108
J t

Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

J

t

Page 2: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

Coa profundo agradecimiento

admiracih y respeto a mis

padres, quienes desde e l - i n i c i o de mis estudios, es-

tuvieron a m i lado, apoybn-

dome moral y econbmicamente.

Por su s a c r i f i c i o y empeño-

que mostraron siempre para

que yo saliera adelante.

A mis hermanos, quienes - estuvieron conmigo en m0 - mentos d i f k i l e s y de ale-

grfa durante mis estudios,

mostrando siempre l o mejor

de e l l o s para ayudarme.

Celia Guadalupe

Page 3: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

Es posible que mañana muera y en l a t i e r r a no quedar5 nadie que me haya comprendido por completo. Unos me - que soy. Algunos dirdn que era una- considerarán peor otros mejor de l o

buena persona; otros; que era un c g nalla. Pero l a s dos opiniones serdn igualmente equivocadas.

M i j a i l Iurevitah Lhnonton

Con cariño y respeto, dedico este trabajo a mis .padres: Jerónimo y Ma, del Carmen por su apoyo y comprensibn incondicional durante, estos años de fomacibn a c a d h i c a .

A mis hermanos.

Salvador L e t i c i a Marco Antonio

Por compartir conmigo l a dicha de terminar mis estudios.

A m i Camarada. Gustavo

Ana Lydia

Page 4: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

Agradecemos especialmente a l

Profesor Mario Bassols,

quien asesor6 este trabajo.

Agradecemos su colaboraci6n a

todos aquellos que hicieron - posible, la realizaci6n de - este trabajo.

A l a s Mujeres de Ixtlahuacan

por su dedicaci6n y empeño para

enfrentar su realidad y SU - gran tarea.

Page 5: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

INTRODTX!CIOX 1

LA Y'J'RR Y LA POBRE79 URBANA E': MEXICO 30

ESTUDIO DE CASO DF LA COLONIA TXTLAHVACAIJ 7q

A ) ARREGLOS LWORALRS 79

B) ARREGLOS DOMESTICOS 39

C ) RED INFORMAL 50

D) RED OFICIAL 5 5

E) RESULTADOS EN PORCENTAJES DE LOS 59

INDICAWRES MANEJADOS EN LAS

ENTREVISTAS

OBJETIVOS DE LA ORGAXIWCION DE MUJERES 7 5

DX TXTLAHTlACAN

Page 6: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias
Page 7: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

INTRODUCCION 1

Como es b ien conocido en l o s últjlmos 10 aiios l a s c l a s e s p o p u l a r e s

se han v i s t o duramente golpeadas por la crisis econ6mica , l a cua l ha repercg

t i d o e n t o d o s l o s h b i t o s , d e t e r i o r a n d o p r i n c i p a l m e n t e a l s e c t o r p r o d u c t i v o

en e l que s e ba sa l a r eproducc idn b io ldg i ca , ma ter i a l y s o c i a l . Debido a --

e s t o l a s o c i e d a d e n g e n e r a l s e ha v i s to f o rzada a r e c u r r i r a d i f e r e n t e s m e ~ ~

n i smos para ob tener l o s r ecur so s nece sar io s para l a s a t i s f acc idn de l a s ne-

ce s idades bds i ca s de l a f a m i l i a , t a l e s como; a l imentac idn ,v iv ienda , serv i - - -

c io s pJb l i co s , educac tdn e t c .

En p a r t i c u l a r l a c r i s i s a afectado en mayor grado a l a s c l a s e s --

p o p u l a r e s , p o r e l l o e l i n t e r & d e a n a l i z a r l a s i t u a c i d n econdmica que m---

tua lmente v i ven e s tas , y de l o s mecanismos de l o s c u a l e s han hechado mano --

para hacer frente a l a s i t u a c i d n de deterioro econdmico.

Dentro de l a i n v e s t i g a c i d n , se ha tomado como e j e ; l a u n i d a d do--

dstic’a y l a par t i c ipac idn de l a mu jer den t ro de e s t e . Ya que a s e l l a q u i e n

t i e n e e l p a p e l d e l a r e p r o d u c c i d n a d i f e r e n t e s n i v e l e s , e s en e l l a en quien-

recae l a : e sponsab i l idada de l a d i s t r ibuc idn de los ingresos monetar ios ,

y de e l la depende que e s tos a lcancen para sa t i s facer l a s neces idades bds icas

d e l a f a m i l i a . Pero ¿Que pasa cuando esos ingresos son reducidos? ¿Que me-

can i smos u t i l i za l a mujer para cubr ir gas tos de a l imentacidn, v iv ienda,educa

c idn y adqu i s i c idn de s e rv i c io s .

- ” . . ~ . . ..

Page 8: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

2

Por e l l o en e l desarrollo de es te t raba jo pretendemos dar a conor

cer hasta donde,de que manera y en que condiciones participa l a mujer para -

e l bienestar familiar.

Para l levar a cabo l a investigacidn elegimos l a Delegacidn Iztapa-

lapa, pues s i bien es c ie r to que en l a gran mayoria de las delegaciones que

constituyen e l D i s t r i t o Federal sufren problemas urbanos a diferentes esca-

l a s , tambi6n es c i e r t o que por los datos arrojados en e l preliminar del XI-

Censo muestra que l a Delegacidn m& poblada es es ta . (1,490,981 habitantes) 1

Adem& e s l a que cuenta con un mayor número de colonias populares.

Las colonias populares de e s t a D e l e g a c h . viven en condiciones - poco favorables para un desarrollo material y bioldgico bptimo.

Por e l gran número de colonias existentes con c a r a c t e r i s t i c a s si--

milares , es necesario escoger solo una de e s t a s , por l o que s e e l i g i d l a --

Colonia Ixtlahuacan por s e r una de l a s m& representativas de l a p r o b l e d t i -

ca antes mencionada.

Page 9: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

3

D A T O S G E N E R A L E S D E

I X T L A H U A C A N

Para i n i c i a r l a h i s t o r i a de l a c o l o n i a es necesar io ub icar la dentro-

del con tex to de legac iona l a l que pertenece, en este caso l a de legación Iz ta-

pa l apa.

Esta Delegación cuenta con una super f i c ie de 110.42 Km cuadrados l o que

representa e l 7 ,5% de l a ex tens ión t o ta l de l D.F., se encuentra ubicada a l - o r i e n t e de l a ciudad. Y por su extensión ocupa e l cua r to l uga r en r e l ac ión - con las otras delegaciones en cuanto a superf ic ie.

Co l i nda a l no r te con l a de legac ión I z taca l co y e l m u n i c i p i o de NeaaahU

cóyot l , a l occidente con las delegaciones Benito Jusrez y Coyoacán, a l s u r - con xochimilco y Tl ihuac y a l e s t e con Ixtapaluca y l a Paz Estado de Mjxi-

co .

La mayor pa r te de l a s u p e r f i c i e de esta de legación está dest inada a l -

uso habi tac ional combinandose esta con áreas destinadas a l a i n d u s t r i a y a - l o s se rv i c i os .

L a i n d u s t r i a en Iz tapa lapa se d i s t r i b u y e en t r e s zonas: La primera se

encuentra al noroeste, l a segunda a l cos tado es te de l ce r ro de l a e s t r e l l a y-

l a ú l t i m a e s t á a l o r i e n t e en pequeños t a l l e r e s .

En equipamiento urbano se cuenta con servicios como e l de l a Central

de Abasto y algunos mercados, asimismo cuenta con servic ios educat ivos de n i

vel medio superior y superior.

Page 10: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

4

Otros servicios con los que cuenta son: Tres c l i n i c e s , Tres centros de Rehe

b i l i t a c i d n , e l Pantedn C i v i l y Dos Reclusorios.

Las caracteristicas poblacionales de esta Delegacidn según sexo y

edad muestran que es predominante e l sexo femenino, pues en 1980 hebia --- 639,726 mujeres, predominando l a poblacidn i n f a n t i l de 5 a 14 aiíos:

Según datos de INEGI s e estimaba que para 1990 l a poblacidn t o t a l

de Iztapalapa seria de 1,632,128 habitantes que representaba e l 15.6% con -

respecto al Distri to Federal2.

A p a r t i r de este contexto en e l que hubicamos a l a colonia en estu

dio.

Ixtlahuacan tiene limites a l norte con l a Colonia Lomas de Zerago-

za, a l sur con l a Miravalle, a l oriente con l a San Miguel Teotongo y a l Po--

niente con l a Miguel de l a Madrid. Ubicada en las faldas del cerro de Guada-

lupe .

Este Colonia empieza a poblarse en 1970 teniendo en l a actualidad

21 años de haberse creado; sus primeros pobladores fueron: La'familia Be---

nitez , la famil ia Montoya, la famil ia Sol is , la familia Osorio, la familia-

Henestrosa y la familia AlcalB.

Antes que llegaran sus primeros pobladores, estas tierras se u t i -

lizaban para e l cultivo de maiz, f r i j o l , calabazas y tomates. Estos cultivos

fueron

Page 11: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

5

desapareciendo debido al gran número de pobladores,convirtiendose esta zona--

agrícola en zona urbana.

La venta de lotes la hicieron los fraccionadores que anteriiormente

ctnnpraron la tierra a los nativos de Ixtlahuacan,estas tierras las adquiriere

ron a precios muy bajos.

La proporción de tierra que constituye actualmente Ixtlahuacan per---

tenecio a 40 fraccionadores entre los cuales se encuentran principalmente,

Mauricio Cabrera,José Luis Rami@?z,Mario león,José Luis Casasola,Pedro Váz---

quez,Vicente Ribera,Paulino de la Trinidad,Armando Romero,Alejandro Flores.

estos fraccionadores venden su extensi6n de tierra en predios que costaban

en 1970 aproximadamente $ 8,000.00 con una superficie de 120mL

Ixtlahuacan está dividida en secciones cuyos nombres fueron puestos ps

por sus antiguos propietarios,y ACTUALMENTE SIGUEN CONSERVANDO ESE nombre --- los cuales son: Centro,Huizastongo,Ouraznotitla,Chamizal,Tlalateli,Caputitlar

Lomas de Tehuahuatitlan,sección K,Tecuatitlan,y Rancho Seco.

Los pobladores de esta colonia son migrantes de diferentes estados de-

la república,principalmente de Hidalgo,Valle de Bravo y Guerrero.

Para 1975 cuando se detienen l o s pagos de la tierra por ser considera-

da zona ejida1,se da el caso del paracaidismo en aproximadamente 100 preddos.

* m a aclisaf,cu-ja.los datos relacionados an los ppdios,asi m la historia de la mlmia

fm pqxrcim&s por el scpwidente de I x t l ~ m . E l Sr.Felix Ranírez;

Page 12: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

6

Una vez regularizada l a venta de predtos se empieza a poblar acele

radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en l a a c t u a l i t

dad s e estiman aproximadamente 4M)o familias.

Este &ido crecimiento en l a poblacidn a provocado grandes nacesi

dades aún no cubiertas. La situacidn que vive esta colonia en cuanto a servA

cios se ref iere es ineficiente. Ixt lahuacan cuenta solamente con l a pavimen-

tacidn de l a avenida principal (av. Mexico) pero en general las ca l les no -- cuentan con esta .

Otro de los servicios aún no cubiertos es e l drenaje ya que apenas

se estan llevando a cabo obres de infraestructura para introducirlo. E l ser-

vic io del agua es deficiente a pesar de que los lotes cuentan ya con una to-

ma en su in ter ior , e l l iquido no l lega diario ya que tarda hasta 8 dias en %

l legar, ante esta situacidn es necesario recurrir a l s e r v i c i o de las pipas

la cua l se gestione ante la delegacidn, pero por l a gran demanda de estas --

tardan en llegar a los domicilios qye l o s o l i c i t a n .

Puede decirse que e l s e r v i c i o d e l agua es deficiente. Pero tanpo--

co se paga cuota leguna por e s t e ya que s e hace un acuerdo con l a t e s o r e r i a

logrando a s i cuota cero. Este convenio se logra por medio de l a organizscidn

de varios colonos.

. .."

Page 13: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

7

Para mejorar l a d i s t r i b u c i b n d e l agua se está l levando a cabo un pro-

yec to pa ra l a cons t rucc ión de un pozo e l cua l se encuntra ubicado en el-

c e r r o de Guadalupe.

Con r e s p e c t o a l s e r v i c i o e l é c t r i c o s e d i c e que es te se introduce en

1978 contando con es te t oda l a pob lac ibn . E l s e r v i c i o t e l e f ó n i c o t i e n e - aproximadamente dos aRos de haberse gestionado y cuenta solamente con -- t e l e f o n o e l 3% de l a población.

En cuanto a l t ranspor te se t ienen datos de que se i n t r o d u j o hace 12 - aiios aproximadamente. Es te serv ic io es considerado deficiente, ya que --- en un p r i n c i p i o se ut i l izaban un idades como l o s “chimecos” de Cd. Net22

hualcbyot l y de Chimalhuacán los cua les no l l legaban directamente a l a - co lon ia s ino que su acceso era por cal les de alguna de l as co lon ias -ce r -

canas a es ta como San Miguel Teotongo y Minas.

Actualmente e l t r a n s p o r t e con e l que cuenta l a c o l o n i a son unidades de

Ruta 100 aunque estos solo pasan por l a o r i l l a de l a colonia.

También hay una r u t a de peseras cuya cobertura es de Cárcel de mujeres - h a s t a l o s l í m i t e s de Ix t lahuacan. Es te serv ic io s i en t ra a l a co lon ia, - por l o t a n t o es e l medio de t ranspor te más u t i l i z a d & a pesar de que es te

no es bueno y muy seguro ya que se han dado casos de v io lac iones y asal--

tos en los t rayectos a l a co lon ia.

E l s e r v i c i o lnedico es i n s u f i c i e n t e y a que en este lugar secuenta con

pocos consu l t o r i os pa r t i cu la res y h a s t a e l momento no e x i s t e algGn ---

Page 14: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

8

Centro de salud.

En el interior de l a colonia funciona una lecheria Linconsa de la

cual reciben ayuda la mayoria de las mujeres amas de casa.

En cuanto a los servicios educativos,en 1972 comienzan a gestionar -

se terrenos destinados e le construccidn de aulas para la primaria "Hennanoa

Flores Hagon" (Estos terrenos miden aproximadamente 3580 metros cuadrados).-

en la actualidad la colonia cuenta con otra primaria,un Kinder,una Secundaw

ria y un CETIS.

Tambidn cuenta con el servicio de un mercado que abastece ale colo

nia hasta el momento se he logrado conquistar dos terrenos pesa la constru--

ccidn de una iglesie,aunque no sa ha llevado acabo tal por lo que este es -- solo provicional.

Page 15: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

@**ls. NLnTUN ', COACALCO

LOCALIZACION OEOdRAflCA

' TLALNEP- TULNEPANTU

ESTADO

NEZAWALCOYOTL

HUIXQUILUCAN

XOCHlMlLCO

TULPAN

MILPAALTA

Page 16: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias
Page 17: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

9

ESTRATEGIAS DE SOBREVIVENCIA

Hablar de estrategias de sobrevivencia, es hablar a l mismo tiempo-

de crisis econhica : in f lac idn , escasa~nvers idn p lb l i ca , c ie r re de fuentes

de traba jo , deuda externa, reprivatizacidn de empresas públicas etc. por lo

que atravieza no s o l o e l p a i s s i n o e l sistema capital ista en general.

S i bien e s c i e r t o que en Bpocas pasadas s e llevaban a cabo mecanis

mos que aseguraban l a reproduccidn bioldgica y material de la famil ia , es =

en afios recientes cuando estos toman otro matiz debido a l a caida sa lar ia l ,

sobre todo de l a s c l a s e s populares*. Se puede decir que a part i r de esto --- se da l a p a r i c i d n da nuevas formas da relaciones sociales dentro y fuera de

la fami l ia , encaminados principalmente a l a reproduccidn cotidiana.

E l equil ibrio material de una familia se da a part i r da l a a c t i v i -

dad r,gue desempefie e l j e f e de familia en e l sector formal de l a economia;

sin embargo en l a actualidad esta afirmacidn quedaria un tanto expuesta a --

discusidn, , ya que alln cuando sa tenga un t raba jo "seguro" e l s a l a r i o p e r c i

bidopor e s t e no garantiza e l bienestar.",..loa asalariados extienden su j o r c

pada de trakqjp ?pJ3u&dueJ y/o familiar, utilizando mecanismos. en e l cual -

Page 18: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

10

Podemos d e c i r que aebido a l a b a j a s a l a r i a l y en consecuencia e l dete-

r i o r o en e l consumo se buscan nuevas a l t e r n a t i v a s donde n o s o l o p a r t i c i p a e l -

j e f e de fami l ia , s ino qu ahora tienen que hacer lo tod6s los miembros de l a - f a m i l i a que esten en condiciones de rea l i za r a lguna ac t i v idad . Es a p a r t i r -

de este contexto donde podemos d e c i r que l a p a r t i c i p a c i ó n se da o se conside--

r a c m un complemento del sa lar io parasat is tacer las necesidades de consumo, - pero tanb ien es c ie r to que ex is ten hogares donde no se p e r c i b e n i s i q u i e r a un

s a l a r i o mínimo, por l o que l a p a r t i c i p a c i ó n de estos es determinante para l a

supervivencia.

Debido a l o a n t e r i o r podemos d e f i n i r a las est rateg ias de sobrev iveneta

como l o s mecanismos l levados a cabo por l a poblac ibn que no posee l o s medios-

de producción ni se incorporan plenamente al mercado de t r a b a j o o que están - i n c e r t o s en este pero 1 a remuneración que perciben no permi te sa t i s facer las - -

necesidades básicas de l a fami l ia. , por l o que no obtienen de &os mismos sus

ingreses para mantener su existencia y en consecuencia tienen que r e c u r r i r a - desar ro l la r ac t i v idades a n i v e l l o c a l o ba r r i a l con e l ob je to de f a c i l i t a r e l -

acceso a bienes y serv ic ios para cubr i r sus necesidades básicas)' Estas estra-

teg ias se idean a f i n de verselas con problemas previstos e imprev is tos de l a -

v i da d i a r i a .

Las es t ra teg ias de sobrevivencia como concepto no se puede entender de-

una manera genera] pues en torno a e l g i ran var ias d imensiones que l o componen

como un todo; tales dimensiones son : Lo económico, l o s o c i a l , l o c u l t u r a l y - l o demográfico.

Page 19: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

I1

Eh lo económico estaran presentes las actividades que se--'

proponen obtener un ingreao monetario en especie o en forma sua-

ceptible de ser utilizada para la sobrevivencia.

Emtaa actividades no necesariamente

una ocupacion remunerada formalmente,sino

tividades que se llevan acabo en lo que se

se realizan dentro de - que entran aquellas ac-

4 denomina economia informal.

En lo Sqcial,la que interesa es avrehender.y analizar aque-

llas actividades que dan lugar a procesos varticulares da orqa--

niRacion socialfcwnq san las redea de intercambio que eatan imple-

mentadas para suplir la carencia de algunos bienee y servicios.

Asimismo actuan como mecanismos de seguridad aocial.

Economia Informal . Es toda aquella actividad de la cual se obtienen ingreaos monetarios.pero que no se encuentran inser-

tadas en el mercado de trabajo.

Page 20: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

Estas redes de intercambio engloban las diferentes institu-

ciones sociales.tradicionales como la Familia.81 corpadr8a-

go,la amistad que son necesariamente culturales.

En la dimensión cultural de la estrategia podemos de-

cir que es determinante para el tipo de estrategias que serin

utilizadas por un grupo social esp.cffico,pues cad8 grupo-

tiene sus propios hbites de colaportamiento que les prri-

ten implementar o no las estrategias.

En lo Demogrdfico por su estrecha relación con la---

estrategia proporciona indicadores que nos pueden mostrar

la situación sociodemoqráf ica, esto mediante los efectos que

la domografia tienen sobre la nupcialidad,fscundidad,aorta-

lidad y migraciones,reparcutiendo en las situaciones socio-

econdmicas que llevan acabo los afectados a ensayar estrategias

de sobrevivencia,sin embargo a manera aclaratoria,se puede-

decir que algunos de los comportamientos demgráficoa no son-

el objetivo de las estrategias de sobrevivencia sino el me-

dio utilizado para conseguir el objetivo de la reproducción

materiil de los miembros de la familia.

Estos cuatro elementos que dan crrerpo al concepto de

Estrategias nom ayuda a explicar como se llevan acabo dichas

estrttegias dentro del seno de la unidad dodstica.

Se habla de la unidad doméstica porque es la unidad

de análisis donde

Page 21: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

13

- se l levan a cabo l as es t ra teg ias de sobrevivencia.

Definiendo a l a unidad doméstica se dice que ' I . . . Es e l grupo de gen-

t e que v i ve ba jo , e l mismo techo incluyendo los que puedan o no ser par ientes

que organizan sus recursos colectivamente logrando oombinar l a procreacidn con

l a s o c i l l i z a c i ó n , e l t r a b a j o a s a l a r i a d o c o n e l t r a b a j o en e l hogar y l a educa-

cidn.. ."

La organización de l a unidad dolnestica t iene una base s o c i a l y por --- t a n t o se t ienen que entender como unidades sociales. , S i afirmamos que es en - l a unidad d d s t i c a donde surgen y se desarrol la algunas estrategias, también-

podemos d e c i r que es a p a r t i r de l a composición de dicha unidad de l o que va a

depender en gran medida los di6erentes t ipos de es t ra teg ias l l evadas a cabo.

La es t ruc tu ra in te rna de l a unidad doméstica y su evolución varía de

acuerdo a l a composicidn de parentesco y de su tamaño. Las c a r a c t e r í s t i c a s de

las unidades varían de acuerdo a l nümero de miembros que v i van ba jo e l mismo-

techo, l a edad, e l sexo y l a e x i s t e n c i a de un j e f e de f a m i l i a (hombre) escola-

r i d a d y ocupación.

A p a r t i r de es to se puede hablar de d i f e ren tes t i pos de unidad do&---

t i c a a s í como de los a r reg los labora les empleados por cada una de e l l a s .

Respecto a los a r reg los labora les , s e a d f i e r e n a l o s mecanismos moneta

5 Garzalez, Oe l a Rocha, #rcedes. Los tgap"s0s de l a pobreza, ( fan i l i ts de bajos i n g . e s o s en - Wdallqia'a), E l Colegio de Jalisco, CIESAS, SF?. pp.16

Page 22: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

14

r i o s y no monetarios en los que se inc luyen formas de t r a b a j o remunerado d i -

f i c i l de estandar izar y donde se da l a p a r t i c i p a c i h d e l esposo o convfv iente

de l a mujer y de algunos miembros de l a f a m i l i a .

A ) Unidad dolnestica encabezada por un j e f e de f a m i l i a (hombre).

Cuando una u n i d a d d o d s t i c a es encabezada por un hombre a pesar de que

su ingreso se ve afectado por l a b a j a s a l a r i a l podemos d e c i r que s a t i s f a c e en-

terminos re la t ivos las necesidades por l o que se puede ver que la p a r t i c i p a - -

c i 6 n de cualquiera de los mienbros de esta se considera complementaria desarro

l lando o t ras ac t i v idades que no sea necesariamente e l t r a b a j a r .

Sin embargo existen hogares en donde l a p a r t i c i p a c i 6 n de l a mujer es -- nu la debido a l r o l t r a d i c i o n a l que ha venido jugando atraves del tiempo.

8) Unidad domht ica encabezada por una mujer.

Por l o general en e s t e t i p o de unidades no e x i s t e e l conyuge, por l o -- t k a t o l a mu je r es ' l a que t i e n e que asumir e l papel de portadora de l o s ingre--

sos econh icos . Es ahí donde e l l a t i e n e que delegar responsabil idades a alg!

nos miembros de l a f a m i l i a , en es te caso a l h i j o ( a ) mayor, a lgún par iente o - veci no.

En ambos casos es importante l a edad d e l j e f e de f a m i l i a (hombre o mu--

je r ) ya que de e s t o depende e l t i p o de p a r t i c i p a c i ó n de los mienbros de l a un1

dad d o d s t i c a .

Despues d e l i n t e n t o de d e f i n i r a l a unidad d d s t i c a y su e s t r u c t u r a i n -

te rna dada a p a r t i r de l a composici6n podemjs hablar de estrategias famil ia--

Page 23: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

I5

res.planteando varios elementos referidos a las unidades en cu-

anto ala capacidad que estas poseen para llevar acabo la parti-

cipaciÓn.Estos elementos pueden ser: los recursos con que cuen-

ta,eatos referidos princ5palmente,al tiempo, ingresos,relacionem

de trabajo,ocio y bienes.Otro elenento es el medio en que actu-

an,este se refiere al contexto en el que se ubica la unidad do-

dstica. (Colonia,Rarrio,etc.) .Un tercer el.l.nto,son las accio-

nes que emprenden y que en cierto grado van a depender de la -- conciencia que se tenga por los miembros de la familia en cuan-

to a sus objetivos,siendo estos el eje centra1,del porque se da

la estrategia-Un bltimo elemento es.La racionalidad estrategica

y que supone las activibades que se emprenden,dados los recur--

sos y el medio en donde tienden alograr sus objetivos lam Uni-

dades.

Si bien es cierto que en el interior-.de cada unidad d&s-

tica,se crean y organizan actividades que permitan satisfacer - las necesidades básicas.también surge la necesidad de recibir - ayuda no 8010 de los miembros de la unidad mino de otro8 agentes

externos que beneficiaran en otros ampectos ala familia y en 108

cuales se tendra que participar activa o pasivamente obteniendo

beneficios que mejoren su condicion de vida.

El principal agente del que se beneficia la Familia,es e1

Emtado,ya que emte crea programas de ayuda a las clasem populares

A partir de esto se puede hablar de diferentes modelom par-

ticipativos en relación a uno de los agentes que 0 8 el Estado"

segun Pinquclievich . t. MODELO ASISTENCIAL PARTICIPATIM: El Estado Cuap10 el-

Page 24: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

I6

rol principal con relativa participación de la comunidad,la inter-

acción entre ambos puede ser el resultado de las iniciativas del--

B8tado.d la rempuemta de las acciones llevadas acabo por los gru--

pos sociales organisados.

1.- HDDEII) ASISTE#CIAL:En el que la comunidad no participa ex-

ceptta como beneficiaria pasiva.0 en el que la participación se re-

duce a un minho.En emte caso el ~mtado implemnnta una política---

asistencia1 utilisando sus propios recurmos o eventualmente con la

ayutla extranjera.Algunas de las politicas y programas asistenciales

utilizadas en mayor grado en MCxico es el de CONASUPO,LICONSA,DIF,-.

SSA.Ws cuales an mu mayoria oon destinados al abasto de alimentos

a precios bajos.

3.--XQEID DE AUTOAYUDA: La comunidad se asiste asimisma,con--

muy poca ayuda o ninguna participacidn del Estado.En este caso los

sectores &bras de la sociedad civil utilizan sus propios recursos

materiales y humanos para tratar de solucionar la carencia de ser-

vicios colectivos o al dificil accesd a bienes básicos.Son relacio-

nes de cooperacidnrel cam0 mas simple de esta tipologia esta repre-

sentada por los grupos informales nacidos y organizados al rededor

de un elemento l e unidn no economica.

4.- M6DEIA PARTICIPATIM: Tanto la sociedad civil como e1 Esta-

dosjuegan roles significativos,relativarnente equilibrados en impor-

tancia.juntos.el Estado con sua orqanizacione8,servicios y recursos

economicos,y la sociedad civil con su capacidad de trabajo tratan de

implawntar moluciones a los problemas urbanos.En el caso especifico

de Iztapalapa se lleva acabo el programa de MITAD Y MITAp,en donde

los materiales de infraestructura para drenaj0.a-a y pavfmantacion

son aportados por e1 Emtado y la mano de obra de los beneficiados.

Page 25: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

17

Loa alcances y resultados que se obtienen de loa moda1oa

antes mencionados están reaumidos en e l cuadro anexo.

E l uso que la familia hace de les programaa,depnde de va-

rioa factores,entre los que sobreaalen, l a informaciÓn,cum-

p l k con un minim0 de exigencias,y en mu capacidad para t.

a l izar una serie de trámites,asi c m l a prcepcibn y valo-

cidn que se haga del beneficio que otorga e l progrm.

Es obvio que antes de decidir y optar por un programa

o beneficio la población d e b es tar enterada de su eximtren-

cia-saber en que mede ayudarle y que debe hacer para poder

optar por e l .

Los sectores populares,desde &adas atras ha contado--

con l a ayuda de la as is tencia es tata l expresada en diferon--

tea prograraas,donde estos no son suplementarios sino centra-

1ea.Por su parte la coopracidn de ayuda entre familiares y

vecinos son formas de interaccidn social y habituales de l a

vida cotidiana.

Page 26: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

Mmno ASISrnIk " n o ASISTENCIIY. PARTICIPATIH) -0 PARTICIPATIH) M m a O OE NJKHYUN

I, Si el prgyecto se basa

de la m i d a d la m- solo en los Pgu505"

periencia pede resul-

a escala. tar &tasa pero solo-

Page 27: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

ministrativa. En el ca so delos stbsidios,p- eden inplics ma re" Wbn de la poducci

SmQinpactOs" reales rehe el ries-

cob yscciales mi- m.

&I Mcicnal.

Las relaciones de po" derartreelestaby-

Existen posibilidades de dfim Las relaciones de POQr La qmizacih de m parialnente las relaclones dc p- entreel es tabylaco- posaznnitriosabre'

la ammid& m &artreel estaday lacannidad. lanidad scm relativanente posibilidades de d i - - inaltffadas. nudificadas. fim las relacimes -

de poder enbe el est+ doy l a m i d a d si - elpocesosedesaww lla adeciadanente.

-

La caacteristica cultu Las CaraXerIsticas culturales scm ral de la m i Q l süi ramocidas. i p a d a s el los planes nacimles y m i - - d o 5 e n l o s ~ - locales.

Los rasgos cultwales de Las csacteristicas a l - la connidad scm respeta turales locales san va- dw y a veces estinula-: lorizados y estinulados. QS.

Page 28: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

?O

LA MUJER Y LA POBREZA URBANA

EN MEXICO

Hablar de pobreza no es fdcil por la gran abstraccion del conte-

nido que este encierra,sin embargo se puede entender a partir de

diferentes elenentos que nos permitan dar cuenta de la situaci6n

actual que se vive en las urbes metropolitanas.

Uno de estos elementos.es la migraci6n y en consecuencia la

saturacidn del espacio urbano ' I . . .En las altimas décadas se ha - producido un gran movimiento migratorio rural-urbano en Amirica

Latina,este movimiento migratorio ha sido causado por una combi-

nacidn de factores que incluye la exploeibn demográfica en el e--

campo,el agotamiento de las tierras.el bajo rendimiento asociado

a la escasa tecnologla,la falta de nuevas inversiones en el cam-

po y el incremento de atracción de la ciudad,resultante de l a -- concentracibn administrativa.salud.educaci6n v entretenci&n,asi-

c3mo la proliferacion de las vias de comunicación entre el cam"

PO y la ciudad.. . Fistbricamente en el caso de México.el factor demouqáfico ha

sido uno de los principales determinantes de la pobreRa en las - zonas urbanas. "...En 1910 Mbxico contaba con poco mas de 15 mi-

llones de habitantes.En el campo se dispersaban mas del 70 % en

tanto que las ciudades conservaban su aire provinciano,ahora con

los resultados preliminares del censo de 1990 podemos afirmar que

6 DO ~ o r m t t z , ~ u i s s a A. caw sobreviven Los mMtginados,SFglo XX1. Mexico,1975,pp.21-22

Page 29: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

21

Mxico tiene 81,140,922 habitante8,con e8to 8e nota que la

poblacidn 80 ha vuelto a duplicar en men08 de 30 año8 hoy - la mayoría de lo8 mexicanos vive en ciudades..."

7

&l PRI.

Page 30: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

22

A par t i r de l a conccntraci6n en las ciudades se han desarro-

I l a P g a la par una serie de problemas.que no han sido aatisfochom

por el Estado,debido a l a f a l t a de infraestructura econbmica-so-

c ia1 capas de absorber la demanda de poblaci6n en cuanto a em"

pleo y servic ios principalmente . S i bien es cierto,que se han implementado nuevos patrones para

e l desarrollo de l a industria con innovacionw tocno1ogic~a.t.m - bidn es c ier to que esto ha traido como consecuencia e l demplaxa - miento de mano de obra y e l abaratamiento de está,marcando con ea-

t o tino de los principalea puentes de pobres8 por e l hecho de 110. - percibir un salari0,destinado a matisfacer las noce8idades b b i c 8 a

..." En l a actualidad cerca de l a mitad de l a poblaci6n vive on - condiciones de pobreza y uno de cada cinco mexicanos se encuentra--

e n pobreza extrema,e8 decir no alcanza n i s iquiera a sat is facar e l

6e< de sus necesidades escenciales en materia Ee alimentacion,salud,

educacidn y vivienda.. . "

8Tello,aarlos.mnbxico e l combate a l a pobreea",en e h n # 17 Octubre 1990,CEN del PRI

Page 31: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

23

Es en este contexto donde ubicaremos.el p a p 1 de la familia y

la mujer ante la situación de pobreza.

Anta la sitaacidn de pobreza se puede hablar de dos ti-

pos de alternativa8 referidas a solucionar los efectos de este

problema.

Por un lado encontramos la'parte Instituciona1,cuya al--

ternativa se basa actualmente en el desarrollo de una estra--

tegia nacional del PLANADE 88-94,que tiene como objetivo la

erradicación de la pobreza por medio del PRONASOL.

Por otro lado y al que mds interesa en este trabajo es la

eotrategia llevada acabo por la familia y principalmente por

la mujer dentro de eota.Para dar solución a las neceridades -- básicas, a corto plazo en la reproducción cotidiana.

Frente a los efectos de pobreza provocada por una Indus-

trialicaci&n,crecimiento aemogrhico y n~odernización, los miem-

broa de la familia se ven en la necesidad de incorporarac.sino

al sector formal de la econoda si at sector informa1,donde el

acceso a este do depehde de.Escolaridad,Edad,Experiencia o fi-

nes burocriticos.Entendiendo como informal no a los individuos

mino a las actividades de las cuales obtendran ingrdsos que en

alwnos casos ser6n el complemento de un sue1do.y en otros la-

base de la subsistencia.

Page 32: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

Cabe señalar que las actividades informa1es.a par t i r de l a s

politicas neoliberales.adoptadas por e l Estado e n épocas de

c r í s i s ,ya no son consideradas como un problma,sino como una

alternativa no solo de los pobres sino también de otros sec-

tores.si afirmamos que las actividades ion llevadas acabo en

una situación de desempleo y crisis ;donde los miembro. de l a

familia tienen necesidad de participar,ya sea en e1 mecto Por-

mal o Informa1,ya que por medio de estas obtendran un ingreso

adicional o b i c o para l a reproducción material-biológica y - social .

Vale decir que una de las razones que empujan a l a mujer

a incorporarse a l mercado de trabajo y a actividades informa-

l es res l a ba ja de los salarfos y e l desempleo @e afecta a un

gran nfimero de individuos.que pertenecen a l a P.E.A.

E s l a mujer como conviviente qufen,cono consecuencia de

las necesidades económicas que vive la famil ia decide integrar-

se a alguna actividad que l e provea de algún ingteso;esta acti-

vidad se realiza,con una jornada parcial e inestable,implicando

con e l l o ingresos muy bajos y discontinuos en e l tiempo.

Las actividades que realiean estas,son por cuenta pro@ia

l o que representa una labor colectiva,t ipo tal ler 1aboral.o--

trabajos que dependan de un patr6n.

Page 33: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

2 5

Todo el dinero que obtienen se destina principalmente a la

alimentacibn.

La participación de algunos de los miembros de la familia - no es uniforme ni regularCtlando estos han formado su propio app-

rreglo laboral y comparten la comida con la familia m68 amplia-

exiaten situaciones en las que los gastos se comparten contri--

buyendo con casi todo su>ingreso al presupuesto familiar y en ,-

otras pcasiones solo contribuyen ocasionalmente. a

Los arreglos dodsticos,implican un estrechamiento de los -- gastos del hoqar con las conductas que se adoptan frente al gasto

de tal forma de hacer rendir los recursos que se tienen y despla-

zar en’el tiempo los gastos,intentando adecuarlos a los ingresom.

En estas circunstancias,la mujer acude a la red informal mo-

dificando su patrón de gastos,la conducta en la compra de bien-

es que son alimenticios o no.

En cuanto a l Patrón de Gastos,esto se refiere a cubrii! los

gamtom alimanticiom,reduciendo o quitando algunos articolos co-

mo: El Vestido,Calzado.Gastos de Educaci¿n,RecrcaciÓn etc.

Se modifica la conducta de compras,pues antes se hacian estas

por nayoreo,mientras que ahora se hacen al menudeo,es decir se - compra lo que se necesita para el. d í a .esta compras se hacen en

el mercado o en la tinda más cercana.

Page 34: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

26

Las compras fiadas o en abonos solo son hechas por aqudllom

que tienen la certeza de que podrán pagar su deuda después-

,los m e no cuentan con ingreso seguro optan por no pedir--

fiado,ademas se considera que las compras hechas de emta -- manera sale más cara,que si se hioieran al contado,como con-

secuencia de esto surje la concepción de que hay que arreglar-

selas ron lo que ne tiene.

si bien es cierto que dentro de este ámbito existen - mujeres que participan para amortiguar el impacto de la crí-

sis.existen también aquéllas que no lo hacen pues aun siguen

adoptadando su rol tradicional de amas-!!e casa,esto dado por

cuesthes culturales.Por otro lado las caracteristicas que - limitan la participación de alguna8 mujeres son:Su edad,Fecun-

didad.la edad de los hijoa,Estado Civil Y Escolaridad.

"...Hay mujeres que han vivido y entendido la pobreza en

sus vidas.manifestando la voluntad de comandarlas y de no deja-

rse vencerrestas mujeres tienen una actitud y una perspctiva-

no solo familiar sino tambidn personal de ellas mismas.Unam -- son mas bien victimas Be los acontecimientos.otras son gesto- ,

ras y en la medida que les es po8ible deciden y acthan sobre - sus vidas y la de sus familiaa..." 9

' Serrano. CIAUDIA.Dagmar Rakinsky . Vivir la Pobreza, PISPAL Y CTEPLAN. Chile 1995

Page 35: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

27

Podemos deducir que aunque la mujer se incorpore,ya sea al

aector Formal o Informa1,no deja por e l l o de cumplir con - sus tareas dodaticaa,Lavar.Planchar.Cocinar e t c .

Estas las realiza al regresar de sua actividades o las

posterga a loa fines de semana o en algunos de los casos - las encomienda a algunos de los miemhros de la familia - a parientes o no.

Page 36: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

ESTUDIO DE CASO DE IA COIDNIA

IXPLAHUACAN

En base a la definición de Pobreza anterioimente señalada pode-

mos hablar del impacto,que esta provoca en lam clase8 de bajos

inqresom los cuales resultan insuficientes para matisfacer la

canasta básica(Alimentación,Vestido y Vivienda),por ello se re-

curre a implementar una serie de mecanismos,que si bien no sa6-

tisfacen en su totalidad to&s las necesidades bá8icas por lo - menos permiten cubrir lo minim0 neceeario,aunque seria cuestio-

nable la calidad de estocl.

-

Entre los impactos que ha provocado la pobreza tenemos:

la baja en los salarios,lo que ha repercutido en el deterioro

del poder adquisitivo de bienes- y marvicios.como consecuencia

de esto podemos decir que estas clases han tenido que modificar

su estructura interna familiaryes decir reorganizar funciones - y papeleo dentro de esta a cada uno de los miembros,de tal for-

ma que estas puedan .abrirse paso al exterior y hacerle frente-

al deterioro del nivel ae vida.

En este contexto se da la

borales y do&sticos,asi como 1

compras v gastos.

brinqueda de nuevos arreglos la-

a modificacion en la conducta de

Tomamon como parbetto para definir a las claoom de bajo8 inqresos a aquéllas familias que perciben nunom de dom 8aluios m nimos.

Page 37: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

23

A R R E G L O S L A B O R A L E S

Los arreglos laborales.son los mecanismos adoptados por los miem-

bros de la familia para obtener ingresos monetarios.

En l a presente investigacidn se hacen evidentes tres vertir-

entes en cuanto a estos.

a) Aquillos hoqares,donde existe el jefe de familia hombre - respecto a eete punto;podemos decir que es a partir de la ocu -- pacfón y de los ingresos monetarios percibidos por el jefe da fa-

milia del que deepende en gran medida la particioacion de loa OCY

otros miembros .en especial de la mujer ya &e cuando el esposo o-

conviviente es desempleado o percfbe un sueldo bajo esta se ve - forrada a inqeniarselas para completar o cubrir l o s qastos.

Comr, consecuencia de las necesidades econdmicas que vive la-

familia la mujer decide integrarse a alquna actividad que le pro-

vea de algun ingreso extrataunque esta se ve determinada vor va - rios factores entre los que se encuentra el bajo nivel educativo v

la presencia de niiios pequeños.

En el trabajo de campo se observó en la mayoria de los casos

entrevistados.que estas actividades son de labor dom8stica.talee - como:lavar,planchar,hauer aseos en casas etc.Con una jornada par - cia1 y un sueldo inestable que implica bajos inqreaos,sin descar - tar aquellas actividades por cuenta propia v en menor qrado,las - que dependen de un patrón o empleador.

Page 38: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

30

De los 40 casos entrevistados,solo 4 mujeres trabajan en alguna

empresa o inetitucidn de la que prcibtn aparte de un sueldo,-

prestaciones no so10 para ellas sino también para su familia.-

que les permite tener un nivel de vida desahogado del resto de - los hogares entrevistados.

Algunos testimonios representativos de lo anteriormente W-

nalado son :

"Tengo 14 aAot$rabajando en la 1impieta.en la actua-

lidad trabajo de intendente en un hanco.Siempre he

trabajado y ahora lo hago con m68 razdn pues tengo

hijos que mantenerrademha pienso que al contar con

un empleo seguro puedo ofrecerles a mis hijos.la - comida, ropa, zapatos y educacibn.

Todo esto se los puedo dar gracias a que de mi tra-

bajo recibo la ayuda de servicio m¿dico,prdstanos en

dinero,vales despensa etc.Con este tipo de ayuda pue-

do ahorrar para comprar otras cosas que hagan falta - en micasa.

(Sra. moner . ) "

"Con el salario que percibo en la compañia de impor-

tación en la cual trabajo hace un año,he H i d o ayu-

dar a mi esposo con los gastos de la casa,pues hemos

lagrado construir unos cuartitos en donde actualmente

vivimos.Ademds de que podemos darles a nuestros hijos

Page 39: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

31

una vida económica 8esahogada.y los podemos llevar

cada fin de semana a divertirse.(Sra Maria)"

11 testimonio de la 8eñora Rocio es el sigubinte:

"Trabajo de conserje en una escuelafme siento muy

bien de estar realizando esta actividad,pues con

el dinero que gano puedo ayudar a mi esposo con

16s gastos del hogar,pues aunque mi esposo me da

mi gasto este no alcanza,ademas yo creo que un - dinerito extra no cae mal."

Otro testiminio es el. de la señora Carmen.

*Me gusta mi trabajo.por comodo.puea el horario

en que laboro es accesible permitienaome atender

a mis hijos antes y después de que estos asistan

a la escuela,Otra ventaja que obtengo de mi em--

pleo es que el hecho de ser conserje,de l a escue-

la en la que asisten mis hijos.no pago renta,ni - luz,ni agua.por lo que todo lo que qanarnos mi es-

poro y yo lo empleamos para satisfacer otras nece-

sidades".

A penar de los bajos ingresos* percibidos como pareja.cn uh

gran n b r o de entrevista8,se ve que no existe la participa-

Page 40: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

32

cidn de los hijos mayores de edad,ya que la mayoria se encuentran

eatudiando,por lo que la mujer tiene que trabajar para ayudar a

sus hijos con los gastos de la escuelataní como para acornpletar -- el gasto ae la alimentación entre otros.

En un minim0 de casos donde existen hijos mayores ¿le edad,

estos trabajan para cubrir sus propios gastos,sin aportu ningdn

ingreso para el gasto de la familia.

b) Por otro lado existen aquéllos hogares,donde la mujer tie-

ne el papel de jefe de familia,por lo tanto es etla el soporte - iinico de los gastos del hogar.En unos casos porque no existe el

esposo o conviviente y en otros ,a pesar de que existe este no

colabora con los gastos,por lo tanto la mujer se ve en la necesi-

dad de asumir la responsabilidad para cubrir los gastos faeiliares.

Rempecto e esto comentan algunas mujeres:

pesar de que mi esposo Crabaja y vive con nos-

otros,sOy yo quien con lo que gano de la costura

sustento económicamente a mis hijos,pues e1 no

me da gasto ni para la comida ni para nada de lo

que #e necesita en la casa,para no discutir ni

pelear,prefiero hacerme cargo de todoe los qastoa

no me gusta estar viendo caras ni estar espransa-

da a que nos mantengan.(Sra Edith)"

En otros casos los jefes de familia,n.> existen por lo que la

mujer la hace de jefe de familia.

Page 41: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

33

"En m i caso he tenido que trabajar Siempre

pues m i esposo me abandono,cuando mis h i -

jos estaban pequeños,por eso tuve que tra-

bajar para sacarlos adelante y darles es - tudiostahora e l l o s ya crecieron y se casa-

r o n , ~ yo sigo trabajando para mantenerme,

m i trabajo coneiste en lavar y planchar -- ropa ajena.de esta actividad percibo un -- sueldo que apenas me alcanza para cubrir - m i s gastos de comida y otros, " (Sra Remedios).

E l caso de l a Señora GUdelia es:

"La separación de m i esposo,provoco que ya

tuviera que trabajar para los gastos de - mis hijas.aunque ellas reciben una pensión

paro es ta no em suficiente,por ello decidi

dedicarme a vender ropa e n abonos con lo - que obtengo ingresos que nos permiten nive-

lar nueatra situación econdmica.Bo me dedi-

c6 a desarrollar alguna otra actividad por-

que esto provocaria que desatendiera a mis

h i j a s , s i n embargo con la actividad que rea-

l izo estoy a l pendiente y obtengo ingresos - para lo que necesitemos."

El tipo de t raba jo a l que se dedican l a s mujeres,que des-

empenan e l papel de j e f e s de familia,es en algunos casos

Page 42: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

3 4

con una jornada parcial y un sueldo variable Que l e s ase-

guran s u sobtevivencia y l a de su familia.otras desempe - i5an actividades con jornadas de trabajo invariables y suel-

dos estables. .

E l hecho de que las mujeres tenqan que s a l i r de sus ho-

gares a trabajar,no quiere decir que estas no participen en

las táreas domdsticas,pues si bien es c ier to que algunas ac-

tividades son relegadas a otros miembros de la fami l ia ,e l las

antes de irse o al regresar de su trabajo tienen que r e a l i - I

zar los quehaceres ta les como preparar alimentos,lavar y r+r

planchar principalmente.

Un testimonio que ref le ja lo anter ior es e l de l a Sra

Flor .

"A parte de tener que s a l i r a trabajar toda

l a ssqana,teaqn due l leqar a hacer de co - v e r v los Fines de semana.rea1isar limpie-

Ea general y ponerme a lavar l a ropa de l a

sevana pues mis h i j o s son muy pequefios y no

pueden ayudarme..."

c ) También existen aquélloa hogare6,donde e l soporte eco-

nómico recae e n e l hombre Únicamente,estos hogarea me carac-

terizan por l a nula o poca participación de l a mujer e n cuan-

t o a los arreglos laborales.siendo s u h i c a funcion atender - s u hogar y en conjunto las labores dom&ticas.En base a esto

Page 43: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

podernos af irmar que estas se atienen a lo que el esposo l e s

d8,sin perder de vis ta que l a poca o nula participación de - estas se l in i ta por otras factorea que seíialaremos después.

LOS tastimonlo8,~en seguida preaentados demuestran 10 an-

teriormente señalado:

*No puedo trabajar aunque tengo deseos de

hacerlo,pero mis hijo0 estan muy peque--

ños y con quien los dejo,mientras yo tu-

viera que a a l i r a trabajar.Mientras estos

crecen tendre que atenerme a lo de m i es-

poso para los gastos de l a casa" (Sra Antonia) .

*YO me tengo que aguantar con e l gasto que

me da m i eepoao,me alcance o no,puQs este

no me deja ir a trabajar,dice que m i o b l i -

c idn es quedarme en casa atendiendo a mis

h i j o s v a 61 cuando regrese de trabajar".

(Sra Victoria),

*La verdad,ahoríta no tengo ganas de traba-

jar ,pref iero quedarme en casa haciendo m i

quehacer,somos t res en la familia y lo que

gana m i esposo nos alcanza para comer e ir-

nola pasando y con eso es mas que suficien-

te". (Sra Eilda) .

Page 44: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

36

“YO antes trabajaba,pero me quedaba muy

lejos y por ello dejé de ir.ademá8 en

ni estado de embarazo,no peedo andar - de acd para alla,mi esposo dice que’me

uuede a cuidar a nuestro otro hijo”

(Sra RDsalba) .

LO anterior no quiere decir,que lo que ellas reciben de gas-

to les alcance para satisfacer sum necesidades;sino que sim-

plemente se conforman por muchos motivos alo que el esposo - les puede dar.

Los hogares donde el soporte económico es 61 hombre,se carac-

terizan.Fr tener hijos pequeiioe que requieren del cuidado de

la madre.Por ello estas no realizan alguna actividad ya mea - dentro o fuera del hogar.sin embargo mds que el obstbculo de

tener hijos pequeños,es el rol tradicional de la mujer,el cual

ha vani80 jugando através de la hi8toria.

La mujer dsta determinada por varios factores que limitan

su participaciÓn.por un lado la tamil&a,la cual es considera-

da como la instltución principal de la eociedad y por lo tanto

la encargada de tranmitir de generacibn en generacion los ro-

les asignadde.; s e g h e l sexo.en donde existe una divimión ao - cia1 del trabajo en áreas que sQn desarrolladas por el hombre

y la mujer segh su naturaleza.ddsde que el ser humano es un -

-

niño.en el geno de la familia se le educa con cierto r t i a que

Page 45: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

.

37

asigna actividades que más tarde desarrollara en l a sociedad

Su papel se ha reducido a ser la productora de sua hijo

S y de los bienea consumidos por au familia,son las mujeres - quiones lavan l a ropa a los hombres y cocinan sua alimentos-

pulen lo8 pisos y. dan e1 servicio de amantes.la part ic ipad-

6n pol i t ica socioecondmica ha quedado escondida t ras numero-

sas cortinas de humo,en primer lugar por l a ausencia de inte-

rés en e l s u j e t o femenino con10 actor aocia1,y en segundo l u - gar l a masculinitacidn de los cr i ter ios de ju i c io para deter-

minar y clasif icar la participacidn socioeconómica de loa i n -

dividuos,en l a que ae deja fuera ala mujel: y se encasilla en - 81 hit0 dOmÓ8tiCO.

u La mujer se encasilla en sus tareas y su retraso se debe

a tres obstáculos fundamentales:

1) Naturaleza: porque es quien alimenta,amamanta y cuida

al niño en aus primeros a%oa,su p a p 1 e s e l de productora de

hijosrsus funciones aociales derivan de su naturaleza.

2 ) Tradicidnr E l lugar de s u trabajo es la casa,porque - afuera e s t a l a perdic ibn y la prostitucióntsu actividad pro-

ductora no necesita de exteriores.

3) Dependencia: EI hombre dobe cubrir loa gastoa de su - conrpafiera s i e l la t raba ja se expone a peligroa y se prosti - tuye.. . u

Esto l o podemos afirmar y confirmar por medio de algunas

pldticaa que se entablaron con algunas mujeres donde estas - nos plantean que,por un lado.que e l ingreso que entra a l ho-

10 si orelli,Rosa.La mujer en l a hisboria.Ed La pleyades 1970 p r g e r a impesidn pp.155-159

Page 46: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

. . "" "

38

gar es poco,"me case para qua me mantengan*,"Mi esposo no me

deja trabajar":La mujer debe atender su hogar",anta estas ex-

presiones se refleja que aún en épocas actuales alguna. muje-

res asumen tradicioaalmehte su rol que no les permito salir - de su espacio urbano para conocer otras esferas.por lo tanto

no les interesa incorporarse a las actividades laborales.

Page 47: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

39

A R R E G L O S D O N E S T I C O S

Es c i e r t o que los arreglos laborales son fundamentales para de-

f inir las estrategias de sobrevivencia que tienen que ensayar.-

tanto l a mujerrcomo loa otros miembros de l a fami1ia;sin embar-

go los arreglos domésticos adquieren una función importante por

au contenido.

Loa arreglos domésticos se definen como todas aquéllas acti-

vidades y mecanismos encaminados a satisfacer las necesidades e-

cotidianas de los miembros del hogar y procurar l a comida.81 te-

cho,el vestuario,el confort y otros aspectos de la subsistencia

material .

como se ha seEalado l a mujer sea o no cabeza de hogar , e s e l

agente principal del conjunto de los arreglos domésticos ya que

e s e l l a quien tiene quet*ingeniarselasln para que los recursos - que entran a l a casa alcancen,además de que es e l l ; quien coman-

da las actividades familiarea y ejecuta diversos comportamientos

que sumados e intercalados Lnsiden directamente sobre un mejor

uso de los escasos recursos a l alcance.

En cuanto a los arreglos domésticos.podemos mencionar a aque-

l l a s modificaciones y comportamientos,relaciones sociales que se

desarrollan en cuanto a los siguientes indicadores:

Modificaciones en los patrones de gastos y conductau de com-

pras en cuanto a:

Page 48: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

40

a) Alimentacidn

h) Servicios(Luz,Agua,Transporte,M&dico,etc)

c) Utiles escolares y gastos de educación

d) vivienda

e) Ropa y Calzado

f) Recreación y Paseos

a) ALIMENTACION: A pesar de que esta necesidad,en todas las

entrevistas fue lo primero a cubrir,esta no es satisfecha

totalmente ya que los bajos ingresos no alcanzan para cu-

brir las tres comidas habituales*

Existen hogares donde con trabajos logran cubrir los gastos - de alimentaci6n.pero hay otros hogares en donde ni siquiera - alcanza.Ante esta situación de carencia,se recurre a diversos

macanismos que leo permitan cubrir esta necesidad.

Por un 1ado.cuando se obtiene un ingreso adicional me ha-

cen compras de básicos(azúcar,frijol,aceite,jabón,cafe,etc) al

mayoreo en tiendas de autoservicio,cuando esto no ocurre que es

la mavor parte de las veces la mujer hace compras en el mercado

de la colonia o en la tienda mas cercana,para ir cubriendo al - dia la alirnentacion.

En otros h'ogares,ante la caida del consumo alimenticio 88 - recurre a la ayuda por parte de familiares,amigos y vecinos, - asi como ala participación colectiva entre mujeres,tal es el

caso de .las mujeres que habitan la colonia 1xtlahuacan.quienes

*Desayuno,Comida y Cena.

Page 49: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

4 1

participan e n l a cocina popular,en donde e l costo de l a comic?a

se adquiere a precios bajos.además de man,te?er una d i e t a alimen-

t i c i a balanceada a ju ic io de las que participan en l a cocina.

Podemos afirmar lo anterior en base a los siguientes testi-

lwnioe :

'I En lo persona1,yo participo e n la cocina

porque e l gaeto que me da m i esposo no - ma alcanza n i para hacer de comer,pues - tendria que comprar desde gas,hasta los

alimentos para preparar1os.Mientras que

en l a cocina pago solo una minima canti-

dad a l a semana por los alimentos,(54,000

0O)por cuatro racicnes,la cual es variada

a veces nos dan carne,verduras,sopa y fri-

joles.10 que considero de buena calidad y

nutritivo.. . I' (Sra Teresal.

Como yo trabajo toda l a semana,salgo muy

temprano y llego tarde a m i casa,por ello

no cocino en micasa sino compro esta e n - l a cocina en l a cual participo los saba--

dos.esto implica ahorro en l a compra de - gas,aceite,verdura etc,pero sobre todo -- tiempo.. ." (Sra Maria).

r

Page 50: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

42

11 A m i me gusta venir a comprar la comida

a la cocina,porque s i yo cocinara en m i - ,

casa gastaria m6s.y aquí ahorro dinemy

tiempo.. .I' (Sra.CARMEN)

** M i interés por participar en la cocina es

porque, s i yo hic iera de comer en micasa - solo me alcanzaria para comprar alguna6 - verduras,sopa y f r i j o l e s y de vez en cu - ando carne,sin embargo en la cocina loa - alimentos elaborados por mis compañeras--

son variada y con frecuencia l a comida - que se ofrece es elaborada con verduras - carne,sopa y f r i j o l e s por e l mismo precio

esto nos conviene porque comemos bien y e n

forma barata.. . " (Sra Genoveva).

Otra de las caracteristicas,que Sobresalen en lammayoria de los

hogares entreviatados,es e l referido a cubrir,aolamente l a comi-

da,dejando en segundo plano e l desayuno y l a cena.Un caso repra-

sentativo de l o anteriormente señalado e s e l de l a Sra.Eufemia:

"Y ivo sola con mis hijos,mi esposo nos dejo ha-

ce tiempo,pero e l manda una pensión de 400,000.00

mil pesos mensua1mente.tardando en ocasiones - dos o t res meses para enviarlos.por l o que ten-

Page 51: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

.W’ES?RA REPRESENTATIVA DE IA CAREFTIA

D E P A V I I ~ E I V ” EN LAS CALLES DE LA COLONIA

.I\ r. IXTLAHUACAN .

Page 52: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

EXTERIOR DE LA ESCUELA SECUNDARIA

TECNICA

AULAS DEI, CETIS EN IXTLAHUACA??

Page 53: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

INTERIOR DE LAS ESCUELAS PRIMARIAS CON

LAS QUE CUENTAN LOS COII3NOS DE IXTLAHUACAN

ESCTJELA PRIYARIA :ALBERTO E I S T E I N

ESCUELA PRIMARIA: HXCS FLORES MAGON.

Page 54: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

go que e s t i r a r e l gasto.una de mis h i j a s

trabaja y me da cinco mil pesos diarios-

con los que compro t o r t i l l a s v f r i j o l e s

para comer,si queda algo de esto lo gu-

ardo para l a cena.para e l desayuno de la

h i j a mas chica que tengo acudo a l DIF don-

de me dan dos desayunos.los demas no desa-

yunanaqui,ya que salen a la escuela o a l - trabajo,cuando estamos todos e n casa pro - curo que no fa l ten , las tor t i , l l as , los f r i jo -

les y una salsita.Cuando nos va bien corn - pro leche y carne para todos..."

Cabe sefialar,que e n l a mayoria de los hoqares donde hav nifios

pequeiios,la mujer procura l a 1eche.la verdura y la carne pata

ellos,aunque estos sean eliminados para e l r e s t o de l a familia.

Las entrevistas realizadas reflejan l a estrecha relación que se

establece entre dieta alimenticia v nivel de ingresos.

Cuando e l ingreso familiar disrninuye,cae e l consumo de algu-

nos productos como la carne, la fruta y las verduras.

b) SERVICIOS: AGUA.En cuanto a e s t a servicio,se puede

decir que es escaso o c a s i nulo,por lo que se tienen que imp.&

plementar otras formas para adquirir1o;tal es e l uso de pipas

pues a pesar de contar con tomas de agua en cada predio esta -

Page 55: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

44

tarda en llegar hasta un mes,optando por e l l o en llenar las

cisternas quienes cuentan con e l l a , e l $o*to en e l llenado de

estas es elevado l o que implica un desequilibrio en la econo-

mia de las familias que l o consumen.

DRENAJE. La carencia del drenaje,ha provocado la existen-

c i a de otros problemas que afectan a la poblaciÓn,por ejere--

p l o e l agua tirada en las calles,crea focos de infección pro-

vocados por e l encharcamiento y la pudrición de esta.

Para dar solución a l problema d e l agua y del drenaje se - ha tenido que recurrir a los programas manejados por l a dele-

gacion Iztapalapa,cn los cuales se han comenzado a realizar - obras de infraestructura en algunas c a l l e s de la colonia,los

programas son financiados por e l PRONASOL,el Cual maneja e l - programa de MITAD Y MITAD del cual se han beneficiado los co-

lonos de I&lahuacan,ya que a empezado a operar en infraes -- tructura de drenaje y pavimentacion de algunas c a l l e s .

Para e l l o s e ha necesitaao de la colaboración de los colo-

nos,ya que los lineamientos manejados por e l programa son de,

l a mano de obra de los beneiiciados*y los recursos materiales

proporcionados por e l Estado.

TRANSWRTE: E l transporte es otro de los problemas que en - frentan los habitantes de l a colonia Ixtlahuacan, aunado e s t e

a la escasa pavimentacion de l a s c a l l e s y a l mal servicio pro-

Page 56: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

porcionado por el poco transporte que hay.El transporte con

el que cuentan son en gran mayoria peseras,lo que implica - un mavor desembolso,por el costo de estas en comparación con

los de Ruta lOO,el cual pasa muy de ves en cuando a la colo-

nia.Ante el desembolso hecho para el transporte,el ama de ca-

sa tiene que ingeniarselas para darles a todos los que salen

del hogar,ya mea a trabajar o a estudiar,cuente con el sufi - ciente dinero para llegar a su destino.

El dinero para el transporte,se saca en el mayor de los - casos del gasto que da el esposo y en otras ocasiones de lo - que percibe la mujer,en sus diferentes actividades ya sea fue-

ra o dentro de su hogar.

S~VICIOS MEDICOS: cuando algun miembro de la familia,se - enferma,los luqares a los cuales se acuden para recibir aten - cion son principalmente el dispensario,el centro de salud,el - IMSS Y EL ISSSTE,ya que en los dos primeros centros menciona - dos se paga solamente una cuota significativa,mientras que en - los otros se tiene acceso si se esta previamente asegurado por

parte del trabajador.

Debido a que los gastos,por enfermedad son improvistos,cuan-

do son enfermedades leves o sin peligro se recurren a los remedi-

os caseros,solamente cuando es algo grave se recurre a la asisten-

cia social o al hospital y en ocasiones al médico particular.

Page 57: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

46

U".iLES ESCOLARES Y GASTOS E:? EDUCACTON: E l qasto en e s t o s a l

igual aue e? e l transporte,se sacan del gasto que recibe l a -

mujer , e l c u a l a l no alcanzarle ori l la a esta a real izar ac-

tividades tales como, lavar,pla:.char o ve .e'er para sacar ing--

qresos q u e permitan comprar a s u s h i jos los uti les ,ya que e-

113: desean que sus h i jos estudien y se superen.

Cuando no existe otro recurso de donde obtener ingresos

para comprar los ut i les mis que del gasto.se hacen restricci-

ones en cuanto a compras de alimentos,vestido,calzado v recre-

ación.

La Señora Eufemia comenta:

"Pref iero que v i s F i j o s estudq-en.a que

trahajen por ahorita,por l o que hay - quo atenerse a l o que tenemos,aunque -

esto implique comer mal"

Lo anterior ref le ja ,en la actuazidad que e l acceso a la educa-

ciÓn,permitirá tener mejores oondiciones económicas.sociales y

culturales.De ahí que en varias familias y en especial la mujer

se vea interesada en los estudios de los hi jos.pues ellas no - quieren que s u s h i jos vivan en las mismas condiciones de e l l o s

Esto r e f l e j a que l a condición de pobreza implique para muchas - mujeres,el resultado de no ver ido a l a escuela,también demuea-

t r a e l interés de poder contar con la ayuda de los h i jos para - mejorar la situación familiar.Lo anterior no son los anicos mo-

tivos que impulsan a l a s mu~eres a ayudar a sus h i jos a supera-

Page 58: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

se,pu& e s l a h i c a herencia que estos pueden dejarles para

hacer frente a las situaciones de l a v i d a .

En otros casos l a compra de los utiles nscolares,para 4-

los hi jos se saca del gasto y s i este no alcanza se le pide-

más a l esposo.

Respecto a esto comenta l a seíiora Juana:

'' A m i medan veinte mil pesos diarios para

hacer de comer,de es gasto saca para com-

prarles a mis hijos,cuabernos,lapices y - alqun otro paterial que l es pidan,cuando

e l gasto no me alcanza para esto,tengo que

sacar de mis ahorros o pedirle a 61".

c) VIVIENDA: Respecto a este servicio,no existe problema - alguno.pues en l a mayoria de los casos entrevistados la casa

es propia,sin embargo para e$ equipaniento de es ta ,es l a mujer

quien ve l a forma de adquirir lo necesario para su hoqar, ta les

como, aparatos electrodomésticos y enceres menores.como colcha-

s , toallas, trastes etc . Estos se adquieren de v a r i a s formas:

Cuando se tiene algun ahorro,estos son compraeos a l contado

y sino en abonos,este abono es adquirido del gasto ya sea a l a

semana e a l a quincena.

Otras sacan e l dinero que necesitan para la compra de estas

cosas.de tandas que e l l a s risrnas carganizan o *e actividades que

estas realizan y de l a s cuales perciben ingresos.

Algunas mujeres argumentan que el esposo solo se conforma - con dar e l gasto s i n preocuparse por adquirir algun b i e n para -

Page 59: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

48

el hogar.por l o que ellas realizan otras actividades dentro

o fuera del hogar para comprar estos.

d) ROPA Y C A L 7 m : Para c r i h r i r es ta necesidad, se recurre

a l a compra de articulos usados o regalados por familiaras.

Cuando ee compra ropa o calzado nuevo,se teniente la - economia de la familia por eso estas se realizan solo cuando - es muy necesario.En cuanto a l calzado,con frecuencia este se - manda a reparar para no tener que comprar.

En otras ocasiones la mujer se ve en l a necesidad de - comprar ropa y calzado en abonos,cuya cantidad a pagar sale del

gasto.

e ) RECREACION Y PASEOS: La realización y práctica de ac t i -

vidades y recreación se ven en la actualidad con nostalgia y muy

le jos de poder hacer1as:ya que en l a mayoria de los casos entre-

vistados esto paso a la historia.

Solo en contados hogares se realizan este tipo de activida-

des,aunque muy de ves en cuando.en otros estas se han eliminado

por f a l t a de recursos sobre todo econÓmico8.y por otra parte la

f a l t a de tiempo ya que hay otras cosa8 man importantes de rea l i -

rar , lo cual redundara en un beneficio familiar.

Sobre esta cuestión nos comenta l a Señora Antonia lo-migui-

ente :

En ocasiones,salia\os a divertirnos 81

parque mas cercano de la casa para no-

gastar en trensporte,para esto lleva - mos tortas y agua para no gastar e n an-

t o j i t 0 s . y a s i nos dimrtimos s i n gastar

lo que no tenemos".

Page 60: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

En todos los rubros manejados.es evidente que l a mujer e s l a

promotora 40 actividades que l e permitan sa l i r de l paso,ape-

sar de e l lo los ingresos no alaanzan para cubrir y sa t i s fe - cer todas sus necesidades.

Ante eeta situación de carencia.10~ paseos a l igual que

la recreación pasan a constituirse como secundarios.pues l o - man importante es tener aseguradarla comida,el techo y e l ves-

tido para cada miembro de la familia.

Page 61: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

50

R E D I N F O M A L

No e s fdcil detectar la estructura,el funcionamiento y l a im-

portancia que asumen hoy las redes sociales &e ayuda en l a s - que participan las familias y en especial las mujerag.

1

La ayuda o coopstaci¿n constituyen un recurso disponible,

un capital social al cual se recurre,o es ofrecido en momen--

toa de neceaida8,siendo parte de la rutina cotidiana de loa--

hábitos de vida.la cooperación o avuda es siempre una re lac i -

bn que involucra a dos partee y presume por lo tanto de un a-

poyo mutuo.una relación de reciprocidad.

Pese a que solo una de lam partes es l a que presta la ayu-

da es poco hatitual que e l beneficiado no corresponda de algu-

na manera con esta.Estas conductas no son un acto aislado.sino

que se integran en una red de reaaciones siciales,en donde e l

presupuesto básico de la reciprocidad no implica una devoluci6n

de favor por favor,sino e l mentimiento de poder contar con e l

otro.

La ayuda es a veces continua en e l tiempo y en otras ocasio-

nes esp0radica.A veces entre igualemtotras entre demiguales,en - amtos casos las relaciones existentes atraviesan por conf l ic tos

que se rompen o son Aiscontinuos en e l ti.empo,esto ocurre entre

familiares.vecinos y amigos.

Page 62: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

en otros no tanto. 5 1

Algunos Lazos de l a red aocial descansan en l a mujertotras

en 61 hombre.Asi como mujer y hombre tienden allevar vidas se-

gregada8,cn muchas ocasiones también l a red social de uno e s se-

gregada de l a del otro.

Un importante estudio* acerca de la sobrevivencia de grupos

marginados en la ciudad de M&xico,concluye que son las redes de

intercambio y ayuda,las que hacen posible su sobrevivencia y en

donde l a reciprocidad depende principalmente de dos factores:

~a cercania f isica y la confianzatesta ÚItha a su vez supo-

ne igualdad aocial o igualdad de carencias entre los contrayen"

t e s de la relación

La realidad observable en los hogares estudiados,no se ajusta

a esta situación en todas sus expreaiones de ayuda y cooperaci-

ón.

Lbs bienes y servicbos,que componen l o s f l u j o s de ayuda y coo-

peración van désde pr¿atamos,ya sea en dinero o en especie como:

azbcar,cafi,arroz,fríjol etc,haata e l de servicios, información y

apoyo moral.No necesariamente ae intercambian bienes y servicios

similares.

~~~ ~ -~ ~~

* Larissa,A.De Lomitv. "Como sobreviven los marginados" Ed.Siqlo

XX1,México. 1 9 7 5

Page 63: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

52

ALGUNOS EJEMPIDS :

a) Mujeres que son vecinas o viven cerca sean parientes o no s.

prestan se prestan pequeñas cantidadem en productos de prime-

ra necesi8ad.esta ayuda a veces no tiene contrapartida a cot-

t o plaeototras veces la contrapartida,es ayuda en servicios - como:Llevar los nihos a la escliela,cuidarlos mientras quedan

solos en casa,realizaci¿n de trámites si se esta indispuesto

u octipado en otram actividades,y ayudar en 105 quehaceres etc,

En estos intercambios la cercania f i s i ca y l a confianza son faC-

tores escenciales,no asi la igualdad de carencias.

b) Hermanas o cufiadas que compartan l o que tienen,en cuanto a -- alimentos,vestido o calzado,la ayuda supone igualdad de situa-

c ion socia1,confianza y cercania fisiea.

Las redes de intercambio socia1,pueden darse tanto por parte de - l a mujer como por &a hombre,ya que a los lugares que acuden son

los que suponen conf ianza,pero no cercania f ís ica n i igualdad so-

c i a l .Acuden a estos porque saben que a estos no l e s hace f a l t a - nada

c ) cabe señalar que en e l estudio,- lam redes &S importante. - y alas que m6s acuden son a las redes informales y en espaci-

al a familiares.de lea cuales obtienen c a s i siempre dinero pa-

r a s a l i r de los apuros.

A los familiares que acuden.viven en mejores condicionem socio-

econ6micas.e~ decir no hay igualdad pero s i confianza

Page 64: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

. . ... -1111

d ) En muchos hogares,a veces se reciben ayudas en alimentos por

parte de vecinos y familiares,asi como e n ropa y en calzado-

siempre que los que ayudan tengan un canal de abastecimiento

mas comodo o le sobre.

Los parientes saben de las carencias que vive el bogar que v i s i t a

por l o que prestan ayuda ya sea en dinero o con despensa.El requi-

s i t o aquí es l a confianza mutua,la cercania f a c i l i t a e l intercam - bio pero no es indispensable ya que aunque se este le jos,de quien

presta la ayuda esto no implica l a husqueda mutua.

DE parte del hombre este hueca v obtiene,prestamos en dinero

de sus compañeros de trabajo,con s u s compadres o familiares.el -- elemento confianza es escencial.

~ a) Entre vecinos, se comparte información sobre algunos tramites y

beneficios sociales,aveces estos se realizan en conjunto y en - otras ocasiones e l que puede tramita lo suyo y lo de su vecino

o familiar.

En cada hogar tanto la mujer como e l hombre cuentan con un canal - de ayudaron e l caso de las mujeres:en cerca de la mitad de las so-

luciones a los problemas,necesidades o carencias provienen de fami-

l iares que viven cerca.La relación o canal de ayuda para e l las re- -

quiere de la cercania v muy importante de l a confianza,ya que esta

acude con vecinos a quien comenta la situacion.

Page 65: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

54

IA ayuda que reciben las mujeres de parte de amigos.familiares

y vecinos no solo es materia1,sino muchas veces apoyo mora1,la

posihiiidad de cornunicación.de ser escuchada es importante,pu-

es es ta e n ocasiones se siente sola y deprimida por los mul t i -

ples prohlemas y tensiones que vive diariamente.

'tientras que las relaciones fie ayuna que se.da entre hombres

es unicamente de intercambio sohre todo e n dinero e información

no suelen ser relaciones diarias y habituales sino mas bien es - poradicas en e l tiempo v no requieren de cercania f ís ica n i de - igualdad socia1,aunque s i de confianza.

Page 66: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

R E D O F I C I A L

Otros de los mecanismos,a los que recurre l a mujer para hacer

cund$r loo recursos y los ingresos que entren a l a casa para - la satisfacidn de las necesidades minimas,bAsicas de la familia

es su acceso a l a red oficial .Es decir los recursos de asisten-

c i a proporcionados por e l Estado principalmente en cuanto a l a-

basto econÓmico,programas de salud,educaciÓn y servicios.

La panaramica vislumbrada en los cams estudiados.en relacidn

a los programas anteriormente señalados.revisten una gran impor-

tancia para l a sohrevivencia familiar.Aunque no todos los hoga - res estudiados participan en estos v por lo tanto no se h e n e f i - an,e l uso que la familia hace de los dist intos programas eepencle

de varios factores, entre los cuales sbtresalen :

Cubr i r l o s requisitos para r e c i h i r e l s e r v i c i o , a s i como de

participación en auamhleas,marchas,nlitines.". ..En las_,ciudades de

Mhxico,las mujeres de las c lases populares no terminan sus jorna-

das de trabajo,con los quehaceres domdsticos y los cuidado de los

hijo6.y las horas empleadas en las actividades económicas.su pre-

sencia y su tiempo se extiende y abraza e l t e r r i t o r i o de carencias

de la vida comunitaria en e l barrio o e n l a colonia" 11

Las aaambleas,los mitines y l as marchas.son utilizados por los

colonos como medio de pres& a l qob,ierno y sus instituciones,a - l a s que se les demanda e l s e r v i c i o o la solución de alqÚn prohle-

ma colectivo .

Page 67: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

56

Este tipo de presión demuestra que la comunidad esta haciendo uso@

de sus derechos.además de demostrar cierto grado de conciencia co-

lectiva sobre sus necesidades.

Las mujeres de Ixtlahuacan,hacen uso de este tipo de presiones

para demandar la satisfacción de abasto popular,en lo que se inclu-

ye,alimentaciÓn,sin descartar que en otras muchas ocasiones se reu-

nen y organizan p&a haoer presión sobre la satisfacción de algunos

servicios como el drenaje,y la pavimentacion,esto demuestra la ca--

pacidad que tiene la conninidad y sobre todo las mujeres de hacerle

frente a sus problemas y necesidades,que son el motor que impulsa

a vencer todo miedo y temor a la ~epresibn,enfrentandome a sus opre-

sores abiertamente,venciendo tambidn su apatia y sacrificando su -- tiempo .

Aunque en muchas ocasiones de estas reuniones solo se obtienen

mínimos resultados,la lucha se sigue dando,en tanto que sus nace - midades no sean satisfechas,estaran dispuestas a organizarse y lu-

char para lograr sus demandas colectivas.

Para,lograr obtener beneficios de los programas de apoyo del - EsBado,se necesita cumplir con urn mínimo de exigencias y de estar

capacitado para realizar una serie de tramitea,tarabi¿n es impor - tante el valor que se le de al programa que otorga el beneficio.

Es obvio que antes de decidir y optar por la participación en

a l M n programa que les beneficie, la pobtacidn debe e6tar:entarado

de su existencia,saber en que le ayuda y que debe hacer para in - corporarse a este.En los. casos investigados se tiene conocimiento

de los programas de ayuda pero no siempre es exacta.(entre los - pobladores se comunican el dato)es decir entre ellos se pl6tican

.obre la existencia de algunos programas y beneficios.

Page 68: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

57

Una fuente de informaciÓn.donde acuden habitualmente es en la

lecheria,es aqui donde se informan de nuevas opciones que podrian - b e n d i c i a r su econ6mia.

Otro de los factores que condicionan e l acceso a los progra - mas,se refiere a los requisitos que hay que cumplir y que son ne-

cesarioerAqui apqrecen dos dif icultades que en algunos casos se ha-

cen insalvab1es:por un lado a s i s t i r , a s o l i c i t a r e l s e r v i c i 0 . y por - otro lado presentar documentos personales y que en muchos casos no

se tienen a l a mano

La visita a la asistencia socia1,implioa vencer mucho8 temores

y obst&culos,asi como l a de reconocer que se tiene necesidad del - servicio.Por otra parte muchas mujeres no acuden a este beneficio

por e l temor de adquirir responsabilidades que les quiten tiempo - para desarrollar las actividadea del hdgar y en otras ocasiones su

incapacidad para hablar en pbblico,con e l que tienen que tratar.

La exigencia de esperar y demorarse,en los tramites para acce-

der a l s e r v i c i o provoca dificultades,por ello en ocasiones se opta

por no solicitarlos.pese a todos los obsthculos y dificultades,mu-

choe hogares venciendo estos temores acuden a s o l i c i t a r e l s e r v i c i o

ante la necesidad de procurar l o mínimo necesario para la familia;

a e i como por l a necesidad de procurar hacer rendir los recursos dis-

bonibles(entre los que se encuentran,el salario del esposo o convi-

e&e ai e s t e e x i s t e , y e l de l a mujer s i e s t a r e a l i z a alguana activi -

dad extradoméstica) para la satisfacción de las necesidades de cada

,:rie&ro de la familha y poder seguir manteniendoosu reproducción ma-

."... .. ..

Page 69: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

58 ter ia l cot idiana.

S i bien es c ierto que las mujeres de Ixtlahuacan,hacen USO

tanto de l a red informal como de l a formal u oficia1,tambien es

cierto que estas-con sus propios recurs68 crean un espacio en - e l cual comparten necesidades y problemas en com6n.y an donde - buscan alternativas en donde pueden solucionar estos.

Por e l l o un grupo de mujeres de Ixtlahuacan se han organiza-

do para solucionar el problernakde l a alimentación,pues es ta es =

l a necesidad a c u b r i r primero.Respondiendo a l a demanda del fac-

tor alimenticio,se crea la cocina popular de Ixtlahuacan de l a

Hablaremos en e l siguiente capitulo.

Page 70: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

59

RESULTADOS EN PORCENTAJES DE IDS INDICADORES

MANEJADOS Y ARROJADOS DE IAS ENTREVISTAS - HECHAS EN HOGARES DE LA COLONIA IXTIAHUACAN.

Page 71: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

60

ACTTVIDAD

SERVICIOS DOMESTICOS

ACTIVIDAD POR NIVEL DE ESTUDIOS

TOTAL PRIMARIA SECUNDARIA NINGUNA OTROS

4 3 O 2 O

NEGOCIOS POR CUEKTA PROPIA 14

HOGAR 1 3

12

13

O O

O O

* OTROS 9 5 2 1 1

-~ - - . " - TOTAL 40 32 4 3 1

*En otros entran aquellas actividades de,maquila de costura,

parteras y obreras.

Una de las caracteristícas de la fuerza de trabajo femenino

tiene m e ver con la concentraci6n de las trabajadoras en un pequeño

númpro de ocupaciones,todas ellas relacionadas con los roles deriva-

dos ?e Is imaqen que la cultura asiqna a las mujeres en tanto amas de

casa,mndres v esposas.las mujeres trabajadoras tienden a concentrarse

en ocuvaci.ones de bajo prestigi? e inqreso.10 cual se fincula al con-

ter.i.do ednrativo.

Page 72: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

, .." -1

61

PORCENTAJES DE MUJERES ACTIVAS

SEGUN NIVEL DE INGRESO FAMILIAR

RANGO DE SALARIO TRABAJA NO TRABAJA TOTAL

Menos de un s a l a r i o mínimo 5 3 8

Un s a l a r i o Mínimo 12 9 21

Más de un s a l a r i m í - nima y menos de 2. 8 3 11 "-""" -""" """"_

i

TOTAL 25 15 40

La mayor parte de mujeres que trabajan pertenecen a los sec to res po-

pulares, de acuerdo a los n i ve les de ingresos que se d is t ingue en l a mes-

t ra rea l i zada, a l rededor de l 52.4 % pertenecen a hogares que se ubican en

s l tuac iones de p e r c i b i r un s a l a r i o mínimo y menos de dos.

CUADRO # 02

Page 73: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

TRAK)S DE INGRESOS FAMILIARES SEGUN OCUPACION

Y NIVEL EDUCATIVO

TRAMO DE INGRESO

35.000.00 a 55,000.00

56,000.00 a 76,ooa.oo

77,000.00 a 97,000.00

9R.000.00 a 118,000.00

119,naa.ao a1.39 ,oao.ao

TOTAL

4

2

2

11

5

3

2

9

1

?

4

PRIMARIA/SEC/OTROS OCUPACION

PRIMkRIA

PRIMARIA

PRIMARIA

PRIMARIA

PRIMARIA (4)

SECUNDARIA ( 1 )

PRIMARIA ( 2 )

SECUNDARLA (I)

PRIMARIA (2 ) )

PRIMARIA (7)

PRIMARIA

PRIMARIA (1) SECUNDARIA (1)

PRIMARIA ( 3 )

SECUhTDARIA (1)

SECUNDARIA (1)

@2,Hogar, 1,Comercio. 1,CoStura

l,Comercio, 1 , t raba jo domést ico

2, Hogar

8,Hogar,d,Comercio, 1, l impieza

l ,Hogar, ? ,Comercio, 1 ,Partera

1,ernpleada

l , h o g a r , l , coatura , 1,comercio 1.40 ,000.00 A 160,000.00

3 , comercio

l ,doméstico, 1 , comercio

1, hogar

1,empleado. 1,comercio

? ,hogar , 1 , t raba jo domehico ,

1,empleado

1, comercio o\ 3

Page 74: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

Este cuadro ref le ja que e l ingreno familiar percibido semanalmente por e l mayor

I'Ltmero ae mujeres,oscila entre ~~,OOO.OO a ~ ~ ~ , O O O . O O pesos aproximadamente y - en menor proporción de 226,000.00 a 2A6.003.00,las principales actividades desa-

rrolladas por l a mujer son: e l comercio,la costura,empleadas y e l trabajo domés-

t;.co,los cuales se determinan por el nivel de estudios.

Page 75: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

Con pareja e hijo6

PERFILgS DTPERBNCIA-S DE AMAS DE

CASA Y TRABAJ'ADORAS

S i n pareja e h i jos

TRABAJXDORAS

23

5

28

A M S DE CASA

10

1

11 Tot a 1

LA mayor parte de l a s d j e r e s que trabajan pertenecen a los sectores populares.Las que mas participan en actividades laborales son las que tienen pareja e hijos,mientrae que l a s mujeres sin pareja y con hi jos las cuales representan e l 1% de las entrevistada8 se quedan en sus hogares.

Mientras que l a mitad de las entrevistadas realizan una actividad remunerativa.

CUADRO $04

Page 76: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

65

INDICE DE GASTOS

INDICADOR

Alimentacibn

Vestido y calzado

Servicios

Educación

Recreación y paseos

TO TAL

PORCENTAJE

751

1 0%

1.5%

13%

.5% """

100%

Según datos obtenidos de las entrevistas aplicadas a mujeres de Ix--

tlahuacan y los datos arrojados de estas demuestran que lo primero que tra-

tan de cubrir con el ingreso que entra al hogar es el de la alimentación,la

educación, el vestido y el calzado.

El ingreso ascila entre menos de un salario minim, uno y menos de - dos.

CUADRO 90-5

Page 77: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

66

ASISTENCIA

Dispensario

Centro de Salud

IMSS

ACCESO A ASISTENCIA MEDICA

TOTAL

ISSSTE

Consu l to r io Par t i cu la r

l a

4

12

Podems decir que e l 32.5% de las mujeres ent rev is tadas acuden en

mayor grado a l d ispensar io medico, por considerar que l a Consulta Y l a s - medicinas son relativamente baratas,en ocasiones cuando e l d i spensa r i o -- dispone de las medicinas, estas son regaladas.

E l 5% de l a poblac ión acude a l ISSSTE, l o que r e f l e j a que es muy--

b a j a l a proporción de gente empleada en i n s t i t u c i o n e s gubernamentales en-

e l caso de l a Colonia Ixt lahuacan.

CUADRO #O6

Page 78: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

67

COCINA PCPULAR CCMO ESTRATEGIA DE

SGBREVIVENCIA

En este aap:tulo,ha s ido necesario describir las caracter is t icas

tanto de l a poblaci6n COFO de la colonia de Ixtlahuacan en estu-

8is.pues a part ir de estas daremos entrada a l a descripción de a l -

gunas causas materiales,sociales y econbmicas que rodean a los ha-

bitantes de dicha colonia.Ante su si tuación el los tienden a orga - nirarse para sat is facer sus demandas colectivas e individua1es.y

ver hasta que punto esta participación logra satisfacer sus obje-

t ivos planteados.

Referente a las caracter ís t icas de l a poblacibn,diremorr,que en

la actualidad la colonia esta compuesta por una poblacibn que e n -- su gran mayoria son: Obreros,Subempleados,De8empleados,pequeños co-

merciantes y mujeres que se dedican a realizar labores d&sticas y

. otras actividades tales como costureras y dependientas de a l g h e84

tablecimiento,para solventar los gastos fami1iares.Aunado a l a s ca-

rac ter i s t i cas seiialadas,encontaalnos aquellas que son propias da l a

colonia,como son la escases de servicios.

Existen, también, aqubllas necesidades encaminadas a l a conquin-

t a de espacios destinado8 a l a construccidn de establecimientos -- como un mercado ,una lecheria que les permitan conseguir l o necesa-

r i o para l a alimentacidn de la familia.

Por l as grandes carencias que padece l a pohlaci6n de la colonia

estos se organizan en grupo8 de colonos interesados por mejorar mu

situation consolidan peque'ios grupos que presionan y ejercen fuerta.

Page 79: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

Si bien es cierto,que desde el inicio de la colonia en 1970

ha habido grupos organizados.tamhi6n es cierto que muchas de

estas organizaciones han pirdido fuerza,en tanto que otras - se fusionan,sin embargo existen aquellas que a pesar de los-

obstdculos y problemas enfrentados durante su trayectoria se

han mantenido constantes en la lucha,que inicio bace ya mu--

cho tiempo pero ahn no concluye.

68

Una de las organizaciones que nos interesa para fines de - este trabajo,es la UNION DE MUJERES de 1xtlahuacan.denominada

como la "Asociación Democrática de Ixtlahuacan" ,pues ha través

de esta se han tramitado y gestionado benefioios para la comu-

nidad.por medio de esta organizaci6n se han elaborado proyec--

tos llevados a la prbctica,entre los que encontramos aquellos

encaminados a la regularización de la tenencia de la tierra,la

suspensión en el pago +.e impuestos,introducciÓn del transporte

phblico y el abasto entre otros;siendo esta hltima demanda don-

de se da una mayor participación de las mujeres,puesto que el-

abasto es una demanda constante,ya que estas ven reducido dia - con dia I su poder adquisitivo.

' *

En un principio la orqanixaci¿n,se forma tanto de homhres - comp de rnujeresziin embargo por el sentido que l a prganixacidn

adquiere,esta se depura quedando integrada solo por mujeres,ya

que son ellas quieneesviven mas de cerca el problema del abasto.

Page 80: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

Es a s i como en 1987,se conforma e l comite de mujeres,encami-

nado principalmente a luchar por e l abasto populartpara e l l o se - requiere de l a ayuda tanto de colonos a s i como de alqunas organi-

.raciones que pudiesen prestarla.

El coqite de mujeres s o l i c i t a a conasupo,la instal.aci6n de - una tienda CEPAC,esta seria instalada v funcionaria en e l predio

consauistado por algunos habitantes de 1xtlahuacan.Cabe aclarar - que antes de construir esta tienda,ellos ya contaban con es te ter

rreno pues es aqui donde llebaban acabo SUB asambleas y reuniones

para l a soluci6n a sus problemas y necesidades planteados por los

as istentes.

Una vez que los habitantes de la colonia que as is t ian a las

reuniones deciden empezar l a construcción para la tienda.esta se

lleva acabo por medio de aportes wcon¿micos,materíales y morales-

de las compañeras y compañeros que participardn en las reuniones.

los aportes e n dinero dados por estos no eran f i j o s sino mas bien

de acuerdo a los recursos de cada qyien,la mano de obra empleada

en esta construcción es tanto de mujeres como de hombres.

A n t e s de que l a tienda CEPAC empezara a funcionar.en e1 predio

conquistado por los co1onos.y una vez autorizada esta empieaa a -- funcionar e n una casa particular,pero debido a l C O S t O de la renta

se ven en l a necesidad de construir un local propio e n e l predio

con e l que elaos contaban.

LA tienda CEPAC,empieza a funcionar en Junio de 1988,con una

amplia participación de mujeres como de poblacidn en general.

Page 81: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias
Page 82: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

70

Una vez instalada la tienda,Conasupo surte a esta de los produc-

tos basicos de primera necesidad..

Tambidn las mujeres impulsan nuevas alternativas para adquirir

productos a precios bajos,por ello estas hacen contactos con pro-

ductores directos del campo para l a compra de algunos granos (arroz

Fri jol) a costos mas bajos.

E l Comite Urbano de Abasto* y e l Comite de Mujeres de la colonia,lo-

gran l a conquista de mermas**en dinero e l cual se canaliza para ayu-

dar en gastos a la Cocina Popular,asi como en l a compra de utensili-

os, agua, luz y gas.

Una vez cubierta la necesidad, de abasto en términos relativos, sur-

ge e i in terés de parte de las mujeres,csear un espacio adecuado para

instalar una cocina cuyos objetivos a cubrir seria elaborar alimentos

a precios bajos.

Esta cocina fue construida,en e l mismo predio donde funciona l a

tienda CEPAC.podemos decir ,al igual que l a tienda l a construción - de l a cocina se inicia con maho de obra y recursos de las compañe-

ras interesadas en e l proyecto,pero debido a los altos costo6 de - l o s materiales de construcciÓn,asi como del costo de los utensili-

OB que se requerian para e l funcionamiento de es ta fue necesario - recurrir al.apaye de algunas organizaciones y a l financiamiento -- por parte de conasupo para l a compra del refrigerardor,ollas,estu-

fa, licuadora, sartenes,etc. *CUA.Comite Urbano de Abasto.

** Se llama merma,a l a cantidad faltante en Kg netos de los productos principalmente en granos.Estas a s u vez se reponan en dinero.

Page 83: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

COCINA POPULAR DE IXTIdHUACAN

Page 84: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

'Jna ver terminada l a

empie7a a funcionar

entre 3 5 a S socias

71

construcci&,y contando con los utensilios

la cocina en 1989,con la participación de -

Antes de profundizar,como se da l a participacidn de l a s mujeres

e n la cocina para elaborar los alimentos,consideramos importante - senalar que,socias son todas aquellas mujeres que cumplen con los

siguientes requisitos:

l.-Disponer de un dia completo a l a semana para elaborar

los alimentos en l a cocina.

2.--Asistir todos los sabados a las reuniones.

En estas reuniones se les informa a estas sobre e l funciomaniento

tanto de l a tienda como de la cocina,asi como d e l menú con e l que

se traba jara l a semana, y l a asignación de e l d i a e n que le toca a

cada una*

Una ves sefialados los requisitos a c u b r i r por cada una de estas

daremos paso a expliaar como funciona l a cocina.- cocina f u n c i o - na con dinero de las ventas de las raciones*&e comida compradas - por l as mujeres ,adds de l a ayuda de préstamos en especie de l a

tienda y e n menor gratlo de dinero que se obtiene de las mermas

cobradas a conasupo.

D e es ta forma se obtiene ayuda y capita l para comprar los insu-

moa de l a comida,lo que permite que esta s iga funcionando.

Cabe señalar que por l a misma dinámica. conque funciona esta , .

no se trabaja con fines lucrativos.ya que las mujeres p a r t i c i - pantes no recibtn un sueldo por el lossino más bien au pago con-

*Los dias que les n as ados a que estas tengan &pon&e par8 d ? h 8 ~ & r i 8 s d 8 ~ f # o i ~ 1 tiempo

**La raci6n por comida para las socias t iene u costo &&2,500.00 y para las que no participan e l costo es de&,OOO.OO

Page 85: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

7 2

s i s t e en adquirir los alimentos,para la familia a costos bajos

adeke de considerar tener una dieta balanceada, asi como e l po-

der disponer de tiempo libre,despu& de su dia de trabajo en l a

cocina popular,el cual emplea en otras actividades que l e permi-

ten obtener un ingreso extra para los gastos del hogar y la fa--

milia.

El las mismas afirman,que e1 tener que hacer comida en su ca-

ea implica,gastar mas d,inero y emplear mas tiempo.De las entrevis-

tas realizadas asi como de l a observación directa,podemos descri-

b i r como sm preparan los alimentos en este lugar por aada una de

las mujeres que participan en l a cocina.

E l trabajo, inicia a las 9 de l a mafiana y concluye aprdximada-

mente entre 5 y 6 de l a tarde.Una de las primeras actividades que

se tienen que r e a l i z a r a l i n i c i a r e l d i a , e s comprar todo lo nece - sario para elaborar los alimentos.estas compras se hacen en e l -- mercado y en la tienda CEPAC.Una vez de tener todo ala mano se --- elaboran los alimentos.concluida esta &rea que se lleva BU buen

tiempo y esfuerzo de las mujeres,acuden las socias a la compra de

de estos.posterior al reparto de l e s alimentos.se procede a lavar

los utensil ios ,asi como la estufa de t a l forma de dejar ordenada

la cocina para e l dia siguiente.

Finalmente,se realiza e l corte de caja.entregand0 e l dinero

S l a encargada o a l a compaíiera que l e toque cocinar a l dia s i -- guiente .

Page 86: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

73

De esta manera se llevan acabo las actiuidades de lunes a saba-

do.Si bien es cierto que el principal objetiuo de crear Ia co - cina fue la satisfacción de l a alimntaciÓn,al paso d e l tiempo

se hacen presentes otras demandas e inquietudes matizadas por - resolver los problemas de la vida cotidiana.

La participaciÓn,de las mujeres,no se da solo en e l sentido

de la alimentaciÓn,sino en otras actividades que e l l a s misnas pla-

nean y por medio de las cuales tratan de dar salida a sus inquie-

tudes y necesidades como mujeres y amas de casa.Estas inquietudes

surgen de l a comunicacidn dada e n t r e e l l a S r a s i como de la necesi - dad cmun que las une a participar,por ello se crean nuevos espa--

c i o s en donde poder pláticar ya no de comida sino ahora de sus --- problemas personales como mujeres.

Ante esto se busca la manera de crear nuevos espacios.tales - como cursos de alfabetizaciÓn.talleres,mesas redondas,donde se --- comentan temas de l a mujer.

Por la propia dinámica de sus actividades,también logran con-

v i v i r en reuniones socialem que e l l a s mismas organizan.cn l a s cua-

les se da una relación mas de amistad y compañerismo.

Page 87: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

Aunque se da l a opci6n a nuevos espacios dentro de l a cocina popular-

l a p a r t i c i p a c i 6 n d e l a mujer se ve l imi tada por t iempo y t raba jo den t ro - - -

de sus hogares, además del apoyo que pueden r e c i b i r t a n t o d e l esposo como

de sus h i j o s , Es an te es ta s i tuac i6n que l a mujer no puede hacer uso ab--

so lu to de los espacios creados por e l l a y p a r a e l l a misma, confonflndese--

con p a r t i c i p a r en l a cocina, ya que e s t a n o s o l o l a b e n e f i c i a a e l l a s i n o

a toda su f am i l i a . A pesar de que l a p a r t i c i p a c i ó n de a mujer en l a s --- act iv idades br indadas por l a cocina no son ut i l izadas constantemente ---- esto no impl ica que desaparesca, sino por e l c o n t r a r i o se busca l a forma - de mantenerlo y buscar nuevas opciones que l e permitan a esta echar mano--

de los espacios.

Las nuevas a l ternat ivas se crean en base a l conocimiento que se t e n

ga de l o s problemas que aquejan a las mujeres. Este conocimiento se da----

por medio del acercamiento de algunas de l a s mujeres a 1a"encargada" *---- quien en colaboración con algunas socias se discuten y plantean las ta- - - -

reas y derechos a desarrol lar para resover las demandas de l as o t ras , -- siempre y cuando l a s demás esten de acuerdo y las ta reas sean aprobadas l?

por todas en conjunto, s i e s t o no es aprobado se d iscu te y se l l e g a a una-

so luc ión sa t i s fac to r ia para todas .

* En e l finCi0Mnient.o de l a cocina M se busca l a QpenQncia hacia una persona, sino que todas desiciones en e l lnonento que se requiera. Esto M quiere decir que M -- existar rep.esentartes.

Page 88: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

En 1 a actual idad las mujeres se están otganizando para realizar pro--

yectos encaminados en las siguientes areas:

Area juridica: Cuyos objetivos a seguir son los siguientes:

1 ) Creación de la asociación civil, Ya que en la actualidad est funciona,

como Asociación de Mujeres de Ixtlahuacan, pero sin ningún respaldo juri--

dico.

2) Tramitar la documentación y estatutos que Bean necesarios para la le---

galización de la asociación ante las autoridades correspondientes.

3) Tener un bufete propio de asesoria y orientación juridica para ca---

sos específicos que atañen a a las mujeres, tales como trámites de divor

cio, pensiones alimenticias, violaciones, robos, asi como información y a-

sesoria de derechos ciudadanos.

4 ) Impulsar talleres de promotoras comunitrias, que apoyen y orienten el

trabajo en la zona. De manera querellas comuniquen a la población las -- ayudas que se les puede brindar en cuanto al abasto y a la al imehtación.

Area Educativa:

5) Impulsar y garantizar la permanencia de los cursos de alfabetización-

Page 89: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

7 6

y regularización de clases,tanto para adultos como para jovenes

de primaria y secundaria.

6) Creacion de un espacio aprdpiado para los cursos,ya que,cabe

señalar que en .la cocina popular de Ixtlahuacan se han imparti-

do cursos de alfabetizacidn por parte de 1NEA.aunque estos se - han impartido en condiciones poco Óptimas,ya que en l a actualidad

no se cuenta con mater ia l didkt ico ,ni con un espacio apropiado-

para l a enseñanza.pese a estas condiciones desfavorables se han

dado cursos.

7 ) Creaci6n de l a Estancia Infanti1,la cual actualmente se constru-

ye con l a ayuda economica de insti tuciones asi como de trabajo - de mujeres de l a misma organización.

Muchas de las mujeres se capacitan constantemente,pues estas -- fungiran como educadoras comunitarias dentro d e l programa*

Podemos se?ialar,que en l a actualidad se cuenta ya conmujeres que

han rec ib ida la capac i tac ibn~ara rea l izar funciones en cuanto a - l a educación y e l área jur&lica,siendo esta bltima la más sol ic i ta-

tada,aunque no se cuente con un espacio, ?i con los medies indispen - bles para funcionar de manera forma1,esto no implica que no se orien-

t e a las mujeres que acuden a este lugar con algún problema de indo-

le juridice.

*Uno de los objetivos a sat is facer con la estancia infanti1,es que las ~ ~~~~~ "

mujeres puedan dejar asaus h i j o s mientras estas salen a trabajar.

Page 90: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

77

Eetas son pues las areas donde l a mujer ha puesto su mejor eefuer-

zo,deagaate fisico y emocional para lograr tener accemo aun mejor

nivel de vida tanto Ae e l l a como de su familia.

Page 91: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

CONTRUCCICN DE LA ESTAITCIA ihTANTIL

Page 92: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

C O N C L U S I O N E S

La investigacidn realizada e n l a colonia 1xtlahuacan.demuestra

que las estrategia6 de sobrevivencia,como mecanismos utilizados

para l a reproduccidn cotidiana en e l hogar son una via por l a - cual la mujer accede a bienes y servicios que redundan en l a sa-

t isfacción de l a familia.

De antemano sahemos que esta lucha por , l a sohrevivencia coti-

diana no es nueva sino que de tiempos anteriores se han hechado - mano de estas.

Las estrategias de solrevivencia,se han visto modificadas des-

de hace dos ddcadas como consecuencia d e l a crisis econÓmica,la

cual afecta a sectores diversos de l a sociedad y en especial a - las c lases de bajos recursos.

Ante l a pérdida del poder adquisitivo,como consecuencia de l a

crísis ,en los hogares, la mujer se ve en l a necesidad de dia con-

dia impleutentar actividades y táreae encaminadas a hacerle fren-

t e a los gastos de alimentación y de otras necesidades.Táreas y - actividades que no siempre son las mejores n i l as mas adecuadas,-

pero a l as que mas tienen acceso y por medio de las cuales pueden

s a l i r de l paso en l a vida cotidiana.

En e l prlceso de investigaciÓn.se ve que una de las necesida - des primordiales a cubr i r es l a alimentaciÓn.en Ronde la mujer

Page 93: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

79

r e a l i z a e l máximo esfuerzo para cubrir con e l gasto que e l l a

rec ibe ,esta t rata de adquirir los insumos necesarios para l a

'. elaboración de l a comida a precios bajos.por otro lado l a mu-

j e r t i e n e que inventar nuevas comidas dependiendo de l o que - esta tenga para e l l o , l o que implica una estrategia para s a l i r

del problema y c u b r i r l a necesidad.

O t r a necesidad en l a que &a mujer se las t iene que arre-

ular. es cuando esta t iene que vagar renta o impuestos.compsar

mpa v utiles escolares.

Pues si bien es c ier to que e l esposo e conviviente se -- encarga de l levar e l gasto a la casa es l a mujer quien tiene - que administrar e l dinero que entra al hogar,del cual maca una

parte para cubrir lo antes sefialado.

Ante esta situaci6n.en donde e l gasto no alcanza para -- cubrir lo mínimo necesario la mujer se ve orillada a buacar - un ingreso extra a l hogar,teniendo con e l l o una i e r i e de pro-

blemas que van desde e l desgaste f í s i c o y emociona1,hasta e l

de la alteracidn en l a comunicacih interna de su familia.

A pesar del desgaste f h i c o y emoci@,?al que puede presen-

t a r l a mujer a l incorporarse a alguna actividad laboral esta

no desis te en hacerlo,pues lo mas importante para e l l a es e l 7

bienestar de la familia.

Page 94: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

80

Sin embargo,existen aquellas otras que no soportan el des-

gaste y optan por quedarse en sus hogares atendiendo al emposo

y a los hijos.

Otros de los motivos por los que la mujer prefiere quedarme

en su casa.es por su cultura tradicional que les impide bartici-

par y abrirse al exterior.

'Hay otras,que se quedan en sus hogares,pero desarrollan ac-

tividades.tareas individuales y colectivas que les permitan a-

.pliar mum alternativas para dar molucibn a la carencia que pudi-

er.a exiatir en cada uno de los hogares.

En este tipo de participaci&n,la mujer acude principalmente

a los lazos de ayuda ,que en el proceso de invemtigacidn maneja-

mos como sector informa1,por medio del cual se establecen rela--

ciones de tipo vecinal y familiar,en donde se busca el apoyo ma-

terial.econ6mico y moral para dar salida a los problemas cotidia-

nos.

Otra de las alternativas de las que hecha mano,pero a la cual

no siempre tiene accemo es la denominada red forma1,la cual se - constituye tanto por el Estado como por sus instituciones,el --- acceso a esta se ve limitada por el factor tiempo.

Otra emtrategia vislumbrada en la investigación es.aquella en

donde la mujer participe colectivamente en la cocina popular de -

Page 95: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

81

Ixtlahuacan,la cual permite por e l sistema de funcionamiento

que esta maieja que todas aquellas que deseen incorporaree lo

hagan sin limitaciones y s i n trabas.

La cocina popular de fxtlahuacan,tiene como carac ter i s t i -

ca el bienestar comdn, s i n fines lucrativos, sino mas bien lo - que t ra ta de hacerse por medio de esta .es sat is facer entre a-

otras cosas la alimentaci6n a precios bajos y de buena calidad.

Dentro de este espacio abierto por y pata e l l a s mimas se-

llevan acabo relaciones,que les permitan satimfacer sus neca - sidades alinenticias,y resolver tambien otro tipo de proble-

mas,puee no hay que olvidar ellas aparte de ser madres y c s p

sas son mujeres.

Se puede decir que la creación de l a cocina no tiene como

finalidad unicamente elaborar alimentos,sino que persigue jun-

t3 con esto la busqueda de soluciones e n problemas econdraicos

juridicos y sociales de las mujeres y sus familias.

S i n duda l a forma de participación dentro de la cocina popu-

lar de Ixtlahuacan como modelo r) propuesta para las colonias - popularesaes buena en l a medida en que permite un eapacio para

que l as mujeres se organicen.

La participación de las mujeres en las estrategias de sobre-

vivencia es abierta y t o t a l para toaaa e l las .

j

Page 96: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

92

Cola0 resultado del proceso de investigacibn podemos afirmar

que las estrategias de sohrevivencia como mecanismos utili-

vados por las mujeres para satisfacer sus necesidades minimas

son de mucha utilidad debido a la actual situación que se vi-

ve en las urbes metropolitanas y sus alrededores,no solo de - &xico sino en general de América Latina.Po¿!emos seíialar que

en tenninos generales esta situacibn de deterioro econ6mico - se habla de sobrevivir mas que de vivir,ya que los resultados

de la investigación demuestran la calidad de vida de la colo-

nia asi como las condiciones poco Óptimas en donde viven algu-

nao familias que ni siquiera alcanzan a cubrir satisfactoria - mente lo minirno necesario,debido a los bajos salarios percibi-

dos por los pobladores de esta.. 1

La baja salarial de deba principalmente a los bajos nive-

les educativos y a la ocupacidn en los arreglos laborales.

A pesar de los esfuer9os realizados por las mujeres,para

buscar aoluciones y alternativas a las necesidades y problemas

que acruejan a las familias de las clases populares.estas no son

satisfechas como se quisiera.

La participacih por parte de estas se da con el intéres

de mejorar su situación econdmica como social la cual no encuen-

tra equiparacih con el desgaste físico y emocional provocadas

por el exceso en el trabajo.

Page 97: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

S i n embargo pese a que no se ven frutos inmediatos de l a par-

ticipacion de es tas ,e l lo no implica que se dejen de real izar

v organi.rrar actividades que les permitan expresar9e Y hacer - preoion.pues consideran que ningun e8Cuerso es en vano s i n o - por e l contrario ya que tarde o temprano se veran los resul - taclos de todo e l esfuerzo realilado e l cual redundara e n e l - bienestar de la familia.

A pesar de que se acuden a todos los recursos al alcan - cc de estas ( red informal,formal,arreqlos laborales etc.) - ae w con nostalgia en l a actualidad se sigue viviendo en - condiciones económicas en deterioro,pues muchos hoqares no - alcanzan a c u b r i r los qastos de s u familia.Aunado a este pro-

blema se hace evidente una infraestructura urbana poco aqra - dable y comoda.

Page 98: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

44

E l presente trabajo,es e l resultado de una investigación llevada

acabo en la colonia Ixtlahuacan de l a Delegacion Iztapalapa.

E n t e estudio,esta enfocado a la participacidn de l a mujer e n

l a reproduccibn hiol6gica,material y socia l de l a Unidad Dodet i -

ca y sus estrategias de sobrevivencia.

Para esto fue necesari0,realizar estudios preliminares de la

situación socioeconómica de la colonia.asi como de la his tor ia de

La misma.

Para e l l o tomamon como piirkmetro ,que l a información fuera - proporcionada por los habitantes con mas tiempo de vivir en la - colonia.Esto se logra por me¿!io de plhticas infcjrmales,que de a l -

guna manera nos permiten reconstruir parte de la h is tor ia :as i mis-

mo estas personas nos remiten con sus representantes:El se5or - Fel ix Ramires representante de los colonos e n iztapalapa y uno Be - los primeros pobladores de Ixt lahuacan,~ con e l actual presidente

de l a colonia,amhos nos ayudan a reconstruir la historia,y rlps pro-

porcionan planos actualizados y docuraentos sobre la distribución y

venta de los predios existentes.

Una vez reconstruido e l contexto loca1,en e l cual ubicamos - nuestro objeto de estudio dimos paso a contactar con mujeres que

reunieran las s iguientes caracterist icas:

a) Que fueran amas de casa

Page 99: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

b) Que conocieran la experiencia de ser madres.

c) Que fueran cabezas de hogar y por l o tanto trabajaran.

Para contactar con mujeres que reunieran estas caracteristicas se hi--

cieron varios recorridos en lugares donde recurren estas, tales como la le---

chería y el mercado; se les explicaba el objetivo y quienes éramos y según -- los resultados de una primera plática les solicitabamos entrevistarlas (siem-

pre y cuando cumplieran con los requisitos).

Otra muestra fue tomada en la Cocina Popular existente en la colonia---

en donde participan mujeres que entran en nuestro estudio, ya que gran parte

de ellas son cabezas de hogar y por lo tanto trabajan o real izan alguna acti-

vidad para aumentar ingresos en el hogar.

Para relacionarse directamente con ellas fue necesario acudir a una de

sus encargadas: La srita.,Carmen Retana quien con toda desposición nos propor

cionó datos acerca de la Cocina y a la vez nos presentó con el grupo de muje-

res que colaboran en esta , abriendo un espacio para la aplicación de entre-- vi stas.

Ambos espacios nos permitieron homogeneizar los datos obtenidos.

En las muestras se aplicó un cuestionario piloto en cinco casos prime--

ramente; después se tuvo que modificar en algunos aspectos que profundizaran

más sobre la cuestión en estudio.

En total se entrevistó a mujeres de 40 familias, suspendiendo porque --

Page 100: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

86

la informacidn resultaba un tanta repetitiva o manifestaba

situaciones muy particulares.

Page 101: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

87

A N E X O , M E T O O O L O G I C O

Consideramos que para el presente estudio como en otras investigacio - neses necesario plantear algunos indicadores que nos permitan entender el ob-

jeto de estudio, en este caso, la mujer y las estrategias de sobrevivencia en

la unidad doméstica.

Algunos de estos indicadores que de alguna mamera nos pueden explicar-

por qué se da o no la participación de la mujer en su núcleo familiar y que

utilizamos para la construcción del cuestionario son:

I Composición de la unidad doméstica.

I 1 Situación socioeconómica del hogar.

1 1 1 Acceso a beneficios sociales.

IV Actividades domésticas y no domésticas de la - mujer .

V Apoyo familiar, lazos de ayuda, redes de recipro-

ci dad.

VI Participación comunitaria.

Page 102: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

B I B L I O G R A F I A

Arguello,Omar.nEstretegias 8e sobrevivencia:Un concepto en busca

de BU contenido."En Demográfia y EconÓmia No A 6

1991,El Colegio de México.

Barsoti,Carlos A."La Organización Social de la Reproducci6n de los

agentes sociales.las unidades familiares y sus - estrategias." En Demográfia y Economia No 46 1981

El Colegio de Mexico.

Connolly.Priscilla."Dos Ahcadas de sector informal" En Sociologica

No 12 Enero-Abril 1990,UAM Azcapotsalco.

Dagmar Racaynski,Serrano Claudia. Vivir I,B,~,o~~$~~.PISPAL Y CIEPLAN

Chile, 1985

De La Rocha,Mercedes, Los'Refur~_o_s_de__l_a__~~~~~~ (familias de bajos "

ingresos en Guadalajara),El Colegio de Jalisco

CIESAS , SPP.

Page 103: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

'a 9

De Lomnitz, Larissa A. Como sobreviven los marginados, Siglo XXI , Mexico,

1975.

F inquel iev ich, Susana, 'I Estrategias de supervivencia en las c iudades Lat ino

americanas" en Revista Latinoamericana de P l a n i f i "

cación, No. 85,EbBPo-Marzo, 1988, SIAP.

Garc ia , Br ig ida (e t -a l . ) Hogares y Trabajadores en l a Ciudad de Mexico.

E l Colegio de México-UNAM, México, 1982.

Harris, Olivia,"La unidad doméstica como unidad natural" en Nueva Antropote-

g i a No. 30, Estudios sobre l a mujer: Problemas Teóricos, -- CONACYT, UAM, Iztapalapa. Noviembre 1986. México.

INEGI, Encuestas en hogares, Ser ie de Lecturas V, INEGI, México, 1985.

INEGI , Iztapalapa, Cuaderno de información básica delegacional, México,

1989.

INEGI, Pre l iminares X I Censo de Población y Vivienda, 1990. México, 1990.

Massolo, A le jandra. (e t -a l ) "Consumo y lucha urbana en l a Ciudad de México

Mujeres protagonistas." en Revista Azcapotzalco

No. 15, Mayo-Agosto 1985, UAM Azcapotzalco.

S i g n o r e l l i , Rosa. La Mujer en l a H i s t o r i a , Ed. La Pleyade 1970,Primera Re-

impresión.

Page 104: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

90

Sociol6gica, Mujeres, Historia, Identidades y Sujetos Sociales Año 4 NO. 10

Mayo-Agosto, 1989. UAM Azcapotzalco. 1989.

Zedillo Ponce de L e h , ernesto. "La lucha contra la pobreza" en Examen,Aiío 2

No. 17 Octubre 1990. CEN del PRI, Mexico.

Albino Garavito, Rosa "Sin pacto laboral para l a productividad." en El Coti-

diano, No. 38, Noviembre-Diciembre 1990, UAM Azc.

Page 105: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

CVESTINARIO APLICADO

1 DATOS GENERALES DE LA MIJJ'ER

1 NOMBRE

2 EDAD

3 ESTADO C I V I L

4 ESCOLARIDAD

5 OCUPACION

6 LUGAR DE NACIMIENTO

7 NUMeRO DE HIJOS

11 DATOS GENERAIES DEL ESPOSO O CONVIVIENTE

1 EDAD

2 ESCOLARIDqD

7 INGRESO

4 OCUPACION

111 DATOS GENERALES DE LOS HIJOS

1 EDAD

2 SEXO

3 ESCOLARIDAD

4 OCVPACION

Page 106: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

5 ESTADO C I V I L

1V CARACTERISTICAS GENERALES DE LA VIVIENDA

1 T I P O D E P R O P I E D A D

2 T I P O DE TECHO

3 T I P O DE MURO

4 T I P O D E P I S O

5 NUMERO DE CUARTOS DE LA V I V I E N D A

6 S E R V I C I O S CON QUE CUENTA LA VIVIENDA

V INGRESO FAMILIAR Y PARTICIPACION DE LA MUJER

QW APORTA LA MAYOR PARTE DEL INGRESO FAMILIAR

QUE OTROS MIEMBROS DE IA FAMILIA CONTRIBUYEN AL INGRESO

USTED CONTRIBUYE AL INGRESO FAMILIAR

corn CUANTO T I E M P O T I E N E D E R E A L I Z A R E S A A C T I V I D A D

CUANTAS HORAS INVIERTE EN E L L A

ESTA LA REAE,IZA DENTRO o FUERA DE su nooAR A CUANTO HACIENDE EL INGRESO TOTAL DEL HOGAR

SU INGRESO ES SEMANAL,QUINCENAL O MENSUAL

V1 COMO D I S T R I B U Y E USTED EL INGRESO EN CUANTO A :

ALIMENTACION

S E R V I C I O S

GASTOS ESCOTARES

Page 107: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

ROPA Y CAL77ADO

DIVERSIONES Y PASEOS

7 EN QUE FORMA REALIZA SUS COMPRAS

3 CADA CUANDO REAL173 SUS COMPRAS

V 1 1 ASISTENCIA SOCIAL Y AYIDA ESTATAL

1 RECIBE AKGUNAS AYUDAS ESTATALES DE LAS QUE SE BENEFICIE

a) TORTIBONOS

b) LECHE SUBCIDIADA

c) VAI8S DE DESPENSA

d) DESAYUNOS

e) PRODUCTOS RASICOS

2 EN CASO DE ENFE=AD A DONDE ACUDE

a ) ISSSTE

b) IMSS

c) CENTRO DE SALUD

d) MEDICO PARTICUUR

e) OTROS

V l l l IMPACTO DE LA W B L E JORNU)A DE U MUJER

EN SU FAMILIA

1 SU ESPOSO ESTA DE ACUERDO EN QUE USTED TRABAJE

2 COK) RESPONDEN SUS HIJOS A ESTO

3 MIENTRAS USTED TRABAJA CON QUIEN DEJA A SUS HIJOS

Page 108: Coa - 148.206.53.84148.206.53.84/tesiuami/UAM9480.pdf · radamente esta zona constituyendo para 1972 642 familias que en la actualit dad se estiman aproximadamente 4M)o familias

A HA R E C I B I D O AYUDA POR PARTE DE SUS FAMILIARES.VECINO

O AMIGOS CUANDO E S T A F U E R R D E S'J CASA

F. QUE PTENSA DE LA SITUACION DE SER MADRE,ESPOSA Y TRABAJADORA

ZX P A R T I C L P A C I O N E N W V I M I E N T O S S O C I A L E S Y

C O m I T A R T O

1 PARTICIPA EN JUNTAS COWNITARIAS

'? QUE P I E N S A USTED D E ESTE T I P O D E P A R T I C I P A C I O N

X P A R T I C I P A C I O N DE LA MUJER EN LA COCINA

P O P U I A R D E IXTLAHUACAN

1 COMD SE ENTERO DE L?i E X I S T E N C I A D E IA COCINA

3 POR QUE EL INTERES DE P A R T I C I P A R E N ELIA

3 CUANTO TIEMPO TIENE COLABORANDO E N E S T A

QUE B E N E F I C I O S REEIBE D E E S T A P A R T I C I P A C I O N

5 QUE O P I N A D E L FUNCIONAMCENTO D E IA COCINA

6 QUE P R O W Y D R I A PARA M E m R A R ESTE'