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Edição 03 Março

Edição 03 Março · Saldo da balança comercial A diferença entre as exportações e as importações do agronegócio de Minas Gerais foi de US$ 919,5 milhões, retração de 12,0%

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Edição 03 ‐ Março 

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Manoela Oliveira E-mail: [email protected] Tel: (31) 3915-8603 - Belo Horizonte/MG Balança Comercial

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Exportações

As exportações do agronegócio mineiro totalizaram US$ 994,4 milhões, no acumulado de janeiro a fevereiro, retração de 11,0% frente ao resultado de janeiro a fevereiro de 2014. 136 países compraram de Minas Gerais, sendo o principal destino das exportações, os Estados Unidos, somando US$ 123,8 milhões.

O grupo Café e seus derivados continua na liderança dos produtos mais vendidos, com US$ 539,9 milhões e 3,6 milhões de sacas, no acumulado de 2015. Os Estados Unidos compraram US$ 106,7 milhões, o que representou 19,8% das compras desse item.

Complexo Sucroalcooleiro ocupou o segundo lugar no ranking dos produtos mais vendidos, alcançando US$ 127,6 milhões, acréscimo de 29,7% no valor, em comparação com o mesmo período de 2015. O grupo Carnes ocupou o terceiro lugar com 120,6 milhões e obteve na carne bovina uma boa recuperação, com US$ 62,8 milhões, valorização de 35,4%, frente ao comercializado no acumulado de janeiro a fevereiro de 2015.

Produtos Florestais seguiu na quarta posição com US$ 111,9 milhões, referente principalmente às vendas de celulose, com US$ 62,8 milhões, acréscimo de 13,7%.

Importações

As importações de produtos do agronegócio somaram US$ 74,9 milhões, aumento de 2,2% em comparação ao acumulado de janeiro a fevereiro de 2015. As compras externas do setor representaram 6,5% das importações de todos os setores da economia mineira. Os principais mercados de origem dos produtos desembarcados em Minas Gerais foram: Argentina, Holanda e Paraguai. As vendas argentinas aumentaram 29,0% e atingiram US$ 23,5 milhões. Os principais produtos advindos desta parceria foram as preparações para alimentação infantil e chocolate.

O grupo “Cereais, Farinhas e Preparações” foi o principal item importado por Minas Gerais, com valor de US$ 23,3 milhões. Em sequência, configuraram: “Cacau e seus Produtos”, com montante de US$ 11,8 milhões; “Pescados” com valor de US$ 8,2 milhões e “Produtos Hortícolas, Leguminosas, Raízes e Tubérculos”, com montante de US$ 6,0 milhões.

Saldo da balança comercial

A diferença entre as exportações e as importações do agronegócio de Minas Gerais foi de US$ 919,5 milhões, retração de 12,0% ante o valor apurado de janeiro a fevereiro de 2015.

 

 

 

 

 

 

 

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Agroclimatologia 

Reinaldo Nunes de Oliveira E-mail: [email protected] Tel: (38) 3223-2130 – Montes Claros/MG ALGODÃO

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A cotação do algodão no mercado interno fechou o mês de fevereiro com baixa liquidez, sendo

registrado pouca oferta do produto com qualidade, com isso, predominou no mercado da

realização, pequenos volumes de vendas pontuais para suprimento das necessidades imediatas

das indústrias têxteis

Tal situação se deve a desvalorização do dólar em relação ao real aos últimos dias seguido da

queda dos preços do algodão no mercado internacional, o que contribuiu de forma significativa

para a queda na cotação no mercado interno do algodão em pluma. Por outro lado, o mercado

de derivados do algodão apresentou também fraca comercialização na última semana de

fevereiro em função da baixa disponibilidade e qualidade da matéria prima ofertada

Desta forma, o preço médio de comercialização no atacado em São Paulo para o algodão em

pluma, foi de R$81,19/@ o que significa uma variação negativa de 5,23% em relação á cotação

do mês anterior, e uma variação positiva de 26,27% quando comparado ao mesmo período do

ano de 2015.

Quanto ao mercado externo, a bolsa de Nova York fechou a última semana do mês anterior em

alta, isto devido a necessidade de correção do mercado internacional depois da retração sofrida

em função da expectativa criada de aumento da produção americana associada à estabilização

das importações chinesas.

Com relação à situação das lavouras nas principais regiões produtoras, como Mato Grosso,

apesar do atraso provocado na colheita da soja, mais de 90% da área destinada ao plantio de

algodão da segunda safra encontra-se plantada. Sendo que, até o momento o desenvolvimento

vegetativo tanto da primeira quanto da segunda safra é considerado bom sem ocorrência de

imprevistos que possa interferir nos rendimentos.

Quanto à situação das lavouras no estado de Minas Gerais, o plantio foi iniciado em dezembro,

estendendo grande parte até fevereiro devido à ocorrência de alta concentração das chuvas no

mês de janeiro. As lavouras encontram-se predominantemente na fase de desenvolvimento

vegetativo, e um menor percentual em fase de frutificação. Se confirmada à expectativa a

produtividade deverá situar-se em torno de 3.724 kg/ha e a produção poderá atingir 73 mil

toneladas de algodão em caroço.

Quanto ao mercado externo, a queda das vendas de algodão nos Estados Unidos interferiu de

forma negativa na formação de preços no mercado internacional, fazendo com que o algodão

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negociado na última semana de janeiro tivesse uma variação negativa de 1,57% em relação aos

preços praticados na semana anterior do primeiro mês do ano.

Tendência

Apesar da queda dos preços no mercado interno ocorrido na ultima semana de fevereiro, as

perspectivas futuras quanto à estabilidade na cotação do algodão em pluma é boa, isto em função

do volume de vendas liquídas norte-americanas registradas nos últimos meses, atrelada aos

volumes de algodão comprado pela Turquia que recentemente, tem liderado as compras no

mercado externo.

Desta forma, as cotações dos preços do algodão no mercado interno, apresentaram as seguintes

cotações nas principais regiões produtoras, segundo dados da Companhia Nacional de

Abastecimento – CONAB.

Região Cotação Pluma R$1,00/@ Variação(%)

Mês Anterior Mês Atual

São Paulo SP 85,95 81,19 -5,53

Rondonópolis MT 81,15 78,65 -3,08

Unaí MG 84,42 81,82 -3,07

Barreiras BA 86,86 84,19 -3,07

L.E. Magalhães BA 86,86 84,19 -3,07

.

 

      

 

 

 

 

 

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José Alberto de Ávila Pires E-mail: [email protected] Fone: (031) 3349 8116 / Belo Horizonte - MG BOI 

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ESPECULAÇÃO E PRESSÃO DE BAIXA Durante o mês de fevereiro, o mercado do boi gordo em Minas Gerais esteve bastante

especulado, com grandes variações de preços, segundo o levantamento da EMATER/MG.

Valores mínimos de R$142, /144,00 por arroba no Alto Paranaíba (Patos de Minas) e máximos de

R$157, /162,00 no Norte de Minas (Montes Claros e Janaúba). Nas demais regiões, maioria dos

negócios a R$144, /148,00 por arroba.

Para o mês março (até dia 18), a situação é de instabilidade, desajuste e pressão de baixa para

os preços da arroba. Esta pressão de baixa é perfeitamente normal e esperada para o período de

safra de boi gordo, especialmente de março a junho. A maioria dos negócios se mantém a R$145,

/148,00 por arroba, com variações de R$143,00 a R$150,00. Segundo SAFRAS & Mercado

(08/março), “o mercado físico do boi gordo apresentou preços firmes, mas os frigoríficos

sustentam a estratégia de manter os preços de balcão em patamares baixos, visando o maior

controle dos estoques. O pecuarista, por outro lado, mantém os animais retidos no pasto. O bom

volume de chuvas que atingiu o Centro-Oeste nas últimas semanas fez com que as pastagens

permanecessem em boas condições”. Cotações do boi gordo, prazo (30 dias), no dia 18/03: São

Paulo, R$155, /156,00 por arroba; Minas Gerais, em Uberaba e Unaí, R$149,00; Goiás e Mato

Grosso do Sul, R$139, /141,00; e Mato Grosso, R$135, /136,00.

O Gráfico 1 mostra a evolução dos preços pagos pela arroba do boi gordo de 2014 a março de

2016 (até dia 18). Em 2016, mesmo com o aumento das exportações de carne bovina brasileira, a

recessão no Brasil e a concorrência com carnes alternativas (frango e suíno), deverão ter forte

influência no mercado do boi gordo. Por outro lado, dois fatores continuam sendo motivo de

preocupação. O primeiro está diretamente relacionado ao aumento do preço do gado de

reposição. Esse é o principal limitador de quedas mais agressivas na pecuária de corte nos

últimos anos. Ou seja: a alta dos preços da arroba decorre da falta de boi gordo no mercado que

por sua vez é uma consequência natural da falta de bezerro (reposição). E o milho grão, principal

componente da alimentação na engorda de bovinos em confinamento, teve uma alta significativa,

com valores atuais (18/03) de R$38, /42,00 para saca de 60 kg, nas principais regiões produtoras

de Minas Gerais. Uma elevação de 60% em relação ao valor de R$25,00 de junho/2015. Esta

falta de boi e alta do milho grão poderá reduzir o número de bois confinados no Brasil, em 2016.

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BEZERRO DE CORTE

O Gráfico 2 mostra a evolução dos preços do bezerro de corte no período de 2014 a 2016, até o

dia 18 de março, segundo o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do Bezerro, para o Mato Grosso do

Sul. Observa-se uma “tendência” de estabilização em valores de R$1.380/1400,00, para um

bezerro Nelore de 6-8 meses de idade com 195 Kg de peso vivo (6,5 arrobas), o equivalente a

R$208, /212,00 por arroba.

Este mesmo padrão de bezerro de corte, e segundo SAFRAS & Mercado (03/fev.), apresentou as

seguintes cotações: São Paulo, R$1580, /1600,00 por bezerro; Mato Grosso do Sul, Minas Gerais

e Goiás, R$1450, /1500,00.

 

Jan. / 14Fev.

Mar.Abr.

Mai.Jun.

Jul.Ago.

Set.Out.

Nov.Dez.

Jan. / 15Fev.

Mar.Abr.

Mai.Jun.

Jul.Ago.

Set.Out.

Nov.Dez. / 15

Jan. / 16Fev.

Mar.

112

117

122

127

132

137

142

147

152

157

GRÁFICO 1 - COTAÇÕES ARROBA BOI GORDO - 2.014 a 2.016

Indicador Preço Boi Gordo ESALQ/BM&FBovespa ( Estado de São Paulo)

MÊS / ANO

R$

/ A

RR

OB

A

Jan. / 14Fev.

Mar.Abr.

Mai.Jun.

Jul.Ago.

Set.Out.

Nov.Dez.

Jan. / 15Fev.

Mar.Abr.

Mai.Jun.

Jul. Ago.

Set.Out.

Nov.Dez. / 15

Jan. / 16Fev.

Mar.

800

900

1000

1100

1200

1300

1400

1500

GRÁFICO 2 - COTAÇÃO BEZERRO DE CORTE NELORE - 2.014 a 2.016

Indicador Preço Bezerro Corte Nelore ESALQ/BM&FBovespa (Estado do Mato Grosso do Sul)

MÊS / ANO

R$

/ B

EZ

ER

RO

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RELAÇÃO DE TROCA BOI GORDO E BEZERRO.

Considerando-se como moeda a arroba de boi gordo, o valor de um boi gordo de 17 arrobas deve

adquirir 2,62 bezerros de corte. Ou seja, 17 arrobas dividido por 6,5 arrobas de um bezerro nelore

de apartação (8-10 meses de idade).

O Gráfico 3 mostra a evolução real desta relação de troca no período de 2014 a 2016.

 

 

Com a procura e valorização do bezerro de corte neste período, esta relação variou de 2,25 a

1,76 bezerros, e é “desfavorável” a fase de recria/engorda. Uma relação que já chegou ao valor

de 1 boi gordo comprado 3 bezerros.

A saída para os pecuaristas que se dedicam a engorda/confinamento, tem sido a de procurar

produzir um boi gordo mais pesado, de 18 até 21 arrobas, para poder viabilizar a reposição do

bezerro de corte. E diminuir este tempo de engorda. Daí as propostas dos sistemas 6-6-6 ou 7-7-

7. Um bezerro de apartação de 6-7 arrobas aos 8-10 meses de idade, um novilho de 12-14

arrobas aos 20-22 meses, e um boi gordo de 18-20 arrobas aos 24-26 meses de idade.

CENÁRIO 2016

O gráfico 4 mostra a “tendência” da evolução dos preços da arroba do boi gordo, para 2016, de

acordo com os negócios realizados no dia 18 de março no Mercado Futuro de Boi Gordo da

BMF&Bovespa.

As projeções de preços futuros da arroba do boi gordo sinalizam estabilização e valores próximos

a R$155,00 por arroba, para os meses de março/abril e maio. Considerando que este é período

Jan. / 14Fev.

Mar.Abr.

Mai.Jun.

Jul.Ago.

Set.Out.

Nov.Dez.

Jan. / 15Fev.

Mar.Abr.

Mai.Jun.

Jul. / 15Ago. / 15

Set.Out.

Nov.Dez. / 15

Jan. / 16Fev.

Mar.

1,7

1,8

1,9

2

2,1

2,2

2,3

GRÁFICO 3 - RELAÇÃO DE TROCA - Bezerro x Boi Gordo (17@).

MÊS / ANO

BE

ZE

RR

OS

/ B

OI G

OR

DO

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de maior oferta de boi de pasto, final do período das chuvas e de boas pastagens, esta

“tendência” de estabilização tem sido considerada normal e esperada para esta época.

Por outro lado, o mês de outubro é o mês de menor oferta de boi de pasto, tendo em vista o

período de seca que ocorre de maio a novembro. Normalmente, o mercado trabalha com uma

expectativa de alta de 5 a 10% do valor da arroba do boi gordo. Os dados do gráfico 3 mostram

uma tendência de 4,5%, considerando-se os atuais preços de R$155,00 e as projeções R$162,00

para outubro

 

 

                  

 

 

 

ESALQ (1) MARÇO ABRIL MAIO OUTUBRO 153

154

155

156

157

158

159

160

161

162

163

GRÁFICO 4 - MERCADO FUTURO BOI GORDO ESALQ/BM&FBOVESPA - ANO 2.016.

Cotações Estado de São Paulo, à vista (Em 18 de março)

MES

R$

/ A

RR

OB

A

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Café  Bernardino Cangussu Rodrigues Email: [email protected] Fone: (31) 3349-8206/ Belo Horizonte - MG

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No dia 25 de fevereiro de 2016 o Presidente Barack Obama sancionou a lei, que estabelece

regras que restringem a importação de produtos cujo processo produtivo contemple denúncias de

trabalho escravo/forçado e/ou infantil; eles poderão ser apreendidos e confiscados, os produtos

alimentares serão aqueles que receberão maiores atenções.

Havendo denúncia de que o produto foi obtido por meio de trabalho forçado, escravo ou infantil, a

alfândega pode imediatamente confiscar o produto suspeito.

O café brasileiro não está na lista de produtos que utilizam de trabalho escravo/forçado/infantil, e

pode ter suas exportações aumentadas pela restrição a outros países produtores, mas deverá

ficar atento para que não entre nesta lista pois seria um desastre para a nossa produção, visto

que os Estados Unidos é o maior comprador do Café brasileiro.

Neste sentido especialistas apontam que está é uma tendência mundial, recentemente a Nestlé

foi denunciada por trabalho infantil na produção do chocolate Kit.Kat (mais vendido do mundo) e a

partir de 08/2015 somente adquire cacau para este chocolate de fazendas certificadas, e o

caminho é a promoção de certificações públicas que seguem as normas internacionais. Existe

uma crescente pressão de grupos de consumidores organizados, que exigem esta nova postura.

Neste sentido o estado de Minas Gerais sai na frente, pois já tem um Programa de Certificação

com padrões internacionais, estruturado e em funcionamento, o Certifica Minas Café.

A crise política e econômica do Brasil tem sido um fator de imprevisibilidade para a cafeicultura, o

dólar tem variado com os fatos e flutua diariamente, o que dificulta leitura de cenários e previsões.

Sendo o Brasil o maior produtor e exportador do mundo as cotações tem variado bastante. No

mercado físico os preços melhoraram, e os estoques estão baixos e diminuindo. Caso não

houvesse uma safra boa de arábica, os preços estariam muito elevados. A safra de conillon em

função de problemas climáticos será baixa.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da

COOXUPÉ – Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé, maior cooperativa de café do

mundo e maior exportadora de café do Brasil, disse que o Brasil é a “caixa d’água” que abastece

o mundo com café o ano inteiro e essa “caixa d’água” está vazia. Os estoques baixos de café no

Brasil estão sustentando a alta dos preços do arábica no mercado internacional. Segundo ele, o

país vai chegar ao período de colheita do café arábica, a partir de maio, "com estoque

baixíssimo". E o cenário pode se repetir na safra 2017/18

Os produtores estão animados com o volume e qualidade dos cafés a serem colhidos, e com uma

perspectiva de preços melhores. Espera-se uma colheita com início um pouco mais cedo, mas

deve-se aguardar as condições climáticas para que isto possa ser materializado.

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Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), a exportação brasileira de

café em fevereiro alcançou 2,785 milhões de sacas de 60 kg, o que corresponde a um

crescimento de 1,5% em comparação com o mesmo mês de 2015 (2,744 milhões de sacas). Em

termos de receita cambial, houve queda de 23,1%, de US$ 535,201 milhões para US$ 411,430

milhões. O resultado, no período, se deu principalmente pelo desempenho do café verde, cujas

vendas caíram de US$ 1 bilhão para US$ 760,3 milhões.

O presidente do CeCafé, Nelson Carvalhaes, diz, em nota, que o volume embarcado em fevereiro

mostra a eficiência dos produtores brasileiros, que conseguiram manter o bom nível de produção

mesmo em meio a condições climáticas desfavoráveis. "É importante lembrar que esses

resultados foram obtidos ainda no período de entressafra, que vai durar por mais três ou quatro

meses, quando teremos as primeiras colheitas da próxima safra (primeiro de conilon e, na

sequência, de arábica)", acrescentou.

Os cafés diferenciados já representam cerca de 19,9% do volume total de cafés exportados,

sendo 84% deles com destino aos dez maiores importadores do mundo. Há uma tendência de

aumento do consumo dos cafés especiais, ou seja, aqueles com algum tipo de certificação, como

origem, gourmets, orgânicos ou até mesmo com diferenciais em termos de sustentabilidade e

condições socioambientais

Com relação aos mercados, os principais consumidores mundiais mostraram um crescimento no

volume.

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Principais Países Importadores de Café do Brasil

  Em 2015    Em 2016 

 Importador  Sacas mil  %  US$ mil 

Importador

Sacas mil  %  US$ mil     

  EUA  7.898   21,3   1.272 EUA 1.108 19,2 159      

  Alemanha  6.551   17,6   1.075 Alemanha 994 17,2 137      

  Itália  3.071   8,3   565 Itália 590 10,2 95      

  Japão  2.527   6,8   491 Japão 458 8,0 80      

  Belgica  2.292   6,2   406 Belgica 353 6,1 54      

 Reino Unido  1.043   2,8   174 Eslovênia 121 2,1 14      

  Turquia  816   2,2   117 Canadá 116 2,0 18      

  Espanha  760   2,0   128 Suécia 109 1,9 15      

  Canadá  754   2,0   156 Espanha 109 1,9 17      

  México  750   2,0   92 França 107 1,9 15      

  França  732   2,0   118 Finlândia 95 1,6 15      

  Holanda  618   1,7   81 Russia 90 1,6 14      

  Suécia  608   1,6   99 Reino Unido 87 1,5 16      

  Finlândia  540   1,5   100 México 74 1,3 9      

  Coréia  438   1,2   73 Coréia do Sul 63 1,1 10      

  Outros   7.722   20,8   1.210 Outros 1.292 22,4 184      

  TOTAL   37.119   100,0   6.159 TOTAL 5.764 100,0 851      

  Fonte: Desex        

Fonte: Desex 21/03/16     

Com a proximidade da colheita, os produtores deverão ficar atento as tendências de mercado, para conseguir bons preços, levando-se em conta principalmente o seu custo de produção e necessidade de recursos, evitando-se o pagamento de juros altos.

Caminho a se trabalhar é a Certificação, garantindo maior segurança em relação as normas internacionais e melhorando a gestão e organização da propriedade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Luiz Fernando Chaves Mendes e-mail: luiz [email protected] Fone: (38) 3223-2130 Montes Claros – MG

Frangos e Ovos 

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Em 2016, frango vivo tem preço superior ao de 3 anos atrás

Pela primeira vez no corrente exercício o frango vivo terá preço superior ao registrado neste

mesmo período três anos atrás, ou seja, entre 1º de janeiro e 16 de março de 2013.

Isso aconteceu não porque o frango vivo esteja reagindo, mas porque lá atrás ele caiu dos

R$2,80/kg que manteve por pouco mais de três semanas.

A estabilidade de preço foi a principal marca do mercado de aves vivas nos primeiros dois meses

e meio de 2013. Depois de manter, a mesma cotação do final de 2012 (R$3,00/kg) nos 10

primeiros dias do ano novo, o produto recuou e permaneceu em R$2,90/kg por cerca de 40 dias,

caindo a seguir para R$2,80/kg, onde permaneceu por 23 dias. A partir daí o preço despencou.

Em 2016 o frango abriu o novo exercício cotado, também, por R$3,00/kg. Mas isso durou pouco,

menos de uma semana. Pois, quase imediatamente, os recuos começaram, só cessando ao final

de janeiro, quando se estabilizaram em R$2,50/kg.

Isso durou cerca de 15 dias e foi sucedido por um período de altas. Assim, há quase 30 dias a

cotação do frango vivo permanece inalterada em R$2,80/kg. Um valor que só agora, após os

primeiros 75 dias do ano, supera a cotação de idêntico período de 2013.

Nesses três anos, a inflação medida pelo IPCA do IBGE ficou em torno de 25%. Assim, a média

do primeiro trimestre de 2013, a cotação da ave viva girou em torno de R$2,83/kg, em março

corrente deveria aproximar-se dos R$3,55/kg. Porém, a média registrada até agora – R$2,73/kg –

encontra-se, nominalmente, 10 centavos aquém da média de 2013, ficando a pouco mais de três

quartos do que deveria ser seu valor real.

Porém, a grande perda não está aí e, sim, na relação de preços com o principal insumo do frango,

o milho. Em março de 2013, uma tonelada de frango vivo (R$2.690,00) permitia adquirir 5,2

toneladas do grão (milho a R$30,98/saca, o terceiro maior preço daquele exercício).

No momento, a mesma quantidade de aves vivas adquire pouco mais de 3,350 toneladas de

milho, menos de 65% do volume adquirível há três anos. Ou, se quiser a mesma quantidade de

milho de março de 2013, o avicultor vai precisar de quase 1,550 tonelada de frango vivo, 55% a

mais.

Seguem promissores os embarques de carne de frango de março

Da primeira para a segunda semana de março os embarques de carne de frango in natura

sofreram redução, passando de 18,770 mil toneladas/dia para 14,957 toneladas/dia.

Porém, a queda significativa – redução de 20% - o volume embarcado permaneceu acima da

média, porquanto as 16.652 toneladas/dia dos nove primeiros dias úteis de março correspondem

ao quarto melhor desempenho da história do setor, só ficando abaixo das médias diárias

registradas em junho, julho e novembro do ano passado.

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No presente passo, nada impede que o resultado deste mês venha a se tornar o terceiro melhor

índice das exportações. Pois as (quase) 150 mil toneladas embarcadas em nove dias úteis

projetam para os 22 dias úteis do mês volume em torno das 366 mil toneladas – inferior, apenas,

às 371,3 mil/t e 409,8 mil/t de junho e julho de 2015.

Há, também, promessa de retomada do preço médio, por ora situado em um dos piores

patamares dos últimos sete anos. Se isso se confirmar e o volume projetado for atingido, pela

primeira vez nos últimos oito meses a receita cambial do setor não apresentará resultado negativo

em relação a idêntico mês anterior.

Evolução de preço dos ovos na Quaresma supera a média histórica

O preço da caixa de ovos brancos permaneceu com 10% de aumento sobre o praticado na

abertura do mês.

Segundo a Jox Assessoria Agropecuária, o mercado está ajustado nas bases de produção e as

vendas estão acontecendo, porém, existe muita reclamação devido à dificuldade em repassar os

últimos aumentos.

Acompanhamento realizado pelo Ovosite no período da quaresma indica que os aumentos

alcançados pela caixa de ovos na semana passada alteraram fortemente os índices de evolução

alcançados em relação ao ano anterior ou ao período histórico levantado.

Os preços desta quaresma estão 4 pontos percentuais acima da média histórica no período

2004/2015. E muito superior – 23 pontos percentuais – à alcançada no mesmo período do ano

passado, quando o índice, que já era ruim, estava caindo ainda mais.

A firmeza atual do mercado sugere, pelo menos, a manutenção de índices superiores à média

histórica. E o setor de postura comercial necessita continuar comercializando bem seu produto

pois o preço do milho, principal matéria-prima utilizada na alimentação das aves, continua

bastante alto.

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Mercado em números: estatísticas do AviSite

Dados divulgados pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) mostram que as

exportações norte-americanas de carne de frango sofreram redução anual superior a 13% no ano

passado.

Levantamento mensal da Embrapa Suínos e Aves apontou que em janeiro passado o custo de

produção do frango ficou em R$2,8019/kg, acumulando variação acima de 115% sobre janeiro de

2010, data do primeiro levantamento do gênero.

No ano passado, o potencial de carne de frango levantado pelo APINCO indicou volume próximo

de 13,547 milhões de toneladas que, subtraídos os embarques efetuados de 4,225 milhões de

toneladas, indicaram ter ficado no mercado interno o equivalente a 9,321 milhões de toneladas.

VARIAÇÃO NAS COTAÇÕES DE FRANGOS E OVOS – 16/03/16

PRODUTO ATACADO FOB. GRANJA (R$/Kg)

Frango Abatido Resfriado/Atacado 4,70

Frango Vivo com ICMS Média Mercado 2,95

OVOS VALOR R$/CX/30 Dz – CEASA –MG

Ovos Extra Grandes 105,00

Ovos Grandes 104,00

Ovos Médios 102,00

Ovos Pequenos 91,00

Ovos Vermelhos Extra 115,00

 

 

Fonte: AVIMIG

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Deny Sanábio E-mail: [email protected] Tel: (31) 3349-8148 - Belo Horizonte/MG

FRUTICULTURA

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Banana

O mercado de Banana tende a continuar estável na primeira quinzena de abril, levando em

considerações as informações das principais regiões produtoras do Estado. O clima está bom

para o desenvolvimento da cultura, com temperaturas altas seguidas de chuvas bem distribuídas.

A produção está baixa o que é normal para esta época do ano. A oferta em equilíbrio, mercado

estável com baixo volume e a demanda pela fruta permanece em alta, faz com o preço se

estabilize entre R$ 2,20 à R$ 2,50/kg para a Banana Prata e de R$0,80 à R$ 1,10 para a Banana

Nanica.

Comportamento de preços nos meses anteriores na CEASAMINAS:

Fonte: CEASAMINAS

Fonte: CEASAMINAS

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SUÍNOS 

Inácio de Oliveira E‐mail: [email protected] Tel: (38) 3531‐3674 ‐ Diamantina/MG 

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Preço do vivo sobe, mas é o menor para março desde 2011.

Os preços do suíno vivo vêm apresentando ligeiras altas na maioria das regiões acompanhadas

pelo Cepea neste início de março. Segundo pesquisadores, o suporte vem da posição mais firme

de produtores independentes e do bom ritmo das exportações nas últimas semanas – os volumes

do primeiro bimestre foram os maiores para o período desde o início da série da Secex (1997),

somando 83 mil toneladas de carne suína in natura. Além disso, a carne suína está bastante

competitiva frente às concorrentes (frango e boi), o que pode favorecer o reaquecimento da

demanda interna. Apesar disso, os preços atuais na maioria das regiões ainda são os menores

dos últimos seis anos (desde 2011) para um mês de março em termos reais (IGP-DI fev/16),

justificando a preocupação de produtores e até mesmo falência de alguns negócios. O aumento

nos preços do milho segue pressionando o poder de compra de suinocultores que, nesta primeira

quinzena, registrou a pior marca para um mês de março de toda a série Cepea para suínos. Em

relação ao farelo de soja, apesar de os valores desse insumo estar em queda desde o final de

janeiro, o poder compra do suinocultor na primeira quinzena de março também esteve menor que

há um ano. Segundo pesquisadores do Cepea, as quedas de preços do suíno vivo seguem

atreladas ao aumento da oferta nos últimos meses. Com os insumos utilizados na alimentação

caros, produtores antecipam a terminação do animal ou ofertam mesmo abaixo do peso ideal,

aumentando a disponibilidade de animais para abate.

Indicadores do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ

E Estado Valor a vista Val V Valor mínimo in Valor máximo V Var./dia Var./di

16/03/2016 MG 3,46 3,42 3,50 0,00

16/03/2016 PR 2,97 2,59 3,28 0,63

16/03/2016 RS 2,97 2,76 3,25 0,00

16/03/2016 SC 3,12 2,93 3,24 0,00

16/03/2016 SP 3,39 3,30 3,57 0,17

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Preços da Carcaça Comum

M Média é V Var/dia ria

16/03/2016 5,02 0,00

15/03/2016 5,02 0,51

14/03/2016 5,00 0,49

11/03/2016 4,97 -0,77

10/03/2016 5,01 0,30

Fonte: CEPEA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Georgeton S. R. Silveira E-mail: [email protected] Tel: (31) 3349-8148 - Belo Horizonte/MG TOMATE

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COMPORTAMENTO

No mês de fevereiro, os preços médios do tomate in natura praticados no atacado de acordo com a

Ceasaminas, no entreposto de Contagem foi:

Tomate tipo AA do grupo Longa Vida foi comercializado a R$ 56,66 e Santa Clara R$ 55,41, preço

médio da caixa com 20 kg.

Tomate tipo A do grupo Longa Vida foi comercializado a R$ 32,58 e Santa Clara R$ 34,66, preço

médio da caixa com 20 kg.

Na Ceasa Campinas, os preços médios do tomate comercializado no atacado, foi de R$ 80,00 a caixa de

20 Kg, sendo estes valores referentes à primeira semana de março. 

Segundo pesquisa de preços realizada no varejo pela Ceasaminas do dia 09/03 a 11/03 os

valores do quilo do tomate in natura praticados nos hipermercados e supermercados da grande

BH, obtiveram um preço médio de R$ 6,63 e nos sacolões foi de R$ 6,74 sendo o preço médio no

varejo de R$ 6,80. No atacado, no mesmo período, o preço pago pelo quilo foi de R$ 2,24. O

preço no varejo em relação ao atacado obteve uma variação de 203,6%. Portanto a caixa de 20

kg vendida no atacado neste período, em média por R$ 44,80, foi revendida no varejo em média

por R$ 136,00.

Os preços observados no atacado no mês de fevereiro são compatíveis com o período, já que há

uma redução da oferta de produto nas praças atacadistas, devido ao período de entressafra da

cultura.

TENDÊNCIAS

Para o mês de março a tendência é que haja uma maior oferta de tomate às praças atacadista, o

que poderá levar os preços a patamares menores que os observados em fevereiro.

 

 

 

 

 

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