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5/19/2018 HIMNOS VEDICOS
1/191
r a i l i c i b n a l i i r
u n i T t r t n S t d e r a d o s j
c o m o
i i n i l e t e i a c i n
d i v i n aa lo s^ i
a n t i g u o s > :i i n t i ^ l ^ . r f f^^ \
Glicos
va n m u c h o ms a de
s u i .o n t e n i d o p u r a m e n t e l i r r g i c o ,
Jr JS
p r e s e n t n d o n o s
el e s t a d i o de
p c i ^
s a r . i p S f f o T t i s
a n t i g u o
que
a p a r e c e
en un
c i c l o , ;
i i t e r a r i o . T a n t o en
5/19/2018 HIMNOS VEDICOS
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Traducc in , in t roducc in y n o t a s d e F r a n c i s c o V i l l a r L ibana
P o r t a d a , B a l b o a ;
i l us t rac in ,
O r o n o z
C o p y r i g h t 1975,F r a n c i s c o V i l l a r L ibana
E d i t o r a N a c i o na l , M a d r i d E s p a a )
I S B N : 84-276-1299-0
D eps i t o
l e g a l :
M .
40 .966-1975
P r i n t e d i n
S p a i n
I m p r e s o
e n
C l o s a s - O r c o y e n ,
S . L . M ar t nez P a je , 5 .
M ad r i d - 2 9
n i 7 i
^ T
T B i B l - I O T E C A
D E l L I T E R A T U R A
D I V W U
Y
E l . P E N SA M I E N TO UN IVF .R SA1 .E S
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m is padres
I N T R O D U I O N
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L^sJVedgj isonst i tuysn t inas co lecc iones d e h imnos
re l ig iosos , compuestos e n u n a l e ng ua qu e rec ibe p o r
t i o e l n o m b r e d e l lM t c zr ^ Th - h r q n e ^ v i ^ ^ p o r t a do r e s
lo s invasores i ndo J iWd^ r q l e~pe f it fdh en la Ind ia
en_ la l t ima par te d e l
segundo^mFmrrsrde
C7-
^ a tami i ia lndoeuropea abarca
lT~may ona ~de
l as
l enguas actualmente habladas e n E u ropa (con a l g unas
excepciones , c o m o e l vasco , e l hng aro , e l f in land s ) ,
m s
a l g unas hab ladas
e n
As ia, apar te
d e
o t ras
qu e
des
aparecieron e n d is t in tas p o c a s ,
c o m o
e l he t i ta , e l t o
ca r l o , e t c .
A lo s por tadores d e l a s l e ng uas indoeuropeas los
indoeuropeos s e l e s s upone p r o ceden t es d e a l g una
r e g i n q u e n o h a s ido es tablec ida c o n s e g undad , y
desdeja q u e s e h a b r a n e xpand ido e n suces ivas o t e a
da s d e e m i g r a c i n THo s g rupos d e i ndoeuropeos q u e
s e eT iabTec tro l ~e~ta fnda :y^^ ^ son
d e s ig nados
Bien
c o n e l n o m b r e d e indo- iranios , b i e n c o n e l d e
a r i os . A l g unos g rupos d e ar ios quedaron ( J ^ s n t a ds
.en
e l I rn , jn i en t ras que_ot ros_ cont inuaron s u pere-
p/ inaje
ha^i ig penet rar
e n l a _ J n d i a _ r o r
liTTeQtTr dt
Pen jab . L a f e c h a _ ,de _ e s t a _ l M KM .. s e g u r a ^ a u -
t^.M.d-.darse.,m^nt_o
d e re ferencia e l ao 1500
antes_d^ Cr is to , qu e o t ros auioTes ~rl?fn ^d St ( i
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el
1000. E n cualquier caso , s lo son puntos dej :e je -
fenca vagos; la invas in hay que co nsc le ra r a
c omo
lenta, j j ro togat tSoJ J)m de va -
r ios_j ios.
^ n J a reg in de l
^Penjah .encontraron resistencia
por par te d e l o s habitantes no indoeuropeos d e l a
regin ( los
D a s y u ) ,
s in que
faltaran
tampoco
enfren-
idmientos entre diversas tribus d e indoeuropeos , c omo
refleja e l Rigveda. La identi f i cacin de estos D a s y u
debe buscarse, s in duda , en los grupos Drv idas co
nocidos en la India.
L a
lengua d e l o s v edas es la forma m s ant igua
quF conseFvamoT
d e
todo
e l_ grpc TJikgi i st i cd 'Tfdo- -
i ranio : ' 'Tos t~efmente surg i rn formas l ingis t i cas
nuevas , qu con T 'nomb r7 'de~ 'Snscr ito se rn por ta
dor^ de la li teratura c ls i ca de la India.
Tampoco puede darse
u na
fecha precisa
d e l a com-
pos i c lo t f 'd^ns himnos vdicos' . 'Suele s i tuarse entre
yyO-j^W^'~tiuBeo' ' las~^^ Jnmnos e s
t n compuestos en honor d e l a s distintas divinidades
de la re l i g in vdTca ^_d_que_ lue_j ios_oc i^
s i edo re c i i a3os o cantados^ durante_^ la s ceremonias
religiosas cor resp'd enies . A su vez , los distintos
rituales~iBdracompaados
d e ciertas frmu las y ver
s o s sagrados. Conforme toda^ la re li g in vd i ca fue
cod i f i cndose jy__ las frmu las , versos e himnos hacin-
dme__ji iqs_,^jm^^^ diversas coleccio
nes
c omo s onr e
Rig -vedaj e l_Yajur-veda
y e l
Sama-
veda,
que^const i tuyen e l t r a y i - v i d y a o tr ip le sabidu
ra Lo s v edas s on considerados por la t rad i c in
c omo una reve lac in divina a los antiguos cantores
R s i - ) , quienes transmitieron oralmente la reve lac in,
t ransmis in oral q u e d e hecho nunca s e ha l legado
a interrumpir.
A
este tr ip le cuerpo
vd i co hay que
aad i r in..cuda -co t&cc in, e lAthmva-veda, q u e con
tiene u na serie d e plegar ias y frmu las para ahuyen-
tazal_,AewonQ_,y_las
enfermedades,
y que
suele consi
derarse
como^ una expres in ms inmediata d e l pen
samiento popular , mientras
qu e l o s
o tros vedas,
y so
bre todo e l R i g , r epresentar a e l pensamiento d e l a
casta sacerdotal.
l Rigveda e s e l libro vd i co p o r excelencia. Cro
nolg i camente es e l ms antiguo de la li teratura india.
l nombre s e
compone
d e
v e d a ,
qu e expresa e l con
cepto de conoc imiento , sab idur a , y e l de r e - ,
que significa v e rso sag rado . E s una co l e c c i n
s a m h i t a )
d e
poco
ms d e m i l
himnos.
Su
influencia
en lo s
o tros vedas
e s
enorme.
As , en e l Smave da
encontramos apenas unas cuantas
frmu las que no
sean
una repe t i c i n de o tras d e l Rigveda. Igualmente
e s considerable e l mater ia l d e este l t imo que encon
tramos repet ido en e l Yajur y en e l Atharva. Has ta
tal punto esto e s a s qu e podemos deci r q u e lps_ cua
tro vedas no son sino cuatro colecciones distintas
del v eda primitivqJjW?f i^
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ind ia . Igualmente , en el aspecto re l ig ioso filosfico
fl:tTiirdirl'KfgvddTrt r Fdrd angular y 'eVptmtb
de paff ida. -
B l numero_de h imnos que cont iene el Rigveda es
exactamente 1.017, a los que hay queaadir los once
finales,'qu rec iben el
nombre
de
V a l a k h i l y a .
Estos
himnos son de
extensin
muy variable. Por razones
de crtica in te rna a lgunos de los h imnos ms ex ten
so s
d e be n ser cons iderados
c o m o
el resul tado de la
unin de h imnos msbreves . Ese_cgniU3iQ^. h imnos
aparecen agrupados en diez l ibros que l lamamos
man
&^ii7'T.os U'brs 'cm'prehdidos entre
el
s e gund o
y el
sptimo
son
atr ibuidos
por la
tradicin
a una
famil ia
sacerdota l de terminada, c i rcunstancia que parece apo
yada
por el hecho de que presentan un plan
un i f o rme
de
trabajo, lo que hace pensar que cada uno de el los
es
obra de escue la propia .
Dentro
de cada mndala
l os lvMmsseencuentran^agm^ por la divinidad
a que van dir igidos, y dentro_de_2os h imnos cada
Uv in idad je o rdenan por el nmero Je estrofas d
m ayo r a m e n o r . A esta regla hay que sus traer muy
pocas excepciones , que sue len, por lo dems, expl icar
se
c o m o el resul tado b ien de lafusin de var ios h im
nos anter io rmente independientes , b ien por efecto de
interpolaciones tardas. Si descontamos
esas
interpo
laciones, los_l ibros_del dos al sieJe^jstiL o rdenados
po r elnmero de h imnos , s iendo el dos, con 43 him-
nQs^^JeT 'd^e jmrTmr ' txTfm^ el
sfptmdj
con 104,
el de mayor .
'^^trjas
j
^csiitiles-
l ibros, el^uno, ocho y diez
agrupan sus h imnos por un cr i terio distinto: la iden-
t idad_de autor d cada t ino de_ e l los .. El l ibro octavo
y los c incuenta pr imeros h imnos del libro
p r imero
so n atr ibuidos a la famil ia de los Kanvas , presentan
do , por o tra par te , indudab les af in idades en lo que
a la composicin estrfica se refiere.
Findmjnte^LIlJ2W..JK^ dedicado integra
mente
al
S o n i a
realizndose entonces la agrupacin
de h imnos , en
..su
interior segn el criterio de la iden
tidad del
met ro .
Lo s l ibros que cont ienen en conjunto el m ayo r n
m e r o
de h imnos son el
p r imero
y el dcimo, con 191
cada uno, encontrndose en am bo s el mximo de ele
mentos populares que reaparecen en el Atharvaveda.
La
fo rma cannica del Rigveda const i tuye el
S am -
h i t a en el cual es de regla la unin de las distintas
palabras
entre ssegn lasnormas habi tuales en sns
crito (sandhi) . En la transmisin del Samhi ta ex is t ie
ron var ias escue las
que
compor taban d i fe renc ias
de
detal le
en el
texto,
si
bien
a
noso tros
ha
l legado
ni
camente la
versin
de una sola de estas escue las , la
de
Sakala. Junto a laversin Samhi ta del Rigveda hay
que mencionar la versin P a d a en que cada palabra
es
reproducida a is ladamente , deshaciendo los e fectos
de l sandhi . Grac ias a var iadas y a veces complicad
simas
precauciones que se adoptaron, puede asegu
rarse que a partir de la versin de Sakala no se ha
producido n inguna
alteracin
del tex to
cannico.
Las
cor rupciones tex tuales que ex is ten son, sin d ud a , an
teriores.
La
comprensin e interpretacin del Rigveda pre
senta conside rables dificultades de varios tipos. La
l engua en que est escrito, el vdico, es
no tab lemente
arcaica; numerosas palabras aparecen slo una vez;
el vocabulario es con f recuencia oscuro por las rei
teradas
a lus iones a las tcnicas y prcticas sacrificia
les. Todo el lo l leva a que m ucho s pasajes sean confu
so s
y de
difcil interpretacin.
Y esa oscur idad no
slo
nos
entorpece
a
noso tros .
Ya en el 500 a. C. mu
chas
palabras
vdicas
resultaba n inintel igibles a Yak-
cuando escribi el
N i r u k t a
y aseguraba que tam
bin a sus predecesores a lgunos h imnos vdicos re
sul taban oscuros , sin sent ido y contradictorios. En el
siglo XIV d. C. Sayana escr ibe un
impor tan te comen
tario del Rigveda, en gran m edida inf luenciado por
el trabajo de Yaksa, con el aue coincide en gran me
dida en intentar esclarecer el sent ido de las palabras
dudosas,
basndose
ms en la
etimologa
que en la
comparacin de los contex tos en que aparecen. En
lo s
t iempos modernos se han desarro l lado mltiples
1 2
13
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esfuerzos de exges is s ob re el texto de Rigveda. En
t re otros , debemos mencionar a H. H. Wi lson, que
s adhiere a los pun tos de v ista de Sayana . Ro th cam
b ia
to ta lmente
de
enfoque, pref i r iendo deducir
la in
t e rp re tac in
a
partir
de los
tex tos mismos ,
sin
ayuda
de
la
l ingst ica c omparada
y
despreciando
tal vez en
exceso la
importancia
de los
comentarios indios,
cir
cunstancia que provoca la
r eacc in
de P ischel y Gel-
ner, re iv indicando
la
necesidad
de una
mayo r a ten
cin
a las
in terpretaciones i ndgenas , l nea
de
p ensa
miento
en la que hay que incluir a O ldenberg . E n
conjunto , los es fuerzos real izados son numerosos y
discordantes. Los h imnos del Rigveda, junto a su p ro
f undo
i n te rs
en
ml t ip les
facetas,
con t inan resis
t iendo una
i n te rp re tac in
clara y umve rsa lmen te acep
tada.
L L I T E R T U R V E D I C
l g rupo
de
l enguas indo-iranias
el de
localiza
cin
ms
o r iental dentro
de la
famil ia indoeuropea,
si
exceptuamos
al
tocar lo , desaparecido
se
subdiv ide,
a
su vez, en el
conjunto
de
l enguas iranias,
por una
parte ,
y el de
l enguas indias,
por
o t ra.
Las
l enguas
indias
son las que nos
o f recen
un
p e r od o h is t r ico
m s
d i latado,
s lo
compa rable dentro de las l enguas
indoeuropeas al
griego.
Esa historia se extiende
des
de
m s
de un milenio
a .
C. has ta nues t ros
d a s . C omo
todas las l enguas, las indias han evo lucionado inin
t e r rumpidamente a lo largo de su h is tor ia, t ransfor
m n d o s e
y dando lugar asucesivas f o rmas
l ingst icas
ta n d i ferentes entre s que justifican las agrupaciones
y clasificaciones que sue len establecerse. E n princi
pio, distinguimos tres estad ios: indio antiguo, indio
medio, indio moderno. Pero dentro
de
cada
uno de
estos es tadios
hay, a su vez,
varias lenguas e n c o b a
das. C indon os
al
indio antiguo, n ico
que nos in
teresa
a q u
a l^tratar de los vedas, encontramo s dos
P
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tenecientes a estratos ms modernos, c omo Prajapati
( e l seor de las cr iaturas) , que ya no parecen deri
vadas
d e ninguna fuerza n atural con creta. Y otras
divinidades c omo Varuna, e l seor de l orden f s ico y
moral, representan ya un estrato realmente elevado
en
e l pensamiento rel igioso.
Por otra parte, la misma in te rconex in de todos
los
elementos naturales invita
a un
sincretismo
d e
todos lo s dioses qu e puede terminar e n una concep
c in monotesta.
Antes
d e
llegar
al mono tesmo
pro
piamente dicho
s e dan
etapas intermedias:
e l
heno-
te smo, que
consiste
en la adoracin
sucesiva
d e
cada
un a de las
divinidades
c omo s i
cada cual
a su
turno
fuera la ms
importante
e
incluso
la nica
existente.
A su vez, la prctica de atribuir las mismas funciones
a diferentes divinidades hace que poco a poco s e bo
rren las diferencias, terminando e l proceso evolutivo
en
un
solo dios,
que rene
todas
las
funciones.
Este
se r supremo e s identif icado unas veces c omo Praja-
pati; otras, Hiranyagarbha, y otras, c omo Brhaspati.
n
lo que al origen d e l universo s e ref iere, en e l
estadio
po l i te s ta se considera que los dioses s on los
autores d e l universo, al que dan forma mediante una
especie
d e manufactura, gracias al poder d e l sacri
ficio. Dentro de la concepc in mono te s ta, dios crea
el mundo va l indose de la materia pree xistente. Aun
que e l inters est centrado en la vida presente el
adorador pide
al
dios siempre bienes terrenos, larga
vida existe un a cierta idea d e una vida futura c o n
premios para
el que
ajusta
su
conducta
al
orden,
y cas
t igos para
el que lo
quebranta.
Atharvaveda fue e l lt imo de los
vedas
aceptado
en e l
canon
de los
l ibros revelados.
Tambin es e l ms
reciente
po r su
lengua,
qu e
constituye
un
estadio
in
termedio entre
la ms
arcaica
d e l
R igveda
y la ms
reciente
de los
Brahmanas.
E n
conjunto ,
e l
Ajharva
ocupa
un
lugar
un
poco aparte:
es e l que
refleja
en
mayor medida
e l
pensamiento
de las
clases
inferiores
y sus prcticas supersticiosas. Las funciones que en
l ocupan lo s dioses tradicionales s on tambin en par
te
distintas: s on invocados para d ar cumplimiento a
las p rcticas mgicas y para evitar la influencia de los
demonios.
La co lecc in del Atharva s e relaciona tradicional-
mente c o n do s familias mticas de sacerdotes: los
Atharvan
y los Angiras, asociadas al culto d e l fuego.
Los
primeros se habran dedicado fundamentalmente
a
la realizacin de los
cultos propiciatorio s, mientras
que lo s segundos, a la hech icera y el exorcismo. E l
conjunto d e l Atharva consta d e unos setecientos cin
cuenta elementos, de los que la mayora son himnos
en
verso y una quinta parte e n prosa. Estos elementos
so n divididos en veinte l ibros. Lo s libros del uno al
trece
estn
agrupados
s egn e l
criterio formal
de l n
mero
d e
versos.
D e l
catorce
al
dieciocho,
p o r
unidad
de
tema:
e l
catorce trata
d e l matrimonio y la unin
sexual; e l diec isis
contiene
frmulas de
conjuro
en
prosa;
e l
dieciocho, todo
lo
concerniente
a la
muerte
y los r itos funerarios. E l l ibro diecinueve e s una an
to loga de fecha tard a, y el veinte e s una reunin de
himnos a Indra tomados d e l Rigveda.
Aarl__dejqi cuatro vedas, existen un a serie d e
obras, comprendidas
igualmente
e n e l ciclo vdico , j
quejj^a^rtipa^njn BrSh^ y Upanisads. ^
Los
Brahmanas pe rtenecen
al perod o
comprendi
do
entre 800 y 500 a. C, fecha en que los cuatro v e
das h an sido ya compilados y son considerados
c omo
textos
revelados.
Lo s
Brahmanas nacen
de la
nece
sidad jde^ex^^is
de los textos sagraloJy e s tah V ^ -
do s
a cada uno de los
vedas
en particular. S on obras
en
prosa, p ertenecientes a distintas escuelas surgidas
en
la interpre tacin de los vedas^ D e l Rigveda conta
mos c o n do s Brahmanas conservados: e l A i t a r e y a
Brhmana atribuido a la escuela de los Aitareyin, y
e r iCaus i t ak Br hm ana de la escuela de los K a u s i -
takin E n la in t roducc in a su
comentario
al Aitareya,
Sayana lo
atribuye
a
Mahid asa Aitareya,
y
resulta
probable
que l
fuera
e l que le dio su
forma defini
tiva y fund la
escuela
de los
Aitareyin.
Smaveda no cuenta c on n ingn brhmana pro -
1 6
2
1 7
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r>iamente_ dicho, aunque tradicionalmente se conside
ra n como
tales una serie de tratados, que por su na
turaleza deben ser asimilados ms bien a otro
gnero,
el de los Stras,~sieJo tambin probablem ente de la
misin' poca.
Para el_Yajurveda hay que mencioaax..el
^J^ahtinya
BrTmina,
que aparece tan ntimamente ligado al tex-
tlT'Kel'^ve'da
propiamen te dicho, que algunos autores
han propuesto considerar
todo
el conjunto
(texto
y
comentario)
como
una sola unidad.
EL~tharvaveda cuenta jgrL. u n soh ,Brahma na, el
G o p a t h a B r a B m a n a , que es el ms tardo y de
menor
inters en su
gnero.
Relacionados intimamente con_ lo_Brahmanas , y
a'veces jWm mdv''parTe'''d'e''elIos, los
A r a n y i T c a l p r e -
seiitanespa^ahs yilosflcas dedicadas a los ini
ciados (especi de eremitas de los bosques a que alude
el nombre
'd^'ryakd).
As, los dos
brahmani
del
Rigveda
cuentan cada uno con un Aranyak, atribui
dos respectivamente a las mism as escuelas.
L os
Upanisad s constituyen la parte ms reciente
del veda, su conclusin, por lo que reciben el nom
bre de V e d a n t a o fin de l veda^]unto_^onJm^m-
i^Q-Jl^Al ^opiam ente dichos, los Brahm anas y los
Arqnyakas forman TTFrpo^^ librbs revelados': ' Su
finalidad__d es'tanto el_lpgro_Je Tas verdades
filos
ficas^ cpjnoZrlcaWzqr la paz y libertad 'del espritu
humano. A
despecho
de
lavariedad
de autores y
po
cas, presentan 'una unidad de
propsi to.
En el T a i t -
t i r i y a
U p a n i s a d se intenta buscar el principio del que
nacen todas las cosas y al que vuelven con la muerte.
Primero se elige
como
principio la materia, siendo
luego
rechazada por no poder explicar los
fenmenos
vitales.
La segunda respuesta, el soplo vital, es re
chazada por no explicar los seres con capacidad de
sensacin.
Se pasa
entonces
a proponer el
m a n a s ,
pero
deja sin explicar los fenmenos racionales.
A continuacin se elige la inteligencia (vijana) , sien
do descalificada a su vez, ya que existen realidades
que no pueden ser reducidas a trminos intelectuales.
18
Se llega finalmente a establecer el b r a h m a ,
especie
de alma universal, como el principio primero.
Otros de los principales upanisads, el C h a n d o g y a ,
emprende la indagacin de la realidad interna del
hombre. Naturalm ente, no puede considerarse el cuer
po como la base de l y o individual.
Esta
indagacin
se encuentra igualmente en el M a n d u k y a U p a n i s a d .
yo individual es el
t m a .
Pero, por otra parte, el
b r a h m a y el
a t m a
son una misma cosa. La naturaleza
ltima
de esa realidad no
puede
ser definida; nica
mente puede
ser alcanzada por la
intuicin.
Ninguna
definicin
puede
darse. Todas las definiciones pro
puestas han de ser negadas, lo que no indica una falta
i^e realidad, sino nicamente la limitacin de la inte
ligencia.
\ La
finalidad general de los 'Upanisads es el esta-
hUcim iento de las equivalencias entre el macrocosm o
y
y
microcosmo, que culmina con el descubrimiento
de \la equivalencia suprema: t a d t v a m a s i , t eres
eso\, es decir, T, alm a individual (atma), eres
idn-
tica\a
eso, el alma universal (brahma).
Ya fuera del s r u t i (revelacin divina) hay que men
cionar el V e d a n g a (miembros [del cuerpo] del
veda\ ). Dada la necesidad de man ejar de una forma
adecuada el
texto
revelado, surgen un a serie de discu
siones sobre problemas relativos a la lengua mism a,
as corno referentes a otra serie de detalles. E l ncleo
originario de
estos
problemas se encuentra ya en rea
lidad m los 'Brahmana s, y es posteriormente cuando
cobra^ un desarrollo
autnomo.
Su contenido es de
carcter m s
cientfico,
y el estilo en que estn redac
tados es concorde con ese carcter. Ed^ ysMS.9]l^
titu;^e
\ j i
clmo---fm-~^u-~l^ . t r j i n -
sicin entre
_,di. 3-- -y ii ica _-3;-_Lj:idfl-^
tura das tea. Est dividido en seis grupos de textos.
ptimero, S i k s a , o instrucciones para la reci-
taciff se cuida de salvar las dificultades que en la
recit^cin
de l
texto
pueden sentir los novicios, o las
difundas
de
pronunciacin
que se observan en di
ferentes regiones. E l segundo grupo,
K a l p a ,
lo cons-
19
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tituyen una serie de manu ales de la prctica ritual.
So n
descripciones detalladas de los distintos sacrifi
cios,
peridicos
y ocasionales, que revelan una cierta
evolucin
co n
relacin
a los ritos de
poca vdica,
ta l
como
se reconstruyen a partir de los himno s v-
dicos. E l tercer grupo, C h a n d h a metro, dedicado
a los metros de los himnos
vdicos.
E l cuarto ,
V y a -
k a r an a que se ocupa de problema s gramaticales; es
la obra de Panini (V a. C. ) y se ocupa de la lengua
posterior a los vedas propiam ente dichos, si bien re
vela una larga tradicin gramatical. E l quinto , N i r u k -
ta al que ya nos hemos referido en otro lu gar, es una
obra de carcter etimolgico debida a Ysksa Final
mente, el sexto,
J y o t i s a
tratado de astronoma que
se ocupa de la posicin del sol y de la luna en los
solsticios,
y de la luna nueva y llena en relacin con
las constelaciones.
R E L I G I O N Y C U L T O E N
R I G V E D A
Ya adelantbamos en pginas anteriores algunas \deas
sobre la personificacin de fenmenos naturales]y su
subsiguiente proceso de abstraccin, hasta desem o-
car en un
monot e smo.
Es nuestra intencin volver
ahora con ms detalle sobre stas y otras cuestiones
relativas a la religin y el culto, tal como se reflejan
en el Rigveda.
L os
himnos vdicos son, sobre todo, invoaciones
a los dioses. Su contenido es en una gran medida mi
tolgico.
S u inters particular es el de presentarnos
un estadio de pensamiento ms antiguo que le que
aparece en cualquier otro ciclo literario. Por otra par
te , adems de l carcter primitivo propio del Rhveda ,
a travs de l se nos permite vislumbrar un^ serie
de elementos que sin duda remontan a estratos an
ms antiguos. As, si comparrnosle] Rigvda^n_el
Avesta,
encontramos~atgos'elmentos comuei
que
no s retf&re'~la Jpo^^ e
iraniM
no
se haban diferenciado an como dos pueblos 'distirt-
20
tos. A ese estrato pertenecen algunas divinidades,
como
Y am a (Ylmji), dios de la muerte;
Mitra {Niih-
raJTcuyo
culto paso a travs'de Persia
aTTm^rio ' r-
ianojTl Lgualmen-
t, a ese
'Fsifaio'[^p^^^^^^
la adoracin de l
fuego
y
el_culto Tel Soma_lllaoma), la veneracin d Ta vaca,
~a^arte de~clrias conFordaclar 'JormarefYT ' Vefs'i-'
'icinJqi(e
Facen suponer a
exisT'nc '' ' poca
inJo^raniaZMrdls^^
una etapa anterior, la~tIoeur6'pe, hay que
atri
buir
algunos otros elementos, en especial la concep
cin del cielo como padre divino: D y a u s p i t a {lat.
Jpiter, gr. Zeus pa ter, etc.). Y quizs a una
antige
dad an ms remota pertenezca la nocin del cielo y
la tierra como los grandes padres universales.
Para
los poetas
vdicos
el universo aparece
dividi
do en tres partes: tierra, aire y cielo. Al cielo son
atribuidos
lo s
fenmenos
solares, mientra s que la
llu
via,
el viento, etc., son atribuidos al aire. Los diver
sos dioses actan en cada uno de estos tres elementos,
si
bien la residencia es celeste. E l aire es concebido a
veces como una
especie
de mar, morada de las aguas
celestes que se precipitan a tierra en la lluvia; las nu
bes son concebidas como rocas o
montaas ,
guarida
de demonios que luchan contra los dioses. L a imagen
de las nubes que producen truenos y lluvia, asimi
ladas a vacas que jnugen y derram an su leche, es ca
racterstica.
M uchos e importantes dioses vdicos son simples
personificaciones de fenmenos naturales: el Fuego,
la Aurora , el Viento, el Sol. Estas personificaciones
estn,
por otra parte, a mitad de camino, pudindose
observar qu e las funciones atribuidas con frecuen
cia a
esos
dioses son las de los
elementos
naturales
correspondientes; como contrapartida, no se ha avan
zado mucho en la definicin del carcter individual
de las distintas divinida des. Con frecuencia varias di
vinidades
presentan
caractersticas
comunes,
justifi
cadas por las realidades fsicas correspond ientes: el
Sol, el Fu ego, la Aurora , son luminoso s, disipan las
21
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tinieblas, surgen por la maana . De esta manera e l
rasgo
individual
de cada dios es pequeo en compa
racin con una ser ie de cualidades que comparten ms
o menos todos los dioses: luz, poder, sab idura , ge
nerosidad.
A la larga esos rasgos comunes t ienden a
eclipsar
las diferencias individ uales. Otro rasgo con
tribuye an al intercambio de funciones entre las dis
tintas
d iv inidades : los poetas
vdicos
acostumbran a
invocar a las divinid ades por pares; as, por ejemplo,
a Agni e Indra, apareciendo entonces en e l correspon
diente himno las cualidades de ambos. Luego, cuando
se invoca a Agni por separado, ocurre que se atr ibu
ye n caractersticas que en principio eran de Indra,
como la de matador d e Vrtra. A todo ello se aa
den las especulaciones msticas de los poetas, que al
observar por ejemplo la multiplicidad de los distintos
Fuegos (terrestre, celeste, etc.) concluyen que, a
despecho de la mult ipl ic idad de formas, existe un
solo ser divino.
Tambin se encuentra espordicamente la idea d e
un a
sola ent idad
divina
que incluye no ya a la to
talidad d e los dioses, sino tambin a la total idad de
los seres; as, en el himno X.121, el dios-creador es
identificado con todas las cosas.
Este
es el germen
del pantesmo, que se ver desarrol lado intensamente
en la literatura posterior.
Lo s
d ioses
vdicos
no son eternos: han tenido un
principio.
Surgen del cielo y la tierra o bien de otros
dioses. Tampoco s on originariamen te inmortales: la
inmortalidad se la ha otorgado Agni o Savitar, o bien
la han adquirido bebiendo e l Soma. Su descripcin
respond e a criterios antropomrficos : t ienen cara, bra
zos, cabeza, que a ve ce s son meros recursos metaf
ricos
para expresar sus funciones : la lengua de Agni
son las llamas; los brazos d el sol son sus rayos; su
ojo, e l disco solar.
Esta
vaguedad plstica del aspecto
externo de los dioses impide que se desarrol le una
representacin grfica
de los mismos.
Algunos
dioses son descritos como guerreros, y
aparecen equipados con las correspondientes armas,
conducidos en carros luminosos , generalmente t irados
por caballos , aun que tambin por ciervos, vacas o ca
bras. En ese carro va n a tomar parte y asiento en e l
sacrificio, que s in embargo es transportado
tambin
al
cielo por Agni.
Entre s , los d ioses observan una conducta amis
tosa, apenas turbada por la bel icosidad de
Indra.
Vara
con los hombres son benficos , prdigos en dones ,
otorgan la larga
vida
y la prosperidad. Las desgracias
que se producen en la
vida
de los hombres , como la
enfermedad, proceden de los demonios menores. Los
demonios mayores t ienen su
manifestacin
en los fe
nmenos naturales temibles
como
la
sequa,
la oscu
ridad.
Entre
esos demonios mayores destaca
Vrtra.
adorador
est
sometido a la voluntad de los
dioses .
Las oraciones y los sacrificios tienen como
objetivo granjearse el favor y los done s divinos. Por
otra parte, tambin aparece expresada la idea de que
el_^oder^j^lq fuerza de los dioseTTepende dlos lotm-
nos,jacrificios y oblaciones de SmfF dfque Joh ob
jeto. De ah surgir posteriormente la idea y la pre-
lnsn brahmnica de que e l sacerdote puede contro
la r la actuacin
divina,
d e donde s e dar un paso ul
ter ior consistente en considerar a los brahmanes espe
cie de dioses entre los hombres.
nmero d e d ioses se establece en e l Ri,(veda en
treinta y tres,
once
por cada una de las tres regiones
[tierra, trF
cie lo) ~Wro^saMerTsT W ^ m e m ^ n o tie
ne un valor absoluto, sino simplemente simblico; de
hecho se mencionan otros diversos dioses en adicin
a es e nmero convencional . Sin embargo, a penas pue
den encontrarse veinte d iv inidades especficas que re
c iban un
nmero
de himnos s iquiera sea modesto. Los ,_
ljj?i.L g qu i
. P n p < : n p n r p r e n d/ dr^d_ni^JJsj2^ 1 C J
son Agni , con doscientos ; Indra, con unos doscien-
tos cincuenta, y
_Soma_,
ms~le~cien. En el extremo
contrario, Parjanya, d ios de la
lluvia,
y
Y
ama, dios
de la muerte , slo cuentan con tres . Las dos grandes
divinidades del hinduismo, Visn y Rudra (poste-
2 2
3
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riomenjej_Siva), estn en e l Rigveda muy leps de la
jn2ortanci^2e~I^^
dioses.
a ms antigua de las divinida des es el Cielo, cuya
personif icacin
en e l Rigveda nunca franquea e l nive l
ms rudimentar io , estando l imitado a la
funcin
de
la
paternidad. Aparece generalmente empare jado con
la Tierra,
y juntos son celebrados c omo los padres uni
versales. La fecundidad paterna l del cielo perm ite su
asimiladora
un toro. Igualm ente es el dios que son
re entre las nubes
{alusin alcTluz).
n Ta s parles ms recientes del Rigveda se encuen
tran ya divinida des abstractas, entre las cuales algu
nas
son simples deificaciones de nom bres abstractos,
como
Sraddh,
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L os
rayos de la Aurora y las nubes son llamad as
va
cas.
La nube lluviosa, P r s n i es una vaca, que resulta
ser la madre de los dioses de la tormenta. Igualmente
la
tierra es asimilada a una vaca. No
cabe
dudar de
su carcter
sagrado, y ya des^e entonces es considera
da aghnya (que
no
debe
se r
matada).^Cotno. en.el
Avejtaje_dan rasgos similares, hay que pensar que
eT~carcter
sagrado de
este
animal se retrotrae al pe
riodo indo-iranio. Con'l paso del tiempo ta intangibi-
lidad' de la vaca jue ganando terreno, habindose con
servado has ta nuestros das.
Tambin
hay animales perjudiciales. En primer
tr
mino, la serpiente: es la forma que adopta el demo
nio, cuya muerte logra Indra. En la literatura vdica
posterior las serpientes aparecern como seres semi-
divinos, llegndose a establecer cultos en su honor.
Esos cultos no existan en el Rigveda. Sin embargo,
hay constancia de que los habitantes de la
India
ante
riores a los indoeuropeos practicaron esos cultos;
debe tratarse, en consecuencia, de la adpcin por par
te de los invasores indoeuropeos de un culto previa
mente
existente all
Tambin
hay plantas a las que se atribuye
carcter
divino,
y son enumeradas junto con aguas, ros, cielo,
tierra,
etc. Igualmente se desarrollan cultos en honor
de las plantas en la literatura
vdica
posterior.
Debe remontar a pocas muy remotas algn res
to que pervive en el Rigveda de
adoracin
a
objetos
realizados por el homb re, en virtud de su utilidad.
especial se trata de los accesorios empleados en
las
ceremonias del culto.
U na
cuestin no totalmente establecida es la rela
tiva
a
A s u r a .
En el Rigveda suele ser una denom ina
cin
que se da a los dioses, siendo especialmente apro
piada
para designar a Varuna, el dios de un nivel mo
ral ms elevado.
Junto
a ese uso^ de
A s u r a
cuando
pafcejliiltzadlo
por si mism o (sin estar referido a
alguno de los dioses),
Tien' ya
n l R:igveda el signi
ficado de
demonio ,
que pasa a ser su
nico
sentido en
el Aiharvaveda. Vbr su parte, en el Avesta, Abura es
el dios supremo del Zoroastrismo . Como, por otra
parte, el trmino devas que denota a los dioses en el
veda ^ el _ie_ se titiza e le Avesta para designar a
os~Semonios , se Ha sugerido que tal vez los Asuras
frrTTos antiguos dios es de las tribus no indoeu
ropeas, convertidos en la mitologa vdica en demo
nios , proceso que
habra
ocurrido exactamente a la
inversa en la
religin
de Zoroastro. Otra sugerencia
para
explicar estos hechos es que la palabra
A s u r a
de
signase primero
poseedor
de poderes
ocultos,
de
donde pudo eventualmente desplazarse al sentido hos
til
de demon io.
Entre
los demon ios mencionado s en el Rigveda
existen dos grupos. E l uno engloba a los enemigos
areos de los dioses. Entre ellos se encuentran los
is (avaro), a quienes se considera que retienen
las
r iquezas del cielo . E l trmino D a s a y D a s y u hace
referencia al color oscuro de la piel de los habitantes
de la
India
anteriores a los indoeuropeos, por oposi
cin a la piel blanca de stos . Po r ello se carga de
un
sentido de hostilidad que termina por desembocar
en la significacin de demonio . Entre los demonios
del grupo
areo
ms significativos se encuentra
V r t r a
que ya ha sido mencionado , y V a l a que es la perso
nificacin
de la cueva
mtica
en que
estn
encerradas
las
vacas. Otro dem onio es
S v a r bh an u
que oculta el
so l con su oscuridad. E l segundo grupo de demonios,
terrestres, son enemigos de los homb res. Reciben el
nombre de
R a k s a s
y aparecen generalmente mencio
nados cuand o el adorador suplica al dios que los des
truya o le agradece el haberlos destruido. Aparecen
especialmente por la
noche
e intentan daar los sa
crificios.
lo que al culto se refiere, el acto fundam ental
consiste en las ofrendas al
fuego
(Agni), m ediante el
que se intenta entrar en
comunicacin
con la
divini
da d
para
obtener
determinados beneficios, general
mente
materiales, tanto referentes al individuo
como
a
la comunidad. Existen ceremonias correspondientes
a
fechas determinadas del calendario lunar, y o tras
26
27
1 ^
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14/191
que van unidas a situaciones ocasionales de
carcter
nacional o
individual.
La A gn iho t ra
es una
oblacin
al juego consistente
en miel, que tiene lugar al amanecer y al anochecer
y no precisa ms que de un oficiante. En la luna llena
y nueva tiene lugar una ceremonia ms compleja,
consistente fundamentalmente en la ofrenda de plan
tas.
Existjantambin_sacrificios
deanimales,
como
el
carnero,'~bien''utnomamentJ~Bten
asoca'clos~~t~ n t T > ^
d'eTSoma.'El
Soma es el jugo d una planta que tiene
poder de estimulante. L a planta del soma se prensa -
por tres veces, y su jugo se ofrece en parte al fuego
y en parte es consumido por los sacerdotes. Todo ello
va
naturalmente
acompaado
de recitaciones y cn
ticos.
El rito del soma presenta diversas variedades
ocasionales,
como
el rjasOya, con motivo de la
elec-
cin
de un nuevo rey; el v a japeya , dedicada a la ce
lebracin
de la victoria, etc.
L os
sacrificios son ordenad os y costeados por no
tables que participan en ellos junto con sus esposas,
recitando determinadas
frmulas,
y distribuyendo los
estipendios entre los sacerdotes que participan en la
ceremonia en
nmero
que oscila entre cuatro y die
cisiete;
estn
bajo la
direccin
de un
brahmn,
que
supervisa en silencio la pureza del
ritual.
Hay distintos
tipos de sacerdotes que reciben nom bres diferentes y
cumplen funciones
distintas.
Entre ellos, el
ho tar
rea
liza la
oblacin
y la
acompaa
de himnos sacados del
Rigveda; el
udgatar
es una especie de chantre que
canta himnos del Samvcda; el adhvaryu realiza de
terminad os ge stos rituales
acompaados
de pasajes
del Yajurveda, etc. No existen templos ni imgenes,
realizndose
la s
cerelolas r'aireliFr~Tn^^
altar
^ve3)_
cirs'te en
un
cuadriltero
marcado exca-
vaJoeT sueTo.
'Aar^j.2as.^rud- e4 .. -m J u : o n a d j 2 S . . .J}a,s^^^^^
y
qu e
enen carcter pblico^
existen otrps^ritos
priva
dos. Son realizados por el cabeza de familia, y en
ellos se
ofrece
miel o manteca al
fuego
o al viento. Se
celebran al amanecer o anochecer, o bien
estn
liga
d o s a determinados acontecimientos. Entre ellos, los
ritos de
consagracin
que tienen lugar a lo largo de
la vida del individuo desde el vientre de la m adre
hasta la muerte, destacan do los ritos del matrim onio
y
de la muerte. En el rito matrimonial se hacen ofren
d a s
a los dioses y se establece un periodo de tres dias
d e
continencia sexual. En el rito funerario la viuda
r e
_^osa
un
momento junt'al
cuerpo~2e su mandcT y^
luego se une al hermano de su
mariTo.
A ello sigue
IfTremacin
de l
cadver,
ya
continuacin
se realizan
'filos'
purificatorios.
TJtroytTrffiT'ivado consiste en la
iniciacin
de l
nio
,al ser introducido en la comunidad
brahmnica:
el
n recibe un
bculo
y es conducido de la mano del
maestro de ceremonias; pide su
admisin
y, tras serle
otorgada, es encomendado a los dioses. A partir de
e n t o n c e s es
dos veces nacido,
y
est
capacitado
p a r a
participar en los restos de las ofrendas.
o s queda
todava
hacer una breve
descripcin
de
c a d a uno de los dioses y de sus funciones. Preferimos
hacerlo a la cabeza de cada grupo de himnos, que
hemos reunido
segn
el criterio de la divinidad a que
v a n
dirigidos.
L o s himnos del Rigveda constan de un
nmero
de
terminad o de estrofas, que oscilan entre tres y cincuen
ta
y
ocho, aunque lo normal es que no pasen de diez o
d o c e .
Las estrofas
estn
compuestas en unos quince
t i p o s de metros, aunque
slo
siete de ellos aparecen
c o n una cierta frecuencia , y son en realidad tres los
t i p o s utilizados en la gran
mayora
de los himnos.
L a
unidad elemental de la
mtrica vdica
es el verso,
no existiendo,
como
ocurre en griego, una unidad in
f e r i o r a l verso, que en la mtrica griega es conocida
c o n
el nombre de
pie.
Sin embargo, el verso
vdico
r e c i b e
el nombre de
pada (pie),
debido
a
que la
m yor
de las estrofas
vdicas
cuentan con cuatro
v e r s o s
estando la imagen tomada de los
c u a t r o
pies
los
cuadrpedos.
L os
padas
ms frecuentes
c o n s -
28
29
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15/191
ta n
de ocho, on e o
do e
silabas. Las estrofas ms
frecuentes son la de cuatro pies y la de tres, siendo
todos del mismo tipo. Algunos tipos menos frecuen
tes de estrofas pueden combinar versos de
distinta
clase. Los versos
vdicos
cuentan con una estructura
muy flexible, siendo nicamente las cuatro o cinco
ltimas slabas las que estn sometidas a una estruc
tura
rtmica
fija,
basada en la alternancia de
slabas
largas y breves. Por el contrario, la primera parte del
verso no est sujeta a regla.
Los
versos de o ho slabas terminan en dos yam
bos {breve-larga, breve-larga), mientras que su prime
ra
parte, aunque no sujeta a regla fija, tiende tam
bin
al ritmo ymbico. La
unin
de tres de estos ver
sos constituye una estrofa muy frecuente conocida
con el nombre de g a y a t r i . La
combinacin
de cuatro
de estos versos constituye la estrofa llamada a n u s t u b h
tambin
frecuente, pero menos que la anterior.
Los versos de do e
slabas
terminan en una suce
sin
fija
de largas y breves (larga-breve-larga-breve-
breve). La unin de cuatro d e estos versos forman la
estrofa llamada j a g a t i . A su vez, los versos de on e
slabas son formas catalcticas de los de do e slabas
(larga-breve-larga-breve) que se renen en estrofas de
cuatro versos llamadas
t r s t u b h .
Con cierta frecuencia
se asocian dentro de una misma estrofa los versos de
do e y de on e
slabas.
E l metro ms frecuente en el
Rigveda es el que hemos descrito bajo el nombre de
t r s tubh .
Como regla general un himno del Rigveda consta
de un determinado
nmero
de estrofas, siendo todas
ellas iguales entre s. Cuando no es as lo ms fre
cuente es que un himno cuente con su estrofa final
en un metro distinto del de las restantes, marcando
de esa forma el final del himno.
los casos de estrofas de cuatro versos se da una
mayor unidad de sentido de los dos primeros entre s
frente los dos
ltimos,
estando separados los dos blo
ques por una pausa, que suele marcarse mediante una
barra
( / ) , divisin que hemos procurado man tener
30
en nuestra traduccin, conservando tambin, siempre
| que nos ha sido posible, el orden de los bloques de
dos versos dentro de cada estrofa.
Respecto a la traduccin, he intentado hacerla lo
ms literal posible, supliendo slo aquellas palabras
imprescindibles para una correcta comprensin del
texto. He tratado d e evitar con ello el procedimiento
de algunas traducciones que por tratar de conseguir
un a
prosa difana y elegante traicionan gravemente el
original
vdico, incluyendo en l una serie de concep
tos no explcitos en el original. Soy consciente de que
.mi criterio a la hora de traducir puede tener un in
convenien te de cierto p eso: el de la dificulta d de lec
tura de los himnos. Sin embargo, he preferido una
traduccin
cruda y en ocasiones po o elegan te, pero
fiel incluso en la forma a una
traduccin
transparen
te ,
elegante
y que por adaptarse a los usos sintcticos
literarios del castellan o resulte infiel al modelo v
dico, y gravemente trivializada.
, Advertimos al lector que, al pronunciar las pala
bras y nombres indios que encontrar en el texto,
tenga en cuenta que j equivale a la j de l francs (o a
nuestra y aunque slo sea aproximadamente); c equi
vale a ch del
espaol,
y s, a s h de l ingls.
31
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P R T E P R I M E R
G N I
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Y a hemos visto q ue el Rigveda establece una triple
divisin
del universo en cielo, aire y tierra. A cada
una de estas partes corresponde un tipo de fuego
Agni): el fuego del altar en la tierra, el rayo en el
aire, el sol en el cielo. Ag ni cuenta con doscientos
himnos en su honor; todos los libros del Rigv eda co
mienzan con un himno a Agni, con excepcin del
dcimo.
L a personificacin
de Agni es muy rudimentaria.
Entre
sus funciones est, en primer lugar, la de se
or de la casa
g rhapa t i ) ,
circunstancia que hace de
l el dios de mayor intimidad con los hombres y jus
tifica
que se le llame padre , hermano, amigo,
madre , etc.
Por otra parte, Ag ni es el que disipa las tinieblas,
y en
conexin
con esta
funcin tambin
rechaza los
enemigos. Y de acuerdo con la importancia mgica
de l fuego para los hombres primitivos, Agni sigue en
el Veda siendo la proteccin contra la magia hostil.
Igualmente, Agni destruye los demonios o los pone
en huida, de acuerdo con la idea primitiva de que la
oscuridad y la noche son los domin ios del demonio.
ambin Agni aleja la enfermedad, o quiz ms pro
piamente los demonios de la enfermedad. Todas es-
5
5/19/2018 HIMNOS VEDICOS
18/191
ta s
junciones de Agni d eben ser consideradas como
el resultado de aspectos del juego que impresionaron
al hombre primitivo, al ser el juego el centro de la
vida domstica, disipar la oscuridad, ser la juerza cs
mica
responsable del crecimiento de animales y v ege
tales y depender de l el alimento y la riqueza.
Junto
a esas junciones hasta ahora mencionadas, y
que sin duda remontan a la ms alta
an t igedad ,
en
contramos otras muy distintas, que suponen una ma
yo r
elaboracin
y que pertenecen a la esjera d el culto
sacrificial.
E l descubrimiento del juego
como
auxiliar
para
la preparacin de la comida debe ser el junda-
mento psicolgico que induce al hombre primitivo a
quemar los sacrijicios hechos en honor de los dioses.
Agni
es en el Rigveda el instrumento sacrijicial por
excelencia. ^ReStds-^J Tet Ve^ faltaf), donde es encen
dido
al amanecer.
J
reforj do con grasa o soma para
distintas junciones. Al consumir las ojrendas, el humo
eleva hacia los dioses los sacrijicios para que
stos
se alimenten,
convirt indose
as en un mensajero en
tre los dioses y los hombres. E l hombre ojrece sus
sacrijicios a los dioses en el juego y a
travs
de ste.
Lo s
dioses comen el sacrijicio por el mismo medio.
Por ello, A gni es la boca de los dioses, al llevar
hasta ellos en su llama y en su humo el alimento. Sus
llamas crepitan, llamando a los dioses a que acudan
al sacrijicio. Agni
est
provisto de un carro dorado
con el que atraviesa el aire y trae a los dioses al sa
crijicio.
A su vez, su carro tiene una doble
direccin:
va
de la tierra al cielo y del cielo a la tierra; por eso
es el representante de los dioses en el sacrijicio, y per
tenece a ambos mundos, movindose libremente en-
. tre ellos con la juncin del mensajero; ello tender a
reducir
la importancia de Agni, hacindolo en ese
sentido injerior a los otros dioses.
descripcin
de Agni es simplemente una des
cripcin
d el juego: se le llama
sin
cabeza,
sin
pies,
cuyos
cabellos son l lamas, etc. Cuenta con
tres o siete lenguas (las llamas); es asimilado al toro,
al
caballo, a un ave e incluso a una serpiente, corre
36
a travs de los bosques ajeitando la tierra como un
barbero ajeita la barba.
L os
padres de Agni son el cielo y la tierra. Pero
tambin
es producido por los dioses, cuyo padre, sin
embargo, es l. Su nacimiento se
debe
a Indra, o a
Indra y Visn, o a la Aurora, y se le considera el hijo
de I d a , que es la
personijicacin
del alimento sacri
jicial.
Con jrecuencia se describe su nacimiento a par
tir de las dos varillas de que se sacaba la chispa por
jr iccin,
considerando ambas varillas macho y hem
br a
y dndosel es el nombre de Purravas y Urvasi,
nombres de dos amantes mticos . L as varillas se lla
man a
veces
madres de Agni. Como en la accin
de jrotar las varillas se exige juerza, Agni es llamado
hijo
de la juerza. Dado su diario nacimiento es lla
mado el ms joven, pero
tambin
es
viejo
por
ser siempre idntico . Como nace de la madera, se con
sidera
que reside en las plantas, pero
tambin
se dice
que reside en el ombligo de la tierra, rejerencia que
se hace al agujero en el altar en que es depositado.
Tambin
se dice que Agni es hijo de las aguas, con
cebido
como
un toro que ha crecido entre las nubes
y de ellas desciende, aludiendo sin duda al rayo, aun
que la existencia del juego en las aguas terrestres es
tambin insinuada en diversos pasajes.
Agni
tambin tiene un nacimiento en el cielo, de
donde es transportado a la tierra por
M a t a r i s v a n .
Dado su triple na cimiento, en la tierra, en las a guas,
en el cielo,
ser
llamado el tres veces nacido. E n
ocasiones se alude
slo
a dos de estos nacimientos.
A veces se atribuyen a Agni una serie de carac
teres que no entran dentro del cuadro que hasta ahora
hemos trazado: Agni
est
por encima de todos los
dioses; todos los dioses lo veneran; salva a los dioses
en la batalla; es el vencedor de los Dasyu; es el ani
quilador de
Vrtra,
etc. Pero todos esos rasgos son en
realidad tomados de Indra. f inalmente, para las re
laciones de Agni y
B r h a s p a t i ,
cf .
p . 2 7 7 7 8 .
3 7
5/19/2018 HIMNOS VEDICOS
19/191
Himno 1 (1.1)
1. A A g n i a l a b o e l s a c e r d o t e ^ d e l sacr i f ic io d ios
of ic iante
/
oferente mximo d a d o r d e b ienes .
2 . Agn i merec idamente ensalzado p o r lo s cantores
ant iguos y d i g n o d e serlo p or lo s moder -
n o s /
que l rena aqu a los dioses.
3 . Por A g n i c o ns ig a l a r iq ue z a y e l b ienestar d e
da en da /
g l o r io sa a b und a nt e
en
h i j o s .
4 . O h A g n i e l
sacrif icio
l a o frenda q ue t e nv ue l -
v es po r completo /
sa va entre lo s dioses.
1
L o s
h im nos
d e l
Rig veda su elen l levar
do s
numeraciones.
primera
es un a numeracin
general
q u e v a desde e l
pr imer
al
ltimo h im no s in tener en cuenta lo s l ibros a q u e pertene-
ce . L a segunda indica e l l ibro y el nmero del himno dentro
de
es e
l i b r o .
Nos o t ros
daremos
l a s d o s
poniendo
la
segunda
entre parntesis.
^ U n tipo d e sacerdote en ind io
p u r o h i t a
especiede capelln
privado d e reyes etc.
3 9
5/19/2018 HIMNOS VEDICOS
20/191
5.
Ag n i , s a cer do te , s a bio v er a z , g lo r io s o ,
/
v en g a
c o m o
d io s en tr e
lo s
dioses.
6.
C u a n d o
e n
v e r d a d
a l q ue t e
a d o r a ,
o h
A g n i ,
p r o c u r e s
l a
f e l i c i d a d ,
/
t u y a ( s e r ) ^ e n
e f e c t o , A n g i r a s
^
7.
H a c i a
t i ,
A g n i ,
de da en da
a v a n z a m o s ,
o h i l u -
min a do r , n o s o tr o s , media n te
e l
p e n s a -
m i e n t o ,
/
l levndote el
ho n o r ,
8. A t i que
riges
lo s
r i to s , g u a r da s
la s
l e y e s ,
b r i -
l l a n t e ,
/
qu e cr eces
e n t u
pr o pia ca s a .
9. S pa r a n o s o tr o s pa dr e a cces ib le a s u h i jo ,
A g n i ,
/
p e r m a n e c e
a
n u e s t r o l a d o p a r a n u e s t r a f e l i c i d a d .
^ Pone mos e ntr e parntesis p or lo ge ne r al c ie r tos e le me n-
to s
que no estn
pr opiame nte
e n e l texto
or iginal , pe r o
q u e
r e sultan
i m p r e s c i n d i b l e s en la construccin de la frase e n
espaol.
C f . p p . 1 7 y 2 5 .
4 0
Himno
12
1.12)
1.
E l e g i m o s
a
A g n i , m e n s a j e r o , o f e r e n t e o m n i s -
c ien te
/
de es te s a cr i f ic io , s a bio .
2 . A g n i , A g n i , c o n lla ma da s s iemp r e te i n v o c a n ,
seor del
lu g a r
/
p o r t a d o r
d e
o f r en da s , qu er ido pa r a mu c ho s .
3 . O h
A g n i , t r a e
aqu a los
d io s es ,
(t que
er es )
n a c i d o p a r a
e l
d e r r a m a m i e n t o
d e l a
grasa
r i t u a l ; /
er es n u es tr o o fer en te d i g n o
de veneracin.
4. A stos despirtalos v i g i l a n t e s , c u a n d o , o h A g n i ,
v a s
a
( c u m p l i r )
la funcin d e
m e n s a j e r o ;
/
c o n
lo s
d io s es
t te
s ien ta s
e n l a
s e d e sacrificia l .
5 . O h (d i o s ) v e n e r a d o , u n g i d o d e m a n t e c a d e r r e -
t i d a ,
d e s t r u y e s i e m p r e
a l o s
( s e r e s ) p e r j u -
d i c i a l e s , /
A g n i ,
a l o s
( s er es )
demonacos .
6 . P o r
A g n i
e l f u e g o es
en cen dido , ( d io s ) co n o ce -
d o r ,
seor de la
c a s a , j o v e n ,
/
p o r t a d o r
d e l a s
o fr e n d a s , p r o v i s t o
d e
l e n g u a
e n
la bo ca .
4 1
5/19/2018 HIMNOS VEDICOS
21/191
7 . A l
s ab i o Agn i a l ab a
co n
h i m n os , c u yas n orm as
s on ve rd ad e ras
e n e l
sacri f ic io ,
/
d i os
qu e
aleja
los espritus
a torm e n tad ore s .
8 . O h
A g n i ,
e l que
s iendo
seor de las
o f rendas
te
protege a t i , c h
d i o s ,
( que
e re s) m e n s a -
j e ro , /
de
se s
s iempre protector .
9 . E l que e l f uego
desea poseer ten iendo ofrendas
para la
fiesta
de l o s
d i o s e s ,
/
a l , oh
( Agn i ) p u r i f i cad or ,
sle
propic io .
1 0 .
T
p ara n os otros , p u r i fi c ad or ve n e rad o , A gn i ,
a
los dioses
aqu
c on voc a
/
para e l
r i to
y la
o f re n d a
po r
nosotros (ofrec ida ) .
1 1 .
T,
ce lebrado
po r
nosotros
c o n u n
h i m n o n u e -
v o ,
trenos /
la
r i qu e za ab u n d an te
e n
h o m b r e s ,
( ob j e to d e )
n u e s tro deseo .
1 2 .
O h
A g n i ,
co n
l lama r esplandeciente ,
co n
todas
la s
i n voc ac i on e s
de l o s
d ioses
/
este h imno acepta
co n
c om p l ace n c i a ,
d e
n u e s tra
parte.
4 2
Himno
31
1.31)
1. T, oh
A g n i ,
( que
e re s )
e l
p r i m e r An g i ra s , d i os ,
te
h a s
hecho
a m i g o
b envo lo de l o s
d i o -
s e s ;
/
b a jo
tu accin han
n ac i d o
o s
M a r u t s p o e t a s
de lanzas bri l lantes ,
que actan con
in te -
l i gencia .
2 . T , oh
A g n i , p r i m e r o , A n g i r a s
po r
excelencia ,
poeta ,
de lo s
d ioses rodeas
la s
acciones
( s a -
grad as
de l o s
h o m b r e s ) ;
/
om n i p re s e n te
a
toda
c r iatura ,
sabio , h i jo
d e d o s
m a d r e s ,
que t e
presentas
d e
v a r i a d a s
m a -
n e ras a l h o m b r e .
3. T,
A g n i ,
te
mani fes taste
e n
pr i m e r l u gar
a
Matar i s van ( y ) a
V i v a s v a t ^
por t u
intel i -
gencia. /
C i e l o y t ierra
t e m b l aron
en la eleccin;
acep-
taste
la
carga ; ador aste
a los
g ran d e s ,
o h
V a s u .
C f . p . 313.
El luminoso es un a d i v i n i d a d de l a luz , interpretada
bien co mo e l so l naciente , o e l cie lo luminoso, o s implemente
e l so l .
43
5/19/2018 HIMNOS VEDICOS
22/191
T, oh
A g n i , h i c i s te
a l
c ie lo enro jecer para
e l
hombre ; para
Purravas, el que
b i e n
acta,
au n
mejor actuador eres .
/
C u a n d o
p or la
fuerza
te
l iberas
d e t us
padres ,
a ti
p r i m e r a m e n te
y e n
adelante
a t u e m
plazamiento
te
condujeron .
5. T,
A g n i , e r e s
e l que ) ,
fuer te , aumentas
la
pros
p e r i d a d al que
ofrece
un a l ibacin,
d ios )
d i g n o
d e s e r
alabado.
/
T
eres
e l que)
conoce
la invocacin
vasat
^,
e l
q u e )
otorga
la s
pr incipales fuerzas
d e
la
v i d a ; d e s d e
e l
p r i n c i p i o
lo s
pueblos
te
deseas ganar.
A g n i ,
a l
h o m br e
que
s igue malos cam inos
salvas en la
hora
d e l
reparto sagrado,
oh t
qu e
te
mueves
a lo
le jos .
/
qu e
e n e l
r u i d o
y e n la
batalla peligrosa,
con unos pocos, destruyes
e n l a
refriega
a
un nmero super ior .
7. T
pones
al
morta l
e n l a
inm orta l idad suprem a,
e n
la
gloria
que
c r e ce )
de da en da, /
t ,
que aun
es tando anhelante ,
a
ambas razas
dele i te procuras
y gozo al
sacrificador.
8. T,
A g n i ,
n os
honras
a l
cantor para
e l
logro
d e
los botines , una vez que has s ido alabado. /
Q u e p o d a m o s realizar
con xito el
acto s acrif i
cial)
m e d i a n te
la
obra nueva ; med iante
la
ayuda
d e los
d ioses ,
o h
cielo
y
t ierra,
fa-
vorecednos .
9. T,
A g n i ,
e n
m e d i o
d e t u s )
padres , d ios entre
los dioses,
oh ser
i r repr ochable , eres
u n
dios) a tento . /
E n e l altar.
* Invocacin o llamada ritual.
6. T,
T,
4 4
S el
conservador
de la
v i d a
y e l
protec tor para
e l poeta , t, oh noble d ios , todos lo s b ienes
has sembrado .
1 0 .
T ,
A g n i ,
e l
protector ,
t el
padre eres para
nosotros ,
t el que da la
fuerza v i t a l ; nos
otros
somos tus
p a r i e n te s .
/
A
t i las
r iquezas centupl icadas ,
a t i
m u l t i p li ca
d as
p or m i l van , t ) que
observas
lo s
p r e
ceptos ,
o h
d ios ) l ibre
d e
error .
1 1 . A t i , o h A g n i , fue al p r i m e r se r r ico queh i c i e
r on lo s
dioses para
A y u , a
quien) hic ieron
jefe
d e l a
t r i b u
d e
N a h u s a ;
/
H i c i e r o n
a la oblacin
i n s t r u c to r a
d e l
hombre ,
para ensearle) que el hi jo Ag ni ) nace d e
un
padre
c o m o y o e l
sacr i f icador humano)
^.
1 2 .
T ,
A g n i ,
con t us
p o d e r e s ,
o
d ios , pr o t ege
a
nuestros benefactores
y a
nosotros mis mos ,
oh dios) digno
d e ser
invocado .
/
protector
de los
hijos
d e
nuestra famil ia eres ,
de nuestras vacas ,
t que
proteges v ig i lante -
mente ba jo t u mandato .
13 .
T, oh
A g n i , p a r a
tu
adorador ere s) protector
cercano , para e l i n e r m e c o n cuatro
ojos
t
alumbras
la
l lama
^. /
l que
ofrece
la oblacin
para
la salvacin y p a
ra
la
abundancia ,
d e ese
supl icante
t
aco
ge s
e n t u
p e n s a m i e n to
la s
palabras rituales .
1 4.
T ,
A g n i ,
al que te
o frenda
e l
sacr i f ic io procu
ra s la
r iqueza deseable
e n
alto grado.
/
I n c l uso
d e l
pobre , protector
y
padre
te
deleitas
en
s er ; t
gobiernas
a l
ignorante ,
le
e n s e
as) las
d i r e cc i o n e s ,
t que
eres
e l ms
sabio.
l
pasaje
e s mu y
oscuro
y
ex is ten var ias interpretaciones .
H e mo s pr e f e r i do la de R e n o u .
* E r es encendido .
4 5
5/19/2018 HIMNOS VEDICOS
23/191
15 . T , Ag n i , a l h o m br e qu e te o fr ece pr es en tes lo
pr o teg es c o m o u n a co r a za a ju s ta da en de
r r e d o r . /
Q u i e n p r o p o r c i o n a d u l c e s a l i m e n t o s , q u i e n p r o
c u r a f e l ic ida d en s u mo r a d a y o fr ece e l s a
c r i f i c o
de s er es v iv o s , es e est) en es tr ech a
v e c i n d a d d e l c i e l o .
1 6 .
E s t a
o f e n s a , A g n i , perdnanos , e ste ca m in o qu e
h e m o s h ech o de le jo s . /
A l i a d o , p a d r e , p r o t e c t o r d e l o s q u e h a c e n o f r e n
d a s , a c t i v o i l u m i n a d o r d e l o s h o m b r e s .
1 7 . C o m o M a n u , o h A g n i ,
c o m o
A n g i r a s , o h A n g i r a s ,
c o m o
Y a y a t i e n su re s id e n c ia ,
c o m o
a n tes ,
o h b r i l l a n t e , /
acrcate,
tr a e a l l in a je d iv in o , h a zlo s en ta r s o br e
la
grasa
s a cr i f ic ia l
y
santifcala,
a e l la , qu e
te es qu er ida .
1 8 . P o r e s t e h i m n o , A g n i , q u e te h e m o s o f r ecido ,
fo r t i f ica (n o s ) co n e l po der o co n la s a bi
dura;
/
guanos despus a lo m e j o r ; llvanos a tu ben e
v o len cia co n s is ten te en tes o r o s .
Pe r sona je me nciona do dos ve ce s e n e l Rigve d a, concr e
tame nte aqu c o m o un antiguo sacr i f icador .
4 6
Himno 36 1.36)
1 . A l a c t i v o ( d i o s ) d e m u c h a s t r i b u s a d o r a d o r a s
d e l o s d i o s e s , c o n b i e n p r o n u n c i a d a s p a l a
b r a s m e d i r i j o , /
a
A g n i a l q u e tambin m u c h o s o t r o s s u p l i c a n .
2 . L o s p u e b l o s a A g n i h a n p u e s t o c o m o ( o f r e n d a -
d o r ) c o n s t a n t e m e n t e a c r e c e n t a d o ; q u e r e m o s
h o n r a r t e presentndote o f r en da s . /
T p a r a n o s o tr o s h o y p o n t e e n b u e n a d i s p o s i
cin en lo qu e a lo s pr em io s de la v ict o r ia
s e r e f ier e , o h d io s v er da der o .
3 . A t i men s a jer o te e leg imo s (y ) o fer en te , t , qu e
t o d o
lo sabes. /
T u s l la ma s , cu a n do te h a ces g r a n de ,
c i rc ulan
e n
di fer en tes d ir ec cio n e s ; en e l c ie lo tu s r es
p l a n d o r e s br i l l a n .
4 . L o s d i o se s a t i , V a r u n a , M i t r a , A r y a m a n , j u n
t a m e n t e t e e n c i e n d e n c o m o m e n s a j e r o , a
t i ,
d io s a n tig u o . /
mo r ta l qu e te h a h o n r a do , o h Ag n i , s e g r a
c i as a t i t o d o co n s ig u e .
4 7
5/19/2018 HIMNOS VEDICOS
24/191
.5.
T
e r e s , A g n i ,
e l
o ferente l leno
de
e n ca n t o s ,
seor de la
c a s a , m e n s a je r o
de las
t r ibu s .
/
n t i todos los
decretos salidos
estn
r e u n id o s ,
lo s
qu e l os
d ioses
h a n
hecho ,
6 . E n t i , o h
A g n i ,
el ms
j o v e n
y benf ico ,
toda
ofrenda
es
qu e m a d a .
/
T ,
benvolo
pa r a
c o n
n o s o t r o s , s u p l i ca
a l o s
d io s e s a bu n d a n c ia
de hroes.
7. A l en
v e r d a d
lo s
adoradores
se
a p r o x i m a n ,
a
( A g n i )
qu e
bri lla
p or s
m i s m o .
/
M e d ia n t e o f r e n d a s
el fuego os
h o mbr e s e n c i e n
d e n pa s a n d o
a travs de los
e r r o r e s .
8.
D e s t r u y e n d o
la
r e s i s t e n c ia a t r a v e s a r o n
los dos
m u n d o s
la s
a g u a s ;
u n a
a m p l i a
(extensin)
para su
v i v i e n d a h i c i e r o n .
/
Q u e
e l
ma ch o
est en
K a n v a
po d e r o s o , o f r e
c id o
e n ob lac in ; qu e
r e l in ch e
e l
cabal lo
en la s
luchas
p or l as
v a ca s .
9. Sintate
j u n t o
c o n
( n o s o t r o s ) .
T
eres grande.
A r d e , ( t que
e r e s )
e l
p r in c ipa l in v i t a d o r
d e
lo s
d i o s e s .
/
O h
A g n i
qu e
pa r t i c ipa s
e n e l
a l ime n t o
sacri ficial ,
fe l iz ,
p r o teg e e l t o jo
h u mo h e r m o s o .
1 0 .
A
q u i e n
lo s
d ioses p ara
e l
ho m b r e p u s i e r o n
c o
mo s u pr e mo s a cr i f i ca d o r ,
o h
t r a n s po r t a d o r
de
la s
o f r e n d a s ,
/
a q u i e n K a n v a
y
M e d h y a t i t i ( h i c ie r o n ) c o n
d u ct o r
del botn, a
q u i e n ( h i z o ) V r s a n
^,
a qu ie n h i z o Upa s t u t a
1 A g n i .
^ N o m b r e d e u n a famil ia de canfores-poetas .
^ U no de lo s descendientes de K a n v a , fundador de la famil ia
de lo s K a n
vas.
Ap ar e nte m e nte
e s e l
nom b r e
de un
h om b r e ,
slo
m e n
c ionado do s veces e n e l R i g v e d a , y del que nada sabemos.
^ N o m b r e de un
cantor -poeta.
4 8
1 1 .
A l qu e en c en di c om o fu ego
M e d h y a t i t i
y K a n -
v a ,
p o r
des ignio div ino
/
de
l los
p l a ce r e s
ha n
br i l lado le jos ;
a l
estas
e s t r o f a s ;
a l ,
A g n i ,
( c o n
e l las )
lo
r o bu s
t e ce mo s .
1 2 . Pr o po r c io n a a bu n d a n t e s r iqu e z a s ,
o h
(d ios ) f ie l ,
p u e s
de t i con los
dioses
h a y
a mi s t a d .
/
T la
g lor iosa ba ta l la gobier nas ;
t en c omp as in
d e n o s o t r o s ,
t
eres grande,
1 3 . Po n t e e r g u ido pa r a a yu d a r n o s
a
n o s o t r o s
c o m o
dios Savitar
^ /
R e ct o ( pa r a
s e r )
ganador
de la
ba ta l la , cuando
e n t r a m o s
e n
c o n f l i c t o ,
c o n lo s
i n s t i t u id o
re s de l
s a cr i f i c i o ,
c on l os u n g en t os .
1 4 . E r g u i d o ,
def indenos del
pel igro
c on t u seal lu
m i n o s a ; q u e m a
a t odo
d e mo n io .
/
Po n n o s e r g u id o s pa r a co r r e r , pa r a
v i v i r ; otr
g a n o s
e l
h o n o r e n t r e
lo s
d ioses .
1 5 .
Dispersndolos en
t odas direcciones
c o n u n
a r m a
mort fera ,
ma t a
a l o s
e n e m i g o s ,
o h
d ios
de qui jada abrasadora .
/
qu e es enem i g o
t iuestro ,
e l
h o m b r e
qu e
a f i la
(s u
espada) durante
la s
n o ch e s ,
qu e se
enem i g o n o
logre a poderarse
de
nosotros ,
1 6.
Protgenos ,
A g n i ,
de l as
o fensas ,
de las
in jurias
de l
e n e mig o .
/
Protgenos del
o f e n s o r ,
d e l q u e
de s e a ma t a r
n o s ,
o h
d ios br i l lan te ,
oh e l ms
j o v e n
de
los dioses .
1 7 . A g n i
h a
ga n a d o a bu n d a n c ia
de hroes ,
A g n i
p a ra
K a n v a
( h a
g a n a d o ) bu e n a s u e r t e .
/
A g n i
y
M i t r a
h a n
f a v o r e c id o
a
M e d h y a t i t i , A g n i
ha
f a v o r e c id o
a
U p a s t u t a
e n l a
c o n qu i s t a .
* Cf . p . 256 .
5/19/2018 HIMNOS VEDICOS
25/191
1 8 . M e d i a n t e A g n i a T u r v a s a a Y a d u a Ugrde-
v a
invoc am os desde l e j os . /
Q u e A g n i gue a Navavstv ' , a B r h a d r a t h a
a T u r v i t i
f u e rz a d o m i n a n t e p a r a D a s y u .
1 9 . A t i , A g n i , p u s o M a n u c o m o l u z p a r a l o s h o m
b res q ue son y han de venir . /
T h a s b r i l la d o p a r a
K a n v a ,
o h b i e n n a c i d o , t ,
q ue a l ser grande adoran l as pob l aciones .
2 0 . L o s r a y o s d e A g n i ( s o n ) b r i l l a n t e s , a g r e s i v o s ,
p r o d u c e n e s p a n t o , e s i m p o s i b l e a p r o x i m a r
se a el los . /
A l os poderes des truc t ivos , a l os hec hicer os , a
t o d o
d e m o n i o s i e m p r e c o n s u m e .
' U n
hroe,
que d a nom bre a una d e las cinco tr ibus en
que convencionalm ente ap arece d ivid id a la socied ad vdica.
' O t r o hroe que d a igualme nte nom bre a otra d e las
tribu s .
^ N o m b r e d e u n h o m b r e l e g e n d a r i o . E n e l R i g v e d a slo
ap arece en este p asaje .
^ Ser mtico c o n c e b i d o a v e c e s c o m o d ios , a veces c o m o
d e m o n i o .
Ap arece d os veces en e l Rigved a, y en ambas ocasiones
j u n t o a Navavtsva, s in que sep amos con exa ctitud s i es
u n s i m p l e
epteto
d e l a n t e r i o r o u n a e n t i d a d i n d e p e n d i e n t e .
^ N o m b r e d e u n h o m b r e l e g e n d a r i o , a so c i a d o c o n f r ec u e n c i a
a Y a d u , T u r v a s a , e tc .
5 0
H i m n o 44 1 . 4 4 )
1. O h A g n i , envanos) e l e x c e le n t e d o n r e s p l a n
d e c i e n t e d e l a A u r o r a , o h i n m o r t a l . /
A l
q ue es d e v o t o de l os dioses , t , e l conocedor
de todas l as cosas , llvale hoy l os d ioses
q u e s e l a v a n t a n a l a A u r o r a .
2 .
E r e s
u n m e n s a j e r o b i e n v e n i d o q u e t r a n s p o r t a
la s o f r e n d a s a l o s d i o s e s , o h A g n i , c o n d u c
tor del carro de l os sacr i f icios . /
J u n t o
c o n l o s A s ' v i n \ o c o n l a A u r o r a , a
n o s o t r o s a b u n d a n c i a d e hroes c o n c e d e .
3 . H o y e l e g i m o s c o m o m e n s a j e r o a l b u e n A g n i d e
m u c h o s q u e r i d o , /
(a
A g n i ) q u e t i e n e e l h u m o
c o m o
seal, r e s
p l a n d e c i e n t e d e l u z , q u e e m b e l le c e l a c e
lebracin
r i tua l
en l a perfeccin de l os sa
cri f ic ios .
5 . Y o a t i te
celebrar,
o h i n m o r t a l , a l i m e n t a d o r d e
t o d o s l os seres . /
a. p . 217 .
5 1
5/19/2018 HIMNOS VEDICOS
26/191
O h A g n i , a t i q u e e r es n u e s t r o p r o t e ct o r i n m o r
t a l , o h
partcipe
d e l a l i m e n t o s ac r i f ic ia l ,
a t i e l me jo r d e los o f e re nte s , o h trans
p ortad or d e las o f re n d as .
6.
onvirtete
e n d e c id or d e cosas b ue nas p ara
e l
q ue te inv oca , oh e l ms jo ve n ( d e los
A g n i ) , t q u e h a b l a s p a l a b r a s d u l c e s , q u e
e re s hon rad o c on e xce le nte s s acri f i c io s . /
A l a r g a n d o l a v i d a de P r a s k a n v a
^
p a r a q u e v i v a ,
r i n d e h o m e n a j e a l l i n a j e d i v i n o .
7 . La s tr ib us junta s a t i te e nc ie nd e n, sace rd ote
o m n i s c i e n t e . /
C o n v o c a a l o s d i o s e s p r e v i s o r e s , o h A g n i m u y
i n v o c a d o , i n m e d i a t a m e n t e .
8 . ( C o n v o c a ) a S a v i t a r , a l a A u r o r a , a l o s d o s
A s v i n ,
a A g n i , e n l os p r i m e r o s r e s p l a n d o
r es d e la noch e . /
L o s
K a n v a , e x p r i m i d o r e s d e l S o m a t e e n c i e n d e n
a t i q ue e re s cond uctor d e o f re n d as , oh
( d ios) q ue hace s e f icace s los r i tos .
9 . O h A g n i , t e r e s e l
seor
d e los r i tos , e l me n
saje ro d e las tr ib us . /
C o n v o c a
aqu
hoy a los d iose s q ue se le van tan
c o n l a A u r o r a p a r a l a b e b i d a d e l S o m a , a
los d iose s q ue v e n p or e l so l .
1 0 . O h A g n i , d u r a n t e l a s a n t e r i o r e s A u r o r a s h a s
b ri l l ad o r ico e n luz , b e l lo p ara ser v i st o . /
E r e s
l a ayud a e n las conc e ntra c ione s , e l sace rd ote
e n l o s s a c r i f i c i o s , e r e s ( p a r i e n t e ) d e l h o m
b r e .
^ N o m b r e de u n can tor-poeta a qu ien s e a tribu yen varios
h i m n o s d e l R i g v e d a .
5 2
1 1 . Q u e p o d a m o s c o l o c a r t e
c o m o
o f e re nte d e l sa
cr i f i co
q u e o b s e r v a l o s t i e m p o s r i t u a l e s , /
o h d i o s ,
c o m o
M a n u ,
c o m o
m e n s a j e r o p r e v i s o r ,
gil ,
i n m o r t a l .
1 2 . C u a n d o , g r a n d e c o m o M i t r a , ntimo ( d e los d io
s e s ) , sace rd ote , vas a la e mb ajad a , /
c o m o l a s o l a s r u m o r o s a s d e u n r o b r i l l a n l o s
r a y o s de A g n i .
1 3 . E s c u c h a , o h d i o s d e
odos
a t en t o s , j u n t o c o n
los d iose s cond uctore s d e l sacri f i c io , oh
A g n i . /
Q u e s e s ie n t e n e n e l l u g a r s a c r i f i c i a l M i t r a y
A r y a m a n ^ m a r c h a n d o t e m p r an o h a c i a e l
r i t o .
1 4 . Q u e l o s M a r u t s e s c u c h e n l a a l a b a n z a , e l l o s q u e
t r a e n b u e n o s r e g a l o s , q u e t i e n e n a A g n i
p or le ngua , q ue son ab und ante s e n r i tos . /
Q u e b e b a e l S o m a V a r u n a , p o r t a d o r d e l a l e y ,
j u n t o c o n l o s A s v i n y l a A u r o r a .
Cf . p . 154 .
5 3
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Himno 45 (1-45)
1. T
A g n i
jq u a los
V a s u s
\ los
R u d r a s
^, a
los Adityas
^
sacr i f ica ,
a l
pueb lo n acido
d e M a n u
que
hace aceptable
e l
sacrificio,
qu e
roca con
dones
y
f e l ic idad.
2 . L o s d ioses qu e escuchan benvolos a quien los
adora, oh
A g n i ,
son
v is ibles
fcilmente. /
A ellos,
o h
( A g n i )
d e
rojos caballos,
que t e d e
leitas e n l os cantos , e n nmero d e tre inta
y tres convcalos.
3 .
C o m o P r i y a m e d h a
c o m o
A t r i ^
o h
Ja tavedas,
co mo
V ir pa*, /
co mo A n g i r a s ,
o h
todopode roso, p resta
odos a
la
p legar ia
d e
P r a s k a n v a .
Vasu signi f ica bien material. Se trata de un a divinizacin
que queda convert ida e n un a clase.
C f . pp . 313-314.
C f . pp . 1 5 4 -1 5 5 .
^ No mbr e d e u n poeta-cantor, me ncionad o varias veces, a l
igual que su familia, lo s Pr iyamedhas.
^
No mbr e
d e un
poeta-cantor
qu e da
nombre
a la
familia
d e lo s A t r i s .
No mbr e d e u n angiras (seres semi-mticos), a quien se
han atr ibuido himnos d e l R igveda.
C f . p . 5 2 , nota.
5 4
4 . Los
P r i y a m e d h a s *
qu e
oran grandemente para
su proteccin, han
invocado
/
al que
r ige
lo s
r i tos , Agni , mediante
su
br i l lante
llama.
5 . O h
(dios) regado
con los
dones
de la oblacin,
oh (d ios) r eal , escucha estos cantos
/
mediante
lo s
cuales
lo s
hijos