com_unidade_13.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    1/74

    Educacin secundaria

    para persoas adultas

    Pxina 1de 74

    mbito da comunicacin

    Mdulo 4Unidade didctica 13

    A comunicacin persoal

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    2/74

    Pxina 2de 74

    ndice

    1. Programacin da unidade ........................................................................................3

    1.1 Encadramento da unidade no mbito da comunicacin ................................................ 31.2 Presentacin................................................................................................................. 3

    1.3 Obxectivos didcticos ................................................................................................... 41.4 Contidos ....................................................................................................................... 41.5 Temporalizacin e actividades...................................................................................... 51.6 Recursos didcticos...................................................................................................... 81.7 Avaliacin ..................................................................................................................... 81.8 Bibliografa utilizada para a elaboracin desta unidade didctica ................................. 9

    2. Textos e secuencia de actividades........................................................................10

    Texto 1: O galego de onte a hoxe (aspectos tericos ................................................. 10 Texto 2: O debate....................................................................................................... 14

    Texto 3: Elaboracin de esquemas (aspectos tericos).............................................. 15 Texto 4: Poesa (a rima). Figuras literarias ................................................................. 19 Texto 5: Derivacin (prefijacin y sufijacin). Aspectos tericos ................................. 22 Texto 6: Versificacin e figuras retricas (aspectos tericos)...................................... 28 Texto 7: Elaboracin de un editorial y un artculo de opinin ...................................... 33 Texto 8: Literatura do sculo XIX. Precursores do rexurdimento (aspectos tericos).. 34 Texto 9: Los nexos (aspectos tericos)....................................................................... 37 Texto 10: O Rexurdimento. Rosala de castro (aspectos tericos).............................. 40 Texto 11: Textos argumentativos (aspectos tericos) ................................................. 47

    Texto 12: O Rexurdimento. Eduardo Pondal e Curros Enrquez (aspectos tericos) .. 51 Texto 13: Textos expositivos (aspectos tericos)........................................................ 58 Texto 14: Procura de informacin por internet (aspectos tericos).............................. 61 Texto 15: O coloquio................................................................................................... 64 Texto 16: Comunicacin personal: la solicitud (aspectos tericos).............................. 65 Texto 17: O relato curto .............................................................................................. 69 Texto 18: Comunicacin personal: carta de reclamacin (aspectos tericos) ............. 71 Texto 19: La comunicacin personal. La instancia (aspectos tericos) ....................... 73

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    3/74

    Pxina 3de 74

    1. Programacin da unidade

    1.1 Encadramento da unidade no mbito da comuni-cacin

    Unidade 1 Bloque 1

    Unidade 2

    Unidade 3Mdulo 1

    Bloque 2 Unidade 4

    Unidade 5 Bloque 1

    Unidade 6

    Unidade 7Mdulo 2

    Bloque 2 Unidade 8

    Unidade 9 Bloque 1

    Unidade 10

    Unidade 11Mdulo 3

    Bloque 2 Unidade 12

    Unidade 13:A comunicacin persoal Bloque 1

    Unidade 14

    Unidade 15Mdulo 4

    Bloque 2 Unidade 16

    1.2 Presentacin

    O obxectivo do mbito da comunicacin desenvolver a capacidade de comprender e desaber comunicarse en diversas situacins e contextos da vida. A linguaxe ten un papel fun-

    damental no desenvolvemento integral da persoa, nas sas relacins consigo mesma e nassas relacins e posibilidades sociais e profesionais. tamn o instrumento imprescindi-ble para entender e explicar o mundo, e intentar a sa transformacin.

    Por esta razn, faciltanselle ao alumnado estratexias para a consecucin da sa auto-noma persoal e da sa capacitacin para se integrar como compoente pleno na socieda-de, a travs dun uso mis maduro da linguaxe, nomeadamente en contextos laborais.

    Os contidos mis importantes desta unidade son os relativos ao perfeccionamento dastcnicas de comprensin e composicin de textos propios, especialmente dos que debeusar nas sas relacins persoais.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    4/74

    Pxina 4de 74

    1.3 Obxectivos didcticos Comprender e analizar textos de distintos mbitos aparecidos en medios de comunica-

    cin audiovisual e nas TIC.

    Utilizar estratexias para a realizacin e presentacin de tarefas co uso das TIC. Usar a composicin escrita como fonte de informacin, medio de comunicacin e xeito

    de regular a conduta.

    Realizar debates e coloquios con uso consciente dos elementos non verbais e axudn-dose dos medios audiovisuais e das TIC.

    Comunicarse cos outros mediante soportes como solicitudes, cartas de reclamacin einstancias.

    Recoecer os prefixos e os sufixos nos substantivos, nos adxectivos e nos verbos comomedios de formacin de palabras novas, e relacionar os prefixos e os sufixos nas lin-guas do mbito.

    Identificar e usar algns mecanismos de referencia interna, tanto gramaticais como l-xicos.

    Coecer a formacin da lingua galega e as sas etapas ata o sculo XX.

    Comprender a situacin lingstica galega a travs do estudo de fenmenos de contactode linguas.

    Valorar os textos poticos mediante a lectura de poemas e a anlise dos elementos e dosrecursos retricos e mtricos do texto.

    Valorar a novela e o relato curto mediante a lectura de obras de autores do sculo XX

    en lingua galega. Desenvolver a autonoma lectora localizando textos, consultando pxinas e bibliotecas

    virtuais, e participando en blogs de internet.

    Utilizar autonomamente as bibliotecas, libros de consulta e TIC para a aprendizaxe.

    Localizar textos literarios en lingua galega pertencentes ao sculo XIX nas bibliotecasvirtuais.

    1.4 Contidos

    Comunicacinoral

    Comprensin de textos procedentes dos medios de comunicacin, como debates, faladoiros, etc.

    Valoracin do dilogo como medio de resolucin de conflitos; intervencins orais respectuosascon quen nos rodea e actitude de cooperacin en situacins de aprendizaxe compartida.

    Utilizacin da lingua para tomar conciencia dos coecementos, as ideas e os sentimentos propiose alleos, para regular a propia conduta.

    Identificacin e comprensin do significado xeral e especfico de conversas en lingua galegasobre temas coecidos, presentados de xeito claro e organizado.

    Comunicacinescrita

    Uso de estratexias (procura no dicionario, elaboracin de esquemas, palabras clave, etc.) para acomprensin de textos propios da vida coti (folletos, e correspondencia institucional e persoal) etextos dos medios de comunicacin, atendendo especialmente aos xneros de opinin, comoeditoriais, columnas, etc.

    Composicin de textos propios da vida coti, como participacin en foros ou blogs, solicitudes oureclamacins de carcter persoal.

    Composicin de textos propios dos xneros dos medios de comunicacin, como artigos deopinin, utilizando modelos e programas de computador, en soporte impreso e dixital.

    Deteccin do tema e dos subtemas dun texto argumentativo, e anl ise dos argumentos. Utilizacin da composicin escrita como fonte de informacin e aprendizaxe, como xeito de

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    5/74

    Pxina 5de 74

    comunicar as experiencias e os coecementos propios. Dominio das normas de presentacin dos textos escritos citados, en soporte impreso e dixital, e

    respecto polas normas gramaticais, ortogrficas e tipogrficas, consultando, de cumprir, asregras de gramtica e de ortografa, e programas informticos de correccin.

    Coecemento dalingua

    Revisin da adecuacin de textos alleos e propios (o que se quere comunicar, os interlocutores, aplanificacin dos contidos, etc.) con especial atencin s formas de expresin da subxectividadee ao enfoque do tema, sobre todo en exposicins e argumentacins.

    Identificacin e uso reflexivo de distintos procedementos de conexin nos textos, con especialatencin a conectadores de causa (porque, por iso, posto que, etc.), de consecuencia (porconseguinte, de xeito que, etc.) e de condicin (se, en caso de que, sempre que, a menos que,etc.).

    Anlise e reflexin sobre o uso e o significado de prefixos e sufixos en substantivos e verbos,mediante comparacin e o contraste entre as linguas do mbito.

    Uso de estratexias de autoavaliacin e autocorreccin (levar un control dos erros e revisalosperiodicamente) aceptando o erro como parte do proceso de autoaprendizaxe.

    Lingua esociedade

    Coecemento xeral das etapas da historia social da lingua galega desde comezos do sculo XX.Anlise e comprensin das causas e as consecuencias dos feitos mis salientables.

    Consciencia da necesidade e das potencialidades de enriquecemento persoal e colectivo polouso normalizado da lingua galega, afirmando o plurilingismo.

    Educacinliteraria

    Lectura de novelas e relatos do sculo XIX en lingua galega.

    Coecemento das caractersticas xerais dos grandes perodos da historia da l iteratura do sculoXIX (Romanticismo e Realismo).

    Recitacin de poemas do sculo XIX, valorando a funcin dos elementos simblicos e dosrecursos retricos e mtricos no poema: onomatopea, metfora, anfora, comparacin; regrasbsicas da mtrica; rima, etc.

    Composicin de textos de intencin li teraria, nomeadamente lricos, como xeitos de expresin doseu mundo interior.

    Desenvolvemento da autonoma de lectura e aprecio pola literatura como fonte de pracer. Localizacin en bibliotecas, bibliotecas virtuais e outras pxinas web de textos literarios do

    perodo estudado.

    1.5 Temporalizacin e actividadesTemporalizacin

    16 perodos lectivos divididos en catro semanas.

    1 semana: desde a primeira ata a cuarta sesin.

    2 semana: desde a quinta ata a oitava sesin.

    3 semana: desde a novena ata a dcimo segunda sesin.

    4 semana: desde a dcimo terceira ata a dcimo sexta sesin.

    Actividades

    1 sesin: en galego.

    Presentacin da unidade didctica por parte do profesor ou da profesora, as comodos seus elementos e do xeito en que se pretende levala a cabo. Faranse indicacins

    precisas da realizacin das actividades, xa que formarn parte da avaliacin.

    Entregaranse fotocopias do texto 1, un estudo da lingua galega a travs da historia.Abrdase tamn a normalizacin e a normativizacin do galego. As actividades pro-

    postas xiran arredor destes aspectos.

    Entregaranse fotocopias do texto 2, en que se pretende preparar un debate; nesta se-sin non se far o debate, senn que se amosarn as sas caractersticas e se prepara-r o tema para a seguinte sesin.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    6/74

    Pxina 6de 74

    2 sesin: en casteln.

    Entregaranse fotocopias do texto 3, onde se traballa cunha estratexia de aprendizaxe:a elaboracin de esquemas. A travs de exemplos amosarase a necesidade da utiliza-cin de diversos tipos de esquemas, que se poden aplicar a calquera tema ou materia,

    para unha aprendizaxe eficaz. importante unha actitude positiva do alumnado

    fronte a este tipo de estratexias, xa que lle han permitir un mellor resultado nos estu-dos. Nesta sesin cumprir realizar algunha actividade co computador, polo que sernecesaria a utilizacin da aula de informtica.

    3 sesin: en galego.

    Entregaranse fotocopias do texto 4, en que se trata de coecer algns aspectos dalinguaxe potica, como a rima e algunhas figuras literarias. As actividades realiza-ranse non s como repaso de contidos, senn para a valoracin da linguaxe poticacomo medio de expresin da subxectividade, do seu mundo interior.

    Realizacin do debate proposto na primeira sesin, texto 2. Intentarase manter o res-pecto ante as opinins dos demais, seguir unhas normas bsicas na expresin oral e a

    participacin a travs da palabra falada, tendo en conta nas participacins do alum-nado os elementos verbais e non verbais.

    O profesorado prestaralles atencin aos traballos para que cumpran os requisitos m-nimos de presentacin coidada, utilizando ben os signos de puntuacin. Cumprirdirixir sempre o alumnado cara aos dicionarios cando xurdan dbidas, anda que se-xa para comprobar, autocorrixir e autoavaliarse. importante para o alumnado a ad-quisicin do hbito de usar dicionarios impresos e interactivos.

    4 sesin: en casteln.

    Entregaranse fotocopias do texto 5, dedicado derivacin como mtodo de forma-cin de palabras novas mediante prefixos e sufixos. Nesta sesin traballarase comesmo tema nas das linguas: estudaranse os prefixos e os sufixos en casteln e engalego. Trtase de facer unha anlise e reflexin sobre o uso e o significado dos pre-fixos e sufixos en substantivos, adxectivos e verbos, mediante a comparacin e ocontraste entre as linguas do mbito.

    O profesorado ter coidado de corrixir constantemente as actividades escritas paraevitar erros, e invitar o alumnado autocorreccin e autoavaliacin.

    5 sesin: en galego.

    Entregaranse fotocopias do texto 6, en que se contina a traballar con outros aspec-tos da poesa, como son algunhas figuras retricas (onomatopea, metfora, anfora,comparacin, etc.) e as regras bsicas da mtrica e da rima.

    Prestarselles atencin aos traballos realizados para que cumpran os requisitos m-nimos de presentacin coidada, utilizando ben os signos de puntuacin.

    6 sesin: en casteln.

    Entregaranse fotocopias do texto 7. Abrdase a comprensin de textos propios dosmedios de comunicacin, concretamente o editorial e o artigo de opinin, e a elabo-racin por parte do alumnado dese mesmo tipo de textos. Utilizaranse computadorescon acceso a internet para atopar modelos na prensa dixital, polo que cumprir utili-zar a aula de informtica.

    O profesorado ha ter coidado de corrixir constantemente as actividades escritas para

    evitar erros, e invitar o alumnado autocorreccin e autoavaliacin.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    7/74

    Pxina 7de 74

    7 sesin: en galego.

    Entregaranse fotocopias do texto 8, onde se estudarn os autores considerados comoprecursores do Rexurdimento, con textos das sas obras mis salientables e activi-dades relativas a eses textos. As actividades estn pensadas como reforzo dos conti-dos tericos do texto.

    8 sesin: en casteln.

    Entregaranse fotocopias do texto 9, en que se intentar que o alumnado identifique efaga un uso reflexivo nos textos dos conectadores de causa, consecuencia e condi-cin. As actividades estn pensadas como reforzo dos contidos tericos do texto.

    O profesorado ter coidado de corrixir constantemente as actividades escritas paraevitar erros, e invitar o alumnado autocorreccin e autoavaliacin.

    9 sesin: en galego.

    Entregaranse fotocopias do texto 10, onde se traballa o pleno rexurdimento da litera-tura galega, concretamente a obra de Rosala de Castro: caractersticas das sas

    obras, textos e actividades sobre eses textos ocupan toda a sesin. Traballarase coaestrutura e os recursos literarios dos textos desta autora.

    10 sesin: en casteln.

    Entregaranse fotocopias do texto 11, onde se traballa con textos argumentativos e assas caractersticas. Analizaranse os argumentos usados en exemplos de textos e tra-tarase de discriminar as falacias utilizadas neles. As actividades son de composicinde textos, estudo das estruturas argumentativas nos textos e identificacin de falaciase argumentacins.

    Cumprir prestarlles especial atencin aos traballos do alumnado para que cumpranos requisitos mnimos de presentacin, cunha utilizacin adecuada dos signos de

    puntuacin. 11 sesin: en galego.

    Entregaranse fotocopias do texto 12, onde se abordan os autores do Rexurdimentoque anda non se trataron: Pondal e Curros Enrquez. Traballarase sobre textos dosdous autores, a sa comprensin, a sa estrutura, as figuras retricas, etc. A activi-dade est relacionada cos apartados de comprensin e composicin escrita.

    12 sesin: en casteln.

    Entregaranse fotocopias do texto 13, en que se traballan os textos expositivos: carac-tersticas tericas, estrutura e composicin, tipos de textos expositivos, etc. Necesita-ranse computadores con acceso a internet para algunha das actividades de procura deinformacin en pxinas web.

    Ao profesorado correspndelle dirixir a actividade e supervisar o traballo cos com-putadores para poder superar as dificultades, en caso de xurdiren.

    13 sesin: en galego.

    Entregaranse copias do texto 17, onde se trata de repasar a procura de informacinen internet. Amosarase como acceder a internet e algns enderezos para o seu uso,exemplificacins, etc. As actividades consistirn en buscar informacin concreta narede. Para esta sesin cumprir o uso de computadores. Traballaranse tamn os

    blogs: o que son, como funcionan, o contido dos textos publicados, etc.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    8/74

    Pxina 8de 74

    14 sesin: en casteln.

    Entregaranse fotocopias do texto 15, en que se resumen algns aspectos tericos so-bre o coloquio. As actividades sobre este texto realizaranse na seguinte sesin; nestas se abordarn os aspectos tericos e se realizar o reparto en grupos do alumnado.

    Entregaranse despois as copias do texto 16, onde se traballa cun formato de textosmoi usado na vida coti, as solicitudes: estrutura, caractersticas e elementos. Ache-garanse exemplos da sa redaccin.

    Cumprir ter coidado de corrixir constantemente as actividades escritas para evitarerros, e invitarase o alumnado autocorreccin e autoavaliacin.

    15 sesin: en galego.

    Entregaranse copias do texto 17, en que se incle unha serie de relatos curtos do s-culo XX. O alumnado ter que os ler e atopar en pxinas de internet outros exemplosdo mesmo xnero. Cmpre, xa que logo, o uso de computadores nesta sesin.

    Realizaranse as actividades propostas no texto 15, que se entregou na sesin ante-

    rior: a celebracin dun coloquio. Intentarase manter o respecto ante as opinins dosdemais e a participacin oral na aula, tendo en conta os elementos verbais e non ver-bais, e respectando as regras desta clase de comunicacin.

    16 sesin: en casteln.

    Entregaranse copias do texto 18, en que se traballa coa correspondencia persoal: car-tas de reclamacins (estrutura, caractersticas e elementos). As actividades realiza-ranse sobre este tipo de textos.

    Entregaranse copias do texto 19, onde se contina co estudo de textos usados nacomunicacin persoal, neste caso, a instancia. Como en casos anteriores, abrdase asa estrutura, as sas caractersticas e os seus elementos. Inclense exemplos e pro-

    postas para a elaboracin deste tipo de textos. Cumprir ter coidado de corrixir constantemente as actividades escritas para evitar

    erros, e invitarase o alumnado autocorreccin e autoavaliacin.

    1.6 Recursos didcticos Na unidade didctica xa estn includos os textos sobre os que se vai traballar. im-

    prescindible fotocopiar todos os textos necesarios antes de comezar cada sesin.

    Cmpre tamn dispor de computadores con acceso a internet na aula, ou ben desprazar-se aula especfica de informtica nesas sesins.

    Tamn moi importante que na aula haxa dicionarios en galego e en casteln para so-lucionar as dbidas de vocabulario que poidan xurdir e, na medida do posible, tamndicionarios virtuais, para resolver dbidas cando se traballe co computador.

    1.7 Avaliacin Nesta unidade didctica, a avaliacin forma parte integrante do proceso, xa que as pro-

    pias actividades sern tomadas como referencia para ela. Para as realizar necesarioutilizar estratexias e instrumentos de cuxo uso o profesorado poida extraer conclusins.

    Non se recomenda o uso de probas obxectivas para valorar os aspectos conceptuais. Arealizacin das tarefas a travs da unidade completa marcar as pautas dos contidos ad-quiridos.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    9/74

    Pxina 9de 74

    Os aspectos procedementais avaliaranse a travs da observacin e da valoracin das ta-refas propostas nas actividades. Valorarase a participacin nas actividades en grupo eindividuais a travs da observacin e dos resultados dos traballos propostos, tanto nasactividades orais como nas escritas e na prctica cos computadores.

    1.8 Bibliografa utilizada para a elaboracin desta uni-dade didctica Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria. Xunta de Galicia. Educacin se-

    cundaria a distancia para persoas adultas:

    1. Comunicacin. Lingua Galega.

    2. Comunicacin. Os medios de comunicacin social.

    3. Comunicacin. A comunicacin literaria.

    4A. Comunicacin. A lingua, instrumento de aprendizaxe.

    4B. Comunicacin. A comunicacin persoal e profesional.

    VVAA.Lingua galega e literatura; mtodos, tcnicas e estratexias. 1 de ESO. Obra-doiro-Santillana, 2000.

    VVAA.Lingua galega e literatura.Anaya.

    1 curso de secundaria. 2000.

    2 curso se secundaria. 2004.

    3 curso de secundaria. 2002.

    4 curso de secundaria. 2003.

    VVAA.Lengua y Literatura.Anaya 1ercurso. 2000

    2 curso. 2000

    VVAA.Lengua y literatura. Casals.

    3ercurso. 2002

    4 curso. 2003

    VVAA.Lengua castellana y literatura. 1 Bach. Oxford Educacin, 1998.

    Algns textos utilizados na unidade didctica xa teen indicada a bibliografa ao p.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    10/74

    Pxina 10de 74

    2. Textos e secuencia de actividades

    Texto 1: O galego de onte a hoxe (aspectos teri-cos

    Etapas

    Desde o seu nacemento como lingua diferenciada, arredor do sculo IX, a lingua galegapasa por varias etapas:

    Idade Media: nesta etapa vive o seu esplendor. A sociedade galega era monolinge eexpresbase en galego en todas as circunstancias. A lingua deste perodo recibe o nomede galego-portugus, un dos idiomas mis prestixiosos da Pennsula. No sculo XIIIxorde unha importante literatura: a lrica galego-portuguesa (cantigas de amigo, deamor, de escarnio e maldicir, etc.).

    Sculo XV: a partir de aqu comeza un perodo de decadencia que se ha prolongar du-rante tres sculos. Inciase un perodo de castelanizacin: o casteln convrtese na lin-gua escrita culta, entanto que o galego perde o seu prestixio e queda relegado ao mbitooral e familiar das clases populares, que son a maiora.

    Sculo XIX: supn o inicio da recuperacin lingstica e cultural de Galicia. Como lin-gua oral, o galego segue a ser a nica coecida e falada pola maior parte da poboacin.Ao mesmo tempo, o casteln contina a sa expansin, xa que as clases medias urbanas

    se van castelanizando. O galego comeza a cultivarse de novo como lingua escrita, nunmovemento denominado Rexurdimentoe que est encabezado por Rosala de Castro,Eduardo Pondal e Curros Enrquez. Elabranse os primeiros dicionarios e as primeirasgramticas do galego, nacen as primeiras editoriais e xorden os primeiros xornais escri-tos integramente en galego.

    Inicio do sculo XX: a maior parte da poboacin segue a ser monolinge en galego,mais a castelanizacinincremntase debido a factores como a escolarizacin en caste-ln, a emigracin s cidades ou os medios de comunicacin. O nmero de falantes mo-nolinges en galego redcese. Contina o labor de recuperacin e normalizacin do ga-lego, e o seu uso estndese a mbitos en que ata entn tivera pouca presenza: narrativa,ensaio, discurso poltico, etc. Este labor foi levado a cabo por escritores e intelectuais

    da poca e por organizacins e institucins como asIrmandades da Fala, o GrupoNsou o Seminario de Estudos Galegos.

    Guerra civil (1936-1939) e ditadura franquista: supoen un retroceso nese procesode recuperacin que comezara co Rexurdimento. Son anos de represin do galego, du-rante os cales o casteln ser a nica lingua utilizada en todos os actos da vida pblica.Mais o galego mantense como a lingua mis falada pola poboacin.

    A partir dos anos 50: reinciase o labor de defensa da lingua galega. Fndanse edito-riais, revistas e asociacins culturais que centran os seus esforzos na defensa e na nor-malizacin da lingua. Actualmente, a partir da chegada da democracia, malia o recoe-cemento oficial e a pesar dos evidentes avances en distintos mbitos (educacin, publi-cacins, etc.), a lingua galega segue anda lonxe da sa normalizacin efectiva.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    11/74

    Pxina 11de 74

    Normalizacin lingstica

    A existencia de das linguas nun mesmo territorio pode orixinar conflitos entre elas seambas non se atopan nunha situacin de igualdade. Pode suceder que as das linguas de-

    sempeen diferentes funcins: unha de uso na administracin, no ensino, na vida comer-cial, nos negocios, etc.; a outra reducida comunicacin oral, familiar e coloquial.

    Diglosia. Falamos de diglosia cando esas linguas non estn nunha situacin de equida-de. O falante coece e utiliza as das, pero fai un emprego diferenciado delas: a de ma-ior prestixio social para os usos formais, e a outra para os usos menos formais e para ombito familiar e coloquial. A diglosia , xa que logo, a coexistencia conflitiva de daslinguas nunha comunidade.

    Lingua minorizada. Chamamos as a aquela que, sendo historicamente a propia dunpobo, ve restrinxido o seu emprego ante a competencia dunha segunda lingua.

    Normalizacin lingstica. o proceso polo cal a lingua propia dunha comunidade lo-gra superar a presin que sobre ela exerca a outra lingua e volve converterse na linguade uso normal. Unha lingua est normalizada cando a lingua empregada en todos osmbitos da vida.

    Normativizacin

    Para que unha lingua minorizada supere a sa marxinacin e se converta no vehculo habi-tual de comunicacin entre os cidadns, cmpre actuar nunha dobre direccin: por unha

    banda, como xa vimos, a adopcin de medidas tendentes sa extensin de uso (normali-zacin); por outra parte a elaboracin dunha norma estndar; dicir, a normativizacin.

    Normativizacin. Normativizar unha lingua elaborar unha norma estndar; dicir,crear un conxunto de regras que unifique as sas variantes lingsticas (xeogrficas, so-ciais e culturais) e fixar un patrn ao que aterse na escrita.

    Pero en todas as linguas, o proceso normativizador orixina polmicas que o tempo e ouso acaban resolvendo. En Galicia son das as tendencias:

    Reintegracionismo(ou lusismo): considera o galego e o portugus como unha mes-ma lingua, dado que teen unha tradicin lingstica e cultural comn, interrompidaen Galicia por causas polticas. O reintegracionismo postula o afastamento do caste-ln e a integracin do galego nun mbito lingstico e cultural que lle propio: o lu-

    so-africano-brasileiro. Rexeneracionismo (isolacionismo): defende unha va autnoma para o galego, quedebe procurar nel mesmo as sas posibilidades de rexeneracin. Recoece a existen-cia dun tronco lingstico comn (galego-portugus), pero considera que a historiade cada lingua as diferenciou abondo, polo que deben considerarse linguas distintas.

    Existe tamn unha proposta intermedia ou de concordia, que representa a AsociacinScio-Pedagxica Galega.

    En 1982, o Instituto da Lingua galega e a Real Academia Galega elaboraron as Normasortogrficas e morfolxicas do idioma galego, con carcter rexeneracionista. Estas normasrepresentan o modelo oficial, mais nin a polmica nin o proceso normativizador quedarondefinitivamente pechados.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    12/74

    Pxina 12de 74

    Secuencia de actividades

    S1. Lea e comente este texto:

    Prohibistes o galego nas escolas para producir no esprito dos nosos rapaces un complexo de inferioridade, facn-

    dolles crer que falar galego era falar mal e que falar casteln era falar ben. Expulsastes o galego das igrexas, fa-cendo que os representantes de Cristo explicaran o Evanxeo no idioma oficial, que o pobo non falaba nin compren-da ben. Refugastes o galego ante os Tribunais de Xustiza e chegastes a castelanizar barbaramente as toponimiasgalegas. E de que vos valeu? Porque despois de mis de catro sculos de poltica asimilista, exercida con todariqueza de astucias e violencias, o noso idioma est vivo. Sodes, pois, uns imperialistas fracasados.

    Rodrguez Castelao, A.D. Sempre en Galiza

    S2. Explique a situacin que se presenta neste texto:

    O meu pai contaba como un tormento, como se lle arrincara as amgdalas coa man, a maneira en que o mestre lles

    arrincaba a gheada da fala para que non dixeran aghua nin ghato nin ghracias. Todas as mas tiamos que dicira frase Los pjaros de Guadalajara tienen la garganta llena de trigo. Moitos paos levamos por culpa de Ghuadala-gara.

    Rivas, Manuel.A Lingua das bolboretas. Que me queres, amor?

    S3. Comente a presenza da lingua galega nos seguintes mbitos:

    Nos medios decomunicacin

    Na publicidade

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    13/74

    Pxina 13de 74

    S4. Reescriba este texto en galego normativo.

    Aleluia

    Funme beiramar, terra leda, pra esquencer aquil amor disgraciado. A disgracia daquil amor non fai caso. Nontia outra cousa que faguer. Haba deixado os estudios. Despois, irame pra as Amricas. Vendera unhas leiras, e

    dranme mis de vinte mil res por ilas. Non vol tara pra Ameixende hastra o outono. Tia sempre diante min a carade Rosario. Qu lle importa a nadie qun era Rosario? Fun a Pontevedra, a Marn i a Combarro. Mais a contem-placin do mar dbame unha gran tristura. Iba daqu pra al buscando o que non atopaba en ningures: a calma doesprito. Qu sei eu as terras que vin. Laxe, Corme, Camarias, Cee... Un bon da atopeime en Vigo.

    Fole, nxel. luz do candil

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    14/74

    Pxina 14de 74

    Texto 2: O debate

    O debate supn o intercambio oral de ideas contrarias sobre un tema concreto. un exer-

    cicio moi enriquecedor sempre que se prepare con anterioridade e seriedade. Van practica-lo seguindo as pautas desenvolvidas deseguido.

    Primeiro paso.

    Elixan un tema de actualidade dos medios de comunicacin que lles interese.

    Nomeen unha persoa que modere e dirixa.

    Dividan a clase en dous grupos segundo a sa postura persoal ante o tema elixido.

    Segundo paso. Preparen en grupos os argumentos que van utilizar para defender a saopinin, e celebren o debate tendo en conta o seguinte:

    Deben escoitar atentamente todos os seus compaeiros.

    Non poden interromper, baixo ningn concepto, a intervencin de ningn participan-te: cmpre esperar a que acabe a sa quenda.

    Son inadmisibles os insultos ou ataques persoais.

    Non hai que repetir o xa dito no debate, senn achegar novos argumentos.

    O moderador quen controla o desenvolvemento do debate e debe manterse neutralen todo momento.

    Terceiro paso. Ao finalizar o debate, o portavoz de cada grupo realizar unha exposi-cin, a modo de conclusin, dos argumentos que avalan a opinin defendida. Entre to-dos, tratarase de determinar quen defendeu a sa postura mediante os argumentos misconvincentes.

    Nas emisoras de radio e televisin celbranse bastantes debates, ou faladoiros, onde xor-nalistas ou persoas famosas expresan as sas ideas e impresins sobre asuntos de actuali-dade.

    Escoiten ou vexan algns destes programas e comparen o seu debate na aula cos desen-volvidos nos medios de comunicacin.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    15/74

    Pxina 15de 74

    Texto 3: Elaboracin de esquemas (aspectos teri-cos)

    Los esquemas son representaciones grficas del contenido de un texto; permiten expresarla informacin de forma estructurada, estableciendo categoras y elaborando clasificacio-nes.

    Veamos un ejemplo sencillo partiendo del siguiente conjunto de palabras: leche, jamn,manzana, agua, queso, lentejas, chorizo, lechuga, naranja, huevos, pollo, cereza, sal,manteca, tocino, repollo.

    Una primera lectura nos permite deducir la idea principal general que engloba e es-tos elementos y que nos permite clasificarlos en la categora de alimentos.

    Si nos fijamos, es posible una nueva clasificacin ya que podemos establecer nue-vas categoras, segn el origen de los alimentos: animal, vegetal o mineral.

    An podemos seguir clasificando, estableciendo nuevas categoras para estos gru-pos. Por ejemplo, en el grupo de alimentos de origen vegetal podemos establecerotras tres categoras:frutas, verduras, legumbres.

    Esta clasificacin podemos visualizarla, representarla mediante un esquema de llaves:

    Tipos de esquemas

    Los tipos de esquemas ms usuales son: de llaves, de nmeros, de flechas, de rbol y dia-gramas. Veamos a continuacin algunos ejemplos de cada uno de estos esquemas.

    Esquema de llaves. Sirva como ejemplo el que hemos reproducido ms arriba.

    Esquema de nmeros.

    Idea general (ttulo)

    1. Primera idea principal.1.1. Idea secundaria

    1.1.1. Otra idea1.1.2. Otra idea

    1.2. Idea secundaria

    2. Segunda idea principal.2.1. Idea secundaria

    2.1.1. Otra idea2.1.2. Otra idea

    2.2. (...)

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    16/74

    Pxina 16de 74

    Esquema de flechas.

    Esquema de rbol.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    17/74

    Pxina 17de 74

    Diagrama.

    Secuencia de actividades

    S5. Establezca categoras que permitan realizar una clasificacin de los siguienteselementos. Refleje estas categoras mediante un esquema de llaves:

    Golondrina, pescadilla, vaca, mariposa, abeja, sardina, guila, len, conejo, mosca, escarabajo,pardal, gato, bacalao, grillo, gaviota, langostino.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    18/74

    Pxina 18de 74

    S6. Lea el siguiente texto y haga despus un esquema del tipo que mejor crea querecoge su informacin. Utilice el ordenador para hacer los esquemas.

    Europa se tambalea

    Los pases afectados por la crisis de 1929 no buscaron soluciones colectivas para superarla. Por el contrario, cadauno de ellos intent encontrar sus propias soluciones, olvidndose de los dems. Esto fortaleci a los nacionalismosy la llegada al poder de partidos autoritarios que prometan hacer frente a la crisis y resolverla. As nacieron las dic-taduras europeas: los fascismos.

    A pesar de que las grandes potencias intentaron dejar a un lado los desquites despus de la primera guerra mun-dial, las heridas no llegaron a c icatrizar. Alemania haba perdido parte de su territorio y tena que pagar fuertes su-mas de dinero a otros pases. Italia no estaba contenta con lo que haba obtenido en Versalles.

    A estos descontentos se sumaba la crisis econmica mundial, especialmente grave en Alemania, una nacin arrui-nada por la guerra, con millones de parados que pasaban hambre y miseria.

    Muchos ciudadanos de estos pases comenzaron a desconfiar de sus gobiernos democrticos, a los que considera-ban incapaces de solucionar el problema econmico.

    Los partidos y sindicatos obreros protestaban por esta situacin y cada vez tenan ms fuerza. Las clases burgue-sas y ricas tenan miedo de que se produjese en sus pases una revolucin obrera como en Rusia.

    Dos partidos, el fascista en Italia y el nacionalsocialista (nazi) en Alemania, prometan acabar con todos estos pro-blemas: recuperar el honor perdido en la guerra, ampliar el territorio de la nacin, devolverle su grandeza y aca-bar con el hambre. Para conseguir todo esto el Estado tena que ser poderoso y dirigido por un hombre fuerte: Mus-solini en Italia y Hitler en Alemania.

    S7. Compare sus esquemas con los modelos presentados. Corrija posibles errores.

    Qu puntuacin le pondra a su trabajo?

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    19/74

    Pxina 19de 74

    Texto 4: Poesa (a rima). Figuras literarias

    En Lisboa hai unha fonteque se chama a Fontanela

    que deita unha auga tan fra,que o pensamento conxela.As nais, que ben a coecen,

    que saben que a fonte meiga,dan consello a sas fillaspra que nada lles suceda.

    -Non vaias fonte, filla,non bebas, non, da auga fresca,

    que mora nela unha fadae que a ve non regresa.

    Cando o sol polas masasoma tras da arboreda,ese un canto tan lindo

    que a quen o percibe enmeiga.

    A todos que al pasan,beban auga ou non a beban,

    se lles aparece a fadaa penas por pensar nela.

    Unha ma na que as floresse enchan de primavera,por un azar desgraciado

    foi fonte Marinela.

    En escoitando a cancinda auga ou salferir nas pedras,

    a moza sen o evitardo encantamento se lembra:

    -Quen me dese ver a fada,ben me gustara vela!

    Ser de certo fermosacomo se conta na lenda?

    Palabras non foran ditascando a fada se presenta,

    nunha man un pente de ouro,coa outra chama por ela.

    Ten cabelos de ouro e la,nos ollos das estrelas,

    os beizos son dous espelloscoma pingas de auga fresca.

    Co seu pente de ouro puroos seus cabelos pentea,e co espello dos seus beizos

    chama a si a Marinela.

    -Ven aqu, fermosa moza,polo camio das pedras,

    acarate ao meu ladoe sers unha princesa.

    Atrada polo encantoa rapariga se achega;

    os paxaros enmudecen,vaise, vaise a auga lenta.

    -Pentea dxolle a fada-os teus cabelos de sedacon este pente de ouro

    que o pente da beleza.

    Nin si nin non di a rapaza,pero os cabelos pentea.O ouro cae polos ombros

    como a auga polas pedras.segundo se vai penteando

    apganselle as ideas;ao acabar de pentearse

    xa de nada ela se lembra.

    Marinela nada di,Marinela nada pensa

    e a auga vaise burlandopolo carreiro das pedras.

    Polo carreiro da auga

    a fada camia lenta,e Marinela tras dela.

    Nunca mis volveu casa,onde anda hoxe a esperan;

    tampouco soubo ninguno que foi da Marinela.

    Nin est morta nin viva,nin durmida nin esperta,

    mis a sa voz se escoitamurmurar por entre as pedras.

    Algun di que aquela augaten escoa tan silandeira

    son lembranzas dunha mozaque se chamou Marinela

    Cortizas, A. Romance de Marinela(Historias e algn percance todas ditas en romance. Ed. Galaxia)

    Secuencia de actividades

    S8. Copie, da primeira estrofa do Romance da Marinela, a ltima palabra dos ver-sos 2, 4, 6 e 8, e sublie a slaba tnica de cada unha.

    A partir da vocal desa

    slaba, que letras se repi-ten nas catro palabras?

    Esa igualdade de vogais,

    chmase rima. Nesta es-trofa, que versos riman?

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    20/74

    Pxina 20de 74

    Tea en conta que, se na slaba tnica hai ditongo, poida que s se repita a vocal mis aberta (a, e, o).

    S9. Fxese agora nos dous tipos de rima que hai:

    Rima asonante: repeticin das vogais a partir da vogal da slaba tnica da ltima palabra do verso. Rima consonante: repeticin das vogais e das consoantes a partir da vogal da slaba tnica da

    ltima palabra do verso.

    Os versos 2, 4, 6 e 8 da primei-ra estrofa teen rima asonanteou consonante? Por que?

    S10. Lea esta copla popular e, despois conteste:

    O que nunca estivo lonxenon sabe qu padecer;

    de lonxe as penas aumentanpara o que sabe querer.

    Que versos riman?

    Que letras se repiten a partir davogal tnica da derradeira pala-bra deses versos?

    Eses verso, teen rima asonan-te ou consonante? Por que?

    S11. No Romance de Marinela personifcase a fonte: a fonte meiga. Escriba per-sonificacins semellantes para os seguintes elementos do poema:

    A auga ... O pente ... Os cabelos son...

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    21/74

    Pxina 21de 74

    S12. Escriba cinco parellas de palabras con rima consonante.

    S13. Forme pareados utilizando as parellas de palabras que escribiu antes.

    Pareado: estrofa que est formada por dous versos con rima consonante.

    Coezo hai anos un ratoque xoga ao parchs nun zapato.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    22/74

    Pxina 22de 74

    Texto 5: Derivacin (prefijacin y sufijacin). As-pectos tericos

    La derivacin es el procedimiento por medio del cual se crean nuevas palabras incorpo-rando al lexema un morfema:flor > florero. Este tipo de morfemas crea nuevas palabrasde la misma clase gramatical o de distinta clase:primavera > primaveral.

    Prefijos: se anteponen a la base y no producen cambios en la categora gramatical desta.

    Clases de prefijos

    Prefijos locativos

    Ante-: antesala. Entre-, inter-: entreva, intermedio. Extra-: extrajudicial.

    Retro-: retrovisor.

    Sobre-, super-: sobrevolar, superponer. Sub-: suboficial. Tras-, trans-: trastienda, translcido.

    Vice-: vicedecano.

    Prefijos temporales Ante-: anteponer. Pre-: prefabricar.

    Post-/pos-: postdata, posponer. Pro-: promover.

    Prefijos de cantidad Bi-, bis-: bimestral, bisnieto. Mono-: monomando. Multi-: multicelular.

    Pluri-: plurilinge. Semi-: semioscuro. Uni-: uniforme.

    Prefijos de intensifi-cacin y tamao

    Archi-: archifamoso. Extra-: extraplano. Hiper-: hipercrisis. Hipo-: hipocondraco.

    Infra-: infravalorar. Re-, requete-: reimportar, requetebin. Sobre-, super-: sobrecarga, superfino. Ultra-: ultrarrpido.

    Prefijos de oposicin,negacin o privacin

    A-, an-: amoral, anin. Anti-: anticlerical. Contra-: contraataque.

    De-, des-: devaluar, deshacer. Dis-: disconforme. In-, im-, i-: inmoral, imposible, irregular.

    Sufijos: son morfemas que se posponen a la base; pueden ser de dos tipos:

    Apreciativos: son muy numerosos en castellano; alteran el significado del lexemaexpresando valoraciones subjetivas pero sin cambiar la categora gramatical:

    casa >casita grande > grandota pobre > pobrete

    No apreciativos, alteran de manera fundamental el significado de la base y, frecuen-temente cambian su categora gramatical:

    tela > teln sed > sedienta

    As, cambiando la categora gramatical, pueden crearse sustantivos y verbos por esteprocedimiento:

    Proceso Base Resultado

    NominalizacinCreacin de sustantivos)

    Adjetivos: por ejemplo, cruel Verbos: por ejemplo, mover

    Crueldad Movimiento

    VerbalizacinCreacin de verbos)

    Sustantivos: por ejemplo, tapn Adjetivos: por ejemplo, hmedo

    Taponar Humedecer

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    23/74

    Pxina 23de 74

    Secuencia de actividades

    S14. Escriba ejemplos de palabras formadas con los distintos tipos de prefijos que sesealan en el cuadro.

    S15. Intente enunciar una regla para la utilizacin de im-, in-, i-.

    S16. Los sufijos apreciativos pueden ser diminutivos, aumentativos y despectivos.Elabore una lista de sufijos de cada tipo teniendo en cuenta las siguientes pala-bras:

    Pequeajo, perrita, vozarrn, buenazo, malica, tardecillo, cobardn, altote, poblacho, discursete,paliducho, camastro, libraco, bigotuelo, feorra, cantarn.

    Diminutivos Aumentativos Despectivos

    S17. Busque ejemplos de sustantivos derivados de adjetivos y verbos, siguiendo elcuadro anterior.

    Derivados de adjetivos Deribados de verbos

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    24/74

    Pxina 24de 74

    S18. Busque ejemplos de verbos derivados de sustantivos y adjetivos, siguiendo elcuadro anterior.

    S19. En muchos casos, los sufijos pueden tener distintos significados. Explique el queposeen -ero/ -eraen las siguientes palabras: paragero, panera, librero, meloco-tonero.

    Paragero Librero

    Panera Melocotonero

    S20. Busque en un diccionario interactivo el sufijo -ura, copie los significados quepuede aportar y los ejemplos que lo contengan.

    S21. Por parejas, escriban sustantivos que nombren profesiones o lugares y distinganen ellos el lexema y los sufijos. Comprenlos y comprueben si hay algn sufijocomn que pueda utilizarse para ambos.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    25/74

    Pxina 25de 74

    Vexamos agora a formacin de palabras mediante prefixos e sufixos en lingua galega. Es-tude as coincidencias e as diferenzas entrambas as linguas.

    Prefixos: os prefixos colcanse diante do lexema para formar palabras novas. A conti-nuacin citamos algns prefixos e o seu significado.

    Prefixo Significado Exemplos

    a-bi-

    biblio-pre-re-tri-

    Negacin, privacin. Das veces, dous. Relacionado cos libros. Anterioridade. Repeticin. Tres veces, tres.

    Amoral, ateo Bilinge, bgamo Biblioteca, bibliografa Predicir,prehistoria Refacer, retorcer Trimestre, trpode

    Sufixos: van detrs do lexema para formar palabras novas. A continuacin citamos al-gns exemplos e o seu significado.

    Prefixo Significado Exemplos

    -ame-eda-ara

    -n /--ite

    Conxunto de. Colectivo. Lugar. Profesins. Inflamacin.

    Dentame, enxame. Alameda. Panadara, confeitara. Teceln/tecel, artesn/artes. Hepatite, apendicite, artrite, farinxite.

    Tamn son sufixos de uso moi frecuente os seguintes:

    Prefixo Significado Exemplos

    -io/ia-echo/echa

    -elo/ela-ete/-eta

    Diminucin (diminutivos)

    Rapacia. Gordecho. Cadelo. Banqueta.

    -n/onaazo/aza

    Aumento (aumentativos) Mullerona. Cochazo, bombazo.

    -aco/aca-acho/acha-exo/exa-uco/uca

    -uzo/uza-allo/alla-oupo/oupa

    Desprezo (despectivos)

    Paxarraco. Fiacho Lugarexo. Casuca.

    Xentuza. Espantallo. Casoupa.

    Naformacin de palabras por derivacin, sucede s veces que, ao lle engadir sufixos ouprefixos ao lexema, se obteen palabras de distinta categora gramatical pertencentes todaselas mesma familia lxica:

    Substantivo Adxectivo Verbo

    PanConversa

    Lousa

    EmpanadoConversador

    Lousado

    EmpanarConversar

    Lousar

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    26/74

    Pxina 26de 74

    Secuencia de actividades

    S22. Contine completando a listaxe seguinte:

    Substantivo Adxectivo Verbo

    Vividor

    Venda

    Estudar

    Navegacin

    Choroso

    Acusacin

    Prata

    S23. Engadindo segundo corresponda os sufixos ancia, -encia, forme substantivosda familia lxica dos seguintes adxectivos:

    Adxectivo Substantivo

    Adolescente

    Exuberante

    Ignorante

    Infantil

    Inconsciente

    Repugnante

    Obediente

    S24. Escriba os substantivos da familia lxica dos seguintes verbos. Tea en contaque todos eles engaden o sufixo mento:

    Verbo Substantivo

    Coecer

    Investir

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    27/74

    Pxina 27de 74

    Revestir

    Seguir

    Tratar

    Rexurdir

    S25. Nas seguintes palabras separe lexema, prefixos e sufixos, seguindo o exemplo

    Palabra Prefixo Lexema Sufixo

    Revestimento Re- -vesti- -mento.

    Desordenado

    Reincidente

    Nacionalismo

    Internacionalismo

    Intocable

    S26. Clasifique segundo a categora gramatical a seguinte familia de palabras:

    Persoal, personificar, impersoal, personaxe, persoa, personalidade, personificado, personalizar,

    personificacin.

    Substantivos Adxectivos Verbos

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    28/74

    Pxina 28de 74

    Texto 6: Versificacin e figuras retricas (aspectostericos)

    Metfora. Fxese como, a partir dunha comparacin, podemos crear metforas: Comparacin. Un obxecto real (os teus ollos) comprase con outro:

    Deses teus ollios negros

    como doas relucentes.

    Metfora impura. Elimnase a comparacin como e identifcanse os dous elementosmediante o verboserouparecer:

    Os teus ollios negros sondoas relucentes.

    A noite o pranto do da

    Metfora pura. A identificacin entre os dous elementos xa total, o termo real pasaa ser substitudo por aquel co que se comparaba:

    Sen ti sempre chove(chuvia = tristura)

    Anfora. Consiste na repeticin dunha ou mis palabras ao principio de dous ou misversos dun poema. un recurso moi frecuente nas cancins e nos poemas que se forontransmitindo de maneira oral, porque facilita a sa memorizacin.

    Repare nesta cancin de berce:

    Ven sonn, ven polo carqueixedo,

    ven sonn, ven e adormntame o neno,

    ven sonn, ven polo camio novo,

    ven sonn, e adormntame logo.

    Onomatopea. Consiste na reproducin ou imitacin dos sons da natureza e das cousaspor medio dos sons da linguaxe:

    Que ben, que bomba vn co seu rebumbio!

    A bomba, bong!, a bomba, bon amigo

    Secuencia de actividades

    S27. Indique os recursos semnticos que se empregan nas seguintes estrofas.

    Parece feble...Pero a Ausencia unha casa grande e vaca

    onde o tempo tece unha tea de araade sombras xa perdidas

    entre a cinza,que esvara nas xanelas,

    mentres a travs dunha chuvia escura

    aquel neno que fomos pensativo nos mira

    Valcrcel, X.L. En voz baixa

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    29/74

    Pxina 29de 74

    A carn da fonte de Vimianzo,as campesias de Traba

    venden as trenzas loiras de terra

    engarzadas de allosmidos coma prolas dun val mario.

    Rivas, M. Costa da Morte blues

    Ollos azuis como o ceo clarodun abrente limpsimo de abril

    Manuel Mara

    S28. Lea os seguintes fragmentos e indique de que pensa que metfora cada undeles (a morte como liberacin, o idioma, o prtico de entrada a unha igrexa, uncorvo).

    Anaco de noite para alumiar a luzescandalosa e ofensiva

    que fai do medioda

    brasa queimadora cintilante.

    Manuel Mara

    Chammoslle:libro de silencio,

    prtico terminal da escravitude,escritura feliz da opacidade,

    lus que desata e nome da ledicia.

    Xos Lus Mndez Ferrn

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    30/74

    Pxina 30de 74

    ...vencello que nos xungue e ten en p

    herencia secular de cada unfogar no que arde acesa a nosa fe.

    Manuel Mara

    Acolledora cova,tnel uterino

    polo que accedoa un espazo en sombra.

    Valcrcel, X.L.

    S29. Propmoslle que intente facer unha adivia seguindo un esquema formal comaeste:

    Esquema Exemplo

    1 verso: unha metfora coa que se designe un obxecto. 2 verso: unha personificacin. 3 verso: unha comparacin. 4 verso: continuacin da idea anterior que rime co segundo.

    Bolboretas invernais[metfora]que bailan son do vento[personificacin]

    como nenas bulidoras[comparacin]cobren todo nun momento[continuacin]

    Solucin: As folerpas da neve

    Agora intnteo vostede:

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    31/74

    Pxina 31de 74

    S30. Lea con atencin o seguinte poema de Eduardo Pondal, onde os tres versosdestacados en cursiva presentan o recurso da anfora:

    Menia, rapaza novaouh, rosa de Corcoesto,que brandeas con gracia

    s doces sopros do vento:se certo que por ti vivo,se certo que por ti peno,se tan doce e dadivosa,

    como din que es, certo;crame, oh, rapariga,

    estas suidades que teo:estas suidades da alma,

    de non sei qu, que padezo;ti tes dos meus males a doce mencia,

    ouh, rosa de Cocoesto!

    Agora intente facer vostede un poema (mnimo, cinco versos), utilizando a an-fora. Propmoslle que o faga repetindo ao comezo dos versos a conxuncin

    porqueo remate ser un verso diferente que peche o poema.

    S31. Complete os versos tendo en conta que as palabras que faltan son anforas.

    Hai que buscar o lume e as feridas,

    [______________] inventar o pranto

    para conquistar a luz

    para que a pomba e o pan,

    [______________] a paz e a fartura,

    [______________] o contento,

    [______________] a pureza

    caan sobre ns como unha chuvia

    para sempre.

    Adaptacin dun poema de Celso Emilio Ferreiro

    S32. Fxese no seguinte poema. O seu recurso principal o uso de onomatopeas:

    Tac, tac, taccuchara de pau

    cunca de madeirao meu neno

    est na lareira.

    Tin, tin, tincuchara de pratacunca do pazo

    o meu nenoest no regazo.

    Ton, ton toncuchara de ourocunca de cristal

    o meu neno prncipe real.

    Pimentel, L. Cancin das tres cucharas pra cando Luisa tea un neno

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    32/74

    Pxina 32de 74

    Agora intente facer un poema seguindo a estrutura do de Lus Pimentel. Empe-ce pensando en onomatopeas que sirvan para identificar os sons de determina-dos seres ou obxectos, por exemplo: o vento (fiu, fiu,fiu), a pingueira ( pin, pin,

    pin), o grilo (cri, cri, cri), a chuvia, a camp, as tesoiras, o cuco, as pisadas...

    Utilizando esas onomatopeas como primeiro verso, escriba unha estrofa seme-llante s do poema.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    33/74

    Pxina 33de 74

    Texto 7: Elaboracin de un editorial y un artculode opinin

    En el peridico no puede faltar su opinin y ahora es el momento de expresarla mediantela redaccin de un editorial y de un artculo de opinin.

    Como sabe, el editorial es el texto en el que el peridico expresa su opinin oficial so-bre un tema de actualidad. Como se trata de la opinin del peridico como tal, no llevafirma. El artculo de opinin tambin manifiesta el punto de vista sobre un tema concreto,

    pero en este caso de una persona en particular, de quien lo ha redactado. Por eso lleva lafirma de su autor o de su autora.

    El resultado de su trabajo mejorar si sigue las normas y recomendaciones que se leproponen.

    Secuencia de actividades

    Antes de la redaccin definitiva de los textos haga siempre un borrador; sobre ste corrijalos errores relacionados con la adecuacin del registro, la coherencia y la cohesin, la pre-cisin lxica y la ortogrfica. Ante las dudas que surjan, utilice los correctores ortogrficosy diccionarios en soporte impreso o digital.

    S33. El editorial va a tratar sobre la necesidad de adoptar medidas internacionales pa-ra la proteccin de la infancia, sobre todo en los pases ms subdesarrollados.Pueden trabajar por grupos; cada grupo elaborar un editorial.

    Deben estructurarlo en tres partes: introduccin, ncleo y conclusin.

    Recuerden que el editorial expresa la opinin del peridico; por lo tanto todoslos miembros del equipo tienen que aportar sus argumentos.

    Al final, elijan el editorial que la clase considere ms adecuado. Pueden aadir-se ideas de otros que lo mejoren.

    S34. El artculo de opinin abordar la conveniencia de respetar y proteger el medioambiente. Se pueden dividir en grupos y cada grupo elaborar un artculo deopinin. Aunque la estructura no es tan rgida como la del editorial, s que debenmantener el orden y la coherencia en el texto.

    S35. Busquen editoriales y artculos de opinin de prensa en Internet; estudien su es-tructura y comparen los que han realizado en el aula con los que aparecen enlos distintos peridicos interactivos.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    34/74

    Pxina 34de 74

    Texto 8: Literatura do sculo XIX. Precursores dorexurdimento (aspectos tericos)

    O sculo XIX supn o inicio da recuperacin histrica e cultural de Galicia. nesa pocacando ten lugar o nacemento dunha ideoloxa galeguista que descubrir a singularidade deGalicia, defender a dignidade da lingua galega e potenciar o seu cultivo literario.

    Un dos obxectivos foi a dignificacin social do galego, reivindicando o seu uso en to-dos os mbitos, as como o seu estudo cientfico e a elaboracin dunhas normas para a sacorrecta escrita.

    Xorden os primeiros dicionarios e as primeiras gramticas do galego; tamn ten lugar aaparicin da prensa en galego. A primeira publicacin peridica integramente na nosa lin-gua foi O ToMarcos da Portela, creada por Lamas Carvajal en Ourense, en 1876.

    Nun primeiro momento os escritores parten da lingua falada na sa comarca e, xa que

    logo, o seu galego ten abundantes dialectalismos. As mesmo, utilizan unha lingua convulgarismos e moi deturpada polo casteln.

    As primeiras manifestacins literarias son textos de escaso valor artstico e de contidopropagandstico: contra a invasin francesa, a favor da constitucin, en defensa das ideasliberais, etc.

    Os Precursores

    Mais, cara metade do sculo, xorde a xeracin dos denominados Precursores do Rexur-dimento, na que se inclen todos os escritores que tian obra publicada antes da aparicin

    dos Cantares gallegosde Rosala (1863). Na sa maiora vinculados xeracin de 1846 ede ideoloxa provincialista, constituron a primeira xeracin galeguista.

    As das figuras mis importantes deste perodo foron Xon Manuel Pintos e FranciscoAn:

    Xon Manuel Pintos: o autor dA Gaita Gallega(1853), o primeiro libro da literatu-ra galega contempornea.

    Francisco An: autor dun bo nmero de composicins, entre as que destacaA Gali-cia, gaadora dun accsitno Xogos Florais celebrados na Corua en 1861.

    Nas sas obras estn xa presentes os temas bsicos da literatura deste sculo: Exaltacin da paisaxe galega.

    Apoloxa do idioma, defendendo a sa dignificacin social e o seu emprego en todos osniveis, as como o seu estudo.

    Denuncia dos males que padece o pas: atraso econmico, emigracin...

    Defensa fronte aos ataques e desprezos que sofren Galicia e os galegos.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    35/74

    Pxina 35de 74

    Secuencia de actividades

    S36. Lea o seguinte texto e conteste s preguntas que se lle propoen.

    Ai!, desperta, adorada Galiciadese sono en que ests debruzada;

    do teu rico porvir a alboradapolo ceo enxergndose vai.

    Xa cantando os teus fillos te chamane cos brazos en cruz se espreguizan...

    Malpocados! o que eles cobizan un bico dos labios da nai.

    Coido ver esas ras serenas,escumando, con barcos veleiros,

    e cantares or feiticeiros,que en ningures tan doces on.

    Inda creo sentir as lavercas,que peneiran os aires cantando,

    cando o sol vai as nubes pintando de amarelo, de lume e carmn.

    Ao travs de aguzados penedospenso ver empinados petoutos,vias, hortas, devesas e soutos,que apouvigan os ventos do Sul.

    E saltando regueiros e valos,

    canta xa outros bos horizontes,outras veigas, marias e montes,que se perden na brtema azul.

    Soo a que entre verdes pereirasfoliadas alegres escoito,

    cando o ceo se viste de loito,nas poticas noites do vran:

    E que en medio de nenas garridascanta un mozo con voaz pracenteira,

    para o lado tumbada a monteiraunha orella tapando coa man.

    Eu soei ver no cume do Pindo,adornado de mirto e loureiros,escritores, poetas, guerreiros,que sorrindo se daban a man. Eran eses os fillos mis caros

    que da patria aumentaron a gloria;os seus nomes nos fastos da historia

    con diamantes gravados sern.

    Dese chan venturoso arrincadopola man do meu negro destino,

    ata mesmo soando maxinoeses campos risoos cruzar.

    E correr polas hortas e pradosonde leda pasou mia infancia,respirando a suave fraganciado xazmn, caravel, azahar.

    E despois unha andrmena raravin moverse con auga fervente

    e asubiando como unha serpente,coma un lstrego os campos cruzou.

    Era aquel o porvir que xa soae das pobres aldeas fai vilas...

    Adeus, cantos e musas tranquilas!O imperio da industria empezou.Acordei... o meu soo dourado,como fume pasou de repente,

    e magoado o meu peito se sentede saudades de amor palpitar.Murmurei: -Adorada Galicia!...

    -E dos ollos chovanme as bgoas-,quen puidese beber tas goas,

    e os teus aires feliz respirar!...

    De ti lonxe, querido curruncho,eu morrndome estou de amargura,

    como a froita que vai xa madura,e entre silvas o vento guindou.

    Teo envexa da libre andoria,que a chega por todos os maios!...Teo envexa das nubes e raios,

    que o sudoeste a esas terras levou!

    A ti voa entre ardentes salaiossobre as trmulas alas do vento,a saudade do meu pensamento,que decote cravado est en ti.

    Por diversos pases que eu vaia,ti sers mia doce memoria...

    Mesmo entrar non quixera na gloriasen primeiro pasar por a!

    Francisco An

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    36/74

    Pxina 36de 74

    Observe o emprego de verbos de sentido ao longo das estrofas: ver, or, sentir,catar... Que sensacins transmite? Que contidos introducen?

    Sinale o tema do poema. Cal a sa estrutura?

    No poema hai elementos de temtica costumista, intimista e social. Escribaunha estrofa que reflicta cada unha desas temticas.

    Costumista Intimista Social

    S37. No texto estn presentes algns dos temas esenciais do Rexurdimento. As, po-demos observar coincidencias con poemas de Rosala, Pondal ou Curros.

    Lea a composicinAdis ros, adis fontes, de Rosala de Castro (texto 10) eobserve o tratamento dun mesmo tema desde diferente perspectiva: o home que

    parte/ o que xa est lonxe. Que similitudes existen entre ambos textos?

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    37/74

    Pxina 37de 74

    Texto 9: Los nexos (aspectos tericos)

    Los nexos son palabras cuya funcin es unir entre s palabras, sintagmas o proposiciones.

    Una de las funciones fundamentales de los nexos es la de estructurar ideas. Afectan afragmentos ms breves (oraciones, frases...) y conectan las ideas entre s en el interior dela oracin. En ese caso hablamos de las conjunciones y las locuciones conjuntivas.

    Marcadores textuales para estructurar ideas

    Indican causa Indican consecuencia Indican condicin

    Porque Pues Como quiera que Dado que

    Por culpa de que Puesto que Visto que Como Teniendo en cuenta que

    Considerando que

    Entonces As pues De ah que De forma que

    De manera que De modo que Por tanto Por consiguiente Por lo que En consecuencia

    Si A menos que A no ser que Excepto que

    Con tal de que En caso de que Excepto si Salvo que Siempre que Sino que

    Secuencia de actividades

    S38. Exprese de otro modo el contenido condicional de las siguientes oraciones.

    Comiendo menos grasa, mantenemos controlado elcolesterol

    Si comemos menos grasa, mantenemos controlado elcolesterol

    Usados con prudencia y mesura, estos juegos al airelibre robustecen el sistema muscular

    Si yo fuera rico, dara la vuelta al mundo

    Con que me tocaran dos millones en la lotera, meconformaba

    Conservando los bosques hacemos un buen papel

    Prueba esta medicina y vers qu mal sabe

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    38/74

    Pxina 38de 74

    S39. Coloque un nexo causal en las siguientes oraciones.

    Los campesinos haban abandonado las aldeas [ _____________ ] teman elavance del fuego.

    [_____________] nuestros clientes confan en nosotros, mantenemos viva lailusin.

    El alcalde ha dimitido [_____________] se ha descubierto que estaba impli-cado en un caso de corrupcin.

    [_____________] llovi intensamente, el ro acab desbordndose.

    Vexamos agora como se utilizan os conectadores na lingua galega. Estude as coinciden-cias e as diferenzas entrambas as linguas.

    En galego, como conectadores, poden funcionar conxuncins (e, ou, mais, que...), ad-verbios (ademais, entn, tamn...) e mesmo locucins (para rematar, ou sexa, polo con-trario...). Os conectadores poden expresar moitos e moi diversos valores significativos;vexamos algns:

    Comezo do discurso: ben, home, isto... Continuacin: con todo, pois ben, agora ben... Remate do discurso:por ltimo, mis nada...

    Afirmacin: si, por suposto, evidentemente, sen dbida, desde logo, vale, de acordo... Atenuacin: en calquera caso, de todos os xeitos, ata certo punto ... Dbida: quizais, tal vez, poida que... Intensificacin: anda mis, mis, mesmo, nin sequera, para colmo... nfase: claro que, pois, si que... Negacin: non, tampouco, nin falar, en ningn caso...

    (Auto)correccin: mellor dito, ou sexa, qurese dicir... Adicin: e, ademais, anda mis, mesmo, por outro lado... Advertencia: atencin!, escoita...

    Causalidade:por iso, polo que, polo tanto, xa que, as pois... Consecuencia: as pois, en consecuencia, en definitiva, polo tanto... Concesividade: anda que, malia, con todo... Enumeracin: en primeiro lugar, en segundo lugar, por l timo... Exemplificacin: isto , por exemplo... Explicacin: ou sexa, dicir, isto , mellor dito... Digresin:por certo, a propsito... Oposicin: en cambio, anda que... Restricin: mais, ags, polo menos... Recapitulacin: en resumo, en definitiva, en fin, en das palabras...

    Temporalidade: despois, antes, entn... Topicalizacin: en canto a, polo que se refire a...

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    39/74

    Pxina 39de 74

    Secuencia de actividades

    S40. Diga que valores indican estes conectadores e substitaos por outros sinnimos:

    Ten moi bo corazn. Ten,pero un vago

    A guapsima moza de Andr ten, ademais, outras

    moitas virtudes

    O incerto futuro da lingua galega presenta,polacontra, algns signos esperanzadores

    S41. Nos seguintes enunciados aparecen destacadas certas formas que funcionancomo conectadores textuais.

    Podemos quedar o sbado, que non temos clase. Anda que, pensndoo mellor,non sei por que temos que ir todos se,por outro lado, ademais, moitos xa teen oseu traballo rematado.En cambio, os que anda non o fixeron traballaran peor seestivsemos todos xuntos.As queo mellor ser que vean os que anda non aca-

    baron.

    Indique que valores manifestan

    Substitaos por outros conecta-dores que sexan sinnimos

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    40/74

    Pxina 40de 74

    Texto 10: O Rexurdimento. Rosala de castro (as-pectos tericos)

    Cantares Gallegos

    A publicacin de Cantares Gallegos, de Rosala de Castro, o 17 de maio de 1863, marca oinicio do Rexurdimento pleno. Esta data escollerase comoDa das Letras Galegas.

    Os poemas que o compoen son glosas de cantares populares que Rosala elabora dunxeito autntico. As 36 composicins estn enmarcadas polo primeiro poema en que unhavoz que podemos identificar coa da autora lle pide a unha nena que cante e o derradeiro a voz desta rapaza comenta a sa falta de graza para facer xustiza beleza da terra. Oresto son os cantos da rapaza (autora ficticia) que s veces lle cede a voz a distintos perso-naxes populares. Atendendo aos temas, podemos agrupar os poemas nestes apartados:

    Costumistas: poemas descritivos en que se retratan costumes, paisaxes, tipos, etc., sem-pre traspasados pola intencin reivindicativa.

    Amorosos: amsannos a maneira de vivir este sentimento.

    Intimistas: a voz da propia autora expresa a sa sentimentalidade.

    Sociais e patriticos: os que tratan da emigracin. Rosala lamenta a sorte dos galegosdentro e fra da patria, e ergue a sa voz en contra.

    Follas Novas

    No prlogo a poetisa cualifica os seus versos depobres enxendros da mia tristuraefilloscativos das horas de enfermidade e ausencia. A clasificacin temtica a seguinte:

    Subxectivos: expn as penas propias. Son poemas con ton amargo e pesimista.

    Obxectivos: afondan na anlise das inxustizas que padecen o noso pas e os seus habi-tantes, e que son causa da emigracin masiva da xente nova galega.

    O libro aparece dividido en cinco partes que se relacionan con estes ncleos temticos:

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    41/74

    Pxina 41de 74

    Outro dos mritos deste libro radica na orixinalidade mtrica dos poemas: Rosala realizoucombinacins mtricas innovadoras (octoslabo + hendecaslabo, decaslabo + alexandri-no...), coas que se anticipa gran renovacin levada a cabo tempo despois polos moder-nistas.

    Rosala ten que ser includa na nmina das mulleres pioneiras da arte literaria que, conEmilia Pardo Bazn, Concepcin Arenal, Fernn Caballero e outras moitas, abriron uncamio que logo percorreran moitsimas mis escritoras no sculo XX.

    Secuencia de actividades

    S42. Lea os seguintes textos. Como esperable na poesa desta poca, van aparecernumerosas palabras non normativas (algunhas delas aparecen sinaladas cun as-terisco).

    Poema 1.

    Daquelas que cantan s pombas e s florestodos din que teen alma de muller;

    pois eu que n as canto, Virxe da Paloma,

    ai!, de que a terei

    Tomado de Vagueds, Follas Novas

    Poema 2.

    Follas novas!, risa dmeese nome que levs*,

    cal si a unha moura aben moura,branca lle ose chamar.

    Non Follas novas, ramallode toxos e silvas ss,

    irtas, como as mias penas,feras, como a mia dor.

    Sen ulido nin frescura,bravas magos* e fers *...Se na gndara brotades,

    como non sers* as!

    Tomado de Vagueds, Follas Novas

    Poema 3.

    Unha vez tiven un cravo

    cravado no corazn,e eu non me acordo xa se era aquel cravo

    de ouro, de ferro ou de amor.

    Soio* sei que me fixo un mal tan fondo,que tanto me atormentou,

    que eu da e noite sen cesar chorabacal chorou Madalena na Paixn.

    Seor que todo o podedes-pedinlle unha vez a Dios*-,

    daime* valor pra* arrancar dun golpe

    cravo de tal condicin.

    E deumo Dios, e arrinqueino,mais...quen pensara?... Despois

    xa non sentn mis tormentosnin souben que era dolor.

    souben s que non sei que me faltabaen donde* o cravo faltou,

    e seica, seica tiven soidadesdaquela pena...Bo Dios*!

    Este barro mortal que envolve o espritoquen o entender, Seor...!

    Tomado de Vagueds, Follas Novas

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    42/74

    Pxina 42de 74

    Poema 4.

    Cando penso que te fuches,negra sombra que me asombras,

    p dos meus cabezalestornas, facndome mofa.

    Cando maxino que es ida,no mesmo sol te me amostras,

    i* eres a estrela que brila,i eres o vento que zoa.

    Si cantan, es ti que cantas;si* choran, es ti que choras;

    i es o marmurio * do ro,i es a noite, i es a aurora.

    En min ests e ti es todo,pra min e en min mesma moras,sombra que sempre me asombras.

    Tomado de Do ntimo, Follas Novas

    Poema 5.

    Tecn soa a mia teasembrei* soa o meu nabal,

    soia* vou por lea ao monte,soia* a vexo arder no lar.

    Nin na fonte nin no prado,as morra coa carrax*

    el non ha vir a me erguer,el xa non me pousar.

    Que tristeza! O vento zoa,canta o grilo o seu comps...;

    ferve o pote...; mais, meu caldo,soia te hei de cear.

    Cala rula; os teus arrolosganas de morrer me dan ;cala grilo, que se cantas

    sinto negras soids*.

    O meu homio perdeuseningun sabe onde vai...

    Andoria que pasachescon el as ondas do mar,

    andoria voa, voa,ven e dime onde est.

    Tomado deAs vidas dos vivos e as vidas dos mortos, Follas Novas

    Poema 6.

    Adis*, ros, adis fontes,adis regatos pequenos,

    adis vista dos meus ollos,non sei cando nos veremos.

    Mia terra, mia terra,terra onde me criei,

    hortia que quero tanto,figueirias que prantei.

    Prados, ros, arboredas,pinares* que move o vento,

    paxarios piadores,casia do meu contento.

    Muo de castaares*,noites craras de luar,

    campanias trimbadoras*da igrexia do lugar.

    Amorias das siveirasque eu lle daba meu amor,

    caminios entre o millo,adis para sempre, adis!

    Adis gloria! Adis ocntento!Deixo a casa onde nacn,deixo a aldea que conoso*

    por un mundo que non vin!

    Deixo amigos por estraos,deixo a veiga polo mar,

    deixo, en fin, canto ben quero...Quen puidera no* o deixar...!

    [...]

    Mais son pobre e mal pecado!a mia terra n mia,

    que xastra* lle dan de prestadoa beira por que camia

    ao que naceu desdichado*.

    Tovos, pois, que deixar,hortia que tanto amei,fogueiria do meu lar,arborias que plantei,fontia do cabaar*.

    Adis, adis que me vou,herbias do camposanto

    onde meu pai se enterrou,herbias que biquei tanto,

    terria que nos criou.

    Adis Virxe da Asuncin.branca como un serafn,

    lvovos no corasn*:peddelle a Dios* por min,mia Virxe da Asuncin.

    Xa se oen lonxe, moi lonxeas campanas* do Pomar,para min, ai!, coitadio,nunca mis han de tocar.

    Xa se oien lonxe, mis lonxe.cada balada* un dolor,

    voume soio*, sin* arrimo...Mia terra, adis! adis!

    Adis tamn, queridia...,adis por sempre quizais...!

    Dgoche este adis chorandodesde a beiria do mar.

    Non me olvides, queridia,si* morro de soids*...

    tantas lgoas mar adentro...Mia casia! Meu lar!

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    43/74

    Pxina 43de 74

    S43. Poema 1.

    O poema 1 estrutrase arredor da contraposicin entre o que todos pensan oudin e a propia experiencia da autora. Explquea.

    S44. Poema 2.

    A quen invoca con vehemencia a autora no poema 2? dicir, a quen apostrofa?

    A palabrafollasfunciona nese mesmo texto con dous significados. Cales? Quesuxire cada un?

    Cal a razn de que lle dea risa o nome do libro? Que recursos literarios utilizapara expresar esta razn?

    Rosala utiliza unha serie de metforas para caracterizar o seu libro. Cales eque expresan?

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    44/74

    Pxina 44de 74

    S45. Poema 3.

    Que cre que significa a metfora do cravo presente no poema 3?

    A voz textual di non saber se o cravo era de ouro, de ferro ou de amor. De quecre que era?

    A comparacin cal chorou Madalena na Paixnten resonancias do Novo Tes-tamento e consrvase na cultura popular no dito chorar como unha Madalena.Explique esa comparacin.

    Que acontece cando consegue arrincar o cravo do corazn?

    Explique a metfora barro mortal que envolve o esprito.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    45/74

    Pxina 45de 74

    Explique a conclusin final.

    S46. Poema 4

    Analice o contraste existente no poema 4 entre os dous suxeitos do poemaeu/ti. Que papel desempea cada un deles?

    O poema pode dividirse en das partes: estrofas I, II, III e estrofa IV. Cal otema de cada unha?

    Na primeira parte pdese as mesmo diferenciar entra a I, por unha parte, e a IIe a III, por outra. Explique as diferenzas.

    A negra sombra unha metfora. Que pensa que pode significar? Por que?

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    46/74

    Pxina 46de 74

    S47. Poema 5

    Quen fala neste poema? Identifique a voz textual deste poema.

    A estrutura do poema vara pasando de ser un euque narra a sa situacin a unapstrofe. Cales son os interlocutores desta viva de vivo?

    Que sensacin nos transmite o feito de que os interlocutores sexan animais?

    Para transmitir a sensacin de soidade, Rosala recorre a das enumeracins:unha dos traballos que desenvolve a muller e outra de elementos da realidadeque, alleos, marcan o paso do tempo. Explique ambas.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    47/74

    Pxina 47de 74

    Texto 11: Textos argumentativos (aspectos teri-cos)

    Aspectos bsicos

    Argumentar: es transmitir informacin y a la vez intentar persuadir o convencer de al-go, recurriendo a la lgica para justificar lo que se dice.

    Intencin: de lo que se trata con la argumentacin es provocar o aumentar la adhesinde un auditorio o de los lectores a las tesis presentadas.

    Estructura: estos textos deben presentar estructura cohesionada; es decir, los prrafosdeben tener una gran dependencia unos de otros, para poder deducir conclusiones.

    El texto argumentativo suele tener las siguientes partes:

    Punto de partida: idea fundamental sobre la que se va a argumentar. Argumentacin: se confirma o rechaza la idea anterior.

    Conclusin: ideas a las que se llega a partir de los argumentos.

    Son elementos caractersticos de los textos argumentativos el uso de oraciones subordina-das y de los conectores lgicos. Algunos de los conectores ms importantes son:

    De causa: porque, pues, puesto que, a causa de, en vista de que, por tanto...

    De consecuencia: conque, por lo tanto, pues, por consiguiente, luego, as que...

    De oposicin: pero, aunque, no obstante, antes bien, por lo dems, con todo...

    De concesin: aunque, a pesar de que, aun cuando, as, si bien...

    De finalidad: para que, a que, a fin de que, con el objeto de que, con vistas a...

    Los recursos retricos (metfora, metonimia, aliteracin, anttesis, paradoja...) deben pro-vocar la adhesin del oyente.

    Las falacias

    Lasfalaciasson argumentos incorrectos, pero formulados de manera que parecen adecua-dos; se utilizan con finalidad persuasiva y deben ser detectadas para evitar el engao. Aqutiene algunas de las falacias ms frecuentes.

    Argumento deapelacin a lafuerza

    Se esgrime la amenaza para tratar de con-vencer:A mi nadie me discute.

    Argumento deapelacin a laautoridad

    Se considera autoridad a alguien que no loes: Es as, me lo dijo mi hermano.

    Argumentoofensivo

    Se ataca a alguien para descalificar lo quedice: Es un borracho, que no opine.

    Argumentocircular

    La conclusin se explica por la premisa: Lalengua culta es la que usan los cultos.

    Argumento deapelacin a lapiedad

    Se intenta conmover al oyente: Por favor,aprubeme, si no, no me dejarn visitar a misabuelos.

    Argumentode generali-zacin

    Se eleva a verdad general un caso particular:Todos los espaoles bailan flamenco

    Argumento porignorancia

    Se da por verdadera una proposicin porqueno se demostr su falsedad, o al revs: Losextraterrestres no existen, no hay constanciade ello.

    Argumentode apelacinemocional

    Se busca la aceptacin despertando entu-siasmo: Vamos a ganar porque somos losmejores. Son frecuentes en la demagogia y lapublicidad.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    48/74

    Pxina 48de 74

    Secuencia de actividades

    Lea el siguiente texto y responda a las cuestiones que se le proponen:

    Parece que dos cosas al menos han vuelto a su ser en nuestro pas: el nmero de hamburgueseras han descendido y en losRegistros Civiles las nias que nacen y all se inscriben vuelven a llamarse Crmenes, Teresas, Isabeles o Maras; ha pasado

    un poco la moda de las Vanesas, Giovannas y Jennifers, como la de los Brian, los Jonathan y los Ivn, que ha sido como unventarrn que pareca que iba a llevarse por delante la historia de Espaa.Los nombres femeninos espaoles tradicionales eran a veces pura poesa, pero es poco probable que tengan prolongacin enlos aos que vienen. Amparo, Trnsito, Olvido, Sacramento, Angustias, Consuelo o Remedios eran nombres que venan delcalendario religioso, exactamente como los ms recios nombres griegos o brbaros: Eleuterio, Teofrasto, o Austreberto, y, da-dos los grados de secularizacin, o los simples cambios de costumbres en vez de mirar el calendario se recuerdan personajesde pelculas americanas vistas en la televisin-, esos nombres aparecern como obsoletos. Pongamos por caso Hi lario, y so-bre todo, Hilaria. Una jovencita de hoy, a la que sus padres hubieran puesto tal nombre, tiene que haberlo pasado muy mal,pero de repente ha aparecido una Hil lary, que es nada menos que la muy supersofisticada y superintrigante seora Clinton, yllamarse Hillary ser durante algn tiempo toda una maravilla. Y lo mismo puede ocurrir si a un actor que se llame Crotates ledan un Oscar, o si se lo dan a un polaco que se llama Estanislao o Ladislao, como suelen llamarse los polacos. Llamarse asser modernsimo y chic, estar lleno de glamour. El viento de la historia es el que trae los nombres.ste es un asunto como el de las calles en cierto modo: depende de cmo vengan los aires. Pero las gentes tambin se can-san de cambios y ms cambios, y ltimamente en muchos lugares del pas se volvi a los viejos nombres: Paseo de las Aca-

    cias o Calle del Horno.Aunque a lo mejor dentro de poco todo esto tenga que decirse en ingls americano. Pero ste es otro cantar y otro cuento.

    Jos Jimnez Lozano. Nombres

    S48. Localice en el texto anterior los prrafos que pertenecen a cada una de las par-tes de la estructura del texto argumentativo.

    S49. Una frase de las siguientes es la clave de la argumentacin del texto anterior.Selela.

    Llamarse as ser modernsimo y chic, estar lleno deglamour.

    El viento de la historia es el que trae los nombres.

    Pongamos por caso Hilario y, sobre todo, Hilaria.

    S50. Localice en el texto algunos conectores de subordinacin sintctica y algn re-curso literario que provoque la adhesin del lector.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    49/74

    Pxina 49de 74

    S51. El texto siguiente presenta una estructura desordenada. Escrbalo de nuevoatendiendo a su orden lgico.

    No dudo que hay novelistas rigurosos y documentados, ni dudo que haya historiadores que falsean interesada-mente la realidad del tiempo que estudian, pero de ah a hacer una afirmacin de ese calibre, va un mundo.

    Hoy una afirmacin me ha dejado boquiabierto. Jess Torbado afirma en una entrevista que la verdad de la historia

    la cuentan los novelistas y no los historiadores. Soy estudiante de historia y mi destino es, con toda probabilidad, lacola del paro. He invertido cinco aos de mi vida en una carrera que no me va a servir para comer, y encima medicen que lo que he estudiado es mentira.Como siempre que tengo en mis manos el suplemento, leo primero los artculos de Maras y Prez-Reverte, luegolas cartas y despus los consejos internuticos de Ramn Buenaventura. Hecho esto, hojeo el resto, ms bien r-pido, para detenerme si algo llama mi atencin.

    S52. Analice la estructura de los siguientes textos argumentativos:

    Si su hijo ha suspendido en junio, este verano lo baa-remos en un mar de conocimientos que le refrescarnla memoria hasta aprobar en septiembre.

    Los desrdenes que provoca el estilo de vida modernainfluyen negativamente en la salud.

    Una alimentacin adecuada basada en la dieta medite-rrnea (ingestin de frutas y verduras) reduce el estrs,los trastornos psquicos y favorece la calidad de vida engeneral.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    50/74

    Pxina 50de 74

    S53. Argumente a nios o nias de cinco aos la necesidad de ver menos televisin.

    Argumente a adolescentes la necesidad de ver menos televisin.

    Argumente a personas adultas la necesidad de ver menos televisin.

    S54. Indique qu tipos de falacias esconden los siguientes enunciados:

    Reglamelo, que soy tu mejor amigo

    A los austriacos les encanta la msica clsica

    Su testimonio es dudoso, su vida est cargada de incidentes

    Es un adjetivo explicativo porque explica

    Nadie que est en su sano juicio puede opinar lo contrario

    Deberas creerle, es el hombre ms poderoso de esta ciudad

    Prubalo, est muy bueno porque es casero

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    51/74

    Pxina 51de 74

    Texto 12: O Rexurdimento. Eduardo Pondal e Cu-rros Enrquez (aspectos tericos)

    Eduardo Pondal

    Das das obras mis importantes de Eduardo Pondal son Queixumes dos pinose Os eoas.

    Queixumes dos pinos. Como Rosala, Eduardo Pondal pretenda a exaltacin de Gali-cia. Na sa obra, podemos diferenciar dous tipos de poesa:

    Poesa pico-lrica. Nestes poemas opense dous perodos positivos (o pasado cel-ta e un futuro de gloria) co presente de sometemento. Pretenda recrear un pasadocelta glorioso que servise de exemplo cara ao futuro.

    Pasado (+) Presente (-) Futuro (+)

    Idade de ouro, poca gloriosa,liberdade

    Escravitude: perda dos sinais deidentidade (a lingua)

    Esperanza e triunfo

    Poesa lrica. Os temas principais son a natureza ( atemporal, sen presenza huma-na) e a muller (vista de das maneiras: ao xeito romntico, idealizada, ou presa dohome, como obxecto para a paixn).

    Os Eoas. un longo poema pico narrativo que canta a descuberta de Amrica por Co-ln. Converteuse nun proxecto no que traballou ata a sa morte e que permanecera

    indito ata 1992. A obra supn un paso importante cara consolidacin do galego co-mo vehculo de cultura.

    Manuel Curros Enrquez

    Aires da mia terra.En 1877, Manuel Curros Enrquez gaa un certame potico enOurense co poemaA Virxe do Cristal.Aires da mia terraconsta de 21 poemas, ade-mais dos tres cos que gaara o concurso de Ourense. Neles estn presentes as tres liastemticas fundamentais que o autor trata:

    Poesa cvica. Curros cra na funcin social da poesa. Denunciou a situacin de Ga-

    licia e a actitude pasiva dos galegos que non loitaban por ela. A faceta do seu pro-gresismo que mis escandalizaba aos seus contemporneos era o anticlericalismo.

    Poesa costumista. Curros participou da esttica romntica continuando a lia deRosala e da poesa popular.

    Poesa lrica. Son poucos os poemas nos que Curros expresa a sa propia situacinanmica. Neles trata de acontecementos familiares, o nacemento dun fillo, a morteda nai e outros nos que o pesimismo e a desesperanza imprgnaos de saudade.

    O divino sainete. Publicado en 1888, un longo poema narrativo de temtica satrica esocial. Tomando como modelo aDivina comedia, de Dante, relata unha imaxinaria pe-

    regrinaxe a Roma na compaa de Francisco An para asistiren ao xubileu de LenXIII. A partir deste tema, Currros realiza unha forte stira anticlerical, social e literaria.

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    52/74

    Pxina 52de 74

    Secuencia de actividades

    Poema 1

    Que din os rumorososna costa verdescente*,

    ao raio transparentedo plcido luar?

    Que din al altas copasde escuro arume harpado*

    co seu ben compasadomontono fungar?

    -Do teu verdor cinguidoe de benignos astros,

    confn dos verdes castrose valeroso chan,

    non des* a esquecementoda inxuria o rudo encono*;

    esperta do teu sono,fogar de Breogn.

    -Os bos e xenerososa nosa voz entenden,e con arroubo atenden

    o noso rouco son,

    mais s os ignorantes,e fridos* e duros,

    imbciles e escurosnon os entenden, non.

    Os tempos son chegadosdos bardos das idades

    que as vosas vaguidadescumprido fin tern;

    mais onde quer*, xigantea nosa voz pregoaa redencin da boanazn de Breogn.

    Pondal. Os pinos(fragmento)

    Poema 2

    Oh, da terra de Xallas, feros corvosque vagantes* ands*sen pensar no destino,

    sen hoxe nin ma,que puidera ser voso compaeiro

    pola agreste soed*!

    Poema 3

    Topronme medio morto,con unha cra ferida

    no esquerdo costado, mortal e profunda,por onde inda o folgo respira.

    Preguntronme os pasantesque an pola deserta va,preguntronme quen fora

    o cro que me ferira.

    Eu contestei sen alento,como quen lle foxe a vida:

    -Seores, quen me matou;foi unha flor de Muas*.

    -Est tolo, se dixeron*;este pobre home delira;as flores teen puaispara poder tirar a vida?

    E deixronme al sna mia triste agona.

    -Civs, non a prendades,porque entonces* perdo a vida;

    se prendedes esa florcortades a vida mia;

    Para as vosas duras cordas

    ten as lindas mans moi finas;que a doce e garrida que a morte me dera causa da mia vida.

    Poema 4

    Cando os duros machadosferen os altos pinos*e caen con estrondo

    no chan de Bergantios,non caen, non, en vanocal xigantes erguidos,sen gloria nin renome,

    nos seus eidos bravos:

    mais ao caer, ceibando,os ulidores* pinos*

    se espallan pola devesapolo mato nativo,

    e da semente se erguendescendentes altivos.

    Eduardo Pondal

  • 7/26/2019 com_unidade_13.pdf

    53/74

    Pxina 53de 74

    Poema 5

    No xardn unha noite sentada refrexo* do branco luar,

    unha nena choraba sen trgolas*os desdns dun ingrato galn.

    * a coitada entre queixas dica:Xa no mundo non teo ningun,

    vou morrer e non ven os meus ollosos ollios do eu doce ben.

    Os seus ecos de melancolacamiaban nas alas do vento,

    i o lamentorepeta:

    Vou morrer e non vn o meu ben.

    Lonxe dela, de p sobre a popadun aleve* negreiro vapor,

    emigrado, camio de Amrica,vai o pobre, infeliz amador.

    I mirar as xents andoriascara terra que deixa pasar:

    Quen puidera dar volta pensaba-,quen puidera convosco voar!...Mais as aves i o buque fuxan

    sen or seus amargos lamentos:S os ventos

    repetan:Quen puidera convosco voar

    Noites claras, de aromas e la,desde entn que tristeza en vs haipros* que viron chorar unha nena,

    pros* que viron un barco marchar!...Dun amor celestial, verdadeiro,

    quedou solo* de bgoas a proba,unha cova

    nun outeiroe un cadver no fondo do mar.

    Cntiga

    Poema 6

    Al polo ano de grazade mis seiscentos e trinta,

    era dono do castelo

    que en Vilanova se ve inda,don Xcome Mazcareas,seor de catorce vilas.

    Home de farragos vellosna corte do Rei viva,

    pois galego como hai moitos,dballe noxo Galicia