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Uxía Senlle Presenta o seu novo disco Meu canto. REVISTA MENSUAL GRATUITA - AÑO 4 - 2011 - JUNIO Nº47 Pedro Miguel Rocha Só començo a escrever quando teño unha historia a fervilhar dentro de min. Isabel Mastache No museo Benaki de Atenas

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Uxía SenllePresenta o seu novo discoMeu canto.

REVISTA MENSUAL GRATUITA - AÑO 4 - 2011 - JUNIO Nº47

Pedro Miguel RochaSó començo a escrever quandoteño unha historia a fervilhardentro de min.

Isabel MastacheNo museo Benaki de Atenas

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CONTENIDOS

PAG4/5/6/7.:Pedro Miguel Rocha

PAG8/9.:Uxía Senlle

PAG10/11/12:Primer Plano

PAG14.:Balenciaga

PAG16.:Ricard Terré

PAG18 /19.:Isabel Mastache

PAG.20/21.:Gilles Serra

PAG22.:Sargaceiros de Venade

PAG24/25.:RMS Sta. Helena

PAG26/27.: Vigo Transforma

PAG28.: Axenda

PAG29.: Tiempo de Lectura

PAG30/31.:Tourón

PAG32/33: Viaje a Huelva

PAG35.: Provar Portugal

PAG36.: Reloj de arena

PAG37.: Bolos Celta

PAG38/39.: Ribeiro

PAG40/41.: Salud

PAG42/43.: CF Erizana Femenino

PAG44/45.: Aceba

PAG46/47: Reseña Histórica

EDITA - Masque2

REDACCIÓNADMINISTRACIÓN PUBLICIDAD Río Umia 22-7º C - A POIO (Pontevedra)

CONTACTAR 698 173 [email protected]: www.bahiadixital.com

DISEÑO MAQUETACIÓNCarmen Carreiro

REDACCIÓNBasilio Aberastain

COLABORACIÓNVicente MontejanoPedro VillamarínAmandio RodriguesSalvador RajóJosé Gavinho Pinto

IMPRIMEGráficas Anduriña

DEPÓSITO LEGAL VG - 813 - 2007

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Pedro Miguel Rocha

Pedro Miguel Rocha naceu en Vouzela en 1973, é l i c enciado en Ensino dePortugués e Inglés e res id e no Miño. Publ i cou en 2009 Juntos Temos Poder , en2010 Chegámos a Fist erra e Já Não se Fazem Homens como Ant igamente e ,en 2011, O Eremita Galego , nove la pola que acaba de rec ibir o Maria OndinaBraga . Ese galardón, que outorga o Conce l lo de Braga , t en como obxec t ivo“honrar a memoria desta ins igne esc ri t ora , nac ida e falec ida na c idade, e cuxaobra representa un pat rimonio da máis e l evada importanc ia para a cu ltura por -tuguesa e un gran motivo de orgul lo para todos os bracarenses”.

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As suas obras acostumam situar-se em localidadesgalegas, o que é que o inspira da Galiza?A Galiza traz-me à memória alguns dos melhores momentosda minha vida. Creio que esse facto é, à partida, o principalmotivo que leva o meu imaginário criativo a tocar algumasdas vossas localidades e alguns dos vossos magníficos recan-tos naturais.Para além disso, no final da década de noventa, estudeiGalego na Universidade do Minho, em Braga. Aprendi, desdeessa altura, a apreciar a vossa cultura, as vossas tradições, ovosso património e, como é óbvio, a vossa língua, que é, nofundo, também a nossa, com particularidades distintas, frutodos caminhos históricos que seguiram os nossos povos. Há público leitor galego e português. O que é quenos diferencia e o que é que nos une?Em primeiro lugar, creio que o universo dos leitores portu-gueses e o dos leitores galegos é bastante heterogéneo,sendo, dessa forma, difícil fazer uma generalização. De qual-quer forma, o que nos une são, sem dúvida, os tipos de livrosque lemos. Nos tops das livrarias, dos dois lados da frontei-ra, encontramos desde as biografías, até às obras dos grandesautores nacionais, passando pelos Thrillers anglo-saxónicos.Quanto ao que nos separa, aponto a evidente escassez deobras de autores galegos nas livrarias de Portugal e o inver-

so: com a óbvia excepção de Saramago, quando vou à Galizaencontro poucos livros de escritores lusos.Que se deberia fazer para que as “pontes” culturais,linguísticas e históricas entre as duas beiras doMinho fossem mais sólidas?Julgo que o ponto fulcral dessa questão reside perto dequem nos governa. Já muito foi feito nos últimos anos porparte da sociedade civil, mas continua a existir, na minha opi-nião, falta de vontade política para aproximar um pouco maisas vivências dos dois territórios. Há uma espécie de receiohistórico que persiste em atrapalhar uma maior aproxima-ção. Um exemplo claro dessa falta de vontade que apontei éa demora e o desinteresse em levar, com fácil acessibilidade,a RTP e outras televisões portuguesas aos lares galegos.Acaba de participar na Feira do Livro do Porto,como valora a asistência de público e de vendas?Estive, realmente, na Feira do Livro do Porto, no passado dia28 de Maio, a promover o meu segundo livro, intituladoChegámos a Fisterra. Faço um balanço positivo desta minhapassagem pela Feira e fiquei feliz por constatar que, apesarde Portugal estar a atravesar um período de marcadas difi-culdades financeiras, os portugueses continuam a investir naleitura e no conhecimento, uma das chaves do engrandeci-mento e do desenvolvimento de qualquer nação.

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A magia de ler um livro, o tacto do papel, o cheirodas folhas, têm data de caducidade?Acho que não. Espero, sinceramente, que não! Sei que exis-te um forte lóbi por parte das empresas produtoras de apa-relhos de leitura digital. Tenho consciência que estas estãoansiosas por aumentar os seus lucros e que vão tentandocontaminar a comunicação social com as aparentes vanta-gens do download de uma obra, mas tenho esperança que asfuturas gerações continuem a apreciar a magia presente noacto de pegar num livro real, o qual nunca avaria, nem ficasem batería.Os livros electrónicos facilitam a divulgação da leitu-ra?Na sequência da resposta anterior, penso que podemos edevemos divulgar as vantagens da leitura, as obras e os auto-res através do mundo digital, nomeadamente através daInternet e das redes sociais. No entanto, o passo seguintetem que ser, inevitavelmente, o de ir à livraria manusear olivro, cheirá-lo, folheá-lo e levá-lo para casa.O Eremita Galego acaba de ser premiado com oMaría Ondina Braga. Que significa para você esteprémio?Fiquei, obviamente, muito feliz por receber este importanteprémio, instituído pela Câmara Municipal de Braga, que

honra a figura de Maria Ondina Braga, uma escritora e tra-dutora bracarense de enorme prestígio.Esta atribuição fez com que o meu trabalho se tornasse umpouco mais visível, trazendo-lhe um laivo de credibilidade eaumentando, simultaneamente, a minha responsabilidade emtermos de escrita.Qual é a sua disciplina de trabalho e que ambienteprecisa para escrever?Normalmente, só começo a escrever quando tenho uma his-tória a fervilhar dentro de mim. Pode ter as suas raízes emalgo que li, em algo que vi, que vivenciei ou que alguém expe-rimentou. Quando isso sucede, faço um pouco de investiga-ção sobre o tema em causa, escolho o título da obra, sento-me na minha secretária – rodeado de silêncio - e escrevocom regularidade até que o livro esteja finalizado. Que nova história tem em mente, pode adiantar-nosuma sinopse?Tenho, na verdade, em mente uma nova obra, cuja narrativapassará, uma vez mais, pela Galiza, mais concretamente, porLaxe. Trata-se de uma história que aborda a questão da vidadepois da morte e que procura trazer à discussão as reaispossibilidades que temos em mãos para contactar comquem já partiu deste Mundo.

Carmen Carreiro

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Uxía Senlle

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Uxía Senlle acaba de voltar de Brasil, dunha xira con moitoéxito, non só entre os emigrantes galegos senón tamén porparte dos brasileiros, que acolleron moi ben as súas can-cións, a súa música que lle chega en galego, que os sorpren-de gratamente pola proximidade linguistica e cultural, voltapara presentarnos a súa última creación discográfica, Meucanto, un disco gravado no Brasil, con temas fundamentais doseu repertorio en directo, unha proposta limpa de artificios,onde comparte complicidades co instrumentalista SergioTannus e extraordinarios músicos brasileiros, antigos amigosuns e outros novos, algúns especiais como Lenine ouSocorro Lira, que entre todos foron sumando sensibilidadesa este disco que é, como dí Uxía “unha celebración do canto,do íntimo, do persoal onde a voz é a gran protagonista, Meucanto porque a marioría das cancións conteñen a palabracanto e porque é un disco que reflexiona sobre o acto decantar”.O disco foi gravado nun lugar de excepción, nos estudosBiscoito Fino de Río de Janeiro, un estudo por onde pasan osgrandes, como Chico Buarque ou María Bethânia, sendo oproductor Jaime Alem. No Meu canto, Uxía Senlle recopila

cancións con textos dos poetas galegos, como Manuel María,Curros Enriquez ou Uxio Novoneyra, cunha voz mais fermo-sa, doce e serea que nunca.Esta relación de Uxía cos países lusófonos, ven xa de lonxe,dende que Uxía tomara a iniciativa de poñer en marcha ofestival Cantos na Maré no ano 2005.Muller inqueda e creativa non só nos sorprende coa súamúsica, é tamén productora, rescatadora ou descubridoradas músicas e cancións populares, e desta faceta coa que dis-fruta e se encontra moi a gusto, temos como resultado asMalvela ou a señora Carme, mulleres do seu barrio, da suafamilia, que cantaban dende sempre na casa ou nas xuntan-zas veciñais, pasaron por impulso de Uxía Senlle a actuarpara o público, a compartir e divertir coas cancións de sem-pre, e ao mesmo tempo facendo unha laboura divulgativa donoso patrimonio musical.Na súa axenda ademáis da xira de presentación do seu disco,esta o deseño e posta en marcha do próximo Cantos NaMaré, escribir, quere retomar a escrita e seguir construindocreando, dándolle forma a novos proxectos.

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Primer PlanoUNA MUJER EN ÁFRICAEl ejército se prepara para restablecer el orden en el país.Los extranjeros se han ido antes de que las cosas se pon-gan feas. Pero María Vial no está dispuesta a abandonar laplantación de café antes de la recolecta porque hayan sona-do unos cuantos disparos. Al igual que su suegro y su exmarido, está convencida de que Chérif, el alcalde de unpueblo vecino, la protegerá a ella y a su familia. Tiene unaguardia personal, una milicia privada formada por hombresbien entrenados, bien armados y muy duros.Ficha artística: Isabelle Huppert (María Vial); IsaachBankolé (el boxeador); Christophe Lambert (André Vial);Nicolás Duvauchelle (Manuel Vial); William Nadylam (elalcalde). Directora, Claire Denis; Guión, Claire Denis yMarie N’Diaye; Fotografía, Ives Cape. País, Francia-Camerún. Año de producción 2009. Duración 102 minutos.

LOS PITUFOS-3D.Basada en los personajes de dibujos creados por Peyo, lapelícula está protagonizada por Neil Patrick Harris, HankAzaria, Sofia Vergara y Jayma Mays, y dirgida por RajaGosnell.Sinopsis: Cuando el malvado brujo Gargamel, persigue a lospitufos fuera de su pueblo, caen fuera del mundo mágico ydentro del nuestro- de hecho, en el centro de Nueva Yorken Central Park. Los Pitufos deben encontrar la manera deregresar a su pueblo antes de que Gargamel les consigalocalizar.

ROMPECABEZASPara definir la ópera primera de la directora argentina

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Natalia Smirnoff, que ha asistido como ayudante de direc-ción y/o directora de reparto de algunos de los cineastasargentinos más representativos de esta última década,entre ellos Pablo Trapero y Lucrecia Martel, podríamoscomponer un puzzle con sus reflexiones y éstas nos devol-verían la esencia, conformada, de su film. El reparto, uno de los puntos más destacados por la críti-ca internacional, descansa sobre las figuras de MaríaOnetto (La mujer sin cabeza, de Lucrecia Martel), GabrielGoity (Un novio para mi mujer, de Juan Taratuto) y ArturoGoetz (El nido vacío y Derecho de familia, de DanielBurman; La niña santa, de Lucrecia Martel y Los condena-dos, de Isaki Lacuesta). La película de Smirnoff, que participó en las pasadas edicio-nes del Festival de Berlín y en Horizontes Latinos delFestival de Cine de San Sebastián, ROMPECABEZAS“habla de una madre, de todas las madres en cierto modo,de ese sentimiento maravilloso e increíble que les haceentregar su amor incondicional a otros, a sus hijos, su fami-lia, y también de su necesidad de controlarlo todo. Megusta que no sea una heroína obvia; su fortaleza no es apa-rente. Me gusta cómo gana. Su fuerza de voluntad y sudeterminación son sus dos motores. Pero eso no significaque no tenga emociones o que no llore”. Sobre el paralelismo entre CINE y su ROMPECABEZAS, ladirectora afirma:“Hacer un rompecabezas es juntar muchas piececitas paracrear una imagen total. Escribir y rodar una película esexactamente lo mismo, pero con un puzle de un millón depiezas. Para hacer un rompecabezas hay que tener encuenta hasta la pieza más pequeña, fijarse en la forma, los

colores, las peculiaridades. Solo así puede verse cómoconectan las piezas. Lo mismo pasa con los actores, lastomas, las escenas, el atrezo, los decorados, el vestuario, elsonido, las voces, los colores, la luz… Hay que estar altanto de cada elemento y jugar con ellos. Pero para jugarcorrectamente, se debe tener en cuenta cada pieza porseparado y unirlas con sumo cuidado”.Sinopsis: María del Carmen es un ama de casa de cuaren-ta y pico años cuya única preocupación en los últimosveinte años ha sido el bienestar de su marido y de sushijos, ahora mayores. Pero cuando le regalan un rompeca-bezas para su cumpleaños, descubre que tiene un don muyespecial: puede hacer puzzles a una velocidad increíble.Intrigada por un anuncio, “Se busca compañero para cam-peonato de rompecabezas”, pegado al tablón de una tien-da de su barrio, decide entregarse a su nueva adicción apesar del nulo apoyo que recibe de su familia. Con el autordel anuncio, un solterón millonario con mucha personali-dad, aprende las reglas del juego, aunque eso impliquementir a su marido… María está decidida a llegar alsiguiente nivel: sueña con ganar el torneo nacional y viajara Alemania para competir en el Campeonato del Mundo deRompecabezas.

LOS HOMBRES QUE NO AMABAN A LAS MUJE-RESColumbia Pictures Presenta Millenium: Los Hombres queno Amaban a las Mujeres, nueva adaptación cinematográfi-ca del primer libro de la trilogía Millennium, escrita porStieg Larsson, gran éxito de ventas internacional. Dirigida por David Fincher (La Red Social) y protagoniza-

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da por Daniel Craig y Rooney Mara, la película está basa-da en la primera novela de la trilogía, que a día de hoy havendido 50 millones de ejemplares en 46 países, convir-tiéndose en un fenómeno mundial. El guión ha sido haadaptado por Steven Zaillian. Ya tenéis a vuestra disposición en www.image.net, en cali-dad online y en calidad de emisión, el teaser trailer de lapelícula. Así mismo, tenéis acceso al cartel teaser.Millenium: Los Hombres que no Amaban a las Mujeres seestrenará en España el 13 de Enero de 2012.

FAST & FURIOUS 5Vin Diesel y Paul Walker protagonizan Fast & Furious 5, laúltima entrega de la explosiva franquicia basada en la velo-cidad, que reúne a muchas de las estrellas de los anterio-res capítulos. Con el recién llegadol Dwayne Johnson, lasaga que enganchó al mundo con buenas dosis de adrena-lina se autosupera llevando la acción y el espectáculo a unaescala global. En Fast & Furious 5, el expoli BrianO’Conner (Paul Walker) se une a exconvicto Dom Toretto(Vin Diesel) en un lugar desconocido para ellos; el ladoopuesto de la ley, en la exótica ciudad de Río de Janeiro.Además de Dwayne Johnson, la otra cara nueva de esta

entrega es Elsa Pataky. Los dos se unen a viejos conocidoscomo Jordana Brewster, Cris.Este fin de semana la taquilla fue claramente dominada porla quinta entrega de la saga, Fast & Furious 5, que se alza ala primera posición en cuanto a recaudación de la franqui-cia, demostrando así que sigue muy viva y cuenta conmuchos fans. La película había recaudado en España a fina-les de abril 4.423.000 de euros con 344 copias y 460 pan-tallas, con un promedio por pantalla de 3413 euros. Thorfue la segunda opción más elegida. Aunque contaba concopias 3D, no pudo con el empuje de Fast & Furious 5,quedando en segunda posición.Fast & Furious 5 consiguió asimismo la recaudación de finde semana más grande del 2011 con copias 2D. Fast &Furious 5 no solo ha triunfado en España, ha batidorecords en el mundo entero:En EEUU, recaudó 86 millones de dólares en su primer finde semana.Se estrenó siendo nº 1 en Rusia, Alemania, Austria, Turquía, Australia, Reino unido etc..., con cifras de records, y seesperan resultados similares en otros muchos territoriospendientes de estreno. Sin duda, FAST & FURIOUS 5seguirá nº1 en la carrera hacia el éxito.

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El día 7 de junio se inauguró el CristóbalBalenciaga Museoa, en la villa de Getaria,Guipuzkoa, siendo este el primer museo del mundode estas características dedicado exclusivamente aun modisto. La idea del museo se puso en marchabajo la tutela de la Fundación Cristóbal Balenciaga,en su función de promocionar, difundir y potenciarla trascendencia, relevancia, importancia y relieve dela persona y obra del genial diseñador consideradoel creador del arte de la alta costura.Tres grandes espacios, cuatro plantas, seis salas yuna cuidada selección de 90 piezas especiales, con-figuran, a grandes rasgos, el primer museo pensadoy dedicado a uno de los mayores genios de la modauniversal: Cristóbal Balenciaga. El museo además deexhibir, de manera rotatoria, parte de las más de1.200 piezas, que bajo la tutela de la Fundaciónhan sido recibidas, hasta el momento, mediantecesiones, donaciones, depósitos institucionales o pri-vados, busca convertirse en un centro internacionalcon vocación didáctica, divulgativa e investigadoraen torno a la figura del modisto-creador.El germen del recién inaugurado CristóbalBalenciaga Museoa se remonta a 1987. Por aquelentonces, el 50 aniversario de la apertura de laCasa Balenciaga en París motivó la celebración de

un homenaje a la figura del genio guipuzcoano,celebrado en Donostia por iniciativa delAyuntamiento de Getaria y de un estrecho colabo-rador del modisto-creador, Ramón Esparza.Fruto de esta iniciativa fue la constitución de unaasociación que se encargara de canalizar diversasiniciativas de difusión de la obra y vida del propioBalenciaga. Siete años después, en 1994, se daría unnuevo paso en este sentido con la formalización dela Asociación Promotora de la Fundación CristóbalBalenciaga, lo que derivó en el nacimiento de lapropia Fundación en octubre de 1999. Integrada, enun principio, por el Ministerio de Educación yCultura, así como por el Ayuntamiento de Getaria,la presidencia de la misma recayó en otro granmodisto, amigo y discípulo de Balenciaga, Hubertde Givenchy. Entre los objetivos primordiales de estainstitución estaba la idea de la construcción, des-arrolo y mantenimiento del Museo Baleciaga, siendoeste el punto de partida de la puesta en marchade este proyecto ahora hecho realidad.Cristóbal Balenciaga Eizaquirre nació en Guetaria enenero de 1895, (Guipuzkoa), está considerado elcreador del arte de la alta costura, con tan solo 18años ya creaba sus propios vestidos, realizaba fre-cuentes viajes a París, siempre tratando de apren-

der de los más grandes. La sublimación de la silue-ta femenina era el objetivo de Balenciaga. Aunque el alguna ocasión dijo “una mujer no nece-sita ser perfecta o bella para llevar mis vestidos, elvestido lo hará por ella”, su modelo preferida sellamaba Colette y era una mujer muy delgada, deespalda inacabable y caderas muy anchas, En susdibujos, Balenciaga da a entender cuál era su idealfemenino y a qué daba importancia. Sus siluetas tie-nen siempre más espalda que cintura, están coro-nadas por sombreros muy estilizados y los zapatosson un mero punto. Lo importante son las texturas,la caída; que la línea sea inmediatamente reconoci-ble; que todo corresponda a un gesto simple, ele-gante, definitivo. Pero que la concepción sea escul-tórica no significa que la ropa no sea cómoda, queel cuerpo femenino no se deslice fácilmente entresus pliegues. Balenciaga soñaba con un traje sincosturas y con poder resolverlo todo gracias alcorte. Las mangas son, según los expertos, la prue-ba más concluyente de la supremacía de su arte,buscaba la manga perfecta, que permitiese una totallibertad de movimiento. Se retiró cuando la modadejó de ser un reducto de exigencia, cuando com-prendió que la perfección era una quimera quenadie iba a compartir con él.

Balenciaga Estrena museo en Getaria

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Ricard TerréLa Fundación Barrié de La Maza en colaboración con La Fábrica ha inaugurado enVigo una exposición retrospectiva sobre la obra del fotógrafo Ricard Terré. Un reco-rrido antológico formado por 121 fotografías de diferente formato, seleccionadas porel comisario de la exposición Chema Conesa, la muestra pretende hacer una relec-tura de la obra de este catalán instalado en Vigo desde 1959 hasta su muerte. Ricard Terré utiliza la fotografía para expandir su mirada irónica, su sentido delhumor y obtener un retrato de su entorno en el que se explica a sí mismo la con-dición humana con una mirada de impecable elegancia, empatía y calidad senti-mental. Su personalísima técnica, caracterizada por los encuadres arriesgados de susimágenes, los contrastes acentuados y la búsqueda de la proximidad con los mode-los lo convierte en un ensayista de la fotografía con una mirada subjetiva en buscadel alma más allá del rostro o de la creencia más allá del rito.Este proyecto cultural plantea un recorrido por las imágenes y por la vida de estefotógrafo, e incluye la edición de un libro, publicado por La Fábrica, dentro de sucolección Obras Maestras, con 300 páginas y 153 fotografías. En él se recoge unaamplia investigación de la vida de Terré, a través de una exhaustiva cronología ilus-trada con imágenes. Ricard Terré nació en Sant Boi de Llobregat, Barcelona, en 1928. Estudió en laEscuela de Altos Estudios Mercantiles de Barcelona y comenzó en el mundo del artecomo pintor y caricaturista. Fue en 1955 cuando empezó a practicar la fotografía.En ese momento entró en contacto con miembros de la Agrupación Fotográfica deCataluña donde coincidiría con Xavier Miserachs y Ramón Masats, con los que expu-so por primera vez en 1957 en la exposición Terré-Miserachs-Masats. En 1958 seintegró en el grupo AFAL (Agrupación Fotográfica de Almería) donde pasó a formarparte de su comité directivo y participó en todas sus actividades.Sus obras más conocidas las realizó entre 1955 y 1960. En la década de los años60 abandonó la práctica de la fotografía. Tras 20 años de silencio porque decía, nole interesaban los encargos "decorativos", en la década de los años 80, ya jubila-do, reinició su actividad fotográfica y su obra comenzó a recibir, con exposicionestanto individuales como colectivas y libros, el reconocimiento que tanto merecía.

Aunque él distinguía estas dos etapas en su vida de fotógrafo, lo cier-to es que no tenía en cuenta el aspecto cronológico de sus fotogra-fías en las exposiciones. Consideraba que lo que importaba de ellasera la manera en que reflejaban el espíritu humano. Según Terré, lafuerza de la fotografía estaba en poder mostrar a los demás un acon-tecimiento irrepetible.Su forma de creación estaba más cercana a la poesía que a la cró-nica, en la que una imagen no vale más que mil palabras, sino quecontiene mil sentidos. Utilizaba las imágenes no como representaciónde la realidad, sino como la metáfora de otro mundo interior. Su obrase caracterizó también por los encuadres arriesgados de sus imáge-nes, los contrastes acentuados y la búsqueda de la proximidad conlos modelos. No era la suya una fotografía de reportaje sino que, másbien, se le podría definir como un ensayista de la fotografía.En 2008 recibió el premio Bartolomé Ros a su trayectoria profesio-nal en PHotoEspaña y falleció el 29 de octubre de 2009 en Vigo,tras sufrir una larga enfermedad.

Fundación Pedro Barrie de la MazaRua Policarpo Sanz, 31-Vigo

Un conjunto obras maestras del fotografo se exponen en Vigo

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Restaurante

Ventura Misa 21 BAIONA

Tlf.: 986 355109 / 986 35 55 27 / 670 094 559

www.restauranteeltunel.com

aEl Túnel

Especialidad en mariscos

y pescados de la Ría

Terraza interior

Local climatizado

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“Arrrgh, Monsters in Fashion”, exposición internacional ubica-da no marco do Athens Festival 2011, presentará pezas dosdeseñadores e artistas máis impactantes e relevantes do pano-rama artístico e da moda actual. O Benaki Museum de Atenas, Grecia, será o escenario que aco-llerá a partir do día 15 de maio, e ata o 31 de xullo, a exposi-ción internacional titulada “Arrrgh! Monsters in Fashion”, ubi-cada dentro do marco do Athens Festival 2011. A mostra reco-lle o traballo de diversos artistas da última década, aproximán-donos a un mundo case antiestético, onde se entremezcla ocorpo humano coa monstrosidade, o enigmático e o belo coradical e o grotesco. Novos códigos visuais e novas linguaxesque exploran deseñadores como Walter Van Beirendonck, Jean-Charles de Castelbajac, Comme des Garçons, Martin Margielaou Junya Watanabe, e onde a representación española virá daman de Isabel Mastache, ex alumna de ESDEMGA, Andrea AyalaClosa, e Agatha Ruiz de la Prada. A mostra complementase coa publicación ilustrada “NOT ATOY. Fashioning Radical Characters”, onde poderemos encon-trar extensas referencias sobre a influencia do deseño de per-sonaxes en moda e artes, apoiadas por múltiples artistas daescena internacional, algúns deles, como Mastache, representa-dos na exposición, e onde se engaden outros creadores comoAlexander McQueen, Hussein Chalayan ou John Galliano. Isabel Mastache continúa, así colleitando recoñecementosinternacionais. Despois de gañar en 2008 o Primeiro Premio noCertame de deseñadores novos “Tesoira” e en 2009 o recoñe-cemento ó mellor proxecto fin de estudos en “Debut 09” deEsdemga, máis tarde presentou a súa colección polas pasarelasde Cibeles, en El Ego, espazo adicado aos creadores xóvenesen febreiro de 2010 e, no mesmo ano, Isabel foi a única selec-cionada española no festival de Hyéres, recoñecido internacio-nalmente polo alto grao de creatividade e vangarda. Foi en Hyéres onde Michael Stipe, líder da banda americanaREM, se interesou polos deseños da creadora galega, e vímolovestido íntegramente cos seus deseños no seu último video-clip, chamado “Alligator_Aviator_Autopilot_Antimatter”.

Isabel MastacheA diseñadora galega, ex alumna de Esdemga, expón as súas creacións no festival“Arrgh, Monster in Fashion”” no museo Benaki de Atenas

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O Alemania y Francia salvan a España o se cargan el sistemabancario europeo. En este país el paro es una profesióncomo otra cualquiera. Nadie se puede creer que las cajas hantomado todos los créditos malos y los bancos, sólo los bue-nosGilles Serra es un gran conocedor de la economía españolay no alberga dudas sobre algunas cuestiones candentes.Sostiene que Francia y Alemania deberán «salvar» a España yayudarle a supera la crisis, opina que hay un 8% de «paradosprofesionales» y cree que los bancos españoles tambiéndeberán ser recapitalizados por el agujero inmobiliario, por-que «no sé quién se puede creer que las cajas han tomadotodos los créditos malos y los bancos sólo los buenos». El

director general de Crédit Agricole Banca Privada ofreciórecientemente una conferencia en Bilbao -a la que, entreotras personalidades, asistieron el alcalde, Iñaki Azkuna, y elcónsul francés, Didier Ortollanz- para conmemorar los 15años de presencia de la entidad financiera gala en la capitalvizcaína.Mientras otros países europeos están ya en plenasenda de recuperación, a España se le vaticina unescenario realmente complicado en el corto-medioplazo. ¿Por qué tal diferencia? La de España es una crisis hecha por y para los españoles.Aquí no ha habido una crisis mundial, sino ibérica. La crisis estotalmente ibérica y se ha originado a base de demasiado

Gilles SerraDirecto general de Crédit Agricole Banca Privada

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crédito inmobiliario. Ha sido provocada por el sector inmo-biliario y en España, inmobiliario y banca son la misma pala-bra. Cuando se para ese sector, todo se para. La construc-ción se paró a finales de 2007 y eso tuvo una coincidenciacon la crisis mundial.Entonces, ¿la crisis española no tiene nada que vercon la crisis mundial? La crisis española es solamente española. La única vincula-ción entre ambas es que de cada 100 euros de crédito quedaban los bancos españoles, 60 euros procedían de depósi-tos y los 40 restantes venían de fuera. Por lo tanto, cuandose produjo la crisis de liquidez mundial, los bancos tuvieronque parar los préstamos a lo bestia y entonces fue cuandose vio la burbuja con toda su intensidad.¿Esa situación está en el origen de la gran descon-fianza de los mercados hacia la economía española ysu sector financiero? La gran desconfianza que hay ahora en España es a raíz de loque pasa con el sector inmobiliario en los bancos. El balancede bancos y cajas en España es igual a dos veces el PIB espa-ñol. El 50%, es decir, el equivalente al PIB español, está pres-tado al sector inmobiliario. Esto es, son unos 370.000 millo-nes de euros en créditos a promotores y otros 300.000 encréditos hipotecarios. Eso es demasiado dinero. Y la ley ban-caria dice que si se tiene un crédito que representa comomáximo un valor del 80% de la tasación de la casa cuando sehizo el préstamo, no se tienen que hacer provisiones si no tepagan. Todas las casas financiadas en 2007, y de las que losbancos tienen el 80% de su financiación, no valen esa canti-dad. Por lo tanto, hay un agujero muy importante que no seha declarado.

EL PESO DEL LADRILLOPero se supone que el sector financiero español ya seha desnudado y ha dado a conocer su exposición alladrillo. El Estado está haciendo una labor bastante buena con lascajas de ahorro. Pero hay que recordar que las cajas y losbancos tienen exactamente el mismo tamaño. No sé quién sepuede creer que las cajas han tomado todos los créditosmalos y los bancos todos los buenos. El problema es el cré-dito inmobiliario en España. Los grandes bancos, como elBBVA o el Santander, que tienen operaciones fuera deEspaña, tendrán una situación muy diferente. Pero todos losbancos en su actividad en España tienen el mismo problema,e incluyo a los extranjeros que operan aquí. El problema esun agujero en la actividad principal del país.En ese escenario, ¿qué cabe esperar que ocurrirá? Todo el ejercicio de consolidación y de recapitalización delas cajas está bien enfocado, pero ese ejercicio aún no haempezado para los bancos.¿Y cómo se debe aplicar ese ejercicio? El Banco de España dirá lo que hay que hacer para recapita-lizar los bancos cuando sea necesario. No soy experto enbancos españoles, pero si tienen el 50% de los créditos que

se daban al sector inmobiliario, no me puedo creer que lascajas hayan tomado todo lo malo y los bancos todo lobueno.Entonces, ¿por qué se ha identificado a las cajascomo el gran mal de la economía española? Creo que era más fácil denunciar a las cajas que hablar de losbancos.¿El proceso de reordenación de las cajas es suficien-te para que puedan afrontar el futuro con garantías? Aún no, pero forma parte de un proceso. La pregunta sepodrá contestar dentro de 18 meses, cuando sepamos quése ha hecho con la banca y se conozca dónde se han puestotodos los morosos que hay en las cajas, quién se lo queda ycuál es el capital que se pone en las cajas. Lo que está claroes que tras la limpieza y tras la concentración, las cajas van adesarrollar un gran papel en la economía española.Encrucijada Más allá del sector financiero, ¿cree que las medidasdel Gobierno son suficientes para que España puedasuperar esta grave crisis o aún se deben poner enmarcha más actuaciones? Hay un proverbio japonés que dice que no se puede cazar laniebla con un abanico, y ahora estamos mucho en plan deabanico. Está muy bien lo que ha hecho el Estado para tratarde reducir el déficit, pero el problema principal es el delstock inmobiliario vacío, que se puede vender, pero si sepone a su precio. Si se bajan los precios el 50%, se empeza-rán a vender porque el ahorro se ha disparado en España,pero la condición es que se pongan los precios en su sitio.Tanto el Gobierno como los organismos internacio-nales aseguran que no hay riesgo de que Españatenga que ser rescatada. ¿Comparte esa tesis o creeque existe tal riesgo? Tengo absolutamente claro que Europa, y cuando digoEuropa digo Alemania y Francia, tienen que escoger entredos estrategias. O bien salvan a España y le ayudan a pasaresta crisis, o bien se cargan el sistema bancario europeo.¿Habla de un rescate? No tiene por qué ser un rescate en toda regla, pero sí inyec-tar liquidez, refinanciar deuda, etc.Con todo, usted plantea una disyuntiva tremenda España tiene una deuda que sube muy rápido y que va a subirmás si tiene que recapitalizar a los bancos. Se va a necesitarliquidez y Europa hará todo lo que sea necesario para seguirfacilitando esa liquidez.El paro ya afecta a 4,5 millones de personas y la tasaalcanza el 21%. ¿Hasta dónde llegará». No cabe duda de que subirá al 25%. En España, el paro es unaprofesión como cualquier otra. Hay un paro estructural del8% y el Estado nunca ha querido suprimirlo. Hay un 8% deparados profesionales que viven de esto y algún día habráque arreglarlo. Sólo hay que decir que con esto se acaba, aun-que quien lo haga perderá las elecciones.

Vicente Montejano

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Sargaceiros de VenadePor José María Gavinho Pinto

Nos anos de 1929 1 1949, a Capitania do Porto de Caminha abria concurso paraarrematação da colheita de sargaço nas prais da fortaleza de Nossa Senhora dahomens de Venade. Então nos meses de Junho, julho e agosto, 12 ou 14 homesbons, trabalhadores e fortes, iam viver para a ínsua para apanharem o sargaçohabitavam numas casinhas que lá existiam em bom estado de conservação, queeram do tempo que lá habitavam tropas, prestavam lá serviço doi sfaroleiros, quehabitavam em boas mordias, e tinham a igreja de Nossa Senhora da ínsua muitoasseada, e até lustrosa. A ïnsua durante a época do sagraço era habtiada por maisdoze ou catorze pessoas que faziam uma excelente companhía aos faroleiros; ossargaceiros faziam comida numa panela muito grande de tréspernas; dentro dessapanela punham tudo que era bom “menos a pedra”. O pão era cozido em Venade,tinha um paladar un pouquinho azedo, que era para se aguentar mais tempo semcrian bolor. Era muito bom este pão. Os sargaceiros, junto scom os faroleiros, iamtodos os días orar a Nosa Seroa da ïnsua.A cohelita do sargaço, era um trabalho violento; muitas vezes os homens eramobrigados a meterem-se ao mar com a áuga pela cintura para trazerem o reden-ho cheio para terra; era preciso muita foça. Outras vezes o mar deixava em terra,na linha de praia-mar, montanhas de sargaço; este era mais fácil de apanhar, masera preciso transportá-lo á cabeça em cestos de dois alqueires ou em padiolaspara o lugar onde o colocavam a secar; deposi de seo era apanhado e bem guar-dado para despois ser transportado para terra. O transporte era feiro em peque-nas embarcaÇöes que só aguentavam como meio carro de sargaço seco. Escolhiamas marés vivas e mar chão zinho, e cuando a água do río Minho corría para

montante, á vinham eles rio acima, entrAvam no río Coura e descarregavam emVenade: Mais tarde os homens, sargaceiros de Venade, construíram um barco gran-de, talvez de vinte toneladas, para transportarem o sargaço, esse barco subia orío Minho, entrava no río Coura, e descarregava o sargaço naquela lingueta queestá pertinho da ponte do caminho de ferro.O esqueleto deste barco está sepultado na margem do río Coura, entre a pontedo caminho de ferro e a ponte da estrada nacional.Os sargaceiros passavam pelas ruas de Caminha em grupo de vinte e trintahomens, quase todos vestiam coletes ou casacos de Burel, o grupo trazia sempreconcertina, ora cantavam, ora tocavam, passavam ás très e aquarto horas damadrugada, oregreso era o caír da tarde, lá vinham eles a tocar e a cantar, dequando em vez, era silèncio, ouvia-se uma voz, Miguel!!, está na linha, un gruporespondía, dalhe força. Ouvia-se então um estampido que fazia eco, era a expul-sao de gases intestinais, e a concertina continuava a tocar. O transporte do sar-gaço era feito em carros de bois, de vez em quando o carro chiava e eles jun-tavam-lhe sebo, com medo dos agentes da sua Excelencia a augoridade, que umasvezes os autuavam por falta de lubrificaçao, outras por o candeeiro não dava luz.Os sargaceiros de Venade eram homens trabalhadores e honestos, possuidores demuitos terrenos, nesse tempo quem tinha muitas terras era rico. Dizia-se “fulanocolhe muitos carros de milho. Venade é terra de gente rica”, a palavra de umhomen de Venade é ouro de lei, nñao faz falta escritura. ERam assim os sargacei-ros de Venade, ha cinquenta anos; trabalho, cantigas, concertina, gargalladas, músi-ca, amor e boa disposição.

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El pasado mes de marzo, el puerto de Vigo recibió la visita de unbuque muy especial: el último trasatlántico del Servicio PostalBritánico RMS St. Helena. Heredero de una larga dinastía de buquesde pasaje que a lo largo de siglos mantuvieron comunicado al ReinoUnido con sus colonias de ultramar, el RMS St. Helena es el últimosuperviviente de una legendaria flota de navíos, que durante déca-das encumbraron a la marina mercante británica a lo más alto de laaristocracia marinera. Precisamente las siglas “RMS” que distinguena este tipo de embarcaciones significan “Royal Mail Ship”, o lo quees lo mismo, Buque Correo Real. A bordo del RMS St. Helena, arribaron a Vigo en tránsito hacia elReino Unido, 94 pasajeros procedentes de Ciudad del Cabo(Sudáfrica), y las islas de Santa Elena y Ascensión, consideradascomo dos de los enclaves habitados más inaccesibles del planetajunto con la isla de Tristan da Cunha, situada más al sur que las ante-riores, y que ostenta este récord. El viaje, de un mes de duración,incluye también una escala en Santa Cruz de Tenerife, a donde llegael barco directamente desde Ascensión tras una semana de viaje.

La isla de Santa Elena, cuya fama debe por ser el lugar donde muriódesterrado Napoleón Bonaparte, es un pequeño paraíso tropical de122 kilómetros cuadrados de superficie (poco más que la que abar-ca el ayuntamiento de Vigo), situado en medio del Atlántico entre elEcuador y el Trópico de Capricornio. El enclave, de indudable estra-tegia militar, está habitado por poco más de cuatro mil personas quese concentran en los distritos de Jamestown, capital de la isla, HalfTree Hollow y St. Paul’s. Los grupos étnicos que existen en SantaElena son descendientes de africanos (50%), blancos (25%) y des-cendientes de chinos (25%). La isla fue descubierta en mayo de 1502por el navegante ourensán al servicio del rey de Portugal, Joao daNova, también conocido por Xoan de Novoa, que regresaba aEuropa tras la tercera expedición portuguesa a la India. Sus recur-sos naturales se centran en la pesca, donde la langosta es una de suscapturas estelares, y la agricultura, limitada al 12% de su territoriodado su origen volcánico.Hoy en día, la única comunicación posible con este remoto territo-rio es por vía marítima, ya que tanto Santa Elena como Ascensión

RMS St. HelenaPasó por Vigo el último trasatlánatico del Servicio Postal Británico

Por Francisco Díaz Guerrero

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carecen de aeropuerto comercial. Para sus habitantes, el barco esel cordón umbilical que los mantienen conectados con el continen-te africano, en este caso con el puerto de Ciudad del Cabo, del quelo separan seis días de navegación en dos conexiones mensuales deida y vuelta. No es una conexión rápida, desde luego, pero a los tran-quilos habitantes de la isla poco les importan las prisas, y para ellosviajar al continente es por otra parte un acontecimiento que pocasveces se pueden permitir, ya que el viaje redondo no sale pormenos de 900 euros, ocupando el camarote más asequible. El RMSSt. Helena, al ser un buque mixto de pasaje y carga, puede trans-portar además de un total de 128 pasajeros que viajan atendidospor una tripula-ción de 56 perso-nas, las mercancí-as necesarias paraque la isla noquede desabaste-cida. Medicinas,libros, revistas,correo y equiposaud i ov i s u a l e s ,además de losproductos nece-sarios para la ali-mentación de sushabitantes con-forman la cargahabitual delbuque, que tam-bién dispone deconexiones eléc-tricas para eltransporte decontenedores fri-goríficos con ali-mentos congelados.Desde luego, el viajero que se decanta por viajar en el RMS St.Helena sabe que lo va a hacer en un barco cómodo, pero lleno delimitaciones. Sus reducidas medidas de poco más de cien metros deeslora por 19 de manga y 6.767 toneladas de registro bruto hablana las claras de que estamos ante una embarcación cuyo pasaje estácompuesto básicamente por personas a las que la necesidad obligaa recurrir a él, y no por una clientela que busque un barco con laoferta lúdica de los cruceros. Aún así, y teniendo en cuenta los lar-gos días de navegación, el buque cuenta con una pequeña piscina

donde el pasaje puede refrescarse durante los días de navegaciónpor latitudes tropicales, así como una pequeña biblioteca, que inclu-ye videoteca, y una sala de gimnasio. El comedor principal es sinduda el lugar de mayor amplitud y en él se sirven las comidas“atractivamente presentadas” según la publicidad de la compañía. Elresto de los espacios públicos se ciñen al salón principal que tantohace las veces de discoteca como lugar de charlas, y a la cubiertaexterior donde el pasajero puede disfrutar de la lectura sentadocómodamente en su hamaca, o de la contemplación del inmensoocéano, muchas veces interrumpida por la visita de delfines o dealguna puesta de sol irrepetible.

Pero hacer esteviaje distinto abordo de tan sin-gular trasatlánti-co, tiene los díascontados, ya queel gobierno britá-nico tiene planea-do construir una e r o p u e r t ocomercial en laisla, un proyectoque data de 1960y que tras nume-rosas idas y veni-das parece que elactual gabinetedel primer minis-tro británicoDavid Cameron ledará el empujóndefinitivo paraque se haga reali-dad en 2012. Será

cuando el RMS St. Helena pase a un segundo plano, ya que las pér-didas que origina su explotación lo tienen abocado a la retirada. Demomento no hay fecha fija, pero mientras tanto, en su horizontemás cercano es probable que vuelva a Vigo el próximo 6 de octu-bre, tras zarpar de Ciudad del Cabo el 10 de setiembre. Esto, siem-pre y cuando aparezca algún flete para traer contenedores conpescado congelado, como viene haciendo habitualmente cada vezque recala en Vigo, a razón de una o dos veces por año desde suprimera visita a la ciudad en agosto de 1999.

Itinerario del Sta. Helena

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PROGRAMACIÓN DE LA INICIATIVA VASOS COMUNICANTESDesde el día 23 de junio y hasta la finalización del festival el día 2 de julio, la iniciativa Vasos Comunicantes, coordinada por el artista galle-go afincado en Bruselas Isaac Cordal, llenará espacios significativos de la ciudad de Vigo con diferentes trabajos de arte, ciencia y tecnolo-gía. Distintas instalaciones, performances, proyecciones, talleres y exposiciones que completan y extienden la oferta de Vigo Transforma alciudadano y al visitante para descubrirles la intensidad de las nuevas propuestas de jóvenes creadores y artistas y fomentar el intercambiodesde la óptica más libre y abierta al espectador. Ver, oír, explorar, experimentar y formar parte de la capacidad de transformación que apor-ta la inspiración artística. En Vigo.��

INSTALACIONES:�‘Sonosferas’, de la mano del antropólogo y artista sonoro Chiu Longina, que recoge el pulso de la ciudad mediante ungran ‘macrófono’. ‘Waves’, donde el artista Daniel Palacios reúne espacio e imagen mediante un largo trozo de cuerd. ‘BlitzTag’ y ‘LedThrowies’ son las propuestas del colectivo de artistas digitales Graffiti Research Lab Germany, dedicados a equipar a escritores de graffiti,artistas urbanos y manifestantes con las tecnologías de código abierto para la comunicación urbana. ‘Comecocos Bahía’, presentado por elequipo TransBahía Pacman y cuyo proyecto consiste en la instalación de una macro-proyección de un videojuego sobre la fachada del HotelBahía. ‘Contenedores’, donde varios artistas gallegos vinculados al arte urbano, graffiti y mural van a intervenir dos contenedores. ‘TheChurch of the Blind Reverend', de Giles Walker, que ha estado trabajando con robots en los últimos 20 años. ‘Amplificador de Secretos’,de los artistas Xulio Lago y Roberto Braña, que recuperan dos yogures unidos por un hilo, pero magnificando su escala.��PERFORMAN-CES:�‘Parkour Sonoro (a cidade como instrumento)’, del artista MDMME y que consistirá en una serie de intervenciones sonoras espon-táneas en el espacio público de Vigo. ‘Synthoscope’, a cargo del artista Servando Barreiro, que consiste en una performance audiovisual queexplora la relación entre las frecuencias de audio y la representación visual de la misma. ‘Moita Poesía, Poca Diversión’, con las artistas LucíaAldao y María Lado, que pretende llamar la atención de aquellos que miran la poesía de reojo.��TALLERES:�‘Taller de Reciclaje de Lonas enMaravillosos Objetos’, un taller impartido por Silvia Sánchez en dos turnos, por las mañanas para niños con el Taller VIGOTRANSFOR-MERS y por las tardes para adolescentes y adultos con Objetos VIGOTRANSFORMADOS. ‘Taller de Puredata + Minitronics’, impartidopor Servando Barreiro y orientado a gente con inquietudes artísticas, electrónicas, audiovisuales, y experimentales. ‘Orquesta Exploratoria:Taller de Sonido y Espacio Público’, impartido por Nacho Muñoz y Carlos Suarez y dirigido a mayores de 14 años donde se trabajan aspec-tos relacionados con el universo de la escucha y de sonido. ‘La Calle es el Terreno de Juego’, impartido por Basurama, donde se reflexio-nará sobre los usos habituales del espacio urbano, los usos posibles, los mecanismos de transformación de nuestro entorno y el enormepotencial de la acción directa mediante intervenciones lúdicas.��El plazo para inscribirse a dichos talleres está abierto y las plazas son limi-tadas. Todos los talleres son de 2 días de duración

PROYECCIONES:�Proyección de la película documental ‘Contra a morte. Unha aproximación a Lois Pereiro’, de Alexandre Cancelo y IagoMartínez, con posterior coloquio-charla sobre el documental y la figura del poeta Lois Pereiro. El cortometraje documental ‘Muro Público’,de Pablo Outón, que propone una reflexión en torno al concepto de propiedad del Arte público a través del apropiacionismo creativo en

Vigo transforma

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el entorno urbano. El documental ‘Óscar’, de Sergio Morkin, que gira en torno a un emergente artístico que nace de la crítica situación socioe-conómica de Argentina.��EXPOSICIONES:�‘Espacio Containers’, en la Plaza de la Estrella. En el interior uno de los dos contenedores habráuna exposición bajo el título ‘Muro público’, en la que se proyecta el corto documental con el mismo nombre y se exponen distintas foto-grafías de los murales acabados. En el otro contenedor habrá otra exposición que lleva por título ‘Totem Revolotem’, organizada por Alg-a yla asociación Amalgama, con obra gráfica de pequeño formato de artistas gallegos.

MODA TRANSFORMA�Además este año, dentro de la programación de Vasos Comunicantes, se destinará un espacio especial dedicado a lamoda gallega a través de las propuestas de jóvenes diseñadores. El ‘Desfile de Moda de Jóvenes Creadores’ tendrá lugar el sábado 2 de Julioen el Nuevo Tinglado del Puerto de Vigo. Se seleccionarán las propuestas más creativas de jóvenes diseñadores y se les proporcionarán losmedios necesarios para que luzcan sus colecciones. Para participar, todos los interesados deberán enviar un dossier a [email protected] sus colecciones y un currículum personal. Se atenderá a criterios de innovación, creatividad y calidad. Una actividad gratuita enun acto sencillo, fresco, lúdico y representativo que acercará al público las propuestas más jóvenes de la moda gallega.��El Festival VigoTransforma cuenta con el apoyo de la Xunta de Galicia, dentro de la programación del ‘Ano da Música de Galicia 2011’.

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CLAUDIO MASEIROMUSEO DO MARAvda. Atlántida 160 - Vigo

Vista del Berbés de principios de siglo. Acrílico de 65x81, una de las obras deClaudio Maseiro expuesta y vendida en el Mercado de Arte de Sabarís, celebradoel pasado 29 de mayo.http://www.telefonica.net/web2/maseiro/Correo electró[email protected]@telefonica.net

PAULO NEVES / ESCULTURASDO 11 DE XUÑO Ó 19 DE XULLOGALERÍA A+B de 11 a 13,30 y 18 a 21 horasRúa Galicia 28 - A Guarda (Pontevedra)[email protected].: 986 611 259

MIMI MANGANAExpone su obra en el Centro Cuntural de Nova Caixa Galicia

Mimí ManganaRojos de pasión, sangre de la naturaleza que hacen de la fantasía líneas mágicas de coloresintensos, luz de amaneceres soñados con el brillo de la luna y una música en mi bemol desdelas estrellas. Tulipanes enrosados y un toque de azahar que hacen florecer y perfurmar lasvivencias oníricas de Mimí Mangana en una intensa melodía que pone esplendor y significadoa su obra pictórica. Mis parabienes Mimí

Vicente Montejano

Con sus arrebatos de color, Mimí Mangana simboliza en sus lienzos la naturaleza, sus sueños,ensoñaciones celestes, etcétera, etcétera.En su búsqueda pictórica, “la materia de pintar” la transforma en una visión onírica, que contodo su esplendor la muestra sin engaños. Enhorabuena Mimí

F. Quesada

PAULA GÓMEZ DEL VALLEFOTOGRAFÍAAta o 2O de xuño de 2011 / Fundación Rodríguez Iglesias

Imaxe e literatura van da man na exposición da Fundación Rodríguez Iglesias,“Palabras Imaxi-nadas”, de Paula Gómez del Valle. Nesta mostra, que permane-cerá aberta ao público desde o 23 de maio ata o 20 de xuño, os retratosdalgúns dos principais escritores galegos contemporáneos combinan coas pala-bras que lle suxeriron á propia fotógrafa ás súas instantáneas. Trátase deimaxes de gran formato en branco e negro que recollen os rostros de autoresgalegos como Teresa Moure, Diego Ameixeiras, Xavier Alcalá, Jaureguizar, BertaDávila e Teresa Gonzalez Costa.De luns a venres, de 12.00 a 13.30 e de 17.00 a 19.30 horas.Lugar: Fundación Rodríguez Iglesias (Edificio Hércules. R/ Cordelería, 32)

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Tiempo de lectura

EL VALS LENTO DE LAS TOR-TUGASKatherine PancolEditorial:La Esfera de los Libros

La novela continúa con la vida de las ylos protagonistas de Los ojos amarillosde los cocodrilos: Joséphine y Zoé sehan instalado en un buen barrio de Parísgracias al éxito de la novela que final-mente ha reivindicado su verdaderaautora.Horténse se ha ido a estudiar moda aLondres y ve frecuentemente a Gary, elhijo de Shirley, quien también ha decidi-do vivir una temporada en Inglaterra.Philippe y su hijo también se han trasla-dado a Londres aunque van frecuente-mente a París a visitar a Iris, ingresada enuna clínica psiquiátrica por hallarse enuna profunda depresión.La madre de Joséphine y de Iris,Henriette, trama una venganza contra suex marido y su amante, Josiane, quienespor fin han encontrado la felicidad yestán extasiados con los poderes casisobrenaturales de su hijo de meses.De nuevo, un retablo de las vidas deunos personajes con los que los lec-tores de todo el mundo podrán sen-tirse identificados.

TODO ES SILENCIODisponible en EbookManuel Rivas

En Noitiá, en la costa atlántica, hubo un tiempoen que las redes del contrabando, reconverti-das al narcotráfico, alcanzaron tanta influenciaque estuvieron muy cerca de controlarlo todo:el poder social, las instituciones, la vida de susgentes.

Fins, Leda y Brinco exploran la costa a la bús-queda de lo que el mar arroja tras algún nau-fragio, el mar es para ellos un espacio de con-tinuo descubrimiento. El destino de estos jóve-nes estará marcado por la sombra odiosa y fas-cinante a un tiempo del omnipresenteMariscal, dueño de casi todo en Noitiá.

Manuel Rivas, con una prosa incisiva que tanpronto es mar en calma como embravecido, daforma a un universo fronterizo en el que lossilencios van moldeando a cada uno de losprotagonistas. Una novela que relata cómo loscírculos del crimen rodean y corrompen, nosiempre con éxito, el extraño duende de lacondición humana.

LA HABITACIÓNEmma DonoghueEditorial: Alfaguara

Para Jack, un niño de cinco años, laHabitación es el mundo entero, el lugardonde nació, donde come, juega y aprendecon su madre. Por la noche, Mamá lo pone adormir en el Armario, por si viene el ViejoNick. La Habitación es el hogar de Jack, mien-tras para su madre es el cubículo donde llevasiete años encerrada, secuestrada desde losdiecinueve. Con gran tesón e ingenio, la jovenha creado en ese reducido espacio una vidapara su hijo, y su amor por él es lo único quele permite soportar lo insoportable. Sinembargo, la curiosidad de Jack va en aumen-to, a la par que la desesperación de su madre,que sabe que la Habitación no podrá conte-ner ambas cosas por mucho más tiempo.

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A área arqueolóxica de Tourón, está situada en PonteCaldelas, ten unha extensión de algo mais de 150.000metros cadrados. No seu interior, atópase un dos conxuntosde arte rupestre ao aire libre mais importantes de Galicia.Cinco estacións visitables de diferentes tamaños, ofrecen aposibilidade de contemplar unha ampla variedade de petró-glífos ou gravados sobre a rocha.Unha serie de sinais, distribuídos ao longo de todo o recin-to, axudan a identificar as estacións á vez que sinalan os gru-pos de gravados e marcan a dirección da vista.Os petroglifos que se atopan dentro da Área Arqueolóxicade Toruón caracterízanse pola grande orixinalidade das figu-

ras representadas. Cazoletas, combinacións circulares, zoo-morfos, trisqueles, esvásticas ou o gran cervo macho conbaleirado interior de Nabal de Martiño, son só unha mostrada variedade de deseño e calidade de execución que atesou-ra este xacemento.Os cérvidos son un dos motivos máis representados nospetróglifos galegos. Atópanse reproducidos en diferentesestilos, posturas e dimensións pero en todos eles se obser-va un profundo coñecemento do comportamento animalpor parte do artista, así como o seu desexo de plasmar arealidade natural de forma atinada.Adóitanse representar actividades relacionadas coa berrea.

Tourón Visitas guiadas a Área Arqueolóxicapolo historiador e arqueólogo Lois Vilar

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Outras veces, plásmanse manadas e grupos de exemplares dediferente sexo e idade en actitude tranquila, pacendo dasárbores, como a réolica que pode contemplarse nun doshumidais existentes na Área Arqueolóxica.Dende o punto de vista compositivo, podemos diferenciar aexistencia de petróglifos sinxelos, como os círculos concén-tricos con cazoletas interiores de Outeiro de Forcadela, edoutros extraordinariamente complexos,como o gran panelde Laxe das Cruces, que contén un numeroso e heteroxéneoconxunto de motivos xeométricos e naturalistas, ou a gran-de escena gravada en Nabal de Martiño.Recentes traballos levados a cabo na Área Arqueolóxica, per-mitiron documentar evidencias da existencia dun posiblepoboado da Idade de Bronce. Posiblemente os grupos huma-nos que ocuparon este lugar entre o III e II milenino a.C. vivi-ron en poboados con cabanas máis ou menos circulares, rea-

lizadas con materiais vexetais e, ás veces, protexidas por unhaestacada de madeira.Observatorio da paixaseIntegrados no percorrido, atópanse dous puntos dende osque se pode observar a paisaxe circundante. A través dasfotografías panorámicas que se representan nas plataformas,pódese gozar de excelentes vistas sobre a paisaxe da ÁreaArqueolóxica de Tourón e do seu contorno.

Teléfono para visitas guiadas 986 090 300WEB: www.pontecaldelas.orgA próxima visita nocturna guiada á ÁreaArqueolóxica de Tourón, será o sábado 17 de xullo as22:30 horas. A visita estará comentada por Lois Villar,historiador e arqueólogo.

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Seguimos, ya sin cámaras, paseando ellugar y observando otras cuadrillasdonde era fácil contemplar otra forma detrabajar e incluso que a diferencia de laque veníamos de fotografiar, que erantodos rumanos, aquí la mezcla de nacio-nalidades era evidente, nos enteraríamosmás tarde que había búlgaros, polacos,servios, marroquíes y otros. También nosdimos cuenta que con ellos sería muydifícil hacer fotografía y menos aun enta-blar alguna conversación, ya que estosgrupos estaban dirigidos y vigilados porcapataces o encargados muy mal encara-dos/as, algo que no vimos en el gruporumano.

Después de un largo paseo entre inverna-deros, arrancamos el coche y nos dirigi-mos hacia Matalascañas, pero, como llega-mos muy temprano, nos desviamos alRocío que estaba a muy poquitos kilóme-tros; hicimos algunas fotografías de estebonito pueblo y reservamos dos plazaspara dentro de dos días ir a conocer elParque de Doñana. Dos visitas hicimos alRocío, suficiente para enterarte de aque-llo que si no conversas con los nativos,nunca te enterarías, y la verdad es quecon el máximo respeto a la fe de los cre-yentes, todo lo que después se cuece eneste bello pueblo es especulación yabuso, en nombre de esa fe, insisto querespetable. Hasta el punto llega la especu-lación que se están quedando sin vecinos

nativos, ya que el precio del suelo debede ser ahora mismo lo más caro deEspaña, con mucha diferencia; solo algu-nas cofradías pueden comprar y disfrutarde ese suelo.

De los desplazamientos que de aquí salenhacia Doñana, mejor no os hablo, ni delprecio, ni del disfrute. Lo siento, peroestoy tan defraudado que necesitaríamuchos párrafos para desahogar toda miindignación.Después de la visita al Rocío, nos dirigi-

mos a Matalascañas, con ánimo de tomar-nos unas gambas blancas, tortillitas decamarones y una buena fuente de pesca-ditos, todo ello regado con el mejor vinoblanco del condado. Así fue, tan prontonos vio Luís, que así se llamaba el camare-ro y socio que el día anterior había teni-do una entrañable conversación con nos-otros, nos ofreció una mesa en el interior,ya que hacía un viento con rachas muyfuertes; había que dejar el cigarrillo paradespués, con el café y el brandy. Ya era“poco” lo que íbamos a pedir que aun

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Viaje a Huelva

Vivencias de una parejade fotógrafos en su viaje aHuelva para la recolecciónde la fresa.(Parte II)

Por Salvador Rajó

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encima el amigo Luís nos agrandó las raciones. Os confesamosque hasta la mitad disfrutamos con las ricas gambas casi crudas ylas deliciosas tortillas de camarones, pero creernos que al llegarlos pescaditos el esfuerzo fue terrible, todo para no hacerle unfeo a Luís; gracias que el vino condado nos ayudó a bajar todoaquello, desde luego son únicos rebozando los pescaditos, fue unhomenaje que necesitó de un larguísimo paseo de dos horas paradigerir lo metido entre pecho y espalda.

Una vez recuperados de la sobredosis, nos tomamos un café yretornamos al hostal para descansar de este productivo día, nopensamos en la cena, no estaba el cuerpo para coñas; subimos ala habitación y nos tomamos dos naranjas, sin más y a dormirpara estar frescos al día siguiente. Antes de meterme en la cama,salí a la ventana y pude ver unas colas de personas ante los caje-ros de la Caja Rural, todos con su libreta de ahorros en la mano,observé como casi todos salían con una sonrisa, pero me diomucha pena un hombre de raza negra que juraba en arameo,indignado porque había comprobado al meter la cartilla que nole habían ingresado su dinero. Como pude y con bastante temorhice algunas fotografías a los cajeros repletos de trabajadores yme fui a dormir, era temprano, pero estaba cansado y un pocoperjudicado por los excesos culinarios.

Llegó el día de la verdad, donde tenemos que utilizar todo nues-tro encanto para conseguir toda la información posible sobre larecolección de la fresa. Después de un desayuno igual al de ayer,nos dirigimos a los invernaderos donde sabíamos que sería posi-ble trabajar sin ningún tipo de cortapisas. Así fue como tan solollegar al invernadero nos cruzamos con la que el día anterior noshabía parecido la “jefa”del grupo de mujeres y hombres rumanosque allí trabajaban. Le pedí que posara para mi con las manos lle-nas de fresas, no lo dudó, con una sonrisa se apresuró a arrancarunas hermosas frutas rojas que apetecía comérselas, así posó, conlas manos ocupadas por tan delicioso fruto; aprovecho el momen-to y después del posado le pregunto por aquello que quería saber:

Hola, me llamo Salvador y tu.Mi nombre es Nora que significa Feliz.¡ummm! Que precioso nombre... Nora¿Y dime Nora, tal como reza tu nombre, eres feliz?Ahora si, hemos conseguido lo que queríamos, escapar de la miseriaque padecíamos en nuestro país.¿Cuantos años llevas en España?Llevamos tres años dedicados a la fresaHablas en plural, dime Nora ¿qué familia tienes?Aquí estamos tres, mi marido, mi hija de 19 años y yo. Un hijo de 21años se quedó en Rumanía.¿Trabajáis los tres en estos invernaderos?Si, ahora mismo estamos trabajando los tres, lo que nos permiteaspirar a adelantar nuestra vuelta a casa.La vuelta a casa, ¿dejaste una casa en Rumanía?No, cuando hablo de casa me refiero a mi país, cuando nos vinimosya no teníamos nada, pero somos jóvenes y con muchas ganas devolver para vivir con dignidad y que nuestros hijos puedan recordaresto como algo positivo.¿Como llevas este trabajo eventual? y ¿es suficiente paraaguantar todo el año o tenéis otras ocupaciones?Desde hace dos años nos dedicamos a estos invernaderos todo elaño.

¿Como todo el año, si la fresa no se recolecta más que unpar de meses?Nosotros estamos todo el año para la recolección, plantación ycuidado de los invernaderos, nos sobra trabajo aquí y eso paranosotros es importantísimo, porque nos mantiene unidos ysobretodo nos hace tener menos gastos.Nora, ayer cuando paseaba por aquí pude observar comoen los demás invernaderos está la figura de un capataz oencargado ¿quién manda en vuestro grupo?No necesitamos que nos vigilen, sabemos cual es la producciónque se espera de nosotros y procuramos cumplirlo con creces;así con lo que se ahorra el dueño, nos paga mejor a todos y esopuedo asegurarte que lo notamos, además aquí estamos los mis-mos durante toda la recolección lo que hace que cada día larecolección sea todos los días prácticamente la misma. Yo hoytendré que trabajar un poco más por tu culpa... una sonrisa.Por tus palabras, me haces pensar que estáis contentos¿acierto?Si muy contentos, esperamos en quince años o menos volver anuestra tierra y trabajar para nosotros.¿Trabajar la tierra?Si, creo que podremos ahorrar lo suficiente para comprar algoallí.Hablando de ahorrar, ¿puedo preguntarte cuantocobras?Bueno, nosotros cobramos treinta y seis euros diarios cada unopor seis horas de trabajo, si hacemos alguna hora más, nos lapagan a siete euros cada una.¿Donde os hospedáis?Tenemos casa en el pueblo, nos la presta el dueño para el que tra-bajamos, también disponemos de un pequeño coche cuando lonecesitamos, ya te dije que nos tratan muy bien.

Por Salvador Rajó

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Pues si Nora, parece que así es. ¿Entonces esas chabolasque se ven desde la carretera, para quienes son?Son para los grupos de trabajadores temporales, ahí se alojan lasfamilias.Te voy a hacer una pregunta que entendería no me con-testaras: ¿cuanto ahorráis cada mes?Llevamos una vida muy modesta, gastamos lo mínimo y así esta-mos consiguiendo ahorrar lo necesario para volver a Rumanía.¿Cuanto es lo necesario para ti, Nora?Una sonrisa y la respuesta: lo suficiente para soñar.¿Os tratan bien en nuestro país? ¿Notas alguna discrimi-nación?Como te dije vivimos en el pueblo y estamos muy cómodos, ade-más no somos gente que nos dejemos ofender, ni despreciar;perola verdad es que no nos hace falta ningún tipo de defensa.¿Te gusta esta tierra?Si, solo conozco esto, pero la gente es muy alegre y nosotros notenemos problemas porque nos dedicamos a trabajar y no nosmetemos con nadie.¿Tiene novio tu hija?Bueno, algo hay, pero cosas de jóvenes, creo que nada demasiadoserio.Hablas muy bien nuestro idioma ¿como lo consigues?Dicen que nosotros tenemos mucha facilidad para hablar espa-ñol, será verdad, pues yo lo entiendo muy bien y creo que tam-bién lo hablo suficientemente bien; mi hija también le resulta fácil,es a mi marido al que le cuesta más.

¿Como verías un futuro en España?Muchas noches, mi marido y yo nos hacemos esa pregunta,hemos escapado de la miseria, pero la tierra tira y creo que cuan-do tengamos lo suficiente ahorrado volveremos y trabajaremosnuestra propia plantación.

¿Que sientes cuando escuchas las lamentables noticiasque ocasionan a veces ciudadanos del Este?Mira, quizá por esto te estoy contestando a todas tus preguntas,para que nos conozcáis mejor, que somos como vosotros cuan-do emigrabais, gentes trabajadoras que escaparon buscandosobrevivir... un silencio.¿Me permites un beso?Si, un beso y una tarrina de fresas, para ti y para tu guapa y calla-da mujer.

Gracias Nora por tu amabilidad, cuidaros mucho, os merecéis elser felices.

Después de esta conversación ya no pude más. No olvido quesoy hijo de emigrante y tuve que sufrir la falta de madre en misaños infantiles.

Espero que como a nosotros, esta “aventura” os sirva para alejarvuestros miedos a otras gentes, a otras culturas, al fin todos losseres humanos buscamos lo mismo: sobrevivir con dignidad.

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É rodeado do grandioso património aromático português, entrecheiros e cores únicos e inesquecíveis que começo esta crónica.Cheira a hortelã, rosmaninho, funcho, alecrim, coentros… e a car-queja, com a qual se faz um delicioso arrozinho. Provo, por entre cheiros e aromas, um surpreendente prato tradi-cional da cozinha minhota, o debulho de sável, ao som de “Genteda Minha Terra” da voz prodigiosa de Mariza. Que deleite! Brindocom Primeiras Vinhas, acabadinho de chegar ao mercado, um dosmelhores vinhos brancos portugueses da nossa região, o Minho, éclaro. Este excelente vinho só vem corroborar a riqueza vitiviníco-la da Região dos Vinhos Verdes e os melhores críticos da área nãohesitam em se curvar perante este néctares. Trajadura e oAlvarinho Biológico do amigo Abílio são dois outros vinhos verdesplenos de frescura que aconselho a provar. Cá espero o espuman-te produzido, também pelo amigo Abílio, que no passado anoenlouqueceu quem o provou. Pedro Garcias provou-o e rendeu-sea todas as virtudes engarrafadas.Provo, agora, o arroz de carqueja que vem fumegante para a mesa.Que mescla de paladares! Com uma simples erva do monte seconstrói um divino prato – como é rico o nosso Portugal gastro-nómico!Folheio o livro de Sophia de Mello Breyner Andresen, degustando

um soberbo vinho do Porto e um queijo de Azeitão – “ (…) estagente cujo o rosto, às vezes luminoso e outras vezes tosco, ora melembra escravos, ora me lembra reis, faz renascer meu gosto deluta e de combate, contra o abutre e a cobra, o porco e o milha-fre, meu canto se renova e recomeço a busca de um país, libertode uma vida limpa e de um tempo justo.”Aproveito, por fim, para felicitar o amigo Luís pela realização daFeira de Antiguidades e Velharias. No terceiro Domingo de cadamês, Caminha poderá contar com este interessante e culturalevento. Deixo-vos, assim, o convite para uma escapadela até cá.Antes mesmo de terminar, falo-vos de uma novidade “fresquinha”que me acaba de chegar, mais uma surpresa vínica. Desta feita,trata-se de um rosé biológico de Alvarinho. Provo-o no meio dosilêncio brutal que me rodeia e enquanto os taninos perduram des-peço-me e marco encontro em Caminha, no Amândio Restaurante,para Provar Portugal!

Amândio Restaurante,Rua Direita, 129

Caminha, PortugalTelef.: (+351)258921177

Provar PortugalPor Amândio Rodrígues

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Organizado por la comisión local del Quinto Centenario y en

estrecha colaboración con el Centro de Estudios Históricos de

Pontevedra, durante todo el mes de octubre de 1988 se llevó a

cabo una magna exposición documental medieval, cedida por dife-

rentes archivos históricos de la Nación, fundaciones y colecciones

privadas, en la Casa de la Cultura de Baiona. una exposición car-

tográfica sobre Baiona y el Mar, donde aparecían documentos

inéditos de la Edad Media y principios de la Moderna en los que

podía observarse planos y mapas de la cartografía cantonal de

Galicia, especialmente de varios aspectos de la historia medieval

de la villa y la fortaleza Monte Boi, luego denominada Monte Real.

Tras visitas por distintos archivos de España, entre ellos cabe citar

Simancas, el Museo Naval y el Servicio Geográfico e Histórico

MIlitardel, el catedrático de Historia, Juan Juega Puig y el que sus-

cribe este espacio, fueron los encargados de traer esta exposición

a Baiona. También se expuso una amplia cartografía de la colec-

ción de Román Pereiro, en la que incluían ejemplares no expues-

tos entonces realizados por el MOPU. (Ministerio de Obras

Públicas). Han pasado 23 años de aquel acontecimiento cultural y

de los facsímiles que se hicieron de la amplia e interesante colec-

ción de planos sobre la fortificación de Monte Real se ha perdido

la pista en el Ayuntamiento de Baiona, eso al menos es lo que se

ha contestado cuando por parte de quienes preguntaban se inte-

resaron por ellos. Eran más de 60 planos, ¿aparecerán?, ¿se sabe

quién los tiene?. Averigüen, averigüen…

relojde arena

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MODALIDAD INDIVIDUALLos pasados días 4 y 5 de junio se celebró en las instalaciones dela Quinta Asturiana de Navalcarnero (Madrid), la XX edición delcampeonato de España de Bolos Celta (modalidad individual).En el mismo participaron además de 5 jugadores adscritos a laFederación Gallega de Bolos, 4 de la Federación Asturiana y 3 dela Federación Madrileña.La Federación Gallega desplazó a los siguientes jugadores:José Rodriguez (campeón gallego 2011) y Pedro Lago del club debolos San Vicente de MañufeUrbano Sotelo e Ignacio Peixoto del club de bolos CamosSergio Silva del club de bolos Belesar-Urgal (campeón de España2010).Jugaron además por la Federación Asturiana: Noe Garcia; ManuelFernández; José A. Garcia y Jovino Pelaez.Por la Federación Madrileña: Alfredo Campo; José Luis Cuellar ySergio Martínez. El día 4 desde las 10,00 horas e ininterrumpidamente se jugaronlas fases de clasificación, accediendo a semifinales los jugadores:José Rodriguez y Sergio Silva de la Federación Gallega, además deManuel Fernández de la Federación Asturiana y Alfredo Campo dela Federación Madrileña.El domingo día 5, a partir de las 10,00 horas se jugaron las semifi-nales del torneo con los siguientes resultados:

José Rodriguez 6 Alfredo Campo 2Sergio Silva 5 Manuel Fernández 6

A continuación se celebró la final entre los dos vencedores desemifinales con el siguiente resultado:José Rodriguez 2 Manuel Fernández 1

Parciales: (4-3) (1-4) (4-3)

La clasificación final fue la siguiente:

Campeón: JOSE RODRIGUEZ DOMINGUEZ (Bolos San Vicentede Mañufe-Gondomar)Sub-campeón: MANUEL FERNANDEZ GONZALEZ (BolosCompastur-Tineo-Asturias)3º clasificado: SERGIO SILVA VILA (Bolos Belesar-Urgal-Baiona)4º clasificado: ALFREDO CAMPO CHACON (Bolos CentroAsturiano-Madrid)5º clasificado: PEDRO LAGO MARTINEZ (Bolos San Vicente deMañufe-Gondomar)6º clasificado: NOE GARCIA GOMEZ (Bolos La Oteda-Tineo-Asturias)7º clasificado: URBANO SOTELO RAMOS (Bolos Camos-Nigrán)8º clasificado: JOSE A. GARCIA RODRIGUEZ (Bolos La Panera-Cangas del Narcea- Asturias).

Con este campeonato el jugador gallego, José RodríguezDomínguez pasa a ser el único jugador español con cuatro títulosnacionales individuales, seguido de Belarmíno Ronderos Feito delclub de bolos La Oteda de Tineo-Asturias que tiene tres.

Bolos CELTA XX Campeonato de España

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RibeiroNo se sabe a ciencia cierta donde están los origenes delRibeiro, pero existen documentos que certifican que en el S.IIantes de Cristo, los romanos ya surtían de tan ricos caldos a losemperadores.Pero su cultivo y desarrollo surge a través de los monje cister-cienses quienes se asentaron en el monasterio de San Clodio ydescubrieron el elevado potencial de las variedades autóctonasde la zona. El mayor esplendor del Ribeiro llega en los S. XV YXVI, ya que el vino era una de las principales riquezas de la zona; gozando de gran prestigio en todo el mundo exportándose a

toda Europa ; y desde el puerto de Ferrol se embarcaba condestino a las Américas en el año 1592.Los Viñedos del Ribeiro están situados en los valles en los quefluyen los Ríos Miño, Avia, Barbantiño y Arnoia siendo su exten-sión de 2685 hectáreas. La D.o.Ribeiro es la más antigua deGalicia y una de las más antiguas de España, su reglamento datadel año 1932. Una de las principales peculariedades de sus vinosfrente a otras D.o. Gallegas que utilizan una sola uva (monova-rietales), son los ensamblajes plurivarietales utilizando para susvinificaciones y elaboraciones, las variedades autóctonas siendo

Pedro Villamarín

Vuelta a los orígenes

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la reina de ellas, la Treixadura acompañada de la Godello,Loureiro, Albariño, Lado, Torrontés … La producción media delos últimos años ronda anualmente los 15,000,000 de kg de uva,siendo un 90 % de su total las variedades blancas. En el Ribeiroexiste una catalogación entre Bodegas y Cosecheros, este últi-mo solo puede comercializar los vinos procedentes de sus viñe-dos no pudiendo superar los 60,000 litros año.-El resurgir del Ribeiro en los últimos años viene propiciadopor las esmeradas elaboraciones a partir de las variedadesautóctonas, por el respeto y cuidado del terruño, aportando -este- cada año diferentes características y comportamientos ,según la climatología; y por la sabia mezcla del bodeguero jugan-do con las ricas variedades.-Haciendo un breve paseo túristico por el Ribeiro podemosempezar por el municipio termal de Arnoia donde encontra-mos los complejos y untuosos Vinos de Luis Anxo RodriguezViña de Martín y A Torna dos Pasas, las pequeñas elaboracionesde Jose Merens con su Lagar de Merens, el vino de garaje deJavier Monsalve con su Eloy Lorenzo, el ímpetu de Aroa Rojocon su Manuel Rojo; llegamos a Ribadavia y nos encontramos el

contraste de la mayor bodega de Galicia con sus ColeccionesCosteira , y por otro lado con los hermanos -Glez- y su laure-ado Casal de Armán, unos cientos de metros casi al lado nosencontramos con el viticultor Antonio Cajide y su Sameiras; nosdirijimos río arriba surcando el Avia y descubrimos a ManuelFormigo y su Teira X, que traslada sus conocimientos adquiri-dos en Francia al terruño de Beade, en Leiro están dos de losprecursores de la nueva generación de Ribeiros Arsenio Pazcon su Vilerma y Javier Alén con el Viña Mein, a su lado los viñe-dos de Sebio y Ricardo con las diferentes elaboraciones de losGomariz . Volvemos para atrás y surcamos las aguas del RíoMiño donde nos encontramos otra de las grandes bodegas conpersonalidad los Cunqueiro una de las bodegas más antiguas dela d.o. Y cuyo principal referente es el III Milenium, en Pugaencontramos una bodega con “Alma” bodegas Campante consus Reboreda y el Tostado Alma de Reboreda bajo la batuta deAna Mendez, y para finalizar la visita en la otra orilla del rio enSanta Cruz de Arrabaldo encontramos al prestigioso enólogonacional Pepe Hidalgo con sus Casanova y Máxima.

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Patología vascularEl 50% de los pacientes mayor de 50 años presenta algún tipo depatología vascular, un porcentaje que irá en aumento a medida quese alarga la esperanza de vida de la sociedad, según han comenta-do los expertos durante el 57º Congreso Nacional de la SociedadEspañola de Angiología y Cirugía Vascular que se celebró enValladolid los días 2, 3 y 4 de junio, y se dieron cita alrededor de450 profesionales de la especialidad para analizar los avances de lapatología vascular en sus diferentes aspectos asistenciales, docen-tes, investigadores y de gestión, además de debatir en torno a lacirugía endovascular y sus aplicaciones, la insuficiencia venosa cró-nica, el pie diabético, las arteriopatías, etc.“En España las enfermedades del aparato circulatorio son la prime-ra causa de muerte en ambos sexos, superando a los temidos cán-ceres, y surgen en el seno de una sociedad evolucionada al igualque ocurre con la diabetes y la hipertensión”, comenta el profesorFrancisco Lozano, presidente de la Sociedad Española deAngiología y Cirugía Vascular (SEACV). Los estudios epidemiológi-cos señalan la Enfermedad Arterial Periférica como la patología

vascular que mayor prevalencia presenta entre la población, osci-lando entre el 2% y el 10% dependiendo de la edad, del sexo y delos métodos diagnósticos utilizados. “Los porcentajes se disparancuando consideramos grupos de población especiales (con facto-res de riesgo, diabéticos, con cardiopatías o enfermedad cerebro-vascular) y superan el 50% cuando se trata de pacientes con ante-cedentes conjuntos de enfermedad coronaria y cerebrovascular”,ha explicado el profesor Lozano. Además del envejecimiento poblacional, “la aparición de nuevastécnicas diagnósticas han permitido contar con nuevas herramien-tas de diagnóstico que aceleran y facilitan la detección de la pato-logía y permiten abordarla en mejores condiciones”, argumenta elprofesor Carlos Vaquero, presidente del Comité Organizador delCongreso. Así, cada año los especialistas atienden a 17.000 pacien-tes entre una población de un millón de habitantes, correspondien-do la mitad de ellas a patologías venosas relacionadas con la apari-ción de varices. No obstante, los médicos confían en que las nue-vas restricciones tabáquicas derivadas de la nueva normativa y el

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consecuente descenso en el número de fumadorestenga también un impacto positivo en el número depacientes, puesto que “el tabaco induce al desarrollo deenfermedades degenerativas de las arterias”, segúncomenta el doctor Vaquero. No obstante, la falta de datos exactos sobre el impactode la enfermedad vascular motiva, a juicio del profesorLozano, “que a veces parezca que los planificadores sani-tarios integrados en los órganos de gestión desconoz-can cómo debe ser una unidad asistencial de la especia-lidad, cuál es la forma más adecuada de integrarla en elmarco de un hospital, y los requerimientos tecnológicosde esas instalaciones”. En este sentido, la SEACV, en con-junto con las sociedades regionales y autonómicas de laespecialidad, y la Comisión Nacional de la Especialidad“se ha propuesto asesorar y conectar periódicamentecon las autoridades sanitarias centrales y autonómicas,asumiendo el reto de compatibilizar la escasez de recur-sos con las necesidades de todo tipo que los pacientescon patología vascular tienen derecho a ver satisfechas”,añade el profesor Lozano. Avances terapéuticosEn cuanto a las técnicas endovasculares, “se ha produci-do un desarrollo tremendo empujado por el gran des-arrollo tecnológico que rodea a la Medicina”, según hareconocido el profesor Eduardo Ros, presidenteCapítulo de Cirugía Endovascular de la SEACV, que haasegurado estar ante “una auténtica vorágine de técnicasendovasculares de mínima invasión, lo cual es fundamen-tal al tratar diariamente con pacientes pluripatológicoscon los que debemos vigilar al máximo las intervencio-nes e intentar reducir al mínimo la agresión para evitarposibles complicaciones”. En la actualidad, el acceso a las nuevas técnicas es ade-cuado en aquellos hospitales que cuentan con serviciosde Cirugía Vascular docente y en la mayoría de los cen-tros hospitalarios no docentes, donde la mayoría de losprofesionales desarrolla todas las técnicas innovadoras.El reto está, en opinión del profesor Ros, “en trasladarlas novedades a algunas comunidades autónomas queaún no han desarrollado plenamente la especialidad y enalgunos centros más pequeños”.Las técnicas vigentes en España no tienen nada que envi-diar a los que se utilizan en el resto de Europa aunqueel reto pendiente de nuestro país es mejorar las instala-ciones, puesto que los profesionales aún trabajan conarcos portátiles que limitan la visión y dificultan el traba-jo. “En Europa, tal vez porque han apostado más en esteámbito, tienen instalaciones fijas en los quirófanos, loque permite un tratamiento de la imagen más desarro-llado”, añade el profesor Ros.La SEACVFundada hace 50 años, la Sociedad Española deAngiología y Cirugía Vascular (SEACV) es una entidad sinánimo de lucro y está configurada como fundacióndocente e investigadora. Formada por más de 1.000socios, tiene como objeto social el desarrollo de lainvestigación y docencia para la prevención y tratamien-to de las enfermedades vasculares. Para ello, en la actualidad, la Sociedad cuenta con diver-sos Capítulos y Secciones: Capítulo de DiagnósticoVascular No Invasivo (CDVNI), el Capítulo Español deFlebología (CEF), el Capítulo de Cirugía Endovascular, elGrupo de Trabajo de Pie Diabético, etc.

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El Erizana C.F. femenino mantiene la categoría una vez que superóaunque por los pelos un puesto que le permite estar un año másen la Primera Nacional.Su entrenador, Juan Carlos García Fernández, Charly, analiza enesta entrevista algunos de los aspectos del equipo femenino.¿Cómo ha resultado la temporada?Nueva y bastante complicada.¿Por qué complicada?Porque es totalmente diferente al equipo masculino, sobre todo dellevar un grupo, es decir, la forma de tratar a una jugadora, hay quemedir más las palabras. Sin embargo, el comportamiento ha sidoexcelente. Por tanto, no es algo peor llevar y entrenar a un equipofemenino sino totalmente diferente.¿Cuál es su currículum profesional?Tengo treinta años. En el nivel 2 estoy desde hace dos años. El pri-mer equipo con el nivel 1 fue el Gondomar infantil, quedamoscuarto en la clasificación, después fiché con los cadetes de laGallega y el primer año descendimos, luego cogí a los cadetes deSan Miguel, íbamos segundos cuando lo dejé por problemas con la

directiva, faltaban sólo por disputar cuatro partidos. Después cogíel equipo femenino del Erizana a la vez que llevaba como segundoentrenador del Pontevedra B, quedando cuartos por la cola en laTercera División. ¿Va a seguir la temporada próxima en el Erizana?No hay todavía contactos, pero hay algo más de un 60 por cientode que siga.¿Cuál es el principal problema?Que es un grupo muy justo, acabamos la temporada sólo con 17jugadoras y para nada compensadas las líneas. Luego que no contécon un número continuado de jugadoras en las entrenamientos, yaque sólo podían venir a entrenar entre 7 u 8 jugadoras, de las cua-les 3 jugaron 10 minutos en toda la temporada…¿Qué días entrenaba?Martes, miércoles y viernes, de 21.30 a 23 horas.Si sigue como entrenador ¿qué necesita y pide a la juntadirectiva que preside Miguel Cedeira?Reforzar la línea defensiva con dos incorporaciones, en ese caso,observaremos yo y la directiva a jugadoras para reforzar al equipo.

Eriza CF. Femenino

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También tenemos pensado incorporar otras dos jugadoras para ladelantera, hemos hablado ya con algunas jugadoras de fuera peroestá aún por concretar.Pero, sin duda, los más fuerte y necesario es fichar otras cuatrojugadoras buenas para el medio centro, hasta el momento hay unaposible, pero a la espera de poder contactar con algunas más.¿Cuáles son los objetivos del equipo femenino, por suparte y de la directiva?Depende mucho de los fichajes que se hagan. Lo bueno seríaentrar en la pelea con la liga pero, repito, siempre que sea una plan-tilla competitiva¿Alguna otra petición a la junta directiva?Un día tener el campo para nosotros solos en ese horario que dijede entrenamiento.¿A qué se debieron las últimas derrotas en la temporada?A la falta de intensidad y concentración una vez lograda la perma-nencia, así que perdimos ante el Friol de Lugo en casa y en elcampo del campeón El Olivo en su campo.¿Echa la culpa de alguna que otra derrota a los árbitros?Los árbitros en esta categoría como en las demás actúan más omenos igual. Eso sí, son rigurosos en el aspecto de enseñar cartu-linas por doquier, tal como por el mero hecho de hablar dirigién-dote a ellos. En casa tuvimos muchos arbitrajes escandalosos. Porejemplo, contra Amigos del Duero de Zamora íbamos empatado acero y metimos un gol, yo celebré el gol y me expulsaron, pedíexplicaciones y no dio ni una sola razón. A tenor de este suceso elárbitro se inventa un penalti en contra, que menos más que nometieron, pero con la posibilidad de que si empatan hubiéramoscon ello perdido la permanencia.¿Y la afición cómo responde?La afición acude al campo pero es demasiado exigente hacia elequipo local y lo más grave, a veces, algunos se exaltan con falta derespeto hacia las jugadoras

¿Cuántas bajas van a haber?Sobre 2 ó 3¿Y altas?Como mínimo entre 6 y 7 jugadoras.¿Recuerda quién ha sido la máxima goleadora?Tomy con unos 20 goles.Algunos aspectos a destacar de alguna jugadoraAdemás, la portera Ani, es de las dos mejores de la liga. La másjoven es Cynthia, con 17 años, y la mayor, María Lindsay, con 26años.PlantillaLa plantilla está formada por: porteras, Ani y Cari; defensas, Elena,Laura, Maca, Desi, Daviña, Queca y Brenda; medios, Eva, Anita,Carla, Cynthia y Lara; delanteras,. Pachi, Tomy, Cecilia y Tania.El Trofeo Erizana aún está por determinar la fecha. El comienzo dela próxima temporada es en septiembre.El presupuesto del equipo rondó en los 42.000 euros. Paradorespaga los desplazamientos. Dispone de un contrato de 24.000euros, respondiendo a las exigencias del equipo la FundaciónDeporte Galego, de la Secretaría Xeral para O Deporte, y GaliciaCalidade como empresa privada, dentro del deporte de élite deGalicia.La próxima temporada se espera mantener el mismo presupuesto.Existe un convenio con el Ayuntamiento de Baiona para mantenerlas instalaciones e infraestructuras y sobre todo las EscuelasDeportivas.Coordinan el Erizana, Adolfo Valverde Valtierra, en el campo admi-nistrativo, y Daniel Vázquez Lijó, como secretario federativo.Para los equipos base, José Luis Rial Fernández y Alejandro CabralAlba, como planificadores y entrenamientos. Ocupando la segundaplaza de técnico en el equipo femenino, Óscar Cedeira Silva y MarComesaña Fernández. El presidente es Miguel Cedeira.

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Baiona es historia, es elegante, es belleza, esdiversión, es deporte, es una Villa para cami-nar y sorprenderse con su bien conservado cascoantiguo, de calles empedradas y casas con sopor-tales.Baiona es el destino preferido de los turistas,por la variada oferta de entretenimiento y ocio,ya que además del incomparable marco naturaldonde destaca su costa y el parque natural delas Islas Cíes al fondo, Baiona ofrece una redde restaurantes donde degustar los mejores pes-cados y mariscos de la Ría, además de otrasdelicias de excelente calidad a buen precio.Pero además Baiona es un gran CentroComercial Aberto, donde adquirir, moda, cerá-mica, arte, accesorios, objetos de regalo...y paraterminar un día perfecto, los pub y locales decopas de la zona, ofrecen una variedad de cócte-les, cervezas, tes o cafés, siempre acompañadospor buena música.Baiona es todo esto y más, hay que descubrir-la... es Real.

AcebaBaiona Real Centro Comercial Aberto

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Reseña históricaPor Vicente Montejano

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El propietario del primer balneario de Baiona, acullá por elaño 1892, fue Ignacio Alonso Cordero. Es sabido que sumujer padecía de una enfermedad de huesos y mejoraba conbaños de algas en la Concheira, lo que pudo decidir queabriera la casa de baños junto a los arenales de la misma;entorno conocido como San Patrick y que comprendía loque más tarde se conoce como Marqués de Quintanar,Avenida Jesulín y Plan de la Roca.Ignacio Alonso Cordero era médico y amigo de un colegaprofesional que guardaba una cierta relación con la CasaReal, del que recibió un regalo de doce copas de cristal finode la empresa francesa Baccarat, una de las cuales fue entre-gada por la hija de Ignacio Alonso, Consuelo (profesora depiano que vivía en la calle, entonces denominada,Consistorio, luego José Antonio, y actualmente rúa doReloxo; en su casa tenía dos pianos con los que enseñaba yaprendió, por cierto, Margarita Peralba, hermana de SantosPeralba, teniente general y jefe del Estado Mayor y a quien laactual Corporación municipal le ha rendido póstumo tribu-to dedicándole la rotonda de Sabarís con su nombre y unaescultura del ala de una avioneta) a Flora Esperón, quien afinales de 2006 se jubiló como funcionaria administrativapero, en realidad vino cumpliendo las funciones de oficial de1ª en el Ayuntamiento de Baiona.Ignacio Alonso Cordero fue alcalde de Baiona en el bienio1925-1926.La primera pavimentación de la calle Elduayen fue llevada acabo durante el mandato municipal de Aurelio Rey Alar.Asimismo, las zanjas del Barrio de la Anunciada, donde lospeques jugaban al escondite allá por el bienio de 1942-43,fueron pavimentadas.Tres gabarras cargaban la piedra del muelle de Ladoca quedesde el Rompeolas se transportaba por un camión con rue-das macizas conducido por un chófer vasco, quien residía encasa de los padres de Flora Esperón. Este vasco, recuerdaFlora “era muy simpático y le gustaba mucho Baiona almismo tiempo que nos enseñaba a expresar en vasco lafrase, gallina negra pone huevos blancos”La actual carretera de entrada a Baiona, sustituyendo, portanto, como principal al Camiño Real se construyó en 1865.Cabe recordar algo que en la actualidad parece irreal, talcomo que todo Sabarís hasta el Camiño Real estaba forma-do en su mayoría por dunas y que las aguas del litoral alcan-zaban las rocas pegadas al convento de las dominicas, al esti-lo de una villa como Combarro, y que el agua invadía la cal-zada de Ventura Misa y que lo que hoy se conoce como laprimera línea de Elduayen, Alférez Barreiro y Monte Real for-maba el litoral de la bahía. La calle que hoy se denomina Herminio Ramos se llamaba afinales del siglo XIX, José Elduayen, pasando después a deno-minarse la que ahora ostenta el paseo marítimo.Respecto a la que hoy se conoce como Carabela Pinta, fuepavimentada en 1965 por Manuel Copena Araujo “Nolete”.Por esa calle a mediados del siglo XIX discurría un regato, decuyo subsuelo afloraba el agua a una antigua fuente que este

verano se va a recuperar. Ni que decir tiene que a cierta pro-fundidad de esa calle sigue discurriendo agua que llega al lito-ral de la rada.Pedro Miranda Suárez de Puga, padre de Teresiña, poseedorde varios nichos en el cementerio municipal, propuso alayuntamiento que le diesen tres seguidos para de ese modocrear un panteón familiar. Era propietario, además del inmue-ble donde está ahora el Consistorio. El edificio fue adquirido por las arcas municipales por elentonces alcalde Ricardo Agustí Sanjuan (1938-1944), asícomo las escaleras del Cais, por su sucesor en el cargo,Evaristo Casal del Rey González, quien vivía en la zona deSantísima Trinidad.En el salón de sesiones del Ayuntamiento de Baiona, la maes-tra Mery con alumnado de la villa hacía teatro, realizándoseun atrezzo y vestuario a base de manualidades, sombreritosde cartón forrados de rojo entreverado con amarillo pararepresentar la bandera española, así como las caras de lospeques tiznada de sendos colores, con canciones como éstaque aún recuerdan los que fueron sus alumnas “Tengo unramito de flores que es una monada, lo miro y lo remiroentusiasmada…”Teresiña Miranda Yáñez y Lágrimas Salgado Yáñez, hijas dePedro Miranda Suárez de Puga, eran dueñas de la casa conti-gua al Consistorio baionés, cuya entrada está en la confluen-cia de las calles Lorenzo de la Carrera, Conde y San Lorenzo.Por último, significar que lo que hoy se conoce como el hotelRompeolas, empezó como mero kiosko in tempore de ladécada de los cincuenta del pasado siglo.Una década antes se inicia el barrio de la Anunciada.

FAMILIASIniciamos un recorrido por algunos apellidos de la comarca.Hoy corresponde iniciar este periplo con los apellidosSantos-Vilar.En la foto que se acompaña aparecen Isaac Santos Davila yFilomena Vilar Acevedo, cuyo matrimonio tuvo ocho hijos,Jenaro (en la foto), Perfecta, Generosa, María, Josefa, Isaac,Jacinto y Paco. Isaac Santos y Filomena Vilar son los bisabue-los de Flora Esperón, y prima hermana de Policarpo VilarOchoa (tío abuelo de Manuel Ramón Vilar Márquez) y deEmilia Vilar Ochoa (abuela de Manuel Cedeira Vilar). Son, asi-mismo, tatarabuelos de la actual concejala de Cultura, MaríaIglesias Fernández, y bisabuelos de Flora Pedreira Álvarez,además de ser abuelos de Juan Manuel Santos Ramos y bis-abuelos de María José Santos Pino.Dispongo de una foto de la libreta de marinero de IsaacSantos, nacido el 6 de enero de 1858, así como de un datototalmente anecdótico, como es que el hermano de Isaac,Jenaro Santos Davila, residente en Montevideo, y casado conCapitolina, fue el mentor de poner nombres tan exóticoscomo el de su mujer a miembros de la familia, de ahí nom-bres como Oquendo, Numancia o Argentino, entre otros.Jenaro Santos Davila estuvo en Baiona sobre el 13 denoviembre de 1928.

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