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Captulo 3 - Transmisso de movimento
Neste captulo definiremos o conceito de relao de transmisso e sua aplicao nos
mecanismos de mquinas mecnicos. Tambm revisaremos alguns conceitos simples de
cinemtica que nos auxiliaro a conceituar relao de transmisso.
3.1 - Cinemtica
A cinemtica parte da mecnica que estuda o movimento dos corpos sem se
preocupar com as suas causas, ou seja, somente se preocupa com os efeitos. A cinemtica
descreve a posio, a velocidade e a acelerao dos corpos em cada instante do
movimento.
A mudana de posio dos corpos ao longo do tempo acaba por definir trajetrias
do movimento. As relaes da cinemtica de maior uso prtico so aquelas dadas para
trajetrias retilneas e circulares, notadamente as do movimento retilneo uniforme (MRU)e do movimento circular uniforme (MCU), ou seja, aqueles de velocidade constante, pois a
maior parte dos mecanismos das mquinas assim funcionam.
Comearemos nossa reviso de cinemtica analisando o transporte (movimento) de
uma carga por uma correia transportadora. Se marcarmos um ponto de referncia(referencial) e a partir dele medssemos a posio da carga (s) e o tempo (t), poderamos
descrever a trajetria retilnea da carga e at prever onde ela estar dentro de um certotempo ou quando ela chegar ao seu destino.
A partir dos elementos ilustrados pela correia transportadora podemos definir
velocidade linear, v, como a razo entre a variao da posio ou espao percorrido, s, eo tempo gasto, t, ou seja
t
sv
= (3.1)
No SI, a unidade usada para o espao percorrido o metro [m], para o tempo o
segundo [s] e para a velocidade linear o [m/s].
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Vamos agora trabalhar com trajetrias circulares. Como ilustra a prxima figura,
um exemplo comum uma polia de transmisso por correias. A polia realiza um
movimento de rotao e a correia realiza um movimento composto (retilneo e circular).
A velocidade angularcom que se percorre um ngulo [rad] num dado tempo t[s], expressa como
t
=
(3.2)
A unidade do SI, para velocidade angular [rad/s].
Outra maneira de nos referirmos indiretamente velocidade angular por meio do
nmero de rotaes por unidade de tempo, ou simplesmente rotao. As unidades mais
comuns para o nmero de rotaesn so: O rps (nmero de rotaes por segundo) e o rpm
(nmero de rotaes por minuto). O rps e o rpm no pertencem ao SI, porm, seu uso na
pratica de mecnica tal, que se torna obrigatrio estud-los.
Para n [rps] e [rad/s], temos a seguinte relao
n 2= (3.3)
onde dizima no peridica e seu valor usual 3,1415.
Para n [rpm] e [rad/s], temos a seguinte relao
60
2 n= (3.4)
A velocidade tangencial vt com que se percorre o arco c [m]da trajetria circularnum dado tempo t[s] expressa por
t
cvt = (3.5)
A velocidade tangencial e a velocidade angular se relacionam por
rvt = (3.6)
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O conceito de acelerao pode ser ilustrado pelo exemplo de um automvel que ao
trafegar por uma estrada com velocidade constante, num determinado momento precisa
fazer uma ultrapassagem, ento o motorista faz com que ocorra uma variao positiva na
velocidade. Da mesma forma, o motorista pode querer frenar o automvel, neste caso
provoca uma variao negativa na velocidade. Neste caso, a acelerao pode ser entendida
como um indicador fsico da variao da velocidade do automvel.
A acelerao linear constante (a) pode ser definida como
t
va
= (3.7)
onde v a variao da velocidade, vf a velocidade final e vi a velocidade inicial. No
SI, a acelerao dada em [m/s2].
A terra exerce uma fora de atrao gravitacional, efeito da gravidade, sobre os
corpos situados em seu campo de ao. O conhecido efeito da gravidade faz com que oscorpos em queda livre tenham uma acelerao aproximadamente constante. O valor
adotado para a acelerao da gravidade usual no SI 9,8065 m/s2.
Exerccio 1: O fuso de um balancim tem uma rosca com passo de 12mm. Que velocidadede subida ou descida, em metros/minuto, tem a cabea se o fuso tem uma rotao
de 120RPM?
Exerccio 2: qual a rotao, em RPM, dos eixos de um automvel a 120km/h, se suasrodas possuem dimetro de 55cm?
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3.2 - Transmisso mecnica de movimento
A mecnica tcnica o conjunto de aplicaes prticas das leis fsicas da mecnica,
abrangendo os fenmenos que ocorrem em elementos e sistemas mecnicos. A finalidade
bsica deste estudo compreender o funcionamento das mquinas, e tambm propor
solues para seus acionamentos.
Na prtica, as transformaes de movimento mais comuns so:
Rotao em rotao;
Exemplos:
Engrenagens, sem fime coroa, polias com
correias, rodas
dentadas com
correntes, rodas de
atrito ou frico.
Engrenagem Polias com correia
Rotao em movimento retilneo;
Exemplos:
Cames,
biela-manivela,
Pinho-cremalheira,
mecanismo de cabo e
tambor, fuso
e porca.
Biela-manivela Cames
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Movimento retilneo em rotao;
Exemplos:
Conjunto
biela-manivela,
pinho-cremalheira,
cabo e tambor, etc...
Biela-manivela Pinho-cremalheira
Movimento rotativo em oscilatrio.
Exemplos:
cames,
garfo oscilador,
etc...
Garfo oscilador
Quanto aos elementos que realizam a transmisso, podemos ter:
Contato direto: Engrenagens, rodas de frico, cames, garfo oscilador.
Elemento intermedirio rgido: Biela-manivela.
Elemento intermedirio flexvel: Polias com correias, rodas dentadas comcorrentes.
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3.3 - Transformao de rotao em rotao
Os sistemas de transmisso de movimento mais empregados na indstria so
aqueles que trabalham com transformao da rotao em rotao. O objetivo desta seo,
ser estudar as principais transformaes deste tipo, ou seja, transmisses por correias, por
correntes, por engrenagens e rodas de frico.
3.3.1- Transmisso por correias
A transmisso entre dois eixos paralelos ou que se cruzem em planos diferentes
pode ser conseguida por meio de um ou mais elementos intermedirios flexveis, chamados
de correias.
A forma mais simples desse tipo de transmisso composta por um par de polias:
uma conectada ao eixo motor (torque de acionamento) e outra ao eixo movido (torqueresistente), ambas envolvidas por uma correia ou grupo de correias. Veja as figurasilustrativas:
1) Transmisso entre eixos reversos 2) Transmisso entre eixos paraleloscom mesmo sentido de rotao
3) Transmisso entre eixos paraleloscom inverso do sentido de rotao
4) Transmisso com o emprego devrias correias
As transmisses representadas nas figuras 1,2, 3 utilizam correias planas e na
representao da figura 4 aparecem correias trapezoidais.
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As fotografias abaixo ilustram com mais realidade a transmisso por correias e polias.
A possibilidade de transmitir potncia por meio desse mecanismo obtida do atrito
gerado entre a polia e a correia. Tal atrito obtido mediante uma presso da correia sobre apolia, resultando em foras normais de contato. A compresso da correia sobre a polia
produzida durante a montagem, quando se faz o tensionamento adequado.
Teoricamente, no deveria haver deslizamento entre as correias e polias, mas isto
ocorre com alguma freqncia na prtica. Por isso, a configurao de montagem dessas
transmisses deve ser tal que o lado tracionado da correia seja sempre o de baixo, poisassim obtm-se maiores ngulos de abraamento sobre as polias, minimizando o
deslizamento. Observe o esquema:
Uma outra maneira prtica empregada quando h disponibilidade recursos, uma
polia tensora ou esticadora para o lado frouxo.
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3.3.2 Transmisso por rodas de frico ou atrito
A transmisso entre dois eixos paralelos, situados a pequenas distncias um em
relao ao outro, pode ser conseguida com a utilizao de cilindros de contato,
denominados de rodas de frico. Veja a figura
Este tipo de transmisso necessita de elevados coeficientes de atrito, grande
superfcie de contato, entre as rodas, para poder transmitir grandes potncias. Como o
atrito tem que ser elevado, tambm o ser o desgaste das rodas, principalmente na demenor dimetro. Estas desvantagens fizeram com que as rodas de frico passassem a ser
aplicadas apenas em situaes especiais.
Geralmente, elas so utilizadas onde o deslizamento no interfere no
funcionamento da mquina, ou na qualidade final do produto. Deste modo, uma de suas
aplicaes na rea de diverso, como por exemplo, o acionamento de rodas gigantes,
onde elas servem tambm como freios do sistema.
3.3.3 Transmisso por engrenagens
O nome engrenagem o termo popular mais empregado para designar este tipo de
transmisso, contudo nos meios tcnicos ainda usual o emprego do sinnimo roda
dentada.
As engrenagens podem ser entendidas como um aprimoramento das rodas de
frico, onde o contato necessrio a transmisso de rotao feito atravs dos dentes que
se encaixam nos vos.
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Definimos como dimetro primitivo de uma engrenagem ao dimetro anlogo da
roda de frico equivalente, de tal forma que as condies cinemticas da transmisso no
sejam alteradas.
Algumas consideraes importantes devem ser feitas aqui, a saber:
Deve haver contato permanente entre os dentes de cada engrenagem, de
maneira que quando um par estiver desengrenado, pelo menos um novo par
inicie o engrenamento;
A transmisso realizada no mais por atrito, mas sim por foras de
engrenamento;
As relaes cinemticas so relativas ao dimetro primitivo, onde se d atangncia entre as engrenagens.
No engrenamento, a roda dentada de maior dimetro chamada de coroa, enquantoque a roda dentada de menor dimetro denominada de pinho. Nas transmisses em
geral, o pinho a roda motora, ao passo que a roda movida a coroa.
As prximas figuras ilustram vrios tipos de engrenagens comuns.
Eng. cnicas dedentes retos
Eng. cilndrica dedentes retos
Eng. cilndrica dedentes inclinados
3.3.4 Transmisso por correntes
As transmisses por correntes renem as caractersticas das correias e das
engrenagens. As rodas ou polias dentadas para correntes so geralmente mais estreitas que
as de uma engrenagem comum e os dentes possuem um formato mais adequado ao encaixe
dos elos ou rolos das correntes. Observe a prxima figura
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Algumas formas de correntes empregadas na prtica esto ilustradas abaixo.
Corrente de rolos Corrente de elos
Este tipo de elemento no apresenta deslizamento e pode transmitir potncias
maiores, quando comparado s transmisses por correias. Com relao as engrenagens,
permite maior distncia entre eixos. Como limitao, a grande maioria das correntes pode
apenas funcionar entre eixos paralelos, sem alterao do sentido de rotao.
A adaptao de forma entre os elos da corrente e os dentes das rodas a girar produz
um fenmeno conhecido como efeito poligonal, que se caracteriza pelo fato dos elos dacorrente situarem se nos lados de um polgono inscrito na circunferncia primitiva de cada
roda dentada. Isto acaba por causar, uma variao brusca na velocidade tangencial dacorrente. Veja a figura ilustrativa.
A variao brusca de velocidade tangencial, causada pelo efeito poligonal, produz
esforos e vibraes longitudinais e laterais, que diminuem o rendimento da transmisso e
ao mesmo tempo provoca um desgaste mais acentuado nos elos ou rolos e na roda dentada.
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Para minimizar as conseqncias do efeito poligonal, procura-se na instalao das
correntes, fazer com que o ramo tracionado seja o superior, ficando o ramo de baixo
frouxo, como est esquematizado abaixo.
As correntes, alm de serem usadas para transmitir movimento entre rodas dentadas
de rvores distintas, tambm so muito aplicadas na elevao de cargas.
3.4 - Cinemtica dos elementos de transmisso
Nesta seo estudar-se- a cinemtica da transformao da rotao em rotao, ou
seja, a cinemtica das transmisses por correias, correntes, rodas de frico e engrenagens.Inicialmente, vamos observar os seguintes esquemas tericos:
a) Esquema de funcionamento das transmisses porcorreias e correntes
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b) Esquema de funcionamento das transmisses porroda de frico e engrenagens
Desde j, podemos notar que a geometria da transmisso por correias semelhantea das correntes (figura a). Da mesma forma, a geometria da transmisso por rodas de
frico, tambm ser semelhante a das engrenagens (figura b). Uma outra caracterstica
fundamental, comum a esses quatro tipos de transmisso, que o mdulo da velocidade
tangencial vt em cada ponto de contato das transmisses idntico, para um mesmo
instante.
Assim, para quaisquer tipos de transmisso de rotao por correias, correntes, rodas
de frico e engrenagens, vale a relao
21 tt vv = (3.8)
onde vt1 e vt2 so as velocidades tangenciais dos elementos da transmisso 1 e 2,respectivamente.
Da cinemtica da rotao sabemos que a velocidade tangencial dada por rvt .= ,
onde a velocidade angular e r o raio da circunferncia de contato. Desta forma, a
equao 3.8, se torna
2211 .. rr = (3.9)
ou
1
2
2
1
r
r=
(2.10)
A frmula 3.10 evidencia que a razo das velocidades angulares so inversamente
proporcionais a razo dos raios.
A frmula 3.10 pode ser expandida, tomando a forma mais geral
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1
2
2
1
1
2
1
2
2
1
z
z
n
n
d
d
r
r====
(3.11)
onde d1e d2 so os dimetros dos elementos (polias, rodas dentadas e rodas de frico), n1
e n2 so as freqncias ou rotaes (polias, rodas dentadas e rodas de frico) ez1 ez2 so onmero de dentes de cada roda dentada, representadas no esquema terico anterior.
Nas transformaes de rotao em rotao, denominamos de relao detransmisso (RT) a razo entre as velocidades angulares do elemento motriz e do elementomovido, ou
movido
motrizRT
=
(3.12)
ART adimensional, ou seja, os expoentes das unidades so nulos. ARTindica a
quantidade de rotaes realizadas no elemento motriz para cada rotao completa no
elemento movido. Assim, umaRT= 4, indica que o elemento motriz realiza 4 rotaes,
enquanto que o elemento movido realiza apenas uma rotao.
ARTtambm pode ser escrita de uma forma mais geral, ou
motriz
movido
movido
motriz
motriz
movido
motriz
movido
movido
motriz
z
z
n
n
d
d
r
rRT =====
(3.13)
Exerccio 3: Se um automvel trafega a uma velocidade constante de 90 km/h e odimetro dos pneus so de 60 cm. Calcule a velocidade angular do pneu e o
nmero de rotaes por minuto.
Exerccio 4: Observando as rodas de frico ilustradas abaixo, calcule a rotao em [rpm]da roda motriz.
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Exerccio 5: As engrenagens mostradas a seguir, possuem um nmero de dentes z1=17 ez2=51. Se a engrenagem 2 gira a 360rpm, calcule a rotao da engrenagem 1.
Exerccio 6: Dadas duas engrenagens que possuem nmero de dentes z1=17 e z2=68. Se aengrenagem menor a motriz, calcule a relao de transmisso.
Exerccio 7: Calcule as relaes de transmisso para os problemas ilustrados abaixo.
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Exerccio 8: O sistema abaixo utilizado para elevao de carga. Se a rotao domotor eltrico de 1750 rpm, o nmero de dentes da engrenagem
motriz 31, o nmero de dentes da engrenagem movida 217, e o
raio do tambor de 60 cm, calcule a velocidade de elevao da carga.
Exerccio 9: O sistema abaixo utilizado para transmitir rotao entre eixos distantes. Se omotor funciona a 1800 rpm, a polia 1 tem 12 cm de dimetro, a polia 2 tem 48
cm de dimetro e a polia 3 tem 24 cm de dimetro. Calcule a relao de
transmisso da polia 1 para a polia 2 e a velocidade tangencial das duas
correias.
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3.5 - Redutores de rotao
Nas indstrias que trabalham com transporte ou movimentao de cargas tais como:
Pontes rolantes, correias transportadoras, talhas, sarilhos e outros equipamentos, h uma
necessidade de ora reduzir a rotao de sada dos motores eltricos ora multiplicar o
torque. Desta forma, para os casos citados acima, o uso de trens de engrenagens e redutores
encontram sua maior aplicao.
As figuras a seguir mostram alguns redutores e trens de engrenagens.
Redutor para eixosparalelos
Redutor para eixosparalelos
Redutor para eixosperpendiculares
Vista superior emcorte de um redutorcom duploengrenamentoe eixosperpendiculares.
As equaes cinemticas para um redutor composto por vrios engrenamentos, so
desenvolvidas a seguir.
A expresso para a relao de transmisso total
saida
entrada
saida
entradatotal
n
nRT ==
(3.14)
onde
entrada a velocidades angular na entrada do redutor (eixo motriz)
sada a velocidade angular sada do redutor (eixo movido)
nentrada a rotao na entrada do redutor (eixo motriz)nsada a rotao na sada do redutor (eixo movido)
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A relao de transmisso total para n engrenamentos,RTtotal, pode ser obtida atravs
do produto das relaes de transmisses parciais de cada engrenamento, ou seja
nntotal RTRTRTRTRTRT = 1321 ... (3.15)
onde
RT1 a relao de transmisso do primeiro engrenamento, relativo ao eixo motriz;
RT2 a relao de transmisso do segundo engrenamento, relativo ao eixo motriz;
RT3 a relao de transmisso do terceiro engrenamento, relativo ao eixo motriz;
E assim sucessivamente.
A equao 3.15 pode ser rescrita em funo do nmero de dentesz de cada par do
engrenamento, desta forma
12
2
32
22
5
6
3
4
1
2 ...
=
n
n
n
ntotal
zz
zz
zz
zz
zzRT (3.16)
Exerccio 10: Um motor eltrico est acoplado a um redutor. A rotao no eixo de sadado motor de 2400 rpm e a rotao de sada do redutor de 200 rpm.
Calcule a relao de transmisso do redutor.
Exerccio 11: Dado o redutor mostrado em corte abaixo, calcule a sua relao detransmisso.
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Exerccio 12: Para o sistema composto por dois redutores, o primeiro com relao detransmisso RT1 = 8 e o segundo com relao de transmisso RT2 = 12.
Calcule a sua relao de transmisso total.