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Avaliação numa escola inclusiva

J O A Q U I M P I C A D O

L E I R I A , 3 0 - 0 3 - 2 0 1 9

DL 55/2018, 6 de julho


DL 54/2018, 6 de julho

Pensei, um dia… Inclusão/dignidade humana (Picado, 2000)

Valor moral

Princípio máximo de um estado democrático

Garantia de bem-estar

Reconhecimento da mais valia da diversidade

Hoje…

Os Quatro Pilares da Educação

1. Aprender a conhecer

2. Aprender a fazer

3. Aprender a viver juntos, aprender a conviver com os outros

4. Aprender a ser • Jacques Delors

http://artedecriarensinaraprenderartes12.blogspot.com/2016/03/relatorio-para-unesco-da-comissao.html











Uma ideia…

Encontrar formas de lidar com a diferença e avaliar a “Educação da vida para a vida”.

Medidas de suporte aprendizagem e inclusão

Acomodações curriculares

Avaliação

Acomodações curriculares

“Acomodações curriculares, as medidas de gestão curricular que permitem o acesso ao currículo e às atividades de aprendizagem na sala de aula através da diversificação e da combinação adequada de vários métodos e estratégias de ensino, da utilização de diferentes modalidades e instrumentos de avaliação, da adaptação de materiais e recursos educativos e da remoção de barreirais na organização do espaço e do equipamento, planeadas para responder aso diferentes estilos de aprendizagem de cada aluno, promovendo o sucesso educativo;”

(Dec Lei 54/2018, Artigo 2.º, alínea a)


Roteiro

• Evolução do conceito de avaliação formativa

• Avaliação das práticas de avaliação

• Algumas estratégias para aprender e como avaliar…

Evolução do conceito de avaliação formativa

A avaliação formativa dos 60 e 70 do século XX (Scriven, 1967;

Bloom, Hastings & Madaus, 1971).

• Centrada em objetivos comportamentais e nos resultados obtidos pelos alunos.

• Pouco interativa - normalmente realizada após um dado

período de ensino e de aprendizagem.

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Avaliação formativa

… uma avaliação centrada nos processos , mas não ignorando os produtos.

• Feedback (anglo-saxónica) • Regulação dos processos de aprendizagem (francófona)


A avaliação formativa Complexa

Rica teoricamente

Centrada nos processos cognitivos:

regulação autoavaliação autorregulação das aprendizagens

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Processo pedagógico.

Orientado e controlado pelos professores.

Melhorar as aprendizagens dos alunos.

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Avaliação das práticas avaliativas

Processos que ocorrem…

Avaliação das práticas avaliativas

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Práticas centradas nas competências

i) mostrar aos alunos uma amostra de problemas a resolver;

ii) definir um objetivo final de integração – macro competências importantes a apreender pelo sujeito.

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Esta abordagem pode funcionar continuamente, pontualmente, coletivamente ou individual – depende da estratégia de

ensino escolhida.


Escolha de situações significativas

Segundo De Ketele (2008) as competências (conhecimentos, capacidades, atitudes e valores) são objetivos de integração com os seguintes caraterísticas:

1. informação essencial como acessória, mesmo desnecessária, como situações da vida;

2. Implica a mobilização, a combinação e a aplicação dos mais importantes saberes e de saberes-fazer;

3. Traduz-se num produto observável e aplicável.

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Na avaliação de produções complexas (trabalhar por competências) o professor deve fazer antecipadamente a definição dos critérios e indicadores de qualidade.

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Definição de conceitos

Critério – é uma qualidade - não é diretamente observável

Indicador – é um sinal concreto e observável:

• Indicadores de presença ou ausência;

• Indicadores quantitativos.

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Algumas estratégias para aprender e como avaliar…

1 - Aula dialógica

2 - Trabalho em grupo

3 - Chuva de ideias (Brainstorming)

4 - Mapa conceitual

5 - Estudo dirigido

6 - Resolução de problemas

7 - Estudo de caso

8 - Fórum

9 - Ensino com pesquisa


Aula dialógica

Como avaliar os resultados?

A observação da participação e intervenção.


Trabalho em grupo


• O envolvimento dos membros do grupo;

• A participação conforme os papéis estabelecidos;

• A pertinência das questões/síntese elaborada em relação ao que foi solicitado;

• O processo de autoavaliação dos participantes.


Chuva de ideias (Brainstorming)


Observação das habilidades na apresentação de ideias:

• Capacidade criativa;

• Concisão e pertinência;

• Desempenho na descoberta de soluções.


Mapa conceitual


Acompanhamento na construção do mapa conceitual a partir da definição coletiva dos critérios de avaliação:

• Conceitos claros;

• Relação justificada;

• Riqueza de ideias;

• Criatividade na organização e representatividade do conteúdo trabalhado.


Estudo dirigido


• Acompanhamento da produção;

• Execução das atividades propostas através de um roteiro;

• Perguntas que faz ao professor;

• Revisões que lhe são pedidas efetuar;

• Interação e desempenho no grupo a que pertence.


Resolução de problemas


• Observação das habilidades dos estudantes na apresentação de ideias e explicação do problema.


Estudo de caso


• Fichas com critérios a serem considerados:

• Aplicação dos conhecimentos (argumentação explícita aos conhecimentos produzidos a partir dos conteúdos);

• Relação entre o argumento do aluno e o problema proposto e riqueza na argumentação (profundidade e variedade de informações);

• Capacidade de síntese.


Fórum


Autoavaliação dos alunos e critérios pré-estabelecidos:

• Participação dos alunos;

• Atenção e concentração;

• Síntese de ideias apresentadas;

• Argumentos apresentados;

• Produção escrita final.


Ensino com pesquisa


• Através do acompanhamento do cronograma, observando e corrigindo cada uma das etapas da pesquisa.


Em modo de síntese

1. A avaliação num escola inclusiva é principalmente formativa.

2. É uma avaliação para as aprendizagens.

3. Os processos de ensino por competências pressupõem uma avaliação complexa.

4. Quando se pensa em estratégias de ensino deve pensar-se como se avaliam os resultados.


Educação da vida para a vida…

Bem-haja

Joaquim Picado [email protected]

Bibliografia Alves M. e Machado, E. (2008)Avaliação com sentido(s). In, De Ketele, J. (Eds),, Caminhos para a avaliação de competências (pp. 109-124) . Santo Tirso: de Facto.

Fernandes, D. (2007). Vinte e Cinco anos de Avaliação das Aprendizagens: Uma síntese interpretativa de livros publicados em Portugal. In A. Estrela (org). Investigação em Educação. Teorias e Práticas. Lisboa: Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação. (pp. 261-305).

http://www.sails-project.eu/sharing-practices.html

http://webdelmaestrocmf.com/portal/25-maneras-diferentes-de-evaluar-a-tus-alumnos/

https://pontobiologia.com.br/10-estrategias-didaticas/



























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