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ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL PARA LA TRAMITACIÓN DE AAU ORDINARIA DEL PROYECTO DE LÍNEA DE ATRAQUE FLOTANTE PARA EMBARCACIONES PESQUERAS MENORES EN PUNTA UMBRÍA (HUELVA) AGOSTO 2018

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ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL PARA LA TRAMITACIÓN DE AAU ORDINARIA DEL

PROYECTO DE LÍNEA DE ATRAQUE FLOTANTE PARA EMBARCACIONES PESQUERAS

MENORES EN PUNTA UMBRÍA (HUELVA)

AGOSTO 2018

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ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL PARA LA TRAMITACIÓN DE LA AAU ORDINARIA DEL PROYECTO DE LÍNEA DE ATRAQUE

FLOTANTE PARA EMBARCACIONES PESQUERAS MENORES EN PUNTA UMBRÍA (HUELVA). AGOSTO 2018

ÍNDICE

1 INTRODUCCIÓN Y OBJETIVO .......................................................................................................... 3

1.1 ANTECEDENTES ............................................................................................................................... 3

1.2 MARCO LEGAL ................................................................................................................................ 3

1.3 OBJETO .......................................................................................................................................... 4

1.4 ESTRUCTURA DEL DOCUMENTO .......................................................................................................... 4

2 METODOLOGÍA .............................................................................................................................. 5

2.1 PRIMERA FASE. DESCRIPCIÓN DE ALTERNATIVAS ..................................................................................... 6

2.2 SEGUNDA FASE. IDENTIFICACIÓN DE LOS IMPACTOS. ELEMENTOS GENERADORES Y RECEPTORES DE IMPACTO.

MATRIZ DE IDENTIFICACIÓN DE EFECTOS ............................................................................................................ 6

2.3 TERCERA FASE. VALORACIÓN DE LOS IMPACTOS. CARACTERIZACIÓN DE EFECTOS, FICHAS DE IMPACTOS, MATRICES

DE INTERACCIONES Y MATRIZ DE IMPORTANCIA Y VALORACIÓN ............................................................................... 8

2.4 FASE DEFINITIVA. VALORACIONES FINALES Y DIAGNOSTICO. VALORACIONES DE IMPACTO DEFINITIVAS. MEDIDAS

MODERADORAS, CORRECTORAS Y COMPENSATORIAS Y DE ACOMPAÑAMIENTO. PROGRAMA DE VIGILANCIA AMBIENTAL. ...

.................................................................................................................................................. 14

3 EXAMEN DE ALTERNATIVAS. DESCRIPCIÓN DE LA SOLUCIÓN ADOPTADA Y SUS ACCIONES......... 14

3.1 ALTERNATIVAS............................................................................................................................... 15

3.1.1 Alternativa A.0 ...................................................................................................................... 15

3.1.2 Alternativa A.1 ...................................................................................................................... 16

3.1.3 Alternativa A.2 ...................................................................................................................... 16

3.1.4 Alternativa A.3 ...................................................................................................................... 17

3.1.5 Evaluación de las alternativas ............................................................................................... 18

3.2 DESCRIPCIÓN DE LA SOLUCIÓN ADOPTADA .......................................................................................... 21

4 INVENTARIO AMBIENTAL ............................................................................................................ 24

4.1 SISTEMA FÍSICO Y NATURAL ............................................................................................................. 24

4.1.1 Medio Inerte ......................................................................................................................... 24

4.1.2 Medio Biótico ....................................................................................................................... 49

4.1.3 Especies protegidas .............................................................................................................. 56

4.1.4 Espacios Naturales Protegidos. Red Natura 2000 ................................................................ 69

4.2 SISTEMA PERCEPTUAL ..................................................................................................................... 74

4.2.1 Medio paisajístico ................................................................................................................. 74

4.2.2 Estudio descriptivo del paisaje ............................................................................................. 74

4.2.3 Unidades Visuales Irregulares (UVI’s) ................................................................................... 75

4.2.4 Análisis de la calidad visual ................................................................................................... 80

4.3 SISTEMA SOCIAL Y ECONÓMICO ........................................................................................................ 86

4.3.1 Demografía y población ........................................................................................................ 86

4.3.2 Actividades económicas ....................................................................................................... 86

4.4 SISTEMA CULTURAL ........................................................................................................................ 91

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FLOTANTE PARA EMBARCACIONES PESQUERAS MENORES EN PUNTA UMBRÍA (HUELVA). AGOSTO 2018

5 IDENTIFICACIÓN Y CARACTERIZACIÓN DE LOS EFECTOS. VALORACIÓN DE IMPACTOS

AMBIENTALES ...................................................................................................................................... 97

5.1 ELEMENTOS GENERADORES DE IMPACTOS .......................................................................................... 97

5.2 ELEMENTOS RECEPTORES DE IMPACTOS ............................................................................................. 98

5.3 MATRIZ DE IDENTIFICACIÓN DE EFECTOS ........................................................................................... 100

5.4 FICHAS DE IMPACTOS. CARACTERIZACIÓN DE LOS EFECTOS ................................................................... 102

5.5 MATRIZ DE IMPORTANCIA O RESUMEN............................................................................................. 150

5.6 MATRICES RESUMEN .................................................................................................................... 152

5.7 RECOPILACIÓN, VALORACIÓN Y DIAGNÓSTICO .................................................................................... 153

6 ESTABLECIMIENTO DE MEDIDAS PROTECTORAS Y CORRECTORAS............................................. 158

6.1 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO AL AIRE .......................................................................................... 159

6.2 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A LA CALIDAD HIDROLÓGICA ............................................................... 159

6.3 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO AL SEDIMENTO ................................................................................ 160

6.4 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A LA DINÁMICA LITORAL .................................................................... 160

6.5 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A LA GENERACIÓN DE RESIDUOS .......................................................... 160

6.6 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A LA AVIFAUNA Y FAUNA TERRESTRE .................................................... 161

6.7 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A LAS COMUNIDADES PLANCTÓNICAS ................................................... 161

6.8 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A LAS COMUNIDADES NECTOBENTÓNICAS ............................................. 161

6.9 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A LOS PECES PELÁGICOS ..................................................................... 161

6.10 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO AL PAISAJE ...................................................................................... 161

6.11 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A RUIDO Y VIBRACIONES .................................................................... 161

6.12 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A LOS ESPACIOS NATURALES PROTEGIDOS ............................................. 162

6.13 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO AL PATRIMONIO HISTÓRICO ................................................................ 162

6.14 MEDIDAS ADOPTADAS ANTE SITUACIONES DE RIESGO O EMERGENCIA ..................................................... 162

6.15 OTRAS MEDIDAS ADOPTADAS DE CARÁCTER GENERAL .......................................................................... 163

7 PROGRAMA DE VIGILANCIA AMBIENTAL ................................................................................... 164

7.1 OBJETIVOS GENERALES ................................................................................................................. 164

7.2 RESPONSABILIDAD DEL SEGUIMIENTO .............................................................................................. 165

7.3 ASPECTOS E INDICADORES SOMETIDOS A VIGILANCIA A AMBIENTAL ...................................................... 167

7.3.1 Coste asociado a la ejecución y desarrollo del PVA ............................................................ 171

7.4 REVISIONES ................................................................................................................................. 171

7.5 DOCUMENTACIÓN ........................................................................................................................ 171

7.5.1 Bloque 1. Libro de Seguimiento Ambiental (LSA) ............................................................... 172

7.5.2 Bloque 2. Informes de Presentación de Resultados (IPR) .................................................. 173

8 NOTAS FINALES Y FIRMAS ......................................................................................................... 175

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FLOTANTE PARA EMBARCACIONES PESQUERAS MENORES EN PUNTA UMBRÍA (HUELVA). AGOSTO 2018

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1 INTRODUCCIÓN Y OBJETIVO

1.1 ANTECEDENTES

El actual muelle pesquero de Punta Umbría está conformado por una estructura rígida de

hormigón armado sobre pilotes, de 290 m de línea de cantil, a una cota de +3,50 m sobre

BMVE.

Esta diferencia de nivel dificulta la descarga segura de productos en dicho muelle, donde se

encuentra la lonja, de aquellas embarcaciones menores de pesca.

Así mismo, el atraque de dichas embarcaciones al muelle actual no puede realizarse de forma

segura a causa de su escaso francobordo, generalmente menor en este tipo de embarcaciones

que la cota desde la cara inferior de la estructura del muelle hasta el agua, lo que ha dado

lugar al fondeo indiscriminado a lo largo de la ría frente al muelle de numerosas

embarcaciones con esta tipología.

Por todo lo anterior, se hace precisa la ejecución de unas instalaciones que resuelvan la

problemática planteada, de forma que las embarcaciones pesqueras menores puedan tanto

atracar como descargar su mercancía de forma segura, mejorándose así mismo la navegación y

maniobra en la ría al eliminar, o cuando menos minimizar, el fondeo indiscriminado.

Atendiendo a esta demanda, el 4 de diciembre de 2.017, la Agencia Pública de Puertos de

Andalucía, en adelante APPA, encomienda a INTEHMAR S.L. la “REDACCIÓN DE PROYECTO

DE LINEA DE ATRAQUE FLOTANTE PARA EMBARCACIONES PESQUERAS MENORES EN

PUNTA UMBRÍA (HUELVA)”. EXPEDIENTE 2017/000357”.

En cumplimiento de lo indicado en el Pliego de Prescripciones Técnicas que regía el proceso

de contratación, el 12 de diciembre de 2017 se informa a la APPA de las diferentes

alternativas para conseguir los fines perseguidos, optándose por parte del Director de los

Trabajos por la solución que se desarrolla en el Presente Proyecto.

1.2 MARCO LEGAL

Tras consultas por parte de la APPA a la Consejería de Medio Ambiente y Ordenación del

Territorio (Delegación Territorial de Huelva, Paraje Natural Marismas del Odiel) para ver la

necesidad de tramitación ambiental de dicho proyecto, con fecha 4 de junio de 2018, se

concluye que es necesario llevar a cabo un estudio de impacto ambiental de las actuaciones

propuestas porque éstas se localizan en el interior del espacio protegido Paraje Natural

Marismas del Odiel, Lugar de Interés Comunitario (LIC ES000025) y Zona de Especial Protección

para las Aves (ZEPA).

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Por todo ello la actuación queda incluida en el Anexo I de la Ley 7/2007 GICA, epígrafe i)

(Espigones y pantalanes para carga y descarga, conectados a tierra) cuando se desarrollen en

Espacios Naturales Protegidos. Por tanto, el instrumento de prevención y control ambiental al

que se somete es el de Autorización Ambiental Unificada ordinaria.

El principal objetivo de los trabajos considerados es el desarrollo del procedimiento de AAU

(ordinario), mediante la elaboración del EIA tal y como se establece en el art. 16.1.d (Estudio

de impacto ambiental, que contendrá, al menos, la información recogida en el Anexo III o, en el

supuesto previsto en el artículo 29, la declaración de impacto ambiental) del Decreto

356/2010, de 3 de agosto, por el que se regula la autorización ambiental unificada.

El Estudio de Impacto Ambiental contendrá, la información recogida en el Anexo III del Decreto

356/2010.

1.3 OBJETO

El objeto de este Estudio de Impacto Ambiental, es dar respuesta a los requisitos en cuanto a

contenido y estructura establecidos en el anexo III del Decreto 356/2010, de 3 de agosto, por

el que se regula la autorización ambiental unificada, para dar inicio al trámite ordinario de

Evaluación de Impacto Ambiental.

Adicionalmente, el presente estudio incorpora el resultado del siguiente estudio específico:

- Estudio de dispersión del material dragado

1.4 ESTRUCTURA DEL DOCUMENTO

El estudio de impacto ambiental observa, como mínimo, el contenido establecido en el anexo

III del Decreto 356/2010, de 3 de agosto, por el que se regula la autorización ambiental

unificada (ordinaria), siendo éste:

1. Descripción del proyecto y sus acciones.

Se deberá analizar, en particular, la definición, características y ubicación del proyecto; las

exigencias previsibles en relación con la utilización del suelo y de otros recursos naturales en

las distintas fases del proyecto, las principales características de los procedimientos de

fabricación o construcción, así como los residuos vertidos y emisiones de materia o energía

resultantes.

2. Examen de alternativas técnicamente viables y presentación razonada de la solución

adoptada, abordando el análisis de los potenciales impactos de cada una de ellas.

3. Inventario ambiental y descripción de las interacciones ecológicas y ambientales claves.

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Deberá centrarse, especialmente, en el ser humano, la fauna, la flora, el suelo, el agua, el aire,

los factores climáticos, los bienes materiales y el patrimonio cultural, el paisaje, así como la

interacción entre los factores citados.

4. Identificación y valoración de impactos en las distintas alternativas.

Se analizarán, principalmente, los efectos que el proyecto es susceptible de producir sobre el

medio ambiente, por la existencia del proyecto, la utilización de los recursos naturales, la

emisión de contaminantes y la generación de residuos. Asimismo, se tendrán que indicar los

métodos de previsión utilizados para valorar sus efectos sobre el medio ambiente.

5. Propuesta de medidas protectoras y correctoras.

Se realizará una descripción de las medidas previstas para evitar, reducir y, si fuera necesario,

compensar los efectos negativos significativos del proyecto en el medio ambiente.

6. Programa de vigilancia ambiental.

En relación con la alternativa propuesta, se deberá establecer un sistema que garantice el

cumplimiento de las indicaciones y medidas, protectoras y correctoras, contenidas en el

Estudio de Impacto Ambiental.

7. Documento de síntesis.

Se aportará un resumen no técnico de las conclusiones relativas al proyecto en cuestión y al

contenido del Estudio de Impacto Ambiental presentado, redactado en términos asequibles a

la comprensión general.

8. Estudio específico de afecciones a la Red Ecológica Europea Natura 2000 (ES000025 Paraje

Natural Marismas del Odiel, LIC y ZEPA).

Deberá centrarse especialmente en la identificación de hábitats y especies de los Anexos de la

Ley 42/2007, de 13 de diciembre, del Patrimonio Natural y de la Biodiversidad, así como en la

evaluación de las potenciales repercusiones sobre ellos o sobre los procesos que sustentan el

funcionamiento natural del sistema que los integra, ya sea de forma directa o indirecta.

2 METODOLOGÍA

El presente estudio de impacto ambiental se desarrolla en 5 fases principales, abordándose en

cada una de ellas las siguientes etapas:

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2.1 PRIMERA FASE. DESCRIPCIÓN DE ALTERNATIVAS

En esta fase son analizadas las distintas alternativas propuestas, incluyendo la Alternativa Cero

o de no Actuación. Todas ellas han sido descritas con el suficiente detalle como para poder

abordar los posteriores análisis y ponderaciones, además de lograr la consiguiente selección de

las mismas.

Posteriormente, para abordar el análisis y evaluación de cada una de ellas se han seleccionado

una serie de descriptores ambientales específicos que, en principio, presentaban alguna

probabilidad de resultar afectados. Una vez descritas las alteraciones que cada una de las

alternativas generan sobre cada uno de los descriptores relacionados se han descartado las

opciones menos viables y tomado la solución óptima. Para ello, cada una de las alternativas se

ha valorado desde 0 a 1, considerando en todo caso el criterio establecido en la Tabla 1.

Tabla 1. Criterios de valoración de alternativas

SITUACIÓN VALOR

Muy desfavorable 0

Desfavorable 0,25

Indiferente 0,5

Favorable 0,75

Muy Favorable 1

Con este proceso se han identificado y valorado las principales alteraciones que cada una de

las alternativas generarían sobre cada uno de los descriptores seleccionados.

Por último, y en base a todo el proceso descrito, se han seleccionado las alternativas de mayor

viabilidad que constituirán la base técnica definitiva que formará parte de las posteriores fases

del EsIA.

2.2 SEGUNDA FASE. IDENTIFICACIÓN DE LOS IMPACTOS. ELEMENTOS GENERADORES Y

RECEPTORES DE IMPACTO. MATRIZ DE IDENTIFICACIÓN DE EFECTOS

Toda interacción entre los elementos generadores de perturbación propios de la actuación a

desarrollar y las variables ambientales presentes en el entorno afectado, representan un tipo

de efecto potencial, que en la mayoría de los casos es irrelevante.

La identificación de efectos significativos surge del análisis de los riesgos potenciales sobre los

elementos más sensibles. Para ello, se diseña una matriz, Matriz de Identificación, tipo causa-

efecto que consiste en un cuadro de doble entrada en cuyas filas figuran los elementos

generadores de impacto, en la que se establecen dos relaciones definitivas, una para cada

periodo de interés considerado, es decir, acciones susceptibles de producir impactos durante

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la fase de construcción o instalación y durante la fase de funcionamiento, y dispuesto en

columnas, figuran los diferentes elementos receptores de impacto que reciben las acciones

determinadas anteriormente. Las casillas confrontadas cuya relación entre el componente

ambiental y la acción del proyecto quede, en principio, patente son marcadas, siendo éstas las

únicas relaciones objeto de valoración.

Para identificar los elementos generadores de impactos, se debe diferenciar, de la forma más

estructurada posible, los elementos propios del proyecto atendiendo a:

1. Significatividad, capacidad de generar alteraciones.

2. Independencia, para evitar duplicidades.

3. Vinculación a la realidad del proyecto.

4. Posibilidad de cuantificación.

Asimismo, los elementos receptores de impacto deben estar encuadrados dentro de los

siguientes sistemas: Medio Físico-Natural y Medio Socioeconómico. Cada uno de ellos contiene

una serie de subsistemas en los cuales se localizan los componentes ambientales con un

número determinado de factores o parámetros cuyo número está condicionado a la

minuciosidad con la que se aborde cada componente. Para la definición y elección de los

mismos deben contemplarse una serie de criterios que garanticen el perfecto funcionamiento

del método de identificación de los impactos potenciales. Así los componentes seleccionados

deben ser:

1. Representativos del entorno afectado.

2. Relevantes.

3. Portadores de información significativa.

4. Excluyentes sin solapamientos ni redundancias.

5. Fácil identificación y cuantificación.

Los elementos generadores de impacto interaccionan con los elementos receptores de

impacto a través de una serie de mecanismos, lineales en unos casos y complejos en otros,

detallados en cada una de las fichas de impacto que se llevarán a cabo en la siguiente etapa.

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2.3 TERCERA FASE. VALORACIÓN DE LOS IMPACTOS. CARACTERIZACIÓN DE EFECTOS, FICHAS DE IMPACTOS, MATRICES DE INTERACCIONES Y MATRIZ DE IMPORTANCIA Y

VALORACIÓN

Una vez identificadas las acciones, los componentes ambientales y las relaciones o cruces

entre ellas, se está en disposición de comenzar con la valoración de los impactos ambientales.

Para ello, se ha diseñado un modelo de Ficha de Impacto que se ha aplicado a cada una de las

variables ambientales estudiadas (Medio Inerte, Medio Biótico, etc.). En ellas se recogen

fielmente la totalidad de los aspectos considerados como relevantes para la valoración y la

ponderación de los diferentes efectos, detallándose los apartados que se exponen a

continuación:

A. Descripción Básica del Impacto

Se incluirá una descripción de todas las relaciones existentes entre las acciones derivadas del

proyecto, tanto en la fase constructiva como en la de funcionamiento, y los factores

ambientales incluidos en cada una de las variables ambientales. Se considera especialmente

relevante detallar todos y cada uno de los mecanismos que pueden llegar a desencadenar la

generación de impactos, para así poder entender la forma en que se producen y desarrollan.

Ello permite contar con un conocimiento detallado de la alteración en su conjunto, aspecto

que se considera fundamental para la correcta aplicación de las Medidas Correctoras y

Moderadoras que se consideren oportunas.

B. Ámbito espacial de la expresión

En este apartado se debe matizar el ámbito espacial en el que se manifestarán los impactos, ya

sea en la fase de construcción o en la de funcionamiento, sobre cada una de las variables

ambientales consideradas. Según esto, la totalidad de los impactos deberán incluirse dentro de

cada uno de los ámbitos que se exponen a continuación: Ámbito Local, Ámbito Comarcal,

Ámbito Provincial o Ámbito Nacional e incluso Internacional (si procediera).

C. Caracterización del Impacto. Matriz de Interacciones

Para la caracterización del impacto se considera imprescindible presentar la denominada

Matriz de Interacciones. En esta matriz, limitada a la caracterización de los efectos más

notables, aparecen en las filas las relaciones “Acciones impactantes - Factores ambientales” de

mayor importancia y en columnas la simbología de efectos junto a la valoración final, tal y

como describe la Ley 21/2013, de 9 de diciembre, de evaluación ambiental.

Así, con objeto de aclarar la simbología y significado de los atributos utilizados para la

caracterización de los diferentes efectos, a continuación, en la Tabla 2, se expone una relación

donde se detallan los utilizados para el presente estudio.

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Tabla 2. Caracterización de los atributos

ATRIBUTO DESCRIPCIÓN

Naturaleza (Signo) El signo del impacto hace alusión al carácter beneficioso (+) o perjudicial (-) de

las distintas acciones que van a actuar sobre los distintos factores considerado.

Intensidad (I) Se refiere al grado de incidencia de la acción sobre el factor, en el ámbito

específico en que actúa.

Extensión (EX) Se refiere al área de influencia teórica del impacto en relación con el entorno

del proyecto (% de área respecto al entorno en que se manifiesta el efecto).

Momento (MO) El plazo de manifestación del impacto alude al tiempo que transcurre entre la

aparición de la acción (t0) y el comienzo del efecto (t1)

Persistencia (PE)

Se refiere al tiempo que, supuestamente, permanecería el efecto desde su

aparición y, a partir del cual el factor afectado retornaría a las condiciones

iniciales previas a la acción por medios naturales, o mediante la introducción de

medidas correctoras.

Reversibilidad (RV)

Se refiere a la posibilidad de reconstrucción del factor afectado por el proyecto,

es decir, la posibilidad de retornar a las condiciones iniciales previas a la acción,

por medios naturales, una vez que aquélla deja de actuar sobre el medio.

Sinergia (SI)

Este atributo contempla el reforzamiento de dos o más efectos simples. La

componente total de los efectos simples, provocados por acciones que actúan

simultáneamente, es superior a la que cabría esperar de la manifestación de

efectos cuando las acciones que provocan actúan de manera independiente no

simultánea.

Acumulación (Ac) Este atributo da idea del incremento progresivo de la manifestación del efecto,

cuando persiste de forma continuada o reiterada la acción que lo genera.

Efecto (EF) Este atributo se refiere a la relación causa-efecto, o sea, a la forma de

manifestación del efecto sobre un factor como consecuencia de una acción.

Periodicidad (PR)

Se refiere a la regularidad de manifestación del efecto, bien sea de manera

cíclica o recurrente (efecto periódico), de forma impredecible en el tiempo

(efecto irregular) o constante en el tiempo (efecto continuo).

Recuperabilidad (MC)

Se refiere a la posibilidad de reconstrucción, total o parcial, del factor afectado

como consecuencia del proyecto, es decir, la posibilidad de retornar a las

condiciones iniciales previas a la actuación, por medio de la intervención

humana (introducción de medidas correctoras).

Una vez caracterizados los efectos se estará en disposición de incluir la terminología de

valoración de impactos, que también aparece descrita en la normativa referida. Esta es la

siguiente:

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Impacto Ambiental Compatible (C): Aquél cuya recuperación es inmediata tras el cese de la

actividad, y no precisa prácticas protectoras o correctoras.

Impacto Ambiental Moderado (M): Aquél cuya recuperación no precisa prácticas protectoras o

correctoras intensivas, y en el que la consecución de las condiciones ambientales iniciales

requiere de un cierto tiempo.

Impacto Ambiental Severo (S): Aquél en que la recuperación de las condiciones del medio exige

la adecuación de medidas protectoras o correctoras, y en el que, aún con esas medidas,

aquella recuperación precisa un periodo de tiempo dilatado.

Impacto Ambiental Crítico (Cr): Aquél cuya magnitud es superior al umbral aceptable. Con él se

produce una pérdida permanente de la calidad de las condiciones ambientales, sin posible

recuperación, incluso con la adopción de medidas protectoras y correctoras.

No obstante, con objeto de determinar detalladamente la valoración definitiva y poder ofrecer

un resultado concluyente y plenamente objetivo, se ha utilizado conjuntamente un algoritmo

de carácter específico (CONESA, V. 1995) capaz de determinar la importancia de cada uno de

los efectos, clasificándolos según la normativa de aplicación expuesta anteriormente. El

algoritmo se corresponde con el que se presenta a continuación:

I = (3I+2EX+MO+PE+RV+SI+AC+EF+PR+MC)

/Los atributos que contiene el algoritmo presentado, así como los valores que pueden tomar

cada uno de ellos se presentan en la Tabla 3.

Tabla 3. Atributos y valores para el cálculo de importancia del impacto (Conesa, v. 1995)

ATRIBUTO GRADO DESCRIPCIÓN VALOR

NUMÉRICO

Naturaleza

(Signo)

Impacto Beneficioso Mejora de la situación actual. +

Impacto Perjudicial Pérdida en el valor actual. -

Intensidad (I)

Baja 1

Media 2

Alta 4

Muy Alta 8

Total 12

Extensión (EX)

Puntual 1

Parcial 2

Extenso 4

Total 8

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ATRIBUTO GRADO DESCRIPCIÓN VALOR

NUMÉRICO

Crítica (+4)

Momento (MO)

Largo plazo El tiempo transcurrido es superior a 5 años. 1

Medio plazo El tiempo transcurrido está comprendido entre 1-

5 años. 2

Inmediato El tiempo transcurrido es menor de un año. 4

Crítico El tiempo transcurrido es nulo. (+4)

Persistencia

(PE)

Fugaz Menos de un año. 1

Temporal De 1 a 10 años. 2

Permanente Superior a 10 años. 4

Reversibilidad

(RV)

Corto plazo Menos de un año. 1

Medio plazo De 1 a 10 años. 2

Irreversible Superior a 10 años. 4

Sinergia (SI)

Sin sinergismo 1

Sinérgico Sinergismo moderado. 2

Muy sinérgico Altamente sinérgico. 4

Acumulación

(Ac)

Simple No induce efectos secundarios ni acumulativos. 1

Acumulativo Aumenta su gravedad en el tiempo. 4

Efecto (EF)

Indirecto Con efecto inmediato sobre un componente

ambiental. 1

Directo Supone una incidencia inmediata respecto a la

relación de un factor ambiental con otro. 4

Periodicidad

(PR)

Irregular o aperiódico Aquel que se manifiesta de forma imprevisible. 1

Periódico Aquel que se manifiesta de manera cíclica o

recurrente en el tiempo. 2

Continuo Aquel que se manifiesta de un modo constante

en el tiempo. 4

Recuperabilida

d (MC)

Recuperable de inmediato Alteración que puede eliminarse en un periodo

inferior a 1 año.

1

Recuperable medio plazo Alteración que puede eliminarse en un periodo

de entre 1 y 10 años. 2

Mitigable Alteración que puede eliminarse parcialmente. 4

Irrecuperable Alteración imposible de reparar. 8

Así, teniéndose en cuenta la caracterización llevada a cabo mediante la normativa referida

anteriormente y aplicándose ésta al algoritmo expuesto, se ha obtenido, para cada uno de los

efectos, un resultado numérico que será convertido a la valoración final mediante el siguiente

cuadro de conversión (Tabla 4):

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Tabla 4. Tabla de conversión

CUADRO DE CONVERSIÓN

I ≤25 Efecto Compatible

25 < I ≤50 Efecto Moderado

50 < I ≤75 Efecto Severo

I > 75 Efecto Crítico

D. Cuantificación de los efectos

El presente apartado tiene como principal objetivo cuantificar los diferentes efectos dentro de

una misma variable ambiental, diferenciado aquéllos que aparecen en la fase de construcción

y de los que aparecen en la de funcionamiento, clasificándolos por último según su valoración

(Compatibles, Moderados, Severos y Críticos). No se considera en el presente Estudio de

Impacto Ambiental la fase de abandono pues la obra proyectada lleva asociado un periodo de

funcionamiento relativamente largo.

E. Intensidad prevista del Impacto.

Este apartado contempla la magnitud de la incidencia del proyecto sobre la variable ambiental

considerada, incluyéndose y teniéndose en cuenta la calidad de conservación y representación

específica de la misma. Los valores que podrán presentar serán Intensidad Alta, Media Alta,

Media, Media Baja, Baja y Nula.

La determinación de la intensidad será de especial relevancia a la hora de jerarquizar los

diferentes impactos que presenten una misma valoración, siendo por ello especificado en el

momento de la tipificación del impacto.

F. Sinergia con otros impactos

En este apartado se describen las posibles relaciones de sinergias que puedan existir entre dos

componentes ambientales e incluso entre dos variables. Marca el reforzamiento o

debilitamiento de dos o más efectos simples, es decir, su acción conjunta no coincide con la

adición de ambas por separado, pudiendo ser mayor o menor.

G. Tipificación del Impacto

Una vez presentada toda la ficha de impacto, sólo queda introducir la valoración del impacto

para la variable ambiental en su conjunto. Para ello, simplemente se realiza una media

aritmética de la totalidad de los valores obtenidos para cada uno de los efectos con el

algoritmo presentado, aplicándose de nuevo el cuadro de conversión. A la valoración

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establecida (Compatible, Moderado, Severo o Crítico) le seguirá la intensidad obtenida para

que pueda ser jerarquizado adecuadamente en la siguiente fase.

Una vez determinadas tanto la Matriz de Identificación como la Matriz de Interacciones, y

teniendo en cuenta las Fichas de Impacto de cada variable ambiental, se está en disposición de

obtener una tercera matriz, Matriz de Importancia y Valoración, que recoja la totalidad de la

valoración cualitativa, detallándose en cada caso el carácter del impacto. Esta será una matriz

resumen de todo el proceso seguido hasta ahora, presentando el mismo formato que la Matriz

de Identificación , pero con la salvedad de que las marcas que aparecían en esta última matriz

serán sustituidas por el carácter del impacto, ya sea Nulo o Poco Significativo (O), Compatible

(C), Moderado (M), Severo (S) o Crítico (Cr).

H. Valoración Cuantitativa

La matriz de importancia permite identificar, prevenir y comunicar los efectos del proyecto

sobre el medio. Una vez en disposición de dicha matriz, se procede a la evaluación cuantitativa

añadiendo a la misma una serie de columnas que permiten realizar dicha evaluación. Dichas

columnas son las siguientes (Conesa-Vítora, 1995):

3 columnas de predicción

5 columnas de valoración

7 columnas de corrección

2 columnas de impacto final

Para llevar a cabo la valoración cuantitativa, en primer lugar hay que definir los indicadores de

impacto y la unidad de medida para cada factor ambiental. Los indicadores son las expresiones

por las que se pueden medir los factores ambientales. En el caso de los indicadores

cuantitativos, la cuantificación será directa y el indicador será muy similar al propio factor

(sólidos en suspensión en el agua para medir la turbidez). También hay indicadores indirectos,

mediante un modelo, o descriptores relativamente subjetivos (agradable-desagradable). Un

mismo factor puede tener varios indicadores. La unidad de medida viene definida por el propio

indicador.

Magnitud del impacto en unidades inconmensurables. Para medir la magnitud del impacto se

medirá la cantidad de factor alterado mediante la variación de unidades de cada indicador.

Esto arroja resultados en unidades heterogéneas, por lo que resultan magnitudes

inconmensurables. Para sumar los efectos sobre un mismo factor se realizará un suma, que

deberá recoger los efectos de sinergia, acumulación, debilitamiento etc. que puedan ocurrir.

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2.4 FASE DEFINITIVA. VALORACIONES FINALES Y DIAGNOSTICO. VALORACIONES DE

IMPACTO DEFINITIVAS. MEDIDAS MODERADORAS, CORRECTORAS Y COMPENSATORIAS

Y DE ACOMPAÑAMIENTO. PROGRAMA DE VIGILANCIA AMBIENTAL.

Por último, se realiza una evaluación y un diagnóstico global que permite obtener una visión

integrada y sintética de la incidencia ambiental del proyecto. Además, resuelve todas aquellas

ambigüedades que el proceso descrito de identificación y valoración haya generado, aclarando

y matizando el alcance real del estudio.

Al margen de detallar y valorar las incidencias medioambientales y sociales detectadas en el

proceso de evaluación, se lleva a cabo un diagnóstico general y globalizante, donde además de

tratarse las relaciones directas entre las acciones del proyecto y las variables ambientales, se

incluyen aquellas relaciones indirectas o las generadas por influencias dobles o consecuencia

de otras.

Una vez determinado esto, y teniendo en cuenta lo obtenido en las diferentes fichas de

impacto, se está en disposición de jerarquizar los impactos, siendo presentado en riguroso

orden de importancia. Con base en lo expuesto se han redactado las correspondientes

Medidas Moderadoras, Correctoras, Compensatorias y de Acompañamiento.

La aplicación de estas medidas minimizará los impactos detectados de mayor relevancia,

dando lugar a los Impactos denominados como Residuales. Éstos pueden ser considerados

como inherentes al proyecto y de difícil minimización, por lo que deberán estar controlados en

todo momento. Para ello, se diseña el Programa de Vigilancia Ambiental como el último de los

epígrafes del presente EsIA.

3 EXAMEN DE ALTERNATIVAS. DESCRIPCIÓN DE LA SOLUCIÓN

ADOPTADA Y SUS ACCIONES

Se han estudiado 3 alternativas, denominadas A.1, A.2 y A.3, junto con la Alternativa de no

actuación A.0.

Todas las alternativas se han diseñado siempre con el objetivo de subsanar la problemática

existente, y de esta manera dar solución al desembarco más cómodo y sin riesgo tanto de

personas como de mercancía por parte de las embarcaciones menores de pesca, y evitar de la

misma manera el fondeo ilegal de embarcaciones en la ría.

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3.1 ALTERNATIVAS

Se han considerado 3 alternativas de actuación estructuralmente iguales. Todas ellas consisten

en pantalanes de 120 metros de longitud y 3 metros de ancho, pilotados sobre el fondo. Los

pantalanes son de hormigón con núcleo de EPS (poliestireno expandido).

La única diferencia entre ellas es el grado de inclinación respecto a la línea de costa. Ésta será

la que influya en la valoración a la hora de la elección de una u otra.

Hay que señalar que en el proyecto constructivo se barajaron 4 opciones diferentes para cada

una de las tres alternativas citadas, atendiendo al material de construcción de las mismas

(aluminio u hormigón) y al ancho del pantalán (3,5 o 3,0 metros). La elección de una u otra ha

atendido a criterios de durabilidad y mantenimiento en el primer caso, eligiéndose el

hormigón, y de inversión económica frente a operatividad en el segundo, optándose por el

ancho de 3 metros.

Como ya se ha comentado, es la inclinación con respecto a la línea costera la que tiene mayor

problemática a la hora de su elección, ya que en ella intervienen factores de carácter

ambiental, socioeconómicos, de maniobrabilidad y de navegabilidad.

Es por ello por lo que estos factores son los que va a determinar la elección de una alternativa

u otra.

3.1.1 Alternativa A.0

No actuación, considerar el no diseñar ninguna actuación, y por tanto, continuar con la actual

situación. La Alternativa A.0 ya de por sí, supone no eliminar el peligro en los desembarcos

tanto de material como de personas de las embarcaciones menores de pesca, así como

propiciar el fondeo ilegal de estas embarcaciones en la ría, con el consiguiente peligro para la

navegación.

Ilustración 1. Alternativa A.0. Situación actual. No actuar.

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3.1.2 Alternativa A.1

Consiste en la creación de un pantalán flotante de 120 metros de longitud por 3 metros de

ancho con una alineación de 30º con respecto a la línea de costa. Esta opción resolvería los

problemas ya descritos a las embarcaciones menores de pesca, además de:

Minimizar el volumen de dragado.

Poca afección a la maniobra de embarcaciones en el muelle existente, al estar en línea

con éste.

Es la que mayor afección produce a la navegación en la ría.

Ilustración 2. Alternativa A.1. Pantalán con inclinación respecto a costa de 30º.

3.1.3 Alternativa A.2

Consiste en la creación de un pantalán flotante de 120 metros de longitud por 3 metros de

ancho con una alineación de 15º con respecto a la línea de costa. Esta opción resolvería los

problemas ya descritos a las embarcaciones menores de pesca, además de:

El volumen de dragado es el mayor de todas las opciones, al ser la solución más

cercana a la playa.

Tiene poca afección a la maniobra de embarcaciones en el muelle existente, al estar en

línea con éste.

Es la que menor afección produce a la navegación en la ría, al ser la más cercana a la

playa

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Ilustración 3. Alternativa A.2. Pantalán con inclinación respecto a costa de 15º.

3.1.4 Alternativa A.3

Consiste en la creación de un pantalán flotante de 120 metros de longitud por 3 metros de

ancho paralelo a la línea de costa. Esta opción resolvería los problemas ya descritos a las

embarcaciones menores de pesca, además de:

El volumen de dragado es nulo, al estar posicionado con ese condicionante.

Tiene la mayor afección a la maniobra de embarcaciones en el muelle existente, al

estar posicionada la pasarela de acceso perpendicular al muelle.

Es la que menor afección, junto a la POSICION 2, produce a la navegación en la ría, al

ser la más cercana a la playa.

Ilustración 4. Alternativa A.3. Pantalán con inclinación respecto a costa de 0º.

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3.1.5 Evaluación de las alternativas

Para abordar la evaluación de cada una de las alternativas planteadas en el epígrafe anterior,

en primer lugar se han seleccionado los descriptores que presentan alguna probabilidad de

resultar afectados por las actuaciones programadas. Posteriormente, se ha abordado el

análisis de los mismos, describiéndose las alteraciones asociadas al desarrollo de las diferentes

alternativas que actúan sobre los descriptores referidos para, por último, descartar las

opciones menos viables y tomar la solución óptima.

Para la valoración de estos descriptores se ha utilizado la siguiente escala relativa que oscila

entre 0 (muy desfavorable) y 1 (muy favorable):

0 Muy desfavorable. 0,25 Desfavorable. 0,5 Nula. 0,75 Favorable. 1 Muy favorable.

Descriptores afectados

Factor ambiental.

Factor socioeconómico

Navegabilidad

Maniobrabilidad

Análisis de los factores afectados

Factor ambiental: bajo este descriptor cabe hacer dos consideraciones bien

diferenciadas. En primer lugar, la ejecución del proyecto en cualquiera de sus variantes

conllevará una serie de efectos sobre el medio natural que en el caso que la actuación

no se llevase a cabo serían nulos e inexistentes. Lógicamente, este proyecto implicará

una afección al sedimento y a la biota, así como a otros parámetros naturales del

entorno receptor de las obras (alteración temporal del paisaje, incidencias potenciales

como derrames accidentales, etc.). La importancia de estos efectos estará

condicionada a las características y calidad del medio receptor, al correcto

funcionamiento de las medidas de carácter protector y corrector (incluidas en el

documento) y al diseño de un Programa de Seguimiento y Vigilancia adecuado. No

obstante, un análisis de la situación, expuesta ampliamente en este documento, hace

concluir que no se esperan mecanismos de impactos lineales o complejos que puedan

suponer efectos de carácter severo o críticos sobre este factor, dado el confinamiento

de la actuación y las condiciones preoperacionales de la zona de estudio.

El principal efecto asociado de las alternativas barajadas viene derivado del dragado y

pilotado asociado a las actuaciones. Los efectos del dragado (alternativas A1 y A2)

pueden sintetizarse en los siguientes: molestias causadas por el ruido y vibraciones

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procedentes de la draga e intrusión visual, ambos nulos o poco significativos, pues la

zona de dragado aun estando próxima a casas, se desarrolla en una zona con tráfico

habitual de embarcaciones pesqueras. Las actuaciones de pilotado si se esperan que

causen un efecto más notable sobre la variable ruidos. Otro efecto será la turbidez

generada por la obra, sin embargo, como se verá más adelante, los episodios más

elevados de turbidez se correlacionan con temporales (lluvias torrenciales y vientos

fuertes persistentes) del mismo orden de magnitud que la turbidez generada por los

dragados. También debe considerarse la liberación de contaminantes del sedimento a

la columna de agua, en este sentido, en la zona a dragar existen materiales que se

caracterizaron en 2011 conforme a las antiguas RGMD de 1994, resultando todos los

materiales de la zona de categoría I, que puede ser libremente vertida al mar, y a las

que no ha sido necesario realizar análisis químico por ausencia de finos y de materia

orgánica, por lo que la liberación de contaminantes queda descartada.

Los impactos sobre la Red Natura 2000, por su parte, son evaluados en un documento

independiente que acompaña al estudio de impacto ambiental. En él se concluye que

proyecto presenta una afección poco significativa, ya que los impactos serán

indirectos, derivados del aumento de la turbidez, la presencia de la draga y los ruidos y

vibraciones que generará. Los HICs de la zona se asocian al estuario y al medio

terrestre, siendo la única afección que podrían percibir el aumento de turbidez, si bien

la mayor parte del material (95%) se depositará en un radio de 115 metros desde el

punto de actuación y no permanecerá en la columna de agua suspendido más de 2

minutos. El efecto de un temporal y arrastre de sedimentos desde el interior por la

dinámica de la ría es superior al comentado, de forma que el impacto sobre los HICs

será muy poco significativo. En cuanto a la avifauna de interés, la única afección que

podría darse es un espantamiento o huida temporal durante los 2,5 meses que durará

el dragado y la hinca de pilotes (1,5 meses para el dragado y 1 mes para el pilotado).

En el caso de las praderas de Zostera noltii en la ría de Punta Umbría la afección se

espera sea poco significativa. La afección a la misma (en caso que se diera) sería

indirecta y debida a la pluma de turbidez generada por el dragado. No obstante, con la

modelización llevada a cabo de la misma y visto su radio de acción, se espera que la

afección sea baja.

Con todo ello, el, descriptor ambiental aboga por la elección de la Alternativa 0 o No

Actuación.

Factor socioeconómico: El actual muelle pesquero de Punta Umbría está conformado

por una estructura rígida de hormigón armado sobre pilotes, de 290 m de línea de

cantil, a una cota de +3,50 m sobre BMVE. Esta diferencia de nivel dificulta la descarga

segura de productos en dicho muelle, donde se encuentra la lonja, de aquellas

embarcaciones menores de pesca. Así mismo, el atraque de dichas embarcaciones al

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muelle actual no puede realizarse de forma segura a causa de su escaso francobordo,

generalmente menor en este tipo de embarcaciones que la cota desde la cara inferior

de la estructura del muelle hasta el agua, lo que ha dado lugar al fondeo

indiscriminado a lo largo de la ría frente al muelle de numerosas embarcaciones con

esta tipología. Por todo lo anterior, se hace precisa la ejecución de unas instalaciones

que resuelvan la problemática planteada, de forma que las embarcaciones pesqueras

menores puedan tanto atracar como descargar su mercancía de forma segura,

mejorándose así mismo la navegación y maniobra en la ría al eliminar, o cuando menos

minimizar, el fondeo indiscriminado. Las tres alternativas planteadas resolverían de

igual manera la problemática actual. Por ello, la valoración positiva de la creación de

esta línea de atraques sobre este factor es igual para las tres alternativas de actuación.

Navegabilidad: en la ría de Punta Umbría hay dos puertos deportivos y un puerto

pesquero, así como múltiples puntos de fondeo, siendo un importante núcleo de

actividad náutica recreativa y pesquera. La APPA, tiene previsto desarrollar la

ordenación de dichas instalaciones. Por ello, es necesario que el canal de acceso

ofrezca unas condiciones de navegación segura y óptima. De las 3 alternativas

planteadas, es la alternativa 2 la que menos afecta a este factor ya que es la que se

encuentra más cercana a costa y presenta menor grado de inclinación. La alternativa 3,

aunque es paralela a costa, implica una pasarela de acceso a la misma perpendicular a

la línea de costa, que aunque de pequeñas dimensiones, puede interrumpir el paso de

pequeñas embarcaciones. Por último se encuentra la alternativa 1, que por su

configuración, será la que más interfiera en el tráfico marítimo de la ría.

El descriptor navegabilidad aboga por la elección de la Alternativa A2.

Maniobrabilidad: El puerto pesquero de Punta Umbría cuanta con un muelle de 290

metros de longitud dispuestos paralelamente a la línea de costa. La creación de una

línea flotante de atraques en su extremo noroccidental provocará interferencia sobre

la maniobrabilidad en los atraques de las embarcaciones de pesca que faenan allí

normalmente. Vistas las alineaciones de las 3 alternativas que se barajan, se puede

decir que mientras que la alternativa A2 tiene una afección prácticamente nula sobre

este factor, las Alternativas A1 y A3 provocarían un empeoramiento de la misma.

El descriptor maniobrabilidad aboga por la elección de la Alternativa A2.

La valoración de ambos descriptores es la siguiente:

Tabla 5. Valoración y elección de solución óptima

ALTERNATIVAS DESCRIPTOR

AMBIENTAL

DESCRIPTOR

SOCIOECONÓMICO MANIOBRABILIDAD NAVEGABILIDAD TOTAL

Alternativa 0

No Actuación 0,5 0 0,5 0,25 1,25

Alternativa A.1 Actuación

0,25 1 0 0,25 1,75

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Alternativa A.2 Actuación

0 1 0,5 0,5 2,0

Alternativa A.3 Actuación

0,25 1 0,25 0 1,25

SOLUCIÓN ADOPTADA ALTERNATIVA A2

Por todo esto se opta por la Alternativa A2.

3.2 DESCRIPCIÓN DE LA SOLUCIÓN ADOPTADA

En el estudio de alternativas se consideraron las siguientes variables:

1. Tipología estructural del pantalán: Se han estudiado dos alternativas:

Fabricado en aluminio estructural de calidad marina, con piso sintético, sobre

flotadores de polietileno.

Fabricado en hormigón armado con acero galvanizado y núcleo de EPS.

2. Posición del pantalán: Se han analizado tres posibles posiciones:

Posición 1: El pantalán parte directamente del lateral del muelle existente, formando

un ángulo de 30º con éste, hacia la zona norte.

Posición 2: El pantalán parte directamente del lateral del muelle existente, formando

un ángulo de 15º con éste, hacia la zona norte, con lo que se minimiza el efecto de

las corrientes de marea.

Posición 3: El pantalán se sitúa retranqueado 25 m hacia el interior de la ría, de forma

que se minimiza la necesidad de dragar, posicionándose sensiblemente paralelo al

muelle existente.

3. Manga del pantalán: Se han estudiado dos posibles mangas, de 3,00 m ó 3,50.

La solución que finalmente se escogió, por las razones que se exponen en el mencionado

Estudio de Alternativas, es la que se define a continuación:

PANTALANES:

Instalación de un pantalán flotante de 120 m, fabricado en módulos de 12,00 m. de

eslora, por lo que serían necesarios 10 módulos para conseguir la longitud necesaria,

situado en prolongación del muelle existente, por su parte norte, guiado por pilotes

metálicos, con una manga de 3,00 m., atracable por ambas bandas.

Su alineación formará 15 º con la alineación del muelle existente, por lo que es

sensiblemente paralelo a la playa adyacente al muelle.

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Se trata de un pantalán de hormigón HA-45 armado con acero galvanizado en caliente, con

núcleo de EPS de 15 kg/m3 de densidad, cerrado incluso en la cara inferior. Tiene un calado de

60 cm y un francobordo de 50 cm, sin sobrecarga, por lo que su puntal es de 1,10 m. Su

flotabilidad debe ser tal que soporte una sobrecarga de uso mínima de3 kN/m2.

Su sistema de fijación es mediante 11 pilotes de diámetro exterior 558 mm y 9,52 mm de

espesor de chapa, de 13 m de longitud, fabricado en acero API-5L X-65, soldadura longitudinal

de acuerdo con la sección 2.0 de la norma API 1104, EN 10204 3.1.B. granallado exterior

hasta alcanzar un grado SA 2 según norma ISO 8501-1 1988. Tratamiento exterior para pilotes

realizado con brea epoxi con espesor mínimo de 200 micras

Dichos pilotes quedarán embutidos en la línea de pantalán, excepto los extremos, unidos

mediante anillas reforzadas para pilote de diámetro exterior 558 mm, fabricadas con

estructura de aleación de aluminio, con cuatro rodillos de goma y núcleo de nylon, fijada a

pantalán con tornillería de acero inoxidable.

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PASARELA DE ACCESO

Instalación de una pasarela articulada de 15 m de largo y 1,5 m de ancho útil para acceso a

pantalanes flotantes. Estará realizada en perfilería de aleación de aluminio extruido,

calidad naval 6005A T6. Dispondrá de un pavimento sintético de composite de 20 mm de

espesor y barandilla de 1 m de alto con quitamiedos intermedios.

La estructura de la pasarela, estará formada por dos celosías resistentes laterales y una

plataforma que sustenta el piso.

El apoyo en el pantalán mediante rodillos y bandas de rodadura de aluminio de protección

sobre el pavimento del pantalán. Dispondrá de una rampilla de acceso a pantalán de ancho

igual a la pasarela.

Para acceder desde el muelle a la pasarela se colocará un voladizo de aluminio, de igual

características mecánicas que la pasarela, fijada al muelle mediante tornillería de acero

inoxidable.

DRAGADO DE PRIMER ESTABLECIMIENTO

Para posibilitar las operaciones de atraque en el entorno del pantalán, se ha considerado el

dragado en la zona de implantación, según el calado de las tipologías de embarcaciones

consideradas. Este dragado será de primer establecimiento ya que anteriormente no era

necesario el dragado en esta nueva zona de implantación de atraques.

La profundidad del dragado será de + 1,50 m en la zona interior, en una banda de 11,40 m

desde el borde del pantalán hacia la playa, y de + 2,50 m en la zona exterior, en una banda

de 16,90 m desde el borde del pantalán hacia el centro de la ría.

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Los taludes de dragado serán 3:1 debiéndose tomar las precauciones necesarias para

evitar posibles descalces en dique, escolleras y muelles.

Se medirá sobre perfil de dragado. Se realizarán dos batimetrías una al inicio de las obras y

otra antes de la hinca de pilotes y colocación de los módulos de pantalán.

Antes del comienzo del dragado, se caracterizará el material a dragar, de forma que se

defina en ese momento su destino final en función de dicha caracterización. A efectos del

presupuesto del presente proyecto, se ha considerado la necesidad de llevarlo a vertedero

de inertes no peligrosos.

4 INVENTARIO AMBIENTAL

4.1 SISTEMA FÍSICO Y NATURAL

4.1.1 Medio Inerte

4.1.1.1 Marco geográfico

El litoral y el margen continental de la provincia de Huelva se encuentran en el suroeste de la

Península Ibérica, dentro del sector suratlántico de la plataforma continental, enmarcándose

dentro de la zona marítima del Golfo de Cádiz.

Desde el punto de vista biogeográfico, la zona de estudio se sitúa en la Superprovincia

Mediterráneo-Ibero-Atlántica, en concreto en la desembocadura de la Ría de Huelva y parte

del cauce del río Odiel, como muestra la siguiente imagen.

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Ilustración 5. Encuadre territorial

4.1.1.2 Caracterización climatológica

La zona de estudio presenta unas características generales de clima muy influenciado por la

proximidad al mar y la presencia de zonas húmedas (masas de agua).

La información disponible, en cuanto a precipitaciones y temperaturas, es la procedente de la

estación más próxima perteneciente a la Agencia Estatal de Meteorología, en este caso Huelva,

Ronda Este, pudiéndose globalizar que los veranos son secos y calurosos y los inviernos suaves.

La principal característica del clima es la marcada estacionalidad térmica y pluviométrica.

La niebla aparece unos 13 días al año, una tasa relativamente baja, debido a la alta frecuencia

de vientos con velocidad superior a diez nudos y la escasa duración de los anticiclones.

El clima que caracteriza el ámbito de estudio es un clima Mediterráneo marítimo. Las variables

climáticas más destacadas del municipio son las que se reflejan a continuación.

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Pluviosidad

El ciclo anual de precipitaciones está caracterizado por una marcada estacionalidad. Las lluvias

mensuales van aumentando paulatinamente durante el otoño, alcanzando valores máximos en

invierno y disminuyendo en la primavera hasta llegar a la estación más seca, el verano.

Las precipitaciones máximas suelen producirse en los meses de noviembre, diciembre y enero,

mientras que las mínimas se dan en julio. En agosto se suelen presentar chubascos de tipo

tormentoso. Las lluvias son, además, muy irregulares de unos años a otros y oscilan entre los

400 y los 500 mm. El número de días de lluvia varía entre 75 y 85 al año. Los datos de nevadas

son inexistentes para el periodo estudiado (1971-2000).

A partir de datos del Instituto Nacional de Meteorología, y tomando como referencia la

estación meteorológica ubicada en Huelva, se obtiene que la precipitación media anual

asciende a los 490 mm.

Régimen Térmico

Los vientos predominantes son de dirección suroeste, de una frecuencia relativamente alta y

una velocidad media que oscila entre los 5 y los 30 km/h, siendo el mes de julio el más

ventoso. Este viento viene cargado de una humedad muy alta. Además, esta zona, sobre todo

la más próxima al mar, se encuentra condicionada por las brisas del Atlántico a tierra y de la

tierra al mar que suavizan las temperaturas extremas de invierno y verano.

Los máximos de temperatura en el lugar se alcanzan en julio, agosto y septiembre, alcanzando

en esos meses los 29-31º C. Los mínimos se alcanzan en diciembre, enero y febrero, oscilando

alrededor de los 7º C. La temperatura media de agosto (la más alta del año) y la de enero (la

más baja) varía entre unos 12º C o 15º C en la zona de estudio.

Al igual que en el caso de la pluviosidad, se toma como referencia la estación meteorológica

ubicada en Huelva, en la que se registra que la media anual es de 18,1º C.

Por todo ello, y según la clasificación climática llevada a cabo por PAPADAKIS, el clima queda

encuadrado como Mediterráneo seco.

4.1.1.3 Hidrografía

La zona de estudio es la Ría de Punta Umbría, perteneciente al estuario del Odiel.

El río Odiel pertenece a la cuenca atlántica de Andalucía, nace en la sierra de Aracena, a 660

metros de altitud, en un lugar llamado Marimateos. Desemboca en la ría de Huelva, donde en

la llamada Punta del Sebo confluye con el río Tinto. Sus principales afluentes son: Escalada,

Meca, Olivargas, Oraque, Santa Eulalia y El Villar. Dispone de una cuenca propia de 990 km².

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Mide 150 km de longitud. La ría de Punta Umbría se sitúa al suroeste del Odiel, extendiéndose

su cauce principal unos 10 km.

4.1.1.4 Calidad de Aguas

Para contextualizar el marco de las aguas donde se realizarán las obras, es importante señalar,

en primer lugar, que en la Memoria del Plan Hidrológico de la Demarcación del Tinto, Odiel y

Piedras, en cuanto a la caracterización de las masas de aguas superficiales, la zona en cuestión

presenta masas de agua cercanas. En concreto se trata de las siguientes masas:

- Masa 440032 “Marismas de Odiel”: Agua Natural. Tipo 13.

- Masa 440021 “Punta Umbría 1500 m antes de la punta del Espigón de Huelva”: Aguas

muy modificadas por presencia de puerto. Tipo 4. Aguas costeras atlánticas de renovación

alta.

Para caracterizar la calidad del agua en la zona de obras se han empleado los resultados de las

estaciones de control establecidas por el Plan Hidrológico de la Demarcación del Tinto, Odiel y

Piedras. Concretamente, para la caracterización de la calidad del agua se tomarán como

referencia los valores de la masa de agua 440021 y las de la masa de agua 440032, próxima a la

zona de estudio.

Ilustración 6. Distribución de las estaciones de control de calidad del agua del Plan Hidrológico de la Demarcación

del Tinto, Odiel y Piedras

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A continuación se muestra con mayor detalle la distribución de las estaciones de control en la

masa de agua 440021.

Ilustración 7. Distribución de las estaciones de control de las masas de agua costeras

La masa de agua 440021 Punta Umbría -1500 m antes de la punta del Espigón de Huelva, se

trata de una masa de agua costera, muy modificada por presencia de puerto. Es una masa de

tipo 4 “Aguas Costeras atlánticas de renovación alta”. Tiene un área de 23,06 km2, su estado

ecológico es bueno o máximo, el químico no alcanza el bueno y el global es peor que bueno.

Como se ve en la ilustración anterior, en dicha masa de agua hay 3 estaciones de control, que

pertenecen tanto a la red de vigilancia como a la de control operativo. A continuación se

muestran los parámetros medidos en cada una.

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Como se observa, la transparencia, el estado de acidez y las condiciones de oxigenación se

miden en las tres estaciones. A continuación, se analizan en detalle los resultados para los

distintos indicadores:

- Indicadores de los elementos de calidad biológicos: la presencia de fluoraciones

está en estudio, mientras que el estado ecológico para el percentil 90 de clorofila

A y el bentos es bueno o máximo, al igual que el estado o potencial total.

- Indicadores de los elementos de calidad físico-químicos: el estado ecológico

según amonio, nitratos, nitritos y oxígeno, es bueno o máximo, así como el estado

o potencial general.

- Indicadores físico-químicos generales en sedimentos: el estado ecológico por COT,

Nitrógeno y Fósforo es muy bueno, al igual que el potencial ecológico.

- Contaminantes específicos sintéticos y no sintéticos: aceites y grasas, cianuro,

fenoles, fluoruro, arsénico, cobre, cromo 6, zinc; el estado potencial es bueno o

máximo.

Considerado los indicadores anteriores, el estado ecológico se muestra en la siguiente

ilustración.

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Ilustración 8. Estado y potencial ecológico de las masas de agua costeras

En cuanto a la evaluación del estado químico, la masa de agua 440021 alcanza el buen estado

para mercurio, níquel, plomo y no metales, pero no para el cadmio, por lo que el estado

químico general no alcanza el bueno.

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Ilustración 9. Estado químico de las masas de agua costeras

Dado que el estado de la masa de agua viene determinado por el peor valor de su estado

ecológico o químico, en este caso, la masa de agua 440021 tiene un estado global peor que

bueno, como se muestra en la siguiente ilustración.

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Ilustración 10. Estado global de las masas de agua costeras

Ante estos resultados, el Plan Hidrológico ha establecido una prórroga para la consecución del

buen estado global en la masa de agua 440021. El buen estado deberá alcanzarse, por lo tanto,

en 2027, siendo el motivo de incumplimiento el cadmio. A continuación se muestra la fecha

objetivo de buen estado en las distintas masas de agua.

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Ilustración 11. Objetivos medioambientales de la demarcación

A continuación se muestra la ubicación de la estación de muestreo 62C0060 y de 62T2060, en

las que están disponibles los resultados de los muestreos de control de calidad de agua en el

visor de la Directiva Marco del Agua-Calidad, de la Junta de Andalucía

(http://laboratoriorediam.cica.es/Visor_DMA/?urlFile=http://laboratoriorediam.cica.es/Visor_

DMA/service_xml/capas_dma.xml).

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Ilustración 12. Ubicación de la estación de control de calidad del agua 62C0060 – Punta Umbría

Ilustración 13. Ubicación de la estación de control de calidad del agua 62T2060 - Marismas del Odiel

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Para la mayoría de los parámetros se toman 4 muestras al año, y para algunos una menos.

Se han consultado los datos aportados por las estaciones de la Junta de Andalucía, que operan

dentro del programa Directiva Marco del Agua-Calidad. Estas estaciones realizan una serie de

análisis físico-químicos, químicos y biológicos sobre la Red de Control de Calidad de las Aguas

de las Demarcaciones Hidrológicas Intracomunitarias. En el visor están disponibles los

resultados de la estación de control 62C0060 y 62T2060. Se muestran a continuación los

resultados del periodo mayo – 2017 a junio – 2018.

Los datos registrados por estas estaciones dan información sobre la calidad físico-química del

agua, siendo los valores los compilados en las siguientes tablas. A ésta se le añade una

columna con los límites que no deben superarse, (según la IPH):

Tabla 6. Parámetros de calidad físico-química del agua en la estación 62C0060 – Punta Umbría

Parámetro Unidad 29/05/2017 23/08/2017 30/10/2017 23/01/2018 Límites de

aguas normales

Límites aguas limitadas

Clorofila A mg/m3 0,284 0,59 1,75 1,47

Conductividad Superficie (25ºC)

mS/cm 54,79 55,08 55,44 55,14

Conductividad Fondo (25ºC)

mS/cm 54,88 55,06 55,44 55,17

Conductividad Secchi (25ºC)

mS/cm 54,82 55,07 55,44

Oxígeno Disuelto Superficie

mg/L 6,91 6,90 7,34 8,57

Oxígeno Disuelto Fondo mg/L 6,78 7,03 7,37 8,56

Oxígeno Disuelto Secchi mg/L 6,88 6,91 7,37

Oxígeno Disuelto Superficie

% 96,97 102,79 102,55 101,94 70 60

Oxígeno Disuelto Fondo % 92,50 103,95 102,90 101,80 70 60

Oxígeno Disuelto Secchi % 95,47 102,79 103,08 70 60

pH Superficie Unid. pH 8,35 8,08 8,12 8,29 6 - 9

pH Fondo Unid. pH 8,35 8,08 8,15 8,29 6 - 9

pH Secchi Unid. pH 8,35 8,08 8,14 6 - 9

Transparencia m 4,00 2,70 3,80 5,10

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Temperatura Superficie ºC 21,69 24,93 21,29 13,09

Temperatura Fondo ºC 20,12 24,55 21,25 13,09

Temperatura Secchi ºC 21,02 24,72 21,29

Salinidad Superficie - 36,21 36,50 36,68 35,91 0,9MN-1,1MN

Salinidad Fondo - 36,22 36,48 36,68 35,93 0,9MN-1,1MN

Salinidad Secchi - 36,21 36,49 36,68 0,9MN-1,1MN

Profundidad toma Superficie

m 1,49 1,03 1,18 1,22

Profundidad toma Fondo m 6,71 3,79 4,82 4,37

Profundidad toma Secchi m 4,23 2,76 2,86

Amonio mg/L 0,0243 0,045 0,036 0,0190 1 1,2

Nitritos mg/L 0,0132 0,0105 <0,01 <0,01 0,6 1

Nitrógeno Total mg/L <0,4 <0,4 0,48 0,61

Nitrógeno Kjeldahl mg/Kg

p.s. <200 <100 104 140

Nitratos mg/L <0,013 0,0190 <0,1 <0,1 1 1,4

Fosfatos mg P/L <0,005 0,0260 <0,016 0,0230

Fósforo Total mg/L <0,05 <0,05 <0,025 <0,025 0,6 0,8

Fósforo Total mg/Kg 92 146 128 291

Hidrocarburos Totales mg/L <0,6 <0,6 <0,6 <0,6

Carbono Orgánico Total (COT)

g/Kg 1,85 <1 2,08 <1

Turbidez NTU <4 <4 <4 <4

Los límites considerados en la tabla para los parámetros que los tienen proceden del Real

Decreto 817/2015, de 11 de septiembre, por el que se establecen los criterios de seguimiento y

evaluación del estado de las aguas superficiales y las normas de calidad ambiental (BOE núm.

219 de 12/09/15) y del Anexo II de la Orden de 14 de febrero de 1997, por la que se clasifican

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las aguas litorales andaluzas y se establecen los objetivos de calidad de las aguas afectadas

directamente por los vertidos, en desarrollo del Decreto 14/1996, de 16 de enero, por el que se

aprueba el Reglamento de calidad de las aguas litorales (único no derogado por la nueva ley

de vertidos, el Decreto 109/2015, de 17 de marzo, por el que se aprueba el Reglamento de

Vertidos al Dominio Público Hidráulico y al Dominio Público Marítimo-Terrestre de Andalucía

(BOJA núm. 89 de 12/05/15). Se ha considerado el tipo de aguas donde se inscribe la zona de

dragado como aguas normales, con base al Anexo I de la Orden 14/97 y a falta de otra

indicación en el Decreto 109/2015.

Tabla 7. Parámetros de calidad físico-química del agua en la estación 62T2060 – Marismas del Odiel

Parámetro Unidad 25/05/2017 21/08/2017 08/11/2017 20/02/2018 Límites de

aguas normales

Límites aguas

limitadas

Clorofila A mg/m3 1,43 0,48 1,5 1,32

Conductividad Superficie (25ºC)

mS/cm 55,75 55,86 54,80

Conductividad Fondo (25ºC)

mS/cm 53,90 55,74 55,87

Cinc Disuelto µg/L 36,5 28,5 43 50

Cobre Disuelto µg/L 8,1 8,5 9,6 8,4 20 40

Cadmio Disuelto µg/L 0,72 0,53 0,44 0,82 25 50

Oxígeno Disuelto Superficie

mg/L 5,42 6,07 7,79

Oxígeno Disuelto Fondo mg/L 5,53 5,44 6,10

Oxígeno Disuelto Superficie

% 82,02 78,94 92,32 70 60

Oxígeno Disuelto Fondo % 78,57 82,28 79,25 70 60

pH Superficie Unid. pH 7,96 8,03 8,09 6 - 9

pH Fondo Unid. pH 8,13 7,95 8,05 6 - 9

Transparencia m 1,2 1,27 1,20 2,40

Temperatura Superficie ºC 25,79 17,32 13,00

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Temperatura Fondo ºC 22,62 25,77 17,30

Salinidad Superficie - 37,01 36,80 35,66 0,9MN-1,1MN

Salinidad Fondo - 35,58 37,00 36,80 0,9MN-1,1MN

Profundidad toma Superficie

m 0,97 1,09 1,10 0,93

Profundidad toma Fondo m 0,97 3,08 2,59

Amonio mg/L 0,065 0,082 0,062 0,084 1 1,2

Nitritos mg/L 0,0158 0,0112 <0,01 <0,01 0,6 1

Nitrógeno Total mg/L <0,4 <0,4 1,24 0,47

Nitratos mg/L 0,0440 0,048 <0,1 <0,1 1 1,4

Fosfatos mg P/L 0,0078 0,058 0,070

(Fuente: Junta de Andalucía. Consejería de Medio Ambiente y Ordenación del Territorio.

Directiva Marco del Agua – Calidad. Análisis físico-químicos, químicos y biológicos sobre la Red

de Control de Calidad de las Aguas de las Demarcaciones Hidrológicas Intracomunitarias)

4.1.1.5 Calidad de los sedimentos

Para estudiar la calidad del sedimento en la zona más cercana posible al área de actuación, se

ha consultado el documento “Trabajos previos en el marco de la AT para la redacción del

proyecto de fondeadero para pesqueros en la ría de Punta Umbría (Huelva). Caracterización de

los materiales sa dragar. Marzo de 2011”, elaborado por Tecnoambiente.

A continuación se muestra la localización de las estaciones muestreadas en aquel estudio,

superpuestas con la ubicación del futuro pantalán y la zona de dragado:

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Ilustración 14. Planta del futuro dragado y nueva línea de atraque junto a estaciones muestreadas en 2011.

Puede observarse que existen 9 estaciones de muestreo, de las cuales 4 se tomaron mediante

vibrocorer (VC1, VC2, VC3 y VC4) y el resto (PUN 2, PUN3, PUN4, PUN5, PUN6), mediante

draga Van Veen.

A las muestras tomadas mediante vibrocorer, solo se les sometió a un análisis de “visu”,

mientras que el resto se sometieron a una caracterización sedimentaria según las

recomendaciones para la gestión del material dragado en los puertos españoles (RGMD,

vigentes en 2011).

Las conclusiones extraídas se este estudio son las que se exponen a continuación:

El material sedimentario de la zona de dragado se caracteriza por estar constituido

principalmente por gravas, presentando un bajo contenido en finos. Puede apreciarse

que la presencia de finos es ligeramente superior en las muestras más cercanas a la

orilla, debiéndose posiblemente esta circunstancia a que el efecto de la corriente de

marea es menor en los márgenes de la ría, y máxima en el centro del canal, por lo que

existirá una mayor decantación de finos cuanto más cerca de la orilla.

En cuanto a la categoría asignada, según las RGMD del CEDEX, el material representado

por las muestras tomadas está exento de caracterización química por contener menos del

10% de finos, quedando clasificado como categoría I, donde se incluyen los materiales

que pueden verterse libremente al mar, con la única consideración de los efectos de tipo

mecánico (Punto 2.2 de las RGMD). Estos sedimentos, al ser considerados de categoría 1,

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podrán estar sometidos a los usos productivos definidos en el punto 15.2 de las RGMD

del CEDEX, siempre que la granulometría de los mismos sea compatible con dicho uso.

Teniendo en cuenta que la contaminación es un fenómeno superficial se podría

considerar que los sedimentos profundos tendrían el mismo o menor grado de

contaminación.

Además de todo lo dicho, de las observaciones llevadas a cabo sobre las muestras

tomadas mediante vibrocorer, se puede concluir que en la zona de dragado existen dos

estratos principales.

El más superficial, compuesto por gravas, bioclastos y una proporción variable de

diferentes tamaños de arenas. La potencia de este estrato varía desde los 0,25

metros de espesor en la estación VC1, hasta alcanzar una potencia máxima de 1,20

metros en la estación de muestreo VC2.

El segundo estrato presente en la zona de estudio, y a continuación del

anteriormente descrito, está compuesto por fangos limosos de color oscuro con un

alto contenido en bioclastos. Este color se debe a la degradación de la materia

orgánica contenida en el mismo en ausencia de oxígeno. Su presencia se ha

constatado hasta los 2,20 metros de profundidad en la estación VC2, llegando su

cota más alta a los 0,25 metros de la superficie (estación VC1).

Entre estos dos estratos, es posible visualizar (en algunas estaciones mejor que en

otras) un tercero de transición entre las dos anteriores, de reducida potencia, en el

que es posible encontrar todos los componentes descritos para los dos estratos

anteriores.

Teniendo en cuenta todo lo dicho, se puede decir que la calidad del sedimento en la zona es

buena.

4.1.1.6 Clima marítimo

Los datos de partida para la caracterización de la dinámica marina se han tomado de las

fuentes numéricas e instrumentales más adecuadas de las disponibles en la web de Puertos

del Estado.

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Ilustración 15. Ubicación del punto SIMAR 5030023. Fuente: Puertos del Estado

Oleaje

La información de oleaje se ha obtenido, del punto SIMAR 5030023. Como se aprecia en la

siguiente figura, el oleaje proviene la gran mayoría del tiempo del SW.

Ilustración 16. Rosa de oleaje total en el punto SIMAR 5030023

Fuente: Puertos del Estado

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Ilustración 17. Histograma de altura de ola en el punto SIMAR 5030023

Fuente: Puertos del Estado

En el histograma de altura de ola se aprecia cómo la gran mayoría de las olas no superan los 2

m de altura (más del 95% de las olas son inferiores a 2 m) y la mayoría (el 80%) son inferiores a

1 m, se trata, por lo tanto, de una zona con olas de poca altura.

Tabla 8. Altura de ola vs periodo en el punto SIMAR 5030023

Tp (s)

≤1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 >10 TOTAL

Hs (m)

≤0.5 - - 1.267 9.510 16.511 8.877 5.388 4.480 4.164 6.938 22.566 79.701

1.0 - - 0.221 1.471 2.807 3.250 3.226 1.861 0.804 0.447 0.682 14.768

1.5 - - - 0.005 0.301 0.877 0.904 0.858 0.477 0.245 0.167 3.835

2.0 - - - - 0.001 0.059 0.236 0.310 0.263 0.175 0.090 1.134

2.5 - - - - - - 0.021 0.076 0.102 0.123 0.078 0.400

3.0 - - - - - - - 0.010 0.018 0.065 0.049 0.142

3.5 - - - - - - - - 0.003 0.004 0.007 0.015

4.0 - - - - - - - - 0.001 0.001 0.002 0.005

4.5 - - - - - - - - - - - 0.001

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5.0 - - - - - - - - - - - 0.000

> 5.0 - - - - - - - - - - - 0.000

TOTAL - - 1.488 10.986 19.620 13.062 9.775 7.597 5.832 7.998 23.642 100%

Tabla 9. Altura de ola vs dirección de procedencia en el punto SIMAR 5030023

Viento

La información de viento se ha obtenido, al igual que la de oleaje, del punto SIMAR 5030023.

En la rosa se observa que el régimen de vientos no se distribuye de forma equivalente,

predominando los vientos procedentes entre las direcciones NNW y SW. Las direcciones

menos frecuentes son las del SSE y SE. En intensidad, las direcciones NNW y SW, son las que

mayores intensidades de viento presentan (mayores a 8 m/s).

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Ilustración 18. Rosa de vientos del punto SIMAR 5030023

Fuente: Puertos del Estado

En la siguiente tabla se resumen los valores máximos de velocidad de viento en el punto

SIMAR. Tal y como se puede observar, la velocidad máxima que se ha alcanzado es de 20,28

m/s, en enero de 2013, con una dirección de 235 (W). Los dos valores siguientes (19,56 m/s y

19,19 m/s) se dan en diciembre de 2017 y marzo de 2018, en las direcciones 222 (SW) y 207

(SSW).

Tabla 10. Intensidad máxima mensual de viento en el punto SIMAR 5030023 (m/s)

Mes Vm Max Dir Año Día Hora

Enero 20.28 235 2013 19 5

Febrero 17.65 161 2010 27 15

Marzo 19.19 207 2018 1 3

Abril 15.14 227 2018 10 10

Mayo 15.49 179 2016 8 1

Junio 11.35 245 2015 11 19

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Julio 12.41 244 2018 15 18

Agosto 11.63 236 2015 23 16

Septiembre 12.6 223 1999 19 8

Octubre 16.04 217 2011 24 9

Noviembre 16.58 159 2014 28 2

Diciembre 19.56 222 2017 11 4

Vm = Intensidad del viento (m/s) Dir: Dirección media procedencia; 0= Norte; 90 = Este

Analizando el histograma de velocidades medias, se observa que las más frecuentes están

entre los 1 y los 6 m/s (el 80% del tiempo el viento tiene esta velocidad).

Ilustración 19. Histograma de velocidad del viento en el punto SIMAR 5030023

Fuente: Puertos del Estado

Mareas

El mareógrafo de Huelva 5 registra datos de nivel del correspondiente al periodo analizado

desde el 01 de enero de 2015 hasta el 31 de diciembre de 2015.

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Ilustración 20. Ubicación del mareógrafo de Huelva 5. Fuente: Puerto del Estado

Ilustración 21. Registro del nivel del mar y residuos en el mareógrafo de Mazagón

Fuente: Puertos del Estado

Como se aprecia en la figura anterior, el nivel medio del mar es de 202,8 cm, estando el rango

de marea medio sobre los 2 m también. Los residuos oscilan entre +34,6 y -33,4 cm. Se trata

por lo tanto de una zona mesomareal.

Dinámica Litoral

Actualmente la dinámica sedimentaria de la costa de Huelva se puede concebir como una

“lucha” entre la fuerza de las corrientes mareales contra la acción de las olas procedentes de

mar abierto. En el interior de los estuarios no actúan las olas y es la marea la encargada del

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movimiento neto del sedimento. En una primera fase, el sedimento arenoso aportado por los

ríos es depositado en la zona alta de los estuarios al confluir la corriente fluvial con la marea. A

partir de este punto, la corriente de reflujo mareal (vaciante) retoma una parte del sedimento

del fondo de los canales y la transporta hacia la boca del estuario, donde se mezcla con la

arena marina introducida por la corriente de flujo (llenante). Todo este transporte tiene lugar a

través de la zona más profunda de los canales, mientras que en los sectores más someros tiene

lugar una sedimentación activa de los fangos transportados en suspensión y de los floculados.

En las desembocaduras de los estuarios la corriente de marea tiende a construir cuerpos de

arena perpendiculares a la costa, mientras que el oleaje retrabaja esta arena intentando

construir barras paralelas a la costa que migran hacia tierra. El resultado es la formación de

amplios deltas de marea que cierran parcialmente las bocas de los estuarios.

El balance anual entre los periodos constructivo y erosivo puede ser positivo o negativo

dependiendo de la orientación de la costa y de su pendiente original, de esta forma, las zonas

de menor pendiente suelen ser netamente acumulativas, mientras que las de más pendientes

son erosivas. Otro efecto importante de la actuación del oleaje sobre las playas lineales es el

transporte de arenas longitudinalmente a la costa, esta componente de transporte es conocida

como deriva litoral y su origen se encuentra en la llegada de los trenes de olas principales

desde el SO en forma oblicua a la costa. Esta componente de deriva es la responsable del

crecimiento desde el oeste hacia el este de las principales flechas litorales.

La activa dinámica y la alta movilidad de la arena en las bocanas del estuario motivó la

construcción del espigón de Punta Umbría.

La construcción de este espigón ha tenido como consecuencia la modificación de la orientación

de los trenes de olas que se aproximan a la costa al refractar sobre su extremo rocoso. De esta

forma, a levante de los espigones la llegada de las olas ha comenzado a producirse desde el SE

invirtiendo el sentido de transporte de arena a lo largo de la costa por deriva litoral.

La morfodinámica del estuario de Punta Umbría (suroeste de España) está controlada por la

acción conjunta del oleaje y de la marea. La particular orientación de la desembocadura

favorece su aterramiento. La deriva litoral alimenta una barra sumergida que ha traspasado el

dique de protección, siguiendo el alineamiento natural de la flecha.

El estuario es mesomareal, siendo la constituyente de marea más energética la M2 (período de

12.42 h.). En la desembocadura domina la vaciante, variando las corrientes entre 0.6 y 0.9 m/s.

4.1.1.7 Tipos de fondo

Los fondos presentes en la ría de Punta Umbría, debido al dominio de una intensa dinámica

sedimentaria, están compuestos principalmente por sedimentos. Estos sedimentos, en las

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zonas del canal de navegación, están constituidos por arenas medias con una proporción

escasa de finos, acumulándose éstos en las zonas de menor hidrodinámica del interior de la ría

(márgenes).

Hacia el interior de la ría la profundidad aumenta en el canal de navegación, frente a la

población de Punta Umbría, llegando hasta los 8-10 m de profundidad. Hacia el interior de la

ría y los márgenes la profundidad desciende progresivamente.

Ilustración 22. Batimetría correspondiente al año 2018 para la ría de Punta Umbría. Calados en positivo respecto

al nivel medio. Coordenadas UTM

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4.1.2 Medio Biótico

4.1.2.1 Medio terrestre

4.1.2.1.1 Vegetación potencial

Según la clasificación corológica de Rivas Martínez, la zona de estudio se incluye en la provincia

Gaditano-Onubo-Algarviense, Sector Onubense Litoral.

Esta área se caracteriza por incluir un extenso conjunto de marismas, lagunas y ecosistemas

dunares, con una vegetación particular e independiente de la serie general de los alcornocales

termomeditérraneos en la que se encuadra: serie termomediterránea gaditano – Onubo -

algarviense mariánico monchiquense y bética subhúmeda silicícola del Quercus suber o

alcornoque (Oleo sylvestris - Querceto suberis sigmetum), con la asociación Myrto communis -

Querceto suberis.

Así pues, el ámbito de la zona de estudio presenta una biocenosis particular, caracterizada por

una notable especialización, ya que en muchos puntos deben adaptarse a condiciones

extremas de inestabilidad o salinidad. La importancia de los procesos hidrogeológicos y del

agua del subsuelo implica, asimismo, que la vegetación presente sea independiente, hasta

cierto punto, de las condiciones netamente locales del clima y los aportes fluviales.

4.1.2.1.2 Comunidades vegetales

Las inmediaciones de la zona de las obras se corresponde con la microgeoserie edafohigrófila

termomediterránea mediterráneo-iberoatlántica hiperhalófila. Estas series, dentro de la zona

de estudio, el siguiente tipo de vegetación:

- Vegetación de marismas

A pesar de su aparente homogeneidad, las formaciones vegetales de las marismas presentan

una clara gradación, que comienza con las fanerógamas sumergidas que colonizan los fangos

más recientes e inestables, hasta llegar a las herbáceas de la marisma alta, que crecen en

suelos prácticamente aislados de la dinámica mareal.

Se distribuye por la zona mediolitoral y supralitoral cercana al área de estudio (margen

izquierda de la ría). La presencia de infraestructuras es un factor que restringe la citada

gradación de la vegetación.

En los fangos de reciente deposición, donde la prolongada inundación mareal impide el

desarrollo de vegetación superior, se instalan comunidades de fanerógamas marinas (Zostera

noltii).

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En las zonas de marisma baja destacan las comunidades de Salicornia ramosissima y,

especialmente, las de Spartina maritima, especie de gran valor en la colonización y

estabilización de estos sustratos.

La marisma media ocupa topográficamente un lugar algo más elevado e independiente de las

mareas; en ella la espartina autóctona desaparece progresivamente, relegada a los medios

inestables y con periodos de inmersión más o menos prolongados. Ocupan su lugar otras

especies como Sarcocornia perennis, cuyo crecimiento superficial rastrero cubre literalmente a

aquélla, y Halimione portulacoides.

En la marisma alta, donde la deposición de sedimentos ha elevado el nivel topográfico hasta

aislarlo casi totalmente del régimen mareal, se presentan suelos estables aunque con

condiciones bastante adversas debido a la concentración de sales; predominan los matorrales

de Arthrocnemum macrostachyum, en los que se mezclan otras especies de cierto tamaño

como Suaeda vera y Atriplex halimus, así como otras de poco porte (Spergularia salina,

Frankenia laevis, Frankenia boissieri y Limonium spp.). En algunos puntos, el lento drenaje de

las aguas procedentes de ríos y arroyos contribuye a la progresiva desalinización del sustrato y

favorece la implantación de especies menos especializadas, como Scirpus maritimus.

En las zonas aisladas del drenaje y de la circulación natural de las mareas, las aguas pluviales

pueden crear pequeñas pozas y charcas subsalinas, con Scirpus maritimus, aparece Cotula

coronopifolia en los bordes, y tarajes (Tamarix canariensis) en los antiguos esteros. En otras

zonas, en principio dominadas por el matorral de Arthrocnemum, el aislamiento genera, sin

embargo, cubetas hipersalinas, donde este matorral no puede subsistir y acaba siendo

sustituido por especies tolerantes como Triglochin barrelieri o Cotula coronopifolia. Cuando las

condiciones de salinidad son extremas, el suelo se presenta completamente desprovisto de

vegetación.

4.1.2.1.3 Avifauna

Existen 53 especies de aves recogidas en el Anexo I de la Directiva 79/409/CEE, del Consejo, de

2 de abril, más un total de 70 especies de aves migradoras que frecuentan la zona de estudio,

pero que no quedan recogidas en dicha directiva.

En el epígrafe de especies protegidas se citan aquellas que tiene algún grado de protección

según el Libro Rojo de los Vertebrados de Andalucía, el Catálogo Nacional de Especies

Amenazadas, Directiva Aves y Libro Rojo de las Aves de España.

4.1.2.2 Medio marino

En este apartado se pasa a describir los diferentes tipos de comunidades marinas que se puede

encontrar en el ámbito de la zona de estudio.

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4.1.2.2.1 Comunidades planctónicas

El plancton es la fracción de organismos marinos o dulceacuícolas que, debido a su mínima

capacidad de movimiento, son incapaces de contrarrestar la dinámica marina, manteniéndose

a la deriva en el medio.

Los mecanismos hidrodinámicos como es el caso de las corrientes paralelas a la costa, el

desplazamiento de masas de agua o cualquier otro tipo de fenómeno mesoescalar,

determinan la distribución espacial de los organismos planctónicos. La abundancia de estos

organismos decrece, de forma general, a medida que nos alejamos de la costa. Por norma

general se concentran en zonas donde la producción es máxima, diluyéndose las

acumulaciones al bajar la concentración de nutrientes o cuando el factor limitante es la luz.

Con respecto a la sistemática fitoplanctónica, se puede hablar de un número superior a las 150

especies fitoplanctónicas identificadas en la zona de estudio, comparable al encontrado en

otros lugares del litoral español. Las diatomeas son el grupo predominante durante casi todo el

año, aumentando la proporción de dinoflagelados durante el verano.

La comunidad zooplanctónica está formada por un amplio espectro de pequeños organismos,

en su mayoría microscópicos, de muy diversos grupos zoológicos, algunos de los cuales tan

sólo tiene una primera fase larvaria planctónica, meropláncton, (esponjas, antozoos, peces,

moluscos, etc.) y otros su ciclo integral, holopláncton, (copépodos, ctenóforos...).

La dinámica poblacional del zooplancton se encuentra íntimamente ligada a la del fitoplancton,

encontrándose dos máximos a lo largo del año, con un cierto desfase o periodo de respuesta.

Al margen de ello, la biomasa zooplanctónica está sometida a unos ritmos circadiarios,

determinados por la ascensión nocturna de las poblaciones que explotan los recursos

superficiales.

Las zonas de mayor densidad presentan una biodiversidad específica baja con un claro dominio

de los Cladóceros durante el verano. Los Copépodos mantienen su número constante,

mientras que los cladóceros disminuyen, debido principalmente a que su máximo desarrollo se

encuentra asociado a altas temperaturas y bajas salinidades.

4.1.2.2.2 Comunidades pelágicas

El medio estuarino es rico en producción y engorde de alevines de numerosas especies.

Pueden apreciarse especies más habituales de agua dulce como la boga (Chondrostoma

willkommii), cuya presencia es relativamente frecuente en las zonas de transición en la

desembocadura.

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Asimismo, en el dominio netamente marino está presente un considerable número de

especies de interés general y en muchos casos pesquero: lubina (Dicentrarchus labrax), baila

(Dicentrachus punctatus), chova (Pomatomus saltator), aguja (Hyporhamphus picarti), herrera

(Lithognathus mormyrus), corvina (Argyrosomus regius), lisa (Mugil cephalus, Chelon labrosus,

Liza ramada, Liza aurata, Liza saliens), entre otras.

Por último, y dado las características propias de la ría, no se ha descrito mamíferos marino ni

quelonios en la zona.

4.1.2.2.3 Comunidades nectobentónicas

Para describir las comunidades bentónicas marinas presentes en el ámbito de la zona de las

obras, se ha empleado la caracterización del medio biótico de la ría de Huelva llevada cabo en

noviembre de 2015, como parte de los estudios específicos elaborados para complementar el

“Estudio de impacto ambiental del proyecto de dragado de mantenimiento de calados en la

zona de aguas interiores del puerto de Huelva”. En el caso de la zona de afección directa de la

obra (planta de dragado), se ha llevado a cabo una inspección mediante inmersión. Las

comunidades presentes en la desembocadura de la ría del río Tinto coinciden, por similitud de

sustrato e hidrodinámica, con las presentes en la zona de obras en la ría de Punta Umbría.

Estas son:

Comunidades de las arenas fangosas infralitorales

Las arenas fangosas generalmente se depositan en lugares con un hidrodinamismo

medio-bajo. En ellas pueden encontrarse diferentes facies en función de la

granulometría del sedimento. La facies de Echinocardium cordatum y Ensis spp. están

asociadas a las costas someras con arena fina fangosa, y en ellas aparecen una gran

variedad de anélidos poliquetos, como Notomastus latericeus, Mediomastus fragilis,

Scoloplos armiger, Arenicola marina y Harmathoe sp. También son típicos bivalvos

como Mysella bidentata (asociada a la ofiura Acrochnida brachiata), Montacuta

ferruginosa (comensal del erizo Echinocardium cordatum), Dosinia lupinus, Chamelea

striatula. En ocasiones aparece Labidoplax digitata.

La facies de Spio filicornis, Spiophanes bombix, y Nephthys hombergii, caraterizada por

estos poliquetos, aparecen en sedimentos con diferentes granulometrías, desde

arenas fangosas hasta arenas gruesas, entre 5 y 30 metros de profundidad. Cuando la

comunidad está degradada o se halla en estuarios no necesariamente eutrofizados,

aparece la facie de Capitella capitata, con una escasa diversidad y dominancia de este

poliqueto y otros anélidos, y que puede aparecer desde el nivel de marea baja hasta

más de 50 metros de profundidad, en el piso circalitoral.

Este tipo de comunidad suele encontrarse en transición con las de fangos infralitorales.

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Comunidades de las arenas mesolitorales

Se encuentran en playas con arenas de grano fino o medio, bien drenadas, con poca

grava y fango y bajo contenido en materia orgánica. El hidrodinamismo puede variar

de batido a calmo y de ello depende la diversidad y la abundancia de fauna, aunque,

en general, son bastante bajas. La fauna está compuesta principalmente por

poliquetos, isópodos, anfípodos y algunos bivalvos. Las playas con arenas móviles

están relativamente desahitadas y en ellas solo aparecen anfípodos y poliquetos. En las

zonas más cercanas al agua, con el aumento de estabilidad del sustrato o con

sedimentos más finos, pueden aparecer algunos bivalvos propios de las arenas

infralitorales. En las playas expuestas de ambiente batido, con arenas muy limpias y

drenadas, sin apenas materia orgánica y bien oxigenadas, aparecen unas facies

caracterizadas por el poliqueto Scolelepis squamata, junto con otro poliquetos

(Ophelia bicornis, Scoloplos armiger), isópodos (Eurydice pucra), anfípodos (Hastorius

arenarius y Bathyporeia sp.) y, en ocasiones, berberechos (Cerastoderma edule).

Dentro del área de estudio, esta comunidad se localiza en las playas.

Comunidad de los fangos mesolitorales

Se asientan normalmente sobre extensas llanuras de sedimento fangoso homogéneo,

aunque en ocasiones pueden aparecer algunos cantos o gravas mezcladas con el

fango. Es una comunidad común en zonas de ríos y estuarios, con un bajo

hidrodinamismo y aportes de agua dulce. Las partículas son de pequeño diámetro, el

contenido en materia orgánica es alto y la salinidad es reducida; en ocasiones puede

aparecer en el sedimento una capa anóxica a poca profundidad. Es una comunidad

pobre en especies y su diversidad disminuye aún más con el descenso de la salinidad.

Las especies que habitan en este medio son muy similares a las de la comunidad de las

arenas fangosas mesolitorales, pero su abundancia es menor. En ocasiones, la

superficie del fango puede estar cubierta de algas (Enteromorpha spp o Ulva lactuca).

Éstas se pueden considerar como unas facies dentro de esta comunidad. La fauna

característica está compuesta por el poliqueto Hediste diversicolor, el bivalvo

Srobicularia plana y los oligoquetos Tubificoides benedii, T. pseudogaster y algunos

enquitreidos. Otras especies acompañantes son los poliquetos Etenoe longa, Nephthys

hombergii, Pigospio elegans, Arenicola marina y Manayunkia aestuarina, el anfípodo

Corophium volutator, el gasterópodo Hydrobia ulvae y el bivalvo Cerastoderma edule.

Sobre las piedras de mayor tamaño pueden aparecer algunas algas (generalmete Fucus

spp.), el poliqueto Fabricia sabella, juveniles de mejillón (Mytylus galloprovincialis) o el

gasterópodo Ovatella miosotis. En zonas de sedimentos mixtos con cantos, guijarros o

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gravas, aparecen los poliquetos anteriormente mencionados, y otros como Scoloplos

armiger y Hediste diversicolor, el bivalvo Cerstoderma edule y el anfípodo Gammarus

locusta.

Dentro del área de estudio, esta comunidad se encuentra localizada en el medio litoral

del interior de la ría, donde no están presentes las playas.

Comunidad de los fangos infralitorales

Aparece en las lagunas costeras, las rías y los estuarios, desde la línea de bajamar hasta

unos 15-20 m, tanto en zonas moderadamente expuestas como calmadas y con niveles

de salinidad baja o variable. En ella pueden aparecer varias facies, normalmente

dominadas por fauna, principalmente poliquetos, oligoquetos y bivalvos. En la mayoría

de los casos, las facies solo se diferencian entre sí en la abundancia relativa de las

especies que la componen. Entre las que se conocen en las costas españolas figuran las

facies de anfípodos y poliquetos, que aparecen en fangos o arenas fangosas estables

en ambientes calmados de los pisos infralitoral y circalitoral, en lugares con salinidad

variable, con los anfípodos Ampelisca spp. y Corophium spp y los poliquetos

Spiophanes bombix y Polydora ciliata como especies características. La facies de

Arenicola marina, en fangos muy someros de zonas muy protegidas, la facies de Philine

aperta (gasterópodo opistobranquio) y Virgularia mirabilis (pluma de mar), presente

en fangos estables en ambientes muy calmos, salinidad estable y posibles cambios de

temperatura, donde también son comunes la anémona Sagartiogeton sp., el poliqueto

Myxicola infundibulum y los bivalvos Nucula nucleusm Thyasira flexuosa y Corbula

gibba. Si la salinidad es muy baja, los organismos que dominan en esta comunidad son

los oligoquetos Tubificopides spp., Limnodribus hoffmeisteri y Tubifex tubifex.

Dentro del área de estudio, esta comunidad se encuentra localizada en la zona

infralitoral del interior de la ría y de los caños secundarios.

Comunidad de los sedimentos mixtos infralitorales

En las zonas abrigadas y de bajo hidrodinamismo del piso infralitoral se acumulan

sedimentos mixtos con cantos. La salinidad es variable dependiendo de si la zona está

próxima a un aporte de agua dulce (estuario) o no (condiciones marinas). En los

estuarios hay zonas donde se mezclan sedimentos finos con cantos y conchas en las

que aparecen unas comunidades más diversas que las que se forman sobre

sedimentos de granulometría homogénea. Sobre los cantos más grandes y estables

pueden fijarse algunas algas, como Laminaria saccharina, Corda filum, Ulva sp,

Plocamium cartilagineum y Nitophyllum punctatum. A poca profundidad, en ocasiones,

se forman lechos de ostras (facies de Ostrea edulis) que sirven a su vez de sustrato a

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otras especies como algas, numerosos poliquetos (Chaetopterus variopedatus,

Myxicola infundibulum, Sabella povonica, Lanice conchilega y terebelidos), y a las

ascidias Ascidiella aspersa y A. scabra. En las gravas fangosas de salinidad variable (no

necesariamente baja) son comunes las facies de bivalvos Venerupis geographica (o

Venerupis rhomboides) y Mia truncata, la facies de anémonas, con los antozoos Cereus

pedunculatus y Cerianthus sp., la facies del bivalvo Limaria hians, que suele aparecer

entre 5 y 30 metros de profundidad en la entrada de las lagunas marinas, en la zona de

barrido de las olas, y la facies de Mytilus galloprovincialis, en las zonas someras de los

estuarios. Además de las especies dominantes y características de estas facies y

muchas otras acompañantes.

Dentro de la zona de estudio, esta comunidad es posible localizarla en los márgenes

del canal principal, así como en las zonas centrales de los canales secundarios. Es la

que presenta una mayor diversidad y abundancia de organismos, ya que presenta una

mayor variabilidad en el tipo de sustrato.

Esta comunidad se encuentra asentada sobe la zona de actuación. En este caso se

caracteriza por estar compuesta de un sustrato base de arenas finas fangosas con

algunas facies de gravas sobre el que se depositan lechos de ostiones (crassostrea

angulata). Estos forman verdaderas piñas de gran porte. El origen de estas

aglomeraciones suele ser un bioclasto, trozo de piedra o muerto de embarcaciones

alrededor del cual se produce la fijación de los mismos. Estas aglomeraciones crean

ambientes donde se fijan especies típicas de zonas esciáfila (debido a la elevada

turbidez de la zona), habiéndose observado briozoos como Pentapora sp y cnidarios

como Aglophenia pluma.

Comunidad de Zostera noltii

Esta fanerógama marina crece en zonas intermareales resguardadas de las corrientes y

del fuerte hidrodinamismo, sobre sedimentos fangosos. Está ampliamente distribuida

a lo largo de la costa del Atlántico nororiental y del Mediterráneo, y puede cubrir

extensas superficies. Las praderas de Zostera noltii desempeñan diversos papeles

ecológicos de gran importancia, al igual que el resto de las fanerógamas marinas: son

unos eficientes productores primarios; contribuyen a la oxigenación del agua, lo que

tiene gran importancia en las bahías cerradas o lugares protegidos donde suelen

instalarse; modifican la estructura del sedimento, ya que son colonizadores primarios y

se extienden hasta donde lo permiten los factores físico-químicos, sin apenas

competencia de las algas; estabilizan el sedimento con los rizomas y las hojas

desempeñan una función de filtro que favorece la sedimentación de partículas finas.

Crean, además, una heterogeneidad de hábitats que no existe normalmente en la

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sustratos blandos, ofreciendo resguardo y alimento a numerosas especies animales. Es

una especie adaptada a sistemas oligotróficos y es sensible a la eutrofización del

medio.

En ocasiones Zostera noltii aparece mezclada con algas como Ulva y Enteromorpha o

con Zostera marina. La endofauna del sedimento está formada por poliquetos

(Pygospio elegans, Areniciola marina, Capitella capitata), bivalvos (Cerastoderma

edule, Venerupis pullastra, Tapes rhomboides, Tellina Tenuis, Scrobicularia plana,

Lorioes lacteus), y anfípodos excavadores (Corophium volutator). Entre la epifauna de

la planta o del sustrato se hallan gasterópodos (Hydrobia ulvae, Cyclope neritea,

Jujubinus estriatus y Haminoea spp.), anfípodos (Cammarus locusta, Melita palmata y

Chaetogammarus marinus), isópodos (Idotea chelipes), decápodos (Crango crango,

Carcinus maenas), la ofiura Amphipholis squamata, el erizo Psammechinus

microtuberculatus y las ascidias coloniales Botryllus schlosseri.

En la zona de estudio, las praderas de Zostera noltii se encuentran bien representadas

en ambos márgenes de la ría y los márgenes de los canales secundarios.

A continuación, y basado en los trabajos de campo realizados para el “Estudio de impacto

ambiental del proyecto de dragado de mantenimiento de calados en la zona de aguas

interiores del puerto de Huelva” se pasa a asignar una valoración teórica de la fragilidad

ecológica de cada una de las comunidades definidas:

Comunidad de fragilidad media: biocenosis de Zostera noltii

Comunidades de fragilidad baja: comprende las biocenosis de las arenas

mediolitorales, arenas fangosas infralitorales y de los sedimentos mixtos infralitorales

Comunidades de fragilidad muy baja: comprende las biocenosis los fangos

mediolitorales/infralitorales

4.1.3 Especies protegidas

En el presente epígrafe se exponen las especies que ostentan algún grado de protección y que

están presentes o pueden estarlo en la zona de estudio.

4.1.3.1 Avifauna

Alguna de las aves presentes en la zona de estudio tiene algún grado de protección según el

Libro Rojo de los Vertebrados de Andalucía, el Catálogo Nacional de Especies Amenazadas,

Directiva Aves y Libro Rojo de las Aves de España, destacando las siguientes:

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Tabla 11. Listado de las aves protegidas

ESPECIE LRVAA CNEA DA LRAE

Circus aeruginosus EN IE Anexo I NE

Limosa lapponica IE Anexo I NE

Larus genei LR IE Anexo I VU

Plegadis falcinellus IE Anexo I VU

Ciconia nigra EN PE Anexo I NE

Egretta alba IE Anexo I NE

Ixobrychus minutus IE Anexo I NE

Gavia immer IE Anexo I VU

Acrocephalus melanopogon DD IE Anexo I VU

Asio flammeus IE Anexo I NT

Chlidonias hybridus IE Anexo I VU

Sterna albifrons VU IE Anexo I NT

Sterna hirundo IE Anexo I NT

Marmaronetta angustirostris CR PE Anexo I CR

Larus audouinii EN IE Anexo I VU

Recurvirostra avosetta LR IE Anexo I LC

Tringa glareola IE Anexo I NE

Philomachus pugnax IE Anexo I NE

Glareola pratincola EN IE Anexo I VU

Circus pygargus VU V Anexo I VU

Himantopus himantopus IE Anexo I NE

Milvus migrans IE Anexo I NE

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ESPECIE LRVAA CNEA DA LRAE

Phoenicopterus ruber LR IE Anexo I NT

Platalea leucorodia VU IE Anexo I VU

Ciconia ciconia IE Anexo I NE

Ardea purpurea VU IE Anexo I LC

Egretta garzetta IE Anexo I NE

Ardeola ralloides PE Anexo I NT

Nycticorax nycticorax LR IE Anexo I NE

Gelochelidon nilotica VU IE Anexo I VU

Milvus milvus CR IE Anexo I EN

Aythya nyroca CR PE Anexo I CR

Podiceps auritus Anexo I

Coracias garrulus LR IE Anexo I VU

Alcedo atthis VU Anexo I NT

Chlidonias niger IE Anexo I EN

Sterna paradisaea IE Anexo I NE

Turnix sylvatica CR PE Anexo I CR

Sterna sandvicensis IE Anexo I NT

Circus cyaneus IE Anexo I NE

Oxyura leucocephala EN PE Anexo I EN

Falco columbarius DD IE Anexo I NE

Grus grus LR Anexo I

Tetrax tetrax VU IE Anexo I VU

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ESPECIE LRVAA CNEA DA LRAE

Burhinus oedicnemus VU IE Anexo I VU

Pluvialis apricaria IE Anexo I NE

Larus melanocephalus IE Anexo I NE

Sterna caspia IE Anexo I NE

Pandion haliaetus VU IE Anexo I CR

Fulica cristata CR PE Anexo I CR

Charadrius alexandrinus EN VU Anexo I IE

LRVAA: Libro Rojo de los Vertebrados Amenazados de Andalucía; CNEA: Catálogo Nacional de

Especies Amenazas; DA: Directiva de Aves; LRAE: Libro Rojo de las aves de España. IE= De

interés especial; PE=En peligro de extinción; RE (EX)=Extinguidos; CR=En Peligro Crítico; EN=En

Peligro; VU (V)=Vulnerable; DD= Datos no disponibles.

En lo concerniente a la zona concreta afectada por el proyecto, del análisis del

comportamiento de las especies con un mayor grado de protección (sombreado naranja de la

tabla) se desprende lo siguiente:

En cuanto a la cigüeña negra (Ciconia nigra); Su presencia en la zona es meramente

puntual, observando algunos ejemplares durante su trasiego migratorio hacia el

continente africano durante los meses de octubre a diciembre o bien durante su

regreso a la península durante los meses de febrero y marzo. En cualquier caso se trata

de una especie muy esquiva, que rehúye activamente la presencia y actividad humana,

de forma que busca las zonas más tranquilas y alejadas del hombre para nidificar.

Por su parte, la cerceta pardilla (Marmaronetta angustirostris), presenta una escasa

presencia en la zona de estudio. Si bien es cierto que el espacio encaja con el hábitat

ideal para la especie de masas de agua poco profundas y con abundante vegetación

palustre. Su presencia en la zona no es muy frecuente, limitándose dicha presencia a

pequeños grupos de individuos durante la época de post-reproducción.

Respecto a la garcilla cangrejera (Ardeola ralloides), no se han observado en la zona la

presencia de colonias de nidificación. Por otro lado si existen datos de observaciones

de varios individuos adultos.

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Porrón pardo (Aythya nyroca): esta anátida está presente en la zona. Utiliza la zona

como punto de alimentación. En principio, las principales zonas de nidificación se

ciñen a las marismas del Guadalquivir y a algunas lagunas interiores de Huelva y Cádiz.

En cuanto al torillo andaluz (Turnix sylvatica), su presencia en la Península Ibérica se

reduce a la zona de costera de Cádiz y Huelva.

La malvasía cabeciblanca (Oxyura leucocephala) es perfectamente observable en el

entorno de la zona de estudio. No obstante, para la nidificación prefiere lagunas

endorreicas y otros humedales, incluso embalses y balsas de depuración con

abundante vegetación palustre.

La focha moruna (Fulica cristata) se distribuye por la zona de estudio. Hace unas

décadas era frecuente la nidificación en las marismas de Doñana y su entorno, no

obstante, desde hace varios años, la nidificación de la especie queda restringida a unas

pocas lagunas de Cádiz y Málaga.

4.1.3.2 Fanerógamas

De las diferentes fanerógamas que se desarrollan en el litoral andaluz, es Zostera noltii la única

de ellas que es posible encontrar en litoral onubense (informe regional sobre gestión

sostenible del medio marino andaluz 2017)

Esta fanerógama, como ya se ha comentado anteriormente, crece en zonas intermareales

resguardadas de las corrientes y del fuerte hidrodinamismo, sobre sedimentos muy finos y

fangosos. Está ampliamente distribuida a lo largo de la costa del Atlántico nororiental y del

Mediterráneo, y puede cubrir extensas superficies. Las praderas de Zostera noltii desempeñan

diversos papeles ecológicos de gran importancia, al igual que el resto de las fanerógamas

marinas: son unos eficientes productores primarios; contribuyen a la oxigenación del agua, lo

que tiene gran importancia en las bahías cerradas o lugares protegidos donde suelen

instalarse; modifican la estructura del sedimento, ya que son colonizadores primarios y se

extienden hasta donde lo permiten los factores físico-químicos, sin apenas competencia de las

algas; estabilizan el sedimento con los rizomas y las hojas desempeñan una función de filtro

que favorece la sedimentación de partículas finas. Crean, además, una heterogeneidad de

hábitats que no existe normalmente en la sustratos blandos, ofreciendo resguardo y alimento

a numerosas especies animales. Es una especie adaptada a sistemas oligotróficos y es sensible

a la eutrofización del medio.

Hasta la actualidad se tiene constancia de la presencia de la especie en la provincia de Huelva

en unas 68 hectáreas, la mayor parte de ellas en la Ría de Punta Umbría (27,45 hectárea).

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Esta especie se encuentra dentro del Listado de especies Silvestres en régimen de protección

Especial.

En la siguiente ilustración se representa la distribución más actualizada de la que se dispone de

estas comunidades (fuente: programa de gestión sostenible del medio marino andaluz,

Consejería de Medio Ambiente y Ordenación del Territorio de la Junta de Andalucía, 2015)

tanto en la zona de actuación como en sus alrededores.

Ilustración 23. Distribución de Zostera noltii en la ría de Punta Umbría (programa de gestión sostenible del medio

marino andaluz, Consejería de Medio Ambiente y Ordenación del Territorio de la Junta de Andalucía, 2015). En el

círculo rojo se localiza la zona de actuación

En la imagen puede observarse como en la zona de actuación aparece un parche de Zostera

noltii. Esta quedaría dentro de la zona de afección directa de la obra (zona de dragado), por lo

que supondría la eliminación de la misma.

Este motivo llevo a que se realizara una campaña de prospección en la zona y así constatar la

existencia o no de la misma. Para ello se propuso la realización de inmersiones en aquella zona

de solape entre la planta de dragado y el parche de Zostera noltii.

Esta campaña de muestreo se realizó el dio 2 de agosto de 2018. Las estaciones de muestreo

inspeccionadas son las que se muestran en la siguiente ilustración:

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Ilustración 24. Estaciones de muestreo llevadas a cabo en la zona de solape de la planta de dragado con el

supuesto parche de Zostera noltii

Puede observarse que además de las estaciones en la zona de solape (de ZOS 1 a ZOS 6),

también se llevaron a cabo inspecciones en estaciones fuera de la misma y a mayor

profundidad ( ZOS 7, ZOS 8 y ZOS 9 a 5 m aproximadamente).

Tras los muestreos llevados a cabo se verificó la no existencia de zostera noltii en la zona

directa de actuación, estando presente en cabio la comunidad definida anteriormente como

Comunidad de los sedimentos mixtos infralitorales.

A continuación se presentan imágenes tomadas en el entorno de la zona de actuación y en las

9 estaciones de muestreo:

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Ilustración 25. Zona de trabajo (I).Extremo norte del muelle pesquero

Ilustración 26. Zona de trabajo (II). Vista desde el muelle pesquero hacia el NNW

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Ilustración 27. Zona de trabajo (IV). Aspecto del mediolitoral

Ilustración 28. Fondo de arenas fangosas con concreciones de ostiones (Crassotrea angulata).

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Ilustración 29. Detalle del fondo.

Ilustración 30. Detalle de ejemplares de ostiones.

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Ilustración 31. Arenas finas fangosas con restos de bioclastos.

Ilustración 32. Detalle de ostiones con el briozoo Pentapora sp.

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Ilustración 33. Concreciones de ostiones.

Por último se presenta la cartografía de las praderas de Zostera noltii actualizada (agosto

2018). En ella se ha eliminado el parche ubicado de en la zona de actuación y por lo tanto de

afección directa.

Para el resto de parches que aparecen no se puede acreditar su presencia, por lo que dando

por hecho su existencia, se está asegurando el peor de los escenarios a la hora de evaluar la

afección sobre las mismas.

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Ilustración 34: Cartografía de praderas de Zostera noltii el entorno de la zona de actuación. Fuente:programa de gestión sostenible del medio marino andaluz, Consejería de Medio

Ambiente y Ordenación del Territorio de la Junta de Andalucía, 2015). Actualiza en zona de actuación en agosto de 2018.

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4.1.4 Espacios Naturales Protegidos. Red Natura 2000

La sección donde se desarrollará el proyecto se encuentra rodeada de diversos espacios

pertenecientes a la Red Europea protegida Natura 2000, tal y como se observa en la siguiente

ilustración:

Ilustración 35. Espacios de la Red Natura 2000 en torno a la sección analizada de la costa de Huelva Fuente: MAGRAMA y Google Earth. Elaboración propia.

En concreto, la actuación se producirá sobre el LIC Marismas del Odiel (ES000025), declarado

también ZEPA, siendo su existencia precisamente lo que da lugar a la tramitación de la AAU

ordinaria. Este apartado y la valoración posterior se centrará, por tanto, en determinar los

valores asociados al espacio protegido, hábitats y especies de interés comunitario, y en qué

forma éstos pueden verse alterados por las acciones del proyecto.

Debe referirse, no obstante y antes de proceder con la descripción, que en la desembocadura

de la ría se extiende la ZEPA Espacio Marino del Tinto y Odiel. Ésta se localiza a 1,7 km de la

zona de obras y, dado que el estudio de dispersión apunta que, en el peor de los casos, los

finos se desplazarían como máximo unos 700 metros en el sentido de la corriente se descarta

cualquier afección de la obra sobre la ZEPA por lo que, en este apartado, no procede su

descripción o/y consideración.

4.1.4.1 LIC y ZEPA Marismas del Odiel

Las principales características básicas del espacio protegido y su extensión es la siguiente:

Tabla 12. Marismas del Odiel

Nombre del lugar Marismas del Odiel

Código del lugar ES0000025

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Superficie ocupada 6.631,36 ha

Comunidad Autónoma en la que se encuentra Andalucía

Relación con otros lugares Natura 2000 C = Lugar designado ZEPA propuesto como LIC (un formulario por lugar)

Cartografía

Las Marismas del Odiel pertenecen al grupo de las marismas mareales, con una clara influencia

y dependencia del régimen de oscilación del mar. Presentan unagran variedad de biotopos

(marisma baja, media, alta, interior y bandas arenosas), con características geomorfológicas

particulares sobre las que se desarrolla una variada biocenosis; están consideradas las

marismas mareales más importantes de la Península Ibérica y como un lugar importante de

escala en las vías migratorias de algunas limícolas.

El clima permite producción vegetal durante todo el año, dándose baja diversidad específica,

elevada productividad y adaptación al medio salino, destacando especies como el almajo

(Suaeda vera) y la espartina (Spartina maritima), esta última caracteriza un paisaje del paraje

natural que se denomina “mar de espartinas”.

La riqueza de biomasa vegetal, unida al carácter fluctuante (sequía, encharcamiento) de estas

marismas y a la situación geográfica, hace que el espacio sea un lugar de paso obligado para

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miles de aves procedentes de toda Europa en su migración a África. En estas marismas se

desarrolla una variada e importante avifauna acuática, no solo por el número de especies, sino

también por los núcleos reproductores de las algunas de ellas, como la Espátula (Platalea

leucorodia), la de mayor importancia en estas marismas, que forma colonias en la Isla de

Enmedio, la Garza Real(Ardea cinerea) que anida directamente sobre la vegetación del suelo,

la Garza Imperial (Ardea purpurea), la Garceta Común (Egretta garzetta), el Ánade Real (Anas

platyrhynchos), el Aguilucho Lagunero (Circus aeruginosus) y la Curruca Cabecinegra (Sylvia

melanocephala). También son especialmente importantes las poblaciones de flamencos y la

población invernante de Águila pescadora (Pandion haliaetus).

Geológicamente, las Marismas del Odiel están constituidas por diversas formaciones

cuaternarias recientes (Holocenas) de arenas, limos y arcillas, integradas en un sistema

complejo de estuario de sedimentación reciente. Todo el conjunto queda rodeado por

formaciones terciarias (Neógenas).

En cuanto a su valor de conservación, este espacio fue declarado Reserva de la Biosfera en

1983 y mediante la Ley 12/1984, de 19 de octubre (BOJA núm. 97, de 25/10/1984) fue

declarado como Paraje Natural de Interés Nacional con dos Reservas Naturales enclavadas en

él, la Isla de Enmedio y la Marisma del Burro, siendo el primero de los Parajes Naturales de

Andalucía declarados. También es Sitio Ramsar desde 1989, Zona de Especial Protección para

las Aves (ZEPA), desde 1987, y se encuentra propuesto como Lugar de Interés Comunitario

(LIC).

4.1.4.2 Información sobre los elementos de interés comunitario

En este apartado se describen para el lugar los tipos de hábitats representados y las especies

de interés comunitario:

Hábitats de interés comunitario

El Anexo II del “Proyecto de Decreto por el que se declaran determinadas Zonas Especiales de

Conservación del litoral de Huelva y se aprueban el Plan de Ordenación de los Recursos

Naturales del Paraje Natural Marismas del Odiel y de las Reservas Naturales de Isla de Enmedio

y Marismas del Burro y el Plan de Ordenación de los Recursos Naturales de la Reserva Natural

Laguna de El Portil y de los Parajes Naturales Enebrales de Punta Umbría, Estero de Domingo

rubio, Lagunas de Palos y Las Madres, Marismas de Isla Cristina y Marismas el Río Piedras y

Flecha del Rompido (Borrador 5, agosto 2017), establece el Plan de Ordenación de los

Recursos Naturales del Paraje Natural Marismas del Odiel y de las Reservas Naturales Isla de

En medio y marismas de El Burro”. Este documento lista para el Paraje Natural Marismas del

Odiel los siguientes HICs:

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Tabla 13. HICs en el LIC Marisma del Odiel

CÓDIGO DESCRIPCIÓN TIPO HÁBITAT (Anexo I Directiva Hábitat) COBERTURA (ha)

1130 Estuario 932

1140 Llanos fangosos o arenosos que no están cubiertos de agua cuando

hay marea baja 791

1210 Vegetación anual sobre desechos marinos acumulados 16

1310 Vegetación anual pionera con Salicornia y otras especies de zonas

fangosas o arenosas 242

1320 Pastizales de Spartina (Spartina maritima) 462

1420 Matorrales halófilos mediterráneos y termoatlánticos

(Sarcocornetea fructicosae) 1.351

2120 Dunas móviles del litoral con Ammophila arenaria(dunas blancas) 162

2130* Dunas costeras fijas con vegetación herbácea (dunas grises) (*) 52

2190 Depresiones intradunales húmedas 0,2

2230 Dunas con céspedes de Malcomietalia 5

2250* Dunas litorales con Juniperus spp. (*) 63

2260 Dunas con vegetación esclerófila de Cisto-Lavanduletalia 41

2270* Dunas con bosques de Pinus pinea y/o Pinus pinaster(*) 13

3170* Estanques temporales mediterráneos 3

6420 Prados húmedos mediterráneos de hierbas altas del Molinion-

Holoschoenion 11

De todos los HICs descritos se catalogan como prioritarios, según la Directiva 92/43/CEE el

2130, el 2250, el 2270 y el 3170.

La superficie del espacios protegido es de 6.631 ha y los HICs descritos se extienden a lo largo

de toda su extensión pero evidentemente no todos ellos se localizan en la zona de actuación.

De hecho, el Borrador del PORN recoge cartografía de cada una de ellos y de su análisis se

desprende que los que hay que considerar para este estudio son el 1130, el 1140 y el 1420 en

la margen opuesta cuya distribución es:

Las características principales de estos HICs se describen en el Informe de Afección a la Red

Natura 2000, siendo el hecho más relevante que el HIC 1140 se asocia precisamente a la

presencia de la fanerógama marina Zostera noltii.

Especies de interés comunitario

Flora. La que describe el borrador del PORN de interés se asocian al ámbito del Plan de

recuperación y conservación de especies de dunas, arenales y acantilados costeros o del Plan

de recuperación y conservación de helechos (Acuerdo de 13 de marzo de 2012, del Consejo de

Gobierno, por el que se aprueban los planes de recuperación y conservación de determinadas

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especies silvestres y hábitats protegidos). Ninguna de las listadas se encuentra en la zona de

estudio o los llanos fangosos de la margen izquierda.

Fauna. Exceptuando el grupo de las aves, el Borrador del PORN lista las siguientes especies de

fauna de interés en el ámbito del plan:

Tabla 14. Especies de Interés Comunitario en Marismas del Odiel

ESPECIES Catálogo Andaluz

de Especies Amenazadas

Sp. Silvestres en Régimen de Protección

Especial

Catálogo Español de

Especies Amenazadas

Ley 42/2007

FAUNA Anfibios

Discoglossus galganoi A II Hyla meridionalis A II

Reptiles Caretta caretta VU VU A II Emys orbicularis A II Mauremys leprosa A II

La descripción de las características de estas especies se encuentra recogida en el documento

de afección a la Red Natura 2000.

Respecto a su presencia en la zona de estudio debe aludirse a que el informe de 2015 del

“programa de gestión sostenible del medio marino andaluz” de la Consejería de Medio

Ambiente y Ordenación del Territorio de la Junta de Andalucía expone que: “los varamientos

de la tortuga boba son, con diferencia, los que tiene mayor casuística, representando el 91%

del total […]”. El número de varamientos en 2015 fue superior en la vertiente Atlántica que en

la Mediterránea. No se cita específicamente a Punta Umbría pero sí se considera en el

conjunto del golfo de Cádiz. Su presencia en la zona se considera esporádica y puntual.

El resto de fauna de interés comunitario son especies estrictamente dulceacuícolas y su

distribución queda excluida de la zona de actuación:

Discoglossus galganoi (Sapillo pintojo ibérico).

Hyla meridionalis (Rana meridional).

Mauremys leprosa (Galápago leproso).

Emys orbicularis (Galápago europeo).

- Avifauna. Para las Marismas del Odiel, se listan centenares de aves que no se procede

a describir con detalle cada una de ellas, tratándose el efecto sobre este grupo en su

conjunto, es decir, los impactos descritos posteriormente aplicarán a todas las aves

que potencialmente habitan, usan o pasan por el espacio protegido.

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4.2 SISTEMA PERCEPTUAL

4.2.1 Medio paisajístico

Se ha considerado que la exhaustividad aconsejable de un planeamiento desarrollado en una

zona protegida requiere una descripción amplia de las características perceptuales, no sólo de

los puntos inmediatamente impactados, sino también de un territorio más amplio, que incluya

en su totalidad los elementos impactados.

El presente estudio del paisaje muestra dos vertientes principales: por un lado, un estudio

descriptivo del mismo y, por otro, el estudio de la calidad visual. En los siguientes epígrafes se

han descrito la metodología así como el resultado obtenido para cada uno de ellos.

4.2.2 Estudio descriptivo del paisaje

El estudio del paisaje presenta dos enfoques principales: uno considera el paisaje total, que

identificaría al paisaje con el medio, y el otro es el paisaje visual, cuya consideración

corresponde más al enfoque de la estética o de la percepción. En la realización del análisis

paisajístico se tienen que tener en cuenta ambos aspectos.

Estos enfoques parten de una base común, la realidad territorial que constituye el objeto de

estudio. Los componentes del paisaje son los aspectos del territorio diferenciables a simple

vista y que lo configuran. Éstos pueden agruparse en tres grandes bloques:

Físicos: formas del terreno, superficie del suelo, rocas, cursos o láminas de agua, nieve,

etc.

Bióticos: vegetación, tanto espontánea como cultivada, generalmente apreciada como

formaciones mono o pluriespecíficas de una fisonomía particular, pero también en

ocasiones como individuos aislados; fauna, incluidos animales domésticos, en tanto en

cuanto sean apreciables visualmente.

Actuaciones humanas: diversos tipos de estructuras realizadas por el hombre, ya sean

puntuales, extensivas o lineales.

A estos tres grandes bloques pueden añadirse las condiciones atmosféricas y estado del cielo,

que en algunos casos pueden condicionar notablemente la percepción del resto de

componentes.

Para facilitar la valoración del paisaje, éste ha sido dividido en Unidades Visuales Irregulares,

extensas y relativamente homogéneas, que han sido descritas individualmente gracias a sus

componentes elementales, sus características visuales y su organización estructural en el

espacio. A continuación se ha realizado una valoración global de la calidad paisajística.

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Para la determinación definitiva de las unidades ambientales se ha utilizado una estrategia

basada en la inventariación directa, de tipo sintético, de las unidades de paisaje existentes. No

se ha entrado en valoraciones de tipo analítico de cada uno de los componentes del paisaje

por no considerarlo necesario; esto se ha realizado a posteriori en cada una de las unidades

visuales, definidas previamente con menos escala de detalle. Además, las características

particulares de la zona permiten diferenciar fácilmente las unidades entre sí, sin entrar a

realizar un inventario exhaustivo de los componentes del paisaje.

La estructura general del paisaje de cada unidad se va a explicar a través de la definición de los

siguientes tipos de elementos o configuraciones espaciales, con un doble significado ecológico-

visual (FORMAN y GORDON, 1986):

Manchas: Superficies no lineales que se distinguen por su aspecto de lo que las rodea.

Se pueden caracterizar por su composición interna (tipo de vegetación presente), por

su origen (motivadas por una alteración o perturbación natural), por su tamaño, tipo

de borde o distribución espacial.

Corredores: Superficies de terreno estrechas y alargadas que se diferencian por su

aspecto de lo que las rodea.

Matriz: Elemento del paisaje que ocupa una mayor superficie y presenta una mayor

conexión, jugando el papel de dominante en el funcionamiento del paisaje. Es el

elemento que, por lo general, rodea las manchas.

La combinación de estos tres tipos de elementos con sus características particulares define la

estructura general del paisaje, y en estrecha relación, su funcionalidad.

4.2.3 Unidades Visuales Irregulares (UVI’s)

La división de las Unidades Visuales Irregulares se ha hecho en base a fotografías aéreas,

ortoimágenes y visitas de campo a la zona de estudio, y atendiendo, básicamente, a las

unidades de relieve y vegetación. Así, en este espacio geográfico se han diferenciado varias

unidades con distinto carácter visual (véase ilustración):

UVI-1: Marisma

UVI-2: Áreas antropizadas

UVI-3: Ría

UVI-4: Playas

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Ilustración 36. UVI's

A continuación se describen cada una de ellas:

- UVI 1. Marisma

Se extiende a lo largo de ambos márgenes de la ría. En la margen derecha de la ría se observa

la presencia de tres embarcaderos.

Componentes físicos, bióticos y antrópicos

Se caracteriza por una marcada horizontalidad, al ser una zona de topografía muy llana, por

tanto el observador, posee una cuenca visual amplia.

Los elementos antrópicos que se pueden observar en esta unidad visual son las instalaciones

portuarias de la ría. La marisma en la margen derecha en contacto con el casco urbano de

Punta Umbría está completamente degradada, todo lo contrario que en la margen izquierda,

donde el sistema de marisma está bastante conservado.

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La vegetación de esta unidad es la característica de la marisma, con las comunidades propias

de la marisma baja, media y alta. En las áreas más antropizadas (margen derecha) este

gradiente no se observa, apareciendo numerosas especies de carácter ruderal y arvense que

comparten el terreno con algunas especies propias de marisma alta.

La intervisibilidad de esta unidad es ilimitada, según la clasificación de Van der Ham (1970), ya

que no hay elementos naturales (vegetación o relieve), o no naturales de porte elevado que

impidan la visión del conjunto.

Características visuales básicas

Los colores predominantes en esta unidad varían a lo largo del día, dependiendo del estado de

la marea (subida o bajada) y de la estación del año. La lámina de agua que inunda las

marismas, puede ser un elemento dominante durante la pleamar predominando los colores

gris-azulados, siendo sustituidos durante la bajamar por la intrincada red arterial de tipo

reticular de los fangos intermareales con tonos más oscuros, y adquiriendo importancia los

tonos verdes de las comunidades de algas bentónicas, así como de la estructura vegetativa de

las sarcocornias, casi ocultas por el agua durante la pleamar. A esta variación cromática diaria

hay que añadir la variación estacional, ya que la vegetación ofrece muy diferentes rasgos

cromáticos en función de si es una etapa de crecimiento, floración o parada invernal.

La textura de esta unidad es muy variable, oscilando entre el grano medio o grueso de las

zonas de matorral de la marisma alta y el grado fino de los llanos fangosos.

La composición espacial de los elementos que integran la unidad define este paisaje como

panorámico, ya que no existen límites aparentes para la visión, predominando los elementos

horizontales, el cielo y agua dominando la escena.

Estructura general del paisaje

La matriz del paisaje cambia en función de si se encuentra en pleamar o bajamar. De esta

manera, durante la pleamar la matriz correspondería con el agua en las zonas afectadas por la

marea y las manchas comprenderían las estructuras vegetativas de marisma alta que no se

inunda. En cambio, en la bajamar, la matriz del paisaje es la propia marisma, donde los

pequeños caños de marea se consideran los corredores que forman una red irregular que

atraviesa la mayor parte de la matriz. Esta unidad visual es la única completamente natural.

- UVI 2. Áreas antropizadas

Se extienden a lo largo de la margen derecha de la ría, constituyendo el núcleo urbano de

Punta Umbría.

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Componentes físicos, bióticos y antrópicos

En el caso de la vegetación, se puede diferenciar entre la localizada en los caminos de acceso y

en las escasas zonas de playa.

Esta unidad se encuentra antropizada sustancialmente, como la denominación de la misma

indica, ya que la mayor parte de sus elementos paisajísticos tienen ese carácter: cables,

tendidos eléctricos, parcelaciones, edificaciones, carteles, vehículos y embarcaciones,

estructuras recreativas, aparcamientos, caminos, etc.

Características visuales básicas

La forma del paisaje es claramente bidimensional, debido a la gran cantidad de elementos

visuales: casas, vallas, árboles, calles, pantalanes, aparcamientos, etc. Por la misma razón, las

formas creadas son de tipo complejo, muy variables en morfología y tamaño y con bordes

rectilíneos, como son los de las edificaciones, señales, etc. y difusos, como los de la vegetación.

Los colores principales oscilan entre el blanco de las edificaciones, el verde intenso del

arbolado de los jardines de las casas y el menos intenso de la vegetación de marisma y los

colores grises de las vías asfaltadas, así como el color tierra y los grises de los viales sin asfaltar

y de las zonas arenosas cercanas al mar durante la bajamar. Por todo lo descrito, se considera

que existe un fuerte contraste cromático en esta unidad.

La textura varía desde el grano fino de la zona arenosa y fangosa hasta la más gruesa de la

zona arbolada y las construcciones. La densidad de elementos se puede considerar alta.

Estructura general del paisaje

La matriz en la que se enclava el resto de elementos es el conjunto de edificaciones de fondo

blanco. Existe una gran cantidad de manchas dispersas de color verde, correspondientes a la

vegetación, de color gris, como los aparcamientos. En cuanto a los corredores, destacar las

calles, pantalanes, caminos de acceso a las instalaciones portuarias, etc.

- UVI 3. Ría de Punta Umbría

La ría de Punta Umbría se ubica al sur de la ciudad de Huelva. La ría atraviesa toda la marisma

en sentido Norte - Sur, y es una de las vías, junto con la ría de Huelva, de entrada de agua

marina en esta parte de la Bahía; a partir de la ría se abren otros muchos canales que permiten

que los flujos de agua circulen hasta llegar a lugares remotos de la marisma.

Componentes físicos, bióticos y antrópicos

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Esta unidad visual se caracteriza por tener una fisionomía casi plana. En la margen derecha de

la ría aparece un sistema de marisma, donde se puede observar la zonación de la vegetación

ya descrita. Los únicos elementos antrópicos que se pueden observar son las embarcaciones

que permanecen atracadas.

La intervisibilidad de esta unidad es ilimitada longitudinalmente, según la clasificación de Van

der Ham (1970), al no existir elementos que supongan algún impedimento para la vista.

Características visuales básicas

Los colores predominantes en esta unidad, como en la primera unidad, varían a lo largo del

día, dependiendo del estado de la marea (subida o bajada). La lámina de agua es el elemento

dominante durante la pleamar, predominando los colores gris-azulados, siendo sustituidos

durante la bajamar por la intrincada red arterial de tipo reticular de los fangos intermareales,

con tonos más oscuros y adquiriendo importancia los tonos verdes de las comunidades de

algas.

Texturalmente, se pasa del grano grueso que podrían ser las embarcaciones fondeadas en el

agua al grano fino del fango y el agua.

La composición espacial de los elementos que integran la unidad define este paisaje como

panorámico, ya que no existen límites aparentes para la visión, predominando los elementos

horizontales y el cielo y agua limitando la escena inferior y superiormente.

Estructura general del paisaje

La matriz de este paisaje la compone el agua del caño. Como manchas en esta matriz, destaca

la vegetación del fondo, así como las embarcaciones fondeadas.

- UVI 4. Playas

Se consideran en esta unidad las zonas de playa inmersas en la zona de estudio. Todas las

zonas de playa están localizadas en la margen derecha de la ría, a lo largo de todo el casco

urbano de Punta Umbría, hasta la desembocadura.

Componentes físicos, bióticos y antrópicos

Las playas son superficies de suave topografía y colores claros, constituidas por materiales

detríticos sueltos de distintos tamaños, formando un medio muy inestable, que se percibe

como un paisaje cambiante, habitualmente emergido, al menos en parte, pero cubierto por el

mar intermitentemente. Por otro lado, los sistemas de dunas son formas de relieve

constituidas por una acumulación de arenas muy poco consolidadas y que están modeladas

por el viento. Presentan una cierta estabilidad, que permite que, sobre este sustrato, se

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desarrolle un incipiente suelo y crezcan plantas superiores, que llegan a tener recubrimientos

importantes.

Características visuales básicas

Los colores predominantes en esta unidad varían a lo largo del día, dependiendo del estado de

la marea (subida o bajada). La lámina de agua es el elemento dominante durante la pleamar,

predominando los colores gris-azulados, siendo sustituidos durante la bajamar por la presencia

de los tonos claros y dorados de las arenas.

Texturalmente, se pasa del grano grueso que se da en las arenas de la desembocadura al grano

fino de la arena de las playas de la ría.

La composición espacial de los elementos que integran la unidad define este paisaje como

panorámico, ya que no existen límites aparentes para la visión, predominando los elementos

horizontales y el cielo y agua limitando la escena inferior y superiormente.

Estructura general del paisaje

La matriz de este paisaje la compone la arena de la playa. Como manchas en esta matriz,

destacan las embarcaciones fondeadas y elementos auxiliares para los usuarios, como

sombrillas y butacas. Esta unidad visual se encuentra en un estado de conservación

desfavorable.

4.2.4 Análisis de la calidad visual

La calidad visual de las distintas unidades visuales se ha establecido siguiendo los Métodos

Indirectos de Valoración, en concreto, el método de valoración a través de categorías estéticas

del Bureau of Land Management (USDA, 1980). Esta metodología se basa en el estudio de la

actitud de los usuarios, la intensidad de uso y la sensibilidad.

Metodología

En este caso, y según el B.L.M. y el USDA Forest Service, se ha valorado la calidad visual a partir

de las características visuales básicas, esto es, forma, línea, color, textura, y de los

componentes del paisaje (fisiografía, vegetación, agua, etc.). El método es también de

valoración subjetiva, con la ayuda de una tabla de referencia (Tabla 5. Inventario/Evaluación

de la Calidad Escénica. Criterios de Evaluación y puntuación), de la cualidad perceptual de una

serie de componentes atributos y características visuales y la asignación final del paisaje a una

clase de calidad determinada. Las definiciones de estas clases de calidad son las siguientes.

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Tabla 15. Inventario/Evaluación de la calidad escénica. Criterios de evaluación y puntuación (B.L.M, 1980)

MORFOLOGÍA Relieve muy

montañoso, marcado y

prominente

(acantilados, grandes

formaciones.); o bien,

relieve de gran variedad

superficial o muy

erosionado o sistemas

de dunas; o bien,

presencia de algún

rasgo muy singular y

dominante (glaciar).

5

Formas erosivas

interesantes o relieve

variado en tamaño y

forma. Presencia de

formas y detalles

interesantes, pero no

dominantes o

excepcionales.

3

Colinas suaves,

fondos de valle

planos, pocos o

ningún detalle

singular.

1

VEGETACIÓN Gran variedad de tipos

de vegetación, con

formas, texturas y

distribución

interesantes.

5

Alguna variedad en la

vegetación, pero sólo

uno o dos tipos.

3

Poca o ninguna

variedad o

contraste en la

vegetación.

1

AGUA

Factor dominante en el

paisaje: apariencia

limpia y clara, aguas

blancas (rápidos y

cascadas) o láminas de

agua en reposo.

5

Agua en movimiento o

en reposo, pero no

dominante en el

paisaje.

3

Ausente o

inapreciable.

0

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COLOR Combinaciones de color

intensas y variadas, o

contrastes agradable

entresuelo, vegetación,

roca, agua y nieve.

5

Alguna variedad e

intensidad en los

colores y contraste del

suelo, roca y

vegetación, pero no

actúa como elemento

dominante.

3

Muy poca variación

de color o

contraste, colores

pagados.

1

FONDO

ESCÉNICO

El paisaje circundante

potencia mucho la

calidad visual.

5

El paisaje circundante

incrementa

moderadamente la

calidad visual del

conjunto.

3

El paisaje

circundante no

ejerce influencia en

la calidad del

conjunto.

0

RAREZA Único o poco corriente

o muy raro en la región;

posibilidad real de

contemplar fauna y

vegetación excepcional.

6

Característico, aunque

similar a otros en la

región.

2

Bastante común en

la región.

1

ACTUACIONES

HUMANAS

Libre de actuaciones

estéticamente no

deseadas o con

modificaciones que

inciden favorablemente

en la calidad visual.

La calidad escénica

está afectada por

modificaciones poco

armoniosas, aunque

no en su totalidad, o

las actuaciones no

añaden calidad visual.

Modificaciones

intensas y

extensas, que

reducen o anulan

la calidad escénica.

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2

0 -

Tabla 16. Clases de calidad escénica. Puntuación (B.L.M, 1980)

Clase A

(19-33 puntos)

Áreas que reúnen características excepcionales, para cada aspecto

considerado Clase B

(12-18 puntos)

Áreas que reúnen una mezcla de características excepcionales

para algunos aspectos y comunes para otros Clase C

(0-11 puntos)

Áreas con características y rasgos comunes en la región fisiográfica

considerada Una vez que se han determinado los criterios de valoración y asignado niveles o clases de

calidad visual a un territorio, se han establecido clases de gestión visual que determinan los

diferentes grados de modificación o cambio permitidos en un territorio concreto.

Tabla 17. Niveles de sensibilidad (B.L.M., 1980)

Sensibilidad ALTA MEDIA BAJA

Actitud de los

usuarios A A M A B M M B B

Intensidad de

Uso A M A B A M B M B

Las zonas de alcance visual: La calidad visual se corrige según la distancia con respecto al

observador. Se establecen tres clases de distancia:

Primer Plano/ Plano Medio (PP/PM)

Plana de fondo (PF)

Plano apenas perceptible, poco visible (PV)

Las clases finales de Gestión Visual se han obtenido a través de la integración de calidad,

sensibilidad y alcance visual, con la ayuda de la Tabla 18.

Tabla 18. . Clases de Gestión Visual (B.L.M., 1980)

Sensibilidad visual A A A M M M B

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Áreas singulares 1 1 1 1 1 1 1

Calidad escénica

A 2 2 2 2 2 2 2

B 2 3 3 3 4 4 4

C 3 4 4 4 4 4 4

Alcance visual PP/PM PF PV PP/P

M

PF PV PV

En esta clasificación, la clase 1 es la más restrictiva en cuanto a posibilidades de gestión y

manejo, y la clase 4 la menos restrictiva. Existe una última clase (5), que no aparece en la tabla,

y que se reserva para aquellas zonas que requieren restauración.

Resultados

En este punto se ha aplicado el método de B.L.M. a las cuatro Unidades Visuales Irregulares y

homogéneas que se han distinguido. Las clases de calidad obtenidas son las siguientes:

Tabla 19. Inventario y evaluación de la calidad escénica

Característica visual Marisma Áreas

antropizadas

Caño mareal Playas

Morfología 1 2 1 4

Vegetación 4 2 3 1

Agua 3 0 4 3

Color 4 2 3 3

Fondo escénico 3 3 3 3

Rareza 2 1 4 1

Act. humanas 0 0 0 0

TOTAL 17 10 18 15

CLASE A C A B

Observando la valoración detallada de las Unidades Visuales 1 y 3, se puede concluir que

presentan valores escénicos medios, es decir, se corresponden con unas áreas que reúnen una

mezcla de características excepcionales, vegetación, variedad en las formas, colores, líneas y

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texturas, pero que resultan comunes en la región estudiada. La Unidad Visual 2, por su parte,

presenta características comunes en todos los aspectos considerados, y la 4 reúne ciertas

características excepcionales para algunos aspectos y comunes para otros.

La asignación de niveles de sensibilidad a las distintas unidades es como sigue:

UVI-1. MARISMAS

Actitud de los usuarios: Media

Intensidad de uso: Baja

SENSIBILIDAD: MEDIA

UVI-2. AREAS ANTROPIZADAS

Actitud de los usuarios: Baja

Intensidad de uso: Alta

SENSIBILIDAD: MEDIA

UVI-3. CAÑO MAREAL

Actitud de los usuarios: Alta

Intensidad de uso: Media

SENSIBILIDAD: ALTA

UVI-4. PLAYAS

Actitud de los usuarios: Alta

Intensidad de uso: Media

SENSIBILIDAD: ALTA

Para definir el alcance visual de cada unidad, se han establecido previamente los puntos de

observación, pues en función de estos se establecen unidades en primer plano o plano de

fondo. Si se consideran como puntos de observación únicamente los lugares de acceso desde

la margen derecha, coincidentes con zonas antropizadas y los caminos de acceso a los

diferentes pantalanes. Considerando estos puntos de observación se pueden calificar las

cuatro unidades con un alcance visual Primer Plano/Plano Medio (PP/PM), ya que son

fácilmente accesibles para los observadores.

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En definitiva, integrando los valores obtenidos en las tablas de clases de gestión visual, se ha

llegado a la conclusión que las unidades 1, 3 y 4 (marismas, ría y playa, respectivamente)

corresponden a una clase de gestión visual de tipo 2, lo que indica una clase en cierto modo

restrictiva en cuanto a la posibilidades de gestión y manejo. En cambio, la unidad 2 (Áreas

Antropizadas) corresponde a una clase de tipo 4, que es la menos restrictiva.

Además, se observa que la marisma es la unidad visual que presenta un mejor estado de

conservación, seguida de la ría, aunque ésta se ve afectada por el número de barcos

fondeados. Por otro lado, la playa, a pesar de tener una consideración especial por parte de la

población, en este caso, su estado de conservación es muy desfavorable, ya que se encuentra

en condiciones de abandono.

4.3 SISTEMA SOCIAL Y ECONÓMICO

En este apartado se consideran las actividades socio económicas en las que realmente el

dragado pudiera tener algún tipo de repercusión. Obviamente se trata de un espacio portuario

por lo que están prohibidas todas aquellas actividades que no sean propiamente el tránsito,

fondeo y atraque de embarcaciones pesqueras y recreativas. No obstante, en las

inmediaciones sí pueden producirse la actividad pesquera y marisquera, la acuícola, la

navegación recreativa y el turismo, entre las principales.

4.3.1 Demografía y población

Punta Umbría tiene una población de unos 14.919 habitantes. Tiene un término municipal muy

reducido, con una extensión total de 38,8 Km².

4.3.1.1 Evolución de la población

La población ha aumentado levemente en el último decenio pasando de los 12.925 habitantes

registrados en 2003 a los 15.038 censados en el año 2017. Por otro lado hay que comentar que

la población se ve aumentada en los meses de verano debido a la llegada del turismo.

Tabla 20. Evolución de la población desde 2003

AÑO 2003 2004 2005 2006 2010 2012 2013 2014 2015 2016 2017

POBLACIÓN 12.925 13.089 13.736 14.033 14.714 14.919 14.976 14.934 14.996 15.053 15.038

4.3.2 Actividades económicas

La pesca y el turismo son las actividades sobre las que se asienta la economía puntaumbrieña.

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Punta Umbría, posee una de las flotas pesqueras más importantes de la provincia, y el puerto,

englobado dentro del de Huelva, descarga anualmente más de 900.000 kg de pesca. El

segundo recurso en importancia es el turismo, basado en un gran porcentaje en la segunda

residencia de temporada. Además de los casi 70.000 nuevos residentes de la época estival, el

término recibe la afluencia masiva de los que se trasladan a sus playas para pasar una jornada

de recreo y ocio.

Dos grandes actividades son las que celebra la Oficina Municipal de Turismo de Punta Umbría

en torno a la gastronomía, la Muestra Nacional de la Coquina que tiene lugar en abril,

coincidiendo con la celebración de la segregación de Punta Umbría, y la Feria Nacional del

Marisco y la Gamba blanca de la Costa de Huelva en julio. Muy importante es Feplamur, la

Feria de Equipamiento de Playa y Mobiliario Urbano que tiene lugar en el mes de marzo y que

concentra a los mayores expositores del sector.

4.3.2.1 Pesca

La capa de caladeros proveniente de los Datos Espaciales de Referencia de Andalucía para

escalas intermedias, con actualizaciones continuas por parte del Instituto de Estadística y

Cartografía de Andalucía, muestra que los caladeros más cercanos a la zona de estudio se

encuentran a más de 13 km de Punta Umbría, como se observa en la imagen:

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Ilustración 37. Caladeros en torno a la zona de estudio

Los caladeros frente a Punta Umbría, presentan las siguientes particularidades:

El Labra: caladero destinado a la pesca de: acedía, lenguado, langostino, choco, pulpo,

espáridos, herrera. Las artes de pesca utilizadas son: clásico, breca o raspita, cadenero-

boquerón. Faena en él la flota de Huelva.

Los Toreros-La Abierta: caladero destinado a la pesca de: acedía, lenguado, langostino, choco, pulpo, espáridos, herrera. Las artes de pesca utilizadas son: clásico, breca o raspita, cadenero-boquerón. Faena en él la flota de Huelva.

Área La Antilla-Punta Umbría: caladero destinado a la pesca de acedía, lenguado,

puntillas, choco, pulpo, Jurel, merluza, espáridos, y boquerones. Las artes de pesca

utilizadas son clásica, breca, cadenero y japonesa. Faena en él la flota de Huelva.

Además, el litoral andaluz ha sido dividido en zonas declaradas como aptas para la pesca y

otras con limitaciones. Dicha delimitación se produce en el mar y se ha cartografiado por las

mismas fuentes que las citadas, siendo el resultado:

Ilustración 38. Zonas aptas para la pesca y con limitaciones

La zona más cercana tiene limitaciones y está a más de 3 km del acceso al puerto de Punta

Umbría y la apta a 16 km.

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Ilustración 39. Arrecifes artificiales y acuicultura

El arrecife más cercano se encuentra a 4,6 km y no se produce acuicultura en un radio inferior

a 5 km. La producción aprovecha el entramado de caños interiores de la Ría de Punta Umbría.

4.3.2.2 Marisqueo

En relación a la actividad marisquera el litoral de Andalucía está dividido en zonas de

producción de moluscos y otros invertebrados marinos según la Orden AAA/1416/2013, de 15

de julio, por la que se publican las nuevas relaciones de zonas de producción de moluscos y

otros invertebrados marinos en el litoral español (BOE núm. 177 de 25/07/13). En concreto, la

zona de estudio se ubica dentro de la denominada AND-08 Punta Umbría, cuya clasificación es

A y que se localiza en el exterior del cauce del rio, en la zona litoral, como se observa:

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Ilustración 40. Límites de la zona de producción de moluscos AND-08

Según la Orden AAA/1416/2013, la AND-08 engloba el área comprendida por la costa

perteneciente al municipio de Punta Umbría, extendiéndose por las playas La Bota y Punta

Umbría, además del dique Juan Carlos I. Más concretamente entre las siguientes coordenadas

ED50:

6º 49' 83c W; 37º 08' 09c N

6 º 49' 83c W; 37º 00' 30c N

Se permite la recolección de las siguientes especies: Almeja chocha (Venerupis romboides),

clica (Spisula solida), coquina (Donax trunculus), chirla (Chamalea gallina), longueirón (Solen

marginatus) y navaja (Ensis spp.)

En la zona directa de actuación no se produce la actividad (o no debe producirse por tratarse

de una zona portuaria), pero no puede descartase su captura en las líneas de playa cercanas,

aunque dichas capturas no estarían, en su mayoría, controladas.

4.3.2.3 Navegación y pesca recreativa

Aparte de la pesca profesional, que se ha descrito en el apartado anterior, en la zona se

produce un tipo de captura asociada a la navegación recreativa. En la Ría de Punta Umbría

existen diversas instalaciones portuarias (puerto pesquero, puerto deportivo, Real Club

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Marítimo y de Tenis de Punta Umbría y Club Náutico Deportivo –La Peguera-). Estas

instalaciones suman atraques para 998 embarcaciones recreativas que van desde los 6 hasta

más de 25-30 m de eslora. Existen además multitud de puntos de fondeo y embarcaciones

fondeadas de manera irregular. Estos barcos sin duda transitan por la Ría y por los caños de las

islas de En medio y El Burro, siendo la navegación y pesca deportiva precisamente uno de los

usos permitidos en el PRUG Paraje Natura Marismas del Odiel.

La navegación se produce simplemente con motivo del disfrute pero principalmente para la

práctica de la pesca. Ésta suele producirse desde las embarcaciones y con cañas.

4.3.2.4 Turismo

Se alude al turismo por la gran relevancia que dicha actividad tiene para un municipio como

Punta Umbría. Se trata de un turismo de sol y playas muy local, asociado a viviendas

secundarias o a desplazamientos que no exceden los 100 km.

4.4 SISTEMA CULTURAL

Son numerosos los valores culturales que un espacio de estas características presenta, debido

a que se trata de una zona que ha experimentado, desde tiempos remotos, una continua

intervención humana, radicando en la interacción directa hombre-naturaleza, uno de sus

principales valores. Ningún escenario en la ría de Punta Umbría puede percibirse únicamente

desde la perspectiva de lo meramente natural, sino que todos y cada uno de ellos son el

resultado de una milenaria presencia del hombre y la civilización en el medio físico.

En cuanto a los aprovechamientos que se han dado en esa zona y su entorno, las marismas, y

la zona costera en general, han generado una cultura de la pesca y de la industria salinera que

se evidencia en estilos de vida, modos de trabajo o en la misma configuración fisonómica de

las poblaciones, que han tenido en estos aprovechamientos su medio de vida desde la

antigüedad. Todo esto se manifiesta como un acervo de cultura tradicional, que, en buena

parte, pervive y se conserva, de indudable valor desde el punto de vista de la antropología

social y la etnografía de usos y costumbres. Son de destacar las Salinas de Bacuta, en las que se

produce sal con unos medios prácticamente similares a los que se utilizaban en las

explotaciones primitivas.

La presencia de pueblos históricos en la desembocadura de los ríos para aprovechar los

numerosos recursos que los estuarios ofrecen se evidencia, en este caso, gracias a los restos

arqueológicos que se conservan y a la numerosa bibliografía que hace mención de estos

lugares. En este sentido, la Ría de Huelva funcionó como un importante emporio económico-

comercial, que explica la existencia de numerosos núcleos de población establecidos en su

entorno. Destacan los yacimientos árabes de la ciudad medieval de El Almendral (ss. IX-XII) en

la Isla de Saltés, también con restos romanos.

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La consulta al Instituto Andaluz del Patrimonio Histórico, adscrito a la Consejería de Cultura y

Deporte, contempla 17 elementos de interés en el municipio de Punta Umbría, uno de ellos

denominado Hallazgo submarino. Costa onubense, de época romana y descrito como un

ánfora de época de Augusto de los s. I-II d.C., que pertenecería a un pecio hundido en este

lugar de la costa Atlántica. No se aportan datos de su ubicación exacta. Más concretamente, el

documento de adaptación parcial de las normas subsidiarias municipales de planeamiento

urbanístico de Punta Umbría en el art. 6.5. lista los bienes del patrimonio histórico protegidos

del municipio, siendo éstos:

Tabla 21. Bienes del patrimonio histórico protegidos de Punta Umbría

Denominación Protección Categoría Resolución Publicación Entorno de

Protección

Torre de Punta

Umbría

Inscrito BIC Monumento Decreto

22/04/49

BOE nº 155

05/05/49

50 metros,

por

encontrarse

en suelo

urbano

Yacimiento del

Eucaliptal

Inscrito BIC Zona

arqueológica

Orden de

10/09/04

BOJA nº 198

de 08/10/04

NO

Chalet Pérez

Carasa

Catálogo

General del

Patrimonio

Histórico

Andaluz

Resolución de

07/08/06

BOJA nº 175

de 08/09/06

NO

Fuente: Aprobación de documento de adaptación parcial de las normas subsidiarias

municipales de planeamiento urbanístico (PGOU de Punta Umbría a la Ley 7/2002 de 17 de

diciembre de ordenación urbanística de Andalucía (LOUA) (BOP núm. 146 de 30/07/09).

En cuanto a la protección arqueológica en el medio marino, debe atenderse a La Resolución de

17 de enero de 2008, de la Dirección General de Bienes Culturales, por la que se incoa el

procedimiento para la declaración de zonas de servidumbre arqueológica en los espacios

definidos en las aguas continentales e interiores de Andalucía, Mar Territorial y Plataforma

Continental ribereña al territorio andaluz (BOJA, núm. 63 de 01/04/08), según la cual se incoa

el procedimiento para la Declaración de Zonas de Servidumbre Arqueológica a los espacios

sitos en las aguas interiores de Andalucía, mar territorial y plataforma continental ribereña al

territorio andaluz, cuya identificación, descripción y delimitación figuran en el Anexo de la

Resolución (art. 1).

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Precisamente, en el listado de las Zonas de Servidumbre Arqueológica se incluye la

denominada como Polígono Zonas Portuarias-Marismas del Odiel, definida como la “Zona

comprendida entre las desembocaduras de los ríos Tinto y Odiel, donde, debido a los aportes de

los citados ríos, los calados se ven seriamente afectados. En consecuencia, son imprescindibles

los trabajos de dragado, tanto para el aumento de calado como para la construcción de

elementos de infraestructuras portuarias (puertos, espigones...), por medio de los cuales se han

extraído diversos materiales arqueológicos: objetos de bronce adscribibles cronológicamente al

Bronce Final; monedas de oro de los siglos XVI y XVII y dos cañones de bronce de la misma

cronología, que presuponen la existencia fundada de restos arqueológicos de gran interés que

justifican su declaración como Zona de Servidumbre Arqueológica […].

Con respecto a la zona Marismas del Odiel, indicar que la formación de estas marismas se ha

producido por los aportes sedimentarios de los ríos Tinto y Odiel, ambos navegables en la

antigüedad; en ella se localizan múltiples asentamientos que comprenden una amplia banda

cronológica –desde época púnica a moderna–, que se encuentran localizados en tierra pero

directamente relacionados con la ría, teniendo incluso algunos de ellos restos sumergidos”.

Específicamente, el límite del área considerada es el mostrado en la siguiente ilustración.

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Ilustración 41. Zona de Servidumbre Arqueológica Polígono Zonas Portuarias-Marismas del Odiel

(Fuente: Resolución de 17 de enero de 2008, de la Dirección General de Bienes Culturales, por la

que se incoa el procedimiento para la declaración de zonas de servidumbre arqueológica en los

espacios definidos en las aguas continentales e interiores de Andalucía, Mar Territorial y

Plataforma Continental ribereña al territorio andaluz (BOJA, núm. 63 de 01/04/08)).

Y, si bien no queda recogida en la disposición anterior, la Delegación Provincial de Huelva de la

Consejería de Cultura y Deporte indica, en el Documento de Referencia, que la Zona

Arqueológica El Eucaliptal (incluida en el planeamiento urbano), junto con la anterior, también

es susceptible de afección por el Plan de Usos, si bien las actuaciones físicas se producirán

fuera de sus límites, pues a la altura de la AND La Peguera, la servidumbre se dirige a la zona

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terrestre, dejando libre la superficie de agua, al contrario que sobre la de zonas Portuarias, que

engloba totalmente a la ría (véase ilustración).

Ilustración 42. Límites de las Zonas de Servidumbre Arqueológica de la ría de Punta Umbría

Por todo ello, al amparo de la Ley 14/2007, de 26 de noviembre, del Patrimonio Histórico de

Andalucía (BOJA núm. 248 de 19/12/2007), art. 59.2: “La Consejería competente en materia de

patrimonio histórico queda facultada para inspeccionar en todo momento las obras y

actuaciones que se realicen”.

En cuanto a los hallazgos casuales, su régimen se recoge en el art. 50 de forma que: “1) La

aparición de hallazgos casuales de objetos y restos materiales que posean los valores propios

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del Patrimonio Histórico Andaluz deberá ser notificada inmediatamente a la Consejería

competente en materia de patrimonio histórico o al Ayuntamiento correspondiente, quien dará

traslado a dicha Consejería en un plazo de 24 horas. En ningún caso se podrá proceder sin la

autorización y supervisión previa de la Consejería competente en materia de patrimonio

histórico a la demolición de los restos o bienes hallados, que deberán conservarse en el lugar

del hallazgo, facilitándose su puesta a disposición de la Administración. 2) La Consejería

competente o, en caso de necesidad, la Alcaldía de los municipios respectivos, notificando a

dicha Consejería en el plazo de 24 horas, podrá ordenar la interrupción inmediata de los

trabajos, por plazo máximo de dos meses. Dicha paralización no comportará derecho a

indemnización. En caso de que resulte necesario, la Consejería podrá disponer que la

suspensión de los trabajos se prorrogue por tiempo superior a dos meses, quedando en tal caso

obligada a resarcir el daño efectivo que se causare con tal paralización. 3) La Consejería

competente en materia de patrimonio histórico podrá ordenar la intervención arqueológica

más adecuada con carácter de urgencia de los restos aparecidos durante el plazo de

suspensión de las obras. 4) Los hallazgos casuales deberán ser, en todo caso, objeto de

depósito en el museo o institución que se determine [...]”.

Finalmente, tomando como base toda la información expuesta la Ley 14/2007, de 26 de

noviembre, del Patrimonio Histórico de Andalucía (BOJA núm. 248 de 19/12/07) se establecen

las medidas cautelares que deben contemplarse en caso de emprenderse cualquier actuación

confinada en las Zonas de Servidumbre. En cuanto a aquéllas, quedan recogidas en el apartado

correspondiente a las Medidas de Protección y Corrección, así como en la descripción de la

incidencia relativa al Sistema Cultural.

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5 IDENTIFICACIÓN Y CARACTERIZACIÓN DE LOS EFECTOS. VALORACIÓN DE

IMPACTOS AMBIENTALES

5.1 ELEMENTOS GENERADORES DE IMPACTOS

Como se ha hecho referencia en el Capítulo 3 dedicado a la descripción de las alternativas y de

la solución adoptada, los elementos generadores de impactos (EGIs en adelante) se derivan

directamente de las acciones propias del proyecto, ya sean en su fase constructiva o en la de

funcionamiento o explotación. Por las características propias de la obra se hace evidente que

carece de fase de clausura.

Estos elementos se han obtenido a partir del estudio detallado del proyecto, para lo que se

aconseja consultar con detalle el Capítulo anteriormente referido. A continuación se

relacionan los EGIs más representativos del proyecto ordenados tanto por las diferentes fases

del mismo como por ámbitos de actuación.

Tabla 22. Identificación de los EGI en las Fases de Construcción y Funcionamiento

FASE DE CONSTRUCCIÓN

DESCRIPTOR ACCIÓN DESCRIPCIÓN

EGI01 Balizamiento Consiste en la señalización del área donde se llevará a cabo el

dragado y la instalación de la nueva línea de atraques

EGI02 Dragados Acción encaminada a aumentar el calado en la zona de

maniobras de la nueva línea de atraques

EGI03 Traslado de material a vertedero Transporte terrestre del material dragado a vertedero

EGI04 Pilotado e instalación de pantalán

flotante

Instalación de pilotes mediante hinca sobre el fondo sobre los

cuales se fijara el nuevo pantalán

Colocación y fijación de los diferentes tramos que conforman el

pantalán sobre los pilotes

EGI05 Presencia de las obras

Presencia y molestias ocasionadas por la maquinaria de obra

(emisiones atmosféricas, ruido, intrusión paisajística y riesgo de

vertidos accidentales)

FASE DE FUNCIONAMIENTO

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FASE DE CONSTRUCCIÓN

DESCRIPTOR ACCIÓN DESCRIPCIÓN

EGI06 Funcionalidad de la nueva línea de atraques

asociada a su presencia

Modificaciones sobre la morfología del fondo de las zonas

dragadas

Posibles cambios en la dinámica de la zona por el aumento

de calado

EGI07 Funcionalidad de la nueva línea de atraques

asociada a su uso

Cambios en las condiciones de navegabilidad en la ría

Uso de las nuevas instalaciones por parte del personal

asociado a las actividades pesqueras

5.2 ELEMENTOS RECEPTORES DE IMPACTOS

Los Elementos Receptores de Impactos (ERIs en adelante) lo constituyen aquellos

componentes del medio receptor que pueden verse afectados por la ejecución del proyecto en

cada una de sus fases. Estos componentes se enmarcan y clasifican dentro de cada uno de los

cuatro sistemas que a continuación se presentan:

Sistema Físico-Natural.

Sistema Perceptual.

Sistema Socioeconómico.

Sistema Cultural.

Para identificarlos adecuadamente es necesario apoyarse en un buen conocimiento del medio

y en un proyecto suficientemente definido. Para ello, se ha realizado un profundo estudio del

medio en general, paralelamente a la redacción del EsIA, con el objeto de definir el medio

receptor con un elevado grado de precisión y rigor científico. A continuación se presenta la

relación de componentes del medio estructurado en los sistemas considerados.

Tabla 23. Elementos Receptores de Impacto. Medio Inerte

SISTEMA FÍSICO-NATURAL (I)

SUBSISTEMA VARIABLE AMBIENTAL DESCRIPTOR

MEDIO INERTE

Aire Calidad Atmosférica

ERI01

Agua Calidad Hidrológica Parámetros Fisicoquímicos

ERI02

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Sedimento Calidad Sedimentaria Fondo Marino y Geomorfología

ERI03

Dinámica Litoral Transporte Sedimentario

ERI04

Tabla 24. Elementos Receptores de Impacto. Medio Biótico

SISTEMA FÍSICO-NATURAL (II)

SUBSISTEMA VARIABLE AMBIENTAL DESCRIPTOR

MEDIO BIÓTICO

Avifauna ERI05

Comunidades planctónicas ERI06

Comunidades nectobentónicas ERI07

Comunidades pelágicas ERI08

Especies protegidas ERI09

Tabla 25. Elementos Receptores de Impacto. Medio Perceptual

SISTEMA PERCEPTUAL

SUBSISTEMA VARIABLE AMBIENTAL DESCRIPTOR

MEDIO PERCEPTUAL

Paisaje ERI10

Niveles de Ruido y Vibraciones ERI11

Tabla 26. Elementos Receptores de Impacto. Actividades Económicas

SISTEMA ECONÓMICO Y SOCIAL (I)

SUBSISTEMA VARIABLE AMBIENTAL DESCRIPTOR

ACTIVIDADES ECONÓMICAS

Actividad Pesquera y Marisquera ERI12

Actividad y Servicios Portuarios ERI13

Calidad de Vida y Empleo ERI14

Tabla 27. Elementos Receptores de Impacto. Planificación Territorial

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SISTEMA ECONÓMICO Y SOCIAL (II)

SUBSISTEMA VARIABLE AMBIENTAL DESCRIPTOR

PLANIFICACIÓN ADMINISTRATIVA Espacios Protegidos ERI15

Tabla 28. Elementos Receptores de Impacto. Medio Cultural

SISTEMA CULTURAL

SUBSISTEMA VARIABLE AMBIENTAL DESCRIPTOR

MEDIO CULTURAL Patrimonio Histórico ERI16

5.3 MATRIZ DE IDENTIFICACIÓN DE EFECTOS

Una vez identificados los EGIs y los ERIs, llega el momento de determinar sus posibles

relaciones. Para ello, tal como se describió en el Capítulo 2. Metodología, se procede a

enfrentar a estos parámetros y determinar exactamente sus relaciones mediante una matriz

de doble entrada, disponiéndose en filas las acciones impactantes propias del proyecto, y en

columnas las variables ambientales susceptibles de recibir algún tipo de alteración. En ella

quedan identificadas, mediante una marca, las relaciones entre las acciones impactantes y los

factores del medio que a priori se pueden considerar para la valoración y jerarquización de los

impactos. Todo ello puede consultarse en la Matriz de Identificación de efectos que a

continuación se expone.

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Tabla 29. Matriz de identificación de efectos

MATRIZ DE

IDENTIFICACIÓN

ELEMENTOS RECEPTORES DE IMPACTOS

SISTEMA FÍSICO-NATURAL SISTEMA

PERCEPTUAL SISTEMA ECONÓMICO Y SOCIAL SIST. CULT

MEDIO INERTE MEDIO BIÓTICO MEDIO PERCEPTUAL ACTIVIDADES ECONÓMICAS PLANIF.

ADMINISTR.

MEDIO

CULTURAL

ERI01 ERI02 ERI03 ERI04 ERI05 ERI06 ERI07 ERI08 ERI09 ERI10 ERI11 ERI12 ERI13 ERI14 ERI15 ERI16

ELEM

ENTO

S G

ENER

AD

OR

ES D

E IM

PA

CT

OS

FASE

DE

CO

NST

RU

CC

IÓN

EGI01 X X

EGI02 X X X X X X X X X X X X X X

EGI03 X X X X

EGI04 X X X X X X X X X X X

EGI05 X X X X X X X X X

FASE

DE

FUN

CIO

NA

MIE

NTO

EGI06 X X X

EGI07 X X X

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5.4 FICHAS DE IMPACTOS. CARACTERIZACIÓN DE LOS EFECTOS

A) DESCRIPCIÓN BÁSICA DEL IMPACTO

Las acciones ligadas al proyecto generarán, en mayor o menor grado, alteraciones sobre los

componentes abióticos del entorno, especialmente en la Fase de Construcción, siendo la

valoración de las interacciones la propuesta a continuación:

Fase de Construcción

Variable Ambiental ERI01: AIRE. CALIDAD ATMOSFÉRICA. Tal y como sucede con proyectos de

naturaleza similar al que se tiene programado, los efectos esperados sobre la variable

ambiental calidad atmosférica son fundamentalmente los asociados a la emisión de gases de

combustión y partículas procedentes del funcionamiento de la maquinaria empleada para la

obra (draga, camiones para la retirada del material a vertedero y maquinaria para el pilotado

de los pantalanes).

Los motores de combustión interna utilizados por esta maquinaria, emiten gases de escape a

la atmósfera que pueden clasificarse en contaminantes atmosféricos, gases del efecto

invernadero y sustancias que agotan la capa de ozono, entre éstos se encuentran Nitrógeno,

Oxígeno, Dióxido de Carbono, vapor de agua y en menor medida Monóxido de Carbono,

Óxidos de Azufre y Óxidos de Nitrógeno; SOx y NOx y partículas que no hayan sido parcialmente

quemadas.

Dada la pequeña entidad de la actuación (se dragarán 4.200 m3 que serán trasladados en

camiones a vertedero e instalarán 11 pilotes) y aunque se prevé que se produzca una emisión

de gases y partículas debida a la misma, especialmente asociada al traslado del material

dragado mediante camiones, dependiendo la intensidad de las emisiones de la distancia a la

que se encuentre el vertedero de destino, el efecto se califica como nulo o poco significativo

por los siguientes motivos:

La zona se encuentra altamente transitada por barcos pesqueros de pequeño y

mediano porte y barcos deportivos. Éstos operan cada día en la ría, emitiendo GEI y

partículas procedentes de los motores y quema de combustibles fósiles.

La duración limitada de las obras, establecida en 5 meses, periodo en el cual se

producirá la alteración, desapareciendo por completo tras la misma.

El entorno abierto y con alta capacidad de absorción en el que se enmarcan las

actuaciones.

IMPACTOS SOBRE EL MEDIO INERTE

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El intenso tráfico rodado que durante los meses de verano soportan las carreteras

urbanas de Punta Umbría y la de la A-497, hace que los aproximadamente 200

trayectos de camión necesarios para trasladar el material a vertedero no se muestren

relevantes.

Variable Ambiental ERI02: AGUA. CALIDAD HIDROLÓGICA. Lógicamente, esta variable

ambiental se verá afectada por las acciones más relevantes asociadas al proyecto (dragado y

pilotado), al desarrollarse por completo en la lámina de agua y fondo de la Ría.

El estado inicial del agua se verá alterado por la operación de dragado principalmente y, en

menor grado, por la de pilotado, dada la incorporación de sedimentos en la columna de agua o

el aumento de turbidez. El efecto general de un aumento de turbidez en la columna de agua es

una disminución de su calidad, relacionada con una disminución transitoria de la transmitancia

de la luz y reducción para las plantas marinas de la capacidad fotosintética, siendo el efecto

más acusado cuanto menor sea el tamaño de grano, pues éste tarda más en depositarse.

Para evaluar este efecto se ha recurrido a la modelización de la dispersión de los finos

(Φ<0,063 m). Para ello se ha empleado el modelo hidrodinámico MOHID. Para más

información consúltese el anexo I: Estudio de dispersión de los materiales dragados.

Es importante señalar que el escenario modelizado sería el peor de los casos: dragado con

mareas vivas y viento del WSW de intensidad alta (desde 3 m/s hasta 8m/s). Probabilidad

Inferior al 5%.

Los resultados se han obtenido en distintos momentos de marea, tanto en superficie como en

fondo. A continuación se muestran las concentraciones de finos tanto en fondo como en

superficie en los momentos más representativos del ciclo de marea, concretamente, en el

momento en que se realiza una extracción de arena con la cuchara, y luego momentos

posteriores en los que se aprecia cómo la pluma se dirige hacia el interior de la ría en llenante

y hacia el exterior en vaciante, de manera que se determinan las zonas más alejadas a las que

llegan los finos de forma apreciable. Como se ha simulado que se producen extracciones con la

cuchara cada 5 minutos, se han seleccionado para su representación aquéllos en los que los

efectos de la pluma son más visibles y notables por la combinación de condiciones de marea y

viento.

A continuación se muestran las concentraciones de finos en el fondo:

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Ilustración 43. Situación antes de iniciarse el dragado

Ilustración 44. Concentración de finos en el fondo en los primeros 5 minutos de dragado

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Ilustración 45. Concentración en el fondo en los primeros 20 minutos de dragado

Ilustración 46. Concentración en el fondo en el momento de máxima dispersión en vaciante

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Ilustración 47. Concentración en el fondo en el momento de máxima dispersión en llenante

Como se aprecia en las figuras, las concentraciones de finos no superan los 15 mg/l, llegando

las concentraciones apreciables (de unos 7 mg/l) a unos 750 m aguas arriba y 1 km aguas

debajo de la zona de dragado.

Los siguientes gráficos hacen referencia a las de concentración en superficie:

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Ilustración 48. Concentración de finos en superficie en los primeros 5 minutos de dragado

Ilustración 49. Concentración de finos en superficie en los primeros 10 minutos de dragado

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Ilustración 50. Concentración de finos en superficie en el momento de máxima dispersión en vaciante

Ilustración 51. Concentración de finos en superficie en el momento de máxima dispersión en llenante

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Los resultados en superficie son muy similares al fondo, aunque las partículas llegan algo más

lejos con concentraciones similares.

El modelo descrito hace referencia, como ya ha dicho, únicamente al material fino. Para

complementar esto, se ha recurrido a un modelo muy sencillo basado en unos cálculos

empíricos (velocidad de caída libre de una partícula esférica inmersa en un fluido, Ley de

Stokes). Para ello, se exponen a continuación unos cálculos mediante las siguientes fórmulas:

Esta expresión considerada el diámetro medio de las partículas y la velocidad de la corriente.

En este caso se asumen las siguientes premisas:

Se asume un tamaño medio de grano de arena de 0,375 mm, con base en las

granulometrías medias sacadas del estudio “Trabajos previos en el marco de la AT para

la redacción del proyecto de fondeadero para pesqueros en la ría de Punta Umbría

(Huelva). Caracterización de los materiales a dragar. Marzo de 2011”. En este trabajo

se tomaron muestras de sedimentos superficiales y profundas en las siguientes

localizaciones:

Ilustración 52. Estaciones de la caracterización de sedimentos efectuada en 2011

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De este mismo estudio se obtiene que el porcentaje medio de finos es del 5,4% (unos

228 m3 del total).

Se asume el caso más desfavorable en el dragado y es que el material ascienda hasta

superficie

En el caso anterior, y dado que el dragado se producirá desde la batimétrica 0 a la -2,5

se considera una profundidad media de 1,25 m, es decir, la distancia media que el

grano debe recorrer hasta que se deposite de nuevo en el fondo es de 1,25 metros.

Las batimétricas indican que al separarse de la línea de costa la profundidad aumenta

rápidamente, no obstante, las corriente predominantes en la ría son paralelas a la

línea de costa, por lo que el material puesto en suspensión tenderá a desplazarse

paralelo a la misma. De aquí que se pueda aplicar la premisa anterior

Se asume como velocidad media de la corriente de la ría 0,6 m/s y una máxima, en

temporal de 0,9 m/s conforme a la información contenida en el Estudio de

Morfodinámica del estuario de Punta Umbría (Huelva). Impactos en los dragados del

canal de acceso (mayo-octubre de 2014).

Asumiendo estas premisas y aplicando las fórmulas de caída de partículas en función del

tamaño de grano y la corriente se obtiene:

Tabla 30. Distancia de recorrido y tiempo de permanencia en la columna de agua de partículas suspendidas en la

columna de agua

VARIABLES VARIABLES

Gravas Arenas gruesas

Arenas medias Arenas finas Arenas muy

finas

D50 (m) 0,0025 0,00075 0,000375 0,00012 0,000094

Velocidad caída (m/s) 0,218 0,0997 0,0465 0,0133 0,0097196

Profundidad (m) 1,25

Tiempo en caer (min) 0 0 0 2 2

Velocidad corriente

Velocidad media 0,6

Velocidad máxima 0,9

Resultados

Distancia recorrida (m) (cond. medias)

3,4 7,5 16,1 56,5 77,2

Distancia recorrida (m) (cond. máximas)

5,2 11,3 24,2 84,7 115,7

En general se puede observar como todo aquel material no fino (95% aproximadamente), en el

peor de los escenarios (máxima velocidad de corriente (mareas vivas)), no se desplaza más allá

de aproximadamente 115 metros aguas arriba y aguas debajo de la zona de actuación,

permaneciendo en la columna de agua no más de 2 minutos.

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Por lo tanto, la mayor parte de las partículas resuspendidas durante las operaciones de

dragado y pilotado sedimentarán en las inmediaciones de la zona de actuación. A esto se une

la temporalidad de las obras y su efecto, de forma que el impacto será puntual, lo que hace

que no adquiera una importancia relevante.

En relación al paso de contaminantes del sedimentos a la columna de agua, debido a que la

remoción libere los adheridos a las partículas o los cambios en la condiciones provoquen

reacciones químicas que hagan que se incorporen a la columna de agua, este efecto se

descarta. El motivo es que los análisis de sedimentos efectuados muestran que en la zona de

actuación los materiales son de categoría I, ya que por su bajo contenido en finos y materia

orgánica no requieren caracterización química. Por lo tanto, la contaminación presente en los

sedimentos y que pueda incorporarse a la columna de agua, es nula.

Finalmente, debe considerarse la llegada de contaminación al agua por derrames accidentales.

Estos sucesos presentan una baja probabilidad de ocurrencia, sobre todo, teniendo en cuenta

el reducido tiempo de ejecución de la obra y las restricciones de paso que se impondrán en el

área durante los trabajos. En cualquier caso, si se produjera algún incidente los vertidos de

estas características flotarían y se desplazarían hasta depositarse en la zona terrestre y con la

correcta aplicación de los respectivos planes de emergencia, al tratarse siempre de un vertido

pequeño, no tendría repercusiones relevantes. Además en la situación actual el riesgo de que

esta situación se produzca es mayor.

Así, por todo lo visto y a modo de conclusión, se puede decir que las afecciones contempladas

sobre la variable ambiental AGUA pueden ser consideradas negativas pero de baja

importancia.

Variable Ambiental ERI03: SEDIMENTOS. CALIDAD SEDIMENTARIA. GEOMORFOLOGÍA Y

FONDO MARINO. Durante la fase constructiva, las incidencias que pueden detectarse sobre la

variable ambiental sedimentos se manifestarán sobre los vectores que se relacionan a

continuación.

Se producirán variaciones topobatimétricas en el fondo dragado donde se pasará en una franja

que está entre la 0 y la -2,5, en la que se proyecta el pantalán flotante, a tener un área aguas

arriba del pantalán a -2,5 m y aguas abajo a -1,5 m en su totalidad y sin progresión, es decir,

todo a la -2,5 hacia el norte del pantalán (en la zona dragada) y todo a la -1,5 al sur del

pantalán y hasta la línea 0.

Otro tipo de efectos que podrían incidir sobre la variable son las modificaciones texturales,

granulométricas y químicas, sin embargo, los vibros realizados en la caracterización de 2011

mostraban capas homogéneas de material en profundidad, aunque quizás una tendencia a un

tamaño de grano más fino en fondo. En cualquier caso, el efecto es poco significativo.

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Finalmente, la naturaleza de la obra hace que no se vaya a producir sobre el sedimento

ninguna alteración de sus características, al no introducir ningún contaminante o compuesto,

sino exclusivamente movimientos dinámicos de extracción.

Compilando todo lo expuesto, el efecto de la obra sobre la variable analizada se califica de

nulo o poco significativo.

Variable Ambiental ERI04: DINÁMICA LITORAL. TRANSPORTE SEDIMENTARIO. Se evalúa el

efecto que el dragado y los cambios topobatimétricos comentados sobre el fondo puedan

tener sobre la dinámica y el transporte litoral.

En este sentido, el escaso volumen de material dragado (4.200 m3), el aumento de cota

conmensurado, la cercanía a la línea batimétrica 0 de la zona de obras, el sentido longitudinal y

encajado de la obra y la existencia de la estructura sólida del muelle pesquero hacen que el

dragado tenga una influencia nula o poco significativa sobre esta variable.

Fase de Funcionamiento

Variable Ambiental ERI02: AGUA. CALIDAD HIDROLÓGICA. Se evalúa en esta fase el riesgo de

que se produzca algún derrame sobre la lámina de agua. En este sentido, el atraque de las

embarcaciones pesqueras en el pantalán no tendrá ninguna influencia sobre dicha

probabilidad de riesgo pues la existencia del pantalán no provocará un cambio de uso de los

que existen en el área o mayor intensidad. Los barcos pesqueros fondeados aleatoriamente en

el lámina de agua pasarán al pantalán. El efecto se califica de nulo o poco significativo.

Variable Ambiental ERI04: DINÁMICA LITORAL. TRANSPORTE SEDIMENTARIO. El hecho de que

el pantalán se proyecte flotante y sobre pilotes hace que el efecto de su presencia en la

dinámica litoral y el transporte sedimentario se califique de nulo o poco significativo. La

estructura permeable totalmente al flujo y los cambios de marea no provocarán cambios ni

afecciones a la línea litoral y de playa.

B) ÁMBITO ESPACIAL DE LA EXPRESIÓN

Fase de Construcción

La totalidad de los efectos que recaerán sobre el Medio Inerte, en concreto la variable

ambiental Agua, durante la Fase de Construcción presentarán una afectación de ÁMBITO

LOCAL, manifestándose exclusivamente en el entorno inmediato a su escenario de incidencia.

Sobre el resto de variables, Aire, Sedimento y Dinámica Litoral la incidencia es nula.

Fase de Funcionamiento

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No se detectan efectos en esta fase porque la incidencia del nuevo pantalán flotante para

embarcaciones pesqueras menores sobre la dinámica litoral se califica de nula o poco

significativa.

C) CARACTERIZACIÓN DEL IMPACTO. MATRIZ DE INTERACCIONES

De las posibles interacciones entre los elementos generadores de impacto, en las fases de

Construcción y Funcionamiento, y los elementos receptores del MEDIO INERTE, no son Nulas o

Poco Significativas las recogidas en la siguiente tabla:

Tabla 31. Matriz de interacciones. Medio Inerte

FASE DE CONSTRUCCIÓN EGI02-ER02 EGI04-ERI02

SIGNO POSITIVO 1 1

NEGATIVO -1 -1

INTENSIDAD

BAJA 1 1

MEDIA 2 2

ALTA 4 4

MUY ALTA 8 8

TOTAL 12 12

EXTENSIÓN

PUNTUAL 1 1

PARCIAL 2 2

EXTENSA 4 4

TOTAL 8 8

CRÍTICA 12 12

MOMENTO

LARGO PLAZO 1 1

MEDIO PLAZO 2 2

INMEDIATO 4 4

CRÍTICO 8 8

PERSISTENCIA

FUGAZ 1 1

TEMPORAL 2 2

PERMANENTE 4 4

REVERSIBILIDAD

CORTO PLAZO 1 1

MEDIO PLAZO 2 2

IRREVERSIBLE 4 4

SINERGIA

SIN SINERGISMO 1 1

SINÉRGICO 2 2

MUY SINÉRGICO 4 4

ACUMULACIÓN SIMPLE 1 1

ACUMULATIVO 4 4

EFECTO INDIRECTO 1 1

DIRECTO 4 4

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FASE DE CONSTRUCCIÓN EGI02-ER02 EGI04-ERI02

PERIODICIDAD

IRREGULAR 1 1

PERIÓDICO 2 2

CONTINUO 4 4

RECUPERABILIDAD

RECUPERABLE DE

INMEDIATO 1 1

RECUPERABLE

MEDIO PLAZO 2 2

MITIGABLE 4 4

IRRECUPERABLE 8 8

VALORACIÓN IMPORTANCIA -23 -19

EFECTO C C

D) CUANTIFICACIÓN DE LOS EFECTOS

Para el proyecto considerado se han identificado y valorado los siguientes efectos sobre el

Medio Inerte:

Tabla 32. Cuantificación de efectos. Medio Inerte.

EFECTOS FASE DE CONSTRUCCIÓN FASE DE FUNCIONAMIENTO

NULOS O POCO SIGNIFICATIVO -- 8 2

COMPATIBLES NEGATIVO 2

POSITIVO

MODERADOS NEGATIVO

POSITIVO

SEVEROS NEGATIVO

POSITIVO

CRÍTICOS NEGATIVO

POSITIVO

INDETERMINADOS --

E) INTENSIDAD PREVISTA DEL IMPACTO

El efecto sobre la CALIDAD DEL AIRE se ha calificado como nulo o poco significativo en la Fase

de Construcción porque en la Ría se encuentran fondeadas numerosas embarcaciones,

pesqueras y recreativas, que realizan a diario operaciones que incorporan gases y partículas a

la atmósfera. La presencia de la draga y maquinaria para el pilotado supondrá un incremento

temporal de emisiones pero temporal y de escasa envergadura comparada con el de la

proporción de barcos. En relación al traslado del material extraído, se estima que serán

precisos unos 200 viajes en camión hasta el vertedero de destino. El aumento de circulación

ocurrirá y con ello emisiones de combustibles fósiles pero al comparar este hecho con el

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aumento de vehículos que se produce en las carreteras del núcleo urbano en verano ya la

fluencia por la A-497, hace que pueda calificarse igualmente de nulo o poco significativo.

Sobre la variable ambiental AGUA sí se detectan efectos de signo negativo pero de baja

intensidad. La principal afección, derivada de la turbidez por los finos, permanecerá en la

lámina de agua unos 12 minutos como máximo y en las perores condiciones recorriendo algo

más de 600 metros en sentidos longitudinales, E y W. La situación más representativa es el de

la dispersión de las gravas, el material predominante (con un 74,1%), que se desplazarán con la

velocidad máxima de la corriente algo más de 5 m y unos 3 metros con corrientes medias, en

ambos casos en menos de 1 minuto. La afección es, por tanto, muy localizada y de menor

magnitud en el caso del pilotado que del dragado. El volumen de material a dragar es escaso

por lo que la afección se califica con una intensidad BAJA.

Se califican de nulos o poco significativas, tanto durante la Fase de Construcción como la de

Funcionamiento las interacciones de los EGIs con las variables Sedimento y Dinámica Litoral.

En el primer caso porque la obra no introduce ningún elemento contaminante sobre el

material y tan sólo es preciso un movimiento mecánico de extracción. En el segundo caso ni el

dragado ni la presencia del dique flotante generarán afecciones sobre la Dinámica por lo

escaso de su magnitud y la concepción de estructura flotante y permeable diseñada.

F) SINERGIA CON OTROS IMPACTOS

La aparición de efectos sinérgicos sobre el Medio Inerte dependerá principalmente del

momento en que se lleven a cabo las actuaciones previstas. Ejemplo claro de ello sería la

influencia que las condiciones atmosféricas pueden llegar a ejercer sobre las variables

ambientales AIRE-CALIDAD ATMOSFÉRICA o AGUA-CALIDAD HIDROLÓGICA-PARÁMETROS

FISICOQUÍMICOS. Así, con vientos fuertes la resuspensión de partículas debida a las obras

puede ser muy superior a la que se ocasionaría si esas mismas actuaciones coincidieran con

días de calma. Lógicamente, estos efectos sinérgicos únicamente podrán manifestarse durante

la fase constructiva, no detectándose durante la fase de funcionamiento.

G) TIPIFICACIÓN DEL IMPACTO

La media aritmética calculada sobre la totalidad de los valores obtenidos para las diferentes

importancias, exceptuando aquéllos considerados como nulos o poco significativos, ha sido de

-10,50 lo que hace que la tipificación general de los efectos que inciden sobre el MEDIO

INERTE sea considerada como Impacto Compatible Negativo.

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A) DESCRIPCIÓN BÁSICA DEL IMPACTO

Fase de Construcción

Variable Ambiental ERI05: Avifauna: Este efecto se evalúa sobre el conjunto de la avifauna.

Las afecciones generadas por el dragado, pilotado y presencia de las obras, afectarían a todas

ellas en la misma medida, pues procederán de las molestias (ruidos, vibraciones y presencia en

sí de maquinarias en la zona) procedentes de la actuación. Estas alteraciones se dejarían notar

tanto sobre especies migratorias, como sobre las que habiten, aniden o utilicen la zona como

lugar de alimentación y/o refugio.

En cuanto a la afección provocada por el dragado y la presencia en sí de las obras, se espera

que tengan efectos nulo o poco significativo por los siguientes motivos:

El carácter móvil de las aves. Si éstas perciben las perturbaciones en un área, se

desplazarán a zonas aledañas más tranquilas, más teniendo en cuenta la extensión de

las zonas protegidas y la amplia representación de la Red Natura en torno a la Ría de

Huelva. Una vez finalizadas las obras las aves volverán al lugar donde se encontraban.

Se trata de un puerto pesquero ubicado en un canal de acceso, por el que transitan

constantemente barcos de pesca y deportivos. Las molestias derivadas de la draga

serán de la misma o menor magnitud que las generadas por barcos que habitualmente

faenan allí. Esto es, se trata de efectos que se producen continuamente en la zona. Las

aves estarán habituadas a este tipo de trastornos.

El entorno en el que se desarrollará la actuación es ruidoso de por sí, ya que se

encuentra en un puerto pesquero, cuyas actividades propias (movimientos continuos

de barcos, descarga y venta de pescado, transito de personal, etc…) generan un alto

nivel sonoro.

Otro aspecto a considerar es el pilotado para la instalación del nuevo pantalán.

Estos equipos producen un nivel sonoro muy elevado, llegado a los 101 dB a 15 metros de la

fuente (para más detalles se puede consultar estos datos en la valoración del medio

perceptual).

Considerando como una zona no antropizada la margen izquierda de la ría, y con lo cual un

lugar de descanso y comedero para las aves, se ha calculado el nivel sonoro que llegaría a ésta

en su parte más próxima a la zona de actuación.

IMPACTOS SOBRE EL MEDIO BIÓTICO

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Teniendo en cuenta que lo separan 220 metros aproximadamente, el nivel de ruido alcanzado

en la margen derecha seria de 76 dB.

Parta este cálculo se ha utilizado el siguiente algoritmo que considera la onda sonora

propagándose a través de una atmósfera homogénea, desestimándose la pérdida por

atenuaciones

NPS1 = NPS2-20 LOG (r1/r2)

Siendo NPS1: NPS a una distancia r1 y NPS2: NPS a una distancia r2.

Si se considera que la legislación autonómica tiene establecido como límites para zonas

residenciales 30 y 40 dB (noche/día), y sin dejar de tener claro que estos límites están

establecidos para personas, puede observarse como el nivel sonoro alcanzado en la margen

izquierda es muy elevado.

De todo lo expuesto se desprende que la afección provocada por el conjunto de los tres

efectos generadores de impacto evaluados se espera sea negativa, aunque de baja

importancia debido a la movilidad de las aves y a la temporalidad de las obras.

Variable Ambiental ERI06: COMUNIDADES PLANCTÓNICAS

Analizando cada uno de los elementos generadores de impacto (dragado, pilotado y presencia

de la obra) que actúan sobre las comunidades planctónicas en esta fase del proyecto, puede

observarse que los vectores de impacto son siempre los mismos; La incorporación de

nutrientes a la columna de agua debido a la remoción del material (ya sea debido al dragado o

al pilotado), y el aumento de sólidos en suspensión (aumento de turbidez), cuyo origen es el

mismo; remoción de material granulado, y que podría disminuir la cantidad de luz que penetra

en la masa de agua, por tanto, su transmitancia, de forma que las comunidades plantónicas

recibirían menos energía para realizar sus procesos.

En cuanto a la presencia en sí de la obra, derivaría en un tercer vector de impacto: posibles

derrames de aceites o hidrocarburos al agua.

La afección a esta variable está directamente ligada con la afección a la calidad del agua

(discutida ya el epígrafe del medio inerte), por lo que muchas de las valoraciones están

argumentadas en lo ya descrito para la calidad hidrológica.

En lo relativo a la incorporación de contaminantes procedentes del material resuspendido del

fondo, ya se ha referido que este efecto tendrá lugar simplemente por la remoción mecánica

del material más fino asociado, que inducirá un cambio en las condiciones físico-químicas del

medio. En este sentido, también se ha argumentado (medio inerte) que dicho material

presenta una buena calidad fisicoquímica

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La turbidez per se afectará a la distribución y biomasa de la zona pero, como se ha visto

anteriormente, el efecto será temporal y muy localizado. Además, como se explica en la

valoración de la variable comunidades nectobentonicas, la turbidez generada por las

operaciones de dragado son de baja entidad.

Además, estudio realizados en la ría de Huelva (condiciones y entorno muy parecidos a los de

la ría de Punta Umbría) han demostrado que, los episodios elevados de turbidez se han

relacionado con temporales (con vientos fuertes mantenido durante varios días y lluvias

fuertes –mayores descargas procedentes de los ríos-) más que con labores de dragado

(seguimiento ambiental de recinto nº 3 durante 2011 a 2014).

Por último hay que citar la probabilidad de que se produzcan vertidos accidentales de aceites

gasoil, etc de la maquinaria involucrada en la obra. A este respecto hay que decir que la

probabilidad es baja, siempre y cuando éstas tengan sus revisiones e inspecciones al día, y

haya una vigilancia de la obra que permita identificar estos accidentes en el momento.

Teniendo como argumento todo lo dicho, el efecto será, por tanto, poco significativo y

recuperable y se circunscribirá al periodo de duración de las obras teniendo un carácter más

bien localizado, o bien su repercusión territorial dependerá, en última instancia, del régimen

específico mareas y corrientes de la zona.

Variable Ambiental ERI07. COMUNIDADES NECTOBENTÓNICAS:

Antes de comenzar a valorar estos efectos, es conveniente recordar los diferentes tipos de

comunidades localizadas en la zona, así como la fragilidad ecológica de cada una de ellas

Comunidad de fragilidad media: biocenosis de Zostera noltii.

Comunidades de fragilidad baja: comprende las biocenosis de las arenas

mediolitorales, de arenas fangosas infralitorales y de los sedimentos mixtos

infralitorales.

Comunidades de fragilidad muy baja: comprende las biocenosis los fangos

mediolitorales/infralitorales.

Una vez considerados estos apuntes preliminares se hace necesario determinar los principales

mecanismos de impactos derivados de la fase constructiva del proyecto que inciden sobre esta

variable. El principal vector de impacto deriva de la retirada permanente de los organismos

asentados en el sedimento de las zonas de dragado. Lógicamente esta acción causará la

destrucción total de las comunidades aquí presentes.

Las comunidades que se verán directamente afectadas por la actuación (dragado), van a ser la

comunidad de arenas mediolitorales, la comunidad de arenas fangosas infralitorales y la

comunidad de sedimentos mixtos infralitorales. Estas comunidades presentan fragilidades

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ecológicas bajas o muy bajas, por lo que la afección sobre las mismas, aunque significativas, no

llegan a tener gran relevancia.

El siguiente vector de impacto en importancia, deriva de las afecciones indirectas provocadas

por la presencia de material particulado en suspensión, que se traduce de dos maneras;

decantación de finos sobre las comunidades aledañas a la zona de estudio, con efectos

claramente visibles, especialmente sobre las especies sésiles (aterramiento y asfixia), y

disminución de la trasmitancia de luz afectando a aquellos organismos dependientes de la

misma. Este vector de impacto, si bien tiene un radio de influencia mayor al anterior, su

intensidad será notoriamente menor. Este vector va a incidir principalmente sobre la

comunidad de Zostera noltii.

Las praderas de Zostera noltii cumplen diversos papeles ecológicos, al ser unos eficientes

productores primarios, incluso en invierno; contribuyen a la oxigenación del agua, y modifican

la estructura del sedimento, ya que son colonizadores primarios, extendiéndose hasta donde

lo permiten los factores físico-químicos, sin apenas competencia algal. Los rizomas retienen el

sedimento, y las hojas desempeñan una función de filtro que favorece la sedimentación de

partículas finas.

Crean, además, una heterogeneidad de hábitats que no existe normalmente en los sustratos

blandos, favoreciendo que muchas especies vivan aquí como epifitas de Zostera noltii, sobre

los rizomas y las hojas, o bien resguardadas entre las hojas. Muchos moluscos, decápodos y

peces epibentónicos ponen sus puestas o desarrollan sus etapas juveniles en la pradera. Las

hojas de Zostera, sirven también de alimento a algunas aves, isópodo, anfípodo y peces, a

pesar de su gran contenido en lignina zonas de especial conservación.

De lo dicho anteriormente se deriva la importancia de conocer la afección que sobre las

mismas puede tener el dragado previsto.

En la siguiente ilustración se muestra la ubicación de las praderas de Zostera en el entorno de

la zona de estudio:

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Ilustración 53. Zona de actuación (en rojo) y localización de las praderas de zostera noltii más cercanas (en verde)

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Para determinar la zona de dispersión del material fino puesto en juego durante los dragados,

y que es el que va a provocar principalmente el aumento de turbidez en la columna de agua, se

ha recurrido, como ya se ha descrito en la valoración de la variable agua, al modelo

hidrodinámico MOHID. Los resultados se pueden consultar en la valoración del ERI02 (agua).

A modo de resumen, se exponen de nuevo las situaciones más desfavorables:

Ilustración 54. Concentración de finos en el fondo en el momento de máxima dispersión en vaciante

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Ilustración 55. Concentración de finos en el fondo en el momento de máxima dispersión en llenante

Ilustración 56. Concentración de finos en superficie en el momento de máxima dispersión en vaciante

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Ilustración 57. Concentración de finos en superficie en el momento de máxima dispersión en llenante

De las ilustraciones anteriores se deduce que las concentraciones máximas se alcanzan en la

zona próxima, no superando los 15-20 mg/l en ningún momento. Los valores de 15 mg/l no se

extienden más de 300-400 en el fondo en condiciones de llenante, mientras que valores

apreciable (de unos 7,5 mg/l), alcanzan entorno a 750 aguas arriba y 1 km aguas abajo en el

fondo, y sobre 1 km en superficie.

En la figura anterior puede observarse como la pradera más cercana a la zona de actuación se

encuentra a 200 metros aproximadamente.

Para tener en cuenta la afección de este parámetro a las paraderas, hay que valorar la turbidez

media de la zona en condiciones normales. Los valores registrados de sólidos en suspensión en

zonas cercanas a la zona de actuación, como es el río Odiel, son los siguientes:

Tabla 33. Valores máximos, mínimos y medios determinados en las aguas de la ría Punta Umbría 1999 y 2003 (Sámano Celorio, 2011)

Concentración de Sólidos en Suspensión (mg/l)

Zona Máximo Mínimo Medio

Río Odiel 66 2 26

Como ya se ha comentado, las concentraciones de sólidos en suspensión provocadas por el

dragado no superaran, en el peor de los casos, los 20 mg/l a 300-400 metros de la zona de

actuación. Si se consideran los valores medios y máximos registrados para zonas cercanas de

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manera natural, puede observarse que la suma de la concentración máxima generada por el

dragado (15-20mg/l) y los valores medios en la zona (26 mg/l) no superan a las

concentraciones máximas registradas en la zona.

Por todos los motivos expuestos, se considera que el impacto asociado principalmente al

dragado, tanto por sus vectores de impacto directos como indirectos, sobre las comunidades

nectobentónicas es negativo con una importancia media-baja.

Variable Ambiental ERI08. Comunidades pelágicas

Una de las características de las comunidades pelágicas, al contrario de las anteriores, es su

movilidad, es decir, éstas pueden desplazarse de una zona donde se esté produciendo una

alteración evitando con ello los impactos que puedan generarse.

Por otro lado, el dragado y pilotado se va a llevar a cabo sobre un canal de acceso a una ría con

instalaciones portuarias, sometido continuamente al paso de barcos, tránsito al que las

comunidades pelágicas estarán habituadas. Las actuaciones generadoras de impacto (dragado

y pilotado) tendrán lugar en un área concreta muy reducida y se producirá en un corto periodo

de tiempo, periodo tras el cual desparecerá por completo la alteración.

Todo ello unido a que además en la zona cercana (bocana de la ría) se han producido dragados

en años anteriores, hace prever que las diferentes especies pelágicas no se desplazarán por las

actuaciones programadas. Nuevamente, el carácter móvil de los peces hace que durante las

perturbaciones puedan desplazarse a otras secciones del río, más cuando la perturbación se

estará dando únicamente en la zona de actuación. Por ello se considera que el impacto será

nulo o poco significativo.

Variable Ambiental ERI09. ESPECIES PROTEGIDAS:

Tras el análisis del inventario ambiental, y teniendo en cuenta las característica propias del

proyecto, la única especimedioe protegida presente en la zona que pueda verse afectada es la

fanerógama Zostera noltii.

Zostera noltii aparece en el hábitat 1140, es decir, los llanos fangosos que no se cubren de

agua con marea baja. No obstante, en el Anexo I de la Directiva Hábitats la Zostera noltii no

constituye un hábitat de interés comunitario por sí misma, es decir, las zonas catalogadas de la

ría de Punta Umbría como hábitat 1140 no atribuyen esa catalogación a la presencia de la

fanerógama. La Zostera noltii tampoco se incluye en al Anexo II de la Directiva Hábitat, el cual

lista las especies animales y vegetales de interés comunitario para cuya conservación es

necesario designar. De cualquier forma, se encuentra dentro del Listado de Especies Silvestre

en Régimen de Protección Especial

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Las afecciones que sobre esta especie se pueden derivar del proyecto, están relacionadas con

el dragado previsto (efectos indirectos por aumento de turbidez y/o decantación de partículas

sobre su superficie foliar y aterramiento). Estas ha sido descritas en la valoración de la

comunidades nectobentónicas, ya que una de las comunidades que aparece es precisamente

la de Zostera noltii.

Teniendo en cuenta la valoración ya hecha se considera que el impacto sobre esta especie es

negativo con una importancia media.

B) ÁMBITO ESPACIAL DE LA EXPRESIÓN

Fase de Construcción

Los efectos que recaerán sobre el Medio Biótico presentarán una afectación de ÁMBITO

LOCAL. Las incidencias sobre todas las variables ambientales consideradas se manifestarán en

la zona de actuación y alrededores (escala de cientos de metros).

C) CARACTERIZACIÓN DEL IMPACTO. MATRIZ DE INTERACCIONES

De las posibles interacciones entre los elementos generadores de impacto, en la fase de

Construcción, y los elementos receptores del MEDIO BIÓTICO, no son Nulas o Poco

Significativas las recogidas en la siguiente tabla:

FASE DE CONSTRUCCIÓN EGI04-ERI05 EGI02-ERI07 EGI02-ERI09

SIGNO POSITIVO 1 1 1

NEGATIVO -1 -1 -1

INTENSIDAD

BAJA 1 1 1

MEDIA 2 2 2

ALTA 4 4 4

MUY ALTA 8 8 8

TOTAL 12 12 12

EXTENSIÓN

PUNTUAL 1 1 1

PARCIAL 2 2 2

EXTENSA 4 4 4

TOTAL 8 8 8

CRÍTICA 12 12 12

MOMENTO

LARGO PLAZO 1 1 1

MEDIO PLAZO 2 2 2

INMEDIATO 4 4 4

CRÍTICO 8 8 8

PERSISTENCIA

FUGAZ 1 1 1

TEMPORAL 2 2 2

PERMANENTE 4 4 4

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FASE DE CONSTRUCCIÓN EGI04-ERI05 EGI02-ERI07 EGI02-ERI09

REVERSIBILIDAD

CORTO PLAZO 1 1 1

MEDIO PLAZO 2 2 2

IRREVERSIBLE 4 4 4

SINERGIA

SIN SINERGISMO 1 1 1

SINÉRGICO 2 2 2

MUY SINÉRGICO 4 4 4

ACUMULACIÓN SIMPLE 1 1 1

ACUMULATIVO 4 4 4

EFECTO INDIRECTO 1 1 1

DIRECTO 4 4 4

PERIODICIDAD

IRREGULAR 1 1 1

PERIÓDICO 2 2 2

CONTINUO 4 4 4

RECUPERABILIDAD

RECUPERABLE DE

INMEDIATO 1 1 1

RECUPERABLE

MEDIO PLAZO 2 2 2

MITIGABLE 4 4 4

IRRECUPERABLE 8 8 8

VALORACIÓN IMPORTANCIA -24 -18 -18

EFECTO C C C

D) CUANTIFICACIÓN DE LOS EFECTOS

En el Estudio de impacto ambiental para la “Tramitación de la AAU ordinaria del Proyecto de

Línea de Atraque Flotante para Embarcaciones Pesqueras Menores en Punta Umbría

(Huelva),”se han identificado y valorado los siguientes efectos sobre el Medio Biótico:

Fase de Construcción

Nulos o Poco Significativos: 8 Compatibles Negativos: 3

E) INTENSIDAD PREVISTA DEL IMPACTO

En la fase de construcción, las variables ambientales sobre la que mayores efectos tienen las

obras son AVIFAUNA, COMUNIDADES NECTOBENTÓNICAS y ESPECIES PROTEGIDAS. Con

respecto a la avifauna, es el ruido provocado por el pilotado el que provocará el

espantamiento de las mismas. Se ha podido comprobar que el nivel sonoro provocado, será

elevado acierta distancia del punto de generación, por lo se prevé que el efecto tenga una

intensidad media-alta. Con respecto s las comunidades nectobentónicas, la acción que mayor

efecto va a generar son las labores de dragado, provocando la destrucción de las mismas.

Teniendo en cuenta que el área es muy restringida y las comunidades presentes en la zona de

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dragado presentan fragilidades ecológicas bajas, la intensidad prevista del impacto será media.

En cuanto a la variable especies protegidas, el efecto producido será indirecto, provocado por

la dispersión de los finos en forma de pluma de turbidez. Al ser el contenido en finos muy

pequeño y el rango de acción de la pluma de turbidez bastante restringida, se espera que el

efecto sobre éstas sea intensidad baja.

A modo de conclusión, y recopilando todos los resultados expuestos, puede decirse que la

intensidad prevista para el impacto sobre el Medio Biótico es considerada como MEDIA.

F) SINERGIA CON OTROS IMPACTOS

La aparición de efectos sinérgicos sobre el Medio biótico dependerá principalmente del

momento en que se lleven a cabo las actuaciones previstas. Ejemplo claro de ello sería la

influencia que las condiciones climatológicas pueden llegar a ejercer sobre las variables

ambientales, comunidades nectobentónicas, y especies protegidas en cuanto a la influencia

sobre el estado de la mar se refieren, sobre todo en el tema de las dispersión de partículas en

suspensión (intensidad y dirección de la corriente, del viento, del oleaje, etc.)

G) TIPIFICACIÓN DEL IMPACTO

La media aritmética calculada sobre la totalidad de los valores obtenidos para las diferentes

importancias, exceptuando aquéllos considerados como nulos o poco significativos, ha sido de

-20,0 lo que hace que la tipificación general de los efectos que inciden sobre el MEDIO

BIÓTICO sea considerada como Impacto Compatible Negativo.

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A) DESCRIPCIÓN BÁSICA DEL IMPACTO

El paisaje es principalmente una percepción personalizada para cada observador y, por tanto,

la subjetividad de cada individuo es un factor a tener en cuenta en el análisis del mismo,

estando por ello muy ligada a la cultura y tradición del entorno receptor del proyecto. Con

respecto a la incidencia sobre el paisaje, ésta vendrá dada, en la Fase de Construcción, por la

presencia de la maquinaria encargada de ejecutar las obras. Durante el Funcionamiento la

presencia del pantalán flotante y atraque de los pesqueros será el elemento modificatorio.

Respecto al nivel de ruido y vibraciones, el aumento de sus niveles irá en detrimento de la

Calidad de Vida de los receptores, sobre todo durante el tajo de pilotado. Este efecto se

producirá esencialmente en la Fase de Construcción, siendo la valoración específica la

siguiente:

Fase de Construcción

Variable ambiental ERI10: PAISAJE. La valoración de la afección sobre el paisaje comporta la

consideración de dos factores fundamentales. Por una parte, la calidad del estado basal, sobre

el cual se establecerá el impacto, y por otra, la existencia y proporción de observadores de las

alteraciones. En el primer caso, en el análisis del paisaje realizado en el documento se concluyó

que existen cuatro unidades visuales en el área, la UVI1. Marisma, la UVI2. Áreas antropizadas,

la UVI3. Ría de Punta Umbría y la UVI4. Playas. De ellas, la UVI1 es la que se ha catalogado con

mayor calidad visual y más restricción de manejo, seguida por la UVI3 (unidad natural pero con

imagen de ocupación desordenada, por los fondeos). La UVI4 presenta un estado de calidad

visual baja por los varamientos en la playa de los barcos artesanales, el acopio de redes y el

desorden y descuido generalizado, lo cual le resta valor. Finalmente la UVI2 es la que presenta

más capacidad de manejo por su grado de antropización. En conclusión el paisaje en el que se

actuará directamente presenta una calidad visual media, debido precisamente al estado de la

playa y al desorden provocado por los fondeos de la lámina de agua. En segundo lugar, se

sitúan los potenciales observadores y, dada la localización puntual de las obras, los principales

serán los usuarios del puerto y los habitantes de las viviendas del Paseo de la Ría, si bien

cualquier persona que circule por la zona percibirá la alteración.

En esta fase la transformación del paisaje vendrá dada por la presencia de la maquinaria

encargada de ejecutar los trabajos, por ejemplo tareas precisas de dragado en las que será

necesario contar con una draga, pontonas, y máquinas para el pilotado de pantalanes, o

traslado de material a vertedero, precisando trasiego camiones o maquinaria de gran tonelaje.

Es cierto que éstas modificarán el paisaje, si bien, además de tratarse de una presencia puntual

IMPACTOS SOBRE EL MEDIO PERCEPTUAL

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y exclusivamente limitada al tiempo de ejecución de las obras (unos 5 meses), la alteración

debida a la maquinaria no será relevante, destacando más por su magnitud que por su

naturaleza (obras anteriores en la ría, tales como dragados periódicos o pilotado de pantalanes

han producido la misma alteración que la evaluada en este documento). Asimismo, la

proporción de receptores del efecto será reducida, lo que hace que el efecto se califique con

una importancia compatible con el medio receptor.

Fase de Construcción

Variable ambiental ERI11: RUIDO Y VIBRACIONES. Otra alteración producida por la presencia

de la maquinaria y acciones de la obra será el aumento en los niveles de ruido y vibraciones de

la zona. Las características del efecto dependen directamente de la motorización de las

máquinas (camiones, grúas móviles, hormigoneras, cucharas, etc.), que suelen ser de tipo

diésel, cuya velocidad del giro del motor es menor y las componentes de baja frecuencia

mayoritarias. Esto, unido al factor de compresión, mucho mayor en este tipo de máquinas,

genera unos niveles de ruido considerables.

Si se realizar un análisis legal debe atenderse a lo dispuesto en las siguientes regulaciones:

- Real Decreto 212/2002, de 22 de febrero, por el que se regulan las emisiones sonoras

en el entorno debidas a determinadas máquinas de uso al aire libre (BOE núm. 52 de

01/03/02) y su modificación por Real Decreto 524/2006, de 28 de abril (BOE núm.

04/05/06). Estas normas incorporan en su anexo unas potencias acústicas admisibles

en función de la potencia de la maquinaria. Se encuentran reguladas las emisiones

sonoras procedentes de máquinas compactadoras, grúas de torre, montacargas,

motovolquetes, niveladoras, grúas móviles, etc. Corresponde al fabricante o

representante autorizado de la maquinaria cumplir con los requisitos impuestos por la

normativa europea y transpuesta al ordenamiento español a través de las normas

citadas.

- Los límites legales establecidos a nivel estatal mediante el Real Decreto 1367/2007, de

19 de octubre, por el que se desarrolla la Ley 37/2003, de 17 de noviembre, del Ruido,

en lo referente a zonificación acústica, objetivos de calidad y emisiones acústicas (BOE

núm. 257 de 23/10/07). El Anexo II de la norma establece los objetivos de calidad

acústica para áreas urbanizadas existentes (se considera, en este caso, con predominio

de suelo residencial en 65 dB(A) durante el día y la tarde y 55 en la noche.

Consecuentemente el Anexo III establece para sectores del territorio con predominio

del suelo de uso residencial los siguientes calores límites de inmisión: 60 dB(A) en día y

tarde y 50 dB(A) durante la noche.

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- Por su parte, la legislación autonómica que regula la materia es el Decreto 6/2012, de

17 de enero, por el que se aprueba el Reglamento de Protección contra la

Contaminación Acústica en Andalucía, y se modifica el Decreto 357/2010, de 3 de

agosto, por el que se aprueba el Reglamento para la Protección de la Calidad del Cielo

Nocturno frente a la contaminación lumínica y el establecimiento de medidas de

ahorro y eficiencia energética (BOJA núm. 24 de 06/02/12) que establece como

objetivo de calidad acústica para sectores del territorio con predominio de suelo de

uso residencial también 65 dB(A) para el día y la tarde y 55 durante la noche (art. 9),

siendo los valores límites de inmisión de 40 dB(A) en día y tarde para zonas de estancia

y 30 de noche y en zonas de dormitorio de 35 y 25 respectivamente (se toman los

valores más restrictivos del art. 29, aunque éste es de aplicación a un local colindante

a actividades e infraestructuras portuarias emisoras de ruidos, es decir, de mucha

mayor magnitud que las evaluadas).

Una vez establecido el marco legal para evaluar la incidencia debe identificarse a los

receptores del efecto producido por ruidos y vibraciones de las obras de instalación del

pantalán flotante, distinguiéndose a:

- Los propios operarios y trabajadores, pero éstos deben estar bien equipados y con los

EPIs correspondientes, según la normativa.

- Los usuarios del puerto pesquero y los habitantes del Paseo de la Ría, localizados a

unos 70 metros de la zona de obras. A esta distancia puede calcularse el Nivel de

Presión Sonora (NPS) para distintos tipos de máquinas, utilizando el siguiente

algoritmo que considera la onda sonora propagándose a través de una atmósfera

homogénea, desestimándose la pérdida por atenuaciones (situación más crítica):

NPS1 = NPS2-20 LOG (r1/r2)

Siendo NPS1: NPS a una distancia r1 y NPS2: NPS a una distancia r2.

Para este cálculo y con el objetivo de fijar los valores de base de las fuentes emisoras, se ha

utilizado como criterio los estándares que marca la Agencia de Protección Ambiental de los

EEUU, para lo que se ha consultado el manual “Environmental Impact Assessment” de Larry W.

Canter de la Universidad de Oklahoma, que considera como maquinaria de trabajo los

compresores, grúas móviles, camiones y hormigoneras, entre los principales. No obstante, por

su especificidad no incluye la máquina de pilotaje (operación que durará 1 mes, según

cronograma del proyecto), siendo para esta obra importante su consideración y que esta

actuación producirá un Nivel de Presión Sonora elevado y continuado durante ese periodo que

afectará a los usuarios del puerto, los habitantes de las viviendas próximas y los transeúntes.

Como referencia, el manual “Transit Noise and Vibration Impact Assessment”, preparado por

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Miller, H. & Hanson Inc, y la Oficina de Planeación de la Administración Federal de Tránsito en

Washington, D.C., Estados Unidos, en el año 1995, citado por Mosquera Vega, G. (2003) recoge

una base de datos con medidas de LeqA1 para maquinaria de construcción, medidos a una

distancia de 15,24 metros de la fuente de emisión. Los modelos de emisión y propagación

están basados en la siguiente formula de predicción para un solo equipo:

Leq(equip) = E.L + 10 log (U.F) – 20 log (D/50) – 10 G log (D/50) dB(A) (4)

Donde:

Leq(equip) Es el LeqA a un receptor que es el resultado del funcionamiento de un solo equipo

sobre un período de tiempo específico.

E.L. Es el nivel de emisión de ruido del equipo en particular, a la distancia de referencia de 50

pies (tomado de la Tabla)

G Es una constante que considera la topografía y efectos de tierra.

D Es la distancia del receptor al equipo

U.F. Factor del uso (en horas) que considera el fragmento de tiempo que el equipo ha estado

en uso para un periodo de tiempo especificado. Ya que la mayoría de los equipos para la

construcción trabajan continuamente por un período de una hora o más de funcionamiento se

asume como base U.F. = 1 y 10 log (U.F) = 0

El Nivel de Presión Sonora Continuo Equivalente Ponderado para una máquina de pilotado

atribuido al funcionamiento de la misma durante una hora es el siguiente:

Tabla 34. Datos de Leq de equipos para la construcción

Equipo Nivel de Ruidos (dBA) a 15,24 m

de la fuente

Máquina de pilotado (impacto) 101

Máquina de pilotado (sónico) 96

Fuente: Manual “Transit Noise and Vibration Impact Assessment”, Sr. Harris Miller & Hanson Inc Chapter 10: Noise

and Vibration During Construction, Table 10-1 citado en Mosquera Vega, G. (2003).

Obteniéndose:

Tabla 35. NPS en la zona de viviendas más cercana al foco emisor considerando el pilotado

Maquinaria (*) NPS a 15 m del

foco emisor (dB(A))

Distancia al

foco

NPS en el lugar

considerado

NPS marcado por la

legislación estatal

NPS marcado por la

legislación autonómica

1 La medida que se usa en general, y se recomienda internacionalmente para la descripción del ruido medioambiental es el nivel de presión sonora continuo equivalente ponderado A (LeqA). Se define como aquel nivel de presión sonora constante, expresado en decibeles A, que en el mismo intervalo de tiempo, contiene la misma energía total (o dosis) que el ruido medido. Ecuación del Nivel sonoro continuo equivalente ponderado A, LeqAT = 10log[1/T ?(pA(t)/p0) 2 dt]; Donde LeqAT es el nivel de presión sonora continuo equivalente ponderado A (en dB), para un intervalo de tiempo de medición T; pA(t) es la presión sonora instantánea ponderada A (en Pa) y p0 es la presión sonora de referencia (20 m Pa).

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emisor (m) (dB(A)) (dB(A)) (dB(A))

Horario

diurno

Horario

nocturno

Horario

diurno

Horario

nocturno

Compresores 82

70

68,62

60 50 40 30

Grúas móviles 80 66,61

Camiones 85 71,62

Hormigoneras 80 66,61

Máquina de pilotaje (impacto) 101 87,62

Máquina de pilotaje (sónico) 96 82,62

Como se observa, a la distancia considerada, el ruido generado por la maquinaria supera todos

los límites establecidos por la legislación estatal y autonómica para los horarios diurnos y

nocturnos debido a la cercanía que existe de la primera línea de viviendas a la zona de trabajo

y la potencia sonora de la máquina de pilotaje.

El efecto global de todos los EGI se califica sobre la variable como compatible negativo con el

medio receptor. Sin embargo, la interacción del EGI04 con el ERI11 adquiere una importancia

de moderada de signo negativo.

Fase de Funcionamiento

Variable ambiental ERI10: PAISAJE. En esta fase la presencia del pantalán supondrá una

modificación directa y a largo plazo del paisaje, al incorporarse una nueva estructura portuaria

que no existe en la actualidad a lo largo de 120 m de la ría. La estructura se proyecta flotante y

pilotada precisamente para favorecer su integración hidrodinámica y paisajística en el medio,

como prolongación del muelle pesquero, quedando integrada en el conjunto de servicios

portuarios. El efecto directo sobre el paisaje del establecimiento de la estructura se califica de

nulo o poco significativo dada la integración con otros elementos del entorno y la existencia de

pantalanes flotantes a lo largo de la ría de la Punta Umbría, tales como los del puerto

deportivo de Punta Umbría, el Club Marítimo y Tenis y el Club Náutico Deportivo, esto es, los

elementos que forman parte del escenario actual seguirán siendo los mismos, no

modificándose ni incorporándose ninguno que no esté presente en la actualidad.

Por otra parte, el pantalán tendrá un efecto positivo sobre el paisaje debido al atraque de

embarcaciones pesqueras de pequeño y mediano porte que atracarán en aquél, reduciéndose

el número de fondeos aleatorios en la ría y propiciando el orden, pudiendo incluso reducirse

las varadas en la línea de playa. Se dotará al medio de un aspecto ordenado donde los

componentes de cada unidad de paisaje se integrarán en la que corresponda. De este modo, la

eliminación de fondeos en el cauce, liberará lámina de agua, incrementándose la superficie de

la unidad visual ría, tal y como ésta debe ser conceptuada. Lógicamente, de forma indirecta

otras UVI´s se verán afectadas positivamente como es la urbana, más aun si se tiene en cuenta

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que la franja de contacto entre la ría y la ciudad de Punta Umbría es estrecha, de forma que

ambas se integran, y por supuesto la marisma.

Con todo ello, la importancia del efecto se califica de compatible, con signo positivo, sobre la

base de la ordenación y liberación de la lámina de agua y mejora de la capacidad de carga del

sistema.

Variable ambiental ERI11: RUIDO Y VIBRACIONES. No se detectan efectos durante la Fase de

Funcionamiento derivado de la nueva línea de atraque flotante para embarcaciones pesqueras

menores dado que no se producirá un cambio de usos de los que actualmente se producen en

la ría y el muelle o puerto pesqueros ni un aumento de la actividad registrada en la actualidad.

B) ÁMBITO ESPACIAL DE LA EXPRESIÓN

Fase de Construcción

La totalidad de los efectos que recaerán sobre el Medio Perceptual durante la Fase de

Construcción, variables PAISAJE Y RUIDO y VIBRACIONES presentarán una afectación de

ÁMBITO LOCAL, manifestándose exclusivamente en el entorno inmediato a su escenario de

incidencia.

Fase de Funcionamiento

Igualmente la totalidad de los efectos que aparecerán durante la Fase de Funcionamiento, esta

vez centrados en el vector PAISAJE, se manifestarán en el ámbito local.

C) CARACTERIZACIÓN DEL IMPACTO. MATRIZ DE INTERACCIONES

De las posibles interacciones entre los elementos generadores de impacto, en las fases de

Construcción y Funcionamiento, y los elementos receptores del MEDIO PERCEPTUAL, no son

Nulas o Poco Significativas las recogidas en la siguiente tabla:

Tabla 36. Matriz de interacciones. Medio perceptual

FASE DE CONSTRUCCIÓN EGI02-ERI10 EGI05-ERI10 EGI02-ERI11 EGI03-ERI11 EGI04-ERI11 EGI05-ERI11

SIGNO POSITIVO 1 1 1 1 1 1

NEGATIVO -1 -1 -1 -1 -1 -1

INTENSIDAD

BAJA 1 1 1 1 1 1

MEDIA 2 2 2 2 2 2

ALTA 4 4 4 4 4 4

MUY ALTA 8 8 8 8 8 8

TOTAL 12 12 12 12 12 12

EXTENSIÓN PUNTUAL 1 1 1 1 1 1

PARCIAL 2 2 2 2 2 2

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FASE DE CONSTRUCCIÓN EGI02-ERI10 EGI05-ERI10 EGI02-ERI11 EGI03-ERI11 EGI04-ERI11 EGI05-ERI11

EXTENSA 4 4 4 4 4 4

TOTAL 8 8 8 8 8 8

CRÍTICA 12 12 12 12 12 12

MOMENTO

LARGO PLAZO 1 1 1 1 1 1

MEDIO PLAZO 2 2 2 2 2 2

INMEDIATO 4 4 4 4 4 4

CRÍTICO 8 8 8 8 8 8

PERSISTENCIA

FUGAZ 1 1 1 1 1 1

TEMPORAL 2 2 2 2 2 2

PERMANENTE 4 4 4 4 4 4

REVERSIBILIDAD

CORTO PLAZO 1 1 1 1 1 1

MEDIO PLAZO 2 2 2 2 2 2

IRREVERSIBLE 4 4 4 4 4 4

SINERGIA

SIN SINERGISMO 1 1 1 1 1 1

SINÉRGICO 2 2 2 2 2 2

MUY SINÉRGICO 4 4 4 4 4 4

ACUMULACIÓN SIMPLE 1 1 1 1 1 1

ACUMULATIVO 4 4 4 4 4 4

EFECTO INDIRECTO 1 1 1 1 1 1

DIRECTO 4 4 4 4 4 4

PERIODICIDAD

IRREGULAR 1 1 1 1 1 1

PERIÓDICO 2 2 2 2 2 2

CONTINUO 4 4 4 4 4 4

RECUPERABILIDAD

RECUPERABLE DE

INMEDIATO 1 1 1 1 1 1

RECUPERABLE

MEDIO PLAZO 2 2 2 2 2 2

MITIGABLE 4 4 4 4 4 4

IRRECUPERABLE 8 8 8 8 8 8

VALORACIÓN IMPORTANCIA -16 --16 -16 -16 -31 -16

EFECTO C C C C M C

FASE DE FUNCIONAMIENTO EGI06-ERI10

SIGNO POSITIVO 1

NEGATIVO -1

INTENSIDAD

BAJA 1

MEDIA 2

ALTA 4

MUY ALTA 8

TOTAL 12

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Página | 135

FASE DE FUNCIONAMIENTO EGI06-ERI10

EXTENSIÓN

PUNTUAL 1

PARCIAL 2

EXTENSA 4

TOTAL 8

CRÍTICA 12

MOMENTO

LARGO PLAZO 1

MEDIO PLAZO 2

INMEDIATO 4

CRÍTICO 8

PERSISTENCIA

FUGAZ 1

TEMPORAL 2

PERMANENTE 4

REVERSIBILIDAD

CORTO PLAZO 1

MEDIO PLAZO 2

IRREVERSIBLE 4

SINERGIA

SIN SINERGISMO 1

SINÉRGICO 2

MUY SINÉRGICO 4

ACUMULACIÓN SIMPLE 1

ACUMULATIVO 4

EFECTO INDIRECTO 1

DIRECTO 4

PERIODICIDAD

IRREGULAR 1

PERIÓDICO 2

CONTINUO 4

RECUPERABILIDAD

RECUPERABLE DE INMEDIATO 1

RECUPERABLE MEDIO PLAZO 2

MITIGABLE 4

IRRECUPERABLE 8

VALORACIÓN IMPORTANCIA +25

EFECTO C

D) Cuantificación de los efectos

Para el proyecto considerado se han identificado y valorado los siguientes efectos sobre el

Medio Perceptual:

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Tabla 37. Cuantificación de efectos. Medio Perceptual.

EFECTOS FASE DE CONSTRUCCIÓN FASE DE FUNCIONAMIENTO

NULOS O POCO SIGNIFICATIVO --

COMPATIBLES NEGATIVO 5

POSITIVO 1

MODERADOS NEGATIVO 1

POSITIVO

SEVEROS NEGATIVO

POSITIVO

CRÍTICOS NEGATIVO

POSITIVO

INDETERMINADOS --

E) INTENSIDAD PREVISTA DEL IMPACTO

En el caso de la variable PAISAJE, durante la Fase de Construcción las alteraciones procederán

de la presencia de la maquinaria y elementos asociados a los elementos constructivos, los

cuales serán desmantelados por completo tras las obras, recuperándose e incluso mejorando

el escenario visual (sobre las UVIs ría y playa). La intensidad del efecto se califica de BAJA por

su temporalidad y ámbito de afección, localizado a la zona de obras, antropizada y con

elementos de porte que ayudan a la función portuaria.

En la Fase de Funcionamiento destaca la presencia permanente del pantalán, pero no sólo se

valúa la incidencia directa o el aumento de artificialidad del paisaje debido a ello, sino la

derivada de una ordenación de las embarcaciones pesqueras fondeadas en la ría y el cauce de

ordenación. El efecto global, por este motivo se califica de positivo con intensidad MEDIA.

En el caso del Ruido y Vibraciones destaca el efecto del pilotado sobre los usuarios del puerto y

los habitantes del Paseo de la Ría. Se generarán durante 1 mes elevados niveles de presión

sonora, por lo que la afección de esta interacción se califica de negativa con una intensidad

ALTA, aunque no debe obviarse la temporalidad, la apertura de la zona de trabajo y la total

reversibilidad del medio a la finalización de las obras. El resto de interacciones presentan

intensidad BAJAS.

F) SINERGIA CON OTROS IMPACTOS

Se produce una interacción sinérgica entre la variable Ruido y Vibraciones y la Calidad de Vida

precisamente por el efecto comentado del Nivel de Presión Sonora que tendrá lugar durante la

operación de pilotado. Ello se ha considerado en el proceso de asignación de importancia al

impacto.

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G) TIPIFICACIÓN DEL IMPACTO

La media aritmética calculada sobre la totalidad de los valores obtenidos para las diferentes

importancias, exceptuando aquéllos considerados como nulos o poco significativos, ha sido de

-12,29 lo que hace que la tipificación general de los efectos que inciden sobre el MEDIO

PERCEPTUAL sea considerada como Impacto Compatible Negativo.

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SUBSISTEMA ACTIVIDADES ECONÓMICAS

A) DESCRIPCIÓN BÁSICA DEL IMPACTO

Fase de Construcción

Variable ambiental ERI12: ACTIVIDAD PESQUERA Y MARISQUERA. Los mecanismos de impacto

para la fase constructiva que pueden manifestarse sobre la actividad pesquera y marisquera

están muy ligados, lógicamente, a los detectados para el caso de la variable ambiental FAUNA

NECTOBENTÓNICA. Todos los elementos generadores de impacto identificados en esta fase

van a actuar, en mayor o menor grado, sobre esta variable. Sin embargo, se evalúa en este

caso el impacto sobre el recurso, es decir, en las capturas, una vez que los bivalvos son

recolectados.

La capa de caladeros oficial de la Junta de Andalucía indica que el caladero más cercano se

sitúa a más de 13 km; además en la zona portuaria no está permitida la actividad pesquera o

marisquera.

En cuanto al efecto indirecto, derivado del aumento de turbidez, el estudio de dispersión

muestra que la pluma no llegará a zonas de interés marisquero o lo hará en una concentración

despreciable. Estos valores son ampliamente superados de forma natural en la zona, sobre

todo, en condiciones de temporales y fuertes lluvias. Ya se ha referido que se trata de una

sección donde confluyen 2 cuencas vertientes (Guadiana-Guadalquivir) y la desembocadura de

2 ríos, de forma que la turbidez natural es del mismo orden de magnitud que la que vaya a

generar el dragado.

Por todo ello, la afección sobre esta variable se califica de nula por el carácter de infauna (bajo

el sedimento) del 99% del recurso pesquero de la zona, por las condiciones elevadas de

turbidez natural y por la periodicidad continua de los dragados que se han venido produciendo

desde hace varios años en el canal de navegación.

Variable ambiental ERI13: ACTIVIDAD Y SERVICIOS PORTUARIOS. El único efecto que la obra

podría tener sobre la navegación pesquera se centra en limitaciones a la navegación. Tal y

como se describe posteriormente para la variable navegación en general, habrá de respetarse

la zona de obras, así como un área de seguridad alrededor de la misma. En esa sección deberá

navegarse con precaución, pero quedará suficiente espacio como para poder transitar y, en

caso de producirse paradas, éstas serían puntuales y temporales.

IMPACTOS SOBRE EL MEDIO SOCIOECONÓMICO

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Este efecto se limitará al tiempo de ejecución de las obras, despareciendo por completo tras su

finalización. En cualquier caso, la navegación no se verá comprometida pues sigue quedando

anchura suficiente de paso para los barcos, que deberán únicamente evitar esa zona para su

adaptación al tipo de navegación que tiene lugar en la Ría de Punta Umbría.

Por otro lado, durante las obras, será necesario habilitar una zona para instalaciones auxiliares,

así como organizar adecuadamente la accesibilidad y la movilidad en torno a la zona de obras.

Ello supondrá molestias a los usuarios habituales del puerto, aunque en todo caso estas serán

de escasa magnitud.

A modo de conclusión, la afección de la fase de construcción sobre la variable ambiental

ACTIVIDAD Y SERVICIOS PORTUARIOS puede considerarse nula o poco significativa.

Variable ambiental ERI14. CALIDAD DE VIDA Y EMPLEO. Los trabajos de dragado e instalación

del pantalán generará una pequeña mejora en el empleo local, pues aunque es probable que

una parte del equipo de trabajo sea compuesto en origen por parte de la empresa contratista,

habrá una contratación de personal local para actuaciones complementarias y legadas a la

propia obra: subcontratas especializadas, instaladores, servicios complementarios, etc.

Adicionalmente, hay que mencionar que los trabajadores tienen necesidades habitacionales y

de manutención, que inevitablemente generará influjos en el sector servicios. Por ello, la

afección de las obras sobre esta variable ambiental es positiva y significativa.

Fase de Funcionamiento

Variable ambiental ERI12: ACTIVIDAD PESQUERA Y MARISQUERA. No se espera ninguna

incidencia sobre la actividad pesquera o marisquera, al margen de la mejora de las condiciones

de desembarco de la pesca, seguridad laboral y tiempos de maniobra y atraque, como se

describe en el siguiente punto relativo a los servicios portuarios.

Variable ambiental ERI13: ACTIVIDAD Y SERVICIOS PORTUARIOS. Una vez realizadas las obras,

el efecto sobre esta variable será positivo sobre todo porque dará seguridad en las

operaciones de estiba y desembarco de los barcos pesqueros. Ello se traduce en menor riesgo

de accidentes laborales, encallado, colisiones y derrames que tendrían consecuencias

negativas para los valores de la ría y el funcionamiento de las instalaciones portuarias allí

presentes.

El efecto se califica de positivo con una intensidad ALTA.

Variable ambiental ERI14: CALIDAD DE VIDA Y EMPLEO. Esta actuación tendrá un reflejo

directo en la calidad de vida de los trabajadores de la industria pesquera local, como se ha

mencionado antes, debido a la mejora de sus condiciones de seguridad en el trabajo. De una

forma indirecta, la ordenación de atraques y reducción de los fondeos irregulares mejorarán la

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percepción social de las instalaciones y la actividad pesquera y contribuirá a la mejora de la

calidad turística de la localidad.

B) ÁMBITO ESPACIAL DE LA EXPRESIÓN

Fase de Construcción

La totalidad de los efectos que recaerán sobre el Medio Socioeconómico, Subsistema

Actividades Económicas, durante la Fase de Construcción, variables ACTIVIDAD PESQUERA Y

MARISQUERA, ACTIVIDAD Y SERVICIOS PORTUARIOS Y CALIDAD DE VIDA/EMPLEO, recaerán

principalmente en el ÁMBITO LOCAL pues la obra se concentra en las instalaciones portuarias

de Punta Umbría. No obstante, la necesidad de empresas especializadas para ciertas unidades

de obra cuya demanda pudiera no ser satisfecha por el mercado local, generará beneficios en

un ámbito comarcal o superior.

Fase de Funcionamiento

Del mismo modo, la totalidad de los efectos sobre todas las variables consideradas en el Medio

Socioeconómico, Subsistema Actividades Económicas, tendrán repercusiones sobre el ámbito

LOCAL.

C) CARACTERIZACIÓN DEL IMPACTO. MATRIZ DE INTERACCIONES

De las posibles interacciones entre los elementos generadores de impacto, en las fases de

Construcción y Funcionamiento, y los elementos receptores del MEDIO SOCIOECONÓMICO, no

son Nulas o Poco Significativas las recogidas en la siguiente tabla:

Tabla 38. Matriz de interacciones. Medio socioeconómico

FASE DE CONSTRUCCIÓN EGI01-ERI13 EGI02-ERI14 EGI03-ERI14 EGI04-ERI14 EGI05-ERI13 EGI05-ERI14

SIGNO POSITIVO 1 1 1 1 1 1

NEGATIVO -1 -1 -1 -1 -1 -1

INTENSIDAD

BAJA 1 1 1 1 1 1

MEDIA 2 2 2 2 2 2

ALTA 4 4 4 4 4 4

MUY ALTA 8 8 8 8 8 8

TOTAL 12 12 12 12 12 12

EXTENSIÓN

PUNTUAL 1 1 1 1 1 1

PARCIAL 2 2 2 2 2 2

EXTENSA 4 4 4 4 4 4

TOTAL 8 8 8 8 8 8

CRÍTICA 12 12 12 12 12 12

MOMENTO LARGO PLAZO 1 1 1 1 1 1

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FASE DE CONSTRUCCIÓN EGI01-ERI13 EGI02-ERI14 EGI03-ERI14 EGI04-ERI14 EGI05-ERI13 EGI05-ERI14

MEDIO PLAZO 2 2 2 2 2 2

INMEDIATO 4 4 4 4 4 4

CRÍTICO 8 8 8 8 8 8

PERSISTENCIA

FUGAZ 1 1 1 1 1 1

TEMPORAL 2 2 2 2 2 2

PERMANENTE 4 4 4 4 4 4

REVERSIBILIDAD

CORTO PLAZO 1 1 1 1 1 1

MEDIO PLAZO 2 2 2 2 2 2

IRREVERSIBLE 4 4 4 4 4 4

SINERGIA

SIN

SINERGISMO 1 1 1 1 1 1

SINÉRGICO 2 2 2 2 2 2

MUY

SINÉRGICO 4 4 4 4 4 4

ACUMULACIÓN SIMPLE 1 1 1 1 1 1

ACUMULATIVO 4 4 4 4 4 4

EFECTO INDIRECTO 1 1 1 1 1 1

DIRECTO 4 4 4 4 4 4

PERIODICIDAD

IRREGULAR 1 1 1 1 1 1

PERIÓDICO 2 2 2 2 2 2

CONTINUO 4 4 4 4 4 4

RECUPERABILIDAD

RECUPERABLE

DE INMEDIATO 1 1 1 1 1 1

RECUPERABLE

MEDIO PLAZO 2 2 2 2 2 2

MITIGABLE 4 4 4 4 4 4

IRRECUPERABLE 8 8 8 8 8 8

VALORACIÓN IMPORTANCIA -16 19 22 22 -19 -19

EFECTO C- C+ C+ C+ C- C-

FASE DE FUNCIONAMIENTO EGI07-ERI12 EGI07-ERI13 EGI07-ERI14

SIGNO POSITIVO 1 1 1

NEGATIVO -1 -1 -1

INTENSIDAD

BAJA 1 1 1

MEDIA 2 2 2

ALTA 4 4 4

MUY ALTA 8 8 8

TOTAL 12 12 12

EXTENSIÓN

PUNTUAL 1 1 1

PARCIAL 2 2 2

EXTENSA 4 4 4

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FASE DE FUNCIONAMIENTO EGI07-ERI12 EGI07-ERI13 EGI07-ERI14

TOTAL 8 8 8

CRÍTICA 12 12 12

MOMENTO

LARGO PLAZO 1 1 1

MEDIO PLAZO 2 2 2

INMEDIATO 4 4 4

CRÍTICO 8 8 8

PERSISTENCIA

FUGAZ 1 1 1

TEMPORAL 2 2 2

PERMANENTE 4 4 4

REVERSIBILIDAD

CORTO PLAZO 1 1 1

MEDIO PLAZO 2 2 2

IRREVERSIBLE 4 4 4

SINERGIA

SIN SINERGISMO 1 1 1

SINÉRGICO 2 2 2

MUY SINÉRGICO 4 4 4

ACUMULACIÓN SIMPLE 1 1 1

ACUMULATIVO 4 4 4

EFECTO INDIRECTO 1 1 1

DIRECTO 4 4 4

PERIODICIDAD

IRREGULAR 1 1 1

PERIÓDICO 2 2 2

CONTINUO 4 4 4

RECUPERABILIDAD

RECUPERABLE DE INMEDIATO 1 1 1

RECUPERABLE MEDIO PLAZO 2 2 2

MITIGABLE 4 4 4

IRRECUPERABLE 8 8 8

VALORACIÓN IMPORTANCIA 31 31 31

EFECTO M+ M+ M+

D) CUANTIFICACIÓN DE LOS EFECTOS

Para el proyecto considerado se han identificado y valorado los siguientes efectos sobre el

Medio Socioeconómico, Subsistema Actividades Económicas:

Tabla 39. Cuantificación de efectos. Medio socioeconómico.

EFECTOS FASE DE CONSTRUCCIÓN FASE DE FUNCIONAMIENTO

NULOS O POCO SIGNIFICATIVO --

COMPATIBLES NEGATIVO 3

POSITIVO 3

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EFECTOS FASE DE CONSTRUCCIÓN FASE DE FUNCIONAMIENTO

MODERADOS NEGATIVO

POSITIVO 3

SEVEROS NEGATIVO

POSITIVO

CRÍTICOS NEGATIVO

POSITIVO

INDETERMINADOS --

E) INTENSIDAD PREVISTA DEL IMPACTO

Durante la Fase de Construcción la mayor parte de los impactos identificados se han calificado

como compatibles, positivos y negativos. En el caso de la interacción detectada la intensidad

se califica de BAJA por su temporalidad. En este sentido, esta relación desprenderá efectos

negativos sobre la CALIDAD DE VIDA y ACTIVIDAD PORTUARIA debidos a las molestias

asociadas a las obras y positivos por la generación de EMPLEO durante toda la fase de

construcción

En la Fase de Funcionamiento la intensidad de las interacciones con las variables ACTIVIDAD

PESQUERA Y MARISQUERA, ACTIVIDAD Y SERVICIOS PORTUARIOS y CALIDAD DE VIDA Y

EMPLEO se califican con una intensidad MEDIA en el primer caso, dado el efecto de la

instalación de pantalán sobre los usuarios del puerto, muy particularmente en materia de

seguridad laboral y ambiental, por ello sobre la CALIDAD DE VIDA la repercusión será

relevante.

F) SINERGIA CON OTROS IMPACTOS

Puede hablarse de sinergias entre las variables ACTIVIDAD PESQUERA Y MARISQUERA Y

ACTIVIDAD Y SERVICIOS PORTUARIOS y la CALIDAD DE VIDA. Todas se verán favorecidas por la

mejora de las infraestructuras portuarias con la instalación del nuevo pantalán, la reducción de

riesgos laborales, riesgos ambientales y la ordenación de fondeos. Los mayores efectos

sinérgicos tendrán lugar sobre la CALIDAD DE VIDA pues ésta recibirá influjos de las otras

variables.

G) TIPIFICACIÓN DEL IMPACTO

La media aritmética calculada sobre la totalidad de los valores obtenidos para las diferentes

importancias, exceptuando aquéllos considerados como nulos o poco significativos, ha sido de

+14,00 lo que hace que la tipificación general de los efectos que inciden sobre el MEDIO

SOCIOECONÓMICO, SUBSISTEMA ACTIVIDADES ECONÓMICAS sea considerada como Impacto

Compatible Positivo.

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SUBSISTEMA PLANIFICACIÓN ADMINISTRATIVA Y TERRITORIAL

A) DESCRIPCIÓN BÁSICA DEL IMPACTO

La variable considerada en este subsistema es Espacios Naturales Protegidos, en concreto, Red

Natura 2000 y es que la actuación se desarrolla en el LIC y ZEPA Marismas del Odiel,

declarados por la presencia continua de aves de interés y los HICs 1130 y 1140 ambos

asociados a la Zostera noltii. En la desembocadura de la ría se extiende la ZEPA Espacio Marino

del Tinto y Odiel pero el estudio de dispersión del dragado muestra que el desplazamiento

máximo del material fino no alcanzaría, en el peor de los casos al espacio, por lo que se

descarta cualquier afección sobre el mismo debido al proyecto en evaluación.

El EsIA incorpora un anexo específico sobre la afección del proyecto a la Red Natura 2000. Este

documento recoge las particularidades del espacio protegido, describe ampliamente sus HICs,

alude a la localización de los parches de la fanerógama marina en la Ría de Punta Umbría y

define los impactos, a la vez que propone medidas correctoras y preventivas y define una

vigilancia ambiental.

Las conclusiones del estudio de afección a la Red Natura 2000 indican lo siguiente:

Fase de Construcción

Variable ambiental ERI115: ESPACIOS NATURALES PROTEGIDOS (RED NATURA 2000). Durante

esta fase las principales afecciones de la obra sobre la Red Natura 2000 se centran en la

interacción sobre el HIC 1140, asociado a la existencia de la especie Zostera noltti. Los parches

localizados aguas arriba y abajo del pantalán y en la margen opuesta se verán afectados

indirectamente por la turbidez generada por el dragado y, en menor medida, el pilotado. Serán

los finos y las arenas finas las partículas que se desplazarán mayor distancia pudiendo afectar a

una mayor extensión de la especie. El impacto se producirá, en todo caso, de forma indirecta

por la posible deposición de partículas sobre los haces foliares o cubrimiento o bien por la

disminución de la calidad de agua debida a los sólidos suspendidos. El efecto se califica de

negativo pero con una importancia baja.

En el caso del a avifauna también tendrá lugar un espantamiento por el ruido y las molestias

generadas por las obras. Este efecto, negativo, será temporal y limitado a la zona de obras por

lo que también se califica con una importancia baja. El resto de especies de interés

comunitario no se encuentran en la zona o tienen una presencia esporádica y puntual.

El informe de afección a la Red Natura 2000 presenta una valoración exhaustica de los efectos

de la obra sobre la variable descrita para la que se ha expuesto una síntesis de lo recogido en

el referido documento (anexo II).

Fase de Funcionamiento

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Variable ambiental ERI115: ESPACIOS NATURALES PROTEGIDOS (RED NATURA 2000). En esta

fase no se producirán afecciones sobre la Red Natura 2000 y valores protegidos debido al

funcionamiento del pantalán flotante para embarcaciones menores dado que su existencia no

hará que cambien la intensidad o el uso que tiene lugar en la zona. Tan sólo cabría considerar

el riesgo de que un vertido pudiese alcanzar la lámina de agua y con ello afectar a los HICs, sin

embargo, este riesgo ya existe en la actualidad, más aún con los barcos fondeados donde no se

ejerce ningún tipo de control. En este sentido, podría mejorar la situación, esto es, disminuir la

probabilidad de vertidos con el atraque de los pesqueros menores y disminución del total de

fondeos en la ría.

B) ÁMBITO ESPACIAL DE LA EXPRESIÓN

Fase de Construcción

La totalidad de los efectos que recaerán sobre el Subsistema Planificación Administrativa,

variable ESPACIOS NATURALES PROTEGIDOS (RED NATURA 2000) durante la Fase de

Construcción, presentarán una afectación de ÁMBITO LOCAL, manifestándose exclusivamente

en el entorno inmediato a su escenario de incidencia.

Fase de Funcionamiento

Durante la Fase de Funcionamiento no se detectan afecciones dado que el estudio básico de

dinámica litoral indica que no se producirán alteraciones hidrodinámicas ni en la ría ni en los

márgenes de marisma y playa debido a la existencia del pantalán flotante.

C) CARACTERIZACIÓN DEL IMPACTO. MATRIZ DE INTERACCIONES

De las posibles interacciones entre los elementos generadores de impacto, en las fases de

Construcción y Funcionamiento, y los elementos receptores del SUBSISTEMA PLANIFICACIÓN

ADMINISTRATIVA, no son Nulas o Poco Significativas las recogidas en la siguiente tabla:

Tabla 40. Matriz de interacciones. Subsistema Planificación Administrativa

FASE DE CONSTRUCCIÓN EGI02-ERI15 EGI04-ERI15 EGI05-ERI15

SIGNO POSITIVO 1 1 1

NEGATIVO -1 -1 -1

INTENSIDAD

BAJA 1 1 1

MEDIA 2 2 2

ALTA 4 4 4

MUY ALTA 8 8 8

TOTAL 12 12 12

EXTENSIÓN PUNTUAL 1 1 1

PARCIAL 2 2 2

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FASE DE CONSTRUCCIÓN EGI02-ERI15 EGI04-ERI15 EGI05-ERI15

EXTENSA 4 4 4

TOTAL 8 8 8

CRÍTICA 12 12 12

MOMENTO

LARGO PLAZO 1 1 1

MEDIO PLAZO 2 2 2

INMEDIATO 4 4 4

CRÍTICO 8 8 8

PERSISTENCIA

FUGAZ 1 1 1

TEMPORAL 2 2 2

PERMANENTE 4 4 4

REVERSIBILIDAD

CORTO PLAZO 1 1 1

MEDIO PLAZO 2 2 2

IRREVERSIBLE 4 4 4

SINERGIA

SIN SINERGISMO 1 1 1

SINÉRGICO 2 2 2

MUY SINÉRGICO 4 4 4

ACUMULACIÓN SIMPLE 1 1 1

ACUMULATIVO 4 4 4

EFECTO INDIRECTO 1 1 1

DIRECTO 4 4 4

PERIODICIDAD

IRREGULAR 1 1 1

PERIÓDICO 2 2 2

CONTINUO 4 4 4

RECUPERABILIDAD

RECUPERABLE DE

INMEDIATO 1 1 1

RECUPERABLE

MEDIO PLAZO 2 2 2

MITIGABLE 4 4 4

IRRECUPERABLE 8 8 8

VALORACIÓN IMPORTANCIA -23 --19 -16

EFECTO C C C

Durante la Fase de Funcionamiento la interacción detectada entre el EGI06 y el ERI15 se

califica de nula o poco significativa, dado que la existencia del pantalán flotante no modificará

la hidrodinámica del sistema o sus características abióticas, ni su existencia incrementará la

actividad o uso que ya se produce en la ría, por lo que no se desarrolla la matriz de interacción.

D) Cuantificación de los efectos

Para el proyecto considerado se han identificado y valorado los siguientes efectos sobre el

Subsistema Planificación Administrativa:

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Tabla 41. Cuantificación de efectos. Subsistema Planificación Administrativa

EFECTOS FASE DE CONSTRUCCIÓN FASE DE FUNCIONAMIENTO

NULOS O POCO SIGNIFICATIVO -- 1 1

COMPATIBLES NEGATIVO 3

POSITIVO

MODERADOS NEGATIVO

POSITIVO

SEVEROS NEGATIVO

POSITIVO

CRÍTICOS NEGATIVO

POSITIVO

INDETERMINADOS --

E) INTENSIDAD PREVISTA DEL IMPACTO

La intensidad prevista del impacto se ha calificado en general como BAJA debido a que el

material en suspensión del dragado podría alcanzar los parches de Zostera noltii existentes en

la ría de Punta Umbría. No obstante, el volumen del mismo que podría llegar al otro margen de

la ría se reduce al 7% suponiendo unos 200 m3 como máximo. Además, el transporte del

material también depende de las corrientes y en este sentido el flujo longitudinal en la ría se

produce hacia poniente y levante (creciente y vaciante), en tanto que la pradera se encuentra

en el otro margen, no estando favorecido el traslado del material dragado en este sentido. La

interacción EGI04-ERI15 se evalúa con una intensidad MEDIA por el ruido que las operaciones

de pilotado generarán en la zona con la afección y molestias que ocasionará a la avifauna, así

como un posible desplazamiento durante el periodo que duren las perturbaciones. Todos estos

efectos son temporales y limitados al tiempo de duración de las obras.

F) SINERGIA CON OTROS IMPACTOS

No se detectan efectos sinérgicos con otras variables.

G) TIPIFICACIÓN DEL IMPACTO

La media aritmética calculada sobre la totalidad de los valores obtenidos para las diferentes

importancias, exceptuando aquéllos considerados como nulos o poco significativos, ha sido de

-19,33 lo que hace que la tipificación general de los efectos que inciden sobre el SUBSISTEMA

PLANIFICACIÓN TERRITORIAL sea considerada como Impacto Compatible Negativo.

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A) DESCRIPCIÓN BÁSICA DEL IMPACTO

Fase de Construcción

Variable ambiental ERI16: PATRIMONIO HISTÓRICO. La ría de Punta Umbría y alrededores se

incluye en la Zona de Servidumbre Arqueológica Polígono Zonas Portuarias-Marismas del

Odiel, no pudiendo descartarse la presencia de algún elemento de interés cultural.

Algunas de las acciones de obra, en concreto el dragado y pilotado, provocarán alteraciones en

el fondo y desestructuración de capas que podrían afectar a esta variable ambiental, en el caso

improbable de existir algún resto arqueológico. Éstos, además, se encontrarían, con alta

probabilidad, deteriorados precisamente por la presencia indiscriminada de fondeos en la ría y

el consecuente arrastre de anclas sobre el fondo de los pesqueros y recreativos que ocupan la

lámina de agua. No obstante, esta alteración es superficial, en tanto que el drago y pilotado

afectará a capas más profundas. Por otro lado, esta sección de la ría se ha dragado con

anterioridad, por lo que el órgano competente en la materia tendrá a su disposición

información de proyectos anteriores y podrá emitir las cautelas que estime oportunas o bien el

correspondiente informe de innecesariedad de actividad arqueológica conforme a lo dispuesto

en el art. 32.1 de la Ley 14/2007, de 26 de noviembre, de Patrimonio Histórico de Andalucía

(BOJA núm. 248 de 19/11/07) que expone:

“El titular de una actividad sometida a algunos de los instrumentos de prevención y control

ambiental, que contengan la evaluación de impacto ambiental de la misma de acuerdo con la

normativa vigente en esta materia, incluirá preceptivamente en el estudio o documentación de

análisis ambiental que deba presentar ante la Consejería competente en materia de medio

ambiente las determinaciones resultantes de una actividad arqueológica que identifique y

valore la afección al Patrimonio Histórico o, en su caso, certificación acreditativa de la

innecesariedad de tal actividad, expedida por la Consejería competente en materia de

patrimonio histórico”.

El efecto del proyecto y sus EGIs sobre esta variable se califica de INDETERMINADO ante la

incertidumbre existente respecto a la existencia de restos de interés en la zona de actuación.

B) ÁMBITO ESPACIAL DE LA EXPRESIÓN

Fase de Construcción

SISTEMA CULTURAL

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La totalidad de los efectos sobre la variable Patrimonio Histórico, en caso de producirse

alguno, se manifestarán en un ámbito LOCAL, es más restringido al área directa donde se

proyectan las actuaciones de dragado y pilotado.

C) CARACTERIZACIÓN DEL IMPACTO. MATRIZ DE INTERACCIONES

No aplica.

D) CUANTIFICACIÓN DE LOS EFECTOS

Para el proyecto considerado se han identificado y valorado los siguientes efectos sobre el

Medio Perceptual:

Tabla 42. Cuantificación de efectos. Medio Cultural

EFECTOS FASE DE CONSTRUCCIÓN FASE DE FUNCIONAMIENTO

NULOS O POCO SIGNIFICATIVO --

COMPATIBLES NEGATIVO

POSITIVO

MODERADOS NEGATIVO

POSITIVO

SEVEROS NEGATIVO

POSITIVO

CRÍTICOS NEGATIVO

POSITIVO

INDETERMINADOS -- 2

E) INTENSIDAD PREVISTA DEL IMPACTO

La intensidad de las afecciones sobre la variable PATRIMONIO HISTÓRICO no puede

determinarse por la incertidumbre sobre la existencia de elementos arqueológicos de interés

en la zona de obras. Se estará en disposición de caracterizar el impacto tras la solicitud de

cautelas y el pronunciamiento de la Consejería de Cultura sobre las mismas o, en su caso, la

emisión del correspondiente informe de innecesariedad de actividad arqueológica conforme al

art. 32.1 de la Ley 14/2007.

F) SINERGIA CON OTROS IMPACTOS

En el caso de la variable PATRIMONIO HISTÓRICO no se detectan efectos sinérgicos con otras

variables.

G) TIPIFICACIÓN DEL IMPACTO

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La tipificación general de los efectos que inciden sobre el MEDIO CULTURAL se considera, por

los motivos expuestos, como Indeterminada.

5.5 MATRIZ DE IMPORTANCIA O RESUMEN

Una vez identificados los Elementos Generadores y Receptores de Impactos, determinadas

tanto la Matriz de Identificación como las Matrices de Interacciones y teniendo en cuenta las

Fichas de Impacto de cada variable ambiental, se está en disposición de obtener una tercera

matriz, Matriz de Importancia o Resumen, encargada de recoger la totalidad de la valoración,

detallándose tanto la importancia del impacto como el carácter del mismo.

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Tabla 43. Matriz de identificación de impactos

I = Indeterminado; N = Nulo, C= Compatible, M= Moderado

MATRIZ DE

ELEMENTOS RECEPTORES DE IMPACTOS

SISTEMA FÍSICO-NATURAL SISTEMA PERCEPTUAL SISTEMA SOCIOECONÓMICO SIST. CULT

MEDIO INERTE MEDIO BIÓTICO MEDIO PERCEPTUAL ACTIVIDADES ECONÓMICAS PLANIF.

ADMINISTR. Y TERRITORIAL

MEDIO CULTURAL

ERI01 ERI02 ERI03 ERI04 ERI05 ERI06 ERI07 ERI08 ERI09 ERI10 ERI11 ERI12 ERI13 ERI14 ERI15 ERI16

ELEM

ENTO

S G

ENER

AD

OR

ES D

E IM

PA

CT

OS

FASE

DE

CO

NST

RU

CC

IÓN

EGI01 -16 (C)

EGI02 0 (N) -23 (C) 0 (N) 0 (N) 0 (N) 0 (N) -18 (C) 0 (N) -18(C) -16 (C) -16 (C) +19 (C) -23 (C) I

EGI03 0 (N) -16 (C) +22 (C) 0 (N)

EGI04 0 (N) -19 (C) 0 (N) -24 (C) 0 (N) 0 (N) 0 (N) -31 (M) +22 (C) -19 (C) I

EGI05 0 (N) 0 (N) 0 (N) -16 (C) -16 (C) -19 (C) -19 (C) -16 (C)

FASE

DE

FUN

CIO

NA

MIE

NTO

EGI05 0 (N) +25 (C) 0 (N)

EGI06 0 (N) +31 (M) +31 (M) +31 (M)

TIPIFICACIÓN FASE DE

CONSTRUCCIÓN -21,00 COMPATIBLE NEGATIVO -20,00 COMPATIBLE NEGATIVO

-18,50 COMPATIBLE

NEGATIVO -19,00 COMPATIBLE NEGATIVO

-19,33

COMPATIBLE

NEGATIVO

INDETERMINADO

TIPIFICACIÓN FASE DE

FUNCIONAMIENTO 0 0

+25,00 COMPATIBLE

POSITIVO +31,00 MODERADO POSITIVO 0

VALORACIÓN FINAL SISTEMA -21,00 COMPATIBLE NEGATIVO -20,00 COMPATIBLE NEGATIVO -12,29 COMPATIBLE

NEGATIVO +7,17 COMPATIBLE POSITIVO

-19,33

COMPATIBLE

NEGATIVO

INDETERMINADO

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5.6 MATRICES RESUMEN

Una vez estudiado el proyecto de ampliación de línea de atraque flotante para embarcaciones

pesqueras menores en Punta Umbría (Huelva), el entorno que acogerá al mismo e

identificadas y valoradas las relaciones entre los elementos generadores y receptores de

impacto, se está en disposición de obtener una serie de conclusiones, consideradas como

definitivas, encargadas de dirigir adecuadamente las Medidas Moderadoras y Correctoras que

minimicen los impactos generados, así como plantear correctamente el Programa de

Seguimiento y Control. Para ello, se han contabilizado los impactos para posteriormente pasar

a jerarquizar, en orden descendente de afección, los factores ambientales puestos en juego.

Todo esto queda reflejado en las tablas siguientes.

Tabla 44. Detalles y Resumen de Impactos del Proyecto (I)

DETALLES DE LOS IMPACTOS SEGÚN

LAS FASES DEL PROYECTO FASE DE CONSTRUCCIÓN

FASE DE

EXPLOTACIÓN GENERAL

SISTEMA FÍSICO-

NATURAL

Medio Inerte Impacto Compatible

Negativo Impacto Nulo

Impacto

Compatible

Negativo

Medio Biótico Impacto Compatible

Negativo Impacto Nulo

Impacto

Compatible

Negativo

SISTEMA

PERCEPTUAL

Medio

Perceptual

Impacto Compatible

Negativo

Impacto

Compatible

Positivo

Impacto

Compatible

Negativo

SISTEMA

SOCIOECONÓMICO

Actividades

Económicas

Impacto Compatible

Negativo

Impacto

Moderado

Positivo

Impacto

Compatible

Positivo

Planificación

Administrativa

y Territorial

Impacto Compatible

Negativo Impacto Nulo

Impacto

Compatible

Negativo

SISTEMA

CULTURAL

Medio

Cultural Impacto Indeterminado Impacto Nulo

Impacto

Indeterminado

Tabla 45. Detalles y Resumen de Impactos del Proyecto (II)

Carácter de los Impactos Nulo o

Poco

Significat.

Efecto

Compatible

Efecto

Moderado

Efecto

Severo

Efecto

Crítico

Intensidad

Importancia

Carácter de los

Impactos

Sist

em

a Fí

sico

-Nat

ura

l

Medio

Inerte

10 (O) 0 (+)

2 (-)

0 (+)

0 (-)

0 (+)

0 (-)

0 (+)

0 (-)

BAJA

-

-10,50

Impacto

Compatible

Negativo

Medio

Biótico

8 (O) 0 (+)

3 (-)

0 (+)

0 (-)

0 (+)

0 (-)

0 (+)

0 (-)

MEDIA

-

-20,0

Impacto

Compatible

Negativo

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Carácter de los Impactos Nulo o

Poco

Significat.

Efecto

Compatible

Efecto

Moderado

Efecto

Severo

Efecto

Crítico

Intensidad

Importancia

Carácter de los

Impactos

Sist

em

a

Pe

rce

pt.

Medio

Perceptual

0 (O) 1 (+)

5 (-)

0 (+)

1 (-)

0 (+)

0 (-)

0 (+)

0 (-)

MEDIA

-

-12,29

Impacto

Compatible

Negativo

Sist

em

a

Soci

oe

con

óm

ico

Actividades

Económicas

0 (O) 3 (+)

3 (-)

3 (+)

0 (-)

0 (+)

0 (-)

0 (+)

0 (-)

ALTA

-

+7,17

Impacto

Compatible

Positivo

Planificación

Administrativa

y Territorial

2 (O) 0 (+)

3 (-)

0 (+)

0 (-)

0 (+)

0 (-)

0 (+)

0 (-)

BAJA

-19,33

Impacto

Compatible

Negativo

Sist

em

a

Cu

ltu

ral Medio Cultural 0 (O) 0 (+)

0 (-)

0 (+)

0 (-)

0 (+)

0 (-)

0 (+)

0 (-)

--

--

Impacto

Indeterminado

Tabla 46. Jerarquización de los impactos derivados del Proyecto por fases

NEGATIVOS (-) POSITIVOS (+) INDETERMINADOS

Medio

Inerte

(FC)

Medio

Biótico

(FC)

Medio

Perceptual

(FC)

Actividades

Económicas

(FC)

Planificación

Administrativa

y Territorial

(FC)

Actividades

Económicas

(FF)/(FC)

Medio

Perceptual

(FF)

Medio Cultural

FC = Fase de Construcción; FF = Fase de Funcionamiento

5.7 RECOPILACIÓN, VALORACIÓN Y DIAGNÓSTICO

De acuerdo con lo visto en las anteriores tablas de resumen y jerarquización de impactos,

puede concluirse lo siguiente:

En total, se han identificado 20 Impactos Nulos o Poco Significativos, 20 Impactos

Compatibles, donde 4 son positivos y 16 negativos, y 4 Impactos Moderados, 3 positivos y

2 negativos.

No se han detectado impactos de carácter Severo o Crítico, lo que confiere al proyecto

una relativa compatibilidad con el entorno. No obstante, algunos de los impactos

identificados presentan la calificación de Moderado, lo que obliga a la presente asistencia

a establecer una serie de medidas moderadoras y correctoras que mitiguen, en la medida

de lo posible, estos efectos. Estas medidas se harán también extensivas a aquellas

Variables Ambientales calificadas como Compatibles para así dotar al proyecto de una

mayor viabilidad ambiental.

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De la Matriz de Importancia puede deducirse que la mayoría de los efectos negativos se

centrarán sobre el sistema sistema perceptual, sistema Físico-Natural y socioeconómico,

durante la Fase de Construcción, mientras que en la fase de funcionamiento se producirán

los efectos positivos mayormente en el sistema socioeconómico y en el perceptual en

menor medida

El impacto ambiental sobre el MEDIO INERTE se produce exclusivamente en la Fase de

Construcción. El efecto sobre la CALIDAD DEL AIRE se ha calificado como nulo o poco

significativo en la Fase de Construcción porque en la Ría se encuentran fondeadas

numerosas embarcaciones, pesqueras y recreativas, que realizan a diario operaciones que

incorporan gases y partículas a la atmósfera. La presencia de la draga y maquinaria para el

pilotado supondrá un incremento temporal de emisiones pero temporal y de escasa

envergadura comparada con el de la proporción de barcos. En relación al traslado del

material extraído, se estima que serán precisos unos 200 viajes en camión hasta el

vertedero de destino. El aumento de circulación ocurrirá y con ello emisiones de

combustibles fósiles pero al comparar este hecho con el aumento de vehículos que se

produce en las carreteras del núcleo urbano en verano ya la fluencia por la A-497, hace

que pueda calificarse igualmente de nulo o poco significativo.

Sobre la variable ambiental AGUA sí se detectan efectos de signo negativo pero de baja

intensidad. La principal afección, derivada de la turbidez por los finos, permanecerá en la

lámina de agua unos 12 minutos como máximo y en las perores condiciones recorriendo

algo más de 600 metros en sentidos longitudinales, E y W. La situación más representativa

es el de la dispersión de las gravas, el material predominante (con un 74,1%), que se

desplazarán con la velocidad máxima de la corriente algo más de 5 m y unos 3 metros con

corrientes medias, en ambos casos en menos de 1 minuto. La afección es, por tanto, muy

localizada y de menor magnitud en el caso del pilotado que del dragado. El volumen de

material a dragar es escaso por lo que la afección se califica con una intensidad BAJA.

Se califican de nulos o poco significativas, tanto durante la Fase de Construcción como la

de Funcionamiento las interacciones de los EGIs con las variables Sedimento y Dinámica

Litoral. En el primer caso porque la obra no introduce ningún elemento contaminante

sobre el material y tan sólo es preciso un movimiento mecánico de extracción. En el

segundo caso ni el dragado ni la presencia del dique flotante generarán afecciones sobre

la Dinámica por lo escaso de su magnitud y la concepción de estructura flotante y

permeable diseñada.

El impacto ambiental sobre el MEDIO BIÓTICO se ha calificado como compatible por los

motivos comentados a continuación. Para la variable COMUNIDADES PLANTÓNICAS, los

efectos se han catalogado poco significativo y recuperable y se circunscribirán al periodo de

duración de las obras teniendo un carácter más bien localizado. Los vectores de impacto

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son dos; La incorporación de nutrientes a la columna de agua debido a la remoción del

material, y el aumento de sólidos en suspensión (aumento de turbidez), cuyo origen es el

mismo; remoción de material granulado. Con respecto al primero, como se ha expuesto

para el medio inerte, el material tiene una buena calidad, por lo que su repercusión no será

relevante. En lo que se refiere a la turbidez, como se ha podido comprobar con la

modelización llevada a cabo para la dispersión de finos, el aumento en la concentración de

éstos es muy baja, no llegando a superar los valores que se pueden dar de manera natural

en el medio. En cualquier caso, el posible efecto se circunscribirá al periodo de duración de

las obras teniendo un carácter muy bien localizado.

Los efectos sobre las COMUNIDADES NECTOBENTÓNICAS durante la fase de construcción,

se consideran compatibles negativo de intensidad media. El principal vector de impacto

sobre esta variable deriva de la retirada permanente de los organismos asentados en la

zona de dragado del nuevo pantalán. Lógicamente esta acción causará la destrucción total

de las comunidades aquí presentes. No obstante hay que tener en cuenta que la fragilidad

de las comunidades asentadas en esa zona es baja o muy baja, y que estas se podrán

recuperar pasado un cierto tiempo. Los efectos indirectos se producirán por el aumento de

la turbidez en la zona debido a las operaciones de dragado. Esto podría incidir

principalmente sobre las pradera de fanerógama de la zona (Zostera noltii). Como se ha

demostrado mediante el estudio de dispersión de finos, la concentración de éstos

provocada por estas operaciones va a ser muy baja, llegándose a valores que se dan de

manera natural en el medio.

Los efectos sobre la variable ambiental COMUNIDADES PELÁGICAS, se consideran poco

significativos. Los mecanismos de impactos se corresponden con la perturbación que

genera en la zona los ruidos y vibraciones asociados que conlleva el uso de la maquinaria

empleada para las labores de dragado y pilotado. Hay que tener en cuenta que estas

actuaciones se van a llevar a cabo sobre un canal de acceso a una ría con varias

instalaciones portuarias, sometido continuamente al paso de barcos, tránsito al que las

comunidades pelágicas estarán habituadas. Las actuaciones generadoras de impacto

(dragado y pilotado) tendrán lugar en un área concreta muy reducida y se producirá en un

corto periodo de tiempo, periodo tras el cual desparecerá por completo la alteración.

Además el carácter móvil de los peces hace que durante las perturbaciones puedan

desplazarse a otras secciones del río

Por último, la afección sobre la variable ESPECIES PROTEGIDAS se considera negativa de

importancia media. Las afecciones que sobre esta especie se pueden derivar del proyecto,

están relacionadas con el dragado previsto (efectos indirectos por aumento de turbidez y/o

decantación de partículas sobre su superficie foliar y aterramiento). Estas ha sido descritas

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en la valoración de la comunidades nectobentónicas, ya que una de las comunidades que

aparece es precisamente la de Zostera noltii.

El impacto ambiental sobre el MEDIO PERCEPTUAL se ha calificado como Compatible

Negativo considerando el conjunto de la obra por los siguientes motivos: los efectos

negativos identificados se producen mayormente durante la fase de obras y son debidos

fundamentalmente a la maquinaria encargada de ejecutar las actuaciones. Este

componente es intrínseco a toda obra que se desarrolle en el medio, por tanto, también lo

es el ruido asociado y las emisiones de gases de los motores y partículas. El impacto, por

tanto, vendrá dado por elementos externos, tales como la distancia a la zona de obras de

los principales receptores o el medio donde se llevan a cabo las actuaciones. En este caso,

la primera fila de viviendas (en el Paseo de la Ría) se sitúa a escaso metros de la zona de

obras, unos 70 m. Esto unido a que existen acciones ruidosas, como es el pilotado, hace

que el efecto se califique de negativo con una intensidad media, por lo intenso y molesto

de la acción, si bien las perturbaciones quedan limitadas al mes de duración de hincado de

los pilotes.

En el caso del paisaje también se producirá intrusión visual y modificación de los

componentes del paisaje. Estos efectos, de carácter negativo, se evalúan con una

intensidad baja o muy baja debido a la temporalidad y a la capacidad neta de recuperación

del medio, dado que se atribuyen exclusivamente a la Fase de Construcción. Durante el

Funcionamiento se producirá un efecto positivo por la ordenación de la lámina de agua, al

reducirse los fondeos aleatorios en el cauce. La estructura del pantalán en sí no generará

alteración al repetirse en esta sección litoral, tanto el en puerto deportivo de Punta

Umbría, como el Club Náutico Deportivo y el Real Club Marítimo y Tenis, estando la

población acostumbrada a su presencia. El pantalán se anexa al muelle pesquero por lo

que entrará a formar parte del conjunto de servicios portuarios.

Durante el Funcionamiento, no se producirán más ruido y vibraciones por la existencia y

uso del pantalán porque no conllevará un cambio de los usos que ya tienen allí lugar o

aumento de intensidad, sino una reordenación y mejora de maniobrabilidad y accesibilidad

al muelle pesquero.

El SISTEMA ECONÓMICO Y SOCIAL es el que agrupa la mayor parte de los efectos positivos

detectados por la instalación de la línea de atraque flotante para embarcaciones pesqueras

menores en Punta Umbría. Esta actuación es precisa para garantizar la seguridad de las

operaciones que se realizan en el muelle pesquero, al que se accede hoy en día teniendo

que subir desde el cantil. En el caso de los pescadores las cargas que llevan hace que las

operaciones no estén exentas de riesgo, siendo necesaria la instalación del pantalán

conectado al muelle. La intensidad de este efecto es Media y la repercusión sobre la

Calidad de Vida de los pescadores es importante.

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FLOTANTE PARA EMBARCACIONES PESQUERAS MENORES EN PUNTA UMBRÍA (HUELVA). AGOSTO 2018

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Los efectos negativos detectados se producen todos en la Fase Constructiva y se asocian a

las molestias ocasionadas por las obras, evaluadas en sus apartados correspondientes.

Todas las interacciones presenta carácter temporal, limitadas al tiempo y lugar de la obra y

totalmente reversibles, por lo que la intensidad de los efectos es baja.

El Impacto Ambiental sobre el Medio Cultural se ha calificado como Indeterminado. La

zona de estudio se localiza en la Zona de Servidumbre Arqueológica Polígono Zonas

Portuarias-Marismas del Odiel, declarada por su mayor potencialidad ante la posibilidad de

albergar restos de interés. Ahora bien, el área de actuación ha estado sometida

constantemente al fondeo y arrastre de anclas de los barcos allí presentes por lo que

cualquier resto superficial se encontrará en estado deteriorado. No obstante, la

incertidumbre en cuanto a la presencia de restos enterrados y la desestructuración del

fondo que producirán el dragado y el pilotado hace que el impacto sobre el patrimonio

cultural se califique de indeterminado.

El conjunto de argumentos manejados permite concluir que las acciones englobadas en el

Proyecto valorado, tal y como ha sido formulado, carece de elementos críticos de generación

de impactos, siendo los factores relativamente más afectados el Medio Biótico, seguido del

Inerte y la Planificación Administrativa y Territorial. Con afecciones positivas se encuentra el

Medio Perceptual y las Actividades. Se ha calificado de Impacto Indeterminado el efecto sobre

el Medio Cultural, aunque deberán tomarse las medidas que establezca en su momento el

órgano competente.

Visto todo esto, el PROYECTO DE LÍNEA DE ATRAQUE FLOTANTE PARA EMBARCACIONES

PESQUERAS MENORES EN PUNTA UMBRÍA (HUELVA) queda calificado como IMPACTO

AMBIENTAL COMPATIBLE NEGATIVO DE IMPORTANCIA BAJA-MEDIA (-11,0), siendo

aconsejable la formulación de medidas protectoras y correctoras.

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6 ESTABLECIMIENTO DE MEDIDAS PROTECTORAS Y

CORRECTORAS

En el presente apartado, se describen las medidas para prevenir los impactos previamente

identificados, caracterizados y valorados. Estas medidas tienen como objetivo:

Evitar, disminuir, modificar, mitigar o compensar los efectos del proyecto en el

medio ambiente.

Aprovechar óptimamente las oportunidades que brinda el medio para el mejor

éxito del proyecto.

La mejor garantía de integración ambiental del proyecto es aprovechar las posibilidades de

adaptación de éste al medio, al ser la mejor forma de evitar la reactividad del entorno.

En su conjunto, las medidas correctoras no deben suponer una coartada para asumir cualquier

tipo de actuación, sobre la base de que se corregirán los impactos. Siempre es preferible evitar

un impacto a corregirlo, ya que las medidas correctoras también generan impactos

sobreinducidos y por tanto efectos residuales de imposible eliminación.

Las medidas correctoras se expondrán atendiendo a los siguientes criterios:

Momento o fase de aplicación de la medida: construcción o explotación.

Identificación y descripción de la medida correctora a aplicar y del efecto a paliar.

Tipología de la misma: protectora, correctora, compensatoria, o acentuadora del

efecto positivo previsto cuando sea el caso.

Grado de conveniencia de la misma: conveniente, necesaria o imprescindible.

Ámbito de aplicación: sobre la actuación o sobre el medio receptor.

Ámbito de manifestación de sus efectos: localizados, circundantes o extensos

Multivalencia de las medidas correctoras respecto a los aspectos del medio sobre

los que actúa: monovalentes o polivalentes.

Especificidad de la medida: generales sobre impactos genéricos o particulares

sobre específicos

Grado de eficiencia que se le atribuye según la persistencia del impacto: alto,

medio y bajo.

Efectos inducidos de la propia medida correctora: inciertos, ninguno, previsibles y

seguros.

Costes de ejecución en relación a los costes globales de la actuación proyectada:

altos, medios o bajos.

Costes de mantenimiento: altos, medios o bajos.

Las medidas de adecuación ambiental que se describen a continuación serán aquellas que son

competencia del promotor, no incluyéndose las que son responsabilidad de terceros.

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6.1 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO AL AIRE

En relación a la protección frente a la emisión de partículas y gases contaminantes se propone

la siguiente medida:

- La draga y toda la maquinaria suscrita a la obra se apagará durante los periodos de

inactividad, si éstos se producen.

- Todos los camiones que transporten a vertedero el material dragado circulará por los

caminos habilitados para ello y sobre itinerarios asfaltados, aprovechando las

carreteras existentes.

- En caso de deba circularse por caminos no asfaltados éstos de humectarán para evitar

la suspensión de partículas.

- Se asegurará que todos los vehículos y maquinaria garanticen, mediante las revisiones

pertinentes, los siguientes aspectos: ajuste correcto de los motores, potencia de la

máquina adecuada al trabajo a realizar, estado correcto de los tubos de escape y

empleo de catalizadores. No se permitirá el trabajo de maquinaria o vehículos de obra

que no tengan validadas las ITV.

- Todos los camiones que transporten el material dragado a vertedero serán cubiertos

con lonas o toldos para evitar la dispersión de la carga.

6.2 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A LA CALIDAD HIDROLÓGICA

Principalmente, las medidas tomadas irán encaminadas a evitar, en la medida de lo posible, la

resuspensión de partículas en la columna de agua y así evitar el aumento de turbidez. También

para evitar posible vertidos contaminantes procedentes de la maquinaria utilizada durante las

obras.

Se pueden citar las siguientes:

- La utilización de embarcaciones y medios auxiliares han de cumplir la normativa

vigente en cuanto al vertido al mar de substancias peligrosas desde buques (MARPOL).

- Tener localizadas las barreras de contención de contaminación por HC más próximas y

garantizar su disponibilidad.

- Control de las operaciones de dragado, pilotado e instalación del pantalán flotante al

objeto de evitar el deterioro de la calidad de las aguas por turbidez y contaminación.

- Control de la contaminación por vertidos desde tierra.

- Todas las operaciones de lavado de maquinaria se llevarán a cabo dentro de las

instalaciones construidas con este fin.

- Se plantea el vertido de las aguas residuales domésticas a la red de saneamiento

pública local.

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6.3 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO AL SEDIMENTO

Las medidas protectoras o moderadoras sobre los sedimentos marinos se relacionan con una

correcta gestión de los procesos de movilización de los mismos, es decir, provocando las

mínimas perturbaciones posibles en el medio marino receptor.

Las medidas protectoras de impacto consisten en realizar las operaciones de manera que se

resuspenda la menor cantidad posible de materiales y utilizando medios adecuados que

limiten el movimiento de partículas sólidas.

Las medidas adoptadas que pueden ser destacadas para la minimización de los efectos sobre

esta variable han sido las siguientes:

- Planificar la duración de las operaciones de dragado para reducir en la medida de lo

posible el tiempo de intervención de las embarcaciones y la maquinaria sobre el medio

marino y litoral.

- Utilizar los medios adecuados (sistema de dragado y extracción del material), que

provoquen la menor resuspensión posible de sedimentos al medio. En general, tanto

el dragado como el vertido de materiales se realizarán con aquellas técnicas y medidas

que minimicen al máximo la dispersión de los finos en el medio.

6.4 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A LA DINÁMICA LITORAL

En referencia a las conclusiones del estudio de dinámica litoral, no se estima necesario tomar

ningún tipo de medidas correctoras ni compensatorias.

6.5 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A LA GENERACIÓN DE RESIDUOS

El muelle pesquero dispone de un punto limpio que estará a disposición de la obra. No

obstante, se proponen las siguientes medidas:

- Si se produjera un derrame o vertido accidental que contamina el suelo con una

sustancia peligrosa, se dispondrá de una zona impermeable para el acopio provisional

de las tierras contaminadas hasta su entrega a gestor autorizado,. Si el punto limpio

dispone de un área con estas características ésta se destinará a ello.

- No se realizarán operaciones de limpieza, engrase o mantenimiento de maquinaria ni

de los vehículos empleados en la realización de las obra en el área de actuación.

- Se usará el punto limpio existente en el muelle pesquero como zona de

almacenamiento de los posibles residuos que se produzcan.

- Los residuos generados durante la obra serán gestionados mediante el

establecimiento de contratos con gestores autorizados para los distintos tipos de

residuos.

- Se establecerán medidas de reducción en la generación de residuos.

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- Se contemplarán una serie de medidas de gestión ambiental de los productos a utilizar

en obra, que fomentarán su reutilización posterior contribuyendo así a la reducción de

los residuos generados.

- Tras las obras se procederá a la limpieza y desalojo de la zona ocupada por las mismas,

devolviendo el medio al estado preoperacional.

6.6 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A LA AVIFAUNA Y FAUNA TERRESTRE

- Se prestará especial cuidado en no verter basuras en las inmediaciones de la zona que

pudiesen atraer la atención de las aves.

- Aumentar al máximo posible la fluidez del tráfico en el canal de navegación durante las

obras para evitar acumulación de ruido y vibraciones.

6.7 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A LAS COMUNIDADES PLANCTÓNICAS

Las medidas tomadas con respecto a la calidad hidrológica son perfectamente aplicables ya

que los efectos sobre estas comunidades vendrán derivados de la pérdida de calidad del agua.

6.8 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A LAS COMUNIDADES NECTOBENTÓNICAS

Selección de equipos de dragado y calendario de las operaciones, de manera que se

limiten los impactos sobre las comunidades, tanto de bentos, como de necton.

En cuanto a las comunidades situadas en el área de influencia del dragado, las afecciones

vendrían derivadas del aumento de la turbidez y del posible soterramiento debido a las labores

de dragado, que por su propia naturaleza provocan la resuspensión de sedimentos y su

posterior deposición. Por este motivo, las medidas a adoptar serían las ya expuestas en el caso

de la calidad del agua.

6.9 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A LOS PECES PELÁGICOS

Las medidas tomadas con respecto a la calidad hidrológica son también aplicables a este

aspecto, ya que los efectos sobre estas comunidades vendrán derivados de la pérdida de la

calidad del agua.

6.10 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO AL PAISAJE

Tras las obras la zona se desocupará y volverá al estado preoperacional.

6.11 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A RUIDO Y VIBRACIONES

Las medidas adoptadas que pueden ser destacadas para la minimización de los efectos sobre

esta variable ha sido la siguiente:

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- Aumentar al máximo posible la fluidez del tráfico en el canal de navegación durante las

obras.

- Se limitará la realización de trabajos que impliquen utilización y movimientos de

maquinaria o vehículos pesados, en los horarios y prescripciones marcadas por la

legislación autonómica en vigor, y las ordenanzas del municipio de Punta Umbría.

- Para evitar molestias por vibraciones, toda la maquinaria contará con sistemas de

amortiguación precisos para minimizar la afección.

- El contratista deberá utilizar equipos de bajo nivel sónico, revisando y controlando

periódicamente los silenciadores de los motores de la maquinaria de obras, utilización

de revestimientos elásticos en tolvas y cajas de los volquetes.

- Se analizará la posibilidad de limitar el número de máquinas que trabajen

simultáneamente, así como el control de la velocidad de los vehículos de obra en la

zona de actuación.

6.12 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO A LOS ESPACIOS NATURALES PROTEGIDOS

- Balizamiento mediante boyas de las zonas a explotar, de los pasillos de navegación y

de las zonas especialmente sensibles.

6.13 MEDIDAS ADOPTADAS RESPECTO AL PATRIMONIO HISTÓRICO

- Extremar las precauciones durante la fase de construcción por la posible aparición de

restos no catalogados.

- Redacción del proyecto de intervención arqueológica y cumplimiento de los criterios

establecidos en dicho proyecto (proyecto de intervención que se remitirá, una vez se

defina el proyecto constructivo definitivo, a la Consejería de Educación, Cultura y

Deporte de la Junta de Andalucía para su aprobación y la toma de medidas

arqueológicas).

6.14 MEDIDAS ADOPTADAS ANTE SITUACIONES DE RIESGO O EMERGENCIA

- Será obligatoria la posesión de los teléfonos de contacto de las principales autoridades

ambientales y civiles de la zona (Consejería de Medio Ambiente y Ordenación del

Territorio, Guardia Civil, Consejería de Cultura, etc.) en un lugar visible para todos los

trabajadores.

- Todos los productos considerados como peligrosos deben ser custodiados en armarios

estancos bajo llave por el responsable designado, protegidos del sol y de cualquier

agente exterior que pudiera provocar una reacción no deseada.

- Ante situaciones de riesgo se pondrá en marcha el PE a bordo de la draga.

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6.15 OTRAS MEDIDAS ADOPTADAS DE CARÁCTER GENERAL

Adicionalmente, se han considerado otro tipo de medidas cuya finalidad, al igual que las

anteriores, será evitar o minimizar, en su caso, la aparición de mecanismos de impactos que

puedan llegar a manifestarse negativamente sobre el entorno receptor de las actuaciones,

entrando en funcionamiento desde un principio y debiendo ser incorporadas, por ello, en el

proyecto.

- Con el objetivo de minimizar los riesgos para los trabajadores, se acompañará un Plan

de Prevención de Riesgos Laborales y las Medidas de Seguridad e Higiene preceptivas.

- Los aceites lubricantes empleados deberán de ser, en la medida de lo posible,

poliglícolos debido a su mayor durabilidad.

- Se informará a todo personal involucrado en las labores de dragado sobre las

afecciones ambientales y las medidas que se van a adoptar al respecto.

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7 PROGRAMA DE VIGILANCIA AMBIENTAL

El Programa de Vigilancia Ambiental tiene por objeto verificar los impactos producidos por las

acciones derivadas de la actuación, así como la comprobación de la eficacia de las medidas

protectoras y correctoras establecidas en el punto anterior y que deberán ser aceptadas con

carácter obligatorio por las empresas contratadas para llevar a cabo el proyecto. Por tanto, el

Programa de Vigilancia Ambiental ha de contener una serie de acciones e inspecciones de

campo realizadas o contratadas por responsables de la Agencia Pública de Andalucía para

asegurar que las empresas y sus contratos cumplan los términos medioambientales y

condiciones aplicadas al proyecto básico.

A continuación se han detallado todos y cada uno de los controles a realizar, haciendo hincapié

en aspectos fundamentales como la localización y periodicidad de los mismos, los resultados

obtenidos, la redacción de informes, etc.

7.1 OBJETIVOS GENERALES

De forma genérica, la vigilancia ambiental ha de atender a los siguientes objetivos:

Controlar y garantizar el cumplimiento de las medidas protectoras y correctoras

establecidas en este EsIA.

Comprobar la eficacia de las medidas protectoras y correctoras ejecutadas. En el caso de

que se consideren ineficaces, se plantearán medidas adicionales y se analizarán las causas

de esas ineficiencias.

Analizar el grado de ajuste entre el impacto que teóricamente generará la actuación, de

acuerdo con lo expuesto en esta memoria, y el real, producido durante la ejecución de la

obra y posterior evolución del dragado.

Detectar la aparición de impactos no deseables de difícil predicción en la evaluación

anterior a la ejecución de la obra. Por lo tanto, una de las funciones fundamentales del

Programa de Vigilancia Ambiental es identificar las eventualidades surgidas durante el

desarrollo de la actuación para poner en práctica, a continuación, las medidas correctoras

oportunas.

Establecer procedimientos de medida, muestreo y análisis que permitan la caracterización

ambiental y seguimiento de la zona de influencia del proyecto, tanto en estado

preoperacional (medidas de estado basal), como durante el proceso de implantación y las

obras.

Ofrecer al titular del proyecto un método sistemático, eficaz, sencillo y económico de

vigilancia ambiental de las acciones del proyecto.

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Describir el tipo de informes que han que realizarse, así como la frecuencia y la

periodicidad de su emisión.

Disponer, en definitiva, de una dirección ambiental que asesore a la dirección de obra y que

tenga como función controlar el cumplimiento de las condiciones del PVA contenidas en el

estudio de impacto ambiental y en la declaración de impacto, incluida la planificación y

organización conjunta con la Dirección de Obra.

7.2 RESPONSABILIDAD DEL SEGUIMIENTO

La responsabilidad de la puesta en práctica del presente PVA y, por tanto, del cumplimiento,

control y seguimiento de las medidas protectoras y correctoras es de la Agencia Pública de

Puertos de Andalucía. La APPA podrá realizar esta labor con personal propio o a través de una

asistencia técnica que nombrará una Dirección Ambiental que se responsabilizará de ejecutar

el PVA y de realizar las siguientes tareas:

Controlar que la aplicación de las medidas correctoras adoptadas se ejecuten

correctamente.

Elaborar propuestas complementarias de medidas correctoras.

Realizar los informes del Programa de Vigilancia Ambiental y remitirlos a la APPA y/o

Consejería de Medio Ambiente.

Coordinar el seguimiento de las mediciones.

Vigilar el desarrollo de la actuación, al objeto de detectar impactos no valorados a priori.

Por tanto, la forma de abordar las funciones de Dirección Ambiental, en general, y el

seguimiento del Plan de Vigilancia Ambiental, en particular, será siguiendo el esquema que se

muestra a continuación:

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Ilustración 58. Seguimiento del Programa de Vigilancia Ambiental

Por su parte, la contrata tiene que tener un Responsable Técnico de Medio Ambiente que se

hará responsable de la ejecución de las medidas correctoras y de facilitar a la Dirección

Ambiental del proyecto la información y medios necesarios para aplicar eficazmente el PVA y

para elaborar los informes periódicos necesarios. De la misma forma, el Responsable Técnico

de Medio Ambiente de la contrata deberá asegurase de que la labor de los subcontratados

también cumpla las medidas correctoras establecidas en el EsIA. En cualquier caso, la Dirección

del proyecto podrá asumir las funciones del Responsable Técnico de Medio Ambiente.

En el caso de que se produzca alguna anomalía en la aplicación de las medidas correctoras o se

produzca algún impacto no previsto en el EsIA éste deberá ser detectado por el Responsable

Técnico de Medio Ambiente, el cual deberá comunicarlo a la Dirección Ambiental del proyecto,

que será la responsable de tomar las medidas oportunas para mitigarlo y de ponerlo en

conocimiento de la APPA y/o Consejería de Medio Ambiente y Ordenación del Territorio.

Para que la labor de la persona responsable de la Dirección Ambiental del proyecto sea

realmente efectiva debe haber una buena comunicación entre ésta y la Dirección del proyecto,

la cual deberá estar informada de todo lo relativo al PVA y de proporcionar a la Dirección

Ambiental la información que le sea necesaria (cronograma de los trabajos a realizar,

ESTUDIO IMPACTO AMBIENTAL DECLARACIÓN IMPACTO

AMBIENTAL Y AAU

PROGRAMA VIGILANCIA

AMBIENTAL

ESQUEMA ORGANIZATIVO DEL

CONTROL AMBIENTAL DE LA

OBRA

OTROS DOCUMENTOS

AMBIENTALES

NORMATIVA EN VIGOR Y

NUEVA LEGISLACIÓN DE

APLICACIÓN

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peticiones de material, lugares de deposición de residuos, personas responsables de cada

labor o fase del proyecto, etc.).

La Dirección del proyecto podrá asumir las funciones del Responsable Técnico de Medio

Ambiente, siempre y cuando haya firmado el PVA, y ejercer la Dirección Ambiental del

proyecto.

7.3 ASPECTOS E INDICADORES SOMETIDOS A VIGILANCIA A AMBIENTAL

A continuación se establecen los aspectos que serán objeto de vigilancia, así como las acciones

de seguimiento y control para cada una de ellas. Del mismo modo, se establecen los criterios e

indicadores que se utilizarán para realizar el seguimiento de su aplicación.

Las medidas y controles a los que se refiere cada uno de los siguientes apartados para cada

variable afectada, se desarrollarán con la periodicidad que se marca en cada caso, con carácter

general y de forma inmediata, cada vez que se produzca algún accidente o eventualidad que

pueda provocar una alteración sensible en la variable en cuestión.

Aunque los estudios previos se pueden considerar realizados a nivel de detalle, en el caso de

que una vez finalizado el proyecto básico se hayan detectado carencias o vacíos de

información, se acometerán los trabajos necesarios para subsanarlos.

Los siguientes aspectos sometidos a vigilancia se centran en su mayoría en la fase de

construcción, ya que en esta fase donde se producirán las mayores incidencias.

Delimitación de la zona de operaciones

Descripción. Antes de empezar con el periodo de obras se procederá a la delimitación de la

zona de actuación, a fin de que una simple comprobación visual marque los límites de dichas

zonas y evite la producción de impactos no considerados en el presente documento.

Actuación. Con anterioridad al inicio de la obra, se procederá al balizamiento de la zona de

actuación marítima, para observar que la actuación se realiza permanentemente en la zona

propuesta, con el fin de evitar la producción de impactos sobre otras ubicaciones o

comunidades naturales.

Comprobación que la ejecución de la obra se ajusta a lo previsto

Descripción. La ejecución de la obra debe desarrollarse según lo previsto en el proyecto.

Actuación. Se vigilará el cumplimiento de todos los aspectos previstos en el proyecto y

estudios ambientales: calendario, horario, utilización de medios no contaminantes, gestión de

los materiales, etc.

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Control arqueológico

Descripción. Se seguirán los controles establecidos en las cautelas dictadas por la Consejería de

Cultura.

Control de la contaminación por vertidos

Descripción. Durante toda la fase de construcción se deben tomar una serie de precauciones

para evitar que, de producirse vertidos a la ría y al sedimento, puedan llegar a extenderse, y

recogerlos en la mayor brevedad posible para reducir así el tiempo de incidencia sobre el

medio receptor.

Actuación. Se hará una inspección visual diaria de posibles fugas en la maquinaria. También se

controlará el mantenimiento de todos los motores apagados durante paradas prolongadas o

descansos.

Planificación de las operaciones

Descripción. Las acciones de dragado e hincado de pilotes se planificarán, en la medida de lo

posible, de forma que se eviten llevar a cabo los dragados en las épocas de reproducción y cría

de aves de la ZEPA, así como cuando exista menos nivel de población en la zona de la Ría

(evitar primavera y verano).

Actuación. Se realizará un cronograma en el que se refleje la adecuación de la actuación en

relación con las épocas de cría y reproducción de las aves protegidas presentes en la zona. Se

tendrá en cuenta igualmente los niveles de población, más altos en verano y primavera.

o Control de la calidad del agua

Descripción. Las labores de dragado y pilotado darán lugar a un aumento de la turbidez en la

columna de agua debido a la resuspensión de partículas, disminuyendo la transparencia y con

ello la transmitancia. Se pretende controlar si el sedimento fino llegaría al parche más cercano

de Zostera noltii localizado en la margen izquierda de la ría.

Actuación. Se realizarán en 6 estaciones distribuidas en relación a la localización de los parches

de Zostera noltii de la ría. En ella se realizarán perfiles en continuo con sonda para el estudio

de la turbidez principalmente. También se medirán los siguientes parámetros: oxígeno

disuelto, sólidos en suspensión, pH, potencial redox, temperatura y salinidad. Además, en las

estaciones que se localicen en el sentido de la corriente desde el punto de dragado (es decir,

CH1, CH2, CH3 y CH4 en creciente, y CH1, CH5 y CH6 en vaciante) se tomarán muestras

compuestas (superficie, media y fondo) para el análisis en laboratorio de los sólidos en

suspensión y metales pesados. En una de ellas, a creciente o vaciante, se analizarán muestras

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simples en superficie, media y fondo para comparar el resultado con la compuesta y ver si

existen diferencias.

Propuesta de estaciones. La localización propuesta de estaciones es la siguiente:

Ilustración 59. Localización estaciones control de calidad del agua

Siendo las coordenadas (ETRS89-HUSO29S):

Tabla 47. Coordenadas de las estaciones de calidad hidrológica

ESTACIÓN X Y

CH1 680970 4117331

CH2 680650 4117946

CH3 680246 4119026

CH4 679609 4119859

CH5 681560 4116820

CH6 682086 4116272

Los muestreos se llevarán a cabo mientras tengan lugar las operaciones de dragado y pilotado

y cada día de campaña se tomará un blanco para evitar problemas de interpretación con los

límites legales establecidos ante situaciones anómalas que pudieran darse y que tengan un

claro origen natural. El blanco corresponderá con la estación CH4 cuando la marea esté

vaciando y con CH6 cuando esté llenando porque en esas situaciones estas localizaciones no

percibirán influencia de las obras y tan sólo representarán las condiciones del medio en el

momento de la medida.

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Periodicidad. En las tablas presentadas a continuación se detalla la periodicidad de las las

acciones a llevar a cabo durante el control:

Tabla 48. Periodicidad de los muestreos para el control de la calidad hidrológica

PERIODICIDAD

Perfiles con sonda

A diario la primera semana y semanalmente hasta

completar el trabajo

El día siguiente a la finalización del dragado

Muestreo analítico

Una vez a la semana

El día siguiente a la finalización del dragado

Límites de referencia. Se establecen los siguientes:

Tabla 49. Límites de referencia para el control de la calidad hidrológica

LIMITES DE REFERENCIA

10% Por encima del valor establecido en el Anexo

II de la Orden de la consejería de medio ambiente

de 14 de febrero de 1997

Normalidad

Entre el 10% y el 30% de los valores de referencia

establecidos en la Ley anteriormente citada Situación de alerta.

30% por encima de los valores de referencia

establecidos en la orden anteriormente citada Búsqueda de nuevas medidas correctoras.

Seguimiento del estado de las praderas de Zostera noltii

Descripción. Si bien la instalación del pantalán no afectará de forma directa a los parches de la

fanerógama localizados por la Junta de Andalucía en 2015 en la ría, la turbidez generada por

las actuaciones podría incidir sobre las praderas más cercanas.

Actuación y periodicidad. Para comprobar la existencia real de los parches cartografiados por

la Junta de Andalucia en 2015 en el entorno de la zona de actuación, se propone la realización,

con carácter previo a la obra, de un SBL de alta frecuencia (900 Khz) sobre éstos, si las

condiciones de calado lo permiten. Estas prospecciones irán acompañadas de grabaciones

puntuales que permitan calibrar las señales del sonar.

Durante las operaciones de dragado y pilotado se considera suficiente el control hidrológico

propuesto en el apartado de calidad hidrológica.

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Una vez finalizada la obra, aproximadamente a los 2 meses, y siempre y cuando no se haya

comprobado la inexistencia de la fanerógama tras la campaña preoperacional, se realizará

nuevamente el SBL en el área prospectada en el estado preoperacional para comparar el

estado de las praderas y comprobar si realmente se ha producido una afección sobre la

fanerógama.

7.3.1 Coste asociado a la ejecución y desarrollo del PVA

A continuación se presenta el coste de las medidas incorporadas en el Plan de Vigilancia

Ambiental para la obra de dragado. Los cálculos se presentan de forma unitaria por campaña.

Tabla 50. Coste asociado a la ejecución del Plan de Vigilancia Ambiental

MEDIDA DEL PVA A EJECUTAR PRECIO UNITARIO

(€)/campaña OPERACIONES DE DRAGADO

Y PILOTADO (2,5 MESES)

Control de la calidad hidrológica 1.500 €/campaña

25.500

Análisis hidrológicos 11.500

SBL para control de Zostera noltii 3.500 €/campaña 7.000

Control arqueológico (*)

TOTAL - 44.000 €

(*) El control arqueológico queda recogido en el presupuesto del proyecto.

7.4 REVISIONES

El Programa de Vigilancia Ambiental en su conjunto, y de forma específica los controles

diseñados para cada variable, debe ser sometido a revisiones periódicas al objeto de constatar

su eficacia.

El técnico medioambiental será el responsable de evaluar la capacidad del Plan para lograr los

objetivos previstos y proponer los cambios necesarios en los informes descritos

anteriormente.

7.5 DOCUMENTACIÓN

Con objeto de estructurar adecuadamente la información generada y facilitar su archivo y

consulta, se diseña el consiguiente sistema de almacenaje de datos, resultados e informes a

utilizar durante la asistencia a la dirección ambiental en la elaboración del proyecto.

Esta información debe recoger todas las incidencias medioambientales a fin de tener una

información detallada en cada momento de la situación actual del desarrollo de la misma.

Estos informes serán elaborados por el Director Ambiental de Obra y remitidos

periódicamente a la Consejería de Medio Ambiente antes, durante y después de la ejecución

de la obra.

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A grandes rasgos, la información se estructurará en dos grandes bloques principales, los cuales

quedarán interrelacionados entre sí de la forma establecida en el procedimiento

correspondiente.

7.5.1 Bloque 1. Libro de Seguimiento Ambiental (LSA)

El LSA será el encargado de recopilar toda la información generada a partir de los controles de

tipo específico, y especiales. Contará con una presentación en forma de fichas integradoras en

la que primará la claridad en la exposición, la brevedad (será escueto y conciso) y la facilidad

de consulta y manejo. Para cumplir con estas premisas, el LSA contará con dos apartados

vinculados entre sí.

A. Registro General de Actuaciones Medioambientales (RGAM)

Este registro contendrá las fichas generales donde se especifica el alcance de cada una de las

actuaciones de seguimiento y monitorización ambiental de todas las etapas del proyecto. En

las fichas se especificarán los siguientes campos:

Actuación.

Fase del Proyecto.

Nº de Registro (1).

Fecha (2).

Metodología a utilizar.

Descripción de la Actuación.

Observaciones/Necesidades.

Apartado de Firmas (3).

(1) El nº de registro presentará la siguiente nomenclatura: LSA-Fase del proyecto

(PRE/OP/EXP)-ordinal. Ej: LSA-PRE-01, LSA-PRE-02…

(2) La Fecha se corresponderá con la ejecución de la actuación en concreto (para acciones

puntuales) o la del comienzo de validez del seguimiento (para controles rutinarios).

(3) Una vez finalizada la actuación o comenzado su seguimiento, la ficha deberá quedar

rubricada por el jefe de obra (o en su defecto el responsable de MA de la obra) y por el

director de la asistencia ambiental.

B. Registro de Fichas de Monitorización (RFM)

Este registro debe contener la totalidad de las fichas originales de monitorización elaboradas a

pie de campo. Lógicamente, cada una de ellas debe tener su referente en una de las fichas

incluidas en el RGAM. Así puede decirse que el RGAM describe y concreta las actuaciones de

seguimiento y monitorización a desarrollar durante la vigilancia y el RFM recoge los datos

específicos obtenidos para cada una de ellas.

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El diseño de estas fichas dependerá de la monitorización a realizar por lo que los modelos

variarán dependiendo de ello. No obstante, en lo que respecta al sistema de referencia, cada

una de las fichas presentará la siguiente codificación:

Nº de Registro de la ficha del RGAM-fecha del control. Ej. LSA-PRE-01-110805.

7.5.2 Bloque 2. Informes de Presentación de Resultados (IPR)

Estos IPR serán los que deberán ser remitidos de forma periódica a la empresa adjudicataria a

fin de poner en su conocimiento el estado ambiental de la obra, el alcance de las actuaciones

medioambientales, las incidencias detectadas y todos aquellos aspectos considerados de

interés en el transcurso del periodo incluido en el informe. Esta documentación deberá contar

con la presentación adecuada para que la empresa adjudicataria pueda a su vez remitirlos a los

organismos ambientales competentes u otras entidades que soliciten información al respecto.

Los IPR se pueden dividir en base al estado en que se encuentra la obra. De esta manera se

tiene:

Informes finales

Informe sobre las incidencias referentes al control arqueológico.

A finalización de esta fase, se presentará un informe donde se recojan las principales

incidencias a este respecto.

Informe de seguimiento sobre calidad hidrológica

Se trata de un estudio en el que se reflejarán los valores obtenidos de los parámetros

analizados, para cada campaña, respecto a la calidad hidrológica en aquellas zonas cercanas

que puedan verse alteradas por la ejecución del proyecto.

Además, se realizará un informe general que recoja toda la información referida al

seguimiento de los aspectos sometidos a vigilancia ambiental y que, por sus características

más generales, no requieren de informes específicos para su control. En él se detallará:

Parte de incidencias y de operaciones realizadas.

Si se detectara algún impacto se procederá a la aplicación de la medida correctora

adecuada, describiendo dicha acción en el presente.

Verificación del grado de ajuste del impacto real al previsto, con el seguimiento en la

evolución de la calidad del medio.

Desviación del Plan de Obra Ambiental inicial.

Evolución de los impactos ambientales más significativos, es decir, los controlados de

forma especial según lo visto en apartados anteriores.

Aparición de nuevos impactos.

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Medidas realmente ejecutadas.

Cambio de intensidad o incorporación de medidas correctoras.

Informes especiales

Se presentarán cuando ocurra alguna anomalía que afecte el normal desarrollo de las obras o a

la explotación, y que pueda ocasionar un deterioro ambiental mayor del que se preveía. Las

situaciones tipo en las que se debería realizar un informe de éste tipo son:

Accidentes producidos durante la fase de construcción que puedan tener

consecuencias ambientales.

Fuertes marejadas.

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8 NOTAS FINALES Y FIRMAS

El presente Estudio de Impacto Ambiental ha sido redactado en la Delegación de

Tecnoambiente de Andalucía, sita en Jerez de la Frontera (Cádiz).

En Jerez de la Frontera, a 01 de agosto de 2018

Mercedes García Barroso Mario Barrientos Márquez

Responsable de Producción Responsable Medio Marino

Delegación de Andalucía Delegación de Andalucía