitar o fim do domnio dos herodianos. Nesses dias estourou a maior rebelio dos judeus contra o domnio romano. Houve choques sangrentos, legies de soldados romanos foram apedrejadas. O prprio procurador de Augusto viu-se obrigado a se entrincheirar apressadamente no palcio. A rebelio foi contida quando um poderoso exrcito romano, reforado por tropas de Beirute e Arbia foram destacadas para conter a rebelio. Dois mil revoltosos foram condenados morte por crucificao. No foi por qualquer motivo que Josefus procurou se afastar daquelas bandas.Arquelau, cujo nome significa chefe tinha como me uma samaritana, e quando menor foi educado em Roma. Governou do ano 4 a.C. at o ano 13 d.C. Finalmente, novos embaixadores de Israel conseguiram junto ao imperador romano a ordem de tir-lo do governo. Arquelau foi deposto e banido para Viena na Glia, e confiscado todos os seus bens. (Guerras Judaicas 2.7).

4 - CIRO

Leitura Bblica: Isaias 44.21-25; 45.1-4; Daniel 10.1; II Crnicas 36.22-23; Esdras 1.1-11.Ciro foi uma personalidade do mundo antigo que mais encantou o historiador grego Herdoto. Testemunhos de todas as partes confirmaram sua existncia histrica. Ciro, mesmo antes de nascer, teve o seu futuro predestinado por Deus para libertar o povo judeu que fora deportado para a Babilnia. Deus em sua sabedoria tambm determinou que por ordem de Ciro o templo dos judeus e a prpria cidade de Jerusalm seria reconstruda (Isaas 44.28).O interessante foi que sua me antes de casar teve um sonho: dela sairia uma torrente de gua tal que no s encheu a capital como inundou a sia inteira. (Herdoto). Quando Mandana, futura me de Ciro, estava grvida, o rei Astages, pai de Mandana, teve um sonho em que viu: Uma videira nascia do ventre da sua filha e que essa videira cobria toda a sia.Quando Ciro nasceu, o av mandou um soldado leva-lo ao campo e mat-lo, este, com pena da criana, o deu a um pastor de ovelhas para executar a criana, mas este tambm no cumpriu a ordem. Quando Ciro cresceu, ele mesmo conquistou o trono do rei Astages, que era o seu av!

Ciro comeou suas campanhas de conquistas militares. Como Persa ele havia conquistado a Mdia, e agora viria pela frente a Ldia, sia Menor, Esparta e a gloriosa Babilnia. Os historiadores concordam que Ciro foi um grande homem que no teve a histria manchada com violncia brutal, pois essas coisas eram comuns aos dspotas cruis e que foram absolutamente estranhas para Ciro. Ele era astuto e compreensivo o que lhe garantiu o apreo e respeito at dos povos conquistados.A maior conquista de Ciro foi a Babilnia. Pelo que a Bblia registra no houve um cerco de vrios meses, nem batalhas sangrentas, mas que a cidade mais fortificada do mundo antigo caiu em apenas uma noite sem oferecer quase nenhuma resistncia. Um sacerdote pago chamado Borosus narrou assim a conquista de Ciro sobre a Babilnia:No ano 17 de Nabonidor, Ciro veio da Prsia com um grande exrcito, e tendo conquistado todo o resto da sia chegou apressadamente a Babilnia. Assim que Nabonidor percebeu que ele vinha ataca-lo, ps-se em fuga com os seus cortesos, encerrando-se na cidade de Borsipa. Neste tempo, Ciro tomou a Babilnia e ordenou que os muros externos fossem demolidos por serem causas de grandes dificuldades para tomada da cidade. Em seguida marchou para Borsipa para cercar a Nabonidor, porm, Nabonidor se entregou em suas mos. Ciro o tratou benignamente, exilou-lhe da Babilnia e deu-lhe habitao na Carmnia, onde passou o resto da sua vida at a morte. (Contra Apiom 1.20).

No livro de Daniel captulo 5 diz que Belsazar era rei, mas por direito a sucesso ao trono, quem de fato reinava era o seu pai, Nabonidor. Por isso ele ofereceu o terceiro lugar do reino ao profeta Daniel. (Daniel 5.29).Herdoto escreveu com detalhes a invaso dos Persas e Medos na Babilnia, segundo Herdoto, Ciro mandou desviar o curso do rio Eufrates que passava por dentro da grande cidade da Babilnia, portanto, no dia em que todos estavam em festa, bebendo e despreocupados, Ciro abriu as comportas dgua, desviando alguns quilmetros da cidade o curso do rio, e no lugar onde passava o rio havia agora um vo por onde eles entraram na cidade.

A poltica de tolerncia religiosa fez de Ciro um salvador terreno para os judeus, mesmo no sendo Ciro um filho de Deus, pois Isaas diz:Ainda que (Ciro) no me conheas (Isaas 45.4). Foi ele quem autorizou a volta dos judeus para Israel. Ele mesmo escreveu em um cilindro babilnio:Quando entrei pacificamente na Babilnia libertei os habitantes da Babilnia do jugo que no lhes convinhas. Melhorei suas habitaes arruinadas, livrei-os dos seus sofrimentos, eu sou Ciro, o rei da coletividade, o grande rei, o rei poderoso, rei da Babilnia, rei dos sumrios e dos acdios. Rei dos quatro canto do mundo, sim, o rei dos cus e da terra com os seus sinais favorveis entregou em minhas mos as quatro regies do mundo. Restitu aos deuses, os seus santurios.Os fatos narrados na Bblia so idnticos aos narrados pelos historiadores seculares, portanto, no crer na Bblia, equivale a negar a histria da humanidade.

5 - DAVIDavi alm de rei era um extraordinrio msico e no foi por acaso que as Escrituras Sagradas contm entre os livros poticos o mais famoso hinrio da antiguidade: O LIVRO DE SALMOS. A maior parte da autoria de Davi.

A arqueologia tambm contribuiu na comprovao de autenticidade sobre o fenmeno musical que havia em Israel, muitas inscries e relevos mostram como os instrumentos musicais eram abundantes em Cana. O interessante na Bblia que ela no esconde os erros de seus heris e isso ns vemos retratado no caso do rei Davi que cometeu um homicdio e um adultrio e as Escrituras no omitiram esses fatos lamentveis da vida de Davi.Nem os mais ferrenhos crticos duvidam da autenticidade do personagem de grande vulto como Davi. At o exigente critico Martim Noth admitiu:A tradio de Davi deve ser considerada histrica em sua maior parte.

6 - EZEQUIAS

Leitura bblica (II Reis captulos 18 ao 20 )Ezequias era um homem de grande viso, alm das reformas espirituais que ele fez em Israel, o que lhe valeu o ttulo de reformador espiritual de todos os reis (II Reis 18.5). Como poltico ele foi astuto e calculista o que favoreceu grandemente a nao de Jud, pois apesar de estar na lista negra da Assria, vrios vizinhos seus j haviam sucumbido ante o poder assrio.Ezequias sempre conseguia manter alianas com outros inimigos de Assria. Os espies assrios haviam percebido o seu jogo e informado Sargo II detalhadamente sobre as negociaes secretas de Ezequias com o pas do Nilo. Depreende-se isso do texto de um fragmento prismtico:A Filisteia, Jud, Edom e Moabe que mandaram e planejavam atos de inimizade, maldades sem conta [...] que, a fim de inimiza-la comigo, ao fara, rei do Egito.[..] presentes para homenage-lo e procurando induzi-lo a fazer parte de uma aliana [...]Ezequias tambm ficou conhecido atravs das Escrituras por causa da sua cura maravilhosa. Ele caiu doente (uma espcie de abscesso) e chegou a ser desenganado pelo profeta Isaias, porm, a Bblia diz que ele orou a Deus e o Senhor ouvindo a orao de Ezequias ordenou que o profeta voltasse e falasse que ele iria viver, e mesmo sendo sua enfermidade aparentemente incurvel, com uma simples pasta de figo Ezequias foi curado.Em 1939 foi descoberto o fragmento de um livro na cidade martima de Ugarat datado por volta de 1500 a. C. no qual havia instrues mdicas at para curar cavalos com unguento de figo e passas. O nome desse remdio chamado de DEBELAH e inclusive ainda hoje usado por mdicos suos que receitam figos picados embebidos em leite.Uma histria de milhares de anos:"Eis que reinar um rei com justia, e dominar os prncipes segundoo juzo. E ser aquele homem como um esconderijo contra o vento, eum refgio contra a tempestade, como ribeiros de guas em lugaressecos, e como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta."(Isaas 32.1-2)Acredita-se que o jarro abaixo, com um selo querepresenta um besouro de asas abertas, tenha pertencido ao rei Ezequias. (foto: Rui Schwantes)

Ezequias foi um dos mais importantes monarcas de Jud. Ele governou a regio na transio entre os sculos 8 e 7 a.C. e tinha 25 anos quando se tornou rei no lugar de Acaz, seu pai. Entre seus atos como rei destacaram-se a reabertura do templo de Salomo, fechado desde o governo anterior, a restaurao da festa de Pscoa como feriado oficial no calendrio judeu, o enfrentamento dos exrcitos assrios e a implementao de uma srie de reformas em Jerusalm, que culminaram na construo do tnel de Silo.At ento, tudo o que se sabia do tnel vinha do estudo das inscries contidas em sua parede. A construo s teve sua idade determinada graas combinao de duas tcnicas de datao. A primeira a anlise do carbono, que consiste na queima de partes orgnicas encontradas junto a um objeto pedaos de planta ou ossos, por exemplo. O mtodo permite saber o percentual aproximado desse elemento num organismo comparado com a poca em que ele era vivo.

Isso s possvel porque, quando morremos, nosso corpo para de trocar carbono com o ambiente. O que, durante a vida, ocorre por meio da respirao. Com a morte, a quantidade de carbono diminui gradualmente em quantidade previsvel. Assim, possvel estimar com boa dose de preciso a idade de um achado, desde que ele apresente resqucios orgnicos.No caso em questo, a dificuldade dos arquelogos, at aqui, era encontrar esses vestgios, j que o tnel estava revestido por uma camada grossa de reboco. O bloqueio s foi vencido com a perfurao da parede em diversos pontos, que permitiu encontrar fragmentos de planta em timo estado de conservao.

Esses fragmentos foram submetidos datao de carbono e seus resultados confirmados com o auxlio da tcnica de datao radiomtrica, em que elementos radioativos como o trio e o urnio sensibilizam partes do material orgnico. As anlises demonstraram que, pela quantidade de carbono remanescente, era possvel afirmar que a planta e, portanto, o tnel era mesmo de, aproximadamente 700 anos a. C.Outros mtodos de datao muito adotados so a ESTRATIGRAFIA, determinao da idade de um local pela quantidade de camadas uma sobre a outra, supondo-se que cada uma delas tenha sido formada em uma poca diferente, e a SERIAO, avaliao de objetos encontrados juntos, mas pertencentes a pocas distintas, e, finalmente, a PALEOGRAFIA - anlise comparativa do estilo de escrita encontrada em uma superfcie.O trabalho dos pesquisadores israelenses remete Arqueologia Bblica, ramo da cincia que se vale de objetos achados em escavaes para comprovar a existncia de personagens e cenrios descritos nas Escrituras. Alm do tnel de Silo, ela j identificou outros fatos e objetos descritos na Bblia, como o caixo de Tiago, o Cdigo de Hamurabi e a existncia de Pncio Pilatos, que teria ordenado crucificao de Jesus. As evidncias esto catalogadas em museus de pases como EUA, Inglaterra, Turquia e no prprio Brasil.

7 - HERODES, O GRANDELeitura bblica (Mateus 2.1-19)

Herodes morreu no ano quatro antes da nossa era, na idade de 70 anos. Segundo as Escrituras ele foi o responsvel pela chacina de todas as crianas de Belm. Mais uma vez o historiador contemporneo do senhor Jesus Cristo confirma a historia bblica:

No era um rei mais sim um tirano cruel que j reinou. Assassinou uma multido de homens e a sorte dos que deixou com vida era to triste que os que morreram poderiam se considerar felizes. Em suma, nos poucos anos de reinado de Herodes, os judeus sofreram mais tribulaes, do que os seus antepassados no longo perodo de tempo que mediou entre a sada da Babilnia e o regresso sob Xerxes. Outros afirmam que em 36 anos raramente passou-se um dia sem uma execuo. (Flavio Josefo).

8 - JEROBOO ILeitura bblica (I Reis 14.1-20 )Este filho de Salomo subiu ao trono no ano 930 a.C. e foi o responsvel pelo cisma entre Jud e Israel. Enquanto seu irmo Roboo governava em Jud, ele governava sobre as outras dez tribos.

Em 1925 escavaes realizadas no TELL EL MUTESELLIM por Clarence S. Ficher ao extrair o III e IV extrato do terreno, parte esta, que representava o perodo do reino de Israel, foi descoberto dois selos dos quais, um apresentava a seguinte inscrio: Shema, servo de Jeroboo. Assim sendo, a arqueologia veio contribuir mais uma vez para resgatar a historia do povo de Israel e consequentemente provar a autenticidade da Bblia Sagrada e da existncia dos seus personagens.

9 - JOS DO EGITOLeitura bblica (Gnesis captulos 37 ao 50)Jos foi o filho mais novo do patriarca Jac, este tinha 12 filhos que por sua vez foram os pais das doze tribos de Israel. A Bblia nos diz que seus irmos o venderam aos mercadores de escravos, pois sentiam inveja de Jos. Chegando como escravo no Egito, Jos foi trabalhar na casa de Potifar, l, injustamente foi vitima de uma calunia e acabou indo priso, contudo sua sorte comeou a mudar quando mais uma vez voltou a se manifestar por meio dele uma uno especial para interpretar sonhos, sabendo o rei sobre a habilidade de Jos chamou-o para interpretar um sonho referente s sete vacas gordas e sete vacas magras e vendo o rei que nele havia sabedoria conferiu-lhe a honra de ser um gro-vizir ou governador do Egito.

Uma coisa intrigava os historiadores, por que no havia nenhum testemunho egpcio sobre esse governador chamado Jos? A resposta veio por um detalhe: Uma interrupo cronolgica nas dinastias dos faras indicava como sendo aquela poca em que Jos governou no Egito. Entre os anos de 1780 a 1546 a.C. foi o perodo em que o Egito havia sido dominado por foras estrangeiras.As forcas estrangeiras que dominavam o Egito chamavam-se OS HICSOS. Um historiador egpcio testemunhou a derrota de seu povo, seu nome era Mneto, ele disse que no sei por que Deus estava distante conosco. Surgiram de improviso homens de nascimento ignorado, vindos das terras do Oriente. Imps dominar o Egito, por fim elegeram rei um dos seus. O nome dele era Salatis, vivia em Mnfis, e imps tributos ao alto e baixo Egito.A maneira que a Bblia descreve a elevao de Jose a vice-rei chega a ser de um rigor quase protocolar. e tirou fara o anel de sua mo e o ps na mo de Jos, e o fez vestir de vestidos de linho fino, e ps um colar de ouro no seu pescoo, e o fez subir no segundo carro. (Gneses 41.42-43).Assim era que os artistas egpcios representavam em murais e relevos as investiduras solenes e da mesma forma representado o desfile pblico em que o primeiro carro cabia ao soberano e no segundo tomava lugar o mais alto dignitrio do reino. Vrias so as provas arqueolgicas que localiza o reino dos Hicsos como a poca do governo de Jos no Egito.Primeiro, jamais um fara egpcio iria colocar como governador um habitante da areia no havia algo mais desprezvel para os egpcios do que os pastores de ovelhas. A prpria Bblia testifica disto dizendo: todo pastor de ovelhas abominao para os egpcios. (Gnesis 46.34). O grande egiptlogo americano Jamis Henry Breasted afirma: naquela poca, era bem possvel que um chefe da tribo de Israel tivesse conseguido uma alta posio naquele reino. Outro dado favorvel o nmero abundante de funcionrio com nomes semticos, no perodo dos hicsos, inclusive se achou nomes como Jacob.

10 - MANAEMLeitura bblica (II Reis 15.17-22).Manaem reinou em Israel de 752 a 742. Um contemporneo seu foi o rei da assria Tiglate-Pileser III. A Bblia diz que Manaem deu mil talentos de prata ao rei Pul da Assria. Este Pul era Tiglate Pileser III, nos anais dos reis da Assria foram registrados este acordo entre os dois chefes de estado: recebi tributo de Manaen de Samaria. (escrito por Tiglate Pileser). A arqueologia tem a finalidade de comprovar o sacro citando as escrituras profanas.

Tiglate-Pileser III11 - MOISSA figura mais importante do Antigo Testamento sem duvida Moiss. Nascido durando a escravido do povo hebreu no Egito, por providencia divina acabou sendo criado pela filha do fara, tornando-se por adoo, prncipe do Egito. Quando cresceu identificou-se com a causa do seu povo e por matar um egpcio teve que fugir. Aps 40 anos refugiado no deserto de Midi ele foi convocado por Deus e ungido com poderes sobrenaturais para liberta os hebreus. Aps lanar 10 pragas sobre o reino do Egito, Moiss comandou a sada dos hebreus at chegar fronteira da terra prometida, esta peregrinao chama-se XODO.

O nome Moiss tem raiz semtica significando tirar de, entretanto, na lngua egpcia significa simplesmente filho. Havia muitos nomes egpcios semelhantes ao de Moiss, tais como: Tutms, Amsis, Tutmose etc. Um fato digno de nota na histria de Moiss foi travessia do Mar Vermelho. Alguns podem perguntar: por que Moiss em vez de se dirigir para a pennsula do Sinai, no tomou o caminho por terra, e ao contrrio, foi se bater nas bordas do Mar Vermelho? Ele desconhecia o caminho que dava do Egito a Cana? No, Moiss, alis, conhecia muito bem a estrada que ligava o Egito com a terra de Cana. Existe um documento descoberto pelos arquelogos que d testemunho de uma poca anterior a Moiss, trata-se do escrito de Sinuhe que viveu pelos anos 1980 a. C., portanto, quase 500 anos antes de Moiss. Neste documento j se fala das fortalezas que existiam na fronteira do Egito com a pennsula do Sinai, estas fortalezas eram postos militares ou uma espcie de polcia de fronteira para impedir fuga de escravos como tambm a invaso de estrangeiros.

Werner Keller no seu livro e a Bblia tinha razo... diz na pagina 82: Uma tentativa para sair fora seria brutalmente impedida pelos hbeis arqueiros e pelas tropas de ligeiros carros de guerras. Foi por essa razo que o profeta (Moiss) PERFEITO CONHECEDOR do pas, escolheu um caminho completamente desusado. Moiss conduziu os filhos de Israel para o sul, at o mar Vermelho, onde no existia muralha. A figura de Moiss foi to importante para a humanidade que muitas editoras quando publicam a biografia de grandes personagens da historia raramente Moiss deixa de contar entres os primeiros. No crer na existncia histrica de Moiss desconhecer a historia e negar as razes culturais dos judeus, cristos e mulumanos. Na melhor das hipteses ignorncia e na pior a tentativa louca de negar o inegvel.

12 - NABONIDORLeitura Bblica (Daniel 5.29).A Bblia s cita a figura de Nabonidor de maneira bem discreta: pois sendo Belsazar o segundo no reino da Babilnia. Sabe-se pela histria secular que o primeiro do reino era Nabonidor, pai de Belsazar. Nabonidor alm de rei foi um arquelogo, os registros babilnios dizem que ele mandou reconstruir a estrutura da cidade de Ur de acordo com a sua forma original, com argamassa e tijolos queimados.

Cilindro com inscries de Nabonidor.

13 - NABUCODONOSORLeitura Bblica (II Reis 24 e 25, Livros de Daniel e Jeremias e II Crnicas 36.5-21).Em 1899 a Sociedade Oriental Alem organizou uma expedio nas runas de BABIL, no Eufrates, sob a direo do arquiteto Robert Keldewey. Deste trabalho foram resgatados os jardins suspensos da Babilnia, a torre de Babel, e no palcio de Nabucodonosor, na porta de Istar, descobriu-se inmeras inscries.Este rei, segundo o profeta Daniel foi o maior de todos os reis da Terra (Daniel 2.37-38). Em Jeremias 29.5 e 7 os hebreus foram exortados a submeterem-se ao rei da Babilnia, e realmente aqueles que seguiram seus conselhos se deram bem. L os judeus no tiveram que trabalhar em servios forados como no Egito. Alis, as tabuinhas de barro testemunham a prosperidade que eles tiveram, uma delas documentava sobre a empresa MURASHU & FILHOS GRANDE BANCO INTERNACIONAL. Os historiadores apontam o perodo da deportao dos judeus para a Babilnia como o marco da entrada destes nos negcios bancrios e que se manteve como tradio at os dias modernos.

Certo livro de histria apresentava Nabucodonosor assim: Nabucodonosor (604-561 a.C.) Foi o mais celebre soberano dos caldeus. Estendeu as fronteiras do imprio at o Egito. Aniquilou os fencios. Subjugou os hebreus, levando-os como cativos para a Babilnia. No seu reinado, Babilnia recebeu o ttulo de RAINHA DA SIA. Depois da sua morte o imprio Caldeu declinou.

14 - NOLeitura Bblica: Gnesis captulo 6 ao 10.Toda tradio antiga liga todos os povos em um s ponto: O dilvio. O mundo anterior a No misterioso e confuso, a prpria cincia parece nebulosa em desvendar claramente sobre este passado distante, mas uma coisa certa, No foi testemunha desta mudana. Alm da Bblia outro importante documento histrico que relata a histria do dilvio foi um escrito assrio chamado A EPOPIA DE GILGAMESH.A epopeia de Gilgamesh foi escrita em trezentas estrofes gravada em 12 tabuinhas, chega a ser fantstico a semelhana com a narrativa bblica. Nesta verso do dilvio, No chama-se Utanipstim e toda a narrativa concorda com os pontos centrais da Bblia, tais como a catstrofe que destri toda a espcie humana. Inclusive fala-se de uns seres que so nada mais nada menos do que os anjos que caram em relaes sexuais com as filhas dos homens (Gnesis 6.15), ou seja, os anjos materializados e que eram gigantes.

Um trecho da epopeia diz assim: Os deuses da Mesopotmia enchem-se de terror ante a inundao e foram para o cu mais alto do deus Anu. Antes de entrarem l, agacharam-se como ces. Esto aflitos e abalados pela catstrofe e protestam humilhados e chorosos.Segundo o Dr. Aaron Smith, historiador e missionrio americano, existem 80.000 obras literrias em 72 lnguas que falam sobre o dilvio. Cientistas, gelogos e especialistas dizem haver evidncias de uma grande inundao em todo o mundo, mas principalmente na Mesopotmia, por essas e muitas outras provas, ns aceitamos sem nenhum constrangimento o dilvio bem como a existncia do principal personagem deste acontecimento: NO.15 - PAULO, O APSTOLOPaulo era judeu com cidadania romana, natural de Tarso, cidade que nos dizeres de Paulo no era pouco clebre (Atos 21.39). Na verdade Tarso era uma metrpole, uma inscrio antiga a chamava de a grande e esplndida metrpole da Ciclia. Esta cidade ficava aos ps das montanhas do Tauro, no sul da Turquia.O gegrafo grego Estrabo (63 a. C. a 20 d.C.) refere-se a uma academia de Tarso como sendo to importante como de Atenas e Alexandria, os centros intelectuais do mundo antigo.Em Atos 13.14 diz que Paulo e Barnab pregou em uma cidade chamada Antioquia da Psdia, entretanto, esta cidade desapareceu do mapa por muitos sculos, at que em 1833 Francis V. J. Arandell, capelo ingls de Smirna descobriu-a perto da cidade turca de Jalobatach.Em Atos 16.12-15 diz que Paulo converteu em Filipos, beira de um rio, uma mulher por nome de Ldia. Os arquelogos franceses foram os que descobriram esta colnia romana e o nome daquele rio na qual Paulo esteve na beira chama-se Gangites. S citamos estas duas cidades pela qual Paulo passou com a finalidade de provar a autenticidade do pano de fundo das viagens missionrias de Paulo. Alis, um rastreamento arqueolgico nos deixa impressionado com a veracidade das Escrituras quando ela fala de certos detalhes histricos e culturais.

Na cidade de Corinto Paulo acabou tendo problemas com os judeus e foi parar nos tribunais e neste ponto a Bblia refere-se a Glio, proconsul da regio de Acaia (Peloponeso). Este Glio de Atos 18.12 era o irmo do filsofo Lucio Aneu Sneca e o seu nome completo era LUCIUS JUNIUS ANNAEUS NOVATUS GALILIO. Uma certa carta encontrada na antiga Delfos dizia:Como escreveu meu amigo e procnsul de Acaia, Lcio Junio Glio [...] o imperador Cludio.Como podemos ver, as Escrituras Sagradas so fiis at nos detalhes.Outro detalhe a respeito de Paulo que ele morreu degolado pela espada e no crucificado como outros apstolos. Cidado romano no podia ser crucificado j que era uma morte desprezvel que nenhum romano era digno de ser submetido.

16 - PNCIO PILATOSJesus foi condenado morte pelo conclio dos judeus, porm somente o procurador romano da Judia podia autorizar a sentena. Este procurador chamava-se Pncio Pilatos (Lucas 23.4 e Joo 19.13). Pilatos, segundo os historiadores, seus contemporneos, foi descrito assim:ele era cruel, a sua frieza de corao no conhecia a misericrdia. s execues sem processos legais eram cruis e sem limites. (Flon de Alexandria, 25 a.C. a 50 d.C.)Pilatos odiava os judeus por isso pensou em libertar Jesus (Lucas 23.4), contudo os judeus ameaaram em informar o imperador a respeito da deciso de Pilatos caso ele libertasse um homem que fazia-se rei, isso foi o suficiente para fazer Pilatos recuar (Joo 19.12-16).Pilatos estava por este tempo com o seu prestgio abalado em Roma devido uma intriga que ele arrumou com os judeus por causa de um escudo que ele colocou em Jerusalm e que para os judeus era uma abominao.O prprio imperador Tibrio ordenou que ele tirasse o escudo da cidade, portanto Pilatos no seguia fielmente os princpios da poltica colonial romana de respeitar as religies dos povos conquistados.

Pedra com inscrio contendo o nome de Pncio Pilatos17 - RAINHA DE SABLeitura bblica: I Reis 10.1-13.A rainha ou reino de Sab estava associado lendria cidade de Marib at que neste sculo XX alemes e americanos trouxeram luz finalmente provas definitivas da existncia do reino de Sab e da cidade de Marib, sua capital. Pouco a pouco os documentos antigos confirmaram a existncia deste reino.Um documento assrio do sculo VIII antes de Cristo menciona Sab e um comrcio intenso que se fazia com o povo desta terra. O alcoro, livro sagrado dos muulmanos, faz meno ao reino de Sab: o povo de Sab [...] tinha belos jardins onde floresciam os mais deliciosos frutos.O professor W. F. Albright deu o seguinte parecer aps as vrias expedies quando voltaram do pas do Imen: Esses resultados demonstram a primazia cultural e poltica de Sab nos primeiros sculos depois do ano 1000 a.C.Os motivos que levaram a rainha de Sab a visitar Salomo so bem definidos pelo escritor alemo Werner Keller: A rainha de Sab deve ter includo no seu programa muitas questes a serem tratadas. O chefe de um pas cujas exportaes principais tinham, por motivos geogrficos, de passar obrigatoriamente por Israel, devia ter, com efeito, muitas coisas a tratar com o rei deste ltimo. Atualmente designaramos um assunto semelhante a NEGCIOS DE NATUREZA ECONMICA.

S uma questo ainda no ficou completamente esclarecida. At ento no existe nenhuma documentao que assegura que uma mulher tenha reinado em Sab. Entretanto no se estranharia se em breve alguma descoberta arqueolgica nos traga este elo, pois at oEgito j teve mulheres no trono, uma foi Hatshepsut e a outra foi Tewosre. Em Israel havia em tempos remotos uma juza que chefiou o exrcito, chamada Dbora. Outra explicao cabvel que a mencionada rainha de Sab tenha sido uma representante diplomtica do seu pas que inclusive em sua bagagem levava presentes reais para o rei Salomo.Resta-nos dizer que existe uma tradio judaica que afirma ter a rainha de Sab ficado grvida de Salomo dando origem aos judeus negros do norte da frica. Para quem teve mil mulheres como Salomo h muita probabilidade desta tradio estar certa (I Reis 11.3; Cantares 6.8).

18 - SALOMO

Leitura bblica: (I Reis captulos 2 ao 11).Salomo foi um rei que segundo a Bblia recebeu de Deus o dom da sabedoria e este rei havia pedido a Deus tal dom com a finalidade de governar o povo. De fato Salomo foi o rei mais sbio que Israel teve, no somente o mais sbio, como tambm o rei mais rico. Werner Keller comenta sobre Salomo dizendo:Salomo era um soberano extraordinariamente progressista. Ele possua a arte verdadeiramente genial de atrair para o seu servio peritos e especialistas estrangeiros. Est a o segredo do desenvolvimento sbito e rpido.Escavaes feitas no TELL EL-HESI, Hazor e Megido mostram que no so exageradas as declaraes sobre as frotas de carros e cavalos que o reino de Israel possua conforme I Reis 9.15; 10.26.I Reis 10.29 est escrito que Salomo mantinha relaes comerciais com os heteus e os srios e apesar do reino dos heteus (hititas) terem se extinguido em tempos anteriores. Em 1945 o alemo T. Th. Bossart descobriu evidncias de que pequenos pases remanescentes do antigo reino hitita ainda existiam no tempo de Salomo.O reino de Salomo tambm foi caracterizado pela paz que imperou em todo seu domnio. Como prova de amizade entre chefes de Estado, era corriqueiro um rei dar a filha em casamento a outro rei. Salomo s queria PAZ. Esta paz, contudo, custou caro, Salomo acabou se envolvendo com os costumes e religies das suas centenas de esposas e s para agradar ao meu benzinho ele acabou se desviando dos caminhos de Jav Deus (I Reis 11.1-4).

19 - SENAQUERIBELeitura Bblica (II Reis 18 e 19)Senaqueribe foi um dos principais monarcas da Assria, cujo povo era cruel e voltado para as atividades militares. Um fato indito na historia foi que um anjo de Deus matou 185.000 soldados de Senaqueribe em apenas uma noite. Os textos assrios quando falam desse acontecimento simplesmente no comentam nada! Falam do sitiamento a cidade de Jerusalm e no dando sequncia aos fatos pulam esta parte e contam sobre o tributo que recebeu mais tarde do rei Ezequias. Este comportamento era de se esperar de um povo guerreiro que no queria manter nos seus anais uma derrota to humilhante. Quanto maneira como ele morreu, assassinado pelos seus parentes, tambm a arqueologia nos auxilia conforme Asarado, sucessor de Senaqueribe deixou escrito Eles se insurgiram. Querendo exercer a soberania real, mataram Senaqueribe... Com estas palavras Asarado confirma que foram os seus irmos que mataram Senaqueribe, seu pai, o que prova a autenticidade do relato bblico em II Reis 19.36-37.36 Ento Senaqueribe, rei da Assria, partiu, e se foi, e voltou e ficou em Nnive. 37 E sucedeu que, estando ele prostrado na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram espada; porm eles escaparam para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.20 - SRGIO PAULOLeitura Bblica (Atos 13.7).Srgio Paulo, segundo as Escrituras, foi um proconsul romano na ilha de Chipre, na cidade de Pafos. Srgio muito se interessou pela mensagem pregada pelo apostolo Paulo. No sculo XIX o professor ingls Jr. Sitlington Sterett em pesquisas na ilha de Chipre achou uma inscrio romana que mencionava o nome do proconsul Srgio Paulo. Isto serve mais uma vez para comprovar a autenticidade da Bblia.

Ilha de Chipre, no Mar Mediterrneo.

III CIDADES BBLICAS Poucas so as cidades que foram citadas na Bblia e que ainda hoje so habitadas. A sua imensa maioria no passa de runas, novas cidades foram construdas e mesmo as dos tempos bblicos tem hoje a sua parte nova e moderna enquanto que a parte antiga ponto turstico e tombado como patrimnio cultural da humanidade. De qualquer maneira para ns, os cristos sumamente importante saber que a Bblia autentica historicamente ao contrrio do que afirmam os incrdulos que em sua maioria nunca leu o GLORIOSO LIVRO DE DEUS.

1- BETE-SAA cidade de Bete-Sa foi onde o rei Saul teve o seu corpo pendurado no muro da cidade. A setenta quilmetros de Capoa ergue-se a colina de runas de TELL EL-HUSN onde nas encostas norte e sul achava-se BETE-SA2 CAFARNAUMJesus operou tantas maravilhas em Cafarnaum que Mateus chamou-a de sua cidade (Mateus 9.1). Foram os arquelogos H. Kohl e C. Watzinger que descobriram sob os escombros os restos esmiuados de uma magnfica sinagoga, ambos creram ter encontrado a sinagoga que Jesus pregava aos sbados (Marcos 1.21), mas outros acham que esta sinagoga foi construda no ano 200 da nossa era sobre os alicerces daquela em que Jesus costumava pregar. Cafarnaum est localizada junto ao lago de Genezar.

Runas de uma sinagoga em Cafarnaum3 - CORINTOCorinto foi conhecida na antiguidade como uma cidade de grande importncia econmica. Ela serviu de intercambio entre o Oriente e a Europa. Em 1895 a American School of Classical Studies empreendeu a tarefa de procurar o local exato deste centro comercial. Finalmente os trabalhos no foram em vo, ao lado oeste da Via Lechaeum foram descobertos os escombros das lojas. Uma inscrio achada neste local datada da poca do imperador Augusto, falava de um mercado de carne que havia em Corinto. Neste caso a Arqueologia serviu para provar que em Corinto realmente havia um mercado de carne ou aougue, conforme I Corntios 10.25.

Corinto.4 - DAMASCONome de uma cidade da Sria situada no planalto regado pelos rios bana e Farfar (II Reis 5.12). Trs grandes estradas dirigem-se para Damasco, uma vem do Mediterrneo outra da Arbia e outra do Egito. Em Atos 9.24-25 fala-se de uma Rua chamada Direita e que hoje perfeitamente reconhecida.

Esta rua tem cerca de trs quilmetros e meio e passo pelo centro da cidade na direo nordeste para sudoeste hoje rua pobre, mas no tempo do apstolo Paulo era avenida suntuosa. Na porta ocidental h um porto de 12 metros de altura que, alis, foi uma obra dos romanos.

5 - DERBECidade citada na Bblia em Atos 16.1,6; 20.4 hoje no mais habitada e no passa de uma runa, foi descoberta pelo professor Ramsay e Sterrett em Zosta a 6 quilmetros a sudeste de Icnio na estrada que vai da Cilicia Traquia por Laranda em direo a Icnio.

6 - JERICA primeira vez que ela citada na Bblia em Nmeros 22.1. A arqueloga Kathleen declarou ser Jeric a cidade mais antiga do mundo. A colina onde se acham s runas de Jeric chama-se TELL ESSULTAN. Os descobridores foram os dois chefes de expedio austro-alem, professor Ernst Sellin e Carl Watzinger. O que trouxe mais polmica foi s famosas muralhas derrubadas pelo poder sobrenatural de Deus. Sabe-se hoje que as muralhas foram derrubadas e reconstrudas cerca de 17 vezes. Com certeza uma dessas vezes foi por ocasio da conquista de Josu quando mandou espias (Josu 2.1-14).Sellin e Watzinger afirma que foi a muralha fortificada exterior que caiu nas mos de Josu no ano 1200 a. C. Garstang publicou tempos mais tarde que o cinturo interno da cidade de Jeric foi destrudo em 1400 a.C. O arquelogo Hughes Vicent, um dos escavadores de maior xito em Jerusalm, chegou concluso que as muralhas caram por volta de 1250 a.C. Quanto ao detalhe da data exata no de grande importncia, o importante para ns sabermos que havia uma cidade chamada Jeric e que havia as famosas muralhas e que estas muralhas caram por ocasio da invaso dos filhos de Israel em Cana.

Muralhas de Jeric.7 - JERUSALMFoi o capito ingls Warrem que descobriu como Jerusalm foi parar nas mos do rei Davi, porque, at ento, o significado de II Samuel 5.8 ainda era misterioso. Lutero traduziu a palavra hebraica sinnor por goteira, mas que posteriormente foi melhor traduzido por canal. Entretanto, onde ficava este canal que ligava o interior de Jerusalm com a parte exterior fora da muralha? Em 1867 o capito Warrem visitou a famosa fonte da virgem e notou que havia um buraco escuro, poucos metros acima do lugar onde brotava a gua. Alguns anos depois o ingls Parker, em1916, enviado pela Palestine Exploration Fund concluiu que o canal havia sido construdo pelos habitantes de Jerusalm para que, quando sitiados pudessem chegar sem perigo fonte vital.Um problema ainda ficou pendente que, mesmo que os soldados de Davi passassem pelo canal, eles ainda estavam fora da cidade. Mas finalmente na dcada de 60 Kathleen M. Kenyon aps vrias escavaes descobriu uma muralha bem mais antiga. Assim os homens de Davi que passaram pelo acesso ao poo no se encontraram diante, mas um bom trecho atrs da muralha de Jerusalm e, portanto, dentro da cidade.

Jerusalm sem duvida um das cidades mais importantes do mundo, no somente nos dias de hoje como tambm em todos os tempos. Herodes Agripa I quando escreveu uma carta ao imperador Calgula disse: Jerusalm no s a capital da Judia, mas tambm da maioria dos pases do mundo, em virtude das colnias que no devido tempo enviou para pases vizinhos.8 LQUIS Lquis foi conquistada por Josu (Josu 10.3-35) e fez parte ativa na histria de Israel at que Senaqueribe sitiou a cidade e fez uma verdadeira chacina. O testemunho histrico deste ataque que Senaqueribe fez sobre as cidades de Jud (II Reis 18.13) e principalmente a cidade de Lquis est detalhadamente gravado em relevo e conserva-se at hoje no Museu Britnico de Londres. Escavaes recentes tem posto a descoberta a muralha da antiga cidade. A localizao desta cidade foi assinalada em TELL EL-HESY, a uns trinta quilmetros a nordeste de Gaza ou TELL ED-DUWEIR e 24 quilmetros a oeste de Hebrom. Em uma cova no declive noroeste do monte continha ossos de pelo menos 1500 corpos humanos misturados cermica quebrada [...]. Estes podem ter sido corpos levados para fora da cidade pelos vitoriosos assrios. (Wycliffe, 2007)

9 LICANIA 11 E as multides, vendo o que Paulo fizera, levantaram a sua voz, dizendo em lngua licanica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram at ns. (Atos 14.11)Licania tinha um dialeto peculiar, possivelmente uma mistura de grego com siraco. Localiza-se a cem quilmetros de Antioquia, e atualmente a principal estao da estrada de ferro de Anatlia, hoje chama-se KONYA.

10 MEGIDOEm 1925 os americanos usaram de um recurso extraordinrio a fim de poderem trabalhar a seu bel-prazer, sem que ningum os molestasse. Compraram simplesmente toda a colina chamada TELL EL-MUTESELLIM, situada na plancie de Jezrael, a noventa proprietrios: Pastores e lavradores.A cidade de Megido era muito importante na palestina e em sua regio foi travada dezenas de guerras histricas. Israel, chefiado por Dbora, derrotou os cananeus, ali Gideo venceu os medianitas, ali Saul perdeu a batalha contra os filisteus, ali por volta do ano 600 a.C. o rei judeu Josias morreu pelas foras superiores dos egpcios comandados pelo Fara Neco. As cruzadas catlicas travaram ali uma batalha, ali em 1799 franceses e turcos combateram-se. Megido tambm ser o lugar de uma tremenda batalha no futuro a qual a Bblia chama de Armagedom. (Apocalipse 16.16).Os escavadores dividiram a histria de Megido em 20 perodos que correspondem aos 20 nveis mais importantes encontrados desde o topo do monte at o leite rochoso. (Wycliffe, 2007)

11 - NAZAREsta foi uma cidade to pequena e sem importncia que nem o Antigo Testamento, nem os livros apcrifos e nem Flavius Josefus faz qualquer meno dela. Houve at quem duvidasse do lugar geogrfico chamado Nazar, como foi o caso de Mark Lidzbarski, entretanto, achados arqueolgicos confirmam a existncia deste povoado. Entre estes achados encontraram-se peas datado da poca de Herodes, o Grande (40 a.C. a 4 d.C.). Em Joo 1.46 Natanael referiu-se a Nazar com desdm, querendo dizer que era um lugar sem nenhuma relevncia. Antes de 1948, Nazar era uma cidade com uma populao de 22.000 habitantes, principalmente composta por muulmanos e cristos. Em 1970 sua populao havia aumentado para 33.000 pessoas. (Wcliffe, 2007).

12 NNIVEAt 1840 ningum sabia exatamente onde se localizava esta cidade, houve at quem duvidasse da existncia de Nnive. Mas o cnsul francs Paul-mile Botta quando passeava pelas margens do rio Tigre percebeu uma colina estranha e achando pequenos fragmentos, resolveu ento enviar um relatrio para Paris. Imediatamente a Socit Asiatique respondeu solicitando que Botta examinasse melhor a regio mesmo no sendo ele um versado no assunto. Depois de algumas tentativas sem resultados, Botta estava para desistir quando uns rabes da aldeia de Khursabad informaram que haviam achado, enquanto lavravam a terra, umas colunas enormes. A notcia chegou a Europa e o Museu do Louvre enviou o desenhista Eugne Flandin, misso que hoje caberia ao fotgrafo, mas com o seu lpis e papel Eugne foi reproduzindo com fidelidade quela construo que era parte de um imenso palcio. Erroneamente divulgou-se ter achado a cidade de Nnive. Mais tarde descobriu-se que este palcio era a residncia do rei Sargo.Na verdade Nnive estava soterrada onde Botta pela primeira vez achou os pequenos fragmentos, entretanto, por no persistirem um pouco mais nas escavaes deixou esta honra para Henry Layard que em 1845, por incumbncia do governo ingls, empreendeu escavaes no lugar abandonado por Botta. Somente em 1875 Rawlisen decifrou a escrita Assria, e assim definitivamente estava confirmado pelos escritos ali achados que era em frente colina de Mossul, a verdadeira localizao de Nnive.

13 PITOM11 E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Fara cidades-armazns, Pitom e Ramesss. (xodo 1.11)A Bblia cita que os hebreus em escravido no Egito edificaram a cidade de Pitom. As escavaes realizadas pela Egyptian Exploration Fund sob a direo de Eduard Naville em TELL EL-MASKHUTA, deram a conhecer a antiga Pitom. Existem evidncias que fora construda a fim de armazenar trigo, pois havia muitos celeiros.Pitom chamada em egpcio PA-TUM, ou cidade do Deus TUM, adorado pelos egpcios. Em um papiro escrito por um funcionrio de fronteira havia uma citao desta cidade. Dizia assim: Outro assunto que tenho que comunicar ao meu senhor o seguinte: Ns permitimos a passagem dos bedunos de Edom pelo forte de Meneptah em Zeku, para os lados dos pntanos da cidade de PA-TUM [...] a fim de que eles e seus rebanhos vivam no domnio do rei, que o bom sol de todo o pas.14 ROMAA origem de Roma segundo a lenda foi no dia 21 de abril de 753 a. C. Ainda segundo a lenda, Rmulo e Remo, os fundadores de Roma, antes de serem recolhidos por um pastor chamado Fustulo, foram alimentados por uma loba. Entretanto, a maioria dos historiadores acredita que a fundao de Roma deu-se pelo ano 1.000 a.C. pelos latinos que se estabeleceram na colina Palatino em busca de melhores condies. Atravs de pesquisas apuradas os arquelogos chegaram aos detalhes de como era Roma nos tempos dos Csares. Entre as consultas de documentos antigos e escavaes chegaram a localizar com preciso os pontos importantes da cidade de Roma. A Bblia testemunha a respeito de Roma dizendo: A grande cidade que reina sobre os reis da terra.15 SAMARIAOs arquelogos fizeram duas grandes escavaes em Samaria. A primeira foi entre os anos de 1908 e 1910 e a segunda foi entre 1931 a 1935 sendo a primeira patrocinada pela Universidade de Harvard e a segunda, realizada por uma equipe anglo-americana. A primeira capital de Israel aps o cisma foi a cidade de Tirza (I Reis 14.17), mas sob o reinado de Onri, este comprou o monte de Samaria, e ali edificou a cidade com este nome (I Reis 16.24)As escavaes demonstraram que a cidade foi bem fortificada. Os muros eram de cinco metros de espessura. Outro detalhe desta construo levada a efeito pelo rei Onri foi o uso de grandes blocos de pedra calcria cuidadosamente talhada. Entretanto, o mais surpreendente foi descoberta de lascas de marfim que literalmente forravam o cho, inclusive a prpria moblia era de marfim. S havia uma explicao: estava sendo desenterrada naquele instante a CASA DE MARFIM DO REI ACABE:39 Quanto ao mais dos atos de Acabe, e a tudo quanto fez, e casa de marfim que edificou, e a todas as cidades que edificou, porventura no est escrito no livro das crnicas dos reis de Israel? (I Reis 22.39)Desta feita, mais uma vez aquilo que muitos chamaram dos MITOS DA BBLIA estava claramente provado, que pelo menos os mitos da Bblia so fatos histricos.

Pea de marfim da casa do Rei Acabe

16 SIQUMSiqum uma cidade muito antiga citada na Bblia. Durante muito tempo no se sabia onde era a sua posio geogrfica, at que com a decifrao dos hierglifos achou-se uma citao dela por Chu-Sebek, ajudante de ordens do Fara Sesotris III que dizia: Sua majestade marchou para o norte a fim de derrotar os bedunos asiticos [...] Ento caiu Seken com a msera Retenu. Os egpcios designaram a Palestina e a Sria pelo nome de Retenu. Quanto a Seken a cidade bblica de Siqum.A honra de ter descoberto Siqum pertence de fato ao arquelogo alemo Ernst Sellin. Durante os anos de 1913 e 1914 foram feitas escavaes perto da aldeia de Askar e dos altos cumes de Garizim e Ebal. Ali foram encontrados muros do sculo XIX a.C. Algumas pedras usadas no construo mediam at dois metros de espessura, a este tipo de muralhas desenterradas nas runas de Siqum dar-se o nome de MUROS CICLPICOS.CONCLUSOCentenas de cidades citadas na Bblia j foram resgatadas do passado. Arquelogos e expedies foram movidos por pequenos versculos, crentes que os fatos narrados nestes textos eram verdicos e graas a Deus, eles no se decepcionaram com a Palavra de Deus. O Senhor Jav fez por onde que todas estas cidades estivessem submergidas nas areias do crescente frtil, para um dia todos os estudiosos pudessem dizer: Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso. Sobre isto testifica o escritor Werner Keller: Se algum quisesse escrever a histria da construo de cidades e fortalezas de Cana, no teria grandes dificuldades em faz-lo, dada a abundancia de material existente at o terceiro milnio antes de Cristo.

IV ACHADOS ESPECIAISInclumos neste captulo os monumentos, mmias, templos, cidades, fsseis, relevos etc. que so de grandes significados histricos, mesmo que para a arqueologia bblica no seja de relevncia, mas que, por seu valor cultural de vital importncia que o homem de Deus conhea para que possa est preparado para toda boa obra.21 De sorte que, se algum se purificar destas coisas, ser vaso para honra, santificado e idneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra. (II Timteo 2.21)1 ARCO DE CONSTANTINOOs imperadores romanos tinham o costume de edificar estes tipos de monumentos em memria de suas realizaes militares. Constantino, o primeiro imperador cristo, edificou este arco, alm de edificar a cidade de Constantinopla como sede do imprio romano.

2 ACRPOLE DE ATENASGrandes filsofos, polticos e poetas pisaram os seus ps na acrpole de Atenas. Acrpole significa o lugar mais elevado de uma cidade, e a Acrpole de Atenas era a mais fantstica em termos de beleza arquitetnica de todo o mundo antigo. Entre as cidades bblicas que havia acrpole podemos citar Filipos, e Corinto. Na acrpole de Atenas havia vrios templos e gigantescas esttuas de deuses gregos.3 SUDRIOS

improvvel que os santos sudrios sejam autnticos. No passam de culto s relquias. O mais famoso o sudrio de Turim, mas exames de carbono 14 confirmaram que no passa de uma pea do sexto sculo depois de Cristo. Outros exames provaram que de fato no lenol do sudrio foi mesmo enrolada uma pessoa que morreu por crucificao, conforme o texto abaixo:O sudrio de Turim permite reconhecer os lugares exatos dos cravos que no foram pregados nas palmas das mos e sim nos pulsos. As representaes artsticas so falsas do ponto de vista fsico e mdico. Tambm aqui uma experincia extraordinria decidiu em favor do sudrio. O Dr. Barbet pregou um morto numa cruz; as feridas dos cravos nas palmas das mos rasgaram-se quando o peso do corpo atingiu quarenta quilos. No pulso, entretanto, h um largo tendo transversal suficientemente forte para aguentar o peso do corpo humano. Os mdicos distinguiram, nas marcas das feridas, que a tela apresentava dois tipos de sangue: sangue sado do corpo ainda vivo esses vestgios encontram-se na cabea, nas mos e nos ps e sangue de cadver procedente da ferida feita no lado do trax e tambm nos ps. At aqui testemunharam as cincias fsicas e naturais. Falta ainda, contudo, responder a esta pergunta: de quem foi o corpo envolto nesse sudrio e quando isso aconteceu? (E a Bblia tinha razo... ,1955)

4 MMIASAs mmias eram os cadveres dos faras que aps a morte sofriam um tratamento de embalsamento. Atravs de substncias balsmicas e qumicas. Os mdicos egpcios preparavam os cadveres para conservarem-se por muitos milnios. Jos do Egito, filho de Jac foi embalsamado juntamente com Jac.1 ENTO Jos se lanou sobre o rosto de seu pai e chorou sobre ele, e o beijou. 2 E Jos ordenou aos seus servos, os mdicos, que embalsamassem a seu pai; e os mdicos embalsamaram a Israel. 3 E cumpriram-se-lhe quarenta dias; porque assim se cumprem os dias daqueles que se embalsamam; e os egpcios o choraram setenta dias. 26 E morreu Jos da idade de cento e dez anos, e o embalsamaram e o puseram num caixo no Egito. (Gnesis 50.1-3, 26)

Palestinos vandalizando o tmulo de Jos do Egito

5 BABILNIAA reconstituio da cidade de Babilnia mostra todo o seu esplendor, no foi toa que o profeta Daniel disse que a Babilnia era a cabea de ouro das naes.E onde quer que habitem os filhos de homens, na tua mo entregou os animais do campo, e as aves do cu, e fez que reinasse sobre todos eles; tu s a cabea de ouro. (Daniel 2.38)As runas da antiga Babilnia atestam a grandeza deste reino tantas vezes citado na Bblia.Instituto Oriental, Universidade de Chicago. "E os israelitas foram transportados Babilnia por causa de seus pecados" (Crnicas I 9.1). Nesta magnfica metrpole internacional, com largas ruas, viveu Jud no exlio. "Junto aos rios da Babilnia, ali nos assentamos, nos pusemos a chorar" (Salmos 137.1). Atrs das poderosas muralhas da cidade do Eufrates erguia-se, perto do templo de Marduch, "Etemenanki", a torre da Babilnia. Tinha noventa metros de altura, sendo, portanto, exatamente to alta como a Esttua da Liberdade do porto de Nova York. (E a Bblia tinha razo..., 1955)

6 PINTURA NO TMULO Esta pintura no tmulo do prncipe Egpcio Beni-Hassan mostra a maneira de vestir-se dos semitas e em especial os hebreus. Os homens usavam tnicas e calavam sandlias, enquanto as mulheres calavam sapatos, e um detalhe, as tnicas eram em geral abaixo do joelho. Outro detalhe interessante so os cabelos: Os homens usavam cabelos curtos e comumente usavam barbas. As mulheres tinham cabelos compridos e em geral aparados nas pontas e com franjas na testa. A maneira destes semitas se vestirem est de acordo com as ordens de Deus que os homens devem se vestir de uma maneira e as mulheres de outra conforme Deuteronmio 22.5. Quanto aos cabelos, tambm Deus ordenou cabelos curtos aos homens e compridos as mulheres. (I Corntios 11.14-15)No haver traje de homem na mulher, e nem vestir o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominao a Jav teu Deus. (Deuteronmio 22.5)14 Ou no vos ensina a mesma natureza que desonra para o homem ter cabelo crescido? 15 Mas ter a mulher cabelo crescido lhe honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de vu. (I Corntios 11.14-15)7 FSSEIS lamentvel a falta de esprito cientfico que h em certos pesquisadores que baseando-se em um fmur, e em um antebrao alardeiam nos meios cientficos, declarando ter descoberto outro ancestral na escala evolutiva do homem. A Teoria da Evoluo mais uma questo de crena do que de cincia. Estudamos esta questo com mais detalhes no livro BIOLOGIA O MITO DA EVOLUO. A Se atraso tecnolgico significasse ser pr-histrico, certas tribos indgenas estariam no ano 100.000 antes de Cristo.B - Os fsseis de muitos animais tipificados como pithecus so espcies extintas de smios.C Os ditos homens de Neanderthal da Alemanha no eram elos entre seres primitivos e os homens, mas uma raa humana extinta.

8 MANUSCRITOS ANTIGOSA Bblia o livro histrico de maior segurana. No houve nenhuma fraude, nem falsificaes, e os acrscimos foram facilmente identificveis. Ainda hoje existem manuscritos que foram escritos quase na mesma poca do original, ou seja, copias dos primeiros exemplares.S no depsito do sto da sinagoga do Cairo foram descobertos cerca de 200.000 manuscritos e fragmentos, e destes, 10.000 eram manuscritos bblicos. Dos 200.000 encontrados no Cairo, 100.000 esto guardados em Cambridge. No Museu Britnico se encontram 161 manuscritos em hebraico. S nos Estados Unidos existem cerca de 500 manuscritos bblicos.

9 MANUSCRITOS DO MAR MORTOEm 1947 um pastor rabe chamado Mohamed Ad-Dib por acaso descobriu dentro de uma caverna, prximo ao Mar Morto, uns rolos de pergaminhos. Mas foi em 1948 que o mundo ficou sabendo desta descoberta. O prim