8
""""¦¦"•¦""¦«¦¦«¦^¦¦¦"¦fc.„,.„,,.;;.11.,,.„. Wm——-^m\-mÊÊ-—*- ¦ f ¦ ¦-¦- YYVy.-V; '¦¦: ™,i, t f t » vfw Os tres homens que neste momento envergam a total responsabilidade dos desti- nos do Brasil, são, no Gover- no Provisório, os srs. Getulio Vargas, Oswaldo Aranha e Mauricio Cardoso. São tres sul-riograndenses, que graças aos compromissos da frente única, respondem pela unani- midade do pensamento e do sentimento do povo gaúcho. A revolução feita e con- cluzida, sobretudo, pelo Es- tado do Rio Grande do Sul, pela politica que segue nas de- mais unidades federadas, (em sido a madrasta enfure- cida e deshumana de todo o Brasil. Quasi todos os gover- nos locaes, criados pe- lo sr. Getulio Vargas, não têm autoridade, compe- tencia, riem idoneidade. Pa- rece que o Governo Proviso- rio teve em vista sacrificar propositadamente a prosperi- dade, a paz e a dignidade dos Estados para satisfazer inexplicáveis malquerenças. Econômica e financeira- mente, todos os Estados sof- fveram grandes prejuízos. Politicamente, foram desor- ganizados e annullados. Mo- ralmente, reduzidos á expres- são de colônias militares des- preziveis. Chamamos vivamente a attenção dos tres governan- tes gaúchos para o panora- ma paulista, campo de bata- lha predilecto dos appetites, das ganâncias e dos interes- ses dos aventureiros, que o conquistaram. A divida fundada de São Paulo está beirando "2 lhões '.^e contos' mi mais exa ctameríte: 75 milhões de dol- lares, 25 milhões de libras, 9 milhões de francos e mais meio milhão de contos em apólices e obrigações inter- nas. Por outro lado, a divida íluetuante somente por pro- missorias e débitos bancários sobe a " 320 mil contos" . Levando em conta as ves- ponsabilidades por depósitos em Caixas Econômicas, bens de orphãos, ausentes e ou- tros encargos, a divida flu mesmo S. Paulo está sendo governado pela total inexpe- riencia e incompe tencia, emolduradas no espirito or- thodoxo. O sr. coronel Manoel Rabello, que é, aliás, particularmente, um homem digno e honesto, está abusando do cargo que oecupa eventualmente para impor a 5 milhões de paulis- tas catholicos as velharias e caturrices do seu positivis- mo. Com que direito? A Revolução concertou-se na trama de um espirito de facção religioso? S. Peuilo dentro da sua autonomia, le- gislando por seus represen- tantes estaria remoendo í\s bobageiras da "ordem e pro- gresso", do cidadão e do pinte de verde? Não ha maior attentado contra a liberdade espiritual de um povo que a imposição de formulas e preceitos or- thodoxos estranhos, a pre- texto de liberdade de consci- encia. Ignora o bravo coro- nei Rabello que o povo bra- * sileiro, na sua esmagadora maioria é catholico e que o nosso paiz quer ser uma de- mocracia governando-se por sua vontade livre e sobera- na? E não sabe que fizemos a Revolução para impormos esse preceito de legitimidade do governo da maioria, uni- co capaz de dignificar a vida publica nacional? Até agora o Governo Pro- visorio humilhou S. Paulo com os seus governichos des- moralizados e ineptos; essa humilhação cifra-se em di- nheiro, custará aos paulistas "centenas de milhares de contos de réis" . Agora irn- põe ao grande Estado a nova humilhação de uma tyrannia moral e mental de opereta, um governo cômico de an- Anno IV Numero 1.078 Rio de Janeiro, Quarta-feira, 30 de DezemV <>? —YVV^v* * é> *jr_ Director : J. E. DE MACEDO SOARES ¦M Praça Tiradentes n.° sr. José lub 3 do "Ci Américo retira-se . 'ij_ i •? Y'%' km quinhaa e chapéu de plumas, na moda de 1890. Convenhamos que a pessi- ma politica sul-riograndense, seguida em S. Paulo e em menor escala em todos os de- mais Estados, não é de mol- de a cimentar a União e fra- ternidade brasileiras. Pelo contrario. E* uma politica sementeira de rancores e de OS MOTIVOS QUE DETERMINARAM ESSA RESOLUÇÃO IRREVO- GAVEL - UMA CARTA AO SR. PEDRO ERNESTO Interpellado por alguns politi- cos da mais alta representação, esclareci que o tempo para que se appellava, não era uma dilação calculada, mas o factor necessa- rio para a organização do novo espirito capaz de nos apparelhar outros destinos. Deveria operar-se a infiltração do idealismo revolucionário nos velhos quadros de nossa vida par- tidariá, para expurgo dos elemen- tos imprestáveis e criação das normas de dignidade publica de que tanto carecemos. E essa transfusão asseguraria, sobretudo, a estabilidade das no- vas instituições. Nada impedia, por conseguinte, o andamento da legislação elei- toral, ao contrario: essa activida- de demonstraria que o paiz visa- va o seu ideal de nova organiza- Ção., . Fui procurado, por egual, mias vezes, por uma commissão de mi- litares, sócios do "Club 3 de Ou- tubro". Poi um grande regosijo civi- co que verifiquei estarem esses gradnes lutadores, notabilizados pelas reacções sangrentas con- tra o absolutismo decaido, em- penhados numa obra de cons- trucção politica. Manifestei-lhes a minha pre- venção, do principio, contra as ditaduras militares, de que, aliás, não se cogitava, pela experien- cia das veementes emulações que se geram dentro da própria classe; mas folguei de ver cida- dãos soldados ao exercício tíe um direito irrecusável. Parecia-me que esse concurso iria collaborar na solução com- mum numa esphera de totem? gencia em que as divergências mais profundas não passariam do terreno doutrinário. Criei confiança, não no ac- cordo, que é uma formula repu- gnante de concessões reciprocas, mas na compreensão superior da delicadeza do problema Eunda- mental de nossa nova formação publica.; •¦¦: E assim andei sem abdicar, um momento, &P* coragem %,nu- nhas convicções que, bem pouco deveis ter testemunnado, —a—m—\ "*""—*¦**-¦—¦—»—******— ¦ A situação política Ninguém foi convidado para elaborar o ante-pro- jecto da Constituição —• Os 129 vão reunir-se, h0je _ As conferências de hontem, no Cattete Outras notas m.mmt nirnii——r~ Sr. José Amcrico O dr. José Américo, ministro da Viação, dirigiu ao dr. Pedro Ernesto, interventor no Districto Federal e presidente do "Club 3 de Outubro", a seguinte carta: "Sr. dr. Pedro Ernesto, presi- dente do "Club 3 de Outubro. Em principios deste anno, o te- nente Napoleão de Alencastro Guimarães procurou-me para obter a assignatura do meu nome no livro de sócios do "Club 3 de Outubro". Intenso ás associações dessa -natureza, que diluem a resisten- cia pessoal em responsabilidades vagas, relutei em attribuir-lhe a minha adhesão. Havia poucos dias, tinha recu Sr. Pedro Ernesto Quando esse gran... tribuno ciiegou do Sul, deixei de caudal-o, para, nem de sombra, hypothecar solidariedade á comiv'.-.:o de no- liticos, na sua maioria suspeitos o carcomidos, que organizara as íestas de sua recepção. Agora, lha era offerecido um banquete a que compareceram membros prestigiosos do Governo Provisório, .Não podendo e:':ar presente a essa homenagem, quiz dar um signal do reconhecimento Desde a sua partida de Porto Alegre, trazendo, como bagagem, um rolo de fumo e uma grani- niatica Japoneza, que o sr. Mau- ricio Cardoso vem dando traba- lho aos repórteres do Monroe. Da sua viagem, ninguém sabia. E muitas foram as versões que correram, até á sua chegada. Em seguida, os mysterios da posse. Hontem, a reportagem, já, muito alarmada com a arte de despistar do novo ministro, for- mulou tres perguntas, adoptan- do, assim, o critério da esphynge. A "devinette" foi bem suecedi- da. S. ex. respondeu. Picamos sabendo, então, que o coronel Rabello veiu ao Rio tratar ae assumptos administrativos; que os interventores federaes nao foram convidados a vir ao Rio; que ninguém íoi convidado para compor a commissão que será incumbida de elaborar o ante- projecto da Constituição. O MAJOR TAVORA ESTEVE NA PREFEITURA O major Juarez Tavora, que iodos acreditam, e com razão, disposto a renunciar o vice-rei- nado do Norte, esteve hontem na Prefeitura em longa conferen- cia com o sr. Pedro Ernesto, in- terventor no Districto e presi- dente do "Club 3 de Outubro'. OS 129 VÃO REUNIR-SE HOJE Está convocada para hoje uma reunião do "Club 3 de Ou- tubro".y'-. A ACTIVIDADE DO SR. SEABRA S. SALVADOR, 29 ("Diário Carioca") Será feita por estes dias mais uma manifestação po- j ;W >;- ¦¦¦:.¦..: * * ' .<$$'.-¦ '¦*..'. P< "' Wk Üy uai uiu t"6"i» "" +VViv»«^>-Y^."»»yY QiaS mais UUltV JlltUJiJ*.s"vv«« H" da minha terra a grande voz que, pUi;ar ao sr, J. J. Seabra, que sado o convite de que fora porta- dor um grupo de intellectuaes para organizar a Legião Revolu- clonaria do Districto Federal. Mas, attentando, de mistura com algumas figuras de precária significação publica, na inclusão dos nomes de lídimos batalhado- res das conquistas de nossa liber- ^¦"^•f-^l-fjS.^Vií vosso insistiu dade, seduziu-me a companhia SgS^íM^ mJraui á de desse idealismo activo, capaz de te radicalismo, m>. expuz aue ctuante de~S. Paulo não está ódios, de despeites e vingan longe de "600 mil contos" O "déficit" em 1930 foi I de 200 mil contos, ou me- lhor, de 202.754:1391548. A despesa do Estado não se terá feito em 1931 com menos de 600 mil con- tos, porque, graçasá incom- petencia e ignorância das ad- ministrações revolucionárias, subsiste ameaçadoramente o orçamento desequilibrado do governo Julio Prestes, que deu os seus frutos envene- nados. A receita em 1930 caiu a 400 mil contos; em 1931 não attingirá a tal ci- fra. S. Paulo precisa, pois, an- tes de mais nada, de uma po- litica orçamentaria firme e rigorosa mas competente, com autoridade e força para ser levada a cabo. Até agora por indecisão, por indiffe- renca, por egoísmo, o Gover- no Provisório, querendo evi- tar incommodos, tem -a~an- donado S. Paulo ao cabotinis- mo, improvisando governos de fantasia, que o desmorah- zaram e arruinaram. O povo paulista tem o di- reito de se revoltar indigna- do contra a injustiça de que é victima. Ninguém sabe me- lhor do que o sr. Getulio Vargas, quão vibrante e co- rajoso era o ambiente liberal de S . Paulo, cujo povo o glo- rificou nas vésperas do piei- to, ao qual concorria, com um paulista. A aspiração en- thúsiastica deS. Paulo era um regime politico de liber- dade, de direito, de digmda- de civica. Veiu a Revolução, deram-lhe o regime da vasa. a servidão militar, a iniquida de, a violência e toda cast;' de abusos. A«ora mesmo, considere 0 0 Ji-. Maurício Cardoso, cue é a mais delicada conaí ciência jurídica do Governo Provisório gaúcho agoia Considere o Governo Pro- visorio que S. Paulo é um dos centros vitaes do Brasil. Resolva o seu caso com corajosa decisão. O paiz in- teiro o acompanhará num es- forço definitivo para se im- pôr, para assumir plenamen- te suas responsabilidades, re- solvendo o caso de S. Paulo com um paulista civil, na al- tura do seu governo. Basta de pannos quentes e de cataplasmas. Esgotou-se a paciência do paiz que quer ser governado com a autori- dade moral e mental, que a retocar a vida politica brasileira de uma pureza nova. Não cheguei, entretanto, a to- mar posse. Não pude, siquer, por mingua de tempo, comparecer a nenhuma reunião. Desconheço, tampouco, as deliberações do club. Mal sabia, porém, que o "Club 3 de Outubro" passara a ser fia- dor, não do meu pensamento publico, como de minhas rela- ções affectlvas. Tanto que se pronunciou a campanha pelo advento constitu- cional, antes que a associação que presidisse houvesse manifestado, fixei, á primeira interpellação, o meu ponto de vista, em rápida entrevista concedida ao "Jornal do Brasil". Passei, desde logo, a ser arro- lado entre os que se oppunham á restauração immediata da Cons- tituição, pela imprensa do Rio e dos Estados. Contava, todavia, num traba- lho promettido ao "Correio da Manhã", dar corpo a essas Idéas por uma interpretação mais de tida do nosso estado social Uciuu iuwawí. ¦>- © LUUlt UU HUüOU wiauu ouw-ai C PO- sravidade de seus problemaslitico, principalmente do Norte, b , . . que pôde ser observado mais fa- esta exigindo.„,_._„„cilmente em sua formação ho- J. E. DE MACEDO SOARESmogenea. A CONSCIÊNCIA JURÍDICA DO PAIZ AO LADO DA CONSTITUINTE O CLUB DOS ADVOG 3 VAE INICIAR FORTE CAMPAL._xA CIVICA ridica, representada pelos ele cretação da lei marcial, pondo em jogo a minha própria sr.ua- ção no Governo Provisório. Aconteceu que, hontem, rece- bi a visita do dr. João Neves da Fontoura que veiu agrade-1 cer-me um telegramma trans- mittido, por oceasião da home- nagem que lhe foi tributada per um grupo de jornalistas. Discreteando sobre o movi- mento por elle empreendido, rei- terei a opinião de que reputava imprudente essa campanha, na fôrma de imposição que the era attribuida. Accentuei que o Para, Sergi- pe e outros Estados representa- vam incorporações irrecusáveis do sentimento popular ao prtsti- gio dos seus interventores mili- tares. Fiz ver a impertinenein de uma luta facciosa desenca- deada na Bahia que se está re- fazendo, nesta hora de restri- cções geraes, do malefício dos desgovernos. Adeantel que o programma de verdadeiro pátrio- tismo seria -a collaboraçao do melhor patrimônio politico da- quelle grande Estado na sua res- tauração administrativa, promo- vendo, desse modo, o comnaca- mento propicio á obra definitiva a que todos aspiram. E o dr. João Neves opinou tambem, com exemplar espirito de tolerância, que tudo mais re- sultaria do entendimento de opi- niões apparentemente oppostas. Encareceu elle, ao mesmo pas- so, o concurso dos militares que provaram aptidões na adminis- tração civil, para que se tornas- se effectiva, em moldes práticos uma solidariedade- tão preciosa na luta armada. , Mal se retirara, porém, o dr. João Neves, vim a saber, por di- que aquelle meu te -av.-, versas vias, i»^ .*-* mentos mais prestigiosos de legramma, simples expressão de sua cultura, está ao lado do pro- cordialidade agr-"' -'Ja. fora cn- blema, tomando attitude decisl- jecto de vehemenfces censuras de va a favor do advento da ordem e vossa parte e de outros sócios -ao da lei. O Club dos Advogados asso- ciação de renome e de idoneida- de firmada iniciará, dentro em breve, uma forte campanha pelo retorno do paiz ao regime cons- titucional, reintegrando o povo brasileiro nas suas prerogativas e nos seus direitos. Para esse fim, uma commissão composta dos drs. Adolpho CouÜ- nho, Alexandre Barbosa Fonseca e Araújo Jorge, procurou o di. Paulo de Lacerda, advogado e ju- i rista dos mais notáveis, com o fim de pedir o seu concurso á ta- refa a que se propõe o club. A primeira conferência, que se eífectuarâ no dia 7 de janeiro rroximo, será feita pelo illustre jurista e versará sobre o thema- __"0 problema constitucional ora- sileiro". Com a iniciativa do Club dos Advogados, a questão da consti- tucionalidade toma uma feição mais brilhante e mais prestigiosa. A. auestão da Constituinte uão ¦ pois ella tem por objectivo tra- vi>m somente interessando aos balhar por uma Constituição ai- i meios politicos do paiz.gna dos brasileiros e dos funda- - mentos de sua nacionalidade. "Club 3 de Outubro". Dr. Paulo dc Lacerda Tambem a sua consciência ju- AGITAÇÕES NA HESPANHA Serio conflicto entre republicanos e sócia- listas MADRID, 29 (Havas) Communicam de Olula de Castro que, entre elementos republicanos e socialistas, houve, ali, serio conflicto, em que morreu um e fica- ram gravemente feridos dois contendores. A Guarda Civil passara a patrulhar a cida- de e o governador da pro- vincia enviara um delegado para apurar as origens do conflicto. nos seus dias de agonia, a defen deu e exaltou na Câmara dos Deputados, onde a Parahyba, ti- vera a sua representação estran- guiada. Per essa. assistência de sua po- derosa eloqüência, João Neves íôra proclamado, por iniciativa de João Pessoa, "cidadão parahy- bano". j Seria suprema covardia moral | subtrair-me a esse compromisso de gratidão, corrigindo um re- sentimento nassageiro, com o re- ceio da intolerância do radicalis- mo revolucionário, como não me temi do mau juizo dos politicos, indo assistir,- pessoalmente, a pos- se do commandante Ary Parrei- ras na- interventoria do Estado do Rio, por uma mostra de apreço a esse grande homem do bem. E a prevenção suscitada pelo meu gesto e cortezia para com João Neves fomentou, para logo, a idéa de destruir-me. Vim tambem a saber que de vossa parte e de outros sócios do "Club 3 de Outubro", surgiam reparos á minha supposta con- descenedncia com o caso da, "Ita- bira Iron".. Os meus adversários mais obdurados não deixam de reconhecer a resistência que ve- nho oppondo ao regimen de fa- vor desfrutado por quasi todas as empresas particulares, dependeu- tes do Ministério da Viação. E' um dever comesinho, mas que toma, ás vezes, um verda- deiro caracter de tragédia intl- ma, pela somma de energias mo- raes empregadas em deter as so- licitações que assumem todas as fôrmas de utilidade publica ou de fingida preterição. Vêr-se-á, dentro em pouco, quantos milhares da contos têm sido resarcidos ou poupados á Fa- zenda Publica. Essa minha in- transigência tem sido levada á conta de denegação de justiça ou de exaggerada compreensão das responsabilidades íunecionaes pe- los que ignoram que submetto os casos mais complexos a commis- soes do technicos e a uma jun- dica, que íuneciona junto ao meu gabinete, como correcção ao ar- bitrio que me poderia ser unpu- O 'caso da "Itabira Iron" não tem sido tratado com critério differente. Esgotado o prazo do seu contrato para inicio das obras, indeferi o pedido de pro- rogação feito, o que determinou, até certo ponto, um incidente dl- plomatico. Impuz a multa de reis 50:0005000 mensaes, a contar do mez em que a empresa deixou de cumprir a cláusula que a obriga- va á construcção, tendo sido recolhida aos cofres públicos a importância de 550:0005000. Ten- do o engenheiro Raul Ribeiro da Silva levado ao conhecimento do chefe do Governo Provisório que a mesma companhia negociava uma transacção com capitalistas estrangeiros, prejudicial aos inte- resses do Brasil, levei a assigna- tura do dr. Getulio Vargas o de- creto de nacionalização das mi- nas, para impedir essa transfe- rencia.. . . Tendo recebido, depois, instru- cções do chefe do governo para tem desenvolvido, aqui, extraor- dinaria actividade politica. AS CONFERÊNCIAS DE HON- TEM, NO CATTETE O chefe do governo recebeu, hontem, em conferência e des- pacho, o ministro Afranio de Mello Franco, do Exterior, e o sr. Mario Carneiro, encarregado do expediente da Agricultura I durante a ausência do sr. Assis Brasil. A seguir, entraram a palestrar com o sr. Getulio Vargas o in- Major Juarez Tavora terventor Manoel Rabello e o sr. Silva Gordo, secretario dab Finanças de S. Paulo. Segundo informações que con- seguimos obter em Palácio, nessa reunião foram tratados assump- tos dc interesse administrativo. Sendo assim, confirma-se a no- Meia de que o "cidadão" vae ficando, amparado nas muletas legionarias... E a formula "paulista e ci- vil"? Ainda com o chefe da nação estiveram, em conferência, os ministros Oswaldo Aranha e José Américo de Almeida. Co- nhecendo-se os termos da car- ta, publicada nos vespertinos de hontem, em que o ministro da Viação se declarou desligado do "Club 3 de Outubro", íacilmen- te se compreenderá o que foi debatido, na reunião. É BOATO A interventoria mattogrossense não está negociando ne- nhum empréstimo CUYABA', 29 (HAVAS) - O interventor federal autori- zou a "Agencia Havas" a oppôr formal desmentido á noticia de que a intervento- ria de Matto Grosso esteja negociando um empréstimo com a Companhia Matte-La- ranjeira ou tenha recebido desta qualquer importância além dos pagamentos con- tratuaes. con- 8 I llllllmwpilli^ 0 tribunal revolucio- nano continua em A SITUAÇÃO NA LONDRES, 29 (Havas) Te- legrapham de Mukden (Mantí- churia): "Não obstante o intenso frio reinante, os destacamentos japonezes proseguem activamete na campanha contra os bandolei- ros. Contingentes nipponicos de artilharia, infantaria e cavallaria, guiados por aviões, rechassaram por varias vezes as tropas irregu- lares. Voltando, pela primeira vez, ao conflicto, depois da recente trégua, as forças regulares chi- nezas enfrentaram os japonezes, nas regiões de Tien-Tchu e Tchuang-Te. Depois de varias horas da combate, os nipponicos lograram repellir e dispersar o inimigo". . POSIÇÕES BOMBARDEADAS LONDRES, 29 (Havas) Com- municam de Tokio que, segundo noticias de fonte japoneza, os aviões nipponicos de bombardeio atacaram, hoje, aô-meio dia, im- portante agrupamento de, forças chinezas e cantonenses, estacio- nado ao longo da via férrea de Pa-Han, nas proximidades de Kin-Cheu. Os chinezes haviam respondido ao ataque com os seus canhões e fuzis-metralhadoras, cedendo, porém, logo depois, inte a pressão das forças japonezas. Estas haviam oecupado, em se- guida, as posições inimigas. A SESSÃO DE ENCERRA- MENTO CONTINUA A' ESPE RA DE BOM TEMPO O tribunal revolucionário con- tinua em repouso. Ainda hontem, as salas da ala direita do Monroe continuaram ás moscas, com excepção de um gabinete, onde o procurador, in- terino, e os demais auxiliares dt Procuradoria, animaram as pa- lestras, pagas regiamente pele Thesouro Nacional. Na secretaria, os processos con tinuam empilhados á espera da ha tanto tempo annunciada re-- organização do antigo órgão dt justiça revolucionaria. E emquanto não vem a refoi- ma, os funecionarios olham as paredes ou animam alguma pi- lheria sobre a sessão de encerra- mento, que vem sendo adiada... para quando houver tempo. Ao que se diz, ali, a Nação é rica, atravessa um periodo d' fartura e está em condições dr animar vaidades... oii isíiça O sr. João Cabral, ex-deputado peio Piau- hy, apresentou á commissão respectiva um enorme projecto de reforma eleitoral, con- demnando as eleições a bico de penna. (Dos jornaes) Se esse tal projecto fôr Um dia Icçal preceito, Nunca mais o seu autor Será, no Brasil, eleito... FRA DIAVOLO m 1 ¦¦¦yy l m *. ¦¦lyp! yy ¦:. ih ¦y Á im .::*..' O sr- Mauricio Cardoso, qt nesses ultimos dias tem desenvn vido grande actividade no senti do de offerecer ao paiz, dentro d- mais curto praso possivel, a no- va lei eleitoral, ainda hontem, lo- go após ao despacho do exnedi*?"- te no Ministério da Justiça, di- rigiu-se ao Palácio Tiradentes. afim de continuar os trabalhos cV: organização daquella lei. Assim, com o interesse demon strado pelo novo ministro úv Justiça; em prol do primeiro pas- so para a volta do paiz ao regi- men da lêi, podemos esperar, qut até o próximo dia 15 do mez vin- douro, teremos sanecionada e de- cretada a nova lei eleitoral, base fundamental da próxima Consti- tuinte. cções do chefe do governo para I m.am^ymm.0^^um^0m»0«j..»o»i»<i-<*—<>«**~«»>-*-*-«ki«»i»»o»o««o«***m>«»m"»u—*»-„. organizar uma commissão desta- A^^^..¦— nada a estudar a possibilidade da L, revisão do contrato, pedi a desi- gnação de representantes dos Mi- nisterios da Guerra e da Agri- cultura e dos Estados de Minas GéraeS e Espirito Santo, para que se pudessem manifestar, livre- mente, todos os interessados cor- relatos., Apresentado esse trabalho, nao tomei conhecimento delle, aguar- dando parecer da commissão or- gariizadai para estudar o problema da siderurgia-, cuja audiência so- licitei, disposto a adoptar as di- rect-rizes que formular. Nesse in- (Continua na 8' pagina) ¦"ii ¦y. í . 5 Y Y NMil'

¦M sr. José Américo retira-se A situação política do Cilub 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1931_01078.pdfvas instituições. Nada impedia, por conseguinte, o andamento da

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ¦M sr. José Américo retira-se A situação política do Cilub 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1931_01078.pdfvas instituições. Nada impedia, por conseguinte, o andamento da

""""¦¦"•¦""¦«¦¦«¦^¦¦¦"¦fc. „,.„ ,,.;; .11. ,, .„.

Wm——-^m\-mÊÊ-—*-

¦ f ¦ ¦-¦- YYVy.-V; '¦¦: ™, i, t f

* •'. ...

¦ *

t

»

vfw

Os tres homens que nestemomento envergam a totalresponsabilidade dos desti-nos do Brasil, são, no Gover-no Provisório, os srs. GetulioVargas, Oswaldo Aranha eMauricio Cardoso. São tressul-riograndenses, que graçasaos compromissos da frenteúnica, respondem pela unani-midade do pensamento e dosentimento do povo gaúcho.

A revolução feita e con-cluzida, sobretudo, pelo Es-tado do Rio Grande do Sul,pela politica que segue nas de-mais unidades federadas,(em sido a madrasta enfure-cida e deshumana de todo oBrasil.

Quasi todos os gover-nos locaes, criados pe-lo sr. Getulio Vargas,não têm autoridade, compe-tencia, riem idoneidade. Pa-rece que o Governo Proviso-rio teve em vista sacrificarpropositadamente a prosperi-dade, a paz e a dignidadedos Estados para satisfazerinexplicáveis malquerenças.

Econômica e financeira-mente, todos os Estados sof-fveram grandes prejuízos.Politicamente, foram desor-ganizados e annullados. Mo-ralmente, reduzidos á expres-são de colônias militares des-preziveis.

Chamamos vivamente aattenção dos tres governan-tes gaúchos para o panora-ma paulista, campo de bata-lha predilecto dos appetites,das ganâncias e dos interes-ses dos aventureiros, que oconquistaram.

A divida fundada de SãoPaulo está beirando "2

lhões '.^e contos'mi

mais exactameríte: 75 milhões de dol-lares, 25 milhões de libras, 9milhões de francos e maismeio milhão de contos emapólices e obrigações inter-nas.

Por outro lado, a dividaíluetuante somente por pro-missorias e débitos bancáriossobe a " 320 mil contos" .

Levando em conta as ves-ponsabilidades por depósitosem Caixas Econômicas, bensde orphãos, ausentes e ou-tros encargos, a divida flu

mesmo S. Paulo está sendogovernado pela total inexpe-riencia e incompe tencia,emolduradas no espirito or-thodoxo. O sr. coronelManoel Rabello, que é,aliás, particularmente, umhomem digno e honesto,está abusando do cargo queoecupa eventualmente paraimpor a 5 milhões de paulis-tas catholicos as velharias ecaturrices do seu positivis-mo. Com que direito?

A Revolução concertou-sena trama de um espirito defacção religioso? S. Peuilodentro da sua autonomia, le-gislando por seus represen-tantes estaria remoendo í\sbobageiras da "ordem e pro-gresso", do cidadão e dopinte de verde?

Não ha maior attentadocontra a liberdade espiritualde um povo que a imposiçãode formulas e preceitos or-thodoxos estranhos, a pre-texto de liberdade de consci-encia. Ignora o bravo coro-nei Rabello que o povo bra- *sileiro, na sua esmagadoramaioria é catholico e que onosso paiz quer ser uma de-mocracia governando-se porsua vontade livre e sobera-na? E não sabe que fizemosa Revolução para impormosesse preceito de legitimidadedo governo da maioria, uni-co capaz de dignificar a vidapublica nacional?

Até agora o Governo Pro-visorio humilhou S. Paulocom os seus governichos des-moralizados e ineptos; essahumilhação cifra-se em di-nheiro, custará aos paulistas"centenas de milhares decontos de réis" . Agora irn-põe ao grande Estado a novahumilhação de uma tyranniamoral e mental de opereta,um governo cômico de an-

Anno IV — Numero 1.078 Rio de Janeiro, Quarta-feira, 30 de DezemV <>?

—YVV^v* *é> *jr_Director : J. E. DE MACEDO SOARES

¦M Praça Tiradentes n.°

sr. Josélub 3do "Ci Américo retira-se

. 'ij_ i

•? Y'% ' km

quinhaa e chapéu de plumas,na moda de 1890.

Convenhamos que a pessi-ma politica sul-riograndense,seguida em S. Paulo e emmenor escala em todos os de-mais Estados, não é de mol-de a cimentar a União e fra-ternidade brasileiras. Pelocontrario. E* uma politicasementeira de rancores e de

OS MOTIVOS QUE DETERMINARAM ESSA RESOLUÇÃO IRREVO-GAVEL - UMA CARTA AO SR. PEDRO ERNESTO

Interpellado por alguns politi-cos da mais alta representação,esclareci que o tempo para que seappellava, não era uma dilaçãocalculada, mas o factor necessa-rio para a organização do novoespirito capaz de nos apparelharoutros destinos.

Deveria operar-se a infiltraçãodo idealismo revolucionário nosvelhos quadros de nossa vida par-tidariá, para expurgo dos elemen-tos imprestáveis e criação dasnormas de dignidade publica deque tanto carecemos.

E essa transfusão asseguraria,sobretudo, a estabilidade das no-vas instituições.

Nada impedia, por conseguinte,o andamento da legislação elei-toral, ao contrario: essa activida-de demonstraria que o paiz visa-va o seu ideal de nova organiza-Ção. , .

Fui procurado, por egual, miasvezes, por uma commissão de mi-litares, sócios do "Club 3 de Ou-tubro".

Poi um grande regosijo civi-co que verifiquei estarem essesgradnes lutadores, notabilizadospelas reacções sangrentas con-tra o absolutismo decaido, em-penhados numa obra de cons-trucção politica.

Manifestei-lhes a minha pre-venção, do principio, contra asditaduras militares, de que, aliás,não se cogitava, pela experien-cia das veementes emulações quese geram dentro da própriaclasse; mas folguei de ver cida-dãos soldados ao exercício tíe umdireito irrecusável.

Parecia-me que esse concursoiria collaborar na solução com-mum numa esphera de totem?gencia em que as divergênciasmais profundas não passariamdo terreno doutrinário.

Criei confiança, não no ac-cordo, que é uma formula repu-gnante de concessões reciprocas,mas na compreensão superior dadelicadeza do problema Eunda-mental de nossa nova formaçãopublica. ; •¦¦:

E assim andei sem abdicar, umsó momento, &P* coragem %,nu-nhas convicções que, há bempouco deveis ter testemunnado,

—a—m—\ — "*""—*¦**-¦—¦—»—******— ¦

A situação políticaNinguém foi convidado para elaborar o ante-pro-jecto da Constituição —• Os 129 vão reunir-se,h0je _ As conferências de hontem, no Cattete —

Outras notas

m.mmt nirnii——r~

Sr. José Amcrico

O dr. José Américo, ministroda Viação, dirigiu ao dr. PedroErnesto, interventor no DistrictoFederal e presidente do "Club 3de Outubro", a seguinte carta:

"Sr. dr. Pedro Ernesto, presi-dente do "Club 3 de Outubro.

Em principios deste anno, o te-nente Napoleão de AlencastroGuimarães procurou-me paraobter a assignatura do meu nomeno livro de sócios do "Club 3 deOutubro".

Intenso ás associações dessa-natureza, que diluem a resisten-cia pessoal em responsabilidadesvagas, relutei em attribuir-lhe aminha adhesão.

Havia poucos dias, tinha recu

Sr. Pedro Ernesto

Quando esse gran... tribunociiegou do Sul, deixei de caudal-o,para, nem de sombra, hypothecarsolidariedade á comiv'.-.:o de no-liticos, na sua maioria suspeitoso carcomidos, que organizara asíestas de sua recepção.

Agora, lha era offerecido umbanquete a que comparecerammembros prestigiosos do GovernoProvisório, .Não podendo e:':arpresente a essa homenagem, quizdar um signal do reconhecimento

Desde a sua partida de PortoAlegre, trazendo, como bagagem,um rolo de fumo e uma grani-niatica Japoneza, que o sr. Mau-ricio Cardoso vem dando traba-lho aos repórteres do Monroe.Da sua viagem, ninguém sabia.E muitas foram as versões quecorreram, até á sua chegada.Em seguida, os mysterios daposse. Hontem, a reportagem, já,muito alarmada com a arte dedespistar do novo ministro, for-mulou tres perguntas, adoptan-do, assim, o critério da esphynge.A "devinette" foi bem suecedi-da. S. ex. respondeu. Picamossabendo, então, que o coronelRabello veiu ao Rio tratar aeassumptos administrativos; queos interventores federaes naoforam convidados a vir ao Rio;que ninguém íoi convidado paracompor a commissão que seráincumbida de elaborar o ante-projecto da Constituição.O MAJOR TAVORA ESTEVE

NA PREFEITURAO major Juarez Tavora, que

iodos acreditam, e com razão,disposto a renunciar o vice-rei-nado do Norte, esteve hontem naPrefeitura em longa conferen-cia com o sr. Pedro Ernesto, in-terventor no Districto e presi-dente do "Club 3 de Outubro'.OS 129 VÃO REUNIR-SE HOJE

Está convocada para hojeuma reunião do "Club 3 de Ou-tubro". y'-.

A ACTIVIDADE DO SR.SEABRA

S. SALVADOR, 29 ("DiárioCarioca") — Será feita por estesdias mais uma manifestação po-

j ;W>;-

¦¦¦:.¦..: * * '

.<$$'.-¦ '¦*..'.

< "'WkÜy

uai uiu t"6"i» "" +VViv»«^>-Y^."»»yY QiaS mais UUltV JlltUJiJ*.s"vv«« H"da minha terra a grande voz que, pUi;ar ao sr, J. J. Seabra, que

sado o convite de que fora porta-dor um grupo de intellectuaespara organizar a Legião Revolu-clonaria do Districto Federal.

Mas, attentando, de misturacom algumas figuras de precáriasignificação publica, na inclusãodos nomes de lídimos batalhado-res das conquistas de nossa liber- ^¦"^•f-^l-fjS.^Vií vosso insistiudade, seduziu-me a companhia SgS^íM^ mJraui á dedesse idealismo activo, capaz de te radicalismo, m>. expuz aue

ctuante de~S. Paulo não está ódios, de despeites e vingan

longe de "600 mil contos"O "déficit" em 1930 foi I

de 200 mil contos, ou me-lhor, de 202.754:1391548.

A despesa do Estado nãose terá feito em 1931com menos de 600 mil con-tos, porque, graçasá incom-

petencia e ignorância das ad-ministrações revolucionárias,subsiste ameaçadoramente oorçamento desequilibrado do

governo Julio Prestes, quejá deu os seus frutos envene-nados. A receita em 1930

caiu a 400 mil contos; em

1931 não attingirá a tal ci-

fra.S. Paulo precisa, pois, an-

tes de mais nada, de uma po-litica orçamentaria firme e

rigorosa mas competente,com autoridade e força paraser levada a cabo. Até agora

por indecisão, por indiffe-

renca, por egoísmo, o Gover-

no Provisório, querendo evi-tar incommodos, tem -a~an-

donado S. Paulo ao cabotinis-mo, improvisando governosde fantasia, que o desmorah-zaram e arruinaram.

O povo paulista tem o di-

reito de se revoltar indigna-do contra a injustiça de queé victima. Ninguém sabe me-

lhor do que o sr. Getulio

Vargas, quão vibrante e co-

rajoso era o ambiente liberal

de S . Paulo, cujo povo o glo-rificou nas vésperas do piei-to, ao qual concorria, com

um paulista. A aspiração en-

thúsiastica deS. Paulo era

um regime politico de liber-

dade, de direito, de digmda-

de civica. Veiu a Revolução,deram-lhe o regime da vasa.

a servidão militar, a iniquida

de, a violência e toda cast;'

de abusos.A«ora mesmo, considere

0 0 Ji-. Maurício Cardoso,

cue é a mais delicada conaí

ciência jurídica do Governo

Provisório gaúcho — agoia

Considere o Governo Pro-visorio que S. Paulo é umdos centros vitaes do Brasil.Resolva o seu caso comcorajosa decisão. O paiz in-teiro o acompanhará num es-forço definitivo para se im-

pôr, para assumir plenamen-te suas responsabilidades, re-solvendo o caso de S. Paulocom um paulista civil, na al-tura do seu governo.

Basta de pannos quentes ede cataplasmas. Esgotou-se a

paciência do paiz que querser governado com a autori-dade moral e mental, que a

retocar a vida politica brasileirade uma pureza nova.

Não cheguei, entretanto, a to-mar posse. Não pude, siquer, pormingua de tempo, comparecer anenhuma reunião. Desconheço,tampouco, as deliberações do club.

Mal sabia, porém, que o "Club3 de Outubro" passara a ser fia-dor, não só do meu pensamentopublico, como de minhas rela-

ções affectlvas.Tanto que se pronunciou a

campanha pelo advento constitu-cional, antes que a associação quepresidisse houvesse manifestado,fixei, á primeira interpellação, omeu ponto de vista, em rápidaentrevista concedida ao "Jornaldo Brasil".

Passei, desde logo, a ser arro-lado entre os que se oppunham árestauração immediata da Cons-tituição, pela imprensa do Rio edos Estados.

Contava, todavia, num traba-lho promettido ao "Correio daManhã", dar corpo a essas Idéaspor uma interpretação mais detida do nosso estado socialUciuu iuwawí. ¦>- • UUlt UU HUüOU wiauu ouw-ai C PO-

sravidade de seus problemas litico, principalmente do Norte,b , . . que pôde ser observado mais fa-esta exigindo. „,_._„„ cilmente em sua formação ho-J. E. DE MACEDO SOARES mogenea.

A CONSCIÊNCIA JURÍDICA DO PAIZ AOLADO DA CONSTITUINTE

O CLUB DOS ADVOG 3 VAE INICIARFORTE CAMPAL._xA CIVICA

ridica, representada pelos ele

cretação da lei marcial, pondoem jogo a minha própria sr.ua-ção no Governo Provisório.

Aconteceu que, hontem, rece-bi a visita do dr. João Nevesda Fontoura que veiu agrade-1cer-me um telegramma trans-mittido, por oceasião da home-nagem que lhe foi tributada perum grupo de jornalistas.

Discreteando sobre o movi-mento por elle empreendido, rei-terei a opinião de que reputavaimprudente essa campanha, nafôrma de imposição que the eraattribuida.

Accentuei que o Para, Sergi-pe e outros Estados representa-vam incorporações irrecusáveisdo sentimento popular ao prtsti-gio dos seus interventores mili-tares. Fiz ver a impertineneinde uma luta facciosa desenca-deada na Bahia que se está re-fazendo, nesta hora de restri-cções geraes, do malefício dosdesgovernos. Adeantel que oprogramma de verdadeiro pátrio-tismo seria -a collaboraçao domelhor patrimônio politico da-quelle grande Estado na sua res-tauração administrativa, promo-vendo, desse modo, o comnaca-mento propicio á obra definitivaa que todos aspiram.

E o dr. João Neves opinoutambem, com exemplar espiritode tolerância, que tudo mais re-sultaria do entendimento de opi-niões apparentemente oppostas.Encareceu elle, ao mesmo pas-so, o concurso dos militares -¦ queprovaram aptidões na adminis-tração civil, para que se tornas-se effectiva, em moldes práticosuma solidariedade- tão preciosana luta armada. ,

Mal se retirara, porém, o dr.João Neves, vim a saber, por di-

que aquelle meu te-av.-, versas vias, i»^ .*-*mentos mais prestigiosos de legramma, simples expressão desua cultura, está ao lado do pro- cordialidade agr-"' -'Ja. fora cn-blema, tomando attitude decisl- jecto de vehemenfces censuras deva a favor do advento da ordem e vossa parte e de outros sócios -aoda lei.

O Club dos Advogados — asso-ciação de renome e de idoneida-de firmada — iniciará, dentro embreve, uma forte campanha peloretorno do paiz ao regime cons-titucional, reintegrando o povobrasileiro nas suas prerogativas enos seus direitos.

Para esse fim, uma commissãocomposta dos drs. Adolpho CouÜ-nho, Alexandre Barbosa Fonsecae Araújo Jorge, procurou o di.Paulo de Lacerda, advogado e ju-

i rista dos mais notáveis, com ofim de pedir o seu concurso á ta-refa a que se propõe o club.

A primeira conferência, que seeífectuarâ no dia 7 de janeirorroximo, será feita pelo illustrejurista e versará sobre o thema-

__"0 problema constitucional ora-sileiro".

Com a iniciativa do Club dosAdvogados, a questão da consti-tucionalidade toma uma feiçãomais brilhante e mais prestigiosa.

A. auestão da Constituinte uão ¦ pois ella tem por objectivo tra-vi>m somente interessando aos balhar por uma Constituição ai-

i meios politicos do paiz. gna dos brasileiros e dos funda-- mentos de sua nacionalidade.

"Club 3 de Outubro".

Dr. Paulo dc Lacerda

Tambem a sua consciência ju-

AGITAÇÕES NAHESPANHA

Serio conflicto entrerepublicanos e sócia-

listasMADRID, 29 (Havas) —

Communicam de Olula deCastro que, entre elementosrepublicanos e socialistas,houve, ali, serio conflicto,em que morreu um e fica-ram gravemente feridos doiscontendores. A Guarda Civilpassara a patrulhar a cida-de e o governador da pro-vincia enviara um delegadopara apurar as origens doconflicto.

nos seus dias de agonia, a defendeu e exaltou na Câmara dosDeputados, onde a Parahyba, ti-vera a sua representação estran-guiada.

Per essa. assistência de sua po-derosa eloqüência, João Nevesíôra proclamado, por iniciativade João Pessoa, "cidadão parahy-bano". j

Seria suprema covardia moral |subtrair-me a esse compromissode gratidão, corrigindo um re-sentimento nassageiro, com o re-ceio da intolerância do radicalis-mo revolucionário, como não metemi do mau juizo dos politicos,indo assistir,- pessoalmente, a pos-se do commandante Ary Parrei-ras na- interventoria do Estado doRio, por uma mostra de apreço aesse grande homem do bem.

E a prevenção suscitada pelomeu gesto e cortezia para comJoão Neves fomentou, para logo,a idéa de destruir-me.

Vim tambem a saber que devossa parte e de outros sócios do"Club 3 de Outubro", surgiamreparos á minha supposta con-descenedncia com o caso da, "Ita-bira Iron".. Os meus adversáriosmais obdurados não deixam dereconhecer a resistência que ve-nho oppondo ao regimen de fa-vor desfrutado por quasi todas asempresas particulares, dependeu-tes do Ministério da Viação.

E' um dever comesinho, masque toma, ás vezes, um verda-deiro caracter de tragédia intl-ma, pela somma de energias mo-raes empregadas em deter as so-licitações que assumem todas asfôrmas de utilidade publica oude fingida preterição.

Vêr-se-á, dentro em pouco,quantos milhares da contos têmsido resarcidos ou poupados á Fa-zenda Publica. Essa minha in-transigência tem sido levada áconta de denegação de justiça oude exaggerada compreensão dasresponsabilidades íunecionaes pe-los que ignoram que submetto oscasos mais complexos a commis-soes do technicos e a uma jun-dica, que íuneciona junto ao meugabinete, como correcção ao ar-bitrio que me poderia ser unpu-

O 'caso

da "Itabira Iron" nãotem sido tratado com critériodifferente. Esgotado o prazo doseu contrato para inicio dasobras, indeferi o pedido de pro-rogação feito, o que determinou,até certo ponto, um incidente dl-plomatico. Impuz a multa de reis50:0005000 mensaes, a contar domez em que a empresa deixou decumprir a cláusula que a obriga-va á construcção, já tendo sidorecolhida aos cofres públicos aimportância de 550:0005000. Ten-do o engenheiro Raul Ribeiro daSilva levado ao conhecimento dochefe do Governo Provisório quea mesma companhia negociavauma transacção com capitalistasestrangeiros, prejudicial aos inte-resses do Brasil, levei a assigna-tura do dr. Getulio Vargas o de-creto de nacionalização das mi-nas, para impedir essa transfe-rencia. . . .

Tendo recebido, depois, instru-cções do chefe do governo para

tem desenvolvido, aqui, extraor-dinaria actividade politica.AS CONFERÊNCIAS DE HON-

TEM, NO CATTETEO chefe do governo recebeu,

hontem, em conferência e des-pacho, o ministro Afranio deMello Franco, do Exterior, e osr. Mario Carneiro, encarregadodo expediente da Agricultura

I durante a ausência do sr. AssisBrasil.

A seguir, entraram a palestrarcom o sr. Getulio Vargas o in-

Major Juarez Tavora

terventor Manoel Rabello e osr. Silva Gordo, secretario dabFinanças de S. Paulo.

Segundo informações que con-seguimos obter em Palácio, nessareunião foram tratados assump-tos dc interesse administrativo.Sendo assim, confirma-se a no-Meia de que o "cidadão" vaeficando, amparado nas muletaslegionarias...

E a formula "paulista e ci-vil"?

Ainda com o chefe da naçãoestiveram, em conferência, osministros Oswaldo Aranha eJosé Américo de Almeida. Co-nhecendo-se os termos da car-ta, publicada nos vespertinos dehontem, em que o ministro daViação se declarou desligado do"Club 3 de Outubro", íacilmen-te se compreenderá o que foidebatido, na reunião.

É BOATOA interventoria

mattogrossense nãoestá negociando ne-nhum empréstimoCUYABA', 29 (HAVAS) -

O interventor federal autori-zou a "Agencia Havas" aoppôr formal desmentido ánoticia de que a intervento-ria de Matto Grosso estejanegociando um empréstimocom a Companhia Matte-La-ranjeira ou tenha recebidodesta qualquer importânciaalém dos pagamentos con-tratuaes.

con- 8

I llllllmwpilli^

0 tribunal revolucio-nano continua em

A SITUAÇÃO NA

LONDRES, 29 (Havas) — Te-legrapham de Mukden (Mantí-churia): "Não obstante o intensofrio reinante, os destacamentosjaponezes proseguem activametena campanha contra os bandolei-ros. Contingentes nipponicos deartilharia, infantaria e cavallaria,guiados por aviões, rechassarampor varias vezes as tropas irregu-lares. Voltando, pela primeiravez, ao conflicto, depois da recentetrégua, as forças regulares chi-nezas enfrentaram os japonezes,nas regiões de Tien-Tchu eTchuang-Te. Depois de variashoras da combate, os nipponicoslograram repellir e dispersar oinimigo". .

POSIÇÕES BOMBARDEADASLONDRES, 29 (Havas) — Com-

municam de Tokio que, segundonoticias de fonte japoneza, osaviões nipponicos de bombardeioatacaram, hoje, aô-meio dia, im-portante agrupamento de, forçaschinezas e cantonenses, estacio-nado ao longo da via férrea dePa-Han, nas proximidades deKin-Cheu. Os chinezes haviamrespondido ao ataque com os seuscanhões e fuzis-metralhadoras,cedendo, porém, logo depois, intea pressão das forças japonezas.Estas haviam oecupado, em se-guida, as posições inimigas.

A SESSÃO DE ENCERRA-MENTO CONTINUA A' ESPE

RA DE BOM TEMPO

O tribunal revolucionário con-tinua em repouso.

Ainda hontem, as salas da aladireita do Monroe continuaramás moscas, com excepção de umgabinete, onde o procurador, in-terino, e os demais auxiliares dtProcuradoria, animaram as pa-lestras, pagas regiamente peleThesouro Nacional.

Na secretaria, os processos continuam empilhados á espera daha tanto tempo annunciada re--organização do antigo órgão dtjustiça revolucionaria.

E emquanto não vem a refoi-ma, os funecionarios olham asparedes ou animam alguma pi-lheria sobre a sessão de encerra-mento, que vem sendo adiada...para quando houver tempo.

Ao que se diz, ali, a Nação érica, atravessa um periodo d'fartura e está em condições dranimar vaidades...

oiiisíiça

O sr. João Cabral, ex-deputado peio Piau-hy, apresentou á commissão respectiva umenorme projecto de reforma eleitoral, con-demnando as eleições a bico de penna.

(Dos jornaes)Se esse tal projecto fôrUm dia Icçal preceito,Nunca mais o seu autorSerá, no Brasil, eleito...

FRA DIAVOLO

m1¦¦¦yy

l

m

*.¦¦lyp!yy

¦:. ih¦yÁ

im

.::*..'

O sr- Mauricio Cardoso, qtnesses ultimos dias tem desenvnvido grande actividade no sentido de offerecer ao paiz, dentro d-mais curto praso possivel, a no-va lei eleitoral, ainda hontem, lo-go após ao despacho do exnedi*?"-te no Ministério da Justiça, di-rigiu-se ao Palácio Tiradentes.afim de continuar os trabalhos cV:organização daquella lei.

Assim, com o interesse demonstrado pelo novo ministro úvJustiça; em prol do primeiro pas-so para a volta do paiz ao regi-men da lêi, podemos esperar, qutaté o próximo dia 15 do mez vin-douro, teremos sanecionada e de-cretada a nova lei eleitoral, basefundamental da próxima Consti-tuinte.

cções do chefe do governo para I m.am^ymm.0^^um^0m»0«j..»o»i»<i-<*—<>«**~«»>-*-*-«ki«»i»»o»o««o«***m>«»m"»u—*»-„.organizar uma commissão desta- ^^^.. ¦—nada a estudar a possibilidade da ,revisão do contrato, pedi a desi-gnação de representantes dos Mi-nisterios da Guerra e da Agri-cultura e dos Estados de MinasGéraeS e Espirito Santo, para quese pudessem manifestar, livre-mente, todos os interessados cor-relatos. , „

Apresentado esse trabalho, naotomei conhecimento delle, aguar-dando parecer da commissão or-gariizadai para estudar o problemada siderurgia-, cuja audiência so-licitei, disposto a adoptar as di-rect-rizes que formular. Nesse in-

(Continua na 8' pagina)

¦"ii

¦y. í

. 5 Y

Y

NMil'

Page 2: ¦M sr. José Américo retira-se A situação política do Cilub 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1931_01078.pdfvas instituições. Nada impedia, por conseguinte, o andamento da

T?ZV)h*Maíi,.TiTr??™vn&KX:&"V-?^ - -¦ f^^MTT^t^a^íT'. i> rfimt'm,mmtt^«i

/'•«ar;:

2 SERVIÇOS TELEGRAPHICOS Diário Carioca — Quarta-feira, 30 de Dezembro de 1931 CORRESPONDÊNCIAS ESPECIAES

DIÁRIO CARIOCARcdaccSo administração o officinas:

PRAÇA TIRADUNTES, 77

Director-ThcsoureiroJ. B. MARTINS GUIMARÃES

Chefe da redacçSjoVICTOR HUGO ARANHA

EXPEDIENTE

Endereço telegraphico: DIÁRIOCARIOCA,

| DlrccçSo: 2-3018.Telcphcncs: { Administração: 2-3023

| Redacção: 2-1559.,1 Officinas: 2-0824.

ASSIGNATURASPara o Brasil: . Para o exterior

AnnoSemestre.

•KIS0UO ! Anno . .25S00O Etemo;-tro.

70SÜUU40SUG0

VENDA AVULSACapital. 100 réis - Interior, 200 réis

Süo cobradores autorizados os srs.Lourenço Amaral o J. T. de Car-valho. „..„,,

CORRESPONDÊNCIA:Toda a correspondência com va-

lores ou Bobre assumptos que en-tendam com asstgnaturas, remes-asdo Jornal, publicidade retribuída eoutros de interesse da administra-ção, deve ser dirigida ao gerente ao"DIABIO CARIOCA"

A partir de Io de julho fica-cam sem valor os talões de as-signaturas de côi AMARELLAsérie C. Só terão valor os ta-lões de côr KOSA série D.

AOS SUS. ASSIGNANTESAfim de nâo ser interrompida a

remessa de missa folha, pedimosmandar reformar as suas assignatu-ras vencidas.

Famosas ollgarchlas, que data-vam da época em que a funesta"política dos governadores" forafundada pelo presidente CamposSalles, acabaram desapparecendo,em vários dos Estados nortistas, adespeito do Incondicional apoioque lhes dava Pinheiro Machado,então arbitro dos destinos nacio-naes.

Dispensáveis, aliás, se tornamtodas as evocações e argumentos,em face de certo cotejo estabe-lecldo pelo extraordinário oradordos pampas entre os Estiylos doRio Grande do Sul e de Minas, deum lado, e a maioria, quasi tota-lidade das circumscripções doNorte.

Foram os governos constituídosque, nos primeiros, fizeram a re-volução, ao passo que essa inicia-tiva, nos segundos, partiu da mas-sa popular.

Será preciso e possível dizermais e melhor ?

Ainda o caso fie "0 GloboOS DEVERES DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

DE IMPRENSA

MusicaACADEMIA DE ARTE NO

BRASILconcerto de encerramento da

temporada dc 1931

AVISODeclaramos que não são mais

nossos viajantes os srs. Sebas-tião Juilo Verne c Augusto Fei-nandes.

A GERENCIA.—

Tópicos io "Diário"£ PARADOXOLANDIA

Tinha razão o primeiro chronis-ta do Brasil, quando affirmava,que neste paiz a terra é graciosa,faz germinarem todas as sêmen-tes.

Aflgura-se-nos, todavia, que agleba, não obstante a evidencia desua generosidade, de sua extibe-rancia, guarda as melhores reser-vas de seiva para uma planta in-femal, posto que maravilhosa : oparadoxo.

Quem poderia crer que umconstitucionalista de áurea fama,qual o senhor Carlos Maximilia-no, estava destinado a ser, quan-do o Governo Provisório lhe sup-plicasse as luzes para o preparoda nova lei magna, um partidáriosem rebuços do prolongamento daditadura ?

Quem ousaria prophetizar a in-corporação do senhor Pontes deMiranda, juiz como ha tantos porahi, mas jurista como se não vêemmuitos em paiz algum, ao clubde militares e de assemelhados —não é technico este termo ? —, quefaz jura de lutar, até ao saçrifi-cio, contra a projectada convoca-ção da Constituinte ?

Paradoxos do Brasil.O que vale é que a Paradoxo-

landia, para não deixar de o ser,possuirá tambem, com certeza, fa-talmsnte, inevitavelmente, gran-des estrategistas, mestres irisl-gnes da arte da guerra, professo-res de balística e outras scienciasbellicas, que se acham impacien-tes pela reconstrucção da ordemjurídica entre nós, formando as-sim um contraste reconfortadoraquelles homens do direito, cujaphobia é. agora, tão grande pelascriações da arte — a do bom e dojusto, "boni et aequi" — á qualse haviam consagrado.

Será o Cnrlyle dos "Novos En-saios" quem esteja certo? Fun-dir-se-ão, confundir-se-ão o direi-to e a força, como de resto suece-de a tantas outras coisas appa-rentemente antagônicas ?

JJAEATA FORD...Mais de um dos jornaes de Be-

lém, capital do Estado do Pará,inseriram, a 9 do mez que vaefindando melancollcamente, masna augusta companhia do próprioanno, um communicado cariocada "Agencia Brasileira", onde,após divagações elegantes acercado espontâneo htimorismo do povo do Rio, se lê o seguinte:"Nestes últimos dias, o nome domajor Barata tem estado em evidencia, pelo convite feito ao mi-nistro do Trabalho para visitara Fordlandia, e pelo enthusiasmopatenteado em relação ao traba-lho dos norte-americanos, em nos-so paiz.

Por isso, todos approximaraino nome do major Barata, do no-me de» Ford. O maior defensorda obra que se effectua no Tapa-jós, é esse official. Ligaram-lhe,pois, o nome ao do capitalistayankee.

Das camadas populares a pilhe-ria subiu aos círculos politicos.Hoje o major Barata é conhecidopor "Barata Ford"..

A associação engraçada dos doisnomes, foi uma, simples coinci-dencia, de que a perfídia popu-lar tirou excellente partido".

Esse, o communicado da "Agen-cia Brasileira", que tem — Deusnos perdoe, se em erro estamos!— todas as appa-rencias de haversido escripto, de haver sido for-gicado "de toutes piécss", na pro-pria capital daquelle Estado.

A graça, a malícia, o "persi-flagc", o trocadilho, não consti-tuem privilegio dos qua vivem ámargem da Guanabara.

Tambem as brisas dá bahia deGuajaram carregam, por vezes, o"gramim salis", o divino sal daironia. E não é raro possuir es-sa ironia suavitiades de balsa-mo.

Barata, Baratinha Ford... (Sa-be-se que o interventor paraensenão é homSKi de grande altura).

Convenhamos que não é essauma piada de todo má! E quenos não diminue o nol-a terem at-tribuida.. . _

Mas, a César o que é de César.Foi o Pará que sorriu nessa "bla-gue". E ainda bem! Esse pobre,com o íigàdo turgido de atrabilis,muito precisa desopilar.

O TEMPOPrevisões para o período de 11horas de hontem ás 18 horas de

hojeDistricto Federal e Nictheroy —

Tempo: instável com chuvas etrovoadas. Temperatura : estávelá noite e ligeira ascensão de dia.Ventos : predominarão os de sula leste.

Estado do Rio de Janeiro —Tempo: instável com chuvas etrovoadas. Temperatura : estávelá noite, e ligeira ascensão de dia.

SERVIÇO ESPECIAL PARA OTRAJECTO RODOVIÁRIO RIO-

S. PAULOPrevisões para o periodo de 18 ho-ras de hontem ás 18 horas de

hojeTempo : instável com chuvas e

trovoadas. Temperatura : estávelá noite e em ascensão de dia.Ventos : variáveis e frescos.

Tao sincera e calorosamente heilouvado as dlrectlvas do sr. HerbertMoses na presidência da A. B. I.,que elle do certo níío se agastarà,vendo-mo divergir de qualquer desuas Idéas

fiamos — & parte a modéstia, noquo me concerne — pouco brasilei-ros. Quero dizer, falando assim, queambos possuímos a faculdade, Infe-llzmento multo rara neste paiz, demanter uma controvérsia em eleva-cio plano, jamai3 descambando paraas retaliações pessoaes, ou prefe-rindo aos argumentos os Insultos.

Porque, entúo, nos privarmos deestender um bocadlnho mais. clean-te do publico, uma discussão que,por multo Interessar á classe dosjornalistas, cujas conveniências, da-do o alcance de sua missão, das con-vonlenclas da sociedade não se dis-tlnguem, á sociedade tambem dire-etn mente Interessam?

O benemérito presidente da Asso-clacão Brasileira do Imprensa, emcarta que me dirigiu a 26 do cor-rente, e foi publicada, de accordocom os seus desejos, Isto é, com assuas amábllisslraas e desvanecedo-ras ordens, na edição de 27 destafolha, ropelle a critica por mimaqui mesmo feita, no dia 25, a de-terminada norma seguida hoje poraquella corporação: a de, em com-munlcado ás varias folha1', desta ca-pitai, reproduzir os telegrammasque receba dos interventores juntoaos quaes esteja procurando ampa-rar a liberdade de jornalistas, mes-mo quando a autoridade, assim pos-ta odiosamente cm causa, não pro-cure justificativas para a sua pre-potência, para o sou crime, senãoem pretensa devassa, InteiramenteiáòppÓrtÜria e lncablvel, aos ante-cadentes do homem de combate,cujos direitos no momento espesl-nha. ,

Que a A B. T. dê a mais largapublicidade a despachos onde o su-premo responsável pela direcção deum Estado contesto o facto mesmodrs violências cuja autoria Re lheattrlbue, nada mais razoável. Iodavez porem, quo, em logar dessacontestação, vier uma confirmaçãodespejada, uma confissão quasi tn-umphal e orgulho™, precedida ouseguida por lnjurlosas e calumnipsasreferencias a quem, Ja tendo porca-do a liberdade, se quer, manifesta-mente, ver tambem despojado ciahonra, o grêmio, cujo fim é velartanto pela honra como pela liberca-d» dos homens de imprensa — hon-ra, afinal, da classe inteira — devearchivar, e registrar, e proclamar,para todos os effeitos, a confissãoimpudente e provocaclora, mas sl-lenciar por inteiro, em relação atudo mais. ¦ •

Note-se que deixo de consideraro Incidente occorrldo com Bejard deMendonça, para focalizar, graças aonporlunklade criada pelo mesmaincidente, um principio geral, umathese, uma regra cuja fixação, meparece neces: arla.

Ninguém supponha que falo eprocedo como quem receia a mortemoral daquelle jornalista, esmagadopelas pechas e baldões do majorMagalhães Barata. , .':¦

Delard de Mendonça è portador deuma Invejável folha corrida comojornalista, o até mesmo de creacn-ciaes de revolucionário, e revo-luclo-narlo de um idealismo fascinante,que trazem data muito anterior asdo actual interventor paraense.

Revolucionário de facto era, e dosmais authenttcos, dos mais puroc, o

pamphletarlo Impávido 8 coruscan-te, que se fez enorme popularidadeno Pará, esmiuçando, expondo á luzmerldlana todas as mazellas adml-nlstrativas. o collaborando em va-rios movimentos destinados a pro-mover, ali, uma radical transforma- >çâo política. |

Somente um governador teve elo- |Elos de sua penna portentosa. Foio sr. Dlonyslo Bentes. Mas, nãoha Byndicanclas do BrasU post-re-voluclonario que possam privar Dio-nyslo Bentes do direito á veneração,á gratidão de seus conterrâneos. Esó com escandaloso Uloglsmo dirá ocontrario quem, á maneira do in-terventor Barata, vive a discorrerdithyrambicamente sobre os benefl-cios levados aquella unidade federa-tiva pela concessão a Henry Ford —unlca falta, unlco dellcto por queo referido oldadão foi, ao fim de seugoverno, arrastado ao pelourinho.

Pouco imnorta, pois, a Dejard.que o sr. Joaquim Barata, procur"macular-lhe o nomo, e que eu acamrio saia, para o justo revido im-mediato — Justo, sim, e' precisa-mento por isso dispensável, afinal

São os interesses da classe em geral, são as dlrectrlzes permanenteda A. B. I. que se discutem, j'agora.

Diz o meu illustre mestre e amigoque a essa corporação não assiste odireito de cercear a defesa dos apon-tados como perseguidores, como ai-gozes de jornalistas.

Mas, de patrono são, tem do seras attribulçõcs de sociedade comoessa. Nunca as cie um juiz.

A menor, que a A. B. I. divida osnossos homens de imprensa em duascategorias, a dos dignos e a dos ln-dignos, ou, pelo menos, a dos lrre-prochaveis e a dos suspeitos — eessa divisão eu apenas a figuropara argumentar, como hypotheneabsurda, visto como seria uma ospocio de suicídio desse grêmio, senãode toda a classo —, não so compreende, em absoluto, que ella con-corra para virem a lume as torpe-zas espectoradas sobre as suas vi-ótimas por Ubertlcidas Implacáveis,sudicof. por egual, na ilagcllaçãodos corpos o das almas.

Onde o principio de direito ou,mesmo, de moral, que a transito-rios detentores do poder, mais otimenos imprevistos e desconcsrtan-tes, confira a faculdade de, summa-rlamente, sem figura ou fôrma deprocesso, sem o mínimo

' apparatojudiciário, punir, tentar corrigirpessoa^ P°r elles tidas em conta d0erradas?

A Associações, como a de que meoecupo, cabem funeções de advoga-do, de procurador, cumpre-lhes ter"parti pris", opinião preconcebida,ponto de vista oonstantn, systemati-co, inflexível. E Isto sob pena dofalharem. Peor ainda; sob pena deficarem expostas á desconfiança ciehaver traiclo a causa de seus consti-tuintos, quo são todos os seus socIob,que são todos 03 membros da cias-se em questão.

Insisto, pois, no meu parecer, pe-dlnclo para elle nova meditação dosr. Herbert Moses — meditação queeu gostaria de verificar saturadapelas Idéas de Edmond Plcard, emseu "Paradoxe sur 1'avocat", quan-to á necessária irreductibllidade dasattitudes e ao indlspensavl extremls-mo das convicções, em todas as po-lemlcas versando sobre matéria dedireitos lndivlduaes.

Bonjamln Lima

iry'yi;: ¦' \. .¦'..

'¦¦¦¦¦¦ S.V.-i? I

Él£^ :tMú SÉÈÉi

fl' i irito SanioA administração desse Estado está exigindo me-lhor attenção do governo federal pelos absurdos

que vae commettendo

Mlssocli Baruel

«v^^^.™^»^»"-—»¦«»<'¦—»~,'-'~^

Pelo Divorcio (*}(2)

— "A prohibição absoluta do ciedade e no jornalismo comodivorcio sélla para sempre as lord Birkenhead, lord Buckmas-

guinte carta"Factos concretos, eis o que

exige o "Diário da Manhã", or-gão official da Interventoria ca-pichaba, sob a dlrecção dos il-lustrissimos e excellentissimossenhores Teixeira Leite e Aero-baldo Lellis, toda vez.que se le-vanta unia pontinha do véo daadministração do major Tovar eda sua interminável parentela.E aqui está um destes factos, quenão é abstracto: "Exmo. sr. se-cretario da Fazenda. — Levo aoconhecimento de v. ex„ para osdevidos fins, que a partir do diaIo dc dezembro próximo vindou-ro, só me deverão ser pagos osvencimentos que me competemcomo capitão do Exercito e aimportância destinada á Repre-sentação do Interventor, ficandoessa Secretaria desobrigada dopagamento dos vencimentos des-te. Attenciosas saudações. JoãoBley — Interventor federal. —("Diário da Manhã" de 30 denovembro de 1930).

E como consta do "Diário daManhã" dc 13 de setembro, no

/Balanço publicado, que o inter-ventor federal está recebendo os

No salão de concertos da sua Vencimentos de trás contos dcsede, á Avenida Riu Branco réjs mensaes, que não são osn. 257, Palacete Lafont, reali-za hoje, ás 21 horas, o seu con-certo de encerramento da tem-porada de 1931, a Academia deArte no Brasil.

Sociedade fundada para ex-pansão da cultura artística mu-sical, os concertos da Academiade Arte no Brasil valem comoexpressão dessa cultura, não fiópelos elementos artísticos de quese compõe como pelo publico dis-tineto que freqüenta os seus ro-ei taes.

Para a festa de hoje, cm quetomam parte a violinista MissodlBaruel, a cantora Alice Ribeiroe a declamadora Nenô Baroukel,nomes todos já applaudidos pelanossa mais alta e culta socie-dade, foi organizado o program-ma seguinte:

— A. Nepomuceno — a) Tro-vas, b) Soneto — Canto — Alai-ra Ribeiro; F. Chiaffitelle —Fantasie Brésiiienne. Violmo, —Messodi Baruel. Piano — AlmaBaruel; Edgardo Guerra ¦— a)Crepúsculo, G. Puccini -- b)B'3beme — racconto de Mivui.Canto — Alaira Ribeiro.

II — P. Sarasate — Zigeunor-weisen. Violino — Messodi Ba-ruel. Piano — Alina Baruel: P.Mascagni — Amico Fritz ¦'Nonmi resta che il planto". (Suael)Canto — Alzira Ribeiro; Poesias— Nenê Baroukel; G. Verdi --Traviata — E'strano — Oanco —Alzira Ribeiro.

Os acompanhamentos ao pianoserão feitos por Mme. Gomes deMenezes.

Ainda hontem recebemos a se- annos ganharia 733$332; tendotrabalhado 21 annos e 5 mezes,quanto ganhará? Mais ou me-nos? (Resposta dada ao dr. Car-valho: — menos, na RepublicaVelha, e mais, na Republica No-va).

O que o dr. Linhares tem adizer em sua defesa é que aIrmã do sr .Affonso Lyrio, ape-sar de ter perdido no SupremoTribunal a questão movida con-tra o Estado, foi reconduzida,contando-se-lhe todo o tempocm que esteve afastada do cargo.Isso sim. Fala-se depois da ve-lha Republica! Tambem podedizer que um ex-lente do antigogymnasio, não obstante os ter-mos expressos da lei, que criouesse estabelecimento de ensino edo decreto que a regulamentou,nunca tendo dado uma aula enão sendo vitalicio ou mesmo in-demissivcl, porque não fez con-curso, teve coutados todos os an-nos em que pretendeu prestarserviços ao Estado, estando ain-da o direito evidentementeprescripto, e não podendo o Po-der Publico renunciar a vanta-gem da prescripção.

Por que, afinal de contas, odr. Linhares está prestando ser-

i viço-3 inestimáveis: os relatórios

que lhe competem como c^^Sí^j^S^^^

nao^sSSto^f os dois B? mandados'archivar, e o elogio (e

Gypsum brasiliensepara dentição nas crianças

TTM PALADINO DO NORTE

Certamente não é um dos me-nos vibrantes e bellos trechos dodiscurso pronunciado pelo grandeleader gancho, no sabbado ulti-mo, aquelle em que se revidamopiniões desprimorosas para aspopulações septentrlonaes do Bra-sil-

A' leviana doutrina, segundo aqual os homens nortistas seriambaldos da menor educação cívicae, consequentemente, indignos defruir as regalias de um regimedemocrático e representativo, con-trapõe o E1 hor João Neves daFontoura uma outra, de conclu-soes antagônicas e de firmes ali-cerces na verdade histórica.

Tanto no periodo colonial comodurante o Império e ao tempo daprimeira Republica, foi o septen-trião do nesso paiz sacudido pormovimentos que dão a medida decomo por lá dominavam o anseioda liberdade e a impaciência pe-Ia decretação de princípios e pra-ticas plenamente assecuratoriasde todos os direitos do povo.

Não ha etapa de nossa evolu-ção institucional onde a gente doNordeste deixe de surgir paten-têando uma espécie de poder di-vinatorio em relação ás maisavançadas fôrmas de governo.

Quer o systema republicano,quer a fórmula federativa recebe-ràmi ali, adhesões que se pagaram

ACTOS & FACTOSPor ter de partir para a Europa,

esteve, hontem, no Cattete, ondefoi apresentar despedidas ao chefedo governo, o general L. Bouchalet,membro da Missão Militar Fran-ceaa.

mais deploráveis uniões e arras-ta a inconvenientes de toda es-pecie: — separação" dos corposdos cônjuges, ligações idra docasamento, etc.""—1 "ò adultério provado, quan-do a fidelidade foi prometticlamediante contrato, deve dar áparte lesada o direito immediatoe absoluto do divorcio com iodasas vantagens"."—""Sou

de opljiião que é inútilquerer manter á viva força umaunião quando um dos participem-tes não a quer mais. Na praticanão se obtém nada des bom".

Em audiência foi recebida pelachefe do governo, uma commissãocia Confederação dos Ferroviários,que entregou a s. ex. um memorialsobre a situação dos seus collegas daOeste- de Minas, cujas aposentado-rias tím sido um ponto conrtoversoentre a directoria da Estrada e oConselho Nacional do Trabalho.

O chefe do governo recebeu emaudiência os delegados do Rio Gran-de do Sul ao IV Congresso Nacio-nal de Educação, realizado nesta ca-pitai.

Esteve, hontem, no Cattete, emvisita do despedidas ao chefe do go-verno, por ot-tar cie regresso ao Es-tado do Pará, o sr. Luiz Estevãodo Oliveira, Juiz federal naquelle Es-tado.

PEQUENASNOTÍCIAS

DO EXTERIOR

prim cnn"ue auando ainda come-icom sangue- l»"'"'" „„„ío„ali, Grécia, continua em estadocava o amanhecer cia naupirau-1

— "Nos paizes que prohibemo divorcio foi este substituído pe-Ia separação de corpos e de mora-dia e temos visto que tal syste-ma é a fonte mais fértil deadultérios contínuos. Quantomais as leis de um paiz pelamo divorcio, mais este paiz seráobrigado a fechar os olhos paraa prostituição"."o "nome'

de Augusto Forel, au-tor das linhas acima transcrl-ptas, dispensa apresentação e re-ferencias encomiasticas. Conhe-cem-no sobejamente os sábios esclentlstas; em particular os psy-chiatras e pathologistas.

Cinjo-me, por isso, a recom-mendar a todos os que comba-tem o divorcio, ou porque o jul-guem categoria phitosophlcu ou

, porque de divoicio nada cr.ten-dem, a obra mundialmente ceie-bre que o famoso cathedraticoda Universidade de Zurich pu-blicou sobre a "Questão Se-xual".

Apenas adduzo algumas obser>vações opportunas, ao ultimo ex-cerpto.

Na Hespanha, sobre cuja men-talidode vínhamos sustentandoaté bem pouco uma concepçãoerrônea, o divorcio, adoptadaconsequentemente á repubiicani-zação do paiz, não foi instituídoá guiza de novidade atheista..Foi imposto por necessidades in-conjuraveis que a Assembléh

ter, o juiz dr. Hill, da SupremaCorte de Londres, a senhora Tie-deman, o dr. Roffe Thompsim,etc. O effeito immediato dessacampanha foi a organizaçã» deuma nacional "Divorce Law Re-form Union". Resultado: — apar do adultério tantas outrascausas conoessivas foram intrp-duzidas na lei quantas aconse-lharam os juristas, os moralistase os hygienistas.

Porque a Inglaterra logo seapercebeu de que só assim lheseria possível, consoante o dizerdo dr. Thompson — "makemarriage moral "1

Soletre-se pois, attentamente— "na in-gla-ter-ra"...

ULPIANO MARREIROS(*) Advirto que os únicos jor-

naes que uso ler são este e o"Correio da Manhã"; só por in-termedio delles portanto poderãovir ao meu conhecimento ascontraditas que me queiram op-por.

trlssiriiòs redactores explicarãologo, pois, naturalmente, o queoceorreü foi que o órgão officialnão publicou o segundo officiosuspendendo o acima transcri-pto.

Excellente facto concreto seriao numero ultimo da "Vida Ca-pichaba", dirigida pelo sr. Tei-xeira Leite, a respeito da Revo-lução, numero que não se distri-buiu porque... a Revolução ven-ceu.

Facto concreto é a visita domesmissimo cavalheiro, ainda nodia 12 de outubro, ao sr. Aris-teu Aguiar, para hypothecar so-lidariedade ao governo, o queconsta do próprio "Diário" deentão.

O dr. Linhares, trombeteandoindependência, affirmou tambemque "nunca jamais" felicitara osr. Aristeu Aguiar quando go-verno...

Esqueceu-se do "Diário da Ma-nhã" de 26 de maio de 1929...

A historia da aposentadoria dodr. Linhares, agora melhorada,pode ser contada em poucas pa-lavras.

S. s. foi aposentado em 1913,portanto na vigência da Lei Ad-ministrativa n. 720 de 1910.

Esta lei, art. 50 paragraphoúnico, reproduzindo a anterior,art. 4o parag. Io da de n. 569,que restabeleceu no Estado aaposentadoria, dispunha que seo funecionario contasse 25 annosde serviço prestado ao Estado(o art, 5", alinea d da lei n. 5C9

e o art. 51 alinea d da lei n. 720),teria direito a aposentar-secom o ordenado integral, defi-ninclo o ordenado como sendo osdois terços dos vencimentos(art. 29 da lei n. 720). .

Se o dr. Linhares tinha, comodiz, os vencimentos mensaes de1:100$, o ordenado integral, istoé, sem nenhum desconto, erade dois terços daquella quantia,ou de 733§332. Isso é que' é ma-thematico!

que elogio...?) ao venerando dr.Athayde, ex-presidente do Con-gresso, actual dito do ConselhoConsultivo e futuro de outroórgão qualquer que apparecer,até mesmo de um ajuntamentosoviético, a cujo respeito está,na certa, fazendo estudos...Aproveitemos a. opportunidadapara dizer ao sr. O. L. (o dr.Olympio Lyrio), que os que com-batem a administração Bley noEspirito Santo não são embuça-dos nem têm medo da luz so-lar...

Só bemdizem essa administra-ção, e com razão, aquelles ele-mentos que apoiaram MuniaFreire, no- governo, para depoiso apedrejarem; que apoiaramCoutinho, no governo de que seaproveitaram, para olvidal-o lo-go depois; que applaudiram aJeronymo Monteiro para ata-cal-o barbaramente pelos mesmosactos de que o tinliam defendi-do em publico e razo e que var-ridos por este capichaba do go-verno só agora puderam voltarao aprisco, não mais para assupremas posições de mando,mas para carcereiros de peni-tenciarias de rotulo. Esses sãopatriotas... Se quizer maisterá. Por hoje chega.

Um Capichaba."

S CHIROMANCIAj SCIENTIFICA

Revelam-se os principaesacontecimentos de qualquer

pessoa pelas linhas dasmãos

B. FLORIALPRAÇA TIRADENTES, 85

2.° andar

aficas

De todos os politicos exilados,o dr. Júlio não sei de que Pres-tes, é o único que mantém umalinha de absoluta serenidade eelogiavel mutismo.

Mesmo quando o general Seze-freão, numa ânsia incontiãa deesbravejar, planejou o jornal fn-lado, que tanta hilaridaãe provo-cou ao publico de Lisboa, o cir.Júlio Prestes manteve um mutis-mo absorvente, como diria o no-tavel estylista dr. Cláudio deSouza.

Ha dias, porém, um jornalistado Porto, mais esperto que os dcLisboa, conseguiu algumas paVi-vras daquella boa alma que vivia"embebiãa" na doce illusão detornar ainda felicíssima a pátriaextremecida.

Foi tanta a insistência do re-porter audacioso que o dr. JúlioPrestes resolveu, afinal, expan-âir-se.

E com aquella franqueza todasua, o ex-futuro chefe constitu-cional da Republica, respondeu:

Você compreende: a minhaposição politica...

Com optimismo, para um ho-mem que foi apeaão justamenteda sua posição política, não estáde todo mau...

Mas, arrependeu-se, logo emseguida, o precioso ãelphim daRepublica extineta, concluindo,peremptoriamente:Sobre a politica do meu paisnão dou entrevistas. Desde quedeixei o Brasil, fechei a boca...

Tendo o dr. Linhares menosde 25 annos de serviço, comoconfessa — 21 annos e fracção,deveria ter menos e não mais de733S332, de vencimentos mensaes.E" tambem mathematicoi..

Se o governo actual reconhe-ceu-lhe o pretendido direito, in-vestiu contra uma regra de pro-porção legitima, que os meninosdas escolas do sr. Carvalho as-sim estabelecerão: um homemcabelludo tendo trabalhado 25

amuei AanitzCLINICA UROLOGICAMembro da Sociedade de ürolo-iria da Allemanha, ex-assistentedos professores LiclV.emberg,Lewin, Joseph, de Berlim, e Has-linger, de Vienna, Especialista emdoenças dos Rins, Bexiga, Prosta-ta, Urethra, Vias Urinarias, Docn-ças de Senhoras. Micoôes frequen-tes e dolorosas. Diathcnnia. UltraVioleta. Cons. 7 de Setembro, 42-sob., das 13 ás 16 horas, Sabbadosdas 8 ás 12. Phone : 4-4493.

SERVIÇO DA AGENCIA VVAS E CORRESPONDÊNCIA

ESPECIAL)Segundo os cálculos mais auto-

rízados, a parede geral declaradaem Badajoz. na Hespanha, se es-tenderá a oitenta mil operários.-

.Falleceu, subitamente, emBáriini, o banqueiro Athur vonGwinner, que foi, durante muitotempo, direetor do Deutscher':l,!:"

^ ex^ainha Sophia, da S^te ^^ee^ e ' n^

O embaixador do Franga dará poroceasião da data de Io de janeiroa sua habitual recepção na sede daEmbaixada de França aos membrosdas Colônias francezas e syrlo-libaneza.

Esta recepção realizar-se-a das 11 cahoras a meio-dia.

O expediente da Rece-bedoria no dia 31

O expediente da Recebedorla doDistricto Federal, amanha será en-cerrado, Improrogavelmente, ás 14horas, nao sendo aceito nenhumpagamento depois, motivo por queos contribuintes de impostos e taxasdevem effeotuar a liquidação dosuas contas até aquella hora.

A expressão ê justa. Acaba-ram-se as "comidas". E o sr.Júlio Prestes não tinha outra col-sa a fazer senão fechar a bo-

TERRA DE SENNA.

È' commoclo aífirmar-se que asubserviência das elites governa-tivas do Norte estimulava os ex

deextrema fraqueza.

Reina viva agitação emtoda a Finlândia, em virtude darealização, hoje, do "referendum"popular sobre a approvação do

cêssos da autoridade a que se aei- j rcgimm c]a prohibição de vendaxr,ràrri ir, ri°s últimos annos, os de bebidas alcoólicas,dirigentes do paiz. Como se tal Continua melhorando osabugisnío não fosse a consequen-| estado de sarde de Pola Negri, acia natural, lógica, inevitável da celebre actriz cmematògraphióabrutalidade com que os represen-to-pfos rios altos poderes da Re-publica' im-HUiharri aquellas eli-tes a rcvol*prichos.

> Vinte lei dos seus ca-

Realkiaram-se, em BuenosAires, cem grande imponência, osfuneraes do w. Figueiaâa Ai-corta, ex-presidente, da Argenti-na.

teve duvida, um instante «siquerem amparar, cumprindo aqui sa-lientar que era chefe do Go-verno Provisório o mais ardoro-so dos catholicos hespanhoes: —Alcalá Zamorà... ¦

Na Inglaterra o divorcio sóera permittido em gráo de adul-terio provado. Difficilimo era,1 . ,portanto, obtel-o mesmo quando vadas. escarradeiras,mais necessário se fizesse.

Dahi a memorável campanhade 1929 á qual se vincularam no-mes altamente conceituados napolitica, na magistratura, na so-

UITA CAUTELASSó aceite o melhor des infectante doméstico

Indispensável nas lavagens de casa e nos ralos, pias, pri-sargetas, etc. Cada lata pesa 1

kg. e 200 grs.

*v^mo^mo^M^mQmÊM>mÊmymMmmimmúm+Q —n — n em\ ammamm*o-Êm*<i4mrQwmii*c*a-mmoma><Hm+Qm

liBlÉS pia mi fi

>X-:-v- j/:v:v>: :,:'™5í3fl?f^^^''í "'''' ''''^ '' ¦:-¦¦'.:¦ ^ ,'-'*-'.J' ¦

Como foi amplamente noticia- j casa Pfaff. A gravura acima mos-do, sabbado ultimo, verificou-se a

entrega dos diplomas ás aiumnasque foram classificadas nos exa-mes de bordados, verificados na

Ua o nosso companheiro JosiasQuedes fazendo entrega do p-.<e-«no a senhorinha Carmen Tluourenço, que conquistou o pri-meiro loççar.

-i - -•*—

Page 3: ¦M sr. José Américo retira-se A situação política do Cilub 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1931_01078.pdfvas instituições. Nada impedia, por conseguinte, o andamento da

y

INFORMAÇÕES DE TODA PAUTE Diário Carioca — Qupvta-feira, 30 de Dezembro de 1931 VIDA CARIOCA

Te~Wa"11rízwaA QUERIDA DOS CARIOCAS

AMANHÃ

Esíkíica etarism©

15:000$0005$000| BILHETE INTEIRO

I FRACÇÕES 1$000

jJOGAM 15 MIL BILHETES

V CONFERÊNCIA DE HOJE DArOETISA SRA. ELSE MA-

CHADO NO "NÚCLEOBEUNARDELH"

HABILITEM-SEi

I•.=,2ih íso Proferi<lo poricratlco — "Não os representan-oswa do Aranha, quando elle tes do paiz, reunidos em Congres-passou o exercício do Ministério ,8b Constituinte..." (Preâmbulo

S&iSSJSS a0 se.u substituto Mau- j da Constituição da Republi--,,!,, ,?' e u™a excellente Ca dos Estados Unidos do Brasil)295Í3Lpbsemçao politica, tra- | _ devorando a sua própria* de-Hi,.o%f ®S V,-de saos< Pnn^Ptós do mocratização, porque se oppiíW?,™?-?ublft? U.niversal e sob á democracia das massas, pto.S?a SES? llterBna- <lue nâ° tem ser rendido ao arbítrio dos ho-coc /°™ um aos demais dtacur- mens e dos interesses. Não é do?*&£_ ep-0Ca' aos quaes' alera cle íact0 de eleger o povo os seus re-rtnH» CCoel-ger?% e de íutili- ! Presentantes, como se praticoucukics, se tem feito aceusações nos Estados acclamados de demo-¦ '.*¦ plágios, já suecedendo mes- i práticos, que se origina a verda-mo quem apparecesse defendendoa obra de Alberto Torres de con-tinuados desfalques. Da historiado corrente periodo revoluciona-rio do Estado brasileiro, jamaisserá abandonado o eloqüente tes-temunho scientifico da obra daRevolução, como a prestou comfacundia Oswaldo Aranha. A sub-jeetivação, que indicou, come-çando a sua formidável oração,dos males do regime passado, nãopraticados pelos homens contraas leis e a Constituição, mas ori-undos do acobertamento que es-¦sas e aquellas, fizeram do arbi-trio, do abuso e da burla das go-veraantes, é um critério historl-co bem seguro e que até agora

deira democracia. Em seu livro— "O direito politico geral econstitucional, comparado", —um grande autor, Fitzbach de no-me, aguçou uma observação ge-•neralissima, que é a de que, nosEstados democráticos, em que opovo tem uma intervenção deci-siyà na administração dos publi-cos negócios, é muito raro que ei-le exerça seus poderes cüréclá-mente em assembléas e comíciospopulares, porque, como no Bra-sil se operava, geralmente se li-mita a eleger mandatários, quede certa forma representam opoder publico, encarnado no po"'c(apuei Menotti, "A crise da de-

„- F , ,...., - - .iMocracia", S. Paulo, 1931, notanao foi admittido pelos que têm j 36, pag. 53). A democracia, cujoatacado o regime deposto. Os ma- | esvahimento Oswaldo Aranha comles, segundo a ponderação inicial! uma notável sagacidade, registroucie Oswaldo Aranha, nao provie- em seu memorável discurso -ram dos governantes, porque, po- \ sem rival, talvez, durante meio«ativamente foram do regime em ! século, pelo menos, na élòeiibrà-si, cuja Constituição e leis nada I çáo de homens do Rio Grande do

i'"^..r,K,r...yy.',.'.. r*—""^*

0 estribüho do momento/'As roupas

feitas d'"A Ca-pitai" »ão tãobem feitas comose fossem feitassob medida.

O grande "magazin" da rua doOuvidor, esquina da Avenida, está

. ivendo dias de uma animaçãoextraordinária em todos os seusdepartamentos e secções.

As suas roupas feitas alcançamgrande suecesso inspirando estri-bilhos e consagrando definitiva-mente, entre nós, o uso da roupafeita.

Ass. dos Sub-Officiaesda Armada

OS PEQUENOS PRESENTES MANTÉMAS GRANDES A1ZADES

O grande magazin«* <f7

A poetisa sra. Else MachadoA's 19 1|2 horas de hoje, a sra.

Else Mazza Nascimento Macha-do, fará na sede do "Núcleo Ber-nardelli", sua annunciada con-ferencia sobre "Esthetica e Uti-litarismo".

Intelligente e culta, a victoriosapoetisa do "Humilde Oblatn"'.abordará nessa |—,--'-p um moti-vo que, bem de perto, interessa aosnossos artistas, principalmc.teacs que se iniciam cheios das maisincóntidás iliusões, longe, pòrtan-to. do aspecto ütÜitevista, oue v?mdominando o espirito tías multi-does civllisadas ou pre-suppóstàscivilizadas.

Para quem conhece, a tentíenc'. rphilosophica de toda a obra depensamento da sra. Else Machj-do, a sua conferência dé hoje ern-stituirá mais uma pagina brilhan-te de arte e ensinamento.

A HOMENAGEM QUE SERÁPRESTADA, AMANHA, A'SAUTORIDADES NAVAES

Com um programma selecto, aAssociação dos Sub-Officiaes daArmada, prestará, ás autoridadesnavaes, amanhã, uma significati-

a homenagem.Da primeira parte consta uma¦ ossão solenne, presidida pelo res-

pectivo director-presidente.Virá, em seguida, uma sessão

litero-musical, com o concursode elementos de destaque no nos-so mundo artístico.

Haverá ainda uma terceiraparte, que constará de baile, comtraje branco a rigor.

mais fizeram, como lá está affir-mado, do que acobertar o arbi-trio, o abuso e a burla dos go-vernaíites. Foi, portanto, lógica, asegunda aff irmã ção do orador: —"A Revolução veiu para depor es

Sul, está reclamando a sua der/o-cratização verdadeira. Tem-se fei-to, por ahi afora, pela do per-Iamentarismo, admlttindo-se aescolha dos órgãos do governo, aformação dos ministérios, pr.lassa anarchia legalizada no poder, | Câmaras, ao que se tem dado opermittlndo o surto da verdadei- i nome de racionalização do parla-ra Republica". A visão histori- I mentarismo. Não é a obra segu-ca assim accentuada. bem pode- j ra das revoluções verdadeiros.ria ter recibido inspiração nos ; porque ainda retira o povo de suamaiores sociólogos da cultura con- | verdadeira soberania. A resurrei-temporanea. Mas, não a recebeu,; ção da democracia assenta noporque, pnmacialmente, ella não suffragio universal. Foi o que 'u-

passou de uma photographia Ln- cidamente auferiu Oswaldo Ara-contestável do momento preteri- nha na. observação dos nossosto de nossa existência nacional, j grandes acontecimentos politi-O que Aranha concluiu, no-cos: ~ "Mas, a Revolução não

apreço dos acontecimentos histo-' ?? fez PeJ° Poder. Fez-se peloricos que elle refere, é o que a: Br-sU. Não preoecupava os seussciencia tem ultimamente apre- i cneíH o maior ou menor perio-goado, pelos autores mais nota- do de exercicio de governo. A Re- |veis, como a victoria e a segu-1 vol«Ção não vencera para substi-|rança da democracia, contra os ¦tuir homens, mas processos, vi- jgovernos parlamentaristas e pre- IC10S> methodos, praticas de gover-sidencialistas tambem, nos quaes no' e: maior do que tudo isso, parapreponderou sempre a politica! restituir ao povo a sua soberacontra o direito. Tenhamos unia ",a" M" 1'r-fU"i""" •'•¦ democracia de facto, como ex

Homenagem ao directordos Telegraphos

Transcorrendo no dia 2 dc janeiroo annlversarlo da administração dodr. Edgard Teixeira, no TelègraphõNacional, o~> Jornalistas drste capl-ini organizaram uma manifestaçãorie sympathia, em agradecimento áIodos os relevantes serviços presta-1dos á Imprensa brasileira durante; ssc perido de dedlcaç&o e esforçosprofícuos;

Essa manifestação consta de umiáritar que ::e realizará naquella da-ta, no Automóvel Club.

O agape será presidido pelo dr.Herbert Moses. presidente da Asso-clí.ção Brasileira de Imprensa.

As listas cie adhesõps se encoa-tiram nas redacções de todos os jor-¦'.aes.

UM PRESENTEFINO PARA

só cieve ser com-prado na

JOALHERIA

i lllllia maior e inelhor casa

no gêneroGRANDES REDU-CCÕES NOS SEUS

PREÇOSSete de Setembro —esquina de Ramalho

OrtigãoN. B. — E' no prédio dar-

esquina. Não confundamcom os demais.

"Â Exposiçãotem o que ha de melhor e mais moderno emartigos elegantes e uteis para presentes de

ANNO BOMVendas a dinheiro ou a credito pelo novo

e commodo systema

CREDIÁRIOAVENIDA RIO BRANCO, ESQ. S. JOSÉ»A casa funeciona até 21 horas (9 da noite)

DEGLAMAÇÃOAS ALUMNAS DE NENEM

BAROUKEL

liBHBK *H

A receita própria da E.F. Central do Brasil ve-

rificada pelo serviço"Hollerith"A receita própria da Estrada

de Ferro Central do Brasil teve,no quinquemiio de 192G a 1930,a seguinte evolução:

1926 — 131.659:8038969.1927 — 147.020:909S057.1928 — 175.243:1675337.1929 — 185.633:4958623.1930 — 158.570:9418206.Em 1931. a renda apurada to-

tal, incluídas taxas extranhas áEstrada e impostos, e excluída arenda de próprios, foi, no perio-do de janeiro a outubro, de réis143.680:233S169, contra 140.063:573:5274, no mesmo perio-do de 1930, indo verificado pelorerviço Hollerith.

LIVROS HOVOS

Deifvostosa da vidaA nacional Palmyra Monteiro

de Oliveira, de 39 annos de eda-de, casada, residente á rua deSanfAnna n. 169, 2o andar,hontem, por desgostos Íntimos,tentou suicidar-se ingerindo aci-do oxa. Soecorrida a tempo, ainfeliz íoi posta fora de perigo,

! sendo internada no Hospital dePrompto Soccorro.

Nenem Baroukel

Para o encerramento dos tra.balhos deste anno, em seu cursede arte de dizer, elegantementeinstallado no sexto andar do pre-dio numero 85, da rua BuenosAires, a senhorinha Nenem Ba-roukel, teve a feliz lembrança depreparar uma audição das maisadeantadas alumnas.

Essa fina festa de sensibilida-de e de pensamento realizar-se-áhoje, ás 21 horas, devendo seguiro programma que ao fim da notapresente se encontrará.

Mezes atraz a mesma eximiadeclamadora e professora de de-clamação teve ensejo de apresen-tar a um publico de escól aquel-ias de suas discípulas então emmais evidente progresso, as quaesreceberam verdadeiras acclama-ções, de que a mestra gentlüssl-nva partilhou, como de justi-ça.

Não será, de certo, outra asorte que espera a audipâo delogo mais á noite, mesmo por-que vão fazer-se ouvir senhori-nhas e meninas, cujos dotei já setornaram bem conhecidos da eli-te carioca.

Eis o programma que a nota-vel declamadora elaborou para olindo serão de poesia:

Ia parte — Álvaro Moreyra:"Saudade" e "Bahú", por Zo-raide Aranha; Henriqueta Lis-boa: "A escolha", por LeuntinaProença; Perrrira da Siva' "Joa-na", por Juracy Ribeiro; Cássia-no Ricardo: "O auto 13.333" e"Baitaca", por Maria Regina C.de Abuqucrque; Guilherme deAlmeida: "Saudade", por Yvon-

pressão do poder do numero, dopoder da maioria (Guy Grand,"La démocratie et 1'aprés-guerre",Paris, d., pag. 285). E'essa eia ademocracia do mundo inteiro,deposta, aos poucos, de terra emterra, de paiz em paiz. Os anti-gos expositores do direito publi--cordi-Ia-i que governo democra- textualmente""*^ questão porquetico era aquelle no qual o maior I se empenhou todo o Brasil, não foi

nia". Na restituição do povo ásua soberania é que está a de-mocratização da democracia noBrasil.As palavras de Oswaldo Aranha,

para nossa grande satisfação addi-ini conceitos nossos em palestra,um redactor de "Flamma",'jbtíomadario desta cidade, emi-<o deste anno. Ahi dizíamos

| 0«>»ir«l_Hl«_»t>«-»n4a>W14IK»<i-<l»«^MaM>4l)M> ,«->ii-.-tl]-.'-,ia-.ii-^ll_-f.iIJnr,,if,t,„-i^.,J^_.<,^?ti^,

NO PAIZ DAS CARNAU'BAS,DE D. MARTINS DE OLI-VEIRA"No Paiz das Carnau'bas", é

o primeiro dos livros de uma tri-lcjjia, que o sr. D. Martins deOliveira pretende escrever sobrea vida no rio de São Francisco.

A obra que nos promette, assim,o joven escriptor, é das mais pre-ciosas. Porque, "No Paiz das car-riau'bas", o primeiro da série an-nun ciada ,é um dos bons livrosregionaes ultimamente appareci-des.

Seus contos fogem á banalida-tíe commum tías historias de cer-Luisjos. Porque èlls quer veaiizài\dar tro cia siiã tendência literária,qualquer coisa que perdure forados rno.-itruarios das livrarias.Preso ao seu objectivo, dividiu osr. Martins de Oliveira em tresestudos distinetos: aspectos domeio, seus typos mais significati-vos e lendas, usos e costumes."No paiz das carnau'bas", por-tanto, estuda o sr. Martins deOliveira os aspectos do me.o,através os seus episódios mais ne R. da Cunha; Rubem Dario.reaes, sem pinceladas falsas, epi- "Marcha Triumphal", por Jua-sedios em que se retratam toda a nita Nènshwang.angustia de uma pr.—-'.ação que, 2" parte — —Catolina Amazo-esconde a sua miséria na simpii- nense: "O chinelinho de papel",cidade chocante de seus hábitos, e "O espelho", por Dalila Ge-immutaveis. raldo; Casslano Ricardo. "Exor-

Q "iu°~um dos contos da "noí Ç "• P°r k6'^3, Damasceno;paiz das carnau-bas", é uma p'a-; Glli,]nerme de Almeida: "O ciu-gina viva de emecões que, num me e 0s tres gestos", por Ma-

__.

numero, o povo, po sues o poderpolitico (René Faiquet, "DroConstituonnel", Paris, 1895, pag.9), Este critério, baseado nas tíe-mocracias de facto, substituiu-sepelo da democracia de diiei-to, que se traduz pela racional!-zação jurídica da vontade geral,justificando-se a "vontade dopovo", não somente porque ellaé a "vontade da maioria", mastambem porque ella se insere em'formas que garantem a expressãomais nacional e mais justa des-sa mesma "vontade" (Masaiyk,"Les problémes de Ia democra-tie", Paris, 1924, pag. 56). E o queconsta Oswaldo Aranha nãopôde ser applicado a erronia pon-deração de Mirkine Gutzvitch,para quem, sendo a crise da de-mocracia o problema essencial dapolitica e do direito, provem, en-tretanto, não de um excesso dedemocratismo inscripto nas cons-tituições, mas, ao contrario, decrises da psychologia nacional."Les nouvelles tendences dedroit consti tu tionnel", Paris, 1931,pags. 10 e 11). O joven estadis-ta da Revolução Brasileira, ac-centua, com a sua forte palavrade orador, a decadência demo-cratica e avança até á raciona-iização necessária do poder, que éa racionalização jurídica da vida,como única forma, segundo omesmo Gutzvitch (ap. cit., pag.12), do Estado de direito.

Outros não são os dados, sobreos quaes o orador levantou a suapoderosa observação:"O regime passado foi o da co-media das leis. Isso desde o Im-perio. A nossa primeira Consti-tuição foi outorgada, depois deviolentamente dissolvida a Cons-tituinte. O segundo Império re-geu-se por ella, acerescido de umacto addiccional, que levou maisde tres annos de elaboração ARepublica fez uma Constituição.O golpe de Estado a feriu de mor-te, dissolvendo o próprio Con-gresso, que fora a constituinte, eaccendendo o facho da guerracivil no paiz inteiro fendeu a"forma republicana" o governode Floriano, que, para isso, preci-sou manter-se no poder, violen-tando a Constituição. Não maisfoi praticada, nem poderá ser,uma Constituição inviável aonascer Foi por fim reformada sobo império do sitio. A pratica cons-titucional, no verdadeiro sentidonão chegou a ter o Brasil Teve,sim leis ao sabor do arbítrio dos'•omens e dos interesses".'

Foi exactamente o governo que,cambularmente, se dizia demo-

lesapparece a ABEL como © primeiro frafo de orna legislaçãoiisipwi.^^

cntvechoque constante, nos mos- ria de Lourdes T. Ribas; Oota-

para substituir Washington Luispor Getulio Vargas... O que nos in-teressa é a reorganização demo-cratica da sociedade, por meio daqual os valores cceultos se mani-festem a tempo próprio, substi-tuindo todos os gastos, provindosde anteriores situações politicasdentro de um regime condemna-do". E fomos á solenne af firma-tiva final: "Fazer-se o movlmen-to que se fez, para a hegemoniacontinuar nas mãos dos velhos po-liticos da Bahia, de Minas Ge-raes, do Rio Grande do Sul, dePernambuco e de São Paulo, nãodeve ter valido a pena..." A ac-ção revolucionaria está egualmen-te sentida pelo ex-ministro da jus-tiça, como fofdita em seu inolvi-davel discurso. Queremos .todos osbem intencionados é a remodela-ção da democracia, passando-a desua forma de elite, pelos antigosgovernos parlamentares e presi-denciaes, á forma emmerlalista demassa, de multidão, todas as re-presentações, mais ou menos me-diata ou immediatamente, do suf-fragio universal, como racionali-zação do voto.

Dentro da anarchia, que o en-trechoque de interesses contraria-dos do profissionalismo politicoestá implantando no governo, apalavra de Oswaldo Aranha, noseu discurso de transmissão defuneções a Mauricio Cardoso, éuma verdadeira palavra de or-dem. Sentimos nella, com desva-necimento, que é o commando dacontinuidade da Revolução, quenão deve abortar, neste periodogestatorio. porque sobrevivenciasdo regime deposto, nas ambiçõesde políticos desmontados, aindase arvorem em entraves do pro-gresso revolucionário. Parabéns aOswaldo Aranha, que, no seu dis-curso, desprendeu-o de preconcei-tos dos seus coestaduanos, paraerguer a sua voz na affirmaçáo deque o Brasil, abrindo, com o san-gue dos filhos da Revolução, asportas do seu futuro, para mar-char como senhor dos seus desti-nos, "Não é mais um cego pelamão dos políticos".

Se a Revolução não tivesse tra-zido o programma de democrati-zar a democracia brasileira, a pa-lavra de Oswaldo Aranha, aindaa tempo, vêm emprogrammar es*-sa objectiva. O seu discurso, sema rhetorica dos ambiciosos parla-mentares, tem a serenidade logi-ca das palavras dos novos estadis-tas. E assim o dizemos á purida-de.

ALMACHIO DINIZ

Já está no dominio do conhe-cimento publico a lamentável si-1tuação que, imprevistamente, fezparar a marcha brilhante daABEL, a associação que congre-gava os empregados da Light elhes proporcionava toda a sortede conforto, nessa multiplicidadede benefícios que espalhava, aelles e ás suas famílias. A ABELvae ser extáncta! Resultado dapolitica de imprevidencia e deprecipitação que tem presidido aelaboração de certas leis brasilei-ras e, entre ellas, a que reformouas Caixas de Pensões e Aposen-tadorias. Não duvidamos que o sr.ministro do Trabalho se tenhaorientado pela melhor das inten-ções, quando fez aquella reforma,entretanto, não se pôde tambemesconder que a obra do ministe-rio não correspondeu aos interes-ses dos trabalhadores das nossasgrandes empresas.

O DIÁRIO CARIOCA, quandoo problema das Caixas de Pen-soes e Aposentadorias estava emdiscussão, publicou innumerosartigos chamando a attenção dosr. ministro Lindolfo Collor parao palpitante assumpto, pois queo mesmo estava nos moldes emque fora realizado, ameaçandonão somente organizações já exis-tentes, como tambem os interes-ses dos seus empregados. Ahi estáo caso da ABEL, e depois delle,outros virão para provar como areforma concorreu para desorga-nizar associações, cujos resulta-dos práticos, a favor dos seus as-sociados, jamais poderão ser ai-cançados ou obtidos pelas Cai-xas. Serão as conseqüências dolo-rosas da lei que o ministro doTrabalho elaborou ou mandouelaborar, sem prever o que de male desastroso poderia ella acarre-tar para os empregados e opera-rios das grandes empresas, queforam assim illudidas pela magiade uma reforma absoleta e preci-pitada. * * »

A ABEL possue cerca de 20.000sócios, todos elles satisfeitos coma sua organização e com os bene-ficios que ella lhes vinha propor-cionando, com installaçôes com-pletas de cirurgia, hospitaes, phar-macias, exercícios physicos, di-versões, etc. Além disso, garan-tia aposentadoria não só aos ve-lhos, como tambem a todosaquelles que necessitassem dessamedida, sendo assim um amparobemfazejo ás suas famílias quenão ficariam abandonadas, quancio o infortúnio viesse ao encontro dos seus chefes. Tem essa finaHdade a Caixa de Pensões eAposentadorias ? Não. Dahi se

Ministro Lindolfo Collordeduz que o decreto 20.465 nas-ceu no gabinete do ministro doTrabalho, para destruir, para as-phyxiar e nunca para protegerou amparar.

A ABEL tem por anno um movi-mento formidável. Cerca de350.000 consulenfces eram atten-didos por ella, na distribuição dosseus serviços médicos. Para ma-nutanção desses serviços, a Lightcontribuía para aquella associação com milhares de contos, dados espontaneamente, para queella pudesse satisfazer o seu pie-doso e patriótico objdctivo. E,dia a dia, vinha a ABEL progredin-do, dilatando e argumentando oseu valoroso auxilio aos seus mi-lhares de associados.

Em face, porém, do decreto20.465, de 1" de outubro de 1931,a Light vê-se forçada a retiraro auxilio que emprestava a ABELA Light, pelos dispositivos daquel-le decreto, é obrigada a contribuirpara o custeio da Caixa de Pen-soes e Aposentadorias, com umaquota vultosa, o que lhe impededo continuar a manter o seu do-nativo mensal á ABEL! Além dessaobrigação que lhe impõe o do-creto referido, a Light, como to-das as outras grandes empresas,está sòffrehdo uma grande de-pressão econômica, como conse-quencia da crise universal! En-

tretanto, apesar disso, a poderosaempresa canadense, vem manten-do em ordem o equilíbrio de todosos seus serviços públicos!

A dissolução da ABEL vae tra-zer consternação á milhares defamílias. Consternação, duvidas eappreensões. Se daqui a algunsannos os resultados práticos dasCaixas demonstrarem que a suaexistência é impossivel continuar,como ficará toda essa gente,deabrigada de qualquer protecçáo?E a quem recairá a responsabili-dade da desgraça, sinão aquellesque elaboraram, redigiram e assi-gnaram o Decreto 20.465? E' es-se, o aspecto do caso que deveser encarado pelo Governo Pro-visorio. Ainda é tempo de se fa-zer uma revisão na lei e evitaros seus fruetos damninhos. Nin-guem nega, como já dissemos aci-ma, os intuitos bons do ministrodo Trabalho. E se esses bons in-tuitos ainda continuam a exis-tir, nada mais justo e mais hu-mano, do que o sr. Lindolfo Col-lor procurar um meio de auxiliaroa interesses da lei com os dasassociações beneficentes, cujo des-apparecimento vem trazer aostrabalhadores brasileiros, um am-biente, de tortura moral que s. ex.bem poderia evitar.

A ATTITUDE DA LIGHTEstivemos hontem na adminis-

tração da Light, buscando infor-mes novos sobre o caso da ABELAU foi-nos respondido, sobre ocaso, o esgulnte:"Quando foi da reunião emque ficou resolvida a extineçãoda Abel, a Light fez uma commu-nicação na qual expoz, claramen-te, o seu ponto de vista, decla-r;indo que em face da nova leiqde a obriga a contribuir para aCaixa de Aposentadorias a Pen-soes, via-se forçada a suspendero vultoso donativo mensal que,voluntariamente fazia â beneme-rita associação desde muitos an-nos.

Esta explicação official daLight encerrou todo o debate so-bre o assumpto e assim os seusaltos funccionarios estão dispen-sados tacitamente de fazer no-vas declarações publicas".

Para terminar, — e deixamospara o fim de caso pensado — ascontas da Light, contas de luz, gaz,etc, vão ser majoradas em 2"|°.E' um aspecto curiosissimo daquestão, porque estes 2 ü|° repre-sentam a contribuição do governopara as Caixas de Pensões e Apo-sentadorias. Quer isso dizer —em palavras claras — a parte doGoverno sáe das costas do povo...

tra a pureza de sentimentos da vio R- da Cunha: "Doçura degente boa do interior, mesmo nas amor", Walfndo de Faria: "Oalias explosões de cólera, em que apólogo da vergonha", por Léasa revela mau e vingativo. Pinto Machado; Vicente de Car-"Vaquejada", é um dos episo- valho: "Fragmento da arte dedios mais typicos do volume. Tem amar", por Joel R. da Cunha;vida. Tem ambiente. Não lhe Oíegaria Marianno. "Sacy Pe-falta, siquer, o pittoresco da poe- rêrê", por Lv.ba Pátrick; Gui-tica das emboladas do velho Ju- lherme de Almeida: "Soneto", erema. Laura Margarida: "Alegria", por

E como "Vaquejada", vamos Flavita A. da Silveira.TTõrencontrar, paginas adeanta,

do Matto" em que o autor encan- I?,m ni*«riiv<i <f\n filhínhnta com a sua admirável visão pan- ^m P1 °.ClU <l íi0 Iimmnotheista: Esteve, a noite, em nossa re-"Era de tardinha, quasi bocea dacção, a sra. Maria Villelada noite. A matta já estava cheia Bastos, que veiu trazer a seguin-de sombras mas a queimada do te queixa: Tendo sido recolhidacrepúsculo inda ia alastrando avs ao Hospital da Praia Vermelha,nuvens, alastrando... em companhia do seu filhinho,

Cantava a seriema como o sino de nome Francisco Paulo, dedo sertão. dois annos de edade, foi, ao ter

Depois de dobrado o canto da alta- daquelle hospital, surpreen-manga-de caiçaras, a casa da fa- dWa com o desapparecimento dozenda appaercia aos olhos do via- seu filhinho. Procurando-o, de-jrtnte, pulverolenta' e decrépita, pois, por toda a parte, inclusivemeio escondida pela ramagem de na Casa dos Expostos, não oum tamarineiro qua lhe ficava á encontrou. A referida senhorafrente, deitando galhos sobre o appella para o dr. Mello Mattos,telhado". no sentido de lhe ser restituida

Nada mais definitivo para exal- a criança, que, naturalmente setar o poder descriptivo de um es- ™cnon£a íSaJaada em alS«™a

Devemos ainda citar, como osmelhores contos de "No paiz das -r» t-i üt-vcarnau'bas", "O milagre", "Ma- BoaS-FestaS ao DiariOria Tostão" e "Resurreição dos Píirio^n"bandeirantes", forte como obser-1 Kjdiiu^avação do meio bandeirante. Teve a gentileza de nos enviar

expressivo cartão de bôas-festas,o sr. C. W. Bayne, director-ga-

i rente da Leopoldina Railway

Endereçaram-nos, tombem, car-

SONHO DE OUROHoje 100:000?000 20?000 ComPany> LimitedAmanhã 500:O0OS00O ... 200S000Amanhã 200:0008000 ...Amanhã. 100:0008000 ...Amanhã 50:000?000 ...

Galeria Cruzeiro, 1

Como ficou constituídoo Conselho Consultivo

do Estado do RioO chefe do governo assignou de-

ereto na pasta da Justiça nomean-do membros do Conselho Consultl-vo do Estado do Rio, os srs.: dr.Fernando de Magalhfies, dr. MiguelCouto, dr. Oscar Welnschenck, dr.Ignacio Veríssimo de Mello, dr, RaulFernandes, dr. César Tinoco, dr.Vicente Ferreira de Moraes, dr.JoSo Guimarães, dr, Arnaldo Tava-res e dr. Francisco José de OU vel-ra Vianna.

oSfnRR toes de bôas-festas':«nnn1 M- Andrade & C, proprietários5501)0 ^a conceituada fabrica de calça-

do Minerva. Companhia de SegurosGuanabara.

Lojas General Electric S. A. Orchestra Pickmann, do

Hotel Gloria. Sapataria Central, á ruaGonçalves Dias n. 75. Pedro Montesanti e fami-lia, residente em S. Paulo, á ruaBrigadeiro Luiz Antônio 1011.Chácara Santa Helena.

SANATOSSEPara tosse

O conhecido orador sacro, pa-dre Almeida Leal, teve a gentile-za de vir ao DIARIO CARIOCA,para, trazerr a este jornal e a to-dos os que aqui trabalham, osseus mais enthusiasticos e since-ros votos de bôas-festas e felizAnno Novo.

O gesto do illustre sacerdotemuito nos sensibilizou e aqui con-signamos os nossos melhoresagradecimentos.

I

GUARANÁ' e CeTELEPHONE : 2-5181

3

iIy

Imm1

W ¦

m

m.'

"'"' jÊè "" '-s,-_fcrti ,*itTri-Tr_?tlffiTi'-l8TfKi'LWffi^i"W--_-B

a_í.-*E-«o_-,d__ât_£lsfe'

Page 4: ¦M sr. José Américo retira-se A situação política do Cilub 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1931_01078.pdfvas instituições. Nada impedia, por conseguinte, o andamento da

Diário Carioca — Quarta-feira, 30 de Dezembro de 1931

ro Mundo EsoiriiEspiritismo é Medicina

PELA HUMANIDADE"O Espiritismo nó Brasil" —"Espiritismo c Loucura""A medicina é a muisatrasada das artes. )>or-cjue pretende curar ocorpo sem curar a al-ma" -- SÓCRATES.

POR BARROS FOURNIEREspecial para o "Diário Carioca"(Vêr o inicio (leste artigo noDTAUIO CARIOCA «o dia 36 do

corrente)(CONCLUSÃO)

IIICromweil Varlcy — Engenhei-

ro em chefe das companhias detelegraphia internacional etransatlântica, inventor do con-densador electrico que resolveuo problema da telegraphia sub-marilia: — "O ridiculo que os es-pintas têm soffrido não partesenão daquelles "que não têmlido a coragem, nem a conve-niencia" de fazer algumas invés-tjgàçõés antes de atacarem o queignoram."

J. Hyslop — Professor da Uni-versidade de Colômbia (NovaYork). Assistiu a varias sessõesexperimentaes, em casa do me-dium Piper, mascarado, com umamascara preta, e era apresentadocomo Sir Smith, em companhiados professores Hodgson, Ch. W.Elliot, W. James, Newbold e ou-tros, tendo, não obstante o dis-farce, conversado com seus fal-lecidos paes, que o desmascara-ram, narrando factos Íntimos de•sua vida, que só elles poderiamconhecer, e, assim, poude con-cluir: — "Examinando, com im-parcialidade, o problema, não selhe pôde dar solução a não serpela intervenção dos mortos."

Dr. Hodgson — Começou apesquisar os phenomenos com aintenção de desmascarar o queconsiderava impostura, em com-panhia de Hyslop e outros. Du-rante 12 annos, assistiu a gran-de numero de sessões, nas quaesse manifestaram para mais de120 personalidades invisíveis queem vida foram suas conhecidas,dentre as quaes George Pellew,seu amigo de infância e, comocllc, membro da Psychical Re-search Society, fallecido haviamuitos annos, podendo concluir:— "A demonstração da sobrevi-vencia me foi feita de modo aexcluir mesmo a possibilidade deuma duvida". (Procedings Psy-chical R. S. P. tom. XV, 1917).

Charles Richct—"Tem-semui-!tas vezes falado de hysteria (co-mo condição favorável á me-diumnidade). porém, parece bemque a hysteria não é uma condi-cão favorável, a menos que sedê uma desmedida extensão aesta fôrma mórbida. Os hyste-ricos são muitas vezes hipnoti-zaveis, mas, a aptidão para serhypnotizado é por tal fôrma ge-ral, que não é nada caracteris-tica. Os mediums são mais oumenos nevropathicos, sujeitos acephalias, insomnias, dispepsias.Mas, tudo isso é bem pouco si-gnificatlvo. Em todo caso, re-cuso-me absolutamente a consi-deral-os como doentes."

Dr. Joseph Maxwell — Medicoò procurador geral junto á Côr-te de Appellação de Bordéos: —'•Eu vi muitos mediums: os me-lhores não eram nevropathas nosentido medico da palavra. Asmais bellas experiências que fizforam obtidas com pessoas nãoparecendo apresentar qualquer

moral, tenho-as enclausuradasnos refolhos de minha cavidadecraneana; nas slnuosidades deminhas circumvoluções cere-braes; tudo isso não ultrapassaá cavidade da cellula pyramidalda substancia cinzenta, deste en-cephalo hyperbolico, que é sómeu; só Eu conheço a verdadeintima, todos vós sois uns gran-dissimos mentirosos"...

E a Europa, a Ásia, a Africa,a America, a Oceania, as regiõespolares e os pingüins, mais umavez se curvam ante o Brasil!!!

Mas esses grandes ignorantessabem, porque os factos assim odemonstram, que é a ignorânciado Espiritismo o que conduz áloucura, c ella que vae enchendoas hospitaes de alienados, dan-do emprego a tanto, gente boae tão boa clínica.

Assim, posto á margem o in-teresse da humanidade, a lou-cura vae avultando e, se os scien-tistas perseveram, teimosamente,na recusa do Espiritismo, dentrode alguns annos só não estarãonos manicômios os que pratica-rem o Espiritismo, porque sabemcomo defenderse da loucura e dosscientistiis manques e dos falsa-rios de consciência escravizada.

E\ alarmante, não ha duvida,mas é, infelizmente, a verdade,que se impõe pela verdade e épreciso seja dita: — "os tempossão chegados".

E aqui ficamos, por agora.Rio, 21|12|31.

BARROS FOURNIERP. S. — Na próxima vez di-

rei onde está o maior "cancrosocial", que o padre capichabanão quer ver,

AindaFOURNIER

17!

ara a tonstituínfe de Momo 000

NA NOITE DE AMANHÃ, MOMO FARÁ* O PRIMEIRO ARREGA-NHO, PARA MOSTRAR O SEU NUNCA DESMENTIDO PRESTIGIO

NO i: BATALHÃO DE ENGENHARIA

Vae começar a luta. O grandeimperador da Folia, o heróe detodos os tempos, iniciará, amanhã,os seus primeiros passos para osdias do seu reinado, que se appro-ximam.

Nenhuma força, nenhum poder,será capaz de evitar que os solda-dos do grande monarcha fujam afidelidade que sempre lhe jura-ram.

Na noite de amanhã, as bom-bardas, todas as armas mortife-ras, entrarão em funeção para,numa demonstração de força,provar que Momo, ainda dominae que é o senhor absoluto dopovo.

Faltam horas para a prova pro- ' cções.vada do prestigio do maior dosi Pelas grandes

REUNIÕES DOUTRINÁRIASTemia Espirita de Cari°ade —

Rua dos Inválidos n. 178 — Hoje,ás 20 horas.

Tenda Espirita Jorge — RuaBarão de S. Francisco Filho —Hoje, ás 20 horas.

Instituição Benemérita de Je-sus — Rua Frei Caneca n. 452 A,sobrado — Hoje, ás 20 horas.

Lamentável airaicio

N> /)

?S?w"

apresentardos estigmas da hysteria. Garret parece ter operado somente,até aqui, com doentes, e não es-tou surpreendido de o ver assimi-lar os phenomenos automáticosdos mediums aos dos pacienteshystericos." (Les PhenoménesPsychiques").

O revelado de cada dia, re-vela a superabundancia do irre-velado...

Em vez, pois, de recusarmos,levianamente, aquillo que não co-nhecemos, em vez do nos abrir-mas, presumpçosamente, em bre-cha para o accesso inevitável doridículo, negando a veracidade defactos fartamente comprovados evulgarizados por tantos homensque não podem ser consideradosparclaes, levianos, descuidosos,ignorantes, sem que isso impor-te em patentearmos nossa nulli-dade, em Vvelarmc-s nossa im-becilidade, em pretender-se aba-far a luz do sol sob a luz de umreles candieiro de azeite, ou derancosissima vela de Cebo de dezveis," o que nos cumpre é estudar,imitando-os, respeitando-nos._ co-limando a humanidade e nao oegoísmo inconfessável, porque otempo e o ridiculo são comoaquelles juizes de Berlim, naose corrompem.

Ninguém mais pôde recusar oEspiritismo, integração perfeitada Philosophia. cia Sciencia e doEvangelho, sem que esteja revê-iahdò ignorância do que elle seja,incapacidade, ou interesses in-confessaveis. egoístas ou sectans-tas, em detrimento dos mais ele-vados interesses da humanidade,

A sciencia recusa o sectans-mo, não se subordina senão aosfactos; exclue dogmas, rejeitamysterios. Assim, sejam leaes:os senhores médicos nao sabemo que é a loucura, confessam, emCongresso, que não dispõem demeios para cural-a. andam emb-Tsca de um "oásis" (ato.) nes-£ deserto, e. quando se lhes diz

vp o Espiritismo faculta a curad Wara, da hysteria. da.ep»^&k etc., fogem do basis e escrç-ler" livros em quo «'•'•zem. bino-Ü, aos mmM ^

mÊâmmm¦nso .

j,„ grnndiEsimb. que canwmedicina. »P*MPJf

tlUIBft-

IP* iÍPJSSE AUíQHQME è;AM£JRT)b>|MENí

"Excelsior", o grande quoüdia-no de Paris, publica, na sua edi-ção de 27 de novembro ultimo, oclichê que reproduzimos acima.

Trata-se de um. annuncio decharutos brasileiros, apresentadospela figura dc um negro revolu-cionario. Custa a crer que talreclame seja apenas produeto daclássica ignorância franceza, dageographia physica e politica eparece-nos que tal propagandaseja feita por algum brasileiro,residente na capital da França cde todo destituído de brio e depatriotismo.

Ante a duvida de que se tratede ignorância 911 perversidade,chamamos a attehção do sr. in-terventor federal na Bahia, paraque mande verificar quem é orepresentante em Paris dessa ia-brica de charutos, afim de que oautor dessa infâmia receba oprcmio que merece.

Desgostosa da vidaA decaída Carmen de Olivei-

ra., de cor parda, com 25 annosde idade, solteira, residente á ruaJulio do Carmo n. 358, tentoucontra a existência, ingerindoiodo.

Soccorrida pela Assistência, íoiposta fora de perigo.

| PARISIENSE—HOJE jI Poltrona

í

i

!

','Iira: ton£ «n» pert«H»i todos

ves seistante

no. tona a ^ITniãthèmat

cs¦ -¦— a chi-

CHAKLES CHAPLIN Cm 1"Carlito em Sevilha" \

PltOG. V. R. CASTRO IHOOT G1BSON em |"0 cavallo selvagem" |2«-feira: A FILHA 1)0 1'E'JO jjUin filai portuguez com a lin- |

tia Maria i!o Céo Foz,, I

THEATRO PHENIX \(o templo da Arte Realista)

HOJE — Em matinée ás 2.30 —3,15 e 3 horas; em soirée, ás 7,30

—8.15 c 10 Iioras.i Para attender a innumeros pe- $J didos, será exhibido o melhor il film da sério "só para adultos", ji Vicio e Perversidade

Lindas esculpturas cm nu!artístico.

doria untica,

ara \

ni... «"*•-.- ->iiv=.ii-a a ciamica, a biologia

1 iUsorosamentc prohibido paramenores e senhorinhas.

í A seguir: BORBOLETAS DO JDESEJO• ¦f-eest,t-tsr*-r**-f-re*-*-**Ms&A^A*-rf #4*

heróes de todos os tempos,Tenentes do Diabo

A noite de amanhã pertence,sem nenhum favor, aos baetas.

Os queridos e endiabrados car-navalescos, commemoram maisum anniversario da fundação da"Caverna".

Coincidindo esta festa com ada passagem do anno, os gloriososfilhos de Satan, preparam um bai-le ã fantasia, que será de um des-lumbramento nunca visto.

Chantecler, como "baeta" ho-norario, lá estará firme, para fe-licitar os queridos foliões.Democráticos

Uma noite de S. Sylvestre, noCastellò, é tudo quanto mais di-vlnal pôde existir na terra.

Assim, quem gosta das boaspândegas, das alegrias infindas, énão perder a noite de amanhã, noencantado "Castellò".

A turma Carapicu', organizouum baile á fantasia, que servirápara mais uma victoria.Fenianos

O "Poleiro" está recebendo osúltimos adornos para a noite deamanhã.

Poi organizado um colossal bai-le a fantasia que a "gataria" nãocessa de affirmar que vae ser umacoisa nunca vista.

Chantecler não faltará aobrinquedo.Congresso dos Fenianos

Quem passa em frente ao nu-mero 27 da Praça Tiradentes, fi-

j ca logo surpreendido com a aza-J fama que vae no "Senado".

A razão é muito simples: osqueridos congressistas estão pie-parando um baile a fantasia, quetalvez tão cedo não haja outroegual.Pierrots da Caverna

Tambem o "Moinho" corre ásmil maravilhas.

Os preparativos para o gran-de baile a fantasia de amanhãvão adeantadissimos e pelo quese sabe será maravilhoso...

I Votos de congratulaçõesao dr. Pedro ErnestoO Centro dos Chronistas Car-

navalescos enviou, hontem, ao drPedro Ernesto, o seguinte offi-cio:"Exmo. sr. dr, Pedro Ernesto,interventor da cidade. — Cum-pre-me com o maior_agrad8r-le=-v-asyao-conlreclmento de v. ex.ter sido, em ultima reunião dedirectoria, consignada em a>.tados trabalhos, um voto de enthu-siasticas congratulações pela so-lução que v. ex. deu á preten-ção dos grandes e pequenos clubscarnavalescos, concedendo-dhes asubvenção municipal— uma ve-lha praxe.que v. ex., com èscla-recicla intelligencia e descortinopatriótico, manteve, tornando-se,assim, digno rio apreço e da sym-pathia de toda a população dacidade.

O carnaval carioca, pelas suastradicções, merece o amparo offi-ciai, sem o que impossível se tor-naria, nesta época, a apresenta-ção dos-grandes e artísticos cor-tejos. durante os dias consagra-dos aos folguedos carnavalescos.

Valho-me do ensejo para apie-sentar a v. ex. as expressões damais alta consideração. — Anto-nio Velloso, 1" secretario" *Bola Preta

Para o deslumbrante baile, noCordão da Bola Preta, o SheriíFala Baixo" e o "Gengiva", en-

viou para Chantecler, iun conviteacompanhado dos votos de» umaboa entrada no... anno novo.

O nosso bichinho, agradece eretribue, concluindo que amanhãlá estará para dar bicadas nosantigos amigos e correligionários.No Palace-Club

A nossa "Jaunesse d'orée" vaeter uma noite de encantos, e estaserá a de amanhã, no PalaceClub.

A animação que reina para ogrande baile a fantaisa de ama-nhã, tem razão de ser. O gran-de concurso com os seus prêmiose os grandes preparativos, sãomesmos interessantes.

Banda PortugalA harmoniosa sociedade da

Praça 11, vae commemorar a pas-sagem do anno com uma extra-ordinária festa, cheia de encan-tos, como as que em sua séde têmsido realizadas.

Os amplos salões da Banda, se-rão pequenos para conter o grandenumero da associados que ali irápara participar da alegria pornós Já prevista.Mimosas Cravinas

Para amanhã, commemorativo& passagem do anno, as queridas"Cravinas" Carão um grandebaile a fantasia, cheio de attra-

transformações

Numa das nossas principaesartérias foi encontrado o se-guinte orçamento:Prefeitura .. „. ,,„Governo ., ., .. „„Commercio „„ „„ 0.

JL O IíÍIX „ a ap 00 0 0Gastos

Barracão .. .„ „„ „„FogosFantasias e bandas

20:000*60:000$15:0003

75:000$

30:00082:000$

12:000$

Total .. .. .. .". .. .. 44:O00SResta 31:000$A que club pertencerá tal or-

çamento?..»Na Caverna

"Bicuiba" anda atrapalhadoporque estão passando a sua séde, com o "Baeta". Escreve, escreveestá promettendo, ser uma festa e quando vae medir a coisa estádigna das tradições da veterana sempre faltando matéria.

SocialistasO Pereira, que nâo vem achan-

do graça no enthusiasmo do clubvizinho, que promoveu festas du-ranta todo o 1931, acaba de accor-dar do silencioso somno, dizendo:— vou mostrar a essa gente que ossocialistas são do "balacubaco"!

Para 31, mostrando o quantovalem os cá de casa, daremos umformidável baile, só para moer.

Quando o Pereira affirma, eporque as coisas vão ser mesmoda espantar...Caprichosos da Estopa

Não somente da "estopa", mastambem ''caprichosos das festas"e das lindas morenas, que, aobaile de 31, preparado com todoo fausto, irão deliciar á gente dealegria sadia, são os que compõem cs "Caprichosos".

Iniciando a temporada do Car-naval de 1932. esses baluartes da-rão as primeiras demonstraçõesdo seu nunca desmentido valorna grande festa.,.„ „

agremiação de • Botafogo.Não posso me amofinar

Gente batuta essa do "NãoPosso me Amofinar". Está sen-do organizado um baile a fanta-sia para a noite de amanhã, quevaa ser um caso para conferir.

Chantecler, com o convite de queestá munido, q que não falturáao fandango.Palmeira Club

Esta sympathlca phalange da.Praça 11, abrirá seus salões paracommemorar a entrada do AnnoNovo, com um retumbnte bailea fantasia, que marcará maior re-nome na tradição qua gosa a an-tiga "Colombinas" do Averno.

Ita ClubEsta nova sociedade, com séde

â rua Visconde de Itauna, estápreparando para o ultimo dia doanno, um extraordinário baile afantasia, cujo suecesso está ga-rantido, se avaliarmos pelas fes-tas ali realizadas.Banda Luzitania

Promette ser deslumbrante alinda festa organizada para anoite de amanhã, como despedi-da do anno velho, para cujogarantido suecesso procede-se osgrandes preparativos.

ArrepiadosOs valorosos campeões, que já

gritaram que "carnaval é narua", commemorando esta reso-lução, promovem para a noite deS. Sylvestre uma festança de"arrepiar" até os cabellos... dosrelógios!

Grande é a movimentação dosbaluartes do glorioso rancho,pois que pretendem não des-mentir a fama e o renome queos "Arrepiados" gosam entre osseus rivaes, que o respeitam co-mo concurrente perigoso.Lyrio-Club

Encantadora vae ser a grandenoitada de amanhã, no Lyrio-Club, em que o pessoal do "An-nos Club" iniciará os bailes datemporada carnavalesca de 1932.

Quem, como nós, Chantecler ecidadão Carangola, conhecem deperto o que são as festas pro-movidas pelo club do Chico, cer-to não se furtará ao prazer deprocurar assistir de perto o queahi fica dito, se conseguir, poisa directoria estát jsomo diz-—oAmeric0r~sencfcT até sovina nádistribuição dos convites... Pu-dera não, pois o baile vae cau-sar ciúmes até aos grandes clubs,que não acham uma explicaçãopara o enthusiasmo daquellagente..,

Democráticos deMadureira

Momentos de indescriptivelprazer, serão os que estão re-servados a quantos tenham aventura de assistir ao baile de31 dos "carapicu's" de Madurei-ra. Sociedade que de ha longotempo vem mantendo o seuprestigio, entre as que mais pro-porcionam diversões aos seus so-cios e convivas, vae commemo-rar a entrada do 1932 com a ga-lhardia de vencedores,

no Parque do MeyerCom grande pompa será en»

cerrado o cabuloso 1931 no Par-que do Meyer.

Foi organizada uma festa dearromba, para a qual Pedro Bo-telho enviou um convite a Chan-tecler.

Agradecendo, lá estaremos.Democráticos do Meyer

Abram os corações, "carapl-cu's" do Meyer, porque o baileorganizado para a passagem doanno vae ser de modo a supe-rar a todos quantos se tenhamrealizado na séde dos gloriososfoliões da capital dos subúrbios.Fenianos de Cascadura

Os "gatos" de Cascadura pre-param uma ruidosa "soirée"dansante para a noite de 31.Para isso, movimentam os seusmaioraes, em preparativos paratransformar o "poleiro" suburb-ano no mais aprazível recanto,onde reinarão o prazer, a ale-gria e que o grande baile mar-que uma victoria digna dos quesabem preparar tão lindas fes-roo

BICADASAinda com o bico afiado

Chantecler deu bicadas que aturma anda desesperada de do-res...No Castellò

O "Scena Muda", até hoje,nao sabe como conseguiu falartanto na ultima ássembléa ge-ral.

A cada "carapicu" que encon-tra elle não cessa de perguntar:— Como foi aquillo?...

No seu queimação "Bicuiba"só aceusa da escassez de noti-ciario ao Affonso de Magalhães.

Por que será?

SOBRE O ASSUMPTOToda correspondência relativa

a esta secção deverá ser enviadapara Chantecler.

O DIÁRIO CARIOCA só se fa-rá representar onde fôr convda-do, assim como uão aceitamosconvites nem correspondência porintermédio de- açcncias, centrosou turmas.

CHANTECLER.

A turma de médicos de1911 e a "Casa do Me-

dico"ÜM BELLO EXEMPLO A SER

IMITADOA turma de médicos de 1911,

realizou, na noite de 28 do cor-rente, na Academia Nacional deMedicina, uma sessão solenne de

encerrajmento, commemortiüvaao seu 20° anniversario de for-matui-a, sob a presidência doprofessor Miguel Couto, que seachava ladeado dos professoresA. Austregesilo e Augusto Pau-lino.

Após terem falado os professo-res Miguel Couto e A. Austre-gesilo e os drs. Carlos Fernandes,Garcia Júnior, Antônio Velho, oprofessor Barbosa Vianna, depoisde elogiar a iniciativa do Syndi-cato Medico Brasileiro, fez en-trega ao dr. Arnaldo Cavalcanti.Io secretario, de um cheque de2:257$000, saldo de arrecadaçãofeita entre os collegas para ofeito commemorativo já referidoe que se destina á Casa do Me-dico.

Com excepcional brilhantismocorreram as festas de Natal no1" batalhão de engenharia naVilla Militar,- sob- o commando doexmo. sr. cqrçnel. Luiz .GonzagaBorges Fortes,

A's 10 horas da manhã, com achegada da banda de musica do2U regimento de infantaria, gen-til.e espontaneamente cedida pe-lo exmo. sr. coronel Guedes Fon-toura, tiveram inicio as festas.A's 10 e 15 minutos, entrava noquartel do 1° B. E. um elegantegrupo de moças da CompanhiaNestlé, que, em franca activida-dc deu inicio aos festejos. .

Apresentadas ao exmo. sr. com-mandante Borges Fortes, pelosargento Luiz de Gusmão, forampelo mesmo ¦ sargento apresenta-cias aos demais officiaes e aosseus collegas.

Logo apôs foi nomeada umacommissao composta dos dignossargentos Magalhães Bastos, Luizde Gusmão, Sebastião Pereira eSaraiva, que percorreu em com-panhia das gentis representanteda Companhia Nestlé todas asdependências do quartel.

Cerca das 13 horas, foi servidoum saboroso mingáo, feito pelassenhorinhas Olga Esteves, Vita-lina Torres e Enedina Rabello, daCompanhia Nestlé.

Eram 14 horas, quando foi dadoinicio á distribuição de sapatos,roupinhas, brinquedos, artigos es-colarcs, etc, a cerca de mil e du-zèritas criancinhas das redonde-zas, serviço este que foi suporin-tendido pelas exmas. esposas dosr. commandante Borges Fortes,cio sr. sub-commandante PrincipeReis, do sr. capitão RaymundoAustregesilo e outras senhorasque estavam presentes.

Cerca de 15 horas, chegava, desurpresa, a banda de musica daEscola Militar, que espontânea-mente enviava o exmo. sr. coronelJosé Pessoa, digno commandantedaquelle estabelecimento de en-sino.

Estavam presentes á festa o sr.coronel Borges Fortes, o sr. capi-tão Principe Reis, o sr. capitãoLuiz Felippe, o sr. tenente Cama-ra, o sr. capitão Sampson e asexmas. esposas e filhas e os srs.tenente José Osório e tenente Ca- ^^^urnS^eto^

Eram 19 1|2 horas, quando oex^o. sr. commandante Borges

bres, organizada pelos jovens sub-officiaes do B.'E.

Realçou a bôa vontade e com»provada competência dos sargen-tos Araújo Bastos e ClaudionorCapina, executores do referidopresepe.

Emfim, congratulou-se com ospresentes e a todos fez votos defelicidades.

A seguir, o exmo. sr. coronelBorges Fortes, em eloqüentíssimodiscurso, teceu grande elogio aosseus commandados, fazendo verque, muito embora a egreja sepa-rada do Estado,, elle sentia-sebem, em inaugurar no quartel doIo B. E. o presepe de Natal. Eraa prova de que na vida árdua doquartel existia tambem tempo pa-ra se cuidar dos pobresínhos eproporcionar-lhes algumas horasdo grande alegria. Festa intima,disse o commandante Borges For-tes, entretanto, tambem acom-panha os sargentos e tudo poriaá disposição dos mesmos, para omaior esplendor das festas.

Foram servidos a. todos os pve-sentes, guaraná, sodas, limonadase chopps, espontaneamente en-viados pela Companhia Hansea-tica, que, solidaria com os sar-gentos do B. E„ não trepidou emtudo oferecer, para que nada fal-tusse.

Farta mesa de doces finos esta-va posta para que os presentes seservissem sem outras formali-dades.

Ainda ás 21 horas, chegava aoquartel um afinado "Jazz-band"da Escola Militar, que tocou atéaita madrugada, correndo assimmuito animadas as dansas.

A's 21 1|2 horas, o exmo. sr.commandante Borges Fortes fezservir a todas as praças do ba-talhão, chocolate, castanhas, no-zes, amêndoas, passas e figos.

Aos músicos, em geral foi ser-vida lauta mesa de sandwiches,guaranás e doces vários.

O exmo. sr. commandante Bor-ges Fortes não poupou esforçospara que a festa de Natal do 1°B. E. tivesse tão grande brilho.

A Companhia Geco fez distrU

Fc.tes, com a presença de todosinaugurava o grande presepe deNatal, que, feericamente illumi-nado, nos offerecia um especta-culo deslumbrante.

Usou da palavra o joven sar-gento Magalhães Bastos, que, emimprovisado discurso, agradeceuao commandante Borges Fortes eaos dignos officiaes do B. E., emnome dos seus collegas a solida-riedade e apoio que deram á fes-ta de Natal das criancinhas po-

MAIS UM GRANDE TRIUMPHO DA CINE-MATOGRAPHIA FRANCEZA

Tem sido muito commentadoo duello oratório travado na ul-tima ássembléa do Castellò, en-tre o "Tio Milhões" e "Fia-Flú".

Como não se sabe auem ven-ceu a peleja, Carta-Branca vae 1pedir ao "Pyramidal" que dê!o seu voto por escripto..».

nas Ben-Hur, entre as praças.A perfumaria Lopes distribui vi

água de Colônia, pasta de dente,sabonetes e pó de arroz a todos.

O serviço de policiamento in-terno do quartel do B. E. foi su-perintendido pelo joven brigadaAugusto Pereira, auxiliado pelosjovens sub-officiaes Astrogildo deAndrade, Jader de Almeida Cys-neiros e Humberto Brito Bentes.

O serviço de buffet ficou a car-go do joven sub-official AntônioRodrigues.

Os nossos collegas do 1° bata-lhao de engenharia, preparamgrandes festas para a noite deanno e pretendem mesmo, man-dar celebrar missa campal no pa-teo Interno daquelle quartel, parao que, já foi enviado um conviteao exmo. sr. d. José Pereira Al-ves, d, d. bispo de Nictheroy.

Acompanharam os nossos bonsamigos da engenharia, diversasfirmas da nossa praça, destacan-do-se Villas Boas & C, FontesGarcia & C, J. Cruzeiro & C,Seabra & C, Azis Nader & C,Lundgren Simão & C, Syndica-to Condorr & C, Abdo Bogossian& C, Chame Irmãos, J. Athayde,Jorge Chame, Mario Ramos, daCont. do B. E„ Standard Oil Co.,A. J. da Silva Ferraz, da casaMauritânia, á avenida Passos, einnumeras outras firmas e parti-culares.

E' digno de nota, com o quenos orgulhamas, o facto da firmaA. J. da Silva Ferraz, proprieta-ria da casa Mauritânia, ter en-viado, calculadamente, cem paresde alpercatas para serem distri-buidos com os pobres da VillaMilitar, e, á noite, ter ido assistiras festas do B. E., em companhiada exma. esposa.

Para completar o programma,o presepe armado no Casino dosofficiaes do batalhão de enge-nharia, continuará em exoosiçãoaté o dia 6 de janeiro, dia em quedeverá ser inaugurada a escolapara as criancinhas pobres daVilla Militar e morro do Capão,sob o patrocínio dos officiaes esargentos do Io batalhão de enge-nharia, e que, segundo ouvimos,deverá tomar o nome de "Esco-la Borges Fortes", em signal doreconhecimento pelo muito quetem feito o exmo. sr. coronel LuizGonzaga Borges Fortes, em be-neficio daquelias innocentes cria-turinhas. 1

No dia 6 de janeiro, DIÁRIOCARIOCA estará presente noquartel do Io B. E., afim de asso-ciar-se aos seus collegas daquellavalorosa unidade do nosso Exer-cito.

Cia. Brasil Cinematosraphica

Page 5: ¦M sr. José Américo retira-se A situação política do Cilub 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1931_01078.pdfvas instituições. Nada impedia, por conseguinte, o andamento da

.' .•:'(.!,mmmmmwÊm ¦

¦:.'¦ '¦.:¦¦ v-.v-

¦'*•;¦¦;;IBW^*^

.-^jUyíiJlipt'

CINEMAS Diário Carioca — Quarta-feira, 30 de Dezembro cie 1931

'

^_M_r

Tf/r

vil

.... i jSMSZí ¦-¦•¦'—• '¦' ' rrr-— =

ACidade Secção CfneraatographícaiVA FLAGELLAÇAO DA &ANÍ

CULAE* o caso ãe se parodiar o poc-

ta immortal ãe "O navio negrei-ro"."Estamos em pleno verão!"

E com que fúria o scelerado co-ttieça o seu reinado, felizmenteephemerol

Parece que traz o propósito dese desforrar do atraso com quachega, jazenão-nos soffrer dupla-mente.

Que retarãaão elle vem, não haconf.estal-o,

Tivemos um novembro ãe sua-viâade primaveril, com algo, mes-mo, ás vezes, ãe hybernal, tão ãt-luvianamente chovia. De resto, asclássicas, as celebres "águas ãeprimavera".

Não possuímos, conseqüente-mente, em sã consciência e emlisa doutrina, o direito ãe protes-tar contra este fim ãe dezembroescaldante, contra os asphyxian-tes janeiro e fevereiro que, na cer-ta, vêm por ahi.

E' agüentarmos firmes, procu-rando um refrigerio na recorda-ção, na evocação, logo amenizado-ra, de que não será eterna estahorrível temperatura de forno, deroçado.

O verão cultiva toãas as fôrmasãe antipathia, e as mais ãescon-certantes modalidades âa contra-âição, ãa incoerenda.

Nelle se alternam estlagens eaguaceiros. Ora. a urbs parece quevae arâer, á semelhança âas ciüa-áes bíblicas, sobre que a cole-ra ãe Deus descia. Ora, quasi dss-apparece no lodoso turbilhão que,abertas as chamadas cataratas docéo, se precipita ãos morros sobreo valle. Dír-se-ia que o fogo e aágua ãisputam, entre si, o privi-legío ãe purificar o Rio ãe Ja-neiro.

Mas, se o verão jâ está deanteãe nós, o outomno e o invernodevem achar-se um pouco maispróximos. Consolemo-nos. Espe-remos.

TLUMINAL.

São fidalgos, verdadeira-mente fidalgos, esses ar-tistas de "Amor só uma

vez"(^BMIMag_|__MaM^a«HamMMIMMHH<N I [

|-y "--.:.":-V :¦*. * - ' - -.- -..,:- ¦': j£ ¦ • ¦ V i:."; |

"Ninguém melhor do queeu poderá explicar o meu

cnme1t

NAO KECLAMO PERDÃO,,NAO QUERO QUE N1NQUEM IN-

TERVENHA EM MEU FAVOR!(UM DOS GRANDES MOMENTOS

DE "MADAME X").

Eleonor Boardman, "es-trella" de "Amar. só umavez", que o Império vae

exhibir

A' elegância da maneiras, n fldal-gula do trato, a elegância das att -tildes, sSo cousas qua ninguém ad-c.ulre nem pôde adquirir: ou o lndl-vlduo as po"sue e ns traz desde oberço ou não ás tem Jamais e 6emellas ílca durante toda a vida... •

Eleanor Boardman e Paul Luksbrflo duas figuras que possuem o quese pôde chamar íldalgula natural.

O publico, esse nosso publico tioobservador e psychologo. sabo disso.Mas onde melhor ce pôde admirar asuperioridade do maneiras dessesdois astros notáveis é em "Amar souma vez", o film que n Paramountvae apresentar scgtmda-fclra no im-perlo e no qual os famosas astros ap-parecem Juntos, agitando o mesmoenredo. "

Entre tantas paginassuggestivas

ha uma em "onde a terraaca^.cheiv de romantismoDE SUBTILEZAS E DE CERTOS

TECCADOS...

Sm "Onde a terra acaba", o Hndoíllm de Carmen Santos que as nos-sas platéas estSo aguardando comtanta ansiedade ha uma pagina romanttea cheia de subtllozas e de"t

aquella "im

que nossos olhos sedebruçarão mais Interessados e an-sinos e que fixa exactamente o pri-meiro contacto de uma alma.puracom'uma alma cheia de P?f°acl°|«través Dalavras ardentes que se

Klsm e mãos que se envolvem e"íSesse. «Onde a terra acaba-tem outros trechos de emoção m-erfsa que hfto de

^»5&{£Splatéas, no começo da pioMma tem

porada cinematográfica.

Una Merkel'ÍL

HEROINA DF. "OLHOS DO MUN-"So" DA UNITED ARTISTS

"Uma Alma Livre"(A FREE SOUL) TEVE ALE'MDE UM GRANDE ELENCO, UMGRANDE DIRECTOR: CLA-

KENCE DROWN"Uma Alma Livro" (A Freo

Soul), o film com que a Metropensa abrir tt temporada doanno quo vem. nao teve apenasum grando elenco, um elencocm que ha estes nomes: NormaShearer, Clarck Gable e Lio-nel Barrymore.

"Uma Alma Livre" teve, tam-bem, um grande director: Cia-renco Brown.

"Uma Alma Livre" tove umdirector quo eqüivale a olnco-enta por cento do exito dOBfilma a quo oile empresta oseu nome. .. -j

Clarence Brown dirigiu °smaiores films de Greta Garbo.

E' um director que compre-ende. como poucos, a arte defazer films para todas as sensl-bilidades. • ,,

Em "Uma Alma Livre" ellefixa, no desenrolar da sua dl-recção, symbolos que têm aexpressão dos maiores poemase romances...

No film "0 Fim do

"Noites Viennenses" no-vãmente, segunda-feira

COM ESSE FILM, MAIS OUTRO:"DEUSA VERDE"!

TIE

1 -'.p \JWalter Pidgeon, que vemcom a "reprise" de "NoitesViennenses", no Gloria, jun-tamente com outro film da"Warner-First" — "Deusa

Verde"

Mundo

Maria Ladnon âe Guevara,numa scena de"Madame X"

Una Merkel. a/lgurlnha loura einteressante que p^^«_£°_#apreciou no pa.pei.de Ann Rutlccge,cm "Abrahão Lincoln", o maior Illmque arKílth fez em toda sua vidairasceu era .Covlngton, estado deKentucky. ... .. ..

Ha doze annos que ella se achana sua carreira artistica. óra noSScatro e as vezes no cinema sendoque multas vezes, ha annos, t«|£*Pgbies" para Lilian Glth em qualquersoena que necessitasse arrojo.

Fm «'PIes" e "Coquette", peças_&_ffi muito süccesso na

iroV™"íina Merfcel obteve umenorme süccesso e foi depois dissoaue. vendo-a, Grlíílth a escolheurrnrk "Abrahão Lincoln", com gran-de surpresa sua que Jamais espera-va merecer essa dlstlncçao do gran-

ÍAwS5?Sk apparecerà em "Olhos

do Mundo", o film que em breve aUnited Artists exhlblrá aos "fans .

Ciaúdétte Dcrfcull. que vere-mos em "O Fim do Mundo"

No film "O Fim do Mundo", queveremos na próxima segunda-feira,no Palácio Theatro, nao ha apenasas scenas sensaclonaes dos pheno-menos provocados pela passagem üacauda do cometa pela Terra.

Isso, não resta duvida, será p"ciou" dessa peílicula formidável,mas a verdade é que isso tudo é ape-nas a moldura para um romance in-teressàhtlsslmo, cujos principaespersonagens são defendidos por AbelGance e Claudetto Daríeull.

Ncsso romance nÓ3 vemos o Wea-lismo de um rapaz que quer salvaro mundo da miséria moral em que

uma mulher o ama. e essa mulher6 cubiçado por um banqueiro, quenão pensa senão em dinheiro e pra-zeros, e então so estabelece uma lutaentro os dois Irmãos e esse banquei-ro com a copartlcipação daquellaque passou a ser a amante do mu-llonarlo...

O Gloria, na próxima regunda-fel-ra vae receber a cidade e bater umfamoso record de bilheteria...

Duas super-producçftcs da íamctiaWarner First, estarão' enchendo osseus cartazes, attralndo as multl-does... „

Uma dellas ô "Noite Viennenses .o íllm nunca esquecido e que, ago-ra, volta para novamente embriagaros "fans" com o seu luxo, o seuromance suavíssimo, as suas çan-ções ternas e dolentes, o seu pltto-resco e as suas musicas adoráveis!

A outra é "Deu:a Verde", um íllmbizarro com o grande George Ar-lias, o homem qu>5 no ultimo annocom esse film que agora vamos co-nhecer o mais Alexandre Hamiltono Millionario, que breve conheoere-mos, conquistou todos os grandeprêmios da Academia de Arte Cine-matographlca de Hollywood „ ,

Com elle teremos ainda o resurg-imento do Alice Joyce, ainda maissuave e seduetora o, ainda li. o.Warner e Ralph Forbes.

Victor DouclierO FINO O JOVIAL CANÇONETISTAPARISIENSE, EM "A VENTURA DE

AMAR" NO PATHE* PALACIQ

O publico pela primeira vez asMs-tira a octuação de Victor Boucher,no cinema. . ,.„

Victor Boucher, é um nome íeltono mundo das artes. E' um artistacompleto: elegante cavalheiro finocomediante e cançonetlsta notável.

Ello não 6 um desconhecido en-tro nós. Ha alguns annos, íol multoapplaudldo no Municipal, represen-tante "Topaze".

Com "A Ventura de Amar" (La

A NOTA DO DIA 'Segundo os jornaes de. hontem,

vem fazer uma temporada noRepublica, amparada pelo Embai-xador ão México, a CompanhiaTypica Mexicana, Rivas Cacho,que ha annos nos visitou, alcan-çanão um exito invulgar no Thea-tro Lyrico. '

Ao se vêr Um elenco ãe cerca ãe50 artistas mexicanos, amparados,moral e materialmente pelo em-baixaãor ãe sua terra, fica-se ater vontaãe ãe ver o que dirão aisso os nossos homens ãe gover-no que estudam no recesso ãosseus gabinetes, a fôrma mais pra-tica, ãe criar mais um impostoque acabe ãe matar as ultimasiniciativas theatraes.

Como é âifferente o tratamen-to âas coisas ãe arte aqui e naterra ãos outros!

Ainâa ha poucos âías, o tele-grapho âava-nos a noticia âe quea Municipalidaâe âe Paris abriaum creãito de cerca ãe três mi-Ihões ãe francos para o amparodo theatro, só porque se fecharamalgumas casas ãe espectaculos.

Chamar a attenção ãos nossoshomens ãe governo aqui, para cs-tas coisas, é o mesmo que con-vencer o empresário Antônio Ne-ves âe que o João ãe Deus è oatrazo ãe sua vida âe negodos.

E' inútil. E' falar a surãos.JOSÉ' LYRA.

_5

—"*"'"— MUNDANA___-*_jt JÜ

"Papagaio Azul" e os 30sumptuosos< quadros de

Honni soit"

"Rose Marie", noRecreio

A interessante opeieta amenca-na "Rose Marie", continua a sera única attracção do momento.Excellentemente montada, com amesma indumentária e scenogra-phia com que subiu á scena noMorgador, de Paris, e um desem-penho homogêneo, criterioso, como aproveitamento dos melhoreselementos do gênero, a "Rose Ma-rle" do Recreio agrada aos maisexigentes.

Adriana Noronha, da o maiorrelevo á figura da protagonista;Ismenia Santos faz a "Jane",com a pontinha brejeira que opapel tem; Valery é a ciumentae vingativa "Wanda"; Olga Lou-ro a irriquieta "miss Ethel". .

Do sexo contrario ha Manoeli-no Teixeira, no "Hermann";Salvador Paoli, no "Jim", o apal-xonado de "Rosa Marie"; OscarSoares, no sargento "Malone";João Celestino, no "Emile"; Ed-mundo Maia, no "Hawlay"; e,Nemanoff, no Índio "Águia Ne-gra", todos correctos, sem o me-nor exaggero ou excesso.

il —1 i|iisss*isBiiwiwiw^n-|i'asfsg3is^sygJCKavj aissrrnFTr» w

ll"C

papeis em "Ilonny soit"

«•Madame X", o film que o Odeonvae-estrear segunda-feira. 1Um Ms-tro-Goldwyn Mayer, film que apre-senta ao nosso publico a figura deliaria Ladron de Guevara. uma dasmaiores personalidades do theatroSTropeu, 6 todo um íilm de grandesmomentos.

Bua historia 6 daquellas que com-movem do inicio ao desfecho

Nas ultimas seqüências, então, adramaticldade culmina de modo ar-rebatador^ exempl0i Mte moIIjento,em quei» figura central exclama."Ninguém melhor do que eu pode-rá explicar o meu crime. Não recla-mo perdão, não quero que ninguémmtèrvenha em-meu^favorjy-:^

dftf S scenas extraordlnartoque se desenvolvem na Sala de Jui^mentos em quo todos os artistasIo fiím têm momentos extraordina-rios de expressão. ^^^^

Betty Amann

TAUU DE STAMBUL"

T7m rtla Hilde, Já esgotada de for-«MIm oieem frente 4 por-?fdeP uma residência numa das ruas

de subúrbios de Berlim.au residia o turco Thomaz Zezl

a enxotar de casa^ a lnfWeiidade

*"£»£TI herÓ na desta historia deH- * ínóarnadà por Betty Amann

emM'J lado de Heinrlch George saoQUe 8,?JCL responsáveis, como in-os Prl"c''pade "O prisioneiro deterpretes. ae " »

da ufa quef^amglrg^vae apresentar,

0 maior elenco até hojevisto em um mm

vZT^r\£\u^ Sffi" atébo3e vi5«) em J?ufr^ar não no nu-

^raVs^VSmasslmna

fe^J amd^muitos outros ar-

tliías d- n°";ttc{mlravel e que, diga-um P'.nnco «dinira de a(J_

, b»« *• £^a uma vez que o

LIVRARIA ALVESLivros collegiaes e academicoa

EUA DO OUVIDOR, 168

Barbara Stanwick, em"Mulher sem

algemas"!Uma mulher que nossos sentidos

ambicionavam conhecer..Uma historia moderna, reallsslma,

ousada, estranhai Barbara Stan-wlek. em "Mulher sem algemas !

Eis o que nos reserva para a pro-xinm segunda-feira, no Eldorado, oWarner Firstl

Trata-se da historia de uma mu-

^rifnlaV-aica? Elegante?Sim... Amava o seu noivo?. Mui-to' Era como as outras n_uine-res"> Nãol Ella não queria saber deCaSetambem

não queria aceitar odivorcio!... Suas idéas acerca aoamor e do matrimônio eram as maismodernas e... perigosas!

Assim era Anne Vlncent e assimé esso íllm da Wamer-First.

Com Barbara Stanwick àpparecemJames Eennle. Ricardo Cortez Na-thallo Moorehead e Joan Bionaei.

kMÊmWÈÈMÈ

A troupe "Mosaicos" naPiedade

Estréa, amanha, no Cine Thea-tro Margarida Max, na Piedade,a troupe "Mosaicos", dirigida porDe Chocolat.

RefrigeradorGENERAL® ELECTRIC

MODERNO HYGIENICO SIMPLES jECONÔMICO SILENC10SP

tOJAS

GENERAL ® ELECTRIC ,

Renée DerillersDoucour d'Almer), faz elle a sua e«-tréa no cinema, e tem neste íilm,um papel adorável: sentimental, ale-gre, cômico e dramático."A ventura de amar", ô toda fa-lada em francez, e cheia de can-çõe3 bonitas, que Victor Boucher asinterpreta, com uma emoção e gra-ça Inimitáveis.

Nos Studios da FoxNEM SEMPRE AS "ESTRELLAS"BRILHAM! ALGUMAS VEZES ELLAS

COMEM E DANSAM

WILL ROGER — Botinas de cow-boy e tudo Isso... palestrando comamigos em frente ao Studio da FoxFilm... sobre a sua próxima viagem& China...

SPENCER TRACY — Mastigandoum "cachorro quente", durante omatch entre Califórnia do Sul, con-tra Montaria

JANET GAYNOR — Arrumandoas malas para a Europa, depois do"shot" final em "Dellcious"...

FRANK (enthuslasta de aeropla-nos) BORZAGE — Contando comoperseguiu Henry King na costa Fa-

leiíica nos seus respectivos aeropla-nos... _r', ':'.'.__

ALFEIED SANTELL — SelecclO-nando os moveis para sua nova ca-sa em Beverly Hills...

CONCHITA MONTENEGRO —Criando sensação no AmbassadorHotel, durante a celebração, emhonra ao vice-presidente Curtis e oseditores. . _

RAUL ROULIEN — Sempro dan-sando no mesmo logar.

CHARLES FARRELL — Tomandouma outra llcção de navegação ae-

|reMÍNNA GOMBELL — Pensandoquando Irá go:ar as férias. .

FRANK ALBERTSON — Festejan-do Junto com Buddy Desylva, nobanquete annual de Biltmore..

SALLY IILERS — No rodeio deHoot Gibson no rancho Saugus...

MAE MARSH — Fatlgada peloselogios r-cebidos na "premlére" de"Over The Hill".

ELISSA L.íNDI — Saudada na suavolta na cidade do cinema, Juntocom sua mãe a Condessa Zanardl—Landi... Elissa passou as férias naInglaterra...

GEORGE 0'BRIEN — Ansioso pe-Ia volta do verão para poder correrna praia em calças curtas.

@n»is^sB^

Í A MULHER DEVE 1

SER LIVRE — . I

| L I V R E ! I

I f w £ %%2? i II J&W* 11 KJ^ I

1 KlJ* I«^ ¦

VH 1? FILM I

I Novo com uma nova Mi Estrella Rutilante í" m

Barbara STANWYCK §

2--FEIRA «I

Approxima-se o dia da estréa,no Theatro Casino, do "PapagaioAzul".

Nunca, na historia do nossotheatro, a estréa de uma compa-nhia despertou tão vivo interesse,como esta que se annuncia comtantas probabilidades de exito in-vulgar;

Dirigida na parte artística pe-I Io festejado scenosrapho JaymeSilva, "Papagaio Azul" fará a suaapresentação com a linda revistade J. Brito, "Iíonny soit", commusica dos maestros Sá Pereirae outros, dirigindo os ensaios apratica o a competência de Octa-vio Rangel.

Divulgados os nomes dos artis-tas que compõem o elenco daGrande Companhia de Revistase Féeries, é justo destacar queha em "Honny soit", 30 quadrose 2 apotheoses pintadas por Jay-me Silva, e que marcarão o maiorsüccesso de scenographia no Bra-sil, como grandiosidade, riqueza eesplendor.

Sâo os seguintes os 20 quadrosprincipaes da revista "Honnysoit":

Liga das Nações, Dia da flor, Naopposicão, Dias da semana, Con-curso de pyjamas, Que pena sersó ladrão, Preparativos, Conspi-radoras, Favelandia, Collar per-dldo, Funetica, Fraquezas da vi-da, Concurso de canários, A fuga,Mais preparativos, Reverso damedalha, Conspiradoras excen-tricas e Honny soit le tamanque.

O exito de "Garçon" nãodeclina

Ha peças que ficam sempre,mesmo num meio theatral desuecessos ephemeros como o nos-so. "Garçon", é uma dellas. De-pois de haver constituído o maiorexito artistico e financeiro deRoulien, no -Rio, a maravilhosacomedia de Savolr arrasta ao Tria-non, nesta éooca considerada im-proprTa para theatros ,um publiconumeroso e selecto.

A seguir, veremos uma comediaque foi um dos maiores suecessosdos palcos francezes: "Com oamor não se brinca" (Madameest sortie), de Armond de Ger-bidon. Essa peça deve agradarmuito aos cariocas, porque é ummodelo do theatro fino, alegre,levemente emotivo que o Riotanto aprecia.

Sexta-feira, em vesperal e ánoite, para attender a innumerospedidos, voltará á scena "As sol-teironas dos chapéos verdes".

O baile a fantasia, deamanhã, no Paiace Club

Está se approximando o dia 31de dezembro; todas as bailarinasdesta casa já mandaram fazer assuas fantasias para concorreremao grandioso concurso.

O Paiace tem tido grande ire-quencia todas as noites, e, temsido um caso muito sério, as p^s-soas que vão ver os lindos pre-mios offerecidos pela empresa.

O salão terá uma montagem de

ANNIVERSARIOSFazem annos hoje:As senhoras — Cacilda Moura,

esposa do industrial sr. Josç Si-baldi de Moura; Ritta Maria deAlencar, esposa do sr. ManoelMaurício de Alencar, commem-ante nesta praça e Gisclda Pe-reira, esposa do sr. Odorico J.Pereira, funecionario publico.

As senhorinhas — Wanda Fa-rias, filha do coronel Arnaldo M.de Farias; Lucilia Mattos, espo-sa do sr. Anthero R. de Mattose Eleusina. Nathalia Gomes deFreitas, filha do sr. Trifino J.G. de Freitas. _-

,Os senhoras — Osmar Ferrei-

ra, funecionario do L. Brasileiro;Lúcio Albuquerque Cintra, com-merciante nesta capital e Edu-ardo Gracindo Mala, funcciòna-rio municipal. _

— D. Cândida Caparica — Damais incontida alegria a datade hoje para o lar felicíssimo do-distineto clinico dr. Américo Ca-parica, em que festeja seu na-talicio sua exma. esposa, d. Can-dida Caparica.

Dotada de inexcediveis virtu-des, que lhe grangearam umsem numero de amizades as maissinceras num circulo vastíssimode relações na nossa mais altasociedade, a senhora AméricoCaparica receberá as mais ex-pressivas homenagens pela pas-sagem de seu anniversario, ho-menagens que são bem o reflexodo quanto é bemquista e admi-rada por todos que possuem aventura suprema de a conhecer.

Associando-se á alegria mani-festa dos amigos do casal Ameri-co Caparica, o "Diário Carioca"cumprimenta a sra. Américo Ca-parica, augurando-lhe um futu-ro bem feliz.

¦yy

WÊÈl

iSÉ!

Faz annos, hoje, o sr. Car-los Caldas, contra-mestíe dasofficinas de Composição da Im-prensa Nacional.

Por este motivo, o anniversa-rianate offerece, em sua residen-cia, em S. Matheus, um chá-dan-sante ás pessoas de sua amiza-de.

O Tijuca Tennis Club rea-lizará, no dia 31 do corrente, tmseus salões, um grande "reveil-lon". Duas orchestras, que exe-cutarão as mais modernas mu-sicas, alegrarão a assistência,das 23 ás 4 horas.

"COZZO"- Ouvidor, 146Vae entregar as chaves. Liqui-da todo seu stock por qualquerdinheiro. Faça offerta: com-pre barato, multo barato artigospara creanças, meias, carteiras

e novidades

NOIVADOSContrataram casamento nesta

capital, a senhorinha Sylene Go-dinho Netto dos Reys, e o sr. Al-berto Lopes da Costa Moreira, doalto commercio desta praça.

— Com a gentil senhorinhaDarcilia Sgarbi, filha do sr. Ar-thur Sgarbi e d. Guiomar Sgarbi,contratou casamento o sr. RaulCampos da Rocha.

CASAMENTOSJuracy de Abreu Gomes-Os-

waldo Moreira Guimarães —Realiza-se no sabbado próximo,o enlace matrimonial da dis-tincta senhorinha Juracy deAbreu Gomes, filha da exma.viuva David Joaquim Gomes,com o sr. Oswaldo Moreira Gui-marães, funecionario da EscolaMilitar, filho do sr. José Morei-ra. Guimarães e de d. Maria daGloria Moreira Guimarães.

Na cerimonia civil serão para-nymphos, por parte da noiva, osr. e sra. João Ferreira da Gama.e por parte do noivo, o sr. esra. Aristides Maria MoreiraGuimarães.

ENLACE CASTALDI-MASI —Realiza-se amanhã o enlace ma-trimonial da prendada senhori-nha Immaculada Castaldi, filhado nosso collega de imprensaJoão Castaldi, director-proprie-tario da "A Capital", de SaoPaulo, com o sr. Romeu JamesMasi. filho dos srs. Luiz e Emi-lia Masi, commercíante residen-te nos Estados Unidos.

A cerimonia religiosa está fi-xada para as 16 horas e meia,na egreja da Consolação, e acivil será effectuada no mesmodia, no cartório do mesmo dis-

Theatro RecreioGrande Companhia"ROSE MARIE'

flvenída Rio Branco, 114

cor^hoü t Skffiü p°r-Bl mesmo1«f^Uor admiração.

W BI0 OE JANEIRO

|£-yyy

Os "Tenentes do Diabo"A seguir "No, no, Nanette", a

Companhia do P.ecreio, remode-lada, mas sem João de Deus e aactriz Olga Bastos, representaraa revista carnavalesca de Mar-quês Porto, intitulada "Os Tenan-tes do Diabo%

.,/

Hoje - A's 9 hs. - HojeA encantadora opereta ãc ta-

l ma mundial, na felicíssimaX traducção de Miguel Sautus e

Carlos Bcttenco-.rt

Rose tVIarie!| que est- levando ao mais po-

pular dos nossos theatros, todaa população do Rio S ! I

O elenco que reúne os inelho-res artistas

PREÇOS POPULARES —Poltrona 6g0006"-FEIRA — (Dia de An.

no Novo) grandiosaM A T I N E' E

caracter especial, c-4+rf^r^"¥-"hnra^-d^^-A' -WénEêT-õ-rfaW-scenographo PS^gSo^ a cerlínoni

Aqulno Silva vae transformar es- l,1"u-;iu'1JUl '-

Ultima semana deROSE MARIE

ta casa de diversões em um verdadeiro dia de Momo.

Uma banda de clarins, todafantasiada, animará esta gran-diosa noite.

Cumprimentos de boasfestas

Recebemos e agradecemos vo-tos de boas festas de Olavo Bar-ros, Gabriel Nazareth, Luiza Na-zareth e Darcy Cazaré.

0 commentario da noiteReunindo a sua Companhia na

"caixa" do Rialto, disse em vozalta o De Chocolat:

Ou AvenMa, mas de "bei-ço", ou, suborbio, recebendo oordenado.

E cs artistas em coro:Piedade...

"PAPAGAIO AZUL"

THEATRO CASINOEstréa a 1." de janeiro, com a

revista de J. BRITO"KONNI SOIT..."

2 actos, 30.quadros e 2apoiheoscs

PREÇOS POPULARESBilhetes ã venda

religioso:sua exma.

:

;¦•!.

Paranympharão a cerimonia,no civil: pela noiva, o dr. Fer-nando Costa e senhorinha AidaCastaldi, e no religioso, o sr. Al-berto Bianchi e sua exma. se-nhora, e pelo noivo, no civil: osr. José Lucas e o dr. Jesus Ca-toira Carames, e, noo sr. João Castaldi esenhora.

REVEILLONSSerá realizado amanhã no sa-

lâo Renascença, do Beira-MarCasino, um grande "reveillon"pela passagem do Anno Novo.

Para esse acontecimento mun-dano é de esperar grande con-currencia da nossa elite, comohaverá á meia noite o toque das12 badaladas, signal da passagemdo anno, como tambem uma re-boada de pombos como annunci-ando a Bôa-Nova.

E' de esperar, portanto, gran-de affluencia a essa noitada deespiritualidade e • alegria, quemarcará ura traço indelével nosespíritos "habitues" dos nossoscentros elegantes.

sanagryppT"para influenza

Indo a Therezopolisprocure oVÁRZEA PALACE

-: HOTEL :-

M __________________)

/ '

m«^&imh. ^Hrflft. x. «jftRvaw", ¦^rr,__^ft'^)jri;mP

Page 6: ¦M sr. José Américo retira-se A situação política do Cilub 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1931_01078.pdfvas instituições. Nada impedia, por conseguinte, o andamento da

' -.': ' 7" ;.;_.'._.

liii.

6 Diário Ca^^a — Qüárta-leirá-, 80 de Dezembro de 1931

Notas Sportívas \A causa do

A, C. é das maissympathicas

A causa do Olaria A. C. édigna de ser esposada com amais viva sympathia.

Pleiteia o invicto campeãoda divisão secundaria daAmea, sua ascensão á divisãoprincipal, onde, aredondandopara uma dúzia o numero declubs, clisputantes do campeo-nato da cidade, reccbreia omerecido prêmio de tantosesforços dispendidos.

O Olaria A. C. está real-mente nas condições de serdisfclnguido com esse favor,que os fundadores da Ameajá prestaram, sob applausosgeraes, ao Bomsuccesso e aoCarioca.

Tanto quanto esses grêmioso valoroso campeão da se-

d visão ameana, temfeito muito para conseguir aobtenção de seu ideal.

Norteados pelo espirito dejustiça, que lhes não tem fal-tado, na orientação dos des-tinos ameanos, certamentenão negarão dessa feita aoOlaria o reconhecimento dossacrifícios postas, na tarefabrilhante de corresponder aconfiança nelle depositadapela Associação, que o fi-liou.

Os fundadores saberão do-minar o ímpeto de seus mal-ores interesses, estudando at-tentamemte a situação donosso football e convencen-do-se afinal de que o mal,que a todos tem attingido,não está no numero declubs da primeira divisãoe conseqüente extensão rniaordo campeonato, nem nasrendas exíguas proporciona-das pelos clubs menores, masem circumstancias de ordemgeral, conhecidas de todos.

Rendas exíguas dão egual-mente até os grandes clubs,quando estão descollocados.

E' coisa fácil de provar.Ahi está porque se esperaque os Fundadores dêm ga-nho de causa ao Olaria A.Club.

A grande temporada pr.gilistica do Fluminense

F. C.

irn«__r?_t_n____t!___«::___ ^

Club de Regatas Gua-nabara

Commemorando a entrada doAnno Novo, a directoria do Clubde Regatas Guanabara farárealizar amanhã, quinta-feira,nos luxuosos salões da sede so-ciai, um deslumbrante baile re-veillon. As dansas serão inicia-das ás 23 horas; com o concursoda "American Jazz", prolongan-do-se até ás 4 horas do dia se-guinte.

A entrada dos sócios será fel-ta mediante a apresentação dacarteira social, com o recibo n.12, podendo os mesmos fazer-seacompanhar de pessoas de suafamilia, a saber: mãe, esposa,filhas e irmãs solteiras .~ Trajo.:, casaca, smoking, fan-tasia e branco _r rigor.—

TEREMOS UMA SEKIE 1> ESENSACIONAES BSPEGTA-CULOS — OS IRMÃOSCAMPOLO COMBATERÃO

NO RIOO Fluminense P. C. está no-

vãmente interessado no desen-volvimento do pugilismo no Bra-sil, tendo resolvido promovei umagrande temporada de box, co-mo jamais tivemos. A cònirriis-são de box do Fluminense, cons-tituída pelos srs. dr. AtalibaCorrêa Dutra, Arthur Azevedo eTenovio d'Albwquerque, está tra-balhando intensamente, toman-do todas as providencias neces-sarias, para que a temporadapugilistica do club alcance omaior brilho possivel.

O primeiro espectaculo seráeffectuado em 20 de fevereiro,com um programma attraente queestá sendo cuidadosamente pre-parado. A preva principal serádisputada por Antônio Roclri-gues, o popularicsimo peso me-dio portuguez, que enfrentará umargentino. Attilio Loírcdo e Ma-noel Pires participarão do pro-gramma além de outros boxèá-dores de valor.O GIGANTE CAMPOLO COM-

BATERA* NO RIOVictorio Campolo, o famoso"gigante de Quilmes", campeão

argentino de todos os pesos, viracombater em nossa capital, par-ticipando de uma das maia sen-sacionaes pelejas realizadas naAmerica do Sul. Sabbado ultimo,Victorio Camp-olo passou pornossa capitai com os seus ir-mãos Pelippe e Valeutim. Fo-ram iniciadas negociações paraVictorio e Valentim, que voltouinvicto dos Estados Unidos, ve-nharri a nossa capital, possível-mente para combater com JoséSanta, o popular campeão por-tuguez. Bem encaminhadas asnegociações, chegaram a bomfcérmò, tendo ficado definitiva-mente resolvida a realização emnossa capital, de um combate deVictorio Campolo e outro de Va-lentim Campolo, contratados pe-lo Fluminense F. C, havendosido firmado um documento arespeito.PUGILISTAS PLATINOS EM

NEGOCIAÇÕESProseguem as negociações pa-ra a vinda a nossa capita!, afim

de combater no Fluminense, devários pugilistas plátinos, entreos quaes: Eustaquio Peralta, peloFrancisco Maguelli, campeão ar-gentino dos gallos, ora na cate-goria dos pennas; Leonardo José,peso leve com mais de 100 com-bates; Hòràciü Roldan. peso leverosarinò; Andrés Miguez, pesopenna uruguayo; Hugo Cartelli,invicto peso leve uruguayo, ?.cc.

PELO TELEPHONE(Serviço esp _ial para o DIÁRIO CARIOCA)

DE SAO PAULORibeirão Preto prestou grandes homenagens, no ultime

domingo, ao dr. Laudo de Camargo, ex-interventor fe-deral.

Está nesta capital o dr. Aluizio de Castro, director doConselho Nacional de Ensino, que veiu estudar a questão dosexames dos cursos secundários, devendo regressar, hoje, paroessa capital.

A politica de Tatuhy continua agitada, estando nestacapital o coronel Thomas Guedes, velho chefe político daquel-la localidade, que nâo aceitou o novo governo municipal, in-dicado para Tatuhy.

Quatrocentos funecionarios municipaes enviaram umabaixo assignado ao prefeito desta capital, solicitando a isen-ção do imposto sobre os seus vencimentos.

Nâo tem o menor fundamento a propalada cândida-tura do dr. Glraldes Filho para a Interventorla deste Esta-do.

O general Miguel Costa está novamente em grandeactividade, tendo coraferenciado, hoje, por longo espaço detempo, cem o major Cordeiro de Faria e com os secretários deEstado, sobre a substituição do coronel Rabello na interven-toria.

Hontem, pela manhã, na Penitenciaria do Estado, JoãoMotta da Silva, est vador. natural do Rio de Janeiro conde-mnado a 6 annos de prisão enforcou-se nas grades do seucubiculo.

_s _3. i_ __T T\

MiK_f__-_[___*__Hr-____r^^^^^

•__«i _»(MI_MKB_H>__4HBMI___{t-fC_ll1 - "!M'-_3_<1-1_JCT__3____________MH_____»r>-a_»t'«__><<-_o<i-t_»tMU_>o«_»(>_a»

0 que querem os rema-dores do Flamengo?

O C. R. do Flamengo, velhoclub de gloriosas tradições, temtfofírtdo ultimamente uma seriede dissabores por parte dos seusamadores.A sua directoria, em uma li-nha impeccavel, soube conduzir-se e collocou aquelle club emuma posição altruistica.Agora surge um novo caso,

que, em parte, parece ser atéindisciplina de alguns amadoresdá secção de remo, que queremmanter uma candidatura oppos-ta á maioria e que no caso denfto serem satisfeitos os desejosdesligar-se-ão daquelle club.Porém, á frente da direcção doFlamengo estão pessoas capazesde reprimir qualquer tentativade indisciplina e manter em pia-no bem elevado o bom nome da-quella velha associação desports.~Baskef-baII

no TijucaTennis Club

Realiza-se hoje a terceira par-tida da "melhor de tres", entre•as teams de baslcetball do Tiju-ca Tennis Club e da Escola Na-vai, em disputa da artística taça"Commandante Benjamin So-dré".

Pela animação que reina noClub da Tijuca, espera-se que ogymnasio será pequeno paraconter os adeptos deste emocio-nante sport.

A commissão de sports organi-zou o seguinte programma, queabaixo transcrevemos:

1" partida A's 20 horas —V•ileyball (feminino) entre a Le--íião Feminina do Tijuca TennisP-iub x Departamento Femininocias Empresas Electricas Brasi-íciras.

2" partida ás 21 horas — Bas-!;etball x Tijuca Tennis Club<t am "B.) x C. R. Icarahy.'3"

partida ás 22 horas — Bas-keiball — Tijuca Tennis Club(team "A") x Escala Naval.tí_-<i¦__><) __k(í_*>ii __>u-__f»i'_o»(i __?« __Mi-ía»(i __ki-

. agredido por um grü-po de desordeiros

Quando eífectuava sua mudan-\i, para a rua 2 de Fevereiro, o;ldado n. 94, da 3a companhialo 6Ü aBtalhâo da Policia Mili-ar, Julia dos Santos Medeiros, re-iidente á rua Ràrriiro Magalhãesti. 94, foi aggredido a soecos porum grupo de desordeiros.

Em soccorro do militar, correuo quitandeiro José Cabral, queambern foi aggredido. .

As victimas apresentam quei-xa. na delegacia do 2ir districto.

0 choque de¦ Cezar. Maricom Antônio Rodriguesvae empeSgar o publico

No Brasil temos assistido asactuações de vários boxeurs por-tuguezes e muitos deiles techni-cos. Nenhum, porém, conseguiuchegar á perfeição que possueAntor_3_Rodrigues, o "perigo lu-sitano", que—vem_ alcançandoexito em nossos rings. 0~ pssolmédio portuguez, além de serum homem verdadeiramente te-chnico- possuidor de violentissi-mo soco, é ainda um homem defibra que sabe resistir ao casti-go. Sabbado vamos vel-o no ringdo theatro Republica, frente aonão menos perigoso Cezar Mari,o homem que é no momento aesperança dos paulistas na arteque deu fama e fortuna a Jacl;Dempsey. Trata-se de um vio-lento choque revanche que emo-cionará o mais frio assistenteque fôr ao theatro Republica.

Pelas condições de Cezar Mari,vem elle constituir uma sériaameaça para a carreira do vigo-roso portuguez, e tudo faz crerque vencerá o combate. As de-clarações do boxeur paulista aoscriticos da Paulkéa fazem-nosacreditar que Antônio Rodriguesexperimentará sabbado o amar-gor de uma derrota fulminante.As opiniões estão divididas e oencontro de sabbado, á noite, notheatro Republica, é o assumptoobrigatório de todas as rodassportivas. Cezar tem a lhe re-commendar os passos uma vi-ctoria sobre Ângelo Ledoux e umpreparo de cinco mezes para essaformidável revanche que vemsendo esperada com geral inte-resse.ANNIBAL PRIOR ENFRENTA-

RA' EUGÊNIO SALVADORNo mesmo programma vamos

assistir o choque de AnnibalPrior, portuguez, que está invi-cto em rings cariocas, contra Eu-gênio Salvador, brasileiro, que seencontra em optimas condiçõesde preparo. O choque entre ellesestá estipulado em 10 rounds eserá disputado com luvas de 4onças.EMÍLIO PALESTINE LUTARA'

COM ATTILIO LOFFREDOOutro cheque que será inte-

rèssaritè é o que vae ser dispu-tado pelos boxeurs Emilio Pa-lestine, peruano e Attilio Loffre-do. Ambos são conhecidos donosso publico e estão magnífica-mente preparados. Esse combateserá disputado com luvas de 4onças e está arbitrado em 10rounds.

OUTRAS LUTASNo mesmo programma a em-

presa M. Pinto & Vicente Mar-quês fará realizar os choques deSantos Carriço contra Francis-co Tosta, meios pesados e Alber-to Souza contra Wilson Pavuna.

OS INGRESSOSOs ingressos para essa impor-

tante reunião, que terá comochoque principal o de Cezar Ma-ri contra Antônio Rodrigues, es-tão á venda nas bilheterias dotheatro Republica. A empresaprevine ao publico que só terãovalor os ingressos adquiridos nasbilheterias do theatro.

Nos partidos, syntetizarhos afôrma mais accessivel do idealcunhado no sentimento da sólida-riedade politica, e tendo por fim,no conjunto de sua funeção acti-va, a utilidade publica.E' em vão se reíüt «ir, ua actua-lidade dos regimens democra ti-ces, a isgriificação dos partidos,enxergando hèlles inutilidade naordem cios factos cómtltuidos pé-ias lutas políticas.

Desde a transformação da ma-teria á evolução das forças, r>iesão, em ultima anàlyse, moctali-ciade da "substancia" (G. Le_on), o movimento, na sua con-densação eu dispersão, é a fór-ma imponderável da Naturezatalqualmente, as correntes par-tidarias são o "movimento1' que,estàhparido-se; páralysa a sele-cção e tranforma a palpitaçãodará da torrente na immobili-dade pantanosâ, annv".I_ido ascaracterísticas do Estado consti-tuido ao fluxo renovador das ca-pacidatíes humanas.

A historia nos ensina que asorte ctos partidos politicos segue-o cyclo da existência do Estado,desde remota origem, concorrendopoderosamente para sua estruetü-ração.

Quando Roma estortorava nadecadência, entoxicada por des-enfrelamentos de toda a espécie,os Gracchos correram a formar,com o intento de restabelecer ometabolismo da Patria, um gran-de partido, em cujo programmaoscial preconizavam o restabeleci-mento do Império tentacular.

Através da sueces^. -¦ das étas.como phenomeno espontâneo davontade social, deparamos a in-fluencla dos pari.it-s. datermi-nando, no curso da evolução, aadirectrlzés do Estado e incorpo-rantio-lhe noves elementos de ex-peri~.-.v-onõC) para realizar a ob'reclamada pelo futuro.

Os povos de mentalidade con-stituida pelos preceitos juridico.vantigos e modernos, nunca pre-

^meditaram eliminar, r ..._ otiTmpedir-a_riação desses vehiculotide acção social, e~principalme,nteno século ultimo, em que _~von^-tade popular, reflectindo na de-cisão dos governos, forjou as ma-ximas leis e modelou as novas in-stit-uições.

Para prevalecer o critério ex-pendido por nós, confirmandoplenamente o vaVir dos partidos)declinemos alguns paizes de maisrequintada cultura, na Europa ena America.

A Inglaterra, cuja estrueturapolítica representa, na mentali-dade r">ritèiiiporanea dominante';o gráo de mais efficiencia, é obrades partidos, ou dos choques dei-les decorrentes. Aliás, isso já oaf firmara __uc_.ày, ao estrdnios probelmas de sua patria.

A França, paladina dos partidos,é um exemplo victorioso da the-se- Sua estratificada cultura li-beral é obra da saturação dn*idéas incarnadas nas doutrina-/ eprogrammas de treze partidos, re-tendo cada qual seus relevos etons. Desde o Partido da Federa-ção Republicana, propugnandoy 'as máximas da Revolução aoPartido Democrático Popular,cujo fim é realizar, através dasreformas e sem alardes, a maiorsomma de benesses para a colle-ctividade, tendo por norma "con-servar. melhorando". Ou r1--'^ oRadical Socialitsa á Acção Fran-ceza; e do Anarchismo ao Parti-do Communista, arrancam, aochoque das lâminas ideológicas,cenf"1--"T= ds ensinamentos sociaese politicos para, como num dia-dema, coroar a patria.

A Bélgica perene clarãode heroísmo e trabalho — é àresultante esplendida da elabo-ração dos partidos.

A própria Allemanha, desartl-culada que fora pela derrotamemorável, vae desorientando asmais optimistas previsões quantoá estabilidade de suas condiçõesvitaes e á capacidade de réor-ganização econômica e indus-trial. Os orientadores de seunovo destino são homens de par-tidos e expoentes de suas tenden-cias.

Ao inverso, porém, de tudoisso, a Itália — syncope trágicada evolução politica — desconfie-ce o significado dos partidos, esabe reprimir, pela violen.ia semcontrastes e pelo despotismo semtréguas, ao surto das idéas en-crespadas pelas aspiraçõ^:- hu-manas.

No continente americai -a. nor-te e sul, dois paizes se destacamcom exuberância de predicadoscívicos e representam magníficoexemplo de democracismo òrga-nico. Os Estados Unidos e o Uni-guay devem, a acção dos parti-1 dos, as melhores conquistas do

seu patrimônio institucional. Snse pudéssemos extirpar, do con-junto dos elementos que concor-rem para sua evolução, os phe-nomenos decorrentes da obra dospartidos, veríamos apagar, dcquadro das áctividades nacio-naes, as mais vigorosas expres-soes criadoras.

Objectar-se-á com dizer que aTurquia moderna desconhece, riaphase prodigiosa do seu renas-cimento, o sentido pragmáticodos partidos. Em verdade, a essepaiz íaiham organizações parti-darias, no sentido Sòciótógico da.palavra, corno éco irreprimível deimpulsos collectivos almejandoum fim e actuando em direcçãesautônomas.

O caso da patria dos joven.1:turcos foge á regra, e se neutra-liza dos rythmos das civilizaçõescontemporâneas. O antigo impe-rio des osmanlis é a imagem so-ciocratizada da Phenix, renas-cencio das próprias cinzas. Arealidade dagora foi, hontem,um sonho indefinido. A Tur-qui a é obra de urn Homem —Mustaphá Kemal Facha, que, nodizer do nosso grande poiigrapho,Medeiros e Albuquerque, é omaior ditador do mundo.

Os partidos são frutos natu-raes dos Estados organizados esubmettidos aos principies es-tatuidos numa "constituição", aqual incarna, nos regimens de-mocraticos, a vontade systemaü-zada do povo através das urnas edos parlamentos, e possuindouma "organização" própria.

A consciência "jurídica", aconsciência "social", a conse: ¦encia "politica", a consciência"moral" desse paiz se revestamde laivos do Alcorão, sem bru-riidürá e sem justeza, ao azar dasinterpretações reíalsadas pelodespotismo dos governos e pelobrutalismo fanático da crençaezacerbada.

O presidente e ditador tía Tur-quia encetou a empresa de Ti-tan — remodelou o caracter do

-povo, plasmand-o-lhe nova psychologuTri*emodeloiuoí_ costumes,remodelou as instituições; crioucódigos, criou o direito, crfriüexercito; venceu, pela guerra, osinimigos vorazes, internos e es-trangeiros; combateu o íanatis-mo, dessiminou o ensino; tíeses-cravizou a mulher, libertou o ho-mem e fel-o amar a liberdade.

A Turquia era um trecho dòchãos, e teve, na volmiiariedadee patriotismo do seu fnno, o gc-nesis de sua redempção defini-Uva.

Deus, quando fez o mundo,não reclamou partidos...

A Rússia...Quando, na Republica velha,

defendíamos, de uma feita, nareforma da constituição ílúmi-nense, o voto secreto, esplanava-mos dizendo, entre outras coi-sas:

"... Differentes na origem, nasubstancia, e na finalidade, são,no emtanto, na "fôrma", analo-gos. O leninismo é, como o mus-solinismo, uma ditadura — di-tadura da "maioria", ditaduraproletária, ditadura da caudalezamassa humana. A outra o é da"minoria", ditadura da íorça,ditadura do capital."Na Rússia, como na Itália, etalqualmente como na Hespanhae Portugal — ditaduras rollita-res — não ha, presentemente,"partidos" organizados, defini-dos, estrueturados, consubscan-ciados.

"A ausência dos partidos ia-vorece, facilita, concorre, forjapossibilidades para us ditadu-ras".

Repetindo o pensamento do so-ciologo, podemos affirmar que aintroducção do numero, ou dosuffragio universal, na mecânicado Estado, é comparável ao va-por na mecânica industrial(Charles Benoist).

E os partidos são os animado-res dos suffragios, e da unifor-midade de sua direcção depende,em grande parte, o destino danacionalidade.

Lançando visão panorâmica nalopographia do que esboçámos,presentimos, nas depreçóes e sali-encias do solo percorrido pelopensamento, cimos esmaltadosde luz, que são as cordilheirasonde passam, rolando, no afandas renovações, o esforço huma-no conjugado pelos partidos, bus-cando, anhelando, o estuário dobem commum.

Na orographia politica do Bra-sil álteiam, porventura, relevosde partidos?

DEMETRIO HAMAM.

Registro Turf istaAbordando a questão ãa fer-

ragem ãos animaes de corridas,uma das revistas que se publicamnesta capital e que mais directa-mente se ãeãicam ás coisas ãoturf, publicou, ha ãias, interes-sante nota com o propósito âetornar obrigatória uma fiscaliza-cão rigorosa em toâos os pare-iheiros.

Cita, para tanto, processos an-tiguaãos sobre o systema ãe fer-rar não só na Inglaterra, comona Franca, Bélgica, Hespanha,Austrália e, principalmente, noUruguay e Argentina, com osquaes pratica a injustiça ãe oi-tribuir alguma ignorância, paranão dizermos completo, aos fer-radares platinos.

Assumpto technico e muitocomplexo, elle, além disso, requerprofundos conhecimentos paraquem o pretende discutir.

O typo uniforme ãe ferradu-ras é uma coisa materialmenteimpassível ãe realizar-se e nâocreia o collega, cujas chronicis,sempre variadas, são liãas cont,muito prazer, possa um profissio-nal pratico no assumpto âesejarum absurdo de tal natureza, e

, ainda mais nos tempos ãe hoje,| em que milhares âe indivíduos es-i palhaâos por toâos os turfs, se| especializaram como ferraãores

de animaes de puro sangue.O casco do cavallo pôde ser

molle ou duro, largo ou estreito,i comprido ou pequeno e, assim, se>üm animal dá-se bem com a fer-\ragcm fina de alluminio, outros\só se adaptam á ferradura larga

e de aço.i _ assim, os typos variam, ha-! vendo até animaes que corremapenas ferrados dos pés, ou comas ferraduras completamente fe-chaãas, protegendo o talão.

Essa questão foi e tem sido ob-jecto ãe especiaes cuidados e hojeexistem até indivíduos de grandenomeada como ferraãores.

Onde, porém, faz-se grande in-justiça é no que diz respeito aoturf platino.

Em nenhum logar que hojocorridas se cuida mais ão assum-pto e o Jockey-Club Argentino,com a sua Escola ãe Htypologia,cm variados cursos, fornece an-nualmente profissionaes technicac praticamente preparados paraattender com absoluta perfeiçãoo casco ão cavallo.

E pôde acreditar o collega queem, nenhum paiz ão múnão e,rí.s-tem animaes de corridas melhoiferrados, desde o ajuste até aprópria fabricação ão moãelo, alimesmo preparado, do que a cava-lhada que pisa as pistas de Pa-ler mo ou de Maronas.

Fujinâo um pouco da nossapraxe, trouxemos o assumpto aoregistro, talvez 7nais para muni-festar ao distineto collega o alioapreço em. que o temos.

JOCKEY CLUB UOCKEY-CLUBA PltíMETRA REUNIÃO T)A TEMPO-

RADA DE 1932

Para a nrlmelra reunião da tem-^or?da extraordinária que serfi lo-vida a effeito no Hippodromo Brn-•-'lelro, noa meses de laneh-o n mar-fo, o Jockey Club Organizou hon-tom o aesutnte programma:

1* cnrrelra — Prêmio "Ouvidor"— 1.500 metros — 3:000$ e 600MXM1.

Kilos1 Nnda Menos Sfl-> N>hnnri ,5Ri Mtmaretia ..".,'.*. .. .. 55í Ouvido- "í^¦í Maldad 515 TJltlmattim .. 48

5» cirrolra — Prêmio "Zorron" —1-ino metros — Prêmios: 3:000$ eQOttíOOO*.

KilosOnníidei-a 5GBrasil 56

i Itapemirim , ,,,„ 53SecUlaria 52

5 Marovrffl Ventania7 Vera .. ,

5151.49

3* carreira — Prêmio "Viola Da-ria" — 1.500 metros — Prêmios:3:0O0S e (TOOSOOO.

KilosAgenda .. „ .. 56

Andalick 54Maça 54Zorron 54tTtntiu' 54

fl Germpnia .. 527 Violeta .. .. 50

4a carreira — Prêmio "Blue Star"— 1.2(10 metros — Prêmios: 3:000$e 600S000.

Kilos54545454

1 Jó1 Sun God .. ,.3 Kttamar .. _ .. .. ..

Fineza Alagoana .. ..lmenaXimenaEstrella do Sul

5a carreira — Prêmio "Ret de "Er-nadas" — 2.000 metros — Prêmios-4:0009 e 300S00O.

KUosRodolpho alettno ..... ^57

Valence S6Vichy 54

'1 Ibérico .......... -'>3Ultramar ,..- »ll>é • •• ao

5*- carreira — Pi;emlo "Valence"— 1.600 metros — Prêmios: 4:000S eP00:000$ — (Betting).

KilosXlpctuba _ .. 56

Xiró .. .. 54Blue Star .. .. -r'*

Tomyrim 54Sim Senhor 53

7" carreira — Prêmio "Xangô" —¦7.600 metros —- Prêmios: 4:000$ eG00S0O0 — (Betting).

KllAracaju' .. ... .. .. a.

Frivolo .. ..[3 Berthe ..|4 Garibaldi .. .... .. ••'5 Itararé .. ..

8 Bellatcsta .. .. .. .. ..Bozó .. .'.Universo .. .. .. .. ..

RESOLUÇÕES DA COMMISSÃODIRECTORA DE CORRIDASEm sessão realizada, hontem,

pela commissão directora decorridas, foram tomadas as se-guintes resoluções:

a) — confirmar a suspensão,até 4 de janeiro vindouro, impôs-ta pelo starter ao jockey Domin-go Suarez, por infracção do arti-go 151 do código de corridas, noClássico Encerramento:

b) — nos concursos instituídospelo Jockey Club, declarar vence-dores.

Concurso de palpites:Raul Gonçalves, de "A Patria".Octavio Velho da Silva, "O

Globo".Octavio Ribeiro, de "A Es-

querda".Tratadores:Io, José Lourenco, 37 victorias.2o, Aggeo de Souza, 33 victorias.3", Juan Mocesue, 28 victorias.Jockeys: empatados em primei-

ro logar Alberto Feijó e ArmandoRosa, ambos com 21 victorias.Nessa cathegoria, deixa de serconferido o 3" prêmio, por nãohaver mais nenhum jockey commais de 10 victorias, isento de pe-nalidade de qualquer natureza;

c) — ordenar o pagamento dosprêmios da reunião de domingoultimo.

0 movo propnètario ãeÀristolmo

O sr. L. Guimarães, conformenoticiamos, desgostoso com osfreqüentes insuecessos do seu pu-pillo Aristolino, vendeu o filhode Gowan a um novo turfman,o sr. M. J. Aguiar.

Aristolino já foi transferido dascochelras do treinador FernandoSchneider para as do seu collegaJosé de Paula Mendes.

osM5:5G|56;

52;515149

8* carreira — Prêmio "Ulises" —: 1.600 metros — Prêmios: 4:000$ e'

«00S0OO — (Betting).

Seguiram para S. PauloForam embarcados, hontem,

para S. Paulo, os animaes, Arcoíris, Hiemal, Allain, Lampeão eMiddle West.

Os tres primeiros retornam áterra dos Bandeirantes afim deabrilhantar os programmas daMoóca e o penúltimo, adquiridopara o turf paulista, deve estreardentro em breve, naquelle hippo-dromo.

Quanto a Middle West, comonoticiámos, vae substituir o crackPrinter no haras Riachuelo, depropriedade do sr. Antenor LaraCampos.

OrgiaFacelia .. .. ..

MaracôGuaxupê

Guaso Lindo .. ..fl Brincador .. .. ,

AndesZeppelin ......

Pirata .

Kilos565656555453505048

FuneçõesDurante muito tempo o Derby-

Club lutou desesperadamente pa-ra encontrar um homem que con-seguisse resolver o dlfficil proble-ma das partidas.

E assim, cada domingo, repe-tia-se o mesmo desastre da re-união anterior, realizando-se assubstituições até contra a própriavontade dos que tudo faziam paraserem mantidos no logar.

Um dia, porém, appareceu co-mo victorioso, em uma assembléade proprietários, o tratador Eu-dacio Moreira, que assumiu logoo espinhoso cargo e não tardoupara convencer a todos quanto

acertada fora a sua escolha.Deu optimas saidas, merecendo

incondicionaes applausos até daprópria imprensa, que não se fur-tou aos elogios de que se fizeracredor pelo desvello ao cargo,competência, energia conquistan- jdo, assim, a confiança do publico je tornando-se o mais prestimosoauxiliar das reuniões do Itama-raty.

As funeções do juiz de parti-da são muito delicadas e, entretodos os predicados, é precisotambem que quem as exerce te-nha sempre a sua boa estrel-la.

Do contrario, suecede o que severifica actualmente, quando ra-explicavelmente caiu o starter nodesagrado de todos e as saidascontinuam como dantes, consti-tuindo o eterno problema frideci-fravel mais pelos grandes interes-ses em jogo do que pela incom-petencia de quem se esforça parabem cumprir os seus deveres.

Caixa dos Empregadosno Hippodromo Brasileiro |

A directoria eleita por assem- |bléa de 28 do corrente mez para Idirigir os destinos da Caixa no jbiennio 1932-1933, tomará posseno dia 1° de janeiro próximo, ás11 horas, na sede da União dosEmpregados no Commercio, á [rua Gonçalves Dias n. 3, 3o an-dar. A Junta organizadora da JCaixa convida todos os associa-dos a comparecerem a esse acto.

Os prêmios do BettingPara o betting da reunião de

domingo, na Gávea, foram esco-lhidas as seguintes carreiras:"Valence", "Xangô" e "Uli-ses".

Essas provas são as ultimas doprogramma.

Derby-CIubO PROGRAMMA DA CORRIDA

DE DOMINGOPara a corrida de domingo no

Derby Club, a directoria organi-zou o seguinte programma:

Pareô "Seis de Março" —1.500 metros — 2:000$.

Javary 53, Panthera 51, Rovet-ta 51, Pojucan 53, Encantadora51, Pirajá 51, Dante 53.

Pareô "Internacional" — 1.609metros — 2:000$.

Sumaré 53, Gavião 53, Mala-chite 51, Canace 49, Riachuelo51, Kerensky 51.

Pareô "Derby Nacional" —1.609 metros — 3:000$.

Kleops 49, Florim 51, Karina51, Savana 51. Oapycaba 49,Kremlim 53.

Pareô "Derby Club" — 1.609metros — 3:000$.

Zézé 49, Ubá 51, Taquari 53,Fiava 49, Malia 49, Ibar 53.

Pareô "Initium" — 1.500 me-tros —¦ 2:500$.

Hoover 53, Adios 51, Jura 51,Dinar 51, Helios 53.

Pareô "Cosmos" — 1.609 me-tros — 2:500$.

Figurita 49, Legal 55, Tiririca49, Milano 51, Lambary 51, Se-taurita 49, Trento 49, Sem Te-mor 51.

Pareô "17 de Setembro" _.,1.750 metros — 3:000$.

Conjurado 52, Ivon 51, Gam-betta 50, Alsaciano 50, Kellog 47Pareô "Dr. Frontin" — 1.8OÓmetros — 4:000$.Burby 52, Aveiro 55, Timonel-ro 55, Cardito 55, Azulado 50.

Lampeão foi adquiridopara o turf paulistaO treinador Juvenal Vieira, doturf paulista, acaba de adquirir ocavallo Lampeão, que fez partedo lote argentino importado nocomeço do anno pelo nosso Jo-ckey Ciub.

O filho de Martírio e Salamina,que já hontem foi embarcado pa-ra S. Paulo, correu sete vezes, naGávea, para conseguir apenas umterceiro legar, sendo um dos pou-cos, daquelle numeroso lote, quenão conseguiu vencer em nossaspistas.

Campo Grande na GáveaDeverá ser, brevemente, envia-

do para a Villa Hippica da Ga-vea, o cavallo Campo Grande, depropriedade do sr. AUair Luz.

O filho de Preâmbulo vae ficaraos cuidados do treinador Hora-cio Perazzo.

Mais um filho que á casatorna...

ncer ramesito dass da Escola de

Aviação MilitarTOCANTES HOMENAGENS A1

MEMÓRIA DO TENENTE0'REI_LY

Realizou-se, hòhtèrn, a cerimo-nia do encerramento das aulas eentrega de diplomas aos alumnosque concluíram os diversos cur-sos da Escola de Aviação Mili-tar.

O acto não teve caracter festi-vo devido ao pesar causado alipela morte trágica do 1" tenenteaviador, Altamiro 0'Reilly, victi-ma do desastre oceorrido, ha dias,em Passa Tres.

Pouco antes da hora marcadapara a cerimonia chegaram á Es-cola os generaes Leite de Castro,ministro da Guerra; Charles Ru-tzinger, chefe da Missão MihturFranceza; Tasso Fragoso, chefedo Estado Maior do Exercito; Jo-sá Victoriano Aranha da Silva,director da Aviação Militar;membros da Missão Franceza eoutras autoridades, os quaes ío-ram conduzidos ao Pavilhão deNavegação.

Abrindo a sessão, o ministro daGuerra deu a palavra ao corom.-lAmilcar Pederneiras, que pronun-ciou uma sentida oração, recor-dando o imprevisto desappareci-mento do bravo tenente 0'Reilly,cuja figura evocou em phrasc-scheias de exaltação.

A cadeira que deveria ser oc-cupada pelo maUofrrado aviadorestava ali, coberta de crepe e deflores, testemunhando a dor e ásaudade de seus collegas.A seguir, o general Leite deCastro entregou os diplomas aòf:;lumnos.Pela turma falou o capitão

Carlos Brasil.Usaram da palavra o generalHutzinger e o major Meirey, da

Missão Franceza.Finda a solennidade, foram toofficiaes que concluíram o cursir

em romaria ao cemitério de SãoJoão Baptista, onde depositaramflores sobre o túmulo do saudosotenente 0'Reilly.

A Fortaleza de S. Joãorecisa de um professor

civilO ministro da Guerra solicitouao interventor nesta capital, adesignação de um professor ei-vil afim de ministrar na EscolaRegimental do 2o Grupo de Ar-tilharia de Costa, na Fortalezac].e São João, ás praças analpha-betas a instrucção elementar pri-rnaria.

Uma igreja destruídapelas chammas

ROMA, 29 (HAVAS) — Um in-cendio destruiu a igreja de Sal-ve, na provincia de Lecce.No templo, existiam importan-tes obras de arte, que ficaram

perdidas, sendo os prejuízos to-estimaveis.

Registro fúnebre_ MISSASReahzar-se-á, hoje, quarta-fei-ra, âs 10 horas, no altar-mór daegreja da Candelária, a missa desétimo dia em suffragio da almade d. Selmira Cumplido.

f^3»ica de Senhorasdo dr. César EstevesdôTrrt«mint.° sfm PP^aÇão e seiiíras- ___certhuH,aç"('s rf*s Senho«•as, faltas, hemorrhagias. eólica*atrazos, etc. Diathermla Lu|.

Francisco. 25. de 9 ás U e l

v

r\ 4_ ¦¦¦:•¦ :,.';"!_

Page 7: ¦M sr. José Américo retira-se A situação política do Cilub 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1931_01078.pdfvas instituições. Nada impedia, por conseguinte, o andamento da

/

Diário Carioca - Quarta-feira, SO de Dezembro de lgjft

ÜIFÕSÃCÔÊS :

WERCIAEF.CAMBIO

OCCULTISMOORDEM

Com os bancos estrangeiros maisiic.psislveis, vae se tornando maisfirmo a posição do mercado cam-

As">im na abertura, fto 10 horas, oBanco do BrasU. operando sobre omercado do Londres, aíflxava a ta-bella .eçuil-ite: ._,__/__,'_;

A m dias — A libra a 53S519 ..

(4A' vista — A libra a 5.S75D • •••

(4 491128., o dollar 159000, a .lira. SUO, o franco S634, o marco 3S83H.a cèsèta 1S4..0, o franco suisso _smu,o franco beiaa 2-5280, o peso argen-tino pnpol 45200, o peso uruguayo75220.

Por caijoff.rama — A libra a ..•¦55Í.251 (4 11132);

Para as suas coberturas este ban-co comprava: e,,...m n

A 90 d'as — A libra a 52S620, o

dollnr 1..-500, o marco 33-80, o fran-co 6Ç08 o a lira S787.

A, vIstn _ a libra, a 53SB60 e o

dollar a 1886.50.Pelo C.bo — A libra a 54.300 e o

dollar 155710. . , .„O Banco do Brasil reabriu éh

13 l';2 hora., com as seguintes taxas

para' saques: .«-*<.<>'_A 00 dias — Wbra a 53.333 ....

(4 1|2)A'.'.'vista — Libra a 548564

(4pe\ò dài.0 - Libra 55S053 (4 23Í64).

Fará as suas coberturas compra-va a 90 dins a libra a 52*430, á yirta53S68Ó e nelo cabo 54S100.

Essa situação do ««cado^camblalfoi mantida ate a hora do fecha-mCnt°"

NO EXTERIORAbertura do mercado em L°n-

dl'&Nova York, 3.44.12; S|ItaUa, ..-•

«7.07; ElHespanha, 40.62; S Par f

' •

8769 B Listam. 109.75; SlAl™-ha,14 42; SiHollanda, 8.50; S.S. nisso,, ..

17'62; SlBelgica, 24.02Abertura em Nova York.>sí T nnd.es 3 43: B Allemanha, ..

!BW SlParis. 3.01 314; S|Hollanda,40.08; S|3ulssá, 5.09; SlBelglca, ..

U|termedloria ~fj*>j$. e|jAllema-

rihalN°14a45 SÍParís"A SlHo.lan-

às 55! 'S

Suissa; 17.60: SlWfa4062; silfeUla, 07.50; SlBelglca, 24.67.

Fechamento cm Londros:«"Loi.dTS, 3 42.75: SItalla, 67.67,

SlHe^anha 40 62: SlParis, 87.50; S,

.Sal, 109.75: SjAllemanlm, .14,37;RÜIollanda. 8:56; S|Sulssa, 17.56; ..

SlBolgiC». Mr>0- __,,.,_:-VALES-OURO

O Banco do Brasil fez, ?>$*"&£remessa dos va'w nnra a Al™^aÉ, taxa de 8SG»"1. —^->il reis ouro.

MYSTJCA DO TEN-SAMENTO

Conferência publica — Realiza-se hoje, no templo desta Venera-vel Ordem, á Avenida Suburbanan 2618 (Piedade), a conferênciapublica pelo Sr. Oscar Torre:.,due dlssertarú, sobre o thema:"Deve-se cumprir a lei de Deus .Antes, será celebrada a DivinaEucharistia pelo Summo Sacer-dote. Entrada franca.

Reunião fraternal — No dia _1do corrente, cias 21 ás 24 horas,reunir-se-ão no templo desta Or-dem todas as pessoas ..ue deseja-rem, sem distiucção de sexo, côr,crença ou posição social, afim derealizarmos a. Grande CorrenteMagnética pela passagem doanno. , . ,

'Consulta correspondência! —

Enviando o dia do nascimento,symptomasj 500 réis de sellos, es-todo civil. Dirija-se ao grão mes-tre Elyseu D. SanfAnna, o qualattende pessoalmente, das 17 ás10 horas, menos aos sabbadcs edomingos.

«a^aBBB=k. i CUÍCA SO' DE! .^^y^SENHORAS (BriCTwlAmanhã!

& I "ill4_í

I

Loteria de §

100 c

DAS

Liilèrgipe

(Cone,: Ângelo M. I^a Porta & C)

Dr. Octavio de Andrade Especialista: liemor-

rhagias «terinas, aírazos,regras escassas, suspen-são, dcenças de^ovanos,etc, sem operação e semdôr. Horário das 9 1 \iás 11 horas e de 1 as 5horas. Tel. C. 1591. Lar-'po de São Francisco,

25, sob.

isolamento de borracha combina o

isolante perfeito com durabilidade

INTEIRO 35Ç000

DÉCIMO 25500

CAFÉ'TYPO 7. 1ZS.0O

O mercado rio disnonlvel dci enfó

permaneceu ainda hontem.^ustentn-do c com oi orecos In^^0'!' °s.

negócios, entretanto, ioram regu-

1UrA. ,lm é qne na vendas do dia. at-

tlnelram a 10^909 saccas, se"d" nò{.1 888 nn.. primeiras horas e b.^i

mt Cd%. como dissemos, íicou

Tn«ittdc> na raaSo de - S500 por 10

W Esto mesmo typo, no anno passa-

do era vendido a. 16-500 por ar-

r°Aa'pauta semanal 6 de 1-250 o

Imnosto mineiro 'f'«; <""»'¦

nénsé 8S684, por mil réis °^0'trab_.

O mercado a termo nao traba-

^MOVIMENTO ESTATÍSTICO BE

HONTEM TOI O SEGUINTEEntraram 13.407 saccas Pendo ..

•> 8.4 pela Marítima e 10.633 pelos

Ármazen* Reguladores.Os embarques ioram de 10.003

parn, a America do Norte, 8.303 para

nIBlironn. 7.877 para oAlcy 095

P0r cabot-wm. num £*&<£* 5.0*0027 058, o ioram destruídas a.uiw

SaAa«.Stencla actual é de,214 583

saccas contra 206.586 em egual pe-

rlodo nn anno anteriorEm Santos entraram 32.074 sac

ras sairam 36.577, existem para em-

barque' 1 208.074. foram vendidas 500

e destruídas 22.685 ditas. .n merendo ficou calmo e o typ>,

4 fVcot-Va 15.400 nor 10 kUOS. ;n C\FE' EM NOVA YORK ,

A Bo" co Café fechou hontem.

.m Nova York, com as seguintes cP-

taCaí.s do Bio - alta de 2 pontos,

™g$8. ^""èantos - alta de 7

nnntos mercado estável.P Foram vendidas 10.000 sacas

do 5.000 em c_n. nraca.

A RECEITA TUA AGENCIA DESANTOS

Ao que tomos informados, ocÒmraàndaíite Firmino dos San-tos cogita de, nos primeiros diasdo mez de janeiro próximo, darpublicidade á receita da agenc ade Santos, referente ao mez dedezembro, afim de demonstrar asvantagens que obteve o LloydBrasileiro com a nomeação docommandante Mattos Azeredopara aquelle cargo.

A REPRESENTAÇÃO DO BRA-SIL NO BÜREAU INTERNA-

CIANAL D O TRABALHO

A bo>'do do paquete "SiqueiraCampos", que deixa, hoje, o Rio,com destino a Hamburgo, partenara Genebra o nosso collega ú-simprensa Evaristo Fonseca.. quevae como delegado da AssociaçãoGeral dos Empregados do LloydBrasileiro, representar o Brasil

,np Bureau Internacional do Tra-balho.

NO LLOYD BRASILEIRO

Pela manhã de hontem, estive-ram em longa conferência o com-mandante Firmino dos Santos,director do Lloyd Brasileiro, e ocapitão Napoleao Alencastrq GUI-marães, depositário judicial doLloyd Brasileiro.

ALUGAM-SE isnoílernosapartamentos com 2, .>,4 e 5 peças no isovo Ed>fkio Visconde de Mo-raes á roa Monte Alegre

á rua

INDICÂDüfijSIONAÍ

o-^ 12. CProximoRiachuelo).

Dr. Álvaro Moutinhoüoencas dos rins, bexiga, próstata

etc Cura rápida, sem. dür aaGONORRHEVft

aguda ou clironici. c suas eompll-clgões no homem > na miül«r

prostatites, cystltes. orchites, in-

flammacõea do nUfto, .^««0?, .etc,Tratamento pela ^y^)ndPflr,,1,I

"

tli«rml». parso..yaU?açao, Oro m-

thermia. ^g™^u^

8 As 18 — Buenos Aires, n-i".

isolamento de madeira é feito comcedro de Osfprd chimicamente pre-

parado

r.;*mmi,mm«mm.*«mammamm«<Mtymm<Mm«muo V

r-mpTSTTAC Hydrocelles f.r.ii!.'lí.riixliJ (Queuraduras) \Cvr.i radical sem oiieraçâo. sem

|dôr o sem pvbjüizp das

- oecupações. 1FltAOüEZA SEXUAt

Tratamento especial o moderno \

DU. PEDRO LUZ jEx-Assistente da S. C. MMçrJr !cordia do lilo de Janeiro - tynec. em vias UC-tnarlBS - Cura

radical da blenoirliagla.

CONSULTÓRIO - R«A tliKiCANECA, 52 e "<.

PHONE: _--053.Das 8 às 10 b das 10 ás 18 lis.

Muitas vezes a se»gtirança de V® $•dependi© da bôacpiaiMacte de sua .

teatterlm

Empresa sul - riogran-dense Beneficente S. A.

Inaugurou-se, hontem, á Ave-nida Rio Branco n.9 2° andar(edificio Mauá), a séde da Em-presa Sul-Riograndense Beiieíl-cente S. A., ultimamente fundadapor um grupo de riograndenses.

O acto revestiu-se de brilhan.-tismo e teve o comparecimepcode representantes de todas asclasses sociaes. JA

Ao champagne, tonjou a pala-vra o sr. Clodoveu Pires, um dosdirectores, que, numa brilhanteallocução, expoz os íins da em-presa, passando em seguida a leia escriptura publica de sua con-stituição e os seus respectivos es-tatutos. , i_._L.7_.

A seguir, usou da palavia ojornalista P. M. de Souza e Silva,que se congi-atulou com a dire-ctoria da Empresa, pela organiza-cão e fundação da mesma, augu-rando-lhe farta mésse de ventu-ras no decorrer de sua futurosa¦existência.

LÕTERj/v FEDERALResumo /l& extracçáo de hon-

tem:2010

6417414165'41021<U440

r. 50:00050006:00030004:00030002:00030002:0003000

m DUARTE NUMESoi-Éãos genltò-u-liiarlos <amo^

os sexos). Gonor-Mii e suas um-

píicaçõcs. Humorrlio:des e hydro-celle sen» dôr e sem operação -

Sã Pedro, 61, 8 ás 18 lis.-jfii

JOSÉ'1 DE ALBUQUERQUEDOENÇAS SEXUAES NO HQilEMDiagnostico causai e tratam.nto da

em mogo. Ru.i

IMPOTÊNCIA ÍSSS

B " " '.". ". 1:0003000

icoSS:: ::_^1_11__^wí°l^tedã" do Estado do

Rio de JaneiroSabe-se por telegramma da ex-

tracção de 29 de dezembro de

llllí .. .. 100:000S00QSI22 10:0003000Úlyr, .'. .. 5:0003000ro"±il o.nnncn.in

ROSÂLIHApara coqueluche

2:00030002:00030002-.00030001:00030001:00030001:00030001:00030001:00030001:00030001:00030001:0003000

1 sen-

Manteve ainda hontem «f3Ro"1^'cada poslcêo de firmeza con,> aa co

tações lnaltevMlas. veiU'-C-.u«entretanto, procura iscasse....

O movimento estatístico de non

tem íol o seguinte: fardos1.798

Entradas f*. 330SàiSas ....•••••'" 8.006

^goraram •hont.mloV segEUtotea

preços:Sertões: j 46?Q00 47S0C0

, f* 45S00O 46S00OTyno -fr-mr'

Sertões:

NATAL, ANNO BOMEREIS

A CASA CIRIO, participa aosseus amigos e freguezes que aca-ba dc receber variadissimo sorti-mento de estojos com perfumariac manicura, bem como as ultimasnovidades cm perfumes Jmos,próprios para as festas de fun dealURUA

DO OUVIDOR, 133

6518113451657955476650376315584352021.102612834.609

. 51830

Loteria fio Estado deS. Paulo

Sabe-se por .elegramma, da extracção de 29 de dezembro del$m

.... 50:0003000'Í«fii9 "

" .. .. 4:0003000

1040 " "

V. ¦¦ •• 2:0003000,líhq V- .. 1:0008000'ii?S 1:0003000rrfa " " 5003000,Sr?r 5003000.íSçiS '. .. •• 500S000l%lfR .„ 20030004684

"" " ". A •• 2005000

Utmca Medico-cirurgicaDr. Américo Caparica

Consultório: Rua Visconde do K'eBranco, 31 (sobrado).

D 1 A K I A M E N T li DAS3 A'S 7 HOBASi

TELHPHONE: 2-2949.Residência — Rua Riachuelo, 56

TELEPHONE: 2—7804. "~CÃSÃ~DE~SlíBEDA ASSOCIAÇÃO DOS CONSTOU'

CTORES CIVISRua do Senado n. 213—Tol.i2-.HMyDirector, Dr. Júlio Pinto Brandão.

Cirurgia cm geral, espaclalmcni.cirurgia do ventre, o vias urinarias,fractiíras e apparelhos.Aberta á clinica de todos os se-

nhores médicos.RAIOS X SOB A DIRECÇÃO DO

DR. VICTOP CORTES,PREÇOS MÓDICOS

Quando se adquire uma W I L L A R í)_

adquire-se uma batteria com todos os rc-

quisitos de perfeição e quando estamos

cm situações criticas em que nos deixa

uma batteria inferior é que lamentamos

não termos adquirido uma W ILL AR D.

Representante

Luiz CorçãoRUA DAS MARRECAS, 13

BATTERIAS

<&Sa&Mmmm&JsiMwa .!/-«. .^

CASA DE SAÚDESÃO SEBASTIÃORUA BENTO LISUOA. 160.

Situada no local mais aprazíveldesta cidade. — Aberta a clinicade todos o senhores médicos. —

OPERAÇÕES E PARTOS — Pavl-Ihíio especial para convalcscentes —REGIMENS AL1MENTARES - DD-CHÁS - RAIO X - RAIOS ULTRA-VIOLETA. — Diária desde 155UÜ0— Direcção: Luiz Simões Corrêa,director dr. Alcides Senra. dire-

ctor medico.TELEPHONE: 5-4001 — 5\4002.

AMANHÃUltimo dia do

anno...LOTERIA DO

ASTROyma k5a dona de casa.-|MM n-n vidre

-v-45S00O43SO0O

4GS03044SO00

44S00O42S0OO

43S00O40.000

45S0O043S000

44S00041S000

"sa termo

nlc.njc,

n5o íuno-

TypoTyno 5 .. ..

Ceara:Typo 3 .. ..Tvpo 5 .. .,

Mattas:Typo 3 .. ..Typo 5 .. ..

paulistas:Typo 3 ..Typo 5 ..

O mercadoclor.ou. ,

Consevvancf.o os mesmos caracte-

risticor. de div?s^ntaloie». ^"«j-funecionou hofetwn °st^a^ist^_

K^^s ec°s ãssssSpS^de hon"

tem íoi o seguinf

""GYMNASIO MAdIÊÊÍRÃ"

Funecionarão durantemj. -*-^^X£?^^

Sof^Í^^"DUKA?Íí ESSE PERÍODO

CURSO PARA CA/NDIDATOS A' ESCOLACUKbU

^ AVIACÃQ MILITAR(30$000)

Y ATE' 14 DENTES

Corfias e hridgcs do ouro porpreços populares.

ORÇAMENTO GRÁTISFacilita-se o pagamento. —::—

30 annos da^pratica. Inst. Espec. daProthcse Dentaria.

79 — Rua Buenos Aires, 79(Das 8 âs 18 horas)

11 ÊffllPrateador

Instantâneopara metaes

Mão póde_ deixar de ter f(msl^„lat-

d. tnlhercs cach-pots, bandejas, etc, podem vol- ?

uSr ^ sua côr "primitiva

com uma simples appl.ca. ,,-ão do "AS'lRO i

(prateador instants nco para metaes) |;DEVOLVEMOS O DINHEIRO A QUEM NÀO OBTER ,

RESULTADOS. j;VIDRO .. 35500

>A !;

ÇLt'"30iaeS:. RE.ISCH.&°... ¦• a^SbS^j

f-iÜ.

Inteiro .... 200$Viírçsimo .. 'ia*

I^b^TíXiaíTasíno í'iEntradas

Saldas .títoclc .. ..\ ... • ¦

As Èbtaçoas parnpos, que viglpraramns seguintes-\Branco cryst;al novoIdem, velho-Domerava ,(. .- -•Mar \nho .. . • . •

saccos5.000" *" 4.852

* 152.333

os diversos ty.rhontem, Ioram

32S0CO 33SO0O |N.lo ha

. S0S00O 31S000JNão ha*' 285000 29SO0O)

téi-mo, não íune-

iRNE ^ITANCA OE HONTEM

MENDES ..ovlíico .AnBlo-.foram rt»;

bois 24- vitellos e 30 ycíado os preços sepirife

1SC00 e 2S3Í)0.' caNTA CR»U7j•atadpuí.dl Santa Cruz to

tidos

O MAIS ELEGANTE AMBIENTE DE DIVERSÕES

NOCTURNAS E FAMILIARES

DIA 31Tradiccional "Reveillon" á Fantasia

HavS 1WÊÊk ^ -boaüa de pombos, como «uo .o

despertar do Anno NovoNOVO SOL DO BRASIL

DR. RERO -BARROS -~ -Assistentedo.Hospital do Crianças J. C. Ro-drigues. Clinica medica e doençastias crianças. — Consultório: PraçaFloriano. 55. 5» andar — Segundas.Quartas e Sextas, das 16 fts 18 horas— Telcphones: 2-5341 (consultório)8-3291 (residência).

»**i-rj_>o<«>|]-£TJKi jB_*(i-_«:-t(i'nEí-H)<CK>!i-ü_r->o-«_'»(.-*íí*inV'

í Advogado j\ ROBERTO LYRA j1 PATROCÍNIO DE CAUSAS 1

. MEDIANTE CONTRATO l

^ Ed. "Jornal do Commercio",i 1.», S. 106, 4-5982 — 16 ás 19

HEMORROIDÃSDr. Lauro Boi-gcs

Tratamento sem operação,sem dôr

Assembléa, 85 - Tel. 2-0698

Mantendo a tradiçãode sua nunca desmentida prefe-rencia peles cariocas, a Loteriado Paraná vendeu ante-hontemnesta Capital, o bilhete, n. 16.097premiado com 10:0365000 (o 2»prêmio) distribuído pelo AoMundo Loterico" -i-VW d.° 9,1vldor, 139, tendo vindo ainda pa-vi o Rio mais o 5° prêmio sob oíf l 557 sorteado com 2:0353000,ciüe íoi vendido pelo sr. BrunoMandarido " Casa Bruno"? es-tabelecido no Largo da Lapa, 34-B.A sorte grande do mesmo sor.eiocoube ao n. 13.341 contempladocom os 100:0355000, vendida emCorumbá, Matto Grosso, e cujalista official app&rece na penul-tlma pagina do "Correio da Ma-nha" de hoje. Segunda-feira,convidam-se os cariocas para, as50:000$ por 15$, meios 7$500, fra-cções a 15500. Habilitae-vos naLoteria do Paraná.

. 1It Moléstias do apparelho Oenlto-Urinai-lo no homem ouna mulher - OPERAÇÕES— Utero, ovarios. próstata,rins, bexiga, etc. Cura rapi-da por processos modernos

sem dôr da

e suas complicações: —Prostatites, orchites, cysti-tes, estreitamentos, etc. Dia-thermia. Darsonvalizaçâo. RRepublica do Peru' n. 23, sobdas 7 ás 9 e das 14 ás 13 ho-ras. Domingos e feriados da_

7 ás 9 noras

í\ 'i

%màâ da /ermelha Brasileira

Tratamento exclusivo da

C. SAÚDE S. THERE2INHA

Av. 28 Set. Das 15 ás 18 hs.

Sil 111/ ÍTíllll.ri ITAIMSF'yliLUti- li I Ulljyi.ll íiAiiviBEi

COMPANHIA NACIONAL DE NAVEGAÇÃO COSTEIRA

NORTE

I ¦%¦*.—_¦,• «.-....* i-c-v-f. i-rs. ¦.'<¦-._•>¦< i-.;*>..-=.thh?v»-im-r.ru • V

200 bois, 14 vitellos e

•epo :to deprec

io Dio^o, pre-seguir, tes: ,.

a_50õ.KUZEIHOoo Bianco ioram moi

\,oi.s que fo-am v^w

ESPLANADA DO SENADO

Serviços de medicina e cirurgia geral P-^S^cS:ouvidos, naria e ^S^y^c^^^^^ cHk_ermia, altaapparelhos e massagens clüüca .

^ mari«.

^. w=.

^

UtSediarimnente.manente. Ambulatórios aoeiro u..b o .-.

1 donativo que lhe auxilie a obra çandp-a.

DR. APRIGIO DOSANJOS

ADVOGADORUA DA QUITANDA, 47

2o andar — Sala 11Te.ephone 4-5435

Sâo domingo, 3 de Janeiro, ás 14

horas, para:

SANTOS,segunda-feira, 4

RIO GRANDE,tuarta-felra, C

PORTO ALEGREquinta-_e;ra, 1

ITASSUCÊSáe terça-íelra,

12 horas, para:S. SEBASTIÃO,SANTOS,PARANAGUÁ*ANTONINAS. FRANCISCOFLORIANÓPOLISIMBITUBAUIO GRANDEPELOTASPORTO ALEGRE

5 dé Janeiro,

quarta-feira,quarta-feiraquinta-feira, fquinta-feira

"i

sexta-feira, 8sabbado, 9sabbado fl

segunda-feira lisegunda-feira 51

terça-feira, 12

Nâo racebe cargas para Sáo Se-bastião.

ITANAGE'Sae hoje, 30

horas, pnra:VICTORIABAHIAMACEIÓ'RECIFECABEDELLOA, BRANCAFORTALEZAS. LUIZBELÉM

do corrente, as 10

quinta-feira, 21

sabbado, _

domingo, .

segunda-feira, '•

terça-feira, 5

quarta-feira üquinta-feira, 7

sabbado, j

domingo lü

encommendas até a véspera da salda de seus paquetes ate ,i_AVISO - A companhia re«bcaIG,se «c)0 ^ horM y

16 hora=. pelo armazém 13. - vaio re- Peu- câmaras trifonlicas. - Para pa^ageH$; A. rtivseus paquetes. Os pMueteíKdç passageiros a^-P°e^

R1 Bvallco n. 2i), telephone; 4-17... - Armaü.n.Branco n 20, loja, ^^^""'^'^t^i - Sem 13 A. Av. Rodrlsues Alve_ u. 303, teiephune; 4-5o,V„ do Cães do Porto.

^1'^^scfrlftlrlo Ce™§?Av. Rodrigues Alves n. 303. Telephone: 3-1800. Anua-

z"em lí do Cáes do Porto - Teicpboue: 4-493..

'7í-Iy

7,! •¦¦:.

¦yyyy

m

Page 8: ¦M sr. José Américo retira-se A situação política do Cilub 3memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1931_01078.pdfvas instituições. Nada impedia, por conseguinte, o andamento da

T' f *

\

'V*,

l

Kiz\-jmiam*mmmunnmKmni*-*MM

INTERIOR200 REIS

Director : J. E. DE MACEDO SOARES

Anno IV — Numero 1.078 Rio de Jaliciro, Quarta-feira, 30 de Dezembro de 1931 Praça Tiradentes, 77

NO MUNDO DA

Merrnoz e Mailloux f o-ram victimas de um acci-

dentePAEIS, 29 (Havas) — Commu-

nlcam tíe Oran (Argélia) que osaviadores Merrnoz e Mailloux, quepartiram, pela manhã, dali, paratentai* bater o "record" de dis-tancia em circuito fechado, íoram victimas de um accidente.

O avião cairá ao solo, por cau.sa ainda não apurada, destroçando-se. Os dois pilotos haviam es-capado illeksos do accidente.

Respondendo a uma: interpellação

COMMUNICADO DO DEPAR-TAMENTO OFFICIAL DE VV-

BLICIDADE

Um vespertino, em seu numerode hontem, tomando para objectode critica o orçamento de 1932,vindo agora á publicidade, põe emduvida alguns dados do mesmo.Acha que o saldo de 5.594:000$,é só "para inglez ver", de vezque muito maior quantia, figu-rando como receita, não passa dejogo de escripta. Em summa, nacritica do referido jornal, nem "aparte dos Estados nó serviço dejuros e amortizações de obriga-ções do Thesouro, que lhe foramcedidas por empréstimo — réis68.247:500$ — nem os lucros daoperação do trigo, na importan-cia de 45.000:000$, podem sercomputados como receita. No pri-meiro caso, porque a receita severificou na época da emissãodos titulos. Os pagamentos dosEstados, agora, quando muito,servem para reduzir o "déficit"anterior. No segundo caso, por-que uma simples troca de merca-dorias, em que se presume a com-pensação de valores, não devedeixar lucro.

A esse propósito, o vespertinopede explicação ao Departamen-to Officiai de Publicidade, emcujas funeções não se encontra ade participar da elaboração orça-mentaria. Acontece, porém, quenão ha difficuldade em satisfa-zer a curiosidade do interpelan-te, bastando, para isso, examinaro orçamento e ter conhecimentodo decreto que mandou emittiras obrigações do Thesouro. Tra-ta-se de titulos de vencimentocerto, a serem resgatados em pra-zo improrogavel. Os Estados obri-garam-se a destinar recursos desua receita ao pagamento da par-te que lhes toca, mas cabe aoThesouro, na qualidade de res-ponsavei, fazer o resgate. Na par-te do orçamento relativa á des-pesa, nas consignações feitas aoMinistério da Fazenda, forçosa-mente, ha de estar englobada aquantia destinada ao resgate dostitulos. Sendo assom, o que figu-ra do outro lado não constituerenda, não é uma conta especifi-ca, mas uma conta d*e compensa-ção. Desde que ha um pagamen-to a se fazer, e existem os recur-sos necessários estatuídos na pro-pria lei que criou as obrigações,tudo se resume em uma opera-cão do Thesouro, que não podedeixar de constar dos dois ter-mos do orçamento.

No caso da troca de café portrigo, é licito dizer-se, desde logo.que a troca não exelúe a possibi-lidade de lucros. A operação foicalcada sobre a base de preçosprefixados; nada impede que, navenda do trigo aqui no Brasil, oestacio actual do mercado permit-ta a previsão de uma differençaa maior, na parte disponivel pa-ra ser entregue ao consumo.

No mais, a critica se limita aconfundir previsão orçamentariacom execução orçamentaria, quesão coisas differentes. Só ha quese louvar a prudência do governo,marcando o máximo da despesa,no mesmo tempo que reduz a es-timativa da receita ao mínimopossivel."

POLÍTICA áustra-LIANA

Pode ser incluído noQ. D. E., como commis-

sionadoO sr. ministro da Guerra, por

acto de 26 do corrente, declarouque permitte a transferencia do2" tenente commissionado RubemSilveira, portador do diploma decirurgião dentista para o Qua-dro de Dentistas do Exercito, namesma situação em que se on-contra. A effèctivação nesse.Quadro será feita após a termi-lação do Curso de Applicação"{tie deverá funecionar no annopróximo.

Em torno da organiza-çao do novo gabineteSYDNEY, 29 (Havas) — O par-tido federal australiano, acaba

de annunciar que approvará aconstituição de um governo com-posto exclusivamente de membrosdo grupo unificado, caso esta de-cisão venha facilitar a tarefa dosr. Lyons na organização do no-vo ministério do Dominio.

O sr. Page declarou por suavez que estava disposto a accei-tar o 10*22*** de ministro sem pas-ta, uma vez que ficasse definidaa orientação do novo gabinete emconferência, conjunta com osmembros dos partidos federal eunificado.- .

s oa

INAUGURAÇÃO DO 10° DISTRI-CTO POLICIAL. EM SAO

CHRISTOVÃOCom a presença do chefe de Po-

licia, dr. Baptista Luzardo e dosseus auxiliares, sr. Manoel Gon-çalves, director de gabinete; Ma-rio de Moraes Paiva, director daSecretaria; Augusto Lima Filho,officiai de gabinete; major Alva-ro Hilário, assistente militar; de-legados auxiliares, drs. Barros Ju-nior, Virgílio Barbosa, DarcyFróes e Salgado Filho, funecio-narios da Policia, delegados dis-trlctaes e jornalistas acreditadosjunto ao gabinete do dr. Baptis-ta Luzardo, serão inaugurados ho-je, com toda a solennidade. osgrandes melhoramentos introduzi-dos na delegacia do 10° districtopolicial, situada no populosobairro de São Christovão, á qualpassou por uma grande repara-ção, offerecendo agora, todas ascommodidades.' .

Os xadrezes foram ampliadose conta com todos os requisitosde boas condições hygionicas.

O mobiliário da delegacia foicomprado todo novo, dando umaboa impressão.

E' a ultima delegacia que seráinaugurada no corrente anno, naadministração do dr. BaptistaLuzardo.

A delegacia do 10" districto,.tem como delegado o dr. Tovar,que com prevecta e dedicada au-toridade, vem prestando ao bair-ro de São Christovão, relevantesserviços, cuja actuacão tem sidoa mais louvada possivel.PROROGADO O EXPEDIENTE

Cumprindo com afinco a cir-cular do chefe de Policia, dr. Ba-ptista Luzardo, o dr. Mario deMoraes Paiva, esforçado directorda Secretaria, determinou á The-souraria, que procedesse o paga-mento ao pessoal da policia, me-diante a apresentação da cartei-ra de identidade profissional,cuja providencia tem sido exer-cida com o maior rigor.

Essa medida posta em praticapelo dr. Baptista Luzardo, foiacatada com toda a severidade,dando margem de ser prorogadoo expediente até ás 21 horas.

O director da Secretaria, dr.Moraes Paiva, permaneceu no seugabinete até ás 23 horas.

Hoje, continuará o pagamento.A senhorinha Vera, dedicada

funecionaria da Secretaria a otenente Cordeiro, mediante reci-bo, entregaram hontem, algumascp.rteiras de füv"****-1 ios, visadaspelo chefe da Policia.

iUtentava contra a mo-ral e foi preso

Na estação de Nilopolis, foi pro-,so hontem, num trem expresso, porum sargento tio Corpo Auxiliar daPolicia. Militar, o funecionario riaIntendencia da Guedra, Joaquim Al-ire cio Corrêa Dins.

O motivo da prisão, foi a queixaapresentada pelos passageiros Ray-mundo Domingos dos Santos, Joa-qulm Alves o Antônio Oliveira Gui-marães, contra o referido indivíduo,que se estava portando inoonvenl-entemento com uma criança, queviajava no trem, e residente em An-dileta.

O accusado foi levado para íi dele-gacia do 20° districto e apresentadoao commissario Potier, que o fez re-colher ao xadrez.

O MAIS ÚTIL E MAISBARATO PRESENTE

DE FESTASUM CORTE DE CASIMIRA OC

DE BRIM COMPRADO NO

METRO DE OURO159, ROSÁRIO, 159

CREDITO a homens e mulheresCREDITO a moços e velhos'

CREDITO a ricos eCREDITO a toda geràe

facilita sem exigir fíador

a grande casa criadora no Rio e em SaoPaulo do victorioso systema de vendas em

10 PRESTAÇÕES

A SEMANA DOBARBADO

rado morto I Atropelou, feriufunecionario do mortalmente e...

in jsmmmimm*iMwmmmm <SS5S£SS5SSw>

• 1 \ \ \xvÈÊsrj/

Na casa de commodos da ruaEvaristo da Veiga n. 184, reti-dia ha vários annos, o sr. Achil-les Taurino de Rezende, funecio-nario publico, de 59 annos deedade. Era praxe sua levantar-se sempre muito cedo. O encar-regado da casa, nâo tendo vistoo funecionario a hora do costu-me, ficou preocetipado, julgandomesmo elle estivesse doente.

Dirigindo-se a porta do ciuar-lo do sr. Achilles, bateu á portarepetidas vezes, não lograndoresposta. Olhando pelo buracoda fechadura, notou que o lei-to se achava vasio.

Impressionado com o mysterio,resolveu levar o facto ao conhe-cimento das autoridades policiaesdo 5o districto.

O commissario Ataliba, compa-recendo á mencionada casa, or-deaou o arrombamento da por-ta.

Foi encontrado caido, já sc-mvida, o funecionario, que, tinhaa mão direita agarrada forte-mente ao pé de uma cadeira.

A seu lado havia um copo con-tendo restos de um liquido.

A autoridade ordenou b. remo-ção do cadáver para o Necvots-rio do Instituto Medico Legal.

Poi tambem enviado a analy-se, os restos do liquido encontra-do, afim de apurar se se tratava de um caso de morte súbitaou de um suicidio. A familia domorto, encontra-se actualmenteno Rio Grande do Sul.

Um operário gravemen-te queimado

Trabalhava hontem, na esquinadas ruas Primeiro de Março eConselheiro Saraiva, o emprégaodda City, Eduardo Pinto, chapan. .10, quando foi victima deuma aggressão, resultando-lhereceber queimaduras de Io, 2l e3° gráos, no rosto e nos braços.

Eduardo que é de nacionalidadeportugueza e residente á rua Er-melinda n. 52, foi medicado naAssistência Municipal e interna-do no Hospital dos Inglezes.

"Lar da Criança"Mais cie trezentas crianças pobres

do bairro do Bocha e immediaçõesreceberam este anno brinquedos,rouplnhas e doces durante, a íestade Natal promovida no dia 25 pelo"Lar da Criança".

A' s6de da instituição, â rua Ta-vares Ferreira n. 23, aocorreramegualmente dezenas de íamllias ne-cessltadas, as quaes se distribuíramgêneros alimentícios.

Organizada pela sra. Nada Glover.secretaria nacional da Ordem Theo-sophlca de Serviço, tudo fez a illus-tre "patronesse" para o exlto desçacommemoração do Natal, para aqual tambem multo contribuíram,enviando donativos vários e fazendoofferta de gêneros alimentícios, do-ces, etc, os srs.: —Patrone e Cia.,Moinho Inglez, Bhering e Cia., con-Exilado Inglez, mme. Bertha Ferrei-ra, Barbosa e Albuquerque, casemi-ro de Mello e Cia. Moinho Flumi-nense. José Falluh, dr. Mario deCastro, Mr. Lindsày Anderson, Busio Cia., J. Llpiani, Fabrica de Ba-las Luso Brasileira o Mc Kinlay eCo.

ESPERAM-SE PROVIDENCIASDAS ALTAS AUTORIDADES

POLICIAESAo que nos informam, passou-

se. no dia 21 do corrente, um fa-cto, que a ser vericlico, merece,pem duvida ser, devidamente es-clareado.

Poi um atropellamento de queresultou a morte, no Hospital dePrompto Soccorro, de um opera-rio, Sebastião Alves da Silva, quedeixou viuva e quatro filhos.

A victima foi atropelada, narua Mariz e Barros, segundo ainformação que nos trouxeram,por um auto funecionario da Ins-pectoria de Vehiculos, que, semcarta de "ehauffeur", dirigia amamotocycleta.

No local do desastre estiveram,acerescentou o nosso informante,dois inspectores de vehiculos, quepermittiram se retirase o moto-cyclista amador, limitando-se amandar a sua victima para o Hos-pitai de Prompto Soccorro, ondefalleceu.

Dando curso á informação quenos trouxeram, esperamos que so-bre o caso, que de tanta grávida-de se reveste, se oecupe a policia,esclarecendo-o, como de direi-to.

p, capas e capasÂs afamadas capasbrancas "TRENCH

CO AT". As novíssimascapas de camurça (aultima novidade de Pa-

ris e Londres).Ás capas impermeáveis

inglezas e francezas0 maior sortimento de

CAPAS recebeu"A CAPITA L"a casa onde se fazem

as vendas em

I Prestações

M ÍNDIA REVOL-TADA

A LEI SECCA NAFINLÂNDIA

Vae ser realizado um"referendum" popular .HELSINKI, 29 (Havas) — Rei-

na viva agitação em todo o paiz,na véspera da realização do "re-ferendum" .popular sobre a ap-provação do regime da prohibiçãode venda de bebidas alcoólicas. Osórgãos conservadores e liboraessão, em geral, favoráveis & re-forma. As folhas agrárias, aocontrario, defendem o principioda liberdade. Dos partidos poli-ticos, somente o socialista recom-menda a manutenção do regimeda lei secca.

0 sr. José Âmerscôretira-se do "Chb 3

de »

Vamos ter uma Fabricade Aviões de Guerra

FOI DESIGNADO UM PERITOTECHNICO

O titular da pasta da Guerra,designou o major de aviaçãoAntônio Guedes Muniz, paraservir como perito technico doMinistério da Guerra, na com-missão que funecionará sob con-trôle do que se acha a seu car-go, com o fim de estudar as pos-sibilidades da installação de umafabrica de aviões destinada aproduzir todo o material neces-sario â nossa aviação, 'aprovei-tando, tanto quanto possivel, amatéria prima nacional e orga-nizando aft bases de uma c(>n-currencia para que possa serinstallada a referida fabrica e ahabilitar o governo a decidir so-bre a proposta mais favora-vel.

Sr. Washington LuisPorque n&o volta logo ao velho

ninho,Como faz o prudente passarinho*.Quando o rigor do inverno se

¦ approxlma;A paz desceu de facto sobre a terra,R eu posso garantir que se não erraJurando que o Julinho está em

cima;

Tudo agora entre nós mudou de faceNáo te vende a Justiça que renasceDas cinzas dos antigos tribunaes,O juiz é Juiz, se livra, ou se con-

demna,Ao pobre, como ao rico applica a

pena.E quem tem seu direito dorme em

paz;

Paris é semyre a terra hospitaleira,Que o desterrado cobre com a ban-

deiraDa graça, do perdão, do esqueci-

mento;Paris tem mais' bellezas, tem dl-

j. nheiro,O franco que governa o mundo in-

v. teiro,Mas Paris ó saudade, è-. soíírlmento.

João VEarahyba

Na Centra! do Bkásil

Foram effectuadas sete-centas e sessenta e qua-

tro prisõesBOMBAIM, 29 (Havas) — Com-

numicam de Peishawar que os"camisas vermelhas", tentaram,por duas vezes, reunir-se ém Gon-dha, mas foram mal suecedidos,devido á enérgica intervenção dapolicia, qua dispersara os manif es-tantes. Serenados os ânimos, ve-rificára-se que havia quatro mor-tos e vinte e oito feridos. A' ul-tima hora, as tropas inglezas ha-viam sido retiradas da cidade,onde a calma se restabelecia aospoucos.

Sobe a setencentos e sessenta equatro, o total das prisões effe-ctuadas na provincia, no decursodas recentes agitações.

Pequenas noticiasdos Estados

Na Justiça MilitarCONDEMNADA UMA PRAÇA

DO 2° R. A. M.Foi julgado, hontem, na 2a au-

ditoria da 1? Cireumscripção Ju-diciaria Militar, Exercito, 6 sol-dado do 2" R. A. M., João Vi-cente da Silva, o qual foi con-demnado a seis mezes de prisãocom trabalho, por ter incorridonas penas do art. 152, (peram-bulo) do Código Penal Militar.

O marinheiro foi colhi-do por um bonde

Foi hontem colhido por umbonde, ha Praça da Republica, re-cebendo contusões e escoriaçõesgeneralizadas, o marinheiro na-cional Sylvio Alves de OliveiraBarbosa, de 23 annos de idade,morador á rua dos Diamantes nu-mero 181.

AS FUTURAS PROMOÇÕES ¦Consta que o director da Cen--

trai do Brasil vae designar umacommissão de funecionarios afimde estudar a íé de officio dosempregados a serem promovidos.

Essa commissão estudará tam-bem o caso dos funecionariospostos ultimamente em disponi-bilidade por effeito da reforma,dando-lhes a opportunidade deserem aproveitados novamente noserviço da Estrada, de accordocom a vontade do ministro daViação.LOCOMOTIVAS EM REPARA-

ÇÃONas officinas do deposito de

Alfredo Maia, da Linha Auxiliar,estão sendo reparadas varias lo-motivas, que serão entregues átracção nos primeiros dias domez de janeiro próximo.SERÃO MANTIDOS OS ITINE-

RANTES?Com a reforma da Central do

Brasil, foram extinetos os itine-rantes, os quaes passaram achefiar os trens de grande per-curso. Entretanto, o director, aoque consta, designou seis func-cionarios para esse serviço, ten-do o dr. Arlindo Luz expedidonesse sentido uma "papeleta re-servada".

Será verdade?Se forem mantidos os itine-

rantes, não ha portanto neces-sidade de serem criados desta-camentos permanentes em váriospontos do ramal de São Paulo eLinha do Centro, para os con-duetores de trem, os quaes se-rão obrigados a residir no localpara onde forem transferidos.

E' pensamento do chefe doMovimento aproveitar em pri-meiro logar os empregados sol-teiros, que serão designados paraservir em taes destacamentos,caso não o tenham solicitado an-teriormente, de accordo com acircular expedida.

Os funecionarios itinerantesservem somente para augmentara despesa da Central do Bra-sil.

Teremos, assim, além de "iti-nerantes", "destacamentos"...

Por uma questão banalNa rua do Souto n. 99, casa 5,

reside em companhia de su aespo-sa Carmelita da EKlyá Barros. Ani-ceto Pereira de Barros. O "chauf-feur" Oliverio Costa, compadre deAnlceto, reside próximo & rua Co-ronel Rangel n. 26.

Hontem, por uma questão semimportância, Oliverio, juntando-secom o indivíduo Augu~to Herdeiro,

aggredlu o casal Barros.A policia do 20° districto, foi sei-

entlfiçada da occurrencla.

(CORRESPONDÊNCIA ESPE-CJAL PARA O DIÁRIO

CARIOCA)MARANHÃO

O sr. Benedicto Cardoso foiexonerado do cargo de prefeitode Coroatá, sendo nomeado pa-ra substituil-o o sr. Paulo Arau-Jf> Coriolano.—De passagem por SãoLuiz, foi alvo de significativashomenagens o sr. Samuel LeãoMoura, presidente do RotaryClub.

CAÇARA'Falleceu, na-capital do Esta-

do, o dr. Herminio Botelho, juizaposentado. Promovida pela Associa-ção dos Merceeiros, foi innugu-rada, em Fortaleza, a Exposiçãodc Commercio e Industria.

RIO GRANDE DO NORTETerá logar, no próximo dia dois

de janeiro, a primeira reuniãodo Conselho Consultivo do Es-tado. Foi fundada, em Natal, aCaixa Especial de Fundos Muni-cipaes, destinada a recolher qusn-ze por cento das rendas da Pre-feitura.

PERNRMBUCOO sr. Manoel Marques de Sa,

foi demittido das funeções deprefeito de Paracatu'.

Sob a direcção do proíes-sor Serva Júnior, íoram inaugu-rados os serviços da Maternida-de de Recife,

ALAGOASO dr. Afranio de Araujo Jor-

ge exonerou-se do cargo dc dire-ctor do Departamento de Hy-giehe, sendo substituido pelodr. Virgilio Gondeim Uzeda.

O sr. Cavalcanti Freitastomou passe, em sessão solenne,da sua cadeira na Academia Ala-goana de Letras.

BAHIAO prefeito da capital, dr. Pi-

menta da Cunha, continu'a rea-lizando grandes melhoram en iosno antigo Matadouro Retiro.

Falleceu, em São Salva-dor, o sr. Marcolino Figueiredo,presidente da Associação dosVarejistas.

(Continuação da Ia pagina)tervallo, ouvi tambem sobre ocontrato a commissão juridicaque funeciona junto ao meu ga-binete. A' espera de todas essascontribuições, não fixei nenhumjuizo sobre a questão em estudo.Aliás, tudo depende da orienta-ção geral a ser exposta pela com-missão de siderurgia que repre-senta o pensamento do governonesse assumpto,

E' assim que venho favoreceu-do as pretensões da "ItabiraIron"...

Tenho o direito de exigir dosauthenticos revolucionários queme ajudem na execução desseprogramma de saçrificios. Entre-tanto, fui, hontem, informado dcque a "Vanguarda"., que repre-senta, na campanha systematicamovida, ultimamente, contra oministério a meu cargo, a conspi-ração de interesses insaciáveis.tem como seu principal redactoro sr. Jorge Santos, que acabaesde readmittir num logar da Pre-feitura. Não leio esse jornalfaccioso, para evitar assomos doindignação que devo conter comomn sacrifício de minhas respon-sabilidades; denuncio, apenas, ofacto, como mais uma amostra deque, cuidando que estão destruiu-do os politicos, são os revolucio-narios que se destróem entre si.

Cultivo a independência do ca-racter e da acção, como o dommais precioso que Deus me deu.Mal interpretado e mal julgado,quero, pelo menos, evitar a sup-pressão de minha personalidade.Os compromissos criados pela lu-ta, os liames do idealismo nao saomantidos por associações appa-rentes.

Peço-vos, pois, que aceiteis aminha renuncia irrevogaveel desócio do "Club 3 de Outubro".

O perigo dos autosQuando passava, hontem á

noite, pela avenida Beira Mar,foi atropelado por um automo-vel de praça, o sr. Osmin Oso-rio Wanderley, brasileiro, casa-do e residente á rua BenjaminConstant n. 31, casa 2.

O sr. Osmin, que é sacristãoda egreja de N. S. do BomParto, soffreu fractura da basecraneo e íoi recolhido, em esta-do grave, ao Hospital de Prom-pto Soccorro.

O ehauffeur evadiu-se.

CINE GRAJAHU'

ANN HARDINGOUVE,BROOK e CONRAD NAGELem o grandlos ofilm sonoro

da POX iWOVIETONE

LAGRIMAS DE AMORCOMPLEMENTO:"Valentes a muque"

LINDA COMEDIA¦—wnmaam wÊmmm mtmvmnnmnnnw

T-eve a perna esquerdafracturada

Foi < atropelado hontem na ru;.13 de Maio, por um automóvel, uoperário do Moinho Inglez, JoãoCarneiro, de 31 annos de idade,morado)'; á rua Pedro Américo nu-mero 32',.

Tendo recebido fractura da per-na esquerda, a victima foi inter-nada no Hospital Evangélico.

O bonde descarrilouCerca das 1,5 horas de hóhten

descia a avenida Mem de Sã, <bonde linha "Mattoso" n. L41Í)dirigido pelo motorneiro ri. 3.538,Martinho Lobo, iquando ãò ch!'-gar a rua do Senado, descar-rilou. Tomada üè -.pânico, a pas-sageira Francisca jBarbosa, mo-radora â rua D. J-ulia n. Wi, di:48 annos de edDjde,' brasileiraparda, atirou-se áo solo, rece-bendo ferimentos na, cabeça. Avictima foi soecorrida pela A.,-sistencia Municipal.

Será inaugurada, hoje, oCasino Tabaris

Inaugura-se hoje ás ;23 Moràíá rua Pedro I, uma novit. casa rkdiversões.

Trata-se do Casino ¦-.Tabarisque constituirá, uma verdadeii*.novidade. (

Será apresentado vhoje, uu.sensacional programma artisti-co, ainda desconhecido' cios ca-barets do Rio.

Fr r o ~c

M a m m a s o e h o J e?I'j_— __ Ll_ X

PATHE' PALÁCIOPATHE' NATAN APRESENTA

O SEU 3o FILM

k

— COM —

GABY MORLAYeANDRÉ' ROANNE

PATHE'FOX APRESENTA

FOX JORNAL MOV. AIRPLANENEWS N. 3 X 50.

vens puni— COM -

THOMAS ME1GHAN — HARDIBALBRIGHT — DOROTHY JORDAN

Fox Jornal Mov. n. 49

Poltrona 2SG00

P A T II E'TODAS AS MANHÃS A*S 10,30 C

11.20 — SESSÕES

1 $

SO' FILMS CURTOS

HOJE — 3 Jornaes, I desenho c no-

vidades mirabolantes.

TUDO POR 1 $000

ELDORADOTEL.: 2-4218

Horário: ?. — fi — 8 e 10 horasO ADMIRÁVEL

John Barrymorec a adorável DOLORES COSTELLOvivem este romance immortal do

ABBADE PREVOST

Quando um homem amaA historia í!p. amor de Manòn I.cs-coute do Cavalheiro Des Gricux

GLORIAComplemento: 2 — 4 — 6 — Sc

10 horas."Madame Satan" — 2.10 - 4.10 —

6.10 — 8.10 e 10.10.

A Metro Goldwyn Mayer apresenta

KAY JOHNSONREGINALD DENNY — ROLAND

young, em

ODEONComplemento: 2.00 — 3.40 — 5.20

7.00 — 8.40 e 10.20."Guarda Secreta" — 2.10 — 3.50

5.30 — 7.10 — 8.50 e 10.20.

Complemento: —KONKCA ¦

FANTASIA• cantado.

wPreço: 3§20Q

Mm SâtànLANo programma: PERERECA A

TUNNEY, desenho sonoro.

A Metro Goldwyn Mayer apresenta

WaSlace BeeryClark Gabíe

MARJORIE REMBAUR, LEWISSTONE — JEAN HARLOW em"A Guarda Secreta"

No programma; METROTONENEWS N. 103

PALÁCIO\

Complemento: 2.00 — 3.40 —'5.7.00 — 8.40 e 10.00.

"Comprada": — 2.20 — 4.00 — 57.20 — 9.00 c 10.40.

A Warner First apresenta

Constance BennettREN LYON no magnífico íilm"COMPRADA"!

K6 programma: — "Depois da Tepestade", desenho sonoro

FOX MOVIETONE AIRPLANEWS N. 50.

írtrf ** •#--4i«,'^# #<ewM^-*&&&4-^é&+4hm4M*+&+#&f*4h++r++^#++^f^f.f