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Universidade Jean Piaget de Cabo Verde
Campus Universitrio da Cidade da Praia Caixa Postal 775, Palmarejo Grande
Cidade da Praia, Santiago Cabo Verde
21.9.06
Eduino da Veiga Pereira
Integrao dos Sistemas Operativos Windows e Linux
Anlise e Descrio dos Mecanismos de Integrao
Eduino da Veiga Pereira
Integrao dos Sistemas Operativos Windows e Linux
Anlise e Descrio dos Mecanismos de Integrao
Universidade Jean Piaget de Cabo Verde
Campus Universitrio da Cidade da Praia Caixa Postal 775, Palmarejo Grande
Cidade da Praia, Santiago Cabo Verde
21.9.06
Eduino da Veiga Pereira, autor da monografia
intitulada Integrao dos Sistemas Operativos Windows e Linux, declaro que, salvo fontes devidamente citadas e referidas, o presente
documento fruto do meu trabalho pessoal, individual e original.
Cidade da Praia aos 22 de Junho de 2005 Eduino da Veiga Pereira
Memria Monogrfica apresentada Universidade Jean Piaget de Cabo Verde
como parte dos requisitos para a obteno do grau de Bacharel em Engenharia de Sistemas
e Informtica.
Sumrio
A centralizao, partilha, optimizao e sincronizao dos recursos de uma rede de
computadores, apresentam-se como factores indispensveis para que uma organizao seja
melhor sucedida na planificao organizao das sua actividades e prossecuo dos seus
objectivos. Por outro lado, assiste-se actualmente a uma crescente coexistncia de diferentes
sistemas operativos na mesma rede, com necessidades de um mecanismo nico de
autenticao e de partilha de recursos. Assim, h cada vez mais a necessidade de integrar
diferentes sistemas operativos de uma rede.
O presente trabalho, tem como objectivo analisar e descrever de forma transparente os
mecanismos de integrao dos sistemas operativos Windows e Linux, permitindo assim
integrao destas duas plataformas.
Agradecimentos
Agradeo a todos que, directa ou indirectamente, colaboraram na realizao deste trabalho.
Particularmente, agradeo a minha famlia por tudo que fizeram por mim at hoje, pelo
incentivo e ajuda que me deram e aos quais dedico esta monografia.
Ao professor Isaas Barreto da Rosa por todo o apoio e orientao prestadas, no s no que
concerne execuo deste trabalho, mas tambm durante a frequncia desta primeira etapa do
curso e nas actividades profissionais.
A todos aqueles, que pela sua ajuda, apoiaram-me todos esses anos para chegar at este ponto,
um muito obrigado.
Integrao dos Sistemas Operativos Windows e Linux __________________________________________________________________________________________
Contedo Captulo 1: Introduo.........................................................................................................11
Captulo 2: Breve histria do Windows e do Linux............................................................14 1 Histria do Windows ....................................................................................................14 1.1 Breve discrio das diversas verses do Windows ......................................................15
1.1.1 Verses anteriores ao 3.x..............................................................................15 1.1.2 Verses 3.x ...................................................................................................16 1.1.3 Windows 95..................................................................................................18 1.1.4 Windows 98..................................................................................................18 1.1.5 Windows 2000..............................................................................................19
2 Breve historial do Linux...............................................................................................21
Captulo 3: Linux e Software Livre (Open Source Software) .............................................28 1 O que Software Livre (Open Source Software) .........................................................29 2 Vantagens e desvantagens associadas a utilizao do Linux como software livre ......33 2.1 Vantagens .....................................................................................................................34
2.1.1 Flexibilidade .................................................................................................34 2.1.2 Custo de licenciamento.................................................................................34 2.1.3 Inexistncia de problemas derivados da licena...........................................35 2.1.4 Escalabilidade...............................................................................................35 2.1.5 Interoperabilidade com os sistemas existentes .............................................36 2.1.6 Segurana .....................................................................................................36 2.1.7 Design a prova de vrus ................................................................................36
2.2 Desvantagens ................................................................................................................37 2.2.1 Possibilidade de provenincia duvidosa.......................................................37 2.2.2 Risco de fragmentao..................................................................................38 2.2.3 Problemas de documentao ........................................................................38 2.2.4 Problemas de segurana................................................................................39 2.2.5 Problemas de suporte tcnico .......................................................................39
3 O futuro de Linux .........................................................................................................40
Captulo 4: Integrao de Windows e Linux.......................................................................42 1 Integrao de sistemas operativos ................................................................................42 1.1 Vantagens de uma rede com sistemas operativos integrado.........................................43 2 Autenticao do sistema ...............................................................................................44 2.1 Identificao e Autenticao ........................................................................................45 3 O servio de directrio .................................................................................................46 3.1 O modelo de informao ..............................................................................................49 4 Os ambientes de integrao e autenticao de sistemas em rede .................................50 4.1 O protocolo LDAP (Lightweight Directory Access Protocol) ....................................52
4.1.1 LDAP e o pacote OpenLDAP ......................................................................54 4.2 Como integrar Linux e Windows usando o protocolo LDAP ......................................55 4.3 O servidor LDAP..........................................................................................................56
4.3.1 Configurao do cliente LDAP ....................................................................57 4.3.2 Vantagens de utilizao do protocolo LDAP como mecanismo centralizado de integrao.................................................................................................................58
4.4 Active Directory (AD) ..................................................................................................59 4.4.1 Integrao de Windows e Linux usando Active Directory..........................60 4.4.2 Autenticando Linux no Active Directory .....................................................62
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4.4.3 Gesto centralizada.......................................................................................64 4.5 O servio NIS (Network Information Service).............................................................64 4.6 O servio Kerberos .......................................................................................................65 4.7 Servios Samba e o Protocolo SMB (Server Message Block ) ...................................66
4.7.1 Breve historial do samba ..............................................................................66 4.7.2 Integrao do Linux e Windows usando o protocolo SMB..........................67 4.7.3 Partilha de recursos entre Linux e Windows usando Samba........................69 4.7.4 Configurao do servidor Samba .................................................................70
5 O caso da Universidade Jean Piaget de Cabo Verde ....................................................72 5.1 A estrutura actual de rede da Universidade Jean Piaget...............................................72
5.1.1 A diferentes plataformas existente ...............................................................73 5.2 Objectivos.....................................................................................................................75 5.3 Princpios a considerar .................................................................................................76
Captulo 5: Concluso .........................................................................................................78
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Tabelas Tabela 1 - Descrio cronolgica das diferentes verses do sistema operativo Windows.......21 Tabela 2 - Descrio cronolgica das diferentes verses do sistema operativo Linux ............27
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Figuras Figura 1 Vista geral do Windows A verso 1.0.....................................................................16 Figura 2 - Dados de um directrio distribudo em trs servidores ...........................................48 Figura 3 Representao de uma entrada no directrio, atributos e valores ...........................50 Figura 4 - Interaco cliente/servidor.......................................................................................53 Figura 5 - Sistema centralizado num servidor usando o openldap..........................................55 Figura 6 Estrutura da diviso de Organizational Units no Active Directory ........................61 Figura 7 Configurao Active Directory no Windows 2000 Server.....................................62 Figura 8 Configurao do cliente Linux para a autenticao no servidor Windows 2000
Server................................................................................................................................63 Figura 9 Estrutura da funcional de um servidor samba..........................................................68 Figura 10 Configurao global do ficheiro smb.conf.............................................................71 Figura 11 Configurao do ficheiro para a partilha de directorias .........................................71 Figura 12 Estrutura da rede multimdia da Unipiaget............................................................73
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Captulo 1: Introduo
A utilizao de redes de computador, afigura-se hoje em dia como um aspecto de grande
importncia no que diz respeito competitividade de mercado. A demanda causada por esta
competitividade leva procura do aprimoramento dos dispositivos e dos servios utilizados
em redes de computadores, visando implementar diferentes modelos que visam optimizao
dos recursos e da gesto de informaes. Portanto, o controle de acesso s informaes
constitui tambm um factor de extrema relevncia, pois devido a este controlo, os recursos
utilizados no sistema passaro a ser classificados em conformidade com a segurana e ao
nvel de acesso dos mesmos.
Por lado, a tendncia actual do software livre ou Open Source Software (OSS) e o uso do
Linux tem tido um crescimento considervel, o que tem contribudo de forma significativa no
desenvolvimento de projectos de grandes dimenses. A sua aplicao em decises de
projectos internacionais com sucesso, como o caso do Brasil, Alemanha, tem despertado o
interesse de todos aqueles que usam o sistema proprietrio, mas que procuram solues
alternativas que permitam racionalizar e optimizar o seu sistema de informao. Esta soluo,
no deve ser encarada como um substituto do software proprietrio, mas sim como mais uma
alternativa na implementao de sistemas de informao. Em condies normais, a sua
utilizao deve ser vista como mais uma valia nas administrao das empresas.
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Devido a essa rpida evoluo do sistema operativo livre ou OSS, h cada vez mais a
necessidade de ter sistemas integrados numa rede, principalmente para as empresas ou
instituies que antes dessa corrente utilizavam como sistema preferencial o proprietrio. No
entanto, ao se consciencializarem das vantagens proporcionadas pelo sistema livre, estas
instituies comeam a preferi-lo em detrimento do outro, mas as vezes necessrio manter o
proprietrio. Por exemplo, durante a fase de experincia, necessrio manter ambos os
sistemas. Por outro lado, uma instituio, pode querer usar ambos os sistemas na sua rede.
possvel. essencialmente por estes motivos que se torna necessrio ter essas diferentes
plataformas integrados, de forma a podermos a partir de um, usufruir das potencialidades da
outra e vice-versa.
Existe no entanto, alguns mecanismos que permitem essa integrao. Nesse particular, LDAP
(Lightweight Directory Access Protocol) e Samba merecem destaque especial.
essencialmente sobre esses servios que vamos falar neste trabalho, procurando analisar e
descrever de forma transparente cada um deles.
A implementao desses servios ir permitir um sistema baseado em servios de directrio,
que seja independente da plataforma em uso, evitando assim a exigncia da replicao de
base para cada uma das plataformas, permitir ainda a partilha de recursos de forma
centralizada e facilitando a gesto dos mesmos e evitando tambm a necessidade de haver
migraes.
objectivo deste trabalho, analisar e descrever os mecanismos que permitem integrar
plataformas Windows e Linux de forma que estando a trabalhar numa mquina com sistema
operativo Windows, podemos autenticar em servidor Linux e vice-versa, usufruindo das
potencialidades deste, garantido assim maior segurana no acesso a informaes.
Para possibilitar uma melhor compreenso do trabalho, o mesmo foi dividido em 5 captulos.
O resumo dos captulos que se segue dever assim permitir uma leitura rpida, facilitando
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assim a escolha do tema que mais suscite dvidas ao leitor, permitindo-lhe deste modo
concentrar-se nas questes que considere mais importantes.
Captulo 1 este captulo tem por objectivo abordar de forma genrica os mecanismos de
integrao dos sistemas operativos Windows e Linux, descrevendo as razes que originaram a
elaborao deste documento, bem como os seus objectivos.
Captulo 2 o segundo captulo, faz uma breve descrio sobre o historial do Windows e das
sua diversas variante e dos impactos de cada uma delas. De igual modo, tambm ser
apresentado uma breve histria do Linux e do seu impacto.
Captulo 3 este por sua vez, pretende de um modo objectivo e realista, analisar os
argumentos que podero servir de base para a definio da estratgia de sistemas de
informao de uma instituio. So abordados questo comuns que o OSS suscita tais como:
flexibilidade, estabilidade, segurana. Ainda nesse captulo, o leitor encontra algumas das
vantagens de utilizao do Linux em detrimento dos sistemas proprietrios.
Captulo 4 o captulo central deste trabalho, onde so abordados de forma mais
aprofundada os mecanismos que permitem integrar Windows e Linux. So explicadas e
descritas abordagens possveis acerca dos mecanismos de integrao das duas plataformas em
estudos, bem como algumas das vantagens associados a essa integrao.
Captulo 5 neste captulo procura-se descrever de forma resumida um pouco tudo daquilo
que foi abordado na realizao deste trabalho.
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Captulo 2: Breve histria do Windows e do Linux
1 Histria do Windows
Em 1970, um centro de pesquisas da Xerox Corporation, localizado em Palo Alto, Califrnia,
perto da Universidade de Stanford, deu incio a investigao sobre as possveis interfaces que
os utilizadores viriam a utilizar mais tarde. O PARC, como era conhecido (Palo Alto
Research Center), tinha entre seus pesquisadores e pioneiros, verdadeiros gnios da
computao como Alan Kay e Douglas Engelberg. Este ltimo, liderou o desenvolvimento de
uma estao de trabalho grfica, que ficou conhecida como Xerox Star, cujo o sistema
operativo e a interface do utilizador eram inteiramente grficos. Assim, esses investigadores,
desenvolveram o mouse, o sistema de janelas, os menus do tipo drop-down e os cones.
Este sistema no se afirmou com firmeza. Na base da sua no afirmao estiveram factores
como: dificuldades de divulgao uma vez que o fabricante era pouco conhecido e o sistema
era muito revolucionrio. Por no ter-se afirmado, esse projecto foi arquivado e o PARC
sentiu-se quase obrigado a fechar as portas. Como a equipa que era liderada por Douglas era
constituda de gnios, o brilho e a genialidade que possuam, fez com que eles virassem mito
na comunidade informtica.
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Mias tarde, Steve Wosniak e Steven Jobs, decidiram criar uma empresa. Assim, fundaram a
empresa Apple Computer, cujo objectivo era o desenvolvimento do PC do futuro. Para isso,
foram buscar inspiraes no PARC. A primeira tentativa da Apple, foi o desenvolvimento de
um micro-computador que ficou conhecido como LISA (Local Integrated System Architeture)
com 16 bits e tinha encorporado o primeiro sistema operativo baseado em janelas. Essa
arquitectura foi lanada mais ou menos na mesma poca que o IBM-PC (1981). Essa tentativa
da Apple, tambm foi um fracasso. Por descontentamento com o fracasso da LISA, Jobs,
resolveu liderar um processo de reengenharia radical do produto que levou ao surgimento do
famoso Macintosh, considerada por muitos a maior revoluo da histria da informtica.
A Mancintosh penetrou rapidamente no mercado acadmico dos EUA, e em menor extenso
na automao dos escritrios. Pena que foi imediatamente prejudicado pela poltica aberta
da IBM em relao ao seu produto que permitiu o surgimento dos clones. Num curto perodo
de tempo, a sua participao no mercado sofreu um declnio significativo fazendo com que
houvesse uma decadncia dos 30% aos poucos mais de 8% usado hoje em dia.
Por ingenuidade, a Apple ignorou a importncia do software do futuro. Esse ingenuidade fez
com que a Apple no pensasse no desenvolvimento de sistemas operativos para o ambiente da
IMB PC o que certamente impediria em grande escala o aparecimento do Windows 3.1 e a
histria da Microsoft provavelmente seria muito diferente.
Assim, em Setembro de 1981, a Microsoft iniciou o desenvolvimento da Interface Manager
que mais tarde viria ser conhecido como Windows. Os primeiro prottipos usavam apenas os
menus do fundo do ecr, mas em 1982 a interface foi modificada para passar a usar menus e
caixas de dilogos.
1.1 Breve discrio das diversas verses do Windows
1.1.1 Verses anteriores ao 3.x
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Segundo Ferreira (2003) as verses inicialmente desenvolvidas, no eram considerados como
sistema operativo propriamente dito, mas sim eram considerados como uma interface entre o
DOS (sistema operativo lanado pela Microsoft para ser usada em ambientes da IBM PC) e o
utilizador. As suas funcionalidades era relativamente limitadas.
Figura 1 Vista geral do Windows A verso 1.0
(Ferreira, 2003)
1.1.2 Verses 3.x
Os sistemas operativos Windows 3.x da famlia Microsoft Windows, foram lanados entre
1990 e 1994. O primeiro grande sucesso dessa famlia foi o lanamento da verso 3.0, que
permitiu a Microsoft concorrer com a Apple e o seu sistema.
A projeco dos computadores pessoais, tinha como principal objectivo facilitar os seus
utilizadores nas aplicaes bsicas e na realizao das suas tarefas como: planeamento dos
compromissos, organizar datas de pagamentos, armazenamento de informaes como
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Integrao dos Sistemas Operativos Windows e Linux __________________________________________________________________________________________
telefones, endereos, enfim fazer com que a execuo destas tarefas ficasse mais rpida. Esse
conceito foi rapidamente quebrado quando se aperceberam da potencialidade desse
equipamento. Tcnicos de todo lado voltaram-se para o seu aperfeioamento, fazendo com
que a cada teste realizado, novas aplicaes fossem descobertos. Tal facto, contribui em
grande escala para que esses computadores pessoais ganhassem rea onde no se imaginava
sua actuao.
Se at 1984 os computadores conhecidos eram considerados apenas como ferramentas
comerciais, a partir de 1985, passaram a ser instrumentos de desenho, entrando em cartaz,
programas voltados para a construo de diagramas de livros, revistas, jornais e outras
publicaes que exigissem boa qualidade visual. Porm, os sistemas operativos at ento
existentes no apresentavam as qualidades necessrias a nova realidade, pois tornava-se
indispensvel a optimizao de memria, acomodao visual, unificao dos modos de
entrada e sada e a facilidade de comunicao atravs do mouse.
O Windows veio resolver este e outros problemas, pois trabalhando com interfaces grficas
veio possibilitar uma melhor visualizao dos comandos, optimizando assim a utilizao da
memria RAM, facilitando a integrao do software e os meios de comunicao de entrada e
sada. Esta verso, trabalhava em modo protegido. Essa particularidade, conferia-a uma
grande vantagem que prende com o facto de no possuir limitaes de memria, contando
assim com recursos avanados fornecidos pelo processador. de notar que a verso 3.x do
Windows o MS-DOS. A Microsoft queria que esse sistema fosse multitarefa. Como o
processador no podia comandar essa funo, a soluo encontrada foi encarregar o prprio
aplicativo de desempenha-la, controlando a alternncia para o prximo aplicativo, criando
assim o termo multitarefa cooperativa. Sentiu-se ento a necessidade de ter um sistema
operativo decente que funcionasse como multitarefa e que os seus aplicativos fossem
protegidos em memria. A vantagem que isso conferia ao sistema, que para alm de ser
multitarefa, um aplicativo ficaria isolado dos demais. No caso de ocorrer um erro qualquer
com esse aplicativo, o prprio processador seria capaz de alertar o sistema operativo que
imediatamente, trata de remove-lo da memria.
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1.1.3 Windows 95
Lanado em 1995, o Windows 95 veio para ser um sistema operativo de modo protegido, que
no utilizasse o modo real ou MS-DOS como base. No entanto, esta verso do Windows
utiliza uma nova verso do MS-DOS designado de MS-DOS7 para o seu processo de boot
e para algumas sub-rotinas que no existem no ncleo do Windows 95. Esta verso do DOS,
porem no trabalha em modo real, mas sim modo virtual 8086. Este modo de operao,
presente no modo protegido dos actuais processadores, permite com que um processador 8086
com 1 MB seja simulado na memria.
Entre as enumeras vantagens do Windows 95 sobre o DOS, destaca-se a sua capacidade de
suportar os perifricos. Para alm de detect-los, o Windows 95 ainda faz a sua gesto, algo
que no acontece com o MS-DOS. Alm desse suporte que muito importante, h uma outra
vantagem que a flexibilidade. Outro factor a destacar nesse sistema, tem haver com a
proteco dos seus aplicativos na memria, o que alm de torn-lo menos propenso a erros,
permite a utilizao de uma verdadeira multitarefa.
importante salientar que os aplicativos sero protegidos, se forem exclusivamente
aplicativos de 32 bits. Se forem de 16 bits por exemplo, o esquema de proteco de memria,
ficar suspenso e a multitarefa ser igual utilizada pelo Windows 3.x.
1.1.4 Windows 98
Na eminncia de oferecer os utilizadores um sistema operativo mais sofisticado do que o
Windows 95, a Microsoft lana em julho de 1998 o Windows 98. Este contava com alguns
novos recursos e com uma esttica melhorada em relao ao Windows 95. Praticamente um
ano mais tarde, a Microsoft lanava um segunda edio, chamada de Windows 98 SE
(Second Edition). Foi lanada em 1999 e trazia drivers e programas actualizadas em relao
primeira edio.
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1.1.5 Windows 2000
O Windows 2000 a nova verso da linha de sistemas operativos da Microsoft. Lanado em
1999, o Windows NT 5.0 (comercialmente Windows 2000) possui quatro verses:
Professional, destinada a estaes de trabalho, Server, destinada a servidores de pouca
demanda, Advanced Server, a verso para servidores de alta demanda, que pode trabalhar
com mltiplos processadores, e Data Center Server, utilizada principalmente em aplicaes de
risco com base de dados, que tambm suporta mltiplos processadores.
Tecnicamente falando, o Windows 2000 foi o sistema operativo da famlia Microsoft mais
importante, pois ele introduziu grandes facilidades para os administradores de rede, como o
Active Directory, constituindo assim um servio de directrios de rede (distribudo e
orientado a objecto) que contm o registo da software, hardware e utilizadores do sistema.
Ferreira (2003) . Empresas de todos os portes, escritrios domsticos e utilizadores remotos
podem beneficiar das novas caractersticas do Windows 2000.
A tabela abaixo apresenta de forma resumida a lista cronolgica das diferentes verses do
sistema operativo Windows.
Ano Verses Caractersticas ou acontecimentos
1981 Windows beta
(prottipos
internos)
iniciado o projecto Windows e so criados os
primeiros prottipos
1983 Sucessivos
prottipos
Sob fortes presses comerciais, a Microsoft anuncia
formalmente o Windows
1985 Windows 1.0 O Windows 1.0 posto finalmente venda depois de
sucessivos adiamentos. As vendas so modestas.
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1987 Windows 2.0,
mais tarde
conhecido por
Windows 286
Melhorias significativas na usabilidade e na interface
grfica que permitem que o Windows seja uma
plataforma vivel para um suporte de aplicao mais
vasto.
1987
(finais)
Windows 386 Igual ao antecessor, mas com suporte para modo
protegido. As aplicaes correm ma memria estendida
paginada, com acesso indirecto ao hardware
(interrupes) via Windows. Este seria um dos conceitos
base aplicados no Windows NT.
1988 Windows NT beta
Inicia-se o projecto do Windows New Technology (NT)
1990 Windows 3.0 Melhorias significativas na interface do utilizador e na
gesto da memria. Com 10 milhes de cpias vendidas,
torna-se na mais bem sucedida interface grfica do
utilizador, at aquela data, na histria da computao
1993 Windows NT 3.1 A primeira verso do Windows NT a ser lanada
publicamente. destinada ao mercado profissional de
servidores e clientes em rede.
1994 Windows NT 3.5 A Microsoft actualiza o NT com a verso 3.5, que
melhora a desempenho e diminui os requisitos de
memria.
1995 Windows NT
3.51
A actualizao da verso 3.5 e a nova verso (3.51),
apresenta suporte para aplicaes Windows 95.
1996 Windows NT 4.0 Introduo do Servidor Web Internet Information Server
(IIS)
2000 Windows 2000 Orientado a objecto com a Active Directory. Apresenta
tambm um suporte de rede avanado,
multiprocessamento simtrico melhorado e com muitas
funcionalidades de segurana adicionais.
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2001 Windows XP
Home Edition e
Professional
basicamente o Windows 2000 professional com uma
interface do utilizador melhorada. A home edition
apresenta algumas limitaes no que diz respeito ao
suporte de redes em relao ao professional.
Tabela 1 - Descrio cronolgica das diferentes verses do sistema operativo Windows
(Ferreira, 2003)
2 Breve historial do Linux
Durante a criao da ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network), que foi o
ponto inicial para o aparecimento da Internet , os desenvolvedores dos laboratrios da Bell e
da AT&T (American Telephone and Telegraf ), sentiram a necessidade de um sistema para
controlar os seus diversos processos e recursos. [Ascenso e Santos (2003) apud Bacic
(2003)].
Nesse sentido a Bell desenvolveu ento o sistema operativo BESYS (Bell Operating System )
para ser utilizado no seu computador. No entanto, outras pessoas se interessaram pelo sistema
e ento a Bell decidiu fornecer o software de forma gratuita, mas sem o suporte tcnico. No
caso de por exemplo houvesse a necessidade de qualquer interveno do domnio de suporte,
teriam que contactar a Bell para esse efeito.
Com a adopo da terceira gerao de computadores em 1964, a Bell teve que decidir se
utilizaria um sistema operativo desenvolvido por terceiros ou se teria que desenvolver o seu
prprio sistema. Teve mesmo a necessidade de desenvolver internamente o seu sistema ao
qual designaram de Multics (Multiplexed Information and Computing Service ), unindo foras
com a General Electric e com o MIT (Massachusetts Institute of Tecnology ).
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Portanto, em 1969 a AT&T resolveu retirar-se do projecto por entender que o
desenvolvimento do Multics teria um custo excessivo e o tempo de execuo era demasiado
longo.
Mais tarde alguns dos participantes no projecto Multics com destaque para Ken Thompson e
Ritchie, resolveram desenvolver uma verso simplificada desse sistema, usando um
computador PDP-7 da Digital Equipment Corporation. Implementaram um sistema de
arquivos e um interpretador de comandos digitados pelo utilizador que foi designado de Shel.
O tempo ia passando e aos poucos as coisas iam se evoluindo. Em pouco tempo esse sistema
ganhou o nome de Unics (Uniplexed Information and Computing Service ) e posteriormente
ganhava o nome de UNIX.
Foi ento que em 1974, Thompson e Ritchie publicaram um artigo sobre o UNIX,
incentivando assim vrias entidades, fazendo com que essas solicitassem a AT&T uma cpia
do software. Como na poca a empresa era um monoplio controlado na rea de
telecomunicaes, no podia actuar na rea de computao. Da que a AT&T teve que
fornecer o programa para essas entidades, que puderam contar assim com o cdigo fonte
completo para estudar e alterar, no sentido de melhorar o programa.
A partir de ento, realizou-se encontros cientficos em torno do UNIX, onde surgiram novas
ideias e melhoramentos que forma rapidamente absorvidos pelo sistema. Esse grande
dinamismo s foi possvel porque na poca a partilha de programas e dos seus respectivos
cdigos era uma prtica comum, que facilitava em grande plano o estudo e a melhorias nos
mesmos programas. Por outro lado, esta prtica fez com que surgissem diversos sistemas
operativos baseados em UNIX.
Nos princpios da dcada de 80 foi criado um ambiente grfico o X-Windows, que tornava
padro em todos as distribuies UNIX e o protocolo TCP/IP (Transmission Control
Protocol/Internet Protocol ), desenvolvido pela DARPA (Defense Advanced Research
Projects Agency ), foi utilizado pelo departamento de sistemas de Berkeley para a
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comunicao a distncia entre sistemas UNIX, modelo esse que veria a ser padro da Internet.
O sistema UNIX passou a ser amplamente usado, pois a sua utilizao de uma mquina para
outra era cada vez mais fcil. Alm disso, muitas empresas e instituies contriburam para o
seu melhoramento. Ainda nessa dcada mais concretamente em 1984 a AT&T decidiu dividir
em vrias companhias independentes, permitindo criar assim uma subsidiria que operasse no
ramo da informtica, levando o UNIX a ter cdigo fonte fechado e que se passasse a cobrar
pelo mesmo.
Nessa altura, ocorreu a popularizao dos computadores pessoais onde, j no existiam mais
sistemas de cdigo aberto, obrigando assim que as pessoas recorressem ao software
proprietrios. Ainda nesse mesmo ano, embora mais tarde, Richard Stallman que trabalhava
no MIT teve a iniciativa de criar um sistema onde qualquer pessoa podia copiar, usar,
modificar e distribuir. Stallman queria ter uma comunidade de programadores e
desenvolvedores trabalhando de forma unificada, o que tornava imprescindvel para que o
sistema possusse cdigo fonte aberto. [Bacic (2003) apud Lotermann (2001)].
Para Stallman, o desenvolvimento de um software deveria ocorrer de forma revolucionria,
no qual um programador pudesse, a partir de um programa j existente, adicionar melhorias,
nova funcionalidades, novos recursos e at mesmo criar novos programas sem a necessidade
de se comear tudo de princpio. A partir dessa altura, inicia-se o projecto do software livre.
No ano de 1985, foi criada uma criada uma fundao designada de FSF (Free Software
Fundation), cujo objectivo era o desenvolvimento e a proteco do software livre. Com isto,
pretendia-se fazer o renascimento do esprito inicial da comunidade de utilizadores de UNIX,
que de alguma forma j se encontrava perdido. Como o objectivo desta fundao era proteger
o software livre, foi criada uma nova licena, intitulada de GPL (General Public Licence),
autorizando assim a qualquer utilizador a permisso de copiar, redistribuir, modificar e
melhorar todo o software por ela protegido
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O modelo escolhido para o desenvolvimento do sistema operativo que a FSF propunha
desenvolver foi o UNIX. A partir do UNIX, surgiu a palavra GNU, que significa GNU is Not
Unix. Queriam desenvolver programas e utilitrios apenas com software livre capaz de
substituir o sistema UNIX
O tempo ia passando e, embora de forma lenta o nmero de programadores que desenvolviam
programas livres eram cada vez mais at o final dos anos 80. Com o aparecimento da Internet,
houve um grande impulso no movimento do software livre, tornado assim cada vem mais
fcil a troca de ideias, permitindo ainda criar grupos de trabalhos separados e distribudos por
todo mundo .Pereiara(2003).
Assim, o Linux surgiu em 1991, por iniciativa de Linus Torvalds, um estudante de Cincias
de Computao da Universidade de Helsnquia. Tratava-se de um sistema de clone UNIX
(semelhante norma POSIX) gratuito, derivado de MINIX, um outro sistema gratuito da
poca, usado essencialmente para fins didcticos e acadmicos. [Mourani (2001) apud
Ferreira (2003)].
Embora o Linus ter afirmado aps o lanamento do Linux, que se tratava de uma verso
experimental e em desenvolvimento, muitos foram os que interessaram pelo sistema e em
pouco tem o nmero de utilizadores era j considervel. Sendo inicialmente considerado um
passatempo pessoal (tendo em considerao as limitaes das expectativas do autor), o Linux
tornou-se gradualmente num projecto corporativo de software que actualmente envolve
milhes de pessoas espalhadas pelo mundo.
Em 1992, o ncleo Linux foi incorporado aos programas GNU, gerando um sistema operativo
livre e completo, ao qual foi designado por GNU/Linux, embora hoje em dia seja mais
conhecido apenas como Linux.
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Em 1996, Stallman escreveu um artigo sobre a relao do Linux com o projecto GNU no
sentido de avaliar o software livre. Eis o que ele disse:
(...)
O projecto GNU no somente desenvolvimento e distribuio de software livre e
teis. O corao desse projecto uma ideia: que o software deve ser livre e que a
liberdade do utilizador vale a pena ser defendida. Se as pessoas tm liberdade,
no a apreciam conscientemente, no iro mante-la por muito tempo. Se
quisermos que a liberdade demora, precisamos chamar a ateno das pessoas
para a liberdade que elas tm em programas livres.
O mtodo desse projecto que programas livres e a ideia da liberdade dos
utilizadores se ajudem mutuamente. Ns desenvolvemos software GNU, e
conforme as pessoas encontrem programas GNU ou sistemas GNU e comecem a
usa-los, elas tambm pensaram sobre a filosofia GNU. O software mostra que a
ideia funciona na prtica. Algumas destas pessoas acabam por concordar com a
ideia e ento escrevem mais programas livres. Ento, o software carrega a ideia,
dissemina-a e cresce-a
(...)
Ns devemos continuar a falar sobre a liberdade de partilhar e modificar
software e ensinar outros utilizadores o valor desta liberdade. Se ns nos
beneficiamos por ter um sistemas operativo livre, faz sentido pensar em preservar
essa liberdade por um logo tempo. Se ns beneficiamos por ter uma variedade de
software livres, faz sentido tambm pensar em encorajar as pessoas a escreverem
mais software livre, ao em vez de software proprietrio. [Ferreira(2003) apud
Stallman (1996)].
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A nvel comercial, o Linux foi distribudo em conjunto de software por empresas ligadas a
este tipo de negcio, tais como a RedHat, Suse ou a Debian, que obtiveram respostas bastante
positivas junto dos utilizadores. Ferreira (2003).
A nvel de utilizao, o Linux tambm evolui bastante, uma vez que nos primeiros tempos os
utilizadores apenas disponham de linhas de comando. Nos dias que decorrem, para alm das
linhas de comando, existem vrios ambientes grficos como Gnome e KDE, que facilita
bastante a tarefa dos utilizadores.
A tabela em baixo descreve de uma lista cronolgica da evoluo do sistema operativo
Linux.
Ano Verses Caractersticas ou acontecimentos
1971 Unix A primeira verso do Unix nasce nos Laboratrios da
Bell. Posteriormente, durante esta dcada, so criadas
diversas variedades de Unix, por investigadores a quem
o cdigo fonte foi distribudo em universidades e
companhias.
1987 Minix Andrew S. Tenanbaum escreve o Minix, uma cpia
gratuita do Unix.
1991 Linux 0.01 Linus Torvalds, cria o Linux, uma alternativa ao Minix ,
e igualmente gratuita. Essa verso era compatvel
apenas com o 386 e tinha poucos drivers.
1994 Red Hat Linux criada uma das mais populares e distribudas verso
do Linux.
1994
(finais)
Linux 1.0 lanada a primeira verso estvel do Linux.
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1999 Linux 2.2 Actual verso estvel do ncleo do Linux. Tem centenas
de drivers que suportam uma enorme variedade de
hardware e vrias arquitecturas de computador.
2000 Linux 2.4 actual verso beta do Linux em conjunto com a
Verso 2.5 que foi lanada posteriormente, mas que
mais instvel. Possui um suporte de gesto de rede com
funcionalidades muito avanado com o
encaminhamento avanado, QoS (Quality of Service) e
novo sistema de firewall.
Tabela 2 - Descrio cronolgica das diferentes verses do sistema operativo Linux
(Ferreira, 2003)
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Captulo 3: Linux e Software Livre (Open Source Software)
Actualmente, muito se ouve falar sobre Software Livre ou Open Source Software (OSS).
Para quem se move no domnio das Tecnologias de Informao (TI), seja como utilizador,
seja como profissional, ser difcil hoje poder ignorar o que se designa por Open Source
Software. O seu produto porventura mais emblemtico, o Linux, referido frequentemente
nas publicaes de informtica.
O Linux um sistema operativo desenvolvido integralmente como software livre, que comea
a ser difundido e utilizado. Como referido anteriormente, foi criado em 1991 por Linus
Torvalds e conta actualmente com uma legio de programadores e defensores empenhados. A
sua aceitao deve-se em muito s suas caractersticas de software aberto e sua prestao a
nvel de segurana e robustez.
Este fenmeno merece as atenes das grandes empresas analistas, que referem tendncias de
crescimento significativas. O interesse nas solues de software livre tornou-se ainda
inquestionavelmente global. Vrios pases, regies e organismos referem o recurso a este tipo
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de solues nas suas directivas estratgicas. Tal o caso, a mero ttulo de exemplo, da
Alemanha, Sua, Espanha, China, Austrlia, Brasil, Comunidade Europeia, Estado do Texas.
Alguns pases vem no OSS uma oportunidade importante de desenvolvimento local de uma
indstria de software, tal como se verifica no Brasil, China, Coreia do Sul, Japo, Chile ou
Malsia.
Mas de salientar que ainda permanece em muitos casos uma enorme confuso sobre o que
de facto o Open Source Software, quais as oportunidades para com a sua utilizao, quais as
vantagens e fraquezas , que critrios objectivos devem comandar sua adopo.
1 O que Software Livre (Open Source Software)
O software livre, um tipo de software que satisfaz um determinado nmero de critrios,
entre eles, o livre acesso ao cdigo fonte, a permisso de efectuar modificaes ao programa
original, e a distribuio dessas alteraes segundo os termos estabelecidos para o programa
original, sendo que a licena no pode discriminar pessoas, grupos ou campos de iniciativas.
Cardoso (2000).
Certamente que todos ns j ouvimos falar em Linux que como foi referido anteriormente
sem dvida o maior emblema das solues deste gnero . A adopo deste sistema operativo
um fenmeno que tem ganho um grande impulso no mundo corporativo nos ltimos anos,
chegando a desafiar a gigante Microsoft. A pergunta que se coloca : Porqu que o Linux tem
ganho esse campo?
simples obter a resposta. que o Linux um sistema desenvolvido sob o modelo Open
Source, tornando assim num software de utilizao livre, para quem quiser. Esse facto permite
que todos tenha acesso ao cdigo fonte permitindo assim que todos dem os seus
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contributos, seja no seu desenvolvimento, seja na correco de erros, seja na documentao,
desde que a condio de liberdade seja mantida. Este paradigma revolucionou a maneira com
esses tipos software so desenvolvidos, baixando os custos de desenvolvimento e aumentando
a agilidade, resultando em software de excelente qualidade e em constante evoluo.
Entretanto, para que um programa seja Open Source, no significa que basta deixar o seu
cdigo aberto. Segundo Lautert (2004), para se considerar programa como software livre, os
termos de distribuio deste devem estar de acordo com os seguintes itens:
Redistribuio livre a licena1 no deve restringir a ningum vender ou doar o software, enquanto componente agregado de distribuio de software que contenha
programas provenientes de vrias fontes. O propsito desta condio, o de dissuadir
pessoas ou empresas de, a partir de software livre, criarem programas que sejam
registados ao abrigo de licenas nos termos do copyright, tpicas do software
proprietrio.
Acesso ao cdigo fonte o programa deve incluir o cdigo fonte e deve permitir a distribuio em forma de mesmo ou compilada. Se de alguma forma o programa for
distribudo sem o cdigo fonte, deve haver uma forma de explicar como obte-lo sem
nenhum custo associado. Esse tem que estar numa forma que o programador possa
modific-lo e no permitido que seja ofuscado. Tendo acesso o cdigo fonte do
programa, torna-se mais fcil obter o contributo de todos para que o programa possa
evoluir mais rpido.
Trabalhos derivados os termos de licenciamento devem permitir as modificaes
necessrias e trabalhos derivados do programa original e, devendo ainda permitir que
sejam distribudos nos mesmos moldes da licena do programa base. Est condio tem
1 A licena do software livre visa garantir a possibilidade de alterao e distribuio do software, definindo as regras de utilizao. Bacic (2003)
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praticamente o mesmo objectivo que o anterior ou seja, contribuir para que o programa
tenha uma rpida evoluo.
Integridade do cdigo fonte do autor a licena pode restringir a distribuio do cdigo fonte numa forma alterada somente no caso de permitir a distribuio patch
com o cdigo, com o objectivo de alterar o cdigo fonte na hora de compilar o
programa alterado. Nesse particular, a licena deve explicitamente permitir a
distribuio do software compilado, do cdigo-fonte modificado e pode requerer
tambm que o trabalho derivado tenha um outro nome ou nmero de verso diferente
do original. O propsito desta condio de dar a conhecer aos utilizadores que
responsvel pelo software que usam.
No discriminao contra pessoas ou grupos os termos de licenciamento do software livre no permitem qualquer tipo de discriminao contra nenhuma pessoa ou
grupo de pessoas. O objectivo desta condio prende-se com o facto de muitos pases
manterem restries de exportao em relao a determinados tipos de software.
Assim, qualquer programa que se qualifique como software livre, no se encontra
restringidos por essas leis, embora as vrias licenas faam referncias
obrigatoriedade dos utilizadores cumprirem as leis dos respectivos pases, a prpria
licena em si no restringe o uso e distribuio do software livre.
No discriminao contra campos de estudo/aco os termos de licenciamento do software livre no permitem que sejam discriminados qualquer rea de estudo ou
aco contra o uso deste tipo de software, estejam esses campos de estudo/aco
ligados quer a negcios, quer educao ou pesquisas. Prevenir que este tipos de
soluo no seja impedido de ser utilizado de forma comercial, o principal propsito
desta condio.
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Distribuio da licena os direitos associados ao programa tem que ser igual para todos a quem o programa for distribudo, sem a necessidade de uma outra licena
adicional. No entanto, os termos de licenciamento do software livre, obrigam
incluso explcita da licena original. Impedir que este tipo de software seja tornado
em proprietrio de forma inadvertida o objectivo principal de condio.
Restries a outros software no se deve restringir que o programa seja distribudo com qualquer outro software. Que dizer que os termos de licenciamento no pode
obrigar que outros programas distribudos da mesma forma sejam tambm software
livre.
A licena no deve ser exclusiva de um produto o principal objectivo desta condio, restringir que qualquer distribuio de software se aproprie indevidamente
dos direitos de programas de classe de software livre, como forma de impedir o seu
uso. Dito outra de forma, os direitos conferido pela licena de um programa no
podem ser extintos atravs da dependncia de uma distribuio especfica de software.
Neutralidade sobre tecnologias nenhuma proviso da licena deve esperar alguma tecnologia individual ou estilo de interface.
Estes so os requisitos necessrios para que um programa seja considerado software livre.
Sendo assim, estes conceitos procuram garantir que o utilizador possa executar, copiar,
estudar, modificar o software, visando sempre liberdade de produo ou aperfeioamento e
utilizao. A liberdade de aperfeioar o programa e liberar os seus aperfeioamentos, de
modo que toda a comunidade se beneficie, sem gastos adicionais faz com que o programa
tenha um crescimento mais acelerado, visto que todos estaro contribuindo pela sua evoluo.
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2 Vantagens e desvantagens associadas a utilizao do Linux como software livre
Ao longo desta seco, ser apresentado algumas vantagens e desvantagens da utilizao do
software livre.
Devido a diferentes formas de desenvolvimento, podem retirar-se muitos benefcios no uso do
Linux em detrimento do software proprietrio todavia, a sua utilizao tambm implica
riscos. So vrias e conhecidas as vantagens do Linux. Por ser software livre, recebe
constantemente o contributo de uma dedicada comunidade de programadores, o que se
reflecte na sua rpida evoluo e na sua construo slida. Por outro lado, este facto torna-o
gratuito fazendo dele uma alternativa muito vivel em relao aos sistemas proprietrios cujo
custo das licenas bastante alta. O Linux partilha vrias caractersticas comuns com o
sistema Unix , sendo este um sistema com uma reputao elevada. Outro factor que torna o
Linux uma soluo vivel, a sua prova dada da sua superioridade ao nvel de sistemas em
rede e Internet fazendo com que actualmente seja um dos sistemas mais seguros e robusto,
utilizado em larga escala por grandes companhias de prestao de servios nessa rea.
Estas e outras caractersticas fazem do Linux um sistemas operativo de alta credibilidade e
altura dos seus concorrentes.
Tudo isso leva-nos a querer certamente que o Linux tem a seu favor todos os argumentos para
ser um sistema perfeito, mas na verdade enfrenta ainda algumas dificuldades, a maioria delas
relacionadas com o seu pouco tem de vida em comparao com os seus concorrentes directo.
Este factos as vezes leva muitos a questionarem se a tendncia crescente de uso do Linux
(como software livre) no ser uma moda que passar dentro de poucos anos?
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2.1 Vantagens
O Linux tem cada vez mais ganho credibilidade por ser um sistema muito flexvel, seguro e
sobre tudo muito estvel. por isso que muitas empresas tem vindo a apostar seriamente na
sua adopo . A IBM por exemplo uma das empresas que mais investimento tem feito no
uso de Linux, sendo com ajudas financeiras, parcerias e desenvolvimento de programas. A
INTEL outro exemplo de grandes empresas que tambm tem apostado fortemente no seu
uso. Para alm disso, vrias outras empresas sejam elas pequenas ou mdias esto cada vez
mais adoptando o Linux como sistema padro pelo simples facto de ser seguro e por possuir
mais estabilidade que os outros sistemas, como e o caso do Windows.
2.1.1 Flexibilidade
Partindo do princpio de que o Linux pertence a comunidade OSS e que o seu cdigo fonte
livre, conclui-se que podemos copi-lo, modific-lo de modo a ajustar as reais necessidades
pessoais ou organizacionais. Assim, a medida que uma pessoa ou uma organizao tenha a
necessidade de introduzir novas funcionalidades no seu programa pode fazer sem problemas.
2.1.2 Custo de licenciamento
Este, afigura-se como uma das grandes vantagens em relao ao software proprietrio, tendo
em considerao que o Linux pode ser obtido gratuitamente ou a um custo relativamente
baixo. Desta forma, quando se compara o custo de licenciamento para vrios utilizadores e
computadores, entre o software livre e software proprietrio, as vantagens do primeiro em
relao ao segundo , tornam-se aparentes.
de notar, que o custo de licenciamento no o nico factor de peso a ser analisado no Custo
Total de Propriedade (TOC). O TOC tem por objectivo, identificar os custos exactos da
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manuteno de uma aplicao ou de um sistema, ponderando factores como manuteno,
custo de licenas entre outros.
De acordo com Bacic(2003), um servidor Windows 2000 totalmente configurado com
servidor de Web, e-mail, ferramentas de desenvolvimento de base de dados, apresenta um
custo cerca de 60 ou mais vezes superior ao seu equivalente em Linux, com todas as
funcionalidades descritas. de salientar ainda, que o custo do desenvolvimento do software
livre menor que o custo do software proprietrio.
2.1.3 Inexistncia de problemas derivados da licena
Outro dos grandes benefcios do Linux, facto de poder ser instalado o nmero de vezes que
se quiser, sem ter a preocupao de correr o risco de transgredir a lei. Esta constitui uma
grande chance para que as organizaes deixassem de disponibilizar partes importantes dos
seus recursos financeiros para a aquisio de mais licena (claro, para as que ainda no
deixaram de pagar). Uma outra vantagem que isto traz, o facto de poderem tambm deixar
de estar sujeitos s alteraes das formas de licenciamento que por vezes acontece com o
software proprietrio. Por ltimo, mas no menos importante, isso far com que as
organizaes evitem os custos com o prprio controlo de licena, j que nas de grande
dimenses esse constitui um problema de difcil controlo.
2.1.4 Escalabilidade
Normalmente, as organizaes comeam com sistema moderado, mas esperando sempre que
este cresa medida das sua necessidades e que esse crescimento no tenha um custo muito
elevado. Neste particular, o Linux extremamente vivel uma vez que o seu cdigo aberto o
que permite uma grande facilidade para a optimizao do trabalho tanto nas grandes como nas
pequenas plataformas. Assim, qualquer empresa que usa o Linux, pode implementar um
sistema em software livre e aument-la medida das suas necessidades.
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Integrao dos Sistemas Operativos Windows e Linux __________________________________________________________________________________________
2.1.5 Interoperabilidade com os sistemas existentes
Para a maioria das organizaes, o aspecto mais importante e relevante do Linux, prende-se
com a sua capacidade de coexistncia com outros sistemas no caso, os proprietrios da
Microsoft. de notar portanto que o Linux promove interoperabilidade em dois sentidos.
Primeiramente porque o seu cdigo fonte disponibilizado abertamente, o que facilita
bastante outras aplicaes no processo de interaco, analisar o cdigo para saber como em
que formato os dados devem entrar ou sair. Outro aspecto a destacar que o Linux para alm
dessa capacidade de coexistir com sistemas proprietrios, reconhece ainda os seus protocolos
de comunicao como por exemplo o TCP/IP, Appletalk, IPX, etc.
2.1.6 Segurana
Pelo facto do seu cdigo se encontrar disponvel, permite que as falhas e vulnerabilidades
sejam detectadas de forma rpida, tornando o software mais seguro. Estudos demonstram que
a maioria dos servidores violados por ataques remotos, so baseados em software proprietrio.
Um estudo realizado pela organizao Attrition2, constatou que 73% dos servidores
adulterados tinham sistema operativo proprietrio, 21% Linux e 6% com diferentes verses de
BSD. Ainda nesse particular, refira-se que a primeira empresa seguradora a fornecer aplices
de seguro contra ataques a servidores, a J.S Wurzler Underwriting Manager, cobra entre 5 a
15% a mais nas aplices dos clientes cujos servidores sejam baseados em sistemas
proprietrios.
Portanto, os prmios de seguro mais baratos que esta seguradora oferece so para os
servidores baseados em Linux.
2.1.7 Design a prova de vrus
2 Disponvel em http://attrition.org/mirron/attrition/os-graphhs.html
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O sistema operativo Linux, apresenta dois nveis bem demarcados de privilgio de utilizador e
se sistema. Isto, prende-se com o facto de um utilizador normal ou uma aplicao desse
mesmo tipo de utilizador no dispem de privilgios necessrios para apagar ficheiros de
sistemas ou ficheiros de outro utilizador. Nesse caso, o administrador que tambm
conhecido como super utilizador ou ainda simplesmente root , nico que realmente tem
essas permisses.
Estas, so algumas das vantagens que o Linux apresenta e que devemos levar em sempre em
considerao. Seguidamente sero apresentadas algumas desvantagens associadas a sua
utilizao.
2.2 Desvantagens
Mesmo com todas as vantagens descritos nos pontos anterior, o Linux apresenta tambm
algumas desvantagens . Como acima referido, este sistema operativo enfrenta algumas
fantasmas, a maioria deles relacionados com a sua curta durao de vida em comparao com
os sistemas proprietrios.
2.2.1 Possibilidade de provenincia duvidosa
Quando se faz o uso de Linux ou qualquer outro software livre, existe a possibilidade de
certas aplicaes poderem ser provenientes de crculos de desenvolvimento pequenos que no
tenha captado o interesse dos programadores experientes, dando assim origem em aplicaes
concebidas e, consequentemente, pouco fiveis, que os gestores dos sistemas informticos
devem certificar-se previamente da provenincia do software. Todavia, para que um projecto
deste tipo seja bem sucedida, necessrio que desperte o interesse de uma vasta comunidade
de programadores. Portanto, o Linux tem melhorado bastante nesse aspecto, dando provas que
leva os seus utilizadores a no duvidarem da sua provenincia.
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2.2.2 Risco de fragmentao
Um outro aspecto que constitui um factor de risco para a comunidade do software livre e
Linux tem haver com possibilidade de incompatibilidade de verses. Dado que o Linux
tambm se trata software livre e o seu cdigo fonte sempre disponibilizado, existe essa
possibilidade de surgir fragmentao de projectos, o que acabaria por resultar em verses
incompatveis.
Segundo Lautert (2004),o ncleo do sistema operativo Linux ainda no fragmentou . Isso,
talvez devido aceitao da estrutura de liderana do projecto, permanncia no projecto dos
mesmos programadores e forma de licenciamento GPL que elimina as motivaes
econmicas pela fragmentao.
2.2.3 Problemas de documentao
Esta uma das outras grandes desvantagens apontadas ao Linux e ao software livre em geral.
Para muitos, este surge, regra geral de meios altamente tcnicos em que a documentao
mnima requerida.
Tem em considerao que este factor tido como um inconveniente na adopo deste tipos de
software, por parte de pessoa e organizaes que no possuem grandes conhecimento
tcnicos, tm levado a cabo um grande esforo no sentido de melhor documentar o software
livre na sua generalidade. Contudo, em alguns casos como o do Linux, a realidade no a
falta de documento, mas sim a superabundncia da mesma, o que dificulta a sua procura em
termos de especificidade.
Existe alguns projectos que tem feito um esforo no sentido de proporcionar o acesso
centralizado documentao deste tipo de software. Ainda que esses projectos disponibilizam
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informaes on-line, esta de facto, constitui a forma mais flexvel e dinmica de
disponibilizar servios desta natureza. Assim sendo, a maior possibilidade de procura de
informaes atravs da minerao de dados, algo que certamente um conjunto de documentos
na sua forma fsica no permite fazer com a mesma facilidade. Existe tambm dados fsicos
sobre o Linux, havendo portanto editores que se especializam na oferta de documentos
referentes este tipos de software. Neste particular, a empresa Publishers OReilly Associates
merece um destaque especial por proporcionar uma impressionante nmero de manuais sobre
o Linux e software livre.
2.2.4 Problemas de segurana
Se para muitos o Linux apresenta um esquema de segurana muito forte, alguns ainda no
acreditam tanto nesse factor. O facto do seu cdigo ser livre leva muitos a acreditarem que
isso, pode conduzir a que as suas falhas se tornem mais aparentes, da que alguns consultores
de segurana de redes informticas, enter eles algumas empresas especializadas, se
manifestem contra o seu uso, advogando portanto, que a melhor poltica de segurana em
relao ao software a segurana pelo seguro. Contrariamente a estes, outros profissionais
ligados a rea defendem que a segurana de um sistema no depende do segredo do seu
cdigo fonte.
Aparentemente, existem muitas vantagens relacionadas com um sistema de cdigo fonte livre,
uma vez que este constantemente aperfeioado atravs da exposio, reviso e anlise do
mesmo e at de ataques contra ele penetrados pois, desta forma todas as falhas detectadas,
rapidamente so colmatadas, deixando a cada dia o sistema mais seguro.
2.2.5 Problemas de suporte tcnico
At relativamente pouco tempo, as possibilidades para obteno se suporte tcnico para o
Linux e para toda a comunidade se software livre eram escassos. Ou as organizaes
dispunham de pessoas versados no seu uso e configurao, ou ento a outra forma de
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obteno desses recursos era atravs da Internet e atravs de listas de correio electrnico.
Ainda que essa ltima forma parece ser algo ingnua, refira-se no entanto, que atravs dela
que vrias pessoas e organizaes tm recebidos sugestes rpidas e de qualidade nesse
domnio.
3 O futuro de Linux
Como foi referido anteriormente, o sistema operativo Linux e a comunidade de software livre
tem ganho terreno medida que os utilizadores descobrem as suas capacidades. Mesmo
assim, importante termos uma noo, mesmo que for pequena, sobre o que nos guarda o
futuro deste sistema operativo.
A manter-se esta evoluo, no futuro o Linux poder vir a competir directamente com
produtos j estabelecidos no mercado, podendo mesmo, como j acontece actualmente em
algumas reas, vir a ganhar essa luta. Tudo depende de como sero solucionadas as suas
limitaes actuais e da evoluo do mercado que depende essencialmente dos grandes
fabricantes e suas opes.
Certamente que o seu futuro ir depender de vrios factores. A falta de mo de obra qualidade
constitui um dos factores que afigura-se como um grandes entraves que ir impedir o avano
do Linux para linha da frente. As organizaes vem no Linux uma soluo gratuita e
eficiente, como muitas vantagens face as solues dos sistemas proprietrio e de custo
avultado, mas nenhuma organizao certamente vai querer arriscar uma mudana para um
novo sistema sem garantias de suporte e pessoal especializada, alm da hiptese de que tal
mudana poder requerer aquisio de novas pessoas.
Segundo Antunes (2004), o elevado custo das licenas de software proprietrio numa altura
de crise econmica global, contribura para precipitar um pouco uma mudana por parte das
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pequenas e mdias empresas, que procuram solues mais econmicas e alternativas menos
limitadas.
Por outro lado, as grandes empresas como IBM e HP comeam j a adopo de solues
baseadas em Linux, em grande parte devido ao elevado custo das solues proprietrios. Este
interesse por parte dos grandes fabricantes, ir contribuir para a ascenso do Linux e a sua
adopo no mundo empresarial. Uma vez satisfeita as necessidades do mundo empresarial, a
passagem ao pblico em geral no ser difcil, tendo em considerao que as pessoas
comearo a usar esse tipo soluo nos postos de trabalho, o que tambm ira contribuir para
que o hbito da sua utilizao passasse tambm com facilidade para as suas casas. Essa
evoluo trar alguma maturidade ao Linux e certamente permitir resolver muitas das suas
limitaes actuais.
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Captulo 4: Integrao de Windows e Linux
1 Integrao de sistemas operativos
A interoperabilidade de sistemas hoje em dia um dos elementos cruciais no cenrio de redes
de computadores. Esse facto, deve-se crescente heterogeneidade de ambientes onde a
integrao de mquinas com diferentes sistemas operativos como Unix/Linux e Windows
encontram-se cada vez mais pressentes.
Como o objecto de estudo na realizao deste trabalho a integrao das plataformas Linux e
Windows, o caminho a percorrer ser nesse sentido. Integrar Windows e Linux constitui ento
o nosso objecto de estudo, por isso sobre essas duas plataformas que vamos debruar.
Portanto, essa integrao pode ser feita tanto com mquinas Windows em redes onde o
sistema operativo predominante Linux, assim como tambm em redes onde o S.O
predominante o Windows. Essa coexistncia, geralmente resulta das necessidades dos
utilizadores e/ou das polticas das organizaes.
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Na perspectiva de Figueiredo (1999), por razes histricas e pragmticas, a maioria das
organizaes utilizam mltiplas tecnologias nos seus ambientes para atender as suas
necessidades. Essa integrao constitui um estratgia chave. Um dos grandes objectivos da
integrao de plataformas Linux e Windows a possibilidade de termos Servidores Windows
a autenticarem e a definirem polticas para mquinas Linux e para utilizadores que utilizam
esse sistema operativo e vice-versa. Outro objectivo de extrema importncia, a partilha de
ficheiro e outros recursos entre utilizadores e mquinas independentemente dos sistemas
operativos que estejam a utilizar.
1.1 Vantagens de uma rede com sistemas operativos integrado
Mais uma vez, importante termos a conscincia que a disponibilidade constante dos recurso
de uma rede constitui um factor importante no caminhar de qualquer organizao para a
consecuo dos seus objectivo. Por isso, nesta seco ser apresentada algumas das principais
vantagens da integrao de sistemas operativos. Na perspectiva de Figueiredo (1999), as
principais vantagens nesse contexto so:
Acesso fcil informao na rede;
Consistncia e confiabilidade a aplicaes, dados e servios;
Melhor estabelecimento de integrao de servios, servidores e clientes na rede;
Proteco dos investimentos realizados em sistemas e pessoas;
Introduo e integrao contnua de novas tecnologias
A experincia realizada na Universidade Jean Piaget, leva-nos a crer que para alm das
vantagens mencionadas por Figueiredo, existe ainda mais duas vantagens importantssimas no
quadro de integrao de sistemas operativos.
Partilhas de informaes;
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Maior facilidade na administrao e controlo dos recursos da rede;
A partilha de informao constitui uma mais valia para qualquer organizao, na medida em
que, tendo os gestores a sua disposio a informao certa na hora certa, estar mais
habilitado a tomar uma deciso acertada. Por outro lado quando numa rede as informaes se
encontra armazenadas de forma centralizada, o administrador ter grandes facilidade na sua
gesto a partir de um ponto centralizado, nesse caso um servidor onde estar implementado as
polticas e mecanismos de controlo para ambas as plataformas a partir dum nico servidor. Se
por exemplo, onde existe plataformas diferentes, existe tambm vrios servidores para
disponibilizar servios para essas vrias plataformas, o administrador nesse casso teria que
implementar mecanismos e polticas de controlo para cada um.
2 Autenticao do sistema
Segundo Gomes et all (2001) um dos principais requisitos exigidos de um sistema, a
segurana. No entanto, um sistema para se afirmar como seguro, tem que haver alguma
forma de assegurar a sua confidencialidade e permitir portanto, que os acessos s informaes
nele contido, sejam efectuados por pessoas devidamente autorizadas, ficando assim protegido
contra acessos indesejveis.
Por outro lado, importante termos a conscincia de que no existe nenhum sistema que seja
totalmente seguro. Partindo deste princpio, se calhar estaremos melhor preparados a fazer de
tudo com que as dificuldades de invases sejam cada vez maiores. Para tal, torna-se
necessrio definir polticas de segurana, ter uma ideia sobre qual o nvel de segurana que
se pretende para que o sistema se possa manter afastado de ameaas e saber qual a melhor
forma de fazer a sua implementao.
Existem no entanto, vrios mecanismos simples que podem ser verificados como forma de
aumentar a segurana de um sistema. Como exemplo desses mecanismos, encontramos: quem
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pode ter acesso a determinada informao, quem pode acessar fisicamente uma mquina
essencial (servidores por exemplo), perfil dos utilizadores, verificao de portas para o acesso
a Internet, enfim, vrios detalhes que podem ser certificados pelo gestor do sistema como
forma de aumentar as barreira que impeam sobressaltos ao sistema.
De acordo com Gomes et all (2001) autenticao consiste ento, no processo de verificao
dos dados que so inseridos no sistema (dados de um determinado utilizador ou de uma
determinada mquina) e que sero comparados com os j armazenados no mesmo. Essa
verificao, permitir o sistema saber se o transmissor que faz o pedido realmente o
verdadeiro transmissor. Se os dados comparados forem iguais, esse ter acesso ao sistema e
caso contrrio, o acesso ser negado.
Esse processo utiliza o modelo cliente-servidor. O cliente executa um pedido ao servidor que
por sua vez ir verificar as permisses associados a esse cliente. Este tambm ira verificar
qual o grau de privilgio que o cliente possui, ou seja, quais as informaes que ele pode
aceder e depois retorna a resposta da confirmao ou no.
Nesse captulo, iremos analisar e descrever alguns dos mecanismos que permitem a
integrao dos sistemas operativos Windows e Linux ou seja, a partir de uma rede com
estaes Windows, fazer a autenticao em servidor com o sistema Linux e vice-versa.
2.1 Identificao e Autenticao
Para assegurar que apenas as pessoas ou mquina autorizadas possam aceder ou modificar os
dados armazenados numa rede, necessariamente temos que garantir duas condies
fundamentais que na perspectiva de Gomes et all (2201) so:
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Identificao mtodo utilizado para estabelecer a identificao do utilizador no sistema, ou seja, o processo que ocorre durante o login inicial, quando o utilizador
prov algum tipo de identificao de segurana, como por exemplo, o nome para
garantir o sistema que realmente sou quem digo que sou.
Autenticao como frisado anteriormente, processo de verificao que exige do utilizador uma prova da sua identidade para poder aceder o sistema, provando assim
que a identidade est sendo assumida pelo dono legtimo.
Embora existem outros mtodos de autenticao, a utilizao de palavra passe a forma ou
mtodo mais utilizado para esse efeito. Por isso, a proteco confidencialidade torna-se num
dos ou se no o aspecto mais importante de segurana numa rede, prevenindo assim contra
acessos no autorizados.
3 O servio de directrio
Antes de mais, importante termos uma noo do que realmente um directrio, uma vez
que a palavra directrio por si s capaz de criar confuses. De acordo com Quirino e Jnior
(2005), a sua utilizao varia muito de contexto, sendo distinto para contexto de:
sistemas de ficheiros nesse contexto, um directrio no nada mais nada menos do que um ficheiro especial que contm as informaes pertencentes a esse directrio;
redes em ambientes distribudos nesse particular, o directrio corresponde a uma lista que contm informaes dos servios da rede para o efeito de autenticao da
mesma rede.
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base de dados no que diz respeito a base de dados, um directrio um estrutura (schema), que armazena diversas tabelas, sendo estas tabelas com caractersticas
comuns.
Em termos de trabalhos em rede, extremamente importante podermos aceder de forma
rpida e estruturada s informaes que necessitamos. Entretanto, o servios de directrio
LDAP constitui uma soluo vivel para a resoluo dos problemas deste gnero. Esse
servio, compara-se s pginas amarelas da lista telefnica usadas pelas companhias de
telecomunicao.
Segundo Pereira (2003), os servios de directrio, so a ltima moda no domnio do software
de gesto de redes, principalmente no campo dos servidores. Esses tipos de servios,
implementam uma base de dados distribuda, onde a informao armazenada de forma
hierarquizada , sob a forma de uma rvore.
Alguns servios de directrios so locais, fornecendo servios para um contexto restrito.
Outros so globais, ou seja, servidor responsvel por uma parte de distribuio de servios
que normalmente so distribudos.
A figura que se segue demostra como funciona um directrio de sistemas distribudo onde os
diferentes servidores esto conectados entre si e cada um encarrega-se de realizar
determinadas tarefas, distribuindo assim servios para toda a rede.
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Figura 2 - Dados de um directrio distribudo em trs servidores
(Gomes, et all, 2001)
O servio de directrio, tambm funciona de forma semelhante ao DNS (Domain Name
Server), onde existe uma hierarquia de servidores que responsabilizaro pelos diversos ramos
de uma rvore de directorias. portanto, responsvel pela manuteno e organizao das
informaes guardadas no sistema. Oferece uma interface que permite os utilizadores
organizar os seus documentos com um formato de rvores em directrios e subdirectrios.
Para isso, preciso manter uma lista de todos aqueles que se encontram activos, juntamente
com as informaes neles armazenados, permitindo que esse tenha a capacidade de identificar
e de remover dados que no se encontram associados a nenhum directrio.
Esses servios, so preparados para responderem de forma eficaz as necessidades do
utilizador perante um grande volume de informao, no caso desse quiser fazer uma consulta
ou ento realizar qualquer operao sobre a mesma. Para alm disso, podem ter habilidade de
fazer a replicao das informaes, ou seja, podem ser usados para aumentar a
disponibilidade e a confiabilidade, contribuindo tambm para a reduo do tempo de resposta.
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Contudo, existe diferentes formas para disponibilizar este tipo de servio. Diferentes mtodos
permitem que diferentes tipos de informaes possam ser armazenados no directrio,
colocando diferentes tipos de requerimentos, sobre a forma como uma determinada
informao poder ser referenciada, solicitada, actualizada e como pode ser protegida contra
acessos no desejados.
3.1 O modelo de informao
De acordo com Quirino e Jnior (2005) a unidade bsica de informao armazenada numa
directoria designada de entrada. Elas representam objectos de interesse no mundo real
como: pessoas, servidores, organizaes etc. Portanto, o modelo de servio do directrio
LDAP, baseia-se em entradas. De acordo com Gomes, Arruda, Watter, Sztoltz e Teixeira
(2001), uma entrada um conjunto de atributos e referenciada atravs de um nome
especfico DN (Distinguished Name).Essa sigla DN usada para referencia-la de forma no
ambgua. Uma outra forma as representar atravs da sigla RDN (Relative Distinguished
Name).
Cada uma das entradas caracterizam-se por possurem uma coleco de atributos, que por sua
vez possuem informaes sobre os objectos. Por conseguinte, cada atributo possui um tipo e
um ou mais valores. O tipo de atributo associa-se com a sintaxe utilizada. possvel ter
muitos valores para um determinado atributo numa entrada de uma directoria, tendo em
considerao que uma pessoa ou uma organizao que representa uma entidade, possa ter por
exemplo vrios nmeros de telefone.
A figura a seguir representada, mostra como se mantm a relao de uma entrada com os seus
atributos e estes com os seus receptivos valores.
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Figura 3 Representao de uma entrada no directrio, atributos e valores
(Naguel, Fernandes e Regiane, 2002)
Alm da definio do tipo de informao que podem ser arquivadas como valor de um certo
atributo, a sintaxe de um atributo define tambm como esses valores se comportam durante as
operaes realizadas sobre tais informaes nos respectivos directrio.
Antes que as entradas sejam efectuadas nas directorias, ser realizada uma verificao de
integridade em relao ao schema3 vigente. Por isso, os schemas para alm de definir os tipos
de objectos que podem ser guardados no directrio, listam quais so os atributos de cada um
desses objectos e ainda quais deles so obrigatrios ou opcionais.
4 Os ambientes de integrao e autenticao de sistemas em rede
Com o crescimento do movimento Open Source (software livre), nota-se cada vez mais a
necessidade de integrao dos diversos sistemas operativos utilizados numa rede. Essa
necessidade justifica-se pelo facto de hoje em dia o Linux tem ganho cada vez mais
credibilidade no mundo corporativo, ganhando cada vez mais o domnio dos servidores, sendo
utilizado como sistema operativo preferencial para esse efeito . Por outro lado a partilha de
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recursos na rede tambm tm aumentado bastante o que requer a integrao de diferentes
servios como forma de melhor os aproveitar.
Muitas organizaes vm adoptando o Linux e as solues Open Source. Apesar de
apresentarem como solues viveis tanto no captulo de interoperabilidade bem como no
captulo da segurana, muitos ainda so aquele que vo usando essas solues como sistema
experimental (Vamos experimentar, se transmitir garantias, quem sabe?), utilizando como
sistema preferido as solues proprietrias. A medida que o tempo passa esse experimento
vem transmitindo garantias as essas organizaes e as coisas vo equilibrando de forma a
permitir que solues livres ocupam lugares de destaque.
Com isso, torna-se ento necessrio arranjar mecanismos que permitem integrar as diferentes
plataformas, de modo a garantir que a partir de uma mquina usando Linux por exemplo
podemos usar recursos de uma rede com estaes Windows. Como o Linux vem dominando e
afirmando como sistema eficaz e seguro para servidores, mesmo organizaes usando
preferencialmente sistemas e solues proprietrias, esto adquirindo o sistema Linux para o
uso nos servidores de distribuio de servios.
Nesse particular, os servios de directrios como LDAP (utilizando o protocolo OpenLDAP),
o protocolo SMB (Server Message Block ) e o servio de Kerberos so utilizados. A utilizao
desses mecanismos requer, para alm de instalao de alguns servios adicionais como por
exemplo o dcpromo.exe (Active Directory para o Windows 2000), algumas configuraes
tanto ao nvel dos servidores como dos clientes. Para que possamos ter mquinas em redes
Linux a autenticarem em redes com estaes Windows, mais precisamente em servidores
Windows ou vice versa, necessrio fazer uma serie de configuraes. Esses servios para
alm de utilizados como mecanismos de integrao de sistemas, so utilizados para solucionar
problemas relativos aos riscos de violao das informaes importantes e das aplicaes
devido ao fcil acesso na Internet. Para garantir que um nvel de confiabilidade alto,
3 Trata-se do conjunto de informaes que definem quais as entidades que podem ser representados no directrio. Loureiro (2001)
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necessrio que o trfego at a base de dados seja feita com segurana porque caso contrrio,
todos os esforos de concentrao na autenticao fsica no significam absolutamente nada.
4.1 O protocolo LDAP (Lightweight Directory Access Protocol)
De acordo com Gomes et all (2001), o LDAP foi originalmente desenvolvido como um
cliente para X.500, o servidor de directrio OSI . Este por sua vez, define o protocolo de
acesso ao directrio DAP que os clientes utilizavam quando faziam a conexo com o
servidor. Trata-se de um protocolo pesado que corre sobre uma camada completa do OSI.
Para isso, precisa de recursos computacionais considerveis para poder executar.
Contrariamente, o LDAP trabalha directamente sobre o protocolo TCP/IP e oferece mais
funcionalidades do que o DAP e a um custo menor.
De acordo com Smith (2005), LDAP o protocolo de rede usado para a troca de dados entre
computadores e aceder informaes em numa base de dados orientado a objecto. Esse
protocolo trabalha na camada de aplicao da pilha do protocolo TCP/IP