EL TEOSOFOEDITADO POR C. JlNARÁJADASA

SEPTIEMBRE DE 1949 Vol. 70; It 12

Septiem bre d e 1 9 4 9 V o l. 7 0 ; N 12

(T rad u cción al caste llan o d e T H E T H E O S O P H IS T autorizada por el E ditor D r. C. Jinarájadasa, p residente M undial d e la S o c ie d a d T e o só fica , con S ed e en A d yar, M a­

dras 20, In d ia .)

D irector: Salim A lfre d o W eh b e, C onstitución 7 6 2 , R IO C U A R T O , (C ó rd o b a )

“ EL T E O S O F O ”

drás 2 0 , In d ia .)

D irector: Salim A lfre d o W eh b e, C onstitución 7 6 2 , R IO C U A R T O , (C ó rd o b a )R epública A rgentin a

R e g is tro N ac iona l d e la P r o p ie d a d In te le c tu a 1 N ? ...............

C O N T I E N E :

Página

D esd e la A t a l a y a ......................................................... ..................................... S íD N F Y A . C O O K 7

La M e ta d e los E s tu d io s T e o s ó f i c o s .................................................... C. J I N A R a J A D a S A 8

El A m o r U n iversa l ................................................................................... H EN R 1 V A N Z E Y S T 10

Los P r inc ip ios d e nu es tra S a b i d u r í a ....................................................C. J I N A R A J A D A S A 13

LI E sp ír i tu C r e a d o r .................................................................................................... J. S L O W A C K I 1 5

¿ N os C a s t ig a m o s N o so tro s M i s m o s ? ............................................................ M. R. W A L K E R 20

¿E s el P a s a d o un P re se n te no D e se n v u e l to ? ...................................................... J. E. R E ID 24

Jo v ia l id a d Ingen iosa y H u m o r ( " M ir th a n d H u m o u r ) .............. H E L E N V E A L E 2 7

M aru y D e v a p i .........................................................R e co p i la c ió n p o r W . L. C H I P L O N K A R 29

P u n to s que C o n s id e ro d e I m p o r t a n c i a ....................... .. ........................................N. S R 1 R A M 32

Teosofía R e s u m i d a .............................................................................................. S ID N E Y A. C O O K 33

L a C a r ro z a d e E zequ ie l ( c o n c lu s ió n ) .................................................O L I V E H A R C O U R T 35

S ignos Distintivos, de la H u m a n i d a d ............................................................ E. W , P R E S I O N 38

Crítica L i te ra r ia ................................................................................................................................................ 42

S U P L E M E N T O :

E s ta d o F i n a n c i e r o ............................................................................................................................ 45

El Traba] o de los T e ó s o fo s p o r el M u n d o .................... .......................................... 47

E D I T O R I A L T E O S O F I C A

A D Y A R , M A D R A S , 2 0, I N D I A

♦

SOCIEDAD TEOSOFICALa Sociedad Teosófica fué fundada en N ueva Y ork el 17 de Noviembre de 1875, e incorporada

a M adras , India, el 3 de Abril de 1905. E s un cuerpo insectar io en absoluto, de inves tigadores t r a s ia V erdad, esforzándose en serv ir a la hum anidad esp ir i tua lm en te , y por tan to , empeñándose en su s t i tu i r el m ater ia lism o y revivir las tendencias hacia la cu ltu ra del espíritu .

Sus tres objetivos declarados, son:

l ^ — F o rm a r un núcleo de la F ra te rn id a d U niversa l de la H um anidad , sin distinción de raza, credo, sexo, cas ta o color.

2 9 — F o m e n ta r el estudio com parativo de las Religiones, Ciencias y Filosofías.

3? — Inves tigar las leyes inexplicadas de la N a tu ra le z a y los poderes la ten tes en el hombre.

La Sociedad Teosófica e s tá com puesta por e s tu d ian tes , per tenecien tes a las religiones o no, que acordes con los propósitos enunciados, por su deseo de deponer los an tagonism os religiosos y co n g reg a r a los hombres de buena voluntad, cua lqu ie ra que sean sus creencias desean e s tu d ia r esas verdades y p a r t ic ip a r a los demás, los re su ltados de sus estudios. No les une la profesión de u n a fe común, sino la común investigación y asp irac ión p o r la V erdad; ju zg an que és ta puede conseguir­se p o r el estudio, la reflexión, la pu reza de vida, la devoción a elevados ideales, y la consideran como un f ru to de trabajo , no como un dogma imponible po r au toridad. Consideran que la fe debe­r á se r resu ltado del estudio o intuición individual, siendo un an tecedente que descansa sobre el saber , no sotíre un aser to . Extienden su to le ranc ia a todo, aún a los into lerantes, no como p riv ile­gio que se ab rogan sino como deber que cumplen, esforzándose por d is ipar la ignorancia más bien que condenarla. Ven cada religión como una expres ión de la Sabiduría Divina, pref ir iendo su estudio a su reprobación, y su p rác t ica a su proselit ismo. Su consigna es: P az ; su m ira : Verdad.

L a T E O S O F IA es el cuerpo de verdades que const i tuye la base de todas las religiones, y que no puede p re tenderse posea exclus ivam ente u n a de ellas. Ofrece u n a filosofía que vuelve la vida inteligible, y d em ues tra la jus tic ia y el am o r que g u ían su evolución. Ubica a la m uer te én' su le ­g ít im o lu g a r como un repetido acontecimiento en una ex is tencia sin fin, abriendo el paso a u na m ás p lena y rad ian te exis tencia; re s t i tu y e al mundo la Ciencia del E sp ír i tu , enseñando a l hombre a co­nocer el propio y a ver en su m ente y en su cuerpo a sus servidores; ac la rando las esc r itu ras y doc tr inas religiosas, revelando su oculto significado 'y jus ti f icándolas an te la razón, como siempre se h an jus tif icado an te la intuición. 1

' \Los miembros de la Sociedad Teosófica e s tu d ian e s ta s verdades y los Teósofos esfuérzanse en

vivirlas. T raba jando siem pre en e s tu d ia r p a r a se r to le ran te , ten e r m iras e levadas y obra r con p e r ­severancia , puede uno ser admitido como m iem bro y como ta l , ser un verdadero Teósofo.

LIBERTAD DE PENSAMIENTO

(Resolución aprobada por el Consejo General de la Sociedad Teosófica el 23 de Diciembre de 1924)

E n razón de que la Sociedad Teosófica se h a esparcido am pliam ente por todo el mundo civi­lizado, y cuenta en su seno con miembros de tod as las re ligiones que no renunc ian a los dogmas peculiares , enseñanzas y creencias de sus respectivas fes , conviene acen tu a r que, n inguna doctrina u opinión, po r quienquiera enseñada o sostenida, de n ingún modo liga al miembro de ía Sociedad, pues todos son libres de acep ta r la s o rechazar las . La aprobación de sus t res objetivos es la sola condición de sus asociados. Ningún in s t ru c to r o escr itor , sea H, P. B lavatsky, o de menor jerarqu ía , t iene au to r idad p a ra imponer sus enseñanzas u opiniones a los miembros. Todos los miembros tienen igual derecho a adherirse al in s t ru c to r o escuela de pensam iento que p re f ie ran , pero n ingún derecho a fo r z a r a o tros a su elección. A n ingún miembro se le puede n eg a r el derecho a v o ta r y el de ser candidato a los cargos oficiales, a causa de las opiniones que m an ten g a , o de la escuela de pensa­miento a que pueda pertenecer, pues las opiniones o creencias no confieren privilegios ni inflingen penalidades. Los miembros del Consejo General r u e g a n encarecidamente a todos los miembros de la Sociedad Teosófica que sus ten ten , defiendan, y ac tú en de acuerdo a estos principios fu n d am en ­ta les de la Sociedad, y tam bién e jerzan v a le rosam en te su derecho de libertad de pensamiento y exposición del mismo, dentro de ios límites de la consideración y cortesía hacia los demás.

s u

LA SOCIEDAD TEO SO FICA S O L A M E N T E ES R E S P O N S A B L E POR LAS N O T IC IA S O F IC IA L E S A PA R E C ID A S EN " E L S U P L E M E N T O ” . DE LOS DEMAS A RTICULOS LO SON S U S A U T O R E S, O, EN SU D EFE C TO , SUS TRA D UC TOR ES.

EL TEOSOFOD E S D E LA A T A L A Y A

S I h a y un a rg u m e n to , que se o p o n g a m á s que n ingún otro , a la id e a d e

que la ev o lu c ió n co n s t i tu y e un p r o g re s o esp iri tual de l h o m b re , es

M e jo r a m ie n to aq u e l d e que, la h u m a n i- M u n d i a l d a d no es tá h o y m e jo r

q u e en n ingún m o m e n to de la h is to ria . Los q u e así o p in a n , s e ñ a ­lan d o s g u e r ra s m u n d ia le s en este siglo, la c r u e ld a d d e los c a m p o s d e c o n c e n t r a ­ción, la c o m p e te n c ia c o n que t ro p ie z a n ios s o ld a d o s q u e se re in te g ra n a la v id a civil d e s p u é s d e h a b e r lu c h a d o p o r un a v i d a m e jo r , la a c t i tu d persirn is ta d e la ju v e n tu d m o d e r n a y su su pues ta fa l ta d e iniciativa, se d e s t ru y e la v id a d e familia, la d e m a n d a de l t r a b a jo d e m á s en m á s y de m e n o s e n m enos , etc. T a l es el a r g u ­m e n to . L as guerras , d icen, son m á s e x ­tensivas, m á s d e v a s ta d o ra s , a u m e n ta n d o su p o d e r d e s t ru c t iv o d e v idas y p r o p ie ­dades . L a m a ta n z a f r ía m e n te o rg a n iz a d a , n o en los c a m p o s d e b a ta l la , sino en los ca m p o s d e co n c e n t ra c ió n , su p e ra t o d a a n te r io r m a ld a d h u m a n a . La ju v e n tu d , tiene m e n o s o p o r tu n id a d e s y, p o r lo t a n ­to, m e n o s in ic ia t iva d e b id o a la c o m p e ­tencia y res tr icc iones d e l indus t r ia l ism o m o d e rn o . El m u n d o y la h u m a n id a d son

du ros , c rue les y ego ís tas c o m o n u n ca lo fu e ro n an tes . T al es el p a r e c e r d e algu" nos.

P e ro ¿cuá les son los h e c h o s q u e a p o ­y a n la teo r ía e v o lu t iv a ? D e ja n d o d e la d o el d e s a r ro l lo del c r á n e o y la pos ic ión e rec ta , e v id e n te p a r a los a n t r o p ó lo g o s ; ig n o r a n d o las e n s e ñ a n z a s eso té r icas d e las re l ig iones ; te n em o s , con to d o , sufic ien tes p r u e b a s d e que el m u n d o es m e jo r . P o r ­q u e nunca , la conc iencia de l h o m b r e h a a l c a n z a d o un tan a l to nivel. T o d o s c o n ­d e n a n las g u e r ra s d e co nqu is ta , m ie n t r a s q u e en c ie r ta é p o c a d e ía h is to ria , c o n s ­titu ía el p r o c e d e r a c e p t a d o d e las p o d e r o ­sas t r ibus y nac iones . La c r u e ld a d d e los c a m p o s d e c o n c e n t ra c ió n llena d e h o r r o r a t o d a la h u m a n id a d . Y a no son los p r i ­s io n e ro s a r r o j a d o s a las fieras. L a m a y o r p a r te d e las n a c io n e s re s p e ta n los c o n v e ­nios r e fe re n te s a los p r is ione ros d e g u e ­rra. Se c o m b a te n las pes tes, y las f r o n ­te ra s n o im p id e n que se p re s te a y u d a a los p u e b lo s q u e p a d e c e n o, los asó la , un d e s a s t re . La p o b r e z a h a .de jado d e se r c o n s id e r a d a c o m o a lg o i r re p a ra b le , p a r a t r a n s f o r m a r s e en un p r o b le m a d e la h u ­m a n id a d . L a Liga d e las N aciones , fue u n a re sp u e s ta a la co nc ienc ia d e q u e la

E L T E O S O F O

g u e r ra es un error. A u n c u a n d o no tu v o éxit-Q, las nac iones t ra tan nc ' v a m e n t ' d e re so lv e r , sus p ro b le m a s m u tu o s y a n t a g o ­n ism os nac iona les . N o h a y lím ites p a r a la C ruz R o ja , y la O rg a n iz ac ió n in te r n a c io ­nal del T r a b a j o es tab lece m e jo r e s c o n ­d ic iones p a r a to d o s e índ ica la f o rm a d e o b te n er las .

Lo m ism o se ev idenc ia en a s u n to s d e m e n o r im p o r ta n c ia . Los m o n o p o l io s y las g r a n d e s c o rp o ra c io n e s l ib e ran sus p a t e n ­tes p a r a que p u e d a n ser u sa d a s p o r t o ­dos. Las co r te s de m e n o re s se to r n a n m ás h u m a n a s y ya no t ienen esa a t m ó s ­fera d e s e v e r id a d . La c a m p a ñ a e n p ro d e la sup res ión d e la p e n a d e m u e r t e h a ­ce p ro g re so s . H a y clínicas p a r a a c o n s e ­ja r a los que t ienen p r obl em a s m a t r i m o ­niales, in fan t i les o de o tra n a tu ra le z a . L a n u e v a g en e rac ió n d e d i r ig e n te s i n d u s t r i a ­les, no es tá a je n a a las n e c e s id a d e s y lu ­c h a p o r los d e re c h o s del t r a b a jo . E n t o ­d a s par tes , se m a n if ie s tan esos i n n u m e ­rab le s s ignos del d e s p e r ta r d e la c o n c ie n ­cia social d e la h u m a n id a d , d e m u tu a d e ­p e n d e n c ia y a y u d a . E n to d o s los f re n te s d e am p l ia s m ira s e ideas, el a d e l a n to es g en e ra l .

V e r d a d es que hay r e t r ó g r a d o s q u e no se d i f e ren c ia n de! p a s a d o . L o p e o r d e la h u m a n id a d no es m e jo r que an te s , y los in d iv id u o s p u e d e n ser crueles, e n d u r e c i ­d o s y c r im inales c o m o an tes . P e r o n o se d e b e f o r m a r juicio p o r ello. L a h u m a n i ­d a d no d e b e ser ju z g a d a p o r sus f r a c a ­sos, sino p o r sus éx itos y las b a t a l l a s g a ­n a d a s a l mal. N o p u e d e c o n s id e r a r s e f r a ­c a s a d a a u n a familia, d e ex c e le n te s c iu ­d a d a n o s , p o rq u e te n g a un h i jo d e l in c u e n ­te o ex t ra v ia d o .

La re a l id a d es, que la h u m a n i d a d c o n ­s id e ra d a c o m o un to d o , e s tá a v a n z a n d o . E n el p a s a d o , e ra n sólo y o c a s io n a lm e n ­te, u n o s p o c o s los que se e n t r e g a b a n y d a b a n h a s ta sus v idas p o r el p r o g re s o y la decenc ia . G r a d u a l m e n te esos ca so s d e s e sp e ra d o s , a p o y a d o s p o r la ac c ió n d e los v a n g u a rd is ta s , se h a n t r a n s f o r m a d o en v e r d a d e r o s f ren tes d e b a t a l l a p o r la li­b e r ta d y el de recho , y ah o ra , n a c io n e s y g ru p o s d e nac iones so s t iene los m is m o s princ ip ios q u e an te s d e f e n d ía n u n o s p o ­cos. U n p á r ra fo , en un re c ie n te b o le t ín e c o n ó m ic o , re c o n o c e que e s ta m o s a v a n ­

z a n d o . e n esta p re g u n ta :“ ¿ N o será que, en los inescrutables d e­

sign ios d e la P rovidencia , por fin ia situa­ción gen eral del m un do es tal, q ue Su in­fa tig a b le búsqueda ha encon trad o una ép o ca d e hum ana resp u esta?” .

A u n c u a n d o m u c h o q u e d a p o r hacer , y es tos son días d e lucha, el m al ha sido s u p e ra d o . La h u m a n id a d m a rc h a p o r la s e n d a a s c e n d e n te de la evolución .

U n a C o m is ió n espec ia l d e la A s a m b le a d e las N ac iones U nidas , ha a p r o b a d o y

r e c o m e n d a d o que las sesiones U n i ó n a n u a le s de la A sa m b le a , se

a b r a n 3’ c lau su ren con un m i ­n u to d e silenc iosa p le g a r ia o m e d i ta c ió n . Q u izá s sea esta, una conces ión a la o p i ­n ión púb lica , p u es to que h a h a b id o un s e n t im ie n to un iversa ! de q u e un cu e rp o que m a n e ja asu n to s de ta n ta i m p o r t a n ­cia p a r a to d o s los p u e b lo s d e l m u n d o , d e ­b e in v o c a r la gu ía d iv ina , co m o h a s ido s ie m p re la p rá c t ic a en el P a r la m e n to in ­glés en L o n d re s , y en el C o n g reso de los E L . U U ., los que t ienen su C a p e l lá n o f i­cial.

los d e desea r , que la dec is ión d e la C o ­misión. se a ta m b ié n , una re sp u e s ta a los d e s e o s y sin d u d a a un se n t im ie n to d e n e ­c e s id a d d e p a r te d e los r e p re se n ta n te s q u e inc luyen la A s a m b le a , la m a y o r p a r ­te d e los cuales, r e c o n o c e n su g ra n res­p o n s a b i l id a d d e se rv ir a la h u m a n id a d o raz a , a p e s a r d e la p re s ió n n ac io n a l e in ­c l in ac io n e s b a j o las cua les t r a b a ja n . M u ­chos . se n t i rá n la n e c e s id a d p a r a fo rm a r ju ic io en s i tuac iones in d e f in id a s 3' c o m ­p le jas , q u e re q u ie re n m á s visión y s a b i ­d u r ía d e las re q u e r id a s p a r a a s u n to s m e- r a m e n te s nac iona les , y q u e p o r lo ta n to d e b e n se r so m e t id a s a la conc iencia en v ez d e so m e te r la s a C onse jos , a D ios a n ­tes q u e a los G o b ie rn o s , an te s a ú n a la h u m a n i d a d que a l h o g a r .

L a ind icac ión en esta lucha p a r a o b r a r a c e r t a d a m e n te , llegará a los s e rv id o re s de la h u m a n id a d , si e llos so la m e n te s u p ie ­ro n que los fe rv ien tes p e n s a m ie n to s d ir i ­g id o s en s i l e n c io s a . p le g a r ia a los d iv e r ­so s D ioses, to d a s a lc a n z a n el m ism o e le ­v a d o T r o n o , de d o n d e to d a s las e n s e ñ a n ­zas l le g a ro n a los h o m b r e s p o r d ife ren tes

4

D E S D E i , A

m e n s a j e r o s ; que, c u a lq u ie ra sea el n o m ­b re d e la relig ión o el m a e s t ro que la f u n ­d ó , si se las c o m p r e n d e c o r r e c ta m e n te e n su pureza , d á a la h u m a n id a d el m is ­

m o m e n s a je d e la v e rd a d , y p o r e n d e , d e b e n un if icar y no se p a ra r . Si I os d e l e ­g a d o s en la A sa m b le a , su p ie ra n que, a u n q u e d ir i jen d i f e r e n t e m e n te sus p l e g a ­rias, a lc a n z a n el m ism o e l e v a d o d es t in o d o n d e no h a y d is t inción d e raz a o c r e ­d o ; si es to se sup ie ra y se rea liza ra , e n ­to n c es los h o m b re s y, las nac iones , e s ta ­r ían s a b ia m e n te se rv idos , c o m o u n a h u ­m a n i d a d c o n in te reses y un P a d r e c o m u ­nes.

L as g r a n d e s ins t i tuc iones e d u c a c io n a ­

les en m u c h o s países, p o r esp ac io d e m u ­chos a ñ o s m a n tu v ie ro n un

I n te r c a m b io s in te rc a m b io d e p ro fe so re s y es tu d ia n te s , y es ta p r á c ­

t ica lia s ido r e a n u d a d a d e s p u é s d e h a b e r s id o in te r ru m p id a p o r la gu e rra . Su p r o ­p ó s i to h a s ido v e r d a d e r a m e n te e d u c a t iv o ■en un a m p l io sen tido . A h o r a la C á m a r a J o v e n d e C o m e rc io d e los EE . U U . es tá

h a c ie n d o a r reg lo s p a r a s im ila re s in te r ­ca m b io s . V ein tisé is países, p a r t i c ip a n en u n p r o g r a m a p o r el cua l c a d a u n o d e

e l lo s t e n d rá un r e p r e s e n ta n t e e n d ic h o p a ís p o r el té rm in o d e un a ñ o . L as C á m a ­ras d e C o m e rc io g e n e r a lm e n te se c o n f i ­n a n a los e s trech o s p ro p ó s i to s d e f o m e n ­ta r los in te reses reg iona les . E s d e e s p e ­r a r que, “ J o v e n " en el t í tu lo d e la C á m a ­r a a s e g u re u n a co n d ic ió n m e n ta l d e p a r ­te d e los h u é s p e d e s y h o s p e d a d o r e s q u e h a g a n d e es te un p r o g r a m a e d u c a c io n a l e n el m á s a m p lio se n t id o d e c o n t r ib u i r al e n t e n d im ie n t o in te rnac iona l . C o m p r e n d e r , e s decir , c a p t a r lo esencia l d e un p r o - b l em a , in d e p e n d ie n te m e n te d e los hec h o s m a te r ia le s que lo c ircunscr iben , es e s ta r

v e r d a d e r a m e n t e c o m p e n e t r a d o d e él. E n e s te se n t id o la C á m a r a J o v e n , p u e d e ver-

A T A I., A Y A

( la d e ra m e n te , h ac e r un t r a b a jo e d u c a c io ­nal.

¿ P o r q u ién y a t ravés de qué i lega­rá la r e d e n c ió n ? Los científicos c re en q u e

el fu turo d e la h um an i- ¿ P o r Q u i é n ? d a d está en sus m anos .

Los a r t is tas ven la l ib e ­rac ión p o r el a r te so la m e n te , h l religioso n o ve la sa lv ac ió n m á s que m e d ia n te la a c e p ta c ió n d e su fe. P a ra el fi lósofo to d a e s p e r a n z a d e s c a n sa en la ra z ó n pu ra .

C a d a uno c o n o c e y o f re ce so la m e n te u n a r e s p u e s ta parc ia l a las n ec es id ad e s de l h o m b r e . T o d o s son necesarios , y, es m e d ia n t e la c o o rd in a c ió n de l c o n ju n to que, e! m u n d o e n c o n t r a r á su v e r d a d e r o c a m in o . La n a tu ra le z a , b u sc a s ie m p re d e e q u i l ib ra r sus fuerzas, y el e s tad is ta q u e s a b ia m e n te v a lo ra y a to d o co loca en su v e r d a d e r o lugar, d e b e ta m b ién , se r a p r e ­c ia d o c o m o uti c o l a b o r a d o r ,

* * *

E n es to s días, que las d e m a n d a s d e la g u e rra , p o r los recu rsos n a tu ra le s in sp i ra ­

ron ta n to s p ro n ó s t ic o s S u f i c i e n t e pes im is tas a c e rc a del p a r a T o d o s a g o ta m ie n to de l p lane-

- ta en d ichos recursos, esc o n v e n ie n te h a c e r n o ta r que, a u n q u e d a m u c h o p o r e x p lo ra r p o r lo q u e re sp e c ta a los m in e ra le s . R icas á re a s p e t ro l í fe ra s q u e a c a b a n d e se r descub ie rtas , o e x p lo ­ra d a s , h a n r e e m p la z a d o lo que la g u e r ra gas tó . P a r a n o h a b la r m ás q u e d e un p r o d u c to .

U n n u e v o r e c o n o c im ien to , a u n c u a n d o c o i j f in a d o a los EE. U U . es a u n m á s a l e n ­ta d o r . “ T h e B ro o k in g s In s t i tu t io n ” , d e r e ­c o n o c id a a u to r id a d , a u n q u e a m e n u d o se o p o n g a a los a d e la n to s sociales, (q u e se p o n e a to n o c o n lo u ltra c o n s e rv a d o r , es dec ir , q u e sa t is face los in te reses c o m e r ­c ia le s ) , e n es ta o p o r tu n id a d ha p u b l ic a ­d o un in fo rm e p r o n o s t i c a n d o un co n t inuo p ro g re so , L o s EE. UU., dice el in form e, p u e d e d o b l a r su p o b la c ió n ac tua l en los p r ó x im o s c ien a ñ o s y, m a n te n e r la en un n ive l d e v id a o cho veces su p e r io r al ac-

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E L T E O S O F O

tua!. E s te in fo rm e t r a ta s o la m e n te d e ia p r o s p e r id a d m a te r ia l , recursos n a tu ra le s y p r o d u c c ió n h u m a n a , d irec ta o m e d ia n - te m a q u in a r ia s ; p e ro c o n s id e r a n d o qu e j os EE. U U . g o z a de l m á s e le v a d o nive l de v i d a m a te r ia l d e l m u n d o , n a t u r a lm e n ­te, t a m b ié n p re sa g ia g ra n d e s m e jo r a s p a ­ra el re s to d e la h u m a n id a d . El in fo rm e , s u p o n e c o n s ta n t e a u m e n to d e p r o d u c ­ción, p u e s to q u e los p u eb lo s d e la t ie r ra p u e d e n s o la m e n te p a r t ic ip a r y b e n e f ic ia r ­se con lo q u e c re a n o p ro d u c e n .

Es esencia l p a r a que este vas to a d e l a n ­to m a te r ia l a lc a n c e a to d o s —- ú n ic a m e n ­te se lo g r a r á si llega a to d o s o p o r lo m e ­n o s q u e no sea d e la ex c lu s iv id ad d e n a ­d ie ---- q u e la u n id a d esp iri tual sea c o m ­p r e n d id a , q u e el in te rés nac iona l no p r e ­v a le z c a s o b r e la m á s im p o r ta n te n e c e s i ­d a d d e la h u m a n id a d co m o un to d o , qu e la t ie r ra y sus r iquezas se c o n s id e re n c o ­m o p e r te n e c ie n t e a to d o s sin te n e r en cu e n ta su o c u p a c ió n geográ fica , y el e s ­ta b le c im ie n to y m a n te n im ie n to d e u n c u e rp o m u n d ia l d irec tr iz o g o b ie rn o p a r a q u e v ig ile la eq u i ta t iv a y ju s ta d is t r ib u ­ción y, p a r a q u e la guerra , no v u e lv a a d es t ru i r las g r a n d e s p o s ib i l id a d e s e c o n ó ­micas.

* # *

F e l ip e T a lb o t , p r o fe s o r v is i ta d o r d e c iencias po l í t ica s d e u n a de las m á s im ­

p o r ta n t e s u n iv e rs id a d e s d e I N D I A N o r te A m érica, q u ien d u ­

r a n te n u e v e a ñ o s p ra c t ic ó es tu d io s e n el L e j a n o O rien te , esc r ibe d e m a n e r a in s t ru c t iv a a c e rc a d e los c a m b io s q u e a l lí se e s tán o p e r a n d o . “ U n a n u ev a Z on a , Sud A sia — in clu yen d o las prim iti­vas d ep en d en c ia s co lon ia les d esd e la In ­d ia h asta las F ilip inas— bulle co n activ i­d ad y com ien za a d esem p eñ ar un im p or­tante p ap e l en e l m u n d o ” .

L a m a g n i tu d d e los cam bios , n o p o ­d r á n a p re c ia rse , h a s ta que se les e x a m i ­n e c o le c t iv a m e n te . L os EE. U U h a a c o r ­d a d o la l ib e r t a d a las Filipinas. L a In d ia se h a in d e p e n d iz a d o * p e ro h a o p t a d o p o r p e r m a n e c e r en el “ C o m m o m w e l th '* , m ie n t r a s q u e B u r m a se in d e p e n d iz a y se re tira . E l P a k is tá n es una nac ión s e p a r a ­da y, C e y lá n un do m in io . M a la y a y S ín-

g a p o i o, t ienen una n u e v a constituc ión , y la In d o n es ia e Ind o ch in a , h a n m o d if ic a ­d o sus re lac iones c o n los P a íses B ajos y F ra n c ia . H a n h a l a d o m u c h o s c a m b io s en S ud Asia .

El P u n d i t N ehru , a u n c u a n d o n iega que la India, d e s e a a s u m ir la d irección del g r u p o sudas iá t ico , d e b id o quizás a las p r e o c u p a c io n e s de los p r o b le m a s de la Ind ia , h a t o m a d o , sin e m b a rg o , p a r te p r e p o n d e r a n t e en los a su n to s su d a s iá t i ­cos. D e v o to c o m o es a la Ind ia ( fu e e n ­c a r c e l a d o p o r luchar p o r su l ib e r t a d ) , ha, no o b s ta n te , c o n te m p l a d o el res to d e l m u n d o , co n sc ie n te d e qu e el b ie n e s ta r d e to d a s las nac iones , no d e la Ind ia so la ­m e n te . d e p e n d e de q u e se m a n te n g a n li­b re s d e to d a res tr ic t iva d o m in a c ió n d e d ic ta to r ia le s inf luencias . E n 194 7 Nehru, c o n c ib ió la C o n fe re n c ia d e R e la c io n e s A s iá ticas , c u a n d o un a g ra n m a y o r í a d e

países as iá t icos se r e u n ie ro n p o r p r im e ra v e z p a r a c o n s id e ra r sus p r o b le m a s m u ­tuos. N u e v a m e n te , es te a ñ o , d ie c in u e v e n a c io n e s r e s p o n d ie n d o a u n a inv itac ión d e N ehru , se r e u n ie ro n en N u e v a Delhi, p a r a p r o p o n e r un p r o g r a m a in d o n e s io a las N ac io n es U n id as .

A u n c u a n d o la Ind ia , t iene que reso l­v e r m u c h o s y c o m p le jo s p r o b le m a s in ­te rn o s q u e re q u ie re n t ie m p o y p ac ien c ia p a ra p o d e r lo s so luc iona r , t ie n e la f o r tu n a d e c o n t a r co n su ac tu a l c o n d u c to r J a w a - h a r la l N ehru , y d e s d e los p r im e ro s m o ­m e n to s d e su in d e p e n d e n c ia s e r g u ia d a p o r el c a m in o de l re c to p r o g re s o y c o o ­p e r a c ió n con o tra s nac iones . L a India,

p u e d e a s e g u r a r su d e s t in o d e n t ro de l r á ­p id o d e s a r ro l lo d e l n u e v o o r d e n m u n ­dial, ú n ic a m e n te te n ie n d o u n a visión d e esa u n id a d h ac ia la cua l to d a s las n a c io ­nes d e b e n te n d e r , y u n a c o m p re n s ió n d e la esenc ia l l ib e r ta d d e l esp íri tu h u m a n o

s o b r e la cual d e b e fu n d a rse . Ella , con su f o n d o f ilosófico y c o n o c im ie n to d e la u n id a d esp ir i tua l d e la h u m a n id a d , p u e ­de, a t r a v é s d e sus c o n d u c to re s , p r o m o ­v e r ese esp ír i tu d e u n id a d e n t r e las n a ­

ciones, a u n m ie n t r a s su p u e b lo p u g n a p o r el m e jo r a m ie n to e c o n ó m ic o que d ebe , p o r su m is m a n a tu ra le z a , t a r d a r en a lc a n z a r ­se. La Ind ia , n e c es i ta es ta d irecc ión q u e

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i.) i-: s n ]■; l a

in te r n a m o n te a c o n se ja m o d e ra c ió n , y que, al m ism o tiem po , tiene co nc ienc ia del m o n d o .

( .o rn o le o so fn s . nues tra o f re n d a ni m u n d o es, !h 1 eoso tia -— nues tra , p o r q u e d e n t r o de n o so tro s m ismos, te n e m o s una c ie r ta c a p a c id a d in tu itiva , p o r m u y in ­c o n s c ie n te m e n te que la r ec o n o zca m o s , q u e r e s p o n d e a la esencia de la \ ida, la q u e c o n o c e m o s c o m o ios orígenes de la Sa-

A 1' A L A V A

L ujur ia A n t ic u a . C o m o este se n t im ien to es tá en no so tro s , nos es fo rza m o s por vivir de a c u e r d o con esos principios, ta n to e n nu es tra s v id a s in d iv id u a le s co m o en n u e s ­tro t r a b a jo de c o n ju n to co m o Logias y de la S o c ie d a d c o m o un to d o . En la p r o p o r ­ción q u e lo lo g ram o s , nos cons ti tu im os en canales , p o r los que f luyen p a ra vo lcarse en e! m u n d o , a lgo d e esas rea l id ad e s , y d e es ta m a n e r a l legam os a ser un núcleo de la F ra t e r n id a d U niversa l .

S idn ey A . C ook

"SE FUE A CASA”h nos ha dejado. En las rem o tas p a r le s de aquella región del país donde nací

y donde se demoran las fra ses del an tiguo Inglés, aunque puedan e s ta r muriendo, aún oigo en tre an t igua gente es ta f r a se sobre aquellos que mueren, “ se fué a ca­

s a ” . E r a una frase universal e n t re los viejos cam pesinos cuya vida e ra una penu­r ia desde sus prim eros días h as ta el ú lt im o; y yo p ienso que esa fra se debe prove­n ir del sentido que, un día p asará la p en u r ia y vendrá el descanso, y que el desean-

so, la cesación de los afanes, donde quiera que ocurr iese ser ía e s ta r en casa. Así ellos dicen “ se fué a c a sa ” .

Cuando hayan pasado nuestros la rgos d ías de t r ab a jo aquí (en la C ám ara de

los Comunes), no hay nada en n u es t ra s m ás an t ig u a s cos tum bres que conmueva ta n to la imaginación del joven miembro, que el g r i to que b a ja a los pasillos “ ¿Quién

se fué* a c a s a ? ” . A veces cuando lo oigo, pienso en el lengua je de mi propio te r r u ­ño, y, siento que para aquellos que han sufrido la casi insoportable ca rg a dé la v i­da pública, puede ser com enienfe un día en que ellos esten regocijados de irse a casa.

STA N LEY BALDWLV

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LA META DE LOS ESTUDIOS TEOSOFICOS!,!

D E to d a s las v e r d a d e s que c o n c ie rn e n a la existencia, q u e es tán im plíc i tas en

Ja p a l a b r a T eoso f ía , la m á s esncia l es la d e que existe una N a tu ra lez a D iv ina , c u a l ­q u ie ra sea el n o m b r e que a ella le d e m o s : Dios, B rah m án , el T a o , la G ra n Ley, o cu a lqu ie r o tro . C u a n d o p o s tu la m o s la ex is­te n c ia d e esta N a tu ra lez a D iv ina , a f i r m a ­m o s al m ism o t ie m p o que to d o s los a t r i b u ­tos con c eb ib le s de B o n d a d , V e r d a d y B e ­l leza son in se p a rab le s d e e sa N a tu ra lez a . H a b i e n d o p o s tu la d o la ex is tenc ia d e la N a tu ra le z a D iv ina , ta m b ié n a c e p ta m o s que , p u es to que el h o m b r e v ive y se m u e ­v e y tiene su ser en esa N a tu ra lez a , en e! h o m b r e ta m b ié n ex is ten los a t r ib u to s d e ia D iv in id a d , M ien tras que es tos a t r ib u to s e s tá n en c o m p le ta m an ife s ta c ió n en la D i ­v in id a d , en el h o m b r e ex is ten sólo c o m o g é rm e n es , en la m ism a f o r m a q u e en la b e l lo ta se ocu l ta el e s p le n d o r del ro b le . Se infie re d e es tos p o s tu lad o s , q u e el p r o ­b le m a d e la exis tencia d e c a d a in d iv id u o , consis te en d escu b r ir d e qué m a n e r a él p o d r á libe rar L s po tenc ia s que e s tán la ­te n te s en él, 3' co nve r t i r ía s en v i r tu d e s y p o d e r e s activos.

H a y var io s ca m in o s p a r a llegar a es ta m e ta , h as ta a h o r a rea l iza d o s p o r el m is t i ­c ism o y la filosofía. E n la a n t ig u a India, es te d e s e n v o lv im ie n to se l le v a b a a c a b o b a jo la inf luencia d e un G u rú . D el G urú , se h a d icho : “ A la luz d e Su S a n ta P r e s e n ­c ia d e s a p a re c e n to d o s los deseo s , m e n o s el d e s e o d e ser co m o E l” . D e una m a n e ­ra similar, c u a n d o el d isc íp u d o es a c e p ­t a d o p o r el G urú , p o c o a poco , la n a t u ­ra le za del G urú ac t iv a los g é rm e n e s d e la

P o r C . J I N A R Á J A D Á S A

D iv in id a d o cu l ta en el a lm a de l d isc ípu lo . La Ind ia , p o r lo tan to , a f i rm a q u e es n e ­ce sa r ia u n a re lac ión persona l , a n te s de qu e el a l m a in d iv id u a l p u e d a rea liza r sus p o s i ­b i l id a d e s d iv inas .

U n a técn ica d ife re n te fué p r o p u e s ta p o r la f i losofía G riega , e s p ec ia lm en te p o r P la tó n . L a m e n te ind iv idua l ten ía p r im e ­ro q u e e d u c a r s e p a r a p o d e r l legar a s e r d e s a p e g a d a y d e s a p a s io n a d a ; p o r esa r a ­zón las p r im e ra s lecciones que d e b ía n a p r e n d e r s e e r a n las m a tem á t icas . C u a n ­d o se h a b ía lo g ra d o a lgún p rog reso , s e le p r e s e n ta b a n al in v e s t ig a d o r a lg u n o s c o n ­c e p to s f ilosóficos e lev a d o s . Se le d e j a b a só lo p a r a que, m e d ia n te una c u id a d o s a c o m p r e n s ió n d e esos co n c ep to s , l legara a un irse c o n esas g r a n d e s ideas, y d e es te m o d o re a l iz a r la D iv in id a d en él, p r im e ­ro in te le c tu a lm e n te y luego m e d ia n te e í e je rc ic io e m o c io n a l en el a m o r y la b e l le ­za.

D e s d e los d ías d e la a n t ig u a G rec ia , el m u n d o d e l co n o c im ien to se h a e x p a n d i ­d o h a s ta la pos ic ión en que lo h a l la m o s a h o r a en to d a s pa r te s . T e n e m o s a h o ra , sí o b s e r v a m o s el m u n d o , co n o c im ie n to s d e los d e p a r t a m e n to s d e religión, c ie n ­cia, f i losofía , a r te , ex p a n s ió n m a ter ia l , la h is to r ia d e los p u e b lo s y su cultura, y o tro s d iv e rso s asp ec to s del m u n d o . E n T e o so f ía , . t o d o s es tos a sp e c to s se c o n c i­b e n c o m o u n a R e a l id a d , y, c a d a cua l t iene en sí un a sp e c to d e la V e r d a d . P o r lo ta n to , el e s tu d ia n te d e T eosof ía , no se l im ita a u n a so la d e las r a m a s de l c o n o ­c im ie n to , sea ella d e la religión, c iencia, m is tic ism o, f ilosofía, h is toria d e la civi-

(1) Mensaje at Congreso de la Federación de las Sociedades N acionales de la Sociedad Teosófic» en Europa, realizado en P arís el mes de Ju l io de 1949.-

8

LA META DE LOtí E S T U D IO S T EO S O F IC O S

lización o las a r te s . E l in ves t iga t o d a s las ram as de l c o n o c im ie n to y, tra ta , d e s e n ­tir la s u b y a c e n te u n id a d q u e las m a n t i e ­ne u n idas c o m o p er la s e n s a r ta d a s e n un hilo d e p la ta .

Las a c t iv id a d e s d e un e s tu d ia n te d e Teosof ía , en los t ie m p o s q u e c o r re n , d e ­ben en c a m in a rse a m a n te n e r su in te le c to a b ie r to a to d a s las a v e n id a s d e l c o n o c i ­m ie n to y d e la ac t iv id ad , no o lv id a n d o que la p a l a b r a " c o n o c im ie n to " inc luye n ó sólo el co n o c im ien to in te lec tua l , sino d e to d o a q u e l lo que v iene p o r m e d io d e l c o n ta c to d e sus em o c io n e s e n el c a m p o d e las s im p a tía s h u m a n as . Es c o n es te e n te n d im ie n to y s im p a t ía un iv e rsa le s que, el e s tu d ia n te de 7 eosofía , d e s c u b re p o c o a p o c o las v e r d a d e s que e s ta b a n l a t e n ­tes en él. P o rq u e , la T eoso f ía , n o es u n a e n s e ñ a n z a que d e b e se r r e c ib id a d e s d e afuera , sino q u e ha d e se r d es c u b ie r ta en lo m á s r e c ó n d i to de l se r h u m a n o .

P e r o n o p u e d e rea l iza r p le n a m e n te n in g u n a d e es tas v e r d a d e s , h a s ta t a n to que, lo p o c o q u e h a a p r e n d id o d e c u a l ­qu ie r v e r d a d , no la a p l iq u e al serv ic io d e sus sem e jan te s . E s tu d io y acción , so n c o ­m o las d o s ca ra s d e u n a m e d a l la . E l e s tu ­dio, r e v e la rá fu tu ra s p o s ib i l id a d e s d e a d ­quir ir c o n o c im ie n to s ie m p re y c u a n d o h a ­y a p r e s ta d o a lgún servic io a la h u m a n i ­d a d . E n f o rm a similar, c a d a ac c ión q u e

v a y a a c o m p a ñ a d a d e p r o f u n d a s im p a tía y c o m p a s ió n , co lo ca al in d iv id u o m á s c e rc a d e los p la n o s m á s e le v a d o s d e la V e r d a d . “ L a ac c ión a m o r o s a es la S a b i ­d u r ía D iv in a e n acción, y q u ie n q u ie ra q u e a c tú e a m o r o s a m e n te l le g a rá in e v i ta b le ­m e n te a la S a b id u r ía " .

D a r y r ec ib ir ; rec ib ir y d a r : es tos so n los d o s p o lo s d e la e s fe ra d e la V id a . La N a tu r a le z a D iv in a y la N a tu ra le z a d e l E lo m b re ta m b ié n co n s t i tu y e n dos po los . A q u e l q u e d e s c u b re su p r o p ia T e o so f ía c o m o a lg o in s e p a ra b le d e su m á s e l e v a ­d a y rea l N a tu ra le z a , no neces ita d e li­b r o s ni d e in s t ru c to re s q u e le s írvan d e guía, un d ía t r a s o tro , y lo c o n d u z c a n a su sa lv a c ió n y perfecc ión . U n a vez q u e h a e n c o n t r a d o su c a m in o y lo h a r e c o ­r r id o , se c o n v ie r te en un p o s te in d ic a d o r q u e s e ñ a la el c a m in o a los m il lones d e s e ­res q u e v ie n e n t rá s d e él.

E l o b je t iv o d e los es tu d io s T eosó f icos , es: p r im e ro , c o n d u c i r a los h o m b re s a la V e r d a d , y luego , d e s c u b r i r los p o d e r e s la te n te s e n el h o m b r e . D e s e a esos p o d e ­res, nó c o n el p ro p ó s i to d e a u m e n ta r su ta l la p e r s o n a l , sino c o n el o b je to d e t e ­n e r m á s h e r r a m ie n ta s en sus m a n o s , p a ­r a c r e a r u n m u n d o m á s p e r fec to p a r a t o ­d o s los h o m b r e s q u e el q u e te n e m o s h o y

• d ía .C. Jinarájadása

RECETA INFALIBLE PARA

LA CONSERVACION DE NIÑOSTómese un gran cam po con ab u n d an te y e r b a , . .Media docena de Niños,Dos o t r e s perr itos ,U na pizca de arroyuelo Y algunos gu ijarros .

Mézclense bien los niños y los perros y póngase en el campo, revolviendo cons­tan tem en te . V iértase el a rroyuelo sobre los g u i ja r ro s . Salpíquese el campo con flo­res. Extiéndase sobre todo ello un profundo cielo azul, y hornéese al sol caliente. Cuando esté tostado, sáquese v póngase a p a r te a e n f r ia r en una banadera .

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EL AMOR

EL am o t v e r d a d e r o es al m ism o t ie m p o pas ión y ac c ión ; incluye a to d o s los

te m p e ra m e n to s , y por esa razón no h ac e dist ingos. C o m p r e n d ie n d o Ja to ta l id a d , no d á lugar a una m an ifes tac ión d e p a r c ia ­l id a d ; si es a m o r v e r d a d e r o , n e c e s a r ia ­m e n te tiene que ser un iversa l. P o rq u e t o ­do lo que es [sarcia!, no es am o r , a lo su m o es sen t im en ta l ism o , ego ísm o, a p e g o y a n h e lo v e h e m e n te .

A m o r un iversa l no es el a m o r de l fi­lá n t ro p o , ni de los h o m b r e s es to es, d e los ind iv iduos , sino que es el a m o r al h o m b re , al eje ñero h u m a n o ; no es el a m o r a las cosas vivientes, sino a la v id a m ism a. D e es to se sigue que, tal a m o r no p u e d e encerrase en reglas ni en leyes; t a m p o c o p u e d e d e se n v o lv e rse im i ta n d o , s ino que s ie m p re es original, s ie m p r e es n u ev o , y se r en u e v a c o n s ta n t e m e n te c o ­m o Una llam a. E ste a m o r es la so luc ión d e to d o s los p r o b le m a s ; es la r e sp u e s ta a to d a s 1 as p re g u n ta s ; es la c lave p a r a r e ­so lv e r to d a s las d u d as . U n a n a tu ra le z a egoísta , c o n s id e ra rá es ta fo rm a d e a m o r d e e x t ra v a g a n te , quizás p o r q u e tal a m o r n o rec onozca n inguna ley o r e g l a m e n t a ­ción . Ln este am o r , no h a y un p la n o p ro p ó s i to de f in ido , el cual no h a c e d i s ­tinc iones p o rq u e lo a b a rc a to d o . E n un a m o r se m e jan te , h a b r á una o r ig in a l id a d ta n singular, que fác ilm en te se rá c o n s i ­d e r a d o p o r un in te lec to c o n v e n c io n a l , c o m o una m an ifes tac ión de locura . No a d m i te m ira m ie n to s d e n in g u n a espec ie , p o r q u e no hace dist ingos. L fe c tu a r á las cosas m ás in e sp e rad a s , p o rq u e v a m á s a l lá del c a m p o de la razón . T a m p o c o es ca lc u lad o r , p o rq u e to m a t o d o ; n o h a c e e x c ep c io n e s p o rq u e a b s o rv e to d o ; no t i e ­ne deseos p o rq u e ya posee t o d o ; no h ac e a c to s d e renuncia, p o rq u e to d o lo h a d a ­d o ya.

Es el a m o r so la m e n te el q u e p u e d e re-

UNIVERSALP o r H E N R I V A N Z E Y ST

nunciar , o m á s b ien , el que ha re n u n c ia ­do, p o r c u a n to si re t iene a lg u n a cosa ín ­fima p a ra sí, el a m o r no es com ple to . A m o r es una e n t r e g a c o m p le ta del 5' o pe rsonal, y p o r eso al igera to d a ca rga q u e a n te s pa re c ía p e s a d a . S o p o r ta sin p r o te s ta r to d o su f r im ie n to ; p e rse v e ra a n ­te los f ra ca so s co n t in u o s ; está libre de t o ­d a co m plicac ión , a p a r t a d o d e to d o s los a fectos .

E n este a m o r no h a y confusión , a u n ­que no r a z o n a de u n a m a n e r a lógica. Ni el ca n sa n c io ni las p ru e b a s lo d e ja n e x ­h a u s to y pese a ellas no d ism in u y e la c a ­p a c id a d d e a m a r . El a m o r e x p a n d e el c o ra z ó n , h a s ta que la in d iv id u a l id a d q u e ­d a to ta lm e n te d isue lta d e n t ro de él, y se c o n s u m e en su p ro p io fuego. E ste a m o r es a c t iv o y a la vez c re a d o r , p o rq u e n o co n t ie n e n a d a que p e r te n e z c a al yo. Es s incero , p o r q u e a r r a n c a d e la v e r d a d ; n u n c a p ie n sa en té rm in o s d e sufrim ien tos, p o r q u e el d o lo r y las p e n a s p e r te n e c e n a la ilusión, de l yo, y el a m o r c o n s t i tu ­ye p o r cons igu ien te , la b ie n a v e n tu ra n z a su p re m a .

Las guerras , con f l ic tos a r m a d o s , la lu ­ch a p o r la v ida , co m p e t ic io n e s e n c a rn i ­za d as , etc., las cua les p a re c e n obstru ir el a m o r , no lo h a c e n en rea l id ad , ya que el los son m e ro s s ín tom as , u n a m a n ife s ta ­c ión e x te r io r de una d isposic ión m e n tal pa r t icu la r , que significa a is la m ien to in d i ­v id u a l en p ro v e c h o p rop io , y no crec i­m ie n to en el a m o r universal. D e esto se sigue, que es im p o s ib le reg u la r u o r d e ­n a r la v id a c o m p e t i t iv a p o r m e d io de le ­yes, o d e p r e v e n i r las guerras m e d ia n ­te u n a legislación in te rnac iona l . I.^as o r ­gan iza c io n e s d e ín d o le d iversa , in st itu i­d a s p o r el h o m b re , so la m e n te p ru e b a n con to d a c la r id a d , su te n d en c ia a e lud ir las re sp o n sa b i l id a d e s . La r e sp o n sa b i l id ad in d iv id u a l hace a v a n z a r la colecti v id a d

1 0

y. 1. A Ai o u

en tera , a u n q u e c a d a uno por sí m ism o está c o m p o r t á n d o s e c o m o a n t agon is ta , p o r su a i s la m ien to in d iv id u a l y m a n e r a de o p o n e r s e a los d em ás , d e b i d o a las p re fe ren c ia s pa r t icu la res , ap e p o s , o p a r a dec ir lo d e o t ro m o d o , p o r su fa l ta d e a m o r un iversa l . Sin d u d a a lg u n a , t o d a o r ­gan izac ión im p o n e el o rd e n , y c o n t r ib u y e a la rec u lac ió n a c e r ta d a d e la v id a s o ­cial; p e ro en ta n to que ia te n d e n c ia ego ís ta de a n t e p o n e r la p e r s o n a l id a d de c a d a u n o p e r m a n e c e e s tac io n ar ia , to d o in te n to de v a r ia r el ru m b o , n o cons igue a l te r a r en m a n e r a a lg u n a las c o n d ic io ­nes im p e ran te s , y p o r ex tens ión , no lo ­g ran m e jo r a r e s e n c ia lm en te las c o n d ic io ­nes d e v ida , p o r q u e el c o n t ro l m á s b ie n inspira te m o r y no a m o r .

N o p u e d e h a b e r a m o r u n iv e rsa l m ie n ­tras siga subs is t iendo el t e m o r o el m ie ­do. El t e m o r su rge de l a p e g o , el cua l s ignifica s ie m p re l ig a d u ra p a r a cons igo m ism o, a i p ro p io t ie m p o que p re fe re n c ia y se lección. Y es ta p a rc ia l id a d c o n s t i tu ­ye s im p a t ía s p a r a unos y a n t ip a t ía p a r a o tros . F.ste a m o r que liga no p u e d e p o r eso m ism o se r a m o r un iversa l , s ino un a p a rc ia l id a d egoísta . El a m o r que no es esencial, v igor iza la p ro p ia in d iv id u a l i ­d a d y o b s t ru y e la s e n d a a la esenc ia d e las cosas, a la p le n i tu d de v ida . L o n o esencial es tá s ie m p re l im ita d o y en c o n ­secuencia le im p id e c o m p r e n d e r el to d o , el co n ju n to , d a n d o lugar a que se p r o d u z ­can m u c h a s d ecepc iones . A m a r lo a c c e ­sorio, significa d a r un v a lo r d e s p r o p o r ­c io n a d o a las n e c e s id a d e s c o m u n e s d e la v ida , que no requ ie ren p a r a su s a t i s f a c ­ción un a m o r in tenso, tal c o m o el in s t in ­to n a tu ra l del h o m b r e c o n s id e ra q u e d e ­b e llenarse .

L a aislación d e un a m o r par t icu la r , im ­p ide al a lm a la e n t r a d a a la v ida un if i­can te d e b ie n a v e n tu ra n z a , p o r q u e l e v a n ­ta p o r to d o s lados m u ro s d e p ro te c c ió n p rop ia , en d o n d e q u e d a a p r i s io n a d a la m en te , a u n q u e a es ta a c t i tu d se la a d o r ­ne con las h e rm o sa s p a l a b m s de v ir tud , p o d e r d e v o lu n ta d , l ib e r tad o in d e p e n ­denc ia . L n el fo n d o no son m ás q u e a m ­biciones, te n d en c ia s egoístas, a m o r p r o ­pio, t e m o r y anhe lo s , ex p re s io n es de u n a m e n te e x t ra v ia d a , ig n o ra n te del p ro ce so e v o lu t iv o d e la v ida . F r e m e n te m e n te.

I' N I V K R S A L

a m o r es un p o c o m á s que un m o d o vul­gar de in te rés p rop io , un a n h e lo d e se g u ­r idad , q u e t ra ta de e s tab lece rse f i rm e ­m e n te en p ro c u ra de d o m in a c ió n . P a r a o cu l ta r ta les m o t iv o s indeseab les , se ha i n v e n ta d o el s e n t id o de resp o n sa b i l id ad , que p e r m i t ie r a a un c a rá c te r d o m in a n te , e je rc e r p re d o m in io , y lo que es p e o r to ­d av ía , b a jo la ap a r ien c ia d e q u e re r p r o ­te g e r al débil . M ás no h a d e o lv idarse , a u n q u e el a m o r ha sido desc r ip to com o ac to d e sacrificio, en m uchos casos, es el o b je to d e a m o r el que es sacrif icado, y m e n o r el q u e p r o c la m a él m ism o. L1 a m o r ego ís ta es casi s ie m p re o p reso r , en c o n ­t rap o s ic ió n de l co m p la c ie n te . El v e r d a d e - ro a m o r es ro m án t ico , ideal, p e ro no r e a ­lista, en ta n to no sea c e n t r a d o en una sola co sa u o b je to . El a m o r p e rso n a l t ie ­ne co m o m e ta la fe l ic idad p rop ia . A i p e r ­seguir ese fin, la am b ic ión , le c o n d u c e a la e x p lo ta c ió n de l o b je to a m a d o , y f inal­m e n te es te a m o r p e rso n a l lo lleva al odio. Si el a m o r es d e c a rá c te r em o tivo , no p u e ­d e ser c o n s ta n t e y en co nsecuenc ia no es un a m o r u n iv e rsa l ; ni t a m p o c o p u e d e se r a m o r en el v e r d a d e r o se n t id o d e la p a l a ­bra . P o r q u e las em o c io n e s sólo co n s t i tu ­yen un a s p e c to d e la v ida , co ns t i tuyen la función m ecán ica , p o r así decir lo . P o r ­que las e m o c io n e s soYi las reacc iones que se v u e lc a n en las p as iones d e s e n f re n a d a s , si no se t iene u n a c o m p re n s ió n c a b a l d e las m ism as. C u a n d o se s ien te la n ec es i­d a d d e rec ib ir fo r ta le za m e d ia n te el c o n ­fo r t y el co n su e lo en el cu e rp o físico o en el m e n ta l , eso es d e b id o a que se es d é ­bil en el a m o r y en co n secuenc ia se es déb i l en esa v i r tu d . D e b id o a los d e s o r ­d e n a d o s a fe c to s del co razón , su rgen las m a la s p as iones , que son las b ases del eg o ísm o y, en consecuencia , las causas g e n e r a d o r a s d e m á s o d io que am o r.

L as e m o c io n e s son la ex p re s ió n d e un a n e c e s id a d psico lóg ica . L as d e m a n d a s fí­sicas h a n d e se r sa t is fechas con o b je to d e m a n te n e r el cu e rp o físico en cond ic iones . A l im e n to s , ves tidos, v iv ienda , fo rm a n p a r te d e las m u c h as n ec e s id a d e s d e es tos in s t in tos físicos p r im itivos. D e una m a n e ­ra sim ilar, u n a m e n te i lu s ionada t iene sus in s t in to s que c la m a n p o r una sa tis ­facción c o n el fin d e h a c e r p e r d u r a r ese e s ta d o ilusorio. A tal ca rac te r ís t ica pue-

E L T E O S O F O

de d á rse le el n o m b r e d e a m o r p rop io , a n ­sia d e poses ión . Q u e r e r to d o p a r a sí e n ­g e n d ra deseos, an h e lo s v e h e m e n te s , c o ­dicia, am b ic ión , d e tal m o d o que las n e ­c e s id a d e s físicas v ienen a se r al m is m o t ie m p o ex igencias m en ta les . El a m o r p r o ­pio es una cu a l id a d e n t e r a m e n te o p u e s ta al a m o r universal, ya que su só lo o b je t i ­vo es el p ro p io yo p e r so n a l ; y es te a m o r se e x t ie n d e a los d e m á s seres, en la m e ­lla e x a c ta que está c o n t r ib u y e n d o a la fe ­lic idad m ás a m p l ia del yo ego ís ta . P o r cons igu ien te , el a m o r p rop io , es r e a lm e n ­te una a v e r s ió n ; es m a lev o len c ia , od io , env id ia , celos. En la ce sac ión d e es tas d es t ru c t iv a s p as iones d e s c a n sa el c o m ie n ­zo del a m o r c re a d o r , que no d e s e a la fe ­lic idad perso n a l . N o es el esp íri tu d e p o ­sesión, p o r q u e el a m o r un ive rsa l es to d o - ai ja rean te , p o r q u e no ex is te n a d a q u e p u e d a ser o b je to d e ad q u is ic ió n o a c u ­m ulación .

C u a n d o la v id a es p le n a y el a m o r es universa], no resu lta p e n o s o a c tu a r sin te n e r la as is tencia de l co n su e lo h u m a n o , p o rq u e es ta espec ie d e c o n f o r t es m á s ' bien u n a d is t racc ión que u n a a y u d a . P e ­ro m u c h a s veces los p la ce re s .m u n d a n o s son d e s p re c ia d o s a fin de c a p a c i ta r s e p a ­ra al ca n za r el co n su e lo esp iri tual . Sin e m ­b a rg o , el a m o r p e r fe c to en m a n e r a a l g u ­na se c o n te n ta con este p ro c e d e r . D e b e a b r a z a r lo to d o , o no es d ig n o d e d á r s e ­le el n o m b r e d e a m o r . A u n q u e la d e v o ­

ción c o m o se n t im ie n to sea in c o m p le ta , sin e m b a r g o será m á s p u ra c u a n d o se e n t re g u e to ta lm e n te y su efusión sea es ­p o n tá n e a . P o rq u e so la m e n te p e r d ié n d o lo to d o , p u e d e ser s a lv a d o to d o . Y e n t o n ­ces el a m o r se co n v ie r te en el c u m p l i ­m ie n to d e t o d a per fecc ión .

C u a n d o el a m o r genu ino d e una n a t u ­ra le z a un i t iv a p r inc ip ia a ser u n a e x p e ­r ienc ia o m n ip re se n te , en to n c e s to d a s e n ­sac ión d e p a rc ia l id a d se t r a n s f o r m a r á en un s e n t id o d e una r e a l id a d c o m p le ta , e n ­tera , en q u e la v id a se ap re c ia rá en to d a su p le n i tu d . El a m o r d e r iv a d o d e tal s e n ­t im ien to , no d e p e n d e d e la sa tis facc ión sexual, s ino que es v e r d a d e r a m e n te uni- sersal, sin p re fe ren c ia , sin elección, sin s e p a ra c ió n , d e n t ro d e la p le n i tu d y u n i ­d a d d e v id a . C u a n d o un a m o r s e m e ja n te llega a ser la b a s e ún ica d e un ser h u m a ­no, r e su l t a rá im p o s ib le h a b l a r d e a f e c ­tos, d e u n a m o r que se e x p re se en u n a d i ­recc ión p ar t icu la r . E n to n c e s el a m o r e s ­t a r á p r e s e n te en c a d a acción, en c a d a p e n s a m ie n to , a u n q u e es tem o s r o d e a d o s d e p e r s o n a s ind ife ren tes . E n la p le n i tu d d e a m o r no h a y diferencias , si se lección, m o t iv o o c u a lq u ie r es fue rzo d e m e d i t a ­ción, s ino u n a c o m p re n s ió n n a tu ra l d e q u e to d a s las d is t inc iones so n u n a i lu ­sión, y q u e d a lu g a r a u n a conc iencia d e u n id a d de l p ro c e so d e la v ida .

H enri V an Z eyst

¿ I’ur qué los hombres t ienen miedo a la m uer te? Si sólo pudieran contem plar

las m aravil losas m ontañas y los lag o s tranquilos , cuyos contornos g igantescos están

esperándolos a cada mom ento p a ra absorverlos , los hom bres e s ta r ía n menos enam o­

rados de estos pequeñísimos f rag m en to s de vida h u m ana . Entonces, en t reg a r ían gus­

tosos sus cuerpos a la t ie rra , a fin de que las fuerzas de la n a tu ra leza los vivifica­

ran para dar lugar a nuevas vidas.

S C H U B E R T

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LOS PRINCIPIOS DE NUESTRA SABIDURIA1,1P o r C. JIN A R Á JA D Á S A

(N OTA ; El ornen en que e s tá n d ispuestos los principios, es inm ater ia l) .

1 . £1 H o m b r e y D ios ( o cu a lq u ie r o tro n o m b r e q u e a c o s tu m b ra m o s ciar a l A b s o ­lu to ) no son dos, sino Uno.

1. T o d o s los D ioses son un solo Dios.

>. L a V id a es c o n t in u a ; u n a V id a - > unc íenc ia en la " v i d a ” y al " f ina l d e la'.■¡da” .

4. E v o lu c io n es p a ra le la s d e la v id a y ¡a F o rm a .

5. T o d a la N a tu ra leza , ta n to v is ib le . >mo invisible , 'es Dios.

6. D o s m o d a l id a d e s de acc ión d e la ¡ Deidad, es to es :

( 1 ) In m an e n c ia

( 2 ) T ra s c e n d e n c ia

7. C o m o A r r ib a así es A b a j o ” ; p e r o lo A r r ib a es lo A b a j o " ; co n o c id o c o m o P a n te í s m o ” .

8. E x is te un c o n t in u o d e s e n v o lv im ie n ­to. d e s d e el á to m o bas ta el A d e p to .

9. j T o d a s las cu l tu ras reve lan lo A r r i ­ba.

I 0. L a V id a c re a to d o el t i e m p o ; y a l c rea r el r e v e la el P lan . T o d o s los o rg a n is ­m os so n sus agen tes , d e s d e el e l e c t ró n al n o m b re .

1 1. L as a r tes , c u a n d o son a s p e c to s de m creac ión , r e v e la n lo A rr ib a .

I 2. C a d a in d iv id u o d e b e r e m o d e la r el un ive rso .

1 3. E l equ i l ib r io p e r tu r b a d o vuelve a su co n d ic ió n orig inal. La Ley de A cción o K a rm a .

1 4. L1 m u n d o es el R o s tro de Dios.

1 5- Lo m á s p e q u e ñ o co n t ien e lo m á s g ra n d e . El e l e c t ró n co n t ien e en sí el un i­verso .

1 ó. L a u n id a d co n t ien e la to ta l id a d .

1 7. A m b o s , E sp ír i tu y M a ter ia , son a s ­p e c to s o r ev e lac io n es del uno, i n n o m b r a ­ble.

18. El E te r n o A h o r a ; p a s a d o , p r e s e n ­te y fu tu ro ex is ten en cu a lqu ie r m o m e n to d e t e r m in a d o .

19. L a E v o lu c ió n no es la c reac ión de a lg o q u e n u n c a h a existido , s ino que es el d e s e m p a q u e ta m ie n to d e lo q u e es tá g u a r d a d o en dep ó s i to .

20. E s p a r t e de i P la n r e f o rm a r el u n i ­verso . R e c o n s t ru i r es la n o ta c lave t a n to p a r a el á t o m o c o m o p a r a Dios.

2 1. E n el e spac io h a y m u c h a s d im e n ­siones.

22. N o ex is te un solo p u n to en el e s ­p ac io d o n d e no h a y a una acción e v o lu ­tiva.

i ) E s ta lista, fue dis tr ibuida en tre los es tu d ian tes inscrip tos en la Escuela de Verano, que tuvo lu g a r después de la Convención de la Sociedad Teosófica en N. América, W heaton, Illinois. El señor J in a ra ja d asa , habló p r im era m en te sobre los “ Princ ip ios” por espacio de 50 m inu­tos; seguido de 10 minutos de in tervalo . Luego, en el t r an scu rso de una hora, los miembros p resen tes hicieron sus respectivos com entar ios , y, au nque el señPr J in a ra ja d a sa e s taba allí p resente , no tomó p a i te en la discusión.

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LO- PRINCIPIOS DF NUESTRA SABIDURIA

2 3. En ca d a o rd e n de ex is tenc ia s ie m ­pre h a y g radac iones , d e s d e ia a m e b a al á n g e l

14. T o d o s los h o m b r e s f o rm a n una c a d en a .

25. El in te lec to sólo halla la v e r d a d parc ia l ; las em o c io n e s e n c u e n t ra n eí r e s ­to El resto es m ás que la m itad .

2 6. La V e r d a d t iene que ser descu- b ie r ta d i r e c ta m e n te p o r un o m ism o, nó m e d ia n t e o tro , a u n q u e con su ay u d a .

2 7. L o s T r es y los Siete.

28 . M a y a es. ( o e x is te ) .

29 . H a y un r itua lism o en el un iverso .

30. L.o Di cano es P ersonal , Im p e r so ­na l ; A m b o s v ni el U n o ni el O tro . . . .

I M P O R T A N T E

“ T HE T H E O S O P H I S T ”

R E V I S T A M E N S U A L , O rg a n o O fic ia l de l P re s id e n te M u n d ia l d e la S o c ie d a d

T eosó f ica , e d i t a d a en Inglés d e 70 p ág in as .

SU SC R IPC IO N O R E N O V A C IO N D E SU SC R IPC IO N

p u ed e so licitarla en cualquier m om en to .

P R E C I O D E L A A N U A L I D A D E N M O N E D A A R G E N T I N A :

$ 16-

D iríjase a su r e p r e s e n ta n t e ;

SALIM ALFREDO WEHBEC o n s t i tu c ió n 762

R I O C U A R T O

(Córdoba)

R E P U B L IC A A R G E N T IN A

EL ESPIRITU CREADORP o r J. SL O W A C K I

NO T A : J. ¡S)ow;ick¡, 18 (.)!)-1S4h, fue uno de los tres g randes poetas polacos del siglo

pasado. Después del desm em bram iento de P o ­lonia esos t res poetas p a tr io ta s em igraron a i-'rane i a y continuaron ayudando a su nación

m antener en alto el esp íri tu polaco, y ‘ en -us ob ias dieron al mundo el mensaje de P o ­lonia diciendo que el lado espiritua l de la vi- 1 1 u es mucho más valioso que el lado m ater ia l .

N uestro art ículo es una traducción conden- -ada de un poema p legaria escrito en 1841 en

¡O h D ios! T ú m e has e le v a d o so b re las rocas de l m a r p a r a que, re c o n o c ie ra la \ ida e te r n a en mi espíritu , y s ú b i t a m e n ­te m e c o n v e r t í en in m o r ta l , u n h i jo d e Dios, el C r e a d o r d e to d a s las cosas v is i­bles, y un o d e los que v iv ie n d o e n los d o r a d o s soles y en las es tre llas T e o fre- e v o lu n ta r ia m e n te su A m o r .

P o r q u e a n te s que el m u n d o fuera c r e a ­do, m i esp ír i tu h a b i t a b a en el V er b o , y el Verbo' era cont igo , y yo era en el V erb o .

Y noso tro s , los E sp ír i tu s V e r b o , T e p e ­d im o s n o s d ie ras F o rm a s ---- y d e i n m e ­d ia to T u nos d is te esas fo rm as, O h S eñor , p e rm i t ié n d o n o s c re a r p o r n o so tro s m is ­mos, d e n u e s t ra V o lu n ta d y d e n u es tro am o r , las p r im e ra s fo rm as visibles, y a p a r e c e r a n t e T i m a n ife s ta d o s .

P e rm í te m e , ¡Oh Señor! — m ie n tra s p e rm a n e z c o e n es ta p laya , s o b r e es tas rocas y p e ñ a sc o s y b a ñ a d o p o r los d o r a ­dos ray o s d e so l— n a r ra r la H is to r ia d e la C reac ión , el re la to ocu l to en la1 m e m o ­r a d e m i p a s a d o .

Mi Y o co m o Espír itu , c o n ju n ta m e n te con mis s e m e ja n te s — espíritus, a su m ió ía p r im e r fo rm a vis ib le c o m o Luz, c o n ­c e n t r a d o en un p u n to de l espac io . M a s ta rd e n o so tro s d en s if ica m o s e s ta f o rm a en F u eg o , la que to m ó la f o rm a d e u n a g igan tesca b o la d e fuego. A sí fue ron

polaco, tit Litado “ Yenezis z Ducha", por J. Slowacki, quien describe el t r ab a jo como fru to

«le dos años de elevada exaltación y pensa­miento d ir ig idos incesantem ente hacia Dios y la F u en te de Sabiduría. No se sabe que el

poeta haya tenido algún contacto con la Sab i­d u r ía de Oriente, sin em bargo este t rab a jo de lüó años de an tigüedad sobre Oosmogénesis se asem eja a un t r a tad o de Teosofía,

K. CHODKIHWICZ

c r e a d o s los p r im e ro s soles, m u n d o s y lu­nas.

A- t rav é s d e e d a d e s y m á s e d a d e s , m i E sp ír i tu , l a b o ró d ía y n o ch e y, den s if i ­car n u e v o s p e n s a m ie n to s en n u ev a s f o r ­m as .

Y o h e c r e a d o las leyes d e la n a tu ra le ­za, o b e d e c i é n d o la s v o lu n ta r ia m e n te p o r c a s u a l id a d . D e s c e n d ie n d o c a d a v ez m á s p r o f u n d a m e n t e en la m a ter ia , yo c re é la p r im e r c a p a te r r e s t re un iversa l de l g lobo .

E n las rocas , ¡O h S eño r! , y ac e el E s ­p ír i tu o cu l to s e m e ja n te a un e x c e le n te m o n u m e n to d e be l leza , a ú n en su e ñ o s p e ­ro p r e p a r á n d o s e p a r a la fu tu ra f o rm a h u ­m a n a , r o d e a d a de l séx tup le a rc o iris del p e n s a m ie n to d e Dios. E n la p ie d ra d e s a ­r ro lló el E sp ír i tu el c o n o c im ie n to d e la fo rm a m a te m á t i c a y d e dos n ú m e ro s . E s ­te c o n o c im ie n to es v isible en los c r is ta ­les y en el d ia m a n te . E sta v ida d u ró l a r ­go t ie m p o , al ser d esco n o c id a la m u e r te en el m u n d o m ine ra l .

L os cr is tales , n u es tro s p r im e ro s c u e r ­p o s físicos — los egipcios d e la p r im e r n a tu ra le z a ---- c o n s t ru y e ro n sus fo rm a s d u ­r a n te m i l la re s d e años , inm óviles , a m a n ­d o la p a z y la qu ie tu d . Luego , T ú , ¡Oh S eñ o r! , c re a s te Tu re lá m p a g o d e luz, T u tru en o , q u e p u lv e r iz ó y q u e b ró las ro ca s en p e d a z o s . F u e esa la p r im e r m u e r te en el g lo b o , el p r im e r sacrificio d e la for-

ina, p o r q u e s o b r e esas p ie d ra s d e s p e d a ­z a d a s fu e ro n c o n s t ru id o s ios p r im i t iv o s o rgan ism os , y c o m e n z ó a a p a r e c e r la v i ­da.

La p r im e r m u e r te c reó la p r im e ra v ida , y de ese m o d o yo, co m o espíri tu , c o m e n ­cé a vivir, ju n to con mis s e m e ja n te s es ­píritus,

L s te p r im e r sacrificio de l L sp ír i lu , o f r e ­c ido con p le n a V o lu l i t a d y A m o r , c re ó m il lones d e fo rm a s y o rg an ism o s , b ien co n o c id o s d e Ti, ¡Oh S eño r! , p o r q u e n in ­g u n a fo rm a p u d o h a b e r n a « id o d e o tra sin T u V o lu n ta d . T ú has e s c u c h a d o los ruegos del Espíritu , y a c o r d e m e n te le con c ed is te las fo rm as.

Las p ro fu n d a s y ló b reg a s -ag u as de l a n ­tiguo o céan o , m e d icen c o m o c re c ie ro n en tus p r o f u n d id a d e s los p r im e ro s o r g a ­n ism os viv ien tes . ¿ Cuál fué el m is te r io d e esos p r im e ro s cu e rp o s v iv ien tes , las e n o r m e s e s p o n ja s y p la n ta s répti les , z o ó ­fitos, to c a n d o el f o n d o con sus c e n t e n a ­res d e pa ta s , ca raco les y os tras en sus c o n c h a s pe tr i f icadas , g ra n d e s f o r m a s m o n s t ru o sa s , lentas , frías, v iv ie n d o en las p r o fu n d id a d e s , res is t iendo la p re s ió n de las a g u a s?

P e ro en las p r im it iv as fo rm a s v e o ya las p r im e ra s ind icac iones de l c e re b ro , los o jos y los o ídos, q u e a p a r e c e r á n m il lo n e s d e a ñ o s m á s t a r d e ; v e o to d a s las p a r te s de mi c u e rp o h u m a n o , a ú n s e p a r a d a s , p e ­ro d e s t in a d a s a se r u n id a s en un lej a n o fu turo .

A lg u n o s d e es to s a n im a le s - p la n ta s h i ­c ie ron un sacrificio m a y o r . R e n u n c ia n d o a la m o v i l id a d , se a d h i r i e r o n a la t ie r ra d o n d e v iv ie ron , y d e ese m o d o se c o n v i r ­t ie ron en las p r im e ra s p la n ta s y á rb o le s acu á t ico s y te rres tres . Esa§ fo rm a s p r im i ­t ivas fu e ro n luego d e s t ru id a s p o r los c a t a ­clismos, p e ro sus r e m a n e n te s se p r e s e r v a ­ron en la c a p a te r re s t re ---- p a r a p r e s e n ­ta rn o s los an t ig u o s t r a b a jo s d e l E sp ír i tu C re a d o r ,

Las e n o r m e s y m o n s t ru o s a s p la n ta s y á rb o le s co n q u is ta ro n el m u n d o . Sus f u e r ­zas v ita les e ra n en o rm e s , y t a l a d r a n d o la t ie rra a l g e rm in ar , q u e b r a ro n la c ro s la te r re s t re en p ed a zo s , l a n z a n d o g r a n d e s b lo q u e s d e p ie d ra p o r el aire . E l E sp ír i tu m o ld e ó la m a te r ia , t r a b a j á n d o l a p a r a sus o b je to s y p ro pós i to s .

A co n t in u a c ió n v in o el fuego y el agua , las in u n d a c io n e s y e ru p c io n es volcánicas, d e s t r u y e n d o esa p la n ta m u n d ia l . E l g lo ­b o a r d ió d u r a n te eones, y las v as ta s se l­v a s se c u b r ie ro n d e t ie rra y cenizas, d e s ­a p a r e c i e n d o d e la superf ic ie p o r la rgo t iem p o ,

P e ro la v id a de] esp íri tu co n t in u ó en la p r o f u n d i d a d de l m a r . A lg u n a s d e la9 p la n ta s -a n im a le s se t r a n s f o r m a r o n en p e ­ces, y luego en rep ti les . M ás a d e la n te , d e s p u é s de e o n e s de evo luc ión esos r e p ­tiles e m e rg ie ro n del o c é a n o y se a r r a s t r a ­ro n so b re la t ierra , r e s p i r a n d o el a i re p o r m e d io de sus n u e v o s d e s a r ro l la d o s p u l­m o n e s y e m it ie n d o los p r im e ro s son idos , el s i lb ido d e la cu le b ra o reptil. E n es te p r im e r s il fúdo el esp íri tu a c e p tó el d o n de la voz, c o n c e d id o p o r la n a tu ra lez a . D e a q u í en a d e la n te , las c r ia tu ra s e le v a ro n sus v o ce s hac ia Ti, ¡O h S enor! , r o g a n d o p o r a y u d a y m e rc e d , p o rq u e el esp íri tu su f re a g o n ía s a l es ta r e n c a d e n a d o a las fo rm a s m a te r ia le s d e los re inos in fe r io ­res ---- sufre , lucha y a c tú a in c e s a n te m e n ­te, d ía y noche , a t ravés d e in n u m e ra - b l es v id a s y m u ertes .

N o t r a t a r é d e d e s c u b r i r e s ta c a d e n a e v o lu c io n a r ía : es el m is te r io y el se c re ­to d e la n a tu ra le z a , que se rá n d e s c u b ie r ­tos en fu tu ra s cen tu r ias . L a m e n te h u m a ­n a no se h a l la a ú n p r o n ta p a r a es tas es ­t u p e n d a s v e r d a d e s evo luc iona r las , y r e ­t ro c e d e r ía con h o r r o r a n t e ellas. P e ro y o vi c l a r a m e n te to d a s esas fo rm a s y v id a s t rans i to r ias , y o b se rv é c ó m o m i esp íri tu p a s ó a t r a v é s d e ellas. E n c a d a fo rm a h a ­b i ta el r e c u e r d o d e las fo rm a s p a s a d a s , y la rev e la c ió n d e las fo rm a s fu tu ra s ; y en to d a s las fo rm a s ju n ta s se h a l la el p e n ­sa m ie n to y el an h e lo d e la ' f o rm a h u m a ­n a final, p o r q u e el H o m b r e fué d u r a n te la rg a s e d a d e s el o b je t iv o y el p ro p ó s i to de l E sp ír i tu C r e a d o r en es te g lobo .

E n m is su eños v e o las n o ch e s d e lu n a de l re in o d e las s e rp ie n te s ; o b se rv o so ­b r e u n a p la t a f o r m a rocosa el p r im e r r e p ­til, en cuyo cu e rp o c o n te m p la y a el esp í­ritu la c a b e z a 1 de l p á ja ro , y las a la s d e Ic^ro. M e so n r ío al v e r el d e s e n te r r a d o e sq u e le to d e l an t ig u o rep ti l v o la d o r , con un p ico y u n a la rg a a la a d h e r id a a su p a ­ta. Es el a n t e c e s o r d e los r e b a ñ o s rep to - res, p e s a d o s m o n s t ru o s , que fu e ron si-

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E L E S P I R I T U C R E A D O R

un iéndo le , a l im e n tá n d o s e e n v a s ta s p r a ­deras . se lvas y p lanicies. E s to s e n o r m e s r e b a ñ o s ; esos m o n s t ru o s a n t id i lu v ia n o s , p a re c id o s a b o te s c o n s t ru id o s d e h u e so s p o r el espíri tu , c o n q u is ta ro n la t ie r ra y e n ella v iv ie ron h a s ta que fu e ro n d e s t ru id o s p o r Ti, ¡O h S eñ o r! , en tres g r a n d e s d i lu ­vios, y cu b ie r to s p o r Ti, c o n t res c a p a s d e cenizas, e n t e r r á n d o lo s c o m o si fu e ra en tres a ta ú d e s .

E stos m o n s t ru o s n o fu e ro n a d m i t id o s e n el n u e v o m u n d o pos te r io r , en el A r c a d e Noé. S igu ieron ú n ic a m e n te n u e v o s an im ales , f o rm a s m á s a r m o n i o s a m e n te d e s a r ro l la d a s , , que se c a m b ia ro n e n m o ­de lo s h u m a n o s , so b re los cua les e s ta b a y a el esp ír i tu m o ld e a n d o , in c u b a n d o los cu e rp o s a n im a le s y p r e p a r a n d o n u e v o s c u e rp o s p a r a el fu tu ro . T o d a s es tas f o r ­m a s p e r d id a s d e la rgo t ie m p o a t r á s n o p u e d o desc r ib íro s la — ni lo p o d r á n h a c e r los sab io s de l fu tu ro — y sí só lo qu ie n es p u e d e n v e r la s en el in te r io r d e sus a lm as , d o n d e la h is to ria d e la n a tu ra le z a se h a ­lla p r e s e r v a d a y d e s c r ip ta e n la in d e s t r u c ­t ib le m e m o r ia d e la h u m a n id a d .

O b s e r v a n d o in te r n a m e n te es ta m e m o ­ria, v e o en c a d a á r b o l u n a g r a n so lu c ió n d e a lgún p r o b le m a m a te m á t ic o , q u e c o n ­d u ce de la m u l t i tu d d e las h o ja s a la u n id a d d e la p la n ta , s ie n d o é s ta l a t a r e a p r inc ipa l y el g ozo d e l esp ír i tu e n el n i ­v e l d e la p la n ta . Los co lo re s d e las ho ja s , las f lores, los d e l ic a d o s m a tices , s o n la p rec isa y m a te m á t i c a m e z c la d e los t in te s y p r o d u c to s qu ím icos de l re in o v e g e ta l . Y o c o m p r e n d o el s ign if icado d e c a d a f o r ­m a d e la h o ja d e l á rb o l , su c o lo r id o y la s v e n a s que h a 3' en su superf ic ie , p o r q u e to d o s esos sutiles d ib u jo s fu e ro n d e s ­a r r o l l a d o s p o r m i esp íri tu en u n a l a rg a t a re a de l p a s a d o .

C u á n b e l la m e n te ¡O h S eño r! d i s e ñ a r o n sus c u e rp o s y sus fo rm a s las a lm a s -p la n ta s q u e m á s a d e l a n t e fu e ro n r e p e t id a s y u t i ­l iz ad a s en las o rg an iz ac io n es q u e d e v in ie ­ro n la g lo r ia de l o b je t iv o h u m a n o . C o n ­te m p la d la m a rg a r i ta , q u e p a r e c e s e r so lo u n a s im p le flor, p e ro q u e d e h e c h o es u n a e n t e r a n ac ió n d e flores, r e u n id a s e u n cá liz y g o b e r n a d a s p o r un p ist ilo . E s u n a nac ión en q u e la p a r te c e n t r a l e s tá l le n a d e c iu d ad a n o s -f lo re s , q u e t r a b a j a n y se r e p r o d u c e n , y a cu y o s la d o s h a y a s e x u a ­

les y b la n c o s pé ta los , se m e ja n te s a c o h o r ­tes d e esclavos, que g u a r d a n y p ro tejen a t o d a la c o m u n id a d . C o n te m p la n d o es te m i la g ro de l E sp ír i tu C re a d o r , lo veo y a c r e a n d o la c o lm e n a , el re ino de las a b e ­ja s y sus o b re ra s , un e jé rc i to p ro te c to r y un p o d e r rea l ; y rep i t ien d o lo m ism o c o n las b a n d a d a s d e pá ja ro s , c r e a n d o f i ­n a l m e n t e la m ism a inst itución p a ra los s e ­res h u m a n o s , cuyos p la n es n ac ie ron p r i ­m e r a m e n t e en el re ino vege ta l .

Y tú, R e p ú b l ic a A ten iense , te veo en tu f o rm a o rig ina l en la flor de trébo l , c o m p u e s t a d e m u c h o s s im ples p e ro igua les c iu d a d a n o s , c re c ie n d o ju n to s en un m is m o ta llo , y T em is toc les , a u n q u e solo u n o d e ellos, se halla en la c u m b re y g o ­b ie r n a a los o tro s p r in c e p s ín te r p a re s .

E n la co n s trucc ión d e las fo rm a s v e g e ­ta les el p r im it iv o p e n s a m ie n to m a te m á t i ­co fué el im p u lso g o b e rn a n te . En la flor, sin e m b a r g o , v eo y a la in f luencia d e una p r im e r a v ib ra c ió n em ociona l . S ien to el su a v e a r o m a y la be l leza de l a m o r en a l ­g u n a s flores , fy el v e n e n o y pas ión del o d io en o t r a s f lores y frutos . E n es to el esp ír i tu p o s e y ó el c o n o c im ie n to de l bien y d e l m a l , el s e n t id o d e la be l leza y de la f e a ld a d , el se c re to d e la c o o p e ra c ió n c o n el P la n D iv ino , o del p e c a d o d e la d e s o b e d ie n c ia . i

¡O h ! T u P r im e r L ib ro d e la C reac ión , t o d o es e n T í un m is te r io so p o z o d e s a b i ­d u r ía y d e v e r d a d . T u reve las g r a d u a l ­m e n te , las co sas ex is ten tes b a jo T u s s a ­g r a d o s velos , a las c r ia tu ras h u m a n a s que se e s fu e rz a n en a lc a n z a r el re ino d e los cielos.

¿ Y d ó n d e se h a l la a h o r a el fin d e T u o b r a s o b r e el a l m a ' d e la p la n ta ? E lla o r g a n iz a a lg o q u e se co n d u c e c o m o un ser

v iv ie n te , q u e se m u e v e co n u n a f in a l id ad y un p r o p ó s i to p a r a a lc a n z a r la m e ta p r o ­p u e s ta . V e o un s im p le g u isan te c re c ie n d o d e s d e el suelo , y a l igual que un v e r d e

g u sa n o a r r a s t r á n d o s e c a u te lo s a m e n te h a ­cia los e x t re m o s , e sc o g ie n d o su c a m in o h ac ia a r r ib a , e x t e n d ie n d o sus b ra z o s a la luz y a los r a y o s de l sol, y so s te n ie n d o f in a lm e n te la flor, s e m e ja n te a u n a b l a n ­c a m a r ip o s a p r o n t a a r e m o n ta r se en el aire , la P s iqu is en su v ue lo h ac ia los cielos.

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E L T E O S O E O

S on m u c h o s los s ignos d e s a b id u r ía q u e v e o en el re ino v ege ta l . A lg u n a s de las a lg as so n lo b a s ta n t e fuertes , c o m o p a r a resistir la c o n s ta n te p re s ió n d e las o la s y el e m b a te de l v ie n to . A lg u n o s f ru ­to s p r o te g e n su c a ro z o in te rn o , c u i d a d o s a ­m e n te , c o n s t ru y e n d o u n a d u r a co r te za p r o t e c to r a a su a l r e d e d o r . A lg n o s m u s ­g o s o p la n ta s d e t ie rras m o n ta ñ o s a s , s a ­b e n c o m o vivir casi sin tierra , a d h i r i é n d o ­se a las d e s n u d a s rocas y re s is t ie n d o la fu ria d e los te m p o ra le s y d e los e l e m e n ­tos. E n to d a s esas te rr ib les o rd a l í a s yo s ien to q u e to m o p a r te . Yo, el Esp ír i tu , he m a r c h a d o a t rav é s d e ellas e n la rgas a c ­t iv id a d e s c re a d o ra s .

El se n t id o de l o lfa to es te s t im o n io qu e Y o, co m o Espíritu , pasé ta m b ié n a t rav é s de l re ino v ege ta l . El p e r f u m e d e la rosa d e s p ie r ta en mí la m e m o r ia d e aq u e l lo s t ie m p o s en q u e c r e a b a la b e l le z a d e la f lo r e n el re ino d e las p la n ta s . E sa e x q u i ­sita f ra g an c ia a fe c ta m i a lm a , a l iv ia n d o t o d a p e n a , y e l e v á n d o m e h ac ia el re ino d e la a leg r ía y d e la fe l ic idad .

P e r o b a s ta d e ese p e r ío d o d e m i a c t i ­v id a d c r e a d o r a en el re ino d e las p la n ta s . T u v e allí m u c h a s fo rm a s ,v iv í la rg o t i e m ­p o y f in a lm e n te m e c a m b ié p a r a el r e in o an im a l . E n es te re in o el ca u te lo so y d e s ­l iz an te ca raco l , se c o n v i r t ió e n la m á s m ó ­vil to r tu g a , sa c r i f ica n d o f in a lm e n te la p r o ­te c to ra c a p a ra z ó n , d e s a r r o l l a n d o alas, y r e m o n t a n d o el a i r e en el c u e r p o d e u n e s ­c a r a b a jo .

Y luego, el r e in o d e los rep ti les , q u e p r e v ia m e n te h a b ía n a lc a n z a d o la fa c u l ta d d e vo la r , r e n u n c ia a es to ú l t im o y se c o n ­v ie r t e e n el re ino d e 1 os insectos .

E n el r e in o d e los insectos, el esp íri tu c o m ie n z a a t r a b a ja r c o n las p r im e ra s v i r ­tu d e s m o ra le s , c o m o ser, la d i l igenc ia d e la h o r m ig a y la o rg a n iz a c ió n soc ia l d e la a b e ja . E sas v i r tu d e s so n u n id a s m á s t a r d e d e a pares , p r e s e n tá n d o s e c o m o v a ­lo r y n o b le z a en el ca ba l lo , y f id e l id a d y h u m i ld a d en el p e r ro . E s ta s v i r tu d e sse d e s a r ro lian s ie m p re d e a p a r e s — enla f a c u l ta d h u m a n a . Y es así c o m o un g u e r r e r o á r a b e al p r e p a r a r y e n s e ñ a r a su c a b a l lo ----d e s a r ro l l a n d o n o b le z a y v a ­lo r---- se e le v a a sí m is m o y a c e le r a sue v o lu c ió n . El p a s to r q u e in s t ru y e a su p e ­

rro desa i rolla en sí m i s m o las v ir ludes de h u m i ld a d y i ide lidad .

V e o ya. a lg u n a s ra ra s y espec ia les v ir ­tudes h u m a n a s , p e r 1 d á n d o s e m is ter iosa - m e n te en los reinos in fer io res de la n a t u ­raleza . y e s to p a re c e m e p r o b a r que s o ­m o s n o s o t r o s m ism os qu ienes c re a m o s esas v ir tudes. Industr ia y d iligencia fueron d e s a r r o l l a d a s p o r el espíri tu en los c u e r ­p os d e las ho rm igas , y en el re ino de in ­n ú m e ra Irles an im a les dom ésticos , m ie n tra s que las ra ras v i r tu d e s h e ro icas d e n o b le ­za y fuerza res id e n en el cu e rp o de l león y en el p e c h o del águila , a qu ienes gusta y se c o m p la c e n con la te m p e s ta d y el t ru e n o .

Y sien to , c o m o la n a tu ra lez a en te ra , a g r a d e c e a D ios en sus orac iones , p o r la fo rm a final de l ser h u m a n o , p o rq u e a t rav é s del e l e v a d o n ive l de l esp íri tu uno h a a s c e n d id o to d a la creac ión en sus v a s ­tas reg iones . P o r este sub l im e a c o n te c i ­m ien to , p o r el n a c im ie n to d e la h u m a n i ­d a d , se a d o r n a r o n los á rb o le s con las m á s h e rm o sa s flores y fru tos , y las v as tas h o r d a s d e los c o m p o n e n te s d e los re inos in fe r io res se reu n ie ro n en las l lanu ras del E d é n con d e v o c ió n y ex pec tac ión . En las a l tu ra s d e los a ires v u e lan g u irn a ld as d e águiles, c isnes y o tra s aves, que cual h u e s ­tes an g é l ic a s y la c o r te de l R e y d e los A n g e le s , se h a l lan r o d e a d o s p o r los h e r ­m o so s ray o s de l a rc o iris. U n p r o f u n d o silencio se p r o d u c e p o r un m o m e n to y e n ­tonces , ¡O h S eñ o r! T u e v o c a s te y e le v a s te h a s ta Ti ese E sp ír i tu que se h a l la b a p r o n ­to p a r a a l c a n z a r el nivel h u m a n o . T u es ­c u c h a s te sus ruegos, los * juzgaste , y les p e rm i t is te q u e to m a r a n u n a n u e v a fo rm a en es te g lo b o , y en esa fo rm a reg is t ra s te to d o s los t r a b a jo s y ex p e r ien c ia s sufr idos en o t ro s reinos, an te s d e co n v e r t i r se en h u m a n o . L a im p re s ió n d e sus o b ra s es tá in d e le b l e m e n te e s t a m p a d a en el a lm a , y p u e d e ser le íd a en los m o m e n to s d e q u ie ­tu d y d e p a z esp iri tual .

H o s a n a a T i ¡O h S eñor! p o r q u e T ú ere s el C r e a d o r , y mi esp íri tu tiene los m é r i to s d e la p ro p ia c reación .

D e s d e las sub lim es a l tu ra s d e la insp i­ra c ió n he d e s c e n d id o h ac ia a b a jo . E s ta n ­d o s o b r e la ro c a d e la c reac ión , o b se rv o to d a s las co sas q u t h e h e c h o d u r a n te las la rgas a d a d e s d e mi p a s a d o c o m o m iem -

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E L E S P I R I T E (.' K H A P O R

bro de ia hum anidad . V eo las virtudes hum anas y los poderes espirituales que desarrollé; de las cuales podré hab lar en otras ocasiones. A hora desearía co n tem ­plar una vez más los tenaces traba jos y las penosas fatigas de ia naturaleza, para despedirm e de ella antes de ab a n d o n a r este inundo.

Oh, Espíritu mío, nunca soñaste cuando ac tuabas pacientem ente en el reino m in e­ral, en el duro cuerpo pétreo, que por m edio de ese sacrificio ob tendrías más ta rde continuos renacimientos en cuerpos cons tan tem ente cambiantes, y la habili­d ad p a ra procrear nuevos cuerpos, nu e ­vas residencias, para otros espíritus se ­mejantes. Tú no creas otro espíritu — só ­lo preparas una habitación para otros e s ­píritus, que ya están prontos para nacer, y les ofreces la posibilidad de aparecer m anifestados en este m undo. Esta inm or­ta lidad de la forma, ganada por medio de la muerte, nos dem uestra que por m e ­dio del sacrificio el espíritu sale victo­rioso de la muerte, conquistando la m a ­teria. Sobre las ruinas y restos del o rgu­lloso Imperio Rom ano, entre las d e s t ro ­zadas y quebradas columnas y m o n u ­mentos, observé un gorrión que volabasobre las rotas piedras sepulcrales ---- yera el mismo pajarillo que había sido vis­to p o r las legiones rom anas veinte siglos antes, aunque la playa hubo cam biado de lugar y la ciudad sagrada desapareci­do ba jo veinte pies de una capa de b a ­rro y arena.

Dios no ha o lv idado los trabajos, su ­frimientos y victorias del Espíritu. El m antiene vivas muchas de las formas creadas en todos los reinos, y preserva las grabaciones de esa activ idad y a d q u i­sición en un eterno y do rado Libró, se ­llado para todos, pero sí lo merecemos. El ab re an te nuestros ojos las f páginas de oro del Libro de nuestras grabacio-

fiies creadoras, esas cartas del Génesis -—

que nos perm iten leer en él. com prender y ap re n d e r nuestras futuras lecciones.

Regocíjate , ¡Oh Espíritu!, si eres c a ­paz de leer algunos de esos registros, y tu conciencia confirm a con precisión y rectitud que son fundados los principios del plan y del pensam iento de Dios y construyó y e laboró ese plan de evolu­ción.

Pero las enseñanzas y experiencias del pasado resultan inútiles si no nos p ro p o r ­c ionan las verdaderas directrices para el futuro. En esos registros vem os c la ra­m ente la ley de nuestra p róxim a activi­dad creadora , cuyo n om bre es Sacrifi­cio. En este sacrificio, en nuestra sab idu ­ría y en nuestro am or, radican todos los tesoros para nuestras activ idades en un cercano y lejano futuro.

A yúdam e, Oh Dios, p a ra que mis p a ­labras, escritas con p ro fundo recogimien­to e intuición, puedan llegar a mi patria y a mi pueblo , y despierten en ellos las ocultas fuerzas del A m o r y de la Sabi­duría.

T e ruego, ¡Oh Señor!, po r la S ab idu­ría en la Fe, po r el Conocim iento de la he, y por el sentimiento de la Inm ortali­dad , nacidos de la Fe que conoce, p o r ­que ella c o m p re n d e el p o d e r c re ad o r del Espíritu. Ruego por los rayos de la Sa­biduría Divina, en la cual con tem plo ya el P oderoso A ngel del futuro sacri­ficio.

Porque todo es creado por m edio del Espíritu y porque el Espíritu y nada más existe para (os fines materiales.

Esta será la Sabiduría bien fu n d am e n ­ta d a de mi nación en el futuro, y en la sabiduría purificada nacerá una un idad d e emociones, que guiará mi patria has ­ta a lcanzar la m eta que le está des tina­d a en el plan creado r del Reino Divino de este globo.

J. Slowacki

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¿NOS CASTIGAMOS NOSOTROS MISMOS?

E N la ' F u n d a c ió n M e n n in g e r K an - sas, la psiqu ia tr ía h a d e s a r ro l l a d o un

n u e v o m é to d o , a p a r e n t e m e n t e ex itoso , p a r a cu ra r las gen tes con desequ i l ib r io m en ta l , con lo que l lam an ' IVlilieu T he- r a p y ’ ( t r a ta m ie n to p o r el a m b ie n t e ) .

La teo ría es que, tal vez en la j u v e n ­tud, a lgunas p e rso n a s p u e d e n h a b e r d a d o r ie n d a suelta a cua lqu ie r p e n s a m ie n to , s e n ­t im ien to o acción, que su conciencia ' no a p r o b a b a , y así p a r a m a n te n e r el p r o ­p io respe to , r e c h a z a b a n to ta lm e n te la id e a fuera d e su m en te , h a c ie n d o r e p r e ­sión d e ellas, d e lo qu e p r o v e n ía un m al a ju s te con la v id a y d e s ó rd e n e s m e n t a ­les; p o r q u e la sub-conciencia , t r a b a j a n d o en c o n ju n to con la conc iencia m ism a, in~ flije castigo. L a m e n te consc ie n te r e c h a ­za la idea d e cu lpa, p e ro la sub -consc ien - te p a re c e re tener la , y s ien te q u e e l la n e ­cesita castigo, y, es to p rec ip i ta d i f ic u l ta ­des, d ep re s ió n y f racaso en la v id a d e l pac ien te , con el re su l ta d o a veces d e s e ­rios casos de d e s o rd e n m en ta l .

L a d e p re s ió n es un re su l ta d o d e c o ­m ú n d e s e m e ja n te s s e n t im ien to s d e c u l ­p a . El t r a ta m ie n to p resc r ip to en la “ F u n ­d ac ió n M e n n in g e r” , d esp u és d e u n a o d o s se m a n a s t ran sc u r r id a s en o b se rv a c ió n y d iagnós t ico , se dirige a d a r u n a r e n o v a ­d a co n f ia n za en si m ism o y vigor, y a ú n ego t ism o , a qu ienes lo neces itan . P o r o t ra pa r te , la gen te egotista , sufre a v eces d e se n t im ie n to s de cu lpa y t ienen im pu ls ión a cas t igarse a si m is m a ; a este t ipo de p a ­cien te se le d a a lgo v igo roso que hacer , a fin d e salir del a p u r o a n te el s e n t im ie n ­to d e cu lpa. A ún , a a lg u n o s que a n te s se les hu b ie ra d e n o m in a d o pe l ig ro sos lu n á ­ticos son t r a t a d o s ; a tal p ac ie n te se le p u e d e d a r una c a n a s ta d e t r a p o s p a r a

P o r M. R. W ALK.ER

d e s h a c e r , o u n a c h o z a a d e m o le r . El t r a ­ta m ie n to , es d a d o en la m á s a g r a d a b le f o rm a q u e se p u e d a , y, g ra d u a lm e n te , la v id a es v u e l ta a lo n o rm a l y, los p a c ie n ­tes c u r a d o s y d e s p e d id o s con un c o n o c i ­m ie n to d e l t r a b a jo in te rn o d e sus m en tes , las q u e ellos h a n s ido e s t im u la d o s a es ­tu d ia r .

¿ C ó m o v á és to con la te o r ía del Kar- m a ? P a r e c e r ía que el “ T r a ta m ie n to p o r el a m b i e n t e ” , p u e d e ser m u y útil p a r a e f e c tu a r a ju s te s o en a lg u n o s casos, p u e ­d e só lo se r un a p la z a m ie n to . C u a n d o el p s iq u ia t r a e m p r e n d e el cas t igo p o r sí m is­m o , e n lu g a r d e d e j a r a l p ac ie n te c o n ­seguir, a fu e rz a d e t r a b a jo su p r o p ia sa l­v a c ió n , e s to p u e d e se r u n a d e fo rm a c ió n d e l K a r m a .

Si h a c e m o s a lg o q u e no es tá d e a c u e r ­d o c o n la a r m o n í a d e la v id a superio r , e so c o m p a r e c e p a r a q u e la conc iencia reg is t re el m a l ; h a y .u n a c o m p u ls ió n re ­s u l t a n te e n el s u b c o n sc ie n te q u e ca u sa a l ­g u n a e n f e r m e d a d c o r re c t iv a o q u e el in ­f o r tu n io p e n e t r e e n la v id a . La c o n c ie n ­cia, es la v o z d e l M a s E le v a d o Si M ism o, q u e así c o n t ro l a y util iza el f reno y el lá ­tigo. L a in jus tic ia q u e h ic im os a otros, n u e s t ro m á s e l e v a d o E g o p e rm i te q u e v u e l v a á n o so tro s , n e u t ra l iz á n d o lo así, c u a n d o n o p e r m a n e c e p o r m á s la rgo t ie m ­p o c o m o u n b a l a n c e o en el subconsc ien te , L a m á s e l e v a d a p a r t e d e n u e s t ra m e n te in c o n sc ie n te se h a l la a to n o c o n la v ida , p e r o s o la m e n te los m á s b a jo s niveles, u s u a lm e n te l l a m a d o s el subconsc ien te , so n a ú n c o m p r e n d id o s en c ie r ta e x t e n ­sión. P o d e m o s d e c i r q u e c u a n d o hacéis ag ra v io , h a y a lg o p r o f u n d o en lo in te r io r q u e lo reconocéis , y o cu r re una espec ie d e e s c a p e o p é r d id a d e la fuerza co rree -

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- NOS CASTIGAM OS NOSO TIiO S M ISM OS?

t a ; es táis a g o t a d o s y c u a n d o o cu r re esa especie d e d if icu l tad p a r a voso tro s , no p o dé is h a c e r le f ren te . Si la m e n te s u b ­consc ien te está fuera de to n o con ia v id a Ego ica m á s e le v a d a , esa d e s a r m o n ía se m a te r ia l iza co m o p e r tu rb a c ió n p a r a la p e r so n a l id a d .

Es posib le c o n t ro la r el sub c o n sc ie n te p o r m e d io d e la sugestión . Sí, p e ro la conciencia , en ese caso, a c tu a n d o p o r el co n o c im ien to d e la m e n te m á s e le v a d a , p o n e una m a rc a o scura c o p t ra n o s o t ro s y, con eso, el su f r im ie n to que r e c h a z a m o s q u e d a s im p le m e n te p o s te rg a d o , v u e lv e d esp u és con a u m e n ta d a fuerza a c a u ­sa d e n u e s t ra n e g a t iv a o rechazo .

En m u c h o s casos h a y cap as d e p e n s a ­m ien to p e r ju d ic ia l que d e b e n se r p u r i f i ­ca d a s en el a lm a , y el su b c o n sc ie n te p a r e ­ce a c tu a r c o m o un filtro, p o r cuyo m e d io una co n c ep c ió n d e a lgo m a lo ( g r o te s ­ca a veces p o r la r e p r e s ió n ) , p e n e t r a en la conciencia . C u a n d o v iene c o m o la d i ­recta voz d e la conciencia , es b u e n o o b e ­decerla . C u a n d o v iene en fo rm a d e un sen t im ien to d e c u lp a rep r im ido , es desas- I rosa.

P a re c e r ía que, la m e n te su b c o n sc ie n te tiene q u e a c e p t a r ía p o s ib i l id a d d e un a c o n te c im ie n to a n te s que p u e d a su ced e r . La a c t i tu d d e la m e n te co n c ie n te a c tú a ta m b ién , c o m o un to p e o censor. H a y u n a especie d e or la d e conc iencia d o n d e la idea q u e d a a c e p t a d a o r e c h a z a d a . P o r e jem p lo , a m e n u d o o ím os dec ir que, la m a y o r p a r te d e las cosas que te m e m o s no a p a r e c e n en ab so lu to . P e ro ta m b ié n , dice un v ie jo re f rá n : “ El m al que te m ía se m e ec h ó e n c im a ” . Luego , ¿ a c o n te c e o no, a q u e l lo que te m em o s ?

E n el p r im e r caso, c u a n d o n o a p a r e c e el te m id o mal, — p o r e je m p lo una d e t e r ­m in a d a e n f e r m e d a d que se e s p e r a b a ----e* p o r q u e h a b ía tal vez tan fue r te s e n ­tim ien to d e rec h azo p o r la m e n te c o n s ­ciente que el t e m o r es d e s a p r o b a d o ; e n el s e g u n d o caso, c u a n d o e! te m id o m a l ocu rre en rea l id ad , el te m o r no es p a r a ­do p o r la m e n te consc ien te , p e ro se fu g a a través del ce n so r en la o r la d e la c o n ­ciencia, es a c e p ta d o , y la m e n te s u b c o n s ­ciente se co n v ie r te en el á rb i t ro del fallo de su e r te im p l ica d o .

Esto v iene a su s ten ta r las teo rías d e la

C ienc ia C r is t ian a y de l N u ev o P e n s a ­m ie n to , P e r o c u a n d o uno se ñ a la el c o n ­tra! d e la su e r te con la ac t i tu d m e n ta l y, d a n d o d i re c c io n e s al subconsc ien te , p u e ­d e e s ta r s im p le m e n te r e h u s a d o c o n c e ­d e r a l m a l q u e se m an if ies te , y p r o d u ­c ie n d o o t r a r ep re s ió n . C u a n d o la fe, se b a s a en la c re en c ia en la b o n d a d d e D ios, t o d o p u e d e ir b ien , p o r q u e la. m e n te se a b r e así al a l ie n to del Espír itu , p u r i f i ­c a n d o el m a l con e m p e ñ o . P e ro c u a n ­do , a lg u n o se p r o p o n e se r rico, p r ó s p e ­ro, ex i toso , im p o r ta n te , feliz, d a n d o su ­g es t ió n d e s d e la m e n te consc ie n te a la m e n te su b c o n sc ie n te , p a re c e d u d o s o q u e la in f lu e n c ia d e l m al p u e d a s e r p u r if ica ­d a en a b s o lu to . P u e d e , s im p le m e n te , ir a un n ive l m á s p r o f u n d o en la m e n te s u b ­c o n s c ie n te y f o r m a r un c o m p le jo que m á s t a r d e d e b e r á ser l iq u id a d o . Si las gen te , p o r e je m p lo , se g u a r d a en b u e n a sa lud , n e g a n d o ei p o d e r so b re ella d e la e n f e r ­m e d a d , p u e d e r e su l ta r d e es to u n a c o n ­t in u a c ió n d e los h á b i to s q u e e ra n c o n ­d u c e n te s a la m a l a sa lu d , t r a y e n d o d e s ­p u é s u n a m á s se r ia e n f e r m e d a d , que la m e n te no p u e d e c o m b a t i r ; y lo m ism o c o n o t r a s in s t rucc iones a! subconsc ien te .

Así, el ún ico m é to d o segu ro , p a re c e r ía e s ta r en la rec t i tu d . La l ib e rac ió n ¿ n o es e l la p r im e ro u n a p u r if ica c ió n d e la c o n ­cienc ia , a n t e t o d o ? ¿ P u e d e l ib e ra rse u n h o m b r e frío, e m p e d e r n id o ? El s e - h a l l a m á s b ie n e n c a u t iv e r io p o r «u p r o p ia n a tu ra le z a fría, y el su b c o n sc ie n te v á a p e r t u r b a r a q u e l la f r ia ld a d y du rez a . E l su b c o n s c ie n te es el s i rv ie n te d e la v i d a u n iv e rsa l as í a p l i c a d o a! h o m b r e , que lo e m p u j a r á h a c ia a d e la n te , a t o d a cos ta , a la p e r s o n a l id a d . U n h o m b r e p u e d e u sa r la fe p a r a se rv i r p r o p ó s i to s egoístas , y l le­g a r a se r un m il lo n a r io en c u a n to se r e ­f iere al m u n d o e x te rn o , p e ro és to no es fin d e a q u e l la . L a m e n te subconsc ien te , es uní: fu e rza q u e es p o d e r o s a , no .solo en la ^dirección física, sino, ta m b ié n en la e m o c io n a l y m e n ta l , y no es ta a m a r r a d a c o n lo físico. P e r m a n e c e in a l te ra d a c u a n ­d o el m u n d o físico se h a d e s p r e n d id o d e la con c ie n c ia . E n los m u n d o s in te r io res el p o d e r s u b c o n sc ie n te t r a b a j a m á s fu e r ­te m e n te . E! h o m b r e d e c r e ta p a r a sí m is­m o su p r o p io in f ie rn o y su p r o p io cielo, p e r o c o m o es u n a e n t id a d , ev o lu c io n a n -

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E L T E O S O V O

te, n u n ca q u e d a p e rm a n e n te . El es p a r ­te de la v id a del inundo , que d e b e d e s e n ­volverse , y con eso ¡a v id a se d e s e n v u e l ­v e d e n t ro de él c o m o un c e n t ro in d iv i ­dua l en la v ida del m u n d o , a t r av é s d e r e p e t id a s encarnac iones . E o s v íncu lo s q u e d a n en el subconsc ien te , que es un c a m p o m u c h o m ás g r a n d e q u e el im a g i ­n a d o p o r los psicólogos, y su su g es t ib i l i ­d a d es la guia d e la s ituación.

H a y una m asa su b c o n sc ie n te d e b ie n y d e mal, ( la idea H in d ú d e c a d a Skan- d h a in d iv id u a l del h o m b r e ) q u e v á co n su c re a d o r , p o r eso, a n u la r s im p le m e n te los re su l ta d o s e ig n o ra r las causas, r e t e ­n ie n d o así los vicios q u e c o n d u c e n a ellos, p u e d e co n v e r t i r se en a c u m u la r p e r ­tu rb a c ió n p a r a el fu turo . P a r a a d o p t a r la a c t i tu d cr is t iana d e fe y d e a m o r , sin e m b a r g o , es p o n e r e n l ib e r ta d un re so ­lu tivo p o d e r en la v ida , y si é s te es b ie n fuerte , no p u e d e existir el m a l c o n s c ie n te o inconsc ien te . E n tonces , el d ía de l au to - ca s t igo o r e t r ib u c ió n K árm ica , h a p a s a ­do , no p o rq u e la fe t e m a al d o lo r , sino p o r q u e no neces ita p o r m á s t ie m p o el im p u lso d e la conciencia , ju s to c o m o la l la m a d e u n a c a n d e la n o se n e c es i ta m á s a la luz de l sol.

A u n q u e p o d e m o s e n g a ñ a r la m e n te consc ien te , no p o d e m o s e n g a ñ a r a l o cu l­to Ego , que es el á r b i t ro e v e n tu a l : “ C a­d a h om b re es su prop io a b so lu to leg is la ­dor, e l d ispensador d e g loria o tin ieb las para él m ism o; el d ecretad or d e su v id a , su recom pensa, su castigo" . U n o r e c u e r ­d a las p a la b ra s d e S éneca : “ H ay un n o ­b le espíritu en to d o s nosotros, el juez d e l bien y d e l m al" .

Es in te re sa n te a n o ta r que, m u c h a s d e ­p res iones y e n f e rm e d a d e s m e n ta le s , p r o ­v ienen d e un d eseo d e castigarse a sí m ism o . M uchos d e no so tro s , t e n e m o s la id e a d e que la re tr ib u c ió n K árm ic a , es p la n e a d a e x a c ta m e n te , y e c h a d a a fu e ra p o r los G ra n d e s Seres, l l a m a d o s los se ­ñ o res del K arm a , q u ienes so n o m n is c ie n ­tes in té rp re te s d e los R e g is tro s A kás icos . N o p o d e m o s dec ir que és to n o sea así, po ro hay m uchos g ra n d e s S eres m e n c io ­n a d o s en La D octrina Secreta , q u e sctfi a c tu a lm e n te la e n c a rn a c ió n d e los P r in ­cipios, p o r ej,, los A suras , q u e en e 1 Bha- g a v a d -G i ta , se c o n s id e ra n c o m o los pr in-

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cipios de l m al, y cuyas cu a l id a d es e s tán e x t e n d id a s e n t re los ho m b res . 'H ip ocre­sía, arrogancia , en greim ien to, cólera y tam b ién sever id ad e ignorancia, son d e aquel que, ¡O Partha! es n acido con p ro­p ied a d es d em o n ía ca s (A su r ic as — los A s u r a s fu e ron los en e m ig o s d e los D io ­ses) ’ .

N o p o d e m o s su p o n e r que los A su ra s sean e n t id a d e s e le m e n ta le s (q u e s im p le ­m e n te so n fo rm a s as tra les , c a r g a d a s a v eces c o m o b a te r ías , con fuerza d e m a ­los p e n s a m ie n to s p o r el h o m b r e m i s m o ) . ¿ N o p u e d e n ser ellos p rinc ip ios a b s t r a c ­tos, t r a b a j a n d o d e s d e un m ás a l to n ivel m e n ta l , d e s p a r r a m a n d o el mal, que en el los es a b s t r a c to y aún. cu a n d o e x p r e s a ­d o p o r el h o m b r e clasíficable c o m o h ip o ­cresía , a r ro g a n c ia , en g re im ien to , ira, s e ­v e r id a d e ig n o ranc ia , y que p u e d e n t r a ­b a j a r e n u n a y un m illón d e m en tes , d e c o m ú n a c u e r d o y al m ism o t ie m p o ?

D e igual m o d o , las cu a l id a d es de l E s ­p ír i tu S u p re m o , co m p a s ió n sab idu ría , p o ­der , y sus d e r iv a d o s , se ha l lan en to d o s n o s o t r o s en a lg ú n p e q u e ñ o g ra d o . La P a t e r n i d a d o M a te r n id a d d e Dios, t ie n en su r e f le jo so b re la t ie rra en la p a t e r n id a d y m a t e r n i d a d de l gén e ro h u m a n o , y d e los a n ím a le s . L a c u a l id a d p a d r e - m a d r e es tá d iv id id a , c o m o si lo fuera, e n t re t o ­d o s los h o m b re s . E s to es un p r inc ip io del n ive l a b s t r a c to , t r a n s p o r ta n d o c u a l id a d e s q u e t r a b a j a n en c o n d ic io n e s m ate r ia les .

L a te n d e n c ia o r ien ta l a la p e r s o n i f ic a ­ción p u e d e n se r d e ap a r ien c ia e n g a ñ o s a en o p o r tu n id a d e s . T al vez n a d a d e lo q u e c o n s id e r a m o s r e a lm e n te c o m o un se r in d iv id u a l , así c o m o n o so tro s m ism os, p e r o m á s g ra n d e , es c o n n o ta d o con el t í tu lo d e A su ras , S eñores de l K a rm a , y así s u c e s iv a m e n te . El p o d e r d e los S e ñ o ­res de l K a rm a , p u e d e t r a b a ja r en el h o m ­b r e c o m o las leyes del subconsc ien te , y s ie n d o el su b c o n sc ie n te p a r te d e n u e s t ro p r o p io Ser, e rg o ( p o r c o n s e c u e n c ia ) nos c a s t ig a m o s n o s o t r o s mismos, p o r la in ­f luenc ia d e la justicia y de la S ab idu r ía , v e r t i d a s en n u es tra s existencias, d e s d e m á s a l to s n ive les . C a d a h o m b r e a r r a s t r a c o n s ig o su p r o p io R eg is tro A k á s ic o ; las ac c io n es d e las v idas p a s a d a s p r o f u n d a ­m e n te o cu l ta s y, r e p r im id a s necesar ia -

¿N O S CASTIGAMOS

m ente , a u n q u e p o d e ro s a s p a r a in f lu e n ­ciar el p resen te .

El p e r ío d o d e la evo luc ión de í E g o d e c id e la e s fe ra d e acc ión d e la c o n s c ie n ­cia. L a p e r so n a l id a d , no s ien te cu lpa , has ta que el E g o es su fic ien te c o n o c e d o r fie que c ie r tas cosas son m a las y, so lo ¡raen c o n ellas su f r im ie n to ; p e ro , la r e ­pet ic ión d e las m a la s acc iones t r a e su f r i ­m ien to , y aq u e l lo es tá a lm a c e n a d o en el co n o c im ien to Egoico, e n t re las e n c a r n a ­ciones, y el Ego, in te rv ien e c u a n d o la p e r s o n a l id a d m u e s t ra u n a inc linac ión a e n t r a r en s e m e ja n te ca m in o en o t r a en -

NOSOTRO^ MISMOS ?

c a rn a c ió n , y la voz d e la conc iencia h a ­b la . Así el h o m b r e a p r e n d e paso a paso , h a s ta q u e los su f r im ien to s d e una v ida se to r n a n en los p o d e re s d e la p róx im a , y t o d a la raza g ra d u a lm e n te , p o r lentos g ra d o s , llega a la rea lización espiritual. “ T en v a lo r ” , d ijo P i tágo ras , “ la raza del h om b re es d iv in a ” , Y 1 a o rg an iz ac ió n de! se r h u m a n o , sens it iva y co m p le ja , es el in s t ru m e n to que c ince la c o n e m p e ñ o lo falso, lo in necesa r io y. l ibe r ta a la b e l le ­za e sp ir i tu a l de a d e n t r o ,

M. R. W alker

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JOVIALIDAD INGENIOSA Y HUMOR" MIRTH AND HUMOUR"

LO S m ie m b ro s de la S o c ie d a d T eosó f i- ca, p o r regia general, no le van a !a

zaga a n a d ie en lo que re sp e c ta a una robus ta ap re c ia c ió n del v a lo r e fe c t iv o d e un se n t id o de b uen hum or. H a s ido r e c o r ­d a d o con a l iv io que, los M aestros , en Su ; ralo con el C. o roñe 1 O lc o t t y la S e ñ o r a b la v a ts k y , se h ab ían m o s t r a d o no d e f i ­c ien tes ni ta m p o c o e x c e d e n te s en un s e n ­tido d e b uen hu m o r , y h as ta h a b ía n d e ­c la ra d o que e ra un in g red ien te n ecesa r io en el c a rá c te r de aque l lo s que a s p i r a b a n a Su servicio. No h a y d u d a que, el lo im ­plica un se n t id o d e la p ro p o rc ió n , y a m e n u d o una s a lu d a b le co rrecc ión a una exces iva p ro p ia es t im ación . N a tu ra lm e n te , los m á s se nsa to s no p u e d e n d e j a r d e s a ­ber que hay var ias clases d e “ h u m o r ” , según se e n t ie n d e c o m ú n m e n te , y q u e a l ­

unas fo rm a s d e sá tira e s tán t a n l lenas e p o n z o ñ a c o m o o tra s lo e s tán d e s a n o

ingenio . P e ro resu ltó a lgo c h o c a n te y p r o ­v o c a d o r d e serias ref lexiones, el leer una acusac ión en su c o n t ra en un en s a y o s o b re “ S encillez d e M en te” (M e n te d ir ig id a a un solo p r o p ó s i to ) que f ig u ra b a c o m o p r e ­facio d e un o b ra t i tu lad a “ T h e F lash ing S t r e a m ” (E l A r r o y o I m p e tu o s o ) p o r C a r ­los M o rg an .

El c o n te n id o y se n t id o ta n to d e la o b r a com o del p re fac io es d e un c a r á c t e r co n e! cual los T e ó so fo s e s ta rán d e c id id a m e n ­te de a c u e r d o ; p a r a d e m o s t r a r que la sen- '"úb’Z de m e n te , o m e n te en u n a so la d i ­sección, es esencial p a r a el h o m b r e que quiera ser d u e ñ o d e si m ism o y d e su m u n d o d e conciencia . No es nec esa r io e x ­te n d e rn o s aq u í ace rca de las c o n d ic io n e s necesarias p a r a a lca n za r esta p u re z a m e n ­tal, p e ro el p a s a je que l lam ó la a te n c ió n en un se n t id o especial fué el s igu ien te :

1 Jebe ser e n te n d id o p o r cu a lq u ie ra qu e míe la sencil lez de m e n te ( u n id a d d e

P o r H E L E N V E A L E

p r o p ó s i t o ) q u e un ¡ S e n t id o de h u m o r ! es su e n e m ig o ; un en e m ig o en Ing la te r ra tan d ie s tro , tan p o d e ro so , tan a r t e ro en la r e t i ra d a , ta n b r i l la n te m e n te sutil en las p ro p ia s e s tu p id e c e s de su a taq u e , que es nec esa r io h a c e r le f r e n te ’ .

La p r im e ra reacc ión que se e x p e r im e n ­ta al leer lo q u e a n t e c e d e es una d e n e ­gac ión , e sp e c ia lm e n te , c u a n d o el escr i to r c o n t in ú a con el a s e r to d e que S h a k e s p e a ­re no te n ía “ s e n t id o d e h u m o r ” , só lo te ­n ía “ W i t a n d M ir th ” ( In g e n io 3 Jo v ia l i ­d a d ) , p e r o es ta asev e ra c ió n p a r a d ó j ic a p r o v e e u n a c lave p a r a el s ign if icado del desaf ío . D e p e n d e to d o d e la i n te r p r e ta ­c ión d e es to s v o c a b lo s casi s inónim os, y a u n q u e en c ie r ta m a n e ra , no es m á s que un m e ro ju e g o d e p a lab ras , es b u e n o a v eces el a n a l iz a r y d is t inguir valores , e s ­p e c ia lm e n te d o n d e el uso e s tab lec id o h a o b sc u re c id o el s ign if icado d e u n a frase c o ­m ú n m e n te a c e p ta d a .

C i ta d o s c o m o e je m p lo s y s u b p r o d u c to s de l s e n t id o d e h u m o r Inglés so n * o rg u ­llo de l d o n n ac io n a l p a r a el co m p ro m iso y “ el h á b i to d e l m e n o s p re c io ” , y h e m o s d e a d m i t i r q u e los h o m b r e s y m u je re s r e a lm e n te g r a n d e s h a n te n id o s ie m p re c o m p le t a fe t a n to en su t r a b a jo co m o en e l los m ism os, y e s ta b a n l ib res d e la falsa ■modestia a n t e el r id ícu lo que e ra a v e ­ces m á s te m ib le q u e la pe rsecuc ión . ¿ C u á n , a m e n u d o , es n u es tro se n t id o d e h u m o r , m e ra m e n te , u n a a c t i tu d m e n ta l c o n v e n c io n a l d e r iv a d a d e la ed u c ac ió n ? Se n os e n s e ñ a a v e r el a b s u rd o en c u a l ­qu ie r co sa que, sea t i ld a d a de a b s u rd o o d e e x a g e r a d o , en la so c ie d a d cortés, de la m is m a m a n e r a que se nos en s e ñ a a p r o ­fesa r un gusto p o r la m úsica clásica, o a la inversa , h o y día, p o r c ier ta ch i f lad u ra a r t í s t ica q u e se h a p u es to e le g a n te m e n te d e m o d a . M u y p o ca a y u d a se p re s ta al

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E L T E O S O F O

cu lt ivo y exp res ión d e n u es tro s p ro p io s gustos y p o d eres , d e m a n e r a q u e la m a ­yo ría d e las gen tes se c o n v ie r te n en m e ­ros p a p a g a y o s , que rep i ten lo q u e se les h a en señ a d o , y es tán p r o n to s a m o fa r s e en b u e n a c o m p a ñ ía d e c u a lq u ie r cosa que t ra sc ie n d a lo v u lg a r y lo m e d io c re . D e es ta m a n e ra el p re v a le c e n te se n t id o d e h u m o r es la s a lv a g u a rd ia d e la m e ­d io c r id a d , no h a y d u d a que ta m b ié n es una b a r r e r a so b re u n a em o c ió n o s e n t i ­m e n ta l ism o e x a g e ra d o s , d e los cua les los Ingleses son e sp e c ia lm e n te tem ero so s , p e ­ro ta m b ié n d e m a s i a d o a m e n u d o es u n a b a r r e r a so b re el n o b le im p u lso y las id e a s insp iradas , que e s tán h a c ie n d o m u c h a fa l­ta en este m al d ir ig id o m u n d o n u es tro .

Si a d m i t im o s to d o esto, a u n p e r m a n e ­ce c ie r to que un h o m b r e c a r e n te de s e n t i ­d o d e h u m o r es un p o b r e c o m p a ñ e r o y, p o r lo genera l , d e u n a b o n d a d no m á s que nega tiva , no im p o r ta cu a n só l idas sean sus v ir tudes . ¿C u á l es pues el h u m o r que con razón se c o n s id e ra en a l to a p r e ­cio, y d e b e ser d is t in g u id o m á s b ie n con el n o m b r e d e " m i r t h ” ( jo v ia l id a d , s a n o ingen io r isu eñ o ) ? S h a k e s p e a re , m a e s t ro de *‘W it a n d M ír th ” ( In g e n io y buen, h u ­m o r ) lo p o se e in excelsis, p e ro no en d e ­t r im e n to de la n o b le z a d e c a r á c te r y de la d ig n id a d , no en m e n o s c a b o d e la e le ­v a d a em p re sa .

La jo v ia l id a d ingen iosa (""m ir th " ) es a lgo que p ro c e d e de í h o m b r e to d o , a lg o q u e sa le de l co ra z ó n m á s b ie n q u e d e la ca b ez a . Es u n a cuali d a d q u e p u e d e se r ta n fue r te en el s im p le c o m o e n el sofis t i­ca d o , y la a p re c ia m o s c o n razón , t a n to m ás, c u a n d o tr iun fa so b re las c i rc u n s ta n ­cias del te rro r , d e s t ru c to r d e a lm as , c u a n ­do va a c o m p a ñ a d a de l m á s e l e v a d o v a ­lor, que d esa f ía al p ro p io in f ie rno . N o p r o c e d e d e n ingún d esp re c io d e la h u ­m a n a n a tu ra leza , a u n q u e e n c u e n t ra a b s u r ­d a s to d a clase d e falsa p re te n s ió n o p o ­se y a r ro g an c ia , y p in c h a el g lo b o del e n ­g re im ien to en uno m ism o y en los d e m á s . C u a n d o va u n id a al sa n o ingen io ( " w i t ” ) d e r iv a d o sólo d e sa b id u r ía ( " w i s d o m ” ), te n e m o s la m e jo r fo rm a d e h u m o r en el se n t id o l i terar io — el h u m o r d e u n a m e n ­te i lu s trada , u n id a a un c o ra z ó n que a m a y busca a y u d a r con c o m p re n s ió n .

In ev i tab le m en te , d e b e a c tu a r p a ra p o ­

n e r b a r r e r a a la e x a g e ra c ió n y, ex is te a s f el p e l ig ro d e q u e las a lm a s ciegas p u e d a r tf ra c a sa r en p a s a r , la p ru eb a , p u e d e o fu s ­ca r sus p ro p io s p o d e r e s p o r te m o r a l r i­d icu lo , y es ah í ju s ta m e n te , d o n d e los T e ó s o f o s t ienen una c lave p a r a la so lu ­ción d e un difícil p ro b le m a , m ás e s p e ­c i a lm e n te en la ed u c ac ió n d e los j ó v e ­nes. A u n q u e ella m is m a d e sen m a sca ró ' m u c h o s d e los e n m o h e c id o s d o g m a s d e ­re lig ión y d e la cienc ia que, h a b ía n fa lsa - . m e n te r e c la m a d o reverencia , la s e ñ o ra t í l a v a t s k y nos e n señ ó a an a l iz a r n u es tra s c a p a c id a d e s h u m a n as , y a e n c a ra r los p r o b le m a s d e conc iencia con un n u e v o y* c a n d o r y c o m p re n s ió n . R e c o n o c e m o s a la m e n te in fe r io r c o m o l im ita d a en sus a l ­cances, un s e rv id o r útil, m ás b ien q u e \ a m o lícito del a lm a , y d e b e ser así lo s u ­f ic ie n te m e n te fue r te c o m o p a ra a f e r r a r ­se a las id e a s c r e a d o r a s y a los impulsos- q u e se h a n o r ig in a d o en p la n o s m ás e l e ­v a d o s , a d e s p e c h o d e la crítica m e n ta l n u e s t ra y d e los d em ás . E n fo rm a p a r - • ticular, d e b e m o s cu idar , de que los ní- • ñ os se an e s t im u la d o s en el sen t im ien to de- -f r e v e re n c ia hac ia c u a lq u ie r cosa que ellos; 's ie n ta n q u e es r e a lm e n te a d m ir a b le ---- n o gjn e c e s a r ia m e n te h ac ia n u es t ro s fetiches d e 'y5E g e n te a d u l t a , sino hac ia los suyos. N o es/ijS n a tu r a l e n los n iñ o s el m o fa rse d e lo que;$|s¡ es b e l lo y v e r d a d e r o , en la n a tu ra le z a y.-||! en la h is to r ia h u m a n a , y so n te r r íb le m e n -g § te sens i t ivos al m e n o sp re c io y el c o r t a n t e ^ sa rc a sm o .

A u n q u e es tá fu e ra de l p lan d e este a r - ^ tículo, o cu r re u n a h is to ria que B osw elh ;.J| r e la ta r e f e r e n te al D r. Jo h n so n . Al e x i g i r ’;^ p a r a su h é r o e un c u id a d o e x t re m o y esqui-,^ s itez en la e lección d e pa lab ras , Boswellg c u e n ta c o m o el D r. J o h n s o n d ijo d e u n a .* o b r a q u e le o f re c ie ra n p a r a h a c e r la crí-vji tica, “ ¡N o tien e su ficiente in gen io ( “ w it” ).Ó | para m anten erla d u lc e !” ,* P e n s a n d o para '.^ | sí q u e es ta ex p re s ió n ca rec ía de e le g a n - :á cia, i n m e d ia ta m e n te la en m e n d ó , a n t e la Jía d m ir a c ió n d e Boswell, con “ N o tiene*;su fic ien te hum or oara preservarla d e la Jt-p u trefacción ” . El c u e n to se fes te ja h o y ^p o r r a z o n e s d ife ren te s d e las que tuvo- Boswell, p e r o e s ta m o s d e a c u e rd o e n que el ingen io ( “ w i t ” ) es lo que m a n t ie n e a í . ' ^t r a b a jo dulce.

H elen V e a le

MARU Y DEVAPID e la L i te ra tu r a T e o só f ic a

EN el a r t ícu lo so b re M A R U Y D E V A - PI d e " T h e r h e o s o p h is t ’ de Ju n io d e

1949 , q u e pub l ic ó R ai B a h a d u r P a n d a B a ijna th , h a re c o p i la d o to d a s las r e f e r e n ­cias a c e rca de los an t ig u o s R eyes que se m e n c io n a n en los P u ra n as . Se siente , uno, a g r a d e c id o h ac ia él p o r su ex c e len te idea y su c o n c ie n z u d a investigación. A h o r a bien, re sp e c to al in te r ro g a n te de, si e l los son o no, los m ism os d o s M a es t ro s q u e fu n d a ro n la S o c ie d a d T eosó f ica . m e h a s ido p o s ib le re u n ir cinco e x t ra c to s d e n u es tro s teó so fo s clásicos — d o s p r o c e ­d e n d e las o b r a s de H. P. B lava tsky , y tres, d e las c o n fe re n c ia s de A n n ie Besant, las q u e fueron p r o p a la d a s en Ind ia e In ­g la te r r a en los a ñ o s 1 8 99 , 1 9 0 6 y 1 9 0 9 . Es n o to r io que las expos ic iones d e H .P .B . , son r e s e rv a d a s y v e ladas , p o r q u e en ese t ie m p o la a t m ó s f e r a en genera l , e r a d e in c re d u l id a d ; s ie n d o en ca m bio , en d icho asun to , las p a l a b r a s d e la D ra . B e san t c la ras c o m o un cristal.

1. E n C inco A ñ o s d e T eoso fía , p á g in a 305 , en el a r t ícu lo t i tu lad o "L o s P u ra n a s en la D inas tía de los M o ry as y K u th u m i" , R. R a g h o o n a t h R ow , p re se n ta , p r im e ro , una c a n t id a d d e ex t ra c to s d e los Pu r a n a s y d e s p u é s fo rm u la su in te r ro g a c ió n :

" ¿ Q u i e r e dec irnos , a lg u n o d e n u e s t ro s h e rm a n o s , qué re lac ión existe e n t re n u e s ­tros M a h a tm a s y estos r e v e re n c ia d o s p e r ­so n a je s? . Y, H . P. B„ en una e x te n s a N o ta E d i to r ia l c o n te s ta co m o sigue:

" E n el M ahávanso Budista , a C h a n d a - ga t to o C h a n d ra g u p ta , el a b u e lo 1 d e A s- hoka, se lo p re s e n ta c o m o a un p r ín c ip e de la d inas t ía M o ry a n a , c o m o que e n r e a ­l idad así e ra — o m e jo r d icho, c o m o fu e ­r o n ---- pues va r io s fueron los C h a n d ra -gup tas . E sta d inastía , según d icho tex to , c o m e n z ó con a u tén t ico s K sha tr iyas ( g u e ­r re ro s ) de l l ina je de los S h ák y a , es t^echa-

R e c o p i la c ió n p o r W . L. C H IP L O N K A R

m e n te r e la c io n a d o s a G a u ta r a a Bu da, q u ienes al c ru z a r el H im a v a n to (H im a la - y a s ) d e s c u b r ie ro n una ub icac ión delic io­sa, b ien re g a d a , s i tu a d a en m e d io de un b o sque , con b a m b ú e s e lev a d ís im o s y o tros á rb o le s . A h í f u n d a r o n un p ueb lo , al cual sus S e ñ o re s S h á k y a lo l la m a ro n M orya- N ág a ra . L os p r ínc ipes d e M o ry a -N á g a ra no. o b tu v ie r o n su n o m b r e d e la tri bu R a j- p u t d e Morí, s ino del ú l t im o d e ellos que llegó a se r m u y co n o c id o c o m o un m ie m ­b ro d e los so b e ra n o s M o ry a n d e M orya- N á g a r a . . . El n o m b r e del Rishi K u th u ­mi se lo m e n c io n a en m á s d e un P u ra n a , su C ó d ig o se h a l la e n t re los d iez y ocho c ó d ig o s que f u e r o n e s c r i t o s p o r va r io s Ris- hís y que , sé c o n s e r v a n en C a lcu ta en la b ib l io te c a d e la S o c ie d a d Asiá tica . P e ro c o m o no: se n o s h a in f o rm a d o si existe a lg u n a c o n e x ió n e n t re n u e s t ro M a h a tm a y e l R ish i d e aq u e l n o m b re , no h o s sen ti­m o s c o n su f ic ien te a u t o r i d a d 'p a r a to m a r c o n s id e ra c io n e s s o b r e es te tóp ico . T o d o lo . q u e saberrjos es, qué a m b o s s o n B rah ­m a n e s d e l .Norte, m ie n t r a s q u e los M o r ­y a s s on K sha tr iyas . L a s p a l a b r a s " L o s M o ­ryas p o s e e r á n la t ierra , p o rq u e K auti lya

co lo c a rá a C h a n d r a g u p ta en el t r o n o " t ie ­n e n s ign if icado dua l en nu es tra filosofía o cu l ta . E n un s e n t id o se re f ie ren a los p r i ­m e ro s d ía s de l B ud ism o, c u a n d o un C h a n ­d r a g u p ta ( M o r y a ) e ra el rey de “ toda la tierra” , es decir , d e los B rahm anes , qu ienes, a sí m ism os, se c o n s id e ra b a n los s u p r e m o s y ún icos r e p re s e n ta n te s de la h u m a n id a d p a r a qu ienes e v o lu c io n a b a la t ie rra . El s e g u n d o sign if icado es c o m p le t a ­m e n te eso tér ico . Se d ice que to d o A d e p to o M a h a tm a au tén t ico , p o r m e d io del p o ­d e r d e su c o n o c im ie n to ocu l to "p o s e e la t i e r r a ” . E n consecuencia , a d iez M oryas en sucesión, q u e to d o s sean A d e p to s ini­c iados , los ocu l t is tas los co n s id e ra r ía n y

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E L T E O S O F O

te n d r ía n c o m o a " p o s e e d o r e s d e ¡.oda la t ie rra o d e to d a so sab idu ría . L os n o m ­bres d e " C h a n d r a g u p t a " y " K a u t i ly a , ta m b ié n t ienen un s ign if icado eso tér ico . Q u e es tudie , nues tro h e rm a n o , e! s e n t id o S ánsc r i to y tal vez vea la frase con su s ig ­n if icado , " p o r q u e K auti lya c o lo c a rá a ( 'h a n d r a g u p ta so b re el t r o n o " , así c o m o el se n t id o d e que los M o ry as p o s e e n la tierra . A d e m á s , d e b ié ra m o s d e j a r que, n u es tro h e r m a n o de f in a la p a l a b r a i t ihá - sa, la que c o m u n m e n te se t r a d u c e c o m o " h i s to r i a ” d e la q u e a u to r id a d e s en S á n s ­crito , d icen q u e es la n a r ra c ió n d e las v id a s d e a lg u n o s au g u s to s p e r s o n a je s y, q u e al m ism o t ie m p o p ar t ic ip a de l s e n t i ­d o d e la m ás e l e v a d a m o ra l y d e im p o r ­tanc ia o c u l ta " .

( H . P. B . escrib ió es ta n o ta en el a n o 1 8 8 3 , p o r q u e la p r im e ra v ez q u e se p u ­blicó el a r t ícu lo fue en T H E T H E O S O - P H I S T d e D ic ie m b re d e 1 8 8 3 y la s e ­g u n d a en E n e r o de 1 8 8 4 . )

2 . — E n L a D o c tr in a S ec re ta , ed ic ió n d e A d y a r , II, 9 2 - 9 3 , H . P. B., t r a n sc r ib e le t r a d u c c ió n d e W ilso n del V is h n u P u r a - n a ; es un p á r r a f o e x ten so c o n c e r n ie n te a las co n d ic io n e s ex is ten tes en el Kali Y u g a y a la ap a r ic ió n de l K alki a v a t a r a a l fi­na l de l Y uga . D espués, h a c e u n a e x p o s i ­ción b a s a d a en los P u ra n a s y o t r a s eschi- turas , e n la s igu ien te f o r m a :

'D o s p e r s o n a je s , D e v á p i d e la r a z a Ku- ru y M a ru ( M o r u ) de la fam ilia d e Iksh- v á k u . . . c o n t in ú a n v iv ie n d o e n el cu rso d e las C u a t r o E ras , res iden e n . . . K a lá - pa . E llos r e g re s a rá n a c á al c o m ie n z o d e la E ra K r i t a . . . M a ru ( M o r u ) , el h i jo d e S h ig ra , p o r m e d io de l p o d e r d e d e v o c ió n ( Y o g a ) es tá to d a v ía v iv ie n d o . . . y se rá el r e s ta u r a d o r d e la raza K sh a t r iy a d e la D in as t ía S o la r . ’’

Y al final s ig u ien d o la p r o p ia e x p o s i ­ción C'3 e l l a :

H a y a o no razón , c o n s id e r a n d o la ú l ­t im a p ro fec ía , Hs b e n d ic io n e s ,de l Kali Y u ­g a es tán b ien descr i ta s y, a d m i r a b l e m e n ­te a d e c u a d a s h a s ta c o n a q u e l lo q u e u n o vé y oye, ta n to en E u ro p a c o m o en o t ra s nac io n e s c iv i l izadas y crist ianas, d e t o d o el siglo X I X y del c o m ien z o de l s iglo X X d e nu es tra g ra n e ra de L U C E S " ,

3. — L a D ra . B esan t en sus C o n f e r e n ­

cias d e la C o n v e n c ió n d e í 8 8 9 so b re A v a ­lareis ( C o n f e r e n c ia 1H), dice:

" N o s a p r o x im a m o s al déc im o A v a ta ra , a l K alki q u e es el f u tu r o . . . C o n su v e ­n id a a l b o r e a r á u n a e ra m á s b r i l la n te ; co n Su v e n id a p a s a r á el Kali Y u g a ; con Su a d ­v e n im ie n to , t a m b ié n v e n d r á una raza s u ­p e r io r d e h o m b r e s . El v e n d r á c u a n d o h a ­y a n a c id o en la t ie rra la S ex ta R a z a R a íz El, con Su a d v e n im e n to d a r á el g o b ie rn o s o b r e la S e x ta R a z a R a íz a los d os R eyes que se m e n c io n a en el K a lk i P u r a n a . . . s a b e m o s q u e c u a n d o s o b r e v e n g a el K alk i A v a ta r a , E l l l a m a rá d e s d e el p u e b lo s a ­g r a d o d e S h a m b a l la — el p u e b lo c o n o c i­d o p o r tos ocu ltis tas , m a s no p o r los p r o ­fa n o s— g o b e r n a r á n d o s R e y es q u e h a n p e rs is t id o d u r a n te to d a la e ra con el p r o ­p ó s i to d e a y u d a r a l m u n d o en su e v o lu ­ción . Se d ice en el P u ra n a , que el n o m b r e de l M anu , que se rá el R e y d e la p r ó x im a R a z a es, M a ru ; y el n o m b r e de l idea l • B r a h m a n a , el q u e s e rá el In s truc to r d e ; la p r ó x im a R a z a es, D e v á p i ; es tos d o s son R e y e In s tru c to r d e la S e x ta R a z a q u e v a a n a c e r . . . A c tu a lm e n te , en el seno d e '* la . Q u in ta R a za , se es tá e l ig iendo a los | q u e c o m p o n d r á n la S e x ta R a za . Y a e s tá n en su p o d e r o s a y b e n é f ic a o b r a el R e y ̂y el In s t ru c to r d e la S e x ta R aza . E llos es-Q tá n e l ig ie n d o u n o p o r uno, p r o b a n d o y ̂e x a m in a n d o a los q u e f o rm a r á n el n ú c leo d e la S e x ta R a z a . E s tá n to m a n d o las a lQ m a s u n a p o r una , so m e t ié n d o la s a c a d a ' u n a , a m u c h a s p r u e b a s y o rd a l ía s p a r a -ve iQ si ex is te la fo r ta le z a n ecesa r ia d e la q u e i p u e d a su rg ir u n a n u e v a R a z a ; c u a n d o el p la z o se h a y a c u m p l id o y Su t r a b a jo esQj té listo, e n to n c e s l le g a rá el K alki A vatá - ; ra, a b a r r e r c o n to d a s las t in ieb las envían-^ d o a l Kali Y u g a a l p a s a d o , p r o c l a m a n d o : el n a c im ie n to de l n u e v o S a ty a Y u g a c o n ó u n a ra z a n u e v a y m á s esp ir i tua l q u e viv i- j r á en d ic h o S a ty a Y uga. E n to n c es , E l ̂l l a m a r á a los escog idos , a l R e y M a ru y | a l B r a h m a n a D e v á p i , p a r a d e j a r e n Sus m a n o s la R a z a q u e a h o r a E llos e s tán c o n s t ru y e n d o , la que h a b i t a r á un mun-. d o m á s e q u i ta t iv o y h a r á p ro g re s a r la e v o ­luc ión d e la h u m a n i d a d . ”

E n es te p u n to , la D ra . B esan t, h a b l a | c l a r a m e n te d e la Q u in ta y S e x ta R a z a e iQ té rm in o s d e s c o n o c id o s d e los H in d ú P u Q r a n a s ; así c o m o d e los d o s R eyes , co m o ,

■Xi

M A R U Y

el M a n u y el B o d h isa t tv a de la fu tu ra se x ta R aza , id e n t i f ic á n d o lo s ta m b ié n , co n los d o s M a es t ro s e in te rnos f u n d a d o r e s de la S o c ie d a d Teosófica.

4 — E n T h eo so p h y in India, d e O c t u ­bre. d e 1 9 0 6 , se ha p u b l ic a d o el re la to d e una c o n fe re n c ia d e la D ra . BesanL, qu e di ó en Be nares, so b re " L a R e lac ió n d e los M a e s t ro s con la S o c ie d a d T e o só f íc a del cual e x t r a c ta m o s lo s igu ien te :

" P o r lo tan to , e n t re los M a e s t ro s h a y a lg u n o s q u e t ienen espec ia l in te rés p o r el m o v im ie n to T eosó f ico , a n te s d e c u a lq u ie r relig ión c o m o tal. D os d e es tos M a e s t ro s son Indos, p e r te n e c ie n d o a d o s d e las m ás no bi es y an t ig u as familias . Se los c o ­noce p o r sus iniciales, c o m o al M a e s t ro M. y al M a e s t ro K. H., a a m b o s se los m e n ­c iona en la lista d e ios R e y e s an t iguos , que re n u n c ia ro n a l trono , p a r a re t i ra rse a reclusión h as ta el m o m e n to e n que p u e ­d a n ser ca p a c e s d e in s tau ra r la R a za . E s ­tos d o s M a e s t ro s son los q u e e s tán r e la ­c io n a d a s m á s e s t re c h a m e n te a n u e s t ra s o ­c ie d a d ; H. P. B. y el C o ro n e l O lc o t t h a n s ido d isc ípu los d e uno d e Eli o s " .

5. — f ina lm en te , la D ra . B esan t, en su co n fe re n c ia del a ñ o 1 909 t i tu lada , T h e In m ediate Future” , (E l F u tu ro in m e ­d ia to ) q u e se pub licó en T h e C han gin g W o r ld , d ice:

"Si r e t ro c e d é is a los d ía s q u e H . P. B la v a tsk y p a s ó en la India, e n c o n t r a r é i s q u e ella se h a l la b a feliz d e p o d e r v iv ir en p a r t i c u la r y s o s te n id a re lac ión c o n los d o s M a e s t ro s ; en p r im e r lu g a r p o r la S o ­c ie d a d y, en seg u n d o , p o r la c iv ilizac ión fu tu ra , d e la cual la S o c ie d a d es e 1 h e ­ra ld o . E lla solía refer irse a sus am ig o s E h n d ú es y a la d ec la ra c ió n d e sus p ro p io s P u ra n a s ; en los cua les se d ice q u e al fi­na l iza r la E ra v e n d r á n d o s R e y e s a q u ie ­nes se les d a r á el re ino d e la n u e v a E ra que se inicia. Es tas d ec la ra c io n e s que se r e p e t ían a m e n u d o , o r ig in a ro n en los q u e les e s c u c h a b a n la s igu ien te in te r ro g a c ió n :

r Q u ién e s son los d o s R e y e s ? ' E n to n c e s ella sugirió que, los d o s R e y es d e los P u ­ra n a s e ra n los d o s M aestros , los e fe c t i ­vos F u n d a d o r e s de la S o c ie d a d T eosó f i- c a . A q u e l lo hizo que los c e re b ro s a g u z a ­dos d e los e s tu d ia n te s t r a b a ja r a n . R e su e l ­ta nv-n te c o m e n z a r o n la ta re a t r a t a n d o d e d escub r ir cua les e ra n los n o m b r e s d e los

D R V A P ]

d o s R eyes . U n o d e estos e s tu d ia n te s h a ­lló ia so luc ión y escribió un ar tícu lo q u e se pu b l ic ó c o n la a p r o b a c ió n de H . P. B lav a tsk y . E n d icho a r t ícu lo d ió los n o m ­b re s d e los d os R e y es — M oru y D ev á - p i— d o s n o m b r e s que se m e n c io n a n en

, m u c h o s d e los P u ra n a s r e la c io n a d o s co n la h is to ria a n t ig u a d e los H in d ú e s ; u n o d e ellos, M oru , p e r te n e c e a la D inas tía S o la r y d e s c ie n d e d i r e c ta m e n te d e R a ­m a, que es u n o de los A v a la r e s ----a q u e lque fué a n t e r io r a Shri K rish n a— un g r a n R ey , d e q u ie n se d ice renunc ió a su t r o n o y se re t i ró a S h a m b a i la , a e sp e ra r ahí h a s ­ta q u e n u e v a m e n te sea l la m a d o p a ra g u ia r a la raz a h u m a n a ; al o tro , se le d á el n o m ­b r e de D e v a p i , que es el del fam o so R e y d e la D in as t ía Lu nar, a la cual p e r te n ec ía el s igu ien te A v a la r a . Este fué el h e r m a ­n o m a y o r d e l p a d r e d e Bhishm a, qu ién ig u a lm e n te renunc ió a sus d e re ch o s a la co ro n a , p a r a re t i ra rse al m ism o sitio, y d e él t a m b ié n se d i jo que allí e s p e ra rá el a d v e n im i e n to d e la e ra fu tura . D espués d e este re su l tad o , H, P . B lavatsky , d e ­m o s t ró su. c o m p la c e n c ia p o r la ingen ios i­d a d d e sus es tu d ia n te s , m a n i fe s ta n d o qu e la d esc r ip c ió n era e x a c ta y p o r lo t a n to p e rm i t ió q u e se la p u b l ica ra . H. P. B la ­v a t s k y se re fe r ía a m e n u d o , a las ac t iv i ­d a d e s d e los M a es tro s y a la r e sp o n sa b i ­l id a d d e E llos p o r la fu n d ac ió n d e la S o ­c ie d a d . C o m o en es tos ú lt im os t ie m p o s h a s id o r e c u s a d a la id e a a c e rca d e q u e los M a e s t ro s se an los f u n d a d o r e s d e la S o c ie d a d , ta l v ez p u e d o decir, q u e y o en p e r so n a , h e v is to en los m an u scr i to s d e l M a e s t ro M. re fe renc ias a es te a s u n ­to, H e le ído la c a r ta en la que El dice, q u e ta n to El c o m o Su A d e p t o - c o m p a ñ e ­ro K. H ., h a b ía n to m a d o so b re Sí m is ­m o s la r e s p o n s a b i l id a d d e un m o v im ie n to n u e v o y espiri tual , en el m u n d o ; q u e al p r inc ip io en la L og ia h u b o c ier ta d u d a re sp e c to al b u e n cr i te r io ace rca del m o v i ­m ie n to ; p e r o d e s p u é s se perm it ió q u e E llos d ie ra n aque l paso , ú n ic a m e n te co n la co n d ic ió n q u e fu n d a r ía n y o rg an iz a r ía n la S o c ie d a d p o r m e d io d e o tras p e r so n a s a las q u e E llos p o d r ía n dirigir y c o n t r o ­lar. E n to n c es , El h a b ía m a n ife s ta d o qu e p a r a ello h a b ía escog ido a uno d e sus d isc ípu los, H . P. B lavatsky , a la cual la h ab ía e n v ia d o a A m é r ic a p a ra b u sc a r a

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E L T E O S O F O

otro d isc ípulo , a id. S. O lco t t , y q u e es ­tos fu e ro n los f u n d a d o r e s ex te rn o s d e la S o c ie d ad . En consecuenc ia , ta n to p a r a mí c o m o p a r a m u c h as o tra s p e rso n a s que creen en la a u te n t i c id a d d e es tas ca r tas , la cons t i tuc ión y o r igen d e la S o c ie d a d no p u e d e ser a su n to d e d u d a .

" E n to n c e s , p a r t i e n d o d e s d e a q u e l p u n ­to d e vista, e n c o n t r a m o s c ier tas cosas que H. P. B lava tsky , h a b ía d icho en re lac ión con la n a tu ra le z a de la S o c ie d ad , así c o ­m o re sp e c to d e los M ism os M aes tro s . E n co n s id e ra c ió n del fu tu ro in m e d ia to , a m ­bos asun tos , son d e m u c h a im p o r ta n c ia p a ra no so tro s . Se indicó, el p r im e ro de estos a s u n to s p o r m e d io d e a lu s iones las que los e s tu d ia n te s m á s a v a n z a d o s p u d ie ­ron c o m p r e n d e r la s — es decir, q u e el p r o ­pósito ocu l to d e la S o c ie d a d , fúé p r e p a ­rar al in u n d o p a r a el a d v e n im ie n to d e una n u e v a R a z a y, que, la so c ie d a d en sí m ism a sea el núc leo d e aq u e l la R a z a ; que uno d e los M a es t ro s ten ía que ser el M a ­nó d e la raza y, el o tro , el B o d h isa t tv a . H a sta e! p re se n te no se h a n p u b l ic a d o esos d a to s exac tos , p ues ú n ic a m e n te se

h a n c o m u n ic a d o dé uno a o t ro e n t re los d isc ípu lo s m á s a v a n z a d o s d e a q u e l p e r ío ­do . N o tuve co n o c im ien to d e es ta p a r t i ­c u la r id a d c u a n d o ingresé en la S o c ie d ad , en el a ñ o 1889, sino que rec ién lo su p e en el a ñ o 1895 . D espués de l in c id e n te C o u ­lom b , la S o c ie d a d dec ay ó p o r un t ie m p o , en e¡ s e n d e r o oculto , en el q u e H . P. B la ­v a t sk y la h a b ía in ic iado, p ues c o n e x c e p ­c ión d e un l im itado n ú m e ro d e m ie m b ro s , los d e m á s p e rd ie ron de v is ta y o lv id a ro n esas ideas. Kn el a ñ o 1895 n u e v a m e n te m e fu ero n co m u n ica d as , d ichas ideas , p o r mi p r o p io M a e s t ro y, d e s d e en to n ce s , h an p a s a d o a c o n o c im ie n to d e los m ie m b r o s an t ig u o s d e la S o c ie d a d T e o s ó f ic a . . .

" E n consecuencia , El que t ie n e q u e sei el M a n ó d e la Sex ta R a za Raíz, el M a e s ­tro M., el M oru de los P u ra n as , h a c o ­m e n z a d o Su t r a b a jo . . . p o r m e d io del d e s c u b r im ie n to d e la tón ica d e la F r a t e r ­n id ad ; in sp i rá n d o la en la S o c ie d a d a a q u e ­llos cu y o s c o ra z o n e s v ib ra n r e s p o n d ie n d o a aq u e l la n o t a . . . P o r loj ta n to , la F r a ­t e rn id a d un iversa l, es la ún ica co sa q u e li­ga a los m ie m b ro s d e la S o c ie d a d T e o s ó ­f ica" .

PUNTOS QUE CONSIDERO DE IMPORTANCIAP o r N . SRI R A M

1. El p r o g re s o d e c a d a un o d e p e n d e de uno m ism o , no de n in g ú n líder, ni o b ­te n ie n d o su g rac ia b e n é v o la . Se su c e d e de a c u e r d o a las leyes d e la N a tu ra lez a . El p ro g re so es e fec t ivo e inev itab le .

2. C a d a un o d e n o so tro s t iene q u e r e ­c o r re r un la rgo cam ino . Es d e p o c a im ­p o r ta n c ia lo que uno p u e d a d e m o r a r en cua lqu ie r e t a p a p ar t icu la r .

3. El " M a e s t r o " es a l m ism o t ie m p o un H o m b r e P e r fe c to en un c u e rp o físico y, el Id cal de P erfecc ión , en el c o ra z ó n ind iv idua] de c a d a p e r so n a . Se e n c o n t r a ­rá ai M aes tro , c u a n d o se e fe c tú e a lg ú n p ro g re so h ac ia la rea lizac ión d e es te Idea l.

4. N u es t ro p ro g re so se rea liza m e jo r , c u a n d o p e n s a m o s m e n o s él y en no so tro s , c u a n d o se p re s ta m a y o r servic io a ios d e ­

m á s y a la C a u sa d e los M aes tro s , lo cua l es p r o s p e r id a d y fe l ic idad h u m a n a .

5. A y u d a m o s a los d em ás , n o p o r m e ­d io d e n u e s t ra in te rv en c ió n e n sus v idas , ni im p o n ié n d o le s nues tra s ideas, s ino que a c tu a n d o , s iem pre , con un esp ír i tu d e s im p a t ía e id e n t ic á n d o n o s c o n e l los en sus p e s a re s y a legrías .

6. D e b e m o s t r a ta r d e e m p le a r n u e s ­tros p r o p io s juicios, l im itados e im p e r fe c ­tos, c o m o es d e b id o en to d o s los a s u n ­tos, te n ie n d o e! c o ra je d e a c tu a r d e a c u e r ­do a ellos y, o to r g a n d o a los d e m á s igual l ib e r ta d con esp íri tu d e f ra te r n id a d .

7. E n n u e s t ra v ida d iaria , lo i m p o r t a n ­te es el esp ír i tu que m a n te n e m o s , a t e n ­d ie n d o a c a d a d e ta l le q u e t iene lu g a r en ella. N u e s t ra v id a p re se n te es la p r in c i ­pal p r e p a ra c ió n p a r a el t r a b a jo fu tu ro .

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TEOSOFIA RESUMIDAP o r S ID N E Y A . C O O K

T E O S O F I A , es la expos ic ión m o d e r n a d e la S a b id u r ía A n t ig u a , l l a m a d a así,

p o rg u e es el c o n o c im ie n to que ha r e f o r ­z a d o a to d a s las de l ig iones del m u n d o y, a t o d a v e r d a d e r a filosofía. L a p a l a b r a T eosof ía , se d e r iv a d e la p a l a b r a g r ieg a T h e o -S o p h ia , que l i t e ra lm en te q u ie re de- ci¡\ c o n o c im ie n to d e D ios ; es aq u e l la p e r ­sonif icac ión d e la v e r d a d qu e se re f ie re a Dios, a l h o m b r e y al un iverso , q u e n o c a m b ia p o r q u e tiene p r inc ip io s bás ico e inviolables , que so n leyes d e la N a tu r a le ­za, a las q u e los sab io s y los sa n to s d e to d o s los t ie m p o s h a n l le g ad o a c o m p r e n ­d e r d e a lgún m o d o , y que, en to d a s las ép o c as las h a n c o m u n ic a d o p o r m e d io del lengua je d irec to o s im bólico , d e a c u e r d o a ía e t a p a d e ev o lu c ió n así co m o d e las n ec es id ad e s d e la g e n te en los d i fe re n te s siglos. El e s tu d io d e las re l ig iones c o m ­p a ra d as , p ru e b a , q u e to d a s las re l ig iones en señ a n la m is m a v e r d a d c o n el o b je to d e guiar a la h u m a n id a d . P e ro en el t r a n s ­curso del t ie m p o , to d a s las re l ig iones sin excepción , h a n h e c h o a m b a s cosas, fa l­sear y e n c u b r i r la v e r d a d , d e tal m a n e r a que sin el e s tu d io c o m p a r a t iv o d e las r e ­ligiones, no es tá al a lca n ce d e la p e r c e p ­ción d e las m a sa s d e la h u m a n id a d .

¿C uál es es ta v e r d a d ? Es el c o n o c i ­m ien to d e la C reac ión , d e D ios y Su N a ­turaleza ; así c o m o d e Sus E sq u e m a s p a ­ra el m u n d o y la ra z a h u m a n a ; c o m o t a m ­bién de la m a n e r a del p ro g re so m ilen a r io dc¡ h o m b re , d e s d e lo p r im o rd ia l a tra- v''- de los re inos m á s b a jo s d e la N a tu ra - E/íi, l le g an d o h a s ta el re ino h u m a n o y de allí e v o lu c io n a n d o h as ta la s a n t id a d n a d e p t a d o ; s ig u ien d o d esp u és m ás allá, hacia a l tu ra s i l im itadas , d o n d e f ina lm en- t(-, el h o m b r e a s u m e la c o m p le ta s e m e ja n - / a de Dios.

r P o r qué es te p ro c e so ? P o rq u e en el

p r incip io . D ios in v o luc ionó Su p r o p ia v i ­d a p o r t o d o Su u n ive rso c re a d o . P o r es ta razón , la v id a tiene el p o d e r d e a d a p t a r ­se a la fo rm a , d e a c u e rd o a sus n e c e s id a ­des lo g r a n d o d e es te m o d o ev o lu c io n a r p a r a l ib e r ta r s e c o m p le t a m e n te d e sus li­m itac iones . P o r q u e la v id a no es fo rm a . La fo rm a c a m b ia c o n s ta n t e m e n te y m u e ­re. L a v id a es in f in ita y p r o g re s a e t e r n a ­m e n te .

P e ro ¿e l h o m b r e m u e re ? No, el h o m ­b r e no m u e re . U n ic a m e n te a b a n d o n a el y e s t id o d e ca rn e . D esp u é s d e un t ie m p o d e h a b e r e s ta d o en u n a e s fe ra m á s sutil, d o n d e h a y a r e p a s a d o las lecc iones d e la v id a que recién h a te rm in a d o , v u e lv e a b u sc a r la re e n c a rn a c ió n p o r in n ú m e ra - bl es veces, h a s ta que el Y o v e r d a d e r o p u e d a a lc a n z a r u l te r io r p ro g re so e v o lu ­tivo h ac ia su in e v i ta b le m e ta D iv ina . A l t ie m p o d e b id o , c u a n d o h a a p r e n d i d o a l ­go d e la n a tu ra le z a de l P la n d e D io s p a ­ra la ev o lu c ió n d e la h u m a n id a d , ac e le ­ra su p r o g re s o ev o lu t iv o c o o p e r a n d o con, a q u e l P lan . E n el t ran sc u rso de l t iem po , c u a n d o ha a lc a n z a d o un g r a d o tal d e d e s a r ro l lo y y a no neces ita v o lv e r a re ­en c a rn a r , c o n t in u a r á su e v o lu c ió n en m u n d o s m á s sutiles. E n el cu rso d e sus in n u m e ra b le s v id a s te rres tres , la ley e te r - .na de just ic ia d iv in a le p r o p o rc io n a el m e d io a m b ie n te que nec es i ta ; y a se a d e sa lud o e n f e rm e d a d , d e fe l ic idad y a m is ­t a d o d e d o lo r y d if ic u l tad ; s ie m p re d e a c u e r d o a la f o rm a y acc iones d e su v id a an te r io r , h as ta que, ai fin l legue a c o m ­p e n s a r con b u e n a s o b ra s t o d a m a ld a d q u e h a y a p u es to en acción , r e m e d ia n d o to d o d o lo r qu e h a y a ca u sa d o , s a ld a n d o to d a s las cu e n ta s q u e h a y a c o n t r a íd o con las d i fe re n te s y r e p e t id a s a m is ta d e s en sus c o n t in u a s series d e v idas . P ues existe la ley d e que los c o n ta c to s h u m a n o s se res­ta b le c e n d e uña v id a a o tra , h a s ta q u e el

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E L T E O S O F O

a le c to y la b o n d a d d e lo D iv ino h ac ia su h e r m a n o se d e m u e s t r e en to d o h o m b re .

¿ H e r m a n o ? Si, p o r q u e la esenc ia d e la V id a D iv ina que c o m p e n e t r a c a d a á t o m o de l u n ive rso y q u e en el reino h u m a n o se ha d e s a r ro l l a d o h a s ta lo ind iv idua l , h a ­c ie n d o de l h o m b r e un ser d iv ino . A h í , en el h o m b r e , res id e la V id a U na, p u g n a n ­d o p o r d e m o s t r a r que to d o s los h o m b r e s son u n a u n i d a d ; h e rm a n o s d e hec h o , e in d i f e re n te al color, raza , sexo o d o c t r i ­na. E s ta f r a te r n id a d d e h o m b res , e n qu e c a d a u n o es u n a u n id a d d e la V id a Una, re s id e n te en to d o ser, es la f u n d a m e n ta l

e n s e ñ a n z a d e la T eo so f ía . E s ta y to d a s las v e r d a d e s c o r re la t iv a s jun tas , c o n s t i ­tuyen la r e a l id a d de l c o n o c im ie n to T e o ­so f ico, s ie m p re c rec ien te p a r a q u e sus e s tu d ia n te s se d esa r ro l len . E ste d e s a r r o ­llo no so lo es cues t ión d e es tud io , pues es la n a tu ra le z a d e ía “ S a b id u r í a ' ’ que el h o m b r e no p u e d e c o m p re n d e r , ú n ic a m e n ­te p o r m e d io d e la m e n te , s ino q u e p o r sus p r inc ip io s q u e ta m b ié n f luyen d e n t r o de l co ra z ó n d e él y q u e en la p rác t ica se d e m u e s t r a n a t rav é s de l servic io a sus s e ­m e jan tes .

S id n ey A , C ook

*

Esta es mi p legaria a Tí, Señor!Golpea, alíate en mi’ corazón la raíz del dolor.Dadme fuerza para sobrellevar contento mis a legr ías y pesares,Dadme fuerza para hacer mi vida f ru c t í f e ra en servicio.Dadme fuerza para no desprec ia r j a m á s al pobre ni doblegar mi rodilla an te el inso­

liente poder.

Dadme fuerza para elevar mi pensam ien to por sobre las pequeneces d iar ias ,Y dadm e fueza para someter mi fuerza am orosam ente a Tu voluntad.

T A G 0 R E

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LA CARROZA DE EZEQUIEL(C o nc lu s ión )

H a c e m u c h o s s iglos d i jo un g ra n R a ­bí ju d ío : " E l m u n d o esp iri tual es el

m u n d o real. T r a t a r con él d if ie re en in ­te n s id a d según la n a tu ra le z a de l in d iv i ­d uo . D ios d o tó al h o m b r e con una n a t u ­ra le za q u e le p e rm i te le v a n ta r el velo d e los s e n t id o s d e s d e el a lm a , c a p a c i t á n d o lo p a r a o b te n e r en el m u n d o de la R e a l id a d el c o n o c im ie n to que busca y ver, a veces en u n a l la m a ra d a , la V e r d a d " .

E s ta con s tru c c ió n in te rn a es la Im a g i­n a c ió n C r e a d o r a , la C a rro z a , en la que p o d e m o s r e m o n ta r n o s a los m á s e l e v a d o s m u n d os.

La l i t e ra tu ra c o n c e rn ie n te a los m u n d o s m á s e lev a d o s , y a su es tud io , ha s id o b ie n c o n o c id a d e s d e la rgas e d a d e s p o r u n a p a ­la b ra s ig n if icando T eoso f ía , y corno la m e d i ta c ió n es fu e r te m e n te im p o r ta n te en e l la p o d e m o s a c e p t a r que la m e d i ta c ió n aq u e l la es u n a p a r te im p o r ta n te en la v i ­d a d e un T e ó so fo . L a p a l a b r a H e b r e a es D aas , o c o n o c im ie n to — c o n o c im ie n to d e D ios y d e j o s M u n d o s de l Esp ír i tu . Stei- ner, la l lam a C o nc ienc ia C ósm ica . E n el A r b o l d e la V id a , su sitio se h a l la e n la c o n ju n c ió n d e las s e n d a s que c o n d u c e n a los D o s Celestes , S a b id u r ía y A m o r , p o r lo q u e se in f ie re que no es posib le a l c a n ­za r es tas g ra n d e s c u a l id a d e s sin te n e r el m á s e le v a d o c o n o c im ien to , t e n i é n d o l o se p u e d e c o n ta c ta r con los A n a le s A kás icos . í'.l A k a sa , fué l la m a d o p o r los israelitas, i a B r il lan te Luz, p a r t e d e la Luz sin lí­m ites q u e r o d e a al L u g a r - M o ra d a d e Dios. U n o d e sus s ím b o lo s es un o jo ce- . rado, un hecho m u y sign ií¡cativo . Los más a l to s p la n o s son reg iones d o n d e ei fi­mo no tiene ya c a p a c id a d de influir. La

m e d i ta c ió n p r o fu n d a la a y u d a a a l c a n ­za r los y, a te n e r co n tac to , con el m á s L le ­v a d o Y o que existe d e n t ro d e c a d a se r h u m a n o , aque l m á s [e levado Y o qu.e, se nuce, fué r e q u e r id o p o r Dios .m ando El

P o r O L IV E H A R C O U R T

l la m ó a A d á n en el J a rd ín , “ ¿ A d á n , d ó n ­d e te en cu en tra s? ” .

El C ris to n os o r d e n a e n t ra r a n u e s t ro a p o s e n to y o ra r . H o y d ía es te re t i ro se l la m a “ la en trad a en el s ilen cio ” . T o d a s las re l ig iones y m u c h o s s is tem as d e filo­sofía, r e c o m ie n d a n es te c ie rre d e la p u e r ­t a a las cosas d ia r ias d e la v ida , d e a r a ­to, p u e s só lo en el silencio la v o z d e D ios es o ída .

N o h a y p e r e z a en la m e d ita c ió n , su r a ­d io es! inf in ito . M ás a l lá d e t o d a a p a r e n t e V e r d a d y B e lleza q u e d a a lg o to d a v ía p a ­ra se r b u s c a d o y ca p tu rad o ^ L a b e l lez a te r r e n a l es a m e n u d o e n tr is tec ed ora , lu ­c h a m o s p a r a a lc a n z a r a q u e l lo q u e q u e ­d a d e t r á s y eso e sca p a a n u es t ro a p r e s a ­m ie n to . E n las v is iones c o n c e d id a s a n u e s ­t r a v is ta in te r io r d e s c u b r im o s ocu l tas g lo ­rias y q u e d a m o s sa tisfechos. L a C a b a la n o s d ic e , q u e la P a l a b r a C e les te e n s a y a p e n e t r a r a l M u n d o d e la M a te r ia p o r m e ­d io d e los s e n t id o s in te r io re s de l h o m b r e , v e r d a d q u e h a s id o m a te r ia d e o rd in a r io c o n o c im ie n to d e los Ind ios en la rgas e d a d e s .. Di os h a d o t a d o al h o m b r e ' d e u n a n a ­tu ra leza que, le p e rm i te q u i ta r el ve lo d e los s e n t id o s d e la m e n te , c a p a c i t á n d o lo p a r a a p r e h e n d e r la v e r d a d en des te l los . S ir J a m e s J e a n s , a n o t a en a lg u n a o b r a s o ­b re los d e s te l lo s d e la in tu ición en los cu a le s v ie n e n los g r a n d e s d e s c u b r im ie n to s d e la cienc ia . Si p o d e m o s te n e r éx i to en c e r r a r la p u e r t a del m u n d o c i rc u n d a n te , con to d a s sus p r u e b a s y pesares , so l t a m o s la s a b id u r ía su b c o n sc ie n te que a g u a r d a l ib e rac ió n d e n t r o d e noso tro s , y así p e r ­m it im o s a la v ía a b ie r ta rec ib ir los es tí­m ulos , tan a m e n u d o ausen tes , y ta n n e ­cesa rios p a r a te rm in a r n u es t ro t r a b a jo . U n a m e n te m e d i ta n te es tá m á s ce rca d e la P a l a b r a d e l Espír itu . “ L a E s p e r a n z a d e l h o m b r e ” , dice Lascal, “ es, e scu ch an -

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E L T E O S O F O

d o aq u e llo q ue está sep u ltad o en su in ­terior, por la m ed itac ión sob re las m ás p rofu n d as cosas d e q u e su m en te sea c a ­paz, c o m o só lo allí p u ed e ser en con tra­d a la p az d e D io s” .

El h o m b r e se es tá e x p a n d ie n d o d e c o n ­tinuo, sus fac u l ta d e s d e p io n e ro n u n c a c e sa rá n d e funciona r , n u n c a d e s c a n s a r á s o b r e sus laure les , m e n ta le s o esp ir i tua les . T a n t o c u a n to m ás p u e d a un h o m b r e c o n ­ta c ta r su m á s E le v a d o Y o, él es d iv ino , y p a r a h a c e r es to c o n éx i to d e b e a lc a n z a r ese m á s El e v a d o Y o y e n c o n tra r lo , d e o t ro m o d o lo e lu d ir á p o r s iem pre . E n la m e d i ta c ió n p r o f u n d a le llega la c o n v ic ­c ión d e la r e a l id a d d e u n a v id a fu tura , el c o n o c im ie n to que “ la tum ba n o es una ca lle ju ela c e r r a d a . . . e lla se cierra en e l crep úscu lo y se abre en el a lb a ” . C a d a f resca visión in sp i ra d o ra , c a d a r e v e lac ió n in tu ic io n a l d e be l leza esp iri tual , e s u n a e m b a r a z o s a c u b ie r ta m á s q u e se a r r o ja , yn v e lo m á s p u es to a un lado , d e los m u ­c h o s que n o s ocu l tan las g lo r ias d e o t r o s p la n o s d e ex is tencia . C o n c e n t r á n d o n o s en los c o n c e p to s m á s esp ir i tua les d e q u e n u e s t r a m e n te sea cap az , n o s e s ta m o s p r e ­p a r a n d o p a r a el d e s p e r t a r en la m á s a l e ­j a d a orilla, y p a r a las m á s in c o n c e b ib le s p o d e r o s a s v ib ra c io n e s a las que e s ta r e m o s su je tos . A sí m á s fác i lm e n te a r r o j a r e m o s los ú l t im o s im p e d im e n to s q u e n o s q u e­d a n a t á n d o n o s a la v id a d e la t ie rra , y e x t e n d e r e m o s los te so ro s — ta l v e z los ú n icos te so ros q u e p o d a m o s adquirir p a ­r a n o s o t r o s — los in c o rru p t ib le s te so ro s d e un c o ra z ó n y un a lm a pu r if icados .

El s e n t id o in te r io r d e la v is ión es el m á s fácil d e los s e n t id o s a e m p le a r p a ­r a g a n a r la visión p o r q u e es el q u e m á s e s tá b a jo n u e s t ro c o n t ra lo r . Si u n o es b a s - ' t a n te a g r a c ia d o p u e d e o r d e n a r la función , y d e t e n e r su fu n c io n a m ie n to s im p le m e n ­te a b r i e n d o los ojos.

E n la m e d i ta c ió n , p o d e m o s v e r s ím b o ­los, o av isos e ins t rucc ión se n o s p u e d e n d a r en u n a f o rm a p o r c o m p le to i n e s p e r a ­d a . E n to d o caso v e n d rá , si u n o p e r s e v e ­ra, un d esp l ie g u e g r a d u a l d e p o d e r e s y fac u l tad e s . L os que t r a b a j a n s o b r e es tas líneas, a p r e n d e n a t ie m p o , a d is c r im in a r lo q u e su rge d e la m e r a f an ta s ía y lo q u e e s v e r d a d a la vista , l legan a s a b e r la d i f e re n c ia e n t re su p r o p ia f o rm a y a q u e ­

llos d es te l lo s d e in tu ic ión que ind ican la c la r o v id e n c ia genu ina . La v e r d a d e r a v is­ta, a veces , se re c o n o c e p o r a lgo p e c u ­l ia r d e la p r o p ia in d iv id u a l id a d , la q u e n o s p u e d e se r e x p l ic a d a o e n s e ñ a d a a o tros .

L as p a l a b r a s p u e d e n salir en le tras d e luz, o se r d a d a e n s e ñ a n z a ora l que lo p o n e p e r p le jo a uno.

A d e m á s d e las inves t igac iones p e r s o ­na les d e uno , p u e d e a seg u ra rse q u e si los v id e n te s e n t o d a s las ed a d e s , en m u c h as t ie r ra s y re l ig iones y lenguas, h a n vis to y o íd o las m is m a s cosas y te n id o las m is ­m a s expe r ienc ias , sea o b je t iv a — o sub- je t iv a -m e n te , luego aq u e l la s e n s e ñ a n z a s y ex p e r ien c ia s p u e d e n se r a c e p t a d a s co m o g enu inas . P u e s to que p o r jus to tan p ers is ­t e n te e x p e r im e n ta c ió n y t rasm is ión a las g e n e ra c io n e s q u e se su c eden , c o m o aque l c o n o c im ie n to ocu l to m á s im p o r ta n te y útil h a s id o o b te n id o .

T o d a la rec o n s t ru cc ió n y to d a s las e x ­per ienc ia s , p o r supues to , o cu r re n en es ­t a d o d e m a te r i a m e n o s d e n s o q u e es te d e la t ie rra . C a d a p la n o d e E x is tenc ia tie­n e su p r o p io e s ta d o d e m a te r ia , qu e se c o n v ie r te en m á s y m á s té n u e y e té reo a m e d i d a q u e a s c ie n d e e n la escala. C a d a e s ta d o d e c o n c ie n c ia t iene que t r a t a r co n el p la n o d e la m a te r i a q u e ella co n tac ta . Si p e n s a m o s d e la m a te r i a en los p la n o s e l e v a d o s c o m o u n a su s tan c ia m á s b ie n q u e c o m o u n a m a te r ia , e so es m á s fácil­m e n te in te l ig ib le .

Es n a tu ra l q u e un m ís tico n a to , a d e l a n ­t a r á m á s r á p id a m e n t e e n es te s e n d e r o q u e o t r a s g en tes , p o r q u e el m is tic ism o es la e s fe ra p o r e n c im a d e la razón , que está, m á s a l lá d e l e n t e n d im ie n to d e aq u e l lo s q u e v iv e n e n t e r a m e n te en es te m u n d o d e m a te r ia . M iss E v e ly n H u n d e rh i l l , l lam a a los m ís t icos “ los exp lorad ores naturales d e l In fin ito” . Y o p ienso que los ocultis tas so n eso t a m b ié n ; la m a y o r p a r te d e la g e n te p ie n sa q u e los m ís ticos y ocu l tos so n m u n d o s a p a r te , p e r o e s to y c o m e n ­z a n d o a p e n s a r que a m e n u d o se unen en u n a so la p e r so n a .

M u c h o s c r e e n que, el g ra n c a m b io es ­p e r a d o e n el m u n d o , v e n d r á en fo rm a d e un d e s c u b r im ie n to d e a lg u n o s n u e v o s m e ­d io s d e a p e r t u r a d e l m u n d o in te r io r l la­m a d o R e a l id a d . C la u d io B r a g d o n pare -

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L A C A R ív O Z A D E E Z E Q U I E L

cía p en sa r en esa to rm a . Y H e r m á n , un n u e v o esc r i to r oculto , que se ha p r e s e n t a ­d o a la pa les t ra , d e c la ra que ‘‘las m ás, s i­n o todas., las in tu iciones fructuosas y d in á­m icas y las a ctiv id ad es m ás in flu yen tes y redentoras están inspiradas p or ex p er ien ­cias p síqu icas” .

P ro te g id o p o r la p u re z a d e l p ro p ó s i to , el m al p u e d e ser exc lu ido e n t e r a m e n te d e n u es t ra s visiones. P u e d o decir , e n v e r ­d a d , q u e yo n u n c a he v is to a lg o r e p u g ­n an te , v u lg a r o e s p a n to s o y q u e h e t e ­n id o be l las ex p e r ien c ia s a l t a m e n te in s ­t ruc t ivas . P o d e m o s e n t r e n a r la v is ta in te ­

r io r p a r a “ purificar el p o r ta l d e p ercep ­c ió n ” , p a r a u sa r la a m a b le ex p res ió n d e B lake , y se r a d m i t id o s al lugar d e los A n ­ge les y e n t r a r a “ la Puerta d e los C ie lo s” d o n d e e n c o n t r a r e m o s la R e a l id ad .

¿ Q u é es la R e a l id a d ? E.ucken, u n o de los m á s g r a n d e s filósofos, nos dice, “ un m u n d o espiritual in d ep en d ien te , incondi- c io n a d o p or los sen tid os” . C o n o c e r lo es viv irlo , e so es el v e r d a d e r o d es t in o del h o m b r e , p o r q u e el h o m b r e es real, y en el m á s p r o f u n d o sen tido , él es viv ien te .

O live H arcourt

i

Duran! c medio siglo he escr ito mis pensam ien tos en p rosa y en verso, his toria, filosofía, dram a, romance, tradición, s á t i r a , oda y can c ió n ' ensayé de todo. P ero sien­

to que no he dicho la milésima p a r te de lo que e s tá d en tro de mí. Cuando baje a la

tum ba puedo decir como muchos otros, “ H E T E R M IN A D O MI JO R N A D A " pero no puedo decir, “ H E TER M IN A D O MI V ID A ". Mi jo rn ad a o t r a vez com enzará en la m a ­ñana siguiente. La tum ba no es una calle ja cerrada , es un cam ino libre donde se pue­de t r a n s i t a r . Se c ierra en el crepúsculo y en el a lba se abre.

H U G O

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SIGNOS DISTINTIVOS DE LA HUMANIDAD

**E1 signo del A depto res ide en . . . y no en S im ia”

Cartas de los Mahatmas, p. 228

EL s igno d e la h u m a n id a d e x p e r t a n o res id e en ei p la n o físico, s ino en c ie r to

c e n t ro d e v id a y conc iencia d e s d e el cua l ■puede o b te n e r s e u n a v is ión m á s a m p l ia .

D o s libros p u b l ic a d o s re c ie n te m e n te , t r a t a n s o b r e este te m a d e los s ignos d i s ­t in t ivos d e s d e p u n to s d e v is ta d ife ren te s . El p r im e ro d e ellos, “ M a rc a s d e c a l id a d d e la H u m a n i d a d ” . ( H a l lm a r k s of M a n - k ín d ) fue escrito p o r F. W o o d Jo n e s , p r o ­feso r d e A n a to m ía d e la U n iv e r s id a d d e L o n d re s ; el o t ro es “ A d á n , el H i jo P r ó d i ­g o " , p o r el D r. L. J . B end ít .

L a p a l a b r a H a l lm a r k d e r iv a d e d o s ideas. L a p r im e ra se re f ie re a las m a rc a s espec ia le s q u e se co lo ca n c o m o f i rm as s o ­b re u n a o b ra , c o m o as im ism o . so b re la p ie d ra d e c a n te ra o p a r te d e u n a ca sa p r e f a b r ic a d a , las q u e se m a r c a n y n u m e ­ran d e m o d o que p u e d a n e n c a j a r fácil y c o r r e c ta m e n te en su sitio e n u n a c o n s t ru c ­ción. T a le s m a rc a s o f irm as se e n c u e n t ra n en g r a n d e s o b ra s d e a rq u i te c tu ra , e sc u l tu ­ra, p in tu r a y l i te ra tu ra , y se u sa n e n o f i­cios ta les c o m o te jed u r ía , jo y e r ía , a l f a r e ­r ía y m e ta l is te r ía . L a m a rc a es un s igno

'd e la c a l id a d y p ro p ó s i to d e la o b ra , e ind ica ta m b ié n , la p e r s o n a que la d iseña . L as H a l lm a r k s es tán en c o n e x ió n c o n el p u e b lo que hace la o b ra . E s ta e x p re s ió n p r o v ie n e d e las C o rp o ra c io n e s d e la E d a d M e d ia en E u ro p a . E n e sa ép o c a , lo qu e a h o r a c o n o c e m o s c o m o los g re m io s o b r e ­ros ( E r a d o U n io n s ) y S o c ie d a d e s C o o p e ­ra tivas , se l la m a b a n C o r p o r a c io n e s o H e r ­m a n d a d e s . C o n el c re c im ien to d e es tas C o r p o r a c io n e s se es tab lec ie ro n c e n t r o s en las c iu d a d e s im p o r ta n te s y e s p e c ia lm e n te

P o r E. W . P R E S T O N

en L o n d re s , d o n d e exis ten las sedes d e g re m io s d e las in d u s t r ia s textiles, o rb e - b rer ía , etc. A lg u n o s g rem ios c o n s t ru y e ro n d e c o m ú n a c u e r d o el H a l l G rem ia l , b e l l í ­s im o y f a m o s o edificio, d e s t ru id o p o r el fuego d e 1940 . Las H a l lm a rk s , e r a n las m a rc a s q u e los m ie m b r o s d e esos “ H a l l s ” o a so c iac io n es f ra te rnas , p o d ía n c o lo c a r en sus o b r a s o m a ter ia les , p a r a in d ic a r q u e los m ism o s e s ta b a n c o n fe c c io n a d o s d e a c u e r d o c o n n o r m a s a p r o b a d a s c o m o bu en a s . Si a lgu ien c o lo c a b a tal m a rc a sin

q u e su t r a b a jo fu e ra b u en o , d e b ía re n d ir c u e n ta a n t e su C o rp o ra c ió n . C a d a u n o d e ­b ía m a n te n e r la h o n r a d e su C o rp o ra c ió n m e d ia n t e su m a n o d e o b ra . Las m o d e r ­n a s m arcas d e fábrica ( t r a d e m a rk s ) d e ­r iv a n d e ese s is tem a , p e ro en la a c tu a l i ­d a d só lo in d ic a n que, e l a r t ícu lo en c u e s ­t ió n h a s id o f a b r ic a d o p o r u n a f irm a p a r ­ticu lar y, n o g a ra n t iza n , q u e el a r t ícu lo sea b u e n o o m a lo , sino p o r la re p u ta c ió n d e la f irm a. E n el caso d e las H a l lm a rk s , el d e r e c h o d e uso d e esa m arca , se d a b a so lo d e s p u é s que u n o p r o b a b a a n te sus su p e r io re s q u e su m a n o d e o b ra e s ta b a d e a c u e r d o c o n las n o rm a s req u e r id a s . La m a rc a de l H a l l o G re m io indus tr ia l in d i ­c a b a que, e n el caso d e la m a rc a de l león so b re la p la ta , el m a te r ia l era tal c o m o se e spec if icaba , y p o r lo ta n to se p o d ía c o n f ia r e n él.

D el m ism o m o d o , ex is ten “ H a l l m a r k s ” o m a rc a s d e c a l id a d d e la H u m a n id a d , m a rc a s o s ignos d is t in t ivos p o r cuyo m e ­d io e! H o m b r e es co n o c id o c o m o d i fe ­re n te d e to d o o t ro ser v iv iente , m os t rán -

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SIG NO S D IS T IN T IV O S D E LA HUM A NIDA D

d o lo c o m o tal, es dec ir , en la posic ión qu e le c o r r e s p o n d e c o m o h o m b r e .

El l ib ro “ H a i l m a r k s of M a n k i n d ” t r a ­ía d e los s ignos d is t in t iv o s físicos del h o m b re . E l P ro f e s o r W o o d Jones , es uno d e los p o c o s a n t r o p ó l o g o s q u e en señ a n , c o m o io h a c e La D octrin a Secreta , q u e el c u e r p o de l h o m b r e n o d e r iv a d i r e c ta m e n ­te p o r ev o lu c ió n d e los m o n o s a n t ro p o i - des , s ino q u e ex is ten d os d is t in ta s c o r r ie n ­tes d e d e s a r ro l lo q u e se s e p a r a r o n en un a é p o c a m u y re m o ta , qu izás h a c e v e in te o t r e in ta m il lones d e añ o s . M m e. B lava ts - ky, d ice en La D octrina Secreta , que e s ­ta s e p a ra c ió n tu v o lu g a r h a c e a l r e d e d o r d e 1 8 m il lones d e años , y p r e s e n ta un d i a g r a m a que m u e s t r a la re lac ión e n t r e ios m o n o s y el h o m b r e .

A lg u n o s d e los p u n to s específicos, q u e d is t in g u e n a l h o m b r e físico d e los m o n o s , nos lo d a el p r o fe s o r W o o d J o n e s c o m o s igue :

1") L a d e n t a d u r a d e l m o n o , es tá d is ­p u e s ta en d o s líneas a p r o x i m a d a m e n t e p a ­ralelas , en ta n to q u e el h o m b r e t ie n e la m a n d íb u la c u r v a d a , f o r m a n d o un a r c o o sem ic írcu lo .

2 ") L as m a n o s d e l h o m b r e n o fu e ro n id e a d a s p a r a c a m in a r , c o m o lo h u b ie ra n s id o si hub ie se a p r e n d id o g r a d u a lm e n t e a p o n e r s e d e pie. E l lo lo m u e s t r a la p o s i ­c ión de l p u lg a r en el h o m b r e y en el m o n o . 1

3 ’) L a po s ic ió n v e r t ica l de l h o m b r e , no es c o n sec u en c ia d e u n a le n ta e v o lu ­c ión d e la pos ic ión d e l go r i la . L o s p ies de l h o m b r e son d i f e re n te s d e los d e l m o ­no, e ig u a lm e n te la p o s ic ió n - d e l c e n t ro d e g r a v e d a d d e sü c u e rp o .

D e esas ca rac te r ís t ica s de l cu e rp o h u ­m a n o , qu izás la m á s im p o r t a n t e sea la posic ión e re c ta d e la e s p in a do rsa l , f o r ­m a n d o un c a n a l p a r a e l K unda l in i , d e s ­d e el c e re b ro c re a t iv o h a s ta los ó r g a n o s r e p r o d u c to r e s físicos. C o m o lo s e ñ a la ra L. L. G a r d n e r , el m in e ra l t ie n e so lo un p u n to c e n tr a l ; el v e g e ta l t ie n e u n a l ín e a ver t ica l p e ro c o n la c a b e z a ( r a íz ) h a c ia a b a jo d e n t ro d e l sue lo y los ó rg a n o s r e ­p r o d u c to r e s en la p a r t e su p e r io r . E n el a n im a l la esp ine d o r sa l es h o r izo n ta l , n o s ie n d o n a tu ra l e n él p o r lo ta n to e r g u i r ­se p o r m á s d e c ie r to p e r ío d o d e t ie m p o . E n el h o m b r e la e s p in a es e rec ta , con el

c e r e b r o h ac ia a r r ib a y los ó rg a n o s r e ­p r o d u c to r e s a b a jo .

H a s t a a q u í lo re fe re n te a los s ignos d is t in t ivos físicos del c u e rp o h u m a n o . ¿N o h a y a lg o .más en que p u e d a d is t inguirse el h o m b r e ? T o d a s las relig iones h a n en ­s e ñ a d o q u e el h o m b r e tiene un c u e rp o e s ­p ir i tua l así c o m o uno físico. L a religión c r is t iana h a b la d e “ m i a lm a y m i cuer­p o ” ; el in d u ism o d e “ el que m ora en el cu erp o ” . P a r a rea liza r es to a conciencia , y p o r lo tanto," reco n o cerse a sí m ism o c o m o d is t in to de l an im al, el h o m b r e d e b e e fe c tu a r un la rgo viaje. En “ A d án , el H i­jo P ró d ig o ” , el Dr. B end it d esc r ibe ese v ia je , e in d ic a a lg u n o s d e los s ignos d is­t in t ivos d e l h o m b r e espiritual, el h o m b r e v e r d a d e r o . S eñ a la que, en el d e sa r ro l lo de l h o m b r e ex is ten tres e tap a s : in fancia , a d o le sc e n c ia y e d a d ad u l ta . El p r im e r te rc io de la ev o lu c ió n en este p la n e ta , se re la c io n a con la in fanc ia del h o m b re , en q u e se h a f o r m a d o su cu e rp o físico. E ste p e r ío d o d e in fan c ia a b a r c a la te rc e ra p a r ­t e d e la to ta l d u ra c ió n d e las S iete R azas Raíces , es dec ir , 2 1 /3 R azas, o sea has- to el p e r ío d o c o m p r e n d id o en t re las sub- raz as s e g u n d a y te rc e ra d e la T e r c e r a R a z a R aíz . E s te e ra el p u n to que según La D octrin a Secreta, se r e m o n ta a 1 8 m i ­l lones d e añ o s , en que la in fanc ia t e rm i­n a b a y c o m e n z a b a la ado lescenc ia , c o n la d iv isión d e los sexos y la p ro d u c c ió n d e los c u e r p o s d e l p r im e r h o m b r e v e r d a d e ­ro. E n co in c id e n c ia con ello a d v in o la M ente. “ E n ton ces to d o s los hom bres fu e ­ron d o ta d o s d e M anas” (D . S. A d y a r , V o l . 3, 1 9 7 ) .

E s te M a n a s es la m a rc a d is t in t iv a d e lh om b re. El D r. B e n d it c i ta un an t ig u o r e ­frán: " L a s c o s tu m b re s h a c e n a l h o m b r e , y sug ie re q u e es to es un erro r , p o r q u e M anas h ace al hom bre. Este es el fuego d e la m e n te , q u e fué t r a íd o p o r los s e ñ o ­res d e la L la m a , s im b o lizad o p o r P r o m e ­teo . D e ese p e r ío d o en ad e la n te , a t r av é s de l s e g u n d o te rc io de las siete R azas R a í ­ces, t e n e m o s el p e r ío d o de lucha, en qu e el h o m b r e p a s a p o r la ado lescenc ia h ac ia la v e r d a d e r a e d a d ad u l ta . O tra s 2 1 / 3R a z a s s u m a n 4 2 / 3 R a za s que, nos r e t r o ­t r a e n a l p e r ío d o c o m p r e n d id o e n t re las s u b r a z a s c u a r ta y qu in ta d e la Q u in ta R a ­za Raíz . E s aquí, o m e jo r dicho, p a s a d a

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E L T E O S O F O

es ta e ta p a , e n q u e nos encon tram os ah o­rra. N o so tro s , el g é n e ro h u m a n o , e s ta m o s

t r a s p o n ie n d o la a d o le sc e n c ia p a r a e n t r a r en la e d a d a d u l t a . E l h o m b r e tiene la f a ­c u l ta d d e e leg ir ; e l lo es u n a c a ra c te r ís t i ­ca d e l h o m b r e q u e no es pose ída ' p o r el an im a l . H o y se e n c u e n t ra en el u m b r a l d e la e d a d a d u l t a y d e b e d ec id ir si c o m o ra z a h a d e v iv ir o m or ir . L a h u m a n id a d es tá e n el c o m ie n z o de l ú l t im o te rc io d e su v ia je , y d u r a n te las p ró x im a s 2 I / 3 R a z a s d e b e r e to r n a r a su h o g a r esp ir i tual . E s ta h is to r ia d e l h o m b r e es tá s im b o l iz a ­d a en la p a r á b o la del H i jo P ró d ig o . E l h i ­jo m á s j o v e n to m a su h e re n c ia y d e j a la ca sa p a t e r n a p a r a v ia ja r a un le ja n o país. L u e g o d e m u c h a s ex p e r ien c ia s llega a c o n v e n c e rs e d e q u e d e s e a vo lver, y d ic e : “ M e sob rep on d ré ( a sus fallas y l im itac io ­n e s ) y r e to r n a r é a ca sa d e m i p a d r e ” . E l P a d r e sa le a rec ib ir lo y d ice : “ E s te h i jo m ío e s ta b a m u e r to , p e r o a h o r a v iv e ” . L ó ­g ic am e n te , e s to significa q u e su h i jo v iv e a h o r a en el p la n o esp ir i tua l . El h i jo m o s ­t ró u n o d e los s ignos de l h o m b r e a d u l to a l e j e r c i t a r su d isc rim inac ión , su f a c u l ta d d e elegir . E l r e s u l t a d o final d e la p a r á b o ­la es la re u n ió n d e a m b o s h i jo s : el E g o y la P e r s o n a l i d a d e n la “ C asa d e l P a d re” , el p la n o b ú d ic o , el p la n o d e la un ión . A q u í c a p t a m o s un v is lu m b re d e a lg u n o s d e los s ig n o s d is t in t iv o s d e c a l id a d de l h o m b r e a d u l to : la fa c u l ta d d e se lección , d e d isc r im in a c ió n , el n a c im ie n to d e , u n a v o lu n ta d a u to c o n sc ie n te , el r e c o n o c im ie n ­to d e q u e el p r ó x im o p e l d a ñ o p a r a el h o m b r e es el r e to r n o a la u n id a d .

L a c o n s u m a c ió n d e la e d a d a d u l t a es el h o m b r e p e r fe c to , el A d e p t o . E s ta e le ­v a d a m e ta n o es a l c a n z a d a c o m p le t a m e n ­te s ino en la S é p t im a R o n d a , p e r o t e n e ­m o s d e e l la u n a an u n c ia c ió n en la S é p t i ­m a R a z a R a íz d e es ta R o n d a y, en a lg u ­n os h o m b r e s “ d e s é p t im a r o n d a ” e n s e n ­t id o esp ir i tua l . C u a n d o c o n te m p la m o s los m a le s d e l m u n d o ac tua l , p o d e m o s c o m ­p r e n d e r q u e so lo e s ta m o s a ú n en la s e ­g u n d a e t a p a d e las S ie te R o n d a s , y q u e no a l c a n z a r e m o s la te rce ra , la d e la e d a d a d u l ta , h a s ta que se h a y a n c o m p le t a d o los d o s te rc ios d e la Q u in ta R o n d a . D e ah í q u e se d ig a q u e el “ D ía d e l J u icio” , t e n d r á lu g a r a m e d ia d o s d e la Q u in ta R o n d a . C o m o a ú n e s ta m o s en la C u a r t a

R o n d a , la H u m a n i d a d en se n t id o gene ra l , es to es, c o n s id e ra d a c o m o un to d o , se e n ­c u e n t ra so lo en la ado lescenc ia , y lo e s ­ta rá aú n p o r un t ie m p o . T o d o lo q u e p o ­d e m o s e s p e r a r p o r a h o r a es un p re - in ten - to. un e n say o d e pe rsp e c t iv a , d e aq u e l lo que en le ja n a e d a d será el H o m b r e P e r ­fecto. d u r a n te las ú lt im as R a za s Ra íces d e es ta R o n d a , A lg u n o s p o co s h o m b r e s lle­g a rá n a ser m á s que h o m b re s , in ic iados y A d e p to s . C o n to d o , e s ta m o s a h o r a e n un p u n to v e r d a d e r a m e n te crít ico p a r a la H u ­m a n id a d .

R e su m ie n d o , p o d e m o s dec ir que el s ig­no d is t in t ivo de l h o m b r e in fan te es el c u e rp o físico ergu ido . El s igno de l h o m b r e a d o le sc e n te es la d iv is ión en d o s sexos y ia poses ión d e la m en te , el c o n o c im ie n to del b ien y de l m al. L¡ s igno del h o m b r e ev o lu c io n a d o , de l h o m b r e ad u l to , es la f a c u l tad d e e lección, d e d isc rim inac ión y el n a c im ie n to de la v o lu n ta d . A l a v a n z a r p o s te r io rm e n te y e n t ra r en lo que se c o n o ­ce p o r el S e n d e ro , a p a r e c e n c ie r tas o tras ca rac te r ís t icas e n t re las cua les es tá inc lu i­d o el p ro g re so consc ie n te a t rav é s d e las cu a t ro e t a p a s m e n c io n a d a s en A los P ies d e l M aestro: D isc ern im ie n to , C a re n c iade Deseos, B uena C o n d u c ta y A m o r o V o ­lu n ta d . A p r e n d e m o s a p r o g re s a r y a s e r ­vir a c t iv a m e n te .

E x is ten u nas e t a p a s en este S e n d e r o <le S a n t id a d d e n o m in a d a s P ro b a c ió n y A c e p ­tación . La P ro b a c ió n im plica p r u e b a s d e t o d a clase, y no p re c isa m e n te q u e el M a e s t ro n o s p r u e b e p o r a lgún m e d io e s ­pecial, ni s iqu iera que nos esté o b s e r v a n d o sino q u e es la V id a la qu e nos p ru e b a . L a A c e p ta c ió n significa ta m b ié n la a c e p t a ­ción d e l d o lo r y del servic io . U n o d e los s ignos del in ic iado es la p ac ienc ia y la b u e n a v o lu n ta d p a r a rea liza r cua lqu ie r ta re a co rno un ho n o r .

P o c o es lo que se sa b e a c e rca d e las e ta p a s m á s e lev a d as , a no ser lo que al r e spec to h a n escrito aq ue l lo s A rh a te s que las h a n a lc a n z a d o . L n es tas e tapas , las cosas d e p o c a im p o r ta n c ia no cu en tan . La p e r s o n a l id a d p u e d e te n e r su a s p e c to d i f í ­cil, co m o la d e Mrne. B lava tsky , p e ro ello no in te resa . El s igno de aque l lo s que h a n l le g ad o a la v e r d a d e r a e d a d a d u l ta o sea al A d e p ta d o , es lo que se m a n if ie s ­ta en ellos en p la n o s e lev a d o s . Q u izá sea

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SIGNOS DISTINTIVOS DE LA HUMANIDAD

p a r t e de l m ism o c ie r ta fo rm a de D e s a p e ­g o , a c o m p a ñ a d a d e s u f r im e n to de !a p e r ­s o n a l id a d y g ran s im p a t ía p o r el h o m b re . D ícese q u e Je sú s lloró, no p o r él sino p o r la h u m a n id a d , a l a j q u e quiso sa lvar .

C o m o lo esc r ib ie ra el Sr. J in a rá ja d a s a , a c e r c a d e es ta e t a p a d e sacrificio:

Enseña a mi corazón que cuando Amor lloraRenunciando a todo,Es cuando el Señor de Amor celebra espíen-

(dorosaLa m ag n a fiesta .

el A r h a t , a q u é l q u e es tá te rm in a n d o su p e r ío d o c o m o h o m b r e , n a d a pide, s ino que d a su a y u d a esp ir i tua l d e s d e su p r o ­p io c e n t r o d e p o d e r .

E l sign o d e l A d e p to , el s u p e rh o m b re , n o se e n c u e n t ra en S im ia ní en lugar t e ­r r e n o a lguno , p o r q u e es tá en el p la n o m o-

nád ico , fuera dei espac io y de l t iem po . D e él se ha d icho en La V o z de! S ilen cio :

“ Vérgucsc ahora él como blanca columna hacia el < lecidente, y sobre su faz el sol naciente del pensam iento eterno d e rram a sus p r im eras y más j* ioriosas ondas. Su mente parecida a un mar t ranquilo y sin orillas, se extiende por el espacio infinito. En su po ten te d ies tra tiene él la vida y la m u e r te " .

E l a d e p t o ha ascendido- a l C ielo y ha l le g ad o a ser m á s que un h o m b r e ; to d o lo que p o d e m o s dec ir del signo d el A d e p ­to es q u e es un ce n tro c o n sc ie n te e in m o r ­tal del P o d e r V iv ien te . Es un p e r fe c to ca n a l de l P o d e r , la Luz y la V id a d e l Y o U niversa l , p u e s “ este m ortal se ha c o lo c a ­d o en la In m orta lid ad ” , C1)

E. W . P reston

0 ) E l p resen te art ículo corresponde al mes de Agosto de "The T heosophis t’’.

CRITICA LITERARIASO M E U N R E C O G N IZ E D F A C T O R S

IN M E D IC IN E ( “ A lg u n o s factores n o re­c o n o c id o s en M ed icin a’*). S e g u n d a E d i ­ción , re v is a d a . C e n t r o d e Inves t igac iones T e o só f tc a s d e L o n d re s . 2 1 I pág inas . P r e ­c io ! 0 che lines , 6 pen iques .

Muchas de las m ás m odernas prácticas , u t i ­l izad as en la ciencia médica, desde que fu e ra im p resa la p r im e ra edición de 1939, ta l como la “ ch em o th e ra p y ” ( te rap éu t ica química), ‘‘e lec trical convulsión th e ra p y " , (electroshok) y “ p re f ro n ta l th e r a p y ’’ (operación del f r o n ­ta l ) , son d iscutidos en la obra.

E s t a es u n a presen tac ión m uy equilibrada de los t ipos m’odernos y an tiguos de curación, ev itando con toda f ran q u eza y eprcviniendo con­t r a los efec tos de la “ m oda" y del fan a t ism o concom itan te con todo lo que es nuevo, y a d e ­m ás , u n a herm o s ís im a y brillante ponderación de los llamados, tipos, “ m ás an t ig u o s" de cu­ración.

. E l hom bre es considerado en “ conjun to” in- sistiéndOse sobre la im portanc ia del estudio y t r a ta m ie n to del “ doble e té reo ” el cual consti­tu y e u n vínculo e n t r e lo psíquico del hom bre y su c o n t r a p a r te f ísica llam ada comunm ente el “ cuerpo'” . Se considera, p o r ejemplo, que las a le rg ia s obst inadas que no ceden al t r a ta m ie n ­to físico, pueden te n e r su ra íz en un “ doble e té r e o ” desg as tad o que esté “ li te ra lm en te a b a n ­donado” , con tens iones y por lo tan to fa l las de funcionam iento n o rm al" , de modo que co­m u n ica su tens ión a los nervios de la piel f í ­sica. L a H om eopatía y el t r a ta m ie n to de A b rah am , etc. a fe c ta n m ás bien al “ doble e té ­re o ” que a su co n tra p a r te del cuerpo físico m ás denso, ac tuando las sutiles po tencia lida­des de la p r im e ra como cata lizador p a ra aq u e­llos cuerpbs sensibles, lo suficientemente, co­mo p a r a que obedezcan el t ra tam ien to .

Se lia descubierto que, los elementos condi­mentados y envasados, no proveen en los n i­veles ‘'etéreos” del “doble etéreo” de la ener­gía vital que se encuentra en los alimentes fíeseos, por adecuados que aquellos aparez­can a los requerimientos del cuerpo físico mis­mo. I^a manera como renueva el agua al “ cuer­po etéreo", es también, observada por las au ­toridades médicas hindúes.

Una y o tra vez, se insiste sobre la im p o r­tancia de la resp irac ión rí tm ica, p a ra re g u la r el flu jo de “ p r a n a ” (vita lidad) dentro del “ chakra esp lém co” O - Quizás habríam os de­seado e n co n tra r m ás am pliam ente considerados este im portan te tem a, con instrucciones r e l a t i ­vas a la significación que tiene la resp irac ión rí tmica. P or e jemplo, en el "B h ag av ad G itá” , v. 27, al ig u a la r la inspiración y expiración del aliento, en fo rm a r í tm ica con los latidos del corazón. Podrían h aberse sacado comentarios de la Dra. Besant, al respecto de su obra “ El Poder del Pensam ien to su Dominio y Em pleo".

“ Cuando el Uno sé t r a n s fo rm a en los M u­chos, entonces el movimiento su rg e ; cuando es r í tm ica y regu la r , es salud, conciencia, v ida ; es enferm edad inconciencia, m uer te , cuando no hay ri tm o o es ir reg u la r . Por que la vida y la m u er te son h e rm an as gemelas en la mism a form a h ijas del movimiento el cual es m an ifes­tac ión" .

Es tam bién notorio observar la com prensi­va división que rea l iza la P ra . Besant, de las causas de la enferm edad , en: A ) subs tancias e x trañ as ; B) a ju s te inarmónico en tre los /ve­hículos, y .C) lesiones actúale^; porque es tas pueden se r causas en cualquiera de los vehícu­los del Yo (V éase: “ Clarovidencia y C u ra ­ción" por Annie B esan t) .

Pero ciertamente el mundo teosófico puede agradecer al Centro de Investigaciones, por la devoción demostrada hacia la causa de la ver­dad y curación a la luz del conocimiento teo-

(U Uno de los varios vórtices invisibles de e n e rg ía , éste s i tuado sobre el bazo en el “ doble e té ­re o ” p o r donde se incorpora la v ita lidad al organismo. Véase “ Los C h ak ras" o “ Los Centros m agné t icas vita les del ser hum ano" , por C. W. Leadbeater . (N. del T.).

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CRITJCA L IT E R A R IA

sófico, siendo valiosísimos los hechos adiciona­les que se e s tán educiendo median te cuida <Josos y pacien tes estudios.

Podida ser ú ti l que se ap e la ra a los inves ti­gadores esparc idos por el mundo, a fin de co­o rd in a r su conocimiento con aquel del Centro de Investigac iones, desde que deben exis tir n u ­m erosos médicos o personas dedicados a l e s ­tudio, laborando según esa misma línea de a c ­ción. Los casos estudiados, cuidadosamente a u ­tent icados p o r teósofos de todos los paises, p o ­d r ían se r ú ti les al Centi'o, como elemento de corroboración del conocimiento ya cimentado, o bien a fin de m a r c a r el camino p a ra otros senderos de exploración,

A. S. D.

T H E Y O U N G E S T D IS C IP L E ( “ El d is ­c íp u lo m á s j o v e n ” ) . P o r E d u a r d o T h o m p ­son , c o m p e n d i a d o y e d i t a d o p o r S. N ara- s im h a n y A. E. S u b ra m a n ia n . R a o H nos . T e n a í i , Ind ia . 183 pág inas .

E ste es un libro atrac tivo . Sus editores han eap tadó el e sp ír i tu y la fo rm a principal, el es t i lo re la tivo a la nueva form ación de la v i­d a de Buda d u ran te aquellos la rgos años si­g u ie n te s a Su iluminación, es t rac to de-la obra de E duardo Thom pson que corresponde p reci­sa m e n te a una época sobre la que menos se h a escribo, con respecto a su labor y ense­ñ anza . La t e r n u r a y la compasión divinas que el S ag rad o S é r m u e s t ra hacia su m ás joven discípulo, P anchkori , f i g u ra simbólica creada p o r el au to r , sin em bargo no menos rea l p a ­r a la -creación revelando S u ’ incomparable am o r . Pero ello v a acompañado de una seve­r a disciplina que t r a n s fo rm a al tímido pastor- cilio de c r i a tu r a h a s t a guerre ro espiritual. El je fe de ladrones Eklochom, m arch a jub i losa­m en te buscando sus prop ias acciones malas, la

cual eg Otra de las fu e r te s caracterizaciones del au to r . Se t r a t a de una narrac ión , pero r e ­su l ta mucho m ás que u n a narrac ión , po r cuan to se ha l lan en tre te j idos los incidentes rea les de la v ida del Señor, y las verdaderas m anifes tac iones que t r a n s fo rm a ro n los h o m ­bres del mundo de la fo rm a, en hombres que buscaron y encon tra ron lo E te rno y lo Im p e­recedero.

Se t r a t a de un libro que nos lleva m u y ce r ­ca de la R ealidad esp iri tua l , resplandeciendo desde la fuen te em isora de una de las más

grandes religiones del mundo. I..as ilustracio­nes son de buen gusto y bien hechas,

A. S. D.

N O T E S T O W A R D S T H E D E F IN I- T I O N O F C U L T U R E ( “ O b se rv a c io n e s te n d ie n te s a la defin ic ión d e la C u l tu ra ” ) ,p o r T . S. E lio t , Fatber y F a b e r . 124 p á ­ginas. P re c io 1 0 che lines y 6 pen iques .

Se t r a t a de un libro entero re fe ren te a una simple p a lab ra . ¿R esu lta de valor? Quizás el m ejor ejemplo moderno del uso de la p a lab ra ‘‘cu l tu ra ' ' e s tá en el tí tulo de U.N.E.S.C.O., y como em pleamos e s ta p a lab ra tan f r ecu en te ­m ente y con respecto a tan ta s cosas, nos co­rresponde considerar qué es lo que se en t ien ­de p o r ello.

E n e s ta colección de ensayos el Sr. Eliot, considera, las posibles significaciones y defin i­ciones de la cu ltu ra , discutiendo los t r e s p r in ­cipales sentidos en que la p a lab ra puede ser usada, a saber: cu l tu ra individual, cu ltu ra co­lec t iva y p a ra la cu l tu ra de to d a una sociedad. Se h a n incluido en este análisis capítu los r e ­fe r e n te s a cu l tu ra y política, educación y cul­tu r a as í como la unidad de la cu ltu ra europea.

Los teósofos conocen que exis te un d e p a r ­tam en to en el Gobierno In te r io r del mundo, a quien compete la cu ltu ra , de modo que, es de in te rés especial la defensa del Sr. Eli'ot, de u n a fo rm a de sociedad en la cual una aristo- c rac ia tu v ie ra función esencial y peculiar. Deberían ex is t i r g rupos de individuos n o ta ­bles, l lam ados “ líderes" o “e li tes" quienes di­r ig ir ían el Gobierno y la adminis tración, el a r te , la ciencia y la filosofía.

El libro, f ran cam en te , es b as tan te pesado p a r a leer y a veces da la impresión de que el Sr. E l io t e s tá escribiendo p'or escribir . Esto es una hereg ía p a r a aquellos que piensan, y sin duda co rrec tam en te , que el Sr. Eliot, es uno de los p rinc ipa les escr itores de la actualidad. Uno qu is iera que, hubiese empleado su in d u ­dable ta len to y facilidad de expresión a f in de expresarlo todo más c laram ente y de m an e ­ra m ás constructiva .

De todas m an eras , quizás, el libi'o está bien porque ev ita l legar a conclusiones muy defin i­das, porque nos perm ite fo rm a r n u es t ra s p ro ­p ias conclusiones y nos obliga a ju z g a r po r nosotros mism'os. E s ta fa l ta de finalidad e s tá de acuerdo con la na tu ra leza del tem a ‘‘L a

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e l t e o s o r o

Cultura nunca puede ser complot a mr n t e ron cíente. . . no puede. ser planeada, por cuanto es también el fondo inconsciente de toda nuestra capacidad creadora".

K. \Y. P.

D ISC O U R S E S O N T H E PH IL O SO - P H Y O F T H E B H A G A V A D G IT Á ( “ D isertacion es sobre la filo so fía del Bha- gavad G itá ” ) , p o r el ex t in to Sri M anua l C h a ra n , p r o lo g a d o por Sir S. R adH akrish- n a n ; P a tn a , I n d i a : 2 (16 pág inas . P rec io 2 -8-0 rup ias .

ConTo es bien sabido, el Miagavad (ota. es cosmopolita en su pe ispee Uva, y sirve a todos cualquiera sea el rií¡no de su vida y donde quiera esté situado. Id! problema que tra ta de resolver es referente al interés humano, sin conocer bananas raciales o tempérame uta íes. Por c'onsiginente, no es de extrañar que. las notas y tratados referentes al Uhagavad Cita, sean legión. Quizás no exista idioma en el mundo, por simple que sea, ai que ahora no esté traducido el Giiá. E! libro comentado, re ­g is tra los puntos de vista, de un hombre que nto solo estudió el Gitá, sino que reflejó los principios en él enunciados. Las mentes h e r ­manadas, es tarán seguras que, es tan a t rac t i ­vo conio provechoso.

H. G. N.

H IN D U F A ST S A N D F E S T IV A LS A N D T H E IR P H IL O SO P H Y ( “ A y u n o s y festiv a le s h indúes y su f ilo so fía ” ) , p o r S w am i S iv a n a n d a , Liga d e P u b licac iones S iv a n a n d a , R ik h ik e s h ; 161 páginas. P r e ­cia 3 -4 -0 rupias.

El au tor nos recuerda que ningún pueblo se regocija en tantos festivales como lo hacen los hindúes.

‘/Estos festivales dan amplia opo ruin irla d pa ra que cada hindú, llene su corazón de celo y fervor religioso y nía re he adelante en el sen­dero de Yoga. Cada día de festival le recuer­da la gloria de Dibs y sus “ lilas" (Juego Di­vino), la necesidad de A uto-realización, y por consiguiente le acicatea para elevarse cada vez más en los reinos de eterna bendición y al final sumirse en la Luz de las luces".

Se tra ta de una excelenle enciclopedia de los Festivales, “Yayantis", ' ‘Vraías" y Reve­rencias especiales. El autor no sólo nos dá el fondo tradicional, las reverencias usual mentí" seguidas, sino que la interna significación que lodo lo ilumina.

Sugerimos, para una edición fu tura: que con­vendría un índice eronológio'u, que solamente necesita una nueva organización del índice a l­fabético dado entre las páginas VI IX; de es ­ta manera se obtendría el acrecentamiento de! valor de este útil manual.

A. S. D.

T H E L IG H T ( “ La Luz” ) , y o tro s li­b re to s p a r a el a l e c c io n a m ic n to oculto, p o r T h e a H e h r , 1948 , p o r la I m p re n ta TYo- sófíca. V 1 b e a tó n U .S .A .

Contiene once piezas cortas, con breves pero suficientes instrucciones para ejecución. Cada una está basada en alguna ¡dea teosófica. Las piezas no s'on aptas para auditorios grandes o para Convenciones, poro sí verdaderamení o útiles, algo más que otras, para usarlas en Lo gias que desean agregar variación a fin de iluminar el programa de reuniones.

D. R. D.

A N D T H E N Y O U C A M E ( “ Y lu ego tu v in iste” , p o r A n a Bridge, C h a t to y W in d u s .

Es un libro raro, aún para aquellos que han pensado desde hace mucho tiempo en cuestio­nes ocultas, por cuanio el autor trae el pasa­do a vivir en el presente y lo abjetiva, como gente viviente y palpitante, quienes se mez­clan con la gente de hoy, la que los ha llamado debid'o a su propia vinculación con el pasado y liara desenterrar las ruinas en las cuales todos ellos amaron y sufrieron hace tanto tiempo. Aún cuando es cierto que cualquier pensamien­to del pasado ag i ta la memoria de los que es­tán ligados a ello, se siento el disgusto que es'os fantasmas de lo que fuá traería, viviendo físicamente y actuasen independientemente y

consecuentemente, en un período muy separa­do del propio.

A. S. D.

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SUPLEMENTO DE "EL TEOSOFO(Incorporando “EL TRABAJADOR TEOSOFICO”)

S E P T I E M B R E D E ! 9 4 9

E S T A D O F IN A N C IE R O

L os de ta l le s que v a n a c o n t in u ac ió n han sido rec ib idos d u r a n te el tr im estre com -p r e n d id o e n t re el 1 " de A bri l a! 30 d e j u n io d e 1949 , por lo que se ¿acusa recibo dan -d o las gracias-

C uotas anuales y d e ingreso Rs. A. P.

La Sociedad Teosófica en Inglaterra 1948 '49 £ 47- 11-6 628 14 7„ „ „ Australia 1948/49 £ 40- 9,-6 588 11 0,, „ ,, ,, Nueva Zelandia. 1948 £ 89-0-2 518 1 0,, „ „ ,, Puerto Pico 1948 $ 12 88 15 0,, „ ,, ,, India 1947/48 1.529 0 0„ „ „ „ Suecia 1949 402 5 0,, ,, ,, „ Horma 1916/49 110 0 0Logia H. P. B. de Toronto O 6 0Pagos varios 81 14 6

3.796 3 1

D on acion es (D ía d e A d y a r )

Logia BESA NT, Huizen, £ 7-17-6 103 14 9Logia AHMEDABAD 44 10 0Logia POONA 29 ■- 0 0Sociedad Teosófica en Puerto líico, 8 26.00 84 5 0Federación Bombay 191 0 0Sociedad Teosófica en México 159 15 (iLogia ETAWAH 11 0 0Soc. Teosófica en BURMA 40 * 0 0Sr. J. Francisco Alcarez D., MEXICO $ 2.00 6 8 r»

670 5 9

F o n d o para V ia jes d el P resid en te

Sociedad Te'osófica en Puerto Rico $ 100.00 824 6 0

D ispensario

Herencia legada por el extinto M. S. T., Señor T. S. Tadhani 1.000 0 0

45

E L T E O S O F O

F on d o C on m em orativo A d yar-B esan tK*. A. I \

Soc. Teosófica de los ES. UU. de N. América $ 3.200.12 10.50* 11 4Estado W lilTN EL $ 300.47 1.022 11. 8El secretario de la Logia STOCKPORT £ .1-1-0 13 13 0Sr. C. K. Parthasai'athi lyengar, CHITTOOR 15 0 0Sr. J. ,J. van Ginkel 3 08 0 0Sr. Reuben E. Ani, Bombar (Importe pagado por la Cía. de Seguros de

Vida EMITRE OE INDIA) 300 0 8á‘oc. Teos. Portori'queña 3 100.00 324 6 0Federación Canadiense £ 34-3-0 450 10 1Log'ia BLAVATSKY, Londres £ 25 0-0 329 14 4Sr. Emil '/lollinger, SUIZA 3.035 0 0Soc. Teosófica INGLESA £ 27-2TI 358 12 11Sr. A. R. Ramanatha Iver, Sivaganga i 0 0llegado de 1 extinto Sr. S. I. Betón, por intermedio del Sr. G. M. Hemus 258 12 0Legado de 1 extinto Sr. T. S. Thadhani 1.000 0 0Sra. Phoel >e I. Ripple, U. S. A. ? 50.00 100 8 0Srta. Esth ei' Taylor, U. S. A. $ 15.00 48 2 0Sra. Dais\ Macfarlane, U. S. A. $ 15.00 48 2 0

18.030 7 4

B ib lio teca A d yar

Herencia legada por el ex timo Sr. T. S. Thadhani 1.000 0 0

Ptm la Sociedad Teosófica C. D. SHORES

Tesorero Honorario

46

EL TRABAJO DE POR EL

LOS TEOSOFOS MUNDO

P o r el Secretario A rch ivero

E L P R E SID E N T E

Los miembros de la Sociedad Teosófica de todas partes y nuestros lectores en general, e s ­ta rán interesados en saber que oí Dr. C. d iña­ra jad asa, Presidente de la Sociedad, en cir­cunstancias que estaba en Chicago, reciente­mente;, sobrellevó una Operación a fin de eli­minar cierto centro interno de infección. El Dr. J inarajadasa , necesitaba de esa operación desde hacía varios años, pero la presión del trabajo y cierta tendencia a un estado diabé­tico lo retrazaba.

Complace saber que, en las hábiles manos de los más aventajados especialistas de Nbrte América, la operación tuvo completo éxito. Re­tenido en un sanatorio, hasta tanto el grado de azúcar alcanzara suficiente normalidad p a­ja ser controlada por dbsis de insulina admi­nistrada personalmente, de acuerdo a las ins­trucciones dadas, el Dr. J inarajadasa, desde entonces experimenta una convaleseencia muy satisfactoiáa en “ O lcott” , sede general de la Sociedad Teosófica, en Norte América. Consi­dera poder conservar el eso_uema ya dispuesto de su retorno, que le permitirá volver a Adyar en Noviembre, y esperamos que su salud me­jorará y que su energía se acreciente para so­brellevar el importantísimo trabajo qiie re ­quiero su Presidencia.

A D Y A R

P! Sr. Sri Ram, Conferencista internacional ’ anterior Vice-Presidente de la Sociedad Te'o- :-AT-n, volvió a Adyar el 8 de agosto, después e una exitosa jira por Europa. Las Secciones

po" é! visitadas incluyeron, Inglaterra, Esco­ma, fíales, Holanda, Bélgica y Francia. Fué m; iug!aterra, Huésped de Honor de la Con­

vención inglesa, que Luto lugar desde el 4 hasta el ó de junio, dando conferencias luego por toda la Sección. En Holanda asistió a la Convención realizada en La Ilaya, desde el 25 al 2(> de junio donde actuó como Presidente Honorario, siendo elegido al terminarse la Con­vención, como miembro honorario de la Sec­ción. En Bélgica asistió a la Convención Anual de Bruselas el 3 de julio, como Presidente Ho­norario. En París asistió al Congresto de la Fe­deración Europea concomitante con el cincuen­tenario de la Sección Francesa, que se desarro­lló entre el 23 y el 31. Asistió también a las sesiones del Consejo de lá Federación Euro­pea, que tuvo lugar en Varen ge vi lie desde el 18 al 20 de julio. En todos estos sititos dio con­ferencias, y los informes que se reciben de­notan que su presencia en los diversos países fue muy apreciada.

El día de la Independencia de la India, que tuvo lugar el 15 de agosto, fué conmemorado por la plantación de un árb'ol mango, y coco­teros en la propiedad de la Sociedad, en Ad- yar. Tal disposición se tomó, de acuerdo con los deseos manifestados por el Gobierno, de que se hicieran plantaciones en el país.

F E D E R A C IO N T E O S O F IC A E U R O P E A

El CongresP de la Federación Europea de la Sociedad Teosófica tuvo lugar en París, desde el 23 al 31 de julio, actuando Srimati Rukmi- ni Devi. como huésped <ie honor. Veintiún paí­ses estuvieron representando por lo menos veint.¡siete nacionalidades, registrána'ose - la asistencia de más de 550 delegados. Se dieron muy importantes conferencias por el Sr. Sri Ram, Profesor J. E. Marcault, Sra. Josefina Ransom y otros. Se pasó un film acompañado por una disertación sobro Francia, pPr el Sr. Mark Rúcart; asimismo, habló el Director de

47

E L T E O S O F O

la Oficina de Informaciones (F las Nociones Unidas, sola r ésta institución, Sr. Duckworth Barkei : fueron muy apreciadas todas las alo­cuciones.

Srimati Rukmini Devi, presentó una danza recital a la que asistió el Embajador de la In­dia en Francia. Este artístico acontecimiento, realizado con encantadora maestría, tuvo y pro­dujo profundo efecto en el Auditorio. La divi­sa del Congreso fue, "Hacia la Civilización de Mañana", demostrando su capacidad de elevar ia conciencia desde la mente inferior, hasta la Superior.

En cuanto a las reuniones de! Consejo de la Federación, tuvieron lugar en Vare nge vil le, desde el 18 basta el 20 de julio; ellas fueron felices y muy armoniosas. Se discutieron pla­nes para el futuro. No habrá Congreso en el año 1950, alentándose a cada Sección para que envíe un delegado para la Convención que tendrá lugar en Adyar, en el mes de diciem­bre de 1950 cuando la Sociedad celebre su 75" Aniversario.

F I N L A N D I A

La Sección realizó su Convención Anual, en

Helsinki, durante Pascua; en tal circunstancia Herr Hugo Yalvanne fue elegido como el nue­vo Secretario General. En reconocimiento de la devoción puesta en su trabajo por Herr A r­mas Rankka, quien fue Secretario General du ­rante diez y ocho años, se le ha conferido el título de Secretario General honorario de la Sección.

C E Y L A N

El Sr. U. G. Krishnamurti, antiguo Secreta­rio General adjunto de la Sección India (Fede­

ración del Sud), realizó una visita a Ceylán en agosto, donde recibió calurosa acogida, ta n ­to de los miembros como del público. Su visi­ta motivó amplia publicación por la prensa. Además de las disertaciones por parte de miembros y simpatizantes, dió él, cuatro con­ferencias públicas, bajo los auspicios de o rga­nizaciones públicas. Todas ellas fueron muy concurridas; más de mil personas estuvieran presentes en cada conferencia.

Editorial DIAMANTE, Río Cuarto, Rep. Argentina

3 ® ® O 0 B 0 B f f @ 0 3 0 ( ? a ® ( íDirección del Cuartel General: ADYAR, MADRAS 20, INDIA.

Presidente: C. J IN A R A JA D A S A ; Vice p res iden te : SID NEY A. COOK; Tesorero : C. D. SH O R ES: S ecre ta r ia : H EL E N

Organo Oficial del P res iden te : "T H E T H E O S O P H IS T '’, fundado por H. P. B lavatsky en 1879.

Secciones Nacionales, sus fechas de formación, Secretarios Generales, direcciones y sus rev is tas :

1886 Norteam érica Sr. Jam es S. Perkins1888 Ing la te r ra Sra. Doris Groves1891 India Sjt. Rohit Mehta1895 A ustra lia Sr. J. L. Davidge1895 Suecia F ru Eva Ostelius1896 N ueva Zelandia Sta. E m m a H u n t1897 Holanda Profesor J. N. van der Ley1899 Franc ia Dr. P au l Thorin1902 Italia Dr. Giüseppe Gaseo1902 Alemania D irektor M artin Boyken1905 Cuba Dr. Lorgio V argas C7,

1907 H ungría Selevér F lo ra Ürno

1907 Finlandia Hugo Valvnmal

1908 Rusia1909 Checoeslovaquia * Pan Vaciar Cima

1909 Sud Africa Sta, Eleonor Stakeesby-Lew

1910 Escocia E d w ard Gall, Esq.

1910 Suiza A lbert Sassi

1911 Bélgica Sta. Serge Brisy1912 Indonesia J . A. H. van Leewen

1912 B urm a U. Po L a t1912 A ustr ia H e r r F. Schleifer1913 N oruega H e r r E rn e s t Nielsen

* Agencia Presidencia l.

"O lco t t” , Wheaton, Illinois 50 Gloucester Place, Londres, W. 1.

Theosophical Society, Benares City 29 Bligh Street, Sidney, N. S. W. O ste rm alm sga tan 12, Stockholm 10 Belvedere St., Epsom, Auckland S. E. 3 A rmste ld i jk 7G, A rm stc rdam Z,4 Square Rapp, P a r í s VII

Casella Póstale 83, Savona Rot bichenstieg 40, (24-'1) H am burg 39

Calle Marcos García 3, Sancti Spiritus

Baró L ipthay u tca 9, B udapest II

V ironkatu 7 C, Helsinki

P rah a - Sporilov 1114

is . Box 863, Johannesburg

28 G rea t King S tree t , Edinburgo Rué C a r te re t 6, Geneva

37 Rué J. B. Meunier, Bruselas

B an d as t raa t 9, Bandoeng, Jav a

N? 102, 49 th S tree t, Rangoon

B ürgergasse 22, 4 Stg. 18, Vienna X Oscars gt. 11, 1, Oslo

ZAHARA

The American Theosophist Thensüjil ' . ical Ne ws and N‘¡'tf‘«

The I n d i a n Theosophist Thoosopl iy in Au s t r a l i a

Teosof isk T i d s kr i f t Theosophy in New Zealand TlieosophiaBulletin Theosophique, Lot. Bleu.

Bollctino Mensile

Revista Tcosófíca Cubana: Theosofia

Teosofi

The LinkTheosophical News and Notes

E x Oriente Lux L 'Action Théosophique

AdyarNorsk Teosofik Tidskrift

1918 Egipto (*) Sr. ,1. H. Pérez¡ o | s I Enanai rea ! leí■r J. H. AI o 11 er1919 li lamia Sta . Al ice Law1919 Méjico Sr. Adolfo de la Peña Gil1919 Canadá Tic . Coronel Thomson D. S. O.1 920 Argentina Sr. José M. Olivares1920 Chile Sr. Juan Armengoli1920 Brasil I le . Armando Salesi ;wn Bulgaria1931 Tsbmdia 1 leí •y Gretar Fells1921 España1.921 Portugal Pr. Debo Nobre Santo.-;1922 Cales Sta . E. Claudia Owen1923 Polonia1.935 Cruguay Sr. Luis Sarthou1925 Puerto Rico Sr. A. J. Plan!1925 Rumañia1925 Yugoeshivia1925 Ceylán (*) N. K. Choksy, Esq., K. C.19 28 Grecia Sr. Kimon Prinaris1929 América Central Sr. José B. Acuña1929 Paraguay J1929 Perú Sr. Jorge Torres Ugarríza1958 Islas Filipinas Sv. Domingo Argente1987 Colombia Sr. Ramón Martínez19 17 Africa Oriental Sr. D. Warkadas Morarji Shr

B rii única1948 Pakistán Jamshed Nus.survanji, Esr¡.1948 Malaya y Siam ;; Mr:s, Hilda B. M’oorhead1949 Irlanda del Norte 1h Dr. Hugo Shearman

(*) Agencias Presídeme i ales.

P. O. Box 769, Cairo Strandvejen 160 a, Aarhus 14 South Frederick fít.. Dublin Iturbide 28, México D. F,52 Isabolla Street, Toronto 5, Ont. Sarmiento 2478, Buenos Aíres Casilla 3603, Santiago de Chile Rúa Sao Bento 38, 1? andar, Sao Pablo

Ingolsstr. 22, Reykjavik

Rúa Pasaos Manuel, X'-1 20-cave, Lisboa, Portugal 10 Park Place, Cardíff

Palacio Díaz, 18 de Julio 1833, Montevideo Apartado X'1 3, San Juan

Roshanara, 54 Turret Road, Colombo 3 D September Str., N 1.’ 56 B III floor, Athens P. O. Box 797, San José Costa Rica

Apartado N? 2718, Lima 89 Havana, Santa Ana, Manila Apartado N1-5 539, Bogotá P. O. Box 142, Zanzíbar

P. O. Box 271, Karachi P. O. Box 752, Singanore 18 Brookhill Ave., Belfast

Theosop hia Tlieosophy in I reí and Boletín Mexicano; Dharma The Canadian Theosophist Revista Teosófica Argentina Fraternidad O. Teosofista

Ganglcrí

OsirisTheosophical News and Notes

Revista Teosófica U nigua ya Heraldo Teosófico

Theosophikon Deltion

Teosofía The LotusRevista Teosófica; Boletín

Federación Teosófica E uropea; Secretario : Heer J. E. VAN DISSEL, 40 Voorterweg, Eindhoven, HOLANDA.Federación Canadiense (adherida al C uartel G enera l) : Sra. E L S IE S. G R ÍFFITH S, 1786 Broadway West, Vanc*uver, B. C. “ Th# Federa t ie» Q u a r te r l j” JA PO N : Miroku Endge, Secretario Sr. SEIZO MIURA, Iw ata-kata , Nobidome, On Va-Machi, K itaadachi, Sa itam a Prefecture .GRECIA: Logia “ Olcott-Blavatsky” , Pres idente Sr. P. A. APOSTOLOPOULOS, T hy ras S tr . 16 C.

CANADA: Logia “ II. P. B.“ , Secre taria Sta. G. MARSH ALL, Av. Form an 339, Toronto,