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O B RA S D E L A U T O R
J U R ¡ D ¡ CAS Y P O L ÍT I C A SF :i sa
_vo sobre l a r exu luc 16n
P royec to de Cons t i tuc i ó n para l a prov i n c ia deR io j a . Come n tado . Con col a borac i ón
M e nsaj e a l a l .eg is l a tura R ioj a , 1 890)M en saj e a l a l .eg i s l a tura a R ioj a“anua l de l a Con st i tuc i ón A rge n t i n a . .
Leg i s l ac i ón de m in as ( I n troducc i ón a l estud iode l C 5digo de M i n e r ía )La re form a e l ec tor a l a rgen t i n a de 1 904
D e b a tes cons t i tuc ion a l es , tomos
l os t ra tados de p a z de 90 2 .
Proy ec to de Le_nac ion a l de l tra bajo Con co .
l a borac ión de los S res D res . E . de l Va l lel he r lncea . M . A . G arme n d i a . A . C l aros, A .
Bunge y l) . l eopol do Lugon es .
Esc r i tos op i n ion es en de rechoIn te r n a t ion a l A r l ¡ it ra t ion a n d A rgen t i ne pol icyl a Argen t i n a y sus am igos ( D iscursos par l am en ta r ios sobr e po l í t iva i n te rnac ion a l ) .
j ur i sp rude n c ia y po l i t ica . (Consu l tas, escr i tosv d iscursos .)
E D U C A T I V A SEnse ñ an za ob l i ga tor ia (en co l aborac i ón ) .P ro b l em as esco l aresEducac i ón y gob i ernoLa U n i vers i d ad N ac ion a l de La P l a ta . M emor iasobr e su fundac i ónn ive r .s id ades y co l eg iosPo l it i ca esp i r i tua lH om b r es e i deas educadores
X X I I . Pol i t i ca unwe rsitaria
L I T E R A R I A SL a t rad ic i ón nac iona l (mM is mon ta ñ as .
Cuen tos .
Pa t r i aH is to r i as .
ide a l es y ca rac teresli l ju ic io de l s ig lo 0 c i en añ os de H istor i a Argen t in a
¡ x fam r a s
i n te rm ed i aX X X I Ac tos ir re voca l ; l es de l Poder Ej ecut i voX X X I I . La e x p rop i a c i ón a n te e l de recho pol i t ico ar
ge n t í no
X X X I”. D e recho pú b l ico p rov i nc i a lX X I V . Fá bu l as n a t i vas
EN P R EP ARACIÓ N
X X X V . El D r . D a l m ac io Vé l e z Sárs f ie ld
Pol ítica Universitaria
P O R E L
“
DOCTOR JOAQ U ÍN V . G ON ! ÁLE !
P RE S I D E N T E D E L A U N I V E R S I D AD N AC I ON A L D E L A P L AT A
Y P R OF E SOR D E H I ST OR I A D I P LOM Á T I CA
BU ENOS A I RES
L I B R E R Í A “ L A F A C U L T A DF LOR ID A , 4 36
sºº“
º
l
Imp. Tragam Cal le Belgrano,-4 5 1
— Buenos A ires
LA U N IV ERS I DAD N U EVA Y LA V I DA NAC IONA L ( 1 )
Excmo. señor M i n i s t ro d e Instrucc1on P úbli
ca ; Excmo. señor Gobe rn ador ; Señoras ; Seno
res
Por l a cuart a v ez l a U n i ve rs i d ad d e La P l a t a ,
e n cump l im i en to de los mandatos d e l a l ey y
d e los esta tu tos , re a l i z a en acto púb l ico l a e n
trega de sus t í tu los a los estud i ant e s qu e h an
te rm in ado u n ciclo comp l e to d e su s cursos aca
démicos ; y esta vez pued e sen t i rse comp l aci d a
a l pode r orn ar con e l l au ro ausp icioso de su
autoridad ci e n t í fica , a n umerosos h i jos d e sus
cu a tro facu l t ades y de sus v ar ios i ns t i tu tos téc
( 1 ) En la colac ión de g rados de la U n ivers idad Nac iona l de'
La P lata, e l 8 de Agosto de 1 9 1 3 .
n icos . q u i en es sa l e n d e e l los p rov i stos d e l as
a rmas e i nst rumen tos para l a l uch a o la l abor
p rofes iona l . e n l as va r i ad as es fe ras de l a v i da
de l a s oc i edad d e donde v i n i e ron y h ac i a l a
cua l vue l ve n , l l e nos de promesas y e n fre nt e
d e l as p r ime ras graves responsab i l i d ad es .
O frece a s í l a nue va U n i ve rs i d ad , su rgi d a e n
hora prº picia e n e l se no d e e st a ci ud ad nue va ,
cap i t a l d e l a gran Prov i nci a d e Buenos A i re s ,
los fru tos , cada d í a mejor sazonados , d e su in
te nso cu l t i vo d e a lmas , d e su act i vo t a l l e r d e
educac i ó n especí fica , d e los ar t ífice s de l progre
so a rge n t i no de l a actu a l i d ad y d e l fu tu ro .
Como h e d icho ot ra vez e n est a m i sma t r i bu
na . l a N ac i ón . por l a ob ra de l a U n i ve rs i d ad . co
mienza a d evol ve r a l a Prov i nci a . e n cuya ca
p i t a l e l l a t i en e su sede,t ra ns formadas y adap
t adas a l a nueva v i d a , a t rav és de t re i n ta y
t re s años . l as cabezas d i rect i vas de q ue l a fe
deralización d e Buenos A i res l a despoj a ra , en
l a ú l t i ma de l as c r i s i s orgán icas d e l a R e púb l ica
const i t uc iona l . Y puedo agre ga r q ue emp i eza
a restituirlas mejorad as . porq ue , por mucho
q ue va l i esen aq ue l los e l eme n tos , no es a gra
vio a fi rma r q ue l a é poca e n q ue v i v i e ron solo
pod ía ofrece r l es e l cauda l d e v i rtu des primiti
vas,h e red adas d e los gran des a n t e pasados co
munes,sufici e n tes p ara l a re a l i zaci ó n de los
h echos pol í t icos e n qu e fue ron actores bene
m ér i tos,pe ro i n su fici e n tes para dot a r a l a m asa
gobe rnad a , de l cauda l d e cu l tu ra y ap t i t udes
col ect i v as p ara l a v i d a d emocr át ica .
Ya h i zo bast an t e aq ue l l a ge n e raci ó n por e l
e n grandeci mien to de l a p a tr i a , a l d esp ren derse
unos d e sus t ra d icion a l e s y r esp e t ab l e s fu e ros
d e c i u d ad dos veces m e trópol i , y s i emp re ln
minoso gu í a d e l n úcl eo riop l a tense , y ot ros ,
a l acud i r por ú l t i ma vez a l as v ías d e l a fue rza ,
p ara j ust i ficar l as sol uciones defin i t i v as de los
p rob l emas fu ndam en t a l e s , q u e p arece se r
l ey h i stó r ica i n e l ud i b l e de todos los pueb los
s i empre h an d e sel lanze con s an gre d e"n e r
m anos . E l los desp ej a ron as í , a cost a d e wuen
ta s h e r i d as,l a se l va obscu ra y b rava d e l a s
v i e j as d i scord i as , no b i e n d esb rozada e n Ca
se ros , n i en San N icol ás , n i e n Ce ped a , n i e n
Pavón ; y pasaron a l a re g i ó n d e los i nmor t a l e s ,
después de señ a l a r a sus descend i en tes l a ru ta
de l as conqu i s t as fu tu ras , qu e ya a l gunos d e
sus conductore s l um i nosos se an t ic i p aron a
t raza r por l as e scue l as y col e g ios . y por l a i n i
c i ac i ó n de los altos estud ios cientíñcos .
Só lo l a e nseñ anza d i fund i d a a manos l l e na s ,
como l as sem i l l a s d i spe rsas por los v i e n tos ,
pod ía de sde e n tonces p re pa ra r e n las concien
ci a s l a fina l conci l i aci ó n decre tada por los pro
tocolos , pactos y esta tu tos const i tuc iona l es . En
esas t re s d écad as . e l p rogreso d e l a razón púb l ica
y l a t ra ns form ac i ó n d e l a v i d a h an s i do t a n i n
tensos . q ue ape nas pod r ían i m ag i na rse a p l icab l e s
a l a soci e dad de hoy los proce d im i e n tos de aq ue l
t i empo; y hoy se r í an pe rt i n e n tes l as pa l ab ra s con
que emp i e z a su rec i e n te l i b ro e l p res i d e n te W i l
son . a rra ncado pa ra l a gobe rn aci ó n de Nueva
Yo'
! y pa ra e l Cap i tol io, desde su s i l l ón y cáte dra
d e l a U n i ve rs i d ad de Pr i nce ton : Nos h a l l amos
en prese nc i a d e un a nueva organ i zaci ó n de l a
cociedad. Nuest ra v i d a h a roto con e l pasado
la v i d a de Amér ica no es l a de h ace ve i n t e
años ; no es s i q u i e ra l a d e h ace d i ez años . He
mos cambi ado nues t ras cond ic iones económ icas
d esd e l a ci m a h asta l a b ase ; l as v i e j as fórmu
l a s pol í t icas no l l e n a n los prob l emas d e l p re
! en te ; son l e íd as hoy como documentos d e una
ed ad ol v i d ad a . La v i d a d e l a naci ó n h a crecí
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do en un a va r i e dad i n fin i t a . Ya no g i ra en tomo
d e cu est iones d e estructu ra gub ern at i v a o d i s
t r i buci ó n de pode res de l gob i e rno: e l l a g i ra
ahora e n torno d e cu est iones de í n t im a estruc
tu ra y funcionam i e n to de l a soci e d ad m i sma de
l a cua l e l gob i e rno es u n i nst rumen to”
.
Es l a ob ra y e l resu l t ado, a l l á , de ce rca d e
s i g lo y med io de v i gorosa v i d a i nst i tucion a l , y
aq u í , de escaso med io s i g lo d e ex i st enci a orde
n ad a y norm a l ; y e n l a re l a t i v i d ad d e creci m i en
to y cu l t ur a,l a s cond icion es de l a v i da a rge n
t i n a d e hoy son t a n d i st i n t as de l as de l año
1880,como l as d e l a n ac i ón de W i l son , con re
l aci ó n a la d e Wash i n gton . Escu e l as , col e g ios
y un i ve rs i dad es,e n l a m ás amp l i a concu rre nci a
y d i spos ici ón , h an e l aborado l a más ran de d
mocracia de l mundo; y só lo escu e l as , col e g ios
y un i ve rs i d ades,
- no obstan te l a mezqu i n a v i
s i ón de todas l as ru t i n as acumu l ad as sob re
nos'
ot ros , h an de acercarnos a l a const rucci ó n
de l a poderosa n aciona l i d ad q ue soñ amos los
argen t i nos en l a América de l Sud . La Ingla
te rr a pued e m ás en l a as im i l aci ó n de sus I n
d i as y Oce an ias,y en l a consubstanciación a fec
t i v a y men ta l d e su A fr ica e x t rem a y d e
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su porci ó n subpol a r d e Amér ica , y e n l a
pe ne t rac i ó n pac í fica e n e l cora z ó n de l a
Ch i na , por sus u n i ve rs i d ad es , q ue por sus
acorazados y sus ej é rc i tos ; y aun h a encomen
dado a l a ta re a comb i n ad a y coº perativa d e
l a s ci ncue n ta y dos un i ve rs i d ades d e su R e i no
e Im pe r io, l a obra q ue h ab r ía s i do secu l a r , d e
l a u n i f icac i ó n y coh es i ó n mol ecu l a r d e l a m ás
vasta,va r i ad a y h et e rogéne a asoc i ac i ó n de
pueb los q ue h ayan conoci do los hombres
La sol a pol í t ica pued e se r u n a eccuela prác
t ica d e hombres y costumb res d e gob i e rno;
pe ro aunque fuese n bue nos , en su em p i r i smo
i n e l ud ibl e , nunca pasa r ía n sus e fectos de l a
gen e raci ó n m i l i t a n te o con tem por áne a . Só lo l a
cu l tu ra i n tens i va , desd e l a escue l a a l a u n i ve r
s i dad , pue de l l e va r l a acci ó n h aci a e l fu tu ro,
h aci a l a n aci ó n de l m añ an a , a l sembra r e n l as
a lm as d e hoy l as sem i l l as d e l a rga y p rospect i va
ge rm i naci ó n .
No es su fici e n te pod e r d ec i r q ue te n emos hoy
donde e l e g i r buenos o i nmejorab l es hombres de
gob i e rno. s i no e l pod e r a fi rma r q ue éstos ha
b rian de t en e r con t i nu adores e n una se r i e in
t e rm i nabl e d e gene raciones . Y e l au tor em i
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mente d e Th e new free dom agrega r í a , q u e
nº cre e e n q ue Sud Amér ica sea grande pº r
tene r hº y en su senº grand es hombres , s i n º
e n l a p rºpºrci ón en qu e pud i e r a ase gu rar e l
te ne r los e n l a gen e raci ó n v e n i de r a ; y e l l a e s
r ica en sus n i ños au n nº n aci dos ; r ica , es d eci r ,
s i esºs n i ñ ºs aun no n aci dºs ven l a h º ra de l
sº l e n u n d í a de acci ón fecun da,º en un d í a e n
e l cu a l puedan desp l e gar sus ene rg í as al i gu a l
d e su vol u n t ad , y nº baj º l a cºnd ici ó n a l t e r
n a t i v a de“
emp leados º n ada”
,o baj º l a p re
s i ón d e los mºnºpol i º s re g l am en t ados d e los
gru p ºs i ndust r i a l es o pol í t icºs p r i v i l e g i adºs .
Re cué rdese , en cuantº a n º sot ros , que al
m i smo t i empº que la educaci ó n escº l a r y uni
versitaria,ob ran sºb re nuestr a i n f º rm e masa
las i n f l uenci a s ex te rnas d e l a pletórica Eurº pa,
que , a l am paro d e l as puer tas ab i e rt as d e l a
Cºnst i tuci ó n y d e l ºs r íºs n avegab l es de 185 3,
nº s env í a s i n t asa n i m ed i d a sus desbº rdamien
tos, sus i mp u l sº s , sus despoj º s , sus e n e rg ías ,
sus nue vas m º da l i d ad es,su s d e gen eraciones ,
sus re act i vos , sus v i r t u des , sus v icios ,sus sa
b i as e nseñ an z as y sus hondas p e rtu rb aci ºn es e
i nqu i e tudes . Por eso, expuest as a l a acci ó n d e
l ?
t a n ta fue rz a cºncurre n te , de ade nt ro y d e
a fue ra . l a soc i ed ad a rge nt i n a se hal la a g i t ad a
pº r u na pºde rºsa cº rr i e n te t ra ns form adora , q ue
de j a ve r ta n t º fen ómenº i ncºmpre ns i b l e e in
comprend i do pº r e l cr i te r i º común de n uest ra
v i d a pol í t ica . Y só lº e l es tud io metód icº e
i n t ensº de l as l eye s soc i a l es , e n su i n fin i t a va
riedad de razas y c l i m as , re a l i zado e n e l se re nº
amb i e n te d e estºs l a bora tº r ios cl í n icºs , que son
l as au l as un i ve rs i t a r i as , pu ede ex te n der a l a in
te ligencia col ect i v a l a pe ne t rac i ó n s i n té t ica y
fáci l d e aq ue l l ºs fe n ómenºs q ue tan to sorpren
den y pe rtu rb an e l cr i te r i º em p í r icº de l a mu l
titud .
Nuestro su e l º y nuest rº med i º sºci a l son , pº r
ta l mºd º , e l t ea t rº de una l uch a g i gan tesca ,
e n t re l as º l e ad as d e a fue ra , q ue t i e n de n , pº r
acci ó n natu ra l , a absº rbe r e l a lma na t i va , y
l as i n fl ue nc i a s é tn icas y ce n t r í p e tas de l a t i e r ra
y de sus núcl e ºs a rra i gadºs y t rad iciona l es , q ue
t i e nde n , a su vez , a absº rbe r y fund i r e n su
masa l ºs a l uv iones h umanos de l as v i e j as ci
vilizaciones .
La a t racc i ón i n v i s i b l e d e lao
tierra y de l c l i ma,
cº n sus provechos y su s du l zu ras , l º s predispº
n en, sin d uda , a reci b i r cº n mayº r e ficaci a l a
acci ó n asimiladº ra d e l a conci e nci a y d e l a
e ne rg ía n aci ºn a l e s , fºrmadas y v i gor i z adas
por l a d i fus i ón p rogres i va d e l a cu l t u ra con
t-emporánea e n l a tot a l i d ad de l a m asa n at i v a .
Estos dos fact º res cºmb i nados serán s i em pre
invenci b l e s en esa fu e rz a p ermanen t e e n tre
l º s dºs focºs d e e ne rg í a : l a n aci ó n n º podr á
descu i da r l a a l i m en t aci ó n d e esa fu e n t e de su
pot enci a absº rb en t e,y h a d e se r den t ro de l m ás
a l tº cºncep to d e l a cu ltura cºnt empor áne a , que
h ace l a fue rza dom i nadora de l a Eurºp a sºbre
l a Amér ica l a t i n a . Esa ci e nci a modern a —
que
d ecí a e l año p asado Sir A rth u r J ames Ba l fou r ,
e n e l Con gresº Un i ve rs i t ar i º d e Londres ,—
que
n º puede se r i gn ºrad a pº r n i n gún pueb l º,
porq u e l l e ga a é l cº n t ºdo e l e n ºrme prest i g i º
que re su l t a d e su éxito mate r i a l . E l conocí
m i en tº ci e n t í ficº,y e l creci e n t e concep tº de l a
n atu ra l ez a y car ácte r de l mundº en que v i v i
mos, nº e s un a mera abst racci ó n : é l v i e n e ar
m ado cº n ese p rest i g i º m ás vu l ga r y m ás i m
presiº nante , deb i do a l h echo d e q ue de é l h a n
n aci dº tan tas a rt e s d e l a v i d a y tan t as cºsas
qu e h an h echo a l as r azas tan pºde ros as , t a n
r icas v ta n p ró spe ras N ºsº t ros , e n cº ntrapo
s ic i ó n . s i n º podemos º pº nerles p rest i g ios se
mejantes, podemos º pº nerles l as v e n ta j as y las
sed uccione s d e l a t i e rra m i sma , abi e rt a y fe
cund a a su t ra bajo y a p l icaci º nes i ndust r i a l e s ,
q ue a l a rra nca r su p rºvecho y cºnve rt i rse e n
b i e nesta r e fect i vº , adh i e re n cº n l azo inquebran
t a b l e al núc l e º adventiciº h asta asimilar lo y
t ransmuta r lo e n s u prº p i a substa nc i a .
Fundada y d esa rrº l lad a l a e nseñ anza de l as
u n i ve rs i d ad es nu evas , sºb re l a s bases de l es
t ud i º ex pe r im en ta l d e l as m ú l t i p l e s fu e n te s
d e l a v i d a y l a r i q u eza , y º r i e n tad as aun l as
c i e nci a s e specu l a t i v as h aci a l as fina l i d ad es ac
tuales y práct icas , e n tºdos l ºs ó rd e nes , e i n
corporadas a ese s i stem a l as nuevas un i ve rs i
d ade s a rge n t i n as , nº pued en ten e r l a i n f l u e nci a
d e aqu e l l ºs prest i g ios ex te rn ºs , na tu ra l e i n e
vitablemente i n vasº res ; porq ue e l l ºs re a l i z a rán
e l d ºb l e t rabajo d e fº rt i ficaci ó n y d e d e fe nsa
incº ntrarrestables : fº rjarán aden t rº l a u n i d ad
soci a l d e l a N aci ó n , pº r l a armon í a í n t ima del
orde n n atu ra l cº n e l º rde n pº l í t ico, y cre a rán
as í , por l a m isma cºh e s i ón de l organ i smo i n te r
no, la grande e i n vu l n e rab l e fº rta l eza con t ra
todo géne ro d e fue rzas conqu i stadoras d e l e x
teriº r .
Y b i en , señ ºres , e n e l pensam i en t º ºrgán ico
d e est a Un i ve rs i d ad,se cºn t i e n en esos prº ble
mas y esºs e fectos : e l los i rán despejándº se y
p roduci é ndºse e n l as suces i vas evol uci ºn e s de
sus e nseñ anzas por los métodºs m ás avanzados
q ue l a m i sm a e x pe r i enci a re ve l a cada d í a . L i b re
d e los reatº s t rad icion a l es y a veces infran
queables, de secu l a res l e gados , p rocu ra a l pro
piº t i empo d i fund i r su ci e nci a e n e l m ayº r es
p acio pos i b l e den trº d e l a m asa sºc i a l , y abon
da r pºr l a i n vest i gaci ón los p rºb l em as m ás es
pecíficº s, que por su m i sm a i n ten s i d ad se h a
l l a n m enºs a l a lcance d e l ºs núc l e ºs numero
sos d e e stud i an tes . E l l a p rºvee de una sum a
sufici e n t e de cu l tu ra y apt i tudes p rofes iona l es,
a todºs aq ue l los a q u i e nes l a l uch a de l a v i d a
l l am a cº n u rgenci a a sus l abores l ucrat i v as ; y
t amb i é n rese rv a u n re t i rº i nv iol ab l e y s i l e n
cioso a l q ue , pene tradº de l ans i a sup rema de
l a a l t a i n vest i gaci ó n c i e n t í fica,se s i e n t e cº n
sa grado a e l l a pº r esa i gnot a a t racci ó n e i n s
píración d e l a v e rd ad , e n l as p rº fund idade s del
sue l º , e n los sut i l e s organ i smos de l a v i d a xe
l ti
geta l o a n ima l y e n l ºs azu l e s ab i smos de l es
pac io i nfin i to. y e n º t ros ab i smos , acasº m ás
ne grºs e im pene t rab l es . d e l a lma h umana .
Dºctº re s . maest ros y prº fes i º n a l e s e n cas i
tºdas l a s ci e nci as q ue l a U n i ve rs i d ad cu l t i v a ,
v i e ne n h ºy a reci b i r l a ú l t im a cºnsagraci ó n de
sus e s fu e rzos y v i g i l i as pasad as en l as au l as .
l a s cu a l es se compenetrarº n de sus anh e l ºs
su pe r i º res . y se ca l e n t a ron con los gen e rºsºs
sent im i e n tºs de fra te rn a l cºm pañ e r i smo, carac
ter ísticas d e sus n aci e n te s t rad iciones y oos tum
b res . Dej an tºd ºs e l los l a i m pres i ón d e su
paso y e l recue rd º d e sus voces , pa ra i r form an
do en su amb i e n te esa i nde l eb l e h ue l l a d e gc
neraciº nes. que h ace l a i ncºm pa ra b l e grandeza
d e l as un i ve rs i d ad es secu l a res d e I t a l i a , A l e
m an i a e I n g l a te rra , y cre a e n l as d e N º rte Amé
r ica esa i nmensa fra t e rn i d ad d emºcrá t ica d e l a
naci ón e nt e ra,mucho más u n i forme e i nd i
v i s i b l e q ue l as de fin i d as e n l as cºnst i tuciones
v l as l eyes . Porq ue nºsº tros , además , h emos
em pre nd i dº l a º l v i d ad a m i si ón de l a un i versi
d ad“
educadora a l a v ez q ue i ns t ruct i va , e n l a
cre enci a d e q ue e n los núcl e ºs fra te rn a l es de l
col e g i º . prolon gados e n l as au l a s facu l ta t i v as
l h“
d e l a m i sma comun i d ad pº l í t ica y n ac i º n a l ,
cuya supe rv i ve nc i a y t r i u n fo, e n t re todos l ºs
re i nos d e l a t i e rra . d e pe nd e rá d e l a form a d e
cu l tu ra y pº te nci a men ta l q ue l e a pºrten suce
sivamente todos sus h i j ºs .
An tes d e ab r i r d e fi n i t i vamen te este act º , e l
más sº l em ne de cu an tos se p ract ican en l a
v i d a acad ém ica d e nuest ra U n i v e rs i d ad , q u i e rº
cº l ºca r l º b aj º los ausp icios d e l e xce l e n t ís i mo se
ñ º r M i n i s t rº d e I n st rucci ó n Púb l ica d e l a N aci ó n ,
v i ncu l ado a e l l a no só lo pº r l a a l t a investidu
ra , s i no t amb i én por l a e nseñ anza y pºr sus
e l e vadºs y nob l e s anh e los de cu l t u ra y cá l i d ºs
e st ímu lºs a l º s a fa nes de l estud io; y d e l exce
lent ísimº señor Gºbe rn adºr d e l a Prºv i nc i a ,
q u i en , adem ás d e su carácte r d e pa t ronº na tu
ra l , t i e ne p ara esta casa e l t í t u l º muy s i n gu
l a r de h abe r con t r i bu idº , cºm º m i n i st rº d e l go
bernadº r D r . Ma rce l i no Uga rte , a su fu nd a
c i ó n v a su est ab l eci m i e n to de fin i t i vº , e n coº
El señor don Juan M . O rt iz de Rozas .
peración con e l gºb i erno nac i º n a l , b ajo l a i nof
vidable p res i d enci a d e l dºct º r Manue l Q u i n ta
n a . A gradezco l a p resenci a d e los a l t ºs funciº
mar ios de l a N aci ó n y l a P rºv i nci a , que con t r i
buye n a l m ayºr re a lce d e est a ce remon i a , y
de l as nob l es dam as platenses, que tan tº a l i e n
ta n en todº caso, cº n su as i st enci a f recuen te ,
l a l abº r de maest rºs y a l umnºs , y decl arº ab i e rt a
l a cuart a cº l aci ó n d e grados y t í tu l ºs de 19 13 .
II
LA LABOR DE UN TRIEN IO ( 1 )
( 1 9 12 19 1 5 )
Señore s p rofesore s : Aunque n i n guna d i spo
s ici ó n l e ga l n i r eg l ament a r i a im pºn e a l a P re
sidencia de l a Un i ve rs i d ad l a ob l i gaci ó n d e da r
cuen t a,en est a ocas i ó n , a l a H ºnº rab l e A sam
b l e a de p rº fesº res , de l est adº ge nera l d e su
gest i ó n du ran t e u n pe r íodo t ranscu rr i do, h e
cre ído d e l a m ayor conve n i e nci a , y m ás que
todo d e l a m ás e l emen ta l cort es í a,ex pone r e n
un a b reve s í n t es i s l a s i tu aci ó n d e l i ns t i tu t º y
a l gu nos de l º s pr i nci p a l es acon teci m i e n tºs que
( 1 ) M en saj e a l a A sam b l ea G en er a l de P rofesores de l a
U n i vers i dad N ac ion a l de L a P l a ta , c e l e b r ada e l 1 8 de D ic iembre de 1 9 1 4 .
hayan marcad º un p rºgreso o una mod i ficaci ó n
im pº rtan te sºbre l º est ab l eci dº .
Desd e m i a locuci ó n de l ¡ 8 de D ici emb re d e
19 1 1 . y en confirm aci ó n d e m i s p re v i s ione s , l a
U n i ve rs i d ad h a se gu i d º un a ma rch a asce nde n te
e n su desa rrº l l º tot a l , y bajo muchos d e sus
aspect ºs m ás i n te nsos . h a re a l i z ado su l abº r
cº n e f icaci a , cºn t r i buyen dº no só l º a l a m ej º ra
de lº s métºdos . s i n º a suge r i r va l i ºsas refº r
mas en tºdo e l pa ís , y por fin , a d i fund i r u na
ma rcad a te nd enci a a l p rogresº e n º t ros orga
n i smos n acion a l e s de e stud ios med ios y su pe
r i º res .
Nº pºd r ía v anag lor i a rm e de h abe r ºb t en i do
tºdº e l fru to promet i dº en l ºs d ías de l a i n i
c i aci ón : mú l t i p l e s causas i ncont rast ab l es nº s
h an im ped i do i r d e p r i sa , y en p r im e r luga r , l a
instabilidad. l a i n se gu r i d ad y l a señ a l ad a te n
d enci a a d i sm i nu i r l a s as i gnaciones de l p resa
puesto n aciona l , con q ue a l p r i nci p i º y h asta
1 9 14 h ab ía ve n i d º est imu l ando l a s d i ve rsa s
secciones de n uest ro º rgan i smo un i ve rs i t a r i º .
La ause nc i a d e ayuda en e l se n t i d º d e los
crec i m i en tºs mate r i a l es , — q u e tan to s i gn i fican
pa ra e l perfeccionamientº d e l a s d i sci p l i n as ,
enseñ anzas y ade l an tºs d e índº l e d i d áct ica ,
nº h a s i do sufici e n t e p art e a de ten e r l a expan
s i ón d e l a l abor docen t e y cºnst ruct i v a d e l a
par te mora l e i nv i s i b l e d e l a v asta fábr ica . Lº
qu e nº h emos pod i do h ace r d esd e e l p r ime r pun
to d e v i s ta,lo h an cºnsum adº , desde e l se gundº ,
cas i todas l as facu l t ades , i nst i tu tos , escue l as y
col e g ios de nu es t ra de pe ndencia : l abor m enºs
b r i l l a n te,pe rº
,s i n dud a , much º más fecunda
que l a º tra .
En e l I nst i tu to d e l Museo, que s i rve d e b ase
a l a F acu l t ad d e C i enci a s Na tu ra l es y Q u im i
cas, se h a t rab aj ado s i n descansº e n l a reorde
n aci ó n m ás metód ica de l as col ecci º n es , e n su
aumen to y mej º r colocaci ón , más acces i b l e a
los estud iosos y a l p úb l ico,h asta e l pu n to d e
pºd er afirm ar qu e e l Museo d e La P l a t a e s
d i gno d e parangonarse con l º s mej ºres d e º t ros
pa íses .
Los estud ios en sus t re s p r i nci p a l es ó rde n es
ci e nci as n a tu ra l es y qu ím icas y d i buj º,h an
a lcanzadº cad a vez m ayº r p rest i g io, y se e n
cam i n aron a l ºgra r los fines que se tuv i e ron en
v i s ta en su i ncº rporaci ón a l p l an d e l a U n i
ve rs i d ad . Sus prº fesº res h an cºn t r i bu ido e n
p r i me r t é rm i no a l m º v i m i e n tº d e pub l i ci d ad
d e l ºs t re s añ ºs t ra nscu rr i d ºs,nº só lo e n sus
p rº p i ºs ó rganos d e l a R ev i st a y l a B i b l iot eca
d e D i fus i ó n C i e n t í fica , s i n º e n e l cºn j un tº d e
ob ra s cº n qu e l a U n i ve rs i d ad concu rr i ó a l hº
menaj e i n te l ectu a l d e l a Re vol uc i ó n de Mayº ,
y q ue t i tu l amos B i b l i º t eca Cen ten a r i a"
, cuyo
va lor h a s i do deb i d am ent e a p reci ad º pºr l a
º p i n i ó n i l ust rad a d e den t ro y fu e ra de l a N ac ion .
Un conven i º ce l e b radº cº n l a D i recci ó n d e l
Museo Nacion a l , l e pe rm i te e n r i q uece r sus cº
l ecciones e tnol ó g icas y pa l eon tol ó g icas cº n lº s
yaci m i e n tos d e M i ram ar ; y s i n dud a a l gun a ,
h ab r ía exte nd i dº h aci a e l i n te r ior sus v i a j es
d e e x ploraci ó n , s i los recu rsºs lo pe rm i t i ese n .
En 19 1 1 tu v im ºs l a gra t a v i s i t a de l em i nen te
D i rector d e l Muse º d e Spittsburg ( Estados U n i
dos d e Amér ica ) , doctor W . Hº l l and,en v i adº
pº r e l señ º r And rés Ca rneg i e,a i n sta l a r a su
cºsta e l magn íñco e jempl a r— cop i a de l Diplodocus
q ue l l e va e l nºmbre d e l gra n filántr0p0 y am i go
de l a ci e nci a u n i ve rsa l , obseq u i ado, j u n to con
ot ras se i s n ac ione s , a l a nuest ra , pe rson i ficada
e n l a U n i ve rs i d ad y Muse º de La P l a t a . e n
_ QG ._
a rge n t i n a . una d e l as escue l as m ás cºm p l e ta s
v su fic i e n tes e n su im pº rt an te espec i a l i d ad , e n
nuest rº cºnt i n e nte .
De sd e l a i ncorpº raci ó n a l Obse rv a tor io A s
t ronómicº de l a U n i ve rs i d ad , de l re pu tad º pro
fesº r doctor H ussey , est e va l iosº i nst i tu tº h a
cºmen z ado a recºb ra r su efic i e nc i a d ºce nte y
p ráct ica . y med i an te u n a pe rs i st e n te consagra
ci ón de su pe rsºn a l t écn icº du ran te t re s años
de l abº r s i l e nciosa e i n t ensa , h a º freci do ya
a l mu ndº c i e n t í fico e l p r ime r núme ro d e sus pu
blicaciº nes. con lº s cºn t i n ge n tes d e obse rva
ciones y estud i ºs . qu e con l ºs q ue l e se gu i rán ,
h an d e m erece r a nu e stro obse rv a tor io un l ugar
prºm i ne n te e n t re l ºs m ás p rest i g iosos de nues
tro h em i s fe r io.
La Facu lt ad de C i enci as J u r íd icas y Soci a
l e s con t i n ú a a t raye ndo mayº r núme rº de a lum
nos cad a d í a . no só l º por l a t rad iciona l prefe
re nci a q ue m an i fi est an s i em p re n uest rºs jó
venes pº r esa cl ase de estud ios y p rofe s i º nes ,s i n º por l a compe tenci a y d ed icaci ó n de su
pe rsºna l d i rect i vo y dºce n te , q ue h a l ºgrad º
col ºcar l a e n un a a l tu ra cor respºnd i e n te a l a
p re pa raci ó n de sus maest rºs . Las p rud e n tes
27
med i das d e l a l im i t aci ó n d e l as i nscr i pciones ,
y d e l a as i st enci a y t rabajos ºb l i gator i ºs e n l a
c l ase , h an dado pº r s í solos g ran part e de l ºs
exce l e n tes resu l t ados que ya se comprueban en
l a s enseñ anzas d e e sta escue l a , dest i n ad a a i n
f l u i r t an hondamen te e n l a t rans fº rmac i ó n d e
los núcl e ºs d i rect i vos de l a soci e d ad bon ae rense
y n aci ºn a l . La se paraci ó n v e r i ficada este añ º ,
de l as secciones de Ped agog í a y de F i losof í a
y Le t ras , pe rm i t i r á a l a F acu l t a d de C i enci as
ju r íd icas ded ica r m ayor a te nci ó n a sus prº piase nseñ anzas , l as cu a l e s adqu i r i r án
,s i n duda ,
mayor amp l i tu d por su m ás í n t im a compene
t raci ó n recí p rºca .
Por n atu ra l afin i dad , h ab l a ré aqu í de l a nue
va Facu l t ad cre ad a pºr orde n anza d e l 23 de
S e p t i emb re d e 1 9 14 , ap robad a ya por e l Pºde r
E j ecut i vº , y cºn fºrm e a las p rev i s iones de l a
l ey º rgán ica d e 1905 . En m i ºp i n i ó n,e l e st a
blecimiento de est a Facu l t ad , e n la fºrm a en
q ue h a s i d º cºnceb i d a y organ i z ada,v i e ne a
r esol ve r ve nt ajosamen te un p rºb l ema,nº só lo
n aci º n a l s i no un i ve rsa l , ya qu e i nst i t u tºs cºmº
ést e h an s i dº obj e to d e v i vos anh e los y ap a
siº nados d eba tes e n todas l as n aciones m ás
ad e l an tadas , s i n q ue e n n i n guna de e l l a s se
h ub i e se l l e gad º todav ía a u n t i po u n i t a r io y
homºgéne º . comº e l n uest rº . Si se t i e ne n e n
cue nt a m ú l t i p l es e l emen tºs h i stó r ico-soc i a l e s
de l p a ís,y a l gunºs d e lº s fe nómenºs de est e
º rd e n ca ract e r í st icos d e l a época p rese n te , e n
re l aci ó n con l a m i s i ó n mode l adora de l a ense
nanz a púb l ica , l a fºrm aci ó n de l p rofesº rad º
c i e n t í fico y p ed agóg ico, y dº tad º de l a a l t a cul
tu ra f i los ó fica y l i t e ra r i a de su t i em po,pºdem ºs
ase gu ra r p ara e l porve n i r d e nuestra acciden
t ad a y s i em p re p a l p i t an te cuest i ó n educaciona l ,
l º s m ás ha]agúeños re su l tados .
F ru to de u n l a rgº y b i e n sazonad º estud i º
h an s i d º l as º rd e n an zas q ue dan ex i s t e nci a a
esta nu e va Facu l tad ; su p l an comprend e , sob re
l a base de u na ºrgan i z aci ón y métodºs cientí
ficos , t res ó rd e n es d e mate r i as : ped agóg icas ,
h i st ó r icas y geºgráficas , y fi losó fica s y l i t e ra r i as ,
y l l e ga rá a l a expe d ici ó n de t í t u los de p rofe so
re s de e nseñ an z a p r i m ar i a , secunda r i a , norm a l
y especi a l , cº n i ncl us i ón d e l d i bu jo y l a mús ica ,
v de doctor e n c i e nci as d e l a educaci ón . Por
este m ºdo, no só lo formar á e l t i pº d e m aest rº
su fici e n te e n su c i e nci a y e n su m é todº , s i no
99
qu e por su conj u n to e í n t im a cor re l aci ó n d e
estud ios , l a Facu l t a d se rá u n ve rdade ro fun
den t e de a l t a cu l tu ra y d i sci p l i n a men ta l,t a n
n ecesa r i º a l l á en e l fºn do de n uest rº carácte r
n aciona l . Pº r ot r a p a rt e , l a i n d i scu t i b l e p re p a
raci ó n d e sus prºp i º s maest rºs y d i rect º res es
u n a garan t í a se gura d e éx i t º d e l a n aci e n te
Facu l t ad , que h a ven i do a aumen ta r e l n úmerº
de l as cºrporaci ºn es cºmponen tes de nuest ra
re púb l ica un i ve rs i t a r i a .
La ant i gua y ben em ér i t a Facu l t ad d e Agrº no
m ía y Ve te r i n ar i a , h a agre gadº a sus ense
ñ anzas ya cºnoci d as , a l gunºs e l emen tºs nue
vos : adem ás de l as re formas de sus p l a ne s
de est ud i ºs p a ra l a s car re r as d e doctor e n me
dicina v e te r i nar i a y pe r i to agr ícol a-ganade ro
e n l a Escue l a P r áct ica d e San t a Cata l i n a , h a
d ado much a m ayor i n te n s i d ad ci e n t ífica a sus
m ate r i as fundamen ta l es , no só lo por l º s pro
p i ºs m aest rºs,s i no t r aye ndo de un a d e l a s
m ás famos as u n i ve rs i d ades de I t a l i a , a l prº fe
sor d e F i s iolog í a , dºctor Mar io Cam is , q u i e n
d esd e h ace dos años d ict a su cursº , y reºrgan izó
su laborator io sºb re b ases m ºde rn as y ;c º n
mate r i a l adqu i r i do pºr é l m i smo e n Europa .
30
Dadº e l m ate r i a l , cam pºs y ºt rºs va r i ºs e l e
men tos d e e x pe r im ent aci ó n de q ue esta Fa
cultad d i sp ºn e , nº t a rd a rá en im pºne rse a la
a tenci ó n de l a j u ve n tud arge n t i n a , s i em pre q ue
compre nda cuan to l e i n te resa a pºde ra rse e l l a
m i sma de l ºs resorte s que ahora monopol i z a e l
e sp eci a l i s t a ex t ra n j e ro, e n l a adm i n i st rac i ón y
d i recci ón c i e n t í fica de l as v astas y r icas i nd us
t r i as agrº pecuarias, q ue cºnst i tu ye n a l m ayºr
va lor ecºnóm icº d e l a R e p úb l ica A rge n t i n a e n
e l mundº . Lº s suce sºs actu a l es de Eu rºpa , cº n
su p rofu nd a re pe rcus i ón e n nue st ra v i d a , e st án
d emºst rand º cu á l e s e l cam i no más rect º p a ra
q ue l l eguemºs a va l e r pº r nosº t ros m i smºs : ha
cer i n dustr i a n aci º n a l p roduct i v a cº n b razos y
cap i ta l es suj e tºs a l pen sam i e n tº n ac iona l .
La exte nsa secci ó n d e estud ios secunda r ios ,
cº locad a b ajo l a d e pe nd enci a d e l a U n i ve rs i
d ad , y que cºmp re nde estud ios p r im a r i ºs y se
cundariº s pa ra va rºnes y muj e res e n l a Es
cue l a grad uad a mod e lo, Cº le g i º N ac i º n a l y Se
cundario d e Señor i t as , — s i rve cad a vez más d e
cºm probaci ó n sobre l as ve n taj as d e m an te ne r
e stas gerarquías, e n u na est rech a cor re l ac i ó n
e n t re si y cº n las enseñ anzas facu l t a t i vas . La
organ i z aci ón y desa rrº l lo d e los estud i ºs ci e n
tíficos en e l Col e g io N acion a l,sobre l a b ase
d e l ºs l abº ra tor ios y gab i n e tes , d e B iol º g í a y
Q u ím ica , y d e F í s ica y Geogra f í a t écn ica, son
u n éx i tº d i gno d e est ímu lo y de exp ans i ó n a
º t ros gradºs de l a e n señ anza p úb l ica e n e l pa ís,
y bon i fican enº rmemente l a i n te ns i ficaci ó n de
los estud i ºs su pe r iores e n todas l as dem ás ma
t er i as .
E l régi men de l i n te rnado e n e l Cº l e g i º N a
c iona l , con se r t an re duci d º pº r fa l t a d e e d i li
caci ó n , h a l l e gado a a lcanzar u n ve rdad erº
éx i to,comprobado ya dura n t e cu at ro años d e
expe r i enci a . Si e n a l gº l º s cá lcu l ºs y previsio
nes de l a fund aci ó n h an s i dº acaso e xced i dos ,
h a s i dº e n esta rama de l a l abor u n i ve rs i t a r i a .
E l i n te rn adº ab i e rto a b ase de l i b e r t ad y
p rºp i a y rec íp rºca ponde raci ón en l ºs a l um
nos, y b ajo l a re g l a de l a cu l tu ra y e l h ºnor ,
se rá , cº n j ust ici a , l l am ado un a cºnq u i st a a rge n
t i n a , e n e l v astº estad ío d e l as l uch as un i ve r
sa l es por e l mejoram i en t º de l a educaci ón , e n
l a edad m ás pe l i grosa y d i f íci l , e n qu e e l l a se
p rºpºne t r i u n fa r de l e t e rnº m i ste r io d e l a n a
turaleza h umana . La nac i ºn a l i d ad l e d eb erá
32
su mej º r y m ás especifica l abº r d e se l ecc i ó n y
d e pu rac i ó n , y cad a nucl e º q u e su rj a d e nues
tro cº l e g io, a l e n t ra r e n l a v i d a pol í t ica , d i fu n
d i rá pºr p rº p i a v i r tua l i d ad , e n l a gra n masa
d e l a sºci ed ad a rge n t i n a , l a i n t r ínseca fue rz a
d e cºh e s i ó n y sa l ud m ºra l d e q ue va n compe
netradº s sus i n d i v i d uºs . Se r í a uno d e l ºs pe
sare s m ás grandes d e m i cº razón d e a rge n t i no,
s i pº r fa lsos p re j u ici º s y t ran s i t º r i as suges
tiones, l l e gase n a fa l t a rnos l ºs m ed i ºs pecun i a
riº s pa ra l l e va r ad e l a n te , amp l i a r y mej º ra r
l a b e l l a e xpe r i e nc i a d e l i n te rn ado p l a te n se . La
u n ión d e l a escue l a p r im a r i a y cº l e g i ºs seenu
dar ios a l a Un i ve rs i dad , h a dadº ya su fici e n te
p rue ba d e bºnd ad , pº r l a su pe r ior pre pa raci ó n
i n te l ect ua l y mora l cº n q ue d e cad a gradº
acuden a l i nmed i a tº, los a lumnºs sa l i d ºs d e sus
au l as .
Ha si do d e exce pci º n a l i m pº rtanci a e l t ra
bajº q ue l l am aré ex t raºrd i n a r io, rea lizado e n
l a Un i ve rs i d ad du ran te este ú l t i m º t r i e n i º , e n
l a cu ád ru p l e fº rma d e cºn fe re nc i a s y cu rsºs
d e p rofe sº re s espec i a l e s ,coope raci ó n in teruni
versitaria n aciona l , pe ns iones 0 becas d e pe r
fecciº namientº e n u n i ve rs i d ades ex tran j e ras , y
ii—l
d e . h a te n i do este añ º d ºs man i fe staci ºn es ta n
g ra ta s como provechosas pa ra n ºsº t rºs , e n l a
v i s i ta d e l ºs t res p rº fe sº res d e Có rdºba , doc
tº re s P i t t , Ma rt ínez Paz y Argañ araz , d e i m
borrable recue rdº ; en l a f i e sta i n augu ra l d e
l a U n i ve rs i d ad p rºv i nci a l d e Tucum án , y en
e l b reve curso d ictado e n l a d e San t a Fe , pºr
e l e scl a reci do d i rector d e l a Escue l a d e Q ui
m ica d e l Museo y v ice p res i d en t e d e l a U n i ve rs i d ad , doctor Enr i q ue H e rre rº Duclº ux : t re s
sucesºs de l m ás a l t º s i gn i ficadº pa ra l a re a l i
zaci ó n d e un v i e jo anh e lo m ío y de l Cºnsejo
Su pe r i º r , d e aun ar l ºs es fue rz ºs d e l as un i
versidades a rge n t i n as en un a l abº r corre l a t i va
y a rmón ica e n m ed io de su diferencracron es
pecífica, y como p rend a d e sol i d a r i d ad e n m ás
vastas es fe ras . La fu ndaci ón d e l a Un i ve rs i d ad
d e Tucum á n , pºr su i l ust radº gºb i e rnº y des
pu és de una te na z cam pañ a d e par te d e su
actu a l R ectº r , dºctor J uan B . Te rán , pued e
cºnsi d e ra rse cºmº u nº d e l ºs acºn tec i m i e n tºs
m ás fe l ices de e stos ú l t im ºs t i em pºs , y ta n opor
tu no, q ue ya pueden señ a l a rse sus e fectºs e n
e l encau z am i en to t écn ico d e sus p rºgresºs i n
dustriales re g iona l e s , e n e l d espe rta r d e l ºs
35
estud ios h i stó r icºs y l i t e ra r ios e n tan p rº p ici º
m ed io geogr á fico,y en e l vivísimº movimien
.to i n t e l ectu a l p romov i do e n e l s eno de l a cu l t a
sºci e d ad e n fº rm a d e cºn fe re nci as , a l as q ue
fue rºn i nv i t ados,desde l u egº , dºs d e nuest rºs
m ás em i nen tes p rº fesores , e l doctº r j ºsé Ni
colas Mat i e nzo y e l señ º r R icardo Rºj as ; l as
e n tus i astas m an i festaciones t rasm i t i d as a l a
p res i de nci a d e l a U n i ve rs i d ad , por l a s au tor i
d ades de l a Prºv i nci a y d e l a U n i ve rs i d ad d e
San ta Fe , después d e l cu rsº y a mencion ado d e l
dºctor H e rre ro Ducloux , d emuest ran h asta q u é
pun to e x i s t e en t re los d i ve rsos n úcl eos i n te
lectuales de l a R ep úb l ica , verd ad era se d y h am
bre de m ayº r i n t im i dad,i n t e l i genci a y col aho
raci ó n , y cu án to t e nd r í an qu e rea l iz ar p ara
b i e n de l p a ís sus u n i v e rs i d ades un i das e n ta n
e l evado y p rº fu ndº prº pósito .
Nº terminará est as l ín e as s i n p rese n t a r a l a
Honºrab l e Asamb l e a un a suscinta ex pos ici ó n
de nuest ra s i tu aci ó n financ i e r a,l a cu a l
,de
pend i e n te cómo se h a l l a , b ajo su faz más im
pºrtan te , d e l a munificencia de l Gºb i e rn º d e
l a N aci ó n , pocº es fu e rzo d escr i p t i vo recl ama ,
s i b i e n se p resta a tan tas refl ex iones in te re
san t es . E l subs i d i º un i ve rs i t a r io fu é fi j ad º pa ra
1 9 14 , e n la suma de graci a s a l
cu a l , aumen tad º con l a re n t a p rº p i a d e l a i n s
titución , pe rm i t i ó d esa r rº l l a r , am p l i a r y cº m
pletar a l gunas d e pendenci as , y a tend e r con ci e r
t a h º l gu ra l as e x i ge nci a s d e l a enseñ anza , s i
b i e n n º pud imos as i gna r sum a n i n guna pa ra
l as i nd i spe nsab l e s const rucc ione s qu e ya recl a
m an v a r i ºs i ns t i tu tºs ; l a re n t a prº pia nº pued e
crece r e n l a m i sma prºpº rci ó n , por l a dificul
t ad d e aumen ta r l as cºn tr i buciones arancela
r i as q ue e nca rece r í a n d esmesu rad amen te l ºs
ga stºs d e estu d i ºs , e n un pa ís no h ab i tuad º a
cºste a r l a enseñ anza , y en e l cu a l, por mu
chº t i empº aun , se r á ést a u n a cuest i ón de or
de n v i ta l p a ra e l Estad º . Nº ºbstan t e , e l cre
ci m i e n to d e l a re n ta,p rºceden te d e d i ve rsas
ram as que se d e ta l l a n e n l a s memºr i as y e sta
dos a nu a l es,h a s i d º creci e n te e n u na e sca l a
cºns i d e rab l e,a sabe r : e n 19 10
,
e n 1 9 1 1 , e n 19 12,
e n 19 13,
y e n lo recaudadº h asta
e l 1 5 d e l p resen te mes d e D ici embre ,
pesºs .
En t re tan tº , se gún e l p royect º d e l p resu
37
puestº d e l a Com i s ion de l a Honº rab l e C ámara
d e D i pu tados d e l a Naci ón,se reba j a a l a sum a
d e l subs i d io para 1 9 1 5 , l a can t i dad de
p e sºs , reducci ó n q ue , agregada a l a cas i se
gu ra d i sm i nuci ó n d e l a ren ta un i ve rs i t a r i a p º r
e fectº de l a cr i s i s financi e ra re i n an te,se au
menta rá en un a q u i n ta p arte m ás . Por mane ra
q u e , nuest rº p resupu esto i n t e rn º te n drá que
d escende r e n 19 1 5 , pºr u n p l an r igido y vio
l e n to d e ecºnºm ías,e n l a suma de
con e l cons i gu i e n te sacr ificio d e much ºs d e los
p rºgresos rea l i zadº s h ast a e l d í a, al amparº
d e l a p rot ecci ó n naciona l . Es impºs i b l e p ed i r
a l aumen tº de l a rance l l a cºmpensaci ó n de
e stas d i sm i nuci º n es . Por mucho que se acre
centasen l ºs de rech ºs , nunca podr í a i gua l a r l º
rest ad º,que excede a l mon to t º t a l d e l a ren t a
e n su per íodº más prósp ero. E l p resupuestº
p ara 19 15,t e ndrá que t ra ta rse , s i e l p rºyect º
de l a Cámara de D i p u t adºs fu ese cºn ve rt i dº
e n l ey, cº n e l cr i te r io de l as m ás h e rº icas eco
nom ias y sup res iones , qu e a fect a r í an , s i n duda ,
e l e sp í r i tu col ect i vo, l a i n t e gr i d ad de much as
e nseñ anzas y se rv icios , y retrº traería e l estadº
d e la Un i ve rs i d ad , acaso a un grad º i n fe r i º r
a l de su i n ici ac i ó n .
No dudo q ue , t a n tº l ºs señore s p rº fesº re s
com º los em p l e ad ºs , cºm pre nd e rán esta su pre
ma neces i dad d e sa l va r l a i ns t i t uc i ón , y qu e
cº l abora rán cº n l a P res i d e nci a e n l a ta re a do
lotosa d e l as am putac iones , procu rando sa l va r
l a e nse ñ an z a e n si m i sm a , aunque l a adm i n i s
t rac i ó n recl am e mayºr suma de t rabaj º pe rso
n a l pa ra equ i l i b ra r l a ause nci a d e l núme ro d e
emp l e ados p ara ese se rv ic i º . se t amb i én q ue to
dos los funci ºna r ios su pe r i º res q ue d i r i gen l as
d i ve rsas facu l tad es , i ns t i tu tºs y escue l as,h an
de se r los pr i nci pa l es cº l abº radores de l a m i
s i ó n q ue l as nuevas cºnd iciones nos deparen ,
ya qu e esta cl ase d e se rv ici ºs pued en cº nsi
derarse d e í ndol e em i n en tem en te pa t r i ó t ica .
Te ngo l a cºnv icci ón y l a espe ranza de qu e nues
t ros a l um nºs h an de d a rse cuen ta de est a s i
t uac i ón,y h an d e ayuda r tam b i é n cº n su mayor
a f l ue nci a , as i du i d ad y t ra bajo,a sa l va r lo más
esenci a l d e l a“ madre un i ve rs i d ad , l a cua l
v i v i rá as í,m á s d e l e sp í r i tu q u e d e l a ca rne ,
h ast a q ue l a fu e rza d e l a cu l t u ra i n te r ior se a
s u fi ci e n te p ara a l umb ra r l as m ás a l t as es fe ras
d e l a sºci e d ad y de l gob i e rno.
N º qu i s i e ra abund ar e n m ayº res cons i d e ra
ciº nes d e est a c l ase , y concl uyo agradec i e n do
º u i n te l i gen te cºncursº a tºdos l ºs señ ºres de
canº s d e facu l t a des y d i rectº res de i nst i tu tºs
y e scue l as,qu i enes e n tºdo caso h an s i d º
,ade
m ás q u e espºn t án eos i n ici adore s d e t an t a me
jora y progresº , verd ade rºs cºnsej eros y sº li
d ar ios copart íci p es e n l a t a re a d e adm i n i st ra r y
enseñ a r , h as t a colocar a l a U n i ve rs i d ad d e
La P l a t a , e n e l respe t ab l e n i ve l y e n l a a l ta
repu taci ó n q ue h a sab i dº cºnqu i st a r e n l ºs m ás
a ltos fºcºs de cu l tur a de l mu ndº con tempo
ranco.
Les agradezcº d e tºdo cº razón ese cºncurso,
y h ago votºs pº r su cont i nu a asce ns i ó n y p ros
peridad persona l , y pº r e l m ayºr b r i l lo y p rest i
gio de l a U n i ve rs i d ad , qu e se rá b r i l lo y p res
tigio pa ra l a p a t r i a m i sma .
º
cºnven io ce l e b rado e n t re e l Pºd e r Ej ecut i vº
y e l Gºb i e rn º d e l a Prov i nci a d e Buenºs A i
re s , re l a t i vº a l e s tab l eci m i en to d e una Un i
v e rs i d ad N ac iona l e n La P l a t a ; y pº r l as ra
z one s que da r á e l m i embrº i n form an te,os
aconse j a l e p res te 1 5 vu est ra sanci ó n . Sa l a d e
l a Cºm i s i ón , Se p t i emb re 1 5 d e 1 905 — Maciá
Mendoza Dº ncel .
P RO YECTO DE LEY . El Senado y Cámara
de Diputados, etc . A rt ícu l º Aprué
base e l conven io ce l e b radº e n tre e l Pode r
Ej ecu t i v º d e l a N aci ó n y e l d e l a Prºv i nci a
d e Buenos A i res , cº n fech a 12 d e agostº d e
1 905 , sºb re esta b l ec i m i e n tº d e una U n i ve rs i
d ad N aci ºn a l e n l a ci udad d e La P l a ta , con l a
su pres i ó n de l as p a l ab ras : l º s cu a l e s t en
d r á n v a l i d ez e n toda l a R e pú b l ica"
, e n e l a r
tículº 20.
A r t . A u tº r ízase a l Pod e r Ej ecu t i vo
pa ra h ace r d e re n tas ge ne ra l es y con i m pu ta
ci ón a esta l ey , l º s gastºs que req u i e ra l a i n s
talación y funcionam i e n t º d e l a re fe r i d a U n i
v e rs i d ad , m i en t ras e l l a no se a i ncº rpº rad a a l
Presu pu estº Gene ra l d e l a N ac i ón .
A r t . 3 .
º A los e fectºs d e l a l ey d e Mon
tepíº Civ i l , l º s emp l e ados d e l a p rºv i nci a d e
Buenºs A i res,qu e con mot i v º de l cºnven i º
pasasen a de pende r d e l a N aci ón , se r á n con
s i d e rados em p l e ados nacion a l e s a cºn t a r de
l a fech a d e sus respect i vos nombram i en tºs ,
cº mputándº se sus se rv ici ºs p rest ados a l a pro
v i nci a d e acuerdº con l as l eyes d e l a m ate r i a
v i gen tes en e l l a .
Art . 4 .
º— Comun íq uese a l Pode r Ej ecut i vº .
Dadº en l a Cámara de D i p u t adºs , e n Bue
nos A i res , a 1 1 d e Sep t i emb re d e 1 905 — AN
G EL SASTR E A . M . .Tal laferrº , P rº secretario.
I n fº rmadº e l d esp acho por e l Sen adºr por
San J u an , D r . Car l º s Donce l , e n un d i scursº
qu e mereci ó l as m ás v i v as s im pat í as de l a
Cámara , e l Sen ador D r . F . C . F i gue rºa obse r
v a qu e e l t e x tº d e l Cºnven io ad referen
dum,
ce l e b rado por e l M i n i s t ro d e Instruc
ci ón Púb l ica y e l Gºbern ador d e l a Prov i n
cia, D r . Marce l i no Ugart e , deb í a figurar e n e l
act a de l a ses i ó n , pues a é l se re fe r í a e l pro
yecto.
E l M i n i s t rº , e l au t º r d e es te l i b ro, prº nun
ció e n tonces e l d i scu rsº que va m ás ad e l a n te
la s d em ás am p l i aciones o rép l icas mºt i vada s por
ºbj ec i ºnes d e a l gunºs º t rºs señ º res se nadº res ,
sº n reprºduci d as aq u í íntegramente a mane ra
d e cºmentar i º au t ént icº , y d e an t ici paciones d e
l º q ue hov e s u na rea l i d ad , u n fru to l º grado d e
aq ue l l a i n ic i a t i va
En l a m i sm a ses i ó n , d e l 19 de Se pt i embre
de 1905 , e l Se n adº sanci ºn ó ,s i n e nm i end a a l
gun a , e l p rºyect º v en i d º e n rev i s i ón d e l a
Cámara d e D i pu tadºs .
EL D I SC U RSO M I N I ST E R I A L
Señor Ministro de justicia e Inst rucción P ú
blica . P i d º l a pa l ab ra .
I ndud ab l emen te,e l conve n i º t i e n e que fi
gu ra r e n e l D i a r io d e Ses i ºn es no me pa
rece q ue ésta se a u n a om i s i ó n pº s i b l e ; pe rº
todo l º q ue e l cºnve n i º cºn t i e n e es l a ces i ón
que h ace l a Prºv i nc i a d e Buenos A i res a l a
N aci ón , de todºs los b i e nes que e l eñor
miembrº infº rmante h a enumeradº , y que cons
tituirán e l pa tr imon i º te rr i tº r i a l d e est a p e r
sona j u r í d ica , d e est a corpº raci ó n un i ve rs i t a
r i a q ue n ace . Cºmprende , cºmº mate r i a l y pro
p i e d ades dest i n ad as a l a ci e nci a , e l Museo d e
La P l a ta , conºci do en todo e l mundº cºmo
una d e l as i nst i tuci ºn es m ás pe r fect as en su
gén e rº ; e l Obse rv a tº r io A st ronóm ico de l a
m i sma ci udad , conoci d º i gu a lmen t e en l ºs an a
l es d e l a ci e nci a y q ue h ast a ah ºra , cºmº e l Mu
seo,no h ab í a p rest adº se rv ici º s docen tes
,se rv i
cios d e e nseñ an z a , pºseye ndo, cºmo pºsee , u na
cº l ecci ón de i nst rumen tos not ab l es q u e faci l i t a
r án e n toda su amp l i tu d e l estud io de l a ci e nci a
ast ronóm ica y sus an exas ; l a act ua l F acu l t ad d e
Agronºm ía y Ve te r i n a r i a , qu e cºnst a d e un
áre a cºns i de rab l e d e te rre no, ve i n t i s i e t e hec
tare as,con ed i f ici º s de gran i m p ºrt anci a , ins
talaciº nes,mob i l i a r i º
,ú t i l e s d e enseñ anza y
tºdo cuan tº cºrrespond e a un a i nst i tuci ó n de
este géne rº , más l a f i nca , cº nº cidísima i gu a l
men t e , de San t a Cata l i n a , donde ex i st e ah ºra
l a Escue l a Práct ica de Agr icu l tu ra y G a
nade r í a , qu e est á an exa a l a F acu l t ad de Agro
4ti
nom ía , cºm º a p l icac i ó n pr áct ica d e l as ci e n
c i as a gr ícol a y ve te r i n a r i a , q ue a l l í se estud i an .
Estos i ns t i tu tºs h an s i d º ced i dos a l a N ac i ó n
pº r cºnven i º d e l añ º an te r i º r , y e l q ue se aca
b a d e ce l e b ra r lo ra t i fica agre gandº e l edifi : io
de l Bancº H i pº teca r i º , una ces i ón cond i
c i ºn a l , h asta q ue se l i b re de c i ert a d eud a hi
potecaria pe rº , e n t re tan tº , lo ced e e n usº
a l a N aci ón , pa ra i ns ta l a r l a U n i ve rs i d ad cº n
sus d i st i n tas re pa rt ic i º n es adm i n i st ra t i vas . Han
s i do ced i dos t ambi én l a B i b l i º teca Púb l ica d e
l a Prºv i nci a , cº n l a cºnd ici ó n d e conse rva r l a
e n su actu a l em p l eº de b i b l i º t eca pº p u l a r y
d ed ica r l a a l m i smo t i em po a l a enseñ anza un i
versitaria , amp l i ad a , comº lº se rá cº n dot a
ciº nes p rº p i a s de pe rsºn as p a rt icu l a res , de l
Gºb i e rnº d e l a N aci ón y d e l as i n st i t uciones
p r i vadas que se i ncorporen a l a U n i ve rs i d ad .
Esta e s l a d ºnac i ó n que h ace l a p rov i nci a a
l a N aci ó n , cº n d est i no a l a fu nd aci ón de l a
U n i ve rs i d ad . En camb i º , pºr su pa rte , e l G o
b i e rno d e l a N aci ón se cºm promete a man te
ner , sobre l a b ase d e estos i nst i tu tºs , una Uni
versidad d e l t i po q ue a l l í se d e te rm i n a , t i po
m ºde rnº , q u e , s i n pe rde r d e v i st a l ºs a l t ºs
fi nes mora l es , l i t e ra r ios y d e a l t a cu l tu r a de
toda un i ve rs i dad , t i e n da su d i recci ó n particu
l a r h aci a las ci e nci as p ráct icas , l as ci e nci as
a p l icadas , re a l i zando e n est e momen to, s imu l
táneamente con I n g l a te rra , l a e vº luci ó n q ue le
marca e l caráct e r actua l d e l as ci e nci as y de
l as i nst i tuciones u n i v e rs i t ar i a s e n el mundo
e n te rº .
Lºs señ ºres se n adores cºnocen l as an t i q ui
sinias i nst i tuciones de Ox ford y Cambrigde ,
q ue h an s i do u n i ve rsa lm en t e e l t esorº , e l de
pósitº d e l a ci e nci a c l ás ica,d e los a l tos estu
d ios h uman i st as ; p e rº , como d ice n l º s m i smos
au tº res i n g l eses , se h an est rech ado demas i ado
sus cí rcu los , h ab i e n do fº rmadº una esp eci e de
fu en t e , cuyas aguas p ara b ebe r l as,se ncoes i
t a n much ºs p r i v i l e g i ºs .
Entre l as pºs i t i vas ven taj as de l a gran refº r
ma pol í t ica y soci a l i n g l esa de l añ º 1832, figu ra
l a ap e rtu ra de estºs sagrar ios , qu e h ast a e n
tonces h ab í an s i dº d est i n adºs sº l amen t e a fa
m i l i as pr i v i l e g i adas , y q ue , para pode r d i fund i r
l a cu l tu ra e n l a masa de l pu eb lo,e ra n ecesa
rio, cºmº h e d icho, rºmpe r much ºs p r i v i l e g ios
y muchas ex i ge nci as .
Desde e n tºnces h ast a est a fech a , l as dos clá
sicas u n i ve rs i d ad es se h an mºde rn i zadº a ta l
p un tº q u e h an cºnst i tu idº una nueva e sp eci e
un i ve rs i ta r i a , part icu l a rmen te por l a d ed ica
c i ó n especi a l a l a s ci e nci as p ráct icas,d e aq ue
l l a s q u e t i e ne n pº r ºbj e to i nmed i a to el ap ro
vechamientº d e l a r i q u eza púb l ica , por'a ex
plº tación d i rect a y e f icaz de l a s fue n tes i nme
diatas d e esa r i q ueza . D e aqu í se h a d e r i vad º
un dºb l e s i st em a de un i ve rs i d ad es : l a d e t i po
ge rm án icº , a l as q u e pe rte nece r í an m ás b i e n
l as n ues t ras , v l as d e t i pº i n gl és º ame r icanº , a
l as q ue pe r ten ecen l as i n st i tuc i º nes d e este gé
ne ro d e los Estados U n i dºs .
A est e se gu ndo s i s tema o n úcl eo un i ve rs i
t a r i º p e r te nece r ía l a nueva U n i v e rs i d ad d e La
P l a t a ; es deci r , q ue , s i n pe rd e r de v i st a los a l
tos estud ios dest i n ados a form ar l a cu l tu ra mo
r a l,l i t e ra r i a y a rt í st ica de l pa ís , se de d ica ra
cº n pa rt icu l a r a tenc i ón a l d esa rrº l l º de l as fu en
tes m ate r i a l e s d e l a r i q u eza púb l ica , pºr med io
d e l e s tud io ci e n t í ficº y s i s temát ico, con cuvo
conºci m i en tº , sº l amen te . e s pºs i b l e d a r ra íce s
só l i d as y bases fi rm es a l as d i st i n tas ramas d e
l a adm i n i s t raci ó n pú b l ica . ya se t ra te en su l az
pºn en su t i pº d e ci v i l i z ac i ó n es esa : es t rans
form ar los v i e j ºs mol d e s s i n d est ru i r l ºs , puesto
que cºn t i e n en ,e n e se nci a , la base d e tºda
cu l tu ra . s i n camb i a r los sin desnaturalizar lº s .
desarrº l lándolos y amplrandº l º s para q ue res
pondan a l as n eces i d ad es act ua l es de l a ci v i l i z a
ci ó n .
Esto lo h a.
re a l i zado I n g l ate rra ú l t im amen te .
Es de fech a rec i e n t e l a t ran s formac i ó n t am
b i én de dº s an t i guas , no t a n an t i guas .
d e p r i nci p ios d e l s i g l º X IX i ns t i tuci ºn es
d e est e géne ro; l a U n i ve rs i d ad de Durban
y l a U n i v e rs i d ad V ictº r i a . De estas institucio
nes h an n aci do l as u n i ve rs i d ad es i ndust r i a l e s .
d i ré , de t i po mºde rno, cºmo l a d e Birmigham ,
Manch este r . Leeds y Sh e f f i e l d ; y l a U n i v e rs i
d ad d e Lºnd res . q ue e l añ º 1836 fue s im p l e
m en te cr e ad a con prº pósitos d e examen y de
º tº rgam i en to d e t í t u lºs ; es actu a lm en te u na un i
ve rs i d ad d e e nseñ anza , y e l gob i e rnº i ng l és l e h a
d adº e l t i p º mºde rn º , es d eci r , e l t i po actual
d e l a un i ve rs i d ad amer icana ; a ta l pu n tº q u e
no sol amen te s e h a cºmp l aci d º e n rep roduci r
e l t i po ame r icano. s i no q ue h a buscadº prº fe
sores d e un i ve rs i d ade s ame r icanas para d icta r
5 1 _
mate r i a s fund amen ta l es,esp eci a lm en t e de me
dicina e i nge n i e r í a . No me pa rece , pues , u n
pensam i e nt º d esace r tado e l q ue e l Gob i e rn º
a rgen t i no propone a l a cºns i d e raci ó n de l C º n
greso,a l i ncºrpora rse a est e mov im i e n to un i
ve rsa l,se gu i do p º r l as n aci ºn es qu e por hoy
ºcupan l a ci m a en pºt enci a l i d ad de exp ans i ó n
e n es tas mate r i as .
Pº r º t ra p ar te , l a U n i ve rs i d ad N acion a l e n
La P l a t a pod rá re a l i z a r much ºs p rogresºs q u e
l as actu a l es u n i ve rs i d ades,pº r su an t i gu a or
ganización y su t i po t rad icion a l , nº pueden des
arrol l a r cº n l a p l e n i tu d y rap i d ez q u e ést a pue
de h ace r lo, desde que se i ncorp º ra a la v i d a
d e l as i nst i tuci º nes d ºce n tes con cº mplemen
tos de facu l t a des q ue t i e nden a form ar e l t i p º
de f i n i t i vº del p rofesor argen t i n º : porqu e es
u n a d e f ici e nci a reconoci d a e n nuest ra institu
ci ó n dºcen te que el la fº rm a e l h ºmbre d e ci e n
cia y esp eci a l i s t a eu de te rm i n ad as m ate r i as,
pe rº no l e d a lºs med i ºs d e t rasm i t i r e stos co
nº cimientos e n fºrm a de l ecci ón . E l p rofesor
s im p l em en te profe s ion a l pe rd e r á mucho t i em
po e n ob te ne r l ºs resu l t adºs d e su en señ anza,
resu l tados cu an t i ta t i vos y aun cu a l i t a t i vºs,
5 9
m i e nt ras no t e n ga l a p re pa raci ó n ped agóg ica
n ecesa r i a pa ra se r u n ve rd ad e rº p rofesº r e n
l a m ate r i a q ue sabe ; y pº r eso es q ue d icen
lº s hombres d e la e speci a l i d ad , que nº se n ece
s i t a sº l amen te sabe r , s i no sabe r e nseñ a r lo
q ue se sabe .
Entonces , e sta U n i ve rs i d ad nu eva , cºmº to
das l as q ue h e mencionadº , l l e v a cons i gº u na
facu l t ad , e n embr i ón º desa rrº l l ad a ( estº d e
pende d e l º s recu rsos ) , d est i n ad a a fº rma r e l
p rº fesoradº ci e n t í fico esp eci a l , q ue después h a
de mejora r suces i v ame n te , e n º rd e n descen
d en te , todas l as d em ás i ns t i tuc i ºn es que se van
a gre gandº , como pº r e j em p l º la i n s t rucci ó n
pr im ar i a y secundar i a . E l resu l t ado espec í ficº
y cu an t i t a t i vº .d e l a i nst rucci ó n secunda r i a y
p r i ma r i a se rá t an tº m ayºr, cu an tº m ás perfec
tos se an l ºs p rº fesº re s su pe r iores q ue van a
d i fund i r las ci e nci a s .
A es te respecto l l am a ré l a a te nc i ón d e l hº
nº rable Se nado sºbre l a ú l t i m a p á g i na , d i ré asi.
d e la h i s tº r i a i n te l ectu a l d e l mundº , sob re l a
reun i ón reci e n temen t e ce l e brad a e n l a C º lo
n i a d e l Cabo. d e l a m agna Asºci aci ó n Br i t án ica
pa ra e l ad e l a n to d e l as ci e nci a s . e n donde e l
p rº fesor G emmin h a p ronunci a do, a mi j u ici º ,
unº d e los d i scu rsºs m ás h e rmºsºs y fund a
men ta l es q ue pueda exh i b i rse an te la ci v i l i z a
c i ó n contem p º rán ea , sºb re e l caráct e r q u e d e
ben ten e r los estud i ºs su per i º res , l ºs es tud i ºs
e n gen era l ; y m e comp l azco a l t amen te e n m a
nifestarlo: sosten ía como exp res i ó n de la ne"
cesidad mºde rn a , e l t i p º m i xt º d e un i ve rs i d ad
q ue acab º d e d e f i n i r ; que , t i en e pº r base ,
s i n p e rde r de V is t a 105 a l tos estudiºs mora l es ,
esp eci a l i z a r y p ar t icu l a r i z a r el t rabaj º u n i ve r
sitario,cº n el est ud i º d e l a c i e nci a ap l icad a y
d e l a ci e nci a d e l a n a tura l ez a,a l m ismº t i em
pº qu e expand i r l a cu l tu ra púb l ica,desarrº l l a r
amp l i am en t e las fu en tes v i v as e im pe recede ras
d e l a r i q u ez a n aci ºn a l .
Nº qu i s i e ra ocupar t i empº , que es p reci º so
e n estºs momen tos , a es ta a l tu ra e n que est án
las ses iones de l h ºnºrab l e Se nado,con mayor
d esa rrº l l º de estas i de as , y qu i e rº , sol am en t e ,
expºn er a l go sºb re ot ro d e l ºs pun tºs que con
t i e n e el cºnven i º q ue est á a l a a p rºb aci ó n d e l
Sen adº .
E l Pºder Ej ecut i vo d e l a Nacron toma a su
cargº , como t i e n e qu e ser , e l gºb i e rno d e est a
n-I
i n st i tuc i ó n,d esd e que q ued a a sa l vº , den t rº
d e l cºnven i º , l a facu l tad q ue e l Cºngresº t i e ne
por l a Const i t uci ó n , pa ra d ict a r p l anes de i n s
t rucc i ó n ge ne ra l y u n i v e rs i t a r i a , facu l t ad q ue e n
n i n gún caso pu ed e ser res t r i n g i d a , y qu e en e l
cºn ven io'
há s i dº sa l vad a e x presamen te ,
pa ra q ue en tod º t i empo e l Con greso pued a
i n te rve n i r e i n t rºd uci r l as mºd i f icac i º nes d e
º rgan i zaci ó n y gob i e rnº d i d áct ico y c i e n t í ficº
q ue l e pa rezcan cºnven i e n tes , se gún e l progre
so que l a ci e nci a a lcance .
Pºr lo demás , h a pa reci d º a l Pode r Ejecuti
vo, que deb ía h ace r a l a p rºv i nci a d e Buenos
A i re s , e n esta ocas i ó n,comº ot ras v eces , e l
homenaj e q u e l e corresponde pº r h abe r con
tribuídº tan tas v eces , y est a v ez con una l a r
guez a q ue rea lmen te asºmb ra , a l a cu l tu ra n a
cion a l , por med io de ces i ºnes de su te rr i tor io,
q ue n º sol am en te con t r i buye rºn a ci m en t a r y
consº l i d a r l as i ns t i tuc iones re pub l icanas,s i n º
t amb i é n , como ah ºra , a d i fu nd i r e n ta n vasta
esca l a l a cu l tu ra i n te l ectu a l y mº ra l d e l país.
Esta i d e a,señ º r p res i d e n te
,d e esta U n i ve r
s i d ad nueva , v i e n e a i n ici a r t amb i é n ot ra t en
d e nc i a , q ue l a cre º l a m á s sa l udab l e y fecun
ot
Q)!
da para e l pº rven i r d e nuest rº p a ís : es l a te n
d enci a d i fe re nci a l e n l a º rgan i z aci ó n d e los i ns
titutos d e altos estud i ºs , y aun de los estud ios
ge n e ra l es ; pe rº est a cuest i ón no la t ra ta r é hoy.
E l s i st em a d i fe renci a l , qu e cons i st e e n d ar
a cada Un i ve rs i d ad un a cart a”
orgán ica p rº p i a ,
es deci r,5 u l ey pecu l i a r , pe rm i te su d esa rrº l l º
progres i vo en d i st i n tas reg iones de l p a ís , y que
los de fect ºs de l as un as n º dañ en a l a s otr as,
y l as v e n taj as qu e se ºb te ngan en un a pueda n
se r ap l icadas a º t ras ; p erº l a gran ven t aj a d e
est e s i s t ema , l a gran ven t aj a e fect i v a d e es ta
d i fe renci aci ó n , e s m arcar e l p rogresº d e d i s
t i n tas reg iones de l p a ís , pud i end º h ace r as í
e fect i v as las neces i d ades qu e l as re g i º nes i m
pongan a los estu d ios , s i n esta ºb l i gaci ó n d e l a
u n i fº rm i dad que , segú n un est ad i sta , es u n a
d e las causas d e degen eraci ó n e n todas l a s i ns
tituciones docen tes del mundo.
As í v emºs esa gran expans i ón i n te l ectu a l d e
I n g l a te rra , Estados Un i dºs y ot rºs p a í ses , comº
A l eman i a , que no conse rvan un se l l º un i form e
en tºdas sus i n st i tuciones un i ve rs i t a r i as , s i n º
q ue h ace n cons i st i r , se gún la l e y spenceriana,
e l p rogresº e n l a d i fe renci aci ó n . As í es pos i
b l e q ue cad a re g i ó n d e l a R e púb l ica pueda im
primir a cada i n st i tu tº técnico q ue se fu nd e,
su re spect i v a fº rm a , e l ca rácte r pecu l i a r ,de la
re g i ó n , y as í pºnemºs la sem i l l a d e l fu tu ro fe
deralismo sºci a l , pa ra ci m en ta r e l fe de ra l i smº
pol í t ico, qu e h a s i dº sanc i º n ad º pº r nuest ras
i nst i tuci ºn e s escr i t as .
En re a l i d ad , és te es e l gr an p rob l em a socio
l ó g ico q ue esta i ns t i t uc i ó n l l e va cºns i gº , y qu e
se rá , s i n dud a , l a q ue ma rq ue l a nueva or i e n ta
c i ó n en tºdºs los ó rde n es d e l a h i stº r i a nac io
n a l .
Yº nº te n go,e n absº l u to, señ º r p res i d en te ,
l a pas i ó n de l amºr p rºp i º , n i d e l a v an i d ad , n i
d e n ada d e estº : sol amen te m e gu í a e n tºd ºs
m i s act ºs un a pas i ó n , q ue es común a tºdos
l º s q ue nº s h emºs form ado e n un amb i e n te
c i v i l i z ado : l a pas i ón de l b i e n púb l ico,d e l b i e n
cºmún de l p a í s ; pe ro, b i e n pºd r ía , pa ra con
cluir e stas b reves pa l ab ras , recºrda r un a anéc
dº ta de un m i n i s t rº d e I sabe l d e I n g l a te rra ,
Sir Wa l te r Mildway, qu i e n h ab ía fundado u na
e scu e l a , cé l e b re h ºy d ía con e l n ºmb re d e
Emanue l Col l e ge"
. La re i n a l e p re gun tó q u é
t end enci a s l l e vaba . q u é e ra . e n sum a . esa i ns
5 8
Sr . P residente . Se va a vota r e n gene ra l
el d espacho d e l a Com i s i ón d e l I n te r i º r .
Se vota y resuha ¿H inn anva .
Se lee e l arúculo
OB_] EC ION ES Y REP L ICAS
Sr . P residente . Est á en d i scus ion en pa r
ticular .
S r . F igueroa . P i dº q ue se l e a e l a rt ícu lo
a que se re f i e re .
Sr . Ministro de justicia e Instrucción P úbl i
ca . Si me pe rm i te , vº y a e xp l ica r l e .
Se re f i e re .
Sr . F igueroa . Perm í tame e l se ñ º r M i n i s
tro; est e a rt ícu lo de l conven i º d eb í a fi gura r
aq u í , con e lproyectº ; es cºmº un t ra tado; p i
do q ue se l e a .
Se lee
Sr . Avel laneda . P ido l a pa l ab ra .
Se sa nc ionan tan a p resu rad amen te tºdas es
59
tas l eyes , qu e much as veces uno t i e n e que in
terrumpir l a cons i d e raci ó n de un asun tº há
ci e n do p re gun t as,que t a l v ez p arezcan n im i as
o i ns i gn i fican t es , pº r n º h ab e r pod i dº estud i a r
a fondº e l asun to.
Según e ste a r t ícu lo ¿ ap rºbadº est e cº n
venio, pasa a se r l ey ? ¿ pued e se r mºd i f icado
adm i n i s t rat i v amen t e pºr e l cue rpº acad ém icº ?
¿ pueden a l te ra rse a l gunas d e l as d i spos iciones
d e est e conven i º s i n u n a sanci ón de l Congre
s º ?
D esear í a q u e e l señ º r M i n i s t rº cºn testa ra
a estas p re gun tas .
Sr . Ministro de Justicia e Instrucción P ú
blica . Voy a con test ar l as con l a m ayor fá
cilidad y cº n e l m ayºr p l ace r .
Las d i spos iciones d e est e cºnven io,cºmº l º
h e d icho ya , no a fect an en m ane ra a l gun a l a
facu l t a d Const i tuci º n a l d e l Cºn greso y coex
tensivas d e l Pºder Ej ecut i vº , p ara i n t roduci r e n
su cuerpo todas aque l l as mod i f icaciones que
l a p r áct ica,l a ex per i e nci a y l as neces i d ades
p úb l icas acºnsej e n en ade l an te ; facu l t ade s qu
e st án exp resamen t e rese rvad as en e l 2 .
º º en e l
t50
¿ …º ar t ícu l º de l cºnve n i º , a l l í dond e se d ice q u e
e l Gºb i e rn º de la Naci ó n toma a su ca rgº l a fun
d ac i ó n d e un a U n i v e rs i d ad N aciona l sºb re l a s
bases d e las ante r i º res ces iones , s i n a fect a r las
facu l tade s de l Cºn gresº , sobre p l an es d e i ns
t rucc i ón ge n e ra l , es d eci r , cºn forme a l a clau
su l a d e l a rt ícu lo 67 , i nci sº 16 d e l a C º nstitu
ci ó n N acion a l . y la man te nd rá e n cºnd iciones de
cr eci e n te p rºspe r i d ad,de st i n ad a a l a cu l tu ra
pú b l ica y a l p rºgreso de la ci e nci a . Q u i e re de
cir q ue , para l as cl áusu l as q ue , por este conven io,
q ue por ahora se sa nciona en esta fº rma , se a
n ecesar io mºd i f icar e n ade l a n te a l só l º e fect º
de su gºb i e rno d i d áct icº o ci e n t í ficº , nº neces i
t a rá de l a part ici p aci ón d e l gºb i e rnº de l a pro
v i nci a . de sd e q ue é l reconºce l a su pe r ior i d ad ,
l a su p remací a d e l Con greso, sºb re p l an es d e
i nst rucci ó n ; sº l am en t e q u e e l Gob i e rno de l a
N ac i ón n º p ºd rá dej a r d e h ace r aq ue l lo que
a fecte a l a d ºn aci ó n d e l a P rov i nc i a d e Bue
nos A i re s , porq ue éste , como todo don an t e , t i e
ne d e recho a ex i g i r cºnd ici ºn es pa ra e l m an
tenimiento de los b i e nes d ºnadºs ; y en tºnces ,
l a N ac i ó n no pºd rá de st i n a r este ed i fic io para
ot ros fines . s i b i e n e l Gºb i e rno N aci ºna l pº
— 61
d r á , pºr med i º de l Con gresº , mod i f ica r esas con
d iciones d e acue rdº cº n los progresºs d e la
ci e nci a .
Este e s e l cºnce p to q ue h a i nsp i rado est a
i de a , y que , me pa rece , sa t i s fa rá al señor
Sen adºr
S r . Doncel . — Voy a agre gar a l gº a lo ma
nifestadº pº r e l senor M i n i s t rº .
La Cºm i s i ón, cuandº h a es tud i adº est e asu n
to, h a tomado e n cuen t a la ºbse rvaci ó n h ech a
por e l señor Sen ador por La R i º j a , y h a p ensa
do q ue aun esa sa lv ed ad de l cºnven i º est á de
m ás ; p e ro comº no h ací a d añ º , nº h a cre í dº
n ecesar i º su p r im i r l a ; porq ue , pº r n i n gú n gé
n ero de cºnven io en t re l ºs pode res púb l icos
de l a N aci ó n y los d e las p rºv i nci a s , pueden s e r
nunca menº scabadas l a s . facu l t ades q ue cº
rrespº nden a unos u ot rºs pode res , facu l t a des
qu e n ace n d e l a Cºnst i tuci ón .
De manera que,aunque no con tuv i e ra e l con
ven lo n i n gun a sa l vedad,s i emp re t en dr í a e l
Cºngresº l a facu l t a d d e l eg i s l a r sobre l a edu
caci ó n , y s i em pre te ndr í a el Pode r Ej ecu t i v º
l a facu l tad d e nombra r los funci ºnar ios n e
cesa r ios .
— tiº
Sr . Ave l laneda .
— D e n i n guna mane ra h e pen
ado q ue , a p robado este conven io,q ued a r í a e l
Cºn greso i nh ab i l i t adº pa ra pºd e r h acer re
form as a esta especi e d e re g l ame n taci ón de esta
U n i ve rs i d ad . Mi p re gun ta h a s i dº s i e st e conve
nio pasa a se r l ey de l a N aci ón , es d eci r , s i
no pued e se r mod i f icado,s i n º pº r e l Cºngresº .
S r . Ministrº de justicia e Instrucción P úbli
ca .
— Voy a dec i r l e a l señ º r Se nadº r .
Sr . Avel laneda . Si e l señor M i n i s t rº me
pe rm i te vºy a cºn t i nu ar .
Si es as í , me encuen t ro e n l a neces i d ad d e
nega r l e m i vº tº a est e a r t ícu l º , porq ue no he
mos estud i ado e l asun tº , y nº h emos pºd i dº
h ace r las cºm paraci ºn es n ece sar i as de ést a cº n
las un i ve rs i d ad es de Buenos A i re s y Có rdºba ,
pa ra ver s i se h ace a l gu n a exce pci ó n e n favº r
d e és t a .
Encuen t ro e n este cºn ven i º , l e íd º muy a l a
l i ge ra . aunq ue e l señ º r M i n i s t rº tuvº l a defe
re nci a d e re pa rt i r a tºdos los se ñ º res sen ado
re s este l i b rº q ue con t i e ne tºd a l a documenta
ci ó n . l ºs que l º h emos l e íd º , lo h emos h echo
muy l i ge ramen te y , pº r cons i gu i e n te , nº nºs
h emºs p repa rad º p ara ven i r a u n a d i scus i ón
i nmed i a ta ; y l a m i sm a orde n de l d í a se nos
h a re pa rt i do hoy a la un a , pº r l º que no h emos
t en i dº t i em po d e p re p ararnos p ara pod er d ar
un vºto sºb re un a se r i e d e a rt ícu los q ue e l
m i smo señ º r M i n i s t ro d ec l a ró q u e e ran tan l ar
gos, q ue era mej º r no l e e r l ºs , y que é l los ex
p l icaria e n pocas pa l ab ras .
E l d i scu rsº d e l señ º r M i n i st ro,muy l um i
nosº ,muy be l lo
,como t ºdºs los qu e é l pro
nunci a,se h a re fer i dº a l as u t i l i d ades q ue p res
t ar á est a Un i ve rs i dad,y h a h echo una lucidísi
ma e x pºs ici ó n d e l as e sp e ranzas q ue t i e n e fun
d ad as e n e l l a ; pe ro,aqu í t e n emºs un a l eg i s l a
c i ón comp l e ta , h ast a se l eg i s l a sobre l a m ane
ra cómo se h an d e reu n i r los p rofesº res , cómo
se h an de e l e g i r l º s p res i den tes , e tcéte ra , h a
ci e ndº e n est e sen t i d º , un a exce pci ó n en e l
nºmbram i en to d e l ºs p rº fesº res p ºr l a p r ime ra
vez , s i n q u e se p resen t e t e rn a , h aci én dose d i
rect am en te , lo qu e m e h ace , h ast a ci e r to pun
to, sosp ech a r q ue ya est a rá a rre g l ado t ºdº estºº
s e dej a a l pe rsºna l act ua l,y sºb re t an tas ot ras
cosas sobre l as q u e nº sé s i con m i ºp i n i ón, es
toy e n l a v e rdad º en e l e rror , pºr fa l t a d e l a
b'
l
pre pa rac i ó n necesa r i a , q u e só l º h ub i e ra pod i do
p roporciona rme un es tud i º d e te n i d º.
D ice e l señ ºr M i n i s t rº , q ue este cºn ve n i º pasa
a se r l ey . Estº pa ra mi es gra ve,porq u e yº
nº p uedº d a r consci e n temen t e m i vº t º en fa
vor d e tºd a esta l e g i s l ac i ón q u e nº h e ten i d º
t i em pº pa ra estud i a r
S r . M inistrº de j usticia e Instrucczº n P ú
blica .
— P idº la pa l a b ra .
Las ºbse rvaciones d e l señ º r Se nadº r no t i e
n e n razón d e se r , y no puede ace p ta r l as e l Mi
nistrº prese n te , cuando h a d ecl a radº, con l a
fra nqueza y cº n l a s i nce r i d ad d eb i d a a es te
h ºnºrab l e cuerpº , qu e se h a h echo una ºb ra pa
triótica, y h a expuestº lº s fund amen tºs d e
esta i ns t i tuc i ó n,d ici e ndo q ue ºbedece a un s i s
t ema d i fe re nci a l , es d eci r , q ue es u n a l ey es
pecial pa ra l a U n i ve rs i d ad d e La P l a ta , y que
no a fect a e n mane ra a l guna las i ns t i tucione s
an t i guas d e l as u n i ve rs i d ades d e Có rd ºba y d e
Bue nos A i re s , l as cu a l es cºn t i núan cº n su actu a l
º rgan i zac i ó n , y sºb re l as cu a l e s e l Pºde r Ejecu
tivº t i e ne p rop ó s i tos d e re fº rmas u l t e r i º res , que
no h ace a l casº e x pºne r e n este mºmentº .
GG
r i ge e n Buenºs A i res y Córdºba , q ued a ta n ín
t e gra como e l d í a q u e se sa nc i ºn ó ; sº l amen te
se d a u na ca rt a º rg án ica prº pia a l a U n i ve r
s i d ad de La P lata, d e n t ro d e l as t e nde nci as
m an i fes tad as de l as n uevas i d e as . No se i n t ro
ducen , p ues , i n nºvaci ºn es q u e pued an a fecta r ,
e n mengu a de l as i ns t i tuci º ne s a rge n t i n as , la
e x i s t e nci a , n i l a i n tegr i d ad de las l e yes n acio
na l e s .
De mane ra q ue , cº n estas d ecl a raciones , de
que no cºn t i e n e n n i n gún p r i v i l e g i º , n i n ad a q ue
pue da a fecta r e n lo más m ín imº l a i n te gr i d ad
d e l as demás un i ve rs i d ades , n i d e l ºs pºd e res
de l gob i e rno naci º n a l , y d adº e l t i em p º que
h ace q ue e stºs dºcumen tos h an s i d º puestos e n
m anºs d e l ºs se ñores se nadºres , me pa rece q ue
no pued e e l señ º r Se n adº r ab r i ga r e n ade l an
t e dudas d e n i n gún gén e rº .
Puedo afirmarle,ad em ás , e n nºmbre d e l º s
a l tºs p rº pós i t ºs cº n qu e e l Pºde r Ej ecu t ivopro
cede e n todºs sus actºs , y much º m ás e n éstºs
q ue se d i r i gen a forma r l a a l t a cu l tu ra d e l pa ís ,
q ue nº puede h abe r p rºp ó s i tºs p reconceb i dos ,
n i conven i ºs p rev i ºs respectº de l as pe rsºn as ;
s i se h a h ech º l a b ase d e la º rgan i zaci ó n un i
versitaria,es porqu e es n ecesar i º qu e e l Con
gresº dé esa base , es n ece sar io qu e h aya est a
b i l i d ad,y qu e est a se a d e t e rm i n ad a por l ey ,
desd e qu e a é l l e corresponde , por l a Const i
tuci ó n,l a facu l t ad d e d ict a r p l anes d e e nse
ñ anza ; y todo estº en t ra de n t rº de est a amp l i a
facu l ta d de l a cua l sol am en t e e l Con greso es
j u ez .
Por lo t an tº , respectº de los p rºpós i tos d e l
Pode r Ej ecu t i vº sobre p erson a l , só lo puedo a fir
m ar a l señ º r Sen ador y a l H ºnºrab l e Se n ado,
que e l Pode r Ej ecut i vº t i e n e e l p e nsam i en tº d e
dºta r a est a'
Un i ve rs i d ad de l ºs m ej º re s profe
sore s qu e ex i st an e n e l p a ís ; y s i noex i s te n
e n e l p a ís , buscar fue ra d e é l l as especiali
dade s qu e impºrte n re a lm en te u n p rogresº mo
ra l e i n te l ectu a l p a ra l a e nseñ anza púb l ica e n
l a Re púb l ica A rgen t i n a .
Creº q ue , cº n estas exp l icaci º n es,e l s eñor
Sen adº r q ued ará sa t i s fecho.
S r . Avel laneda .
— P i do l a p a l ab ra .
Yº n º dudo, de n i n gun a m ane ra , señ º r Pres i
d e nt e,d e l p a tr i º t i smo de l actu a l P res i d en te d e
l a R epúb l ica , y d e sus anh e los p ara h ace r l as cº
sas de l a mejor mane ra e n b i e n d e l ºs i n te reses
— tih'
d e l pa ís ; no dud º t am pºcº d e l pa t r i º t i sm º de
q ue h a estado i n sp i rad º e l Gºb i e rno d e l a P ro
v i nci a d e Buenº s A i res , a l h ace r es te cºnven i º
y l as ces iones d e q ue nos d a cuen ta e l m ism º!
cºnven i º , y me fe l ic i t º d e h abe r h ech º estas
obse rvaciones p a ra oír d e l ab i ºs d e l señor Mi
nistro l a d ec l a raci ó n q u e acaba de h ace r : d e q ue
dºta r á a l a U n i ve rs i d ad d e La P l a ta de l ºs me
jore s p rº fesores q u e encu en t re e n e l pa ís ; y
q ue , si no t i e ne su fic i e n tes , los t ra e rá d e l ex
tranjerº . R ecojo esas pa l a b ras,porq ue q u i e rº
q ue las conozca todº e l pa ís , dese andº q ue efec
tivamente se cump l an .
S r . Minist ro de Justicia e Instrucción P úbli
ca .
— Se h an d e cump l i r , señ º r Se n adº r .
Sr . P residente . Se va a vºta r e l a rt ícu l º .
— Se vota y resul ta afirmat iva .
— Se lee e l
S r . Avel laneda .
— P i do l a pa l ab ra .
Est amºs en v íspe ras , señ º r Pres i d e n t e , d e
sanciona r e l p resu pue st º gene ra l d e gastos de
l a Naci ón , y creº q u e , d e acue rdº cº n los anh e
lº s q ue acaba d e man i festa r e l señor M i n i s t ro,
pued e ped i r d e i nmed i a tº q ue se i ncl uyan e n e l
— 69
p resu puesto tºdºs lº s gas tºs qu e se n eces i t e n
p a ra e l funci ºn am i en to de est a U n i ve rs i d ad .
Creº qu e l º s art ícu los 2.
º y de este pro
yecto e st án comp l e tam en t e dem ás , y que , s i
nºsot ros lº s su p r i m i é ramos , nº se a l t e ra r í a en
n ad a e l pe nsam i en t º fund amen ta l d e l Pod e r
Ej ecu t i vº .
E n su º portunidad nos d i r á e l Pºde r Ej e
cutivº qu é es lo que dese a , y estoy seguro que
e l Cºn greso l e d a rá todo l º q ue pid a .
R e spect º de l a rt ícu lo 3 .
º
. t e ndr ía q ue ped i r
q u e se me d i j e ra cuá l es sº n l as l eves d e l a
p rºv i nci a a q ue h ace re fe renci a , y cu á l e s las
exce pci ºn es q u e vamos a cons i gnar e n l a d e l
Mon te p íº C i v i l . Estº lo pod r í a p ed i r e l Pºde r
E j ecu t i vº e n un p rºyect º p º r sep a rado, para
d i scut i r lo y d ar t ºdº lo que se a d e equ i d ad y
d e j ust ici a a l º s emp le adºs qu e v an a figurar
como pe rsºn a l d e est a U n i ve rs i dad .
A s í es q u e , creo qu e s i sup r im i é ramos lº s
art ícu l ºs segundo y t e rce rº , no se"
a l t e ra r í a e n
n ada e l p ensam ien tº fund amen t a l , y h ar í amos
l as cosas de un a m anera m ás re gu l a r .
Señor Ministro de justicia e Instrucción P ú
blica .
— P i do l a p a l ab ra .
70
Veº q ue e l señ º r Se nador no h a pene trad º e n
e l e sp ír i tu y e n l a fº rma de esta l ey .
E l a rt ícu l º es una au tor i zac i ó n pa ra h ace r
lº s gastºs q ue demande l a e j ecuci ó n d e esa
m i sma l ey . Si fu e ra pºs i b l e de n t rº d e l pc
r iodo e n que e l Con gresº se ºcu pa y sanci ºn a
e l p resu pues tº , nº h ab r ía i nconven i e n te algu
no e n p rese n ta r d esde l u e gº l a p l an i l l a d e gas
tos que d emanda rá e l sºste n im i en tº d e l a U n i
v e rs i d ad ; pe rº recu erd e e l señ º r Se n ador y
l a H ºnorab l e C ámara , q ue esta i nst i tuci ó n debe
º rgan i z arse pº r su s p rºp i as au tº r i d ad es , q u e
es un a corporaci ó n en pa rte e l ect i v a , y qu e a
e l l a l e cº rrespºnd e d ict a r sus p rº p i º , , estatu
t ºs y somete r los a l a a p rºbaci ó n d e l Gob i e rno.
En tºnces , m i en t ras nº esté cºm p l e tad a l a orga
n i z aci ó n d e d e t a l l e de l a i n st i tuci ó n , ser á muy
d i f íci l q u e pu eda p royecta rse un presupues
to ace rtado .
Se puede n t e ne r sumas gene ra l es m ás o me
nos a prº x i m ad as ; p e rº e l pre su puesto e x acto
se r í a muy d i f íci l p re se n ta r , por lo menos dv
ran te l as actu a l e s se s i º ne s d e l Cºn greso; y si
e stº fu e ra pºs i b l e , l e asegu rº a l señ º r Sena
dor,q ue i nmed i a tamen te tend r ía l a suma y los
7 1
ítems correspºnd i e n tes para pone r l ºs en e l p re
sup uesto; pe ro, no s i e nd º estº pº sib'.e , desd e
que l a organ i zaci ó n t i en e que ser pºs te r i º r a
l a sanci ón l e g i s l a t i v a , no veo cómº pºdr í a an
ticipar este de t a l l e .
Por lo dem ás , l a sup res i ó n del ar t ícu lo nu
por ta,e n rea l i d ad
,sup r im i r l a U n i vers i d ad ,
puestº que carece r í amos d e l a au tº r i z aci ó n ne
cesar i a p ara dar l e v i d a , y d e l ºs med i ºs de
cump l i r e l cºnven io,desde q ue en ese conve
nio se estab l ece qu e l a N aci ó n sos t endrá l a
U n i ve rs i d ad cº n sus p rº p ios recursºs .
Adem ás , debº deci r , comº dato i l ust ra t i vo
al Honorab l e Sen ado,que dadºs l º s cá lcu lºs
financi e rºs qu e p receden a est a organ i z aci ó n,
los qu e se refie re n a l p roduct º q ue darán los
b i e ne s q ue l a Prºv i nci a d e Buenºs A i res ced e
a l a Un i ve rs i d ad , b i en es cuyº va lor h a s i do cal
culadº para den trº d e a l gu nºs añ ºs e n un a sum a
t a l , q ue basta r í a e n absº l u tº p ara e l sostenimien
to d e toda l a i n st i tuci ón , s i e l los pu d i e ra n se r
exp lot ados i ndustr i a lmen t e ; p e rº s i no fuese
exactº est e cálcul º ,— me pa rece que no pod r ía
mos preci sar lo e n absol u to,
— nunca se r ía u n re
cargo para l a ren t a n aci º n a l e n un a suma ap re
ciable , puestº q u e actua lmen te pued e ase gu ra r
se qu e e l añ º 1 906 , l ºs b i e nes q ue l a Prov i n
cia pon ga a d i sposici ó n de l a N ac i ó n,produci
r án ar r i b a d e dºsci e n tºs m i l p esºs .
Esta e s un a e l aboraci ó n muy l e n ta , una e l a
bº :ación muy m i nuci ºsa,muy t rabaj ad a ; u na
Un i ve rs i d ad n º n ace cºmo n ace un a bomba d e
j abón ; y e l señ º r Sen ador cºmº e l Honº rab l e
Se nadº deben en este casº te ne r confianza e n q ue
l a ºb ra q ue se re a l i z a se h ace sob re base
só l i d a , v qu e d ebe e j ecu ta rse s i n imprº visaciº
nes y preci p i t acione s , pº rq ue l a b ase fi nanci e
ra e s e l todº . H e d ich º q ue se fº rma d e gra n
d es b i e n es p roduct i vos , qu e van a se r adminis
trados por e l conse j º su pe r ior adm i n i s tra t i vº
d e est a a l t a corpº raci ón , qu e se compond rá de
l a s pe rsonas más not ab l es y d i s t i n gu i d as pº r
su sabe r y honºrab i l i d ad ; d e mºdo qu e e l C º n
gresº , a l h ace r est a t ra ns i t º r i a au tº r i zaci ó n ,
qu e , por ot ra p a rte , qu ed a somet i d a a tºdos los
med ios d e con t rº l q ue l a l ey estab l ece pa ra
lº s d i n e rºs púb l icos , pued e h ace r ºb ra d e cº n
fi an z a , y segu ro de rea l i za r e n e l pº rven i r a l gº
ve rd ad e ramen te ú t i l
E n cu an to a l a rt ícu l º au nque nº e st á e n
Sr . Avel laneda .
— P i do l a pa l abra .
Vºy a d ec i r muy pocas,porq ue n º qu i e ro
h ace r de ba te sºb re est a cu est i ón .
D ice e l señor M i n i s t rº,qu e su p r i m i d º e l
a rt ícu l º 2.
º
, nº h ab r í a Un i ve rs i dad . Ese es u n
e rrº r , pº rque e n e l m i smº l i b ro dºnd e se h an
pub l icadº t ºdºs estos dºcumentºs, figu ra u n
acu e rdo de m i n i s t ros vot ando fondos pa ra man
t en e r e l Obse rva t º r i º Ast rºnóm ico,l a Facul
t ad d e Ve te r i n a r i a , l a Escue l a Pr áct ica d e San ta
Ca ta l i n a , y se d ice q u e se paga rá de re n tas ge
nerales .
Sr . Ministro de Justicia e Instrucción P úbli
ca .
— Se h a pa gado cº n fondos q u e e l Con gre
so h a vº tadº p ara esº .
Sr . Avel laneda .
— Sí , señ ºr ; cº n d ºsci e n tos
m i l p esºs,y e l señor M i n i st rº h a d ict ad º mu
chos d ecre tºs p ara a te nd e r se rv ici ºs q ue cre í a
i n e v i tab l e s , y p i d i ó a l Con greso su aprºbaci ó n .
S r . Min istro de justicia e Instrucción P úbli
ca .— No se puede h ace r un acue rdo que va a
absº rbe r sumas cºns i d e rab l e s . Lºs acue rdos
t i en e n u n l ím i te raciona l , y e l Pºd e r Ej ecut i vº
h ace acto d e cºn fianza y s i nce r i d ad p i d i e ndo
una l ey pa ra ev i ta r acue rdos .
S r . Avellaneda .
— Una l ey q ue nº d ice lo qu e
va a gast a r , y e l Pºde r Ej ecut i vº h a gastado
ºcho m i l l º nes d e pesºs , e n e l cor r i en t e añ º ,
por acue rdºs .
D e tºdas m ane ras , yº no h agº º pº sicron y
deseo que e l señor M i n i st rº re a l ice l º que se
p rºpºn e .
En cuan to a l ar t ícu lo 3 .
º.
S r . P residente .
— H ago p re se n t e a l señ ºr Se
n ador qu e aun no est á e n d i scus i ó n ese art ícu lo.
Sr . Avel laneda .
— Lo ºbse rvº para no h ab l a r
m ás , y só lo dºs p a l ab ras sob re é l . Eu — é l se
h ace re fe renci a a l eyes de l a p rºv i nci a d e Bue
nos A i re s , q ue nº conºcemºs .
S r . Ministro de Justicia e Instrucción P úbli
ca .
— No n eces i t a cºnºce r l as : sº n l eyes q ue
r i gen e l e stadº ci v i l d e los emp l e adºs d e l a
prov i nci a , qu e p asar án en ese ca ráct e r a l a
N aci ó n , y no se n eces i t a conoce r esas l eyes , des
d e q ue sab e que los emp l e adºs q ue nombre
e l Pode r Ej ecut i vº e n tra rán e n l as m i smas con
d ici º n es .
Sr . P residente .
— Se va a vot a r .
Sr. P érez .
— Una pre gun t a . ¿ Cuándo p i ensa
7G
e l Pod e r Ej ecu t i vº que se pºd rá h ace r ca rgº
d e l a i n sta l aci ó n y fu nci ºn am i e n to d e l a U n i
ve rs i d ad d e La P l a ta ?!
S r . Ministro de Justicia e Instrucción P úbli
cá .
— En e l añ º e n t ran t e y con e l p resu pu estº d e l
añ º e n t ra n te .
S r . P érez .
— Entonces no me exp l ico est a au
torización .
Sr . Ministrº de Justicia e Instrucción P úbli
ca .
— Es pa ra los gastos de i nst a l aci ó n , q ue nº
se pueden p re ve r e n tºdos los de t a l l e s , y qu e
no se pued en cºmp l e ta r , puestº q u e l a m i sma
cºrpº rac i ó n q ue se funda pº r est a l e y es l a
qu e v a a cºm p l e ta r su ºrgan i z aci ó n y forma r su
prºyect º de p resu puestº , cºmº lo h ace n l as d e
m ás un i ve rs i d ade s d e l a R e púb l ica , l as cu a l es
p royect a n su s e sta tu tºs , su re g l amen tº i n te rno,
y l º somete n a l a a p rºbaci ó n d e l Pod e r Ejecuti
vº , y éste a l a d e l Cºngresº . Este p rºced im i en t º
se obse rvará aq u í . D e m ane ra q ue,e n e l cº rrien
te año e l Pod e r Ejecuetivº se ºcupa rá d e l a orga
n iz aci ó n , q ue es u na ºbra muy prº l i j a , y una vez
cºncl u ida , sº l amen te e n tºnces pod rá p reci sa r
77
l as sum as exact as q u e e n t ra rán en estos se rv'
cios .
Sr . P érez .
—
¿ Y l a º rgan i zaci ó n d e l p e rsºna l ?
Sr . Ministro de Justicia e Instrucción P úbli
ca .
— Eso y l ºs gastos de i nsta l aci ó n no se pue
d en p reve r , porque es mate r i a i mpºs i b l e,y
pºr eso se p i de esta utº rización .
Sr . P érez .
— Fuese e l señor M i n i s tro que aqu í
se h ab l a d e funcionam i e n tº .
Sr . Ministrº de justicia e Instrucción P úbli
ca .
— J ustamen te .
Sr . P érez .
— Vá a funci º n a r e n m arzo; comº
esos es tab l eci m i e n tºs d e i nst rucci ó n qu e fun
cionan e n esa ép ºca , y esos sue l dºs p ue den es
t a r cºns i gn ados e n e l p resupuest º q ue vamºs
a d ict a r e n e l m es en t ra n te o e n l as ses i º ne s
ex t raº rd i n ar i as a q ue , cºmº se d ice,va a se r
convºcado e l Cºn gresº .
¿ La Un i ve rs i d a d fu nciona act ua lmen te ?
Sr . Ministro de Justicia e Instrucción P úbli
ca .
— No funciona , señ ºr Senador . Funcmnan
dos i nst i tu tºs , q ue h an p asadº a l a N aci ón : e l
Observa tor io y e l I nst i tu to d e Agronºm ía .
Sr . P intº s— Cons i d e rando, señor P res i de n
t e . q ue est á bastan t e d i scu t i d º e l pu n tº : h ago
mºci ó n pa ra que se vºte .
Sr . P residente . Se va a vºta r e l ar t ícu l º
— Se vota y aprueba, asi cºmº e l restode l prº yectº
I V
U N I DAD D E E S P I R I T U EN LA EN SENAN ! A
A RG EN T I N A (1)
Una de m i s p reºcup aci ºn e s m ás i n t ensas
d esde q ue cºmencé a estud i ar los p rob l em as
teór icºs y p ráct icos d e l a e nseñ anz a a rgen t i n a ,
comº ca ted rát icº , como m i embrº de cºnsej ºs ,
cºmo p res i d e n t e de U n i ve rs i d ad,h a s i do l a
q ue exp resan l as l í n e as d e m i tóp icº , esto es ,
e l postu l ado con tra r i º , e st adº d e d i v ers i d ad ,
h e te rogene i d ad , cºn t r ad icci ó n , an t i nom i a , d i s
gregación e i ncºh e renci a en t re los var i ºs órde
n es , cic los , gradºs y esca l ºn es e n que se d i v i
de nuestro s i stem a dºcen te n acion a l .
( 1 ) Ext raído de la Revista de Filosofía, d i r ig ida por el
dº ctor José Ingen ieros, N .O 1 .
- 80
A l p r i nc i p io, t a l s i tu aci ón se ºbse rv aba s ó l º
e n e l se n t i do adm i n i st ra t i vº u º rgán icº ; pe rº
a med i d a que fu í pe ne t randº pº r l a cáted ra ,
l a i n specci ó n o e l gºb i e rno, e n l a faz i n te rn a d e
cad a e t a pa d e l v asto mecan i smº , fu íO
Compren
d i e nd º h ast a q u é pun tº e ra hondº aq ue l de
fecto, y cu á n ex t e n sas sus ram i ficac iones e n
l a c l ase , e n l a escue l a , e n e l cº l e g i º , e n l a
r e g l amen t aci ó n , e n l as u n i ve rs i d ades , e n e l Mi
nisteriº , e n e l Cºn greso, e n e l Gob i e rno t ºd º
de l a i n st rucci ó n púb l ica .
Tºd a l a cuest i ó n e ducac i º n a l d e l p a ís , cºmº
cu est i ó n pol í t ica o gube rn at i v a . q ued aba , pue s ,
reduci d a pa ra m í a un a ta re a de º rgan i zaci ó n
a rmón ica , corre l acionad a , coh e ren t e,
simplifi
cad a , un i ficad a , º r i e n tad a e i nsp i rad a e n un a
i d e a d i rect r i z , q ue pº r fu e rza de b ía cº i nci d i r
d e ce rca o d e l e j ºs , de i nmed i a to o de med i a to,
cº n l a fº rmaci ón d e l a n aci º n a l i d ad m i sma,
e n te nd i d a ést a e n e l se n t i d º d e m ºde l aci ó n d e l
a lm a naci ºn a l Compre nd í , pº r i m p l icanc i a ,
q u e busca r l a sº l uci ó n de este p rºb l ema por
med i ºs o remed ios p arc i a l es , e ra pe rd e r e l
t i em po y ahonda r e l m a l . y cuando e n pose
si ó n d e un a a l t a funci ón d i rect i v a e n e l ramo,
bº
U na ta re a de sºste n im i e ntº y de n eces i d ad de
v i v i r , m i en t ra s e n e l fondo,d esde las capas i n
feriores d e l a sºci e d ad , se v i en e e l abº rando e l
t e j i dº fund amen ta l , e l d e fin i t i vo, e n e l cu a l se
re a l ice l a fi j aci ó n de l t i p º nºrma l u n i fº rme y
corpora t i vo de l a n aci º n a l i d ad .
Es c l a ro que e l m a l m ás grand e est á e n l a
n eces i d ad d e va l e rse , para cº r re g i r lo, d e los
m i smºs agen tes que l º p roduce n y lo man t ic
n e n : maes t ros , prº fe sores , fu nc i º n a r ios form a
dos e n e l amb i e n te actu a l ; métodºs y cicl º s d i
vergentes e n t re si y de st i n ados , nº ºbstan te , a
comp l e t a rse y a i n te gra rse ; conce p tºs dogma
t icos y au tº r i ta r i ºs sºb re orde naci ó n d e estu
d ios , t º ta lmen te a n ta gón icºs en t re si y cº n los
fines su pe r i º res de l a e nseñ an z a gen e ra l,y un a
res i s te nci a i n gén i t a a l a a rmon í a,a l a conci l i a
c i ón y a l a cºoperaci ó n e n t re aq u é l l as,p ara
l l e ga r a u n a fórmu l a ge n ér ica de º r i e n taci ó n
p rºspect i v a d e tºdº e l s i s t em a . He ah í e l gra n
m i l agro ex i g i d º a los educadºre s d e e ste pa ís :
pe r fecciona r lo con e l emen tos i m pe r fectos ,'
y
cº rre g i r los de fect ºs v a l i é ndonos de los m i s
m ºs factore s d e fectu ºsos .
Eppur . e l p rºd i g io e s rea l i zab l e,como e n
l º s p roced im i en tos d e l a n a tu ra l ez a . Conoce
mos d esd e l a b ase h aci a l a cúsp i d e , desde l a
p re pa raci ón d e l a t i e rr a h ast a e l i n j e rtº ; l a se
l ecci ón será e l gran resu l ta do genér icº , l a a pa
rición d e especi e s nu evas , puras , incº ntamina
das y m ás h e rmosas ser á e l resu l t adº especí ficº .
Y b ien , dotemos a t ºdo e l vasto cºn j un to adm i
n i s tra t i vo de l a e nseñ anza púb l ica , de a l go
e se nci a l q u e l e fa l t a , q ue l e h a fa l t a do s i empr e
e n m ed io de l a a veces exces i v a y des i gu a l
dº t aci ó n d e e l emen tºs de re acci ó n 0 evº l uci ó n ,
esto e s , démº sle u n a lm a,in fundámosle u n
esp í ritu, h agamos q ue una i d e a m atr i z r i tm e ,
cº hesione , an ime y dº te de d i n am i smº prºp io
a l a i n gen te y comp l e j a fáb r ica .
Para esto se rá , an te s q ue todo, indispensa
b l e ej ecuta r u n a º peración de s im p l ificaci ó n y
de armon i z aci ón , qu e redu zca l a d i v e rs i da d a
u na h ºmºgene i d ad , nº só l º d en t ro d e l m i smo
ºrde n d e l as escue l as d e l a N aci ó n,s i n º ent re
éstas y l as p rºv i nci a l es , y den tro d e un as y
º tras , l º s p l an es , l as d i v i s i ºn es , los p rogramas ,
l ºs m étºdos , l as grad aciones asce ns iona le s , l as“
pº lifurcaciº nes”
, l as ram i ficaci ºn es , l as des
viaciones n ecesa r i as , l as esp ecificaciones y cº
3 4
nexiº nes mú l t i p l e s l a te ra l e s , fina l e s º ascen
sionales de n t rº de cada cicl º . corre laciº nadas
e n t re Si e n c icl ºs d i v e rsºs .
Un s i stema escº l a r p r i ma r io d e p rov i nc i a , no
pued e se r a nt a gón ico con e l s i st ema de l as es
cue l as n aci º n a l e s . a menºs d e d ecl a ra r a l as
p r im e ras i nca pace s p a ra sum i n i s t ra r a lumnos a
l as su pe r iore s d e l a N aci ó n , conect ad as con l ºs
i nst i tu tos d e a l t a j e ra rq u ía ci e n t í fica : escu e
l as graduadas su pe r iore s , nº rm a l e s , profesiona
l e s . t écn icas . col e g i ºs d e b ach i l l e ra tº , i n st i tu
tos especi a l es , facu l t ad es , un i ve rs i d ades . La
senci l l e z nº excl uye l a a rmon í a . as í cºmº l a
ex tens i ón nº s i gn i fica cºn fus i ó n : e l m é tºdº do
ce n te resue l v e todo cºn f l ictº i n te rn º y toda apa
ren te o su pe rfic i a l comp l icaci ó n 0 cºn f l icto e n t re
l as e tap as i n fe r iores y su pe r iore s de l ºs estud i ºs .
Una escu e l a i n fa n t i l,e n su i n ici a l enciclº pedis
mo, es u n a un i ve rs i d ad e l emen ta l , y en l a p r im e
ra pueden enseñ a rse e n fº rm a pr im a r i a y s i n te
t ica . todas l as ci e nci a s q ue e n l as a l t as es fe ras
facu l t a t i vas adq u i e re n su p l e no d e sa r rol l º i n
divñdual .
Si l a fi n a l i d ad m ás defin i d a q ue h a d e p er
segu i r todo e l s i s t ema es l a fº rmaci ó n de un a
85
un i d ad naci ºn a l, v de nt rº de ésta u n car ác
t e r , un t i pº , un t imbre col ect i vo a l cºnj un to
sºci a l , lº s ma l es q ue h a de i r i ncubando e l
act ua l estado de cºsas deben d e se r muy pro
fundos , s i se h an d e deduci r de l a enorm e d i so
ci aci ó n ex i ste n te en t re todºs los órde n es , cicl ºs ,
p l an es , p rogram as , métodos , l ey es , reglamen
tos, cº rre l aci º nes y fin a l i d ades te ó r icas y p rác
t icas de tºd as las enseñ an z as compre nd i das e n
l a tota l i d ad de los s i st emas de estud i ºs . Si por
una pa rte es ci e r tº q ue l as escue l as n ºrm a l es
º pedagó g ica , e n gen e ra l , d e l a N aci ó n ,sºn , h ºy
pºr hoy,l as qu e sum i n i st ran a todas l as pro
vincias los maestrºs pr im ar i ºs , y éstos h ab r í an
d e l l e v ar a todº e l p a í s l a u n i d ad d e l esp í r i t u
fº rm ado e n su escue l a , pºr ot ra n º es m enºs
c i e r tº que den t rº de cad a i nst i t u t º de mag i s
te r io º p rº fesº radº , ex i ste l a m i sma divergen
cia y fa l t a de homºgen e i d ad y armon í a e n tre l as
d i ve rsas enseñ anzas , e n su esp í r i tu filosó ficº ,
º ci e n t í ficº , o mºra l , y en e l gradº de i n te ns i
d ad eu que h an de j adº pen e t ra r l as influen
c i a s sect a r i as,p º l í t icas y doct r i n a l es de l as
l uch as º i n te reses de l a ca l l e .
Las escue l as o i nst i tu tos de p re p araci ó n d e
los maest rºs y p rº fesº res de p r i me ra y eguu
da enseñ anza carece n , ad em ás , d e núcl eos do
centes p rºv i s tos de un a p re pa raci ón m e todo
l ó g ica cu a l i t a t i v amen te h ºmogén e a y sufici e n te ;
y cºn t ando cº n lº s abusºs t rad iciona l e s d e
nuest rºs gob i e rnos , e l p rofesº rado l e go,h echo
por e l fa vº r pol í t ico, a l cua l n º h a dester radº
aún,con tr i buye a d i s loca r m ás todav í a los átº
mos cºmpon en tes d e l a d ese ad a un i d ad mº ra l
d e l t i pº cº l ect i v º , qu e cad a foco doce n te d e
b i e ra fºrj a r e n cºncu rre nci a cº n los demás
Cuandº los ped agogºs p rofes iona l e s ,— seme
j an t es u n t an to a aque l l º s re tó r icos de l º s
p r im eros s i g l ºs d e l a e ra cr i s t i a n a , q ue I bse n
re t ra ta cº n t a n t a a n im aci ó n e n su“
Empe radº r
y Ga l i l eo"
,— d i scu te n h asta e l i nsu l to
,sºbre lº s
conºci m i en tos q u e debe n se rv i r d e base a un
bu en p l a n d e es tud ios , só lo se a t i e nen a u n a
cl ave de º rde n am i en tº a rt i ficioso d e m ate r i as ,
cºmo e n u n rompe — cabezas , y no a e ncºn t ra r
l a i de a d i rect i v a,como u n ej e ce n t ra l d e un
vastº mecan i smo, cºmº u n med io e l ás t ico y
cºm pre ns i vº e n e l cua l pued a re a l i z a rse cºmº
e l d i a pasón común de todas l as facu l t ad es y
d i recciones de l a i n te l i ge nci a y lº s sen t i dos
i nvest i gadore s , capace s de pene t ra r e n todºs
los det a l l e s y secci ºnes d e l ºrgan i smº , y acom
pañ ar h ast a e l e sca l ó n fina l d e l a a l t a inves
t i gaci ó n un i vers i t a r i a , a l estud i an t e que cº men
zó pºr i n ici a rse e n e l ab ecedar i º . D e l a p r i
m e ra manera n º se ºb te nd rán s i no prestidigi
tadorés o h ab i l i dosos qu e sab rán sa l i r b i e n de l
paso e n cu a lq u i e r emergenci a con cu a l qu i e r
recursº de i n gen io º de astuci a ; e n e l se gun
do,se rá m ás pos i b l e conse gu i r l a form aci ón de l
e sp í r i tu ci e n t í ficº , d e l i nvest i gadº r , del an a l i s
t a se r io, pºse ído d e l amor d e l a v e rdad .
Dos cam i nºs se m e ocu rre n p ara l l e gar a
un a º rgan i zaci ó n gen era l homºgénea , un i t ar i a
o corre l acionad a , d e tºdo e l s i stem a de estu
d ios de u n p a ís cºmo e l nuest ro; dos cam i nos
qu e en sum a qued an reduci dºs a uno Sº l º , una
ve z encºn trad a l a b ase de q ue an tes h e h ab l a
do; e l p r im ero es e l d e adºp t a r comº h i l º con
ductor u n ºrden de cºnºci m i e n tos fundamen ta
l es suscep t i b l es de an im ar con sus p r i nc i p i ºs,
der i vaci ºn es o i n f l uenci a s mora l e s , t ºdos los
gradºs , ciclos y p e r íºdos d e los estu d i ºs h asta
su cº rº namiento; y e l se gundº es e l mºdº º Sis
t em a d i spos i t i vo de tºdos e l los , e n re l aci ó n cº n
sus
l º s conºci m i e n tºs b ás icos . y e n t re e l los m i s
mos , se gún l a a l t u ra de l a esca l a , l a s ram i fica
c iones d i ve rsas d e te rm i nad as pº r l as n eces i
d ades soci a l es , l ºs d esa rrol l ºs m ás i n tensºs o
e l e v ados se gún l as d i st i n ta s prº fes ion es 0 cá
rreras su pe r i º res , y pº r e nci m a de tºd º eso,
l a“
º r i e n taci ón ñnal , d e ca rácte r n aciona l o
h um ano, q ue se q u i e ra i mpr i m i r a l mov im i e n to
d e l cºnj un to .
Y b i e n ; despu és de estud i a r e i n fº rma rm e de
todºs lºs cºn sejos d e l ºs escr i tores y d e la
ex pe r i e nci a d e l ºs pueb l º s m ás v i e j ºs y más
a l tos , v d esd e e l fondo d e m i p rop i a experien
cia , ya nº muy escasa ; en p rese nci a d e nue s
t ros t re s s i g l ºs d e h i stor i a , basta n tes p a ra d a r
nos u n p reci p i t ado nacion a l p e rce p t i b l e ; d es
pu és de pene t ra r , h ast a d ºnde es pe rm i t i do a
u n profan º , en l as i n t im i d ad es d e a l gun as d e
l as ci e nci as d e l a na tu ra l ez a , y de d a rme cuen ta
d e los p rºced im i e n tºs d e ºbse rvaci ó n m á s ad
lantadº s ; d espu és d e todº este t rab aj º p re
paratº rio, no vaci lo e n pronunci a rm e por e l
s i gu i e n te postu l ad º : e s n ecesa r i º º rgan iz ar
lº s estu d i º s , d esd e e l c im i e n tº h asta su ci m a ,
sob re u n pr i nci p i º ci e n t ífi co, en te nd i endo pº r
(IO
mañ ana en e l h áb i to de busca r l as ve rd ade s
pºs i t i vas , y d e j a rá e n tºd º a l umno q ue aban
done l a escue l a e n cua l qu i e r grado,una sem i
l l a v i va d e ci e nci a , de a l gº que ha visto pro
ducirse e n p rese nci a suya , e n e l amb i en t e d e l l a
bº ratorio y b aj º l a i n f l u e nci a p a l p ab l e de l a
re a l i d ad ; e l h áb i to d e l a ºbse rvaci ón y d e l a
i n vest i gaci ó n ci e n t í fica pen e t ra rá i nse ns i b l e
m en te e n l a cºnci e nci a d e l es tud i an te,y s i n se n
tir lº i r á ap l icando e l m i smº m é tºd º a tºdºs los
dem ás estud ios , aun los menos t écn icºs º ci e n
tíficº s,ya q ue as í se acºstumbra l l am ar a los
l i t e ra r i ºs , a rt íst icºs º filosóficos ; todos los cua
l e s son , s i n emba rgo,t a n “
ci e n t í ficºs comº
lº s ot rºs , pues q ue sºn ope raci ºn es d e l a s
m i sm as facu l t ades me n ta l es , y cºnst i tuye n fun
ciº nes”
d e u n géne ro d i st i n tº , de lº s m i smos
ó rganos d e l a obse rvaci ón,de l a se nsaci ó n o
d e l a cºnce pci ó n esp i r i tu a l , re l acionad a cº n l as
m i smas cºsas y fe nómenºs de l a n a tu ra l ez a y
d e l a v i d a .
Cons i st e l a gra n d i fe renci a e n tre u nº y ot ro
s i stem a , estº'
es , e n t re e l v i e jo s i st em a empí
ricº ,ru t i n a r io y dogm át ico, y e l ci e n t í ficº , e n
q u e aq u é l cºns truye sus pos tu l ados y cre a sus
91
comb i naciones sºb re b ases de pura im ag i na
ci ó n y deducci ó n , m i en t ras que e l se gundº , por
a l t º y vago que se a su vue l º imagi n at i vo,como
h a apºyado su esca l e ra sºb re e l t e rre no firme
d e l as v erdades y hechos d e l a ci e nci a d e oh
s erv aci ó n,p ºdr á man te nerse mucho más t i em
po e n e l espacio men ta l , qu e e l pu rº metafí
s ico,y su hor i zº nt e d educt i vo se r á much º m ás
ext ensº y ci e r tº ; e l uno t e nd r á a l a v i st a es
pejismº s y lreverberaciº nes i n t e rm i n ab l es , y
e l ot rº podrá marcar e l l ím i t e y e l cºn tº rnº re a l
a todas sus v i s i ºn es,cº n l í ne as y cº l ºres fij ºs
y b i e n p ercep t i b l e s .
La v i e j a escue l a ru t i n a r i a,
—
y aun l a nueva
e n ci e r to gradº , d en t ro de sus mol d e s pedagó
g icos , ya a su vez e nvej eci dos , — se h a des
e nvue l to y pe rp e tuado sobre l a b ase de postu
l adºs dogm át icos d i ve rsºs , relacionadºs con e l
n i ño, e l m aestrº , e l p r i nci p io d i rect i vo o dom i
nan te , y l a fina l i d ad mora l º r acion a l d e l a
e nseñ anza e n s í m i sma . En re a l i d ad, por más
q ue cre amºs hoy nuest ras escue l as mode l adas
sºb re e l p a t rón ci e n t í ficº , no lo es as í s i no a m e
dias, y muy imper fect ame nte , por l a e nº rm e
p art e q u e ocu p a en el l as t ºd av í a e l e l emen tº
aº
tr ad ici º n a l , r í gi d º v art i ficioso, de una pedago
g í a mecá n ica semej a nt e a u n a t áct ica m i l i t a r
e l es p í r i tu ci e n t í ficº , q ue es e l de la v i d a mis
ma , cº n tod as sus amp l i t udes y espº ntaneida
des. cºmun ica rá a l a º rgan iz aci ó n , al métºdo,
a l a i n te l i ge nci a d e l maest ro y a l a lma de l a l um
nº . los mov im i e n tºs l i b res y fecundos , p rº p i ºs
d e esa su b l im e cur i ºs i d ad q ue ag i t a a l a v i d a ,
s in cesa r , cºmº s i se buscase a s í m i sma en pe r
p e t ua i nvest i gaci ón de su i n agºtab l e m i s te r io.
Pa ra ab rev i a r , d i ré q u e e l m étodº c i e n t í fico
e s e l m é tºd º d e l a ve rd ad ; y as í , de sa rrº l l a r e l
e5píritu ci e n t í ficº es re a l i za r l a educaci ón su
p rema . re gu l ad ºra , d i rect i v a d e t ºdo e l caud a l
d e sen t i d ºs , facu l t ades y pot e nc i as q ue de te r
m i n an l a pe rsºn a l i d ad h uman a . Y cuandº se
e nunci a e l m étºd º d e l a ve rd ad,se ex p resa y a
l a sol uci ó n d e l p rºb l ema de l a u n i d ad .
Só lo l a v e rdad es u n i fi cadora , pº rq ue l a ve r
d ad es ge n e ra lm en te u na ; y aunque en e l º r
den i n fi n i to de l u n i ve rsº h aya i n fin i d ad d e ve r
d ad es . t an tas comº fe nómenos y h echos de l a
m a te r i a , d e l e sp í r i tu y d e l a s l eye s d e una y
º t ra . s i em p re se rá unº só lo e l ca r áct e r q ue lº s
d i s t i nga y ca l i fi q u e a tºdºs , e l d e ser y poder
93
ser . Pº r esº es que l a ci e nci a const i tuye , p ara
m í — v e n esto m i cºnv icci ó n h a h ech º un ca
m i no ascenden te desde h ace ce rca d e ve i n te
añ ºs l a ú n ica base de º rgan i zaci ó n de tºd º
e l s i stema escº l a r º e ducat i v º d e una n aci ó n
q ue qu i e ra da r l e un a fina l i d ad p rº p i a y pe r
manent e . Y en l a nues t ra , t a n l abrad a pº r secu
l ares p rej u ic ios pol í t icºs , re l i g iosos y sºci a l es ,
e s más q ue e n º tras a p l icab l e e imprescindi
b l e , pºrque só lo e l l a e duca en l a ve rdad , es de
cir,form a y desar rol l a e l esp í r i tu de l a ve r
dad eu cºn t rapºs ici ó n a l p rej u ici º,a l dogm a
impera t i vo,a l pºstu l a do autº r i t a r i º
,a l e goísmo
capr ich ºsº y var i ab l e de l a pu ra i m agi n aci ón,y
l as reb e l i ºn es t an i nsó l i t as cºmº i ncoh e re n tes ,
qu e sue l e n p roduci rs e en cºnci e nci as n º l i gadas
por n i n gún v íncu l º i nq uebran t ab l e cº n l a e t e r
n a fuen t e de l a armºn ía , que es e l conoci m i e n tº
d e l a re a l i d ad d e l as cºsas y d e l as causas .
He ah í e l p r i nci p i º d e l a sº l uci ón d e nuest ro
prºb l em a educat i vº . Encon tra r u n fºco común
de ºr i en t aci ó n , un a l l av e d e armon i z aci ó n d e
tºdas sus t e nde nci as y d i recci º n es,una pau ta
º rgán ica de tºd as l as d i sci p l i n as y grad aciones
que const i tuyen un s i s t em a n aci ºn a l d e ense
_ 94 _
ñ anza , y u na espec i e d e leit motif í n t im º , su
p remo y cº nsubstancial , que m an te n ga l a u n i
d ad d e l a l abº r desd e e l p r im e ro a l ú l t i mo pe l
d añ º d e l a asce ns i ó n esp i r i tu a l d e u n h ºmbre ,
d e un núcl e º , d e u na gene raci ó n , de un pueb l º ,
h aci a su d est i no fina l . N i nguno cºmº e l nuest ro
n eces i t a l l e ga r a este desideratum, por l a hondu
ra de l as ra íces d e sus d e fect ºs cº l ect i v ºs , pº r l a
h e te rogén ea va r i ed ad d e sus ca ract e re s territoria
l e s y l a p e rs i s te nci a d e ci e r tos s ín tºm as históri
cos d e d i sºci aci ó n y d i fe re nc i aci ó n orgán icas . Y
n i n gún ºbse rv ador a te n to d ej a r á d e pe rci b i r l º s
p r ime ros re su l tados d e l a des i n te graci ón y ana r
q u ia d e n uest rºs s i st em as educat i v ºs , qu e van
d esd e l a escue l a p r i m ar i a h asta la Un i ve rs i d ad ,
e n e l e s tadº actu a l“
d e l a cul tu ra e n l as ge ne ra
ciº nes j óve nes , y en e l ace n tu ado amor a l º s
éx i tos fáci l es y a l a supe r fici a l i d ad y l i ge rez a ,
cuandº no ave rs i ó n a tºd a ocupaci ó n men ta l .
Estas b re ves pág i n as,cºmº se ad v i e rte , no
h ace n m ás q ue enunci a r u n p rob l ema y señ a
l a r los rumbºs d e u n a sº l uci ón , a l a cua l los
t écn icºs o profes i ºn a l es se e nca rga r ían d e dar
fº rmas y conve rt i r e n rea l i d ad . Su d esa rrº l lo
se r í a ta n v astº,q ue recl ama r í a muchos capítu
_ 95 _
l ºs,q ue aca so cº n m ás ca lm a escr i b i r í amos des
pués , y e n l ºs cua l e s l a demost raci ó n c i e n t ífica
i r ía compenet rad a d e corre l a t i v as º bservaciº
nes sº bre los e fectos , ya fáci l e s de re gi s t ra r , de
lº s s i st emas y p roced i m i e n tos ex i ste n tes , que s i
n º se ace rcan a un a re fº rm a ci e n t í fica y tot a l ,
n º ta rd ar án e n de j ar v e r consecuenci as much º
m ás graves y a l a rman tes pa ra e l porve n i r d e
nues tr a naci ºna l i d ad .
_ . u8 _
gu l a r s i gn i ficaci ó n . En n i n guna e ta pa su pe r ior
d e l a s q ue h e recº rr i do como hombre pú b l icº ,
º en l i b re ca rre ra de asce ns i ó n pe rsºn a l , h e
s e n t i d º d esvanece rse e l recue rdº , e l pe r fume an
t i gno de h ºga r sol a r i e go, q u e me inº cularº n
e n e l a lm a l º s años pasad ºs en estos veneran
dos cl a ust rºs : y e n tºdºs e l l ºs , en tºd as l as s i
tuaciones y cºn f l ictos . a l gunos e n l ºs cu a l es h e
l l e v ado sobre l as espa l d as pesos su pe r i º re s a
mis fu e rz as,l a i d e a de l hon ºr de l a lma mater
h a su rg i do e n m i m en te pa ra re anud ar e l h i l º
d e l a v i d a . un i r e l p asado a l p rese n te y for t a
lecer l as fu e n te s d e l a e ne rg í a , que t an tas v e
ces. an t e l a i nd i fe re nci a o e l fr ío h ºst i l d e los
con tem por áneos . sue l e n pa rece r cºmo ex te nua
das º amenazan cº n ce garse pa ra s i em pre .
Si e sta su pe rv i venc i a d e su acci ón e n e l por
ven i r se re a l i z ase en todos º e n un bue n nú
c le º de su s estud i an t es , h ab r í a cºns egu i d º pa ra
º í m isma y pa ra los más a l tºs i d e a l e s educat i
vos de l a N ac i ón , un t r i u n fº d i gno d e se r un i
versalmente d i fu nd i do. Es e l i n supe rab l e p res
tigio d e su secu l a r abol e n go; e s l a i n v i s i b l e
con fi denc i a de l a s ge ne racione s d e m aest ros y
a l umnºs qu e pasa rºn pº r de bajo d e estas bóve
das , cuyos m aci z ºs , cºnsº l i d ados por e l t i empo
como p i ed ras , p a rece n mov erse cº n palpitaciº
n es d e v i d a,an te e l rumºr creci e n t e de l as n ue
vas ol e adas j uven i l e s , semej an tes a l º s bl º
q ues ca ídºs d e aque l l a cºnste l aci ó n d e m ármº l
de l Acró pol i s , q ue l a g lor i ºsa Athenaia p res i
d ía , y qu e e l h i stº r i adº r cre í a ve r ºsc i la: e n su
yace n te abandºnº, por l a v i rt ud de l a s an gr e
i nm ºrta l q ue c i rcu l a pºr sus ven as ciclópeas .
Pron tº resº nará sºb re estºs graves mu rºs l a
campan a anunci adora de l t e rce r s i g l º d e su h i s
tor i a v i v i e n te,cº n e l m i smo ecº v i b rador q ue
h emos escuch ado todºs sus h i j ºs en nuestr a
ed ad de i nq u i e tudes y de ensueños : y dos epo
cas rev i v i r án a su l l amam i en tº,para con fund i r
se , para reconst ru i rse en esp í r i tu , pa ra rest ab l e
cer l a un i d ad ps icol ó g ica de una raz a,y p ara
mos t ra r a l a p a t r i a lº s cimi e n tºs secu l a res d e suh ºga r , que l as v ici s i t udes d e l a guer ra em ane i
padora pud i e rºn cubr i r d e cen i zas pe ro nº des
truir , para qu e reapareciesen un d í a a re an im a r
en l as cºnci e nci as l a fe e n e l porve n i r por l a
h ºndu ra de los ci m i e n tos e n e l pasad º . N i n
gú n camb io, n i n gún prºgresº , n i nguna fu nda
ci ón pºd r án j am ás despoj a r l a de esta ar istocrá
t ica e j ecutor i a . q ue l a cºnv i e rte e n un a rca
sa n ta d e t rad ici ºn es í n t im as d e l a fam i l i a a r
gentina , pa ra ser t ra nsm i t i d as a los reci é n
v en i dos de todºs l ºs añ ºs , con e l secre to d e l a
a n t i guedad sob re l a cu a l l a pa t r i a nuest ra pue
d e l e v an ta r su ed i ficio e te rno.
Ese es e l m i s te r io d e su fu e rza y d e su p res
tigiº i nd e st ruct i b l e s , y e l q ue l a h a rá expan
dirse y ar ra i ga r cad a d ía m á s , e n med i º d e l a
p reci p i t ad a corr i e n te d e l a s i de as , l as fº rmas y
l as e vº l uciones d e l mundo un i ve rs i t a r i º actua l .
Y s i h a d e ma rca rse est a e ra n ueva por l a d i
ferenciación re g i ºna l º t écn ica d e l º s i n st i tu
tos de a l t ºs estud ios , pa ra correspºnd e r º a rmo
n i za r cº n l º s mú l t i p l es aspectos de l a mun
d i a l ci v i l i z aci ó n , con l a cu l tu ra d e l e sp í r i tu h u
m ano y l a ex pans i ón de l a prº pia pe rsona l i d ad
n ac ion a l , q ued ará nues tra v i e j a U n i ve rs i d ad
comº l a gua rd adora august a d e l fu egº or i g i n a
riº , custod i a de l l e gad º fund amen ta l d e l p a t r i
mon io pr im i t i vo, maest ra y sacerdot i sa d e l ºs
cu l tos ancest ra l e s y de l a m íst ica l e vadu ra ge
neratriz de todas l as t rans form ac iones .
Sºb re l a base i nconmov i b l e d e l a t rad ici ó n ,
q ue es p i e d ra an gu l a r de tºda pa t r i a durade
Desd e q ue h e pºd i do cºmp rende r e n su con
j u n tº e l p rob l ema un i v e rs i t a r i º arge n t i n º , t a l
cºmº yº lº veo, l a i d e a d e l a d i fe re nc i ac i ó n se
ah ºnd a m ás en m i e5p íritu; y m ás aun despu és
d e l a m agn ífica e x pe r i e nci a i n g l esa de las cre a
c ion es d e 1904 , qu e t an b i e n d e fi n i e ran Rose
be ry y Ba l fou r e n su h º ra,y q ue acaban d e cº n
ñ rmar l º s sab i ºs d e l a A sºc i ac i ón B r i t án ica e n
su rec i e n te ses i ó n de B i rm i ngh am ; y cuandº
h e v i s tº q ue l a Gran B re tañ a,esa g lor i ºsa con
quistadora y ci v i l i z adora d e razas y n aciones ,
emp rende l a m agna obra d e l a u n i ficac i ó n im
pe r i a l , no ya pº r l ºs cañones d e sus buques ,
s i n º por l as cáted ras de sus un i ve rs i d ades ; y
así equ i l i b ra e l cl ás icº y e l mºde rn º esp í r i tu ,
e l e v ando -
un b r i l l a n te núc l e º d e e l l as e n tº rnº
d e Ox ford y Cambr i d ge , y u na n ac iona l i s t a a l
l ad º d e l as l ºca l e s de Be l fas t y Dub l ín,e n Ir
land a ; i m pr im e im pu l sº su per ior a su n ue va“
Cºmmºnwea l th de l Pací fi cº , cº n una u n i ve r
( ¡d ad en cada un º d e los se i s e stadºs aust ra l i a
nos y en l a d i s i d e nt e N ueva ! e l a nd i a ; as í comº
presta a te nc i ón pre fe re n te y dot a con magnifi
ce nci a l a U n i v e rs i d ad d e l Cabº d e Bue na Es
peranza , q u e d ebe r á p res i d i r e i ncuba r l a fu
103
s i ó n de t an tas comun i dades d i ve rsas un i ficadas
por l a fu e rz a pol í t ica , pe ro aun neces i t ad as d e
una ín t im a cºh es i ó n sºc i a l ; y cºm º p l an ta una
en Ma l ta , e n l a p rop i a i s l a cºnsagrad a por l a
a nt i gua caba l l e r í a , y ot r a e n e l cºraz ó n de l l e j a
no Or i en te , en e l Hon g-K on g ch i no,y ang l ican i
z a , por su d i p l ºmaci a gen e rºsa , las floreci e n te s
un i vers i d ades j apºn esas d e To! iº y K i º to; y
se ap resu ra a preve n i r l a ge rm i n aci ó n se para
t ist a d e l con t i n e n te b rahman ico pº r l a funda
ci ón est ra t ég ica d e l as u n i ve rs i d ades de Bom
bay , Ca lcu ta , Mad ras , Lah º re y Al lahabat ; y a l
m i sm º t i em pº qu e fºmenta º i n ici a e l es tab l eci
m i en to d e un a en cada pºses i ó n im p ºrt an t e d e
su v astº dºm i n io mar í t i mo,amp l i a
,i l i m i t ada y
con fi a da , p resenci a l a esp l énd i d a f l º raci ó n un i
versitaria d e su cºnt i n en te sep te n t r iona l ame
ricanº , y º frece , pº r fin , a l mundo ci v i l i zado,e l
espect ácu l º s i n ej emp lo d e l p r im e r cºn gresº d e
l as ci ncuen t a y t res un i ve rs i d ades d e todº su
i m per io, e n e l cu a l se h an sanciº nado re g l as d e
s ol i d a r i d ad , cºnv i venci a , coºp eraci ó n y ayuda
recí p roca e n tre tºd as e l l as , apesar d e sus
d i fe renci as , como p a ra i nd icar e l cam i no d e
las v erdad-e ras sº lucion-es pat r i ó t icas,l as nues
t ras , q ue , fund i d as e n un sol º m º l d e como
moned a d e l m i sm º cuñ º , todav ía se estorb an
unas a º t ras cº n res t r icci º nes , descº nfianzas y
r i va l i d ad es re gres i vas y a l d e a nas , cºmo s i fu e
sen d e pa í ses d i st i n tºs y no tuv i e se n pºr m i
s i ón con j un ta i ns t ru i r , educa r y ad i es t ra r p a ra
e l m ás d i f íci l d e los gob i e rnos a l más re be l d e d e
los pueb los .
Si ; cad a un i ve rs i d ad a rgen t i n a ex i ste n te , y
l as q ue se cre ase n e n ade l an te,pueden adop
t a r l ºs t i pºs d i fe re nci a l es m ás ace nt uados ,
según su med i º sºci a l º su re g i ón te rr i tor i a l ;
pe ro h ay dos l azºs i nd i sol u b l es q ue l as l i ga rán
a un común dest i no y a un a acci ón concu rren
t e,con o sin l a v º l un t ad d e sus p rºp ios l e g i s l a
dore s : l º s ca ract e re s comunes d e tºd as l as
ci e nc i as v a rte s q ue cºnst i tuye n e l cap i ta l in
te lectua! de l gé ne rº h umanº , y l a n eces i d ad
d e ci rcunscr i b i r su funci ó n den t rº d e l ºs l im i
t es d e l m i smº te r r i t º r i º n acion a l y d e l a lm a co
l ect i va de u n sº l º pueb lo.
Lº q u e n º es pe rm i t i d º y a duda r e s d e l a
fu e rza t ra ns form adora d e l a u n i ve rs i d ad , sºbre
lº s ca racte re s ge n i a l e s º h i stó r icºs d e l a s sº
ciedades h umanas : y s i l a G ran Bre tañ a h a
lor d ºmést ico, l a d u l zu ra y a t ract i v ºs de su
ci ud ad y su va l l e y su s i tu aci ó n cén t r ica en e l
pa ís . como l a d e l cº razón en e l cue rpº , h ace n
d e e l l a u n fºcº d e ca l º r y d e cu l t i vº de l a cá
l u l a º r i g i n a r i a , y gene radora d e l se n t im i e n to y
l as v i r tud es d e l a raza y l a cu l tu ra mate rnas ,
cº n q u e naci ó y se i m pusº la pat r i a en e l eS
ce ná r io d e l mundo : y s i a sus actu a l e s estud ios
y ram i f icac i ºnes,ya robustas y f loreci e n te s ,
a g regase un mayor caud a l d e ci e nci a s fu nda
men ta l es d e l a n a tu ra l ez a y d e l a v i d a ; y e r i
g i ese sºb re e l l ºs nue vos º rgan i smºs 0 n úcl e ºs
de e stud i ºs d e ca ráct e r f i losó ficº . l i t e ra r i º º
a r t í st ico. y d i ese esp ec i a l cu i d ado a l cu l t i vo
d e l a h i s tor i a p a t r i a en su d ºb l e aspect º cº ns
tructivo y n arra t i v º , no t a rd a r í an sus cl aus
t rºs y sus au l as e n conve rt i rse en un se no
fecundan t e y e n una fu en t e cº piosa d e l as más
pu ras v i r t ude s cº l ect i v as,d e l as m ás h ºn das
i n f l u enci a s educadoras y d e l a s m ás a l ta s sº
luciones pa tr i ó t icas .
Eso es lº q ue h e soñ ad º pod e r ve r re a l i zado
a l gún d í a cº n e l cºncu rsº d e tºdº s , cu and º
e l espej i smo fa laz d e l a s pue r i l e s r i va l i d ad es,
y las me zqu i ndad es sist em á t icas d e unas 6
1 07
nanzas an toj ad i z as , desordenadas e incoheren
tes, cedan e l cam pº a l º s i d e a l es y a l as cº ope
raciones fecundas y a l º s es t ímu los d e fue rzas
rep roduct i v as de l sue lo o de las mentes , ori
gen ú n ico d e tºd a finan z a i n agot ab l e y pro
l ífica. Y cuandº en m i s m ed i t aciones de es
tudiº sº,d e dºcen te o gobe rnan te , me h e pre
guntado de q ué mºdo pºd r í a de vol v e r me
jor a este amado h ºgar de m i i n te l i genc i a , l a s
e nseñ an z as d e l a j uven tud,h e a f i rm adº m i de
cisión d e t rab aj a r s i n descansº para q ue el d í a
d e l a recºnst rucci ó n se ace rque , y pa ra que
comp l e temos t ºdos un i dos sus h i j ºs , su orga
nismº h ºy d e f ici e n t e , erigiendo los cue rpºs
de fáb r ica que h an d e i n t e gra r u n ciclo mas
v asto d e enseñ anzas y d e i nvest i gaciones , y por
cuya ause nci a a las veces se i n t erp ret a su si
lencio comº i n d icat i v º de i n e rci a o de aban
dono. Le basta r ía remover l a qu i e tud d e sus ar
ch i vos secu l a res,para h ace r resuci t a r u n mun
do d e cºsas reve ledoras d e l a v i d a p a l p i t a nt e
d e ot ros t i em p ºs y gene raci º n es ; cuandº en m e
dio de l as t eór icas y abst ract as nºc iones d e l as
ci e nc i as d e l a época,v i b rab a un a cue rd a v i go
rosa q ue h ab í a d e d esp ert a r much ºs acº rdes
dº rmccidº s e n e l se n º d e l pue b l º i n fº rme de
l a col ºn i a : l a f i l ºsof í a d ºgm á t ica v i v i f icad a por
e l sºp l º cá l i do e i n e x t i n gu i b l e d e l v i e j º es p i
r i t u l a t i n º , t ransm i t i d º pº r h i stº r i ad º re s , filó
sofos y pºe tas d e l pa gan i smo l um i nºsº de l
t i em pº de orº ; y d e p rºn tº u n More l l i , q ue in
trº duce en e l m é tºdo cºnsagrad º de l d e rech º
n atu ra l y d e gen te s , e l p rec i ºso e l emen to ex
perimental q u e acasº n i n gún maest rº h ub i e r a
empl e ado an tes q ue é l , d e l as cºstumb res sº
c i a l e s y j u r íd icas d e l ºs pueb los i nd íge nas d e
Amé rica , 10 qu e d a a su l i b rº de“Rudimenta
iuris natural is et gentium” todos los caracte
res de u n precu rsor de l m é tºd º pos i t i v º ex
perimental de l a é poca mode rn a . Cu l pa no es
de e l l a , d e l a i l us t re Un i v e rs i d ad mate rna , s i
sus p r im e rºs h i s tº r i adº res i gnora ron o ca l l a
ron sus secre tos m ás v a l i ºsos , y s i creye rºn
que cº n no con t a r los h ab ía n d e no ex i st i r sus
mér i t ºs ; y l a pe na i n j usta l a h emos su fr i do to
dos , a l d eb e r adm i t i r pºstu l ad ºs vu l ga res sob re
l a educaci ó n d e aqu e l l a é poca , cu and º yací a n
ocu l ta s en sus est an t e r í as i nv iol ad as , l as p rue
bas l um i nºsas d e una v i va acci ón i n te l ectua l
v c i e n t í fica sobre los tiempº s i nmed i a tºs .
1 10
nos e n t re v i e j º s es tan te s re p l e tºs d e añ e jos in
fol ios . cub i e rtos de pº l vº y h ench i dos d e sab i
dur ía !
Pe rº . s eñ º res . h e ol v i d ado e l ca ráct e r sem i
p rotocol a r d e esta ce remºn i a . y m e h e d e j adº
anda r s i n med i d a pº r campos s i n l ím i t e s ; la
causa es t á e n e l l a m i sma , pº r l as su gest iones
q ue enci e rra y por l as q ue desp i e rt a e n m i a l
m a en un mºmen tº cºmo este . e n e l cua l veo
cº lm ada una d e m i s sa t i s facciones m ás i n t i
m as . l a d e ve r cae r sºbre m i cabe z a , a m a
n e ra de bend ici ón pa te rn a l .— q ue es recº m
p ensa v est ím u l º , l a h ºj a d e l l a u re l s imbo
l ico. d espués d e una l a rga y ag i t ad a ca r re ra ,
d uran te l a cu a l , s i n º h e gan adº para m i pa t r i a
n ue vas p rºv i nci a s o e nsanch ado sus mares ,
creo h abe r con t r i bu ído a acrece n ta r e l p a t r i
mon io i n te l ectu a l y mºra l,
, cº n qu e e l l a se man
t i en e en e l cºnc i e r to d e l as n acione s c i v i l i z a
d as e n s i t io avanzadº y cº n más a l t as p rome
sas tº davía ; cre º h abe r d i fund i d º e l es p í r i tu
q ue sus seve ras au l as y muchº s de sus maes
t rºs i n fu nd i e ron e n m i cºnci enci a , e n más d i
latado espaci º , escr i b i e n d º l i b ros d e d i ve rsas
c i e nci a s y l e t ras . mu l t i p l icandº escue l as , cº le
g ios y un i ve rs i d ades , comº fl º raciones d e esas
p r im e ras sem i l l a s,cºmun icando con m i prº pia
pa l abra y acci ó n los p r i nci p ios d e l a ci e nci a
y de l a v i d a q ue e l l º s m e enseñ a ron a i nvest i
ga r y a descubr i r, y l l e vando a l a s es fe ras de l
º
gob i e rn º y d e l a v i d a púb l ica , l a san a i n t enci ón
de l b i e n y de un se reno p at r iot i smo, que t i e ne
d e l º an t i guº e l re l i g iosº respe to pº r los ma
yore s,y d e lº nuevº
,e l a rd i e n t e impu l sº de
cºncu rr i r a l a m ayº r grandez a d e l a t i e rra cº
mún y a su mejor t i p º d e cu l tu ra y se l ecci ó n .
Ut portet nomam meum coram gentibus
es e l m anda tº h e rá l d ico de nuest ra caba l l e r í a
i n te l ectu a l ; y , señores acad ém icos , cu ando r e
ci bo de vuestras m anºs l a p a lm a qu e me de
cl a ra y consagra uno de los vuest ros , debº cre e r
q ue m i cruzad a pº r e l mundo h a s i do d i gn a de
tan nºb l e orden , y pº r eso me i nv i t á i s a bebe r
en e l m i smº San tº Graa l d e l a común ded ica
ci ón y cu l tº . d e i d ea l es i d én t icºs . Pres i do un a
Un i ve rs i d ad nue va , n aci d a d e l a rga evº l uci ó n
d e sen t im i en tos y p r i nci p i ºs cuya send a cº
menzó para m í bajo est as au l as,y cºmo e l l a
e s h i j a d e esta nºb l e madre , y yo su cºnductº r
de l a p r i me ra h ºra , pued e e l l a est a r segura d e
q u e , a l em p re nd e r l a s v i as nu evas qu e l a
nue va v i d a y º r i e n taci º n es d e l a ci e nci a y
e l pe nsam i e n to con tem poráneos l e señ a l an ,
e n n i ngú n caso p resci n d i rá d e l d ºb l e s i gn º
qu e m arca e l p r i nci p i º y e l obj e t i vo de su m i
s i ón : e l cu l tº ace nd rado d e l se n t im i en to d e
l a p a t r i a y d e l a raza,q ue es º r i ge n d e tºd a
h umana sº l i d a r i d ad,y e l p rºgresº i l im i t ad º de
l a ci e nci a p º r e l t rab aj º i ncesan te d e l a inves
t i gaci ó n de_
sus m aes t ros y d i scí p u l ºs .
As í e n t i end e l a U n i ve rs i d ad que p res i do, y
as í e n t i e n dº yº , d i scí pu l º ad ict º d e e sta U n i
ve rs i d ad d e San Car l ºs , t re s v eces secu l a r , el
manda tº h e rá l d icº de su escudo, q ue e s e l d e
cada unº de sus caba l l e rºs , d e l l ev a r su
nombre y d i fund i r su a lm a e n t re todas l as gen
tes, pa ra su pe rp etu a p rºspe r i d ad y l ust re im
pe reced e ro,d esd e est a nºb l e s ed e d e Córdºba ,
cuya sºci e d ad e i l us t rad a cl as e d i rect i va , l e h a
p restado e n todo t i em pº , pa ra honor d e l a Re
púb l ica , e l b en e fici º d e sus l uces cºnductora s .
A l reci b i r d e vuest ra b enevº l e nci a , rea l z ad º
pº r e l p rest i g i º secu l a r y cº n l a cá l i d a e fus i ón
d e m i reconºci m i e n tº , e l t í tu lo d e m i emb rº ho
norariº d e l a i l us t re Acad em i a , que tántº h a con
V I
LA U N I V ERS I DAD N AC ION A L DEL ROSA R IO (1 )
Sr . G onzález .
— P i do l a p a l ab ra .
D ebo un a exp l icaci ón a l a H ºnºrab l e Cá
mara sob re l a ºpºr tun i d ad d e est e p royecto.
Ex i st e en l a º p i n i ón púb l ica y e n e l Con gre
sº un a ve rd adera un i form i dad d e pareceres
resp ecto a l es tab l eci m i en tº d e una Un i ve rs i d ad
N aci º n a l e n l a ci u dad de l Rºsar io . Con e l pro
pósitº de concu rr i r a l m ayºr escl a rec i m i en to de
esta cuest i ó n , es q ue no h e quer i dº de j a r p asa r
e l añ º sin pre sen ta r este p rºyect º . Esta es un a
i d e a ant i gu a en m í,enunci ad a en u na cº nfe
re nci a qu e d í e n e l Rºsar i º el añ º pasadº , e n
( 1 ) D iscursº en e l Senado de la Nac ión, ses ¡ón de l 25
de Sep t iemb re de 19 1 3 , al fundar e l p royecto de ley de crea
c ión de l a U n ive rs idad V . A nexo C .
1 16
dond e manifestó l a n eces i d ad d e cre a r u n cen
tro d e est a na tu ra l eza q ue cº rresponda a l a
ex pan si ón sºci a l , ecºnóm ica y pol í t ica que h a
adq u i r i d º est a c i u d ad , l a cu a l , por t an tºs cº ncep
tos h a s i d º d e nºm i n ada siempre , sin mengua d e
n i n guna ºt ra , l a ve rdad e ra ca p i t a l d e l i n t e r ior .
Ex i s te n va r ios p rºyect ºs , u nºs d e part ícu l a
res , ot ros p rese n t ados pºr m i embrºs d e l Con
greso . Unº d e e l l ºs es e l d e l d i p u tado n acio
na l doct º r L i s an d ro d e l a Tºr re , sºb re est ab l e
c i m i en to d e u na Escue l a L i b re d e Med ici n a ; e l
se gundº , de l d i pu tad º n aci ºn a l d ºctor R a fae l
Cast i l l º , cre andº u n i ve rs i d ades n aci º n a l e s e n e l
Rosa r io, Me ndºz a y Tucumán ; e l t e rce ro, de l
i n ge n i e ro La fa rgue , sºb re cre aci ó n d e un a Fá
cultad d e I n gen i e r í a ; e l cuar to, de l sen ador pro
vincial doct º r Lu i s V . Gºnzá l ez , cre a ndº una Fa
cultad d e Med ici n a , d epend i e n te d e l a U n i ve r
s i d ad d e San t a F e ; e l q u i n to, d e l d i p u tado na
ciona l doctor Esta n i s l aº ! eba l los , sºb re cre a
ci ó n de un a Un i ve rs i d ad Fede ra l ; e l sexto, d e l
Cº rºn e l Te ó filo R. Fe rn ánd ez , pub l icad º en
l a p re nsa d e l Rosa r io cº n t ºd a am p l i t ud . P º r
ú l t imº,me pe rm i to agre gar e l m íº , sºb re e l
cu a l , cºmº h e d icho, t e n gº i d e as comprº me
i n dust r i a l am p l i ame nt e desar rº l l ado: t ºdº est º
recl am a cº n u rge nc i a u n agen t e mod e l ador d e l
porve n i r , e l ú n icº que en l a actu a l i d ad ex i ste cº n
ca racte re s i rres i st i b l es , o sea , l a e nseñ anza in
t e ns i v a , l a q u e estud i a y re sue l ve t ºdºs lº s
prºb l emas de i n te rés sºc i a l , y p re pa ra y t rans
form a e l ca rácte r cº l ect i vo d e l ºs pueb los .
La fund ac i ó n d e l a U n i v e rs i d ad , e n ese cen
tro es , en m i op i n i ó n ,
—
y s i se d i scu t i e ra m ás
amp l i am ent e lo d emost ra r í a , u n a cu es t i ón
d e ord en n aciona l y p a t r i ó t ico i m pºste rgab l e ;
porq u e , e n s ín tes i s , creo qu e só lo un a Un i v e r
s i d ad º rgan i z ad a cºnven i e n temen te e n e l seno
d e esa ci u d ad , pod r ía re a l i za r l a t ra ns forma
ci ón de l esp í r i tu qu e a l l í cºm i e nza a acen
tuarse ; pod r ía or i e n ta r e n un cºnce pto más a r
gentinº , m ás n aciona l , más é t icº , re p i to l a pa
l ab ra p a r a no em p l e a r ot ras d e sen t i d º t e rg i
ve rsab l e , su actu a l d esa rrol l º , s i m p l ement e
i ndu str i a l º p l u tocrat ico .
Por ºt ra pa rte , l a c i ud ad d e l R ºsar i º t i e n e
un a pob l aci ó n q ue su pe ra a tºd as l as demás
c i u d ad es d e l a R e púb l ica , con exce pci ó n de l a
Ca p i t a l , pues se ca lcu l a q ue h ºy l l e ga a ce rca
d e t resci e n tºs m i l h ab i tan tes .
En cua lq u i e r p a ís , l a sº l a poblacmn d e l a
ci ud ad , basta r í a pa ra a l i men ta r u n i nst i t u t º
u n i ve rs i t a r io, s i em pre qu e fu era organ i z ado e n
fºrm a y cond icione s adecu adas a l m ed io; y
como e l p royecto que t engº e l honºr d e p re
C entar l a º rgan iz a en form a esp eci a l y adap t a
b l e a esas cºnd ici ºn es,creo qu e e l p rob l em a
,
de est e pun to d e v i s ta , est á re sue l t º .
Pod r í a cree rse q ue l a fun daci ó n d e un a
nu eva U n i ve rs i d ad en e l p a ís se r í a u n e xceso;
pero esto no p asa d e se r un p re j u ici º p úb l ico,
una p reocupaci ó n vu l gar ; pu es e l n úmerº d e
un i ve rs i d ad es n º es p reci s amen t e e l q ue pe r
j ud ica a un pueb lo.
H ºy en d í a,unº d e l º s grandes p rºgresos
e n m ate r i a educa t i v a e n tºdºs los p a íses , con
siste e n d i sm i nu i r y re gu l a r l a p ºb l aci ó n un i
versitaria,convenci dos de qu e e l excesº d e
cºncurrenci a a l as au l as , l e jos d e se r ben e fic io
so y un mot i vo d e ºrgu l l º , es pe rj ud ici a l y mo
t i v º de a trasº e n l a e nseñ anza , muy particu
larmente h ºy , qu e l ºs estud i ºs t i e n de n a se r
t écn icos y ex pe r i m en t a l e s ; pues , s i as í n º fuera ,
n º va l dr í a l a p en a d e fundar i nst i tu tos c i e n
1 90
t íficº s, y h ab r ía q ue l im i t a rse a l a l í r ica º a l a
me ta f ís ica .
Fundad a l a U n i ve rs i d ad e n e ste conce ptº ,
S ó l º pued e h ace r cºncu rre nc i a ve n ta josa cº n
l as d em ás ; y n ó t ese q ue h ab l a e l p re s i d e n te d e
una Un i ve rs i d ad q u e t i e ne su v i d a p róspe ra y
su ra z ó n de desarrº l lo prºpºrc i ºn a l , norma l , y
q ue no t eme n i puede temer de n i n guna º t ra,
e l q ue l e reste pºb l aci ón ; porq u e éste e s ot rº
d e lº s postu l adºs ru t i n a r ios q ue hoy n º se cuen
t an e n l a es fe ra d e los q u e v i v i mºs consagrados
a l as cosas d e l a educaci ó n .
Pº r ot ra pa rt e , l a U n i ve rs i d ad d e Buenºs
A i res nº pued e ve r s i n º con s im pat í a q ue h aya
causa , mot i vo, ºpºrtun i dad de que sus au l as se
descº ngestionen' º
de l e xcesº d e pob l aci ó n q ue
hoy l as abarrº ta , y part icu l a rmen te e n l as ra
mas ci e n t í ficas,como e n t i e nd º que sucede e n
m ed ici n a , e n ci e nci a s m a tem át icas y f ís icas ,
e n las cu a l e s h ay qu e h ace r l a e nseñ a nza p rao
t ica e n e l l a bº ra tor i º , y en donde no se pued e
d a r e nseñ anza re a l y pºs i t i v a a m ás d e t re i n ta º
cua ren ta a l umnos por c l ase . Lº d em ás e s un
excesº , qu e se tº l e ra en e l pa í s porq ue no h ay
mane ra de estab l ece r t ºdas l as cá te d ras q ue se
1 22
como l a s an t i guas u n i ve rs i d ade s col ºn i a l es es
pañ º las ; pues , e s s ab i d º qu e l as d e Méj icº y
Córdºba,e ra n e x act am en te i gu a l e s : e l m i smº
esp í r i tu , los m i smºs e stud i ºs , l a m i sma te n
d enci a ; y l º q u e qu e r ía N apº l e ó n 1 11, s i m a l
n º recu erdo,q ue t e n í a pº r l u jo deci r , m i rando
su re l º j , qu e a l a m i sma hora se exp l icaba tal
l ecci ó n d e geºgra f í a 0 h i stor i a e n t ºda s l as
u n i ve rs i d ades de F ranci a .
Pº r esº es q u e l º s re fº rmadore s , f i l ósº fos
y pol í t icºs francese s , encon t ra rºn e n esto un
pr i nci p i º d e decadenci a e n los estud ios de
F ranci a , y h an t en i dº q ue corre g i r los,se pa
rando t ºdas l as u n i ve rs i d ades y d i fe re nci á ndol as
e n tre si .
E s t e es u n a fº r i smº en l a ci e nci a , q ue cº nsis
t e,se gú n Spence r , e n reconºce r q ue l a d i fe
renciación e s u n a l ey de l p rºgre so l a unifor
m i dad es l ey d e a t rasº y degeneracron . Si or
ganizamº s l as u n i ve rs i d ades diferencialmente ,
comº pº r su e rt e est á n º r i e n t ad as ah º ra , nº
h ay pe l i gro de n i n guna c l ase en q u e pueda pe r
judicar un a a l a ot ra ; segu i rá e l m ºv im i e n to
qu e se ºbse rva e n Eu rº pa , e n A l em an i a , e n
pa rt icu l a r , dºnde tod ºs l ºs estud i an te s van a
l a u n i ve rs i d ad qu e conv i e n e a sus aspiracio
nes,a l as moda l i d ades de su e sp í r i t u ; y a l l í
n º tºd as est án h ech as en e l cuñ º fér reº , i n va
riable d e u na moned a 0 meda l l a . Es n ecesar io,
pues,e n tºnces , pensa r q ue un pa ís ta n ex t e nsº ,
cº n re g iones y recursºs d i fe ren t es , re qu i e re d i
ferenciación en l ºs e stud i ºs , desd e l a b ase a
l a ci m a
Y p ar a cºncl u i r,d i ré q ue l a R ep úb l ica A r
gentina nº deb e a l armarse pº r estab l ece r nu e
vas un i ve rs i dades,como de est ab l ece r nuevas
escu e l as . Yº d i r í a q ue as í comº l a un i ve rs i d ad
es un a escue l a su per i º r , l a e scue l a p r im ar i a es
un a un i ve rs i d ad i n fe r i º r . Nada es m ás p areci
do qu e un a escue l a p r im ar i a y u n a un i ve rs i d a d
l a p r i me ra enseñ a a l a p r i me ra e dad , y l a se gun
da se ocupa de mode l a r a l h ºmb re ya formado,
al adu l t º ; y en est e p a ís m ás que e n tingún
º trº , l a e ducaci ón es un a cuest i ón u rgen te ; e du
car por l º s dos ext remos ; educar e n superfici e ,
e n p rº fund i d ad , de ab aj º h aci a a rr iba y de
arr i b a h aci a ab ajo; educac i ó n d e todas m ane
ras , a toda h ºra y d e toda i n te ns i d ad .
As í como l as escu e l as p r im ar i as de be n se r
d i fund i d as con t ºd a l a am p l i tu d qu e se pu eda,
porq ue son l a s q ue se ºcupan d e p re pa ra r l a s
ge ne raciones de l fu tu ro, l a u n i ve rs i d ad d i spºn e
d e los e l emen tºs presen t es , lº s e l emen tºs m i
litantes, los e l eme n tºs act i vos de l a sºci e d ad
y de l gºb i e rn º . Y eso no l º pued e h ace r l a es
cue l a p r i ma r i a , porq u e te nd r íamos q ue e spe ra r
todºs l ºs c ic l ºs d e su e vol uci ón y d esa rrol l º ,
p a ra que nos dé h ºmbres capaces pa ra e l go
b i e rno y l a d i recci ó n de los n egºcios y d e l a
soci e d ad .
D e l pun tº d e v i s t a d e l a ren ta y d e l º s re
cu rsos , a l es tab l ece r este nu evº i nst i tu tº , pue
d e ase gu rarse q ue,s i e l h ºnº rab l e Cºngreso
a l gu n a vez se d ec i d e a d icta r l a l e y d e autº
nº mía d e l as u n i ve rs i d ades , desgraci ad a
m en te i n te rce p tada e l añ º an te r ior , d espu és d e
un a e l aboraci ón t an p rº l i j a d e l a Cºm i s i ón d e
I n st rucc i ó n d e l a Cámara d e D i pu t adºs , e n q ue
estuvº a pun to ya d e dot a rse a l a s i nst i tucione s
u n i ve rs i t a r i as d e l pa ís,de los recu rsos pro
piº s ;— s i e l Cºn greso, dec í a , se d i spºn e a l fin
a re a l i za r l a gra n ºbra p at r i ó t ica q ue e l pa ís es
pe ra , d e d a r a l as u n i ve rs i d ad es a rge n t i n as l as
fu e n te s d e v i d a prº pia q ue e spe ra n h ace ta nto
t i em pº , pºd r án l i bra rse a l f i n d e l as con t i n
as i e n t º e n e l Rºsa r i º , es de un º rde n soc i a l y
pa t r i ó t icº im pºst e rga b l e .
Nº dese º fa t i ga r m ás l a atencmn d e l a hono
rab l e Cáma ra , y p i d º e l a pºyº d e m i s col e ga s
p a ra q ue pase e l p rºyecto a Com is i ón .
— Apoyado.
V I I
LA U N I V E RS I DAD TUCUMANENSE (1 )
Excmo. señ ºr Gobe rn adºr ; señore s de l ega
dos ; señ ºr rector de l a U n i ve rs i d ad ; señ ºras ;
señ ºres : Vengº e n nombre d e l Con sejo Su
per ior d e l a U n i ve rs i d ad de La P l a t a , a t rae r a
este acto e l m ás cá l i dº mensaj e d e b i e nve n i d a
a l a n uev a Un i ve rs i d ad Tucumanense”
,— como
se l a h ab r í a l l am adº en los d í as d e la co
l º nia, y d e cº ngratulaci6n a l gob i e rn º y a l a
p rov i nci a , pº r u n sucesº t an fausto. Por es
pontánea y un án im e deci s i ón resol v i ó q u e su
( I ) E n l a f i es ta in augur a l de l a U n i vers i dad de T ucu
m án , ce l ebr ada el 2 5 de M ayo de 1 9 1 4 , en esa c iudad : e l
autor , en r ep rese n t ac i ón de l a U n i vers i dad N a cion a l de La
P l a ta , q ue p r es ide . Vé ase en el anexo B , los“ docum en tos
orgán icos" de l a n ueva U n i vers i dad .
p rop io p res i d e n te t raj e se l a nob l e y gra t a m i
s i ó n . La h e ace pt ado con j úb i l º,n º só lº pº r
se r cua l e s p a ra mi e l se l ecto núcl e º i n te l ectu a l
que lo º rd en a ra , s i n º porq ue e l m andatº m i s
mº a rm ºn i za e n absº l u to cº n una i d e a cara a
m i esp í r i tu . Cºmo e n l as cºrt es de monarq u ía s
am i gas se env í an a fectuosas embaj ad as cu an
do nace n l º s pr í nci pes , h an q ue r i do ah º ra l a s
u n i ve rs i d ades mayºres de l a N aci ó n , y los go
biernos veci n ºs d e l a reg i ó n de l nor te , h acer
l l ega r a l a m uy n ºb l e y be n em ér i t a C iudad
de San M i gu e l d e l Tucum án"
,su s m ás cord i a
l e s felicitaciº nes, au gu r i ºs y vº tºs , porq ue h a
n aci d º de su se nº fecundº e l m ás grande de los
p r í nci p es,e l i nst i tu tº de estud i ºs superiº
re s des t i n ado a re i n a r y d i fund i r pº r t i em po
i l i m i t a do sºb re e l a lm a d e su p ueb lo.
Nº es esta comº pud i e ra ocu rr i rse aventu
r a r , un a creac10n p rematu ra º an t ici pad a . Aq u í ,
cºmº en todas p a rtes , l a ru t i n a v i s t e t amb i é n
l a toga , y pon t i f ica cuando qu i e re de ten e r e l
pasº a l a i d e a p rogre s i v a . Much º t i em pº h ace
ya qu e e l l a h a germ i nado e n l as men tes de sus
i n ici adº res : h e te n i do e l h ºnor de l a cº nfiden
cia ; h e gºzadº e l í n t im º p l ace r d e esta i n ici a
1 30
n eces a r io sº n l a s escue l as p r i ma r i as . Y b i e n ,
h ab ía y h ay tamb i é n qu i en es cre e n qu e no bas
t an para l º s fine s sºci a l es y pol í t icºs d e t ºd a
u n i ve rs i d ad , e n una n aci ó n q ue t i e ne los pro
b l emas de l a nu est ra , cº n l as t re s y a e stab l e
c i d as , y pº r e l cºn t ra r i º , q ue son i nd i spe nsab l e s
ot ra s t res , en e l Rosa r i º , Me ndºza y T ucum án .
Esta º pimon h a s i do e nunci ad a en púb l icº mu
cho an te s de los ú l t i mos p rºyectos parlamen
t a r ios , y q u i e n ºs h ab l a e n este mºmen to es un
v i ejo cºnvenci d º de e l lo. Es q ue l as i deas fun
d adas en resp e t ab l es y p robad as ex pe r i e nci as ,
h an s i d º remov i d as desd e sus ra íces , y las
m i smas abue l as secu l a res de Ox fº rd y Cam
b r i d ge h an deb i do res i gn arse a ve r sugir a su
l adº cº n v i d a desbº rd an te y un pode r d e ab
sº rc¡on asombrºsº , l as de Lºnd res , M anch es
t e r , Bi rm i n gh am , Leeds , Sh e f f i e l d , y un i vers i
tariº s y p º l í t icºs de p r i me ra agu a cºmº los
Roseb e ry y Ba l fºu r , los M i l n e r y lº s Cu rzon ,
p rocl am an l a u rgenc i a de re forma r l as an t i guas
y de fund a r ot ras nueva s ; lo p r ime ro, se gún
la gráfica fó rmu l a de Rosebe ry , pa ra i nocu l a r
m ás ci e nci a e n l as h uman i d ad es cl ás icas , y l º
se gundo,para sa t i s face r l as ex i ge nci a s teom
1 31
cas de l cºmerci º y d e l as i ndust r i a s metalur
gicas, t ex t i l es y de v ar i as º t ras m ate r i as , d e l a s
d i ve rsas reg i ºnes de l R e i nº U n i dº .
Por todºs l º s cam i nºs se v a a Roma , d ice
e l popu l a r adagiº ,y d esde cu a l qu i e r punto
d e l a ci enci a pos i t i v a , s e pued e l l e gar a las
más a l t as conce pcione s i d ea l e s . La pºes í a pu r a
n º puede,cºmo e l a ve sºb re e l ºcéanº º el
des i e r tº,vol a r const an t emen t e s i n reposar su s
a l as en a l gun a roca o árbº l d e l a t i e r ra fi rm e ;
l a ci e nci a , e n cuan to es cºnºcim i en tº y pen e
traci ó n d e l a n atu ra l ez a , es l a rºca y el árb ºl
dºnd e e l p ensam i en tº ab st ract º se de t i e n e de
t i empº en t i empº , a tºm ar d escanso y nu t r i r su s
m i embros pa ra l a i n te rm i n ab l e asce ns i ón . Nº es
ex traño ve r a l a ci e nci a p ºs i t i v a y a la i d e a
pu ra , encºnt ra rse y cº i nci d i r como dos c í rcu los
su pe rpuestºs y con fund i rse en unº solo, como
e n l a su t i l cºmp araci ó n de P lotinº . Si l a m e t a
f ís ica p ºr si sol a h a a lumbrado e l cam i nº p ara
tántº d escubr im i e n to mate r i a l , i m ag ínese cu án
ta pº tenci a l l ev ará cºns i go cuandº se nu t ra
con l a s av i a v i v a y pa l p i t an t e d e l a n atu ra l ez a .
Esta se ha l l a h ench i d a d e i n f i n i tos e l emen tos
tan i nv i s i b l es comº pode rosºs ,'
const i tuy endo
e l gran m i ste r i º de l mundº mºde rno pa ra e l
p e nsam i e n to d e l hombre ; y és te neces i t a l a
fecund a conci l i ac i ó n d e l a f ís ica expe r imen ta l
cº n l a m e ta f ís ica , pa ra l l e ga r de lº v i s i b l e a l º
i nv i s i b l e y d e lo i n v i s i b l e a l º v i s i b l e . Pe ro e l
cam pº de l a ci e nci a d e l º v i s i b l e e s l i m i t adº , y
n º basta , no es pºs i b l e u n só l º i ns t i tu to de i n
vestigación pa ra re a l i z a r l a t a re a . De l a distri
bución pa rci a l d e est a l a bor n ace n los d escubrí
m i en tos p art icu l a res , que l uego un a i de a su pe
r ior y gen e ra l cºrre l aci ºn a con l a l ey un i ve rsa l
d e l p rogreso.
No neces i tº recorda r l a cua l i d ad d e.
l a d i fe
renciación cºmº esenci a l a es ta l ey . La unifor
m i dad es e l cam i nº a l a re pe t ic i ó n , a l cí rcu lo
v ici ºso, q ue es el d e l a muer te : l a d i fe re nc i a
ci ó n e s va r i ed ad , e s ren ºvaci ó n , es v i d a . T ra
ducido este p r i nci p i º e n h ech ºs e n l a funci ón
de l e s tud io y d e l a i nvest i gaci ó n , se cºnv i e rte
e n una fue n t e i n agº t a b l e de e ne rg ías . Lºrd
Rosebe ry , q ue nº qu e r ía re em p l azar l as v i e j as
h uman i d ades cl ás icas d e Ox fº rd y Cambr i dge
pº r l as ci e nci a s mºde rn as , s i n º v i gor i za r a l as
u nas con las º t ras , d ecí a , e n e l ú l t imo con gre
so i m pe r i a l d e 19 12 :“
cada Un i ve rs i d ad aq u í
tisfacción d e l a s m ú l t i p l e s neces i d ade s de la
i nd ust r i a , de l comerc i º , d e l a ex pans i ó n i n t e
r ior y ex te r ior d e l a vast a d emocraci a ame r i
can a : e n l a h ºnd a l uch a fab r i l q u e e n Eu rº pa
sos t i e n e l a A l em an i a cº n dºs cº losa l e s adver
sarios, n º adv i e rte n que m i e n t ras e l unº adop
t a su pol í t ica un i vers i t a r i a d e l a m u l t i p l ici d ad
y l a d i fe renc i aci ó n,cº n cl a ra v i s i ón de l fu tu ro
i m pe r i a l , e l ot rº s i e n te decl i n a r , como l º oh
se rv a Ostwa l d , l a p a rt e que h a tºmadº s i em pre
en e l p rºgreso ci e n t í fico de l mundo. Es nece
sa r io q ue a l l í t amb i én , con i nd e p e ndenci a de
l a ca p i t a l , se fº rm en sab ios y m aes t ros de ge
n i º e n l as u n i ve rs i d ad es de p rºv i nci a , adm i
nistradas por si m i sm as ; que s i gan su prºp io
i d e a l c i e n t í ficº , s i n su j e t arse a las cor r i e n te s
q ue d an e l ton º a Pa r í s , y que se pan an im ar
con este i d e a l e l n úcl e º d e a l umnos q ue e l los
a t r a i gan y m an ten gan con su persona l i d ad . Es
necesario luchar con energía contra las consc
cuencias nefastas de la central ización, q ue la
ci e nci a sº pº rt a m enos q ue n i nguna º t ra cºsa
Y b i en,tod a fede raci ó n es u n organ i smº d i
ferencial , y es por eso r ico y fecundo e n e l e
m en tos de p rºgreso. La nu est ra es u n ej emp lo
1 35
de este pr i nci p io, n º ºbst an t e l a fu er t e corrien
t e ce n tra l i z adora q u e dºm i n a e n tod a e l l a d es
d e l a norm a l i zaci ó n const i t uci º n a l . Aunqu e e l
mapa re gi ºn a l no coi nci d a e n absol u tº con e l
pº l í t icº , sus d i fe re nci a s n º sºn grand es , y pu
de deci rs e qu e cad a p rºv i nci a t i en e u n a moda
l i d ad d e f i n i da pºr su h i s tº r i a y su m ed io. Cada
un a d e e l l as e s u n est ado grand e 0 ch ico, pe rº
lo es , y t i e n e l º s d ebe res y m i s i ó n p art icu l a res
con l a sºci e d a d que l as cºnst i tuye ; cad a una
de e l l as es e l cen t rº de un a i n dus tr i a , d e una
a p t i tud,de un a form a d e d est i n º col ect i vo,
de
t e rm i n an te d e una pº l í t ica d i fe ren t e e n l a ese n
cia y en l º s p rºced im i e n tos ; cad a un a d e e l l a s
recºnoce , adem á s d e l º s p rob l emas pol í t icºs
p e rt i n en tes a l a n aci ón e n su cºnj un tº,su pro
pio y part icu l a r p rºb l ema de v i d a y d e creci
mientº ecºnóm ico y pe rsºn a l i d ad mora l ; qu i
sieran aun un i form ar lo y fund i r lo e n uno sº l º , y
l a n a tu ra l ez a se opon dr í a , pºrque e n est e or
den de p r i nci p i ºs lo que l as l eyes cº nvencio
n a l es atan l º desat an l as l eyes n atu ra l es . La
pº l í t ica de l a cen tr a l i z aci ó n fºrzosa e nce nd ió
l a guerr a ci v i l y m an tuvo l a an arqu í a y e l des
potismº desde 1 9 10 h ast a 1850; só lo l a e du
caci ón y l a cu l tu ra , l as p romesas d e l a Cº ns
titución y e l pod e r d e h ech º de l as fue rzas eco
nómicas, h an pºd i do con t ra rres t a r h asta ahor a
l a ause nci a d e l a pº l í t ica d i fe re nci a l q ue debe
d e f i n i r l a pe rsona l i d ad de cad a p rov i nci a , y
conve rt i r l as e n º t rºs tan tºs ce n t ros d e e ne rg ía
v i t a l p a ra t ºda l a N aci ó n . Esta no pued e , cºmº
u n D ios omn i pote n te , aba rca r cº n una sº l a
m ano t ºd º e l t e rr i t º r io. v tºd as l as i ndust r i as ,
y tºdas l as fu e rzas v i v as de todas l as re g io
n es ; ést a es l a razón d e su d eb i l i d ad re l a t i v a
v de l a l e n t a p rogres i ó n d e su creci m i e n tº .
A med i d a q ue a l gun as p rºv i nci a s se h an i nde
pendizado bajo este aspect º , se h an cºnve rt i d º
e n ce n t ros de r i q ueza y de sºst én financi e rº
p ara l a N aci ó n , y su pe rsº ne r í a tºm a re l i e ve
ex ter i º r .
La dºct r i n a de l éx i to d i rá sus a fº r i smos te n
tadº res , pe ro yo só lo sé q ue n ad a q ue no se
h a l l e fu nd adº en l a ci e nci a º n º cº i nci d a con
sus métºdos , t i e ne d uraci ó n n i v i t a l i d ad e l ec
t i v as ; y só lo l a d i fus i ón d e las ci e nci a s,gene
ra l e s , t e ó r icas o a p l icadas , sobre l a b ase n atu
ra l d e u n a vasta l abor p re pa ra tor i a d e l a me n
te col ect i v a por l a escue l a , puede l l e v a r a los
das l as grand es n aci º n es l a s emp l e a n cºmo
med ios d e cre aci ó n y t ran s formaci ó n m ás in
med i a tos d e sus e l em en tos d e v i d a y d e pºde r
m ás esenci a l es : l a Gra n Bre t añ a , pa ra te n
d e r a t rav és de l m undº e l h i lo i nv i s i b l e q ue h a
de conduci r y m an te ne r l a corr i e n te d e s im pa
t ía y cºh es i ó n d e su vastísimº i m pe r io colo
n i a ] ; l a F ra nci a d es a rma y sep ara en p i ezas l a
u n i d ad un i vers i ta r i a n apol e ó n ica,que nº ev i t ó
e l 70, y de vue l v e a sus u n i ve rs i d ades p rov i n
ci a l es l a a n t i gua au tonom ía y su m i s i ón d i fe
rencial aun d en t ro d e l a u n i d ad pol í t ica ; y l a
A l em an i a con t ra rres ta a sus form i d ab l es r i v a
l e s e n l a ci e nci a y en l a i n f l ue nci a pol í t ica y
económ ica , cº n l a d i fus i ón y d i fe renci aci ó n d e
sus un i ve rs i d ades , qu e conv i e rte a cad a ci ud ad
e n u n fºcº d i st i n to de t rab aj º , i n vest i gaci ó n y
p roducci ó n , d e at racci ón de a fuera h aci a d e n
tro, q ue se conv i e r te e n i n fl uenci a ex te r i º r pº r
l a ex pans i ón d e su esp í r i tu e n sus maest rºs y
e n sus i n ve nci ºn es e i nst rumen tºs d e t rab ajo
ci e n t ífico.
Y b i en , señ º res , l a p rºv i nci a d e Tucum án ,
e n l a fede raci ó n a rge n t i n a , h a te n i dº desde los
pr i me ros d ías de l a cº nqu i s t a y l a colon i a , un
re l i e ve s i n gu l a r,qu e a veces se h a t raduci do
e n h egemon í a y ca l i ficadº u na vast a ex te ns i ó n
d e l te rr i tor i º de l R í º de l a P l a t a . Era l a ex
cepciº nal b e l l ez a y fecund i d ad de su re g i ó n ,
q ue la i n d icab a p ara m ás t ard e o más tem
prano, cºmo e l as i e n tº de un a i n tensa c i v i l i z a
ci ón . No pod ían se r est é r i l es sus v a l l es d e i n a l
terable ve rdº r y º pulenta vege t aci ón , su rcados
por un s i st em a ta n regu l a r y armón ico d e r íos
y corr i e n tes , como cuerd as de un a rp a inmen
s a d est i n ada a p rºduci r u n a vast a a rmon í a .
Y lo qu e l a n atu ra l ez a at a , el hombre nº h a pod i
do desa ta r . Tucum án h a su rg i do e n med i º de l
t e rr i tº r io a rgen t i n º,cº n u n a v i t a l i dad extraº r
dinaria, y const i tuye y a uno de los Estadºs d e
v i d a prº pia sºb re cuyas esp a l d as se - sost i e ne
un a p art e d e l a gran fáb r ica a rqu i t ect ón ica de
la Naci ó n . Tucumán h a s i dº h ech a dºs veces ,
cºmo la mayor í a de l as obras d e arte dest i n adas
a p erdu rar : l a p r im e ra , por l a exp ans i ón d e l a
c iudad h aci a l a camp añ a , como todas l as ciu
dades esp añ º l as d e América ; l a segunda , l a
que v i v e y se desar rol l a y comi enza a resplan
decer como un ce n trº de cu l t u ra y d e e ne r
g ía económ ica en l a R ep úb l ica,e s h i j a d e l a
cam pañ a agr ícº l a , que a l t rans forma r sus cul
t i vºs pr i nci p a l es de l v i e j º t i po dºmést icº d e l a
col º n i a e n l a v asta l abº r extens i va d e l a in
dustria mode rn a y ci e n t ífica , l a h a re nºvadº ,
e ngra ndeci do y embe l l eci do como pº r ob ra d e
mag i a . No es aq u í , pº r ci e rto, dºnde esta oh
se rvaci ó n pued e t ene r n ºve d ad . Pe ro e s qu e
a l m i sm º t i em po Tucumán p re se nt a todos lº s
ca racte res d e un a fu tu ra c i u d ad de a l ta y re
fi nada cu l tu r a i n te l ect u a l , c i e n t í fica , l i t e ra r i a
y ar t íst ica Su h e rmºsa n atu ra leza desmen t i
r í a l as e t e rn as l eyes de l a v i d a y d e l a h i stor i a ,
s i d e l fºndº de sus mon t añ as y p rade ras rebo
san t es d e v i gº r y de graci a , nº comenzase a
su rg i r l a v i rge n pºesia y e l ge n i a l sº plo de a rte
con t en i dos e n e l l ºs .
La nueva Un i ve rs i d ad , naci d a e n hora prº pi
cia e n e l p rºce so d e su desa rrol l º , prºduci r á un
dob l e resu l t ado, suces i v º , s i no si mu l t án e º :
cºnceb i d a y e j ecu tad a d e p re fe renci a , con fines
ci e n t í ficos p ráct icºs , d a rá a l a p rov i nci a los lc
gítimos t esoros mate r i a l e s q ue d e e l l a se es;-e
ra n ; pe rº e n e l fondº d e su t i e rra v ib ra e l fuegº
d e l a rt e sagrado e i nmºrta l , que no t a rda rá en
e ncon tra r sus v í as y sus exp res iones prº pias ;
1 42
n e ra q ue podamos ve r d esa pa rece r a l gú n dia
d e l fºndº de n uest ra v i d a , ese espíritu de des
u n i ón y d e d i scºrd i a , que aun t raba j a como e l
gusano e n e l t rº ncº de l á rb º l , su ta re a d i sol
v e n te y ma l i gn a .
La i gnora nci a e s e se e te rn º rºedor de l a
conci e nci a h umana ; ese i m p l acab l e p rºd uct º r
d e ºd i ºs e intº lerancias ; ese insomne art ífice
d e toda desgraci a y de st ruct º r de toda espe
ranza y sa lu d m ºra l ; ese i n dºmab l e forj ador
d e desinte ligéncias, sep a raciones y gue r ras e n
t re h ºmbres y pueb l ºs . La an t i q u ís im a fi loso
f í a d e l a I nd i a , re ap areci d a e n nuest rº º cciden
te al con t actº de l cr i s t i a n i smo,ya lo había
a nunci ado a l géne rº humanº . Es l a ci e nci a l a
q ue descubre en e l a lm a y en l a t i e rra todº
lo ºcu l tº ; e nseñ a e l sen t i d º d e l a v e rdad y d e
l a j usta med i d a d e l as cºsas ; h ace comprende r e l
va lor re a l d e l as cua l i d ades q u e cre an l as l ºcas
van i d ades y t rans i t º r i as grandeu s v ambicio
ne s ; sup r i m e l as d i st a nci as v demuest ra con
h echos l a fra te rn i d ad y l a un i d ad de d est i no de
t ºdas las razas ; enseñ a a conoce r l a razón de
am arse y no od i arse l ºs hombres e n t re si, por
q ue todos cºnoce n su i nfin i t a pequeñ ez an te
1 43
l a i nmens i d ad d e l º descºnºci d º qu e lº s en
vue l ve y los enceguece ; l e s i nd ica y a l umbra
e l se nd e ro d e l a ú n ica fe l ici d ad pos i b l e e n l a
v i da,y d a l a cl ave p a ra la
i
cº nstitución de los
gºb i e rn ºs fe l ices,en l a j ust ici a d e amºr y de
amparº q ue es ese nci a de l a v i d a cº l ect i va , y
e n este p rob l em a pa l p i t a n te d e l a educaci ó n
mº ra l d e los pueb l ºs ; e l l a t i e ne l a ú n ica pa l a
b ra, porq ue es l a e nseñ anza d e l a ve rd ad , y
ante el la tod a cºnst rucci ó n d e l a i gn ºranci a , de
la des i gua l d ad y l a d i scºrd i a se desvanece por
Si sol a . Só l º e l l a d a rá a l esp í r i t u h umanº l a
conce pci ó n re a l d e su p rº l ºn gaci ó n más a l l á de
l a mue rte , pºr l a su p res i ó n de l a muerte m i s
m a , y por l a ca l i d ad e t e rn a de l as v i rtud es q ue
l a ci e nci a cre a e n l as a lmas .
“
La c i e nci a e s
l a ve rdade ra for tun a y r i q uez a pºrq u e no pued e
semos a rreba tada , n i cºmprada , n i v en d i d a
dice'
el H itº padesa ese evange l io d e l a sa
biduría pr im i t i v a de l l ej an º ºr i e n te,
es e l
t esº rº ºcu l tº , es e l am i go i n sep arab l e y l e a l ,
es e l recu rso qu e no se agºta,es e l oj º sup re
mo, es l a ra z ón de l a v i d a . Un pa ís p r i vado
d e l r i e go de l Ganges es u n pa ís est ér i l ; una
fam i l i a p r i vad a d e l a ci e nci a e s u n a fam i l i a
1 4-l
destruida ; e l h ºmbre re a lmen te n aci d º es aque l
cuya ex i ste nci a e s un a causa d e i l us t rac i ó n pa ra
su fam i l i a : e n e ste mund º e n e te rna evº lu
ci ó n ¿ cu á l e s e l se r q ue nº re nace despu és d e
l a mue rte'
En nombre d e l Cºnse j º Supe r i º r , facu l t a
des, p rofe sore s y a l um nºs d e l a U n i ve rs i d ad
d e La P l a ta , cum p l º l a gra t a m i s i ó n de expre
sa r al señor Gobe rn adº r de Tucum án , cuya
fama j ust ici e ra de i l u s t raci ón y ta l e n t º es un a
pa rte v a l i ºsa d e l pa t r imon i º de l a R e púb l ica .
sus m ás ca l u rosas fe l ic i t ac iones pº r h abe r d ado
ci m a a l nob l e pe nsam i e n to d e l a nue va U n i
v e rs i d ad h e rm ana , l l am ada a tan a l t ºs y b r i
l lantes dest i nos ; a l doctº r J uan B . Te rán , su
pr i me r rectº r y a p as i º nado leader d e esta cre a
ci ón , como aq u i l a t ado ex ponen te d e l a pote n
cia men ta l d e l nu e vº n úcl eo t ucumano; a lº s
p rofesº res y a l um nºs q ue com i e n z an sus labº
re s a l a sombra de este á rbol d e l a c i e nci a : a
tºdos e l l ºs y a l a cu l t a sºc i e d ad q ue los sos
t i e n e y est i mu l a con su ap rºbac i ó n,l e s re se r
v a e l pº rven i r l a m ayor g l º r i a y honor , l a d e
V III
SOL I DA R I DAD I N T E RN AC ION A L POR LA C I EN C I A (1)
Una v e z más—
y as í fu e ran ot r as ci e n — se
r eú nen en tornº d e un h ºmbre de ci e nci a ex
tranjero,lº s p rº fesºres de l as dºs universida
des d e Buen º s A i res y La P l at a . R e a l i za n as í
e l dob l e i de a l d e lo q ue pud i e ra l l am arse l a
pº l ítica de l a cu l tura”
, por la … sº lidaridad d e
los dºce n tes den t rº de casa , con un fuer te l azº
d e adm i raci ó n y a fecto h aci a l ºs dºcen t es d e
l as n aciones d i rect i v as de l a actu a l ci v i l i z aci ón .
He ah í cómo n uest ras casas d e enseñ anza h a
( I ) E n e l b an q ue te of rec ido por los p rofesor es de l as
l'
n ive rsidades n ac iº n a l es de Buen os A i res y de La P l a tae l doctor W'
a l ter N er n s t , a l term i n ar su curso de F is ica Su
per ior , d ado e n e l I n s t i tu to de esa !m a te r i a en La P l a ta ,e l
de M ayo de 1 9 1 4 .
cen t amb i én su d i p lomac i a . e n esta é poca d e
ace rcam i e n tos , d e i n te l i ge nci a s y d e aspiracio
n es h aci a l a p az un i ve rsa l . R azón te n í a Luci e n
Poi nca re'
a l d eci r . que los med ios d e comun ica
ci ó n . l a t e l e gra f í a . l a t e l e fon í a , y mañ ana ,
acaso,l a v i s i ón a d i st a nc i a . a l a p rox ima r a los
hombres en t re si, const i t uye n l a deñnitiva sa
tisfacción de esa neces i d ad de fra te rn i d ad y de
concord i a q u e s i e n te n hoy todos los pueb los
Estos se h a l l a n d i v i d i dos en fron te ras mate
rialmente i n fra nque ab l e s , y marcad as por s i
g los d e d i fe re nc i a s , r i v a l i d ades v pu gn as de p re
dom i n ios 0 h e gemon í as m ás o menos confe
sadas : pe ro a l m i smo t i em po l a corr i e n te u n i
ve rsa l d e l a ci e nci a , q ue ci rcu l a por v í as i n ac
c es i b l es a l a pol í t ica e goís t a y absorbe n te , t i e n
d e a su p r im i r aq ue l l as m ura l l as ch i n as , y a
con fund i r e n u n solo r i tmo d e v i d a a l as m ás
h e te rogéne as y d i ve rge n tes comun i d ades h uma
nas . Los hombres de ci e nci a son . as í , los ve r
daderos paci ficadore s . los q u e d an e fect i v i d ad
m ás v i s i b l e a l a s p rofecí as sob re l a fu tu ra co
mun ion e n e l amor . de tod as l as n ac iones , y
los q ue t rans form an los conce p tos secu l a res
sob re e l“
grande hombre enunci ado en el
h ab ía re s i st i do l a ola re vol uciona r i a de Car
los l l l , de l a cua l su rg i ó e l col e g io de Vért i z ,
como precu rsor d e l a fu tu ra U n i ve rs i d ad d e
R i vad av i a , reci b i ó más t a rd e e l i n f l u jo d e Ave
l laneda , l a fue rte im p res i ó n de l pe nsam i e n to
cientíñco eu ropeo, por e l b r i l l a n te núcl eo d e
p rofesores a l emanes d e l a Academ i a de C i en
ci a s , con los Doe r i n g,H i e ronymus , Weyem
be rg , Loren tz y ot ros , q ue s i gu i e ron a los qu e
l l amaron M i t re y Sa rm i e n to, y p reced i e ron a
su vez a ot ros m ás,e nca rgados de m an te ne r
v i va l a be n éfica y v i v i fi can te corr i e n te , h ast a
l a é poca con tem poráne a e n l a cua l és ta se h a
vu e l to norm a l , pe rm ane n te y como un a cot i
d i a n a l ecci ó n d e m aes t ros fam i l i a res .
La Un i ve rs i d ad nue va d e La P l a ta,q ue as
p i ra a col abora r en l a l abor cu l t u ra l d e su s
ma yore s . h a en t rado con paso d eci d i do e n l a
v ía ab i e r t a por aq u é l l as , d e re nova r , por l a
constan te p rese nc i a d e los maest ros d e más al
t a s c i v i l i z aciones , e l caud a l t rad ic iona l d e l a
c i e nci a a rge n t i n a ; y su pol í t ica d e intercam
bio un i ve rs i t a r io i n te rn acion a l p r i me ro,y l a
i ncorporaci ó n a sus a u l as , con carácter de or
dinarios, d e ot ros i l ust re s p rofesores d e d i ve r
sos pa íses , son ,acaso,
l as causas de su d esa rro
110 y de l só l i do re l e vam i e n to qu e se adv i e r te
y a e n l as d i ve rsas ramas de su enseñ anza . Su
I nst i tu to Supe r ior de F í s ica , que i nst a l a ra e l m a
logrado doctor Em i l Bose , y con t i nú an cad a d í a
con mayor b r i l lo e intensidad doce n te los docto
res Gans y S i mons , con otros d i gnos col aborado
re s ex t ran j e ros y a rge n t i nos , re p rese n t a a l go
como un fu er te rece p tor de l a corr ie n te ci e n t ífica
que su rge d e l a escue l a a l emana , y a l imen t a n la
v i d a de l a s un i ve rs i d ades'
e i nst i tu tos de una
gran part e de Europ a y d e Amér ica
A s í l e h a s i do pos i b l e reci b i r e n su au l a m ag
n a , 0 an fite a t ro de expe r i e nci as , a l sab io maes
tro q ue h ace hoy e l cen tro l um i noso d e est a
m esa , e l doctor N ernst , cuyo nombre ca l i fica
por si solo u na faz de l d esarrol lo d e l a ci e nci a
d e l a e l ect r ici d ad e n un a d e sus ap l icacione s
m ás ú t i l es a l géne ro humano . Es un h i sto
riador francés d e l a ci e nci a q u i e n condensa su
obra d e p e r feccionam i en to de l a i l um i n aci ó n
e l éct r ica . No se pod r í a adm i ra r suñciente
men te e l i ngen io de l i n ven tor : M . Nernst h a
d ado un be l lo e j em p lo d e p e rseve ranc i a ; h a
venci do todas l a s d i ficu l t ades sembradas e n su
cam i no. v éstas no e ran med iocre s N ues
tro h u ésped d e hoy . d ec í a e n l a con fe re nc i a
qu e ci t a Poi nca ré : Cuando se h a l l e gado a
l l e na r e l p rofundo ab i smo que se pa ra u n i n
v en to d e su re a l i z aci ón , o s i s e p re f i e re d eci r ,
la t eor í a d e l a p r áct ica , se encuen t ra todav ía
e n fre n te e l l a rgo y penoso cam i no q ue l l e v a
d e l l abora tor io a l as a p l icaciones conve n i e n tes
pa ra l a v i d a usua l E l i l u s t re f ís ico,
— a gre ga
e l ci t ado ex pos i tor de l a f ís ica mode rna , h a
sab i do recorre r h asta e l fin este cam i no con
t an t a frecuenci a d esa l e n tador
Cuando nu est ras u n i ve rs i d ad es se es fu e rzan
por ace rca r a sus au l as a los a l tos re p resen tan
tes d e l pensam i en to ci en t í fico eu ropeo y un i
ve rsa l , como e n e l caso de l doctor N e rnst , h a
cen ob ra d e t rans form ac i ón d e l a cu l tu ra n a
t i v a , e n p r im e r lu ga r por e l v a lor e duca t i vo y
mora l d e l a ci enci a e n si m i sm a , e n e l conj un to
d e l as d em ás m ate r i a s de es tud io, y en se gun
do l u ga r porq ue es tos e j emp los v i v i e n tes d e
amor a l a ci e nci a por l a ci e nc i a , pued en d a r ori
gen en n ues t ra j uve n tu d a l a p as i ón de l l abora
tor io, a ese enci e rro fecundo, pa t r i ó t ico y san to
e n t re todas l as consagraciones , q ue conv i e rte
1 5 4
qu e ésta se d esenvue l ve con re l aci ó n a su me
dio natu ra l . En pr ime r t é rm i no, por l a ci e nci a
m i sma , l u e go por l as un i ve rs i d ades depos i ta
r i a s d e l a u n i ve rsa l s ab i d ur í a , d e cuyo se no
proced e , y a l fin , por l a a l t a cu l t u ra y pode r
ci v i l i z ador d e l a n ac i ó n a l emana,a l a cua l tan
tos l azos i n te l ectu a l es , económ icos y a fect i vos
nos u nen ya , a nosot ros los a rge n t i nos , pode
mos sa l ud a r lo como e l conductor más au tor i za
do d e l m ensaj e d e l as nu es tras,d e l a m ás s i n
ce ra adh es i ón , d e l reconoci m i e n to y d e l a so
lidaridad e n los su premos anh e los de perfec
ci ón q ue los suste n ta . Y e n un solo pensamien
to asoci a d as l as dos un i ve rs i d ade s a rge n t i n as
m ás p róx im as a l m a r , e n l a se gu r i d ad d e
i n te rp re t a r t amb i én e l voto de sus h e rmanas
l a d e Có rdoba y las prov i nci a l e s d e San ta Fe ,
y d e l robusto núcl eo i n te l ectu a l d e l a n a
c i e n te u n i v e rs i d ad tucumana , prese n tan a l
sab io i n vest i gador y m aest ro d e maestros , doc
tor N e rnst , e l homenaj e d e su a l to re spe to,co
mo un a sanc i ó n de l q ue s i gue e n todo l u gar d e
l a t i e rra a l v e rd ade ro h é roe con tem poráneo, a l
d escubr i dor d e l as fue rzas v e l emen tos d e la
mate r i a i nmor t a l,para se r somet i dos a l dom i
nio de l a i n te l i genci a h um ana .
Señores : Las un i ve rs i d ades a rge n t i n as por
las un i ve rs idades a l emanas , y por nu est ro es
clarecido h uésp ed , uno d e los más a l tos expo
nentes d e su ci e nci a y su pot enci a ci v i l i z adora .
1 58
i mp l ica , pa ra j ust i fica r est e homen aj e , s i su
pe rsona l i d ad no se h ub i ese ace ntuado, e n l a
c i rcunsta nc i a , por l a nob l e embaj ad a q ue i n
v i s te,a l se r conductor d e l magn íñco re ga lo que
h a h echo a l a R e púb l ica A rgen t i na , como lo hi
c i e ra tamb i é n a I n g l a te rra , A l em an i a y F ra n
cia , Mr . And rew Carne g i e , d e un a cop i a de l
i ncompa rab l e ej em p l a r au t én t ico d e l Diplodo
cus"
, bau t i zado con su nombre , q ue b i e n pu
d i e ra se r l l am ado t amb i é n e l“ Paci fions
”
, ya
q u e su donan te h a consagrado sus e n e rg í as y
su fortun a a l a obra m ás e sp i r i tu a l y h uman i
t a r i a q u e puede i m ag i n a rse , como es l a paz
e n t re las nacione s , por l a adopci ó n de l as for
mas j u r íd icas como med io d e sol uc i ó n de los
con f l ictos e n t re e l l as .
Puede agre ga rse a est e p ropós i to d e l cé le
b re filántr0po, atestiguado por l a dotaci ó n
en favor d e l a A soci aci ó n Amer ica na pa ra l a
sol uci ón j u r íd ica de los con f l ictos internacio
n a l es"
, los d e ca ráct e r científico,con los
cu a l es e l v asto i d e a l h a d e a lcan z a rse acaso con
m ás sol i d ez ; porq ue te ngo e n te nd i do q ue s i l as
conve nciones pol í t icas , fund ad as e n l a sol a vo
l u n tad e i n t erese s t ran s i tor ios d e l as p a rtes ,
puede n cre a r pe r íodos m ás o menos du rade ros
d e paz,só lo l a ci e nci a pu ede h ace r los est ab l e s
y pe rm anen t es,porq ue só lo e l l a es cap az d e
cre a r u n a a rmon í a pe r fect a de todos los hom
b res,porq ue
“
los h ace conoce rse los unos a los
ot ros lo qu e es am arse”
, y los h ace
comprende r“ e n qu é
”y
“
por qu é son todos
igua l es : lo que qu i e re deci r sup r im i r l a
causa gen eradora de todo h umano con f l icto y
d e tod a p ert urb adora amb ici ó n
El“D i p lodocus Carneg ie O P ací ficus se
ha l l a y a insta l ado e n e l Museo de La P l a t a ,
en t re u n a pléyade colosa l d e sus contemporá
neos patagónicos, para d ar fe e n todo t i empo
ven i d e ro, d e una remotísima época acerca de
la cua l , s i no me atrev i e ra a afirm ar q ue rein a
se s i empre l a p az , au n fundad a e n e l equili
b r io d e las fu erza s f ís icas , no vaci l a r í a e n de
cir que , por lo menos , todos los s e res d e l a
esca l a su per ior , i ncl uso el hombre , pod í an s i n
rubor a l guno, l l amarse grandes m i e n t ras
qu e los ot ros , los de l a época actu a l , con toda
l a ci enci a , l as re l i g iones y l as filosof í as acumu
l ad as , apen as podemos compre ndemos , i gua
larnos art i fici a lmen te , y v i v i r e n paz unos a l
1 60
l ado d e ot ros , e n nuest ra peq ueñ ez reconoci d a !
Pe ro l a ci enci a h a rá los p rod i g ios espe rados
por e l h umano esp í r i t u , e n e l sen t i do d e u na
nue va e ra d e amor y d e j ust ici a ; y por eso creo
q ue l a ve rd ade ra obra d e paci f icaci ó n soci a l
l a rea l i z an s i l e nciosam en te l as escue l as , los co
legios , l a s un i ve rs i d ades e i nst i tu tos d e inves
t i gaci ó n , e n esa l abor con t i nu a e n que todos se
ayudan y se a l umbran los cam i nos , y se calien
ta n e l e n tu s i asmo por e l i d e a l como fin su p remo
d e todo e l es fue rzo comb i n ado.
A l l í,e n e l Museo d e La P l a ta , q ue , con
e l d e Buenos A i re s , cons t i tuye n hoy u na i nsu
pe rad a ej ecu tor i a d e nuest ro pa ís a n t e e l mun
do ci e n t ífico,se rá conse rvado e l
“
e j emp l a r
d e l gen t i l obsequ io d e Carn eg i e , con todos los
honore s d eb i dos a su m i l e n a r i a a lcurn i a , y pa ra
l a m ayor i l us t raci ó n d e nues tros j óve nes es
tudiosos, no sol am en te por e l i ncompa rab l e va
lor documen ta l pa l eon tol ó g ico,s i no como un
test imon io constan te d e este fecundo movimien
to de coope raci ó n ínteruniversitaria,q ue m arca
un a moda l i d ad d e l t i em po actu a l y su pr im e
fron te ras y d i fe re nci a s , y h ace qu e Ox ford l l a
me p rofesore s d e Ha rva rd , París los busque en
162
d e l a v i d a , y l a e l e vaci ó n de l a lm a h umana .
Obra a rge n t i n a es y se r á és ta , y h abe r a rge n
t i no en e l ba l ance mund i a l d e l a ci v i l i zaci ó n ;
porq ue , aunq ue l a ci e nci a no t i e n e fron te ras
conoci d as , s i em pre se pod rá de t e rm i n a r con
exact i t ud e l pu n to d e dónd e su rg i e ron l a i d e a
o e l i m pu l so i n ici a l es .
Sab ios y m aest ros eu ropeos y ame r icanos
h an s i do nue st ros p r i m e ros , y son aun e n
gran med i d a nuest ros actu a l es ex p loradores y
docen tes , y p u ed e estab l ece rse como l ey
i n te l ectu a l h i stó r ica nuest ra , como d e cua l qu i e r
p a ís n uevo o v i e jo, que sus pe riodos d e mayor
ex pans i ón i n t e l ectu a l corresponde n a aque l los
e n q ue con mayor am p l i tud ab r i e ron sus fron
te ras a l as i d e as y a l as ex per i e nci a s de los d e
m ás . Graci a s a e st a pol í t ica , q u e ca racte r i zó
l a s épocas orgán icas d e l a v i d a n aciona l , l a
R e púb l ica A rge n t i na pued e ofrece r a l m undo
c i v i l i z ado, e n l a pequeñ ez cuan t i t a t i v a induda
b l e d e su pob l aci ón , e l fe nómeno más sorpren
d en te d e pot e nci a cua l i t a t i v a,pa ra todos los
h echos y d est i nos comprend i dos d e n t ro d e l a
pa l ab ra ci v i l i z aci ó n"
.
Pe ro, señores , adv i e rto q u e me encuen t ro,
como d i r í amos e n cl ase , fu e ra d e l t ema de l a
l ecci ó n , y fu e rza es q ue vue l va a e l l a y , más
fue rz a aun ,q ue l e ponga t érm i no. Me l i m i to
a cump l i r e l e nca rgo d e l Conse jo Supe r ior de
l a U n i ve rs i d ad que p res i do, de exp re sa r e n
esta senci l l a fiest a d e hombres d e e stud io y d e
toda l abor d e l a in t e l i genci a , e l m ás v i vo e
i n tenso agradeci m i e n toal ben em ér i to p rofesor
y na tu ra l i s t a Mr . Wi l l i am Hol land , por su
grata v i s i t a al I nst i tu to d e l Museo d e La P l a t a ,
y por el i n a p reci ab l e obsequ io con qu e,e n nom
bre d e Mr . And rews Carn eg i e , h a ven i do a d a r
m ayor re a lce y p erson a l i dad ci e n t í fica a esa
casa , donde tan tos nombres i l ust re s t i en en un
s i t io consa grado, donde tan tos tesoros d e estu
dio se h a l l a n reu n i dos p ara con t r i bu i r a l a
expans i ó n d e l a cu l t ura nacion a l y h umana ;
y en e l cu a l , desd e ahora , se a gre ga e l del fil an
t ropo angloamerica-no, a qu i e n deberá la cau
sa d e l a paz y de l a cu l tu ra t an i nmensos y
pos i t i vos ben eficios,no só lo por l as e norm es
fundaciones pecun i ar i as qu e l a p rocu ran , s i n-o por
este h echo d e mayor y más p rofunda s i gn i fica
ci ó n : qu e por ese med io se d evue l ve a l a m asa
soci a l , d e cuya act i v i d ad col ect i v a de r i van
164
las grand es for tu nas mod e rn as , e n l a mejor
forma pos i b l e , e l p roducto remune ra t i vo d e su
es fue rzo
Es tamb i é n pa ra mi, y para l a i n st i t uci ó n
u n i ve rs i t a r i a e n cuya re p rese n t aci ó n h ab lo e n
este i ns ta n te , mot i vo d e s i n gu l a r re goci jo,l a
p resenci a d e l señor M i n i s t ro d e I nst rucci ón
Púb l ica d e l a N aci ón y d e los señore s m i n i s
t ros d e l a p rov i nci a d e Buenos A i re s, por e l
fu e rt e est ímu lo q ue e l l a s i gn i fica ; l a de los
señores d i rectore s d e i n st i tuciones ciemífi.:as,
l i t e ra r i as y a rt í st icas de l a R e púb l ica ; y por
fin , debo ex p resa r aqu í con l a m ás fra nca y am
p l i a s i nce r i d ad,l a sa t i s facci ó n qu e nos causa
l a as i st e nci a d e l señor R ector d e l a U n i ve rs i
d ad de Buenos A i re s , a l a q u e , por t a n tos t itu
los l a d e La P l a ta se e norgu l l ece e n l l am ar“
ma
dre y maest ra ”,como p rocl am a a l a d e Córdo
b a , con su trisecular abol e n go .
Y os i n v i to a b r i nd a r por l a sa l ud y prós
pe ro v i aj e d e nuestro h u ésped y col e ga Mr. Ho
l land, por l a fe l ici d ad pe rsona l d e l señor ( Jar
negie , por los re p rese n tan tes ext ra n j e ros y al
tos funcionar ios d e est ado q ue nos acompañ an ,
LA ESCU E LA I N D U STR IA L SU P E R I O R D E L OEST E
( Di scurso de presen tac ió n del proyecto de ley que
crea es te I n s t i tuto e n l a c iud ad de Ch i leci to,p rovinci a de La R ioj a
,en la ses ió n del Senado
Nac ional del 9 de Sep t iembre de 19 13 )
P ROYECTO DE LEY
El Senado y Cámara de Diputados, etc.
A rt ículo El Poder E j ecu t i vo estab l ecerá enla c iudad d e Ch i leci to, P rov ínc i a de La R ioj a , unaescuel a ex per imen tal industr i a l , con especia l izació n en l a M i ner ía y Metalurg i a y su ex p lotacióncomerci a l , A gr icu l tura con especi a l iz ación e n frutales v iñ as y forra j es , y u n a secció n de V inicultura y otra de I rr igació n .
Art. El i n s t i tuto se denom i nará Escuela I ndustrial Naciona l del Oeste” ,
y te nd rá como baseel estu:l io de la naturaleza , y la ex p loración y ex
p lotaeión d e las fuen tes d e r iqueza de la reg ió na nd i na en toda la ex ten s ió n de la Repúb l ica , y lapub l icac ió n frecuen te de los es tud ios que rea l iceen ambos sen t idos y sus resul tados ex per imen ta l es .
Art . 3 . El Poder E j ecu t i vo es tab lecerá comoanex a a l a Escuel a , una es tación experimental ded e fensa con t ra las epizootias y epifrtias d e tod a lareg ió n a nd i na , y sus inves t igaciones se d i fu nd irán
por todos los med ios de comu n icació n que se con»
sideren más e ficaces para p romover en la m i smae l prog reso d e los cul t i vos e i ndu s tr i as deri vad as .
Ar t . 4 .
º A los e fectos de la i n s tal ació n de l a Escuela , y del e s tud io ex per imen tal y práctico e n lasres pect i vas especial idades , el Pod er E j ecu t i vo ad
quirirá por con ve n io O por v ía de ex propiació n , acuyo e fec to se decl arará n de u t i l idad pú b l ica1 .
º El es tab l ec im i en to de fu nd ic ió n denom…na
do“ San ta Floren t ina” , de la
“ Fam at in a Dvel0pement Corporat ion Límº
ted”
, c º n todassu s i ns tal aciones i ndu s tr ia les , i nmueb l es ,mueb l es
,i ns trumen tos , derechos y ex i s ten
ci as a é l anexos :U na o más perte nenci as m i neras en el mi
nera l de Fama t i na, d e las substanci as que co
rrespondan , de acuerdo con la naturalez a dela reg ió n y las neces id ades de la enseñ anz a.
3 .
º U na su perfic ie de terreno adecuado para laformació n de una chacra ex perimen ta l mod e10, den t ro de l a zona i rr igab l e e n el Depar tam en to de Ch i l ecito v con la dotación de aguaconven ie n te .
A r t . P ara e l pago de las ad qu i s iciones y ex
propiaciones del ar t ícu lo an ter ior , el Poder E jcutívo pod rá d i s poner hasta la suma de pesos
,5 I I
PA LABRAS DE P R ES EN TAC IÓ N
S r G onzález .
— P i do l a p a l ab ra .
Muy b reves fund amen tos voy a d ar pa ra
ped i r a l a C ámara que qu i e ra a poya r este pro
yecto, a fin d e que pase a com i s i ó n .
Aunqu e lo p resen to a esta a l tu ra d e l as se
s iones , ve rá n los señores sen adore s cómo e s
ést a l a Opor tun i d ad d e h ace r lo, porqu e se t ra t a
d e estab l ece r un a Escue l a I ndust r i a l Supe r ior
sob re l a base d e un estab l eci m i en to d e fund i
c i ó n d e p r i mera ca tegor í a , qu e h a q ued ado
actu a lm en te s i n t rab ajo,y e n cond iciones d e
se r de d icad a a l a e nseñ anza con ven ta ja de l
pu n to d e v i st a d e su adqu i s ici ón por e l Estado,
lo cua l forma una de las bases propues tas .
Por ot ra p arte , l a i d e a d e u na Escue l a I n
dustrial sob re l a b ase d e l a m i ne r í a , l a metalur
g i a y l a a gr icu l tu ra i n t ens i va,especi a lmen te v i
tivin ícola, e n es a re g i ón , no es del todo nueva ,
por m ás q u e h aya t a rd ado mucho e n condensa r
se e n forma d e u n proyecto de l e y , o de una
i n ici a t i va ofici a l .
Es p rove rb i a l e n e l i n te r ior d e l a R epub l i
ca y en la l i t e ra tu ra ci e n t ífica de l p a ís , l a ada p
taci ó n adm i rab l e d e esa re g i ón pa ra estas gran
d es faces de l e stud io q ue se p ropone . Ex i s te
e n e l l a e l m i n e ra l m ás an t i guo de es ta p arte
d e Amér ica , e n cuan to a su ex p lot aci ó n conoci
d a ; y en cuan to a l a ca l i d a d d e l as t i e rras para
l a v i ñ a , del t i po especi a l a q u e corresponde , es
i gua lm en t e conoci do por todos los que se d ed i
can a estas m ate r i as . Lo ún ico que h a fa l t a do
e s estud i a r estas fu e n tes de r i qu ezas s i st ema
t ica y ci e n t íficamen te .
Por ot r a pa rte , l a re g i ón es , puede deci rse ,
un a s ín tes i s d e l a n a tu ral eza d e todo e l oeste
and i no; y est ab l eci e n do a l l í un a e scue l a mode
lo, comp l e tamen t e i nst a l a da y dot ad a de todo
lo necesar io p ara h ace r d e e l l a un ve rd adero
estab l eci m i e n to d e enseñ anz a y d e i nves ti ga
c i ó n , se h ab rá dot ado a toda l a re g i ó n acciden
tal d e l p a ís , comp re n d i d a bajo l a d enom i na
c i ó n “ and i n a de un i nst i tu to qu e d é abasto a
las ex i genci as de todas l as p rov i nci as com p ren
d i das e n esa zona .
Este p royecto se p ropone est ab l ece r un a e s
cue l a se r i a y defin i tiva , tom-ando por mod e lo las
1 79
que e x i s t e n e n A l em an i a y Su i z a , pa ra que
respondan rea lm en t e a l p rogreso d e l a i ndus
t r i a m i n e ra y me ta l ú rg ica , e n *l a cua l está i n
teresado todo e l oest e y parte de l ce n t ro de l a
Repúbhca .
¿ Por qu é se h a e l e g i do Ch i l eci to como asi e n
to de l a escu e l a ? Por las razone s e nunci ad as
porq u e e l m i ne ra l d e Fam at i n a es cé l e bre e n
los ana l es d e Amér ica y de l a ci e nc i a un i ve r
sa l,p recon i zado por ge ó logos y ex p loradore s
q ue h an escr i to sob re las cond iciones d e estos
r icos y aci m i e n tos , ex p lorados y ex p lot ados du
ran te t res s i g los por los español e s , y d u ran t e
todo e l s i g lo X IX por empresas i n gl esa s , fran
cesas y d e ot ra s p rocede nci as,con d i ve rsa y
aun con ma l a su e rt e , d eb i d a , en p r im e r l u ga r ,
a l a fa l t a d e med ios d e comun icaci ó n q ue la
N aci ó n no l es h ab í a pod i do ofrece r . Ahora se
e ncuen tra n l i gados por un a l í n e a fé r re a nacio
n a l , a la cu a l h ay q ue d a r v i d a forzosamen te,
y por un a l í n e a aé re a de nom i nada a l amb re -ca
rril , qu e n ace e n l a estaci ó n té rm i no d e l a p r i
m e ra , y se e l eva e n e l ce rro h asta u na a l tu ra
d e cu a t ro mil se i sci e n tos me t ros sobre e l nive l
1 74
se h ace e n Su iz a y A l eman i a ; esto es, pa ra
q ue pu eda n a l l í t rabaj a r estud i ando y e stud i a r
t rab a j ando, y no l im i t a rse a los estud ios teóri
cos que gen e ra lm en t e se h ace n en l as escue
l as i ndust r i a l e s de las grandes pob l aciones e n
q u e se ca rece d e e l emen tos p ráct icos .
Si se q u i e re h ace r v e rdade ra i ndust r i a d e ex
plotaeión d e m i n as , h ay q ue colocar a l gun a vez
estos estud ios e n su prº pia re g i ó n , e n su pro
pio med io, p ara form ar e l ve rd ad e ro e sp í r i tu
d e l m i ne ro, y es n ecesa r io, cueste lo qu e cueste ,
h ace r lo e n l a R e púb l ica , pa ra sa t i s face r l as n e
cesidades d e estas i ndust r i as q ue son l as gra n
d es rese rvas q u e t e nemos pa ra el porven i r .
Con estas i d e as gen e ra l es , por hoy, ru e go a
los señores se nadores p reste n su a poyo a este
p royecto, p ara q ue pase a Comi s i ó n .
— Apoyado.
S r . P residente .
— Estando apoyado, pasa rá a
l a Com i s i ón d e Leg i s l ac i ó n .
X I
EL U LT IMO SA LON DE A RT E ARG EN T I N O (1)
S eñore s : Sin dud a porq u e se conoce m i s i m
p a tia por los cu l t i vadore s de l a rt e en l a R epu
b l ica A rgen t i n a,
y y a es est a por s í sol a
una gra t a correspondenci a d e a fecto, h an
que r i do los in ic i adores d e est a demos t raci ó n ,
que fuese yo qu i e n los rep resen t ase e n e l l a ,
pa ra h ace r el ofertorio de r i tu a l . He acep tado,
no sé b i e n por qu é impu l so, a pesa r d e m i i n
competenci a e inadaptación al momento; p e ro
acaso pud i er a se r por acat a r l a cons i gn a i m
puesta a todo e ducador p úb l ico, de cump l i r l a
( 1 ) D iscurso de ofrec im i en to de l b anq ue te a los ex posi
tores de l S a l ón A rgen t i no, en e l M useo N ac ion a l de B e l l asA r tes e l 20 de J un io de 1 9 1 4 .
e n med io de l mayor pe l i gro. A s í e s m i caso;
b i e n puedo an t ici p a r e n m i d esca rgo dos
mot i vos especi a l es : e l“ gra nd e amore
"
que m e
mueve e n e l e st ímu lo d e l a rte e n m i pa ís , y la
cond ic i ó n d e ve te ra no que y a puedo recl am a r ,
j u n to con a l gunos d e m i s compa t r iot as , con
qu i enes h ace ya m ás d e ve i n te años nos re
u n imos a soñ a r e n e l n aci m i en to,y t a l v e z e n l a
g ra nde ex pans i ón u l te r ior , de est a faz d e la
cu l tu ra e n la patria nuest ra .
No es l a van aglor i a d e p rofe t a in partibus
d e l f loreci m i e n to d e los ú l t imos años , s i no un a
ín t i m a sa t i s facci ó n de h i jo d e esta t i e rra , lo
q ue m e i nduce a usa r d e l a pa l ab ra ahora , en
med io d e tan tas i n te l i ge nc i a s , amp l i a y espe
ci a lmen te m ás h áb i l es q u e l a m ía p a ra e l d e
Iicado oficio. Es que du ran te estos ve i n te años ,
h emos as i st i do a una doble y p rofund a e vol u
c i ó n : l a de l t i po moral a rge n t i no, au n no estu
d i ado a fondo por n i n gún soci ó logo, e l aborado
por dos d écad as d e e nseñ anza general y con
v i ve nci a d e'
raza s y ci v i l i z aciones , y l a d e l con
ce pto m ismo de l a rte p l ás t ico, graci as a l a d e
cidida acci ó n d e gob i e rnos y a p as ionados pa r
ticulares, pa ra que l a educaci ó n a rt ís t ica d e l a
a los n ue st ros su ton i f ican te i n f l ujo y pote nci a
cre adora , a l comun icarse con e l ge n io y e l me
dio n at i vos . As í t amb i é n h a s i do pos i b l e ve r
e n los concu rsos ge n e ra l es ce l eb rados e n con
currencia con los a rt i s t as ex t ran j e ros , a los a r
gentinos desempeñ a r u n pape l , hon roso e n si
y nad a desa l e n tador p a ra e l pa tr iot i smo, por
q u e h a pod i do d escub r i rse l a a p t i tud pa ra la
asce ns i ó n p rogres i va h aci a l a ob ra d e a rte v e r
dadera, y porq u e se h a v i sto cuán to gana rá
n uest ra p rop i a l a bor un i ve rsa l,e l d ía e n que
podamos v e r los ded icados a l estud io d e l a be
l l ez a n a tu ra l e n nuest ro prop io amb i e nte .
B i e n saben cuan tos m e escuch an , qu e no
q u i e ro con esto e ncerra rme den t ro de un loca
l ismo re gres i vo y s i n hor i zon tes . La h i s tor i a de l
a rte es l a m i sm a e n todos los t i em pos y pa íses
los más avan z ados sum i n i st ra n a los ot ros los
i ns t rumen tos y su t écn ica , los p roced im i en tos
y sus l ey es d e v a r i ab i l i d ad ; lo d em ás es ya obra
d e l ta l e n to,d e l gen io i n d i v i dua l , d est i n ado,
e n
su connub io con una n a tu ra l ez a a rmón ica,a
u n i ve rsa l i z a r e l a r te todo, porq u e é l l e impri
me su t i po,ú n ico e i rreduct i b l e por l as escue
l as y los géne ros . Pe ro no se ol v i d e jamás que
1 79
e l gen io, como l a l uz , se colora y nut re con
los e l emen tos q u e h a l l a a su paso; y por esto
l a g lor i a d e l a rt e se conce n t ra e n re g iones y
épocas , que l e ofrece n l a mayor suma de v i t a
l i d ad subst anci al y esp i r i tua l .
Dueño el ar t i s t a d e su t écn ica i nst rumen ta l ,
por d eci r lo as í , e l l a s e conv i e rt e e n l enguaj e
de su insp i rac i ón , o d e su i d e a : y e n tonces , co
mo e l mús ico qu e p i e nsa e n son i dos , e l escu l tor
p i ensa e n formas y l í n eas , y e l p i n tor e n l í n e a s
y colore s : y los t res pueden re a l iz ar esa amon ía
su prem a,con l a cua l
,esas ot ras mús icas de l
l en guaj e h um ano l l am adas e locuenci a y poe
sia, rar a vez , só lo e n boca d e l gen io, pued e
acorda r s i n d i son anci a o acompañ ar sin d esma
yo. Só lo as í es pos i b l e encam i n arse a l a cre a
ci ó n d e u n ar t e n acion a l”
,en el sen t i do más
espec í fico del t é rm i no, porque só lo as í podr á
arrancarse a la n atu ra l ez a f ís ica o mora l d e u n
pa ís'
o de un pueb lo los secre tos d e be l l ez a
que , de ot ro modo, pe rmanece r í an pa ra s i em
pre ocu l tos e n l a opaci d ad o e n e l mu t i smo d e l a
p i ed ra b ru ta , o d e l a t i e rra sorda . Hacer a rt e
n acion a l es , a pesar de l a ap are n te p a radoj a ,
h ace r art e u n i ve rsa l ; y una n aci ó n con t r i buye
t a n to más a l a l abor un i ve rsa l d e l a cu l tu ra
por e l a r te , cu anto más suyos y excl us i vos son
los ca ract e re s qu e se pa im pr i m i r a sus ob ras .
Y es ta n v i goroso e i n te nso e ste pod e r d e
a t racci ó n o absorci ó n de l gen io artísticº , que ,
una vez e n un“
med io"
soci a l d e te rm i n ado, el
p rop io t i po,
'
se l lo o foco dom i nan tes , pueden
invad i r los pa íses v eci nos o l e j anos , y s i em
p re las cre aciones q ue de e l los a rra nquen se
amoldarán , se suj e ta rán , se subordinarán a
aq u é l los , como l a ce ra , como l a a rci l l a , como e l
me t a l Sh a ! espe a re h a e l e vado h asta
s u gen io,un g i do con su i nmor t a l i d ad , pe rsona
j es , ci u dad es y r i ncones d e l a I t a l i a , que d esd e
e n tonces q ued a ron como consagrados a un cul
to un i ve rsa l d e be l l ez a y d e amor . Y as í , en
s en t i do i n ve rso, e l gen io loca l puede u n i ver
salizarse , h asta colore a r con su p rop i a l uz toda
l a h i stor i a , y h asta im pre gn a r d e m i st ici smo o
s i mbol i smo genésico d e su p rop i a teogon ía ,
toda e l a lm a con tem poránea , como u n Wagne r .
Se ve , as í , cu án to pode r mod e l ador d e l a lm a
col ect i v a e nci e rra n l as a r tes e n sus d i ve rsas
form as , y cu án to b i e n puede n e l l as de r ramar e n
l a d e u na soci e d ad como l a a rgen t i n a , la más
d ad es d e f i n i t i vas y du rade ras ; a l a d i ve rs i d ad
y a l a am p l i tu d te rr i tor i a l es d e n uest ro l e gado
h i s tó r ico,h an ven i do a a grega rse l a d i ve rs i d ad
y d i sem i naci ó n é tn ica d e los a l uv iones h uma
nos qu e h emos l l am ado a const i tu i r n uest ra
fu tu ra masa soci a l d e f i n i t i v a ; y en nue st ro a r
d i en te a nh e lo d e creci m i en to, d e pob l aci ó n y d e
h um an i smos,n i d i scern i mos , n i se l eccionamos ,
n i exam i n amos l as ca l i d ades,l as t e nd e nci as ,
l as cond iciones rec l am adas por nuest ra p rop i a
l ey d e v i d a , y por nuest ro d est i no h i s tó r ico ex
e l us i vo d en t ro d e l a comun i dad u n i ve rsa l .
Muy l e jos d e es to,señore s
, y .os rue go
qu e no dei s a m i s pa l ab ras u n sen t i do pesimis
t a,qu e no t i e n en , e n ve rd ad , tod a l a ob ra
d e un i d ad,d e conci l i aci ó n y d e coh es i ó n mo
ra l q u e l a educaci ó n por l a e n señ anza p úb l i
ca,
— ún ica d i gn a d e tomarse e n cuen ta e n est e
caso,d eb í a p rometemos , se r e ta rd a , se es
teriliza o se ma logra , por l a i nce san te movili
dad,i ncoh e re nci a , an a rq u í a y d esord e n re i
n an tes en nues t ro s i st em a educat i vo,cuyo re
sultado fi na l se rá l anza r a cad a gen e raci ó n a
los v i e n tos cap r ichosos d e l acaso,a l a acci ó n
d e u n oport un i smo adve n t icio, a ser presa in
consci e n t e d e l as doct r i n as o préd icas , o i n t e
reses m ás ex t remos y d i sol v e n te s de l v í ncu lo
naciona l,del sed imen to d e orde n form ado por
los sacr i f icios y los d esve los d e l as generacio
nes an te r iore s , d e l a conci e nci a d e un a l i be rt ad
const i tuciona l p rogres i v a y só l i d a , y de l grado
de cultura esp i r i tu a l adq u i r i do por med io s i
glo d e enseñ anza m ás o menos s i s t em at i z ada ,
deb i do al con tacto cad a ve z más frecuen te
con los a l tos t i pos d e se l ecci ó n d e l a depu
rada ci v i l i z ac i ó n e urop ea .
E l a rte m i smo es uno d e los veh ícu los m á s
e f icaces y p erm an en t es d e l a intercomunica
ción d e los hombres y d e l as n aciones ; los des
cub r i m i en tos ú t i l es d e l a s ci e nci as ap l icadas
acercan y con fund en a los hombres en sus des
t i nos y modos d e v i d a ; l as fi losof í as m ás 0 menos
sistemadas o espon t áne as , n aci d as de l a luch a
en común por la ex i st e nci a o por los anh e los ín
t i mos del a lm a col ect i v a,i mp rimen a esa un i ó n
l a graci a d e amor o fra te rn i d ad que v a exten
d i e ndo l a un i versa l familia ; y es a est a cond i
ci ón , y b ajo esta i nsp i raci ó n d e sol i d ar i d ad , qu e
los más a l tos esp í r i tus.
h an conceb i do o auspi
ci ado,cada uno de su pun to d e v i s ta , como un
184
R us ! i n O un León X I I I , las nuevas formas d e
e sas re l i g iones un i ve rsa l es,e n cuyos b razos
puede forta l ece rse y re nova rse e l sop lo secu l a r
d e l a doct r i n a evan gé l ica de amor y ayud a re
cíproca . Pe ro e l amor no puede se r e n gend rado
por e l od io, n i l a am i stad an im ada por l a vio
l e nci a , n i l a fra te rn i d ad se l l ad a por l a san gre
d e Abe l , n i l a comun i dad d e las n aciones esta
blecida por l a gue rra n i l a a rmon í a soci a l con
sol i d ad a por l a Opresmn d e l as cl a ses n i d e los
i n t e reses : d ebe d e h abe r u n a re l i g i ón e n l a
cua l p ued a se r pos i b l e l a a rmon í a su p rem a ;
d ebe d e h abe r u n a fue rz a capaz d e p rod uci r l a
v e rd ade ra a t racci ó n de l as a lmas , las socieda
d es y los Estados h aci a un a re l i g i ó n común de
amor , d e am i st ad , d e coope raci ó n e5 pontánea,
d e sol i d a r i d ad í n t i m a e i l i m i t ad a d e tod a l a
raza h um ana .
Y b i e n, yo h e l l egado a cre e r q ue só lo una
verdad y un ideal, qu e s i n te t icen l a re a l i d ad
d e l a v i d a y l a v i d a d e los esp í r i tus , puede n
cump l i r e l g rand e y sub l im e prod i g io : l a ci e n
cia que conduce a l a verd ad un i ve rsa l , y e l
a rte q ue gua rd a e l secre to d e l a armon ía de fi
nitiva d e l a s a lm as , d eben se r l a ecuaci ó n d e l a
fectos fund ados e n e l d esconoci m i e n to d e l a
v e rdad y d e sus m étodos ; y e l ot ro, p ara su
primir toda causa d e desa rmon i a y d e disonan
cia, por l a re ve l ac i ó n d e un medio común don
d e l a a rmon í a y l a asonanci a pe ne tran e n el
alma col ect i v a s i n es fue rzo y por su prº pia
ese nci a ; l a i nv est i gaci ó n ci e n t ífica conduci r á a
todos los hombres a ver l a m i sma ve rd ad re a l ,
verum est id quod est; e l cu l t i vo de l a rt e
conduci r á a todos los esp í r i tu s a sentir l a m i sm a
se nsaci ó n y pe rci b i r l a m i sma form a y be l l e
z a ; y as í , por uno y ot ro cam i no,concu
rrentes, l a h um an i dad pued e e n t rev e r l a ci m a
donde e l t em p lo d e l a p a z d e f i n i t i va , dorado por
e l rayo d e sol d e l a d i v i n a Be l l eza , i r rad i a su l uz
d e amor y d e bond ad i n f i n i t a h asta los ú l t i mos
con f i n es de l u n i ve rso esp i r i t ua l …
Señore s : Os p i do m i l excusas por h abe rm e
a l e j ado, e n a l as d e no sé q u é veh ícu lo a éreo,
d e l a mesa d e e ste banque t e . E l v i a j e h a s i do
b reve,con todo, y ya estoy d e re greso
,para
deci r con cuán to re goc i jo e l se n t i m i e n to a rgen
t i no h a as i st i do a l a e xh i b ici ó n d e l a nue va
se r i e a rt íst ica d e los señore s Be rmúdez,de l
Campo, De l ucch i , Navario, Legu izamón y Son
z a Br i ano. Cad a uno e n su t empe ramen to y e n
su pot e nci a l i d ad , y todos e n conj un to, son u n a
b r i l l an te rep resen taci ón d e l estado actua l d e
nu est ra cu l tu ra a rt ís t ica , por t an tos y t a n no
bles es fu e rzos buscada . Sé qu e e l los m i smos ,
a l acep ta r este homen aj e , se cons i de ran sol i d a
r íos con sus ot ros compañ e ros d e arte , qu e aqu í
y e n Eu ropa s i gue n l a nob i l ís i ma t are a de l es
t ud io,y p rocu ran dese nt rañ ar d e los i nmor t a l es
y glor iosos maest ros cl ás icos y con tempor án eos,
los secre tos de l a m ag i a con qu e e l art e cre a
d e l a n ada sus mundos l um i nosos,p ara ve n i r
d espués a est a t i e rra p rod i g iosa d e h e rmosu ra
y fecund i dad , a bu sca r y re ve l a r a l mundo los
t esoros d e form as y d e colores,de i n ten s i d ades
y de l icadezas ps íq u icas,con qu e puede dar
ex i s te nci a por s í sol a a u n nu evo ciclo histó
r ico d e ar t e .
Saben e l los a su vez qu e no h an l l egado a
la ci m a de su ascens i ón , n i q u e e l a rte n acio
nal se a tod av í a u n concep to b i e n defin i do; que
vamos h aci e n do pa lmo a p a lmo nu est ro cam i
no, y cad a es fu e rzo común de est a especi e s i g
nifica u na nu eva jornad a h aci a a rr i b a . Lo r ev e
l a la mi sm a d i ve rs i d ad d e caracteres d e los
188
c i nco p i n tore s p rese n tes , y d e los dos e scu l
tores ; y aunque en todas l a s cosas d e l a v i d a
la d i fe re nci aci ó n es p rogreso y med io d e se
l ecci ó n,e s tamb i é n i ndudab l e q ue una a l t a l e y
d e u n i d a d deñne en los ciclos h i stó r icos , o e n
l as naciones , l a cu lm i naci ó n d e l a s a rte s .
La cr í t ica , a su vez , est á ob l i gad a a concor
da r sus p roced i m i en tos con l as ci rcunst anci a s
d e t i empo y d e med io; q ue no se j uzga con
e l m i smo r i gor u n a rte n aci e n te y e n v í a d e
d esa rrol lo,q ue e l p roduci do e n un med io d e fin i
do y l l e gado a u n t é rm i no d e e vol uci ó n . En
u n caso l a cr í t ica es doce n te y d i rect i v a,e n e l
ot ro es sen tenciosa , e n cu an to pu ed e se r lo e l
h umano j u icio; l a con fus i ón de cr i t e r io pued e
m ata r e l á rbol n aci e n te y este r i l i z a r pa ra s i em
p re e l su e lo y l a sem i l l a . En camb io ¡ cuán to
b i e n pu ed e h ace r a l a cu l t u ra de l se n t i do e s
té tico d e l a soci e d ad , o de l pueb lo,un a cr í t ica
se ren a , i n flex i b l e y sobe ra n a , ap l icad a a l a s
ob ras de impor t aci ó n o d e s im p l e munificencia
ofici a l ! A l a m i se r i a a rt í st ica d e nuest ros paseos ,
ca l l es y monumen tos d e h ace d i ez años , h a
suced i do una ve rd ade ra p rol i fe raci ó n d e ob ras
d e orna to púb l ico, que recl am a en a l t a voz u na
sus i nqu i e tud es,m i t i ga r sus a n imos i d ad
'
es , e l
v a r su corazón , a lza r su men te a l i d e a l , y ab r i r
su a lma a l a bondad , a l a tol e ra nc i a y a l amor
recí p rocos,pa ra se r i nvu l n e rab l e a n te l a ad
ve rs i d ad , i n acces i b l e a l a corru pci ó n , y hoga r
p re fe r i do d e todas l as v i rt udes fu nd am en ta l es .
X I I
LA B I BL IOTECA Y LA CU LTU RA P UB L ICA ( 1 )
Señor I n tenden t e Mun ici p a l ; Señoras ; Sé
ñores : Si a l gun a recompensa pude esp e rar
e n m i y a l arga ded icaci ón a l a l abor de l a em
señ anza y educaci ó n p úb l icas de n uestro p a ís ,
e s est a d e que , l a au tor i d ad del mun ici p io d e
la gran ciudad d e l i n te r ior , y e l núcl eo directi
vo de l a n ue va inst i tuci ó n d e cu l tura e n cuyo
s eno nos h emos con gregado est a noch e , me h u
b i esen cre ído d i gno d e ven i r a t ra e r a e l l a m i
p a l ab ra , t a n desnuda de esos a t ract i vos de l a
b e l l a orator i a , siempre grat a a los oídos d e toda
asamb l e a , y más aun , s i e s de nuest ra raza .
( I ) Conferenc ia en la inaugurac ión de la“B ib l ioteca Ar
gentina de l Rosar io de San ta Fe, el 24 de Jul io de 1 9 1 2 .
Más q ue un p rem io es, e n rea l i d ad , un i n te nso
p l ace r pa ra mi este e p i sod io, que m e pe rm i te
cump l i r aq u í u n a deud a ín t ima con e l Rosa r io,
d euda con t ra íd a con m i conci e nci a d e estud ioso
de l a h i stor i a sociol óg ica y pol í t ica d e l a n a
ci ó n,pues es t a nueva urbs, v i e n e a se r como
un a condensaci ó n d e l eyes i n t e rnas d e l a evo
l uci ó n a rgen t i n a , aun no an a l i zadas , y como la
masa p a l p i t an te d e una p róx im a y grand iosa
re a l i zaci ó n d e nuevos fe nóm enos pol í t icos .
Crea r u na b i b l ioteca púb l ica d e e sta signifi
caci ó n e im por tanci a p rosp ect i v a , e n e l corazón
d e u na soci ab i l i d ad como ésta , es comenzar
por su ve rd ade ro p r i nci p io e l p roceso n atu ra l
d e su t ran s formaci ó n . Una mod a l i d ad genu i na
me n te a rge n t i n a d i ó a l Rosa r io un a m i s i ó n
h i s tó r ica d eci s i va , e n ci e rto pe r íodo cr í t ico d e
l a n aciona l i d ad : fu é e l ba l u a rte de fe ns i vo,e l
re fu g io, e l p un to d e res i s t e nci a , donde l a i de a
d e l a i n te gr i d ad d e l a p a t r i a , amenazad a por l a
d i scord i a , salvóse i nv iol ad a como los ant i guos
t abe rn ácu los . E l pe nsam i e n to pol í t ico d e la epo
ca, el m i smo d e la Cons t i t uci ó n,v i ó aq u í re
sue l t a l a ecuaci ó n d e un hondo p rob l ema fu
t u ro; l e yes soci a l e s , económ icas y geográficas
rán l a san gre y los h uesos d e tº do el organis
mo n aciona l .
La a f l ue nci a d e sangre ex t ran j e ra no h a mo
dificado su e se nci a ; y m ás b i e n , como pa ra
ca lm a r l as i nqu i e t ud e s y v agas a l a rmas del
más ce l ºso naciona l i smo, h a ven i do a se r comº
un cr i sol d e l as m ás ex t rañ as fus iones , cuyo
fund e n te i ncon t rastab l e es l a t i e rra m i sma , con
sus gene ros i d ades y sus prodigalidades i n f i n i
t as ; a pun to d e qu e en su seno, más q ue e n l as
ot ra s d e an t i gu a y homogéne a t rad ici ó n e spa
ñola y n a t i va , l as pas iones y e n tus i asmos co
l ect i vos , i nh e re n tes a un avanzado p roceso d e
form aci ó n democrá t ica , h an ten i do y t i en e n sus
mov im i e n tos m ás gen i a l es . Y as í d eb í a se r , no
só lo p a ra fund i r y am a l gama r l as corr i e n tes
é tn icas d e l i n t e r ior con l as d e l l i tora l , s i no pa ra
sa l i r a l e ncuen t ro d e l as a ve n i d as q ue l a Eurº pa
nos env i ase , l l am adas º est imu l ad as pº r e sa ad
m i rab l e pol í t ica i nm i gra tor i a de l a Cons t i tuci ó n ,
pº r l a cu a l sus au tore s y p róce re s q u i s i e rº n ah
sorbe r e n u n d ía l a secu l a r c i v i l i z aci ó n d e la
Eurº pa occi d en ta l .
Si l as c i u dades col º n i a l e s e ran m e ras im
provisaciones m i l i t a re s o adm i n i s t ra t i v as , las
1 95
de l a n acion nueva d eb í an se r form aciones n a
turales der i vadas d e l t rab aj º d e l a t i e rra , de
l a v i t a l i d ad gen era l o re g iona l del t e r ritº r i º ,
exp l º tadº e n mu l t i p l e cºncu rrenci a por e l l i
b re t rab aj º de sus d e f i n i t i vos sob eranos . Lºs
p r im eros t ra ían y con t i nuaban en e l nuevº sue
lo el t i po d e cu l tu ra s i mb º l i z ado pºr u n a es
p ad a y un a cruz , cºmo l a dº ble cruzad a d e la
civ i l i z aci ó n de e n tonces , qu e pob l ab a las cº s
tas del M ed i t e rráneo d e ci u dades , h i j as del cº
merciº en tre dos mundos , que ten í an e n l a i n
mensa e h i st ór ica cue nca , cºmo su p l aza n eu
t r a l de concil i aci ón y d e in te l i genci a . P ron to
se sen t i r í a en el fºn dº … d e esas sociabilidades
adven t ici a s l a i n f lue nci a d e l º s dos t i pos do
m i nadores de l a cu l tu ra an t i gua ; y es q ue , e n
de f i n i t i va , n i n gun a ag lomeraci ó n h umana , se an
cua l-esquiera su º rigen , su san gre º su gen io,
dej a d e reci b i r l a impres i ó n de un se l lo d e cul
tu r a m ás a l t º ; y és t e será e l qu e m ás armon ice
con los caract e re s gen e ra l es de la masa .
I mpos i b l e se r í a p redeci r qu é ind i v i dua l i d ad
é tn ica p resen t a rán l a s agrupacione s a rge nt i na s
del fu tu ro, al d epos i t a r sobre el v i ejo y no
b l e substratum de n uest ra raza esp añ º l a y
1 96
l a t i n a , e l l imo a l uv i a l d e i n undaciones h e te
rogéneas y a f i n es p rºced en tes de l v i ejo mun
do, y suj e tas a l a l e n t a t ransmutaci ó n del nue
vº amb i e n te . Pe ro e l d ebe r d e l p resen t e no e s
cavilar sob re e l l e j ano resu l t ado, s i no ech ar
e n el su rcº la mej º r sem i l l a , y re l l e n a r las
zanj as a b i e rt as cº n el mate r i a l m ás incorrupti
b l e , para ci m i e n to d e la fu tu ra fábr ica . Las ge
neraciones suces i vas d ebe n t ener tamb i én su
par t e e n l a l abor , y nosot ros , al re a l i z a r l a
n uest ra , nº pod emos v a l e rnos s i n º d e los e l e
m en tos q ue nºs ofrece la más a l t a y de pu rada
ci v i l i zac i ó n d e nues t ro tiempº . Te nemºs q ue
ate nd e r al aspecto esp i r i tu a l d e la t a re a , a l
m i smo t i empº que por i m pe r i º d e fue rzas su
periores, e l t e rreno mate r i a l se sol i d i fica y en
grºsa y se e n r i q uece cad a d ía . Si asp i ramos a
cre a r u n a pot e nci a soci a l y pol í t ica qu e no q ue
d e e nce rrada e n l as l ín e as d e su pe r i fe r i e , de
hemos imprimirle un a or i en t aci ó n y dot a r l a de
un im pu l so p e rmanen te . Una factor í a comer
ci a l se rá s i empre l a p resa cºd ici ad a d e la a va
ricia ex t ra nj e ra 0 d e la corru pci ó n i n te r i º r ;
pe ro u na ci udad es u n organ i smo h umano, do
t ado d e u n a lm a col ect i v a , a la cua l la e duca
crº scº pio, descubre n e n e l corazón humanº
más marav i l l as q ue u na ex ped ici ó n pol a r º un
su bm ar i no e n los m i ste r i ºs del océano. La v i st a
i n te r ior s i rve pa ra p e rci b i r d e a fue ra lo recón
d i to, y desd e aden t ro lo ex te r ior , comº l a l uz del
rad i um , qu e a l a l umb ra r e l fºndo d e l a p i ed ra
donde du rm i ó u n sueño l um i n ºso e i gnºrado,
da l uz p ara encend e r e l fondº d e l º s ot ros orga
n i smºs º p acºs .
Una bibliº teca es u n l abora tº r io d e obse rva
ci ó n , y un gab i n e te p rov i sto d e tºdºs lº s instru
men tos qu e l a ci e nci a h a i nve n t ado pa ra explo
ra r lo desconºci do; y se rá tan to más deci s i vº su
i nfl ujo cuan to más d i l i gen te y ace rtado sea e l
gu í a que cºnduzca a l l ector o es tud i an t e a t ra
vés d e sus l í n eas d e vol úmen es ce rrados . Y aqu í
m e p e rm i tº una d i gres i ón a que m e i nv i t a e l
recue rdo d e uno d e e sos esp í r i t us q u e yº sue lo
l l am a r f lore s d e cu l tu ra d e Lord Rosebe
ry, qu i e n d ecí a h ace se i s años , e n l a U n i ve r
s i d ad d e Lond res , qu e“
a l e n t ra r e n una b i b l io
t eca tºdº l ectº r d eb e l l e va r un obj eto º un gu í a”
,
y n º l a nzars e a l aza r d e l ectu ras i nop i n adas ;
comº a l e n t ra r e n un l abora tor io— cº ntinúo yo
con m i s ím i l no tomará un m icroscºp io p a ra
ve r l a l u n a 0 un telescº pio p ara an a l i z ar un a
cé l u l a .
“
El solo h áb i to de l e er , y d e l e er mucho,
s i n n i n gún ej e rcici º ú obj e t i vo p a ra buscar el
conoci m i en tº , es más b i e n dañoso que ben éfico
al eepíritu agre ga Lord Roseb e ry ; y sin duda ,
record ando al h éroe d e Cervan tes y a su i nnu
merable pa re n te l a de tºdos los t i empos y p a íses ,
p i en sa qu e puede gene ra r u n estado d e deh i l i
t am i en to, si no de par á l i s i s mental .
¡ E l ej emp lo d e los gra ndes hombres , d e l º s
au tod i d act as ! Tamb i én l º tomamºs en cuen t a
Lord Rosebery y yo; é l , p a ra deci r que“
s i e s
ci er tº que muchos hombre s em i ne n tes deb i e rºn
su éx i to a l as casua l e s l ect u ras d e sus b i b l iot eca s
p r i vadas, 10 es tamb i én que l im i t a ron est a incon
su l t a y vºraz t a re a al p rimer pe r íºdo de l a v i d a ,
y qu e s i lo h ub i e sen cºn t i nuado e n l a mi sma for
ma h ast a en l a med i a ed ad , no h ab r ía n l l e gado a
se r hombres em i nen tes y yo, para a fi rm a r q u e
l a acci ó n soci a l , i n t e lect ua l o pol í t ica de esos cá
l e b res au tod i d act as , s i no fu é i n te rm i te n t e , d i s
con t i nu a y d i sp e rsa , lo q ue s i gn i fica p érd i d a
d e t i empo y en e rg í a , — fue por lo menos insufi
ci e n t e , i ncomp l e t a o de l ezn ab l e . Pºr eso m i au
tor ci t ado, h ab l a d e un a univers i d ad 0 núcl eº
200
d i rect i vo d e un a b i b l iot eca , o d e un a b i b l i º teca
cºmo a lm a de u na u n i ve rs i d ad , y de q u e l a u na
s i n l a ot ra a pe nas pod r í a n re a l i za r su d est i no.
Esto, no d ebe suge r i r a m i aud i tor io l a supº si
ci ó n d e qu e yo i n te n t e l i m i t a r e l uso d e l º s li
b ros , s i no que qu i e ro su uso más ventajosº y
e ficaz ; como no lo es m ás un n umeroso e j é rci to
i m p rºv i sado,i gnora n te d e l tecn ici smo d e l a s a r
mas mºde rnas , q ue ot ro más red uci do e i ns t ru í
do e n l a t écn ica de l a rma y de l t i ro d e gue rra .
E l be n e f icio sºci a l d e u n a b i b l ioteca es un i
ve rsa l , pe ro lo es t amb i én es pecífico bajo dos
aspectos q u e m e i n teresan m ás p rofu ndamen te
e l d e l a i gnº ra nc i a cons i d e rad a e n sus m a l es
prº pios , y e l d e l mej º ram i e n to de l n i ve l d e l a
v i d a d emocrá t ica . D es tru i r l a i gn º ranci a es u n
mandam i e n to ax iomát ico; pe ro no lo es todav í a
p a ra l º s i gnora n tes d e u na e speci e muy d i fu nd i
d a , qu e i gnoran su cond ici ó n de sed im en t a r ios d e
l a ru t i n a mora l e i n te l ect u a l d e l º s s i g los t ran s
curridº s, y qu e a m ane ra d e absorci ón amb i e nte ,
se i n f i l t ra e n su san gre y se pe rpe tú a e n sus
p rop ios l i n aj e s . Pa ra l º s i gnora n tes sanos d e cº
razón , l a fe l ici d ad est á e n conoce r l a m ayor
suma de cosas d e l mundº ext e rno e i n te r ior ;
exacto Conºce r e s ama r , como i gnº ra r cs
od i a r ; y una d e l as m ás hondas pe n as de l fi ló
sofo es , s i n dud a , l a d e p e nsa r e n e l t i em po qu e
l a h uman i d ad h a pe rd i do, p resa d e sus e rrº re s
0 sus i gnora nci as d e l as ve rd ad es más senc i l l as .
E l e te rno ej em p l º d e l a m ar i posa : Nº con te n ta
cº n vol a r pº r e l espacio, l a v agabunda se dej a
a t ra e r por l a l l am a de l a v e l a : g i ra e n torno d e
e l l a , y su a l e gre e n tus i a smo se tº rna e n una sú
b i t a t r i s tez a , pº rq u e sus a l a s su t i l e s se consu
men , cae , y t ras dº l º rºsºs gem i dºs , excl am a s .i
plicante : ¡ Oh , l uz fa l sa , a cu án tas º t ras a n te s
q u e yo, e n l º s t i em pos p asadºs , debes h abe r en
gañ adº d e est a m íse ra m ane ra ! Si yo qu i s i e ra
ve r l a v e rd ad era l uz ¿ no d ebe r ía a p re nde r a d i s
ce rn i r e l sol de l fa l so b r i l lo d e un sebo h umean
t e” ?
Todav í a podemos y d ebemos a firm ar e l postu
l adoq ue l a v i d a d e Sa rm i e n to s i n te t i z a : El mal
qu e aquej a a l a R epúb l ica A rgen t i n a es . l a
i gnoranci a”
. La ex tens i ón d e l a s t i e rras h a s ido
dom i nad a por e l r i e l , y la d e los r íºs y los ma
res pº r l a n ave ; pe ro l a i n te l i genci a n aci ºn a l
n º h a s i d º aú n dºm i nad a por e l l i b ro, n i su cora
zón poseídº pº r e l amor d e l a ci e nci a y d e l a
203
ve rd ad . La l ey del Od i º y d e l a d i scord i a , d e los
ce los m a lsanos y l a s r i v a l i d ad es e goís t as , que
enven en an nuest ras l uch as democrát icas y amar
gan l ºs t r iun fos d e l a razón y d e l a l i b e rt ad , no
h a pe rd i dº su i mpe r io y su v i genci a ; y as í como
el t e rr i tor io en qu e an tes re i n ab a e l d es i e rt º no
se rep roduce n i aumen ta , p ara que sea d efin i t i
v a l a conqu i st a d e l a locomotora , el vastº te rr i
tor io mºra l e n qu e re i n a l a i gnoranci a se acre
cienta y agra nda cad a d í a , para qu e la b re ga de
la educaci ó n y de la cu l tu ra se a cad a vez más
activa y vigorº sa, y para que su conqu i s t a defi
nitiva nº pued a p ronos t icarse pa ra una fecha
ci e rt a . La i gnoranci a l e gada por la cº lon i a y re
ca l e n tada pº r las mezqu i n as luchas d e predº mi
nios p ersona l e s o re g i ºna l es , e ngendró l ºs od i ºs
fra t r ici d as d e l a p atria h i storia , y h a d ej ado en
las a lm as un t enaz sed i m en tº que res i st e de
pr im era in te nci ó n a todas las t e n ta t i vas y los
impu l sos insp i rados e n la ley del amor y de l a
armºn ía . El r ie l y l a n ave su rcan el des i e rto, la
mon tañ a º las a guas ; p e ro l a onda lum i nºsa de
la ci e nci a d eb e p ene t ra r por acci ó n suces i v a y
s i mu l t án e a a la v ez , el a lm a i n form e d e l a infan
cia, la men te m adu ra y desviad a d e las gene ra
904
ci º n es adu l t as , y au n l as conci e nci as d e l as cla
ses superiº res o gºbe rn an t es”
; l as cua l e s , s i pº
se e n ci e rto grado d e cu l tu ra y p re pa raci ó n p ara
e l of icio de manda r , º es i nsu f ici e n te , º s e h a l l a
a l t e rad a pº r los p rej u ici º s y l as sugest iones d e
banderías y pa rt i d ºs p ersona l e s ; o a l i men tad a
e n can t i d ad y ca l i d ad d e f ici e n te , d ebe h a l l a rse
s i n cesa r — somet i d a a un m étodº d e correcci ó n
y rect i f icac i ó n , qu e só lo e l es tud io y e l cu l t i vo
d e l a s i d e as pued e p rove e r .
D e l as cl ases su pe r iores º d i rect i v as d ebe n sa
l i r los e l e g i dos d e l a masa p a ra l as fu nciones de l
gºb i e rno, q ue en pu eb l ºs de nu est ra t rad ici ó n y
raza es e l obj e t i vo sup remo d e toda acci ó n cº
l ect i v a , e sto e s , e n p ropº rci ó n d e su i gnº ranci a
y d e su i m pe r ici a s e l ect i v as . La escue l a p r im a
ria y secundar i a n º h a d ado, n i d a ahora , n i
d a r á pº r much º t i em po, un t i po d e cu l t u ra n i
un a suma de ap t i tud es su f ici e n te s p a ra sabe r
e l e g i r , n i a los e l eg i dos p a ra saber gobe rn a r o
re g i r l a suma de pod e r púb l ico º p r i vado pues
t a e n sus m anos . La un i ve rs i d ad a rge n t i n a , con
su pa t ró n res t r i n g i do y excl uye n te , forj ad º e n
l as i deas t rad iciona l es e i mpuesto pº r l a con
ci e nci a amb i en te , t i e nd e pº r amp l ios q ue
l º s d em ás d e l a i n f ini t a esca l a b i º l ó g ica . La ne
cesidad d e l a form aci ó n i nd i v i dua l y d i fe re nci a l
d e l hombre d e estad º por l a un i ve rs i d ad pa rece
y a u na p rº pos ici ó n i nd i scut i b l e ; p e ro e s tam
b i én i n dudab l e q ue l a e nseñ anza m ás d i fund i d a
pº r l a escue l a p r i ma r i a y m ed i a , form a e l am
biente a l as i d e as d e l p r i m ero, su t emp era tu ra
y su m ed io conductor , 0 si s e q u i e r e d eci r l a
p a l ab ra,
h ace l a ºp i n i ó n p úb l ica . E l gober
n an t e º e l ce reb ro d i rect i vo, d ebe enunci a r e l
prº pósito o p rograma de l a acci ó n cºmún , y l a
m asa d e los individuº s d e l a cº l ect i vi d ad go
b e rn ad a debe secunda r o res i st i r : e n uno y ot ro
ca so neces i t a pensam i en to p rop io, cap ac i d ad pa ra
j uzgar y vol u n t ad pa ra h ace r . Lºs autodidac
t as sue l e n t e ne r sob re l º s un i ve rs i t a r ios , cuando
un a ch i sp a d e geniº l º s i m pu ls a , l a v e n t aj a d e
un i r l a fue rza a l a conv icci ó n ; perº s i l es fa l t a
e l con tact º d e l a ch i spa , s e r á n impºt en tes p ara
ence nd e r l a a tmós fe ra y p roduci r l a l uz º l a co
rriente qu e h a d e i lum i na r o move r e l alma d e l a
m asa .
E l m i smo Lord Rosebe ry obse rv a la d i f icu l t ad
cad a vez m ás acen tu ad a d e conci l i a r l a pol í t ica
cº n e l amor a lº s l i b ros , y est á l l e n a d e v i vo i n
007
terés su reseñ a de los estad i st as i n g l eses que
amaron l º s l i b ros , desde Lord Ch est e r f i e l d h asta
Cann i n g,y desde Macau l ay h ast a G l adstºn e . E l
d ice qu e n ada pºdr í a p arece r m ás d i scordan te
e i ncºmpa t i b l e q ue l a v i d a l i t e ra r i a y l a v i d a po
l í t ica . E l hombre de l i b ros d ebe des l i za rse a t ra
v és d e l a v i d a cºmº u na sombra , fe l i z con su
senci l lo p l ace r , como un a oruga sob re un a hoj a
ve rde ; m i en t ras que e l h ºmbre pº l í t icº v i v e bajº
l a v i s t a d e l pú b l icº,cas i e n l a s m anos d e l p úb l i
co E l uno pued e subst ra e rs e a l vértigo ex t e rno
d e l a v i d a , y re a l i z ar e l su eño d e Macau l ay , d e
en te rra rse v i vo e n una d e esas i nmensas b i b l io
t ecas que vemos en l as un i ve rs i dades,y nº p a
sar una sº l a hora desp i e r tº sin un l i b ro an te los
º jos”
; m i en tras que e l se gundº deb e est a r s i em
p re a l e rt a , an im ado,v i s i b l e
,derivandº u na ci er
t a pº pularidad aun d e l h echo d e se r v i sto; h a
b l ando, e n todo caso, ya tenga º no a l go qu e
deci r ; aparec i e n do e n su t r i bun a , ya se h a l l e
a l e gre y sanº , com º en fe rmo y t r i s te , l º m i smº
que un actor ; un vért i go de v i d a,e n fin ,
. la
cua l i d ad esenci a l d e tºda pub l ici d ad ” . Entretan
tº , reconoce que Mr . Gl ads tone,e n su cond ici ó n
de l ector omn ívoro como é l l e l l am a,reun ía
en adm i rab l e consorcio, nº i gua l adº pº r n i n gú n
ot ro pol í t ico de l s i g lo X IX , e l amor d e l a l ectu ra
y l a cºnsagrac i ó n a l a pº l í t ica , pues só lo Lord
Ch este r f i e l d,e n e l s i g l º an t e r ior
,pod r í a compa
rársele .
Y b i en,ej emp los a pa rte , l as ex i genci as de l a
v i d a pº l í t ica e n soci e d ades ineducadas como l as
nu est ras,s i e ndo mucho más absorbe n tes d e l
h ºmbre de estado,i m pºnen a éste u n debe r más
im pe r ioso d e res i s te nci a y d i recci ón , d e e nse
ñ anza y conse j º . La responsab i l i d ad d e u n caudi
l lo de mu l t i t ud es i norgán icas e i l e t radas es mayor ,
pºrq u e su im pe r io e s más absol u tº y p e rsºna l ; y
t an tom ás a l to y d i gn º se rá su carácte r, cuan to
m ás rect a y hon rad a se a la d i recc i ón mora l q u e
l e s i mp r im a . E l caucus , e l com i té , e l n úcl e º in t i
mo, e j e rcen sob re e l hombre de gºb i e rno,e n t re
n ºsº t rºs , una t i ra n ía i rre s i s t i b l e y u na acci ón
e ne rvan te d e l a vol u n t ad y pe rtu rb adora de l j u i
cio; y só l º u na fue rte y só l i d a conv icc i ó n d e l d e
b e r , y de l a lcance y n a tu ra l ez a d e la prº pia m i
sión . pueden man ten e r lo e n su equ i l i b r i º . Los
conceptº s d e lo bu eno, lo j u sto y l º pa t r i ót ico se
camb i an d en tro de l esp í r i tu de l cí rcu lo,se gú n
los i n t e reses i nmed i a tos O l a“
g lor i a”
d e l es ta
d e la cu l t u ra soci a l . n º sólo como med i º d e
vac i a r e l e sp í r i tu cº l ect i vº e n los cauces de l a
R evol uc i ó n , como More no, Be lg rano y R i vada
vía. s i no como ún ica forma de an ima r e l cue rpo
d e l a i n e rte e i ncºnsci e n te demº cracia nueva, para
imprimir le e l mov im i en to y l a d i recc i ón d e
l a v i d a const i tuc iona l . como U rqu i za , M i t re , Sar
m i en to y Ave l l a n eda . De es tos cua tro p res i d e n
t es fa l l eci dos . t re s fu e ron autod i d act as , y el ú l
t i mo un un i ve rs i t a r io d e san gre y a lm a ; y lº s
cu a t ro cº i nc i d i e ron e n l a m ás nob l e p as i ón de
todº estad i s ta mºde rno y p rogres i vo, la de la
escue l a , o de l en gra ndeci m i en to naciona l pº r l a
c i e nci a . Lº s cu at ro fue ron cre adº res e i mpu l so
re s d e l a e nseñ anza,y dos d e e l los — un auto
d i d acta y u n un i ve rs i t a r io— fu e ron a l a v ez
p ropagadores v act º re s , apóstº les y gobernan
t es . Sa rm i e n to e nce nd ía l a hogue ra , l a a l i men
taba y d i spe rsaba pº r e l campo l º s t i zones
e nce nd i d ºs'
pa ra d i fu nd i r e l i nce nd io; Ave
l laneda demºst raba cº n l a cº rrecci ón de su
e s t i lo e scr i to v º ra l , e l t i po d e cu l tu ra q ue
con tem p l ab a pa ra su pueb l º . M i t re , como
G lads tone , exce pc i ó n h ech a de l caráct e r m i
litar de l pr ime ro, e s una cºnci l i ac i ó n v i v i e n te
d e t res t ipos d e hombre púb l ico, e l sol d ado
ci u dad ano,e l e st ad i st a y e l h ºmb re de l e t ras ;
y d e el pued e deci rse , lo m i smo q ue de l gran
anci a no d e H awarde n,que
“
n i n gún ºt ro a lcan z ó
m ás que el , l a em i nenc i a pol í t ica , s i e ndo a l a
vez con l a m i sma pot enc i a u n h ºmbre de l i b ros
La icºnogra f í a se r i a y caricaturesca de G ladsto
ne lo p i n t a d evorando cº n los ojos l º s est an te s
de lº s an t icuar ios d e Lond res ; y todº s e n Bue
nosA ires h emos obse rv adº a M i t r e , e n su s se n
cil l º s paseos a p i e,adh e r i do con av i d ez d e bi
bliófi lo an te las v i d r i e ras d e las l i b rer í as d e
v i ejo. M i t re t raducí a-y comentab a a Horaciº y a
Dan te , a l m i smo t i empo q ue G l adstone tradu
cía y cºmen tab a a Horaciº y a Hºmero; y aun
que ni unº n i ot ro se p ropus i er a l l e gar a las
a l t as y armon iosas sonº r i d ades de l a l í r ica y l a
epº peya , ambºs l º gra ron lo q ue se p ropus i eron ,
a l d a r a l ºs hombres d e est ado d e su t i em pº y
d e los ven i d e ros , e l ra ro ej emp lo de c i v i sm º y
d e cº nsagración mora l d e l a vej e z , coronad a con
l a s m i sm as rºsas i n te l ectua l es de l a j uve n tud,
que a l amparº de una v i d a honesta,nunca se
m arch i t an n i s e deshoj an .
Estos v ar i º s ej em p l a res d e con ductores de
pue b los y caud i l los de i d e as,q ue h e nombrado,
ºn l a re a l i z aci ó n v i v i e n te d e l a v i r tud del estu
dio comº fu erza de l h ºmbre de est ado con t ra
toda con t i n ge nci a d e los t i em pos ; é l nº se h a l l a
rá e n caso a l gun º e n cond ic i ó n d e se r em pu j ado
n i a rras t rado por l a cº r r i e n te d e l as i d e as , n i d e
las asp i raciones , n i d e l as pas i ºn es ci rcundan
tes ; porq ue e l l i b ro l e a b r i r á d í a pº r d í a e l a lma
d e su época y lo pond rá a l un í sono cº n e l t i m
b re mora l e i n te l ectu a l d e l e sp í r i tu h umano e n
l a hora en q ue v i ve ; y n ad a lo tomará d e sº rpre
sa ; y an t es b i e n , cº n e l h áb i to d e conoce r las
evº l uci ºn es p asadas , ap rend e rá a p re ve r y a p re
deci r l a s d e l futurº . ¡ Oh , y los t i em pos actu a l e s .
cu án tas sº rp res as nos h an t ra ído,y qu é m a l p re
p arados lº s est ad i s t as p a ra a frº n t a r l a s nu evas
e i n espe rad as reve l ac i º n es d e l a lm a con tempo
ránea ! Lo d e s i emp re e n l a h i s tor i a de l género
h um ano : l a i d e a nuev a , l a re vol ució n esp i r i tua l
y mora l e nci m a d e las cabezas y a g i t andº las
mu l t i tud es cº n ans i as dol i e n te s de sacr i f ici ºs pº r
re i v i nd icacion es secu l a res,y s i em p re l a gua rd i a
dorm i d a d e l t em p lo º de l p re tor io, d e sp e rta nd º
sobresa l t ad a a n te e l tumu l to q ue ya no es hora
d e sº foca r n i re pr im i r . Y l uego, l as ra zones d e
21 4
mensa y u n i ve rsa l fam i l i a d e lº s d e sh e reda
dos. de los c i e gos , de lº s tu l l i dos , de l ºs con
denados i n j u stamen te , los cu a l e s i gnoraban qu e
su r i q ueza . sus ojos , sus p i e rn as y su j ust ici a
a nh e l ad a , se h a l l ab an ocu l tos cºmo pº r mag i a
d i ab ó l ica e n t re l a s l e t ras mue r t as de l abeceda
rio. y q u e l a san ta fi lantrº pía d e l a ci e nci a d es
cifró para e l los en hora fe l i z pa ra toda l a ra z a
h uman a .
Y no h aya t emor de agitaciones y pe l i grºs d e
l i be r tades exces i va s ; porq ue as í como se d ice
q ue l º s mal e s de l a democraci a se curan con
m ás democraci a . los d e l a ci e nci a , si t a l q u i e ren
l l am arse . só l º pºd rá n cu ra rse cº n mayºr dosis
d e ci e nci a . La mejº r mane ra de p reve n i r los
p e l i g ros q ue e l º rd en cºnsu e tud i n a r io cre e ve r
e n lº s mov im i e n tos cº l ect i vºs . es e stud i a r m á s
y m ás a fºndº lº s ca ract e re s , l as asp i racione s
y l as i d e as de l as agru paciones sºci a l es , mov i
d as pº r armon í as í n t i m as q ue e l ojo vu l ga r no
pe rci b e , v ve r s i e l l as se a j ust a n º nº a los
mol d e s de l a j u st ici a cºnsagrad a e n cód i gos
escr i tos y no escr i tos , q ue con t i e ne n l a justIc1a
v l a mora l t rad icion a l e s . E l hombre d e estado
d e l d ía no pued e d i vorc i a r l a pol í t ica d e l estu
dio; porqu e l a s b ibl i º tecas est án ab i e rta s , l a s
cá t ed ras t i e ne-n ya resonanci a s h aci a l a ca l l e ,
l º s n i ños no cal lan e n su casa l a l ecci ó n de l a
e scue l a , y no h ay pode r h um ano capaz de im
ped i r l a ci rcu l ac i ó n d e un a hoj a im p resa , n i l a
rep e rcus i ón de l a pa l abr a i nsp i rad a , ech ad a a
vue l º d esde l a t r i bun a p úb l ica . ¡ Si ; a l e e r , a
estud i a r,a m ed i t a r
,todºs los que t i e nen u n
rayo de l uz e n l a me n te , porq u e t i empos nue
vos se ace rcan ,y nº hav ya d i q ues sufici e n te s
p a ra con ten e r e l d esborde de l as grandes aguas,
anunci ad as pº r e l p rº fe ta !
La l ectu ra es un a de l as escue l as de filantro
pía m ás fecu nd as que ex i st e n : e l l a p rºcura un
goce re a l , de una du lce e i ncºmparab l e sensua
l i d ad , l a d e l esp ír i tu cu r ioso e n ca r re ra d e
d escubr im i e n tos y sensaciones nuevas ; y como
todº gºce l eg í t i m º es gen e rosº y comun icat i vo,
é l i n f l am a e l coraz ó n de l pud i en te e n e l amor
d e su pr ó j i m º , y cor r e a bu sca r te sºros de sab e r
p ara ofrecé rse lº s s i n m ás re tr i buci ó n q ue su
prº pia d ich a o e l b i e n aj eno. H ab l º, por ci e r
tº , de conoc i dos ej emp los q ue h an h echº y si
guen h aci e ndo l a g lor i a de l a opu l en t a c i v i l i z a
ci ó n de l nort e d e Amér ica . A l l í l a t emp ran a
d i fu s i ón de l a cu l tu ra sº cial h a cre ado e l os
pir i t u y e l h á b i to d e l a a l t a fi lantropía intelecv
t u a l . la que d a l º s med ios y los cam i nos pa ra
adqu i r i r , s i n e l rubor d e l a d ád i va d i recta . Yo
a grad e zco a l q ue m e pusº lº s ojos e n l a ca ra .
pº rq ue me h i zo pos i b l e ve r l as m ara v i l l as d e
la natu ra l ez a , l as p á g i n as de u n l i b rº y tºdo
l º q u e h ace e l e ncan to d e m i v i da , d e m i razó n
y de m i s se n t i dos . E l pa t r iot i smº norteameri
cano, e j e rci do pº r sus r icos , O mu l t im i l lona r ios
d e l a i ndustr i a y d e l a v a lor i zaci ó n accidental ,
est á re a l i zandº,e n fº rm a de devol uc i ó n de i n
t e reses e n favor d e l a m asa sºci a l , ºb ra d e
m ás i n te nsa filantrº pía y j ust ici a q ue los pa r
l amen tos y l º s cºnce jos m u n ici p a l es ; y comº
s i l º s prº pios t e sº ros d e ci e nci a y de a rte no
basta se n pa ra l a i l ust raci ón d e l pueb l º , está
acarreando d e a l gun as v i e j a s y d escu i dad as
ci u dad es d e Eu rºpa , los d epós i tos de a rte , b i
bliografía e h i stº r i a q ue nunca pud i e rºn h abe r
obt e n i do pº r acumu l aci ó n secu l a r .
¿ Por qu é no h acemos nosot ros— p re gun ta
ba h ace a l gu n ºs años Fed e r ico Harr i son un
usº m ás raz º nable d e nuest ros ricos º" Y estu
d i aba l a cºnd ici ó n d e los señores feud a l es q ue
med i d a ecºnóm ica . Vend rá un d ía,s i n dud a
agre ga e l m i smo f i l ó sofº c i t a do. e n que e l
m undo convendra'
e n abol i r lº s r icos como una
i ns t i t uci ó n an acrón ica ; y pº r c i e rto, q ue n i n
gún an a rq u i st a n i cºmun i sta t rab aj a e n fº rma
t a n act i va pa ra a p resu ra r la l l e gad a de ese d í a
como lº s r icos m i smos"
. La r i q ueza pr i v ad a ,
se gú n é l , nº es m á s q ue una d e sp rºpº rcionad a
pa rt ici pac i ó n en el p rod ucto d e l t rabajo coo
perativº soci a l , y re pºsa sobre un a cºnv enci ó n
t rans i t º r i a . El gra n p rºb l ema que e l s i g lo XX
t e nd r á q ue a fron t a r y resol v e r , e n de fin i t i va ,e :
s i los r icºs son susce pt i b l e s d e a l gún emp l e º
soci a l ú t i l . 0 s i e s m ás conve n i e n te pa ra la
soc i e d ad abº l i r l a i n st i tuci ón m i sm a Los ame
ricanº s d e l Nor te se h an colocadº e n l a v ía
d e l a sol uci ó n soci a l pº r exce l e nci a , pues a l l í
l a r i q u eza p r i vad a es u n cºmp lemen tº d e l a
for t un a púb l ica, y tºd a l a funci ó n de l a fi l an
t rop i a y l a cu l tu ra ge n e ra l va s i e ndo asum i d a
como una autoimpº sición por los ricº s, q u i e
n es re a l i za n cº n e l l º u n a obra d e a l t a soci a
b i l i d ad y d e prop i a y previsora p reservaci ó n .
En tre n ºsot rºs esta munificencia es un en
sueñ º de l que en vanº prºcuró Sa rm ie nto des
pe rta r cº n lº s ch asqu i dos d e su l át i gº a l º s
a dormeci dos m i l lon ar ios d e l ºs latifundia, de
l a va l º r i z aci ó n acci d en ta l y de l i n dust r i a l i smo
n aci e n t e . Las b i b l iot ecas se forman cº n u na
exigua con t r i b uci ó n de l i b ros l l e vada por pob res
maest ros o escr i t º res , un a m i se rab l e y z ara n
deada subvenci ó n l e g i s l a t i v a o mun ici p a l , cº n
l º s desechos d e l as desta rta l adas publicacio
nes of ici a l e s , negoc i ºs d e imprenterº s o i n t e r
mediariº s qu e van a l º s estan tes O debajo d e
l º s mos t radores a a l i m en t a r toda sue rt e de sa
bandijas a l i b re e n gºrde de l i t e r atu ra burocrá
t ica . Las donaci ºn es de l º s r icos argen t i nos ,
ra ra v ez van d i r i g i d as e n e l sen t i dº de fomen
t a r l a cu l tu ra p úb l ica , por m ás qu e l l ame n a
su pu ert a los i ncansab l e s pe reg ri nos de l i d e a l ,
los h e roicos m aest ros d e escu e l a,qu e a l fin
caen rend i dos de fr ío y de desa l i en to en med io
de l cam i nº . E l estado h a d e h ace r lo todº , y
pº r esº todº es m a l h echo e i nsu fici e n te . La
ú n ica munificencia cºnºci d a es un a f icci ó n
ofici a l , porqu e l a mºci ón del d i pu tadº º de l se
n ador e n sus cámaras , van d i r i g i d as a l a re n t a
púb l ica , y l as m íse ras cuºt as p e rsona l e s de l º s
asoci ados apen as pu ede n adqu i r i r un vol umen
290
de nueva y ú t i l l ectu ra . Una desconfianza y una
bu r l a ta n h i r i e n tes como pe rve rsas , n ac i d as d e
la m i sm a i gnora nci a , acºge n a vece s l a deman
da de l a ayud a pr i v ad a e n favor de i nst i tu tos
de cu l t u ra soci a l : es l a h e renci a d e misantr0pía
y d e ce los , de l u e nga d ata , q ue aun no h a pod i
do extirparse ,l a q ue habla pº r sus bocas y re
t a rd a l a hora d e l a l i b e raci ó n por l a inteligen
cia .
Sueñ º es t amb i é n l a i d e a d e dot a r l a s b i
bliotecas cº n col eccione s mod e rn as , d e tod a
ci e nci a , l i t e ratu ra y a rte , como se r ían nece
sarias pa ra l l e v a r un a ma rch a d e i n fº rm aci ó n
u n i form e y s imu l t ánea sºb re todºs lº s pro
gresº s d e l e sp í r i tu con tem por áneo . La l i b re
r í a , q ue no es l a b i b l ioteca , h ace a ésta u n a
compete nci a º r i g i n a l e n l a form a de ven ta s
a l a gruesa pa ra l l e n a r d e u na sº l a vez l uj ºsas
est an te r í as p r i vadas . de un rastaquoerismo sui
generis , e n l as q ue nunca se ab re u n l i b ro,qu e
b i e n pºd r í a se r de made ra º d e p i ed ra, 0 p i n
tado e n l a pa red pa ra recre º de l a v i st a o chascº
d e pa i san ºs d es l umbrados . Estas b i b l iotecas
a l gunas d e l as cua l es a sumen proporciones gi
gantescas , pº r no se'
que e speci e d e bibliº ma
l í ne a ge ne ra l q ue s i gue e l e sp í r i tu argetninº .
Escue l as p r i m a r i a s , norm a l e s , d e i ndust r i a y
come rc io, col e g io secu nda r i º , y ah º ra su b i b l io
t eca púb l ica,
cºmo un embr i ón de una fu tu ra
un i v e rs i d ad mode rna y l i b re , com º fu e rºn lº s
t resci e n tos l i b rºs d e l pastor Joh n H a rva rd e n
e l s i g lo XV I I , — const i tu y en hoy l a fue rza ci v i
lizadora qu e t raba j a en e l fondo de este vasto
horm i gue ro i n dust r i a l y come rci a l , de su cam
p i ñ a , sus r íos . sus ca l l e s pletóricas de v i d a , de
v i d a a rgen t i n a,nue va y d esbord an te , rev e l ado
ra d e l a sav i a robusta q u e cor re por sus a rte
r i as h i nch ad as . No h ay cu i d ado de q ue A l e
jandr ía ecl i pse a A t e n as , n i Car ta go a Roma ;
e l sed i m en to ancest ra l e s h ºndo ; e l l imo n at i
vº es t á re p l e to d e j u gos pº tentes ; y un º y º t ra
e l aboran , y consumarán b i e n pron tº , l a colm e
n a l a ten te en e l fondº d e este núcl eo soci a l .
q u e es ca rne d e l a ca rne y h ueso d e los h ue
sos d e l a n ac iona l i d ad a rge n t i n a .
E l pe l i g ro, s i h ay algunº , nº e s loca l s i no
general , y h ace tiempº q ue se señ a l a pº r al
gunos esp í r i tus obse rvadores y aman tes de l a
causa cu l tu ra l d e l a N aci ó n ; e s l a d esor i e nt a
c i ó n , l a i n te rm i te nc i a , l a i ncoh e re nci a . la d is
persión ,e l an tagon i smo pe rmanen te , l a desº rga
n i z aci ón , el abandono, l a desconsideración, l a
fa l ta d e amºr , d e cu i d ado y coºpe raci ó n soci a l
y p úb l icas e n e l gob i e rnº de l a i nst rucci ó n n a
c iona l , l a q ue march a e n col umn as d i sgre gadas
y d i ve rgen te s,s i n cºh es i ón y s i n gu ía , s i n u n
ob j e t i vo mora l n i ci e n t í ficº , n i só l i d amen t e p a
triótico,a merced de l º s v i e n tos m ás cap r icho
sos, d e l a s i nfl ue nci as y de los i n t e reses m ás
d i scorda n tes , s i n q ue n ad i e h ub i ese pod i do, des
d e Sa rm i en to h asta ahora , fij a—r l e u n rumbº ,
ca ract e r i za r un s i s tem a,funda r un a estab i l i d ad
re l at i va s i q u i e ra,para sus p l an es y p ara sus
m aest ros d e tod a j era rqu í a,l º s cua l e s su fre n
a su vez l º s va i ven es d e l as r á fa gas amb i e n t es .
Obse rvador s i empre,y actor e n a l gun a p ar te ,
e n e l t rab ajo cº l ect i vº de l a cu l t u ra p úb l ica,h e
pºd i do cº nocer e l v a l º r rea l d e los factores
a dversos y favº rables a l a ºb ra orgán ica d e l a
e nseñ anza naciº nal ; y me aven tu ro a cons i gna r
m i j u i cio form ado e n e l amº roso estud io de l a
m ás cara d e m i s p as iones p úb l icas,e n e l se n
t i do d e qu e h a l l e gadº l a hora de e l e va r e st e
p rob l ema a l a ca t egor í a d e lº s más p r i mord i a
l es de l gob i e rno; a pun to d e que , e n m i op i n i ó n ,
n i e l M i n i st e r io, n i e l Con gre sº pº r si solos
t i e ne n l a l l a ve d e l a sol uc i ó n . Dadºs nuest ros
h áb i tº s p º l í t icos y l a pºs ici ó n actu a l d e cad a
uno d e lº s pod e re s d e l gob i e rnº , l a cuest i ó n
de l a e nseñ anza es cu est i ó n p res i d e nci a l , y d e
excl us i va y p re fe re n te cº nsagración . El Em pe
rador de Aust r i a-Hungr í a se h a l l ó h ace unas
t re s d écadas en una s i tu aci ó n semej an te , con
menos pe l i gro que e n t re nosot ros , pº r l a an
tigiiedad d e esa ci v i l i z aci ó n y h áb i tos institu
c iona l e s ; y an te lº s pe l i gros d e u n estado pa
reci do d e ana rqu í a y d i sol uci ó n educa t i vas , l l e v ó
e l asun to a lº s más a l tos consejos de l gob i e rn º ,
y resol v i ó cºnsagra r tºd a su au tor i d ad e i n
f l ue nci a mº ral y pol í t ica a l se rv icio de l a res
tauración d e l orde n y de l a d i sci p l i n a e n e l ré
g im e n escol a r d e todº e l I m pe r io. El t r i u n fo
e ra se gu rº , y h ºy l as esta tu as de l a gra t i tu d
n aci ºn a l se e l e va n e n d i ve rsas ci udad es e n hº
nor de l jove n es tad i s ta elegidº pa ra re a l i za r
aqu e l l a m i s i ó n pa t r i ó t ica .
Hab r ía ci e r t a l óg ica e n e l p rograma de l a
p res i d enci a actu a l , s i a su s i nce ro e s fue rzo pº r
l a re a l i z aci ón de l su fra g io e n e l rég ime n e l ec
tora l , s i gu i e se ot ro mayor y d e más fecundas
996
yor es fu e rzº h ace pa ra sa l i r d e é l . Nad i e , o
t ºdos a l a vez , mane j a n los re sort e s de l a e n
señ anza púb l ica e n e l pa í s : e l Ministeriº de l
ramo,l as cºm i s iones de l Con gresº , e l M i n i s
t e r io de H aci e nd a ; todos t i e ne n u n p l an , y todos
lo e j ecu ta n como in anima viii,e n l a ca rn e pa l
pitante d e este va sto ºrgan i smº , cuyas coyun
t u ras a pe nas pu ede n ya mº verse s i n q ue ca i ga
e n ped azos e l esq ue l e to . An te t an t a amenaza ,
i nce rt i d umb re y mov i l i d ad , n i n guna i d e a n i pro
grama d i d áct icos sºn pº sibles, y los ve rdade
ros y d i rectos educadores , los maest rºs , d i rec
tore s y rectore s , deben march a r a t an t eos o a
c i e gas e n e l d esconci e r tº ge ne ra l .
En tre ta n to, y m i e n t ras l a em p resa d e l a res
tauración educat i v a de l a R e púb l ica no se acº
meta e n form a y cº n med ios deci s i vos , sa l ude
mos l a apa r ici ó n d e cad a nue va cº l umna que
v i e n e a i ncorpora rse a l a m arch a gen e ra l d e l
nob l e e j é rci to d e l a cu l tu ra . Uno d e los más
e ficaces re fu e rzºs se r á est a B i b l iot eca,n aci d a
con t a n gen e roso i m pu l sº,t a n d i gn º d e p e rdu
ra r y d e vence r , y q ue tan ta hon ra re f l e j a rá
e n e l t i empo sob re sus i n ic i a dore s y man ten e
dore s , cu ando l as e nse ñ anzas y l as i n flu enci as
mora l e s q ue de aqu í se d i fundan v ayan a cº n
vertirse e n b a l ua r tes de ci v i smo y d e v i r tu des
p r i vadas y p úb l icas en e l corazón d e l a soci e
d a d q ue l a a l be rga . Acaso u n d í a no l e j ano
sus se nci l l as p rºporci º n es actu a l es se ce n tup l i
q u e n,y vean los ven i de rºs l ev an ta rse aqu í u n
m agno i nst i tu to dºcen te , que gu í e y cºnduzca
cº n su s l uce s a un a ci u dad d i ez veces m ás pº
pul º sa y ci e n veces m á s cu l t a y r ica qu e la
actual ; qu e p res i d a como sobe ran a y metrópº l i
soci a l y económ ica l a v ast a re gi ó n donde con
vergen l as cor r i e n tes de v i d a d e m ás d e l a m i
t ad d e l a R epúb l ica y d e veci nos e st ados , am i
gos y h ermanºs , q ue conv i ve n con nosot ros por
su ºr i ge n y su adh e re nci a geogr á fica . A su l ado
y a su sombra crece r á lozan a y señor i a l cº n e '
p rest i g io d e su antigíiedad cabal leresca y su s
b l asones h i stó r icos,l a cap i t a l p rov i nci a l de
Sant a Fe , a l a cu a l se augu ra u n creci m i en to
económ ico y soci a l m ás ace l e rado, por l a s nue
vas fu en tes de v i d a cre ad as a su a l re d edor,e n
comun icaciones t e rrest res y f l uv i a l es,y cuya
Un i ve rs i d ad l l am ada a t rans forma rse con
un a organ i z acion más adecu ad a a su med i º y a
la época , se rá un hogar p rest i g i ºso d e ci e n
cia y d e pa t r iot i smo i l u st rado, pa ra coº perar
cº n las d emás d e l a N aci ó n , a l a º bra desinte
resada y nob i l ís i m a d e l cºmún pe r fecciona
m i e n to .
Y a l a gradece r a l señor I n te nde n t e y al señor
D i rector d e l a B i b l ioteca e l i ns i gn e h ºnor de
i n v i ta rm e a e st a fi esta i n au gu ra l , y a l d i gnº
y amab l e concu rso qu e l a d ecora , h ago votos
fe rv ie n tes p a ra q ue , e n esta nueva i nst i tuci ó n
e ducadora , s i n º se a pos i b l e fij a r e l l ema me
morable q ue e l sab i º gr i e go i nscr i b i ó e n su
academ i a , pued a a l m e nºs promete rse grab a r
a l gú n d í a sob re u n front i sp icio monumenta l ,
las reg l as card i n a l es q u e e l au tº r d e l Mapa de
la vida,col ºca comº s ín te s i s d e tºd a e x i s te nci a
fe l i z“
e j ecu ta r nuest ro d ebe r , ev i ta r t r i ste
z as i nú t i l es , y ace pta r cº n firmeza lo inevita
b l e y cuya re a l i zaci ón , a l gen e ra r e n l as
almas d e tº do un pueb lo una for t a l ez a se ren a
con t ra l as asechanzas d e l d est i n º adve rso, tradu
ci ra e n hon ra pe rmanen te pa ra la pa t r i a y l a
h uman i d ad .
re a l i d ad u n solo cicl º . Era n atu ra l q ue lº s pr i
m e ros m anua l es dest i n ados pa ra l a e nseñ anza
t uv i e ra n qu e rec i b i r l a i n f l ue nci a d e l e st ado en
qu e l a h i stº r i a m isma se h a l l a ba e n su t i em po,
y pº cos e ran lº s au tores q ue , ocupad ºs d e la
am p l i a formaci ó n d e aqué l la,t e n ían e l t i em
po nece sar io pa ra t raza r l as l i m i t ad as l í ne a s
d e una s ín tes i s escº l a r . Con todo, pº r muchº s
añ ºs dom i nó e n absol u to l a esce na e l re sume n
de l doctor Lu i s L . Dom ínguez , qu e , e n t re l º s
pr i m e ros , d espués d e l a e ra d e l a l i b e r tad , dab a
l a s form as dºce n tes al re l a tº d e conj u n tº d e
l a s dº s grand es é pºcas d e l a v i d a de l a N aci ó n .
Ent re tan tº,l as ºb ras de l gen e ra l M i t re , del
dºct º r V ice n te F i d e l López,y a l gunas ot ras
h i stor i a s p a rci a l e s sob re l as b ases cºnºc i d as d e
l º s cron i s tas español e s d e l a cº l º n i a,
cº m
p re nd i do e n t re éstºs e l Dean Funes, por razón
d e t i empo y asun to,— ofrecí an ya m ate r i a l a bu n
d an te a l a s ín tes i s d i d áct ica , l a cua l d eb ía to
ma r l º s h ech ºs cap i t a l es , s i n l uga r a minucio
sos de t a l l e s , n i por cons i gu i e n te,a con fusas º
d udosas afirm ac i º n es . De este nue vo pe r íodo
n aci ó e l bue n l i b ro d e l señ º r C l emen te L . Fre
ge i ro, q u i e n , ºcu pado de estud ios d i rectos sobre
93 1
a l gunos pun tos esp eci a l es , re l a t i vos a l a época
colon i a l — O a l a d e l a emanci p aci ó n , pudº h ace r
se n t i r e n su ºb ra escol a r la i m pres i ó n inconfun
d i b l e d e l a i nvest i gaci ó n d i rect a sob re e l m a
terial h i st ór ico,t a n d i st an t e s i em p re de l a lcan
ce d e l joven estud i an te . Vi nº d espu és l a se r i e
d e l º s t extos ad hoc para l º s cºncu rsos , prº pi
ciados por l a s au toridades y est imu l ados pº r
l º s ed i tº res , qu i e nes pon í an e n l a t a re a , cºmo
no es pºs i b l e duda r , algo más de e sp í r i tu d e
éx i to,que cu i dado escrupu loso de métodº , l e n
guaj e , comprobaci ón,mate r i a l y t e n denci a . Y
as í fu é l a p roducci ó n d e l i b ros d e t e x to, todº s
ca lcados sob re e l m i smo modelº y c º n'
,só lo
d i fe renci a s de est i lo,ex te ns i ón , l ám i n as , y uno
qu e º tro porm enor d e la m i sm a impor t a nci a ,
por cuyº mot i vº nos cre emos d i sp ensados de
mencionar los,h ast a la pub l icaci ó n d e l
“
Manua l
d e l doctor V . F . López , qu i e n , en t re l º s gran
de s m ér i tos a l a ve neraci ó n d e sus compatriº
t as , t i e n e el d e h abe rse subst ra ído a'
l a reclu
s i ón en que v i v í a , p ara p e nsa r e n l º s maest ros
de l as escue l as p a tr i as,a qu i en es consagra su
util ísima l ab º r , cºmº una ab rev i aci ó n metódi
ca d e su h i stor i a grande , t an l l e n a de v i v as su
gest i ºnes , como d e hondas h ue l l as , de j adas por
un esp í r i t u avezado a l a s l uch as d e l a v i d a po
l í t ica , y a l as s i l e nciosas conq u i s ta s de l e stud io
s i n t re gu a .
Lue go ¡ qu é d i ficu l tad l a d e d a r cº n e l t i pº
ge n é r ico d e l a h i stor i a e l eme n ta l p a ra u n a sº
c i e d ad pol í t ica e n p l en a evol uci ó n , qu e nº
cu en ta m ás d e m ed i º s i g l º d e v i da orga n izad a !
Cuando se p i e nsa e n l a obscu r i d ad de l pro
b l ema d e la e nseñ anza d e l a h i stor i a e n l as
v i e j a s n ac iones eu rº pe as , reve l ad a por l as
d i sq u i s ici ºn es d e sus f i l ósofos didactas, e l e s
píritu d e tol e ra nc i a pº r u n a parte , y d e s i nce ra
ap robaci ó n pº r ot ra , se i m pone a l pu n to h aci a
los au tº re s q ue e n nuest ro pa ís se deci d en a
abº rd a r l a ta re a d e l l i b ro d e t ex to. ¿ Q ué pun
to d e v i s ta , qu é i de a d i rect i v a , q u é obj e t i vo fina l
h an d e se rv i r d e base , d e ej e , d e h i lo condue
tor e n e l con j un tº d e sucesos y fe nómenos que
a ba rca un pe r íodo naciona l d e cu at ro s i g l ºs ?
Cuando l a e scue l a h a d e e l abora r lo t ºd º e n
l a ob ra const ruct i v a d e l a n ac iona l i d ad , se com
p re nde cu án vaci l a n te s deben se r los pasºs d e l
educadº r púb l ico, pa ra deci d i rse pº r u nº u
ot ro s i st em a . Y ad em ás , d en t ro d e cad a uno
gunda . De aq u í su rge n l a h i stor i a razonad a y
l a h i s tº r i a i mag i na t i va , l a q ue estud i a l as l e
y es soci a l e s º p r i nci p i ºs q ue r i ge n e n gen e ra l
los mov im i en tos col ect i v ºs de u n pueb lo,y l a
que só lo p rese n ta e l re l a to más º me nos a n i
mado º d ram át ico d e los h echos pasados .
Pued e t en e r l a un a e l g rave i nconven i e n t e
d e l a inaplicabilidad a l a ed ad d e l a v i d a del
a l umno a q u i e n se d est i n a,y l a º t ra
,e l no me
nos grav e , de or i e n ta r l a m en te d e l a j uve ntu d
h aci a u n aspecto d e l a v i d a d e l a n aci ó n , artifi
ci a l , pa rt icu l a r i st a y fa l to de i d e a l e s permanen
t e s . E l p redomi n io d e l e l emen to l e ge nda r io,
poé t ico o fan t ást ico,desv ía l a h i stor i a de su s
bases pos i t i v as y re a l e s p ara e ncam i n a r l a pº r
u na send a e r i z ad a d e pe l i gros , y e l excl u s i vo
dom i no de l e l emen to ci e n t í ficº l levar í a l a men te
j u ve n i l h aci a u n campo á r i do y escue to, d e l cua l
s e vº l ve r í a t a l v ez hor ror i z ado, h aci e ndº esté
r i l todo es fue rzº doce n te . Pe ro pº r sue rte , l a
v i d a re a l n º e s as í : t i e n e su s a r i d eces y su s
exces i vas p rº fund i d ad e s , pe ro est á l l e n a d e be
l los espect ácu los mate r i a l es y mora l e s q ue le
vantan e l a lma , l a cº ncil ían con l a re a l i d ad y
935
l a i m pu l san a segu i r rev i v i e ndo l a h umana a r
mazón d e huesºs y d e ca rne .
Es qu e ci e nci a n º qu i e re deci r y a l º que s
decí a a l º s e stu d i an tes d e h ace dos décadas
l a ci e nci a es tºdo, es l a re a l i d ad ºbse rv ada , cº n
t em p l ad a y estud i ad a e n todºs sus asp ectos , y
só l º q u i e n desconoci e se que e n l a n a tu ra l ez a
f ís ica o e n l a n a tu ra l e z a ps íq u ica ex i st e l a be
l l ez a,pod r í a n ega r a l mé todº ci e n t ífico su po
d erosa v i rt ud educadora . No es e n mi una no
v edad esta doct r i n a : l a h e exp uesto much as ve
ces, y a med i d a que m ás l a m ed i to, más hon
das ra íces ech a e n m i conci e nci a . Ap l icad a a
l a e nseñ anz a d e l a h i stor i a,adqu i e re cad a día
más prest i g io, no sol am en t e porque es l a qu e
sugi e re m ás y cº n m ás hondu ra todos lº s pro
b l emas d e l a v i d a m i sm a , s i n º porq ue d a p re
ferencia e n e l d esa rrº l lo del estud i º,a los cº n
ceptos más permanen tes , a los qu e se e r i ge n e n
l eyes h i stó r icas , y º frece n a l a i n te l i genciade l
estud i an te , de l fu tu ro c i udad ano act i vo d e l a
democraci a , gu í as O ecuaci º n es m ás du rade ras
p ara l a sol uci ó n de los cºn f l ict ºs p ráct icºs del
fu tu ro . En cuan to a los factº res b e l l eza,i m a
ginación , fan t as í a , t a n n ecesarios e n l as l uch as
— 236
de l alma cº n l a re a l i d ad imp rev i st a , ot ros es
tudios lº s cu l t i va n y l ºs fomen tan e n form a y
pº r métºdo d i recto,l a l i t e ra tu ra
,l as a rte s ,
l a f i losº f í a , d e mane ra qu e l a m ate r i a subs
tancial d e l a h i stor i a , o se a l as l eyes d e for
maci ó n , creci m i e n to,cr i s i s
,ex pans i ó n y perpe
tuidad d e l as soci e d ades pº l í t icas o nac iones , l a
ofrece,l a e stud i a y l a reve l a cad a vez cº n más
amp l i a perceptibilidad, l a ci e nc i a .
Es m ás p rºp i a l a h i stor i a n a rra t i v a , d e acen
t u aci ó n pºé t ica,anecdót ica y mora l , d e l a ed ad
i n fan t i l d e l hombre,e n l a cua l é l m ismo cre ó
l a l eye nd a ; as í como e n e l se gundº ciclº , e n q ue
é l d e be pensa r e n l a l uch a prº pia de l a subsis
t e nci a y d e l a p rºspe r i d ad , l e son necesa r ios
l º s aux i l i a re s i n te l ectu a l es m ás pos i t i vos y se
guros que no lo apa rta n d e l a re a l i d ad y l a
v e rd ad,ú n icºs e l emen tºs invulnerables con tra
l as asechanzas de l d est i n º , q ue s i em p re d i s
pone d e fue rza s i ncon t rastab l e s y cº mbina1 as .
Segú n estos p r i nci p ios , toda soci e d ad h uma
n a , man t i e n e v í ncu los i ndud ab l e s con e l t e rr i
tor io y e l med io amb i e n te e n que h a n aci do y
e n q ue pe rs i ste ; y e l los , a l i m pr i m i rse e n e l
fºndo ps ico-fi s iol óg ico d e l a raza , se t rasm i ten ,
2:ts
r riente mod e rna d e l a conce pci ó n h i stó r ica,d e
j a ndo pa ra la l a bor ex te ns i va , espon tá nea , d e l
e s tud i a n te , l a am p l i aci ó n na rra t i v a y e l adorno
l i t e ra r i º , v fi j a nd º su a te nci ó n con p re fe renci a
sob re e l d esa rrol lo d e l a s i d e as , i nst i tuci ºnes ,
cos tumb res 0 l eyes soci a l es e n e l t ra nscu rso de l
t i em po, y q ue h a n e l a bº rado e l t i p º o estad º ac
t ua l d e l a ci v i l i z aci ó n en l a n ac i ó n h i s tor i ad a . La
i n f l u enci a grande º peq ueñ a d e l e l emen tº geo
g rá fico y étn ico h a s i do tº mada e n cons i d e ra
c i ó n e n tºd a su im por tanci a ; y l l aman l a a ten
c i ó n l a i n te ns i d ad con q ue e l a u tº r h a ace n tu adº
estas dº s l e yes h i stó r icas ; p r im e rº , pa ra suge r i r
e l es tud io d e esas causas cº n mayº r amp l i t ud
e n l a asce ns i ó n i n te l ectu a l d e l e stud i a n te ; se
gundo,pa ra dest ru i r p rej u icios ta n a rra i gadºs
como e l q ue cons i st e en cºns i d e ra r los dos pe
r íodº s c l ás icos d e nuest ra h i s tº r i a , e l“
colon i a l"
y e l n aciona l prº piamente d icho,comº des
l i gadºs d e t ºd a re l a t i v i d ad d e causa a e fecto;
comº si e l h echo d e l a p rocl amaci ó n d e l a i nd e
pe ndenci a pº l ítica,h ub i e se p rºduci do pº r s í solo
u na t rans formaci ó n d e l e sp í r i t u y h áb i tos secu
l a res d e l a raza,y d e l t i po de ci v i l i z aci ón q ue
aqu í v i n i e ron a imp l an ta r lº s cºnqu i s tadores y
colon i zadores esp añol e s .
E l ol v i do d e est e examen o i n vest i gaci ó n h a
or i g i n adº e l empeñ º en a l gunos au tº res d e h i s
tor i a arge n t i n a , d e exp l icar por causas inmedia
t as o abs t ractas lº s fen ómenos m ás i n te nsos d e
nuest ra v i d a d e un s i g lo; 0 s i no, l a fa l t a d e
conex i ón d e l º s h echos con e l mundo amb i e n t e
y de l t i empº,l º s h a con duci dº a j uzgar la h i s
tor i a a rge n t i n a m ás cºmo l a evoluci ó n espº ntá
ne a d e una sºci e da d cº n re l aci ó n a s í m i sma , que
como un n úcl eo corre l a t i vo y dep end i en te d e mil
l azos i nv i s i b l es y º t rºs v i s i b l es , que lo l i gan al
gran mºv im i en to d i n ám ico d e l a ci v i l i z aci ó n ge
n e ra l . P º r lo que se re f i e re a l a i n f luencia -
geo
gráfi ca , nº puede dej a r de obse rv arse cómo h an
d eb i dº i n f l u i r l as t re s corr i en te s pobladoras del
i nmenso t e rr i tor io en l a se p araci ó n reg i ºna l y
e n l ºs m at ices e tnºgráficºs o esp i r i tua l e s de l a
sº ciabilidad argentina ; y cómº esa tendenci a d i
ferencial pu ed e pers i st i r , m i en t ras una fus i ón
m ás i n t ensa de factore s esenci a l es no venga a
consº l i d a r en e l t i em po e l caráct e r un i fº rme de
l ºs núcl e ºs p r im i t i vºs . E l pape l del e l emen to
ind ígen a , nº dej a d e ofrece r su in te r és en est a
9—10
cºmpensac i ó n d e factores e n l a d e f i n ici ó n actu a l
de l n uevo estadº soci a l ; pº rq ue , aun cuando su
i n f l u e nci a no apa rezca e n grado se ns i b l e e n l a
e l aboraci ó n de l t i po nuevo,e l l a v a l e cºmo can
t i d ad n e gat i v a , O cº mo fue rza d e re s i st e nc i a ,
q ue l a raza c i v i l i z adora eu rºpe a tuvº q ue ven
cer pa ra re a l i za r su m i s i ó n absº rben te y t rans
form adora ; y acaso d e este ch ºq ue d e las dos
fu e rzas du ran te e l s i g lo y med io d e l a contien
d a a rmada , y del absolutº triunfº de l a raza
i n vasora , sobre nuest rº sue lo, h aya de te rm i n a
do l a suj eci ó n y l a ex t i nci ó n cons i gu i e n t e de l
e l emen to i nd ígen a e n e l t i po ci v i l i z adº a rgen
t i n º,dando a éste ese ca rácte r espec í f ico y se
l ect i vo ya incº nfundible , y q ue t an sorp re nd en
t es sucesos est á of reci e ndo a l obse rvador a ten tº
d e l fe nómeno un i versa l d e l a ci v i l i z aci ó n .
E l t r i u n fo d e l a s i d eas y d e l as form as eu ro
p eas sob re l a m asa i ncu l ta d e Amér ica,est ab l e
ce una n ecesa r i a corre l aci ón en e l es tud iº d e l as
m i smas , e n sus m an i fes taciones i n te rm i te n te s
d urante los t re s s i g l ºs d e l a dom inaci ó n i n vaso
ra : conce p tos,dºct r i n as
, cre e nci as, supersticiº
nes, costum bres pº l í t icas , moda l i dad es soci a l es ,
i d eas y h áb i tºs d e gob i e rn º,educaci ón y d i sci
brian s i dº t a n p rop i as , t a n genu i nas d e la raza
y d e l as fu tu ras n ac iona l i d ad es d e r i vad as de e l l a ,
q ue pº r ese só lo h ech º se h ab r í a n ahorrado l as
san gr i en tas gue rras c i v i l e s y l as te rr i b l e s vicisi
tud es q ue p res i d i e ron l a t rans form aci ó n , l a ad a p
t ac i ó n d e l a v i ej a sº medad a las nuevas formas
d e gob i e rno i m puestas por l a R evol uci ó n , de t i po
ex ót ico,i m por tad º de l ex t ranj e ro sob re lº s v i e n
tos d e dos colosa l es re vol uciones emanci padoras .
Porq u e l as i nst i tuciones mun ici p a l es , se nci l l as
a p l icaciones d e l gob i e rno d e l pueb lo pº r e l pue
blo m i smo, germinan y v i ve n y crece n y se bas
t an p ara l as n eces i d ades de l as pob l aciones , aun
d ebajo d e las e l e vadas armazºnes d e l º s gob i e r
nos pol í t icºs de virreinatos, cap i t an ías y monar
quías pe n i nsu l a res ; y as í , e n u n momento d ado,
como en l as const rucci º nes a rq u i tect ó n icas , ha
bría pod i d º desapa rece r l a and am i ad a pol í t ica ,
al gº l p e d e l a R e vol uci ón , s i n q u e l a organ i za
ci ón soci a l , con te n i d a por lº s mun ic i p ios , hu
b i ese su fr i do l as p rofu nd as conmociones que
causaron lº s d esas t res y los sacudimientº s y l as
desmembraciones ca ract e r íst icas d e nuest ro pe
r iodo º rgánico. Y e l au tor d e est e l i b ro, e n su
magn í fico cuad ro d escr i p t i vo d e l cap í t u lo V I I del
tºmº 1,de j a ver cómo p a l p i t ab a l a v i d a demo
crática,aun d ebaj º d e l as p esadas restr icci º n es
d ict a tor i a l es , en l as senci l l a s form as d e aque l l ºs
cab i l dos q u e , comº fl ex i b l es an i l los d e acerº , se
estrech aban O se ext e nd í an , se gún l a ex p ans i ó n
qu e asum ía e l esp ír i tu d e l a m asa ; y causa ve r
dade ro dolor l a con temp l aci ó n m en ta l d e l e sp ec
táculº q ue h ab r í an ofreci d º a l mundº est as so
ciedades nuevas , l i b radas a su p rºp i a i nsp i ra
ci ón , bajo l a i n f l u enc i a l i b r e de l as ideas u n i
ve rsa l es e n p l en º R en aci m i en to, y sin l a v a l l a
secu l a r d e l enclaustramiento y d e l monopol io,
que fu é e l fun esto s i st em a d e l as ú l t i m as d i n as
t í as re i n an t es e n l a m ad re p atr i a , y que con
trastaba t a n v i s i b l emen t e cº n lº s q ue pºn í a e n
p ráct ica l a I n g l a te rra en sus cº l ºn i as d e l n ºrt e
d e Amér ica y d e l a I nd i a , y cuyºs resu l t ados
pueden e stud i a rse h ºy comparat i v amen te .
Pºrque en l º s pocos casºs cºnoci dos,y que e l
au tor re fie re a m anera de e j em p lo de revivíscen
cia de estos º rgan i smos , re ve l an cómº y h ast a
qu é grado de prº fundidad se h ab í a adh er i do e n
e l los l a noci ó n d e l a sºb e ran í a col ect i v a ; d e m a
n era qu e desaparece sin es fu e rzo e l t raq ue ado
argumen to d e qu e los cab i l dos ap enas con te n ían
944
l a anem ica v i d a de l as pob res ci ud ades,s i n fue r
zas pa ra a br i ga r tamb i é n lº s más grande s mom
mientos d e la v i d a pº l í t ica e n l as j u r i sd iccione s
m ás ex te nsas de l as p rºv i nci a s o lº s virreinatº s ;
y m ás se a fi rm a nuest ra d educci ó n,cuando re
cordamos e p i sºd i ºs e n los cu a l e s h um i l d es cab i l
dos d e ci udad es l e j a nas m an tuv i e rºn a raya,aun
las más i nsol e n te s amenazas d e mandones de
esp ad a y d e cayado,h ast a h ace r l es respe ta r a
los unos l a m aj e stad d e la v º l un tad pºpu l a r , y
a l º s ot ros la i n a l i e nab l e y su pe r ior j u r i sd icci ón
del ce trº sob r e l a cruz , q u e tan tas y t an est é r i l es
reye r tas y d i spu tas ence nd i e ron en est a Amer i
ca, y d e q ue est án l l e nas l as Obras mº numentales
d e lº s Sº l ó rzanº , lº s Bobad i l l a y l º s Vi l l a rroe l .
Pe ro e l rég im en pº l í t ico d e l a cº l ºn i a esp año
l a q ue causó l a pé rd i d a d e f i n i t i v a de su grandio
sa cºnqu i st a d e l s i g lo XV I , cons i st í a e n l a op re
s i ón de l º s t res e l em en tos d e toda cu l tu ra y gran
d eza,e l d e l a gen u i n a expans i ó n d emocrát ica ,
e l d e l a l i b e rt ad men ta l y e l d e l a l i b e rtad eco
n óm ica . Y as í se v e cómo du ran te lº s s i g l ºs de
su dom i naci ó n , p re va l ece e n los mares la i de a
del dom i n io ce rrado d e l a sobe ran ía re a l , e n los
pue rtos de lº s nuevos cont i n en tes , conq u i s t ados
su pe rs t iciones y resab ios d e un l a rgo p redom in io
excl us i vº , no cºmpe nsadºs pº r h áb i t º a l guno d e
t rabajo n i d e i n ici a t i v a sºci a l .
D esd e e ste pun to d e v i s t a , l as i deas y suges
tiones d e l n uevo t ra tadº d e H i s tor i a A rge nt i n a
se h a l l a n e ncau z adas e n l a m ejor d i recci ó n pos i
b l e,y con t i en en , den t ro de su conci s i ón me tod i
ca,todos lº s gé rmenes d e p rop i as y espon t áne a s
deducciones p ara e l alumnº ; y m ás q ue éste , e s
e l p rofesº r q u i e n h a l l a rá e n sus p ág i n as abun
dan te m ate r i a d e re f l ex i ón y d e an á l i s i s , pa ra
gu i a r a l p r im e rº en sus prº pias med i tacione s . E l
cap í tu lo XV I d e l tomo con t i e ne un a d e l a s m ás
comp l e tas ex pos ici ºnes q ue se h ayan h echo de l
asun to ( e n t re n uestros au tore s ) , y j ust i fica r í a
por s í solo e l francº e l º g i º q ue l a obra d esd e
luego merece , s i no ex i s t i ese n º t ras cu a l i d ad e s
d e m étºdo y de fondo qu e l a e n a l t ece n m ás y
m ás . En tre éstos m e re fe r i ré a l a se r i a preº cu
p aci ó n q u e reve l a y h a pu esto e n acci ón , pa ra
l i ga r desd e l a p r i mera a l a se gunda é poca d i
ve rsos ó rd e nes d e i de as , d e con t i n uº d escu i da
947
das por lº s tex tºs usu a l es , y q ue t i en e n l a ve n
taj a de ofrece r a l estud i an t e e l h i l º conductor
pa ra l l e gar a l or i ge n d e sucesos cº ntemporá
neos , q u e l a cr í t ica im p res ion i s ta , º apas ion ada ,
o i ncºmp l e ta , só lo at r i bu y e a l a acci ó n d e l ºs
hº mbres qu e d e i nmed i a tº l º s manej a ron , s i n
p ensar e n e l p eso d e l a fat a l i d ad h i st ó r ica re
p resen t ad a p ºr l a suces i ó n d e an teceden tes do
cumentales qu e h an ido l im i t andº , e t ap a por
e ta pa , l a l i be rta d d e i n ici a t i v a de l as generacio
n es suces i v as e n e l gob i e rno d e l a col ºn i a , y d e
la Naci ó n q u e l a re em p l a z ó desde 18 10, s i n q u e
h ub i ese pod i do a l te rar l a dura l ey de lº s h echos
consum ados , qu e en ci e r t a form a se t raduce por
de rechos adqu i r i dºs . Y es hondam en t e su gest i vo
e l d escubr i r l a est r ict a correspondenci a d e h e
chos o man i fes taciones d e orden pol í t ico 0 so
ci a l , d e l a nue va e ra i nde pend i en t e , cº n ot rºs
d e u n si g lo an te r ior“
, semej an te s cuando nº i den
t icos , sº bre los m i smºs l u gares , como s i se q u i
s i ese p robar exprofeso, en campo m ás l i m i t a dº,
l a cé l eb re l ey d e V icº d e l a renovaci ó n d e lº s
acºn t eci m i e n tºs e n pe r íºdºs i sócronos . Las cues
tiº nes d i p lomát icas de l d í a q ue m ás h an p reo
cupado, o h ab rán d e p reocup ar l a pol í t ica n a
21 8
c iona l , as í como los caract e re s m ás pe rs i s te n te
m en te ºbse rvadºs e n la pol í t ica m i l i ta r de nues
tro s i g l º i nde pend i e n te , pa rece r ían un a s im p le
con t i nuac i ó n d e l as corre l a t i vas d e l s i g l º XV I I I ,
por cuyº med i º se man tuv i e ron y l l ega ron a sus
re l a t i vas sº l uc i º nes , l a s con t i nuadas q ue re l l as
q u e tuv i e ron pº r t e a t ro l as aguas de l Río d e la
P la ta , 0 los bºsques d e l as M i s i º nes d e l Para
gu ay,A l to Pa ra n á y U ruguay ; a pun tº d e q ue
ºcu rre obse rvar q ue u n e stud io más profundº
d e aq ue l l ºs an teced en tes en sus arch i vos m ás
cºmp l e tº s , h ab r ía n d e reve l a r , acasº , e l eme n
tos n uevos y d educciones i n esp e rad as p ara a p re
ci a r l as cond iciones actu a l es d e cad a un a de
esas cuest i º n es e n e l t e rreno pol í t ico o diplº má
t ico.
No pued e i rse m ás a l l á q ue lo h ace e l au tor ,
sin exced erse d e l ºs n ecesar ios l ím i te s d e
una ob ra d i d áct ica e l emen ta l,e n l a ex pºs ic i ó n
y d e f i n ici ó n d e l as i n f l u enc i a s amb i en tes u n i
ve rsa l e s y m ás p róx im as , sºb re l a i d ea gen e ra
t r i z d e l a Re vol uc i ó n a rge n t i n a . Si no basta ra
para i l um i n ar l a esce na h i s tó r ica d e lº s sucesos
d e 18 10, l a d escr i pci ó n d e l cap í tu lo XVI sº bre e l
e s tado cº lon i a l d u ra n te e l s i g lo XV I I I , vend r ía a
950
a l a i n f l uenci a y a l as enseñ anzas de l hoga r a n
cestral . A s í , las agitaciones, l as t u rbu l enci a s , l as
san gr i e n tas cr i s i s d e más d e med io s i g l º d e h i s
tor i a naciona l , resu l t a n m eras consecuenci a s d e
su pasado i nm ed i a to; y aun l as m i smas dº l º rºsas
v ici s i tudes d e l a guerra d e em anci p aci ó n , y mu
chos d e lº s graves p e l i gros q u e corr i ó a l as v e
ces l a i d e a gen e ra l , se d eb i e ron a l esp í r i tu anar
q u ico, sed icioso y persona l i s t a form ado e n los
l e j a nos d ías d e l a v i d a col º n i a l , aj e n a a toda
i d e a y se n t im i e n to d e sol i d a r i d ad soci a l , q ue en
gendran l as n aciona l i d ad es fu e rtes e indestruc
tibles.
Es d i gn a d e l m ayor e ncom io l a e n e rg í a con
que e l au tor h a sab i do subst rae rse a l º s fáci l e s
y seductore s a t ract i vºs d e l a n a rraci ó n h e roico
m i l i t a r,q ue pe rturba a tan tos esp í r i tus b i e n do
tados pa ra l a ob ra h i s tó r ica ; y esta r i g i d ez d e
m étodº h a beneficiadº toda su obra , y en p r ime r
l u ga r e n e l p e r íºdº d e l a i nde pendenci a y d e l a
orga n i zaci ón const i tuciona l , e n lº s cua l e s l ºs
hombres d e a rmas cºmo l º s d e tºga o d e p l uma ,
só lo aparecen e n su va lor cºm º fu e rzas resol u
t i vas d e l º s p rob l emas h i s tó r icºs e n q ue fue ron
actº res,o comº agent es d e l cump l im i e n to d e l e
25 1
yes gen e ra l es incontrarrestables, o comº los ex
ponen tes de l as i de as º d e l as asp i raciones co
l ect i vas de l momento e n que act ua ron .
La d i f íci l y confusa sección de l d rama que ,
a semej anza de a l gunºs d e Sh a ! esp ea re , se
d esa rrol l a p a ra l e l amen te de n t ro d e l a grande
acci ó n dom i n an t e de l a guerra d e l a Independen
cia,y es l a d e l p roceso d e l a anarq u í a , l a s ece
s i ón y l a dict adu ra l a ten te s , est á t razad a e n v i gorosas l í n e as d e cºnj un to,
e n cuyo fºndo no f a l
t an l º s re l i eves d e a l gunos retratº s q ue acen t úan
e l va l º r de l p r i nci p i º º d e l a te ºr í a h i s t ó r ica
ap l icab l e ; y en l a n arraci ón , como e n l º s j u i
cios y rasgos descr i p t i vos d e Rosas y d e su t i em
pº , h ay u n marcado sen t im i e n to de j ust ici a , de
verd ad y exact i t ud , que e xcede a tod a suges
t i ó n de bande r í a , d e ap as ionam i en to persº nal º
d e p rej u icio t ransm i t i do; y en cuan to a l as p e r
sonalidades con tempor áne as , es not ab l e t amb i én
l a p ars imon i a y l a d i screci ón cº n l º s cu a l es h a
s ab i do condensa r l a r áp i d a suces i ón d e aconte
ci m i e n tos y p rogresos cump l i dºs h ast a el d í a .
A d em ás d e l a s cond ici º nes apun t ad as , es ta
ob ra i n t rºduce e n nuest ros l i b ros de t ex to t res
e l emen tos nuevºs, por más qu e e l los se a n usua
l es en obras ex tensas d e i nvest i gaci ó n . Me ré
fi e ro al emp l eo de l m apa h i stó r ico den t ro del
t e xtº , q ue ta nto cºn t r i buy e a dºcumenta r l a me
mor i a d e l l ector es tud i an te ; a l uso s i st emát ico
del cuad ro s i nóp t ico, aux i l i a r pºde rºsº d e la ih
teligencia, porque l e p e rm i te ej e rci t a r e l crite
riº d e cºmpa raci ón y d e conjuntº ; y pº r fi n ,
pº r pr im era vez e n l i b ros d e enseñ anza secun
dar i a,l a p rese n t aci ó n d e l º s p r i nc i p a l e s docu
men tºs a l u s i vos a lº s re sp ect i vos sucesos histó
r icos ; i n novaci ó n est a ú l t i m a q ue repu to d e l a
m ás a l t a im pº rt anc i a,y capaz d e mºd i f ica r por
comp le to l a n a tu ra l eza y e l mol d e t rad iciona l es
d e esta e nseñ anz a e n l a R e púb l ica A rgen t i n a .
P º r más q ue u n au tor re spe ta b l e cºns i gn e,j un tº
con l a n a rraci ó n d e l h echo,e l j u icio cr í t ico que
é l l e sug i e ra , j am ás pued e i n f l u i r e n e l án i mo
o e n l a conci e nc i a d e l joven , cº n l a m i sm a fue r
za or i g i n a l y pe rsuas i v a q ue resu l t a d e l a lec
tal . esa i m pres i ó n i nd e l e b l e de la se ns ibi l i d ad ,
q u e es pa ra l a conv icc i ó n racional , como la l uz
d i fusa q ue a l um bra h asta l º s m á s í n f imos
ta l l es d e l cam i no.
En suma , e l dºctor R ica rdº Levene , y los ac
t i vos y p rºgre s i s t as ed i tores señore s Lajº ume ,
i ncorporan a l pa t r imon io poco abundan te d e
nu est ra l i t e ra tu ra d i d áct ica , una obra va l iosa,
d es t i n ad a , s i n l a menor d ud a , a te ner am p l i a d i
fus i ón , y l a cond i gna i n flue nci a e n l a educa : ión
mora l y c í v ica d e l a j uve n tud a rge n t i n a .
X I V
EL ES T ADO L EG A L DEL P ROF ESORADO A RG E N T I NO ( 1 )
Señ º ras ; Señores : Só l º por se r un v i e jo
cºnoci do y compa ñ e ro d e l º s q u e en l a R e pu
b l ica enseñ an y t rabaj an por l a cu l tu ra , creo de
be r é l h ºnº r d e se r designadº por e l señor P re
s i d e n te de l a Asociaci ó n d e l P rofe sº rado,para
h ab l a r en este s i t io,tan aj eno, en cu an to es un a
t r i bun a popu l a r,a l as escasas dot es oratº rtas
que debo a l a m ad re n atu ra l eza … Tanto é l como
ustede s sab en qu e de m i s l ab i ºs n º h an d e oírse,
en esta ci rcunst anci a , como e n cu a l esqu i e ra
( 1 ) D iscurso en la asamb l ea de l 1 de Sepnembre de 1 9 12 ,
en e l Teatrº Odeón ,ce l eb rada in teiatwa y ba jo la p res i
denc ia de la Asoc iac ión Nac ional de l P rofesorado, para p ro
hi j ar e l p royecto de los senadº res D . Manue l Láinez y doctorJoaquín V . G onzález , sob re la es tab i l idad del p rofesoradoargentmo.
”5 6
º t ras e n q ue se t ra te de lº s i n t e reses de l grem io
m á s va l ioso d e tºda l a soc i e d ad ci v i l i zad a , o e n
cam i no h aci a l a ci v i l i zaci ó n , s i n º pa l a b ras d e
s im pa t í a y de est ímu lo,l as m i smas q ue h e pro
nunciadº d esde l a p r i me ra vez q ue , como cate
drático, t uve re l ac i ón cº n l a e scue l a , h ace ya l a
insignificancia d e t re i n ta años .
Puedo t raeros un a gran novedad e n forma de
con fes i ón ín t im a , en e l sen º d e l compañ e r i smo,
s i b i e n se a en e l e sce na r io d e un te a t ro : que du
ran te este pe r í ºdo de l abor , de fa t i ga y de ilusio
nes , no se h a apode rado d e mi todav ía e l d esa
l i e n to para e l t rabajo y pa ra l a l uch a pº r l a cul
tu ra . N º Sé d e dº nde me brota n cad a d í a fu e r
zas y…energías nuevas . Ta l vez me ocu rre lo q ue
a l j a rd i n e ro, q ue pa ra lograr un a rama fue rte ,
d ebe poda r las d em ás q ue l e h ace n sombra o l e
q u i t an sav i a . En e l necesa r i º desgaste de una
v i d a de med i º s i g lo, no es ex t raño q ue much as ,
much as d e l as i l us iones h ayan deb i dº ce rcena r
se e n homenaj e a l a q ue no d ebe pe rece r ,
porq u e s i e l l a t amb i é n se fu ese de l e sp í r i tu ,
¿ qu i én pud i e ra h ab i ta r es te mundo de h i e lo?
se gún Thomas Moore ; - h ab lo d e l a pas i ón
por l a educaci ó n de l pu eb lo a rge n t i no.
º breras h an ob te n i d º pº r l a asoci aci ó n y la com
pen et raci ón . l a t rans form aci ón de l v i e jo mun
do d e l as i d e as y d e lº s p re j u icios , ¿ qu é puede
im p ed i r a los maest ros , lº s q ue mod e l an e l espí
r i tu d e las naciones , re a l i z a r la m i sma revolu
ci ó n pº r e l m i smo p rºced im i e n to y cº n mayor
fue rza d e con v icci ón ?
¡ Un i rse , ayuda rse , sº l i d a r i za rse ! YO sé muy
b i e n q ue es tos sº n es fu e rzºs g i gantescos e n
nu est ra t i e rra . H an s i dº los ºbst ácu los ocu l tos
d e toda nuest ra h i stor i a . y q ue l a escue l a sol a
pu ed e dest ru i r , pº r l a l uz de amºr y bºnd ad
qu e l a c i e nci a v i e r te en l as a lmas ; pe ro no es
empresa i m pos i b l e , porq ue l as h ubo mayore s en
soci e d ades menos ca paces q ue las venci e ron .
Y Sa rm i en to, en su º portuna apar ic ion de ano
che , me agre gó a l gunos conce ptos m ás q ue º s
vº y a comun ica r como mensaj e suyº , ahora que
n ºs hal lamº s reu n i dos , y ya q ue es mensaj e de
todº maes t rº , aq ue l de l más alto d e todos“
s i em pre q ue OS hal lé Is re un i dos e n m i nombre ,
yo es t aré e n med io de vosºt rºs"
.
La causa d e nues t ra ba rba r i e , d e nuest ras
l uch as fra t r ici d as , de nues t ra despºb l aci ón pe r
sistente , de nue st ras a berraciones pº l íticas, h a
059
s i do y es l a i gnoranc i a , q ue en gend ra ce los es
tup i dos , od ios fe roces y e nv i d i as ru i n es ; y l a
Escu e l a,Só l º l a Escue l a , qu e es ci e nci a , verd ad
y amºr , p u ed e e l i m i n a r l as gradua lm en t e de l
a lm a col ect i v a”
. Los maest ros deben se r l º s pr i
me ros e n un i rse , en en t enderse , e n sº l i d a r i zarse ,
nº sº l am ent e p ara se r fue rt es e l los m i smos y
cre arse u na pot e nci a i n venci b l e p ara su acci ó n
h uman a y p at r i ót ica , s i no pa ra t rans fº rm ar por
e l s ab e r y l a cu l tu ra l º s sed i men tos y v icios or
gánicos que l ace ram todav í a ios t e j i dos fun da
m en t a l es .
Nº h ay cl ase soci a l e n e l m undo con t empo
ráneo que , un i d a , no h ay a ºb t en i do l a victº ria º
y cuando en F ranci a se h a n egado a l º s maes
t ros y ot ros grem ios depend i e n tes de l Est ado e l
d erecho d e agru parse y pet icionar colectivamen
t e , b ajo l as form as ya consagradas de l a sol i
daridad mode rn a , e l los a fron t a ron de h echo e l
prob l ema , y h an t r i u n fadº cº n su i d e a : porq ue
son un a fue rz a que rad ica en l a C º nstitución
v no en l a vol un t ad ve l e i dosa de un fu nc i ºn ar i º
º de un caud i l lo; y creo q ue l a causa de l a edu
caci ón púb l ica en l a N aci ó n A rgen t i n a h a pro
gresadº lo bast an t e , para qu e n i n gú n h ºmbre d e
gº bierno se a t re v i e se a desconº cer su de recho.
y menº s a º stentar la a rroganc i a de subst i tu i r
e n las cá ted ras a lº s maes t ros por sus em p le a
dos . y a con fu nd i r l a s i tu aci ón de l maest rº , q ue
form a l a pa t r i a . con e l pos tu l an te q ue su p l ica
un sue l do.
C º mo d ec í a a l cºmenza r , q ue yº nº h e pe rd i
do n i p i e nso abandºn a r , h as ta q ue me cubran l as
ol as , l a t ab l a de sa l vac i ón de l a escue l a , por
q ue creo e n l as fu e rzas ma rav i l losas que e l l a
e nc i e r ra . te n go fe ahora e n e l éx i to d e la asp i
raci ó n col ect i v a q ue os cºn gre ga , y en q ue con
ducida con nuevas en e rg ías h ast a lº s pºd e res
l lamadº s a resol v e r l a , lº s maestrº s arge n t i nos
d e tod a ca tegºr í a aq u í representadº s, t e nd rán
ecºs prº picios e n e l se no d e l as cámaras l e g i s
lativas , en las cua l e s a l i e n t an , s i n duda , lº s m i s
mos anh e los pa t r i ó t icos q ue const i tuye n e l a lm a
pa l p i t an te d e es ta gra nd i ºsa y cu l t a asam b l e a .
Ta l es sº n m i s votos , lº s d e un sol d ado, de
un obre rº d e l a i nme nsa fábr ica d e l a cu l tu ra
a rge n t i n a , y e l lºs os acºm pañ an esta v ez , como
s i em pre , l l e nos d e f i rm e espe ranza y cá l i d a s im
patía .
969
dad i n te l ectu a l cor re s ponde cas i s i empre a la
mayor pº breza , a r i d ez º s im p l ici d ad d e l m ed io
é tn ico O geográfico. A l m enos esta e s l a l ey m ás
gen e ra l pa ra esas a par iciones ge n i a l e s que h an
fundado re l i g i ºn es , l i t e ra tu ras y f i losº f í a s or i g i
narias : l a Ch i n a , l a I n d i a , l a Pe rs i a , l a J ude a .
¿ Para qu é c i t a r sus l i b rºs , esos q ue M ich e l e t
l l am a l as b i b l i a s de l uz ? Nombra r l a re g i ón es
señ a l ar e l ast ro rey que l a i l um i n a y la consa
gra .
lntelectualidad es fe n óm eno i n t ens i vo: l a m e
ditación es l a cºnductº ra de l pensam i e n to h aci a
e l seno p rofu ndo d e l a t i e rra , donde , como e l
rad i um i gnºra do por s i glos , se escºnde l a l uz
ma rav i l l ºsa .
E l estu d i º cons tan te es l a exp l º raci ó n , l a in
vestigación ,e l ex pe r im en to con t i nuo, pº r los
cua l es u n d í a se d a cº n e l r i ncón ocu l to de la
mate ri a,en e l cu a l , a man e ra d e un alvé ) I ma
te rno, se h a cºnse rvado e l ge rme n v i vo de l a
reve l ac i ó n . Las ci ud ades popu losas , l l amadas
cº lm enas h umanas . las ci u dades mod e rn as i m
provisadas cºmo pº r ºb ra d e mag i a e n l a Amé
r ica i n gl e sa,no t i e ne n su v i d a i n te l ectua l d e si
m i smas , s i no d e l t rasp l an te º r i g i n a r i º d e l a v i e j a
sem i l l a or i e n ta l u occi d e n ta l , d e l a re g i ón d e
dºnde se l e van t a e l sol , de donde su rgi ó e l p r i
m e r sº l de la i d e a f i l ºsófica , ci e n t í fica o pº ét ica ,
qu e d espués a l umbró y ca l en tó y d i fund i ó l a vi
da i d e a l por e l mundo que h ab i tamos : N uev a
Yor ! p l an tó su p r im era sem i l l a t ra íd a d e l a v i ej a
I n g l a te rra“
, que l a reci b i ó por F ranci a y Esp añ a ,
d e l as corr i e n tes an t i guas d e Or i en t e , y d e Gre
cia y de Roma .
Nº son , pues , l as ci u dad es m ás popu losas las
que gu ardan e l ge rmen de l a m ás i n t ens a ca l tu
r a : l a gén es i s i n t e l ectu a l , como l a d e l as p l a n t as ,
y l a de los organ i smos an im al e s m ás p recio
sos, se p roduce e n l º s re t i ros m ás a p ar tados de l
bu l l icio d e l a fábr ica h um ana,cuya pºb l aci ón se
ag i t a con i m pu l so mecán ico,excén tr icº
,como
una maqu i n ar i a cu ya fuerza mot r i z s e h a l l as e
a l a rga d i s t anci a,e i nv i s i b l es cºrre as trasmitie
se n e l m ºv im i e n to p ara e l t rab ajo indusrrial .
E l p e nsam i en to es esa fue rz a gen erada e n
l a sº l e dad , de no se s ab e qu é foco m i st e r iosº ,
cuyº ca lor v i e n e desde e l o'
r i gen de l mundo; y
as í se exp l ica por q ué h ºmbres que nº h an co
nº cido l a ci v i l i z aci ón por v i v i r recl u idos en los
des i er tºs l l anºs º mon t añ º sos,e n todºs l ºs t i em
pº s. h an p rese n t i do tºdo e l m eca n i smo d e l a
v i d a mod e rna , y aun más , l e h an fij ado su l e y ,
l e h a n t ra z ado su rot ac i ó n y def i n i do su func i ó n
p roduct i va .
E l pensam i e n to e s esa fue rza i nv i s i b l e q ue,
a gu z ad a y pu l im en tad a por e l e stud i º , l lega a un
pºde r d e pen e t rac i ó n ta l , q ue e xcede a l m ás
pode rºso d e lº s med ios i nv en tadºs por l a me
can ica ; y m i e n t ras e l d eseo d e A rq u ím edes d e
move r e l mundo cº n u n a pa l anca sob re e l pun
to de apoyo q ue n ad i e h a pod i dº d a r l e todav ía ,
no se h a pºd i do cum p l i r , e l p ensam i en tº filosó
fico y ci e n t í fico, cad a vez m ás a gudº y afinado
pº r e l es tud i º , l a expe r i e nc i a y l a ºbse rvac i ón ,
va reve l andº fuerzas i gnoradas , y va t rans for
m and º e l mundº con m á s pode r qu e l a sºñ ada
pa l anca , porq ue e l pu n to de apoyo lo l l e v a e n
s í m i smo. !¿ No e ra esta l a i d e a neº -p l at ón ica de
P lº tino,q u e ve í a move rse cº n v i da p rop i a los
e nº rmes b lºqu es d e gran i tº d e l Pa rte nón , s ó lo
con e l d i v i no pod e r d e l a con tem p l ac i ó n ideal ,
que pa recí a t rasm i t i r l e s e l d i n am i smo d e l a p ro
p i a v i t a l i d ad i n te r ior ? Así , cu andº se d ice :mas,
q u e h ay un pe nsam i e n to cre ador se ex p resa
l a i d e a pos i t i va d e un“
pensam i e n tº re ve l adº r y
va. esto es . una escue l a e n e l se n t i do mode r
no d e l a pa l ab ra , — re pe t i d a me tód ica y progre
sivamente , es u n su rco h ench i do de sem i l l as que
mu l t i p l icarán a l i n f i n i t º sus gérmenes v i ta l es ,
y abarca r án más vastos esp aci º s en el mundo
i n t e l ectu a l . Si e n l a rºca sol i t a r i a o e n e l desier
to d esº l a do puede p rend e r l a sem i l l a o d i fund i r
se l a ch i sp a º riginaria de l a i de a ci v i l i z adora ,
i m a g íne se cuán tº se mu l t i p l icar ía ese pode r , s i
e l trabajº del sembrador se re a l i za ra a l am paro
d e un a t i e rra m ás d i sci p l i n ad a y nu t r i d a d e e l e
men tos v i t a l es .
Cuan do e n l as d e l i b e raciones p ar l ament a r i as ,
o en l as i m p rºv i saciones per i ºd ís t icas , q u e tán
t º se l e asemej an , se e nunci a e l conce pto de
¡ qu é escue l a se va a fundar e n una pobre a ld e a
o en un v i l lorr io despob l ado”
! se ex p resa un
gr i to d e ba rb ar i e , y se reve l a u n sed imen tº d e
i gnoranci a ; se descon ºce l a l ey m ás p reci ºs a y
pe rm anen te de,l a gen eraci ón d e toda gra nd e
i d e a . de tº do s i s tem a s i n té t ico de l mundo mora l .
No qu i e rº e n es tas l í n e as ahonda r l as p ropo
siciones e n e l l a s enunci ad as : deseo só lo ex po
rie r u n fra gmen to d e un vasto d i scu rsº que vi ve
e n m i me n te . y q ue escr i b i ré , O no escr i b i r é já
967
más, y só lo comº un a con tr i b uci ó n y un home
naj e a u n bel lo es fue rzo d e j óve nes e stud i a n tes
d e nu est ra Escu e l a Norm a l , e n l a que se h a re a
l i z ado u na fecunda s i embra i n te l ectu a l , cuyos
f ru tos y cuyas fl º res no t a rd a r án en n u tr i r y des
pa rram ar su pe r fume,
'
por t ºd a l a re g i ón , por
todº e l p a ís , pº r e l mundo, acaso.
E l h echo d e ve r apa rece r aq u í pub l icaciones
de est a ín dº l e , de l a rev i st a de estud ios , i nvest i
gaciº nes,ensayos d e ci e nci a v l i t e ra tu ra , en l u
gar de l pasq u ín pol í t icº , s i emp re ºd i ºso y só l º
fecundo en gérmenes d e ana rqu í a y d i sol uci ó n
soci a l es , const i tuye por si sol º u n p r i me ro y
m agn ífico fru to d e esta“
siembra i n t e l ect u a l que
no º tr a cosa es l a escue l a m i sm a,est ab l eci d a
e n e l sue l º donde en ot ros t i em pºs b r i l l ó u n v i vo
focº d e a l t a y f i n a ci v i l i zaci ó n,cuyas ra íces nº
h an mue rto aunqu e l ºs árbº l es h ub i esen ca í do,
p erº s i n duda p ara ve r e n º t r a é poca no l e j a na,
retoñ ar un bosqu e frondosº , a cuya sombra se
cobijarán l as gene raci º n es d e n uestrºs descen
d i en t es , en un a patr i a grande pº r l a cu l tu ra , r ica
y pode rosa pº r l a v i rtu d y e l t rab ajo, e invenci
b l e por l a ci e nci a .
ChI lectto ( R ioj a ) , 29 de Marzo de 19 1 4 .
AN EXO A
Recepción académica del Dr . J º aquín V. G onzá
l ez en la Facultad de Derecho y Ciencias 80ciales de la Universidad de Córdoba . Acta de
la sesión extraordinaria del 1 7 de Octubre de
1 9 1 3 .
D r . Eufras io S . Loz a
V I C ED ECAN O
D r j ust i n o CésarPed ro N . G ar z ónM an uel S i l vaJu l io Rodr íguez de l a Tor reRoque C . Fun esA n t enor de l a VegaSan t i ago B e l t ránG u i l l ermo RotheIgn ac io M . G ar z ónE n r i q ue M a r tí n e z P az
San t i ago F . D íaz
A usen /es con a v iso
Fé l i x T . G a r z ón
j osé del V i so
En la ciudad de Cór
doba , a d iez y s iete d iasdel mes de Octub re demil novecien tºs trece
,
se reu n i ó la Facul tad deDerecho y C ienci as Sºci a le s , en el sa l ón de
grados de l a U niversid ad , em ses ió n extraor»
dinaria, a fin d e en tregar al doctºr don Joaquin V . Gonz á l ez
, P re
s iden te d e la U n iversidad Nac iona l de LaP l ata , el d ip loma que leacred i ta académ ico ho
norariº de l a Facul tad. t í tu lo que le fué con fer idopor u nan im idad de votos en sesió n de l 18 de j u l iodel corr ien te año.
Es taba n presen te s los señ º res académ icos ins
criptos al marge n ; el señºr Rector de l a U n ivers idad , que pres id ía el acto; los señores Gºbernadºr yV icegobernador d e la prºv i nci a ; académ icºs de l asot ras facu l tade s y profesº res , i n v i tadºs especialmen
te , y u na concurrenc i a numerosa que l l enaba el salón. En el es t rado de honor , ocu parºn su as ien to,
e l señºr Rectºr doctor don J u l io Deheza , el señorGobernador doctor don Ramón J . Cárcanº . el señorV icegobernador doctor don Fé l ix Garz ó n Maceda ,los señores deca nos de la Facul tad de Derecho y C iencias Soc ia l es , dº ctor don J uan Carlos P i t t ; d e l ade C ienc ias Méd icas , dºctºr don José Mar íaE scalera y de la de C ienc i as Exactas , Fís icay Na tura les
,i ngen iero dºn Lu i s Achával ; e l aca
démico e lecto, doctºr don Joaquín V . Gonz á l ez yel académ ico doctor don San t iagº F . Díaz
,desig,
nadº para que p ronunc i ara el d i scurso de recepc ió n , a nºmb re de la Facu l tad.
El señor Rector i n v i t ó al académicº doctor D íaza que u sara de l a palabra , pronunc i ando és te el si
gu ien te d i scursoSeñor Rectºr ; Excmo. señor Gobernadºr ; señor
P res iden te de la U n i vers idad de La P l ata ; señorDecano; señores : Los reg l amen tos d e nues tra aca
dem i a , no prescr iben una sol emn id ad es pec ia l parala recepció n de sus m iemb ros honorar ios
, tal vez
porque es te al to títulº , se d iscierne más b ien comoun homena j e al b l asó n que ya os ten ta la personal id ad consagrada por la c ienc i a , y para quien parecer ía en c ier to modo ex trañº , que un d iscursº derecepc ió n v i n ie ra recién a franquear le la puer tadel j ard ín helén ico, en que P l a t ó n en señaba cºsasd ivinas . H ace t iempo, señor , que, a la somb ra apa
cl av icord io que yace en un r i ncó n , os em i te , al
pasar por la sala d es ier ta , un vago son fugit i vº .
Esa volu ta suel ta , os habla de su col umna ; la cº
lumna , de su arco; el arcº , de la vas ta ga leríadel pa l ac io rumoroso d e v ida . La U n ivers idadt iene , as im ismº , sus ecos p rofundos que hablan
al es tad i s ta , al mae s tro, al d i sc ípulo, al s imp l e cu
riosº que l l ega , d e cºsas más ser ias .
Desde luego_de la un idad de la c ie nci a , de la
que la U n i vers id ad v iene a ser el hºgar perdurable
,I l eno de i nmºr ta les memor ias . A lo l argo del
tiempo, aqu í se va condensando, por deci r asi, la
ob ra del es fuerzo hum ano, cas i con s tan temen tecon t ra ído a buscar l a fel ic idad , esa cosa azu lad a ,vagarosa , fug i t iva que , pensadºre s , fi ló sofºs , poetas
,i nventºres , han queridº concretar en graves
fó rmul as,en sonoros r i tmºs , en i n numerab l es y
ex t raord i nar ias t ra ns fºrmacione s de la ma ter ia .
A qu í se s ien ten l l egar, como e n ond as , lº s e f l uvios
de l eterno reflorecer de la c ienci a . Aqu í se s ien tey se pal pa , a través del proceso de su trans formació n y de sus p rºgresos , que e l presente hu nde sus
ra íces e n el pasado y que l º s gra nde s muertos gobiernan las accione s d e los v ivºs . A qu í se a preci asu sen t ido ex pans i vº , prº fundamen te humano, ex
cluyente de todº sen t im ien to oscuro, de modº que
cad a sab io, cada grande homb re , pued a ser cons iderado como un agente d e la e terna providenc i a ,que pres ide el mov im ien tº de la v id a .
Des pués , la t rad ic ión nº s hab l a d e aquel es pir i tu c l ar iv iden te que an imó es ta U n i vers idad ,
y ene l bel lo s imbol i smo d e su escudo, caracteri z ó el
ideal del i n s t i tu tº . E n la qu ie tud d e la cº lon ia ,fren te al des ier tº y a la barbarie . para e l b ien es
piritual de es pañoles e i nd ios , cºmº d ice l a escr itura de fu ndació n , l evan tó su cá ted ra de teología,
es dec i r , de esa p rofu nd a d i scip l ina que duran ted iez s ig los , como observa Gu i zot , hab ía dom i nadoel espíritu humano, in fºrmandº tod as las cuestio
nes ñ losóficas , h i s tóricas y pol í t icas de l a épºca .
P ara el criterio su per f ic i a l , aquel lo habr ía parecidoun d eva neo, u n anacron ismo ex trañº , tal vez unacosa sin sen t ido p ráct ico, como p iensa el esp ír i tupos i t iv i s ta del s ig lo, cuando no comprende los
gra ndes ideales . Seguramen te , aquel los graves medítativº s, que cºn sum í an sus hºras e n las e l evaciones de l a Summa, no sal ieron , entonces , a semb rar en los campos yermos , ni l l en aron las ciudades con el rumor d e sus i ndu s tr ias ; pero asi, ene s tºs cl austros , acostumbráronse a pen sar en los
p rob l emas de la patr i a,y cuando l l egó l a hora ,
los dºctore s de Có rdob a concurrieron a con s titu i r l acon l as instituciºnes más l ib res
,para todos l º s
homb res del g lobº , traz ando al prºp io t iempo hondosurco en l a h i stor i a moral y pol ít ica de toda es taparte de América . El águ i l a de su escudo hab í al l evado ya su nomb re al coraz ó n d e las gen tes . Y as í ,evocandº ese pasado que bañ a , como en u na seren a luz de pon ien te , la ciudad tranqu i la , de mºdo
que en la calma d e las tardes podemos oir el len tosº n re l ig iºso que baja, de l as tº rres , donde revue l»anpalºmas fam i l iares ; y si váis, señor , por algu naca l l e desv i ada , es fáci l que encon tré is tod av ía el
vie jo tap i a l con su trepadºra flor id a ; aqu í , en l aU n i vers idad , s ién tese que los a l tos ideales de su
herá ld ica , eran c ienci a , human i smo,naciona l idad ,
pº rque as í lº soñ ó , h ace tres s ig los , el i l us treob ispo amer icano, antes , mucho an tes que estos
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gra ndes cº nceptos pud iera n ser cºn s iderados comod i rect r ices de la acc ió n u n i vers i taria , fren te a lº s
g randes prob lemas que p l an tea la crecien te com
plejidazl d e la v i d a moderna .
Dicho queda , señores , que una trad ició n ta n precl ara nos m arca seriº s deberes . Es p reci so que el
a lma sab i a , i n ten sa , patr ió t ica y humana d e la U niversidad
_penetre en el alma d e sus educandos y
que el es p íritu colect i vo afluya aqu í comº si fuerael coraz ó n pa l p i tan te de l a Repúb l ica . E n º t ro t iem
po, l a U n ivers idad creaba , mº ldeaba , pu l ía su t i poen p rol i jos y finos deta l les de ps icolog ía í n t imala v id a d e cl au s t ro, el trajº el birre te ,
las con sasagraciones r i tua les
, las f ies tas s imbó l icas , las
p ruebas ba jo m ís t icas y puras ad vocaciones , e n noblecian el es p iri tu un i vers i tario en s i ngul are s ideales . La U n i vers id ad ,
i n s tru ía y educaba al prop iot iempo. O l v idad las ex ageraciones del mé tº do ypensad en el sed imen to d e es p i r i tual ismo que de
jaría aquel l a i n ves tigac ió n pura de la c ienci a . Filó
sofo,qu iere d ecir , aman te de la sab idur ía . E l l a
en señ a e l sup remo de s t i no; a lumb ra la conc ienci a ,
da rect itud al j u icio, ab re e l l ibro de la vida , la
en nob lece , l a id e a l iz a , ba jo la suges t ió n del eternom i ster io. Cºmo e l l a , el que la profesa de coraz ó n .
tórnase generoso,fuer te y humanº : cord ial y ex
pansivo pregona y pract ica e l ideal sol idario quel a i ns p i ra . Se d i fu nde e n buenas ºb ras que embel lecen la v id a , bu scando suprim i r las causas deldolºr t ra s e l anhelo eternamen te soñ ado de la fé
l icidad hum ana .
Pero, para e l lo es p rec iso en sanchar el hºr i zon tede nues tros e s tud ios , d e modo que l a s cienc ias so
ci a l es , mora les y pol it icas , ap l icad as a l a s cír
de l a v id a , y que cua ndo e l sº l del centenar io bañeen cl ar idad celes te la es ta tua de fray Fernandº ,
en tone a su vera un h imnº vib ra n te de sen t im ien topa tr ió t ico, humano y sol id ar iº .
Señor P res iden te de la U n i vers idad de La P lataDespués d e la cº nstitución de la Repúb l ica , la ºb rasoci a l más gra nd e e s la d e su cul tura i n telectualy mº ral . Vues tro nomb re i lu s t rará una pág i na in
ten sa d e su h is tor i a . Cuando e l t iempo haya lan
zado la s i l enciosa , la imp l acab le teoría de sus
años sob re la ob ra de es ta generación , y algú n h istoriadº r del futuro qu iera buscar la base de vuestra U n ivers idad , la encon trará fi rme , eterna , comouna p ied ra m il i ar i a , en la Memor i a con que la fun
dásteis. Como en l a cº nstrucción pol í t ica idea l_en
vuestra repúb l ica u n i vers i tar ia , tºdo a n helo cient ifico t iene su represen tació n . Desde los m i s ter iºsdel mu ndo preh i s t ó r ico h as ta las g ra nde s leyes quer igen el u n i verso y la vida , tod º se an ima en vuestras au l as, al calor de la i n ves t igac ió n c ien t í fica .
Las l e tras d ecora n los es p í r i tu s con el fi no m a t i zd e l a su perior cul tura . El es tud io de las cienci asj uríd icas , pº l it icas y soci a l es en su concep to histór ico, e levan al pºs i t i vo cºnocim ien to de la i n s tituciº n escr i ta . Vues tros mé tº dos mod ernos de traba jo, deben d ar ópimos fru tºs . Del gab i ne te , sur
gen los sab ios ; de la exége s i s de las b ib l iotecassurge n l º s pen sadore s que l l enan de cl ar idad yde armon ías el mu ndo mora l . La patria neces i ta ,señor , al tos i n s t i tu tos a s í , que formen hº mbres de
cienci a , ciud ad anos de acció n i n tel igen te y l ib re ;i n s t i tutos que d i funda n su cu l tura pº r tºdo el cuer
po soc i a l ; que nad ie quede sin recib i r su lum inosoi n fl u jo; que e l asce ta o e l f i l ó sofo, el pensador o
el pol í t icº , el que ama l º bel lo º el que a nal i za l anaturalez a , encuen tren a l l í la eterna fuen te inspiradora. YO sé que es tos sº n vues tros idea les
,y me
parece que nº puedo deci ros nada más grato avues tro l egit imo orgu l lo de fund ador , que yo creo
que mi grande ºb i spo pensaba del m i smo mºdº,
y que si é l hub iera de j uz garos ahora,es taría sa
tisfecho d e vuestra ob ra .
E n segu id a el Dr . Gon z á l ez con tes tó en la formas iguien te :
( Vente el inser to en la página 97 del tex to. )
Inmed i atamen te, el señºr decano doctºr P itt , pro
nunció b reves pal ab ras p ara ceder al señºr Rector ,el honor de h ace r en trega al dºctor Gon z á l ez deld ip loma d i scern ido por la Facul tad, quien lo hiz ºas í en térm i nos aprop i adºs.
Con es to se dió por term i nado el acto, a Ias
sei s y med ia de la tarde .
— J U A N CA R LOS P I TT .
G uil lermo Reyna, secre tar io.
089
g ica , cuya º rganización se hará en la fºrma y
t iempº que el Conse jo U iversitario determ in e
Ar t . H as ta el año 19 16 se h ará n los s igu ientes traba j os :a ) I nves t igac iones h i s tó r icas nacionales y e n
es pec i a l del nºrte argen t inº .
b) Pub l icac ió n d e documen tos i néd i tos .
c l I nves t igac iones es tad ís t icas y sºci a les d e l aP rovi nci a .
Ar t . S ó lo pod rá n e j ercer cargos de per i toscºmerc ia les l º s que hub ieran ob ten ido t í tu lo en la
U n i versidad que la ley crea u otro equ i valen te .
Art . 6.
º Lºs que en adel ante as p i ren al titu lo denotar io O procurador d eberá n tamb ién ºb tener ti
U n i vers idad que la l ey crea … u otro equ i va len te.
Art . La secc ió n ped agóg ica t iene por ºb j etº laformac ió n de maes tros d e en seña n za p r imaria , pud iendo el Con se j º es tab lecer en el fu turo la preparac ió n de maes tros de en señ an za secund ar i a º es
pecial .
Ar t . Se con s t i tuye es te depar tamen to desd eya , cº n l º s recursos d e la Escuel a P rovincial Sarm ien to, cuyos p rº fesºres , dotac ió n financiera yescol ar pasarán a i ncorporarse a la U n i vers id ad .
Ar t . El depar tamen tº de qu ím ica y mecánicat ienen por ob j e to el estud io d e esas c i enci as y su sconex iºnes b iol óg icas en su a p l icaci ó n a la i ndust r ia y agr icu l tura de la reg ió n .
Ar t . 10. Se i ncºrporan a la U n i vers idad comoi ns t i tu tºs a nexosa ) E l Mu seo de produc tºs natura les y ar t i ficia
les creado pºr ley ;In El L abora tor iº de Bacter iolog ía de la pro
983
vinc i a , que ma n t iene su cond ició n j uríd icay adm in i s tra t i va actual ;
e l La O fic i na Qu ím ica d e la prov i nci a en la
m isma form a que el an ter ior ;d ) La Estació n A gr ícol a Ex perimen ta l de la
provincia en la m isma forma que l º s d e l º sinci sos b) y c ) .
Será i n s t ituto anexo de la U n iversid ad , el
Arch i vo h i s t ó r ico, que se" form ará con t ºdos
los documen tos ex i s tentes en el de la pro
v inci a de fech a an ter iºr a 1 7 50, y el adm in is tra t i vo h as ta 185 2 .
Ar t . 1 1 . Tºdo imp resor , autor , ed i tor 0 autor depub l icació n d iar i a
,periód ico o fº l leto 0 l ib rº que
aparez ca en la prov i nci a , deberá enviar u n e j emp l a r p ara la U n i vers idad , cº n des t i no al depós i tºob l iga tor io de pub l icac iones .
Art . 12. Autor ízase al P ºder E j ecut i vo para gestiº nar del Gob ierno Naciona l la incorpº ración del a Escuela de Comercio a la U n i vers idad de Tu…
cumán .
Ar t . 1 3 . Autº r ízase al P . E . , para cºn ven i r con
u na de las bibliº tecas púb l icas que funciºnan en la
prov i nc ia , su i ncorpor ació n a la U nivers id ad.
Art . 1 4 . Los es tatu tos que se d icten para la Univers idad , se aj u s tará n a las b ases de la ley naciona l de Jul iº 3 d e 1885 .
Ar t . 1 5 . El producto de las m atr ícu l as y derechosde es tudio y examen
,pertenecen excl usivamen te
a l a Un i vers id ad y serán adm in i s trados en la for
ma que l º s es tatu tos es tab l ezcan .
Art . 16. Tamb ié n const i tu irán el fondo un iversitariº
a ) Donaciones que le hicieren,deb iendo es tar
au tºr i zadas , para acep tarl as , por los es tatu tos .
bl La suma que anua lmen te se vote pº r la
P rov i nci a O la Nac ió n , a su favor .
Ar t . 1 7 . Destinase , por u na sº l a vez , para la Univers idad , l a suma de ve i n te mil pesº s moneda nac ional .Ar t . 18 . Autorí zase al P . E . , para des ignar una
com i s ió n de t res personas , ad honorem,para d i r i
gir la organ iz ac ió n e i nauguració n d e la U n i vers id ad y la red acció n de su s estatutº s .
Ar t . 19 . Destinase 25 hectáreas en el P arque Ce ntemariº , en prop ied ad para la U n ivers idad de Tucumán , cº n dest ino a es tad iº y anfiteatrº ab iertº .
Ar t . 20. Comu n íquese .
Dad a en la sa l a de ses iones d e l a H . Leg is l atura , a ve i n t i s ie te d ías del mes de Jun iº de milnovecien tos doce .
— M A N U EL I . ESTEVES — LeonardoAlzogaray . secretar io del honºrab l e Senado.
— R u
F I NO COSS IO . P . Alvarez ( h i j º ) , secretar io dela honºrab l e Cám ara de D i putados .
Tucumán , Jul io 2 de 1 9 12 .
Téngase por ley de la prºv i nci a , cúmplase, co
mun íquese , pub l íquese , dése al Bol et ín O ficia l yarch í vese . FR IAS S I LVA LU I S M . POV INA .
ees
t ó r ico cº n los documen tos ex is ten tes en el de la
provi nci a , de fecha a n ter ior a 1 7 50, y el adm in i st rat i vo hasta 185 2 ( Ar t . 10, i nc i so final ) ;Q ue la m i sm a ley , ar t ículo d i s pone que h asta
19 16 , hab rá de hacerse , en tre otros traba jos , investigaciones h i s t ó r ica s naciºn al es , y en especi a l ,del nºrte argen t i no v la pub l icació n d e documen tosinédhos
”.
Que la importan te tarea a'
que se re fieren l º s
con s iderandºs anteriores no puede ser real i zada porel persºnal ord i nar io de la ofic ina actual , por requerir u na sum a de l abºr i ncompat ib l e con la ºb l igac ió n d i ar i a d e sus emp l eados , pºr lo que la H . Le
gislatura ha sancionado un créd i to su p l emen tariocº n que pued e ser costead a ,
El Gobernador de la P rovincia
DECRETA
Ar t ículo Se procederá a organ i z ar y comp le
tar el arch i vo h is t ó r icº de la p rºvi nci a , decl arado
secció n de la U n ivers idad de Tucumán .
Ar t . 2. El traba jo a rea l iz arse , m ien tras se es tab l ece la U n i vers idad , con s i s t i rá e n cl as i ficar las
p iezas,y d i sponerl as para su pub l icación ; gest io
nar la devol ución de documentos que hayan pertenecido al arch i vo,
y ob tener cºp i as autén t icas dep iezas rel at i vas a la h i s tor ia y geogra f ía de la pro
v i nc ia que se encuen tren e n arch i vos nac ional es o
ex tran j eros .
Art . Encárgase al señor R icardo Iaimes Freyre
,para d i r ig i r los traba jos que es te decreto ºrdena .
Ar t . Comu n íquese , pub l íquese , dése al Bol etin O fici a l y archívese .
- PA D I L LA — R I CA RDO CO
LOM BRES .
987
b ) D ecre to nomb r'a n do el Con sejo Sup er ior
Tucumán ,Octub re 22 de 1 9 1 3 .
E n cump l im ien to de lo d i spues to pºr ley 2 de
J u l io d e 1 9 12,
creando la U n ivers idad de Tu
cumán,y con siderando: que el prºpós i to de
la c i tada ley es que la in s titució n de re ferenc ia , con l º s órganos que aquél l a ex presa , sea
estab l ec ida i nmed ia tamen te de su creació n ; que
s iendo la men te de la ci tada,la coord i nació n de
i ns t i tutos ex is ten tes , cºmo base , no h ay mº t i vopara pos tergar su e j ecució n ; que la fu ndació n in
terpreta el momen to de la actual evol ució n soc ia ly económ ica de la reg ió n en cuyo cen trº se er ige ,
y las a l tas m i ras pol í t icas que la imponen ; que
deben tomarse las prº videncias necesar ias para qu
en el año próx imo de 19 14,se i n ic ien l º s traba jos
de la U n i vers idad ; que as í cºnceb idos por el P . E .
l º s deberes que la lev le crea , con s idera que la
cº m i s ió n que haya de preparar la organ izació n ei nauguració n de la U n i vers idad
,d e que h ab l a el
articulo 18 de la ley ,es in necesar i a y por tan to
debe des ignarse desde ya el cº nse jo superior quegobernará la i n s t i tució n , de acuerdo con l º s estatutº s orgán icos qUe su j etºs a la aprobació n del
Pod er E j ecu t i vo, p royectará ,
El G obernador de la P rovincia
DECRETA
Artícul º 1 .
º Designase a los señºres dº ctor JuanB . Terán , Miguel Lil lo, doctor J º sé lgnacio Aráºz ,doctor Gu i l lermo P eterson , Ar turº H . Rosen feld
,
R icardo J a imes Freyre , dºctor M iguel P . D íaz,
doctor Estargido de la Vega, i ngen ierº Ale j and ro
Uslenghi. i ngen ierº José P ad il la i ngen iero J uanC hava n ne y señºr José B . Gon zalez , para formare l Con se jo Su per ior , fundador de la U n ivers idad deTucumán , y al doc tºr José Lucas P enna , secre tariodel m i smº .
Ar t . La cºm isió n nºmb rada , resol verá l a forma y modo de e j ecuc ió n de l a ley de creación dela U n i vers idad y prºyecta rá los es tatutºs º rgánicos
de la m i sm a . con arreg lo a la ley nacional de 3 deTubo de 1885 .
Art . L a m ism a cºm is ió n asum i rá l a rep resentació n de los derechºs que la l ey h a con sagrado afavº r del inst i tuto.
Ar t . 4 .
º M ien tras no l e sean en tregadºs l º s bie
nes que le corres ponden como cap i ta l de fundació n . l a cº misión funciºnará en el local que el PO
der E j ecut i vo le proporcione .
Art . Lºs gas tos de fu nd ación y funcionamiento de la U n i vers idad
,será n atend idos cº n la par
t ida del presu pues to genera l des t inada al e fectºArt . 6.
º Comun íquese . pub l íquese,dése al Bo
letín O fici a l y arch ívese . PAD I L LA — R I CARDOCO LOMBRES .
c ) D ec r e to am p l ian do e l Con se jo Super ior .
D EP AR TAMENTO DE JUST IC IA .
HAC I ENDA E I . P ! BL ICA
Tucumán , Noviembre 24 de 1 9 1 3 .
Con s iderandº necesar io amp l i ar el númerº deConsej eros de la Un ivers idad de Tucumán , y hab iendo mani festado su con form idad en es te sent idºlos m iembros que actualmen te forman el Cºnse joSu perior ;
b) O rdena n z a P re l iminar
A r ticu lo 1 . La U n ivers id ad de Tucumán pod ráad qu iri r y e na j enar b ienes v d i s frutará de p lenacapac idad c i v i l para e l cierc:c ¡o de todo género deactos j ur íd icos .
Ar t . 2. La U n ivers id ad pod rá es tab l ecer y cºb rarderechos , pensiº nes y ot ros emol umentos cuyoproduc to, agregado a la ren ta que le den sus bie
nes , a los productos que º btenga y a l º s fondos
que economizare sobre las as ignaciones de l pre
su pues to de la Nació n 0 de la P rov i nci a , formarápar te del capital de la i n s t i tució n , y des t i nará al
sºs ten im ien to de l º s i ns t i tu tos , facu l tades , escuel as ,col eg ios y oficinas que la con s t i tuyen .
Ar t . 3 . La U n ivers idad se organ i zará con las si
gu ien tes autor id adesU n Rector .
U n Conse jo D irect i vo.
U na A samb l ea de P rofesores .
U n Decanº o D irectºr para cada facul tad o ins
tituto .
Ar t . 4 .
º El Rector durará en sus funciones cua
tro años y será reelegible h asta tres veces con
secutivas ; deberá te ner más de tre i n ta años d eedad , ser ciudadanº arge n t i no y poseer t ítu lo uni
versrtario naciona l . P res ide las A samb l eas Generales y el Cºnse jo Direct ivo; l l eva la córrespon
denci a ofici a l y t i ene el pues to de honor en todaslas sol emn id ades que celeb ren las facu l tades
, ins
titutos y escuel as,y pºd rá cº n vocar reu n iones
parc i a l es de profesores de cada facul tad . in s t i tutoo escuel a cº n prºpósi tos de ºrden
,de métºdo o
i ns t rucc ión .
Ar t . La represen tac ió n de la persona jurídi
991
ca U n ivers idad de Tucumá n en sus re laciºnescon terceros , para el e j ercicio de tºdos sus actºsci vil es , y la represen tac ió n ex terna
,adm in is trat i va
y docen te , es tará excl u sivamen te a cargº del Rector .Son atr ibuc iones y deberes de l m i smo funcio
nar ioa ) Con vocar las asamb l ea s generales y las del
Cºn se j º .
b) E j ecu tar l º s acuerdos y resol uciºnes del
Con se j o y de las asamb l eas .
c ) Tener a su ºrden en el B ancº de la P ro
v inci a , los fºn dºs de la U n ivers idad , y decretar pº r si solo los pagos que deban verificarse a l º s res pectivos i nstitu tos , de las
sum as que l es correspond an .
d ) L levar al conoc im ien to del Cºnse j o la in
as i stenci a de los profesores y demás fal tasen que és tos i ncurra n en e l cump l im ien tode sus deberes .
e ) Nomb rar y separar por si solo l º s emp l eadº s y s i rv ien tes de l a U n i versid ad
, cuyonomb ram ien to no es té atribuido al Con
se jo, a l º s Decanºs o a l º s Directº res .
E j ercer la j uri sd icció n d i sci p l i nar i a en el
loca l del Con se j º y de la P rov i ncia .
g) Abr ir anualmen te , en acto púb l icº , l º s cursºsd e l a U n i vers idad .
Ar t . 6.
º
El Rector está ob l igado a rend i r a l aCon taduría , cuen ta dºcumen tad a de los fondºs quese as ignen a la U n i vers id ad en el presupues to n aacional y provi nci a l ; debe tamb ién rend i r cuen ta , al
Con se j o D irectivo. de todos los fºndos admi n i strados duran te el ú l t imo año
'
y está ºb l igado, asimis+
mo, a el evar al M in i s ter io de I n s trucció n P úb l ica,
anualmen te , u na Memor ia genera l sob re la adm in i s tració n , es tud ios y p rogresºs d e la U n i vers idad .
Ar t . 7 . El Rector será des ignadº la ririmera vez
por e l Conse j º , y las suces ivas pºr la asamb l eagenera l de profesores con arreg lo a las s igu ien te sprescr i pc iones
a )
b)
60
El R ector de la U n ivers id ad , o qu ien e j erzap rov i sor iamen te sus fu nciones . c i tará a la
asamb l ea de p rº fesore s 90 d ías a n tes de
ex p i rar el periodo rectora l , a fin de quee l i j a Rector para el per íºdº que s iga . Si
el Rector cesare en sus funciones pº r cualqu ier causa antes de l º s 90 d ías de expi
rar el per íodo, 0 nº e fectuase la convocartor ia , el su p len te que corres pond a convº ca
rá a l a asamb l ea para e leg i r Rectºr por el
térm i no de tres años .
Las con vºcatºr ias tend rá n l ugar con i nterva lo nº menor d e qu ince d ías , por notapasad a a cad a uno de l º s profesºres t i tu l ares , sup l en tes , ad j u n tos y ex traord i nar iosque d icten o tuviesen permiso para d ictarcursos en la U nivers idad
,
La ses ión se ab r irá por el Rector o su reem
plazante l egal , med i a hora después de l afi j ad a en la cºn vºcator i a , si se hal l asenpresen tes en el reci n to la m i tad más uno
de lºs p rofesºres ci tados .
Si a la primera convºcator i a no se formase
quorum,se convocará nuevamen te a la
asamb l ea , tamb i én con i ntervalo nº menºrde 1 5 d ías . Es ta vez l a ses ión se celeb rarácon l º s que se h al l en presen tes med i a horades pués de l a fij ada en la convocatºria .
F i j ar el mºn to de loz. derechºs un ivers i tariº s .
Su s pender º remºver con j u s ta causa i y
prev iº sumar io escritº en que se oi rá al
acusado) , a los Deca nos , Direc tºres y P rº
fesores d e la U n i vers idad , y nºmb rar a losDirectores y Deca nos de tºdºs l º s institr
tos, facul tades y escuel as .
E l evar al Poder E j ecu t i vo las ternas quep resen ten los Decanºs º Di rectores .
Conceder l icenci a pºr cual qu ier tiempo al
Rectºr , a los Decanos y Directores , y por
más d e u n mes a l º s profesºres .
Formu lar el presupues to de gas tos de todaslas depe ndenci as de la Univers idad , e l que
una vez vºtado, segu i rá en vigenc i a ín ter inno se vote otrº .
Dictar ordenan zas comp l emen tar ias de ésta .
Decretar la creació n o i ncorporac ió n de nuevas ramas , facu l tades o dependencias un
'
versitarias, y la su pres ió n o mod i ficació nde las ex i s ten tes .
D ictar los reg l amentos que sean convenien
tes y necesarios para el rég imen comú n del º s estud ios y d i sci p l i na genera l de la Univers id ad , asi como el p l an a que debena j u s tarse l º s es tud iºs , sin per j u icio de lasfacu l tades que acuerda al congreso el art ícu lo 67 , i nc iso de la Const i tución N aciºnal .A probar o desechar las cuentas que de laadm in istrac ión d e los fondos uni vers i tar iosr i ndan anualmen te el Rec tor , l º s Decanºsy los D irectores .
995
l ) Acordar el t ítu lo d e dºctºr honº ris causa,a
las personas que sobresal ieren por su s traba jos cien t í ficos o l i terar iºs .
l l ) D isponer tºdo lo rel at i vo a la recepció n dep ruebas de p romoc ió n o revá l idas .
rn ) Resº l ver la ex pu l s ió n d e l º s a lumnos pºrfal tas graves .
n ) Es tab lecer prem iºs y concursos .
Art. 10. El Con se j º D irect i vo se reu n i rá dºs ver “
al mes, desde el 1 .
º de Mayo al Lº de D iciemb re ,
0 en cual qu ier t iempo, cad a vez que fuere cº nvoca
do pºr e l Rector , su reemp l azan te l egal o tres desus m iemb ros . La presenci a de la m ayºr ía de losm iemb ros del Conse jo es necesar i a para que és tepueda adop tar resol uciones vá l idas , p revaleci endoel voto del Rector en caso de empate . Si la
inas is tenci a repet ida d e uno o más delegadosimp id iese º dificul tase las reun iones del Conse j o,
é l — Rector lo h ará saber a los respect ivos cuerposdocen tes para que designen otro delegado
, pº r el
t iempo que fa l te para Cump l i r el per íodº .
Art . 1 1 . La asamb l ea genera l de p rofesores se
formará con todos los titu l ares , sup l en tes , ad j umtos y ex traord inar ios que d icta
_sen º tuv iesen per
m i so para d ictar sursº s en_la Univers idad
,y ade
más , cº n l º s directores de aquel lºs i n s t i tutos quepºr su es peci a l organ iz ación carezcan de cuerpº
“
,
docen tes ( como la B ib l ioteca , Museº ,Arch i vo, etc ) .
Se reun irá , previa ci tació n del Rector , resolución
del Con se j º D irectivo, o petició n de u na cuartaparte del tota l de sus m iemb ros, a l º s ºb j etos si
gu ien tesa ) Asuntos graves de d i scip l i na o que a fecten
la in tegr id ad de la in s t i tución .
bl Cues t iones es pecia les de carácter c ien t í fico,
d id áct ico, orgá n ico y cº n ferencias o propó
s i tos d e ex tens ió n u n i vers i taria .
e l E l ecc ió n , su s pen s ió n O des t i tuc ió n del Rector .
La asamb l ea genera l de profesº res ce lebrará ses ió n ord i nar i a a l º s e fectos del inci so b ) pº r lo menºs una vez al año,
en elmes de A b r i l . L a orden del d ía será pro
pues ta pº r e l Rec tor d e l a U n i vers idad .
qu ien sol ic i tará de l º s decanos y d i rectores la i nd icació n de temas in depend ien temen te de lºs que é l formu le .
Art . 12. La a samb l ea no pod rá decre tar la sus
pen s ió n o de s t itució n del Rec tor , s i no por el vº topúb l ico y nom i nal de las tres cuar ta s par tes de latota l idad de los m iemb ros que la compºnen nor
malmente, y p rev i a con voca tor ia a ese só lo e fectohech a con arreg lo a l ar t icu lo an ter ior , y con qnince
d ías de an t ic ipación .
Art . 13 . Cad a Facul tad 0 I n s t i tuto estará ba jola i nmed i a ta dependenc i a de un Decano o D irectº r .
Durará en sus funciones el térm i no de t res años,s iendo reelegible .
Ar t . 14 . Sºn a tr ibuciones de los decanºs y direotores
a ) Formar las tem as pº r orden al fabé t ico parala provi s ió n de las cá ted ras que presentaráel Con se jo Direct i vo.
b) Nomb rar l º s emp l eados en sus re spect i vosi n s t i tu tos .
c ) Acordar l icenci a has ta un mes a los profesores . v por cual qu ier t iempo a los res tantes emp l eados y º perarios.
e ) D ecre to de ap r º bación de la O r de na n za P rel im ina r
DEPAR TAMENTO DE JUST IC IAHAC IENDA E I PUBL ICA
Tucumán , D ic iemb re de 1 9 13 .
V is ta la presen te O rdena n za P re l im i nar " de or
ganización de l a U n i vers idad de Tucumá n ,sa ncio
nad a pº r el Cºnsejo Su perior de d icha U n i vers id ad,
para regul ar el fu ncionam ien tº d efi n i t ivo de la ins
titución ,
El G obernador de la P rovincia
D EC R ETA
Articu lo 1 . A p ruébase en tod as sus partes l aO rdenan za P re l im i nar” e levad a por el Conse jo Super ior de la U n ivers idad de Tucumán .
Art . Comu n íquese , pub l íquese , dése al B º le
tin Oficial y archívese .- PADlLLA— R I CA RDO C º
LOMBR E S .
IV . PLAN D E FU NC IONAM I E NTO D E L A
U N IVERS I DA D
a ) E x pos ic i ó n del p lan
Tucumán , Nov iemb re 27 de 1 9 1 3 .
A S . S . el señor Min istro de Instrucción P úbl ica .
Señor M i n is t ro
El Conse jo U n i vers i tario ha resuel to d i r igirse al
señºr M i n is t rº,ex p º n iendo e l plan cº n e l cual
fu nc ionará la U n ivers id ad el año próx imo y sus
ideas acerca del desarrol lo que ese p l a n debe to
mar en adel an te .
La ley enumera l º s departamen tos que comprenderá la U n i vers idad : de L etras y C ienc ia s Soci a les ,de Es tud ios Comerci a les, de P edagog ía, de Bel l asArtes
,de Qu ím ica y Agricu l tura.
H a señ a lado las grandes l íneas que demarcan
su pen sam ien tº y den tro de las que evolucionarála i nst i tució n hasta alcan zar su ºrgan iz ació n total .Y será fuerz a que el pen sam ien to se rea l ice
aun que pau la t i na y gradualmen te .
La general id ad con que es tá formul ado su pensam ien to perm i te h acer las fundaciones parci alesy suces i vas , segú n las ind icaciones de la e x per iencia y de las circu ns tanci as de la evolució n , peroqued a es tab lecidº en forma i nequ ívoca
, la . voluntad
de que la Un iver s id ad cump l a la vocació n esencia l de u na instiución d e a l tos es tud ios , que es
el de cºord i nar en u na u n id ad su perior los másd is pare s ó rdenes de conocim ien tos .
Dado el t iempo y l º s recursos de que d ispºne,
h a ºrgan iz adº los traba jos de la U n ivers id ad parael añº pró x imo en la forma que pasa a ex poner
ESCU E LA S U P E R IO R D E Q U ÍM ICA Y AG R IC U LT U RA .
Respond iendo al pen sam ien to or ig i nar io, interpre
tando el sen tido cien t í fico con que h a sidº cº ncerb ida por el l egis l ador , la U n ivers idad debe comenzar por la Escuel a Super ior de Quím ica y Agricultura , coord i nando a ese fin las i n s t i tuciones ex i sten tes .
Es tas inst i tuciones son la Es tació n Experimen
tal , los labº ratorios de Qu ím ica y B acteriº log ía .
La pr imera a lcanz ará su máx ímum de fecundi
d ad , u t i l i z á ndose como ta l l er de en señan za .
300
No es perm i t ido a fectar sus fine s actua les , queson los más al tos , l º s de la i n ves t igac ió n ºr ig i nalde fenómenos biológicº s part icu l ares ; pero l a in
vestigación es má s fér t i l cuando es segu ida por un
profesor que t iene a sus e spaldas un vivero de
j ó venes i n tel igenci as a quienes eomunicarlas , por
que ga na la es pºn ta ne id ad y la av idez que e l l ascontag i an .
Des pués el resu l tado se cen tu p l ica , pº rque s iendo el m ismo el efuerzo, son muchas las i n te l i
gencias que lo re f l e j a n , y lo gu é 'es e l t raba jo S º l i
tar io,se convi er te e n la e n seña n za v i va del au l a .
Las es taciºne s ex per imen ta l es son s iempre , e nEuropa y en Es tados U n idos , organ i smºs a nexºsa la Escuel as .
Será,ad emás , muy halagueño para la U n ivers i
d ad de Tucumán , que nº en señe la c ienci a muer tade los l ib rºs , s i no la l ecció n mºv ida y fecu nd a del a natura lez a i n terrºgad a i n tel igen temen te .
E n cuan to a l º s Labºratºr ios de Qu ím ica y Bactereología, al ser incorporadº s , sin menoscabar sus
serv ic iºs actua le s , red i tuará n el máximum de traba jo, asociándol º s a la l abor docen te en coord inació n con la Es tac ió n Ex per imen ta l .La Escuel a Superior de Qu ím ica y Ag r icul tura
t iene que d esempeñ ar serv ic ios de impor ta nci a única en el pa ís .
La agr icul tura sub-trop ica l del nor te argen t i no,neces i ta urgen temen te ser es tud i ad a .
L a i n ves t igació n del des t ino agr ícol a en la pampay de l l i tºra l pued e aprºvechar la l i tera tura y la
c i enc i a agrícol a eurº pea por la seme j anza de su
cl ima .
Careciendo Europa de cl imas s im i l are s a los
Los que toman el pr imer caminº pr iva n a la
p rov i nci a de pob l ac ió n ú t i l que no e ncuen tra n enl º s es tudios un ivers itar iºs la cº ntinuación es pec i a l y reg iona l de su Escuel a ; l º s que toman el
segu ndo cam ino son profesiº nales muy ú t iles peroi nsu ficien tes .
La Escuel a Superior de Qu ím ica y A gr icu l tu raevi ta ambas consecuenc i as : ev i ta la em ig ració n ,
con t i núa la l abor de la Escuela N ac ional , y de º t rºl ado comp leta la en seña nz a meramen te prº fesio
nal con la i nvest igació n realmen te cien t í fica , paralo que
.
esa escuel a d i spone ya d e e lemen tos materiales y docen tes de pr imer º rden .
Den tro, pues, d e las provincias , l a Escuel a Superior que el Cºn se j º desea y h a resuel tº es tab lecer , coord i na , d a más amp l io sen t idº y r inde indefinidamente más fecu ndos i n s t i tu tºs actuales , vi
gorosº s y p rósperos .
Fi na lmen te la fu nd ació n de es tºs es tud iºs t ieneu n sen t ido e locuen te en la h istor i a de nues tra enseñ anza . S ign i fica una or ie n taci ó n d efi n id a haci ala en señ a nza ex per imen ta l por un l ado y hac i a lasciencias de la t ierra , si pud iera d eci rse , por e l
otro.
P º r el pr imero sat i s face las ex igencias d e la
pedagºg ía moderna , pºr el segu ndo sa t i s face una
ex igenci a soci a l del país que qu iere desviar la juventud de las p rofes iones excl us i vas h as ta hº y
segu idas trad iciona lmen te , el d-erecho y la medicina .
ESCU E LA S A RM I ENTO .— Obedec iendo a la ley,
queda i ncºrporad a a la U n i vers idad la Escuel a Nor.
mal Sarm ien to, cuya dotación docen te y fi nanciera
303
y cuya organ i zació n actua les se m an tiene por
ahora .
P erº el p l a n de sus e s tud ios , su ex tens ió n , el find e su enseñ an za no pueden quedar reducidos a lo
que son actualmen te . Es ta Escuel a será la sec
ció n pedagóg ica estab lecid a en la ley, y e l l a tem
d rá que formar no sol amen te el maes tro p rimario sino tamb ién el prº fesor de la prº pia U n ivers idad . E l l a debe sum in i s trar el profesºr adj un to, el
j e fe de sem i narios de es tud ios y con el t iempop rº fesor de enseñ anz a super ior .
ESCU E LA DE AG R IMEN S U RA .
— J un to a la Escuel ade Qu ím ica y A gr icu l tura
,ab r i rá el añ º pró x im º
sus puertas l a Escuel a de Agr imensura e I ngen ier ía Agr ícol a que p reparará el homb re su fic ien temen te dotado para la d irecció n i n tel igen te de una
ex p lotació n rura l desde e l pun to de v i s ta técn ico.
Es ta escuel a comprenderá el estudio de matemat icas, segú n el program a conocido de l a carrera de
agr imensor , es pecialmen te de h idráu l ica , de topogra fia , de leg i s l ació n . Es tará armon izada con la
Escuel a de Agricul tura y tend rá anexos l º s cur
sos de d ibu jo.
B E L LA S ART E S . En cuan to a la Academ ia de
Bel las Artes , el Con se jo concep túa que e s unp l an tel que con su vida pró s pera de hºy
,seña l a
el cam ino de una gra n fu nd ac ió n u n i vers i tar i a queserá necesar io abord ar .H ab rá que dar desarrol lo a sus cursº s actua les
de p in tura y escu l tura , h asta formar una escuel acºmp l e ta , que en lo que a p in tu ra se refiere
,parece
tener en esta p rov i nci a u n ta l l er es peci a lmen te in
dicado por la prop i a natura leza .
304
El pensamientº ha s id º ya ex presado : Tucumáncon su amb ien te f ís icº (mon tañ a , se l va , pol icro
m ía ) , es t á s i ngul armen te favorec id a para hospe
dar una Escue l a de P in tura .
Des pués . s iendo hº y excl u s i vamen te femen ina ,es necesa r io amp l i ar su en señ anz a cº n cursos devarones , sob re tºdº en la Escue la d e D ibu jo, P in turay Escul tura .
A RCH I VO Y MU S EO .
— El A rch i vo H i s tó r ico, val ioso
_ que posee la p rov i ncia , per te nece igualme n tea la U n ivers id ad .
El Pºder E j ecu t ivo se a n t ici pó a cump l i r l a l eyde U n i vers id ad , d i spon i endo su organ izac ió n de finitiva . Concl u ído es te t raba jo en e l año próx imo,
formará una de las secc iones más in tere san tes dela I n s t i tució n , nº só lo pº r la pub l icació n que h arád e sus documen tºs , s i no por la enseñ a nz a técn icad e archivistas y con servadores que en e l l a puedeh acerse .
El Museo d e P roductos naturales y art i fic i a les,con las prev i s iones de la l ey de su creac ión , debeser i naugurado igua l men te e l año pró x imo .
El Con se jo es pera que l º s vº tos ex presados porel Poder E j ecu t ivo, en favº r de esa i n s t i tución ,
le perm i t i rá n real i zar es te pensam ie n to .
ExTENSION U N I VE RS I TA R I A . Queda, fina l men te ,
l a Ex tens ió n U n i vers i tar ia , que ab ri rá sus au la s de sde el pr imer momen to .
La Ex ten s ió n U n ivers i tari a tend rá por ob j etº difu nd i r los conocim ien tos de las c ienc i as , l as l etrasy las ar tes en tºdas las cl ases socia l es ; fº ment:nla cu l tura e n todas sus m an i fes taciºnes .
Es ta ob ra se l levará a cabo pº r med io de cº n
306
Tercer año. Qu ím ica ana l í t ica ( cua ltitat. yRes i s tenc i a de ma ter ia les y cº nstrucciº
nes rura les , Arbor icu l tura frutal sub- trop ical_A gri
cul tura es pec i a l reg iona l , Qu ím ica ag r ícº l a . Hor
ticul tura v j ard i ner ía . Dibu jo topográ fico, P rác t icaagricol a v excurs iºnes .
Cuarto año.— Qu ím ica ana l it ica especia l ( anál i
sis i ndustr ia les ) , H id rául icas , r iegos y d rena j es,Selvieultura sub- t rop ica l , Cul t i vos i ndu s t r ia l es re
gionales , Tecnolog ía azucarera y des t i l ac ió n , Eco
nom ia rural y cºn tab i l id ad , Leg is l ac ió n rura l , DibujO -proyecto
E SCU E LA DE ING EN IER¡A Q U IM I CA — DU RAC IÓ N 4 ANOS
P rimer año. Qu ím ica inorgán ica , Matemá t icas( ari tmé t ica , á lgebra y geºme tr ía ) , Trigºnometr ía ,F isIca. Traba j o de l abºrator io .
Segundo año.
— Qu ím ica º rgánica , B acteriolºg ía ym icolog ía , Fís ica , Cálculº in fi n i tes imal , D ibu jo,
Traba jo d e l abºra tor io.
Tercer año.
— Qu im ica anal í t ica , Qu ím ica agr ícol a ,Fís ica , Labora tor io.
Cuarto año.
— Quím ica a nal it ica especi a l , Tecnologia azucarera y des t i l ac ió n , Qu ím ica-Fís ica , Econºm ía y Legis l ac ió n industrial , Labora tor io, P ro
yecto.
CA R R E RA DE AG R IM ENS U RA — DU RA C IÓN 3 ANOS
P r imer año.
— Comp lemen tos de ari tmé t ica y é l
geb ra , comp lemen tos de geº metría , trigº nometr ía,
dii º l i nealSegundº año.
— Geome t r ía anal í t ica , geome tr íaproyect i va , fis ica , topogra f í a ( pr imer curso) , di
bu jo a m ano leva n tad a .
307
Tercer año.— Geome tr ía descr i p t iv a
,topogra fia
( segu ndo cursº ) , agr imen sura legal , con s trucc ionesde cam i nos ºrd i nar ios y puen te s
,me teºrolog ía y
geogra f ía f ís ica , d ibu j º topográfico.
c ) A c t a d e l a s e si ón d e l Con s e jo U n iv e r s it a r io .
C U A RT A SES IÓN,24 DE D I C I EMBR E DE 19 1 3 .
T º rá " A las cinco y me d ia p . m .
,con as i s
23:f á 1ez tenci a de los consej eros cons ign ados
H e l;ea
r
n n e
al margen,se ab r ió la sesió n ba jo la
p res idenci a del dºc tºr Juan B . Terá n .
Rose n fe l d L a com isió n des ignada para proyecde l a Vega tar el p lan de e s tud ios y el presupues
R º ugé 5 to de la U n i vers idad ,se ex p ide en
cuan to al p l an de es tud iºs y manifies
ta que , depen diendº d e és te el presupues to u n iversitario, l º proyectará pos ter iormen te .
Después de algu nas ºb servaciones se aprobó el
p l an de es tud ios para la Escuel a Super ior de Q uím ica y A gr icul tura y la Escuel a A nexa de A gr imensura .
A cto continuo,y por u nan im idad , se dseignó Rec
tor de la Un i vers idad al dºctor Juan B . Terán .
En segu ida se com i s ionó a l º s conse j eros Libran i , Gon zá lez y H el ler para que proyecten la or
ganización y p l anes de estudiº s de la escuel a Sarm ien to; y al consej ero de la Vega para que es tudie la con ven iencia de es tab lecer una Escuel a deFarmaci a y sus con ex iones con la Escuel a de Q uim icº
Fi rmado: — J . B . TE RAN . L . P enna .
A las se i s y med i a se levan tó la ses ió n .
e l
d i
e l
3 10
de Comerciº del Rosar io, s i tuadº en el bº u
levard O rono, en t re las ca l l es Mendº za y 3de Feb rerº , cº n todas sus i ns ta laciones , gabinetes , mueb l es , b ib l ioteca , col ecc iones , etc.
La manz ana de terrenº ub icad a en la m i smac iudad , en t re las ca l l es Mon tevideº
,Aven ida
Pel legr i n i , A yacucho y Coló n , dºnada pº r laMu n ici pa l idad del Rosar io, al Gºb ierno —Naciona l , por escr i tura de fech a 25 de Ab r i lde 19 1 3 ;
Las i n s t a l ac iºnes , mueb l es , ta l l eres y dependencias d e la actual Escuel a I ndus tr ia l delRºsario:Todos los demás inmueb l es de p rop iedad del a Nació n . ex is ten tes en la ci udad del Ro
sar io de S an ta Fe , que al promu lgarse la
presen te ley. no es tu v iesen ocupadºs por
ofic i nas naciº nales 0 dest inados al servic io
púbhco.
Ar t . Sin per j u icio de los i ns t i tutos que en lo
suces i vo cree º anexe l a U n i vers id ad , será n es tablecidos desde luego ba jo su i nmed i ata dependencia l º s s igui en tesI .
O
2.
º
3 .
º
4 .
º
Facu l tad de C ienc i as Matemá t icas , Fís icasy Natura les ;Facu l tad de C ienc i as Méd icas ;Facu l tad de Agr icul tura , Ganader ía e I ndustr ias ;Facul tad de C ienci as Cºmerci a les y Eco
nómicas ;
Facu l tad de Fi losº f ía y C ienci as Mºra l es yPol í t ica s , que comprenderá las s igu ien tessecciones d e es tud ios , cuyas d i v is iones ycoord i nac iones prec i sará n las º rdenanzas
3 1 1
un i vers i tar i as_ya sea en tre d ich as secciones ,
ya cº n lº s t ítu los , grados o prº fes iºnes delas demás facu l tadesC ienci as fi losó ficas , mora les y pol í t icas ;
2 .
-1 Leg is lació n naciona l y comparad a ;3
_
a H i s tor i a , Letras y Artes ;Educació n .
Funcionará ba j º la d ependenci a de la p r imera ,la Escuel a I n dustr i a l ; de la Secció n Educació n , de
la qui n ta , el Coleg iº Nacional y l a Escuel a Norma lcº n la categor ía de P rº fesorado, y la Escuel a G raduada M ix ta ; de la cuarta , la Escuela de Comercio;y de la tercera , la Escuel a de Agr icu l tura de V i l l aCas i lda , que el P oder E j ecutivo tran s feri rá a la
U n i vers idad cº n sus inmueb les , maqu in ari a , in s t al aciones y dependenci as , como departamen tº de
ex per ienci as , ap l icació n y práct ica .
E l Poder E j ecu tivo gestiºnará de qu ien corresponda , la ces ió n del Hos p i ta l del Cen tenario en
la c iudad del Rosariº de San ta Fe , para ser pues toba j º la d epend enci a i nmed iata de la Facu l tad dº
C iencias Médicas de la U n i versidad .
Ges t ionará tamb ién el P od er E j ecutivo la ces ió nde la B ib l iº teca Argen t i na
)de l a m ism a ciud ad ,
con todos los b ienes y derechos de esa persona jurídica, p ara ser anexad a a la U n ivers id ad como biblioteca de la m i sm a, conservando su actual ca
rácter púb l ico.
Art . 6.
º La U n ivers id ad se organ i zará con las
s igu ien tes autºr idadesU n Rector ;U n Consej º Su per iºr ;Una A samb l ea de prº fesºres ;U n Decano para cada facul tad .
Cad a unº de los demás i ns t i tu tºs v escuel a sdepend ien tes º anexos … es tará a cargo de un Di
rec tor .
Art. 7 . El Rector durará en su s fu nciºnes t resaños , y será reelegible has ta tres veces consecuti
v as : deberá tener más de tre in ta añ º s d e ed ad , serciudad ano argen t i no y poseer t ítu lº univers i tarionac ional . P res ide l as asamb leas generales y el C º n
se jo Su per ior . l l eva la corres pondenc ia º fic i a l y tie
ne el puesto de hº nºr en todas las sol emn idades quecel eb ren l as facu l tades , inst i tu tos y escuelas , y podrá con vocar reu n iones parci a les de p rofesºres decada facu l tad i nst i tu to o escuela cº n p rºpós itºs deord en , de metºdo º i nstrucc ión .
Art . La represen tac ión de la persona j uríd icaU n i vers id ad Nacional del Rosariº " , en su s rela
ciº nes cº n tercerºs , para el e j ercicio de todos sus
actos ci v i les , y l a represen tació n ex terna, adminis»
trativa v dºcen te es tarán excl u s i vamen te a cargºdel Rector .
Son atr ibuciones y deberes del m i smº funciº
nar iol .
º Convºcar las asamb l eas general es y las delCon se j º Su per ior :
2.
º Ej ecu tar l º s acuerdos y resol ucione s del
Conse jo y de las asamb l eas3 .
º Ex ped i r por si solº los diplº mas u n i vers i tarios
,y con j un tamen te con el Decano de la
Facu l tad y Di rector del I ns t i tuto res pect ivo,
los demás d i p lºmas profes iona les ;4 .
º Tener a su orden en el Banco d e la NaciónArgent ina l º s fondos de la U n i vers id ad , ydecretar pºr si solo los pagos que d eben ve
rificarse y las en tregas a los res pec t ivºs
asamb l ea general de profesores noven tadías a n tes de ex p i rar el per íodo el ectoral
,a
fin de que e l i j a Rector para el período qu
s iga . Si el Rector cesare en sus funciones
por cual qu ier cau sa a n tes de los noven tad ías de ex p i rar el periodo, 0 no e fectuarala convocator ia , el su p l en te que correspon
d a con arreº lo a l ar t ícu lo an terior , convocará a l a asamb l ea para eleg i r Rector por el
térm i no de tres años .
Las convocac iones tend rá n lugar con i n terva lo no menor d e qu i nce d ías , por nota pasad a a cada uno de los profesores t i tu l ares ,sup l entes , ad ju n tos y ex traord i nar ios que
d icten o tuviesen perm iso para d ictar cursosen la U n i vers id ad .
La ses ió n se ab r i rá por el Rector o su reem
plaz ante l ega l , med i a hora después de la
fi j ad a en la con voca tor ia , si se ha l l asen presentes en el reci n to l a m i tad más uno de los
profesores c i tados .
Si a la pr imera convocator ia no se formase
quorum,se con vocará nuevame n te a la
A samb l ea , tamb ién con i n terva lo no menorde qu i nce d ías . Esta vez l a ses ió n se ce
lebrará con los que se h a l l are n p resen tesmed i a hora de spués d e la fij ada en la con
vocatoria .
La votac ió n será secreta , y el Rector seráeleg ido por mayor ía absol u ta de votos . Si
es ta mavoría no resu l tase del pr imer escru
t i n io, se repe t i rá la votación l ib re . Si tampoco re su l tara del segu ndo escru t in io, se
votará nuevamen te en tre los dos ca nd ida tos
que hub ieren ob ten ido mayor número devotos .
12 . Forman el Con se jo Su per iorEl Rector ;Los Decanos (o sus reemp l azan tes l egal es )d e cada una de las Facu l tades a que se reHere el ar t ícu lo y d irectores de i n s t itu tos universítarios super iores que se creeno i ncorporen en lo suces i vo;U n profesor d el egado del cuerpo docen te decada u na de las Facu l tades , o de los I n stitutos que lo tengan , eleg ido con arreg lolo d i s pues to en los i nci sos b, c, d y e del
ar t ícu lo 1 1,e n cuan to sea n ap l icab les , co
rrespondiendo en tal caso l a con vocator i a al
res pect i vo Decano o Di rector .
Al eleg i r el t i tular se e l egirá tamb ién un d elegadosup l en te para los casos d e ace fal ia , imped imen too ausenci a .
Los de l egados al Con sejo Su per ior e j erceránel cargo por un año y pod rá n ser reelectos .
Ar t .a )
b)
e )
13 . Corresponde al Con se j o SuperiorEl Gob i erno Su premo d id áct ico, d iscip l inario y adm in i s tra t ivo de la U n i vers id ad , salvolo d ispues to en el ar t ícu lo 8 .
º
;
Resol ver en ú l tima ins tanci a las cues t ionescon tenciosas que h aya n resuel to los decanos y d i rectores ;Fi j ar el monto de los derechos un i vers i tar ios ;Suspend er o remover con j us ta causa (yp revio sumar io escr i to en que se oirá al acu
sado) , a los decanos , d irectores y p rofesores de l a U nivers id ad ; y nombrar a los Di
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rec tore s y decanos de todos los i nst i tu tos .
facul tades y escuela sConceder l icenci a por cual qu ier t iempo al
Rector , a los deca nos y d i rectore s , y por
más d e un mes a los profesores ;Formul ar el presu pue s to de gas tos de tod aslas dependenci as d e l a Un ivers idad , el que
una vez votado, segui rá en v igenci a í n terinno se vote otro;Decretar la creac ió n o i ncorporació n de nue
vas ramas , facu l tades o d epend enci as uni
versitarias , y la su pres ió n o mod i ficac ión delas ex i s ten tes ;Dictar ordenan zas comp l ementar ias de es taley-es ta tuto, y proyectar re formas a l a mism a , p rev i a con sul ta a la A samb l ea General ,con aprobació n del Poder Ej ecu t i vo de la
Nación ;D ic tar los reg lamen tos que sean conve
nien tes y necesarios para el rég imen comúnde los e s tud ios y d i sci p l ina general de la
U n ivers id ad, asi como el p l an a que deben .
su j etarse los es tud ios , sin per j u ic io de las
facu l tades que acuerda al Cong reso el art ícu lo 67 ,
i nci so 16,de la Const i tución Na
c iona l ;A probar o desechar las cuentas que de la
adm i n is tració n d e los fondos univers i tariosr i nd an anua lmen te el Rector , los Deca nos ylos D irectores ;Acord ar e l t í tu lo de doctor honoris causa al as personas que sobresal ieren por su s traba jos cien t í ficos o l i terarios ;
3 18
E l ecc ió n , su s pens ió n o des t i tució n del Rector .a A samb lea General de P rofesores celebrará
ses ió n ord i nar ia a los e fectos del i nc iso º º, por lo
menos u na vez al año. en la primera qu incena deAb r i l . La orden del d ía será propues ta por el Rec
tor de l a U n ivers id ad . qu ien sol ici tará d e los Decanos v Directore s la i nd icació n de t emas . i ndependientemente de los que é l formu le .
Ar t . 16 . La asamb lea no pod rá decretar la sus
pen s ió n o des t i tució n del Rec tor , s i no por e l votopúb l ico y nom i na l de las tres cuar tas partes de latota l idad de los m iemb ros que l a componen nor
malmente. y prev i a con voca tor ia a ese solo e fecto,
hech a con arreg lo al ar t icu lo a n ter ior y con qu inced ías de an t ic ipac ió n .
“
Ar t . 1 7 Cad a Facu l tad 0 I n s t i tu to de los mencionados en e l artículo es tará ba jo la i nmed i a tade pendenci a de un Decano o Director , el que deberá ser argen t i no, mayor de edad y tener d i p lomau n i vers i tar io.
Durará en sus funciones el térm i no que en el
respec t i vo nombram ien to se cons igne .
Ar t . 18 Son a tr ibucione s de los Decanos y Di
rec toresa ) Nombrar a los profesores ( prev io concur
so. si el lo fuere posib l e ) y d emás emp l eadosv operar ios d e sus respecú vas facu l tades ,i nst i tutos y escuelas
)d ando cuen ta al Rec
tor en cada caso, con la sal vedad de que
se cons iderará nu lo todo nomb ram ien to que
recayese en personas v i ncu l ad as con qu ienlo e fectúe . por l azos de parentesco dentrodel cuar to grado de consangu i n idad o se
gu ndo de a fin idad ;
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b) Acord ar l icenc i a h as ta un mes a los profe
sores , y por cua lqu ier t iempo a los res tantes emp l eados y operar ios ;
c ) Sus pender y remover a es tos ú l t imos ;d t Ex ped i r con j u n tamen te con el Rector los di
p lomas profes ionales corres pond ien tes ;6 ) I n formar al Rector , anualmen te , acerca de
la marcha de la en señ an za ;f ) A percib ir a los profe sores por fal ta de cum
p l im ien to de sus deberes , y p roponer al Con
se jo Su perior su separació n o suspen s ió n ;g ) D is poner de los fondos u n i vers i tarios que
fueren as ignados a sus respect i vas escuel as ,i n s t itu tos o facul tades , _ debiendo ren d ir enel mes d e Marzo, cuen ta anual de la i nvers ió n , al Con se j o Su per ior , con los j u s tificat i vos corres pond ien tes ;
11 ) O rdenar la ex ped ició n de m atr ícu l as , perm isos y cer tificados de ex ámenes
)con forme al
reg l amen to respect ivo;A p l icar med id as díscipbinarias , suspensio
nes i nclu sive , a los — a lumnos , o autorizar alos profesores y emp l eados para que las
aphquen ;
Dar cuen ta mensualmen te al Rector , de la
as istenc i a de los p rofesores y de las ob
servaciones que sug iera la en señ an za que
és tos den en las au l as .
Art . 19 . Las escuel as de Come rcio, la I n dustr ia l
, la de Agr icul tura de V i l l a Cas ilda , y el Co
legio Nac ion al del Rosar io, y las escuel as norma lesa que se refiere e l segu ndo párra fo del art ícu lopasará n a depender de la U n iversidad tan p ron tocomo se des igne el p r imer Rector de la m i sma .
3 20
Ar t . 20. Los es tud ios regu l ares d est i nados a oh
tener t í tu los profes iona les o cien t í f icos , no deb endurar en cada Facu l tad 0 I n s t i tu to más de se i saños ; y los que tenga n por ob j e to ad qu i r i r pro
fesiones u of icios práct icos , no excederán d ecua t ro.
Ar t 2 1 . Los t í tu los profes iona les o los certifi
cados parci a l es que ex p ida la U n ive rs id ad del Rosar io, será n vá l idos en todo el terr i tor io de l a Repúb l ica . y gozará n las m i smas ven ta j as de que
gocen los t itu los y cer t i f icados ex ped idos por las
demás u n ivers idades naciona les . P ero e l los só lopod rá n ex ped i rse des pués que el que lo sol ici tehaya rend ido sat is factor iamen te las pruebas d e to
das las m a teri as requer idas por los reg l ame n tosu n iversi tarios . Ex cep tuase lo d ispues to en el in
c i so ! del ar t ícu lo 13 .
Ar t . 22. Todo el que sol ici te segu i r los cursoso rend i r examen —en las Facu l tades , deberá acred i tar que ha a p robado los es tud ios que correspon
dan a la segund a enseña n za . La comprobació n po
d rá hacersea ) Por cer t i f icados de los Col eg ios Naciona
l es 0 de otros estab l ecim ien tos que por lo
yes de la Nació n h agan fe al respecto;b l Por cert i f icados o d i p lomas de Facul tades
o I n s t i tutos of ici a les ex tran j eros debidamente legal iz ados.
Correspon de al Con se jo Su perior resol ver sobrela adm is ió n de cand i da tos que hub iesen real i zadoes tud ios prepara torios en i n s t itu tos del ex ter ior .Se permitrá el i ngreso a la Facu l tad d e C ien
c i as Ma temá t icas , Fís icas y Na tural esA los di p lomados por la Escuel a I n du s t r ia l ;
2. A los d ip lomados por la Escue l a Naciona l
de P re su pues to. D icha suma se d ará de rentasge nera les con impu tació n a la presen te ley .
Ar t . 27 . El Poder E j ecu t i vo al reg l amen tar es taley . comp le tará sus d i spos iciones orgá n icas ; y elConse jo Su per ior d e la U n i vers idad , al d ictar lasorden anz as sob re p l ane s de es tud ios para las ¡ es
pectivas facu l tades. i nst i tu tos o escuel as , y al determ i nar los t í tulos y grados que hayan de otorgar
, las h ará de acuerdo con los progresos y desuno de cada depar tame n to o núcl eo científico, yten iendo en cuen ta el mayor desarrol lo de la cul
tura i n tel ectual y mora l del pueb lo y de l as a p t itudes profes ional es en todos los ramos . y el perfeccionamiento del rég imen i nst i tucional de la R
púb”t d .
Art . 28 . Los estab lecim ien tos a que se re fierela segund a parte del ar t ícu lo 5 .
º
, formarán partei n tegran te de la Un ivers id ad , y será n reg idos yadm i n is trados por e l l a , la cual percib i rá las rentas que produz can según sus arancel es v igen tes , ylas sumas que les as ig ne el P resu pues to d e l aNac ió n .
Art . 29 . La U n i vers id ad , al ordenar su s p l a nesde es tud ios , d is tr ibu i r sus cá ted ra s y nomb rar sus
profesores , pod rá ad j ud icar has ta t res ma ter i asa fi ne s a un solo p rofe sor , y no más de dos de m aterias d i s t i n tas . En los cursos u n i vers i tarios su
periores no se ad j ud icará ni encargará a un solop rofesor más d e dos cá ted ras
,sa lvo el caso de
con t ra tos con profesores es pec ia les del ex tran j ero.
Ar t . 30. Qued a a nu l ad a y sin e fec to a lgunol ega l , toda d i s pos ició n a n ter ior que se oponga a lapre sen te ley .
Ar t . 3 1 . Comu n íquese , etc .
V. González .
IV .
IX .
ÍN D I C E
L a U n i v ers i d ad n ue v a y l a v ida n a
cion a l .
L a l a bor de u n t rie n io ( ¡ 9 l 2 - IÓ I K )L a fu n d ac i ó n U n ive rsrta ria d e La
P l a ta S a n c i ó n de l a ley Con
ven io N .º 4699 E l deb a t e e n e l
S en ado de la N ac ió n D i s cu rsom i n i s t er ia l .I . A n tece d e n tes .
I I E l d iscurso m i n i s t e ria l . .
I l l . O bjec ion es y rép l i cas .
U n i d ad d e e5 pí r itu e n l a e n se ñ a n z aa rge n t i n a
l a U n i v e rs ida d deCórdoba e n l ae vol uc i ó n i n te l ect u a l a rge n t i n a .
L a U n i v e rs i d a d N acion a l de l Ros ar ioL a U n i v ersid a d Tucum an en se
Sol ida r idad i n t e rn a c ion a l por l ac i en c i a .
E l **D iplodocu s Ca r n egi e y su ern
bajador
L a E scue l a I n d u s t ria l S uper ior de lOe steI . P roy ecto d e ley
5 I l . P a l abra s d e prese n t a c i ón . .
Páginas
E l ú l t imo sa lón de ar te a rge n t i no . .
L a b i b l iot eca y la cu l tura pú b l i ca . .
X I I I . E n se ñ a n z a d e l a H i s tor i a N ac ion a lX IV . El es t ado l ega l de l p rofesor ado a r
gen tino
U n a s i em b ra i n t e l ectu al
A N EX O SA . R ecepc ión académ i ca de l D r . Joa
q u in V . Gon z á l ez e n l a F acu l t a dde D e rec ho y C i e n c i a s So
'
c i a l e s d el a U n i v e rs ida d N ac ion a l de Cór
dob a,con l a sesió n e x t raord i n a r i a
de l 1 7 de O c t u b re d e 1 9 1 3
B . U n i v ers idad de Tu cum á n Do
cum en tos orgá n i cosI . L e y de creac i ó nI I . D ec re tos org á n icosI I I . O rde n a n z a p rel im i n arIV . P l a n d e fu n c ion am i e n to de la
U n i v ers i d ad .
C . U n i v e rs idad N ac ion a l de l Rosa rio
