Metodologia da Investigação Científica João Barreiros-pdf

7/31/2019 Metodologia da Investigao Cientfica Joo Barreiros-pdf

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Metodologia da Investigao Cientfica

Joo Barreiros

JB


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Parte I

JB


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JBPrograma

1. Investigao e cincia2. Teorias e Hipteses

3. A formulao de hipteses4. A noo de varivel e de escala de medida5. Variveis dependentes e independentes

6. O controlo de variveis7. O mtodo experimental: validade e limites8. O planeamento experimental9. Outros mtodos de pesquisa: tcn.observao, inquritos,

entrevistas, estudo de caso, etc10. Organizao de estudos transversais, longitudinais e mistos

Adequao da metodologia ao problema11. A preparao do projecto de dissertao12. A apresentao de um estudo. Relatrios e Artigos.13. Aspectos normativos (Manual de Publicao da APA)


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JBInvestigao e cincia

O que a cincia ?

Cincia e Conhecimento

O que o mtodo cientfico ?

Teorias e modelos

Validade e replicabilidade


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A escolstica, os dogmas e as crenas

A intuio, a superstio, a autoridade

O questionamento, as explicaes e as previses

2 modos de conhecimento JB


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Processo sistemtico: existe uma regra de sistematizao de todo o processo

(problema hiptese variveis dados resultados ref ao problema).

Processo lgico: o exame da metodologia permite avaliar as concluses.

Processo emprico: os problemas so analisados com base em dados recolhidos

Processo redutor: embora se estude uma amostra pretende-se a generalizao.

Processo replicvel: toda a investigao deve poder ser integralmente reproduzid

JB5 caractersticas da pesquisa cientfica:


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A pesquisa como um bom crime

1. ... um processo premeditado...

2. ...intencional...

3. ...exige anlise fria da situao actual...

4. ...escolha fundamentada do melhor mtodo...

5. ...requer resultados...

6. ...deve poder ser desmontado...

7. ...requer interpretaes

8. ...sai nas notcias.

JB


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3 NVEIS para o conhecimento

descrever

explicar

predizer

JB


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A Teoria

Modo de articulao dos elementos necessrios compreenso do fenmen

Estrutura coerente de explicao de um fenmeno

Conhecimento testvel sobre um fenmeno

Estrutura transitria de conhecimento

4 caractersticas da teoria JB


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1/2 dzia de razes para fazer pesquisa... JB

1. Aumentar o conhecimento disponvel numa cincia ou numa prtica profissio

2. Aumentar a troca de informao dentro de uma comunidade

3. Fundamentar e questionar as prticas profissionais

4. Aumentar o esprito crtico relativamente ao conhecimento

5. Aumentar o reconhecimento e a credibilidade de uma rea cientfica ou profi

6. Inovar e promover o desenvolvimento tcnico


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JB

O que uma hiptese ?

O que uma varivel ?

Porque devemos formular hipteses ?

Como devemos formular hipteses ?

4 questes


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HIPTESES

A HIPTESE DE PESQUISA: a expectativa do investigador, incluindo a expectatsobre quais os resultados que sero obtidos.

A HIPTESE ESTATSTICA: a relao formal entre variveis de modo a podersubmet-la a questionamento estatstico.

a Hiptese Nula H0

a Hiptese Alternativa H1

JB


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variveis

VARIVEIS INDEPENDENTES: as variveis intencionalmente manipuladas peloexperimentador e assumindo vrios estados.

VARIVEIS DEPENDENTES: as variveis que sofrem o efeito das variveisindependentes.

VARIVEIS A CONTROLAR: as variveis que reconhecidamente podem interferna relao entre V.Independentes e V. Dependentes e que requerem controlo.

JB


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JBUm pequeno exerccio :

1. Vamos enquadrar um problema referenciao terica

2. Vamos formular uma hiptese

3. Vamos identificar as variveis

(passo seguinte...)


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agora em boneco...

Teoria Teoria

Problema

Hiptese 1

Hiptese 2

Hiptese ...

Varivel 1

Varivel 2

Varivel 3

Varivel ...

explicao

JB


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A Estrutura da Pesquisa

problema

Literatura terica Literatura experimental

hipteses

MTODOAMOSTRA VARIVEIS PROCEDIMENTOS DESIGN

DADOS E ESTATSTICA

RESULTADOS E DISCUSSO

PENSAMENTO DEDUTIVO PENSAMENTO INDUTIVO

JB


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Parte II

JB


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Tipos de Pesquisa(em Cincias Humanas) JB

PESQUISA QUALITATIVA PESQUISA QUANTITATIVA

A questo Aspectos qualitativos da actividadehumana e da experincia.

Aspectos quantificveis das estruturas e dcomportamento.

Expectativas Levantar informao. Descrever e explicarexperincias humanas

Verificar hipteses (e teorias). Prever efeit

Comportamentodas amostras

Activo, natural e espontneo. o prpriocomportamento a ser estudado.

Comportamento delimitado e prescrito peinvestigador.

Tipo de estudo Indutivo. O estudo orientado pelos dadose reformulvel permanentemente.

Dedutivo. Guiado por hiptese formuladasantecipadamente. Variveis pr-definidas.

Dados Palavras para anlise. Elevada inferncia.Colecta ao longo do estudo.

Baixa inferncia. Anlise quantitativa dosdados. Colecta em fase pr-estabelecida.

Envolvimento da

pesquisa

Dados recolhidos em ambiente natural (nomanipulado)

Envolvimento altamente controlados.Variveis manipuladas. Var. Controladas.

Resultados Descries textuais. Explicaes einterpretaes.

Descries quantificadas. Elevadafiabilidade.

(adaptado de Bork, 1993, p.87)


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Tipos de Pesquisa

PESQUISA ANALTICAPesquisa filosficaRevisesPesquisas de sntese e meta-anlises

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PESQUISA DESCRITIVAQuestionrioEntrevistaSurvey normativa

Estudo de casoEstudo de tarefa (task analysis ou job analysisAnlise de contedoEstudos de desenvolvimento - longitudinaisEstudos correlacionaisEstudos observacionais

PESQUISA QUALITATIVAEstudos etnogrficos, naturalistas,

histrico individual, etc

PESQUISA EXPERIMENTAL


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Produo de conhecimentocientfico

centrado na teoria

sem necessidade dedemonstrar relevncia

aplicativa

Produo de conhecimentoorientado para solues

imediatas

de problemas relevantes

na prtica

Pesquisa Bsica ou Fundamental Pesquisa Aplicada

Validade ecolgica

mnimamxima

JBTipos de Pesquisa:Fundamental / Aplicada


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JBTipos e mtodos de estudo:

o tempo

Estudos de um nico momento com diferentes variveis

v1

v2v5

v4

v6

v7

v8

v3


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JB

Estudos de dois momentos (antes/depois) ou Pre-Post Designs

v1

v2

v4

v3

v1

v2

v4

v3

Tipos e mtodos de estudo:o tempo


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JB

Estudos com medidas repetidas (multiple repeated measures)

v1t1 v1t2 v1t3 v1t4 v1t5 v1t6 v1t7 v1t8 v1t9 v1t10

v2t1 v2t2 v2t3 v2t4 v2t5 v2t6 v2t7 v2t8 v2t9 v2t10

Tipos e mtodos de estudo:o tempo


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JBTipos e mtodos de estudo:

as amostras

Estudo de caso (single subject)

Amostras seleccionadas por critrio (criterion-based samples)

Amostras seleccionadas aleatoriamente (random samples)


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Amostra e populao

Populao a totalidade dos indivduos de um dado conjunto

Amostra um sub-conjunto extrado da populao

Inferncia quando uma caracterstica, relao ou diferena

encontrada na amostra pode ser igualmente encontrada na popula

JB


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Amostra e populaoAmostragem

Amostragem aleatria (random selection)

Amostragem estratificada aleatria (stratified random sampling

Amostragem sistemtica (systematic sampling)

Amostragem por atribuio aleatria (random assignment)

Amostragem por convenincia (convenience sampling)

Amostragem emparelhada (matched pair sampling)

JB


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A medida de variveis: validade

O que a validade de medida ?

O grau em que o instrumento mede o que suposto medir.

A validade de uma medida especfica da sua finalidade.

O grau de legitimidade de uma inferncia a partir de uma medida.

JB


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Validade Experimental

Validade interna

O controlo imposto pelo investigadorExprime a segurana da relao medida entre variveis

bem como do efeito de umas variveis noutras.O controlo de factores estranhos.

Baseia-se essencialmente na qualidade da medida.

Validade externaExprime a segurana na generalizao dos resultados.

Baseia-se essencialmente no design experimental e nas amostras estudadas.

JB


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validade de medida: validade lgica ou facial

validade lgica (ou facial):expresso bvia da relao entre o instrumento e a caracterstica a medir.

Um analisador de gases vlido para medir resistncia

Uma fita mtrica vlida para medir permetros

Um dinammetro manual vlido para medir a fora da mo e antebrao

Um teste de ansiedade-estado adequado para medir o estado de ansiedade

JB


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A medida de variveis: validade de medida

validade de contedo:

grau de cobertura do instrumento em relaoao campo do fenmeno que pretende medir.

Um teste s com uma parte do programa no avalia toda a aprendizagem da discipli

Uma medida das pregas adiposas do tronco no representa a distribuio de gordu

Um teste de flexibildade no vlido para exprimir a condio fsica

JB


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validade de constructo:

validade terica de uma medida.Um instrumento de medida deve reflectir diferenas

slidas e j conhecidas entre grupos (known group differences).

A medida da inteligncia pressupe uma definio terica do constructo intelignci

A medida da condio fsica exige um conceito mutidimensional de condio fsica

JB


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validade de critrio

grau de aderncia entre o resultado de um instrumentoe um instrumento criterio ou standard.

(validade concorrentee validade preditiva)

validade concorrente- validade por referncia a outro instrumento credvel

Um step test pode ser validado por concorrncia com um um analisador reconhecid

Um teste com 40 items pode ser abreviado numa verso reduzida s com 8 items

JB


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validade de critrio

grau de aderncia entre o resultado de um instrumentoe um instrumento criterio ou standard.

(validade concorrente e validade preditiva)

validade preditiva

grau de validade da medida de um instrumento a partir de variveis preditoras

Um conjunto de preditores pode validar o resultado de um instrumento(regresso mltipla)

O grau de maturao (dependente) pode ser predito a partir de outras variveis validadas.

JB


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validade cruzada (cross-validation)

Mtodo para estimar a variao da validade preditiva noutras amostras

Qual a reduo da validade preditiva com amostras diferentes da conhecida ?

A cross-validation pode ser obtida correlacionando (r2)os valores preditos pela equao com os valores reais obtidos por medida directa

JB


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validade e fiabilidade (reliability)

A fiabilidade a expresso da consistncia de uma medida

A fiabilidade parte integrante da validade(para existir validade tem que haver fiabilidade)

(embora um instrumento possa ser fivel mas no vlido -

Um termmetro avariado mede consistentemente mal a temperatura)

Um instrumento fivel tem consistncia de aplicao para aplicao

JB


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A validade ecolgica representa a similaridade entreas condies de pesquisae as condies reais que se querem conhecer por meio da pesquisa.

Representa a medida da aproximao da pesquisa ao mundo real.

Est associada validade externa e generalizao.

Validade ecolgica JB


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JB

Mtodo Experimental versusMtodos Naturalistas

controlo de variveis

poder da medida

limitao de variveis

replicabilidade

preciso

validade ecolgica

estudo de interaces

integridade dos contextos

significado do comportamento

no intruso

O realismo ecolgico / A validade experimental


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JB

... e uma grande zona de fronteira

controlo de variveis

poder da medida

limitao de variveis

replicabilidade

preciso

validade ecolgica

estudo de interaces

integridade dos context

significado do comportam

no intruso

O realismo ecolgico / A validade experimental


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Design de pesquisa

Processo sistemtico, eventualmente hierrquico, de colocar as questes e planear a pesqui

Define toda a configurao da pesquisa:

grupos

observaes e medidatratamentostemporizao

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Design de pesquisa

designs pre-experimentais

designs experimentais ou verdadeiramente (true) experimentais

designs quasi-experimentais

JB


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Design de pesquisa

designs pre-experimentais

One-shot study

Um grupo recebe um tratamento experimental, seguido de medida do seu efeito

Caractersticas:Reduzido controlo experimental

Reduzida validadeSem atribuio aleatria de sujeitos por grup

Pre-Post design

Um grupo recebe um tratamento experimental. Foi medido antes e medido depois

Design de comparao esttica

Dois grupos so comparados no final. Um recebeu deles recebeu tratamento.

JB


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Designs Pr-Experimentais

One-shot study

Pre-Post design

Design de comparao esttica

T O

O1 T O2

T O1...............................

O2

Design de pesquisaJB


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Grupo Controlo e Grupo(s) Experimental(is), aleatoriamente constituidos, idnticos partida.

O Grupo Controlo destina-se a referenciar a medida do efeito do tratamento experimental

Design de pesquisa

designs experimentais Design de grupos aleatrios (randomized groups design

Caractersticas:Elevado controlo experimentalElevada validade (sobretudo interna)Com composio aleatria de grupos(igualdade expectvel partida)

Admite uma ou mais variveis independentes,com a a consequente necessidade de aumentar os grupos experimentais

JB

Design de pesquisa


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Grupo Controlo e Grupo(s) Experimental(is), aleatoriamente constituidos, idnticos partida


Permite comparar grupos no incio, no fim e medir a dimenso do efeito experimental

Design de pesquisa

designs experimentaisDesign de grupos aleatrios pre-post (pre-post randomized groups design)

Caractersticas:Intenso controlo experimental

Elevada validade (sobretudo interna)Com composio aleatria de grupos(igualdade partida)Com controlo da composio dos grupos(normalidade, homocedasticidade, etc)

Com pr-teste e ps-teste, ou seja, medida absoluta de gan

Admite uma ou mais variveis independentes,com a a consequente necessidade de aumentar os grupos experimentais

JB


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Grupo Controlo e Grupo(s) Experimental(is), aleatoriamente constituidos, idnticos partida


Permite comparar grupos no incio, no fim e medir a dimenso do efeito experimental

Ao admitir Grupos Experimental e Controlo com e sem Pr-Teste (4 grupos no total) controlao efeito da prpria medida de pr-teste

Design de pesquisa

designs experimentais Design de grupos aleatrios pre-post

com controlo do pr-teste (Solomon four groups design)

Caractersticas:Intenso controlo experimentalElevada validade (sobretudo interna)

Com composio aleatria de grupos(igualdade partida)Com controlo da composio dos grupos(normalidade, homocedasticidade, etc)Com pr-teste e ps-teste, ou seja, medida absoluta de ganho

Com controlo dos efeitos do Pr teste no tratamento experimentae no resultado final.

JB


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Designs Experimentais

Design de grupos aleatrios(randomized groups design)

Design de grupos aleatrios pre-post

Solomon four groups design

R T O1R O2

R O1 T O2R O1 O2

R O1 T O2R O1 O2

R T O2R O2

Design de pesquisaJB


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Designs Quasi-Experimentais

Design de pesquisa

Caractersticas:Pretende aumentar a validade externa... mas manter sob controlo a validade interna

Design de Srie Temporal (time-series design)

Detectar os efeitos de um tratamento experimental sobre um conjunto deobservaes que referenciam um estado normal (LINHA DE BASE)

O1 O2 O3 O4 T O5 O6 O7 O8

JB


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Design de pesquisa

Caractersticas:Pretende aumentar a validade externa... mas manter sob controlo a validade interna

...e repetir o tratamento experimental

Design de Srie Temporal Reversvel (reversal design)

Detectar os efeitos de um tratamento experimental sobre um conjunto deobservaes que referenciam um estado normal (LINHA DE BASE)

e......repetir esse efeito experimental para comparar resultados

O1 O2 T1 O3 O4 T2 O5 O6

JB


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Design de pesquisa

Design Post Facto

Identificar retroactivamente as razes de uma determinada diferenciaoobservada.

JB


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Problemas comuns na pesquisa - I

-Acontecimentos intervenientes durante o tratamento experimental

-Transformaes biolgicas de maturao ou envelhecimento

-Efeitos da testagem inicial no tratamento experimental

-Efeitos da instrumentao (calibrao, sensibilidade, etc)

-Flutuaes individuais ocasionais (fadiga, disposio, motivao, etc)

-Mortalidade da amostra (desistncia, alterao de condies ou requisitos, etc)

-Efeitos de tecto (ceiling) e cho (floor)

JB


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Problemas comuns na pesquisa - II

-Interaco dos factores anteriores

-Seleco da amostra (dimenso, aleatoriedade, estratificao, representatividade

-Extrapolao do laboratrio para o mundo real

-Extrapolao do animal para o humano

-Seleco de variveis dependentes sem representatividade no mundo real

-Extrapolao de populaes especiais para a generalidade da populao

JB


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-Efeito de Hawthorne alterao do comportamento do sujeito pela participao no estudo

-Efeito Placebo (e Invertido) efeito positivo psicofisiolgico sem de efeito experimental real

-Efeito Rosenthal alteraes nas instrues do experimentador devidas a expectativas

-Efeito Borboleta variaes insignificantes nas condies iniciais com repercusso real final

-Efeito de Halo contaminao de dados pela imagem positiva q. o experimentador tem do suje

-Efeito de Thorndike correlaes elevadas falsas entre atributos no relacionados

-Efeito de Ordem - Estrutura sequencial de mltiplos tratamentos experimentais

Problemas comuns na pesquisa - III JB

V lid d d did


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Validade e erros de medida

Principais fontes de erro na medida

Erro inerente ao avaliador

-Formao-Uniformidade-Sensibilidade-Subjectividade

-Expectativas-Limitaes (ateno, memria)

Erro inerente ao sujeito

-Alterao comportamental-Motivao-Fadiga, Boredom-Percepo da tarefa-Variao psicofisiolgica

Erro inerente ao instrumento

-Sensibilidade-Calibrao-Fiabilidade

JB


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DECISO CORRECTADECISO CORRECTA

ERRO DE TIPO I (a)ERRO DE TIPO I (a)

ERRO DE TIPO II ()ERRO DE TIPO II ()

Ho VERDADEIRA Ho FALSA

ACEITAR

REJEITAR DECISO CORRECTADECISO CORRECTA

ERROS DE TIPO I E DE TIPO II JB


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Fontes e artigos

Tipo de Fontes: Livros, folhetos, captulos de livrRelatrios estatsticos, relatrios clnicos, sites na web.

Tipos de artigos:

Estudos empricosDescrio de pesquisa original, informando sobre a metodologia e expondo e interpretandoresultados.

Artigos de revisoAnlise do estado da arte em determinada rea, incluindo a anlise terica, a anlise daestratgia de pesquisa adoptada, a anlise da produo cientfica especfica.Pode revestir a forma de meta-anlise.

Artigos tericosProposta de teoria com base em investigao emprica publicada. Pode constituir reviso de teoou anlise da sua consistncia interna.

JB


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JB

15. Que concluses se podem retirar ?

Questionar e analisar um artigo emprico

1. Qual o problema em estudo ?

2. Quais as palavras-chave ?

3. O que diz o abstract ?

4. Como foi enquadrado o problema ?

5. Qual o quadro de referncia adoptado ?

6. Que bases tericas ?

7. Que hipteses em testagem ?

8. Que design foi adoptado ?

9. Que amostra ?

10. Que instrumentao ?

11. Que solues estatsticas ?

12. Quais os resultados ?

13. Que interpretao foi dada aos resultado

14. Quais os problemas novos levantados ?


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Parte III

JB


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JB

A dissertao de mestrado para muitas pessoas

o maior manuscrito que jamais escreveram.Por isso, a tarefa aparece muitas vezes comotranscendental ou mesmo inatingvel.

Ningum escreve a dissertao de uma vez...

Desdobre a tarefa num conjunto de tarefas, todas

pequenas e realizveis, e inicie as que pensa estar emcondies de comear.

A escrita da dissertao inicia-se com o projecto

Preliminares sobre a dissertao


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O que um mestrando em fase de dissertao ?Caractersticas primrias.

JB

- Um sujeito acompanhado permanentemente de fotocpias- Um sujeito acompanhado de fotocpias de fotocpias

- Um sujeito que perdeu fotocpias- Um fotocpiodependente- Um sujeito que conhece os preos de fotocopiadoras domsticas- Um habitu de lojas de fotocpias

- Um sujeito que tem o telefone particular do dono da loja de fotocpias- Um sujeito capaz de negar uma fotocpia aos seus prprios filhos para poupar ti


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O que um mestrando em fase de dissertao ?Caractersticas secundrias. JB

- Um sujeito pouco propenso a discutir assuntos importantes da vida- Um sujeito que resmunga enquanto conduz- Um sujeito que no resmunga com o condutor da frente mas com o orientador- Um sujeito que perdeu interesses e se esqueceu de pagar as quotas do clube

- Um sujeito que se esqueceu que era casado- Um sujeito que pergunta Quem s tu ? ao filho- Um sujeito com sintomatologia bipolar, mais do lado do deprimido que do eufric- Um sujeito com perverso coleccionista por ndices e bibliografias

- Um sujeito que comea as frases l em casa com Por exemplo, no meu estudo- Um sujeito que amaldioa a hora em que se meteu nisto- Um sujeito que no sabe em que isto que se meteu- Um sujeito que no consegue acabar isto


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JBComo preparar uma dissertao (1)

Sobre o mestrando:

- certifique-se de que tem tempo- defina o seu prprio timing

- remova outras tarefas paralelas- adquira arquivadores e etiquetas- prepare o seu escritrio e meios informticos- estruture um sistema de directorias no PC- faa uma previso de encargos

- prepare-se para passar muito tempo sentado


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Sobre o mestrando (e outros participantes):

- escolha um orientador compatvel consigo- prepare antecipadamente todas as cooperaes de que previsivelmente vai necessitar- garanta o contacto e o acesso s amostras- prepare o contacto com instituies envolvidas- abra um ficheiro com toda a correspondncia trocada

- prepare as reunies com o seu orientador (horrios, sistema de comunicao)- escreva os tpicos dessas reunies (antes) e as decises tomadas (depois)- evite conflitos com o orientador: seja sempre frontal- no hesite se tiver dvidas: todos tm- no d passos (mesmo que lhe paream correctos) sem o acordo do orientador

- exija o tempo e ateno a que tem direito- estabelea antecipadamente os compromissos a assumir como resultado da dissertao- no procure o orientador com preocupaes vagas: saiba o que quer saber- o orientador no sabe tudo (mesmo que s vezes parea)- esteja consciente de que a dissertao sua e no do orientador


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Sobre o problema:

- escolha um problema que lhe suscite interesse- no escolha problemas muito inovadores nem demasiado explorados- escolha um problema compatvel com o seu conhecimento anterior- escola um tema compatvel com as suas competncias tcnicas (instrumentais,

estatsticas, etc)

- no seja tentado pela utilizao de tecnologia de ponta mas pouco experimentada- delimite bem o seu problema- delimite bem o que no vai estudar- gaste tempo com o problema antes de comear, e evite ateraes posteriores- certfique-se de que dispe dos meios para realizar a dissertao (instrumentao,

amostra, software, etc)- ser til compartilhar o problema com outros colegas- garanta que o problema suficientemente dominado pelo seu orientador- escreva o seu problema e discuta-o abundantemente- tenha conscincia de que o seu problema no ser abertura de noticirio

- garanta que o seu problema j foi considerado por autores reconhecveis- desconfie sistematicamente de ideias muito originais- faa pesquisa sobre o seu problema, antes de se decidir pela sua escolha


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Sobre a metodologia:

- uma metodologia uma maneira de aceder ao problema, no uma complicao a mais- cuidado com a amostra: certifique-se da acessibilidade e prepare tudo com antecedncia- dimensione bem a amostra (prepare expurgos, preveja a perda de amostra)- prepare antecipadamente a utilizao de equipamneto cientfico- perca tempo com estudos que utilizaram equipamento semelhante

- leia as instrues e faa ensaios prvios at se sentir seguro- as amostras so preciosas - evite perd-las devido a mau uso de equipamento- escreva a metodologia: escreva tambm as opes a considerar- identifique rigorosamente as variveis: defina a sua posio no design experimental- evite recolher variveis extra que no vai ter interesse ou possibilidade de tratar

- evite a utilizao de equipamento manipulado por outras pessoas- prepare antecipadamente todas as situaes de recolha de dados- prepare situaes alternativas para os pontos mais crticos do seu trabalho


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Sobre o tratamento de dados:

- a estatstica uma ferramenta, no um fim em si prprio- o tratamento dos dados dirige-se para o problema colocado e no para aspectosacessrios

- a soluo estatstica deve ser elegante- os resultados so o que so e no o que queramos que fossem

- prepare e aprenda a utilizar o software que vai usar- prepare um plano estatstico e compare solues alternativas- esprema os nmeros at eles falarem- prepare quadros e tabelas que facilitem a leitura dos resultados- um grfico um recurso de argumentao: seja criativo mas rigoroso

- no se coloque na dependncia de um estatstico - pea-lhe ajuda se necessrio- use a estatstica essencial para aspectos essenciais


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Sobre a bibliografia:

- seja absolutamente rigoroso na apresentao da bibliografia- escolha um modelo e aplique-o sempre- no utilize bibliografia redundante ou pouco credvel- os autores fundamentais e as obras fundamentais sobre o problema so obrigatrios- utilize bibliografia recente sempre que possvel

- seja parcimonioso na utilizao de bibliografia- confira a bibliografia referenciada no corpo do trabalho


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Parte V

JB


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JBO projecto de dissertao

Um projecto um instrumento de persuaso, desenhado para ser til.

No possvel construir uma casa sem um projectoNo possvel fazer uma tese sem um projecto

Um projecto de pesquisa um documento que vai ser lido,eventualmente debatido,e utilizado pelo seu autor ao longo da dissertao.

No um documento intil, feito pressa para cumprir uma formalidadeburocrtica.

O que que um projecto deve dizer ?


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O que que um projecto deve dizer ?

Um projecto explicita todos os elementos que vo ser desenvolvidos na tese

... E adiciona mais alguns

Ao terminar a leitura de um projecto de dissertao o leitor deve passar a conhecer

1. O que que o autor pensa fazer2. Como que pensa faz-lo3. O que que j existe feito sobre o assunto

4. Que contributo que a pesquisa vai trazer5. Que tipo de resultados so esperados6. Quanto tempo vais ser necessrio7. Que recursos vo ser utilizados

JB


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O interesse de um Projecto

( imagine que o projecto no seu )

- suficientemente interessante para perder tempo a l-lo ?

-depois de o lr ficou completamente esclarecido ?

-est escrito de forma atraente e clara ?

-sente curiosidade pelos resultados do estudo em perspectiva ?

-detectou uma coerncia e estrutura interna no projecto ?

JB


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O que que um projecto deve dizer (2) ?

O que que o autor pensa fazer

- objectivo

- forma de abordagem desse objectivo- posio do autor face ao objectivo

Como que pensa faz-lo

- metodologia e desenho do estudo- variveis implicadas- amostras

O que que j existe feito sobre o assunto

- reviso bibliogrfica- estado da arte sobre a matria

- abordagens experimentais j ensaiadas- problemas detectados no passado- enquadramento de sugestes de autores

Que contributo que a pesquisa vai trazer

- qual a parcela de originalidade adicion

Que tipo de resultados so esperados

- formulao de hipteses- enquadramento terico dos resultados

Quanto tempo vai ser necessrio

- cronograma de trabalhoQue recursos vo ser utilizados

- instrumentao

- oramento- apoio tcnico

JB


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Ttulo : os aspectos Extenso, Hierarquia de Ideias, e Tom

(exemplos de incorreco)

- Estudo da correlao entre algumas caractersticas da personalidade e alguns factoresseleccionados do rendimento desportivo, em atletas dos 15 aos 20 anos, do sexo

feminino, da regio oeste da Catalunha.

- Anlise estatstica multifactorial da percepo do fenmeno desportivo por jovens donade casa, por relao ao estatuto socio-econmico, dimenso do ncleo familiar,

e nvel de prtica desportiva anterior.- Contributo para o estudo da relao treinador-atleta por meios no invasivos.

- Psicologia do Desporto: o atleta e o sobrenatural

JB


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Resumo (aspectos a considerar)

- Extenso do resumo (aprox. 100-120 palavras ou +/- 900 caracteres)- Contedo do resumo (objectivos,orientao terica, orientao metodolgica).- Estilo preciso e informativo- Referncia ao Problema, Amostra, Mtodo, Resultados, Concluses e Implicaes

Introduo

- Apresentao geral do problema- Eventual resenha histrica abreviada

- Suporte terico e contexto- Apresentao da estrutura do projecto adoptada

Objectivos

- Exactamente o que que se pretende passar a conhecer depois do estudo concluido- Estrutura hierrquica de objectivos (caso exista)

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Metodologia

- Hipteses- Variveis (e respectiva estrutura formal)- Amostra- Instrumentao

- Princpios de procedimentos a adoptar- Aspectos por definir

Cronograma e Oramento

- Previso da durao das diferentes fases do trabalho- Previso de despesas e sua aceitao- Previso de outputs (expectativas de publicao)

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JBAlguns sites a consultar

www.learnerassociates.net

www.phys.unsw.eduwww.sce.carlton.ca/faculty/chinneckwww.york.ac.uk/gso/wrtthss.htm

www.dartmouth.edu/~compose/studentwww.web.mit.edu/writing/writing_types

e para os mais desesperados...

www.360-thesis-writing.comwww.dissertationadvisers.com


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Parte VI

JB

Escrever um artigo (1)


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O Ttulo

Um bom ttulo deve ser auto explicativo e traduzir correctamente o contedo do artigo.

Um bom ttulo no deve ser demasiado extenso (mx.12 palavras).

Um bom ttulo facilita a indexao e a procura.

Evite palavras e expresses redundantes ou desnecessrias (Estudo experimental de ...).

O nome do autor e filiao institucional (Primeiro nome, Inicial do 2 nome, Apelido).

Filiao institucional refere-se instituio onde se realizou o estudo, ou mais de uma, casexista duplo financiamento.

JB



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O Resumo

Um bom resumo deve ser completo, com boa informao sobre- objectivos- amostras- mtodos, incluindo instrumentao essencial

- resultados, sobretudo os mais contundentes- concluses e eimplicaes eventuais.

O primeiro pargrafo deve ser especialmente elucidativo, mas no uma repetio do ttulo.

A extenso mxima de 960 caracteres (incluindo espaos), +\- 120 palavras.

O resumo limita-se aos resultados mais importantes (3 ou 4), no a todas as concluses.

Deve evitar consideraes gerais.

JB



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A Introduo

Quais so as finalidades do estudo ? Porque que essas finalidades so elegveis ?Qual a relao do trabalho com trabalhos anteriores (reviso crtica e selectiva de bibliograf

Refira ou cite apenas os trabalhos anteriores realmente importantes uma opo sua e

identifica claramente o rumo que pretende dar pesquisa.

Evite a referncia a detalhes de trabalhos anteriores saliente concluses, implicaes oucontributos metodolgicos realmente relevantes.

Saliente a continuidade do seu estudo e seja claro na explicao evitando utilizar linguagemdemasiado hermtica.

Finalize apresentando as suas hipteses e variveis e crie expectativa sobre os resultados espera obter. Fundamente bem as suas hipteses no fim da introduo.

JB



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O Mtodo ou Metodologia

uma seco exaustiva e detalhada. Toda a credibilidade do estudo transparece no mtodO seu estudo deve poder ser replicado completamente explicite tudo para isso ser possv

Se repetir procedimentos muito conhecidos ou vulgarizados, refira-os.

Indique claramente os participantes (amostras), a partir das variveis que permitamcompreender melhor a extenso e implicaes das suas concluses. Seja claro quanto constituio de sub-grupos e suas caractersticas.

Descreva exaustivamente equipamento original; se a instrumentaofor de uso generalizado use a referncia comercial nesse caso.

Descreva todos os procedimentos (manipulao experimental, diviso de grupos, aplicaoprovas, instruo e demonstrao, tradues de questionrios, etc.)

JB



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Os Resultados

Descreva inicialmente os principais resultados.

Apresente dados suficientes para suportar interpretaes e concluses, mesmo aqueles quno tenham sido previstos (contra hipteses).

Sub-divida os resultados se assim for mais clara a sua apresentao.

Use tabelas e figuras (grficos) sbrios, bem legveis e totalmente explicitados em texto elegendas. No abuse dos grficos nem das tabelas. Nem toda a informao tem de ser

apresentada graficamente. Evite redundncia entre grficos e tabelas, e repetio de dadosTodas as tabelas e grficos sero referenciados no texto.

Apresente estatsticas descritivas coerentes e complementares (ex: mdia e desvio-padro

Adopte procedimentos de apresentao de estatsticas dedutivas muito claros (poder estatSignificado estatstico, etc.).

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A Discusso dos Resultados

Discutir os resultados essencialmente compar-los com as expectativas (hipteses) iniciaContudo, a discusso exige interpretao e, tanto quanto possvel, inferncia. A reflexoterica (contributos para o aperfeioamento ou delimitao da teoria) desejvel.

Se a apresentao de resultados for seguida de uma discusso muito restrita pode optar

por agregar os Resultados e Discusso.

Seja claro na Discusso, apresentando as suas principais descobertas no incio deste capt

Compare as suas interpretaes com as de outros autores, referenciando as contradies oconcordncias mais significativas.

Evite especulao no fundamentada sobre os seus resultados.

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A Bibliografia

Aplique um sistema normatizado de referenciao (sugere-se vivamente o APA 1994).

Seleccione a bibliografia que referenciar no texto do artigo, a partir de critrios de eficcia

Utilize preferencialmente estudos recentes, seleccionados com ponderao.

Utilize as referncias para sustentar as suas afirmaes ou opes metodolgicas.

Considere a sua lista de bibliografia a partir da posio terica que adopta.

Remeta o leitor para obras bsicas sempre que necessrio, sem perder tempo em descrevlas.

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A Estrutura Hierrquica Nveis de Ttulos

Nvel 1 O Efeito da Chuva no Crescimento da OrelhaNvel 2 O Efeito Especial da Chuva Africana,

Maisculas e minsculas

sublinhado e centrado

Nvel 3 Amostra de Orelhas, sublinhada e alinhada esquerda,tal como manda o preceito para o nvel trs

Nvel 4 Com um tab, s com minsculas, sublinhado,e terminando com um .

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Padres ticos

O autor ou autores so responsveis pelo seu trabalho, para o bem e para o mal.

Todos os dados e resultados correspondem verdade. No so fabricados dados.

Os erros detectados devem ser prontamente corrigidos.

absolutamente interdito o plgio. Plgio refere-se cpia de partes de trabalhosde outros autores, mesmo que estes sejam citados ocasionalmente.

A ordem de autoria reflecte extactamente o papel de cada autor na pesquisa e noa hierarquia da relao entre autores.

Existem princpios ticos na pesquisa com animais e humanos que no devem

eer ultrapassados (por ex. American Psychological Association. (1992). Ethical principles opsychologists and code of conduct. American Psychologist, 47, 1587-1611)

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Como avaliar a qualidade de um artigo ?

- O assunto enquadrvel na linha editorial do peridico ?

- O estudo est bem fundamentado e utiliza bibliografia credvel ?

- O objectivo e hipteses so claros ? No existe ambiguidade terica e conceptual ?

- A Metodologia clara e exaustiva ?

- Os resultados so claramente apresentados e a estatstica usada adequada ?

- A Discusso suficiente, slida e no especulativa ?

- O artigo no se dispersa para alm do essencial ?

- As normas adoptadas foram integralmente cumpridas ?

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APA (1994). Manual de Publicao da American

Psychological Association (4 ed.). Porto Alegre:Artmed.

Bork, C. (1993), Research in Physical Therapy.Philadelphia: Lippincott.

Thomas, J. and Nelson, J. (2001), Research Methodsin Physical Activity (5 ed.). Champaign: HumanKinetics.

bibliografia JB


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FIM

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Documents

Metodologia da Investigação Científica João Barreiros-pdf