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Fernando Correia Pina Os ramos secos notas biográficas e genealógicas das religiosas do convento de Santa Clara de Portalegre (1654-1829)

Os ramos secos

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Notas biográficas e genealógicas das religiosas do convento de Santa Clara de Portalegre

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Fernando Correia Pina

Os ramos secos

notas biográficas e genealógicas das religiosas do convento de Santa Clara de Portalegre

(1654-1829)

2010

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Fernando Correia Pina

Os ramos secosnotas biográficas e genealógicas das religiosas do convento de

Santa Clara de Portalegre(1654-1829)

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1. Introdução

Ao longo de mais de seiscentos anos, desde os seus humildes princípios em finais do século das grandes pestilências até ao falecimento da última freira em finais de mil e oitocentos, a comunidade da Santa Clara de Portalegre constituíu uma das referências mais marcantes da cidade, onde a permanência de certas práticas hoje profundamente enraizadas dificilmente se compreenderá se dissociada das vidas vividas na clausura da Rua de Elvas.

Se alguns raros nomes escaparam à voragem do tempo, resgatados pela luminosidade de místicos momentos, como o da célebre madre Isabel do Menino Jesus1, a verdade é que da grande maioria das clarissas hoje nada se conhece. Aos nomes do século, voluntariamente abandonados, sucederiam os nomes que sob os claustros, aqui como em qualquer outra parte, vieram, eles também, a cair no esquecimento.

Daí que as genealogias estejam repletas, até à exaustão, de menções como as de uma filha freira, sem qualquer outra referência, consequência da dupla morte de quem se retirava, voluntária ou involuntariamente, do mundo.

Sendo certo que o percurso destas existências silenciosas se resume, ao nível das fontes mais consultadas, a um único registo de baptismo, não é, porém, menos verdade que a documentação dos cartórios conventuais, matéria pouco estudada e, por essa razão, menos consultada, se pode revelar um excelente manancial de informação para o genealógico frequentemente confrontado com o esgotamento dos assentos paroquiais.

A entrada em qualquer religião - franciscana ou outra - se, por um lado, assinalava a retirada do mundo dos homens, não abolia, por outro, as relações de ordem vária entre os habitantes dos dois universos e essas interacções continuavam a materializar-se numa constante produção documental de natureza pessoal e institucional caracterizada pela extrema riqueza e variedade das tipologias produzidas. Não abolia, igualmente, as diferenças socioeconómicas do exterior que continuavam a perpetuar-se no âmago das cercas conventuais, patentes na distinta hierarquia das residentes e nos conflitos daí decorrentes, assinalados até à exaustão pelos visitadores da ordem.

Com base nessa documentação ou, melhor dizendo, em parte dela, pretende-se no presente trabalho reconstituir, através de informações bebidas em diversas fontes, ainda que de forma sinalética, as biografias possíveis bem como algumas das relações familiares das freiras de Santa Clara entre os sécs. XVII e XIX.

Não existe, na informação que agora se disponibiliza, a coerência estrutural que seria desejável. Tal facto fica a dever-se à circunstância das séries documentais utilizadas para o efeito não cobrirem horizontes temporais coincidentes, fruto da dispersão, destruição ou extravio de muitos dos manuscritos locais, nomeadamente em consequência da entrada das tropas castelhanas no convento, em 17042.

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Antes, porém, de passarmos à apresentação dos elementos que constituem o cerne deste trabalho, extraídos da documentação original existente no fundo do convento de Santa Clara de Portalegre, depositado no arquivo distrital da mesma cidade, cremos ser de todo o interesse a reconstituição, ainda que de forma sumária, do processo de admissão à comunidade visto que dos seus trâmites decorre a documentação compulsada.

2. Um percurso na clausura

Ingressar num convento não significava, antes de mais, optar por uma existência na clausura. Para além das que, levadas por motivações pessoais ou por circunstâncias externas assumiam essa opção de vida, a comunidade abrangia ainda outras residentes que, sem tomar votos, participavam de forma diversa da vida conventual.

Criadas residentes do convento ou privativas das religiosas, educandas e senhoras recolhidas juntavam-se à população das regulares, numa convivencialidade nem sempre assente nos sólidos pilares sobre os quais deveria erguer-se, perante o mundo e a eternidade, o reflexo terreal do Empíreo.

Contornando, porém, as posições extremadas dos que ora retratam os conventos como fábricas de públicas virtudes ora como pólos de ocultos vícios, procuraremos apenas dar a conhecer as pessoas que, com todas as suas humanas qualidades e fraquezas viveram e morreram na sombra dos claustros: quem eram? de onde vinham?

Um ponto em comum ressalta das breves notícias que nos chegaram: quase todas elas provinham de meios de gente de qualidade ou, pelo menos, suficientemente abastada para suportar os pesados encargos financeiros que a sua exclusão do mundo exterior acarretava para as respectivas famílias, condição extensível, inclusivamente, às educandas cuja admissão na comunidade se encontrava reservada a pessoas nobres3.

O ingresso na religião não tinha, salvo raras excepções, um carácter de gratuitidade; pressupunha, antes, o pagamento de dotes que variaram, no período em causa, entre os trezentos e os seiscentos mil reis a que acresciam propinas e ordinárias que oneravam sensivelmente os totais dispendidos, susceptíveis ainda de um agravamento cumulativo, em caso de existência de alguma nota no sangue que seja publica.4

Regulamentado, no geral, pelas disposições tridentinas e, na especialidade, pelo normativo regras das diversas ordens monásticas, o ingresso na vida conventual era fruto de uma confluência de interesses pessoais ou familiares e de condições internas das comunidades de acolhimento, decorrentes ora do seu modelo de tomada de decisões ora da observância dos limites impostos ao número dos seus membros tendo em conta aquelle numero somente de pessoas, que comodamente se poderem sustentar das rendas próprias dos Mosteiros, ou das esmolas acostumadas5.

A estas limitações acresciam ainda as barreiras etárias mínimas estabelecidas por Trento: dezasseis anos para a profissão, desde que precedidos, pelo menos, por um ano de noviciado ao qual se podia aceder completados que fossem os doze anos6.

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Sem que se pretenda, de modo algum, excluir a existência de vocações precoces, haverá que ter em conta outros motivos, de natureza mais palpável, para justificar o elevado número de admissões, apesar dos custos envolvidos, já antes referidos.

Entre estes, perfilam-se como mais prováveis, além de outros já apontados em estudos prévios7, as pressões familiares e concomitantes estratégias patrimoniais tendentes à manutenção do lustre e riqueza das linhagens, traduzidas no afastamento do casamento das filhas, evitando o pagamento de dotes vultuosos, razão que nos surge claramente expressa no trecho abaixo, extraído do processo de admissão de D. Vicência Josefa Henriques de Sousa - que na clausura se viria a chamar Vicência Josefa Benedicta do Jordão - filha natural de D. João Henriques Romo Tavares, processo cuja tramitação nos servirá de guia no presente capítulo.

Neste processo, o irmão da postulante, D. Pedro Henriques de Sousa Romo Tavares, herdeiro da casa de seu pai, declara:

[…] ser o possuidor dos Morgados e Senhor da caza como Primogenito se mandou contribuhir annualmente para a ditta sua Irmãa natural do rendimento dos Morgados do supplicante a quantia de vinte e seis mil reis e hum porco gordo e porque ella sempre teve vocação de ser Relligiosa no dito convento de Santa Clara desta cidade aonde se acha recolhida e o supplicante lhe quer dar o dote perpina e mais despezas percizas tudo imposto em settecentos e sincoenta mil reiz por lhe ser muyto mais util dar esta quantia por huma só vez do que ter o ónus e obrigação de lhe dar alimentos e dote para outro Estado ou pondolhe fora do convento ter de a receber em sua caza e de a tratar como sua Irmãa […]8

Esclarecidos os motivos da entrada na religião, acompanharemos em seguida o percurso burocrático conducente à conclusão do processo que tem o seu início, de acordo com os registos do mosteiro, na emissão de um aviso da rainha a quem a mercê dos lugares vagos nos conventos competia9 para o ministro provincial dos Frades Menores da Província dos Algarves, o que faz pressupor uma petição prévia para admissão ao noviciado da educanda, já à época recolhida em Santa Clara.

Na sequência do aviso dimanado da corte, o provincial comunica o seu conteúdo à madre abadessa do mosteiro de Portalegre, através de carta patente:

Frey Thome de Santo Thomaz gração Leytor Jubillado e Doutor na Sagrada Theologia pella universidade de Coimbra qualificador do Santo officio Examinador Synodal do Bispado de Portalegre Ministro Provincial e Servo dos Frades menores da Regullar observancia de nosso serafico Padre São Francisco nesta Santa Provincia dos Algarves etc. A Reverenda Madre Abbadeça do nosso Mosteyro de Santa clara de Portalegre saude e paz em o Senhor. Porquanto me foy enviado hum avizo de Sua Magestade Fidelissima a Rainha nossa Senhora determinando nos decemos o expediente percizo para entrar no Noviciado Vicencia Josefa Henriques de Souza educanda que actualmente he nesse nosso Mosteyro visto ter fervorozos dezejos de ser Relligiosa, pella prezente ordenamos a vossa Reverencia que ponha em vottos de communidade a dita Vicencia Josefa Henriques de Souza aos quais prezidira ou o Reverendo Padre Guardião do

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nosso Convento de São Francisco dessa Terra ou o Reverendo Padre Mestre confessor segundo o costume que ahy se pratica e tendo a mayor parte dos vottos a Seu favor lhe lançará o habito e Admitirá ao Noviciado para ser Relligiosa vista a referida determinação de Sua Magestade e haver Lugar vago por morte da Madre Marianna Josefa Baptista comtanto que primeyro se fação as escripturas do dote que estiver taixado no Mosteyro a qual escriptura assistirão a Reverenda Madre Abbadeça, o Reverendo Padre Mestre Confessor e as Madres Decretas do Mosteyro e nella asignarão na forma do estillo e recebido o meio dotte por inteyro se depozitará em mão fiel e abonada a contento da Reverenda Madre Abbadeça e Reverendo Padre Mestre Confessor e Madres Decretas para que junto com o outro meyo dote que háde dar antes da Profissão se ponha a rezão de juros com a determinação dos nossos Estatutos e de nenhuma sorte se gastará delle couza alguma sem se nos representar primeyro urgente necessidade e darmos Licença para o effeyto e de nenhuma sorte se fará concerto algum em hordem a herança que lhe possa vir por seus Pays, ou outra alguma pessoa e não poderá professar sem que tenha dezasseis annos conforme o direyto e sem que esta nossa patente se nos torne a enviar para darmos Licença para se lançar o veo […]10

Relativamente a estas cartas patentes, convirá esclarecer que não poderão ser consideradas cartas no sentido corrente do termo, dado que constituíam documentos únicos produzidos para múltiplos destinatários, servindo simultaneamente como recibos, razão pela qual deveriam, como no texto acima se lê, ser devolvidas ao produtor, depois de copiadas em livro próprio e assinadas pelas entidades receptoras. Revelam-se, por essa razão, documentos de grande utilidade para o investigador já que permitem a reconstituição dos itinerários e tempos de percurso dos respectivos portadores.

Juntamente com a patente devolvida deveria seguir para o provincial da ordem uma certidão comprovativa da idade da candidata.

Preenchidos os requisitos acima, tinha lugar a celebração do contrato, com todas as formalidades do estilo, vinculando as partes interessadas ao cumprimento das cláusulas estipuladas.

Saybão quantos este publico instromento de dote para Freira e obrigação virem que em o Anno do Nascimento de nosso Senhor Jezus Christo de mil sette centos settenta e oyto annos aos oyto dias do mês de Agosto nesta cidade de Portalegre e convento de Santa Clara aonde vim e bem ahy em huma das grades delle dellas para dentro estava prezente a muyto Reverenda Madre Abbadeça Soror Constantina Thereza Angelica de Santa Rita com as mais Decretas e Relligiosas delle que forão juntas e congregadas a tom de campa tangida segundo seu costume; e bem assim das grades para fora estava prezente o muyto Reverendo Padre vigario delle Frey Simão de São Joaquim com Joaquim Manuel Soares de Albergaria da villa de Veyros como Procurador de seu sobrinho Dom Pedro Henriques Romo Tavares Fidalgo da Caza de Sua Magestade e cadete do Regimento da Cavallaria da Cidade de Evora reprezentando sua propria pessoa pellos poderes da procuração abayxo copiada com assistencia de Manoel Caetano de Moraes

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Pereyra Romo Tavares como tutor do dito Dom Pedro Henriques Romo Tavares seu sobrinho sendo prezente igualmente seu curador o Doutor Antonio Dias Galeano Garro desta mesma cidade todos reconhecidos de mim Taballião e das Testemunhas abayxo asignadas: E pella dita Reverenda Madre Abbadeça e mais Decretas e Relligiosas me foy dito em prezença das mesmas testemunhas que em virtude da Patente de seu Reverendissimo Padre Provincial abayxo nesta copiad expressando o mesmo o dito Reverendo Padre vigario disserão que ellas tinhão posto em votos de comunidade a Dona Vicencia Josefa Henriques recolhida em o dito convento filha de Dom João Henriques de Sousa Romo Tavares e por sahir com aprovação dos ditos votos estavão ajustadas com seu irmão o dito Dom Pedro Henriques Romo Tavares para effeyto de Aceytarem como aceytão para Relligiosa do dito convento pelo dotte de seis centos mil reis em dinheiro para o dito convento fora as propinas e ordinarias pertencentes a ellas Relligiosas na forma do costuma e estillo; e logo por conta do dito dote receberão a outorga desta em minha prezença e das mesmas Testemunhas a quantia de trezentos mil reis em dinheyro corrente neste Reyno os quais lhe entregou o dito Joaquim Manuel Soares de Albergaria em nome do dito seu constituhinte dotador sobrinho e Irmão della dotada do que dou fé; e assim mais lhe entregou sincoenta mil reis pertencentes as propinas da entrada que confessarão as ditas Relligiosas estavão satisfeytas do meyo dote e propinas a ellas pertencentes da qual dezobrigavão a elle dotador a quem davão plena e geral quitação prometendo de não lho repetirem mais e que outro sim se obrigavão a professar no dito convento a sobredita dotada para Relligiosa do coro e dar lhe desde logo que para elle for a reção e mais perpinas e ordinarias que justo for como se costuma dar as mais Relligiosas do dito Convento entrando o dito dote e mais gastos em collação e outro sim disserão que o outro meyo dote quantia de trezentos mil reis e mais perpinas lhe seria entregue quando a dita dotada estivesse para professar de cuja quantia total ficará para a sua comunidade de dote quatrocentos mil reis , e os duzentos mil reis que restão para completar os ditos seiscentos mil reis serão para delles lhe darem ellas Relligiosas a ella dotada a quantia de dez mil reis annualmente de tença durante a sua vida della dotada que por sua morte ficarão in solidum pertencendo á dita communidade por que todo o disposto nesta escriptura se obrigavão a cumprir e no cazo que a dita dotada noviça não profece no dito convento se obrigavão a repor e entregar o dito dote a elle dito seu irmão ou a quem por conta do mesmo tiverem recebido excepto as perpinas que cada huma das ditas Relligiosas tiver recebido porque cada huma a fica possuindo. E pello dito Joaquim Manoel Soares de Albergaria tambem foy dito que em nome de seu sobrinho constituhinte aceytava as condiçoens mencionadas das ditas Relligiosas para o bom Exzito Na ação que a dita doada tem de ser Relligiosa obrigandosse a entregar o outro meyo dote e perpinas quando professar na forma do costume e estillo do dito convento o que tudo cumprir promete na forma e continencia desta ao que obriga todas as rendas do dito seu sobrinho constituhinte com condição de satisfazerem as ditas Relligiosas a ella dotada a tença annual expreçada nesta; E em fé e testemunho de verdade assim o outorgarão e aseytarão elles Tutor e Curador ditos pella parte que lhe toca delle dotador órfão do sobredito Dom João Henriques de Souza Romo Tavares e assim mandarão cellebrar a prezente que eu fiz […].

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Celebrado o contrato, tinha lugar o auto de tomada de votos no qual a comunidade ratificava, ou não, a entrada da aspirante ao noviciado, sendo os votos das religiosas expressos por meio de feijões brancos ou pretos.11

Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de Mil Setecentos e Setenta e oito aos sete dias do mês de Agosto do dito anno neste Mosteiro de S. Clara da cidade de Portalegre estando prezente o Reverendo Padre Francisco da Anunciada Padre Jubillado e comesario dos terceiros e o reverendo Mestre Frei Simão de S. Joaquim professor de Estoria Eclesiastica vigario do dito Mosteiro e as testemunhas abaixo asignadas etc. Por virtude de huma patente e confirmação da mesma do Nosso Reverendissimo Provincial Fr. Thome de S. Thomas Gração Qualificador do Santo officio etc. para effeito de se tirarem os votos a devota Irmãa Vicencia Josefa Henriques filha Natural de D. João Henriques Rombo desta Cidade e se tirarão os ditos votos para emtrar em o Noviciado para Religioza do Coro de veueo preto e junta a comunidade ao som de campa tangida lhe derão todos os votos de que se fez este termo que asignarão dia mes ut Supra.

Como se pode verificar pelas datas dos documentos, o procedimento protocolar é manifestamente iludido, dado que a tomada de votos não deveria – de acordo com a carta patente transcrita – preceder a escritura de dote.

Um mês antes do término do período probatório do noviciado, a superiora do mosteiro comunicava ao bispo da diocese o desejo de professar manifestado pela noviça, situação que requeria a intervenção do prelado ou de um seu representante no sentido de avaliar da sua livre vontade de ingressar na ordem e de despistar qualquer hipótese de constrangimento externo. Esta inquirição dava lugar à produção de um auto de perguntas:

Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de Mil Setecentos e settenta e nove annos aos oyto dias do mês de Agosto do ditto anno em esta Cidade de Portalegre em o Convento de Santa Clara entre as portas da Portaria do mesmo convento ahy sendo prezente a sobreditta Noviça D. Vicencia Josepha Benedicta do Jordão e o Exmo. e Rmo. Senhor D. Manuel Tavares Coutinho Sylva Bispo desta Diocese para explorar a vontade e livre arbitrio da ditta Noviça na forma do Concilio Tridentino e estylo. E sendo preguntada se neste lugar queria expor a sua vontade ou allegar outra em que mais dezafogadamente podese declarala respondeu que sim. E sendo mais perguntada se tinha experimentado neste anno de aprovação os rigores da sua Relligião se sabia a regra da mesma e finalmente se nella queria com toda a liberdade sem induzimento ou constrangimento de pessoa alguma professar neste convento e regra do seu Patriarca S. Francisco. Respondeu que sim de muito sua livre vontade pois que da mesma regra muito bem sabia os rigores que tinha experimentado, e observado neste seu anno de aprovação e que para a ditta profissão tinha a idade competete porquanto tem de idade vinte e sinco annos a vista do que e por constar ter a mesma Noviça a idade conciliar completa por certidão que ajuntou mandou Sua Exa. Illma. Fazer este auto de exploração da vontade da ditta Novissa e que findo o anno podia professar o qual asignou Sua Exa. com a mesma Novissa

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e eu o Padre Francisco José Coelho de Sales seu notario da Camara Epal. a escrevi12.

Nesta etapa do processo e uma vez mais ao invés do protocolo, o auto de tomada de votos para professa que deveria ter lugar na sequência da intervenção do bispo, surge datado do dia anterior, 7 de Agosto de 177913.

Posteriormente ao autos de tomada de votos para professa regista-se uma quase ausência de documentos relativos às religiosas. A documentação privada eventualmente produzida não se conservou no cartório da casa. A existência na clausura surge-nos, posteriormente, documentada nos autos de eleição para abadessa, nos registos dos óbitos lavrados no livro de defuntas e, aqui e ali, em notas dispersas.

A eleição da superiora das casas religiosas tinha como referência o normativo tridentino, de acordo com o qual

A Religiosa que ouuver de ser eleita em Abbadessa, Prioressa, ou em Prelada, & presidente per qualquer nome chamada, ha de ser de idade de quarenta annos ao menos, & que depois de feyta profisã expressa, tenha per oito annos cursado na Religião, cõ exemplo de boa vida. E quando no Mosteiro se não achar Religiosa destas qualidades, podera ser eleita doutro Mosteiro da mesma ordem. E se ao superior que na dita eleição presidir isto parecer incõueniente, & no proprio mosteiro ouuer Religiosas alguas de idade de trinta annos pera cima, & que depois de serem professas por tempo de sinco annos ao menos, tenhão dado boa conta de si na Religiã: em tal caso podera alguma dellas ser eleita de cõsentimento do Bispo ou doutro superior.14

Sobre esta matéria chegou até nós um breve apontamento registado numa folha solta inserida no livro das eleições dos anos de 1692 a 1858. De acordo com essa memória, vejamos como, na generalidade, decorria no mosteiro de Portalegre o acto eleitoral.

Depois da missa da Missa do Espirito Santo, vem o Elegedor para a grade da Igreja, e estando a Communidade junta, o Prelado faz uma Pratica exortando sobre a Eleição. Finda esta, a Abadessa entrega as chaves a Regra e o Sello. Seguece a confição depois da qual Absolvição e o mais que está no Manual Veni Creator Espiritus etc. depois disto o Secretario lê o rol dos nomes das Religiozas que ande votar, Acabado segue a votação.Antes de se publicar a Eleição queimão-ce os votos, estando ainda a porta fechada, isto feito manda-ce abrir a porta, e se le a Eleição.Depois do Te Deum dis o Prelado as [vésperas?] e orações do manual feito isto segue uma pratica a nova prelada, entregalhe as chaves, a Regra e o Sello, e a confirma, mandando-lhe por Santa Obdiencia que aceite e exercite fielmente acabada a pratica seguece o reconhecimento depois Abadessa nomeia a Vigaria e a Escrivã e o prelado diz Eu as confirmo em nome do Padre etc. depois lece a Pauta das officiaes o Prelado as confirma e manda aceitem por Santa Obdiência.

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O resultado do acto eleitoral era de seguida registado em auto de eleição do qual constavam o número dos votos, contra e a favor, como se vê do auto de eleição de Vicência Josefa cujo percurso em Santa Clara temos vindo a seguir.

Em nome do Padre, do Filho e do Espirito Santo Amen. Esta he a Eleição de Abbasessa deste Mosteiro de Santa Clara de Portalegre canonicamente eleita aos vinte e quatro dias do mes de de 7bro. de 1803 Presidindo nella o Reverendo Padre Frei Bartolomeu da Conceição Freire Pregador e Guardiam do Convento de São Francisco de Portalegre sendotestemunhas e escrutadores o Reverendo Padre Mestre Frei Antonio Dimas da Encarnação Leitor de Theologia Moral e o Reverendo Padre Frei Nicolau da Estrela Coelho Pregador e Vigario do referido Mosteiro e Secretario eu frei João de nossa Senhora d`Alegria Pregador e Commisario dos 3os. No Convento da Conceição de Castello de Vide em a qual elleição votarão trinta e quatro Religiosas que com o votto do Reverendo Padre Delegado fazem trinta e sinco dos quaes houve a Reverenda Madre Soror Roza Joanna hum voto; A Madre Soror Roza Thereza de S. José hum voto A Reverenda Madre Soror Maria Ritta do Coração de Jesus quinze votos.

Em nome do Padre do Filho e do Espirito Santo Amen. Eu Frei joão de Nossa Senhora d`Alegria Pregador e Secretario desta Eleição em nome de todas as Religiosas que nella votarão nomeyo e declaro por elleita em Abbadessa e Prelada deste Mosteeiro de Santa Clara de Portalegre A Muito Reverenda Madre Soror Vicencia Josefa Benedicta do Jordão com dezoito votos com os quais fica canonicamente eleita por ser a mayor parte dos electivos; e assim o notifico e publico a toda esta santa e Religioza Communidade em fe do qual nos assignamos em o mesmo dia mês e anno ut supra.15

O derradeiro testemunho da presença das religiosas na comunidade é-nos dado pelos obituários registados em livro já antes mencionado, diversos dos assentos paroquiais pelo seu formalismo eminentemente laudatório das virtudes das falecidas.

Aos 18 dias do mês de Setenbro de 1811 faleseo a Muito Reverenda Madre da ordem Soror Vicencia Josefa Beneditta do Jurdão Filha Legitima de D. João Emrriques Rombo Natural desta Cidade espirou pelas tres oras da tarde com todos os Sacramentos pedidos mesmo por ela. Teve uma emfermidade muito extensa de dores e mais moléstias foi religiosa de muita virtude e bom exzenplo ferquenttava muito o coro quando podia porque levou o discurso de sua vida sempre com muitas moléstias muito retirada na sua caza fes os ofícios da religião de gosto e em Abbadessa fes todas as suas obrigasons e por estas teve alguns disgostos que levava com muita pasiensia. Acabou os dias de vida sendo Prelado o Muito Reverendo Padre Mestre Frei Joaquim de Santa Anna Cordeiro Leitor Jubillado e exzaminador das três ordens Militares e sendo Abbadessa a Muito Reverenda Madre Soror Marianna Clara francisca de Assis com quem se desapropriou verdadeiramente como boa religiosa a quem emtregou todo seo piqueno espolio festejava S. Joao Batista com quem tinha altíssima devoção. Sendo Vigario o Reverendo Padre Frei Sebastião de São Joaquim fartel e Escrivaa a Madre Maria Magdalena Viçencia da Estrela.16

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3. Relação das freiras de Santa Clara

Brites dos Reis, filha de Manuel Martins e de Catarina Vaz Boroa, natural de Portalegre, faleceu em 3 de Junho de 1691, com cinquenta e dois anos.

Catarina da Encarnação, filha de António Ramos e Maria Aires Romacho, natural de Portalegre, faleceu em 7 de Dezembro de 1689, com setenta anos.

D. Joana de Mesquita Pimentel, filha de Manuel Rodrigues Mensas e D. Maria de Mesquita Pimentel, natural de Estremoz, faleceu em 3 de Junho de 1691, com quarenta anos.

D. Antónia da Costa, filha natural de Luís da Costa Juzarte, natural de Alter do Chão, faleceu em 7 de Março de 1692, com trinta anos.

Margarida Clara do Espírito Santo, filha de João Barata e Brites Vinagre, natural de Portalegre, faleceu em 7 de Abril de 1692, com quinze anos.

D. Inês da Gama, filha natural do doutor António Dias de Aguiar, vigário-geral, natural de Portalegre, faleceu em 20 de Maio de 1692, com cinquenta e dois anos.

D. Joana de Lacerda, filha natural de Rui Vaz de Lacerda, natural de Portalegre, faleceu em 2 de Novembro de 1697, com sessenta e três anos.

Maria dos Serafins, filha do doutor Francisco da Guerra Brandão, natural de Bragança e de D. Maria Rodrigues Barriga, natural de Castelo Branco, faleceu em 2 de Setembro de 1698, com sessenta e cinco anos.

Isabel Baptista, filha de Pedro Fernandes e Maria Fernandes, natural de Portalegre, faleceu em 17 de Abril de 1699, com sessenta anos.

Joana de Nazaré, filha de Manuel Gonçalves Periquito e Joana da Costa, natural de Portalegre, faleceu em 23 de Setembro de 1700.

Leonor de Jesus, filha de Lopo Cabreira de Sousa e D. Luísa de Almeida, natural de Portalegre, faleceu em 26 de Janeiro de 1701, com setenta anos.

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Mariana Baptista, filha de Francisco Pinheiro e Maria Vaz Lobeira, natural de Portalegre, faleceu em 11 de Julho de 1703, com setenta anos.

D. Jerónima Lobo da Ponte, filha de Duarte Fernandes Lobo e D. Maria da Ponte, natural de Estremoz, faleceu em 18 de Outubro de 1703, com cinquenta anos.

D. Maria de Belém, filha de Manuel Garcia e Violante Pestana, natural de Alter do Chão, faleceu em 16 de Julho de 1704, com cem anos.

Francisca Teresa da Visitação, filha de Pedro Alva Barradas e Maria Mourato, natural de Castelo de Vide, faleceu em 17 de Agosto de 1705, com vinte anos.

Cecília dos Anjos, filha de João Rodrigues e Branca Nunes, natural de Évora, faleceu em 27 de Março de 1706, com cem anos.

Ana Maria de Jesus, filha de António Vaz Mergulhão e Constança Landeiro, natural de Portalegre, faleceu em 24 de Outubro de 1706, com oitenta e seis anos.

Úrsula Luísa, filha de Vicente de Albuquerque e D. Brites de Almeida Castelo Branco, natural de Portalegre, faleceu em 8 de Fevereiro de 1708, com vinte e dois anos.

Catarina da Nazaré, filha de António Meira e Maria Serra, natural de Portalegre, faleceu em 12 de Outubro de 1708, com setenta anos.

Sebastiana de Jesus, filha do doutor Francisco da Guerra Brandão, natural de Bragança e D. Maria Rodrigues Barriga, natural de Castelo Branco, faleceu em 9 de Março de 1709, com setenta e três anos.

Maria da Ascensão, filha de Manuel da Rosa e Maria Gonçalves, natural de Portalegre, faleceu em 17 de Dezembro de 1709, com setenta anos.

Isabel de Jesus, filha de Manuel Vaz Morujo e Catarina de Pina, faleceu em 20 de Agosto de 1708, com setenta anos.

Catarina Teresa de Santa Isabel, filha de André de Matos da Silveira e Ana de Carvalho, natural de Portalegre, faleceu em 26 de Janeiro de 1713, com cinquenta anos.

Margarida de São João, filha de André da Ponte e Ana Maria, natural de Estremoz, faleceu em 29 de Novembro de 1714, com setenta anos.

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D. Joana Pereira, filha de João da Fonseca Coutinho e D. Maria Pereira de Vasconcelos, natural de Portalegre, faleceu em 6 de Março de 1715, com cinquenta anos.

D. Madalena da Apresentação, filha de António de Albuquerque e D. Margarida Pinheiro, natural de Portalegre, faleceu em 5 de Junho de 1715, com cinquenta anos.

Catarina Baptista, filha de António Vaz Mergulhão e Leonor de Brito Freire, natural de Portalegre, faleceu em 20 de Fevereiro de 1717, com cinquenta anos.

Margarida de Jesus, filha de Pedro Zibreiro e Leandra Maldonado, natural de Alegrete, faleceu em 16 de Junho de 1719, com oitenta anos.

Maria de São João, filha natural de João Barbas Mouzinho, natural de Castelo de Vide, faleceu em 10 de Julho de 1719, com cem anos.

Teresa de Jesus, filha de António de Albuquerque e D. Margarida Pinheiro, natural de Portalegre, faleceu em 6 de Janeiro de 1721, com cinquenta anos.

Mariana da Coluna, filha de José Martins e Maria Vinagre, natural de Portalegre, faleceu em 11 de Junho de 1727, com sessenta e seis anos.

Maria do Paraíso, filha de Lourenço Pires e Maria Mendes, natural da Alagoa, faleceu em 17 de Abril de 1722, com noventa anos.

Maria de São Bento, filha de Manuel Soeiro e Catarina Mendes, natural de Alter do Chão, faleceu em 4 de Junho de 1728, com setenta e cinco anos.

Ângela dos Prazeres, filha de André de matos da Silveira e Ana de Carvalho, natural de Portalegre, faleceu em 3 de Março de 1729, com sessenta e sete anos.

Mariana de São João, filha de Marcos de Brito Vaz Freire e D. Leonor de Almeida Castelo Branco, natural de Portalegre, faleceu em 19 de Dezembro de 1731, com oitenta e seis anos.

Margarida da Conceição, filha de Duarte Fernandes Lobo e D. Maria da Ponte, natural de Estremoz, faleceu em 22 de Agosto de 1733, com oitenta e três anos.

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D. Maria da Silva, filha de Manuel da Fonseca Coutinho e D. Brites da Silva, natural de Portalegre, faleceu em 20 de Abril de 1734, com oitenta anos.

Catarina da Assunção, filha de Francisco Álvares Cabelos e Filipa Mendes, natural de Portalegre, faleceu em 23 de Maio de 1734, com oitenta anos.

Ângela Maria da Encarnação, filha de João Rodrigues Castelo Branco e Catarina Vaz, natural de Portalegre, faleceu em 6 de Novembro de 1735, com setenta e cinco anos.

Maria da Nazaré, filha de João Barata e Catarina Rodrigues, natural de Abrantes, faleceu em 9 de Junho de 1736, com oitenta anos.

D. Catarina Madalena de Cristo, filha de Francisco Tudela de Castilho, natural de Castelo Branco e D. Maria Soares de Figueiroa, natural de Arronches, faleceu em 3 de Maio de 1738 com setenta anos.

Anacleta Maria do Sacramento, filha do desembargador doutor António Mendes e D. Joana Barrenha, natural de Portalegre, faleceu em 6 de Dezembro de 1738, com sessenta anos.

D. Catarina Rita Tomásia do Percursor, filha de Manuel da Costa de Brito e D. Mariana da Fonseca, natural de Portalegre, faleceu em 14 de Novembro de 1740, com vinte anos.

Catarina dos Serafins, filha de Serafim de Abreu Fragoso e Maria [Pires?], natural do Crato, faleceu em 4 de Dezembro de 1742, com oitenta e quatro anos.

Isabel de Jesus Rosa, filha de Manuel Dias e Brites Vaz, natural de Marvão, faleceu em 24 de Janeiro de 1743.

Maria Francisca Baptista de Deus, filha de Pedro Caldeira Pais Castelo Branco e Maria Serra de Campos, natural de Portalegre, faleceu em 15 de Janeiro de 1745, com oitenta anos.

Ana Maria de Jesus, filha de Diogo Fernandes Terrenho e Maria Álvares, natural de Portalegre, faleceu em 17 de Maio de 1745, com setente anos.

Teresa das Chagas de Jesus, filha de Pedro Rombo e Isabel da Rosa, natural de Portalegre, faleceu em 30 de Novembro de 1745, com setenta anos.

Page 15: Os ramos secos

Isabel Maria de São Pedro, filha de José Garro Ferreira e Mariana de Azevedo, natural de Portalegre, faleceu em 24 de Outubro de 1746, com setenta e oito anos.

Catarina Joana Baptista, filha do doutor Manuel da Costa Juzarte e D. Maria Monteiro, natural de Portalegre, faleceu em 24 de Outubro de 1746, com setenta e oito anos.

Madalena Maria de Cristo, filha de Pedro Caldeira Pais Castelo Branco e Maria Serra de Campos, natural de Portalegre, faleceu em 23 de Agosto de 1749, com noventa e dois anos.

Maria Rosa do Coração de Jesus, filha de Francisco Gonçalves e Isabel Ribeiro, natural de Portalegre, faleceu em 24 de Janeiro de 1750, com dezasseis anos.

Margarida Jacinta, filha de António Fernandes Silvestre e Brites Mendes, natural de Castelo de Vide, faleceu em 17 de Abril de 1751.

Caetana Maria de Belém, filha do padre Mendo Rodrigues, natural de Portalegre, faleceu em 24 de Junho de 1778, com oitenta e seis anos.

Catarina da Encarnação, filha de António Gomes Boroa e Brites Mendes, natural de Portalegre, faleceu em 7 de Outubro de 1777, com oitenta e sete anos.

Leonor Maria Eugénia da Apresentação, filha de Pedro Gonçalves Abelho e D. Mariana de Matos Magro, natural de Castelo de Vide, faleceu em 25 de Abril de 1788.

Maria Teresa do Sacramento, filha de Tomás de Brito e D. Francisca de Gouveia, natural de Lisboa, faleceu em 23 de Setembro de 1788, com oitenta anos.

Teresa Madalena, filha natural de Domingos Pires Pirão, natural de Portalegre, faleceu em 17 de Outubro de 1789.

Ana Maria da Sacra Família, filha de António Pires Dinis e Catarina Mendes da Rocha, natural da Urra, faleceu em 9 de Janeiro de 1798.

D. Isabel Pereira Coelho, fez escritura de dote em 17 de Novembro de 1654.

D. Isabel Maria de Castelo Branco [Isabel Maria da Madre de Deus], filha de João Barba Mouzinho e D. Violante de Matos, natural de Castelo de Vide, fez escritura de dote em 8 de Setembro de 1655 e faleceu em 30 de Novembro de 1737, com setenta e dois anos.

Page 16: Os ramos secos

Isabel Fernandes Colaço [Isabel Baptista], filha de Pedro Fernandes Colaço e Maria Fernandes, filha de Pedro Fernandes Colaço e Maria Fernandes, fez escritura de dote em 29 de Dezembro de 1657.

Isabel Pires Samora [Isabel da Encarnação], filha de Manuel Fernandes Samora e Isabel Pires, natural de Portalegre, fez escritura de dote em 11 de Outubro de 1664 e faleceu em 18 de Novembro de 1707, com sessenta e sete anos.

Margarida Froes de Vila Lobos, [Margarida de São Mateus], filha de Jácome de Pina Pereira e Inês Rombo de Gomide, natural de Portalegre, fez escritura de dote em 8 de Janeiro de 1665 e faleceu em 3 de Outubro de 1729, com oitenta e dois anos.

Maria da Anunciada, filha de Manuel Fernandes Forte, fez escritura de dote em 20 de Março de 1667 e faleceu em 1 de Abril de 1704, com sessenta anos.

Maria Ribeiro de Carvalho [Maria Baptista], filha de José Carvalho Pacheco e Apolónia Duarte, fez escritura de dote em 18 de Maio de 1670.

Ana Cardoso [Ana do Nascimento], filha de Domingos Cardoso de Campos, natural de Langroiva, e Ana Martins, natural de Portalegre, fez escritura de dote em 2 de Junho de 1670 e faleceu em 31 de Dezembro de 1741, com oitenta e três anos.

Maria Caldeira [Maria do Nascimento], filha de Francisco Caldeira e Brites Caldeira, natural da Aldeia da Mata, fez escritura de dote em 29 de Fevereiro de 1670 e faleceu em 29 de Abril de 1705.

Margarida Froes de Vila Lobos [Margarida de São José], filha de Jácome de Pina Pereira e Inês Rombo de Gomide, natural de Portalegre, fez escritura de dote em 21 de Fevereiro de 1671 e faleceu em 1 de Agosto de 1729, com oitenta anos.

Catarina de Abreu [Catarina dos Serafins], filha de Serafim de Abreu e Maria Álvares, fez escritura de dote em 22 de Abril de 1671.

Madalena Cardoso [Madalena do Sepulcro], filha de Domingos Cardoso de Campos, natural de Langroiva e Ana Martins, natural de Portalegre, fez escritura de dote em 23 de Setembro de 1672 e faleceu em 5 de Março de 1727, com cinquenta e nove anos.

Maria de Carvalho [Maria de São José], filha de André de Matos da Silveira e Ana de Carvalho, natural de Portalegre, fez escritura de

Page 17: Os ramos secos

dote em 29 de Outubro de 1672 e faleceu em 9 de Dezembro de 1707, com cinquenta anos.

Esperança Mendes [Ana da Assunção], filha de Manuel Caldeira, mercador, e Esperança Mendes, fez escritura de dote em 25 de Setembro de 1672.

Isabel de Mena [Maria Isabel de São José], filha de Manuel Dias Aldonso e Isabel Mendes Roma, natural de Castelo de Vide, fez escritura de dote em 29 de Outubro de 1672 e faleceu em 28 de Outubro de 1704, com cinquenta anos.

Margarida Vinagre [Margarida do Sacramento], filha de José Martins Vinagre, mercador, e Maria Gonçalves, natural de Portalegre, fez escritura de dote em 12 de Abril de 1673 e faleceu em 22 de Setembro de 1698, com quarenta anos.

Mécia de São Miguel [Ângela de São Miguel], filha de Luís Vaz de Camões e Ana da Costa, natural de Cabeço de Vide, fez escritura de dote em 14 de Março de 1675 e faleceu em 5 de Outubro de 1697.

Catarina de Almeida [Catarina da Assunção], filha de Francisco de Almeida e Filipa Mendes, fez escritura de dote em 26 de Setembro de 1678.

Susana Maria, filha de Domingos Martins Longo e Ana Lopes, natural de Arronches, fez escritura de dote em 23 de Abril de 1681.

Inês Teresa das Chagas, filha de Agostinho Tavares Rombo e D. Mariana Godinho da Costa, natural de Lisboa, fez escritura de dote em 18 de Fevereiro de 1682 e faleceu em 23 de Julho de 1742, com setenta e sete anos.

Guiomar de Almeida [Guiomar dos Reis], filha de Manuel Rodrigues e Maria de Almeida, natural de Portalegre, fez escritura de dote em 15 de Outubro de 1682 e faleceu em 21 de Maio de 1721, com sessenta anos.

Brites da Trindade, filha de Domingos Martins Longo e Ana Lopes, natural de Arronches, fez escritura de dote em 28 de Março de 1685 e faleceu em 24 de Novembro de 1686, com vinte e sete anos.

Maria [Josefa Catarina de Jesus], filha de Jerónimo Falcão de Brito e Maria Matela, natural de Portalegre, fez escritura de dote em 20 de Outubro de 1687.

Ana dos Serafins, filha de João da Costa Caldeira e Maria Bela Moreira, natural de Alter do Chão, fez escritura de dote em 5 de

Page 18: Os ramos secos

Julho de 1698 e faleceu em 11 de Dezembro de 1702, com vinte e cinco anos.

Maria Veladas da Rosa [Maria Isabel da Visitação], filha de Manuel Velez Ribeiro e Ana Veladas, natural de Cabeço de Vide, fez escritura de dote em 28 de Maio de 1692 e faleceu em 22 de Dezembro de 1711, com quarenta anos.

Josefa Maria [Josefa Maria de Jesus], filha de Agostinho Tavares Rombo e Mariana Godinho da Costa, natural de Lisboa, fez escritura de dote em 14 de Agosto de 1692 e faleceu em 10 de Maio de 1747, com setenta anos.

Clara Garro de Azevedo, filha de José Garro Ferreira e Mariana de Azevedo, natural de Portalegre, fez escritura de dote em 16 de Fevereiro de 1693.

D. Francisca Josefa de Castilho [D.Josefa do Menino Jesus], filha do desembargador Fernão Tudela de Castilho, natural de Castelo Branco e D. Maria Soares de Figueiroa, natural de Arronches, professou em 7 de Março de 1695 e faleceu em 14 de Janeiro de 1703, com vinte e oito anos.

Maria Baptista, filha de António Vaz de Camões e Maria da Assunção, natural de Alegrete, ingressou como educanda em 2 de Dezembro de 1693, fez escritura de dote em 19 de Janeiro de 1700, entrou para o noviciado em 1 de Março de 1700, professou em 5 de Fevereiro de 1701 e faleceu em 30 de Abril de 1709, com 25 anos.

Brites Madalena da Conceição, filha de António Pereira Vinagre e Maria Pereira, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 31 de Janeiro de 1697, entrou para o noviiciado em 29 de Janeiro de 1697, professou em 28 de Janeiro de 1698 e faleceu em 29 de Agosto de 1737, com cinquenta e sete anos.

Teresa Madalena da Purificação, filha de António Cardoso, mercador, e Maria dos Reis, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 4 de Novembro de 1697, entrou para o noviciado em 31 de Outubro de 1697, professou em 31 de Outubro de 1698 e faleceu em 26 de Setembro de 1718, com trinta e cinco anos.

Isabel Barreto, filha de Manuel Barreto e Isabel Fernandes, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 24 de Novembro de 1697.

D. Joana Maria de Castilho [D.Joana Josefa do Menino Jesus], filha de Fernão Tudela de Castilho, natural de Castelo Branco e D. Maria Soares de Figueiroa, natural de Arronches, ingressou como educanda em 21 de Outubro de 1693, entrou para o noviciado em 26

Page 19: Os ramos secos

de Fevereiro de 1698, professou em 26 de Março de 1699 e faleceu em 10 de Fevereiro de 1735, com cinquenta e nove anos.

Isabel Teresa [Isabel Teresa da Conceição], filha de Luís Galvão e Beatriz Lopes, natural de Campo Maior, entrou para o noviciado em 6 de Novembro de 1698, professou em 6 de Janeiro de 1700 e faleceu em 8 de Outubro de 1758, com oitenta e oito anos.

Ana Maria [Ana Maria de Santo António], filha de António Vaz Mendes e Branca Rafeira, natural de Castelo Branco, entrou para o noviciado em 18 de Dezembro de 1698, professou em 25 de Fevereiro de 1700 e faleceu em 13 de Novembro de 1738, com setenta anos.

Joana Baptista, filha de António Gonçalves e Maria Gonçalves, natural do Crato, ingressou como educanda em 6 de Fevereiro de 1699, entrou para o noviciado em 14 de Janeiro de 1703, professou em 7 de Janeiro de 1704 e faleceu em 14 de Novembro de 1717, com quarenta anos.

Teresa Maria de Jesus, filha de Vicente Pinheiro de Albuquerque e Beatriz de Almeida Castelo Branco, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 10 de Fevereiro de 1699, entrou para o noviciado em 18 de Fevereiro de 1702 e professou em 22 de Janeiro de 1703.

Joana Catarina da Madre de Deus, filha de António Fernandes Silvestre e Joana Mendes, natural de Castelo de Vide, ingressou como educanda em 10 de Março de 1699, entrou para o noviciado em 18 de Outubro de 1700, professou em 13 de Outubro de 1701 e faleceu em 2 de Setembro de 1742, com setenta e dois anos.

Rosa Maria, filha de João Barata, natural de Abrantes, e Brites Vinagre, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 29 de Outubro de 1699.

Inês Margarida de Santa Clara, filha de João Freire de Abreu Fragoso e Isabel Barreto de Campos, natural de Seda, ingressou como educanda em 31 de Março de 1701, entrou para o noviciado em 5 de Fevereiro de 1704, professou em 10 de Janeiro de 1705 e faleceu em 5 de Maio de 1776, com oitenta e oito anos.

Francisca Teresa [Francisca Teresa da Visitação], filha de Pedro de Alva Barradas e Maria Mourato, natural de Castelo de Vide, ingressou como educanda em 1 de Abril de 1701, entrou para o noviciado em 4 de Fevereiro de 1703 e professou em 7 de Janeiro de 1704.

Ana Maria da Graça, filha de João Freire de Abreu Fragoso e Isabel Barreto de Campos, natural de Seda, ingressou como educanda em

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26 de Junho de 1701, entrou para o noviciado em 15 de Setembro de 1703, professou em 15 de Setembro de 1704 e faleceu em 14 de Agosto de 1759, com oitenta e dois anos.

Feliciana Maria, filha de Diogo Fernandes Terrenho e Maria Álvares, natural de Castelo de Vide, ingressou com educanda em 24 de Julho de 1701.

Bernarda Eugénia de Santa Catarina, filha de António Mendes Embaraçador e Maria Álvares, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 19 de Dezembro de 1701, entrou para o noviciado em 12 de Março de 1710, professou em 18 de Janeiro de 1711 e faleceu em 1 de Maio de 1777, com oitenta e dois anos.

Josefa Teresa [Josefa Teresa de Santa Rosa], filha de Jorge Centeno de Chaves e Leonor Gomes, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 12 de Junho de 1703, entrou para o noviciado em 7 de Maio de 1704, professou em 30 de Abril de 1705 e faleceu em 17 de Abril de 1708, com 20 anos.

Ângela Francisca Madalena do Espírito Santo, filha de Jorge Centeno de Chaves e Leonor Gomes, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 12 de Junho de 1703, entrou para o noviciado em 10 de Janeiro de 1705, professou em 14 de Janeiro de 1706 e faleceu em 13 de Fevereiro de 1742, com sessenta e quatro anos.

Maria Micaela de Jesus, filha de António Boto Pais e Isabel Dinis, natural de Amieira do Tejo, ingressou como educanda em 5 de Fevereiro de 1704, entrou para o noviciado em 23 de Março de 1705, professou em 5 de Agosto de 1707 e faleceu em 16 de Novembro de 1786, com noventa e quatro anos.

Maria Josefa de Jesus, filha de António Vaz e Ana Rodrigues, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 7 de Maio de 1704, entrou para o noviciado em 18 de Junho de 1711 e professou em 15 de Junho de 1702.

Josefa da Estrela [Clara Josefa da Anunciada, Josefa Luzia da Anunciada], filha de João Barqueiro e Catarina Godinho, natural do Crato, ingressou como educanda em 9 de Março de 1705, entrou para o noviciado em 19 de Maio de 1705, professou em 29 de Julho de 1706 e faleceu em 30 de Novembro de 1759, com sessenta e oito anos.

Maria Jacinta de Deus, filha de José de Águas e Maria Ribeiro, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 21 de Setembro de 1705.

Page 21: Os ramos secos

Isabel de Santa Rosa, filha de Manuel Dias e Brites Vaz, natural de Marvão, ingressou como educanda em 24 de Novembro de 1705, entrou para o noviciado em 14 de Janeiro de 1706 e professou em 27 de Fevereiro de 1707.

Isabel Antónia dos Serafins, filha de António Gonçalves Mosqueiro e Maria de Almeida, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 16 de Maio de 1706, professou em 31 de Julho de 1707 e faleceu em 10 de Abril de 1763, com setenta e quatro anos.

Isabel do Menino Jesus, filha de João Mourato e Domingas Rodrigues, natural de Marvão, entrou para o noviciado em 27 de Fevereiro de 1707, professou em 14 de Abril de 1708 e faleceu em 5 de Outubro de 1752, com oitenta anos.

Helena da Madre de Deus, filha de Luís de Andrade Dinis e Maria Basso da Costa, natural do Crato, ingressou como educanda em 30 de Abril de 1707, entrou para o noviciado em 18 de Fevereiro de 1713 e professou em 21 de Fevereiro de 1714.

Clara Alcoforado Pimenta [D. Clara do Sacramento], filha de Henrique Alcoforado Pimenta e D. Clara Semedo Pestana, natural de Nisa, entrou para o noviciado em 17 de Dezembro de 1707, professou em 19 de Janeiro de 1709 e faleceu em 21 de Dezembro de 1767, com setenta anos.

Isabel de São José, filha de Bartolomeu Fernandes Mourato e Catarina Sanches, natural de Marvão, ingressou como educanda em 19 de Janeiro de 1708, entrou para o noviciado em 24 de Outubro de 1711, professou em 10 de Outubro de 1712 e faleceu em 14 de Dezembro de 1774, com setenta e nove anos.

Catarina Maria da Ressurreição, filha de Bartolomeu Sanches Moreno e Catarina Sanches, natural de Marvão, ingressou como educanda em 19 de Janeiro de 1708, entrou para o noviciado em 9 de Dezembro de 1715, professou em 22 de Janeiro de 1716 e faleceu em 20 de Novembro de 1742, com quarenta e quatro anos.

Catarina Mendes, filha de António Gonçalves Broa e Beatriz Mendes, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 6 de Março de 1708 e professou em 20 de Abril de 1709.

Joana Luísa de Jesus [Joana de Jesus Maria], Filha de António Mendes Embaraçador e Maria Álvares, natural de Portalegre, ingressou com educanda em 14 de Maio de 1708, entrou para o noviciado em 22 de Abril de 1715, professou em 22 de Janeiro de 1716 e faleceu em 19 de Junho de 1732, com trinta e três anos.

Page 22: Os ramos secos

Francisca dos Serafins, filha de Gregório Velez Ribeiro e Maria Álvares da Rosa, ingressou como educanda em 6 de Abril de 1709.

D. Mariana Josefa de Brito, filha de Domingos Vaz de Brito Freire e D. Catarina Joana Taborda, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 18 de Julho de 1709.

Luísa Maria Baptista, filha de Francisco de Oliveira e Francisca Estaço, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 23 de Julho de 1709, entrou para o noviciado em 17 de Junho de 1711, professou em 11 de Junho de 1712 e faleceu em 30 de Março de 1732, com oitenta e seis anos.

Ana Maria de Abreu [Ana Maria da Assunção], filha de Francisco de Oliveira e Francisca Estaço, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 23 de Julho de 1709, entrou para o noviciado em 8 de Julho de 1715, professou em 25 de Maio de 1716 e faleceu em 9 de Abril de 1770, com sessenta e sete anos.

D. Inês Maria de Sousa [Inês Maria da Luz], filha de Gaspar de Sousa Zuzarte e Maria de Andrade, natural do Crato, ingressou como educanda em 15 de Agosto de 1709, entrou para o noviciado em 21 de Dezembro de 1717, professou em 17 de Janeiro de 1719 e faleceu em 20 de Junho de 1720, com vinte e dois anos.

Elvira Maria do Sacramento, filha de José e Margarida, entrou para o noviciado em 9 de Maio de 1718.

Teresa Josefa de Jesus, filha de Mateus Pires de Almeida e Maria Gonçalves Foreira, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 1 de Dezembro de 1709, professou em 18 de Janeiro de 1711 e faleceu em 21 de Agosto de 1751.

Bernarda Eugénia, filha de António Mendes Embaraçador e Maria Álvares, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 12 de Março de 1710 e professou em 18 de Janeiro de 1711.

Rosa Maria da Estrela, filha de Domingos Rombo Tavares e Catarina Maria Taborda e Carvalhais, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 3 de Abril de 1710, entrou para o noviciado em 18 de Junho de 1721, professou em 14 de Maiom de 1722 e faleceu em 16 de Dezembro de 1773, com sessenta e nove anos.

Catarina Maria [Catarina Maria da Conceição], filha de Manuel Fernandes Ratinho e Catarina Pereira, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 9 de Abril de 1710, entrou para o noviciado em 7 de Fevereiro de 1718, professou em 25 de Novembro

Page 23: Os ramos secos

de 1719 e faleceu em 8 de Agosto de 1752, com cinquenta e um anos.

Maria Baptista, filha de Bartolomeu Fernandes Mourato e Catarina Sanches, natural de Marvão, entrou para o noviciado em 8 de Dezembro de 1710 e faleceu em 26 de Maio de 1735, com quarenta e três anos.

Catarina Josefa de São Jerónimo, filha de Francisco da Costa Homem e Matos, natural de Portalegre, e Leonor Barradas, natural de Lisboa, entrou para o noviciado em 19 de Fevereiro de 1711, professou em 30 de Janeiro de 1712 e faleceu em 7 de Dezembro de 1766, com quarenta e quatro anos.

Maria Josefa de Jesus, filha de António Vaz Guerreiro e Ana Rodrigues, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 18 de Junho de 1711, professou em 15 de Junho de 1712 e faleceu em 28 de Setembro de 1718, com vinte e um anos.

Maria Caetana [Maria Caetana do Nascimento], filha de Francisco Fernandes e Maria Caldeira, natural da Aldeia da Mata, ingressou como educanda em 29 de Setembro de 1711, entrou para o noviciado em 16 de Agosto de 1717, professou em 6 de Agosto de 1718 e faleceu em 20 de Março de 1735, com trinta e quatro anos.

Isabel de São José, filha de Bartolomeu Fernandes Mourato e Catarina Sanches, natural de Marvão, entrou para o noviciado em 24 de Outubro de 1711 e professou em 10 de Outubro de 1712.

Helena da Madre de Deus, filha de Luís de Andrade e Maria Basso da Costa, natural do Crato, entrou para o noviciado em 14 de Fevereiro de 1713, professou em 21 de Fevereiro de 1714 e faleceu em 12 de Outubro de 1742.

D. Isabel de Jesus Maria, filha de Luís de Barros de Castelo Branco, governador de armas de Portalegre, natural de Castelo de Vide, e Catarina da Fonseca e Almeida, natural de Marvão, entrou para o noviciado em 6 de Julho de 1712, professou em 13 de Setembro de 1713 e faleceu em 30 de Março de 1779, com noventa anos.

Beatriz Maria dos Serafins, filha de Bartolomeu Fernandes Mourato e Catarina Sanches, natural de Marvão, ingressou como educanda em 12 de Julho de 1714, entrou para o noviciado em 11 de Março de 1719, professou em 1 de Março de 1713 e faleceu em 7 de Julho de 1754, com cinquenta e quatro anos.

Page 24: Os ramos secos

Catarina Maria, filha de Bartolomeu Fernandes Mourato e Catarina Sanches, natural de Marvão, entrou para o noviciado em 9 de Dezembro de 1715 e professou em 22 de Janeiro de 1716.

Inês Maria da Apresentação, filha de Manuel Fernandes ratinho e Catarina Pereira, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 15 de Abril de 1716, entrou para o noviciado em 17 de Julho de 1725, professou em 14 de Abril de 1727 e faleceu em 12 de Maio de 1738, com trinta e dois anos.

Maria Luísa, filha de Manuel Rovisco Inchado e Maria Pinheiro, ingressou como educanda em 2 de Julho de 1716.

Isabel Maria do Nascimento, filha de Francisco de Oliveira e Francisca Estaco, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 29 de Novembro de 1716, entrou para o noviciado em 27 de Novembro de 1721, professou em 25 de Novembro de 1722 e faleceu em 23 de Junho de 1779, com setenta e seis anos.

Caetana Maria de Belém, filha de Pedro Caldeira e Maria Nunes, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 20 de Julho de 1719 e professou em 11 de Novembro de 1720.

Quitéria Inácia de Jesus, filha de Aleixo de Miranda Carneiro Osório, natural de Vila das Aves, e Maria da Cruz Artur ou Brásia da Cruz Artur, natural de Arez, ingressou como educanda em 3 de Março de 1720, entrou para o noviciado em 25 de Março de 173 , professou em 17 de Fevereiro de 1731 e faleceu em 7 de Dezembro de 1795, com oitenta e quatro anos.

Elvira Jacinta do Sacramento, filha de Francisco Cabaço e Ana Gonçalves, natural do Crato, entrou para o noviciado em 11 de Novembro de 1720, professou em 27 de Novembro de 1721 e faleceu em 12 de Março de 1733, com vinte e seis anos.

Margarida Custódia do Sacramento, filha de António Dias Inchado e Margarida Nogueira, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 23 de Novembro de 1720.

Maria Teresa do Paraíso, filha de Tomás Rodrigues de Brito e Teresa Maria Henriques de Tovar, natural de Lisboa, entrou para o noviciado em 22 de Abril de 1723 e professou em 2 de Maio de 1724.

Margarida Teresa de Jesus [Margarida Josefa de São Brás], filha de António Fernandes Silvestre e Brites Mendes ou Brites Fernandes, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 8 de Maio de 1723 e professou em 8 de Maio de 1724.

Page 25: Os ramos secos

Micaela Teresa de Jesus, filha de José Cabaço e Madalena Rodrigues, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 8 de Novembro de 1723, entrou para o noviciado em 19 de Abril de 1730, professou em 1 de Maio de 1731 e faleceu em 17 de Dezembro de 1764, com quarenta e nove anos.

Rosa Joana da Estrela, filha do doutor Manuel Pires Serrão e D. Inês da Costa Pereira, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 2 de Maio de 1724, entrou para o noviciado em 16 de Junho de 1727, professou em 7 de Junho de 1728 e faleceu em 17 de Setembro de 1742.

Maria Moscoso, filha de Estêvão Manuel de Pina e Maria Manuel, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 14 de Março de 1725.

Brites Antónia de São Pedro, filha de Manuel Fernandes Terrenho e Maria Vaz Castanho, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 2 de Julho de 1725, entrou para o noviciado em 30 de Junho de 1728, professou em 21 de Setembro de 1729 e faleceu em 16 de Janeiro de 1733, com vinte e três anos.

Rita Margarida de São João, filha de Francisco de Oliveira e Francisca Estaco, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 14 de Setembro de 1726, entrou para o noviciado em 3 de Março de 1724, professou em 21 de Junho de 1725 e faleceu em 10 de Janeiro de 1830, com oitenta e quatro anos.

Antónia Maria de São José, filha de António Dias Costa, natural de Gáfete, e Margarida Semedo, natural de Nisa, ingressou como educanda em 14 de Setembro de 1726, entrou para o noviciado em 20 de Dezembro de 1729, professou em 11 de Dezembro de 1730 e faleceu em 10 de Fevereiro de 1736, com vinte anos.

D. Luísa do Sacramento, filha de Domingos Vaz de Carvalho e D. Úrsula de Sousa, natural de Almeida, ingressou como educanda em 26 de Fevereiro de 1727.

Mariana Josefa Baptista, filha natural de Rui Vaz de Brito, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 6 de Maio de 1727, professou em 5 de Maio de 1728 e faleceu em 31 de Janeiro de 1755, com cinquenta e quatro anos.

Luísa Josefa de Santa Clara, filha de Martinho Luís Cordeiro e Rosa Maria Teixeira, mnatural do Crato, ingressou como educanda em 13 de Fevereiro de 1731, entrou para o noviciado em 23 de Julho de 1733, professou em 31 de Julho de 1734 e faleceu em 16 de Maio de 1743, com vinte e quatro anos.

Page 26: Os ramos secos

Josefa Marcelina da Purificação, filha do doutor Gregório Dias Roxo, natural de Castelo de Vide, e Catarina Garcia da Costa, natural de Evendos, ingressou como educanda em 14 de Novembro de 1731, entrou no noviciado em 28 de Outubro de 1733, professou em 19 de Outubro de 1734 e faleceu em 23 de Julho de 1740, com 22 anos.

Francisca Maria dos Prazeres, , filha do doutor Gregório Dias Roxo, natural de Castelo de Vide, e Catarina Garcia da Costa, natural de Evendos, ingressou como educanda em 14 de Novembro de 1731.

D. Vicência Xavier de Santa Rosa, filha de José Carvalho de Vasconcelos e Maria Josefa, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 19 de Fevereiro de 1732, professou em 14 de Fevereiro de 1733 e faleceu em 4 de Setembro de 1791, com oitenta e quatro anos.

Flora Maria dos Prazeres, filha de Manuel de Oliveira Alexandre e Catarina Dias, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 21 de Março de 1733, professou em 7 de Abril de 1734 e faleceu em 28 de Setembro de 1766, com setenta e seis anos.

Francisca Teresa de Jesus, , filha de Manuel de Oliveira Alexandre e Catarina Dias, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 21 de Março de 1733, professou em 7 de Abril de 1734 e faleceu em 2 de Dezembro de 1743, com trinta e sete anos.

Maria Rosa da Trindade, filha de João Dias Tomás e Maria Vaz Aires, natural de Gáfete, entrou para o noviciado em 18 de Outubro de 1734, professou em 22 de Outubro de 1736 e faleceu em 6 de Dezembro de 1773, com sessenta e cinco anos.

Ventura Josefa do Santíssimo Sacramento, filha de Manuel Fernandes Foreiro e Catarina Martins, natural de Alter do Chão, entrou para o noviciado em 25 de Maio de 1735.

Caetana Inácia dos Serafins, filha de Manuel Fernandes Ratinho e Maria Gonçalves, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 19 de Março de 1736.

Maria Rita de São José, filha de Manuel Fernandes Ratinho e Maria Gonçalves, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 19 de Março de 1736.

Antónia Joaquina dos Arcanjos, filha de João Vaz de Almeida Madeira e Maria da Conceição, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 30 de Junho de 1736, professou em 4 de Julho de 1737 e faleceu em 29 de Março de 1788, com setenta e seis anos.

Page 27: Os ramos secos

Maria Teresa de Jesus, filha de António Coelho da Costa e Isabel Rodrigues, natural de Campo Maior, entrou para o noviciado em 6 de Agosto de 1736, professou em 23 de Agosto de 1737 e faleceu em 9 de Dezembro de 1737, com quarenta e sete anos.

Mariana Clara Francisca de Assis, filha de José Carvalho de Vasconcelos e D. Maria Josefa, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 6 de Novembro de 1736, entrou para o noviciado em 18 de Novembro de 1747 e professou em 5 de Dezembro de 1748.

D. Catarina Rita [D. Catarina Rita Tomásia do Percursor], filha de Manuel da Costa de Brito, governador de Portalegre, e D. Mariana da Fonseca, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 3 de Junho de 1738 e professou em 15 de Julho de 1739.

Mariana de Almeida, filha de João de Almeida e Catarina de Almeida, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 8 de Julho de 1738.

Ana Teresa de Santa Rita, filha de Pedro Gonçalves Abelho e D. Mariana de Matos Magro, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 15 de Novembro de 1739 e faleceu em 29 de Agosto de 1742, com dezasseis anos.

Leonor Maria da Apresentação, filha de Pedro Gonçalves Abelho e D. Mariana de Matos Magro, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 15 de Novembro de 1739, professou em 7 de Novembro de 1740 e faleceu em 25 de Abril de 1788, com setenta anos.

Isabel Caetana dos Querubins, filha de José Dias Roxo e Isabel Vaz Roxo, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 9 de Maio de 1741, professou em 14 de Maio de 1742 e faleceu em 5 de Julho de 1774, com cinquenta anos.

D. Mariana Xavier Francisca de Assis, filha de Francisco de Matos Froes e D. Ana Maria de Almeida, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 28 de Outubro de 1741, professou em 26 de Maio de 1747 e faleceu em 13 de Dezembro de 1748, com dezassete anos.

D. Josefa Rosa Angélica do Paraíso, filha de Francisco de Matos Froes e D. Ana Maria de Almeida, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 28 de Outubro de 1741, entrou para o noviciado em 2 de Maio de 1746 e faleceu em 4 de Agosto de 1747, com dezasseis anos.

Page 28: Os ramos secos

D. Constantina Teresa de Santa Rita, filha do doutor Manuel da Costa e D. Catarina, natural de Vale do Peso, entrou para o noviciado em 8 de Julho de 1742, professou em 26 de Agosto de 1743 e faleceu em 13 de Dezembro de 1800, com sessenta e oito anos.

D. Teresa Joana Bernardina de Jesus, filha do sargento-mor Manuel Giraldes Leitão e D. Maria de Melo Marques da Cruz, natural de Idanha-a-Nova, entrou para o noviciado em 12 de Outubro de 1742, professou em 21 de Setembro de 1743 e faleceu em 9 de Maio de 1810, com cento e dois anos.

Maria Teodora de Jesus, filha de Pedro Gonçalves Abelho e Mariana de Matos, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 9 de Novembro de 1742 e professou em 7 de Janeiro de 1746.

Ana Maria Teresa dos Serafins, filha do capitão Pedro Nunes Ruivo, natural de Castelo de Vide, e Catarina Mendes, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 6 de Dezembro de 1742, professou em 8 de Dezembro de 1743 e faleceu em 16 de Agosto de 1765, com quarenta e quatro anos.

Francisca Tomásia dos Serafins, filha de José Vaz e Ana de Oliveira, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 29 de Dezembro de 1742, professou em 29 de Março de 1744 e faleceu em 10 de Setembro de 1746.

Ana Maria Rosa do Paraíso, filha de João Gonçalves Borralho e Joana da Trindade, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 6 de Abril de 1743, professou em 21 de Abril de 1744 e faleceu em 20 de Agosto de 1791, com sessenta e seis anos.

Maria Josefa de São Tomás [Maria Angélica de Santa Clara], filha de Tomás de Almeida e Catarina da Encarnação, natural da Batalha, entrou para o noviciado em 30 de Maio de 1743, professou em 23 de Maio de 1744 e faleceu em 21 de Dezembro de 1797, com oitenta e nove anos.

Maria Teresa Micaela de Jesus, filha de Francisco Velez, natural de Portalegre e Maria Mendes, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 14 de Janeiro de 1744, professou em 17 de Julho de 1745 e faleceu em 11 de Março de 1791, com setenta anos.

Felícia Joaquina de Sande, filha de Marcos Fernandes Crespo e Josefa Froes de Sande, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 20 de Junho de 1744.

Violante Maria de São Boaventura [Violante do Céu], filha de Mateus da Costa e Ana Lopes Fronteira, natural de Alegrete, entrou

Page 29: Os ramos secos

para o noviciado em 2 de Outubro de 1745, professou em 5 de Outubro de 1746 e faleceu em 4 de Setembro de 1794, com oitenta e cinco anos.

Teresa Madalena da Purificação, filha de Francisco Pires Pirão e Catarina de Almeida, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 23 de Outubro de 1745 e professou em 18 de Dezembro de 1747.

Rosa Joana Francisca de Assis, filha de João Gonçalves Borralho e Joana da Trindade, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 7 de Janeiro de 1746, professou em 4 de Abril de 1748 e faleceu em 12 de Novembro de 1809, com setenta e oito anos.

D. Ana Vitorina Rosa de São José, filha do doutor António Vaz Salgado, natural de Lisboa, e D. Francisca Josefa Leonor Estaço de Oliveira, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 19 de Janeiro de 1746, entrou para o noviciado em 30 de Abril de 1752, professou em 9 de Abril de 1753 e faleceu em 5 de Setembro de 1759, com vinte e dois anos.

D. Ana Inácia Antónia de Nossa Senhora da Purificação, filha de António de Sá Corte-Real e Vasconcelos e D. Valentina Josefa Fragoso, natural de Évora, entrou para o noviciado em 1 de Fevereiro de 1746, professou em 14 de Janeiro de 1747 e faleceu em 9 de Dezembro de 1806, com setenta e cinco anos.

Teresa Jerónima Casimira de Jesus, filha de José Dias Roxo e Isabel Vaz, natural de Castelo de Vide, ingressou como educanda em 27 de Julho de 1746, entrou para o noviciado em 19 de Junho de 1758, professou em 16 de Junho de 1759 e faleceu em 19 de Setembro de 1799, com cinquenta e seis anos.

D. Maria Xavier Clara Francisca de Assis, filha de Francisco de Matos Froes e D. Mariana de Almeida, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 2 de Maio de 1746 e professou em 26 de Maio de 1747.

Antónia Josefa da Natividade, filha de Francisco Gonçalves Rebelo e Isabel Pereira, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 7 de Junho de 1748, professou em 9 de Junho de 1749 e faleceu em 14 de Março de 1796, com setenta anos.

Maria Rosa do Coração de Jesus, filha de Francisco Gonçalves Rebelo e Isabel Pereira, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 7 de Junho de 1748 e professou em 9 de Junho de 1749.

D. Maria Josefa Joaquina de Santa Ana, filha de Francisco Marques Giraldes e D. Maria de Melo Marques da Cruz, natural de Idanha-a-Nova, entrou para o noviciado em 1 de Julho de 1748,

Page 30: Os ramos secos

professou em 4 de Julho de 1749 e faleceu em 21 de Maio de 1809, com oitenta e quatro anos.

Isabel Antónia Genoveva da Ressurreição, filha de António Mendes Zibreiro e Francisca Dias Xavier, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 14 de Abril de 1749, professou em 1 de Maio de 1750 e faleceu em 10 de Janeiro de 1791, com cinquenta anos.

Francisca Joaquina Rosa, filha de António Mendes Zibreiro e Francisca Dias Xavier, natural de Portalegre, entrou para o noviciado wm 17 de Maio de 1749 e professou em 1 de Maio de 1750.

Joana Maria da Apresentação, filha natural do capitão João Carvalho Caldeira, natural de Alpalhão, entrou para o noviciado em 17 de Maio de 1749, professou em 1 de Maio de 1750 e faleceu em 11 de Outubro de 1809, com oitenta anos.

D. Madalena Maurícia, filha de Rodrigo Reixa da Costa e D. Mariana Josefa Pires Pirão, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 17 de Novembro de 1749, professou em 29 de Novembro de 1750 e faleceu em 26 de Dezembro de 1767, com quarenta anos.

Clara Margarida de Jesus, filha de António Pires Dinis e Catarina Mendes da Rosa, natural da Urra, entrou para o noviciado em 4 de Dezembro de 1749 e faleceu em 22 de Novembro de 1795, com setenta anos.

Josefa Maria Escolástica de São Bento, filha de João Martins Serrano e Maragrida Belo, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 16 de Fevereiro de 1750, professou em 7 de Fevereiro de 1751 e faleceu em 29 de Novembro de 1773, com cinquenta e seis anos.

D. Maria Leonarda Perpétua da Luz e Castro, filha do capitão-mor André Álvares de Castro e D. Joana de Sequeira, natural de São Cosme, Porto, entrou para o noviciado em 1 de Maio de 1750, professou em 26 de Abril de 1751 e faleceu em 28 de Abril de 1807.

D. Luísa Bernarda Caetana da Porciúncula, filha do doutor Manuel de Matos Fajardo, natural de Marvão, e D. Luísa Bernarda Caetana da Cabaça, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 20 de Agosto de 1750, professou em 26 de Agosto de 1751 e faleceu em 15 de Julho de 1756, com vinte e um anos.

D. Bárbara Felícia de São José, filha do doutor Manuel de Matos Fajardo, natural de Marvão, e D. Luísa Bernarda Caetana da Cabaça, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 20 de Agosto de

Page 31: Os ramos secos

1750, entrou para o noviciado em 11 de Junho de 1755 e faleceu em 2 de Maio de 1768, com trinta e três anos.

D. Mécia Eugénia de Santa Inês, filha de D. Nicolau de Amarilla e D. Josefa da Maya, natural de Albuquerque, Castela, entrou para o noviciado em 19 de Julho de 1752.

Francisca Teresa Marcelina dos Prazeres, filha de Nuno Vaz de Sousa Camelo e Maria Antunes, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 16 de Dezembro de 17552, professou em 2 de Janeiro de 1754 e faleceu em 19 de Outubro de 1805, com setenta e quatro anos.

Cecília Inácia Maurícia do Sacramento, filha de José Gomes, natural do Assumar, e Maria Margarida da Morgada Roxo, natural de Castelo de Vide, ingressou como educanda em 21 de Fevereiro de 1755.

Catarina Luísa Eugénia da Madre de Deus, filha de José Gomes, natural do Assumar, e Maria Margarida da Morgada Roxo, natural de Castelo de Vide, ingressou como educanda em 21 de Fevereiro de 1755.

Rosa Teresa de São José, filha de José de Almeida Cabral e Ana Maria de Sousa, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 1 de Outubro de 1757, professou em 12 de Outubro de 1758 e faleceu em 26 de Fevereiro de 1805, com setenta anos.

Maria Madalena Vicência [Antónia da Estrela], filha de Joaquim António da Fonseca, natural de Lisboa, e D. Teresa Joaquina Antónia de Carvalho e Vasconcelos, natural de Marvão, entrou para o noviciado em 5 de Março de 1778 e professou em 22 de Julho de 1788.

Quitéria Joaquina Rosa de Jesus, filha de António Rodrigues Tempo e Rosa Maria Calado, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 23 de Julho de 1778, professou em 24 de Julho de 1779 e faleceu em 16 de Setembro de 1811.

Vicência Josefa Henriques [Vicência Josefa Benedita do Jordão], filha natural de D. João Henriques de Sousa Rombo Tavares. Natural de Portalegre. Entrou para o noviciado em 7 de Agosto de 1778 e professou em 7 de Agosto de 1779.

Maria Rita, filha de Manuel Freire e Teresa Margarida, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 7 de Julho de 1781 e professou em 15 de Julho de 1782.

Page 32: Os ramos secos

Maria Ludovina Rosa da Conceição, filha de José Pereira Passarinho, natural de Veiros, e Genebra Maria de Brito, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 21 de Agosto de 1781, professou em 22 de Agosto de 1782 e faleceu em 22 de Abril de 1804, com quarenta e quatro anos.

D. Bernarda Maria Preciosa do Baptista, filha de António Freire Telo da Fonseca e D. Ana Eugénia Juzarte de Campos, natural de Alegrete, entrou para o noviciado em 3 de Fevereiro de 1782, professou em 12 de Junho de 1785 e faleceu em 9 de Dezembro de 1806, com trinta anos.

Catarina Teresa Eugénia do Espírito Santo, filha de Manuel Semedo e Inês Vaz, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 15 de Maio de 1782, professou em 17 de Novembro de 1782 e faleceu em 11 de Fevereiro de 1810, com sessenta e três anos.

D. Maria Rita Mónica, filha de Manuel Pereira Xarales e D. Maria Luísa, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 2 de Junho de 1782 e professou em 22 de Junho de 1783.

Francisca Vitória, filha de José António Ribeiro e Mariana Inácia Ratinho, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 4 de Novembro de 1782 e professou em 18 de Dezembro de 1786.

Maria Josefa Cândida do Monte Alverne, filha do doutor Francisco Xavier da Rosa e Mariana Josefa Tavares, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 3 de Fevereiro de 1783 e professou em 4 de Fevereiro de 1784.

Josefa Rita de Santa Clara, filha de João Biscaio Matela e Margarida Nogueira, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 17 de Março de 1783 e professou em 17 de Março de 1784.

Margarida Rosa da Ascensão, filha de João Biscaio Matela e Margarida Nogueira, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 17 de Março de 1783 e professou em 20 de Novembro de 1784.

Ana Gerarda Justina da Estrela, filha de Francisco Luís Motaco, natural da Lousa, e Isabel Maria, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 21 de Novembro de 1783, professou em 22 de Novembro de 1784 e faleceu em 13 de Abril de 1800, com trinta e seis anos.

Filipa Eugénia Rita do Santíssimo Coração de Jesus, filha de Francisco Barradas Zuzarte Coelho da Silveira, natural de Monforte,

Page 33: Os ramos secos

e D. Joana Margarida de Sande Corte Real e Vasconcelos, natural de Borba, entrou para o noviciado em 24 de Março de 1784, professou em 2 de Abril de 1785 e faleceu em 23 de Abril de 1788, com vinte anos.

Luísa Mariana da Purificação, filha de Francisco Barradas Zuzarte Coelho da Silveira, natural de Monforte, e D. Joana Margarida de Sande Corte Real e Vasconcelos, natural de Borba, entrou para o noviciado em 24 de Março de 1784 e professou em 10 de Maio de 1789.

Margarida Rosa da Ascensão, filha de João Biscaio Matela e Margarida Nogueira, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 20 de Novembro de 1784.

Tomásia Margarida Rosa da Madre de Deus, filha de João António Pataca, natural de Castelo de Vide, e Caetana Cristina Alberta, natural de Lisboa, entrou para o noviciado em 3 de Maio de 1785 e professou em 7 de Maio de 1786.

D. Maria Liberata do Menino Jesus, filha de António Freire Telo da Fonseca e D. Ana Eugénia Juzarte de Campos, natural de Alegrete, entrou para o noviciado em 12 de Junho de 1785 e professou em 15 de Abril de 1788.

1Sequeira, Gustavo de Matos. Relação de vários casos notáveis e curiosos sucedidos em tempo na cidade de Lisboa e em outras terras de Portugal […]. Em Coimbra: na Imprensa Universitária, MDCCCXXV, f.72 Convento de SantaClara de Portalegre. Entrada dos Hespanhóes neste convento em 1704. Cx. 05, nº 25. 3 Id. Livro das patentes 1689-1728, f. 7v. Cx. 014 Id. Ibid, f. 375 IGREJA CATÓLICA. Concílio de Trento, 1545-1563. Decretos e determinacoes do sagrado Concilio Tridentino q[ue] deue[m] ser notificadas ao pouo por serem de sua obrigaçam e se hão de publicar nas parochias .... - Foy acrece[n]tada esta segu[n]da edição ... com os capitulos das confrarias, hospitaes & administradores delles .... - Impresso em Lisboa : por Fra[n]cisco Correa ..., 15 Octubro 1564. - [32] f., f.23 e ss. [em linha]. Disponível em www: http://bibliotecadigital.fl.ul.pt/ULFL036925/ULFL036925_item1/6 Id., Ibid., f. 13 e ss.7 Evangelisti, Silvia. Nuns:a history of convent life.Oxford: Oxford University Press, 2007. P. 19 ess.8 Convento de Santa Clara de Portalegre. Dote para freyra de Santa Clara que faz Dom Pedro Henrriques Romo Tavares a sua Irmãa Dona Vicencia Josefa Henrriques de Souza recolhida em o dito convento, Cx. 05, Mç. 02 9 SILVA, José Justino de Andrade e, compil. Collecção Chronologica da Legislação Portugueza: 1603-1612. Lisboa: Imprensa de J.J.A. Silva, 1854. f. 187.10 Convento de Santa Clara de Portalegre. Dote para freyra de Santa Clara que faz Dom Pedro Henrriques Romo Tavares a sua Irmãa Dona Vicencia Josefa Henrriques de Souza recolhida em o dito convento, Cx. 05, Mç. 02.11 Convento de Santa Clara de Portalegre. Livro de Votos 1693-1753, f. 10, Cx. 0112 Id. Livro para os autos de perguntas 1746-1829, f. 7v., Cx. 0113 Id. Livro dos votos de 1754 até 1829, f. 7, Cx. 0114 IGREJA CATÓLICA. Concílio de Trento, 1545-1563. Decretos e determinacoes do sagrado Concilio Tridentino[…]15 Convento de Santa Clara de Portalegre. Livro da Eleições 1691-1658, f. 32, Cx. 0316 Id. Livro das Defuntas 1689-1842, f. 84, Cx. 05

Page 34: Os ramos secos

Maria Madalena Francisca Vicência de Santa Bárbara, filha de Joaquim António da Fonseca, natural de Lisboa, e D. Teresa Joaquina de Carvalho e Vasconcelos, natural de Marvão, entrou para o noviciado em 22 de Julho de 1788 e professou em 22 de Julho de 1789.

Maria Rosa Gertrudes Peregrina do Rosário, filha de João António Farinha, natural de Vargem dos Cavaleiros, Sertã, e D. Francisca Teresa Tristão, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 23 de Janeiro de 1790 e professou em 26 de Janeiro de 1791.

Margarida Teresa de Jesus, filha de João António Farinha, natural de Vargem dos Cavaleiros, Sertã, e D. Francisca Teresa Tristão, natural de Castelo de Vide.

Joaquina Rita Galiano Garro [Joaquina Rita de Cássia], filha de Manuel Dias Galiano e Mariana Garro, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 13 de Março de 1790 e professou em 18 de Março de 1791.

D. Eufrásia [Ana Eufrásia Máxima do Céu], filha de Joaquim António da Fonseca, natural de Lisboa, e D. Teresa Joaquina de Carvalho e Vasconcelos, natural de Marvão, entrou para o noviciado em Janeiro de 1793, professou em 6 de Janeiro de 1794 e faleceu em 24 de Agosto de 1807, com trinta e um anos.

Maria Josefa de Miranda [Maria Jacinta Januária do Monte Carmelo], filha de João Pedro Miranda e Catarina Viegas, natural do Porto da Espada, entrou para o noviciado em Fevereiro de 1793 e professou em 22 de Fevereiro de 1794.

Rosa Maria da Ascensão, filha de André Mendes de Carvalho e Mariana da Rosa,natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 24 de Março de 1793 e professou em 17 de Março de 1794.

Maria Luciana dos Prazeres, filha de Francisco Ferreira Saquete e Catarina Velez, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 26 de Abril de 1794 e professou em 1 de Maio de 1795.

Águeda Maria, filha do capitão João de Videira Viegas e Teresa Carreiras, natural de Marvão, entrou para o noviciado em 12 de Maio de 1794 e professou em16 de Maio de 1794.

Maria Narcisa da Estrela, filha de Domingos Lourenço e Josefa Garção, natural de Marvão, entrou para o noviciado em 4 de Outubro de 1794 e professou em 7 de Outubro de 1795.

Page 35: Os ramos secos

Catarina Teodora Cândida de São Boaventura, filha de Manuel Farinha e Maria da Conceição, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 28 de Outubro de 1795 e professou em 8 de Novembro de 1796.

D. Maria Benedita do Céu, filha do doutor Manuel Mouzinho da Silveira e D. Inácia Severina Roxo, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 6 de Junho de 1797 e professou em 9 de Junho de 1798.

D. Constantina Doroteia da Costa, filha de Luís António de Almeida e D. Angélica da Costa Brito, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 15 de Novembro de 1797 e professou em 19 de Novembro de 1798.

Maria Leocádia Juzarte de Campos, filha de Joaquim José Peniz e D. Rosa Angélica Juzarte de Campos Mergulhão, natural de Arronches, entrou para o noviciado em 26 de Novembro de 1797 e professou em 5 de Dezembro de 1798.

Isabel Luísa do Menino Jesus, filha de António Rodrigues de Meira e Catarina Tavares, natural de Portalegre, professou em 17 de Maio de 1798 e faleceu em 27 de Dezembro de 1800, com setenta e oito anos.

Maria José, filha de José da Silva Ramalho, natural de Montemor o Novo, e Maria Joana Ribeiro de Gomide, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 25 de Maio de 1808 e professou em 20 de Agosto d 1809.

Maria Joana de Almeida Godinho [Maria Joana Clementina do Santíssimo Sacramento], filha de Luís António de Almeida Prezaso, natural de Castelo de Vide, e D. Catarina Angélica de Carvalho Godinho, natural de Vale do Peso, ingressou como educanda em 17 de Janeiro de 1809 e entrou para o noviciado em 22 de Janeiro de 1810.

D. Rita Umbelina Rosa da Puríssima Conceição, filha de José Pedro Barriga e Helena Rosa do Carmo, natural de Portalegre, ingressou como educanda em 18 de Janeiro de 1809 e entrou para o noviciado em 12 de Fevereiro de 1810.

Casimira Rosa, filha de José Joaquim Galhofa e Maria Rosa, natural de Castelo de Vide, ingressou como educanda em 17 de Fevereiro de 1815 e entrou para o noviciado em 19 de Abril de 1816.

D. Mariana José Delicado, filha de Joaquim Pedro Delicado e D. Florência Marcelina, natural de Alegrete, entrou para o noviciado em 17 de Abril de 1815 e professou em 23 de Abril de 1816.

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Inês Joaquina da Piedade, filha de Manuel Ferreira Saquete e Maria Rosa, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 24 de Outubro de 1818 e professou em 20 de Novembro de 1819.

Maria Vitória Tavares, filha de Manuel António Freire e Ana Joaquina Tavares, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 22 de Outubro de 1820 e professou em 30 de Outubro de 1821.

Maria Amália, filha de António Xavier dos Santos Ferrão e Maria Joaquina, natural de Castelo de Vide, entrou para o noviciado em 8 de Janeiro de 1825 e professou em 22 de Janeiro de 1826.

Carlota Joaquina de Faria Fraústo, filha de Leonardo Pinto Fraústo, natural de Coimbra, e Mariana de Faria Artur, natural de Montalvão, entrou para o noviciado em 16 de Novembro de 1825 e professou em 20 de Novembro de 1826.

Josefa Vitória Broa, filha de José Baptista Mendes e Maria do Desterro, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 5 de Fevereiro de 1827 e professou em 13 de Fevereiro de 1828.

Mariana Balbina de Jesus, filha de pais incógnitos, natural de Portalegre, entrou para o noviciado em 28 de Março de 1827 e professou em 12 de Abril de 1828.

D. Maria Francisca de Barros Castelo Branco [Maria Francisca de Assis], filha de Joaquim Francisco Tavares e D. Teresa Angélica de Barros Castelo Branco, entrou para o noviciado em 22 de Setembro de 1828 e professou em 2 de Outubro de 1829.

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Bibliografia e notas