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Número 13_ Sábado, 30 mayo 2015 1 € - PERIÓDICO CON FINES BENÉFICOS www.semanariolacormarca.es El beneficio de este periódico será desnado a la Asociación San Vicente de Paúl La Virgen de Luna llega a Villanueva de Córdoba COMARCA Pág. 16 CULTURA Página 20 COMARCA Página 15 Los Celtas Cortos cabezas del cartel del Whitewell Fesval Entrevista a Dolores Sánchez (PP) Páginas 6,7,8 y 9 Las caras de estas elecciones

La Comarca nº 13 | 30/05/2015

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Page 1: La Comarca nº 13 | 30/05/2015

Número 13_ Sábado, 30 mayo 2015 1 € - PERIÓDICO CON FINES BENÉFICOS www.semanariolacormarca.es

El beneficio de este periódico será destinado a la Asociación San Vicente de Paúl

La Virgen de Luna llega a Villanueva de Córdoba

COMARCA Pág. 16 CULTURA Página 20 COMARCA Página 15

Pat. Uptatumdfgi ectem dignimdfqAmcom-modion volore tatum zzriusciduis nummod modipsu scipit adiamconulla Página 00

Los Celtas Cortos cabezas del cartel del Whitewell Festival

Entrevista a Dolores Sánchez (PP)

Páginas 6,7,8 y 9

Las caras de estas elecciones

Page 2: La Comarca nº 13 | 30/05/2015

Sábado 30, de mayo de 20152 LA COMARCA - SEMANARIO INDEPENDIENTE

CARTAS AL DIRECTOR [email protected]

“Da comienzo un tiempo nuevo, es hora de demostrar con

hechos y trabajo lo que los candidatos han predicado”LA FRASELA OPINIÓN

DirectorEMILIO GÓMEZ LÓPEZ

Presidente EditorMIGUEL CARDADOR LÓPEZ

Redactor JefeANTONIO MANUEL CABALLERO

MaquetaciónLUCÍA SUÁREZ BILBAO

FotografíaFOTOSLOSPEDROCHES.COM

DistribuciónELOISA SERRANO 678 452 514

Impresión y RotativaINICIATIVAS S.L

Dirección:Santa Eufemia, 19Correo Electrónico:[email protected] Publicidad:[email protected]

Los siguientes ayuntamientos colaboran con la difusión y la lectura de este periódico a precio de

costo de impresión:

El ciu d a d a n o co n su voto h a d e c id id o d e fo r m a d e m o-c r át i c a q u ie n e s go b e r n a r á n

e n l os 17 p u e b l os d e L os Pe d ro-ch e s .

C o m o y a e x p o n ía m os e n n u e s-t ros a nte r io re s a r t í cu l os , s e h a n im p u e s to p o r go l e a d a L u c ia n o C a-b re r a – P S O E ( A l c a r a ce jos) , J u a n D íaz – P S O E (E l V i s o) , M a n u e l To r re s PP (D os To r re s) , Fr a n c i s-co B u e n e s t a d o – P S O E (C o n q u is-t a ) , J os é C h ave s - P S O E (Fu e nte l a L a ncha) , Á nge l G ómez – IU ( V i-l l a r a l to) , Fr anc isco Fernández – PSOE ( Be la lc ázar ) .

También con mayor ía abso lut a van a gobernar y repet i r, Mar ía I s abe l Medina – PP ( V i l l anueva de l Duque) , Bar to lomé Madr id – PP ( A ñor a) , E l ías Romero- PSOE (San-t a Eufemia) , Do lores Sánchez – PP ( V i l l anueva de Córdoba) , Sant iago Ru iz – PSOE (Pedroche) , Fco. C ar-los de l C as t i l lo – PP ( Tor rec ampo) .

E l re s to d e p u e b l os , H in o jos a d e D u q u e , C a rd e ñ a , E l G u i jo y Pozo -b la n co , te n d re m os q u e e s p e r a r, p a r a ve r q u é p a c tos h a ce n v ia b l e l a go b e r n a b i l i d a d d e l os m is m os .

En Pozo b la n co , l a s e l e cc io n e s s e h a n v i v id o co n m u ch a in te ns id a d e in ce r t id u m b re , co n c in co p a r t i -d os e n e s ce n a q u e n os h a n d e ja d o u n a l e c t u r a c l a r a .

P S O E y PP h a n co ns eg u id o c in co co n ce ja l e s c a d a u n o , s eg u id o p o r

Pozo b la n co e n +, co n cu at ro co n-ce ja l e s , d os p a r a CD e I y u n o p a r a C a m b ie m os Pozo b la n co I U. A n a-l i z a n d o l os re su l t a d os , p e r s o n a l -m e nte o p in o q u e l os t re s p r im e ros h a n te n id o su m é r i to p o r d i ve r s os m ot i vos : E l P S O E , p o r co nt a r co n u n a l i s t a tot a lm e nte re n ov a d a e n l os p u e s tos d e s a l id a , e l PP, p o r e l p o co t i e m p o q u e h a te n id o su c a n d id ato p a r a p re p a r a r s e d e s-p u é s d e l g r ave p ro b l e m a in te r n o d e l p a r t id o , d o n d e p a r te d e su s co n ce ja l e s s a l i e nte s y f a mi l i a re s h a n p o d id o in c l us o n o vot a r a su p a r t id o . Pozo b la n co e n + p o r s e r u n a fo r m a c ió n n u ev a , a u n q u e co n e l c a b e z a d e l i s t a co n e x p e r ie n c ia , y co n e l h á n d ic a p d e te n e r p o cos re cu r s os e co n ó micos p a r a a f ro n-t a r l a c a m p a ñ a . E l d e s c a la b ro h a ve n id o p o r p a r te d e CD e I , p u e s a u n q u e e r a b as t a nte p rev i s ib l e q u e ib a a p e rd e r co n ce ja l e s , p o c a ge nte h u b ie r a p e ns a d o q u e ib a a co ns eg u i r s ó l o d os . C a m b ie m os I U e s e l q u e m e n os h a s o r p re n d id o y a q u e h a s a c a d o u n co n ce ja l , l o q u e l a m ayo r ía v at i c in á b a m os . E l c a b re ro n o ib a m u y d e s a ce r t a d o e n sus v at i c in ios .

S i n os a te n e m os a l o q u e h a n vot a d o l a m ayo r ía d e l os c iu d a-d a n os te n d r ía n q u e go b e r n a r l os t re s p a r t id os q u e e n co n ju nto h a n s a c a d o c ato rce co n ce ja l e s , d e-m os t r a n d o co n e l l o q u e n o t i e -

n e n p re ju i c ios n i p ro b l e m as d e s ig l as y q u e s ig u e n l a l í n e a d e l o q u e q u ie re e l p u e b l o . Au n q u e p a-re zc a d i f í c i l , s i h ay ve rd a d e r a vo-l u nt a d p o d r ía n h a ce r l o , d a n d o co n e l l o u n e je m p l o a l re s to d e ay u n-t a mie ntos , n o s o l o d e A n d a l u c ía , s in o d e E s p a ñ a e nte r a .

Ya expuse hace unas semanas , que en la pr imera Corporación Mu-nic ipa l Democrát ica , PSOE, UCD y e l Par t ido Comunis ta se entendie-ron y todos tuv ieron conceja l ías .

Igua lmente las reg las democrá-t icas posib i l i t a n u n p a c to e nt re P S O E y Pozo b la n co e n +, o e nt re PP y Pozo b la n co e n + , y a u n q u e a l a m ayo r ía l e p a re zc a a nt in at u-r a , s í p o d r ía s e r ot ro e nt re P S O E y PP.

Quiero destacar las palabras en la noche del domingo, una vez co-nocidos los resultados, de Emil iano Pozuelo a la emisora Cope- Pozo-blanco, donde además de fel ic itar a los dos par t idos ganadores , daba sinceros ánimos a los par t idos que menos votos han sacado y pr inci-palmente a sus candidatos , Benito García y José Mª Moyano.

Da comienzo un t iempo nuevo, es hora de demostrar con hechos y trabajo lo que los candidatos han predicado, pasando a dar tr igo .

D e nt ro d e cu at ro a ñ os , d e n u evo l os c iu d a d a n os e x a min a r á n co n su voto a l os a l u m n os (co n ce ja l e s) . n

MIGUELCARDADORLÓPEZn Presidente-Editor

Los ciudadanos han hablado

- POZOBLANCO

- SANTA EUFEMIA

- EL VISO

- ALCARACEJOS

- VILLANUEVA DE CÓRDOBA

- PEDROCHE

- CONQUISTA

- BELALCÁZAR

- DOS TORRES

- VILLANUEVA DEL DUQUE

- AÑORA

- EL GUIJO

- FUENTE LA LANCHA

EDITORIAL

P ara ser un buen político hay que hacer muchas cosas que son las contrarias a las que se hacen en

el ejercicio de la política. Un buen político es el hace de su cargo un ejercicio de res-ponsabilidad y respeto al contrario, y no una comedia de enredo. Un buen político es el que logra hacer entender al pueblo lo qué se está haciendo y lo que queda por hacer. No es buen político el que oculta o no sabe explicar lo que hace.

Un buen político es el que sacrifica amis-tades para defender las verdades modestas de un pueblo. De todos es conocido que el político normalmente lo que hace es reforzar sus amistades utilizando su cargo. Un buen político es el que guarda la humildad a pesar de los palmeros que se encuentra cuando lle-ga al poder o los que le esperan para pasarle las deudas de su amistad. De todos es cono-cido que el político pierde mucho de humil-dad en el cargo y se deja llevar y hundir por la prepotencia y soberbia. Un buen político es el que se coloca en el lado de los vencidos y mira por ellos. De todos es conocido que el político se sitúa en el lado de los vencedores olvidándose de los vencidos. Un buen polí-tico es el que mira por la inteligencia. No es inteligente el político que no ve lo que tiene a su lado. Al poder se tiene que llegar con la mente limpia mirando y valorando ese valor tan importante que es rodearse de inteligen-cia.

Cada cuatro años se abre siempre un pe-ríodo nuevo. Son tiempos de miradas nuevas y distintas sobre los problemas. La cuestión es conservar la mirada ante todos los vecinos pues si te la empiezan a bajar, mala cosa.n

Un buen político

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Sábado, 30 de mayo de 2015 3SEMANARIO INDEPENDIENTE - LA COMARCA

De todos es sabido que la fuerza de voluntad, como su propio nombre indica, es voluble. Es decir, varía ha-

cia arriba o abajo a lo largo del día muchas ve-ces. Unas dependiendo de nosotros, otras de las circunstancias.

Así, con motivo de encontrarnos inmersos en la semana internacional sin humo, celebran-do el próximo 31 de mayo, el día sin tabaco; os quiero dejar algunas reflexiones fruto de mis casi ocho años acompañando a personas muy distintas en este camino del abandono del há-bito tabáquico.

Como decía más arriba, si la voluntad, es una herramienta voluble, cambiante, el sentido co-mún nos dirá que no es la mejor para abordar el cambio de un hábito, que, también como su nombre indica, es algo que ha sido constante en nosotros, durante muchos años. Por lo tan-to, será mejor buscar otras herramientas que aumenten nuestras posibilidades de éxito.

Los gurús del éxito empresarial hablan de determinación, pasión, experiencia y eficacia. Y después de todos estos años, creo que para cambiar, cualquiera de nuestros hábitos, estas cuatro herramientas también aumentarán en

mucho, nuestras posibilidades de conseguir ese objetivo.

Primero determinación. Herramienta de base sin la que nada se consigue. Si tengo claro lo que quiero, y estoy dispuesto a hacer todo lo necesario para conseguirlo; nada lo impedi-rá. La determinación parte de una decisión to-mada con la única condición de conseguirlo. Es decir, no vuelvo a tomar o repensar la decisión a cada nuevo cambio más o menos esperado de los acontecimientos. Sigo el camino decidi-do “sí o sí”.

Segundo la pasión. Pasión por los logros que reforzarán mi autoestima, pasión por las ventajas de una vida independiente, sin atadu-ras, sin luchas constantes por mi salud o mis apetencias. No es como dice el anuncio, dis-fruta de tus contradicciones. No estamos fa-bricados para disfrutar de las contradicciones,

sino de las pasiones. De aquello que llena tus minutos y los hace eternos. Del olor que deja un bebé en la casa donde acaba de ser acogi-do; de los ojos de la persona a la que amas con toda el alma; de la música que te transporta y te hace sentir que estás viva. Dejar de fumar no es perder lo único que te gusta, (como he-mos sentido muchos exfumadores); sino abrir-te a todo un mundo de pasiones que la vida pone ahí para ti y que son mucho más que el simple alivio de un malestar. (Ya sabes…”el mono”)

Por último, experiencia y eficacia. Que van unidas de la mano y que se alimentan una a la otra como una perfecta simbiosis que provoca el crecimiento continuo. Buscando la eficacia, es decir, lo que realmente funciona en el ca-mino del abandono de este nocivo hábito; vas descubriendo también lo que no funciona. Lle-

var el paquete en el bolsillo, tomar la decisión continuamente, hacer caso del apetito y no de la determinación, ponerte fácil fumar, darte la oportunidad de hacerlo si te pones nervioso…(¡no lo dudes, te pondrás, si así lo quieres!).

Pero lo mejor es buscar lo que sí funciona. ¡Y repetirlo, carallo! Vivir la vida, disfrutar de otras cosas igual de sencillas pero mucho más saludables, salir a pasear con tus hijos o tu pareja, ver esa peli que siempre quisiste ver y no hiciste por falta de tiempo; descubrir esas nuevas pasiones y tenerlas mucho más a mano que el tabaco. Consultar a un profesional de la psicología, de la medicina, de la motivación. Incluso crear tus propias ayudas que de forma eficaz te hagan conseguir este saludable reto. Ayudar y ser ayudado por amigos o familiares, etc.

Todo va incrementando tu experiencia, tu sabiduría y aumentará las probabilidades de éxito.

El esfuerzo, con el éxito, habrá merecido la pena. No lo dudes. La vida está llena de posi-bilidades, de vida. Y el tabaco hace que sólo lo veas a él.

¡No te dejes llevar! n

Dejar de fumar sin fuerza de voluntad

RAFAEL

MUDU

n Psicólogo Sanitario ASNC

Resaca. Infame término y peor sensa-ción, tal y como podrá atestiguar toda persona que la haya padecido en sus

propias carnes. Ahora la vivimos de pleno, no-queados tras la vorágine electoral; donde nos han prometido el cielo aquellos que para gober-nar estarían dispuestos a pactar con el averno. Algo comparte la resaca electoral y la debida a bebida espirituosa, y es que el suplicio es más duro cuando el color; ya sea del trago como del voto, torna en blanco.

A nivel nacional el electorado se caracterizó de Sam Neill en su particular lucha contra el Parque Jurásico de nuestra política. Como resultado de esta, varios puntos estratégicos dieron un vuelco a los resultados de pasados comicios. Los madri-leños se cansaron de las andanzas de Esperanza Aguirre a lo Taxi Driver. A Rita Barberá le dio un ataque de caloret al ver en peligro su gobierno al modo del imperio de los Corleone. Perderá un filón el Carnaval de Cádiz con la muerte de la mayoría absoluta de Teófila Martínez. León de la Riva no podrá fundar su escuela de tau-romaquia en Valladolid ni Monago impulsar el hip-hop en la enseñanza extremeña tal y como prometieron; con la de gente que podía comer de ambos casos… Celebro el papel protagonis-ta de la mujer en este nuevo panorama político, tras muchos años relegada a un segundo plano. Nombres propios como Ada Colau, Manuela Carmena o Mónica Oltra abanderan el cambio. Queda ver si se refrenda la necrológica del bipar-tidismo en las elecciones generales. Mientras no lo vea, no lo creo. Ya lo dijo Otto Von Bismarck “La nación más fuerte del mundo es sin duda España. Siempre ha intentado autodestruirse y nunca lo ha conseguido. El día que dejen de in-tentarlo volverán a ser la vanguardia del mundo”.

A nivel municipal nos enfrentamos ante una trama con la intriga propia de Benjamin Black, el seudónimo que usa el galardonado Príncipe de

Asturias de las letras John Banville cuando escri-be novela negra. Tablas entre PP y PSOE con 5 concejales a pesar de que en el caso de los azu-les el partido desde Córdoba tuvo que erigirse como deidad y arrancarse una costilla para obte-ner un cabeza de lista. Fulgurante irrupción la de Pozoblanco en Positivo. Emiliano Pozuelo debe sentirse como Paul Pogba en el mercado de fichajes; parece que todos le quieren a su lado, pero según a qué precio. Encarna a Hagrid, tiene “la llave” para abrir el callejón Diagon. Tras predi-car hasta el hastío en positivo; ahora queda ver si realmente suma, o resta. Severo varapalo para CDeI y Benito García tras los dimes y diretes de la pasada legislatura. Queda esperar a ver si rea-liza un nuevo truco de escapismo a lo Houdini sacándose un as de la manga o entona el “Adiós con el corazón” y cierra la puerta por fuera. Testi-monial presencia para Cambiemos Pozoblanco. Colocadas las piezas sobre el tablero de ajedrez, se antoja ardua la partida. Todos esperan el mo-vimiento del adversario, como en “La tabla de Flandes” de Pérez-Reverte. Propongo que los plenos se realicen en el teatro El Silo, así al me-nos se recauda con el espectáculo. Este pueblo y en particular quien les escribe está cansado de circo y pandereta, de plenos con aire a tóm-bola. Como diría Serrat, usado como ejemplo en la pasada edición por alguien a quien tengo en mi mayor estima, “entre esos tipos y yo hay algo personal”.

El pueblo ha hablado en las urnas, ahora co-mienza el tiempo de hacer política. Política constructiva y no destructiva, para ofrecer un mejor futuro a quien, independientemente de su ideología, edad, sexo o cualquier tipo de condición, deposita su voto en pos de que un mañana mejor es posible. Políticos de este país, acuñen a William Shakespeare “El destino es el que baraja las cartas, pero nosotros somos los que jugamos”.n

Resaca electoralPEDRO JESÚSARÉVALOFRUTOSn Licenciado en Medicina y cirugía

El pasado sábado 23 de mayo se celebró el famoso festival de la canción “Eurovisión”. Como cada año alrededor de 40 países llevan

una delegación para que actúe cantando una canción en representación de su país. El cantante o grupo lo suele elegir la cadena principal del país, que es la que se encarga de retransmitir el concurso. En el caso de España es Radio-Televisión Española. Antes de pasar a la final, estos países deben de superar una semifinal. Se hacen dos semifinales y de cada una pasan a la final 10 países. Todo esto depende del número de países que se presente cada año.

Caso especial es el de los BIG5. Estos son los países que pasan directamente a la final y que son Alemania, España, Francia, Italia y Reino Unido. También pasa a la final directamente el país anfitrión, es decir, el que ganó la ultima edición. Si hay algún país invitado como es el caso de Australia este año, también pasa directamente a la final. Los BIG5 pasan directamente a la final por una sencilla razón. Son los países que más colaboran eco-nómicamente en la Radio-Televisión Europea. Gracias a ellos el festival se puede celebrar cada año, ya que aportan más de la mitad del dinero que cuesta celebrar un concurso de estas magnitudes.

Van pasando los años y “curiosamente” estos países van quedando más atrás en la lista de puntos. El por-qué no se sabe ciertamente, pero se ve a simple vista. Los demás países votantes tienen un claro sistema de votación. Votan los 40 países que se presentaron a las semifinales y dan una puntuación del 1 al 7 que la dan el público de ese país y un 8, 10 y 12 que lo otorga el jura-do de ese país. El sistema es muy fácil de ver. Consiste en votar a los países vecinos o con los que les interesa tener una buena “alianza”. Así por ejemplo, los países que antes formaban la antigua Yugoslavia, se votan en-tre ellos por el simple hecho de ser vecinos. Esto se ve también en los países centroeuropeos. Y aquí es donde de verdad se ve el claro politiqueo que tiene Eurovisión. Este año los países centroeuropeos han obtenido bue-na puntuación excepto Francia y Alemania, dos de los cinco países que forman los BIG5. Seguramente los paí-ses hagan esto en forma de venganza por pasar direc-

tamente a la final aunque a veces no lo merezcan. Pero es hora de demostrarle a Europa que Eurovisión es solo un concurso donde los países participan por una CAN-CIÓN, no por mantener alianzas y que gracias a estos 5 países es posible la realización del festival.

Lo mismo pasa con el tema de las actuaciones. Dos meses antes de que tenga lugar el festival, la prensa y los propios eurofans van haciendo apuestas sobre cual será la canción ganadora o qué países ocuparán los 10 primeros puestos. De verdad algunas veces las perso-nas parecemos auténticos borregos. Si las encuestas este año daban como favorita a Suecia con su canción “Heroes”, todos los países el día del festival dan las me-jores puntuaciones a este país. En verdad este festival ha sido una edición con muchísimo nivel. Y había can-ciones muy buenas como Israel, Armenia, Francia, Rei-no Unido, Montenegro, España o Italia. Pero volviendo a lo de antes, eran canciones muy buenas pero por pertenecer al grupo de los BIG5, Francia, Reino Unido y España quedaron con puntuaciones por debajo de los 15 puntos. Incluso Alemania quedó última con 0 pun-tos. Una injusticia.

Cuando en un primer momento se presentó la can-ción que iba al festival, “Amanecer”, a la gente no le agradó mucho. La razón no la se pero la verdad es que la canción al principio no era muy buena. Pero una vez más esta artista demostró la profesionalidad que tiene. Hizo una perfecta actuación, porque no se puede catalogar de otra forma. E hizo algo que muy pocas personas saben hacer bien, bailar y cantar a la vez. Mantuvo la voz sin quebrarse durante toda la actuación. España al igual que otros países no se merecía esto. No nos merecíamos solo 15 puntos, una puntuación que fue mucho peor a la de 2008, con “Chikilicuatre”, obteniendo una puntuación de 55 puntos y quedando en el puesto 16. Ahí si hicimos el ridículo de verdad, no este año. Para una vez que lle-vamos algo BUENO no merecíamos esto. Pienso que en modo de protesta, ninguno de los BIG5 debería de presentarse el año que viene. De esta forma los demás países se darían cuenta del daño que están ha-ciendo en las ultimas ediciones a Eurovisión..n

DESDE MI PUPITRE...Eurovisión: ¿malas actuaciones o verdadero politiqueo?

CARLOSENCINASRANCHALn Estudiante

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Sábado, 30 de mayo de 20154 LA COMARCA - SEMANARIO INDEPENDIENTE

Basta con echarle un vistazo a los programas electorales de las distin-tas formaciones políticas que han

participado en las pasadas elecciones loca-les en Pozoblanco para darse cuenta de que todos ellos tienen muchas propuestas en común. Si los tienen todos, también los tie-nen los programas de las tres fuerzas que aspiran a gobernar (PSOE, PP y Pe+). En consecuencia, no debería ser muy compli-cado que al menos dos de ellas se pusieran de acuerdo para sacar adelante un gobier-no que contara con mayoría absoluta.

La complicación para llegar al acuerdo, por tanto, no puede venir de los programas, sino de los sillones, es decir, de la cuota de poder que se repartan los grupos coaliga-dos y de las retribuciones personales que acuerden para ellos mismos. Como el gru-

po político que da y quita es el Pe+, hacia él se dirigirán las ofertas de los otros dos, que serán de aspectos relacionados con lo que debe hacerse en el pueblo pero serán también de número de concejalías y de re-tribución de los concejales.

Cuando alguien recibe varias ofertas por una cosa o por un servicio, tiende a subas-tar lo que quiere vender. El Pe+ recibirá al menos dos ofertas, y puede sentir la ten-tación de subastar su apoyo concediéndole más importancia a los sillones y a lo que su-

ponen económicamente que al contenido de los programas. Como es mucho mejor estar un poco en el gobierno que todo el tiempo en la oposición, puede, incluso, que los partidos que buscan su apoyo prefieran perder dos años de alcaldía antes que per-der los cuatro y le ofrezcan la alcaldía para media legislatura.

La plataforma ciudadana Pe+ se ha pre-sentado a las elecciones argumentando que hacía falta un cambio, y que ese cambio era fundamentalmente de sentido común y éti-

co. Ahora puede probar lo que nos decía. Todos tendemos a justificar lo que no debe-mos hacer (a no pagar el IVA, por ejemplo) con mil y un argumentos, el principal de los cuales es “si lo hacen otros, porque no lo voy a hacer yo”. Todos esos argumentos sir-ven para justificarnos nosotros, pero no los ven los demás, salvo que les afecte a ellos. Si el grupo Pe+ nos prometía un cambio, no debería repetir los errores del pasado, no debería buscarse argumentos para hacer lo que no debe, porque los ciudadanos no los íbamos a entender.

Espero que ahora que cuatro de sus com-ponentes están en el Ayuntamiento, los dirigentes del Pe+ no se sientan tentados de aplicar el sentido común de los partidos tradicionales, que es un sentido común dis-tinto del que ellos nos prometieron. n

El sentido comúnJUANBOSCOCASTILLA

n juanboscocastilla.blogspot.com

Aunque sigue habiendo retraso en el diagnóstico, pocos pueden aludir al desconocimiento del concepto “cán-

cer” para sospechar la enfermedad. Sin em-bargo, hace setenta años, el tabú y el silencio rodeaba al cáncer.

Los primeros investigadores , cuando ni si-quiera existía la quimioterapia, vieron pron-to la necesidad de que se generalizara el conocimiento de la enfermedad. Descubrir a tiempo el tumor era esencial para que el paciente salvara la vida.

El objetivo era generar conocimiento sobre la enfermedad para fomentar el diagnóstico precoz y también aumentar la conciencia-ción de los Gobiernos y Entidades que pu-dieran financiar la carísima investigación oncológica, que ha llevado a multiplicar los porcentajes de curación del cáncer.

Cuando dar información de este tipo su-pone la diferencia entre vivir y morir, surge gente que utiliza sus dones para ayudar a otros. En este caso concreto, fueron los ci-neastas los que encontraron una forma de que el mundo tuviera conocimiento sobre el cáncer. Descubrieron que el cine era un

formato ideal para llegar a miles de perso-nas y los cortometrajes con esta temática se multiplicaron. El tono era común: difundir el miedo para promover la concienciación so-bre la enfermedad.

Algunos historiadores dicen que la lucha audiovisual contra el cáncer en aquellos años animaba a hablar y “denunciar” un au-téntico tabú.

En 1947 la Asociación Nacional de Cáncer de Dinamarca contrató al (con permiso de Lars Von Trier) mejor director de cine danés de la historia, Carl Dreyer, para dirigir un mi-nidocumental con un título que no dejaba lugar a dudas: La lucha contra el cáncer. La pieza, de 12 minutos de duración, comienza con un toque de campanas a muerto, mien-tras que una voz en off se pregunta: “¿Por quién doblan las campanas?” y, tras enfocar

a una esquela de una mujer de 32 años, con-testa: “Por alguien que esperó demasiado”.

Además de este documental, se rodaron muchos más. Todos con tono de alerta, miedo y angustia con la intención de hacer reaccionar al espectador y que fuera cons-ciente de que el cáncer existía, era peligroso y esencial que se detectara a tiempo.

Los cortometrajes y documentales que se estrenaron durante estos años no dejaban lugar a dudas: los protagonistas se enfrenta-ban a un futuro incierto o morían por no ha-ber visitado antes a su doctor. Estas historias tan dramáticas servían también para que las Asociaciones fueran conscientes de lo gra-ve de la enfermedad. Y las historias funcio-naban. En 1949, el documental El tiempo es vida consiguió que una Institución (que posteriormente se convertiría en la Socie-

dad Americana del Cáncer), contribuyera enormemente a financiar la investigación de la enfermedad. Otros organismos públi-cos estadounidenses no tardaron en unirse a la lucha.

Los cineastas también consiguieron que la gente dejaran atrás pensamientos como que el cáncer era contagioso o que se debía a algún comportamiento erróneo. Pensamien-tos que hoy en día no son comunes pero sí en aquellos años, cuando la enfermedad era algo tan desconocido y estigmatizante.

Estos cineastas abrieron un camino por el que mucho se ha avanzado hasta llegar al 2015. La investigación del cáncer está muy desarrollada en todos los países y la gente es plenamente consciente de que la enfermedad existe y que debe hacerse re-visiones periódicas para poder detectarla a tiempo.

Los médicos e investigadores siguen tra-bajando. La lucha continúa. Una lucha que comenzó hace setenta años gracias a unos cuantos cineastas que decidieron que su arte podía ayudar a personas de todo el mundo.n

La lucha continúaANTONIORUIZSÁNCHEZn Periodista

La última decisión

Si somos asiduos consumidores de series televisivas sobre temas, cada vez más frecuentes, de urgencias

sanitarias e incluso escuchamos las noticias en las que se co-mentan casos de personas que no quieren vivir con una en-fermedad terminal que les invalida para casi todo, estaremos acostumbrados a escuchar el término ¿tiene firmada sus últi-mas voluntades?, una pregunta que nos llama poderosamen-te la atención en nuestra cultura mediterránea. No solemos pensar en la muerte y sobre todo en aquellas circunstancias que la rodean. De hecho no caemos en la cuenta hasta que alguien muy cercano pasa por esa situación y contemplamos horrorizados que si fuésemos nosotros no desearíamos ese final.

Esta nueva forma de entender la vida y el proceso de una muerte digna nos lleva a plantearnos la realización del “TES-TAMENTO VITAL”, que es ese documento en el que plas-mamos por escrito aquellas preferencias que tenemos como persona en relación a los cuidados y tratamientos que desea-mos recibir en esos momentos y no tengamos capacidad para expresarlos personalmente.

Como en todo testamento podemos elegir una persona que nos represente y que sea garante de todos nuestros de-seos expresados, así como aquellas decisiones que no estén recogidas. Esta persona tendrá la gran responsabilidad de habernos conocido, de haber establecido esa conexión que le permita pensar y actuar en nuestro nombre.

Aquellas ciudadanos que deseen conocer más a fondo este tema les animo a consultar la página del Servicio Andaluz de Salud y buscar en el apartado ciudadanos “DECLARA-CIÓN DE VOLUNTAD VITAL ANTICIPADA”. Allí está per-fectamente explicadas las posibles dudas, temores y consul-tas que nos podemos plantear; no olvidemos que hablamos de decidir sobre el final de nuestra vida y que esta sea lo más digna posible.

Quiero aclarar una pregunta que nos hacen casi todas las personas que han ejercido su derecho de realizar este testa-mento ¿Y si me arrepiento? Todos podemos modificar, cam-biar e incluso retirar nuestra últimas voluntades, incluso en el último momento, pero no debemos olvidar que éste sólo se llevará a cabo en aquellas situaciones en las que nuestro es-tado sea irreversible, consultándose cuando se han realizado todas las técnicas posibles para salvar la vida.

Si alguna persona desea más información o bien realizar su declaración de últimas voluntades se puede dirigir al Servicio de Atención a la Ciudadanía en el Hospital Valle de los Pedro-ches. Es una decisión que da que pensar, pero entiendo que

merece la pena. n

Parque de la calle San José

Aprovechando que se va a constituir una nueva cor-poración Municipal y el equipo de Gobierno, apro-

vecho para enviar el escrito que con fecha 1-9-2014, remi-timos al concejal de Medio Ambiente del Ayuntamiento de Pozoblanco y que según los hechos, cayó en saco roto.

Estamos y deseamos todos los vecinos de esta manzana, que aunque sea tarde y con nuevos elementos mandatarios, subsanen dicha solicitud. Porque las cosas si se construyen, es para mantenerlas dignamente.

Gracias al periódico “La Comarca”, por darnos la posibili-dad de expresar una necesidad, que como ciudadanos que pagamos nuestros impuestos, se convierte en un derecho.

Expone:“En nombre de los vecinos de las calles, Dos Torres, En-

cina, Villaralto, El Viso y Santa Eufemia, nos encontramos profundamente descontentos de las condiciones tan lamen-tables de higiene en que se encuentra actualmente el “Par-quecito” de la calle San José, al cual accedemos a él por las noches, habiendo hecho caso omiso en varias ocasiones de

las continuas denuncias telefónicas efectuadas al Señor Con-cejal de Medio Ambiente.

Las condiciones en las que se encuentra el mencionado parque son:

−La fuente que en el mismo existe, una vez ha sido repa-rada NO echa agua y que tanto nos alegraba cuando funcio-naba.

−Las escasas plantas existentes están secas, abandonadas y sin cuidado alguno ¡el agua no la han visto desde la última lluvia caída!

−Excrementos de perro existen en abundancia, con peli-gro para la salud de los pequeños. La recogida de los excre-mentos por los dueños de los “perritos” brilla por su ausencia.

−Parece ser que el tiempo del cual disponen los Sres. Jardi-neros lo emplean en cuidar con mucho esmero los jardines de Avda. Marcos Redondo, Huelva, Piscina Municipal, Carretera Alcaracejos, etc. Etc.

Solicita:Estando a punto de finalizar el verano 2014 esperamos

para el próximo se le dé una solución a tan lamentable estado en que se encuentra el referido parque, si el señor Concejal de Medio Ambiente, cree que nos merecemos, sea mejorado un “poquito” en todo su entorno.

Atentamente le saluda, y espera le den un arreglo. Un ciudadano muy descontento, en representación de los vecinos de las mencionadas calles.” n

RAFAEL RODRÍGUEZ MUÑOZFRANCISCA RODRÍGUEZ GARCÍAPOZOBLANCO PEDRO ÁLVAREZ MURILLO

POZOBLANCO

Page 5: La Comarca nº 13 | 30/05/2015

Mi último artículo lo dediqué a una de las leyendas más cono-cidas de nuestra comarca: la

de la supuesta pérdida por parte de Pe-droche de sus antiguos derechos sobre la Virgen de Luna. De ser cierto, comentaba la semana pasada que este hecho habría ocurrido alrededor de la primera mitad del siglo XVI. Y habría estado directa-mente relacionado con la importancia que para estas poblaciones tenía el lugar en el que está enclavado el santuario, en plena Dehesa de la Jara. Y se habría producido, no por casualidad, en un momento his-tórico en el que tanto Pozoblanco como Villanueva de Córdoba pretendían reafir-mar su personalidad ante la antigua villa matriz, Pedroche.

La ermita de la Virgen de Luna estaba situada en una extensa dehesa que, for-mando parte del término común de los vecinos de Córdoba y su tierra, era admi-nistrada de hecho desde el concejo de la villa de Pedroche. Sabemos que el edifi-cio se encontraba ruinoso a fines del siglo XVI, lo que nos indica que existía segura-mente antes de que Villanueva recibiera su privilegio de villazgo (independencia respecto al concejo de Pedroche, del que había sido aldea) en 1553. Y aunque no contamos con datos suficientes, todo pa-rece indicar que existiría antes de la inde-pendencia de la aldea de Pozoblanco (en torno a 1478) y posiblemente sería ya un lugar de culto a comienzos del siglo XV, fecha que tradicionalmente se admite como la de su origen.

En un principio, por lo tanto, el san-tuario de la Jara había sido considerado comúnmente como perteneciente a los vecinos de Pedroche, entre los que se cuenta no sólo a los de la villa en sí, sino también a los de las aldeas que han ido naciendo en su ámbito de influencia. Se-ría una ermita rural secundaria para una población que contaba con Nuestra Se-ñora de Piedrasantas como lugar princi-pal de culto mariano.

En este contexto, los habitantes de Po-zoblanco y Encinaenana (Villanueva) ha-brían puesto sus miras en este lugar en el momento en el que comienzan a luchar por la independencia de sus aldeas y la consecución de un concejo propio y di-ferenciado del de Pedroche. En primer lugar porque ello reforzaría la formación de un espíritu local propio y diferenciado, necesario para dotarse de un elemento identitario que los diferenciaría clara-mente de Pedroche. Porque no debemos olvidar que la creación de signos de iden-tidad colectiva ayudaría en el proyecto político de consolidación de los concejos de las aldeas y en la consecución de la an-siada independencia. En segundo lugar, los supuestos derechos sobre el lugar en el que se asienta la ermita otorgarían a las dos pequeñas poblaciones un importante símbolo de control territorial. El santuario se convertiría, como de hecho lo hizo, en

un hito fundamental tanto para Pozoblan-co como para Villanueva, en pleno centro del área de la dehesa de la Jara en la que ambas poblaciones tenían sus mayores in-tereses económicos.

La reafirmación de la identidad local y de su capacidad de control del territorio son dos objetivos fundamentales perse-guidos por Pozoblanco y Villanueva en este momento. Y al servicio de estos ob-jetivos, independientemente de la mayor

o menor importancia del hecho histórico, se creó en las dos poblaciones una leyen-da que respondía claramente a sus inte-reses.

No sabemos si fue un día de gran tor-menta, pero indudablemente el concejo de Pedroche (del que dependen también los habitantes de sus aldeas) habría teni-do unos derechos iniciales sobre el lugar

y sobre el culto que ya no existen a fines del siglo XVI. En torno a las décadas cen-trales de este siglo se habrían organizado algunos aspectos fundamentales, como los relativos al funcionamiento de unas cofradías militarizadas que parecen guar-dar semejanzas con el sistema de organi-zación interna de los famosos Tercios de Flandes. Un hecho que resulta coinciden-te con los datos e indicios mencionados hasta ahora, y nos lleva a pensar que Po-

zoblanco y Villanueva habrían puesto un interés especial en asumir como propio un hito espacial y un culto que, conviene recor-darlo, para Pedroche resultaba totalmente secundario.

La leyenda no atiende a la reacción que pudo haber en Pedroche ante esta impor-tante pérdida. Pero debemos tener en cuen-ta que la formulación de esta leyenda es

claramente interesada, y responde al inten-to de reafirmación local buscado por taru-gos y jarotes. De ahí que nos presente a los pedrocheños como los grandes perdedores cuando para ellos seguramente este hecho no había tenido tanta importancia como la pérdida del control efectivo sobre los con-cejos de las antiguas aldeas.

La gran tormenta parece ser un recurso narrativo, puramente literario. Pero lo que está claro es que en un momento no muy alejado de mediados del siglo XVI la Virgen de Luna pasaría a ser compartida por Pozo-blanco y Villanueva, poblaciones responsa-bles de la organización de los ritos que hoy son tradicionales. Muy posiblemente ante la mirada desinteresada de los pedrocheños.

De aquí en adelante la ermita de la Vir-

gen de Luna, ya compartida por Pozoblanco y Villanueva, seguirá siendo un símbolo de identidad y de control del territorio. Pronto comenzarán a surgir las disputas entre los dos pueblos en torno al santuario y a la propiedad de la imagen. Unas diferencias muy relacionadas con unos intereses dis-tintos sobre el modo de reparto de los lo-tes de la dehesa. Aunque esto ya es otra historia.n

PATRIMONIO HISTÓRICO DE LOS PEDROCHESJUAN BAUTISTACARPIODUEÑASn Director del Museo PRASA Torrecampo

… A tirar de la soga de la campana

Sábado, 30 de mayo de 2015 5SEMANARIO INDEPENDIENTE - LA COMARCA

Un niño se dispone a tirar de la soga de la campana de la ermita. /ROSA GARCÍA APERADOR

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Sábado, 30 de mayo de 20156 LA COMARCA - SEMANARIO INDEPENDIENTE DE LOS PEDROCHES

La alegría tras haber ganado las eleccionesLa candidata del PSOE al Ayuntamiento de Pozoblanco, Auxiliadora Pozuelo, celebró

con sus compañeros de partido la victoria electoral en las elecciones tras haber obtenido el respaldo de 2.523 votos.

nPSOE

ELECCIONES MUNICIPALES El PSOE gana en Pozoblanco pero con el mismo número de concejales que el PP

Un buen resultado para el nuevo candidatoEn la sede del PP alegría, ya que pese a ser la segunda fuerza habían logrado el mismo número de concejales que la primera con 2.486 votos y muchas felicitaciones para el candidato, Santiago Cabello.

nPARTIDO POPULAR

Una fiesta en positivoFiesta con cava en la sede de Pozoblanco en Positivo ya que partiendo de cero se habían convertido en la ter-cera fuerza política con 2.350 votos, convirtiéndose en clave para los pactos con Emiliano Pozuelo.

nPOZOBLANCO EN POSITIVOUn mal resultadoEn la sede de CDeI, el candidato, Benito García y sus compañeros, como Paqui Fernández, asumían la derrota en unos comicios en los que lograron reunir 1.025 votos que les dejaban al margen de influir.

nCDeIEsperanzas para Izquieda UnidaJosé María Moyano, candidato de Cambiemos Pozo-blanco IU, confia en que se abra una nueva etapa en el Ayuntamiento tras lograr un representante en el Con-sistorio con 830 votos.

nCAMBIEMOS POZOBLANCO

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Sábado, 30 de mayo de 2015 7SEMANARIO INDEPENDIENTE DE LOS PEDROCHES - LA COMARCA

En compañía de la familiaTras despedir a la Virgen de Luna, el candidato de CDeI, Benito García, votó a las 12.00 horas, en una de las mesas del Ayuntamiento junto a su mujer y allí se encontró con uno de sus hijos que ejercía de interventor.

nVOTACIONES

Con el respaldo de la candidaturaEl candidato de Pozoblanco en Positivo, Emiliano Pozuelo, estuvo acompañado por bue-na parte de la candidatura de esta agrupación de electores cuando votó, a las 11.30 horas, en una de las mesas del centro de día de mayores.

nVOTACIONES

Una jornada de emocionesEl candidato del PP, Santiago Cabello, acudía a depositar su voto a las 13.00 horas al centro de mayores y aseguraba que era una jornada de emociones que había iniciado en la romería y que iba a vivir junto a sus compañeros de partido.

nVOTACIONES

La única mujer candidataAuxiliadora Pozuelo (PSOE) acudió a votar al centro de día de mayores a las 11.45 horas con algunos compañeros y mostró su deseo de obtener un buen resultado a la vez que hizo un llamamiento a la participación.

nVOTACIONES

Un voto y un cumpleañosEl candidato de Cambiemos Pozoblanco IU, José María Moyano, depositó su voto a las 11.00 horas en el colegio Virgen de Luna y señaló que iba a celebrar seguro algo, al me-nos su cumpleaños y en su caso el resultado electoral.

nVOTACIONES

Con un total de 13.720 votos el PSOE ganó las elecciones municipales ce-lebradas el pasado domingo 24 de

mayo. Esa cifra suma el total de votos que el Partido Socialista obtuvo en el conjunto de los 17 municipios de Los Pedroches. En segundo lugar y a 1.770 votos de distancia se situó el PP con 11.950 votos.

La tercera fuerza política de la comarca es IU con un total de 3.952 votos, seguida por Pozoblanco en Positivo con los 2.350 votos que logró en Pozoblanco y en quinta posición quedó CDeI que en las cuatro localidades en las que se presentó reunió 1.331 votos.

Tras las cita con las urnas, está en el aire el gobierno que se forme en Hinojosa del Du-que, localidad en la que se impuso el PP por 33 votos al PSOE aunque ambos partidos comparten el mismo número de concejales,

6. Así las cosas la llave del gobierno la tie-ne el concejal que obtuvo IU, Juan Francisco Flores. El alcalde en funciones, José Fernán-dez, se dirigió al edil de IU para conocer sus intenciones aunque nada se ha concretado.

Al margen del caso de Hinojosa y de Pozo-blanco donde tanto PSOE, que ganó las elec-ciones, como PP, que fue la segunda fuerza, han obtenido 5 concejales y Pozoblanco en Positivo 4, también serán necesarios acuer-dos para logar gobiernos estables o al menos para permitir las investiduras en Cardeña con la victoria de IU -con 4 concejales y con Catalina Barragán como candidata frente a los 2 ediles de PP y PSOE y 1 de CDeI- y El Guijo dónde PSOE -que ganó con Guada-lupe Pérez como candidata- y CDeI tienen 3 concejales y la llave queda en manos del concejal del PP.

Los acuerdos serán necesarios en Pozoblanco, Cardeña, El Guijo e Hinojosa

nPACTOS

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Sábado, 30 de mayo de 20158 LA COMARCA - SEMANARIO INDEPENDIENTE DE LOS PEDROCHES

El más visitado de la mañanaEl colegio electoral ubicado en el centro de día de mayores fue muy frecuentado por los medios de comunicación ya que allí ejercían su derecho al voto tres de los cinco candi-datos a la alcaldía. En la imagen, la concejala, Manuela Calero.

nCOLEGIOSUna importante laborLa labor de los presidentes y vocales de las mesas, junto a los interventores de los parti-dos políticos fue fundamental en esta cita democrática. Las interminables horas de tarea finalizaron tras el recuento de los votos.

nCOLEGIOS

La candidata del PPDolores Sánchez en el momento en el que depositó su voto en Villanueva de Córdoba, horas antes de procla-marse ganadora de los comicios al ha-ber logrado 2.370 votos y mayoría absoluta de 7 con-cejales.

nVILLANUEVA

El candidato del PSOEFrancisco Javier Arenas, alcalde en funciones de Villa-nueva de Córdoba y candidato a la reelección votan-do. Finalmente, el PSOE logró 2.017 votos y 5 conceja-les de los vecinos del municipio.

nVILLANUEVA

Menos participación que en 2011En los 17 pueblos de Los Pedroches acudieron a votar 34.917 electores de un censo total de 45.679 perso-nas, por lo que la participación en la comarca alcanzó la media del 76,43 por ciento.

nURNAS

Necesidad de acuerdosSerán necesarios acuerdos para lo-gar gobiernos es-tables o al menos para permitir las investiduras en Po-zoblanco, Cardeña, El Guijo e Hinojosa.

nURNAS

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Sábado, 30 de mayo de 2015 9SEMANARIO INDEPENDIENTE DE LOS PEDROCHES - LA COMARCA

Mayorías absolutas del PSOELuciano Cabrera, en Alcaracejos; Francisco Buenestado, en Conquista; Juan Díaz, en El Viso; José Chaves en Fuente la Lancha; Santiago Ruiz, en Pedroche; Elías Romero, en Santa Eufemia y Francisco Luis Fernández, en Belalcázar.

nVICTORIASMayorías absolutas de PP e IUBartolomé Madrid, en Añora; Manuel Torres, en Dos Torres; Francisco Carlos del Cas-tillo, en Torrecampo; Marisa Medina, en Villanueva del Duque y Dolores Sánchez en Villanueva de Córdoba. En Villaralto, Ángel Gómez por IU.

nVICTORIAS

Victoria ajustada del PPEn la imagen, José Fernández, alcal-de en funciones y candidato del PP en Hinojosa, loca-lidad en la que se impuso el PP por 33 votos al PSOE, aunque ambos par-tidos comparten el mismo número de concejales, 6.

nHINOJOSASegunda posición para el PSOEMatías González, candidato del PSOE, votando. El PSOE logró 2.158 votos frente a los 2.191 del PP pero ambas formaciones po-líticas comparten el mismo número de concejales.

nHINOJOSA

IU vuelve al ConsistorioLa llave del gobier-no la tiene en Hi-nojosa del Duque el concejal que ob-tuvo IU, Juan Fran-cisco Flores. 372 hinojoseños depo-sitaron sus votos para IU que vuelve a tener presencia en el Ayuntamien-to y juega un papel clave.

nHINOJOSA

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POZOBLANCO

Sábado, 30 de mayo de 201510 LA COMARCA - SEMANARIO INDEPENDIENTE

Forman a cuidadores de dependientes para mejorar su calidad de vida

n ÁREA SANITARIA NORTE DE CÓRDOBA Y ACUIDE

Participantes en el curso

ANTONIO MANUEL CABALLEROPOZOBLANCO

El Área Sanitaria Norte de Córdoba, la Asociación de Familiares y Cuidadores de Personas Dependientes (Acuide), y los Ser-vicios Sociales Comunitarios de Pozoblanco han organizado un curso de formación en el marco del programa Red Local de Acción en Salud de Pozoblanco (RELAS), con el objeti-vo de mejorar la calidad de vida de personas que cuidan de personas con dependencia.

Estas sesiones formativas han tenido como objetivos garantizar la capacitación en conocimientos, habilidades y recursos organizativos, además de la adaptación emocional y el soporte social preciso a los cuidadores familiares de los pacientes con dependencia a fin de desarrollar y mejorar su labor en el domicilio.

Las enfermeras gestoras de casos, traba-jadores sociales y personal de ACUIDE han realizado la selección de los participantes, entre los nuevos pacientes con necesidades de apoyo para las actividades básicas de la vida cotidiana procedentes de recientes al-tas hospitalarias del Hospital Valle de los Pedroches.

En total 15 cuidadores han asistido al cur-so durante todos los lunes desde el día 20 de abril hasta el pasado 25 de mayo, con un total de 6 sesiones en las que se han trata-do diferentes aspectos relacionados con los cuidados de los pacientes, como el impacto del cuidado, Cuidarse para cuidar; técnicas de movilización; incapacitación judicial; re-cursos sociosanitarios; recursos sociales y testamento vital; comunicación emocional; finalmente cabe resaltar la gran acogida y satisfacción de todos los cuidadores/as con

la realización del curso, así como la impor-tancia de la coordinación sociosanitaria para la atención y abordaje de pacientes depen-dientes y sus cuidadores.RED LOCAL DE ACCIÓN EN SALUD

El proyecto RELAS (Red Local de Acción en Salud) al que pertenece el Plan Local de Salud es una estrategia de la Junta de An-dalucía que busca fomentar la intersecto-rialidad y dotar a los ayuntamientos de más protagonismo en la promoción y prevención sanitaria, dada su mayor proximidad con los

ciudadanos, con el objetivo de poner en va-lor la prevención de la enfermedad, promo-ción y protección de la salud en los munici-pios de Andalucía.

La constitución de RELAS tiene como objetivo diseñar actuaciones a nivel local que permitan trabajar por la mejora de la calidad de la vida de las personas, más allá de los centros sanitarios, detectando los principales problemas de salud e identi-ficando los colectivos que requieren una intervención de forma preferente.

A partir de las necesidades detectadas en Pozoblanco, se ha elaborado el Plan Local de Salud tratando de integrar todos los recursos y profesionales que deben colaborar en unos mismos objetivos y po-tenciando la participación ciudadana. Este plan se diseña y tiene sentido a través de la participación activa de la población, en la percepción de sus problemas reales de salud y en la búsqueda de soluciones po-sibles.n

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Sábado, 30 de mayo de 2015 11SEMANARIO INDEPENDIENTE - LA COMARCA

“Estamos en Pozoblanco donde vamos a fomentar la cultura del café”

EMILIO GÓMEZPOZOBLANCO

El café tiene en Pozoblanco ya un aroma ver-

dadero. Ha llegado a Pozoblanco, Café sin Inter-mediarios de la mano de Rafa Moral Jiménez, que es Director-Propietario en MareTerra y presidente del Instituto Español de Café. Moral ha trabajado para grandes compañías compra-dores y ha creado varias exportadoras en África, Centroamérica y Sudamérica Con casi 40 años de experiencia en café, mayoritariamente en los países de origen, es todo una sabio en esta ma-teria. Café sin Intermediarios se dedica al tueste, distribución, importación y exportación así como venta de café y su fabricación. Rafael Moral es un experto del café que tenemos la suerte de tener-lo en Los Pedroches.

Rafa, toda una vida dedicada al café, ¿verdad?Así es desde 1978, cuando España aún tenía

el monopolio de las importaciones de grano. Tra-bajé para varias multinacionales y un tostadero, hasta que en 1981 fundé Intergrano, la primera empresa de brokerage de café en España. Hacía

de intermediario entre vendedores y comprado-res de café. Más tarde amplié la red en Bolivia, Perú y Guatemala. Aprendí muchísimo durante esos años.

Hace unas semanas abrió Café sin Interme-diarios en Pozoblanco

Sí. Estamos ya en Pozoblanco donde vamos a fomentar la cultura del café. Además de ofrecer un café de calidad, tendremos nuestra aula de formación para dar cursos subvencionados para toda Andalucía.

La gente pide un café sin más y no se para a mirar la calidad de este producto

Efectivamente. Pedimos un café sin más y no se exige calidad porque desconocemos este pro-ducto. Nadie sabe pedir un café porque no tie-ne alternativas. Nuestro proyecto se ha basado siempre en fomentar la cultura del café y dar a conocer las diferentes alternativas que existen, no que nos sirvan algo parecido al café.

¿Cambiará la tendencia?Sí. Sería estupendo que el consumidor cada

vez fuera más exigente con el café y prestara más atención a su calidad y a la forma de servirlo.

CAFÉ SIN INTERMEDIARIOS

Rafa Moral Jiménez vendiendo café el día de la inauguración. /SÁNCHEZ RUIZ

El gerente de Café sin intermediarios con algunos de los asistentes en la inauguración. /SÁNCHEZ RUIZ Rafa Moral dentro del local con sus empleados el día de la inauguración. /SÁNCHEZ RUIZ

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En los últimos años ha cambiado de forma notable el panorama empresa-rial en nuestro país, aunque no todo ha sido negativo. La crisis económica ha favorecido la innovación y el empren-dimiento y, en consecuencia, el número de autónomos ha aumentado y se ha incrementado la creación de empresas. Orgullosos del tejido empresarial emer-gente, damos la enhorabuena a todas esas personas que han demostrado decisión y valentía dando este paso al frente, pero no podemos olvidar al em-presario de siempre, que no sólo em-prendió una vez, también se mantiene cada día, con su capacidad camaleónica para adaptarse cons-tantemente a las nue-vas reglas del juego.Agudo Hábitat (c/Jesús) y Agudo Mue-bles (Ctra. Alcarace-jos) son sólo la punta del iceberg de un gru-po empresarial con años de historia. Una historia de esfuerzo y dedicación.Rafael Agudo e Hijos es una de las em-presas con más tradición de la Comar-ca de Los Pedroches. Fue fundada hace más de 30 años por Rafael Agudo, y se empezó dedicando a la fabricación de muebles de cocina. Con el paso de los años, la empresa empezó a fabricar además armarios y baños a medida. Posteriormente, se montó una peque-ña exposición dentro de la fábrica, en la que se incorporaron los electrodo-mésticos. Debido a una mayor deman-da, en 2001 se amplió la exposición y convivieron durante nueve años Agu-

do Muebles y AC MOTOR (venta de coches semi-nuevos y ocasión). Pron-to, toda la exposición fue destinada a mobiliario de hogar, ya que para unir actividades relacionadas, AC Motor se trasladó a Citroën, empresa esta última por la que más se conoce a la familia Agudo, junto con Vodafone. El negocio de los muebles ha seguido evolucionando. Ahora han nacido 2 nuevas empresas, con nuevos produc-tos y servicios y, sobre todo, con activi-dades claramente diferenciadas. Agu-do Hábitat (c/Jesús) y Agudo Muebles (ctra. Alcaracejos).Agudo Hábitat; tienda especializada en

cocinas, baño, suelos de tarima flotante y muebles a medida. Agudo Hábitat tam-bién es Empresa Co-laboradora de Gas Natural, en todo lo referente al asesora-miento e instalación de esta alternativa energética.

La oferta de Agudo Hábitat no sólo abarca la venta e instalación de coci-nas, baños, tarima flotante, muebles a medida y Gas Natural, también se en-carga de hacer reformas integrales de viviendas, ofreciendo todas las solucio-nes con garantía profesional, para que el cliente no tenga que preocuparse de nada.

Ojalá podamos seguir contando histo-rias como ésta.

Larga vida a todos los emprendedores, los nuevos, y los de siempre.

Sábado, 30 de mayo de 201512 LA COMARCA - SEMANARIO INDEPENDIENTE DE LOS PEDROCHES

Agudo Hábitat. Emprendiendo cada día

POZOBLANCO n Un nuevo espacio para el equipamiento del hogar.

La experiencia de 30 años, con la frescura de un negocio totalmente renovado

Agudo Hábitat. Tienda especializada en cocinas, baño, suelos de tarima flotante y muebles a medida. Colaboradora de Gas Natural (asesoramiento e instalación).

AGUDO HÁBITAT ASESORA A SUS

CLIENTES EN TODO LO REFERENTE A GAS

NATURAL.

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Sábado, 30 de mayo de 201514 LA COMARCA - SEMANARIO INDEPENDIENTE

Segunda Marcha Solidaria Cofrade de las Cofradías de Pozoblanco, el viernes 5 de junio ANTONIO MANUEL CABALLEROPOZOBLANCO

La Agrupación de Cofradías y Hermandades de Pozoblanco, junto con todas las Cofradías de la ciudad, organiza la II Marcha Solidaria Cofrade que se celebrará el próximo viernes 5 de junio a partir de las 19.00 horas.

Después de llevar a cabo distintas reunio-nes preparatorias en la sede de la Agrupación, en la calle Santa Ana, en la que los distintos vocales de Caridad hicieron sus propuestas para impulsar por segundo año consecutivo esta cita solidaria, se acordó la fecha y las acti-vidades a realizar.

La II Marcha Solidaria Cofrade se llevará a cabo con motivo del Corpus Christi y el Día de la Caridad y a lo largo de la tarde y parte de la noche se irán recogiendo alimentos y produc-tos que se destinarán a Cáritas de Pozoblanco y a la importante labor que viene realizando por los más desfavorecidos de la ciudad.

A partir de las 19.00 horas y teniendo como punto de salida el parque de San Juan Bosco, en la calle Doctor Antonio Cabrera, habrá ani-mación musical y exhibiciones de baile.

Un buen número de voluntarios de las distin-tas Cofradías y Hermandades irán recogiendo los alimentos y productos, si bien las principales necesidades de Cáritas son en este momento leche, aceite, azúcar, conserva de pescado, conserva vegetal, pañales y productos de aseo personal.

Por tanto, siendo el punto de partida a las 19.00 horas desde el parque San Juan Bosco, a continuación se irá pasando por las calles Doc-tor Antonio Cabrera, Juzgado, San Gregorio, Glorieta, San Gregorio, Hilario Ángel Calero, Paseo Marcos Redondo, Antonio Porras, Paseo de la Herradura, Avenida de El Silo, Mercadona, Avenida Villanueva de Córdoba y Bulevar.

Paralelamente, habrá una segunda ruta que se iniciará junto a la parroquia de San Bartolo-mé pero a las 20.30 horas y en este caso discu-

rrirá por las calles San Bartolomé, Obispo Osio, San Sebastián, Nuestra Señora de la Soledad, Ramón y Cajal, Pedrajas, Obispo Pozuelo, Plaza Padres Salesianos, San Juan Bosco, San Anto-nio, San Rafael, San Isidro, Avenida Villanueva de Córdoba y Bulevar.

Tras la unificación de los voluntarios de las Cofradías y toda la animación en el Bulevar habrá un recorrido común por las calles Mayor, Real, Jesús, Plaza de la Iglesia, Avenida Madre Carmen Sallés para finalizar en Cáritas.

Las personas que deseen colaborar sólo ten-drán que acercarse a alguno de los puntos del recorrido para entregar sus aportaciones que se irán depositando en un vehículo. Igualmente, se podrán entregar en las cajas habilitadas en algunos supermercados colaboradores.

El presidente de la Agrupación de Cofradías y Hermandades, Isaías Plazuelo, subrayó la im-portante labor solidaria que a lo largo de todo el año realizan las Cofradías y Hermandades de Pozoblanco para distintos fines y necesidades y puso de relieve que “tras el éxito de la pri-mera edición, el año pasado, las Cofradías han querido repetir la experiencia de realizar esta actividad alegre y festiva, pero especialmente solidaria”.

Este año se ha apostado por realizar la Mar-cha Solidaria Cofrade un viernes por la tarde debido a la gran cantidad de personas que sue-le haber en las calles.

Ahora sólo hay que esperar la generosidad de los pozoalbenses que ha quedado patente en numerosas ocasiones.n

Una de las reuniones preparatorias de la Marcha Solidaria Cofrade. / AMC

n MARCHA SOLIDARIA

AMCPOZOBLANCO

El Área de Gestión Sanitaria Norte de Córdoba comunicaba a los usuarios del Hospital Valle de Los Pedroches de Pozo-blanco el pasado martes, 26 de mayo, que ya habían finalizado las obras de mejora en la rampa de acceso al servicio de Urgencias del citado hospital que se iniciaron el lunes 18 de mayo.

Así, desde las 08.00 horas de esa misma mañana del martes, la rampa volvía a estar disponible para el acceso al servicio de Ur-gencias a usuarios y ambulancias.

Aunque el plazo inicial previsto por la empresa constructora para la ejecución de las obras de mejora era de cuatro semanas, finalmente éstas se han podido agilizar, ya que la empresa constructora no ha encon-trado ninguna dificultad.

La gerencia del Área Sanitaria pedía dis-culpas a los usuarios por las molestias que estas obras hayan podido causar.

El objetivo de esta intervención ha sido mejorar la solería y el asfalto de la rampa, a fin de optimizar la comodidad y seguri-dad del acceso a este servicio por parte de usuarios y ambulancias. n

El hospital mejora la rampa de urgencias en tiempo récord

n POZOBLANCO

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Sábado, 30 de mayo de 2015 15SEMANARIO INDEPENDIENTE - LA COMARCA

EMILIO GÓMEZPOZOBLANCO

Dolores Sánchez (PP) ha sido la gran vencedora de las elecciones municipales en Villanueva de Córdoba. Casi nadie es-peraba unos resultados tan contundentes. De esta manera vuelve a la alcaldía que dejó hace cuatro años cuando Francisco Javier Arenas (PSOE) ganaba las eleccio-nes del 2011. Lola, como es conocida en Villanueva, estuvo ocho años como alcal-desa (2003-2011). Entonces la división en-tre PSOE y SV hizo que los votos se repar-tieran y el Partido Popular gobernara. Con la unión del socialismo, el PSOE volvió a la alcaldía. Villanueva de Córdoba ha tenido siempre un predominio hacia la izquierda en su voto. En las autonómicas de marzo, el PSOE sacaba casi 1200 votos más que el PP. En las municipales, el PP aventajaba

en más de 350 votos al PSOE. Un vuelco que ni la misma Dolores Sánchez se espe-raba.

-Dolores, valoración de estas eleccio-nes en Villanueva

Excelentes para el Partido Popular de Villanueva. En las autonómicas el PSOE

nos sacaba 24 puntos y mira hemos gana-do por mayoría absoluta en las municipa-les dos meses después.

-¿Qué es lo que le dicen a usted ahora?Pues mucha gente se sincera y me dice

que no tenían que haber cambiado su voto hace cuatro años. Se habían hecho cosas

importantes en Villanueva y se han perdi-do cuatro años de gobierno con el PSOE. Estoy muy contenta de que la gente nos haya dado su confianza.

-¿Qué es lo primero que hará?Pues volver a trabajar de verdad por

Villanueva como hicimos en los años que estuvimos gobernando desde el Partido Popular haciendo un gobierno para todos.

-¿Qué es lo que le han pedido los veci-nos?

Pues lo que se merecen y no han tenido en estos cuatro años, cercanía, un ayun-tamiento abierto a los vecinos, que se les escuche y se trabaje por todos los jarotes. No tenemos varitas mágicas pero sí apor-taremos nuestra honradez, humildad y trabajo.

¿Para usted es como volver a empezar?Pues sí y te lo explico. No solo porque

vuelvo a la alcaldía sino porque el PSOE lo único que ha hecho es rematar los proyec-tos que nosotros empezamos. Sabemos que tenemos que empezar un nuevo ca-mino pues han sido cuatro años perdidos donde se ha olvidado de los empresarios y del pequeño comercio. Desde el PSOE se ha atribuido la parada del AVE, siendo

realmente un logro de los ciudadanos, de la Plataforma. Realmente ningún político se puede atribuir ese logro. En el PSOE se olvidaron de esto y de que el PP es el go-bierno que la ha puesto en funcionamien-to.

¿Y cómo medidas urgentes?Optimizar el dinero para destinarlo a

planes de empleo efectivos para jóvenes y mayores, construir un recinto para al-bergar eventos como la Feria del Jamón o la Fiesta de la Matanza o dotar de parti-das para atender a los barrios, remediar el tema del Centro de Salud. Rehabilitar las plazas emblemáticas que se encuentran en mal estado, colaborar con empresarios y asociaciones pues hay que ir todos de la mano.n

“Mucha gente se sincera y me dice que no tendrían que haber cambiado su voto hace

cuatro años”

Dolores Sánchez volverá a la alcadía de Villanueva de Córdoba. Fotografía de su anterior etapa en el Ayuntamiento. / SÁNCHEZ RUIZ

DOLORES SÁNCHEZ n Vencedora de las elecciones municipales en Villanueva de Córdoba

“EL PSOE LO ÚNICO QUE HA HECHO ES REMATAR

PROYECTOS QUE NOSOTROS EMPEZAMOS”

“LOS VECINOS PIDEN CERCANÍA, UN

AYUNTAMIENTO ABIERTO A LOS VECINOS, QUE SE LES ESCUCHE Y SE TRABAJE POR

TODOS LOS JAROTES”

“LAS ELECCIONES EN VILLANUEVA HAN SIDO

EXCELENTES PARA EL PARTIDO POPULAR. HEMOS

GANADO POR MAYORÍA ABSOLUTA”

COMARCA

Page 16: La Comarca nº 13 | 30/05/2015

Pozoblanco despide a la Virgen de Luna y Villanueva de Córdoba le da la bienvenida

n DOMINGO DE PENTECOSTÉS

ANTONIO MANUEL CABALLEROPOZOBLANCO - VVA. DE CÓRDOBA

El Domingo de Pentecostés, este año 24 de mayo, fue jornada electoral, de la fiesta de Ma-ría Auxiliadora y de la romería de despedida de la Virgen de Luna. Desde el 8 de febrero había estado en Santa Catalina la patrona y alcaldesa perpetua y cada mañana, sin falta, muchas per-sonas se dirigían a su altar a encomendarse a la Virgen y a dirigirle sus peticiones y oraciones.

Precisamente, de la parroquia salía, llevada a hombros de un grupo de portadores y portado-ras, pocos minutos antes de las 7.00 de la ma-ñana. Como siempre, muchas personas madru-garon para despedir a la Virgen y especialmente el número de pozoalbenses concentrados en la Plaza de la Iglesia o en la Cruz de los Lagartos, antes del Arroyo Hondo era muy importante.

La Virgen fue trasladada a su ermita en las andas de la procesión del lunes de febrero, que también se emplean para los traslados entre parroquias en el triduo de despedida. Tras la retirada del bastón de alcaldesa perpetua, en el Ayuntamiento, y de las llaves de los Sagrarios de Pozoblanco y Villanueva, en la calle Virgen de Luna, por parte del alcalde, Pablo Carrillo, la pa-trona fue llevada a su Santuario en una mañana en la que hubo muchas personas que hicieron el camino a pie. La Banda municipal de música de Pozoblanco acompañó a la comitiva hasta el

Arroyo Hondo y allí interpretó el himno nacio-nal, mientras la Virgen miraba por última vez a Pozoblanco y se le cantaba la salve. La patrona regresará el 31 de enero del 2016.

VILLANUEVA DE CÓRDOBA

La Virgen de Luna llegó en la noche del lunes a la parroquia de San Miguel, donde permane-

cerá hasta el 11 de octubre tras ser trasladada a hombros desde su ermita, en una jornada de ro-mería en la que miles de personas disfrutaron en familia y con los amigos de un día de campo en el que el tiempo acompañó, ya que las tempera-turas fueron más agradables que otros años, y en el que tuvo lugar la procesión alrededor del santuario y una misa concelebrada. Ya por la tar-de, la comitiva con la patrona, acompañada de

gran cantidad de romeros, caballistas y carrozas, emprendió el camino a Villanueva de Córdoba en un ambiente excepcional.

La Virgen de Luna, que lucía un manto borda-do en dorado y distintos colores y su Niño, con un traje verde, entraban en la localidad con la bienvenida de los alumnos del colegio Virgen de Luna y luego con las autoridades y numerosos vecinos en el Regajito. n

Sábado, 30 de mayo de 201516 LA COMARCA - SEMANARIO INDEPENDIENTE

Las protestas vecinales impiden el inicio de las obras para los contenedores soterrados

n HINOJOSA DEL DUQUE

SATURNINO MUÑOZHINOJOSA DEL DUQUE

El Ayuntamiento de Hinojosa del Duque y la Diputación Provincial de Córdoba han detenido el proceso de instalación de los contenedores soterrados para la recogida de residuos urbanos a causa de las concentraciones protagonizadas por los vecinos de esta localidad pedrocheña. Los actos de protesta dieron comienzo el pasado martes en el barrio de “Casas Nuevas” donde un grupo de residentes alertó de la aparición de una excavadora que se disponía a iniciar el levanta-miento de tierras previo y necesario.

La presencia cada vez más numerosa de per-sonas que trataban de impedir estas labores obligó a los operarios de la empresa encargada a abandonar este lugar, así como la calle Isabel la Católica donde tenían previsto continuar. Acompañados de los candidatos a la alcaldía de Hinojosa en las elecciones del pasado día 24 de

mayo, Matías González (PSOE-A) y Juan Felipe Flores (IU), los manifestantes decidieron comen-zar una campaña divulgativa en contra de la instalación de los contenedores soterrados por distintas calles y zonas de la localidad.

Las protestas continuaron en la tarde del pasado miércoles con la concentración de aproximadamente unos quinientos vecinos en la Plaza de la Catedral. Tras la intervención de varios ciudadanos, fueron Matías González y Juan Felipe Flores los que anunciaron su oposi-ción al citado proyecto, “ya que había sido apro-bado por el pleno municipal gracias la mayoría del equipo de gobierno del Partido Popular y el voto en contra de los representantes socia-listas”, según subrayó González. El candidato socialista también informó a los asistentes de los contactos mantenidos durante esa misma jornada con la Diputación Provincial para sus-pender la instalación de los contenedores so-terrados.

Por su parte el representante de Izquierda Unida, Juan Felipe Flores, alabó el compromiso y la determinación de los ciudadanos de Hino-josa para oponerse a un proyecto “arbitrario, carente de sentido y que supone un despilfarro innecesario”. Flores resaltó que el gobierno mu-nicipal en ningún momento ha informado a los ciudadanos de su coste, de su emplazamiento y de las consecuencias económicas que va a supo-ner este tipo de instalaciones. “Hinojosa, afirmó, necesita inversiones que generen y garanticen el empleo, pero que siempre sean decididas por sus vecinos”.

El acuerdo suscrito entre el Ayuntamiento de Hinojosa y la Diputación Provincial contempla la instalación de 35 contenedores de residuos or-gánicos y 35 contenedores para latas, plásticos, etc. El proyecto licitado contempla una inver-sión de 744.448,53 euros para soterrar se-tenta contenedores por distintos puntos del casco urbano.n

La Virgen de Luna en su despedida de Pozoblanco y durante la Procesión con la Cofradía de Villanueva de Córdoba/SÁNCHEZ RUIZ

Matías González y Juan Felipe Flores./SATUR MUÑOZ

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Sábado, 30 de mayo de 2015 17SEMANARIO INDEPENDIENTE - LA COMARCA

Hinoade celebra unas jornadas técnicas para mejorar los resultados empresariales

n ASOCIACIÓN DE EMPRESARIOS DE HINOJOSA DEL DUQUE

SATURNINO MUÑOZHINOJOSA DEL DUQUE

La asociación de empresarios de Hino-josa del Duque, Hinoade, está poniendo en marcha una serie de acciones desti-nadas al aumento de la competitividad de sus asociados mediante un programa de medidas formativas de carácter mul-tidisciplinar que intentará dar respuesta a problemas comunes para la mayoría de los negocios, independientemente del sector productivo al que pertenezcan.

Esta semana, con la colaboración de las empresas consultoras y de gestión Dia-mondBuilding y Redcomercio.org se ha realizado una jornada técnica donde se han abordado nuevas técnicas de aten-ción a clientes y de gestión de aspectos cotidianos que pueden incrementar el grado de satisfacción de los compradores y el volumen de ventas.

DiamondBuilding y Redcomercio.org están especializadas en la colaboración y el apoyo a los autónomos, el pequeño comercio y las pymes mediante la intro-ducción de innovaciones tecnológicas basadas en la propia creatividad y poten-cialidad del empresario. El objetivo de sus

acciones es el aumento de la visibilidad de los establecimientos para la captación de nuevos clientes, la promoción de la cooperación entre empresas bajo nuevos principios y el incremento de la competi-

tividad. Una de sus principales apuestas es el fortalecimiento del pequeño comer-cio, que a su juicio es que el crea un te-jido urbano adecuado y con garantías de futuro.n

Un momento de la jornada técnica celebrada por Hinoade./SATUR MUÑOZ

La Junta entrega ayudas económicas a las Agrupaciones de Defensa Sanitaria Ganadera

n CÓRDOBA

AMCLOS PEDROCHES

El delegado territorial de Agricultura, Pesca y Medio Ambiente, Francisco Zurera, ha hecho entrega de ayudas por un importe de casi 475.000 euros a siete Agrupaciones de Defensa Sanitaria Ganadera (ADSG) de Córdoba, correspondientes a la convocato-ria de 2014. Estas subvenciones se destinan a impulsar la ejecución de programas sani-tarios de lucha contra las enfermedades del ganado.

El delegado ha destacado la importancia de la labor que realizan las ADSG para los ganaderos, contribuyendo a la elevar el es-tado sanitario, el bienestar de los animales, la seguridad alimentaria de las producciones ganaderas, así como la rentabilidad de las explotaciones. Además, ha insistido en que las ADSG de la zona norte de la provincia se encuentran entre las más importantes de Andalucía, ejerciendo su acción en una zona con una extensa cabaña ganadera.n

Belalcázar finaliza el mes de mayo con actividades culturales y de promoción basadas en sus tradiciones

n HISTORIA Y TRADICIÓN

SATURNINO MUÑOZBELALCÁZAR

Durante todo este fin de semana Belalcázar se convertirá en el centro cultural de la comar-ca de la Pedroches gracias a la celebración de un dilatado programa en el que destacan las segundas jornadas de patrimonio cultural de Belalcázar y Los Pedroches y el hermanamien-to con la localidad pacense de Puebla de Alco-cer.

Las jornadas, organizadas por el grupo An-dolises, dieron comienzo en la tarde de ayer viernes con la inauguración oficial a cargo del Alcalde de Belalcázar, Antonio Vigara, y con la presentación de lo que será el futuro Museo de Historia, Artes y Costumbres Populares de Los Pedroches, que se ubicará en esta localidad de nuestra comarca. Seguidamente, se abordó el proceso de restauración, investigación y exca-vaciones arqueológicas realizadas en el Castillo de los Sotomayor, conferencia que corrió a a cargo de Ángel Rodríguez Aguilera, represen-tante de la entidad Gespad Al-Andalus S.L. La jornada de tarde finalizaba con la ponencia de José María Ballester, director del área de desa-rrollo de la Fundación Botín, que disertaba so-bre la complicada situación por la que atraviesa una parte muy importante de nuestro patrimo-

nio debido a la situación de crisis económica y financiera, lo que ha provocado una disminu-ción importante del volumen destinado al me-cenazgo y a la protección y conservación del mismo.

Durante la mañana de hoy sábado se realiza-rá una serie de visitas a distintos monumentos de la localidad, así como un recorrido por algu-nas de las calles y plazas más emblemáticas del casco urbano. Las ponencias de la tarde esta-rán dedicadas al estudio del megalitismo en la comarca de Los Pedroches, por Silverio Gutié-rrez Escobar, a la reivindicación de la importan-cia como elemento patrimonial de la artesanía pedrocheña, por el presidente de la asociación Ofiarpe, Eduardo Ruiz, y el secretario de la mis-ma, Manuel Ruiz de Viana. Posteriormente, el musicólogo Luis Lepe Crespo profundizará en las formas musicales más antiguas de Belal-cázar, para que a continuación, Daría Romero, Presidenta del Centro de Iniciativas Turísticas de Los Pedroches, plantee el nexo de unión en-tre el turismo y el patrimonio como un elemen-to de desarrollo clave en los municipios rurales del interior. Para finalizar, la Asociación Andoli-ses presentará el volumen que recoge las actas de las primeras jornadas.

La velada finalizará de manera lúdica con una exposición fotográfica de artistas locales y la

actuación de la Asociación Músico Cultural Ga-chera de Pedroche. Para mañana domingo está prevista una ruta de senderismo por yacimien-tos arqueológicos y el castillo.

Mañana también tendrá lugar el hermana-miento con la localidad pacense de Puebla de

Alcocer que comenzará en el Convento de Santa Clara de la Columna, para continuar con la fiesta de las flores, este año en la calle Bal-mes, y finalizar con el acto de constitución del hermanamiento entre ambos municipios en el Ayuntamiento en torno al mediodía.n

Castillo de Belalcázar./SATUR MUÑOZ

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Sábado, 30 de mayo de 201518 LA COMARCA - SEMANARIO INDEPENDIENTE

El sector del Ibérico se recupera, creciendo el censo de animales en todas las categorías

n CERDO IBÉRICO EN LA DEHESA

ANTONIO MANUEL CABALLEROLOS PEDROCHES

Asaja Córdoba ha celebrado reunión de su sectorial del cerdo ibérico, en la que han participado los principales ganaderos de la provincia, y donde se ha hecho balance de la situación que registra el sector, sobre todo en las producciones de cerdo ibérico en la dehesa, que es el producto “estrella” de nuestra provincia.

Como viene realizando periódicamente, la Sectorial de Porcino Ibérico se ha reunido para informar sobre las reuniones a las que el presidente de la sectorial, José María Mo-lina, ganadero de Los Pedroches, ha asistido en Madrid tanto en el Ministerio como en la interprofesional ASICI de la que es el vi-cepresidente.

En la sectorial se hizo un balance de la campaña 2014-2015 y se establecieron las previsiones para la campaña próxima, esti-mándose que el sector ha recuperado ya los censos de animales perdidos por la reciente crisis y concluyendo que esta campaña po-dría acabar con una buena situación de los

precios; una buena campaña para todas las categorías.

En lo que respecta al cerdo ibérico ceba-do en extensivo con bellota el número de animales que se estiman sacrificados en la última montanera superará los 600.000 en toda España, incluyendo tanto los ibéricos

puros al 100% como los cruzados con Du-roc.

Los ganaderos coincidieron en valorar que este número de animales de bellota no de-bería de subir en las próximas campañas.

También se analizó la evolución de la nor-ma de calidad reformada recientemente y

su aplicación en lo que respecta al ganadero con la puesta en funcionamiento de la he-rramienta informática ITACA (Ibérico, Tra-zabilidad y Calidad), en la que tendrán que estar registrados todos los eslabones que intervienen en la cadena de producción.

El presidente expuso también las activi-dades desarrolladas por la interprofesional ASICI tanto en labores de investigación como de promoción del sector.

También se habló de la fracción de cabida cubierta o arbolado de las parcelas que se utilizan para engordar cerdos con bellota, que entrará en funcionamiento la próxima montanera, y que determinará el número de animales que se pueden cebar con bellota en cada finca y que será como máximo de 1.25 cerdos por hectárea según establece la norma de calidad. Para ello el ganadero debe ir consultando el SIG PAC para cono-cer el numero de cerdos que dicha fracción de cabida cubierta admite en su parcela

En Córdoba se prevé un aumento apro-ximada de un 20 % de animales de bellota, debido la buena calidad de la montanera pasada.n

Reunión de la sectorial de porcino ibérico de Asaja Córdoba./AMC

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CULTURA

EMILIO GÓMEZPOZOBLANCO

Uno de los conciertos más recordados en Pozoblanco, fue el de Celtas Cortos en 1992 en la Plaza de Toros. Para mu-chos, el mejor concierto que se ha vivido jamás aquí. Se celebró tras una tormen-ta que espoleó la locura de una noche de concierto.

El gran atractivo de esta segunda edición del Whitewell Festival del próximo 6 de junio es, sin duda, el cartel que encabezan ellos y Rosendo. Además, se contarán con otras jóvenes formaciones como El Puchero del Hortelano y Los Aslándticos. Celtas es uno de los grupos de más éxito en España, con himnos intemporales como Cuéntame un cuento, 20 de abril o Tranquilo majete.

A lo largo de sus 30 años de trayectoria han permanecido fieles a esa particular fusión de rock y música celta que es su seña de identidad. De los miembros originales que emprendieron el viaje en aquel concierto de principios de los 90 solo quedan cuatro en la actualidad: Jesús Cifuentes (voz solista y guitarra), Goyo Yeves (saxo y flautas), Oscar García (bajo) y Alberto García (violín y trombón), cuyo talento se completa desde 2006 con otros cuatro miembros. Con 11 álbumes de estudio y otros tantos recopila-torios y directos, Celtas Cortos han vendido más de 2 millones de copias.

Goyo Yeves, recordaba aquel concierto en la Plaza de Toros de Pozoblanco y repasaba la trayectoria del grupo.

¿Qué tal Goyo?Muy bien, en la lucha después de tantos

años.¿Recuerdas Pozoblanco?Sí, claro. Ese concierto entre la tormenta

fue espectacular. Veníamos de suspender en Almería y nos encontramos en Pozo-blanco un concierto que estuvo a punto de suspenderse. Los truenos animaron la locura de nosotros y del público. Éramos por entonces unos críos y eran nuestros años más fuertes.

¿Después de 30 años siguen sin bajarse del escenario?

Ahí seguimos y en forma con nuestra música, nuestras letras cañeras y nuestras ganas.

¿Qué temas tocarán?Presentaremos nuestro nuevo disco ¿Con qué se queda de la amplia trayec-

toria de Celtas?

Con todo. Mucha locura, muchos con-ciertos. Quizás en esos primeros años todo iba demasiado deprisa. Ahora todo se saborea más.

¿Con qué no podrías vivir?Sin música. No me imagino un mundo sin

música. Esta es la que da vida al mundo.¿Qué medio es el que mejor transmite

la música?La radio. Escuchar las canciones en la

radio es algo mágico.¿Qué espera del Whitewell Festival del

próximo 6 de junio?Pues encontrarme de nuevo con la gen-

te de allí y ofrecer lo mejor de Celtas.¿Con sus letras de amor y desamor?Así es y con nuestra música con esa

mezcla de los instrumentos más tradi-cionales con el rock.n

“A Pozoblanco iremos con todas nuestras fuerzas, ya sabemos lo bien que nos

reciben por allí”

Celtas Cortos encabezan, junto con Rosendo, el cartel para el Whitewell Festival que tendrá lugar el próximo sábado 6 de junio en Pozoblanco./ WEB WWW.CELTASCORTOS.COM

Sábado, 30 de mayo de 201520 LA COMARCA - SEMANARIO INDEPENDIENTE

GOYO YEVES n Saxo de los Celtas Cortos

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Sábado, 16 de mayo de 201518 LA COMARCA - SEMANARIO INDEPENDIENTE

Page 22: La Comarca nº 13 | 30/05/2015

EMILIO GÓMEZLOS PEDROCHES

Hubo tiempos mejores para ambos. Años en los que el Pozoblanco fue un referente en Tercera y el Villanueva incluso llegó a militar en 2ªB. Ambos tuvieron voz en el fútbol an-daluz. Ahora militan en 1ªAndaluza. El Pozo-blanco se ha estrenado en una competición que ya conocía el Villanueva. No es fácil este grupo pues los equipos sevillanos siempre son muy peligrosos. La calidad del fútbol se-villano está por encima del cordobés. El Villa-nueva tuvo un comienzo ejemplar. Fue llegar, ver y vencer. Luego le vino el bajón para ter-minar la liga sin jugarse nada. Lo tenía claro Garrido cuando el equipo jarote iba líder “no hemos hecho nada más que empezar” y acla-raba todavía más “no podemos sacar pecho para que nos lo partan”. Tenía razón quedaba mucha liga. El Pozoblanco ha tenido picos de subida y de bajada también. Al final quinto pues solo sacó un punto de los seis últimos. El ascenso lo rozó pero lo perdió al final que es cuando duele de verdad. Los dos equipo saben que subir no va a ser tarea fácil. Ha ba-jado un histórico como el Mairena y se ham quedado cerca Antoniano y Lora del Río, sin olvidar al Espeleño (ya en Córdoba). Mario Rojas y José Ángel Garrido tienen las pape-letas para seguir en los banquillos. En esta segunda temporada solo les valdrá ascender para seguir por lo que se jugarán mucho en la confección de la plantilla. n

Pozoblanco y Villanueva aspirarán al ascenso la próxima temporada

RENOVACIÓN n Mario Rojas renueva con el Pozoblanco y Garrido lo hará en breve

DEPORTES

Pozoblanco y Villanueva aspirarán al ascenso en la próxima temporada. /SÁNCHEZ RUIZ

Sábado, 30 de mayo de 201522 LA COMARCA - SEMANARIO INDEPENDIENTE

Blas Ruiz, subcampeón alevín de Andalucía

EMILIO GÓMEZPOZOBLANCO

El tenista pozoalbense, Blas Ruiz logró la semana pasada estar en la final del Campeonato de Andalucía Alevín dispu-tado en Linares. Ruiz inició la compe-tición como el cuarto cabeza de serie, venció en primera ronda a Pepe Quin-tanilla (6--1 y 6--1), en octavos a Daniel Sánchez (6--0 y 6--1), en cuartos al sép-timo favorito, José Miguel Fernández (6--3 y 6--4), y en semifinales al segundo favorito, Iván Méndez (2--6, 6--1 y 6--1), antes de perder en la final con Alejandro Turriziani (4--6 y 3--6). Con este resul-tado, Blas Ruiz se garantiza su presencia en el Campeonato de España alevín que se disputará a partir del 29 de junio en la Ciudad de la Raqueta de Madrid y donde representará a la selección andaluza con el resto de integrantes del equipo anda-luz. n

Page 23: La Comarca nº 13 | 30/05/2015

El Casa Rural Abuela Teo queda tercero haciendo historia

E.G.POZOBLANCO

Nadie esperaba una clasif icación así. Ni el más optimista metió ese pronós-tico al principio de campaña. Tercero. Por delante de equipos históricos del fútbol sala andaluz. En el último par-tido de liga se le ganó al campeón de liga. ¿Quién lo iba a decir? Una tem-porada histórica. Mejor imposible o no. Incluso se puede ascender si hay alguna renuncia (que la puede haber). Estar en Segunda es un sueño que se puede cumplir. Otra cosa son los pre-supuestos y las exigencias económi-cas. Es verdad que Pozoblanco nece-sita tener un equipo en la élite y este puede ser el equipo de fútbol sala. Si se sigue en Tercera se peleará por lo que se tercie. Este equipo sabe sufrir, es una piña y aunque haya plantillas de más calidad, aquí hay tomate. Su tanque de gasolina es un escándalo y sus ganas. Juan Carlos Blanco ha sa-bido sacar la casta de este conjunto que ya ha hecho historia. Quizás faltó algún punto más a domiclio aunque los arbitrajes tampoco acompañan a los de casa en esta liga.n

FÚTBOL SALA n El ascenso se puede producir si hay alguna renuncia o descenso en los despachos de algún equipo

Sábado, 30 de mayo de 201523 LA COMARCA - SEMANARIO INDEPENDIENTE

Jugadores del Casa Rural Abuela Teo celebran un gol en esta temporada /J.L.

Viva el Sevilla y el Betis

EMILIO

GÓMEZ

n Periodista

En el armario más pequeño de mi despacho guardo las grabaciones de mis retransmisiones del Sevilla en El

Sánchez Pijuán. En ese mismo armario están las del Betis. Me pasé dos años viajando a Sevilla. Una semana al Pijuán, otra al Villa-marín. Dos aficiones de una misma ciudad muy diferentes pero ambas pasionales a su manera. Nunca he sentido tanta emoción como en el cántico del himno que interpre-ta El Arrebato. Eso es algo que no se puede explicar. Dejar el micro abierto y escuchar a tantas gargantas que sacan el canto que les

viene del corazón. Maravilloso. En estos úl-timos días, el Betis logró el ascenso a Primera mientras que el sábado el Sevilla ganó la Eu-ropa League.

Un día, a micrófono cerrado González Uce-

lay me llegó a preguntar si era del Sevilla o del Betis. De ninguno, le contesté. La verdad es que los dos me caen bien porque los dos me dieron tardes maravillosas en esos par-tidos narrados. Por ello me alegró de sus

éxitos menos cuando juegan con el Madrid. Uno puede cambiar de cantante, de coche, de voto pero nunca del equipo de su infan-cia. En esta Europa League que ha ganado el Sevilla hay cierta similitud con aquellas Co-pas de la Uefa cuando yo me enamoré perdi-damente del Madrid de Juanito, Santillana Y Butragueño. Los recuerdos infantiles son in-terminables y saben guardar de todo. Es cu-rioso como la gente mayor olvida el presente más inmediato pero casi nunca esa infancia de recreos de colegio, de tardes de radio y de goles del Sevilla, del Betis o del Madrid.n

Page 24: La Comarca nº 13 | 30/05/2015

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