SECCIN 1

El comienzo

"Ningn asunto es negociable mientras la otra parle no se vea obligada a

negociar

SAUL ALINSKY

Playboy, m a rzo de 1972

[ ___ *EN E S T A S E C C IO N se p r e s e n t a n el t em a de la n e g oc iac i n y u n a d e f in i c i n d e la m isma:

V

U n p r o c e s o q u e les o frece a las p a r te s in te resadas o c o n te n d ie n t e s la o p o r t u n i d a d d e i n t e r c a m b ia r p ro m e s a s y c o n t r a e r c o m p ro m is o s , en un e s f u e r z o p a r a s o lu c io n a r sus d i fe renc ias y llegar a un a cue rdo .

;Para qu negociar?

H a y m u c h a s m a n e r a s de reso lver los conflictos. La fo rm a t rad ' ' '>na l ha c o n s i s t i d o s i e m p r e en a g o b ia r s im p le m e n te al adversa r io y con ello log r a r el a r r e g lo q u e se busca. La h is to r ia est rep le ta de re la tos sobre in v as io n e s , a ses inatos , to r tu ra s y o t ros m ed ios de a n iq u i la m ie n to . Las re l a c io n e s lab o ra le s n o ca rec e n de su p r o p ia le tan a de violencias: la H u e l ga d e H o m e s t e a d , el M ot n d e H aym ark e t , la M asacre de L u d lo w y el Da d e C o n m e m o r a c i n de R ep u b l ic Steel en 1937, con su carn ice r a , son slo a lg u n o s d e los e je m p lo s m s no to r io s de hechos en c o n t ra de las leyesy el o r d e n pb l ico .

Se d ice a m e n u d o q u e n a d ie gana u n c ie r re p a t ro n a l o una huelga, in c lu so los pacficos. Los e m p le a d o s p ie rd e n salarios, beneficios, s e g u n d a d e c o n m ic a y a veces hasta sus empleos; la e m p re sa p ie rd e p r o d u c cin, ios servicios no se d an c u a n d o ios cieme< ios esperan, ia con tinu idad d e la e m p r e s a est a m e n a z a d a y f ina lm en te , p o r lo m enos en algunos casos, el negoc io rec ibe u n go lpe tan morta l que j a m s se recupera totalm e n te .

15

El arte de conciliar intereses

Thomas R. Colosiy

Arthur Eliot Berkeley

Versin espaola:

RICARDO C A L VET PKREZ

I F

L S J N o r i e g a e d i t o r e s

t ' * - 4 jag . C ? $ i h j 5 t s f; H i -JL -i r . v* JF* ; ? r. i i 4, f . > ,g-,< ? v: i

EDITORIAL LIMUSA

r , ESPAA V E N E Z U E L A A RG EN TIN AMEXICO ESPAA

C O L O M B IA PU ERTO RICO

.16El comienzo A n im o s n e g o t i a n d i 17

Pero hay otras vctimas que se deben tener en cuenta y que con frecuencia nada tienen que ver con la disputa origina!. Los clientes decepcionados pueden buscar servicios en o tra parte y jam s volvern. A veces no tendrn siquiera esta opcin y resultarn perjudicados en forma irreparable cualquiera que sea el resultado de la disputa original. Si los contro ladores del trfico areo se declaran en huelga (independientem ente de si sus dem andas estn o no justificadas y de la legalidad o la ilicitud de sus actos), algunas de las consecuencias para el pblico se hacen evidentes de inm ediato. Con las dem oras o cancelacin de vuelos, se trasto rnan los planes de los viajeros que no tardan en m anifestar su disgusto en los aeropuertos. Pero el efecto secundario que se deja sentir en la sociedad es enorm e: si hay pocos vuelos y pasajeros, las lneas areas pueden desped ir a miles de em pleados; luego, los contratistas de las lneas tam bin tend rn que reducir su personal, contribuyendo as a una baja econm ica m ayor que se exacerbar cuando las empresas que dan servicio a los viajeros (com paas de taxis, autobuses y limousinas, hoteles, moteles, restauran tes y alquiladoras de autos) se enfrenten a la disminucin de la dem anda.

En suma, por lo tanto, una huelga o un cierre patronal en nuestra sociedad no slo crea un gran inventario de prdidas para las partes contendientes, sino tam bin para personas totalm ente ajenas al conflicto.

A estos m todos de lucha para prom over sus intereses se les llama procesos de calle y cam po" porque es all donde repercuten, lejos de la mesa de negociaciones. Los autores no contradicen a quienes opinan que la huelga o el c ierre p a tronal son a veces "necesarios", ni pretenden ju zgar cules relaciones obrero-patronales son "buenas" o "malas". El punto bsico que se qu iere destacar en este libro es que, en la gran mayora de casos, los procesos que tienen lugar en la mesa de negociaciones les perm ite a las partes contendientes resolver sus diferencias a! m enor costo posible, no slo para ellas, sino tam bin para la sociedad. En este manual se describen y explican dichos procesos; todos ellos son procesos de mesa", aunque no todos em plean los mismos procedimientos para resolver las disputas. stos incluyen los siguientes: negociacin, mediacin. indagacin (llamada a veces arbitraje consultivo o asesora especial), arbitraje por- inters, mediacin-arbitraje y arbitraje de quejas.

Las desventajas del proceso electoral

Si b ien las elecciones, como Institucin democrtica para la solucin de coitHlio. son MU>uluumemc necesaria, cu mucho caso se in tu n e en serias dificultades al usar el proceso electoral. Por principio de cuentas, n

18 El co m ien zo Puntos a considerar 19

el animus negotiandi T o d o lo que se requ ie re es el deseo de negociar y, hacindolo , resolver sus d iferencias.

D efinicin y exam en de las negociaciones

Las negociaciones se p u ed en d e fin ir prcticam ente com o el proceso que les ofrece a los con ten d ien tes la o p o rtu n id a d de in tercam biar prom esas y con traer com prom isos form ales, tra tando de resolver sus diferencias. El in tercam bio de prom esas y com prom isos es la p arte esencial del proceso. En realidad , la negociacin colectiva se puede d iv id ir en dos fases: hacer prom esas (negociaciones contractuales) y cum plir prom esas (aplicacin del contrato).

La negociacin nicam ente ofrece la oportu n id ad . Si las partes tienen el animus negotiandi, aprovecharn la o p o rtu n id ad para resolver su d isputa. De no ser as, tra ta rn los debates com o u n a sim ple form alidad y recu rrirn a los m todos de lucha abierta o a los procesos de calle y cam po", com o son la huelga, el c ierre patronal, la huelga ilcita o el sabotaje, para d ar im pulso al proceso de negociacin.

C o n s id r e n s e la s n e g o c ia c io n e s d e c a r c te r c o m e rc ia l q u e t i e n e n lu g a r to d o s lo s d a s , p o r e je m p lo e n t r e u n f a b r ic a n te d e r e f re s c o s y u n a c a d e n a d e t i e n d a s d e a u to s e rv ic io . S i P e p s i-C o la n o p u e d e in te r c a m b ia r p r o m e s a s c o n S a few ay , p u e d e v e n d e r le a A & P, m ie n tra s q u e S afew ay se p o n d r e n c o n ta c to c o n C o c a -c o la o c o n 7 -U p . L a s p a r te s pueden, p e r o n o tienen que negociar e n t r e s. E n la n e g o c ia c i n c o le c tiv a , c o m o se e x p l ic a r d e ta l la d a m e n te m s a d e la n te , las p a r te s t i e n e n q u e t r a ta r e n t r e s, d e b id o a la r e g la m e n ta c i n , d e la m ism a , im p u e s ta p o r la ley. L a d ife re n c ia e s t e n e s te p u n to c lave . S in e m b a rg o , en to d a n e g o c ia c i n la s p a r te s t ie n e n in te re s e s s im ila re s y d ife re n te s ; el p ro c e s o d e n e g o c ia c i n les o f re c e l a o p o r tu n id a d d e c o n c ilia r esas d ife re n c ia s . E n e l e je m p lo a n t e r io r d e los re fre sco s , P ep s i-C o la y S afew ay t i e n e n u n in te r s s im ila r : la v e n ta de re fresco s . N o o b s ta n te , su s in te re s e s d if ie re n p o rq u e a P ep si-C o la le p re o c u p a v e n d e r su p ro d u c to al p re c io c o m e rc ia lm e n tc m s v en ta jo so , m ie n tra s q u e a Safew ay le p r e o c u p a n la sa tisfacc in d e l c lie n te y la re n ta b il id a d d e su s tie n d a s . D e m a n e ra q u e P epsi-C o la p u e d e b u s c a r u n p re c io m s a lto q u e el q u e Safew ay d e s e a p a g a r. E n el p ro c e s o d e n e g o c ia c i n fc ilm e n te p o d r a n re so lv e r su s d ife re n c ia s , ta l vez f ijan d o u n p re c io q u e le p ro p o rc io n e a c a d a e m p re s a u n a g a n a n c ia sa tisfa c to ria . D esde lu eg o , en o ca sio n es la s p a r te s n o so n c a p aces d e reso lve r sus d ife re n c ia s y las n e g o c iac io n e s se t ie n e n q ue d a r p o r te rm in a d a s sin h a b e r lleg ad o a u n acu erd o .

f \ m c t t u u , * 1 V C U J J I W . v u i u v d t t i c . Irt p a i t e p u c u c i l leg a r a reco n o c e r m s fc ilm e n te los in te re se s d e \a o tra y a reso lver rp id am en te sus d iferencias. E n o tro s casos, las partes no in te rac t an con-

.y, -'. tan tem er.te . o ta l vex su re lac in est basada e n u n a sola tran saccin , com o

c u an d o el p ro p ie ta rio de una m ina de ca rb n , la vende a u n a tu n d id u ra d e acero . En el caso de las operac io n es tn icas, com o son las fusiones y las adqu isic iones d e em presas, la falta d e c o n o c im ie n to d e la o tra p a r te pu ed e d ificu ltar el in tercam bio de p rom esas y p u e d e d a r lugar a e rro re s y clculos equivocados que im p id en el c ie rre d e la o p e ra c i n p ioycctada .

P untos a co n s id era r

En este m anual, la a tencin se c en tra en la n egociac in colectiva e n tre los trabajadores y la em presa; pero , a la vez, se dan m uchas lecciones que pueden ser tiles en o tros casos. A m edirla que se avanza en el lib ro con v iene co n sid era rs i las ideas expuestas tien en ap licac i n universal ya sea en form a directa o con ciertas m odificaciones.

SECCIN 2

Las partes

"De qu lado ests, amigo, de qu lado ests?

CANCIN SINDICAL TRADICIONAL- Escuchada por p r im e ra vez en ios cam pos

carbonferos de Virg in ia O cc iden ta l .

EN ESTA SECCIN se describen las dos partes que in te rv ienen en las negociaciones obrero-patronales y se examinan los diversos intereses ie- presentados en cada lado de la mesa.

Quin es quin?

Hay dos lados en la mesa: empresa/administracin y em pleados /s ind ica to; pero a menudo esto es mucho ms complejo que el simple u n o a uno .

El sindicato

Los sindicatos y las asociaciones de asalariados son organizaciones con mltiples finalidades. Satisfacen las necesidades del empleado individual en las esferas social, poltica, pragmtica, filosfica y econmica.

Social: La necesidad de pertenecer a un grupo y fo rm ar par te de l. La necesidad de comparti r sus experiencias con los dems es un a ne cesidad bsica del hombre, y un sindicato puede ofrecerle al emplearlo individual la opor tun idad de desempear un papel importan te en las actividades de un grupo. Por ejemplo, los sindicatos y las asociaciones de empleados tienen con frecuencia sus propios programas y rituales sociales: la jun ta de los miembros, la cena anual, el da de campo, etc.

Econmica: m u c h o s e m p ic ad o ^ v .filian a u n s in d ic a to y lo apoyar, p o r q u e p ien san q u e es la m a n e r a m is eficaz de o b t e n e r s e g u r i d a d en el em p leo , a u m e n t o s de sue ldo y p re s tac iones ad ic ionales . A m e n u d o c o n s id e ra rn al s ind ica to com o u n o rg a n i sm o de servicio y o b se r v a r n crti-

21

Las panes Quin es quin?

m e n t e 5 c o m p o r ta m ie n to p a ra d e c id ir si el s ind ica to y sus lderes m e re c e n u n apoya, c o n tin u a d o . P o r e jem plo , si .os m iem bros p iensan J e es , r a m e jo r c o n o tro g r u p o q u e los re p re se n te , o sin n inguna represen-

S s in d i J ,o e " aPO yar 3 ' r S n ,p 0 deia r de las a jo ta s

Poltica.- u n s in d ic a to es u n a in s titu c i n p o ltica en el sen tido d e que su s l id e re s so n e leg id o s m e d ia n te vo tacin . A un q u e algunas organiracio- o e s d e e m p le a d o s p re f ie re n s e p a ra r las funciones de funcionarios d e c to s y p e rso n a l d es ig n ad o , h as ta ei personal no poltico" es designado por q u ie n e s e je rc e n m a y o r in flu e n c ia en el p roceso poltico. Es un rasgo bsic o d e la n a tu ra le z a h u m a n a q u e los q u e estn en el p o d er qu ieran conserv a r lo . S i los ld e re s d e u n s in d ic a to van a se r juzgados p o r su capacidad de o b te n e r b en efic io s p a ra los m iem bros, en tonces, los que deseen conservar el p o d e r tr a ta r n a s id u a m e n te de sa tisfacer a sus m iem bros electores.

Filosfica: El m o v im ie n to o b re ro tien e u n a larga h isto ria de com prom iso id e o l g ic o co n el ca m b io social. M uchos lderes y m iem bros de los s in d ic a to s se d e d ic a n a p ro m o v e r no slo ios in tereses de su p rop io g rup o , s in o ta m b i n las d iversas causas sociales de alcance ms am plio, como so n la d is tr ib u c i n d e la r iq u eza , o p o r tu n id a d e s iguales para aquellos a q u ie n e s se Ies h a b a n e g a d o u n tra to ju s to , m ejo r cu idado de la salud y m e jo r e d u c a c i n p a ra to d o s. P o r ejem plo . lderes com o L eonard W oodcock y el f in a d o W alte r R e u th e r. de los United Auto Workers\ estaban a la v a n g u ard ia d e q u ien es p ro p u g n ab an p o r el seguro obligatorio de salud.

Pragmtica: los s in d ic a to s son u n vehculo p a ra que una persona p ro p ic ie cam b io s en el m e d io lab o ra l in m ed ia to . N o todos los intereses del e m p le a d o so n fin an c ie ro s . Las cu estiones tales com o la naturaleza d e la su p e rv is i n y la d isc ip lin a , la sa lud y la segu rid ad . la rotacin de turnos y la p ro g ra m a c i n son a m e n u d o m s im p o rtan te s p ara el em pleado que u n a u m e n to d e sue ldo , y l ju zg a r la efic iencia de su sindicato p o r las m ejo ras q u e o b ten g a en estas reas. Los em pleados del servicio de salud, com o son las en ferm eras y los m dicos, suelen preocuparse principalm ente p o r la ca lid ad d e la a te n c i n a ios pacien tes y ex ig irn cam bios en ei rea d e la a te n c i n m d ica a travs del p roceso de negociacin colectiva.

Lo a n te r io r e jem p lifica en fo rm a breve las p resiones e intereses que u n s in d ic a to p u e d e llevar a la m esa d e negociaciones. Sin m encionar facto re s su b je tivos tales c o m o la am bic in ind iv id u a l y los conflictos de p e rso n a lid a d , ex is te n su fic ien tes razones p ara que ei lado de la mesa que re p re se n ta al e m p lead o padezca d e u n a falta de u n id ad que se m am festa r e n u n co n flic to in te rn o . As, una fraccin del g ru p o negociador del s in d ica to p u e d e p e rse g u ir u n a m eta d ia rnetra im em e opuesta a la de o tra

s*rrr>/-v r r l m n flic to en tre los trabajadores

a** A*. la lndi*strU Automotriz.

calificados y n o calificados de a in d u stria de l autom vil. L o s negociad '* res de su sindicato tienen que conseguir u n au m en to ad ic ional d e sueldo p a ra los trabajadores especializados, p e ro este au m en to n o d e b e se r tan g rande que disguste a los trabajado res n o especializados, q u e c o n s titu yen la mayora.

La experiencia de m uchos negociadores de los sindica tos ensea q u e no slo han de negociar con ia adm in istrac in , sino que m uchas c e sas negociaciones ms difciles tienen lugar d e n tro de su p rop ia g ru p o y cor. los m iem bros del sindicato en genera!. Esta diversidad de intereses y p r io ridades que existe en el lado del sindica to , la olvidan a m enudo los negociadores de la adm inistracin, quienes tienden a referirse a sus opositores em pleando el m onoltico ellos". T am bin vale la pena m encionar que e! grupo negociador de ia adm inistracin p u ede tener una com posicin igualm ente diversa.

L a e m p re s a

E trm ino adm inistracin se puede aplicar a establecim ientos tan d iversos com o un negocio pequeo p rop iedad de v o s persona o ur.z fam ilia, una gran em presa de la que son dueos m uchos accionistas, una institucin no lucrativa com o un hospital, una escuela o una deoenden-

f cia del gobierno. A unque los intereses de la adm inistracin variarn coni el medio, hay ciertos factores bsicos que son constantes.

Lo que !c interesa 2 la adm inistracin es d irig ir con xito fa empresa | o institucin en la form a que le parezca ms adecuada. Si no o s t e unj sistem a de representacin de los em pleados, la toma de decisiones adm- nstrativas es unilateral. C iertam ente, hay muchas leyes y reglamentos de

trabajo que gobiernan el em pleo en ios sectores privado y publico y que influyen en la toma de decisiones adm inistrativas. Por ejemplo, hay leyes sobre el salario m nim o, leyes sobre la salud y la seguridad en e trabajo, m anuales con norm as de seleccin de personal para las dependencias gubernam entales, etc. N o obstante, las decisiones bsicas se tom an una- tcralm ente en reas tales com o la contratacin , a prom ocin, la p rogram acin y la transferencia de em pleados.

Con la presencia del sindicato, el proceso de toma de decisiones se vuelve bilateral. Esto representa 2 m enudo un rudo golpe para la admi n istracn y puede requerir algn ajuste. Hay que hacer n o tar que algunas adm inistraciones no aceptarn jam s la presencia de un sindicato y destinarn recursos substancales para debilitarlo y arru inar el proceso de negociacin. Aunque la legalidad de esto pun te ser dudosa, dependiendo d e las acciones em prendidas, es una posible respuesta a la presencia del sindicato. La opinin de los autores es que esos csiuciaw 1

24 Las partes La verdadera parte 25

U n negociador del sind ica to , b ien conscien te de las divisiones o p re siones y p rio ridades conflictivas que existen en su p ro p io lado, a m enudo habla de la adm inistracin com o si sta no tuviera sem ejantes cismas, p re siones o p rio ridades. P insese, sin em bargo, que a los departam entos de ventas y m ercadotecnia les in teresa que no haya in terrupciones en la p ro duccin, m ientras que a los de con tab ilidad y finanzas les in teresa p rincipalm ente que los costos de m ano de obra no pasen de cierto lmite. Los supervisores de la linea de p roduccin q uerrn un mayor control de los em pleados en cuestiones disciplinarias, m ientras que el personal de ingeniera y m todos desea norm alm ente tener m ayor libertad en el m anejo de los em pleados d e sus prop ias reas. Con seguridad, la expresin poltica de la oficina no se origin en una em presa con sindicato.

No hay que pasar p o r alto las doctrinas diferentes que existen por el lado de la adm in istracin . Resulta sim plista decir que todos los miembros de la adm in istracin estn categricam ente opuestos al sindicato. N o hay que olv idar que m uchos supervisores de prim ero y segundo nivel pueden h ab er ten ido experiencia como trabajadores ordinarios. La m ayora de los d irecto res de escuelas trabajaron alguna vez como maestros y m uchos funcionarios en la industria y en el gobierno financiaron, por lo menos, una parte de su educacin desem peando puestos de bajo n ivel. Asi pues, hay con frecuencia cierta sim pata por las metas del sindicato de p a rte de los diversos m iem bros de la adm inistracin. El hecho de haber fo rm ado p arte del g rupo opuesto en el pasado, o simplemente el de supervisar co tid ianam en te a los em pleados, puede crear un lazo de sim pata o so lidaridad. Asim ism o, la situacin puede ser tal que el gerente tenga que llevarse b ien con sus em pleados para lograr que se haga el trabajo. El d irec to r de escuela que es blanco de una andanada de quejas v resentim ientos de los profesores arriesga ser considerado como un adm inistrador poco eficiente; el gerente de produccin cuyos empleados no llenan la cuota, no est crendose antecedentes envidiables.

Adems, la poltica de la m ayora de las organizaciones es que, cualqu iera que sea el arreglo negociado, todos los miembros del rea de supervisin recibirn u na retribucin algo mayor a fin de conservar la diferencia de salarios, dem ostrar el inters de la alta gerencia en su bienestar y reconocer alguna contribucin especial al xito de la empresa. De m anera que, como los aum entos de su sueldo y beneficios dependen directam ente del convenio negociado, algunos adm inistradores pueden desearle buena fortuna al sindicato.

Por ejemplo, si consideram os las negociaciones entre un hospital no lucrativo y su personal de enferm eras tituladas, podemos apreciar la situacin de la je ta de enfermeras, empleada administrativa que, como es natural, se identiFica con las enfermeras y que adems alberga alguna esperanza de mayor beneficio personal, en caso de que las enfermeras logren un arreglo generoso.

Sin ab u n d ar ms en este punto , resulta evidente que cada u no de los lados est lejos de constitu ir un grupo m onoltico que piensa igual. Hay una m anera de clasificar a los m iem bros del grupo, que muchos han e n contrado til y que se explicar en la seccin 6 in titu lada Las tres o r ie n taciones de cada g ru p o ..

La verdadera parte

Los abogados em plean la expresin la parte verdaderam ente interesada" para designar a la persona o g rupo que tiene un inters financiero o comercial en el resultado de un litigio del cual no form an parte oficialmente. Podram os tener un sencillo ejem plo en un caso de accidente de automvil por negligencia, en que la Sra. Reyes est dem andando al Sr. Jones, la persona que caus el accidente. En realidad, la Sra. Reyes ya le ha cobrado a la com paa de seguros los daos sufridos por su autom vil y ahora la com paa est dem andando al Sr. Jones, a fin de recuperar el dinero que pag. De m anera que la parte realm ente interesada, el verdadero dem andante, lo es la com paa de seguros de automvil, aunque no sea la parte oficial.

En la negociacin de acuerdos colectivos encontram os a m enudo que puede estar poco clara !a situacin de las partes, la cual puede poner barreras a la verdadera solucin de la disputa. Tom em os como ejem plo las negociaciones para un nuevo convenio en tre el represen tan te de los p ro fesores y el consejo escolar. Una posible dificultad para llegar n un acuer do es que el consejo no es financieram ente autnom o, de m anera que cualquier compromiso que contraiga con los profesores carecer de irrevo- cabilidad, tanto legal como pragmticamente. Como resultado, el representante de los profesores querr negociar con un representante de! consejo municipal, que es el organism o que asigna los fondos a la escuela, alegando que no est negociando con la parte verdaderam ente interesada.

Lo mismo puede alegar el conseja ''colar h .u iendo 'no tar que, cualquiera que sea el arreglo acordado en la mesa, tendr que ser ratificado por los profesores y slo entonces ser obligatorio. V, como puede alegar tambin, no es raro que los maestros rechacen un arreglo propuesto, al emitir un voto de no ratificacin.

Es evidente que la verdadera naturaleza de las partes tiene gran importancia. La falta de claridad en este aspecto puede a m enudo cuam biar radicalmente lo que ocurra en la mesa de negociaciones.

Parece que en la actualidad este problema surge en el sector pblico ton mi iauctK M ijc en c! privado, donde ios trabajadores y I? .idm nistracin tienen la ventaja de contar con ms de 50 aos de historia, legislacin y accin administrativa y judicial que le sirven de gua. En muchos casos que surgen en el sector publico. Ia> partes se encuentran

Las panes

to d a v a en las fases in ic ia le s d e su r e la c i n . C u a n d o e l g o b ie rn o es e l p a tr n , se p re s e n ta n p ro b le m a s e sp e c ia le s . P o r e je m p lo , a d ife re n c ia d e u n a em p re sa p riv a d a , el g o b ie rn o p r e s ta se rv ic io s al p b lic o en g e n e ra l, a m e n u d o g ra tu ito s , y d is f ru ta d e lo q u e c o n f re c u e n c ia e q u iv a le a u n m o n o p o lio . H ay n o rm a lm e n te u n so lo d e p a r ta m e n to d e p o lic a , d e b o m b e ro s o d e s a n e a m ie n to e n c u a lq u ie r lo c a lid a d y su s serv ic io s son p a g a d o s co n d in e r o d e los c o n tr ib u y e n te s . E x iste a d e m s el p ro c e so p o ltic o m e d ia n te e l cu a l se to m a n d e c is io n e s q u e a fe c ta n d ire c ta m e n te la re la c i n e n t re las p a r te s e n la n e g o c ia c i n co lec tiv a . S i u n c a n d id a to a la a lc a ld a es e le g id o g rac ias al apo y o , f in a n c ie ro y d e o t r a clase, q u e le d ie ro n los s in d ic a to s d e e m p le a d o s p b lic o s , se p u e d e e s p e r a r q u e te n g a u n a a c titu d m s fav o rab le c u a n d o se e s t n n e g o c ia n d o c o n tra to s .

Esto d a lu g a r al c o n c e p to d e " lt im o re c u rso " m a n io b ra e n la cua l u n a d e las p a r te s tra ta d e o b te n e r , m e d ia n te la in te rv en c i n d e los se c to re s o fic ia l, p o ltic o o d e le g is la tu ra , aq u e llo q u e n o p u d o lo g ra r en la m e sa d e neg o c iac io n es . P o r e je m p lo , e l s in d ic a to p o d r a " a r re g la r" c o n el co n se jo m u n ic ip a l u n a u m e n to d e l 8 p o r c ie n to en los sueldos, d e sp u s d e q u e el co n se jo e sc o la r h a b a a c e p ta d o el 6 p o r c ien to n ic am en te ; o e l co n se jo e sc o la r p o d r a d ir ig ir s e al co n se jo m u n ic ip a l y re c o m e n d a r u n a u m e n to m s ba jo q u e e l a c o rd a d o c o n el s in d ic a to . En cu a lq u ie ra d e los casos, la m a n io b ra d e lt im o re c u rs o se p u e d e u tiliz a r d e b id o a la falta d e c la r id a d e n c u a n to a la id e n tid a d d e las p a r te s , y a su p o d e r, a u to r id a d y c o m p o sic i n .

Puntos a considerar

C u a n d o se h a b la d e " g ru p o s " se t ie n d e a p e n s a r q u e stos son h o m o g neos- Se u sa c o n s ta n te m e n te e s te co n c e p to en busca d e sim p lic idad . Se e scu ch a a las p e rso n a s d e c ir co sas com o: "e l g o b ie rn o federa l nos ob liga a h a c e r es to " o " lo s lib e ra le s e s t n d e a c u e rd o , p e ro los conservado res se o p o n e n .

E sta m a n e ra d e s im p lif ic a r es tan ac ep tab le y til, q u e los a u to re s lo h a r n e n la seccin s ig u ie n te , n o sin an te s d iscu lp arse p o r ello . Se g en era liza r p u es acerca de los g ru p o s d e p e rso n as re lac io n ad as con el p ro c e so d e la n egoc iac in co lec tiva , a fin de e s tru c tu ra r u n a te o ra so b re la v e rd a d e ra n a tu ra lez a d e d ic h o p roceso . D esde luego se reconoce q u e to d a reg la g en e ra l tien e a lg u n as excepc iones, p e ro stas son pocas y n o le re s ta n validez a las e sp ecu lac io n es te ricas d e los au to res.

SECCIN 3

El conflicto

"Qu hay en ello, hombre qu hay en ello para rni?"

EL BLUES DE BO DIDDLEY

EN ESTA SEC C I N p re s e n ta re m o s la n a tu ra le z a e s e n c ia l d e l c o n f l ic to o b re ro -p a tro n a l, co n d e n sa d a c la ra m e n te en la T e o r a "S y la T e o r a bA \

Condiciones previas para la sindicacin

P ara qu e la n eg o c iac i n co lec tiva te n g a lu g a r , l o ' em plead** qvic c a lif ican p a ra a filia rse d e b e n e leg ir u n s in d ic a to o u n a a so c ia c i n d e e m p le a d o s q u e los re p re s e n te co m o su a g e n te n e g o c ia d o r c e rt if ic a d o ; e s to , p o r lo gene ra l, se h ace m e d ia n te el p ro c e so e le c to ra l. C u a les so n las c o n d ic iones p rev ias p a ra q u e los e m p le a d o s se o rg a n ic e n ?

En p r im e r lugar, los e m p le a d o s c o m o g ru p o , d e b e n c o n s id e ra r s e d is tin to s, de la ad m in is tra c i n . Si se id e n tif ic a n c o n e lla , si c o m p a r te n sus valo res y m etas y c ree n q u e todo* los in tcc< -v d e l tra b a ja d o r de l a d m in is tra d o r . son los m ism os, no e s ta r n m o tiv ad o s p a ra o rg a n iz a rs e en u n a je ra rq u a p o r sep a rad o . A dem s, a u n q u e se co n s id e re a la a d m in is tra c i n d ife re n te de los tra b a jad o re s , m u c h o s e m p le a d o s p u e d e n a s p ir a r a p u e s tos en la ad m in is tra c i n y p o r es ta raz n re c h a z a r n la s in d ic ac i n .

E n seg u n d o lu g a r, los e m p lead o s d e b e n e x p e rim e n ta r a lg n d e s c o n te n to co n las po lticas, p rctica^ o m iem b ro s de la a d m in is tra c i n . 8 i p ie n sa n qu e hay falta d e eq u id ad , p o r e jem p lo favo ritism os en la p ro m o cin. aum entos insuficiente^ re salario o u n a p ro g ram n *n Konvenieruc de l trabajo , p a ra m e n c io n a r slo a lgunas de las cai.i> ck dcsconieon. los em p leados co m en zar n a s e n tir la necesid ad d e rec tif ic a r etc alguna m an era la s ituacin . La s ind icac in es u n o d e los cam in o s q u e p u ed e n

28 El conflicto Condiciones previas para la sindicacin29

elegir, si p iensan q ue la a d m in is tra c i n n o reso lver sa tis fac to riam en te sus prob lem as. rfi

En te rce r lgar, adem s d e las quejas in sa tis fechas de los em p lead o s ~'ty de la conciencia que tien en de q ue fo rm a n u n g ru p o d is tin to del d e si los adm in istrado res, o tro e lem en to clave es el in te r s del em p lead o en Ifsu trabajo y en la em presa . A unque a p r im e ra vista esto p u ed e p a re c e r -con trad ic to rio , en re a lid a d es co m p lem en ta rio . Si hay d esco n ten to en el fe-lu g ar de trabajo, lo m s sencillo es re tira rse , y d e hecho esto sucede a m e nudo . C onsidrense los m uchos estab lec im ien to s que sirven com idas r pidas, de los cuales slo u n a p eq u e a m in o ra estn sindicados. M uchos de sus em pleados exp resan el d esco n ten to y sen tim ien tos de enajenac in ran tes descritos; p ero la m ayora tien e s lo u n in ters tem poral en el tra- bajo. Su v e rd ad ero in te rs est en o tra p a rte , ya sea en la escuela, con la fam ilia o en o tro em pleo . F altan d o este in ters, lo ms p robab le es qu e .;'esos em pleados cam bien d e em p leo en vez de buscar u n ajuste de co n d ic iones m ed ian te la s ind icacin .

En cu arto lugar, deb e h a b e r apoyo ju r d ic o para la sindicacin. A n tes de que se p ro m u lg a ra la Ley W agner (National Labor Relations A c t \ de '1935), la m ayora de los em p leados del sec to r p rivado no gozaban de p ro teccin legal p a ra las ac tiv idades sind ica le s y, p o r consiguiente , ten an j-valgunos tem ores com p ren sib les d e c o m p ro m e te r su fu tu ro si se afiliaban a un sind ica to y lo ap o y ab an . En fo rm a anloga, no fue sino hasta los de- ' j*.'ceios de los sesen ta y se te n ta qu e los em p leados pblicos com enzaron a afiliarse en g ran n m e ro a los s ind ica tos y a apoyarlos, bajo la pro- teccin de las nuevas leyes p ro m u lg ad as en esa poca p o r los estados y *V-m unicip ios. [

P or ltim o, se necesita q ue los s ind ica tos estn in teresados en o rg an izar y re p re se n ta r a los em p lead o s y q u e stos consideren a los sind icatos com o instituc iones y sm bolos. *,

H ist ricam ente , el m o v im ien to labora l n o rteam ericano estaba divi- -tidiclo en dos tipos de agrupaciones: sind ica tos de artesanos y sindicatos industriales. Los de artesanos rep resen taban a los trabajadores que tenan u n a especialidad especfica, p o r ejem plo carp in te ro s o electricistas, y al p rin c ip io obtuv ieron logros p o rque sus m iem bros eran irrem plazablcs en caso de un paro. D icho sim plem ente, si todos los zapateros calificados que trabajaban para la A pril Shoe C om pany se negaban categricam ente a trabajar hasta que la em presa les conced iera el aum ento de salario que deseaban, la com paa si quera co n tin u a r con la produccin, no en co n trab a quien les sustituyera. O bien acep taba la postura del sindicato o tra taba de arreglrselas para sobrevivir a la huelga. De m anera que la p ro teccin de los agrem iados no la p ro p orc ionaban iiil>uu

1 o r q u e las em presas se oponen a la sindicacin

S in d u d a a lg u n a , la g ra n m a y o ra d e las em p resas q u e tien en q u e tra t a r c o n s in d ic a to s p r e fe r i r a n no h ace rlo . La razn n o es la q u e com n- m e n te se s u p o n e : q u e los s in d ic a to s tie n d e n a n eg o c ia r niveles d e sa larios m a s a lto s q u e los q u e las e m p re sa s p a g a r a n en o tro caso. A u n q u e m u c h o s e s tu d io s h a n d e m o s tr a d o q u e p o r u n trab a jo Igual, los trab a jad o re s s in d ic a d o s e fe c tiv a m e n te g a n a n m s d in e ro (pie los no sind icados, no es e s ta la o b je c i n p r in c ip a l d e las e m p re sa s a la sind icacin .

L a ra z n p r in c ip a l d e su o p o s ic i n es m s bsica: se re fie re a la cuest i n d e l c o n t io l d e l m e d io lab o ra l. En u n a e m p resa no sind icada , esta g o za d e g ta n l ib e r ta d e n c u a n to a la fo rm a en q u e o p e ra y d ir ig e a sus e m p le a d o s . M ie n tra s c u m p la co n los es ta tu to s aplicables, el estilo de tom a d e d e c is io n e s p u e d e se r u n ila te ra l. Al d e c id ir a q u in co n tra ta r y con q u r e tr ib u c i n , a q u ie n d e s p e d ir o liq u id a r , p rom o v er o tran sfe rir , la e m p re s a n o s in d ic a d a goza de g ra n lib e rta d . M ien tras estas decisiones n o se to m e n co n b a se en el sexo, la raza, la ed ad , los an teced e n te s tn icos, la re lig i n , e tc ., lo cual v io la ra leyes tales com o los estatu tos de Equal Eniployinenl O pportunity1, la e m p re sa p u e d e tra ta r a los em pleados com o m e jo r le p a rezca .

C o n s id re se a la A b b o tt D is tr ib u tin g C o rp o ra tio n , una p eq u e a e m p re sa n o s in d ic a d a d ir ig id a p o r la fam ilia A bbott. C uando Sally A bbott, c o n tra lo r d e la c o m p a a , q u ie re re o rg a n iz a r la oficina, tom a las decisiones s ig u ien te s : C a rlo s P i a , q u e ha tra b a ja d o p a ra la em presa d u ra n te ocho a o s , te n d r q u e irse y su h e rm a n o Steve, que lleva dos aos en la e m p re sa, se r a sc e n d id o a je f e d e c u e n ta s p o r cob rar. D ebra Myers, q u e lleva sie te m eses e n la c o m p a a , se r a scen d id a a je fa de cuentas p o r pagar. Jo a n W atkins, co n se is a o s en el em p leo , R icardo Veley con diez aos, y M yra S te p h e n s , q u e lleva tre s m eses, se rn desped id o s y reem plazados p o r u n n u ev o sis tem a d e p ro c e sa m ie n to e lec trn ico de datos. M arslia N o rth , la re c e p c i n is ta , tra b a ja r en ad e lan te de las 8 A.M. a las 4 P.M. y n o d e 9 a 5.

S u p o n ie n d o q u e la S ra . A b b o tt to m esas decisiones sin in ten c i n de d isc rim in a r , las d ec is io n es son d efin itivas y a los em pleados p e rju d ica d o s les q u e d a p o co q u e h a c e r com o no sea litigar. Para m uchas personas, e sp e c ia lm e n te los p a tro n e s , as es com o debe ser, puesto que la em presa tie n e la l ib e r ta d p a ra d ir ig ir el negocio . Si la Sra. A bbott tiene q u e asum ir la re sp o n s a b ilid a d p o r el d esem p e o de su d ep artam en to , y si de este d e p a r ta m e n to d e p e n d e la b u en a m archa de toda la em presa, m uchos d ir n q u e q u ie n lo d ir ig e d eb e te n e r la facultad de tomar decisiones im-

........................ ,i ^ t cin f\ fr-i n r c o r u p a r j / m o n el i y i t i U v j C u u h . h u w. ~ j. . - . . j - ila e f ic ien c ia p tim a de la em p resa .

El conflicto I'or qu las empresas se oponen31

Para m uchos o tros, la tom a d e decisiones u n ila te ra l es p o r r ia tu ia lc za in justa p a ra los em p lead o s , q u ien es d e b e r a n te n e r voz en las dec. s o n es q ue afecten a su vida de trab a jo y a su se g u rid ad eco n m ica . D e a c u e rd o con la m ayora d e los co n tra to s ce leb rad o s e n tre eJ s in d ic a to y la a d m in istrac in , la S ra. A b b o tt n o p o d r a llevar a cab o los cam b io s d esc rito s sin, p o r lo m enos, c o n su lta r al sind ica to . S eg n m u ch o s c o n t r a to s ella ten d ra que n eg o c ia r los cam bios as com o el e fec to de los m ism os.

P ara com enzar, la Sra. A b b o tt d e c id i d e s p e d ir em p le a d o s , a p a r e n tem en te , sin te n e r en cu en ta su a n tig e d a d . S egn la m ay o ra d e los c o n tra to s en tre el s in d ica to y la a d m in is tra c i n , los d e s p id o s y liq u id a c io n e s d eb en te n e r lugar p o r o rd e n inverso d e a n tig e d a d : las p e rso n a s c o n tr a tadas ms re c ien tem en te se rn las p r im e ra s c(j se r d e sp e d id a s . P o r el m ism o tenor, las p rom o cio n es, d e n tro d e la u n id a d n e g o c iad o ra , tam b in estn con tro lad as a m e n u d o p o r la a n tig e d a d , el e m p le a d o q u e te n ga m s tiem po de se rv icios tien e d e re c h o a la p r im e ra o p o r tu n id a d d e p rom ocin .

De acu erd o con m uchos co n tra to s , la e m p re sa n o est en lib e r ta d de in tro d u c ir tecnologa q u e desp lace a los em p le a d o s , sin to m a r p r im e ro las m edidas necesarias p a ra p ro te g e r la segu id ad e c o n m ic a d e los e m p leados afectados; p o r e jem plo , c ap ac ita r le s p a ra o tro tip o de tra b a jo u o frecerles un nuevo p u esto en o tro lu g a r d e la o rg a n iz a c i n ,

p o rq u e era un ho m b re jo v en , con u n a fam ilia que iba en aum en to y

I W H d Pag J e x tra o rd in a ro posible, jam es jam s le ped a l D ave H offm an qu e trab a ja ra h o ras ex trao rd in a ria s , p o rque saba que H offm an tem a h ijos adu lto s, se acercaba a la ju b ilac i n y p re fe ra irse a casa p a ra d ed icarle tiem p o a sus nietos.

C u a n d o Jam es p ro g ra m a b a las vacaciones, saba que a H offm an le gu stab a d isp o n e r de dos sem anas d u ra n te la tem p o rad a de caza del vena- d o , ^ 'e n t r a s que W agner p re fe ra estar lib re d u ra n te las vacaciones de N av id ad y Pascua, c u an d o sus hijos se ha llaban en casa. Y cuando se p re sen to la vacante de c o o rd in a d o r de conductores, Abbott saba que W agner la q u e m a p o rq u e el su e ld o e ra m ayor y que a H offm an no le in teresara p o rq u e esfaba p r x im o a ju b ila rs e . De m an era que jam es no puso aviso s o b re la vacan te y la o frec i a W agner.

D e h a b e r u n c o n tra to co lectivo en vigor, A bbott tend ra que cam biar su estilo de a d m in is tra r la em p resa . La d istribucin de las horas ex trao rd in a r ia s , el p ro g ra m a d e vacac iones, las o p o rtu n id a d es de p rom ocin, ecc. e s ta r a n g o b e rn a d a s p o r la an tig e d a d y la em presa tend ra que seg u ir los p ro c e d im ie n to s e s tab lec id o s a ese respecto.

M uchas e m p resas c o n s id e ra n qu e esta censu ra po r parte del sind icato c o n s titu y e u n o b st cu lo p a ra el fu n c io n am ien to eficiente de la en tid a d , as co m o u n im p e d im e n to p a ra tra ta r a los em pleados en form a p e rso n a l e in d iv id u a lizad a .

P a ra los o rg a n iz a d o re s d e s in d ica to s y p a ra quienes los apoyan, las d irec tiv as d e p ro c e d im ie n to son necesarias para p ro teger a los em pleados c o n tra los c a p r ic h o s del fav o ritism o y el riesgo de ju ic io subjetivo. A lgun o s o rg a n iz a d o re s d ir n q u e , si la e m p re sa no abusara de su libertad , los e m p le a d o s n o h a b r a n v o ta d o p o r el sind ica to , y que las decisiones to m a d a s o b je tiv a m e n te y las c la ra s d irec tiv as de p ro ced im ien to p rop ician u n a m e jo r a d m in is tra c i n y, f in a lm e n te , u n a m ayor eficiencia o rg an izativa.

C o m o q u ie ra q u e sea (y la co n tro v e rs ia respec to a estos p un tos se ha do a c a lo ra n d o d ia r ia m e n te e n los d ecen io s an terio res), no cabe dud a de que la in tro d u c c i n d e u n s in d ic a to ex ige u n estilo d ife ren te de tom a de d e c is io n e s y d e a d m in is tra c i n . P o r ley, el s in d ica to es el nico agente de n eg o c iac i n colectiva, co n d e re c h o exclusivo de rep re sen ta r a los em plead o s , y co m o tal t ie n e c ie r to s d e re c h o s y ob ligaciones. La em presa no p u e d e ya t ra ta r u n ila te ra lm c n te con los trab a jad o re s sindicados. Para bien o p a ra m al, las re lac io n es fu n d a m e n ta le s e n tre em presa y em pleado re su lta n afec tadas p o r los s ind ica tos .

A h o ra b ien , si se c o n s id e ra de nuevo el secto r pblico, se p lan tea la p ic g u n ta ; ;e n qu e to rm a se ap lica to d o lo a n te r io r a los em pleados de g o b ie rn o q u e d u ra n te m u ch o s aos han d isfru tad o de la p ro teccin d e d iv ersas d isp o sic io n es y leyes del serv icio civil, las cuales estipulaban la s e c u n d a d en el em p leo y g aran tizab an el p roceso debido-

32El conflicto Por qu las empresas se oponen 33

La respuesta no es simple y, com o es natural, refleja las presiones dispares a que est som etido el gobierno en su doble papel de patrn y p ro tector del inters pblico. En el transcurso de muchos aos evolucion un sistema de leyes, reglas y disposiciones para el sector pblico que les d io a los em pleados de gobierno derechos de seguridad en el trabajo y estableci un procedim iento adm inistrativo m ediante el cual se pueden pro teger esos derechos. Hasta m ediados del decenio de los setenta, raram ente se planteaba la cuestin de los despidos y recortes de personal o los RIF{reductions in forc1), sino ms bien de la proteccin contra el desp ido disciplinario sin razn, de la am pliacin dH egwro mdico \- los beneficios de jubilacin, y de otras cosas.

A cambio de lo que lleg a aceptarse generalm ente como seguridad vitalicia en el empleo, los em pleados de los gobiernos estatales y municipales ganaban sueldos ms bajos que los de la misma categora en el secto r privado. En las dcadas de los sesenta y los setenta, los -mdcutos com enzaron activam ente a tratar de rep resen tar a los empleados pblicos. Se dictaron muchos estatutos, odenanzas y rdenes ejecutivas que les otorgaban a los desem pleados de un gran nm ero de organismos oficiales el derecho de afiliarse a sindicatos y aso< laciones de em pleados y el de apoyarlos, y (excepto en el gobierno federal) el derecho de recurrir a la negociacin colectiva de los sueldos y o tros asuntos econmicos. Muchas dependencias del gobierno op taron por una poltica de neutralidad, no apoyando ni oponindose a la sindicacin.

El resultado de ese nuevo clim a fue un aum ento espectacular de los sueldos y los beneficios de los em pleados de gobierno, (ion los em pleados de la polica, de las estaciones de bom beros, del m antenim iento de carreteras, y con los de conserjera, de seguridad y de oficina, as como los profesionales, por ejemplo profesores, bibliotecarios y trabajadores sociales, la tnem brcca de los sindicatos, alcanz nm eros sin precedente. Las dem andas tradicionales de los sindicatos: la de respe lar la antigedad al tomar decisiones en asuntos de personal, tales como promociones, transferencias, despidos y la de arb itraje de agravios, fueron en muchos casos satisfechas c insertadas en otras m edidas p rotectoras ya existentes para el servicio pblico, con el resultado neto de que con frecuencia los em pleados podan elegir en tre innum erables posibilidades lo que mejor les convena.

Muchos jefes de organism os federales y estatales preocupados po rque las leyes que protegan a los em pleados pblicos les dificultaban el desem peo de su cargo en la form a que a ellos les pareca la mas eficiente. censuraron las salvaguardas fie procedim ientos anexas a los convenios celebrados entre el sindicato y el gobierno y trataron de lumia, la am plitud de las reas en las cuales lenan que negociar.

1 Reduccin de la lucr/u de iraliajn

36El conflicto

Es c ierto que p a rte de la d isen si n e n tre los tra b a ja d o re s y la a d m in istrac in se p u e d e a tr ib u ir a falta d e confianza . U n e s trib illo que los negociadores del sind ica to escuchan co n s tan tem en te en la mesa, es la p re gun ta exasperada d e la adm in istrac i n : P or q u se tien e q u e in c lu ir esta clusula en*el con tra to , si lo hem os estado h ac ien d o d u ra n te 12 aos y no tenem os la in ten c i n de dejar de h acerlo ahora? No es posib le m eterlo todo en u n con tra to ! A lo cual el n eg o c iad o r del s ind ica to puede responder: En p r im e r lugar, si ustedes lo h a n es tad o h aciendo , po r qu no ponerlo p o r escrito? En segundo lugar, no confiam os en ustedes y querem os un acuerdo lo m s com pleto y deta llado que sea posible".

T al vez, u n a p a rte p o r l o ^ ^ a p s de estji desconfianza se deba a un desconocim iento d e las c reen w sj|eT a o tra parte . H ay que ten e r p resen te que la m ayora d e los adversarios jam s han estado en el o tro lado de la mesa y que h an ten ido escasas o p o rtu n id a d es de in te rac tu ar social y profesionalm ente con los m iem bros del g rupo opuesto.

A co n tinuacin se p re sen tan los dos sistemas de creencias tal como se m anifiestan d u ra n te las negociaciones, as com o las razones que determ inan cada ac titud .

Cul es a meta de cada una de las partes?

T e o ra A: Los sind ica tos buscan constan tem ente ir.s d inero por m enos trabajo , y esto es malo.

T eo ra S: Las em presas tra tan constan tem ente de pagar m enos d inero p o r m s trabajo , y esto es malo.

Se dice que Sam uel Gom pers, padre de la A tuertean Federatioti o f Labour1 estableci el p r in c ip io bsico del sindicalism o: Ms, ahora mismo! Los negociadores de los sindica tos estn convencidos de que. si la em presa no es p resionada y escudriada constan tem ente, les sacar ms trabajo a los em pleados p o r m enos d in ero . Los negociadores de la adm inistracin p iensan que los sindica tos no co m prenden la im portancia econm ica de una mayor productiv idad , y que los aum entos de salario slo se justifican si el trabajador es m s productivo. Los negociadores del sindicato piensan que sus m iem bros estn mal pagados y tienen que ponerse a! corriente (con los salarios d e otras em presas, con la inflacin, etc.); los negociadores de la adm inistracin creen que a los em pleados se les est pagando ya lo suficiente, o ms de lo que m eiecen.

Cul es el ritmo actual del trabajo?

T eora A: Los sindicatos bloquean todas las formas de cam bio tecnolgico deb ido :* :eacci;;;-ii*>, d u /p v ie u o r y mo-

F e A*

rm

vh

pe. T o d o s los trab a jad o res p u ed en volverse m s p roductivos trab a jan d o con m s rap id ez e ingenio.

T e o ra S: La ad m in istrac i n in tro d u c ir m quinas q u e ace le ra rn el r i t m o y au m en ta rn la can tid ad de trab a jo que el em p lead o d e be hacer. Los em plead o s trab a jan ya b a s ta n ir duro .

La adm in istrac i n p ien sa que cada trabajo o p ro ceso deb e ser todo lo efic ien te posib le para co m p e tir eficazm ente, m ien tra s que el ob ligar a la adm in istrac in a seguir con las viejas tcnicas d a r lu g a r a la d esap aric in d e la em presa y, p o r lo tan to , al desp id o d e los em pleados. Los sindica tos p iensan que los em pleados estn h ac ien d o ya to d o el esfuerzo posible, y que toda nueva tecnologa es un a /d id p a ra sacarle m s trabajo a una persona que trabaja ya m s d e la cu en ta . Si se q u ie re ms-.trabajo,

que la em presa pague m s p o r l.

Es fin ita o infinita la cantidad de trabajo que se va a hacer?

T eo ra A: La can tidad de trabajo q ue se va a h a c e r es in fin ita pero slo hab r expansin si la :npresa tiene la lib e rta d de ex p erim en tar. fie ser innovadora y d e seg u ir s ie n d o com petitiva.

T eo ra S: La can tidad de trabajo q ue se va a h ace r en u n m om en to cualqu iera es finita y, p o r lo tan to , hay que d e fe n d e r cop 'f-m tf- m ente todos los puestos p a ra que n o m erm en .

Los representantes del sind ica to p iensan q ue est fu era de lugar y es u na prd ida de tiem po tra ta r d e desacred ita r toda v arian te de la teo ra del trabajo total *. Les p reo cu p a , p o r ejem plo , u n e levadorista q u e es reem plazado p o r un elevador autom tico . Podr m a n te n e r a su fam ilia con el concepto de p roducto de rend im ien to m x im o? A dem s, mam- fiestan sus dudas respecto a la seguridad y con fiab idad d e toda tecno loga nueva y no probada. Los repiesentantcs de la adm inistracin se quejan de que, si hub iera que m an ten ' i el status quo en tecnologa, sin desplazar nunca a los trabajadores, tendram os todava la industria d e W f 'f h e s de caballos m ientras que o tras naciones an daran en autom vil. Los adm inistradores consideran que los planes de seguridad vitalicia en el em pleo y los program as d e readiestram iento en que insiste e l sindicato, representaran una carga financiera indebida y que a largo plazo no favoreceran a los intereses de la empresa, de la sociedad y de li/S C Hpleadv misiV.O* Fl av-znrt* t r e n n l^ is -n v f in n o v a c i n vr co n sderan tos nicos medios para lograr la verdadera segurida/i en el em pleo. O ponerse a esto es oponerse no slo al progrew , tino a la realidad misma.

La teora "S" y la teora A" 37

33 F.I conflicto

(Um qu base se tomarn Lis deciswne\ en malo ta de personaP

T eo ra A: La a d m in is trac i n d ebe estar en lib e rta d de to m ar d ecisiones acerca del perso n a l (con tra tac in , prom ocin reasignac in , d esp id o , etc.) basndose exclusivam ente en ta capac idad del e m p lead o p a ta h acer el trabajo .

T eo ra S: I-* ad m in istrac i n tom ar decisiones subjetivas que favorecern a sus favor iros y perjudicar n a q u ienes apoyan al sind ica to. Vsie trene que asegurarse de que se tom en decisiones objetivas en to d o s los asuntos de personal.

Li>s sindicatos alegan q u e la an tigedad es la variable clave (o la n i ca variable) de las decisiones en m ateria de personal, p o rq u e es objetiva y clara pa ta to d o el m un d o , l.os em picados antiguos m erecen m ayores benefreios corno recom pensa por sus buenos servicios y lealtad. Los s in d icatos consideran to d o p lan q u e lleve la e tiqueta d e "sa lario p ro p o rc io n a l al m rito" com o u n sim ple m edio para institucionalizar el favoritism o. Los adm irm u ad o r es p iensan que slo ellos pueden d e te rm in a r qu ines son los em pleados m as capaces y que el bien de la em presa req u ie re que ve recom pense el trab a jo de buena calidad En o p in i n de las em presas, la edad y el tiem p o d e servicios no d eterm inan qu ines son los m ejores trabajadores En rea lid ad , los m ejores trabajadores son a m enudo los ms jvenes y d eb en ser recom pensados para estim ularles a que co n tin en superndose.

Trene el empleado "derechos de propiedad sobre su puesto"?

T eora A Los sind ica tos d eb eran colaborar a ten d ien d o la necesidad de que haya flex ib ilidad en las operaciones. A veces, u n a red u c cin de los salarios o los beneficios es lo indicado.

T eora S La ad m in istrac i n p u ed e in troduc ir los cam bios que quiera.siem pre que no perjud iquen la situacin de un em pleado . La reduccin de los sueldos o los beneficios nunca se justifica.

Muchos ad m in istrad o res o p in an que rl verdadero costo de la s in d icacin de los em pleados n o est en los salarios ms altos, sino e n las tra bas que pon e a la flexibilidad administrativa. Muchos contratos con tienen reglas de trabajo que los adm in istradores consideran inaplicables, a n a crnicas y ru inosas P iensan que los negociadores de los sindica tos debe ran en tender la im portanc ia que tienen las reglas de trabajo viables parata CAli.'lK l4 U/U(iiiii04 u t u * iiayi. m i4i ic 14 4 in iu im lIwii la u |> u iturtidad de ser tcn icam ente innovadora y eficiente. Los rep resen tan tes del sindicato respon d ern por lo general que. m ien tras se tom en p ro v idencias para p ro teger * los em pleados contra prd idas financieras, la ad

V i r ;/

*ff7 & .

m in is tra r in p u ed e se r to d o lo in n o v a d o ra q u e q u ie ra , p e ro el no a p ro b a r n in g u n a re d u c c i n de los sa la r.o s o to s b en e fic io * , n i n g n "devo luciones" n i "ventas". C o n frec u en c ia tr a ta r d e n e g o c ia r c o m p ra s q u e e s tip u lan el pago a los e m p le a d o s q u e r e n u n c ie n a d e re c h o s o b e n e ficios del em p leo P ero el c o n c e p to d e "v e n ta " es o d io so p a ra el n c g o c i -

d o r del s ind ica to .Ix>s fu n c io n a rio s del s in d ic a to p ie n sa n q u e los e s fu e rz o s c os

p icados son los q u e llevan a u n a e m p re s a al x ito y s im p le m e n te es ju s to q ue. com o reco m p en sa p o r sus b u e n o s se rv ic io s y le a lta d , el e m p ic a d o ob ten g a c ie rto s d e re c h o s d e p r o p - d a d e n el r r o k o . y q u e e r d e r e c h o no d eb e e s ta r su je to a te rm in a c i n casu a l p o r c a p r ic h o d e la e m p re sa . As com o los acc io n is tas a d q u ie re n d c r e c h o u c f tu n a e m p re s a y c o se c h a n beneficios, lo m ism o d e b e a p lic a rse a los e m p le a d o s . S i lo s a c c io n is ta s hab lan de sus "d e re c h o s ele p a r t ic ip a c i n , p o r q u n o h a n d e d i s f iu ta r los em plead o s tam b in d e a lg u n a p a r t ic ip a c i n ? D e sp u s d e to d o , a leg a el sindicato , qu o tra cosa posee el e m p le a d o , c o m o n o c r a su trab a jo ?

l/s negociadores de la ad m in is tra c i n c o n s id e ra n e ste a rg u m e n to co m o u n a varian te de las to n te r a s M arx istas. El e m p le a d o p a r t ic ip a re a lm e n te d ' l x ito de u n a em p resa , r e c ib ie n d o sa la rio s y p re s ta c io n e s su b s ta n c ia les j cam bio de su trab a jo . S eg n los n e g o c ia d o ic s d e la a d m in is tr a c i n , U em p resa n o tie n e o b lig a c io n e s a d ic io n a le s c o n lo s e m p le a d o s y tocio in ten to de c rea r o es tab lece r tal o b lig a c i n s lo d a r lu g a r a u n a a s ig n a cin in til de en o rm e s recu rso s, a u n a rig id e z d e las o p e ra c io n e s q u e para liza r a la ad m in is tra c i n y, co m o re s u l ta d o fin a l, a la p e rd id a de em pleos Es u n a p a rad o ja q u e este lt im o re su lta d o es p re c is a m e n te lo q u e el sind ica to tra ta d e evitar.

Sobre p u base se establecer la retribucin del empleado?

T eo ra A La re tr ib u c i n d e b e e s ta r b asad a e n el n o e l d e r e n d im ie n to del em p lead o , con vistas a la m x im a p ro d u c tiv id a d .

T eo ra S La re tr ib u c i n d e b e e s ta r b a sa d a e n la n a tu ra le z a d e l tra b a jo , con m x im a eq u id ad

L o . s ind ica tos alegan q u e se p ag a po r el tra b a jo , n o p o r el tra b a ja d o r . lo cual p e rm ite r e d u c .r al m n im o el peso q u e tie n e n l . e . , | u a c 0 . nes sub je t.va , del re n d ,m ie n to hechas p o r los a d m in is lra d o re s P u esto que p rc ticam en te todos los em pleados, d ad o s la cap ac itac i n y el eq u ip o ade c u id o s , p u ed en sa .tsfacer n o rm as r a , . ab le s d e r e n d im ie n to e | h ech o d e p ag a r sa lario s d ife re n te s a em p lead o s q u e h acen el m tsm o .. abajo s-; n i r i * ;v ...... r * ' P " " * lo m ie m b ro s del s in d ic a to en c o n trad e su , c o m p a n e ,os S, b ien ,e p u e d e h acer u n a p e q u e a e x cep c i n en fo rm a de g ra ttficac 'o n p o r el largo tie m p o d e se rv ic io s, te c o ,..p e n s a n d o as. la lealtad , b is .c a m e n le se les d eb e p a g a r lo m .sm o a ro d o , lo , q u e

39La teora "S" y la teora "A

4t> El conflicto La teora "S" y la teora MA41

hacen el m ism o trabajo . Y h\ c a n tid a d n o d e b e e x c e d e r lo q u e rec ib a el trab a jad o r m ejor pagado , cu an d o se rev isen los sa lario s. N o d e b e s o rp re n d e r que, cu an d o los salarios son " e sc a lo n a d o s y los e m p le a d o s con m s tiem po de servicie reciben m ayor re tr ib u c i n , los s in d ic a to s a leguen q u e la escala de sa larios d e b e ser lo m s p la n a p o sib le y q u e to d o s los e m p le a dos d eb en "llegar al m xim o" (al ltim o escaln ) en el tie m p o m s breve posible.

Eso es u n e r ro r , d ice la ad m in is trac i n . La m an e j a de m o tiv ar a los em p lead o s y lo g ra r m s p ro d u c tiv id a d consiste en re c o m p e n sa r m o n e ta r iam en te el esfu erzo ind iv idual. P uesto q u e n o to d a s las p e rso n as tra b a ja n igual tic d u ro , es u n e r ro r re c o m p e n sa r a todos p o r los esfuerzos de un o s pocos. El h acerlo sera c o n tra p ro d u c e n te ya q u e d esa le n ta r la in iciativa in d iv id u a l y dar lu g a r al g a n d u le o " en el trab a jo , fen m en o en q u e todos los em p lead o s hacen el esfuerzo m n im o . El g an d u leo " y o tros fen m en o s s im ila res son es tim u lados p o r las escalas de sa larios planas, qu e n o tie n e n en c u en ta las d ife ren c ia s ind iv id u a les y, p o r ltim o, si ha de h a b e r u n ifo rm id a d d e salarios, stos no se p u e d e n , ni se deb en fijar y n o se fija rn al n ivel m s a lto de la escala s in o que , p a ra ser eq u ita tivos, se e s tab lece rn a la m itad de la escala p a ra re fle ja r el p ro m ed io d e re n d im ie n to .

En c u a n to a las p rim a s p o r el tiem p o de servicios, los sind ica tos alegan q u e la e m p re sa tra ta r d e reem p laza r al t ra b a ja d o r m s ex p e rim en tado , a n tig u o y leal co n u n o m s jo v en , con m enos ex p e rie n c ia y, lo q u e es m s im p o rta n te , m en o s costoso. Las em p resas rep lican q u e , con las r e glas restric tiv as d e los sin d ica to s , n o te n d r n m s rem ed io q u e conservar a "p e rso n a s in tile s . S ie m p re q u e p u e d a n , d e b e n co locar en el em pleo al t ra b a ja d o r m s d isp u e s to y capaz, y esta p e rso n a se r a m en u d o una m s jo v e n , m s am b ic io sa , y en lu g ar de se r co n fo rm is ta , estar ansiosa de re n d ir h as ta d o n d e su cap ac id a d le p erm ita .

C o n re sp ec to a la cuestin de la u n ifo rm id a d de sa lario s en tre em presas, los s in d ica to s a firm an q u e lo m s ju s to y m enos divisivo es pagar sa lario s e s t n d a r p o r in d u stria , o sa lario s s im ilares p o r trabajo sim ilar en to d a la in d u s tr ia de un ram o. Esto red u ce las fricc iones d e n tro del sin d ica to y fo rta lece los sen tim ien tos de so lid a rid ad . Si va a h ab e r un au m en to d e los sa lario s y los beneficios, tod o s los m iem b ro s deben recib ir igual can tid a d p o rq u e su trabajo es el m ism o.

T p icam en te , cad a adm in istrac i n suele so s ten e r q u e las c ircu n stan cias particu la res d e su em presa son u n ta n to especiales y exigen po r lo tan to un a rreg lo d ife ren te del d e o tras em p resas (y en v ista de estas c ircunstancias, u n o m enos costoso). C ada em p re sa p u e d e d em o stra r las m uchas form as en q u e su p roduccin, su e s tru c tu ra organ izativa y su fu n cionam ien to d itie re n d e los d e sus co m petido res; q u e su s ituac in finan ciera y de m ercado es d ife ren te y que n o est p o r lo ta n to e n posib ilidad de pagar lo q u e el sind ica to llam a es tn d ar d e la in d u stria . Y, p o r ltim o,

la e m p re sa e n c u e s ti n p u e d e s ie m p re d e m o s tra r q u e o tra e m p re sa est p a g a n d o m en o s de lo q u e p id e el s in d ica to , en cuyo caso, a legara q u e su p o sic i n c o m p e titiv a re su lta r a socavada in ju s tif icad am en te p o r los

e s t n d a re s d e l s in d ic a to .N o es r a ro q u e los s in d ic a to s p u e d e n se a la i, y se a lan , q u e hay e m

p resas q u e p ag an sa la rio s y b en efic io s m ay o res q u e el e s t n d a r d e la in d u s tr ia . A s m ism o , se m u e s tra n su m a m e n te r e n u e n te s a p e rm itir q u e c u a lq u ie r e m p re sa p a g u e m en o s ele lo q u e se c o n s id e ra el e s t n d a r de la in d u s tr ia , p o rq u e , si p e rm ite n u n a so la ex ce p c i n , in e v ita b le m e n te u n c o m p e tid o r ex ig ir u n a co n ces i n igual o m ayor, to d o lo cual p u e d e d a r lu g ar a q u e sea m s re m o ta o in a lc a n z a b le la m e ta s in d ica l d e e s tip u la c io

nes u n ifo rm e s p a ra sus m iem b ro s .

Cul es el nivel de retribucin de los ejecutivos}

T e o ra A: Los a d m in is tra d o re s se g a n a n su su e ld o co n creces. T e o r a S: A los a d m in is tra d o re s se les p a g a d e m a s ia d o .

Los s in d ica to s d ic e n q u e a los a d m in is t r a d o re s se les p ag a d e m s v d is f ru ta n d e d em as iad as v en ta jas m u y costosas, p o r e je m p lo o p c io n e s de co m p ra de acciones y m em b resa s en c lu b es c a m p e s tre s . El d in e ro se p o d r a gas ta r m ejo r a u m e n ta n d o los sa la rio s de los e m p le a d o s n a d q u ir ie n d o eq u ip o m s nuevo p a ra la f b ric a o a m b a s cosas. Nadie vale m ed io m ill n d e d la re s al a o , se d ice , p o rq u e m u c h a s d e c is io n e s a d m in is tr a t ivas. p o r e jem p lo las ad q u is ic io n e s o d e s in v e rs io n e s d e e m p resas , re su ltan eq u ivocadas o to n tas. Los a lto s e jecu tiv o s no d e b e n g a n a r 10 20 veces lo q u e g a n a u n e m p le a d o s in d ic a liz a d o m ed io . V ale e l p re s id e n te de l consejo de a d m in is tra c i n , q u e h a c e v id a reg a lad a , el d in e ro q u e 40 e m p lead o s se g an an co n el su d o r de su f re n te en la ln ea d e m on ta je? D efin itiv a m e n te no , a f irm a el s in d ica to .

N o es c ie r to , re p lic a n los ld e re s d e las em p resas . En rea lid ad , la d ireccin d e u n a em p resa es ta rea e n o rm e m e n te ex ig en te q u e no te rm in a p rec isam en te los v ie rn es a las 5 de la ta rd e . La re sp o n sa b ilid a d a d m in is tra tiva es tan am plia , co m p licad a y p esad a q u e ab so rb e to d o el tiem po, incluso en el cam po de g o lf y a la h o ra de la cena. A dem s, el ta len to ejecu tivo es d ifc il de e n c o n tra r y, si no se le paga b ien , el g e ren te llevar su cap ac id a d a d o n d e el p aq u e te de com p en sac io n es sea m s atractivo .

E n el se c to r p b lico , d o n d e los altos cargos son d esem p e ad o s ge n e ra lm e n te p o r desig n ac i n po ltica , se p o n en en tela de ju ic io los conoc im ien tos, cap ac id ad y co m petencia d e los je fes de d e p e n d e n c ia y de o fic ina . Los s ind ica tos a iegan que d ichas personas no son capaces de e n te n d e r cul es la verd ad era m isin de la d ep en d en c ia y estn dem asiado o cu p ad as tom an d o decisiones polticas y g u a rd an d o las aparien c ias para que p u ed an rea lizar u n a labo r efectiva de liderazgo.

42 El conflicto

P or o tra p a rte , se a f irm a q u e estos fu n c io n a rio s e s tn en sus p u es to s p ara h ace r c u m p lir la v o lu n tad del e lec to rad o , lo cual tie n e im p o rta n c ia capital en u na dem ocracia. A dem s, no d eb en p reo cu p arse p o r los detalles ru tin a rio s del trab a jo co tid ian o de u n a d e p e n d e n c ia , s in o p ro p o rc io n a r o rien tac i n y po lticas co n secu en tes con las m etas y d o c tr in a s apoyadas p o r los electo res. P o r ltim o , d icen , las d ec is io n es "p o ltica s" so n vlidas tan to p ragm tica co m o d o c tr in a ria m e n te , y no re c o n o c e r su validez es tan to com o no e n te n d e r la v e rd a d e ra n a tu ra leza del g o b ie rn o .

Qu determina el resullad} de las elecciones representativas?

T e o ra A: La m ayora d e los e m p lead o s no v o ta ran p ^ i f iv s in d c a to ni lp*apoyaran , si ste no re c u rr ie ra en la c a m p a a a p roced - m ien to s en g a o so s, coerc itiv o s o am bas cosas.

T e o ra S: La m ay o ra d e los e m p lead o s v o ta ran p o r u n sin d ica to y lo ap o y a r a n si n o ex is tie ran las cam p a as en g a o sas d e la em p re sa c o n tra el s in d ic a to y n o re c u r r ie ra a ac tiv id ad es co e rc itivas, q u e v io lan la le tra o el e sp r itu d e la ley, o am bas.

El fu n d a m e n to e s ta tu ta r io y a d m in is tra tiv o d e las re lac io n es la b o ra les e s tip u la el e je rc ic io d e la lib re e leccin p o r p a r te d e los em p lead o s d e u n s in d ic a to q u e lo s re p re se n te y la lib e r ta d d e co m u n icac i n p o r p a r te d e la e m p re sa , s ie m p re q ue no sea coercitiva. Los s in d ica to s so s tie n e n q u e la ra z n p o r la q u e p ie rd e n ta n ta s e lecc io n es de ce rtificac i n es q u e las e m p re sa s r e c u r re n a acc io n es q u e am en aza n a los e m p lead o s y los e n g a a n p a ra im p e d ir q ue e x p re se n sus v e rd a d e ro s se n tim ien to s de ap o y o al m o v im ie n to lab o ra l. D espus d e p e rd e r u n a e lecc i n , los s in d icatos p re se n ta n a m e n u d o cargos p o r p rc tica s in d e b id a s en c o n tra de u n a em presa , a le g a n d o q u e los e m p lead o s no tu v ie ro n re a lm e n te la o p o r tu n id a d d e e leg ir lo s l ib re m e n te co m o sus re p re se n ta n te s .

Las em presas se a lan q u e m uchos sind ica tos p ie rd e n d ichas elecciones y q u e a lgunos q u e h a n o b te n id o v icto rias, so n a b a n d o n a d o s p o s te r io r m en te p o r los t r a b a ja d o re s d e c e p c io n a d o s o in d ig n a d o s . Esto d e m u e s tra c la ram en te , d ic e n , q u e los s in d ic a to s n o gozan del ap o y o d e los tra b a ja dores, co m o p re te n d e n los ld e re s del m o v im ien to lab o ra l. C u a n d o u n in d c a lo g an a u n a e le c c i n de ce rtificac i n , es p o rq u e los e m p lead o s u e ro n e n g a a d o s p o r la p ro p a g a n d a d e l s in d ica to o a m en aza d o s con la p rd id a d e su s e g u r id a d eco n m ica , e inc lu so co n la p o s ib ilid a d d e su- r i r d a o c o rp o ra l, si n o ap o y ab an la causa del s in d ica to .

As p u es , m ie n tra s q u e m u ch as em p re sa s so s tien en f irm e m e n te queu n r n w ......... - i i iJ t -------------------------- ---------------- * - s . uwww u i uoum v/j j quv. ivj-> cmpiCclUOS

estn e n lib e r ta d d e asociarse a u n sin d ica to sin trabas, ios s in d ica to s a f ir m an q u e e s to e s t m uy le jo s d e la re a lid a d q u e o b se rv an d u ra n te sus cam p a as d e o rg a n iz a c i n .

.....Til

#

{Qu provoca las huelgas?

T e o r a A: Las d e m a n d a s irrazo n ab les e in ju stif icad as d e l s in d ic a to p to - vocan las huelgas.

T e o r a S: La a c titu d in tra n sig e n te de la a d m in is tra c i n p ro v o c a las

huelgas.

Los n eg o c iad o res d e la a d m in is tra c i n d ic e n q u e si sa tis fa c ie ra n las dem an d as poco razonab les del s ind ica to , p ro m u lg a d a s p o r u n a m in o ra de em p lead o s , se c re a r a u n v e rd a d e ro o b s t c u lo p a ra q u e la e m p re sa a lcan za ra sus m etas d e p ro d u c c i n o d e se rv ic io s y, p o r lo ta n to , se v en o b ligados a o p o n e rse a esas d e m a n d a s , a u n q u e e llo im p liq u e a r r ie s g a r u n a huelga . Los re p re se n ta n te s de l s in d ic a to a f irm a n q u e r e c u r r e n a la Viuel- g a f lo con re n u e n c ia , y n ic a m e n te c u a n d o lo s m ie m b ro s a u to r iz a n la acc in , en vista de q u e n o se sa tis facen su s d e m a n d a s . L os s in d ic a to s creen q u e la a d m in is tra c i n so b re s tim a el c o s to y el e fe c to d e las d e m a n das p ro p u e s ta s p o r el s in d ica to q u e , vale d e c ir , s lo r e p re s e n ta n h s tc ticas" d e a p e r tu ra . Si la e m p re sa e n f re n ta ra las n e g o c ia c io n e s s in a su m ir u n a a c titu d negativa , se p o d r a c e le b ra r u n c o n t r a to r e c p ro c a m e n te sa tisfac to rio sin n eces id ad d e u n a h u e lg a .

Quin sabe mejor lo que quieren realmente los empleados?

T e o r a A: Los lderes de l s in d ica to d e sc o n o c e n los v e rd a d e ro s se n tim ie n tos y d eseos d e los m ie m b ro s .

T e o r a S: La a d m in is tra c i n no e n t ie n d e r e a lm e n te a lo s e m p le a d o s ni le in te re sa sa tis face r sus n e c e s id a d e s .

M uy a m e n u d o d u ra n te las n e g o c ia c io n e s , el r e p re s e n ta n te d e la a d m in is tra c i n d ir q u e la o fe rta q u e el s in d ic a to r e c h a z a p o r in a c e p tab le se ra d e h e c h o p e rfe c ta m e n te a c e p ta b le p a ra la m ay o ra d e los m ie m bros. A dem s, p o r lo q u e se r e f ie re al a p o y o d e l s in d ic a to , p o r p a r te d e la base, la a d m in is tra c i n a le g a r q u e los p u n to s ta le s c o m o la a f ilia c i n o b lig a to ria al s in d ic a to , la r e te n c i n d e c u o ta s y el t ie m p o lib re c o n p ag o de su e ld o a los e m p le a d o s d e s ig n a d o s co m o d e le g a d o s clel s in d ic a to (p a ra q u e d e n c u rso a las q u e jas o a t ie n d a n a s u n to s s in d ic a le s ) in te re s a n n ic a m e n te a u n a m in o r a ru id o sa de e m p le a d o s y n o d e b e n s e r o b s t c u lo p a ra lleg a r a u n a c u e rd o . Los r e p re s e n ta n te s d e l s in d ic a to r e p lic a r n tp ic a m e n te d e c la ra n d o qu e la a d m in is tra c i n , a is la d a en sus o f ic in a s a d m in is tra tiv as , es la q u e ig n o ra los v e rd a d e ro s s e n tim ie n to s , d e se o s y n e ces id ad es de los e m p lead o s . Slo en ra ra s n rnslnnr; en m er^ r la o fe rta d e la a d m in is tra c i n a u n vo to d e ra tif ic a c i n , sin el re s p a ld o y ap o y o de los ld e re s de l s in d ic a to , p a ra p o n e r a p ru e b a el a leg a to d e la a d m in is tra c i n d e q u e la o fe r ta es acep tab le . El re su lta d o es n o rm a lm e n te u n \ o

La teora S" y la teora A

44 El conflictoC o n c ilia c i n d e las d ife re n c ia s

45

to negativo. La ad m in istrac i n co n te s ta r d ic ie n d o q u e la o fe rta h a b r a sido aceptable si los lderes del sindica to no h u b ie ran incitado a los m iem bros p ara que la rechazaran .

C on respecto a la fuerza del sind ica to , sus negociado res d ir n la m ayora de las veces que m ien tras ms estable y segura est la posic in del m ism o com o in stituc in , m s responsab le p o d r se r com o ag en te negoc iado r y po r lo tan to es m ejor, no peo r, para la ad m in istrac i n te n e r un sind ica to fu erte y b ien a tr in ch e ra d o . M ien tras m s insegu ro est u n sin dicato, dicen , m s p ro b ab le ser que se vuelva m ilitan te y p osib lem en te irresponsab le tra tan d o de p robarse a s m ism o.

La ad m in istrac i n rep lica que ese a rg u m en to es egosta basado en un c rite rio u n ila te ra l. No le co rre sp o n d e a la ad m in istrac in fo rtalecer al sind ica to y c ie rtam en te , si lo h iciera , eso se vera posib lem ente com o u n a p rc tica labo ra l in justa . Adem s, si el sind ica to esta b ien d ir ig id o y satisface rea lm en te las n ecesidades de los em pleados, todos se afilia rn v o lu n ta ria m e n te y n in g u n o te n d r que se r p re sio n ad o p o r los re p re se n tantes.

Debe un empleado ser obligado a apoyar al sindicato?

T e o ra A: N in g n e m p le a d o d eb e se r o b lig ad o a ap o y ar a u n sindica to . T eo ra 5: S e su p o n e q u e u n em p lead o d eb e apoyar al sind ica to que lo

re p re se n ta .

P uesto que , segn la ley, u n sind ica to deb e re p re se n ta r los in tereses d e to d o s a q u e llo s q u e f ig u ra n en la u n id a d negociadora, los sindica tos a legan q u e to d o s los em p le a d o s d eb en pagar el costo de negociacin y ad m in is trac i n d e l c o n tra to . Si u n a p e rso n a trabaja en un lugar d o nde d isfru ta de los b en e fic io s d e un co n v en io negociado y ap licado p o r un sind ica to , no es ju s to q u e se b enefic ie sin c o n tr ib u ir con u n a parte eq u itativa. E n rea lid ad , m uchos de qu ien es re sp a ld an a los sindicatos afirm an que, si u n a p e rso n a no q u ie re v e rd ad e ram en te u n irse al s ind ica to , deb er a o frecer u n pag o p o r los servicios que p resta el sindica to . D espus de todo , a ad en , u n sind ica to p resta u n serv icio que cuesta d in e ro y todos d eb eran c o n tr ib u ir a su frag ar ese gasto p o rq u e todos cosechan los b en e ficios. A veces p u e d e n co m p ara r las cuotas sindica les con los im puestos que fija el gob ierno y sealan que, au nque los c iudadanos no estn necesariam ente de acuerdo con las polticas del gobierno, todos pagan im puestos para sostenerlo.

Por su parte , la adm in istrac in afirm a que, lgicam ente no se puede

MS,>

a ** ui,4*c * u iu organizacin y au n m enos a un sindicato, < a o que tantos em pleados se o p o n en a los p rin c ip io s bsicos del sin d ica iim o Adems, si un sindica to debe re p re se n ta r equ itativam ente a lo os los em pleados, estn o no afiliados, esto garantiza u n tra to ju sto

*

p a ra todos, cosa q u e todos los n o rteam erica n o s ap o y an , y los sin d ica to s no d e b e ra n ver esto com o u n a carga, si es que rea lm en te d esean fa v o re cer los in te reses d e todos los em pleados y no slo los d e u n a m in o r a p r i vilegiada. P o r ltim o , con la afiliacin ob liga to ria , d ism inuye el co n tro l de la em p resa so b re el lugar de trabajo p o rq u e , en p r im e r lugar, a lgunos sind ica tos estn co n tro lad o s p o r p ro ced im ien to s resinei\ os de adm isin y, en segundo lugar, algunos asp iran tes posib lem ente m uy Capaces no acepta rn el em pleo si tien en que afilia rse a u n s in d ica to ; to d o lo cual im p lica que la em presa no est en lib e rtad de c o n tra ta r a la p e rso n a ms

idnea p ara e l.p u esto .Este a rg u m e n to es p a rtic u la rm e n te a ca lo rad o e n el sec to r pub lico ,

d o n d e los s ind ica tos p ro cu ra n in c lu ir en los co n ven ios n eg o c iad o s una clusula, segn la cual u n em p lead o no n ecesita u n irse al s in d ic a to si no lo desea , pe ro , si no es m iem b ro de cuo ta , deb e p ag arle al s in d ic a to h o n o rario s po r sus servicios. Estos h o n o ra rio s , d esd e luego, son casi eq u iv a lentes a las cuotas sindicales. En vista d e q u e tie n e n q u e e leg ir en ti c p agar cuo tas u h o n o ra rio s del m ism o m on to , la m ay o ra de los e m p le a d o s se afilian al sind ica to . En el d eb a te in fluye tam b in la n a tu ra leza especial del em pleo en el secto r p b lico . Si. com o m u ch o s a firm a n , d ic h o em p leo es un d e rech o de todo c iu d ad an o , el req u is ito de p ag a r cu o ta s sind ica les, com o con d ic i n p a ra conserv a r el em p leo , es t d ire c ta m e n te en conflicto con ese derecho . Los sin d ica to s rep lican que , a s co m o u n o rg an ism o oficial p u ed e ex ig ir el pago d e u n a co n tr ib u c i n o b lig a to ria al fo n d o de p ensiones, tam bin p u ed e ex ig ir el pag o d e cu o ta s s in d ica le s , sin in f r in g ir en n ingn d e rech o o lib e rta d c o n s titu c io n a l. D esp u s d e lo d o , d icen los sind ica tos, gracias a sus esfuerzos h a n m e jo ra d o el su e ld o , las p re s ta ciones y las co n d ic io n es de trab a jo de to d o s los em p le a d o s p b licos. Si los sind ica tos siguen con su lab o r de m e jo ra r y p ro te g e r los in te re se s de todos, todos d e b en c o n tr ib u ir .

Conciliacin de las diferencias doctrinaras

En esta seccin se in ten t p re se n ta r y e x p lo ra r los dos sistem as dife- rem es de creencias que p red o m in an en las elaciones o b re ro -p a tro n a le s en la industria . En las negociaciones co n trac tuales, estas d ife ren c ia s bsicas jam s son resueltas. Se resuelven en cam bio o tras cosas m s concre tas com o los salarios, las ho ras y los t n n in o s y co n d ic io n es del em p leo . De m an era que cada u n a de las partes o b tien e un a rreg lo "ace p ta b le que satisface las nnierliara* pero no puede satisfacer m dns las m etas que establecen las doctrinas c ideologas de los dos sistem as de c reen cias. Tal vez. po r esta razn la negociacin colectiva acerca de la form a en que se aplica el con trato prosigue con tinuam en te , m ien tras que las negociaciones contractuales pueden ene lugar n icam en te cada u n o o

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46 El conflicto

dos aos. Y au n q u e el a rb itra je de quejas p u e d e p o n e r fin a u n a d isp u ta especifica, no hace cesar nunca la controversia doctrinaria . C u a lq u ie r a r re glo debe c o n s id era rse m s b ien com o u n a treg u a tem p o ra l en u n a g u e rra qu e no te rm in a y s lo cam b ia su fo rm a, p e ro n u n ca su esencia . C ie rta m ente, esta esencia p a re c e es ta r co m p u es ta de p o stu ras ideo lg icas ra d ica lm en te opuestas.

Las im plicaciones d e estas d ivergencias p u e d e n se r p a r tic u la rm e n te significativas en pocas de in c e r tid u m b re econm ica. C u a n d o la ad m in istrac i n busca u n a ven ta o d ev o lu c i n d e los benefic io s ex isten tes, debe estar lista p a ra c o n te n d e r con la c reen c ia del sind ica to de q u e los ejecutivos d e la a d m in is tra c i n es tn excesivam ente pagados y q ue la a d m in istrac in d eb e p e rm itir q ue sus lib ros sean som etidos a u n a severa inspeccin fin a n c ie ra y tam b in so p o r ta r u n sacrific io econ m ico substancial. C u a lq u ie r cosa in fe rio r a eso d a r lugar a u n a ro tu n d a negativa a e s tu d ia r c u a lq u ie r d ism in u c i n de los beneficios actuales. A dem s, la ad m in istrac i n d eb e , si est d e n tro de lo posible, o frecer algo a cam bio a! sind ica to ad em s d e la p ro m esa de qu e las concesiones so lic itadas se d es tin a rn p a ra co n se rv a r los niveles d e em pleo . Esto es necesario p o r qu e as la con cesi n ya n o re p re se n ta u n da y q u ita sino m s b ien un can je", cosa d ife re n te y m u ch o m s acep tab le p a ra el sin d ica to . C om o ejem plo , p in sese q u e c u a n d o C hrysler ob tuvo concesiones im p o rtan te s en m a te ria d e sa la rio s y benefic io s de p a rte de sus em p lead o s s in d ica dos, le o frec i a cam b io al s in d ica to u n lugar en la mesa del consejo de a d m in is tra c i n , as co m o u n p lan d e p a rtic ip ac i n en el re p a r to d e u tilidades, lo cual p o d a re p re se n ta r im p o rtan tes ventajas para los em pleados.

En co n traste con el e n fo q u e ad o p tad o p o r Chrysler, la G eneral M otors se vio en graves a p u ro s c u a n d o , poco desp u s de h ab e r log rad o im p o rtan te s co n cesiones d e sus em p lead o s sind icados, a n u n c i u n a f rm u la nueva y m e jo rad a d e co m p en sac io n es p a ra 6,000 altos e jecu tivos q u e en los dos a o s a n te r io re s n o h ab an d isfru tad o de n in g u n as g ra tificac iones im p o rta n te s . El s in d ica to , v eh em en te y co n v in cen tem en te , aleg q u e este nu ev o p ian d e g ra tificac io n e s a e jecutivos v io laba el esp ritu de su c o n tra to d e concesio n es, e l cu a l es tip u lab a sacrific io igual p o r p a rte d e la a d m in is tra c i n . A n te la c r tic a c rec ien te del s ind ica to y la am en aza de serias d ificu ltades labora les, la adm in istrac in se ap resu r a re tira r el plan d e g ra tificac iones. A u n q u e en el n m e ro del 23 de ab ril de 1982 del Wall Street Journal se d ijo q u e el p re s id en te del s ind ica to hab a ex p resa d o que: "E sp e ro que , p asado a lg n tiem po , este lam en tab le y d e sa fo r tu n a d o in c id e n te h a b r q u e d a d o a tr s" , es su m am en te im p ro b ab le qu e sea o lv idado jam s. Sus co n secu en c ias para la relacin fu tu ra de las partes, p u ed en se r significativas.

As pues, las im p licac io n es del ap u n ta lam ien to te rico d e cad a p arte n o son s im p lem en te u n o s tem as de d iscusin abstracta , s in o q ue tien en g ran im p o rtan c ia p rag m tica y co tid iana y m erecen u n e s tu d io ms

A

K--

:- '

Puntos a considerar47

a fondo . Si. co m o p ie n sa n m u ch o s o b se rv a d o re s a te n to s , las r e la c io n e s o b re ro n a .ro n a le s en los E stados U n idos, e n u n fu tu ro c e rc a n o y d esp i.e s , han de se r a rm o n io sa s y d e c o la b o ra c i n , el p r im e r p aso d e b e se r u n a m ayor ap re c ia c i n del sis tem a d e c reen c ia s d e la o tr a p a r te . S e e sp e ra que esta seccin co n tr ib u y a a p ro m o v e r d ic h a a c ti tu d en a m b o s lad o s d e

la m esa d e negociac i n .

P u n to s a c o n s id e ra r

No h a b r en m uch as reas d e la n eg o c iac i n , a lg u n o s su p u e s to s o ideas co m p artid o s p o r am bas p artes , a u n q u e e s tn b a sa d o s e n a p re c ia c io n e s subjetivas?

P o r e jem plo , co n s id re n se las re la c io n e s ra c ia le s . N o p o d r a h a b e r u n c o n ju n to de su p u e sto s s im ila res e n tre q u ie n e s n e g o c ia n en n o m b re de em p lead o s n eg ro s y q u ien es re p re s e n ta n a u n a e m p re sa , la m ayo . a de cuyos lderes son blancos? Si el tem a e sp ec fico fu e ra u n p ro g ra m a de "acc in a f irm a tiv a " 1 no se p o d r a e s p e ra r q u e c a d a g ru p o a c u d ie ra a la m esa con sus p ro p ia s esp e ra n zas y p re ju ic io s?

No p iensa el lec to r que a cada g ru p o le se rv ir a m u c h o c o n o c e r m ej o r el sistem a d e creen c ias y valo res d e la o tr a p a rte?

1 P r o g r a m a d e c o m r a i a c i n e n q u e f e d a p r e f e r e n c i a a m in o r a s , u l e s c o m o m u je re s , p rr s o n a s d e ra z a n e g r a , e ie .