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8/20/2019 El 8 de marzo ¿mito o leyenda?
1/3
Com unicac ión e In formac ión de la Mt4er A .C.
(FEMPRESS )
Todo empezó en 1857,
en Nueva York, durante una huelga
de obreras textileras; o quizás, en
1910
en Copenhague, en la II Con-
ferencia Internacional de las Muje-
res, cuando Clara Zetkin propuso
el
8 de marzo como Día Internacio-
nal de la Mujer con el fin de "hon-
rar la memoria de las corajudas
manifestantes americanas", o tal
vez el 8 de marzo de 1917 frente
a la Douma (1) donde las obreras
de Petrogrado encabezaron la pri-
mera manifestación de masas.
;Tres momentos históricos para
una sola fecha Es difícil determi-
nar un solo y único origen del 8 de
marzo como Día Internacional de
la Mujer. Sin embargo, tratamos
de desenredar los hilos de la histo-
ria, sin entrar en las polémicas de
especialistas, y descubrimos un
principio de siglo rico en luchas y
reivindicaciones de mujeres. Un
principio de siglo que vio la inter-
nacionalización del socialismo, que
vio a la Rusia zarista volverse sovié-
tica, más dos guerras mundiales, un
movimiento obrero muy combativo,
y sobre este telón de fondo, muje-
res manifestando sus derechos de
Nueva Yo' k a París, de Berlín a
Petrogrado, de Londres a Viena.
Las luchas de aquellas mujeres
son indisociables del deseo de li-
bertad, respeto e igualdad; sus rei-
vindicaciones desbordan las fronte-
ras, desde Nueva York a Petrogrado,
pasando por Copenhague. Para ob-
tener la jornada de 10 horas, inva-
dieron las calles de Nueva York; la
policía había cargado, tirado y ma-.
(1) Parlamento transitorio entre la revolu-
ción de febrero y la de octubre. Este representa-
ba más los intereses de la burguesía que los del
proletariado.
tado, dejando sobre el asfalto a
varias manifestantes. Para conme-
morar este drama, sus compañeras
de trabajo habían decidido manifes-
tarse cada año en esta fecha, Era el 8
de marzo de 1857. . sólo que no
se encuentra ningún indicio de esta
manifestación, ni en la prensa de
aquella época, ni en las diferentes
historias del movimiento obrero
americano o del feminismo. Incluso
las mujeres socialistas reunidas en
Copenhague en 1910
no hicieron
referencia a este episodio; su pro-
posición para fijar un Día Interna-
cional de la Mujer tendía, en primer
"Mujer Revolucionaria", de la colección Nicaragua. Libre
1‹
mito o leyenda?
l 8 de marzo
Rosa marta Roffiel)
Sylviane Bourgeteau
lugar, a la obtención de derecho al
voto,
EN ALEMANIA
Las socialistas alemanas fueron las
primeras en tratar de unir cada año
a las mujeres en torno a las reivindi-
caciones fundamentales.
Durante los primeros congresos
de la II Internacional, 1889 y 1893,
Clara Zetkin, Louise Kautsky, Ottilie
Baader y jóvenes obreras austríacas
lanzaron un debate ampliamente
8/20/2019 El 8 de marzo ¿mito o leyenda?
2/3
abierto sobre el tema de la mujer;
importantes divergencias aparecie-
ron
en el seno de la organización.
Para las más radicales, las norte-
americanas y - una amplia fracción
de las socialistas europeas, la orien-
tación era apoyar --a las mujeres "
obreras más explotadas, lograr que
l
movimiento obrero tomara en
cuenta los problemas femeninos y
que el socialismo los asumiera; otras,
de la tendencia llamada "burguesa",
era necesario apartarse de las ideas
dominantes en el seno del movi-
miento obrero, en particular d
marxismo, y buscar a partir de u
análisis
específico de las mujere
los elementos económicos, social
y políticos que podían justificar su
luchas.
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La influencia de las socialista
norteamericanas y el peso de la
. europeas de "izquierda" prevaleci
en la conferencia de Copenhague
Fue Clara Zetkin, cabeza de las mu
jeres socialistas y responsable de
boletín de agitación política par
las trabajadoras
Die Gleichheit
(
igualdad), quien apoyó una resolu
ción para que "las mujeres socialis
tas de todos los países organicen u
día de la mujer".
El crecimiento del movimient
socialista y el desarrollo de la indus
tria, que hizo crecer la mano de obr
femenina durante este principio d
siglo, son dos de los factores qu
llevaron a las mujeres a analiza
cuestionar y tomar conciencia d
sus problemas mayores.
DERECHO DE VOTO:
DERECHO FUNDAMENTAL
Cuando las mujeres comenzaron a
participar activamente en la vida
económica y política de los enton
ces países desarrollados, solamente
siete de ellos (2) les otorgaban e
derecho de votar. ¡Hasta 1908, las
leyes de Bismark en Alemania
prohibían a las mujeres participar
en las reuniones públicas Era, pues
:urgente y más que necesario poner
- esta reivindicación como prioritaria
El primer 8 de marzo se celebró en
_1911:
las mujeres alemanas y aus
triacas, por invitación de sus parti
dos y sindicatos socialistas, salieron
. a
reivindicar sus derechos de ciuda
danas. Este día, el
Die Gleichhei
(2) Nueva Zelanda, Australia, Noruega, Is
landia, así como Suecia, Finlandia y Estados
Unidos otorgaban el derecho al voto femenino
pero en condiciones distintas de las de los
hombres,
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y mpr s s
tuvo una tirada de 100,000 ejem-
plares:
hacía hincapié en la participa-
ción
de las mujeres en el desarrollo
de la sociedad a través de su trabajo
manual e intelectual. Pero esta jor-
nada no tuvo el mismo eco en todos
los países europeos. Fue necesario
esperar el 8 de marzo de 1921 para
que esta fecha fuera oficializada.
EL 8 DE MARZO SOVIETICO
Mientras los partidos socialistas eu-
ropeos no determinaban una fecha
fija para el Día de la Mujer, la Rusia
zarista estaba viviendo su revolu-
ción. El 8 de marzo de 1917, con-
tradictoriamente a la voluntad del
gobierno menchevique, las obreras
de Petrogrado salieron a las calles y
esta manifestación fue considerada
como el "primer día de la revolu-
ción". Desde entonces, la revolución
victoriosa festeja cada año el día de
las obreras, llamando a las mujeres
de todos los países a hacer lo mis-
mo. Está oficialmente celebrado en
todos los países socialistas y por
muchos partidos comunistas.
LA REAPARICION EN LOS
AÑOS 50
Entre las dos guerras (1914-1918
y 1934-1945), el origen del 8 de
marzo no fue tratado. Sólo por los
años 50 el tema fue replanteado y
la versión norteamericana volvió a
aparecer, eclipsando el origen sovié-
tico, intentando impedir una real
internacionalización que pudiera
provocar fenómenos de rechazo.
Europa apenas salía de la segunda
guerra mundial y se estaba recons-
truyendo gracias a la preciosa ayuda
económica norteamericana (Plan
Marshall, etc.) y quizá no hubiera
sido de buen gusto celebrar el 8 de
marzo sobre la base de un origen
comunista.
LOS 60, HOY Y MAÑANA
A partir de los años 60 los nuevos
movimientos norteamericanos y
europeos hicieron revivir, cada año,
esta famosa y casi mítica fecha. Sin
embargo, se puede afirmar que el
Día. Internacional de la Mujer nació
con el movimiento socialista de
principios del siglo XX, ofreciendo
a las mujeres de todo el mundo nue-
vas perspectivas e invitándolas a in-
teresarse en su propio destino y en
transformarlo.
Este día no debe ser una coarta
da, una hipocresía o una peregrina
ción sino que debe servir para recor
dar la necesidad de reivindicación
las luchas anteriores, la acción de la
feministas de todos los paíse
que trabajaron por la emancipació
y la liberación de las mujeres. Sa
bemos perfectamente que todaví
no hemos adquirido todos nuestro
derechos y que por eso es necesari
seguir luchando para ocupar en l
sociedád un lugar pleno y no de sub
empleo, sub-salario, sub-formació
profesional. . . de ciudadanas de se
gunda categoría.
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