183
Í N D I C E A ..................................................... .................................................... ........... B ..................................................... .................................................... ........... C ..................................................... .................................................... ........... D ..................................................... .................................................... ........... E ..................................................... .................................................... ........... F ..................................................... .................................................. ............. G ..................................................... .................................................... ........... H ..................................................... .................................................... ........... I ..................................................... ........................................................ 03 20 24 41 47 55 65 67 70 74 75 76 82 87 89 94 106 107 111 115 120 121 124 124 124

DICIONARIO FOTO

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DICIONARIO FOTO

Í N D I C E

A ....................................................................................................................

B ....................................................................................................................

C ....................................................................................................................

D ....................................................................................................................

E ....................................................................................................................

F ....................................................................................................................

G ....................................................................................................................

H ....................................................................................................................

I ....................................................................................................................

J ....................................................................................................................

K ....................................................................................................................

L ....................................................................................................................

M ....................................................................................................................

N ....................................................................................................................

O ....................................................................................................................

P ....................................................................................................................

Q ....................................................................................................................

R ....................................................................................................................

S ....................................................................................................................

T ....................................................................................................................

U ....................................................................................................................

V ....................................................................................................................

W ....................................................................................................................

X ....................................................................................................................

Y ....................................................................................................................

Z ....................................................................................................................

Bibliografia .....................................................................................................

Pensamentos .................................................................................................

03

20

24

41

47

55

65

67

70

74

75

76

82

87

89

94

106

107

111

115

120

121

124

124

124

125

126

127

Page 2: DICIONARIO FOTO

A

AÃ OU ANÁ Abreviatura usada em fórmulas para laboratório, significando: " a mesma quantidade de cada" . Empregada depois da lista de vários ingredientes.

ABAXIAL Que não está no eixo. Costuma-se dizer do raio de luz que não coincide com o eixo óptico, como, por exemplo, o raio que passa pela margem de uma lente.

ABERRAÇÃO Defeito de uma lente ou de uma objetiva que impede a formação de uma imagem perfeita. A aberração pode ser:

a) cromática;b) de esfericidade;c) de coma; d) de astigmatismo;e) de curvatura de campo;f) de distorção.g) ( Ver os respectivos verbetes)

A eliminação dos verbetes chama-se correção.

ABERRAÇÃO CROMÁTICAImpede a formação, no mesmo plano, das imagens de elementos diversamente coloridos do assunto, de maneira que, conforme suas cores, aparecem nítidos em diversos planos, o que torna impossível uma focalização perfeita do conjunto.

ABERRAÇÃO CROMÁTICA AXIAL Essa imperfeição das lentes consiste em que os raios luminosos dos diversos comprimentos de onda (das diversas cores) convergem a distâncias diferentes, Posição do diafragma. Se este estiver diante da lente, a curvatura será interior, e se estiver atrás formando assim imagens que não só não coincidem num único plano como apresentam escalas diferentes. Desse modo, a imagem global obtida não tem a nitidez desejada. As objetivas compostas corrigem a aberração cromática combinando elementos fabricados com vidros de

diferentes índices de refração. Inicialmente, a correção era feita apenas para dois comprimentos de onda (correspondentes ao azul e ao amarelo), obtendo-se as objetivas ditas Acromáticas. Com o desenvolvimento da fotografia a cores, porém, esta correção deixou de ser suficiente e foi necessário recorrer às objetivas ditas Apocromáticas, nas quais uma combinação mais aperfeiçoada de vidros com características diferentes (alguns dos quais fabricados com as chamadas terras raras) permite fazer coincidir as imagens produzidas pelas três cores primárias.

ABERRAÇÃO DE COMA Impede a formação de imagens nítidas produzidas por raios vindos do infinito, paralelos entre si, mas oblíquos em relação ao eixo ótico. Este defeito, devido à refração dos raios luminosos, corrige-se colocando uma lente convergente a outra, divergente.

ABERRAÇÃO DE CURVATURA DE CAMPO O plano onde a imagem se forma, é uma superfície curva. Corrige-se esta aberração pela combinação de lentes divergentes e convergentes, que tem o mesmo defeito, mas em sentido oposto.

ABERRAÇÃO DE DISTORÇÃO É só na parte central da objetiva que as linhas paralelas estão sendo reproduzidas como tais, ficando curvas nas extremidades. As curvas estendem-se para dentro ou para fora, conforme a posição do diafragma. Se este estiver diante da lente, a curvatura será interior, e se estiver atrás, exterior. Chamam-se retilíneas as objetivas isentas desta aberração

ABERRAÇÃO DE ESFERECIDADE Os raios paralelos ao eixo ótico são desigualmente desviados, os centrais menos, os marginais mais. Aparecem,

2

Page 3: DICIONARIO FOTO

portanto, várias imagens. O centro da imagem é nítido, mas não os bordos. Corrige-se a aberração de esfericidade unindo à lente convergente outra divergente, com o mesmo defeito, mas em sentido inverso. A lente ou objetiva assim corrigida chama-se aplanética. Veja este verbete.

ABERRAÇÃO, ISENTA DE Diz-se de uma objetiva sem quaisquer defeitos óticos.

ABERTURA Inicialmente, é o orifício na parede frontal da câmara, pelo qual entra a luz para gravar a imagem fotográfica. Nas câmaras modernas, é o espaço dentro da objetiva pelo qual passa a luz. Quanto maior a abertura tanto mais luz pode entrar. A abertura é ajustável, dentro de certos limites, podendo ser “aberta” (= aumentada) e “fechada” (=diminuída) por meio de um mecanismo de regulagem chamado diafragma. Nas câmaras modernas, o diafragma chama-se “íris” (tipo palhetas).

ABERTURA ANGULAR Razão proporcional à quantidade de luz que passa pela objetiva, sendo igual à razão entre a abertura desta e a sua distância focal. Quanto maior a abertura angular de uma objetiva, tanto menor será a profundidade de foco. Quase, porém não exatamente o mesmo que abertura efetiva. Nos cálculos de ótica este é o valor usado para a determinação da profundidade de foco e da profundidade de campo.

ABERTURA, ÁREA DE A área útil para a entrada da luz geralmente é calculada em milímetros quadrados. É proporcional à quantidade de luz que atinge o filme ou chapa sensível colocada na câmara. Quanto maior a área tanto maior a quantidade de luz admitida.

ABERTURA DE FUNCIONAMENTO DO DIAFRAGMANa câmara mono-reflex a imagem refletida é mais forte quando o diafragma está bem aberto. Por isso a regulagem da acuidade e distância geralmente é feita nestas condições. A abertura de funcionamento é aquela com que é feita a fotografia e geralmente é menor que a primeira.

ABERTURA EFETIVA A área líquida e útil do orifício pelo qual a luz passa ao filme ou chapa para produzir a imagem. Esta é ligeiramente menor do que a abertura real do furo, devido à difração ou dobramento dos raios junto às bordas da objetiva.

ABERTURA FOCAL A abertura efetiva da lente quando dividida pela distância focal. Ela indica a velocidade ou luminosidade relativa da objetiva com uma dada abertura. Exemplo: se a abertura efetiva é de uma polegada e o comprimento focal no infinito é de duas polegadas a abertura focal relativa é de 1:2, também expressa assim – F:2 ou F/2. O mesmo que abertura relativa.

ABERTURA MÁXIMA É a abertura relativa da objetiva quando o diafragma se encontra totalmente aberto. Por ela se avalia, geralmente, a luminosidade da objetiva. De resto, ambos os termos são utilizados na linguagem corrente com o mesmo significado. Por exemplo: se uma objetiva de 50mm. de distância focal tiver uma abertura útil máxima de 25mm. de diâmetro, a sua abertura relativa máxima será de 1:2. Esta indicação vem gravada no aro do elemento frontal (ou, em vez dela, a da abertura útil máxima, f:2). É costume chamar-se luminosidade da objetiva.

ABERTURA ÓTIMAAbertura relativa com a qual a objetiva dá a imagem mais nítida que lhe é possível. Depende do tipo e qualidade do instrumento. Veja Difração.

3

Page 4: DICIONARIO FOTO

ABERTURA RELATIVAÉ o quociente do diâmetro da abertura útil pela distância focal da objetiva. O seu inverso é o índice de abertura, e na prática corrente é vulgar falar-se deste em seu lugar.

ABERTURA ÚTIL É o diâmetro, expresso em mm. ou cm. da pupila de entrada, isto é, da imagem do diafragma formada pelos elementos da objetiva que se encontram à frente deste. A medida da abertura útil influencia, mas não determina exclusivamente, o fluxo luminoso que a objetiva transmite. Ver Abertura Relativa.

ABRASÃO Raspagem produzida na superfície de um objeto pelo atrito com outro. Nos negativos e positivos chamam-se “marcas de abrasão” aos sinais em forma de riscos de lápis, produzidos pelo atrito contra a emulsão. São marcas de abrasão as linhas e traços que muitas vezes aparecem nos papeis a brometo e cloreto.

ABRASIVO PARA RETOQUEPasta contendo um pó abrasivo e óleo ou álcool. É usada para desgastar as partes negras do negativo e desse modo suavizar o contraste.

ABRIR Regular o diafragma para aumentar a abertura, como também, utilizar uma abertura maior para fazer a fotografia.

ABSOLUTO Sinônimo de puro ou não misturado. Álcool absoluto é álcool sem água.

ABSORÇÃO O mesmo 1 – captação de um líquido (por exemplo, por um corante dissolvido) por uma substância sólida ou semi sólida ( por exemplo, por uma emulsão.2 – fenômeno que se verifica, em maior ou menor grau, em todos os meios óticos que a luz atravessa. As radiações são parcialmente retidas pelo meio, que as transforma noutras formas de energia,

sendo transmitida a parte que não sofre essa transformação. A absorção pode ser ínfima ou pode chegar a ser total. Por exemplo: a luz que incide num filtro cromático é parcialmente absorvida por ele; a parte absorvida transforma-se numa pequeníssima quantidade de calor. A absorção é mínima nos comprimentos de onda correspondentes à cor do filtro e é muito maior os comprimentos de onda correspondentes à cor complementar, sendo total em alguns deles. Quanto à luz absorvida pela emulsão fotográfica, é transformada por esta em energia química.: os halógenos de prata que constituem a emulsão modificam-se quimicamente, formando uma imagem latente.

ABSORÇÃO DA LUZ Destruição de um feixe luminoso que incide sobre uma superfície, sem ser refletido nem ser transpassado. Por exemplo: um vidro azul absorve todos os raios, menos os azuis. Existe uma determinada relação entre o espectro, que se forma pela absorção parcial de raios de luz emanados por um corpo sólido (ver Espectral, Análise) e a constituição das substâncias que o produzem. O estudo de espectros de absorção é necessário para a fabricação e utilização das matérias corantes empregadas nos filtros coloridos. Os filmes de cor são examinados para se verificar quais as cores que transmitem e quais não .

ABSORÇÃO FLUÍDICAAtração e retração de certos fluidos nos poros artificiais de muitos corpos de estrutura aberta, devido à tensão superficial dos fluidos (atração capitar). Existe em substâncias tais como carvão de madeira, tecidos, esponjas, etc. É devido a esta propriedade que o carvão de madeira, poroso, absorve os gases mal cheirosos, higienizando o ambiente.

ABSTRAÇÃO Uma representação visual se diz abstrata quando contém poucos ou nenhuns elementos figurativos. As fotografias de

4

Page 5: DICIONARIO FOTO

caráter predominantemente abstrato podem ser obtidas mediante técnicas muito variadas – algumas aplicadas durante a captação da imagem, outras aplicadas na câmara escura e outras ainda aplicadas em tratamentos posteriores.

A. C . Abreviação inglesa para corrente alternada – (Alternated Courrent).

ACELERADORES Produtos químicos que acrescentados ao revelador o tornam mais enérgicos e diminuem a duração da revelação. Exemplo: carbonato de sódio, amônia, carbonato de potássio.

ACENTO OU ACENTUAÇÃO Saliência de certas partes do assunto para que ele atraia especial atenção. O objeto acentuado pode ser de tamanho pequeno e a saliência geralmente consegue-se por profundidade de tom extraordinário ou por iluminação especial.

ACESSÓRIOS DA CÂMARA FOTOGRÁFICAPertences de uma câmara, que facilitam o seu uso ou permitem empregá-la para determinados fins ou em certas circunstâncias. Ex. o tripé, o parasol, filtros, tubos de extensão, propulsor, visores auxiliares, telêmetro externo, lanterna, flash e etc.

ACESSÓRIOS DE LABORATÓRIOPertences usados no laboratório fotográfico, tais como cuvetas, esmaltadeiras etc.

ACETATODesignação abreviada de vários tipos de suporte da película fotográfica , constituídos por acetatos de celulose (monoacetato, triacetato, etc). Vieram substituir os antigos suportes de nitrato de celulose (o principal constituinte do algodão-pólvora), que apresentava graves riscos de incêndio e mesmo de explosão espontânea. Ver Ininflamável.

ACIONADORO dispositivo que aciona o obturador da câmara fixa na parte superior ou na face frontal da mesma. Deve desempenhar suas funções, entre as quais na câmara reflex também se inclui o acionamento do dispositivo automático dos espelhos e do diafragma, com a maior suavidade e o mínimo de trepidação.

ACLI MATIZAÇÃOProcesso pelo qual se adapta algo às condições de um determinado clima. Os filmes e outros materiais sensíveis denominados “tropicais “ podem ser denominados “aclimatizados” pois foram adaptados às condições de clima reinante nos trópicos.

ACOMODAÇÃOCapacidade que tem o olho de se modificar temporariamente para conseguir uma visão nítida às diferentes distâncias. É o mesmo que, ao se fazer com a câmara fotográfica, se chama “focalização”. O indivíduo “míope” não consegue acomodação para os objetos distantes e o “presbita” não a consegue para os objetos que lhe ficam próximos.

ACOPLADO Diz-se de qualquer acessório cujo funcionamento fica discretamente ligado a uma ou várias regulações do aparelho principal. Ver, em especial, Telêmetro Acoplado.

ACOPLAMENTO Junção de um acessório à câmara ou a outro acessório para que ambos trabalhem em sincronia. Ligação entre dois elementos da câmara, por ex: objetiva e telêmetro, para funcionarem juntos.

ACROMÁTICO Ver Objetiva Acromática.

ACROMATISMO Capacidade de uma objetiva de reunir no mesmo foco as radiações de cores diversas. A objetiva acromática é isenta da aberração cromática no que diz

5

Page 6: DICIONARIO FOTO

respeito a 2 cores. Veja Apocromática, Objetiva.

ACTINISMOEnergia de uma fonte de luz capaz de reduzir os sais de prata de determinado tipo de emulsão à prata metálica. A luz emitida, por exemplo, pelos tubos de vapor de mercúrio em que predominam as radiações violetas e azuis, é actínica para as emulsões não ortocromáticas. Sendo o material pancromático sensível também ao vermelho, a luz vermelha é actínica para material pancromático, mas não para ortocromático.

ACTINÔMETRO Instrumento para medir o actinismo de determinada luz, conforme uma dada escala.

ACUMULADOR Aparelho em que se armazena eletricidade por ação química, elemento importante do equipamento “flash”. Muitas vezes, erradamente também chamado bateria.

ACUMULADOR DE NiCdAcumulador de Níquel e Cadmio com eletrodos sint6erizados. Distingue-se pela desnecessidade de cuidados especiais, rapidez de carga e comportamento favorável a baixas temperaturas. Os acumuladores desse tipo podem ser usados na eletrificação integral das câmaras. A cargas pode ser feita na rede geral de energia. A capacidade normal desses acumuladores é de 1000fotos, aproximadamente, se a carga for feita a temperaturas superiores a 10º centígrados.

ACUTANCIA Medida de nitidez da imagem fotográfica obtida por análise densiométrica, normalmente, na fronteira de uma zona totalmente exposta à luz e uma zona não exposta. O valor numérico da acutância é utilizado na apreciação das qualidades dos sistemas óticos e das emulsões fotográficas.

DAMS, ANSEL ( 1902 – 1984 )Norte americano, nascido em San Francisco. Formou-se como pianista de concerto mas, em 1927, dedicou-se à fotografia profissional. Recebeu grande influência de paul Strand e de Alfred Stirglitz, que conheceu no início dos anos 30. Foi um dos fundadores, em 1931, do grupo F 64. Foi contemplado, em 1946, 1948 e 1958 com bolsas da Fundação Guggenheim e recebeu muitas outras distinções e prêmios, Expôs em todo o mundo e publicou numerosos livros e álbuns de fotografia. Adams, que era um grande fotógrafo de mestria técnica, foi um dos maiores paisagistas fotográficos de todos os tempos. As suas fotografias do oeste e sudoeste dos Estados Unidos, são das mais famosas de toda a fotografia do século XX.

ADAMSON:Ver Hill.

ADAPTADOR Dispositivo que permite utilizar em uma câmara ou acessório outros acessórios que não lhe eram destinados. Exemplo: O dispositivo que possibilite o uso de filme em rolo em câmara para chapas; de um modo geral, dispositivo para usar uma câmara para fins inicialmente não previstos.

ADAPTADOR REFLEXUma câmara de alta qualidade, que disponha de visor telemétrico e moldura para a adaptação de objetivas intercambiáveis, pode ser reprogramada para funcionar como câmara mono-reflex. Para isso, basta colocar à frente da objetiva o chamado adaptador reflex (dispositivo reflex de espelho).Dessa forma o fotógrafo terá a possibilidade de, tal qual numa verdadeira câmara reflex, regular a distância, o setor abrangido pela foto, e

até mesmo avaliar a profundidade de campo. Além disso, pode-se operar sem problemas com qualquer distância focal, desde a macrofotografia, a fotografia a pequena distância e a fotografia de

6

Page 7: DICIONARIO FOTO

grande alcance. Ex: o adaptador visoflex da Leica.

ADESÃO Ato de aderir, estar intimamente ligado, unido, colado.

ADESIVO DE MONTAGEMFolhas finas de papel devidamente preparado, usadas para a colagem de fotografias sobre cartolina mediante aplicação de calor.

ADIABÁTICA, MODIFICAÇÃOModificação do estado físico de um corpo, seja de volume, carga elétrica, tensão molecular etc. que não importe em irradiação ou absorção de calor.

ADITIVO, PROCESSOSubstância que se acrescenta a um banho fotográfico já de si completo com o objetivo de lhe mudar as propriedades. Nome dado ao processo de reprodução fotográfica das três cores primárias (azul, verde e vermelho).

ADSORÇÃO Fenômeno pelo qual todos os corpos sólidos atraem para a sua superfície as moléculas dos gases e líquidos com os quais entram em contato. Os sólidos usados para adsorver os gases ou substâncias dissolvidas são chamados adsorventes, as moléculas adsorvidas costumam ser denominadas adsorbatos.

AÉREO Ver Fotografia Aérea e Perspectiva Aérea.

AEROFOTOGRAFIA Tomada de vistas feita de avião, helicóptero, dirigível, balão, etc. Todas as câmaras de amadores servem para este fim, mas deve-se dar preferência às de pequeno formato e com objetivas muito bem corrigidas. Recomenda-se emulsão pancromática de grão fino e de grande sensibilidade ou emulsão especial para fotografia infra vermelho. Em ambos os casos, deve ser usado um filtro um filtro para absorver o véu atmosférico.

Uma vez que a fotografia aérea recentemente vem sendo usada para fins militares e de espionagem, requer-se em muitos países uma licença especial para tirar fotografias de avião etc.

AEROFOTOGRAMETRIALevantamento fotográfico e geodésico da terra por meio da fotografia aérea. Veja também aerofotografia.

AERÓGRAFO Instrumento a ar comprimido destinado à pintura pelo processo de espargir sobre a superfície que se deseja pintar uma camada de tinta atomizada. É muito usada para o retoque de positivos destinados à reprodução gráfica. Os retoques assim feitos em positivos branco/preto, que ficam inteiramente ou quase inteiramente recobertos de tinta guache em várias tonalidades de branco, cinza e preto, são vulgarmente chamados de “retoque americano”.

AERÔMETROInstrumento próprio para indicar o grau de condensação ou rarefação do ar. Veja também Baumé.

AEROTOPOGRAFIA Aplicação da fotografia aérea para a topografia. Também chamada Topografia Fotogramétrica (Ver Fotogrametria). Usada para a confecção de mapas, tirando-se fotografias aéreas das regiões das quais se vão fazer os mapas.

AFOCAL Designação dos sistemas óticos que não entram em foco a distância infinita, que não tem foco.

AGFACOLORProcesso fotográfico em cores. A emulsão consiste de três camadas de cores primárias (azul violeta, verde e vermelha ) separadas por camadas-filtros. A espessura dessas camadas é tão pequena que não influi na profundidade de campo e nitidez da imagem. Cada emulsão contém um

7

Page 8: DICIONARIO FOTO

corante. Assim, a primeira revelação faz aparecer os cinzentos, correspondentes às sensibilidades das camadas-filtros e a segunda faz sobressair os corantes que lhe correspondem. Veja Cores, fotografias em.

AGITAÇÃO Movimento que se imprime à cuveta ou banho nela existente, para que o líquido ativo esteja sempre em contato com a emulsão do filme, chapa ou papel, acelerando assim o processamento.

AGITAÇÃO, FALTA DE Uma solução imóvel e estagnada geralmente ocasiona os mais diversos defeitos.

AGITADOR Dispositivo mecânico para conseguir a agitação das soluções fotográficas.

AGLOMERAÇÃO O processo de formação do grão que se realiza durante o trabalho de revelar a imagem. As partículas de prata resultantes da redução dos halóides de prata, tendem a unir-se umas às outras, devido a atração elétrica resultante da ação química do revelador.

AGLUTINAÇAO Colagem, espontânea ou provocada, de duas superfícies, em geral causada ou obtida por meio de uma substância inserida entre elas, denominada aglutinante. Nesse sentido, todas as coisas são aglutinantes. Em fotografia isso se produz quando se permite que duas chapas ou filmes se toquem sob pressão, quando ainda úmidos. As emulsões agem como aglutinantes e ao secarem se acham coladas umas às outras.

AJUSTE “ B “Ajuste na escala de velocidades do obturador que mantém este aberto tanto tempo quanto o disparador for premido, o que permite exposições mais demoradas do que qualquer dos restantes ajustes

nessa escala ( B é a abreviatura de “ BRIEF = BREVE ).

AJUSTE DE LENTES FRONTAISNome que se dá à regulagem da distância quando a mesma é realizada e3xclusivamente com o ajuste da lente frontal da objetiva.

AJUSTE “ T “Abreviatura do ajuste “ TIME = TEMPO “ – marca que está gravada em alguns controles do obturador. O ajuste “ T “ é utilizado para exposições demoradas quando o fotógrafo deseja deixar a câmara fotográfica com o respectivo obturador aberto. Quando o disparador é premido pela primeira vez, o obturador abre-se, mantendo-se aberto até se voltar a premir o disparador.

ALBADANome de determinado tipo de visor.

ALBEDOA proporção de fluxo luminoso, reenviado por uma superfície difusora em relação ao que ela recebe sob uma determinada incidência.

ÁLBUM Livro de folhas de cartão próprio para emoldurar e guardar fotografias.

ALBUMINASubstância proteica que substitui a clara do ovo. Foi introduzida em fotografia a partir de 1850 por L. D. Blanquart Evrard, para a preparação das provas de albumina.

ALCALIComposto químico com pH superior a 7 e capaz de neutralizar os ácidos. Os álcalis são utilizados na maior parte dos reveladores com funções aceleradoras da revelação, para a qual a sua importância é considerável.

ALETOSCÓPIO Lente singela empregada para observar dispositivos ou transparências em cores, especialmente de pequeno formato. Dá

8

Page 9: DICIONARIO FOTO

uma certa impressão de “relevo” por aumentar o contraste, porém, não chega a causar efeito estereoscópico.

ALGRAFIAProcesso fotolitográfico em que se emprega uma chapa metálica (em geral de alumínio) em vez de pedra litográfica.

ALIMENTAÇÃO Ver Unidade de Alimentação.

ALMOFADA Forma de distorção em que, nas proximidades dos bordos da imagem, as linhas retas tendem a encurvar-se com a concavidade para a parte de fora. Um objeto quadriculado fica, pois, com a aparência de uma almofada.

ALTO CONTRASTEUm negativo ou prova a preto e branco que apresenta uma separação de tonalidades superior à normal, quer entre duas zonas adjacentes quer em toda a imagem, caracteriza-se, na linguagem fotográfica, por ter alto contraste. A imagem de alto contraste pode ser obtida intencionalmente ou por acidente, devido a desvios de normalidade na exposição, na iluminação, na revelação, na escolha dos materiais, dos banhos, etc.. e, claro está, também pela conjugação de alguns ou de todos esses desvios. Dá-se o nome de revelador de alto contraste, película de alto contraste, papel de alto contraste, aos reveladores, películas ou papeis concebidos ou fabricados para esse efeito. Os papeis de alto contraste servem para compensar negativos demasiado suaves.

ALVAREZ BRAVO, MANUELMexicano, nascido na Cidade do México em 1902. Na sua juventude , estudou pintura mas por pouco tempo. De 1916 a 1931, trabalhou para o Ministério das Finanças do México. Em 1929, foi estimulado por Edward Weston a progredir na fotografia e trabalhou, a partir do início dos anos 30, como fotógrafo independente, operador de cinema e professor de fotografia. Tem

vivido, praticamente, apenas na Cidade do México e tem-se aplicado, no essencial, a fotografar a vida mexicana. Embora um tanto ou quanto afastado da comunidade fotográfica internacional, é tido em grande apreço pelos colegas de profissão e é, sem dúvida, o maior fotógrafo do seu pais.

ALVO Superfície plana, branca, geralmente não refletora, sobre a qual se realiza a projeção dos diapositivos. Ver Tela.

AMADOR DE FOTOGRAFIAIndivíduo que faz fotografias por prazer sem visar lucros. O termo é usado em oposição ao de fotógrafo profissional, sem, no entanto, determinar qualquer grau de proficiência.

AMARELO Das três cores fundamentais utilizadas nos processos subtrativos de fotografia a cores, o amarelo é aquela que absorve o azul.

AMBIENTEVer Luz Ambiente e Luz Disponível.

AMBLIOPIA Enfraquecimento ou perturbação da vista sem lesão dos meios transparentes. Etimológicamente significa diminuição da capacidade de ver.

AMBROTYPE Nome patenteado nos Estados Unidos para um processo fotográfico em que aparecia em positivo a imagem de um negativo de colódio em chapa de vidro com camada dorsal negra, convenientemente subexposto. Foi apresentado em 1852 como alternativa econômica para o daguerreótipo e era observado e conservado, como ele, em caixilho hermeticamente fechado. Também era chamado de positivo de colódio.

AMICRON

9

Page 10: DICIONARIO FOTO

Diz-se de corpos cujas dimensões são demasiadas pequenas para serem visíveis. Palavra criada em oposição a micron e ultramicron dados aos corpos que embora diminutos são ainda observáveis. Veja também Amicroscópico.

AMICROSCÓPICO Diz-se de corpos cujas dimensões são demasiado pequenas para que possam ser vistos ao microscópio. As dimensões de um corpo amicroscópico são inferiores a cinco milimicrons. Veja Mícron e Milimicron.

AMORTECEDOR, BANHOSolução que interrompe a revelação ou outra reação química de um banho anterior.

AMPÈREUnidade usada para medir a intensidade de uma corrente elétrica. É igual a 1 volt agindo através da resistência de 1 ohm.

AMPERE – HORA A quantidade de eletricidade que corresponde à passagem de 1 ampére durante 1 hora.

AMPLIAÇÃO Produção, por meios foto óticos, de quadros maiores do que o original, tirado pela câmara. Tem por fim tornar salientes os delicados pormenores de um negativo e reproduzir na prova a verdadeira perspectiva do assunto original, valorizando ainda a imagem, pela melhor disposição ou a supressão de partes do negativo original. Veja Ampliador.

AMPLIAÇÃO LINEAR Fala-se em ampliação linear quando se refere às dimensões e não à área. Assim, 8 x 10 representa a ampliação linear dupla de 4 x 5 mas quádrupla quanto à área.

AMPLIADOR

Aparelho usado para a ampliação. Compõe-se de três partes colocadas numa mesma linha imaginária, chamada eixo ótico. O modelo mais simples usa o próprio aparelho fotográfico como parte de ótica. Geralmente, consta de uma caixa luminosa de madeira ou metal, com uma lâmpada opalina e um dispositivo na extremidade para fixar o aparelho fotográfico. O negativo a ser ampliado é introduzido na caixa por uma fenda e faz-se a projeção sobre a prancha (porta papel), quer vertical, quer horizontal. Uma folha de papel sensível posta sobre a prancha, é impressionada e reproduz a imagem do original, em tamanho maior. Dos diversos tipos de ampliador, o que melhor resultado apresenta, é o de luz difusa, reforçada. Uma lente plano convexa reforça a luz e dá à prova a força de que carecem os negativos ampliados à luz difusa ordinária. Por isso, as provas tem os mesmos contrastes e a mesma plasticidade do negativo original.

AMPLIADOR DE CÁTODO FRIOTipo de ampliador que utiliza como fonte de luz um tubo florescente especial com baixa temperatura de funcionamento. É especialmente apropriado para trabalhos de grande formato.

AMPLIADOR DE CONDENSADORVer Lanterna de Ampliador.

AMPLIAR Fazer a ampliação de um negativo ou diapositivo. Dar boa ou má ampliação (diz-se vulgarmente, de um negativo, que amplia bem, amplia mal, etc.).

ANACROMÁTICA, OBJETIVADiz-se de uma objetiva na qual foi propositadamente conservado ou até exagerado o defeito de aberração cromática, para a obtenção de imagens com contornos muito suaves, em consequência da superposição de contornos múltiplos. Veja Flou.

ANAGLIFO

10

Page 11: DICIONARIO FOTO

Processo estereoscópico que se baseia no fato de que um vidro tingido de uma só cor deixa passar apenas os raios luminosos correspondentes a essa cor. Imprime-se, então, a imagem que deve ser vista pelo olho esquerdo em tinta vermelha e a que deve ser vista pelo olho direito em tinta azul verde. Olhando, a seguir, as imagens com um par de óculos em que um vidro é vermelho e o outro azul verde, cada olho só vê a imagem que lhe corresponde, o que produz o efeito estereoscópico.

ANALISADOR DE CORESNome dado a diversos instrumentos destinados a medir a proporção relativa das três cores primárias dos negativos a imprimir. Os modelos mais modernos são de funcionamento eletrônico e indicam automaticamente a composição do grupo filtrante a utilizar.

ANÁLISE ESPECTRAL Veja espectral, Análise.

ANAMORFOSEFenômeno que se produz quando o desenho deformado de um objeto, sendo colocado perpendicularmente ao eixo de um espelho, cilíndrico ou cônico, dá pela reflexão uma imagem do objeto sem deformação.. Por extensão se dá às imagens disformes de um objeto produzidas por espelhos curvos, o nome de: imagens anamorfóticas. Podem-se pois produzir fotos anamorfóticas, empregando : um anamorfoscópio, ou uma objetiva anamorfótica, ou fotografando a imagem refletida num espelho anamorfótico, ou, ainda, curvando ou desnivelando a folha de papel sensível ao fazer a ampliação.

ANASTIGMÁTICONome dado a um sistema ótico concebido de modo a não apresentar astigmatismo. A primeira objetiva anastigmática foi a Protar, resultante dos trabalhos de investigação de E. Abbe e P. Rudolfh e apresentada em 1889 pela casa Zeiss. As objetivas atualmente utilizadas em fotografia são todas anastigmáticas, embora o grau de

correção do astigmatismo seja muito maior nas de melhor qualidade.

ANÉISDesignação pouco usual para os tubos de extensão, que são parafusados entre a objetiva e a câmara quando se torna necessário aumentar a extensão da mesma nas fotografias a pequena distância.

ANÉIS DE NEWTON São anéis concêntricos, alternadamente mais claros e mais escuros do que o resto da impressão. Produzem-se às vezes no decurso da ampliação, sendo devidos ao fato de a chapa de vidro que segura e aperta o filme, fazer contato num ponto e não no outro. Para evitar os anéis coloca-se uma mascara entre o vidro e a película ou espalha-se glicerina sobre a película que impeça a presença de ar entre ela e o vidro do ampliador. O mesmo fenômeno se nota em lentes, quando dois vidos da mesma curvatura não estão em perfeito contato, por exemplo durante a projeção de “slides”. Existem no ramo vidros especiais que evitam o defeito e que devem ser usados para cobrir os diapositivos.. Também ocorre quando o cimento que une duas lentes está deteriorado.

ANEL DE DIAFRAGMADispositivo anular da objetiva por meio do qual se regula a abertura do diafragma. Na maior parte das câmaras de 35mm. e de formatos maiores, mas de uma só objetiva (ver câmara reflex), e excetuando as câmaras de chapas, é este o processo de comando do diafragma. Noutros modelos, existe em seu lugar um cursos que se move numa escala fixa..ANEL DE FOCAGEMDispositivo anular da objetiva por meio do qual se regula a tiragem ótica e, portanto a formação de uma imagem nítida no plano da película. Nas câmaras de chapas e noutros modelos (especialmente modelos antigos), a

11

Page 12: DICIONARIO FOTO

focagem é feita mediante a deslocação axial do porta-objetiva.

ANÉL DE INVERTSÃOAcessório para câmara fotográfica que permite utilizar a objetiva invertendo a parte anterior e a posterior desta. Utiliza-se em fotografia a pequena distância ou macro, para se obter imagens de melhor qualidade e maior aumento.

ANÉL DE PROFUNDIDADE DE CAMPOEscala gravada nas objetivas, que indica a escala da profundidade de campo com as diversas aberturas de diafragma e distâncias de focalização.

ANÉL DE REGULAGEM PRISMÁTICACampo de medição circular aplicado sobre a lâmina do visor, dotada de um regulador prismático graduado de alta precisão. A distância do campo constitui sinal de imprecisão na regulagem da distância.

ANGSTROM Habitualmente designado com “A”; unidade para a medição dos comprimentos muito pequenos das ondas eletro-magnéticas. Um “A” vale” 1/10.000.000 de milímetro; portanto, 1 mm. equivale a 10 milhões de unidades “A”.

ÂNGULO DE CAMPO É o ângulo no interior do qual a objetiva admite a luz refletida pelo assunto ao qual é apontada. Aumenta quando diminui a distância focal da objetiva e é, portanto, muito grande nas objetivas de olho de peixe.

ÂNGULO DE CAPTAÇÃO DA IMAGEM É o ângulo segundo o qual a objetiva é apontada ao assunto a fotografar. Podemos distinguir o ângulo vertical (câmara alta ou câmara baixa), e o

ângulo horizontal (de frente, a 3/4, de perfil, etc.).

ÂNGULO DE COBERTURAÉ o ângulo em cujo interior a objetiva consegue formar uma imagem de qualidade ótica aceitável para efeitos fotográficos.ÂNGULO DE INCIDÊNCIA É o ângulo produzido pelo raio de luz com a normal à superfície na qual ele toca. O raio é denominado " raio incidente".

ÂNGULO DE RECEPÇÃO É o ângulo em cujo interior o exposímetro capta a luz proveniente do campo a que é apontado. Os exposímetros de luz refletida correntes tem um ângulo de recepção que varia entre 30º e 50º, mas os exposímetros de campo estreito têm ângulos de recepção muito menores (em certos modelos são apenas de 1º) e, portanto, permitem fazer leituras localizadas a grande distância do assunto.

ÂNGULO DE REFLEXÃOÂngulo produzido pela objetiva normal à superfície que reflete um raio, com este. O ângulo de reflexão e o ângulo de incidência são iguais. O raio é denominado “raio refletido”.

ÂNGULO DE REFRAÇÃO Ângulo formado pelo raio que atravessou uma superfície transparente e a normal a essa superfície. O raio ao sofrer a refração, isto é, ao sair da superfície, “dobra-se” em um pequeno ângulo com a linha do raio incidente. Todas as substâncias transparentes inclusive as diversas qualidades de vidro tem seus próprios ângulos de refração diferentes. Veja também refração.

ÂNGULO DE VISTA Área ou extensão do assunto que podemos registrar de uma vez na fotografia. Cada objetiva de dada distância focal possui um campo determinado, o qual é de 48º a 50º, na

12

Page 13: DICIONARIO FOTO

maior parte das objetivas de distância focal normal, sendo muito maior nas objetivas grande angulares e muito menor nas objetivas tele.

ANIONVeja Ánionte.ANIONTEIon (veja esta palavra) carregado negativamente, isto é, átomo que adquiriu um ou mais elétrons.

ANISOTROPIAQualidade peculiar de certas substâncias cristalizadas de reagirem diferentemente conforme a direção de propagação de um determinado fenômeno físico, como propagação da luz, do calor, crescimento do cristal, dureza etc. Antônimo – Isotropia.

ANÔDIOVeja Ânodo.

ÂNODOEléctrodo positivo.

ANTEPAROS PRISMÁTICOS O nome de anteparo prismático é dado a uma série de lâminas de vidro grosso, formados por várias faces que formam ângulos diferentes entre si. Cada uma dessas faces gera uma imagem: a face paralela à face posterior da lâmina gera uma imagem normal (iluminada) situada no centro, enquanto as outras faces fazem surgir (conforme o tipo) outras três, quatro, cinco ou mais imagens, deslocadas em direção às margens da foto.Os anteparos prismáticos são simplesmente colocados (com ou sem peça de adaptação) à frente da objetiva da câmara fotográfica. As câmaras mono reflex são as que melhor se prestam ao uso deste dispositivo. As distâncias entre as diversas imagens e seu tamanho dependem da distância focal para a qual foi regulada a objetiva e da distância fotográfica (câmara/objeto). Não é necessário aumentar o tempo de exposição em virtude do uso de um aparelho prismático.

ANTEVISÃO DA PROFUNDIDADE DE CAMPOFacilidade oferecida pela maioria das atuais câmaras “reflex” de uma objetiva munidas de diafragma pré seletivo. Permite ao fotógrafo fechar o diafragma manualmente antes de disparar o obturador a fim de ajuizar da profundidade de campo proporcionada pela abertura escolhida.

ANTI ABRASIVA, CAMADA Camada anti-abrasiva é uma camada de gelatina aplicada pelo fabricante sobre a emulsão da película e também do papel a fim de protege-los dos efeitos abrasivos de poeira e etc.

ANTI-CONGELANTE Substância que se adiciona a um líquido para evitar que este congele.

ANTI-CURVATURAÉ uma camada de gelatina aplicada pelo fabricante na face dorsal da película e também em certos tipos de papel, para contrariar a sua tendência ao encurvamento, resultante da variação de dimensões da gelatina da emulsão durante a imersão nos banhos e na água de lavagem e até mesmo depois da secagem.

ANTI-ESTÁTICO Nome dado a certas soluções ou a dispositivos elétricos destinados a eliminar a eletricidade estática que se acumula nas películas e apetrechos fotográficos.

ANTI-HALOQualidade de certos filmes gráficos providos de um dispositivo que evita o halo, o que permite que sejam usados em contra luzes brilhantes, tais como janelas de uma sala, lâmpadas acesas, etc. Se fotografarmos uma janela por exemplo, verificaremos que ela não se destaca bem tal como os nossos olhos a vêem, mas que se apresenta circundada de uma “auréola” luminosa, que difere

13

Page 14: DICIONARIO FOTO

em tamanho, conforme a qualidade da emulsão utilizada. A esse fenômeno, chamamos “halo”. Produz-se quando a luz, penetrando no interior da emulsão atinge o suporte de vidro ou material sintético de certa espessura. Os dispositivos contra o halo podem constar de:

a) camada intermediária , que absorve as reflexões produzidas pelo suporte. Como a sua eliminação é bastante difícil tanto na revelação como na tiragem e ampliação, este processo está hoje abandonado;

b) Camada dorsal colorida, verde ou vermelha, que reveste o suporte e desaparece durante a fixagem. Em certas chapas pancromáticas é preta , e por isso cumpre remove-la no decurso da lavagem;

c) Suporte colorido, geralmente empregado com emulsão pancromática, de 35mm, como nos filmes de cinematografia. O seu matiz cinzento atenua suficientemente o fenômeno de halo. Veja também Halo.

ANTI-VÉU Substância que, acrescentada ao revelador, evita a formação de véus.

ANTÓTIPO Antigo sistema de produzir cópias fotográficas no qual entravam substâncias orgânicas, tais como sucos vegetais, empregados para sensibilização do papel.

APLANÉTICA, OBJETIVA A objetiva aplanética, dá imagens nítidas ao mesmo tempo no centro e nos bordos, e é isenta da aberração esférica. Compõe-se de três lentes, das quais duas s]ao convergentes e uma divergente, coladas umas às outras. Veja Aberração de esferecidade.APLASTAMENTO DA IMAGEM Falta de relevo na fotografia geralmente produzida pela iluminação absolutamente

de frente, que não produza a mínima sombra.

APOCROMÁTICA, OBJETIVANome dado às objetivas corrigidas pelo fabricante de modo a fazer coincidir as imagens das três cores primárias (azul, verde e vermelho). Desse modo se obtém uma correção da aberração cromática, muito superior à das objetivas acromáticas, corrigidas para apenas duas cores.

APOSTIB ( Abreviado = asb )Medida de sensibilidade do fotômetro. É a unidade que designa a luminosidade do objeto, com que o fotômetro deve reagir, com o diafragma em “8” e um filme de 125 Asa. A cada duplicação desse valor corresponde a mudança de um número no diafragma, ou o aumento de 3 Din.

APROXIMAÇÃO Chama-se aproximada a uma fotografia em que o assunto é reproduzido numa escala maior que o habitual. Em geral, as fotografias aproximadas são obtidas a uma distância muito pequena do assunto e exigem apetrechos especiais (por exemplo: lente de aproximação ou extensão de tiragem) e uma técnica também especial (como no caso da macrofotografia ).

AR Designação abreviada da cobertura anti- reflexiva de filtros e objetivasVer também Camada Anti-Reflexo.

ARBUS, DIANE (1923- 1971 ) - Norte-Americana, nascida em Nova Iorque. Em solteira, Diane Nemerov. Obteve êxito como fotógrafa de modas antes de, em 1959, estudar fotografia com Lisettre Model, que a estimulou a fazer fotografias de caráter mais personalizado. Recebeu em 1963 e 1966 bolsas da Fundação Guggenheim. Ficou muito conhecida pelos seus retratos, extremamente expressivos, e pelas suas fotografias de

14

Page 15: DICIONARIO FOTO

rua, muitas vezes, de gente estranha ou excêntrica. Esses trabalhos exerceram grande influência sobre fotógrafos mais jovens, especialmente depois do seu suicídio, em 1971.

ARCO ELÉTRICOVeja Arco VOLTAICO.ARCO VOLTAICOChama muito luminosa entre duas extremidades de um circuito elétrico aberto, usada como fonte de luz na foto e cinematografia.

ARGENTÔMETRO Hodrômetro flutuante graduado para indicar o número de grãos de prata existentes em uma solução pura de nitrato de prata.

ARMAÇÃO DA OBJETIVATodas as objetivas, quer sejam elas de lente única ou de várias lentes, são montadas numa armação formada por várias peças mecânicas. Na parte frontal dessa armação quase sempre estão gravadas a marca da objetiva, a luminosidade e a distância focal, e às vezes também o nome do fabricante e o número de série de fabricação. A armação é formada por um sistema de tubos e anéis feitos de metal leve ou de plástico. Conforme o tipo e a finalidade, a armação da objetiva inclui um dispositivo de acionamento do diafragma e obturador (central), ou então o dispositivo de acionamento do diafragma, o anel de regulagem do diafragma, e o dispositivo de regulagam de profundidade. E, certos casos só contém o dispositivo do diafragma e o dispositivo de re4gulagem de profundidade. As objetivas intercambiáveis para as câmaras reflex de formato pequeno, por exemplo, dispõem de dispositivo de regulagem de diafragma e de profundidade. A objetiva está montada no interior de um tubo de rosca. Girando o mesmo, o conjunto de lentes pode ser regulado para objetos mais próximos. A extensão menor corresponde à regulagem para o infinito. A distância

correspondente à cada regulagem consta de uma escala. A mudança de posição das lentes frontais é outro método de regulagem de acuidade mecanicamente simples e perfeitamente justificável do ponto de vista ótico, desde que uma objetiva de três ou quatro lentes seja especialmente ajustada para este fim e a extensão da profundidade de campo não chegue demasiadamente perto da câmara.Os mecanismos de diafragma embutidos nas armações da objetiva vão do diafragma padrão do tipo íris ao tipo regulável em posições fixas, os diafragmas de seleção prévia em suas diversas variantes, os diafragmas semi-automáticos e inteiramente automatizados, e finalmente os tipos conjugados com os modernos sistemas eletrônicos de controle do diafragma, obturador e exposição. Sempre existe um obturador central embutido na armação da objetiva ou logo atrás da mesma. A parte frontal e a parte traseira (aquela voltada para a câmara) da armação da objetiva estão sujeitas a certas normas. Na parte frontal quase sempre há uma rosca para a fixação de filtros de todos os tipos, e também de um para-sol, quando este não seja fixado por encaixe.Na parte traseira deve haver uma rosca(ou montagem tipo baioneta), tanto para a montagem fixa da objetiva como para a colocação de acessórios. Nas objetivas intercambiáveis, a fixação também pode ser feita por encaixe (baioneta), por um dispositivo especial (o que é mais raro), ou então por meio de um parafuso de ligação. Ao adquirir uma câmara de objetiva intercambiável, o fotógrafo deve prestar atenção a este detalhe, caso já possua alguma objetiva desse tipo. Nem sempre os diversos elementos de ligação podem ser adaptados uns aos outros, apesar de que isso é possível por meio de um anel de adaptação. Naturalmente estes problemas não existem nas câmaras de objetiva fixa.

ARMAR O OBTURADOR

15

Page 16: DICIONARIO FOTO

Esticar a mola que, acionando-se o propulsor, faz funcionar o obturador, que se abre e fecha.

ARMÁRIO DE SECAGEM Recipiente de dimensões variáveis, com a forma de um armário, destinado a conter as películas ou chapas fotográficas durante a secagem. A maior parte dos armários de secagem possui um dispositivo de ventilação constituído por uma pequena turbina, aspirante ou expirante, e um filtro na tomada de ar.

ARQUITETURAVer Fotografia de Arquitetura.

ARQUIVOAs fotografias destinadas a conservação prolongada são objeto de uma técnica de tratamento laboratorial especializada, cujo objetivo consiste em assegurar a sua estabilidade e duração maior, neste caso, que em condições normais. Essa técnica implica uma grande atenção à fixação e à lavagem das provas (ou negativos, ou ainda diapositivos) e tanto pode ser aplicada logo no tratamento inicial como em qualquer ocasião posterior (por exemplo, quando a fotografia é adquirida por um museu). Certos apetrechos utilizados para esse efeito recebem também essa designação (lavador de provas de arquivo).

ARRANJONa linguagem corrente, chama-se arranjo a disposição das fontes de iluminação e de outros objetos, incluindo o assunto, para se fazer a fotografia desejada.

ASA Abreviatura de American Standards Association (Associação Norte-Americana de Normalização Comercial ). Aplica-se, no âmbito da fotografia, especialmente à graduação da sensibilidade fotográfica das películas, chapas e papéis, segundo as normas desta associação. A sensibilidade ASA “ é expressa por um número ( são de uso corrente, por exemplo, as películas de 64 ou 125 ASA). Esta

característica da emulsão tem de ser levada em linha de conta quando se determina a exposição correta para se obter uma fotografia. Ver também Sensiometria.

ASFALTOVeja processo de Asfalto.ASPIRADOR DE ARDispositivo empregado para criar um vácuo. Usa-se nos laboratórios para formar um vácuo na vasilha que apara um líquido que está sendo filtrado acelerando a filtragem devido à pressão atmosférica que age sobre o líquido no filtro não encontrar resistência.

ASSIMÉTRICO Que não tem simetria. Veja Simetria.

ASSUNTOAquilo que se fotografa. Se vai ser fotografada uma paisagem p assunto é a paisagem. Se é um prédio o assunto é o prédio em questão.

ASTÁTICO Sem equilíbrio, estável. Em Física se diz daquilo que pode entrar em equilíbrio sem nenhuma orientação particular.

ASTIGMATISMOÉ uma das mais sérias aberrações das lentes , devido à qual a imagem se apresenta com grandes deficiências de nitidez. Deve-se a que os pontos do assunto situados fora do eixo ótico, dos quais partem feixes oblíquos a este, são representados por imagens não pontuais mas formadas por um par de pequenos segmentos de reta perpendiculares um ao outro e situados a distâncias diferentes. Os defeitos do astigmatismo crescem do centro para a periferia da imagem.

ASTROFOTOGRAFIAFotografia de corpos celestes, produzida por câmaras comuns ou especialmente fabricadas para esse fim e conjugadas a telescópios. Necessitam-se materiais de muito alta sensibilidade e o telescópio deve estar sincronizado com o movimento do corpo celeste que está

16

Page 17: DICIONARIO FOTO

sendo fotografado, para que a imagem resulte nítida. A Astrofotografia inclui fotos feitas para a análise espectral. Veja Espectro e Absorção.

ASTROFOTOGRAMETRIA Produção de mapas celestes por meio de fotografias feitas com telescópios.ATGET, EUGÈNE ( 1857 – 1927 ) Francês, nascido em Libourne. Entre 1875 e 1898, trabalhou como marinheiro, ator e pintor. Em fotografia, foi praticamente autodidata. Em 1898, fez-se fotógrafo profissional, preparando “documentos para artistas” na sua maioria sobre assuntos de arquitetura, cenas de rua e paisagens dos arredores de Paris. Já entrado na idade, conheceu a fotógrafa Norte Americana Berenice Abbott, , que se apercebeu da importância de seus trabalhos e que, depois da sua morte, adquiriu quase todos os seus negativos e provas. Depois disso, sucessivas publicações e exposições firmaram a reputação da Atget como uma das maiores personalidades da fotografia documental.

ATIVONo sentido fotoquímico, cada elemento que causa reações.

ATMOSFERA Sinônimo de Perspectiva Aérea, na fotografia de paisagens. Impressão pictórica de ar, espaço e distância. A atmosfera na fotografia de paisagens, desempenha papel importante, fazendo aparecer menos distintos os objetos distantes do que os próximos; o emprego de filtros às vezes destrói a atmosfera; o fundo aparece com todos os detalhes “super filtrados”, o que não corresponde à impressão visual.

AUTO Modo de regulação da câmara fotográfica moderna, que põe em funcionamento a regulação automática da exposição.

AUTOCATÁLISE Catálise espontânea. Veja Catálise.

AUTOCHROMEMarca com que foi patenteado um processo de produção de diapositivos a cores por meio de chapas de vidro cobertas por uma camada de grãos de amido corado e por uma emulsão fotográfica a preto e branco. Os grãos, azuis, verdes e vermelhos, são comprimidos, misturados em partes iguais sobre a chapa e cobertos pela emulsão. Depois de exposta à luz, a emulsão é revelada por inversão para dar uma imagem positiva de prata. Observada contra a luz, a chapa reproduz as cores do assunto. Este processo, que foi o primeiro processo de fotografia a cores com aplicabilidade prática, foi apresentado em 1904 pelos irmãos Lumière, inventores do cinema, e continuou em uso até os anos 30.

AUTOFOCALTermo que define os ampliadores que possuem um mecanismo de ligação que conserva a imagem em foco quando se move a cabeça do ampliador para cima e para baixo tornando desnecessário focalizá-la separadamente a cada movimento quando se busca o tamanho conveniente.

AUTOMÁTICO, CÂMARA Munida de dispositivos capazes de comandarem a velocidade do obturador ou a abertura relativa, ou ambas, sem necessidade de intervenção manual do fotógrafo. Em certas câmaras automáticas, a posição normal é assinalada pela letra (“A” = automático). Deve-se usar esta posição para por em ação o dispositivo automático de regulagem de tempo do obturador e diafragma.Ver: regulação automática da exposição;Ver: carregamento automático;Ver: enrolamento automático.

AUTOMÁTICO, FLASHFlash eletrônico automático: munido de um dispositivo que interrompe a descarga assim que o assunto recebeu a quantidade de luz necessária para a exposição correta da película. Estes

17

Page 18: DICIONARIO FOTO

aparelhos medem a iluminação que produzem no assunto por meio de uma célula foto-elétrica incorporada, a qual transmite a leitura a um “thyristor” que executa instantaneamente a interrupção do circuito. Os progressos da miniaturização dos dispositivos eletrônicos permitiram que esta regulação automática da iluminação começasse a ser incorporada mesmo nos aparelhos mais modestos.

AUTOMATISMO Tendência, na indústria de câmaras fotográficas, de produzir câmaras em que o processo de focalização, medição da luz, regulação do diafragma e especialmente do tempo de exposição se processem automaticamente, sem necessidade da interferência do fotógrafo, o qual nada mais terá a fazer que apertar o propulsor. Essa tendência se tem apresentado, também, nas demais operações, inclusive as de laboratório. A câmara “Polaroid Land” por exemplo, apresenta uma cópia positiva acabada um minuto depois de batida a pose.

AUTORIZAÇÃO DO MODELODeclaração por escrito da pessoa fotografada para permitir que a sua fotografia seja publicada ( proteção de direito da imagem ). Estas declarações tem força legal e devem ser assinadas na presença de uma testemunha.

AVAILABLE LIGHT( Luz disponível). Designação americana para a técnica de aproveitamento da luz disponível a cada momento, seja de dia ou de noite, ao ar livre ou em interiores. Esta técnica recorre a objetivas de alta luminosidade e filmes de grande sensibilidade. No fundo i9sso não é novidade, e por isso mesmo a técnica é bastante discutida, inclusive porque, hoje em dia a luz de um flash é tão fácil de conseguir e simples de manejar, que qualquer fotógrafo pode criar sua própria iluminação do motivo nas situações difíceis

AVANÇADOR DA PELÍCULABotão ou alavanca da câmara de rolo por meio do qual o fotógrafo faz o enrolamento da película para preparar a fotografia seguinte.

AVEDON, RICHARD Norte Americano, nascido em Nova Yorque em 1923. De 1944 a 1950, depois de ter prestado serviço militar na unidade fotográfica da marinha mercante dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, estudou fotografia com Alexei Brodovitch. Montou estúdio em Nova Iorque a seguir à guerra e começou a obter êxito notório como fotógrafo de modas, campo de atividade no qual foi um dos grandes inovadores depois do Barão Adolf De Meyer e de Edward Steichen, também como retratista. Tem trabalhado no quadro fotográfico da revista Vogue desde 1966, tem contribuído com trabalhos seus para numerosas outras publicações de todo o mundo e já publicou vários livros importantes com a sua obra.

AISADORVer Luz Avisadora.

AXIALDiz-se de tudo o que esteja relacionado com um eixo, em especial, com o eixo ótico. Ponto axial: ponto situado no eixo, Raio axial: raio que coincide com o eixo, etc.

AZULUma das três cores primárias.Ver : verde e vermelho

AZUL, CÓPIA Cópia azul: reprodução fotográfica de um desenho a traço branco em fundo azul vivo, normalmente utilizada para efeitos técnicos, e obtida por processos especiais, como, por exemplo, a ozotipia.

AZUL VERDEDas três cores fundamentais utilizadas nos processos subtrativos de fotografia a

18

Page 19: DICIONARIO FOTO

cores, o azul verde é aquela que absorve o vermelho.

B

BSinal gravado na escala de ajuste do obturador. Na posição de "B" o obturador abre-se ao apertar o disparador e somente fecha-se ao soltá-lo. A letra B é usada devido a ser a inicial de "Bulbo" ou seja, a pera de borracha usada nos antigos propulsores a ar comprimido.

BAIONETA, MONTAGEM DE Montagem que permite a troca rápida da objetiva, em contraposição à montagem de rosca. Veja Rosca, Montagem de. Ambas as formas de montagem aplicam-se também em aros de filtros.

BAIXO RELEVO, EFEITOS DE Obtém-se pela copiagem através de um negativo e um dispositivo do mesmo negativo, ficando os dois ligeiramente deslocados entre si, não havendo perfeita coincidência entre os elementos correspondentes dos dois. É aconselhável fazer com que a densidade do dispositivo seja menor do que a do negativo.

BALOPTICONVeja Epidioscópio.

BÁLSAMO DO CANADÁ É uma resina muito clara, incolor e transparente, que serve para colar umas às outras as lentes de um sistema ótico.

BANHEIRA O mesmo que cuveta. Veja este termo.

BAROMETRO Instrumento para medir a pressão atmosférica de uma altitude acima do nível do mar. É importante do ponto de vista da fotografia, porque a transmissão da luz ultra violeta proveniente do sol é

inversamente proporcional à pressão barométrica. Sendo a luz ultra violeta altamente actínica (veja Actinismi), às vezes se torna difícil calcular a exposição certa no topo de montanhas muito altas. O padrão é a pressão normal ao nível do mar.

BARREIRA LUMINOSAUma barreira luminosa conectada com o disparador da câmara é um dispositivo de uso bastante versátil, especialmente para o fotógrafos que queira fazer fotos naturais de animais que vivam em liberdade, ou fotos a pequena distância, de pássaros e outros pequenos animais de pequeno porte. Geralmente é montado no local em que se espera o objeto móvel a ser fotografado. Quando o raio infravermelho invisível que emite é interrompido, a câmara antecipadamente montada e colocada na posição exata é acionada. Dessa forma é possível fixar no filme animais perigosos, raros ou muito ariscos, criaturas noturnas (com um flash sincronizado) e naturalmente também outros objetos móveis. Também se podem fazer fotografias em eventos esportivos ou de temas técnicos Sem dúvida é necessária uma certa habilidade na montagem da combinação formada pela câmara e barreira luminosa, além de um pouco de paciência e sorte.A barreira luminosa que escolhemos e retratamos a título de exemplo é um acessório universal para todas asa câmaras e filmadoras. Consiste num transmissor e num receptor, e é tão sensível que basta um inseto para acionar seu mecanismo, isto é, para fazer disparar o obturador da câmara ligada a ela.O suprimento de energia do aparelho pode ser feito à vontade com uma pilha ou um acumulador de 9 volts.

19

Page 20: DICIONARIO FOTO

Este tipo de barreira pode ser usado juntamente com um disparador automático especial ou um disparador de conversão (acessórios que acompanham qualquer câmara fotográfica com disparador de fio). Quando não se puder fazer a ligação na rede elétrica ou numa bateria de automóvel, o suprimento deenergia é feito por uma séria de oito baterias mignon. Desde que se disponha de certos acessórios, a barreira luminosa também pode ser acoplada com várias câmaras ou então com uma câmara e um gravador de fita.

BASCULANTE Peça da câmara que pode ser abaixada e levantada como se fosse uma ponte levadiça. Em geral se diz da parte da frente onde se acha a objetiva e a parte de trás onde está colocado o vidro despolido.

BASE(de filme ou chapa) - Material transparente sobre o qual é estendida a camada de emulsão sensível. As mais comuns são o vidro (para as chapas) e acetato de polivinil, para os filmes. Antigamente se usou o celulóide , que foi abandonado por ser altamente inflamável. As próprias chapas de vidro estão sendo substituídas por filmes rígidos, inquebráveis.

BATERIA Conjunto de pilhas elétricas usado como fonte de energia do equipamento flash.

BAUMÉVeja na parte química deste dicionário.

BERNOTAR Filtro de polarização ideado pelo Dr. Bernauer, e composto de cristais artificiais de matiz esverdeado, montados entre vidros óticos. O plano de polarização é assinalado por dois traços brancos, gravados na parte frontal da moldura. Fixamo-lo junto à objetiva, depois de determinado o melhor plano de polarização. Com aparelho fotográfico munido de vidro fosco, é possível regular diretamente a absorção

dos raios luminosos polarizados. Veja Polarização.

BIOSCÓPIO Nome antigo dado ao estereoscópio.

BICÔNCAVA Lente que tem duas superfícies côncavas, sendo, pois, mais espessa nos bordos do que no centro. É uma lente de diminuição ou redução que se usa em combinação com outras para corrigir aberrações das objetivas. Veja Aberração.

BICONVEXA Lente que tem duas superfícies convexas, sendo, pois, mais espessa no centro do que nos bordos. Usada sozinha esta lente forma o que popularmente se chama de " vidro de aumento ". Não se usa isoladamente nas câmaras devido a apresentar defeitos que são corrigidos pela combinação com outras. Veja Aberração.

BINÁRIO Composto de dois elementos.

BINOCULARQualquer aparelho ótico de duas lentes " oculares " (veja Ocular) de modo que se possa usar os dois olhos para a observação o que , por meio de duas imagens ligeiramente diferentes, uma para cada olho, produz efeito estereoscópico. Veja Estereoscopia.

BINÓCULO Instrumento ótico destinado a aumentar o tamanho da imagem dos objetos distantes, dotado de duas "oculares".

BIPACK Dois filmes superpostos em um só suporte e expostos um através do outro. Usados em conjunção com um terceiro filme, em suporte separado para produzir três negativos na seleção de cores para artes gráficas.

BIPRISMA Prisma duplo. Veja Prisma.

20

Page 21: DICIONARIO FOTO

BIRREFRINGÊNCIAFenômeno no qual a um raio incidente correspondem dois refratados e que tem lugar em geral, nos cristais com exceção nos do sistema cúbico. Sinônimo Dupla Refração. Veja Refração.

BISSETRIZ Semi-reta que a partir do vértice de um ângulo, o divide em dois ângulos iguais. BIS-TELAR Objetiva do tipo telescópico, que dá uma imagem 1 1/4 vezes maior do que a formada por uma objetiva normal, da mesma distância focal.

BITOLASinônimo de largura do filme cinematográfico. As bitolas comuns são : 35mm (bitola do cinema profissional) ; 16 - 9,5 - 8 mm e super-8 (bitolas do cinema amadorístico).

BLACK-OUT (material para) - Tinta preta, absolutamente opaca, usada para retoque de negativos de artes gráficas.

REBOBINAGEM Enrolamento do filme de 35 mm em bobinas.

BOLAS DE VIDROAs bolas de vidro, iguais ou semelhantes às usadas pelas crianças para o jogo de "gude" são usadas para serem colocadas nos frascos contendo soluções de produtos químicos que não devem ficar em contato com o ar. À medida que se vai gastando a solução, vão-se colocando bolas de vidro, para que não baixe o nível da solução.

BÕLHAS DE AR Pequenos corpúsculos esféricos de ar, formados num líquido, e que aderem às emulsões, sobretudo quando uma solução fria é aquecida. Impedem a ação uniforme da solução, formando manchas e furos na gelatina. Basta agitar o líquido para suprimi-las ou eliminá-las com pincel.

BOLÔMETRO Termômetro de resistência muito sensível, empregado para medição de energia radiante.

BOMBA PNEUMÁTICA Maquinismo usado na fotografia ampliada às artes gráficas para fazer o vácuo na caixa coberta de vidro que contém o original a ser reproduzido a fim de este aderir ao vidro, tornando-se perfeitamente plano.

BOX (caixa em inglês) - Tipo de aparelho fotográfico que se recomendava especialmente aos principiantes. É de forma quase cúbica como uma caixa, donde o seu nome em inglês. Pode ser de metal recoberto de marroquim, de matéria sintética, sendo os aparelhos mais baratos de cartão com revestimento de pergamoide. A sua ótica consiste numa lente menisco, de focalização fixa, ou, às vezes, de uma lente acromática cuja luminosidade máxima é de F:9. O obturador dá a pose "B" e a velocidade de instantâneo de mais ou menos 1/30 s. Possui ordinariamente dois visores, dos quais um para enquadramento à altura do olho, e outro para a altura do peito.

BRANQUEAMENTO Primeira fase na intensificação de um negativo fraco. Depois de branqueado, o negativo parece branco quando examinado por trás. Entre os compostos químicos utilizados no branqueamento dos negativos, mencionemos o cloreto mercúrico, o nitrato de chumbo, o ferricianeto de potássio e o brometo de potássio. Após esta operação, o negativo é revelado outra vez até atingir a densidade desejada.

BRILHÂNCIA Termo que exprime a vivacidade e a intensidade de uma cor.

BRILHANTE Diz-se de uma cópia ou ampliação com escala extensa de tonalidades, muitos

21

Page 22: DICIONARIO FOTO

contrastes e detalhes nitidamente reproduzidos. Visor brilhante. Ver Visor.

BROMÓLEO Termo composto de bromo mais óleo, sendo sinônimo de Oleobrômio. Com este nome designa-se um processo de tiragem artística, por meio de tintas graxas, atualmente quase completamente abandonado.

BRONZE FOSFOROSO Liga metálica de que se fazem peças de máquinas a exigirem material resistente ao atrito.

BSISigla de British Standards Institution, organização britânica de normalização que estabeleceu um sistema independente para determinar a sensibilidade de uma emulsão fotográfica, semelhante ao “ASA”. O sistema “BSI” emprega-se mais na industria do que na fotografia corrente.

BUNSEN, BICO DEBico de gás com chama não luzente, mas muito quente, usado para fins de laboratório.

22

Page 23: DICIONARIO FOTO

C

CABEÇA DE JUNTA UNIVERSAL PARA FILMAGEMCabeça presa ao tripé com empunhadeira que, como indica o nome, é usada geralmente em câmaras de filmagem. No entanto, também representas um acessório muito prático em câmaras fotográficas, sempre que há necessidade de um nivelamento muito exato das fotos e/ou da realização de giros sem mudar a posição da câmara. O giro da câmara colocada em posição fixa também pode ser efetuado com a chamada “cabeça panorâmica”.

CABEÇA DE RÓTULADispositivo especial no tripé (ou adaptável a este) que permite a fixação em qualquer ângulo da câmara fotográfica, pôr aperto de um simples parafuso que pode ser acionado pôr um punho. Ver também cabeça panorâmica.

CABEÇA GIRATÓRIA Peça intermediária entre o tripé e a câmara que permite vira-la livremente em todas as direções

CABEÇA PANORÂMICA Peça intermediária entre o tripé e a câmara que permite girar esta no mesmo nível em um ângulo de 360º, ou seja, em um círculo completo. Em geral tem um círculo marcado que permite fazer fotos independentes a toda volta, as quais, conjugadas, representam um panorama em círculo fechado.

CABO DO FLASHCabo que liga a bateria do flash, ou o acumulador do flash eletrônico à respectiva câmara, passando pelo interruptor, que é acionado pelo obturador.

CABO DO PROPULSOR

Arame de aço flexível, recoberto de pano, plástico ou tecido metálico, que serve para acionar o propulsor.CALEIDOSCÓPIO Cilindro opaco ao longo do qual se dispõem, em geral, três espelhos retangulares. O fundo é fechado com uma placa de vidro fosco. Pequenos fragmentos de vidro colorido, agrupados em um dos três lados ou ângulos, formam, ao serem refletidos nos espelhos, imagens simétricas, às vezes muito belas e que são muitas vezes usadas à guisa de modelos pelos desenhistas de padrões de tecidos.

CALIBRAGEM Operação para dar às provas fotográficas as dimensões desejadas. Executa-se ordinariamente num dispositivo, denominado calibrador ou cortadeira, o qual consiste numa grande prancha de madeira, com uma lâmina que pode cortar em esquadro. Na falta de cortadeira, a calibragem da prova pode ser feita com um simples canivete, ou uma lâmina Gillete e uma régua comum. Veja também montagem.

CALIBRAGEM DO FOTÔMETRO Regulação do aparelho para que dê as indicações certas.

CALIBRARAjustar um instrumento medidor de acordo com a sua escala a fim de que possa dar as medidas exatas.

CALITIPIAProcesso de copiar sobre papel sensibilizado com uma mistura de oxalato férrico e um sal de prata, sendo a cópia revelada com um dissolvente de oxalato ferroso.

CALORÍMETRO Aparelho de Física dotado de um termômetro e destinado a medir a temperatura dos corpos, no estudo denominado Calorimetria.

23

Page 24: DICIONARIO FOTO

CALOTIPIA (do grego Kalos - belo) - Processo primitivo de obtenção de um negativo fotográfico imaginado por Talbot em 1841 e que, por isso também foi designado pelo nome de "Talbotipia". Um papel, impregnado de iodeto de potássio, era sensibilizado por uma solução de nitrato de prata, ácido acético e ácido gálico. Depois de exposto na câmara fotográfica a imagem latente era revelada pelo mesmo banho usado como sensibilizador e fixada por hipossulfito de sódio.

CAMADA ANTI-REFLEXOVeja Anti-halo.

CÂMARA Instrumento usado para fazer fotografias e que consiste, em geral, de uma caixa à prova de luz, uma objetiva, dispositivo para focalizar, obturador para regular a exposição e um meio de prender no plano focal o filme ou a chapa. Sinônimo: máquina fotográfica, aparelho fotográfico. Conforme o material negativo empregado, distinguem-se três grupos: a) as chapas; b) de rolfilme;

d) de filme de 35 mm (câmara miniatura).

CÂMARA AUTOMÁTICADiz-se quando a exposição se seleciona automaticamente. O tipo semi-automático exige que o operador pré selecione a velocidade do obturador ou a abertura do diafragma.

CÂMARA BINOCULAR Nome que antigamente se dava às câmaras estereoscópicas.

CÂNDIDA, CÂMARACâmara pequena e dotada de processo de focalização rápida, especial para se tomarem fotos de locais e/ou pessoas, sem sermos presentidos por estas.

CÂMARA DE ESTÚDIOCâmara fotográfica para o grande formato cujo sistema de focagem consiste num vidro despolido na parte posterior do aparelho, sobre o qual se compõe e foca a fotografia antes de inserir o material sensível. A parte anterior e posterior desta câmara fotográfica estão unidas por um fole, que permite grande flexibilidade nos seus movimentos.

CÂMARA DOBRÁVEL Câmara fotográfica dotada de fole flexível que se pode fechar, reduzindo, assim, o volume, para facilidade de transporte.

CÂMARA ESCURA Sinônimo da laboratório fotográfico. Veja Laboratório.

CÂMARA ESTEREOSCÓPICA Câmara dotada em geral de duas objetivas e que tira duas imagens ligeiramente dissemelhantes as quais, vistas depois por um aparelho que só permite a cada olho ver uma das imagens, dão a impressão de 3 dimensões. Além desses aparelhos, há vários acessórios para a tomada de vistas estereoscópicas com câmaras comuns. Um deles compõem-se de uma pequena chapa metálica, munida de uma peça corrediça. O aparelho fotográfico desliza sobre a peça corrediça, operando ora numa, ora noutra extremidade da chapa , e toma sucessivamente duas imagens do mesmo original. Quanto maior for a distância entre essas duas imagens, tanto maior será o efeito de relevo. Para isso, basta que o aparelho seja sucessivamente levado para duas posições distantes uma da outra cerca de 8 cm que é em geral a distância pupilar.

CÂMARA ESTONOPEICACâmara fotográfica reduzida à máxima simplicidade, que utiliza um orifício muito pequeno para formar a imagem, em vez de uma objetiva. Emprega-se principalmente como demonstração da idéia de que a luz se transmite em linha

24

Page 25: DICIONARIO FOTO

reta, mas com ela pode-se igualmente fotografar.

CÂMARA MINIATURA Toda e qualquer câmara que produz negativos de 24 X 36mm.CÂMARA PANORÂMICACâmara destinada a fotografar uma cena que seja demasiado larga para caber dentro de um campo de até mesmo uma objetiva grande angular. Para isso é dotada a câmara panorâmica de um mecanismo que faz a lente rodar à volta de um eixo imaginário vertical enquanto se dá a exposição. O filme se apresenta em um plano focal curvo e só uma parte dele é coberta pela objetiva quando a câmara está parada, mas à medida que a objetiva se move vai expondo, sucessivamente várias partes do mesmo.

CÂMARA PARA SELEÇÃO SIMULTÂNEA DAS CORESCâmara especial para artes gráficas, que separa automaticamente as cores básicas.

CÂNDIDA, CÂMARA Câmara pequena e dotada de processo de focalização rápida, especial para se tomarem fotos de locais e/ou pessoas, sem sermos pressentidos por estas.

CÂMARA REFLEXDesignação genérica dos tipos de câmaras fotográficas cujos sistemas do visor empregam um espelho para refletir ou projetar a imagem sobre um vidro de focagem

CÂMARA REFLEX DE DUAS OBJETIVASTipo de câmara fotográfica cujo sistema do visor emprega uma objetiva secundária com distância focal igual à da objetiva principal, onde um espelho fixo reflete a imagem sobre um vidro despolido. Estas câmaras estão sujeitas ao erro de paralaxe, especialmente quando se foca para pequenas distâncias, devido à distância de separação entre a objetiva do visor e a da fotografia.

CÂMARA REFLEX COM FOCAGEM PELA PROPRIA OBJETIVA( SLR = Single Lens Reflex Câmera). É a mais comum das câmaras profissionais atuais. A focagem é feita através da própria objetiva, que permite ao operador observar a imagem produzida pela mesma objetiva que fotografa. Um espelho inclinado reflete esta imagem sobre um vidro de focagem, onde se pode estudar a composição e efetuar a focagem rigorosa. Quando o obturador é acionado, o espelho afasta-se do percurso do feixe luminoso para que a película seja exposta.

CÂMARA SUBMINIATURACâmara fotográfica que utiliza filme de 16 mm de largura para obter negativos no formato de 12 x 17 mm.

CAMPO DE IMAGEMO campo de imagem projetado atrás de uma objetiva fotográfica é circular. O formato da câmara, quer seja ele quadrado, quer retangular, tem de ser inserido neste campo. A diagonal do formato corresponde aproximadamente à distância focal da objetiva. No formato pequeno de 24 x 36 mm esta diagonal mede 43 mm.

CAMPO DE PROFUNDIDADESeria mais correto falar em campo de profundidade, se quisermos aludir à qualidade que assume grande importância para qualquer foto e deve ser considerada em cada exposição.

CÃNDIDA, FOTOGRAFIAFotografia tirada de uma pessoa, sem que esta o soubesse, tornam-se interessantes pela expressão natural que a pessoa fotografada apresenta.

CANSAÇO DO MATERIAL O material sensível (filmes, chapas e papéis), com o passar do tempo vai sofrendo alterações que não só influem no grau de sua sensibilidade como na qualidade da imagem, chegando

25

Page 26: DICIONARIO FOTO

finalmente a ficar completamente inutilizado, com fortes véus ou com o contraste reduzido a tal ponto que se torna inútil. Chama-se a esse material de vencido ou cansado.

CAPACIDADE DE RESOLUÇÃO DA IMAGEMCapacidade das objetivas e camadas dos filmes de negativo, de separar e definir perfeitamente as linhas muito próximas que aparecem na imagem.

CARTUCHOInvólucro de plástico para película nos dois formatos normalizados 126 ou 110, onde a película passa de um lado da câmara para o outro dentro do cartucho

CARREGARExpressão que significa por material sensível na câmara fotográfica.

CARRETELPequeno cilindro de metal, matéria plástica ou madeira, com rebordos, para enrolar filme fotográfico ou de gravação magnética.

CARRETEL DEBITADOR Sinônimo de carretel desenrolador.

CARRETEL DESENROLADORNa câmara fotográfica o carretel do qual se desenrola o filme. Veja carretel enrolador.

CARRETEL ENROLADOR Na câmara fotográfica, o carretel em que se enrola o filme, vindo do carretel desenrolador. Analogamente fala-se também na cinematografia e na gravação magnética em carretel enrolador e desenrolador.

CASSETEInvólucro metálico ou em plástico para a película de 35mm. Após a exposição a película é rebobinada no carretel da cassete antes de se abrir a câmara fotográfica.

CATÁLISEFenômeno que modifica a velocidade de uma reação pela simples presença de um agente físico, químico ou biológico.CELSIUS, GRAUS Veja Térmometria

CÉLULA DE CdSCélula fotoresistente incorporada em certo tipo de fotômetro baseado numa resistência de sulfureto de cadmio e que regula a passagem da corrente elétrica num circuito. Veja também Célula de Selênio

CÉLULA FOTOELÉTRICACélula sensível à luz que se utiliza no circuito de um fotômetro. Alguns tipos de Célula Fotoelétrica geram uma corrente elétrica quando s/ao estimulados pela luz; outros reagem alterando a sua resistência com a passagem da corrente elétrica (Célula fotorresistente).

CÉLULA DE SELENIOUm dos tipos mais importantes de Célula Fotoelétrica utilizados nos fotômetros. Produz uma corrente elétrica cuja intensidade é proporcional à intensidade da luz que recebe

CENTÍGRADOS, GRAUS Veja Térmometria.

CHAMA ANÓDICA Labareda que se produz no anódio das lâmpadas de arco voltaico

CHAPAPlaca de vidro sobre a qual há uma camada de emulsão sensível à luz, a fim de registrar a imagem fotográfica apanhada pela câmara. Esta imagem é primeiramente registrada de modo latente, isto é, invisível, e revelada depois de submetida a chapa a um banho de produto químico adequado. Atualmente as chapas de vidro não estão mais em uso, sendo substituídas pelos filmes rígidos ou em rolo.

26

Page 27: DICIONARIO FOTO

CHAPA SECA As chapas úmidas originalmente usadas, foram substituídas por chapas cobertas de uma camada de gelatina sensibilizada, que se deixava secar. Isso permitiu a sua industrialização e criou a possibilidade de serem transportadas pelo fotógrafo.

CHAPA ÚMIDA Nos primeiros tempos o fotógrafo precisava fabricar suas chapas no momento de usa-las, cobrindo as chapas de vidro com uma camada de gelatina ou albumina (em geral clara de ovo) e depois sensibilizando-a com sais de prata, trabalho este que se fazia num quarto escuro. Eram usadas ainda úmidas, de onde lhes veio a designação.

CHASSIAcessório da câmara que contém a chapa a ser exposta.

CIANO Sinônimo de azul esverdeado.

CIANOTIPODesenho com linhas brancas em fundo azul, que não é senão a reprodução de um original desenhado sobre a tela como negativo. Usado na reprodução de desenhos técnicos.

CINE-FILMEEm fotografia, sinônimo do filme de 35 mm.

CINEMATOGRAFIA É a técnica dos chamados "quadros animados". A fotografia não é essencial à cinematografia, mas é o método mais conveniente para aplicar os seus princípios. A cinematografia baseia-se numa ilusão mental. Se o olho, por exemplo, vê durante um instante, uma mancha de luz em dada posição e se a imagem for cortada e imediatamente seguida por outra mancha de luz um pouco distante da primeira e se tal processo for repetido várias vezes e seguido sempre na mesma direção, com frequência suficientemente alta, o

cérebro interpretará a série de impressões como movimento de uma única mancha de luz. O processo é reforçado pelo fenômeno chamado "Persistência de visão", já conhecido dos gregos antigos; significa que a retina do olho retém, durante um período muito curto, toda a impressão que recebe, mesmo depois de ter desaparecido o estímulo. Uma explicação moderna deste processo ocorreu em 1825, quando Sir John Herschel demonstrou ao seu amigo que era possível rodopiar uma moeda com certa velocidade e ver ao mesmo tempo ambos os lados da mesma. Foi construído, logo depois, um disco redondo, suspenso entre dois pedaços de seda que num dos lados mostrava a imagem de um pássaro e do outro, a de uma gaiola vazia. O disco, rapidamente virado, dava a ilusão de que o pássaro estava dentro da gaiola.. Mais tarde, a mesma invenção apareceu novamente, sob a denominação de Taumatropo. Devido ao fenômeno de persistência da visão, um grande número de imagens sucessivas mas diferentes, interrompidas por períodos de escuridão, pode ser apresentado ao olho humano em sucessão rápida, sem que o observados possa ver as variações de claridade. O número mínimo de alterações necessárias para evitar a trepidação, é de 48 por segundo. Depois de vários aperfeiçoamentos, chegou-se ao final à construção de câmaras e projetores cinematográficos que conhecemos hoje em dia e introduziu-se, em 1927, o filme sonoro que tornou possível uma filmagem não somente de imagens como também de sons. O filme para uso profissional tem a largura de 35 mm e geralmente é conhecido como filme "standard". O material negativo é, sem exceção, da qualidade pancromática e super sensível. Existem os filmes negativos que tem que ser submetidos ao processo normal de revelação e copiagem e o chamado filme inversível, que depois de diversos tratamentos dá uma imagem positiva na própria fita original. No primeiro caso, para cada tomada devem ser usados

27

Page 28: DICIONARIO FOTO

dois filmes: o negativo e o positivo, ao passo que no segundo caso, só um filme é usado. Uma inovação mais recente na cinematografia, quer seja amadorística, quer seja profissional, é a introdução da cor, podendo-se conseguir, baseados em diversos processos, filmes coloridos. A cinematografia em cores baseia-se nos seus princípios na fotografia em cores.

CINÉTICA OU CINEMÁTICAParte da mecânica que estuda os movimentos independentemente das condições em que se realizam. É estudo importante na cinematografia e especialmente para a produção de desenhos animados.

CINTILAÇÃO Brilho trepidante, que varia intermitente e rapidamente de intensidade.

CÍRCULO DE DIFUSÃO O tamanho permissível do disco que na imagem fotográfica corresponde a um ponto do original e que não deve ser de mais de 1/100 de polegadas em diâmetro. Quando o negativo for ampliado este disco deve ser menor para que jamais ultrapasse 1/100 de polegada. Foi um tamanho arbitrariamente estabelecido para se poder obter uma fotografia nítida.

CÍRCULO DE ILUMINAÇÃOA área circular coberta pela objetiva no vidro despolido. Não há limite de nitidez, pois a iluminação decresce gradualmente na borda do círculo.

CLAREAMENTONas fotos de pessoas e objetos, e também nas fotografias a pequena distância, feitas com luz natural ou artificial muito intensa, podem surgir sombras muito profundas no objeto. Estas sombras podem ser clareadas por meio de um pedaço de cartolina branca (rebatedor), de um espelho, de uma lâmpada ou de um flash bem

manipulado. Dessa forma a luz deixará de ser dura, tornando-se suave e transparente, ou seja, natural. Isso aplica-se tanto à fotografia em preto e branco como à fotografia em cores.CLARIDADETermo usado na linguagem popular, mas substituído, na Técnica de Luz, por outras expressões exatas, por exemplo Intensidade Luminosa, Densidade Luminosa, Densidade da Corrente Luminosa, etc.

CLARIFICAR Tornar claro. Tornar límpido um líquido turvo.

CLARO-ESCUROTermo tirado da pintura italiana e que significa uma distribuição adequada das tonalidades claras e escuras no quadro. Manchas de claridade igual ou semelhante distribuídas sobre toda a área do quadro criam efeitos desagradáveis.

CLASSIFICADORES Todos os negativos, depois de secos, devem ser guardados em envelopes transparentes, com as indicações referentes ao assunto e à tomada de vistas e os envelopes acondicionados em caixas de papelão. Existem classificadores especiais para todos os tamanhos de filmes.

CLICHÊPalavra francesa que, nesse idioma, significa qualquer negativo. Embora já tenha sido empregada em português é conveniente não fazê-lo, pois atualmente o termo em nosso país significa exclusivamente as chapas de zinco, ou de qualquer outra substância usada para a impressão de gravuras em sistema tipográfico.

COSE-UPTermo inglês adotado na linguagem corrente da fotografia , com que se designa um negativo executado à pequena distância e que, geralmente, não abrange senão alguma parte ou pormenor do modelo. Veja também plano.

28

Page 29: DICIONARIO FOTO

COAGULAÇÃOAglomeração de partículas coloidais no maio de dispersão em agregados muito maiores.COBERTURA DA OBJETIVACapacidade da objetiva de dar uma imagem nítida até os bordos da chapa, com diafragma aberto.

COLORAÇÃO DE POSITIVOS OU DIAPOSITIVOSPara colorir positivos ou diapositivos usam-se tintas de anilina em solução ou tintas aquarelas à base de albumina. Podem-se também usar tintas transparentes a óleo, aplicadas com esfuminho de mata-borrão ou algodão.

COLORANTE Substância que dá cor à outra na qual se acha dissolvida.

COLPOFOTOGRAFIA Também chamada Eritrofotografia - Fotografia das cavidades do corpo humano, feita por meio de uma pequena câmara ultraminiatura, introduzida no corpo.

COMADefeito das lentes que origina pontos de luz fora do eixo luminoso e que aparecem não como pontos mas como discos acompanhados de uma cauda como os cometas.

COMPENDIOPara sol em forma de fole de couro regulável. Embora seja usado nesta forma principalmente em câmaras de cinema, também [e empregado em copiadoras de diapositivos.

COMPENSAÇÃO (na ampliação) - Processo usado para corrigir, na ampliação, quaisquer defeitos existentes no negativo.

COMPOSIÇÃO Disposição adequada e artística dos elementos de um quadro. Quando se fotografa de improviso uma cena, não há

tempo de compor a imagem; pode-se fazer isto, porém, às vezes, durante a ampliação. O lugar, que o objeto principal deve ocupar na fotografia, depende evidentemente da sua forma e natureza. A composição pode ser:

a) Em diagonal - A imagem divide-se em duas partes, pela disposição dos objetos ou pela iluminação. Neste segundo caso, o quadro se apresenta como se fosse dividido por uma diagonal: Uma metade fica muito iluminada, outra permanece na sombra. Não é necessário que ambas as partes sejam muito contrastadas; basta que apresentem o efeito de claro-escuro característico da técnica de Rembrandt.

b) Em elipses concêntricas - Embora o objeto principal fique fora do centro, os objetos secundários seguem colocados em elipses concêntricas, dando ao conjunto, a impressão de movimento rítmico.

c) Em linhas radiais - Aqui as linhas concêntricas são substituídas pelas linhas retas, que partem do ponto principal e divergem em todos os sentidos. Como a composição em elipses concêntricas, a composição em linhas radiais adapta-se admiravelmente à paisagem por causa de seu caráter dinâmico.

d) Em ângulo ou em pirâmide - É a disposição preferida, em se tratando de se fotografar montanhas ou grupos de pessoas. No caso de montanhas, a sua base deve aparecer no quadro e no caso de pessoas, uma delas deve ficar em pé, para formar o vértice do triângulo ou da pirâmide. Havendo, porém, dois objetos ou duas pessoas, uma grande e outra pequena, é conveniente dispô-las de modo que os raios luminosos assinalem bem os lados do triângulo, ou que os seus olhares substituam essa linha imaginária.

e) Em circuito – na fotografia de paisagens, cerca-se o objeto principal,

29

Page 30: DICIONARIO FOTO

por exemplo, um lago, com uma coroa de ramos ou folhas, e na de retrato, coloca-se a cabeça em círculo de luz, com folhas para contraste.

f) Em “ S “ – emprega-se no caso de um curso de água, ou de nus artísticos para realce dos contornos. Releva notar que, além desses gêneros de composição, há outros que o amador pode anotar, em conformidade com a sua sensibilidade artística.

COMPOSTOS POR ABSORÇÃO Mistura física que se assemelha ou tem propriedades de um composto químico. Os compostos por absorção se encontram na linha divisória entre as misturas e os compostos

.COMPRIMENTO DE ONDADistância entre pontos sucessivos de igual “fase” numa onda. Pôr exemplo, a distância entre as cristas sucessivas ou as cavas sucessivas.

COMPRIMENTO FOCAL Veja Distância Focal.

CÔNCAVADiz-se de uma lente ou espelho menos elevado no meio do que nas bordas. Veja lente e objetiva.

CONDENSADORLente usada para concentrar um feixe luminoso sobre determinada área. Vários tipos de condensadores são usados em ampliadores e projetores.

CONDENSADOR PARABOLÓIDE Forma que assumem os raios de luz, atravessando a objetiva do ampliador vão alargando progressivamente.

CONE DE AMPLIAÇÃO Forma que assumem os raios de luz que, atravessando a objetiva do ampliador vão alargando progressivamente.

CONEXÃOAbertura e dispositivo de fixação para objetivas intercambiáveis, existente na parte frontal da câmara fotográfica.

CONEXÃO PARA O FLASH Pequena tomada elétrica existentes nas câmaras modernas nas quais se liga o cabo que aciona o flash a fim de sincronizá-lo com o funcionamento do obturador.

CONJUGAÇÃO (Conjugado) - Ligação entre duas peças a fim de que funcionem ao mesmo tempo.

CONTADOR DE POSESDispositivo existente nas câmaras atuais que vai progressivamente registrando as poses já feitas ou que ainda possam ser feitas no filme que está em uso.

CONTATO CENTRALBotão contido no estojo de acessórios de certas câmaras, que estabelece contato direto, sem cabo, entre o aparelho de flash e a câmara, para a sincronização do mesmo.

CONTATO CENTRAL, DIRETO OU SAPATA QUENTEAcessório instalado na parte superior das câmaras profissionais, que estabelece contato direto entre o aparelho de flash e a câmara, para o sincronismo entre ambos.

CONTATO “ F “Ligação sincronizada de flash, encontrada em certas câmaras com obturador de plano focal (também chamado de obturador de cortina).

CONTATO “ M “Contato de flash existente em certas câmaras, para a utilização de flash de lâmpada (de duração média) em regime de sincronização com a câmara. A abreviatura “M” vem do inglês “medium”, intermediário.

30

Page 31: DICIONARIO FOTO

CONTATO “ X “Contato existente em certas câmaras, destinado à detonação de flashes eletrônicos em sintonia com o obturador. A letra “X” é abreviatura da palavra “XENÔNIO”, nome do gás nobre que se ilumina no interior dos tubos de flash eletrônico.CONVERSOREquipamento ótico cuja finalidade consiste em aumentar a distância focal.

CONTENTOR PARA QUANTIDADE DE PELÍCULADispositivo com quantidade suficiente de película para carregar (depois de cortada) , cassetes de 35 mm. CONTORNO DUPLOQuando a objetiva não é bem corrigida pode dar esse defeito, das imagens apresentarem um duplo contorno. O único modo de cortar é corrigir a objetiva, o que está além das possibilidades do fotógrafo. Logo, será necessário trocá-la. Veja Aberração.

CONTRA LUZ Disposição especial de iluminação. Diz-se que um objeto está contra luz quando se encontra entre a fonte luminosa e o aparelho fotográfico. Importa que os raios luminosos não caiam sobre a lente frontal da objetiva, ou sobre o filtro colorido para o que se costuma abrigar a objetiva com a mão, boné ou parassol.

CONTRASTE Maior ou menor diferença entre as luzes e as sombras, reproduzidas no mesmo quadro. No negativo, o contraste é determinado pela relação das densidades e na prova positiva, pela relação do poder refletor entre a luz e a sombra. O contraste, numa fotografia, pode ser devido: à iluminação da cena, à exposição do negativo, ao filtro usado, à qualidade do revelador, à espécie do papel usado.

CONTROLE REMOTO

Dispositivo (em geral eletrônico podendo também ser elétrico e até mecânico ), que permite acionar à distância o obturador, o flash, ou qualquer outro aparelho ou acessório.

CONVERSÃO DE GRAUS DE SENSIBILIDADEVeja Sensitometria.CONVERGÊNCIA VERTICALAspecto distorcido das linhas verticais na imagem, produzido quando a câmara fotográfica foca para cima; os objetos altos como os edifícios parecem inclinar-se para trás. O efeito pode corrigir-se parcialmente na fazer da impressão do positivo, ou pela utilização dos movimentos da câmara fotográfica.

CONVERSORLente auxiliar que em geral se coloca entre a objetiva principal e o corpo da câmara fotográfica, e que dá como resultado uma distância focal combinada maior do que a objetiva. A maior parte dos conversores multiplicam a distância focal por um fator de dois ou três.

CONVERSÃO DE PESOS E MEDIDASVeja pesos e medidas.

CONVEXA Diz-se de uma lente mais elevada no meio do que nos bordos. Veja lente e objetiva.

CÓPIAVeja Impressão.

COPIADEIRA Aparelho para confeccionar cópias. Veja também impressão.

CÓPIA EM AZULVeja Cópia Heliográfica.

CÓPIA HELIOGRÁFICA Cópia produzida sobre papel ferro-prussiano. E muito usada para a reprodução de desenhos técnicos dando traços brancos sobre fundo azul.

COPIAR

31

Page 32: DICIONARIO FOTO

Tirar uma cópia. Em fotografia uma imagem assim chamada para se distinguir do negativo do qual foi tirada.

CÓPIAS EM SÉRIECópias de contato ou ampliações feitas automaticamente em máquinas a isso destinadas. Essas máquinas são geralmente usadas pelos fabricantes de cartões postais fotográficos.

COR Propriedade de cada corpo de refletir no todo ou em parte, as radiações que recebe, difundindo as que reflete. Assim é: a) branco, quando difunde a

tonalidade das radiações; b) azul, quando difunde o azul, e

absorve o verde e o vermelho; c) verde, quando difunde o verde, e

absorve o azul e o vermelho; d) Vermelho, quando difunde o

vermelho, e absorve o verde e o azul; e) Preto, quando absorve todas as radiações e nenhuma difunde.

As cores primárias são o azul violeta, o verde e o vermelho. Misturadas em devidas proporções, dão branco. São denominadas, também cores primárias aditivas. Cores fundamentais são as que se obtém misturando duas a duas as cores primárias. Assim temos: a) azul violeta + verde = azul verde

também chamado ciano. b) Verde + vermelho = amarelo. c) Vermelho + azul violeta = vermelho

magenta. Veja também espectro.As cores fundamentais chamam-se também cores primárias subtrativas, pois obtém-se quando se subtrai da cor branca uma das cores primárias:Azul verde = branco menos vermelho;Amarelo = branco menos azul violeta;Vermelho magenta = branco menos verde.

COR DOMINANTE (Também denominado Tom) - Na fotografia em cores sucede às vezes que uma cor domina todo o quadro, com uma espécie de véu, embora estejam também

reproduzidas as demais. As razões desta predominância de uma cor podem ser devidas a vários motivos: uso do filme para luz artificial com luz do dia ou vice-versa, extensas paredes com objetos fortemente coloridos, que refletem a luz, etc.

CORES COMPLEMENTARESDuas cores são complementares quando misturadas em pigmentos produzem um cinzento.. Se misturadas em luz, as duas cores serão complementares se produzirem uma sensação de branco.

CORES, FOTOGRAFIA EMOs princípios básicos da fotografia colorida derivam de uma experiência feita em 1861 por Maxwell, num estudo da teorias da visão de cores. Ele fotografou fitas coloridas através de filtros vermelho, verde e azul. Tirou dos negativos 3 diapositivos em preto e branco e os projetou com rigorosa superposição sobre uma tela, usando 3 lanternas, sendo cada transparência com a luz da cor em que foi tirado o seu negativo. A imagem na tela era uma reprodução colorida das fitas.

Em 1869, Ducos Duhauron publicou um livro que forneceu a base para todos os processos modernos da fotografia em 3 cores. Esse livro dá um relatório completo dos dois processos fundamentais da fotografia em cores, chamados aditivo e subtrativo. O desenvolvimento prático dos processos foi adiado, realizando-se só muitos anos depois, quando se tornou possível o emprego de material pancromático.

A fotografia moderna em cores divide-se no processo aditivo, empregado apenas para transparências de projeção e exame direto, e processos subtrativos que podem ser usados para transparências bem como para cópias de papel examinadas em luz refletida. Em ambos os casos, o primeiro passo consiste na confecção de 3 negativos de separação do objeto em luz verde, vermelha e azul. É igualmente possível

32

Page 33: DICIONARIO FOTO

tirar fotografias coloridas pelo processo de 2 cores em que os negativos de separação são feitos por meio do espectro verde-azul e alaranjado. As melhores reproduções cromáticas, porém, são obtidas pelos processos de 3 cores (processos tri-cromáticos).

Nos processos aditivos, as cores são produzidas pela mistura de várias quantidades de luz vermelha, verde e azul. Existem 3 processos principais de fotografia aditiva: projeção tripla, filme reticulado e filme lenticular.

No processo de projeção tripla, positivos em preto e branco feitos de negativos expostos através de filtros de cor vermelha, verde e azul são projetados através de filtros dessas cores, em rigorosa super-posição na tela. Era essa a experiência original de Maxwell. Foram lançados ao mercado equipamentos especiais para a confecção desses 3 negativos de separação em sucessão ou simultaneamente com lanternas triplas para projeção. Foram inventados também dispositivos para o exame direto dos 3 quadros em lugar da projeção. Na fotografia colorida de objetos imóveis, os 3 negativos podem ser tirados um após o outro. No caso de objetos em movimento, porém, os 3 negativos tem que ser feitos simultaneamente para evitar contornos difusos de cores diferentes. Foram usados, para exposição simultânea dos 3 negativos, grupos de lentes ou grupos de espelhos ou prismas. Outro sistema de tirarem-se esses 3 negativos consiste no chamado " tri-pack ", no qual 3 filmes separados são colocados um atrás do outro, com filtros que fazem com que as gravações em vermelho, azul e verde, sejam obtidas cada uma num filme.No processo de projeção tripla, quantidades cromáticas muito boas podem ser obtidas, mas esse sistema é complicado e não obteve grande êxito comercial.

O processo reticular - O primeiro processo colorido comercialmente bem sucedido foi o Autochrome Lumiere, lançado em 1907 e baseado no processo da retícula. Trata-se da modificação de uma forma de processo aditivo primeiramente sugerida por Ducos Dahauron. Ao invés de tirarem-se 3 negativos separadamente através de filtros, uma única camada é coberta de elementos minúsculos de filtros, de cores azul, verde e vermelha. Uma emulsão pancromática encontra-se em baixo dessa camada. Faz-se a exposição através da camada de filtros, de tal maneira que a imagem obtida é repartida em inúmeras unidades minúsculas representando componentes azuis, vermelhos e verdes das cores do assunto. A emulsão é revelada pelo processo de inversão, dando um positivo direto em preto e branco, o qual em exame direto ou projeção através da camada de filtros minúsculos, dá uma reprodução do objeto em cores. Se os elementos-filtros forem colocados de maneira uniforme, a chapa ou filme podem ser revelados em negativos e copiados para dar uma transparência positiva.

O primeiro emprego prático do processo reticulado foi feito por J, Joly e outros, em 1892, encontrando-se os elementos-filtro numa chapa separada do negativo. Esse arranjo, mais tarde, foi empregado na chapa Finlay, que foi comercialmente usada durante muitos anos. No processo Lumiera Autochrome, a camada de filtros consiste de grãozinhos coloridos de amido, sendo o espaço entre eles enchidos com preto de carbono. Essas emulsões deram bom rendimento colorido e eram encontradas no mercado em forma de chapas e filmes, durante 30 anos. Foram introduzidas, além do processo finlay acima mencionado, as chapas e filmes Agfacolor e o material Dufay Color que foram revelados pelo processo de inversão e vendeu-se o respectivo material como rolfilme, filme plano ou

33

Page 34: DICIONARIO FOTO

filme cinematográfico. O processo reticulado deu transparências de bom rendimento colorido, mas a fabricação de chapas e filmes era difícil e dispendiosa. A própria transparência era muito densa de forma que era difícil conseguir bastante luz na projeção e muitas vezes tornou-se demasiado visível a retícula do filme.

O processo de filme reticular - Esse processo foi inventado por R Berthon e em 1908 foi desenvolvido por A Kodak-Dorian e outros e tornado acessível comercialmente em 1928 pela Cia. Kodak, sob a denominação de Kodacolor para a cinematografia amadorística em cores. Nesse processo, o suporte do filme contém embutidas inúmeras minúsculas lentes cilíndricas, no lado oposto à emulsão. Um filtro com faixas nas 3 cores primárias é usado sobre a objetiva. Ao filmar-se, o lado com as lentes embutidas enfrenta a objetiva: esta, semelhante ao processo lenticular, forma uma imagem completa do assunto no filme, imagem essa que é dividida em diminutos elementos que são imagens do filtro, formadas pelas lentículas embutidas do filme. A fita é revelada pelo método de inversão e projetada através de um filtro tri-crômico.

A qualidade dos resultados obtidos pelo filme lenticular era excelente mas a projeção apresentava desvantagens, devido a grande perda de luz, em conseqüência dos filtros, exigindo assim uma projeção com sistemas óticos especiais, que apesar de todo cuidado, freqüentemente mostravam o padrão lenticular.

Processos subtrativos - Estes são os processos mais importantes da fotografia em cores. Foram descritos, pela primeira vez, por Ducos DuhauronE estão sendo usados quase que exclusivamente para cópias em cores em papel e transparências para projeção de imagens imóveis e cinematográficas. No processo subtrativo, são feitos 3 negativos de separação mediante luz vermelha, verde e azul. Desses negativos são feitos positivos em cores

complementares àquelas com que foram feitos os negativos. Os 3 negativos serão superpostos em estrita coincidência em papel branco, dando uma cópia colorida, ou sobre o filme, para dar uma transparência.

O negativo feito com luz vermelha é copiado para dar uma imagem de tonalidade verde-azulada. O negativo obtido em luz azul dá uma imagem amarela, ao passo que o negativo exposto à luz verde é copiado em fucsina (magenta). Uma vez superpostas essas 3 imagens parciais, resulta uma boa reprodução colorida.

Os 3 negativos de separação podem ser feitos:

a) Em separado, por exposição simultaneamente, sobre 3 camadas ou filmes;

b) Simultaneamente, sobre 3 camadas de filmes, usando-se uma só camada munida de um dispositivo de prismas decompondo os raios luminosos em três componentes denominados “ camadas one-shot."

c) Simultaneamente, sobre um “tri-pack” de 3 filmes ou chapas superpostas, sensibilizadas e munidas de camadas de filtros de tal maneira que cada camada reproduz apenas uma das cores primárias.

d) Simultaneamente, sobre um “tri-pack” integral ou “monopack”. O “tripack” integral consta de um só filme, com três camadas.

Nos primeiros 3 casos, os 3 negativos são usados para imprimir 3 positivos que podem ser superpostos em papel ou filme. Foram usados vários processos, entre os quais se destacam o Ozobrome ou Carbro e métodos que usavam bromólio e colorantes juntamente com meios de curtimento da camada de gelatina. Há duas fórmulas principais desse último processo: o Pinatype, no qual o colorante é absorvido em quantidades que dependem da

34

Page 35: DICIONARIO FOTO

moleza da gelatina; no caso de transparências o colorante fica na própria camada, ao passo que ao se reproduzirem cópias em papel, ele é transferido sobre um papel revestido de uma camada de gelatina. No processo chamado "Wash-off", as partes amolecidas da camada de gelatina endurecida em intensificadores diferentes, são lavadas e deixam uma imagem em relevo de gelatina endurecida, que pode ser colorida, sendo depois os colorantes transferidos para o papel ou filme.

Os filmes Tecnicolor são feitos pela transferência de colorantes de 3 filmes de gelatina em relevo sobre uma cópia final, igualmente revestida da gelatina.

Monopack ou tripack integral - É evidente que melhores resultados poderiam ser obtidos se as 3 camadas estivessem colocadas uma sobre a outra, todas no mesmo suporte de filme. Foi sugerido, na história da fotografia colorida, que as camadas fossem separadas para revelação e cópia, mas verificou-se, na prática que o processo era demasiado difícil e não podia ser executado. Em seguida, foi experimentado um arranjo em que as 3 camadas superpostas estavam preparadas de tal maneira que cada uma respondia apenas a uma só cor primária, mas de modo que as camadas ficavam inseparáveis e que uma imagem colorida podia ser revelada em cada uma. Esse processo, inventado por K. Schinzel, em 1905, foi aperfeiçoado gradativamente. Chegou ao aperfeiçoamento de hoje pela descoberta feita por Homolka e R. Fischer. Foi desenvolvido, por esses dois técnicos, um revelador que reduz o brometo de prata à prata metálica, ao mesmo tempo que seus produtos de oxidação formam corantes. Esse revelador, hoje em dia, é geralmente conhecido sob a denominação de "revelador-acoplador". Os reveladores usados nesse processo pertencem ao grupo das diaminas. Eles possuem o seu grupo ativo que geralmente é

metilene. Os reveladores acopladores que formam tintas de azul-esverdeado, geralmente são fenóis. As tintas de fucsina são conseguidas pelos nitritos ou pirazolinas. Os corantes amarelos são obtidos por amidos ou éteres.

O primeiro processo em cores, baseado no emprego de reveladores acoplados foi lançado em 1935 pela Cia. Kodak, sob a denominação de processo Kodachrome.

Os corantes formadores da imagem são introduzidos durante a revelação, isto é, se encontram no próprio revelador e não nas emulsões. O filme Kodachrome está revestido de 3 camadas de emulsão, cada uma sensível, respectivamente ao vermelho, verde e azul, de tal maneira que o vermelho se encontra mais próximo do suporte. Abaixo da camada superior sensível ao azul encontra-se uma camada de filtro amarelo que impede que a luz atinja as duas camadas inferiores. Esse processo dá quadros positivos diretos pelo método de inversão. Após a exposição, o filme é revelado dando um negativo em todas as 3 camadas. Em seguida, é branqueado, exposto à luz e depois revelado com revelador acoplador, obtendo-se assim uma imagem de azul-esverdeado em todas as 3 camadas. Em conseqüência de um branqueamento cuja penetração é controlado, o colorante é removido das duas camadas superiores, sendo restabelecido nas mesmas o brometo de prata. Em seguida, é usado um revelador acoplador para produzir uma imagem magenta. Como próximo processo, é branqueada a camada superior e levada a efeito uma nova revelação num banho contendo uma substância que dá uma imagem amarela. A prata que resulta da revelação de todas as camadas é branqueada e eliminada, ficando apenas os colorantes que formam a transparência colorida.

O processo de Kodachrome, se bem que um tanto complicado, manteve-

35

Page 36: DICIONARIO FOTO

se durante três anos, mais ou menos: Em fins de 1938, foi substituído por um método de seleção, no qual a reação dos colorantes nas respectivas camadas foi determinada pela sensibilidade das próprias camadas. Nesse processo, o filme é revelado primeiramente para dar um negativo em todas as 3 camadas de emulsão; em seguida, é exposto através da sua base, à luz vermelha que reage sobre as partes não reveladas da camada inferior sensível ao vermelho. Em seguida é revelado num revelador contendo um reagente produtor de azul-esverdeado, de maneira que se forma uma imagem dessa cor na camada de baixo. Expondo-se o filme à luz azul pela parte frontal, uma imagem amarela pode ser revelada, e a camada central pode ser revelada para dar uma imagem de magenta. Se a prata em todas as 3 camadas for branqueada, permanecerão apenas os colorantes para dar o quadro colorido.

O sucesso do processo Kodachrome depende muito do uso dos colorantes que ficam dentro das suas respectivas camadas e que resistem a todas as soluções usadas durante o processo.

Os tipos de revestimentos usados no processo Kodachrome empregando folhas brancas de acetato de celulose em lugar de filme transparente, permitem também a confecção de cópias. São conhecidas sob os nomes comerciais de Minicolor e Kodavachrome, mais tarde simplesmente chamados de Kodachrome.

O tipo de processo sugerido por Fischer, em que os acopladores foram incorporados nas camadas de emulsão, foi introduzido pela Cia. Agfa, na Alemanha, e mais tarde por Ansco, nos Estados Unidos. Ao acopladores foram associados a moléculas pesadas para reduzir a sua tendência de transpassar de uma camada para outra. Os respectivos nomes comerciais dos filmes coloridos assim lançados eram: "Agfacolor neu" e mais tarde Anscolor.

Filmes negativos dando cores complementares foram igualmente lançados por Agfa e Ansco.

A Cia. Kodak lançou em 1940, outro filme colorido - "Kodacolor Aero Reversal", para fotografia aérea das forças armadas norte-americanas, que podia ser revelado no próprio campo de operações, dando positivos diretos pelo processo de inversão. Esse filme era do tipo "tripack” integral" e as substâncias formadoras de colorantes encontravam-se incorporadas nas camadas de emulsão, dissolvidas em minúsculas gotinhas de compostos orgânicos insolúveis , dispersas na emulsão. Durante a revelação do filme, os produtos de oxidação do revelador reagem com as gotinhas mais próximas da substância formadora de colorantes, colorindo a emulsão. Durante o branqueamento, elimina-se prata e ficam as respectivas imagens coloridas nas suas respectivas camadas. O processo é chamado de processo "de acopladores protegidos".

Em 1942 tornou-se acessível ao público um novo filme Kodacolor, baseado no processo que acabamos de descrever e produzindo quadros negativos. O filme está revestido de camadas sensíveis ao vermelho, verde e azul e cada camada contém partículas dispersas com matéria acopladora. Após a exposição, o filme é processado com um revelador cujos produtos de oxidação reagem com os acopladores para produzir prata, assim como as imagens de colorante em cada camada. Elimina-se a prata e resulta um negativo colorido no qual a imagem não somente é um negativo no sentido fotográfico normal, mas no qual todas as cores são complementares às do objeto fotografado. Esses negativos são copiados sobre papel revestido de uma combinação de emulsões semelhantes e processado da mesma forma, obtendo-se cópias em papel, que reproduzem fielmente as cores do assunto. Logo após a introdução desse filme, foi nele incorporada uma camada extra, na qual

36

Page 37: DICIONARIO FOTO

podia ser revelado também um negativo em preto e branco, que age como máscara, dando melhores qualidades cromáticas à cópia.

Em 1946, a firma Eastman Kodak lançou o Ektachrome em forma de filme rígido. Esse filme, que dá transparências positivas diretamente pelo processo de inversão, é semelhante ao Kodacolor Aero, acima mencionado, mas de menor contraste e escala mais longa.

O Ektachrome pode ser processado pelo próprio fotógrafo e pela primeira vez foram usadas substâncias que eram completamente inofensivas à pele do operador. Em fins de 1946, a firma Eastman Kodak tornou pública a aplicação de uma invenção importante de acopladores coloridos. Esses, conseguiram uma correção considerável nos processos de Tripack integral, corrigindo a absorção indesejável do azul e verde do colorante de fucsina e a absorção igualmente indesejável do colorante azul-esverdeado, possibilitando assim melhor rendimento cromático da cópia. Os negativos finais consistem nas imagens negativas dos colorantes combinados com imagens positivas em vermelho e amarelo causadas pelos acopladores coloridos residuais.

Processos de positivos coloridos -Cópias coloridas , em papel, foram produzidas pelo processo reticulado, mas não eram satisfatórias devido a grande densidade do cinzento com quem devem ser associadas. Todas as cópias coloridas de qualidade satisfatória são feitas por processos subtrativos em que imagens positivas de pigmentos amarelos, magenta e verde-azulados são combinadas em coincidência. Os métodos principais de obterem-se positivos coloridos são: viragem química em que as imagens de prata preto e brancas são convertidas em compostos coloridos; curtimento de corante, no qual as imagens de prata são transformadas em compostos conhecidos como curtidores com afinidade para colorantes básicos;

processo de embebimento ou processo "transfer", em que se formam camadas de gelatina diversamente endurecidas em conseqüência da revelação ou por branqueamento, combinado com curtimento, na imagem positiva do assunto. Em cada caso, os colorantes podem ser transferidos para papel revestido de gelatina, para dar uma cópia em papel e se as imagens em 3 cores forem transferidas de tal maneira, resultará uma cópia em cores.

Processos de pigmento - Nesses processos, a gelatina contém pigmentos e pode ser endurecida em várias intensidades pela ação da luz, direta ou indiretamente, por um revelador curtidor juntamente com branqueamento especial, dando positivos que podem ser lavados com água quente, resultando imagens de pigmento gelatinoso. No processo Carbon, inicialmente inventado em forma prática por Sir Joseph Swan, em 1864, a gelatina contendo pigmentos é bicromatada, exposta e revelada em água quente, deixando uma imagem de gelatina endurecida, contendo pigmentos. No processo Carbro, uma cópia de brometo tratada com um branqueador especial é posta em contato com uma gelatina pigmentada e resulta um endurecimento diferencial da gelatina. A gelatina mole pode ser lavada em água quente e preparam-se 3 positivos a serem transferidos para um suporte comum, dando assim um quadro colorido.

No processo Duxachrome, emulsões de brometo de prata contendo pigmentos, foram aplicadas sobre suportes dos quais, mais tarde, as imagens podiam ser tiradas. As camadas expostas foram reveladas em reveladores curtidores e lavadas em água quente. A prata foi eliminada por lavagem e as imagens remanescentes de pigmentos, transferidas em coincidência, sobre um suporte final.

Nos processos positivos com colorantes acopladores, encontramos os

37

Page 38: DICIONARIO FOTO

equipamentos de Kodachrome, Kodacolor e Agfacolor sobre suporte branco. Os respectivos processos de cópia são conhecidos sob as denominações de Minicolor, Kodachrome, Kodacolor Print e Printon. Os processos positivos baseados na distribuição de corantes são representados pelo Gasparcolor em que 3 camadas de emulsão superpostas contém os pigmentos subtrativos. Após a exposição e a revelação, precisa-se de uma solução especial para branquear a imagem de pigmento até o ponto que depende da quantidade de prata revelada. CORES LAVADASNa fotografia em cores se usa esta expressão, para dominar as cores muito débeis que dão o aspecto de desbotadas

CORES PRIMÁRIASNa impressão aditiva a cores, o azul, verde e vermelho. A luz das cores referidas pode misturar-se para dar luz branca ou de qualquer outra cor.

COR SATURADACor pura, sem qualquer mistura de cinzento.

CORES, SENSIBILIDADE ÀS Intensidade com que as emulsões de preto e branco reagem às diversas cores. Veja também Ortocromática, Emulsão, e Pancromática.

CORPO DA CÂMARA Caixa, ou seja a parte da câmara impermeável à luz, que tem de um lado a objetiva e de outro o material sensível.

CORPO INTEIRO - Retrato em que a imagem do retratado vai desde os pés até a cabeça, em oposição a meio corpo.

CORREÇÃO DA PARALAXE Veja Paralaxe.

CORREÇÃO DAS DISTORÇÕESA designação “linhas convergentes” no processo0 de ampliação. Na foto, as linhas convergentes (que surgem por exemplo nas fotografias arquitetônicas), podem ser evitadas por meio de uma objetiva grande angular especial ou de uma câmara técnica ajustável.

CORREÇÃO DAS OBJETIVAS Veja Aberração. CORROSÃO Destruição lenta por meios químicos, especialmente ácidos.

CORTEVeja calibragem.

COR, TEMPERATURA DE Composição da luz natural ou artificial, medida em graus Kelvin. É de grande importância na fotografia em cores.

CORTINA, OBTURADOR DE Obturador que funciona por meio de cortinas. Em câmaras de modelos primitivos, a cortina funcionava em frente da objetiva. Atualmente, essa designação aplica-se aos obturadores de plano focal.

CREMALHEIRA, FOCALIZAÇÃO COM Focalização minuciosa, devido ao dispositivo de cremalheira, que possibilita deslocamentos mínimos do porta-objetiva

CRÍTICOPalavra usada no sentido de: " com grande precisão".

CROMOFOTOGRAFIA Nome técnico da fotografia em cores.

CROMOGÊNEA, REVELAÇÃONa fotografia em cores a revelação que faz aparecer as cores.

CROMOGÊNIOLiteralmente, é o formador de cor. As películas e papeis cromogênios em que a imagem final se compõe de pigmentos

38

Page 39: DICIONARIO FOTO

coloridos que se formam durante a revelação, e não de prata metálica.

CROMOTIPOGRAFIA Impressão tipográfica em cores.

CRONÔMETRORelógio que mede o tempo com rigorosa precisão.

CROWN GLASSVidro muito duro, usado nas lentes de pequena dispersão e baixa refração. Como o seu índice de refração é de 1,516, é adotado nos instrumentos de ótica. Distingue-se do vidro da Boêmia por ser mais rico em potassa e cal.

CUBA Vasilha grande usada nos laboratórios fotográficos comerciais. O diminutivo é cubeta, mas está generalizado o uso de "cuveta". Veja este verbete.

CÚMULUS ou CÚMULOS Tipo de nuvem de cor branca ou acinzentada com forma de floco de algodão.

CUNHAS DE REGULAGEMDispositivo de regulagem de acuidade nas telas de focalização.Veja obturador.

CURVA CARACTERÍSTICA DA EMULSÃORepresentação gráfica da densidade de uma emulsão exposta e revelada em função do tempo de exposição, sombreamento, revelador e duração da revelação.

CURVATURA DE CAMPOVeja Aberração de Curvatura de Campo.

CUVETAVasilha de forma retangular plana usada no trabalho com soluções fotoquímicas, geralmente de material plástico, vidro ou ferro esmaltado. Para a revelação em plena luz, e por conseguinte sem câmara escura, usam-se tipos especiais, estanques à luz (tanques). Há vários tipos, como os de ranhuras, de carregamento automático, etc. A palavra cuveta é um galicismo, do francês "cuvette". Como diminutivo de cuba deveria ser " cibeta.

39

Page 40: DICIONARIO FOTO

D

DAGOR Nome comercial de uma objetiva anastigmática dupla, composta de duas combinações análogas de três lentes.

DAGUERREOTIPIAProcesso antigo de fotografia inventado por daguerre, atualmente abandonado. Consistia no emprego de folhas de prata pura aplicadas sobre chapas de cobre e cuidadosamente polidas, sensibilizadas por meio de vapores de iodo, as quais depois de uma pose que variava de 3 a 30 minutos eram reveladas por meio de vapores de mercúrio e fixadas por uma solução de hipossulfito de sódio. Conquanto desse imediatamente uma imagem positiva, tornava difícil a reprodução de várias cópias.

DALTÔNICADiz-se de uma emulsão nem orto nem pancromática, pois não reproduz as cores de modo a que as tonalidades em branco e preto correspondam às tonalidades das cores. Ex: reproduz o amarelo como cinza bem escuro e o azul como cinza claro, quase branco. Veja também daltonismo.

DALTONISMOIncapacidade de diferenciar as cores; propriamente incapacidade de perceber certas cores, especialmente o vermelho, do que resulta, por exemplo, a impossibilidade de distinguir o vermelho do preto ou do verde. A palavra deriva do nome de John Dalton, que sofria dessa incapacidade.

DAYLIGHT Tipo de filme colorido equilibrado para luz natural. Veja equilíbrio de cores.

DEFINIÇÃO FOTOGRÁFICA Grau de nitidez, ou seja, a reprodução distinta dos pequenos pormenores da imagem no negativo e no positivo. A boa definição depende da perfeição da objetiva.

DEFORMAÇÃOReprodução fotográfica, oticamente exata, mas não reproduzindo corretamente a nossa impressão visual. Se uma pessoa for fotografada a distância muito curta, as partes do corpo (mãos e braços) voltados para a objetiva se apresentarão deformados no negativo. Isso se explica pelo fato de que todos os objetos, situados no primeiro plano, parecem sempre maiores do que os mais distantes, embora seu tamanho seja igual. Para evitar semelhante deformação, devemos colocar o original a uma distância maior, ampliando-se em seguida o negativo. Outra solução consiste no emprego de objetiva com distância focal longa.

Há também deformação quando se tomam vistas de cima para baixo e vice versa, a 3 ou 4 metros, por exemplo. No primeiro caso, os membros inferiores assumem o aspecto de colunas que se adelgaçam ( afinam ); e no segundo, a cabeça parece enormemente turgida (inchada), num corpo que se afila cada vez mais. É nesse princípio que a chamada fotografia humorística ou caricatural se baseia.

Mas, em certas circunstâncias, o que é um defeito de perspectiva, torna-se um recurso artístico, quando se fotografa uma pessoa muito alta e esguia, ou muito baixa e gorda. Fotografaremos então a primeira à distância normal, com a objetiva levemente dirigida de cima para baixo, e a segunda, com a objetiva dirigida de baixo para cima. Na fotografia de prédios, monumentos e etc., esta deformação causada pela inclinação da câmara, causa o efeito de linhas convergentes ou divergentes, que pode ser corrigido, parcialmente, pela ampliação. Veja Fugidias, linhas.

DENSIDADE Na física, é a relação de peso de certo volume de determinado corpo com o

Page 41: DICIONARIO FOTO

peso do mesmo volume de água a 4ºC. A densidade de líquidos mede-se pelo método Baumé.

DENSIDADE DO NEGATIVO Quantidade de depósito de prata por unidade de superfície da imagem negativa. A unidade de densidade de qualquer parte do negativo é a que transmite 1/10 da luz que nele incide. Assim temos: Densidade Transmissão 0,0.................................1 0,3.................................1/2 0,6.................................1/4 0/9.................................1/8 1.0.................................1/10 1.3.................................1/20 2.0.................................1/100 3.0.................................1/1000Veja Opacidade.

DENSÍMETROAparelho para determinar a densidade dos corpos.

DENSITÔMETROAparelho para medir a densidade de um negativo. Veja densidade do negativo.

DEPÓSITOMatéria sólida que se separa de um líquido e se acumula no fundo do recipiente. Quando produzido por uma reação química se denomina precipitado.

DESCENTRAMENTO VERTICALUm dos principais movimentos da câmara fotográfica. A objetiva é deslocada na vertical num plano paralelo à superfície sensível.. Tem particular importância na fotografia de arquitetura, em que o descentramento da objetiva permite incluir na fotografia a parte supe4rior do edifício sem distorção das linhas vert6icais. Ver também Vértices Convergentes.

DESLUMBRAMENTOVeja Ofuscamento.

DESMONTÁVELDiz-se de certos instrumentos óticos que fazem parte da câmara, mesmo que

sejam amovíveis, por exemplo o fotômetro e telêmetro em certos tipos de aparelhos.

DESSECAÇÃO Eliminação completa da umidade contida em um sólido.

DESSENSIBILIZAÇÃORedução da sensibilidade.

DESSENSIBILIZANTEProduto químico destinado a reduzir a sensibilidade de emulsão. Desse ponto de vista o fixador é um dessensibilizante, pois a sua função é destruir a sensibilidade do negativo ou do positivo, nas partes não impressionadas pela luz.

DESTILARSeparar, por meio de calor e em vasos fechados, a parte volátil das partes fixas de uma substância. Condensar os vapores de um líquido que se fez evaporar pelo calor.

DESVIOMovimento com que se abandona uma linha que se descrevia por seguir outra; termo usado para caracterizar o comportamento de certas ondas óticas, acústicas, etc. O mesmo que deflexão. Movimento lateral do ponteiro em certos instrumentos fotográficos, por ex. o fotômetro.

DETALHEAportuguesamento da palavra francesa “ détail “. As minúcias ou detalhes do objeto fotografado, reproduzidas no negativo e positivo.

DIACTÍNICO Qualidade das substâncias que deixam passar os raios actínios de uma fonte luminosa. Veja Actinismo.

DIAFILME Filme para projeção fixa, i, é, não animada, usada para fins educativos e de instrução em geral. O mesmo que slides

Page 42: DICIONARIO FOTO

DIAFRAGMA Órgão da câmara, geralmente localizado entre os elementos da objetiva, para regular a quantidade de luz que entra no aparelho fotográfico e impressionar a emulsão. Três são os tipos de diafragma existentes nos diversos modelos de câmaras: a ) de CHAPA PERFURADA

Introduz-se na objetiva, entre dois elementos óticos e através de uma fenda, uma chapa metálica com abertura de determinado diâmetro. Esta abertura deixa passar a luz, que há de penetrar na câmara.

b ) de DISCO PERFURADO

Consiste num disco com orifícios de diâmetros diferentes, que de acordo com a sua posição, regula a quantidade de luz que vem impressionar a emulsão..

c ) de ÍRIS Compõem-se de uma série de pequenas lâminas muito delgadas, aplicadas umas contra as outras, que, pelo seu perfil, produzem uma abertura de diâmetro variável, chamada íris. O diâmetro da íris pode ser ajustado a vontade para deixar passar qualquer quantidade de luz. O diafragma é graduado conforme o diâmetro utilizado e a distância focal da objetiva. Os diferentes valores são indicados em forma decimal. Ex. F3/5. Aqui F 3/5 significa que a distância focal da objetiva é igual a três vezes e meia o diâmetro da íris. Quanto menor for o número decimal, tanto maior será a abertura da objetiva. Quanto menor a abertura do diafragma, maior será a profundidade de campo e maior terá que ser o tempo de exposição.

DIAFRAGMA AUTOMÁTICO Diafragma conjugado ao fotômetro e que se fecha ou se abre, de acordo com a quantidade de luz do ambiente,

regulando simultaneamente o tempo de exposição.

DIAFRAGMA PREGRADUADODiafragma íris que quando ajustado a determinado valor, somente se fecha no momento da exposição, ficando normalmente com a sua abertura máxima o que facilita o enquadramento e a focalização, especialmente em câmaras reflex monoculares. A imagem vista no espelho, em virtude da abertura máxima do diafragma fica clara e bem visível.

DIAPOSITIVO Positivo tirado em chapa ou filme, ao invés de papel; pode servir para fins decorativos ou para a projeção. Veja Diafilme e Slide.

DIASCÓPIOAparelho destinado à projeção e observação de diapositivos ou transparências.

DIAZOTIPIAProcesso fotográfico especial para obtenção de cópias em papel ou tecidos.

DICROICOQualidade de ter duas cores. Veja véu.

DIFRAÇÃOEncurvamento dos raios luminosos. Há difração sempre que um raio luminoso passa pela borda de um corpo opaco, o qual impede a sua propagação retilínea. Neste caso, a luz, ao encontrar o corpo, muda de direção; Diz-se então que é por ele difratada. Veja também refração.

DIFUSA, LUZVeja luz difusa.

DIFUSÃO Fenômeno produzido pela reflexão da luz pelas asperezas de um corpo, semi-transparente ou despolido. Chama-se difusão do foco à ausência de nitidez da imagem, devida a uma lente defeituosa, à má focalização ou uma lente especial para produzir o mesmo efeito. (Lente "difusora" ou "suavisadora"). O efeito

Page 43: DICIONARIO FOTO

chama-se também "Flou Artificial" ou "Flou Artístico". (Veja Difusor) Há duas maneiras de se conseguir a difusão: quando da tomada do original ou na ocasião da ampliação. Esta recomenda-se para os formatos pequenos, aquela para os grandes

.DIFUSOR Espécie de filtro formado de uma trama para a difusão da luz e para a obtenção de fotografias sem nitidez.

DIMORFO Que pode cristalizar de duas formas diferentes, por exemplo, o enxofre.

DIN A sensibilidade dos filmes é padronizada em unidades DIN (Deutsche Industrie Norm). Os americanos usam outra unidade, denominada ASA (American Standard Association).Veja também Sensiometria.

DIODOS LUMINOSOSOs diodos emissores de luz vermelhos, amarelos ou verdes no interior da câmara, mostram, por exemplo, se a luminosidade existente é forte ou fraca demais para a abertura do diafragma ou o tempo de exposição ajustado na câmara. Tratas-se de verdadeiros sinais luminosos de advertência para o fotógrafo. Também existem diodos luminosos embutidos na câmara para fins de controle de bateria.

DIOPTRIA Medida do poder ou convergente ou divergente de uma lente. Esta é tanto mais divergente ou convergente quanto menor a sua distância focal. Dioptria é a unidade de convergência ou divergência de uma lente, que tem a distância focal de um metro. As lentes que tiverem as distâncias focais de 0,50 m, 0,25 m e 0,10 m, terão as convergências de 2, 4 e 10 dioptrias. Para achar a dioptria, ou poder convergente de uma lente, mede-se a mesma pelo inverso 1/f, sendo o "f" expresso em metros. Por exemplo:

distância focal = 0,20 m = 1/5m; distância = 5.Lentes convergentes, tem o seu número de dioptrias expresso com o sinal +; divergentes, com -.

DIRIGIDA, LUZ Veja Luz Dirigida.

DISPARADOR Alavanca ou botão para acionar o obturador. Para evitar vibrações, usam-se frequentemente disparadores a cabo que tornam desnecessário tocar-se na própria câmara. O disparador automático, usado para auto-retratos, funciona mediante um engenho de relógio. O disparador embutido permite o acionamento do obturador com o mínimo de agitação. Veja também disparador automático.

DISPARADOR AUTOMÁTICOAcessório ou mecanismo que, incorporado ao disparador de um obturador permite, dando-se-lhe corda, que ele, entre 10 e 13 segundos, dispare automaticamente o obturador. Isso possibilita ao fotógrafo , fazer parte do grupo ou da vista que ele próprio fotografa.

DISPARADOR ANULAR DE LUZ DE RELÂMPAGOTipo de disparador de relâmpago eletrônico que se coloca à volta da objetiva para produzir uma luz sem sombras, útil na fotografia a pequena distância ou fotomacrografia. A imagem resultante é suave e sem contrastes.

DISPARADOR COM CONTROLE REMOTOEm certas situações o fotógrafo não pode aparecer diretamente à frente do objeto, porque com isso se tornaria impossível a obtenção da foto desejada. Nestas condições podemos montar uma ou várias câmaras em posição mais ou menos camuflada, regular as mesmas para a distância presumível e acionar o obturador de um lugar distante e escondido, por meio de um longo

Page 44: DICIONARIO FOTO

disparador de cabo. Quando isso não é possível, usa-se um disparador com controle remoto, aparelho que existe em várias versões diferentes.

DISPARADOR DE CABOAcessório utilizado para diminuir as vibrações da câmara fotográfica quando se aciona o disparador, especialmente quando aquela estiver apoiada num tripé e se faz uma exposição demorada. Consiste num cabo fino de pequeno comprimento fixado por uma extremidade ao botão disparador da câmara fotográfica; o cabo insere-se num tubo de borracha flexível ou de malha metálica, sendo acionado manualmente pelo operador. Há dois modelos básicos: com trava e sem trava.

DISPARADOR DE TEMPOAcessório das câmaras que possuem a regulagem “B”. O disparador de tempo é parafusado na rosca do disparador de cabo e pode ser regulado com precisão para tempos de exposição prolongados (2 a 30 segundos). Trata-se de um dispositivo muito prático para fotografias noturnas e semelhantes. Nas câmaras atuais, este dispositivo já vem embutido no corpo da câmara.

D – MAXAbreviatura da densidade máxima para a qual é apta uma emulsão fotográfica.

DOMINANTETonalidade geral colorida que dá às fotografias a cores um aspecto pouco natural.

DISPERSÃOSeparação de um raio de luz, por refração, em seus componentes. Como o poder de dispersão varia conforme as lentes, é necessário corrigir a aberração cromática de um sistema ótico, equilibrando o poder de dispersão dos elementos que o compõem.

DISSIPAÇÃO DA LUZDesaparecimento da luz produzida

gradativamente à medida que a fonte luminosa se distancia do objeto iluminado.

DISTÂNCIA DA IMAGEMDistância entre o centro da objetiva e o plano do filme. Com a objetiva regulada no infinito, a distância da imagem é igual à distância focal da objetiva.

DISTÂNCIA DO OBJETOA distância entre a objetiva da câmara e o objeto a ser fotografado é a distância do objeto. Compreende a distância da imagem dividida pela escala de reprodução, ou seja: Escala de reprodução = distância da imagem = fotografia a pequena distância.

DISTÂNCIA FOCALÉ o intervalo que separa o centro ótico da objetiva, do vidro despolido, com aquela focalizada no infinito. Quando a objetiva é simples, mede-se a distância do vidro fosco à área interna da lente convergente. Mas quando a objetiva é composta, mede-se a distância do vidro fosco, já à face posterior, já à anterior da objetiva. A média representa a distância procurada.Ex. 1) Distância vidro fosco - face

posterior da objetiva 200 mm.Ex. 2) Distância vidro fosco - face

posterior da objetiva 200 mm.

A média é:

200 + 160 360 ________ = ___ = 180 mm.

2 2

DISTÂNCIA HIPERFOCAL Veja Hiperfocal, Distância

DISTÂNCIA INTERPUPILARDistância média entre as pupilas dos olhos. Medida usada na estéreofotografia. Como esta distância varia de indivíduo para indivíduo, convencionou-se usar, em estéreofotografia a média, que é de 7,5 centímetros.

Page 45: DICIONARIO FOTO

DISTORÇÃOVeja Aberração de Distorção.

DISTRIBUIÇÃO DOS GRÃOS A distribuição dos grãos de prata na emulsão deve ser uniforme, o que sempre se dá no material sensível de boa qualidade.. No material sensível para se vender muito barato, a distribuição nem sempre é bem uniforme do que resultam fotografias com falta de contraste em alguns pontos ou demasiadamente contrastadas em outros.

DLR Sigla de expressão em inglês: Double Lens Reflex, que significa Câmara Reflex de Duas Objetivas.

DREMTipo de filtro difusor, de forma quadrada, constante de duas partes, que se compõe de trama muito fina. Quando se correspondem, o efeito de difusão reduz-se então ao mínimo; por isso é preciso desencaixá-las para que aumente progressivamente. Veta também Difusor.

DREMMETERNome comercial de um instrumento para determinar o tempo de pose de cópias e ampliações.

DUFAYCOLORVeja Fotografia em cores.

DUPLA EXPOSIÇÃOA dupla exposição de um fotograma do filme geralmente deve ser evitado. Por isso, há muito tempo todas as câmaras tem dispositivos que impedem a mesma e o fotógrafo pode confiar nisso Mas, existem casos em que a dupla ou a múltipla exposição é desejável, como, por exemplo na fotografia artística e também em certas formas de fotografia técnica.Por isso certas câmaras de nível técnico mais elevado incluem dispositivo que permitem a desativação da trava contra a dupla exposição.

DUPLA REFRAÇÃO Veja Birrefringente.

DUPLICATAS DE NEGATIVOSObtêm-se por intermédio de um diapositivo do qual se tira novo negativo, ou para sua inversão análoga à inversão do filme.

DURODiz-se de uma fotografia com luzes muito claras e sombras muito escuras, com poucos meios-tons.

Page 46: DICIONARIO FOTO

E

EBULIÇÃO Ação de ferver. Passagem de um líquido para o estado gasoso, em uma temperatura em que a pressão dos vapores do líquido iguala a pressão do ar atmosférico sobre a superfície do líquido, de que resulta que os vapores do líquido surgem em bolhas que ascendem à superfície e ali abandonam a parte ainda líquida. A água pura , ferve a 100ºC sob pressão atmosférica de 760 mm de Hg.

ECRÃ PEROLADOEcrã de projeção frontal. A superfície do ecrã está coberta de diminutos grãos de vidro, que produzem uma imagem mais brilhante do que o simples ecrã branco.

EFEITOS DOS BORDOSFenômeno que ocorre na revelação e que se caracteriza pelo reforço do contraste nos limites das zonas com densidades muito diferentes. Este efeito verifica-se quando o revelador se esgota rapidamente nas zonas expostas e é substituído pelo revelador em melhor estado nas áreas próximas. Deste modo os bordos das zonas mais expostas são mais fortemente revelados do que as zonas médias ( o revelador em melhor estado é deslocado e penetra mal na zona ), ao passo que a zona menos exposta é sujeita com menor intensidade à ação do revelador, pois o potencial deste é menor nos bordos da área. O aumento de nitidez resultante produz um efeito, que por vezes é desejado, que se designa por “ ACUTÂNCIA “. Esta pode ser acentuada usando um revelador que se esgote rapidamente, e eliminando a agitação.

EFEITO CALLIERFenômeno que relaciona o maior contrast6e produzido pelo revelador que utiliza um sistema condensador, comparado com o do que emprega um sistema difusor. Este efeito investigado pela primeira vez por André Callier em

1909, explicas-se pelo fato de que a luz, focada pelo condensador sobre a objetiva do ampliador, é parcialmente difundida pelo negativo antes de alcançar a objetiva; e como as zonas mais densas difundem a maior parte da luz, o contraste aumente. Por outro lado, no ampliador com difusor, todas as zonas do negativo originam a mesma quantidade de difusão.

EFEITO ESTRELABasta colocar uma textura mais ou menos fina (por exemplo, uma meia de seda) à frente da objetiva para que uma fonte de luz mais forte, como, por exemplo, uma lâmpada de iluminação pública durante a noite ou durante as horas crepusculares, apareças na foto como uma estrela que emite vários feixes de raios. Este acessório, que não custa absolutamente nada, pode conferir efeitos especiais a uma foto0 bastante singela. Com aberturas pequenas do diafragma, como 16, 22, ou menores, podemos alcançar estrelas reduzidas que produzem belos efeitos na foto. O número dos raios corresponde aos das palhetas do diafragma. No comércio, são encontrados filtros que produzem os mais variados resultados.

EFEITO DE INTERMITÊNCIAFenômeno que se observa quando uma emulsão recebe várias exposições breves. A densidade da imagem assim produzida é menor do que a obtida quando se expõe uma só vez a emulsão durante o mesmo tempo que equivale à soma das exposições breves.

EFEITO PIEZOELÉTRICOA palavra piezoto vem do grego “pioezein”, que significa pressionar ou, na forma substantiva, simplesmente pressão.A pressão exercida sobre determinadas superfícies de cristais produz car4gas elétricas. Este efeito é aproveitado para

Page 47: DICIONARIO FOTO

detonar os flashes top sem bateria, em série, para câmaras de bolso. Um dispositivo piezoelétrico montado nas câmaras de bolso mais modernas, acoplado com o mecanismo de acionamento do obturador, detona os flashes de um cassete de flashes top preso à parte superior da câmara.

EFEITOS NOTURNOSMediante utilização de um filtro vermelho são obtidos efeitos noturnos à luz do dia, com um filme em branco e preto.

EFEITO SABATTIERInversão parcial da imagem fotográfica como resultado de uma Segunda exposição à luz durante a revelação. Também se designa por “solarização” ou, mais rigorosamente, pseudo solarização.

EIXOLinha reta imaginária que passa pelo centro de um objeto e que serve de ponto de referência para várias medidas desse objeto.

EIXO DE ROTAÇÃO Linha reta imaginária em volta da qual um objeto gira.

EIXO DE SIMETRIALinha imaginária que passa pelo centro de um assunto e pelo qual este é equilibrado ou, em relação ao qual as partes correspondentes do assunto estão eqüidistantes.

EIXO ÓTICO Linha reta imaginária que passa pelo centro da objetiva. Veja também foco.

EJETOR DE LÂMPADA DE FLASHDispositivo que mediante o simples pressionar um botão, solta e atira fora a lâmpada do flash, depois de usada.

ELETROSCÓPIO Aparelho que permite determinar a presença da eletricidade.

ELEMENTO DE UMA OBJETIVACada uma das lentes que compõe uma objetiva.

ELETROSTÁTICAParte da eletrologia que estuda o comportamento e as manifestações de cargas elétricas em equilíbrio.

ELIMINAÇÃO DE REFLEXOSMuitas vezes le4mos que uma objetiva é compensada, que possui revestimento azul ou em outra cor. Isto significa que os reflexos foram eliminados. Numa objetiva formada por várias lentes e grupos de lentes, surgem forçosamente reflexos formados entre as lentes, reflexos estes que acarretam perda de luminosidade. Esses reflexos tem de ser reduzidos ou evitados. Para isso coloca-se um revestimento, a chamada camada anti- reflexiva sobre as lentes. Essa camada é visível, porque por vários motivos de natureza ótica às vezes se apresenta na cor azul, outras vezes nas cores marrom ou amarelo. Esta coloração revela que a objetiva é livre de reflexos, o que acontece hoje em dia com todas as objetivas de lentes múltiplas que se encontram à venda, o mesmo acontecendo com os filtros.

EMASCARAMENTOTermo utilizado para descrever as diferentes maneiras de evitar que a luz atinja determinadas zonas da imagem, com diversas finalidades. Alguns ampliadores, por exemplo, incorporam dispositivos de emascaramento que interrompem a passagem da luz que atravessa o negativo ou a transparência. Sob a objetiva do ampliador coloca-se um marginador para determinar as medidas e proporções da prova e para manter o papel plano.

EMASCARAQMENTO COM SOBREEXPOSIÇÃOTécnica utilizada na impressão do positivo quando uma zona destes necessita de mais exposições do que as restantes. Após a exposição normal, a zona principal protege-se da luz com um cartão ou com as mãos enquanto o pormenor (por exemplo, uma zona iluminada demasiado densa no negativo) recebe uma exposição mais

Page 48: DICIONARIO FOTO

demorada. A técnica inversa é o “ emascaramento com subexposição “.

EMULSÃO DE TRÊS CAMADASEmulsão fotográfica composta, utilizada praticamente em todas as películas e papeis a cores e que compreende três camadas, cada uma das quais sendo sensível a uma das três cores primárias.

EMERGENTE, RAIO Raio que, depois de sua passagem pela espessura de uma lente, sai mais ou menos desviado ou deslocado lateralmente.

EMPUNHADEIRASPara certas câmaras existem empunhadeiras, que permitem segurá-las com mais firmeza nas mãos, especialmente quando se trabalha com objetivas de grande distância focal. Certas câmaras de formatos grandes, construídas especialmente para as reportagens fotográficas, tem empunhadeiras especiais que facilitam bastante a utilização da câmara na prática. Nas empunhadeiras existe um disparador de cabo embutido, que permite o acionamento do obturador da câmara. As objetivas de disparo rápido dispõem da chamada empunhadeira pistola, com a qual pode ser feita a regulagem da distância.

EMULSÃOCamada sensível aplicada em filmes, papeis ou chapas usadas em fotografia. Consiste principalmente em um sal ou sais de prata em suspensão na gelatina. Número de série da emulsão: número colocado no rótulo do filme e dos papeis que identificam a série em que foram fabricados.

EMULSÃO COM CAMADA ANTI-HALOVeja Anti-Halo e Halo.

EMULSÃO DISTORCIDA Quando não se tem o cuidado de endurecer a emulsão, por meio de um banho apropriado endurecedor, esta

pode sofrer um amolecimento e uma distorção provocados pelo calor úmido, deformando, assim, a imagem. O mesmo pode suceder ao revelar-se a chapa ou filme em um banho de temperatura mais elevada.

ENDOSCOPIAFotografia dos órgãos internos do organismo humano ou animal, feito através de aberturas ou orifícios do corpo. Veja também Colpofotografia.

ENDURECIMENTOTratamento químico da camada sensível, normalmente durante a fixagem.

ENFRAQUECERVeja reduzir.

ENFRAQUECIMENTOVeja redução.

ENQUADRAMENTONa técnica fotográfica a fase preparatória, antes da exposição, e que consiste em fixar os limites do quadro. Um enquadramento errado causa a falta de elementos necessários ou a inclusão de elementos desnecessários no quadro.

ENVELOPE ESTANQUEEnvelope impermeável contendo o material sensível usado para a fotografia submarina.

ENXAGUARNos processos fotográficos torna-se muitas vezes necessário submeter o negativo ou positivo a uma lavagem muito curta, podendo uma lavagem mais demorada prejudicar os resultados.

EPIDIASCÓPIO Combinação de Episcópio e Diascópio. Veja estes dois verbetes.

EPISCÓPIOAparelho destinado a projetar fotografias ou gravuras opacas. Alguns permitem projetar até mesmo objetos de pouco relevo, como por exemplo, moedas, jóias etc.

Page 49: DICIONARIO FOTO

EQUILÍBRIO DE CORESPara evitar cores deficientes, muitos filmes coloridos são fabricados em duas qualidades, com dois "equilíbrios" de cores diferentes: um para luz natural, outro para luz artificial. Resulta disto que um objeto colorido fotografado à luz natural com filme do tipo "luz natural", resultará perfeito na imagem no que diz respeito à sua coloração, da mesma forma como quando tirado à luz elétrica, mas com filme colorido do tipo "luz artificial". Usando-se um filme que não corresponda à luz, as cores resultarão "falseadas". Veja cor dominante.

EQUILÍBRIO NA COMPOSIÇÃOArranjo dos objetos fotografados de tal maneira que embora não havendo simetria, há uma distribuição racional dos valores em todo o quadro, não havendo acúmulo na esquerda, na direita, em baixo ou em cima com vazio ou poucos objetos na contraparte, ou excesso de tons escuros ou claros em uma parte, em detrimento da outra.

ERITROFOTOGRAFIA Veja Colpofotografia.

ESCALA Relação existente entre o comprimento de uma linha, no desenho topográfico (ou na fotografia) e o comprimento da projeção horizontal da linha que ela representa no terreno ou, de um modo geral, a relação entre um original e a sua reprodução fotográfica. Normalmente a imagem é menor do que o objeto, mas pode ser do tamanho igual ou maior. Neste último caso fala-se em Macrofotografia e em Microfotografia. Na fotografia normal, a escala de produção, isto é, o tamanho da imagem com relação ao objeto, é tanto maior quanto mais perto está o objeto ou quanto maior é a distância focal da objetiva.

ESCALA DE CINZENTOS Tira de papel em que há uma coloração negra em uma ponta, a qual se vai tornando gradativamente cinza mais

clara até se tornar branca na outra extremidade. Para efeitos práticos as várias tonalidades cinza, entre o negro e o branco, são numeradas.

ESCALA DE REPRODUÇÃOA escala de reprodução representa a relação entre as dimensões com que determinado objeto aparece na imagem e as dimensões reais.

ESMALTAÇÃOProcesso que proporciona um brilho extraordinário às cópias ou ampliações em preto e branco. Para esmaltar, seca-se a prova com a camada de gelatina aplicada contra uma superfície brilhante e polida, perfeitamente limpa que pode ser vidro ou chapa esmaltada ou cromada, Apenas as superfícies originalmente brilhantes podem ser esmaltadas.

ESMALTADEIRA Aparelho para conseguir a esmaltação de cópias. (veja este verbete ) Em geral é constituída por uma superfície metálica, altamente polida e aquecida, com a qual entra em contato, sob forte pressão a camada de gelatina da cópia ou ampliação estando esta ainda molhada. O calos faz a cópia secar e a pressão contra a superfície polida produz na gelatina da cópia uma superfície lisa e brilhante.

ESPECTRAL, ANÁLISEQuando se aquece um corpo sólido, ele emite, primeiro radiações caloríficas, e só começa a emitir radiações luminosas quando a temperatura atinge cerca de 450ºc. As radiações vermelhas são as primeiras a aparecer e as outras seguem sucessivamente, à medida que a temperatura aumenta.

Os espectros (veja Espectro) fornecidos por uma fonte luminosa qualquer emanando de um sólido, de um líquido ou de um gás, chamam-se espectros de emulsão. Os espectros provenientes dos gases ou vapores incandescentes são descontínuos. Assim

Page 50: DICIONARIO FOTO

no espectro solar observam-se riscas escuras chamadas " RISCAS DE FRAUENHOFER"; acontece o mesmo se os raios solares atravessam uma camada de gases ou vapores. São as "RISCAS DE ABSORÇÃO " e os espectros correspondentes são os espectros de absorção. (veja Absorção). Estes espectros, para a nossa atmosfera e para os diferentes gases e vapores, são característicos. O estudo das riscas do espectro permite uma verdadeira análise do corpo que emite a radiação, análise esta que se consegue pelo "ESPECTROSCÓPIO" (Veja este verbete). A análise espectral foi facilitada pelo sistema de Frauenhofer que designou as diversas riscas do espectro solar por letras do alfabeto e pela seguinte descoberta: observando-se os espectros de diferentes origens luminosas, constituido por corpos em estado gasoso ou de vapores incandescentes, verificam-se diversas características. A chama do sódio é amarela e dá lugar a belas riscas. A chama do cobre ou da prata é verde e dá riscas verdes etc. Obtém-se os espectros desses metais introduzindo seus sais na chama do "BICO DE BUNSEN". Se, porém, um raio luminoso atravessa o vapor de sódio, o espectro correspondente apresentará duas riscas escuras onde a própria chama do sódio deu belas linhas brilhantes. Chama-se este fenômeno de "INVERSÃO DAS RISCAS". Cada corpo atravessado por um raio luminoso, observe as riscas que ele próprio seria capaz de emitir. É opor isso que basta identificar as riscas de Frauenhofer com as dos corpos simples, para deduzir a composição do sol.

ESPECTROEscala de todas as cores, formada pelos raios que incidem sobre um prisma. As chamadas cores do espectro a começar pelas mais desviadas, são: violeta, índigo, azul,, verde, amarelo, alaranjado e vermelho, O estudo do espectro dos metais assenta na análise espectral, que se usa para a sua identificação. Veja também luz e absorção.

ESPECTROSCÓPIOInstrumento para decompor a luz branca em seus componentes. Consta de uma fenda vertical, aberta no plano focal de uma lente acromática, que é iluminada pela fonte que se deseja estudar.. Cada ponto da fonte dá um feixe de raios paralelos que ao sair da lente, incidem sobre a face de um prisma, cuja aresta é vertical como a fenda. A cada radiação corresponde , à saída do prisma, um feixe sempre paralelo e mais ou menos desviado. O conjunto dos vários feixes incide sobre uma objetiva, a qual dá, no plano focal, um espectro real puro, observável através de uma ocular. Vê-se, por reflexão, usando-se uma luneta, uma imagem de micrômetro graduado, iluminado pela fonte luminosa. Existem, atualmente, espetroscópios muito dispersivos, com vários prismas que a luz atravessa sucessivamente.

ESPELHODo ponto de vista físico, o espelho pode ser definido como uma superfície lisa que reflete regularmente os raios de luz que incidem sobre ela. As superfícies metálicas (prata e alumínio) bem polidas, são as que apresentam maior poder reflexivo. Os espelhos cuja superfície básica é plana oferecem imagens óticas exatas dos objetos situados em seu ângulo de alcance.

Os espelhos de vidro montados nas câmaras reflex geralmente tem a camada reflexiva de prata aplicada na parte posterior. Naturalmente, apresentam elevados padrões óticos, e a imagem por eles projetada sobre a tela de focalização permite a inspeção e a regulagem segundo a qualidade da objetiva da câmara. É bem verdade que, como acontece com qualquer espelho, o observador vê a imagem do motivo projetada sobre a tela de focalização com os lados invertidos. O que está do lado direito no motivo aparece na tela do lado esquerdo, e vice-versa. Certos fotógrafos não se perturbam com isso, mas a maior parte gostaria de ver a imagem visada da mesma forma que esta é vista normalmente com os olhos.

Page 51: DICIONARIO FOTO

Para atender a este desejo, o visor de “ capuchon” da câmara é substituído por um visor prismático, que volta a inverter a imagem projetada pelo espelho, de tal forma que esta é mostrada ao fotógrafo com os lados corretos. Por isso em certas câmaras dispensa-se desde logo o visor de “ capuchon “, Para colocar um visor prismático.Atualmente, todas as câmaras fotográficas do tipo reflex são dotadas de visor prismático.

ESPELHO ANAMORFÓTICOVeja Anamorfose.

ESTABILIZAÇÃOProcesso químico para estabilizar os halogenetos de prata não expostos nas fotografias. Substitui a fixagem e a lavagem quando a rapidez é mais importante do que a permanência.

ESTANCARTornar impermeável à luz.

ESTANDARTEFace anterior móvel de uma câmara de fole, de formato grande, com objetiva ou suporte para objetivas intercambiaveis.

ESTÉREOSCOPIA OU ESTEREOFOTOGRAFIA Processo fotográfico para obtenção de fotografias que podem ser vistas como se tivessem três dimensões As chapas empregadas são geralmente de formato 4,5 x 10,7; 6 x 13 e 7 x 13.

Em cada chapa, duas pequenas imagens quadradas são dadas por uma câmara de duas objetivas colocadas de tal maneira que a distancia entre elas corresponda à distância média entre os olhos e que constituem um aparelho estereoscópico. A aparência de tais imagens a olho nu é quase idêntica; apenas difere uma da outra, pela pequena diferença entre os ângulos de vista das perspectivas objetivas. A tomada de vista faz-se como nos aparelhos comuns, mas obtêm-se dois negativos estereoscópicos em vez de um

só. Eles são revelados como os outros não estereoscópicos, sem precauções especiais. Por causa da inversão lateral das imagens, no decorrer da tomada de vistas, é imprescindível inverter ainda, por ocasião da tiragem, o lugar das imagens finais. Efetua-se essa operação por meio de um aparelho chamado "TRANSPORTADOR": a imagem negativa direita é impressa à esquerda e vice-versa.

O exame das imagens faz-se com um aparelho denominado "ESTEREOSCÓPIO". Tem dois dispositivos óticos ou oculares, e um porta imagem, para as cópias ou diapositivos. Em se tratando de cópias, podemos eliminá-las por reflexão, com um espelho que, entretanto, se substituirá por um vidro fosco no caso de vistas diapositivas, porque assim é possível obter-se uma luz difusa.

ESTILOIdéias e técnicas características associadas a determinados artistas ou métodos de tratamento. Cada um dos fotógrafos mais afamados tem seu próprio estilo.

ESTOJO DE PRONTIDÃO DACÂMARA Bolsa, geralmente de couro, que pode ser levada a tiracolo e na qual se guarda a câmara quando não está em uso.

ESTROBOSCOPIAFenômeno sobre o qual se baseia a cinematografia e que é provocado pela persistência na retina, por uma fração de segundo, da imagem visada. Mudando-se a imagem por outra em seqüência, antes que a primeira haja desaparecido da retina, dá-se uma fusão de ambas o que produz a impressão de movimento.

ESTÚDIOO total de estabelecimento de um fotógrafo profissional, incluindo a sala de recepção, a sala onde se batem as fotos, o laboratório ou o quarto escuro e o que mais haja.

Page 52: DICIONARIO FOTO

ESTUDOPalavra que a princípio significada um "estudo" - uma foto feita preliminarmente para se estudar o melhor meio de fazer a definitiva. Atualmente se emprega o termo no sentido de fotografia feita com intenção artística. Estudo de cabeça, estudo de nu, (em geral os estudos se referem a pessoas).

EVAPORARConverter em vapor.

EXAGERO DA PERSPECTIVA Fenômeno que se dá especialmente com as objetivas grande angulares, quando usadas para fotografar interiores em que a imagem, abrangendo um grande espaço, dá a impressão de que o recinto á maior do que na realidade é.

EXPOSIÇÃOTempo durante o qual a luz exerce a sua ação sobre a emulsão sensível de uma chapa ou filme. A exposição tem influência decisiva sobre a qualidade técnica da fotografia. Os principais fatores da exposição são:

a) abertura útil da objetivab) qualidade da emulsão utilizada;c) poder refletor do originald) estação do ano;e) hora e dia;f) cor da luz quando esta é artificial;g) situação geográfica do lugar onde

se fotografa. A exposição consegue-se pela abertura do obturador. O intervalo entre o abrir e fechar do obturador chama-se "tempo de exposição". A exposição pode ser um instantâneo, quando o tempo de exposição não ultrapassar uma fração de segundo. Se for maior, chama-se pose. Veja Instantânea, Exposição.

EXPOSIÇÃO AUXILIAR COM LUZ DE RELÂMPAGOTécnica que implica a produção intencional de véu durante um tempo muito breve, com luz branca, durante a exposição. O resultado é um melhor controle do contraste. A exposição

auxiliar pode efetuar-se igualmente sobre toda a prova, produzindo um efeito de luz suave; pode utilizar-se para um esfumado, de modo a fundir a imagem em bordos negros, ou pode ser dirigida ainda para uma área determinada por meio de uma lanterna com a finalidade de provocar um escurecimento total.

EXPOSIÇÃO DUPLAVeja exposições superpostas.

EXPOSIÇÃO ESCALONADATécnica utilizada para assegurar a melhor exposição possível. Consiste em efetuar diversas fotografias do mesmo motivo, com vários ajustes um pouco diferentes.

EXPOSIÇÃO PROLONGADA Quando se trabalha com um tempo prolongado de exposição a câmara deve ficar numa posição absolutamente firme, de preferência sobre um tripé, e o acionamento da câmara, bem como o funcionamento do obturador, não poderá produzir nenhuma trepidação, sendo fundamental o uso de um propulsor.

EXPOSIÇÃO RELATIVAO tempo de exposição varias para a mesma distância entre o objeto e a objetiva segundo a coloração do mesmo objeto. Tomando por unidade o tempo necessário para a cor branca, os coeficientes por que se devem multiplicar o tempo unitário em conformidade com as diversas cores são os seguintes:

Branco...............................1Azul claro...........................1,5Violeta claro.......................1,5Azul escuro........................3Cinza claro.........................3Violeta escuro....................3Amarelo claro.....................6Verde claro.........................6Cinza escuro......................6Castanho............................6,5Vermelho claro...................7Castanho escuro................15Verde escuro......................15Amarelo escuro..................16Vermelho escuro................16Preto...................................18

Page 53: DICIONARIO FOTO

EXPOSIÇÕES SUPERPOSTASAcidente que se dá quando se esquece de enrolar o filme, após a exposição. Algumas câmaras são dotadas de uma trava que impede o carregamento da mola do obturador quando não se enrola o filme após a exposição.

EXTENSÃOComprimento máximo do fole. Há câmaras com extensão dupla ou tripla permitindo o afastamento da lente do negativo até 3 distâncias focais. Extensões múltiplas são importantes para fotografar objetos muito pequenos. O mesmo resultado pode ser alcançado, em certos aparelhos, pela intercalação de tubos entre objetiva e montagem (Tubos de Extensão.

Page 54: DICIONARIO FOTO

F

FAHRENHEIT, GRAUS Veja Termometria.

FANTASMA ANULAR Anel de luz branca lançado na tela pelo projetor devido ao mau ajuste das lentes do condensador.

FATOR DE AMPLIAÇÃOFator que exprime o aumento do tamanho da imagem em relação ao do objeto. O conhecimento do fator de ampliação apresenta por vezes interesse para a determinação do tempo correto de exposição na fotografia a pequena distância e na fotomacrografia.

FATOR FILTROQuando colocados sobre a objetiva de uma câmara fotográfica, quase todos os filtros absorvem certa quantidade de luz, tornando necessário o aumento do tempo de exposição. O fator filtro, usado para calcular esse aumento, é sempre indicado na moldura do filtro (por exemplo 1 x, 1,5 x.

FEIXE DE LUZ Quando a luz passa por uma pequena abertura, a reunião dos raios é chamada "feixe" de luz. Um feixe muito estreito é chamado raio.

FERRO-PRUSSIATO Papel sensível à luz, que o torna azul. As cópias em papel ferro-prussiato apresentam as partes opacas e os meios tons em azul e as luzes em branco. Muito usados para cópias de desenhos de engenharia, as quais apresentam-se com traços brancos sobre fundo azul. Veja também Cianotipo.

FERROTIPIA Cópias com papel ferro-prussiato. Veja Cianotipo e ferro-prussiato.

FERVEREntrar em ebulição. Para muitas soluções fotográficas, a fórmula prescreve água fervida por ser mais pura do que a da torneira. Veja ebulição.

FILME Termo originalmente inglês com o mesmo significado que o português película, correntemente usado na linguagem técnica da foto e cinematografia. A emulsão é usada num suporte transparente, com base em nitrato de celulose, nos filmes de cinema profissional, e em acetato de celulose em todos os demais. O comprimento de um filme usado em fotografia geralmente dá 8 poses de 6 x 9 cm e 12 poses de 6 x 6 e número correspondente nos demais formatos (rolfilmes). Os fotógrafos profissionais, muitas vezes empregam o chamado "filme cortado" ou "filme rígido" que só pode ser usado em chassis especiais. Tem sobre a chapa fotográfica a vantagem da leveza e também de não se quebrar. Quanto aos filmes de cinema são fitas de 35 mm de largura, cujo comprimento pode ir até 300 m, mais ou menos. Ao aparelhos fotográficos que usam filme de 35 mm de largura, tem o formato de 24 x 36 mm ou menor (formato miniatura).

FILME INFRA-VERMELHOFilme sensível aos raios invisíveis que se estendem abaixo da faixa dos raios vermelhos. Esse filme pode ser empregado para se fazer fotografia na completa escuridão. Aplica-se também para fotografar cenas longínquas, já que os raios infra-vermelhos penetram melhor na neblina.

FILME EM ROLOVeja Rolfilme.

FILME DE SEGURANÇA O filme que é feito com uma base de acetato de celulose, é chamado de filme

Page 55: DICIONARIO FOTO

de segurança porque conquanto seja inflamável queima vagarosamente, ao passo que o de nitrato arde quase como se fosse um explosivo. Atualmente se fabricam filmes sobre uma base de acetato de polivinil que não é inflamável.

FILMPACKNome que habitualmente se dá aos filmes cortados não rígidos, em número de 12, acondicionados em caixas de cartão, algo semelhante às caixas em que se guardam as chapas comuns. O carregamento com filmpack, pode fazer-se à luz. O filmpack é utilizado em câmaras construídas para chapas e não nos do tipo "rolfilme" ou mediante um acessório adaptador às câmaras de chapa ou filme em rolo.

FILTRARClarificar um líquido, fazendo-o passar por um filtro. Usar um filtro ótico para conseguir melhor reprodução fotográfica.

FILTRO1) Dispositivo de matéria porosa ou de

papel especial (papel-filtro) para a purificação de líquidos, coando-os. 2) Dispositivo ótico, para modificar os tons da imagem fotográfica. Um filtro colorido compõem-se de uma folha de gelatina colorida muitíssimo delgada, entre dois vidros óticos, ou de uma lâmina de vidro ótico, tingido na massa. O fim do filtro é traduzir exatamente na emulsão, em branco e preto, os diferentes matizes dos assuntos, o que na emulsão fotográfica é de per si impossível de fazer. O amarelo, por exemplo, que parece à nossa vista um matiz brilhante, é reproduzido em emulsão ortocromática por um cinzento quase escuro. Pelo contrário, o azul, que parece naturalmente escuro, surge na chapa com o aspecto de cinzento muito claro, devido à sensibilidade exagerada do filme para esta cor. Um filtro deve absorver, segundo o caso, certas radiações e deixar passar as necessárias à produção do efeito que se deseja alcançar. Filtros

que apenas corrigem a reprodução das cores, em preto e branco, chamam-se filtros de correção. Os que exageram tais contrastes, são denominados de filtros de contraste. Os filtros classificam-se em quatro categorias:

a) Amarelo claro e escuro;b) Verde;c) Vermelho;d) Azul

a) O filtro amarelo claro serve para a manhã ou o crepúsculo, quando as radiações amarelas abundam, assim como para a tomada de vistas que exigem tempo de exposição curto. O filme amarelo claro deve ser empregado quando não houver outro disponível, porque com uma boa emulsão reproduz todas as cores. Mas o filtro amarelo escuro é preferível para fazer sobressair os contrastes entre o azul e o amarelo, dando o azul em preto e o amarelo em branco.

b) O filtro verde é sensível a todas as cores, do violeta ao vermelho; Todavia, só se deve empregá-lo com emulsões pancromáticas. Apresenta o máximo de intensidade para o azul e vermelho e o mínimo para o verde. O filtro verde médio restitui corretamente todas as cores com emulsão pancromática. O verde escuro, porém, aumenta demais os contrastes, sendo, portanto, usado para salientar os efeitos de contra-luz - (filtro-contraste).

c) O filtro vermelho somente deixa passar as radiações vermelhas , e retarda, quando não suprime inteiramente, as outras radiações. Por isso, a emulsão que lhe convém é a pancromática, com sensibilidade especial para o vermelho. Este filtro tem particular aplicação na reprodução fotográfica de quadros, em que a tonalidade vermelha predomina.

Page 56: DICIONARIO FOTO

d) O filtro azul serve sobretudo para a fotografia à luz artificial. Como as lâmpadas supervoltadas emitem muitas radiações vermelhas, alaranjadas e amarelas, é preciso atenuar seu efeito; esta espécie de filtro, portanto, embora deixe passar o azul, retarda a ação do amarelo,

e) sua cor complementar, formada de uma mistura de verde e vermelho.

FILTRO GRADUADOFiltro que contém escala de densidade, desde o escuro até o claro. A parte escura filtra maior quantidade de luz vinda do céu, equilibrando assim a iluminação.

FILTRO POLARIZADORFiltro transparente que se emprega como acessório na objetiva para eliminar os reflexos de algumas superfícies (especialmente de vidro e da água), ou intensificar a cor azul do céu. Os filtros polarizadores são feitos de material que polariza a luz que o atravessa e que também bloqueia parte da luz que foi já previamente polarizada; girando o filtro, varia a quantidade de luz que fica bloqueada.

FILTRO POLAROIDE O mesmo que filtro de polarização. Veja Polarização.

FILTROS DE CONVERSÃO DE COR Filtros que se destinam a serem usados quando se usa o filme "Daylight" com luz artificial, ou respectivamente, o filme "Tungsten" com luz natural. O primeiro é de coloração azulada, o segundo amarelo. Assim deixam passar justamente os raios aos quais é sensível o respectivo filme em cores.

FILTRO DE CORREÇÃOFiltro colorido que se coloca na objetiva da câmara fotográfica para alterar o equilíbrio tonal de uma imagem a preto e branco

FILTROS DE CORREÇÃO DA CORFiltros utilizados para corrigir pequenas irregularidades em fontes de luz específicas (por exemplo, de um disparador de relâmpago eletrônico). A expressão também se emprega para designar os filtros ciano, magenta e amarelo que se utilizam para equilibrar a cor das provas efetuadas a partir de um negativo a cores.

FILTRO DE COMPENSAÇÃOÉ usado para evitar as dominantes cromáticas generalizadas em filmes reversíveis. Usam-se filtros laranja avermelhados contra as dominantes azuis e filtros azulados contra as dominantes vermelhas.

FILTRO DE DENSIDADE NEUTRAFiltro uniformemente cinzento que reduz a luminosidade da imagem sem alterar a sua composição colorida.. Utilizado em conjunto com objetivas que não tem diafragma para controlar a abertura (como as objetivas de espelho), ou quando a luz é demasiado intensa para a sensibilidade da película utilizada.

FILTRO DE GELATINANas objetivas de certos tamanhos e formatos podem ser usados filtros coloridos ou de densidade neutra em forma de lâminas de gelatina. No entanto, esse processo é usado quase que exclusivamente na técnica dos formatos grandes.

FILTROS DO AMPLIADORConjunto de filtros que se utilizam no ampliador quando se fazem provas a cores. Consistem habitualmente em filtros das três cores subtrativas primárias (amarelo, magenta e ciano) com as densidades adequadas.

FILTRO SKYLIGHTFiltro com coloração levemente avermelhada, utilizado na fotografia com filme reversível (para diapositivos), em certas situações, como por exemplo quando com o céu muito azul poderia surgir uma foto com dominantes

Page 57: DICIONARIO FOTO

cromáticas nesta cor. Certos fotógrafos também usas estes filtros nas fotografias coloridas feitas com flash eletrônico.

FILTRO ULTRA VIOLETA ( UV )Filtro utilizado na objetiva fotográfica para absorver a “ radiação ultravioleta “, que é abundante nos dias enevoados. O filtro UV permite ao fotógrafo penetrar em certa medida no nevoeiro.

FINLAY, PROCESSO Processo para a fotografia em cores. O material consiste num mosaico reticulado , independente e moldado sobre suporte separado. O reticulado separa-se do negativo logo após a tomada de vistas. Depois da secagem do negativo, observa-se a sua imagem colorida positiva, a qual pode ser vista debaixo de um reticulado análogo ao precedente. Veja também Cores, Fotografia em.

FISIOGRAMAImagem fotográfica do traçado num material sensível por uma fonte luminosa em movimento, suspensa num pêndulo. O traçado depende da disposição e da complexidade do pêndulo.

FITA RUGOSA PARA TANQUE DE REVELAÇÃOFita rugosa de matéria plástica a qual, nos tanques de revelação é enrolada juntamente com o filme, para manter um espaço livre, permitindo assim ao banho revelador agir sobre a emulsão.

FIXAGEMOperação que se efetua após a revelação; tem por fim eliminar os sais de prata, que não foram decompostos pela luz e reduzidos pelo revelados. Depois de revelado, o negativo ou o positivo é lavado em água durante um segundo e imergido em seguida numa solução de fixador. Veja este verbete, na parte de química deste Dicionário.

FLASHPalavra inglesa, significando relâmpago. Caracteriza uma lâmpada que utiliza uma liga de magnésio para iluminação

artificial. Como a combustão é interna, não há em seu manejo perigo desde que as lâmpadas sejam perfeitas. A luz do flash tem duração curtíssima, de uma fração de segundo.

FLASH ABERTOTécnica de fotografar com flash do seguinte modo:Abrir o obturador, acender o flash e fechar o obturador. Distingue-se do chamado flash sincronizado: abertura do obturador e combustão do flash realizam-se simultaneamente. Para tanto, precisa-se de um sincronizador. O flash aberto não pode ser usado senão em recintos sem outra iluminação.

FLASH AZULFlash usado na fotografia em cores, ao ar livre, e que emite uma luz semelhante à do sol.

FLASH ELETRÔNICOFlash (veja esta palavra) que em vez de uma lâmpada com liga de magnésio emprega um tubo cheio de xenônio (gás) que é tornado fluorescente por meio da corrente elétrica de uma bateria ou rede elétrica.

FLASH ETERNO Sinônimo de eletrônico.

FLINT GLASS Termo inglês que se aplica a uma espécie de vidro usado no fabrico de lentes, em combinação com o "crown glass". Possui grande poder de dispersão e refração. Veja vidro.

FLOODLIGHTEm português "Lâmpada Flood" - Lâmpada para fins fotográficos que produz uma iluminação uniforme, sobre áreas maiores, ao contrário do "Spotlight", que concentra a luz num único feixe.

FLOUFalta de nitidez, propositalmente conseguida para obtenção de efeitos

Page 58: DICIONARIO FOTO

artísticos. (veja também Difusor) Palavra derivada do francês e pronunciada " flu ".

FLUORESCÊNCIAFenômeno de emitir luz, encontrado em certas substâncias, e assim denominado porque primeiro se observou em cristais de fluorina, os quais, iluminados pelos raios solares, pareciam circundados de uma luz leitosa violeta ou cinzento-esverdeada. O mesmo se notou em outras substâncias, tais como a fluoresceína e seus derivados, entre os quais a resina, os sais de urânio e os vidros com eles coloridos. A fluorescência é excitada pelos mesmos equipamentos de onda, aos quais as emulsões adotadas em fotografias são mais sensíveis, como o ultra violeta e o azul violeta.

FLUORETAGEMAplicação de uma camada de fluoreto metálico sobre a superfície ar-vidro das lentes de uma objetiva, para reduzir os reflexos nessa superfície.

FOCAGEM DIFERENCIALTécnica que implica a utilização de uma profundidade de campo pequena para reforçar a ilusão de profundidade e volume de uma fotografia. É útil para desfocar elementos indesejáveis na imagem.

FOCAGEM POR ZONASTécnica que consiste no pré ajuste da abertura e focagem da objetiva fotográfica, de modo que toda a zona em que provavelmente o objeto ficará está coberta pela profundidade de campo.

FOCALIZAÇÃOOperação que consiste no ajustamento das distâncias relativas entre o assunto, a objetiva e a película, de forma que se forma uma imagem nítida. A focalização se faz por meio de um vidro despolido no qual a imagem se projeta, uma escala graduada, sobre a qual desliza um ponteiro, por um anel rotativo, devidamente graduado, ambos indicando as distâncias ajustadas, ou por um

instrumento especial chamado "telêmetro". Na ampliação, a focalização consiste no ajustamento das distâncias entre o negativo, a objetiva e o papel. Veja Autofocal.

FOCOO ponto em que uma lente forma a imagem de um objeto situado no infinito. Cada lente tem, teoricamente, dois focos. Se unirmos ambos os focos por uma linha imaginária, teremos, desse modo, o eixo ótico da lente. Todo raio que entrar na lente, seguindo esse eixo, dele sairá sem desvio nem deslocamento lateral.

FOCO FIXO, CÂMARA DECâmara com objetiva sem meio de focalização. A objetiva de foco fixo grava mais ou menos nitidamente todos os objetos não muito próximos. Para estes é preciso usar uma lente suplementar.

FOLEParte intermediária entre porta-objetiva e porta-negativo, em forma de sanfona, que se encontra em certos tipos de câmaras usadas por alguns profissionais.

FOLE DUPLOFole de grande extensão, permitindo aproximar ao máximo a objetiva do objeto a ser fotografado. Veja Extensão.

FOLHA DE ALUMÍNIOUsa-se para refletir a luz nas partes sombreadas, especialmente nos retratos, a fim de diminuir o contraste.

FONOFOTOGRAFIAProcesso de fotografar as ondas sonoras ou as vibrações produzidas num instrumento pelas ondas sonoras. Aplicada à cinematografia, pode-se, depois, projetando essas fotos sobre uma célula fotoelétrica, conjugada a um amplificador de rádio, reproduzir o som.

ORA DE REGISTRO Termo usado em artes gráficas. Significa que as várias impressões não estão bem ajustadas umas às outras,

Page 59: DICIONARIO FOTO

havendo superposição ou intervalos brancos entre os limites de uma cor e outra. FORÇAR O NEGATIVO Revelar o negativo por mais tempo do que seria normal a fim de tentar aproveitá-lo quando houve sub-exposição. O mesmo que puxar.

FORMATOS FOTOGRÁFICOSTamanhos dos quadros obtidos pela fotografia.

FOSFORESCÊNCIA Espécie de fluorescência que persiste na obscuridade. Os resultados do cálcio e estrôncio, que possuem essa propriedade, são ditos fosforescentes. Assim, depois de terem ficado por longo

tempo expostos aos raios solares, continuam a ser visíveis em lugar escuro durante cerca de trinta horas.

FOT ou PHOT Unidade de iluminação no sistema decimal. É definido como sendo a iluminação direta sobre a superfície de 1 cm2 de uma fonte de luz do valor de uma vela internacional. A unidade mais usada é o milifot, ou seja, a milesima parte do fot, a qual é igual a 10.000 lux. Veja também foton.

FOTO( do grego phôs, photos = luz), prefixo que entra na composição de numerosos vocábulos científicos.

FORMATOS MATERIAL SENSÍVEL

NÚMERO DE POSES

APARELHOS (como exemplo)

18 x 24 mm filme de 35 mmO dobro do formato

de 24 x 36 mm*

24 x 36 mmfilme de 35 mm; chapa especial

8, 12, 18 e 36à vontade

Inúmeros tiposCompass

28 x 40 mm filme especial 8 Bantham - Kodak

3 x 4 cm filme 4 x 6,5 16Todos os aparelhos De 3 x 4 cm

4 x 4 cm filme 4 x 6,5 12 Rolleiflex 4 x 4 cm

4 x 6,5 cm filme 4 x 6,5 8Todos os aparelhos De 4 x 6,5 cm

4,5 x 6 cmfilme 6 x 9chapa 4,5 x 6

12à vontade

Aparelho especialAparelho de chapaRolleiflex, Ikoflex,Korelle, Superb

6 x 6 cmfilme 6 x 9filme 6 x 9

128

Todos os aparelhos De 6 x 9 cm

6,5 x 9 cm chapas e F.P. 6,5 à vontadeAparelhos estereoscópicos

6,5 c 11 cm filme 6,5 x 10,7 8Todos os aparelhos De 6,5 x 11cm

4,5 x 10,7 cm à vontadeAparelhos estereoscópicos

6 x 13 chapas 6 x 13 à vontade

8 x 10,5 filme 8 x 10,5 6 Aparelhos para filmes

9 x 12 chapas 9 x 12 à vontadeAparelhos para chapasDe 9 x 12

8 x 14 filmes 8 x 14 6 Aparelhos para filmes

10 x 15 chapas 10 x 15 à vontade Aparelhos para chapa

FOTOBIASE Produto de secreção do micróbio Mesentericus, que tem a propriedade de desagregar e liquifazer a gelatina, nas

partes não curtidas pelos compostos crômicos. Empregava-se em fotografia para confecção de provas em papel

Page 60: DICIONARIO FOTO

carbônico, processo praticamente abandonado.

FOTOCARTOGRAFIASistema de fazer mapas por meio de fotografias aéreas das regiões que se deseja fotografar. Veja Fotogrametria.

FOTOCÉLULA(ou célula Fotoelétrica) Órgão que se baseia na propriedade que possuem os metais alcalinos de emitir elétrons sob a influência das radiações visíveis. Em fotografia são empregados nos fotômetros, para medir a intensidade da luz. A corrente de elétrons, na sua intensidade, é proporcional à intensidade da luz que a causou, de maneira que pela medição da corrente elétrica pode medir-se, indiretamente, a intensidade luminosa. Diz-se, não muito corretamente, que a célula foto-elétrica "transforma" em corrente elétrica os raios de luz. Veja Fotômetro.

FOTOCERÂMICATécnica De produzir ornamentos, por processos fotográficos, em objetos de cerâmica.

FOTOCOLOGRAFIA Sinônimo de Heliotipia.

FOTOCÓPIAProcesso de fazer cópias fotográficas, especialmente de documentos, por contato do próprio documento com uma folha de papel sensível. Desta maneira se faz um negativo de papel que, a seguir é copiado novamente, para produzir um negativo. Essas cópias, quando devidamente autenticadas por um tabelião, produzem fé em juízo.

FOTOCROMIA Impressão em várias cores ou fixação das mesmas por processos especiais, a partir de clichês obtidos pela fotografia em cores.

FOTOCROMOGRAFIA1) Reprodução indireta das cores, que

compreende todos os processos nos

quais a luz não age senão para distribuir do modo que se deseja um certo número de cores pigmentares que são utilizadas já prontas.

2) Processo indireto de fotografias em cores imaginado por Ducos Dahauron. Veja Cores, fotografia em.

FOTODINÂMICAS Assim se denominam certas substâncias coloridas e fluorescentes, como a eosina e a eritrosiona que são nocivas para as bactérias e mais ainda para os infusórios em presença da luz e o não uso da obscuridade.

FOTOELECTRON Cada um dos elétrons expulsos pelo efeito fotoelétrico.

FOTOESCULTURAMétodo de modelar em alto e baixo relevo, retratos, mediante o uso de câmaras e processos especiais.

FOTOGALVANOGRAFIA Nome dado por Paulo Pretech a um processo de gravura heliográfica por meio do qual se obtém, sobre vidro ou sobre qualquer outro suporte coberto de emulsão à qual se misturam substâncias sensíveis à luz, um desenho em relevo ou gravado, que pode ser transformado em clichê electrotípico próprio para impressão.

FOTOGÊNICO Que produz efeitos químicos de luz sobre determinados corpos. Que impressiona bem a emulsão sensível. Figuradamente: tem um rosto ou um aspecto que se reproduz de modo agradável na fotografia ou na cinematografia.

FOTOGRAFAR Reproduzir pela fotografia a imagem de uma pessoa ou de um objeto.

FOTOGRAFIAArte técnica de produzir imagens sobre uma emulsão sensível, mediante uma câmara fotográfica. Para que uma

Page 61: DICIONARIO FOTO

imagem possa ser considerada fotografia é necessário que seja produzida por meio de uma câmara fotográfica (com ou sem objetiva), agindo a luz sobre um material sensibilizado. Qualquer imagem produzida pela ação da luz diretamente sobre o material sensível, sem o auxílio da câmara, embora etimologicamente se pudesse chamar de fotografia ( desenho pela luz), tecnicamente não é fotografia.

FOTOGRAFIA ABSTRATA Imagem obtida por processos fotográficos sobre uma emulsão sensível, mas muitas vezes sem emprego de câmara. À imagem, frequentemente, não corresponde nenhum objeto real.

FOTOGRAFIA ANAMORFOTICA Ver Anamorfose.

FOTOGRAFIA ANIMADAModo primitivo de denominar a cinematografia.

FOTOGRAFIA ASTRONÔMICAVer Astrofotografia.

FOTOGRAFIA CALEIDOSCÓPICAVeja Caleidoscópio.

FOTOGRAFIA COMERCIAL Ramo da fotografia que se dedica a produzir fotos para fins comerciais: propaganda, reportagens, notícias, catálogos, etc.

FOTOGRAFIA EM CORESVeja Cores, Fotografias em.

FOTOGRAFIA, HISTÓRIA DAVeja história da fotografia.

FOTOGRAFIA MÚLTIPLA Fotografia que apresenta a mesma pessoa vista de vários ângulos como se fossem várias pessoas reunidas em torno de uma mesa , por exemplo. É um efeito em geral conseguido por meio de espelhos.

FOTOGRAFIA ULTRA RÁPIDAotografia feita com uma centelha elétrica produzida por um condensador. Não se

usa obturador e o tempo de exposição é igual ao da duração da centelha. Isto permite exposição da ordem de milionésimos de segundo, com as quais podemos paralisar balas de revolver ou fuzil, ondas sonoras, etc.

FOTÓGRAFO AMADORPessoa que se dedica à fotografia como meio de diversão e de cultura artística, sem visar lucro, em oposição à expressão "fotógrafo profissional".

FOTOGRAMAA) Quadrinho de um filme

cinematográfico: B) Impressão fotográfica obtida sem

câmara. Tecnicamente falando, o fotograma da segunda espécie não é do domínio da fotografia. Para um fotograma é preciso um negativo, obtido por impressão direta de objetos semi transparentes (folhas, rendas, etc.). A imagem final forma-se com a inversão dos valores durante a copiagem.

FOTOGRAMETRIA Estudo dos métodos que permitem medir, sobre uma perspectiva fotográfica, as dimensões dos objetos que nelas figuram. Aplicação da fotografia ou da estereofotografia à topografia.

FOTOGRAVURAConjunto de processos fotográficos, mediante os quais se produzem chapas gravadas. A técnica de produzir impressos a partir da fotografia. Também chamada foto mecânica.

FOTOLISE Denominação dada ao conjunto de fenômenos de decomposição química da luz, especialmente pelos raios ultravioletas.

FOTOLITOVeja Fotolitografia.

FOTOLITOGRAFIAProcesso de transportar para a chapa litográfica uma prova fotográfica.

Page 62: DICIONARIO FOTO

Geralmente o negativo fotográfico é copiado em uma chapa metálica sensibilizada com bicromato de potássio em albumina. Depois de um tratamento químico apropriado esta chapa rejeita a tinta nas partes em que o original era branco e retém a tinta, transferindo-a para o papel onde o original mostrava o preto ou meias tintas.

FOTOLOGIATratado ou história da luz.

FOTOMACROGRAFIA O mesmo que macrofotografia. Veja este verbete.

FOTOMECÂNICAVeja Fotogravura.

FOTÔMETRO Instrumento elétrico para medir a intensidade da luz e, com isto, determinar o tempo de exposição. A parte principal de um fotômetro elétrico é a célula foto-elétrica. Esta transforma energia luminosa em energia elétrica. Ela é munida de um micro amperímetro, que revela as menores correntes produzidas pela célula, de per si muito fracas, que servem de base para o cálculo do tempo de exposição, mediante tabelas de conversão que fazem parte do instrumento. Nas câmaras modernas o fotômetro está permanentemente ligado com o diafragma ou obturador (ou ambos) regulando assim, automaticamente, a exposição. (Veja Automatismo).

FOTÕMETRO DE LEITURA ATRAVÉS DA OBJETIVAFotômetro que mede a luminosidade do objeto a fotografar depois que os raios luminosos atravessam a objetiva.

FOTÕMETRO DE LEITURA CENTRALTipo de fotômetro de medição através da objetiva fotográfica em que a leitura é principalmente influenciada pela intensidade da luz no centro da imagem.

FOTÕMETRO DE MEDIÇÃO PONTUALTipo especial de fotômetro que efetua a leitura segundo um ângulo de visão muito estreito. Em alguns fotômetros de medição através da objetiva, a leitura realiza-se sobre uma pequena área da imagem no visor.

FOTOMICROGRAFIA O mesmo que microfotografia. Veja este verbete.

FOTOMONTAGEMFotografia composta, obtida por uma pluralidade de exposições no mesmo filme, pela projeção de vários negativos sobre o mesmo papel, ou pelo corte e colagem de diversas partes de fotografias diferentes, sobre o mesmo fundo, tirando-se da composição nova fotografia.

FOTOMURAISFotografias ampliadas em proporções extraordinárias, usadas para cobris paredes de residências particulares, escritórios, exposições etc. A revelação e fixação devido às enormes proporções, em geral são feitas em piso cimentado, com baldes contendo revelador e fixador. Nesses baldes se molham vassouras de pelo que são passadas sobre a superfície sensibilizada do papel. A lavagem final se faz por baldeação, como no processo usado para lavar o convés de um navio.

FOTON Termo de origem grega com que se designa, no sistema métrico decimal, uma unidade de iluminação. O seu submúltiplo é o milifoton, que representa a milésima parte de um foton e equivale a 10 lux. 1.000 fotons constituem um " fot ".

FOTOQUÍMICA1) Tudo que se refere aos efeitos

químicos da luz.2) A química do processo fotográfico.

Page 63: DICIONARIO FOTO

FOTOQUIMIGRAFIA Nome genérico, designando todos os processos de gravação foto mecânica.

FOTORADIOGRAMAFotografia transmitida pelo rádio.

FOTOTELEGRAFIA Reprodução de uma imagem à distância, por meio do fio elétrico.

FOTOTÍPÍAProcesso de reprodução de trabalhos tipográficos por meio de fotografia.

FOTOTIPOGRAFIA Veja Fotogravura e Fotozincografia.

FOTOTOPOGRAFIAVeja Fotogrametria.

FOTOTOPOGRAFIAVeja Fotogrametria.

FOTOZINCOGRAFIAProcesso de gravar em relevo, sobre placas de zinco, por processo fotográfico, a fim de produzir clichês que sirvam para a reprodução tipográfica do original.

FRESNEL, LENTE Disco de vidro com ranhuras concêntricas, usado em Spot-lights para tornar mais suave a iluminação.

FUGIDIAS, LINHASAs verticais que parecem convergir para um ponto situado fora do negativo. Dá-se esse fenômeno quando o operador, ao fotografar certos objetos, muito altos, nãopode recuar o bastante. Levanta o aparelho e dirige a objetiva para cima. Geralmente tais deformações se corrigem com a ampliação.

FUNDAMENTAIS, CORESVeja Cor.

FUNDIR O mesmo que derreter, liquefazer, transformar do estado sólido em líquido.

FUNDOParte mais afastada de um assunto fotográfico. Veja também plano. Tudo quer fica por trás do assunto principal se chama fundo. Nos estúdios fotográficos, os fundos costumam ser de lona pintada em cor cinzenta.

FUNDO PROJETADO Cena ou paisagem projetada de trás sobre uma tela transluzente para servir de fundo a fotos tiradas no estúdio. Ex: um bom diapositivo de uma foto tirada do mar, em uma praia, serve para se fazer, no estúdio uma cena de praia, pondo no primeiro plano alguns banhistas sobre uma camada de areia e projetando de trás a referida foto sobre uma tela transparente, à guisa de fundo.

FUNGO, CONTAMINAÇÃO POR Cogumelos microscópicos que atacam, às vezes, a cola das lentes de uma objetiva e produzem manchas dificílimas de serem eliminadas. Em geral e umidade e o calor no local em que se costuma guardar a objetiva ou a câmara, contribuem para que se desenvolva o fungo.

FUNGO NA EMULSÃO O armazenamento de material sensível em local quente e úmido pode causar o desenvolvimento de fungos na emulsão. Quando isso se dá, esse material está radicalmente inutilizado.

FUSÃO DA GELATINADerretimento da gelatina em conseqüência de banhos quentes ou uma secagem ao sol ou perto de uma fonte de calor.

Page 64: DICIONARIO FOTO

G

GAMAA escala de contraste de uma emulsão sensível.

GASLIGHT, PAPEL(Papel de luz de gás) - Papel de cloreto de prata, de sensibilidade fraca, que permite trabalhar à luz amarelo-clara ou mesmo branca, evitando-se iluminação direta.

GELATINASubstância usada na fabricação de emulsões fotográficas. Resulta de uma transformação, por meio da água a ferver, das matérias existentes nos ossos e tecidos dos animais. É incolor, transparente e fica túrgida em água fria, dissolvendo-se , porém, em água quente.

GÊNERO, FOTOGRAFIAS DECaracterizam assuntos de espécie um tanto familiar e que frequentemente reproduzem cenas da vida diária. A simplicidade do tratamento caracteriza tais fotografias.

GOLDBERG, CUNHA DE Veja Cunha de Goldberg.

GOMA-BICROMATO, PROCESSO DEEste processo assenta no fato da goma arábica tornar-se insolúvel em água pela ação combinada do bicromato de potássio e da luz. Preparam-se, em separado, a solução de goma arábica e a solução sensibilizadora, e em seguida acrescenta-se-lhe o pigmento. O papel, tratado por este processo, é exposto conforme o método usual: então, a parte atingida pela luz torna-se insolúvel e as grandes luzes pelo contrário tornam-se solúveis. A revelação efetua-se em água pura.

GOMA-BROMETO, PROCESSO DE

Processo para fazer uma cópia de goma-bicromato sobre outra de brometo.GOMA-PLATINO, PROCESSO DEProcesso para fazer uma cópia de goma-bicromato sobre outra de platina, como base. A combinação dos dois processos possibilita tonalidades mais ricas.

GOTEJARCair em gotas.

GRADAÇÃOEscala de tons, de negativos e positivos. Se a gradação é "forte" ou "curta", há poucas tonalidades intermediárias entre as luzes mais claras e as sombras mais escuras. Se há muitas, fala-se em "fraca" ou "longa". Um negativo ou positivo com poucos contrastes, isto é, com luzes não muito escuras, chama-se "fraco". No caso contrário, isto é, com contrastes exagerados, é "duro". Um negativo ou positivo "suave", tem gradação longa com certa falta de nitidez. O negativo ou positivo "vigoroso" tem gradação média, com perfeita nitidez.

GRADUAÇÃOAto ou efeito de graduar; divisão de escala. Na fotografia a graduação tem importância por exemplo na escala diafragmática, escala de distâncias, escala de sensibilidades etc.

GRADUADO Veja Graduação.

GRANDE ANGULAR, OBJETIVAObjetiva cujo campo visual ultrapassou 50º. Objetivas grande angulares são pouco luminosas (F:6,3 ou F:8).

GRANULAÇÃOSinônimo de grão.

GRÃO

Page 65: DICIONARIO FOTO

Conjunto de minúsculos cristais de prata que se tornam mais ou menos visíveis depois da revelação. O brometo de prata, decomposto pela ação da luz,

reduz-se ao estado metálico por meio de um revelador. Apresenta-se então com a forma de grãos muito finos, cujo número

por unidade de superfície determina a granulação da emulsão. O grão, para grandes ampliações, deve ser o mais fino possível. Como o grão depende, em parte, da natureza da emulsão, e em parte do revelador, é indispensável, para ampliar uma imagem sem inconveniente, escolher uma emulsão sensível de grão fino e um revelador apropriado, chamado de revelador tipo grão fino. É necessário saber que a emulsão fotográfica é tanto menos sensível quanto mais fino o grão.

GRAUS DE SENSIBILIDADEVeja Sensitometria.

GRAU DE LUMINOSIDADENo linguajar cotidiano, esta expressão designa a objetiva relativa de uma objetiva. A abertura efetiva da lente (frontal) sempre corresponde ao diâmetro dessa abertura que realmente

fica disponível para a penetração dos raios de luz paralelos. A relação entre o diâmetro efetivo da objetiva e a distância focal costuma ser designada como relação de abertura, ou, como grau de luminosidade.

GRUPODuas ou mais pessoas ou objetos, colocados de tal maneira que sua combinação representa um único assunto.

GUILHOTINAAparelho constituído por um quadro, tendo preso a um eixo em um dos ângulos, uma faca. Esta faca, acionada pelo cabo, em conjunto com a beirada do quadro funciona como uma tesoura e se utiliza no laboratório fotográfico para cortar papel, sensibilizado ou não e até mesmo filmes.

Page 66: DICIONARIO FOTO

H

H & D - Iniciais dos nomes Hurter e Driffield, autores de um método para determinar o grau de sensibilidade de uma emulsão. Os números são proporcionais à sensibilidade; assim, uma emulsão de 1000º H & D., é duas vezes menos sensível que uma emulsão de 2000º . Veja também Graus e sensibilidade.

HALF-FRAME(Inglês) - Meio quadro - Formato que é a metade de 24 x 36 mm.

HALOVéu que circunda uma luz forte, no negativo ou no positivo. Se fotografarmos com qualquer emulsão partes não iluminadas, juntamente com iluminação à contraluz, notaremos que elas interferem umas nas outras, pelo que os seus pormenores nunca são bem reproduzidos. Se fotografarmos uma lâmpada elétrica, veremos que o globo não se destaca nitidamente do fundo, porquanto nos aparece como circundado de uma auréola mais ou menos grande, conforme a sensibilidade da emulsão. Para corrigir esse defeito, existe a chapa anti-halo. Veja Anti-halo.

HELICOIDAL, MONTAGEMMontagem com rosca espiral, que permite troca rápida de objetivas intercambiáveis.

HELIOGRAFIANome antigo da fotografia.

HELIOGRAVURAProcesso de gravar, utilizando a luz do sol. Em geral é assim chamado o processo fotomecânico de obter gravação em metal destinado à impressão; as placas metálicas destinadas à impressão são denominadas "clichês".

HERSCHEL, FENÕMENO DEEfeito dos raios infra-vermelhos

destruindo ou enfraquecendo a imagem latente da emulsão exposta mas não revelada.

HIALINODenomina-se assim qualquer material que tenha aparência de vidro.

HIDRATAÇÃOAbsorção da água.

HIDRÔMETROInstrumento para medir o peso específico e a densidade dos líquidos, sendo usado em fotografia para determinar a força das soluções, sobretudo das que contém hipossulfito de sódio.

HIGH KEYTermo inglês, caracterizando uma fotografia em que dominam as tonalidades claras

HIGROSCÓPICADiz-se de substância que absorve a umidade do ar.

HIPERFOCAL, DISTÂNCIADistância entre a objetiva focalizada no infinito e o objeto mais próximo reproduzido ainda nitidamente. Cada objetiva tem, portanto, diversas distâncias hiperfocais, segundo as diversas aberturas do diafragma. Frequentemente focaliza-se sobre a distância hiperfocal ao invés de focalizar no assunto, conseguindo-se assim um maior campo de nitidez.

HIPERMETROPIADefeito da vista em que as imagens dos objetos colocados no infinito resultem fora de foco, pois para ficarem em foco exato deveriam formar-se num ponto situado além da retina. É o oposto da miopia.

HIPERSENSIBILIZAÇÃOProcesso para aumentar a sensibilidade de uma emulsão. Efetua-se por exemplo encerrando em caixa selada uma grama

Page 67: DICIONARIO FOTO

de mercúrio, ou de amálgama de prata com grande teor de mercúrio, juntamente com emulsões virgens ou impressionadas. Não importa que uma emulsão esteja acondicionada em sua embalagem; neste caso, porém, a ação do mercúrio será mais lenta e levará em média oito dias para se completar. Ao fim desse tempo, a sensibilidade aumentou de 100 a 150%.

HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA A fotografia nasceu no século XVIII, quando Scheele descobriu a ação da luz sobre o cloreto de prata, e Ritter demonstrou a existência das radiações ultravioletas, e a sua propriedade de produzir os halóides de prata. Prosseguindo os estudos de seus predecessores, Wedgewood notou que a redução daquele metal dependia da quantidade de luz a que ele ficasse exposto. Davy tentou, mediante a adoção da câmara escura, obter a reprodução de uma imagem. Mas o problema só foi resolvido em 1799 por Chaussier, que empregou na fixagem o Hipossulfito de sódio.

Pela primeira vez, Nicéforo de Niepce obteve uma imagem estável com a sua heliografia. Utilizou uma chapa metálica coberta de asfalto em pó e óleo; mas modificou o processo depois que se associou com Daguerre. Então a chapa de metal foi substituída pela chapa de vidro e mais tarde por outra de prata ou cobre prateado tratada com iodo para a revelação da imagem. O vapor do iodo produzia o iodeto de prata nos lugares atingidos pela luz: a camada de asfalto era eliminada, permanecendo apenas sobre a chapa uma camada de iodeto, de espessura variável.

A exposição tinha de ser longa para uma imagem nítida. Com o processo primitivo, eram necessárias oito horas em se tratando de uma paisagem e três horas em se tratando de um monumento em pleno sol. A fixagem fazia-se com vapor de petróleo, que dissolvia o resto da prata não impressionada pela luz. Já

o segundo processo reduzia a exposição a trinta minutos. Este tempo foi ainda diminuído, quando a chapa sensível ficava exposta aos vapores de mercúrio.

Pela ação conjunta dos vapores de iodo e bromo conseguiu-se maior sensibilidade; as chapas cobertas com uma solução de cloreto de ouro e hipossulfito de sódio aqueciam-se até a temperatura de evaporação, e desse modo se obtinham os baixos relevos fotográficos. O descobrimento do papel sensível por Talbot, em 1839, representou grande progresso. O mesmo Talbot, dois anos depois, criou a Calotipia servindo-se do ácido pirogálico para aumentar a sensibilidade do iodeto de prata.

Outro processo, a princípio muito usado, foi o da albumina devido a Niepce de Sait Victor, sobrinho de Nicéforo de Niepce. Nele entrava clara de ovo batida com sais de brometo, cloreto e iodeto de potássio. Cobria-se com essa mistura uma chapa de vidro e , endurecida a gelatina, mergulhava-se numa solução de nitrato de prata, para a sensibilizar e em seguida, noutra de ácido acético. Ainda úmida introduzia-se na câmara fotográfica , fazendo-se a revelação por meio do ácido gálico.

O uso do processo do colódio, proposto por Gray, começou em 1854. O colódio obtinha-se pela dissolução da piroxilina em álcool e éter. Colocava-se sobre uma chapa de vidro que se emergia em solução de nitrato de prata, expunha-se à luz e depois se revelava para dar o negativo, de que se tiravam as outras provas. Assim preparada, a chapa devia ser logo exposta, com exceção das chapas úmidas feitas com camada de zinco e prata, que podiam conservar-se alguns dias.

Por volta de 1854, Gaudin e Tampenot cobriam o colódio com albumina, acrescentando-lhe uma camada de

Page 68: DICIONARIO FOTO

nitrato de prata com ácido acético. Começou-se por revestir a face posterior da chapa com um reticulado vermelho ou preto, denominado anti-halo, porque se destinava a impedir a luz refletida capaz de impressionar a camada sensível da face anterior. Durante longo tempo, o colódio serviu de base às emulsões sensíveis, quando, ainda em 1864, se generalizou o uso do brometo de prata.

HOGART, LINHA DE - É uma curva dupla, em forma de S. de uso frequente em composição fotográfica, à qual dá relevo especial.

HYPERION Nome comercial de uma lente acromática dupla com três focos. Os elementos que a compõem e que são acromáticos, podem ser usados juntos ou separados.

Page 69: DICIONARIO FOTO

I

ICAbreviatura de Integrated Circuit = circuito integrado, encontrado em câmaras com controle automático de exposição.

ICONOSCÓPIO Câmara eletrônica utilizada em televisão que possui um mosaico de material foto emissor sobre o qual é focalizada a imagem ótica e que é explorada por um feixe de raios catódicos.

ILUMINAÇÃOAção ou efeito de distribuir luz num recinto.

ILUMINAÇÃO ESPEFÍFICA Intensidade da luz por unidade de superfície. Varia diretamente, segundo a intensidade do foco luminoso, e inversamente, segundo o quadrado da distância entre a fonte luminosa e a superfície iluminada. Obtém-se a iluminação total multiplicando-se a iluminação específica pela área da superfície sobre a qual a luz incide. Quando as dimensões da fonte luminosa forem pequenas em comparação com a distância entre ela e a superfície iluminada, a iluminação pode ser considerada como tendo uma únicas direção (iluminação dirigida ou concentrada); quando a superfície iluminada, ou a fonte luminosa for grande em relação à distância entre essa superfície e a fonte luminosa, ou quando a iluminação for produzida por várias fontes luminosas, será considerada como tendo mais de uma direção (luz difusa). A iluminação específica é medida em Lux e a iluminação total em Lumen.

ILUMINAÇÃO DO CAMPO DE IMAGEMUma boa objetiva ilumina toda a área do formato, até as extremidades de seus ângulos, seja qual for a abertura do diafragma. A diminuição de luminosidade nos cantos do formato pode ser consequência de uma objetiva de qualidade inferior, mas também pode Ter origem no chamado efeito de vinheta produzido por um diafragma de luz frontal inadequado ou outro fator.

ILUMINAÇÃO NÃO ACTÍNICA Àquela produzida pelas radiações que não tem ação sobre determinadas emulsões sensibilizadas. Os raios vermelhos do espectro, não tem ação química sobre as emulsões comuns. Por isso, ao serem revelados filmes comuns (não pancromáticos, nem ortocromáticos), o laboratório pode ser iluminado com uma lâmpada rubi. Veja Actinismo.

IMAGEM Representação de um objeto, produzida pela reflexão ou pela refração da luz. Diz-se que a imagem é real quando é formada pela convergência dos raios luminosos atravessando uma lente e projetada sobre um plano, e virtual quando seria formada pela interseção dos referidos raios caso fosse, nesse ponto da interseção, inserida uma superfície sobre as qual eles incidissem.

IMAGEM FANTASMAImagem de contornos duplos que em geral é produzida por uma objetiva defeituosa. A correção só se faz trocando a objetiva.

IMAGEM LATENTE A imagem invisível produzida na emulsão fotográfica pela ação da luz e que não se pode ver senão depois da mesma ser revelada. Seja qual for o tipo de emulsão usada no filme, a revelação deve ser feita o mais breve possível, depois de feita a exposição, porque a

Page 70: DICIONARIO FOTO

imagem latente pode sofrer modificações em virtude das numerosas influências a que está sujeita.

IMAGEM REALEm ótica, emprega-se a expressão para descrever uma imagem que se pode formar num alvo, em contraposição com a imagem virtual. Os raios luminosos passam através dela efetivamente antes de chegarem aos olhos do observador.

IMAGEM VIRTUALEm ótica, imagem não pode ser obtida num alvo. A imagem virtual é vista pelo observador numa posição que parece que os raios luminosos atravessam, mas, de fato não se verifica isso.

IMPRESSÃOConfecção de uma imagem fotográfica, partindo de um negativo. A impressão por contato efetua-se colocando-se o papel sensível em contato direto com o negativo. Para isso, usa-se uma prensa ou uma copiadeira que consta de uma fonte luminosa difusa e de um vidro onde o papel fica em contato com o negativo durante a exposição. Há ainda uma lâmpada constantemente acesa, ao passo que a luz branca só se acende depois que o papel e o negativo são ajustados e se conservam em contato um com o outro. O positivo terá o tamanho exato do negativo. Diferente da impressão direta é a ampliação (veja este verbete) que dá imagens de tamanhos superiores ao negativo original.

IMPRESSÕES DIGITAIS Marcas deixadas pelos dedos do fotógrafo ao pegar descuidadamente nos filmes ou chapas ainda úmidas. Também podem ser produzidas por abrasão (raspagem) apertando-se demasiadamente entre os dedos a superfície sensibilizada do filme ou chapa virgem.

IMPRESSÃO SUBSTRATIVA DE POSITIVOS A CORESÉ o método de filtragem mais utilizado para imprimir positivos a cores a partir de

negativos a cores. O equilíbr4io da cor da prova é estabelecido expondo o papel através da combinação adequada de filtros amarelo, magenta ou ciano, a qual bloqueia a parte da luz excessiva de uma cor, evitando a formação de dominantes. INCANDESCÊNCIA Fenômeno de arder. Devido a emissão de radiações por um corpo a alta temperatura. Quando a temperatura é de menos de 600º, o corpo emite radiações infra-vermelhas invisíveis aos nossos olhos( veja Infra-vermelho). Com o aumento da temperatura a 600º, aparecem as radiações vermelhas, e então o corpo torna-se luminoso e parece vermelho na obscuridade. Quando atinge 1000º, o espectro luminoso é completo; dizemos então que o corpo está incandescente.

INDICADOR DE FILMESAs câmaras são equipadas com um identificador de filme, que mediante um ajuste apropriado indica que tipo de filme foi colocado e qual o seu grau de sensibilidade em ASA ou DIN. Em algumas câmaras mais modernas, esse controle de sensibilidade é regulado automaticamente.

ÍNDICE DE REFRAÇÃOVeja refração.

INFINITONa linguagem fotográfica, distância muito grande entre câmara e assunto. Os raios de uma fonte luminosa situada no infinito tornam-se praticamente paralelos. Podemos considerar, em fotografia, infinita a distância a partir de 150 a 190 metros. É indicada nas escalas de focalização com o símbolo " 8 " deitado. Algumas câmaras fotográficas possuem um dispositivo que automaticamente põe a lente na posição de infinito.

INFRA-VERMELHOSão infra vermelhos os raios invisíveis situados aquém dos raios vermelhos no espectro solar. Quando há suficiente intensidade podem ser percebidos pelo organismo humano como calor. Existem

Page 71: DICIONARIO FOTO

emulsões sensíveis aos raios infra vermelhos, que permitem fazer fotografias na obscuridade, desde que haja uma fonte de calor, um ferro elétrico, por exemplo. Os filmes sensíveis ao infra vermelho precisam ser guardados no refrigerador.

O infra vermelho presta-se admiravelmente à fotografia de vistas distantes por eliminar o véu atmosférico. Examinando-se uma foto obtida mediante o infra vermelho, vê-se que as folhas, gramado, etc., se apresentam em branco, por terem a propriedade de refletir as radiações infra vermelhas. Podemos obter em pleno dia efeitos belíssimos de luar. Com as emulsões infra vermelhas, é possível fotografar de avião objetos situados a grandes distâncias, até o limite máximo da visão normal. Daí o seu emprego em cartografia e geodesia, às quais tem prestado inestimáveis serviços. Também permitem fotografar sem luz aparente.

Assim, podemos fotografar metais aquecidos a temperaturas extremamente elevadas, em obscuridade completa, mas iluminados por ferro ou radiador elétrico aquecidos, que emitem radiações infra vermelhas.

Em medicina se usa no estudo das doenças subcutâneas e em antropologia, e para a determinação de certos caracteres das raças; igualmente tem sido empregada na decifração de textos antigos, apagados pelo tempo ou pela censura, e para a autenticação de velhos quadros, onde permite distinguir as cópias ou imitações dos originais.

INSTANTANEA, EXPOSIÇÃO Exposição muito curta, de fração de segundo, obtida pelos obturadores modernos que possuem escala de instantâneos. Exposições de 1/2 de segundo e menores podem ser consideradas instantâneos. O obturador destina-se a regular com exatidão a quantidade de luz que deve passar pela objetiva e atingir a emulsão. Há quatro

tipos de obturadores instantâneos, que se distinguem pela sua posição: a) diante da objetiva; b) entre as lentes; c) atrás da objetiva e d) no plano focal sendo estes últimos os mais rápidos (obturadores de cortina). Instantâneos de 1/25 de segundo ou mais demorados exigem o uso de um tripé. Veja também obturador e exposição.

INTERCAMBIÁVELDenomina-se assim a peça que pode ser removida e trocada por outra, como se dá com as objetivas de certas câmaras, que podem ser substituídas por outras de diferentes distâncias focais ou dotadas de propriedades diferentes.

INTERRUPTOR, BANHOSolução empregada entre revelador e fixador, para interromper abruptamente a ação daquele.

INVERSÃOàs vezes, mas pouco recomendável, reversão - A transformação de um negativo em positivo, diretamente sem processo de copiagem. A inversão tornou-se muito comum na fotografia em cores, com os chamados filmes inversíveis (reversíveis).

INVERSÍVEL, FILME Veja Inversão.

IONIOO mesmo que Ion.

IONPartícula de carga elétrica encontrada em soluções. Os ácidos, as bases e os sais fundidos ou dissolvidos em água são condutores da corrente elétrica, mas não podem deixá-la passar sem se decomporem. Por isso chamam-se eletrólitos. A molécula química do eletrólito divide-se em duas partes, que se separam respectivamente sobre os eletrodos. Essas duas partes da molécula são os Ions. Veja também anionte.

IONTE - O mesmo que Ion.

Page 72: DICIONARIO FOTO

IRIDESCÊNCIA Propriedade de decompor a luz branca, mostrando as diferentes cores que a compõem. Certas substâncias como por exemplo o óleo, quando aplicadas em finas camadas sobre um vidro, produzem esse efeito.

IRISVeja Diafragma.

IRISAÇÃOVeja Iridescência.

ISOSigla da International Standards Organisation. Sistema Internacional de Normalização da sensibilidade das películas fotográficas e que atualmente substitui os sistemas ASA e DIN. 100 ASA ou 21 DIN equivalem a 100 ISO.

ISOCROMÁTICO Sinônimo de ortocromático, pouco usado

ISOMERIADiversidade de propriedades físicas e químicas, muitas vezes observada em compostos, primeiramente orgânicos, que de resto tem igual composição, igual fórmula e igual peso molecular.

ISOMORFO Corpo com diferente composição química e igual forma cristalina que outro, e que por isso pode cristalizar associado a ele.

ISOORTOCROMÁTICOQue reproduz do mesmo modo as várias cores.

ISOPANCROMÁTICOQue reproduz com igual perfeição todas as cores.

ISOTÉRMICOQue tem a mesma temperatura.

ISÓTOPOS Elementos que no mesmo sistema periódico tem o mesmo número atômico e massas atômicas diferentes.

ISOTROPIAChama-se isotrópica a substância que possui as mesmas propriedades em todas as suas direções no espaço, propriedades essas que se referem à propagação da luz, do calor, da eletricidade, da elasticidade, resistência à tração, ao quebramento etc.

ISOTRÓPICO, MEIOO mesmo que meio transparente, cujos caracteres físicos são iguais em todas as direções da sua massa.

Page 73: DICIONARIO FOTO

J

JAPONÊS, PAPELNome comercial de uma espécie de papel muito macio para a limpeza das lentes. Outra espécie de papel, denominada tecido japonês, de textura fibrosa, entra no fabrico do papel platino.

JENAVidro de qualidades óticas especiais, apropriado para a fabricação de objetivas da mais alta qualidade, originalmente produzido na cidade alemã de Jena.

JOULEUnidade de energia do Sistema Internacional de Unidades ( S ). O Joule emprega-se em fotografia para indicar a potência de um disparador de relâmpago eletrônico.Um Joule equivale a “ 1 Watt “ por segundo ou a 40 “lumens” por segundo.

Page 74: DICIONARIO FOTO

K

KELVIN, GRAUS Além da intensidade, a luz tem uma cor, cujas graduações podem mudar bastante. A luz natural é branca e fria; A luz artificial, amarela e quente. A chamada temperatura das cores é medida em graus Kelvin (segundo o nome de um físico Inglês, Lord Kelvin), ou abreviadamente ºK. Um grau Kelvin baixo designa uma luz de cor amarelo-avermelhada, fria. O que nos interessa principalmente neste ponto é que os filmes de luz natural são adaptados a 5.500ºK, e os filmes de luz artificial a 3.200ºK. As temperaturas das cores apresentadas pelas diversas espécies de luz são aproximadamente as seguintes: A – Luz natural, com sol junto à linha do horizonte, cerca de 4.000ºK. B - Luz natural, com o sol em posição média, de 5.500 a 6.000ºK. C - Luz natural com céu encoberto, até 8000ºK. D - Luz natural sem mistura, com o céu muito azul, até 20.000ºK. E - Lâmpada incandescente no interior de residência, cerca de 2.800ºK. F - Lâmpada fotográfica tipo Nitrafot, de 3.200 a 3.500ºK.

G - Flash convencional de lâmpada branca, em média 3.800ºK. H - Flash eletrônico, 5.500 a 7.000ºK. I - Flash de lâmpada azul 5.600ºK.

KODACHROMENome comercial de um processo de fotografia a cores, lançado pela companhia Kodak. Como os métodos de inverter, revelar e colorir os filmes são muito complexos, estas operações eram efetuadas pelos próprios fabricantes.

KODACOLOR Nome comercial de outro processo de fotografia em cores, lançado pela Fotografia em.

KODALINANome comercial de um papel de brometo, de superfície semi opaca, recomendado para os negativos e positivos de grande contraste.

KODALOID Nome comercial de uma espécie de celulóide usada para diversos fins fotográficos.

Page 75: DICIONARIO FOTO

L

LABORATÓRIOO local reservado aos trabalhos fotográficos, especialmente à revelação. Deve ser impermeável à luz mas bem arejado com uma temperatura de 18º a 20ºC, porquanto as emulsões tomam ordinariamente a temperatura ambiente. A iluminação deve ser inactínica. Assim, em se tratando das emulsões ortocromáticas, empregar-se-á uma luz vermelha, e uma luz verde muito escura, para emulsões pancromáticas. Esta mesma luz é adotada quando se fazem certas operações, tais como o carregamento de chassis, tanques, etc. Para a revelação das emulsões pancromáticas dessensibilizadas, usa-se a luz alaranjada. A revelação dos papeis de imagem latente exige uma luz alaranjada, se forem de brometo, laranja-verde ou amarelo-escura, se forem de clorobrometo. Já a luz laranja-clara ou mesmo escura convém para chapas diapositivas de cor preto e branco. Existem, também, para as casas que recebem grande quantidade de fotos de amadores para processos, laboratórios de processamento contínuo e automático, como os mini laboratórios.

LÂMPADA DE RELÂMPAGOLâmpada descartável após o uso, com um filamento de metal que se queima muito rapidamente, produzindo um relâmpago cuja intensidade luminosa é suficiente para que se possa fotografar. A maior parte das lâmpadas de relâmpago tem uma cobertura de plástico azul que dá ao relâmpago uma temperatura de cor próxima da luz do dia.

LÂMPADA DE SUPERVOLTAGEM DE ESTÚDIOLâmpada usada para se obter forte iluminação com finalidades fotográficas. São feitas com filamento que se torna super incandescente à voltagem normal.

Em vista disso só podem ser usadas para fotografia pois se conservadas acesas durante algumas horas, o filamento de funde.

LÂMPADA DE VAPOR DE MERCÚRIOTipo de fonte luminosa utilizada por vezes na fotografia de estúdio, que produz uma luz azulada. A luz é produzida por descarga de uma corrente elétrica através de um tubo cheio de vapor de mercúrio.

LÂMPADAS Lâmpadas de iluminação doméstica podem servir na fotografia de interiores; entretanto, são necessárias muitas de 150 watts para uma iluminação equivalente à fornecida pelas lâmpadas elétricas especiais fabricadas para a fotografia.

A lâmpada super voltada do tipo NITRAPHOT, também denominada lâmpada de atmosfera gasosa, dá iluminação muito intensa, com abundantes radiações vermelhas, alaranjadas e amarelas. Todavia, a sua duração não ultrapassa 50 horas.

A lâmpada super voltada photo-flood, conquanto seja de 60 volts, pode ser utilizada a 110 volts e consumindo só 230 ou 250 watts, fornece luz tão intensa como uma lâmpada comum de 750 watts com radiações vermelhas, alaranjadas e amarelas.

LÂMPADAS DE ESTÚDIODesignação geral para as lâmpadas de filamento que fornecem uma luz constante e contínua, adequada para a fotografia de estúdio ou trabalho semelhante. São em geral, lâmpadas de filamento de tungstênio de 125 – 500 Watts montadas em refletores.

Page 76: DICIONARIO FOTO

LANTERNA MÁGICASistema ótico para projetar vistas fixadas em vidros que são grandemente ampliadas pelo projetor. O mesmo que Diascópio.

LÁPIS DERMATOGRÁFICOLápis que risca sobre a pele. É usado quer nas maquiagem dos modelos, quer nas instruções dos cortes que devem ser feitos na ampliação dos negativos.

LATITUDEO mesmo que tolerância. Qualidade da emulsão fotográfica em tolerar certos desvios da exposição correta; sub e superexposição dentro da latitude não prejudicam o resultado. A latitude é maior no preto e branco do que no material colorido.

LATITUDE DE EXPOSIÇÃOOs filmes t5em certa margem de latitude (tolerância), dentro da qual a exposição incorreta não produz desvios cromáticos ou de iluminação capazes de prejudicar a foto. Nos filmes em preto e branco e nos filmes de negativo em cores esta margem é maior que nos filmes reversíveis em cores (para diapositivos), nos quais a abertura do diafragma é calculada com uma latitude de “ mais ou menos 1 ‘.

LAVAGEM Fase muito importante em processos fotoquÍmicos significando de um modo geral o tratamento intenso com água para eliminar do negativo ou positivo todos os traços de um banho anterior. Da lavagem bem feita depende a boa qualidade de uma fotografia final. A lavagem tem importância especial na fotografia em preto e branco. Para eliminar o fixador, e na fotografia em cores.

LEDAbreviação de diodo luminoso.

LEI DA RECIPROCIDADEPrincípio segundo o qual se estabelece que a densidade da imagem formada quando se re4vela uma emulsão é

diretamente proporcional à duração da exposição e à intensidade da luz. Todavia, com tempos de exposição muito curtos ou muito longos e com intensidades luminosas muito elevadas, deixa de se verificar esta lei, obtendo-se resultados imprevisíveis.

LEI DO INVERSO DOS QUADRADOSLei segundo a qual para um ponto emissor de luz a intensidade de iluminação diminui com o quadrado da distância ao emissor, isto é, quando a distância duplica, a iluminação reduz-se a um quarto.

LENTEDisco de vidro e de forma diferente usado na câmara ou nos demais aparelhos óticos de fotografia. As lentes podem ser:a) Biconvexas, limitadas por duas

superfícies convexas;b) Plano-convexas, com uma face

plana e outra convexa;c) De menisco convergente, com uma

das faces convexa e a outra côncava. A espessura do centro é sempre maios que a dos bordos;

d) Bicôncava, com espessura maior nos bordos que no centro, estando pois limitada por duas superfícies côncavas;

e) Plano-côncava, com uma das faces plana e a outra côncava, e espessura também maior nos bordos do que no centro;

f) De menisco divergente, que, embora tenha igualmente os bordos mais espessos que o centro, é delimitado, em parte, por uma superfície convexa e em parte por umas superfície côncava.

As três primeiras espécies de lentes (biconvexas, plano-convexas e de menisco convergente), concentram num mesmo ponto os raios luminosos que as atravessam, e por isso são denominadas lentes convergentes; e as três últimas (bicôncavas , plano côncavas e de menisco divergente), são denominadas

Page 77: DICIONARIO FOTO

divergentes , porque os raios luminosos que as atravessam, em vez de se encontrarem num mesmo ponto, dele se afastam progressivamente.

LENTE Sinônimo de objetiva, porém na realidade as objetivas são constituídas de várias lentes conjugadas, podendo ser de vidro, cristal ou de plástico, capazes de produzir uma imagem fotográfica. Qualquer objetiva que deva satisfazer exigências mais rigorosas de desempenho consiste em combinações matematicamente calculadas de lentes convergentes e divergentes. Veja Aberração.

LENTES ADAPTÁVEISPara fotografia a pequena distância.

LENTE AUXILIAR Qualquer lente que se coloca sobre a objetiva para produzir efeito especial ou permitir fotografar de mais perto ou de mais longe. Por este processo a objetiva normal se transforma em tele objetiva, em grande angular e em objetiva de aproximação.

LENTE DE APROXIMAÇÃOLente especial, usada para diminuir a distância focal da objetiva, tornando possível aproximar-se mais do assunto.

LENTE CONDENSADORALente convergente utilizada para reforçar a intensidade de luz, como por exemplo, nos projetores de slides.

LENTE CONVERGENTELente mais grossa no centro do que nos bordos. A designação deriva da capacidade da lente para obrigar os raios de luz paralelos em convergir num foco, produzindo uma imagem. Também designada por lente positiva.

LENTE DE IMERSÃOLente especial para funcionar imersa em óleo, usada em alguns microscópios.

LENTE DE FRESNELLente cuja superfície consiste numa série de “degraus” circulares concêntricos, cada um dos quais com forma semelhante, como partes de uma superfície de uma lente convexa. As lentes de fresnel são utilizadas frequentemente nos vidros de focagem dos visores das câmaras fotográficas reflex e nos projetores de iluminação pontual.

LENTE DIVERGENTEQualquer lente que seja mais grossa nos bordos do que no centro. Estas lentes obrigam os raios de luz a divergir, formando uma imagem no mesmo lado da objetiva e do objeto (imagem virtual). As lentes divergentes são também designadas por lentes negativas.

LENTES REDUTORASLentes adaptadas sobre a objetiva, que reduzem a distância focal efetiva da mesma, permitindo as fotografias a pequena distância.

LENTE SUAVIZADORAVeja Difusor.

LENTE SUPLEMENTARVeja lente auxiliar.

LENTE DE TRUQUELente anteposta de diversos tipos, semelhante a um filtro, com a qual se fazem truques fotográficos

LINHA DE MACKIELinha que aparece à volta das zonas iluminadas numa emulsão de halogetos de prata. É produzida pela difusão lateral do revelador esgotado que origina os “efeitos do bordo”.

LINHAS CAIDASVeja Deformação e Linhas Fugidias.

LINHAS DE FRAUENHOFERVeja Espectral, Análise.

LIQUEFAÇÃO

Page 78: DICIONARIO FOTO

Passagem de um sólido ou de um gás para o estado líquido.

LOW KEYVeja High Key e Tonalidade.LUMENUnidade de iluminação total. Esta se obtém multiplicando a iluminação específica pela área da superfície sobre a qual a luz incide. Veta também Iluminação.

LUMINESCÊNCIARadiação luminosa produzida por meio de uma energia que não é térmica.

LUMINESCENTEQue emite raios luminosos que não são resultantes de incandescência.

LUMINOSIDADEO valor dado pela maior abertura da objetiva. É convencionalmente representada por um número fracionário, tal como 1:3,5, ou antepondo-se a letra "F". Obtemo-lo dividindo o diâmetro útil da lente frontal pela distância focal da objetiva. Assim, com uma objetiva de distância focal de 50 mm e diafragma de 175 mm, a luminosidade será de:

5 1-------- = ----, donde F: 3,5. 17,5 3,5 Quanto menor o número após o " F ", tanto maior a luminosidade e tanto melhor a qualidade da objetiva. Veja Abertura Relativa.

LUMINOSO Um corpo é luminoso quando emite uma luz, distinguindo-se de um corpo iluminado, o qual apenas reflete a luz proveniente de uma fonte luminosa, como, por exemplo, do sol. Os corpos incandescentes, fosforescentes ou fluorescentes e radioativos são igualmente luminosos. A tinta denominada luminosa é antes fosforescente, e brilha bastante tempo depois de iluminada por forte fonte luminosa. A fotografia luminosa é obtida transferindo-se um positivo de carbono

para uma superfície previamente coberta de uma camada de tinta luminosa.

LUPAPequena lente com a qual se pode por exemplo, ampliar uma parte da imagem visível no vidro despolido, a fim de verificar melhor a absoluta precisão de fotografia.

LUPA DE MEDIÇÃOOutra designação para a tela de focalização da câmara mono reflex de formato pequeno, que realmente é formada pela superfície básica de uma lupa e produz uma ligeira ampliação da imagem projetada sobre ela ( em torno de 1 a 2 vezes).

LUXUnidade de iluminação específica, definida como iluminação produzida por uma vela decimal colocada a um metro de distância de uma tela. Cerca de 20 a 30 lux são necessários para haver iluminação suficiente. A experiência mostra que a vista pode suportar, sem fadiga, uma iluminação de 200 lux. Convém ressaltar que a luz do sol é de 25.000 e que a luz natural difusa é de 19.000 lux.

LUZ É a luz, natural ou artificial, quando não se espalha naturalmente (veja Luz Difusa), mas, por um meio especial, mecânico ou ótico, se propaga numa só direção, atingindo o objeto a ser fotografado.

LUZConjunto de radiações perceptíveis pela nossa vista e que se propagam em ondas com a velocidade de 300.000 quilômetros por segundo. Essas ondas, compreendidas entre 400 e 700 milionésimos de milímetros, produzem em nossa retina impressões diferentes, às quais chamamos cores. Assim temos:

Page 79: DICIONARIO FOTO

a) Ondas de 400 a 450 = violeta;b) Ondas de 450 a 510 = azul;c) Ondas de 510 a 570 = verde;d) Ondas de 570 a 580 = amarelo;e) Ondas de 580 a 620 = alaranjado;f) Ondas de 620 a 700 = vermelho.

(Todos os números significam milimicrons = milionésimos de milímetros).

Perto do violeta, mas fora do espectro visível, na zona que os físicos denominam ultravioleta, encontram-se as radiações impropriamente denominadas luz preta. Foi o físico Wood quem. Em 1913 inventou o filtro com base em óxido de níquel, capaz de absorver a quase totalidade das radiações do espectro visível, e de deixar passar uma fração das radiações ultravioletas. Essas radiações formam a luz de Wood, a qual, em contato com certas substâncias, produz uma radiação visível de aspecto flamejante. Quando a emissão luminosa de um corpo causada pela luz de Wood cessa, há fluorescência, e quando subsiste após a extinção da mesma luz, há fosforescência Veja também infra-vertransmissão de Luz.

LUZ ACTÍNICA A luz que impressiona determinadas emulsões fotográficas. A iluminação do laboratório em que se revelam determinadas emulsões deve ser não actínica para a emulsão tratada. (Luz vermelha para emulsões ortocromáticas e luz verde para determinada emulsão pancromática). Certas emulsões sensíveis a toda espécie de luz, quer dizer, para as quais toda luz é actínica, devem ser tratadas em total escuridão). Veja também Actinismo.

LUZ ARTIFICIALToda e qualquer luz com exceção da luz solar que se chama também luz natural. A luz do luar também é luz do sol refletida pela superfície da lua. A luz artificial é geralmente menos actínica do que a luz solar e , de acordo com a sua orígem, pode necessitar de filtragem.

LUZ DIFUSAÉ a luz, natural ou artificial, que se espalha de modo uniforme, por toda a parte, mas não somente em uma única direção. (Veja Luz dirigida). As sombras produzidas pela luz difusa são pouco acentuadas (suaves).

LUZ DIRIGIDAÉ a luz, natural ou artificial, quando não se espalha naturalmente (veja luz Difusa), mas, por um meio especial, mecânico ou ótico, se propaga numa só direção, atingindo o objeto a ser fotografado.

LUZ INCIDENTELuz que incide sobre um objeto. Quando se fotografa qualquer objeto é preferível fazer leitura da luz incidente com o fotômetro, em vez da leitura refletida.

LUZ POLARIZADALuz cujas vibrações eletromagnéticas oscilam segundo um só plano. Em condições normais, a luz não está polarizada, e as suas vibrações eletromagnéticas oscilam em planos diferentes. A luz refletida pelas superfícies brilhantes não metálicas, que impede ver os pormenores e as cores, é frequentemente polarizada e pode ser controlada ou eliminada mediante um filtro polarizador.

LUZ DE RELÂMPAGO INDIRETALuz difusa que se obtém dirigindo o relâmpago para as paredes ou o teto, com o fim de evitar as sombras duras, que se produzem quando a luzes se dirige diretamente para o objeto.

LUZ DE SEGURANÇALâmpada de laboratório fotográfico cuja luz (vermelha ou alaranjada) não produz véu em alguns materiais fotográficos. Nem todos os materiais sensíveis fotográficos podem ser manipulados à luz de segurança mais vulgar; alguns exigem luz de segurança especialmente estudada para eles.

Page 80: DICIONARIO FOTO

LUZES ALTASAs partes mais brilhantes iluminadas do assunto.

LUZ INVISÍVELVeja luz Visível.LUZ NATURALA luz solar. Veja também Luz Artificial.

LUZ VISÍVEL De um ponto de vista estritamente científico, esta expressão estaria errada, pois não pode, a rigor, haver luz invisível. As chamadas luzes invisíveis são as radiações " ultravioleta e infravermelha ", que ficam aquém e além dos comprimentos de onda das

radiações que os nossos olhos percebem como cores.

LUX(Abreviatura lx) É a unidade de medida de intensidade de iluminação. Corresponde à intensidade com que é iluminada uma superfície sobre a qual incide verticalmente um fluxo luminoso de ( 1 lx = 1 lm/m2 ). A palavra “Lux” é usada ocasionalmente na fotometria feita com o respectivo aparelho. O luxômetro é um fotômetro elétrico que possui uma escala em lux.

L. V. ( LIGHT VALUE ) Valor luz.M

Page 81: DICIONARIO FOTO

M

C = MulticoatingCobertura de várias camadas em objetivas e filtros, visando a eliminação de reflexos

MACROFOTOGRAFIA Fotografia de objetos pequenos, em tamanho maior que o natural. Técnica de obtenção de fotografia em que o assunto é reproduzido em escala superior à natural (1 x 1). É utilizado com frequência para efeitos técnicos e científicos e exige que se disponha de apetrechos especiais, tais como, objetiva macro, anéis de extensão, foles, filtros de aproximação, iluminador anelar etc., bastante facilitada quando praticada em 35 mm.

MAGASIN OU MAGAZINENome francês dos diversos tipos de carregadores de chapas ou película. Sinônimo de chassi.

MAGENTAVermelho magenta. Outro nome da fucsina.

MAGNIFICAÇÃORelação de tamanhos do negativo e da ampliação dele obtida (ver ampliação). Em macrofotografia, fala-se também da magnificação do assunto: a relação entre as suas dimensões e as da imagem dele obtida.

MAGNUM Agência fotográfica constituída em 1947, em Paris, por Robert Capa, Henri Cartier-Bresson, Goerge Rodger e David Seymour (chim). Funcionava em moldes cooperativos e era propriedade dos fotógrafos que a compunham. Entre eles se contam alguns dos fotógrafos mais importantes do pós-guerra.

MANCHAMancha de revelação: zona de maior ou menor extensão e de forma irregular, no negativo ou numa prova, resultante de

deficiências no tratamento laboratorial (especialmente no banho revelador).

MANUALModo de regulação da câmara fotográfica que permite ao fotógrafo desligar a regulação automática da exposição.

MAKE-UP Palavra inglesa significando a técnica do emprego de cosméticos (rouge, baton, pó de arroz, etc, para melhorar os resultados na fotografia retratística, especialmente em cores.

MÁQUINA DE CAMPOMáquina fotográfica (de chapas) suficientemente leve e portátil para trabalhar em exteriores.

MÁQUINA DE CHAPASMáquina fotográfica de dimensões consideráveis destinada a trabalhar num tripé e a utilizar como material sensível chapas de vidro ou películas rígidas. As máquinas de chapas tem possibilidade de fazer básculas e descentramentos. As dimensões das imagens com elas obtidas permitem a realização de ampliações de grande poder de resolução e pequena granulosidade. Estas máquinas existem em dois tipos: as do modelo mais antigo, de prancheta, e as mais modernas, de mono-calha. Certos fabricantes consideram estas últimas numa categoria à parte.

MÁQUINA DE MEIO FORMATOMáquina de 35 mm mas que dá negativos ou diapositivos de metade do tamanho corrente, isto é, de 18 x 424 mm.

MÁQUINA DE PRANCHETAVer máquina de chapas.

MÁQUINA DE REPORTAGEMDesignação geral das máquinas fotográficas que se prestam bem ao

Page 82: DICIONARIO FOTO

trabalho de reportagem. Nos anos 30, tiveram grande voga nesta área certos aparelhos semelhantes às máquinas de prancheta, mas de menores dimensões e com menos movimentos de porta-objetiva e porta-negativos, que utilizavam chapas ou película rígida de 6 x 9 cm, ou 9 x 12, ou ainda 4 x 5. Mais tarde, foram substituídas pelas "reflex" 6 x 6 de duas objetivas. Atualmente, a máquina de reportagem por excelência é a "reflex" de 35 mm de uma objetiva.

MÁQUINA DE REVELAÇÃOMáquina de dimensões industriais que realiza todo o tratamento laboratorial de grandes quantidades de película ou de papel de um modo quase automático que exige pouca intervenção do pessoal.

MÁQUINA DE ROLODesignação das máquinas fotográficas destinadas a trabalhar exclusivamente com película em rolo.

MÁQUINA DE TELÊMETROMáquina fotográfica, em especial de 35 mm munida de um visor telemétrico para facilitar a focagem. Certos fotógrafos preferem essas máquinas às reflex de uma objetiva.

MÁQUINA DE 35 MMMáquina fotográfica que usa película cinematográfica de 35 mm e dá negativos ou diapositivos de 24 x 36 mm. Na atualidade, esse tipo de aparelho é o mais apreciado.

MÁQUINA ESTEREOSCÓPICAMáquina especial para estereografia, munida portanto de um par de objetivas iguais, colocadas lado a lado. As máquinas estereoscópicas antigas utilizavam chapas, mas as modernas trabalham com película em rolo.

MÁQUINA FOTOGRÁFICA Veja Câmara.

MÁQUINA PANORÂMICAMáquina fotográfica cuja objetiva está montada num suporte que pode rodar

sobre um eixo vertical a fim de cobrir um ângulo de visão muito amplo. Esse tipo de máquina fotográfica serve para a obtenção de fotografias panorâmicas (geralmente de paisagens) ou por vezes, de grandes grupos de pessoas. As objetivas grande angulares que hoje existem (especialmente as de olho de peixe) tendem a substituir as máquinas panorâmicas, mas estas não deixaram ainda de prestar bom serviço.

MÁQUINA REFLEXCâmara fotográfica munida de um visor que apresenta ao fotógrafo uma imagem real, formada num vidro despolido e de dimensões iguais às do negativo. Esse tipo de câmara fotográfica divide-se em duas grandes categorias: as câmaras reflex de uma objetiva e as câmaras reflex de duas objetivas.

1 ) Câmara reflex de uma objetiva: a imagem que se forma no visor provém da mesma objetiva que impressiona a película e tem, portanto, as mesmas características da imagem final. Este tipo de câmara fotográfica está completamente livre de erros de paralaxe e permite apreciar a profundidade de campo , o efeito dos filtros, etc. O feixe luminoso que emerge da objetiva é desviado para o despolido por um espelho escamoteável. Quando se aciona o disparo do obturador, o espelho é escamoteado (tapando o despolido) e o feixe luminoso pode alcançar a película. Os modelos primitivos só repunham o espelho por ação do fotógrafo, depois de feita a exposição; mas hoje todas estas câmaras repõem o espelho assim que se fecha o obturador, de modo que a imagem só não é visível no visor durante a breve fração de segundo do instantâneo usado. As câmaras desse tipo atualmente existentes dão imagens que vão do formato 13 x 17 mm até ao formato 6 x 9 cm. Os formatos mais correntes são, porém, o 6 x 6 cm e o 24 x 36 mm (este em película de 35 mm).

2 ) Câmara reflex de duas objetivas: a imagem do visor é formada

Page 83: DICIONARIO FOTO

por uma objetiva diferente daquela que serve para impressionar a película e que, em todos os modelos, fica por cima dela. Estas câmaras apresentam sempre alguma paralaxe, apesar de dispositivos de correção que algumas delas trazem; e não permitem apreciar a profundidade de campo nem o efeito do filtro colocado na objetiva principal. O aparelho é fixo e a imagem, portanto, nunca desaparece do visor.. Em geral, estas câmaras trabalham no formato 6 x 6 cm, mas certos modelos permitem a adaptação de carregadores dorsais para formatos menores. Excetuando um único modelo, não permitem mudar de objetiva. ( Ver TLR).

MARGINADORDispositivo usado para delimitar as margens de um positivo, geralmente parte de um ampliador.

MARCAS DE ABRASÃOSinais produzidos na emulsão da película ou do papel, por efeito de raspagem ou atrito durante o seu manejo. Podem ser causadas por partículas de poeira que tenham entrado para a "cassete", pela secagem com uma lâmina de pressão em mau estado ou por excesso de aperto durante o enrolamento. No caso do papel fotográfico, as marcas de abrasão devem-se quase sempre a más condições de armazenagem ou a um manejo demasiado rude.

MÁSCARAPedaço de papel opaco ou metal, com abertura recortada, usado para formar margens de formas diferentes, nas cópias ou ampliações.

MASCARARCobrir com uma máscara.

MATE (do alemão "MATT" = fosco) - Diz-se da superfície do papel sensível que não tem brilho. Se tem pouco brilho, chama-se semi mate.

MATERIAL SENSÍVELNome genérico, abrangendo chapas, rolfilmes, Film-packs, filmes cortados e papeis.

MEDIDASUSADASEM FOTOGRAFIAVeja Pesos e Medidas.

MEDIDOR DE EXPOSIÇÃOVeja Fotômetro.

MEIO CORPO Retrato em que só aparece a parte do corpo da cintura para cima. Em oposição a corpo inteiro.

MEIOS TONSTonalidades intermediárias entre sombras e luzes, que na fotografia em branco e preto aparecem em cinzento mais claro ou mais escuro.

MENISCO Lente com uma superfície côncava e outra convexa. É convergente, quanto mais espessa no meio do que nos bordos, e divergente, no caso contrário. Este tipo de lente é comum nos tipos Box e popular de foco fixo.

METROFOTOGRAFIAVer fotogrametria.

MICROFOTOGRAFIA Fotografia feita através de microscópio, também chamada fotografia microscópica.

MICRON Unidade de comprimento de ondas: 1/1000 mm. Veja também Radiações.

MICROPRISMASComponentes de um tipo especial de vidro de focagem e que consistem numa grela de pequeníssimos prismas, por vezes incorporados nos vidros das câmaras fotográficas reflexas com focagem pela própria objetiva. Os microprismas dão uma imagem fragmentada quando a focagem não é correta.

Page 84: DICIONARIO FOTO

MILIMICRON A milésima parte de um mícron, ou seja, a milionésima parte de um milímetro. Veja Mícron.

MILISEGUNDO A milésima parte de um segundo.

MINIATURA, FORMATO Denominação do formato 24 x 36 mm. Veja também Sub-miniatura, Formato.

MIREDAcrônimo de Micro-Reciprocal Degree = Unidade de uma escala de temperatura de cor utilizada para calibrar os filtros de correção de cor em valores Kelvin.

MOARÊ - ( Moiré ) Termo francês usado nas artes gráficas para designar o desenho uniforme que as vezes ressalta quando se tira o clichê não de uma fotografia original mas de uma reprodução já feita mediante um clichê. As retículas do original e do segundo clichê somam-se formando o Moarê, que frequentemente torna imprestável a ilustração.

MODÊLO(Homem ou Mulher) - Pessoa que se deixa fotografar como assunto, para fotos artísticas ou de propaganda, em geral sob remuneração.

MOLÉCULAA menor porção de uma substância capaz de existência independente e conservando suas próprias químicas.

MONOCROMÁTICOVeja Monocromo.

MONOCROMO De uma só cor, ou que tem diferentes tonalidades de uma só cor. O mesmo as vezes se diz de uma lâmpada, que produz luz de uma cor simples.

MONÓCULOVidro de óculo (lente isolada) que pode ser colocado à frente da objetiva, para suavizar o desenho.

MONOPACKVeja Cores, Fotografia em.

MONO-REFRINGENTEDiz-se de um corpo que desvia os raios luminosos numa só direção.

MONTAGAGEMConsiste em montar a fotografia em cartolina ou outro suporte, para torná-la mais vistosa e mais durável. Veja também Fotomontagem e Calibragem.

MONTAGEM DE BAIONETA Veja Baioneta, Montagem de.

MONTAGEM DE ROSCAVeja Rosca, Montagem de.

MONTAGEM SECAMétodo de montagem de provas fotográficas por meio de uma película ou tela adesiva sensível ao calor.

MORDENTE Substância que tem ação corrosiva.

MORTO, PONTOO ponto morto é o instante em que um movimento do tipo vaivém para voltar a sua direção oposta. Nesse momento o assunto, completamente imóvel, pode ser fotografado com exposição mais longa. MOTIVO Sinônimo de assunto fotográfico. Veja Assunto.

MOVIMENTOS DA CÂMARA FOTOGRÁFICAAjuste das posições relativas da objetiva e da película, com o que é possível controlar a geometria da imagem. Uma característica das câmaras fotográficas de estúdio é a flexibilidade dos movimentos. Alguns aparelhos de menor formato permitem movimentos limitados. Existem objetivas que dão as mesmas possibilidades para aparelhos de 35 mm, denominadas objetivas descentráveis.

Page 85: DICIONARIO FOTO

MULTICOATINGVer Mc.

MULTIMAGEMProjeção ou impressão de dois ou mais negativos ou diapositivos juntamente (em forma de sanduíche) para produzir uma imagem composta.

MÚLTIPLA, FOTOGRAFIA Consiste em tirar vários retratos num único negativo por meio de uma disposição de espelhos em redor do modelo. O mesmo resultado se obtém mascarando a maior parte do negativo, de modo que se possam tirar pequenos retratos com exposição separada.

Page 86: DICIONARIO FOTO

1

N

NAMQUIMTinta negra indelével usada para desenho e para retoque.

NANÔMETROAbreviatura, nn . Unidade de medida para o comprimento das ondas de luz. 1 nn = 10-9m. Esta unidade por vezes é utilizada em catálogos de filmes e artigos óticos.

NEGATIVONome que se dá à imagem fotográfica obtida com a câmara pelos processos correntes, na qual as tonalidades aparecem invertidas: as luzes fortes são representadas por densidades elevadas, as luzes fracas representadas por densidades pequenas e as tonalidades intermédias por densidades que variam inversamente em relação aos valores da luminância do assunto. Nos negativos a cores, além da inversão de densidades, surge também a inversão cromática, onde cada cor é representada pela sua complementar. O nome negativo aplica-se igualmente às emulsões destinadas à obtenção de imagens negativas.

NEGATIVO DE SELEÇÃO OU DE SEPARAÇÃONegativo que registra uma das três cores primárias de um objeto ou, mais frequentemente, uma transparência com imagem de prata. Em reprodução fotomecânica produz-se um conjunto de três negativos de seleção, registrando os componentes vermelho, verde e azul juntamente com o negativo que registra os tons de toda a cena. Os negativos de seleção são utilizados para produzir quatro matrizes das cores ciano, magenta, amarelo e preto.

NERNST, LÃMPADALâmpada de filamento que produz uma iluminação uniforme.

NEUTRA, COREm linguagem fotográfica significa cinzento.

NEUTRO, FILTRO Filtro que sem poder de absorção ou de seletividade quanto a determinadas cores, retém uniformemente todas as cores e é usado para harmonizar condições de luz muito forte, com um obturador não muito rápido, e uma objetiva muito luminosa, permitindo tempos de exposição mais longos.

NITIDEZO alto grau de perfeita visibilidade de pequenos pormenores da imagem fotográfica, negativa ou positiva. A nitidez depende, entre outras coisas, da qualidade da objetiva e da perfeita focalização.

NITIDEZ, LIMITE DEO limite de nitidez varia conforme a distância do ponto onde está o observador. Uma vista normal não pode separar dois pontos que distem 1/10 de milímetro um do outro, quando está afastada dele cerca de 200 mm.

NÍVELComumente chamado de nível de bolha de ar ou nível de água: instrumento destinado à determinação da posição perfeitamente horizontal da câmara fotográfica, especialmente importante na fotografia arquitetônica.

NUFotografia de ente humano inteira ou quase inteiramente despido. Há uma distinção sutil entre um nu em que há, realmente, expressão artística e uma foto que mostra, simplesmente, um ente humano despido.

NÚMERO “ F: “Número que resulta da divisão da distância focal de uma objetiva pelo

Page 87: DICIONARIO FOTO

diâmetro da abertura. A sequência dos números “F: ”, geralmente gravada no anel ou comando do diafragma, emprega-se para calibrar a abertura a intervalos regulares (designados por pontos do diafragma), entre as posições maior e menor. Os números “F: ” seguem em geral uma sequência tal que o intervalo entre um número e o próximo representa duplicar ou dividir por dois a iluminação da imagem. Como os números “ F: “ representam frações, os números crescem progressivamente à medida que se reduz a abertura.

NÚMERO GUIA O lampejo emitido por uma lâmpada, um cabo ou um aparelho de flash sempre irradia uma quantidade considerável de luz de luz, que nem sempre pode ser totalmente aproveitada para qualquer

foto, motivo porque terá de ser reduzida para uma quantidade utilizável, o que pode ser feito pelo diafragma da objetiva utilizada na respectiva câmara. Por isso, qualquer dispositivo de flash possui o chamado número guia, por meio do qual se pode calcular prontamente a abertura adequada do diafragma. O número correspondente a essa abertura é o quociente da divisão do número guia pela distância entre o flash ( não a câmara) e o motivo. Exemplo: Número guia 18, distância entre o flash e o motivo 4 metros. Resultado: 18 :- 4 = 4,5, que é a abertura do diafragma.Juntamente com o número guia do flash, o fabricante costuma indicar a sensibilidade em DIN ou ASA do filme, para a qual o mesmo tem validade.

Page 88: DICIONARIO FOTO
Page 89: DICIONARIO FOTO

O

OBJETIVATambém chamada de olho da câmara, é formada por um sistema ótico concentrado, convergente, que se utiliza em fotografia para formar a imagem e registrar na emulsão. A sua qualidade ótica é fundamental para a qualidade dessa imagem.

OBJETIVA ACROMÁTICADá-se o nome de acromáticas às objetivas corrigidas pelo projetista fabricante de modo a fazer coincidir as imagens produzidas pelas duas radiações de maior actinísmo - na fotografia a preto e branco, as azuis e as amarelas. Desse modo se reduz a aberração cromática

OBJETIVA ANAMÓRFICATipo especial de objetiva que comprime a imagem numa só dimensão com o auxílio de elementos cilíndricos ou prismáticos. A imagem pode recompor-se usando uma objetiva semelhante para reproduzir ou projetar.

OBJETIVA ANASTIGMÁTICAÉ formada por uma lente frontal convergente, seguida de uma lente divergente isolada e finalmente, em último plano, uma lente composta formada pela colagem de uma lente convergente e de uma lente divergente. As mais conhecidas são a Xenar e Tessar, que vão desde três elementos até oito ou nove e até mais.

OBJETIVA APLANÉTICATrata-se de uma objetiva dupla, formada por duas lentes acromáticas

OBJETIVA AUTOMÁTICAObjetiva que se mantém completamente aberta até se disparar o obturador. Permite uma focagem perfeita, sem afetar a leitura do fotômetro.

OBJETIVA AZULADAObjetiva quimicamente tratada que recebe uma leve camada de substância azulada, pela qual, diminui o reflexo da luz na superfície brilhante das lentes, tornando mais luminosa a objetiva, reduzindo-se pela azulação as perdas de luz causadas pelos reflexos.

OBJETIVA BICONCAVAObjetiva simples, ou lente pertencente a uma objetiva composta, cujas superfícies se curvam em direção ao centro ótico. Esse tipo de lente faz divergir os raios luminosos.

OBJETIVA BICONVEXALente simples, cujas superfícies se curvam para fora, afastando-se do centro ótico. Essas lentes fazem convergir os raios luminosos e formar uma imagem real.

OBJETIVA CATADIÓPTICAVer objetiva de espelhos.

OBJETIVA COMPOSTA Designação de todas as objetivas fotográficas constituídas por mais de um elemento.

OBJETICA CÔNCAVAVer objetiva bicôncava

OBJETIVA CONVERGENTEVer objetiva convexa

OBJETIVA CONVERTÍVELObjetiva composta que consiste em duas objetivas reunidas que podem ser utilizadas em separado ou em conjunto. As duas seções tem em geral distâncias focais diferentes, permitindo três combinações também diferentes.

OBJETIVA CONVEXAObjetiva simples que faz convergir os raios luminosos do motivo e formar a imagem.

Page 90: DICIONARIO FOTO

OBJETIVA DE ESPELHOS Tipo de teleobjetiva que forma a imagem por meio de espelhos, combinados ou não com lentes e distinguindo-se , portanto, duas grandes categorias: objetivas catóptricas e objetivas catadióptricas. São, em geral, de grande distância focal (500 mm ou mais) e costumam ser utilizadas em máquinas de 35 mm.

OBJETIVA DE FOCAGEM SUAVEObjetiva não corrigida para as aberrações esféricas e utilizada para produzir efeito de focagem suave.

OBJETIVA DE FOCAL VARIÁVELObjetiva em que a focagem se mantém inalterável apesar de se variar a distância focal. A variação é efetuada por alteração das posições relativas de alguns dos elementos dentro das objetivas.

OBJETIVA DE FOCO COMPRIDODescreve uma objetiva cuja distância focal é muito maior do que a diagonal do formato da película com a qual é usada.

OBJETIVA DE FOCO FIXOObjetiva permanentemente focada num ponto fixo, em geral, à distância hiperfocal. As câmaras fotográficas mais baratas utilizam este sistema, dando imagens focadas a partir de dois metro aproximadamente até o infinito.

OBJETIVA DE FOCO INVARIÁVELSão empregadas nas câmaras mais simples, as ditas populares, não sendo reguláveis para várias distâncias.

OBJETIVA DE LONGA FOCALObjetiva cuja distância focal é maior do que a objetiva normal para determinado formato da imagem fotográfica. As objetivas de longa focal tem um ângulo de campo estreito, pelo que, consequentemente, fazem parecer que os objetos distantes estão próximos. Ver também teleobjetiva.

OBJETIVA DE PROCESSAMENTOSistema ótico expressamente concebido para obter uma exposição de excelente qualidade.

OBJETIVA DE REPRODUÇÃOObjetiva muito corrigida especialmente concebida para trabalhos de reprodução

OBJETIVA DE RETRATOObjetiva de distância focal relativamente grande, que se considera adequada ao retrato. Para as câmaras de 35 mm, considera-se, geralmente, que as melhores objetivas de retrato são as de 85 ou 105 mm de distância focal.

ÓBJETIVA DESCENTRÁVELObjetiva (geralmente grande angular) adaptável a certas câmaras de 35 mm e que pode ser ligeiramente descentrada quer no sentido vertical quer no horizontal. Estas objetivas não permitem a mesma liberdade de correção da perspectiva que é proporcionada por uma câmara de chapas; mas são o único meio de realizar essa correção, ao menos em certa medida, quando se trabalha em 35 mm, especialmente em fotografia de arquitetura.

OBJETIVA DIVERGENTEObjetiva que faz com que os raios luminosos provenientes do motivo se afastem do eixo ótico, como é o caso de uma objetiva côncava ou negativa.

OBJETIVAS EMBAÇADASQuando se passa de um ambiente frio para um mais quente, com tempo úmido ou chuvoso, a objetiva fotográfica pode facilmente ficar embaçada, o que impede por algum tempo a obtenção de fotos bem feitas. Nesses casos não é recomendável limpar a objetiva. Será preferível esperar alguns minutos, até que a umidade se evapore

OBJETIVA FISCHEYEObjetiva tipo olho de peixe

OBJETIVA GRANDE ANGULARObjetiva cujo ângulo de campo é superior ao da objetiva normal. A sua

Page 91: DICIONARIO FOTO

distância focal é, pois, inferior à diagonal do formato. Para as câmaras de 35 mm, as grande angulare3s mais utilizadas são as de 35, 28,24 e 21 mm de distância focal. A sua profundidade de campo é consideravelmente superior à das objetivas normais, mas o seu uso tem de ser cauteloso a fim de evitar deformações de perspectiva.

OBJETIVA INTERMUDAVEL ou INTERCAMBIÁVBELObjetiva que se pode substituir na câmara por outra. Esta substituição é facilitada pelas montagens de baioneta. As câmaras atuais podem trabalhar com jogos muito variados de objetivas de distâncias ficais diferentes.

OBJETIVA MACROEm sentido estrito, objetiva capaz de fotografar de 1 x 1 (tamanho natural). O termo é utilizado, em geral, para descrever qualquer objetiva para fotografar objetos minúsculos ou a pequena distância. As objetivas macro podem também ser usadas normalmente em substituição às objetivas normais.

OBJETIVA NEGATIVALente simples e côncava que faz os raios luminosos afastarem-se do eixo ótico.

OBJETIVA NORMALObjetiva com a distância focal aproximadamente igual à diagonal do formato do negativo para o qual foi concebida. No caso das câmaras fotográficas para 35 mm, a objetiva normal tem uma distância focal compreendida entre 50 e 55 mm, um pouco maior do que a diagonal do negativo do respectivo formato (35 mm).

OBJETIVA OLHO DE PEIXENome dado a certas objetivas de grande ângulo de campo (em algumas esse ângulo é superior a 180º). Estas objetivas dão imagens de forma circular, menores que o formato e caracterizadas por uma grande distorção em barrilete

OBJETIVA PADRÃOObjetiva normal.

OBJETIVA PANORÂMICAObjetiva grande angular de visão muito ampla, que pode ser girada no interior da câmara. Durante a exposição esta objetiva gira em torno de seu eixo vertical, abrangendo um ângulo extenso de 180º na horizontal, representando o motivo numa perspectiva cilíndrica. Um tipo mais sofisticado desta objetiva permite a obtenção de um ângulo de 360º.

OBJETIVA PETZVALObjetiva para retratos formada por quatro lentes, com duas lentes acromáticas que ficam a grande distância. Esta objetiva foi calculada pela primeira vez em 1840 pelo matemático vienense Petzval. E até hoje são designadas como objetivas P.

OBJETIVA RÁPIDAObjetiva da máxima abertura em relação à distância focal. O estado atual das concepções em ótica fotográfica define a referência em face da qual se considera uma objetiva “rápida” para a respectiva distância focal.

OBJETIVA RETROFOCALTipo de objetiva desenhada e fabricada de maneira a apresentar uma tiragem ótica maior do que a sua distância focal a fim de poder trabalhar nas câmaras reflex de uma objetiva para 35 mm sem interferir mecanicamente com o espelho. Essa construção é indispensável, principalmente, com as grande angulares.Vantagem: Menor redução de luminosidade em direção à borda da foto.Desvantagem: Maiores exigências ao sistema ótico.

OBJETIVA SIMPLESObjetiva construída apenas por um elemento. Na atualidade, todas as câmaras fotográficas, mesmo as de baixo preço, tem objetivas compostas.

Page 92: DICIONARIO FOTO

OBJETIVA SUAVETipo de objetiva em que as aberrações (principalmente as de esferecidade) não foram, deliberadamente, corrigidas ao máximo. A aberração residual provoca a formação de imagens de contornos ligeiramente esfumados, apreciadas, geralmente, em gêneros como o retrato.

OBJETIVA ZOOM Objetiva especialmente desenhada e construída para permitir a variação da distância focal e, portanto, da escala da imagem, sem Alterar a focagem. Noutros tempos, esta construção era aplicada somente a certas teleobjetivas, mas os progressos da ótica fotográfica permitiram um tal aperfeiçoamento que, atualmente, existem zooms que vão da macro até as distâncias focais correspondentes à objetiva de longo alcance, e com uma qualidade comparável à das objetivas de distância focal invariável. São fabricadas apenas para as câmaras reflex de uma objetiva para as 35 mm.

OBJETO Tudo o que serve ou pode servir para uma composição fotográfica. Sinônimo de original, modelo, assunto ou motivo.

OBSCURIDADE TOTAL Ausência completa de luz. É indispensável para o manejo de película virgem ou ainda não revelada.

OBTURADORDispositivo destinado a realizar a exposição da emulsão à imagem ótica formada pela objetiva durante o tempo de exposição necessário.

OBTURADOR CENTRALObturador que funciona no interior da objetiva, colocado, geralmente, junto ao diafragma e tão próximo quanto possível do plano central do sistema. É formado por lâminas semelhantes às do diafragma.

OBTURADOR COMPURMarca de fábrica de um obturador central que se distingue pelo número elevado de

tempos de exposição automaticamente reguláveis, existindo para os tamanhos pequenos, médios e grandes.

OBTURADOR DE CORTINAObturador que funciona por meio de cortinas. Em máquinas de modelos primitivos, a cortina funcionava em frente da objetiva. Atualmente, esta designação aplica-se aos obturadores de plano focal.

OBTURADOR DE PLANO FOCALObturador construído por duas cortinas que trabalham junto ao plano da película. Quando o obturador é acionado, as cortinas deslocam-se de um lado para o outro da janela da imagem, transportando uma fenda da largura maior ou menor, conforme a exposição desejada.

OCULARElemento ótico em visores, telêmetros etc. que se usa encostado no olho do observador

OCULOS BICOLORESUsados para estereoscopia. (Vermelho para o olho esquerdo e verde para o olho direito).

OFUSCAMENTO Dificuldade de ver produzida pela incidência direta de fortes raios de luz sobre os olhos. Sinônimo: deslumbramento.

OLHO DE PEIXEEm Inglês = fisheye, designa um tipo de objetiva grande angular de distância focal extremamente reduzida ( 16 mm, por exemplo, nos formatos pequenos) e ângulo de visão muito grande, que chega a cerca de 180º (além da diagonal).

OLEOGRAFIAProcesso positivo semelhante ao Bromóleo.

ONE SHOTTermo inglês, caracterizando determinado tipo de câmaras para

Page 93: DICIONARIO FOTO

fotografia em cores atualmente obsoleta. A câmara, mediante espelhos, tira ao mesmo tempo 3 negativos do mesmo assunto, nas três cores básicas. Veja Cores, fotografia em.

OPACIDADE Inverso da transparência, representa o poder de retenção da luz pelo depósito de prata da emulsão sensível.

OPALAEspécie de vidro dióptrico, de aspecto leitoso, que serve nos ampliadores para difundir a luz destinada ao negativo.

OPALINADiz-se da fotografia feita mediante uma prova positiva úmida, em contato ótico com uma chapa de vidro de bordos biselados.

ORTO ( De "orthos", palavra grega = correto ). Abreviatura de ortocromático, e por extensão, emulsão ortocromática.

ORTOCROMÁTICA, EMULSÃOTermo usado para designar as emulsões a preto e branco insensíveis ao vermelho.Diz-se de uma emulsão sensível ao violeta, azul, verde e amarelo, com o máximo de sensibilidade para o azul e o violeta, e o mínimo para o amarelo. Portanto, o azul e o violeta traduzem-se na cópia por cinzento; o verde por cinzento mais acentuado e o amarelo por cinzento mais acentuado ainda.

Quanto ao vermelho e o alaranjado, traduzem-se por cinzentos uniformes, muito escuros e quase pretos. Assim, as emulsões ortocromáticas podem ser usadas para originais sem dominantes amarelas e vermelhas.

ORTOSTIGMÁTICO Nome comercial de uma lente do tipo Dagor.

ÓTICA Palavra que designa o estudo da luz.Parte da física que compreende o estudo dos fenômenos luminosos e que tem grande aplicação na arte fotográfica.Na fotografia, muitas vezes é empregada para designar a objetiva.

ÓTICO, CENTROPonto geralmente dentro da lente, em que o eixo ótico e os eixos secundários se cruzam.

ÓTICO, CONTATOUnião de duas superfícies de modo que não haja intervalo de ar entre ambas.

ÓTICO, VÉUMancha ótica, geralmente próxima do centro da chapa ou da película, de forma mais ou menos circular, devida à reflexão das superfícies da lente.

ÓTICO, VIDROQualidade finíssima de vidro "flint" ou "crown", usado no fabrico de lentes, prismas e outros instrumentos de ótica. Veja também Jéna, Vidro de.

Page 94: DICIONARIO FOTO

P

PACKFILME Sinônimo de filme pack. Veja este verbete.

PALAS DE CONTROLE DE LUZPalas com dobradiças para as lâmpadas de estúdio, utilizadas para o controle do feixe luminoso.

PANCROAbreviatura de pancromático e de emulsão pancromática. Veja Pancromática, Emulsão.

PANCROMÁTICA, EMULSÃOEmulsão sensível a todas as cores, desde o violeta até o vermelho, com o máximo da sensibilidade para o azul e o mínimo para o verde. Com filtro colorido, serve para todos os trabalhos de fotografia.

PANCROMÁTICOS, CARVÕES//eletrodos que produzem um arco elétrico rico em todos os comprimentos das ondas luminosas, e que servem para iluminar os modelos que se hão de fotografar com emulsão pancromática.

PANO DE FOCAGEMNome dado a uma peça de pano pouco permeável à luz, geralmente negro, que se estende sobre o porta negativo da máquina de chapas e a cabeça do fotógrafo a fim de facilitar a observação da imagem formada no visor despolido, a composição, a focagem, etc.

PANORÂMICA, FOTOGRAFIAVistas que representam, de modo contínuo, um assunto, quer em altura, quer em extensão. O aparelho fotográfico descansa em suporte rígido, com cabeça panorâmica, de base larga com graduação, que permite à câmara tirar fotos que representam, no seu conjunto, uma sequência. Veja Cabeça Panorâmica.

PAPELSuporte comum das fotografias. Veja Positivo e Diapositivo.

PAPEL A CORESOs papeis atualmente utilizados para impressão de fotografia a cores são de três camadas, como os materiais negativos ou destinados à confecção de diapositivos. A imagem forma-se por um processo cromogeneo ou por destruição de corantes.

PAPEL ACTINÕMETROPapel de extrema sensibilidade, com o qual se podem fazer cópias com tempo de exposição muito curto. Também pode servir para se calcular o valor actínico de determinada fonte de luz em comparação com outra.

PAPEL ALBUMINIZADOPapel sensibilizado no qual se usa albumina para a emulsão, misturando-se a esta certa quantidade de sal de cozinha (cloreto de sódio). Foi muito usado nos tempos antigos e dizia-se que a albumina proveniente da clara de ovos velhos dava uma emulsão mais suave e uma camada mais uniforme.

PAPEL BROMETOPapel fotográfico para ampliações. A substância química fotossensível na emulsão é o brometo de prata.

PAPEL COM CAMADA DE RESINAPapel para a impressão de positivos a que se aplicou uma camada de resina (RC = Resin Coated), para evitar que a base de papel absorva água durante as fases de revelação. Estes papeis podem lavar-se e secar mais rapidamente do que os restantes (papeis baritados), mas tornam o retoque mais difícil.

PAPEL DE CENÁRIOPapel liso e de cor clara e uniforme, fornecido em rolos de grande largura e

Page 95: DICIONARIO FOTO

utilizado para servir de fundo em fotografias de estúdio.

PAPEL DE CLOROBROMETOPapel fotográfico em cuja emulsão existem, em proporções variáveis, brometo e cloreto de prata. O cloreto de prata tem menor sensibilidade mas dá tonalidades quentes bastante apreciadas em certos gêneros, tais como retratos e etc.

PAPEL DE CONTRASTE VARIÁVELTipo de papel fotográfico a preto e branco que contém duas ou mais emulsões, cada uma das quais é sensível a uma cor diferente. Estas emulsões ou são misturadas ou se encontram em camadas separadas. A exposição deste papel através de um filtro de cor adequada produz imagem apenas na emulsão que é sensível a essa cor. Com várias exposições através de vários filtros, pode-se obter uma prova com uma gama de contrastes muito maior que a do papel vulgar.

PAPEL DE PALÁDIOPapel fotográfico cuja emulsão contém sais de paládio. Foi apresentado em 1916 como alternativa mais econômica para o papel de platina, que dava imagens muito estáveis e de grande beleza, e continuou a ser utilizado até aos anos 30. Em que o preço do paládio passou a ser igualmente proibitivo.

PAPEL MULTIGRAUPapel de contraste variável.

PARALAXEDistância entre a objetiva e a lente do visor, causando diferenças entre a imagem "vista" pelo visor e a gravada pela objetiva. A paralaxe pode ser:

a) Vertical - Ocorre quando o visor está colocado acima da objetiva. Quanto mais próximo estiver o assunto (coisa ou pessoa), tanto maior será a diferença. Essa a razão por que, enquanto o visor apresenta, por exemplo, uma

cabeça inteira, a objetiva, distância curta, não registra senão a parte do corpo abaixo do queixo, e assim a pessoa parece decapitada.

b) Lateral - Dá-se quando o visor está colocado num dos lados do aparelho. Vale aqui também que, quanto mais próximo estiver o original, tanto maior será a paralaxe. Assim, num grupo de pessoas à curta distância, a que se encontrar mais a direita ou à esquerda, terá apenas metade do corpo registrada pela objetiva, ou desaparecerá completamente.

Para corrigir os defeitos de paralaxe, basta, no caso, a) enquadrar um pouco mais acima, e no caso b), um pouco mais a esquerda ou a direita. A imagem deste modo ficará perfeita na objetiva embora o mesmo já não suceda no visor, em consequência da correção paralática. Certos aparelhos modernos tem visores com correção automática de paralaxe.

PARASSOLDispositivo usado geralmente em forma de tubo e que protege a objetiva dos reflexos da luz, capazes de alterar o vigor e a nitidez da imagem. Pode ser rígido ou extensível.

PELÍCULAO mesmo que filme.

PELÍCULA LITOPelícula fotográfica de grande contraste que se emprega para eliminar os meios tons, ou tons cinzentos, e reduzir a imagem a zonas de preto e branco puros.

PENTAPRISMAO mesmo que visor prismático. Prisma de cinco faces utilizado nas câmaras fotográficas reflexas com focagem pela própria objetiva, corrigindo a inversão lateral e permitindo que a imagem seja observada como é na realidade. ( Na prática, muitos pentaprismas tem mais de cinco faces, já que as partes não

Page 96: DICIONARIO FOTO

essenciais do prisma são cortadas para reduzir o seu volume).

PERISCÓPIOObjetiva dupla, formada por duas lentes convergentes isoladas e duas articulações. O primeiro periscópio com a abertura de 1:12 foi fabricado em 1865, em Munique.

PERMANÊNCIA DA IMAGEM FOTOGRÁFICAA permanência da imagem fotográfica é determinada inicialmente pela eficácia da revelação e, em fotografia a cores, pela estabilidade dos tons nas camadas de emulsão. A lavagem é essencial para eliminar todos os vestígios dos componentes de prata, que podem alterar o aspecto da imagem. Se as provas tiverem de ser montadas, a montagem seca constitui o método de maior permanência, pois não introduz quaisquer produtos químicos potencialmente prejudiciais, da parte posterior da prova, como acontece com muitas colas. Quando reveladas e conservadas com cuidado, os materiais sensíveis a preto e branco mantêm-se geralmente em boas condições indefinidamente.

PERSPECTIVAÉ a representação de objetos tridimensionais em plano dimensional. A perspectiva muda conforme o ângulo donde se observa um objeto. Já que a objetiva, de certo modo, representa um olho humano, a prova fotográfica não é senão a representação em perspectiva do objeto fotografado. A perspectiva correta, depende, antes de mais nada, da distância focal da 0objetiva. Com o emprego de uma objetiva de distância focal longa, podemos aproximar planos extremos, porque ela amplia os mais afastados. Se, pois, fotografarmos, por exemplo, uma pessoa a 6 metros do aparelho diante de um fundo remoto, usando uma objetiva de 13,5 cm de distância focal, verificaremos que o fundo se aproxima sensivelmente do primeiro plano. Se pelo contrário, utilizarmos um

aparelho com objetiva de 50 mm de distância focal, verificaremos que a imagem do primeiro plano é perfeita, enquanto o fundo aparece demasiadamente pequeno em proporção. Tal fato é, pois, devido exclusivamente à perspectiva. Daí resulta que, segundo a distância focal da objetiva utilizada, pode-se alterar a perspectiva.

PERSPECTIVA AÉREAVeja Atmosfera.

PESOS E MEDIDASJá que o amador ou profissional, muitas vezes tem que usar fórmulas extraídas de manuais estrangeiros, especialmente ingleses ou americanos e devido ao fato que esses países não usam o sistema métrico empregado no Brasil, mas outro muito mais complicado, damos, a seguir, uma ligeira explicação das unidades de pesos e medidas usados na Inglaterra e nos Estados Unidos.

O sistema usado na Inglaterra é complexo e as relações entre as diversas unidades não são tão simples como a conveniência exigiria. Pequenos pesos são indicados na Inglaterra, bem como nos Estados Unidos, em "grãos" - (grains), ao passo que pesos maiores, geralmente são marcados em "scruples" e "drachms", que representam 20 e 60 grãos, respectivamente. A onça, no sistema britânico e americano contém 437 1/2 grãos. Existe ainda outra onça inglêsa, chamada onça "apothearies", que contém 480 grãos ou 8 drachms. Numa fórmula inglesa, " 1oz" (uma onça) pode indicar uma das suas unidades se não se encontrar indicação mais detalhada, mas há, geralmente, umas forte tendência para preferir o sistema primeiramente mencionado. A onça americana sempre significa "437 1/2" grãos e esse também é o peso em que se compram, no comércio, as substâncias químicas.

Page 97: DICIONARIO FOTO

A medida dos líquidos é particularmente difícil. Uma "fluid ounce" (onça líquida contém 437 1/2 grãos de água pura. Para menores volumes, porém, esta onça líquida é dividida em 480 "minims", correspondendo à divisão da "apothecaries" em 480 grãos. Um "fluid drachm" é a oitava parte de uma onça líquida, contém 60 minims e tem um peso de mais ou menos 54,6 grãos. A onça líquida americana é maior do que a inglesa. Uma onça americana de água pesa 456 grãos, quer dizer, mais ou menos 4% mais que a inglesa. Existem ainda outras unidades muito complicadas. A " Pint " inglesa tem 20 onças, a " quart" tem 2 pints e o " gallon" tem 4 quarts, ou sejam: 160 onças, mas sendo essas onças americanas, a pint americana é equivalente a mais ou menos 16 2/3 inglesas. Já que fórmulas americanas freqüentemente são copiadas em livros e revistas inglesas sem alteração alguma, é mais seguro usar sempre a versão métrica quando indicada. As medidas lineares são relativamente fáceis. Na Inglaterra e nos Estados Unidos, a polegada (inch) tem 25,4 mm, sendo 12 polegadas 1 pé (foot) e 3 pés perfazendo uma jarda.

PILHASFontes de energia.POLAROIDCâmaras e técnicas de revelação instantânea.

POWER ZOOMRegulagem eletromotora da distância focal, utilizada nas objetivas zoom, aplicada na técnica cinematográfica.

PRAZO DE VALIDADEO tempo de conservação das emulsões fotográficas aplicadas em filmes ou papéis. Por isso em cada embalagem é indicada uma data de vencimento, que representa a data limite até a qual o material pode ser exposto e revelado. Depois dessa data os fabricantes não assumem qualquer garantia pelo material.

SOLUÇÃO EM PORCENTAGENS - Muitas vezes as fórmulas contém indicações em porcentagem ou partes. Uma solução "10%" significa uma que contém 10 partes de solução ou 100 g de substância sólida em 1000 cm3 de solução. Vejam algumas tabelas de conversão de pesos e medidas.

TABELA I“Grains” por “pint” inglêsas (20 onças) para gramas por litro

GRAINSPOR PINT

GRAMAS POR LITRO

GRAINSPOR PINT

GRAMASPOR LITRO

123456789

102030405060

0.114040.228070.34210.45610.57020.68420.79820.91231.02631.14042.28073.42114.56145.70186.8421

708090

10015020030040050060070080090010002000

7.98259.122810.26311.40417.10622.80734.21145.61457.01868.42179.82591.228102.63114.04228.07

Page 98: DICIONARIO FOTO

TABELA II“Onças” por “pint” inglêsas para gramas por litro

ONÇASPOR PINT

GRAMAS POR LITRO

ONÇASPOR PINT

GRAMASPOR LITRO

1/41/23/4123456

12.47324.94537.41849.8999.78149.67199.56249.45299.34

1/41/23/4123456

13.6827.3741.0554.73109.46164.19218.92273.65328.38

TABELA III“Grains” por “pint” americanas (16 onças) para gramas por litro

GRAINSPOR PINT

GRAMAS POR LITRO

GRAINSPOR PINT

GRAMASPOR LITRO

123456789

102030405060

0.136950.273900.410840.547800.684750.821700.958651.095601.232551.36952.73904.10855.47806.84758.2170

708090

10015020030040050060070080090010002000

9.586510.956012.325513.69520.54327.39041.08554.78068.47582.17095.865

109.560123.255136.95273.90

TABELA IV“Onças” por “pint” americanas para gramas por litro

ONÇASPOR PINT

GRAMAS POR LITRO

ONÇASPOR PINT

GRAMASPOR LITRO

1/41/23/41

1 1/2

14.9829.9644.9459.9189.87

23456

119.83179.74239.66299.57359.48

POLEGADAS CENTIMETROS POLEGADAS CENTIMETROS123456789

101112

2.545.087.62

10.1612.7015.2417.78

20.3222.8625.4027.9430.48

1314151617181920253036

39.37

33.0233.5638.1040.6443.1845.7248.2650.8063.5076.2091.44100

Page 99: DICIONARIO FOTO

TABELA VI“Grains” para gramas

GRAINS GRAMAS GRAINS GRAMAS GRAINS GRAMAS12345678910111213141516171819

0.0650.130.1940.2590.3240.3890.4540.5180.5830.6480.7130.7750.8420.9070.9721.0371.1021.1661.232

20212223242526272829303540455055606570

1.2961.3611.4261.4901.5551.6201.6851.7501.8141.8801.9442.2682.5922.9163.2403.5643.8884.2124.536

7580859095

100150200250300400500600700800900

1.0002.0003.000

4.8605.1845.5085.8326.1566.4809.7212.9616.2019.4425.9232.4038.8845.3651.8458.3264.80129.6194.4

TABELA VII“Avoirdupois” ou “Onças Americanas” para gramas

ONÇAS GRAMAS ONÇAS GRAMAS ONÇAS GRAMAS1/8¼3/8½5/8¾7/81

1 ¼1 ½1 ¾

22 ¼2 ½2 ¾

33 ¼3 ½

3.547.0910.6314.1817.7221.2624.8128.3535.4442.5349.6156.7063.7970.8877.9685.0592.1499.23

3 ¾4

4¼4 ½4 ¾

55 ¼5 ½5 ¾

66 ¼6 ½6 ¾

77 ¼7 ½7 ¾

8

106.31113.40120.49127.58134.66141.75148.84155.93163.01170.10177.19184.28191.36198.45205.54212.63219.71226.80

8 ¼8 ½8 ¾

99 ½10

10 ½11

11 ½12

12 ½13

13 ½14

14 ½15

15 ½16

233.89240.98248.07255.15269.33283.50297.68311.85326.03340.20354.38368.55382.73396.90411.08425.25439.33453.40

Page 100: DICIONARIO FOTO

TABELA VIIIOnças Inglesas (“Apothecaries, once”) para gramas

ONÇAS GRAMAS ONÇAS GRAMAS ONÇAS GRAMAS1/8¼3/8½5/8¾7/81

1 ¼1 ½1 ¾

22 ¼2 ½2 ¾

33 ¼3 ½

3.897.7811.6615.5519.4423.3327.22

31.10438.8846.6654.4362.2169.9877.7685.5493.31

101.09108.86

3 ¾4

4¼4 ½4 ¾

55 ¼5 ½5 ¾

66 ¼6 ½6 ¾

77 ¼7 ½7 ¾

8

116.64124.42132.19139.97147.74155.52163.30171.07178.85186.62194.40202.18209.95217.73225.50233.28241.06248.83

8 ¼8 ½8 ¾

99 ½10

10 ½11

11 ½12

12 ½13

13 ½14

14 ½15

15 ½16

256.61264.38272.16279.94295.49311.04326.59342.14357.70373.25388.80404.35419.90453.46451.01466.56482.11497.66

TABELA IX“Minims”, “Drachms” e “Onças líquidas” inglêsas para cm3

MIMIMS cm3 DRACHMS cm3 ONÇAS cm3

1234567891015202530354045505560

12345678

3.557.1010.6514.2117.7621.3124.8628.41

11 ½

234567891011121314151617181920

28.442.656.885.2113.6142.0170.5198.9227.3255.7284.1312.5340.9369.4397.8426.2454.6483.0511.4539.8568.2

Page 101: DICIONARIO FOTO

TABELA X“Minims”, “Drachms” e “Onças líquidas” americanas para cm3

MIMIMS cm3 DRACHMS cm3 ONÇAS cm3

123456789102030405060

0.0620.1230.1850.2460.3080.3700.4310.4930.5550.6161.2321.8482.4653.0813.697

12345678

3.707.3911.0914.7918.4822.1825.8829.57

12345678910121416

29.5759.1588.72118.3147.9177.4207.0236.6266.2295.9354.9414.0473.2

PETZVAL, LENTEUma das primeiras objetivas parcialmente corrigidas, inventada pelo professor Petzval.

PHOTOFLOODTipo de lâmpada supervoltada, a qual, sendo de 60 volts, pode funcionar com 110 volts, dando uma luz muito intensa e actínica, com abundantes radiações vermelhas, alaranjadas e amarelas. Com 230 a 250 watts, a sua intensidade é a mesma de uma lâmpada que consumisse 750 watts. Veja também lâmpada.

PIGMENTO Nome de diversas substâncias corantes que impregnam certos corpos orgânicos, conferindo-lhes cores características. Tem ampla aplicação na fotografia.

PIGMENTO, PROCESSO DEProcessos que usam pigmentos na coloração, por exemplo, Bromóleo, Goma-Bicromato, Carbro, etc.

PLACA DE PRESSÃO DO FILMEPlaca com mola nas câmaras fotográficas que faz pressão sobre o filme para que este se mantenha uniformemente estendido no plano focal.PLANAR

Nome comercial de uma objetiva do tipo Gauss, na qual os meniscos internos são substituídos por duas lentes coladas.

PLANO Parte do assunto, à determinada distância da câmara. Um assunto, geralmente conterá primeiro plano, plano médio e plano remoto (fundo).

PLANO-CÔNCAVA, LENTEVeja Lente.

PLANO FOCALLocal, em uma câmara fotográfica devidamente focalizada, em que é colocado o vidro despolido e a superfície sensível do filme ou da chapa.

PLASMÁTICA, LENTENome comercial de uma lente simétrica dupla e anastigmática, composta de dois elementos. Cada um desses dois elementos consiste numa lente plano-convexa, ou convexo-côncava, colada a outra bi-côncava, com um pequeno menisco no intervalo. Veja Lente.

PODER DE COBERTURAÉ a maior área da imagem com qualidade aceitável produzida por determinada objetiva. O poder de cobertura de uma objetiva é geralmente um pouco maior do que a medida do negativo para o qual foi concebida,

Page 102: DICIONARIO FOTO

exceto no caso da objetiva estudada para utilização nas câmaras fotográficas com movimentos.

PONTO DE RESOLUÇÃOPropriedade de um sistema ótico para distinguir entre objetos muito próximos entre si; a expressão também se emprega para descrever esta propriedade na emulsão de uma película ou papel fotográfico.

POLARÍMETROAparelho destinado a media a luz polarizada ou o desvio do plano de polarização.

POLARIZAÇÃOUm raio luminoso vibra em todas as direções, sempre em sentido perpendicular ao da propagação. Podemos, porém, fazer com que as suas vibrações se produzam num único plano, mediante a polarização da luz. Com esse intuito , colocamos no trajeto do raio luminoso, um filtro de polarização, também chamado de filtro polaróide, que consta de uma fina rede de faixas microscópicas paralelas, de modo que as oscilações paralelas à rede passem, eliminando-se, ao mesmo tempo, todas as demais. Numerosas são as suas aplicações, sempre que é necessário polarizar a luz.

POLAROIDNome comercial da câmara que revela e copia automaticamente a foto que acaba de ser feita, apresentando em poucos minutos o negativo e uma cópia positiva.

POLAROIDE, FILTROVeja Polarização.

PONTO DO DIAFRAGMAÉ a mesma designação que se dá aos números “ F: “.

PONTO NODALPonto de interseção entre o eixo ótico de uma objetiva composta e um dos dois planos de refração principais; uma objetiva composta tem portanto um ponto

nodal anterior e um posterior. Este último é o que se toma como referência para as medições básicas.

P O P , PAPEISPapeis nos quais a imagem já aparece durante a copiagem, sem revelação. POP é uma abreviação das palavras inglesas: PRINTING OUT PAPERS (papeis de impressão direta).

PORMENOR (DETALHE)Elemento minúsculo do assunto, por exemplo as folhas da árvore, os dentes no rosto retratado.

PORTA-CHAPASSuporte, geralmente metálico, que contém as chapas nos aparelhos fotográficos, também denominado chassi.

PORTA-OBJETIVAParte frontal da câmara em que a objetiva está fixada. Pode ser deslocada verticalmente, no sentido da altura, ou horizontalmente, no sentido da largura. A isso chamamos, em linguagem técnica, descentralização.

PORTA-ORIGINALMoldura coberta com um vidro, no qual se colocam os desenhos, fotos ou quaisquer originais que tenham de ser fotografados para a reprodução gráfica.

POSESinônimo de fotografia, exposição. Muitas vezes significa exposição demorada, distinguindo-se neste sentido do instantâneo.

POSITIVO Fotografia acabada. Termo usado em oposição a negativo. Na fotografia em branco e preto o positivo reproduz as cores por várias tonalidades de branco, negro e uma escala de cinzentos. Veja também Negativo.

Page 103: DICIONARIO FOTO

POSITIVO COMBINADOExpressão genérica para As técnicas em que se imprime mais de um negativo numa mesma folha de papel fotográfico

POSTERIZAÇÃOTécnica para simplificar drasticamente os tons de uma imagem, fazendo vários negativos de um original, com diferentes contrastes e densidades, que a seguir se imprimem em positivo, sobrepostos devidamente alinhados ou em região.

PRENSACaixilho com vidro e uma tampa traseira, de pressão por mola, na qual os negativos entram em contato rigoroso com o papel sensível a fim de se fazerem copias positivas.

PRESBIOPIADefeito visual, geralmente produzido pela velhice na qual o cristalino, tendo perdido a elasticidade já não pode curvar-se para focalizar na retina os objetos que se acham a curta distância do olho.

PRESSÃO BAROMÉTRICAA pressão da atmosfera é expressa em milímetros na coluna de mercúrio. Ao nível do mar a pressão atmosférica normal é de 760 mm de mercúrio à temperatura de 15º Celsius. Como a transmissão da luz ultravioleta é inversamente proporcional à pressão barométrica, no alto das montanhas, o fotógrafo se vê as vezes atrapalhado com a proporção excessiva de luz ultravioleta.

PRETO-E-BRANCO, EMULSÃO DEEmulsão comum, que não reproduz em cores.

PRISMAGeometricamente o prisma é um sólido com extremidades iguais e paralelas e três ou mais faces laterais cujas linhas de junção são paralelas. Em ótica, o prisma é um instrumento feito de vidro, quartzo ou qualquer outro material transparente, na forma do sólido mencionado. Usam-se os prismas para

dispersar a luz, formando o espectro, para refletir a luz, como nos binóculos para inverter a imagem da direita para a esquerda como em alguns visores, para polarizar a luz, como no filtro de NICOL e para muitas outras finalidades.

PROCESSAMENTOTodo o trabalho executado no laboratório fotográfico, para transformar a imagem latente na emulsão do negativo em cópia positiva (Veja Imagem Latente)

PROCESSO ADITIVO ( IMPRESSÃO DE PROVAS PELO)Um dos dois métodos de filtragem da luz do ampliador para obter a cor correta na ampliação de provas a cores. Fazem-se três exposições sucessivas do negativo, com luz vermelha, verde e azul, respectivamente.

PROCESSO DE ANILINAProcesso de impressão fotográfica, no qual um papel impregnado de bicromato de amônia e ácido fosfórico é revelado por gases de óleo de anilina, depois de ter sido exposto à luz.

PROCESSO DE ASFALTOProcesso de copiagem de negativos, baseado na sensibilidade do asfalto, empregado para confecção de "clichês" em artes gráficas.

PROCESSO SUBTRATIVO IMPRESSÃO DE PROVAS PELOMétodo mais utilizado para impressão de provas positivas a cores a partir de negativos a cores. O equilíbrio da cor obtém-se neste caso expondo o papel através de uma combinação de filtros amarelos, magenta e ciano, que bloqueiam seletivamente a passagem da luz excessiva de uma cor e evita os tons dominantes indesejáveis.

PROFUNDIDADE DE CAMPOO espaço à frente e atrás do objeto focalizado, em que todos os objetos aparecem suficientemente nítidos.

Page 104: DICIONARIO FOTO

TABELA DAS PROFUNDIDADES DE CAMPOCada coluna vertical, encabeçada pela distância focalizada, contém os limites anterior e posterior da p.d.c.

( A ) Distâncias focais entre 5 e 7,5

Diafragma 1m 1,50m 3m 5m 7m 10mF: 3,5

F: 4,5

F: 6,3

F: 9

F: 12,5

F: 18

0,961,050,961,060,931,080,901,130,861,180,821,29

1,411,601,391,641,341,701,291,801,221,951,132,25

2,703,302,603,502,403,902,304,50

25,601,80

9

4,106,403,906,703,608,203,20

11,302,80

21,802,40∞

5,40105

11,404,50

15,303,90

31,303,40∞

2,70∞

717,606,40

22,505,6045

4,50∞

3,90∞

3,10∞

( B ) Distância focal de 10,5 cmDiafragma 1m 1,50m 3m 5m 8m 10m

F: 3,5

F: 4,5

F: 6,3

F: 9

F: 12,5

F: 18

1111

0,91,10,91,10,91,10,91,2

1,51,51,41,61,41,61,31,71,31,81,22

2,73,32,73,42,63,62,44,02,24,72

6,2

4,26

4,16,43,97,13,58,83,112,42,713,5

6,310,95,912,25,4154,7264∞

3,2∞

7,5157

176,3245,4695∞

4,5∞

( C ) Distância focal de 15 cmDiafragma 1m 1,50m 3m 5m 8m 10m

F: 3,5

F: 4,5

F: 6,3

F: 9

F: 12,5

F: 18

111111

0,91,10,91,10,91,1

1,51,61,51,61,41,61,41,61,31,71,31,8

2,83,22,83,32,73,42,63,62,44

2,24,6

4,55,74,45,94,16,33,97,13,58,63,112,5

6,89,86,410,6

6125,4154,8244∞

8,1137,614,37,1176,3246∞

4,5∞

Page 105: DICIONARIO FOTO

PROFUNDIDADE DE FOCOMuitas vezes confundida com a profundidade de campo, é a distância sobre a qual o filme pode ser afastado ou aproximado da objetiva, sem que se torne difusa a imagem anteriormente focalizada.

PROJEÇÃO POR TRANSPARÊNCIAProjeção de diapositivos num ecrã translúcido sobre o lado contrário àquele em que se observa, em vez da observação normal, efetuada num ecrã refletor.

PROJETORAparelho para mostrar diapositivos ampliados, ou filmes, na tela.

PRONTIDÃO, MALA DEEstojo de câmara que permite o uso da mesma, sem tirá-la da mala.

PROPORÇÃOTermo técnico geralmente aplicado aos tamanhos relativos das diversas partes que compõem o assunto. Diz-se estar fora da proporção um assunto que aparece demasiadamente grande ou pequeno em consideração à sua posição e ao ambiente.

PROPULSORVeja disparador.

PROVASinônimo de cópia ou fotografia.

PROVAS DE CONTATOImagens positivas que se obtém colocando o negativo revelado, fixado e seco em contato com uma folha de papel sensibilizado e expondo-se o conjunto à luz.

PROVETAVidro graduado de laboratório para ensaios químicos e para o preparo das soluções.

PSEUDOSOLARIZAÇÃOInversão provocada pela ação da luz sobre uma superfície sensível, durante a revelação.

PUXAR UM NEGATIVOVeja Forçar u, Negativo.

PYREXNome registrado de um vidro pouco fundível e extraordinariamente resistente, à base de borossilicato de alumínio e de sódio. Usado em vasilhas para o laboratório fotográfico.

Page 106: DICIONARIO FOTO

Q

QUADRICROMIAReprodução de uma imagem fotográfica em tipografia, por meio de tintas de quatro cores diferentes.

QUADRO FINALPositivo em papel, obtido de um filme negativo em preto e branco ou a cores. Também pode ser obtido a partir de um diapositivo ( slide).

QUANTIDADE DE LUZAbreviatura: QL. Em vez de uma explicação prolongada, daremos um exemplo. Suponhamos que o tempo de exposição de uma câmara seja de 1/125 Seg. e a abertura do diafragma de 11. Se o fotógrafo regular o diafragma para 8, o grau de exposição duplica, aumentando a abertura do diafragma ou a quantidade de luz.

QUARTER PLATE Designação inglesa de uma chapa de 3 1/2 x 4 1/4, não mais em uso hoje em dia.

QUEIMAR NA AMPLIAÇÃODar maior exposição a certas partes da imagem para aumentar o contraste, o que se faz protegendo com a sombra da mão ou com um pedaço de cartão mantido em movimento rápido, as partes que não se quer queimar.

QUEIMAR UM FLASHProvidenciar a descarga elétrica.

Page 107: DICIONARIO FOTO

R

RADIAÇÕESRaios provenientes de uma fonte luminosa, que se prolongam em forma de ondas. Elas se caracterizam pelo comprimento da onda.

RADIAÇÃO INFRAVERMELHAParte do espectro das radiações eletromagnéticas que tem comprimentos de onda maiores do que a luz vermelha visível ( aproximadamente 700 a 1500 nanômetros). A radiação infravermelha é detectada com o calor, podendo ser registrada sobre um tipo especial de película fotográfica e com um filtro especial, vermelho escuro.

RADIAÇÃO ULTRAVIOLETARadiação eletromagnética cujos comprimentos de onda são menores que os da luz violeta, que é o menor comprimento de onda visível. Atua mais ou menos fortemente sobre a maioria das emulsões fotográficas.

RADIOFOTOGRAFIA Fotografia da imagem obtida sobre a tela radioscópica fluorescente.

RADIOGRAFIAFotografia mediante raios x. Para obter a radiografia , coloca-se a chapa sensível de gelatina-brometo num caixílho de madeira, fechado ou revestido de papel preto e faz-se a exposição mais ou menos lenta. Numa radiografia do corpo humano, os ossos opacos apresentam-se muito escuros, enquanto os tecidos moles, mais transparentes, aparecem menos sombrios. A radiografia é, portanto, produzida pela passagem dos raios x através de um objeto que vem impressionar uma chapa ou uma película de emulsão sensível.

RADIOGRAMADiagrama obtido sobre uma chapa fotográfica pela difração dos raios x

através de uma placa cristalina. Permite verificar a disposição dos átomos no cristal.

RAIOCada um dos traços de luz que parecem sair de um foco luminoso.

RAIOS GAMARadiação similar aos raios x de menor comprimento de onda, emitida por substâncias radioativas.

RAIOS XRadiações emitidas por um tubo de Crookes quando sobre ele incidem os raios catódicos. Propagam-se em linha reta, não sendo refletidos nem refratados ou difratados por qualquer substância. Podem atravessar corpos opacos para a lua natural, são insensíveis ao campo magnético, provocam a fluorescência de certas substâncias, como, por exemplo, o platinocianeto de bário, e descarregam os corpos eletrizados.

RAPIDEZ DA PELÍCULAGrau da sensibilidade da película, Expressa geralmente em valores ASA ou DIN.

RAPIDEZ DE EMULSÃO Sensibilidade de uma emulsão numa das diversas escalas (ASA e DIN) ou a máxima abertura que é possível ajustar numa objetiva..

RAPIDEZ DE OBJETIVASinônimo de luminosidade.

RASPARNo retoque, modo de corrigir negativos ou positivos, tirando mecanicamente parte da emulsão.

REAUMUR, ESCALA DETermômetro graduado de 0º, ponto de congelação das água, a 80º, ponto de ebulição. Assim, um grau Reaumur equivale a 5/4 de um grau célsius. O

Page 108: DICIONARIO FOTO

termômetro Reaumur, proposto em 1731 pelo físico francês do mesmo nome, ainda hoje é usado. Veja Térmometria.

REBOBINADOR DE FILMESAparelho destinado a rebobinar filme de 35 mm.

REBOBINARPassar o filme de uma bobina para outra. O termo é empregado para designar o filme de 35 mm que adquirido em rolos de 30 metros é cortado em pedaços contendo 20 ou 35 pose e reenrolado em pequenas bobinas.

REDUÇÃO1 ) Ação ou efeito de reduzir a densidade do negativo ou positivo; 2) Processo inverso à ampliação. O quadro final é menor do que o negativo. 3) Ação de desoxidar um composto químico ou tirar-lhe os componentes de natureza não metálica. Assim, o brometo e o cloreto de prata são reduzidos à prata metálica no decurso de revelação.

REDUÇÃO PARCIALForma de redução que se restringe a certas partes do negativo ou positivo.

REDUZIRConseguir redução. Veja esta palavra.

REFLETORDispositivo para conduzir os raios luminosos numa mesma e única direção, com o fim de reforçar ou concentrar a iluminação. Assim temos:A ) Refletor de Anteparo: pode ser um pedaço de jornal, uma cartolina branca ou mesmo a mão do operador.B ) Refletor de Lâmpada: é geralmente de forma cônica. Coloca-se a lâmpada no seu interior, de modo que as paredes do refletor geralmente pintadas de alumínio, projetem a luz sobre o original.

REFLETOR GIRATÓRIOUsado em aparelhos de flash.

REFLEX, APARELHOTipo de câmara que permite uma focalização direta no vidro despolido, mas que trabalha com rolfilme ou filme de 35 mm.

REFLEXÃO, DESVIO DEUm raio luminoso, quando incide sobre uma superfície não transparente nem absorvente, desvia-se da sua direção primitiva.

REFRAÇÃOAlteração da direção dos raios luminosos que se produz quando os raios luminosos atravessam obliquamente a superfície de separação de dois meios transparentes; por exemplo, água e ar.

REFRANGÍVELDiz-se de uma radiação suscetível de refratar-se. O grau de refrangibilidade varia conforme o comprimento da onda luminosa. Por isso, as ondas curtas, na extremidade do violeta, são mais refrangíveis que as ondas vermelhas mais longas.

REGULAGEM GRADUADA DO DIAFRAGMATrata-se de um anel de regulagem do diafragma, fixavel em determinados valores. Dessa forma o fotógrafo pode guiar-se pelo tato, inclusive no escuro.

REGULAGEM MICROPRISMÁTICADispositivo de regulagem em círculo ou anel, encontrado em telas de focalização. O mesmo que anel de regulagem prismático.

RELÂMPAGO ABERTOTécnica em que se opera manualmente o disparador de luz de relâmpago mantendo o obturador aberto, em vez de fazer o disparo sincronizado automaticamente com a abertura do obturador.

RELÂMPAGO ELETRÔNICOTipo de luz produzido mediante uma descarga elétrica de alta voltagem entre dois eletrodos num tubo cheio de gás

Page 109: DICIONARIO FOTO

REOSTATOInstrumento para ajustar a força elétrica, mediante resistência variável.

REPICAGEMRetoque de uma prova positiva ou de um negativo para eliminar os pontos e as manchas.

REPRODUÇÃOFotografia de desenhos, mapas, quadros, etc., ou de outras fotografias. As chapas e películas para a reprodução de traçados existem em duas gradações; com as mais suaves obtém-se reproduções de desenhos ou meios tons.

RESÍDUOS, RECUPERAÇÃO DECertas soluções, depois de usadas, apresentam restos de ouro, prata ou platina, que poderão ser recuperados mediante tratamento químico.

RESOLUÇÃOCapacidade de um instrumento ótico tais como uma câmara ou telescópio. De formar imagens distintas de dois objetos separados por pequenas distâncias angulares. O mesmo que Poder Resolvente.

RETARDAMENTO, Ação Retardada -Processo de fazer com que a imagem latente, tornada visível pelo revelador, demore mais a completar-se nesse banho.

RETICULADO Denominação das pequenas depressões ou rugas em forma de rede num negativo. São geralmente produzidas pela rápida dilatação e concentração de gelatina entumecida. As soluções demasiado quentes ou alcalinas, ou a secagem forçada a uma corrente de ar muito quente, podem ser a causa disso. A reticulação não pode ser corrigira ou eliminada.

RETÍCULO1 ) Placa de vidro na qual se fizeram sulcos paralelos, muito próximos uns dos outros e dispostos a se cruzarem num ângulo de 40º. Desse modo se

consegue a difração dos raios luminosos, a fim de preparar os clichês de tipografia em que os meios tons são representados por meio de pontos negros mais ou menos próximos. 2 ) Sistema de poucas linhas horizontais e verticais em vidros despolidos, para facilitar o enquadramento de objetos essencialmente verticais (prédios) e evitar o fenômeno de linhas fugidias. Veja Fugidias, linhas.

RETINACamada de tecido sensível à luz situado na extremidade posterior dos olhos. Também a marca de uma das primeiras câmaras fotográficas de 35 mm.

RETOCARAplicar o retoque

RETOQUECorreção de um negativo ou positivo mediante tratamento mecânico. O retoque dos negativos exige uma grande prática para ser bem feito e necessita de conhecimentos muito vastos e grande experiência

RETRATARTirar o retrato, fotografar.

RETRATO Representação de uma pessoa pela fotografia.

REVELADOR Solução usada para tornar visível a imagem latente. Existem vários tipos de reveladores de eficiências diferentes, para chapas, filmes e papeis.

REVERSÃOTransformação do negativo em positivo, processo comum na cinematografia amadorística. A fita projetada é a mesma que se encontrava na câmara. Também ocorre reversão , em geral acidentalmente, quando, por excesso de exposição o negativo se transforma em positivo.

Page 110: DICIONARIO FOTO

REVESTIMENTO AZUL DA OBJETIVAPara eliminação de reflexos.

RITMO Repetição do mesmo acento numa fotografia, como elemento de composição. Veja Solarização

ROLFILME (PELÍCULA )fita para diversas poses, conforme o tipo e formato do aparelho fotográfico, forrada de papel opaco, para abrigá-la da luz ambiente. Apresenta-se enrolada em bobina de madeira ou metal, que se introduz diretamente no aparelho, longe da luz e da poeira.

ROSCA DE FILTRONas molduras das objetivas é encontrada uma rosca interna para a fixação de filtros coloridos ou acromáticos, como também a numeração referente a sua medida em milímetros.

ROSCA EM CARACOLRosca existente na objetiva, destinada à regulagem da distância. ROSCA, MONTAGEM DEMontagem que permite a troca da objetiva a qual é colocada mediante aparafusamento. Esta troca demora um pouco mais do que no caso e uma baioneta. Veja Baioneta, Montagem de.

Page 111: DICIONARIO FOTO

S

SABATIER, EFEITO DESinônimo de solarização

SAÍDASaída de um flash eletrônico. É a quantidade de iluminação produzida por cada disparo do aparelho. Pode ser expressa também em termos de energia fornecida pelo disparo.

SALPICOSManchas irregulares dispostas na superfície do negativo ou da prova depois da revelação. Podem dever-se a defeitos do material sensível, à sua má armazenagem ou à ação indevida da luz, produtos químicos, etc.

SALTO DA DISTÂNCIA FOCALEsta designação corresponde à operação da câmara com a objetiva zoom, que permite abranger várias distâncias focais.

SANDUICHENão se trata de uma técnica fotográfica mas sim de técnica de ampliação. Dois ou mais negativos ou diapositivos são superpostos no aparelho de ampliação como as fatias de pão num sanduíche, para serem ampliados em conjunto. Se as partes dos motivos a serem ampliados forem cuidadosamente escolhidos, alcançam-se efeitos surpreendentes.

SAPATA DE ACESSÓRIOSSuporte de forma e dimensões normalizadas que existe na parte superior de grande número de modelos de câmaras de mão, destinado a receber os mais variados acessórios mas, principalmente o flash.

SATURAÇÃOSaturação da cor: é o maior ou menor grau em que uma cor está isenta de mistura com o branco. Sinônimo aproximado de pureza cromática.

SECADOR DE PROVASDispositivo mais ou menos complicado para acelerar a secagem das provas por meio do calor. Os secadores de provas são, na maioria dos casos, máquinas esmaltadeiras.

SELÊNIOElemento químico não metálico que tem aplicação na construção de um dos vários tipos de célula fotoelétrica utilizados nos exposímetros e também na composição de um dos diversos banhos de viragem.

SCHEINERAutor do método de determinação dos graus de sensibilidade conhecido com o seu nome (abreviatura Sch). Observamos que uma emulsão de 23º Sch. É duas vezes mais sensível que uma emulsão de 20º e duas vezes menos sensível que uma emulsão de 26º Sch. Ela, portanto, não varia proporcionalmente ao número de graus, mas duplica de 3 em 3 graus. Veja Sensitometria.

SECAGEMA fim de poderem ser usados negativos e positivos, depois de tratados nos diversos banhos, devem ser secos. A secagem requer certas precauções a fim de que não se prejudique a emulsão. Aplicação de calor durante a secagem de negativos pode causar o derretimento da emulsão a não ser que se aplique antes o endurecedor ou curtimento da mesmas.

SEGURANÇA, FILME COM BASE DEO filme de 35 mm e que tem como base acetato de celulose, que não é inflamável.

SEGURANÇA, LUZ DESinônimo de luz inactínica. Veja Actinismo.

Page 112: DICIONARIO FOTO

SELEÇÃO DE CORESSinônimo de separação das cores usada em artes gráficas, produzindo umas foto de cada cor básica, a fim de preparar a reprodução gráfica da imagem.

SELEÇÃO TRICROMAConstitui a base de todos os processos utilizados para a fotografia em cores. Separam-se as três cores básicas do assunto mediante filtros, geralmente embutidos na emulsão, e produz-se o quadro colorido pela combinação das três imagens obtidas pela separação. Veja Cores, Fotografia em.

SENSIBILIDADEPropriedade das emulsões fotográficas de reproduzir em branco, preto e meios tons, as diferentes cores de um assunto, devido à influência da luz. Quanto mais curto o tempo durante o qual determinada luz precisa atuar sobre uma emulsão para produzir a imagem fotográfica, tanto maior é a sensibilidade deste emulsão. Se, após a revelação, examinarmos com o auxílio de um microscópio a camada de emulsão de um negativo, acharemos que os vários depósitos de prata se distribuem por degraus, cada um dos quais representando um determinado tempo de pose. Tais degraus constituem o que denominaremos curva de sensibilidade. Dividimo-la em três zonas distintas, conforme a sua disposição e assinalemo-las com as letras A, B, C e D.

A primeira AB é irregular porque a curva não aumenta de modo progressivo, simultaneamente com o tempo de pose; na segunda zona BC, a altura dos degraus é uniforme, e ao aumento do tempo de pose corresponde o aumento do depósito de prata, em progressão constante. Já na terceira zona, CD, a altura dos degraus diminui, não obstante o aumento do tempo de pose. A zona AB é a da sub-exposição. Em BC, as opacidades correspondem exatamente ao tempo de pose; quando

este aumenta, aumentas do mesmo modo a densidade do depósito de prata. Veja também Sensitometria.

SENSIBILIDADE CROMÁTICAFaculdade da emulsão fotográfica de traduzir corretamente as cores do assunto, em tonalidades de cinzento, de modo que as cores claras aparecem claras na fotografia, e escuras as cores escuras.

Conforme a sensibilidade cromática, distinguem-se emulsões daltônicas, ortocromáticas e pancromáticas. Veja estas palavras.

SENSIBILIZADORQualquer solução que torna sensível à luz uma emulsão.

SENSITOMETRIA Método de medida para a sensibilidade das chapas, filmes e papeis fotográficos. Atualmente estão em uso várias escalas de sensibilidade para filmes e chapas, tais como:ASA, BSI e SCHEINER - Europeu;DIN, ASA, EZO e ISSO - AmericanoBSI - Inglês, e significam:ASA - são as iniciais de American

Standard Association;BSI = British Standards Instutution;DIN = São as iniciais de Deutsche

Industrie Norm.

SENSORAcionador ou disparador de obturador de câmara livre de trepidações, criado pela Agfa.

SEPARAÇÃO DE CORESTermo que designa o processo usado em artes gráficas para produzir chapas separadas que permitem a impressão em cores. As cores são fotografadas separadamente por meio de filtros.

SEPARAÇÃO TONALTécnica semelhante à posterização, utilizada para reforçar a escala total registrada numa prova pela impressão em separado das zonas iluminadas e das sombras.

Page 113: DICIONARIO FOTO

SILHUETAReprodução de objetos como massas de tonalidade completamente escura, com contornos claramente definidos, contra um fundo claro, sem meios tons.

SIMETRIACorrespondência em grandeza, forma e posição relativa de partes que estão em lados opostos de uma linha ou planos médios ou, ainda que estão distribuídos em torno de um centro ou eixo. Harmonia resultante de certas combinações e proporções regulares. No desenho decorativo a silhueta desempenha papel importante, podendo, contudo, tornar-se perigosa ou até destruir completamente a impressão pictória da fotografia. Temos um exemplo de simetria prejudicial na nave de uma igreja vista em linha reta de tal maneira que uma metade corresponda inteiramente à outra, sendo portanto as duas metades estritamente simétricas.

SIMÉTRICO -É simétrico aquilo que tem simetria ou é relativo à simetria. Veja este termo.

SINCRONIZAÇÃOSimultaneidade entre a ação do obturador e a incandescência do flash, conseguida por um mecanismo especial, denominado sincronizador. Sincronização perfeita é indispensável para a obtenção de instantâneos.

SINCRONIZADORMecanismo, nas câmaras modernas, embutido no obturador que efetua a sincronização.

SISTEMA ANAMORFÓTICOVeja Anamorfose.

SISTEMA DE MEMÓRIAArmazenamento dos resultados das medições.

SISTEMA DE ZONASTécnica para relacionar as leituras dos tempos de exposição com os valores

tonais na fotografia, revelação e ampliação, popularizada pelo fotógrafo Ansel Adams.SISTEMA ÓTICOExpressão que designa o conjunto de lentes que formam determinada objetiva.

SLIDE Termo inglês (pronunciado eslaide) que significa diapositivo em preto e branco ou em cores a ser projetado em uma tela.

S L R Iniciais que correspondem à expressão inglesa " Single Lens Reflex, que significa "Reflex de uma só objetiva".Veja Reflex, Aparelho

SOBEXPOSIÇÃO Veja Sub-exposição.

SOBREEXPOSIÇÃOO mesmo que Super-Exposição - (Veja este verbete) Significa também a exposição repetida do mesmo fotograma, de maneira que duas imagens negativas se encontram no mesmo pedaço do filme, intencionalmente (truques) ou por engano. As câmaras modernas tem um dispositivo especial contra este tipo de sobreexposição.

SOLARIZAÇÃOInversão dos valores luminosos, apresentando-se um negativo como positivo, causada por uma super exposição muito exagerada. A solarização pode ser produzida, intencionalmente, para obtenção de efeitos artísticos especiais.

SOMBREADOTécnica utilizada quando se fazem provas fotográficas e uma zona qualquer necessita de menos tempo de exposição do que as restantes. Para evitar que a zona escolhida receba toda a exposição cobre-se a prova parcialmente com a mão ou um cartão

SPOPLIGHT Fonte luminosa, composta de uma lâmpada muito forte e uma lente

Page 114: DICIONARIO FOTO

condensadora para regular o volume da luz. Esta é dirigida para o objeto que se fotografa, com limites bem determinados e grande intensidade. O spotlight serve de complemento às outras fontes luminosas, especialmente para a obtenção de efeitos especiais de iluminação.

STOPPalavra inglesa, significando " grau de abertura " do diafragma.

SUAVISADORAcessório especial constituído por um vidro ou material plástico que se adapta à objetiva da câmara fotográfica com a finalidade de suavizar a definição da imagem. O suavisador emprega-se geralmente para produzir um sutil efeito de névoa romântica na fotografia.

SUB- EXPOSIÇÃODeficiência de pose: a emulsão sensível recebeu luz insuficiente para ficar bem impressionada e dar todos os pormenores do assunto.

SUBMINIATURA, FORMATOFormato menor que 24x36 mm.

SUB-REVELAÇÃORevelação insuficiente. A causa pode ser atribuída tanto ao revelados como à baixa temperatura da solução. Um negativo insuficientemente revelado, carece de densidade e de contraste.

SUBSTÃNCIA BRILHADORASubstância que faz baixar a tensão superficial e que se emprega para dar brilho às cópias.

SUB-STANDARDPalavra inglesa que significa "inferior ao padrão"SUBTRATIVO, PROCESSOVeja Cores, Fotografia em.

SUJEITOSinônimo de assunto ou modelo.

SUPERCORREÇÃO Veja Super Filtrado.

SUPER-EXPOSIÇÃOExcesso de pose; a emulsão sensível recebeu mais luz do que a necessária para dar imagens perfeitas do assunto. Um negativo super exposto carece de pormenores nas luzes altas.

SUPERFÍCIE DO PAPELConforme a textura da emulsão sensível, e seu maior ou menor grau de brilho, distinguem-se vários grupos de superfícies: lisa, áspera, rugosa, granulosa, linho, seda, etc. além de brilhante, mate e semi-mate.

SUPER FILTRADO Diz-se de uma fotografia na qual, pelo emprego de filtros, foram obtidos efeitos exagerados que não correspondem mais à impressão visual, por exemplo, céus muito escuros, objetos distantes de uma paisagem muito distantes e etc. Veja também Atmosfera e Filtros.

SUPORTEVidro ou material plástico sobre o qual se aplica a emulsão sensível e que depois se usa na câmara.

Page 115: DICIONARIO FOTO

T

TSinal usado nos obturadores para designar tempos de pose. Ao apertar-se o disparador abre-se o obturador e fica aberto até apertar-se novamente o disparador.

TABELA T1 ) Conjunto de dados fornecido

sob forma de quadro. Em fotografia são utilizadas tabelas de vários tipos e para vários fins: tabelas de exposição, tabelas de tempos e temperaturas para revelação, etc.

2 ) Iluminação por tabela: técnica de utilização em que a luz do "flash" é dirigida para uma superfície próxima do assunto ( em geral, para um teto claro ) e por ela difundida ( iluminação indireta). No caso da fotografia a cores, esta técnica poderá provocar dominantes devido à cor da superfície refletora-difusora.

TABELA DO DIAFRAGMAEscala internacional de aberturas do diafragma.

TABELA DE EXPOSIÇÃOTabela para determinar o tempo de exposição.

TABLETOPPalavra inglesa que significa " sobre a mesa ", designando a fotografia de bonecos, bibelôs ou qualquer cena que se possa compor sobre uma mesa. São muito usados em propaganda. TABULEIRO DE SECAGEMDispositivo constituído por uma espécie de prateleira revestida de material poroso (por exemplo mata borrão) sobre o qual se coloca a prova para secar à temperatura ambiente. Geralmente, existe mais de uma prateleira a fim de se poder secar um número maior de provas de cada vez.

TALBOT, WILLIAN HENRY FOXInglês, nascido em Melbury, no Dorset. Em 1827, foi para o Wiltshire, para a Lacock Abbey, lar de antepassados seus. Em 1834 começou a fazer experiências fotográficas e em 1835 fez o primeiro negativo que ainda hoje existe e que, naquele momento, se chamou calótipo. A notícia do processo de daguerre, em 1839, impeliu-o a dar publicidade e patentear o seu processo. Entra 1844 e 1846, publicou a sua obra sobre fotografia mais importante, " The Pencil of Nature ". Depois de meados dos anos 50, dedicou-se a estudos sem relação com a fotografia. Embora durante muito tempo colocado em posição subalterna pela sombra de Daguerre, Fox Talbot é atualmente reconhecido como um dos inventores da fotografia e, ao mesmo tempo, como um fotógrafo importante.

TAMANHO NATURALEscala de reprodução de 1 x 1.

TAMPA GRAVADORA Tampas traseiras de certas câmaras fotográficas podem utilizar como acessório, em substituição da tampa normal, e que imprime dados numéricos como por exemplo a data, junto de cada imagem captada na película. Serve, principalmente, para aplicações científicas.

TAMPA DE OBJETIVASão acessórios extremamente úteis para a boa conservação das objetivas. Podem ser metálicas ou de material plástico e devem ser colocadas em posição sempre que a objetiva não esteja sendo utilizada. A tampa dianteira, geralmente, entra por atrito simples no aro frontal. A tampa traseira costuma ser de baioneta ou de rosca, conforme a objetiva.

TANQUE (Ver Cuveta)Recebem também esse nome os recipientes usados para a revelação e fixagem de filmes, que podem ser

Page 116: DICIONARIO FOTO

carregados à luz do dia dispensando, assim, a câmara escura.

TÉCNICA DE ARRASTAMENTOMétodo de processamento laboratorial que consiste em impedir o arrefecimento de uma solução química (em geral o revelador) durante o tempo em que está em contato com a emulsão. Antes de ser utilizada, aquece-se um pouco a solução a uma temperatura superior à recomendada, de modo que enquanto está sendo usada vai arrefecendo a uma temperatura um pouco mais baixa mas ainda dentro dos limites de segurança.

TELASuperfície lisa e clara , na qual se reproduz, em proporções aumentadas, a imagem colocada no projetor.

TELECOMANDODispositivo destinado a acionar o disparador da câmara fotográfica a certa distância dela. O mais simples de todos é o disparador de compressão metálico espiralado, que, porém, sofre limitações de comprimento. Outro, que foi bastante utilizado em tempos, foi o disparador de pera, que funcionava por pressão de ar. Na atualidade, os telecomandos utilizados em fotografia são mais complicados e alguns deles trabalham por meio de sinais de rádio.

TELEFOTOGRAFIAFotografia de objetos situados a grande distância, feita com uma tele objetiva. Veja esta palavra.

TELEMÉTRICO, VISORVisor e telêmetro unidos numa só peça. TELÊMETROInstrumento ótico para determinar a distância entre o aparelho fotográfico e o assunto. Consiste em dois espelhos ou em um espelho e um prisma, dos quais um fixo e o outro móvel em torno do seu eixo. O primeiro deixa passar os raios

luminosos provenientes do assunto e remete para o olho do operador os provenientes do outro espelho. O deslocamento angular do segundo espelho indica a distância procurada, cuja escala é estabelecida experimentalmente. Notemos que o espelho fixo dá uma metade da imagem, enquanto o espelho móvel dá a outra. Fazendo-se coincidir uma com a outra, obtêm-se a medida que se deseja conhecer.

Nas câmaras modernas, o telêmetro ligado com a objetiva não serve mais para medir a distância, mas providencia diretamente a focalização. No momento da coincidência das imagens no instrumento, está focalizada a objetiva.

TELEOBJETIVA Tipo de objetiva que possui uma lente divergente, por meio da qual se pode encurtar a tiragem da objetiva. Uma objetiva que normalmente teria um comprimento de 200 mm, como teleobjetiva mede 100 a 120 mm e permite a fotografia de objetos distantes.

TEMPERATURAÉ importante a relação entre a temperatura de uma solução e o tempo da revelação. Quando o revelador é usado em temperatura mais alta, o tempo da revelação será reduzido; mas se for mais baixa, será aumentado, segundo as características do revelador.

TEMPERATURA ABSOLUTAÉ a temperatura de um corpo a partir de 0 absoluto, um ponto 273, 18º abaixo de zero da escala centígrada (Celsius) ou 459, 72º Fahrenheit. Já se tem conseguido chegar muito perto do 0º absoluto, em laboratórios altamente eficientes porém o zero absoluto, jamais foi atingido.

TEMPERATUDA DE CORMedida de presença relativa das cores azul ou vermelha que compõe a fonte

Page 117: DICIONARIO FOTO

luminosa, e que se exprime em Kelvin. A temperatura de cor é a temperatura a que um teórico “corpo negro” deveria ser aquecido para que emitisse luz com a mesma cor.

TEMPERATURA EM EBULIÇÃOA água pura ferve a 100ºC na pressão atmosférica normal no nível do mar. Conforme as altitudes ela ferve a temperaturas cada vez menores, ao ponto de que em grandes altitudes já não cozinha mais os alimentos, nem dissolve certos sais. Quando há sólidos nela dissolvidos, pode aumentar a temperatura de ebulição.

TEMPO DE EXPOSIÇÃOTempo durante o qual fica aberto o obturador deixando passar a luz que atua sobre a emulsão. Veja Exposição.

TEMPO DE POSESinônimo de Tempo de Exposição

TERMOCOLORÍMETROAparelho destinado a medir a temperatura da luz em relação com a sua cor. É usado na fotografia em cores.

TERMOMETRIAUsam-se, nas diferentes partes do mundo, três escalas diferentes para medir a temperatura: Fahrenheit, Celsius e Reaumur. No brasil, Inglaterra, Europa e América do Sul é usada a escala " Celsius".

TESSARNome comercial de uma objetiva de quatro lentes.

TESTE, NEGATIVO DENegativo revelado contendo desenho geométrico, usado para obter perfeita focalização no ampliador.

TEXTURAAplica-se este termo ao aspecto de uma prova fotográfica, e à propriedade com que os seus pormenores estão reproduzidos. Assim, diz-se, por exemplo, a textura de uma folha, de um

pano, etc., cujas características facilmente se reconhecem pela fidelidade da reprodução.

THYRISTORNome de diversos dispositivos semicondutores da eletricidade que funcionam como interruptores ou como retificadores da corrente. São usados correntemente nos aparelhos de flash eletrônico para interromper automaticamente a descarga quando a célula foto elétrica lhes indica que o assunto recebeu a iluminação adequada.

TINTA DA CHINAVeja Nanquim.

TIRAGEM1 ) Processo de tirar, de um negativo, um positivo;2 ) Distância máxima entre objetiva e plano do negativo. O mesmo que extensão. Veja este verbete.

TIRAS DE TESTEVeja Ampliação.

TLRSigla de Twin Lens Reflex Camera = Câmara fotográfica de duas objetivas.

TOMVeja Cor Dominante.

TONALIDADEGradação de tons próprios do assunto reproduzidos fielmente na fotografia, à qual dá o ar do ambiente em que ela foi executada. Os tons podem ser claros ou escuros, formando uma escala de matizes. Quando os tons claros dominam, a escala é "alta", no caso contrário é " baixa ".

TOPOGRAFIA FOTOGRÁFICAVeja Aerotopografia.

TRAMA DIFUSORAVeja Retículo.

TRANSLUCIDEZPropriedade do que é translúcido, que deixa passar a luz, sem permitir a visão dos objetos.

Page 118: DICIONARIO FOTO

TRANSMISSÃO DE LUZTeoricamente, um filtro colorido deixa passar os raios de sua própria cor, e absorve os matizes complementares. Influencia, contudo, também a densidade do próprio filtro. Assim, se o seu matiz for muito leve, tanto a transmissão como a absorção serão muito leves. O filtro deve ser, portanto, bem escuro, para o seu efeito ser muito pronunciado. Tal a razão porque há filtros de várias densidades, que se utilizam de acordo com a sensibilidade cromática das emulsões e o caráter do assunto fotográfico. Veja também filtros.

TRANSPARÊNCIA 1) O mesmo que diapositivo,

particularmente em cores;2) Poder de transmissão da luz de um

depósito de prata num negativo; o contrário da opacidade do mesmo depósito. Veja também Opacidade.

TRANSPARENTEQualidade de dar livre passagem à luz, permitindo ver distintamente os objetos situados além do corpo transparente.

TRANSPORTADOR DO FILMEPeça das câmaras fotográficas para filme em rolo que faz passar adiante a parte exposta, deixando no plano focal um novo trecho ainda não exposto.

TRANSPORTE DE EMULSÃO Consiste esta operação em colocar sobre suporte permanente uma emulsão, tirando-a do suporte provisório em que foram impressas e reveladas uma ou mais imagens. É corrente com o papel carbono, em que a prova é tirada do seu suporte, a fim de que a ação da água se exerça apenas na parte oposta à que recebeu a impressão. Transporte simples. Geralmente a mesma operação completa-se transportando a imagem para o segundo suporte a fim de se obter uma prova positiva perfeita. Isso constitui o transporte duplo.

TRANSPORTE MOTORIZADO DA PELÍCULAAcessório com um motor alimentado por pilhas ou bateria e que se adapta à câmara fotográfica para transportar automaticamente a película do carreto debitador para o receptor após o disparo e a exposição e com a possibilidade de fotografar várias imagens em sequência.

TREPIDAÇÃOFalta de estabilidade. Havendo trepidação da câmara no momento em que se faz a exposição as fotos não saem nítidas.

TRICOMIAProcesso gráfico de reproduzir um desenho em cores imprimindo em um mesmo papel três vezes o desenho, cada vez em uma das cores do original. Para isso se recorre à fotografia a fim de fazer a separação das cores. Veja separação de cores.

TRIPACK Designação inglesa dos materiais foto sensíveis que tem três camadas, cada uma delas sensível a uma das três cores primárias. Em alguns destes materiais, os corantes existem já nas respectivas camadas. Noutros, são formados durante a revelação por copulação de corantes.

TRIPÉ Suporte leve, rígido e sólido formado de três pés e facilmente transportável, sobre o qual se coloca o aparelho fotográfico durante a focalização e a exposição.

TRIPÉ COM CABEÇA PANORÃMICATripé dotado de uma cabeça móvel, às vezes com movimento automático, que permite fazer fotos em um ângulo às vezes de 360º, abrangendo assim todo o horizonte.

TROPICAL, EMBALAGEMMaterial negativo, não exposto, para registrar bem a temperatura e umidade

Page 119: DICIONARIO FOTO

tropicais. Deve ser acondicionado em receptáculos especiais, impermeáveis.

TRUCAGEMFoto feita com certa habilidade para impressão de coisas irreais, como por exemplo, duas imagens da mesma pessoa, em que ela ao mesmo tempo está sentada, e a seu lado, de pé, oferecendo-se algo.

TRUQUEVeja Trucagem.

TTLAbreviatura de " through the lens “ fotometria feita através da objetiva.

TUBO DE EXTENSÃOTubo que se rosqueia nas câmaras dotadas de objetivas intercambiáveis, colocando-se na extremidade oposta a objetiva, a fim de permitir maior aproximação do objeto e consequentemente imagens maiores e ainda em foco.

TUBO DE FLASHDesignação corrente da lâmpada de descarga em gás raro (xenon) que serve de fonte luminosa no "flash " eletrônico.

TUNGSTEN - ( Em inglês significa luz artificial ) - Recebeu esse nome devido às lâmpadas fabricadas usando para fio incandescente o metal Tungstênio.

Page 120: DICIONARIO FOTO

U

ULTRAPreposição latina, que se usa como prefixo designativo de além ou excesso.

ULTRAVIOLETA, FILTRODeixa passar todas as radiações visíveis do espectro, mas retém as ultravioletas.

ULTRAVIOLETAS, RAIOSOs raios que se encontram além do violeta e cujas vibrações são invisíveis. Um termômetro mais sensível indica calor no ultravioleta. A fotografia revela

a parte ultravioleta do espectro, porque sua impressão sobre a emulsão sensível é muito forte. Veja também espectro.

URGENTE, FOTOGRAFIAÉ aquela cuja revelação e demais operações se fazem em tempo muito breve. Requerem-se emulsões pouco espessas que se revelam, fixam e lavam mais rapidamente que as outras.

U. V.Abreviação para ultravioleta.

VV

Page 121: DICIONARIO FOTO

Abreviatura que, em alemão, designa o disparador de retrato automático.

VACU FLASHMarca registrada dos flashes de bulbo de vidro da Osram.

VALORESAs relações entre os tons e matizes ( combinações ) de uma imagem fotográfica. Resultam de um justo equilíbrio de luz e sombra, e da artística gradação de meios-tons.

VALOR-LUZValor que indica a intensidade de luz a entrar na objetiva, dependendo da abertura do diafragma e da velocidade do obturador.

VARIÁVEL, REVELADOR DE CONTRASTEFórmula de revelação que consiste em duas soluções, usadas em diversas proporções, para a produção de uma gradação variável de contraste, em papeis de tiragem e ampliação, assim como em filmes positivos. Veja também revelador.

VASAMENTO DE LUZEntrada de luz dentro da câmara ou do laboratório, por alguma fenda ou orifício, o que pode velar o material sensível.

VELA Antiga unidade de medição da luz, atualmente abandonada por ser imprecisa.

VELOCIDADE ANGULARVelocidade de um corpo em rotação expressa em graus ou radianos por segundo. O radiano equivale a 57º.

VELOCIDADE DE UMA EMULSÃOSinônimo de sensibilidade. Veja Sensitometria.

VELOCIDADE DE UMA LENTERepresentada pela quantidade de luz por ela projetada sobre uma emulsão no

plano focal., que é a maior abertura da objetiva.

VEOCIDADE DO OBTURADORO mesmo que tempo de exposição.

VENCIMENTO, DATA DEÚltima data até a qual pode ser usada uma emulsão fotográfica, sem se vela. Veja também emulsão.

VERICHROMENome comercial de uma película ortocromática de grande rapidez.

VERNIZSolução de goma ou resina em álcool ou óleo de linhaça, para cobrir películas ou provas positivas, a fim de impedir que se deteriorem pala ação do ar ou da umidade.

VÉU Defeito do negativo, em forma de turvação que na maioria das vezes aparece por ocasião da revelação. Existe grande número de tipos diferentes de véus, destacando-se véus:a) físicos, devido a luz que incidiu sobre

a chapa sensível;b) químicos, produzidos por reação

química; atingem toda a superfície, e quase sempre de cor;

c) amarelos, devidos à revelação prolongada com hidroquinone, pirogalol, etc.;

d) verdes, que aparecem quando a revelação se efetua com redutos de amoníaco;

e) dicróico ou furta cor, de duas cores. A chapa ou filme aparecem vermelhas em luz transparente e verdes em luz refletida.

VÉU ATMOSFÉRICOFalta de nitidez no fundo de uma fotografia de paisagem.VÉU DICRÓICODefeito verificado durante a revelação e que se caracteriza pelo aparecimento nas fotografias de manchas cor avermelhada e esverdeada (daí a designação de dicróica = duas cores). Originado pelo emprego do fixador esgotado cuja acidez

Page 122: DICIONARIO FOTO

é insuficiente para interromper a ação do revelador. Forma-se um depósito muito fino de sais de prata que apresentam tonalidades vermelhas produzidas pela luz transmitida e esverdeadas pela luz refletida.

VIDROO vidro comum é um silicato duplo de sódio e cálcio, que se obtém fundindo conjuntamente 10 partes de areia fina, 4 de greda branca e 3 de sulfato de sódio. Distingue-se sobretudo por sua cor esverdeada. Usa-se como suporte das chapas fotográficas.

No fabrico de lentes óticas, usam-se duas espécies de vidro: A ) vidro "crown glass" - diferencia-se do vidro comum por conter potássio em vez de sódio b ) vidro tipo " flint glass", tem por base o chumbo, sendo perfeitamente límpido, muito denso e refringente.

VIDRO DESPOLIDOVeja vidro fosco.

VIDRO FOSCOTambém chamado "vidro despolido" - É colocado na parte traseira da câmara fotográfica comum ou na parte superior das câmaras reflex com bi-objetivas, onde se reproduz a imagem projetada pela objetiva. É usado na focalização e enquadramento do objeto que vai ser fotografado.

VIRAGEMOperação para dar cor diferente às cópias e ampliações, mediante reações químicas. Conforme as cores que se deseja obter, distinguimos várias fórmulas para a viragem.

VIRAGEM MÚLTIPLAPara proporcionar por meio de produtos químicos duas ou mais cores às cópias.VIRADORProduto químico que se emprega para alterar a cor de uma prova a preto e branco. Há quatro tipos de virador, cada um dos quais exige um processo especial para tratar a prova. Com o virador adequado é praticamente possível

conseguir dar qualquer cor às provas fotográficas.

VISÃO BINOCULARÉ o tipo de visão encontrada nos seres humanos. Caracteriza-se pela reunião das duas imagens formadas pelos dois olhos, de modo a que a mente só tome conhecimento de uma composta com os elementos apanhados. Na visão binocular é impossível focalizar os olhos separadamente sobre dois objetos distintos.

VISORDispositivo para determinar o campo da tomada de vistas da objetiva. Existem várias espécies de visor, tais como:

VISOR ANGULARNem sempre se pode fotografar diretamente o rosto das pessoas. Por isso foram construídos visores adaptáveis nas câmaras, com as quais o fotógrafo pode, por assim dizer, olhar em ângulo. Trata-se dos chamados visores angulares, que podem ser encontrados sob diversas formas, especialmente para as câmaras monoreflex.

VISOR CAPUCHONÉ um dispositivo, fechado com uma tampa apropriada e disposto na parte superior da câmara, que possui internamente uma lupa especial e permite a observação direta, de cima, da imagem projetada na tela de focalização. Como o motivo projetado sobre a tela é apresentado com os lados invertidos, muitos fotógrafos preferem o visor prismático, que mostra o quadro numa posição correta e no qual se olha na mesma direção em que é feita a foto.VISOR ICONOMÉTRICO Consta de um quadro metálico fixado no mesmo plano que a objetiva. Vê-se o objeto diretamente, sem modificação alguma. É especialmente usado nas vistas desportivas e na fotografia dos objetos que se movem com grande

Page 123: DICIONARIO FOTO

rapidez. Por causa do seu volume, não é mais utilizado nas câmaras modernas;

VISOR DE QUADROAssim denominado por compreender um pequeno quadro. Encontra-se esse aparelho em antigas câmaras de objetiva fixa;

VISOR DE QUADRO LUMINOSOTrata-se de um tipo de visor transparente das chamadas câmaras de visor, como qual os limites superior, inferior e laterais do quadro são assinalados por meio de uma linha refletida.

VISOR BRILHANTECompõem-se de uma lente, de um espelho inclinado a 45º e de outra lente ou de um pequeno vidro fosco. A imagem produz-se no vidro ou na lente e, para bem distinguí-lo é necessário por o olho acima do visor . O resultado que se obtém nem sempre é satisfatório.

VISOR ÓTICOConsiste numa objetiva ocular, ora fixa no aparelho, ora montada num tubo, que pode ser cilíndrica ou retangular. É próprio das câmaras de 24 x 36 mm. Ao mesmo tipo pertence um dispositivo para variar o campo, quando se quer trabalhar com diferentes objetivas, de distâncias focais diferentes. Outro dispositivo se destina à correção do paralaxe.

VISOR DESPORTIVO Consta de uma grande lente fixada na própria câmara fotográfica. Dá o campo exato da objetiva, e o seu quadro branco permite seguir os movimentos do original, cuja imagem se mantém sempre nítida.VISOR LATERALUsado para fotos "tipo surpresa", tiradas a m determinado ângulo. Compõem-se

de uma lente, de um prisma ou de um espelho a 45º, e de uma lente secundária. O conjunto encontra-se num tubo. Com o prisma ou espelho pode-se mirar a 90º.

VISOR DE ESPELHOUsado nas câmaras reflex. Dá uma imagem de tamanho natural, mas muitas vezes não pode ser usado no momento da própria batida do filme, uma vez que o espelho recua para deixar passar os raios de luz.

VISOR PRISMÁTICO ou PENTAPRISMAConsta de um prisma com corte transversal de pentágono e usa-se na câmara reflex, produzindo uma imagem sem troca dos lados.

VISOR TELEMÉTRICOQuando o visor e o telemetro de uma câmara estão conjugados, costuma-se dizer que a mesma possui um visor telemétrico. Muitas vezes esse visor é acoplado com o dispositivo de regulagem de distância da objetiva. V. P.Abreviação da palavra inglesa " vest pocket ", significando bolso de colete e caracterizando câmaras e filmes de formatos reduzidos.

VISTAS PANORÂMICASEstas dificilmente podem ser fotografadas em formatos pequenos. Para este tipo de fotografia, em preto e branco, será conveniente usar um filtro laranja e quando se usar um filme reversível colorido, pode-se ousar o filtro chamado skylight. Com filme infravermelho e filtro vermelho pode-se obter fotos muito nítidas de vistas panorâmicas.

Page 124: DICIONARIO FOTO

W

WASH-OFF RELIEFNome de um processo que produz cópias coloridas tiradas de relevos positivos tingidos.

WTKINS, FATOR DENúmero pelo qual se multiplica o tempo desde a imersão do negativo no revelador até o aparecimento dos primeiros vestígios, para se obter o tempo total de revelação.

WIDE ANGLETermo inglês, sinônimo de grande angular. Veja este verbete.

WINDER = TransportadorDispositivo com motor que se adapta ma parte inferior da câmara para acionar o filme, permitindo em algumas câmaras, que se faça até 3 fotos por segundo.

WRATTEN, FILTRONome comercial de uma espécie de filtros de gelatina, usados especialmente na fotografia em cores.

X

XENARNome comercial de uma objetiva de quatro lentes.

Y

YDAbreviação de yard ( jarda ),

Page 125: DICIONARIO FOTO

Z

Z Sinal gravado no disco do obturador de algumas câmaras alemãs, significando o mesmo que " T ". Veja este verbete.

ZINCOGRAFIATermo de artes gráficas que significa o processo fotográfico de fazer "clichês" de zinco para a impressão em tipografia.

ZOOM, OBJETIVA( da palavra inglesa zoom = subir) Objetiva de distância focal variável ,

muito usada para substituir várias objetivas de distâncias focais diferentes.

ZONAS LUMINOSASZonas mais brilhantes do objeto, ou as correspondentes áreas da imagem. No negativo são as zonas de maior densidade.

ZUPalavra alemã significando "fechado", encontra-se às vezes em chassis de procedência alemã.