I n t e r p r e t a c i ó n t eó r i ca d e los procesos d e e x p a n s i ó n y c o n s o l i d a c i ó n u r b a n a d e l a p o b l a c i ó n d e ba jos i n g r e s o s e n las p e r i f e r i a s *

Jan Bazant S . * *

Dentro del complejo y dinámico fenómeno urbano, la expansión de las ciuda­des hacia sus periferias ha llamado poderosamente nuestra atención como objeto de investigación. Hemos analizado sus aspectos demográficos, sociales, an­tropológicos, de estructura urbana, ambientales, tenencia de la tierra, vi­vienda popular, de redes de servicios e infraestructura, entre otros, y con el tiempo hemos generado un importante cuerpo de conocimientos que nos ha permitido tener una mejor comprensión de lo que acontece con la expansión de la ciudad.

Aquí he enfocado la expansión de la periferia urbana como un proceso a lo largo del tiempo. Del análisis sistemático en un periodo de casi 30 años de la extensa periferia sur de la Ciudad de México, de sus procesos de expansión ur­bana caracterizados por una alta dispersión en la ocupación del territorio, al que le sigue otro proceso de consolidación urbana cuya característica es la gra­dual ocupación de baldíos, hasta la saturación y elevada densificación del mismo territorio, he identificado cualidades comunes en estos procesos de ocu­pación que ofrecen una base empírica bastante consistente de la cual he deriva­do esta interpretación teórica. E l m o d e l o nos ayuda a entender cómo funcio­nan las variables del proceso y cómo interactúan para generar la expansión y consolidación urbanas de las periferias.

Referencia teórica del modelo

Por dinámica u r b a n a se e n t i e n d e el c o n j u n t o de procesos espacio-temporales de categoría social, c u l t u r a l , e conómica o política, entre otros , que se d a n simultáneamente d e n t r o de u n espacio geográfico

* Se agradece el apoyo financiero que el Conacyt, bajo convenio con la U A M núm. 211531435 con G-26338-S, dio a m i investigación sobre: "Periferias urbanas. Pro­cesos de expansión y consolidación urbana incontrolada de bajos ingresos y su impacto sobre el medio ambiente". Próximamente aparecerá publicada en Editor ial Tril las. También agradezco al doctor Antonio Aguilera-Ontiveros la referencia teórica de este trabajo.

** Profesor-investigador de la Universidad Autónoma Metropolitana, unidad Xo-chimilco.

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u r b a n o . L a dinámica u r b a n a es creada p o r las múltiples interacciones que o c u r r e n entre las personas y los grupos de personas (organizacio­nes públicas y privadas, comerciales, gremiales y demás) que coexis­ten en u n a misma c iudad . Además, esta dinámica u r b a n a t iene lugar n o sólo e n e l t i e m p o , s ino también e n las zonas hab i tac i ona les , los centros comerciales y las áreas de equ ipamiento y servicios (Agui l era -Ontiveros , 2000).

U n m o d e l o de dinámica u r b a n a considera explícitamente las d i ­mensiones t e m p o r a l y espacial de los procesos de desarrol lo u r b a n o . E n este sent ido , e l t i p o de m o d e l o propuesto d i f i e re de los m o d e l o s estáticos, c on fo rme a los cuales se ejecutan cálculos con u n c o n j u n t o de datos de e n t r a d a y se p r o d u c e u n c o n j u n t o de datos de salida. E l factor t i e m p o n o entra en los cálculos de manera explícita; sólo es i n ­t r o d u c i d o implícitamente p o r e l m o d e l a d o r c o m o f o r m a de asignar al m o d e l o u n a escala de t i e m p o apropiada.

Puede considerarse que el m o d e l o aquí p r o p u e s t o cabe d e n t r o de l o que se conoce c o m o "modelos cuasi-dinámicos". Este t i p o de modelos t o m a n su salida, como la entrada para la iteración siguiente. E c h e n i q u e (1994) establece que los efectos de d i ferentes escalas de t i e m p o y cambios e x ó g e n o s p u e d e n ser i n t r o d u c i d o s entre la i t e r a ­c ión de l m o d e l o . E n los mode los cuasi-dinámicos compuestos, tales c omo los desarrollados en el Ins t i tute o f Spatial P l a n n i n g ( IRPUD) de la Univers idad de D o r t m u n d en A l e m a n i a (Wegener, Macket t y S i m -m o n d s , 1991) , los diversos subsistemas u r b a n o s p u e d e n t ener d i f e ­rencias en la escala de l t i empo . Por consiguiente, tales modelos v e n a la c i u d a d c o m o u n d e s a r r o l l o sobre e l t i e m p o , d o n d e e l paso d e l t i e m p o es típicamente de c inco años de duración. Pero debe conside­rarse u n a sucesión de estos periodos para realizar análisis de las diná­micas urbanas, pues de lo contrar i o puede resultar más u n a extrapo ­lación de l c rec imiento que u n a redistribución estructural ( P u t m a n n , 1984; Wegener, G n a d y V a n n a h m e , 1986).

E n este t i p o de mode los se hace la suposición de que la c i u d a d l lega al e q u i l i b r i o en varios m o m e n t o s de su desarrol lo . Dado que el e q u i l i b r i o cambia p o r interferencias sociales, económicas o políticas, la c i u d a d se acerca entonces al nuevo e q u i l i b r i o en u n m o v i m i e n t o c o n t i n u o . Los modelos i n t e n t a n dar soluciones que están cerca de es­tos e q u i l i b r i o s y proyec tan a f u t u r o p a r t i e n d o d e l estado presente y pasado.

Los modelos t i enen como propósito ayudarnos a me jorar nuestro e n t e n d i m i e n t o de u n a comple ja y cambiante r e a l i d a d u r b a n a . Para

INTERPRETACIÓN TEÓRICA D E L O S P R O C E S O S D E EXPANSIÓN URBANA 353

el lo , p o r lo general e l proceso que se sigue para diseñarlos es enfocar u n a p a r t e de esta r e a l i d a d ( c o m o sistemas, subsistemas, series de eventos, y demás) para derivar su "conceptualización teórica", que es el modelo . Después se prueba el mode lo con datos extraídos de la rea­l i d a d , y se cal ibra , o sea se a f ina para que reproduzca con mayor fide­l i d a d lo que acontece en la misma real idad. L a o tra f o r m a de diseñar u n m o d e l o u r b a n o es la que se presenta en este artículo: p a r t i e n d o de la observación d i rec ta de la rea l idad . De los análisis de campo se o b t i e n e n conoc imientos de p r i m e r a m a n o , los cuales son i n t e r p r e t a ­dos teóricamente como u n m o d e l o urbano . E l m o d e l o n o necesita i n ­f ormación de c a m p o para l ograr mayor ajuste a la r e a l i d a d , pues es derivado d i rec tamente de el la, aunque su limitación consiste en que está c ircunscr i to al ob jeto de investigación.

L a investigación

L a investigación sobre la expansión u r b a n a i n c o n t r o l a d a de las p e r i ­ferias t o m ó como campo de observación y de análisis a la per i f e r ia sur de la C i u d a d de México , que cubre u n a extensión t e r r i t o r i a l de unas 34 500 hectáreas desde la c o l o n i a Héroes de Pad ierna al p o n i e n t e , hasta el pueb lo de V i l l a de M i l p a A l t a al or iente . E n la década de los sesenta esta zona era p r e d o m i n a n t e m e n t e agrícola y sólo destacaban en el sur los pueblos de T l a l p a n , X o c h i m i l c o y V i l l a de M i l p a A l t a , to ­dos ellos c on menos de 10 000 habitantes; había además pueblos r u ­rales con menos de 3 000 habitantes, como Nativitas, Tepepan , Santa Cruz, San Pedro, San Gregor io , San M i g u e l y muchos otros. E n aquel entonces, la C i u d a d de México t e rminaba en C i u d a d Univers i tar ia , y esta zona de estudio aparecía en el p l a n rector de la época con u n uso de l suelo agrícola y de conservación ecológica. Entre los preparativos de la O l i m p i a d a de 1968, a mediados de los sesenta empieza la cons­trucción d e l A n i l l o Periférico Sur ( con V i l l a Ol ímpica) que l legaba hasta el Canal de Cuemanco , y también la construcción de la p r o l o n ­gación de V i a d u c t o de T l a l p a n (que l igaba al periférico c o n el Esta­d i o Azteca y la autopis ta a Cuernavaca) ; as imismo se e jecutó la am­pliación a cuatro carriles de Insurgentes Sur (que la l igaba con zonas res idenc ia les d e l sur y c o n las demás insta lac iones o l ímp i cas ) . L a a p e r t u r a d e l Periférico Sur d i o acceso a u n vasto t e r r i t o r i o de bajo costo, ded icado a la a g r i c u l t u r a de t e m p o r a l de escaso r e n d i m i e n t o . E n las décadas que s i g u i e r o n tuvo l u g a r u n a b r u t a l conversión d e l

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suelo agrícola a u r b a n o , s in respetar los decretos que d i sponían su uso agrícola y de conservación ecológica, ya que en cada nuevo p l a n s implemente se cambiaba cada vez más al sur la línea que demarcaba dichos usos. E n sólo tres décadas los poblados m e n c i o n a d o s f u e r o n conurbados a la m a n c h a u r b a n a metropo l i tana , y en la ac tua l idad los lejanos poblados o r i g i n a l me nt e rurales de San M i g u e l Ajusco, T o p i l e -j o , San Salvador Cuauhtenco , San Pedro A t o c p a n , y otros, están p r o ­tagonizando este proceso de conversión de uso de l suelo p r o d u c t o de la expansión u r b a n a i n c o n t r o l a d a . De mantenerse esa t endenc ia d i ­chos poblados se conurbarán con la mancha metropo l i tana .

Pero el f e n ó m e n o de expansión u r b a n a i n c o n t r o l a d a n o só lo es m e t r o p o l i t a n o , s ino que aparece en las per i fer ias de todos nuestros centros urbanos , i n d e p e n d i e n t e m e n t e de su tamaño. De aquí que el interés de la investigación n o sólo sea analizar el proceso de conver­sión r u r a l a u r b a n a en esta zona metropo l i tana , sino que, con base en los conoc imientos adquir idos , se pretende derivar u n m o d e l o teórico que nos ayude a entender tal proceso para apl icarlo a otros contextos urbanos.

Algunas definiciones básicas

Para efectos de la investigación se consideró que algunos asentamien­tos m u y dispersos ubicados en la e x t r e m a p e r i f e r i a sur de la C i u d a d de M é x i c o ( c on densidades i n f e r i o r e s a 10 viviendas p o r hectárea, que aún conservan sus características rurales con parcelas cultivadas, que todavía crían ganado y cuyas viviendas f u n c i o n a n c o m o cuartos r e ­dondos y n o cuentan con servicios) n o f u e r o n inc lu idos en las c u a n t i -ficaciones de los procesos de conversión de l t e r r i t o r i o . Más aún, estos asentamientos m u y dispersos, lejanos y de difícil acceso, genera lmen­te son estables en cuanto a su crec imiento , pues se ub i can a tres o más kilómetros de la mancha urbana.

Pero cuando la m a n c h a u r b a n a se expande , se i n i c i a u n proceso de subdivisión i r r e g u l a r (o i l ega l ) de parcelas de c u l t i v o , t a n t o de e j i d a t a r i o s o c o m u n e r o s ( H u a m á n 1998; Cano 1990; C r u z R o d r í ­guez, 2000) como de pequeñas propiedades privadas (Cruz Rodríguez, 1998) , y c o n e l lo se i n d u c e la conversión de uso d e l suelo de l t e r r i ­t o r i o r u r a l a u r b a n o . Se ent i ende como expansión u r b a n a i n c o n t r o ­lada e l proceso de o cupac i ón espacial p o r asentamientos en f o r m a aislada y m u y dispersa d e n t r o de u n t e r r i t o r i o , ya que aunque c o n -

INTERPRETACIÓN TEÓRICA D E L O S P R O C E S O S D E E X P A N S I O N U R B A N A 355

servan e l m e d i o n a t u r a l , c o n el t i e m p o las parcelas de jan de ser c u l ­tivadas. Su dens idad va de 10 a 20 viviendas p o r hectárea. Se e n t i e n ­de c o m o proceso de conso l idac i ón a l a g r a d u a l o c u p a c i ó n d e ba l ­d íos e n t r e los asentamientos in i c ia l es ; también o c u r r e de m a n e r a dispersa e i r r e g u l a r d e n t r o de las parcelas ejidales, y va a u m e n t a n d o g r a d u a l m e n t e la d e n s i d a d hasta l l egar a 50 viviendas p o r hectárea cuando se o c u p a n todos los lotes baldíos y las viviendas alcanzan va­rios niveles después de décadas de proceso construct ivo . A l o largo de este proceso de urbanización espontánea, las redes de servicios u r b a n o s de la c i u d a d también se van e x t e n d i e n d o hacia las p e r i f e ­rias para atender las necesidades de los nuevos pobladores urbanos . A m b o s procesos de expansión y consol idación son m u y dinámicos y los e x p e r i m e n t a n todos los patrones urbanos analizados en la inves­tigación.

Patrones de expansión urbana incontrolada de la periferia

A l analizar las cartografías y e l abundante mater ia l aerofotográfico, y examinar detalladamente la zona de estudio se ident i f i caron "patrones urbanos" que se reproducen u n a y otra vez en el proceso de expansión de las periferias, y sólo varían de tamaño dependiendo de las parcelas ejidales, comunales o privadas que las o r ig inan (véase el croquis 1) . Los pueblos rurales aislados en t o r n o a la m a n c h a m e t r o p o l i t a n a presentan u n po lo de atracción hacia el cual t iende la expansión de las periferias, aunque in i c ia lmente estos pueblos crezcan sólo para dar cabida a sus propias necesidades demográficas. Los 10 kilómetros o más que los se­paran de la mancha urbana constituyen u n a barrera natura l (y e conó ­mica) que los mant iene aislados y con crec imiento estable. Pero cuan­do la mancha urbana se expande hacia ellos, pr inc ipa lmente a l o largo de la carretera que los une con la c iudad, rápidamente se transforman en receptores de nuevos asentamientos, porque cuentan con transpor­te a la c iudad, y con equipamiento y servicios propios que otras peri fe­rias despobladas n o t ienen. De aquí que en el proceso de asentamiento masivo de población, estos poblados cercanos a la mancha metropo l i ta ­na exper imenten u n acelerado proceso de absorción o conurbación con la c iudad. Los baldíos intermedios son las parcelas libres que van quedando con forme se expande la c iudad, y que son lotificadas en u n a variedad de formas para atender la demanda de diversos grupos de bajos ingre­sos e inclusive ingresos medios, atendiendo a los intereses de los ejida-

356 E S T U D I O S DEMOGRÁFICOS Y U R B A N O S

tarios, c omuneros o part iculares que las poseen. F i n a l m e n t e , las colo­nias populares son grandes lot i f icac iones de o r i g e n e j ida l o c o m u n a l , con u n a traza m u y regular y con lotes regulares, asentadas generalmen­te sobre terrenos con problernas de suelos (volcánicos, salitrosos, en pendientes, inundables) que suelen ofrecer los lotes más baratos, pero en las peores condiciones de suelo.

Metodología de investigación.

L a investigación ut i l i za dos fuentes de información y p roced imientos de análisis para la obtención de resultados. L a p r i m e r a incluye mater ia l aerofotográfico de esta extensa zona de estudio de los años 1967, 1975, 1986 y 1995. E l mater ia l adqu i r ido estaba a escala 1:20 000. Se de f in ie ­r o n ocho zonas de estudio de 2 x 2 k m , o sean 400 hectáreas, dos p o r cada u n o de los patrones urbanos. 1 Estos mosaicos fueron digitalizados en la computadora y ajustada su escala, ya que cada mosaico tiene l ige­ras variaciones de escala por el m o v i m i e n t o de la avioneta al t omar las fotos. Cada j u e g o de mosaicos de cada u n a de las zonas (4 vuelos p o r 8 zonas = 32 mosaicos) se ampl i f i caron a escala 1:10 000 para que fuera posible llevar a cabo la cuantificación detallada de viviendas en el p r o ­ceso de ocupac ión de l t e r r i t o r i o y de su proceso de densificación, e n los cuatro per iodos de t i e m p o . L a segunda fuente de información y análisis fue el trabajo de campo: se ident i f i caron entre 3 y 4 manzanas p o r cada patrón urbano (34 manzanas en total) y en éstas se levantaron 1 079 encuestas familiares con las respectivas inspecciones a las v iv ien­das. Ambas fuentes de información f u e r o n complementarias , pues de ambas se der ivaron indicadores de densificación (habitantes por hectá­rea) , de coeficientes de ocupación del suelo (COS) (ocupación h o r i z o n ­tal de l t e r r i t o r i o en porcentaje de hectárea), de coeficientes de ut i l i za ­c ión d e l suelo (CUS) (dens idad de o c u p a c i ó n ver t i ca l d e l t e r r i t o r i o también en porcentaje de hectárea) y de variables socioeconómicas fa­mil iares y características de las viviendas y los servicios; t odo e l lo para cada patrón urbano identi f icado.

1 Las ocho zonas de estudio fueron: para pueblos rurales aislados San Miguel Ajusco y Vi l la de Mi lpa Alta ; para pueblos en proceso de absorción San Andrés Totoltepec y San Gregorio Atlapulco; para baldíos intermedios los alrededores de los pueblos de San Pe­dro Mártir y los barrios ubicados al oriente de Xochimilco; y para colonias populares Hé­roes de Padierna y Santa Úrsula Xitla.

INTERPRETACIÓN TEÓRICA D E L O S P R O C E S O S D E EXPANSIÓN U R B A N A 357

CROQUIS 1 Patrones de expansión urbana incontrolada de bajos ingresos

Pueblos rurales aislados Son pequeños poblados dedicados a activida­des predominantemente agrícolas, que están aún alejados de la mancha urbana. Cuentan con suficiente equipamiento y servicios para atender su población, y están socialmente es­tructurados a base de barrios. Su expansión obedece a la baja presión de crecimiento de­mográfico natural de su población.

Lotificaciones o colonias populares A diferencia de los patrones anteriores, en los que la subdivisión de la tierra ocurre aislada e individualmente dentro de cada pareja ejidal o comunal como un fenómeno de ocupación atomizada del territorio, en este patrón urba­no los ejidos completos son lotificados, gene­ralmente con un sistema urbano muy reticular ofreciendo lotes regulares de superficies uni­formes. Generalmente los terrenos en que ocurren las lotificaciones son inservibles por­que están en suelos volcánicos, salitrosos, tepe-tatosos o tienen mucha pendiente, y por lo tanto carecen de valor. U n a vez que un ejido es ocupado, los ejidatarios del siguiente ejido lo lotifican, y así sucesivamente; cada ejido va formando colonias nuevas que se van agregan­do una a otra dentro de las periferias.

Pueblos en proceso de absorción metropolitana Similar a los pueblos rurales aislados, por su pro­ximidad los pueblos en proceso de absorción se conurban aceleradamente con la mancha urbana metropolitana al ofrecer un sistema de equipa­miento y servicios, con un poblado socialmente estructurado. L a expansión urbana es explosiva y desordenada, y como consecuencia de la subdivi­sión de lotes en el interior del pueblo, y sobre todo por la lotificación de parcelas ejidales. L a dispersa e irracional ocupación del territorio va generando con el tiempo conflictos urbanos. Tradicionalmente estos pueblos han desempe­ñado un papel protagónico en la expansión ur­bana de las periferias, ya que de ser rurales, se convierten funcionalmente en subcentros de las nuevas zonas de crecimiento e impulsan aún más la expansión incontrolada de la ciudad ha­cia sus periferias.

Periferia intermedia metropolitana Se refiere a los intersticios urbanos que van quedando en los procesos de expansión urbana incontrolada de las periferias. Estas áreas con­servan su uso agrícola en tanto que las parcelas colindantes son lotificadas, lo que hace que des­pués de unos años los baldíos tengan en la pro­ximidad equipamiento con servicios y suban de valor. Al volverse especulativos, los baldíos son desarrollados con mayor densidad (o menor dispersión) y se integran con mayor facilidad al tejido urbano circundante.

358 E S T U D I O S DEMOGRÁFICOS Y U R B A N O S

Vale la p e n a subrayar que los parámetros de i n t e n s i d a d de uso del suelo, los t iempos de l proceso y las superficies de ocupación sobre los que se basa el m o d e l o , f u e r o n extraídos de ambas fuentes de i n ­formación. Estos datos revelan que el proceso de expansión ha s ido in tenso en las tres últimas décadas, l o cua l s igni f i ca que se h a n cu ­b ier to grandes superficies de t e r r i t o r i o , en t iempos cortos y con eleva­dos índices de densificación de l suelo. Las enormes superficies de ex­pansión dispersa obtenidas de las aerofotografías que a l i m e n t a n el m o d e l o se t raducen poster iormente en enormes superficies de conso­lidación, ta l como ha sucedido en la per i fer ia metropo l i tana .

Enfoque del modelo

La expansión u r b a n a es resultante de la dinámica soc ioeconómica de la pob lac ión de bajos ingresos en su proceso de asentamiento en e l espacio u r b a n o , y ocurre bajo condic ionantes de tenencia de la t i e r r a , ubicación de lote y costo, pero también i n c i d e n de manera i n d i r e c t a la p r o x i m i d a d al e q u i p a m i e n t o y a las fuentes de empleo , la d i s p o n i ­b i l i d a d de servicios, e l acceso al t ranspor te , y a u n la cercanía de los parientes . Der ivar u n m o d e l o bajo este enfoque , es verdaderamente c omple j o y escapa a los propósitos de esta investigación, que se p r o ­pone expl icar e l proceso de ocupación t e r r i t o r i a l en las periferias. D e aquí que para la interpretación teórica se haya cons iderado única­mente la resultante físico-espacial de l proceso, ya que de la investiga­ción se ob tuv ie ron mediciones precisas de sus diferentes modal idades y características que p e r m i t e n u n a apreciación ob jet iva y científica de l f e n ó m e n o . Además hay que considerar que esta resultante espa­cial implícitamente ref le ja las variables soc ioeconómicas y las c o n d i ­cionantes mencionadas.

Considerandos del modelo

Derivados de l análisis de la extensa zona de estudio, se observó que e l proceso de expansión y consolidación urbana de bajos ingresos t iene en c o m ú n las siguientes características:

- E l proceso de ocupac ión de l t e r r i t o r i o sitúa en u n espacio y en u n tiempo a todos los asentamientos de la per i f e r ia urbana . Es decir , d e p e n d i e n d o de la d e n s i d a d y con f igurac ión u r b a n a sabemos e n

INTERPRETACIÓN TEÓRICA D E L O S P R O C E S O S D E EXPANSIÓN U R B A N A 359

qué etapa d e l proceso se e n c u e n t r a e l asentamiento y p o d e m o s esti­m a r cuánto le fa l ta para c o n c l u i r l o , es dec ir , para saturar e l t e r r i t o ­r i o y l legar a la dens idad máxima registrada en asentamientos de ba­j o s ingresos.

- E n situaciones normales como las estudiadas, e l proceso de ex­pansión y consolidación es lineal e irreversible, es decir, o curre sucesiva­mente l o mismo en cada lote , en cada manzana y en cada co lon ia de la per i f e r ia . E l asentamiento se i n i c i a c on la autoconstrucción de u n cuarto d e n t r o de l l o te , continúa d u r a n t e décadas con ampl iac iones , mejoras, y la gradual incorporación de servicios, hasta que l lega al lí­m i t e de c r e c i m i e n t o h o r i z o n t a l y v e r t i c a l de la v i v i e n d a ( B a z a n t , 1992). Y lo que sucede en u n lote se reproduce de manera s imi lar en todos los que t iene la manzana y en las manzanas que f o r m a n u n a co­lon ia . De no ser p o r u n a catástrofe n a t u r a l o art i f i c ia l , las viviendas n o son destruidas , sino que p e r d u r a n p o r generaciones fami l ia res que van agregándoles mejoras y más ampliaciones.

- Las diferencias entre los "patrones" de expansión u r b a n a p e r i ­férica radican en la m o d a l i d a d de subdivisión de la t i e r ra y en la inten­sidad o veloc idad con la que o c u r r e n la expansión y la consolidación; aunque se advierte que e l proceso de dispersión y densificación es si­milar como proceso a l de la ocupación de l t e r r i t o r i o .

- L a expansión u r b a n a y la consolidación d e n t r o de u n a co lon ia o c u r r e n paralelamente como proceso. Es decir , la co lon ia n o se expande p r i m e r o y luego se consolida, sino que con forme se expande, se con­solida; y c on forme se consolida, se expande.

- E l proceso siempre se inicia con una ocupación dispersa en e l t e r r i ­t o r i o , que es la expansión, y continúa con la ocupación de los in ters t i ­cios baldíos, que es la consolidación.

- E l proceso de expansión o c u r r e indistintamente sobre cualquier tipo de terreno: l omerío , p l a n o , de cul t ivo , erosionado, con prob lemas geológicos, i n u n d a b l e , y con frecuencia sobre zonas de reserva eco ló ­gica. También se observó que si u n e j idatar io , c o m u n e r o o prop ie ta ­r i o no quiere lot i f i car y vender su parcela, la ocupación s implemente t o m a la s iguiente parcela, de jando la a n t e r i o r t e m p o r a l m e n t e c o m o u n a isla de cult ivo o baldía. L o que resulta sorprendente es que en la rea l idad n o ha hab ido u n i m p e d i m e n t o físico o legal para la conver­sión de uso d e l suelo agrícola o e c o l ó g i c o a u r b a n o ; p o r l o que de mantenerse estas condic ionantes podría razonablemente suponerse que para efectos de l m o d e l o n o hay límites a la ocupación u r b a n a d e l t e r r i t o r i o .

360 E S T U D I O S DEMOGRÁFICOS Y U R B A N O S

- U n a barranca p r o f u n d a , u n peñasco o u n lago son límites n a t u ­rales de la expansión urbana. También lo pueden ser las deseconomías de escala que se presentan cuando los asentamientos se ub ican en zo­nas m u y alejadas, l o que ocasiona largos e i n c ó m o d o s r e c o r r i d o s a p ie , u n sobrecosto en el transporte derivado de la necesidad de reco­r r e r u n a g r a n distancia para i r al equ ipamiento o a las fuentes de e m ­p leo , la i n s e g u r i d a d , dado su a i s lamiento , y otros . Dichas c o n d i c i o ­nes, que p u e d e n establecer de u n a manera no planeada los límites de la expansión urbana , n o f u e r o n consideradas en este mode lo .

Las variables del modelo

Tres variables permanecen constantes en los procesos de expansión y consolidación urbana de bajos ingresos, y p o r lo tanto al in terre lac io -narlas se puede expl icar el proceso con u n a razonable aproximación a la rea l idad . Las variables identif icadas son:

Tiempo. Los procesos de expansión y conso l idac ión u r b a n a son parale los y o c u r r e n al m i s m o t i e m p o , l o que les da c o n t i n u i d a d . E l m a t e r i a l aerofotográfico en cuya información se basa el m o d e l o fue o b t e n i d o p o r décadas aproximadas. Para evitar la discusión respecto a qué cortes de t i e m p o son mejores, se planteó d i v i d i r el m o d e l o e n "per iodos" con la condic ión de que entre ellos haya u n número i g u a l de años. Si para la aplicación de l m o d e l o la fuente de información es estadística, e l p e r i o d o p u e d e ser q u i n q u e n a l o decena l , p e r o si se basa e n aerofotos habrá que buscar u n espaciamiento regular e n t r e vuelos, y sobre éstas deberán llevarse a cabo las cuanti f i cac iones de expansión de la mancha u r b a n a periférica que se analiza.

Densidad. L a densidad m i d e el grado de saturación de vivienda y construcción en los procesos de desarrol lo u r b a n o progresivo d e n t r o de u n a hectárea. Las grandes extensiones de expansión urbana de la per i fer ia están formadas p o r viviendas autoconstruidas p o r habitantes de bajos ingresos que t i enen u n o , dos y hasta tres niveles, y tardan en construirse entre u n a y cuatro décadas. Basados en la investigación de campo los parámetros de densidad considerados son los siguientes: a p a r t i r de 10 viviendas p o r hectárea las edificaciones empiezan a tener u n a fisonomía urbana en cuanto a la lotificación y características cons­tructivas, aunque carezcan de servicios. Esta es, pues, la m e n o r densi­dad urbana ident i f i cada en las zonas de estudio, m u y característica de u n proceso de alta dispersión in i c ia l en la expansión de la peri fer ia . L a

INTERPRETACIÓN T E O R I C A D E L O S P R O C E S O S D E E X P A N S I O N U R B A N A 361

dispersión puede l legar a concentrar hasta 20 v i v / h a , que es u n a baja densidad y también representativa de l proceso de expansión de la ex­t r e m a p e r i f e r i a . C u a n d o la agrupación de asentamientos l l e g a a 30 v i v / h a empieza a presentar características de consolidación: las calles ya están configuradas p o r viviendas y los servicios existen pero son i n ­cipientes. E l proceso de ampliación de viviendas d e n t r o de sus lotes y la ocupación de lotes urbanos baldíos continúa a 40 v i v / h a y l lega al lí­m i t e de 50 v i v / h a c u a n d o ya está c o n s t r u i d o prácticamente t o d o el lote y las viviendas t i enen dos y tres niveles con acabados, calles pavi­mentadas y servicios conectados (aunque insuficientes) . Esta densidad de 50 v i v / h a es la representada por u n lote típico de 200 m 2 d o n d e ha­b i t a n según los datos de campo de 1.5 a 2. familias, y es la mayor den­sidad registrada en los procesos de consol idación u r b a n a progresiva de bajos ingresos. U n a densidad mayor i m p l i c a pues, mayor n ú m e r o de pisos; y esto signif ica u n cambio de tecnología y de materiales de construcción, lo que está fuera de las posibilidades económicas y cons­tructivas de las familias de bajos ingresos.

Territorio. E l t e r r i t o r i o es la p lataforma espacial sobre la que se da el proceso de expansión y consolidación u r b a n a en la per i f er ia . L a u n i ­dad de medición es la hectárea (100 x 100 m ) . E l mode lo ut i l i za como i n s u m o densidades traducidas en hectáreas, mane ja hectáreas en la operación de l m o d e l o , y da hectáreas como resultado de l proceso de expansión y consolidación urbana. Por tal mot ivo , dent ro d e l mode lo cada hectárea está relacionada con u n per iodo y con u n a densidad.

E l Modelo Bazant de expansión y consolidación urbana

E l m o d e l o se der iva de l a investigación y observación de c a m p o . Es u n a conceptualización de la rea l idad que trata de i n t e r p r e t a r l a para entender la relación entre estas variables en el f e n ó m e n o de expan­sión u r b a n a periférica c on su elevado consumo de hectáreas na tura ­les, y e l consecuente deter ioro de l m e d i o ambiente .

Concepto del modelo

El mode lo se concibe como u n proceso cont inuo de expansión (disper­sión) urbana que produce paralelamente o t ro proceso de consolidación (densificación) urbana. Ambos son dinámicos en el t i empo . Si b ien se

362 E S T U D I O S DEMOGRÁFICOS Y U R B A N O S

sitúan en el mismo t i empo y ocurren paralelamente, cada u n o presenta variaciones de intensidad (o velocidad en hectáreas) a lo largo de l tiem­po. Concurren en u n mismo espacio, pero no simultáneamente; d e n t r o de u n a hectárea, p r i m e r o hay expansión y luego densificación.

E l m o d e l o p r o p o n e u n a relación matemática entre las variables para cada p e r i o d o de t i e m p o . Para sintetizar la interrelación de var ia­bles, se le representa con u n a m a t r i z . E n las co lumnas se u b i c a n los " p e r i o d o s " de t i e m p o que m i d e n el avance de la expansión y de l a consolidación u r b a n a en el t i e m p o . E n las líneas se ub i can las "densi ­dades" que m i d e n la in tens idad de uso de l suelo de los procesos. D e hecho , e l grado de densidad nos ind i ca si se trata de u n a expansión o de u n a consol idación. E l " t e r r i t o r i o " a o cupar es e l c entro de la m a ­triz en donde convergen el t i e m p o y la densidad.

Estimación de superficies

C o m o el m o d e l o centra su operac ión en superficies, es m u y i m p o r ­tante establecer u n c r i t e r i o para estimar las superficies de expansión de u n a p e r i f e r i a en d i f e rentes p e r i o d o s de t i e m p o . Se r e c o m i e n d a ut i l i zar u n a retícula de 100 x 100 m (1 hectárea) d ibu jada en acetato a escala de f in ida para e l trabajo , a manera de i r l a sobreponiendo so­bre los planos o aerofotos de los distintos periodos, s iempre hac iendo c o i n c i d i r la retícula sobre los mismos p u n t o s fijos. Para e l lo i n i c i a l -m e n t e habrá que d e t e r m i n a r sobre e l p l a n o o aerofotografía varios puntos c laramente identif icables y que estén de preferencia sobre u n a línea recta: u n árbol grande con la esquina de la escuela, la parada de l autobús con la barda de la iglesia, dos esquinas de u n a misma manza­na (80 o 100 m ) , el ancho de u n a avenida, u otros. Luego , para cada v u e l o o p l a n o v e r i f i c a r e n c a m p o q u e esta d i s t a n c i a e n t r e p u n t o s co inc ida o sea a p r o x i m a d a ( + / - 1 % ) , ya que de o t ra manera p u e d e n llevarse a cabo estimaciones entre dist intos vuelos que , t en iendo u n a variación ent re sus escalas, a r r o j e n estimaciones d i ferentes sobre la ocupac ión de u n a zona, lo cual le restaría con f iab i l idad a los resulta­dos d e l e jerc ic io . Si n o hay co inc idenc ia de escala, habrá que hacer ajustes, a m p l i a n d o o r educ iendo l igeramente el p lano p o r m e d i o de f o t o c o p i a d o hasta que los p u n t o s de re f e renc ia m e d i d o s en c a m p o tengan las mismas dimensiones en todos los mosaicos de aerofotos o en todos los p lanos de per iodos , según sea e l caso. F i n a l m e n t e , esta retícula debe de c o i n c i d i r c on el eje n o r t e o aprox imarse al sistema

INTERPRETACIÓN TEÓRICA D E L O S P R O C E S O S D E EXPANSIÓN U R B A N A 363

de coordenadas oficiales p o r si hay u n seguimiento de l trabajo sobre otras peri ferias contiguas.

Las fuentes de in formac ión son también i m p o r t a n t e s : se reco ­m i e n d a valerse de aerofotos, que aunque cont i enen toda la i n f o r m a ­c ión r e q u e r i d a , p r e s e n t a n i m p o r t a n t e s d i f erenc ias de escala e n t r e vuelos de años diferentes; asimismo son útiles los planos de Guía Roj i que siempre están actualizados en cuanto a las nuevas colonias perifé­ricas p e r o n o están a escala exacta; y también los p lanos catastrales, que g e n e r a l m e n t e n o están actualizados pero sí están a escala. C o n todas esas fuentes se elabora u n solo p lano p o r per i odo , vac iando con cuidado de las diversas fuentes únicamente el contorno (o perímetro) de la expansión (de 10 a 20 v i v / h a ) de cada per i odo . L o i m p o r t a n t e es ident i f i car la nueva mancha de expansión urbana de cada p e r i o d o , y n o es relevante vaciar las calles, lotes y construcciones. As imismo es i m p o r t a n t e cuanti f icar la densidad (v iv /ha ) de varios cuadros (o hec­táreas) de la nueva mancha a fin de veri f icar si hay h o m o g e n e i d a d en la nueva expansión. De haberla , e l resultado de d i cha expansión in te ­grará u n a sola superficie; en caso de haber diferencias, será necesario registrar las diversas densidades delimitándolas como subzonas. Para llevar a cabo la p r i m e r a estimación habrá que d e l i m i t a r e l casco urba­n o existente y restarlo de la nueva expansión de l p e r i o d o que se estu­dia . A l p l a n o con las manchas de expansión p o r p e r i o d o se le sobre­p o n e el acetato o se d ibu ja la retícula de 100 x 100 m y se cuan t incan las hectáreas o cuadros. Si se quiere llevar a cabo u n trabajo más pre ­ciso, como en esta investigación, se digital iza la aerofotografía (en ta­m a ñ o carta o doble carta) y se ajusta su escala tras veri f icar p u n t o s en campo. Luego , la superficie de expansión de cada p e r i o d o se agrega c omo i n s u m o al mode lo .

La operación del modelo

E l m o d e l o func iona como sigue. E l in i c i o se ubica en algún cuadro su­per i o r i zquierdo , dependiendo de la densidad in i c ia l (10 o 20 v i v / h a ) y d e l lapso de t i e m p o en que se ub ica la estimación de superf ic ie de l asentamiento in i c ia l (por e jemplo , hace 30 años o p r i m e r p e r i o d o ) . E l m o d e l o trabaja u n solo análisis de per i fer ia a la vez, y puede utilizarse para dimensionar los procesos de expansión y consolidación de los pue­blos rurales aislados, los pueblos en proceso de absorción, los grandes baldíos de la per i fer ia i n t e r m e d i a o las vastas extensiones de colonias

364 E S T U D I O S DEMOGRÁFICOS Y U R B A N O S

populares . U t i l i z a esta superficie de l asentamiento i n i c i a l ( p o r e j e m ­plo , ubicándola en el cuadro de línea 1 y c o l u m n a 1 si es de 10 v i v / h a ) a la que se le aplica el índice de expansión, y esta c i fra se traslada so­bre la misma línea para acumularse con la nueva expansión de l per i o ­do s iguiente (l ínea 1, c o l u m n a 2 ) . A la m i s m a superf i c ie de asenta­m i e n t o in i c ia l también se le aplica el o t ro índice de consolidación y su resul tado se traslada al s iguiente n ive l de densificación (línea 2, co­l u m n a 2 ) . Este proced imiento de aplicar índices de expansión y trasla­darlos h o r i z o n t a l m e n t e sobre la misma línea, e índices de consol ida­c i ó n y t r a s l a d a r l o s d i a g o n a l m e n t e a l a d e n s i d a d s i g u i e n t e es u n a aproximación de lo que sucede en la real idad. N o todo lo que se va ex­p a n d i e n d o se va consol idando; sólo u n a parte . L a porc ión trasladada de expans ión se suma a la n u e v a expans ión d e l p e r i o d o . Por o t r o lado , de la parte que pasó a o t ro nivel de consolidación, u n f ragmento permanece en el mismo nivel y o t ro logra seguir el proceso hacia u n a mayor consol idac ión. E l p r o c e d i m i e n t o continúa así sucesivamente para cada cuadro , hasta llegar al cuadro i n f e r i o r derecho que muestra la mayor densificación alcanzada (50 v i v / h a ) .

Para efectos de análisis podría simularse u n límite a la expansión u r b a n a y observar qué efecto y duración tendría sobre e l proceso d e consolidación en la mancha u r b a n a ya ocupada. Este límite puede i n ­corporarse en e l m o d e l o si b loqueamos la celda de expansión en u n p e r i o d o (digamos la p r i m e r a línea de cualquier co lumna , 3, 4 o 5 ) , l o que ocasionaría que n o existiera más expansión (de m u y baja dens i ­dad) en los per iodos posteriores, p o r l o que la m a n c h a u r b a n a exis­tente deber ía absorber la presión de c r e c i m i e n t o y se consol idar ía más rápidamente.

Los índices Bazant del modelo

L a par te operat iva de l m o d e l o son los "índices". Estos son extraídos de los análisis de aerofotos y nos d a n las tasas porcentuales c o n las que se e x p a n d i e r o n y conso l idaron los patrones urbanos estudiados. Las tasas para ambos procesos s iempre suman 1.00 en cua lqu ier pe ­r i o d o de t i e m p o , es decir: son complementarias e interdependientes . Por e j e m p l o , si u n proceso t i e n d e a i n t e n s i f i c a r su c r e c i m i e n t o , e l o t r o t i ende a decrecer su in tens idad . E n el cuadro 2 se r e s u m e n los índices derivados de l análisis de cada patrón de expansión y consol i ­dación u r b a n a presentados.

INTERPRETACIÓN TEÓRICA D E L O S P R O C E S O S D E EXPANSIÓN U R B A N A 365

CUADRO 1 Modelo Bazant de expansión y consolidación urbana en la periferia Periodo 1 2 3 4 5 Densidad (1965) (1975) (1985) (1995) (2005)

lOviv /ha A l ( I E l ) = S l a A2 + S l a (IE2) = S2

A3 + S2(IE3)=S3a

A4 + S3a (IE4)=S4a

A5 + S4a (IE5)=S5a

20 A l ( I C l ) = S l b S l a (IC2) + S lb (IE2)=S2a

S2 (IC3) + S2a (IE3)=S3b

S3a (IC4) + S3b (IE4)=S4b

S4a (IC5) + S4b (IE5)=S5b

30 S lb (IC2)=S2b S2a (IC3) + S2b (IE3)=S3c

S3b (IC4) + S3c (IE4)=S4c

S4b (IC5) + S4c (IE5)=S5c

40 S2b (IC3)=S3d S3c (IC4) + S3d (IE4)=S4d

S4c (IC5) + S4d (IE5)=S5d

50 S3d (IC4)=S4e S4d (IC5) + S4e = S5e

MU total (acumulada) MUÍ MU2 MU3 MU4 M U 5

Sup. MU nueva por década MU1=A1 MU2-MU1=A2 MU3-MU2=A3 MU4-MU3=A4 MU5-MU4=A5

índice de expansión IE1 IE2 IE3 IE4 IE5

índice de consolidación IC1 IC2 IC3 IC4 IC5

E n donde:

Periodo = cortes regulares de tiempo medido en años, quinquenios o décadas, denominados 1, 2, 3, 4, 5. E n cada período se llevan a cabo las cuantificaciones de la M U por densidad. Densidad = viviendas por hectárea en rangos 10, 20, 30, 40 y 50. MU total = mancha urbana medida en hectáreas, abarca todo el asentamiento o poblado. A = superficie urbana nueva, obtenida al restar la expansión del periodo actual del previo. I E = índice de expansión, o tasa porcentual a la que se expande la mancha en el periodo. I C = índice de consolidación o tasa porcentual a la que se consolida la mancha en el periodo. S = superficie urbana del periodo, tanto de expansión como de consolidación.

L o s resultados del Modelo Bazant

Estos procesos de expansión y consolidación u r b a n a son i n t e r d e p e n -dientes, ya que c o n c u r r e n sobre el mismo espacio en t iempos secuen-ciados. Para p r o b a r e l m o d e l o se t omó la información de las aerofo-tos de los pa t rones u r b a n o s analizados en la investigación. E n esta apl icac ión se d e r i v a n tendenc ias expresadas c o n m a y o r deta l l e en cuadros y gráficas que son similares a las derivadas de la información

366 E S T U D I O S DEMOGRÁFICOS Y U R B A N O S

CUADRO 2 índices Bazant de expansión y consolidación urbana

Periodo Patrón urbano índice

1 (1965)

2 (1975)

3 (1985)

4 (1995)

5 (2005)

Pueblos rurales aislados

Pueblos en proceso

Expansión IE1= 0.9000 IE2= 0.8452 IE3= 0.7937 IE4= 0.7454 IE5= 0.7O00 Consolidación IC1= 0.1000 IC2= 0.1548 IC3= 0.2063 IC4= 0.2546 IC5= 0.3000

Expansión IE1= 0.9000 de absorción Consolidación I C I =0.1000

IE2= 0.6179 IC2= 0.3821

IE3= 0.4243 IC3= 0.5757

IE4= 0.2913 IC4= 0.7087

IE5= 0.2000 IC5= 0.8O00

Periferia intermedia

Expansión IE1= 0.9500 Consolidación IC1= 0.0500

IE2= 0.7881 IE3= 0.6538 IE4= 0.5424 IE5= 0.4500 IC2= 0.2119 IC3= 0.3462 IC4= 0.4576 IC5= 0.5500

Colonias populares

Expansión Consolidación

IE1= 1.000 IC1= 0.000

IE2= 0.8409 IE3= 0.7071 IE4= 0.5946 IE5= 0.5000 IC2= 0.1591 IC3= 0.2929 IC4= 0.4054 IC5= 0.5000

aerofotográfica. Para contrastar las tendencias en las siguientes gráfi­cas, se s u m a r o n las bajas densidades de expansión (10 y 20 v i v / h a ) y las de consolidación (30, 40 y 50 v i v / h a ) .

- E n pueblos rurales aislados m a n t i e n e n u n a expansión de ba ja densidad a lo largo de l t i e m p o , con u n a leve tendencia a la consol ida­ción en su zona centro . Los pueblos rurales empiezan su asentamien­to e n 10 v i v / h a , n u n c a l l egan a 50 v i v / h a y l o g r a n su mayor e x p a n ­sión entre 10 y 20 v i v / h a , consol idándose l e n t a m e n t e en 30 y luego en 40 v i v / h a e n su zona c e n t r o . Estos procesos son t a n lentos y hay tanta d i s p o n i b i l i d a d de t e r r i t o r i o , que d u r a n 4, 5 o más décadas.

- Los pueblos rurales en absorción m e t r o p o l i t a n a t ienen caracte­rísticas rurales que rápidamente se t rans fo rman en urbanas. L a rápi­da subdivisión de parcelas agrícolas y sobre todo la incorporación de pequeñas lot i f i cac iones vuelve m u y acelerado su proceso de e x p a n ­sión in i c ia l (entre 10 y 20 v i v / h a ) , pero la p r o x i m i d a d a la c iudad i n ­tensi f ica su densificación en 30 v i v / h a para , con el t i e m p o , conso l i ­darse entre 40 y 50 v i v / h a . Por estar cont iguos al campo, hay m u c h a d i s p o n i b i l i d a d de terrenos , de ahí que la in tens idad de los procesos sea mayor que la de los pueblos rurales aislados, p e r o m e n o r que la de las colonias populares, en donde hay l imitaciones de terreno para más expansión, p o r l o que estos procesos t i enen duraciones de más de tres décadas.

- Los grandes baldíos de la per i fer ia i n t e r m e d i a , rodeada de pue ­blos y co lon ias urbanas c o n servicios, s u c u m b e n a la urbanizac ión

INTERPRETACIÓN TEÓRICA D E L O S P R O C E S O S D E EXPANSIÓN U R B A N A 367

presentando características s imilares a las de las colonias popu lares p e r o c o n m e n o r i n t e n s i d a d y m a y o r durac ión . Los terrenos t i e n e n mayor costo, p o r l o que su ocupac ión i n i c i a l es de 20 v i v / h a , y m a n ­t i e n e n u n proceso de expansión y consol idación casi simultáneo; de m o d o que c o n f o r m e se e x p a n d e n se van c o n s o l i d a n d o . D u r a n t e la p r i m e r a década la in tens idad de expansión es l igeramente mayor (20 y 30 v i v / h a ) , pero en las dos siguientes se empieza a acabar el t e r reno y la consolidación intensi f ica su proceso (40 y 50 v i v / h a ) .

- Las colonias populares muestran u n a explosiva expansión en la p r i m e r a década; cubren entonces grandes extensiones de terreno que en las décadas siguientes empiezan a consol idar . Su i n i c i o explosivo rápidamente cubre t o d o el t e r r i t o r i o d i s p o n i b l e c on baja d e n s i d a d (20 v i v / h a ) para luego comenzar a consolidarse. Por la rapidez de l pro­ceso de asentamiento, la alta dispersión de 10 v i v / h a prácticamente no se da en las colonias. Después de la expansión viene la acelerada conso­lidación, p r i m e r o en 30 v i v / h a y luego en 40 v i v / h a para l en tamente densificarse en 50 v i v / h a . Puede observarse en la gráfica que estos pro ­cesos son m u y intensos p o r q u e es l i m i t a d a la superficie de cada colo­n ia , lo que condic iona a que éstos ocurran en dos o menos décadas.

E n r e s u m e n , de los pa t rones u r b a n o s anal izados e l que l leva a cabo el proceso de expansión y consolidación urbana más l e n t a m e n ­te corresponde a los pueblos rurales, que tardan hasta cinco décadas en densificar el t e r r i t o r i o ocupado, sin d u d a porque hay poca presión demográfica y p o r q u e las parcelas agrícolas aún se cult ivan. E n tanto , las colonias populares e x p e r i m e n t a n u n a ocupación t e r r i t o r i a l explo­siva y sólo t a r d a n dos décadas en consol idar t o ta lmente el t e r r i t o r i o o cupado , t rans fo rmándo lo r a d i c a l m e n t e en m u y poco t i e m p o . Los otros dos patrones urbanos fluctúan entre estos dos extremos de ex­pansión y consolidación. Los pueblos en proceso de absorción tardan entre dos y tres décadas en llevar a cabo similar proceso, deb ido a que presentan tanto características de subdivisión atomizada e i r r e g u l a r de parcelas agrícolas, lo que d i f i c u l t a la ocupac ión masiva de pob la ­dores ( s imi lar al de los pueblos rurales aislados), c omo también pe­queñas l o t i f i c a c i o n e s c o n lotes regulares en parcelas de hasta u n a hectárea. Los baldíos in termedios ya están parc ia lmente urbanizados y, al d isponer ya de algunos servicios, ofrecen lotes más caros que los de la p e r i f e r i a e x t r e m a , de ahí que sea más l e n t a su o c u p a c i ó n en proceso de expansión, aunque u n a vez ocupados, p o r su localización céntrica ace leran su consol idación y t a r d a n en el proceso poco más de tres décadas.

368 E S T U D I O S DEMOGRÁFICOS Y U R B A N O S

Estos datos n o sólo m u e s t r a n la e n o r m e dinámica u r b a n a de las p e r i f e r i a s , s ino q u e d e j a n e n t r e v e r q u e la t rans formac ión de uso agrícola o e c o l ó g i c o a u r b a n o conl leva u n a degradac ión d e l m e d i o ambiente . Para e l lo sólo basta recodar c ó m o se ha e x p a n d i d o la p e r i ­f e r ia sur de la C i u d a d de México . D e l análisis de l m a t e r i a l aero foto -gráfico de la extensa zona de estudio de la investigación se despren­de que la per i f e r ia sur tenía en 1967 unas 1 427 hectáreas (ocupadas básicamente p o r los pueb los rura les m e n c i o n a d o s ) , e n 1975 se ex­p a n d i e r o n a 3 056 ha, para 1986 a u m e n t a r o n a 6 232 ha, y para 1995 ascendieron a 10 896 ha . De seguir la tendenc ia actual , los poblados rura les actuales de la e x t r e m a p e r i f e r i a se conurbarán p a r a e l a ñ o 2005, y la mancha metropo l i tana sur habrá aumentado unas diez veces respecto a 1967. Si consideráramos l o que representa esta t rans for ­mación espacial para e l m e d i o ambiente a consecuencia de la pérdi­da de tierras de cu l t ivo y de áreas de recarga de acuíferos, de conta ­minación de acuíferos p o r f i l t rac iones de tuberías o vert idos a c ie lo ab ie r to , y de la casi extinción de masas arbóreas or ig inales , tendría­mos u n p a n o r a m a verdaderamente desolador de lo que h a ocasiona­do la expansión u r b a n a i n c o n t r o l a d a sobre e l m e d i o n a t u r a l m e t r o ­p o l i t a n o .

CUADRO 3 Modelo Bazant aplicado a pueblos rurales aislados para estimar sus procesos de expansión y consolidación urbana

Periodos/ 1 niveles de densidad (1965)

2 (1975)

3 (1985)

4 (1995)

5 (2005)

10 viv/ha 41.60 45.86 70.10 77.85 79.00 20 4.60 10.33 17.66 31.01 45.06 30 — 0.71 2.69 6.50 13.85 40 — — 0.15 0.84 2.79 50 — — — — —

MU total 46.20 56.90 90.60 116.20 140.70 MU nueva por

década — 10.70 33.70 25.60 24.50

Fuente: Las superficies de expansión de la mancha urbana fueron tomadas de los cuadros 15 y 17 de la investigación.

INTERPRETACIÓN TEÓRICA D E L O S P R O C E S O S D E EXPANSIÓN U R B A N A 369

CUADRO 4 Modelo Bazant aplicado a pueblos en proceso de absorción a la mancha metropolitana para estimar sus procesos de «expansión y consolidación urbana

Periodo/ 1 2 3 4 5 niveles de densidad (1965) (1975) (1985) (1995) (2005)

10 viv/ha 73.80 97.80 123.50 91.07 77.92 20 8.20 33.30 70.43 108.05 94.48 30 — 3.10 20.48 55.87 97.60 40 50 MU total

— — 1.79 16.31 61.00 40 50 MU total 82.00 134.20 216.20 271.30 331.00 MU nueva por década — 52.20 82.00 55.10 59.70

Fuente: Las superficies de expansión urbana fueron tomadas de los cuadros 24 y 26 de la investigación.

CUADRO 5 Modelo Bazant aplicado en los baldíos intermedios metropolitanos para estimar sus procesos de expansión y consolidación urbana

Periodo/ niveles de densidad

1 (1965)

2 (1975)

3 (1985)

4 (1995)

5 (2005)

10 viv/ha _ _ _ _ _ 20 70.40 125.88 146.70 153.17 136.63 30 3.70 17.84 55.24 97.09 127.93 40 — 0.78 6.69 28.91 66.41 50 — — 0.27 3.33 19.23 MU total 74.10 144.50 208.90 282.50 350.20 MU nueva por década — 70.40 64.40 73.60 67.70

Euente: Las superficies de expansión urbana fueron tomadas del los cuadros 33 y 35 de la investigación.

370 E S T U D I O S DEMOGRÁFICOS Y U R B A N O S

CUADRO 6 Modelo Bazant aplicado en colonias populares para estimar sus procesos de expansión y consolidación urbana

Periodo/ 1 2 3 4 5 niveles de densidad (1965) (1975) (1985) (1995) (2005)

10 viv/ha - - - - -20 26.20 86.53 237.88 195.14 137.17 30 - 4.17 28.30 113.27 154.20 40 - - 1.22 12.20 62.74 50 - - - 0.49 6.59 MU total 26.20 90.70 267.40 321.10 360.70 MU nueva por década - 64.50 176.70 53.70 39.60

Fuente: Las superficies de expansión urbana fueron tomadas de los cuadros 42 y 44 de la investigación.

GRÁFICA 1 Proceso de expansión y consolidación de pueblos rurales aislados

Ha 400-

300-

200-

1965 1975 1985 1995 2005

Mancha urbana total (ha)

Expansión urbana (10 a 20 viv/ha)

Consolidación urbana (30 a 50 viv/ha)

INTERPRETACIÓN TEÓRICA D E L O S P R O C E S O S D E E X P A N S I O N URBANA 371

GRÁFICA 2 Proceso de expansión y consolidación de pueblos en proceso de absorción metropolitana

_ 400"

300"

200-

100-

1965 Mancha urbana

"total (ha)

1975 1985 1995 2005 m Expansión urbana "(10 a 20 viv/ha)

Consolidación urbana * (30 a 50 viv/ha)

GRÁFICA 3 Proceso de expansión y consolidación de periferia intermedia metropolitana

Ha 400"1

300'

200"

í o o -

1965 m Mancha urbana "total (ha)

1975 1985 Expansión urbana

' (10 a 20 viv/ha)

1995 2005 Consolidación urbana (30 a 50 viv/ha)

372 E S T U D I O S DEMOGRÁFICOS Y U R B A N O S

Reflexiones finales

L a aplicación de u n m o d e l o teórico para el análisis de nuevas per i f e ­rias e n proceso de expansión n o debe llevarse a cabo l i t e r a l m e n t e , pues se corre e l riesgo de obtener resultados que distorsionen la r ea l i ­dad . E l mane jo de u n m o d e l o de esta naturaleza requiere que necesa­r i a m e n t e sea a l i m e n t a d o c o n datos reales, ya que en la m e d i d a e n que la información i n c l u i d a en el m o d e l o sea fidedigna, los resulta­dos serán confiables.

L o que el m o d e l o muestra son tendencias de los procesos de ex­pansión y consol idación expresadas e n superficies urbanas ocupadas en d i ferentes tiempos y c on di ferentes densidades. Las tendencias son necesarias para ident i f i car e l po tenc ia l de expansión (en hectáreas) que u n a p e r i f e r i a u r b a n a puede generar y su subsecuente proceso de

INTERPRETACIÓN TEÓRICA D E L O S P R O C E S O S D E EXPANSIÓN U R B A N A 373

conso l idac ión . Esta in formac ión resu l ta valiosa p a r a la p laneac ión u r b a n a , pues p e r m i t e saber qué superf ic ie de t e r r i t o r i o será ocupa­da, en qué t i e m p o y con qué dens idad , lo que fac i l i ta la estimación de los r e q u e r i m e n t o s de e q u i p a m i e n t o , servicios (Bazant, 1998: 173-180) y es t ruc tura u r b a n a t r o n c a l que necesitará la f u t u r a pob lac ión u r b a n a ( p o r per iodos de t i e m p o ) ; asimismo ofrece la p o s i b i l i d a d de t o m a r med idas para salvaguardar el m e d i o n a t u r a l más v u l n e r a b l e . Por o t ro lado , s iendo el m o d e l o u n i n s t r u m e n t o de análisis p o r exce­lencia , también p u e d e n simularse d i ferentes escenarios de expansión y consol idación u r b a n a en las periferias. Para estudios posteriores se­ría p e r t i n e n t e anal izar e l i m p a c t o t e r r i t o r i a l que podr ía t e n e r o t r o sismo c o m o el de 1985 sobre la expansión de la p e r i f e r i a u r b a n a de la C i u d a d de M é x i c o ; o b i e n , e l efecto que la incesante conversión de l suelo r u r a l a u r b a n o ha t en ido sobre el m e d i o ambiente , y s imu­larse el efecto que puede ocasionar sobre los ecosistemas d e l valle de M é x i c o u n a m a y o r expans i ón u r b a n a . D e l m i s m o m o d o p o d r í a n analizarse las consecuencias que las crisis e conómicas ( c omo las de 1982 o 1994) h a n acarreado a la e conomía de las famil ias de bajos i n ­gresos, así c omo su i m p a c t o e n los patrones de ocupac ión t e r r i t o r i a l de la per i f er ia .

T o d o lo anter i o r me lleva a re f lex ionar sobre lo deseable que se­ría a m p l i a r e l e n f o q u e de nuestras invest igaciones urbanas , que si b i e n están p r e d o m i n a n t e m e n t e or ientadas al análisis de situaciones presentes (aunque como apoyo se c i ten cifras de l pasado) o se refie­r e n a u n t i e m p o histórico específ ico, h a n dejado de lado los análisis sistemáticos de largo plazo, de los cuales precisamente p u e d e n d e r i ­varse "modelos" que nos ayudarían a entender me jo r la dinámica de f u n c i o n a m i e n t o de nuestra c iudad y su en to rno .

F i n a l m e n t e n o puedo dejar de observar que la mayor parte de la teoría u r b a n a que ut i l izamos en nuestras investigaciones y en la ense­ñanza es de o r i g e n e x t r a n j e r o , d e b i d o a l p o c o interés que h e m o s m o s t r a d o p o r teorizar sobre e l m a t e r i a l de nuestras investigaciones. E laborar u n a "teoría" es, después de todo , constru i r u n marco de re ­ferenc ia c on el cual podamos observar y analizar con mayor apego a n u e s t r a r e a l i d a d u r b a n a ; es prec iso que f o r m u l e m o s nuestros p r o ­p ios enfoques y conceptos , der ivados de nuestras m u y par t i cu lares c ond i c i ones de desarro l l o u r b a n o , para que estemos en p o s i b i l i d a ­des de generar nuestros prop ios ins t rumentos de análisis y modelos que sean más congruentes con la rea l idad social y u r b a n a en que v i ­vimos.

374 E S T U D I O S DEMOGRÁFICOS Y U R B A N O S

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