141
1 | Evaluación socioeconómica de las medidas agroambientales para la conservación de las estepas cerealistas en Aragón INFORME FINAL Equipo de Trabajo: María Loureiro, Universidad de Santiago de Compostela Isabel Bardají, Universidad Politécnica de Madrid Colaboradores: María Alló (USC) y Alfonso Lossada (UPM) Dirección: Eva Iglesias, Universidad Politécnica de Madrid Análisis socioeconómico de las medidas agroambientales para la conservación de aves esteparias

informe ceigram bueno - SEO/BirdLife...1 | Evaluación socioeconómica de las medidas agroambientales para la conservación de las estepas cerealistas en Aragón INFORME FINAL Equipo

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

1 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

INFORME FINAL

Equipo de Trabajo: María Loureiro, Universidad de Santiago de Compostela Isabel Bardají, Universidad Politécnica de Madrid Colaboradores: María Alló (USC) y Alfonso Lossada (UPM) Dirección: Eva Iglesias, Universidad Politécnica de Madrid

Análisis socioeconómico de las medidas

agroambientales para la conservación de

aves esteparias

2 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

ÍNDICE DE CONTENIDOS

ÍNDICE DE CONTENIDOS ......................................................................... 2

ÍNDICE DE CUADROS ............................................................................... 4

ÍNDICE DE FIGURAS ................................................................................ 5

1 INTRODUCCIÓN ................................................................................ 6

2 UN ANÁLISIS COMPARATIVO EN LAS COMUNIDADES AUTÓNOMAS ... 7

2.1 Objetivos y alcance de las medidas......................................................................7

2.2 Ámbito de aplicación..................................................................................... 11

2.3 Duración del contrato: permanencia y flexibilidad ............................................... 13

2.4 Superficie mínima......................................................................................... 13

2.5 Prima y modulación ...................................................................................... 14

2.6 Características y clasificación de requisitos......................................................... 17

3 EVALUACIÓN Y ANÁLISIS DEL IMPACTO ECONÓMICO .....................23

3.1 El marco metodológico .................................................................................. 23

3.2 Análisis de resultados .................................................................................... 32

3.2.1 Escenario base.............................................................................................................33

3.2.2 Escenario de precios altos (+30%)................................................................................37

3.2.3 Impacto en el riesgo o volatilidad de las rentas .............................................................40

4 ANÁLISIS DE LAS PREFERENCIAS DE LOS AGRICULTORES.................43

4.1 Objetivos de la encuesta ................................................................................. 44

4.2 Descripción de la encuesta y datos de estudio ...................................................... 45

3 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

4.2.1 Breve descripción de los aspectos más importantes de la encuesta .................................45

4.2.2 Descripción de los datos empleados en el estudio..........................................................50

a) Explicación de las variables empleadas para explicar la participación de los agricultores en

las medidas.............................................................................................................................51

b) Explicación de las variables empleadas para la modelización de las preferencias de los

agricultores .............................................................................................................................52

4.3 Modelos y resultados..................................................................................... 56

4.3.1 Estudio de la participación en las medidas agroambientales ..........................................56

4.3.2 Modelización de las preferencias de los agricultores hacia los contratos de protección de

aves esteparias propuestos .......................................................................................................59

5 CONCLUSIONES ................................................................................75

BIBLIOGRAFIA........................................................................................79

ANEXOS ……………….……………………………………………………………………..86

4 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

ÍNDICE DE CUADROS

Cuadro 2.1 Medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013.... 8

Cuadro 2.2 Contratos y hectáreas de las medidas agroambientales para aves ............ 9

Cuadro 2.3 Porcentaje de medidas agroambientales para aves sobre las ayudas agroambientales ................................................................................................... 10

Cuadro 2.4 Zonas de medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013............................................................................................................. 12

Cuadro 2.5 Superficie mínima medidas agroambientales de protección de aves esteparias ............................................................................................................. 14

Cuadro 2.6 Prima de medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013............................................................................................................. 16

Cuadro 2.7 Requisitos de medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013............................................................................................................. 19

Cuadro 2.8 Distribución porcentual de la prima en las medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013............................................................ 21

5 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 3.1: Definición de margen contable y margen económico................................. 25

Figura 3.2 Histograma de rendimientos en Zaragoza (kg/Ha)...................................... 30

Figura 3.3: Histograma de renmientos en Bajo Aragón................................................ 31

Figura 3.4: Histograma de rendimientos en Hoya de Huesca ...................................... 31

Figura 3.5 Función de distribución del precio cebada .................................................. 32

Figura 3.6 Rentabilidad media del cultivo de cereal, escenario base........................... 33

Figura 3.7 Rentabilidad media con la Medida 1.1, escenario base. ............................. 34

Figura 3.8 Impacto diferencial en la rentabilidad con la Medida 1.1, escenario base .. 35

Figura 3.9 Rentabilidad media con la Medida 1.8, escenario base .............................. 36

Figura 3.10 Impacto diferencial en la rentabilidad con la Medida 1.8, escenario base37

Figura 3.11 Rentabilidad media del cultivo de cereal, escenario de precio alto ........... 37

Figura 3.12 Rentabilidad con la medida 1.1, escenario precio alto .............................. 38

Figura 3.13 Impacto de la rentabilidad con la Medida 1.1, escenario precio alto ......... 38

Figura 3.14 Impacto en la rentabilidad de la medida 1.8, escenario de precio alto...... 39

Figura 3.15 Impacto de la Medida 1.1 en el riesgo de la explotación para la Comarca de Zaragoza.......................................................................................................... 40

Figura 3.16 Impacto de la Medida 1.1 en el riesgo de la explotación para la comarca de Bajo Aragón .......................................................................................................... 41

Figura 3.17 Impacto de la Medida 1.1 en el riesgo de la explotación para la Comarca Hoya de Huesca ................................................................................................... 42

6 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

1 INTRODUCCIÓN

En el marco del contrato de colaboración entre la Sociedad Española de Ornitología SEO/Birdlife y el CEIGRAM, centro mixto de I+D de la Universidad Politécnica de Madrid, se presenta el informe final del trabajo “Análisis socioeconómico de las actuales medidas agroambientales para la conservación de aves esteparias”

En dicho contrato se establecen como objetivos:

- Evaluar el efecto de las medidas agroambientales para la conservación de los hábitats esteparios en la rentabilidad de las explotaciones

- Analizar los factores que influyen en la decisión de los agricultores de participar en el programa

Este informe final es continuación del Informe de Seguimiento entregado en Marzo de 2012, donde se presentó un avance de estado sobre las actividades desarrolladas, entre las que se incluían: (i) Revisión bibliográfica resumiendo el estado del conocimiento en lo relativo a la adopción de estas medidas, la evaluación de efectos de las políticas agroambientales y el análisis de la problemática que plantea su diseño; (ii) Búsqueda, selección y gestión de datos; (iii) Caracterización y análisis de la zona de estudio; (iv) Trabajo preliminar de campo con el diseño y realización de una encuesta a expertos con el objetivo de caracterizar la problemática e identificar hipótesis de trabajo; (v) Primera fase del diseño de la encuesta a agricultores y contrastación en grupo de discusión de agricultores; y (vi) diagnóstico preliminar

El Informe final que ahora se presenta está estructurado en varias secciones. En la segunda sección, se establece un análisis comparativo del diseño y aplicación de las medidas agroambientales en las Comunidades Autónomas de Aragón, Castilla La Mancha, Castilla y León, Cataluña y Extremadura. En las siguientes secciones se aborda como estudio de caso la Comunidad Autónoma de Aragón. En la tercera sección, se presenta el marco metodológico para evaluar el impacto de las medidas relativas a las aves esteparias en la rentabilidad de las explotaciones y se analizan los principales resultados. En la cuarta sección, se presenta una descripción de la encuesta y de los datos empleados. Asimismo, se muestran los modelos econométricos y se discuten los resultados obtenidos. Finalmente, en la quinta sección, se establecen las principales conclusiones del trabajo.

7 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

2 UN ANÁLISIS COMPARATIVO EN LAS COMUNIDADES

AUTÓNOMAS

2.1 Objetivos y alcance de las medidas

En el marco de sus respectivos programas de desarrollo rural, son varias las comunidades autónomas que han incluido medidas agroambientales orientadas a la protección de aves esteparias. Estas medidas persiguen revalorizar las áreas de cultivo de secano, preferentemente dentro de las Zonas de Especial Protección para las Aves (ZEPA), con técnicas agronómicas que favorezcan el mantenimiento o incremento de la biodiversidad, del paisaje y del suelo.

España, como país de la Unión Europea con mayor importancia para las aves ligadas a entornos esteparios y agrícolas, se enfrenta a un importante reto de conservación ambiental. Se ha señalado que al menos un 60% de las distintas especies de aves esteparias se encuentra amenazada, lo que convierte a las aves esteparias en el grupo con mayor cantidad de especies amenazadas de cualquier otra comunidad ornitológica europea (Junta de Andalucía, 2012).

En el Cuadro 2.1 se recogen 12 medidas orientadas a conservar y fomentar los hábitats esteparios que han sido incluidas en el Programa de Desarrollo Rural para el periodo 2007-2013 en distintas comunidades autónomas (Aragón, Castilla y León, Castilla La Mancha, Cataluña y Extremadura). Es importante destacar la importancia de estas medidas en el conjunto del territorio analizado. Todas las comunidades, con la excepción de Extremadura y Cataluña, han incluído más de una medida, siendo Aragón la que presenta un mayor número de medidas. En el caso de Cataluña, la medida denominada Mejora de los hábitats esteparios de la Llanura agrícola integra dos submedidas que son las que se muestran en el cuadro.

Si bien las medidas son diversas, se pueden distinguir dos enfoques. Por un lado, algunas medidas están orientadas al conjunto de la rotación de cultivos de la explotación, como por ejemplo la medida relativa a los agro-sistemas extensivos de secano en Castilla La Mancha, mientras que otras medidas están orientadas a un determinado cultivo, ya sea cereales, leguminosas o girasol. En el caso de Aragón, están presentes los dos enfoques: la medida 1.3 tiene un enfoque holístico y un área de aplicación muy concreta ligada a la Reserva Natural de Gallocanta mientras que el resto de las medidas corresponden al segundo enfoque, dejando al agricultor mayor flexibilidad para decidir los cultivos de la rotación.

8 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Cuadro 2.1 Medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013

CCAA Código 214 Medidas

1.3 Generación de alimento para la avifauna en determinados agrosistemas

1.2 Cultivo de la esparceta para el mantenimiento de la fauna esteparia

1.1 Mantenimiento del rastrojo

Aragón

1.8 Generación de corredores biológicos

1 Agrosistemas extensivos de secano Castilla La Mancha

14 Prácticas agroambientales en el cultivo de girasol de secano

2 Agroecosistemas extensivos de secano

10 Cultivo de ecotipo alfalfa de secano “Tierra Campos” Castilla y León

9 Cultivo de girasol en secano en zonas Red Natura 2000

Gestión de cereales de ciclo largo Cataluña

6

Gestión de cubiertas en barbechos

Extremadura 8 Sistemas agrarios de especial interés para la protección de las Aves Esteparias en ZEPA y/o LIC

Fuente: SEO Birdlife, 2011

Los datos que se presentan en el Cuadro 2.2 permiten comparar los objetivos marcados para cada una de las medidas, en términos de número de contratos o potenciales beneficiarios y el número de hectáreas que se pretende alcanzar.

En el caso de Castilla y León, el Programa de Desarrollo Rural sólo muestra información para el conjunto global de las medidas agroambientales; de esta manera, no se puede entrar en detalle del objetivo de cada medida pero se puede tener una visión del conjunto.

En el resto de Comunidades se aprecian diferencias significativas en la importancia de estas medidas. Sobresale Castilla La Mancha con un objetivo de participación que asciende a 425.000 hectáreas para las medidas relativas a las aves esteparias; mientras que tanto en Extremadura como en Cataluña el objetivo es alcanzar 10.000 hectáreas. Por otro lado, el caso de Aragón supone un caso intermedio con un objetivo de 123.000 hectáreas. En número de beneficiarios o contratos, el objetivo de Aragón se cifra en torno a los 3.000 mientras que en Castilla La Mancha asciende a 10.000

9 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

contratos. En Extremadura y Cataluña, el número de beneficiarios está en consonancia con la superficie y es significativamente inferior.

Cuadro 2.2 Contratos y hectáreas de las medidas agroambientales para aves

Medidas Concepto Nº

contratos Hectáreas

214.1 Agrosistemas extensivos de secano 6.000 300.000

Castilla La Mancha

214.14 Prácticas agroambientales en el cultivo

de girasol de secano 4.000 125.000

Extremadura 214.8 Sistemas agrarios de especial interés

para la protección de las aves esteparias en ZEPAS y/o LICS

400 10.000

Gestión agrícola de cereales de ciclo largo

Cataluña 214.06

Gestión agrícola de los barbechos con cubierta herbácea

800 10.000

214.1 Agricultura ecológica

214.2 Agroecosistemas extensivos de secano

214.3 Mantenimiento de razas autóctonas

puras en peligro de extinción

214.4 Producción integrada

214.5 Ganadería ecológica

Castilla y León

214.6 Apicultura para la mejora de la

biodiversidad

21.990 909.340

10 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

214.7 Conservación de márgenes en parcelas agrícolas: setos vivos y muros de piedra

214.8

Gestión sostenible de superficies forrajeras pastables y apoyo a los sistemas tradicionales de pastoreo

trashumante

214.9 Cultivo de girasol de secano en zonas

Red Natura 2000

214.10 Cultivo del ecotipo de alfalfa de secano

“Tierra de Campos”

1.1 Mantenimiento rastrojo 1.400 35.000

1.2 Cultivo de Esparceta para el

mantenimiento de la fauna esteparia 1.000 8.000

1.3 Generación de Alimento avifauna 930 30.000

Aragón

1.8 Generación de Corredores biológicos entre la Red Natura 2000 y zonas con

presencia de fauna 1.565 50.000

Fuente: Programa de Desarrollo Rural 2007-2013

En el Cuadro 2.3 se muestra para aquellas Comunidades Autónomas de las que se disponían datos, el porcentaje del presupuesto de las medidas destinadas a la protección de aves esteparias dentro del conjunto de las medidas agroambientales. Se ha estimado el gasto total en euros que se espera destinar a las medidas agroambientales relativas a la protección de aves esteparias respecto al presupuesto total de las medidas agroambientales para cada una de las comunidades. Los resultados muestran que es en Aragón donde la importancia relativa de estas medidas es superior; mientras que es Extremadura la Comunidad que menor parte de su presupuesto dedica a la protección de las aves esteparias.

Cuadro 2.3 Porcentaje de medidas agroambientales para aves sobre las ayudas agroambientales

11 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

CCAA Medidas %

Extremadura Sistemas agrarios de especial interés para la protección de las Aves Esteparias 5,75%

Agrosistemas extensivos de secano Castilla La Mancha Cultivo de girasol de secano

14,94%

Generación alimento avifauna

Cultivo de esparceta en rotación

Mantenimiento del rastrojo

Aragón

Generación de corredores biológicos

17,46%

Fuente: Programa de Desarrollo Rural 2007-2013, elaboración propia.

2.2 Ámbito de aplicación

Se han encontrado distintos enfoques en los criterios de zonificación que emplean las Comunidades Autónomas para implementar las medidas relativas a las aves esteparias.

Se ha de tener en cuenta que no en todas las zonas pueden los agricultores acogerse a estas medidas. La zonificación que posibilita el acogimiento de las medidas está ligada a los diferentes ecosistemas de la región pero también depende de los criterios que se definen en el marco de la propia Comunidad.

Dependiendo de la medida y de la región, la selección de las zonas de aplicación es resultado de la localización específica de estos ecosistemas, así como de los rendimientos del cultivo, índices de barbecho, si se encuentran o no dentro de la Red Natura 2000, etc.

En el Cuadro 2.4 pueden contemplarse los diferentes criterios de aplicación de las medidas. Si observamos la zonificación, podemos agruparlas en base a tres criterios. Por un lado, las que tienen un criterio ambiental y se aplican únicamente en explotaciones localizadas en la Red Natura 2000 como las medidas relativas al cultivo de alfalfa de secano, el mantenimiento del rastrojo, el girasol de secano en rotación,

12 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

entre otras; por otro lado, están las medidas que también incorporan un criterio agrario en los que se tienen en cuenta los rendimientos de la zona; por último, están las medidas que se aplican con carácter horizontal y no exigen ningún criterio ambiental dentro de la comunidad, como sucede en Castilla la Mancha, si bien de acuerdo con las metas fijadas en esta Comunidad se pretende alcanzar al menos un 60% de la superficie beneficiaria en zonas Natura 2000.

Cuadro 2.4 Zonas de medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013

CCAA Medida Zonas

Generación alimento avifauna Natura 2000*

Cultivo de esparceta en rotación Rendimiento ≥ 2.000 Kg/ha

Mantenimiento del rastrojo Natura 2000 Aragón

Generación de corredores biológicos

Rendimiento ≤ 2.500 Kg/ha

Otros criterios agrarios (ciertos regadíos)

Natura 2000

Agrosistemas extensivos de secano Castilla La Mancha

Cultivo de girasol de secano Todo el territorio

Agroecosistemas extensivos de secano

Rendimiento ≥ 2.000 Kg/ha

Cultivo alfalfa secano “Tierra Campos” Municipios de Reserva Natural de las

Lagunas de Villafáfila y ZEPA

Castilla y León

Girasol de secano en rotación Natura 2000

Gestión de cereales de ciclo largo Natura 2000* Cataluña

Gestión de cubiertas en barbechos Natura 2000*

Extremadura Sistemas agrarios de especial interés

para la protección de las Aves Esteparias

Natura 2000

*solo algunas zonas específicas de la Red Natura 2000 Fuente: Programas de Desarrollo Rural 2007-2013. Elaboración propia.

Por último, es interesante observar que en determinadas regiones, el agricultor puede combinar varias medidas compatibles en la misma explotación; es el caso de las medidas de mantenimiento de rastrojo y de generación de corredores biológicos en Aragón.

13 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

2.3 Duración del contrato: permanencia y flexibilidad

La duración del contrato de estas medidas sirve para crear un compromiso por parte del propietario de la explotación de cumplir con los objetivos agroambientales de cada medida. La duración del contrato es de 5 años, con posibilidad de extender el contrato hasta 7 años, para garantizar que los objetivos ambientales se alcanzan. Independientemente de los cambios en la situación de los mercados y de las circunstancias climáticas, el incumplimiento de los tiempos de permanencia puede suponer la pérdida de pagos desde el inicio. Por otro lado, la duración del contrato también puede plantear problemas e introducir cierta rigidez en el mercado de arrendamiento de tierra.

Una característica importante del contrato en la que existen diferencias es la flexibilidad que permiten las distintas Comunidades autónomas para poder variar cada año la superficie de acogida. Por ejemplo, en las medidas de Castilla y León, se admiten distintas variaciones de superficie en función de las medidas. En la medida de “Agroecosistemas extensivos de secano”, se admitirán un aumento de hasta 2 hectáreas y decremento de hasta el 10% de la superficie. De igual manera, en la medida “Cultivo de girasol en secano en zonas de Red Natura 2000” la variación permitida máxima será del 25%, ya sea en incremento o disminución. Por último en la medida “Cultivo de ecotipo alfalfa de secano “Tierra Campos”” se tolera una variación del 10% de la superficie. En la Comunidad de Aragón, se ofrece mayor flexibilidad en la superficie acogida siempre que la reducción de superficie no se realice de forma permanente.

2.4 Superficie mínima

La posibilidad de acogerse a las medidas agroambientales está condicionada por una extensión mínima de aplicación, esta extensión es variable según la medida. En el Cuadro 2.5 se han representado las superficies mínimas de cada medida, estas oscilan desde una hectárea hasta cinco.

En Cataluña, cuando se refiere a la medida de “Gestión agrícola de cereales de ciclo largo” se observan dos superficies mínimas, esto se debe a la distinción entre secanos orientales y secanos occidentales, para los que se aplican superficies mínimas de 2 y 4 hectáreas respectivamente.

14 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Cuadro 2.5 Superficie mínima medidas agroambientales de protección de aves esteparias

CCAA Medida Superficie mínima

Cultivo de alfalfa de secano 1 ha

Cultivo de esparceta en rotación 2 ha

Mantenimiento del rastrojo 5 ha Aragón

Generación de corredores biológicos 1 ha

Agrosistemas extensivos de secano Castilla La Mancha

Cultivo de girasol de secano 2 ha

Agroecosistemas extensivos de secano -

Cultivo alfalfa secano “Tierra Campos” 1 ha Castilla y León

Girasol de secano en rotación -

Gestión de cereales de ciclo largo 2 ha y 4ha Cataluña

Gestión de cubiertas en barbechos 1 ha

Extremadura Sistemas agrarios de especial interés para la protección de las Aves Esteparias

3 ha

Fuente: Programas de Desarrollo Rural. 2007-2013. Elaboración propia

Por otro lado, en la medida relativa a la alfalfa en la Comunidad de Castilla y León se establece una superficie máxima del 15% de la superficie de la explotación. Análogamente existe una superficie máxima del 25% de la explotación (o 50 hectáreas) en la medida 1.2 relativa al cultivo de esparceta en Aragón. Si bien no se han encontrado criterios máximos de superficie en el resto de las medidas y regiones, si existe un criterio de modulación que afecta a la prima que se percibe por hectárea y que se analizará en el siguiente epígrafe.

2.5 Prima y modulación

La prima ligada al contrato debe compensar al agricultor por los compromisos ambientales que suscribe, de forma que el contrato en su conjunto sea percibido de forma positiva y los agricultores tengan un incentivo a participar de forma voluntaria en el mismo. La justificación de la prima valora, en euros por hectárea, los costes medios derivados de cumplir con las exigencias de cada medida. El cálculo de estos costes se

15 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

basa en “parámetros y valores medios”, ya sea en referencia a precios, rendimiento, u otros parámetros. Sin embargo, la valoración que conlleva la introducción de estas prácticas agrarias es complejo. En muchos casos, es difícil reflejar en un valor medio los diferentes costes que afrontan las explotaciones de acuerdo con su estructura, tamaño, productividad o las diferentes condiciones de precio o clima que condicionan los resultados económicos de una misma explotación.

En general, las primas son variables dependiendo de las distintas comunidades y de las medidas que se adopten. Como se observa en el Cuadro 2.6, las ayudas oscilan desde los 60 euros por hectárea hasta los 300, como el caso de la medida de “Cultivo del ecotipo de alfalfa de secano Tierra de Campos” de Castilla y León.

A la hora de comparar la cuantía de las primas en las diferentes comunidades, es importante tener en cuenta que se establecen distintos criterios de modulación, tal y como se observa en el cuadro siguiente.

La modulación se refiere a la reducción de la prima por hectárea que recibe el agricultor cuando se superan determinados umbrales de superficie acogida. Por lo tanto, en este caso, las explotaciones que participan con superficie superior al umbral recibirían una compensación menor en aquellas hectáreas que exceden el umbral.

Los umbrales y los porcentajes de reducción varían según la comunidad autónoma. En el caso de Aragón los umbrales varían entre medidas e incluso según la zona de aplicación dentro de una misma medida.

Se observan diferencias importantes entre las comunidades autónomas. Castilla y León, y en menor medida Extremadura, establecen umbrales significativamente más altos que el resto de las comunidades autónomas. Por ejemplo una explotación que participase con 90 has en Castilla León recibiría el 100% de la prima mientras que en Castilla La Mancha entraría en los tramos de reducción, recibiendo de media una prima equivalente al 52%.

Aragón es la única comunidad autónoma en la que también se utilizan en la modulación criterios sociales, aplicando umbrales de superficie s superiores para las explotaciones prioritarias.

En otros casos, se usan también criterios ambientales para cuantificar la prima; este es el caso de la medida relativa a “agro-sistemas extensivos de secano” en Castilla Mancha donde la prima es un 20% superior para las explotaciones situadas en zona ZEPA.

16 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Cuadro 2.6 Prima de medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013

CCAA Medida Prima (€/ha)

Tamaño explotación

Modulación por tamaño(€/ha)

Extremadura Sistemas agrarios de especial interés

para la protección de las aves esteparias

101,6

<60 ha

60-120 ha

>120 ha

100%

60%

30%

Agroecosistemas extensivos de secano

65

Cultivo alfalfa secano “Tierra Campos”

300 Castilla y León

Girasol de secano en rotación 60

<90 ha

90-180 ha

>180 ha

100%

60%

30%

Agrosistemas extensivos de secano 65 Castilla La Mancha

Cultivo de girasol de secano 60

<20 ha

20-40 ha

>40 ha

100%

60%

30%

Gestión de cereales de ciclo largo 120

Cataluña Gestión de cubiertas en barbechos 156

≤ 20 ha.

20ha - 40ha.

> 40 ha.

100%

75%

50%

Generación alimento avifauna(**) 95 ≤ 60 ha

> 60 ha

100%

90%

Cultivo de esparceta en rotación 82

≤ 15 ha

15- 30 ha

30-45 ha

100%

60%

30%

Mantenimiento del rastrojo 60

≤ 40 ha

40-80 ha

80-120 ha

100%

60%

30%

Aragón(*)

Generación de corredores biológicos(**)

90 - 120

≤ 40 ha

40-80 ha

> 80 ha

100%

54 – 72

(*) incluye umbrales y porcentajes superiores para las explotaciones prioritarias. Los datos que se reflejan corresponden a explotaciones no prioritarias. (**) especifican umbrales y porcentajes inferiores para ciertas zonas Fuente: Programas de Desarrollo Rural. 2007-2013. Elaboración propia.

17 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

2.6 Características y clasificación de requisitos

Las medidas agroambientales para la protección de aves esteparias presentan una serie de requisitos para fomentar prácticas favorables para la conservación de sus hábitats e invertir las tendencias negativas detectadas en la evolución de las poblaciones de estas aves. Los principales requisitos están relacionados con los calendarios de recolección y/o laboreo, el manejo de rastrojos, la rotación de cultivos en la alternativa de la explotación, la aplicación de productos fitosanitarios, el mantenimiento de franjas, islas o linderos, entre otros. Los principales requisitos de las medidas de Castilla y León, Castilla La Mancha, Cataluña, Extremadura y Aragón han sido recopilados y clasificados en el Cuadro 2.7.

Este cuadro pone de manifiesto las similitudes y diferencias que existen en los compromisos de las diferentes medidas. En relación a las restricciones de calendario, hay que destacar que todas las comunidades autónomas analizadas incorporan limitaciones en las fechas de recolección del cereal y/o establecen calendarios para el mantenimiento del rastrojo, si bien las fechas varían en función de la medida, la comunidad autónoma e incluso de la zona de aplicación.

En otros aspectos se observan diferencias significativas; las comunidades de Castilla León y Castilla la Mancha incorporan compromisos relativos a la rotación de cultivo e introducción de leguminosa en la explotación, mientras que las medidas en Cataluña y Extremadura no contemplan esta última medida.

Finalmente cabe destacar, que todas las regiones incluyen compromisos de “no aprovechamiento” relacionados bien con la creación de linderos e islas, o bien con limitaciones en aprovechamientos de pastoreo o siega para el caso de la alfalfa. Este tipo de compromisos impone un coste que será más importante para aquellas explotaciones más productivas.

18 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Medida Comienzo de

recolección del cereal

requisitos de leguminosa

requisitos de cereal

Requisistos Fitosanitarios

Requisistos Rastrojos

Requisistos Linderos e

islas

Requisistos dosis de siembra

requisitos extra

“Agroecosistemas extensivos de secano”

Entre 5 y 25 Julio

Mínimo 15% a leguminosas o proteaginosas

Mínimo 10% cereal de ciclo largo

No productos fitosanitarios

que dañen a las aves esteparias

- 3% superficie Incremento de las dosis de siembra

-

Cultivo de girasol de secano en zonas Red

Natura 2000 - - -

No escarda química ni

abonos químicos

Enterrar rastrojo de

cereal precedente

Mantener linderos

Dosis > 3,25 Kg/ha girasol

secano

Triturar cañotes del girasol y extenderlos por

el suelo

Castilla y León

Cultivo del ecotipo de alfalfa de secano “Tierra

de Campos” 1 Julio

Máximo dos cortes/año y sin siega nocturna

- - - No cosecha del 5% de

alfalfa -

Agrosistemas extensivos de secano

Entre 10 Junio y 15 Julio

Mínimo 15% de leguminosas

Mínimo 10% cereales de ciclo largo

-

Mantener rastrojos

hasta 31 de enero

3% de superficie sin

cultivar

Incremento 20 kg/ha dosis de siembra

-

Castilla La Mancha Prácticas

agroambientales en el cultivo de girasol de

secano

- - - Supresión

ciertos productos

- - Incremento

en 0,75 kg/ha

Picar el residuo del cultivo anterior y enterrar el cereal

1 Julio en cereales

-

Extremadura

Sistemas agrarios de especial interés para la protección de las aves esteparias en ZEPAS

y/o LICS

1 Agosto en leguminosas

-

Semillas sin productos

fitosanitarios -

Rodales alrededor de nidos (25 m²) No cosecha

10% superficie cultivada

-

Labores agrícolas de marzo a agosto, Altura >

25 cm Disminución carga

ganadera bovina y ovina

Cataluña Gestión agrícola de

cereales de ciclo largo

15 Junio secanos

occidentales

-

-

Semillas sin fitosanitarios Tratamientos máximos: 1

Mantener rastrojos

hasta el 1 de septiembre

Dejar banda sin sembrar de 9 metros de anchura

- Dejar un mínimo de 20 cm de altura de rastrojo y prohíbe pastoreo de

rastrojos y bandas

19 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Cuadro 2.7 Requisitos de medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013. Fuente : PDR Castilla La Mancha 2007-2013; PDR Extremadura 2007-2013; PDR Cataluña 2007-2013; PDR Castilla y León 2007-2013; Boletín Oficial de Castilla y León; Núm 149, 4 agosto 2010; Boletín Oficial de Castilla La Mancha, Núm 40, 26 febrero 2006; PDR Aragón 2007-2013;Elaboración propia

22 Junio secanos

orientales

máximos: 1 insecticida en 5

años, y 2 de herbicida año

septiembre de anchura del 15 de abril al 30

junio

rastrojos y bandas

> 5% Barbechos con cubierta herbácea secanos orientales

Gestión agrícola de los barbechos con cubierta

herbácea - - -

No herbicidas, fertilizantes, y

pesticidas - - -

> 20% Barbechos con cubierta herbácea

secanos occidentales

Mantenimiento rastrojo - - -

No fitosanitarios en periodo de no

cultivo

Dejar la paja al menos en el 50% de superficie

- - No laboreo de los

barbechos del 1 de abril al 15 de agosto

Cultivo de Esparceta para el mantenimiento de la fauna esteparia

1 Julio Única siega - - - - - Desde el 1 de mayo al 1 de julio no pastoreo, ni

aprovechamiento

Generación de Alimento avifauna (Laguna de Gallocanta y otras

zonas)

-

2%(1.3.1), 5%(1.3.2)y

11%(1.3.3) de cultivos de leguminosa

plurianuales en secano o girasol

1%(1.3.1), 2%(1.3.2 y 1.3.3) de

cultivos de cereal del 20 de enero al 15 de marzo

- - -

4%(1.3.1), 6%(1.3.2 y 1.3.3) de

semillado de leguminosas plurianuales

-

Aragón

Generación de Corredores biológicos

- no laboreo desde abril hasta julio

- - - - - Mantener la cubierta

vegetal

20 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Así pues, la participación en las medidas agroambientales implica para el agricultor cumplir determinados requisitos que repercuten económicamente en su explotación. Desde una perspectiva económica, el coste que se deriva de estos compromisos puede clasificarse en tres categorías: i) lucro cesante, ii) costes adicionales y iii) costes de transacción.

El lucro cesante se refiere a la disminución de ingresos que supone la reducción de producción ya sea por la aplicación de nuevos calendarios, reducción de superficie de cultivo, limitaciones en los aprovechamientos ganaderos, etc.

Los costes adicionales incluirían los incrementos de los costes directos como las sustituciones de fitosanitarios, los trabajos mecánicos para pases de arado, semillado de leguminosas en el barbecho, etc.

Finalmente los costes de transacción principalmente hacen referencia a la elaboración del plan de explotación y mantenimiento de un cuaderno de campo u otros costes de gestión.

Como referencia se han tomado los cálculos de costes para la justificación de la prima que acompañan los respectivos Programas de Desarrollo Rural de las regiones objeto de estudio, clasificando estos costes en las categorías anteriormente descritas. En el Cuadro 2.8, se presenta el porcentaje que supone cada uno de estos grupos en cada medida.

En términos cuantitativos, hay que destacar que los principales costes que se derivan de cumplir con las medidas en las distintas regiones son los asociados al lucro cesante o pérdida de ingresos. Este es especialmente el caso de las tres primeras medidas en Aragón.

Cabe suponer que si el territorio es heterogéneo la productividad puede ser un factor decisivo en la decisión de participar y, lógicamente serán las explotaciones con rendimientos inferiores las que tengan un mayor incentivo a participar. Por el contrario, si el territorio es homogéneo no habrá diferencias significativas de productividad entre explotaciones y el impacto de la medida en la rentabilidad será similar entre explotaciones.

21 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Cuadro 2.8 Distribución porcentual de la prima en las medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013

CCAA medida Lucro Cesante (%)

Costes Adicionales

(%)

Costes de transacción

(%)

Extremadura

Sistemas agrarios de especial interés para la protección de las Aves

Esteparias

74% 20% 6%

Agroecosistemas extensivos de secano

(con leguminosa)

62% 35%

9% 49%

29% 16%

Cultivo alfalfa secano “Tierra Campos”

97% 0% 3% Castilla y León

Girasol de secano en rotación

20% 64% 17%

Agrosistemas extensivos de secano

(con leguminosa)

76% (43%)

9% (48%)

15% (9%) Castilla La

Mancha Cultivo de girasol de

secano 0% 83% 17%

Gestión de cereales de ciclo largo

45% 50% 5%

Cataluña Gestión de cubiertas en

barbechos 96% 0% 4%

Alimento avifauna 92% 8% 0%

Cultivo de esparceta en rotación

100% 0% 0%

Mantenimiento del rastrojo 100% 0% 0% Aragón

Generación de corredores biológicos

(en las 3 submedidas)

39% 46% 54%

61% 54% 46%

0%

Fuente: Programas de Desarrollo Rural 2007-2013. Elaboración propia.

Por otro lado, hay que destacar que en un contexto de alta variabilidad climática el cumplimiento de determinados requisitos puede variar mucho de unos años a otros. Estas diferencias pueden manifestarse de diversas maneras. En años de climatología benigna, y buenos rendimientos las limitaciones de aprovechamiento serán más costosas para el agricultor. A este respecto es importante hacer notar que la variabilidad climática puede traducirse en oscilaciones de rendimientos que llegan a suponer diferencias de más del

22 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

triple entre unos años y otros (Gobierno de Aragón, 2010)

Asimismo, el compromiso de respetar un determinado calendario de recolección puede no suponer costes importantes la mayor parte de los años pero puede sin embargo imponer fuertes costes en años en los que por circunstancias climáticas se adelante el estado de madurez del cultivo.

Es más, no solo la productividad, sino también la evolución de los mercados agrarios y de los precios podrían tener una repercusión significativa en el lucro cesante y, por tanto, en el impacto que estas medidas tienen en la rentabilidad de la explotaciones y en el grado de acogida.

Los compromisos relacionados con los costes adicionales representan, en términos cuantitativos, un porcentaje significativamente inferior excepto en las medidas relativas al cultivo de girasol y pueden no presentar tanta variabilidad como los anteriores. Finalmente los costes de transacción tienen mayor relevancia en las dos comunidades de Castilla que en Aragón y Cataluña.

23 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

3 EVALUACIÓN Y ANÁLISIS DEL IMPACTO ECONÓMICO

3.1 El marco metodológico

En este epígrafe se presentan los modelos económico para evaluar el impacto de las medidas agroambientales para la protección de las aves esteparias sobre la rentabilidad y sobre el riesgo económico que afronta el agricultor.

El análisis económico se centra en Aragón como zona de estudio. En particular, se consideran la medida 1.1. relativa al mantenimiento del rastrojo y la medida 1.8 relativa a la generación de corredores biológicos incluidas en el PDR 2007-2013 de la Comunidad de Aragón. El análisis se lleva a cabo en una selección de comarcas agrarias.

En primer lugar se presenta el modelo económico determinista que permite evaluar el impacto de las medidas en la rentabilidad media bajo dos escenarios de precios. En segundo lugar, se presenta un modelo estocástico que permita evaluar el impacto de las medidas en el riesgo económico que afronta la explotación.

La decisión de suscribir el contrato agroambiental supone el cumplimiento de unos compromisos y en compensación el agricultor recibe una prima por hectárea acogida a la medida. Los costes que se derivan del cumplimiento de los compromisos han sido clasificados en 3 categorías (i) lucro cesante, (ii) costes adicionales y (iii) costes de transacción.

Como se ha puesto de manifiesto en la sección anterior, los costes relacionados con el lucro cesante son los más importantes y, por tanto, el impacto de la medida en la rentabilidad de la explotación va a depender de la productividad de la misma. Asimismo, las encuestas realizadas a los expertos en Aragón han permitido identificar la productividad de la explotación como uno de los factores importantes en la decisión de participar en las medidas.

Por tanto, se aplica el modelo a nivel de comarca con objeto de captar las diferencias de rendimientos de las distintas zonas e identificar patrones espaciales en relación a la acogida en las medidas y al impacto que estas tienen en el territorio. Se ha realizado una selección de comarcas agrarias de acuerdo con la información disponible.

Datos y fuentes estadísticas

Para construir el modelo se han utilizado distintas fuentes de datos relativas a rendimientos, costes y precios (Gobierno Aragón, INE, MARM y MINETUR, varios años). Los principales datos utilizados para construir y calibrar los modelos se presentan en el anejo. Se presenta

24 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

también una estadística descriptiva de los rendimientos y costes.

El Sistema de Gestión de Explotaciones Agrarias (MARM, 2009) es la única base de datos disponible que cuenta con información detallada en Aragón sobre la contabilidad de las explotaciones. Esta base de datos presenta información de costes por cultivo de acuerdo con el desglose que se presenta en la siguiente tabla:

Tabla 3-1: Estructura de costes de cultivo 1. COSTES DIRECTOS Plantas Fertilizantes Productos Fitosanitarios Otros Suministros 2.MAQUINARIA Trabajos contratados Carburantes y lubricantes Reparaciones y repuestos 3.MANO DE OBRA ASALARIADA 4 COSTES INDIRECTOS PAGADOS Cargas sociales Seguros de capitales propios Intereses y gastos financieros Canon de arrendamiento Contribuciones e impuestos Conservación de edificios y mejoras Otros gastos generales 5.AMORTIZACIONES 6. OTROS COSTES INDIRECTOS Renta de la tierra Intereses de otros capitales propios Mano de obra familiar

Fuente: MARM, 2009

Se han seleccionado dentro de la muestra, las 60 explotaciones con cultivo de cebada en secano. Este cultivo se ha tomado como representativo del cereal de secano. Por otro lado, se han recopilado también los datos disponibles sobre el cultivo de alfalfa o esparceta en secano; en este caso se han encontrado solo tres explotaciones en la muestra que incluían este cultivo. La distribución de las explotaciones de la muestra en el territorio de Aragón se refleja en el siguiente cuadro:

Tabla 3-2: Distribución de explotaciones de la muestra Número 

PROVINCIA  COMARCA Explotaciones 

Jacetania  2201 ‐ Sobrarbe  2202 1 Ribagorza  2203 6 Hoya de Huesca  2204 8 Somontano  2205 3 Monegros  2206 4 La Litera  2207 1 

HUESCA 

Bajo Cinca  2208 3 Cuenca del Jiloca  4401 11 Serrania de Montalban  4402 3 

TERUEL 

Bajo Aragon  4403 2 

25 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Serrania de Albarracin  4404 ‐ Hoya de Teruel  4405 2 

Maestrazgo  4406 ‐ Ejea de los Caballeros  5001 3 Borja  5002 1 Calatayud  5003 ‐ La Almunia de Doña Godina  5004 1 Zaragoza  5505 4 Daroca  5506 3 

ZARAGOZA 

Caspe  5507 1 Fuente: MARM, 2009. Elaboración propia

Solo aquellas comarcas en las que existía al menos alguna explotación en la muestra fueron seleccionadas como zona de estudio.

Modelo determinista

Para evaluar la rentabilidad de la explotación se construyen dos indicadores de beneficio basados en criterios económicos. Si bien en la base de datos utilizada se emplean criterios contables para el cálculo del margen y del beneficio; en este trabajo, se propone el uso de criterios económicos con el objetivo de evaluar el comportamiento del agricultor a medio y largo plazo; y facilitar el análisis comparativo entre explotaciones con distintas estructuras. Este sería el caso cuando se comparan explotaciones con mano de obra asalariada con otras que emplean mano de obra familiar; también cuando se comparan aquellas explotaciones en las que se externalizan tareas y se contratan determinados trabajos con aquellas otras en las que se posee maquinaria propia.

Figura 3.1: Definición de margen contable y margen económico

MARGEN CONTABLE MARGEN ECONOMICONº de explotaciones Superficie del cultivo (ha)Superficie del cultivo (ha) Producción (Kg/ha)(1)Producción (Kg/ha)(1) Ingresos de productos (2)Ingresos de productos (2) Subvenciones(3)Subvenciones(3) Producto bruto (4)= (2) + (3)Indemnizaciones y otros ingresos (4) Costes directos (5)Producto bruto(5)= (2) + (3)+ (4) Maquinaria + Mano de obra asalariada (6)Precio de venta (€/Kg) (6)=(2) / (1) Mano de obra familiar (7)Precio obtenido (€/Kg) (7)=(5) / (1) Amortizaciones (8)Costes directos (8) Margen bruto (9) = (4) - (5) - (6) - (7) - (8)Margen bruto estándar (9) =(5) - (8) Costes indirectos excepto costes capital y tierra (10)Maquinaria + Mano de obra asalariada (10) Margen neto (11) = (9) -( 10)Margen bruto (11) =(9) - (10)Costes indirectos pagados (12)Renta disponible (13) =(11) -(12)Amortizaciones (14)Margen neto (15) = (13) -(14)Otros costes indirectos (16)Beneficio (17) =(15) - (16) Fuente: MARM, 2009, elaboración propia

26 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

En primer lugar, se define el margen bruto como los ingresos totales menos los costes directos, los costes de mano de obra y maquinaria; mientras que en el margen neto se descuentan también los costes indirectos:

) (3.1)

(3.2)

donde: ym es el rendimiento o producto que se vende en el mercado; ya refleja el bien ambiental o superficie que se acoge a la medida; p es el precio del cultivo; PU representa el pago único; S(ya) prima agroambiental.

De acuerdo con los criterios mencionados, las funciones de costes se definen según:

(3.3)

(3.4)

Donde Cd son los costes directos de producción; Cmo es el coste de mano de obra; Camort es el coste de amortización de la maquinaria, y Cind son costes indirectos.

Se establecen, por tanto, dos diferencias con respecto a la metodología contable utilizada en la fuente de datos. En el coste de la mano de obra se incluye tanto la asalariada como la familiar para evitar diferenciaciones que distorsionarían los resultados al comparar explotaciones que emplean mano de obra asalariada o familiar.

Se aplica un criterio similar en el computo del coste de la maquinaria. Dado que las explotaciones que externalizan tareas computan los costes de las labores como costes directos, se opta por incluir los costes de amortización de maquinaria en la definición del margen bruto para no causar distorsiones con respecto al cálculo de ingresos de las explotaciones que usan maquinaria propia.

Finalmente, para obtener el margen neto se descuentan los costes indirectos excluyendo aquellos relacionados con el capital, tales como el canon de la tierra y/o intereses financieros, con el objetivo de evitar distorsiones al comparar diferentes explotaciones. Este sería el caso al comparar explotaciones que arriendan tierra y aquellas que utilizan tierra propias; o comparar explotaciones que usan capital ajeno y pagan intereses financieros con aquellas que usan capital propio y no incurren por tanto en costes explícitos de capital. Cabe señalar que al no incluir el coste de arrendamiento o intereses de capital, el margen neto refleja la remuneración al capital y a la gestión.

Para estimar la función de costes se han computado a partir de la muestra los dos agregados de costes que acabamos de definir, así como los datos de superficie de explotación, superficie de cultivo, y rendimientos para cada una de las explotaciones de la

27 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

muestra. Se han probado varios modelos econométricos siendo en ambos casos un modelo de regresión semi-logarítmico el que presentaba los resultados más robustos, resultando significativas las variables rendimiento y superficie de la explotación.

Los resultados obtenidos, que se presentan en Tabla 3-3 y Tabla 3-4, nos permiten estimar los costes en cada una de las comarcas. Para ello, se han considerado los datos medios de rendimiento de cada comarca (Gobierno de Aragón, 2010).

Tabla 3-3: Estimación de la función de costes C1(€/ha)

Number of obs =      57 F(  2,    54) =    2.95 Prob> F      =  0.0610 R‐squared     =  0.1467 Root MSE      =  144.69  ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐                             Robust        c1_ha          Coef.      Std. Err.        t    P>|t|     [95% Conf. Interval] ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐+‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ l_sau_exp    ‐60.82691**  32.74018    ‐1.86   0.069     ‐126.467    4.813195       l_rend      30.44284*     18.83063     1.62   0.112    ‐7.310312    68.19599         _cons       434.8937***  211.3641     2.06   0.044     11.13419    858.6532 ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐

Tabla 3-4: Estimación de la función de costes C2(€/ha)

Number of obs =      57 F(  2,    54) =    3.60 Prob> F      =  0.0342 R‐squared     =  0.1175 Adj R‐squared =  0.0849 Root MSE      =  160.71  ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ c2_ha |        Coef.      Std. Err.           t        P>|t|     [95% Conf. Interval] ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐+‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ l_sau_exp     ‐57.21096     27.69684*      ‐2.07   0.044    ‐112.7398   ‐1.682139 l_rend      31.95578      20.2928**        1.57   0.121    ‐8.728835     72.6404 _cons |            453.5908     207.3251***    2.19   0.033     37.92896    869.2526 

El modelo permite estimar la rentabilidad de la explotación cuando participa en las medidas agroambientales de las aves esteparias. Para evaluar el impacto de las medidas se tienen en cuenta los conceptos de coste declarados para la justificación de la prima en el PDR de Aragón clasificándolos en tres categorías: lucro cesante, costes adicionales y costes de transacción. La ecuación 3.3 define como varía el margen o beneficio cuando el agricultor participa en el contrato agroambiental:

(3.5)

El primer término representa la subvención o prima agroambiental, mientras que los tres últimos términos en el lado derecho de la ecuación (3.5) representan el lucro cesante, los

28 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

costes adicionales y los costes de transacción respectivamente. Este impacto diferencial se puede interpretar como un “proxi” del incentivo económico a participar en la medida.

Este ejercicio se lleva a cabo para las medidas 1.1 relativa al mantenimiento de rastrojo y para la medida 1.8 relativa a la generación de corredores biológicos. En ambos casos, se aplica a una selección de comarcas agrarias teniendo en consideración la productividad o rendimientos medios en cada una de ellas.

Definición de escenarios

Para evaluar el impacto diferencial de la prima en la rentabilidad de la explotación es necesario asumir una situación de referencia; esto es, lo que haría el agricultor si no participase en la medida. Se asume que si el agricultor decide no participar en ninguna de las medidas analizadas realizaría el cultivo de cereal/ barbecho siguiendo las prácticas tradicionales ya que esta es la orientación principal en la mayoría de explotaciones de secano en Aragón.

Por otro lado, se considera que la rentabilidad de las explotaciones y el incentivo a participar en las distintas medidas pueden verse condicionados por la coyuntura de los mercados. Son varios los informes que señalan que como consecuencia del crecimiento mundial de la demanda, entre otros factores, cabe esperar precios de cereales más altos en el futuro (ver OECD, 2011; FAO Agricultural Outlook, 2012). Por ello, se definen dos escenarios que permiten considerar la incidencia de los mercados agrarios al evaluar el impacto de participar en la rentabilidad de la explotación.

Escenario base: pretende reflejar una año medio tanto en rendimientos para ello se ha tomado la media de la serie correspondiente a la década 2000-2010. Como precio se asume p=0,14 €/kg. (valor que figura como parámetro medio en el PDR de Aragón)

Escenario precio alto: en este escenario se asume un año medio en lo relativo a rendimientos pero se asume un incremento de precios de cereal del 30% respecto al escenario base.

Modelo Estocástico

Finalmente, se desarrolla un modelo estocástico que permite considerar el impacto de la medida en el riesgo económico que afronta la explotación. Cabe señalar que uno de los principales problemas del sector agrario es la volatilidad de sus rentas, ligada tanto a la volatilidad de los mercados agrarios como a la variabilidad climática. Este contexto pone de manifiesto que el agricultor afronta un riesgo importante en su explotación.

La utilidad que reporta al agricultor participar en una medida agroambiental puede derivarse no solo del impacto en la rentabilidad media de su explotación sino también de su impacto en el riesgo que afronta.

29 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Los resultados económicos están sometidos a factores de riesgo que inciden en la volatilidad de las rentas que obtienen las explotaciones. Uno de los factores de riesgo más importantes proviene de la volatilidad en los mercados agrarios. Sirva como ejemplo, el importante repunte de los precios en las recientes campañas de 2008 y 2011. Es un hecho constatado que la volatilidad de los precios agrarios ha aumentado considerablemente en la última década (Cramon-Taubadel, 2009) y son varios los informes que indican una mayor volatilidad de precios en el futuro. (OECD, 2011; FAO Agricultural Outlook, 2012)

A ello hay que añadir además una alta variabilidad climática que se traduce en fuertes oscilaciones en la productividad de las explotaciones. En el anejo se presenta una descriptiva estadística de los rendimientos obtenidos para el periodo 2000-2010 (Gobierno de Aragón, 2010). Estos datos ponen de manifiesto las importantes variaciones anuales a que se encuentran sometidas las explotaciones agrarias, y reflejan diferencias de incluso varios cientos porcentuales entre unos años y otros.

Esta importante oscilación en los rendimientos se une al riesgo de los mercados agrarios y se traduce en una fuerte volatilidad en las rentas. Dado que estas oscilaciones tienen un importante componente sistémico por lo que su impacto puede ser muy significativo no solo a nivel de explotación sino también a nivel local, especialmente en aquellas comarcas donde el peso de la agricultura es relativamente mayor.

En la UE, el pago único representa un importante elemento estabilizador de las rentas frente a la volatilidad creciente de los precios agrarios (Cramon-Taubadel, 2009). Por otro lado, en los resultados obtenidos en las encuestas los agricultores también han señalado el interés del pago agroambiental como un pago seguro. Efectivamente, cabe esperar que el impacto de la prima agroambiental no solo se refleje en la renta media percibida sino también en una reducción del riesgo económico que afronta la explotación. Ello influye también en la utilidad que el agricultor recibe al participar en las medidas agroambientales.

Si bien la participación en el contrato permite mitigar los resultados negativos en años de crisis de mercados o de sequía, también es cierto que puede ser un freno e imponer limitaciones costosas a la productividad cuando el año es bueno y/o los precios son altos.

Para probar esta hipótesis y cuantificar el impacto de participar en estas medidas agroambientales relativas a las aves esteparias en el riesgo que afronta el agricultor se aplica la metodología de simulación Montecarlo que permite incorporar la naturaleza estocástica de estas variables estocásticas y analizar el impacto de ambos factores en la volatilidad de las rentas.

Para realizar este análisis se han seleccionado tres comarcas con características agronómicas y productividades diferenciadas: Zaragoza, Bajo Aragón y Hoya de Huesca.

En el modelo estocástico se simulan dos fuentes de riesgo: los rendimientos y el precio de

30 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

venta. En primer lugar, se ha tenido en cuenta que los rendimientos que obtienen los agricultores experimentan notables variaciones entre años. Se ha caracterizado una distribución empírica de los rendimientos a partir del histograma creado con la serie de datos 2000-2010 para cada una tres de la comarcas, según se refleja en los siguientes cuadros:

Figura 3.2 Histograma de rendimientos en Zaragoza (kg/Ha)

Zaragoza / Conjunto de datos número 1 

Histograma  Intervalo Mín  Intervalo Máx  Punto medio de intervalo  Frec. Frec rel  Densidad Prob 

Núm de intervalo 1  409,00  889,01 649,01 1 0,0909  0,00019 Núm de intervalo 2  889,01  1369,01 1129,01 5 0,4545  0,00095 Núm de intervalo 3  1369,01  1849,02 1609,02 2 0,1818  0,00038 Núm de intervalo 4  1849,02  2329,02 2089,02 1 0,0909  0,00019 Núm de intervalo 5  2329,02  2809,03 2569,03 2 0,1818  0,00038  

 

 

0

1

2

3

4

5

6

649.01

1129.01

1609.02

2089.02

2569.03

Frecuencia

Histograma de Zaragoza / Conjunto de datos número 1

Fuente: elaboración propia

31 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Figura 3.3: Histograma de renmientos en Bajo Aragón

Histograma Intervalo Mín Intervalo Máx Punto medio de intervalo Frec. Frec rel Densidad Prob

Núm de intervalo 1 749,99 1104,19 927,09 1 0,0909 0,00026Núm de intervalo 2 1104,19 1458,38 1281,28 1 0,0909 0,00026Núm de intervalo 3 1458,38 1812,58 1635,48 3 0,2727 0,00077Núm de intervalo 4 1812,58 2166,77 1989,68 3 0,2727 0,00077Núm de intervalo 5 2166,77 2520,97 2343,87 3 0,2727 0,00077

Bajo Aragon / Conjunto de datos número 1

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

927,09

1281

,28

1635

,48

1989

,68

2343

,87

Frecue

ncia

Histograma de Bajo Aragon / Conjunto de datos número 1

Fuente: elaboración propia

Figura 3.4: Histograma de rendimientos en Hoya de Huesca

Histograma Intervalo Mín Intervalo Máx Punto medio de intervalo Frec. Frec rel Densidad Prob

Núm de intervalo 1 1742,02 2123,41 1932,71 1 0,0909 0,00024Núm de intervalo 2 2123,41 2504,80 2314,10 0 0,0000 0,00000Núm de intervalo 3 2504,80 2886,18 2695,49 3 0,2727 0,00072Núm de intervalo 4 2886,18 3267,57 3076,88 3 0,2727 0,00072Núm de intervalo 5 3267,57 3648,96 3458,27 4 0,3636 0,00095

Hoya de Huesca / Conjunto de datos número 1

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

1932

,71

2314

,10

2695

,49

3076

,88

3458

,27

Frecue

ncia

Histograma de Hoya de Huesca  / Conjunto de datos número 1

Fuente: Elaboración propia.

32 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

En segundo lugar, se caracteriza el precio como una variable estocástica con una función de distribución triangular, con media 0,14 y percentil 10 y 90 en 0,11 y 0,20 respectivamente.

Figura 3.5 Función de distribución del precio cebada

5,0% 90,0% 5,0%5,0% 90,0% 5,0%

0,1216 0,1836

0,10

0,11

0,12

0,13

0,14

0,15

0,16

0,17

0,18

0,19

0,20

0,21

0

5

10

15

20

25

Precio CEBADA (€/KG) / VALORComparación con Triang(0,11;0,14;0,2)

Precio CEBADA (€/KG) / VALOR

Mínimo 0,1105Máximo 0,1996Media 0,1500Desv Est 0,0187Valores 10000

Triang(0,11;0,14;0,2)

Mínimo 0,1100Máximo 0,2000Media 0,1500Desv Est 0,0187

Fuente: elaboración propia

Los resultados de este modelo permitirán evaluar el efecto de la medida agroambiental no solo en la rentabilidad media sino también en el riesgo económico que afronta el agricultor.

3.2 Análisis de resultados

En este apartado se analizan y discuten los resultados obtenidos para una selección de comarcas agrarias de la Comunidad de Aragón. Los resultados que se muestran en este apartado reflejan el margen bruto y el margen neto medio para cada comarca agraria considerando en primer lugar que el agricultor no participa en las medidas agroambientales. Posteriormente se presentan las estimaciones obtenidas cuando se simula que el agricultor participa en las medidas 1.1 relativa al mantenimiento de rastrojo y 1.8 relativa a la generación de corredores biológicos (fomento del cultivo de alfalfa).

En cada una de estas situaciones se computa también el impacto diferencial de la medida en la rentabilidad de la explotación. Este impacto mide la diferencia del margen sin y con medida y puede, por tanto, considerarse un “proxi” del incentivo económico que tiene el agricultor a participar en el programa.

33 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

3.2.1 Escenario base

La rentabilidad de las explotaciones cuando no participan en las medidas agroambientales y siguen las prácticas de cultivo habituales se refleja en la Figura 3.6. En primer lugar, cabe destacar que el grupo de comarcas que se encuentran en las zonas semiáridas de estepas cerealistas presentan rentabilidades muy bajas e incluso negativas.

En el grupo se incluyen Zaragoza, Caspe, Monegros, Bajo Aragón, Bajo Cinca, Hoya de Teruel y Serranía de Montalban que son las que presentan resultados más adversos. El caso de las dos primeras es especialmente acuciante ya que presentan márgenes negativos tanto en términos netos como en términos brutos. Dada la definición del margen bruto, ello quiere decir que sus ingresos no llegarían a cubrir los costes directos, de maquinaria y de mano de obra, dejando aparte la renta de la tierra y otros costes de capital. Esta situación explica la tendencia al abandono que existe en las zonas marginales y que ha sido señalada como una de las causas de la disminución de las poblaciones de aves esteparias (SEO, 2011).

Sin embargo, otro grupo significativo de comarcas presenta un comportamiento diferenciado. Este es el caso de comarcas agrarias más productivas como son Somontano, Sobrarbe, Ribagorza y Hoya de Huesca donde las explotaciones cerealistas consiguen de media los mayores resultados positivos de rentabilidad.

Figura 3.6 Rentabilidad media del cultivo de cereal, escenario base

Fuente: Elaboración propia.

34 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Figura 3.7 Rentabilidad media con la Medida 1.1, escenario base.

‐58‐49

33

‐116

20

84

45

106

‐15

2

88

‐29

108

‐8

107115

‐114

‐89‐80

2

‐146

‐11

52

14

75

‐46

‐29

56

‐60

77

‐39

7683

‐144

‐200

‐150

‐100

‐50

0

50

100

150

€/ha

MARGEN BRUTO

MARGEN NETO 

Fuente: Elaboración propia

La rentabilidad media de la explotación cuando participa en la medida 1.1 y el impacto diferencial de esta medida se analiza en la

35 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Figura 3.7 y Figura 3.8 respectivamente.

En general, se puede concluir que la participación en la medida 1.1 permite a las explotaciones marginales mejorar su rentabilidad y acercarse a un umbral de rentabilidad positivo. Tal y como se ha comentado anteriormente, es complejo definir donde se encuentra el umbral económico que induce al abandono de la actividad agraria dado que existen valores culturales y otros factores que introducen rigideces en los mercados de factores y frenan la salida de este sector. Entendemos aquí que un margen bruto mayor que cero puede ser un umbral de referencia orientativo para caracterizar la tendencia a medio plazo; asumiendo que los ingresos de la actividad agraria deben permitir cubrir los costes directos, así como los costes de mano de obra y maquinaria, para que existan incentivos suficientes a mantener la actividad agraria.

Los resultados que se han obtenido son indicativos de que la medida 1.1 ha contribuido en gran medida a mejorar la rentabilidad de las explotaciones marginales de las estepas. Si bien la cuantía absoluta de la prima es moderada, en términos relativos su influencia es importante ya que permite revertir la situación de rentabilidad negativa a positiva de algunas comarcas y acercar al umbral a aquellas explotaciones situadas en las zonas más marginales como son Zaragoza y Caspe.

En la Figura 3.8 se muestra el impacto diferencial de participar en la medida 1.1. en la rentabilidad de la explotación, definiéndolo como la diferencia entre el margen con y sin medida. Se observan importantes diferencias entre las comarcas ya que el impacto económico de la medida o incentivo a participar se encuentra condicionado de forma muy significativa por la productividad. El incentivo es menor o incluso desaparece a medida que aumenta la productividad agraria de la comarca. Esto es, el coste de cumplir con los requisitos del programa es superior a la prima del contrato.

Se observa que el impacto sobre la rentabilidad media de las explotaciones es mayor en Zaragoza y en Caspe, seguidas de Bajo Aragón y Bajo Cinca. Sin embargo en comarcas con rendimientos mayores el impacto de la medida en la rentabilidad media resulta negativo, como es el caso de Somontano, Ribagorza y Hoya de Huesca, ente otras.

Figura 3.8 Impacto diferencial en la rentabilidad con la Medida 1.1, escenario base

36 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

1816

0

29

3

‐8

‐3

‐13

10

5

‐10

13

‐13

9

‐12‐14

28

‐20

‐10

0

10

20

30

40€/ha

Fuente: Elaboración propia.

Ello confirma los resultados de las encuestas a expertos, quienes señalaban que la productividad es uno de los determinantes para evaluar el incentivo de las explotaciones a participar en el programa.

En la

Figura 3.9 se observa que la rentabilidad media de la explotación cuando el agricultor participa en la medida 1.8 sigue un patrón muy distinto al obtenido para la medida 1.1. En este caso, las diferencias entre comarcas se reducen y la rentabilidad media cuando el agricultor participa en esta medida es territorialmente más homogénea. Esto es debido a que en esta medida se imponen importantes limitaciones al aprovechamiento del cultivo y, por tanto, la influencia de la productividad y de los ingresos de mercado es pequeña.

Figura 3.9 Rentabilidad media con la Medida 1.8, escenario base

37 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

47 46 46 4652 56

4754 49 43

54 4959

5261 56

44

16 16 15 1521 25

1623 18 12

23 1828

2130 25

13

‐200

‐150

‐100

‐50

0

50

100€/ha

MARGEN BRUTO

MARGEN NETO

Fuente: Elaboración propia.

En la

Figura 3.10 se observa que el impacto diferencial de la medida 1.8 en la rentabilidad de la explotación es mayor que el de la medida 1.1, acrecentándose las diferencias positivas y negativas entre las comarcas. Por un lado, el impacto es importante y muy positivo para las explotaciones situadas en zonas de estepa con menores rendimientos; mientras que por el contrario, el impacto es negativo para las explotaciones en comarcas con rendimientos superiores. Si bien la prima que conlleva la participación en la medida 1.8 es alta, el contrato asociado a esta medida impone fuertes restricciones en términos de lucro cesante. Cabe deducir, por tanto, que el incentivo a participar en la medida 1.8 dependerá en gran medida de la productividad de la explotación, siendo tanto menor cuanto mayores sean los rendimientos de la explotación.

En las comarcas más áridas y con menores productividades como Zaragoza, Caspe, Bajo Aragón y Bajo Cinca, entre otras, el impacto de la medida es muy importante ya que la medida agroambiental ofrece una alternativa económicamente viable frente a las rentabilidades negativas que ofrece el cultivo cerealista en este escenario base.

38 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Figura 3.10 Impacto diferencial en la rentabilidad con la Medida 1.8, escenario base

123111

13

191

35

‐36

‐1

‐65

74

46

‐43

91

‐62

69

‐57‐73

186

‐150

‐125

‐100

‐75

‐50

‐25

0

25

50

75

100

125

150

175

200

225

€/ha

Fuente: Elaboración propia.

3.2.2 Escenario de precios altos (+30%)

Si bien hasta ahora se ha analizado el impacto de estas medidas en un escenario base, definido con los valores medios de precio y rendimientos del periodo 2000-2010; se analiza a continuación cuál sería el impacto de estas medidas en un escenario de precios altos.

Este escenario representa un hipotético incremento de los precios del cereal del 30% sobre el escenario base. Esta situación tiene una repercusión importante en la rentabilidad de la explotación cuando no se acogen a las medidas y orientan toda su actividad al mercado (ver Figura 3.11)

Figura 3.11 Rentabilidad media del cultivo de cereal, escenario de precio alto

1530

158

‐76

135

232

177

81

112

239

59

90

‐71

‐16‐1

127

‐106

104

201

146

237

50

81

208

28

237

59

235249

‐102

‐150

‐100

‐50

0

50

100

150

200

250

€/ha

MARGEN BRUTO

MARGEN NETO

39 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Fuente: Elaboración propia.

Figura 3.12 Rentabilidad con la medida 1.1, escenario precio alto

1831

138

‐57

120

201

154

231

74

99

207

55

232

82

230242

‐54

‐130

107

‐88

89

170

123

200

43

68

176

24

201

51

199211

‐85

‐200

‐150

‐100

‐50

0

50

100

150

200

250

300

€/ha

MARGEN BRUTO

MARGEN NETO 

Fuente: Elaboración propia.

Figura 3.13 Impacto de la rentabilidad con la Medida 1.1, escenario precio alto

41

‐20

18

‐15

‐31

‐23

‐37

‐7

‐13

‐32

‐3

‐36

‐8

‐35‐38

17

‐50

‐40

‐30

‐20

‐10

0

10

20

30

€/ha

Fuente: Elaboración propia.

Con respecto a la medida 1.1, los resultados de la Figura 3.13 muestran que en este escenario de precio alto, el incentivo a participar disminuye en todas las comarcas, haciendo que en varias de ellas el impacto de la medida pase de ser positivo a ser negativo.

40 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Sin embargo, es también importante observar que las comarcas con menores rendimientos, como Zaragoza y Caspe, seguirían manteniendo su interés en participar en estas medidas incluso en un escenario de precios altos como los que se han simulado.

Con respecto a la medida 1.8, hay que señalar que los resultados de rentabilidad media con esta medida, relativa al cultivo de alfalfa, son iguales en ambos escenarios, ya que este cultivo no se ve directamente afectado por un precio más alto de cereal. Sin embargo, como se observa en la Figura 3.14, el impacto de la medida en la rentabilidad de la superficie acogida cambia ya que la decisión alternativa de mantener el cultivo de cereal es ahora más rentable.

Figura 3.14 Impacto en la rentabilidad de la medida 1.8, escenario de precio alto

3317

‐112

121

‐83

‐176

‐130

‐214

‐32

‐69

‐186

‐10

‐210

‐39

‐204

‐224

115

‐250

‐225

‐200

‐175

‐150

‐125

‐100

‐75

‐50

‐25

0

25

50

75

100

125

150

€/ha

Fuente: Elaboración propia.

Se puede observar que el precio de mercado tiene un importante influencia en el incentivo económico de participar en la medida. Esta influencia es tanto mayor cuanto más productiva es la explotación. En un escenario de precio alto, el impacto de la medida en la rentabilidad resulta negativo en casi todas las comarcas excepto en aquellas menos productivas.

Cabe concluir por tanto, que la decisión de participar de aquellas explotaciones en comarcas de menor productividad no depende de los mercados. Para dichas explotaciones la participación en estas medidas será la mejor opción para mejorar su rentabilidad. Sin embargo, en un escenario de precio alto, las explotaciones situadas en tierras más productivas pueden perder el interés por participar en la medida si se mantiene la prima actual, ya que esta no compensaría en este escenario el lucro cesante que se deriva de cumplir con los requisitos. Este es uno de los principales costes que se derivan de cumplir con los compromisos de la medida.

41 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

3.2.3 Impacto en el riesgo o volatilidad de las rentas

Los resultados de la simulación Montecarlo permiten caracterizar el riesgo económico de la explotación y revelan que la probabilidad de obtener pérdidas es muy alta para aquellas explotaciones situadas en las zonas semiáridas, como es el caso de Zaragoza; este resultado es coherente con las preferencias de los agricultores quienes declaran como principal motivo para participar en el programa la cuantía de la prima y conceden mucha menos importancia a otros atributos del contrato.

En las siguientes figuras, se representa la función de distribución del margen bruto con y sin medida 1.1 en tres distintas comarcas de Aragón. Estos resultados permiten evaluar el impacto de la medida en la rentabilidad media de la explotación y también comparar el riesgo o dispersión de la distribución del beneficio sin y con medida.

Se observa, en la Figura 3.15 que para las explotaciones situadas en comarcas de bajos rendimientos como Zaragoza, participar en las medidas disminuye considerablemente la probabilidad de encontrarse en la cola izquierda de la distribución; es decir, encontrarse en situaciones de pérdidas muy adversas. La probabilidad de sufrir pérdidas superiores a 252€/ha es del 5% sin medida; y se reduce al 0% cuando el agricultor suscribe la medida. Por otro lado, participar en la medida limita las posibilidades de la explotación cuando la coyuntura es favorable pero este impacto es mucho mas moderado. Puede observarse en las barras superiores que acompañan al gráfico que la probabilidad de tener un margen bruto superior a 94€/ha es del 5% y se reduce al 4,2% cuando el agricultor participa en la medida. El margen bruto medio es negativo en ambos casos, pero participar en la medida permite mejorar y acercar el margen bruto al umbral de rentabilidad. Para este tipo de explotaciones, suscribir el contrato tiene un doble beneficio ya que permite incrementar el beneficio medio y disminuir el riesgo de tener pérdidas.

Figura 3.15 Impacto de la Medida 1.1 en el riesgo de la explotación para la Comarca de Zaragoza

Fuente: Elaboración propia.

42 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

En la Figura 3.16 se presentan los resultados para una comarca de rendimientos medios como puede ser Bajo Aragón. En este caso también se observa que la participación en la medida 1.1 permite al agricultor incrementar su margen bruto medio y reducir la dispersión o el riesgo al que se enfrenta. El Valor en riesgo (VaR 95) indica que la probabilidad de sufrir pérdidas superiores a 206 €/ha es del 5% y se reduce casi al 0% cuando el agricultor participa en la medida 1.1. Como se ha comentado anteriormente el coste de los compromisos que impone la medida, en términos de lucro cesante, es muy inferior en condiciones climáticas y/o de precios desfavorables; mientras que la participación le permite obtener una prima segura.

Figura 3.16 Impacto de la Medida 1.1 en el riesgo de la explotación para la comarca de Bajo Aragón

Fuente: Elaboración propia.

Sin embargo, si observamos el caso de Hoya de Huesca en la Figura 3.17, los resultados muestran diferencias importantes. Por un lado, participar en la medida permite una moderada reducción en la probabilidad de sufrir pérdidas muy adversas, reduciéndose en este caso del 5% al 3,6% la probabilidad de incurrir en pérdidas superiores a 33 €/ha cuando el agricultor suscribe el contrato. Sin embargo, en este caso, el impacto de la medida es mayor sobre la cola de la derecha de la distribución; la probabilidad de tener un margen bruto mayor de 342 €/ha se reduce notablemente con la medida pasando del 9,2% al 5%. Es decir, el contrato limita la posibilidad de obtener buenos resultados económicos cuando la coyuntura agraria es favorable.

43 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Figura 3.17 Impacto de la Medida 1.1 en el riesgo de la explotación para la Comarca Hoya de Huesca

Fuente: Elaboración propia.

En resumen, es en las zonas marginales donde los agricultores tienen un mayor incentivo a participar en las medidas relativas a la conservación de las aves esteparias. Dada la escasa o incluso negativa rentabilidad, estas medidas les permiten obtener un doble beneficio. Por un lado, les permiten disponer de una nueva fuente segura de ingresos mientras que los requisitos de las medidas no imponen costes importantes en este tipo de explotaciones. De forma particular, se observa que estos contratos reducen de forma notable el riesgo de pérdidas cuando la coyuntura agraria es desfavorable

44 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

4 ANÁLISIS DE LAS PREFERENCIAS DE LOS AGRICULTORES

La comunidad agrícola de Aragón está sufriendo en los últimos años un descenso continuo

del número de aves esteparias. A este hecho hay que sumarle dos aspectos muy

importantes; en primer lugar, se asiste a un cambio en los medios agrícolas empleados,

pero además, las explotaciones agrícolas de cultivos de herbáceos, están sufriendo en la

actualidad un proceso de abandono o transformación (SEO/Birdlife). Estos dos últimos

hechos están contribuyendo en gran medida a la disminución del número de aves que viven

en la estepa aragonesa.

Como consecuencia de esta difícil situación y con el fin de ponerle remedio, se han

promovido determinadas medidas agroambientales que establecen ayudas para compensar

a aquellos agricultores que de forma voluntaria se comprometan durante un periodo de 5

años a realizar una serie de prácticas que ayuden a favorecer la nidificación y la

alimentación de las aves esteparias en los cultivos herbáceos de secano. Dependiendo de

la zona y la medida elegida, estas prácticas varían, pero existen una serie de elementos

básicos tal y como señala SEO/Birdlife. Así, es importante destacar que dentro de las

obligaciones elementales que se establecen se encuentran las siguientes; en primer lugar,

el establecimiento de barbechos con el propósito de crear y mantener superficies que sirvan

de refugio y que puedan beneficiar a determinadas especies. Por otro lado, también es

necesario mantener la rotación de cultivos, debido a que este hecho genera una estructura

rica en plantas e invertebrados que favorecen a ciertas aves. El cultivo de leguminosas

también es un punto importante de estas medias, en concreto, esta práctica proporciona

recursos alimenticios a las especies de la zona. Otro requisito es la creación y el

mantenimiento de linderos, de esta forma, se asegura una diversidad en el hábitat y se

provee de sitios permanentes de refugio y alimentación, características fundamentales para

la conservación de el conjunto de las aves esteparias. Finalmente, también se retrasa la

cosecha o las labores, este punto es crucial para especies que crían directamente en los

cultivos, manteniéndose un hábitat favorable para el desarrollo completo de los pollos.

A continuación, en el segundo apartado se presentan los objetivos, posteriormente en el

tercer apartado se realiza una descripción de los datos empleados. Finalmente se muestran

los modelos econométricos empleados y los resultados obtenidos.

45 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

4.1 Objetivos de la encuesta

Con la realización de este estudio se pretenden detectar los factores más importantes que

los agricultores aragoneses encuentran en las medidas agroambientales de protección de

aves esteparias en sus tierras; todo ello con el fin de conseguir una buena puesta en

funcionamiento y unos resultados eficaces en la protección de esta especie. Es importante

destacar que las medidas propuestas conllevarían una remuneración económica a los

agricultores, que de manera voluntaria, se comprometiesen a realizar un conjunto de

prácticas agrarias favorables para la biodiversidad o los recursos naturales. Por tanto, el

objetivo fundamental es conseguir que estas medidas sean eficaces, desde un doble punto

de vista, por un lado, que permitan la conservación de aves pero que también recompensen

adecuadamente el compromiso de los agricultores de cara a realizar una gestión sostenible

de cara al futuro.

Para conseguir tales objetivos, en estudio se han fijado dos propósitos concretos. En primer

lugar, se pretende analizar el grado de participación de los agricultores aragoneses en las

medidas agroambientales; es decir, entender que aspectos motivan e incentivan a los

agricultores a participar en estas políticas de protección. En segundo lugar, se tratan de

modelizar las preferencias de estas personas hacia los contratos de protección de aves

esteparias; esto es, se estudian las características más y menos valoradas por los

individuos. Este es un aspecto fundamental a la hora de diseñar políticas de conservación

efectivas, dado que si se identifican qué aspectos de las medidas resultan más atractivos

para el agricultor se podrán diseñar contratos en las que los participantes estén satisfechos

y por tanto se alcanzarán resultados más exitosos.

Los medios empleados para realizar este trabajo han consistido en realizar una encuesta a

363 agricultores en la comunidad de Aragón que permita conocer los puntos fuertes y

débiles de estas medidas desde el punto de vista de las personas interesadas. En esta

encuesta, se ha incluido un apartado en el que se proponen unas ayudas determinadas

para estudiar las preferencias de los agricultores; en concreto, estas políticas de ayudas

constaban de cinco puntos clave (atributos): la prima, es decir, la cuantía de dinero a

percibir, la libertad para decidir la superficie acogida cada año, la sanción en caso de

incumplimiento de las normas establecidas en la ayuda, que además de la devolución de la

prima puede conllevar al pago de una cantidad adicional, la obligación de incluir el cultivo de

46 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

alfalfa o esparceta en un porcentaje variable de la superficie declarada y, finalmente, la

prohibición de realizar labores en el barbecho algunos meses del año

4.2 Descripción de la encuesta y datos de estudio

4.2.1 Breve descripción de los aspectos más importantes de la encuesta

Durante los meses de verano se recogieron datos a través de la realización de una

encuesta directa (cara a cara) en la provincia de Aragón a los agricultores de la zona. En

total, 363 agricultores participaron en la encuesta. La encuesta estaba dividida en cinco

grandes bloques que proporcionaban información acerca del conocimiento que los

agricultores tenían acerca de las medidas agroambientales, además de su experiencia con

las medidas, beneficios e inconvenientes de estas. Por otro lado, en un segundo bloque de

preguntas se realizaban preguntas acerca de las características de los contratos

agroambientales. Los indicadores de éxito de las ayudas se contemplaban en el tercer

bloque, mientras que el cuarto bloque de preguntas pretendía conocer datos acerca de las

explotaciones de los encuestados. Finalmente, se presentaban una serie de preguntas con

el objetivo de obtener datos socio-demográficos de los encuestados. A continuación se

presentan los datos más relevantes obtenidos de esta encuesta.

El primer bloque de preguntas, de carácter introductorio, nos ha permitido conocer que en

torno a un 59% de los encuestados declara tener un buen conocimiento de estas ayudas y,

alrededor de un 22% de los encuestados afirmar saber algo de ellas pero no las conoce

bien. Por tanto, el grado de conocimiento público de estas medias es elevado, en torno a un

81% de personas encuestadas sabe acerca de su existencia.

47 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Este estudio también permite conocer el grado de participación de los agricultores en este

tipo de medidas. Así, como se observa en la Figura 4.2, un 45,74% de los individuos

participa en la medida 1.1, esto es, la medida de mantenimiento de rastrojo y que alrededor

del 34,43% participan en la media 1.8: Creación de corredores biológicos: siembra de

alfalfa.

Otro aspecto de interés es conocer el motivo por el que los agricultores solicitan este tipo de

ayudas. En laFigura4.3 se presentan los resultados obtenidos; observándose que los

motivos más importantes por los que se solicitan estas ayudas son la mejora en la

rentabilidad de las explotaciones, además de considerar que es un pago seguro (no tiene

riesgos), destacando además, que los encuestados opinan que es fácil cumplir con los

requisitos establecidos.

48 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Con respecto al segundo bloque de preguntas, que tratan sobre las características de los

contratos que se les proponen, conviene destacar las siguientes cuestiones. En primer lugar

y con respecto a la prima, en la encuesta se les propone eliminar la modulación de la prima,

es decir, existiría una única prima independientemente del número de hectáreas que hayan

suscrito, preguntando si de suceder este hecho estarían dispuestos a suscribir más

hectáreas. Un 49,18% contesta que no aumentaría el número de hectáreas suscritas en la

medida 1.1 y un 55,56% contesta que no lo haría en el caso de la medida 1.8. Por lo tanto,

queda patente la importancia que otorgan los agricultores de esta zona a la prima

(resultados más detallados se presenta en el Anexo)

A continuación, también resulta interesante conocer cuáles son sus opiniones acerca del

sistema de penalización que conllevan estas medidas. Así, se obtiene que en general existe

un alto conocimiento acerca del sistema de penalización, un 85% de las personas afirman

tenerlo, como se puede observar en la siguiente figura.

49 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Pero además, también se les pregunta acerca de su experiencia con el sistema de

penalización, es decir, se les pregunta si ellos mismos han sufrido algún tipo de

penalización, afirmando un 87% de los encuestados no haber sufrido penalización de

ningún tipo. Este resultado concuerda con una de las conclusiones señaladas

anteriormente: uno de los motivos más importantes por los que se solicitaban este tipo de

ayudas era porque eran un pago seguro, afirmando que no tiene riesgos.

Haciendo hincapié en este aspecto, se les pregunta también acerca de la probabilidad que

creen que tienen de ser detectados en el caso de incumplir alguna de las normas y en ese

caso de ser penalizados. Las respuestas se presentan en el Cuadro4.1, en donde se

observa que sólo un 13,53% de los encuestados creen que esta probabilidad es mayor del

60%.

Cuadro 4.1. Probabilidad de ser detectado y penalizado Muy bajo Bajo Medio Alto Muy alto

Menor al 5% Entre el 5-10% 10-25% 25-60% >60 %

10,63% 23,19% 17,87% 34,78% 13,53%

Es importante destacar que aunque para ellos no existe una probabilidad alta de riesgo, de

la muestra de estudio se puede concluir que el 68% de los encuestados piensa que sus

vecinos cumplen las normas al 100%, indicando además que su propio grado de

cumplimiento es de en torno al 74% (cumplimiento al 100%).

Por otro lado, en este bloque de preguntas también se les presentan los detalles, las

características de los contratos de protección de aves esteparias propuestos. Así, se le

detallan 5 características, pidiéndoles que valoren en una escala de 1 al 5, la importancia

que tienen para ellos. En el Cuadro4.2, se pueden observar los resultados; concluyendo que

50 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

la prima es la característica o atributo más valorado en este tipo de contratos.

Cuadro 4.2. Valoración de los atributos ofrecidos (%)

Atributos Descripción

No lo tengo nada

en cuenta

No lo tengo muy en

cuenta

Lo tengo algo en

cuenta

Lo tengo muy en

cuenta

Es el que más

tengo en

cuenta

Prima Cuantía de la ayuda (euros por ha de cultivo) 0,57 1,15 4,58 20,06 73,6

Flexibilidad

Libertad para decidir la superficie acogida cada año

(% admitido de variación respecto a la superficie del

primer año, sin penalización alguna).

9,48 19,25 33,33 30,75 7,18

Multa

Sanción en caso de incumplimiento de las normas

establecidas en la ayuda, que además de la

devolución de la prima puede conllevar al pago de

una cantidad adicional (euros/ha)

26,72 33,91 21,55 13,22 4,6

Cultivo de

leguminosas

plurianuales

Obligación de incluir el cultivo de alfalfa o esparceta

en un porcentaje variable de la superficie declarada 23,92 34,29 25,07 12,97 3,46

Restricciones

de calendario

Prohibición de realizar labores en el barbecho

algunos meses del año 15,03 25,43 33,82 19,08 6,65

El tercer bloque de preguntas analiza los indicadores de éxito de estas ayudas. En concreto,

un 44,04% de los agricultores responden que han observado un mayor número de aves y

un 5,72% afirman haber observado nuevas especies. Sin embargo, es preocupante que un

42,72% de los individuos afirman haber detectado una disminución en la presencia de aves.

Por tanto, puede existir una idea entre los agricultores de la zona de que estas ayudas en

realidad no sean tan favorables para la protección de las aves de la estepa. Con el fin de

indagar en este aspecto, también se les pregunta su opinión acerca de las ayudas, en

concreto, se les pregunta cuál creen que es su grado de efectividad; concluyendo que un

26% de las personas preguntas afirma que son muy efectivas y en torno a un 24% afirma

que son algo efectivas. Es decir, tan sólo la mitad de los agricultores consideran que estas

medidas son efectivas.

51 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

A continuación, en el quinto bloque de preguntas se presentan cuestiones relativas a sus

propias explotaciones, destacando que un 79% tiene ganado propio, además de que en

media tienen 457 cabezas de ovino y 168 cabezas de vacuno. Por otro lado, un 97% de los

encuestados afirma no contratar maquinaria para realizar ninguna de las labores. Con

respecto a la composición del hogar, la media de personas en el hogar está en torno a las

2,91 personas. Además, un 54% de las explotaciones forman parte de la Zona de Especial

Protección para Aves (ZEPA).

Finalmente, el último bloque de preguntas presenta las cuestiones sociodemográficas. En el

Cuadro 4.3, se puede observar un resumen de las características más importantes:

Cuadro4.3. Variables sociodemográficas Hombre 82,87% Sexo

Mujer 17,13%

Educación básica 77,78%

Bachillerato/FP 18,06%

Universidad 3,61%

Nivel educativo

Otras 0,28%

NS/NC 0,28%

Dedicación* Dedicación a tiempo completo 70,95%

Calificación Calificación de explotación prioritaria 42,27%

Sindicato Pertenencia a sindicato, asociación o cooperativa 21,61%

Edad Edad media 56,29

4.2.2 Descripción de los datos empleados en el estudio

Al principio de este trabajo se ha mencionado que los objetivos fundamentales eran estudiar

dos aspectos: por un lado, analizar los factores que influyen en el grado de participación

que los agricultores hacen de las medidas agroambientales y por otro lado, modelizar las

preferencias de estas personas hacia determinadas políticas que tienen como fin proteger

las aves esteparias de la zona, que en los últimos años se han visto muy afectadas. Por

tanto, a continuación se presentan las variables que en concreto que se van a tener en

cuenta para explicar estos dos aspectos.

52 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

a) Explicación de las variables empleadas para explicar la participación de los agricultores en las medidas

La elección de las variables explicativas empleadas se ha basado en la literatura previa.

Así, en el estudio de Vanslembrouck et al. (2002) se recalca que las hipótesis más

estudiadas en la literatura acerca de la participación de los agricultores en medidas

agroambientales han sido las relacionadas con las características de las personas. Por ello,

en primer lugar, se atienden a las características sociodemográficas de los individuos,

incluyendo la renta anual y la edad. Con respecto a la renta, se incluye una variable que

identifica a los agricultores con una renta inferior a 20.000€ al año (rentabaja), en concreto,

casi un 22% de las personas encuestadas forman parte de este grupo. Por otro lado, la

edad media de la muestra (edad) es de más de 56 años. En este sentido, Bonnieux et

al.(1998) concluyen que los agricultores más jóvenes tienen una mayor disposición a

participar en este tipo de programas. Defrancesco et al. (2008) incluyen la renta anual del

hogar después de impuestos, obteniendo para esta variable un coeficiente negativo, por

tanto, en este estudio se detecta que alto niveles de renta llevan consigo un menor interés

en la participación de estos contratos.

El siguiente grupo de variables contemplado está relacionado con las características de la

actividad agrícola, así, Vanslembrouck et al (2002) comentan como la experiencia previa de

los agricultores en contratos similares puede contribuir positivamente a aumentar el grado

de participación. Por ello, y dados los datos de los que se disponen se incluye una variable

llamada ZEPA que nos indica que el 53,2% de los agricultores forman parte de la Zona de

Especial Protección para las Aves. También se identifica si los individuos tienen una

explotación calificada como explotación prioritaria (calificación); en concreto, un 42,1% de

las explotaciones reciben esta calificación. Finalmente, en este grupo de características se

incluye un indicador que denota si la persona encuestada se dedica a la actividad agrícola a

tiempo completo (completo);en concreto, un 70% de la muestra lo afirma. En el estudio de

Espinosa Goded y Barreiro-Hurlé(2019) se incluye una variable similar, indicando si el

encuestado es un agricultor profesional. Además, otro aspecto relacionado con las medidas

propuestas es la opinión acerca de ellas, así se analiza el efecto que tiene el grado de

conocimiento de los encuestados acerca de las medidas propuestas (conoce); en torno a un

59,8 de los agricultores afirma conocer bien este tipo de ayudas. Beedell y Rehman(2000)

destacan la importancia de los factores que explican el comportamiento de los agricultores,

esto es, sus actitudes, sus motivaciones y valores. En este sentido y dado que un 82,9% de

la muestra encuestada son varones, se analiza el efecto de ser varón con respecto a

53 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

determinadas características. En concreto, se incluye un indicador que muestra el efecto de

que el agricultor encuestado sea varón y creer que estas medidas son muy rentables

(rentabilidad*hombre), con un 38,1% de la muestra. Por otro lado, se incluye un variable

identificando a los agricultores varones que piensan que estas medidas son muy efectivas

(efectividad*hombre) con un 27,4% de la muestra. A mayores se incluye otra categoría de

variables de índole más social, en concreto, se tiene en cuenta la conciencia

medioambiental de los agricultores (ambiental*hombre), a través de la creación de un índice

que nos indica que los encuestados son varones y que han valorado como “bastante

importante” o “muy importante” la afirmación de que estas medidas son necesarias desde

un punto de vista ambiental, en concreto, en torno a un 14,4% solicitan las ayudas por este

motivo. Es importante destacar que una de las hipótesis más estudiadas en la literatura

previa es la relacionada con las actitudes medioambientales de los encuestados. Así, Drake

et al. (1999), Halkos y Jones (2012) encuentran que las actitudes positivas de cara al

medioambiente pueden implicar un mayor grado de participación en los contratos.

b) Explicación de las variables empleadas para la modelización de las preferencias de los agricultores

Para el análisis de las preferencias de los agricultores por los contratos propuestos se han

seleccionado 9 variables basadas también en la literatura previa existente. Es importante

destacar que existen pocos estudios en la actualidad que modelizen las preferencias de los

agricultores, por tanto, este es un tema novedoso, pero existen dos estudios a destacar que

son los de Espinosa-Goded y Barreiro-Hurlé (2010) y Ruto y Garrod(2009), que se han

tomado como referencia para este estudio.

En primer, se analizan los efectos de las variables sociodemográficas, así se incluye un

indicador que refleja el hecho de que tan sólo un 21,5% de los individuos tienen una edad

inferior a 45 años (joven); además, se atiende al nivel educativo (educación) de la muestra

de estudio, concluyendo que un 21,8% de los encuestados tienen estudios de bachillerato,

formación profesional o universitarios. Ruto y Garod (2009) incluyen ambos indicadores en

su análisis, encontrado que las personas con alto nivel educativo tienen una mayor

disposición a participar, así como detectan que a más edad menor es el grado de

participación en su muestra de estudio.

Adicionalmente, se incluye una nueva variable que es el producto de tener una renta anual

inferior a 20.00€ al año (rentabaja) y el atributo flexibilidad (flexibilidad*rentabaja). La razón

54 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

para incluirla es que durante la estimación de los modelos se ha observado como el atributo

flexibilidad es negativo. Sin embargo y bajo un punto de vista racional, sería lógico pensar

que disponer de una mayor flexibilidad sobre la superficie acogida debería de implicar un

efecto positivo a la hora de participar en estas políticas. Por tanto, con el fin de averiguar

que se encuentra tras este efecto, tenemos en cuenta las personas que tienen una renta

baja y que debido a su dependencia de la actividad agrícola son las más interesadas en la

correcta gestión de su explotación. Finalmente, en este grupo de variables se incluye una

variable dicotómica que nos indica si los agricultores encuestados trabajan tierras

arrendadas; en concreto, en torno a un 52,3% lo afirma (arrendar). Espinosa-Goded y

Barreiro-Hurlé (2010) incluyen una variable similar, el porcentaje de la explotación en

propiedad.

Además, otro aspecto relacionado con las medidas propuestas es la opinión acerca de

ellas, así se analiza el efecto que tiene el grado de conocimiento de los encuestados acerca

de las medidas propuestas (conoce); en torno a un 59,8 de los agricultores afirma conocer

bien este tipo de ayudas. Como se ha mencionado anteriormente, estudios como el de

Beedell y Rehman(2000) destacan la importancia de las actitudes, motivaciones y valores.

En este sentido, se analiza de nuevo, dado que un 82,9% de los encuestados son varones,

el efecto de ser hombre con respecto a determinadas características. Por ejemplo, se

incluye un indicador que muestra el efecto de que el agricultor encuestado sea varón y creer

que estas medidas son muy rentables (rentabilidad*hombre), con un 38,1% de la muestra.

Por otro lado, se incluye un variable identificando a los agricultores varones que piensan

que estas medidas son muy efectivas (efectividad*hombre) con un 27,4% de la muestra. A

mayores se incluye otra categoría de variables de índole más social, en concreto, se tiene

en cuenta la conciencia medioambiental de los agricultores (ambiental*hombre), a través de

la creación de un índice que nos indica que los encuestados son varones y que han

valorado como “bastante importante” o “muy importante” la afirmación de que estas

medidas son necesarias desde un punto de vista ambiental, en concreto, en torno a un

14,4% solicitan las ayudas por este motivo. Es importante destacar que otra de las hipótesis

más estudiadas en la literatura previa son las relacionadas con las actitudes

medioambientales de los encuestados con respecto al caso de estudio.

Por otra parte, un aspecto reciente a estudiar es la influencia del capital social, así, Polman

y Slangen (2008) incluyen el hecho de participar en organizaciones sociales como un factor

importante a tener en cuenta en el estudio del grado de participación. Con el fin de reflejar

55 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

este hecho se analiza el hecho de formar parte de un sindicato (sindicato); un 21,5% de las

personas encuestadas forman parte de ellos.

Finalmente, también se tendrá en cuenta las características de las políticas de las

ayudas/contratos propuestos a los agricultores; es decir, la cuantía de la ayuda (prima), la

libertad para acoger libremente la superficie acogida cada año (flexibilidad), la sanción en

caso de incumplimiento de las normas de la medida acogida (multa), la obligación de incluir

el cultivo de alfalfa o esparceta en un porcentaje variable de la superficie declarada

(leguminosas) y la prohibición de realizar labores en el barbecho algunos meses del año

(restricción).

Cuadro 4.4. Descripción de las variables explicativas referentes a los contratos que se van a emplear posteriormente en la estimación de los modelos

Variables Descripción Media Desv. Std.

Participación 1, si el agricultor estaría dispuesto a participar en la medida 1.1 o en la medida 1.8; 0 en caso contrario

0,673 0,470

Contrato más preferido

1, para el contrato elegido; 0 en caso contrario 0,329 0,470

Características de sociodemográficas

Hombre 1; si la persona encuestada es un varón; 0 si es una mujer

0,829 0,377

Edad Edad de los agricultores encuestados 56,295 12,264

Joven 1, si los agricultores encuestados tenían menos de 45 años; 0 en caso contrario

0,215 0,411

Rentabaja 1, si la renta de los agricultores encuestados es menor a 20.000€ al año; 0 en caso contrario

0,219 0,414

Educación 1, si los agricultores encuestados tenían estudios de bachillerato, formación profesional o universitarios; 0 en caso contrario

0,218 0,413

56 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Características de la actividad agrícola y de las medidas

ZEPA 1, si los agricultores encuestados forman parte de la Zona de Especial Protección para las Aves; 0 en caso contrario

0,532 0,500

Calificación 1, si los agricultores encuestados afirman recibir la calificación de explotación prioritaria; 0 en caso contrario

0,421 0,494

Completo 1, si los agricultores encuestados afirman dedicarse a la actividad agraria a tiempo completo; 0 en caso contrario

0,700 0,459

Flexibilidad*

rentabaja

Producto de la variable que indica que los agricultores encuestados tienen una renta agraria anual inferior a 20.000€ por el atributo flexibilidad

2,925 10,415

Arrendar 1, si los agricultores encuestados trabajan tierras arrendadas; 0 en caso contrario

0,523 0,500

Conoce 1, si los agricultores encuestados afirman conocer bien las ayudas agroambientales; 0 en caso contrario

0,598 0,490

Rentabilidad*

hombre

1, si los agricultores encuestados eran hombres y han valorado como bastante importante o muy importante que los motivos de solicitud de estas medida han sido porque mejoran la rentabilidad de su explotación; 0 en caso contrario

0,381 0,486

Efectividad*

Hombre

1, si los agricultores encuestados eran hombres y afirman que estas medidas son muy efectivas o extremadamente efectivas; 0 en caso contrario

0,274 0,446

Características sociales

Ambiental*hombre

1, si los agricultores encuestados eran hombres y han valorado como bastante importante o muy importante que los motivos de solicitud de estas medida han sido porque son necesarias desde un punto de vista ambiental; 0 en caso contrario

0,144 0,351

57 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Sindicato 1, si los agricultores encuestados pertenecen a un sindicato; 0 en caso contrario

0,215 0,411

Atributos

Prima Cuantía de la ayuda (euros por ha de cultivo) 50,000 44,726

Flexibilidad Libertad para decidir la superficie acogida cada añoadmitido de variación respecto a la superficie del primer sin penalización alguna). 13,333 18,858

Multa

Sanción en caso de incumplimiento de las normas establecidas en la ayuda, que además de la devolución de la prima puede conllevar al pago de una cantidad adicional (euros/ha) 66,667 94,292

Leguminosas Obligación de incluir el cultivo de alfalfa o esparceta en un porcentaje variable de la superficie declarada 6,667 9,429

Restricción Prohibición de realizar labores en el barbecho algunos meses del año 1,667 2,357

El lector puede encontrar una descripción más detallada de las respuestas obtenidas en

cada una de las preguntas de la encuesta realizada en el Anexo de este estudio.

4.3 Modelos y resultados

4.3.1 Estudio de la participación en las medidas agroambientales

El primer objetivo de estudio es conocer los motivos por los que un agricultor decide ser

partícipe o no en este tipo de contratos de protección de aves esteparias. Es importante

destacar, que no se está teniendo en cuenta si el agricultor está en zona elegible o no, sino

que simplemente se modeliza su disposición a participar. Por tanto la variable que vamos a

tratar de explicar, es decir, nuestra variable dependiente es una variable binaria, esto es,

toma valores cero o uno; uno, cuando el agricultor decide participar y cero, cuando el

agricultor decide no participar, por tanto, nos encontramos ante un modelo de elección

58 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

binaria. Los modelos más comúnmente empleados para la estimación de una variable

dependiente binaria son los modelos logit o probit. En nuestro caso y basándonos en

criterios de mejor ajuste del modelo se emplea un modelo logit.

En un modelo de elección binaria, nos interesa sobre todo la probabilidad de respuesta, que

se puede expresar de la siguiente manera:

0 1 1 k k 0+ x +...+ x ) = G( + )xβP(y =1| x)= G(β β β β (6)

Donde G es una función que sólo toma valores entre cero y uno 0 ( ) 1G z< < , para todo

número real z . Esta función asegura que las probabilidades de respuesta estimadas sólo

tomen valores que se encuentren entre cero y uno. Para asegurarse este aspecto, se

estima un modelo logit, donde G es una función logística:

exp(z)G(z) = = D(z)[1+ exp(z)]

(7)

En concreto, nuestra especificación se corresponde con la siguiente:

z = x´ =β β β β β ββ β β

i i i i i

i i i

edad +rentabaja +ZEPA +ambiental +ambiental* hombre +rentabilidad * hombre +efectividad * hombre +calificación

(8)

Resultados del modelo logit

El modelo logit se estimó con la versión LIMDEPNLOGIT 5.0; obteniendo los siguientes

resultados. En primer lugar es importante destacar que siete de las nueve variables

explicativas han resultado estadísticamente significativas. En concreto, cinco de las

variables tienen un efecto que influye positivamente en la participación en este tipo de

medidas agroambientales. En primer lugar, se concluye que las rentas más bajas están más

dispuestas a participar en las medidas de protección de aves que las rentas altas, esto se

atribuye a que estas medidas proporcionan un pago adicional a los agricultores, pago que

puede resultar fundamental para las explotaciones menos rentables. Este resultado

concuerda con el obtenido por Defrancesco et al. (2008) que observa que ante rentas más

altas menos es la disposición a participar.

Por otro lado y como era de esperar, las explotaciones que forman parte de la Zona

59 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Especial de Protección de Aves también tienen una probabilidad más alta de participar en

este tipo de medidas. Otro resultado a destacar es que los agricultores que se dedican a

tiempo completo a la actividad agrícola también están más dispuestos a participar; esto es,

estas medidas son valoradas positivamente por las personas que viven únicamente de la

actividad agraria, seguramente, como una consecuencia másdel pago adicional que

suponen; resultado similar al que obtienen Espinosa Goded y Barreiro-Hurlé (2010).

Cuadro 4.5.Resultados del modelo logit

Variables Coeficientes Err. Std. Prob|z|>Z* Efecto parcial Err. Std. Prob|z|>Z*

Características sociodemográficas

Edad -0,026*** 0,008 0,002 -0,002*** 0,001 0,003

Rentabaja 2,080*** 0,667 0,002 0,183*** 0,054 0,001

Características de la actividad agrícola

ZEPA 1,356*** 0,463 0,003 0,130*** 0,046 0,004

Calificación -0,616 0,509 0,226 -0,052 0,042 0,218

Completo 1,110** 0,564 0,049 0,095** 0,047 0,041

Características sociales

Ambiental*hombre 3,433*** 1,160 0,003 0,262*** 0,061 0,000

Rentabilidad*hombre 3,263*** 0,621 0,000 0,337*** 0,054 0,000

Efectividad*hombre -2,478*** 0,603 0,000 -0,234*** 0,052 0,000

N=239

Log-likelihood -65,176

165,434 P=valor 0,000

Pseudo 0,560

Niveles de significación del 1%, 5% y 10% asociados a ***, ** y *, respectivamente.

28χ

2R

60 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Por otro lado, se ha analizado el efecto creer en la importancia de estas medidas desde un

punto medio ambiental y ser varón, concluyendo que esta variable muestra un efecto

negativo en la disposición a participar. Por otra parte, también se ha prestado atención al

hecho de ser varón y creer que estas medidas son muy efectivas obteniendo un coeficiente

negativo para este indicador. Es decir, hay una diferencia significativa por género del

agricultor. Por otra parte, analizando el hecho de ser hombre y pensar que estas medias son

muy rentables tiene un efecto positivo en el hecho que aceptar participar en las políticas

agroambientales de protección de aves. Por tanto y a la vista de los resultados se concluye

que el aspecto fundamental que determina la participación en estas medidas es el pago

adicional que suponen para el agricultor. El hecho de que el objetivo de las medidas sea la

protección de una especie en peligro no parece tener consecuencias favorables en la

participación para el caso de los agricultores varones; aspecto importante si se tiene en

cuenta el alto porcentaje de hombres que están a cargo de las explotaciones.

4.3.2 Modelización de las preferencias de los agricultores hacia los contratos de protección de aves esteparias propuestos

• Metodología: Los experimentos de elección

Para analizar las preferencias de los agricultores se emplea la metodología conocida como

experimentos de elección. Los experimentos de elección consisten en presentar al individuo

encuestado una serie de conjuntos de opciones, descritas mediante un conjunto de

características o atributos, uno de los cuales es monetario, pero con diferentes niveles, con

el fin de que elija la opción que prefiere. El objetivo es identificar estadísticamente las

funciones de utilidad o preferencias subyacentes por cada uno de los atributos presentados.

Para conseguir una mayor eficiencia en la muestra, cada individuo realiza varias elecciones.

El método de elección se fundamenta en la Teoría Lancastriana del consumidor (1966), que

propone que las utilidades de los bienes pueden ser descompuestas en utilidades

diferenciadas correspondientes con las características o atributos de los bienes de los que

proceden, y en la teoría de la utilidad aleatoria (1974; Hanemann y Kanninen, 1999). El

supuesto básico de la teoría de la utilidad aleatoria es que los individuos actúan

racionalmente, seleccionando la alternativa que produce la mayor utilidad. En

consecuencia, la probabilidad de selección de una determinada alternativa será mayor si la

utilidad proporcionada por esa alternativa es la más alta entre las diferentes opciones.

61 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Los atributos varían en distintos niveles los cuales se combinan para generar escenarios

específicos (alternativas) que son seleccionados desde un universo de posibles escenarios

(Hensheret al. 2005). Estos escenarios se presentan a los participantes en una serie de

conjuntos de elecciones, donde cada conjunto contiene dos o más escenarios. Mediante la

repetición de los conjuntos y una variación sistemática de los niveles de los atributos, el

investigador puede inferir cuáles atributos influyen en la elección de un determinado

escenario y evaluar transacciones entre atributos. Adicionalmente, se puede incorporar un

atributo monetario, como se ha mencionado anteriormente, y en este caso, podremos

estimar una disposición a aceptar o una disposición a pagar (Hanleyet al. 1998) por cada

uno de los atributos considerados. Por otro lado, es importante tener en cuenta que también

tiene presente la teoría de la elección probabilística (Ben-Akiva y Lerman (1985)).

Con el fin de analizar los datos procedentes del experimento de elección presentado en la

encuesta realizada, partimos de los siguientes supuestos:

1. supuesto de que los individuos ( 1,..., )q Q= se suponen racionales

2. además los individuos son maximizadores de utilidad

3. existe una restricción presupuestaria

Estos individuos expresan sus preferencias realizando elecciones entre

alternativas, 1,...,j J= del conjunto de elección C, sujetos a su restricción presupuestaria.

Así, para cada alternativa del conjunto de elección, la función de utilidad indirecta para el

individuo q viene dada por:

jq qV =V(S ,Y ) (1)

Esta depende de los niveles que tomen los atributos S de la alternativa j y de las

características socio-económicas del individuo, por ejemplo, la renta qY .

Sin embargo, la Teoría de la Utilidad Aleatoria incorpora el hecho de que el investigador no

conoce con certeza esta función de utilidad individual, V sino una función de utilidad

observada o determinística, v (Thurstone, 1927). Así, la diferencia entre estas dos

funciones viene dada por un componente aleatorio,ε , de forma que:

jq q jq q jqV(S ,Y )= v(S ,Y )+ε (2)

62 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Donde el error aleatorio jqε , permite explicar que dos individuos idénticos, desde el punto

de vista del investigador, realicen elecciones diferentes o que existan individuos que elijan

opciones con menor utilidad esperada que otras, etc. La diferencia entre la utilidad

observada y la real será menor cuanto mejor sea la identificación y la medición de los

atributos y niveles relevantes a la hora de explicar la elección de los individuos. Esto implica

que el investigador debe dedicar tiempo y recursos suficientes a las fases preliminares de

cualquier aplicación de preferencias declaradas.

El individuo enfrentado a un experimento de elección realiza una elección discreta entre las

J alternativas propuestas en cada conjunto de elección. Así, el individuo q preferirá la

opción i a cualquiera de las opciones alternativas j en el conjunto de elección C , si la

utilidad que esta alternativa le reporta es superior a la utilidad que le ofrece cada una de las

opciones alternativas, es decir si ( ) ( ), , ,V i V j i j i j C> ≠ ∈ (McFadden, 1984). La

probabilidad de elegir la alternativa o contrato i dentro del conjunto de elección C puede

expresarse como:

{ }iq q iq jq q jiqP(i / C)= P v(S ,Y )+ v(S ,Y )+ε ε≥ (3)

Sin pérdida de generalidad, el componente observable de la utilidad, es decir, la elección

del individuo, puede expresarse como una función lineal de las variables explicativas,

i iq q iv = + 'S + (Y - P )α β γ (4)

Donde α es una constante específica par cada alternativa, β es el vector de coeficientes

de utilidad con el vector s de variables explicativas y γ es el coeficiente asociado al precio

de la alternativa i , iP

Entonces, podemos obtener distintos modelos probabilísticos a partir de diferentes

supuestos sobre la distribución de la diferencia en los términos de error. Lo más habitual es

considerar que los términos de error se distribuyen idéntica e independientemente,

siguiendo una distribución de valor extremo tipo I y suponiendo que el parámetro de escala

μ es igual a 1 (Ben-Akiva y Lerman, (1985)).

63 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

' ( )

' ( )( / )iq q ii

iq q ii

S Y Pv

S Y Pv

i C i C

e eP i Ce e

α β γμ

α β γμ

+ + −

+ + −

∈ ∈

= =∑ ∑

(5)

El objetivo es estimar los vectores de coeficientes β y γ .

Una de las ventajas que ofrecen los experimentos de elección es que guardan un gran

parecido con el comportamiento habitual de los individuos, ya que consisten en elegir una

alternativa entre un conjunto de alternativas disponibles. Por tanto, además de ser fáciles de

responder, también incentivan la adecuada revelación de preferencias. Además, permiten

caracterizar un bien en términos de sus características y los niveles de éstas, de forma que

podemos estimar el valor del bien o de la política propuesta, pero también la importancia

relativa de cada uno de sus componentes. Finalmente, también se elimina la probabilidad

de sesgo, puesto que es muy difícil para el encuestado intuir cómo puede influir su

respuesta en la decisión final sobre la política a implantar.

En la práctica, en el apartado de modelización de los experimentos, se les ofrecía a los

participantes la opción de participar en unas medidas agroambientales encaminadas a la

protección de aves esteparias que tendrían una duración de 5 años. Los encuestados

tenían la opción de elegir entre dos tipos de contrato (contrato A ó contrato B), que

conllevaban diferentes niveles para los atributos empleados. Además, los participantes

también tenían la opción de no participar en ninguno de los contratos y quedarse con su

situación actual.

Los atributos seleccionados fueron los siguientes: una prima, un porcentaje de flexibilidad

en la superficie acogida, una multa adicional por encima de la devolución de la prima en

caso de incumplimiento, un porcentaje de cultivo de leguminosas en la superficie acogida y

una prohibición de laboreo o aprovechamiento de barbecho durante algunos meses del año.

Todos los atributos constaban de dos niveles, excepto la prima que constaba de cuatro

niveles. En el siguiente cuadro se muestran los atributos con sus respectivos niveles:

64 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Cuadro 4.6. Atributos y niveles de los conjuntos de elección

Atributos Descripción Niveles

Prima Cuantía de la ayuda (euros por ha de cultivo)

30€/ha 60€/ha 90€/ha 120€/ha

Flexibilidad en la

superficie acogida

Libertad para decidir la superficie acogida cada año (% admitido de variación respecto a la superficie del primer año, sin penalización alguna).

0% 40%

Multa adicional por

encima de la

devolución de la prima

Sanción en caso de incumplimiento de las normas establecidas en la ayuda, que además de la devolución de la prima puede conllevar al pago de una cantidad adicional (euros/ha)

0€/ha 200€/ha

Cultivar leguminosas

en un porcentaje de la

superficie acogida

Obligación de incluir el cultivo de alfalfa o esparceta en un porcentaje variable de la superficie declarada

0% 20%

Prohibición de laboreo

o aprovechamiento de

barbecho durante

algunos meses del año

Prohibición de realizar labores en el barbecho algunos meses del año

Ninguna

restricción

1 Abril al

1 Agosto

Una vez definidos los atributos y sus niveles, se procede a la combinación de los mismos

con el fin de presentárselos a las personas encuestadas. El diseño del conjunto de elección

fue realizado a través de un diseño factorial fraccional. Este proveía de 8 conjuntos de

elección por individuo. A continuación, se utilizó este diseño de partida para mejorarlo a

65 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

través de la página de Street and Burguess1, la cual nos mostraba que la eficiencia final del

diseño seleccionado era de un 97,60%. Debido a que la encuesta se realizaría a personas

de avanzada edad se deciden realizar dos tipos de encuestas, con el fin de poder presentar

un número de conjuntos de elección inferior por individuo; así, se presentan, finalmente, 4

conjuntos de elección a cada encuestado. En el siguiente cuadro podemos observar un

ejemplo de los conjuntos de elección presentados:

Cuadro 4.7. Ejemplo de un conjunto de elección presentado en la encuesta

CARACTERÍSTICAS DEL CONTRATO

Contrato

tipo A

Contrato

tipo B

No suscribiría ningún contrato de protección de

aves

Prima (*) 120€/ha 30€/ha

Flexibilidad en la superficie acogida 40% 0%

Multa adicional por encima de la devolución de la prima

0€/ha 200€/ha

Cultivar leguminosas en un porcentaje de la superficie acogida

0% 20%

Prohibición de laboreo o aprovechamiento de barbecho durante…

1 Abril al 1 Agosto

Ninguna restricción

Indicar 1=más preferido, 2=siguiente, 3= menos preferido

• Estimación de un modelo logit condicional

Para el estudio de las preferencias de los agricultores por las medidas agroambientales, se

ha empleado un marco en la elección de modelos que permite a los individuos la elección

1http://crsu.science.uts.edu.au/choice/help.html#attributes

66 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

entre dos opciones alternativas que contienen una serie de atributos en diferentes niveles,

como se ha mencionado anteriormente. Según lo recomendado por Adamowicz, Louviere y

Swait (1998) también se presentó a los participantes una opción de “no elección” puesto

que es esta una posibilidad evidente como elemento en la conducta de la elección.

Ejercicios similares al que se presentan aquí se han empleado en la comercialización de

alimentos, en economía del transporte y en estudios de la economía ambiental (véase por

ejemplo, Adamowicz, Louviere y Swait, 1998; Adamowicz et al., 1998).

Para ello se ha estimado un modelo logit condicional (multinomial) que puede representar la

probabilidad de que el agricultor thi seleccione la opción del programa thj , ya que el modelo

logit condicional es una elección condicional sobre los atributos de la elección (Greene 1997

pp. 913-914; Maddala [1983] 1999, pp. 42),

∑=

== J

k

X

X

iji

ji

e

ejyob

1

)(Prβ

β

para .,...,1 Jj = (9)

donde iβ se refiere al peso de los parámetros en la determinación de las variables

exógenas. La utilidad de la elección j; y iX es un vector fila de los valores de las variables

exógenas que corresponden al programa y las características socio-demográficas del

agricultor thi . La probabilidad logarítmica condicional del modelo logit (multinomial) está

dada por:

∏∏= =

==n

i

J

j

yi

ijjyobL1 1

,)(Pr (10)

donde 1=ijy en caso de que la alternativa j sea elegida por el individuo thi , y cero en otro

caso.

La especificación empírica de los niveles de utilidad en que se basa el logitmultinomial

condicional hace referencia a los atributos de cada elección y puede formularse de la

siguiente manera:

67 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

1 2 3 4

5

ij ij ij ij ij

ij ij

U prima flexibilidad multa leguminosas

restriccion

β β β β

β ε

= + + +

+ + (11)

Donde ijU es el nivel de la utilidad inobservable latente que el individuo thi obtiene de la

elección del programa thj , la elección observada es un reflejo de esta utilidad latente

inobservable. Tengamos en cuenta que la prima, la flexibilidad, la multa, las leguminosas y

la restricción son los atributos del programa considerados en el conjunto de elección.

Resultados del modelo logit condicional simple

Para la estimación del modelo logit condicional (multinomial) también se empleó la versión

LIMDEPNLOGIT 5,0 dentro de un marco de máxima verosimilitud con el propósito de

analizar el comportamiento en la conducta de elección de los agricultores bajo la condición

de que los diferentes programas públicos aumentan los elementos multifuncionales. Con

este modelo se han obtenido los siguientes resultados: todos los coeficientes son

estadísticamente significativos. Así, se obtiene que incrementos en la prima producen

incrementos en el nivel de utilidad asociada a la de esa medida, mientras que los

incrementos en cualquiera del resto de atributos produce una disminución en la utilidad, en

término medio. Así, los incrementos en el nivel de flexibilidad tendrían un efecto negativo en

la utilidad, esto puede venir dado por que a los agricultores no les interese demasiado esta

característica, más adelante, se hará hincapié en este aspecto. El atributo multa también

tiene un efecto negativo en la utilidad, este es un resultado lógico, dado que la multa es un

aspecto negativo, en el sentido de que es el individuo el que tendría que devolver la prima

recibida más un pago adicional. Por otro lado, la obligación de incluir el cultivo de alfalfa o

esparceta en un porcentaje variable de la superficie declarada también tiene un efecto

negativo (leguminosas). En este sentido, este resultado nos muestra que los agricultores

prefieren tener una completa disponibilidad y libertad de sus tierras durante el periodo de

vigencia del contrato. Finalmente, la prohibición de realizar labores de barbecho también les

afecta negativamente a su nivel de utilidad, lo que refuerza el resultado anterior, la muestra

de agricultores estudiados prefieren tener una completa y libre disponibilidad de sus tierras

y de sus cultivos.

68 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Cuadro 4.8. Resultados del modelo logit condicional

Variables Coeficientes Err. Std. Prob|z|>Z*

Prima 0,018*** 0,001 0,000

Flexibilidad -0,005*** 0,002 0,004

Multa -0,002*** 0,000 0,000

Leguminosas -0,006** 0,003 0,045

Restricción -0,093*** 0,013 0,000

N=239

Log-likelihood -1307,416

Pseudo 2R 0,125

Niveles de significación del 1%, 5% y 10% asociados a ***, ** y *, respectivamente.

A continuación, se presenta el modelo logit condicional ampliado con variables

sociodemográficas.Es decir, se trata del mismo modelo base, pero se incluyen otras

características de las personas encuestadas para tratar de comprender mejor y ampliar los

resultados.

Resultados del modelo logit condicional ampliado

Con respecto al modelo logit condicional ampliado se han incluido variables

sociodemográficas, con el fin de poder observar los efectos de las variable explicativas enla

opción de participar en un contrato con respecto a la opción de no elegir ningún contrato. En

los resultados se puede observar como los cinco atributos analizados son estadísticamente

significativos y mantienen coeficientes con signos similares a los observados en el modelo

logit condicional simple, por término medio. Sin embargo, se obtienen otros datos de

interés, así con respecto a las características sociodemográficas se contempla que las

persona más jóvenes prefieren no participar en este tipo de contratos antes que permanecer

en la situación actual. Estos resultados son contrarios a los obtenidos por Ruto y Garod

(2009), donde se obtiene que a más edad menor es el grado de interés y a más nivel

educativo mayor es la disposición a participar en algún tipo de contrato. Una de las causas

69 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

de este resultado puede ser debido a que en la muestra de estudio analizada tan solo un

21,5% son jóvenes y únicamente un 21,8% tienen estudios superiores.

En este modelo ampliado también se ha incluido el producto de tener una renta agraria

anual inferior a 20.000€ (rentabaja) y el atributo flexibilidad para tratar de comprender mejor

el resultado del modelo logit sobre este atributo. Tal y como se observa en el Cuadro4.9,

este indicador tiene un coeficiente positivo; por lo tanto, los individuos que tienen rentas

bajas muestran una influencia positiva en su utilidad cuando tienen una mayor flexibilidad

sobre la superficie que dedican a acoger las medidas. Es decir, se observa que como estos

individuos que necesitan una correcta gestión de su explotación para obtener el máximo

beneficio son los que más valoran tener una mayor libertad sobre la superficie acogida. Por

otra parte, el hecho de trabajar tierras arrendadas hace que los encuestados prefieran

mantenerse en la situación actual y no adoptar un contrato de los propuestos; una de las

explicaciones para este resultado puede ser el hecho de que tengan inseguridad antes las

medidas y prefieran mantener su status quo porque es seguro. Sin embargo, el hecho de

tener conocimientos acerca de las medidas hace que se esté más dispuesto a contratar una

de las políticas propuestas. Por tanto, al conocer las medidas desaparece esa inseguridad

sobre las medidas.

A mayores, se observa que para los hombres la rentabilidad que obtienen de las medidas es

un hecho importante que hace que obtengan más utilidad de participar en un contrato antes

que mantenerse en la situación actual. Adicionalmente, también destaca que los hombres

no tienen una clara preferencia por estas medidas si se atiende a su grado de efectividad;

por otro lado, se observa que también para el caso de los hombres, el hecho de creer que

estas medidas son importantes desde un punto de vista ambiental no lleva a que estos

obtenga una utilidad positiva. Finalmente, el hecho de pertenecer a un sindicato no hace

que se tenga una mayor disposición en alguno de los contratos propuestos.

Tras realizar el modelo logit condicional y dado que este modelo supone que los contratos

propuestos (A y B) son independientes, y no siempre esta es una hipótesis válida, se

procede a realizar el test de de independencia o irrelevancia de Hausman (IIA). Este test

compara las estimaciones de dos modelos de regresión, en uno de los cuales se ha omitido

una variable (en este caso uno de los contratos). Si la diferencia entre el resto de

parámetros es sistemáticamente significativa, podemos suponer que el parámetro omitido

es relevante. Es decir si el p-valor que resulta del test es alto podemos asumir que las

70 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

diferencias entre ambos modelos no son sistemáticas y que, por tanto la variable omitida es

irrelevante. Por el contrario, si el p-valor es bajo entonces la hipótesis de igualdad se

rechaza y, por tanto, la variable o variables omitidas sí que eran relevantes. En este caso el

valor de la distribución Chi-cuadrado es de 137,589 con un p-valor de 0,000. Por tanto,

existen diferencias si excluimos la variable omitida. Con el fin de resolver este problema, se

procede a estimar un modelo de parámetros aleatorios.

Cuadro 4.9. Resultados del modelo logit condicional ampliado

Variables Coeficientes Err. Std. Prob|z|>Z*

Atributos

Prima 0,021*** 0,001 0,000

Flexibilidad -0,006*** 0,002 0,004

Multa -0,002*** 0,000 0,000

Leguminosas -0,007** 0,004 0,036

Restricción -0,107*** 0,015 0,000

Características sociodemográficas

Joven -0,679*** 0,204 0,002

Educación -0,266 0,212 0,215

Ambiental*hombre -0,744** 0,337 0,029

Sindicato -0,772*** 0,207 0,000

Características de las explotaciones y de las medidas

Flexibilidad*rentabaja 0,007* 0,006 0,084

Arrendar -0,456** 0,184 0,037

Conoce 0,546** 0,202 0,022

Rentabilidad*hombre 2,308*** 0,312 0,000

Efectividad*hombre -1,103*** 0,189 0,000

N=1452

Log-likelihood -1084,399

Pseudo 0,243 Niveles de significación del 1%, 5% y 10% asociados a ***, ** y *, respectivamente.

71 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

• Estimación de un modelo de parámetros aleatorios

Hasta el momento, en el análisis hemos supuesto que las preferencias de los individuos

eran homogéneas, esta ha sido la piedra angular en el análisis dentro de los estudios de

demanda y valoración (Rigby y Burton, 2003). En este sentido, se ha asumido que los

individuos tienen la misma función de utilidad, esto es, que los parámetros de la función son

comunes entre los agricultores y que por lo general, cualquier heterogeneidad se reduce a

la residual. Pero, otra de las posibilidades de estudio es considerar la existencia de

heterogeneidad, tradicionalmente esta se considera incluyendo variables individuales

específicas como pueden ser la edad, el género, etc. Generalmente, se ha optado por

estimar un modelo de utilidad aleatoria, donde el término de error adquiere una mayor

importancia. Esto es, la presencia de heterogeneidad individual cobra una mayor

importancia, por tanto, se considera la opción de que individuos diferentes toman decisiones

diferentes cuando se enfrentan a los mismos conjuntos de elección. Sin embargo, existen

especificaciones alternativas del modelo de utilidad aleatoria que se aproximan a la

heterogeneidad individual desde una perspectiva diferente. Así, el modelo de parámetros

aleatorios asume que la forma funcional y los argumentos de utilidad son comunes entre los

individuos dentro de la muestra, pero los parámetros varían entre individuos. Este modelo

ha sido empleado en numerosos estudios entre ellos en el estudio de Espinosa-Goded y

Barreiro-Hurlé (2010).

Por tanto, se parte de una función de utilidad individual:

1

k

nj k kjk

U xβ ε=

= +∑ (12)

Donde k son los atributos. Si pensamos en que el individuo tiene dos opciones de elección,

este elegirá la opción 1 si es más preferida que la opción 2, esto es 1 2U U> . Además, el

modelo se lleva a cabo suponiendo una distribución específica de las perturbaciones, en

este caso, una distribución normal (0,1)N . Así, la probabilidad de elegir la opción i de j

opciones se expresa como:

72 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

1

1 1

exp[ ]Pr ( 1)

exp[ ]

k

k kik

J k

k kjj k

xob Y

x

β

β

=

= =

= =∑

∑ ∑ (13)

Resultados del modelo de parámetros aleatorios

Con respecto a los resultados obtenidos con el modelo de parámetros aleatorios, es

importante destacar que se ha especificado en la estimación que los atributos restricción,

flexibilidad, leguminosas y multa son aleatorios y siguen una distribución triangular a una

cara; por el contrario, el atributo prima se mantiene fijo2. Las conclusiones obtenidas son

similares a las obtenidas anteriormente. En concreto, se concluye los atributos se

mantienen estadísticamente significativos (prima, flexibilidad, restricción, leguminosas,

multa).Esto nos indica que la prima es un atributo que produce un efecto positivo en la

utilidad, es decir, las personas encuestadas muestran una clara preferencia por la cuantía

de la ayuda. Con respecto a los atributos que hacen referencia a la flexibilidad, la

restricción, las leguminosas y la multa que conllevan las medidas muestran un coeficiente

negativo lo que nos indica que no son atributos que interesen a los agricultores, en términos

medios.

Cuadro 4.10. Resultados del modelo de parámetros aleatorios

Variables Coeficientes Err. Std. Prob|z|>Z*

Atributos

Prima 0,021*** 0,001 0,000

Flexibilidad -0,006*** 0,002 0,004

Multa -0,002*** 0,000 0,000

Leguminosas -0,008** 0,004 0,034

Restricción -0,105*** 0,015 0,000

2Se opta por esta especificación, luego de estimar diferentes modelos en las que los parámetros aleatorios siguen diferentes distribuciones y comparar los diferentes estadísticos como el log-likelihood, el pseudoR2 de McFadden y el criterio AIC (criterio de información Akaike), con el fin de quedarse con el modelo que mejor ajusta (Hess (2010)).

73 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Características sociodemográficas

Joven -0,686*** 0,205 0,002

Educación -0,267 0,213 0,217

Ambiental*hombre -0,744** 0,339 0,030

Sindicato -0,775*** 0,208 0,000

Características de las explotaciones y de las medidas

Flexibilidad*rentabaja 0,007* 0,006 0,077

Arrendar -0,464** 0,185 0,035

Conoce 0,544** 0,203 0,023

Rentabilidad*hombre 2,314*** 0,313 0,000

Efectividad*hombre -1,109*** 0,190 0,000

Desviación estándar de los parámetros aleatorios

Flexibilidad 0,006*** 0,002 0,004

Multa 0,002*** 0,000 0,000

Leguminosas 0,008** 0,004 0,034

Restricción 0,105*** 0,015 0,000

N=1452

Log-likelihood -1086,082

Pseudo 0,279

Niveles de significación del 1%, 5% y 10% asociados a ***, ** y *, respectivamente.

Para el resto de variables se mantiene la significatividad y el significado de todas las

variables que se tenían en cuenta en el modelo logit condicional ampliado. Adicionalmente,

con este modelo observamos como los individuos tienen preferencias heterogéneas con

respecto a la restricción que establecen las medidas, la flexibilidad en la superficie acogida,

la obligación del cultivo de leguminosas y la multa con la que se penalice la ayuda.

• Estimación de la disposición a aceptar

74 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Tras la estimación del modelo de parámetros aleatorios se proceden a calcular las

disposiciones a aceptar (DAA). La disposición a aceptar es la cantidad monetaria con la que

hay que dotar al individuo para que se quede indiferente entre tener este atributo en su

contrato y no tenerlo.

Cuadro4.11. Estimación de las disposiciones a aceptar(DAA)

DAA(€) Err. Std P|z|>Z* Intervalo de confianza del 95%

Restricción 4,913 0,688 0,000 3,565 6,261

Flexibilidad 0,264 0,092 0,004 0,083 0,445

Leguminosas 0,352 0,166 0,034 0,027 0,676

Multa 0,102 0,017 0,000 0,069 0,136

En el Cuadro 4.11 se pueden observar los resultados, en concreto, se observa que

ofreciendo una cantidad de prima extra de 4,91€ los agricultores estarían indiferentes ante

la prohibición de realizar labores en el barbecho. Con respecto a la libertad de decidir la

superficie acogida cada año, se observa como ofreciéndoles 0,26€ también estarían

indiferentes ante este atributo. Si se atiende a la obligación de incluir el cultivo de alfalfa o

esparceta, se concluye que con una compensación de 0,35€ también serían diferente

indiferentes ante la supresión de esta característica. Finalmente, los agricultores muestran

que estarían dispuestos a soportar modificaciones en la multa a cambio de 0,10€. Este

resultado puede ser atribuido a que como se mencionaba anteriormente, la probabilidad que

los encuestados tienen de ser sancionados y multados no es alta, por tanto, pueden estar

percibiendo la multa como algo hipotético. Por tanto, la restricción es la característica más

importante para los agricultores encuestados.

• Predicción de probabilidades

Finalmente, se proceden a simular las probabilidades de acogerse a un contrato (tanto A

como B) frente a mantenerse en el status quo como consecuencia de incrementos en los

diferentes atributos. En el Cuadro 4.12 se puede observar como manteniendo los atributos

en sus valores medios, un 81,78% de las personas encuestadas estarían dispuestas a

participar en un contrato. Posteriormente, se realiza un análisis para conocer que sucedería

75 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

si cada uno de los atributos se incrementase en un 25%. A la vista de los resultados

presentados en el cuadro se observa como un aumento del 25% en la prima, el nivel de

participación se incrementaría en torno a un 5%. En consonancia con los resultados

obtenidos en el Cuadro 4.11 de disposición a aceptar, se observa como con respecto al

atributo “restricción” (el cual mostraba una mayor cantidad a aceptar) un aumento del 25%

produciría el mayor descenso en el nivel de participación comparado con el resto de

atributos, en concreto un -0,62%.

Cuadro4.12. Probabilidades simuladas tras el modelo de parámetros aleatorios

%

Probabilidad de elegir un contrato con los valores medios de los

atributos 81,788

Probabilidad de elegir un contrato con los valores medios de los

atributos e incrementando un 25% la prima 86,446

Probabilidad de elegir un contrato con los valores medios de los

atributos e incrementando un 25% la flexibilidad 81,474

Probabilidad de elegir un contrato con los valores medios de los

atributos e incrementando un 25% la restricción 81,169

Probabilidad de elegir un contrato con los valores medios de los

atributos e incrementando un 25% las leguminosas 81,594

Probabilidad de elegir un contrato con los valores medios de los

atributos e incrementando un 25% la multa 81,284

76 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

5 CONCLUSIONES

Los objetivos principales del trabajo son (i) evaluar el efecto de las medidas agroambientales para la conservación de los hábitats esteparios en la rentabilidad de la explotación y (ii) analizar los factores que influyen en la decisión de participar en el programa. Las conclusiones que aquí se presentan complementan el diagnóstico preliminar presentado en el Informe de Seguimiento.

En la primera parte de este trabajo se ha presentado un análisis comparativo de las medidas de aves esteparias en las comunidades autónomas de Aragón, Castilla La Mancha, Castilla y León, Cataluña y Extremadura. Las siguientes secciones se centran en la comunidad de Aragón como estudio de caso. En la tercera sección, se plantea un doble enfoque metodológico que permite analizar el efecto de las medidas sobre la rentabilidad y sobre el riesgo económico que afronta el agricultor. En la última sección se modelizan las preferencias de los agricultores y se analizan los factores que determinan la decisión de participar en el contrato a partir de los resultados de una encuesta realizada a agricultores.

El análisis comparativo del diseño y aplicación de las principales medidas agroambientales relativas a las aves esteparias en el territorio nacional pone de manifiesto similitudes y diferencias en los enfoques seguidos en las distintas comunidades autónomas.

Cabe destacar la importancia de las medidas relacionadas con la conservación de los hábitats esteparios tanto en términos presupuestarios como por extensión del territorio y número de potenciales agricultores acogidos, especialmente en Castilla León, Castilla La Mancha y Aragón. En esta última Comunidad, el presupuesto destinado a estas medidas representa casi un 18% del presupuesto destinado al conjunto de las medidas agroambientales.

Para establecer las zonas de implementación, se aplican criterios territoriales, agrícolas, ambientales o una combinación de estos. Castilla La Mancha es la única región donde la aplicación de las medidas es horizontal en todo el territorio mientras que en el resto de Comunidades se utilizan generalmente criterios ambientales que permiten concentrar los recursos en las zonas Natura 2000. Por otro lado, se aprecian importantes diferencias en los criterios de modulación o umbrales de superficie a partir de los que se aplica una reducción de la prima.

En cuanto a los compromisos, existen elementos comunes, como los calendarios de labores, que aparecen en casi todas las medidas y regiones. La participación del agricultor en estas medidas implica cumplir estos compromisos e impone unos costes que han sido clasificados en tres categorías: i) costes implícitos relacionados con el lucro cesante, ii) los costes adicionales o costes explícitos y iii) costes de transacción

Si bien existen excepciones, en la mayoría de las medidas analizadas los costes más

77 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

importantes son aquellos relacionados con el lucro cesante o disminución de ingresos. Los costes adicionales que se derivan de cumplir con los requisitos son un porcentaje significativamente inferior en casi todos los casos y los costes de transacción son el concepto que representa un porcentaje menor de los costes totales.

El modelo económico planteado en la tercera sección ha permitido evaluar el efecto de las medidas de protección de las aves esteparias en la rentabilidad de la explotaciones bajo distintos escenarios de precios en una selección de comarcas agrarias de Aragón. Como estudio de caso se han seleccionado la medida 1.1 relativa al mantenimiento del rastrojo y la medida 1.8 relativa a la generación de corredores biológicos, ambas pertenecientes a la comunidad de Aragón.

Los resultados obtenidos ponen de manifiesto las diferencias entre las distintas comarcas y revela que los rendimientos de la explotación es un factor importante en la decisión de participar. Aquellas explotaciones menos productivas tienen un incentivo mayor a participar en el programa ya que los costes de cumplir con los requisitos son inferiores. El impacto en la rentabilidad es positivo para estas explotaciones y se reduce o incluso se hace negativo para aquellas explotaciones con mayores rendimientos, ya que el cumplimiento de los compromisos agroambientales en estas últimas impone costes mayores. Cabe concluir que las medidas agroambientales estudiadas tienen un mayor impacto en zonas de baja productividad donde pueden contribuir a elevar el umbral de rentabilidad y frenar tendencias al abandono.

Distintas instituciones y organismos internacionales como FAO y OCDE, entre otras, señalan que en el futuro cabe esperar precios más altos y una mayor volatilidad en los mercados agrarios internacionales. Este contexto motiva el interés de simular un escenario de precio de cereal alto. Los resultados ponen de manifiesto que en este escenario, disminuye o incluso desaparece el incentivo a participar en varias de las comarcas analizadas. Por el contrario, en las comarcas de rendimientos más bajos, el incentivo sigue siendo positivo. La decisión de participar para las explotaciones marginales no depende de la situación del mercado. Sin embargo, no cabe extender esta conclusión a zonas más productivas donde cabria esperar menor participación si no se modificase la prima.

La volatilidad de los mercados agrarios y la variabilidad climática se traduce en una alta volatilidad de la renta agraria. El modelo de simulación Montecarlo permite considerar el impacto de estas medidas en el riesgo económico que afrontan las explotaciones en tres comarcas agrarias. Se han considerado estas dos fuentes de riesgo: la volatilidad de los mercados y la variabilidad climática. Los resultados muestran que la participación en la medida permite a los agricultores reducir el riesgo económico en comarcas de bajos rendimientos como Zaragoza o Bajo Aragón. Por un lado, limitan las pérdidas en situaciones desfavorables y no suponen una importante restricción cuando la coyuntura agraria es favorable. Sin embargo, en comarcas como Hoyas de Huesca, con rendimientos superiores,

78 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

estas medidas imponen fuertes limitaciones en los años de buena climatología y/o precio alto.

En conclusión, los resultados obtenidos demuestran la importancia de las medidas para frenar el abandono. En estos casos, la participación del agricultor en la medida tiene un doble beneficio: por un lado permite mejorar sensiblemente la rentabilidad media y por otro permite reducir riesgo al que se enfrenta el agricultor. Ambas cuestiones influyen de forma positivas en la utilidad que el agricultor obtiene de participar en estas medidas.

Otro de los objetivos de este trabajo era entender los factores más importantes que influyen en el grado de participación de los agricultores aragoneses en estas medidas de protección de aves. Para conseguir tal fin se ha llevado a cabo una encuesta a un total de 363 agricultores que tienen sus explotaciones en la comunidad de Aragón, empleando la metodología conocida como los experimentos de elección. Se trata de modelar las preferencias de los agricultores con respecto a los contratos propuestos

Con respecto a las características de la muestra de estudio cabe destacar que los agricultores tienen en media tienen una edad mayor a 56 años, la mayoría son hombres con un 82,87% del total de encuestados. Además, en torno al 77,78% de ellos únicamente cuentan con una educación básica y que alrededor del 71% se dedican a tiempo completo a esta actividad.

Los resultados obtenidos permiten concluir que el aspecto que influye en el grado de participación en estas medias de protección de aves es fundamentalmente el pago adicional que suponen para el agricultor. Teniendo un impacto positivo tener una renta baja con respecto a las rentas más altas. A mayores, las personas que trabajan en explotaciones que forman parte de la ZEPA también son más proclives a participar en las medidas con respecto a los que no forman parte de ella. Atendiendo a las características sociales, las personas más concienciadas con el medio ambiente también muestran una mayor disposición a ser partícipes, así como los hombres que opinan que son medias rentables. Sin embargo, se detecta que la efectividad de las medidas, así como ser consciente y tener interés por las aves que viven en la zona en la que se encuentra su explotación no tiene un efecto positivo en la participación. Por tanto, queda patente que fundamentalmente los que participan en estas medidas lo hacen por motivos económicos.

Atendiendo al segundo objetivo se llegan a conclusiones similares a las mencionadas anteriormente; esto es, en general los agricultores responden positivamente ante los incentivos económicos, es decir, ante medidas que les proporcionen un aumento en su renta. Es más, la prima es el atributo que realmente les importa, dado que su nivel de utilidad desciende ante cualquier restricción impuesta, aún incluso cuando se les ofrece la opción de decidir sobre la superficie a acogerse a estas medidas. Con respecto a las características sociodemográficas, las personas con rentas más bajas las que más valoran las medidas. Si se atienden a las características socio-económicas, se mantienen también

79 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

las conclusiones que se obtenían con respecto a la participación, a los hombres les interesa fundamentalmente la rentabilidad que obtienen de las medidas.

Por tanto, parece importante desde el punto de vista del diseño de políticas que resulten efectivas para la protección de aves esteparias, prestar especial atención al pago que se les ofrece en la ayuda. Otro aspecto a considerar es el de hacer entender a los agricultores el nivel de efectividad de estas ayudas, dado que tan sólo el 50% de las personas encuestadas consideran que estás ayudas son bastante o muy efectivas. Al mismo tiempo, también se debería dejar constancia de la importancia de estas aves en la zona con el fin de promover una mayor concienciación en la sociedad. Finalmente, tratar de llevar un control estricto que garantice el cumplimiento de las normas propuestas, debido a que tras el estudio realizado se detecta que las personas partícipes en los contratos no tienen la sensación de que exista un alta probabilidad de ser inspeccionado y sancionado, es un aspecto que también podría elevar los niveles de cumplimiento.

80 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

BIBLIOGRAFIA

Adamowicz, W.L., J. Louviere, and J. Swait. (1998). Introduction to Attribute-Based Stated Choice Methods. Final Report, Resource Valuation Branch, Damage Assessment Center, National Oceanic and Atmospheric Administration. Submitted by AdvanisHanley N, Wright RE,

Adamowicz W (1998) Using choice experiments to value the environment. Environmental and Resource Economics, 11, 413-428

Ben-Akiva, M., y Lerman, S.R., (1985). Discrete Choice Analysis: Theory and Application to Travel Demand. The MIT Press, Cambridge.

Cramon-Taudabel (2009) La volatilidad de los precis en los mercados agarios de la Union Europea. Revista Española de Estudios Agrosociales y Pesqueros n 221

Generalitat de Catalunya (2010). Programa de desarrollo rural de Catalunya: Período de programación 2007-2013. Departamento de Agricultura, Ganadería, Pesca, Alimentación y Medio Natural, Barcelona

Gobierno de Aragón (2008). Evolución de los cereales en Aragón 2000-2007, Secretaría general técnica, Servicio de planificación y análisis,. Departamento de Agricultura y Alimentación.

Gobierno de Aragón (2009). Análisis del sistema productivo agroalimentario de Aragón. Producción, transformación y usos de cereales y Alfalfa. Servicio de Planificación y Análisis.

Gobierno de Aragón (2009). Anuario estadístico agrario de Aragón. Servicio de planificación y análisis.

Gobierno de Aragón (2009). Programa de desarrollo rural de Aragón 2007-2013. Departamento de Agricultura y Alimentación, Zaragoza.

Gobierno de Aragón (2011). Evolución de los cereales en Aragón. 2000-2010 Secretaría General Técnica. Servicio de Planificación y Análisis.

Gobierno de Aragón (2010). Variación de los censos agrarios de Aragón entre 1999 y 2009. Secretaria General Técnica, Servicio de Planificación y Análisis.

Greene, WH (1997). Econometric Analysis. Ed. Prentice Hall.

81 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Hanley N, Wright RE, Adamowicz W (1998) Using choice experiments to value the environment. Environmental and Resource Economics, 11, 413-428

Hensher D, Rose J, Greene W (2005) Applied Choice Analysis: A Primer. Cambridge University Press. Cambridge, RU.

INE. (2009). Censo Agrario. Instituto Nacional de Estadística.

Junta de Andalucia (2012) Programa de conservación de las aves esteparias. Proyecto Life 010-2013. Consejeria de Medio Ambiente. Consultado en http://www.juntadeandalucia.es/medioambiente/site/portalweb

Junta de Andalucía. (2012). Programa de conservación de las aves esteparias. Proyecto Life 010-2013. Consejería de Medio Ambiente, Sevilla. Consultado en http://www.juntadeandalucia.es/medioambiente/site/portalweb

Junta de Castilla y León (2012). Programa de Desarrollo Rural de Castilla Y león 2007-2013. Tomo I y Tomo II. Valladolid

Junta de Comunidades de Castilla-La Mancha. (2009). Programa de desarrollo rural de Castilla-la Mancha 2007-2013. Consejería de Agricultura y Medio Ambiente, Toledo

Junta de Extremadura. Programa de desarrollo rural de Extremadura 2007-2013. Mérida

Lancaster, K (1966). A new approach to consumer theory. Journal of Political Economy, 74(1), 132-157.

Maddala, GS. (1983). Limited dependent and qualitative variables in econometrics. Cambridge University Press.

MARM (2007) Anuario de Estadística Agroalimentaria y Pesquera, Ministerio de Medio Ambiente, y Medio Rural y Marino.

MARM (2012). Informe precios de los cereales. Subdirección general de cultivos herbáceos eindustriales. Consultado en http://www.magrama.gob.es/es/agricultura/temas/producciones-agricolas/cultivos-herbaceos/cereales/evolucion-de-los-precios-de-los-principales-cereales/

MARM. 2009. Sistema de Gestión de Explotaciones Agrarias. Servicio de Estudios y Prospectiva del Ministerio de Medio Ambiente, y Medio Rural y Marino.

McFadden D (1973) Conditional logit analysis of qualitative choice behaviour. En Zarembka P (Ed.) Frontiers in econometrics. Academic Press. Nueva York, EEUU, 105-142.

82 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

McFadeen, D (1984). Economtric Analysis of Qualitative Response Models' . En Handbook of Econometrics II, Griliches, Z., e Intriligator, M.D., Eds., Elsevier Science, Amsterdam

MINETUR (2012). Precios medios nacionales. Ministerio de Industria, Energía y Turismo

OECD (2012) Price Volatility in Food and Agricultural Markets: Policy Responses

OECD-FAO (2012) Agricultural Outlook - © OECD 2012. Policy Report including contributions by FAO, IFAD, IMF,OECD, UNCTAD, WFP, the World Bank, the WTO, IFPRI and the UN HLTF

Rigby D, Burton M. (2003). Capturing Preference Heterogeneity in Stated Choice Models: A Random Parameter Logit Model of the Demand for GM Food. Trabajo presentado en AAERES.

Roldán F. (2011) Informe sobre la producción cerealista en Aragón. Jefe de la Sección de Estadística Servicio de Planificación y Análisis. Revista surcos de Aragón. 119.

SEO Birdlife. (2011). Estudio y análisis de la evolución de los esquemas agroambientales para aves agroesteparias en España.

SEO/Birdlife (2012). Proyecto Ganga. http://www.seo.org/proyecto-ganga/

Thurstone, L.L (1927). A Law of Competitive Judgement. Psychological Review, 4, 273-286

83 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

ANEXOS

84 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

ANEXO A: DESCRIPCION DE DATOS Y FUENTES ESTADISTICAS

Cuadro 1 Evolución del valor de salarios, semillas, fertilizantes, maquinaria, energía y lubricantes, cebada pienso y gasóleo

Fuente: Ministerio de Medio Ambiente, y Medio Rural y Marino (MARM), varios años; Anuario de Estadística Agroalimentaria y Pesquera, Gobierno de Aragón, Departamento de Agricultura y Alimentación, Evolución de los cereales en Aragón 2000-2007. Ministerio de Industria, Energía y Turismo, Precios medios nacionales. Elaboración propia

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Índice de Salarios Agrarios

(2.000=100) 100 104,61 109,8 112,68 115,83 119,4 122,7 126,51 - - -

Índice Semillas (2.000=100) 100 111,5 113,0 120,5 125,6 123,7 123,6 133,1 - - -

Índice Fertilizantes (2.000=100)

100 107,6 106,9 106,3 111,8 121,8 126,1 138,0 - - -

Índice Conservación y reparación de

maquinaria (2.000=100)

100 97,2 108,4 119,2 130,5 128,3 138,5 137,4 - - -

Índice Energía y lubricantes (2.000=100)

100 97,6 94,0 97,8 105,4 124,2 133,9 136,7 - - -

Cebada pienso (€/100kg) 11,84 12,05 11,9 12,25 13,21 12,24 13,01 17,75 18,22 12,97 15,01

Precio medio Gasóleo (con impuestos) (cent.€/litro)

70,2 69,9 69,5 70,4 75,8 90 95,7 97 114,1 91,2 107,6

85 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Cuadro 2: Estadísticos descriptivos de la variable rendimientos 2000-2010

Rendimientos 2000-2010

media maximo minimo desv est

Bajo Aragon 1837 2521 750 527

Bajo Cinca 1913 3792 450 930

Borja 2534 4415 741 1204

Calatayud 2356 4030 852 1088

Caspe 1403 2421 256 725

Cuenca del Jiloca 2393 3829 468 1066

Daroca 2841 4547 1218 1247

Ejea de los Caballeros 2621 3698 1490 751

Hoya de Huesca 3019 3649 1742 532

Hoya de Teruel 2150 3234 190 946

Jacetania 3839 4645 2624 571

La Almunia de Doña 2325 3632 1128 802

La Litera 2885 3858 675 911

Maestrazgo 2267 3783 274 972

Monegros 2042 3096 773 797

Ribagorza 3000 4479 678 1274

Serrania de Albarracin 1793 2900 117 853

Serrania de Montalban 2181 3198 720 827

Sobrarbe 2974 4390 1043 1143

Somontano 3068 3978 1181 854

Zaragoza 1436 2809 409 713

Fuente: Gobierno de Aragón 2010; elaboración propia

86 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Cuadro 3: Estadísticos descriptivos de la variable rendimientos 2000-2010

Bajo Aragon Hoya de Huesca Zaragoza

Media 1836,57 3019,46 1435,54Varianza 277934,68 282745,86 508937,82Desviación estándar 527,20 531,74 713,40Asimetría ‐0,7350 ‐1,3760 0,6922Curtosis 3,2522 5,5570 2,8713Mediana 1946,47 3072,41 1140,00Desviación absoluta de la media 420,48 389,87 571,29Moda 2321,87 3481,58 1160,31Mínimo 749,99 1742,02 409,00Máximo 2520,97 3648,96 2809,03Rango 1770,98 1906,95 2400,03Cuenta 11 11 11Suma 20202,30 33214,03 15790,931er cuartil 1528,25 2738,91 938,883er cuartil 2249,57 3428,97 1882,18Rango intercuartil 721,32 690,06 943,301,00% 749,99 1742,02 409,002,50% 749,99 1742,02 409,005,00% 749,99 1742,02 409,0010,00% 1291,61 2690,50 917,5420,00% 1528,25 2738,91 938,8880,00% 2249,57 3428,97 1882,1890,00% 2406,40 3480,77 2373,3795,00% 2520,97 3648,96 2809,0397,50% 2520,97 3648,96 2809,0399,00% 2520,97 3648,96 2809,03

Fuente: Gobierno de Aragón 2010; elaboración propia

87 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Cuadro 4: Datos medios por comarcas

COMARCAS S.A.U. (ha)

Superficie cultivo (ha)

rendimiento cultivo (kg/ha)

costes directos (€/ha)

trabajos contratados

(€/ha)

carburantes (€/ha)

reparaciones (€/ha)

Mano obra asalariada

(€/ha)

BAJO ARAGON 304.1 108.8 2343.3 78.7 25.0 29.3 30.1 0.0

BAJO CINCA 121.5 49.9 1898.0 109.0 61.1 31.6 21.1 6.4

BORJA 47.8 2.6 1087.8 28.6 0.0 203.5 246.5 0.0

CASPE 297.3 60.8 3466.6 98.6 0.0 9.4 13.7 0.0

CUENCA DEL JILOCA 161.2 67.2 2083.9 154.5 17.6 43.9 32.1 0.0

DAROCA 147.2 23.5 1917.6 238.8 0.0 65.8 28.7 0.0

EJEA DE LOS CABALLEROS 77.1 15.8 1723.1 146.3 24.6 48.7 42.0 0.0

HOYA DE HUESCA 117.1 59.3 2551.8 169.5 40.9 45.0 24.7 3.6

HOYA DE TERUEL 443.8 56.3 782.5 84.9 21.5 27.7 8.4 0.0

LA ALMUNIA DE DOÑA GODINA 48.0 16.2 3848.1 135.4 5.7 37.6 16.9 0.0

LA LITERA 9.1 3.0 569.5 118.5 0.0 109.5 93.6 0.0

MONEGROS 86.7 31.9 2432.6 151.5 46.2 38.7 41.7 0.0

RIBAGORZA 95.7 31.1 3955.5 189.1 28.3 88.5 48.3 5.3

SERRANIA DE MONTALBAN 98.3 24.7 1575.8 107.8 45.8 19.4 17.3 0.0

SOBRARBE 18.6 2.6 3990.2 520.4 0.0 340.9 91.9 0.0

SOMONTANO 137.3 44.4 2645.0 174.6 3.6 36.2 26.7 3.1

ZARAGOZA 127.3 16.3 1827.8 126.2 25.7 64.3 35.8 0.0 Fuente: Sistema de Gestión de Explotaciones Agrarias (MARM, 2009), elaboración propia

88 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Cuadro 4: Datos medios por comarcas (cont.)

COMARCAS Canon

arrendamiento (€/ha

Costes Indirectos pagados

(€/ha)

Amortizaciones (€/ha)

Mano de obra

familiar €/ha

Otros Costes

Indirectos (€/ha)

BAJO ARAGON 3.2 43.9 41.5 46.8 93.1

BAJO CINCA 6.7 38.3 32.7 79.3 127.4

BORJA 114.5 127.1 159.3 35.0 32.8

CASPE 20.8 44.8 76.2 43.5 111.4

CUENCA DEL JILOCA 21.2 40.3 41.9 37.1 66.8

DAROCA 64.8 86.8 40.4 37.0 73.7

EJEA DE LOS CABALLEROS 28.9 48.3 84.3 38.6 73.1

HOYA DE HUESCA 14.1 45.6 61.8 67.1 129.9

HOYA DE TERUEL 0.1 18.2 35.4 55.7 110.2

LA ALMUNIA DE DOÑA GODINA 0.0 20.0 58.0 127.5 231.3

LA LITERA 0.1 10.7 0.2 7.5 10.6

MONEGROS 40.1 75.3 54.5 52.1 103.2

RIBAGORZA 0.7 32.5 76.4 38.2 99.1

SERRANIA DE MONTALBAN 1.4 22.2 3.1 50.4 93.8

SOBRARBE 0.0 58.4 1.3 22.6 30.2

SOMONTANO 32.6 72.4 125.0 38.5 48.4

ZARAGOZA 30.9 45.3 86.7 40.4 63.9 Fuente: Sistema de Gestión de Explotaciones Agrarias (MARM, 2009), elaboración propia

89 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Figura 1: Análisis comparativo margen bruto con y sin medida 1.1, escenario base

Figura 2: Análisis comparativo margen neto con y sin medida 1.1, escenario base

90 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Figura 3: Análisis comparativo margen bruto con y sin medida 1.8, escenario base

Figura 5: Análisis comparativo margen bruto con y sin medida 1.1, escenario precio alto

1530

158

‐76

135

232

177

81

112

239

59

90

‐71

1831

138

‐57

120

201

154

231

74

99

207

55

232

82

230242

‐54

‐100

‐50

0

50

100

150

200

250

€/ha

Sin medida

Con medida 1.1

91 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Figura 6: Análisis comparativo margen neto con y sin medida 1.1, escenario precio alto

‐16‐1

127

‐106

104

201

146

237

50

81

208

28

237

59

235249

‐102

‐130

107

‐88

89

170

123

200

43

68

176

24

201

51

199211

‐85

‐150

‐100

‐50

0

50

100

150

200

250

€/ha

Sin medida

Con medida 1.1

Figura 7: Análisis comparativo margen bruto con y sin medida 1.8, escenario precio alto

1530

158

‐76

135

232

177

268

81112

239

59

268

90

266280

‐71

47 46 46 46 52 56 47 54 49 43 54 49 59 52 61 5644

‐200

‐100

0

100

200

300

400

€/ha

Sin medida

con medida 1.8

92 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Figura 8: Análisis comparativo margen neto con y sin medida 1.8, escenario precio alto

‐16‐1

127

‐106

104

201

146

237

50

81

208

28

237

59

235249

‐102

16 16 15 15 21 25 16 23 18 1223 18 28 21 30 25

13

‐200

‐150

‐100

‐50

0

50

100

150

200

250

300

€/ha

Sin medida

con medida 1.8

93 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

ANEXO B: RESULTADOS DESCRIPTIVOS DE LA ENCUESTA

ENCUESTA SOBRE MEDIDAS AGROAMBIENTALES DE PROTECCIÓN DE AVES

ESTEPARIAS

 

Bloque I: Parte Introductoria

El primer bloque de la encuesta es una parte introductoria, en ella se recoge información

sobre la motivación, experiencia y participación de los agricultores en las medidas

agroambientales.

La primera pregunta hace referencia al nivel de conocimiento que tiene el individuo sobre las

medidas agroambientales para la conservación de la fauna y aves esteparias;

presentándose tres respuestas posibles: las conozco bien, se algo de ellas pero no las

conozco bien y no las conozco. Además, se les ofrece la posibilidad de que hagan una lista

de las medidas que conocen. Un total de 363 personas han contestado a esta pregunta. A

continuación se presentan los resultados obtenidos:

Con respecto a las medidas que conocen, un total de 235 encuestados han señalado que

tienen conocimiento de las siguientes medidas:

94 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Cuadro 1: Medidas agroambientales conocidas (%)

Medidas Conocidas %

1.1 y 1.8 14,49

1.1, 1.8 y otras 12,85

1.1 y otras 9,86

1.1 32,25

1.8 15,32

1.2 y otras 3,01

1.2 1,71

1.8 y otras 6,86

Otras 3,00

NS/NC 0,86

Seguidamente, se les ofrece una pequeña introducción sobre las medidas. En concreto se

les menciona:

“En los últimos años, como consecuencia de la transformación o abandono de las

actividades agrarias tradicionales de secano se ha detectado una disminución de las aves

que viven en las estepas. Algunas medidas agroambientales establecen ayudas para

compensar a aquellos agricultores que de forma voluntaria se comprometan durante 5 años

a realizar una serie de prácticas para favorecer la nidificación y alimentación de las aves

esteparias en los cultivos herbáceos de secano. Dependiendo de la zona y la medida

elegida, estas prácticas fomentan el cultivo de leguminosas en secano, como la alfalfa y la

esparceta, y/o el mantenimiento del rastrojo en los campos de cereal. Además, las labores y

aprovechamientos están restringidos durante los periodos de nidificación de las aves.”

Además se les proporciona la siguiente instrucción: Si ha marcado un nivel de conocimiento

muy bajo en la pregunta anterior, pasar a la pregunta 11. Mientras que los que han afirmado

tener un conocimiento de las medidas pasan a contestar la pregunta 2. En esta pregunta se

les pide que indiquen la forma en la que han conocido las ayudas. Las respuestas de un

total de 286 personas han sido las siguientes:

95 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

96 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Un total de 33 encuestados han señalado otras fuentes de conocimiento, como las que se

presentan en la Figura 3:

La tercera pregunta de la encuesta hace referencia a la experiencia de los individuos con

respecto a las medidas agroambientales, en concreto se les pregunta si su explotación es

elegible, si participa o no, cuál es la superficie acogida y qué prima recibe para las medidas

1.1, 1.1 con compromiso adicional, 1.2, 1.3 y 1.8. El número de personas que han

respondido a esta pregunta varía según la medida, encontrándose la tasa de respuesta está

en torno al 68%. Las respuestas obtenidas han sido las siguientes:

97 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Si los encuestados no han participado ni en la medida 1.1 ni en la medida 1.8 se les

comunica que pasen a la pregunta 6. Para el resto, la siguiente pregunta consiste en saber

si todos los años han suscrito el mismo número de hectáreas o en el caso de que ese no

haya sido el caso, se les pregunta el porqué del cambio. Un total de 98 personas han

contestado esta pregunta con respecto a la medida 1.1 y 80 personas con respecto a la

medida 1.8. A continuación se presentan las respuestas obtenidas:

98 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

En caso de no haber suscrito todos los años el mismo número de hectáreas, los motivos de

cambio señalados han sido los siguientes:

Cuadro 2. Motivos de cambios señalados según la medida

Medida1.1 (%) Medida 1.8 (%)

Descenso de número de hectáreas 25,00 46,69

Aumento del número de hectáreas 37,50 20,01

Cambio en hectáreas sin especificar más 12,50 26,68

NS/NC 25,00 6,67

La quinta pregunta intenta averiguar los motivos por los que se solicitan estas medidas, para

ello se le ofrece a la persona encuestada 9 motivos y que estos se valoren en una escala de

1 al 5, siendo 1 nada importante y 5 muy importante. En el siguiente cuadro se muestra un

resumen de las respuestas obtenidas de un total de 186 individuos.

99 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Además, también se ofrece la posibilidad de señalar otros motivos. Una persona señala que

su motivo ha sido “por el daño que le hacían a las grullas”.

La sexta pregunta acerca de los motivos para la no participación en las medidas 1.1 y la

medida 1.8. Un total de 68 personas han contestado para la medida 1.1 y un total de 60

personas han contestado para la medida 1.8. Las respuestas han sido las siguientes:

Cuadro 3. Motivos para la no participación (%) Motivos Medida 1.1 Medida 1.8

No me la han concedido/no se ha vuelto a abrir la convocatoria 4,41% 5,00%

No estoy en zona elegible 38,24% 33,33%

Tenía compromisos del programa anterior 1,67%

He preferido acogerme a otra(s) medida(s) 41,18% 45,00%

La prima es muy baja 2,94% 1,67%

La prohibición de labores y/o aprovechamiento durante

determinados meses es muy restrictiva 2,94% 1,67%

Otros motivos (indicar) 10,29% 11,67%

100 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

En otros motivos se han indicado los siguientes:

Cuadro 4. Otros motivos que se han indicado

Medida 1.1 Medida 1.1 (%) Medida 1.8 (%)

Cree que no puede 8,00 10,20

Agricultura Ecológica 4,00 4,08

Es ganado, prefiere otras medidas 8,00 6,12

Jubilado 20,00 20,40

No le interesa 20,00 20,40

Poca tierra 24,00 24,48

Prefiere otras medidas 4,00 4,08

Otras 12,00 10,20

La siguiente pregunta trata de averiguar los mayores inconvenientes que conllevan estas

medidas. El índice de respuesta varía con respecto a la medida 1.1 u medida 1.8. Así, en el

primer un total de 170 responde, mientras que para el segundo caso el número de personas

que contestan disminuye a 146 personas. Los inconvenientes han sido los siguientes:

Cuadro 5. Inconvenientes que conllevan estas medidas (%)

Inconvenientes Medida

1.1

Medida

1.8

La prima es muy baja 11,18% 4,11%

La prima es muy baja, complica las labores de la explotación, suponen mucho

papeleo y tardan mucho en pagar 0,59% 0,68%

La prima es muy baja, complica las labores de la explotación, suponen mucho

papeleo, tardan mucho en pagar, suponen una pérdida de producción importante, la

prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del año, exigen un

compromiso demasiado largo, si quieres darte de baja tienes que devolver los pagos

recibidos y la inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas

1,76% 1,37%

La prima es muy baja, complica las labores de la explotación, suponen mucho

papeleo, tardan mucho en pagar y exigen un compromiso demasiado largo, si

quieres darte de baja tienes que devolver los pagos recibidos

0,59%

101 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

La prima es muy baja, complica las labores de la explotación, suponen mucho

papeleo y la prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del

año

1,18% 0,68%

La prima es muy baja, complica las labores de la explotación, suponen mucho papeleo, la

prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del año e inseguridad sobre

la continuidad de estas ayudas

0,68%

La prima es muy baja, complica las labores de la explotación, exigen un compromiso

demasiado largo, si quieres darte de baja tienes que devolver los pagos recibidos y

la inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas

0,59%

La prima es muy baja, complica las labores de la explotación y exigen un compromiso

demasiado largo, si quieres darte de baja tienes que devolver los pagos recibidos 1,37%

La prima es muy baja, suponen mucho papeleo y tardan mucho en pagar 0,59% 0,68%

La prima es muy baja, suponen mucho papeleo, suponen una pérdida de

producción importante, la prohibición de labores/aprovechamiento en determinados

meses del año, y la inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas

0,59

La prima es muy baja, la prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del

año, exigen un compromiso demasiado largo, si quieres darte de baja tienes que devolver los

pagos recibidos y la inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas

0,68%

La prima es muy baja, la prohibición de labores/aprovechamiento en determinados

meses del año y la inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas 4,12% 4,79%

La prima es muy baja, exigen un compromiso demasiado largo, si quieres darte de

baja tienes que devolver los pagos recibidos y la inseguridad sobre la continuidad de

estas ayudas

0,59% 2,74%

La prima es muy baja y complica las labores de la explotación 0,59% 0,68%

La prima es muy baja y suponen mucho papeleo 0,59% 0,68%

La prima es muy baja y tardan mucho en pagar 0,59% 0,68%

La prima es muy baja y la prohibición de labores/aprovechamiento en determinados

meses del año 1,18%

La prima es muy baja y la inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas 20,00% 8,90%

Complica las labores de la explotación 1,18% 3,42%

Complica las labores de la explotación, suponen mucho papeleo y tardan mucho en pagar 0,68%

Complica las labores de la explotación, suponen mucho papeleo, tardan mucho en

pagar y la prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del año 0,59%

Complica las labores de la explotación, tardan mucho en pagar, la prohibición de

labores/aprovechamiento en determinados meses del año, exigen un compromiso

demasiado largo, si quieres darte de baja tienes que devolver los pagos recibidos

0,59% 0,68%

102 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Complica las labores de la explotación y tardan mucho en pagar 1,18% 1,37%

Complica las labores de la explotación, la prohibición de labores/aprovechamiento

en determinados meses del año, y la inseguridad sobre la continuidad de estas

ayudas

0,59%

Suponen mucho papeleo 2,35% 2,05%

Tardan mucho en pagar 1,76% 1,37%

Tardan mucho en pagar y la inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas 0,59% 0,68%

Suponen una pérdida de producción importante 0,68%

La prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del año 5,29% 8,22%

La prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del año, exigen

un compromiso demasiado largo, si quieres darte de baja tienes que devolver los

pagos recibidos y la inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas

0,59% 0,68%

La prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del año y exigen

un compromiso demasiado largo, si quieres darte de baja tienes que devolver los

pagos recibidos

0,59% 2,05%

La prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del año y la

inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas 1,76% 2,05%

Exigen un compromiso demasiado largo, si quieres darte de baja tienes que

devolver los pagos recibidos 1,18% 1,37%

Inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas 6,47% 7,53%

Otros inconvenientes (indicar) 24,12% 31,51%

NS/NC 5,88% 6,16%

No tiene ningún inconveniente 0,59% 0,68%

En otros motivos se han indicado los siguientes:

Cuadro 6. Otros inconvenientes señalados

Otros inconvenientes

Medida 1.1 (%) Medida 1.8 (%)

Incompatibilidad 14,28 10,63

Falta de información 6,12 3,18

No le interesan 6,12 2,12

No ven inconvenientes 65,31 78,71

NS/NC 8,16 5,31

103 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

La octava pregunta intenta averiguar si le supone un contratiempo mantener el rastrojo hasta

el 31 de diciembre. Las respuestas de un total de 162 personas han sido las siguientes:

A las personas que han respondido afirmativamente, se les pregunta además qué fechas

límite propondrían para levantar el rastrojo. Las respuestas han sido las siguientes:

Cuadro 7. Fechas límites propuestas

Fechas %

Antes 33,36

Depende de determinadas condiciones 20,85

Meses de otoño 20,85

Hasta el 31 de agosto 4,17

Otras fechas 8,26

NS/NC 12,51

En la siguiente pregunta se trata de averiguar si al encuestado le supone un contratiempo el

compromiso adicional voluntario de no laboreo de barbechos entre el 1 de abril y el 30 de

septiembre. Un total de 86 personas contestaron esta cuestión.

104 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Además, a las personas que han respondido afirmativamente, se les pregunta además qué

fechas límite propondría el individuo para levantar el rastrojo. Las respuestas obtenidas han

sido las siguientes:

Cuadro 8: Fechas límites propuestas

Fechas %

Cambio de fechas 28,58

Depende del año 28,58

Según el clima 28,58

NS/NC 14,29

Posteriormente se hace una pregunta para tratar de saber si el requisito de no realizar

pastoreo, ni labores de gestión de la vegetación adventicia en los meses de marzo, abril,

mayo y junio supone dificultades para las personas encuestadas. Las respuestas obtenidas

de un total de 156 personas han sido las siguientes:

105 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Además, a las personas que han respondido afirmativamente, se les pregunta además qué

fechas límite propondría el individuo para levantar el rastrojo. Las respuestas han sido las

siguientes:

Cuadro 9. Fechas límites propuestas

Fechas %

Antes 14,28

No lo ha pensado 10,71

Segú el clima, las lluvias 17,85

Depende 7,14

Otras 49,98

La pregunta número 11 consiste en saber si la persona encuestada participa actualmente en

el Plan Nacional de Rotación de Cultivos Extensivos de Secano. Un total de 363 personas

han contestado a esta pregunta, obteniendo los siguientes resultados:

106 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Además, en caso de responder afirmativamente se les pregunta desde qué año y con

cuántas hectáreas participa. Las respuestas han sido las siguientes:

Cuadro 10. Año de participación en el Plan Nacional de Rotación de Cultivos Extensivos de Secano

Año %

2005 3,01

2006 3,01

2007 1,50

2008 12,03

2009 68,42

2010 7,52

2011 0,75

2012 0,75

NS/NC 2,26

Muchos años 0,75

107 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Cuadro 11. Hectáreas que participan en el Plan Nacional de Rotación de Cultivos Extensivos de Secano

Hectáreas %

Hasta 30 hectáreas 38,22

Entre 30 y 100 hectáreas 24,65

Más de 100 2,46

Todas 2,47

NS/NC 32,09

Finalmente, la última pregunta dentro del bloque introductorio de la encuesta consiste en

conocer el % de personas que han participado en alguna medida agroambiental en el

Programa de Desarrollo Rural 2000-2006. En total, 358 personas han contestado a esta

cuestión, obteniendo los siguientes resultados:

108 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Además, en caso afirmativo se les pide que indique en qué medidas ha participado:

Los años de participación indicados han sido los siguientes:

Cuadro 12. Años de participación propuestos

Medida 1.1 % Medida 1.2 % Medida 8.3 %

2000 11,11 2005 10,00 1999 20,00

2005 11,11 2005-2011 10,00 2000 20,00

3 11,11 4 10,00 5 20,00

5 22,22 5 10,00 NS/NC 20,00

NS/NC 33,33 NS/NC 40,00 siempre 20,00

siempre 11,11 desde el primero 10,00

siempre 10,00

Además en caso de participar en otras medidas diferentes de las mencionadas

anteriormente, se les pide a los encuestados que las señalen, obteniendo la siguiente

información:

109 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Cuadro 13. Otras medidas señaladas

Otras medidas %

Si 20

NO 10

Arveja 2,5

Alfalfa 5

Esparceta 20

Leguminosas 5

Yeros 7,5

Veza 5

Guisante 2,5

Agricultura ecológica 5

Arbolado no productivo 7,5

Mantenimiento de márgenes 2,5

Agricultural integral 5

Sabinas 2,5

Los años de participación han sido los siguientes:

Cuadro 14. Años de participación

Años %

2000 20,00

2000-2006 20,00

2005 10,00

4,1 y 4,2 10,00

5 10,00

NS/NC 30,00

Además, se les indica la siguiente instrucción: En caso de no conocerlas hasta ahora, pasar

seguidamente a la pregunta 23.

110 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Bloque II: Características de los contratos agroambientales

A continuación se pasa al segundo bloque de preguntas. En este segundo de bloque de

preguntas se plantean cuestiones con el fin de conocer las preferencias del agricultor por las

distintas características y atributos del contrato.

La primera pregunta de este bloque consiste en saber si el encuestado conoce la

modulación de las ayudas, o número de hectáreas a partir del cuál se reduce a prima por

hectárea a cobrar. Un total de 246 personas han contestado a esta pregunta.

En la pregunta número 14 se plantea lo siguiente:De acuerdo con la modulación, la prima

que percibe el agricultor disminuye a partir de un número de hectáreas. Si se eliminase la

modulación, la prima sería la misma con independencia del nº de has solicitadas (ver

siguiente cuadro):

Prima

Sin compromiso adicional de no laboreo hasta 31 septiembre 60 €/Ha Medida 1.1

Con compromiso adicional de no laboreo hasta 31 septiembre 72 €/Ha

Submedida 1.8.1 90 €/Ha

Submedida 1.8.2 102 €/Ha Medida 1.8

Submedida 1.8.3 126 €/Ha

Siendo la pregunta: En este caso, ¿participaría usted /incluiría más hectáreas?

111 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Un total de 162 personas han contestado acerca de la medida 1.1 y un total de 122

personas han contestado acerca de la medida 1.8. Las respuestas han sido las siguientes:

Cuadro 15. ¿Cuántas hectáreas más?

Medida 1.1 (%) Medida 1.8 (%)

Menos de 100 11,1 26,09

Entre 100 y 200 11,1

Todas las permitidas 25,91 43,49

NS/NC 51,85 30,43

En la pregunta número 15 se trata de averiguar si el encuestado conoce el sistema de

penalización si reduce o abandona el número de hectáreas acogidas. Las respuestas de un

total de 190 individuos han sido las siguientes:

112 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

La siguiente pregunta expone: Si no existiera penalización, ¿habría Ud. reducido el número

de hectáreas suscritas en alguno de los años anteriores?.Un total de 139 personas la

responden para la medida 1.1 y un total de 90 personas la contestan para la medida. Los

resultados muestran que con respecto a la medida 1.1, el 100% de los encuestados afirma

que no habría reducido el número de hectáreas suscritas. Con respecto a la medida 1.8, un

97,78% afirma que no cambiaría el número de hectáreas suscritas, mientras que un 2,22%

afirma que si cambiaría este aspecto. En este sentido, el 2,22% de encuestados que

cambiarán el número de hectáreas suscritas afirman que cambiarían el 100% de las

hectáreas.

La siguiente pregunta es la número 17 en ella se pregunta por el número de inspecciones

que el individuos ha pasado en el periodo vigente. Las respuestas de un total de 198

individuos han sido:

Cuadro16. Número de inspecciones pasadas

Número de inspecciones %

Ninguna 28,79

Menos de 3 42,45

Entre 4 y 12 9,11

Alguna 4,05

Muchas 0,51

113 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Todos los años 0,51

NS/NC 14,65

Posteriormente se investiga si alguna de las inspecciones sufridas le ha supuesto alguna

penalización. Un total de 199 personas han contestado y las respuestas han sido las

siguientes:

Los motivos por los cuales han sido penalizados son los siguientes:

Cuadro 17. Motivos por los cuales han sido penalizados

Motivos %

Tierra de más 24

Error en los cultivos 16

Errores administrativos 16

No mantener la hierba 16

No tener el carnet fitosanitario 4

Error con el ganado 4

No lo recuerda/No lo tiene claro 12

Errores menores 8

114 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

En la pregunta número 19 se pregunta la probabilidad que el individuo cree que tiene de ser

detectado y penalizado si incumple alguno de los requisitos impuestos. Para ello se les

ofrece un cuadro de probabilidades como la que se muestra a continuación y las respuestas

obtenidas de un total de 207 encuestados se distribuyen de la siguiente forma y las

respuestas obtenidas han sido las siguientes:

Cuadro 18. Probabilidad de ser detectado y penalizado Muy bajo Bajo Medio Alto Muy alto Menor al 5% Entre el 5-10% 10-25% 25-60% >60 % 10,63% 23,19% 17,87% 34,78% 13,53%

A mayores en la pregunta número 20 se les pregunta acerca de la opinión del porcentaje de

cumplimiento que tienen sus vecinos. Un total de 208 personas han contestado y las

respuestas han sido las siguientes:

Por otro lado, también se les pregunta su propio grado de cumplimiento con las medidas. Un

total de 208 personas han contestado y las respuestas han sido las siguientes:

115 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Finalmente, en la pregunta número 22 se les plantea la siguiente situación: Si todos sus

vecinos cumplieran las medidas al 50%, ¿cómo las cumpliría usted?

A continuación se pregunta por la valoración que el encuestado hace de los atributos del

contrato. En concreto se plantea la siguiente pregunta: A la hora de escoger entre

subvenciones agroambientales de protección de aves, díganos, ¿Cuál de los siguientes

atributos tiene Ud. más en cuenta a la hora de elegir dichas ayudas agroambientales?

Enumerar en orden de importancia (1 “no lo tengo nada en cuenta” y 5 “es el que más tengo

en cuenta”). En torno a 360 personas han respondido a esta pregunta y las respuestas han

sido las siguientes:

116 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Cuadro 19. Valoración de los atributos ofrecidos (%)

Valoración

Atributos Descripción No lo tengo nada

en cuenta No lo tengo muy

en cuenta Lo tengo algo en

cuenta Lo tengo muy en

cuenta Es el que más

tengo en cuenta

Prima Cuantía de la ayuda (euros por ha de cultivo)

0,57 1,15 4,58 20,06 73,6

Flexibilidad

Libertad para decidir la superficie acogida cada año (% admitido de variación respecto a la superficie del primer año, sin penalización alguna).

9,48 19,25 33,33 30,75 7,18

Multa

Sanción en caso de incumplimiento de las normas establecidas en la ayuda, que además de la devolución de la prima puede conllevar al pago de una cantidad adicional (euros/ha)

26,72g 33,91 21,55 13,22 4,6

Cultivo de leguminosas plurianuales

Obligación de incluir el cultivo de alfalfa o esparceta en un porcentaje variable de la superficie declarada

23,92 34,29 25,07 12,97 3,46

Restricciones de calendario

Prohibición de realizar labores en el barbecho algunos meses del año

15,03 25,43 33,82 19,08 6,65

117 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Posteriormente se procede a presentarles el experimento de elección diseñado. Para ello,

se comienza con una introducción, en concreto:

Como Ud. sabe, las medidas agroambientales y la política agraria en general cambia de

forma constante. Para hacer cambios que sean percibidos como positivos por los

agricultores, es necesario saber sus preferencias y opiniones ante varias posibles

medidas agroambientales que están siendo debatidas en la actualidad, especialmente en

épocas de crisis económica donde existe menos presupuesto disponible. Las medidas

que se presentan a continuación podrían remplazar en un futuro próximo las que Ud ha

suscrito o que conoce por vía de otros agricultores. A continuación le presentamos varias

posibles medidas agroambientales encaminadas a la protección de aves esteparias, que

Ud. podría suscribir durante un período de 5 años. Junto con estas medidas, también le

describimos las características y requisitos de las mismas. Estos son los únicos requisitos

que Ud debe considerar para elegir aquella que sea más favorable de acuerdo a sus

preferencias e intereses. No hay otros requisitos adicionales.

Por lo tanto, lo que le pedimos a continuación es que elija entre varias medidas

agroambientales que posiblemente se pondrán en funcionamiento cuando las actuales

finalicen. Es por ello, que Ud. puede elegir no participar en ninguno de los contratos

ofrecidos si no le resultan rentables o viables, ya que estamos considerando decisiones

cercanas pero futuras. Si no eligiera ninguno de los contratos que se le presentan a

continuación, entre las opciones dadas, entonces no tendría la ayuda de protección de

aves esteparias, pero podría, dependiendo de la disponibilidad presupuestaria, solicitar

otras medidas agroambientales y el pago único.

A continuación se les presenta la primera tarjeta de elección:

Los siguientes contratos establecen distintos requisitos sobre el cultivo año y vez de

cereal/barbecho y le proponen incluir un determinado porcentaje de leguminosa (alfalfa o

esparceta). Además, estos contratos también se diferencian en otras características como

la prima, la flexibilidad en la superficie acogida, la multa en caso de incumplimiento y la

restricción de realizar labores o aprovechamiento en la superficie de barbecho y/o alfalfa

en un determinado periodo del año ¿Cual de ellos escogería?

Para todos los contratos ofrecidos la duración establecida es de 5 años y la probabilidad

118 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

de inspección en estos contratos es como en la actualidad. Se deben cumplir

determinados requisitos:

- Mantener el rastrojo de cereal hasta el 31 de diciembre y dejar la paja en el terreno en al menos

el 50% de la superficie

- No utilizar productos fitosanitarios en período de no cultivo

- No laboreo o aprovechamiento de leguminosa en abril, mayo y junio.

Pero como ve, otros requisitos varían. Marque al final del cuadro el contrato que

más le gustaría tener de acuerdo a sus preferencias.

Cuadro 20. Ejemplo de tarjeta de elección ofrecida

CARACTERÍSTICAS DEL CONTRATO Contrato

tipo A

Contrato tipo B

No suscribiría ningún contrato de protección de aves

Prima (*) 30€/ha 60€/ha

Flexibilidad en la superficie acogida 0% 40%

Multa adicional por encima de la devolución de la prima 0€/ha 200€/ha

Cultivar leguminosas (alfalfa o esparceta) en un porcentaje de la superficie acogida 0% 20%

Prohibición de laboreo o aprovechamiento de barbecho durante …

Ninguna restricción

1 Abril al 1 Agosto

Indicar 1=más preferido, 2=siguiente, 3= menos preferido

(*) La prima se especifica por superficie cultivada, ya sea cereal y/o leguminosa

En concreto, a los individuos se les presentan cuatro tarjetas similares a la anterior. Los

datos obtenidos con el experimento de elección se analizan en el apartado de

modelización de las preferencias de los agricultores las políticas agroambientales

propuestas.

Finalmente en este bloque se les pide en primer lugar que en el caso de que haya elegido

siempre como opción más preferida “Ningún contrato”, que explique sus motivos. Un total

de 70 personas se encontraban en esta situación y los motivos argumentados han sido

119 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

los siguientes:

Cuadro 21. Motivos para la elección de “Ningún contrato”

Motivos %

No le interesan/no le convencen 40,03

Jubilado 8,58

Porque no puede(acogido a otras medidas/está en zona no elegible) 12,87

La prima debería ser mayor 30,03

NS/NC 8,57

Y en segundo lugar, se les plantea la siguiente cuestión: ¿Qué habría hecho en la

superficie acogida actual de no existir estas medidas agroambientales?. Un total de 196

individuos contestan y las respuestas han sido las siguientes:

Con respecto a la opción de mantendría el mismo plan de cultivos. En este caso,

¿mantendría usted el mismo calendario de labores?. Las respuestas han sido las

siguientes: un 71,79% de los encuestados afirma que si mantendría el mismo plan,

mientras que un 28,21% contesta que no lo mantendría.

120 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Los encuestados que afirman que cambiarían el plan de cultivos nos aportan información

acerca de cómo lo cambiarían. En concreto, las respuestas ofrecidas han sido las

siguientes:

Cuadro 22. Sugerencias acerca de cómo cambiarían el plan de cultivos

¿Cómo lo cambiaría? %

Cambios en cultivos 45,58

Cambios en calendario 17,36

Se acogería a otra medida 13,03

Pediría otras opiniones 4,34

Aprovechamiento ganadero 2,17

No lo ha pensado 10,87

NS/NC 6,52

121 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Bloque III: Indicadores de éxito de las ayudas

En el bloque III de la encuesta se centra en los indicadores de éxito de las ayudas, así se

presentan preguntas con el fin de conocer y evaluar los aspectos culturales asociados a

los hábitats y las aves esteparias y conocer las percepciones sobre los impactos de estas

medidas tanto desde una perspectiva ambiental como económica.

La primera pregunta de este consiste en saber si el encuestado conoce alguna de las

aves esteparias de la zona en la que se encuentra su explotación. Un total de 363

personas han contestado y las respuestas han sido las siguientes:

También se le pide que nombre alguna de las que conoce, así en el siguiente cuadro se

presenta las respuestas facilitadas:

Cuadro 23. Aves conocidas (%)

Abejarucos 0,66

Abubilla 0,33

Águila 1,98

Aguilucho 2,31

Alcotán 0,33

Alimoche 0,66

Alondra 4,95

Ánades 0,66

122 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Avutardas 5,61

Azor 0,33

Buhos 0,33

Buitres 8,6

Burlapastores 0,66

Calandria 0,33

Cernícalo 2,97

Chorlas 0,66

Cigüeñas 0,66

Codornices 5,29

Cogujada 0,99

Cuervos 1,32

Estornino 2,31

Gangas 0,99

Garzas 0,66

Gavilán 0,33

Golondrinas 0,66

Gorriones 2,97

Grajas 0,33

Grullas 6,27

Halcón 0,66

Lagunilla 0,33

Milanos 2,31

Pájara moñuda 0,33

Palomas 3,64

Pardillos 0,33

Perdices 24,48

Picaraza 0,99

Rapaces 0,99

Terrera 0,33

Torcaz 0,33

Tordos 0,33

Tórtolas 0,33

Totovía 0,66

Urracas 2,97

No conoce/No sabe 6,84

En la siguiente pregunta se le pregunta por un aspecto cultural, en concreto, se trata de

averiguar si conoce algún refrán, dicho o canción sobre las aves esteparias. Un total de

356 individuos responden a la pregunta.

123 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Los que responden afirmativamente además deben escribir los que conocen, así

obtenemos los siguientes:

Cuadro 24. Refranes conocidos

Refranes

Conoce alguna pota

Cuando se acerca al pueblo la picaraza, es que barunta nieve

Cuando el gravo vuela bajo hace un frío del carajo

Hombre refranero poco trigo en el granero

Año de nieves, año de bienes

Cría cuervos y te sacarán los ojos

Si el agricultor contará, nunca sembrará

Por San Blas la cigüeña verás

Ave que vuela a la cazuela

Cría cuervos y te sacarán los ojos

Cría cuervos y se te comerán el panizo

Año bisiesto la cosecha en un cesto

En abril lluvias mil y todas caben en un barril

Con las grullas llega el frío

Cuando vienen las grullas se aproxima el frío

124 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

La siguiente pregunta se refiere ha si se ha observado un cambio en la presencia de aves

en sus parcelas o colindantes desde el año 2000. Las respuestas han sido un total de

360. Específicamente, las respuestas han sido las siguientes:

Las personas que han respondido afirmativamente, han contestado además que tipo de

cambio observaron:

Cuadro 25. Cambios observados en las aves

Respuestas %

He observado un mayor número de aves 44,04%

He observado nuevas especies 5,72%

He observado un menor número de aves 42,72%

Están desapareciendo alguna(s) especie(s) 0,88%

Otros cambios 6,64%

Las nuevas especies que afirman haber observado son las siguientes:

125 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Cuadro 26. Nuevas especies de aves observadas

Nuevas especies

Abejaruco

Anátidas

Buitres

Aves raras

Cigüeñas

Codorniz Grullas

Milanos

Perdices

Picarazas

Las especies que afirman estar desapareciendo son las siguientes:

Cuadro 27: Especies que observan que están desapareciendo

Especies que desaparecen

Abubilla

Avutarda

Buitres

Codornices

Perdices

picaraza

Vencejos

126 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

En otros cambios, han mencionado los siguientes:

Cuadro 28. Otros cambios que se han observado

Otros cambios

Aumento de buitres

Aumento de grullas

Aumento de cabras

Aumento de conejos

Aumento de corzos

Aumento de Liebres

Aumento de avutardas, alondras, codornices, perdices

Disminución del número de crías

Aumento de carroñeras

Aumento de abejarucas

Aumento de réptiles

Seguidamente se procede con la siguiente cuestión: ¿Cree usted que estas medidas son

efectivas para la protección y conservación de las aves esteparias? 1=”nada efectivas” a

5=”muy efectivas”

Las respuestas de un total de 362 personas han sido las siguientes:

127 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

En la siguiente pregunta se pide que nombren otros beneficios que a su juicio tienen

estas medidas agroambientales (Ej: erosión, prevención de incendios, etc…)

Cuadro 29. Otros beneficios que proporcionan las medidas agroambientales

Otros beneficios

Perjudican a la caza

Abonan el campo y generan la biodiversidad

Mejoran las zonas desfavorecidas

Alimento para el ganado

Aportan nitrógeno

Aprovechamiento de campos

Aumentan calidad del suelo

Aumento de caza

Ayudan al agricultor

Beneficio económico

Beneficio para animales

Prevenir incendios

Finalmente, en la última pregunta de este Bloque III se pide que si tienen alguna

sugerencia para mejorar las medidas, lo indiquen:

Las respuestas de un total de 243 personas han sido las siguientes:

Cuadro 30. Sugerencias para mejorar las medidas

Abonos más baratos

Sólo se aplica a espacios

pequeños

Aumentar la flexibilidad

Aumentar la prima

Aumentar animales

Ayudas más concretas

Ayudas para gasoil

Ayudas para aumentar los

animales

Cambiar la forma de pago

Cerrar el ciclo natural

Compatibilizar mejor

Compromisos más largos

Concienciar

Controlar el aumento de la

población

Controlar la recogida de basura

128 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Deberían dejar de pastorear

Dejar continuar el ciclo de la vida

Dejar segar a principio de junio

Eliminar el sistema de modulación

No le gusta la medida

Facilitar el agua

Facilitar estas ayudas a ganaderos

Facilitar los trámites

Flexibilidad de fechas

Flexibilidad en las inspecciones

Gestión directa del agricultor

Vigilancia

Controlar la fauna

Controlar el crecimiento masivo

No le gusta la medida 1.8

La alfalfa no rinde en su zona

De las ayudas solo sirve la prima

Liberar más los periodos de

laboreo

Más ayudas frente a la sequía

Más ayudas en general

Más ayudas para la siembra de

esparceta

Más campañas educativas

Más comunicación

Más diálogo

Más facilidad para las

subvenciones

Más flexibilidad en las

restricciones

Más protección al agricultor

Más apoyo a los ganaderos

Mayor control de incendios

Más inspecciones

Más medios para todos

Menos condiciones

Menos errores en tasaciones

No recogida de animales muertos

Poder pastorear

Poder restringir la caza

Promoción cultivo autóctono

Dejar cortar o pastorear

Dejar quitar la hierba

Limitar la caza

Que paguen antes los rastrojos

Pastorear antes

Tener en cuenta la meteorología

Tener en cuenta la nidificación

Tener en cuenta los años de sequía

129 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Bloque IV: Preguntas sobre su explotación

El cuarto bloque de la encuesta trata sobre preguntas acerca de la explotación de los

encuestados, es decir, se incluyen preguntas para conocer la estructura económica de las

explotaciones y evaluar el impacto de las medidas en la rentabilidad de su explotación.

Para ello, la primera pregunta de este bloque pretende conocer el tamaño total de las

explotaciones en hectáreas. Un total de 361 encuestados han respondido, siendo el

tamaño medio de 49,35 hectáreas.

A continuación se pide al encuestado que nos indique su plan de cultivos, incluyendo el

barbecho. Las respuestas han sido las siguientes:

Los cultivos mencionados han sido los siguientes:

Cuadro 31. Cultivos mencionados por los encuestados

Cultivos %

Alfalfa 11,24

Almendros 1,87

Arbolado 0,13

Avena 2,68

Barbecho 8,7

Beza 1,07

Campo 0,13

Cebada 28,77

Cenada 0,4

Centeno 3,34

Cereal 8,29

Esparceta 3,61

Forraje 0,27

Frutales 0,13

Girasol 0,94

Guisante 2,95

Cultivos %

Leguminosa 0,94

Maíz 1,6

Oleaginosas 1,19

Palomitas 0,13

Pastos 0,13

Pipirigallo 0,4

Ray-grass 0,13

Reforestadas 0,13

Regadío 0,13

Rotación 0,53

130 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Sabinas 0,13

Trigo 15,92

Tritical 1,07

Trufas 0,13

Veza 1,07

Viña 0,26

Yedos 0,94

Con respecto a las hectáreas de secano, se han obtenido las siguientes respuestas:

Cuadro 32. Hectáreas de secano en la estructura de cultivos de los encuestados

Hectáreas %

Menos de 50 78,37

Entre 51 y 100 13,85

Entre 101 y 500 4,83

NS/No recuerda 2,95

Las hectáreas de regadío obtenidas son:

Cuadro 33. Hectáreas de regadío en la estructura de cultivos de los encuestados

Hectáreas %

Ninguna 9,52

Menos de 1000 9,52

Entre 1001 y 2500 28,56

Depende del año 9,52

NS/NC 42,85

Con respecto a los rendimientos, se han obtenido las siguientes respuestas:

Cuadro 34. Rendimientos obtenidos por los encuestados con sus estructuras de cultivos

131 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Rendimientos de secano % Rendimientos de regadío %

Menos de 1000 6,78 SI 66,67

Entre 1001 y 2000 10,92 No 33,33

Más de 2001 51,7

Depende del año 2,68

SI 1,46

No 0,97

NS/NC 25,48

Con respecto al acogimiento de las medidas, podemos ver la Figura 25:

Posteriormente, se pregunta acerca de si tienen ganado propio en su explotación. La

respuesta de un total de 345 proporcionan los siguientes resultados:

132 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Por otro lado, también se pide que indiquen el número de cabezas de ganado vacuno y el

número de cabezas de ganado ovino, en media, tienen 457 cabezas de ovino y 168

cabezas de vacuno.

Posteriormente, en la pregunta número 43, se pregunta qué porcentaje de tierras de

secano que trabaja es arrendado. 317 personas contestaron, indicando que el porcentaje

medio de tierras arrendadas es de 7,63%.

A mayores, se les presenta la siguiente pregunta: Si tiene tierras arrendadas, ¿cuál es el

precio que paga por ellas?.Los resultados ofrecidos por un total de 156 personas han sido

los siguientes:

Cuadro 35. Precio pagado por tierras arrendadas

Precio %

Menos de 20 5,29

Entre 21 y 50 37,08

Más de 50 11,24

NS/NC 46,36

La pregunta 46 hace referencia al número de miembros que forman parte de la familia del

encuestado incluyéndose a él/ella mismo/a y que trabajan en la explotación. Las

respuestas de un total de 345 encuestados indican que en media un total de 2,3 lo hacen.

También indican en media el número total de empleados es de 1,36 personas.

133 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Otra pregunta destacada para conocer las características estructurales de las

explotaciones es conocer si contratan maquinaria para la realización de labores en sus

explotaciones. Un total de 345 personas contestaron, obteniendo los porcentajes

presentados en la Figura 27:

Las labores para las que contratan la maquinaria son las siguientes:

Cuadro 36. Labores para las cuales los agricultores contratan maquinaria

Labores %

Abonar 0,69

Arar 0,69

Cosechar 81,38

Empacar 0,69

Labrar 0,69

Para labores 1,38

Para recoger 2,07

Segar 0,69

Sembrar 2,76

Sulfatar 0,69

134 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Todas las labores 1,38

Tractor 2,07

Vibradora 3,45

NS/NC 1,38

Otra de las preguntas trata acerca del número de personas que viven en su hogar. En

media un total de 343 encuestados han contestado que 2,91 personas. A continuación

podemos ver el número de personas medio en los hogares por tramos de edad:

En la pregunta 40 se les pide si podrían indicar qué parte de los ingresos de su hogar

vienen de determinadas fuentes de ingresos. Las respuestas de un total de en torno a

340 encuestados han sido las siguientes:

Cuadro 37. Renta agraria distribuida según las fuentes de obtención Respuestas % medio

% Venta de la producción y actividad agraria 27,54

% Prestación de servicios a otros agricultores 7,18

% Ayudas agroambientales 12,57

% Pago único y otras ayudas 29,94

% Ingresos de otros trabajos/ocupaciones 12,57

% Pensiones 10,18

135 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Además, también se les pide que nos indiquen cuál es la renta agraria que obtiene en

término medio al año por su actividad y producción agraria. Un total de 363 personas han

contestado a la pregunta. A continuación podemos ver la distribución de la renta por

tramos en el siguiente cuadro:

Cuadro 38. Renta obtenida por término medio al año por su producción agraria Respuesta %

Menos de 10.000€ 12,40%

Entre 10.000€ y 20.000€ 10,74%

Entre 20.000€ y 30.000€ 4,41%

Entre 30.000€ y 40.000€ 1,65%

Entre 40.000€ y 50.000€ 0,28%

Más de 50.000€

NS/NC 70,53%

Otra pregunta de interés, es si parte o toda su explotación se encuentran incluidas en la

Zona Especial de Protección para las Aves (ZEPA). Un total de 359 personas contestan.

En la siguiente figura podemos ver la distribución de las respuestas ofrecidas:

También se pregunta acerca de si tiene o ha tenido expectativas de transformación a

regadío en sus parcelas de secano. Las respuestas de un total de 31 encuestados han

sido las siguientes:

136 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Finalmente, en este bloque de preguntas, se pide que indiquen el municipio en que se

encuentra su explotación. A continuación, se presenta un cuadro con las respuestas

proporcionadas por un total de 361 personas:

Cuadro 39. Municipios en los que se encuentran las explotaciones

Ababuj

Aguaviva

Alacón

Alba del Campo

Albalate del Arzobisco

Albarracin

Alcubierre

Alfajarin

Alfambra

Aliaga

Alocón

Balloban

Barrachina

Beceite

Belchite

Bello

Bezas

Binaced

Blancas

Blesa

Bueña

Bujaraloz

Cadrete

Calaceite

Calamocha

Calla y Gea

Camañas

Candasnos

Caspe

Castejon

Castejón de Monegros

Castejón de Tornos

Caude

Celadas

Cella

Codo

137 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Concud

Cortes de Aragón

Cuevas

Cuevas Labradas

El Pobo

Escorihuela

Escuche

Esplus

Forniche Alto

Fraga

Fraga

Fuentes Calientes

Fuentes Claras

Fuentes de Ebro

Gea de Albarracín

Gelsa

Gudar

Hijan

Hijar

Hoz de la Vieja

Huesa del Común

Jarque de la Val

Jorcas

La Puebla de Valverde

Lanaja

Leciñena

Lierta

Linares de Mora

Machín del Río

Marcen

María de Huerva

Mediana de Aragón

Mequinenza

Mezquita de Loscos

Miravete de la Sierra

Monforte

Monreal del Campo

Montalbán

Monterde de Albarracín

Muela y Cadrete

Muniesa

Nogales

Obón

Oliete

Orrios

Pancrudo

Parras de Castellote

Peñalba

Peralejos

Perales de Alfambra

Perdiguera

Pina de Ebro

Plou

Pobo

Puebla de Alborton

Puebla de Valverde

Quinto de Ebro

Rillo

Rodenas

Santa Eulalia

Sarrión

Sena

Sierra de Albarracín

Tardienta

Tauste

Teruel

Tornos

Torralba de Aragón

Torrecilla del Rebollar

Torrelacancel

Torremocha del Jiloca

Torrente de Cinca

Torres de los Negros

Urrea de Gaen

Utrillas

Valderrobles

Villafranca

138 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n

Villalba Alta

Villar del Salz

Villarquemado

Villarrolla de los Pinares

Villastar

Vinaceite

Visiedo

Zaidin

Zaragoza

139

Bloque V: Otras preguntas sobre usted

El objetivo de este bloque de preguntas es conocer las características individuales del

agricultor y su explotación.

A continuación presentamos un resumen de las características de los agricultores encuestados:

Cuadro 40. Variables sociodemográficas Hombre 82,87% Sexo Mujer 17,13% Educación básica 77,78% Bachillerato/FP 18,06% Universidad 3,61%

Nivel educativo

Otras 0,28% NS/NC 0,28% Dedicación* Dedicación a tiempo completo 70,95% Calificación Calificación de explotación prioritaria 42,27%

Sindicato Pertenencia a sindicato, asociación o cooperativa 21,61%

Edad Edad media 56,29

A mayores, también se les pregunta acerca de su experiencia en el sector agrícola,

obteniendo un total de 360 respuestas que se muestran a continuación:

Cuadro 41. Años de experiencia en la actividad agraria de los encuestados

Experiencia %

Menos de 10 años 3,62

Entre 11 y 30 años 15,59

Más de 31 años 15,86

Toda la vida 61,14

Lo lleva su marido/hermano 1,68

Es una sociedad cooperativa 0,83

Nunca 0,28

NS/NC 0,56

140

Además también se les pregunta acerca de cuántos años cree que va a tardar en

retirase de la actividad agraria. Un total de 327 personas contestan lo siguiente:

Cuadro 42. Número de años en que los encuestados piensan retirarse

Retiro %

Menos de 10 años 6,76

Entre 11 y 15 año 3,40

Más de 15 años 0,62

Aguantará hasta que pueda 4,63

Aún es joven 3,08

Hasta que se jubile 13,54

Dentro de poco 10,74

Dentro de mucho 4,00

No sabe/no lo ha pensado 49,64

No contesta 3,67

Finalmente también se les pregunta a cerca de que creen que pasará con su

explotación cuando dejen la actividad agraria. Las respuestas ofrecidas por un total de

358 personas son las siguientes:

Cuadro 43. ¿Qué pasará con la explotación cuando el encuestado se retire?

Respuesta %

Abandono 14,53%

Abandono, arrendamiento 0,28%

Abandono, transferencia a un familiar 0,84%

Abandono, venta 0,28%

Arrendamiento 9,78%

Arrendamiento, transferencia a un familiar, venta 0,28%

Arrendamiento, transferencia a un familiar 4,75%

Arrendamiento, venta 3,35%

141

Transferencia a un familiar 34,36%

Transferencia a un familiar, venta 1,68%

Venta 4,19%

Venta, transferencia a un familiar 0,28%

NS/NC 25,42%

*Cuando el agricultor/a afirma no dedicarse a tiempo completo a la actividad agraria,

las otras actividades que realizan son las siguientes:

Cuadro 44. Otras actividades complementarias que realizan cuando no se dedican a tiempo completo al trabajo agrícola

Otras actividades %

Ama de casa 16,67

Bombero 16,67

Comercial 16,67

Jubilado 33,34

Otros 16,67