ciencias naturales 9 estrada

  • Upload
    lujul

  • View
    228

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    1/146

    Estra

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    2/146

    ~S.~PROfESQRA Of. BIOLOGI

    .q.', , < cO ; , "" : ' 1 '" '

    Est ra

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    3/146

    C i e n c ia s N a t u r a le s 9 - S e r ie E n te n de r e s u n p ro y ec to p a ra e l T e rc e r C ic io d e l a E n s e na n za G e n er alB a sic a, id e ad o y r ea J iz a do p o r e l D e p a rt am e n to E d ito ria l d e A n g el E s tr ad a y C ia , S , A .C o r r e c c i o n : M o n i c a G r a z i o lo ,F o t o g r a f i a : S ilv ia G a b ar ro t, M a rc e lo P e rin e tti , C a rlo s T a b ac h nik , P a b lo P ic ca , M a rio R a v ag lia y a rc h iv o d eE d i t o ri a l E s t ra d a ,D o c u m e n t a c i o n : C p n s ue lo R o d r ig u e z E g a n a ,D i s e no d e t a p a e , in t er -i o r: S a n d ra G a r ci a,R e a l i z a c io n g r a f ic a : M i g u e l T o r r e s,l I u s t r a c i o n e s : M a r ti n B u s ta m a n te , N e ls o n C a s tr o y G u i ll e rm o G e r a g h t y ,I n f o g r a f i a s : A l e ja n d r o Z a b a l o ,A s is te n cia e n e l D e p a rt am e n to d e D i se n o : C a r lo s R o d r i g u e z y R o d r i g o C a r re r a s ,P r e p r e n s a : C a r lo s R o d r i g u e z ,

    A g r a de c e m o s l a c o la b o ra c io n d e l M u s e o A r g e nt in o d e C ie n c ia s N a tu r al es " B e rn a rd in o R i v ad a v ia " ,d e lln s ti tu to " S an C a ye ta n o" , d e L in ie rs , y d e lo s g e ol og o s F a via n L e yn a ud , M a ria F e rn a nd a G u id o ,E d u ar do P io v an o y J o rg e S a a di. J e fe d e E d i cio n e s:

    P r o f. D i e go D i V i nc e nz o ,

    Im a ge n d e t a pa : fo to g ra fia d e u n f os H d e a m o n i l e s .A u t o r e s :V a l e ri a B e r le r ( B i o lo g i a ).A n d re a B u r gi n ( B io lo g ia ) ,S i lv ia C o n so n i ( Q u im i c a y F is ic a ),B e a t ri z E n s a b e t la ( G e o l o g ia ) ,C r is ti na L a n d i ( Q u im i c a y F is ic a l.A n d re a M a r co ( B io lo g ia ) ,O m a r O t er o M a c D o u ga ll ( B io lo g ia ).M a r ia V e r o ni ca R o c c et ti ( B io lo g ia j ,M a r i S a p p ( G e o lo g ia ) ,R o b e r to V e n e ro ( F is ic a y A s tr o no m i a ),

    Angel Estaday efa, S,A, 2004,Bolivar 462,BuenosAires,Argentina.Internet: www.estrada.com.arObra registrada en la Direccion Nadonal del Derecho de Autor.Hechoel deposito quemarca la Ley11.723.Impreso en la Argentina.Printed in Argentina.ISBN950-01-0903-4

    E d i t o r :A l ej an d ro P a le r m o , c a n l a c o l e b o ra c io n d e I g na c io M i ll er .

    oPROHIBIDALA FOTOCOPIA(Ley11.723). EIeditor sereservatodos los derechossobreestaobra, laque no puede reprodudrse total 0 parcialmente por ningun metoda grMico,electronlco 0mecanico, incluyendo el de fotocopiado, el de registro rnaqnetofonlco 0 elde almacenamiento de datos, sin suexpreso consentimiento.C o o r d in a d o ra d e l D e p a rt am e n to d e D i se n o :S a n d ra G a r ci a.

    Primera edition,Estaobra seterrnino de imprimir enfebrero de 2004,en lostalleres deQuebecor WorldArgentina S.A, Ruta8, km 60,Pilar,provincia de BuenosAires, Argentina.

    http://www.estrada.com.ar/http://www.estrada.com.ar/
  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    4/146

    1. E! o r i gen y la evolucion del universe , " BL a s g al ax ia s y l os cumulos d e g a la x ia s 10

    Las e strellas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 10La evoluci6n de las estrellas 12El Sol y el sis tema solar 12La expansi6n del universo 14La t eoria del B ig B ang.. .. .. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . 14L os p rim eros ins tan tes d el u niverso . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 6

    La f ormaci6n de las galaxias y d e l as estrellas 16El f u tu ro del universo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

    M isterios no r esueltos del u niverso 18La v ida en el sistema solar 20La v ida en la g alaxia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20TEMAS Y PROBLEMAS . . . . . . . . . . 22PA R AR EV I SAR 1 0 QU E A PR END IER ON . . . . . . . 23ACTNIDADES FINALES. . . . . . . 24

    2. Las eras geo logicas , , ;(!6La nocion de tiempo geologico 28

    La medicion del t iempo geologico " 28La f orrnacion de Ia T ierra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

    E l o rigen de la v ida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30Las etapas en la historia de la Tierra 32

    La e ra precambrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32La era paleozoica 32La era mesozoica 34La e ra cenozoica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 34La e ra cuaternaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

    TEMAS Y PROBLEMAS . . . . . . . .. . . 36PA R AR EV I SAR 1 0 QU E A PR END IER ON . . .. .. 37ACTIV IDADES FINALES . . . . . . . . . 38

    L os m ateriales d e l a c orteza terrestre . . . . . . . . . . . . . . .. 42Los m inerales y las r ocas en l a h istoria 42

    Los minerales 44La clas ificacion de los m inerales 44

    Las roeas Igneas :.............. 46T ip o s d e r oe as I gn ea s 46

    La s r o ea s me t am6 r fi c as

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    5/146

    L os p os tu la do s d e l a t e or ia d e D ar wi n 198Evidencias de la evoluci6n 200L a f or ma ci 6n d e especies 202

    Patrones d e evoluci6n 202TEMAS Y PROBLEMAS . . . . . . . . . . 204P ARA R E V IS AR LO QUE A P R END IE RON . .. . . . . . 205ACT lV lDADES FINALES . . . . . . . . . 206

    La observaci6n de las celu las 210Las partes d e las celulas 210La f o rm a y el t am ai io d e l as celulas 210

    T ip os d e celulas 212Las celulas procariotas 212Las celulas eucariotas . . . . . . . . . . . . . . . . . 212

    L a m em bra na d e l as celulas eucariotas 214El intercambio de sustancias 214

    Las organelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 16L a e s tr uc tu ra d el nucleo celu lar .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 218

    El cicIo celular 218TEMAS Y PROBLEMAS . . . . . . . . . . . 220P ARA R E V IS AR LO QUE A P R END IE RON . . . . . 221ACTIVlDADES FINALES . . . . . . . . . . 222

    N i ve le s d e organizacion d el c u er po h u ma no 226Tejidos, 6rganos y sistemas de 6rganos 226

    El sosten y el mov im iento 228Lo s hu e so s 228Lo s rnusculos 228

    La nutricion 230El s istema digestivo 230El s istema excretor 230El s istema r espiratorio 232El s istema c ircu latorio 232La coord inaci6n y el control 234El s istema endocrino 234El s istema nerv ioso 236

    TEMAS Y PROBLEMAS . . . . . . . . . 238P ARA R E V IS AR LO QUE A P R END IE RON . . . . 239ACTIV IDADES FINALES . . . . . . . . . 240

    Genes y alelos 244Genotipo y fenotipo 246

    Lo s c r omo s oma s 246L a t ra ns mi si on d e l a i n fo rm ac io n g en et ic a 248

    La m eios is . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 248La es tructu ra del ADN 250E l ARN y la sfntesis d e proteinas 250TEMAS Y PROBLEMAS . . . . . . . . . . 252P ARA R E V IS AR LO QUE A P R END IE RON . . . . . 253ACTIV IDADES FINALES . . . . . . . 254

    La reproduccion 258EI sistem a reproductor m ascu lino 258

    La espermatogenesis 258El sistem a reproductor femenino 260

    La ovogenes is 260Elcido menstrual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260

    La fecundaci6n 262La formaciondelembrion 262

    La ge st a ci 6 n 264El nacimiento 264

    TEMAS Y PROBLEMAS . . . . . . . . . . . . . 266P ARA R E V IS AR LO QUE A P R END IE RON . . . . . . . . . 267ACTIVIDADES FINALES . . . . . . . . 268

    Las defensas d el organismo 272Las defensas no especificas 272La s d e fe n s as e s pe c i fi c as : el sistema inmune 274

    La respuesta inmune 274La prevencion de enfe rmedades infecciosas 276Enfermedades del sistema inmune 276El sida 278

    Desarrollo y t ra ns m is io n d el V I H 278TEMAS Y PROBLEMAS . . . . . . . . .. . . . 280P ARA R E V IS AR LO QUE A P R END IE RON . . . . . . . . . 281ACTIVlDADES FINALES . . . . . . . . . . . . . . 282

    indice alfabetico .................... 284

    C A D A C A P iT U LO P R E S E NT A L A S IG U IE N T E E S T R UC T UR A :

    A I i ni ci o d e c a d a c a p it u los e e n u m e ra n l osc o n t e n i d o sd e s a r r o l l a d o s .

    L a s a c ti vi da d es q u e a co m p a ii an a l ai nf o g ra li a s ir v e n p a r a r e v is a r l as i d ea s

    q u e s e t ie n en s o br e e l l e m a, p a ra t om a rc o nt ac lo c a n l o s c o nt en id o s n u ev o s y

    p a ra c o m en z ar a o r g a ri za r l osc o n c e p t o s .

    C a da c ap it ul o c o m ie n za c o n u n b a ll eo d e d a to s , u n a i nf og r af la e n l a q u e s ep r es en ta n l os a sp e ct o s f un d am e n ta le s d e l t em a q u e s e v a a e s tu d ia r. L a i n fo g ra fl as ir ve , e n p a rt e, c o m o r ep a so d e l os c o nc e pt o s c o no c id o s, y, e n p a r te , c o m oi n tr o d u cc io n e n l o s c o n ce p t o s n u e v os .

    n a s cL a s e c c io n T e m a s yp r o b le m a s c o n ti en e a n e cd o t asd e l a h i s t or ia d e l a c i e nc ia ,d e s a r r o ll o s t e c n o lo g i c o sa c tu a le s , n o li ci as d e i n te r es 0d a to s c ur io s os , c o n l ap r e s e m a c m d e u n a n o tap e r i o d i s t i c a .

    L a s e c ck n P a ra r ev is a r 10q u e a p r en d ie r o n d e s ar r ol lau n a s e ri e d e p r o p ue s ta s p a raq u e s e r ep a se e l c a p it ul o e ns u c o n j u n to y s e v e r if iq u e l a

    c o m pr en s io n d e l asr e la c io n e s e n tr e l o s

    c o n t e n id o s e s t u d ia d o s .

    E n l a s p a g in a s d e d e s a rr o ll o, e lt ex to i nf o rm a t iv o p r es e nt a l osc o nt en id o s d e l t e m a, d e m a n er ac l a r a y p r o g r e s i v a .

    E n l a p a g in a dp r e se n ta n l Ia m a d a s

    l a i n f o rmi nf o r m a ti v o a t

    S ob re e l ma r g en i is e p r o p o rc lo n a n c la v e sp a r a 9 1 e s tu d io : s ln o p s iso r g a ni z ad o r as , e j em p l o s,c o m e n t a r i o s , 0 r e s u m e n e sd e l a s i d e a s p r in c ip a le s .

    L a s a c t iv id a de sr ep a so d e l os t em

    c a d a d o b l e p a gq u e s e v e r i fi q ue. . d e l o s t e n

    a . ., .~ .. . _ .. -_ . .. ,. . ., . ., . , . . , ~ ~ . . . . . .M"'". . . ~ . . . . . . .T . . . . , " "".~ 'W"'" , . ", ~i~~f~A I f in a l d e c a da c ap it ul o, s e p r o p o ne n e n tr e d o s y c u a tr o p a g in a s d e ad e d i v er s as m o d a l id a d e s, q u e p e r m it e n e l d e s a r ro l lo d e d i st in t o s t ip o sd e p r o c ed i m ie n to s : t e cn i ca s d e t r ab a j o e n e l la b o ra t o ri o , a p li ca c io n d ec i e n t i f ic o , i n t e r p r e t a c i o n y r ep r es e nt ad c n d e l a i nf o rm a c io n a t r a ve s da n a li si s d e c a so s y r e so l uc i on d e p r o b le m a s .

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    6/146

    Contenidoso L a s g a la x ia s. L a s

    e s t r e l l a s y sue v o lu cio n . O r ig e n d e ls is te m a s o la r.

    E I o r ig e n d e l u n iv e rs o .E x p a ns io n d e lu n i v e r s o . E I P r i n c i p i oC o s m c l o g i c o . L at e o r ia d e l B ig B a ng .L a r a d a c i c n d e f on d ocosmca. L al o r m a c i o n d e lo se le m e n to s q u im i c o s .

    o E I f ut ur o d e l u n iv e rs o .L a m a te ria o s cu ra yl a e n er g ia o s c u ra .

    , . B u sq u e da d e v id ae x t r a t e r r e s t r e .

    IIe an e l t ex to de e st as pa gi nanalicen la imagen. Ll.lego,reslas slguientes pregulltas:

    El universo a c tu a l s e e n cu e n tr a forrnado po r galaxias. La sg al ax ia s s on c on ju nt os e no rm es d e m il es d e m il lo ne s d ee st re ll as y n ub es d e g as y p ol vo i nt er es te la r, u n id o s p or l af ue rz a d e l a g ra v ed ad . L a s g a la xi as p ue d en t en er f or m ase s pi r al e s, f o rm a s o v a la d as 0e l ip t ic a s y f o rm a s i r re g ul a re s .N u e st r a g a la x ia , l a V i a L a c te a , t ie n ef o rm a e s pi r al .

    N ue str o s is tem a s olar s e fo rm e a p ar tir d e u n a n ub e d eg as y p ol vo , e n u no d e l o s b r az os e sp ir al es d e l a V iaLactea, h ac e a pr ox im a da m en te 4 50 0 m i ll on es d e afios.U na g ra n p ar te d el m at er ia l d e e st a n ub e s e c o n d en s of or ma nd o e l S ol . D e bi do a s u r ot ac io n, l a n u be t om oa sp ec to d e d is co , e n e l c u a l s e f o rm a ro n l os p la ne ta s,e n tr e e l lo s , l a T i er r a.

    .

    b) l C u a l e s n u e st ra g a la x ia y d e q uc) l E n q u e p a r te d e la g a la x ia s e es i st e m a s o la r ?d ) l Q u e p r op a n e l at eo r ia d e l B i g Be l i E s e s t a l i c o e l u n iv e r s o ?f) l C 6 m o s e f o rm a r o n l a s p r i m e r a sg l l M n se s ig u e n f o rm a n d a e s tr e llg a l a x ia s ? l O o n d e ?h) l C 6 m o y d 6 nd e s efo rm 6 e l s is t

    .

    a llO e q u e e s ta c o m p ue sto e l u n iv

    m i ll on es d e a ri os , l asg al ax ia s s e f o rm a ro n ap ar tir d el g as q ue s ep ro du jo e n e l m o m e nt ad e l o r ig e n d e l u n iv e r so .L a c o n d en sa c i6 n d e l g as ,d e nt ro d e l as g al ax ia s,o r ig in o l a s p r i m e ra s

    N u es tr o p la ne t a , l aT ie rr a, j un to c on o ch o

    p la ne ta s m a s, g ir a e nt or no a l a e s tr el la q u el la m am o s S o l. L as 6 rb it as d el os p la ne ta s e st an t od a s,a pr ox im a da m en te , e n e lm is mo p la no , y a q u e s eo ri gi na ro n e n e l d is co d e g asy p ol vo q ue g ir ab a a lr ed e do rd e l S o l. L o s c om et a s,c o mp ue st os p or h ie lo y r oc a ,s on l os r es to s d el m a te ri alq u e o ri gi n6 n ue st ro s is te m aso la r.

    .

    H U n a n con f l e chaspara fOrf r ase s adecuadas ;

    E n l a a c t ua li da d, l a t e or ia m a sa c ep ta da p ar l os c ie nt if ic o s s ab ree l o ri ge n d el u ni ve rs o e s l a d e lB i g B a n g. S e gu n e st a t eo ri a, t od oe l u n iv e rs o o ri gi na l o cu p ab a u nv ol um en m as pequefio q ue e l d eun atomo, T od a l a m a te ri a y l ae ne rg ia e st ab an c o nc en tr ad a s e ne s as d im en s io n es d im in u ta s .D es de e se m om en to , e lu n iv e rs o c o me nz 6 a c re c erh as ta a lc a nz ar e lt a rn a fi o q u e p r es e nt ae n n ue st ro s d ia s .

    .~ . . . .~(. . . . .r'-i:J E L O R IG E N Y LA . E V OL UC I6 N D E

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    7/146

    L a s d i st an c ia s e n tr e l as g a la x ia ss on m u y g r an de s. N G C 6 9 46 e su n a g a l a x ia e s p ir al d e s cu b ie r ta p o rW i lli am H e rs ch e ll, e n 1 7 9 8 . S u l u zt ar da d ie ci oc h o m i ll on es d e a fio s e nl Ie g a r h a s t a n o s o t ro s .

    L a s e s tr e ll as s o n e s fe r as d e g a sc ap a ce s d e e m it ir lu z . L a lu zp r o v ie n e d e s u r eg i o n c e nt ra l,d o n d e s e p r o d u c e n r ea c ci o ne sn u cl ea re s , q u e t ra n sf o rm a n a to m o sl iv ia n o s e n a to m o s m a s p e s ad o s .E s a r eg io n c en tr al e st a r o d ea d a p o ru na g ru es a e nv o lt ur a d e g a s, q u et ra ns m it e la l uz h a st a e l b o rd e d el a e s t re ll a, y l ue g o l a d e j a e s ca p a ra l e s p a c io .

    Para comprender como se form6 eluniverso y cua l sera.su destino , esnecesarioconocer como eshoy y cuales son las caracteristicas delos cuerpos que 10 componen.

    La observacion de regiones distantes, con telescopios muy potentes, confi rmaque e luniverso esta const ituido por una enorme cantidad de galaxias diseminadaspor e lespac io . Las galaxias son agrupac iones demuchos miles de mil lones de estre -l lasy vastas nubes de gas y polvo intereste la r, unidas por su propia fuerza de grave-dad. Las galaxias pueden tener formas y tamafios diversos. Las galaxias espirales es-tan formadas por un disco de estre llas, gas ypolvo, surcado por brazos espirales, quesedestacan por tener estrellas muy briHantes. Las galaxias tambien pueden tener for-mas esfericas, ovaladas 0 irregulares. Nuestra galaxia, la Via Lactea, es de tipo espi-ral. ~

    Las galaxias estan separadas unas de otras por distancias increiblemente grandes.Lagalaxia mas pr6xima a laVia Lactea, Hamada galaxia de Andromeda 0M31, estaa una distanc ia de 2,2 mil lones de afios luz . Esto significa que la luz , moviendose alaveloc idad de 300.000 km/s, tarda 2,2 mil lones de afios enviajar desde M31 hastanosotros. Aunque la distancia que separa a las galaxias es enorme, las mas pr6ximasentre S 1 e je rcen una fuerza gravi ta toria mutua , de modo que sea traen unas a otras.De este modo, las galaxias ubicadas en una region del universo serelac ionan por lafuerza de lagravedad, y seagrupan en cumulos de galaxias. LaVia Lac tea, junto conM31 y otras 30 galaxias, forman elGrupo Local de Galaxias, e lcumulo de galaxiasal que pertenecemos.

    Existen otros cumulos dega laxias mucho mas grandes, como elCumulo deVir-go 0 el deHercules, que contienen miles de galaxias. Dentro de los cumulos.Ias ga-laxias pueden chocar entre si y deformarse completamente 0fusionarse en una uni-ca galaxia . Debido a las grandes distanc ias que las separan , las galaxias tardan mu-cho t iempo en interac tuar de este modo.

    En ladecada de 1980, tuvo lugar un descubrimiento muy importante: seobserv6que los cumulos de galaxias no estan distribuidos uniformemente por el espacio. Hayinmensas regiones del espacio completamente vadas, de forma mas 0menos esferica,que separan a los ct imulos, Esos grandes vados podrian imaginarse como pompas dejabon, y lo s cumulos de galaxias, como laespuma entre esasburbujas huecas. ~

    Laluz de una galaxia proviene de las estrellas que la componen y de las nubes degas interestelar que brillan al ser calentadas por las estrellas.

    Las estre llas son esferas de gas muy cal iente, capaces de irradia r energia en for-ma de luz, duran te mucho ti empo. El So l es una es tr el la que, segun se e s tima , co -menz6 a bri llar hace 4500 mil lones de afios, y que seguira hac iendolo por otro pe-r iodo semejante . Laenergia emitida por las est re llas seorig ina en sus nuc leos, don-de la materia esta muy comprimida y a temperaturas muy altas. En estas condicio-n es t an ext remas , lo s atomos choc an unos con tr a o tros y seunen para formar ato-mos mas complejos. Estos procesos, conoc idos como reacc iones nuc leares, son lafuente deenergia de lasestrel las. Con e lpaso del t iempo, lacomposic ion quimica delas estre llas va cambiando: los a tomos mas l iv ianos son lentamente reemplazadospor atomos mas pesados . ~

    1 0 E L O R IG E N Y L A E V O L UC IO N D E L U N IV ER S O

    '" ~'"_. . . . i . . . . i~>0 ~:j.; .~s.o~ J2iii ". . ..~ u"' ~~ 2cI ,.. : ..(on on.~ ,! 2(,) o'" '"o to"0 "0e C !t: 1;;l.IJ l.IJ"iii 0"' " "'"=

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    8/146

    L a n e b ul o sa C a b e za d e C a b a ll oe st a s i tu ad a a 1 5 0 0 a li os lu z d e lS o l. E n l a i m ag e n s e o b s e rv a u nan e b ul o sa b r it ta n te d e c o lo r r o ji zo ,lI am a d a I C 4 3 4 . S o b re e st a, s ed e st ac a la n eb u lo s a o s cu ra B 3 3 ,c uy a fo rm a s e a se m ej a a la d e u nc ab a llo d e a je d re z . E s p o s ib le q u e,e n s u i n t er io r , s e e s te n f o rm a n d on u m e r e sa s e s t re l la s .

    l as l m ag e ne s d e f als o c o lo r d e l ae s tr el la B e ta P i ct o ri s m u e s tr an q u ep o se e u n d is co d e m a te ria a s ua lr ed e d o r. P o s ib l em e n te , a m s ae s te n f o rm a n d o p l an e ta s , a u nq u ep o r e l m o m e n ta n o s o no b s e r v a b l e s .

    Junto con las estrellas, las nebulosas tarnbien forman parte de las galaxias. Las ne-bulosas son nubes inmensas de gas y polvo intereste la r, compuestas, en su mayorparte, por hidrogeno y helio.

    En las regiones frias de las nebulosas, lejos de las estrellas muy calicntes, los ato-mos del gas se juntan para formar moleculas, las que , a suvez ,se combinan en gran-des cantidades para original' granos de polvo. En el interior de las nebulosas, los pe-quefios granos de polvo pueden chocar y pegarse entre S 1, para dar lugar a conden-saciones mayores de materia, 0grumos. A medida que estos grumos adquieren masmateria, ejercen mayor fuerza gravitatoria sobre elgas que los rodea, y 1 0 atraen. Eneste lento proceso , laenorme cantidad de materia acumulada seca lienta y comien-za a brillar debilmente, As! se forman las estrellas: a traves de la lenta acumulacionde materia dentro de una nebulosa. Cuando, en e lcentro de los grumos, la tempe-ratura llega a 1.000.000 CYla presion esmuy alta, comienzan a producirse las reac-ciones nucleares. ~

    Las estrellas brillan durante mucho tiempo por laenergia liberada en las reaccionesnucleares. Eltiempo durante el cual brilla una estrella depende de lacantidad de mate-r ia que t enga. La s es tr el las de mucha masa duran menos t iempo (diez mi llones deatios), porque producen sus reacciones a un ritmo muy veloz, y agotan rapidamente sucombustible nuclear. Las estrellas de poca masa, como elSol, duran mucho mas (milesde millones de afios),ya que, en elias,las reacciones sedan a un ritmo mas lento.

    Cuando, en e lnuc leo de las estre llas, no sepueden producir mas reacc iones, por-que todos los atomos ya se transformaron 0 porque la tempera tura y la presion noson 1 0 suficientemente altas, las estrellas finalizan su evolucion. Las estrellas con ma-yor masa explotan violentamente y dispersan pOI 'e lespacio e lmate rial de su inte-r ior. Las estre llas con menor masa no explotan, pero dispersan una parte de su con-tenido. De esta manera, el gas esdevuel to a la galaxia , en forma de nuevas nebulo-sas, que originaran nuevas estre llas. ~E I

    ElSol esuna estre lla mas de laga laxia. En su nuc leo, e lh idrogeno se transformaen helio, y libera la energia luminosa.

    Como las dernas estre llas, e lSol se forrno porIa concentracion demateria en unanube de gas y de polvo. Esta nube estaba en rotac i6n, 1 0 que le daba l a forma de undisco achatado. En ese disco de gas y de poIvo, seprodujeron condensaciones de ma-teria, semejantes a las que forman a las estrellas, pero mas pequefias. Esas condensa-c iones die ron origen a los plane tas, que conservaron e lmovimiento de la nube ori-g inal a lrededor del SoL Esto explica por que todos los plane tas giran en e l mismosentido: todos seformaron a parti r de lamisma nube.

    Cuando e l Sol cornenzo a bri llar , su propia radiaci6n barrio los restos del gas ypolvo de la nube origina l, y dej6 a ldescubie rto a los plane tas. Los restos de lanube ,barridos hasta grandes distanc ias, formaron una nube esferica de corne tas, que ro-dea e lsistema solar , y desde laque, en ocasiones, seacerca a lgun cometa a las proxi-rnidades del Sol.

    Porotra parte , e lproceso de formaci6n de los plane tas no fue eficiente en a lgu-nas regiones: los asteroides, situados entre las orbitas de Marte y de Jupiter, podrtanser lo s r es tos deun pl anet a que no l lego a formar se . ~

    1 2 E L O R I GE N Y L A E V O L UC IO N D E L U N IV ER S O

    '"'" '"; ~~ ~-[ mS ~~ J~ Ol'"0 '"Q := ~:t o: tI I

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    9/146

    E n 1 9 1 5, A l b er t E i ns te in f ue c a p azd e p r ed e c ir , a t r a v e s d e la se cu a ci on e s d e s u t e or ia g e ne ra l d el a r e la t iv id a d , q u e e l u n i v e rs o e s ta b ae n e x p a ns io n . C a to r ce a fi o s d e s p u a s,la o b se rv a ci on d e l m o v im i en to d e l a sg a la x ia s I e d i D l a r a z o n ,

    U n e r ro r f re c ue n te c o n si st e e nc o n si d er ar q u e e l u n iv e rs o c re c eh a c ia e l e s p a c io v a c io y, p or 10t an to , t ie n e u n b o r d e. D e a c u er d oc o n e s ta i d ea e r re n e a, e l o b s e r v ad o rA v e ria , e n a lg u na d ir ec cio n , m e n o sg a la x ia s q u e e n o t ra s d i re c ci o ne s . E Io b s e rv a d o r B v e ri a, e n c u a lq u ie rd i re c ci o n, q u e l as g a la x ia s s e a le ja nd e a l. C o m o l os o b se rv a do re s A y Bv e n d e m a n er a d ife re nt e l ae x p a ns io n d e l u n iv e rs o , s ec o n tr ad i ce e l P r i nc ip i o C o s m o lo g ic o .

    D ur an te m u ch o t ie mp o, s e s up us o q ue e l u n iv er so e ra e st at ic o y u ni fo rr ne , y q uet od os s us a st ro s s e e n co nt ra ba n e n e qu il ib ri o. S e a rg um en ta ba q ue , s i e n a lg un p un tod e l u n i ve rs o l os a s tr os e st ab a n m a s j un to s, e je rc e ri an u n a m a yo r a tr ac c io n g ra v it at o-r ia s ob re lo s o tr os . D e e st a m a n er a, l os a st ro s s e m o v er ia n u no s h ac ia o tr os , r om pi en -d o e l e q ui li br io d e f ue rz a s, y s e d e sa ta ri a u n a c a ta st ro fe c o lo s a l.

    En 1915, A l be rt E in s te in d e sa rr ol lo l a t eo ri a g e ne ra l d e l a r el at iv id a d y e n co n tr oq u e e l u n iv e rs o d e be ri a e s ta r e n e x pa n si on 0e n c o nt ra c ci on . S in em ba rg o , E i ns te in d u -d o d e s us p ro pi os h aI la zg os e in tr od uj o m od if ic ac io ne s e n s us e cu ac io ne s p ar a l og ra ru n u n iv e rs o e s ta t ic o .En 1929, l os a st ro no mo s E dw in H u bb le y M il to n H u ma so n m id ie ro n la s d is ta n-c ia s y lo s m ov im ie nt os d e a lg un as g al ax ia s l ej an as y d es cu br ie ro n q ue t od as e ll as s ea le ja ba n d e n ue st ra g al ax ia . L os r es ul ta do s e ra n m uy a so mb ro so s, y a q ue t od as l asg ala xi as s e e sta ba n a le ja nd o, s in i mp or ta r l a d i re cc io n e n q ue s e m i ra se . A d em as , s eo bs erv o q ue la s g ala xia s m as le ja na s s e a le ja ba n c on m ay or v elo cid ad q ue la s m asc er ca na s. E st e d es cu br im ie nt o i mp li ca ba q ue e l u n iv er so e st ab a c re ci en do e n t am a-n o. A e ste fe no me no s e 1 0 lla mo e xp an si6 n d el u niv ers e. ~

    E l h e ch o d e q ue t od as l as g al ax ia s s e a le ja n d e n os ot ro s p ue de l le va r a l a i de a e rr o-n ea d e q ue n os e nc on tr am os e n e l c e nt ro d el u ni ve rs o. E n r ea li da d, s i e st uv ie ra mo su b ic a do s e n c u al qu ie r g a la x ia , v e ri am o s e l m i smo e fe c to .

    E st a i de a e sta e xp re sa da e n el P ri nc ip io C o sm o 16 g ic o : " T od o o b se rv a do r v e , d e s d es u p u nt o d e v is ta , a le ja rs e d e s i a l as g a la x ia s , y e s ta s it ua c io n e s s i m il ar p a ra c u al qu ie rl u ga r d e l u n i ve r se " IR!

    L a e x pa ns io n d el u ni ve rs o p ue de i ma gi na rs e c om o u n c re ci mi en to d e l as d is ta n-c i as e n e l e s p ac i o. A I t ra n s cu r ri r el t ie rn p o, e l u n i ve rs o e n c o nj un to c re c e d e t am a fi o.E n e se c re cim ie nt o, l as g al ax ia s s on a rr as tr ad as y s ep ar ad as u na s d e o tr as .

    L a e xp an sio n e s u n e fe cto q ue s e d a a g ra n e sc ala e n el u n iv e rs o , y a fe ct a a l os d is -tin to s c um ulo s d e g ala xia s. D en tro d e lo s c um ulo s d e g ala xia s, la g ra ve da d p ue deh ac er q ue la s g a la xia s s e a ce rq ue n u na s a o tra s. D el m is mo m od o, d en tro d e u na g a-l ax ia , l a g ra ve da d e vi ta q ue l as e st re ll as s e a pa rt en u na s d e o tr as p or l a e x pa ns io n.

    La teoria del Big BangSi el u ni ve rs o e st a c re ci en do a r ne di da q ue p as a e l t ie mp o, e so s ig ni fi ca q ue , e n

    u n p as ad o l ej an o, t od as l as g al ax ia s h ab ra n e st ad o m uy p ro xi ma s e nt re S1 . S e pu eded ed uc ir , e nt on ce s, q ue e l u n iv er so e ra m as p eq ue fi o q ue e n l a a c tu ali da d, y q ue , p ora lg un f ac to r d es co no ci do , c om en zo a c re ce r h as ta a lc an za r e l t am af io a ctu al . E n u nc om ie nz o, e st e c re ci mi en to h ab ri a s id o m uy r ap id o, p or 1 0 q ue h ab it ua lm en te s e 1 0c om pa ra c on u na g ra n e xp lo sio n y s e l e d a el n om br e d e B ig B an g ( en i ng le s, " gr anes t a ll i do") .

    S in e mb arg o, la id ea d e e xp lo si6 n n o e s e x ac ta : u na e xp lo sio n re al tie ne u n c en -tro d es de d on de p arte n to da s la s p artic ula s q ue s e d is pe rs an , y e n el m om en to d elB ig B an g, to do e l u niv ers o a um en ta ba s u t am afio s in u n c en tro n i b ord es . S i n o h u-b ie ra s id o a si , l os o bs er va do re s u bi ca do s e n d is ti nta s r eg io ne s v er ta n l a e x pa ns i6 n d ed i st in t a m an e ra , 10 q u e i nv a li d a ri a e l P r in c ip io C o sm o 16 g ic o .

    fl1I1I,C6mo se determlna el movimlento de las galaxias?

    lu z a zu la da .

    L a l uz y e l s o ni do s on d os f or ma s d e o nd a s. L as o nd a s p ue d en t en er s us c re st as y v al le s m a s " a pr e ta d os " ( Io ngonda co r ta ) , 0 ma s " s ep a ra d os " ( io n gi tu d d e o n da l ar ga ) . C u a n d o l a f u e nt e q ue em it e l as o nd a s s e a c e rc a 0 s e a le jo b se rv a do r, l as o nd a s s e a p ri et an 0 s e s e pa r an , r es p ec ti vam en te . E s te f e n6m en o s e l lam a e fe c to Do p pl er . P o r ee l s o ni do d e l a s i re na d e u na a mb u la nc ia q ue s e a ce rc a a u n o b se rv ad o r e s m a s a g ud o q ue e l s o ni do d e u na a m buq ui et a. C u a nd o l a am b u la n ci a s e a c er c a, l as o n da s s o no r as q u e s e m u ev e n p o r d e la n te d e e s ta s e a p ri et an y p r od us on id o m a s a g ud o . C u a nd o l a am b ul an c ia s e a le ja , l as o n da s s o no r as q u e s e p r op a ga n h a ci a a tr as s e s ep a ra n, y ev ue lv e m as g ra ve . E I m i sm o e fe ct o s e p ro du ce c on l a l u z; p er c, e n e s te c as o, s e m o d if ic an l os c ol or es . L a l u z d eq ue s e a ce rc a s e v e ra m a s a z u la da q ue l a d e u na g al ax ia e n r ep os o. L a l u z d e u na g al ax ia q ue s e a l ej a s e v er a e ne st e m od o , s e p ue d e s ab e r s i l a s g al ax ie s s e a ce rc an 0 se a lej an y a que ve lo c idad 10 h a ce n . C u a nd o l os a st r6 n omy Hum aso n o b se rv a ro n q u e l a l u z d e t od a s l as g al ax i as a p ar ec ia e n ro je ci d a, d e d uj er o n q u e e l u n i ve r so e s ta b a e n e

    x- .

    IIQ ue e s l a e x pa n si on d e l u n iv e rs e y quh~nes ladescubrieron?IIQ u e e s e l e fe c to D o pp le r?IJ, C om o s e d e te ct a l a e x pa n si on d e l u n iv e rs o ?

    RiQUe es tab l ece e l P r i nc i pi o Cosmo leg ic o?IIP or q ue las es trellas , d en tr o d e u na galaxia,s e pa ra n p o ri a e x pa n si on d e l u n iv e rs o?II,Q ue p ro pe ne l a T e or ia d el B ig B a ng ?

    E L O R I GE N Y L A E V O L UC IO N D E L

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    10/146

    E n e st a l in e a d e l li em p o s e p u e d ens e g u ir l o s a c o n t ec im i e n to s m a si m p o rt an te s q u e o c u rr ie r on e n e lu n iv e rs o h a s ta n u e st ro s d i as . S e u s an o ta c io n c ie n tf fi ca p a ra e x p re s a rn u m e ro s m u y p e q u ei io s 0 m uyg ra n d e s . P o r e je m p lo , 1 0 -5s eg u nd o s e q ui va le a 0 ,0 0 0 01 s ; l ap o te n cia n e ga ti va d e d ie z in d ic a e ln u m er o d e c if ra s d e sp u es d e lac om a . P o r o tr o l a do , 1 3, 5 . 1 0 9 a i i o se q ui va le a 1 3 .5 0 0. 0 00 .0 0 0 d e a li os ,e s d e c ir , l a p o t e n ci a p o s il iv a d e d l ezi nd i ca c u a nt o s l ug a re s h a y q u ec o rr er l a c o m a h a cia la d e re c ha .

    l o sSi, en su origen, el tamafio del universo era muy pequefio, lamateria que forma

    las galaxias, las est re llas y a nosotros mismos debia estar muy comprimida y en con-diciones extremas. Actualmente, se estima que, hace 13.500 millones de afios, el uni-v er so habr ta s ido mas pequeno que un atorno. En ese universo origina l no podianexistir atom os, no habia hidrogeno, carbo no, ni siquiera protones 0neutrones. Lamateria estaba tan comprimida que no sedist inguia una particula de otra. Elespa-c io y e l t iempo no podian exist ir en esas condiciones. ~

    Sin embargo, e luniverso habria comenzado a crecer en tamafio , d ispersando to-da lamateria y la energta contenida en ese volumen tan pequefio. Sepiensa que , enla primera c ienmilesima de segundo, e l universo crecio muy rapidamente y se for-ma ron l as p rime ras pa rt icul as : protones y neu trones . En solo t re s minutos , e sta spartfculas se habrian combinado para generar los t res nuc leos a tornicos mas sim-ples: e lh idrogeno (1 proton) , e lhel io (2protones y 2 neutrones) y ellitio (3 proto-nes y 3 neutrones).

    Como eluniverso creda muy rapidamente , los protones y los neutrones no po-dian combinarse para formar a tornos mas pesados que estos, Durante e lBig Bang,solo sehabrian originado hidrogeno, hel io y l ido. I lT~

    Sepiensa que , en estas e tapas, la temperatura del universo era superior a un bi-l lon de grados centigrados. A medida que e luniverso se expandia, la tempera turadescendia rapidamente,

    Seestima que, despues de 100.000 af ios del instante inicial, los nucleos atornicoscapturaron a los electrones, y seconvirtieron en atomos electricamente neutros. Du-rante este proceso, se Iibero una enorme cantidad de radiac ion, que inund6 todo e lumverso.

    En la decada de 1960, los fisicos Arno Penzias y Robert Wilson, t raba iando conantenas de comunicaciones, detectaron una serial de radiaci6n de rnicroondas muydebi l, proveniente del espac io . Este descubrimiento era muy intrigante, ya que lamisma s e ri a l s e detec taba , de igual manera, en cua lquier d irecci6n en que se apun-tara la antena.

    Penzias y Wilson comprendieron que esa radiacion debia de ser lamisma que sehabia l iberado durante e lBigBang, aunque enormemente diluida por laexpansiondel universo, A esta radiaci6n se la l lama radiaci6n de fonda del universo y su pre-senci a es ot ra p rueba de l a t eor ia del Big Bang . ~La tormacien

    Cuando e l tamafio del universo era pequeno, los gases de hidrogeno y de hel iorec ien formados no estaban distr ibuidos homogeneamente, En a lgunas partes, lamateria estaba mas comprimida que en otras, formando una estructura parec ida ala espuma. Esta distribuci6n determine que, en los lugares de mayor concentraci6nde gas, se formaran las primeras galaxias, agrupadas en cumulos de galaxias.

    Dentro de las galaxias se formaron las primeras estrellas, compuestas solamentede hidrogeno, hel io y muy poco l it io . Cuando seobservan galaxias muy lejanas contelescopios potentes, se las vecomo eran hace mucho t iempo. Esto sedebe a que laluz tarda muchos mil lones de afios en l legar hasta nosotros, Las regiones centralesde las galaxias ant iguas son mas bri llan tes que las de las galaxias actua les. Se las l la -ma quasares,

    aiIl,Que habia antes del Big Bang?E s ta e s u na p r eg u nt a m u y

    freeuente Y deseoneertantep a ra m u ch a g en te . S i nem b ar go , e s u na p r eg un taequ iv oeada . Cuando e lun iv e rso es ta ba coneen tr a doe n u n t a rn an o m u y p e qu ef io ,no hab r a lugar su fi c ien te pa r aque las pa r tl cula sin te r ac t ua r an unas con o t ra s .N o h ab ra f o rm a d e q ue u nap a rt fc u la v ia ja ra d e u n p u nt oa o tr o d e nt ro d e e se u ni ve rs ot an e st re ch o . T o d a l a m a te ri ae st ab a e n u n e s ta do d esuper posie i6n . En es tascond ic iones , no pod ia ex i st ire l t i em p o, p o rq u e n o h a br aeven tos . Ta r npoco ex ist f a e l e spac io. Cuando e l un iv e rsoeomenz6 a c r eee r en ta rnano , nac ie r on s i rnu lt anea rnente e lt ie mp o y e l e s pa ci o. D e e st a m an er a, l a r e sp ue st a a l ap re gu nt a e s " n o e xi st fa e l t ie m po a nt es d el B ig B an g" ; p or 1 0t an to , n o h a y u n " a n te s" d e l o ri ge n d e l u n iv er so .

    11P'41,D6nde se forman los atornos?En e l B i g B a ng , s e h a br ia n f or m ad o l os t re s e lem

    q ufm ic os m a s s im p le s: e l h i d r 6g en o, e l h e li o y e l l it id o s p r im e ro s e lem en to s s o n l o s m a s c omu ne s d e ly s u e n or me a b un da nc ia b ri nd a u n c l ar o a po yo a l aB ig B an g. L os a to mo s q ue v an d es de e l h e li o h as tas e h a b ri an o ri gi n a d o e n e l i n t er io r d e l as e s tr el la s ,d e l as r ea ce io n es n uc le ar es . L os a to rn os m a s p e sae l h ie rr o s e h a br fa n f or m ad o d u ra n te l as e x pl os io ned e l as e st re ll as d e m a yo r m a sa . E n e s t as e x pl os io nIlamadas supernovas, l o s e lemen tos l iv i anos su f rein tense bomba rdeo de neu tr ones , que o r ig inan e lemm uy p es ad o s, c om o e l p l om o 0 e l o r o.

    [!IIIEIdescubrimlento del satel ite COBEEn 1989, s e p us o e n orbits e l s at el it e COBE ( E xp lo ra d or d e l a R a d ia e i6 n d e Fo nd o C6 smi ca l. E s te s a te li te t uv o c o

    e x pl or ar , c on g ra n d e ta ll e, l a r a d ia c i6 n d e f on d o d e l u ni ve rs e, q ue s e m a ni fi es ta e n o nd a s l um i no s as c o no ci d as c om omlcroondas. E s ta d e b il l uz , q ue b a ha a t od o e l u n i ve rs o,a l a q u e em it ir fa u n c u e rp o a u n a t emp e ra tu ra d e 270,3 Dc er o y e s e l v es ti gi o d e l a r a di ac io n l ib er ad a e n e l B ig B ans at el it e r ea li z6 m a pa s d e e st a r ad i ac i6 n c o n m u ch a p re c ise st os m ap as , s e p ud o d es cu br ir q ue l a r a di ac io n d e f on doho r nogenea en todas la s d i r ecc iones , s ino que p r esen ta pi rr eg u la ri d ad e s q u em a r c an l os l ug ar es d o nd e s e f or m ar oc um u lo s d e g al ax ie s . E n 2002 , e l s a te li te WMAP a rn p fo eestudios.

    IIC omo s e p ie ns a q ue e ra e l u ni ve rs o e n lo s p rl rn er osl nst ant es de su or igen?fI ,Q u e e le me nto s q ui mi co s s e f o rm ar on e n e l B i gBang?IIPo r q ue no p ud ie ro n f orm ar se otros elementosquimicos?

    IID on de s a f o rm an l os e le me nto s q ui mi co s m aspesados que e l li ti o?II , Qu e e s la radiacion d e f on d o d e l u n iv e rs o?m,Como s e h ab ri an f or ma do l as primeras galaxD ,Por que se d ic e q ue el t iempo y el e s pac lo nc on e l Big Bang?

    E L O R I GE N Y L A E V O LU CIO N D E L U

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    11/146

    U N I VE R S O S I N~ G R A V E D A DI N IV E R S O \::> A B I E R T O;;:lA,, ~ r : ~ , /

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    12/146

    L a s s o n d as q u e e st ud ia ro n a lp l an e ta J u p it er m o s t ra ro n q u e s us a te l it e E u r op a e s ta c u b ie rt e p o ru na c ap a m u y g ru es a d e a g uac o ng e la d a. L a s m a r ca s s o br e e lh ie lo s ug ie re n q u e, e n l a b a se d e lac ap a , e l a g u a e s ta e n e st ad ol iq u id o , q u iz a c a le n ta d a p o r laa c ti vi d ad v o lc a ni ca . E n e s o sl ug a re s , p o d r fa h a b e rs ed e s ar ro l la d o l a v i d a.

    . R esu lta m uy inter esan te co nsid era r la ex iste ncia d e l a v id a en la T ierr a d esd e u npunto d e v i st a astronomico, D e a lg un a m an er a, el universo posibilito el origen d e lav id a y d e l a i nte lig en cia e n n ue st ro p la ne ta . A traves d e l os s er es h um an os , l a m is mam ate ri a g en er ad a e n el u niv er so , y a s ea e n e l B i g B a ng 0 e n l as e st re ll as , s e v o l v io c a-pa z d e estu diar se a S I m ism a y al universo. l Ha br a v id a e n o tr os l ug ar es d el s is te masolar?

    H asta e l m om ento , solo sa bem os qu e ex iste v id a en la T ie rra. L os p lan etas y lo ssatelites n at ur al es d el s is te ma s ol ar p ar ec en s er d em as ia do inhospitos p a ra a l be rg a rl a v id a, t al c om o l a c on oc em os . r.\Y~

    T anto M erc urio com o V enu s n o pres entan cond icio nes ad ecu ad as pa ra la v id a.M erc urio no tiene atm osfe ra, y su p roxim id ad al S ol m antiene su su perficie a u nate mpe ratu ra d el ord en d e lo s 3 00 C, V enu s esta r od ea do p or u na a tm os fe ra e sp es ay toxica, c on a lta s te mp er atu ra s y p re sio ne s, y u na c on sta nte l lu via d e acido sulfuri-co. Iupiter, Saturno, U ra no y N ep tu no s on p la ne ta s g as eo so s, y e n s us in te rio re s h ayto rm en ta s p er ma ne nt es d e g as . P Ol ' su p ar te , P lu to n e s e x tr em ad am en te fr io . M ar tees el p lane ta c on con diciones m as p ar ecid as a l as d e la T ierr a; s in em bargo , su at-m osfe ra es m uy tenu e, c on m uy poc a agu a, po lv orien ta y fria,

    Lo s satelites d e a lg un os p la ne ta s podnan o fr ec er a lg un as p os ib il id ad es : E u ro pa ,u na l un a d e J up ite r, quiza con teng a u n o cean o d e ag ua liquida d eb ajo d e s u g ru es aca pa d e h ielo ; la lu na d e S atu rno, H am ad a T itan, p rese nta u na a tm osfer a m uy p are-cid a a la qu e poseia l a T ie rr a h ac e m u ch os m il lo ne s d e a li os . R es ul ta c la ro , e nt on ce s,qu e ningun s iti o d el s is te ma s ol ar , e xc ep to l a T ie rr a, e s a de cu ad o p ar a m an te ne r Iav id a tal c om o la con oce mos . L a e x plo ra cio n, m ed ian te s ond as, d e los pl ane tas y laslu nas n o rev elo, h asta aho ra, n in gu n v es tigio d e v id a e n e llo s, ~

    S i b ie n l as p os ib il id ad es d e q ue h ay a v id a e n o tr os p la ne ta s d el s is te ma s ol ar s onmu y pequenas, p od ria h ab er v id a e n p la ne ta s d e o tr as e str el la s d e l a g al ax ia . E xis te nc ie nto s d e m il lo ne s d e e st re ll as s em eja nte s a l S o L P O l' o tr o l ad o, e n l os ultimos alios,se descubrieron alr ed ed or d e cie n p lane tas q ue g iran e n torno a o tr as e s tr e ll as , 10qu e a seg ura qu e el pro ces o d e fo rm ac io n d e pl anetas n o es u na casu alid ad d e nu es-t ro s is te ma s ol ar .

    S i s e tie ne n e n c ue nta l os m il lo ne s d e g al ax ia s c on oc id as , l as p os ib il id ad es d e e n-contrar u n planeta con las condic iones adecuadas para la vid a son mu y grandes.Quizas en este m om ento ha ya m ucho s plan etas hab itad os, au nqu e s era m uy d ificils ab er lo . L as d is ta nc ia s e no rm es q ue n os s ep ar an d e o tr as e str el la s y g al ax ia s h ac eni mp os ib le u n v ia je e sp ac ia l, t ri pu la do 0n o t rip ul ad o, h ac ia e ll as . U na n av e e sp ac ia lac tu al, com o l a M a rs E xp ress , v iaja a u na v el ocid ad d e 10 .00 0 km /h. Pa ra l lega r a lae str el la m as c er ca na , s it ua da a 4 a lio s l uz d e d is ta nc ia , ta rd ar ia 4 m il lo ne s d e a lio s.E sto h ac e im po sib le q ue p od am os e sta bl ec er c on ta cto d ir ec to c on l a v id a d e u n p la -n eta q ue s e e nc ue nt re m as a lia d el s is te ma s ol ar .

    O tr a a lt er na tiv a c on si ste e n b us ca r s en al es d e v id a in te lig en te e n o nd as d e r ad io ,p ro ve nie nte s d e o tr a c iv il iz ac i6 n. ~

    '"'" N; '"~EE onI 'g_ee.2 Ol" "'" ~'" '"sc II .. :

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    13/146

    S t e ph e n H a w k i ng

    ElfisicoStephen Hawking explica que esel tiempo en sulibroHistoria del T ie m p o. D e l B i g B a ng a l os a g u je r os n e gr o s, del cual seextrajo elsiguiente fragmento: "(...) Imagine un vasa de agua quecae deuna mesa yse rompe enpedazos enel suelo.Siusted 10 fil-rna, puede deeir facilmente si la pellcula esta siendo proyectadahaeia adelante 0haeia atras, Siproyecta lapeltcula hacia atras,ve-ra quelos pedazos sereunen repentinamente delsuelo ysaltan ha-cia atras para formar un vasa entero sobre lamesa. Usted puededecir quela pelkula esta siendo proyectada hacia arras porque es-te tipo de comportamiento nunca seobserva enla vida ordinaria.Sise observase, losfabricantes de vajilla perderian elnegocio.

    Laexplicaci6n quese da usualmente de pOl'que no vemos va-sos rotos que serecomponen solos en elsuelo y sal tan hacia atrassabre lamesa, esque 10 prohibe la segunda leyde laterrnodinami-ca.Esta leydice que, eneualquier sistema cerrado, eldesorden, 0laentropia, siempre aumenta conel tiempo. En otras palabras, setra-tade una forma dela ley deMurphy: [ lascosassiempre t ienden air mal!Un vasa intacto encima deuna mesa esun estado deordenelevado,pero un vaso rota en elsuelo esun estado desordenado. Sepuede irdesde elvaso que estasobre lamesa en elpasado hasta elvasoroto enel suelo enel futuro, pero no alreves,

    EIhecho deque con el tiempo aumente eldesorden 0la entropiaesun ejemplo de 10 quese llamauna flechadeltiempo, algoque dis-tingueel pasado delfuturo yIe dauna direccion altiempo (...)"

    2 2 E L O R IG EN Y L A E V O LU CIO N D E L U NIV ER SO

    ,e l t i em p o? ~ T ie n e r ea li da d f is ic a o

    es una mera aparienciar ~ Por que eltiempo transcu rre en un a unicadireccioni ~Por qu e no sepuede via ja rh a ci a e l f ut ur o 0 b ac ia e l p a s ad o r

    EI Dr. Hector Vucet ieh, de la UniversidadNacional de LaPlata, explica por que no exist ia

    el t iempo alcomienzo del BigBang, en su art iculo"Mas aliadel Big Bang", publicado por eldiar io "EI

    Dian,de LaPlata, enjunio de 1990:" lQue ese l t iempo, desde e l pun to dev i st a

    de un fisico? Esta caracterizaci6n es,por suerte,razonablemente senei lla. El t iempo es, funda-

    mentalmente, una magnitud que nos permite ordenar los fen6-menos: algunos oeurren antes y otros despues, y esposible esta-b lece r un o rden ent re eso s f enomenos , pon iendo p rimero a l osque ocurren antes. Para estableeer elorden temporal de los suce-80S, neces it o a l menos dos cosas : un r el oj que haga t ic tac y unao re ja ( 0 un ast ronomo) que 10 escuche. EIhombre procede asidesde laEdad de Piedra, usando los lat idos de su coraz6n, lasu-cesion del dia y lanoche, las fases dela Luna y las estaciones, payra ordenar los acontecimientos desu vida.

    Pero en eluniverso embrionar io, en elBigBang, no habia es-pacio para que cupiera un reloj . Existe una longitud en lanatura-leza, l1amada laIongitud dePlanck, tal que un obieto, cuyo tama-no esmenor que ella, empieza acomportarse como un objeto rni-crosc6pieo. Pero en el comienzo, eluniverso era muy pequefio,menor que la longi tud dePlanck, y todo elcontenido del univer-so (yel universo mismo} estaba deslocalizado; no habia manerade dividir lo en dos par tes: una que hiciera t ictac y otra que escu-chara. En esascondiciones, esimposible def inir el t iempo: no haymanera de saber siun suceso antecede a otro, y lanoci6n mismadel illstante inicial carece de sentido,"

    D.lQueproc esosmarca nie.I s~ntiddeliti~ rnpo?.............ill, u e J s l a e n t r o p i a t . . . . . . ..0P o r q t i e n o .p o d f a ~ x i ~ t i r ~ 1 t i e n 1 ~ O e n e I B i g B a n g ? . . .

    IIom pl et en e l p a rr af o s ig ui en te c on l as p a la b ra s a d ec ua d as y , c on e li as , r es ue lv an e l g ra fi gr am a . E n I a c ol um n apod r an leer e l n om b r e d e n ue st ra g al ax i a:

    L a s g a l ax i a s SOil g r a n d e s c o n ju n t o s d e ( 4 ) , g a s y (l) i nt er es te la r , u n id o s p a r s u p r op ia f ue rz a g r av it at o ri a.m u ch os t ip o s d e g ala xia s, c la si f ic a da s s eg un s u f orm a . N ue st r a g ala xia e s d e t i r o ( 5 ) . L a m a y o r p ar t e d e la s e s tr e lla sg ala x ia e s t s n u b i c a d a s e n u n ( 2 ) s o b r e e l q ue s e e n c u e n lr a n lo s ( 9 ) e s p r e l e s . L a g a la x ia e st a a nim a d a d e um o v im i en to d e (7 ) e n to rn o a l ( 8 ) g ala c t ic o . N ue s t r a g ala x ia , j u n to c o n o tr a s 3 0 g ala x ia s , f o rm a p ar te d el G_ _ _ , u n (5 ) d e g a l a x ia s .

    1:23456189

    D l n d iquen s l l a s s lgu ien t es f r ases sonve r dader as IV ) 0 falsas I F ) :o D e b id o a la e xp a ns io n d e l u n iv e rs o , la s g a la x ia s s e a p ar ta n u na s d e o l r a s .o T o d as la s g a la x ia s q u e o b se rv a m os s e e st an a le ja nd o d e n ue str a g a la x ia , 1 0 q u e s ig n if ic a q u e e s ta m o s

    e n e l c e n t ro d e l u n iv e rs o .o S e gu n la t eo ria d e l B i g B a ng , e n s u o rig e n, e l u n iv er so t en ia u n t e m a i o m u y p e q u e n o .o D u ra nte e l B i g B a ng s e f o rm a ro n lo s e le m e nto s q u fm i co s c om p r en d id o s e ntr e e l h i dr og e no y e l h i er ro .o L a r a d a c i o n d e f o nd o q ue s e d e te cta e n e l u niv er s o s e o r i g n o e n l a e p o ca d el B ig B a ng .o L o s q a a sa re s s o n l as g a la x ia s p r im i ti va s d e l u n iv e rs o .o L a s g a la x ia s e st an d is tr ib u id a s d e m a n er a h o rn o ge ne a e n t od o e l u n iv er so .

    IIr d en en l os s lg ul en te s p as os , s eg un s e d l e ro n e n l a f o rm a ci 6n d e l u ni ve rs o:o C r ea c io a d e e s tr el la s y g a l a d a s ,o F o rm a c io n d e lo s a to m o s d e b id ro g en o , h e lio y l ib o .o O r ig e n d e l e s p ac io y d e l t ie m p o .o F o rm a c io n d e p r ot o ne s y n e u t r o n e s .oC o m ie nz o d e la e x pa ns io n d e l u n iv er so .o L ib e ra ci6 n d e la r ad ia cio n d e fo n do d e l u n iv e rs o .

    E L O R I GE N Y L A E V O L UC IO N D E L U

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    14/146

    IIa lc ul an d o e l B ig BangP a ra d e sa rr olla r l a i n ve s ti ga c io n e n C o sm o lo g fa , h a b it ua lm e n te s e h a ce u s a d e c a lc u lo s m a te m a ti co s y m o d e lo s fsicos m u y c o m p le jo s . S in

    e m b a r g o , e s p o s i b le o b t en e r a lg u n o s r e su lt ad o s s e n ci ll o s, p e r c m p o r t e n t e s , a t ra v es d e r az o na m ie n to s r el at iv a m e nt e s im p le s . P a r m e d ia d ee s to s p ro b le m a s b re v es , s er an c a pa ce s d e e n te n de r la e x pa n sio n d e l u n iv e rs o y d e c a lc u la r s u e d ad .Notaclon c ient i fica

    D e bid o a q ue , e n A s tr on om ia , s e u s a n m m e r o s m u y g r a nd e s 0 m uy p e q u e n c s , e s c o nv e ni en te a d o pt ar la n o t a c ic n c i e n tf ic a p a r ar e p re s e nt a rl o s. U n n u n e r o c on m u ch o s c er os p ue d e s er e xp re sa do c on p o te nc ia s d e 1 0 . P o r e je m p lo , e l p a r se c, u n a u n i da d d e d is ta n ci au s a d a e n A s t ro n o m i a, s e p u ed e e x pr es a r e n n o t a c i o n c i en t i f i ca :

    1 p a rs e c 1 p c :: : 30.856.000.000.000 k m : :: 3 ,0 85 6 . 1 0 13 k mL a p o te nc ia d e 1 0 s ig n if ic a q ue h a y q u e c or re r la c om a 13 l ug a re s h a c ia l a d e r e c h a,

    a ) C a lc u le n c u en to s s e gu n do s h a y e n u n a n a y e x pr es e n e se r es u lt ad o u s an d a n o ta c io n c ie n tr fic a .b) E x p r e se n , u s a nd o n c t a c i o n c ie n tif ic a , e l v a lo r d e u n m i llo n d e p a rs ec s, e s d e ck , u n m e g a p a r s e c ( M p c ) , e n k i lo m e t ro s .L a le y d e H ub b le d e e xp an si on d el u ni ve rs o

    E n e l g r il fi co s e m u e str a la v e lo c id a d (V ) c a n q u e s e a le ja n a lg u na s g a la x ia s , u b ic a da s a d is tin ta s d is ta n cia s ( d ). L a v e lo c id a d e s t a m e d i d ae n k m /s y la d is ta nc ia e n m e g e o a r s e c s ( M p c) . L a li ne a r ec ta e s u n a ju s te a l os d a to s m e d id o s ( p un to s ) y r ep re se n ta la e x p an s io n d e l u n iv e rs o .E s ta r ec ta p u ed e e x pr es a rs e c o m o :

    v = H d

    10 20

    d o n d e H e s u n m i m e ro f ij o q u e e x pr es a c u a ne m p in ad a e s l a re cta , y s e l la m a cons tan te deHubble. S u s u n id a d es s o n: k%s p c

    35003000

    0;;-So l d :-;; 2500'0~~~2000("C'i1500"C'0oi1000

    c ) S e g in e s ta le y , [ q u e g a la x ia s e a le ja ra m a sr a p i d a n e n l e : u n a g a la x ia c e rc a n a 0 u n a l e ja n a ?d ) C a lc ule n la c o n s ta n te d e H u b b le u s an d o d o sp u n t o s V y d d e l a r e c ta d e l g r il fi co .e ) C a lc ul en la v e lo c id a d a la q u e s e a p ar ta u n ag a la x ia q u e s e e n cu e nt ra a u n a d i st an ci a d e 50m e g a p a r s e c s .

    500

    La e da d d e l u ni ve rs eU s an d o la le y d e H u b b le , e s p o s ib le c a lc u la r l a

    e d ad d e l u n iv e rs o . C o ns id e re n q u e d e s l a d i st an c ia a c tu a l e n tr e d o s g a la x ia s. E n e l m o m e nta d e l B ig B a ng , d : : :0 , y a q u e t od a s la s g a la x ia se s ta b an j un ta s . A I p a s ar e l t ie m p o , la s g a l ax ia s s e s ep a ra ro n , a m e d id a q u e e l u n iv e rs o s e e x p an d ia . L a v e lo c id a d V e s i gu a l a e V t , d o n d e t ese l t ie m p o n e ce s ar io p a ra q u e l as g a la x ia s s e s e pa re n e n la d is ta n cia d a c tu a l; p o r 1 0 t a n t o , t e s la e d ad d e l u n iv e rs o . E n la s f or m ul as :

    V = i L = H dts i m p l i f ic a n d o d y d e s p e j a n d o t, s e o b tie n e: t = ~.

    f) C a lc u le n l a e d a d d e l u n iv e rs o t en a n o s , P a ra h a ce rla , t r an sfo rm e n lo s M p c q ue a p ar ec en e n la c on sta nte d e H u bb le , e n k m , y lo s s eg un d os ,en a h o s ,

    2 4 E L O R 1 G EN Y L A E V O L UC IO N D E L U N IV ER S O

    IIeba te : , Exi st e v i da ex tra te r res tre?S i b ie n a u n n o s e d e sc u br io v id a e x tr ate rr es tr e, l a p o s ib il id a d d e s u e x is te n cia g e ne ra m u c h a e s p e c u a e i c n . E s i m p o rt an ie d e s a rr

    s en tid o c rit ic o s a br e la i nf or m ac io n q u e s e r ec ib e y s a b e r d i fe r en c ia r e n tr e l a c i e n ci a y l a s u p e rs ti ci o n. E n e s t e d e b a t e , d i s c u ti rc ' m l ap o s ib i li d ad e s d e q u e e x is ta v id a e x tr a te r re s tr e y l os e fe c to s q u e e st e h a lla z g o t en d rr a s o b re la h u m a ni da d .P r e p a r a c i o n de l d ebat e

    P u e de n d iv id ir se e n g ru p o s, p a ra p re p ar ar e l d e b a te . Ac o n ti nu a c io n , s e p r e se n ta n s u g e re n c ia s d e d s c u s i o n s o b r ec ad a u no d e lo s te m as :a) P o s i b il id a d e s d e v i d a e x t ra t e rr e s tr e .

    II i Q Ue c ar ac te ri za a u n s e r v i vo ? z Q u e r e q uis ito s s o n n e ce sa ri os p a ra q u e s e

    m a n te n ga la v id a e n l a T i er ra ? ,C ua l e s e l o rig en d e la v id a e n l a T i er r a?, lE n q u e lu g ar es d e l s i st em a s o la r, l a g a la x ia 0 e l u n i v e rs o

    p o d r fa h a b e r v id a ?, lQ U e c la s e d e e s tr ella s e r a a d ec u ad a p a ra a lb e rg a r v id a ?, l Cu a le s s o n l as c o nd ic io n es q u e d e b e c u m p li r u n p la n eta p a ra d e sa rr olla r v id a ?

    b ) P o s i b il id a d e s d e v i d a e x t ra t e rr e s tr e i n te l ig e n t e ., l Q U e c a ra c te r iz a a u n s e r i nt e li g en t e? lT o d as la s f or m as d e v id a e v olu c io n ar ia n h a st a lI eg a r a la in te lig e nc ia ?, l Q U e c o n d ic io n e s e s p e ci al es d e b e n a t en e r u n p l an e ta p a r a d e s a rr o ll ar v id a i nt e li g en t e?D l Q U e f ac to r e s a m e n a z a rf an a s e re s i nt e li g en t es ?I Il Q U e a s p e ct o s c u lt ur a le s n o s d i fe r en c ia r fa n d e o t ro s s e re s i nt el ig e n te s ?

    c) P o s ib l li da d d e c o n ta c to c o n e x tr a te r re s tr e s.I) l Q U e f a c to r e s d i fi cu lt a rf a n e l c o n ta c to c o n e x tr a te r re s tr e s? l C6 m o s e p a d r fa n s o b re ll ev a r e s o s i nc o n v en ie n te s ? l Co m o sera la c o m u n ic a c i6 n c a n s e re s e x tr a te r re s tr e s i nt e li g en te s ?- l Q Ue s o n l os O V N ls y c 6 m o p o d ri an e x plic a rs e?o l Po r q u e, s i l o s e x tr at er re st re s n o s e s ts n v is ita n do , s o lo s e d e ja n v e r e s po ri ld ic am e n te ?

    d ) R e a c ci o n d e l a h u m a n id a d a l c o n t a ct o c a n l o s e x t r at er re s tr e s. S u p o ng a n q u e s e d e sc u br e v id a n o in te lig e nt e e n o tr o p la n et a, lq u e d e b e r a h a c e r s e ? S u p o ng a n q u e s e d e sc u br e v id a i nt elig e nt e e x tr at er re s tr e, lq u e d e b er fa h a ce rs e ?- lC r ee n q u e e l c o n ta c to b e n e fi ci ar fa j pe r ju d ic a ri a a l o s e x tr a te r re s tr e s/ h u m a n os ?II Q U e m e n s a je I e d a r ia n a e x tr a te r re s tr e s i nt el ig e n te s ?- l Q u ie n r e p re s e nt ar fa a l a h u m a n id a d a n te e x tr a te r re s tr e s i nt el ig e n te s ?

    E I d e b a t eS e d es ig na ra u n m o d era d or d ife re nte p ar a c ad a te m a. G a da g ru po e xp o ne e l te m a q ue p re pa ro , d an do r az o ne s p ara c ad a u na d

    q u e p r o p o ne .B a ja la d ir ec c io n d e l m o d e r ad o r, o tr o g ru p o , q u e a c ta a ra c o m o o p cs ic en , d a ra a rg u m e nt os q u e in v al id e n l os r az o na m ie n to s e x p

    g e n e re n u n a d i sc u s i6 n c o n st ru c ti va .A I f in a li za r la e x po s ic io n , s e h a ra u n a r o n d a g e ne ra l d e p re g un ta s .A l t e rm i na r t od o s lo s t em a s , lo s m o d e ra d o re s e x po n d ra n s u s c o n c lu si on e s e n u n p le n ar io d e i de a s.

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    15/146

    La esp lrale volu tiv a de lp laneta T ier raLa Tie rra y todo 10 que e ll acont ie ne (ma re s ycont in ent es con f o rmas yr e li ev e s d i fe re n te s , g r and iv er sid a d d e f lo ra y fauna,l os s er es h uma no s y susc iv il iz a ci one s) f u er on e lr es ul ta d o d e u na l ar gae v ol uc io n geol og ica . Pa rae stu d ia r e st a e vo lu ci on , q ued uro m illo nes d e a nos , s e lad iv id e e n e ra s d e d is tin taduracion,

    2 6 L AS E R AS G E OL O GIC AS

    las eraE n e st a e ra , s on c a ra ct er is ti co s e l a v a nc e y e l r c tr oc c so d e l as a gu c \s s ab re l as t ie rr as , L a v i d a v e ge ta l c ou q ui st al a s u p er fi ci e t er re sr re y a d qu i er c s u m a yo rdesarrollo en cl periodocarbonifero .

    !a (I' n l . a y n fdl~( ; -H:16n, .!.~~

    E s t a e s un a epocad e c al ma , c on u n

    c l ima ca l ido yh umc do . A p a re c e n

    l os rept il e s

    c o rt c za ~ c rn _ :\ "\ tr cc om ie nz a a:i(llidJ!ii."i\[:~I y

    d[J ;) V :I .I ids IIJ:;lS In , ' i . : . ,

    m(I)

    gigantescos. (,)tv(:)r : > '~

    del

    E R AC U A T E R N A R I AE n e st a e r a s ep r od u c en l a s

    g l ac i ac io n e s, L aflora y 1a faunaa dq u ie re n s u

    a spect o a c t ual .A p ar ec e e lhombre.

    IIe an e l t a x to d e e st as paginanall cen l a imagen . Iuego , r e spolas sigu ientes preguntas:a ) z C ua nto s m i l lo n es d e a n o s d u ro cd e la s e r as g e olo g ka s? .b ) lE n q u e e ra a d q ui er e i m p o rt an te dl a v e g e t a c i6 n a r b 6 re a ?c ) lE n q u e e r a e s m a s v ar ia d a la v ida c u M i c a ?d ) l C o in c id e l a e x ti n ci o n d e l o s d i n o sc o n la a p a ric io n d e l os p ri m e ro s m a mlA q u e e t ap a c o r re s p o n d e e s ta t ra n se ) lE n q u e e ra a p a re c en la s p r im e r asf) L o s r es to s f os iJ e s d e lo s a m o n it esc o n o c i d o s . lA q u e e r a c o r re s p o n d e n ?g ) , C ua n to s a n o s p a s a rc n d e s de l a ad e l a s p l a n ta s a c tu a le s h a s ta l a a c t uh ) z Q u e p o r ce n ta je d e l a h i st or ia d ec o r re s p o n d e , a p r o x im a d a m e n t e , a l ad e l h o m b r e ?

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    16/146

    L a s r o c a s s e d im e n ta ri as s ad e p o si ta n e n e s tr at o s. U n as e cu e nc ia c o m p le ta d e e s tr at o s s ed e n o m in a c o lu m n a g e o lo g i ca .G e n er a lm e n te , l o s e s t ra to s m a sa n ti g uo s s e e n c u en tr an d e b a jo d elo s m a s m o d e rn o s . E I e s tu d io d e l ose s tr at o s p e rm i te s it ua r, d e m a n e rar el at iv a , l o s a c o n te c im i e nt o s e n e lt ie m p o g e o lo g i co .

    nocion tiempo geologicoL os c am bio s q ue s e p ro du ce n e n n ue str a v id a n os d an la id ea d el p as o d el tie m-

    p o. M e di mo s n ue st ra v id a e n h or as , d ia s, m es es y a fi os , P er o l qu e p as a c ua nd o q ue -r em os c on oc er a co nt ec im ie nt os q ue s uc ed ie ro n h ac e m uc ho s a li os , a nt es d e l a e x is -te nc ia d e c ad a u no d e n os otro s? E n e se c as o, re cu rrim os a u na c ie nc ia , la H is to ria ,q ue e stu dia e l t ie mp o h is to ric o, e s d ec ir, e l d e la v id a d e l o s s ere s h um an os s ab re e lp la ne ta . L a h is to ria d e la h um an id ad , p or s er m uc his im o m as la rg a q ue la v id a d ec ua lq uie r p ers on a, s e m i de e n u nid ad es d e tie mp o m ay or es q ue lo s d ia s, p or e je m-p lo , e n d ec ad as , e n s ig lo s 0en milenios,

    P er o l a h is to ri a d e l a T ie rr a c om en zo m uc hi sim o s a li os a nt es d e q ue a pa re ci er ae l s er h um an o. E l e stu dio d e la e vo lu cio n d el p la ne ta e s e l o bje to d e o tra c ie nc ia , laG e ol og ia , q ue r ec on st ru ye e l p a sa do d e l a T i er ra r ec ur ri en do a l a n o ci on d e t ie mp og eo lo gic o. E ste s e m id e e n la ps os q ue v an d e l a s d e ce na s d e m ile s d e a l io s a la s c e n-t en as d e m il lo ne s d e a li os .

    Po r ejem plo , lo s p rim eros do cum en tos e scrito s p or e l ho mbre d ata n d e h ac e6 00 0 a li os . E st e e s e l c o m ie nz o d e 1 0 q ue l os h is to ri ad or es r ec on oc en c om o t ie mp oh is to ri co , C om pa ra ti va me nt e, l a h is to ri a d e l a T ie rr a t ie ne a pr ox im ad am en te 4 50 0m il lo ne s d e a fi os , E st e e s e l t ip o d e m ag ni tu de s q ue a ba rc a e 1 t iem po g eo lo g ic o .

    P ar a d et er mi na r d is ti nt os m om en to s e n el t ra ns cu rs o d el ti em po g eo lo gi co , l osc ie nt if ic os a na li za n l as e da de s d e l as r oc as y d e l os f os il es . L os c ie nt if ic os q ue e st u-d ia n l os r es to s f os il es d e l os s er es v iv os q ue v iv ie ro n e n l as d is tin ta s e po ca s d el p la -n et a s on l os p al eo nt 6l og os . ~La medlcion del tiernpo geolegico

    E x is te n d iv e rs a s t ec n ic a s y p ro c ed im i en to s p a ra m e di r 0d a ta r e l t iem po g e ol og ic o . E s tu di o d e l os s ed im en to s. U n o d e l os m et od os c on si st e e n c on si de ra r e l t ie m-

    p o n ec es ar io p ar a l a f o rm ac io n d e s ed im en to s e n la s e po ca s a ctu al es y , a p ar ti r d e l ac om pa ra ci on c on e l e s pe so r d e l os m at er ia le s d ep os it ad os e n o tr as e po ca s g eo lo gi -c as , t ra ta r d e lle ga r a l c o mp ute d e a fio s tra ns cu rrid os d es de e l d ep os ito d e lo s p ri-r ni ti vo s t er re n os s e di me n ta ri os h a st a l a a c tu a li da d .

    M e to do d el c ar bo no -1 4. E l c ar bo no -1 4 (C-14) e s u n i so to pe r ad ia ct iv o d el c ar -b on a. L os i so to pe s s on l os atomos d e u n m is mo e le me nto q ui mi co e n c uy os n uc le osl a s u ma d e l a c a nt id ad d e p ro to ne s y n eu tr on es e s d i fe re nt e: e l c a rb on o t ie ne t re s i so -t op os , e n l os q ue l a s u ma d e p ro to ne s y n eu tr on es e s d e 1 2, 1 3 Y 1 4, r e sp ec ti va me nt e.El C-14 s e c a ra ct er iz a p o r s er r ad ia c ti vo , e s d e ci r q u e s u n u cl eo , a l s e r i n e st ab le , em it er ad ia c io n h a st a a lc a nz a r l a ' es ta b il id a d, C u an d o el n u cl eo d e l C-14 t er m in a d e e st ab i-l iz a rs e , s e c o nv ie rt e e n u n i so to p e d e l n i tr og e no , C omo t od o s l os s er es v iv o s i nc o rp o -r an c a rb o no d u ra n te s u v id a , l os c ie n ti fi co s c a lc u la ro n l as p ro p or ci on e s d e c a da i so to -p o d el c ar bo no q ue s e h a lla e n u n o rg an is mo v iv ie nt e, C ua nd o u n s er v iv o m ue re , t o-d o s u C-14 c on ti nu a d es in te gr an do se , p er o y a n o e s p o si bl e q ue n ue vo s a to mo s d e e s-t e i s ot op e r ee mp la ce n a a qu el lo s q ue s e c o nv ie rt en e n n it ro ge no , D e e st e m o do , l a c a n-t id ad d e C-14 e n u n r es to o rg an ic o d is mi nu ye p au la ti na me nt e, d e a cu er do c on l ey esm a tem at ic as q u e e s ta n e st ab le c id a s. C u an d o l os p a le o nt ol og o s e s tu d ia n u n r es to f os il ,p ue de n d et er rn in ar s u a nt ig ue da d r ni di en do l a p r op or ci 6n d e C-14 q u e p re s en ta . S ine mb ar go , e st e m et od a s ol o s ir ve p ar a f ec ha r l os f 6s il es q ue n o t ie ne n m as d e 7 0.0 00a fi os d e a n ti gu e da d , y a q u e l os i ns tr um e nt os q u e d e te ct an l a p r e se n ci a d e e s te i s6 to p o,n o p ue de n r eg is tr ar lo m as a li a d e e se p er io do d e d es in te gr ac i6 n. ~

    r!1II Restos arqueologlcos y restos paleontologlcosPa ra r ec on st ru ir l a h i s to ri a d e l a h um a ni d ad , l os arqueologos estudian

    r es to s m a te ri al es d e l as c iv ll iz a ci on es : p a r e jem pl o, l as v as ij as , l as p un ta sde f lechas y l os u te ns il io s q ue s e e nc ue nt ra n c ua nd o s e r ea li za nexcavaciones.

    P ar s u p a rt e, l os paleontetogos es tud ian lo s r est os f6 si le s v ege ta leso an ima les , que gene r almen te apa recen f r agmentados , lo s cuale s debenr ec on st ru ir p a ra c on oc er c om o e ra su f o rma comp le t a.L a e d a d d e lo s fo s il es m a s r ec ie nt es , c o m o e l g l ip to d o nt e, q u ef ue c o n te m p o r an e o d e l o s p r i m er o s a b o ri g en e s s u d am e r ic a no s ,s a c a lc ula p o r e l m e t od e d e l c a rb o no 14 , u n i s o to p or ad i ac ti vo q u e e m i te r ad i ac io n e s h a s ta a lc a nz a r lae s tr uc tu ra e s ta b le d e l n it ro g e n o . L a c a nt id a d d e r ad i ac io n e se m i ti d as s o n r eg i st ra d a s p o r m e d ia d e i ns tr um e n to se s p ec ia le s . S a b ie n d o q u e 1 g ra m o d e C - 1 4 t a r d a 5 5 7 0 a f i o se n r e d u ci rs e a l a m i ta d , e s p o s i b le c a lc u la r c a n b a s ta n tep r ec is io n l a a n t ig i ie d a d a p ro x i m a da d e l f 0 5 i l . V a s i ja g u a r an i .

    C-1

    C-

    Se quema unapequef \ap ar d on d e l f o si l, q uese conv ier t e endioxide de carbono.

    E I C-14 se transformaen nitrogeno y liberaun electron.

    n it ro ge no ~ @ elecLos o r gan ismos v i vosabsor ben C-14du r an te susv i das .

    E I c o n ta d o r de radiacionr egis tr a e l numer o deelectrones emit idos.

    illEs p o si b le u ti li za r l as m l sm a s un id a de s d e tiempop ar a l os procesos tenestres y para los acontec imientoshumanos? Just if iquen la respuesta,IIQUe e st ud ia c a da u na d e e st as e le n cl as : H i st or ia ,G e ol og ia , P a le on to lo gi a? lQUe t ie ne n e n c omu n? l E n q u esa diferencian?

    IIQU e me todos se usan pa ra da ta l ' l o s acon tec imgeologicos?D lComo s e p u ed e c al cu la r l a a n ti gi le d ad d e l os rq u e eneuent ra n l os g e ol og o s y los paleentologes?IIx p li qu e n e l metoda de l caroono-14.,Cmll a s ll im i tac ion de e ste me toda?

    L AS E R AS G E O

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    17/146

    L o s c ie n ti fi co s p i en s an q u e n u es tr op la ne ta s e f o rm a h a ce u no s 4 6 0 0m i ll on es d e a fi os y q u e l ac o n so l id a c io n d e l a c o r te z a d u ra ,a p ro x i m ad a m e n te , 2 6 0 0 m i ll o ne sd e a f io s .

    3 0 L A S E R A S G E O L O GIC AS

    E n lo s p rim ero s tie mp os d el s is te ma s ola r, h ac e a lre de do r d e 4 60 0 m illo ne s d ea ri es , l os p la ne ta s i nt er io re s, e nt re e li os l a T ie rr a, e ra n e sf er as d e r oc a c al ie nt e y es -t er il , q ue g ir ab an a lr ed ed or d el S ol .

    L a T ie rra p rim itiv a e ra u n m un do d e te mp era tu ra s s um am en te e le va da s, s ina gu a, s in v id a y c on u na a tm os fe ra e nv en en ad a, E n e se a mb ito , lo s v olc an es h ad ane ru pc io n c as i s in c es ar . L os m ete or it os y l os c om et as p as ab an c en te lle an do a t ra ve sd e l a a t mo sf er a, y a l p la ne ta l ie ga ba u na i nt en sa r ad ia cio n c os mi ca . L a c or te za , q uee ra d el ga da e i ne sta bl e, e st ab a e nt er am en te c om pu es ta p or r oc as i gn ea s d e c ol or o s-cu ro, e n m ed io d e las cua le s, los rios y lo s e stanq ues d e ro ca fu nd id a em itian unc on st an te r es pl an do r r oji zo . E n la t urb ul en ta a tm os fe ra d e e se m un do , q ue c ar ed ad e o xi ge no , s e p r od ud an t or me nt as e le ct ri ca s c on st an te s, p er o n o ll ov ia .

    P a ul at in am e nt e, l os e lem en to s q u e c o ns ti tu ia n e sa T ie rr a p ri mi ti va c ome n za ro na f or ma r c om pu es to s. L os c om pu es to s m as p es ad os s e h u nd ie ro n, d e m od o q ue f or -m aro n un n ucle o m uy d ens e en la zon a m as intern a. A lrede dor d e e se m icleo , sec on st it uy o l a p a rt e s up er fi cia l, f or ma da p or l os m ate ria le s m as li via no s. ~

    D eb id o a l a f u er za d e l a g r av ed ad , l a T i er ra c om en zo a r ed uc ir se . L a c om pr es io ni nt er na , j un to c on l a a cc io n d e d iv er so s p ro ce so s ra di ac ti vo s, g en er o c al or , y s e e le -v o e x tr ao rd in a ri am e nt e l a t em p er at ur a.

    A c o nt in ua c io n, l a T ie rr a c o rn en z o a e nf ri ar se r ap id a rn e nt e, 1 0 q ue p er rn it io q uel os m at er ia le s f un di do s d e la s c ap as s up er fi ci al es s e c on so li da ra n e n u na c or te za r o-c os a. P ro gr es iv am en te , l a a t mo sf er a p er dio g ra n p ar te d e s u h um ed ad , l a c u al , a l e n -f ri ar se , s e c o nd en s6 y p ro vo co l as p ri me ra s l lu vi as . E l a g ua d e l as l lu vi as , a l e n tra r e nc on ta ct o c on l a c or te za t er re st re , a cu rn ul o s al es y c or ri o p or l a s up er fic ie t er re st re ,s e d e po si to e n s us d ep re sio ne s y d io o ri ge n a l o c ea no p ri mi ti vo .

    L a c or te za c on so li da da f or rn o l os p rim er os m ic le os c on ti ne nt al es , q ue s e c on o-cen con el n om bre d e cratones,

    S e gu n l os c ie n ti fi co s , l a v i da e n l a T i e rr a s e o ri gi no h a ce u no s 3 50 0 m il lo n es d e afios,c ua n do s e d i er on l as c o nd ic io n es n ec e sa ri as p ar a q u e c ie rt os e lem en to s q u im ic o s s e c om -b in a ra n p a ra g e ne ra r m o le cu la s o rg a ni ca s m u y s en c il la s , a p ar ti r d e l o s c omp u es to s i no r-ganicos , E s as c o n d ic io ne s f ue ro n : l a p r es en c ia e n l a a t m os fe ra d e c om p ue s to s s e nc il lo s d ec ar bo no , c om o e l d io xi do d e c ar bo no ; l a p r es en ci a d e a bu nd an te a gu a, y l as f ue nt es d eenergfa, c omo l a r a d ia c io n u l tr a vi o le t a d e l S o l , l a e l ec t ri c id a d d e l a s t o rm en ta s , 0l a s f u en-t e s h i d ro t erm al e s d e l a s e r u p ci o ne s v o lc a n ic a s , q u e f a vo r ec i er o n l a s u n i o ne s quimicas,

    L a v id a e s el r es ul ta do d e u n p ro ce so e vo lu ti vo d e l a m at er ia o rg an ic s, p ro gr es i-v o y c om pl ej o, q ue s e p ue de s in te ti za r e n l os s ig ui en te s p as os :

    L as p rim er as r ea cc io ne s q ui mi ca s, q ue s e p ro du je ro n e n l a a tm 6s fe ra 0 en elm a r p ri mi ge n io , h a br ia n f or ma do m o le c ul as d e h id ro ca rb u ro s .

    L os h id ro ca rb ur os s e h a bn an u nid o a o tr as s us ta nc ia s, p ar a d ar lu ga r a m ol ec u-l as m a s c om p le ja s, c omo l os a z uc ar es y l os a m in o ac id o s. T amb ie n s e h a b ri an f or ma dol as p ri me ra s m o le cu la s d e b as e n it ro g en a da , q u e c on s ti tu y en l os a ci do s n u cl ei co s.

    P os te ri or me nt e, l os a ci do s n ud ei co s h ab ri an c on st it ui do c ad en as d e a mi no ac i-d o s y s e h a br ia n s in te ti za d o l as p ri me ra s p ro te in a s. L o s a c i do s n u cl ei co s s e r od e ar ond e p ro te in as y l ip id os q ue c on st it uy er on m em br an as . A si s e h a br ta n f or ma do l as p ri -m era s c elu la s. ~

    mII1 las rocas y los mlneralss mas antlguosL as m u es tr as m a s a nt ig ua s d e r oc as q ue s e c on oc en e n l a a c t ua

    e st an e n l o s g n ei se s d e A ca st a, e n e l n or oe st e d e C a na da , y t ie ne nd e 4 03 0 m il lo ne s d e a fi os .

    EI unlco ma te ri al t er re st re m a s a nt ig uo q ue e so s g ne is es d e A c au no s m i ne ra le s, l os c ir co ne s, q ue s e h a ll ar on e n r oc as d e l o es te d eEI c ir co n e s u n m in er al m uy d ur o, q ue r es is te m uy b ie n l a e ro si on yt ra ns p or te , a si c om o l os p r oc es os d e f us io n. P o r e st a razon, es core nc on tr ar c ir co ne s m a s a nt ig uo s q ue l a r o c a q ue l os c on ti en e, t an tomed ios sed imen ta r io s como igneos. En Aus tr a li a , fue p o si b le d a ta r,m a ne ra m u y p r ec is e, c ir co ne s d e h a st a 4 40 4 m i ll on es d e a h os , E sq ue e so s m i ne ra le s p r ob a bl em e nt e f or m ar on p a rt e d e l a p r ime ra c ot er re st re , q ue s e c on so li d o l ue go d e l e nf ri am i en to y d e l a c r i st el iz a cio ce an o d e m a gm a p r im o rd i al .

    l]1li EIexperimento de Stanley MillerA c om ie nz os d e l a

    decada d e 1 95 0, elcientf f ico estadounidenseS tan ley Mi l le r d i sef i 6 und ispos it iv o med ian t e e l cuali n ten ta ba im it a r la sc on d ic io ne s q ue s e d a b ane n l a T i er ra e n e l m ome nt oe n q u e s e o ri gi na ro n l asp r im e ra s c el ul as . A I c a b o d e2 4 h o ra s, l ag ro q ue , a p a rt irde sustancias inorganicas,se fo rma r an mo lecu le so r gan icas comp le j as : l o sam in oa ci d os , q ue s on l asu ni d ad e s a p a rt ir d e l ascuale s se cons t it u yen la sproteinas.

    L a e ne rg fa a p or ta d a p o r l asd e sc a rg a s e le c tr ic a s d e l asto rm e n ta s y p o r l a r a dia ci on s o la rs e r e p ro d uj er on a t ra ve s d e l asc h is p as g e ne ra d as p o r d o se t e c t r o d o s .

    E n e s te b a lo n , s er ep r o d uj er o n l asc o n d ic io n e s d e l m a rp r im i ti vo . E l li q ui d o s ae n co n tr ab a e n e s ta d od e e b ull ic io n , y a q u e s es up o nia q u e l at em p e r at ur a d e l a g u ae n e s e m o m e nt o d e b ios e r m u y e le v ad a .

    E l e c t r o d o s .

    E n e s te b a lo n , s e r ep r o d uc o n d ic io n e s d e l a a t m o s fep r i m it iv a , c o m p u e s t aVr in c ip a l m e n te p o r h i d ro g

    , v a p or d e a g ua , a m on ia c om e t a n o .

    L o s p ro d uc to s q u e s e o b tu vi er on er ea c ci o ne s s e e n fr ia ro n e n e l t u b or ef ri g er an te y s e r e c o g ie ro n , p a raa n a l i z a r l o s .lu eg o d e 2 4 h e ra s, s e h a b ia n f or ma m i n o i l c id o s .

    IIC o m o e ra n las c o nd i c io n es e n l a T i e r ra , c u a n d oa ca b ab a d e f or ma rs e e l p l a n e t a ?D, Po d ri an h ab e rs e d e sa rr ol la d o s er es v i v o s , en e sa sc on d ic io ne s? , Po r q ue ?l iD l C u i m to s a n os t le n en l as r o c a s y l os m i n er a l es m a san ti gu o s q ue s e c onoc en t

    B , Co mo s e f o rm a r on lo s m ar es y los cont inentes?I I , C u a n d o s e s u po ne q ue s e f o r m a r o n los p r lmerocompuestos orgimicos?II , Q u e demuestra el exper imento d e Stanley Mi l leIJ l C om o e st eb a c om p ue st a l a a tm o sf er a p ri mi ti va ?

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    18/146

    L a e v id e nc ia m i ls a n tig u a d e v id ae n e l p l a ne ta f ue h a ll ad a e nA u s tr a li a, y e s e l f o s il m i c ro s c o p ic od e e s ta c ia n o b a ct er ia , q u e v i vi oh ac e 3 60 0 m i ll o ne s d e a no s. L am a y o r ia d e l o s f o s il esp re c ilm b r ic o s s o n d i m in u to s . L a se sp ec ie s d e m a yo r ta m an a q uev iv ie ro n e n l a p rim e ra p a rt e d e lae ra p re c am b r ic a c ar ec ia n d ep a rte s d u ra s , p o r 10 q ue n op u d ie r o n f e rm a r f 6 si le s . L o sp r im e r o s r e st o s f o si le s a b u n d an t esd e a n im a le s u n p o co m i ls g ra n de ss on d e h ac e 6 00 m il lo ne s d e a no s.

    3 2 L A S E R A S G E O L OG IC AS

    Las etapas en la historia de la TierraLos ge6logos div iden la historia de la Tie rra en eras, periodos y epocas, Las eras

    son las etapas de mayor duracion y presentan caractertsticas bien definidas. Seiden-tifican cinco eras geo16gicas: la era precambrica abarc6 los prim eros cuatro millonesde afios de existencia del planeta; laera paleozoica , que dur6 a lrededor de 32 5 millo-nes de afios y termin6 con la aparici6n de los dinosaurios; la era mesozoica , de 18 0millones de afios de duraci6n, concluy6 con la desaparici6n de los dinosaurios; laeracenozoica , que seextendi6 desde hace unos 65 millones de afios hasta hace un mill6ny medio de afios, secaracteriz6 por eldesarrollo de los mamiferos; la era cuaternaria,que se extiende hasta elpresente, se destaca por la aparici6n de los seres humanos.La era precambrlca

    Laera precambrica abarc6 mas del 87% de todo e l t iempo geo16gico . En efecto,comprendi6 desde e lmomento de la formaci6n de la Tie rra, hace unos 4600 mil lo-nes de anos, hasta hace aproximadamente 570 mil lones de afios,

    En esta era seoriginaron y sedesarrollaron los primeros organismos procariotas,const ituidos por una sola celula , cuyo material genetico no estaba encerrado en unmic leo. La evidenc ia de vida mas ant igua es e l f6sil microsc6pico de una bac te riaque vivi6 hace 3600 millones de afios. Posteriorrnente, aparecieron los primeros se-res unicelulares eucariotas (es decir, con el material genetico contenido en un rni-cleo) y los primeros organismos multicelulares invertebrados, semejantes a los gu-sanos. Todas estas formas de vida eran marinas.

    Los terrenos precambricos constituyeron cratones 0escudos, y formaron las par-tes infer iores estables de los continentes. En este periodo se formaron los escudosCa na d ie n se , B a l ti co y Siberiano, en el hemisferio norte, y los macizos Australiano,Africano, de Brasilia y de la Patagonia, en elhemisferio sur. allIIILa era paleozoica

    Laera paleozoica, tambien denominada primaria, comenz6 hace 570 millones deafios y finaliz6 hace 24 5 millones de afios, esdecir que dur6 32 5 millones de afios,Por su etimologia, el nombre paleozoica significa "vida antigua" (del griego, paleos ,anti guo, y zoe, vida). r;m

    Durante esta e ra , se observ6 un notable incremento en e ldesarrol lo de los seresvivos. Al principio, tuvo Iugar la evoluci6n y la diversificaci6n de gran cantidad deespecies de invertebrados marinos con exoesqueleto, como los corales, los trilobitesy los braqui6podos. Hac ia la mitad de laera, evolucionaron los primeros peces conmandibula, los primeros insectos, y , poco despues, los primeros anfib ios, que co-menzaron a p o bl a r los ambientes terrestres. Tambien iniciaron su evoluci6n las pri-meras plantas terrestres. Al f in al de l a era paleozoica, se desarrollaron las grandesselvas del perlodo carbonifero y aparecieron los primeros reptiles.

    Durante esta e ra , exist ian dos continentes: Laurasia, situado en e l hemisfe rionorte, formado por 10 que actualmente son America del Norte, Europa y el subcon-tinente chino-siberiano; y Gondwana, en e lhemisfer io sur , estaba formado por 1 0que actualmente son Australia, Africa, America del Sur, la India y la Antartida. En-tre ambos continentes se encontraba el mar de Tethys. Al final de la era paleozoica,los fragmentos continentales seunieron y formaron un solo continente, denomina-do Pangea. ~

    ~ Orogenias, plegamientos y geosinclinales

    IEIIIlos periodos de la era paleozoicaE l la r gu fs im o t ra ns c ur so d e t iem po q ue c om p r en d e l a

    e ra p a le o zo ic a s e d i vi d e e n s e is p e ri od o s. E s to s p e rf od o ss o n, d e l m a s a nt ig uo a lm a s m o d em o , l os s ig u ie nt es :camb r ico , o r dovi c ico , s i lu r ico , dev 6nico, ca rbon f fe r o yp e rm i co . L os c ua tr o p r im e ro s n omb r es a lu d en aterritonos b n ta n ic o s d o nd e t al es e s tr at os f u er ond e fi ni d os , p a r p r im e ra v e z, p o r l os g e6 1 og os d e l ap r im e ra m i ta d d e l s ig lo X I X ; e l c u ar to r es po nd e a l a g ra nabundanc ia de ca r b6n que 10ca rac te r iz6 ; y e l u l ti mo , a l al oc a li d ad r us a d e P e rm .

    n, C om o s on l os f os Ues m as an ti gu o s q u e s ec ono ce n ?IIQ ue f or ma s d e v id a s e d e sa rr ol la ro n d ur an te l a e raprecambrica?ID lE n q ue e ra lo s seres v i vos conqu is ta ron e l amb ien t eterrestre?

    A 1 0 la r go d e s u h i st or ia , l a c o rt ez a t er re st re s ud i v er sas mod i fi cac iones p r oduc idas , en tr e o t ro s fap a r l os m o vim ie nt os d e l i nt er io r d e J a T ie r ra , l Iamo ro g en ie s, q u e d i e r on o ri ge n a l as m o nt af ia s , p op l eg am i en to s y p o r f ra c tu ra s . O t ro f a ct or q u e i n tec o nf ig u ra c i6 n d e l a c o r te z a f u e l a a c um ul ac i6 n d es e dim en to s e n l as f o sa s m a ri na s , d e nom in a da sgeosincllnales.

    En l a e r a p r ec a rn b ri ca s e p r od u jo l a p r im er a o rd e nom in ad a h u ro n lc a ( d el l ag o H u r6 n, e n Ca n ad as e f o rm a ro n , p o r e jem p lo , l os m o nt es l .a ur e nt ic o s,ac tua lmen te en Canada y Gr oenland ia .

    Du ra nt e l a e ra p a le o zo ic a , e n e l i nt er io r d e l m aTe t hys , se fo rmar on geosin cl i na les con acumulaci6s e dim en to s , p r od u ci d os a p a rt ir d e l a e r o si 6n d e lmon ta f ia s p r eca r nb ri cas . Ade r nas , t u vie ron luga r do r og en ia s : l a c a l ed 6 ni ca , q u e p le g 6 l os m o nt ese s ca n di na vo s , l as m o nt ai ia s d e E s co c ia , l os A p a lalaA r gen tina, la s s ier r as pampeanas , y la o r ogen iaq u e, e n tr e o tr as fo r ma c io ne s , g en e r6 l os m o nt ese nt re E ur op a y A si a, y l a p r ec or di ll er a y e l s i st em aVen tan ia , en la A r gen t ina .

    E n l a e ra c e no zoi ca , s e p r od u jo l a u lt im a o ro g enconoc ida, denom inada a ip ina .

    IIQ ue ti po d e f os Ue s s o n c ar ac te ri sti co s d e l a e rpsleozoicatIIl uand o s e f o r m o l a Pangea?IIE n q ue p er lo d os s e d i v id e l a e ra p a la oz o lc a? lAs e d e be n s us n om b re s?

  • 8/7/2019 ciencias naturales 9 estrada

    19/146

    s e d i vid e e nt r e s " ; ; " ' iI"U1,~ 'c r e t a e i c o .

    L a e ra c en o zo ic e s e d i vid e e nc in c o p a le o c e n e ,e o c e n e, o l lg o c e n o , m l c c e no yp l i o e e n o .

    L a e r a s e dividee n d e s p e r i od o s : p l ei st o ce n e yh o l c c e n o .

    L a e ra m e so zo ic a (et imologicarnente, " vid a m ed ia ") s e c on oc e tambien co n eln om br e d e e ra s ec un da ri a. Comenzo hace 24 5 m ill on es d e a lio s y f inal ize hace 65m il lo ne s d e a li os , e s d e ci r q ue d ur o 180 m il lo ne s d e a lio s. E n e st a e ra , l a v i da a dq ui-r io c ad a v e z m a yo r d e sa rr ol lo y v a ri ed a d. L o s a ni m al es i nv e rt eb ra d os ma s r e p re s e n-ta tiv os f ue ro n u no s m ol us co s l la ma do s a mo ni te s. Tambien fu er on im po rta nte s l ose qu in od er mo s, c om o l os e riz os d e m ar , y a lg un os b ra qu io po do s. L os v er te br ad ostu vi er on u na g ra n e xp an sio n, e n p ar tic ul ar , u n g ru po d e r ep ti le s, l os d in os au ri os ,q ue l le ga ro n a d om in ar l a T ie rr a. E st os s er es convivieron c on l os p r im e r os m am i fe -ros y con las prirneras a ve s. E n e l f in al d el periodo cretacico, h ac e u n os 67 millonesd e a li os , l a mayoria d e l o s d i no s au r io s comenzo a e x ti ng u ir se , ~

    L a v id a v e ge ta l incluyo u na g ra n v arie da d d e a lg as m ar in as . E n tie rr a firm e, sed es ar ro ll ar on e sp ec ie s d e h oj as p er en ne s, c om o l as c on if er as y l os h el ec ho s g ig an te s,y a pa re ci er on l as p ri me ra s p la nt as c on f lo re s.

    E l s u pe rc on tin en te P an ge a, q ue s e habia fo rm ad o a l f in al d e l a e ra p a le o zoi c a, s u -f ri o, a 1 0 l ar go d e l a e ra m es oz oi ca , l a fragrnentacion y la separacion d e s u s d i st in t asp la ca s, e n u n p ro ce so q ue continuaria e n la e ra c eno zo ic a. ~

    L a e ra c en oz oi ca (etimologicamente, " vid a n ue va ") s e c on oc e tambien con eln om br e d e t er ci ar ia . S e extendio d es d e h ac e 65 m il lo ne s d e a lio s h as ta h ac e u n mi -llon y m ed io d e a fio s. E sta fu e la e ra d e l o s mamiferos: e n e ll a s e d es ar ro ll ar on c ab a-l lo s p eq ue fio s, r in oc er on te s, ta pi re s, r um ia nte s y b al le na s. T ar nb ie n a pa re ci er onmiernbros d e l as f am il ia s d e l os g ato s y d e l os p er ro s. L os m ar su pia le s e ra n numero-sos.y s ur gi er on l os s im io s a nt ro po id es (s em ej an te s a l os h um an os ). A l fi na l d el p e-d od o, l os mamiferos c on p la ce nta a lc an za ro n s u a po ge o.

    E n l a e ra c en oz oic a c on tin ua ro n dispersandose l os c on tin en te s fo rm ad os e n l ae ra a nte rio r, y el c ho qu e en tr e la s p l ac a s p r o du j o v ar ia s c ad en as d e montafias: losA nd es , l os A lp es , l os P ir in eo s, e l H im al ay a y , e n g en er al , l as c ad en as montafiosas dem ay or e nv er ga du ra . T od as e ll a s s e e ng lo ba n d en tr o d e l a o ro ge nia a lp in a.La era cuaternaria

    E sta e ra , q ue se e xtie nd e d es de h ac e u n mil len y m ed io d e a li os h as ta l a a ctu al i-d ad , se d en om in a ta mb ie n e ra a ntr op oz oic a (d el g rie go , anthropos, ser hu mano, yzoe, v id a). E sta d en om in ac io n a lu de a q ue, e n lo s e str ato s c orr es po nd ie ntes a e stae ra , se e nc on tr aro n lo s r es to s d e l os an te ces or es d el g en ero h um an o. E n e fe cto , e ne st a e ra a pa re ci er on l os p ri me ro s h om br es d ot ad os d e in te li ge nc ia , l a c u al l es perrni-t io , m u y l en ta me nte , u til iz ar h er ra mi en ta s p ar a h ac er m as faci l s u e xi st en ci a. C o n-tin uo e l d e sa rr oll o d e l os g ra n d es m am ife ro s, la m ay oria d e lo s c ua le s s ob re viv e e nl a a ct ua lid ad , c om o l os b uf al os y l os e le fa nte s. A lg un os , c om o l os m am ut s 0masto-d on te s y e l g r an ti gr e d ie nt es d e s ab le , e st an e xti ng uid os .A c om ie nz os d e e st a e ra s e p ro du je ro n l as c ua tr o g la cia ci on es , q ue i nv ad ie ro n

    c an s us h ie lo s l as a lt as montafias d e to do e l p la ne ta . E n l a u l tim a fa se d e la er a cu a-t er na ria , c on e l f in d e l a U l tim a g la ci ac io n, e l r e li ev e te rr es tr e a dq uir io u na c on fi gu -r ad on s em ejan te a la a ctu al y c om en zo e l d om in io d e l a e sp ec ie h um an a, eI Homosapiens.

    ~ ,Por qu e se extinguleron los dinosaurios?Lo s d i n os a u ri os s e e x ti ng u ie r on e n m a s a a l t e rm in a r l a

    e r am e s o z oi c a. Mu c h as d e l a s n ume r os a s h i po te s is q u ese p ropus ie ronpa ra explicar este fenorneno fuerondesc a rt a da s. A lguno sc ien t ff i co sp i en san que lae x pl ic a ci o np o d ri a h a ll a rs e e n l a c a i d a d e u n me te o ri tegigantesco.Hac eva r i o s afios, s e de sc ub ri e ron , en I t al i a ,s ed imen t o sde l cretacico c on u n a concentracion de i r id i oanormalmente alta . E I i r id i o es u n m a te r ia l r a r o e n l a srocas t e r re s t re s , p e ro abundan te en a lgunos me t eo ri t os .A pa r ti rde e se ha l lazgo , a lguno s i nve st i gado re sp r op u s ie r on q u e e l im pa c to d e u n me te o ri to habriap rovocado la extincion ma s iv a d e l o s d i n o sa u r io s .

    EI p r oc e so h a br fa s id e e l siguiente: c on e l c h oq u e d eunm e t eor i to g i g an t e ( de 10 k m d e diametrol, habriav o la d o a l a a t m o sf e ra u n a m a s a c o ns i de r ab l e d e l a c o r te z a t e rr e st re ; edemas, e l c a lo r g e ne r ad o p o r e l im pa c to h a brc a us a do e n orm e s i nc e nd i os . C omo c o ns e cu e n ci a d e e s to s f en 6men o s, l a lu z de l So l h ab r ia quedado ob s ta c u l iz a da dvarios rneses. A I no p roduc ir s e la f o to s i n te s i s, l a s c adena s a l imen t a ri a s se habrfand errumbado. Segun algunos paleol o s d i n os a u ri o s y a e s ta b an e n p l en a d e c ad e n ci a y c o nd e n ado s a la ext incion; a f in es d e l a e r a m e so zo ic a. S i e l i m p acmeteorite r e a lment e t uvo lugar, e s te h e ch