13
IV Congresso de Z ootecnio DETERMIN A<;:AO DA IDADE A PUBERDADE FISIOLOGICA DOS BORREGOS DA RA<;:A CHURRA GALEGA BRAGAN<;:ANA Ramiro Va lc mim , A lrrcdo Teixeira, Jorge Azevedo * Teresa M. Correia e .lose C. Almeida* Esco13 Superior Agnlria de Bragan9:1. (Area de Zoo(ecnia) Apartado 1 72 . 530 I BRAGAN!;A Code.'( - POrlu gnl *Uni vers idadc de Tr:is-os-Monlcs c Alia DOll ro - Seq:aa de Zoo tecnin Apnrtado 201. 500 1 VILA REAL Codex - Ponugnl RESUMO o principal objectivo deste traba1 ho, roi 0 dee studar- atravcsde doscamentos de testostcro na - a processo da puberuade fi siol6gica nos machos da ra c;a Chu rra Ga l eg a Braga m ;a na. Considero u-se qu e os borrcgos tinham atingido a pubcrdade fi siol6gica, quando cjacularam os primeiros cs permato z6idcs . Um grupo de 15 bon'egos dcsla !'acra , pcrtencentes ao reb anho experimental du Escola Superio r Agr,iria de Bmga nc;a CESAB ), nasc idos de pano s imp les , durante a Pr illlf.l vera , roram lILili za do s 11a elaborac;ao dc st ees Lud o. A 3nuli seda s aJterac;6es ho nnonai s roi fcita num s ub-grup o de 8 anim ais, representa tivo do grup o ini c ia l. Tudo parece indi car que quando co mcc;amos 0 pre se nte trabalho, altura em que os anilllais tinham aproximadamcntc 4 mes es de idadc, ja 0 pro cess o de pubcrdadc se havia iniciado. Os bon'egos da ru yH Churra Galega Bra ga n<;ana cjaculararn as primeiros espeIl11atoz6ides com uma id ade media de 1 83 elias e um peso co r pora l me dio de 33,8 kg: ou seja, co m ccrca de 45 % clo se u pcso aduho. Ames do aparecimen to da pubc rdade ri s iol 6gica, os nfveis pla s matic os medios de tcstosteronu variaram entre os 0,2 e os 1,3 ng/ml, enquanto que no momenlo do se ll cstabelccimento, es tes me smos nlveis variaram entre os 0,2 c os 2,8 ng/ m l. Quando alca nyaram a puberdade fi sio16gica, os bo rrcgo s apresentavam grand es varia c;6es entre si, no que se refere ao s nlvcis plnslllaLicos medios cle tcs tosterona. Nestc s animais, antes e ap6s a pubercladc ri s iol6gica , as nlveis plasmi:ltic os de testosteronu nao variaram duma fo rma express iva em rUIll ;,: ao do peso e cia idade. Pelo cOll tnlrio, quando do aparccilllcnto da pubcrda de ri siol 6g i ca , os nfveis plasmaticos medio s de lcslosterona 1ll0Slraram cs tar bem corrclac i onados com a idade do animal (1'=0,938). Nos borrcgos cia nlc;a Churra Galega Braga nc;,:all<1 , 0 tamanho d os testfcul os pouca aC y50 parece Le I' Li do sa bre os nfveis pia smfiti cos de leslosterona. INTRODU(:AO Nos ovinos, bovinos e sUlnos, a pubcrdade parece scr 0 resultado dum 10ngo e contInuo proce sso de altera90cs horrnonais, que sc inicia poueo ap6s 0 nasciment o do animal (G OMlH2 el al. , 1 973, LEV ASS EU R, 1977, FLORCRUZ c LAPWOOD, 1 978, H Ar:S c MCCARTtt Y. 1979, L ACROI X C 1979, A;"'I ANN, 1983 e AMANN c SCH AN BAO t ER. 1983). 117

de Zootecnio DETERMINA

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: de Zootecnio DETERMINA

IV Congresso de Zootecnio

DETERMINA<;:AO DA IDADE A PUBERDADE FISIOLOGICA DOS BORREGOS DA RA<;:A CHURRA GALEGA BRAGAN<;:ANA

Ramiro Va lcmim, Alrrcdo Teixeira, Jo rge Azevedo* Teresa M. Correia e .lose C. Almeida*

Esco13 Superior Agnlria de Bragan9:1. (Area de Zoo(ecnia) Apartado 172. 530 I BRAGAN!;A Code.'( - POrlugnl

*Uni vers idadc de Tr:is-os-Monlcs c Alia DOllro - Seq:aa de Zootecn in

Apnrtado 201. 500 1 VILA REAL Codex - Ponugnl

RESUMO

o principal objectivo deste traba1 ho, roi 0 deestudar- atravcsde doscamentos de testostc rona - a processo da puberuade fi s iol6gica nos machos da rac;a Chu rra Galega Bragam;ana. Considerou-se que os borrcgos tinham atingido a pubcrdade fi s iol6gica, quando cjacularam os primeiros cspermatoz6idcs. Um grupo de 15 bon'egos dcsla !'acra, pcrtencentes ao rebanho experimental du Escola Superior Agr,iria de Bmganc;a CESAB ), nascidos de pano simples, durante a Prilllf.lvera, roram lILili zados 11a elaborac;ao dcsteesLudo. A 3nuli sedas aJterac;6es honnonais roi fcita num sub-grupo de 8 animais, representa tivo do grupo ini c ial.

Tudo parece indicar que quando comcc;amos 0 presente trabalho , altura em que os anillla is tinham aproximadamcntc 4 meses de idadc, ja 0 processo de pubcrdadc se havia iniciado. Os bon'egos da ruyH Churra Galega Bragan<;ana cjaculararn as primeiros espeIl11atoz6ides com uma idade media de 183 elias e um peso corporal medio de 33,8 kg: ou seja, com ccrca de 45 % clo seu pcso aduho. Ames do aparecimento da pubcrdade ri s iol6gica, os nfveis plasmaticos medios de tcstosteronu variaram entre os 0,2 e os 1,3 ng/ml, enquanto que no momenlo do sell cstabelccimento, estes mesmos nlveis variaram ent re os 0,2 c os 2,8 ng/ml. Quando alcanyaram a puberdade fi s io16gica, os borrcgos apresentavam grandes variac;6es e ntre s i, no que se refere aos nlvcis plnslllaLicos medios cle tcstosterona. Nestcs animais, antes e ap6s a pubercladc ri siol6gica, as nlvei s plasmi:lticos de testosteronu nao vari aram duma forma expressiva em rUIll;,:ao do peso e cia idade. Pe lo cOll tnlrio, quando do aparccilllcnto da pubcrdade ri siol6gica , os nfveis plasmaticos medios de lcslosterona 1ll0Slraram cs tar bem corrclacionados com a idade do animal (1'=0,938). Nos borrcgos cia nlc;a Churra Galega Braganc;,:all<1 , 0 tamanho dos testfculos pouca aCy50 parece Le I' Li do sabre os nfveis piasmfiticos de leslosterona.

INTRODU(:AO

Nos ovinos, bovinos e sUlnos, a pubcrdade parece scr 0 resultado dum 10ngo e contInuo processo de altera90cs horrnonais, que sc inicia poueo ap6s 0 nascimento do an imal (GOMlH2 el al. , 1973, LEV ASSEU R, 1977, FLORCRUZ c LAPWOOD, 1978, HAr:S c MCCARTtt Y. 1979, LACROI X C PELLETIEf~ , 1979, A;"'IANN, 1983 e AMANN c SCHAN BAO tER. 1983).

117

Page 2: de Zootecnio DETERMINA

Revisto portugueso de Zootecnio, Ana I, N~ J

Segundo SORENSEN Ir. (J 979), 0 estfmuJo hormonal inicial, responsavel pelo arranque do processo que conduzira ao aparecimento cia puberdade, tern origem no hipotcilamo, local de produc;ao da honnona de iibertac;ao clas gonadotropinas (GnRH). Posteriormcntc, a GnRH estimulara a hip6fise anterior a segrcgar a hormona folfculo cstimulante (FSH), a qual , pOI' seu turno, actuanclo sobre as testfculos , os sensibilizara a aCyao cia hormona luteinizante (LH) (SORENSEN Jr., 1979 c MATOS C THOMAS , 1992). Dc acordo com SORENSEN

Jr. (J 979) e ECHTERNKAMP e LUNSTRA (1984), existe uma relac;ao funcional entre a sccrec;ao cia LH, a esteroidogenese testicular, 0 eomcc;o da espermatogenese e 0 desenvolvimento dos caracteres sexuais secundarios.

Jii durante a vida pre-natal podemos detectar a presenc;adc receptores gonadotr6picos nos testiculas ( FROWEI N c ENGEl. , 1974 c 1975, GREENSTEIN, 1978 c RMIAI.EY, 1979), a que os torn a capazes de produzi r ester6ides sexuai s em res posta a admi n istraC;Jo de gonadot ropi nas ex6genas (ARAI e SERISAWA, 1973 e Ri\MALEY , 1979).

Segu ndo PELLETIER e LACROIX (1980), as modi ficac;6es nas concen1rac;oes plasm,'i1icas de LH , durante 0 perfodo de tempo que medeia entre 0 nascimento c 0 estabclecimcnto da puberdade, podem scr divididas em 1res fases caracterfsticas: I" aumcnto dos nfvc is plasl1l;:iticos da LH, surge imecliatamente ap6s 0 nascimento dos anima is. 2" manutenc;ao de elcvados nfveis piasmaticos desla honnona, devido a elevada i'requencia dos seus pul sos de emissao, 3<1 decifnio das concenlrac;oes medias da LH , que tern infcio irncclialamente anles de comcyar 0 proccsso da puberdade.

Ao iongo da fase de vida que precede a puberdade, a secrec;ao de androgenios nao se proccssa de um modo unifonnc (1LUUS et al., 1976, HAl'S e MCCARTHY, 1979. RAMALE Y, 1979 e RAWLINGS et al., 1991 ). Par cxemplo, logo ap6s 0 nascimento, a androstcncdiona e o principal ester6ide sexual a ser segregado (LINDNER e MANN, 1960 e PELLETJEI< e LACROIX, 1980), mas posterionnente as seus teores plasm<i.ticos tendem a diminuir (BEDAIR c T f-II IlI ER. 1979, MCCARTHY ef al., 1979 e PELLETIER e LACROIX, 1980).

Pclo contrario, os nfvcis plasmaticos de testosterona, muilo baixos ao nascimento, mais tarde c\evam-se (PELLETIER e LACROIX, 1980). Assim, no decurso clas duas primeiras fases atnis mcncionadas, relativas a secrec;ao de LH, as concelltri:H!oes plasm<i.ticas de tcstosterolla mantem-se sempre baixas (PELLETIER e LACROIX, 1980), embora aumentem lineannente desde a I" semana de vida (LAFORTUNE el at., 1984) ate aos 2-3 meses de idadc (LEE ef (II., 1976, SAVOIE ef aI., 1979 c PELLEflER e LACROIX, 1980). No cmanto, durante a tcrceira rase, as concentrayoes plasmaricas de tcstosterona elevam-sc de uma forilla Illuito

marcacla (0 que ex plica a rcgrcssao dos nfveis circulantes da LH) (PELLETIER c LACROIX,

1980). Na vcrdade, embora os nfveis circulantes de LH diminuarn, dcvido ii rctroaC!,;ao

llcgativa da tcstosterona (PELLETIERC LACROI X, 1980), a frequcncia classuas pulsayoeseleva­

sc. 0 que conduz a urn au men to da secrec;ao dc testosterona (OLSTER e FOSTER, 1986), E que,

a cad a pulso de LH scgue-se uma emissao de testostcrona, a qual sera tanto mai s elevada

quanLO maior for 0 peso testicular (FOSTER, 1974, CarrA et af., 1975, FOSTER el al., 1978, LACROIX c PELLETIER, 1979 e PEI.LETIER c LACROIX, 1980). Ao contrario do que sucede nos

animais adultos, nos animais muitojovens, a liberta<;ao de teslostcrona nao parece de pender

tanto cia secre«ao de LH como parcec depender do crescimcnto testicular (OLSTER e FOSTEI~.

1986 c PELLETIEJ< e LACROIX, 1980). Neste contexto, definimos como principal objectivo do presentc trabalho, 0 estudo ­

alravcs de doscamenlos de testostcrona - do processo da puberclade nos machos da ra~a

Churra Galega Braganyana.

118

Page 3: de Zootecnio DETERMINA

IV Congresso de Zootecnia

MATERJAL E METODOS

Este estudo rai realizado na cidadc de Bragan,a (latitude 41 0 49' N, longitude 60 40' We ah itude 720 metros) , mais especificamente na quinta de Santa Apol6nia, pcn encenle it ESAB.

A partir dos 4 meses de idade, um grupa de 15 bon'egos da raya Ch urra Galega Bragans:ana, perlencentes ao rebanho experimental da ESAB , nascidos de parta simples, durante a Primavera, foi manlido num IOlc monossexLial . separado dos reSlan tes animais do rebanho por cercas de madeira (scm perder 0 conlaclo visual, olfactivo e audit ivo com as fCm cas). A anali se das aJtcrar,;6es honnonais roi feita num sub-grupo de 8 animai s, representativo do grupo inicial.

ESles animais foram alimenlados com fenD de prados naLurais e Lima media de 350 g/ dia de alimento concentrado comcrcial. No plano sanitario, os borregos foram submetidos ao esquema de vncinar,;oes e desparasit3C;oCS em pnhica na ESAB.

Scmanalmcll le, pesaram-se os animais, nurna balans:n com jaula, e com uma sensibilidadc minima de 100 gramas.

Determina~ao dos niveis piasmaticos de testosterona

Todas as scmanas, afim de se delcrminarem os nfveis plasmaticos de lestoslerona, C

ate as animais ejacularcm pel a primeira VCZ, a inlervalos de 30 minutos, durante as tres primeiras haras do dia, corn a auxflio dc tubas de cnsaia vacunizados e hcparinizados. procedeu-se a rccolha de sangue pcriferico, alraveS da punr,;ao da veiajugu lnr. Depoi s dos animais Lcrem cjaclilado pcla primeira vez. e ate ao final do prcsente trabalho, roi rei"l apenas lima rccoIha de sanguc periferi co. Ires horns apes 0 nascer do sol.

Apes a ccnlrifugar,;ao do sanguc, a 3.000 r.p.m., durante 15 minuLOs, proccdcu-sc a scparar,;ao do sobrenadante, au scja, do plasma. ESLe, dcpois de devidamentc iden ti ficado e ate ao mOlllcntodo seu proccssamento, roi armazenado acercade -60°C. A tccnicade RIA utilizad3 para deterrninar os nfveis pIasmaticas de testosterona, roi a indicada pelo fabri cante dos "k itts" ("Diagnostic Products Corporation").

Todas as semanas, ale;) obtenc;ao do primeiro ejaculado, as animais foram submclidos a cicclrocjacula,iio (aparelha UElectrojacU).

Mcdi~oes testiculares

Ainda semanalmente. depois de se empurrarclll as fcst fculos para 0 fundo do saco escrotal, procedcu-se aD scguinte conjullto de medis:5cs:

-Perfmetro escrotal, cnvoIvenda ambos os testfculos, roi medido ao longo do eixo anterowposterior, na sua zona de maior amplitude. incluindo a tecido escrolal (tomado com uma fila metrica llcx lvcl).

-Comprimcnto tcsti cular, medido com um paqufmetro, desdc 0 topo do testfcu lo ate ao i"undo do epidfdimo, incluindo 0 tecido escrotal. as testfculos foram medidos individualmente.

wDifimclro testicular, tornado com urn paqufmctro, ao longo do cixo antero­posterior, na sua zona de maior amplitude, incluindo 0 tccido cscrota l. as testfculos foram medidos individualmcntc.

-Volume esc rolal , medido com a ajuda de urn orquidomctro.

119

Page 4: de Zootecnio DETERMINA

Revisto Portugueso de Zootecnio, Ano /, N~ I

AnaJisc cstatistica

No senti do de ava li ar as diferenc;as estatisticamente significativas entre os nfvcis pi asmari cos de tcstostcrona dos difcrentcs animais, entre as d iferentes amostras de sangue colhidas e entre estes dois grupos de parfimetros, efectuou-se uma analise de varifmcin (STEEL e TORR1E, 1980), enquanto que para proceder a comparac;ao entre medias rea li­zOll-se a teste de BonferronilDunn (DUNN, 1961 ), Foram ainda feitas am'ilises de correlac;ao e rcgressao (STEEL e TOR1UE, 1980), com a intuito de se estabelecerem as relac;6cs entre os nfvcis pi asmari cos de testoslerona e as medidas esc rota is e testiculares.

RESULTADOS E DISCUSSAO

Os resultados obtidos foram divididos portres perfodos fisiologicamen te distintos: 1° prc-puberdade fisiol6gica, 2° momenta do estabclecimento da puberdade fi siol 6gica c 3° p6s-puberdade fi siologica.

Pcriodo pre-puberdade fisio logica

Oa analise do Quadro I, relativo ao perfodo prc-puberdadc, e tendo em conta 0

conjunto dos animais estudados, durante a primeira 1/2 hora do dia, as nfveis piasm<ilicos de testosterona foram superiorcs aos obtidos a partir cia primeira 1 1/2 do dia (PS:O,05). Os nfveis plasmaticos dc (cstosterona, medidos I hora depois do nasccr do sol, nao diferiram nem clos nfveis de testosterona determinaclos durante a primeira 1/2 hora cia clia nem dos detcrminaclos a partir cia primeira 11/2 (P>0,05) . Esta situac;ao encontra-se reprcscntada graficamcntc na Figura I, permitindo umaamlliscda variac;ao semanal dos nfveis plasmaticos de testostcrona, ao amanhccer, I e 3 horas mais tarde.

QUADRO I - Diferenc;as entre os nfveis plasmaticos de lestosterona (ng/m l), medidos desde 0 infcio do estudo ate ao es.tabclccimcnto da puberdade fisio16gica.

Co lhei ta de sangue n Media D. pad. Mfn. Max . c.v. ( %)

Nascer do sol 71 1.05" 1.1 2 0.05 5,15 106

1/2 hora depoi s de amnnhecer 7 1 I, li n 1.18 0,05 5,55 107

1 hora depois de amanhecer 71 0.74ab 0,82 0,06 3,88 I II

11 /2 h. depois de amanh ece r 71 0.52 b (J.() I 0.05 3.4 1 116

2 horas depois de amanhecer 71 0,53 b 1. 15 0,04 R,43 2 17

21/2 h. dcpoi s de amanhecc r 71 0,38 b 0,79 0,05 6,45 206

3 horus depoi s de amanhcccr 71 0.34 b 0.73 0,04 5,90 214

Nasccr do 501-3 h. depoi s 497 0.67 0.66 0,06 3,6 1 99

a:;t:b, para P::;O,05

Antes do aparccimento da puberdade fis iol6gica, os tcores plasmaticos medios de testosterona variaram entre aproximadamente os 0,2 e os 1,3 ng/ml (Figura 2), Por outro lado, estes mesmos teores plasmaticos nao varia ra rn signifieativamente cle semana para seman a (P>0,05 ).

120

Page 5: de Zootecnio DETERMINA

IV Congresso de Zootecnia

3,-----------------------, (ng/ml)

• A1

-~o- A3

o A7

01101009 08 07 D6 05 D4 OJ 02 01

Seman a Pre-pubcrdade fisiologica

FfGURA I. Variac;ao semanal dos nfveis plaslmiticosdetestosteronadosanimais impuberes,

ao naseer clo sol (A I), I (A3) c 3 (A 7) horas mais larde.

1.8

(ng/m]) 1.6 - a

1.4 a

1.2 -a

" § 1.0 ~

" ~ 0.8 a

'" 0.6 0 ~

'" 0.4 " f-< 0.2

0.0

-0.2 .L.--r-.--r-.---,--,---,--,--.-r- para. P~0.05

DII 010 0908 D7 0 6 05 04 OJ D2 01

Semana pre-pubcrdade fisiologica

FIGURA 2. Variac;ao semanal dos nfveis plasmtiticos medios de tcslosterona nos an imai s impubercs.

Ainda que em cad a seman a, e no que se refcre a um mesmo ani mal, as nfvc is plasmaticos de tcstosterona livessem variado de amostra para amoslra (P::;O,05 ), em lenn os medias, dcsde 0 infci o deste trabalho ate ao cstabeleci mento da pubcrd ade fisio16gica, as difercnc;as encontradas entre amostras loram cstatist icamente despreziivcis (P>O,05) .

Antes do aparccimento da puberdade fi siol6gica, os nfveis plasmaticos medios de tes losterona va ri aram, entre animais, cia forma rcprcscntada na Figura 3, ou seja, entre as 0,282 e os 1,0 12 ng/m l.

121

Page 6: de Zootecnio DETERMINA

Revista Portuguesa de Zootecnia, Ano I. NQ 1

Cng/ml) 1.4

1.2

" 1.0

" 0 ... 0.8 OJ -'" 0 0.6 -'" OJ

'"' 0.4

0.2

0.0

ab

ab

a

-I'---.l,l--\'--\L---',l---.l,l--\'--\L---'I a:;t:b, para P::;O,OS

NI42 NI45 NI48 NI75 N I 76 N I95 N204 N210 Animal

FIGURA 3. Diferen~as entre animais, no perfodo pre-puberdade, e no que se refere aos

nfveis plasmaticos medios de testosterona.

Desde que se iniciou 0 prcscntc trabalho e ate ao momento do cstabeleeimento da puberdade fisiologica, os teores plasmaticos medios de testosterona varia ram mais em run9ao do peso corporal do que da idade cronol6gica, como se pode verificar da analise das equa90es de rcgressao I e 2, que a seguir se apresentam:

Equa<;1ia I:

TeOl'es plasm:iticas medias de testasterona (ng/ml) = - 0,78249 + 4,9637 x 10-2 Pesa (kg) (1'=0,203; Po;O,O I)

Equa<;ila 2:

Teares plasmaticos medias de testasterona (ng/ml) = 0,53663 + 8, 1339 x 10-3 Idade (clias) (1'=0,166; Po;0,05)

Porcm, somente 4 e 3 % da varia9ao dos tcores plasmfiticos medias de testostcrona 6 explicada, respectivamente, pelo peso e pcb idade dos animais.

Durante esta fase da vida dos borregos, todas as medidas cscrotais e testiculares moslraram estar positivamente correlacionadas com as nfveis plasmaticas medias de testosterona. Noentanto, apenas 19, 12, 16e 17% da variac;aodos nlveis plasmaticos medias de tcstosterona eexplicada, respecti vamcnte, pcloper{metroescrotal, comprimento testicular, diametro testicular e volume cscrotal (Quadro 2).

As corrcla<;6es observadas entre as teores plasmaticos de testosterona e as medidas escrotais e testiculares aumentaram durante a primeira 1/2 hora do dia, altura em que atingiram 0 seu valor maximo. Duas horas e meia depois do amanhecer, apenas 0 perfmetro cscrotal e 0 diametro tcsticularestavam signiricativamente correlacionados com os nfveis plasmaticos de testostcrona. Meia hora mais tarde, somcntco perfmetro escrotal pem1allccia significativamcnte eorrclacionado com as nfveis plasmaticos de testosterona (Quadro 3).

122

Page 7: de Zootecnio DETERMINA

IV Congresso de Zootecnio

QUADRO 2 - Corrcl ar;ao entre as medidas escrGrais e tcsticulares rcali zadas e os nfveis plasmaticos medias de testostcrona dos bon'egos impubcrcs.

Mcdida

PerfmClro c))c rotal

Comprimenlo medio testicul ar

DitUlletro medio testicular

Vol ume medio csn otal

** - P~O.OI ; *** - P~O.OOI: **** - P~O.OOOI

0.437****

0,35 1 **

0.395 ***

0.408 ***

QUADRO 3 - Rcl a~ao entre as medidas testiculares c cscrotais c os nfvc is plasmalicos de lcslosterona das dircrcntes arnostras, antes cia puberdaclc.

Amostra

Nasccr do sol

1/2 hora dcpois do

am:tnhccer

I hera dcpois do

amanhcccr

Medida tcstic ular

Perfmctro escrotal

Comprimcnlo media dos tcsliculos

Diiimelro media dos lcstlculos

Volume medio dos tes t(cll las

Pcrfmetro cscrola l

Comrri11lCIHO medio das tcstfcu los

0.286 *

0.268 *

0,272*

0,276 *

OA I3 ***

0.366 **

Di:1mclro medio dos tcstIc ul os 0.357 **

Volume medio dos tcstfcu los 0.380·* ....................................... ................................... ..........................

Perfmel ro escrolal

Comprimcnlo medio dos tcst fc ul os

Diiimctro medio dos Icstic u[os

0 ,351 **

0.286 *

0.305 **

Vo lumc medio dos testic ulos 0.3 20 ** --.-~~.~ ............. -.~~ .... -.... -.. ~.~ ... -..... -........ ~-.. - .............. -... -.--.-.•. -.......... ----.-........ ...... -.. ~-............. .

11/2 h. dl:pois do

amanhcccr

2 harm; dcpois do

4Im<ln hcccr

21/2 h. dcpois do

aman hcccr

3 homs J cpois do

~ lInanhcccr

N.S. - Nao sig nificalivn

Pcr(melro cscrota[

Comprimcnto media das tCSllcU[OS

Di :lmclro medio dos tcstfculos

Volume med io dos tcsticulos

Pcrlmctro esc rot a!

Camprimcnto media dos tcstic ulos

Di£lmclro medio dos tcsllcul os

Volumc medio dos tl:sticulos

Pcrfmclro esc rota!

Camprimcnto media dos tcstfc ulos

Ditl!llClrO medio dos IC !-.Ilculos

Vo lume lIled io dos tcsllc U[ OS

Pcrfmclro esc rolal

Comprimcnlo medio dos tcstfc ulo:-.

Di;imelro medio do~ Icstfeul os

Volume media dos tcstfc ulos

* - P~0.05: ** - Ps:O,O I; ***' - Ps:O.OO I

123

0.354 **

0.2:n *

0.3 14 **

0.319 ** '-"~---0.291 * 0.270*

O.2S2 *

0.3 20 **

0.26 1 • N.S.

0.234 * N.S.

0.245 '" N.S.

N.S.

N.S.

Page 8: de Zootecnio DETERMINA

Revista Portuguesa de Zootecnio , Ano I. N~ I

Momento do estabelecimento da puberdade fisiologica

Nos animais em estudo, os primeiros espermawz6ides surgiram no ejaculado, em media, 183 dias ap6s 0 nascimento, altura em que os animais apresentavam um peso medio de 33,8 kg. Segundo COUROl ( 1979) e MATOS C THOMAS (1992), depenctenclo da ra,a, as borregos atingem a puberdade quando apresentam 40-45 % do seu peso adulto. Tomando como referencia 0 peso adullO medio dos carneiros da ESAB (74 kg), os borregos estlldados aiean,aram a puberdacle fisiol6gica com 35-53% (media = 45%) do seu peso adullo, como se pode verificar da analise do Quaclro 4.

QUADRO 4 - VaJores medias da idade, do peso e porcentagem do peso aduJto com que os animais alcanyaram a plIberdade fisio16gica.

Parametros 11 Media D. pad. Min . M:lx. C. V. (%)

Idade (dias) 13 183 12 155 196 6

Peso (kg) 13 33,8 3.7 26.0 39,0 II

Peso/Peso adulto (%) 13 45 5 35 53 12

No Quadro 5 s5.o apresenlados os nfvcis plasmMicos de testosterona obtidos na semana em que os animais alcanc;aram a pllberclacle fisiol6gica. Nesta altura, os nfveis plasmMicos medios de testosterona variaram entre as 0,2 e os 2,8 ng/ml. Tendo em conla o conjunto c10s animaiscstlldados, as diferenc;as entre amostras, quanta aos teo res pJasmuticos de testosterona, nao foram estatisticamente significativas (P>0,05 ).

QUADRO 5 - Nfveis pJasmaticos de lestosterona (ng/ml) obtidos na semana em que os animais alcanc;aram a puberclade fisiol6gica.

Colhcita de sangue 11 Media D. pad. Mfn. Max. CV. (("!))

Nascer do sol 8 2,05:1 2.12 0. 19 5.26 104

1/2 h. dcpois de arnanhecer 8 l.16a 1,95 0.09 5,74 168

I h. depois de amanhccer 8 1.16a J.21 0. 15 3.57 104

] 1/2 h. depois de amanheccr 8 0.65 a 0,77 0. 16 2.43 11 9

2 h. dcpoi s de amanhcccr 8 0,47a 0.44 0.13 l.21 94

2 1/2 h. depois de amanhecer 8 0.61 a 0.70 0.09 1,90 115

3 h. dcpoi s de amanbecer 8 0,55 a 0,60 0. 10 1.50 103

Nasccr do sol -3 h. depois 56 0.97 0,91 0.15 2,80 95

para P:::;0,05

Dc acordo com PELLETIER e L ACROIX ( 1980) e L EE el al. ( 1976) , quando os animai s atingem J puberdade f'isioJ6gica, encontram-se grancles varia90es entre eJes, no que se ref'ere aos nfvcis circuJantes medios de testosterona. a mesmo roi pOl' n6s observado, como se pode comprovar da amiJise cia Figura 4.

Quando os animais a lcanc;aram a puberdade fisiol6gica, os nfveis plasmaticos medios de testosterona encontravam-sc correJacionados com a idade (1'=0,938; P':::;O,OO J), mas nao COIll 0 peso (P>O,OS ).

Page 9: de Zootecnio DETERMINA

IV Congresso de Zoofecnia

4.5 -r-------------~ (ng/lll!)

4.0

3.5

3.0

2.5

2.0

1.5

1.0

0.5

b

ab

ab a

0.0 -lL--I,I---1I--I,L-l,l:=:::J,l---1!==I,L-Ji para. PSO.05

N I42 N I45 N I48 N I15 NI16 N I95 N204 N2 10 Animal

FIGURA 4. Oi feren,as entre animais, quando do estabe lecimento da puberdade, e no que

concernc aos nfveis plasmuticos medias de tcstostcrona.

As corrc luyocs verificadas entre as nfveis plusmaLieos de testostcrona, presemcs llas difercntes amostra de sangue colhida num dia , C 0 peso c a idade dos animais es tao sinteti zadas no Quadro 6. Nilo foi encol1lrada qualquer corrcia~ao entre 0 peso e as dife rcntes nfveis piasmaticos de tcstosterona. No que se rcfere a idadc, verificou-se que cia sc cncOl1lrava correlacionada com as concentra~6es de tes tos terona existentes no plasma sangufneo, nas 2 primeiras horasq uese seguem ao amanhccer; a partirde entao, a corre layao entre estes parametros tornou-se eSlatislicamentc nao significativa.

Nao roi encontracla qualquc r correla~ao entrc as difercntes mcdidas escrotais e teslicu larcs e os tcores plasmaticos de testosterona, que r por amoslra de sa ngue colhida, que r na med ia dus tres primeiras horas do ctia (P>O,05).

QUADRO 6 - Corrclw;ucs en treos nfvcis plasmaticos de tcstostcrona C 0 peso c a icladc dos animais, em fUJl yao do momcnlo do di a e rn que sc colheu a nmos tra de sangue, na altura do estabelecimcnto cia pubercladc fisio l6gica.

Colhe ita de sanguc

Nns(.!cr do so l

1/2 hora dcpois de amanhcccr

I horn dcpois de ama nhccer

11 /2 h. dqmis de alllanhcc cr

2 ha ms dcpois de amanhcccr

21 /2 h. dcpois dc amanhecer

3 hora~ dcpois de nma nhcccr

N.S.-Niio signi llcativa

* - P:5:0.05: ** - P:50.01; *** . PSO.OOI

125

Peso

N.S.

NS.

N.S .

N.S.

NS. N.S.

N.S.

Idndc

0.785* 0.811 '" O,858*~:

0.925***

0,854**

N.S.

N.S.

Page 10: de Zootecnio DETERMINA

Revisto Portugueso de Zootecnio, Ano I. N~ I

Periodo poswpuberdade fisiologica

Nos borregos puberes, os nfveis de testosterona, existentes no plasma sangufneo tres horas ap6s 0 amanhccer, variaram, semanalmente, no conjunto dos animais estudaclos, cia forma indicada na Figura 5, ou seja, entre os 0,6 e os 5,7 ng/ml.

As diferenc;as entre animais, quanta as concentrac;ocs plasmaticas cle testosterona, encontram-se expostas na Figura 6, ou scja, oscilaram entre os 1,508 e os 4,234 ng/m l.

7.5 (ng/ml)

6.5

5.5

4.5

3.5

2.5

1.5

0.5 11'1:_1;

~O.5

. ,il I)

- 1. 5 +r,-:T~ 'C',TM'1",T~C'T",'1C--TOOC'T"'''OT_C'TN''MT, .,.C'T~"",TC--T"'TOO'l",TOT"'T_"NTMT"'T';'l~ 'T",T"'T,..:'lOO ,T",T"'Tc:'l_ ,CT' ;..,T'"TM"'l, .,.CT,Tn'T",Tc--C'Too'1a-ToT"'T_'l~TT"o 0000000000000000000000800088888888888888383

Semana posMpuberdade fisiologica

FIGURA 5. Variac;50 semanal, p6s-puberdade fis iol6gica, clos (cores plasmaticos de tcstosterona, medidos 3 horas ap6s 0 amanhecer.

6 (nglml) c

5 be be

abc

'" 4 abc C abc 0 ab ... " 3 -~ a 0 -~ 2 " I-<

o a;tb;tc . para P~().05

NI42 N I45 NI48 N I 75 N I76 N I95 N204 N2 10 Animal

FIGURA 6. Difcrenc;as entre animais, durante 0 pcrfdo p6s-pubcrdade fi siol6gica, c relativas aos nfveis de testosterona presentes no plasma sangufneo, 3 horus apos 0 amanhecer.

126

Page 11: de Zootecnio DETERMINA

IV Congresso de Zootecnio

Os teorcs plasmatic.:os de testostcrona variaram mais em func;ao do peso do que da idade, como se pode vcr alraves das equa~oes de rcgressao encontradas entre estas variaveis. No entanto, a variac;i'io dos nfveis de testosterona somente e explicada em 18 e 17%, respectivamente, pelo peso e idade.

Equa~ao 3:

Teares plasmaticos de testosterona (ng/ml) = -7 ,520 + 0,330 Peso - 0,002 Pes02 (kg) (r=0,424; PSO,OOOI)

Equa~iio 4:

Tcares plasmaticos de testosterona (ng/ml) = 6,539 - 0,097 Idade + 4,628 x 10 -4 Idade2 -

- 5,864 x 10-7 Idade 3 (d ias) (r=O,408, PSO,OOO I)

Apos 0 estabelecimento da puberdade, as medidas cscrotai s e testicu lares correlacionaram-sc com os nfveis plasmaticos de testosterona (Quadro 7). Contudo. apenas II , 10, 14 e I 1% da varia,'o dos niveis plasmaticos de testosterona e cxplicada, respectivamente, pelo perfmetro escrotal , camprimento testicular, diamclro testicular e volume escrotal.

QUADRO 7 - Correla,ao entre as medidas escrotais e tes ticulares e os niveis plasmaticos

de lestosterana dos borregos puberes.

Medida

Perf metro testicular

Comprimcn to medio dos teslfculos

Diflmctro medio dos testiculos

Volume medio dos testfc u[os

**** - PSO,OOO I

CONCLUSOES

0,334 """ ... * 0,322 * ...... *

0,368 ****

0.337 ****

Ullla vez que ate ao momenta do aparecimento da puberdade fi siol6giea, os nfveis plasmalieos medios de testostcrona nao varia ram dum modo significa ti vo, tudo parcce indicar que quando eomec;amos 0 presente trabalho, altura em que as animais tinham aproximadamente 4 meses de idade, ja a processo de puherdade se havia inieiado.

Os borrcgos da ra9a Churra Galcga Bragan9ana ejaeu laram os primeiros espermatoz6idcs com uma idade media dc 183 dias e llln peso corporal medio de 33,8 kg, a u seja, com cerea de 45 % do seu peso adulto.

Antes do aparceimento da pubcrdade fi siol6giea, os nfveis plasmaticos medios de teslosterona variaram entrc os 0,2 e os 1,3 ng/ml, enquanto que no momento do seu estabeleeimcllto, estes mesmos nfveis variaram entre as 0,2 e as 2,8 ng/ml.

Quando alcan<;aram a puberdade tisiol6giea, os bon·cgos aprescntavam grandes varia<;ocs entre si, no que se refere aos nfvei s plasmatieos med ias de lcstosterona.

127

Page 12: de Zootecnio DETERMINA

Revisto Portugueso de Zootecnio, Ana I. W 1

Nestes animais, anles e ap6s a puberdade fisiol6gica, os nfveis plasmaticos de lestosterona nao variaram dum modo expressivo em funyao do peso e da idade. Pelo contnirio, quando do aparecimento da puberdade fisiol6gica, os nfveis plasmaticos medios de testosterona mostraram estar bem correlacionados com a idade do animal (1'=0,938).

Nos borregos da rat;:a Churra Galega Bragan<,:ana, 0 lamanho dos testfculos pouca aq;ao parece IeI' tido sobre os nfveis plasmaticos de testosterona.

BIBLIOGRAFIA

AMANN, R.P. e SCHANBACHER, B.D. , 1983. Physiology of male reproduction. J. AI/illl. Sci., 57 (supp!. 2), 380-403.

ARAI, Y. e SERISAWA, K., 1973. Effect of gonadotropins on neonatal testicular activity and sexual differentiation or the brain in the rat. Proc. Soc. Exp. Bioi. Med., 143, 656-660.

BEDAIR, G.A.M. e TI-III3IER, M., 1979. Peripheral plasma androstenedione and testosterone concentration in build before and during puherty. 1. Reprod. Fert., 56, 7- 10.

COITA, M .. T ERQUI, M., PELLETIER, J. eCOUROT, M., 1975. Testosterone et LH plasmariques chez I'agneau de la naissance ir la puberto. C. R. Acad. Sci., 280,1473- 1476.

COUROT, M., 1979. Semen quality and qual/tity ill the ralll.lll: Sheep breeding. GJ. Tomes, D.E. Robertson e R.J. Light foot (eds. ), Bulterworths, Londres.

DUNN. OJ., 1961. Multiple comparisons among means. JUllmal of the American Slntisrical Association, 56, 52-64.

ECHTEHNKAMP, S.E. eLuNsTRA, D.O., 1984. COlladotrophin regulation ofsexllal developmellT in ram lambs .111: Tenlh Inlernational Congresson Animal Reproduction and Art i ficial Insemination, University of Illinois U-C, Va!. 11,267.

FOSTI:R, D.L., 1974. Regulationofgonadotropinsc\uring fetal and early postnatal development in the sheep. I.N.S.E.R.M., 32,1 43-156.

FOSI"", D.L., MICKELSON, I.H. , RYAN, K.D., COON, R.O.A. , DRONGOWSKI, R. A.cHoLJ,J.A., 1978. Ontogeny of pulsatile luteinizing hormone and testosterone secretion in male lambs. Elldocrinology, 102, 1137- 1146.

FROWEIN, J. C ENGEL, W., 1974. Constitutivity orthe heG.receptor protein in the test is or the rat and man. Naillre, 249, 377-379.

FRo\VEIN, J. e ENGEL, W., 1975. Binding of human chorionic gonadotrophin by rats testis: Effect orscxual maturation, cryptorchidism and hypophysectomy .J. Elldoc dllOI .. 64. 59-66.

GOMflE, S., HALL, W.C., McENTEE, K., HANSEL, W. e PI CK Ell'. B.W., 1973. Regulation of hlood leve ls or LH in bulls: Inllucnce o r age, breed, sex ual stimulation and temporal fl uctuations . .I. Reprod. Fert., 35, 493-503.

GR EE NSTEIN, B.D., 1978. The role of hormone receptors in development and puberty. 1. Reprod. Fert., 52, 419- 426.

128

Page 13: de Zootecnio DETERMINA

IV Congresso de Zootecnio

Ht\ F~ , H.D .. e MCCARTHY , M.S. , 1979. EI/docrine control (~f testicular .time/ioll. III: 8eltesvillc Symposia. Agricultural Rcsearch, 3 - Animal Reproductioo. 345-364.

ILLl US, A.W. , H AYNES, N.B. , P URVIS, K. e L AMMI NG, G.E. , 1976. Plasma concentralions of testos te rone in the developing ram in difTerent social e nvironmen ts. 1. Reprod. Fert., 48, 17-24.

L AC ROIX, A. e PELLETIER, J ., 1979. Short-tcrm variations in plasma Lh and tcstosterone in hull calvcs from birth to I year o f age.J. Reprod., SO. 8 1-85.

LAroRTuNE, E., BLANC, M.R. , PELLETIER, 1., PERR EAU, c., TERQUI, M. e REVIERS, M.T.H., 1984. Variation in the plasma leve ls of gonadotroph in and testosterone and in Leydig and Senoli cell popul ations between birth and adult hood in Romanov lambs born in spring or autum . Reprod. Nllt,.. Dell., 24, 937-946.

LEE, V.W.K., CUMMING, LA. , DE KI< ETSER, 8.M. , FINDLAY, 1.K., HUDSON. 13. e K EOCH, E.J. , 1976. Regulation or gonadotrophin secretion in rams rrom birth to scxual maturity: I. Pl asma LH, FSH and tcstosterone levels. 1. Reprod. I'erl., 46, 1-6.

LIN DNER, M.R. c MANN, T. , 1960. Relationship between the con tCi1l of androgenic steroids in the testes and the secretory activity o f" the semina l vesicl e,s in the bull. J. ElJdocrilJol. , 21 , 34 1-349.

MATOS, C.A.P. e THOMAS , D.L. , 1992. Physiology and gcnctics of tcsticu lar size in sheep: A review. Livest. Prod. Sci., 32, 1-30.

McCAln IIY, M.S. , CONVEY. EM. e HAcs, H.D., 1979. Serum hormonal changcs and tes ticular response to LH during puberty in bull s. BioI. Reprod. , 20, 1221-1227 .

O I.STI :J{, D.H. c F OSTER, D.L., 1986. Control of gonadotropin scc retion in the male during puberty : A decrcase in response to steroid inhibitory fcedback in the absence of an increase in stero id independent drive in the sheep. Efldocriflology, 118.2225-2234.

P EL LETIER, J . e LA CROIX, A .. 1980. Chollobi%gie des eVeflel1leJlfS elJe/ocrilliefls preeee/{/fI! la puberte chez. Ie veau et ['{/gfleall lI/(Jles.llI: Rythmes ct Reproduct ion, Colloque de la Societc Nat ionale pou r L 'Etude de la Stcri lite et de la Fecondi tc, 8 1-90.

R AMAI.!: Y. J.A. , 1979. Devc lopmento l" golladotropin regulat ion in the prepuberlalmamma1 . Bioi. o/' Reprod., 20, 1-3 1.

RAWLINGS, N.C., O IURCHI LL, 1.] . , CURRIE. W.O. e JOSEPH, I.B.J.K., 1991. Maturational changes in opioidcrgic control or luteini zing hOnllOne and I"ollic le-slimulming hormone in ramlarnbs . .I . Reproc/. Fer! .• 93 , 1-7.

S AVOIE, s., FOU I ~ EST, M.G .. BOUI{EL, B., S AEZ, J.M., COLLU, R., BERTR AND. l. e D UG IAIU ... 1E,

l .R. , 1979. Pcrin~.II ~ 1 acti vity o r tlle hypothalamic pituitary gonadal axis in the lamb. I. Circulating leve ls o f" LH, FSH , prolact in a nd testostero nc and ill vivo response 10

hCG in the first two months or lire. Bioi. I/eprod., 21 , 105 1-1056.

S o nENsEN Jr. , A.M., 1979 . Al1ill1ol reproductiol/ . Principles alld Practices. McG raw- Hili Book Company, E.U.A. .

STEEL, R.G.D. c TORR IE, J.I-I., 1980. Principles and procedllres (4 st(J{is/ics . McGraw-Hili Company. New York . 2nd Ed ition . pp. xx i-633.

129