ENCARTE Carismas 48

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    1. Introduo 2. As enfermidades 2.1. Conceito de sade(equilbrio) x doena (desequilbrio)e a curaOs carismas da cura, f e milagresDeus criou o homem em harmoniapodem ser chamados dons-sinais, Enviou-os a pregar o Reino de Deus

    perfeita com todas as coisas. O Esprito deporque sinalizam algo de extraordinrio e curar os enfermos (Lc 9, 2).Deus governava o esprito do homem; esterealizado pelo poder de Deus. So dons que Antes de entrar propriamente nogovernava a alma e a alma governava omanifestam o poder de Deus no mundo; so dom da cura convm tecer algunscorpo. E o homem gozava de um domobras do poder do Esprito, agindo nos comentrios a respeito da questo daschamado imortalidade corporal, alm dacristos e atravs deles, para confirmar a enfermidades e de sua relao com a vidaimortalidade do esprito.verdade da mensagem crist. crist e o plano da salvao.

    Havia harmonia equilbrio Diante do poder de Deus que se O entendimento da Igreja a respeitoentre o esprito, a alma e o corpo. Quando omanifestou em Jesus e nos apstolos, dessas realidades de que a enfermidade ehomem saiu, voluntariamente, do planomuitos se converteram f, ao o sofrimento sempre estiveram entre os original de Deus, pelo pecado das origens,presenciarem uma cura, um milagre, um problemas mais graves da vida humana:entraram no mundo o sofrimento, a doenaprodgio sobrenatural, uma ressurreio, Na doena o homem experimenta a sua

    1 (desequilbrio, desarmonia) e a morte.etc. impotncia, seus limites e sua finitude .A doena (que um desequilbrio)Esses dons continuam sendo O Papa Joo Paulo II, em sua Carta

    pode ter incio em um dos elementosmanifestos na Igreja. So necessrios aos Apostlica Salvifici Doloris O sentidoconstitutivos do ser humano e atingir osnossos dias, porque confirmam a palavra cristo do sofrimento humano - procuraoutros, secundariamente. Por exemplo:do Senhor. No foram necessrios somente responder ao sentido da dor e douma doena que comece no espritono incio do cristianismo, para sua sofrimento. Segundo ele, poder-se-ia(pneuma) pode se exprimir na menteexpanso. prprio da Igreja testemunhar dizer que o homem sofre por causa de um

    (psiqu) e no corpo (soma). Ento umapela manifestao dos dons carismticos, a bem do qual no participa, do qual , num doena pneumopsicossomtica, umaao poderosa do Senhor em meio a seu certo sentido excludo, ou do qual ele2 doena do homem total. Exemplificando:povo. Pelos carismas, a evangelizao prprio se privou. No plano inicial de

    um pecado, que uma doena do espritoconfirmada. Os discpulos partiram e Deus que previa todo o bem e toda a(ou do pneuma), pode gerar umpregaram por toda a parte. O Senhor satisfao das necessidades do homem 3sentimento de remorso (na alma oucooperava com eles e confirmava a sua (fsicas, emocionais e psquicas), sepsiqu), levando a doenas sseas (nopalavra com os mi lagres que a interps o pecado, criando toda a espciecorpo ou no soma).acompanhavam (Mc 16, 20). de dor e insatisfao dessas necessidades.

    o

    Encarte da Revista Renovao n 59 - Novembro/Dezembro de 2009O

    BOLETIM N 48

    CARISMA DA CURA

    2009Novembro / Dezembro 2009

    1. CATECISMO DA IGREJA CATLICA, n. 1500. 2. JOO PAULO II apud RENOVAO CARISMTICA CATLICA, Orao pela pura, p.14. 3. O remorso distingue-se da contri o pelo seu carter altivo:a pessoa sente-se atingida no orgulho, ao se deparar com sua imperfeio. A contrio uma atitude de humildade, por meio da qual a pessoa se reconhece pecadora e solicita a misericrdia de Deus.

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    O homem em desequilbr io (doente) porque a Justia imortal (Sl 115, 6; Sb 1,precisa ser curado, restaurado, regenerado 13-15). Ora, Jesus veio ao mundo para darDesde a criao do homem, Deus oem todo o seu ser para voltar harmonia a o h o m em vi d a e m p l e n i t u d e,chamou felicidade, ao bem-estar, sadeinicial. A cura isto: a restaurao do manifestando o amor de Deus Pai (cf. Jo 3,plena. Este o plano de Deus: a felicidade eequilbrio, da harmonia do plano de Deus. 16) e torn-lo participante da natureza (cf.o bem de suas criaturas. As palavras dos

    2 Pd 1, 4) e do amor divino (cf. 1 Jo 4, 9; 5,profetas, as intervenes divinas em favor11).do povo escolhido testemunham um afeto e

    Se Jesus deu a vida pelo homem, seuma ternura que expressam o grande amor fomos transladados da morte para ade Deus. Se dvidas ainda houvesse, oSe a doena no corpo, precisa-se de

    vida (1 Jo 3, 14), Ele o quer cheio de vida,mistrio da Encarnao de Jesus Cristo ascura fsica; se na mente, necessria umade sade, de felicidade, pois Ele o Deus dadissiparia por completo. Um Deus que se dcura psquica; adoecem as emoes, avida; Ele um Deus que nos cura (Ex 15,de forma to apaixonada no poderia tercarncia de uma cura interior. Caso o26), que sara as nossas enfermidadespensado ou desejado a dor ou o sofrimentoproblema seja espiritual, preciso uma(Dt 32, 39; Sl 102, 3; 146, 3). As doenaspara os seus amados.cura espiritual (libertao). Em qualquer

    6 encontram sua causa no prprio homem,No Dilogo encontram-se registroshiptese, o dom de cura geralmente seno seu pecado, orgulho, ambio; em suaprimorosos de como Deus v a separao domanifesta por meio da orao de cura.desarmonia consigo mesmo, com os outros,homem e a sua necessria reconstruo:Para orar por cura, a nicacom a natureza e, por fim, com o prprio filha bondosa e querida, aprerrogativa usar o nome de Jesus. Criador. Mas esta uma verdade bblica:humanidade no foi leal e fiel para comigo.preciso deixar de lado o medo e os enganosDeus quer o homem saudvel!Desobedeceu minha ordem (Gn 2, 17) ee orar pelos enfermos, sabendo que Deus os

    achou a morte. De minha parte mantive acura pelos mritos de Jesus Cristo e nofidelidade, conservei a finalidade para aporque a pessoa sabe orar, tem experinciaqual a criara, com a inteno de dar aoou santa. Todos podem exercitar o dom dehomem a felicidade. Uni a natureza divina,curar as doenas. Atravs do Antigo Testamentoto perfeita, msera natureza humana,O propsito de Deus que os seus percebe-se que o povo de Israel tinha oresgatei a humanidade, restitu-lhe afilhos sejam totalmente sadios, curados, entendimento de que as enfermidadesgraa pela morte de meu Filho. Os homensrestaurados, regenerados e libertos. Para estavam misteriosamente ligadas aosabem de tudo isso mas no acreditam queisso Ele enviou o Seu Filho para morrer pela pecado e ao mal; mas elas atingiam

    sou poderoso para socorr-los, forte parahumanidade. Pelas suas pisaduras o Filho tambm os justos, o que levava o homem a9auxili-los e defend-los dos inimigos,trouxe a cura total e a libertao (cf. Is 53, 4-5). interrogar-se o porqu. O Papa Joo Paulo

    sbio para iluminar suas intelignciasO Papa Joo Paulo II diz que o II esclarece sobre isso: Se verdade que o(...). A natureza divina uniu-se com poderhomem destinado alegria, mas todos os sofrimento tem um sentido de castigomeu (o Pai), com a sabedoria do Filho edias experimenta variadssimas formas de quando ligado culpa, j no verdade

    4 com a clemncia do Esprito Santo. Todo osofrimento e de dor. E a Congregao que todo o sofrimento seja conseqncia daabismo da Trindade, uniu-se vossapara a Doutrina da F, em recente culpa e tenha um carter de castigo. A

    5 humanidade.publicao , se manifesta dizendo que figura de J disso uma prova convincente8O ensinamento da Igreja apontaexatamente por que o homem destinado no Antigo Testamento (...). Se o Senhor

    que de Deus vem a cura e a salvao. Oalegria, o Senhor, nas suas promessas de permite que J sej a provado pelo

    desejo de Deus, conforme o testemunho doredeno, anuncia a alegria do corao sofrimento, f-lo para demonstrar a suaprprio Jesus Cristo, a cura, a vida plena eligada libertao dos sofrimentos (cf. Is justia. O sofrimento tem carter de10abundante (cf. Jo 10, 10). A Escritura30, 29; 35, 3-4; Br 4, 29). Por isso, h um prova.

    afirma que Deus no o autor da morte, eanseio legtimo e profundo no homem de se Conforme o entendimento expressoa perdio dos vivos no lhe d nenhumalibertar de todo mal, pois o Senhor pela Congregao para a Doutrina da F, aalegria. Ele criou tudo para existncia, e asaquele que liberta de todos os males (Sb doena pode ter aspectos positivos decriaturas do mundo devem cooperar para a16, 8). demonstrar fidelidade ou mesmo desalvao. Nelas, nenhum princpio reparao, mas continua sendo sempre umfunesto, e a morte no a rainha da terra, mal e as promessas de Deus vo sempre no

    saudvel

    2.2. O exerccio do

    dom da cura

    2.4. Dom da cura e

    sofrimento humano

    2.3. Deus quer o homem

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    4. Christifideles Laici, n. 53. 5. Instruo sobre as oraes para alcanar de Deus a cura, p. 5. 6. Principal obra de Santa Catarina de Sena 7. p. 3158. Cf., especia lmente, CATECISMO DA IGREJA CATLICA , n. 1502-1510. 9. Cf. Jo 7, 20. 10. JOO PAULO II apud CONGREGAO PARA A DOUTRINA DA F, p. 5.

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    sentido de libertao e de cura e que, em redeno a serem manifestadas plenamente muitas curas: cf. v. 21).tempos vindouros, no haver mais no Cordeiro de Deus, o Justo, o Servo: Ele Fundamentalmente, os evangelistasdesgraas e invalidez e o decurso da vida tomou sobre si as nossas enfermidades e se esforam por transmitir aos seusnunca mais ser inter rompido com carregou com nossos sofrimentos... E ainda: leitores e ouvintes, a verdade que Jesus oenfermidades mortais (cf. Is 35, 5-6; 65, Por suas chagas, ns fomos curados (Is Messias anunciado pelos profetas, o Filho

    11 53, 4.5.11). de Deus, que devia vir ao mundo para19-20).Foi assim que os profetas viram a realizar o plano do Pai: a salvao dosA partir da vinda de Jesus Cristo

    chegada do Messias: Ele mesmo vem homens e a manifes tao do Reinoque se encontra uma resposta maissalvar-nos; os olhos dos cegos se abriro e se definitivo (cf. Mt 1, 21-22; 16, 16; Mc 1, 1-c o m p l e t a p a r a a q u e s t o d a sdesimpediro os ouvidos dos surdos; ento, 15; 15, 39; Lc 7, 18-23; Jo 4, 25-26; 11 ,27,enfermidades. Quando Jesus se deparao coxo saltar como um cervo, e a lngua do etc). Jesus anunciava o Reino de Deus (cf.com os enfermos, e isto uma constante namudo dar gritos alegres (Is 35, 4b-6a). Lc 9, 11) presente n'Ele e em sua obra (cf.narrativa de todos os evangelistas, a suaOs tempos messinicos foram vistos como Mt 12, 28; Lc 11, 20).atitude sempre de curar e de libertar detempos de plenitude espiritual, plenitude de A En carn ao do Verb o, natodos os males. A esse respeito diz avida fsica, como tempos nos quais o poder plenitude dos tempos, quando se fezCongregao para a Doutrina da F: Asde Deus se manifestaria com esplendor em carne, e habitou entre ns (cf. Jo 1, 14), curas so sinais de sua ao messinica

    Jesus Cristo. salvfica, pois Ele veio ao mundo par(cf. Lc 7, 20-23). Manifestam a vitria doO Messias teria em si a plenitude do salvar o povo de seus pecados (cf. Mt 1,Reino de Deus sobre todas as espcies de

    Esprito Santo; seria consagrado pela 21); veio para expiar os nossos pecadosmal (...), servem para mostrar que Jesusuno, e enviado a levar a Boa Nova aos (cf. 1 Jo 4, 10); veio para salvar ostem o poder de perdoar os pecados (cf. Mc

    12 pobres, a curar os coraes doloridos, a pecadores (cf. 1Tim 1, 15); veio para nos2, 1-12) e so sinais dos bens salvficos.anunciar aos cativos a redeno, aos resgatar de toda a iniquidade e nosO mesmo sentido pode serprisioneiros a liberdade... (Is 61, 1-2). Ele purificar (cf. Tt 2, 14); veio, enfim, paraobservado no incio da evangelizao aofoi prenunciado como o rebento justo que todos tivessem vida plena (cf. Jo 10,longo dos Atos dos Apstolos, conformebrotado de Davi (cf. Jr 23, 5; 33 ,15); como 10).Jesus havia prometido. So freqentes asGrmen, segundo o profeta Zacarias (cf. No incio de seu ministrio pblico,curas e as libertaes por meio dosZc 3,8; 6,12); foi predito ser o Messias, a Jesus percorria toda a Galilia, ensinandoapstolos. So Paulo tambm confirma aPedra Angular na construo da Igreja nas sinagogas, pregando o Evangelho docontinuidade dos sinais e prodgios em sua

    (cf. Zc 10, 4; Is 8, 14; 28, 16; Sl 117, 22; At 4, Reino, e curando todas as doenas eevangelizao. A Sagrada Congregao 11); como algum que viria pensar a enfermidades entre o povo... e curava apara a Doutrina da F acrescenta: Eramchaga de seu povo e curar as contuses dos todos (Mt 4, 23-25). No somente Jesusprodgios que no estavam ligadosgolpes que recebeu (Is 30,26). Ele seria o curava! Mas dava aos discpulos o poder deexclusivamente pessoa do Apstolo, masEmanuel, o Deus conosco, o prncipe da faz-lo: Curai os doentes, ressuscitai osque se manifestavam tambm atravs dos

    13 Paz (cf. Is 7, 14; 9, 5; Mt 1, 23); seria o Sol mortos, purificai os leprosos, expulsai osfiis.da Justia, que traz a Salvao em seus demnios... (Mt 10, 8).raios (Ml 3, 20). 2.1. A orao de cura interior no grupo

    de oraoa) ConsideraesAo longo do Antigo Testamento,

    b) Quando orar para a cura interioraps a narrativa do pecado e das c) Como orarNo Novo Testamento, v-se Jesusconseqncias que ele trouxe para od) Orao de cura interior por etapascumprindo as profecias. Um dos textoshomem, comea a surgir, especialmente2.2.Orao de cura fsica no grupo declaros, neste sentido, Lucas 7, 22: Idenos salmos e atravs dos profetas, uma

    oraoanunciar a Joo o que tendes visto e ouvido:viso nova da doena diante de Deus: elasa) Consideraesos cegos vem, os coxos andam, os leprososse tornam caminho de converso (cf. Sl 38,b) Oportunidades de orar pelosficam limpos, os surdos ouvem, os mortos5 e 39, 9.12) e o perdo de Deus inaugura a

    14 doentesressuscitam, e aos pobres anunciado ocura. Chega-se a momentos de uma3. Motivos que impedem ou dificultamevangelho (E Jesus acabara de fazercompreenso extraordinria da dor e da

    3. Enfermidades no Antigo

    Testamento4. O Novo Testamento:

    Jesus e os enfermos

    11. Cf. Instruo sobre as oraes para alcanar de Deus a cura, p. 6. 12. Ibid., p. 6. 13. Ibid., p. 7. 14. Cf. CATECISMO DA IGREJA CATLICA, n. 1502.

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    U m a p a la v ra p o de d e fi n i r o vontade do Pai (cf. 1 Tim 2, 4). Igreja continuou a exercer estes dons de cura erelacionamento de Jesus com os enfermos: Ao se despedir dos apstolos, Jesus milagres; conhecida a fama dos santos, doscompaixo. Diversas vezes os evangelistas se ordenou: Ide por todo o mundo e pregai o msticos, por seus milagres em favor do povo.referem sua compaixo. O Catecismo da Evangelho a toda criatura. Quem crer e for Associou-se assim, com o passar do tempo, aIgreja Catlica diz que sua compaixo para batizado ser salvo; mas quem no crer ser santidade ao fato de se realizarem milagres ecom todos aqueles que sofrem to grande que condenado. Estes milagres acompanharo aos curas em benefcio dos enfermos. Esta idia daele se identifica com eles: Estive doente e me que tiverem crido: expulsaro os demnios em santidade unida a fatos prodigiosos, manteve-

    15 meu Nome, falaro novas lnguas, manusearo se firme por vrios sculos na Igreja: ser santovisitastes. Todos buscavam a Jesus, que a

    serpentes, e se beberem algum veneno mortal era operar prodgios e curas.todos recebia. Todos o queriam tocar e Ele se no lhes far mal; imporo as mos sobre os Depois do Concl io do Vaticano IIdeixava tocar.enfermos e eles ficaro curados (Mc 16, 16-18). surgiram na Igreja Catlica diversos gruposAs curas realizadas por Jesus

    A inteno de Jesus bem clara: Estes que retomaram o uso dos dons carismticos.suscitavam a f em sua Pessoa Divina emilagres acompanharo aos que tiverem Conseqentemente, o dom da cura comeou alevavam os ouvintes a se tornarem seuscrido. J mesmo durante a vida pblica de expressar-se com mais freqncia no meio dodiscpulos e suas testemunhas. Se Jesus Jesus, os apstolos puderam testemunhar o povo, como um aspecto da uno docurava, era porque no aceitava apoder curativo que Ele lhes dava: pregavam e pe nt ec os te s re no va do . A Re no va oenfermidade como algo querido normalmentecuravam os doentes (cf. Mc 6, 13; Lc 9, 6). Ca ri smt ica Ca t l ica , e spec ia lmen te ,por Deus; mas a cura, a sade plena, estas sim,

    Na vida dos apstolo s, as curas contribuiu para isso.eram desejadas por Deus. Jesus curava porqueaconteciam pelo poder do nome de Jesus e do seu O Catecismo da Igreja Catlica atestavia as pessoas doentes e porque manifestava,Esprito. Era o Senhor confirmando a pregao essa vontade de Deus em curar o seu povo eassim, o seu amor. E a ningum que dele seapostlica (cf. Mc 16, 20). Eis alguns relatos da reconhece: O Esprito Santo d a algumasaproximasse dizia: volta para casa com tuaera apostlica: pessoas um carisma especial de cura paraenfermidade, porque Deus Pai assim o deseja, e

    16a) Pedro cura um coxo de nascena, comte abenoa com a doena. Ao contrrio: curou manifestar a fora da graa do ressuscitado.mais de quarenta anos de idade (cf. At 3,1; 4,a todos os que dele se aproximaram e lhe Dessa fonte maravilhosa, os grupos de orao22);pediram com confiana e f (cf. Mc 6, 56). da Renovao Carismtica Catlica tm bebido

    b) A sombra de Pedro, passando por Jesus quer dar a sade. Ele o divino mdico e e possvel testemunhar as maravilhas que osobre os doentes os curava; Deus fazia milagresquer curar o homem totalmente (cf. Mt 8, 3; Mc Senhor tem feito neles.extraordinrios por intermdio de Paulo (cf. At1, 41; Lc 13, 32). Devido ao fato desse assunto ser5, 12-16; 19, 11-12);Deus pode, certo, permitir que uma extenso, dividimo-o em duas partes. No

    c) Na Samaria, com o Dicono Filipe,doena permanea em uma pessoa, sendo a prximo encarte falar sobre:acontecem prodgios e curas (cf. At 8, 4-8); 6. E quando as curas no acontecem?mesma um meio de santificao e purificao

    7. A orao de curad) Pedro, em Lida, cura o paralticopara si e para os outros. De modo geral, a7.1. A orao de cura interior no grupo deEnias (cf. At 9, 32-35); este fato trouxe muitasvontade de Deus que o homem seja curado

    oraopessoas converso para a f;para poder louv-Lo com todo o ser. Jesusa) Consideraese) Em Jope, Pedro ressuscita a Tabita, odemonstrou isto em sua vida pblica ao curarb) Quando orar para a cura interiorque suscita a f em muitos coraes, que seos doentes. Compadecia-se dos doentes ec) Como orarvoltam ao Senhor (cf. At 9, 36ss);manifestava seu amor curando-os. Ele mesmod) Orao de cura interior por etapasf) Em Icnio, o Senhor opera prodgiosdisse: os sos no precisam de mdicos, mas2.2. Orao de cura fsica no grupo de oraopor meio de Paulo e Barnab (cf. At 14, 1ss);os enfermos (Mc 2, 17). E Jesus ali estavaa) Consideraesg) Em Listra, Paulo cura um homemcomo o mdico divino do corpo, da mente e dab) Oportunidades de orar pelos doentesaleijado das pernas, coxo de nascena (cf. Atalma dos homens. 8. Motivos que impedem ou dificultam a

    14,8); curah) Em Trade, Paulo ressuscita um moo a) A fa lta de f

    (cf. At 20, 7-10); b) A falta de perdoi) Em Malta, Paulo cura o pai de Pblio,Aps a ressurreio, Jesus apareceu aos c) O pecado

    impondo as mos; e cura os doentes da ilha (cf.apstolos e lhes disse: Como o Pai me enviou, 9. ConclusoAt 28, 8-9).assim tambm eu vos envio (Jo 20, 21). A

    Se Jesus associou a evangelizao aosmisso que Jesus recebeu do Pai, de tornarsinais visveis de seu poder presente na Igreja,presente entre os homens o seu amor salvfico,no se pode separar evangelizao e sinais semEle o transferiu sua Igreja. A misso de Jesusdeturpar sua inteno. Aps a era apostlica, ae da Igreja a salvao dos homens, e esta a

    5. A Igreja e o poder decurar doenas

    CONTINUA NAPROXIMA EDIO

    15. n. 1503. 16. n. 1508.