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Olimpíada Municipal de Língua Portuguesa e Matemática 2018
Profa. Esp. Heloisa Helena Pita Prado (DPPPE/SME)
Profa. Esp. Keila Cristina Armando de Moraes (DPPPE/SME)
Profa. Me. Suzana Maria Pereira dos Santos (DPPPE/SME)
PAUTA
Acolhida/apresentação
Leitura deleite
Cronograma do curso
Avaliação
Direitos de aprendizagem
Matriz de Referência
OMLPM 2018
LEITURA DELEITE
ERA UMA VEZ uma rainha que vivia em um grande castelo.
Ela tinha uma varinha mágica que fazia as pessoas bonitas ou feias, alegres ou tristes, vitoriosas ou fracassadas. Como todas as rainhas, ela também tinha um espelho.
Um dia, querendo avaliar sua beleza, ela perguntou ao espelho: -Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?
Atônita, a rainha não sabia o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:
- Como assim?
Minha rainha, os tempos estão
mudados. Esta não é mais uma
resposta assim tão simples.
Hoje em dia, para responder a
sua pergunta eu preciso de
alguns elementos mais claros.
O espelho olhou bem para ela e respondeu:
Veja bem, respondeu o espelho. Em primeiro lugar eu preciso saber por que Vossa Majestade fez essa pergunta, ou seja, o que pretende fazer com a minha resposta.
Pretende apenas levantar dados sobre o seu ibope no palácio? Pretende examinar o seu nível de beleza, comparando-o com o de outras pessoas ou a sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem nenhum critério externo?
É uma avaliação que considera normas ou critérios pré-determinados?
De toda forma, é preciso, ainda, que Vossa Majestade me diga se pretende fazer uma classificação dos resultados.
E continuou o espelho:
Além disso, eu preciso que Vossa Majestade me defina em que bases devo fazer essa avaliação. Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o conjunto? Quem devo consultar para fazer esta análise?
Por exemplo: se consultar somente os moradores do castelo, vou ter uma resposta; por outro lado, se utilizar parâmetros relacionados ao reino todo, terei uma outra resposta. Entre a turma da copa ou mesmo entre os anões, a Branca de Neve ganha estourado. Mas se perguntar aos seus conselheiros, acho que a minha rainha terá o primeiro lugar.
Depois, ainda tem o seguinte, continuou o espelho, como vou fazer essa avaliação?
Devo utilizar análises continuadas? Posso utilizar alguma prova para verificar o
grau dessa beleza? Utilizo a observação? Finalmente, concluiu o espelho, será que
estarei sendo justo? São tantos pontos a considerar...
A rainha ficou, então, muito confusa e sem saber o que iria responder...
Clarilza Prado de Souza
ESTRUTURA CRONOGRAMA DO CURSO
Data Horário Tema
1º encontro 06/08 segunda-feira
14h às 17h Avaliação Matriz de referência/ Direitos de aprendizagem OMLPM 2018
2º encontro 19/09 quarta-feira
8h às 11h Características de uma questão Descritores Matemática OMLPM 2018 - Questões 1 a 10
3º encontro 10/10 quarta-feira
8h às 11h Descritores Língua Portuguesa OMLPM 2018 - Questões 1 a 10
4º encontro 14/11 quarta-feira
8h às 11h Descritores Matemática OMLPM 2018 - Questões 11 a 20
5º encontro 05/12 quarta-feira
8h às 11h OMLPM 2018 - Questões 11 a 20 Avaliação do curso
ESTRUTURA CRONOGRAMA DO CURSO
PAINEL DE IDEIAS... AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
DESCRITOR COMPETÊNCIA
HABILIDADES
DIREITOS DE
APRENDIZAGEM
MATRIZ DE REFERÊNCIA
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
AVALIAÇÃO DE GESTÃO EDUCACIONAL
AVALIAÇÃO DE TRABALHO EDUCATIVO
AVALIAÇÃO DE LARGA ESCALA
AVALIAÇÃO DE GESTÃO
EDUCACIONAL
TESTE DE DESEMPENHO
PRODUÇÃO ESCRITA
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO QUESTIONÁRIO
PROVA x AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
Quando se fala em avaliação, o que vem imediatamente a sua
cabeça?
• Qual a diferença entre “PROVA” e “AVALIAÇÃO”?
PROVA
A prova é um instrumento de avaliação, aplicada de maneira pontual. Pode ter como função somente a
classificação do educando, em um
processo seletivo que verifica se o aluno
“gravou” ou não tudo aquilo que o professor
expôs em aula.
AVALIAÇÃO
A avaliação tem como função investigar a
qualidade do desempenho dos
estudantes, tendo em vista proceder a uma intervenção para a
melhoria dos resultados, caso seja necessária. Assim, a avaliação é
diagnóstica.
Luckesi (2005)
Retomando questões referentes a avaliação...
Avaliação Institucional - é um processo de
pesquisa integral da instituição e visa
proporcionar reflexão sobre sua atuação tendo
em vista o alcance de seus objetivos e o
aprimoramento dos processos ensino
aprendizagem.
Avaliação da Gestão da Aprendizagem –
se constitui na análise do desempenho da
instituição utilizando-se os resultados das
avaliações internas, realizadas pelos
professores, e os resultados das avaliações
externas (avaliações em larga escala).
Avaliação do Trabalho Educativo- nessa avaliação são considerados os resultados (notas/desempenho das turmas) mas também o processo em que ocorreram as
aprendizagens. Nesse processo são analisados aspectos como as condições gerais da escola, o
acompanhamento e orientação do setor pedagógico, a ação docente entre outros.
Essa Avaliação pode ocorrer no Conselho de escola participativo (com a participação de todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem)
Avaliação da Aprendizagem- se constitui no acompanhamento/ monitoramento do processo ensino aprendizagem. Essa avaliação deve ser realizada com a finalidade de contribuir para a reorientação do planejamento em função das necessidades de aprendizagem dos estudantes.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Questionários
O foco desses questionários será aferir informações sobre as condições de
infraestrutura, formação de professores, gestão da
unidade escolar, organização do trabalho pedagógico,
entre outras.
Teste de Desempenho
Testes destinados a aferir os níveis de alfabetização e o
desempenho em alfabetização e letramento em
Língua Portuguesa e alfabetização em Matemática
Produção Escrita
O objetivo desse item será verificar o
desenvolvimento da habilidade de escrever
palavras de forma convencional e de
produzir textos
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identificar os problemas e as diferenças regionais do ensino;
oferecer subsídios à formulação, reformulação e monitoramento de políticas públicas e programas de intervenção ajustados às necessidades diagnosticadas nas áreas e etapas de ensino avaliadas;
produzir informações sobre os fatores do contexto socioeconômico, cultural e escolar que influenciam o desempenho dos alunos;
proporcionar aos agentes educacionais e à sociedade uma visão clara dos resultados dos processos de ensino e aprendizagem e das condições em que são desenvolvidos;
desenvolver competência técnica e científica na área de avaliação educacional, ativando o intercâmbio entre instituições educacionais de ensino e pesquisa.
Avaliações em larga escala realizadas pelo
município
Diferentes testes que avaliam os
estudantes de todo o país,
estados e municípios.
A PROVA BRASIL e a ANA integram um
conjunto de testes que são utilizadas como
parâmetros na avaliação internacional dos
estudantes.
Ao considerarmos que os fatores contextuais de condição de oferta oferecem explicações sobre o desempenho dos alunos, procura-se evitar análises equivocadas e que legitimam a lógica da competição e dos ranqueamentos que, via de regra, em nada colaboram para mudanças nos contextos educacionais. A intenção do Inep, portanto, é apontar, com essa avaliação, que o processo de alfabetização é seivado de especificidades que devem encontrar sua justificativa, em geral, no contexto no qual a escola está inserida, nos seus processos de gestão e qualificação docente.
Ao trazer a avaliação e seus resultados para a unidade escolar, pretende-se oferecer subsídios para a orientação das práticas pedagógicas, para o projeto político-pedagógico, para os processos de gestão e para o acompanhamento do trabalho de alfabetização. Busca-se, com isso, qualificar a apresentação dos dados, respeitando o processo de cada instituição escolar, a comunidade em que está inserida e os diversos indicadores que podem contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, em geral, e do processo de alfabetização, em particular.
É necessário salientar: reconhece que a avaliação em larga escala não consegue aferir os processos em sua totalidade e em todas as suas nuances. Por outro lado, compreende-se que a
utilização desse tipo de avaliação pode contribuir para um melhor entendimento sobre os processos
de aprendizagem e orientar a formulação ou reformulação de políticas voltadas para essa
etapa de ensino.
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
I • Compreender e produzir textos orais e escritos de diferentes gêneros,
veiculados em suportes textuais diversos, e para atender a diferentes propósitos comunicativos, considerando as condições em que os recursos são criados.
II • Apreciar e compreender textos do universo literário (contos, fábulas,
crônicas, poemas, dentre outros), levando-se em conta os fenômenos de fruição estética, de imaginação e de lirismo. Assim como os múltiplos sentidos que o leitor pode produzir durante a leitura.
III
• Apreciar e usar em situações significativas os gêneros literários do patrimônio cultural da infância, como parlendas, cantigas, trava línguas.
LÍNGUA PORTUGUESA
IV • Compreender e produzir textos destinados à organizados à socialização do saber
escolar/científico (textos didáticos, notas de enciclopédia, verbetes, resumos, resenhas, dentre outros) e à organização do cotidiano escolar e não escolar (agendas, cronogramas, calendários, cadernos de notas...)
V • Participar de situações de leitura/escuta e produção oral e escrita de textos
destinados à reflexão e discussão acerca de temas sociais relevantes (notícias, reportagens, artigos de opinião, cartas de leitores, debates, documentários ...)
VI
• Produzir e compreender textos orais e escritos com finalidades voltadas para a reflexão sobre valores e comportamentos sociais, planejando e participando de situações de combate aos preconceitos e atitudes discriminatórias (preconceito racial, de gênero, preconceito a grupos sexuais, preconceito linguísticos, dentre outros)
MATEMÁTICA
I
• Utilizar caminhos próprios na construção do conhecimento matemático, como ciência e cultura construídos pelo homem, através dos tempos, em resposta a necessidades concretas e a desafios próprios dessa construção.
II
• Reconhecer regularidades em diversas situações, de diversas naturezas, compará-las e estabelecer relações entre elas e as regularidades já conhecidas.
III
• Perceber a importância da utilização de uma linguagem simbólica universal na representação e modelagem de situações matemáticas como forma de comunicação.
IV
• Desenvolver o espírito investigativo, crítico e criativo, no contexto de situações-problema, produzindo registros próprios e buscando diferentes estratégias de solução.
V
• Fazer uso do cálculo mental, exato, aproximado e de estimativas. Utilizar as Tecnologias da Informação e Comunicação potencializando sua aplicação em diferentes situações.
INVESTIGAR É
Experimentar coletivamente
Ler
Escrever
Discutir matemática-
mente
Levantar hipóteses
Buscar indícios
Observar regularidades
INVESTIGAR É
Registrar resultados provisórios
Compartilhar diferentes estratégias
Variar procedimentos
Construir argumentos matemáticos
Ouvir argumentos dos colegas
Buscar generalizar
Conceituar
MATRIZ DE REFERÊNCIA
Para aferir a proficiência dos estudantes em
determinada área de conhecimento, é
necessária a definição das habilidades e
competências que serão avaliadas em cada área
de conhecimento, de modo que possam ser elaborados os itens a serem utilizados na
composição dos testes. A definição dessas
habilidades é dada pela Matriz de Referência
As Matrizes de Referência do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – Saeb (ANEB,
ANRESC/PROVA BRASIL; ANA) - são
resultado do estudo de Parâmetros Curriculares, Diretrizes Curriculares e
livros didáticos e da reflexão realizada por
professores, pesquisadores e
especialistas
As Matrizes de Referência são compostas por um
conjunto de descritores, os quais contemplam dois
pontos básicos do que se pretende avaliar: o
conteúdo programático a ser avaliado em cada
período de escolarização e o nível de operação mental
necessário para a habilidade avaliada. Tais
descritores são selecionados para compor a
Matriz, considerando-se aquilo que pode ser
avaliado por meio de itens de múltipla escolha.
DESCRITOR
Detalhamento, em uma Matriz de Referência, de uma competência ou das habilidades que a compõem. não é o conteúdo do ensino, mas antes um comportamento a ser desenvolvido pelo educando para atingir determinados objetivos no desenvolvimento de habilidades.
Ex.: H1. Ler palavras com estrutura silábica canônica.
COMPETÊNCIA
A capacidade de um estudante
realizar, com sucesso, as tarefas
exigidas na sua vida diária.
Ex.: Alfabetização
HABILIDADE
Agrega tarefas similares em conjuntos.
Ex.: ler palavras, escrever palavras,
interpretar textos, produzir textos
compreensíveis pelo leitor.
OS DESCRITORES
C1: Dominar os conhecimentos e as capacidades que concorrem para a apropriação da tecnologia da escrita.
Fonte: PROALFA – Boletim Informativo pág. 9
D1: Identificar letras do alfabeto; D2: conhecer as direções e o alinhamento da escrita na LP; D3: Diferenciar letras de outros sinais gráficos, como números, sinais de pontuação ou outros sistemas de representação; D4: Identificar o nº de sílabas (consciência sílaba): D5: Identificar sons, sílabas e outras unidades sonoras (consciência fonológica e fonêmica) D6: Identificar o conceito de palavra (consciência de palavras) D7: Distinguir, como, leitor, diferentes tipos de letras
O que uma questão avalia?
• Toda questão deve avaliar uma competência
(capacidade de agir com eficiência).
• O item deve possuir uma operação cognitiva, um
objeto de conhecimento (conteúdo) e um contexto.
• Contextos devem ser significativos e não apenas
servirem de ilustração da situação.
Questão de alternativas
• Texto base: apresenta os dados e informaçoes que caracterizam uma situação problema que devera ser resolvida.
• Enunciado: constitui-se de uma pergunta ou uma frase incompleta, que indica ao aluno qual problema deve ser resolvido, tomando por base o texto base.
• Alternativas:
– gabarito e a resposta correta
– distratores são respostas incorretas, mas plausiveis, apontando uma possivel operação mental feita pelo aluno que não desenvolveu totalmente a habilidade testada, mas que tem relação com ela.
Para refletir...
São objetivos da OMLPM 2018:
- estimular e promover o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática
- contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica
- promover a difusão dos conhecimentos da Matemática e da Língua Portuguesa
- incentivar os alunos na continuidade dos estudos
- contribuir para a integração das escolas do Sistema Municipal de Ensino de Bauru
- realizar diagnóstico acerca do desempenho escolar dos alunos
- contribuir com a elaboração de Planos de Ação para superação de possíveis
defasagens de aprendizagem
A Olimpíada Municipal de Língua Portuguesa e de Matemática (OMLPM) é
dirigida aos alunos do 4º e 8º anos do Ensino Fundamental do Sistema
Municipal de Ensino de Bauru.
OMLPM 2018
PLANILHAS
Exemplo
Total para turma X
25% 21
50% 42
75% 63
100% 84
Exemplo
Total para turma X
25% 30
50% 60
75% 90
100% 117
Avaliação da 1ª fase
• Divulgação
• Comissão organizadora
• Mobilização dos professores, pais, alunos
• Seleção da das questões: estudo dos descritores, acesso à bancos de questões, articulação com demais disciplinas ...
• Estratégias de estudo
• Organização da logística para aplicação ...
• Correção das questões, tabulação, análise e discussão dos resultados
• Elaboração do Plano de Ação,
• Outros pontos relevantes
Próximo encontro
• Estudar, refletir e analisar a Matriz de referência em
Matemática.
• Pontos de observação:
objetivos da matriz de Matemática
estrutura da matriz
descritores
habilidades
competências
outros pontos relevantes
• Selecionar 1 exemplo para análise