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CADERNO DE ENCARGOS
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TERMINAL DE NAVIOS DE TURISMO DE SALVADOR BAHIA.
CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAES TCNICAS REFERENTES
OBRA DE IMPLANTAO DO TERMINAL DE NAVIOS DE TURISMO DE
SALVADOR BAHIA.
ELABORADO EM SETEMBRO/2011
REVISADO EM NOVEMBRO/2011
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SUMRIO
1. CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAES TCNICAS
2. ANEXOS
3. DISPOSIES GERAIS
4. PLANILHA DE PREOS
5. CRONOGRAMA
6. SONDAGEM GEOLGICA
7. DESENHOS
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CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAES TCNICAS REFERENTES
OBRA DE IMPLANTAO DO TERMINAL DE NAVIOS DE TURISMO DE
SALVADOR BAHIA.
1.0 - OBJETO
Implantao da obra do Terminal de Navios de Turismo de Salvador, localizado na
extremidade sul da retrorea do Cais Comercial do Porto Organizado de Salvador,
sito Avenida da Frana, Comrcio, Salvador/BA.
De maneira sumria, a obra compreender os seguintes servios:
Remoes e Demolies;
Carga e transporte de materiais para bota fora;
Drenagem pluvial;
Geometria;
Terraplenagem;
Pavimentao;
Edificaes;
Instalaoes de acessibilidade;
Instalaes eltricas, iluminao, potncia, GLP, combate incndio,
automao, CFTV, sonorizao, proteo atmosfrica, telefonia e lgica;
Instalaes hidrossanitrias e esgoto;
Instalaes de ar condicionado;
Urbanizao;
Paisagismo;
Sinalizao visual planejada;
Sinalizao rodoviria.
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2.0 - PRAZO
O prazo para execuo da obra ser de 12 (doze) meses corridos, contados a partir
da data estabelecida na "Ordem de Servio".
3.0 - GENERALIDADES
O Terminal de Navios de Turismo, objeto deste caderno de encargos contempla a
construo de um terminal martimo turstico, esplanada com rea de apoio e
sistema virio. A primeira dotada de instalaes para receptivo de navios de
turismo, com espaos para embarque e desembarque, e estacionamento para
nibus/vans; a segunda dotada de espao desabrigado donde podem ser
apreciados os trs grandes pontos de atrao turstica e de devoo popular do
bairro do Comrcio que so o Elevador Lacerda um dos acessos ao Pelourinho, o
Mercado Modelo e a Igreja de Nossa Senhora da Conceio.
O empreendimento a ser implantado entre o limite externo da retrorea do cais e a
Avenida da Frana, numa rea com cerca de 10.361,66 m, compreendida entre a
extremidade sul do alpendre/armazm 1 e a extremidade norte do prdio do Centro
de Atendimento aos Usurios do Porto/Coordenao do Porto de Salvador,
permitir que esse trecho do Cais Comercial permanea alfandegado. As
instalaes do terminal martimo com rea construda de 2.876,85 m , esplanada
com 3.393,48 m, rea de apoio 571,91 m e sistema virio com 3.519,42 m.
A finalidade desta obra integrar ainda que segregada, parte da orla martima do
Cais Comercial do Porto rea central do bairro do Comrcio, e dotar a cidade de
Salvador de espao fsico adequado e que atenda as Normas Tcnicas para
receptivo de navios de turismo.
A visita tcnica para conhecer o local da obra e a realidade operacional do cais de
fundamental importncia para as empresas elaborarem suas propostas
tcnicas/preo. Essa visita dever ser realizada por profissional de nvel superior
com conhecimento neste tipo de obra, o qual recebera a documentao
comprovando a visita ao local, para atestar na Proposta Comercial o conhecimento
do local, as particularidades de execuo, e as dificuldades que podero surgir no
decorrer da obra.
A CONTRATADA manter nos servios, para direo geral dos trabalhos, pessoas
idneas, capazes e que tenham experincia de servios desta natureza, que o
representaro junto a Fiscalizao. Qualquer registro, irregularidade ou falha a ser
corrigida ser anotado pela Fiscalizao em Dirio de Obra, cabendo
CONTRATADA providenciar o imediato atendimento dessas observaes.
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Ficar a cargo de a Contratada sinalizar todo o entorno da rea em obra, criar
condies de acesso para as reas de servios, e de equipamentos apropriados.
Os custos destes servios sero de responsabilidade da Contratada, e devero
estar diludos nos preos unitrios de planilha.
Os custos com fornecimento, estocagem e transportes internos na rea porturia de
todos os materiais, peas, instrumentos, equipamentos, dentre outros, devem estar
inclusos nos preos unitrios dos servios constantes na Planilha de Preos.
A existncia e a atuao da Fiscalizao em nada diminuem a responsabilidade
nica integral e exclusiva da CONTRATADA, no que concerne aos servios e suas
implicaes prximas ou remotas, sempre em conformidade com o Contrato, o
Cdigo Civil e demais leis ou regulamentos vigentes.
A proposta contemplar o cronograma fsico-financeiro, disponibilidade de mo de
obra e de equipamentos para atendimento do objeto deste caderno.
A execuo de qualquer servio que possa interferir com a operao do Porto
dever ser previamente programada em comum acordo com a Fiscalizao, mas a
prioridade ser sempre da operao porturia.
O Projeto Arquitetnico concebido para o empreendimento estabelece a utilizao
de materiais de primeira qualidade para construo de alto padro, conforme
definido no projeto e memorial descritivo constantes deste.
Os servios e materiais aqui especificados somente podero ser substitudos por
similares aps a devida fundamentao, por escrito, da CONTRATADA e da
Fiscalizao e aprovao por escrito da CODEBA.
Todo o custo com transporte interno decorrente e/ou necessrio execuo dos
servios especificados neste caderno deve estar diludo nos preos unitrios
constantes na Planilha de Preos.
Nos preos unitrios contratuais devero estar inclusos todos os custos, tais como,
tributos, licenas, fretes, depreciaes, custos diretos e indiretos, encargos sociais
bsicos, incidncias e taxas de reincidncias, vale transporte, equipamentos de
proteo individual, ferramentas individuais, refeies, bem como odos os
adicionais de periculosidade, insalubridade, dentre outros, regulamentados em Lei e
Conveno Coletiva de Trabalho, que venham a incidir sobre os servios.
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4.0 - ESPECIFICAES TCNICAS
4.1 - Mobilizao e Desmobilizao, e Canteiro de Obra
4.1.1 - Mobilizao e Desmobilizao
Compreendem a mobilizao e desmobilizao de pessoal, equipamentos,
ferramentas, veculos, andaimes comuns e especiais e instrumentos necessrios
execuo de todos os servios da obra para atendimento do objeto deste caderno
de encargos.
Observaes:
O custo relativo mobilizao e desmobilizao discriminados no presente subitem,
no dever ultrapassar a 4% (quatro por cento) do valor global dos servios para
construo do Terminal ou seja, ao somatrio de todos os itens de planilha, exceto
CANTEIRO.
A forma de medio e pagamento pelos servios prestados ser por verba, em
duas parcelas, a saber:
70% (setenta por cento) da verba na mobilizao de pessoal, equipamentos,
ferramentas, veculos, andaimes comuns e especiais, instrumentos da obra;
30% (trinta por cento) da verba na desmobilizao de pessoal, equipamentos,
ferramentas, veculos, andaimes comuns e especiais, instrumentos da obra.
4.1.2 Canteiro de Obra
Faz parte do canteiro de obras o conjunto de reas destinadas execuo e apoio
dos trabalhos da construo do Terminal de Navios de Turismo, divididas em rea
operacional e de vivncia. Nesta rea de trabalho fixa e temporria, sero
desenvolvidas as operaes de apoio e de execuo da obra, sendo obedecidas
pela CONTRATADA s exigncias da ABNT e NR especificas para esse tipo de
instalaes.
O Planejamento do Canteiro de Obra ser de responsabilidade da CONTRATADA,
esse dever consistir na organizaao, segurana e manuteno, a partir de estudo
critrioso do lay out e da logstica, seguindo procedimentos estruturados.
Com a movimentao de veculos retirando e ou entregando cargas (materiais,
concreto, resduos provenientes de demolies/remoes, etc.) na obra, poder
acontecer respingo dessas cargas no logradouro (Av. Da Frana), ento, a limpeza
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da via defronte a obra, deve estar contemplada no planejamento do canteiro,
devendo ser realizada pela CONTRATADA durante todo perodo contratual.
A CONTRATADA far a delimitao da rea de canteiro de obra utilizando
tapumes, de maneira que sejam obedecidas as recomendaes do Cdigo de Obra
da cidade de Salvador.
Qualquer utilizao da via pblica para realizao de servios (corte de pavimento
para ligao de gua e ou de esgoto, etc.) contemplados no emprendimento, s
poder acontecer atravs de Plano de Ocupao da Via Pblica. Esse plano ter
como objetivo garantir a segurana dos utentes da via e a vedao dos locais de
trabalho obedecendo ao disposto nos artigos do Cdigo de Obra da cidade,
devendo ser submetido pela CONTRATADA PMS para aprovao/licenciamento.
Os custos referentes s implantaes das instalaes de canteiro de obras, de
tapumes, de bandejas e telamento da obra, de manuteno desse canteiro, da
limpeza de logradouro, de placas da obra e de alvars, e de todas as demais
necessidades realizadas durante o perodo contratual, citadas nos subitem que
compem este item de Canteiro de Obra, sero de responsabilidade da
CONTRATADA, e considerar-se-o includos na verba para pagamento deste item
Canteiro de Obra, constante em planilha.
4.1.2.1 Instalao de canteiro
A CODEBA ceder uma rea localizada dentro dos limites do Porto Organizado de
Salvador, para abrigar as instalaes de canteiro de servios. Nessa rea sero
erguidas pela CONTRATADA as edificaes necessrias para atender aos servios
contratados podendo instalar containers, desde que estes atendam a norma NR 18,
Portaria do MT n. 3214/78.
As instalaes fsicas devem atender a guarda de materiais, equipamentos,
escritrio, sanitrios, refeitrio, local de repouso e outros espaos que a
CONTRATADA julgue necessrios. Essas instalaes devem ser adequadas aos
servios a serem realizados.
Os sanitrios do canteiro devero ser do tipo qumico, sem lanamento de efluentes
nas redes locais, mar ou no solo e em quantidade suficiente para atender aos
funcionrios da Administrao, Fiscalizao e Pessoal de Produo da
CONTRATADA.
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O desenho PS11 CB00 0003 Rev.0 estabelece a rea que ficar livre (aps os
servios de demolio das edificaes) para CONTRATADA efetuar a delimitao
da obra utilizando tapumes, e posteriormente instalar o barraco e ou contineres
de canteiro.
Dois dias aps a emisso da Ordem de Servio, a CONTRATADA encaminhar
para CODEBA desenhos detalhados do canteiro de servios, juntamente com os de
delimitao (utilizando tapumes) de fechamento da rea em obra, os quais sero
submetidos apreciao e aprovao da Fiscalizao, estando sujeito a
modificaes, caso a mesma julgue conveniente.
Observaes:
1. Os servios de limpeza e conservao dessas instalaes durante o perodo
contratual sero de responsabilidade da CONTRATADA. O resduo (tipo lixo
domstico), como marmitas de alumnio, copos e garrafas descartveis,
papis, plsticos, dentre outros dever ser acondicionado em recipientes de
plstico ou lixeiras industriais; o lixo industrial como estopas e trapos
contaminados, latas, vidros, filtros de leo, dentre outros devero ser
acondicionado em sacos plsticos; os resduos industriais como leos
lubrificantes, graxas, detergentes, solventes, dentre outros devero ser
acondicionados em tonis metlicos ou plsticos.
Os resduos citados sero retirados para fora da rea do Porto, incluindo
carregamento, transporte e descarregamento/espalhamento por empresa
especializada, devidamente licenciada pelo rgo ambiental da Prefeitura do
municpio onde est sendo executada a obra, ficando inteiramente a cargo da
CONTRATADA, sem nenhum nus para a CODEBA. Todos esses devero ter
destino final fora da rea porturia, mas, em local licenciado pelos rgos
ambientais dessa PMS, j que a obra est sendo realizada na cidade de
Salvador.
A CODEBA no permitir o lanamento de restos de concreto, nem a lavagem
de caminhes betoneira dentro da rea do seu complexo porturio ou dentro
de cursos dgua e mar. Os custos desses servios devem estar diludos na
verba disponvel para este presente subitem;
2. As instalaes de canteiro devero ter boa aparncia e possuirem padres
sanitrios segundo a NR-18, Portaria do Ministrio do Trabalho e Emprego
N. 3.214/78.
3. Findo o Contrato, as benfeitorias realizadas pela CONTRATADA em
instalaes como sala, retrorea, oficina, sanitrios e ou ptio disponibilizadas
pela Fiscalizao sero devolvidas CODEBA, sem nus adicionais para essa
Companhia. As instalaes que a CODEBA julgar inapropriadas devero ser
removidas pela CONTRATADA antes do perodo contratual ser concludo.
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4. Caso a CODEBA necessite de alguma rea descrita neste subitem para
arrendamento, a CONTRATADA a entregar de imediato, sem nenhum tipo de
ressarcimento. Neste caso, a CODEBA ceder outro local para servir de
canteiro.
5. A CONTRATADA dever apresentar Fiscalizao a relao de mo de obra;
todos os materiais, ferramentas e equipamentos que devero compor o seu
canteiro de obras, para fins de autorizao de entrada e sada desses na rea
porturia, quando necessrio.
6. Ficar a cargo da CONTRATADA, providenciar o abastecimento de gua,
eletricidade, ar comprimido e outras utilidades necessrias execuo dos
servios/obra objeto do Contrato, no previstas como obrigao da CODEBA.
7. Caber a CONTRATADA executar e manter sob sua responsabilidade os
servios internos de sinalizao, proteo, dentre outros no local dos trabalhos
e canteiro de servios.
8. Caber a CONTRATADA manter as reas de trabalho constantemente limpas
e desimpedidas, removendo provisoriamente, para local indicado pela
Fiscalizao, todas as sobras de materiais existentes.
9. A CONTRATADA dever proceder retirada do canteiro de obra, arcando com
as respectivas despesas de suas mquinas, equipamentos e instalaes, aps
o trmino do servio ou a resciso do Contrato. Para tanto, a CODEBA
conceder um prazo de 30 (trinta) dias, findo o qual a CODEBA fica com o
direito de promover tal retirada como puder ou lhe convier, debitando s
respectivas despesas CONTRATADA, sem qualquer responsabilidade por
perdas, danos, furtos ou extravios.
4.1.2.2 - Instalao de tapumes
obrigatrio o fechamento total da obra (frente, fundo e laterais) com tapumes.
Toda a rea em obra dever ser delimitada pela CONTRATADA, sendo utilizados
tapumes em chapas metlicas, obedecendo s exigncias da ABNT e o cdigo de
obra da Prefeitura Municipal de Salvador - PMS.
Tambm obrigatria a manuteno desses tapumes e respectiva rea circundante
em bom estado de conservao, bem como a sua limpeza diria.
Tratando-se de construo de edifcio com mais de 2 (dois) pisos a partir do nvel
de via pblica, deve a CONTRATADA consultar a Prefeitura sobre a
obrigatriedade ou no da colocao de pala para o lado exterior do tapume, em
material resistente e uniforme, solidamente fixada e inclinada para o interior,
colocada a uma altura determinada pela PMS. Se necessrio, dever tambm ser
colocada pala no lado interior do tapume, em ambos os casos a pala ter sempre
um rebordo em toda a sua extenso com a altura mnima de 15 centmetros.
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Tratando-se de rea porturia o tapume deve ser em chapa de ao com altura
minima de 2,5 metros, e prezando a segurana da rea alfandegada deve ser
instalado na extremidade desse tapume um protetor perimetral, conforme ilustra o
desenho PS11 CB00 0003 Rev 0.
Sem prejuzo do cumprimento de qualquer regulamentao estabelecida pela
Prefeitura, o entulho resultante da execuo da obra, que tenha de ser lanado do
alto, s-lo- por meio de condutes fechados, para um contentor igualmente fechado,
donde sair para o seu destino final. Poder permitir-se a descarga direta dos
condutes para veculos de carga protegidos de modo a evitar poeiras, desde que
estes possam estacionar sob a conduta, que ter no seu terminal uma tampa slida
que s poder ser retirada durante a operao de carga do veculo.
Sobre a superfcie dos tapumes a serem instalados, mais precisamente no limite entre a obra e Av. da Frana devem ser instalados motivos grficos, de excelentes efeitos publicitrios, como a prpria imagem do Terminal. O objetivo permitir melhor visual e embelezamento da rea em obra, como tambm, chamar ateno do local dos servios e resguardar o cidado do local de perigo. A CONTRATADA deve manter os tapumes em bom estado de conservao
(pintura, substituio das chapas danificadas e ou do arame farpado), para evitar as
sanes previstas no regulamento (notificao, multas e encaminhamento do
processo Prefeitura). A retirada do tapume s ser permitida aps 90% da obra
concluda e a 45 dias (mximo) do trmino da construo.
4.1.2.3 Bandeja salva vida e telamento de edificao
Ficar tambm a cargo da CONTRATADA o fornecimento, instalao, manuteno,
remanejamento e desmontagem de bandeja salva vida e o telamento da obra,
durante todo perodo de execuo do empreendimento, devendo ser obedecidas as
Normas Tcnicas e Cdigo de Obra da cidade de Salvador.
4.1.2.4 Placas de obra e de alvars
Na fachada principal (lado do logradouro Av. da Frana) do tapume a
CONTRATADA deve afixar as placas com dados da obra (no padro estabelecido
pelo Governo Federal), com dados do autor do projeto, com dados do (s)
responsvel (s) tcnico (s), com nmero do processo e alvar (s) da obra.
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4.1.2.5 Limpeza geral no logradouro
Aps o trmino da obra, a CONTRATADA se obriga a limpar e remover qualquer
vestgio de restos de obra no logradouro e ainda a recompor caladas, canteiro
central da Avenida, inclusive gramados e rvores de modo a manter o patrimnio
pblico em bom estado de uso.
Observaes:
1 O custo relativo construo, manuteno e remoo do canteiro, de tapumes,
de placas de obra e de alvars, e de servios de limpeza do logradouro, etc.
discriminados neste item de CANTEIRO DE OBRA, no dever ultrapassar a
2,5% (dois e meio por cento) do valor global dos itens referentes mobilizao
e desmobilizao de pessoal, de equipamentos, de instrumentos, de
ferramentas, andaimes; e dos servios constantes na planilha de preos.
A forma de medio e pagamento para esse item de Canteiro de Obra ser por
verba, em duas parcelas, a saber:
70% (setenta por cento) da verba na efetiva instalao de tapumes, na
construo das instalaes de canteiro e apoio, instalaes de placas, inicio
da obra;
30% (trinta por cento) da verba na concluso efetiva da obra, remoo do
canteiro/tapumes/placas, limpeza geral e entrega da rea/instalaes.
4.2 - INTERPRETAO DE DADOS
A execuo da obra em todos os seus itens dever estar rigorosamente de acordo
com os desenhos e especificaes tcnicas, econmicas, de segurana, dentre
outras, aplicveis a serem submetidas por escrito em tempo hbil, aprovao da
CODEBA ou da Fiscalizao designada por esta empresa.
Eventuais divergncias entre documentos tcnicos devero ser interpretadas como
segue:
Em caso de divergncias entre estas especificaes e os desenhos,
prevalecero sempre as primeiras;
Em caso de divergncias entre as cotas dos desenhos e suas dimenses,
medidas em escalas, prevalecero sempre as primeiras;
Em caso de divergncias entre desenhos de detalhes e desenhos de
conjuntos, prevalecero sempre os primeiros;
Em caso de divergncias entre desenhos de data diferentes, prevalecero
sempre os mais recentes;
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Em caso de dvidas quanto interpretao dos desenhos ou destas especificaes, estas sero dirimidas pela CODEBA ou seus representantes credenciados;
Alm da consulta aos desenhos e a estas especificaes, caber CONTRATADA fazer medies e conferncias na obra sempre que a natureza do item o exigir;
Salvo indicao contrria, o termo ou similar aplica-se a todos os materiais
especificados, entendendo-se por similar produtos equivalentes em
dimenses, qualidade e demais caractersticas tcnicas, que atendam as
normas da ABNT, e na falta destas, a certificados ou laudos emitidos por
Institutos e Laboratrios Tecnolgicos credenciados.
4.3 - NORMAS E PROCEDIMENTOS
O presente Caderno de Encargos e Especificaes Tcnicas estabelece os
requisitos mnimos, normas e padres relativos aos aspectos de qualidade dos
materiais, mo de obra e equipamentos a empregar nos servios objeto deste,
esclarecendo os procedimentos de execuo que venham a garantir a qualidade
final da obra e antecipando as falhas ou defeitos que possam impedir a recepo
dos trabalhos.
Fazem parte destas especificaes Normas, Decretos e Leis Nacionais, Estaduais e
Municipais que regulam materiais, servios, segurana, instalao de canteiros de
obras e demais aspectos das construes onde estes sejam aplicveis.
Especialmente, se integram a estas especificaes as normas da ABNT referentes
aos materiais e servios empregados.
Citam-se, entre outras:
Lei Federal n. 8.666/93 e Leis Complementares - Licitaes e Contratos da Adm. Pblica;
Lei Federal n. 6.938/81 e Leis Complementares - Poltica Nacional de Meio Ambiente;
Decreto n. 5.940/2006 Separao de Resduos Reciclveis Descartados; Instruo Normativa n. 01/2010 Critrios de Sustentabilidade ambiental na
contratao de obras;
NR 18 - Condies de Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construo;
NBR 6118 - Projeto e Execuo de Obras de Concreto Armado;
NBR 9062 Projeto e execuo de estrutura de concreto pr-moldado; NBR 6122 - Projeto e Execuo de Fundaes;
NBR 6484/2001 - Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT Mtodo
de Ensaio;
NBR 12284 Canteiro de obra;
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NBR 7229 Construo e instalao de fossas spticas e disposio dos efluentes finais;
NBR 7362 Tubos de PVC rgido de seo circular para coletores de esgoto; NBR 10844 - Instalaes prediais de guas pluviais;
NBR 10720 - Instalaes contra incndio em instalaes aeroporturias;
NBR 5626/1982 - Instalaes hidrulicas prediais de gua fria e complementares;
NBR 8160 - Instalaes prediais de esgoto sanitrio e complementares
o NB 37 - Execuo de rede coletora de esgotos sanitrios o NB 279 Execuo de impermeabilizao na construo civil o NB 281 Execuo de redes coletoras enterradas de esgoto com tubos e
conexes de PVC rgido de seo circular o EB 5 - Tubos cermicos para esgoto o EB 6 Tubos de concreto simples de seo circular com ponta e bolsa o EB 109 Tubos de concreto armado de seo circular o EB 608 Tubos e conexes de PVC rgido para esgoto predial e ventilao o EB 644 Tubos de PVC rgido de seo circular, coletores de esgotos o EB 753 Tubos de PVC rgido para instalaes prediais de guas pluviais o PB 34 Requisitos gerais para chapas finas de ao carbono e ao baixa liga
e alta resistncia o PB 77 Tubos e conexes de ferro fundido para esgoto e ventilao o PB 277 Dimenses de tubos de PVC rgido
NBR 5645 Tubos Cermicos para canalizaes; NBR 6943 Conexo de ferro; NBR 5688 Tubos de PVC rgido para esgoto predial e ventilao; NBR 8662:84 - Identificao por cores de condutores eltricos nus e isolados;
NBR 9311:86 - Cabos eltricos isolados designao; NBR 11301:90 - Clculo da capacidade de conduo de corrente de cabos
isolados em regime permanente (fator de carga 100%) ;
NBR NM 280:02 - Condutores de cabos isolados (IEC 60228);
DNER/DNIT 299/97 - Pavimentao Regularizao do Subleito;
DNER/DNIT 282/97 - Terraplenagem Aterros; DNER/DNIT 303/97 - Pavimentao Base Estabilizada Granulometricamente; Complementares a NBR o EB 634 Materiais asflticos para impermeabilizao na construo civil; o EB 635 Asfaltos para impermeabilizao na construo civil; o EB 638 Elastmeros em soluo para impermeabilizao na construo
civil;
NBR 12544 - Tintas;
NBR 13245 Execuo de pintura no industrial; NBR 9050 Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos
urbanos;
NBR 7190 Projetos de Estruturas de Madeira; NBR 6123 Projetos de Estruturas de Metlicas; NBR 10898 Sistema de Iluminao de Emergncia;
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NBR 11836 Detectores Automticos de Fumaa para Proteo Contra Incndio;
NBR 5410 Instalaes Eltricas de Baixa Tenso; NBR 5419 Proteo de Estruturas Contra Descarga Atmosfrica; NBR 14039 Instalaes Eltricas de Alta Tenso; NBR 13749 Revestimento de Paredes Internas com Cermicas e com
Utilizao de Argamassa Colante;
NBR 13754 Revestimento de Paredes Internas e Tetos com Argamassas; NBR 13816 Placas Cermicas para Revestimento.
Para a inspeo e soldas so recomendadas especificamente as normas ASTM e AWS. Os eletrodos devero obedecer a ABNT 4210-0. Na inexistncia ou omisso das Normas Brasileiras sero adotadas Normas Estrangeiras renomadas. Outras Normas esto discriminadas nos itens especficos dos servios.
4.4 - ATENDIMENTO AO PROJETO E MATERIAIS
A aplicao dos materiais especificados se encontra indicada nos desenhos
componentes do Projeto constante neste Caderno de Encargos.
A CONTRATADA, sempre que for o caso, dever submeter aprovao da
CODEBA, amostras significativas dos materiais e desenhos de fabricao
detalhados, antes de providenciar a sua aquisio, execuo, instalao ou
montagem.
Nenhum material dever ser enviado para a obra ou aplicado antes da respectiva
aprovao por parte da CODEBA.
Cada lote ou partida de material dever ser confrontada com a respectiva amostra
previamente aprovada, podendo ser submetido a outros testes ou constataes
sempre que for requerido pela CODEBA.
A CODEBA poder, a qualquer tempo, solicitar amostras e ensaios da qualidade
dos materiais a serem empregados, independentemente dos previstos pelas
Normas pertinentes.
A recepo e posterior emprego dos materiais relacionados nestas especificaes
estaro sujeitos aprovao da Fiscalizao da CODEBA.
Todos os materiais, antes ou depois de instalados, devero ser protegidos contra
danos de qualquer natureza (abraso, sujeira, oxidao, dentre outros), cabendo
CONTRATADA a responsabilidade de substituio dos itens danificados antes da
entrega do servio, sem nus para a CODEBA.
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A qualidade das instalaes condio fundamental para garantir a segurana de
funcionamento. Portanto necessrio no permitir a utilizao de materiais que
possam comprometer esta segurana.
Quando os materiais forem aplicados nos locais estabelecidos em projeto, e as
instalaes (eltrica, hidrulica, esgoto, drenagem, CFTV, automao, sonorizao,
SPDA, combate a incndio, GLP, telefonia, lgica, SE, climatizao, etc.) ficarem
concludas, a CONTRATADA realizar todos os testes recomendados pelas
Normas Tcnicas e necessrios ao bom funcionamento da edificao. Qualquer
defeito detectado durante e ou aps esses, testes ficar sob a responsabilidade da
CONTRATADA o restabelecimento da instalao em tempo hbil para no
prejudicar o cumprimento do cronograma de entrega da obra. Os custos com
qualquer tipo de teste, devero estar diludos nos preos unitrios dos servios
constantes em planilha.
Todos os servios a que se refere o Projeto devero ser entregues limpos e em
perfeitas condies de acabamento e funcionamento no final da obra.
4.5 - SERVIOS PRELIMINARES
A execuo da obra do empreendimento como um todo, dever obedecer aos
desenhos do projeto no que se refere implantao, arquitetura, estrutura e todas
as instalaes complementares.
4.5.1 - Investigaes Geotcnicas Complementares
Adicionalmente campanha de investigaes geotcnicas (sondagens a percusso
e mistas) realizada para embasar o desenvolvimento do projeto bsico, a
CONTRATADA dever executar sondagens geolgicas na rea de implantao do
empreendimento antes do incio dos servios. Ficar a cargo da CONTRATADA
executar campanhas de sondagens a percusso, com SP a cada 40m, em 14
pontos, em uma malha de aproximadamente 380m de extenso, localizados na
rea de implantao do empreendimento. Os procedimentos adotados durante a
realizao dos servios devem obedecendo as recomendaes da Normas
Tcnicas, seguir ao mximo o mtodo de ensaio NBR 6484/ 2001.
Os relatrios contendo a localizao de cada sondagem (com base em
coordenadas UTM e altimetria reduzida ao zero DHN) juntamente com os boletins
16
individuais de caracterizao do solo, devero ser entregues CODEBA pela
CONTRATADA.
As campanhas de sondagens devero ser executadas durante o prazo de
mobilizao da obra.
Os custos com os servios de campo e de escritrio, fornecimento de todos os
materiais, operaes necessrias execuo destes servios esto diludos nos
preos unitrios, constantes da planilha de preos.
4.5.2 - Projeto Executivo
O Projeto Bsico - PB que baliza a contratao do objeto deste caderno atende as
exigncias da Lei Federal n. 8.666/93, e neste sentido a elaborao do projeto
executivo consistir no detalhamento deste PB, mais alguns servios no
contemplados, mas, necessrios no decorrer da obra. A CONTRATADA ser
responsvel pela elaborao do Projeto Executivo da obra que integra o Terminal de
Navios de Turismo de Salvador.
Entenda como Projeto Executivo o conjunto de elementos necessrios e suficientes
execuo completa do complexo de obras, de acordo com as normas pertinentes da
Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, e de conformidade com o Artigo
6., Inciso IX e X da Lei Federal n. 8.666/93 e suas atualizaes.
Para elaborao do projeto executivo, a CONTRATADA dever desenvolver o
detalhamento deste projeto (arquitetnico, estrutural, hidrulico, esgoto, drenagem,
pavimentao, segurana, eltricas, iluminao, potncia, GLP, combate incndio,
automao, CFTV, sonorizao, proteo atmosfrica, telefonia e lgica) em suas
diversas sub-especialidades, mediante contratao de empresa de consultoria de
notria especializao comprovada.
O detalhamento do projeto da obra dever ser apresentado CODEBA, no prazo de
90 (noventa) dias contados a partir da emisso da Ordem de Servio da obra, com
todos os detalhes necessrios perfeita locao e execuo, seguindo as solues
definidas no Projeto Bsico. Mas, o Projeto Executivo na forma final s ser entregue
CODEBA no ms de concluso da execuo da obra, visando possibilitar a
projetista contemplar neste todos servios no detalhe da efetiva execuo. Os
servios e materiais especificados no projeto bsico somente podero ser
substitudos por similares no Projeto Executivo aps a devida fundamentao, por
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escrito, da CONTRATADA e da Fiscalizao e aps aprovao, tambm por escrito,
da CODEBA.
O cronograma de entrega dos projetos dever ser compatvel com o cronograma de
execuo da obra de modo a no provocar soluo de descontinuidade na mesma.
O projeto dever ser elaborado com base nas Normas citadas em item anterior, e na
inexistncia ou omisso das Normas Brasileiras sero adotadas Normas Estrangeiras
renomadas, ou as Normas especficas da CODEBA.
No decorrer da execuo e ou na concluso dos servios (arquitetura, estrutura,
instalaes, etc.) a CONTRATADA dever elaborar as asbuit para que o Projeto
Executivo do Terminal espelhe a materializao real de todas instalaes e ou
modificaes realizadas no Projeto Bsico. E os custos desses servios esto
inclusos no preo do Projeto Executivo.
NOTA:
1. A planta de situao ser na escala 1:500 a 1:200, estabelecendo a posio
das estruturas existentes em relao a uma rea mais ampla, que possa ser
influenciada ou influenciar nas obras projetadas;
2. Todos os servios devem est especificados de conformidade com NBR,
inclusive cit-las quando possvel;
3. Indicar claramente a posio da obra em relao a planta do bairro do
Comrcio/Av. da Frana, de maior escalao da rea;
4. Um dos vrtices ou extremidades de cada obra dever est amarrado
topograficamente ao marco testemunho, ou a um ponto de coordenadas
conhecidas de instituio, ou empresa estatal, como exemplo a Fundao
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), Diretoria de Hidrografia e
Navegao (DHN), Diretoria de Servio Geogrfico do Exrcito ou Petrobrs;
5. Deve constar na planta o nmero do marco testemunho, o nome da instituio
o datum utilizado, o vrtice e o azimute de um dos lados das obras tambm
amarrado rede topo-hidrogrfica;
6. Todos os materiais especificados no Projeto Bsico esto com 03 (trs)
fabricantes e a similaridade, mas, na concluso do Projeto Executivo deve o
projetista registrar o tipo do material com o fabricante efetivamente desde que
atenda as exigncias da ABNT;
7. A documentao fotogrfica dos locais deve permitir uma viso ampla e clara
das condies locais antes e depois da implantao do empreendimento;
8. A Contratada fornecer CODEBA os projetos, em meio magntico, e em 03
(trs) conjuntos completos em cpia heliografia, devidamente encadernados,
assinados pelo responsvel tcnico reconhecido pelo CREA, inclusive a ART;
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9. Em se tratando de projeto, a Contratada j autorizar CODEBA execut-lo
quando julgar conveniente.
A Contratada fornecer CODEBA o que segue:
Levantamentos topogrficos da rea de implantao do novo terminal e topogrfico/cadastral das edificaes existentes e no seu entorno;
Sondagem geolgica na rea de implantao do novo terminal na retrorea do cais Comercial;
Projeto de engenharia completo, na forma de projeto executivo especificado, composto de plantas baixas de arquitetura/fundaes/estruturas/instalaes, corte, vista, detalhes, localizao, de situao; e planilha de preos/quantidades, especificaes tcnicas e memria de clculos na forma final;
Outras informaes que a Contratada julgar necessrias.
A forma de medio e pagamento obedecer que segue:
Para servios de levantamentos topogrfico e cadastral. Corresponde a 10% do valor total do Projeto Executivo, sendo pago:
6% do valor do projeto executivo aps a CONTRATADA apresentar os relatrios tcnicos dos levantamentos topogrficos e cadastral. Incluso no preo todos os custos com servios de campo e de escritrio, e a ART dos servios;
2,5% do valor do projeto executivo aps a CODEBA analisar os relatrios dos servios dos levantamentos topogrficos e cadastral;
0,5 % do valor do projeto executivo aps a Contratada realizar as devidas correes nos relatrios analisados pela CODEBA;
1,0% do valor do projeto executivo aps a CODEBA aprovar os elementos tcnicos que foram corrigidos pelo projetista.
Para servios de projeto arquitetnico do prdio do terminal, da esplanada e demais edificaes. Corresponde a 25% do valor total do Projeto Executivo, sendo pago:
21% do valor do projeto executivo aps a CONTRATADA apresentar os projetos arquitetnicos, devidamente detalhado e a ART dos servios;
2,5% do valor do projeto executivo aps a CODEBA analisar e aprovar os projetos arquitetnicos do prdio do terminal, da esplanada e demais edificaes;
0,5 % do valor do projeto executivo aps a Contratada realizar as devidas correes nos projetos arquitetnicos analisados pela CODEBA;
1,0% do valor do projeto executivo aps a CODEBA aprovar os elementos tcnicos que foram corrigidos pelo projetista.
Para os projetos complementares (hidrulico, esgoto, drenagem, pavimentao, segurana, eltricas, iluminao, potncia, GLP, combate incndio, automao, CFTV, sonorizao, proteo atmosfrica, telefonia e
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lgica; climatizao etc.). Corresponde a 45% do valor total do Projeto Executivo, sendo pago:
41% do valor do projeto executivo aps apresentao dos projetos complementares, devidamente detalhados e as ARTs dos servios;
2,5% do valor do projeto executivo aps a CODEBA analisar os projetos complementares;
0,5% do valor do projeto executivo aps a Contratada realizar as devidas correes nos projetos complementares analisados pela CODEBA;
1,0% do valor do projeto executivo aps a CODEBA aprovar os elementos tcnicos que foram corrigidos pelo projetista.
No final da execuo do empreendimento a CONTRATADA apresentar CODEBA duas cpias do Projeto Executivo (aprovado por esta Cia) em todas suas sub-especialidades, devidamente plotado e assinado pelos responsveis tcnicos e encadernado. E igual cpia em meio digital. Corresponde a 20% do valor total do Projeto Executivo, sendo pago:
20% do valor do projeto executivo aps a CONTRATADA disponibilizar para CODEBA os elementos tcnicos (desenhos, especificaes, planilha de quantidades e preos, memrias de clculos, diagramas, cronogramas etc.).
4.5.3 Servios topogrficos e de locao de obra
4.5.3.1 - Acompanhamento topogrfico da obra
O acompanhamento topogrfico da obra de responsabilidade da CONTRATADA,
inicialmente as edificaes/arruamento/caladas etc. sero locadas, e durante o
perodo de execuo as cotas, os alinhamentos etc. de projeto sero verificadas
por equipe de topografia.
Nenhum servio tipo terraplenagem, rede de gua, rede de drenagem,
urbanizao, infra-estrutura de pavimento, etc. pode ser iniciado ou dado como
concludo sem a verificao topogrfica.
A equipe de topografia deve permanecer no canteiro de obra o tempo necessrio
para locar todas estruturas que compe o empreendimento, e realizar as
verificaes de cotas, alinhamentos, pontos notveis etc. durante a execuo.
Neste sentido, os custos com mo de obra, equipamentos/instrumentos, servios
de servios de campo e de escritrio, e demais encargos formaro um valor
mensal que resultar numa verba fixa para pagamento dos servios de verificao.
Este valor ser pago por ms, independente do nmero de vezes que a equipe
realizar servios por dia.
4.5.3.2 - Locao da obra
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A CONTRATADA executar a locao da obra de acordo com o indicado pelo
projeto executivo. A locao do empreendimento dever ser feita por equipe de
topografia experiente, que materializar os pontos notveis.
Devero ser observadas as possveis interferncias com redes (eltrica/lgica)
elevadas e ou subterrneas (gua, drenagem, eltrica, lgica, reservatrios,
ancoragens da plataforma do cais e ou cabeos), edificaes, equipamentos
existentes, de forma a no impedir o acesso de veculos e permitir futuras
manutenes.
A locao do empreendimento est representada na respectiva planta do projeto.
Portanto, as implantaes das redes de drenagem pluvial, abastecimento de gua,
esgotamento sanitrio, dentre outros, devero ser executadas e apresentadas para
Fiscalizao fazer verificao e aprovao.
A forma de medio e pagamento obedecer o que segue:
Locao da obra ser por metro quadrado de edificao, efetivamente
locada. Est incluso no preo os servios de campo e de escritrio,
fornecimento de todos os materiais, equipamentos, instrumentos, mo de
obra e operaes necessrias sua execuo;
Acompanhamento topogrfico/verificao ser por verba, paga mensalmente.
Est incluso no preo os servios de campo e de escritrio, fornecimento de
todos os materiais, equipamentos, instrumentos, mo de obra e
operaes/servios necessrios sua execuo.
4.5.4 Andaimes e escoramento metlicos
Ficar a cargo da CONTRATADA o fornecimento, instalao, relocao,
manuteno e desmontagem de qualquer tipo de andaimes e de escoramento
metlicos, necessrios a execuo dos diversos tipos de servios da obra objeto
deste caderno de encargos.
Os custos com estes servios devem estar diludos nos preos unitrios,
constantes da planilha de preos.
4.6 - REMOES E DEMOLIES
Todos materiais removidos e que a critrio da Fiscalizao possam ser
reaproveitados sero relacionados pela CONTRATADA, esse controle conter as
fotos dos materiais com suas respectivas quantidades, e sero entregues
oficialmente CODEBA, para que a Diretoria estabelea procedimentos de baixa
atravs do Setor de Patrimnio da Companhia.
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Os materiais que a CODEBA julgar que devem ser estocados dentro da rea
porturia, a CONTRATADA far o transporte at o local estabelecido pela
Fiscalizao, sendo considerado uma distncia mdia de 5 km.
J os materiais resultantes das demolies e ou remoo que a critrio da
Fiscalizao devam ser lanados em bota fora, esses sero descarregados em
local estabelecido pela Prefeitura Municipal de Salvador, devidamente licenciado por
rgo ambiental, sendo considerado distncia mdia de 30 Km e 32,3 km.
4.6.1 - Remoes
4.6.1.1 De cobertura, pilares e vigas
Sero removidas todas as estruturas metlicas de cobertura dos Armazns 1 e 2,
inclusive dos lanternins e alpendres. Sero removidas tambm, as telhas, rufos e
cumeeiras em fibrocimento, calhas e descidas dgua tanto dos armazns, como
dos alpendres, prdio da Coordenao do Porto - CGS e do Centro de Atendimento
do Usurio - CAU. Este servio tem o objetivo de possibilitar a demolio das
estruturas de fechamento dessas edificaes, e selecionar o material para bota-fora
de maneira que as exigncias ambientais sejam atendidas.
Os pilares e vigas que compem a estrutura dos armazns 1 e 2 tambm so
metlicos, devendo serem removidos.
As estruturas de madeira que compem a cobertura das edificaes que sero
demolidas sero tambm removidas pela CONTRATADA.
Os custos com todos servios de remoes descritos neste subitem, esto diludos
no preo de demolio de edificao, constante em planilha de preos.
4.6.1.2 De portes, portas e janelas
Sero removidos todos portes metlicos de fechamento dos Armazns 1 e 2 e dos
alpendres, existentes nas fachadas do lado da Av. da Frana e do Porto, inclusive
trilhos guias e acessrios. Tambm sero removidas todas as esquadrias de ferro,
inclusive nos lanternins.
As portas e janelas de madeira e ou de alumnio com vidro, de vidro temperado
existentes nos prdios da CGS, CAU e alpendre sero removidas, inclusive
alisares/batentes/ferragens.
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Os gradis, corrimo e ou barreiras em ferro ou ao inoxidvel sero tambm
removidos.
Os custos com todos servios de remoes descritos neste subitem, esto diludos
no preo de demolio de edificao, constante em planilha de preos.
4.6.1.3 De equipamentos de segurana/CFTV
A sala de comando/controle do PSPP Plano de Segurana Pblica Porturia,
localizada no primeiro pavimento do prdio da CGS ser desativada pela
CONTRATADA, e os equipamentos (cmeras, catracas, leitoras, central de
controle, detectores, TV, etc.) existentes nessa edificao sero removidos e
entregues Fiscalizao.
Os custos com este servio esto diludos nos preo unitrios dos servios
constantes em planilha de preos.
4.6.1.4 De instalaes eltricas e pra-raios
Ficar a cargo da CONTRATADA a desativao dos quadros de energia eltrica e
painis de fora, como tambm a remoo de todas instalaes eltricas, de
telefonia, de lgica, com seus respectivos componentes, existentes nas edificaes
que sero demolidas.
Todos eletrodutos de sobrepor, inclusive fios e cabos, tomadas, interruptores,
luminrias, refletores, transformadores etc. sero removidos pela CONTRATADA e
entregues Fiscalizao.
Os pra-raios e acessrios existentes nas edificaes supracitadas tambm sero
removidos. Os custos deste servio esto diludos nos preos unitrios dos
servios, constantes em planilha.
Em alguns trechos da rea em obra ser necessrio remanejamento de postes de
iluminao pblica (mdia tenso). Neste preo est incluso os custos com
escavao, remoo dos postes, cabos eltricos, reaterro e demais servios
necessrios, sendo pago em item especifico na planilha.
4.6.1.5 De instalaes hidro-sanitrias
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Ficar a cargo da CONTRATADA a desativao das redes de alimentao e
distribuio de gua potvel, e de esgotamento sanitrio nas instalaes que sero
demolidas.
Durante a execuo da obra, algumas redes de gua potvel e ou de drenagem
100 mm, existentes no logradouro ou no cais do Porto podero necessitar de
remanejamento, e neste caso a CONTRATADA executar os servios atentando
para as Normas Tcnicas pertinentes. Nestes preos esto inclusos os custos com
escavao, desobstruo, escoramento, reaterro e demais servios necessrios.
As peas de loua, de mrmore, granito, metais, etc. sero removidas e sero
lanados em bota fora.
As fossas spticas sero esgotadas/limpas antes da demolio/aterramento. Os
resduos sero removidos por empresas especializadas e licenciadas, sendo dado
destino final em local licenciado pelo rgo ambiental da PMS.
NOTA: Os custos com todos servios de remoes (cobertura, portes, janelas,
portas, vidro, pilares, vigas, desativao da rede eltrica, corrimo, par-raio,
eletrodutos, tomadas, etc.) descritos neste item, esto diludos no preo de
demolio de edificao, constante em planilha de preos.
A forma de medio e pagamento obedecer o que segue:
Servios de remanejamento de redes de gua potvel e de esgotamento
sanitrio ser por metro linear, efetivamente realizado. Esto inclusos nos preo
os custos com servios de desativao das redes de alimentao e distribuio
de gua potvel (nas instalaes que sero demolidas), todos equipamentos,
ferramentas, instrumentos, escavao, escoramento, reaterro da vala, e demais
operaes e servios necessrios sua execuo.
Desobstruo de redes drenagem e de esgoto ser por metro linear,
efetivamente realizado. Esto inclusos nos preo os custos com servios de
desativao das redes, todos equipamentos, ferramentas, instrumentos,
escavao, escoramento, reaterro da vala, e demais operaes e servios
necessrios sua execuo.
Desobstruo de caixa de recepo ser por unidade, efetivamente realizada.
Esto inclusos nos preo os custos com equipamentos, ferramentas,
instrumentos, e demais operaes e servios necessrios sua execuo.
Servios de remanejamento de poste de iluminao ser por unidade,
efetivamente realizado. Est incluso no preo os custos com servios de
desativao da rede eltrica, todos equipamentos, ferramentas, instrumentos,
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escavao, escoramento, reaterro da vala, e demais operaes e servios
necessrios sua execuo.
4.6.1.6 De pavimentao
Alguns tipo de pavimento (concreto, peas articuladas/intertravadas tipo blockrets e unisten, paralelos, cermica, cimentado) existente na rea onde ser implantado o empreendimento (terminal, estacionamento e esplanada) e retrorea do Cais Comercial (frontal ao Terminal) sero removidos, exceto o piso em concreto armado, existente nos Armazns 1 e 2. A execuo dessa operao poder ser realizada mecanicamente ou com ferramentas de uso manual. As peas articuladas, intertravadas e paraleleppedos em bom estado de conservao, que possam ser aproveitados na recuperao da pavimentao da retrorea do Porto, a critrio da Fiscalizao, sero preservados e transportados internamente (DMT 5 km) para local indicado pela mesma dentro da rea do Porto. A linha frrea existente na retrorea do Cais Comercial trecho dos armazns 1 e 2 ser removida. Entenda como linha frrea os dois segmentos de trilhos TR 32, inclusive fixadores e acessrios, e os dormentes. Conforme j citado os custos de carga, transporte, descarga e estocagem de qualquer material dentro da rea de canteiro de obra devem estar inclusos nos preos unitrios dos servios constantes em planilha de preos.
A forma de medio e pagamento obedecer o que segue:
Remoo de peas articuladas e intertravadas, paralelo, e cermica ser por
metro quadrado, efetivamente executado. Est incluso no preo os custos com
carga/transporte de bota-fora, todos servios necessrios sua execuo;
Remoo de meio fio ser por metro linear, efetivamente removido. Est
incluso no preo os custos com todos equipamentos, ferramentas, e servios
necessrios sua execuo;
Carga, transporte em caminho basculante DM= 20 km, 30,0 km e 32,3 km
ser por metro cbico, efetivamente transportado e descarregado. Est incluso
no preo os servios descarga e estocagem do material, tempo de espera do
caminho, e demais operaes e servios necessrios;
Remoo de linha frrea - ser por metro linear, efetivamente removida. Est
incluso no preo os custos com todos equipamentos, ferramentas, e servios
necessrios sua execuo.
Remoo de base e lastro de brita ser por metro cbico, efetivamente
executado. Est incluso no preo os custos com todos equipamentos,
ferramentas, e servios necessrios sua execuo;
25
Esgotamento de gua com motor bomba ser por hora efetivamente
trabalhada. Est incluso no preo os custos com todos equipamentos,
ferramentas, e servios necessrios sua execuo;
Rebaixamento de lenol fretico com conjunto de ponteiras filtrantes well point
ser por conjunto utilizado por dia. Est incluso no preo os custos com todos
equipamentos, ferramentas, e servios necessrios sua execuo;
Remoo de galerias celulares com carga e descarga mecanizada ser por
metro linear, efetivamente executado. Est incluso no preo os custos com
todos equipamentos, ferramentas, e servios necessrios sua execuo;
Remoo de galeria retangular seo 2,00x1,00 m ser por metro,
efetivamente executado. Est incluso no preo os custos com todos
equipamentos, ferramentas, e servios necessrios sua execuo;
Escoramento metlico tipo contnuo ser por metro quadrado, efetivamente
executado. Est incluso no preo os custos com todos equipamentos,
ferramentas, e servios necessrios sua execuo.
4.6.2 Demolies
4.6.2.1 De edificao
A CONTRATADA deve utilizar equipamentos apropriados, de porte, para realizao
dos diversos tipos de demolies, de maneira que os servios aconteam com
rapidez e segurana. A metodologia e a logstica far parte do Plano de
Demolio de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA.
Sero demolidos os armazns e alpendres, prdios da CGS, CAU e SE. Observa-
se em planta que as espessuras das alvenarias em bloco cermico e ou tijolo
macio e ou de concreto variam de 0,15m a 0,30m.
As vigas, pilares, lajes, blocos de concreto armado sero tambm demolidos para
que as reas fiquem desimpedidas, visando a implantao do novo
empreendimento.
Os pisos de concreto e ou de alta resistncia, como tambm cermicos sero
demolidos.
As paredes que possuam combogs quer seja do tipo cermico ou concreto ou de
loua sero demolidos conforme os critrios para alvenaria. Sendo assim, no
existiro pagamentos e preos diferenciados dos servios.
Durante os servios de demolies, qualquer tipo de forro (gesso, madeira etc.)
existente nos locais ser retirado, e esse custo dever estar diludo nos preos das
demolies, constantes em planilha.
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A forma de medio e pagamento obedecer aos itens seguintes:
Demolio de edificao ser por metro quadrado, efetivamente demolida. Est
incluso no preo os custos de remoes (cobertura de ao e de madeira,
portes, janelas, portas, vidro, pilares e vigas de ao, desativao da rede
eltrica, corrimo, par-raio, eletrodutos, tomadas, refletores, quadro eltrico.);
de demolio de pilares, vigas, laje e piso de c.a; e limpeza da rea;
equipamentos, ferramentas, instrumentos, andaimes; todas operaes e
servios necessrios sua execuo;
Demolio de concreto armado e de concreto simples na retrorea do cais ser
por metro cbico, efetivamente demolido. Est incluso no preo os custos com
equipamentos, ferramentas, instrumentos, andaimes e todos os servios
necessrios sua execuo.
4.7 - Limpeza da rea e preparo do terreno
A CONTRATADA executar, inicialmente, a limpeza do terreno para realizar o
movimento de terra necessrio e indispensvel elevao do mesmo aos nveis de
implantao fixados pelo Projeto Arquitetnico.
A limpeza ser realizada com auxlio de p carregadeira, trator de lamina, caminho
basculante e outros que a CONTRATADA julgar necessrios. Os resduos
inservveis/entulho sero transportados para rea porturia.
Os custos com este servio esto inclusos no preo de demolio de edificao.
4.8 - Carga e transporte de material para bota-fora
Todo material proveniente de remoo e ou demolio que a critrio da Fiscalizao
no integrem a obra, sero lanados em bota fora, distante do canteiro de obra. A
empresa especializada nesse tipo de servio ser responsvel pela carga,
transporte, descarga e espalhamento do material no local de bota-fora, e esse local
dever ser licenciado por rgo ambiental para receber esse tipo de carga.
Ser considerada uma distncia mdia de 20 km, 30 km e 32,3 km at a rea de
descarga, as quais sero determinadas pela Prefeitura Municipal de Salvador, na
poca da execuo da obra. obrigatrio a CONTRATADA realizar o espalhamento
mecnico do material no local do bota-fora.
O transporte mecnico ter bom estado de conservao de maneira que seja evitado
acidentes e derramamentos. As cargas de resduos de obra para bota-fora sero
acondicionadas de forma conveniente, para evitar poeira e ou derramamento desses
27
nos logradouros e ao longo das vias internas da obra. Os caminhes basculantes
carregados s podero circular nos logradouros da cidade de Salvador,
independente do horrio se estiverem protegidos ou seja carga devidamente
coberta (lona), obedecendo as Leis Especificas e Resolues da ANVISA.
Para efeito de medio s sero computados os volumes atestados pela
Fiscalizao, em documento prprio da CODEBA.
A forma de medio e pagamento ser por metro cbico de material imprestvel,
efetivamente carregado, transportado e descarregado/espalhado. Est incluso no
preo os custos com carga, tempo de espera do veculo, descarga, todas operaes
necessrias inclusive espalhamento do material no local de bota-fora, e demais
servios necessrios sua execuo.
4.9 - DRENAGEM PLUVIAL
O Projeto de Microdrenagem Pluvial para a edificao, considera todos os elementos
tcnicos necessrios perfeita execuo da interveno, composto de peas
escritas e peas grficas e o respectivo oramento e especificaes tcnicas
necessrias.
As consideraes adotadas obedecem aos critrios de drenagem urbana,
respeitando a natureza da obra, objetivando incorporar-se harmoniosamente ao
planejamento urbano da rea, a paisagem e o meio ambiente.
A rea de interveno situa-se na Avenida da Frana, no bairro do Comrcio e
possui dispositivos de drenagem pluvial, caixas de recepo (caixas tipo A e tipo D),
poos de visita e galerias. No h registros de alagamentos causados por
incapacidade do sistema de drenagem local, sendo possvel afirmar que tanto a
microdrenagem como a macrodrenagem da regio funcionam a contento, cujo seu
lanamento feito no mar.
Contudo recomenda-se a limpeza dos dispositivos de drenagem existentes e que
recebero diretamente as contribuies da edificao. As caixas existentes sero
retificadas por PVs com tampa de ferro fundido, sendo implantados novos
dispositivos de coleta nas sarjetas da via a ser implantada, que sero ligados a estes
PVs. Os custos dos servios desta limpeza devem estar diludos nos preos unitrios
dos demais servios do item drenagem constante neste caderno de encargos.
Para microdrenagem da regio sero instaladas Caixas Tipo A e Tipo D, e
associaes que direcionaro o fluxo do sistema de drenagem existente.
28
4.9.1. Estudos Hidrolgicos
4.9.1.1 - Clima e Pluviometria
O clima da regio pode ser classificado como do tipo "AM", segundo Wladimir
Koppen, de "bosques chuvosos" quente e mido, sem estao seca, com chuvas no
Vero e mximas precipitaes no Outono, sujeito influncia da invaso de massas
de ar frio de origem polar.
A estao chuvosa de abril a julho, quando ocorre mais da metade da precipitao
normal anual. O bimestre mais chuvoso abril - maio com cerca de 30% (trinta por
cento) do total anual. A mnima precipitao ocorre no bimestre setembro-outubro
com 7% (sete por cento) do total. A mdia das precipitaes anuais em torno de
1600 mm.
4.9.1.2 - Chuvas Intensas
O estudo das chuvas intensas objetiva uma equao que relacione a intensidade da
precipitao com o tempo de durao da chuva para diversos perodos de retorno.
Esta equao somente pode ser obtida atravs da anlise estatstica de uma longa
srie de observaes pluviogrficas locais.
A partir dos estudos efetuados pelo Eng. Otto Pfafstetter e contidos na publicao
"Chuvas Intensas no Brasil", tcnicos baianos estabeleceram uma equao para a
Cidade do Salvador, adotada inclusive pelos rgos Municipais, sendo tambm
adotada neste trabalho, cuja expresso a seguinte:
2.960,16 Tr 0,163
I = ---------------------
(tc + 24) 0,743
onde:
I = intensidade da precipitao
Tr = perodo de retorno, em anos
tc = tempo de concentrao, em minutos, (adotado igual ao de durao da chuva)
4.9.2 - Dispositivos Empregados
4.9.2.1 - Caixa Tipo A
Boca de Lobo (Caixa tipo A) recolher as guas superficiais da sarjeta e destinar
atravs de uma galeria de ligao de 0,30m, caixa tipo C (Poo de Visita). Este
29
dispositivo sempre ser locado na sarjeta e o nmero de aberturas (nBL), indicadas
em planta, variam a depender do local de implantao.
A determinao do nmero de aberturas necessrio para a boca de lobo foi efetuada
com base em baco construdo a partir de recomendaes feitas em publicao de
autoria do Prof. Paulo Sampaio Wilken e que relaciona a declividade longitudinal e a
largura molhada com o nmero de aberturas.
A forma de medio e pagamento ser por unidade, efetivamente realizada. Est
incluso no custo escavao, carga e transporte de bota-fora, fornecimento de todos
materiais, e demais operaes e servios necessrios sua execuo.
4.9.2.2 - Caixa Tipo D
As caixas tipo D recolhero as guas superficiais das sarjetas, destinando-as para
a caixa tipo C atravs de galeria de ligao de 0,30m. Este dispositivo sempre ser
locado na sarjeta e a quantidade de aberturas, indicadas em planta, variam a
depender do local de implantao.
A forma de medio e pagamento ser por unidade, efetivamente realizada. Est
incluso no custo escavao, carga e transporte de bota-fora, fornecimento de todos
materiais, e demais operaes e servios necessrios sua execuo.
4.9.2.3 - Poo de Visita
Os poos de visita (Caixa tipo C) so dispositivos usados em pontos de mudana de
direo, de declividade e de chegada de novas contribuies.
A forma de medio e pagamento ser por unidade, efetivamente realizada. Est
incluso no custo escavao, carga e transporte de bota-fora, fornecimento de todos
materiais, e demais operaes e servios necessrios sua execuo.
4.9.2.4 - Galeria de Concreto
Seu dimensionamento foi feito com o emprego da Frmula de Manning associada
equao da continuidade, dadas, respectivamente, pelas expresses:
V = 1 RH2/3 x I1/2 n
Q = A.V
30
Onde:
V = velocidade, em m/s;
n = coeficiente de rugosidade, igual a 0,013;
RH = raio hidrulico, em m;
I = declividade, em m/m;
Q = vazo, em m/s;
A = rea, em m2
- Escavaes em valas
Considera-se como escavaes em valas para execuo deste despositivo, os
servios a seguir enumerados:
Abertura das cavas em solo de 1. qualidade;
Regularizao dos taludes das cavas;
Transporte do material escavado para locais distantes;
Espalhamento do material resultante da escavao nos locais de destinao.
Estas operaes s devero ser iniciadas aps a emisso de "Notas de Servios"
especficas para cada obra.
As valas devero ter a largura do dimetro do tubo +0,60 m at a profundidade de
2,00 m, para cada metro ou frao a largura dever ser aumentada de 0,10m. Para
efeito dessas especificaes todos os solos sero considerados como homogneos,
no fazendo qualquer distino em categorias.
Os equipamentos convencionais utilizados neste tipo de servio so:
Retro escavadeiras mecnicas;
Veculos de transporte, equipados com carrocerias basculantes;
Carregadeiras frontais movidas sobre esteiras ou sobre rodas;
Ferramentas para acabamento manuais.
Antes do incio dos servios de escavao, a CONTRATADA dever proceder a
marcao dos locais a serem escavados. A conformao geomtrica das cavas dever ser obedecida.
31
A inclinao dos taludes projetados ser verificada pela CONTRATADA a cada 2
(dois) metros de corte concludo. Para esta verificao devero ser utilizados
gabaritos de madeira e equipamentos com nvel de bolha.
Para acabamento final, devero ser feitas guias para a orientao do equipamento e
do pessoal que ir executar a regularizao dos trabalhos.
Dever ser dado aos taludes, acabamento uniforme, de modo a concordar com o
terreno natural e com as plataformas. Devero ser evitadas as mudanas bruscas de
direo ou qualquer alterao das formas previstas no projeto.
Quanto ao Controle Geomtrico, incluindo todas as cotas e inclinaes dos taludes,
concordncias e acabamento das plataformas, bem como todos os demais detalhes
do projeto sero verificadas por equipe de topografia da CONTRATADA, sendo
inspecionados e aprovado pela Fiscalizao.
- Drenagem Superficial em Concreto Moldado no Local
Considera-se como execuo de dispositivos de drenagem superficial em concreto
moldado no local, os servios a seguir enumerados:
Abertura das cavas;
Regularizao e apiloamento do fundo da vala;
Preparo e lanamento do concreto;
Adensamento do concreto;
Acabamento;
Reaterro apiloado.
Estas operaes devero ser iniciadas aps a emisso das "Ordens de Servios"
especificas para cada situao.
Materiais
Os dispositivos de drenagem superficial, sero executados com concreto moldado no
local, fck = 150 kg/cm2 e devero ter trao aprovado por laboratrio idneo, os
relatrios sero submetidos a Fiscalizao.
Os equipamentos convencionalmente utilizados neste tipo de servio so:
Betoneira de 250 litros;
Ferramenta para operaes manuais.
32
Aps marcao dos servios, a CONTRATADA, munida de gabarito de madeira de
conformao geomtrica representativa dos detalhes projetados, dar inicio a
abertura das cavas.
O concreto a ser aplicado dever apresentar um fator gua cimento baixo,
estabelecido pelo laboratrio de modo a possibilitar o trabalho sem a utilizao de
frmas sempre que possvel.
As juntas sero espaadas de 5 (cinco) em 5cm (cinco centimetros) de profundidade
e de 1cm (um centimetro) de largura, sem nenhum preenchimento.
Controle
O controle de qualidade dos concretos utilizados ser mediante rompimento dos
corpos de prova em laboratrio idneo, aprovado pela CODEBA. Ser feito por
amostragem aleatria. O acabamento da superfcie ser controlado por apreciao
visual, devendo-se garantir uma rugosidade compatvel com a adotada para o
projeto.
A forma de medio e pagamento ser por metro linear, de galeria de drenagem
moldada in loco, efetivamente construda. Est incluso no custo servios de
escavao, carga e transporte de bota-fora, fornecimento de todos materiais, e
operaes/servios necessrios sua execuo.
4.9.2.5 - Caixas de Recepo
Considera-se como execuo de caixas de recepo, os servios a seguir
enumerados:
Abertura das cavas em qualquer tipo de solo;
Regularizao e apiloamento do fundo da vala;
Preparo e lanamento do concreto para o fundo das caixas;
Execuo das paredes com os materiais indicados em projeto;
Reaterro, quando for o caso;
Execuo dos dispositivos de tamponamento.
As escavaes seguem as especificaes tcnicas j estabelecidas neste caderno.
Estas operaes devero ser iniciadas aps a emisso das "Ordens de Servios"
especficas para cada caixa ou conjunto delas.
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Para a execuo do fundo das cavas ser sempre utilizado concreto de tenso de
ruptura indicado em projeto.
As paredes sero executadas com os seguintes materiais:
Alvenaria de tijolos macios, com argamassa de cimento e areia no trao 1:3 em
peso;
Concreto simples de tenso de ruptura especificado;
Concreto armado segundo detalhes de projeto.
Os tampes das caixas, devero ser executados com placas pr-moldadas de
concreto armado.
Os equipamentos convencionalmente utilizados neste tipo de servio so:
Betoneiras de 250 litros;
Ferramentas para operaes manuais:
Vibradores de imerso.
Aps concluso e limpeza das cavas, a base de concreto ser executada nas
dimenses do projeto.
As paredes devero ser alinhadas verticalmente, no devendo, no caso de alvenarias
de tijolos, coincidirem as juntas transversais dos mesmos. A argamassa de
assentamento para a alvenaria de tijolos para os revestimentos devero ser areia e
cimento no trao 1:3.
A forma de medio e pagamento ser por unidade, efetivamente realizada. Est
incluso no custo servios de escavao, carga e transporte de bota-fora,
fornecimento de todos materiais, e demais operaes e servios necessrios sua
execuo.
4.9.2.6 - Tubos de concreto para galeria
A concepo do projeto visa a adequao dos dispositivos j em funcionamento nas
vias existentes, recomenda-se que seja feito um acompanhamento tcnico para o
desenvolvimento do projeto executivo, quando da execuo das obras para ajustes
e adequaes.
A galeria tubular utilizar tubos de concreto simples pr-moldados classe C2, com
dimetros iguais ou inferiores a 0,40 m, os dimetros maiores que 0,40 m sero de
concreto armado classe CA-2, conforme espelhado no projeto de drenagem.
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Todas as operaes de escavaes, apiloamento de fundo de vala, reaterro,
interligao da nova com a existente, etc., j descrito anteriormente faro parte
deste servio, como tambm, a utilizao de manta txtil tipo bidim OP 60 ou similar
e acessrios para colocao nos locais das emendas.
A forma de medio e pagamento ser por metro linear, de galeria tubular,
efetivamente construda. Est incluso no preo servios de escavaes, carga e
transporte de bota-fora, fornecimento de todos materiais, e demais operaes e
servios necessrios a sua execuo.
4.10. GEOMETRIA
4.10.1. Estudos Topogrficos
Para a elaborao dos projetos de Geometria foi utilizado o levantamento
topogrfico da rea do empreendimento.
Toda a metodologia, seleo e aplicao dos materiais para execuo dos servios
de terraplenagem e pavimentao dever seguir as normas do DNIT/DNER.
4.10.2. Estudos Geotcnicos
Foi adotado como ndice de suporte do sub-leito o valor absoluto de CBR = 6,0
para dimensionamento do pavimento.
Os materiais necessrios para as obras de pavimentao sero os de jazidas na
regio metropolitana, devidamente licenciadas por rgo ambiental, em pleno
funcionamento e que atenda as quantidades previstas na obra.
4.10.3. Projeto Geomtrico
O Logradouro denominado de Via de Acesso Edificao localiza-se na Avenida da
Frana, Bairro do Comrcio, desenvolvendo-se em um trecho com extenso de
257,92m em paralelo com a Avenida da Frana e o cais do Porto de Salvador.
O Traado horizontal foi adequado s situaes impostas pelo sistema virio
existente. O Traado vertical foi adequado s situaes impostas pelas rampas
projetadas de forma a evitar ao mximo grandes cortes ou aterros.
A filosofia de lanamento dos greides buscou ao mximo uma pequena
movimentao de terra, oriunda to somente da abertura e regularizao dos
35
caixes de pista, no deixando de observar a compatibilizao entre as cotas da
via projetada com a via existente.
O Projeto Geomtrico elaborado contm os seguintes elementos principais:
Em planta
- Eixo do projeto, estaqueado de 20 em 20 metros, mostrando tambm a
posio de todos os pontos notveis da linha (PC, PT, TE, EC, CE e ET);
- Linhas de bordo da plataforma de terraplenagem;
- Tabelas contendo elementos das curvas, tais como: nmero da curva, ngulo
central, raio, comprimento da tangente, desenvolvimento do arco circular,
comprimento dos ramos espirais e estacas dos pontos de incio e trmino.
Em perfil
- Linha do terreno original, no eixo de projeto;
- Linha do greide projetado, no eixo. O greide o de pavimento acabado;
- Grade quadriculada, com referncia de nvel e estaqueamento;
- Declividade e extenso das rampas;
- Comprimento das projees horizontais das curvas parablicas de
concordncia;
- Parmetros das curvas parablicas de concordncia (Rv e k);
- Afastamento do PIV curva (e);
- Cotas e posio dos pontos notveis (PCV, PIV e PTV).
Os custos com estes servios esto contemplados no preo do projeto executivo do
empreendimento.
4.11 - TERRAPLENAGEM
O projeto refere-se a Via de Acesso a edificao na Avenida da Frana Comrcio,
situada na Avenida da Frana no bairro do Comrcio e consta basicamente, das
notas de servio, do clculo de volumes de cortes, aterros e recomendaes para a
implantao da nova plataforma.
A terraplenagem das vias projetadas ser desenvolvida pelo processo e
equipamentos convencionais. Vale salientar que todos os procedimentos durante a
execuo da terraplenagem devero obedecer as normas para terraplenagem do
DNIT/DNER para obras rodovirias.
36
Os principais elementos usados na execuo do projeto de terraplenagem so os
seguintes:
Perfil dos greides projetados;
Desenho das Sees Transversais gabaritadas do Projeto Geomtrico;
Levantamento Topogrfico;
Caractersticas Geotcnicas realizadas em inspeo visual, no campo;
Taludes de aterros 1,0 V: 1,0 H;
Taludes de corte 1,0 V: 1,0 H.
4.11.1 - Natureza do material a escavar
O material de construo dos cortes classificado como de 1a categoria, podendo o
mesmo, ser utilizado ou no no corpo de aterro.
4.11.2 - Construo de aterros
Os aterros ocorrero basicamente nos segmentos necessrios de complementao
para a regularizao do sub-leito, at atingir a cota de terraplenagem.
As operaes de execuo do aterro subordinam-se aos elementos tcnicos,
constantes do projeto e compreendero:
- Tombamento do material escavado;
- Espalhamento;
- Homogeneizao;
- Conveniente umedecimento ou aerao;
- Compactao dos materiais.
O lanamento do material para a construo dos aterros deve ser feito em camadas
sucessivas em toda a rea. Para o corpo dos aterros, a espessura da camada
compactada no dever ser superior a 0,20 m.
Todas as camadas do solo devero ser convenientemente compactadas, tanto para
o corpo do aterro quanto para as camadas finais. A compactao dever ser na
umidade tima, mais ou menos 3%, at se obter a massa especfica aparente seca
correspondente a 100% da massa especifica aparente mxima seca, do ensaio
DNER-ME 92 ou DNER-ME 37.
Os trechos que no atingirem as condies mnimas de compactao devero ser
escarificados, homogeneizados, levados a umidade tima para adequao e
novamente compactados at atingir o grau de compactao exigido.
37
4.11.3 - Controle do material
Devero ser adotados os procedimentos do DNIT/DNER.
4.11.4 - Controle da execuo
Sero executados ensaios de massa especifica aparente seca in situ em locais
previamente determinados pela Fiscalizao da obra de acordo com as normas do
DNIT/DNER para cada camada especfica a ser liberada.
4.11.5 - Controle Geomtrico
O controle geomtrico do acabamento da plataforma de aterro ser procedido
mecanicamente de forma a alcanar a conformao do projeto, admitidas as
seguintes tolerncias:
Variao da altura mxima de 0, 015 m;
O controle dever ser feito por nivelamento geomtrico.
4.11.6 - Destino dos materiais escavados
So dois os destinos dos materiais escavados na obra: 1 Os materiais tipo areia,
arenoso, p de pedra, brita e ou outros que atendam as exigncias das Normas
Tcnicas para formao de infra-estrutura de pavimento sero estocados dentro do
canteiro para reutilizao; 2 - Os materiais tipo areia, arenoso, p de pedra ou brita
e outros que no atendam as exigncias das Normas Tcnicas para formao de
infra-estrutura de pavimento sero transportados para fora do canteiro de obra.
Os locais de botafora para os resduos proveniente das remoes e cortes para
construo dos caixes de pista sero aqueles licenciados por rgo ambiental
para receber esse tipo de carga, indicados pela PMS, conforme j especificado.
Todos os custos com carga, transporte para bota fora DM=30 km, descarga e
espalhamento do material esto inclusos no preo dos servios de corte/escavao
deste item.
A forma de medio e pagamento para este item obedecer que segue:
Escavao para implantao das caixas de pistas ser por metro cbico,
efetivamente cortado. Est incluso no preo os custos com equipamentos de
porte, todas as operaes para servios de corte, carga, transporte de bota-
fora, e demais servios necessrios a execuo;
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Execuo de aterro com fornecimento de material ser por metro cbico,
efetivamente construdo. Est incluso no preo fornecimento de todos materiais,
equipamentos de porte, todas as operaes e demais servios necessrios a
execuo;
Execuo de aterro com aproveitamento de material ser por metro cbico,
efetivamente construdo. Est incluso no preo fornecimento de todos
equipamentos de porte, todas as operaes e demais servios necessrios a
execuo.
4.12. PAVIMENTAO
Para o Projeto de Pavimentao da Via de Acesso a Edificao localizado na
Avenida da Frana no Bairro do Comercio com extenso de 257,92m e rea
2.696,20m2, buscou-se dimensionar uma estrutura apoiada sobre a camada de
terraplenagem, em condies de atender as caractersticas de trafegabilidade,
previamente definidas, dentro de um horizonte de utilizao pr-determinado.
A escolha do pavimento, antes do dimensionamento, foi definida por parmetros
ligados ao greide, trfego, vida til, experincia, dentre outros. Aps a definio das
caractersticas bsicas que pode chegar ao pavimento mais adequado situao.
Sendo adotado para o caso, o revestimento em CBUQ (Concreto Betuminoso
Usinado Quente).
O dimensionamento do pavimento do sistema virio proposto foi realizado segundo
o mtodo que baseia-se no Projeto de Pavimentos Flexveis de autoria do
Engenheiro Murilo Lopes de Souza , do DNER, adequado aos casos onde no
se dispe de dados de trfego . Este mtodo considera faixas de volume de
trfego , que associadas ao ndice de suporte caracterstico do Sub-leito, CBR,
fornece a espessura bsica total do pavimento considerando um coeficiente
estrutural igual a 1,0 .
Para o dimensionamento necessrio o conhecimento do CBR do Sub-leito , bem
como , a natureza e volume do trfego que atuar na pista . Neste caso o trfego
proposto do tipo TMP (Trfego Meio Pesado), pois previsto o trfego de
nibus e ou caminhes.
O dimensionamento do pavimento calculado, de acordo com o mtodo indicado,
pressupe a existncia de uma drenagem adequada.
4.12.1. Materiais para Revestimento, Base e Sub Base
39
4.12.1.1- Revestimento
O revestimento ser de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), Faixa C
DNIT/DNER com espessura de 5cm (cinco).
4.12.1.2 - Base
O material empregado para a execuo da base ser brita graduada com
caractersticas fsicas e mecnicas previstas pelas normas do DNIT/DNER. Maior
detalhamento no Dimensionamento do Pavimento.
4.12.1.3. Sub-Base
Solo Estabilizado Granulometricamente (SEG) com maior detalhamento no
Dimensionamento do Pavimento.
4.12.1.4. Espessuras finais das camadas
Revestimento em CBUQ......................................................... e = 0,05m
Base em Brita graduada ...................................................... e = 0,20 m
Sub-base em SEG .................................................................e = 0,20 m
_______________
Espessura Total e = 0,45m
A forma de medio e pagamento deste sub-item obedecer que segue:
Execuo de sub-base com solo estabilizado granulometricamente ser por metro
cbico, efetivamente executado. Est incluso no preo fornecimento de todos
materiais, equipamentos de porte, as operaes e demais servios necessrios a
execuo;
Execuo de base com brita graduada ser por metro cbico, efetivamente
executado. Est incluso no preo fornecimento de todos materiais, equipamentos
de porte, as operaes e demais servios necessrios a execuo;
Execuo de imprimao betuminosa ser por metro quadrado, efetivamente
realizado. Est incluso no preo fornecimento de todos materiais, equipamentos de
porte, as operaes e demais servios necessrios a execuo;
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Execuo de concreto asfltico usinado a quente ser por metro cbico,
efetivamente realizado. Est incluso no preo fornecimento de todos materiais,
equipamentos de porte, os servios de distribuio por vibro-acabadora, e demais
operaes necessrias a execuo.
Pavimento em concreto e=0,15 cm ser por metro quadrado, efetivamente
executado. Est incluindo no preo imprimao, armadura, fornecimento e
instalao, e demais operaes e servios necessrios;
4.13 - EDIFICAO
O Projeto Estrutural da edificao contempla estrutura metlica e estrutura de
concreto. Os detalhamentos e especificaes tcnicas desse projeto como dos
demais esto presentes nos desenhos tcnicos e quantitativos deste caderno de
encargos.
4.13.1 Infra e Superestrutura
Ficar a cargo da CONTRATADA a execuo de toda infra e superestrutura obedecendo ao projeto de arquitetura e de estrutura do prdio do terminal. Aps a locao das edificaes sero realizadas escavaes manuais de terra em cavas de fundao, valas e canais, sendo esses materiais transportados quer seja verticalmente at 1,50 metros, quer seja horizontalmente at 10 metros, como tambm em tubules a cu aberto, sem bota-fora.
O projeto estabelece a utilizao de estacas metlicas tipo Gerdau - perfil HP310x79 para formao da fundao com utilizao de bate-estacas em queda livre., inclusive pintura especial. As estacas sero arrasada na cota estabelecida em projeto, e esses servios devem estar incluso no preo dos servios. As operaes para construo de fundao so: - fornecimento, dobragem e montagem de ferragens em ao CA-60 (3,40 a 6,00 mm fino) e ao CA-50 (12,50 a 25,00 mm grosso); - fabricao e desmontagem de formas em tbua de pinho utilizao de 5 vezes, inclusive escoramentos e consertos, como tambm formas de madeira para estruturas em geral com tabua de 3., utilizao de 2 vezes, inclusive escoramentos e consertos; - colocao das ferragens nas frmas; - fabricao, lanamento e vibrao de concreto em fundao. Foram dimensionados concretos simples de fck = 20mpa, controle b, amassado com utilizao de betoneira; como tambm concreto armado com fck = 40mpa, conforme projeto estrutural. Concludas as fundaes, dever ser realizado o reaterro apiloado, utilizando-se o prprio material das escavaes. Em alguns locais ser necessrio a execuo de aterro manual, em camadas de 0,20 cm de espessura, compactado com equipamentos tipo sapinho e ou rolo compressor.
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A obra ser executada em rea de aterro hidrulico, onde a variao da mar tem grande influncia, ento, os trabalhos a serem realizados a partir da cota 1.8 em relao a do terreno natural, devem ser programados, considerando os horrios de mar baixa. Mas, quando for impossvel, e verificada a necessidade de esgotamento de gua nas cavas e ou valas ser utilizado motor bomba para rebaixamento de lenol fretico, com conjunto de ponteiras filtrantes "well point". Ser fornecida laje de concreto, designada laje mista, com forma tipo STEEL DECK incorporada MF -75, capa de concreto estrutural de 6,5 cm com espessura mdia de concreto 0,1025 m/m . As sobras de materiais, que no integrarem a obra sero transportadas para local de bota fora, com DM = 32,3 km. Est incluso no preo os custos com carga, transporte, descarga e espalhamento do material no local estabelecido pela PMS, devidamente licenciado por rgo ambiental para receber esse tipo de carga. A forma de medio e pagamento obedecer que segue:
Escavao manual e ou mecnica ser por metro cbico, efetivamente
executada. Est incluso no preo carga e transporte de bota-fora, fornecimento
de todos equipamentos, ferramentas, instrumentos, as operaes e demais
servios necessrios a execuo;
Estacas metlicas ser por quilograma, efetivamente cravada, efetivamente
executada. Est incluso no preo fornecimento de todos materiais,
equipamentos de porte, ferramentas, instrumentos, as operaes e demais
servios necessrios a execuo;
Concreto simples ser por metro cbico, efetivamente utilizado. Est incluso no
preo os custos com fornecimento de todos materiais, lanamento,
adensamento, cura e demais operaes e servios necessrios;
Concreto estrutural ser por metro cbico, efetivamente utilizado. Est incluso
no preo os custos com fornecimento de armadura, cortes, dobramento,
montagem, instalao e proteo; arames recozidos; frmas de madeira;
lanamento, adensamento, cura e demais operaes e servios necessrios;
Concreto estrutural ser por metro cbico, efetivamente utilizado. Est incluso
no preo os custos com fornecimento de armadura, cortes, dobramento,
montagem, instalao e proteo; arames cozidos; lanamento, adensamento,
cura e demais operaes e servios necessrios;
Laje de concreto, designada laje mista com forma tipo Steel Deck ser por
metro quadrado, efetivamente instalada. Est incluso no preo os custos com
fornecimento/lanameto/cura de concretos estrutural, acabamento de pedreiro,
todos materiais e acessrios, demais operaes e servios necessrios;
Concreto celular com densidade de 750 kg/m ser por metro cbico,
efetivamente utilizado. Est incluso no preo os custos com fornecimento de
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todos materiais, lanamento, adensamento, cura e demais operaes e
servios necessrios;
Esgotamento de gua com motor bomba ser por hora de produo, efetivamente executado. Est incluso no preo as operaes necessrias e todos os servios e custos;
Rebaixamento de lenol fretico com conjunto de ponteiras filtrantes well point ser por conjunto/dia, efetivamente executado. Esta incluso no preo as operaes necessrias e todos os servios e custos;
Fornecimento de montagem/assentamento de vigas, pilares com estrutura
metlica incluindo pintura especial ser por quilo (kg), efetivamente executado.
Est incluso no preo fornecimento de todos os materiais, demais operaes e
servios necessrios sua execuo;
Reaterro e apiloamento ser por metro cbico, efetivamente executado. Est incluso no preo as operaes necessrias e todos os servios e custos;
Aterro manual compactado ser por metro cbico, efetivamente executado.
Est incluso no preo as operaes necessrias e todos os servios e custos;
Transporte de material para bota fora ser por metro cbico, efetivamente
executado. Est incluso no preo carga, transporte, descarga e espalhamento,
demais operaes e servios necessrias.
4.13.1.1 - Alvenarias
Os vestirios, sanitrios, fraldrios, hall, hall de servio, circulao vertical de
servio, salas para Controle de Automao e salas para Polcia Federal possuiro
alvenaria em blocos pr-moldados estruturais de concreto com dimenses de
19x19x39cm, emboadas e rebocadas. Os blocos supracitados so obtidos
atravs de uma mistura homognea de brita, areia e cimento especial CP-V
(Cimento de Alta Resistncia Inicial) e sero assentados com argamassa
( cimento : arenoso : areia fina trao 1:4:4), obedecendo s dimenses e
alinhamentos indicados no Projeto Arquitetnico e Estrutural.
Os poos que abrigam os elevadores sociais possuiro alvenaria estrutural em
concreto armado com espessura de 22cm, de acordo com especificaes tcnicas
e detalhamentos presentes no Projeto Estrutural.
Na Fachada Noroeste, o trecho central possuir vedao em blocos de vidro com
faces incolores e acabamento ondulado com dimenses de 19x19x10cm, sendo a
localizao das mesmas apresentada no Projeto Arquitetnico. A alvenaria ser
aprumada e nivelada com juntas uniformes cuja espessura no deve ultrapassar
5mm, sendo assentada com argamassa de cimento e areia peneirada trao 1:3.
Segundo Projeto Arquite