Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

  • Upload
    okapman

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    1/126

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    2/126

    igy&eSSSSKS-  5SSS2 tSSSS SSSSS . £ 8

    e | | E P I T O M E H IS TO RI AL , | | |

    | | Y C O N Q V I S T A E S J U R I T V A L | ^

    a

    8

    8

    g | | D E L I M P E R I O A B Y S S I N O ,

    § § E N E T I O P I A L A A L T A , é ' |

    || 9

      O S O B R E E G Y P T O , g « |

    | | A C V Y O E M P E R A D O R S V E L E N | |

    g & llamacPrefteJu an,los de Europ a.  8 2

    ^ . « g í C O N S Á G R A L E R E N D I D O f g g g

    | & A L E T E R N O , Y D I V IN O P A D R E , g 8

    g » § Primera Perfona de la Trinidad g a g

    I g ^ g í  Beatifsima,

    3

      a F R A Y M A T H E O D E A N G U I A N O ,

      8 £

    PREDICADOR CAPUCHINO  , D E L ¿

    $B * $  Santa Provincia

      de

     laEnearnacion de

     la s dosCaftillas,Procurador,

      ¿»

    $B ^  Secretario que ha fiio de

     ella,y

     Guardian

      de

     fus Conventos

      *3 &

    ¿ 3  C¿  de

     la s Ciudades de

     Aleda

      de

     Henares, y ieh  T S*

    fRjup

    Imperial de Toledo.  * )>X?r

    ^ ^ C O N P R I V I L E G I O ; E N M A D R I D , * ¿ " g i

    g  POR   A N T O N I O G O N C A L E Z  D E  R E Y E S

    .

      Añ o  D E  ino6-  V, £f

    ¿?« Acoíta  de  Fianciíco La ío , Mercader de Lib ros: Vendeíq $ .

    SSe*

      c n m

      C

    a f a

    »  enfrente de las Gradas de S.Felipe c Rea l.  ¡S

    g * s s s s s a r  s s s s s s s s s s s s s s s X J 5 S s s s * b #

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    3/126

    ,  •

      A L

      E T E R N O , Y D I V IN O P A D R E ,

    1

     P R I M E R A P E R S O N A

      DE LA

      T R I N I D A D S A N T I S S I M A . .

    D

    E u d a

      es

     prec i í ía

      (

      Pad re D ívfn i f s i mo

      )

     y

      no

      a r é i -

    _ t£Ío

    3

    a v i e i i d o r e c i b i d o b e n e f i c i o s ,

     e l

      c o r r e f p o n -

    d e r e on a g r a d e c i m i e n t o s  al  b ie n h e c h o r ,  y  t a n t o

    f m a s e ñ r e c h a j q u a n t o e f l b s f o n   mas en

     riumerOj

     y  e x c e l e n -

    c i a , y

      mas

     f u p cr i o r l a p e r f o n a

      que

     l os rh aze .

      Qu é

      n a t u r a l e

    z a c r i a d a ( a u n q u e

      fea la

      A n g é l i c a )

      ó qué

      i n d i v i d u o

      de

    el la

     ;

    a y , que no

     a y a r e c i b i d o

      de

     V o s , q u a n t o b u e n o g o z a ,

    y p oí tee  ? N i n g u n a con  rafcon lo  p o d r a n e g a r : J^uidautem  , .

    a

    d C otinth,c

    halesquod

      no n

     accepifti ? Qué t i e n e s ,  que no ay as rec i b i d o , + -y«7.

    p r e g u n t a

     San

     P a b l o

     á

      t o d o s ,

      y a

     c a d a

     vno ?

      C i er t i f s i n i o

    es , q u e n ad a jcomo  t a m b i é n

     lo es, que

     q u a n t o b u e n o

     go

    z á r n o s o s d a d i v a e r a e io í a .

     de

      vu ef t ra p a tern a l ¡ mí fer i c q r -

    d i a :

      p u e s c o m o d i z e S a n t i a g o

      en fu

      E p i ft o l a C a n ó n i c a ,

    todo

      d e f e i e n d e de lo a l t o ,  y nos v i e n e  de  v u e f l r a p o d e -

    r o f a m a n o

      :

     Omne datutn eptimum,

      ¿r

      omne donum perfeclüm,

      Ja c ob.c a p.

      i .

     v<

    áefurfum efl ¡defienden * hpaire luminar»,

     fin que en

      e f t o

     que-

    1 7

    '

    p a d u d a . L u e g o

      po r

     t o d a s r a z o n e s

      ,

     d i v i n as

      , y

      h u m a n a s ,

    o s d e b e r n o s

      las

     g r a c i a s ,

      y el

     d e d i c a r o s

     á Vos

     t o d a s n u e f -

    t r a s a c c i o n e s , p a l a b r a s ,  y p e n f a m i e n t o s ,

      y con el mas re

    r

    v e r e n t e  culto,que  n os fu ere p o fs i b l e . Afs i d eb e íe r , y a fs i

    n o s l o a c o n f e j a , e l e f p i r j ^ a b r a í á d o d e l a G I o r i o f a M a d r e

    S a n t a T h e r e l a

     d e

     j e s y s ,

     e n vno de fus

      Avi fos p ara

      la per-

    , f ec c i on

      ,

      d i z i e n d © :  Ofrezca  todas l as cofas

     al

      Padre Eterno,

    I

      juntamente

      con los

     méritos de u Hijojeftt Chrlfto.

     P or

     tanto,

      SintaTherefo

    \ í i g u i en d o e ffe tan  i m p o r t a n t e c o n f e j o

    . y

      tan de mi  o b l i g a -

      en

     fus  Avit'os.

    |, c i on . d efd e l u eg o

     os

     c o n í a g r o ,

     y

      o f rezc o e f t e h u mi l d e

      tra-

    ^ b a j o

      1

     m e n o s

      que

     n a d a , p o r

      lo que

     en?él

     va de mió ;

      p e r o

    . g r a n d e

      , por lo que en él ay de

      v u e f t r o .

      Por lo

      q u a l

      os

    |^

      co n f i e í lb p o r P a d r e ,

     po r

     S e ñ o r ,

     por

     D u e ñ o , y  A u t o r

      de

    I ; t o d o

      lo

     b u e n o , c o m o

     a mi por el

     ma s i n d i g n o h i j o

     de to-

    |j da s vueftras criaturas» , y  po r t o d o ,  con . vu ef t ro S an r i f s i -

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    4/126

    Matth.

     c a p ,

      11, mo Hí jo, os doy repetidas gracia s, diziendo :

     Confíteor tibí

    Pater Domine C.tli,  ¿r terree,  CJUÍA  abjcondijli hac a Ja¡ienti~

    bus>&prud.eruibus.fr revelafri ea.parvulis.

    Por cita avino va guiado al Tro no de vueítra inmen-

    fa grandeza efteh umildeobfeq uio , feguro deq ue yen

    do por ella , y acompañado de fus infinitos mérit os, ferá

    grato á vuettros oíos, pues eternalmcntc le amáis, y con

    amor infinito.' El folo es vueftro Un ig éni to , engendrado

    de vueítra í üb fb nc ia , y el folo con toda propie dad os

    Ilama.y puede llamar

      Padre mió

    ; pero las demás criaturas

    racionales, por folo hijos adoptivos , y reconciliados con

    Vos por medio de vueftro Unigénito jefu Chiiíto, os l a-

    L u c . c a p .

      ti.  v .

    m a m o s

      p

    a

    dre ñus Jiro;

      y verdaderamente lo fo ys , aunque

    A d   Corimh. %.

      nueftras ingratitudes defmerecen eíía dicha

      :Ego

      dif¡>or¡o

    C 3 p .ó .v .i

     8 .

      vobis Jicut difpofuit mihi Pater meus, regnum.

      Por tila adop-

    i .Joan.cap.j .v.

    c

    í

    o n j

    í i e n do c o mo Tomos nada,nos aveis ftiblimado,Padre

    Aman tif sí mo, á la foberana dignidad de hijos vüeítr os:

    'Ero vobis in Patretn

      ,

      fr vos eritis mihi in filios.

      O dignidad

    imponderable, y digna de eterno agradecimiento

    Vicíete

    qualem cbaritatem dedit nobis Pater, vtjílij Dei nominemur^ fr

    Jimus.

    O Hijo Santifsimo jef a Chrif to, tu, Señ or , fabes cor -

    rcfponde r a la dignidad de ral devidamente T u honras

    á tu Eterno Padre,tu le glorificas,y das eternas nlabancas,

    tu nos hasmanifef tado íü nom br e, y dadonoslo a c©no-

    cer,para que le amcmos

    5

    adoremos,y firvamos, y perpe

    tuamen te le alabemos. Mas ay dolor Que deviendo t o

    dos hazer lo afsi, no ha faltado en eftos vltimos tie mpos,

    vn Hefelio Lovanie níe, que con facrílego atrevimiento

    fe oponga al culto,adoracion, y veneración de la Imagen

    de vueftro Eterno Padre, diziendo :

      Dei Palrisfimulacrum

    nefas ejl Cbrijliano in Templo collooare\

     que es la propoíicion

    2

     5.y vna de las 3 1 . que la Santi dad de Aicxantlro VI H.

    anathermtizó,y condenó el año de  1 6 5 )

    o . C e n t

     ra las qua-

    les (y cípecia lmente, cont ra la mencionada ) (alió á luz el

    Irse

    fropugnacnlum fídel.

      Imi to en efTe facrilego atrevimi ento el

      N. P. Torrecilla

    Hcfelio,a fuMaeftro Calvino,que de tal efcuela folo pue-

      »>

      P r 0

    P " 8 $

    d

    »

    dennazer errores,y blasfemias,Quexole'intiguamente el

    a d

    Divino Padre.por el Propheta Malaquias, de las ingrati

    tudes de fus hijos adopt ivos, y gente de fu Pueb lo , di

    ziendo : El hijo honra a fu Pa dr e, y el Siervo a fu Seño r;

    luego íi yo foy vueftro Padre , donde efta mi honra? Y fi

    foy vueftro Dueño,donde cftá el tcmor,y reverencia >que

    me debéis tener ?

     Filiut honorat Patrem

    ,

      fr fervus Dominum

    fuim. Si ergo Pater fum\vbi ejl honor meus \Etfi Dominas ego  Malach.

     csp.

      x.

    fum,  vbieft timor meus

      ? Afsi fe quexava el Divin o Padr e v

    .6.

    de aquellos malos hijos, y que tantos beneficios avian re

    cibi do de fu poderof a mano. Pero aun fon o y mayores

    los motivos de fu quexa,quanto fon

      f in

      comparación ma

    yores los benef icios , que debemos a tal Padre los Chrif-

    tianos: que por muchos,y notorios dexo de referirlos.

    Bien pudierais Vo s , Padre Amantifsimo , y Due ño

    Soberano de nueftras Almas, deftruir tales Monftruos, y

    maldades , aun antes que las foñaíTenl pero ya sé que fon

    eftilos,y practica de vueftra innxenfa bondad,facar bienes

    de los males,antes, que el permitir (como dizc San Aguf-

    tin ) que no aya males al guno s:

      Melitts enim iudicavit de  S

    . A g u f t . e x l i b .

    malis-bene facer e,quam mala

      mulla

      ejfe permitere.Múlo

      efpe-

      ¡̂q .̂I

    ro de vueftra inmenfa bo nda d, en la preíente injuria del

    Hefeli o de Lobayn a: y que de ella aveis de facar nuevos,

    y mayores cultos de vueftros Fieles hijos los Cath oll cos ,

    que os tributavan antcs.Y fucedera, mediante vueftro Di

    vino iufluxo,quedar condenado el error, caftigado el He-

    rege,y con mayor culto,y reverencia vueftra Sacro Santa

    Imagen, quanto cabe en nueftro humilde Obfequio , co-

    •mo ya lo vamos experimentando.Pucs apenas fe publicó

    en Lobayna eíía infernal Doctri na por H efe li o, quando

    ya el zelo Catho lico de los Ef pañ ole s, comencó á opo-

    nerfe á tal Monftruo,exalandofe en reverentes demoftra-

    ciones

    >

     y cultos de vueítrapivina Per/ona,

      y

      erigiendo

    Tema

    http://prud.eruibus.fr/http://etfi/http://etfi/http://prud.eruibus.fr/

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    5/126

    T e m p l o s , A l t a r e s ,  y  c o l o c a n d o i m á g e n e s d e e l l a , n o í b l o

    en eíta Cor re de Mad rid , fino tam bién fuera de el la ,

      y

    au n en l as I n d i as , c on an u al es , y fe f t i vos c u l tos . S i en d o l os

    p r i m e r o s

      Promotores d e e l l os , l os R e l i g to í i f s i mos Pad res

    d e  efta   n u ef t ra S an ta Provi n c i a d e C ap u c h i n os d e C ar t i

    l l a . D e l o s

      qualeSjVnos

      c o n f u s E f c r i t o s , o t r o s c o n f u s S e r

    mon es , y tod os c on fu s

      c o r a c o n e s

    , han

      p r o c u r a d o

      d e

    s ag rav iaros d e l H ef e l i o , y fus  f e q u a z e s .  V éa l o e l q u e g u f -

    t a r e , e n e l P r o p u g n á c u l o , y a  c i t a d o ; y  t amb i én , en la D e

    d i c a t o r i a d e l

      l i b ro i n t i tu l ad o :  Retrato

      ¿¡¿1

      Verdadiro Sacer-

    dote,¿t  n u e f t r o C a p u c h i n o F r a y F é l i x d e A l a m i n , P r e d i

    c a d o r A p o f t o l i c o : y  a f s i m e fm o , e n e l P o e m a H e r o y c o ,   y

    d i fc re t i f s i mo, q u c

      d io

      a l a e f t a m p a e n e f t a C o r t e , e l D o c - .

    t o r D o n A l o n f o A n t o n i o A g r a t i

      y

      A l v a .

    R u e g o o s , p u e s , P a d r e D i v i n i f s i m o c o n la O r a c i ó n q u e

    n © s e n f e ñ ó v u e f tr o A t m n t i f s i m o H i j o , q u e v u e f t r o N o m

    b r e

     S a n t i f s im o f e a f a n t i f ic a d o , a m a d o

    , h o n r a d o , y

      v e n e r a

    d o d e to d as l as

     c r i a t u r a s

    ,y

      e t e r n a m e n t e ,

      p u es es t an d ev i -

    d o , y tan d e l a ob l i g ac i ón d e tod as : y a fs i mefmo, q u e re

    c i b á i s e f t e h u mi l d e o b feq u i o c o n q u e

      c o r r e f p o n d e

      m i

    r e n d i d o a f e c t o a t a n t a s o b l i g a c i o n e s , c o m o o s d e v o . Y

    p u es e l f in p r i n c ip a l d e e f ta o b r a , es f o l i c it a r  v u e f t r a m a

    y o r

      h o n r a

    , y

      g l o r i a ,

      y

      e l

      p r o v e c h o

      efpi t i tual de las almas ;

    c o n c e d e d l a ,

      y

     c o n c e d e d m e v u e f t ra P a t e r n a l B e n d i c i ó n ,

    c on l a q u a l me p ro me to l o g rar e l f ru to d e tan p i ad ofo s

    fines.Amen.

    E l M e n o r d e l o s M e n o r e s ,

    y   vu ef t ro

      6 í e r v o

      inúti l .

    Vray Matheo ole Anguian»,

    P R O -

    P R Ó L O G O A L L E C T O R .

    i g u i e n d o ( L e c l o r P i a d o f o ) d e l a E f p i g a d o r á R u t h   Si   ¡ t i b e s ,  v a d a m

    e l e x e m p l o , y h a ll a n d o p o r v a r i a s R c g i o n e s , c a i d a s   a g

    r

    " m »

    & c o 1

    -

    a l g u n as p rec i ó l as E íp i g as . , q u e h a p rod u c i d o l a   f ° g

    C t

    i

    n t  m a n u s

    M i f t i c a , y F e c u n d a H e r e d a d d e n u e í l r a S e r a p h i c a C a p u -

      m c t c n t i ü . R u t h .

    c h a : me d ed i q u é g u í l o fo | rec og er l as , p ara form ar d e   " P -

    l

    -

    v

    - * -

    e l l as e f t e M an o j o ,

      ó

      E p i t o m e H i f t o r i a l d e n u e f t r o s V e -

      N o n

      a p p a r c b

    ¡

    s

    n erab l es M art y res , q u e o f rezc o ren d i d o a l E t e rn o , y D i - ¡

    n

      c

    6 > c a u   meo

    v i n o P a d r e . , c u y o e s t o d o l o b u e n o , p a ra n o l l e g ar á fu   v a c u u s .  E x o d . c .

    p refen c i a c on l as man os vac i as ry t e l e p on g o a l a v i f ta , p a-

      1 3

    *

    v

    '

    1 5

    "

    ra q u e me ay u d es   a.  d ar l e las g rac i as - , p or l os favores c on

    q u e h a i l u ft r a do n u e f t r o S a g r a d o I n f t i t u t o . E n A f r i c a , A í i a ,

    E u r o p a , y A m e r i c a la s h e h a l l a d o , y d e e í fa s p a r t e s l a s

    t r a y g o : c o n q u e c r e e r á s fin a l g u na f o f p e c b a ,a v c r f e e f t e n -

    d i d o á tod as e l l as e l ze l o ard i en te d e l os h i j os d e l aC ap u

    c h a . Q u e p e l e a r o n e n eí fa s g l o r i o fa s C o n q u i f t a s , q u e v e n

    c i eron , y t r i u n faron d e l os c om u n e s en e m i g o s , es c on f

    i an te . y fu mi íma ían g re l o g r i ta . D e vn o en vn o c ay eron

      N

    ,

    o n   r

    V

    i n

    "

    l t B e

    .

      J

      . ° r. °

    1

      t r  p e r i e cu t i o n i b u s

    l os g ran os en l a t i e r ra : a i s l es verd ad ; p ero n o p or e l l o fe   E c c i e f i a .f e d a u -

    h an fu foc ad o en e l l a , n i d ex ad o d e mu l t íp l i c ar fe , c on ab u n -   g « u r : & f e m p e c

    d an c i a ad m i r ab l e . Pu es p o r la b on d ad D i v i n a fe h a l l a oy   £ ° ™ Í

    n i c

    2 "

    c f t e n d i d a , y p r o p a g a d a n u e f tr a S e r a p h i c a C o n g r e g a c i ó n   v ef t icur , du ai

    p o r t o d o l o d e f e u b i e r t o ; y t r a b a j a n d o f us h ij o s e n la c u l -

      B

    R A N A

    » ^

    U S E

      en

    t u r a E v a n g é l i c a , e n q u e h a n r e c o g i d o t a n t o s , y t a n c o -  f i p i í c a t a ^ ' ^ f í l

    p i of os f ru tos p ara l a M i l i t an te I g l e i i a , y p ara l as T ro x es

      c u m u r .

    d e l C i e l o , q u e c a u fa n a d m i r a ci ó n a t o d o s lo s d e f a p a f s i o .  s

    .L e o .M a g n .

    p a d o s , y q u e j u z g a n c o n r e ¿ í a i n t e n c i ó n .

      S¡

      A P « A " P « £ "

    T ef t i g os ab on ad os fon d e e f ta verd ad e l l os mi fmos ;y &

      P a u í i ;

    t a m b i é n l o s m u c h o s . y m u y g r a v e s A u t o r e s , d e f u e r a d e

    C a f a , q u e l o s p u b l i c a n e n fu s E í e r i t o s : e n lo s q u a l . e s ,  n i  Már ty r .Gr eci ,

    c a b e f o í p e c h a d e a d u l a c i ó n , n i f e h a l l a r á o t r o r e f p e c l o ,  L a t i n e t e f t is ve '

    q u e e l d e e í c r i v i r í l n c e r a m c n t e l a v e r d a d d e l o q u e h a n » »"» •> '•

    c o n o c i d o ,  y •ex p er i men tad o . A   e l l o s d e v o ( f e g u n f e p u e -

    http://qual.es/http://qual.es/

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    6/126

    Sanaorum   v i t a ,  de

     c o l e g i r

     de

     f us a uto r i d a d e s , q ue v a n pue r tas po r c í d í f -

    C

    v Tv en d i e í T T

      c u r

    ^ °

      c

    '

    c c

    ^

    T a

      ° ^

    r a

      )

      ^

    s

      pr incipales notic ias , que para glo-

    A m b . e x i i b .

      d«  ría

     de

     D i o s , y e d i fi c ac i ón d e t o d o s , d o y

      en

      e l la .

      No áy

    s

    . l o f c p h . c a p . i .  e m p l e o

     de

      quantos dicta

      la

     p i e d a d C h r i f t i a n a ,

     en

     q u e

     n o

    S a n é ¡ n v e n i o C a

      &

    t 1

    y <

    l n

      o a i p a d o  , y  f irvan los nueftros

     á la

     Igle f ia ,

     y á los

    p u c c i n o s á  naf.

      p r ó x i m o s :

      y

     e í t o , d e f d e

      el

      m i í i n o n a c i m i e n to d e l a ' Or d e n ,

    c e n t i s  lu x C o n -

      c o m o C O

    n f t a

     de los

     A n a l e s

      , y

      Chronícas de e l la

      , y

      lo di -

    d i o ^ i n f i d e i i u f i í ,  zen con

      to d a e x p r e ís i o n m u e ñ o s d e d i ch o s . A u t o r e s ,  y

    t ü m O c c i d c n t a -

      otros muchos que pudiera c i tar .

    l i u m . t u ^ O n e n -

      H e d a d o p r i l K

    ;

    p i o

      ¿

    e

    n -

    a o b r a   p o r

      }

    a e

    f

    p

    i r i t u a l C o n -

    a ü a r u a i q u e  to -

      q ui í t i d e l I m pe r i o A by í s m o , c uya n i. i to n a r e h e r o , a un q u e

    t i u s O r b i s  Re-

      f uc i n ta n i e n te , pa r a m a s c l a r o c o n o c i m i e n to

      de la

      m uc h a

    ^ ;

    U m

    l l T i

    U

    , l  f i n a r e in o c e n te q ue h a c o r ta d o •

     fu

      r e d u c c i ó n

      a la

      vnion

    t o n i a d m o a u m   o _ i

    (

    dedi tos fui rte . p .

      C a th o l i c a d e la Ig l e f ia Ro m a n a

      ; y

      a pa r ta r

      a

     fu s N a t u r a -

    tel

      A

    f t

    r t u r u s

      ^ í es de

     l os c i m a s ,

      y

     e r r o r e s

     e n

     q ue c a ye r o i r po r fu d e f d i -

    aüj'Jn   M a r t y r o -

      c n a

    > defp ues de aver florecido e ntr e ellos

      ia

     F e ^ y v e r d a -

    l o g i o F r a n c i f c a -

      dera Rel igión

      ,

      dcfde

     el

     pr i n c i p i o

      : y

     ta n a n t i c i pa d a m e n -

    g °

      *

     f u

    ^

    d

    J

    e

    8

    '

    z

    *

      f

    e  >

     qu e

     es

     v na

     de

     las mas antiguas Chri f t ian dades

      de el

    e

    P

    t e a i

      •

     •

     •

      m u n

    j

    0 }

      defpu es de las

     de

     j u d e a

    ,

      y

      S a m a r í a .

      C o n

      gr a n

    E a

      qu« de pe r-

      var iedad han efer i to a lgunos Autores acerca

     de eñe Im-

    f e c i u ¡ ,  p r o b a t i f -  p

    e r

    ¡

    0

      y j

    e

     i

    o s

    r

    ¡

    t o s

      ¿

    ( :

     ¡

    u s

      g e n t e s : e q u i v o c á n d o le

      con el

    q u e V i n s v n u s

      1 J

      o T.

    e g o h o m u n t i o ,  9

    U C

      h ie len l lamar del Pref te Juan,

      el

     q ua l

     o y

     n o e s c o n o -

    v e l b o n i s ¡ , a c ñ-

      cido, 'f ino por

     el

     n o m br e . P e r o d e xa n d o pa r a a d e l a n te

      la

    t e f t a n t i b u i *   ag"

      P

    r u e

    b a >

     % ° i° 4

    u e

      h a ll o m a s v e r í d i c o ,

      y

      c o m p r o b a d o

    n o v i . v d p e r me

      c o n

      la

     coi i íe í lacio n vniform e de ios

      que

      en el han vivido

    nietipí um didici . d

    e

     a fs íento

      ,

     c o m o fo n l o s Re v e r e n d í s i m o s P a d r e s

      de la

    ín

      procfm^Hbf

     "*» C o m pa ñ í a d e j e f us :

      co n

      c u y o s A p o f t o l i c o s O p e r a r i o s ,

    Dialogo.

      en

     erTa

     (

     c o m o

     en

      o t r a s m uc h a s C o n q ui í l a s e f p i ri tua le s

     ).

      .

      h a n c o n c ur r i d o , y c o n c ur r e n n ue f t ro s C a p uc h i n o s .

    V e n io , v t c o n »   r • i •< i r i>  a

     r •

    g r e g e m

      cü

     o r a -

      D c í p ue s d e a v e r r e c o gi d o l o s f r uto s q ue n o s d a. A f n -

    n i b u s G e n t i b u s , ca ( á

      c uya pa r te pe r te n e c e n l o s A by f s i n o s ) paí To

     á

      r e c o

    ge

      l m g u i s : & v e -  „

    e r

      j

    o s

     q

    U C

     ^

    e

      hal lado

     en

      A f s i a .L ue go t r a to d e l o s q ue

     h e

    b u n c g l o r i a m

      e n c o n t r a d o e n E u r o p a ;

      y

      p o r v l t i m o c o n c l u y o , m e n c i o -í

    meam:5c  p o n a m

      nando los que nos ha rendido

      la

     d i l ata d a A m e r i c a

      ,

     y

      de

    m^tun

    8

      e x ™ ' ?

      t

    ^

    i s

      P

    a r t e s

      S

    o z a

    ' P .

    o r  e

     ̂ c o n t i n u o

      t r a ba j o d e f us h i j o s ,

    qui nuef-

    ' t i iue f tr a S e r a ph i c a C o n gr e g a c i ó n C a puc h i n a

      ,

      ir-ediante

      qaí  f a l v a t í f u c -

    k m ' ^ r i c o r d i a D i v i n a

      ,

      oara mayor luf tre fnvoi

      r , n £

    a ¿

    g

    e n t c s

    » "

    i

      De  a lgunos de e í tos Venera bles M srryresi

     a c

     q u i e -

      & ¡ 0 í L y d i a m  t e

    oes aquí trato , ' , hazen mención ios Anales

      , y

     C h r o n i c a s

      n c r . t c s S a g i t t a m :

    d e

      ia

     Or d e n

      ;

     p e r o d e t o d o s l o s d e m á s n o :

      ó

      p o i v m e

     no

    a

    ~

    l l l l u l a s  l o ; 1

    ;

    '  • - , • • i

      A  ra

      '  g , e, a d e e s , q u i

    tuv i e r o n d e e l l o s n o t i c i a l o s A ua h l ta s ,

      o

      po r q ue a un

     no

    m m

      a u d i e r u n t

    les han l legado

      fus

     a ñ o s ,

      y

      t u m o s .

      Mas

     ( f e a

      la

     cauía.

     la

      d e

      . &

    q u e

      Hiere]

      ba i l a n te s A uto r e s gr a v e s - a y

      (aun de

      fuera

      ^ a T :

      & I m í

    d e

      la

     Re l ig ión ) qu e nos dan notic ias c laras

     de

     fus

      Mar-  t i a b u n t g i o r i a m

    . tyr ios ,a los quaies   fi

    ^Ojy

      c i to

      en

     fus lugares .

      m e r ; n n

      g e

    n

    c i b u s ,

    J

      ._ . -

    l

      i- „i r>u ' f i • •  & a d d u c é t o m -

    «

    ;

      L o s a n t i g u o s , c o m o d i z e

      el

     C h n í o l o g o

      ,

      v i v i e r o n

      n e s ( m ( C i v c -

    p a r a n o f o t r o s ;

      y

      n o f o tr o s v i v i m o s pa r a l o s , v e n i d e r o s ,

      f tros

      ,

      d e c i m -

    A q ue l l o s e f e r i v i e r o n l o s . í uc e f l o s d e

     fes

      t i e m p o s ,

     de que  f tvsgénbus

      do*

    r - i

      i n • i

      \ r

      r >

    l u n

      D o m i n o .

    i e p u e d e t o m a r d o c t r i n a

    }

     y

      e x e m p l o

      ; y. los

      pr e í e n te s  n

    "aia:,cap.6

     5 . ' '

    d e be m o s h a z e r

     l o

     m i f m o

      , y

      pa 'ra los mifm os fantos

      ñ-

    i i e s ,

      e í c r i v i e n d o l o s d e n ue r t r o s t i e m po s , pa r a

      no de:

    N o b l s

      v i x e r u n t

    i r a u d a r d e e l l o s

     a

     l o s v e n i d e r o s ,

      r o r

      e i l o n o h e . q u e n -

      n o

    s f u i u r U . S . P c

    *do om itir e l facar ia luz los q ue aquí ref iero

      , y he

      p o d í -

      tr .  c h r i t b i o g o ,

    ¿ d o r e f tá ur a r d e l o l v i d o . S i r v i é n d o m e

      de no

      p e q u e ñ o

      ^ " ^ V

    e f t i m ul o pa r a e l l o

      >  el v e r e n él

     E v a n g e l i o

      la

     fo l ic í tud

     d e ¿

    e r

    j

    t ¡ s o d

    ¡

    o

    C h r i f t o n u e ñ r o M a e í l r o ,

      en

      e ternizar la memoria

      de

     (u s

      ó m n i b u s b o m í -

    ••Verdaderos Siervos, tan .exacta

      ,

      q ue :

     n i

     au n

      vn

     c a be l l o _

    n i

    ,

    b

    ,

    u s

      p

    r o

    P

    c e

    f

    - jde ellos quiere que

     f e

     pierda

      ;  ni:

     t a m p o c o

      el

     q u e

      fe.deí-'

    " /̂tf^Vuls^dc

    j pe r d i c i e i i , c o m o c o f a i n ú t i l , l o s f a v o r e s q ue h a z e

      a

     fus

      c á p í t e v e f t r o

     r-»

    . c r i a t u r a s , c o n f er t a n p o d e r o f o , y h e r e d e r o v n i ve r ía l

      p e r i b ¡ : . L u c . c a p ,

    ¡de los bienes inf in i tos de fu Eterno Padre

      :

      c o m o n o s lo  q J J r a

      7

      c o n f t i -

    - .manihcí laá las c iaras

      s

      en

     e l

     m í l a gr o f o í uc e í í b

      del De-

      tu-f

      haeredem

    í l e r to

      ,

      q ua n d o c o n f o l o s c i n c o pa n e s

     , y dos

     pe z e s , d i ó ^

      j ^ ^

    r l s

    ^ '

    t d e c o m e r a b u n d a n t e m e n t e

      a

      caf i c inco

      mil

      pe r f o n a s ,

      ,

      v

    .

    z

    ,

      r

    " °

    a ?

    '

    :

    q u e

      le

      le g u ia n p i a d o f o s ,

     y no

      tenían

      qu e

      c o m e r :

      qu e

      C o i i i g í t e

      , q

    U

    «

    defpues dio orden

      a

     f us D i f c i pul o s

      ,

      para que recotr ie f -

      f

    u

    P

    e

    "

    v e r U l t

    /•  i •  i ¡ i

      n to

      f r a g m e n t a   , nc

    íen las re l iq uias ,

     y

      f r a gm e n to s q ue i o br a r o n

      ,

      pa r a q ue

      p e r e a n t . I o a n o .

    ¿ O

      perecie íTei^como cofa inúti l .

      y

      c a p . í . v . u ,

    ~v Ta nt o a jprecio co m o ef te

     es

      r a z ó n q u e

      f e

      h a g a

      de

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    7/126

    ~ l os favores q u e  el

     S c f i o F

    -d i fpenfa  á fus  c r i a tu ras  ,•  y  de

    tod os e l l os - q u i ere q u e  aya  m e m o r i a ' p a r a

      el

      a g r a d e c i -

    ' E x o d . c a p . i * . »  m i e n t o . v P u r s  c o m o c o t tf t a d e l E x o d b ' , ' a p e n a s f a c ó

      a

    v e t i " . 4 i .

      fu ¡ Pu eb l o

     de

      «1 cautiveirio

      de

     E g y p t o , q u ^ n do  a u n  an¿

    v?

      t e s d e  la íal ida•, mand ó q ue  íé  Mziefle vn afi eí í a folerr»^

    I b i d c a p .

      J 3 .  i  n i f s i m a c a d a a ñ o ,  en mem ori a d e e f t e b en e f i c i o . Q u jU

    vtíía.  tó

      la

     v i d a p ara e í fo   á  t o d o s  lo s  P r i m o g é n i t o s  de los

    i ,

      E g y g c i o ? j -y

     luego'ürdeno

    q ué

    ' l e .

      o f r e c i e f l e n t o d o s

    _

      v

      los Prim ogén i tos" de fu Pu eb lo ,* qu e n aoieflen

      de

      al l i

    tétala'

    t6

      *  a d e l a n t e , p o r m e m o r i a d e e i te A n g u la r f a v o r . ' P r o v e

    y ó l o s l u e g o d e M a n á e n e l D e í i e r t o  , y p o r e í p a c i ó de

    - -;a  .ü  j q u á r e n t a a ñ o s v y

      en

      c o m e n c a n d o

    a

      c o g e r l e , d i í p ü f o ,

    *   - • ' ] • ' q u e t o m a n d o c ie r t a c a n t i da d d e q e n v ñ i v a f o , f e g u a r -

    T b ^ .

      « p .  f y . | d a í í e fc n

     e l

     S a n n i a r i o . c D e í p u e s l e s c o n c e d i ó

      vna

      e í c í a -

    v

      '

    1 J

    '

      t

    e c i d a v i c t o r i a c o n t r a A m a l e e ; y

     -ero

     a c a b a n d o  de con-

    f e g u i r l a , m a n d ó

      a.

     M ó y f e s ,  qu e la  eferiviefíe  en vn  iu

    •¡-,w> ¿

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    8/126

    »•• P R O T E S T A D E L A V T O R . ••

    O

    B e d é c i e n d o , c o m o F ie l C a t h o í i c o C h r if -;

    5

    t i a n o , á l o s D e c r e t o s P o n t i f i c i o s , y d e

    l a S a n t a , y U n i v e r f á l í n ^ u í f id ó n / p r o m u l g a d o *

    e n l o s a ñ o s d e

      1 6

      ¿ 5 . y   1 ^ 3 4 .  y í i n g u l a r m e n t e

    a l d e l a S a n ti d ad d e U r b a n o O & a v o d e

      1 * 3 1 ;

    d e c l a r o , q u e í i em p r e q u e e n t o d o e f te E p i t o m e

    H i í lo r i a l d i er e t i tu l o d e S a n t o s , B e a t o s , M a r t y

    r e s , ó re f ir ier e m i l a g r o s , r e v e l a c io n e s , p r o f e c í a s ,

    y c o f a s f e m e j a n t e s , n o es m i a n im o p r e v e n i r e l

    j u iz io d e l a I g l eí ia , n i f u s r e g l a s , { ¡ n o c o n t o d o

    h u m il d e r e n d im ie n r o f u g e t a c m e a í u f e n t i r , y

    d i f p o í í ci o n e s e n t o d o j Y f o l o p i d o v n a f ee h u

    m a n a , h i í t o r i c a , l a q u a l e s f a l ib l e , m ie n t r a s l a

    m ií m a I g l e f ia n o d e t e r m in e o t r a c o f a .

    fr.MatheodeJítgmíino.

    c

    BJCIO¿X   .Oftaiídesíon, y cQptinuos lo s   t r a b a j p s " y que

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    9/126

    e%tiei;ras tan rem ot as , y de barb aros 1e padecen { ma s

    á viíl.t de lo que padeció por noforros el Redempror de

    el Mu ndo , todo feh az e llevadero., y fuave: Por que

    cita Divina Pafsion ( como bien pondera San Fra ncif -

    S»n Fi-ancifc.de

     co de Sales , frequente Panegyriíra de los Capuch i-

    S a i e s . e r r i a P f a c -

      I K ) S

    }

    e n

      f

    u s

      pudoíifsimós. Etcritós ) es la que incita

    D i o s 1 i a

    ^

    C

    c » p

    r a n t o

      * ^ predicación , que ha hecho defpre cia r, y

    9 - p . i g . i 8 e .

      paílar por los peligros a los Xavie res , á íos Be rce es,

    i  f

     "ftoí̂ pr

      * '

    o s

    ' ^

    n c o n

    *

    f f $

    » Y

    í a n t a

      multitud dej efu íta s, Cápu-

    p V c i e m c

     * t c

    a

      chino s, Reli giof os, y a otros Eclef iafti cos, en las In-s

    vn ueterita en

      dtes > en el j ap ón , y Mira ñon , folo porque fea cono- '

    ¿"180

      'donde

    c

    ' dó , reconoc ido , y a dorado el Sagra do nomb re

      de

    'raó  d e 'u

     con J'esvs , entre aquellos Pueblos tan dilatados,

    vcríió  de l o s H c -  Es caíi inmeníb el fruto que ha produ cido en la.

    r

    8

    ue

     [T^adl'  ^

    f

    ^

    a t O G

    * °

    e

    l Orden Minorícano ; mas íl íc connV

    toa  mucho" lo s

      dera con atención í in ce ra , lo .que ha contribuido a.

    C a p u c h i n o *

      el la Capuc ha ( co n fer la vltima de fus Serap hica s

    Congrega ciones •) hall aremos fer muy í emejante , en

    miftk a lignificación , á aquella piedrecifl a;, que refie-^

    D a n i e l , c a p . t.

      re Da nie l, defcendló de el mo nt e, y deftruyó la E f t

    V . J 4 . &  3 5

    .

      t a n u

      J e Nabu co Do no fo r; .y defpáie& páfsó a fer mon-í

    te g ran de, y á eftenderfe por toda la tier ra. Bien

      Ta

    vén en efte Efcrito los efectos de efta pequeña

      pie-'.

    dra de la Capuc ha : pues con el exe mplo de vida;

    Apoftolica de fus hi jo s, con fus virtudes , difputas, ci

    entos,, y predicaciones, no ha ceííkdo de  deftruir, en

    quantoha podido,la fobervía eftatua  de  el mundo,*

    compuerta de vicios, heregias-, idolatrías,

      y

      íuperftk

    ciohes,yportodaslas regiones del Orbe, como de?

    tod o haze demoftracion fuficienre el Autor . D e I »

    quat colegimos fer íu ob ra vt il , nécefla ria, de'

     exértP

    ^|p,"  y

      edi fic aci ón: y por ta nto di gna de la* Prení áv

    Efte  es nueftro fentír. Sa lv o, &c. E n  efte  Conven

    cí» de Capuchinos  de San Antonio  de íaáoa de  Ma-i

    Aid*

    dríd  , a

     treinta de Julio de mil íetecíentos y cin

    co  años.

    fray

      ]ofe^b  de Madrid , Ex-Leffior de Tbeologiai

    Ex-Vicar¡ofroVmcial\y

      Predicador

      de fu

      Ma*.

    geftad.

    Fray

      JguftindelaNaVa

      t

    Ex-Le$dr deTheoíogia,

    Bx-Ttifinidor

     9

    y

      Predicador defk

      Magejtad,

    ,-.--.

    :

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    10/126

    LICEü^ClÁ

      T>E LA

      OT^DE^

    OS Fray Aguíb'n de Tiífana , Mí ni A

    tro General  ( L . I . )  de codo el Or

    den de los Frailes Menores Capuchi

    nos de N.S.F .S.F ranci íco. Por el tenor de las

    preféntés concedemos nuefjrra licencia

    , y

      fa

    cultad al P.Fr.Matheo de Anguiano, Predica

    dor de la mifma Orden, para que precediendo

    las demás licencias neceffarias de derecho

     >

     y

    co lu mb re > pueda dar á laE íhmpa el libro

    que ha compuerta, y fe intitula Epitome Hif-

    t orí al tyConqntfta Efpiritual de el Imperio

    Abyfsino:

      Atento á que ha fido vi ft o, exami

    n a d o , y aprobado por Padres Doctos de nuef.

    tra Provincia de Cartilla , á quienes cometi

    mos íu cenfura. En fee de lo qual lo  firmamos

    de nueílra propia  m a n o ,

     y

     lo íellamos con el

    íelio de nueftro Oficio. En efte nueftro Co n-

    v e u c o

     de Solodori ,á cinco de Septiembre de

    mil íececiencos

     y

     cinco años»

    Lugar j j í del fello.

    Fr.dgujtfa. Mimbro

      Gener

    ¿L

    r

    jV\0BJCim

      DEL U. % T. M. Vr. MaTBIAS VE

    filtraos y LeSíor jubilado , Tredieador de fu  Mage¡l ad ¡Calificador

    de la Stípremz , Ex- Trovincial,y Tadre di Provincia, de U

    Sagrada Orden de los Mínimos de San FruM-

    cifeode Tatúa.

    OR Comifsi on del feñor Li cencia do Don Alonf o Po rtlllo y

    Ca r

     dos ,

     Vicario de Madrid,he vifto efte  l ibro, int i tu lado : E / > ¿ 4

    tome Hiftorialyj) Conquifta Efpiritual del Imperio Abyfsino¡en Etie-

    p}a ¡a Altado fobre

      E ? / / > ^ ,escrito

      con tant a difcrecion, que ciñe en abre-

    buidas pihjtualidades los fuceffos de diverfos ti emp os , para que íe

    .goz e mas facil,y mas deleyta ble fu lectura . Y efte empleo de eft re-

    char á términos precifos deConvpendio,diiatadas hi ftorias,íin menof-

    cabar fu pureza. ni ofender fu fidelidad,le comi dero ta n arduo el ce

    lebre Bueno,que le llamo negocio lleno de afanes,y defvelos,quan-

    do hizo Epitome de los cinco libros de Jafon, llamado el

      Cirineo,cn

    el libro fegundo de los Machabeos,  c a p .

    2 .

    v e r i .

    2 4 .

      Negotittm plenum

    vigi¡iarum

    3

    &fudoris aJJhtnpfimus.Dc  muy coníl dérab le trab ajo es efte

    libro,y no de menor deftreza,por el buen methodo,cIaridad,elegan-.

    cia,y puntualidad con que efta efcrito.En que fe vé executada aque-"

    lia celebrada obíérvacion de Cornelio Abpide, explicando efte tex

    to ;  Magni enim labor is,& indufiru eft plurima kgere, eaque emnia metho-

    dice

    s

    concine, clare, & plañe, paucis vejbis conftñngere

      : Aqui refiere eí

    Autor con íinceridad aquellas noticias, que halló en Autores Foraf-

    teros de fu Religión-, ele la mifma fuerte que las eferibieron, que es;

    lo que en crédit o de fu verdad di xo el E vangeli fta San Lucas en fu

    Evan gelio : Slcut iraddiderwtí nobis

    3

    qui ab tritio ipfividerunt,ér miniftrí

    fueruat fermonis:  quien aísi ef eri be , feguro va de er rar, como advir-í

    ti ó el Padre Gafpar Sánchez

      2 .

      Machabeorum:  U quo malar eft fides

    9

    ft ab alijs teftata dici videbuntur  >P ero no por efto fe difminnye el elo^

    gio de fu ingenio , é induftria: porque renovar lo antiguo con acier

    to , ti tne caí igual apreci o, que el eferibir de nuevo , y el con ten

    t a r é

      con epitomar,quien puede efer ib ir, es modeftia,qne no perju-

    idjea jUu habü;dad.Los dos Cenforcs de efteEpitome Hiftorial,nom»

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    11/126

    b r a d o s p o r fu R e l i g i ó n , la c o m p a r a n a a q u e l la p i e d V e z u el a ,q u e d e t -

    ga j a n d o f e fi n m a n o s d e l m o n te , d i o en l o s p i e s d e l a E í h tu a d e N a -

    b u c o D o n o f o r , y d e f p u e s c r e c i ó en v n m o n t e t a n g r a n d e , q u e l l e

    n ó to d a l a t i e r r a ; y f a l i e n d ó l a S a gr a d a Re l i g i ó n d e l o s C a pu c h i n o s

    d é l a C o n g r e g a c i ó n d é l a O b f e r v a n c i a , . p i e d r e z u e l a p e q u e ñ a , h a

    c r e c i d o e n v n m o n te ta n gr a n d e , q ue h a l l e n a d o to d a l a t i e r r a ; y yo

    l a c o m pa r o a l gr a n o d e l a m e f ta z a , q ue í i e n d o m a s pe q ue ñ o q ue

      Ja

    pi e d r e c i ta q ue f e d e f pe ñ ó d e l m o n te , e n c r e c tc n d o , e s ta n a l to e l a r -

    bo l , q uc e xc e d e a to d o s l o s d e l a f e l v a  :€um autem crevertt, fie m aior

    emuibus oletibus: Y f a l t a n d o l a R e l i g i ó n d e lo s C a p u c h i n o s , g r a n o d e

    m o í t a z a , d e i a O b f e r v a n c i a , h a c r e c i d o t a n t o , q u e h a e c h a d o r a i z e s

    e n to d a l a r e d o n d e z d e l a t i e r r a . Y í i n o , la c o m pa r a r é á a q ue l á r

    bo l q ue v i o S a n Jua n en f u A p o c a l i p í i s , q ue I k ba v a . d o z e f r uto s e n

    l o s d o z e m e f e s d e l a ñ o , y f us h o j a s e r a n m e d i c i n a l e s , y f a l ud a bl e s

    p a r a t o d a s la s g e n t e s d e l m u n d o ;   Et olia  \igni aá fanitatem gentium:

    i Y i a S a gr a d a Re l i g i ó n d e l o s C a puc h i n o s , d e f pue s q ue c o i v a l t i f s i m a

    p r o v i d e n c i a d e D i o s , f e p l a n t ó e n e l P a r a y f o d e l a I g l e f i a , f e h a h e

    c h o v n á r bo l ta n f r o n d o f o , q i r e to c l c ts- l o s m e f e s d e l a ñ o pr o d uc e f r u

    t o s , y h o j a s , y a d e M a r t y r e s , y á d e V y g i n e s , y á d e C o n fe í T o r e s, y y a

    d e E i c r i t o r e s , q ue c o n l as h o j a s d e f us t f e r i t o s , ha n f id o m e d i c i n a , y

    í a l u d , n o f o l p pa r a l a s a l m a s C a th o l i c a s , fi n o e s pa r a l a s d e l o s B a r

    ba r o s d e l a s d e m a s r e m o ta s Na c i o n e s . P o r l o q ua l , y po r n o a v e r e n

    to d o e f te E pi to m e Hi f to r i a l , c o f a q ue d e f d i ga d e l a pur e z a d e n ue f t r a

    S a n t a F é , n i fe o p o n g a á l a s b u e n a s c o f l u m b r c s , m e r e c e l a l i c e n c ia

    q u e p i d e e l A u t o r . E f t e e s m i p a r e c e r . S a l v o

    3

    & c . E n e f t e C o n v e n t o

    d e N . S e ñ o r a d e l a V i c t o r i a d e M a d r i d * e n v e i n t e y o c h p d e O c t u b r e

    •de mil fe tec íen tos   y  c i n c o a ñ o s .

    LICENCIA T>EL  0%VI^Rp.

    O S e l L i c . D o n Á l o n f o P o r t i l l o y C a r d o s ,

    D i g n i d a d   d e C h a n t r e , en l a l n í i g n e C o

    l eg ia l d e T a i a v e r a , A r c i p r e f t e d e G u a d a l a x a r a ,

    ; In q ui í i d o r Or d i n a r i o d e C o r t e , y V i c a r i o d e

    ef ta Villa de Mad t

     id ,

      y f u P a r t i d o : P o r l a p r e f en v

    t e ,  y p o r l o q u e a N o s t o c a , d a m o s l ic e n c ia p a r a

    que íe pueda imp rimir ,

      e

      im p r im a v n L i b r o , i n t i

    t u la d o :

      E pitome Historial ,y Con quifta Efpiritual

    •v   del Imperio  Abyfs'mo^ en Etiopia la Jlta,oJobre Egip-

    l to  : A t e n t o q ue p o r la c e n í u r a r a n t e c e d e n t e d e e l

    . R e v e r e n d i f s i m o Pa d r e M a e f t r o , F ra y M a t h i a s d e

    ; B u r g o s , R e l i g i o f o e n í u C o n v e n t o d e l a V ic t o r i a

    | d e e ft a C o r t e , c o n f t a n o t e n e r c o f a a l g u n a c o n

    t r a n u e f tr a S an t a F é C a t h o í i c a , y b u e n a s c o f t a m -

    b r e s .

      D a d a e n M ad r id á q u a t r o d e N o v i e m b r e ^

    a ñ o d e mi l f e t e c í e n t o s y c i n c o .

    Lic.

      2>.

     Alonfo fortillt

    y Cardis.

    Por fu mandado;

    http://igni/http://igni/

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    12/126

    JT^WJCION  DEL M. % PM. Vr.  TJBLO

    de San  Nicolás  ,  Lector  que  ha/¡do  de  Sagrada  Ef-

    critufa  Prior  delire  al Monaflerio

      del

      T an al

      de Se-

    goYia  , Chromjla  de la Religión  de San  Gerónimo,

    Difinuior General de dicha Orden>y Pre

    dicador de fu  Magejiad.

    M. P. S.

    D

    E O r d e n d e V. A. h e l e í d o  el Epitome Wftorial ,yCort*

    quifta Efpiriiual del Imperio Abyj¡inoren Etiopia, laAlta

    3

    éfobre Egipto ,íu  A n c o r el M . R . P . F r .M a t h e o  de  A n g u i a n o , P r e -

    d i c a d o r C a p u c h ¡ n o , d e  la  S a n t a P r o v i n c i a d e l a E n c a r n a c i o n , d e

    l a s d o s C a f t i l i a s  , P r o c u r a d o r , y  S e c r e t a r i o q u e ha  f ido de el la , y

    G u a r d i a n d e los  C ó v e n t o s d e T o l e d o , y A lc a l á d e H e n a r e s : y íu-

    Epift .

     j 6

      adióme

      lo

     q u e

     có

      o t r o v o l u m en

     le

     a c o n t e c i ó

     á

     S é n e c a :  Librum

    tuum accepi. ad aperui ac ta ndem de gafare volui,deinde blm-

    ditus eft ipfe, vtprocederem longius, tanta autem dnlcedine me

    tmuit, &- traxit, vt iilumfine vtla dilatationeper legerem:  Ds

    v n a e n o t r a c l a u í u l a e x e c u t ó

     en mi

     juizio

      tan

     f u e r te a t r a c c i ó n ,

    q u e l u e g o q u e e m p e c é

     á

      leer le

      no

     p u d e d e x a r l e

      L o que maá

    p o n d e r ó S e u e c a

      en

     l o s l i b r o s

      de

     P a p i r i o

      (que él

      l lam o c iv i les ,

    y

     de

      quien es

      , con la

     v a r i e d a d

      de

     leóh ira

      ,

      c o n f u n d i ó n o m b r e ,

    y a íTum p to

     la

      a n t i g ü e d a d

      ) fue la

      v io len cia luav e

      , con qne ar-

    r e b a t a v a

      el

     juizio

      de

     quien

      las

     l e í a , P e n d o

      mas

      p a r a

      el

     jn iz id ,

    .pift,

      ico. q

      i e e

    ¡

    m e r e c e r

    ¡

    e

      ,

     a q u e í t e a r r e b a t a r l e

      :

      Si me interrogas (átúz)

    tnaior e/l, qui iuditium abflidit qaam qui meruit:  E l l o m í f m o

    p u d i e r a r e l p o r d e r

      mi

      r e v e r e n c i a

     á

     c a r g o

      de

      rs n t a c o n r i a n c a ,

    p u e s e f t e E p i t o m e a r r e b a t a

     el

     juizio

     en fu

     l e t u r a ,

     aun

      a n t e s

      que

    c o m p o n g a l a s r e f k x i o n t s d e f u m é r i t o .

    N o

      ay

      a f t u m p t o q u e t e n g a m a s , n i m a s r e f l e x i v o s r u d i m e n

    t o s

     ,

     q u e

     la

      h i fU>iia : f c r . t an to s lo s p recep to s que p ara el la fe en -

    q u e n t r a n , c o m o e n e m i ga s

      las

     ley es ,

     que de

     e l las fe fo rm am e flo

    h az e el a i te in u t i fp u es qued an in - p t aé t icab ies íus p r in cip io s , uo

    p u d i e n d o a j u f t a r í e t u d o s f u s p r e c e p t o s  Supongo,

    cono

      p r i n

    c i p i o

     in

      c o n c u í o , q ue

      el

     a l m a

      es la

     v e r d a d

      , y

      qu e

     p er

      fa l ta

      ce

    e l l a c o r r e n m u c h a s h i f t o r i a s ,q u e

     el

      D e d o

      las

     m i r a c o m o c u e r - ¡

    p o s

     fin

     a l m a

      :

      efta facilidad es

     tan

     e í c r u p u l o f o r e q u i n t o , q u e

     no

    folo hm¿e de U  wenjcjir̂ fijjo que aug e x c l u y e de íus l in eas la du

    d a : Y o

      t en g o ef ta

     p or

     v n i c a

      ey,y

     n u ef t r o A u t o r

      la

     o b f e r v á

     co

    mo

      v n i c a , a p o y a n d o q u a n t o e f e r i b e

     en

     f u n d a m e n t o  folido,que,

    e f e ri b i r c o n g e t u r a s , e s h a z e r l a s H i f t o r i a s N o v e l a s .

    S o b r e e ft a a c u m u l a o t r a s l e y e s la c r i c i c a , m a s f á c i le s de en»

    ten der que de c b f e r v a r ;  lo l ib re  en no  di l im ular  lo q u e i m p o r t a

    á la  n o t ic ia , p ide por p r i m e r g r a c i a p e r o  c on tal d e f t r e z a , que

    n i l o d u l c e p a r e z c a l i f o n j a , ni lo  p i c a n t e h e r i d a

     •

     y  l u e g o  en el

    t h e a t r o  de la e r u d i c i ó n   fe  q u e xa n V a l e r i o M á x i m o ,  y  C a y o

    ¡ V o lcio ,   t e n i d o s por l i f o n g e r o s ; y  Z o z i m o G a g e o , de  m o r d a z

    c e n f u r a d o

      ,

      quiere

     en la

     h i f to r ia

     lo

     c o n c i f o , f a y n e t e f a b r o f o

      del

    q u e l e e, q u e c o m o   le c e b a  la c u r i o f i d a d , la d e f a z o n a n d i v e r f i o -

    n es en  la n a r r a c i ó n   ; y  l u e go n o t a d o s   de  c o n c i t a s ,  fe  q u e x a n

    2 \ p o n i o , y L u c i o F l o r o : el  eftilo quiere que fea  de tan  p r u d e n t e s

    m e d i d a s , q u e  ni por  b a x o d i l u e n e , u i p o r h e r o y c o   fe  d i ñ c u t e n |

    e s m a y o r e l p e l i g r o   en el a f f e o , q u c p u d i e r a f e r i o  en el d e f a l i ú o ;

    fuele iríe la a t e n c i ó n  á lo f o n o ' r o d e l a s v o z e s   ,y no a t i e n d e á la

    c o n e x i ó n  de  lo s í ' ucef ío s . Seg ú n ef to yo no h al lo ef t i lo que con

    l o s Z ' o y l o s C r í t i c o s c o n f o r m e   ; p u e s d e T á c i t o d i ze n , qu e es af-

    p e r o : d e P l m i o , e f ea b r o f o   :  S u c c o n i o , l it e r a l : P r o c o p i o , H a n o i

    , A m i a i i o , d c f a l i ñ a d o : S a l u f t i o , o b f c u r o : P l u t a r c o , e n f a d o f b ; Y   aun

    á l a s L u m b r e r a s

     de la

     Iglefia

     fe

     e f t ie n d e l a c e n f u r a , q u a n d o

      eí

    C h r í f t i a n o f o l o d e b e l e e r l o s p a r a v e n e r a r l o s .

    Si bien fe n on las  m i í m a s l e y e s , q u e  la  c r í f is p o n ejef ías

    c e n f u r a .  Y o e n e ñ e a f f t n n p t o t e n g o  p or m a s c i e r t o  el ju iz io que

    h a z e L e ó n A l l a c i o - : Quis crederet (  d i z e )  tantis iuris , propter

    rerum attentarum excellentiam-.etiamfi eadant gloria non vitio  ^

    e e f r o r

      M a g ¿

    tribuí:  En  ta l e s A u t h o r e s , ó f o n h e r m o í o s  los y e r r o s . ó los def -

      v

    ¡

    r

    '

    c a

    P '

    1  a <

    d e n e s d el a r t e , n o f o n v i c i o , f in o g l o r i a  ; y á la  v e r d a d   mas dif-

    culp a t ien e el que alg un a v ez  fe c a e de l e b a n t a d o , q u e  el q u e ja-

    jná ;> fe lev an ta de ca íd o .

    B o l v i e n d o , p u e s

    s

    á m i a f f u m p t o ,  es c i e r t o que h a de j u u t a c

    la hiftoria  ( lo q u e i m p u g n ó L u c i a n o f o lo  )

     'Otile

     dulcí

    ,

      la  enfe^

    n a n e a

     con la

     div er í io n

      , la

     v t i l idad

     con el

     d e l e y t e

      ; y

      c o m o e í f o

    fe p ueda co n feg uir  , la h i f to r ia fe l leg a á a c e r t a r  ; U n o ,  y  o t r o

    h az e con em i n e n c i a n u e f t r o A u t o r  ,  p o r q u e  de tal  f u e r t e  dá la

    cur io f idad, que h az e g uf to fa la f o l i d ez D e f e m p e ñ a  el c o n f e j o  de

    S é n e c a , q u e q u i er e q u e f e an c o m o a b e j as l o s E f c r i t o r e s :

      Apes,  Ep'fw>I»72»

    vi aiunt debet imitari , qua vagantar Ó'florís ad

      msl

      facleu-

    áum idóneos carpunt; deinde\quidquid attuíere, di/ponmt, ac

    per fabos digerunt:  A c i e r t o s , q u e

      en el

     A u t o r e m b i d i o , y

     no tí*

    Sran o , ;

     P o r q u e

     como ¿eniugika ̂(y admira gl mundo) es la

     Se-;

    http://quidquid/http://quidquid/

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    13/126

    w . p h i c a R e l i g i ó n C a p u c h i n a  , vn v e r ge l h e n n o f o , p l a n t a d o  en

    e l O r b e

      en

      t o d a s f u s q i u t r o p a r r e s

      ,

      C u y as  f l o r e s a d o r n a n

      la

    CoI uiiie. r¡

      h o r -  % '

    e

    ^

    a

     de C h r i f t o . De

     e i te

      J a r d i n , m e j o r q u e del h u e r t o de nuef»

    tu ,  tr o G a d i t a n o C o l l u m e l a fe p u d i e r a d c z i r :

    Nunc & odorata,peregrino muñere,planta

    Sic anijs crocea defeendunt montibus Hilifa

    y

    Nataque iam venmnt hilanfampfica Cmopo

    t

    Et lacrymas imitatafuas Cymreia virgo:

    Sed meliar /laBis'ponatur Aehalca myrrba

    Et male darnnati.. mafto quifanguins furgunt,

    Acriaciflores, immortalefque amara nii

    Et quos núlle parit divos natura colores.

    N o m e n o s o l t e n t a e f te p eu í il S e r a p h i c o , r o f a s   en lo s Mar-

    t y r e s , h e c h a s c o n f u s v ir t u d e s o d o r í f e r a s ,

     y

     m e j o r q u e

     la

     f á b u l a

    m i n t i ó d e V e n u s   , c o n f u f a n gr e p u r p u r e a j a c i n t o s  en  lo s D o c

    t o r e s :  A l e l í e s , e n l o s C o n f e f f o r e s : L i r i o s , en  la s V i r g e n e s ; p e r o

    f o n t a n t a s f u s d i f e r e n c i a s , q u e de fu n u m e r o  fe p udiera . dez ir , lQ

    q u e de l a s n a t u r a l e s . c o n F l o r a , c a n t a v a N a f o n :

    Sape ego digeftos volui numerare colores,

    Necpofui; numero copia maior erat.

    R m En

      e ft a c o p i a f e e n t r a c o m o a b e j a n u e f tr o A u t o r ,

     y nos di-

    1 4

      S '

    e r e  c n  e

    f t

    e

      E p i t o m e

     v

    n

      f a b r o f i í s im o p a n a l , q u e m e j o r

     que el

    o t r o q u e t o c ó j o n a t á s c o n   la e x t r e m i d a d   de fu l a n c a ,  al  p a f f o

    q u e e n d u l z a

     el

      g uf to , i lum in a

      los

     o j o s :

     En la

      e f p i r i t u a l C o n q u i f -

    t a d e  la a d u f t a E t i o p i a , v e n i o s oy  c u m p l i d a a q u e l l a p r o f e c i a  de

    A b acuc  3 .  A b a c u c ,

      en

     n o m b r e

     de la

     F a m i li a C a p u c h i n a :  Incurbati funt

    calles mundi ab itineribus aternitatis eius, pro iniquitate vidi

    tenforia etiopia:  p ues

     la

     m a l d a d

     de

     l o s A b y f s i n o s l a l le v a á r e

    g i r; r a r f u s c a í a s , f e m e j a n t e s  á  t e n t ó n o s  ,  v e n c i e n d o  en tan  re-;

    m o t o s c l i m a s , c o f t u m b r e s d e í l in a t í a s

     á

      f u s h u e l l as d e f d e l a e t e r

    n i d a d  : Y  allí fe vá   n u ef t ra a b e j a , y  e m p i e c a á r e c o g e r l a s f l o r

    r e s G a p u c h i n a s , p a r a a ñ a d i r á

     fu

      p a n a l m a s d u l z u r a s

      ;

      p i c a

     en

    t o d a s l a s p a r t e s d el m u n d o , y e n t o d a s h a l l a p a r a f u o b r a f l o re s .

    P e r o d e x o  al g uf to del difereto   lo  d u l c e ,  y  p a f f o m e á lo

    p r o v e c h o f o :

     N o

     t e n g o

     por la

     m e n o r v t i l id a d

      ta que el

      t i t u l o

    e x p l i c a : d e í c r ib e v n a C o n q u i f t a E f p i r i t u a í , e m p e c a d a  por los

    v a l e r o f o s S o l d a d o s d e

     la

      C o m p a ñ i a d e J e f u s ,

     y

     a d e l a n t a d a

     por

    l o s ic  la $ e r a p h i c a C a p a c h i n a M i l i c i a , y  e n f e ñ a á los h o m b r e s

    q u a l e s d e b e n t e ñ er f e p - ¡ r C o t iq u i f t a s h o n r o f a s . A r d e el  m u n d o

    e n g u e r r a s , c o r r e n a r r o y o s  de  h u m a n a l a n g a , d e íp r e c ia n f e las

    q t ¡ i e | u d e s , y las vidas,  p o r a d q u i r i r r n g e d a c o da t i e r r a , que hj

    pos

    eos  l e v a n t á r a m o s

     a la

     r e g i ó n

     del

     a y r e

      ,

      i*e perdiera

      de

     v i ñ a ,  c:t

    que lo s f in es fo n caducóo s  ,los  p el i gr o s c i e r t o s , la s c o r o n a s d u -

    d o f a s  : Y  p a r a d e f e n g a ñ o d e l o s m o r t a l e s f a l e e f t e E p i t o m e , e i i -

    f e ñ a n d o Q t r a C o n q u i f t a   , en  qu e l a s c o r o n a s   ion  í e g u r a s ,  los

    f in es etern o s  , y los p e l i g ro s h o n r o f o s   :  e l la en feña   la  n o b l e z a

    d e

     vn

     a l m a , q u e

     por

     g a n a r l a p a r a

      el

     C i e l o v i n o D i o s

      á

      la t ier

    r a  , á  c u y o e x e m p l o , por él  a l m a de vn  E t io p e e x p o n e la vid

    e l C o n qu i f ta d o r C a p u c h i n o ' . T a n t o

      mas

      h o n r ó l a C o n q u i f t a ,

    ¡guaneo el fin es m a s e l e v a d o , y c a f l i i m p t o m a s g í o r i o f o : q u a n -

    to  vá de

     c o n q u i f ta r p a r a

     l a

      e t e r n i d a d ,

     ó

      a d q u i r i r p a r a e l t i e m

    p o .

    A ef ta v t i l idad v n e las que t rae el efer iv ir t rab ajo s ,  y v i d a s 3a

    A p o f t o l i c o s V a r o n e s , q u e nos  e n f e ñ a n   el  c a m i n o d e a d q u i r i r la

    v e r d a d e r a g l o r i a , d e x a n d o   en f u s v i d a s d i f e ñ o p a r a  fu  i m i t a -

    . c i o n .  Por   t o d o lo  q u a l , d e e f t e b r e v e E p i t o m e  , que en  p o c o

    c u e r p o e n c i e r r a t a n t a a l m a , p u e d o m e j o r d e z i r l o q u e

      el

      otro

    P o e t a d e l l i b r o d e l a s S á t i r a s  de  P e d i o .

    Potius in libro memoratur Perjius vno,   Apu d Petíuim.

    Qiiam totm in uá Marfus Amazenide.

    P u e d e í a l i r

     á

      luz ef t e E p i t o m e  can finm i e d o d e la c e n f u r a ,

    q u e

     ni en lo

      f a g r a d o t o p é n i n gú n e f c r u p u l o ,

     ni

     en

     lo

     p o l i t i c o

     el

    m e n o r t r o p i e z o . A f s i

     lo

      f ie n t o , f a l v o

      en

     t o d o , & c

      En

      e l t a B o f -

    p e d e r i a de N . S e ñ o r a d e l R e f u g i o  , de la O r d e n  de  m i P a d r e S .

    G e r ó n i m o de la V i l l a de M a d r i d , en ^ .d e O d u b r e de 1705.

    FrfPablo

     de San Tricólas.

    SVMA

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    14/126

    S U M A  D E L P R I V I L E G i a

    T

    iene Privilegio  del Re y nueftro Señor  el Padre Fr.

    Matheo  de Angiano  ,  Predicador Capuchino, de

    la Provincia  de  Caftilla, para poder imprimir  vn libro,

    intitulado  : Epitome Hijlorial,yConquiJla Efpiritualdel  Im

    perio Abyfsino:  Como  mas  largamente confta de fu  origi

    nal,

     á que me

     remito. Dcfpachado

     en el

     Oficio

     d e Do n

    Lorenco Vivanco Ángulo. Madrid,

     y

     Noviembre

      a

     2 4 .

    de  1 7 0

     5 .

      años.

    F E E  D E  E R R A T A S .

    P

    A g . 6 . n . 2 . deícmbarcando,lce defembocando. Pag.

    2

     o.n.

     1

    . Afssinos, l ee Aby(sinos. Pag .

      1

     3  5. n.

     2 0 .

    ;

     Alefcano¿lee AleflTano.Pag

    .137

    -n

    .21.

     Yfabel ,  lee Ana.

    Pag.  1 4 < 5

    .n .

     1 2 . laudamos

      ¡,lee

     laudamits.Vag.qS.ñ.  15  .deía-

    pari6,lee defaparecio. Pag. 1 5 3 . n. 2 . en la margen año

    -i 0 0 0 .  lee r 5

    0 0 .

     Pag.

     1 7

      2  .n.

    2.

     pij vMs,\ce pijs viris.'Pa.g,

    i y 3

    . n

    . 3

    . h a z e n  folemne,lee hazer folemne.

    He vifto efte libro inti tulado,  Epitome Hijlorial:

      y con

    eftas erratas correfponde á fu original.Madrid,  y  Febre

    ro á  1 9 .de

      1

    7P

    INTRQi

    I N T R O D U C C I Ó N

    A L

      E P I T O M E H IS T ORIAL ,

    y

     Conquifta Efpiritual del Impe

     •

    rio A b y f s i m o .

    í

      F7

      L  eftár  los Reynos  muy remotos  de  nofotros¿

    J E *  y el no  aver comercio con fus  gentes  , es la

    cania ordinaria , de que fe  ignoren ellos, y fus  cofas.

      La

    navegación  ha defeubierto muchos  , que  hafta  el  íiglat

    paflado,ó poco antes/ueron poco conocidos,  ó  cftuvie

    ron caíi

      del

     todo ignorados,

      no

     folo quanto

      á fus

      íitua^

    ciones  , nombres, Religión  ,  ycoftumbres, fino también

    quanto á fus  políticas, empleos, habilidad,  y valor. Un o

    de ellos es el Imperio Abyfsino

    s

    que  co n toda propiedad,

    fe llama Abafsino,fituado fobre Egipto  j y dicho p or  otro

    nombre Etiopia ,cuyos habitadores  fon  morenos, vnos

    mas,  y  otros menos;  el  qual confta hafta oy de  muchos

    Reynos,y Provincias,  po r  cuya caufa llaman Emperador

    áfu Reycal qual,en lugar deRey,k- dizenNigus,quando  le

    'nombranjy fi le quieren llamar Emper ador, dize n Niguza4

    Nageft,que

     es lo

     mifmo,

    v

    quc

      Rey de

      muchos Reyes.

     A n

    tiguamente gozaron  lo s Emperadores dél a Aba fs ia, de

    muchas  mas Provincias  que al preíentc,  y  tenían muchos

    Pnertos  de M a r , mas oy no tienen ninguno  , á  caufa  de

    que poco á poco  fe los han ido tomando  los Turcos, que

    Confinan c on fus eftados,pdr  el Mar Bermejo, y  también

    'ÍT«Í«T«Í  los

    http://alefltano.pag.137-n.21/http://alefltano.pag.137-n.21/http://alefltano.pag.137-n.21/http://alefltano.pag.137-n.21/http://thomas/http://thomas/http://thomas/http://alefltano.pag.137-n.21/

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    15/126

    íos G al l as G en t i l e s , fu s ord i n ar i os en em i g os ; -; e l o q u a l

    n o h a n h e c h o m u c h o c a f o , c o n t e n t á n d o l e   co a  v i v i r c o

    rn o en c errad o s en fu s t i e r ras , f in ap etec er e l t ra to , y c o

    m e r c i o d e l a s N a c i o n e s E f l r a n g e r a s , q u e f e c o n f í g u e m a s

    F á c i lm e n t e p o r m e d i o d e la N a v e g a c i o n , y P u e r r o s .

    2  D e e ñ e I m p c r i o , y d e f us R i t o s , y c o f t u m b r e s , h an

    e f e r i t o v a r i a m e n t e d i f e r e n t e s A u t o r e s , v n o s m a s , y o t r o s

    m e n o s d i f u í a m e n t e , y c a f i g e n e r a l m e n t e t o d o s , e q u i v o

    c a n d o l o s N o m b r c s . p r o p i o s d é l o s R e y e s , ó E m p e r a d o r

    r e s d e f u s R e y n o s , P r o v i n c i a s , y P o b l a c i o n e s , y d e o t r a s

    c o f a s n o t a b l e s

    5

    d e d o n d e h a re fu l tad o , y re í ii l t a c on fu í i on

    á lo s L e c t o r e s . N o c u l p o e n e f ta p a r t e á n i n g u n o , p o r q u e

    l a p ron u n c i ac i ón es d i ver fa en a l g o en c ad a N a c i ó n , y n o

    tc d b s l os Ab y fs i n o s h ab l an c on p er fec c i ón fu l en g u a n a

    t i v a , c o m o f u c e d e e n n u e f ír a E f p a ñ a , y e n l o s d e m á s ,

    R e y n os d e E u ro p a ; q u e en vn as Pr ov i n c i as , f ien do vn a

    m i f m a l a l e n g u a d a h a b l a n c o n p r o p i e d a d , y e n o t r a s c o n

    ts ofq u ed ad : y tan t a , q u e p arec e o t r a l en g u a d i ver fa . A m ás

    d e e ík>

    }

    en la pronun ciac ión fer hal la gran di fere ncia en los

    A u t o r e s , p o r q u e v n o s n o m b r e s l o s p r o n u n c i a n l a r g o s ,

    f ien do b re ves , y al c on t ra r i o ; y p or e fer i to . , ó añ ad en , ó

    q u i t a n í i la v a s , ó l e t r a s . S i e m p r e , e m p e r o , f i bi e n fe a d v i e r

    t e , f e h a l la a lg u n a a f i n id ad en t re d i c h os n o m b r es , y vo

    c ab l os ; e fp e c i a l mc n te en l os Au tores mas p rác t i c os , y

    m o d e r n o s , q u e h a n t r a t a do d e e ñ e I m p e r i o c o n m a y o r

    c o n o c i m i e n t o   d e l

    ,

      y de fus cof as . Es f ingular ex em pla r

    { e n t r e o t r o s m u c h o s q u e t e n e m o s e n E f p a ñ a ) e l n o m b r e

    d e n u ef t ro Ap of to l S an t i ag o , d e q u e v fa on mu c h os d ef -

    d e l o mu y an t i g u o . an tes d e aver ap e l l i d os , f i n o l os n om

    b r e s P a t r o n i m i c o s . P o r a n t h o n o m á í i a , e n d i z i e n d o e l S a n -

    to , fe en ten d ía S an t i ag o ; y d e l n omb re S an to , h an re fu fc ,

    fad o l os ap e l l i d os í i g u i en tes , q u e fon , S an tos , S an to , S an -

    c h o , S a n c h e z , S a y n z , S a n z , S a e n z , S a e z , S a n s , y S a n t i a g o .

    N o f o n p o c o s l o s q u e t a m b i é n f e h a n d e r i b a d o d e l n o m

    b r e

    b r e  d e l m í f m o S a n t o A p o í l o l L a t i n o ; p o r q u e   dejacoiwí*

    h a n r e f u l ta d o l o s a p e l l id o s d e D i e g o , D i a g o , J a c o b i z ,

    D i d á z , D í e z , D i e g u i z , D i a z , y o t r o s v f a d o s e n E f p a ñ a .

    3   E l R . Pa d re B a l t a far T . e 'l l ez, d e l a C o mp añ í a d e j e -

    svs ,

      V a r ó n v e r d a d e r a m e n te d o & o , fa c ó a l uz e n C o h í m -

    b r a , e l a ñ o d e   léóo.vn  t o m o d e a f o l i o e n l e ng u a F o r t u -

    g u e f a , i n t i t u l a d o :

      Biftoria General de Etiopia,

      ^ . a b r e v i a d a

    d e l a q u e e fc r i v i ó , v i v i en d o en l a mi fma E t i op i a e l R . Pa

    d r e M a n u e l d e A l m e y d a . E s o b r a d i g n a d e f u A u t o r , y e n

    l a q u a l h a l l a m o s c o n b r e v e d a d , y c l a r i d a d , q u a n t o p e r t e

    n ec e a l I mp er i o Ab y fs i n o , d efd e fu O r i g en , h af ta e l añ o d e

    i ^ j o . D e f p u e s , n o f i n g r a n d e e r u d i c i ó n , e f e r i v i ó e n L a t í a

    fu  Hiftoria Etiopicajob  L u d o l f o ,  alias  l l amad o L eu th ol f , d e

    n ac i ó n Al em án : q u i en f ig u e a l d i c h o P ad re T e l l e z ord i

    n ar i amen te , au n q u e var i as vezes fe ap ar ta d e l , y l e rep e l e

    m u c h o s n o m b r e s p r o p i o s ; p o r q u e e f t e A u t o r ( o y e l m a s

    mod ern o) v fa d e l a l en g u a Ab y fs i n a , y d e fu s "C arac teres ,

    y tu vo l a oc a f i o n ( c o m o é l d i ze ) d e t ra tar d e e fp a c i o era

    R o m a , y e n A l e m a n i a , c o n vn A b y f s i n o , l la m a d o G r e g o

    r i o ,  h om b re i n te l i g en te , y d e fu f i c i en c ía . L a ob ra d e L u

    d o l f o , e s t o m o e n f o l i o , y f e e f ta m p ó e n F r a n c o f u r r i , e l

    añ o d e

      1

    6 2

    1

     . D i c h o Au tor c on f íe í fa , q u e l as v i t i mas n o

    t i c ias q u e ru vo d e l as c ofas d e los Ab y ís i n os l e l l eg aron

    c erc a d e l añ o d e

      1

    6 j  2. C on q u e , d e fd e e f t e añ o h af ta e l

    d e i y o ^ d u d o q u e fe h al le d e e l l o s e n E u r o p a n o t i c i a a l

    g u n a , ex c ep to l as q u e d oy en e l c ap i tu l o d i ez y oc h o , d e

    e f t e E p k o m e . D e f d e e n t o n c e s , y á t e n e m o s a l g u n a s , c o m o

    fon e l aver p ed i d o M i s i on ar i os e l E mp erad or Ja í íu , q u e

    a l p re fen te R ey n a , a l Pap a I n oc en c i o X I I . y a l a S an t i d ad

    d e C l emen te X l . á q u i en p or fu E mb ax ad or , y l e t r as t e f -

    t i mon ía l es j h a d ad o l a ob ed i en c i a , man i fe f tan d o e l d e l e©

    q u e t i en e , d e q u e tod o- fu I m p er i o f ig a c on c ¡ l a vn i on

    C ath ol i c a c on l a íg l c í i a R oman a . S u S an t i d ad l e h a ad mi

    t i d o á e l l a , y l e h a re fp on d i d o , y remi t i d o O p erar i os E van -

    -

    l

      i W f f l a g e -

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    16/126

    Relíeos, encargándole proííga conf tant emente , eí q ue fus'

    Yaífallos abrasen con firmeza dicha vnion, fin perdonar

    dilfcencia.Para efte fin partieron para Etiopia el año pa£.

    fado de  1704-.diferenres Religio fos Capuchinos , y ot ro s

    Padres de los Reformados de Nueftro Seráfico PadreSán

    Franci fco , llevando las inftruciones convenie ntes , y los

    defpachos de fu Santidad, y de la Sacra Congregación, de

    Propaganda Fide; de cuyos progreífos (aunque las efpe-

    rancas fon grandes) no tenemos hafta aor a noticia algisw

    sia.

    4

      Son los Abyfs inos Chrif tiano s, aunque por la maw

    yor parte fonCifmaticos, y en fus tierras ay Judios,Genti-:

    Ies,y Mahometanos. Su Chriftiandad, en el mejor fenriry

    es la primera defpues de la de Judea , y Samaría ; no ob f ,

    tante, que Ludolfo con otros Autores, ponen por fu pri-

    ftier Apoftol a San Frumencio, dicho también Fremona-

    to, quienf ue embiado á ellos.porSanArhanaíio el Magno-,'

    Patriarca de Alexandria, á quien confagró Obifpo , y pri

    mer Metr opolit ano de Etio pia. Flo reció la Fe C ath olic a

    en eííe Imp eri o por muchos años , y come ncó á pro pa

    gar fe por el Re yn o de Ty gr e , que es el me j or , y el mas

    ant igu o dél,donde por muchos años tuvieron fu C or te ,

    y  Metró poli fus Empe rad ore s, en la Població n llamada

    Ca {fumo,y Cazumo,y mas propiamenteAxuma,y Axum,

    0 7

      caíi deftruida. Huvo en efte Imperi o gran numero de

    Ma rt yr es , y también iníignes Santos Confe íf ores , muy

    plauíibíes entre el lo s, aunque de nofotros poco con oci

    dos : y los mas, fino to dos, fueron ProfeíTores de la vi da

    Monaftíca, que inftituyó San Antonio en la Thebayda,  y.

    Defiertos de Egipto, de donde la llevó a Etio pia, caíi al

    mifrno tiempo, Abba Aragavi ,por cuyo medio fe pob ló

    de Mpnaft eríos de gran perfecci ón toda aquella tierra.

    Cor rie ndo Siglos , fe relaxó la obfervancia Mo na ca l, de

    í^lfuerte. que moviendo Dios:el animo de Abba.Thecla»

    Haymanot,eerca deí añodelSeñor de ¿ló.Bolvíó a ref-

    taurar la diíciplinaMonaftica,y fe reformaron l osMo naí-

    terios.Ludolfo, en el libro

      3.

    eap.g.haze mención de va-?

    rios Santos de los Abyfsinos, y dize que tienen por mas

    iníignes en Santidad á los nueve íiguientes,y muchos de

    ellos dexaron eferitos pro vechofo s. Eífos fueron Ab ba

    Aragavi, Abba  P a n t a l e 6

    , A b b a

      Garima,Abba Alef,Abba

    Saham,Abba Afe,Abba LÍKanos,Abba Adímata, Abba

    Oz , por otro nombre Guba, todos Padres de Mongcs..

    Sob re todos tienen en mayor veneración a Ga bra M e -

    nesfeft Kedus, dicho eon menos propiedad de otros Zá

    Manifcíl Kedus ; al qual vn día de cada mes le celebran

    fiefta. Defpues tiene el fegundo lugar en la veneraci ón

    de fu Santidad Abba Thcc la Hayma not. De más cíe

    los Martyres, y Confeífores referidos , tienen otros mu

    chos Santos, de que ha-zen mención los Eti ope s, y C o

    ritas en fu Menologiojy de vnos.y otros, íe refieren mu--

    chos,y eftupendos milagros, y penitencias al parecer in-

     creíbles»

    y No tienen los Abyfs inos Vniverfidades don

     d e-

    aprehender las -cie ncias , que es vna gran falta. Ti ene n

    Obiípos,y vn-Metropolitano, que les embia el Patriarca

    de Alexandria de Egi pto , que fuele rendir en e l Gra n

    Ca yro , al qual Metropolita no llaman Ab buna. Euth i-

    ques,y Dicfchoro Patriarcas de Alexandria, y Hereges,

    les comunic aron a los Abyfsinos mucho del veneno de

    fus errores , efpecial mentc Di of ch or o : al qual juzgan

    gran Defenfor de la Fe Ca th ol ic a, fin embargo de que

    fue condenado por Her ege en el Concil io C al ced o-

    nenfe. Tie nen varios errores los Abyf sino s, en los q ua -

    les han ido cayendo, defde que fe apartaron de la vnion

    Catholica con la Iglefia Romana, y de ellos fe ha

    blara mas adelante. ]amás oyen Se rm ón , porque no ay;

    ¡quien les.predi que la- palabra. Di vin a. Conf ervan los

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    17/126

    T bros an t i g u os ¿ y d e e l l o s fe va l en : y e fp e c ta l m en te ,

    g u a r d a n c o n c u y d a d o e n f u A r c h i v o d e A x u m , ó C a f -

    f u m o , l o s d e la S a g r a d a E f c r i t u r a , l o s d e l o s C o n c i l i o s

    G e n e r a l e s m a s a n t i g u o s , y l o s d e f u s H i ñ o r i a s E c l e -

    í i a f t i c as , y h u m an as d e fu s R ey es ; to d os e fc r i tos en l a

    l e n g u a T y g r a , ó T y g r e n f e , q u e e s l a a n t ig u a de l R e y n o

    d e T y g r e . E n e í í a m i f m a l e n g u a a c o í lu m b r a n e f c r i v k

    a u n e n e f t o s t i e m p o s l o s E m p e r a d o r e s a f u S a n t i d a d , ó

    á o t r o s R e y e s ; y d i g o l o s E m p e r a d o r e s , p o r q u e l o s

    p a r t i c u la r e s n o ti e n e n c o r r e f p o n d c n c i a s p o r e f e r i t o c o n

    ot ros , n i au n c on fu s c on n atu ra l es .

    6  L o s n a tu ra l es d e l os Ab y f s i n os , fon d óc i l es , d i f -

    p i e r t o s l o s i n g e n i o s , y p a r a l a G u e r r a v a l e r o f o s ; m a s

    c o n t o d o e í i b fu p o l í t i c a , y e c o n o m i a , f o n m u y e í l r a ñ a s ,

    y í i n a l g ú n p u l i raen to , n i a r te , en q u e i mi ten   a. l o s C h r i f -

    t i a n o s d e E u r o p a . q u e e l l o s l l a m a n F r a n c o s . N o f o n a r a -

    b í c i o f o s , n i co d i c io f o s

      ,*

     y a fs i n o ay l i t i g i os c i b i l es en

    t r e e l l o s , ó m u y r a r o s , y b r e v e m e n t e f e c o n c l u y e n l o s

    j u y z i os c i b i l es , y c r i mi n a l es , f i n mas t ex tos q u e l a razón ,

    y ac tu a l p ru eb a . Afs i en e l c o m er , c om o en e l ver t i r ,

    f o n m o d e r a d o s , y f e c o n t e n t a n c o n p o c o s , y g r o f e r o s

    m a n j a r e s

      í

      y de la hiél de las refes fuelen h aze r fai fa

    p a r a c o m e r l a v i a n d a . L o s g é n e r o s c o m e r c i a b l e s , d e

    q u e mas ab u n d a c i t e I mp er i o , i on oro mu y f i n o , mar-

    fil ,p ieles de va ca, mie l , y cera ; pe ro co m o no t ien en ya,

    P u e r t o s d e M a r , ni c u y d a n d e r e c u p e r a r l o s , n o f o n r i

    co s , y folo vend en fus cofas a. los qu e fe las van a com

    p ra r a fu s t i e r ras . E l oro ( n i o t ro s met a l e s ) n o l os íab en

    b en ef i c i ar ,* y e l q u e re c o g e n , es d e l os g ran os q u e h a

    l l an en l as a ren as , y ra i zes d e l os arb ol es . F á l ta l es g en e

    ra l m en te l a ap l i c a c i ó n , au n p ara l as c ofas mas me c a-

    n i c a s :

      y a fs i ap etec e n c on an f i a e l t en er C a rp i n tero s ,

    A l v a ñ i l e s , H e r r e r o s , y M a c í l r o s d e l o s d e m á s o f i

    c i o s c o m u n e s , p o r q u e c a r e c e n m u c h o d e t o d o e l f o .

    y

      d é l a ín d u f t r i a : c on

      h

      q u a l , y í u s f r u t o s , y g é n e r o s ,

    p u d i er a n f e r r i c o s , . y g o z a r d e m u c h a c o n v e n i e n

    c i a .

    7 D e l o d i c h o r e f u l t a , q u e n i t i e n e n M é d i c o s , n i

    ;

    C i r u j a n o s , n i B o t i c a s ; t a m p o c o V e n t a s , n i M e f o n c s ,

    a u n q u e s i a l g u n o s p o c o s , y p o b r e s H o f p i t a l e s . A n t i g u a -

    -

    m e n t e f o l ia n p e r e g r i n a r á G e r u f a l e n , y y a l o h a n d e -

    x a d o , p or l os m u c h os i n tc re í íes q u e l es l l evan l os T u r

    c o s .

      L as G u e rras fon m u y b ara t a s p ara fu E m p era d o r , ,

    p orq u e c ad a S o l d ad o - fe h aze á s i m i f m o - l a c o i l a . P ara

    e l l as v ían d e l os c ava l l os j p ero f i n e rrad u ras , q n o l as ay :

    l as a rmas ord i n ar i as d e q u e v f an , fon f l ec h a , l an c a , y

    a l f an g e ; y p o c a , ó n a d a d e v o c a s d e f u e g o . C a r n e s

    a y e n a b u n d a n c i a ; p e r o p o c o p e f e a d o , p o r f a l t a d e

    ín d u f t r i a . U fa n e n l u g ar d e v i n o , d i fe ren tes b eb i d as a i

    m o d o d e c e r b e z a ; y e l v i n o p a r a l as M i í T a s , l e e x p r i

    m e n d e l as p a íT a s. L a s c a f a s f o n , m u y p o b r e s , y a p a r

    tad as las vn as d e l as o t ra s , y l as h azen d e t a l es ma t e

    r i a l es , q u e fác i l men te las mu d an d e vn a p ar te á o t ra .

    A y g r a n d e a b u n d a n c i a d e E l e f a n t e s , d e C a m e l l o s ,

    C o c o d r i l o s , y d e F i e r a s c f t r a ñ a s ; p e r o d e h o r m i g a s* ,

    es p l ag a l o q u e ay : mas h a p ro ve íd o D i os d e tan ta '

    c op i a d e M on os , q u e l as p er f i g u en , y fe fu f ten tan d e l l as ,

    q u e c on e íT o n o eau fan p er j u y z i o n otab l e . .

    8 T i e n e e f te I m p er i o f ie r ras a li i f s i mas , y tod as p o

    b l a d a s d e g e n t e , d o n d e l o s a y r e s f o n p u r o s , y f iü u-

    d a b l e s ; p e r o , a l m i f i ri o p a í f o a y v a ll e s p r o f u n d o s , y

    c a l i d if s i mos p or l a ab u n d an c i a d e ag u a s , y e l g ran d e

    ard or d e l S o l ; y en e l l os l os a y res fon mu y n oc i vo s ,

    e f p e c i a l m c n t e , a l o s d e E u r o p a . E n t r e l o s m u

    c h o s R í o s q u e t i e n e , e l m as p la u f ib l e e s e l ' N y l o . a

    q u i en ll aman en fu l en g u a Ab av i . N ac e , y re fu l ta

    d e c i n c o f u e n t e s , c e r c a n a s v n a s a o t r a s , q u e f e v é n

    en l a Prq vi n c i a , d e S ab a l a ,. . l l amad a . t am b i é n S e c u r ,

    s e-

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    18/126

    ¡ d e l R e y n ó d e G o j á m . E f h s b r e v e s n o t i c i a s , he* q u e *

    r i d o a n t i c ip a r á l o s L e c t o r e s , p a r a m a s c l a r o c o n o c i

    m i e n to d e l o q u e l ue go d i re m o s á c e r c a d e e f te I m

    pe r i o , y d e f u e f ta d o pr c í e n te , a f s i e n l o e f p i r i tua l , c o -

    m o e n l o t e m p o r a l ; c o l i g i é n d o l o d e l o s d o s A u t o

    r e s , y a. m e n c i o n a d o s , q u e i o n l o s m a s c o p i o f o s , y

    m a s m o d e r n o s , y d e l a s v l t i m a s c a r ta s q ue l l e g a r o n

    a Ro m a e l a ñ o pa l i a d o d e  1 7 0 4 .  Qu i e r a D i o s , q ue

    e f ta ge n te b ue l v a á f u a n t igua F e , y d a r l e s pe r f e v e -

    r a n c i a e n l a v n i o n C a th o l i c a , y o be d i e n c i a á l a S i

    l l a A p o f to l i c a ; y q u e c eí T e ya e n e l l o s l a be l e y d a d ,

    que var ias vezes fe ha exper imeaj tado,

    e n e f t e p u n t o .

    E P I

    L I B R O P R I M E R O .

    E P I T O M E H I S T O R I A L ,

    Y C O N Q V I S T A E S P I R I T V A L

    D E L I M P E R I O A B Y S S I N O ,

    en ETIOPIA LA

     ALTA,

     Ó

     FOBRE

     EGIPTO, A

     CU

    YO EMPERADOR ÍIIELEN

     LLAMAR

     PREÜE

    JUAN, LOS

     DE

     EUROPA.

    C A P I T U L O P R I M E R O ,

    EN ¿$>VE SE DECtARA '^7AL 'SEA EL NOM BRÉ

    propio, y legitimo de eñe Imperio, y la caufa por que a fu Emj>erá->

    dor fuelen llamarle Prefie Juan*

    \v %   a v e r c l e t r a ta r d e e f ta E f p i r i tua l ,  y

    í

    p

    ^ ^ l A p o f t o l i c a C o n q u i f t a , v a r i a s v e z e s i n t c n -

    | ^ ^ . J p l |  t a d a p o t i o s R o m a n o s P o n t í f i c e s  ,•  y e x e -

    t^J^^0§

      c u t a

    d a p o r m u c h o s V a r o n e s A p o f t o l ú

    ^ eos , y á Coi la de fu íangr e , en di fere ntes

      añopaffado

    t i e m po s , y a o r a c o n t i n ua d a po r n ue f t r o s C a p uc h i n o s I ta l i a - ^

      1

    7 ° 4 -

      e m

    -

    n o -

      : e s f o r c o f o a n t i c i pa r a l gun a s n o t i c i a s , q ue íi r v an d e l uz , ^ ° ¡

    a S a c r a

    pa r a v e n i r en c l a r o c o n o c i m i e n to d e l o q u e e s e l I m pe r i o   Congregación

    A b y f s i n o , q u a l es fu s g e n t e s , y R i t o s , y o t r a s c ir c u n f t a n ci a s  ^

    e

      Propaganda

    n e c e f l a r i a s ; p o r q ue í i b i e n f e h a ll a n o t i c i a e n l o s A u to r e s a n -

      F¿cíe

    »

    ca

    P

    uc

    ^t

    t iguos á cerca de ef te Imperio , es con efeafez , y aun con no   #

    0S

    >P¿™

     

    ¿ rc-

    ..

     pe q u e ñ a c o n f uí i o n d e l a s c o f a s . S e gu i r é e n fu d e f e r i pc i o n á   duccion de hs

    j

    j o s m a s m o d e r n o s , y p r á c t i c o s , á q u i e n e s v e r d a d e r am e n t e

      Aiyfsinot

    A

    A fe

    s

      - E P I T O M E H I S T O R I A L ,

  • 8/19/2019 Fray Mateo de Anguiano - Conquista Espiritual de Abisinia

    19/126

    fe les debe el mayor crédito, como á teftigos de vifta.eftan-

    t e s ,

      y habit antes en dicho Imperi o, y por muchos años .

    2

      Son tantos los nombres que dan los Hiftori adores ,

      y

    Gco gra pho s al Imperio Abyfs ino . y tanta la diverfidad de

    noticias con que confunden,y equivocan fitstierras,que por

    común error iuclen llamar Preíle Juan, ó Prcsbytero Juan á

    fu Emperador ; y íob re efte error fabrican otros , y refieren

    cofas portentofas, y muy fabulofas. Pero como eíFe nombre

    de Prefte Juan , no carezca de algún principio , fe ha de fu-

    (

      poner por ciert o , fegun refieren el Padre Do cl or Nicol ás

    Wtcolh GoüH.

    G o d i n o > e R f u

      Hiftoria de Eti opia ; el Padre Pedro Iar rico,

    Pedro Tarrico, ^

    f u T h e

    f

    o r o d e l a s c o f a s d e h I n d

    ;

    a

      .

    y e l

      xl