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Dos 12 títulos individuais em compita no pri- meiro torneio da Médis Copa Ibérica de 2011, apenas dois ficaram “em casa”. A honra do con- vento foi salva somente por André Mota e Paula Falcão, ao passo que a armada espanhola arre- cadou seis troféus. Bélgica, Itália e Estados Uni- dos ficaram com os restantes. Um total de 185 tenistas lotaram as instalações do secular CIF. Mota eFalcãosobrevivem na MédisCopa Ibérica doCIF PUBLICIDADE PRÓXIMA EDIÇÃO 6 de maio Este número do Jornal do Ténis/Record faz parte integrante do n.º 11.690 de 15 de abril 2011 e não pode ser vendido separadamente PAULO CALADO FERNANDO CORREIA PUBLICIDADE Herói na edição de 2010, número 1 português regressa à sua terra prometida Herói na edição de 2010, número 1 português regressa à sua terra prometida

JT 15 Abril 2011

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Jornal do Ténis 15 de Abril de 2011

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Page 1: JT 15 Abril 2011

Dos 12 títulos individuais em compitano pri-meiro torneiodaMédisCopaIbéricade2011,apenasdoisficaram“emcasa”.Ahonradocon-ventofoi salvasomenteporAndréMotaePaulaFalcão,aopassoqueaarmadaespanholaarre-cadouseistroféus.Bélgica, ItáliaeEstadosUni-dosficaramcomosrestantes.Umtotalde185tenistas lotaramasinstalações do secularCIF.

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Page 2: JT 15 Abril 2011

02 Sexta-feira, 15 deabril de2011

Match-point JOÃO LAGOS

Cigarraeformiga. Tão di-ferentes são aqueles que,praticamente de maneiraunânime, são consideradoscomo os melhores tenistasportugueses de sempre! Nu-no Marques desde muito ce-do foi apontado como umprodígio e aos 12 anos jáera vice-campeão europeu;mesmo quando passou poruma travessia no desertoentre 1992 e 94 não deixou

de ter o respeito dos jogado-res mais cotados, que admi-ravam o seu carisma e téniscriativo. Frederico Gil teveum trajeto diferente: nuncaesteve na linha da frente nosescalões etários nacionaismais baixos, mas a associa-ção a João Cunha e Silva (ogrande rival de Marques)catapultou-o para o top 10mundial de juniores e foi su-bindo paulatinamente até

onde nenhum outro compa-triota chegou. O seu ténisabnegado e consistente con-trasta com o estilo inspira-do e empolgante do primei-ro luso a chegar ao top 100.Mas proporciona um me-lhor exemplo para os mui-tos jovens portugueses queabraçam agora a modalida-de: Frederico Gil é a provade que os limites estão bemmais além do que se pensa.

LIVREARBÍTRIO

MIGUELSEABRA

NOTA: a programação é fornecida pelos respetivos canais, pelo que quaisquer alte-rações de última hora são da inteira responsabilidade dos emissores. Mais informa-ções em http://tv.eurosport.pt e www.sporttv.pt

Director: João Lagos. Editores: Miguel Seabra e Norberto Santos (Record). Redacção: Manuel Perez, Pedro Carvalho e Carlos Figueiredo (Jornal do Ténis).Fotografia: Paulo César (editor Record), Arquivo Record e Arquivo Jornal do Ténis. Departamento Gráfico Record: Eduardo de Sousa (director de arte),

João Henrique, José Fonseca e Pedro Almeida (editores gráficos), Cristiano Aguilar (editor Infografia) e Nuno Ferreira (coordenador digitalização).Redacção e Publicidade: Rua da Barruncheira, 6, 2790-034 Carnaxide Telefone: +351 21 303 49 00. Fax: +351 21 303 49 30. E-mail: [email protected]

No momento em que escrevo es-tas linhas, o “nosso” FredericoGil acaba de eliminar Gael Mon-fils nos oitavos-de-final do Mas-

ters 1000 de Monte Carlo pelos parciaisde 7-6 6-2, após uma exibição sólida econvincente que levou o público doCourt des Princes a aplaudi-lo de pé nofinal do encontro.

É mais um recorde e resultado histó-rico de Frederico Gil que, assim, levaum português pela primeira vez aosquartos-de-final de um Masters 1000 –e logo num dos mais antigos torneios enum dos mais prestigiados clubes doMundo. Com cinco vitórias consecuti-vas (veio do qualifying) no mítico Prin-cipado do Mónaco, o número 1 nacio-nal acaba de elevar bem alto as expec-tativas da sua performance no EstorilOpen, onde defende o estatuto de vice-campeão alcançado brilhantemente em2010. A sua solidez em campo, assenteantes de mais numa capacidade física emental impressionantes, mas onde a es-tratégia de jogo é bem visível à medidaque o encontro se desenvolve, fazemneste momento de Gil um adversário atemer. Sente-se nas suas pancadas, vê-se no seu olhar, percebe-se mesmo pe-las parcas palavras que expressa nos me-

dia, que Gil é presentemente um Joga-dor com letra grande, bem capaz de en-trar na elite do top 50, que sabe o quesignifica jogar bem o ténis, algo que estámuito para além de bater mais forte oucorrer mais do que o adversário.

Com esperanças também depositadasem Rui Machado, cujos resultados irre-gulares neste início de época (apesar deum título Challenger de 50 mil dólares)refletem alguma indefinição vivida com asua equipa técnica, o quadro masculinodo Estoril Open apresenta-se assim, em2011, recheado de expectativas no terre-no competitivo, seja pelos gigantes danova geração – Robin Soderling, JuanMartin del Potro, Milos Raonic… – quese preparam para impor a sua estatura noJamor, seja pela representação nacional,que cada vez menos parece temer tais“Adamastores”. E as senhoras tambémdeverão proporcionar bom espetáculo.

Evento desportivo por excelência, quetem sabido consolidar como tal a suaelevada reputação competitiva no seiointernacional, o Estoril Open mantémigualmente a sua máxima de querer sur-preender, marcando pontos em áreasque não só a desportiva. Tendo sido“ponta-de-lança” em 2010 com as pri-meiras transmissões de sempre em 3D

numa competição de ténis, em 2011 se-remos pioneiros a nível mundial no âm-bito do mobile commerce na adoção datecnologia de QR Code, que permite acompra imediata de bilhetes com a aju-da do telemóvel nos outdoors e demaismateriais promocionais.

Em tempos de dificuldades nunca an-tes conhecidas, manteremos a nossa mar-ca vencedora em várias frentes do even-to, contrariando as vozes agoirentas quehá poucos meses anunciavam prematurae irresponsavelmente o nosso óbito, nomesmo meio onde agora escrevemos,nossos parceiros de media desde a primei-ra edição da prova em 1990. Os danosque então nos causaram foram significa-tivos, com alguns sponsors a questiona-rem se seria sensato continuar ao nossolado e ainda hoje são muitos os que ex-pressam a sua surpresa com o “apareci-mento” do Estoril Open, pois já nos jul-gavam sepultados.

Lamentamos a morte, isso sim, do nos-so querido amigo José Funchal, juiz-ár-bitro dos nossos primeiros circuitos Sa-télite, espinha dorsal da competição in-ternacional em Portugal onde os jogado-res portugueses conquistaram os seus pri-meiros pontos ATP, que curiosamente ce-lebram este ano o 30.º aniversário. �

Frederico Gil - Mais um recorde estabelecido emMonte Carlo. E convém não esquecer que cinco encontros

consecutivos equivalem normalmente a um título ATP 250!

ÀS

facebook.com/jornaldotenistwitter.com/jornaldotenis

ARQUIVO DIGITAL: lagossports.com » ténis » Jornal do Ténis

O destaque do “Jornal do Ténis” de há30 anos (abril de 1981) vai para a co-memoração do terceiro aniversário dapublicação – era então o consolidar deuma aventura que se mantém vivagraças à associação atual com o jornalRecord. A capa releva também um anúncio histórico: o darealização do primeiro circuito Satélite, primeira organizaçãode João Lagos pontuável para o ranking mundial.

TÉNISNAREDE

HÁ30ANOS

TENDÊNCIAS

Maria JoãoKoehler- Irreverente e ambiciosa, a por-tuense derrotou esta semana pela primeira vez uma adversá-

ria do top 100 e guindou-se às meias-finais de um 25 mildólares.

José do Funchal - Perdeu-se um gentleman: o seucarisma ajudou-o a resolver muitos problemas como

juiz-árbitro dos primeiros eventos internacionais em Portugal

Gastão Elias - Com o seu melhor ranking de sem-pre, condiciona presença no Estoril Open a um convite

para o quadro principal. Gil jogou o qualifying de Monte Carlo!

Michelle Brito - Estranha indefinição (não será indi-ferença?) relativamente à presença na Seleção Nacional,

entretanto confirmada, e no Estoril Open (ainda por confirmar).

DUPLAFALTA

Progenitores intrusivos - Não é fácil lidar com ainterferência dos pais na carreira dos filhos; algumas rea-

ções de pais à convocatória da Fed Cup foram desapontantes.

TÉNISNATV

SEGUNDOSERVIÇO

DoPrincipadoaoJamorAR

QUIV

O/JO

ÃOTR

INDA

DE

ESTORILOPENtransmissão em direto dos encontros da tarde e emissão deblocos informativos ao final do dia com início a 25 de abril econclusão no dia 1 de maio

WTAESTUGARDAde 19 a 24 de abrilWTAMADRIDde 3 a 8 de maioWTAROMAde 10 a 15 de maio

ATPMASTERS1000MONTECARLOconclusão neste fim-de-semana; final no domingoATP500BARCELONAde 18 a 24 de abrilATPMASTERS1000MADRIDde 2 a 8 de maio

Page 3: JT 15 Abril 2011

03Sexta-feira, 15 deabril de2011 EstorilOpen

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EMEXCLUSIVOPARAO“JORNALDOTÉNIS”,JUANMARTINDELPOTROFALADOREGRESSOAOJAMORE... DEFUTEBOL

«Ganasdeterra»

PEDRO CARVALHO

� Quando Juan Martin del Potroganhou o Open dos Estados Unidosem 2009, tornando-se no primeiro(e até ao momento único!) tenistaa derrotar Roger Federer e RafaelNadal no mesmo torneio do GrandSlam, todos vaticinaram a sua as-censão futura à liderança doranking mundial. Uma grave lesãono pulso arruinou-lhe a época de2010, mas os seus mais recentes re-sultados fizeram dele novamenteum opositor que ninguém quer de-frontar. Será – juntamente com Ro-bin Soderling e Fernando Verdasco– um dos três principais favoritos àconquista do título no Jamor e co-mentou a escolha do Estoril Opencomo torneio de estreia na sua tem-porada de terra batida.JORNAL DO TÉNIS – Após quasedois anos sem competir no pó de ti-jolo, como encara o regresso a essasuperfície no Estoril Open?JUAN MARTIN DEL POTRO – Te-nho muitas ganas de competir emterra batida após tanto tempo. Nascia jogar em terra, divirto-me a jogarem terra e acredito que tenho umbom jogo para a superfície.JT – O primeiro trimestre deste anofoi muito intenso, com excelentes re-sultados e uma sensacional subidano ranking. Sente que descansou osuficiente antes de iniciar a campa-nha na terra batida e qual foi a suaagenda depois de Miami?JMDP – A primeira parte do anofoi dura, joguei muitos torneios emuitos encontros. As coisas cor-reram-me bem. Optei por descan-sar depois de Miami e tenho-metreinado no duro para cegar emforma ao Estoril Open.JT – O seu treinador, Franco Davin,foi vice-campeão da primeira edição

do Estoril Open, em 1990. Já algu-ma vez lhe falou dessa experiência?JMDP – Sim, disse-me que gostavamuito do torneio e que tem boas re-cordações das vezes que jogou emPortugal.JT – Durante o longo período emque esteve lesionado, chegou a te-

mer que jamais voltaria a competir?Teve de recorrer a um conhecidomédico norte-americano, a quemchamam de "Mágico de Filadélfia"...JMDP – O doutor Berger é conheci-do por ser o maior especialista domundo em lesões na mão e no pul-so. Realmente não pensei o pior, masquando há uma intervenção cirúrgi-ca delicada nunca se sabe qual seráo grau de sucesso…JT – Jogou uma vez o Estoril Open,em 2007, e desistindo por lesão nasegunda ronda diante de AgustinCalleri. Que recorda dessa edição?JMDP – Que tive má sorte, mas leveisensações positivas da minha parti-cipação no torneio.JT – Quando lhe falam de Portugalo que é que lhe vem à ideia? Conhe-

ce alguns futebolistas argentinos queatuam no nosso país? Mariano Gon-zález, do FC Porto, é da sua cidade,Tandil.JMDP – Portugal parece-me ser umlindo país. Visitei-o pouco da últimavez, mas gostei e as pessoas parecem-me agradáveis. Claro que conheço osargentinos que jogam em Portugal,adoro futebol e estou sempre a ver oresultado das minhas equipas prefe-ridas e daquelas onde atuam futebo-listas argentinos.JT – Lionel Messi ou Cristiano Ro-naldo? Com qual deles faria umadupla?JMDP – Que me desculpe o Cristia-no Ronaldo, que é um fenómeno...mas o Messi é o Messi, e ainda porcima é argentino! �

Vedetaargentinapretendeencontro

comoscompatriotasdoBenfica

GLÓRIA.O “gigante”

Juan Martin delPotro e o troféu

do US Open

ENCHENTE. Jamor engalanado para a festa do ténis português

22.ªEDIÇÃODAPROVAARRANCADENTRODEUMASEMANA

Raquetadasnacrise�No Jamor ultimam-se os prepara-tivos para o arranque do torneiodentro de exatamente uma semana:na sexta-feira realizam-se os sorteiospara o qualifyingque começa no sá-bado; os quadros principais come-çam a jogar-se na segunda-feira.

Na difícil conjuntura que está acondicionar financeira e psicolo-

gicamente o país, a visita ao Com-plexo de Ténis do Estádio Nacio-nal pode fazer esquecer a crise – agrande festa do ténis nacional ofe-rece não só motivos de interesseno plano competitivo como todauma oferta lúdica, desde o diver-tido Fun Center ao exclusivoSponsors Village. �

LIGEIRAS ALTERAÇÕES. O layout do torneio sofreu somenteligeiras alterações relativamente à edição transata. Para evitardemoras na reutilização dos cortes cobertos e até proporcionarambiente de treino aos jogadores em caso de chuva persistente(mesmo que o piso seja diferente), a nave do Centro de AltoRendimento não será este ano ocupada pelo Sponsors Village –que surge instalado numa estrutura contígua

PREÇODOS INGRESSOS[ ]CORTE CENTRAL 15€ 15€ 30€ 30€ 30€ 35€ 40€ 50€ 60€ *305€RECINTO 10€ 10€ 15€ 15€ 15€ 15€ 15€ 15€ 15€JOVEM 5€ 5€ 5€ 5€ 5€ 5€ 5€ 5€ 5€

* Valorsujeito a desconto de 20 porcento, válido para compras até ao dia 22 de abril de 2011

SÁB/SAT

23/04

DOM/SUN

24/04

SEG/MON

25/04

TER/TUE

26/04

QUA/WED

27/04

QUI/THU

28/04

SEX/FRI

29/04

SÁB/SAT

30/04

DOM/SUN

1/05

COLECÇÃO

TORNEIO

NOTAS:l�Ospreçosacimareferidos incluem IVAàtaxa legal em vigorl�Recinto: acesso geral ao recinto do torneio, sem lugarno Corte Central e condicionado à lotação disponível no Centralito eCortes1, 2, 3e 4l�Jovem:menoresde14anos,semlugarnoCorteCentralecondicionadoàlotaçãodisponívelnoCentralitoeCourts1,2,3e4l�FiliadosnaFPT, titularesde cartõesBESe menoresde 18anos: desconto de 20porcento nacomprade um bilhete “CorteCentral”, mediante aapresentação obrigatóriade documento comprovativo aquando daentradano recinto, sendo que acadabeneficiário de umadestascondiçõescorresponderáapenasum ingressol�Acesso ao Corte Central só é permitido aportadoresde bilhete “Corte Central” com idade mínimade 6anosl�Acesso geral ao recinto gratuito paracriançascom idade até aos24mesesPONTOS DE VENDA–Na Internet: www.blueticket.pt/www.estorilopen.net. BILHETEIRAS: LISBOA: Bilheteirasdo PavilhãoAtlântico (diariamente entre as 13h e 19h; Lojas FNAC; El Corte Inglés Lisboa; Agência ABEP; Agência Alvalade; Lojas MediaMarkt; Turismo de Lisboa(Aeroporto e Praçado Comércio); PORTO E NORTE: LojasFNAC; El Corte InglésGaia; LojasMediaMarkt;CENTRO:LojasFNAC(CoimbraeViseu);MediaMarkt(AveiroeLeiria);SUL:FNACAlgarveShopping;PortimãoExpoa-rade; MADEIRA: FNAC MadeiraShopping.

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Page 4: JT 15 Abril 2011

04 Sexta-fei

�Na “ponte” entre o Masters 1000 deMiami e o ATP 250 de Casablanca, an-tes do brilharete desta semana noutroevento da categoria Masters 1000, emMonte Carlo, Frederico Gil concedeuuma entrevista exclusiva ao “Jornal doTénis”. O Estoril Open foi o mote paraa conversa com o melhor tenista por-tuguês de todos os tempos.

Quase um ano depois de se ter tor-nado no primeiro jogador nacional aatingir a final de um certame do ATPWorld Tour (e logo no seu torneio pre-ferido), recuperou recordações de uma

final em que, comofez questão de assu-mir, “faltou um poucomais de calma e expe-riência” quando se viua comandar por 3-0(com dois breaks devantagem) no terceiroset, e antecipou aqui-lo que o espera já apartir do próximo dia25, no campo central

do Jamor. Está um lugar fora da listade entradas diretas, mas dificilmentealgum dos dois lugares destinados aoschamados Special Exempts (jogadoresinscritos que não puderam jogaro qua-lifying por estarem envolvidos nasmeias-finais em Barcelona) será utili-zado, pelo que o sintrense deverá mes-mo aceder diretamente à melhor gre-lha sem precisar de um wild card deJoão Lagos. Terá a pressão suplemen-tar de defender os muitos pontos rela-tivos à final… mas vai atuarno seu tor-neio talismã perante um público queo idolatra: apoio e inspiração não lhefaltarão. De uma coisa tem a certeza:“Vai ser um grande torneio!”

Jornal do Ténis – Durante quase umano depois da final do Estoril Open,alguma vez teve um sonho em queaparecia com o troféu na mão?Frederico Gil – Já foi um sonho jogar afinal do Estoril Open! Desde muito pe-queno que ia ver o torneio e apoiar osportugueses. Desta vez, era eu que es-tava lá e fiquei muito contente.JT –Foi fácil digeriruma final que po-dia muito bem ter ganho?FG – Para ser sincero, e da maneiracomo o encontro estava a decorrer, erapara ser resolvido em dois sets favorá-veis ao Albert Montañes. Mas, a dadaaltura, tudo se complicou para o ladodele e, de repente, estava eu a ganharpor 3-0 no terceiro set. Faltou-me umpoucomaisdecalmaeexperiência facea tal situação. Numa próxima vez vaiser diferente.JT – Qual a melhor recordação queguarda dessa final?FG – O ambiente e o apoio do públi-co! Foi realmente muito especial!JT – E a pior?FG–Ofactode terestadoaganharpor3-0 e não ter sido capaz de ir até ao fi-nal com o meu jogo.JT – Quando, poucas semanas apósperder com Albert Montañes no Ja-mor, lheganhouemProstejov, teveal-gum desabafo do género: “Isto deviaera ter acontecido no Estoril Open”?FG – São coisas que acontecem e háquesabervivercomelas.Deu,umavezmais, paraaprendere saberque souca-paz. Na final não tive a capacidade decontinuar focado no meu jogo quandoestive a comandar por 3-0...JT – Como se prepara esta inédita de-fesa de uma final de um evento doATP World Tour?FG –Neste momento estou focalizadono próximo torneio, no que jogarei a

seguir e assim sucessivamente – con-centrando as atenções no compromis-so mais próximo. Quanto ao EstorilOpen, irei juntamente com a minhaequipa preparar o torneio da melhormaneirapossível, tal comosucedeunosanos anteriores.JT–Tendoemcontaqueéovice-cam-peão, pode dizer-se que será um dosprincipais alvos a “abater” no Jamor?FG – Eu irei fazer o meu jogo! É nissoque vou concentrar-me, pois sei que sóassim poderei ter sucesso.JT – Quem é para si o favorito à con-quista do Estoril Open 2011?FG – Os nomes que mais realço são oRobin Soderling, o Fernando Verdas-co, o Milos Raonic, o Gilles Simon, o

Juan Martín del Potro. Há ainda mui-tos mais que jogam muito bem em ter-ra batida. Vai ser um grande torneio!JT – Está perto de um total de 100 se-manas no top 100 e de atingir um mi-

lhão de dólares em ganhos oficiais.Que significado têm estes números?FG – Significam o trabalho desenvol-vido ao longo dos últimos anos e que-ro continuar a quebrar recordes. Maso milhão de dólares não é real: existemmuitas taxas pelo meio que são retidasnos torneios e muitas despesas comtreinadores, viagens, estadas, refeições,equipamento, etc. São despesas altíssi-mas. Tenho os meus patrocinadores –raquetas Prince, roupa Asics e Flexipi-so (pavimentos desportivos) –que aju-dam, mas com valores que são poucospara fazer face a tantas despesas.JT – Vê algum outro português a su-peraroseumelhorranking(66.º)?Oua chegar a uma final ATP?

Era bom sinal se isso viesse a aconte-cer. Neste momento sinto que o ténisvive uma boa fase em Portugal e temcrescido muito ao longo dos últimosanos. A ajuda que hoje em dia temosdos treinadores que foram jogadores;a suaexperiência, as estruturasdoCen-tro de Alto Rendimento, bem como anossa experiência, tudo isso está a aju-dar muito a modalidade a crescer.JT – Alguma vez imaginou que a suaprimeira final ATP seria precisamen-te no Estoril Open?FG –Não! Para mim foi um sonho. Fi-quei muito contente! E quero agrade-cer muito a todos aqueles que me aju-daram a chegar lá: treinadores, família,amigos, patrocinadores e adeptos. �

EstorilOpen:portuguesesemfoco

ENVIADOS

MANUEL PEREZ,ENVIADO-ESPECIAL

A MIAMI

«Vaiserumgrandetorneio!»

FREDERICOGILANTECIPA,EMEXCLUSIVO,ADEFESADOSEU ESTATUTODEVICE--CAMPEÃONOJAMOR

Revelaçõesno…confessionário�Frederico Gil aceitou o desafio e no in-quéritoqueseseguefez interessantesreve-lações. De uma espécie de confessionáriosaíram as suas preferências ou… nem porisso. Fica-se a saber que o sintrense, de 26anos, gostava de: ter um superpoder; umcarro topo de gama; ama o seu país; con-solaasuavistanaColômbia; temumami-go muito “especial” no circuito – bemcomoumtenistadeeleição;ohorizontero-mântico estende-se até à Tailândia; e, cla-ro, é devoto do… Estoril Open. Como diza canção, Viva la Vida… Fred! �

País: PortugalCidade: LisboaAeroporto: FrankfurtComida: Bife com batatas fritasBebida: Coca-ColaRestaurante: Búzio (Praia das Maçãs)Filme: Oficial e CavalheiroSérie TV: 24Canção: Viva la Vida (Coldplay)Tipo de música: DanceCarro: Ferrari

Acontecimento histórico: 25 de Abril 1974Um superpoder: AdivinharO que faz rir: PessoasOutro desporto: GolfeTorneio: Estoril OpenA melhor hora: Final da tardeSite internet: www.google.ptUm lugar romântico: TailândiaGadget: iPad2Roupa: AsicsAsneira: Fo…Primeiro ídolo: Andre AgassiTenista (preferido masculino e feminino):Frederico Gil e Kim ClijstersMaior amigo/amiga no circuito: O meu computadorCoisa mais aborrecida no circuito: Tempos de esperaO que mais detesta nas viagens: Voos longosViagem de sonho e com quem: Férias, amigosMelhor campo onde jogou: Central de MiamiMelhor público: Estoril Open e PortugalTorneio mais bem organizado: WimbledonPaís com as mulheres mais bonitas: ColômbiaOnde compravas uma casa: PortugalMelhor praia: Praia Grande

FREDERICO GILIdade: 26 anos, 24/03/1985, Lisboa

Altura: 1,78 m; peso 70 kgEstilo: Dextro (esquerda a duas mãos)

Ranking ATP: 85.ºMelhor ranking ATP: 66.º (25/05/2009)

Presenças no Estoril Open: 5Melhor resultado no Estoril Open:

finalista (2010)Prize-money carreira: 656.540 euros

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MEMORÁVEL.Prestação heroicade Frederico Gil nafinal ajudou a RTP2a bater toda aconcorrência!

Page 5: JT 15 Abril 2011

05ra, 15 deabril de2011

MIGUEL SEABRA

�Rui Machado e Maria João Koehlerregressam ao Estoril Open com algu-mas contas por ajustar relativamenteà edição transata.

O algarvio foi afetado por uma vi-rose que o fragilizou no intenso due-lo diante do compatriota e amigo Fre-derico Gil no primeiro encontro 100por cento luso nos quartos-de-final deum evento ATP World Tour. A por-tuense foi vítima das vicissitudes dosistema de pontuação que faz comque no ténis possa haver sempre re-viravoltas inverosímeis: dispôs de qua-tro match-points e viu a holandesaArantxa Rus dar a volta ao resultado.

Elite.Mas Machado regressa tam-bém aureolado com a estreia no top100 mundial, ocorrida na sequênciade uma excelente fase terminal de

2010 em Challengers na América doSul, melhorando já na presente tem-porada e graças ao sucesso em Mar-raquexe um currículo composto porcinco títulos na categoria Challengere sete no escalão Future.

Mais do que o seu palmarés, RuiMachado deve poder orgulhar-se dasua carreira de sobrevivente: teve umgrave acidente de moto na juventude,mas não desistiu do ténis; optou porir treinar-se para Barcelona, longe dafamília; quando começou a subir nahierarquia mundial padeceu de gra-ves lesões num joelho e num pulsoque o atiraram para fora do ranking…mas voltou a Lisboa pela mão de João

Lagos, regressou ao melhor ténis coma ajuda de João Cunha e Silva e ingres-sou no lote dos 100 melhores sob abatuta de Bernardo Mota. Hoje emdia é treinado por André Lopes e es-pera atuar ao melhor nível no Jamor.

Líder.Com a participação de Mi-chelle Brito ainda por definir e Neu-za Silva já retirada, Maria JoãoKoehler poderá mesmo chefiar a de-

legação portuguesa no quadro femi-nino. A fogosa esquerdina portuenseé uma lutadora nata e rapidamenteatirou para trás das costas a enormefrustração do desaire de 2010, che-gando ao seu segundo título nacionalabsoluto no final do verão e melho-rando paulatinamente o seu ranking.

No passado mês de fevereiro, oacesso à final do 25 mil dólares deRabat catapultou-a para uma estreiano top 300 e para a sua melhor clas-sificação de sempre na hierarquiaWTA (276.ª). Seria justiça poéticaque a pupila de Nuno Marques con-seguisse passar à segunda ronda dacompetição este ano. �

EstorilOpen:portuguesesemfoco

RUI MACHADONaturalidade: Faro; Idade: 27, 10/4/1984

Altura: 1,78 m; peso: 65 kgEstilo: Dextro (esquerda a duas mãos)

Ranking ATP: 94.ºMelhor ranking ATP: 84.º (21/02/2011)

Presenças no Estoril Open: 4Melhor resultado no Estoril Open:

quartos-de-final (2010)Prize-money carreira: 305.204 euros

MARIA JOÃO KOEHLERNaturalidade: Porto; Idade: 18, 8/10/1992

Altura: 1,74 m; peso: 69 kgEstilo: esquerdina (esquerda a duas

mãos)Ranking WTA: 276.ª

Melhor ranking WTA: 276.ª (4/04/2011)Presenças no Estoril Open: 3

Melhor resultado no Estoril Open:1.ª ronda (2009-10)

Prize-money carreira: 19.202 euros

GARRA. Rui Machado eMaria João Koehler nãotiveram muita sorte em 2010

ALGARVIORUIMACHADOEPORTUENSEMARIAJOÃOKOEHLERSERÃOOSDELFINSDEFREDERICOGIL

ParticipaçãodajovemMichelleBrito

está comprometida

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LEONARDO TAVARES.Quebrou a malapata ao acederà segunda ronda em 2010,exorcizando a derrota no ‘tal’encontro de 2004 em quepartia como favorito face aoamigo Diogo Rocha. Em pareschegou às meias-finais de2010 ao lado de Pedro Sousa.Tem estado lesionado na mãodesde o embate da Taça Davis.

MAGALI DE LATTRE. Jogou oquadro principal da edição de2006, sendo afastada pelaespanhola LourdesDomínguez-Lino. Ganhourodagem internacional... masera na edição de 2010 sofreuuma derrota ainda maispesada, por 6-0 e 6-0.

JOÃO SOUSA. A revelação de 2008.Passou o qualifying e depois ganhoua Olivier Marach – perdendo deseguida num duelo com Frederico Gilque valia o acesso a Roger Federer.Suplente de luxo na Taça Davis, temtreinado com Robin Soderling.

GASTÃO ELIAS. Estreou-se emquadros principais na edição de 2006após ser repescado do qualifying. Em2008 teve wild card e breaks devantagem nos dois sets da sua derrotacom Michael Berrer. Após lesões, jáganhou dois Futures em 2010.

PEDRO SOUSA.Jogou a edição de2007 e ficou ligadoa uma das maispesadas derrotaslusas (duplo 6-1)frente ao russo IgorKunitsyn. Em 2008esteve perto doquadro principal –perdeu na últimaronda do qualifying.Mas melhorou a suaqualidade exibicionale o talento pode dar-lhe um brilharete.

Duascontasporajustar

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06 Sexta-feira, 15 deabril de2011

�Nas senhoras, o principal foco deinteresse rodeava mais um esperadoconfronto entre Luísa Gouveia (umadas maiores campeãs da história dacompetição e sétima mundial no seuescalão de maiores de 45 anos no fi-nal da época transata) e as irmãs es-panholas Letícia e Cristina AlmirallGarbayo. Mas, desta vez, a portugue-sanãoconseguiudaramelhorsequên-cia aos títulos de Madrid e Vilamouraem 2010: no CIF, clube que conhecemuito bem e onde se treina regular-mente, perdeu à justa nas meias-finais– eliminada por Cristina, que depoisperderia uma equilibrada final fratri-cida diante de Letícia.

Paula Falcão impôs-se nos 35 anos(no sistema de todas-contra-todas) eIsabel Cunha d’Eça não andou longede operar uma bela reviravolta dianteda americana Verónica Lima de An-gelis no escalão de maiores de 50. �

PEDRO CARVALHO

�Esteve um tempo esplendoroso e osecular CIF portou-se à altura das cir-cunstâncias com a elevada rotativida-de de 12 campos face aos 185 parti-cipantes – mas a primeira etapa da32.ª edição da Médis Copa Ibérica foi,sobretudo, uma coutada dos partici-pantes espanhóis, que dominaram opalmarés com um total de seis títulosnos 12 principais escalões individuais.

A meia dúzia de troféus arrebata-da por “nuestros hermanos” indiciauma ótima rentabilidade para o con-tingente de 26 elementos que se des-locou desde Espanha. Comparativa-mente, os 132 representantes lusosnão lograram mais do que dois títu-los – tantos quanto os que o lote decinco jogadores belgas conseguiu.

Os restantes dois foram para a Itá-lia e Estados Unidos.

Cilindrada.Os dois êxitos individuaisportugueses, que constituem um dosmais parcos espólios nacionais desempre no historial da prova, cingi-ram-se ao escalão etário veteranomais baixo –o de maiores de 35 anos,graças a André Mota e Paula Falcão.

André Mota, que chegou a ser nú-mero 1 da classificação interna da Fe-

deração Portuguesa de Ténis, sobre-voou a competição sem a cedência dequalquer set e limitou-se a gerir a van-tagem na final diante do aguerrido Jo-sé Pereira Lopes. “Depois de ter per-dido nas meias-finais há um ano, con-segui finalmente o meu primeiro títu-lo na Médis Copa Ibérica”, referiu oirmão do ex-internacional BernardoMota. “Foi uma experiência inolvidá-vel, porque revivi velhos tempos numtorneio que teve uma organização tãoimpecável que nos fez sentir comoprofissionais. Impressionou-me oelevado nível competitivo e fiquei es-tupefacto com a enorme qualidadede alguns encontros; a Espanha vol-tou a provar ser uma potência em to-dos os escalões amadores, não é ape-nas a nível profissional!”

Surpresa.Dos vários vencedores

masculinos do país vizinho, algunstêm já créditos firmados no historialda prova – como Buenaventura Ve-lazquez e Félix Candella, duas dasmais ilustres figuras dos últimos cin-co anos. Já Fernando Granero Ala-meda, Juan Canosa Sendra e Juan

Francisco Arcones Pastor prometemseguir-lhes a peugada.

O triunfo mais inesperado surgiuno escalão dos 40 anos e pertenceuao belga Eric Mampaey, que ultrapas-sou José Luís Villuendas Ortiz na fi-nal mais equilibrada da prova. �

MédisCopa Ibérica

NOSTALGIA. André Mota reviveu boas sensações ao vencer o troféu

Fernando Granero Alameda

MestreAndrénalojaespanhola

Poderioespanholestende-sedocircuitoprofissionalatodos

osescalõesamadores

PORTUGUESESSOFREMDIANTEDENUESTROSHERMANOSESOMAMAPENASDOISTÍTULOSNOCIF

AO ATAQUE. Luísa Gouveia passou perto da vitória nas meias-finais

AfinadarivalidadefraternalIRMÃSESPANHOLASTRAVAMASPIRAÇÃOAOTÍTULODACAMPEÃ LUÍSAGOUVEIA

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Comemorar 102.ªetapa desde 1980• Como sempre sucede em

cadareunião daMédis CopaIbérica, aetapa inaugural de2011 foi animadaporum jan-tarde confraternização que,no Hotel Dom Pedro, juntou aorganizativa, adireção do clu-be anfitrião lideradapor JoséRebelo e os participantescom os respetivos acompa-nhantes. Também foi come-morado um marco: o do 102.ºtorneio que marcou o arran-que da32.ªedição daprova!

Gato Fedorento devisita e com Dores• Tiago Dores jáparticipou na

Médis Copa Ibéricaem maisdo que umaocasião (até já foivice-campeão de pares!) e ti-nhaprevisto voltara jogarnoCIF– mas o humorista tevede abdicar, jáque uma lesãoo impediu de competir… masnão de visitaro torneio.

Ibérica e mundialcom 14 países• O CIFacolheu jogadores

oriundos de 14 países; ocontingente português foi omais numeroso (132), segui-do das participações de Es-panha(26), Grã-Bretanha(7),Bélgica (5), Itália (4), EUAePolónia (2) e Filipinas, Irlanda,Lituânia, Holanda, França, Ni-gériae Rússia (1).

MASCULINOS:Maiores de 35 anosAndré Mota (Por) v. José Pereira Lopes(Por),6-3, 6-4Maiores de 40 anosFernando Granero Alameda (Esp) v. VascoGraça (Por), 6-2, 6-4Maiores de 45 anosEric Mampaey (Bel) v. José LuísVilluendasOrtiz (Esp), 6-2, 5-7, 10/6Maiores de 50 anosRamón Canosa Sendra (Esp) v. Manuel BofillBernando (Esp), 6-2, 6-2Maiores de 55 anosJuan Francisco Arcones-Pastor(Esp) v. JoséBóia (Por), 6-4, 6-3Maiores de 60 anosBuenaventura Velazquez(Esp) v. Frankvan Ler-ven (Hol), 6-3, 6-2Maiores de 65 anosGiuseppe Losego (Ita) v. Nuno Allegro (Por),6-2, 6-7, 10/4Maiores de 70 anosFélixCandela (Esp) v. JanekStankiewicz(Pol),6-3, 6-3

FEMININOSMaiores de 35 anos(sistema round robin) 1.ªPaula Falcão (Por), 2.ªSandra Valente (Por)Maiores de 40 anosLetícia Almirall-Garbayo (Esp) v. Cristina Almi-rall-Garbayo (Esp), 6-4, 4-6 10/5Maiores de 50 anosVerónica Lima de Angelis (EUA) v. Isabel Cunhad’Eça (Por), 6-0, 4-6, 10/3Maiores de 60 anosVicky Mikolajczak(Bél) v. BirgitBocken-Jacob(Bél), 6-1, 6-1

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