80
memoria anual 2003 C o o p e r a t i v a R u r a l d e E l e c t r i f i c a c i ó n

memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

memoria anual 2003

C o o p e r a t i v a R u r a l d e E l e c t r i f i c a c i ó n

Page 2: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

memoria anual 2003

C o o p e r a t i v a R u r a l d e E l e c t r i f i c a c i ó n

Page 3: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

“Impulsar el desarrollo

sostenible de nuestra

sociedad bajo un modelo

cooperativo con soluciones

energéticas competitivas”

nuestra misiónnuestra misión

Page 4: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

“Conformamos una empresa

d e a c c i o n a r c o o p e r a t i v o

diversificada principalmente

en el sector energético, con

liderazgo empresarial a nivel

nac ional y d istr ibución de

beneficios a nuestros socios.

C o n t a m o s c o n c l i e n t e s

s a t i s f e c h o s a t r a v é s d e

s o l u c i o n e s i n t e g r a l e s

competitivas.

Nuestro éxito esta basado

principalmente en la cultura

del conocimiento y el fomento

a l desarro l lo persona l de

nuestros recursos humanos

e n u n a m b i e n t e l a b o r a l

innovador y compet i t ivo”

visión

4

Page 5: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

La Co operat iva Rural de Electrif icación fue fundada el 14 de

noviembre de 1962. Su personalidad jurídica está reconocida mediante

resolución No. 000354 e inscr i ta en el Registro Nacional de

Cooperativas bajo la Partida No. 331

Calle Honduras, esquina Avenida Germán Busch

Teléfono (591 3) 336 7777

Fax (591 3) 332 4936

Email [email protected]

www.cre.com.bo

Santa Cruz - Bolivia

constitución

dirección

5

Page 6: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

6

Page 7: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

La gest ión 2 .003 ha s ido r ica en

logros.

En lo que atañe a la expansión del

s e r v i c i o e n e l S i s t e m a Á r e a

Integrada y S i s temas Eléctr icos

Aislados se construyeron todos los

proyectos aprobados . Hay que

destacar el aporte de la Prefectura

c o n u n a l í n e a d e c r é d i t o

preferencial que estuvo destinada

a cubrir la parte no factible de los

proyectos.

L a s r e d e s d e d i s t r i b u c i ó n s e

ampl iaron en todos los s i s temas

cubriendo la creciente demanda y

manteniendo la calidad del servicio

de acuerdo a índices fijados por la

propia co operativa, más estrictos

que los ex ig idos por l a Ley de

Electr ic idad y sus reg lamentos .

carta a lossocios

7

Page 8: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

La cantidad de socios creció

acompañado por el aumento

de la demanda y de la energía

f a c t u r a d a , l o q u e e s u n

importante indicador de un

mejoramiento en la economía

d e l p a í s . L a s t a r i f a s s e

m a n t u v i e r o n e s t a b l e s ,

mostrando una tendencia a

b a j a r, l o q u e t a m b i é n

contribuyó a aumentar por

segundo año consecutivo las

ventas luego de que en años

anteriores estuvieron en baja.

Uno de los hitos de la gestión

concluida fue la decisión de

construir en la frontera con el

Brasil la planta de generación

termoeléctrica Germán Busch,

que entrará en operaciones el

año 2004, previéndose una

notoria rebaja en la tarifa al

consumidor final.

C R E , c o n s e c u e n t e c o n s u

misión de actuar en el marco

de la filosofía cooperativa, ha

continuado con sus programas

de servicio a los socios y de

ayuda a la comunidad sumando

el Chibi Chibi 4 a la flota de

c a r r o s b o m b e r o s q u e

a c t u a l m e n t e m a n t i e n e .

También realizó un novedoso

aporte al Cuerpo de Bomberos

de nuestra ciudad, consistente

e n u n a a m b u l a n c i a

acondicionada como tal por

técnicos locales, usando una

vagoneta de propiedad de la

Cooperativa.

Q u i e r o d e s t a c a r q u e l a

Co operativa ha ingresado en

una etapa de diversificación en

el rubro energético, al formar

una sociedad con la empresa

SERGAS para la distribución

de gas domicil iario, como se

detalla en este informe que ha

sido aprobado por la Asamblea

Ordinaria de Delegados del 17

de abril de 2004.

E l s i s tema co opera t ivo ha

demostrado una vez más que

es una excelente respuesta a

las neces idades de nuestra

región.

Juan Car los Ante lo Sa lmón

P r e s i d e n t e d e l C o n s ej o d e

Administración

8

Page 9: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

V o c a l

Ruben Dabdoub Azogue

v o c a l

Mario Pinto Cadario

V i c e P r e s i d e n t e

Luis Bravo Hurtado

S e c r e t a r i o

Alejandro Aguilera Ramirez

T e s o r e r o

Ronny Velarde RiberaV o c a l

Percy Boland Parada

v o c a l

Victor Hugo Rau Eizaguirrev o c a l

Antonio Parada Suárez

consejo deadministración

“... el tamaño, la forma y

la solidez de CRE, exigen

tener un crecimiento hacia

fuera, y obviamente hay

que hacerlo en la parte

energética que ofrece otras

posibilidades ...”

Juan Carlos Antelo SalmónPresidente del Consejo de

Administración

Page 10: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

estructuraorganizacional

g e r e n c i ac o m e r c i a l

G e r e n c i a d eI n g e n i e r i a

G e r e n c i a d eT e c n o l o g í a

G e r e n c i aA d m i n i s t r a t i v a

y F i n a n c i e r a

s u b g e r e n c i al e g a l

u n i d a d d ea t e n c i o n a l

s o c i o U n i d a d d ep l a n i f i c a c i ó n

s u b g e r e n c i ad e r r p p

u n i d a d d ea u d i t o r í a

i n t e r n a

a s a m b l e ad e s o c i o s

g e r e n c i ag e n e r a l

c o n s e j o d ea d m i n i s t r a c i ó n

c o n s e j o d ev i g i l a n c i a

10

Page 11: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Luis Fernando Añez P.Gerente General

“... la actualización

tecnológica, sus recursos

humanos con una actitud

positiva para los cambios y

la capacitación, son algunos

de los pilares que sustentan

el éxito de esta empresa

cooperativa ...”

J u a n C a r l o s R i b e r a A .G e r e n t e d e I n g e n i e r í a

F e r n a n d o H a d e r s p o c k E .G e r e n t e d e T e c n o l o g í a

O s c a r C i r o P e r e y r a S .G e r e n t e A d m i n i s t r a t i v o y

F i n a n c i e r o

W á l t e r G i l L a n d i v a rG e r e n t e C o m e r c i a l

Page 12: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

14

Page 13: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

E s t e s i s t e m a f o r m a p a r t e d e l

Sistema Interconectado Nacional

( S I N ) , s i r v e a l a s p r o v i n c i a s :

Andrés Ibáñez, Obispo Santistevan,

Warnes, Sara, Ichi lo , parte de la

provincia Cordil lera y las Tierras

Bajas de l Este en las provinc ias

Ñ u f l o d e C h á v e z y C h i q u i t o s .

La incorporación de nuevos socios

e n e l S i s t e m a Á r e a I n t e g r a d a

permit ió l legar a l a cant idad de

238.958, lo que s ignif ica 3% más

que en la gestión 2002. Un análisis

en detalle de los datos estadísticos

permite observar que la categoría

industrial y residencial crecieron,

así como su nivel de consumo. En

c a m b i o l a c a t e g o r í a c o m e r c i a l

dec l inó en cant idad de soc ios y

energía facturada. En conclusión

la energía facturada aumentó en un

15

área integrada

sistemaseléctricos

Page 14: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

3 % , c l a r a s e ñ a l d e u n a

r e a c t i v a c i ó n e c o n ó m i c a

todavía incipiente.

Es mi deber informarles que,

p e s e a t o d a s l a s m e d i d a s

a d o p t a d a s , e l í n d i c e d e

pér d idas ha cont inuado en

aumento pasando del 9,81% al

10,62%, debido principalmente

al consumo c landest ino , es

d e c i r, s o n p é r d i d a s n o

técnicas. En la búsqueda de

soluciones ya se ha planteado

el uso de nuevos materiales

para las líneas aéreas, que las

volverán más seguras frente

a las conexiones clandestinas.

Esta nueva tecnología se la

aplicará masivamente el año

2004.

Para aumentar el grado de la

confiabil idad del servicio, a

n i v e l d e S i s t e m a d e

Subtransmisión, se procedió

a cambiar transformadores de

potencia por otros de mayor

c a p a c i d a d e n l a s s u b -

estaciones de Mapaiso, Feria

Exposición y Zo ológico. El

objetivo del plan es contar con

p o t e n c i a s u f i c i e n t e e n l a s

s u b e s t a c i o n e s f re n t e a l a

contingencia de que una de

ellas pueda quedar fuera de

serv ic io , l a s o tras pueden

atender la demanda. Todavía

queda pendiente para el año

2 0 0 4 l a S u b e s t a c i ó n E l

Trompillo.

Los proyectos de construcción,

ampliación y modificación de

re d e s e l é c t r i c a s t u v i e r o n

i n t e n s a a c t i v i d a d , y a q u e

atendieron los requerimientos

de l p l an de expans ión s in

d e s c u i d a r l o s n i v e l e s d e

cal idad contemplados en el

reglamento de electric idad,

así como los compromisos del

p r o g r a m a E l e c t r o a g r o .

Para llegar a los nuevos socios

fue necesario construir más

de 170 kilómetros de línea en

Media tensión y más de 270

kilómetros de l ínea en Baja

Tensión, e incorporar más de

8.300 kVA en transformadores

16

0200.000400.000600.000800.000

1.000.0001.200.0001.400.000

Balance Energético - kWhÁrea Integrada • 1999 - 2003

1999 2000 2001 2002 2003

Pérdidas kWhEnergía Consumida kWhGeneración kWh

Page 15: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Área In tegrada 8 1 0 9 2 7 9 1 6 1 , 0 1 2 1 , 2 9 9

Área In tegrada 231 ,700 227 ,398 221 ,559 228 ,230 242 ,820

Cord i l l e ra 2 , 7 8 9 2 , 6 9 6 2 , 6 6 3 3 , 1 9 2 3 , 2 1 7

Val les Cruceños 1 , 8 0 0 2 , 0 4 4 1 , 9 5 8 2 , 0 6 6 2 , 4 4 2

Germán Busch 3 , 4 4 4 2 , 7 5 5 2 , 6 6 6 2 , 5 4 4 2 , 6 0 7

Roboré 6 4 7 6 0 1 5 5 8 5 6 5 5 5 7

Velasco 1 , 1 9 9 1 , 11 7 1 , 0 8 2 1 , 1 0 7 1 , 2 5 4

Las Mis iones 1 , 6 0 4 1 , 6 6 0 1 , 7 7 4

Sistemas Eléctricos 20032001 2002

E v o l u c i ó n D e m a n d a M á x i m a

1999 2000

Área In tegrada 207 ,427 215 ,779 221 ,369 230 ,898 238 ,958

Cord i l l e ra 5 , 0 3 8 4 , 9 9 0 5 , 7 7 9 5 , 9 1 9 6 , 1 2 7

Val les Cruceños 6 , 7 9 6 7 , 0 0 3 7 , 0 9 8 7 , 2 6 4 8 , 0 1 7

Germán Busch 3 , 7 7 4 3 , 3 4 0 3 , 3 7 8 3 , 2 4 0 3 , 5 9 7

Roboré 1 , 6 1 0 1 , 5 5 1 1 , 5 7 0 1 , 6 3 4 1 , 6 6 0

Velasco 2 , 9 3 6 2 , 9 2 4 2 , 9 7 2 3 , 0 0 3 3 , 1 2 8

Las Mis iones 2 , 9 9 8 3 , 3 9 2 3 , 5 9 7

Sistemas Eléctricos 20032001 2002

E v o l u c i ó n d e l o s C o n s u m i d o r e s

1999 2000

17

Sistemas Eléctricos 20032001 2002

E v o l u c i ó n A u x i l i o F u n e r a r i o

1999 2000

Page 16: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

18

Page 17: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

MT/BT, lo que demandó una

invers ión super ior a los 4

millones de dólares.

Los proyectos construidos más

s ign i f i c a t ivos son : t end ido

s u b t e r r á n e o d e m á s d e 7

k i lómetros en e l proyecto

C o l i n a s d e l U r u b ó y l a

i n s t a l a c i ó n d e 2 0 t r a n s -

formadores padmounted de

25kV; tendido subterráneo de

1,2 kilómetros en La Hacienda

e i n s t a l a c i ó n d e 1 1 t r a n s -

formadores padmounted; línea

eléctrica aérea de más de 2,2

kilómetros en Media Tensión y

7,3 kilómetros en Baja tensión

en el barrio Samaria en la zona

d e l Q u i o r, i n c l u y e n d o l a

i n s t a l a c i ó n d e 4 t r a n s -

formadores MT/BT.

La presenc ia de CRE en la

provincia Cordillera data del

1 r o d e o c t u b r e d e 1 9 9 3 .

Inicialmente se llamó Sistema

Camiri al estar concentrado el

servicio en esta ciudad, pero

al construirse las ampliaciones

h a c i a l a s p o b l a c i o n e s d e

Cuevo, Boyuibe, Gutiérrez y

L a g u n i l l a s e n t re o t r a s , s e

logró mayor cobertura en la

p r o v i n c i a y e l S i s t e m a

Eléctrico se lo rebautizó como

Cordillera.

En forma pr ior i tar ia y con

personal propio se atendieron

los trabajos de reparación de

los grupos generadores Q1

Waukesha y G4 Caterpi l lar.

19

cordillera

Page 18: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Además se inició el proceso

d e re n o v a c i ó n d e l p a r q u e

generador con la compra de

dos unidades Caterpillar, que

entrarán en operación el 2004.

A s í m i s m o s e r e a l i z ó l a

modificación y adecuación del

a l i m e n t a d o r N o r t e , e n u n

tramo de 15 k i lómetros en

M e d i a Te n s i ó n , d e b i d o a l

nuevo trazado de la carretera

A b a p ó – C a m i r i . S e

construyeron 4 electroagros

en el a l imentador sur 1 y 3

electroagros en el alimentador

norte.

En la actualización informática

concluyó la implantación del

Sistema de Gestión Comercial

( S I G E C O M ) , c o n e l

consiguiente beneficio en la

ag i l idad para a tender a los

socios.

S e r e a l i z a r o n n u e v a s

c o n e x i o n e s c o n l o q u e l a

cant idad de soc ios en es te

s istema alcanza los 6 .127, lo

que significa 3,5 % más que

e n l a a n t e r i o r g e s t i ó n .

En el balance energético se

e v i d e n c i a q u e l a e n e r g í a

facturada creció en 4,48% y el

índice de pérdidas disminuyó

de 8,86% a 5,22%. Cordillera

detenta el t ítulo del Sistema

Eléctrico con el Menor Índice

de Pérdidas.

D e p e n d i e n t e d e l S i s t e m a

C o r d i l l e r a o p e r a e l S u b -

sistema Eléctrico Charagua,

que sirve a 569 socios en la

población del mismo nombre.

También ha tenido importantes

logros en el año 2003, como

el crecimiento en las ventas

de ener g í a en un 14 ,23%,

aunque el crecimiento en la

c a n t i d a d d e s o c i o s f u e d e

3,45%.

En Charagua hay que destacar

que sus pérdidas técnicas y

no técnicas se redujeron de

14,79 a un 9,20%.

20

Balance Energético - kWhCordillera • 1999 - 2003

02.000.0004.000.0006.000.0008.000.000

10.000.00012.000.00014.000.000

1999 2000 2001 2002 2003

Pérdidas kWhEnergía Consumida kWhGeneración kWh

Page 19: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Los procesos de atención al

socio mejoraron notoriamente

con la aplicación del Sistema

de Gestión Comercial, también

m ej o r ó l a c a l i d a d y l a

confiabil idad del suministro

de energía e léctr ica con la

nueva planta de generación

inaugurada el 18 de enero de

2003. La Planta Termoeléctrica

de Charagua, que consume gas

natural, está equipada con 3

unidades de generación y dos

transformadores de potencia.

El 26 de febrero de 1994 nació

el S istema Eléctr ico Val les

Cruceños, formados por las

p r o v i n c i a s M a n u e l M a r í a

C a b a l l e r o , F l o r i d a y

Vallegrande. Actualmente la

C o o p e r a t i v a R u r a l d e

Electrificación atiende a 8.017

soc ios , lo que s ign i f ica un

i n c r e m e n t o d e 1 0 , 3 6 %

respecto a la gest ión 2003.

También crec ió l a ener g í a

facturada en un 6,6 % debido

a la incorporación de nuevos

consumidores y a la política de

incent ivo a l consumo para

sistemas de riego, que cuentan

con una tarifa especial para la

categoría Fuera de Punta. En

m e n o r p r o p o r c i ó n s e

a u m e n t a r o n l a s p é r d i d a s

técnicas y no técnicas debido

a las ampliaciones hechas en

l a red de d i s tr ibuc ión que

c u b r e n l a r g a s d i s t a n c i a s

para llegar a escaso número

de consumidores.

21

valles cruceños

Page 20: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Los trabajos de ampliación de

línea en la provincia Manuel

María Caballero incluyeron la

construcción de dos puestos

de transformación de 112 kVA

y 3 0 k VA p a r a l a i n d u s -

t r i a l i z a c i ó n d e l a c a ñ a e n

Saipina y para el sistema de

micro riego de la represa de

Comarapa.

En l a prov inc ia F lor ida se

construyeron 1,5 kilómetros

de línea en Media Tensión y 1,9

ki lómetros en Baja Tens ión

p a r a d a r e l s e r v i c i o a 4 2

c o n s u m i d o r e s d e P a m p a

G r a n d e , H i e r b a B u e n a ,

Mairana, Samaipata y Achiras.

En la provincia Vallegrande se

construyeron casi 2 kilómetros

d e l í n e a e n M e d i a y B a j a

tens ión para l l egar con l a

electricidad a 43 consumidores

d e l a s p o b l a c i o n e s d e

Cochabambita, Muyurina, La

Laja y Vallegrande.

En convenio con la Prefectura

del Departamento de Santa

C r u z s e r e a l i z a r o n d o s

importantes ampliaciones. La

construcción del alimentador

de 33 kilómetros de línea en

Media y Baja Tens ión para

servir a 151 nuevos socios en

l a s c o m u n i d a d e s d e M o r o

M o r o , E l Ve l a d e r o , A b r a

G r a n d e y L a L a j a y l a

construcción del alimentador

de 28 kilómetros en Media y

Baja Tensión para llegar a San

Juan del Rosario y atender a

32 nuevos socios.

I g u a l m e n t e s e r e a l i z a r o n

trabajos de readecuación en 4

puestos de transformación en

S a m a i p a t a , Va l l e g r a n d e y

Comarapa que permit ieron

a tender adecuadamente e l

crecimiento de la demanda.

En la Planta Termoeléctrica de

Mataral se construyó la playa

para e l a lmacenamiento de

c a b l e s , c r u c e t a s y

transformadores, se modificó

el s istema de refr igeración

cambiándose e l s i s tema de

22

Balance Energético - kWhValles Cruceños • 1999 - 2003

1999 2000 2001 2002 20030

1.000.0002.000.0003.000.0004.000.0005.000.0006.000.0007.000.0008.000.0009.000.000

Pérdidas kWhEnergía Consumida kWhGeneración kWh

Page 21: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

torre de enfriamiento único

por sistemas individuales de

doble circuito para cada grupo

generador. También se realizó

un over haul mayor a 2 grupos

de generación.

En la búsqueda de soluciones

para d isminuir l a tar i fa de

energía eléctrica y atendiendo

a un compromiso contraído

con l a s autor idades de l a s

provinc ias F lor ida , Manuel

María Caballero y Vallegrande

se contrató a una empresa

consultora para que elabore el

proyecto a diseño final para la

interconexión eléctrica Valles

Cruceños – Área Integrada.

Los resultados se entregaron

a las autoridades en el mes de

marzo de 2003.

CRE ingreso a la provinc ia

Germán Busch para brindar

el servicio de electricidad el

11 de nov iembre de 1994 .

E s t e e s e l ú n i c o s i s t e m a

eléctrico aislado en el cual la

Co operat iva no generaba y

deb í a comprar ener g í a en

bloque al Brasil .

H a y q u e d e s t a c a r q u e e n

Germán Busch los socios se

incrementaron en un 11% y

h o y s o n 3 . 5 9 7 s o c i o s . S e

pone especial énfasis en este

hecho porque en la anterior

gest ión este s i s tema sufr ió

una d i sminuc ión de soc ios .

S imul táneamente crec ió l a

energía facturada en un 7%.

23

germán busch

Page 22: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

L a a p l i c a c i ó n d e u n p l a n

oportuno para disminuir las

pérdidas técnicas, además de

las producidas por consumo

clandest ino , se t radujo en

que éstas se redujeron del

27% a 18,36%.

Pe s e a l a s v a r i a c i o n e s d e

tendencia alcista producidas

e n e l m e r c a d o e l é c t r i c o

brasileño, CRE mantuvo las

tar i fas estables en Germán

Busch. Para no quedar sujeto

a los vaivenes del mercado

eléctrico del Brasil se decidió

la construcción de la Planta

Te r m o e l é c t r i c a G e r m á n

B u s c h . D e a c u e r d o a l o s

estudios presentados y a la

proyección de la demanda se

decidió por el montaje de dos

turbinas , con una potencia

n o m i n a l t o t a l d e 1 1

megavatios.

El presupuesto de inversión

se definió en seis millones de

dólares, para la compra del

p a r q u e g e n e r a d o r ,

subestación transformadora,

puente de medición y obras

civiles.

Se inauguró el inicio de obras

el 27 de julio de 2003. En la

zona franca industrial de la

p r o v i n c i a ( Z O F R A M AQ ) ,

p r e v i é n d o s e q u e l a

termoe léc tr i ca entrará en

o p e r a c i o n e s e n m a r z o d e

2004.

D e a c u e r d o a l a s p r o y e c-

c iones hechas l a t a r i f a de

Germán Busch se reducirá de

13,51 centavos de dólar por

k i l o v a t i o h o r a a 9 , 5 5

c e n t a v o s d e d ó l a r p o r

kilovatio hora.

24

1999 2000 2001 2002 20030

2.000.0004.000.0006.000.0008.000.000

10.000.00012.000.00014.000.00016.000.000

Balance Energético - kWhGermán Busch • 1999 - 2003

Pérdidas kWhEnergía Consumida kWhGeneración kWh

Page 23: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

L a p r e s e n c i a d e C R E e n

R o b o r é d a t a d e 1 9 9 5 . E l

a c o n t e c i m i e n t o m á s

importante del 2003 fue la

f i r m a d e l c o n t r a t o d e

t r a n s f e r e n c i a d e f i n i t i v a ,

s u s c r i t o e n t r e l a s

c o o p e r a t i v a s C R E y

COSEPUR, mediante el cual

CRE adquiere en cal idad de

c o m p r a l o s a c t i v o s d e l a

planta de generación y redes

e léctr icas de este s i s tema .

El proceso se demoró debido

a q u e f u e n e c e s a r i o e l

s a n e a m i e n t o l e g a l y e l

reconocimiento de derecho

p r o p i e t a r i o d e C O S E P U R

sobre sus activos.

P a r a l e l a m e n t e s e h i z o e l

avalúo técnico y económico

de todo el tendido eléctrico.

F ina lmente se convino que

C R E p a g u e l a s u m a d e

2 4 5 . 7 4 2 d ó l a re s . D e e s t a

suma se dest inaron 100.000

dólares para abonar parte de

los certificados de aportación

de aquellos socios que eran

afil iados a COSEPUR cuando

C R E s e h i z o c a r g o d e l

servicio eléctrico.

En el área administrativa se

i n c o r p o r ó u n f u n c i o n a r i o

Auxiliar Administrativo, con

lo que se logró mejorar e l

c o n t r o l d e g e s t i ó n y l a

o r g a n i z a c i ó n . C o n e s t e

25

roboré

Page 24: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

funcionario se completan los

1 0 t r a b a j a d o re s p re v i s t o s

para la operación del sistema.

El Sistema Eléctrico Roboré,

q u e t i e n e u n a l i m e n t a d o r

t e n d i d o a l a p o b l a c i ó n d e

S a n t i a g o d e C h i q u i t o s ,

e x p e r i m e n t ó u n l i g e r o

crecimiento en la cantidad de

soc ios , pasando de 1 .634 a

1 6 6 0 s o c i o s . L a e n e r g í a

facturada en cambio tuvo una

incidencia mayor y creció en

5.6%.

Otro logro importante fue

reducir el índice de pérdidas

de 11,79% a 7,87%.

En Roboré se i nauguró e l

Servic io de Internet Rura l

(S IR .CRE) . Es un serv ic io

or ientado pr inc ipalmente a

los estudiantes, es de carácter

gratuito para los socios. Son

c i n c o e q u i p o s d i s p o n i b l e s

p a r a a c c e d e r a I n t e r n e t

u t i l i z a n d o u n s o f t w a r e

g e n t i l m e n t e d o n a d o p o r

Microsoft.

Cabe informar que se f irmó

el contrato con la empresa

adjudicataria para la ejecución

d e l o s p r o y e c t o s d e

remode lac ión de l a s redes

e l é c t r i c a s e n e l s i s t e m a

Roboré y la construcción del

alimentador que permitirá el

sumin i s tro de ener g í a a l a

localidad de Aguas Calientes.

L a ej e c u c i ó n d e e s t o s

proyectos se concluirá en la

gestión 2004.

26

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

Balance Energético - kWhRoboré • 1999 - 2003

1999 2000 2001 2002 2003

Pérdidas kWhEnergía Consumida kWhGeneración kWh

Page 25: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

L a C o o p e r a t i v a R u r a l d e

E l e c t r i f i c a c i ó n i n g re s ó a l

Sistema Eléctrico San Ignacio

de Velasco el 7 de enero de

1 9 9 7. D e s d e e s a f e c h a s e

realizaron distintas acciones

para el traspaso de los activos

de CO OSIV a CRE.

El año 2003 se caracter izó

p o r l a s n e g o c i a c i o n e s

sostenidas que han permitido

e n c o n t r a r p u n t o s d e

coincidencia que permitirán

la consolidación definitiva de

CRE en la provincia Velasco

y a los consumidores de ese

s i s t e m a t r a n s f o r m a r s e e n

socios con todos los derechos

y obl igaciones inherentes a

esa condición. Como socios

podrán gozar de los distintos

servicios que CRE desarrolla,

como programas de becas ,

sorteos, Servicio de Auxil io

F u n e r a r i o , e n t r e o t r o s .

En el aspecto de la regulación

para prestar e l servic io de

e n e r g í a e l é c t r i c a l a

S u p e r i n t e n d e n c i a d e

Electricidad otorgó a la CRE

l a C o n c e s i ó n d e s e r v i c i o

p ú b l i c o p a r a G e n e r a c i ó n ,

Transmisión y Distribución en

e l S i s tema A i s l ado de San

I g n a c i o d e Ve l a s c o , s e g ú n

Resolución Nº 176/2003 de

fecha 27 de nov iembre de

2003.

27

velasco

Page 26: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

El Sistema Eléctrico Velasco

t i e n e a c t u a l m e n t e 3 .1 2 8

conexiones, lo que s ignif ica

que creció en 4,16% respecto

al año 2002.

L a s v e n t a s d e e n e r g í a

t amb ién se i ncrementaron

s i g n i f i c a t i v a m e n t e e n u n

1 0,4 1 % y l a s p é r d i d a s

r e g i s t r a r o n u n l i g e r o

i n c r e m e n t o s u b i e n d o d e

9,01% a 10,88%.

Este s istema se inauguró el

2 9 d e a b r i l d e l a ñ o 2 0 0 0.

Brinda el servicio de energía

e l é c t r i c a a l a s p r o v i n c i a s

Ñuflo de Chávez y Guarayos,

c o n l a g e n e r a c i ó n c o n -

c e n t r a d a e n l a P l a n t a

Termoeléctr ica San Ramón.

En la gestión 2003, el Sistema

L a s M i s i o n e s h a l o g r a d o

ej e c u t a r s u s p r i n c i p a l e s

act ividades previstas, tanto

en el plano operat ivo como

e n e l r e f e r i d o a l a s

i n v e r s i o n e s p l a n i f i c a d a s ,

correspondiendo destacar las

siguientes:

Se a justó e l p lan de inver-

s i o n e s d e a c u e r d o c o n l o

requerido por la consultora

28

las misiones

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

Balance Energético - kWhVelasco • 1999 - 2003

1999 2000 2001 2002 2003

Pérdidas kWhEnergía Consumida kWhGeneración kWh

Page 27: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

contratada para la elaboración

d e l e s t u d i o t a r i f a r i o d e l

p e r i o d o 2 0 0 3 a 2 0 0 7, l o s

resultados han sido puestos a

c o n s i d e r a c i ó n d e l a

S u p e r i n t e n d e n c i a d e

Electricidad.

E n c o o r d i n a c i ó n c o n l a

D i v i s i ó n d e P é r d i d a s s e

realizó el estudio/análisis para

e l contro l de l a s pér d idas

técnicas y no técnicas en el

S i s t e m a . L a s a c c i o n e s

suger idas , producto de l as

conclusiones de dicho análisis,

fueron la capac i tac ión del

p e r s o n a l t é c n i c o -

a d m i n i s t r a t i v o , p a r a l a

d e t e c c i ó n y m a n ej o d e

consumos fuera de norma y

la identif icación de pérdidas

técnicas. El paso final que se

llevará a cabo el año 2004 es

el cambio de los instrumentos

de medición que no cumplen

con las normas técnicas de

CRE.

E l a ñ o 2 0 0 3 l a s p é r d i d a s

registraron un leve aumento

d e 1 5 , 7 8 % a 1 5 , 9 6 % . S e

e s p e r a q u e l a s m e d i d a s

t o m a d a s r e v i e r t a n e s t a

situación.

Como expansión del sistema

se lograron ejecutar todos los

p r o y e c t o s E l e c t r o a g r o

p l a n i f i c a d o s , l l e g a n d o a

c u b r i r g r a n p a r t e d e l a

demanda insatisfecha que se

encuentra fuera de las zonas

urbanizadas, en las dist intas

localidades de las provincias

Ñuflo de Chávez y Guarayos.

En las zonas urbanizadas, se

c o n c l u y e r o n l a s c o n s -

trucciones de los proyectos

d e e x p a n s i ó n d e l a r e d

eléctrica para los barrios San

Juan en la población de San

J a v i e r y e l b a r r i o S a n

Francisco en la local idad de

G u a r a y o s d e a c u e r d o a l o

p l a n i f i c a d o e n e l p l a n d e

inversiones.

Se contrató una empresa de

servicios especializados para

la realización del primer Top

29

Page 28: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

End Over Haul, en la planta

de Generac ión San Ramón .

E s t e m a n t e n i m i e n t o

p r e v e n t i v o h a p e r m i t i d o

operar la unidad generadora

en cond ic iones ópt imas de

funcionamiento, maximizando

la re lac ión costo/valor por

hora de duración prolongada.

La regulación y ajuste de los

g r u p o s g e n e r a d o re s d e l a

termoeléctrica han permitido

la disponibilidad permanente

d e l a s t r e s u n i d a d e s d e

generación.

Se realizó la implementación,

acompañada de una adecuada

c a p a c i t a c i ó n , d e l m ó d u l o

automotores en e l s i s tema

SAP. Esto permite rea l i zar

una administración directa del

parque automotor, tanto en el

r e n d i m i e n t o , u s o s y

f u n c i o n a l i d a d . A d e m á s e l

control de gastos referidos a

mantenimientos preventivos

y c o r r e c t i v o s , a c e i t e s

lubr icantes y combust ib le .

La gestión comercial mostró

un importante crecimiento en

las ventas de ener g ía , por

encima de lo proyectado para

l a p re s e n t e g e s t i ó n . E s t o

gracias a la incorporación al

s i s t e m a , d e u n s e g u n d o

p u e s t o d e t r a n s f o r m a c i ó n

p a r a a t e n d e r l o s

requerimientos de demanda

del usuario Servicio Nacional

d e C a m i n o s , a d e m á s d e l

crecimiento sostenido por la

i n c o r p o r a c i ó n d e s o c i o s

a g r o i n d u s t r i a l e s

( A s e r r a d e r o s , c e n t r o s d e

acop io de granos , mo l inos

e n t r e o t r o s ) , l o g r a n d o

mejorar el factor de carga del

S i s t e m a . L a c a n t i d a d d e

socios creció a 3.597, lo que

signif ica un incremento del

6%, estuvo acompañado por

el crecimiento de la energía

f a c t u r a d a q u e s u p e r ó e n

19,82% a la gestión anterior,

con lo que Las Misiones es el

s istema eléctr ico de mayor

crecimiento entre todos los

s istemas a is lados que opera

CRE.

30

01.000.0002.000.0003.000.0004.000.0005.000.0006.000.0007.000.0008.000.000

Balance Energético - kWhLas Misiones • 2001 - 2003

2001 2002 2003

Pérdidas kWhEnergía Consumida kWhGeneración kWh

Page 29: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Con la f ina l idad de dar le mayor

comodidad al socio, ampliar la red

de centros de cobranza y habilitar

lugares que puedan atender fuera

d e l o s h o r a r i o s h a b i t u a l e s d e

i n s t i t u c i o n e s b a n c a r i a s y o t r a s

entidades financieras, es decir que

e x i s t a n p u n t o s p a r a p a g a r c o n

disponibi l idad de atención las 24

horas del día, se diseño la Red de

Centros de Cobranza ALPASO. Se

brindó la asistencia técnica necesaria

para que negocios como Farmacias,

Supermercados, Surtidores y otros

adecuen sus sistemas informáticos

para conectarse en línea con CRE.

A L PA S O e m p e z ó a o p e r a r

oficialmente el 1ro de abril de 2003

con 27 lugares de atención para

pagos de facturas por consumo de

electricidad.

31

centrosalpasode cobranza

Page 30: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

32

Page 31: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Una de las fortalezas de CRE es la

i n c o r p o r a c i ó n p e r m a n e n t e d e

tecnología de punta, lo que le ha

va l ido para que un espec i a l i s t a

americano de Miner & Miner que

visitó la Cooperativa la ubique entre

las 10 empresas más avanzadas en

e l s i s t e m a d e g e s t i ó n t é c n i c a .

L a g e s t i ó n 2 0 0 3 s e c a r a c t e r i z ó

porque se consolidaron y mejoraron

en sus prestaciones los principales

sistemas informáticos que sustentan

las diferentes actividades de CRE

e n t o d a s s u s á re a s ( f i n a n c i e r a ,

administrativa, técnica y comercial),

a través de los programas Génesis

( S A P R 3 ) , S i s t e m a d e G e s t i ó n

Técnica (SIGETEC) y S istema de

G e s t i ó n C o m e r c i a l ( S I G E C O M ) .

Dentro del sistema SAP, en el sector

33

avancestecnológicos

Page 32: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

financiero, se adecuó el reporte

para la Superintendencia de

Electricidad, se apoyo en la

designación de requerimientos

para el proyecto de activo fijo,

y se estableció y desarrolló una

e s t r u c t u r a e s t á n d a r d e

equivalencias de cuentas para

la emisión de diversos reportes

financieros.

En el sector logístico, se brindó

soporte en la integración del

Sistema de Gestión Técnica con

el módulo de mantenimiento

de subestaciones, se procedió

al análisis y aplicación del IPC

en l a gest ión de compras .

E n l o q u e s e d e n o m i n a

“inteligencia de negocios” se

procedió a la investigación y

ejecución de un proyecto piloto

con Microsoft sobre un esce-

nario contable de SAP. Esta

herramienta permitirá a los

u s u a r i o s e f e c t u a r a n á l i s i s

cruzados de información sin

r e c u r r i r a l s o p o r t e d e

tecnología.

Es grato informar que gracias

al alto nivel de conocimientos

en el sistema SAP se brindó,

por primera vez, un servicio

de consultoría a la empresa

Aguas del Illimani de La Paz en

su salida en producción y post

producción en la implantación

de este sistema.

Adicionalmente se recibieron

requerimientos para el servicio

de consultoría por parte de

otras importantes empresas

locales.

En SIGETEC se adecuaron las

versiones para mantener a CRE

a la vanguardia en el control y

o p e r a c i ó n d e s u s r e d e s

eléctricas.

En SIGECOM, después de un

año de su liberación exitosa, se

ampliaron sus funcionalidades

en los s igu ientes módulos :

G e s t i ó n d e C o n s u m o , s e

desarrollaron e implementaron

diversos ut i l i tar ios de con-

sultas, como ser resumen de

cuentas por bolsa de lectura;

en la red de cobranza Alpaso

se mejoró e l s i s tema para

permitir que las reconexiones

sean asignadas directamente a

emergencias por pagos que se

efectúan domingos y feriados,

como también en horario fuera

de oficina. Asimismo, se brindó

soporte en la interconexión

con todas aquellas empresas

q u e e s t á n r e a l i z a n d o l a

34

Page 33: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

cobranza en línea denominada

Alpaso.

En noviembre se renovó el

a c u e r d o c o r p o r a t i v o c o n

Microsoft para el período 2003-

2 0 0 6 c o n u n a r e d u c c i ó n

significativa de los costos de

l icenc ias y manten iendo la

excelente relación empresarial

entre ambas, lo que permitirá

aumentar las prestaciones y

beneficios a todos los usuarios

y empleados mediante el uso

d e s o f t w a re l e g a l e n s u s

r e s p e c t i v o s d o m i c i l i o s .

La Co operat iva concibió e l

programa Electroagro para

promover el uso de la energía

con fines productivos en el área

rural. Consiste en una línea de

crédito que le permite al socio

construir su proyecto eléctrico

para llevar la energía hasta su

granja.

En el marco del programa en

l a g e s t i ó n 2 0 0 3 s e h a n

c o n s t r u i d o 9 4 p r o y e c t o s

Electroagro, de los cuales 19

corresponden a los sistemas

eléctricos aislados.

La inversión alcanza los 400.000

dólares, CRE ha financiado más

del 60% de la construcción.

electroagro

35

Page 34: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

36

Page 35: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Ha sido preocupación permanente

d e l a C o o p e r a t i v a m a n t e n e r

e s t a b l e s l a s t a r i f a s d e e n e r g í a

e l é c t r i c a y c r e a r s e r v i c i o s

espec i a les só lo para sus soc ios .

En este campo se puso en marcha

el Servic io de Auxi l io Funerar io

(SAF) , que desde su creación ha

dado respuesta a 5.971 solicitudes

de Servicio de Auxil io Funerario,

correspond iendo 1 .229 SAF a l a

gest ión 2003.

E n l o s s i s t e m a s a i s l a d o s , q u e

sirven al 10% de los socios, se han

entregado 143 SAF de acuerdo al

s igu iente deta l le : Cor d i l lera 43 ,

Va l l e s C r u c e ñ o s 6 8 , G e r m á n

B u s c h 1 1 , y R o b o r é 2 1 ; l o q u e

s i g n i f i c a q u e e n l o s Va l l e s

37

beneficiossociospara los

Page 36: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

C r u c e ñ o s s e h a c o n -

c e n t r a d o e l 4 7 % d e l o s

p a g o s d e l S e r v i c i o d e

Auxil io Funerario .

O t r o d e l o s b e n e f i c i o s

exclus ivo para socios son

las becas de es tud io que

se entregan anualmente a

socios y/o hi jos de socios .

A n ivel escolar están las

500 Becas So l idar i as que

se entregan cada año en las

asambleas d i s tr i t a les , l a s

27 becas Técnico Superior

p a r a e s t u d i a r e n l a

Universidad Gabriel René

Moreno y las 5 Becas CRE

P r e m i o F u t u r o p a r a

p r o f e s i o n a l i z a r s e e n l a

UPSA.

L a d i s t r i b u c i ó n d e l a s

Becas Solidarias se la hace

proporcional a la cantidad

d e s o c i o s q u e t i e n e e s e

distrito y a cada distrito le

c o r r e s p o n d e u n a b e c a

para la Univers idad René

Moreno de esa manera se

logra una distribución más

e q u i t a t i v a d e l o s

beneficios para los socios.

P a r a l a B e c a P r e m i o

F u t u r o l o s p o s t u l a n t e s ,

q u e t i e n e q u e t e n e r u n

promedio igual o mayor a

5 , 5 ; s e s o m e t e n a u n

e x a m e n d e s u f i c i e n c i a

a c a d é m i c a , c l a s i f i c a n d o

sólo los 5 mejores . En las

b e c a s e s c o l a r e s s e

p o s t u l a n t o d o s l o s

estudiantes que tengan un

promedio igual o mayor a

6,5 sobre 7, la selección es

por sor teo . Los mejores

a lumnos con promed io 7

d e c a d a d i s t r i t o a u t o -

m á t i c a m e n t e g a n a n u n a

Beca Sol idaria .

38

Page 37: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

El apoyo que la Cooperativa brinda

a distintos programas de ayuda a la

c o m u n i d a d y l a a s i s t e n c i a a

instituciones que trabajan por los

m á s n e c e s i t a d o s , u s a re c u r s o s

provenientes de los excedentes de

percepción.

De acuerdo a lo dispuesto por la

Asamblea Ordinaria de Delegados

del 16 de abril de 2003, se destinó

parte de los recursos provenientes

de los excedentes de percepción a

programas de ayuda a la comunidad.

De esta manera el Hogar de Niños

Padre Alfredo se beneficio con la

re f a c c i ó n d e u n a v i v i e n d a y e l

centro de Parálisis Cerebral recibió

e n d o n a t i v o u n e l e c t r o e n c e f a -

lógrafo portátil .

39

beneficioscomunidad

a la

Page 38: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

E n e l á m b i t o d e a p o y o

institucional se donó a Radio

Pa tru l l a 110 un equ ipo de

c o m p u t a c i ó n c o m p l e t o

a d e m á s d e u n a c e n t r a l

telefónica de 10 canales. El

Comando Departamental de

Po l i c í a re c i b i ó d e C R E e l

Centro de Comunicación por

Radio, que incluyó además de

los equipos, la capacitación

del personal encargado de su

m a n ej o y m a n t e n i m i e n t o .

C a b e i n f o r m a r q u e e l

Programa Plus Hospitalario,

q u e s e h a c e c a r g o d e l

manten iendo prevent ivo y

correctivo de las unidades de

generación de emergencia de

los hospi ta les : Japonés , de

N i ñ o s , S a n J u a n d e D i o s ,

I n s t i t u t o O n c o l ó g i c o y

Maternidad Percy Boland, ha

c u m p l i d o a c a b a l i d a d s u s

objetivos.

A t r a v é s d e l a U n i d a d d e

A t e n c i ó n a l S o c i o s e

a t e n d i e r o n m á s d e 3 0 0

s o l i c i t u d e s d e c e n t r o s

educat ivos , p id iendo ayuda

p a r a h a c e r r e f a c c i o n e s ,

i luminar áreas deport ivas ,

mater i a l esco lar y s i l l a s y

mesas.

En los centros culturales de

barr io se d ieron cursos de

e l e c t r i c i d a d b á s i c a

d o m i c i l i a r i a , r e p o s t e r í a ,

panadería, arreglos florales,

belleza integral y otros. En

e s t o s c u r s o s p a r t i c i p a r o n

5.000 alumnos.

A través del Programa Sal &

Luz se desarrolló una campaña

o r i e n t a d a a l c a m b i o d e

a c t i t u d e s y m e n t a l i d a d ,

incent ivando e l rescate de

va lores y pr inc ip ios en l a

f am i l i a y l a juventud . E l

o bj e t i v o e s p r o m o v e r l a

f o r m a c i ó n d e l í d e r e s .

P a r t i c i p a r o n 2 . 8 5 0

interesados.

La Cooperativa, como aporte

para acortar la brecha digital

e n t r e l a c i u d a d y l a s

p r o v i n c i a s , d e s a r r o l l a e l

p r o g r a m a d e S e r v i c i o d e

Internet Rural (SIR.CRE). El

programa fue concebido para

u s a r e l a n c h o d e b a n d a

disponible en la comu-nicación

vía satélite de las oficinas de

servicio de internet

40

Page 39: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

CRE en los sistemas aislados.

L a s c o m p u t a d o r a s q u e s e

destinan para este fin son las

q u e p r o v i e n e n d e l a

r e n o v a c i ó n p e r i ó d i c a d e

equ ipos de l a s o f i c inas de

CRE.

Las poblaciones de San Javier,

San Ignacio, Puerto Suárez y

Camiri cuentan con SIR.CRE

y desde e l 6 de d ic iembre

R o b o r é t a m b i é n h a s i d o

incorporado a l Servic io de

Internet Rural.

E n l a p a s a d a g e s t i ó n s e

i n a u g u r ó u n c e n t r o d e

Internet en e l Hospi ta l de

Niños Mario Ortiz, destinado

a los pequeños pacientes que

d e b e n p e r m a n e c e r

hospital izados largo t iempo.

La in tenc ión es que no se

perjudiquen en sus estudios

n i s e d e s v i n c u l e n d e l o s

a d e l a n t o s t e c n o l ó g i c o s .

S e re a l i z ó u n n o v e d o s o y

pionero emprendimiento para

c o m b a t i r l a p l a g a d e

m o s q u i t o s q u e h a n

prol i ferado en Santa Cruz,

a tend iendo l a so l i c i tud de

n u m e r o s o s b a r r i o s q u e

pidieron la colaboración de

C R E e n l a s c a m p a ñ a s d e

fumigación.

no me molestes mosquito

41

Page 40: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

El Consejo de Administración

autorizó que se dispongan de

dos camionetas de la Co ope-

rat iva para equ ipar las con

bombas fumigadoras de alta

tecnología. Por la función a la

que han sido destinadas se las

b a u t i z ó c o m o “ N o m e

molestes mosquito”.

Desde el 1ro. de abril empezó

la l abor de fumigac ión , en

convenio con SEDES este

o r g a n i s m o p r o p o r c i o n a e l

veneno adecuado.

C e r r a n d o e l a ñ o 2 0 0 3 s e

e n t r e g ó e l c u a r t o c a r r o

bombero que se une a la flota

d e C h i b i C h i b i s , q u e l a

Co operat iva ya entregó en

comodato en anteriores años

al Cuerpo de Bomberos del

Comando Departamental de

Policía.

En la ciudad de Montero tiene

su base el Chibi Chibi 3 que

atiende los requerimientos de

las poblaciones del norte. Las

unidades que operan en la

c iudad de Santa Cruz han

a t e n d i d o 7 0 7 c a s o s ,

c o r re s p o n d i e n d o 2 2 2 a l a

g e s t i ó n p a s a d a . E s t a s

chibi chibi 4 y ambulancia

42

Page 41: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

estad í s t icas no inc luyen a l

Chibi Chibi 4.

A s í m i s m o s e a d e c u ó u n a

vagoneta de CRE para que

p r e s t e s e r v i c i o s d e

ambulancia y se la equipó con

los instrumentos necesarios

p a r a u n a a t e n c i ó n d e

emergencia . Este vehículo

t a m b i é n f u e e n t re g a d o a l

C u e r p o d e B o m b e r o s q u e

tomó sus providencias para

entrenar personal paramédico

que t i ene a su car go es t a

unidad de socorro. Pese a que

entró en operaciones el 24 de

diciembre hasta fin de año ya

había atendido 22 casos, lo que

da una idea de la importancia

y necesidad de este vehículo.

Continuando con la política de

garantizar la cal idad de sus

procesos, iniciada el año 1999,

cuando CRE se convirtió en

p ionera a n ive l nac iona l y

p i o n e r a e n e l r u b r o d e

empresas eléctricas a nivel

latinoamericano en conseguir

43

certificadosdistinciones

y

Ciudad de La Paz, 20/12/2003

El Doctor Juan Carlos Antelo S., Prtesidente delConsejo de Administración fue elegido por laCámara de Comercio Boliviano Brasileña comoEmpresario del Año 2002.

Page 42: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

l a c e r t i f i c a c i ó n I S O 9 0 0 1 ,

refrendada con la certificación

del año 2002, CRE se sometió

a la auditoría realizada por la

f i r m a e s p e c i a l i z a d a T Ü V

Rhein land d e l 2 4 a l 2 6 d e

jun io de 2003 , l ogrando l a

c e r t i f i c a c i ó n u n a v e z m á s

c o n l a n o r m a I S O 9 0 0 1

versión 2000.

D e i g u a l m a n e r a e l

L a b o r a t o r i o d e M e d i d o re s

d e C R E , q u e y a c o n t a b a

d e s d e e l a ñ o 2 0 0 2 c o n l a

a c r e d i t a c i ó n I S O 2 5 ,

conferida por el Organismo

B o l i v i a n o d e A c re d i t a c i ó n

( O B A ) , r e c i b i ó e l 2 1 d e

d i c i e m b r e d e 2 0 0 3 l a

a c r e d i t a c i ó n I S O 1 7 0 2 5 .

Su desempeño empresar ia l

y s u p a r t i c i p a c i ó n e n

p r o g r a m a s d e b e n e f i c i o

soc ia l le ha val ido a CRE el

reconocimiento de dist intos

s e c t o re s d e l a c o m u n i d a d .

A s í , l a U n i d a d d e R a d i o

P a t r u l l a 1 1 0, c o n f i r i ó u n a

D i s t i n c i ó n E s p e c i a l a C R E

por los servic ios y ayuda a

l a ins t i tuc ión po l ic i a l y e l

13 de junio de 2003 el Grupo

de apoyo C iv i l a l a Po l i c í a

( G AC I P) q u e c e l e b r a b a s u

V I I a n i v e r s a r i o d e

fundación, entregó a CRE el

E m b l e m a d e O r o G AC I P,

como test imonio de l apoyo

recibido por CRE.

D e i g u a l m a n e r a f u e

homenajeada con el galardón

Gente de América, Premio a

l a Ca l idad de Serv ic io y l a

firma Microsoft distinguió a

l a C o o p e r a t i v a p o r s u

condición de “empresa l íder

en la generación de vis ión e

innovadora tecnológica y de

alto valor estratégico como

generadora de impactos en

l o s n e g o c i o s e n B o l i v i a ”.

A s u v e z V E N – B O L ,

d istr ibuidor de lubr icantes

PDV, d ist inguió a CRE como

“la mejor empresa de l pa í s

e n e l r u b r o e n e r g é t i c o”.

44

Page 43: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Merece espec ia l énfas i s l a

p r o y e c c i ó n d e C R E p a r a

distribuir gas domicil iario al

comprar parte de las acciones

de SERGAS.

En este aspecto la institución

a c t u ó e n e l m a r c o d e s u

Reviste singular importancia,

el haber merecido el Primer

P re m i o a l m ej o r E x t e r i o r

N a c i o n a l c o n f e r i d o a l

p a b e l l ó n c o m p a r t i d o c o n

S A G UA PAC e n l a F e r i a

Exposición 2003.

E n d o s o p o r t u n i d a d e s

a n t e r i o re s E X P O C RU Z y a

había premiado la excelente

part ic ipac ión de CRE en el

evento ferial.

En e l rubro de l as expos i -

c i o n e s C R E o r g a n i z ó l a

P r i m e r a Fe r i a E x p o s i c i ó n

Interna, en la cual cada área

p re s e n t ó s u t r a b a j o a l a s

d e m á s . E s t a e x p e r i e n c i a

sirvió como base para que se

organice, en los predios de

CRE en el Parque Industrial,

l a P r i m e r a F e r i a d e

Proveedores de Materiales y

Equipos Eléctricos para las

empresas del sector.

gas domiciliario

45

actividades en feria

Page 44: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

estatuto ya que la v is ión

d e l o s f u n d a d o re s d e l a

C o o p e r a t i v a R u r a l d e

Electrificación vislumbró

que la naciente institución

e s t a b a l l a m a d a a s e r l a

impulsora del desarrol lo

r e g i o n a l , p r o v e y e n d o

energía eléctrica primero

y después gas , ya que el

e s t a t u t o d e l a é p o c a

c o n t e m p l a , e n e l o bj e t o

social, que CRE puede ser

d i s t r i b u i d o r a d e g a s .

L a s p r o f u n d a s t r a n s f o r-

maciones que ha vivido el

p a í s e n e l m a r c o

e c o n ó m i c o , g u b e r -

n a m e n t a l y l e g a l h a n

c re a d o l a s c o n d i c i o n e s

para que l a Co operat iva

participe en un rubro que

siempre estuvo presente

en su estatuto:

D i s t r i b u c i ó n d e g a s

domici l iar io .

Se consideró también que

para CRE es fundamental

i n c u r s i o n a r e n e s t e

rubro, toda vez que el gas

es ener g ía , por t anto es

c o m p e t e n c i a e n

determinados segmentos,

de ahí que es estratégica

la nueva sociedad de CRE.

E n e l m a r c o d e l a s

disposiciones estatutarias;

a r t í c u l o 5 7, i n c i s o K y

L , s e d e c i d i ó l l e v a r

a d e l a n t e n e g o c i a c i o n e s

con SERGAS porque esta

empresa ya se encontraba

operando en e l mercado

e n v i r t u d a q u e s e

a d j u d i c o u n a c o n c e s i ó n

hasta el año 2009.

C o m o r e s u l t a d o C R E

a d q u i r i ó e l 5 0 % d e l

p a q u e t e a c c i o n a r i o ,

c a p i t a l i z a n d o S E R G A S

por un monto de $us. 2,9

m i l l o n e s d e d ó l a r e s .

E s t a t r a n s a c c i ó n s e

e n c u a d r a e n l a s

competencias del Consejo

de Administración, ya que

de acuerdo al art ículo 57

46

Page 45: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

i nc i so P, puede hacer una

adquis ic ión que no exceda

el 20% del patrimonio neto

d e l a C o o p e r a t i v a , q u e

actua lmente es de l or den

d e l o s 1 7 0 m i l l o n e s d e

dólares .

E l p a q u e t e a c c i o n a r i o

a d q u i r i d o p o r C R E

representa e l 1 ,7% de l

v a l o r d e s u p a t r i m o n i o .

C R E , a l a s o c i a r s e c o n

SERGAS busca consol idar

s u c o n d i c i ó n d e

Co operat iva.

F i e l a s u s p r i n c i p i o s l a s

f u t u r a s u t i l i d a d e s p r o v e -

n ientes de l a d i s tr ibuc ión

d e g a s d o m i c i l i a r i o s e r á n

re i n v e r t i d a s e n l a m i s m a

C o o p e r a t i v a o e n l a

c r e a c i ó n d e n u e v o s

programas de benef ic io a

los socios .

L o s re c u r s o s q u e s e h a n

i n v e r t i d o s o n f o n d o s

propios y no s ign i f ican de

n i n g u n a m a n e r a d ej a r d e

lado otras invers iones que

h a c e n a l a a c t i v i d a d

principal de CRE.

Actualmente se espera que

e l G o b i e r n o l a n c e l a

l i c i t a c i ó n i n v i t a n d o a l a s

e m p re s a s i n t e re s a d a s e n

a d j u d i c a r s e l a c o n c e s i ó n

p a r a d i s t r i b u i r g a s

domici l iar io .

47

Page 46: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

48

Page 47: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

En esta oportunidad tengo el alto

honor de representar al Consejo

de Vigi lancia , órgano encargado

de fiscalizar las actividades de la

co operat iva ; en ta l v ir tud y de

a c u e r d o a n u e s t r o s e s t a t u t o s ,

p r e s e n t o e l i n f o r m e d e l a s

actividades desarrolladas durante

la gest ión pasada.

C o m o u s t e d e s c o m p re n d e r á n ,

ejercer la labor de f i sca l izac ión

en una institución tan grande, tan

representativa y tan querida por

todos los habitantes de nuestro

departamento es una tarea nada

fác i l , ya que todo lo que has ta

a h o r a s e h a l o g r a d o e s l a

c o n s e c u e n c i a d e u n t r a b a j o

m e t i c u l o s o , o r g a n i z a d o y

planificado, llevado adelante por

el plantel d irect ivo, ejecut ivo y

o p e r a r i o , l o c u a l i m p l i c a l a

r e a l i z a c i ó n d e d i v e r s a s

49

consejovigilancia

de

estimado socio:

Page 48: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

ac t iv idades implementadas

por l a s d i s t in tas áreas que

c o m p o n e n l a e s t r u c t u r a

or gánica de la co operat iva .

N u e s t r a l a b o r c o m e n z ó

pl a n i f i c a n d o l a s t a re a s d e

n u e s t r a c o m p e t e n c i a a

d e s a r r o l l a r s e e n e l c u r s o

de l a gest ión con e l objeto

d e e s t a r d e b i d a m e n t e

informados con el quehacer

de las actividades real izadas

por todas las áreas. Tuvimos

una ser ie de reun iones con

e l p l a n t e l ej e c u t i v o y c o n

los responsables del manejo

de las distintas operaciones,

d o n d e t o m a m o s c o n o c i -

m i e n t o d e l o s l o g r o s

c o n s e g u i d o s , y d e l o s

dist intos problemas por los

q u e a t r a v i e s a n e n e l

desempeño de sus funciones.

P a r a c o a d y u v a r c o n l a s

t areas ejerc idas por és tos ,

aportamos con sugerenc ias

d e a c c i o n e s t e n d i e n t e s a

s u b s a n a r l a s f a l e n c i a s

existentes .

E l p r i n c i p a l ó r g a n o d e

fiscal ización es la Unidad de

A u d i t o r í a I n t e r n a , á r e a

e n c a r g a d a d e v e l a r p o r e l

cumplimiento de las normas

y procedimientos existentes,

así como del control interno.

A través de esta Unidad, se

r e a l i z a r o n d i v e r s a s

a u d i t o r í a s a l a s d i s t i n t a s

áreas opera t ivas , t en iendo

s i e m p r e e n c u e n t a l a

s i g n i f i c a t i v i d a d d e l a s

operaciones de tal forma de

p r e v e n i r s i t u a c i o n e s

d e s f a v o r a b l e s q u e p u e d a n

tener repercus iones nega -

t i v a s p a r a e l d e s e n v o l -

v i m i e n t o d e n u e s t r a

ins t i tuc ión . Los resu l t ados

de es tas rev i s iones fueron

a c o m p a ñ a d o s d e s u s

r e s p e c t i v a s r e c o m e n -

d a c i o n e s c o n e l o bj e t o d e

reso lver l as observac iones

encontradas .

E n n u e s t r o q u e h a c e r, n o

descuidamos las act ividades

real izadas en los d i ferentes

s i s t e m a s a i s l a d o s , p o r t a l

m o t i v o , p r o g r a m a m o s y

real izamos, en la medida de

n u e s t r a s p o s i b i l i d a d e s ,

v i s i t a s a l o s d i s t i n t o s

sistemas eléctricos; en ellos

n o s r e u n i m o s c o n l o s

r e s p o n s a b l e s y c o n e l

persona l , donde se destacó

e l e m p u j e c o n e l q u e

también v ienen traba jando

50

Page 49: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

y a p o r t a n d o a l e n g r a n d e -

c i m i e n t o d e n u e s t r a

co operat iva . Una vez más

q u e d ó d e m o s t r a d o q u e e l

c o o p e r a t i v i s m o h a s i d o e l

g e s t o r p a r a q u e n u e s t r o s

p u e b l o s t e n g a n a c c e s o a l

desarrol lo , pues además de

c o n t a r c o n u n s e r v i c i o d e

c a l i d a d y c o n f i a b i l i d a d ,

p u e d e n t a m b i é n a c c e d e r a

t o d o s l o s b e n e f i c i o s q u e

o t o r g a l a c o o p e r a t i v a ,

especia lmente causó mucho

b e n e p l á c i t o e l s e r v i c i o d e

Internet Rural , como medio

moderno de comunicación y

p u e r t a d e e n t r a d a a l

c o n o c i m i e n t o y l a c i e n c i a

q u e n u e s t r o s s o c i o s y s u s

h i j o s e n l a s p r o v i n c i a s

pueden aprovechar y tener

las mismas pos ib i l idades de

aprendizaje que los niños de

las pr incipales c iudades del

país y el mundo.

P a r a t e n e r u n a o p i n i ó n

i m p a r c i a l e i n d e p e n d i e n t e

sobre la marcha de nuestra

inst i tución, contratamos los

s e r v i c i o s d e l a f i r m a d e

a u d i t o r í a e x t e r n a G a r c í a

Ve r a m e n d i S . R . L . , f i r m a

asociada a PKF Internacional,

q u i e n e s e n s u d i c t a m e n

opinaron que la co operativa

r e a l i z a s u s o p e r a c i o n e s

dentro del marco regulatorio

legalmente establecido en el

p a í s y g o z a d e u n a s ó l i d a

s i t u a c i ó n e c o n ó m i c a ,

f i n a n c i e r a y p a t r i m o n i a l ,

consecuencia de la ef ic iente

l a b o r d e s e m p e ñ a d a p o r

todos los estamentos que la

componen.

“Homenaje a los trabajadores que

día a día aportan en la electrificación

de nuestra región”

Monumento al Liniero

Page 50: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Quiero expresar la inmensa

alegría que nos embarga por

los logros que se han venido

obteniendo, principalmente

l a concrec ión de un sueño

a n h e l a d o c o m o e s l a

c o n s t r u c c i ó n y p u e s t a e n

m a r c h a d e l a p l a n t a

termoeléctr ica de l s i s tema

G e r m á n B u s c h , p r o y e c t o

que viene a coronar la larga

l i s t a d e a c t i v i d a d e s

e m p re n d i d a s , b u s c a n d o e l

beneficio de nuestros socios,

l o s m i s m o s q u e e s t á n

inmersos en una colectividad

donde la situación económica

hace que e l c iudadano cada

vez necesite más de nuestro

apoyo; e l auxi l io funerar io ,

l a s b e c a s e s c o l a re s , b e c a s

u n i v e r s i t a r i a s , l o s c a r r o s

b o m b e r o s , l o s c a r r o s

fumigadores , etc . , v ienen a

constituirse en una muestra

d e s o l i d a r i d a d y

r e s p o n s a b i l i d a d s o c i a l ,

pr inc ip io fundamenta l que

nos sustenta .

Así mismo, y como corolario

del compromiso asumido por

l o s C o n s e j o s d e

Administración, Vigilancia y

Ej e c u t i v o s d e n t r o d e l a s

políticas de la co operativa y

basándose en los principios

fundamentales de la misma,

s i n d e s c u i d a r l a R e s p o n -

s a b i l i d a d E m p r e s a r i a l , s e

sentaron las bases para que

e n l a g e s t i ó n 2 0 0 4 , s e

implemente la reducción de

l a s t a r i f a s d e l o s s i s t e m a s

a i s l a d o s , m e d i a n t e l a

c r e a c i ó n d e l a t a r i f a

c o o p e r a t i v a , l o c u a l p o s i -

bilitará darle mayor impulso

p r o m o v i e n d o c o n e l l o l a

c r e a c i ó n d e e m p r e s a s y

h a c e r p o l o s d e d e s a r r o l l o

para beneficio de Santa Cruz

y Bol ivia .

Muchas gracias .

Dr. Erwin D. Ante lo Chávez

P r e s i d e n t e d e l C o n s ej o d e

Vigilancia

52

Page 51: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

v o c a l

Ronny Pedro Colanzi Zeballos

V i c e P r e s i d e n t e

Jorge Sandoval La Serna

S e c r e t a r i o

Jorge Arrien Gutierrez

V o c a l

Osvaldo Escalante SaldañaV o c a l

Robert Becerra Coelho

consejo devigilancia

“... el cooperativismo ha

sido el sistema que brindó

soluciones para que

nuestros pueblos tengan

acceso a las herramientas

del desarrollo:  energía,

comunicación, agua ...”

Erwin Antelo ChávezPresidente del Consejo

de Vigilancia

Page 52: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

estados financierosestados financieros54

Page 53: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

DICTAMEN DE LOS AUDITORES INDEPENDIENTES

Santa Cruz, Marzo 17, 2004

A los señores Presidente y Directores de

Cooperativa Rural de Electrificación Ltda. - CRE

Santa Cruz - Bolivia

Hemos examinado los balances generales de Cooperativa Rural de Electrificación Ltda. - CRE al 31

de diciembre, 2003 y 2002 y los correspondientes estados de operaciones, de evolución del patrimonio

neto y de flujo de efectivo por los ejercicios terminados en esas fechas, así como las notas 1 a 27

que se acompañan. Estos estados financieros son responsabilidad de la Gerencia de la Cooperativa.

Nuestra responsabilidad es expresar una opinión sobre dichos estados financieros basados en nuestras

auditorias.

Efectuamos nuestros exámenes de acuerdo con normas de auditoria generalmente aceptadas en

Bolivia. Esas normas requieren que planifiquemos y ejecutemos la auditoría para obtener razonable

seguridad respecto a sí los estados financieros están libres de presentaciones incorrectas significativas.

SANTA CRUZEquipetrol: c. 8 Oeste No. 6Telfs/Fax: 333 7222 - 337 6558Casilla: 144

[email protected]

COCHABAMBAEdif. Continental, Piso 8Av. Santa Cruz - Pedro Blanco No. 1344Telfs/Fax: 448 6016 - 448 6017Casilla: [email protected]

LA PAZEdif. Los Jardines, Piso 10 Of. BAv. 6 de AgostoTelfs: 244 4212 - Fax: 244 4341

[email protected]

55

Page 54: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Una auditoria incluye examinar, sobre una base de pruebas, evidencias que sustenten los importes

y revelaciones en los estados financieros. Una auditoria también incluye evaluar los principios de contabilidad

util izados y las estimaciones significativas hechas por la gerencia, así como también evaluar la presentación de los

estados financieros en su conjunto. Consideramos que nuestros exámenes proporcionan una base razonable para nuestra

opinión.

En nuestra opinión, los estados financieros antes mencionados presentan razonablemente, en todo

aspecto significativo, la situación patrimonial y financiera de Cooperativa Rural de Electrif icación

Ltda. - CRE al 31 de diciembre, 2003 y 2002, los resultados de sus operaciones, la evolución de su

patrimonio neto y sus flujos de efectivo por los ejercicios terminados en esas fechas de acuerdo con

principios de contabilidad generalmente aceptados en Bolivia.

GARCIA VERAMENDI S.R.L. & ASOCIADOS

PKF - BOLIVIA

Lic. Javier García Veramendi (Socio)

Mat. Prof. CAUB Nº 0937Mat. Prof. CASC Nº 1361

56

Page 55: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

A C T I V O

Activo Corriente

Disponibilidades

Inversiones temporarias

Cuentas por cobrar, neto

Otras cuentas por cobrar

Inventarios

Pagos anticipados

Total activo corriente

Activo No Corriente

Cuentas por cobrar

Inversiones permanentes

Activos fijos, neto

Activo intangible, neto

Cargos diferidos

Total activo no corriente

TOTAL ACTIVO

Nota

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

2003

Bs

77.434.525

146.072.968

79.660.502

66.506.133

54.189.340

45.397.121

469.260.589

928.658

26.835.959

982.350.704

32.602.462

8.388.091

1.051.105.874

1.520.366.463

(Continúa)

Balance Generalal 31 de diciembre

2002

(Reexpresado)

Bs

44.912.651

106.174.242

84.272.109

61.820.327

67.867.965

15.291.030

380.338.324

1.190.090

2.414.967

1.008.516.845

35.379.423

16.280.788

1.063.782.112

1.444.120.436

57

Page 56: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

PASIVO Y PATRIMONIO

Pasivo Corriente

Comerciales

Bancarias y financieras

Fiscales y sociales

Otras cuentas por pagar

Total pasivo corriente

Pasivo No Corriente

Bancarias y financieras

Previsiones y reservas

Otras cuentas por pagar

Total pasivo no corriente

Total pasivo

PATRIMONIO

Fondo social

Reservas

Ajuste global del patrimonio

Resultados acumulados

Total patrimonio

TOTAL PASIVO Y PATRIMONIO

Nota

15

16

17

16

18

19

20

21

2003

Bs

46.743.465

6.138.238

30.474.733

8.149.056

91.505.492

72.014.294

50.209.012

8.915.512

131.138.818

222.644.310

378.965.822

273.559.476

501.979.201

143.217.654

1.297.722.153

1.520.366.463

Balance Generalal 31 de diciembre

2002

(Reexpresado)

Bs

42.134.266

8.567.142

32.165.959

4.651.451

87.518.819

76.075.342

31.930.112

6.451.027

114.456.481

201.975.300

338.294.316

269.685.868

503.054.799

131.110.153

1.242.145.136

1.444.120.436

Las notas 1 a 26 que se acompañan forman parte integrante de este estado.58

Page 57: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Estado de Operacionespor los Ejercicios Terminados al 31 de diciembre

Ventas de energía eléctricaIngresos por otros servicios prestados

Costo de energía compradaCosto de energía generadaCosto de operación, mantenimiento y distribuciónCosto de mantenimiento, generación

Excedente bruto

Gastos de comercializaciónGastos administrativosDepreciación y amortización

Excedente operativo

Ingresos financierosGastos financierosImpuestos y contribucionesAjuste por inflación y tenencia de bienesOtros ingresosOtros egresosAjuste gestiones anteriores

EXCEDENTE DEL EJERCICIO

Las notas 1 a 26 que se acompañan forman parte integrante de este estado.

Nota

2223

232323

2003

Bs

592.180.06415.239.954

607.420.018

(325.952.786)(9.014.084)

(45.519.552)(3.285.373)

(383.771.795)

223.648.223

(59.423.884)(60.733.513)(87.889.586)

(208.046.983)

15.601.240

24.884.082(2.218.142)

(23.146.175)(1.485.845)8.291.643

(2.714.229)(614.273)

2.997.061

18.598.301

2002(Reexpresado)

Bs

586.202.29018.105.752

604.308.043

(321.811.410)(6.584.982)

(42.021.352)(2.329.358)

(372.747.102)

231.560.941

(57.003.004)(61.279.200)(91.064.642)

(209.346.846)

22.214.094

22.142.775(866.746)

(22.859.248)(2.620.833)5.556.168

(6.390.703)4.576.145

(462.441)

21.751.654

59

Page 58: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Estado de Evolución del Patrimonio Netopor los Ejercicios Terminados al 31 de diciembre

Saldos al 31 de diciembre, 2001 (Reexpresado)Reclasificación de reservasCastigo deudas gestión 1998Devolución certificado de aportaciónIncremento neto certificados de aportaciónDistribución del excedente 2001Utilización de reservasAporte INALCO - resultado 2001Depósitos en garantíaContribuciones - aporte contraparte para electroagroCierre Proyecto CRE Solar - Acuerdo terminación N° 12de 12/05/02 y Acta Consejo ADM N° 25 de 17/12/02Corrección monetaria por reexpresiónRegularización de gestiones anterioresExcedente del ejercicio 2002

Saldos al 31 de diciembre, 2002 (Reexpresado)Castigo deudas gestión 1999Devolución de certificados de aportaciónIncremento en certificados de aportaciónDistribución del excedente 2002Utilización de reservasAporte INALCO - resultado 2002Contribuciones - aporte de tercerosCorrección monetaria por reexpresiónExcedente del ejercicio 2003

Saldos al 31 de diciembre, 2003

FondoSocial

Bs

58.896.546242.313.660

(140.448)(829.832)

38.054.390

338.294.316(343.508)

(3.287.667)44.302.681

378.965.822

Ajuste globaldel patrimonio

Bs

507.031.939

(4.920.452)

943.312

503.054.799

(1.075.598)

501.979.201

ReservaLegal

Bs

11.133.222

1.249.968

12.383.190

995.400

13.378.590

Fondo deprevisión social

Bs

185.548

2.537.384(2.900.446)

(177.514)

2.972.700(3.499.808)

678.009

(26.613)

Fondo paracontingencia

Bs

8.293.688

8.293.688

8.293.688

Fondo paraeducación

Bs

381.906

624.985(416.572)(304.631)

285.688

497.700(329.122)(248.850)

137.307

342.723

Reservas

60

Page 59: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Estado de Evolución del Patrimonio Netopor los Ejercicios Terminados al 31 de diciembre

Fondo deasistencia

socialBs

3.492.932

3.087.160(2.984.739)

3.595.353

2.025.000(4.930.775)

1.746.774

2.436.352

Revaluotécnico

bienes de usoBs

45.920.242

17.893

45.938.135

45.938.135

Aporte fondorehabilitación

sistemasBs

28.194.848

28.194.848

28.194.848

Aportes pormedidores y

transformadoresBs

45.199.651

4.681.593

49.881.244

49.881.244

Fondo reposiciónampliación

sistemasBs

242.313.660(242.313.660)

0

Aporte paracontingencias

Bs

108.288

108.288

108.288

Reservas

FondoICEBs

8.004.348

8.004.348

8.004.348

Contribuciónde terceros

Bs

71.038.254

5.285.172

(16.181.893)

(25.540)

60.115.993

3.829.324(50)

63.945.267

Reservasespeciales

Bs

72.546.098

(19.483.491)

53.062.607

53.062.607

Resultadosacumulados

Bs

117.801.308

(7.499.497)

20.808.342

131.110.153

(6.490.800)

18.598.301

143.217.654

Patrimonioneto

Bs

1.220.542.478

(140.448)(829.832)

38.054.390

(6.301.757)(304.631)4.681.5935.285.172

(35.665.384)(4.920.452)

(7.647)21.751.654

1.242.145.136(343.508)

(3.287.667)44.302.681

(8.759.705)(248.850)3.829.3241.486.442

18.598.301

1.297.722.153

61

Page 60: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Estado de Flujo de Efectivopor los Ejercicios Terminados al 31 de diciembre

2003

Bs

18.598.301

75.592.158

12.344.190

1.629.975

(343.508)

67.653

6.834.005

86.439

9.124.892

123.934.105

3.243.064

(4.685.806)

13.610.972

(39.230.983)

4.609.199

5.962.090

(291.226)

11.444.895

118.596.310

2002

(Reexpresado)

Bs

21.751.654

78.305.461

15.035.636

2.011.890

1.407.645

4.620.255

2.369.528

11.346.383

(681)

136.847.771

(14.668.719)

(6.609.822)

35.754.336

4.545.589

(10.125.001)

(936.479)

(8.745.778)

777.083

136.838.978

EFECTIVO PROVENIENTE DE OPERACIONES

Excedente del ejercicio

Ajustes para reconciliar el excedente, al efectivo provisto

por las operaciones:

Depreciación de activos fijos

Amortizaciones y castigos

Previsión para cuentas incobrables

Castigo cuentas incobrables gestión 1999

Diferencias de inventarios y previsión para obsolescencia

Previsión para indemnizaciones, neto de pagos

Corrección monetaria por reexpresión

Provisión Impuesto a las Utilidades

Castigo por desvalorización de inversiones permanentes

Cambios en activos y pasivos:

Disminución (Aumento) en cuentas por cobrar corto y largo plazo

(Aumento) en otras cuentas por cobrar

Disminución en inventarios

(Aumento) Disminución en pagos anticipados

Aumento (Disminución) en cuentas por pagar comerciales

Aumento (Disminución) en otras cuentas por pagar corto y largo plazo

(Disminución) en deudas fiscales y sociales

Aumento en previsiones varias

TOTAL EFECTIVO PROVENIENTE DE LAS OPERACIONES

(Continúa)

62

Page 61: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

EFECTIVO APLICADO A ACTIVIDADES DE INVERSIÓN

Activos fijos

Inversiones permanentes

Intangible

Cargos diferidos

TOTAL EFECTIVO APLICADO A ACTIVIDADES DE INVERSIÓN

EFECTIVO ORIGINADO EN ACTIVIDADES DE FINANCIACIÓN

Disminución deudas bancarias y financieras

Incremento patrimonial del ejercicio

Depósitos en garantía

Donaciones recibidas - contraparte Electroagro

Donaciones de terceros

Cierre Proyecto CRE Solar

Distribución del excedente

Utilización de reservas

TOTAL EFECTIVO ORIGINADO EN ACTIVIDADES FINANCIACIÓN

Aumento (disminución) de fondos durante el ejercicio

Disponibilidades e inversiones temporarias al inicio del ejercicio

Disponibilidades e inversiones temporarias al cierre del ejercicio

2003

Bs

(59.936.193)

(24.420.992)

2.510.804

6.324.840

(75.521.541)

(6.489.952)

41.015.014

3.829.324

(9.008.555)

29.345.831

72.420.600

151.086.893

223.507.493

2002

(Reexpresado)

Bs

(32.323.827)

(43.403.405)

26.321.687

(49.405.544)

(10.676.258)

38.765.256

4.893.825

5.524.766

(37.282.215)

(7.839.473)

(6.587.437)

(13.201.535)

74.231.900

76.854.994

151.086.893

Estado de Flujo de Efectivopor los Ejercicios Terminados al 31 de diciembre

Las notas 1 a 26 que se acompañan forman parte integrante de este estado.

63

Page 62: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Notas de los Estados Financierosal 31 de diciembre, 2003 y 2002

CONSTITUCIÓN Y OBJETO

Constitución

La Cooperativa Rural de Electrificación Ltda., fue reconocida por el Consejo Nacional de Cooperativas mediante Resolución Nº 000354 de 12 de

febrero de 1965. Se encuentra inscrita en el Registro Nacional de Cooperativas bajo la partida Nº 331.

Es una Institución de servicio público, de interés social y utilidad pública, con domicilio legal en la ciudad de Santa Cruz de la Sierra y con un plazo

de duración indefinido.

La Superintendencia de Electricidad mediante Resolución SSDE Nº 148/97 del 19 de diciembre de 1997 aprobó la adecuación de la concesión de

la Cooperativa y otorgó la concesión para ejercer la actividad de servicio público de suministro de electricidad, mediante instalaciones de

distribución primaria y secundaria en la ciudad de Santa Cruz de la Sierra y las provincias Andrés lbáñez, Warnes, Santistevan, Sara, Ichilo y Chiquitos

al amparo de la Ley de Electricidad, su reglamentación y normas conexas. EI plazo de la concesión es de 40 años.

Objeto

Tiene como objetivo los siguientes aspectos:

· Proveer energía eléctrica destinada al consumo de sus asociados en las áreas rurales y urbanas del departamento, siempre que sus posibilidades

lo permitan, a cuyo efecto podrá generarla, adquirirla, transportarla, distribuirla y suministrarla de acuerdo con las normas de la Ley de

Electricidad, sus reglamentos y disposiciones regulatorias sobre la materia.

· Construir, operar y participar en otros sistemas eléctricos del país o del exterior.

· Prestar servicios de distribución de gas y otros compatibles con su naturaleza.

· Organizar un departamento de consumo para la provisión de sus asociados de equipos y artefactos eléctricos de uso productivo y otros

relacionados con actividades de la Cooperativa.

· Establecer y organizar las secciones que estime necesarias para brindar mejores servicios en beneficio de sus asociados.

· Ampliar sus servicios con otros que sean conexos, auxiliares complementarios a su objeto social.

La actividad de la Cooperativa se encuentra regulada por la Ley de Electricidad y sus reglamentaciones.

NOTA 1

64

Page 63: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Notas de los Estados Financieros

BASE PARA LA PREPARACIÓN DE LOS ESTADOS FINANCIEROS

Los estados financieros al 31 de diciembre, 2003 y 2002 fueron elaborados de acuerdo con principios de contabilidad generalmente aceptados

en Bolivia, los que han sido aplicados consistentemente con relación al ejercicio anterior.

Las cifras correspondientes a los estados financieros al 31 de diciembre, 2002 se encuentran reexpresadas en función de la variación en la cotización

del dólar estadounidense a la fecha de cierre de la presente gestión, solo para efectos comparativos y comprensión del usuario.

La Superintendencia de Electricidad, mediante Resolución SSDE Nº 129/97 de 5 de noviembre de 1997, establece el sistema uniforme de cuentas

de uso obligatorio para las empresas del sector eléctrico, a partir de la gestión 1998.

POLITICAS CONTABLES

Los principios contables mas significativos aplicados por la Cooperativa son los siguientes:

Presentación de estados financieros

Los presentes estados financieros al 31 de diciembre, 2003 y 2002, consolidan los estados financieros del Sistema Integrado y de los Sistemas

Aislados de Cordillera, Valles, Germán Busch, Roboré, San Ignacio, Las Misiones y Charagua.

Consideración de los efectos de la inflación

Los estados financieros han sido preparados en moneda constante, reconociendo en forma integral los efectos de la inflación. Para ello se han

seguido los lineamientos generales establecidos por la Norma de Contabilidad N° 3 emitida por el Consejo Técnico Nacional de Auditoría y

Contabilidad del Colegio de Auditores de Bolivia en fecha 16 de junio de 1994 y las disposiciones de la Ley N° 843 (Texto ordenado 1997), cuyas

normas son sustancialmente similares. El índice utilizado para actualizar los rubros no monetarios, es la variación de la cotización del dólar

estadounidense respecto al boliviano. Las cifras al 31 de diciembre, 2002 fueron reexpresadas en moneda del 31 de diciembre, 2003, utilizando

el mismo índice.

Clasificación de activos y pasivos

Como base para la clasificación de activos y pasivos en corriente y no corriente, la Sociedad ha adoptado el criterio de ejercicio económico.

Operaciones y saldos en moneda extranjera

Las operaciones en moneda extranjera han sido contabilizadas a los tipos de cambios vigentes en el momento de su realización y los saldos de

cuentas de activos y pasivos en moneda extranjera fueron valuados al cierre de los ejercicios al tipo de cambio de Bs7,84 por US$. 1.

Criterios de valuación

Moneda extranjera

Los ajustes resultantes de la actualización de saldos en moneda extranjera y con mantenimiento de valor se imputan a los resultados del

ejercicio en la cuenta “Ajustes por inflación y tenencia de bienes”.

NOTA 2

NOTA 3

65

Page 64: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Notas de los Estados Financieros

Inversiones temporarias

Las inversiones en depósitos a plazo fijo y certificado de devolución de depósito en moneda extranjera al 31 de diciembre, 2003 y 2002, se

valúan en función a la cotización del dólar estadounidense al 31 de diciembre, 2003.

Inversiones permanentes

Los certificados de aportación telefónica en la Cooperativa telefónica local y en otras empresas en las que no tiene control accionario, se

valúan a precios de mercado en dólares estadounidenses, convertidos a bolivianos, al tipo de cambio vigente al cierre del ejercicio.

Los cert i f icados de aportación en la Cooperat iva T rapetro l Or iente L tda. se valúan a su valor pat r imonia l proporc ional .

Las inversiones en la Empresa de Servicios de Gas Santa Cruz S.A.M. – SERGAS, corresponden a 21.798 acciones valuadas a valor nominal de

US$.100 cada una. Siendo el porcentaje de participación en el Ente emisor del 45.89% al 31 de diciembre, 2003.

Inventarios

Los inventarios consistentes en material técnico y suministros se encuentran valuados al costo promedio de adquisición, actualizado al cierre

del ejercicio en función de las variaciones en la cotización oficial del dólar estadounidense respecto al boliviano.

Los inventarios que permanecen sin movimiento desde años anteriores y considerados obsoletos, fueron objeto de previsión en base a un

análisis efectuado por técnicos de la Cooperativa al cierre del ejercicio.

Activos fijos

Los bienes de uso están valuados a su valor de adquisición, actualizado en función a la variación experimentada por la cotización oficial del

dólar estadounidense respecto al boliviano, entre la fecha de adquisición y cierre del ejercicio, menos la depreciación acumulada, calculada

por el método de línea recta aplicando las tasas anuales definidas por la Superintendencia de Electricidad establecidos en la Resolución SSDE

Nº 126/97 de 31 de octubre de 1997.

Los gastos de mantenimientos, las reparaciones, las renovaciones y mejoras que no extienden la vida útil de los bienes, son cargados a los

resultados del ejercicio en el que se incurren. Las mejoras que prolongan la vida útil técnica del bien, de ser significativas, son capitalizadas

al costo del activo correspondiente.

Los gastos de los bienes vendidos o retirados y su depreciación se eliminan de sus respectivas cuentas y la utilidad o pérdida resultante se

reconoce en los resultados del ejercicio correspondiente.

Valuación de las obras en curso

La cuenta obras en curso acumula las inversiones en construcciones, montaje e instalación de sistemas de generación, de distribución de alta,

media y baja tensión (transmisión, subtransmisión, distribución, generación y propiedad general), están valuadas al costo de planillas de avance

de obras más los correspondientes costos de mano de obra directa, materiales utilizados y costos indirectos hasta la finalización de la obra.

Activos intangibles y cargos diferidos

Corresponden al valor de los proyectos en desarrollo y que posteriormente serán activados, los mismos se valúan a su costo actualizado y en

los casos de diferimiento de activos intangibles, los mismos se amortizan en un plazo máximo de cinco años.

66

Page 65: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Notas de los Estados Financieros

Previsión para indemnizaciones al personal

La previsión para indemnizaciones se constituye para todo el personal por el total del pasivo, contingente o cierto, devengado al cierre del

ejercicio. Según las disposiciones legales vigentes, transcurridos cinco años de antigüedad en su empleo, el personal ya es acreedor a la

indemnización en los casos de retiro voluntario y en cualquier momento cuando el trabajador es retirado sin causa just if icada.

Patrimonio neto

Al cierre del ejercicio la Cooperativa ajusta el total del capital y reservas establecido al cierre del ejercicio anterior, actualizándolo en función

de la variación en la cotización oficial del dólar estadounidense respecto a la moneda nacional ocurrida entre ambas fechas. Dicho Ajuste

se registra en la cuenta patrimonial “Ajuste global del patrimonio” y su contrapartida esta en la cuenta de ganancias y pérdidas “Ajuste por

inflación y tenencia de bienes”.

Resultado del ejercicio

La Sociedad ha determinado el resultado de cada ejercicio de acuerdo con lo requerido por la Norma de Contabilidad N° 3 del Consejo

Técnico Nacional de Auditoría y Contabilidad del Colegio de Auditores de Bolivia, registrando en la cuenta “Ajuste por Inflación y Tenencia

de Bienes”, el ajuste por corrección monetaria del estado de ganancias y pérdidas línea por línea.

67

NOTA 4 DISPONIBILIDADES

La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue:

2003 2002(Reexpresado)

Bs Bs

Caja y fondo fijo 271.455 183.089

Bancos y Cooperativas en moneda nacional 4.723.429 6.759.555

Bancos y Cooperativas en moneda extranjera 72.439.641 37.970.007

77.434.525 44.912.651

Page 66: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Notas de los Estados Financieros

INVERSIONES TEMPORARIAS

La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue:

2003 2002(Reexpresado)

Depósitos a plazo fijo Bs Bs

Banco Mercantil S.A. 51.399.040 39.555.678

Banco Nacional de Bolivia 58.717.777 41.560.014

Banco Ganadero S.A. 15.680.000 15.680.000

Banco Santa Cruz S.A. 15.680.000 - . -

Cooperativa TRAPETROL 3.920.000 8.702.400

Banco Central de Bolivia (1) 676.151 676.151

146.072.968 106.174.243

Equivalente a US$. 18.631.756 13.542.633

(1) Corresponden a Certificados de Devolución de Depósitos (bono de inversión) colocados en el Ex Banco BIDESA.

NOTA 5

68

CUENTAS POR COBRAR

La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue:

2003 2002(Reexpresado)

Bs Bs

Energía eléctrica 84.645.619 88.458.220

Agua 625.383 765.736

85.271.002 89.223.946

Previsión para cuentas incobrables ( 5.610.500 ) ( 4.951.837 )

79.660.502 84.272.109

NOTA 6

Page 67: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Notas de los Estados Financieros

OTRAS CUENTAS POR COBRAR

La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)

Bs Bs

Cuentas empleados 5.427.700 7.114.133

Deudores diversos 21.084.700 17.001.298

Intereses por cobrar 5.137.863 2.412.051

Servicios varios 33.058.509 31.274.954

Impuestos varios a compensar 1.578.571 1.614.999

Documentos por cobrar - . - 2.402.891

Depósito en banco (Garantía) 218.790 - . -

66.506.133 61.820.326

INVENTARIOS

La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)

Bs Bs

Materiales y suministros en almacenes 54.481.948 69.509.807

Otros materiales 1.349.234 - . -

55.831.182 69.509.807

Previsión para obsolescencia ( 1.641.842 ) ( 1.641.842 )

54.189.340 67.867.965

PAGOS ANTICIPADOS

La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)

Bs Bs

Anticipos a proveedores y contratistas 34.667.980 2.716.262

Diversos (1) 10.729.141 12.574.768

45.397.121 15.291.030

(1) Incluye Bs 9.124.892, correspondiente a la contrapartida de la provisión del impuesto sobre las utilidades de las empresas para el ejercicioeconómico 2003 (2002 reexpresado Bs11.064.142 ).

NOTA 9

NOTA 7

NOTA 8

69

Page 68: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Notas de los Estados Financieros

CUENTAS POR COBRAR LARGO PLAZO

La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)

Bs Bs

Documentos por cobrar largo plazo 387.593 557.225

Cuentas por cobrar Prefectura - . - 632.865

Depósitos en garantía 541.065 - . -

928.658 1.190.090

INVERSIONES PERMANENTES

La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)

Bs Bs

SERGAS S.A.M. 17.089.632 - . -

Diferencia en valor de acciones SERGAS 6.742.231 - . -

COTAS Ltda. 1.486.072 1.465.687

Trapetrol Oriente Ltda. 928.235 928.078

Aportes para futuros aumentos de Capital 568.400 - . -

FECOCRUZ Ltda. 16.754 16.755

COOPAGAL Ltda. 1.725 1.725

Otras inversiones menores 2.910 2.722

26.835.959 2.414.967

NOTA 10

70

NOTA 11

Page 69: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Notas de los Estados Financieros

ACTIVOS FIJOS

La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)

Valores Depreciaciones Valores Valoresactualizados acumulados netos netos

Bs Bs Bs BsBienes de uso

Bienes de generación

Bienes de producción 66.279.016 28.234.454 38.044.562 37.223.191

Propiedad general 855.408 95.493 759.915 5.134.919

67.134.424 28.329.947 38.804.477 42.358.110

Bienes de distribución alta tensión

Bienes de producción 145.716.950 28.949.597 116.767.353 121.489.762

Propiedad general 5.971.399 3.525.115 2.446.284 3.323.855

151.688.349 32.474.712 119.213.637 124.813.616

Media tensión

Bienes de producción 529.726.160 203.361.093 326.365.067 323.215.101

Propiedad general 61.008.534 24.801.643 36.206.891 40.439.190

590.734.694 228.162.736 362.571.958 363.654.292

Baja tensión

Bienes de producción 598.861.400 277.786.071 321.075.329 313.684.587

Propiedad general 73.458.624 23.209.693 50.248.931 47.764.697

672.320.024 300.995.764 371.324.260 361.449.284

Otros bienes a distribuirse

Bienes de producción 3.871.225 1.020.029 2.851.196 3.836.931

Propiedad general 108.967.549 66.088.661 42.878.888 52.866.111

112.838.774 67.108.690 45.730.084 56.703.042

NOTA 12

71

Page 70: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Otros bienes de servicio eléctrico

Media tensión 24.885.112 15.233.291 9.651.821 15.381.980

Baja tensión 36.109.191 18.997.278 17.111.913 25.935.477

60.994.303 34.230.569 26.763.734 41.317.456

Bienes no afectos a la concesión

Bienes de producción 45.718 17.863 27.855 -

Propiedad general - . - - . - - . - 31.079

45.718 17.863 27.855 31.079

990.326.880

Obras en curso 17.914.699 - . - 17.914.699 18.190.278

1.673.670.985 691.320.281 982.350.704 1.008.516.844

Las tasas de deprec iac ión ap l icadas es tán de acuerdo con la Reso luc ión SSDE N° 126/97 de 31 de octubre de 1997 .

Las depreciaciones por los ejercicios terminados el 31 de diciembre, 2003 y 2002 de Bs 75.592.158 y Bs74.909.561, fueron debitadas en el estado

de operaciones de cada año.

ACTIVO INTANGIBLE

La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)

Bs Bs

Estudios varios 68.960.389 60.956.086

Amortización acumulada (36.357.927 ) ( 25.576.663 )

32.602.462 35.379.423

Notas de los Estados Financieros

NOTA 13

72

Page 71: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Notas de los Estados Financieros

Los activos intangibles se caracterizan por todos aquellos estudios relacionados con optimización del sistema eléctrico, estudios tarifarios,

estadísticas de consumidores, estudios de factibilidad, sistemas de costos y presupuestos, control de gestión, parque ecológico, SIGECOM y otros

relacionados con la actividad operacional propia de la Cooperativa.

Por su naturaleza estos activos intangibles son amortizados en forma anual en un plazo no mayor a cinco años.

CARGOS DIFERIDOS

La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)

Bs Bs

Estudios preliminares de proyectos 5.157.503 7.655.453

Otros cargos diferidos 3.230.588 8.625.335

8.388.091 16.280.788

Corresponde aplicar a este rubro diversos cargos por estudios relacionados con la distribución de energía eléctrica, consecuentemente se incluyen

gastos relacionados por mano de obra, asistencia técnica, servicios varios y otros gastos relacionados con los estudios citados. Por su naturaleza

estos cargos diferidos son capitalizados anualmente una vez concluido el estudio del proyecto respectivo.

CUENTAS POR PAGAR COMERCIALES

La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)

Bs Bs

Proveedores de energía eléctrica 31.619.770 29.090.300

Proveedores varios 6.950.390 6.358.960

Otras cuentas por pagar 2.830.857 2.327.084

Alumbrado público – aseo urbano 5.342.449 4.357.922

46.743.466 42.134.266

73

NOTA 14

NOTA 15

Page 72: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Porción

No Corriente

Bs

- . -

5.390.000

44.867.816

2.481.791

Porción

Corriente

Bs

5.258.178

2.264.114

-.-

664.897

Notas de los Estados Financieros

ENDE

Contrato N° 5136 que fue suscrito el 17

de enero de 1996, por la transferencia

de Instalaciones eléctricas de ENDE a CRE.

El monto or iginal fue US$.10.000.000. el

interés del 4.5% anual. Plazo 10 años. El

sa ldo al 31 de dic iembre, 2003 es de

US$.382.149

Contrato N° 5643 que fue suscrito el 23 de

ju l io de 1997, por la t ransferencia de

instalaciones de las sub estaciones sub

urbanas norte y urbana oeste. El monto

original fue US$.2.500.000, e interés del

4.5% anual. El saldo al 31 de diciembre,

2003 es de US$.967.170.

PREFECTURA

Corresponde a la deuda con ENDE por el

contrato N° 5136, que de acuerdo a la Ley

N ° 1 8 3 8 s e e s t a b l e c e q u e e l s a l d o

p e n d i e n t e a e s t a f e c h a d e b e s e r

transferida la Prefectura Departamental

de Santa Cruz. E l sa ldo pendiente de

capital al 31 de diciembre, 2003 es de

US$.5.722.936.

BANCO AGRICOLA

Préstamo destinado a la instalación de

energía eléctrica en las colonias San Juan,

Okinawa I, I I, I I I . El monto original fue de

US$. 1.500.000, que reconoce un interés

anual del 4% anual . E l sa ldo al 31 de

d ic iembre , 2003 es de US$ . 374 .582 .

NOTA 16

Porción

Corriente

Bs

2.996.048

2.192.611

-.-

454.929

Porción

No Corriente

Bs

- . -

7.350.001

46.501.860

2.901.726

2003 2002(Reexpresado)

74

Page 73: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

NRECA

1. Convenio del 2 de septiembre de

1994 con la Asociación Nacional de

Cooperativas Rurales Eléctricas de

los Estados Unidos (NRECA) para el

p r o y e c t o d e I n s t a l a c i ó n y

Financiamiento de sistemas solares

residenciales. El monto original fue

de US$.514.456. con un interés del

6% anual. El saldo al 31 de diciembre,

2003 es de US$.246.045.

2. Convenio de 9 de febrero, 2001

con la Asoc iac ión Nac iona l de

Cooperativas Rurales Eléctricas de

los Estados Unidos (NRECA), para el

cierre de proyectos y transferencias

de propiedad de los valles cruceños

y mejoras del s istema eléctr ico de

Camiri. El saldo al 31 de diciembre,

2003 es de US$.2.260.924

Banco Ganadero S.A.

Sobre giro bancario

Totales porción corriente y no corriente

379.953

- . -

- . -

8.567.142

379.953

17.421.990

- . -

76.075.342

379.953

17.725.648

72.014.294

379.953

- . -

114.697

6.138.238

Porción

Corriente

Bs

Porción

Corriente

Bs

Porción

No Corriente

Bs

Porción

No Corriente

Bs

2003 2002(Reexpresado)

Los intereses financieros devengados por pagar al 31 de diciembre, 2003 ascienden a Bs4.951.956 y se exponen en el pasivo corriente del balance generaldentro del rubro otras cuentas por pagar (2002 Bs162.335).

Notas de los Estados Financieros

75

Page 74: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

FISCALES Y SOCIALES

La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)

Bs Bs

Deudas fiscales

Impuestos sobre utilidades 9.124.892 11.346.382

IVA debito fiscal 5.590.431 5.441.005

Retenciones impositivas 13.784.919 13.480.994

28.500.242 30.268.381

Deudas sociales

Cargas sociales a pagar 1.974.491 1.897.578

30.474.733 32.165.959

PREVISIONES Y RESERVAS

La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)

Bs Bs

Previsión técnica para administración de bienes 6.106.368 5.621.372

Fondo especial de inversiones – NRECA 11.686.050 11.686.050

Previsión para indemnizaciones al personal 20.594.323 14.509.068

Previsión por importación Energía Eléctrica 880.881 113.622

Fondo de Compensación 6.818.927 - . -

Fondo de Estabilización 4.122.463 - . -

50.209.012 31.930.112

NOTA 17

NOTA 18

76

Notas de los Estados Financieros

Page 75: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

FONDO SOCIAL

El saldo al 31 de diciembre, 2003 de Bs378.965.822, esta constituido por las aportaciones de los socios cuyo valor de cada certificado de aportación

es de US$.410, monto aprobado según Resolución del Consejo de Administración de 23 de junio, 2000.

RESERVAS

La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002Bs Bs

Depósitos en garantía por medidor

y transformador (a) 49.881.244 49.881.244

Fondo de rehabilitación del sistema (b) 28.194.848 28.194.848

Fondo de ampliación del sistema (c) - . - - . -

Fondo de contingencias 108.288 108.288

Reserva por revalúo técnico (d) 45.938.135 45.938.135

Fondo de donaciones (e) 63.945.267 60.115.991

Fondo de reserva ICE (f) 8.004.348 8.004.348

Reserva legal (g) 13.378.590 12.383.189

Fondo de previsión social (g) ( 26.613 ) (177.512)

Fondo de educación cooperativa (g) 342.723 285.689

Fondo para contingencias (h) 8.293.688 8.293.688

Fondo de asistencia social (g) 2.436.352 3.595.352

Reserva para contingencias (i) 53.062.608 53.062.608

273.559.476 269.685.868

Los cambios ocurridos en las reservas patrimoniales se muestran en el estado financiero “Estado de evolución del patrimonio neto” al 31 de

diciembre, 2003 incluido en la página 4 de este informe.

NOTA 19

NOTA 20

77

Notas de los Estados Financieros

Page 76: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

(a) Depósito de garantía por medidor y transformador

Este fondo esta constituido por los pagos que realizan los usuarios para garantizar la instalación de los medidores de propiedad de la

Cooperativa, Fondo creado el 26 de agosto de 1996 mediante Acta Nº 20 del Consejo de Administración.

(b) Fondo de rehabilitación del sistema

Fondo originado en gestiones anteriores y que se mantiene sin movimiento desde marzo de 1992, la constitución del mismo fue para aplicarse

en la rehabilitación y mejoras del sistema.

(c) Fondo de ampliación del sistema

Mediante Acta Nº 7 de 14 de marzo de 1986, el Consejo de Administración establece un aporte único de US$.400 para los nuevos usuarios

con la finalidad cubrir el costo de las conexiones.

A partir del 23 de junio, 2000 la Cooperativa mediante Resolución del Consejo de Administración contabiliza dicho aporte de US$. 400 como

parte integrante del Fondo Social.

(d) Reserva por revalúo técnico

Esta reserva corresponde al mayor valor de los activos fijos determinados por la diferencia entre su costo actualizado según los factores

de actualización establecidos por el Superintendencia de Electricidad y el valor que resulta de aplicar las variaciones en la cotización

oficial del dólar estadounidense. Esta reserva se constituyó hasta el año 1990.

Es ta reserva const i tu ida no puede ser d i s t r ibu ida, pero puede ser capi ta l i zada o ut i l i zada para absorber pérd idas .

(e) Fondo de donaciones

El saldo acumulado al 31 de diciembre, 2003 se origina principalmente por aportes realizados por instituciones particulares para el desarrollo

de Proyectos de la Cooperativa.

(f) Fondo de reserva ICE

La dirección General de Impuestos Internos, en cumplimiento de la resolución de la Corte Suprema que dictó resolución favorable para

la devolución del impuesto a los consumos específicos que la Cooperativa canceló por las gestiones de 1988, 1989 y 1990; emitió certificados

de notas de crédito fiscal con fecha 10 de enero de 1997 por un monto de Bs18.631.464.

La Asamblea General Ordinaria de delegados de la Cooperativa Rural de Electrificación Ltda. – CRE del 12 de abril de 1997, acordó aplicar

el 50 % de la suma recuperada, deducidos los gastos legales, en la expansión y mejoramiento del servicio, y que el rendimiento financiero

que se tenga del 50 % restante de la suma recuperada se destine exclusivamente a implementar el fondo de asistencia y previsión social.

Asimismo se aprobó que con cargo al fondo de previsión y asistencia social, se implemente, previa reglamentación, el auxilio funerario

gratuito, en un monto equivalente a US$ 400 en beneficio de cada socio, y que se hará efectivo al fallecimiento del asociado.

78

Notas de los Estados Financieros

Page 77: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

(g) Distribución de los excedentes

La Ley de Sociedades Cooperativas, en su Artículo 82° establece que, del excedente del ejercicio económico anual, se destine los siguientes

porcentajes para constituir las siguientes reservas:

- 10 % a la reserva legal

- 5 % a la reserva para educación cooperativa. de los cuales el 50 % corresponde al Instituto Nacional de Cooperativas de acuerdo

con lo establecido por el Decreto Supremo N0 12650 de junio de 1975.

- 5 % a la reserva para previsión y asistencia social.

Al 31 de diciembre, 2003 se incrementaron las reservas precedentes como consecuencia de la distribución del excedente de la gestión

2002.

(h) Fondo para contingencia

El Ministerio de Hacienda y Desarrollo Económico, a través de la Secretaria Nacional de Hacienda, emitió el 31 de enero de 1994 la Resolución

Ministerial N0 38, donde se homologa el Convenio de compensación de deudas suscritas entre el Secretario Nacional de Hacienda, el

Subsecretario del Tesoro y la Cooperativa Rural de Electrificación Ltda., la ejecución de éste Convenio tiene como efecto la, condonación

de los créditos AID 511 – L - 046 y 511 - L- T - 046 en favor de la Cooperativa.

(i) Reserva para contingencias

Constituida por la transferencia del pasivo no corriente previsto las gestiones 1994 y 1995 respectivamente, la reclasificación contable se

efectúa por la derogación de la Ley Nº 1314 y la prescripción impositiva.

AJUSTE GLOBAL DEL PATRIMONIO

Esta cuenta registra la actualización del valor del capital, reservas y resultados acumulados establecido al inicio del ejercicio, y las variaciones

durante el mismo, exponiendo al 31 de diciembre, 2003 un importe de Bs501.979.201. Esta actualización se realiza en función a las variaciones del

dólar estadounidense hasta la fecha de cierre.

NOTA 21

79

Notas de los Estados Financieros

Page 78: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

VENTAS DE ENERGIA ELÉCTRICA

La composición del capítulo al 31 de diciembre es como sigue: 2003 2002(Reexpresado)

Bs Bs

Ventas energía eléctrica alta tensión 2.340.888 2.348.719

Ventas energía eléctrica media tensión 165.667.890 159.581.848

Ventas energía eléctrica baja tensión 424.171.286 424.271.723

592.180.064 586.202.290

COSTOS

La composición del capitulo al 31 de diciembre, 2003 que incluye los costos de energía comprada, generada, operación, mantenimiento y

distribución y mantenimiento generación, se resume de la siguiente manera:

Costos

Energía Energía Mantenimiento Operación TotalSistemas comprada generada generación mantenimiento

y distribución CostosBs Bs Bs Bs Bs

Integrado 315.327.096 - . - - . - 42.725.306 358.052.402

Camiri - . - 2.327.430 1.057.860 747.714 4.178.004

Valles - . - 2.262.447 859.513 761.709 3.883.669

German Busch 10.645.690 - . - - . - 390.775 11.016.465

Roboré - . - 1.091.786 272.947 140.959 1.505.692

San Ignacio - . - 1.886.566 609.166 372.315 2.868.047

Las Misiones - . - 1.225.820 428.206 288.685 1.942.711

Charagua - . - 175.035 57.681 92.089 324.805

325.952.786 9.014.084 3.285.373 45.519.552 383.771.795

Gestión 2002 321.811.410 6.584.982 2.329.358 42.021.352 372.747.102(Reexpresado)

80

Notas de los Estados Financieros

NOTA 22

NOTA 23

Page 79: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

81

Notas de los Estados Financieros

IMPUESTO SOBRE LAS UTILIDADES DE LAS EMPRESAS (IUE)

Este impuesto se aplica sobre las utilidades netas gravadas, con una alícuota del 25%, y debe ser pagado en un plazo no mayor a 120 días a partir

del 31 de diciembre, 2003 y 2002, fecha en la que finaliza el ejercicio fiscal de la Cooperativa. El pago de este impuesto es considerado como

un anticipo al Impuesto a la Transacciones del próximo ejercicio.

Al 31 de diciembre, 2003 la Cooperativa arrojo utilidad impositiva, por lo tanto constituyo una provisión por el IUE de Bs 9.124.892 (2002 Bs10.854.320).

CUMPLIMIENTO DE LEYES Y REGULACIONES CON LA SUPERINTENDENCIA DE ELECTRICIDAD

De acuerdo a la confirmación recibida de dicha Superintendencia, se evidencia que la Cooperativa durante la gestión 2003 ha cumplido con

las siguientes situaciones regulatorias del sistema:

· Cancelación de las alícuotas de la tasa de regulación por la gestión 2003.

· Presentación de los informes ISE, los mismos que no fueron objeto de observación alguna por parte de la Superintendencia de Electricidad.

· Cumplimiento al Plan de Inversiones para la gestión 2003 de acuerdo a la Inversión aprobada por la Superintendencia de Electricidad.

OTRAS REVELACIONES IMPORTANTES

Licencia de Concesión para los Sistemas Aislados

El 9 de junio de 1998, la Cooperativa inicio los trámites para obtener la licencia de concesiones para los sistemas aislados, donde actúa como

empresa de generación y distribución de energía eléctrica. La Cooperativa hasta el 31 de diciembre, 2003 ha invertido significativamente en estos

sistemas.

Durante la gestión 2002 mediante las Resoluciones de la Superintendencia de Electricidad fueron aprobados las concesiones para los siguientes

sistemas aislados con un plazo de 40 años:

· Resolución N° 22 Camiri (Generación y distribución de energía eléctrica)

· Resolución N° 23 Germán Busch (Distribución de energía eléctrica)

· Resolución N° 67 Robore y Santiago de Chiquitos ( Generación, transmisión y Distribución)

· Resolución N° 88 Valles Cruceños (Generación, Transmisión y Distribución)

· Resolución N° 130 Las Misiones ( Generación, Transmisión y Distribución )

El 27 de noviembre, 2003 mediante Resolución SSDE Nº 176/2003 fue aprobado la Concesión de Servicio público para las actividades de la industria

eléctrica de generación, transmisión y distribución integradas verticalmente en el Sistema Aislado de San Ignacio de Velasco y zonas adyacentes,

ubicada en la Provincia San Ignacio de Velasco del Departamento de Santa Cruz, a favor de la Cooperativa Rural de Electrificación Ltda. - CRE.

HECHOS POSTERIORES

Con posterioridad al 31 de diciembre, 2003 no han surgido situaciones que afecten en forma significativa los estados financieros de la Cooperativa.

NOTA 24

NOTA 25

NOTA 26

NOTA 27

Page 80: memoria anual 2003 - Cooperativa Rural de Electrificación · de acuerdo a índices fijados por la propia cooperativa, más estrictos que los exigidos por la Ley de Electricidad y

Co operat iva Rural de Elec tr if icac ión Ltda.

Cal le Honduras esq . Av. Busch - Tel 336 7777

Santa Cruz, Bol iv ia