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Dra. Elaine Cristine Piffer Gonçalves Pesquisadora Científica da APTA PRDTA ALTA MOGIANA Control y Manejo de Enfermedades en Plantaciones de Caucho Natural (Hevea brasiliensis) en etapa de sostenimiento. Fotos Dr. Edson Furtado, Dr. José Fernando Benesi, Dr. Afonso Brioschi, Dra. Elaine Gonçalves

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Dra. Elaine Cristine Piffer Gonçalves

Pesquisadora Científica da APTA

PRDTA – ALTA MOGIANA

Control y Manejo de

Enfermedades en

Plantaciones de Caucho

Natural (Hevea brasiliensis) en

etapa de sostenimiento.

Fotos Dr. Edson Furtado, Dr. José Fernando Benesi, Dr. Afonso Brioschi, Dra. Elaine Gonçalves

1. PATÓGENOS ASSOCIADOS ÀS SEMENTES.

Sementes de seringueira recalcitrantes

- T, U, velocidade desidratação e Microorganismos

perda do poder germinativo

Sementes contaminadas áreas isentas

1. PATÓGENOS ASSOCIADOS ÀS SEMENTES.

Fungos Lassiodiplodia theobromae

(Botryodiplodia theobromae)

Phomopsis sp.

Colletotrichum gloeosporioides

Alternaria sp. e Phyllosticta sp.

Phytophthora sp.

Fusarium sp.

Doença causada

Cancro do enxerto, secamento deramos;

Secamento de ramos (mortedescendente).

Antracnose (folhas e ramos), morteenxerto.

Manchas foliares.

Secamento de raízes.

Morte de raízes.

Tabela1: Relação entre os fungos presentes nas sementes e doença cusada nas mudas.

1. PATÓGENOS ASSOCIADOS ÀS SEMENTES.

• CONTROLE

Atualmente

Recomendação: tratamento com fungicidas

- Captan: 5 g / kg de semente

- Tiabendazol: 2g / kg de semente

2. MORTE DE PLÂNTULAS.

• Sementes: areia (germinador)

solo (viveiro-chão e saquinhos)

Sementes e plântulas vários fungos

lesões e até morte

• Ataque: sistema radicular

haste (colo)

• Sintomas: tombamento, murchamento ou seca.

2. MORTE DE PLÂNTULAS.

Fungos que ocorrem em plântulas (agentes

causais de doenças).

Rhizoctonia solani;

Pythium;

Phytophthora;

Fusarium;

Lassiodiplodia theobromae;

MT (2008): Fusarium – podridão raízes em plântulas.

3. DOENÇAS FOLIARES

3.1) Mal das Folhas (Microcyclus ulei)

Estudos (viveiros) – Ba, MT, SP e Amazônia

UR ≥ 95%; 10 h consecutivas; 12 dias ao mês (aspersão)

Doença: folíolos, pecíolos e ramos.

Viveiros e jardins clonais: perda de crescimento;

redução de plantas – enxertadas;

↓ borbulhas – enxertia;

3. DOENÇAS FOLIARES

3. DOENÇAS FOLIARES

Controle: estudos eficiência.

Tiofanato metílico, Triadimefom e Triadimenol

- Clorotalonil (residual)

- Triadimefom e Triadimenol (curativo)

* Aplicações semanais (Mancozeb) e quinzenais

(Triadimefom, Fenbuconazole e Miclobutanil).

3. DOENÇAS FOLIARES

3.2) Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides)

Descrita diversos autores mal das folhas

Carateriza-se: lesões, queda prematura folhas, morte placa

do enxerto, cancros e seca de ponteiros.

3. DOENÇAS FOLIARES

Condições propícias: T (21 o C)

UR≥ 90%

Períodos Chuvosos (folíolos)

Sintomas: pequenas lesões (folíolos), coalescem (grandes

lesões) DEFORMANDO-OS.

3. DOENÇAS FOLIARES

Controle: Preventivo (↓ T e ↑ UR)

- Fungicidas: cobre, clorotalonil ou tiofanato metílico;

* Mudas encanteiradas - atacadas

3. DOENÇAS FOLIARES

3.3) Oídio (Oidium heveae)

Sintomas: micélio branco – superficial (folíolos);

casos severos : DESFOLHAMENTO

Jardins clonais e seringais adultos;

3. DOENÇAS FOLIARES

Controle: PB 235

Demais Clones

Produtos à base de enxofre (7 em 7 d)

(brotação e/ou reenfolhamento)

3. DOENÇAS FOLIARES

3.4) Mancha concêntrica (Periconia manihoticola)

Caráter secundário lesões sérias;

(períodos favoráveis) desfolhamento;

Sintomas: manchas irregulares

circulares, anéis concêntricos

escurecidos interior.

Controle: não exige (Patógeno: cobre, mancozeb e clorotalonil)

3. DOENÇAS FOLIARES

3.5) Mancha de alternária (Alternaria sp.)

Brasil (SP): SJRP e Piracicaba

México

Sintomas: manchas circulares;

pequenas, centro palha;

halo verde-amarelado;

desfolhamento - clones

suscetíveis

3. DOENÇAS FOLIARES

3.6) Outras Doenças.

Fungos Manchas foliares

Ascochyta sp.

Phyllosticta sp.

Paracercospora sp.

* Lesões: murchamento, secamento do broto e até morte.

QUADRO: CONTROLE QUÍMICO DOS PRINCIPAIS PATÓGENOS EM

VIVEIROS E JARDIM CLONAL.

Doenças (Patógeno)

Ingrediente ativo

Modo de ação

Dose do ingrediente ativo (g ou ml/l)

Observações

Mal-das-folhas (Microcyclus ulei)

Fembuconazole Triadimefon Tiofanato metílico Mancozeb Clorotalonil

Sistêmico Sistêmico Sistêmico Contato Contato

0,3 0,3 2,0 4,0 3,5

Para viveiros e jardins clonais, aplicar semanalmente no período chuvoso e quinzenalmente no período seco.

Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides)

Clorotalonil Tiofanato metílico Clorot.+Tiof.Met.

Contato Sistêmico Contato+Sist.

1,5 2,0 1,5

Logo após o aparecimento dos primeiros sintomas, aplicar semanalmente até o desaparecimento da doença

Oídio (Oiduim heveae)

Enxofre Fenarimol Triadimenol

Contato Sistêmico Sistêmico

1,5 0,6 1,0

Idem Curativo

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

Período de formação : futuro do empreendimento

(Ipt) uniformidade plantio – REGRA

mudas sadias e selecionadas

Nesta fase: acompanhamento e CONTROLE DOENÇAS.

Doenças foliares: região plantio, clones e época do ano.

Controle: mais difícil – (alvo)

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

4.1) Mal das folhas

Fracasso empreendimentos agrícolas;

Disseminação;

Intensidade (região, clones e época do ano);

Regiões de cultivo – Brasil;

Estado de São Paulo;

Cuidados: áreas de baixadas.

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

4.1) Mal das folhas

Principais Danos: redução crescimento;

morte de plantas;

* Cuidados: áreas de baixadas.

Período de ocorrência: fevereiro a abril.

Clones suscetíveis : janeiro (intervenção preventiva);

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

4.1) Mal das folhas

Controle: fungicidas – tabela.

- Sistêmicos: 30 dias

- Contato: 15 dias

* Rotação grupos químicos;

*ENXERTIA DE COPA

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

4.1) Mal das folhas

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

4.2) Antracnose.

Grande problema;

Período de ocorrência: maio a agosto.

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

4.2) Antracnose.

Sintomas: início – folhas (desfolhamento);

morte da gema apical;

seca descendente de ponteiros e ramos;

Controle: clorotalonil, Tiofanato metílico.

* Altas infestações: poda e pasta fungicida.

Agosto de 2008

Outubro de 2008

Dezembro 2009

Junho de 2010

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

4.3) Oídio.

Não tem ocorrido de forma severa na formação;

4.4) Doenças de tronco.

Frequentes ataques esporádicos;

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

4.4) Doenças de tronco.

4.4.1) Cancro do enxerto (Lassiodiplodia theobromae).

- Região Amazônica;

- SP (década 50): plantios mal conduzidos;

Fungo: ferimentos (enxertia e capinas);

alta umidade tronco - PD;

“stress”

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

4.4) Doenças de tronco.

4.4.1) Cancro do enxerto (Lassiodiplodia theobromae).

Ataques: Registro (1985) – clone IAN 873

Brasilândia (2008) – clone RRIM -600

* Incidência sol (tronco) – Escaldadura Cancro.

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

Lesão em “ V “ invertido

Podridão na base da planta

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

Controle: cuidados na manutenção das plantas.

Evitar ferimentos: (cobre oleoso ou pasta fungicida);

Controle de plantas daninhas;

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

4.4.2) Rubelose (Erytricium salmonicolor).

Maioria dos países;

Pará (1982) copa de H. pauciflora.

SP: Vale do Ribeira, Garça e Barretos (1984)

Sintomas: infecção axilas dos ramos;

anelamento da casca;

morte haste e ramos;

Planta Jovem

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

4.4.3) Seca dos ponteiros de Phomopsis.

Sintomas: trinca da casca do ramo do ponteiro;

cancro;

seca descendente;

seca ramos laterais;

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

Planta recuperação novos ramos.

Controle: poda ramos atingidos;

pincelamento – pasta fungicida;

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

4.4.4) Nematóides.

Gêneros: Meloidogyne e Pratylenchus;

Situação: Brasil.

Sintomas: redução desenvolvimento;

clorose generalisada;

desfolhamento;

* Fungos oportunistas.

4. DOENÇAS DURANTE A FORMAÇÃO DAS

PLANTAS ATÉ A SANGRIA.

Disseminação.

Controle.

Meloidogyne incognita

Desgalhamento provocado pelo alta infestação M. exígua

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

Desde a Implantação.

5.1) Mal das folhas.

SP : Litoral (RRIM 600, GT1, PB235);

clones nacionais (IAN 873, FX 2261, FX3864, FX985,

FX3028);

Planalto

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

Danos seringais adultos:

Desfolha prematura das folhas;

Redução na produção de látex;

Morte das plantas;

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

Ba: 63 raças;

Ataque do M. ulei no clone FX 3864, ocasionando desfolhamento total.

Fotos do clone - MD-1

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

Controle: mesmos produtos;

alvo da aplicação;

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

5.2) Oídio.

Sintomas: camada de micélios brancos;

desfolhamento secundário (após reenfolhamento);

deformação folíolos;

PB235;

*Ataques severos não controlados.

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM SANGRIA.

PD: presentes.

Efeitos: produção;

correlação áreas adubadas;

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM SANGRIA.

Controle:

- 5 kg de enxofre/2000 L de água

* Pulverizações: suscetíveis

resistentes

Fenarimol: 4L/2000 L de água;

Triadimenol: 1L/2000 L de água;

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM SANGRIA.

5.3) Doenças do painel de sangria.

5.3.1) Antracnose do Painel (Colletotrichum gloeosporioides).

Brasil – Mundo – São Paulo (Tupã – 1988).

Sintomas: lesões elípticas e exsudação;

lesões aumentam (centro deprimido);

PEQUENOS CANCROS.

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

CONTROLE ANTRACNOSE

PAINÉIS MUITO INFECTADOS.

PRODUTO ATIVO COMERCIAL DOSE (g ou ml/l)

Clorotalonil + Tiofanato Cerconil 10,0

metitilico

Clorotalonil Daconil, 10,0

Bravonil

Tebuconazole Folicur 4,0

Propiconazole Tilt 4,0

Mancozeb Dithane 30,0

Obs. A aplicação pode ser efetuada adicionando-se Natural oil 50

ml/l

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

PASTA CURATIVA: 20 g de cerconil;

(30d) 200 mL de óleo vegetal;

400 g de cal;

20 de agrimicina;

600 mL de água;

Reinício de sangria: 2 cm – tratamento.

Cuidados: abertura de painel;

faca de sangria;

painéis novos – suscetíveis;

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

Experimentos com fungicidas:

- Procloraz (Sportak);

- Propiconazole (Tilt);

- Tebuconazole (Folicur);

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.5.3.2) Mofo-cinzento (Ceratocystis fimbriata).

- Regiões heveícolas mundo.

Sintomas: pontuações marrons-claras (micélio branco – corte);

(3 a 4 d): lesões grandes escuras – tecido morto;

tecido lesionado: mofo cinza-esbranquiçado;

não tratado

APODRECIMENTO: casca lenho.

calos inutilização painel.

Sintomas Mofo-cinzento

CONTROLE DE MOFO CINZENTO

PRODUTO ATIVO COMERCIAL DOSE (g ou ml/l)

Carbendazin Delsene 3,5 – 5,0

Derosal

Triadimefon Bayleton 3,5

Tiofanato metílico Cercobin 4,0 – 5,0

Obs. PINCELAMENTO: Preventiva ou curativamente

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

Plantas com sintomas:

- paralisação;

- limpeza;

- aplicação fungicidas (0,5% );

* Reinício de sangria.

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

5.3.3) Cancro-estriado do painel (Phytophthora spp.).

Fungo: épocas chuvosas;

água, temperaturas amenas, luminosidade;

painéis próximos ao calo;

Prejuízos: morte tecidos e câmbio;

renovação painel;

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

Sintomas: áreas necróticas, descoloridas e deprimidas;

(morte dos tecidos em regeneração)

lenho: estrias negras (visualizados após retirada da

casca);

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

Controle: Preventivo.

Altas infestações (clones FX);

- Paralisação;

- Raspagem;

- Pincelamento (Fungicidas curativos);

CONTROLE DE CANCRO ESTRIADO

PRODUTO ATIVO COMERCIAL DOSE (g ou ml/l)

Metalaxyl + mancozeb Ridomil-Mancozeb 10,0

Fosetyl-Al Aliette 15,0

Chlorothalonil Bravonil, Daconil 10,0

Obs. PINCELAMENTO: Preventiva ou curativamente

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

5.3.4) Seca do Painel (Brown bast).

Distúrbio fisiológico: muitas regiões de cultivo;

hormônios estimulantes;

secamento de painel: fç fatores interior sistema laticífero.

BLOQUEIO DE LÁTEX

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

Sintomas:

1F: coloração anormal – pequena parte casca e secamento;

2F: ↑ extensão e intensidade: painel seco;

paralisação produção;

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

Taxa de plantas atingidas: frequência, tamanho do corte,

estimulantes;

- Taxa 5%: Análise criteriosa!!!

Clones: PB 235 e RRIM 937.

GERENCIAMENTO.

Seringais estimulados X Tratos culturais.

Controle: 1 F (2 meses) e 2F (6 meses a 1 ano).

5. DOENÇAS NO SERINGAL ADULTO EM

SANGRIA.

5.3.5) Novas enfermidades do painel de sangria.

Associações de novos fungos.

- Fusarium solani: casca em regeneração (Mofo);

secamento parte da casca;

- Fusarium moliniforme: seca painel com trincas na casca;

(trincas – superfície solo – sentido vasos).

* Brown bast.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Escolha da região;

Escolha dos clones;

Tratos culturais;

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO.

MUITO

OBRIGADA!!!!