63
CURSO: PREVENCIÓN DE RISCOS LABORAIS NO MANEXO DE CARRETA ELEVADORA E TRANSPALETA

Manual Curso Prevencion de riscos laborais no …acceso.siweb.es/content/973554/PRRLL/2.pdf · operador, ata asegurar o paro total desta, normalmente equipado con mordazas ou discos

  • Upload
    vuongtu

  • View
    218

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • CURSO: PREVENCIN DE RISCOS LABORAIS NO MANEXO DE CARRETA ELEVADORA E

    TRANSPALETA

  • 2

    NDICE

    1.- CARACTERSTICAS XERAIS DAS CARRETAS ELEVADORAS .................................................. 3

    1.1.- DEFINICIN E TIPOS DE CARRETAS. ..................................................................................... 3 1.2.- COMPOENTES ........................................................................................................................ 6 1.3.- SELECCIN DAS CARRETAS ELEVADORAS........................................................................ 10 1.4.- NORMAS DE MANEXO ............................................................................................................ 11 1.5.- REQUIRIMENTOS DOS CONDUTORES. ................................................................................ 13 1.6.- EQUIPOS DE PROTECCIN INDIVIDUAL. ............................................................................. 14

    2.- ESTABILIDADE DAS CARRETAS. CONCEPTOS BSICOS DE DESEO E USO. ......................... 15

    2.1.- CONCEPTOS BSICOS........................................................................................................... 15 2.2.- CAPACIDADE NOMINAL. NORMATIVA UNE. ......................................................................... 17 2.3.- SELECCIN DA CARRETA...................................................................................................... 18 2.4.- POLGONO OU BASE DE SUSTENTACIN............................................................................ 19 2.5.- ESTABILIDADE POLA SITUACIN DAS CARGAS.................................................................. 20 2.6.- ESTABILIDADE LATERAL DURANTE O AMOREADO E O DESPRAZAMENTO.................... 24 2.7.- FACTORES QUE DIMINEN A ESTABILIDADE LATERAL DUNHA CARRETA. .................... 25 2.8.- CAPACIDADE DE XIRO DAS CARRETAS............................................................................... 26

    3.- PRINCIPAIS RISCOS E MEDIDAS DE CONTROL................................................................... 27

    3.1.- MEDIDAS DE CONTROL DO RISCO. ...................................................................................... 27 3.2.- REGRAS BSICAS DE SEGURIDADE PARA CONDUTORES. .............................................. 31 3.3.- MANEXO DE OBXECTOS REDONDOS................................................................................... 37 3.4.- COMO SOBREVIVIR AO ENVORCAMENTO DA CARRETA................................................... 38 3.5.- O QUE PODE FACER O CONDUTOR. .................................................................................... 38

    4.- NORMAS BSICAS DE UTILIZACIN ................................................................................. 42

    4.1.- CRITERIOS A TER EN CONTA PREVIAMENTE AO INICIO DA XORNADA........................... 42 4.2.- PROHIBICINS ........................................................................................................................ 43 4.3.- RECOMENDACINS DE SEGURIDADE NA UTILIZACIN. ................................................... 44

    5.- OPERACIONS DE MANTEMENTO...................................................................................... 48

    5.1.- SE CONDUCE UNHA CARRETA ELEVADORA TRMICA...................................................... 48 5.2.- SE CONDUCE UNHA CARRETA ELCTICA. .......................................................................... 50 5.3.- MANTEMENTO XERAL DE CARRETAS ELEVADORAS......................................................... 52

    6.- TRANSPALETA ............................................................................................................. 58

    6.1.- COMPOENTES E DESCRIPCIN TCNICA......................................................................... 58 6.2.- PRINCIPAIS RISCOS DO USO DA TRANSPALETA................................................................ 59 6.3.- CONDICINS DE UTILIZACIN DA TRANSPALETA.............................................................. 60 6.4.- REGRAS A SEGUIR NAS OPERACINS DE CARGA, DESCARGA E CONDUCCIN DA TRANSPALETA ................................................................................................................................ 61

  • 3

    1.- CARACTERSTICAS XERAIS DAS CARRETAS ELEVADORAS

    1.1.- DEFINICIN E TIPOS DE CARRETAS.

    Denomnanse carretas elevadoras automotoras a todo equipo con condutor a p ou montado,

    xa sexa sentado ou de p, sobre rodas, que non circula sobre ras, con capacidade para auto-cargarse

    e destinado ao transporte e manipulacin de cargas vertical ou horizontalmente. Tamn se inclen

    neste concepto as carretas utilizadas para a traccin ou pulo de remolques e plataformas de carga. Os

    tipos mis usuais son os seguintes:

    Pola situacin da carga:

    De beiril: Carreta elevadora amoreadora provista dunha pinza (pode estar substituda por outro

    equipo ou implemento) sobre a que a carga, paletizada ou non, est situada en beiril con

    relacin s rodas e est equilibrada pola masa da carreta e o seu contrapeso. (Ver fig. 1 e 2).

    Figura 1 Figura 2

    Carreta non contrapesada, retrctiles, amoreadores, etc.: Carreta elevadora amoreadora de

    longueiros portantes na cal a carga, transportada entre os dous eixes, pode ser situada en

    beiril por avance do mastro, do taboleiro portapinzas, dos brazos da pinza ou de carga lateral.

    (Ver fig. 3 e 4).

  • 4

    Figura 3 Figura 4

    Carreta prtico elevadora amoreadora (a carranchapernas sobre a carga ou "straddle-

    carriers"): Carreta elevadora que baixo o seu bastidor e brazos portantes se sita a carga, que

    o sistema de elevacin mantn e manipula para elevala, desprazala e amoreala. Normalmente

    utilizada para a manipulacin de colectores de frete. (Ver fig. 5).

    Figura 5

    Polo sistema de elevacin da carga:

    Mastro vertical: en distintas versins, de 2 ou 3 etapas, con elevacin libre, etc. A carga sitase

    sobre unha pinza, plataforma ou implemento que montado sobre a placa portapinza deslzase

    ao longo dunhas guas verticais de varias etapas, mediante sistemas hidrulicos, elctricos,

    cadeas, cables, etc. elevando ou descendendo a carga. (Ver fig. 1, 3, 4 e 6).

  • 5

    Brazo inclinable e telescpico, manipulador telescpico: a carga tamn se sita sobre unha

    pinza ou implemento montado no extremo dun brazo telescpico que alcanza a altura

    desexada mediante a extensin e inclinacin deste. (Ver fig. 2).

    De pequena elevacin, (por exemplo: transpaleta) utilizada unicamente para separar

    minimamente a carga do chan e facilitar o desprazamento. A carga recllese do chan

    introducindo debaixo desta unha pinza ou plataforma que se eleva lixeiramente, mediante un

    sistema de pancas accionadas mecanicamente ou hidraulicamente, para separar esta carga do

    chan facilitando o seu transporte. (Ver fig. 7).

    Figura 6 Figura 7

    Polo tipo de enerxa utilizada:

    Con motor trmico, xa sexa diesel, a gasolina, gas licuado, etc. Carretillas xeralmente propias

    de exteriores e zonas ventiladas.

    Con motor elctrico, alimentado a partir de bateras de acumuladores. Carretas propias de

    interiores.

    Mixtas, con motor trmico e accionamento elctrico ou outras variables.

    Polas caractersticas dos seus trens de rodaxe:

    Con catro rodas sobre dous eixes, anterior motora e posterior directriz. (Ver fig. 1 e 2).

    Segundo os casos, no eixe anterior poden montarse rodas dobres ou xemelgas.

  • 6

    Con rodadura en triciclo, o eixe motriz/directriz sobre unha soa roda (ou das rodas xemelgas),

    centrada sobre o eixe lonxitudinal da mquina. En determinados modelos os dous eixes son

    motrces. Nas carretas retrctiles as rodas posteriores son unicamente portantes. (Ver fig. 3, 4

    e 7).

    Con catro rodas sobre dous eixes motrices, nalgns casos tamn directrices, carretas propias

    de exteriores ou "todo terreo" (Ver fig.1 e 2).

    Pola posicin do operador:

    De operador transportado sentado sobre a carreta, (Ver fig. 1, 2, 4 e 5).

    De operador transportado de p. Anda que nalgns casos poida dispoer dun asento auxiliar

    para uso temporal polo operador, considrase de operador transportado de p. (Ver fig. 3 e 6).

    De operador a p. Anda que nalgns casos se dispoa dunha plataforma abatible para o

    transporte ocasional do operador, a carreta considrase de operador a p. (Ver fig. 7).

    1.2.- COMPOENTES

    Os diversos compoentes das carretas elevadoras, son os seguintes:

    Pinza

    Tableiro porta pinzas

    Agarradoiras

    Mastro de elevacin

    Prtico de seguridade Xiro-faro

    Retrovisores

    Asento regulable anatmico.

    Sistema de amortecemento do asento

    Sistemas de retencin (ex. Cinto de seguridade de 3 puntos)

  • 7

    Bastidor: Estrutura xeralmente de aceiro soldado, sobre a cal se instalan todos os

    compoentes da carreta coas sas cargas e transmite o seu efecto directamente ao chan a

    travs das rodas (sen suspensin).

    Contrapeso: Masa fixada parte posterior do bastidor, destinado a equilibrar a carga na carreta

    contrapesada.

    Mastro de elevacin ou brazo telescpico: Permiten o posicionamento e a elevacin das

    cargas.

    Tableiro porta pinzas: Placa fixada ao mastro que permite o acoplamento e a suxeicin das

    pinzas ou outros implementos.

    Se necesario, detrs do taboleiro porta pinzas debe montarse un respaldo de apoio da carga

    (placa porta pinzas) para evitar o deslizamento desta sobre o operador.

    Pinzas: Dispositivo que incle dous ou mis brazos da pinza de seccin maciza, que se fixan

    sobre o taboleiro porta pinzas e que normalmente se posiciona manualmente.

    Accesorios de manipulacin de carga: Son os implementos (por exemplo: pinzas,

    desprazamentos laterais, culleres, elevadores, etc.), que permiten a aprehensin e depsito da

    carga altura e posicin escollida polo operador.

    Grupo motor e transmisin: o conxunto de elementos que accionan os eixes e grupos

    motores e directores. Incle os motores trmicos ou elctricos e os distintos tipos de

    transmisin, mecnica, hidrulica, etc

    Sistema de alimentacin de enerxa: Son os sistemas de alimentacin de combustible nas

    carretas con motor trmico e as bateras de traccin ou a conexin rede nas carretas

    elctricas.

    Sistema de direccin: Consta dun volante para a direccin (tipo autombil) en carretas de

    operador transportado ou dun temn en carretas de operador a p. Pode ser mecnico,

    hidrulico ou elctrico.

    Sistema principal de freado: Dispositivo para limitar a velocidade da mquina por vontade do

    operador, ata asegurar o paro total desta, normalmente equipado con mordazas ou discos de

    friccin accionados mecnica ou hidraulicamente e que actan sobre as rodas ou sobre os

    rganos motores da mquina.

  • 8

    A Directiva 98/37/CE contempla que, na medida que a seguridade o esixa, a mquina dispoa

    dun dispositivo de parada de emerxencia con mandos independentes. As mesmo, fixa a

    necesidade de que exista un dispositivo de estacionamento para manter inmbil a mquina.

    Posto do operador: Centraliza todos os rganos de mando e control. Todas as funcins deben

    estar claramente identificadas, ser visibles, operables e de doado e ergonmico acceso para o

    operador.

    O posto debe estar deseado de forma que dende este sexa imposible o contacto fortuto do

    operador coas rodas ou con calquera rgano mbil agresivo do propio equipo e as mesmo

    garantir a proteccin fronte a gases de escape.

    Teito protector do operador: Estrutura resistente que protexe ao operador contra a cada de

    obxectos. Obrigatorio, sempre que exista risco debido cada de obxectos. Nalgns casos se a

    cabina pechada, forma parte desta.

    Prtico de seguridade: Estrutura resistente que protexe o operador contra os efectos do

    envorcamento do equipo. Obrigatorio, sempre que exista risco de que o equipo poida envorcar.

    Cando a carreta estea provista de cabina, esta debe garantir a plena proteccin do operador e,

    entre outros aspectos, garantir a proteccin fronte a cada de obxectos e fronte a

    envorcamento.

    Asento: Posto do operador nas carretas que o equipan. Debe ser anatmico e dotado de

    suspensin (para evitar que as vibracins se transmitan ao operador xa que as carretas

    carecen de sistemas de amortecemento), regulable e adaptable, con sistema de axuste ao

    peso do operador de forma que poida ser utilizado comodamente por todo tipo de persoas.

    Nalgns modelos para facilitar a posicin do operador ao efectuar marcha atrs, posen un

    sistema que permite o xiro do asento uns 30. Cando a mquina poida ir equipada dunha

    estrutura de proteccin para os casos de envorcamento, o asento debe estar dotado dun cinto

    de seguridade ou dun sistema de retencin do operador equivalente.

    Rodas: Serven de apoio da carreta sobre o chan permitindo a traccin desta. Poden ser de

    bandas macizas (aro ou seccin circular de caucho ou plstico duro montado sobre un ncleo

    de aceiro ou fundicin), super elsticas macizas (similares s anteriores pero cun aro de

    caucho de maior espesor, formado por varias capas de distintos grosos e tipos de material que

    lle d certo grao de elasticidade), ou pneumticas (cuberta pneumtica, con ou sen cmara,

    con superficies de rodadura de distintos tipos e inchadas presin indicada polo fabricante).

  • 9

    Placas informativas: Cada carreta debe levar obrigatoriamente marcado de forma lexible e

    indeleble os textos e pictogramas que informen ao operador sobre a capacidade de carga da

    carreta nas distintas situacins de carga, a funcin dos distintos mandos e os riscos inherentes

    utilizacin da mquina.

    especialmente importante comprobar que a mquina leva a placa de identificacin do

    fabricante, o marcado CE de conformidade coa Directiva 98/37/CE e a placa de capacidade de

    cargas admisibles para as condicins de uso real da carreta. Se carreta se lle monta algn

    accesorio adicional, sobre este tamn debe existir a placa de identificacin do fabricante do

    accesorio, a capacidade de carga deste e, se aplicable, o marcado CE de conformidade. As

    mesmo, incluiranse todas aquelas indicacins ligadas s condicins especiais de uso da

    carreta (por exemplo: se unha carreta foi construda para traballar en atmosfera explosiva, iso

    deberase indicar na mquina).

    No posto do operador incluirase unha placa adicional coa capacidade de carga e as limitacins

    de uso para cada conxunto formado pola carreta e cada accesorio ou implemento, que

    normalmente se lle adoite ensamblar segundo o traballo que realice. Todo iso realizarase de

    acordo coas instrucins recibidas dos respectivos fabricantes. No seu defecto poderase

    consultar coa Asociacin Espaola de Manutencin (FEM/AEM).

    Sistemas e/ou compoentes de seguridade: Equipos destinados a garantir a seguridade do

    operador e das persoas e/ou bens. Son moitos e variados e comprenden entre outros: o

    sistema de freado, sistemas de alarma ptica e acstica para advertir da presenza do vehculo,

    dispositivos de advertencia ou limitacin do exceso de carga, os dispositivos que impiden o

    arranque da carreta ou dalgns dos seus mecanismos se o operador non est no seu posto de

    control, sistema de proteccin para caso de envorcamento e contra cada de obxectos, etc.

    Cada tipo de mquina ten unhas necesidades distintas en canto a sistemas de seguridade,

    dende sensores que paran a mquina en caso de interferencia cun obxecto nas carretas

    automticas sen condutor, ata o pedal de "home morto" destinado a garantir que o

    funcionamento da mquina s se realiza mentres o pedal permanece pulsado.

    Manual de instruccins: O fabricante debe entregar obrigatoriamente con cada mquina un

    manual de instrucins "orixinal" e, no momento da sa entrada en servizo, unha traducin na

    lingua oficial do pas de utilizacin do equipo. O manual debe inclur toda a informacin precisa

    para a correcta e segura utilizacin da mquina, conter obrigatoriamente os requisitos dos

    apartados 1.7.4, 3.6.3, 4.4.1 e 4.4.2 do RD. 1435/92, as como todas as normas, instrucins,

    consellos de seguridade, utilizacin e mantemento, todos eles indicados de forma clara e que

  • 10

    non ofreza dbidas sobre a sa interpretacin. Esta documentacin, debe permanecer sempre

    en bo estado e cunha copia da mesma situada no compartimento da mquina, habilitado a tal

    fin, para permitir a sa consulta e informacin ante calquera incidencia.

    1.3.- SELECCIN DAS CARRETAS ELEVADORAS.

    A carreta debe adaptarse aos locais nos que vai traballar e, a sa vez, o deseo dos mbitos

    onde deba moverse a carreta axustarase s caractersticas dos devanditos enxeos. As pois,

    deberanse tomar en cada caso as seguintes medidas:

    Locais:

    Dbese utilizar unha carreta compatible co local onde debe operar. As en funcin de se debe

    traballar ao aire libre, en locais cubertos pero ben ventilados ou en locais pechados de ventilacin

    limitada, elixirase a forza motora da mquina e depuradores de gases de escape. Ademais segundo o

    mesmo, a carreta deber estar provista de iluminacin propia a non ser que s traballe en locais ao aire

    libre e en horas dirnas.

    necesario prever un lugar para gardar as carretas as como para efectuar labores de

    mantemento.

    Chans:

    Os chans deben ser resistentes ao paso das carretas no caso de mxima carga e

    antiderrapantes de acordo co tipo de roda ou lamia utilizada.

    Debern eliminarse calquera tipo de buratos, salientes ou calquera outro obstculo en zonas

    de circulacin de carretas.

    Corredores de circulacin:

    O deseo dos corredores de circulacin debe cumprir as seguintes normas:

  • 11

    A anchura dos corredores non debe ser inferior en sentido nico anchura do vehculo ou da

    carga incrementada en 1 metro.

    A anchura, para o caso de circular en dous sentidos de forma permanente, non debe ser

    inferior a das veces a anchura dos vehculos ou cargas incrementado en 1,40 metros.

    Portas ou outros obstculos fixos:

    As portas deben cumprir o indicado no apartado de corredores e a sa altura ser superior en 50

    cm. maior da carreta ou da carga a transportar. A utilizacin de portas batentes esixir a existencia

    dunha zona transparente que posibilite unha visibilidade axeitada.

    Haber que ter en conta a existencia de armazns, canalizacins areas, etc. nos lugares de

    paso das carretas.

    1.4.- NORMAS DE MANEXO

    A manipulacin de cargas debera efectuarse gardando sempre a relacin dada polo fabricante

    entre a carga mxima e a altura que se ha de transportar e descargar, baixo os seguintes criterios,

    nas diferentes fases do transporte: (Ver seguinte figura).

    a. Recoller a carga e elevala uns 15 cm. sobre o chan.

    b. Circular levando o mastro inclinado o mximo cara a atrs.

    c. Situar a carreta fronte ao lugar previsto e en posicin precisa para depositar a carga.

  • 12

    d. Elevar a carga ata a altura necesaria mantendo a carreta freada. Para alturas superiores a 4 m

    programar as alturas de descarga e carga cun sistema automatizado que compense a

    limitacin visual que se produce a distancias altas.

    e. Avanzar a carreta ata que a carga se encontre sobre o lugar de descarga.

    f. Situar as pinzas en posicin horizontal e depositar a carga, separndose logo lentamente. As

    mesmas operacins se efectuarn inversa en caso de desamoreado. A circulacin sen carga

    deberase facer coas pinzas baixas.

    a) b)

    c) d)

    e)

    f)

    Circulacin por ramplas:

    A circulacin por ramplas ou pendentes deber seguir unha serie de medidas que se describen

    a continuacin:

  • 13

    Se a pendente ten unha inclinacin inferior mxima da pinza (a < ) se poder circular de

    fronte no sentido de descenso, coa precaucin de levar o mastro na sa inclinacin mxima.

    Se o descenso se ha de realizar por pendentes superiores inclinacin mxima da pinza (a >

    ), este hase de realizar necesariamente marcha atrs.

    O ascenso deberase facer sempre marcha adiante.

    1.5.- REQUIRIMENTOS DOS CONDUTORES.

    A funcin do condutor no manexo das carretas elevadoras primordial e por iso ser unha

    persoa coas aptitudes psicofsicas e sensoriais axeitadas, que recibisen a formacin suficiente para

    que sexan competentes neste traballo, que fosen autorizados especificamente polo empresario para

    este fin e que exista constancia e rexistro tanto da autorizacin coma da formacin recibida.

    Os condutores de carreta debern superar as seguintes probas dentro das reas de

    coecementos e aptitudes:

    VISIN

    7/10 mnimo en cada ollo con ou sen correccin. Poder distinguir as cores perfectamente, sen asomo de daltonismo.

    ODO

    Percibir conversacins normais a unha distancia de 7m.

    CORAZN

    Non estar afecto de ningunha deficiencia que xere perda de consciencia.

    CARECER DE HERNIA Pdese agravar polas vibracins da mquina.

    Fsicas

    Os condutores de carretas deben someterse a exames mdicos anuais que descarten a existencia dalgn trastorno que puidese afectar ao manexo da mquina.

  • 14

    Tcnicas

    Coecemento de todos os mandos e funcins da carreta.

    Coecementos de mecnica para resolver pequenas incidencias.

    Ter pasado un curso de formacin para condutores de carretas, cun exame terico e outro prctico.

    Responsabilidade

    A conducin de carretas elevadoras est prohibida a menores de 18 anos (Decreto n. 58-628 de 19.7.58).

    necesario recibir unha autorizacin escrita para conducir carretas.

    1.6.- EQUIPOS DE PROTECCIN INDIVIDUAL.

    O equipo de proteccin persoal recomendado o seguinte:

    Traxe:

    Mono de mangas, amplo que non moleste a conducin adaptado s condicins climticas.

    Evitar petos exteriores, presillas ou outras partes susceptibles de engancharse aos mandos. Para

    traballos intemperie dispoerase de traxes especiais para condicins climatolxicas adversas.

    Luvas:

    Resistentes e flexibles para non molestar a conducin.

    Proteccin auditiva:

    Se se circula con frecuencia por zonas cun nivel de rudo superior ao permitido, ser

    obrigatorio o uso de tapns ou auriculares.

    Calzado:

    De seguridade con punteiras metlicas e con adoites antideslizantes, cando ademais o

    operario no seu posto de traballo debe actuar operacins de manutencin manual.

    Casco:

    Aconsellable levar casco de seguridade.

    Cinto lumbo-abdominal:

    Conveniente para xornadas de traballo longas e zonas de circulacin pouco uniformes.

  • 15

    2.- ESTABILIDADE DAS CARRETAS. CONCEPTOS BSICOS DE DESEO E USO.

    2.1.- CONCEPTOS BSICOS.

    Antes de entrar na exposicin dos factores que dominan a estabilidade dunha carreta,

    necesario repasar algns conceptos bsicos que gardan unha relacin moi estreita cos devanditos

    factores.

    En primeiro lugar as forzas que interveen na estabilidade dunha carreta por orde de

    importancia son as seguintes:

    Forza da gravidade: que a que exerce a Terra sobre todos os corpos e que determina o

    envorcamento final da carreta, sempre acta en direccin vertical, cara ao chan.

    Forzas de inercia: que son as forzas que fan que os corpos en movemento tendan a manter o

    devandito movemento. Fai que a carga se desprace nas freadas, sempre se exerce na

    direccin do movemento.

    Forza do rozamento: que a que se xera entre as rodas e o piso e se opn ao deslizamento

    das rodas. maior canto maior sexa o peso da carreta e menor canto mis deslizante sexa o

    piso. Exrcese na direccin do movemento e en sentido contrario.

    Todas as forzas en xeral teen unha direccin e un sentido.

    Os conceptos que determinan a estabilidade da carreta son os seguintes:

    Peso: a medida da forza que a gravidade exerce sobre os corpos, e se expresa en Kg. O

    sentido cara ao centro da terra. Unha caracterstica dos corpos o seu peso especfico, os

    corpos con maior peso especfico pesan mis e un volume maior do mesmo corpo tamn pesa

    mis, non obstante un corpo moi voluminoso pode pesar o mesmo que outro tan pequeno

    como un punto.

    Centro de Gravidade: aquel punto do corpo no cal se supn que se encontra concertada

    toda a masa. Representa ao punto no que se toda a masa do corpo se concentrase ese

    punto pesara o mesmo que todo o corpo.

  • 16

    Fulcro ou punto de apoio e momento dunha forza: Entre dous pesos distantes unidos por

    unha barra rxida, hai sempre un punto na barra que equilibra os devanditos pesos. Se a barra

    se apoia noutro punto distinto a barra desequilibrarase.

    A distancia do punto de apoio (fulcro) aos centros de gravidade dos pesos denomnase brazo

    de panca. A carreta e a sa carga actan como a barra amentada, tendo o eixe dianteiro como punto

    de apoio.

    Ao produto de cada un dos pesos polo seu brazo de panca, denomnaselle momento. Cando a

    barra ou panca se encontra en equilibrio os momentos de ambos os dous pesos son iguais e opostos

    co que o momento resultante cero. En calquera outra situacin un dos momentos domina o outro.

    Para unha carreta elevadora estar equilibrada, non suficiente. Por razns de estabilidade da

    carreta cargada e para non perder direccin (situada esta no eixe traseiro), o momento de forza que

    corresponde carreta sempre maior que o da carga.

    Co fin de simplificar a eleccin do tamao da carreta para unha aplicacin concreta, a cada

    modelo dselle un valor nominal do peso da carga a unha distancia determinada do fulcro.

    A carreta ser estable, se o peso e a distancia da carga son iguais ou menores que os valores

    nominais.

    indispensable ao facer a especificacin dunha carreta elevadora, contar con informacin

    apropiada acerca do peso a mover e da situacin do centro de gravidade do devandito peso. Tamn

    ten grande influencia, a altura de elevacin necesaria.

  • 17

    2.2.- CAPACIDADE NOMINAL. NORMATIVA UNE.

    Segundo a norma UNE 58406 a capacidade nominal dunha carreta de pinzas a que

    corresponde carga mxima Q que a carreta pode amorear e transportar con mastro de altura de

    elevacin normalizada colocado en posicin vertical distancia D do centro da carga medida horizontal

    e verticalmente entre o centro de gravidade G da carga e a superficie dianteira da parte vertical da

    pinza.

    A mencionada altura normalizada de 2500 mm para carretas ou amoreadores con pinza

    recubrindo os longueiros ou brazos portantes onde estn situados os rolos e de 3300 mm para o resto

    de carretas

    importante destacar as distancias normalizadas ata os 10.000 Kg de capacidade. Os ensaios

    de estabilidade deben facerse coas cargas e s alturas de elevacin normalizadas.

    Este dato da capacidade debe figurar nunha placa na carreta. Non conveniente adquirir unha

    mquina de segunda man que non leve a placa con todos os datos correspondentes capacidade de

    carga das carretas e que obrigatoriamente debe figurar en todas as mquinas.

  • 18

    O momento de forza debe calcularse utilizando a suma das dimensins A e B. A distancia A,

    dende o centro de gravidade da carga ata o bordo traseiro desta, xeralmente coincide coa parte

    dianteira da pinza. A dimensin B a distancia que hai dende o bordo traseiro da carga, ata o fulcro

    (eixe dianteiro da carreta).

    2.3.- SELECCIN DA CARRETA.

    Para seleccionar unha carreta deben seguirse os seguintes pasos:

    Determinar o peso da carga.

    Determinar a distancia existente entre o bordo traseiro da carga e o centro de gravidade desta

    Achar a distancia que hai dende o bordo traseiro da carga ata o fulcro, que corresponde a un

    modelo determinado de carreta. Estes datos veen indicados no catlogo da mquina e sumar

    ambas as das dimensins.

    Multiplicar o peso da carga nominal pola suma anterior das distancias para chegar a unha cifra

    expresada en metros por Kg.

    Debe coecerse tamn a capacidade nominal da carreta que pode vir expresada como n

    momento dicir en metros por Kg.

    Isto debe figurar na tboa de especificacins na placa de caractersticas, ou separadamente

    por un lado a carga nominal e por outro a distancia do centro de gravidade ao eixe dianteiro.

    En ningn caso o peso da carga pola distancia ao fulcro debe superar o produto QxC.

  • 19

    Cando se aproxime moito a ese valor, deben tomarse en consideracin os seguintes factores

    que incrementan o momento da carga e que requiren unha especial atencin:

    Posibles deformacins da pinza (a causa de cargas excesivamente longas) que modifican a

    distancia do centro de gravidade da carga

    Peso da pinza e implementos

    O efecto das forzas de inercia que actan nas manobras

    Flexin do mastro a partir dunha determinada altura de elevacin que afasta o centro de

    gravidade da carga

    As irregularidades do piso.

    2.4.- POLGONO OU BASE DE SUSTENTACIN.

    A situacin da carga sobre a mquina de forma que a proxeccin do seu centro de gravidade

    caia ou non dentro do polgono que pechan os puntos do contacto co chan, dicir, as rodas,

    definitivo para establecer o seu deseo.

    Nas mquinas nas que a carga se incle dentro do mencionado permetro como o caso do

    camin ou carreta prtico, ou da transpaleta, non necesitan mis

    que certa estrutura portante.

    Nas mquinas coa carga fra do permetro de

    sustentacin, o problema est en contrarrestar carreta.

    Ambos os dous pesos basculan sobre un s punto ou

    eixe como a roda dianteira motora no caso da carreta ou a roda

    traseira do camin gra. Se aumentamos o peso que soporta a

    gra, chegara un momento que o eixe dianteiro do camin se

    levantara perdendo a direccin. Coa carreta elevadora pasa os

    mesmo se a carga superior ao que pesa carreta e contrapeso

    se nos levanta pola parte de atrs, onde est o eixe directora.

    Os puntos de contacto co chan, dicir as rodas da

    carreta pechan unha figura poligonal que se coece como base

    de sustentacin.

  • 20

    A posicin da carga respecto base de sustentacin da carreta obriga utilizacin dun

    contrapeso para contrarrestar o momento que a carga produce respecto s rodas dianteiras.

    Ese contrapeso non necesario, por exemplo, na transpaleta, porque a carga cae dentro da

    base de sustentacin.

    2.5.- ESTABILIDADE POLA SITUACIN DAS CARGAS.

    A estabilidade da carreta parada consecuencia do deseo, da distribucin dos pesos

    situacin do contrapeso e lonxitude da mquina que dificilmente pode alterarse como non sexa

    colocando implementos inadecuados ou operando o mecanismo de elevacin de xeito moi incorrecto.

    Ata aqu contemplouse o problema da estabilidade coa carreta parada, pero cando a carreta se

    pon en marcha, existen outras forzas actuantes que son importantes para manter a estabilidade e

    existe ademais un operador, unha carga determinada que debe moverse nun medio fsico ou mbito.

    TRIANGULO DE ESTABILIDADE

    Por deseo todas as carretas apoian sobre tres puntos que forman un tringulo, as das rodas

    anteriores e a roda traseira (no caso de tres rodas), ou o punto do eixe traseiro en contacto co chasis

    (no caso de catro rodas).

    Igualmente por deseo, o centro de gravidade da carreta baleira debera situarse o mis preto

    posible do chan para unha maior estabilidade.

    O centro de gravidade no plano horizontal debera situarse en posicin esttica sobre o

    baricentro do devandito tringulo, que o punto onde interseccionan as tres rectas que dividen cada

    ngulo pola metade. No plano vertical o devandito centro de gravidade baricentro debera situarse o

    mis baixo posible.

  • 21

    Durante o amoreado, ao levantar a carga, a carreta debe estar inmbil ou movndose moi

    lentamente.

    A estabilidade esttica con relacin ao fulcro, non vara coa altura, polo que esa carreta

    estable estaticamente.

    Cando unha carreta se move, se queremos facela cambiar de direccin, hai que aplicalo unha

    forza, xa que a forza de inercia obriga carreta a seguir en lia recta.

    Se a forza que aplicamos non suficiente para vencer a forza de inercia, poida producirse un

    choque ou envorcamento lateral.

    De modo similar, para deter unha carreta, hai que aplicar unha forza non suficiente ou o piso

    deslizante pode ocasionarse un accidente.

    Polo tanto coa carreta en movemento, deben considerarse das clases de estabilidade, unha

    estabilidade lateral (que impide o envorcamento lateral) e unha estabilidade lonxitudinal (que impide o

    basculamento).

    Por outra parte, como o traballo con carretas leva consigo das fases diferentes:

    a) Operacins de amoreado.

    b) Operacins de desprazamento.

    A estabilidade presentar as seguintes situacins:

    a) Estabilidade lonxitudinal no amoreado.

    b) Estabilidade lonxitudinal durante o desprazamento.

    c) Estabilidade lateral durante o amoreado.

    d) Estabilidade lateral durante o desprazamento.

  • 22

    Se a carreta efectuou marcha adiante e se aplican os freos s rodas motoras inmobilizndoas,

    aparecen das forzas novas, a I2 (que debida a que a carga tende a seguir en movemento e a I1

    (que outra forza de inercia debida a que a masa da carreta tende tamn a seguir en movemento).

    Diciamos que o centro de gravidade da carreta baleira se situaba no baricentro do tringulo de

    estabilidade (D). Non obstante, ao colocar unha carga sobre a pinza (co seu centro de gravidade en F),

    crase un novo centro de gravidade de conxunto carreta-carga, que loxicamente se achar situado nun

    punto intermedio (E), entre (D) e (F). dicir est avanzado cara ao eixe dianteiro da carreta (A-B).

    Como se aplicaron os freos sobre as rodas motoras (as dianteiras), o fulcro entn convrtese

    no punto no cal as rodas motoras tocan o chan.

    Estas das novas forzas de inercia xeradas dan lugar a dous momentos que tenden a facer

    bascular a carreta e que se suman ao momento da carga. Como por outra parte as forzas de inercia

    son proporcionais velocidade da carreta, comprenderase a importancia de efectuar as manobras de

    achegamento, do xeito mis suave posible.

  • 23

    En concreto, os momentos que actan para envorcar a carreta cara a adiante son:

    1. M. Inercia da carga.

    2. M. Inercia da carreta.

    3. M. da carga.

    O nico momento da forza que contribe a manter estable a carreta, sera o orixinado polo

    peso desta, ou sexa:

    4. M. do peso da carreta.

    A suma dos tres primeiros momentos de forza, debe ser menor que o cuarto.

    Existe outra manobra que ten o mesmo efecto sobre o basculamiento, que a que acabamos de

    ver, e cando se combina a inclinacin cara a diante do mastro cunha parada brusca. Isto debe

    evitarse.

    Tase en conta que cando unha carreta circula en lia recta sa velocidade mxima e coa

    carga a uns 30 cm. do chan, unha freada brusca xera unhas maiores forzas de inercia, anda que os

    brazos de panca sexan mis reducidos.

    Con carga e mastro vertical

    Mentres a carga se eleve verticalmente, este novo centro de gravidade non se mover do sitio,

    pero adiantarase achegndose mis ao eixe A-B, se inclinamos o mastro cara a diante, ata o lmite

    mximo posible, que ser precisamente o eixe A-B, pois en canto o supersemos, a carreta perder o

    equilibrio lonxitudinal e envorcar cara a diante.

  • 24

    2.6.- ESTABILIDADE LATERAL DURANTE O AMOREADO E O

    DESPRAZAMENTO.

    Cando unha carreta dobra unha esquina, podemos dicir que a operacin mis crtica xa que

    esta situacin d lugar ao mnimo de estabilidade. Ao dobrar as esquinas teen que modificar a

    direccin do movemento da carga, para iso a carreta debe exercer unha forza sobre a carga e como

    reaccin, a carga exerce unha forza sobre a carreta. Esta forza a I2 da figura seguinte:

    Esta ltima consideracin aclara porqu a estabilidade dunha carreta baleira menor que a

    dunha con carga ao envorcamento lateral.

    A manobra mis perigosa de todas para unha carreta, dobrar unha esquina sen carga.

    Se a carga se encontra amoreada cara a atrs, o punto de gravidade desta achgase ao eixe

    ideal de basculacin e o momento arredor do eixe de basculacin orixinado pola carga faise menor.

    Posto que o devandito momento tende a manter a carreta dereita, pdese observar que, cun

    mximo de inclinacin mxima cara a diante d maior estabilidade lateral, pero menor estabilidade

    lonxitudinal. Mentres que, cun mximo de inclinacin cara a atrs, se consegue mellor estabilidade

    lonxitudinal, pero menor estabilidade lateral.

    Unha carreta de catro rodas mis estable lateralmente que outra de tres, pois ao ladearse, se

    apoia en catro puntos, dicir nas das rodas dianteiras e nos dous puntos de apoio do eixe traseiro.

  • 25

    Con carga e mastro inclinado cara a atrs ata o lmite

    de equilibrio de estabilidade lateral

    Ao inclinar o mastro cara a atrs, coa carreta cargada, o centro de gravidade da carga (F),

    mvese sobre o eixe lonxitudinal do tringulo de estabilidade, cara a (C). O centro de gravidade do

    conxunto carreta-carga desprzase cara ao vrtice (C) e canto mis se achegue a el tanto menor ser

    a estabilidade lateral. O lmite sera o punto (C) que si o superamos, a carreta envorcara lateralmente.

    Unha altura de elevacin grande, cunha inclinacin de 10 cara a atrs, pode facer chegar ao

    centro de gravidade (E) ao punto (C), razn pola cal preciso limitar os graos de inclinacin cara a

    atrs, e tamn cara a diante, co fin de salvagardar a estabilidade frontal, a partir dos 4 metros de

    elevacin.

    Os deseadores de carretas, limitan polo tanto os desprazamentos do mastro para evitar

    accidentes.

    Pdese afirmar que sempre que o centro de gravidade se eleva, xa sexa o da carreta, o da

    carga ou o de ambos os dous, dimine a estabilidade lateral dunha carreta.

    2.7.- FACTORES QUE DIMINEN A ESTABILIDADE LATERAL DUNHA

    CARRETA.

    1. Mastros demasiado altos.

    2. Desprazamentos da carreta coa carga demasiado alta.

    3. A adicin de accesorios montados na parte superior.

    4. Dobrar as esquinas ou xirar a gran velocidade.

  • 26

    5. Aproximarse zona de amoreado coa carga excesivamente alta e o mastro inclinado cara a

    atrs ao mximo.

    6. Amoreado mis pesado do previsto como cargas "nominais", mesmo con centro de gravidade

    reducido ou inferior ao nominal.

    7. Engadir contrapeso auxiliar carreta. Isto introduce cambios nas caractersticas de

    estabilidade da unidade.

    2.8.- CAPACIDADE DE XIRO DAS CARRETAS.

    A carreta convencional que se apoia sobre catro rodas, dous no eixe motriz e dous sobre o eixe

    directriz, independentemente que poidan dispoerse no eixe motriz de rodas xemelgas e ata de seis

    rodas (tres por lado) sobre o eixe motriz, para obter unha mellor distribucin das cargas sobre o chan,

    ten o centro de xiro situado fra da carreta, na interseccin da prolongacin do ngulo adoptado polas

    tres rodas directoras.

    De das carretas iguais, unha sobre catro rodas e outra triciclo, xirar en menor espazo a

    triciclo.

    As carretas con tres rodas ou catro en posicin triciclo: das rodas xemelgas directoras

    permiten xiros a 90 que cunha de catro rodas convencional, non posible realizar. polo tanto

    utilizada preferentemente en carretas elctricas para interiores de capacidades entre 1.000 e 3.000 Kg

    Para efectuar o xiro en redondo cunha carreta triciclo, abonda situar a roda directora en

    posicin transversal respecto ao eixe lonxitudinal da mquina.

    Algunhas marcas posen un mecanismo que inviste o sentido de xiro de cada roda motora

    dianteira o que permite efectuar a inversin do sentido de marcha no mnimo espazo e tempo, xa que a

    carreta xira sobre un punto situado no cruzamento do eixe dianteiro e o eixe lonxitudinal trazando unha

    circunferencia sobre o devandito eixe.

  • 27

    3.- PRINCIPAIS RISCOS E MEDIDAS DE CONTROL

    3.1.- MEDIDAS DE CONTROL DO RISCO.

    Nas seguintes tboas identifcanse os riscos mis importantes que se poden dar na conducin

    de carretas elevadoras, e as medidas que se poden adoptar para controlar os devanditos riscos. As

    medidas de control dividmolas en 3 grupos:

    Mquina. Son medidas de seguridade que debe ter a carreta para salvagardar a seguridade do

    condutor. Son medidas a adoptar normalmente polo empresario.

    mbito. Caractersticas do mbito que melloran a seguridade. Son medidas a adoptar

    normalmente polo empresario.

    Operador: Prcticas de seguridade a adoptar polo traballador para evitar os riscos.

  • 28

    MEDIDAS DE CONTROL DO RISCO RISCO

    MQUINA MBITO OPERADOR

    Atropelos ou golpes con vehculos

    A carreta ha de estar dotada de sinalizacins que advirtan aos traballadores da presenza desta: luz de freado, luz e asubo de marcha atrs, intermitentes,

    Comprobar a eficacia dos freos. Instalar parada de emerxencia.

    Separar e sinalizar os corredores de circulacin de persoas dos de vehculos.

    Limitar a velocidade a un valor axeitado ao local.

    En cruces de pouca visibilidade, instalar espellos panormicos.

    Prever prioridades de paso. Protexer as sadas de pens con

    varandas para evitar que as carretas pasen moi preto.

    Tocar a bucina antes de chegar a un cruzamento de corredores, e reducir a velocidade en zonas perigosas.

    Evitar adiantamentos. Gardar distancia de seguridade. Circular con iluminacin

    axeitada. Usar as sinalizacins: luz

    xiratoria, intermitentes, Mirar sempre na direccin de

    movemento.

    Cada do condutor en marcha

    O asento do condutor debe ter suxeicin lateral e cinto de seguridade.

    Mandos de control doadamente accesibles.

    Instalacin dun pedal de home morto (parada con asento sen condutor)

    Evitar chans e superficies escorregadizas.

    Manter as vas de circulacin das carretas en bo estado e limpas.

    Evitar pendentes perigosas

    Non inclinarse cara ao exterior, fra do glibo da carreta.

    Usar o cinto de seguridade. Circular a unha velocidade

    moderada. Non realizar xiros bruscos.

    Incendio na carreta

    Instalar un extintor axeitado nas carretas que circulen por zonas con risco de incendio.

    Verificar a estanquidade dos circutos de carburante.

    Proteccin das conducins, chaves de mando, contra os golpes.

    A enchedura de depsitos farase ao aire libre ou en lugares separados e ben ventilados.

    Sinalizacin de prohibido fumar en zonas de enchedura de carburante.

    O condutor da carreta debe ser informado da forma de actuar en caso de incendio, debe saber utilizar o extintor.

  • 29

    MEDIDAS DE CONTROL DO RISCO RISCO

    MQUINA MBITO OPERADOR

    Envorcamento da carreta.

    A carreta debe levar unha placa coa sa capacidade nominal, para evitar sobrecargas.

    Revisar as rodas da carreta e cambialas en caso de desgaste.

    Prtico de seguridade rxido que garanta retencin do traballador sen esmagamento, en caso de envorcamento.

    Protexer aberturas, fosos, desniveis ou peiraos de carga.

    Evitar superficies escorregadizas e pendentes perigosas. Manter os corredores planos e horizontais

    Non superar a capacidade nominal que figura na placa.

    Non trasladar a carga en alto. Non circular ao bens en

    pendente. Non recoller cargas

    descentradas. Usar o cinto de seguridade. En caso de envorcamento

    inminente non saltar nunca cara a fra.

    Suxeitarse firmemente ao volante.

    Apoiar ben os ps contra o chan. Inclinarse en sentido contrario a

    onde acontecer o impacto.

    Cada da carga en manipulacin.

    O prtico de seguridade debe protexer o traballador ante a cada de cargas.

    Adaptar colectores s carretas en caso de manipular cargas pequenas.

    Manter o chan libre de obstculos. Evitar chans escorregadizos e

    pendentes perigosas. Indicar nos estantes de almacenaxe

    a capacidade nominal por longueiro. Boa iluminacin e visibilidade.

    Amorear as cargas correctamente.

    Tomar as cargas correctamente e sen sacudidas.

    Moderar a velocidade. Non realizar xiros bruscos. Non elevar cargas descentradas

    nin inestables. Non superar a altura do respaldo

    para cargas. Se fose necesario, atalas ao resto da carga.

  • 30

    MEDIDAS DE CONTROL DO RISCO RISCO

    MQUINA MBITO OPERADOR

    Atrapamento ou contacto con elementos mbiles.

    Colocar un protector frontal que ille ao sistema de elevacin do posto do condutor.

    Colocacin de gardalamas envolventes para evitar contactos accidentais.

    Establecer unha zona dedicada ao mantemento das carretas en condicins de seguridade.

    Utilizar os equipos de proteccin: roupa sen folguras, luvas e botas de seguridade.

    Non intentar arranxar a carreta accedendo ao motor, se non se est autorizado.

    Non comprobar a tensin das cadeas de elevacin dende o posto de conducin, pois se poderan accionar accidentalmente.

    Cada do condutor ao subir ou baixar

    Dotar carreta de agarradoiras de acceso a ambos os dous lados.

    Colocaranse estribos para subir en caso de que se requira un esforzo para acceder carreta.

    A plataforma do condutor debe ter unha superficie antideslizante.

    Destinar un lugar ao aparcamento das carretas: estable, plano e limpo.

    Manter as vas de circulacin sen obstculos.

    Uso dos agarradoiras e estribos se os ten.

    Non se agarrar ao volante ou s pancas para subir.

    Non saltar para subir ou baixar. Non sacar parte do corpo fra da

    carreta. Non baixar da carreta ata que non

    estea completamente parada.

    Golpes con obxectos inmbiles

    Comprobar o sistema de freado. Instalar parada de emerxencia e

    retrovisores. Instalar iluminacin axeitada dentro

    da carreta.

    Sinalizar os obstculos e as vas de circulacin (franxas pintadas de cores visibles)

    Protexer as esquinas e os montantes verticais dos estantes de amoreado.

    Circular coa pinza 15 cm. por enriba do chan.

    Mirar sempre na direccin do movemento.

    Ter coidado ao pasar por portas ou portns.

  • 31

    3.2.- REGRAS BSICAS DE SEGURIDADE PARA CONDUTORES.

    Coeza a sa carreta e o equipo auxiliar! Inspeccione a carreta antes de usala!

    Axuste o asento antes de comezar o traballo! Non adiante a outras carretas!

    Mire sempre na direccin na que se despraza! Non use os espellos cando se conduza marcha atrs!

  • 32

    Non se divirta conducindo de forma arriscada ou xogando! Recorde o movemento da parte traseira. Extreme a

    precaucin no bordo de ramplas, peiraos e plataformas!

    Conduza marcha atrs se a visibilidade conducindo marcha adiante est bloqueada!

    Obedeza as regras de trnsito!

    Non permita que ningun suba! Observe sempre cal a rea libre dispoible!

  • 33

    Permaneza sempre dentro do vehculo! Se non pode ver, siga adiante!

    Desprcese con precaucin nas pendentes cando a carreta estea cargada!

    Desprcese con precaucin nas pendentes cando a carreta estea descargada!

    Non permita que ningun sostea cargas! Observe sempre a calidade e resistencia do terreo sobre o

    que se despraza!

  • 34

    Permaneza sempre dentro dos lmites de capacidade establecida!

    Non use paletas que se encontren danadas!

    Non leve cargas a unha altura superior do respaldo para cargas!

    Non esixa demasiado s pinzas!

    Non se achegue velozmente s cargas! Tea coidado coa parte sante das pinzas mis al da

    carga!

  • 35

    Tea coidado coa parte sante das pinzas mis al da carga!

    Non esixa demasiado s pinzas!

    Achguese con coidado aos camins! Traballe soamente con cargas estables!

    Nunca supere a capacidade mxima establecida que figura na placa!

    Nunca permita que ningun saque cargas das pinzas se estas estn levantadas!

  • 36

    Non aparque en terreos inclinados! Evite sempre os movementos bruscos que poden dar lugar

    ao envorcamento da carreta!

    Nunca traballe sobre terreos irregulares! Se non pode evitalo, desprcese lentamente

    Mantea unha distancia prudencial dende o bordo de peiraos, ramplas e plataformas

    Nunca xire nin cruce en ngulo sobre unha superficie inclinada!

    Inspeccione a superficie e mantase afastado de terreos brandos para evitar envorcamentos.

  • 37

    Non circule nunca sobre obstculos - bordos, gabias, canales,!

    Nunca incline cargas elevadas cara a diante! Isto pode provocar o envorcamento da carreta

    Non recolla nunca unha carga que non estea centrada! Isto aumenta a posibilidade de envorcamento cara a un dos

    costados

    Evite sempre as superficies deslizantes! Se non pode evitalas, desprcese lentamente

    3.3.- MANEXO DE OBXECTOS REDONDOS.

    Cando deba recoller un obxecto redondeado, coloque detrs deste unha cua.

    Incline o mastro de modo que as pinzas poidan deslizarse polo chan, debaixo do obxecto que

    debe levantarse.

    Despois de recoller o obxecto incline o mastro completamente cara a atrs..

  • 38

    3.4.- COMO SOBREVIVIR AO ENVORCAMENTO DA CARRETA.

    Recorde que as sas posibilidades de sobrevivir a un envorcamento son maiores se vostede

    permanece na carreta, se a carreta comeza a envorcar:

    1. NON SALTE CARA A FRA.

    2. SUXITESE FIRMEMENTE AO VOLANTE.

    3. APOIE BEN OS SEUS PS CONTRA O PISO.

    4. INCLNESE EN SENTIDO CONTRARIO A ONDE ACONTECER O IMPACTO.

    5. INCLNESE CARA A DIANTE.

    E o mis importante, utilice sempre o CINTO DE SEGURIDADE, o seu uso obrigatorio e a

    lexislacin vixente impn sancins ao condutor e aos responsables da empresa polo seu

    incumprimento.

    3.5.- O QUE PODE FACER O CONDUTOR.

    Unha carreta elevadora das cousas, un vehculo, cuxos beneficios se obteen do mesmo

    tipo de coidados que se que se prestan a calquera outro vehculo; coidados sa fonte de enerxa,

    transmisin, direccin, sistema de freado, etc.

    Pero unha carreta elevadora tamn unha mquina complexa e potente, con compoentes e

    sistemas que non se encontran en ningn outro tipo de mquina, o sistema de elevacin e descenso

    dunha carreta chase exposto a todo tipo de situacins, o coidado destas partes da carreta non

    pesado, pero require un tipo de atencin diferente ao que se dara un vehculo de estrada.

    A continuacin relacinanse as comprobacins claves que debe efectuar para asegurar que a

    sa carreta non lle fallar, d igual calquera tipo de carreta que utilice.

    Rexstrea!

    Trate de levar un caderno de traballo da sa carreta, o contador horario do motor excelente

    para rexistrar as horas do motor, pero non rexistrar o tipo de traballo que est a realizar, e onde estivo

    a traballar, un simple rexistro deste tipo de informacin axudaralle a identificar a causa dun problema

    inesperado e axudar ao seu equipo de mantemento nas sas comprobacins de rutina.

  • 39

    Sepa Cando Parar.

    Sobre todo familiarcese cos intervalos de servizo recomendados polo fabricante, asegrese

    que sempre entrega a carreta para o seu mantemento nos intervalos programados, non deixe que sexa

    calquera outro que lea o contador horario e non presupoa sempre que est a traballar axeitadamente.

    Confeseo!

    Todas as carretas sofren choques unha e outra vez, ilusorio esperar outra cousa, non sexa

    orgulloso, se roza, choca ou accidentalmente avara calquera parte da carreta informe diso deseguida,

    o probable que lle tranquilicen, non se ocasionou un gran dano, posiblemente encontrar a tempo

    unha avara sen importancia que pode transformarse nun problema maior.

    En cada quenda de traballo.

    Coa carreta horizontal e as pinzas totalmente baixadas, comprobe o nivel do aceite hidrulico,

    e nchao ata o nivel indicador; se fose necesario.

    Fgao Fcil.

    Volva colocar sempre a panca de control hidrulico na sa posicin neutra, tan pronto como a

    vlvula de seguridade fose activada, cando se chega ao final de carreira do cilindro oir a vlvula que

    se abre, xunto cun cambio na velocidade do motor, coloque a panca en neutro e evitar

    requentamentos e innecesarias cargas mecnicas e hidrulicas nos compoentes.

    Os movementos suaves e lentos das pancas de control, non soamente dan un control mis

    preciso senn que prolongan moito mis a vida do sistema hidrulico.

    Comprobe os Freos.

    Se o percorrido do pedal cara ao chan doado ou se nota mis esponxoso que habitualmente,

    require de mantemento; purgue o sistema antes de empezar a traballar, comprobe o freo de

    estacionamento; trate de mover a carreta co freo posto, se a carreta se move sen o motor forzado,

    axuste o freo.

    Mire ao chan.

    Cabinas confortables e asentos do condutor en particular, fan que os chans con fochas sexan

    mis tolerables para o condutor, pero a sa carreta non ten suspensin, e os chans deteriorados poden

    martelar as rodas, rodamentos, eixes de transmisin e eixe directriz, en baleiro percorra o traxecto

  • 40

    sobre chans desiguais tal como o fara con carga, evite as fochas e circule devagar, cando sexa

    posible, en diagonal sobre ras e rebordos.

    Pola sa seguridade asegrese que se inclina coa sa carga sempre cara a arriba, sen carga,

    sensato manter o eixe directriz cara a arriba, evitar que a roda xire, mantendo a carreta baixo control

    e preservando a banda de rodamento do pneumtico.

    Cargas anchas.

    Non hai nada malo en que se leven cargas anchas na sa carreta (asumindo que ten suficiente

    anchura de corredor), pero se asegure que a carga se transporta na posicin mis baixa posible, e que

    as pinzas estn separadas como sexa posible, coa carga apropiadamente centrada a travs delas.

    Claramente, se a carga non est centrada pode caer mesmo se permanece na carreta, unha carga non

    centrada provocar deformacins inusuais nas pinzas, desprazador, conxunto do mastro, desgastando

    soportes e rodamentos.

    Transporte de cargas con accesorios.

    Recorde sempre que a capacidade nominal de carga dunha carreta presupn que a carreta

    traballa unicamente con pinzas, os accesorios frecuentemente modifican o centro de gravidade da

    carga, os accesorios para manipulacin de madeiras e pinzas por exemplo, a mido reducen a

    capacidade da carreta, asegrese que o accesorio e a carreta son adecuados para traballar xuntos,

    sempre que utilice un accesorio de manipulacin, o peso do accesorio debe estar includo como parte

    da carga, anda que a maiora das carretas elevarn as cargas maiores que a sa capacidade nominal

    sen problemas, os factores de estabilidade cambiarn, parte de ser insegura, unha carreta

    sobrecargada simplemente est a efectuar un traballo superior que para o que foi deseada, e polo

    tanto sufrir un desgaste indebido no proceso.

    Sempre que ensamble accesorios, purgue o seu sistema hidrulico antes de traballar con eles.

    Sempre que desmonte accesorios, cubra os acoplamentos hidrulicos con tapns.

    Pneumticos.

    Os pneumticos desgastados ou rotos son unha frecuente causa de accidentes, pero tamn

    son caros de substitur, conducir con coidado pode axudar moito a manter os pneumticos en boas

    condicins e prolongar a sa duracin, comprobe a presin regularmente e examine o desgaste do

    pneumtico, se traballou sobre chans contaminados con aceite, combustible ou substancias qumicas,

  • 41

    limpe os pneumticos cun trapo (extraa as pedras que se incrustasen), os seus pneumticos e a sa

    seguridade como condutor durarn moito mis.

    Quen o condutor?

    Un mtodo sinxelo para manter as sas carretas en boas condicins, consiste en: sacar as

    chaves do arranque cando deixe a carreta; as normas da CEE especifican que a carreta ha de ser

    conducida por un condutor adestrado e con autorizacin para iso, asegrese que unicamente a

    conduce persoal autorizado, non deixe que os " vaqueiro " fagan un rodeo coa sua carreta.

  • 42

    4.- NORMAS BSICAS DE UTILIZACIN

    Distinguiremos entre os criterios a ter en conta previamente ao inicio da xornada, as

    prohibicins e as recomendacins de seguridade na utilizacin.

    4.1.- CRITERIOS A TER EN CONTA PREVIAMENTE AO INICIO DA XORNADA.

    Antes de iniciar a xornada de traballo debe revisarse o estado da carreta sendo recomendable

    rexistrar o resultado desta revisin nunha folla de control. Esta revisin debera inclur como mnimo:

    Presin de inchado dos pneumticos e estado da sa superficie de rodadura.

    Funcionamento correcto de freos, direccin, mandos, equipos de iluminacin e sinalizacin,

    bucinas.

    Inexistencia de fugas de fludos de calquera tipo.

    Posicin correcta e debidamente fixada, de todos os protectores, tapns e elementos de

    seguridade as como dos brazos de pinza ou do accesorio que os substita.

    Ausencia de gretas ou outros defectos estruturais observables a simple vista.

    Niveis de fludos de engraxe, refrixerante, etc.

    Nivel de combustible (efectuar a enchedura deste sempre co motor parado).

    Nivel de lquido de freo.

    Nivel de aceite hidrulico.

    Conexins do acumulador elctrico e nivel do electrlito, se corresponde.

    Presenza e bo estado das placas indicadoras de carga da carreta e os seus implementos, se

    os leva.

    Limpeza de todas as placas indicadoras, retrovisores e equipo de sinalizacin elctrica e

    iluminacin.

    Regulacin do asento posicin mis axeitada complexin fsica do operador e axuste do

    cinto de seguridade a estas condicins.

  • 43

    Estado de adecuacin do posto de conducin, deixndoo libre de obxectos e/ou ferramentas

    que poidan desprazarse libremente e chegar a bloquear un mando ou impedir unha manobra

    cando sexa necesario.

    Verificar o aperte das roscas ou parafusos de fixacin das rodas.

    4.2.- PROHIBICINS

    Sobrecargar a carreta por enriba da carga mxima autorizada.

    Circular coa carga elevada, a menos que a carreta estea expresamente deseada para iso.

    Efectuar xiros a velocidade elevada.

    Frear bruscamente.

    Transportar persoas.

    Poer en marcha a carreta ou accionar os mandos se non se encontra sentado no posto do

    operador.

    Nas carretas con motor trmico, efectuar a enchedura de combustible co motor en marcha, en

    zonas con risco de incendio ou explosin, ou ben fumar durante esta operacin.

    En zonas de carga de bateras de carretas elctricas evitar ou controlar a presenza de focos de

    ignicin elctricos, trmicos ou mecnicos

    Elevar persoas. Recordar ao respecto que, con carcter xeral, o Anexo II. 3.1 b) do RD

    1215/1997 esixe que: "a elevacin de traballadores s estar permitida mediante equipos de

    traballo e accesorios previstos para tal efecto"; dicir, equipos concibidos, deseados e

    construdos especificamente para elevar persoas includos no RD 56/1995.

    Seguidamente, o RD 1215/1997 engade: Non obstante, cando con carcter excepcional haxan

    de utilizarse para tal fin equipos de traballo non previstos para iso," debern tomarse as medidas

    pertinentes para garantir a seguridade dos traballadores e dispoer dunha vixilancia axeitada".

    Que se entende por carcter excepcional?

    a Autoridade Laboral competente quen ten a facultade de definir e/ou autorizar ou non o

    devandito uso excepcional. Interpretamos que as situacins excepcionais nas que se admite a

  • 44

    utilizacin dunha carreta elevadora que se ensambla unha plataforma ou cesto para elevar

    traballadores s son aquelas que se realizan con carcter "extraordinario e puntual". Na nosa opinin,

    non poden considerarse como excepcionais operacins rutineiras, repetitivas ou previsibles, tales

    como: reparacin de iluminacin pblico ou privado; acceso aos puntos/zonas de almacenamento

    dunha empresa polos traballadores; montaxe ou desmontaxe en altura; outros traballos en altura,

    mesmo de tipo ocasional, para limpeza, mantemento, etc.

    Non obstante, sempre ao noso criterio, poderan considerarse situacins excepcionais e, polo

    tanto, non rutineiras, nin repetitivas, aquelas nas que sexa tecnicamente imposible utilizar equipos para

    a elevacin de persoas, ou nas que os riscos derivados do mbito no que se realiza o traballo ou da

    necesidade de utilizar medios auxiliares, son maiores que os que se derivaran da utilizacin das

    mquinas axeitadas para elevar persoas. As mesmo, seran situacins excepcionais as de

    emerxencia, por exemplo, para a evacuacin de persoas. Nestas situacins, sempre ser mis seguro

    utilizar, un cesto ou unha plataforma deseada para esta funcin, seguindo un procedemento de

    traballo especfico previamente establecido e supervisado por persoa competente, que utilizar outros

    medios improvisados. En tales situacins excepcionais, ademais de cumprir os restantes requisitos

    indicados no Real Decreto 1215/1997, antes de realizar o traballo sera necesaria unha avaliacin

    previa dos riscos e a adopcin das axeitadas medidas de seguridade, conforme ao artigo 16 da Lei de

    Prevencin de Riscos Laborais e o Anexo II, apartado 1, punto 3 do citado Real Decreto.

    4.3.- RECOMENDACINS DE SEGURIDADE NA UTILIZACIN.

    Se durante a utilizacin se observa calquera anomala se debe avisar inmediatamente ao

    superior ou ao servizo de mantemento.

    Manter as mans, ps e en xeral todo o corpo, dentro da rea prevista para o operador.

    Poer moita atencin en evitar os puntos perigosos dos implementos, arestas vivas, zonas de

    presin, as como movementos xiratorios e de extensin.

    Non permitir que ningunha persoa pase ou permaneza debaixo das pinzas elevadas, tanto en

    baleiro como con carga.

    Ademais do peso da carga ter en conta tamn as sas dimensins, co fin de non manipular

    cargas cuxo centro de gravidade se desprace mis al do previsto.

  • 45

    Ter sempre en conta, o grfico de cargas colocado no posto do operador e que relaciona as

    cargas admisibles coa posicin do seu centro de gravidade e a altura de elevacin.

    Se se utilizan accesorios ou implementos, consultar previamente a carga admisible para a

    combinacin carreta mis accesorio, xa que ser distinta que a nominal da carreta.

    Cando se efecten manobras de elevacin procurar que a carreta se encontre en terreo

    estable e o mis horizontal posible.

    Ao circular, non pasar por enriba de obxectos que poidan poer en perigo a estabilidade da

    mquina.

    Comprobar que a resistencia do chan polo que se circula suficiente, en especial ao acceder a

    pontes, montacargas, forxadas, pasarelas, bordos de terrapln, etc.

    Poer moita atencin ao traballo en pendentes, moverse lentamente, evitar situarse

    transversalmente e non operar en pendentes superiores s recomendadas polo fabricante. O

    descenso de pendentes debe efectuarse en marcha atrs, ou sexa coa carga no sentido de

    maior estabilidade.

    En mquinas equipadas con transmisin mecnica (caixa de cambios ou convertedor), non

    descender nunca a pendente coa panca de mando en posicin de "Punto Morto" ou "Neutro".

    Ceder sempre o paso aos pens que se encontren no seu percorrido.

    Dbese comprobar que os corredores e as portas existentes no percorrido son suficientes para

    o paso e evolucin da carreta. Nas manobras de elevacin poer atencin altura do teito,

    luminarias e demais instalacins areas.

    Procurar ter sempre unha boa visibilidade do camio a seguir, se a carga o impide, circular

    marcha atrs extremando as precaucins. Cando se achegue a un cruzamento sen visibilidade,

    diminur a velocidade, facer sinais acsticas e avanzar lentamente de acordo coa visibilidade

    de que dispoa.

    Cando se permaneza no asento, ter sempre operativo o sistema de retencin do operador, que

    se un cinto de seguridade debe permanecer axustado e abrochado.

    En caso de envorcamento da mquina, o condutor debe intentar manterse no posto de

    conducin para non quedar atrapado entre o vehculo e o chan, para iso indispensable utilizar

    o dispositivo de retencin e/ou levar o cinto de seguridade correctamente axustado e

  • 46

    abrochado, apoiar firmemente os ps sobre o chan do habitculo e intentar manterse afastado

    do punto do impacto.

    Ter en conta que o risco de envorcamento lateral aumenta ao efectuar xiros a velocidade

    inadecuada coa carreta en baleiro ou coa carga en posicin elevada. As irregularidades do

    terreo, as aceleracins e freadas bruscas ou os desprazamentos da carga empeoran estas

    condicins.

    O risco de envorcamento lonxitudinal aumenta se a carreta circula coa carga en posicin

    elevada. As freadas, aceleracins bruscas e os movementos rpidos de inclinacin do mastro

    diminen a estabilidade.

    Ags nas carretas tractoras, en xeral estas non foron deseadas para remolcar outros

    vehculos. Se ocasionalmente (situacin excepcional) iso fose inevitable, colocar certa carga

    sobre as pinzas, circular con moita precaucin e a velocidade reducida e se o remolque non

    dispn de freos (esxeo a Directiva 98/37/CE no punto 3.3.3 do Anexo I: "...as mquinas e os

    seus remolques... "), asegurarse de que a capacidade do sistema de freado da carreta

    suficiente para todo o conxunto. Non obstante o anterior, remolcar cargas cunha carreta non

    deseada para traccin un uso indebido, que debe estar advertido no manual de instrucins

    da mquina.

    Nunca se deben transportar cargas inestables, soltas ou de dimensins desproporcionadas

    para a carreta.

    Antes de cargar ou descargar un camin ou remolque, asegurarse de que este estea freado,

    con calzos nas rodas e correctamente situado.

    Circular sempre co mastro inclinado cara a atrs e coa carga en posicin baixa,

    aproximadamente a 15 cm. do chan.

    Coa carga elevada, inclinar o mastro cara a diante unicamente para depositar a carga no

    estante ou pila. Para retirar a carga, inclinar o mastro o xusto necesario para estabilizar a carga

    sobre as pinzas. En ambos os dous casos accionar os mandos con suavidade.

    Cando abandone a carreta siga as seguintes instrucins:

    o Deixala nas reas previstas para o efecto, sen obstaculizar zonas de paso, sadas ou

    accesos a escaleiras e equipos de emerxencia e situar as pinzas ou implemento

    apoiados no chan.

    o Accionar o freo de estacionamento.

  • 47

    o Parar o motor e retirar a chave de contacto.

    o Poer todos os mandos en posicin neutra (punto morto).

    o Bloquear e activar todos os mecanismos que impiden a utilizacin da mquina polo

    persoal non autorizado.

    o Se excepcionalmente dbese abandonar a carreta nunha pendente, ademais de

    accionar o freo de man, bbense colocar calzos axeitados nas rodas.

  • 48

    5.- OPERACIONS DE MANTEMENTO

    5.1.- SE CONDUCE UNHA CARRETA ELEVADORA TRMICA.

    Chave de arranque.

    Nunha carreta lpg (gas), o motor non pode funcionar coa chave de arranque desconectada

    (posicin off), e anda que nas carretas diesel o motor poida funcionar coa chave de arranque

    desconectada esta operacin non se debe realizar nunca, a batera ao estar illada do alternador e non

    se poder recargar danando o alternador.

    Se a sa carreta leva luces de aviso (warning) pdense acender cando xira a chave de

    arranque, se isto acontece, e todo correcto, apagaranse tan pronto como o motor empece a

    funcionar, se permanecen acendidas recorde que as luces de aviso indican algo serio.

    Quentadores.

    A maiora de motores diesel teen quentadores para axudar ao arranque en fro, coloque a

    chave na posicin de quentamento unicamente durante o tempo recomendado (normalmente entre 20

    e 30 segundos), entn poa en marcha o motor, se non se pon en marcha en 10 segundos; pare

    descargara a batera, espere medio minuto aproximadamente e probe outra vez.

    Exceso de combustible no arranque.

    A sa carreta pode ter un exceso de combustible no sistema de arranque (o equivalente diesel

    ao estrangulador nun motor de gasolina), antes de facer xirar o motor, prema o pedal do acelerador

    totalmente (ou segundo o libro de instrucins) e dixeo pisado ata que o motor funcione, no caso

    improbable de que non arranque despois dun par de alternativas, espere e probe mis tarde.

    Vixe o combustible!

    incriblemente doado quedarse sen combustible no medio dunha elevacin, ou no camio,

    comprobe o depsito e nchao cada ma, as non se encontrar nesa situacin, non faga funcionar a

    carreta co combustible sucio que queda no fondo do depsito, non ter que purgar o sistema despois e

    evitar causar danos bomba da inxeccin do combustible.

  • 49

    Luces de aviso (Warning)

    A maiora das carretas actuais teen luces en vez de manmetros, en vez de ler e interpretar

    un manmetro, vostede pode esquecelo todo ags o traballo que est a realizar, ata que unha luz

    chame a sa atencin, os sensores de aviso (warning) estn deseados para facer as cousas sinxelas,

    cando se acenda unha luz de aviso vostede deber actuar.

    Se a luz de presin do motor se acende mentres o motor est a funcionar, pare!,

    probablemente o problema sexa un filtro obstrudo ou un baixo nivel do aceite, os dous son doados de

    solucionar, cando un motor funciona sen aceite mis difcil solucionar o problema.

    Se leva montada unha luz de combustible e se acende, dirxase inmediatamente ao lugar de

    subministracin de combustible transportable, evite facer funcionar o motor co combustible sucio ou

    que entre aire no sistema de subministracin de combustible.

    Se se acende a luz de temperatura do motor, non pare o motor, marche en baleiro para facer

    circular unha maior corrente de aire refrixerado no motor a travs do radiador ata que a luz se apague,

    entn para o motor e que o servizo tcnico arranxe a avara (se a luz permanece acendida

    probablemente o nivel de refrixeracin baixo debido aos escapes).

    Se se acende a luz indicadora de carga da batera mentres est a traballar, dirxase a

    mantemento sen parar o motor, vertaa non estivo a cargar e se para o motor onde est pode que non

    poida volver poelo en marcha, algunhas carretas teen un luz de aviso do filtro do aire, esta luz

    acndese cando o elemento filtrante est demasiado sucio para proporcionar a cantidade de aire

    axeitada ao motor, neste momento dirxase inmediatamente ao taller para substitulo. Outras carretas

    poden ter un dispositivo de aviso preto do filtro de admisin, comprbeo cada da ao comezar a

    xornada de traballo.

    Quentamento.

    En tempo fro faga funcionase o motor a pouca velocidade durante uns minutos antes de

    empezar a traballar coa carreta, isto permite que todas as pezas do motor alcancen unha temperatura

    mnima de traballo nos seguintes 10 a 15 minutos, traballe a tres cuartos da velocidade do motor.

    Refrixeracin.

    Cando remate o traballo deixe o motor en marcha en baleiro durante tres minutos como mnimo

    antes de paralo, a lubricacin do aceite e a refrixeracin da auga fan que desapareza a calor das

    cmaras de combustin.

  • 50

    SETE COMPROBACINS DE RUTINA PARA MANTER A SA CARRETA EN BOAS CONDICINS:

    1. Comprobe o combustible e encha o depsito.

    2. Comprobe o radiador e nchao.

    3. Comprobe o aceite do Motor.

    4. Comprobe o indicador depurador do aire e/ou depsito de residuos.

    5. Comprobe o nivel hidrulico

    6. Comprobe os pneumticos e as roscas das rodas.

    7. Comprobe os tubos flexibles hidrulicos do mastro.

    5.2.- SE CONDUCE UNHA CARRETA ELCTICA.

    Ten menos de que preocuparse que o condutor dunha carreta trmica, pero os poucos puntos

    que necesitan atencin son moi importantes.

    Comprobe a carga da batera.

    Antes de cada quenda de traballo, comprobe (ou que algun o comprobe), a carga da batera,

    debera haber un libro de instrucins da batera na zona de carga de bateras, que lle indicase o que

    desexa saber, o nivel dos electrlitos debe ser normalmente de 6 mm. por enriba dos elementos, se as

    comprobacins non dan os resultados esperados volva comprobalo con algun do servizo de

    mantemento antes de empezar a traballar.

    Batera descargada.

    A descarga total da batera de traccin non bo, ademais pode danar os motores, anda que

    estean deseados para sufrir descargas importantes, non chegue descarga total, no mellor dos casos

    rematara coa carreta bloqueando un corredor, no peor dos casos rematara prematuramente coa vida

    da batera.

    Poa sempre atencin ao indicador de descarga da sa batera e evite que se esgote, ao 20%

    da sa capacidade debe empezar a pensar en recargala ou cambiala por outra.

    Se unha carreta nova, pode ter mesmo unha parada automtica na elevacin este sistema

    simplemente detn calquera intento de elevacin da carga (o cal require maior potencia que calquera

  • 51

    outra operacin), non obstante poder descender a carga, mover a carreta e a sexa para quitar a carga

    ou para volver aos postes de carga.

    Cando a operacin se detea, non pense que unha avara, abandone a carga e se dirixa cara

    ao cargador de bateras, anda ten a suficiencia potencia.

    Recorde: a detencin un elemento de proteccin de emerxencia.

    O Momento dunha revisin.

    Pode ter a sorte de ter unha carreta que indique o desgaste das vasoiras do motor elctrico,

    motor de traccin e motor de bomba hidrulica.

    Estas luces avisaranlle cunha antelacin de ata tres quendas de traballo, pero cuestin sa

    avisar disto, levar tempo obter e montar as novas vasoiras e anda que sexa posible manexar a

    carreta coas vasoiras desgastadas, isto causar danos importantes no motor concernente.

    SETE COMPROBACINS DE RUTINA PARA MANTER A SA CARRETA EN BOAS CONDICINS:

    Nunha carreta electrnica as comprobacins diarias son simples (non teen un motor do que

    preocuparse), repase estas sete comprobacins e estar a realizar a sa parte para manter a sa

    carreta en condicins.

    1. Comprobe a carga da batera.

    2. Comprobe o estado dos electrlitos da batera nun para de elementos como mostraxe.

    3. Comprobe o nivel do aceite hidrulico.

    4. Comprobe as roscas de rodas e pneumticos.

    5. Comprobe todas as canalizacins do mastro

    6. Asegrese de que os freos funcionan correctamente e que o nivel de lquido de freos

    correcto.

    7. Sempre antes de deixar a carreta poa o freo de estacionamento, se deixa a carreta parada

    durante perodos longos ou ao final da quenda de traballo conecte o punto home morto.

  • 52

    5.3.- MANTEMENTO XERAL DE CARRETAS ELEVADORAS.

    Todos os compoentes dunha carreta estn relacionados nalgn manual, os probables de

    reemprazamento, estarn identificados no catlogo de pezas de recambio que se subministra coa

    carreta, outros estarn en listados do fabricante ou concesionario.

    Frecuentemente pdense montar recambios alternativos, teen a mesma aparencia e en

    ocasins poden custar menos, pero o feito este: os fabricantes non arriscan a sa reputacin,

    subministrando recambios que non sexan os mellores, se os puidesen vender mis baratos farano. Os

    recambios alternativos mis baratos ou ao mesmo prezo, poden invalidar a garanta, poden resultar ser

    unha falsa economa e mesmo poden reducir as marxes de seguridade dunha carreta.

    A comprobacin diaria dos seguintes sete puntos da carreta axudar a mantela en boas

    condicins:

    1. Comprobar e encher o combustible. Non facer funcionar a carreta co combustible sucio que

    queda no fondo do depsito.

    2. Comprobar e encher o radiador.

    3. Comprobar o aceite do motor

    4. Comprobar o nivel de aceite hidrulico.

    5. Comprobar o indicador depurador de aire e/ou os depsitos de residuos.

    6. Comprobar os pneumticos e as roscas das rodas.

    7. Comprobar os tubos flexibles hidrulicos do mastro.

    importante tamn, para a sade da carreta, evitar deixala durante a noite ao aire libre. Canto

    mis clido sexa o ambiente, mis larga ser a vida da batera, e o motor arrancar mis doadamente.

    Tras arrancar a carreta, facer funcionar o sistema de elevacin dous ou tres veces, quentar o aceite

    hidrulico, que funcionar moito mellor.

    No seguinte cadro indcanse esquematicamente os labores de mantemento a realizar e a

    periodicidade.

    RECOMENDACINS XENRICAS.

  • 53

    Semanalmente Comprobar presin e desgaste de pneumticos.

    Limpar os baixos da carreta.

    Comprobar o lquido de freos.

    Comprobar o nivel de electrlito da batera.

    Comprobar os pasadores de seguridade

    Sempre que se cambie o aceite Cambiar o filtro de aceite

    Antes de repoer o filtro comprobar que non ten gretas. Non usar un filtro danado ou que fose limpado mis de das veces.

    Comprobar as xuntas de estanquidade do filtro.

    Se o filtro de aire do motor ten indicador de baleiro, comprobalo e limpalo en caso necesario.

    Limpase o radiador. A presin das mangueiras de aire pode danar as aletas e o ncleo.

    Comprobar e axustar as correas.

    Cada 125 horas Afrouxar as cadeas de elevacin e limpalas con parafina ou disolvente. Lubricalas despois, cepillndoas en aceite motor.

    Cada 250 horas Lubricar os rodamentos do mastro, do cilindro de inclinacin, do eixe de direccin, pedal e panca do freo.

    Comprobar o axuste dos freos de p e de estacionamento.

    Comprobar a folgura de cables e articulacins.

    Comprobar a folgura das gornicins de freo, fugas corrosin ou sinais de abrasin.

    Comprobar que as roscas de roda esteas apertadas.

    Comprobar se hai fugas no sistema hidrulico e desgaste dos tubos flexibles.

    Comprobar a folgura do sistema de direccin. Comprobar se hai fugas ou abrasin no sistema hidrulico de direccin.

    Examinar todo o cableado elctrico e asegurarse de que as conexins estn limpas e tensas.

    Comprobar que non haxa nada solto nin fra de lugar.

    Cada 500 horas Comprobar o axuste das cadeas de elevacin. Asegurarse de que o mastro de elevacin est limitado polo

    cilindro de elevacin.

    Examinar as guas do mastro, e comprobar o arrastre.

    Cada 1000 horas Cambiar os filtros dos sistemas de elevacin e direccin hidrulica.

    Cambiar o filtro de purga do depsito hidrulico.

  • 54

    Cada 2000 horas Cambiar o aceite hidrulico (mentres estea quente)

    Anualmente A carreta ser revisada totalmente polo Servizo de Asistencia Tcnica do fabricante.

    Cada 6000 horas Cambiar o lquido de freos.

    PARA CARRETAS ELEVADORAS CON TRANSMISIN HIDROSTTICA.

    Cada 250 horas Comprobe se hai fugas nos motores. Comprobe o nivel de aceite nos motores Comprobe se hai fugas na direccin hidrosttica

    Cada 1000 horas Cambiar os filtros dos sistemas de elevacin e direccin hidrosttica.

    Cambiar o aceite dos motores mentres este quente

    Non intente nunca remolcar unha carreta con direccin hidroptica, antes de desembragar o

    sistema de direccin, ver manual de instrucins

    PARA CARRETAS ELEVADORAS CON CONVERTEDOR DE PAR.

    Cada 125 horas Comprobe o nivel de aceite da transmisin.

    Cada 250 horas Comprobe o nivel do aceite nos conxuntos diferencial e cubo redutor, engraxe os rodamentos do eixe e xuntas universais.

    Comprobe se hai fugas no refrixerador do aceite de transmisin e limpe o respiradoiro

    Cada 500 horas Comprobe o desgaste das xuntas do eixe e cambie o filtro do aceite da transmisin.

    Cada 1000 horas Cambie o aceite da transmisin.

    PARA CARRETAS ELEVADORAS ELCTRICAS.

    Cada 200 horas ou como mnimo unha vez ao mes.

    Comprobe que a cadea da direccin se a leva esta correctamente tensada, lmpea, comprbea as como os rolos gua.

  • 55

    Cada 500 horas ou como mnimo unha vez ao mes.

    Comprobe todas as conexins elctricas, limpe o control de pulsacin (se leva) con aire comprimido e unha vasoira.

    Cada 2.500 horas ou como mnimo unha vez ao mes.

    Limpe todos os motores, para eliminar a feluxe e comprobe todas as vasoiras cmbieas se necesario.

    CONSELLOS DE EXPERTOS

    Moitos dos aspectos do mantemento dunha carreta son iguais aos dun vehculo de estrada,

    outros son exclusivamente para carretas, a continuacin relacionamos uns consellos, os cales se

    vostede xa os coece, engadirn un toque de experto s sas tcnicas de mantemento.

    Como comprobar as cadeas de elevacin.

    Asegrese de que o mastro de elevacin est limitado polo cilindro de elevacin, co

    desprazador totalmente elevado, non debe haber contacto entre o desprazador e os topes limitadores e

    armazn do mastro.

    Asegrese que ambas as das cadeas de elevacin estn tensadas por igual, co desprazador

    totalmente baixado e o mastro vertical, debe haber 10 mm. entre a superficie inferior das pinzas e o

    chan.

    Se a cadea de elevacin se estendeu mis do 3%, desbtea e coloque unha nova.

    Como lubricar os rodamentos do mastro.

    Efecte esta operacin mentres a carreta est descargada, rebaixe o peso do mastro dos

    rodamentos inclinando o mastro totalmente cara a atrs, inserindo cuas debaixo das seccins do

    mastro, despois incline o mastro cara a diante ata que o seu peso descargue nas cuas.

    Comprobacin dos niveis hidrulicos.

    A vara indicadora do depsito hidrulico mostra o nivel correcto de lquido cando a carreta est

    horizontal, coas pinzas totalmente baixadas, a capacidade do sistema vara de pendendo da posicin

    das pinzas, sexa precavido.

    Regule a presin do sistema hidrulico mentres o aceite estea quente (a uns 60) co motor

    funcionando a velocidade en baleiro.

  • 56

    Cando purgue o sistema hidrulico, purgue os dous cilindros de elevacin (se ten dous) e fgao

    individualmente. A bomba hidrulica non debe funcionar nunca sen aceite.

    Remolcar.

    Unicamente remolque unha carreta con convertedor de par unha distancia moi curta a moi

    lenta velocidade, durante a operacin de remolque da transmisin non se lubrica e polo tanto

    sobrequecer se, para calquera outra distancia desconecte a rbore de transmisin de cada brida do

    eixe ou quite a semi-rbore, recorde unha carreta remolcada un peso morto enorme, probablemente

    sen freos, a nica forma segura de remolcala cunha barra rxida.

    Como comprobar o pedal de aproximacin lenta.

    Coloque un 75% da capacidade de carga sobre as pinzas, conduza a carreta subindo unha

    lixeira costa, entn co p no pedal de freo, seleccione marcha adiante e aumente a velocidade do

    motor ao mximo, solte o freo gradualmente, a carreta non debera rodar cara a atrs antes de que a

    traccin suba, os freos deberan ser utilizados de forma notoria ao mesmo tempo que a traccin, se a

    carreta roda cara a atrs o pedal de aproximacin lenta require dun axuste.

    Como comprobar o indicador do filtro de baleiro.

    Co motor cebado, abra o tubo de admisin de aire e aumente lixeiramente as rpm do motor, se

    a luz de aviso do filtro de aire se acende, todo est en orde e a carreta est lista para traballar, se a luz

    de aviso non se ilumina, limpe o filtro e localice a avara no circuto indicador de baleiro.

    Como comprobar unha batera.

    A menos que a sa carreta tea unha batera sen mantemento (selada), utilice un hidrmetro

    para comprobar o estado da sa batera, pero se a encheu con auga destilada espere como mnimo

    unha hora antes de utilizar o hidrmetro.

    Despois de limpar a sa carreta coa mangueira.

    Volva lubricar todos os puntos da carreta, despois dun lavado a presin, limpe sempre os

    engraxadores antes de aplicar a pistola engrasadora.

    Como manter a refrixeracin.

    A capacidade total do sistema de refrixeracin deber inclur xeralmente un 1% de lquido

    anticorrosin.

  • 57

    A temperaturas entre 0 e 20 o sistema de refrixeracin deber inclur un 35% de

    anticonxelante.

    Cando encha, refrixerantes, aceite ou lave a carreta, asegrese de que non entre lquido nos

    orificios de ventilacin.

  • 58

    6.- TRANSPALETA

    A transpaleta manual un tipo de carreta manual que constite un equipo bsico, pola sa

    sinxeleza e eficacia, e que ten un uso xeneralizado na manutencin e traslado horizontal de cargas

    unitarias sobre paletas (pals), dende os lugares de operacin (xeralmente as mquinas) aos lugares

    de almacenamento ou viceversa.

    6.1.- COMPOENTES E DESCRIPCIN TCNICA.

    A transpaleta esta formada por un chasis metlico dobrado en fro, soldado e mecanizado, e as

    partes principais da mesma son as seguintes:

    No cabezal articlase unha barra de traccin que serve para accionar a bomba de elevacin da

    transpaleta e para dirixila. O chasis da pinza pode elevarse respecto ao nivel do chan mediante unha

    pequena bomba hidrulica accionada manualmente.

  • 59

    A panca de control do sistema hidrulico ten tres posicins que serven para elevar, baixar e

    situar en punto morto ou de repouso

    A parte da mquina onde se encontra a bomba de elevacin, a articulacin da barra de

    traccin, o freo, o eixe transversal coa ancoraxe dos tirantes dos rolos e a roda xemelga ou dobre de

    direccin constite a parte anterior da mquina, mentres que a pinza cos rolos de carga se denomina

    parte posterior.

    Os rolos poden ser de catro materiais basicamente: aceiro, nailon, goma e derivados plsticos

    especiais.

    O peso propio oscila entre os 60 e 90 kg, cunha capacidade nominal de carga que vai dende os

    1.000 aos 3.000 kg

    Algunhas transpaletas levan un sis