NOTA DE DIVULGACIÓN

CONTRIBUCIÓN A LA HISTORIA DE LA GEOLOGIA EN MEXICO

ERNESTO LOPEZ RAMOS Ins t i tu to de Geología, U N A M

R E S U M E N

Se hace un análisis del desarrollo de la Geologia en Mexico. El abarcar un tema tan amplio en poco espacio, con tanta información

disponible, se considera una tarea de grandes dimensiones, dividiendo las ciencias geológicas en las siguientes áreas: Geología Económica,

Geología del Petróleo, Geohidrología y Edafología, Geotermia y Energía Nuclear. Debe decirse que las ciencias geológicas estudiadas ahora

por ingenieros geólogos deben dividirse en dos partes cuando menos: el área de investigación y el área de operación; en esta última, participan

también los agrónomos, ingenieros mineros, paleontólogos e ingenieros civiles. Se podrían indicar los casos de localización de una presa,

una cimentación de cualquier tipo o el trazo de una carretera, donde intervienen, tanto el ingeniero geólogo como el ingeniero topógrafo, agróno­

mo, civil, etc. Entonces, es el geólogo quien debe disponer de un panorama científico y técnico más amplio que lo capacitaría para ser el

coordinador de cualquier proyecto donde intervendrán los estudios geológicos. Se aplica el estado actual de nuestros conocimientos en las ramas

geológicas en los capítulos de Cartografía Geológica, Libros y Publicaciones y Apoyo Pedagógico.

Los países con alta tecnología disponen de un abundante personal dedicado a las Ciencias de la Tierra, principalmente geólogos y

geofísicos, por lo que es evidente que nuestro país debe capacitar personal especializado en estas ciencias, en el número necesario para satisfacer

las demandas que solicitan, tanto las industrias y empresas como universidades e institutos técnicos.

Este ensayo sobre la evolución y realización de la geología en México, puede considerarse como la base de lo que se espera de las

Ciencias de la Tierra, para un futuro inmediato que podría considerarse el Siglo XXL

Las expectativas de la electrónica se adaptarán a tas necesidades del tiempo y el estado de avance en que se encuentra la exploración

y el desarrollo de estudios pedagógicos inherentes. Un aspecto importante de los estudios geológicos realizados en México, es que los resultados

de las investigaciones tienen un mínimo de aplicación, excepción en ciertos aspectos de la exploración petrolera, localización de presas, caminos

y plantas geotérmicas.

Debe indicarse que la observación directa de las rocas y fósiles por los geólogos es, y seguirá siendo, vigente en los tiempos por venir,

ya que los estudios electrónicos nunca podrán desplazarla.

INTRODUCCIÓN

P r e t e n d e r desar ro l la r el t e m a de este es tudio se an­

toja u n a t a r e a g igantesca , a veces fuera de toda p re ­

tens ión de real izar la , a ú n en fo rma r e s u m i d a . Sin e m ­

b a r g o , se p o d r á hace r u n ensayo sobre la Geo log ía de

M é x i c o y descr ib i r las diferentes fuentes de informa­

ción q u e a y u d a r á n a t ene r u n aspecto genera l de ella.

L a geología e n M é x i c o p r á c t i c a m e n t e se inicia con

la fundac ión del R e a l S e m i n a r i o de M i n e r í a en el a ñ o

d e 1792 ( T a c u b a N o . 5 ) , el q u e p o s t e r i o r m e n t e , fue

la Escuela Nac iona l de Ingen ie ros y, finalmente, pa r t e

d e la F a c u l t a d d e I n g e n i e r í a .

D e b e i n d i c a r s e q u e M é x i c o y a e r a u t i p a í s m i n e r o

an t e s de la c o n q u i s t a (1521) y lo s igu ió s i e n d o pos t e ­

r i o r m e n t e a el la , c u a n d o se d e s c u b r i e r o n las g r a n d e s

m i n a s de o r o y p l a t a e n O a x a c a , H i d a l g o , G u a n a -

j u a t o y Z a c a t e c a s .

C o n el R e a l S e m i n a r i o d e M i n e r í a se in ic ia el es­

tud io científico de los m i n e r a l e s y rocas q u e c o n t i n u a ­

r ía en el Siglo X I X , a u n q u e e n t o r p e c i d o p o r los c o n ­

flictos sociales d e los m o v i m i e n t o s d e la I n d e p e n d e n ­

cia , así c o m o las g u e r r a s i n t e r n a s , la R e f o r m a y la

I n t e r v e n c i ó n N o r t e a m e r i c a n a y, d e s d e l u e g o , n u e s ­

t r a R e v o l u c i ó n de 1910.

B O L . A M G P , V O L . XLIM, N U M . 1, E N E R O - J U N I O , 1993, p. 4 2 - 5 3

CONTRIBUCIÓN A LA HISTORIA DE LA GEOLOGIA EN MEXICO 43

U n a e t a p a i m p o r t a n t e e n el e s tud io d e nues t ro s re­

cursos na tu ra le s fue la p resenc ia del sabio a l e m á n Ale­

xander V o n H u m b o l d t ( 1 8 0 3 - 1 8 0 4 ) en su recor r ido

de dos a ñ o s p o r el t e r r i t o r i o n a c i o n a l . Es tud ió c u a t r o

distritos m i n e r o s p r inc ipa l e s (de oro y p la ta) y la geo­

morfologia del c e n t r o del pa í s , v i sua l i zando la a l inea­

ción de los vo lcanes en el pa ra le lo m e x i c a n o , lo q u e

p o s t e r i o r m e n t e se c o n s i d e r a r í a c o m o el Eje Neovo l -

cánico. F u e de los p r i m e r o s en c o m p r e n d e r la impor ­

tancia de la geo log ía a p l i c a d a a la i ngen ie r í a , espe­

c ia lmente , el p r o b l e m a de las i n u n d a c i o n e s p a r a la

C i u d a d de M é x i c o ( m á s g r a v e y a en el Siglo X I X ) .

Fue t a m b i é n de los p r i m e r o s en d i s e ñ a r los perfiles

geológicos de sus r e c o r r i d o s p o r el pa í s , q u e a p a r e ­

cen en su At l a s Geográ f i co y Físico del R e i n o de la

N u e v a E s p a ñ a y q u e fue d a d o a c o n o c e r en E u r o p a .

S e g u r a m e n t e su h e r e n c i a a n u e s t r o pa í s está ve r t i da

en su g r a n o b r a " E n s a y o Pol í t ico sobre el R e i n o de

la N u e v a E s p a ñ a " .

A fines del siglo p a s a d o , con u n a pob lac ión del or­

den de 13 mi l lones de h a b i t a n t e s y falta casi abso lu t a

de un ive r s idades p a r a las C ienc ia s de la T i e r r a , nues ­

t ro país subs is t ió c o m o u n pa í s agr íco la . A u n q u e en

la s e g u n d a m i t a d de ese siglo e m p e z ó el d e s p e g u e de

la geología mex icana , ésta estuvo prác t icamente subor­

d i n a d a a los e s tud io s m i n e r o s ; n o fue, s ino a p r inc i ­

pios del Siglo X X , con el a d v e n i m i e n t o de la geolo­

gía pe t ro l e r a , c u a n d o se e m p e z ó el a v a n c e impres io ­

n a n t e de las C i e n c i a s de la T i e r r a ; la geología y pa­

leontología h ic ie ron su apa r i c ión en f o r m a comerc ia l ,

i g u a l m e n t e q u e la geofísica q u e se desa r ro l ló pa ra l e ­

l a m e n t e a la geología p e t r o l e r a . E n la p r i m e r a p a r t e

de los a ñ o s 40 se inic ia f o r m a l m e n t e la cons t rucc ión

de las g r a n d e s p r e s a s y c a r r e t e r a s , d o n d e la geología

ap l icada rea l izó amp l io s log ros . Al final d e la época

de los 60 ' s se inic ió el e s t u d i o comerc ia l de la fotoin-

t e rp re t ac ión y se cr is ta l izó el g r a n p royec to de J u a n

P u i g de la P a r r a (1961) , f o r m a r la d e p e n d e n c i a pa ­

raes ta ta l de C E T E N A L ( a c t u a l m e n t e . D i r ecc ión de

Geogra f ía , I N E G I ) . D e s d e p r inc ip ios de los 70 ' s a l a

ac tua l i dad . Pe t ró l eos M e x i c a n o s , la C o m i s i ó n F e d e ­

ral de E lec t r i c idad , el C o n s e j o d e R e c u r s o s M i n e r a ­

les, el I n s t i t u to de G e o l o g í a y la S e c r e t a r í a d e R e c u r ­

sos Hid ráu l i cos , d i e ron u n s o r p r e n d e n t e impulso a l a s

ciencias geológicas , con u n es tud io tota l de la R e p ú ­

bl ica M e x i c a n a v e r t i d o en las C a r t a s Geo lóg icas Es­

cala 1:2,ООО,ООО rea l i zadas p o r el C o m i t é d e la C a r ­

ta Geológ ica d e la R e p ú b l i c a M e x i c a n a , q u e dejó de

es tar en func iones .

DESARROLLO DE LA GEOLOGIA

a) Ins t i tu to de Geolog ía

P u e d e cons ide ra r se c o m o u n v e r d a d e r o aconteci ­

m i e n t o la e t a p a de la fundac ión en 1886 del actual

Ins t i tu to de Geo log ía , ya q u e es de las pocas inst i tu­

ciones científicas q u e h a sobrevivido m á s de 100 años

a n u e s t r a t o r m e n t o s a v i d a revo luc ionar i a .

E n el a ñ o de 1906, conjun tamente con el inicio de la

v ida insti tucional de la Sociedad Geológica Mex icana ,

es fundado el he rmoso edificio del Ins t i tu to Geológico

de M é x i c o , q u e fue cons t ru ido ex—profeso p a r a sus

funciones y q u e sobrevive, ac tua lmen te , c o m o M u s e o

Geológico y Paleontológico del Insti tuto Geológico (ca­

lle T o r r e s Bodet n ú m . 176). Es innecesar io n a r r a r la

i m p o r t a n c i a del In s t i t u to , ya q u e fue el Alma Mater

de n u m e r o s a s generac iones de geólogos y pa leontó lo­

gos q u e se f o r m a r o n en su seno . D e b e m e n c i o n a r s e

que en el conjunto de publicaciones salidas del Institu­

to , es tá inscr i ta la g r an l a b o r desa r ro l l ada po r famo­

sos científicos, t an to mex icanos c o m o extranjeros q u e

fueron los p r imeros en visualizar los aspectos prácticos

de sus inves t igaciones con la apl icación del r esu l t ado

de éstas . Su l a b o r car tográf ica no t iene p r eceden t e ,

según se aprecia en la e tapa de Car tograf ía Geológica.

b) Geo log ía M i n e r a

D e s p u é s de la conqu i s t a de M é x i c o , la b ú s q u e d a

de yacimientos minera les se inc remen tó no tab lemen te

po r los españoles , p r i m e r o , y sus descendien tes (mes­

tizos), después . Así, fueron descubier tos g randes dis­

t r i tos m i n e r o s c o m o los de T a x c o (p la ta ) , P a c h u c a

(p la ta y o ro ) , G u a n a j u a t o en la famosa M i n a L a V a ­

l enc iana (oro y p la t a ) . Zaca t ecas (p la ta y o ro ) , C o n ­

cepción de O r o (oro); a d e m á s de los g randes yacimien­

tos de D u r a n g o y C h i h u a h u a q u e a p o r t a r o n , pr inc i ­

p a l m e n t e , m i n e r a l e s prec iosos . G r a n p a r t e de estos

mine ra l e s e r a n env i ados a E s p a ñ a , inclusive después

de la I n d e p e n d e n c i a de M é x i c o .

Nues t ro país , a u n q u e t amb ién tiene yacimientos de

fierro, cobre , m a n g a n e s o , zinc, an t imonio y mercur io ,

no se h a des tacado no tab lemente en su producción . En

cambio , sí somos expor tadores de minera les no metáli­

cos, c o m o azufre, grafito, caolín, fluorita y o t ros . Asi-

mism.o, d i s p o n e m o s de fo rmidables reservas de caliza

( p a r a e laborac ión de c e m e n t o y cal), do lomi tas y m á r ­

moles , así c o m o yeso, en m e n o r p roporc ión , y ca rbón

minera l q u e no se h a cuant if icado en su tota l idad. De­

be ind icarse la i m p o r t a n c i a d e la b s q u e d a d e m i n e r a -

44 LOPEZ FAMOS

les d e los q u e c a r e c e m o s a escala c o m e r c i a l , c o m o ní ­

q u e l , a l u m i n i o , t i t an io , c a d m i o y o t ros . D e los m i n e ­

rales preciosos se e n c u e n t r a el p l a t ino ; se i m p o r t a pla­

t ino en p e q u e ñ a s c a n t i d a d e s p a r a uso de j o y e r í a .

S e g ú n p u e d e verse en la T a b l a N o . 1 ( P r o d u c c i ó n

M i n e r a M e x i c a n a ) , d o n d e se p resen ta u n a lista parcial

del desa r ro l lo de n u e s t r a m i n e r í a , és ta a u m e n t a m u y

p r e c a r i a m e n t e , p u e s es tá suje ta a los p rec ios i n t e r n a ­

cionales. Es l amentab le que nues t ras reservas en fierro,

c a rbón , oro y o t ros p roduc tos p e r m a n e z c a n es tac iona­

rias a pesa r de la d e m a n d a de éstas y el va lor econó­

mico tan i m p o r t a n t e q u e r e p r e s e n t a n . A pesa r de n u ­

merosos esfuerzos explora tor ios , todav ía n o se h a n en­

cont rado yacimientos de a luminio (bauxitas) , por lo que

tenemos que importarlo en su totalidad. Lo mismo suce­

de con fosforitas, arenas de cuarzo y arcillas refractarias.

E n la T a b l a N o . 1 se incluye la producción de M i n e ­

rales Metálicos y N o Metálicos hasta 1991; desafortuna­

d a m e n t e , no se p u d o actual izar debido a var ias causas ,

entre las que se cuentan la privatización de la mayor ía de

las empresas mineras , la falta de fuentes de información

en el Consejo de Recursos Minerales , que cambió su do­

micilio, la falta de publicaciones que están incluidas en la

baja del m e r c a d o de los p roduc tos minera les . Respec to

a la producc ión petrolera , p u e d e n consul tarse las M e ­

mor ias de Labores de Petróleos M e x i c a n o s .

A pesar de que nuest ros gobiernos d isponían de u n a

d e p e n d e n c i a enca rgada de los yac imientos minera les ,

n o fue, sino has t a las décadas de los 40 ' s y 50 ' s en este

siglo, cuando se establecieron los comités directivos p a r a

la invest igación de los recursos minera les y, poster ior­

m e n t e , lo que consti tuye ac tua lmente el Consejo de R e ­

cursos M i n e r a l e s , los cuales d ispus ie ron de geólogos e

ingenieros , qu ienes pub l i ca ron las exper iencias de sus

t rabajos en bolet ines y m e m o r i a s q u e descr iben la evo­

lución de los conoc imien tos en las diferentes áreas de

desarrollo. C o n motivo del X X Congreso Geológico In­

te rnac ional real izado en M é x i c o (1956) , G e n a r o G o n ­

zález R e y n a edi tó su t rabajo " R i q u e z a M i n e r a y Ya­

cimientos Mine ra l e s de M é x i c o " , en d o n d e hace u n a

notable reseña de la geología y exploración m i n e r a de

todo el país , p r e s e n t a n d o magníf icos m a p a s e i lustra­

ciones de la dis t r ibución de yacimientos minera les y n o

metálicos; m u c h o s de estos m a p a s están vigentes actual­

m e n t e . A u n q u e la apor tac ión de nuevos yac imien tos

n o h a sido significativa (excepción de S o n o r a y Sina-

loa), sí se t iene u n v o l u m e n de t rabajo m u y considera­

ble sobre yac imientos y reservas mine ra l e s , p a r t e del

cual editó el I n g . Gui l l e rmo P . Salas en el l ibro "Geolo­

gía Económica de M é x i c o " (1988) , con la contr ibución

de m á s de 70 coautores . Este t rabajo es la p r i m e r a con­

t r ibución formal a este t ipo de es tudios e n n u e s t r o país.

c) G e o l o g í a P e t r o l e r a

A pr incipios de siglo se inicia el desar ro l lo de la in­

dus t r i a pe t ro le ra po r las c o m p a ñ í a s ex t r an je ras ; así se

fueron descub r i endo sucesivas á reas p roduc t i va s como

E b a n o - P á n u c o (1901) , Fa ja de O r o (1908) , P o z a Ri ­

ca (1930) y los p e q u e ñ o s c a m p o s de la a n t i g u a Z o n a

S u r en el á r e a d e Coa tzacoa lcos . A u n q u e n u e s t r o país

fue el segundo p roduc to r de aceite en el m u n d o (1921),

no fue, sino hasta la expropiación petrolera (1938) cuan­

d o se inició el avance i m p r e s i o n a n t e del e s tud io de los

recursos pet roleros en t rabajos de exp lo rac ión .

Paleontólogos iniciadores en México

D e h e c h o son m u y pocos , ya q u e casi todos e r a n ex­

t r a n j e r o s ( p e t r o l e r o s ) , p r i n c i p a l m e n t e ; s in e m b a r g o ,

p u e d e n c i t a r se a l g u n o s geó logos m e x i c a n o s ( a l g u n o s

nac iona l i zados ) : J o s é G . A g u i l e r a , M a n u e l M a l d o n a -

d o , M a r i a n o B a r c e n a , E . D í a z L o z a n o , F e d e r i c o Bo-

ne t , M a r i o T r e j o , A g u s t í n A y a l a C a s t a ñ a r e s y G l o r i a

Alencáster. T a m b i é n t rabajaron algunos extranjeros que

vivieron y m u r i e r o n en M é x i c o , c o m o M u l l e r i e d , C .

Burckhard t , Emi le Böse, C . Fr ies , R . W . Imlay y otros .

C e n t e n a r e s de b r i g a d a s geológicas superf ic ia les re ­

cor r ie ron p r i m e r o , las á reas conocidas con h i d r o c a r b u ­

ros , c o m o la p l an i c i e c o s t e r a ; p o s t e r i o r m e n t e , con la

a y u d a d e la geofísica, se p r o g r a m a r o n á r e a s s u b m a r i ­

nas y m á s ade l an t e se c u b r i ó casi t o d o el t e r r i to r io na ­

c iona l , d e s d e el a l t i p l a n o , las m e s a s del n o r t e . Ba ja

Ca l i fo rn ia y las p o r c i o n e s e s c a r p a d a s d e la S i e r r a M a ­

d r e O r i e n t a l , S i e r r a d e J u á r e z , S i e r r a d e C h i a p a s y

el A l t i p l a n o M e x i c a n o . C o n j u n t a m e n t e con el a v a n ­

ce de los es tud ios es t ra t igráf icos , se i n c r e m e n t a r o n los

es tudios pa leontológicos ( m i c r o y macrofósi les) , así co­

m o la pa l eobo tàn ica . T o d o es to , fue posible p o r la for­

t u n a de c o n t a r con g r a n d e s r e c u r s o s e c o n ó m i c o s , la

l a b o r de c e n t e n a r e s d e geó logos , b ió logos , p a l e o n t ó ­

logos y geofísicos e g r e s a d o s d e 9 escue las d e geo log ía

e n el país y q u e p r o p o r c i o n a n e lementos j óvenes y b ien

p r e p a r a d o s p a r a e n t r e n a r y sus t i t u i r a los q u e h a n

c u m p l i d o su t a r e a y q u e se h a n r e t i r a d o d e su ac t iv i ­

d a d p ro fes iona l . Se c u e n t a n las s i gu i en t e s u n i v e r s i ­

d a d e s e i n s t i t u tos : L i n a r e s , N . L . ; C h i h u a h u a ; S o n o ­

ra ; S a n L u i s Po tos í ; G u a n a j u a t o ; G u e r r e r o ; Z a c a t e ­

cas ; E S I A - I P N y F a c u l t a d d e I n g e n i e r í a , U N A M .

CONTRIBUCIÓN A LA HISTORIA DE LA GEOLOGÍA EN MÉXICO

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46 LOPEZ RAMOS

Papel de los posgrados de Geología

D e b i d o al escaso n ú m e r o d e e g r e s a d o s , casi t o d o s

ellos la F a c u l t a d de C i e n c i a s de la U N A M , su pape l

se a p r e c i a c o m o i m p e r c e p t i b l e , a n o ser de los eg re ­

sados de u n i v e r s i d a d e s e x t r a n j e r a s ( F r a n c i a , Ing la ­

t e r r a , U R S S , e t c . ) , q u e sí h a n c r e a d o escue la , espe­

c i a l m e n t e d e s d e las c á t e d r a s .

Es en Pe t ró l eos M e x i c a n o s d o n d e se r ea l i zan los

e s tud ios geológicos m á s serios y c o m p l e t o s . A s i m i s ­

m o , d e b e i nd i ca r se q u e en sus 50 años de t r aba jos ,

se h a n l l evado a cabo d i s t in t a s e t a p a s en las t écn icas

e x p l o r a t o r i a s : los p r i m e r o s t r aba jos con fosas q u e se

r e a l i z a b a n en el S E d e M é x i c o ( V e r a c r u z , C h i a p a s

y T a b a s c o ) , p a s a r o n a e s tud ios de geo log ía superf i ­

cial en la p lan ic ie cos te ra del Golfo de M é x i c o , des ­

p u é s en la S i e r r a M a d r e O r i e n t a l ; s i gu i e ron es tud ios

de fo to in te rp re tac ión con ver i f icación de c a m p o y, fi­

n a l m e n t e , ya c o n el a p o y o d e D E T E N A L ( S P P ) so­

b r e la ca r tog ra f í a a é r e a fo togeológica , se i n t e g r a r o n

á r e a s i n m e n s a s de t r aba jo , y d e a c u e r d o a sus ca r ac ­

ter ís t icas gelógicas fue pos ib le la subd iv i s ión en s u b -

p r o v i n c i a s geo lóg icas . A lo a n t e r i o r , h a y q u e ag re ­

g a r el n o t a b l e a d e l a n t o en i n f o r m a c i ó n de subsue lo

p o r los pozos pe r fo rados y las n u e v a s técnicas de geo­

física de e x p l o r a c i ó n con sus e s tud ios t r i d i m e n s i o n a ­

les y de a t r i b u t o s .

U n cap í tu lo especial d e b e r á d e d i c a r s e al I n s t i t u t o

M e x i c a n o del Pe t ró l eo , q u e se e n c a r g a del á r ea de in­

ves t igac ión , a p o y á n d o s e con la i n f o r m a c i ó n ad ic io­

na l de los d a t o s de o p e r a c i ó n de la m a t r i z q u e es

P e m e x .

d ) G e o h i d r o l o g í a y Eda fo log ía

A t r a v é s d e d i fe ren tes d e p e n d e n c i a s g u b e r n a m e n ­

tales se in ic ia el e s tud io d e las co r r i en t e s acu í fe ras ,

p r i n c i p a l m e n t e los r íos , d o n d e se p r o y e c t a r o n g r a n ­

des o b r a s de r i ego , t a n t o d e p resas c o m o cana l e s . E n

es tos e s t u d i o s i n t e r v i n i e r o n , p r i m e r o , los i ngen ie ros

civiles y a g r ó n o m o s y, p o s t e r i o r m e n t e , geólogos d e

la S e c r e t a r í a d e A g r i c u l t u r a y R e c u r s o s H i d r á u l i c o s

( S A R H ) y la C o m i s i ó n Federa l de Electr icidad ( C F E ) .

H a s ido n o t a b l e la c o n s t r u c c i ó n de g r a n d e s p r e s a s ,

d o n d e el e s t u d i o geológico p o r s o n d e o y la e s t r a t ig ra ­

fía y t ec tón ica d e las c u e n c a s d e c a p t a c i ó n fueron de ­

cis ivas p a r a el éx i to d e los p r o y e c t o s q u e casi s i e m p r e

e s t a b a n s i n c r o n i z a d o s con la i n s t a l a c i ó n d e g r a n d e s

o b r a s h i d r o e l é c t r i c a s en t o d o el p a í s .

A n t e r i o r m e n t e , los e s tud ios topográf icos e r a n m u y

r u d i m e n t a r i o s ; a c t u a l m e n t e , se u t i l i z a n fotograf ías

a é r e a s e i m á g e n e s d e sa té l i te , con el fin d e loca l izar

con la m a y o r p r ec i s ión , y e n el m e n o r t i e m p o posi ­

b le , los l u g a r e s a p r o p i a d o s p a r a c o n s t r u i r las cor t i ­

n a s y p r e s a s , así c o m o p a r a i n t e r p r e t a r la t e c tón i ca

y l i to logia d e los vasos d e las p r e s a s , con la finalidad

de t ra ta r de evi tar posibles fugas s u b t e r r á n e a s de a g u a .

Y a loca l i zadas y p u e s t a s e n o p e r a c i ó n las o b r a s h i ­

d r á u l i c a s , u n p a s o m u y i m p o r t a n t e p a r a c u a l q u i e r

p r o y e c t o es el e s t u d i o de la p e t r o l o g í a y q u í m i c a de

los suelos (edafo logía) , su clasif icación y las r e c o m e n ­

d a c i o n e s del a g r ó n o m o , p a r a p r o p o n e r d e t e r m i n a d o

t ipo de cu l t i vo , así c o m o la c lase d e fe r t i l i zan tes q u e

d e b e r á n u s a r s e .

e) G e o t e r m i a

Los p r o c e d i m i e n t o s exp lo ra to r ios e n b u s c a de ener ­

gía t é rmica p roceden tes de v a p o r de a g u a del subsuelo ,

son r e l a t i v a m e n t e senci l los: se t r a t a d e loca l i za r focos

t é rmicos superficiales en f o r m a de e m a n a c i o n e s na tu ­

ra les de gases , v a p o r d e a g u a , l o d o , e t c . , lo cua l se

c o m p l e t a r á con e s tud io s geofís icos , geo lóg icos s u p e r ­

ficiales, de i s o t e r m a s y , s e g ú n el c u a d r o geo lóg ico re ­

g iona l , con pe r fo rac iones en b u s c a d e y a c i m i e n t o s de

v a p o r d e a g u a q u e g e n e r a l m e n t e e s t á n c o n e c t a d o s e n

el subsue lo c o n z o n a s de r o c a s í g n e a s ca l i en t e s q u e

t r a n s f o r m a n el a g u a m e t e ò r i c a o c o n g è n i t a e n v a p o r

sobreca len tado a var ios c ientos de g r a d o s cen t íg rados ;

éste se e x t r a e con e q u i p o s y t u b e r í a s d e p e r f o r a c i ó n

espec ia les , q u e se p u e d e n c o n e c t a r a p l a n t a s q u e se

c o n s t r u y e n d e a c u e r d o c o n la especif icaciój i del va­

p o r , las cua les m u e v e n t u r b i n a s p a r a g e n e r a r e lectr i ­

c idad ; d e b e en fa t i za r se e n el a l to cos to d e las per fo­

r a c i o n e s e n b u s c a d e v a p o r d e a g u a .

El p r i m e r c a m p o g e o t é r m i c o d e n u e s t r o p a í s fue

el de P a t h é , H i d a l g o ; a u n q u e e x p e r i m e n t a l , p r o d u ­

cía 5,000 k w al d í a y fue descub ie r to e n el a ñ o d e 1955.

E n la d é c a d a de los 6 0 ' s p r o s i g u i e r o n las e x p l o r a c i o ­

nes , d e s c u b r i e n d o el g r a n c a m p o d e C e r r o P r i e t o ,

B C N , con p o z o s h a s t a d e 3 , 0 0 0 m d e p r o f u n d i d a d ,

q u e t i ene c o m o b a s a m e n t o g r a n i t o s ca l i en te s , e n con­

tac to con a g u a s m e t e ó r i c a s q u e p r o p o r c i o n a n v a p o r

de a g u a a m á s de 1 8 0 ° C . E n el a ñ o d e 1 9 8 9 , p r o d u ­

cía 193,000 k w / d . P o s t e r i o r m e n t e , e n los a ñ o s 80 se lo-

CONTRIBUCIÓN A LA HISTORIA DE LA GEOLOGIA EN MEXICO 4 7

ca l i za ron las p r o v i n c i a s g e o t é r m i c a s de I x t l á n d e los

H e r v o r e s y L o s A z u f r e s , M i c h . ; L a P r i m a v e r a , J a l .

y Los H ú m e r o s , P u e . D e b e i n d i c a r s e q u e u n c a m p o

geo té rmico n e c e s i t a c u a n d o m e n o s siete a ñ o s de d e ­

sarrollo p a r a c a l i b r a r su p o t e n c i a l i d a d p r o d u c t i v a . El

porven i r de n u e s t r o pa í s p a r a fu tu ras p l a n t a s e lec t ro-

geo té rmicas es h a l a g a d o r , p u e s ex i s ten c u a n d o m e ­

nos 20 p r o s p e c t o s c o n m a g n í f i c a s p e r s p e c t i v a s eco­

nómicas .

N o h a y d u d a q u e f u t u r a s e x p l o r a c i o n e s y per fo ra ­

ciones d a r á n c o m o r e s u l t a d o n u e v a s á r e a s de t r a b a ­

jo ; desde l u e g o , es i n d i s p e n s a b l e r ea l i z a r m u é s t r e o s

superficiales, t a n t o de l g r a d o g e o t é r m i c o c o m o del

análisis q u í m i c o d e gase s y v a p o r e s q u e sa lgan de la

t ierra .*

E n el L i b r o G e o l o g í a E c o n ó m i c a d e M é x i c o (Sa­

las et al., op. cit. ) v a r i o s geó logos del D e p a r t a m e n t o

Geológico de la C o m i s i ó n F e d e r a l de E lec t r i c idad ha ­

cen di ferentes e s t u d i o s d e d i s t in tos c a m p o s g e o t é r m i ­

cos en la R e p ú b l i c a M e x i c a n a .

f) E n e r g í a N u c l e a r

Localización de yacimientos uraníferos

Uranio.— Es el p r i n c i p a l e l e m e n t o r a d i a c t i v o q u e

está p r e s e n t e e n n u m e r o s o s c o m p u e s t o s e n la n a t u ­

raleza, a u n q u e es fácil d e t e c t a r si se e n c u e n t r a en can­

tidades m u y p e q u e ñ a s . C a s i t o d o el u r a n i o y a exp lo ­

rado se h a a c u m u l a d o e n la p a r t e s u p e r i o r d e la l i t o s ­

fera y, de m a n e r a p r e f e r e n t e , e n rocas ac idas o felsí-

ticas, c o n s i d e r a n d o q u e las r o c a s s e d i m e n t a r i a s sólo

cont ienen la m i t a d del u r a n i o q u e a p a r e c e e n las íg­

neas ( ac idas ) .

N u e s t r o pa í s , e n la d é c a d a d e los 5 0 ' s se i n c o r p o r ó

a las nac iones q u e e s t u d i a n y d e s a r r o l l a n la e n e r g í a

a tómica y n a c e p o r d e c r e t o p r e s i d e n c i a l de l 19 d e d i ­

c iembre de 1955 la e n t o n c e s C o m i s i ó n N a c i o n a l de

Energía N u c l e a r , q u e en 1972 c a m b i ó a I n s t i t u t o N a ­

cional de E n e r g í a N u c l e a r y p o s t e r i o r m e n t e , a Ins t i ­

tuto Nac iona l d e I n v e s t i g a c i o n e s N u c l e a r e s . E n e n e ­

ro 29 del a ñ o 1979 , se c r e a U r a n i o M e x i c a n o , con

objeto de ser el a g e n t e e x c l u s i v o del E s t a d o M e x i c a ­

n o p a r a e x p l o r a r , e x p l o t a r , benef ic ia r y comerc i a l i ­

z a r m i n e r a l e s r ad i ac t i vos .

El u r a n i o es el e l emen to fundamen ta l q u e ha pues to

a d i spos ic ión del h o m b r e u n a vas ta fuente e n e r g é t i ­

ca . D e s d e h a c e c inco d é c a d a s , los m i n e r a l e s de u r a ­

n io h a n a d q u i r i d o u n a i m p o r t a n c i a e c o n ó m i c a y es­

t r a t ég i ca q u e crece d ía con d ía y q u e es vital p a r a el

fu tu ro i n m e d i a t o . E n g e n e r a l , se e s t i m a q u e el pape l

del á t o m o en el b a l a n c e e n e r g é t i c o m u n d i a l c o m e n z ó

a ser r e l e v a n t e en la d é c a d a d e los 8 0 ' s . E n 1970, la

po tenc ia e lec t ronuc lear ins t a l ada r e p r e s e n t a b a m e n o s

del 1 .5% del c o n j u n t o de la e léc t r ica ; y p a r a fines d e

los n o v e n t a , la e lec t r ic idad d e o r igen n u c l e a r p o d r á

ser de u n 20 a u n 3 0 % de la p r o d u c c i ó n e léc t r ica to ­

tal ; y p a r a fin de siglo, la p r e d i c c i ó n es de 2 5 % con

respec to a la e léc t r ica .

L a p r i m e r a p l an t a nuc l ea r de M é x i c o , l l a m a d a L a ­

g u n a V e r d e , inició sus t r aba jos fo rmales en el a ñ o d e

1989.

A u n q u e m á s del 9 0 % de las reservas m u n d i a l e s de

u r a n i o se loca l izan en fo rmac iones s e d i m e n t a r i a s , la

n a t u r a l e z a h a s ido p r ó d i g a con n u e s t r o p a í s , al d e p o ­

s i tar en rocas vo lcán icas las p r inc ipa les m i n e r a l i z a -

c iones de u r a n i o q u e se c o n o c e n , a c t u a l m e n t e , en la

S i e r r a M a d r e O c c i d e n t a l , p r i n c i p a l m e n t e en el es ta­

d o de C h i h u a h u a . L a s fo rmac iones s e d i m e n t a r i a s de

las p lanic ies t e x a n a s , d o n d e hace m á s de 15 años se

h a n e x p l o r a d o y a c i m i e n t o s , se c o n t i n ú a n en es t ruc­

t u r a s s imi la res al no res te de n u e s t r o pa í s en el e s t a d o

de T a m a u l i p a s , y a u n q u e en este m e d i o n u e s t r a s re ­

servas son de i m p o r t a n c i a , los depós i tos de u r a n i o en

rocas vo lcán icas h a n d e s p e r t a d o m a y o r in te rés m u n ­

dia l . Así , nues t ro s geólogos y n u m e r o s o s profes iona­

les de o t ros pa íses q u e c o n o c e n nues t ros depós i tos de

u r a n i o en rocas volcánicas c o n s i d e r a n q u e los i m p o r ­

tantes yacimientos de la Sierra de P e ñ a Blanca, C h i h . ,

y zonas vec inas a és ta , son sólo u n indic io del p o t e n ­

cial de m i n e r a l e s u ran í f e ros q u e se p u e d e n cons ide ­

r a r en esta r eg ión . L a inves t igac ión r ea l i z ada h a s t a

la fecha h a c o m p r e n d i d o u n a exp lo rac ión s o m e r a , a

p r o f u n d i d a d e s no m a y o r e s de 100 m , q u e h a n reve­

l ado a f lo ramien tos superficiales de las m i n e r a l i z a c i o -

nes de u r a n i o ex is ten tes .

Véase "La Geohidrología en la Geotermia" de Luis Carlos Gutiérrez N.. voi. Alternati­

vas Tecnológicas núm. 19 (1986, Academia Mexicana de ingeniería.

Esta faja s e d i m e n t a r i a al O r i e n t e de M é x i c o c u b r e

u n a a m p l i a r eg ión de los e s t ados de N u e v o L e ó n y

48 LOPEZ RAMOS

T a m a u l i p a s . L a s imi l i tud geo lòg ica d e es ta z o n a con

la t e x a n a h a p e r m i t i d o u n a e x p l o r a c i ó n de f in ida en

la l l a m a d a C u e n c a S e d i m e n t a r i a d e B u r g o s , e n c o n ­

t rándose impor t an t e s depósi tos en u n a superficie ap ro ­

x i m a d a de 3 0 , 0 0 0 k m ^ . El e s t u d i o de los y a c i m i e n ­

tos s e d i m e n t a r i o s de u r a n i o a m e r i t a c o n s i d e r a r este

m a r c o de o p e r a c i o n e s .

E n los e s t a d o s d e D u r a n g o y C h i h u a h u a , las loca­

l idades u ran í f e r a s es tán í n t i m a m e n t e r e l a c i o n a d a s en

sus aspectos geológicos y c o r r e s p o n d e n , p r i n c i p a l m e n ­

te , a rocas vo lcán icas ac idas d e t ipo e x t r u s i v o . A d i -

c i o n a l m e n t e a es tos i m p o r t a n t e s d e s c u b r i m i e n t o s , se

h a n e n c o n t r a d o en es ta z o n a y a c i m i e n t o s de u r a n i o

en rocas s e d i m e n t a r i a s c a r b o n a t a d a s , en asoc iac iones

con o t ros m e t a l e s , c o m o es el m o l i b d e n o . E n el m i s ­

m o e s t a d o de C h i h u a h u a se e n c u e n t r a n los d e la Sie­

r r a de G ó m e z , q u e corre pa ra le la al este de P e ñ a Blan­

ca y en d o n d e se t i enen m i n a s ya en p r o c e s o y u n a

g r a n c a n t i d a d d e loca l idades u r a n í f e r a s con i m p o r ­

t a n t e s r e c u r s o s d e ese m i n e r a l .

A 50 k m al n o r t e del y a c i m i e n t o d e la L a g u n a del

C u e r v o , las e x p l o r a c i o n e s h a n d e t e c t a d o o t r a i m p o r ­

t a n t e l oca l i dad u r a n í f e r a l l a m a d a V í b o r a s , q u e con­

firma la c o n t i n u i d a d del t r e n d e m i n e r a l i z a c i ó n s imi ­

l a r , q u e c o r r e s o b r e la S i e r r a M a d r e O c c i d e n t a l .

Minerales radiactivos principales

El u r a n i o n u n c a se e n c u e n t r a e n la n a t u r a l e z a co­

m o e l e m e n t o , s ino e n f o r m a d e c o m p u e s t o s , especia l ­

m e n t e con el o x í g e n o , e n c o n c e n t r a c i o n e s d e los m a g ­

m a s r e s i d u a l e s . E x i s t e n m á s d e 110 e spec i e s m i n e r a ­

lógicas q u e c o n t i e n e n u r a n i o y e l e m e n t o s r a d i a c t i v o s ,

p e r o los t res ú n i c o s m i n e r a l e s p r i m a r i o s q u e se h a n

f o r m a d q a p a r t i r d e so luc iones h i d r o t e r m a l e s q u e p r o ­

v i e n e n d e c a p a s p r o f u n d a s d e l a c o r t e z a t e r r e s t r e s o n

las s i g u i e n t e s :

U r a n i n i t a O x i d o c r i s t a l i no d e u r a n i o

P e c h b l e n d a O x i d o a m o r f o d e u r a n i o

D a v i d i t a O x i d o d e t i t an io , d e los m e t a l e s d e las

t i e r r a s r a r a s y d e u r a n i o

O t r a s r eg iones s imi la res a las p lan ic ies cos te ras del

o r i e n t e d e M é x i c o se e n c u e n t r a n en la v e r t i e n t e del

Pacíf ico en los e s t ados d e S o n o r a , S i n a l o a y Baja C a ­

l i fornia S u r , a d e m á s de e n o t r a s r eg iones de San Lu i s

Po tos í , D u r a n g o , Z a c a t e c a s y C o a h u i l a , q u e p r e s e n ­

t a n s e d i m e n t o s n o c o n s o l i d a d o s con p o s i b i l i d a d e s d e

c o n t e n e r m i n e r a l i z a c i o n e s d e u r a n i o .

E n la r e g i ó n d e O a x a c a se h a n loca l i zado t a m b i é n

rocas vo lcán icas y s e d i m e n t a r i a s d e n t r o d e u n a c o m ­

pleja e s t ruc tu ra geológica q u e se p ro longa hac ia el N W

y cubre a lgunas áreas de P u e b l a ; con con t inu idad t a m ­

b i é n hac i a el su res t e en u n m a c i z o v o l c á n i c o , q u e se

c o m b i n a con las á r e a s d e las p lan ic ies c o s t e r a s , q u e

p e r m i t e n c o n j u n t a r d iversos t ipos de fo rmac iones geo­

lógicas con ca rac t e r í s t i ca s f avorab les d e a c u m u l a c i o ­

n e s m i n e r a l e s r a d i a c t i v a s .

Los p r o g r a m a s d e e x p l o r a c i ó n en es ta e x t e n s a zo ­

n a d e la S i e r r a M a d r e O c c i d e n t a l se h a n p r o l o n g a ­

d o , p r i n c i p a l m e n t e , al n o r t e y n o r o e s t e d e las locali­

zac iones c o n o c i d a s . Se t i e n e n a p r o x i m a d a m e n t e 120

anomal í a s rad iomét r i cas en t re el i m p o r t a n t e yac imien­

to ú l t i m a m e n t e e x p l o r a d o d e la L a g u n a del C u e r v o

y la M i n a El N o p a l , e n u n a d i s t anc i a l inea l d e 20 k m .

Exploración

L o s m é t o d o s t r a d i c i o n a l e s con el c o n t a d o r G e i g e r

p a r a loca l i za r m i n e r a l e s r a d i a c t i v o s h a n s ido d e s p l a ­

z a d o s p o r p r o c e d i m i e n t o s m á s m o d e r n o s ; as í , el I n s ­

t i t u to N a c i o n a l d e I n v e s t i g a c i o n e s N u c l e a r e s ( I N I N )

ut i l izó u n a v i ó n espec ia l , en el cua l se i n s t a l a r o n a l re ­

d e d o r de 16 ,000 cm^ d e cr is ta les d e y o d u r o d e sod io ,

a c t i v a d o s con ta l io , p a r a la d e t e c c i ó n d e a n o m a l í a s

r a d i o m é t r i c a s d e s d e el a i r e , r e g i s t r a d a s c o n u n espec ­

t r ó m e t r o g a m a d e c u a t r o cana l e s . El p r i m e r o d e ellos,

se u t i l izó p a r a la d e t e c c i ó n d e p o t a s i o —40 d© las r o ­

cas ; el s e g u n d o , p a r a el c o n t e o to ta l d e l à r a d i a c i ó n

e m i t i d a o r e g i s t r a d a ; el t e r c e r o , p a r a la d e t e c c i ó n del

b i s m u t o 2 1 4 , q u e p o r ser u n m i e m b r o d e la c a d e n a

rad iac t iva del u r a n i o 238 p e r m i t e inferir sobre la a b u n ­

d a n c i a d e es te e l e m e n t o y , p o r ú l t i m o , el c a n a l c u a ­

t r o se u t i l i za p a r a d e t e c t a r el t a l io 2 3 2 . T o d o s es tos

d a t o s y o t r a i n f o r m a c i ó n e s p e c i a l i z a d a q u e d a n r eg i s ­

t rados en c intas m a g n é t i c a s q u e p o s t e r i o r m e n t e se p r o ­

cesan en los servicios d e c o m p u t a c i ó n de l C e n t r o N u ­

c l ea r p a r a su aná l i s i s y t r a z a d o d e c u r v a s d e igua l n i ­

vel d e r a d i a c i ó n p a r a c a d a e l e m e n t o . P o s t e r i o r m e n t e

a este e s tud io se rea l iza u n a verif icación d e c a m p o con

el c o r r e s p o n d i e n t e m u e s t r e o super f ic ia l , d o n d e se h a ­

c e n las p e r f o r a c i o n e s n e c e s a r i a s p a r a c u a n t i f i c a r o b ­

j e t i v a m e n t e las á r e a s d e m i n e r a l e s r a d i a c t i v o s .

CONTRIBUCIÓN A LA HISTORIA DÉLA GEOLOGIA EN MEXICO 49

Es l amentab le q u e con la desapar ic ión de U R A M E X

(1983) , t a m b i é n fue ron s u s p e n d i d a s las exp lo rac iones

en b u s c a d e m i n e r a l e s d e u r a n i o . Si n u e s t r o p a í s se

i n c o r p o r ó y a a la p r o d u c c i ó n d e e n e r g í a nuc l eoe l éc -

tr ica (1989 ) , s e r á n e c e s a r i o r e a n u d a r la b ú s q u e d a d e

m i n e r a l e s u r a n í f e r o s p a r a n o d e p e n d e r d e o t ro s p a í ­

ses p a r a su bene f i c io .

ESTUDIOS DE A P O Y O

1. C a r t a s G e o l ó g i c a s

L a r e p r e s e n t a c i ó n gráfica de la in fo rmac ión de geo­

logía super f ic ia l , s u b m a r i n a y de s u b s u e l o , v e r t i d a en

p l a n o s o c a r t a s d e d i f e r e n t e s e sca las , h a s ido u n a n e ­

ces idad q u e se in ic ió c o n la ap l i cac ión d e las c ienc ias

geológicas e n los d i s t i n to s a s p e c t o s d e la v i d a d e los

p u e b l o s , sob re t o d o e n los ú l t i m o s 200 a ñ o s . D e s p u é s

de la f u n d a c i ó n de l C o l e g i o d e M i n e r í a , la geo log ía

y ca r tog ra f í a m e x i c a n a s fue ron d e s a r r o l l a n d o los t r a ­

bajos ca r tog rá f i cos y geo lóg icos con base s m á s o r d e ­

n a d a s y c ien t í f icas .

C o m o se ind icó e n la i n t r o d u c c i ó n , a p r inc ip ios del

Siglo X I X , e n el a ñ o d e 1804, el g r a n n a t u r a l i s t a a le­

m á n A l e j a n d r o de H u m b o l d t , a u t o r del " E n s a y o P o ­

lítico s o b r e el R e i n o d e la N u e v a E s p a ñ a " , rea l izó

g randes recor r idos p o r n u e s t r o país y e laboró u n a ca r t a

t opográ f i ca t i t u l a d a " C a r t e G e n e r a l d u R o y a n m e d e

la N o u v e l l e E s p a g n e " , la c u a l es d i b u j a d a en la Es ­

cue la d e M i n a s y p u b l i c a d a e n el a ñ o de 1 8 1 1 , c o n

lo q u e h a c e u n a r e s e ñ a d e n u e s t r o s r e c u r s o s n a t u r a ­

les. E n es te t i e m p o , la d iv i s ión pol í t ica d e la N u e v a

E s p a ñ a e s t a b a c o n s t i t u i d a p o r p r o v i n c i a s e i n t e n ­

d e n c i a s .

U n o d e los p r i m e r o s i m p u l s o r e s d e la geo log ía y

ca r tog ra f í a m o d e r n a s fue el I n g . A n d r é s M a n u e l del

R í o , q u i e n d e 1795 a 1805 p u b l i c ó d ive r sos t r aba jos

sobre la geo log í a d e m i n a s , as í c o m o u n a o b r a s o b r e

la geo log ía d e M é x i c o . A ñ o s m á s t a r d e , D o n A n t o ­

nio del C a s t i l l o , e n el a ñ o d e 1860 p u b l i c ó su t r a b a j o

' ' R i q u e z a M i n e r a d e la R e p ú b l i c a ' ' . L a S o c i e d a d d e

Geogra f í a y E s t a d í s t i c a p u b l i c ó e n el a ñ o d e 1871 el

es tudio d e O r o z c o y B e r r a " M a t e r i a l e s p a r a u n a C a r ­

tografía M e x i c a n a ' ' , en el q u e a p a r e c e n m a p a s de va­

rios e s t a d o s d e l a R e p ú b l i c a .

M a r i a n o B a r c e n a (1885) e n su " T r a t a d o d e G e o ­

logía ' ' , fue el p r i m e r a u t o r m e x i c a n o e n clasificar los

fud i s t a s y a m o n i t a s de n u e s t r o pa í s c o m p a r a d o s con

e j e m p l a r e s d e o t r a s p a r t e s de l m u n d o , a n t e s d e q u e

lo h ic i e ran m u c h o s es t ra t ígrafos ex t ran je ros , especial­

m e n t e e s t a d u n i d e n s e s , ya q u e n o fue h a s t a t res a ñ o s

m á s t a r d e q u e se f u n d a r í a el I n s t i t u t o de G e o l o g í a y

la Geo log ica l Socie ty of A m e r i c a .

U n o d e los t r aba jos m á s t r a s c e n d e n t a l e s de fines

del siglo p a s a d o ( a ñ o d e 1896) , fue el de S a p p e r , ti­

t u l a d o " S o b r e la G e o g r a f í a Fís ica y la G e o l o g í a de

la P e n í n s u l a d e Y u c a t á n " , p u b l i c a d o p o r el I n s t i t u t o

Geo lóg i co de M é x i c o (Bole t ín N o . 3 ) , q u e s irvió d e

p a r t i d a p a r a e s tud ios p o s t e r i o r e s sobre es ta p a r t e del

pa í s , p r á c t i c a m e n t e i n e x p l o r a d a , e n t o n c e s , d e s d e el

p u n t o de vista geológico; pos t e r io rmen te , el de Agui la r

y San t i l l án (1898 ) , sob re la b ib l iograf ía geológica y

m i n e r a de la R e p ú b l i c a M e x i c a n a . D o n Ezequ ie l O r ­

donez, c o n j u n t a m e n t e con su maes t ro y pro tec tor D o n

A n t o n i o del Cas t i l l o , f o r m a r o n p a r t e d e la C o m i s i ó n

G e o l ó g i c a , la cua l e l a b o r ó la S e g u n d a C a r t a G e o l ó ­

gica d e la R e p ú b l i c a M e x i c a n a , p u b l i c a d a en el a ñ o

de 1899 . F i n a l m e n t e , Böse rea l izó u n c o m p l e t o es tu­

d i o del S u r e s t e d e M é x i c o : R e s e ñ a de la G e o l o g í a de

C h i a p a s y T a b a s c o , Bol . 20 (1905) , el cual p r e s e n t ó

u n m a g n í f i c o p l a n o geológico p a r a aque l los t i e m p o s ,

Esca la 1 :1 ,000 ,000 de la r e g i ó n e s t u d i a d a .

C o n m o t i v o del X C o n g r e s o Geológico I n t e r n a c i o ­

na l r e a l i z a d o e n M é x i c o e n el a ñ o de 1906, se l leva­

r o n a c a b o d i fe ren tes e s tud io s geológicos , en los q u e

p a r t i c i p a r o n el f amoso geó logo suizo C . B u r c k h a r d t ,

as í c o m o S. Scal ia , con a l g u n o s m a p a s geológicos , es­

p e c i a l m e n t e d e las r e g i o n e s C e n t r o y N o r t e de M é x i ­

co , c o m o la de Zaca tecas , en la q u e in te rv ino o t ro geó­

logo m e x i c a n o q u e l legó a ser D i r e c t o r del I n s t i t u t o

de G e o l o g í a , D o n T e o d o r o F lo res . Es cu r io so ind i ­

ca r q u e los t r aba jos del X C o n g r e s o G e o l ó g i c o I n t e r ­

n a c i o n a l , i n c l u y e n d o el e s t u d i o de Z a c a t e c a s , l leva­

r a n el t í tu lo y l e y e n d a en f rancés ( C a r t e G e o l o g i q u e

d e s E n v i r o n s d e Z a c a t e c a s , 1905) y d i s p o n í a n de u n

cont ro l a l t imét r ico ( I sohypsas ) c a d a 10 m . D e b e m e n ­

c iona r se a D o n j u á n Vi l la re l lo , q u e en el a ñ o d e 1909

(Bol . 26) p r e s e n t ó u n o de los p r i m e r o s i n fo rmes so­

b r e geo log ía p e t r o l e r a q u e se rea l izó en M é x i c o .

F u e en el a ñ o d e 1905 y s i e n d o D i r e c t o r del I n s t i ­

t u t o Geo lóg ico el Sr . J o s é G . A g u i l e r a , c u a n d o se p u ­

bl icó f o r m a l m e n t e la " C a r t a G e o l ó g i c a G e n e r a l d e

la R e p ú b l i c a M e x i c a n a " Esc . 1 :5 ,000 ,000 , al m i s m o

t i e m p o , n u e v e c a r t a s m e t a l o g e n é t i c a s e h i d r o l ó g i c a s .

50 LOPEZ RAMOS

H a s t a el a d v e n i m i e n t o de la R e v o l u c i ó n M e x i c a ­

n a (1910) y a p e s a r de q u e se s igu ie ron r ea l i zando p u ­

b l icac iones , h a s t a 1913 fue c u a n d o la geo log ía y car­

tograf ía m e x i c a n a se d e s t a c a b a e n el m u n d o , ya q u e

p a r a ese e n t o n c e s y con m o t i v o de la c o n s t r u c c i ó n d e

d i fe ren tes l íneas f e r roca r r i l e r a s , n u e s t r o pa í s con t a ­

b a ya con t r i a n g u l a c i o n e s geodés icas d e p r i m e r or­

d e n , e s p e c i a l m e n t e en la p a r t e N o r t e d e M é x i c o y la

l imí t rofe con los E s t a d o s U n i d o s d e N o r t e a m é r i c a .

H a s t a la c o n s u m a c i ó n de la R e v o l u c i ó n M e x i c a n a

en 1917 , p u e d e dec i rse q u e se c ie r ra u n a e t a p a de la

geología de M é x i c o , p r i nc ipa lmen te de la m i n e r a , q u e

u t i l i zaba p l a n o s de escalas m u y p e q u e ñ a s , s e g ú n la

índo le d e sus n e c e s i d a d e s .

N o fue h a s t a el a ñ o de 1921 ( C u s h m a n ) , q u e se

aplicó la mic ropa len to log ía en fo rma comerc ia l , c u a n ­

d o las c o m p a ñ í a s pe t ro l e r a s de M é x i c o i n i c i a ron la

cons t rucc ión de ca r tas geológicas reg iona les y se apo ­

ya ron en ella p a r a hacer lo . L a información de las com­

p a ñ í a s , t a n t o m i n e r a s c o m o pe t ro le ras , p r á c t i c a m e n t e

p e r m a n e c i ó i n é d i t a y fue m u y escasa su a p o r t a c i ó n

en las C a r t a s Geo lóg icas de M é x i c o de 1937 , Esca la

1 :6 ,000 ,000; la de 1940, Esca la 1 :3 ,000 ,000 y la de

1942, Esca la 1 :5 ,000 ,000 . M a n u e l San t i l l án , E . O r -

d ó ñ e z y T e o d o r o Flores i n t e r v i n i e r o n e n las t res ú l t i ­

m a s , q u e fueron las m á s c o m p l e t a s .

O t r a o b r a i m p o r t a n t e , p r e c u r s o r a , es la " R i q u e ­

za M i n e r a y Yac imien tos Mine ra l e s de M é x i c o " , l i a .

E d i c i ó n , 1944, de J . G o n z á l e z R e y n a .

1 :100,000 e n el I n s t i t u t o d e G e o l o g í a , as í c o m o la se­

r ie geológica e s t a t a l . E s c a l a 1 :500 ,000 , q u e s i rv ió d e

base al C o m i t é d e la C a r t a G e o l ó g i c a d e la R e p ú b l i ­

ca M e x i c a n a p a r a sus e d i c i o n e s . E s c a l a 1 :2 ,000 ,000

d e 1956, 1960 y 1968 , así c o m o la q u e a p a r e c i ó e n

el a ñ o de 1976; y a se t i ene o t r a m á s n u e v a , d e 1992 .

L a s esca las d e las c a r t a s geo lóg icas d e p e n d e n del

t ipo y p rec i s ión de los t r a b a j o s e n q u e se v a y a n a u t i ­

l izar ; los m a p a s m i n e r o s p u e d e n t e n e r esca las d e :

1:100 a 1 :1 ,000, los p e t r o l e r o s y d e c a m i n o s d e

1:20,000 a 1 :50,000 y los d e e s t u d i o s geo lóg icos re ­

g iona les d e 1 :100,000 a 1 : 1 , 0 0 0 , 0 0 0 .

Ex i s t en m u c h o s o r g a n i s m o s a p a r t e d e los m e n c i o ­

n a d o s c o m o s o n : la S e c r e t a r í a d e O b r a s P ú b l i c a s , la

S o c i e d a d d e G e o g r a f í a y E s t a d í s t i c a , la S e c r e t a r í a de

A g r i c u l t u r a y R e c u r s o s H i d r á u l i c o s , la S e c r e t a r í a de

A s e n t a m i e n t o s H u m a n o s y O b r a s Púb l i cas ( S A H O P ) ,

el I n s t i t u to N a c i o n a l de I n v e s t i g a c i o n e s N u c l e a r e s , la

D E T E N A L ( C E T E N A L ) , e t c . , c u y a c o n t r i b u c i ó n a

la c a r t o g r a f í a geo lóg ica m e x i c a n a h a s i do y es val io­

s í s ima .

L o s t r a b a j o s q u e M é x i c o o r g a n i z ó c o n m o t i v o del

X X C o n g r e s o Geo lóg ico I n t e r n a c i o n a l fue ron de u n a

m a g n i t u d c o n s i d e r a b l e , y a q u e d u r a n t e c u a t r o a ñ o s

se p r e p a r a r o n m á s d e 25 l i b r o s g u í a s , as í c o m o va­

rias m e m o r i a s y no tas geológicas q u e c o n s u m i e r o n u n a

g r a n c a n t i d a d d e t i e m p o y m a t e r i a l .

N u e s t r o pa í s p r e s e n t ó , p o r p r i m e r a vez , u n a c o m ­

pi lac ión geológica de las r eg iones p e t r o l e r a s de M é ­

x ico , p a r t i c u l a r m e n t e de la l l a n u r a cos t e r a del Golfo

d e M é x i c o , i n c l u y e n d o has t a los e s t ados d e C h i h u a ­

h u a y C o a h u i l a , Esca la 1 :4 ,000 ,000 , con m o t i v o del

X I X C o n g r e s o Geo lóg ico I n t e r n a c i o n a l r e a l i z a d o en

A r g e l , Afr ica , e n el a ñ o de 1952, d o n d e se a c o r d ó ,

a p r o p u e s t a de la De l egac ión M e x i c a n a , q u e se rea l i ­

z a r a en n u e s t r o país el X X C o n g r e s o Geo lóg ico I n ­

t e r n a c i o n a l p a r a el a ñ o d e 1956 y d u r a n t e el cua l se

p r e s e n t ó , p o r p r i m e r a vez , u n a ca r t a geológica e n es­

ca la 1 :2 ,000 ,000 en dos p a r t e s , i m p r e s a e n M é x i c o .

L a ap l icac ión de la fo tog rav ime t r í a y fotogeología, en

los ú l t i m o s 40 a ñ o s , d io u n i m p u l s o c o n s i d e r a b l e a

la ca l idad y deta l le de nues t r a s ca r tas , h a b i é n d o s e ini­

c i ado la e l a b o r a c i ó n y c o n s t r u c c i ó n d e ho jas Esca l a

D e b e i n d i c a r s e q u e e n el a ñ o d e 1 9 8 0 , el n o m b r e

de la D E T E N A L c a m b i ó a Di recc ión G e n e r a l d e G e o ­

graf ía de l T e r r i t o r i o N a c i o n z d , la c u a l in ic ió la im­

p r e s i ó n d e la C a r t a G e o l ó g i c a d e M é x i c o Esca la

1 :1 ,000 ,000 e n o c h o h o j a s c o n el s i s t e m a d e p royec ­

c ión c ó n i c a L a m b e r t y a co lo r . A u n q u e se t r a t a de

u n m a p a fo togeológico y l i to lòg ico , c a r e c e d e leyen­

d a de f o r m a c i o n e s , tal c o m o lo t i e n e la C a r t a G e o l ó ­

gica d e la R e p ú b l i c a M e x i c a n a ( E d . 1 9 7 6 ) , e d i t a d o

p o r el C o m i t é d e la C a r t a G e o l ó g i c a d e la R e p ú b l i c a

M e x i c a n a . T a m b i é n la D i r e c c i ó n d e G e o g r a f í a cons­

t r u y e c a r t a s d e c l i m a s y m a p a s t o p o g r á f i c o s y geoló­

gicos a esca las 1 :250 ,000 y 1 :50 ,000 . L a l a b o r q u e

se rea l i za es e n c o m i a b l e p o r t o d o s c o n c e p t o s , y a q u e

se c u e n t a con u n a super f ic ie c u b i e r t a d e m á s d e u n

m i l l ó n d e k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s .

CONTRIBUCIÓN A LA HISTORIA DE LA GEOLOGIA EN MEXICO 51

E n la a l b o r a d a del p r e s e n t e siglo se incia el d e s a r r o ­

llo d e la i n d u s t r i a p e t r o l e r a q u e d a g r a n i m p u l s o a los

m a p a s geo lóg icos , p a r a i n c o r p o r a r , p o s t e r i o r m e n t e ,

e n los a ñ o s s e t e n t a , los m a p a s e l ec t rón i cos o b t e n i d o s

p o r s enso res r e m o t o s , y a d e fotograf ías a co lo res , d e

i m á g e n e s ( L A N D S A T ) , d e r a d a r , i n f r a r ro jos , e t c .

E s t a r e v o l u c i ó n c a r t o g r á f i c a se vio i m p u l s a d a p o r

la n e c e s i d a d de l u s o d e los m a p a s e n t o d a a c t i v i d a d

cient í f ica h u m a n a , p a r a su a p l i c a c i ó n e n la ag r i cu l ­

t u r a , c i enc i a s n a t u r a l e s e n g e n e r a l ( b o s q u e s , sue los ,

r e cu r sos m i n e r a l e s , e t c . ) , el f o r m i d a b l e i m p u l s o a la

m i n e r í a y a la i n d u s t r i a p e t r o l e r a y , d e s d e l u e g o , a

las c o m u n i c a c i o n e s d e t o d o t i p o .

E n el I n s t i t u t o d e G e o l o g í a , u n a d e las p r i m e r a s

a c t i v i d a d e s r e a l i z a d a s h a c e 100 a ñ o s , fue la e l a b o r a ­

c ión d e m a p a s y secc iones geo lóg icas r e l a c i o n a d a s a

los e s t u d i o s geo lóg icos q u e se r e a l i z a b a n y a d e las r o ­

cas í g n e a s , s e d i m e n t a r i a s y m e t a m ó r f i c a s , de t r a b a ­

j o s p a l e o n t o l ó g i c o s , h i d r o l ó g i c o s , e t c .

El a u t o r d e es tas n o t a s h a p a r t i c i p a d o d u r a n t e 28

a ñ o s c o n s e c u t i v o s (1964—1992) , e n la c o m p i l a c i ó n

geo lóg ica , esca la 1 :500 ,000 d e t o d o s los e s t ados del

pa í s , c o m o m i e m b r o del C o m i t é d e la C a r t a G e o l ó ­

gica d e la R e p ú b l i c a M e x i c a n a y T é c n i c o A c a d é m i ­

co del I n s t i t u t o d e G e o l o g í a d e la U N A M .

2 . L i b r o s y P u b l i c a c i o n e s

U n a d e las o b r a s d e s a f o r t u n a d a m e n t e p o c o c o n o ­

c ida es el " T r a t a d o d e G e o l o g í a " , ya c i t a d o , de D o n

M a r i a n o B a r c e n a , P ro fe so r d e G e o l o g í a e n la E s c u e ­

la P r e p a r a t o r i a y d e A g r i c u l t u r a de M é x i c o y ed i t a ­

d o p o r la S e c r e t a r í a d e F o m e n t o e n 1885 (435 p á g i ­

n a s y figuras) con los c a p í t u l o s s igu i en t e s : L i to log ia

y M i n e r a l o g í a , G e o l o g í a F is iográf ica , G e o l o g í a H i s ­

tórica y Geo log ía D i n á m i c a ; p r á c t i c a m e n t e todo lo an­

t e r io r r e fe r ido a n u e s t r o pa í s y , d e s d e l u e g o , con d a ­

tos del e x t r a n j e r o . L o a n t e r i o r , ser ía m o t i v o d e r ego ­

cijo p a r a los m e x i c a n o s , y a q u e e s t a o b r a es u n a d e

las p r i m e r a s e d i t a d a s e n el c o n t i n e n t e a m e r i c a n o , lo

cua l n o sólo p r e s t i g i a a n u e s t r o p a í s , p o r lo q u e este

v o l u m e n d e las r e g i o n e s geo lóg icas d e M é x i c o con­

m e m o r a u n siglo d e p u b l i c a c i o n e s d e a u t o r e s m e x i ­

c a n o s , u n h o n o r q u e pocos pa í ses p u e d e n c e l e b r a r .

Se p r e s e n t a n t a m b i é n a lgunos an teceden tes de o t ras

o b r a s q u e h a n a p a r e c i d o sob re la geología de M é x i c o .

L a p r i m e r a se t i tu la " B o s q u e j o Geo lóg ico d e M é x i ­

c o " p o r J . C . A g u i l e r a , E . O r d ó ñ e z y R . J . B u c i n a

(1896 ) . E n la p a r t e inicial d e este t r aba jo se pub l i có

p o r vez p r i m e r a u n b o s q u e j o de u n a ca r t a geológica

d e la R e p ú b l i c a M e x i c a n a a co lores . El I n g . A n t o n i o

del Cas t i l lo e m p e z ó a f o r m a r l a con da to s sob re G e o ­

logía de M i n a s desde el a ñ o de 1882, con m o t i v o del

C o n g r e s o Geológico rea l izado ese a ñ o en Bolonia , I ta­

l ia; m a p e ó , e n f o r m a m u y g e n e r a l , m á s del 6 0 % d e

la R e p ú b l i c a h a s t a 1887 , en u n a c a r t a escala

1 :3 ,000 ,000 y se a g r e g ó i n f o r m a c i ó n en los a ñ o s de

1 8 9 1 , 1892 y 1893 . F i n a l m e n t e , fue e d i t a d a a escala

1:10,000,000 e n el a ñ o de 1896. C o n la a y u d a del m a ­

p a se e l a b o r a r o n va r ios perfi les de n u e s t r o pa í s con

la de sc r i pc ión l i to lògica , d á n d o s e p re fe renc ias al as­

pec to m i n e r o , geomor fo lóg ico y de pe t rog ra f í a de ro ­

cas í gneas . A g u i l e r a de sc r i b ió , en la s e g u n d a p a r t e ,

la " S i n o p s i s d e la G e o l o g í a M e x i c a n a " ; R . J . Buc i ­

n a rea l izó p a r t e d e los i t i ne r a r i o s geológicos y E . O r ­

d ó ñ e z la t e r c e r a p a r t e , " L a s R o c a s E r u p t i v a s " .

U n e s t u d i o poco c o n o c i d o en n u e s t r o pa í s es el d e

F r e u d e n b e r g , W . (Geo log i e v o n M e x i k o , 1921) es­

cr i to en a l e m á n y t r a d u c i d o p a r c i a l m e n t e al e s p a ñ o l ,

el cua l n o t u v o g r a n t r a s c e n d e n c i a d e b i d o a su p o c a

d i fus ión .

L a t e r c e r a o b r a q u e a p a r e c i ó sob re el t e m a fue la

G e o l o g í a d e M é x i c o , d e V . G a r a f i a s y T . C . C h a p i n

(1949) q u e p r e s e n t ó u n r e s u m e n de la fisiografía y es­

trat igrafía , con dos m a p a s paleogeográficos correspon­

d i e n t e s a n u e s t r o pa í s ; c u e n t a con m u y p o c a infor­

m a c i ó n gráf ica , a u n q u e inc luye u n m a p a geológico

e s q u e m a t i z a d o de M é x i c o , escala 1:5,000,000 en b lan­

co y n e g r o . L a o b r a de 202 p á g i n a s sólo t iene 157 pá ­

g inas d e t ex to y el r es to es b ib l iogra f ía .

El c u a r t o l i b ro fue u n i n t e n t o m á s a m p l i o sob re la

" G e o l o g í a G e n e r a l y de M é x i c o " (506 p á g s . y figs.)

d e E . L ó p e z R a m o s , r e a l i z a d o en 1974, d o n d e p o r

p r i m e r a vez a p a r e c e u n a c o m p i l a c i ó n s i s t emá t i ca d e

la geo log ía d e s d e el Pa l eozo i co h a s t a el C u a t e r n a r i o ,

a d e m á s del léxico estratigráfico de las formaciones geo­

lógicas c o n o c i d a s f o r m a l m e n t e h a s t a e sa fecha. El li­

b r o a n t e r i o r s irvió d e b a s e al m i s m o a u t o r p a r a ed i ­

t a r p o r p r i m e r a vez el e s t u d i o d e la G e o l o g í a d e M é ­

xico e n c u a t r o t o m o s , los cua les a p a r e c i e r o n e n va­

r i as ed i c iones e n t r e los a ñ o s de 1979 y 1987.

52 LOPEZ RAMOS

A c o n t i n u a c i ó n , se hace u n desglose de es tas o b r a s : 3 . E d u c a c i ó n y a s e s o r a m i e n t o t é c n i c o

1. Geo log ía G e n e r a l . T o m o I . 6a . E d . (1983) , 357

p á g i n a s , fotograf ías y figuras.

2 . G e o l o g í a de M é x i c o . T o m o I I . 3 a . E d . ( 1985 ) ,

454 pág inas y figuras (Porc ión N o r t e de Méx ico )

3 . Geo log ía de M é x i c o . T o m o I I I . 3a . E d . (1983) ,

453 p á g i n a s y figuras ( P o r c i ó n S u r del pa ís )

4 . C r ó n i c a d e la V i d a d e u n G e ó l o g o . T o m o I V .

2a . E d . (1987) 290 p á g s . y figs.

E n el a ñ o d e 1984 , la S e c r e t a r í a d e P r o g r a m a c i ó n

y P r e s u p u e s t o , D iv i s ión de Es t ad í s t i ca , G e o g r a f í a e

I n f o r m á t i c a ( I N E G I ) h izo u n a p u b l i c a c i ó n con el tí­

tu lo d e " G e o l o g í a de la R e p ú b l i c a M e x i c a n a " , in­

c l u y e n d o figuras a co lo res , q u e se e l a b o r ó con m o t i ­

vo d e la C a r t a G e o l ó g i c a d e la R e p ú b l i c a M e x i c a n a

Esca l a 1 :1 ,000 ,000 , e d i t a d a p o r la p r o p i a I N E G I e n

o c h o ho ja s .

P a r a c o n m e m o r a r el c e n t e n a r i o del I n s t i t u t o d e

G e o l o g í a de la U N A M y la S o c i e d a d G e o l ó g i c a d e

A m é r i c a ( C S A ) , el I ng . G u i l l e r m o P . Salas , c o m o edi­

t o r , y 72 c o l a b o r a d o r e s , p u b l i c a r o n p o r p r i m e r a vez

( 1 9 8 8 ) , e n u n v o l u m e n , la " G e o l o g í a E c o n ó m i c a d e

M é x i c o " , d o n d e se p r e sen t a u n p a n o r a m a genera l del

e s t ado de nues t ros c o n o c i m i e n t o s sobre la geología de

m i n a s y sus a spec tos d e p r o d u c c i ó n y r e se rvas h a s t a

la fecha .

R e s p e c t o a p u b l i c a c i o n e s geo lóg icas , casi t o d a s las

u n i v e r s i d a d e s , a soc i ac iones e in s t i t u tos y e m p r e s a s

d e s c e n t r a l i z a d a s , c o m o son el I n s t i t u t o de G e o l o g í a

U N A M , p u b l i c a n la G a c e t a d e la U N A M , U n i v e r ­

s i d a d A u t ó n o m a d e S L P , U n i v e r s i d a d d e S o n o r a ,

U n i v e r s i d a d d e Baja Ca l i fo rn ia , U n i v e r s i d a d de G u e ­

r r e r o , I n s t i t u t o Po l i t écn ico N a c i o n a l , C O N A C Y T ,

A c a d e m i a M e x i c a n a d e I n g e n i e r í a , las A s o c i a c i o n e s

d e G e ó l o g o s , I n g e n i e r o s P e t r o l e r o s , P a l e o n t ó l o g o s y

Geof í s icos , c u e n t a n con sus bo l e t i ne s c o r r e s p o n d i e n ­

tes . L a p u b l i c a c i ó n l l a m a d a " G E O M I M E T " p u b l i ­

ca r e g u l a r m e n t e a r t í cu lo s s o b r e geo log ía e c o n ó m i c a

d e la A s o c i a c i ó n d e I n g e n i e r o s d e M i n a s M e t a l u r g i s ­

t a s y G e ó l o g o s d e M é x i c o .

El a p o r t e d e p ro fe s iona l e s d i s t i n g u i d o s e n el á r e a

d e p e d a g o g í a e n t o d o s los n i v e l e s d e e d u c a c i ó n supe ­

r i o r y de p o s g r a d o h a , c o n d u c i d o a q u e la geo log ía

m e x i c a n a , c o n j u n t a m e n t e c o n la geofís ica, p r e s e n t e n

u n n o t a b l e a d e l a n t o e n el á r e a l a t i n o a m e r i c a n a .

D e b e d a r s e c r éd i to a c e n t e n a r e s d e m a e s t r o s , qu i e ­

nes n o s e n s e ñ a n y h a n t r a n s m i t i d o su s a b e r sin res­

t r i cc ión a l g u n a , a los geó logos d e c a m p o , q u i e n e s e n

o c a s i o n e s s o n los m á s e x p e r i m e n t a d o s c o m o los geó­

logos c o n s u l t o r e s y , d e s d e l u e g o , a los c u e r p o s d i r ec ­

t ivos de las d i s t in tas d e p e n d e n c i a s y e m p r e s a s p a r a e s ­

t a ta les y p r i v a d a s .

Es n e c e s a r i o r e c o n o c e r la r e l e v a n t e l a b o r del

C O N A C Y T , p u e s , a p a r t e d e f u n c i o n e s p a r a o t o r g a r

becas p a r a es tudios de p o s g r a d o , es i n v a l u a b l e su ayu­

d a e n las p u b l i c a c i o n e s c ient í f icas p r o p i a s , as í c o m o

d e las d i s t in tas d e p e n d e n c i a s c o m o u n i v e r s i d a d e s aca­

d é m i c a s d e i n g e n i e r í a y C i e n c i a s d e la T i e r r a .

L a a c t i v i d a d c ient í f ica s i e m p r e e s t á e n l a z a d a a las

r e u n i o n e s d e las asoc iac iones r e l a c i o n a d a s a las C i e n ­

cias d e la T i e r r a . As í se c e l e b r ó e n P a c h u c a , H i d a l ­

g o , los d í a s 21 al 28 d e j u n i o d e 1 9 9 1 , la C o n v e n c i ó n

s o b r e la E v o l u c i ó n G e o l ó g i c a d e M é x i c o y el I C o n ­

greso M e x i c a n o de M i n e r a l o g í a . F u e la Soc iedad G e o ­

lógica M e x i c a n a u n a d e las o r g a n i z a d o r a s y e n él pa r ­

t i c ipa ron m á s de 250 p o n e n t e s . C o m o s i e m p r e , se p r e ­

s e n t a r o n n u m e r o s o s t r a b a j o s c u y o s t e m a s a p a r e c i e ­

r o n en las m e m o r i a s p u b l i c a d a s .

L a S o c i e d a d G e o l ó g i c a M e x i c a n a , A . C . , o r g a n i ­

zó e n j u l i o d e 1992 e n el P u e r t o de V e r a c r u z , la C o n ­

v e n c i ó n G e o l ó g i c a N a c i o n a l , a u s p i c i a d a p o r la G e ­

renc ia de Exp lo rac ión de Pe t ró leos M e x i c a n o s , la cua l

o r g a n i z ó e x c u r s i o n e s geo lóg icas al a l t i p l a n o m e x i c a ­

n o y p r e s e n t ó u n m a p a d o n d e a p a r e c e n t o d a s las pe r ­

foraciones de exp lo rac ión en la p lanic ie cos te ra d e V e ­

r a c r u z y sus r e s u l t a d o s .

A p r i n c i p i o s d e 1 9 9 3 , u n o d e los s u c e s o s m á s n o ­

tab les del I n s t i t u t o d e G e o l o g í a fue el h a b e r e d i t a d o ,

c o n j u n t a m e n t e con el C o n s e j o d e R e c u r s o s M i n e r a ­

les , la 5a . E d i c i ó n a co lores d e la C a r t a G e o l ó g i c a d e

M é x i c o , escala 1 :2 ,000 ,000 , c o n j u n t a m e n t e con la le­

y e n d a a n e x a i n c l u i d a e n u n a p u b l i c a c i ó n d e 74 p á g i -

CONTRIBUCIÓN A LA HISTORIA DE LA GEOLOGIA EN MEXICO 53

ñ a s . D e b e r e c o n o c e r s e al D r . F e r n a n d o O r t e g a y al

D r . L u i s M i g u e l M i t r e S a l a z a r , p o r su e m p e ñ o e n

c o o r d i n a r el esfuerzo d e c inco inves t igadores , en n u e s ­

t ro I n s t i t u t o d e G e o l o g í a , q u e l a b o r a r o n in fa t igab le ­

m e n t e d u r a n t e m á s de u n a ñ o e n la e l a b o r a c i ó n del

m a p a ; el p r e s e n t e a u t o r sólo a c t u ó c o m o aseso r . T e ­

n e m o s q u e s e n t i r n o s o rgu l lo sos p o r el t r a b a j o rea l i ­

z a d o , q u e c o n s t i t u y e el m a p a geológico m á s m o d e r ­

n o d e A m é r i c a , y a q u e los co lores y el c o n j u n t o a r t í s ­

t ico p a r e c e f o r m i d a b l e y a p a r e c e con fecha d e 1992.

U n a i n f o r m a c i ó n p o c o c o n o c i d a , es la c e l eb rac ión

del D í a del G e ó l o g o (6 d e e n e r o de c a d a a ñ o ) , e n d o n ­

de a p a r e c e n las n u e v a s g e n e r a c i o n e s de eg re sados q u e

as i s ten a t a n m a g n o a c o n t e c i m i e n t o q u e se c o n m e ­

m o r a d e s d e h a c e u n o s 40 a ñ o s .

BIBLIOGRAFIA

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Salas, G.P. y otros, 1988, Geología Económica de México: Ed. Fondo

de Cultura Económica. México. 544 páginas (figuras, mapas, tablas

y secciones).

Manuscrito recibido por la Asociación: 18 de enero de 1993.

Manuscrito revisado y recibido: 26 de febrero de 1993.

Manuscrito aceptado: l o . de abril de 1993.

ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS

COMITE DIRECTIVO 1992-1994

Rafael Sánchez Montes de Oca Bernardo Martell Andrade Joaquín López Sierra Raymundo Frola Jaime Pedro Barradas Jiménez María Órnelas Sánchez María del Carmen Rosales Domínguez Ligia Pérez Cruz y Sandra Ortega Lucach Rodolfo Malpica Cruz José Alcocer Padilla Arturo Escamilla Herrera

Presidente Vicepresidente

Secretario Prosecretario

Tesorero Protesorera IMP

Editora Coeditoras

Comité de Estudios Técnicos Comité de Ayuda Mutua

Comité de Ayuda Mutua IMP

COMITE DE ZONA Presidentes:

Pilar Zarate Mendoza Jorge Luis Hernández Cuervo Alfredo Guzmán Rivera Antonio Pano Arciniega Alvar Alfredo Sosa Patrón Francisco Angeles Aquino

Reynosa, Tamps. Tampico, Tamps.

Poza Rica, Ver. Coatzacoalcos, Ver.

Villahermosa, Tab. Ciudad del Carmen, Camp.

Para todo asunto relacionado con el Boletín, favor de dirigirse a:

ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS

At'n: M. en C. MARIA DEL CARMEN ROSALES DOMÍNGUEZ Apartado Postal 57275

CP. 06500, México, D.F. Tel.: 368-93-86 Fax: 368-22-36

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Impreso en el Taller de Publicaciones

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y Sen/icios Técnicos

del

Instituto Mexicano del Petróleo División Editorial

EN ESTA EDICIÓN INTERVINIERON:

EDITORA María del Carmen Rosales Domínguez

Coeditoras: Ligia Pérez Cruz

Sandra Ortega Lucach

Diseño, estilo y formato: Esteban Cortés Salinas

Tipografía y formato: Angélica Salmerón

SUGERENCIAS ADICIONALES

I d i o m a : Los idiomas aceptados para publicar en el Boletín son: el español y el inglés.

T í t u l o : El título debe ser claro, no muy extenso y deberá reflejar concisamente el contenido del trabajo en cuestión.

N o m b r e del autor o autores: El nombre del autor o autores debe ser completo, sin abreviaciones.

Resumen: Tanto el resumen en español como en inglés no deben de exceder de 400 palabras cada uno. Deberán contener el propósito y conclusiones significativas de la investigación. No deben de incluirse en él citas bibliográficas.

T e x t o : El texto debe de estar escrito claramente. De ser posible, deben evitarse al máximo los anglicismos; en caso necesario, éstos deben de escribirse con letra cursiva o entre comillas.

Las citas bibliográficas dentro del texto deberán citarse de acuerdo al caso en cuestión; p. ej.: 1) al inicio de una oración: Gómez (1984) propone un modelo . . . ; 2) Dentro de la oración: por lo que Gómez (1984) propone un modelo . . . ; 3) Al final de la oración: lo que concuerda con el mode­lo propuesto por Otros autores (Gómez, 1984; Sánchez, 1989).

Las figuras y tablas señaladas en el texto deben mencionarse en estricto orden cronológico para que puedan ser intercaladas adecuadamente en el texto.

Referencias: Deben incluir únicamente todas y cada una de las citas mencionadas en el texto. Las referencias deberán mencionarse en estricto orden alfabético. A continuación se dan tres ejemplos:

Coney, P.J., 1983, Un Modelo Tectónico de México y sus Relaciones con América del Norte, Améri­ca del Sur y El Caribe: Revista del Instituto Mexicano del Petróleo, Vol. XV, No. 1, p. 6-15.

Doming, K.J., 1987, The Organic Palaeontology of Palaeozoic Carbonate Environments/л Hart, M.B. (ed.), Micropalaentology of Carbonate Environments: Ellis Norwood Limited, England, p. 256-265.

Loeblich, Jr . , A .R. and Tappan, H., 1988, Foraminiferal Genera and their Classification: Van Nos-trand Reinhold, New York, 970 p.

Figuras у Tablas: Deberán pn-esentarse a tamaño carta, dejando un margen de 2.5 cm tanto en la parte inferior como superior de la hoja, y de 2 cm en los lados derecho e izquierdo de la misma.

En las figuras, el nombre de las mismas y su explicación deberán escribirse en la parte inferior, precedido del número arábigo correspondiente. La explicación debe indicar en forma clara el motivo de la ilustración; asimismo, explicar el significado de todos los símbolos utilizados en ella y contener, en el caso necesario, una escala gráfica.

En el caso de las tablas, la leyenda debe ir en la parte superior, precedida del número correspondiente.

Las figuras y tablas que sean reproducciones de trabajos previos deberán contener la cita de la fuente original, la cual deberá ser, asimismo, incluida en las referencias.

Si dentro de las ilustraciones se encuentra un mapa o cualquier otra figura que por sus característi­cas no presente el formato del tamaño carta requerido, ésta podrá ser enviada para su reproducción fiel.

De existir material fotográfico, éste deberá presentarse preferentemente en blanco y negro, en papel de impresión de buena calidad.

Los trabajos que no cumplan con estos requisitos mínimos de edición serán regresados al autor para que realice los cambios pertinentes.

La AMGP proporcionará gratuitamente al autor 15 sobretiros de cada artículo publicado.