Crónica Nº 172 - Excentricidades da língua portuguesa

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  • 8/13/2019 Crnica N 172 - Excentricidades da lngua portuguesa.

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    Crnica N 172 Excentricidades da lngua portuguesa

    Por Henrique de Almeida Cayolla 30 de Novembro de 2013

    1 Um curioso e desafiador exerccio de escrita

    De um texto que recebi via internet, de autor desconhecido, mas que elo uso de um ou

    outro termo, me arece brasileiro, !i" umas adata#$es, e transcrevo ara aqui estecurioso exerc%cio de escrita da nossa bela l%n&ua' ()*A+ C+ A-)N./ PAA)PND))+: O ue est! faltando no texto a"aixo# $entemencontrar o ue falta:

    "Sem nenhum tropeo posso escrever o que quiser sem ele,pois rico o portugus e frtil em recursos diversos, tudoisso permitindo mesmo o que de incio, e somente de incio, sepode ter como impossvel. Pode-se dizer tudo, com sentidocompleto, mesmo sendo como se isto fosse mero ovo deColomo.

    !esde que se tentesem se pr iniidopode muito em oleitor empreendereste elo e#erccio,

    dentro do nossofecundo e peregrinodizer portugus,purssimoinstrumento dosnossos melhores

    escritores c mestres do verso, instrumento que nos legou monumentosdignos de eterno e honroso reconhecimento.

    $rechos difceis se resolvem com sin%nimos. &serve-se em' certoque, em se querendo, esgrime-se sem limites com este divertimento

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    instrutivo. (rinque-se mesmo com tudo. ) um elssimo esporte dointelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "*" ou sem o "+" ousem o "&" e, conforme meu e#clusivo deseo, escolherei outro,discorrendo livremente, por e#emplo, sem o "P, "" ou "/", o que

    quiser escolher, podemos, em corrente estilo, repetir um som sempre oumesmo escrever sem veros.

    Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-setodo um discurso, um conto ou um livro inteiro sore o que o leitormelhor preferir. Porm mesmo sem o uso pern%stico dos termosdifceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo soreo oecto escolhido, sem impedimentos. !eploro sempre ver moos

    deste sculo inconscientemente esquecerem e

    oprimirem nosso portugus, hoe culto e elo,querendo sustitui-lo pelo ingls. Por qu0

    Cultivemos nosso polif%nico e fecundo vero,doce e melodioso, porm incisivo e forte,messe de luminosos estilos, voz de muitospovos, escrnio de elo versos e de imensoporte, ninho de cisnes e de condores.

    1onremos o que nosso, % moos estudiosos, escritores e professores.1onremos o dignssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde,porm viril e cheio de sentimentos estticos, pugilo de her%is e denores descoridores de mundos novos"

    %esco"riram# N&o# 'uerem tentar outra (e)# 'uerem sa"er aresposta# Ent&o* controlem a (ossa ansiedade e (&o (er no fim destacrnica* depois do captulo 2+

    Entretanto* (e,am um texto ue eu* -enriue Ca.olla* escre(i agora* dentro dofigurino acima* e (e,am se (os d! uma pista:/0 pode ter sido escrito por portuenses* po(o perito com o esfrico* e no topo dofute"ol de n(el* uerido por todos* em todo o mundo+ ) 4A(-A5 A*6

    2 3 Os no(os termos ue se usam aplicar na nossaancestral lngua+

    %esde ue os americanos se lem"raram de come4ar a c5amar aos

    pretos 6afro3americanos* com (ista a aca"ar com as ra4as por (iagramatical* isto tem sido um fartote pegado8

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    As criadas dos anos 70 assaram a 8emre&adas dom9sticas8 e rearam:sea&ora ara receber a men#;o de ia, tratam:se or8dele&ados de in!orma#;o m9dica8' -ransmudaram:se os caixeiros:via?antesem 8t9cnicos de venda 8'@ aborto eu!emi"ou:se em 8interru#;o volunt>ria da &ravide"8's &an&s 9tnicos s;o 8&ruos de ?ovens8's oer>rios !i"eram:se de reente bricas, essas, vistas de dentro s;o

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    Ainda h> ce&os, in!eli"mente' +as como a alavra !osse consideradadesa&rad>vel e at9 aviltante, quem n;o vK 9 considerado