ENCARTE-Carismas-50

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  • 8/4/2019 ENCARTE-Carismas-50

    1/3 1Janeiro/Fevereiro 2010

    CARISMA DA F11. INTRODUO

    O cristo pode ter ousadia em sua vida sabendo que uma pessoa de f.Pode reivindicar a f necessria para qualquer situao. Que beno poder tercerteza que a f dom derramado! Porque gratuitamente que fostes salvosmediante a f. Isto no provm de vossos mritos, mas puro dom de Deus(Ef 2, 8).

    2. CONCEITOA Carta aos Hebreus apresenta em seu captulo 11 um dos textos mais

    expressivos a respeito da f. Diz o texto sagrado: A f o fundamento daesperana, uma certeza a respeito do que no se v. Foi ela que fez a glria denossos antepassados. Pela f reconhecemos que o mundo foi formado pela pala-vra de Deus e que as coisas visveis se originaram do invisvel. (...) Ora, sem f

    impossvel agradar a Deus, pois para se achegar a Ele, necessrio que se creiaprimeiro que Ele existe e que recompensa os que O procuram (Hb 11, 1-3.6).A f , em ltima anlise, um dom que o Esprito Santo colocou dis-

    posio do homem para que ele possa experimentar concretamente da onipo-tncia de Deus.

    A f, no mundo de hoje, um grande desafio, pois muitos s creem emsi mesmos, nas suas prprias capacidades, nos seus prprios talentos, no seudinheiro, nos seus planos. J no acreditam nos outros irmos e a f em Deusest muito fragilizada. Algumas vezes trata-se de uma f tradicional, vaga,confusa, subjetiva, superficial, fria, indiferente.

    A f como um raio de luz que parte de Deus para a alma. O EspritoSanto, que o autor da f, vem ao mundo de hoje reavivar, dando assim sentido vida crist de muitos batizados que viviam indiferentes ao seu estado.

    Para compreender bem o que o dom carismtico da f, necessrio fa-zer a distino entre a f teologal ou doutrinal, a f virtude ou fruto do EspritoSanto e o dom carismtico da f:

    a) F teologal ou doutrinal (f que acredita)Por ela o cristo acredita nas verdades reveladas por Deus sobre si mes-

    mo e sobre o homem e que so definidas pela Igreja.A f teologal faz o homem crer firmemente em Deus como seu Pai, que

    se importa com sua vida. Crer em Jesus Cristo como o enviado do Pai, o Filho de

    Deus, o salvador do mundo. Crer tambm no Esprito Santo que edifica a Igrej

    de Cristo e a santifica. Crer que o Esprito Santo o poder de Deus. E porque crnas trs pessoas da Santssima Trindade, o homem no s cr intelectualmentemas adere profundamente s suas verdades, que se tornam luz e amor para secaminho. Essa f teologal necessria para a salvao (cf. Gl 2, 15s).

    A f teologal vem em consequncia do batismo, do anncio de Cristo, dtestemunho, da catequese. ela que aprofunda a esperana e faz o homem agna caridade (cf. Gl 5, 6). Fundamentada na Palavra de Deus, nos sacramentona vida de orao e na vida comunitria, a f teologal um grande sustentpara o cristo do mundo de hoje, no qual os homens no suportam a s doutrina (cf. II Tim 4, 3-4).

    b) F virtude (f que confia)

    Leva o homem a confiar plenamente na realizao das promessas dDeus. Impulsiona-o a ir alm do ato de aderir s promessas de Deus, conduzindo-o a uma entrega total a Deus e sua providncia (cf. Mt 6, 25).

    Pela f virtude, o homem se abandona providncia divina, pratica Palavra de Deus, vive segundo a mentalidade de Jesus Cristo; no s conhecos mandamentos com sua inteligncia, mas interioriza-os no corao, vive oensinamentos de Deus no como obrigao, mas por amor. Experimenta e crna bondade e misericrdia de Deus.

    Por esta f o homem prova a si mesmo e ao mundo que a Palavra dDeus no uma utopia, mas forte impulso interior, ao qual adere a sua vontade, uma vez que a f est gravada no mais profundo do seu corao (cf. Rm4, 19-21; 1, 17).

    Esta f virtude leva o homem a crer e experimentar a bondade, a msericrdia e o amor de Deus na sua vida (cf. I Jo 4, 16), tornando sua oraum ato confiante: Se Deus por ns, quem ser contra ns? (Rm 8, 31-34)

    Porque nele se revela a justia de Deus, que se obtm pela f e condu f, como est escrito: O justo viver pela f. Abro no vacilou na f, emborreconhecendo o seu prprio corpo sem vigor pois tinha quase cem anos o seio de Sara igualmente amortecido. Ante a promessa de Deus, no vacilouno desconfiou, mas conservou-se forte na f e deu glria a Deus (Rm 1,174, 19-21).

    c) O dom carismtico da f (f expectante)

    1. Este contedo foi composto originalmente na Apostila de Grupo de Orao da Escola Paulo Apstolo (1999, pp. 28 e 29) e foi adaptado para este encarte.

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    A f carismtica se manifesta quando uma pessoa movida a ter umaana ntima de que Deus agir de forma atual. Essa confiana leva a umao convicta, a uma deciso, a uma firmeza de atitude ou a algum ato quea a bno de Deus (cf. Mc 11, 22-23; Mt 11, 24; Ex 14, 13-14; 1 Rs 18,0).

    Essa certeza to especial que Deus age, e o resultado manifesta aa de Deus. O padre Ovila Melanon ensina que este dom dado em vistaudar a orar com absoluta confiana e sem duvidar.

    3. O DOM DA F NA PALAVRA DE DEUSNa Palavra de Deus existem vrios episdios que descrevem a ao po-

    sa de Deus movida pela f: Rm4,23-24 Ex14,10 Moissdiantedasmurmuraesdopovo,aoveros

    cios se aproximarem. Ex14,13-14respostadeDeus. Ex14,16-21Moissestendeuamosobreomar,confianteque

    iria operar maravilhas. IRs18,20-40EliaseosprofetasdeBaalusouEliasodom

    mtico, pois agiu com muita autoridade e confiana. A f deu-lhe a certezacipada de que o Senhor agiria em seu favor.

    Milagres realizados por Jesus em razo do dom carismtico da f : Mt8,5-13centurio Mt15,21-28canania Mc5,25-34hemorrossa Lc5,21paralticoseosamigos Jo11,1-44ressurreiodeLzaro.

    4. O EXERCCIO DO DOM CARISMTICO DA FO dom carismtico da f consiste em sempre crer incondicionalmente no

    r de Deus; crer saber que Ele agir aqui e agora para o bem do povo,ndo, libertando e realizando milagres que levem edificao do Reino. diz: Se creres, vers a glria de Deus (Jo 11, 40).

    No preciso fazer fora para ter f, nem forar Deus agir, comavras de f. A f um dom gratuito e o cristo deve, com muita tranqui-de, sempre crer que Ele faz o melhor e nunca decepciona aquele que Nelea, como diz Jesus: Se vs que sois maus sabeis dar boas coisas a vossoss, quanto mais vosso Pai celeste dar boas coisas aos que lhe pedirem7, 11).

    5. CONCLUSOO dom da f um presente que Deus d para o bem da comunidade,

    m como os demais dons. Nunca demais notar que ele est profundamente

    ciado com a caridade. Como dado para o bem comum, sua prtica refleteridade. Assim tambm acontece com o dom da f.

    Portanto, como diz So Paulo, o cristo deve se empenhar em procuraridade, mas deve tambm aspirar igualment e aos dons espirituais (cf. I Cor. Assim, bom e necessrio pedir com insistncia ao Pai o dom da f, parazar as obras que constroem o Reino e edificam a Igreja.

    RESUMO

    1. INTRODUOO cristo pode ter ousadia em sua vida, sabendo que uma pessoa de f .

    Pode reivindicar a f necessria para qualquer situao.

    2. CONCEITOPara compreender bem o que o dom carismtico da f, necessrio fa-

    zer a distino entre a f teologal ou doutrinal, a f virtude ou fruto do EspritoSanto e o dom carismtico da f:

    a) F teologal ou doutrinal (f que acredita)b) F virtude (f que confia)c) O dom carismtico da f (f expectante)A f carismtica se manifesta quando uma pessoa movida a ter uma

    confiana ntima de que Deus agir de forma atual.

    Essa confiana leva a uma orao convicta, a uma deciso, a uma fir-meza de atitude ou a algum ato que libera a bno de Deus (cf. Mc 11, 22-23;Mt 11, 24; Ex 14, 13-14; I Rs 18, 20-40).

    3. O DOM DA F NA PALAVRA DE DEUS

    Na Palavra de Deus existem vrios episdios que descrevem a ao po-derosa de Deus movida pela f: Rm4,23-24 Ex14,10 Moissdiantedasmurmuraesdopovo,aoveros

    egpcios se aproximarem. Ex14,13-14respostadeDeus. Ex14,16-21Moissestendeuamosobreomar,confianteque

    Deus iria operar maravilhas. IRs18,20-40EliaseosprofetasdeBaalusouEliasodom

    carismtico, pois agiu com muita autoridade e confiana. A f deu-lhe a certezaantecipada de que o Senhor agiria em seu favor.

    Milagres realizados por Jesus em razo do dom carismtico da f: Mt8,5-13centurio Mt15,21-28canania Mc5,25-34hemorrossa Lc5,21paralticoseosamigos Jo11,1-44ressurreiodeLzaro.

    4. O EXERCCIO DO DOM CARISMTICO DA FO dom carismtico da f consiste em sempre crer incondicionalmente

    no poder de Deus; crer saber que Ele agir aqui e agora para o bem do povo,curando, libertando e realizando milagres que levem edificao do Reino.Jesus diz: Se creres, vers a glria de Deus (Jo 11, 40).

    No preciso fazer fora para ter f, nem forar Deus agir, compalavras de f. A f um dom gratuito e o cristo deve, com muita tranqi-lidade, sempre crer que Ele faz o melhor e nunca decepciona aquele que Neleconfia.

    5. CONCLUSOO dom da f um presente que Deus d para o bem da comunidade,

    assim como os demais dons. Nunca demais notar que esse dom est profun-damente associado com a caridade.

    f. RENOVAO CARISMTICA CATLICA, Carismas, p. 150. 3. Cf. Perguntas e respostas, Jesus Vive e o Senhor, n. 68: 413. 1. Este contedo foi composto originalmente na Apostila de Grupo de Orao da Escola Paulo Apstolo (1999, pp. 28 e 29) e foi adaptado para este encarte.

    DOM DE MILAGRE1. INTRODUOO dom de milagres sempre esteve presente na histria da salvao,

    desde o Antigo Testamento, provando a presena viva de Deus junto ao seupovo eleito. Muitos milagres foram operados atravs dos patriarcas (cf. Ex 7,8-13), dos profetas (cf. I Rs 17, 7ss; I Rs 18, 20ss; II Rs 2, 19ss) e outros tantosnarradosnaBblia.

    Os milagres atestavam a divindade do Deus da Aliana, sua predileopor seu povo escolhido, sua assistncia divina, seu poder glorioso. Eram sinaise prodgios que confirmavam a f do povo no nico Deus verdadeiro.

    2. CONCEITOO dom de milagres pode ser definido como uma ao do poder de Deus

    intervindo extraordinariamente em determinada situao. Algumas curas somilagres, mas esse dom no se limita ao de Deus na restaurao da sade.Quando acontece uma cura instantnea, milagre porque o fator intervenode Deus bvio a ponto de no ser refutado.

    Em alguns casos, a ao de Deus sbita e extraordinria. O milagre um acontecimento ou evento sobrenatural, ou a execuo de algo que sejacontrrio s leis da natureza; um fenmeno sobrenatural, que desafia a razoe transcende as leis naturais; este dom simplesmente a habilidade dada porDeus de cooperar-se com Ele, enquanto Ele executa os milagres atravs de umato cooperativo com os homens.

    Todo milagre cristo autntico aponta para a cruz e a ressurreio, co-meando com o milagre inicial da salvao e continuando atravs de todos osgrandes e pequenos milagres subsequentes.

    OsmilagressointervenesdiretasdeDeusnanaturezadohomemou

    na ordem da criao. Os milagres provam o poder de Deus agindo na vida doshomens, levando-os a uma f sempre mai s crescente.

    3. JESUS E OS MILAGRESOs evangelistas usam trs termos ao se referirem interveno de Deus:

    falam de fatos miraculosos, de demonstrao de fora e de sinais; geralmente,a palavra milagre vem acompanhada de um ou outro termo (revelando ser o

    milagre uma manifestao de fora divina e sinal da ao de Deus). O que maisse reala nos milagres de Jesus seu carter extraordinrio: cura instantneade doenas incurveis, ressurreio dos mortos, multiplicao dos pes, o quefaz o povo se maravilhar. O escopo evanglico o de ressaltar a manifestaoda fora e o carter de sinal. Este o sentido dos milagres de Jesus: abrir osolhos sobre o mistrio de sua Pessoa!

    As curas e milagres estavam profundamente relacionados com a PessoaDivina de Jesus, para a abertura da f e confirmao de sua unio com o Pai(cf. Jo 6, 28-29; 11, 40-42; 14, 11); estavam relacionados com o poder que

    Ele tinha como Filho de Deus (cf. Mc 2, 10; At 10, 38) e estreitamencombinados com a evangelizao que proclamava. Evidenciava-sedivindade de Messias, de Ungido do Pai pelo Esprito Santo (cf. Lc 4

    Muitas vezes, apesar dos milagres e por causa da sua objudeus no acreditavam em Jesus (cf. Mt 13, 58; Mc 6, 4-6; Jo 12, 37quentemente, Jesus operava milagres, deixando-se levar pela compado sofrimento humano (cf. Mt 9, 36; 14, 14; Mc 8, 2; Lc 7, 13).

    Os milagres eram tambm um meio do povo glorificar a Decura da mulher que vivia encurvada fazia dezoito anos (cf. Lc 13, 1foi levado ao entusiasmo; ao presenciar a cura de um cego em Jeric35ss), o povo deu glria a Deus; diante da cura do paralti co em CafMt 9, 1ss), o povo glorificou a Deus por ter dado tal poder aos homespetculo dos mudos que falavam, dos al eijados que eram curadoque andavam, dos cegos que viam (cf. Mt 15, 29-31), o povo glorifide Israel.

    Neste sentido, o milagre no apenas revelava a bondade decompaixo pelos homens ao cur-los, mas efetuava tambm a Deus. um ato de fora, de poder, para repelir os adversrios deirrupo do divino neste mundo, e ao mesmo tempo um sinal do douro. Sinalizava-se deste modo a presena salvfica de Deus ehomens, e a implantao do seu Reino (cf. Mc 6, 7; 7, 26; Lc 7, 2212, 28; Lc 7, 18ss).

    Os milagres de Jesus confirmavam a sua doutrina o qugelhos afirmam em tantos relatos que trazem. A evangelizao dacompanhada de sinais prodigiosos, de milagres, confirmando sua poder. O mesmo aconteceu com os apstolos na Igreja Primitiva:cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres qpanhavam (Mc 16, 20).

    4. A IGREJA E OS MILAGRESJesus no guardou somente para si esse poder que Ele tem

    de Deus; nem o restringiu somente ao, aos seus gestos e ao temviveu no mundo. Jesus quis que a Igreja tambm f osse participante

    para continuar a atrair para Ele os homens de todos os tempos. a ressurreio, Ele deu aos apstolos a mesma misso que teve: me enviou, assim tambm eu vos envio (Jo 20, 21); Quem vos oouve (Lc 10, 10); Quem vos recebe, a Mim recebe, e recebe qenviou (Mt 10, 40).

    Ao escolher os apstolos, conferiu-lhes o poder de expulsarimundos e de curar todo o mal e toda a enfermidade; de anunciarDeus e de curar os doentes; de ressuscitar, de purificar os lepros1-8). E os apstolos partiram e percorriam as aldeias, pregando fazendo curas por toda a parte (Lc 9, 1-6).

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    2. Cf. RENOVAO CARISMTICA CATLICA, Carismas, p. 150. 3. Cf. Perguntas e respostas, Jesus Vive e o Senhor, n. 68: 413.

    O anncio do Evangelho e os milagres acompanharam os apstolos,mesmo depois da ascenso de Jesus ao Pai. Jesus lhes prometera o EspritoSanto, que lhes daria fora (cf. At 1, 8), que os revestiria da fora do alto(cf. Lc 24, 49), para que cumprissem plenamente a misso que Jesus lhes dera,detestemunh-Loanteoshomensdetodosostemposenaes,atosconfins

    do mundo.A Igreja Primitiva entendeu que a f em Jesus, tanto dos apstolos quan-

    to dos seus ouvintes, provocaria milagres como confirmao da ao de Jesus,pela fora do Esprito Santo (cf. Gl 3, 5). o que se v, por exemplo, na cura docoxo junto Porta Formosa do Templo (cf. At 3, 1ss), realizada por Pedro e Joo.

    No Conclio de Jerusalm, Barnab e Paulo contaram assembleia

    quantos milagres e prodgios Deus fizera por meio deles entre os gentios (cf. At15, 12). Deus fazia milagres extraordinrios por intermdio de Paulo, de modoque lenos e outros panos, que tinham tocado seu corpo, eram levados aos en-fermos; e afastavam-se deles as doenas e retiravam-se os espritos malignos(cf. At 19, 11-12).

    Assim como Jesus, ao fazer o milagre em Can, manifestou sua glriae os discpulos creram nEle (cf. Jo 2, 11), a glria de Deus continuaria sendomanifestada pelos sinais miraculosos, edificando e fazendo crescer a f dosouvintes.

    Na comunidade cujos membros se deixam guiar pelo Esprito Santo (cf.Rm 8, 9.14; Gl 5, 16.25), os milagres se tornam presentes, pois so promessasde Jesus a toda sua Igreja: Quem cr em mim, far tambm as obras que eufao, e far ainda maiores do que estas, porque eu vou para o Pai (Jo 14, 12).

    Cabe, pois, a cada cristo, abrir-se sempre mais a esse dom que tam-bm necessrio nos dias de hoje. H, efetivamente, nos tempos atuais, um reflo-rescimento dos dons carismticos na Igreja; o dom de milagres continua sendonecessrio para o surgimento e fortalecimento da f em Deus.

    Assim, os casos de curas e de milagres so de todos os tempos, e nin-gum que tenha f em Deus duvida que Ele tenha operado as curas, os milagresquer por meio de pessoas, quer diretamente, em resposta orao de seussantos, da Igreja triunfante ou da Igreja militante.

    5. CONCLUSOO dom de milagres estar sempre presente na Igreja, manifestando a

    santidade de Deus e sua ao no mundo, provando seu amor. Deus continuaragindo de forma extraordinria, como agiu no Antigo Testamento, no NovoTestamento com Jesus e sua Igreja.

    Ele quer operar hoje, por meio de cada batizado. Sua vontade no mu-dou. E quando se renem pessoas para louvar a Deus e proclamar sua glria,no de estranhar que milagres aconteam realmente.

    Jesus prometeu sua presena (cf. Mt 18, 20): se dois de vs se reuniremsobre a terra, para pedir seja o que for, consegui-lo-o de meu Pai que est nocu (Mt 18, 19). Onde est a Igreja reunida na f, na esperana, no amor, nolouvor, na ao de graas, Jesus se torna presente como Aquele sobre o qualcoloca a sua complacncia (cf. Mt 3, 17).

    Toda vez que se renem em nome do Senhor Jesus, tendo por Ele acesso

    junto ao Pai, no mesmo Esprito (Ef 2, 18), os milagres podem ocorrer dforma natural, fortalecendo a f de todos.

    Ainda preciso acreditar mais e mais neste dom de milagres no corada Igreja. Por meio dele, pode-se de forma mais convincente publicar as maravilhas de Deus hoje e sempre. Amm!

    RESUMO

    1. INTRODUOO dom de milagres sempre esteve presente na histria da salvao, des

    de o Antigo Testamento.

    2. CONCEITOEsse dom pode ser definido como uma ao do poder de Deus intervind

    extraordinariamente em determinada situao. Algumas curas so milagremas este dom no se limita ao de Deus na restaurao da sade.

    Ou ainda: O milagre um acontecimento ou evento sobrenatural, ou execuo de algo que seja contrrio s leis da natureza; um fenmeno sobrenatural, que desafia a razo e transcende as leis naturais.

    3. JESUS E OS MILAGRESOs milagres de Jesus confirmavam a sua doutrina o que os Evan

    gelhos afirmam em tantos relatos que trazem. A evangelizao de Jesus eracompanhada de sinais prodigiosos, de milagres, confirmando sua eficcia, sepoder.

    4. A IGREJA E OS MILAGRES

    Jesus quis que a Igreja tambm fosse participante desse seu poder, parcontinuar a atrair para Ele os homens de todos os tempos.

    O anncio do Evangelho e os milagres acompanharam os apstolosmesmo depois da ascenso de Jesus ao Pai.

    A Igreja Primitiva entendeu que a f em Jesus, tanto dos apstolos quanto dos seus ouvintes, provocaria milagres como confirmao da ao de Jesupela fora do Esprito Santo (cf. Gl 3, 5).

    5. CONCLUSOO dom de milagres estar sempre presente na Igreja, manifestando santidade de Deus e sua ao no mundo, provando seu amor. Deus continuaragindo de forma extraordinria, como agiu no Antigo Testamento, no NovTestamento com Jesus e sua Igreja.

    Ele quer operar hoje, por meio de cada batizado. Sua vontade no mudou. E quando se renem pessoas para louvar a Deus e proclamar sua glriano de estranhar que milagres aconteam realmente.