Manual de Espectro Intacto UIT

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    Oficina de Radiocomunicaciones Edicin2002

    Unin Internacional de Telecomunicaciones

    ManualManualComprobacin tcnica del espectro

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    Unin Inter nacional de Telecomunicacio nes

    ManualManualComprobacin tcnica del espectro

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    CAPTULO 2

    ORGANIZACIN, ESTRUCTURAS FSICA Y PERSONAL

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    2.1 Tareas y estructura del servicio de comprobacin tcnica..................................... 30

    2.1.1 Tareas del servicio de comprobacin tcnica ........................................................ 30

    2.1.1.1 Tareas derivadas del Reglamento de Radiocomunicaciones (RR) ........................ 30

    2.1.1.2 Tareas a nivel nacional........................................................................................... 30

    2.1.1.3 Tareas habitualmente asignadas al servicio de inspeccin radioelctrica ............. 31

    2.1.1.4 Cooperacin con otros organismos........................................................................ 31

    2.1.2 Tareas de medicin y equipo indispensable........................................................... 32

    2.1.3 Estructura de un sistema de comprobacin tcnica ............................................... 33

    2.1.3.1 Oficina centralizadora y cooperacin internacional .............................................. 33

    2.1.3.2 Estructura organizativa .......................................................................................... 33

    2.1.3.3 Configuracin geogrfica de las estaciones de comprobacin tcnica.................. 34

    2.2 Explotacin ............................................................................................................ 35

    2.2.1 Instrucciones de trabajo y formularios................................................................... 35

    2.2.2 Programas de trabajo.............................................................................................. 36

    2.2.3 Procedimiento tpico para tratar las reclamaciones sobre interferencia................. 37

    2.2.3.1 Informe sobre la interferencia................................................................................ 37

    2.2.3.2 Diagnosis preliminar.............................................................................................. 37

    2.2.3.3 Localizacin de la fuente por medios mviles....................................................... 37

    2.2.3.4 Mediciones de las emisiones y posibles fuentes .................................................... 37

    2.2.3.5 Evaluacin de la medicin y acciones necesarias.................................................. 38

    2.2.3.6 Interferencia que afecta a estaciones extranjeras o militares ................................. 38

    2.2.3.7 Revisin final ......................................................................................................... 38

    2.2.4 COSPAS/SARSAT................................................................................................ 38

    2.2.5 Identificacin y desconexin de las estaciones radioelctricas ilegales ................ 382.2.6 Documentacin de los casos .................................................................................. 39

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    2.3 Sistema de informacin de gestin ........................................................................ 40

    2.3.1 Base de datos.......................................................................................................... 402.3.2 Sistema de informe, anlisis estadsticos............................................................... 41

    2.3.3 Plan de trabajo........................................................................................................ 42

    2.3.4 Planificacin de recursos ....................................................................................... 42

    2.4 Tipos de estaciones de comprobacin tcnica ....................................................... 42

    2.4.1 Estaciones de comprobacin tcnica fijas.............................................................. 43

    2.4.2 Estaciones de comprobacin tcnica mviles........................................................ 44

    2.4.2.1 Sistemas de navegacin y posicionamiento........................................................... 442.4.2.2 Vehculos ............................................................................................................... 45

    2.4.2.3 Estaciones de comprobacin tcnica a bordo de aeronaves................................... 54

    2.4.2.4 Estaciones martimas de comprobacin tcnica .................................................... 57

    2.4.3 Estaciones de comprobacin tcnica porttiles...................................................... 58

    2.5 Control remoto del equipo de comprobacin tcnica ............................................ 58

    2.5.1 Modos de operacin a distancia e intercambio de informacin............................. 59

    2.5.2 Arquitectura de comunicacin............................................................................... 59

    2.5.2.1 Interconexin de equipos en mbito local ............................................................. 60

    2.5.2.2 Red de telecomunicacin de larga distancia .......................................................... 61

    2.5.2.3 Nota sobre protocolo y soporte lgico ................................................................... 64

    2.5.3 Seguridad del sistema y mtodo de acceso............................................................ 64

    2.6 Emplazamientos, edificios y equipos..................................................................... 65

    2.6.1 Emplazamiento de las estaciones de comprobacin tcnica.................................. 65

    2.6.1.1 Generalidades......................................................................................................... 65

    2.6.1.2 Condiciones mnimas deseables para el emplazamiento de una estacin.............. 65

    2.6.1.3 Condiciones adicionales deseables para el emplazamiento de estacionesequipadas con radiogonimetros............................................................................ 66

    2.6.1.4 Proteccin contra los campos intensos procedentes de transmisores .................... 68

    2.6.1.5 Proteccin frente a sistemas de computador locales.............................................. 69

    2.6.1.6 Necesidades de terreno .......................................................................................... 70

    2.6.1.7 Red viaria ............................................................................................................... 70

    2.6.1.8 Vallado................................................................................................................... 712.6.2 Edificios e instalaciones anexas............................................................................. 71

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    2.6.2.1 Edificios ................................................................................................................. 71

    2.6.2.2 Suministros industriales, fuentes de alimentacin y otras instalaciones................ 74

    2.6.2.3 Proteccin contra el rayo ....................................................................................... 76

    2.6.3 Fuentes de interferencia que afectan a la explotacin de las estaciones decomprobacin tcnica ............................................................................................ 80

    2.6.3.1 Principios generales ............................................................................................... 80

    2.6.3.2 Fuentes de interferencia ......................................................................................... 80

    2.6.3.3 Medidas correctoras............................................................................................... 80

    2.6.4 Examen del emplazamiento................................................................................... 81

    ANEXO 1 al 2.6 Lista de verificacin para examen del emplazamiento ........................ 82

    ANEXO 2 al 2.6 Informe de evaluacin completo.......................................................... 87

    2.7 Mantenimiento, calibracin y reparaciones ........................................................... 88

    2.7.1 Generalidades......................................................................................................... 88

    2.7.2 Pruebas funcionales bsicas................................................................................... 88

    2.7.3 Pruebas funcionales intensificadas ........................................................................ 89

    2.7.4 Mantenimiento ....................................................................................................... 89

    2.7.5 Calibracin............................................................................................................. 892.7.6 Reparaciones.......................................................................................................... 91

    2.8 Personal.................................................................................................................. 91

    2.8.1 Generalidades......................................................................................................... 91

    2.8.2 Categoras de personal ........................................................................................... 91

    2.8.2.1 Gestin ................................................................................................................... 92

    2.8.2.2 Explotacin ............................................................................................................ 92

    2.8.2.3 Mantenimiento/servicio tcnico............................................................................. 92

    2.8.2.4 Personal administrativo.......................................................................................... 92

    2.8.3 Capacitacin........................................................................................................... 92

    2.8.3.1 Introduccin ........................................................................................................... 92

    2.8.3.2 La capacitacin como proceso............................................................................... 93

    2.8.3.3 Mtodos de capacitacin y su puesta en prctica................................................... 94

    2.8.3.4 Aptitudes que ha de poseer el personal de comprobacin del espectro................. 95

    2.8.3.5 Medios de capacitacin de mbito mundial para la comprobacin tcnica

    radioelctrica.......................................................................................................... 95ANEXO 1 al 2.8 Aspectos de la capacitacin en comprobacin tcnica del espectro .... 97

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    2.1 Tareas y estructura del servicio de comprobacin tcnica

    2.1.1 Tareas del servicio de comprobacin tcnica

    2.1.1.1 Tareas derivadas del Reglamento de Radiocomunicaciones (RR)

    Las siguientes tareas del servicio de comprobacin tcnica se derivan del RR:

    comprobacin tcnica de las emisiones en cuanto al cumplimiento de las condiciones deasignacin de frecuencia;

    observaciones de las bandas de frecuencias y mediciones de la ocupacin de los canales defrecuencia;

    investigacin de casos de interferencia; identificacin y suspensin de las emisiones no autorizadas.

    La comprobacin tcnica regular de las emisiones nacionales en cuanto al cumplimiento de lascondiciones y la subsiguiente eliminacin de cualquier infraccin van dirigidas a evitar las inter-ferencias radioelctricas. Es necesario comprobar parmetros tcnicos como la frecuencia, anchurade banda, desviacin de frecuencia y clase de emisin, y en ciertos servicios de radiocomunica-

    ciones el contenido de las comunicaciones. Por ejemplo, la comprobacin de las comunicacionesde radioaficionados debe en particular dirigirse a garantizar que se utilizan regularmente losdistintivos de llamada y que no se efecta difusin alguna.

    Las observaciones de bandas de frecuencias pretenden determinar qu canales o frecuencias seutilizan y quin y de qu manera los utiliza. Por el contrario, las mediciones de ocupacin decanales se orientan a determinar en qu grado y durante cuanto tiempo se utilizan las frecuencias ypor tanto tambin cules son las frecuencias no utilizadas-, e implican la identificacin de lasemisiones junto con sus caractersticas bsicas. Es esencial conocer la utilizacin real del espectropara que la gestin del espectro cumpla sus objetivos de garantizar que las frecuencias se utilizaneficazmente y sin interferencias, as como para decidir si una determinada frecuencia puedeasignarse o no a usuarios adicionales. Estos datos forman tambin la base de la coordinacin defrecuencias nacional e internacional.

    A la vista de la intervencin cada vez mayor de las aplicaciones radioelctricas en cada aspecto dela vida, la tarea de investigar y suprimir con prontitud y eficacia las interferencias cobra importanciaeconmica. Se ha de conceder especial prioridad a la supresin de interferencias a los servicios deseguridad, como son los de aeronutica, polica e incendios.

    La suspensin de las emisiones no autorizadas pretende sobre todo evitar la interferencia radio-elctrica pero adems garantizar los ingresos, puesto que los usuarios autorizados son los nicosque pagan tasas.

    2.1.1.2 Tareas a nivel nacional

    Adems de las tareas sealadas en el 2.1.1.1, a menudo el servicio de comprobacin tcnica seencarga tambin de las siguientes tareas, no derivadas directamente del RR: asistencia en ocasiones especiales, como acontecimientos deportivos importantes y visitas

    oficiales; mediciones de la cobertura radioelctrica; estudios sobre compatibilidad radioelctrica y electromagntica; estudios tcnicos y cientficos.

    En las visitas oficiales, las carreras de Frmula Uno y otros acontecimientos de grandesproporciones, se utiliza un elevado nmero de equipos radioelctricos dentro de un recinto limitado.A menudo los usuarios no se enteran de que necesitan una asignacin de frecuencia o de que tal vez

    no puedan utilizar las mismas frecuencias en cada pas. Con el fin de evitar la interferencia y deintervenir inmediatamente en caso de que sta ocurra, conviene mucho la presencia local del serviciode comprobacin tcnica para observar la utilizacin del espectro y actuar con prontitud en la

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    investigacin y supresin de cualquier interferencia. Es esencial para el xito una oportunacoordinacin con los organizadores y el personal responsable de la asignacin de frecuencia, quetambin deben estar presentes para asignar frecuencia en breve plazo si fuera necesario.

    Numerosas administraciones consideran tambin que las mediciones de cobertura radioelctricaincumben al servicio de comprobacin tcnica. Esto lleva consigo la medicin de la intensidad de

    campo y, en algunos casos, de parmetros de calidad tales como la proporcin de bits errneos (BER)y la potencia de canales adyacentes. Sin embargo, otras administraciones estiman que esas medicionesson competencia de los operadores de redes radioelctricas y no del servicio de comprobacin tcnica,puesto que el mercado garantiza una cobertura radioelctrica de suficiente calidad.

    Antes de atribuir frecuencias a una nueva aplicacin radioelctrica, debe asegurarse la compatibi-lidad con los sistemas radioelctricos existentes. Los estudios de compatibilidad puramente tericossuelen ser inadecuados. Es muy frecuente pedir ayuda al servicio de comprobacin tcnica para querealice los estudios prcticos necesarios si posee el equipo de medida y la pericia requeridos.Tambin puede solicitarse su asistencia en ciertos estudios cientficos, tales como las observacionesde las condiciones de propagacin a largo plazo.

    2.1.1.3 Tareas habitualmente asignadas al servicio de inspeccin radioelctricaLas siguientes tareas se asignan habitualmente al servicio de inspeccin radioelctrica y no alservicio de comprobacin tcnica:

    inspeccin in situ del equipo radioelctrico; medicin del equipo radioelctrico para descartar riesgos de radiacin electromagntica;

    tratamiento de casos de compatibilidad electromagntica (EMC) con respecto a equipos noradioelctricos;

    actividades de vigilancia del mercado cuando se comercializa el equipo radioelctrico uotro equipo electrnico.

    No obstante, los servicios de comprobacin tcnica y de inspeccin deben cooperar estrechamente y,si fuera posible, tener acceso a una base de datos comn. En su bsqueda de fuentes de interferenciaperjudicial, por ejemplo, al servicio de comprobacin tcnica le conviene tener tambin datos de losequipos radioelctricos cuya no observancia haya sealado el servicio de inspeccin. A la inversa, elservicio de comprobacin tcnica puede observar las emisiones para determinar si ha sido reparado ono un equipo radioelctrico que tena una desviacin de frecuencia excesiva, sin que el servicio deinspeccin tenga que volver a examinar in situ el equipo.

    El servicio de comprobacin tcnica presenta unos costos de equipamiento elevados frente a los delservicio de inspeccin, de ah que muchas administraciones siten el servicio de comprobacin enmenos localidades que el servicio de inspeccin. Dado que el servicio de inspeccin suele estar msprximo a los clientes, cabe pensar en asignar al servicio de inspeccin la tarea de investigar lasinterferencias de radiodifusin sonora y de televisin, y al servicio de comprobacin tcnica la deinvestigar todas las dems interferencias.

    No hay necesidad, sin embargo, de fijar una divisin estricta entre los dos servicios. Se ha demostrado,por ejemplo, que al servicio de comprobacin tcnica le resulta prctico iniciar la investigacin de uncaso de interferencia utilizando radiogonimetros fijos. La decisin sobre cul servicio deberaproseguir la investigacin depender de los resultados preliminares de la comprobacin tcnica. Porrazones econmicas puede incluso ser aconsejable, sobre todo en pases pequeos, no separar enabsoluto el servicio de comprobacin tcnica del servicio de inspeccin radioelctrica.

    2.1.1.4 Cooperacin con otros organismos

    En la mayora de los pases los servicios de comprobacin tcnica no poseen fuerza policial alguna.Es por tanto esencial la cooperacin de la polica y los juzgados para la confiscacin de lostransmisores ilegales y para imponer sanciones a los infractores. La experiencia anterior demuestra

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    que es muy til que polica y juzgados se involucren de antemano y se familiaricen con lasprincipales disposiciones de la ley de telecomunicaciones.

    Se da por sentado que no hace falta detallar aqu la necesidad de una estrecha cooperacin entre lagestin de frecuencias y el servicio de comprobacin tcnica.

    2.1.2 Tareas de medicin y equipo indispensableA fin de poder realizar las tareas mencionadas en el 2.1.1, las estaciones de comprobacin tcnicahan de ser capaces de identificar y localizar las emisiones y de medir sus caractersticas esenciales.Las tareas de medicin ms importantes que ha de poder realizar una estacin de comprobacintcnica son, como mnimo, las siguientes: mediciones de frecuencia; mediciones de intensidad de campo y dfp en puntos fijos; mediciones de anchura de banda; mediciones de modulacin; mediciones de ocupacin del espectro;

    radiogoniometra.En consecuencia, el equipo de medicin de una estacin de comprobacin tcnica ha dedesempear, por lo menos, las funciones de los equipos siguientes: antenas omnidireccionales; antenas directivas; receptores; radiogonimetros; equipo de medicin de frecuencia; medidores de intensidad de campo;

    equipo de medicin de la anchura de banda; equipo de medicin de ocupacin de canal; equipo de registro del espectro de frecuencias; analizadores de espectro; analizadores de seal vectoriales o analizadores de modulacin; decodificadores; generadores de seal; equipo de grabacin.

    (Vase adems la Recomendacin UIT-R SM.1392* Requisitos esenciales para una estacin de

    comprobacin tcnica del espectro para pases en desarrollo.)Debe sealarse que el equipo de medicin moderno a menudo puede desempear ms de unafuncin, lo que da lugar a un menor nmero de armarios. Muchas funciones pueden tambinrealizarse mediante el soporte lgico.

    En general, el equipo de medicin deber abarcar la gama de frecuencias de 9 kHz-3 GHz. Si seproyecta tener estaciones de comprobacin tcnica separadas para ondas decamtricas y para ondasmtricas/decimtricas, la gama de frecuencias puede dividirse, por ejemplo, en 9 kHz-30 MHz paralas estaciones de comprobacin tcnica en ondas decamtricas y 20 MHz-3 GHz para las decomprobacin tcnica en ondas mtricas/decimtricas.

    ____________________* Debe utilizarse la ltima edicin de esta Recomendacin.

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    Pueden necesitarse adems otros equipos de medicin, incluso equipos para frecuencias mselevadas, dependiendo de que el servicio de comprobacin tcnica haya de realizar tareas adicio-nales y ms especficas como las siguientes: mediciones de intensidad de campo a lo largo de una ruta; mediciones de televisin sobre seales de vdeo (luminancia y crominancia);

    medicin de los parmetros especficos de las redes digitales (por ejemplo, la BER y larespuesta a impulsos del canal);

    comprobacin tcnica de las emisiones sobre enlaces fijos; medicin de las seales de satlite.

    En los Captulos 3 al 5 se incluye informacin detallada sobre mtodos y equipo para lasmediciones.

    2.1.3 Estructura de un sistema de comprobacin tcnica

    2.1.3.1 Oficina centralizadora y cooperacin internacional

    Segn los Artculos 15 y 16 del RR, cada administracin o servicio de comprobacin tcnica comnestablecido por dos o ms pases u organizaciones internacionales que participen en el sistema decomprobacin tcnica internacional, debe designar una oficina centralizadora a la que debendirigirse todas las peticiones de informacin sobre comprobacin tcnica, y a travs de la cual lainformacin relativa a la comprobacin tcnica se enviar a la Oficina o a las oficinas centrali-zadoras de otras administraciones. Es esencial que los Estados Miembros acten con su mejorvoluntad y mxima asistencia mutua para resolver los problemas de interferencia perjudicial.

    El personal de una oficina centralizadora necesita por tanto cumplir cierto nmero de requisitosfundamentales. Debe estar autorizado para cursar instrucciones directas a las estaciones de compro-bacin tcnica, ha de estar disponible a cualquier hora y debe estar familiarizado con losprocedimientos de trabajo y equipos tcnicos esenciales de dichas estaciones.

    Satisfechos estos requisitos, es irrelevante que la oficina centralizadora pertenezca a un ministerio uorganizacin de otro tipo, o que forme parte de una estacin de comprobacin tcnica.

    Cuando esto sea practicable, y con sujecin a un acuerdo entre las administraciones interesadas, loscasos de interferencia perjudicial pueden ser tratados directamente por las estaciones de compro-bacin tcnica designadas al efecto por dichas administraciones. Numerosas administracioneseuropeas respaldan la cooperacin directa entre las estaciones de comprobacin tcnica.

    En el Anexo 2 al Captulo 1 figura un ejemplo de acuerdo por el cual las estaciones de compro-bacin tcnica pueden solicitar a estaciones de comprobacin extranjeras que realicen mediciones,no limitadas a casos de interferencia, y adems utilizar sus vehculos en el pas ajeno.

    Tanto la cooperacin como el apoyo se basan en el principio de reciprocidad, y por lo tanto se dangratuitamente.

    No obstante, las administraciones individuales tambin tienen instalaciones especiales extremadamentecostosas, como son las estaciones de comprobacin tcnica de satlites. Es posible alcanzar un acuerdocontractual que permita a otras administraciones el uso de tales medios mediante el pago de su costo.

    2.1.3.2 Estructura organizativa

    Un sistema de comprobacin tcnica puede estructurarse de diversas maneras, aunque la gama deposibilidades realmente factibles en cada caso viene limitada por el nmero de estaciones decomprobacin tcnica y el modelo organizativo de la Administracin (vase la Fig. 2-1).

    Este punto solamente atae a las estaciones de comprobacin tcnica atendidas, que adems sesuponen con acceso a instalaciones mviles y controladas a distancia. Las estaciones de compro-bacin subordinadas tambin pueden ser controladas a distancia.

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    - 34 -Captulo 2

    Spec-021

    . . .

    ...

    Gestin

    Estacin decomprobacin A

    Estacin decomprobacin B

    Estacin decomprobacin N

    Estacin decomprobacin

    subordinada A.1

    Estacin decomprobacin

    subordinada B.1

    Estacin decomprobacin

    subordinada N.1

    FIGURA 2-1

    Estructura organizativa

    La gestin del servicio de comprobacin tcnica entero en el nivel superior define las tareas de lasestaciones de comprobacin y proporciona recursos.

    Las estaciones de comprobacin tcnica son responsables de una determinada regin, al menos enlo que respecta a las estaciones en ondas mtricas/decimtricas. Es frecuente que haya una solaestacin de comprobacin en ondas decamtricas, que sin duda ser entonces responsable de todo elterritorio.

    En los pases ms extensos habr estaciones de comprobacin auxiliares, posiblemente subor-dinadas a las estaciones de comprobacin tcnica.

    La oficina centralizadora podr estar asignada a la gestin o a una de las estaciones de compro-bacin tcnica.

    El servicio de inspeccin suele ser una organizacin separada, si bien se ha demostrado laconveniencia de integrar los servicios de comprobacin tcnica y de inspeccin cuando coincidenen su emplazamiento.

    Por aadidura, en ciertas administraciones la oficina centralizadora o incluso el servicio entero decomprobacin tcnica puede formar parte del departamento de gestin de frecuencias.

    2.1.3.3 Configuracin geogrfica de las estaciones de comprobacin tcnica

    El nmero de estaciones de comprobacin tcnica en un pas depende de las tareas a realizar, de lageografa y, desde luego, de los recursos financieros. Sera ideal que cada punto del pas estuvieracubierto por dos radiogonimetros al menos, permitiendo as localizar cualquier emisin. El costoinasequible del nmero de estaciones radiogoniomtricas requerido hace inviable esta solucin, ypor tanto es obligado hacer concesiones.

    2.1.3.3.1 Ondas decamtricas

    En caso de haber ms de una estacin de comprobacin tcnica en ondas decamtricas, cadaestacin podr a veces proporcionar una cobertura mundial, dependiendo de la banda de frecuenciasy de las condiciones de propagacin.

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    2.1.3.3.2 Ondas mtricas/decimtricas

    Dado el limitado alcance de las ondas mtricas/decimtricas, normalmente no superior a unasdecenas de kilmetros, las estaciones de comprobacin tcnica debern situarse cerca de donde seamayor la concentracin del trabajo. Para permitir la localizacin de transmisores las estaciones decomprobacin tcnica atendidas debern adems incorporar radiogonimetros de control remoto.

    Cada estacin de comprobacin atendida que disponga de equipo fijo y mvil deber cubrir unazona de actuacin de 150 a 200 km de radio aproximado, para que aquellos grupos que hayan deintervenir en los lmites de la zona puedan desplazarse dentro del da. Este radio tendr queadaptarse segn los medios de transporte disponibles, el relieve geogrfico, el estado de la red viariay el intenso trfico caracterstico de ciertas regiones y de las zonas urbanas.

    Toda zona que no est cubierta por radiogonimetros fijos deber ser cubierta por vehculos deradiogoniometra. Los grupos mviles debern tener los medios apropiados para realizar la bs-queda de interferencia y las mediciones de compatibilidad y coordinacin en las zonas limtrofes.

    2.1.3.3.3 Seales de satlite

    Desde el punto de vista tcnico, una estacin de comprobacin tcnica de satlite podrproporcionar una extensa cobertura tanto de satlites geoestacionarios como no geoestacionariosdependiendo de la estampa del haz del satlite, cubriendo as a veces el territorio de varios pasesfronterizos, y por lo tanto se recomienda que las administraciones nacionales cooperen.

    2.2 Explotacin

    Este punto trata de los procesos de la estacin de comprobacin tcnica relativos a serviciosterrenales, que abarcan las tareas sealadas en el 2.1 e incluyen equipos de medicin fijos, contro-lados a distancia y mviles.

    Debido al elevado costo de un sistema de comprobacin tcnica radioelctrica, la gestin del

    servicio debe documentar sus polticas, sistemas, programas, procedimientos e instrucciones en elgrado necesario para asegurar una calidad constante del sistema de comprobacin tcnica en sutotalidad. Todo ello debe ser comunicado y entregado al personal apropiado, quienes debernasimismo comprenderlo.

    2.2.1 Instrucciones de trabajo y formularios

    Para las tareas rutinarias es aconsejable establecer instrucciones de trabajo que describan flujos detrabajo, derechos y obligaciones relativas a los procedimientos normales. Dichas instrucciones detrabajo servirn como material de referencia tanto para el personal nuevo como para el experimen-tado. Al redactar tales instrucciones hay que cuidarse de no intentar describir uno a uno todos loscasos excepcionales imaginables, lo cual forzosamente exigira un volumen abultado y excesiva-

    mente complejo. Por el contrario, deber adoptarse un enfoque pragmtico para garantizar unasdirectrices inequvocas y fcilmente comprensibles, que motiven al personal al concederles en ciertamedida la facultad de tomar decisiones individuales. Obviamente, el nivel de detalle depender dela calificacin del personal y de los requisitos reglamentarios en los distintos pases.

    Debern compilarse instrucciones separadas para casos concretos y tareas no rutinarias que no sehayan descrito en las instrucciones de trabajo.

    Los formularios son tiles como ayuda cuando se tratan asuntos de naturaleza ms o menos regular,en los que garantizan uniformidad y claridad. Por consiguiente habrn de tener una estructura lgicay dejar espacio suficiente para anotaciones escritas a mano. Por ejemplo, el formulario utilizadopara el registro de reclamaciones sobre interferencia recibidas por telfono debe permitir que el

    personal pregunte todos los detalles necesarios. Tambin aqu, pueden suceder casos excepcionalesque no estn contemplados en el formulario. Es pues importante que haya suficiente espacio pararegistrar informacin suplementaria.

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    Las instrucciones de trabajo debern asimismo hacer referencia a las reglamentaciones aplicables enmateria de seguridad, o bien una cita de las mismas. Cuidarse de la salud y la seguridad del personales una tarea de gestin importante. Vase adems el 5.5.6.

    2.2.2 Programas de trabajo

    Las tareas pueden dividirse en dos grupos: mediciones fijas y mediciones mviles. En losprogramas de trabajo es necesario distinguir entre: tareas programadas que no pueden aplazarse; tareas programadas que pueden aplazarse; tareas imprevistas que pueden aplazarse; tareas imprevistas que requieren accin inmediata.

    La primera categora abarca tareas como las mediciones de intensidad de campo, que necesita laadministracin de frecuencias en una cierta fecha a efectos de la coordinacin internacional. Lasmediciones rutinarias, como son las de tipo general que comprueban la observancia de lascondiciones de asignacin, no tienen normalmente una fecha lmite y por tanto pueden ser

    aplazadas. La tercera categora incluye los informes de interferencia que no son de carcter crtico,como los de interferencia en la banda ciudadana o el servicio de radioaficionados. Sin embargo,cuando los servicios afectados ataen a la seguridad, como el COSPAS/SARSAT o la radio policial,se requiere una actuacin inmediata.

    Seguidamente hay que evaluar y coordinar los recursos humanos y tcnicos necesarios para abordarestas tareas. El programa de trabajo debe pues compilarse y publicarse lo antes posible para que elpersonal est preparado adecuadamente. En el caso de informes urgentes sobre interferencia habrque modificar rpidamente el programa de trabajo, como tambin ante una enfermedad o avera delequipo.

    Al compilar el plan, debe prestarse atencin a lo siguiente:

    Si es necesario cubrir zonas extensas, puede convenir a los grupos de mediciones mvilespermanecer en la zona y alojarse en un hotel en vez de regresar todas las noches, con lo quese ahorra tiempo de viaje costoso e improductivo.

    Hay que garantizar una disponibilidad permanente del servicio de comprobacin tcnica,puesto que la interferencia tambin puede aparecer por la noche. En algunos pases las esta-ciones de comprobacin tcnica estn atendidas por personal 24 h al da, mientras que enotros la disponibilidad se asegura mediante la atencin permanente de personal en una solaestacin o bien por el desvo automtico de la llamada al domicilio de un tcnico de guar-dia. Sin embargo, la disponibilidad no slo implica poder ser llamado por telfono. En otraspalabras, tener el servicio de comprobacin tcnica a cargo de una sola persona que no sea

    capaz de emprender un trabajo de campo urgente equivale a dejar desatendida la estacin. Se necesita un mantenimiento de vehculos y equipo con carcter regular, de lo contrariopueden requerir reparaciones inesperadas que los retiraran temporalmente del servicio.

    Las reuniones peridicas del personal son esenciales para informarles acerca de cambios enla organizacin o cambios y desarrollos en los servicios, asignaciones de frecuencias oasuntos reglamentarios. Estas reuniones tambin ofrecen la oportunidad de instruir alpersonal sobre el manejo de nuevos equipos, si no se prev ninguna otra alternativa decapacitacin, como sera, por ejemplo, la impartida por el fabricante.

    El programa de trabajo debe presentarse en una forma que permita a cada miembro de la plantilla lainmediata identificacin de quin realizar cada tarea y en qu lugar, qu vehculo va a utilizarse ycmo se mantendr una radiocomunicacin de contacto. Puede utilizarse un sistema de computadoral que tengan acceso todos los miembros de la plantilla, pero un sencillo tabln de anuncios oincluso una anticuada pizarra es una alternativa barata que da el mismo buen resultado.

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    2.2.3 Procedimiento tpico para tratar las reclamaciones sobre interferencia

    El tratamiento de la interferencia no slo es una tarea importante sino adems muy compleja, quejustifica una detallada descripcin de los procedimientos involucrados.

    2.2.3.1 Informe sobre la interferencia

    La interferencia se comunica normalmente por telfono. El operador debe entonces inquirir losdetalles. Los elementos esenciales de informacin necesarios son: nombre, direccin y nmero de telfono del sujeto afectado por la interferencia; datos sobre el dispositivo que sufre interferencia (tipo, frecuencia, nmero de asignacin,

    localizacin); datos sobre la aparicin de la interferencia (cundo se not por primera vez, hora,

    frecuencia, regular o espordica); descripcin de la interferencia (zumbido, silbido, etc.); fuente de interferencia de la que se sospecha;

    determinar si es un caso de interferencia que deba tratar el servicio de comprobacintcnica o si se trata de una simple avera del equipo implicado, en cuyo caso deberallamarse al operador del equipo o a un servicio de reparaciones.

    2.2.3.2 Diagnosis preliminar

    La prioridad concedida al caso depender del servicio interferido y del nmero de dispositivos quesufren la interferencia. La descripcin de la interferencia servir para decidir sobre las diversasetapas y mediciones requeridas.

    Por lo general, se deber utilizar un equipo de medicin fijo y controlado a distancia para averiguarsi la interferencia puede tambin escucharse en la estacin de comprobacin tcnica. Con equiporadiogoniomtrico ha de poderse identificar de manera aproximada la localizacin de la fuente.Dicha localizacin y otras caractersticas como la modulacin y la anchura de banda suelen sersuficientes, con ayuda de las bases de datos de asignacin de frecuencias, para limitar a un valorrelativamente bajo el nmero de fuentes posibles. Se telefonea despus, uno tras otro, a losoperadores de las fuentes de interferencia sospechosas y se les pide que desactiven su transmisordurante un corto tiempo. El procedimiento se repite hasta que un cambio en la interferencia o en elespectro identifica claramente la fuente real. Por este mtodo se eliminan las interferencias de lamanera ms rpida y econmica.

    2.2.3.3 Localizacin de la fuente por medios mviles

    Si no puede determinarse el origen de la interferencia de la manera descrita anteriormente, ser

    necesario desplazar vehculos. El trabajo de localizacin puede consumir mucho tiempo, especial-mente si la interferencia es espordica.

    2.2.3.4 Mediciones de las emisiones y posibles fuentes

    Una vez localizada e identificada la fuente de la emisin interferente, se han de medir las carac-tersticas tcnicas responsables de la interferencia para determinar la naturaleza de la misma, esdecir, si se trata de interferencia cocanal, interferencia de canal adyacente, intermodulacin delreceptor o interferencia conducida por la toma de red elctrica. Durante estas mediciones deberllevarse un registro exacto del equipo utilizado y los valores medidos a fin de poder comprobar enel paso siguiente si el sistema o dispositivo interferente contraviene en su funcionamiento lascondiciones de asignacin de frecuencia o supera los valores de umbral. Las normas y recomen-daciones contienen especificaciones detalladas de los procedimientos de medicin para una extensagama de parmetros.

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    2.2.3.5 Evaluacin de la medicin y acciones necesarias

    Los resultados de la medicin deben seguidamente ser comparados con las condiciones deasignacin de frecuencia o las normas pertinentes. Dependiendo del resultado, tal vez haya quedejar totalmente fuera de servicio el sistema o dispositivo interferente o modificar su explotacin, obien rectificar dicho sistema o dispositivo, o incluso tenga que aceptarse la interferencia. Ennumerosos pases el resultado indicar si ha de pagarse una multa u otro tipo de penalizacin.

    La reglamentacin nacional, que vara segn el pas, especificar si la responsabilidad de lasactuaciones a emprender corresponde al grupo de medicin o a otra entidad perteneciente a laAdministracin. Las actuaciones requeridas no slo deben ajustarse a la ley sino adems han de serrazonables. Si el contacto defectuoso de un rel en un sistema de calefaccin resulta ser la causa deuna pequea interferencia, sera inadecuado exigir el inmediato cierre del sistema en pleno invierno.En vez de ello debera especificarse un periodo razonable para la eliminacin de ese defecto.

    2.2.3.6 Interferencia que afecta a estaciones extranjeras o militares

    Se aplican disposiciones especiales a los casos de interferencia en los que intervienen estaciones

    extranjeras. A este respecto se hace referencia al nmero 16.3 del Artculo 15 del RR y alApndice 10 del RR. Tambin puede ser conveniente especificar procedimientos concretos quedeban ser adoptados en caso de haber estaciones militares involucradas.

    2.2.3.7 Revisin final

    En muchos casos el servicio de comprobacin tcnica podr verificar si se ha ejercido accincorrectiva, utilizando equipo fijo o controlado a distancia. Cuando esto no sea posible, quizs seanecesaria una inspeccin in situ. La manera ms sencilla de tratar el asunto consiste en preguntar ala parte interferida si ha cesado la interferencia.

    2.2.4 COSPAS/SARSAT

    El sistema COSPAS/SARSAT funciona tanto con satlites de rbita terrestre baja (LEO) como consatlites geoestacionarios (OSG). Este sistema de satlite se utiliza para identificar y localizar radio-balizas indicadoras de emergencia que funcionan en las frecuencias de 121,5 MHz y 243 MHz, y enla banda de 406-406,1 MHz. Las emisiones involuntarias de esas radiobalizas provocan muchasveces falsas alarmas. La interferencia electromagntica es un grave problema para el sistema desatlite, que a menudo enmascara los datos de socorro.

    El procedimiento para resolver estos casos es fundamentalmente el mismo que se describe en el 2.2.3. No obstante, se menciona este sistema especfico para subrayar su importancia para elsalvamento de vidas humanas y la necesidad de ejercer una accin inmediata.

    2.2.5 Identificacin y desconexin de las estaciones radioelctricas ilegales

    Los transmisores que estn siendo explotados sin la asignacin de frecuencia prescrita son posiblesfuentes de interferencia y por consiguiente deben ser retirados del servicio. La bsqueda de talestransmisores puede ser iniciada por cualquiera de los siguientes eventos:

    observacin de un transmisor en tal situacin por el servicio de comprobacin tcnicadurante sus mediciones rutinarias;

    reclamaciones sobre interferencia;

    otras indicaciones.

    Los pasos iniciales a seguir son idnticos a los del tratamiento de la interferencia. En primer lugar,debe recopilarse tanta informacin como sea posible acerca del transmisor mediante la evaluacinde los resultados de la medicin. Como los operadores de las estaciones radioelctricas pirata suelen

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    ser conscientes de que estn infringiendo la ley, se esforzarn sobremanera por no ser descubiertos.Pueden emplear las siguientes tcticas: datos incorrectos y engaosos sobre la localizacin del transmisor; operacin remota del transmisor; representacin errnea y desinformacin;

    emisiones espordicas, irregulares; uso de diferentes frecuencias; cambio de localizacin.

    En comparacin con los casos de interferencia normales, estas tcticas hacen mucho ms difcilla localizacin e identificacin del transmisor. El servicio de comprobacin tcnica tiene queadaptarse a las circunstancias y tomar las medidas necesarias, como puede ser la evaluacin exactadel contenido del mensaje. Los detalles, que a primera vista parecen no tener valor, suelen ser partede un rompecabezas que se va completando poco a poco.

    Otra diferencia es que el operador de una estacin interferente suele cuidar mucho de eliminar lainterferencia y por tanto estar deseoso de brindar su ayuda para resolver el problema. Por elcontrario, no es nada probable que los operadores de estaciones radioelctricas pirata se presten acolaborar dadas las consecuencias de su ilegal conducta (penalizacin y confiscacin de su equipo).Es por lo tanto muy importante que el servicio de comprobacin tcnica recoja pruebas inequvocasque puedan presentarse en juicio para apoyar la reclamacin de que el demandado ha efectuadotransmisiones ilegtimas. La incautacin del equipo durante una transmisin real obviamenteconstituye una prueba irrefutable. Tal accin, sin embargo, depende de una estrecha coordinacincon la polica.

    Las probabilidades de xito en el combate contra la operacin de estaciones radioelctricas piratadepende ntegramente del marco legal de cada pas, que deber proporcionar las bases para procesara los operadores de estos transmisores y confiscar su equipo.

    2.2.6 Documentacin de los casos

    Numerosos ingenieros y tcnicos consideran que las mediciones constituyen su obligacinprimordial, y que la documentacin asociada no es ms que un trabajo de segundo orden, fastidioso,incmodo y lento. Es pues fundamental destacar reiteradamente el gran valor de la documentacincomo una parte esencial de la responsabilidad del personal. Si en cualquier momento, por ejemplodurante la coordinacin de frecuencias o en un juicio, surgen dudas sobre la fiabilidad de los valoresde una medicin, esas dudas slo pueden ser disipadas presentando un juego completo de documen-tacin que demuestre la validez de aquellos valores.

    Ejemplo: El valor medido de la potencia de entrada slo tendr significado si tambin se conoce la

    altura de la antena, la anchura de banda, el tipo de detector, localizacin de la medicin, la antenautilizada y su factor k, y los valores de ajuste de los atenuadores presentes.

    La documentacin no solamente sirve como referencia de las mediciones anteriores sino ademssuministra los datos que necesita la base de datos utilizada como sistema de informacin de lagestin (vase el 2.3).

    De lo anterior se desprende que la documentacin debe comprender los elementos siguientes: nmero de la tarea; contenido de la tarea; entidad que requiere la tarea u origen de la reclamacin sobre interferencia; personal dedicado a la tarea; fecha(s) y hora(s) en las que se realiz la tarea; localizaciones de la medicin;

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    equipo de medicin y antenas utilizadas (debe indicarse el nmero de serie o el nmero deinventario para poder determinar si el equipo estaba calibrado cuando fue utilizado);

    valores de ajuste elegidos (atenuadores activados);

    montaje de la medicin (en diagrama de bloques, croquis);

    valores medidos (con las respectivas unidades!) de frecuencia, anchura de banda, dfp,marcaciones, etc., y observaciones (por ejemplo, distintivos de llamada e infracciones);

    cualesquiera protocolos de medicin, diagramas de analizadores de espectro, ficheros dedatos, etc.;

    condiciones ambientales que posiblemente afecten la precisin de la medicin;

    vehculo(s) utilizado(s).

    La firma o las iniciales del autor debern confirmar la correccin de los datos del parte de trabajo.Dependiendo del tipo de tarea, la documentacin deber tambin incluir un resumen de lasconclusiones, decisiones, acciones ulteriores efectuadas e informes asociados.

    2.3 Sistema de informacin de gestin

    Los sistemas de informacin de gestin, tal como se utilizan para la comprobacin tcnica,proporcionan informacin como factor esencial para dirigir y tomar decisiones a nivel directivo. Elproceso de la gestin puede considerarse como una estructura de realimentacin o bien como unacombinacin de procesos descendente y ascendente. Un sistema de informacin de gestin,consistente en una base de datos y un sistema de indicacin asociado, proporcionar en su momentola informacin pertinente. A partir de esta informacin se puede concebir un plan de trabajo queidealmente servira de base para un plan de recursos. No obstante, en el caso harto frecuentedeque la informacin y el presupuesto disponibles sean insuficientes, puede ser ms adecuadopreparar primero el plan de recursos y tomarlo como base para el plan de trabajo. La experienciaensea que el xito se alcanza siguiendo una va intermedia.

    2.3.1 Base de datos

    A fin de obtener una visin panormica del volumen general de tareas, el tiempo que requiere sutratamiento y su distribucin regional, deber almacenarse en la base de datos la siguienteinformacin como mnimo:

    nmero de tarea nico;

    cdigo del tipo de tarea (por ejemplo, informe sobre interferencia, mediciones de ocupacin);

    fecha de recepcin y terminacin de tarea;

    entidad que solicita la tarea, u origen del informe sobre interferencia, con direccin, nmerode telfono y de fax, direccin de correo electrnico;

    identificacin de la localizacin de la interferencia o medicin por nombre y cdigonumrico, como el cdigo postal o las coordenadas;

    descripcin de la tarea o contenido del informe sobre interferencia;

    servicio o aplicacin afectados;

    frecuencia o frecuencias;

    distintivo de llamada;

    nmero de la asignacin de frecuencia, si se hizo individualmente;

    categora de la estacin (fija, mvil); en los casos de interferencia, causa y fuente de la interferencia.

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    Puede ser conveniente introducir ms datos, tales como el fabricante, el tipo y nmero de serie deldispositivo interferente o interferido, posibles pases extranjeros o posiciones militares afectadas,medidas adoptadas (por ejemplo, imposicin de multas), destinatario del informe final, nombres delas personas que han intervenido en las mediciones, u otras.

    Debe garantizarse un anlisis de los datos uniforme y sin ambigedad mediante el uso de un menestructurado jerrquicamente para la introduccin del tipo de tarea, servicio involucrado, fuente ycausa de la interferencia, como se expone en el siguiente ejemplo:

    Para cada tarea individual deben registrarse las horas invertidas, repartidas entre trabajo de oficina yde campo, y los kilmetros recorridos. Segn el tipo de anlisis para el que se requieran los datospuede tambin ser necesario anotar el valor del equipo utilizado.

    Puesto que los datos a que se refiere esta seccin constituyen la base de los anlisis del sistema deinformacin de gestin, no se consideran en este contexto otros datos como las intensidades decampo, tasas de ocupacin y otros resultados de mediciones. No obstante, los datos mencionados enel 2.2.6 debern almacenarse en la misma base de datos (la de la comprobacin tcnica),permitiendo as a la vez analizar los casos individuales y efectuar anlisis estadsticos.

    2.3.2 Sistema de informe, anlisis estadsticos

    Una vez introducidos en la base de datos los datos antes mencionados, hay diversos tipos de anlisisposibles.

    A efectos de la planificacin es importante tener una idea del tiempo necesario para las diversastareas. Los grficos que abarcan varios aos indican claramente las tendencias tpicas. Por ejemplo,si descienden las horas de trabajo invertidas en mediciones de la ocupacin porque la gestin hareducido su demanda de tales valores o por utilizarse en mayor medida equipo de control remoto,quedarn recursos humanos disponibles para otras tareas.

    A menos que esta informacin se entregue a la gestin del servicio con bastante anticipacin, secorre el peligro de tomar decisiones incorrectas, ya que la gestin no suele estar familiarizada conlos detalles de la comprobacin tcnica.

    Cada vez hay ms administraciones que piden datos exactos sobre el nmero total de tareasatendidas y los recursos utilizados, y en consecuencia sus costos para determinar las tasas que hande pagar los diferentes grupos de usuarios y, si fuera necesario, servir de prueba en un juicio.

    Deber especificarse el formato de los informes y estadsticas normales para garantizar que losdatos se compilan de manera uniforme y admiten ser comparados. Sin embargo, esto no implica quela informacin deba distribuirse a todos los destinatarios en el mismo formato. Las necesidades deinformacin del responsable de una estacin de comprobacin tcnica suelen ser muy diferentes delas de su superior (en la Administracin). Los datos deben pues acomodarse a las necesidadesindividuales de sus destinatarios.

    Es frecuente que el anlisis de los datos estadsticos suscite nuevas preguntas. Por ello ha de serposible realizar consultas individuales, no normalizadas, a la base de datos sin necesidad deprogramacin adicional.

    Capa 1 Capa 2 Capa 3

    1 Servicios terrenales2 Servicios espaciales

    1-1 Servicio fijo1-2 Servicios mviles1-3 Servicio de difusin1-4

    1-2-1 Servicio mvil terrestre1-2-2 Servicio mvil aeronutico1-2-3

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    Por ejemplo, la identificacin del servicio ms interferido lleva automticamente a preguntar por lafuente primaria de interferencia, y de ah a indagar cul ser el mecanismo que realmente laproduce. Las respuestas a estos interrogantes pueden tener bastante importancia en el contexto delas inspecciones de equipos radioelctricos, normalizacin y vigilancia del mercado. Sobre todoindicarn las medidas correctoras que deban adoptarse en relacin con el equipo interferente o el

    interferido.Al disear un sistema de informe se han de tener en cuenta las tcnicas de lenguaje de etiquetadohipertexto (HTML). La caracterstica esencial del HTML es su capacidad de manejar diferentestipos de datos como textos, imgenes y grficos y presentarlos en una disposicin unificadamediante el uso de un sencillo navegador.

    2.3.3 Plan de trabajoAl elaborar un plan de trabajo se ha de establecer una distincin entre tareas que admiten y que noadmiten ser planificadas. Si bien suele ser posible predecir el nmero de mediciones de ocupacinde frecuencia realizadas para la administracin de frecuencias y el tiempo que se invierte en ellas,es imposible predecir con exactitud el nmero de informes sobre interferencia recibidos y el tiempo

    requerido para eliminar la interferencia.La planificacin se basa en el plan de trabajo del ao anterior, teniendo en cuenta cualquieraumento y/o disminucin apreciable en las tareas. Para introducir cambios es necesario consultarcon antelacin a las entidades que solicitan dichas tareas. Tambin deben tomarse en consideracinlos cambios en el escenario poltico que afecten a las telecomunicaciones.A fin de elaborar el plan de trabajo, es preciso registrar todas las tareas individuales en la base dedatos para poder realizar un anlisis estadstico de su volumen y del tiempo que requieren.En cualquier caso, el plan de trabajo debe dejar margen para necesidades imprevistas y admitir laposibilidad de revisin en el transcurso del ao.

    2.3.4 Planificacin de recursosEl plan de trabajo es la base de la planificacin de recursos que constituye otra tarea compleja en laque intervienen varias interrelaciones funcionales. La comparacin con el plan de trabajo del aoanterior indicar cualquier aumento o disminucin de la demanda de personal, capacitacin,vehculos y equipos de medida.

    La automatizacin de las mediciones en los modelos ms recientes y la integracin de variasfunciones en un solo dispositivo puede dar lugar a que se necesiten menos personas y los vehculossean ms pequeos. No obstante, no debe olvidarse que tales adelantos pueden exigir unacapacitacin suplementaria destinada a mejorar las cualificaciones de operadores y personal demantenimiento.

    El asunto se complica todava ms por el hecho de que los cambios en telecomunicaciones y en losrequisitos de las mediciones tcnicas se producen con tal rapidez que no siempre pueden preverseadecuadamente en la planificacin presupuestaria a medio plazo (de 3 a 5 aos).La experiencia indica la oportunidad del siguiente consejo: Al sustituir un equipo, debe prestarseespecial atencin a aquellos elementos para los que ya no se encuentren piezas de repuesto. Todoequipo puesto fuera de servicio debe retirarse fsicamente de la estacin de comprobacin tcnicapara evitar costos adicionales por mantenimiento y uso de capacidad de almacenamiento.

    2.4 Tipos de estaciones de comprobacin tcnicaExisten tres tipos de estaciones de comprobacin tcnica: estaciones fijas; estaciones mviles; estaciones porttiles.

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    2.4.1 Estaciones de comprobacin tcnica fijas

    Las estaciones de comprobacin fijas son el elemento central de un sistema de comprobacintcnica. Generalmente permiten realizar todas las mediciones dentro de su zona de cobertura, sinlimitaciones tales como insuficiencia del espacio de trabajo, dificultad de erigir las antenas y

    restricciones en suministro de energa. La Fig. 2-2 presenta el diagrama de bloques de una estacinfija de comprobacin tcnica, que ha de adaptarse a las funciones respectivas de la estacin.

    Spec-022

    110/220 V50/60 Hz

    ReceptorGPS

    Magnetoscopios yotros equipos

    perifricos

    Patrn de

    frecuencia alequipo Radiogonimetros yreceptores de medicin

    en ondas miriam-tricas/decamtricas-ondas

    mtricas/decimtricas

    L

    A

    N

    Distribucin ycommutador

    de

    antenas deRF

    Commutadorde

    antenagoniom-

    trica

    Registradorde datos

    Consola

    Consola

    Impresoras

    Basede datos

    Unidades decontrol

    Enrutador

    Red de zona extensa

    Generadormotor

    Alimentacinininterrumpida

    Consola

    GPS: Sistema mundial de posicionamientoLAN:Red de rea local

    FIGURA 2-2

    Diagrama de bloques de una estacin de comprobacin tcnica fija

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    Para determinar el emplazamiento de una estacin de comprobacin tcnica fija hay dos enfoquesposibles. Se puede escoger un lugar donde cabe esperar una mnima interferencia de ruido artificialy emisiones radioelctricas, o bien una zona densamente poblada en la que pueden recibirse grancantidad de emisiones, incluso emisiones de baja potencia. El primer enfoque es particularmenteadecuado para estaciones de comprobacin tcnica en ondas decamtricas, muy sensibles a las

    interferencias, y en las que las condiciones de propagacin permiten alejarse de los transmisores. Lasegunda opcin es adecuada para las estaciones de comprobacin en ondas mtricas/decimtricas,ya que las condiciones de propagacin no permiten situar tales estaciones lejos de los transmisores.Sin embargo, hay que tener mucho cuidado de no sobrecargar los receptores con seales intensas,procedentes de transmisores de radiodifusin, por ejemplo, creando productos de intermodulacin.En la prctica, la diferencia de requisitos obligar a encontrar una solucin de compromiso.

    En el 2.6 se dan detalles sobre edificios y terrenos. Los requisitos especiales de las estaciones decomprobacin tcnica de satlites se hallan en el 5.1.

    El principal inconveniente de las estaciones de comprobacin tcnica fijas, atendidas, es su propiacondicin de fijas y el no poder, por razones econmicas, instalarse en nmero suficiente. En

    consecuencia, tales estaciones suelen complementarse con estaciones de comprobacin tcnicacontroladas a distancia, que pueden ir equipadas con receptores piloto de comprobacin y/o radio-gonimetros, dependiendo de su finalidad. El equipo avanzado no slo permite que las estacionessean explotadas por un operador distante, sino adems que los programas de medicin se realicenautomticamente y los resultados se transmitan en un momento posterior a la estacin de compro-bacin atendida, o que suene una alarma cuando se sobrepasan ciertos lmites. En los 2.5 y 3.6 sedescriben con mayor detalle el control remoto del equipo y la automatizacin de la comprobacintcnica.

    2.4.2 Estaciones de comprobacin tcnica mviles

    Las estaciones mviles de comprobacin tcnica tienen la funcin de realizar todas aquellasoperaciones de supervisin en las que la baja potencia de los transmisores, la gran directividad delas antenas y las especiales caractersticas de la propagacin imposibilitan que las mediciones seanrealizadas por las estaciones fijas.

    Se examinan aqu los aspectos especiales de las tareas de comprobacin tcnica que slo ataen a laaplicacin mvil, puesto que las consideraciones comunes a todos los problemas de emplazamiento,medicin, conexin en red, manipulacin de datos, etc., pueden encontrarse en los Captulosapropiados.

    El diseo de una estacin mvil de comprobacin tcnica vara notablemente segn sea sufinalidad, alcance y condiciones de explotacin. La complejidad del equipo y su correcto funciona-

    miento, unidos a los problemas de peso y de consumo de energa, hacen que en general se necesiteun vehculo especialmente equipado capaz de desplazamiento rpido. En algunos casos, la unidadmvil debe incorporar equipo porttil adicional para realizar mediciones especializadas en emplaza-mientos no fcilmente accesibles por el vehculo.

    2.4.2.1 Sistemas de navegacin y posicionamiento

    Al contrario que las estaciones de comprobacin tcnica fijas, cuya posicin permanece invariable,todas las estaciones mviles de comprobacin tcnica deben estar equipadas con un sistema deposicionamiento/navegacin para obtener en todo momento y en cualquier lugar la localizacinexacta del vehculo. Esto garantizar que pueda identificarse la localizacin del sistema de pruebasen el momento en que se registran los datos. Adems, si la estacin mvil de comprobacin estequipada con antenas directivas y/o radiogonimetros, ser tambin necesario conocer laorientacin (marcacin) del vehculo.

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    La precisin exigida a esta informacin de posicionamiento vara segn los objetivos de la mediciny el tipo de sistema que se mida. Por ejemplo, una precisin de 100 m puede ser suficiente paraobtener los perfiles de cobertura de una estacin de televisin o de radiodifusin. Pero puedeexigirse una precisin de pocos metros cuando se cartografa la cobertura de seal y la calidad de unsistema microcelular.

    Los sistemas de navegacin como el GPS y el sistema mundial de navegacin por satlite(GLONASS) no requieren interaccin con el operador y pueden utilizarse en vehculos, embar-caciones y aeronaves. Debe tenerse en cuenta, sin embargo, que estos sistemas se apoyan en lavisibilidad del satlite y por tanto no pueden determinar la posicin de un vehculo en un tnel, porejemplo.

    Para salvar el inconveniente de prdida de las seales de navegacin del satlite, se comercializansistemas que utilizan una brjula giroscpica y un transductor giratorio acoplado al tren motor delvehculo para obtener la posicin del mismo. Puede ser apropiada una combinacin de sistemasdiferentes.

    Todos los sistemas de posicionamiento a bordo deben estar equipados con una interfaz RS232 (osimilar) de tal manera que los datos de posicionamiento puedan almacenarse junto con los datosmedidos (por ejemplo, los valores de intensidad de campo) en un controlador de proceso.

    Vanse ms detalles sobre los diferentes sistemas de navegacin y posicionamiento en el 6.1.

    2.4.2.2 Vehculos

    2.4.2.2.1 Consideraciones generales

    Antes de elegir un vehculo, se ha de establecer para qu funciones y en qu circunstancias se va autilizar.

    La ventaja de utilizar un vehculo de uso general para toda clase de tareas de medicin es quepermite desempear multitud de funciones. Siempre habr medidas especiales, sin embargo, que nopuedan realizarse desde un vehculo de este tipo. Un equipo de medicin montado en bastidorespuede adaptarse fcilmente a las necesidades de una tarea determinada, siempre que haya espaciosuficiente. La principal desventaja de un vehculo de uso general consiste en las grandes dimen-siones que necesita para alojar todos los aparatos y antenas requeridos, con la dificultad demaniobra en ciudad y carretera que ello implica.

    Los vehculos especializados ofrecen la ventaja de estar equipados con aparatos perfectamenteadecuados a la tarea de medicin que ha de realizarse, y a menudo son de tamao menor que otros

    vehculos. Sin embargo, como solamente sirven para funciones especiales, pasarn mucho tiempoociosos en el garaje.

    Si el vehculo ha de utilizarse en misiones que duran varios das, hay que pensar dnde va a dormiry asearse el personal. Cuando no se proporcione alojamiento en hoteles, el vehculo tendr quesatisfacer requisitos adicionales, que influirn notablemente en sus dimensiones y su precio.

    La dotacin del vehculo consta generalmente de dos personas: un operador y un conductor/ayudante que solamente tenga conocimientos de radiocomunicaciones de nivel bsico. Si no hubierams que una persona en el vehculo, sta tendra al mismo tiempo que conducir y manejar el equipode medicin, combinacin que debe evitarse por razones de seguridad. Adems, tener una segundapersona como testigo ha demostrado ser til. Puede incluso ocurrir que haya tres personas a bordo,por ejemplo, cuando se instruye a un nuevo colega. Esto, sin embargo, no crea nuevas necesidadespues casi todos los vehculos contienen al menos tres asientos.

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    2.4.2.2.2 Antenas para las estaciones mviles de comprobacin tcnica

    Para ms detalles sobre las antenas de comprobacin tcnica y sus caractersticas se ruega consultarel Captulo 3. En este punto solamente se describen las limitaciones y accesorios auxiliares, habidacuenta de las caractersticas especficas de las antenas para las estaciones mviles de comprobacin.

    Los tipos de antena utilizados en los vehculos de comprobacin tcnica mvil variarn segn lafrecuencia y la naturaleza de las mediciones a realizar. Deben tambin adaptarse a las condicionesdel trfico y los requisitos de la instalacin.

    La limitacin que afecta a las antenas de una estacin mvil de comprobacin concierne al tamaoy al nmero. Debido a la inevitable falta de espacio, las antenas habrn de ser pequeas a menosque, como a veces ocurre, se utilicen antenas telescpicas que pueden colocarse en el suelo, cercadel estacionamiento del vehculo.

    Durante las mediciones se ha de tener en cuenta que el vehculo mismo produce un efectodistorsionador en las caractersticas de la antena. Solamente puede obtenerse un diagrama de antenalimpio (no alterado) a una distancia suficiente del vehculo o a una suficiente altura sobre el techo

    cuando est extendido el mstil de antena. El problema afecta tambin a la polarizacin.Pueden utilizarse antenas omnidireccionales, particularmente adecuadas para una exploracingeneral del espectro, pero cuando se necesita mejorar la directividad o la relacin seal a ruido, oaumentar la ganancia y por tanto reducir la interferencia en mediciones de intensidad de campo, oen el caso de la radiogoniometra, se utilizan antenas que tienen propiedades directivas ms o menosmarcadas.

    Se dispone de una gran variedad de antenas directivas y goniomtricas, que operan desde las ondasdecamtricas hasta las frecuencias de GHz, y son capaces de satisfacer todos los requisitos de unaestacin mvil de comprobacin tcnica.

    Dado que las antenas para frecuencias superiores a 1 GHz son de abertura pequea, que puede serdel orden de 1 solamente, dependiendo de la frecuencia, pueden necesitarse soportes hidrulicospara el vehculo de medicin a menos que se utilice un trpode separado.

    Hay que distinguir entre las antenas directivas, que permiten una tosca determinacin de ladireccin y las antenas goniomtricas especiales, disponibles para las diversas gamas de frecuencias.

    Las antenas directivas, sin embargo, deben instalarse de modo que puedan orientarse fcilmentedesde el interior del vehculo hacia la direccin de recepcin, ya sea a mano o por un motorelctrico. El operador debe ser capaz de comprobar fcilmente la orientacin de la antena. Paramediciones automticas habr que disponer de informacin de posicin en la interfaz RS232(o similar). Se recomienda un rotor que pueda ser gobernado por el controlador de proceso.

    Para girar la antena puede hacerse girar todo su sistema de soporte (mstil o torre). Una solucinalternativa ms til sera colocar una unidad rotatoria en el equipo situado en la parte superior de latorre. De este modo tambin podra controlarse a distancia la polarizacin.

    La antena se ha de poder elevar hasta una cierta altura sobre el techo para mejorar la sensibilidad,reducir la influencia del vehculo en las mediciones y elevar la antena por encima de obstculos a lapropagacin de las ondas. Esto se aplica especialmente a las antenas destinadas a recepcin enondas mtricas y decimtricas. La altura mxima a que pueda elevarse la antena ser de 8 m comomnimo.

    Para esta finalidad se utilizan mstiles telescpicos que consisten en una serie de tubos de acero

    concntricos muy ajustados que se extienden hacia arriba por la accin de un sistema neumtico ohidrulico. Otras soluciones muy generalizadas utilizan un sistema de cable metlico accionadomanualmente o por un electromotor. Al elegir el sistema debe tenerse en cuenta el peso de la antena

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    junto con el mtodo de medicin que haya de utilizarse (medicin en un emplazamiento fijo con elmstil extendido durante un largo periodo o medicin de punto a punto con extensiones sucesivasdel mstil). Los soportes (mstiles) de construccin mecnica de la antena fijados en el vehculojuegan un papel importante por el gran esfuerzo que deben soportar.

    La altura instantnea de la antena debe poderse leer desde el interior del vehculo. Para simplificarlas mediciones de intensidad de campo que dependen de la altura, se recomienda un mstilorientable mediante un controlador de proceso, con la altura instantnea de la antena disponible enuna interfaz RS232 (o similar).

    Deben adoptarse las precauciones oportunas cuando se iza un mstil de esa altura, y se ha de teneren cuenta el peso de la antena montada y la presin del viento, que podra hacer oscilar peligrosa-mente el soporte y amenazar as su estabilidad. Al elevar el mstil hay que cuidarse de que no hayalneas elctricas areas en la vecindad.

    Aparte de las antenas que han de utilizarse en terreno descubierto, a menudo desmontables, lasantenas de una unidad mvil de comprobacin tcnica van normalmente montadas sobre el techo

    del vehculo, que debe ser fcilmente accesible mediante una pequea escalera exterior o, todavamejor, desde el interior del vehculo a travs de una trampilla en el techo a la que se accedafcilmente por una escalera interior.

    Para que las antenas puedan intercambiarse fcilmente, es prudente adoptar alguna forma de sistemade fijacin normalizado, por ejemplo del tipo de bayoneta, que sea utilizable en todas las antenas deestacin. La antena debe tambin tener un conector adecuado al cual pueda conectarse la lnea debajada.

    Puede utilizarse una sola porcin de cable flexible, que se hace bajar paralelamente al mstil y seenrolla en una bobina dentro del vehculo a medida que desciende el mstil.

    Para evitar complicaciones al efectuar las mediciones de intensidad de campo, es esencial elegir uncable que tenga la impedancia caracterstica correcta y sea del tipo de bajas prdidas. La atenuacinde cada seccin del cable a las diversas frecuencias debe ser conocida y admisible.

    2.4.2.2.3 Requisitos que ha de cumplir el vehculo

    La eleccin de vehculos para las estaciones mviles de comprobacin tcnica est gobernada poruna diversidad de factores. Cada entidad compradora individual asignar prioridades a estosfactores segn sus propias necesidades, pero como mnimo debern considerarse los siguientesaspectos antes de especificar los vehculos.

    Es posible transformar en estaciones mviles de comprobacin tcnica una variedad de vehculoscomerciales. Un vehculo en serie con componentes del tren de propulsin normales ofrecer loscostos mnimos durante su vida til. La disponibilidad de piezas de repuesto debe formar parte de laespecificacin del vehculo. Es ventajoso adquirir los vehculos a fabricantes que tengan ya instala-ciones de servicio funcionando. Los vehculos destinados a circular tambin por carreteras no pavi-mentadas y terrenos abiertos necesitarn traccin a las cuatro ruedas y suficiente distancia al suelo.

    Tanto el conductor como el operador debern tener suficiente espacio para las piernas. Durante lasmediciones realizadas en marcha, el operador debe sentarse mirando adelante. En cualquier caso, elvehculo ha de contener todo lo necesario para garantizar que las mediciones se realicen confacilidad. El equipo se dispondr de una manera cmoda a fin de que el personal pueda hacer las

    mediciones con los mnimos movimientos. El equipo de operacin debe estar al alcance de la mano.Los vehculos grandes tendrn suficiente altura para que el operador est de pie.

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    Se prefiere una estructura de tipo autobs como la representada en la Fig. 2-3, sin divisin entre lacabina del conductor y la sala de operadores, al objeto de que el conductor, que a menudo ha detrabajar en estrecha unin con los operadores mientras el vehculo est en marcha, pueda tenercontacto directo con la sala de operadores. De este modo se deja ver a los operadores en qudireccin se mueven y se da al conductor la posibilidad de trasladarse a la zona del laboratorio sin

    tener que salir del vehculo.

    Spec-023

    Mstil telescpico

    Generador dieselde a bordo

    Equipo enarmario de 19"

    Climatizador

    Mesadel

    operador

    FIGURA 2-3

    Interior de una estacin mvil de comprobacin tcnica

    En la zona de trabajo del vehculo debe haber ventanas que proporcionen luz natural a los opera-dores y les permitan ver en todas las direcciones. No obstante, hay que tener cortinas o persianaspara protegerse de la luz exterior en aquellos casos en los que interfiere con la visin de pantallascomo los analizadores de espectro, monitores de computador o televisores.

    Se ha de conceder gran importancia a la seguridad. Cada asiento dispondr de un cinturn deseguridad y el equipo debe estar fijado firmemente de manera que no pueda desplazarse y causarlesiones cuando el vehculo est en marcha o en caso de una ligera colisin. Si hay un asiento parael operador en la parte trasera del vehculo, se ha de poder bloquear dicho asiento. Al techo de losvehculos grandes se fijar una barandilla de seguridad plegable para proteger al personal deposibles cadas.

    El interior del vehculo debe estar provisto de armazones de equipo para sujetar bien los circuitoselectrnicos y ofrecer alguna proteccin contra choques y vibraciones. El equipo puede ir montadoen bastidores normales de 19 pulgadas, o en carriles especiales con abrazaderas de forma adecuada.Esta ltima solucin puede dar ms flexibilidad. Cualquiera que sea la tcnica de montaje, deberser fcil desmontar el equipo para reparaciones. Los hilos de alimentacin y de seal deben estardispuestos convenientemente detrs del equipo en la medida de lo posible, con miras a reducir eldesorden en la zona de trabajo y reforzar la seguridad del operador. Debe estudiarse y planificarse

    la disposicin del equipo de forma que los controles y pantallas que los operadores utilicen ms amenudo se siten en las posiciones ms convenientes.

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    El cuerpo del vehculo, sea cual fuere su diseo, debe tener un aislamiento trmico adecuado paraasegurar que el equipo interior est en correctas condiciones y las personas estn cmodas. Un buenaislamiento trmico servir por lo general como aislamiento acstico. La calefaccin y el acondicio-namiento de aire normal del vehculo sern suficientes para el bienestar del conductor, pero debernequiparse unidades ms grandes para los compartimentos del equipo y el personal. La capacidad de

    calefaccin puede suplementarse mediante calefactores de propano, gasolina o elctricos. La clima-tizacin del propio vehculo y de las cabinas externas, si fuera necesario, puede ser alimentada porel sistema elctrico del vehculo, por una entrada de la red externa, o por un generador de a bordo.

    El vehculo debe ir provisto de suficiente alumbrado interior para que los operadores puedantrabajar sin forzar la vista. El alumbrado fluorescente de baja tensin puede ser alimentado por elsistema elctrico del vehculo. El alumbrado incandescente o fluorescente normal puede alimentarsedel generador de a bordo o de la red externa cuando se disponga de ella.

    El peso de un vehculo es el factor ms crtico para su eleccin. Un coche (furgoneta) de pasajerostiene la ventaja de ser muy manejable, capaz de circular por calles estrechas y por calles y plazas

    cerradas al trfico de camiones. La capacidad de carga mxima del vehculo, unos 500 kg incluidaspersonas, equipo de medicin y sistemas de alimentacin adicionales, junto con su reducido espaciointerior, restringe considerablemente las posibilidades de su empleo. Sin embargo, se han empleadocon xito vehculos de este tipo en la bsqueda de fuentes de interferencia o transmisores mvilesilegales. La antena goniomtrica puede ir camuflada como equipaje, y las antenas de menorsensibilidad incluso pueden estar totalmente integradas en el techo a fin de pasar desapercibidas.

    Ofrecen mucha ms flexibilidad los vehculos de 2,8 t de peso mximo total, que en la reglamen-tacin de trfico vial de muchos pases todava se consideran coches de pasajeros y tienen unacapacidad de carga superior a 1000 kg. Pueden fcilmente utilizarse como vehculos universales,provistos de equipo de medicin, mstil y radiogonimetros, y en su parte trasera ofrecen espaciopara antenas adicionales y un generador de alimentacin porttil. El interior puede prepararse paraformar una estacin mvil de medicin completa, pero a menudo basta con una versinocasional del vehculo, en la cual sean intercambiables los instrumentos. No obstante, en amboscasos debe garantizarse la alimentacin, el acceso al computador (por ejemplo, por bus de laComisin Electrotcnica Internacional (CEI), el sistema de determinacin de posicin, las antenasde medicin con sus soportes desmontables y los medios de comunicacin apropiados.

    Se elegirn grandes camiones para las mediciones de larga duracin, casi estacionarias, que exigenllevar un potente generador incorporado, o cuando el personal tenga que estar de pie o dormirdentro del vehculo. Tambin se necesita un camin cuando se utilicen antenas parablicas de muypequea abertura que han de apoyarse en una plataforma plana maciza; en este caso el camintendr adems que incorporar soportes hidrulicos.

    Aun en condiciones de plena carga, el vehculo deber ser capaz de alcanzar una velocidad de almenos 80 km/h en carreteras llanas a fin de no obstaculizar el trfico. Esto exige una potencia demotor adecuada. Si el fabricante ofrece un embrague reforzado, deber ste utilizarse con miras aevitar un fallo prematuro de esta pieza provocado por cargas muy pesadas.

    2.4.2.2.4 Alimentacin

    Existe una gran variedad de fuentes de alimentacin para el equipo de las estaciones mviles. Una

    estacin mvil bien equipada utilizar por lo menos dos fuentes para conseguir redundancia. Sepresenta un ejemplo en la Fig. 2-4.

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    Spec-024

    A

    B

    G

    G

    Equipo del sistema230 V CA

    Convertidor24 V CC / 230 V CA

    Equipo del sistema24 V CC

    Transformadorseparador

    Equipo elctrico delvehculo

    Alternadordel vehculo12 V CC

    Distribucin de energa(fusibles, instrumentos)

    Batera del sistema24 V

    Cargador230 V CA / 24 V CC

    Alternador adicionaldel vehculo

    24 V CC

    Batera del vehculo12 V

    Climatizador potenteIntegracin especial

    Compresorclimatizador

    Motor del

    vehculo

    Vehculo

    OpcinGenerador diesel

    230 V 3 kVA

    Suministro de redmximo 230 V 16 A

    FIGURA 2-4

    Ejemplo de un sistema de alimentacin de un vehculo de uso general

    El consumo de energa del equipo moderno ha facilitado considerablemente el problema de alimen-tacin de las unidades mviles. Como ejemplo, se dan las siguientes cifras de consumo para losequipos existentes en el mercado en las categoras citadas:

    Tipo de equipos Consumo de potencia

    (W) Analizador de espectro (26 GHz, porttil) 210 Osciloscopio (400 MHz, porttil) 120

    Generador de seal (100 kHz-2 GHz) 200Radiogonimetro (20 MHz-3 GHz) 140Receptor en ondas decamtricas 150Computador personal industrial con monitor en color 200

    El equipo electrnico ha reducido tambin su peso y aumentado su compacidad. Estas caracte-rsticas de tamao y potencia combinadas permiten incluir un sinnmero de capacidades en una

    unidad mvil que genera su propia energa. En multitud de casos, sin embargo, el equipo debe seraccionado a distancia desde el vehculo. Dicho equipo debe ser capaz de funcionar con alimentacinpor batera. Existen en casi todas las categoras equipos modernos de pruebas y comunicaciones

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    (analizadores, osciloscopios, receptores, generadores de seal, radiogonimetros, computadores,etc.) que pueden funcionar con alimentacin por batera. La mayora de estos equipos puedentambin funcionar dentro de una unidad mvil con alimentacin de c.a.

    Existen equipos generadores compactos con propulsin por gasolina y capaces de suministrar almenos 2 kVA, que pueden fcilmente acomodarse en el compartimento trasero de una furgoneta.

    Algunas furgonetas de periodismo electrnico contienen dos de estos generadores. De este modo, elconsumo de energa no debe ser ya el factor crtico en la eleccin de equipo para las unidadesmviles.

    Bateras o clulas secundarias

    La alimentacin por bateras o bateras recargables es la nica solucin para los equipos transpor-tados a mano que han de utilizarse en lugares aislados inaccesibles a los vehculos. Este caso esfrecuente cuando se hacen mediciones de intensidad de campo.

    Alternadores acoplados al motor Convertidores

    Puesto que la mayora de los equipos electrnicos de medida estn diseados para alimentacin

    directa en c.a. procedente de la red a 115 V/60 Hz o 220-230 V/50 Hz, el vehculo debe estarequipado con un generador capaz de suministrar energa con arreglo a estas caractersticas.

    Una solucin consiste en el uso de un convertidor, alimentado por una batera del vehculo. Puedetambin utilizarse una batera auxiliar de mayor capacidad si se necesita garantizar la autonomaimprescindible. Ello, sin embargo, plantea problemas adicionales de mantenimiento y recargaperidica.

    El elevado rendimiento, la seguridad de funcionamiento, el silencio, la gran estabilidad tanto de lafrecuencia como de la tensin generada y la ausencia de perturbaciones elctricas que puedenproporcionar los sistemas de convertidores modernos, totalmente de estado slido, sugieren queestos dispositivos son los ms indicados para utilizarlos por lo menos hasta el lmite de 500 VA.

    Para potencias ms elevadas, el tamao y el peso de las bateras necesarias para garantizar ladeseada autonoma respecto del suministro de la red y las inevitables dificultades de mantenimientoque llevan consigo, disuaden de utilizarlos como fuente de energa para las estaciones mviles decomprobacin tcnica.

    Grupos electrgenos

    Las estaciones mviles de comprobacin tcnica necesitan generalmente un suministro de energasuperior a 500 VA. Hay que asegurar no slo la alimentacin del equipo electrnico sino tambin ladel equipo auxiliar: pequeos motores elctricos, ventiladores, alumbrado, sin olvidar radiadores,planta de climatizacin, etc. La carga conectada de una estacin mvil de comprobacin tcnica de

    tamao mediano puede alcanzar fcilmente, y en algunos casos superar, los 2,5 kVA, carga que hayque garantizar durante muchas horas, y a veces das, de autonoma. En estas condiciones, lasolucin ms conveniente consiste en un grupo electrgeno excitado por motor de combustininterna.

    Los inconvenientes comunes a todos los motores de explosin de escasa potencia son: el ruido, latendencia a vibrar y, a veces, sufrir paradas debido a sus propias caractersticas de funcionamiento ya los problemas de reparto de masas. Adems, el encendido puede causar fcilmente perturbacioneselctricas si no est equipado con supresores adecuados. Por lo tanto debern preferirse los motoresdiesel.

    La instalacin de un grupo electrgeno en el vehculo exige un cuidado particular para evitar que su

    ruido llegue a la cabina y sea molesto para los operadores, en detrimento de la precisin de lasmediciones. Normalmente va alojado en un compartimiento lateral de la carrocera, enteramenterevestido de un material que absorbe el ruido y fijado al mismo por un sistema de suspensin

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    elstico. El acceso al grupo a los efectos de inspeccin, mantenimiento y arranque se realiza desdeel exterior por medio de una ventanilla abatible que debe estar colocada con mucho cuidado paraimpedir las fugas de ruido.

    Cuando el grupo electrgeno est destinado solamente a uso intermitente, por ejemplo poner de vez

    en cuando en marcha la planta de climatizacin, recargar las bateras durante una larga campaa demediciones o hacer frente a crestas transitorias de consumo, puede ser aconsejable no instalar elgrupo en el vehculo sino elegir un modelo porttil que, si es necesario, pueda instalarse a ciertadistancia del vehculo, al que estar unido por un cable de manera que su funcionamiento no causegraves perturbaciones.

    Suministro de la red pblica

    Aun cuando una estacin mvil de comprobacin tcnica pueda equiparse con un sistema dealimentacin autnomo, siempre es preferible aprovecharse del suministro directo de la redmientras ello sea posible. Esto se llevar a efecto para mantener el eficaz funcionamiento delalumbrado auxiliar y la planta climatizadora, o, desde luego, para recargar las bateras de servicio ylas bateras internas de los instrumentos a travs de sus respectivos dispositivos cargadores.

    Evidentemente la conexin a la red reemplaza a los generadores de a bordo, ya que no es posibleutilizar ambas fuentes en paralelo. El equipo elctrico del vehculo debe necesariamente estardiseado de manera que se impida, por medios mecnicos, conectar ambos sistemas a la vez.

    Debe existir un transformador de separacin en el vehculo para evitar el inconveniente de tener queconectar a tie