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IV Survey sobre a função de Auditoria Interna em Portugal Resultados Preliminares XXII Conferência Anual IPAI Lisboa, 19 de Novembro de 2015 Risk Consulting

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IV Survey sobre a função de Auditoria Interna em Portugal

Resultados Preliminares

XXII Conferência Anual IPAI

Lisboa, 19 de Novembro de 2015

Risk Consulting

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© 2015 KPMG Advisory - Consultores de Gestão, S.A., a firma portuguesa membro da rede KPMG, composta por firmas independentes afiliadas da KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso em Portugal. A KPMG e o logótipo da KPMG são marcas registadas da KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. 1

AGENDA

Enquadramento do Estudo 1

Caracterização dos Participantes 2

Resultados Preliminares 3

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AGENDA

Enquadramento do Estudo 1

Caracterização dos Participantes 2

Resultados Preliminares 3

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Conhecimento pelos Auditores Internos e dos Gestores das Organizações da evolução, em diversas vertentes, da função de Auditoria Interna em Portugal.

Percepção da evolução de cada função de Auditoria Interna face à sua situação anterior e à evolução dos seus pares, considerando as boas práticas internacionalmente reconhecidas.

12º

Enquadramento do Estudo 1

2º2º

O IPAI e a KPMG têm vindo, desde 2007, a realizar trienalmente um Estudo sobre a evolução da função de Auditoria Interna em Portugal (2007 / 2009 / 2012 / 2015).

Introdução

Objectivos

Principais Benefícios

Assim, este Estudo ao funcionar como instrumento que identifica de forma sistemática, ao longo do tempo, os aspectos passíveis de serem melhorados ao nível da função de Auditoria Interna, permite ir estabelecendo e executando planos de acção, a nível macro e micro, que visam reforçar a capacitação da referida função no desenvolvimento mais eficaz e eficiente do seu papel.

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AGENDA

Enquadramento do Estudo 1

Caracterização dos Participantes 2

Resultados Preliminares 3

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2007 2009 2012 2015Sector % % % %Alimentação e Bebidas 3% 4% 4% 3%Banca, Seguros e Serviços Financeiros 29% 31% 31% 35%Comércio e distribuição 7% 5% 4% 2%Construção e produção de materiais de construção 5% 5% 2% 6%Indústria 18% 13% 10% 5%Petrolífero e Gás 1% 1% 1% 3%Saúde 6% 9% 10% 14%Serviços 18% 14% 7% 6%Telecomunicações e Média 1% 7% 6% 8%Transportes 4% 7% 8% 5%Utilities 8% 4% 6% 6%Outros - - 12% 9%Total 100% 100% 100% 100%

35% das Organizações participantes encontram-se cotadas em Bolsa

Caracterização dos Participantes2

Distribuição das organizações participantes nos 4 Estudos por Sector de Actividade

Os Sectores Financeiro e Saúde têm vindo gradualmente a ganhar peso neste Survey

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AGENDA

Enquadramento do Estudo 1

Caracterização dos Participantes 2

Resultados Preliminares 3

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Desde o primeiro Estudo realizado em 2007 o peso das organizações que têm integrado no seu modelo de governo a função de Auditoria Interna aumentou 16 p.p. (de 78% para 94%), embora nos últimos 3 anos essa variação tenha sido apenas de 2 p.p.

Poderemos concluir que nesta última década consolidou-se uma consciencialização por parte das organizações em geral o quão importante é que se encontre estabelecida uma função de Auditoria Interna, como elemento de uma 3ª Linha de Defesa de uma organização.

A organização possui uma função de Auditoria Interna?

78% 79%92% 94%

22% 21%8% 6%

2007 2009 2012 2015

SimExistência de função de Auditoria Interna

3 Resultados PreliminaresExistência da Função de Auditoria Interna

+2 pp

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A função de AI depende hierarquicamente de:

69%

21%

1% 3% 6%

74%

15%

2% 2%8%

Presidente daCE/Presidente

do CA

Outro membroda Comissão

Executiva

Director Geral DirectorFinanceiro

Outro

2012 2015

Um dos aspectos que importa avaliar numa função de AI é o seu posicionamento na organização, dado que o seu grau de independência e o seu empowerment vão ser função desse mesmo posicionamento.

Na grande maioria das organizações o CAE depende hierarquicamente do Presidente da CE ou do Presidente do CA, tendo o peso das organizações em que essa dependência ocorre aumentado de 69% para 74%, peloque existe a preocupação de reforçar a independência da função de AI.

É de salientar também que o peso das organizações que têm um documento formalmente aprovado ou estatuto (Audit Charter), que regula o funcionamento da função de AI, cresceu de 83% para 90%.

+5 pp

3 Resultados PreliminaresIndependência da Função de Auditoria Interna

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78% 77% 82% 82%

22% 23% 18% 18%

2007 2009 2012 2015Sim Não

Salienta-se uma estagnação das organizações que têm implementado um processo de identificação, avaliação, reporte e monitorização dos riscos, mantendo-se nos 82% de 2012 para 2015, tendo acorrido um crescimento de 4 p.p. desde de 2007.

Existe na organização um processo que procure a identificação, avaliação, reporte e monitorização dos seus riscos?

7% 10% 12% 19%34% 36% 36%

43%

40% 38% 39%36%

19% 17% 13% 2%

2007 2009 2012 2015Sem documentaçãoAlgumas áreas estão documentadasA maioria dos processos está documentadaDocumentação completa

Nível de documentação da Gestão de Risco

+14 pp

Houve, no entanto, uma melhoria significativa ao nível do grau de documentação dos processos associados à gestão de risco, passando de 48% em 2012 para 62% em 2015 as organizações que têm documentação completa ou a maioria dos processos está documentada, significando um crescimento de 14 p.p.

Este aspecto não é suficiente, mas é necessário para que o processo de gestão de risco possa fluir e funcionar de forma mais eficaz, bem como possa ser mais facilmente auditado.

3 Resultados PreliminaresGestão de Risco

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O CAE deve estabelecer um plano de AI baseado no risco, no sentido de determinaras prioridades da actividade de auditoria interna, consistente com os objectivos da organização.

Deve também considerar o framework de gestão de risco da organização ou, caso não exista, utilizar o seu próprio julgamento sobre os riscos, após consultar os Órgãos de Gestão da organização.

Neste Estudo constata-se um aumento das funções que desenvolvem o seu plano com base na avaliação de riscos da organização, passando de 79% em 2012 para 85% em 2015.

Importa, pois, que as funções de AI continuem a investir neste processo, reforçando a articulação com as áreas de Risco e definindo critérios de prioritização de unidades de negócio, áreas, processos e SI.

O plano de auditoria é definido com base na avaliação de riscos da organização?

+6 pp

72%

92%79% 85%

28%

8%21% 15%

2007 2009 2012 2015

Sim Não

3 Resultados PreliminaresPlano de Auditoria Interna

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46% 50%61%

48%

54% 50%39%

52%

2007 2009 2012 2015

Sim Não

Actualmente, os processos da esmagadora maioria das organizações estão suportados em SI pelo que sendo uma componente crítica em termos de risco, importa que seja parte do universo auditável.

No âmbito desta dimensão, embora se tenha assistido entre 2007 e 2012 a um crescimento sustentado muito significativo em 15 p.p. passando de 46% em 2007 para para 61% em 2012, assiste-se agora a um retrocesso em 13 p.p. para 48%, ou seja, mais de metade das funções de AI não considera no seu plano acções de auditoria de SI.

Este decréscimo implica um retrocesso que se consubstancia numa maior limitação do âmbito de actuação da função de AI e, consequentemente, no desconhecimento sobre a eficácia da gestão dos riscos associados aos SI.

O plano de auditoria do DAI inclui acções de auditoria aos sistemas de informação e/ou dos controlos aplicacionais?

-13 pp

3 Resultados PreliminaresAuditoria de Sistemas de Informação (1/2)

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94%

78%

61%

56%

50%

28%

11%

28%

Controlos Gerais IT

Aplicações

Segurança

Dados

Projectos

Forense

Social Media

Cyber Security

Um dos Top 10 Risks identificados por parte dos CAEs num Survey internacional realizado pela KPMG em 2015 está relacionado com o tema Ciber Security.

Se é verdade que as auditorias no âmbito dos Controlos Gerais de IT são realizadas pela quase totalidade das funções de AI (as que fazem auditorias de SI), contrariamenteas acções de auditoria em termos de CyberSecurity são ainda reduzidas.

No sentido de evitar consequências onerosas de violações de dados, tais como coimas, cobertura de prejuízos de clientes,esforços de remediação, potencial perda de clientes e negócio, bem como evitar danos à reputação e prevenir a perda de propriedade intelectual e outras informações privilegiadas da organização, importa reforçar o investimento neste tipo de auditorias.

Das funções de AI que efectuam auditorias de sistemas de informação que tipo de auditorias realizam?

3 Resultados PreliminaresAuditoria de Sistemas de Informação (2/2)

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91% 88% 93%

9% 12% 7%

2009 2012 2015

Sim Não

A importância dos programas de auditoria interna serem desenvolvidos com base no risco, é um aspecto determinante para que os trabalhos de auditoria interna se foquem nos aspectos mais críticos de um determinado objecto de auditoria (e.g. área, processo, sistema de informação, entre outros).

Observa-se neste estudo uma evolução relativa desde 2012, expressa num aumento de 5 p.p. do peso das funções de AI cujos programas são orientados ao risco. O peso dessas funções encontra-se actualmente num nível (93%) com margem de melhoria, à partida, reduzida.

No entanto, face aos trabalhos que vamos desenvolvendo no terreno, acreditamos existir alguma benevolência por parte dos participantes nesta questão.

Os programas de auditoria interna evidenciam os riscos associados aos objectos de auditoria?

+5 pp

3 Resultados PreliminaresProgramas de Auditoria Interna

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Constata-se um acréscimo acentuado em 13 p.p. do peso das funções de AI que possuem ferramentas de auditoria e monitorização contínua, tendo passado de 17% em 2009 para 30% em 2015, evoluindo 4 p.p. desde o último estudo.

No sentido da actividade de AI ser mais eficiente e com foco mais quantitativo, importa reforçar o investimento nestas ferramentas de modo a:

• Aumentar a eficiência global de auditorias aexecutar (periodicidade, âmbito, etc);

• Aprofundar conhecimentos em áreas chavede risco por meio de análise de dados;

• Reduzir os custos envolvidos em auditoriase monitorização;

• Permitir a detecção atempada de possíveisfraudes, erros e abusos;

• Quantificar valores em perda.

A sua organização possui alguma ferramenta de auditoria contínua que lhe permita auditar de forma automática e à distância diversos temas?

+4 pp

17%26% 30%

83%74% 70%

2009 2012 2015

Sim Não

3 Resultados PreliminaresFerramentas de Auditoria e Monitorização Contínuas

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9% 10%19% 25%11% 12%3%

7%33%

20% 22%21%

47%58% 56%

47%

2007 2009 2012 2015

Não é realizadaA própria unidade orgânica de Auditoria InternaOutra unidade orgânica/função dentro da organizaçãoPessoas ou entidades externas

A avaliação da qualidade da função de Auditoria Interna é efectuada por:

+6 pp

O IIA recomenda que seja desenvolvido e mantido um programa de avaliação de qualidade e aperfeiçoamento da função de AI, devendo as avaliações externas ser realizadas pelo menos uma vez de 5 em 5anos.

Verifica-se desde 2007 uma evolução significativa em 16 p.p. das organizações em que a referida função é avaliada por pessoas ou entidades externas, tendo passado de 9% em 2007 para 25% em 2015, evoluindo 6 p.p. desde o último estudo.

Esta evolução significativa, permite às funções de AI um alinhamento mais célere face às boas práticas internacionalmente reconhecidas.

No entanto, 75% das funções de AI ainda não recorre a avaliações externas independentes.

3 Resultados PreliminaresAvaliação da Qualidade da Função Auditoria Interna

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8% 7% 3%

12% 9%8%

25% 35%33%

53% 48%54%

2% 1% 2%

2009 2012 2015

Mais de 80 De 60 a 79De 40 a 59 De 1 a 39Nenhuma

Assistiu-se entre 2009 e 2012 a um reforço do investimento em formação considerando um aumento em 6 p.p. das funções de AI que ultrapassam o número mínimo de 40 horas de formação anual, em média, por colaborador, atingindo os 51% em 2012.

No entanto, este Estudo revela agora uma redução do investimento em horas de formação por colaborador, considerando que apenas 44% ultrapassam as 40 horas.

Indicar o número médio de horas que cada Auditor Interno dedica anualmente a acções de formação:

-7%Sabendo que o IIA no seu Survey de 2013 -Pulse of the Profession definiu as 5 características chave do auditor interno:1. Pensamento analítico e crítico 2. Capacidade de comunicação 3. Data mining and analytics 4. Visão de negócio5. Conhecimento Gerais de IT.

importa reforçar o investimento em formaçãoque permita desenvolver estes atributos.

3 Resultados PreliminaresFormação dos Auditores Internos

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32% 27%38%

27%22%

23%

29%34%

26%

10% 13% 11%

2% 4% 2%

2009 2012 2015

Catastrófico – elevada probabilidade de falência Severo – lucros decresceram > 50%Moderado – lucros decresceram entre 21% e 50% Reduzido – lucros decresceram entre 5 e 20%Nenhum ou impacto pouco significativo – lucros decresceram < 5%

A crise económica acentuou-se entre o estudo de 2009 e 2012 aumentando o peso das organizações que consideraram o impacto da crise como Catastrófico (4%), Severo (13%) e Moderado (34%), ou seja, 51% apresentaram uma redução dos lucros superior a 20%.

Em 2015 denota-se uma inversão daquela tendência, embora 39% das organizações apresentem ainda aquele nível de redução dos lucros superior a 20%.

Desta situação decorre, consequentemente, um impacto negativo relevante nos orçamentos das funções de AI.

Como é que graduaria o impacto da actual crise económica na sua organização (comparando o corrente ano fiscal com o anterior)?

+12 pp

3 Resultados PreliminaresCrise Económica e Implicações na AI (1/2)

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15%5% 10%

60%

56%

69%

17%

23%

15%3% 8%

3%3% 8%3%2%

2009 2012 2015

Aumentou Manteve-se constanteReduziu-se < 10% Reduziu-se entre 11% e 25%Reduziu-se entre 26% e 50% Reduziu-se > 50%

No Estudo realizado em 2012, 39% das funções de Auditoria Interna viram os seus orçamentos serem reduzidos, ou seja, mais 14 p.p. do que em 2009.

Assiste em 2015 a uma inversão da tendência. Embora o peso das funções de AI que viram os seus orçamentos reduzidos ainda seja significativo (21%) é um valor bastante inferior a 2012 (39%).

Esta redução de orçamento pode potencialmente implicar uma forte limitação no desenvolvimento adequado da actividade de auditoria interna e na modernização da própria função.

Durante os últimos 12 meses como é que o orçamento da função de auditoria interna foi afectado?

3 Resultados PreliminaresCrise Económica e Implicações na AI (2/2)

+18 pp

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Relativamente aos próximos 12 meses a Eficácia da Gestão de Risco (62%), o Risco Operacional (57%), os Testes ao SCI (54%) e o Risco de Fraude (52%) são os temas que mais se destacam em termos de foco da actividade de auditoria interna, aparecendo de seguida os Processos de Governance (39%).

É de salientar também o aumento do foco ao nível dos Sistemas de Informação (de 38% para 51%), bem como ao nível da Fraude (de 45% para 51%).

Considerando os próximos 12 meses, o CAE espera aumentar o foco da actividade de Auditoria Interna nos seguintes temas:

Foco da Actividade de Auditoria Interna 2009 2012 2015

Eficácia da Gestão de Risco 68% 64% 62%Risco Operacional 56% 70% 57%Testes ao SCI 65% 61% 54%Risco de Fraude - 45% 52%

Riscos de Sistemas Informação 47% 38% 51%

Processos de Governance - - 39%Validação de Modelos de Risco 48% 35% 31%

3 Resultados PreliminaresFoco da Actividade de Auditoria Interna (próximos 12 meses)

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O nome KPMG, o logótipo e “cutting through complexity” são marcas registadas da KPMG International Cooperative (“KPMG International”).

A informação contida neste documento é de natureza geral e não se aplica a nenhuma entidade ou situação particular. Apesar de fazermos todos os possíveis para fornecer informação precisa e actual, não podemos garantir que tal informação seja precisa na data em que for recebida/conhecida ou que continuará a ser precisa no futuro. Ninguém deve actuar de acordo com essa informação sem aconselhamento profissional apropriado para cada situação específica.