4
An no li Lorifa, 31 Ge Jullw de N.° 36 J ormd q uiuiont.tl, politio o, littera.rio e notioiotto l 1 U)IJ,1UA.(/ÔllJK • • jHlli/i· ,.,, ,.,tia. u un :..• '1 3.• :Jo 111i11 i:dJhr rHpOritn •I - Jo1• C1trtlr1 111.flf lCillA'l'U.ll.U AtlnUft \·111 1 Olt 3 •o M :tv u 1 1 1111 R ht1hAt 1u• 1 , d; ultr.,tlinc11t11 uoiHH1oihi. k Ai> a1111,, 4 1•1tu11 , 1i,. , "'' )(}() 111, th 11•rn)1 m.i-n1011 lhHll 11lu11\o O• olo •• Ju1vl>on11 1•ubhqu1m:•• uu oAu Cal yacldo M1rq11e1 de 40, tH do ohlo 'T.l'I'· ilt Yrt1111/1t11, 1.1-1.U;ua v . ... 1. '"'''º "' rfü lofh1 o t flll» r( m1 iccla tm11/ EXP EDIENTE vrc i\s expel'i1·11du.; d'11111 liherull;mo Je 1ti11r.1 h 11c,111 e .lc 1111•11w1·a11J11111 econo · mim. Mn:1 nei\I a lmmi mol'llfü11r vid11;11., 110111 o eml irei• 1111· ,,, ,·1111111• do thc•1111 ·0 p11hlko. Se n ..:an11;, mui pcro11mcdu th> et•r;u;fü> do doc1 11cl tt •iotlct1,. n<'> 11111 horncn11μc111 e dcJíc11 bu11ul •uprc1n 11, 11niJc h1 u inM •h· çõc1 ctvicu, ch1me1111>1--Nacim1ali1mü, •11lura, ltÓ 11111 calllp1> pura At •· E clle eHtd l11teíre1tiu111c d'accorJ() com 11u111• m11i• foi or.c1 d111 tf111i•muf lturan· dn111rl11u ,·111h111icu -. d'umu rnincil':o t•· í Prevenimos oe nossos oa roa nssl- gn11.11tes de que vamoa prooeder ti. oobra119a d'eete 1. aeme11tre, pelo oorreio. Rog1unoe-lh ee o f1n·or de pt\K'll- rem logo, pari\ evltnr repetl91l.o de oobran9a, qud nos tlon multo onro.. Toda a. oorrespondenol o. oom a •Estrella d'Alva• devera s er dirigi- da para Lisboa, oomo se deolara na oabe9a do jornal. l>c>naedirnJa a "'''''' 1 11t'.liri 11a, npc· tlc MIO: v"°ne:r.11hl11 ltmr.1, vuhnrum, COl'rcnJ<>. vo11111t •• , j11bílt»OS e º' llutros J(lr1 po líticos, parn Je n<•vo Jo doente e cnm o secreto in111;10 de •Ó tra· 1 grn11 d<: 'e11s (do1 <l'elles); pcdnl.c 1igníficutlvu com ü, rrotu· 1 P. q11cni "ª'' vc 'fUc, l•11ç11do• n'ettt• Encxclic111, com •JUc Sun Su11e1id11· cud.1 um ê Jl"r 1i, e u p•tríu nau de l.cftn Xlfl lndicu, en./m1 , 0C1111,clhu e ru' '" Jc um myrhul l)ufrn, IJUC quebre l'uanJa, q 11al h a-.ic $C•' o pu/ili· 1 pc/11 Heu •cr11clf111111c ou 'ol· co do.• filhos lici1 d1 Sun111 Eiireju c•n icciiviJuJc, ;e cudn ind1viu110 e inimigo meio dn! tcmpe11udts rcvoluc1onariu1 t Je 1Ju1rv hJíviduu, ac 11 111111 c,ld prcci· d11 corrupcio muçooicu. ;urricrrte 11" h1m1c111 C<llllru 11 homem í Ync dcmasiudo o Ul'1i110; hu Ma; quurrJu 110 •opm de uma l111plra· que lhe pílr ponto. çúo de bum Htn'I<> cuu •1111ilímo1, <jllC da IJl"lfalliSaf'Cfo, Ímprt11ta C IC debnttPll 1 uculmull•tnJ, parH ulJrir pU• CaP11p11"/tas dei toracs do Nuci o1nl ismo ; '"K ºm e currcírn u um tl'c1111c11 cul'ucttrcb pois são seus tres eltmc111ns hunc>teJ.< 1 logo depois \ 0 irlu o arrependi· fo11da111cntaes de firmcr.a e de utilidade momo, Jl')rctue t••t homem honc1to coo· - -·--- ---·- .. ·- - ·· -- o pobrt docnic continuou e wntl· O Nacionalismo nl)u com t• no co1·oçlio t n 'um crc•· cc1nlo lebricornnre, que far. reccur 1crrtvcis como u do con vcn io, vi· mos, e omn1s, que se lhe hão de succc· publicu. 1rariuriu us dc>honest11 da Julho-1!)02. multidão e o muis que d'ahi l'tsult aríu, l dt1, e tudos funebrementc accuHdoras f de morte! ... Ha uma compunhia commerciul, uma 1 11'cst11s bem drcu1mrn1 iciur1 Paulo d'<Ylquino de Quem dera t f1mllia, um11 cosa parricular, cujos inic·' huvemo-nos de COllléntar com tnmurio- reMes tecm sido pessimamente gerídos, so' e éccos de reduinaçõ.:s, lan· e portamo moti vo s11fficiente pera as qllel· çnndo ºº' quatro. ventos Cnthllsins· , xM e reação dos miscros !drninistrados. mos vibrantes dos protestos de putrioias 1 Sob o ti tulo - Para qui?-trai o Dia O que devem estes fszer? Gamrcm rxplol'ados? um arrigo cditori1I bem rcdisido, cuja tempo, forças e dinheiro em meros pro- Oh! n epocho vai de rir. O dnmr.tico doumnn muito dcacjaramos Yer realisa· que desabnfcm a i11di· dc&cile hoje mui10 derr ·e8sa cm· e du. 11;feli imen.te aquillo não passará de gnoção e mcrepem Asperamente os seus De no honra sei eu polovr1ado e o este ponto pendemos fª'ª admi11istraJores? por ccr· que sahirarn ,!o mbunal mais aggrava- f as raz6es. de do Jor11a do to. Pussadas as vehementcs r mpressões dos alndn com 11s gargalhadas e i!partcs ! Con11nrrc10 e do eremita de Vallc de Lo· do momento, apasiguada a furioso tem· picontes, dos que se estivcrnm rindo d<> 1 bos, 809 qu11es o Dia se refere. Não é pcstade do.; mutuo> vitu(l(riO'!I. tudo, se ridiculo d-0 injust•mcnte deshonrado ! 1:: que isto queir11 dizer: fugimos, abando· não fõr 11inda para peior, coruinu•r!l nn quem mui obseq11iosamt1tlc subminis1rc o nnmos essa pb1ria querida uos desalma· mesma e coni a aggrivante do cscnndulo advcrsorio, cm fur ias dromu1icas, uns nr· i dos inconscientes, que a exploram; en· feito e dos odios excitados. itumentos esmasado1 'cs para ... ro estar 1reiiumos ils mãos do ini.;uidadc a causa O que pois que a razão acon:iclha 1 desfructando, venJo-0, ouvindo o da 1us1 iça indcfcsn e vnmos morrer para Que procurem extinguirem a causn do e rindo»• d'ellc! O cumulo do egoismo' l urn canto, sonhando n'um mundo me· mal, remediar o muis passive! i::, u fullur vcrdud<·, o que 1eem, ha 6S lhor. Nfo. · u damnosas consequencias d' elle; n'uma aonos, lucrad<> os bons pat riotas com Por certo seria esta a solução mnis pnlav rn tomarem ou iro! suas nobres . e prote.stos 11 commodn por isso mesmo mais cgois· seguirem systema de admt01straçno dia· Que Jt• pl'aCll"(•, de 11111, de dcc111vo, Nc 111, mJs nun ca a mm stima. mentralmcntc oppt»IO ao outro. lhe' tem s'gu1<lo paru o bem geral da Não desanimamos dianta da montonhn Appli3ucmos o ciuo a Ponugal. Nn_ç(io ?' ilas difficuldadcs, "odo pa· Ha 68 annos q11c NC c,.inbcl cceu ofti. l,!uc dc"omos pois faur 1... ra & lutn e dtíurcmos de lutnr, só quan· dahncote aqui um syotcma 11dmini.iralivo J.)c duas umu: do n "i du nos fugir nos 1cus derradeiros tiío criminoso, qunmo prcjudicinl ªº' in· Ou nos ir º" pestifcru enchur- alentos. tcrcsses moraeo e mutcrine' de toda a ra<l.1 ate .:uhirmos no abyomo das oaçõc& Ocollcga do Dia quer eua luta, e n\1m Naçfio. ex1111crns, licando nós um povo de todo il impcto de cnthusiusmo, 1alvez só de oc· Vinte annos dcpoiinodificoram o sys de cxtrnogciros, e sem indepeo· casiáo, d'estcs 4ue de s;ir. tema, não para melhorar, para.mais dcnc1u pol!•i.:•, :1em sober?nia nacional, pruo e banca do trnbolho •. pmirt ro.' Succederam od10:1 e v10len· sem >crn bnodetrns, lar o a luta para que 111vamos, pa· ciu dos cep11tazes dn resol11.;l!o os syn· proprt11; ou torn11rn1os u ser, como erum ru. rehab1htarmos, para trazer111os á po· dicoto• polit.icos, sob o titulo nos•os venerandos ho,,,mt lit1ca, pela mRuencia reparador.a tar de porudos da 1·otai«ío coos1r 1uc10· i"f se e como tae; procedem de e de mm· nal. ' · · scn•Htu e nit tlefeza de tas intelllgcncias cultas o fermento in· Em burlesca e dnmnosa rotaçãe de dirtitos cívicos, no éumprimcnto doo dispcnsuvel de uma vida tH>Va, que ella feira franca icem º' ponuguer.es sei" deverc> publicas. , esta r_cdamando•. . . irem sefldo prejudicados <>s <CUS Oh ! louva.lo dtndil ha i:ranJc bem! mas por oqu1 hcnrcmos caros intercs<es, consumidas NS forçus mult1d:io, que prelcre li commod1 s1a 1g11n tnlvei. Quundo· !e offcrcçn n oçcnslfto do vitaes da Nuçiío, perdercm-.c as c•pe· minid, que u rrimeira pane da di<juncti· aprovc•rnmenio .J'c.<,es suppostos carn ranças mais risonhas d'um foivro pros· va •uggcre, o improbo, mns glortoso en· honestos, . nhi começarão as Jivcr· pero, denegrirem-se as mais brilhante• que ;i seg1mda p11rte · gc11c1as e •crií<> honcsios pura u1is, slorias do 1eu passado: at6 ehagar se ' M as como esse 1 Jc1al T que nilo passam de exploradores peru tgnominia do U/lima/11111 ingu_cz e cm Se· Pelo i:uerra _c1Y1l I o. outr.>s: e lcvaniar·se·_h11 um côro de mOll· guida' é' ·derroca.da (futendaria e ccono· gt11H dos pnru,lo< l1 ber·aesP Nao, nao. rns cuntra algum mais honredo, acuo tH .lifo b.!m p11teHle aos in· elle;• estão. todo,; desscrcditodo.< 1 . porque Cha honro é mnniida e nu1rid11 t1u1oa aos 1llwdid11s, e toda a 1ua l'IOIS todo o plano fo. pela fc!. · p .._,, .. b nlldn. . . ra todo o •emirnento Ífttcioso, fóra tod? Ah ! , totúo! como qucretS vó• sanear Procuuram syndi c:i 1ciros ,Pohucos o e proceder dllll synd1- um me1 <• polr11cn, se fecham u por· fu9ir d" MDl ÇJJl\llO ca1er1os pohuco;, . tu aos du honra e nos .. quivando se 11 tremendas resp<'n<nb1h· QucrcmoJ Jftl•nr a Nnçaol Po" agru mr1horcs fitldorcs da 111st1çu 1 dadn como J1or exmmo frncos para (lll nome e ch&tnenio· <i uern ahi, que não comprchcnda al'(.Hm com os nos N.1âonalistas; e no no<so de qu .. , 'n• · l 'C!pbnsabihdudes qut "°' u uuram. Deixaram campo li· salvação nacionul, RO nuuo a( teto pa· m<• rues de cada homem pcrlfltc um tri· seriR o unniquil umento de umu v ictima. Uma reforma de politíca importa uma rcformu de c<Mume11 e de e costumes e procc••o• niío morrem .cnllo 6 força de repetidas gerações succeuiva· mente regcncrudo8. . Quantos seculos, não custou o triumpho do chris1ian11mo no mundo ? Antes que Pedro chrgusc ao ap ogeu Jo presugio moral de Leíio XIII no .eu solio pontlfido vi.11c vezes secular. quantos Pedros ficaram por ts· ses silveiracs da obscuridade humilde 7 d'onde apcnus a H11toria generosa os fo i cxhumar para os cxpôr como exemplos sublimes à posteridade? . Lmemos 1 Mas lmar com proveim, vinde j1I disposros ao sacriRdo. Scmio, guurdai ess11s neniu pa· ra onigos de tundo, como de ne· e tur pUl': 1 delici ar wn pouqu111ho a vaida· Jc d,, cscriptor, ou cumo ahnofadas de 111mnúmn, onde se repouse voluptuosa· o:eme a uc huina· 1111:mo 1ncomg1vcl. - . --- -- ----- O vagido da creança Ao romper da vida ergue se o p1nno de bocca do vasto thentro do · mundo. Varnos assistir n Mrand1osaR sccnas pre· paradas pelo dedo insensivcl de Deus, em todos nôs simultaneamente aomo• cspec1adorcs e cornpnrsas. · ümo infinidade de o conOí- cto e a lucta scmrrc renovad1, H dores de COITI OS OrrÍs0.1 1 85 8\<>rias com os sucri ficios, e v encidos, ei s quanto vtmôs. Na ordem material a lutta dos elc- ment05; na ord em moral, o c gois mo con- tra o tudo appal'ccc u m.do p11ra esta guerra gi 11ameM:a e as armu divcrsificnm tanto como os espccics t n edadcs. Que armas trai a crcança? Sómente os sorrisos e os vagidos! · Com aquelles sorrisos nttrahc cora· ÇÕM, chonia carici11s e- afa11os â ' 0111 dt Mi com 1qurllc- va11ido:o duptrta com- e o· um paro dos fortc1. O amor du mfle ainda 01.tn arma, fóra d'cllc, sim, mu com que maia póllc contar, por que eau miie, com aquclle nn1imento, t ª' senri nclla que ,a Provi de ncia lhe poz de guarda.

politioo, littera.rio e notioiotto ,1i,., '' )(}()gentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-estrella-d-alva/Estrella... · ~s n

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: politioo, littera.rio e notioiotto ,1i,., '' )(}()gentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-estrella-d-alva/Estrella... · ~s n

Anno li Lorifa, 31 Ge Jullw de ~U2 N.° 36

J ormd q uiuiont.tl, politioo, littera.rio e notioiotto

l 1U)IJ,1UA.(/ÔllJK • • jHlli/i· ,.,, ,.,tia. u Uul1~, un :..• '1 3.• :Jo 111i11

i:dJhr rHpOritn •I - Jo1• ror~1UdH C1trtlr1 111.flflCillA'l'U.ll.U

AtlnUft\·1111 Olt 3 • o 1·1~11.• M :tv u 111111 R ht1hAt 1u•1, d; ultr.,tlinc11t11

~hJ~ uoiHH1oihi. MKllAC\~ÃO k AIJMINL,1l<Al(~O Ai> a1111,, 4 1•1tu11 ,1i,., "'' ~•m••«t• )(}() 111,

th 11•rn)1m.i-n1011 lhHll 11lu11\o ptu·tl~uhu O• 1u1ho~••1•hu• olo •• Ju1vl>on11 1•ubhqu1m:•• uu oAu

Calyacl• do M1rq11e1 de Abr1~te1, 40, tH do ohlo

'T.l'I'· C:~/1·ada ilt .~. Yrt1111/1t11, 1.1-1.U;ua

v .... 1. '"'''º "' rfü • lofh1 l'~r• o 1111~11 t flll» rfü (m1iccla tm11/

EXP EDIENTE vrc i\s expel'i1·11du.; d'11111 liherull;mo Je 1ti11r.1 h 11c,111 e .lc 1111•11w1·a11J11111 econo · mim. Mn:1 nei\I a lmmi ptiJ~ mol'llfü11r o.~ vid11;11., 110111 o 1111·111m·~r11lu111 emlirei• 1111· ,,, ,·1111111• do thc•1111·0 p11hlko. Se n ..:an11;, ~lo mui pcro11mcdu th> et•r;u;fü> do doc1 11cl

tt•iotlct1,. ~s n<'>11111 horncn11µc111 e dcJíc11 bu11ul •uprc1n11, 11niJc h1 uinM ju~tiç11 •h· çõc1 ctvicu, ch1me1111>1--Nacim1ali1mü, •11lura, ltÓ rc~t• 11111 calllp1> pura At dí•·

E clle eHtd l11teíre1tiu111c d'accorJ() com 11u111• m11i• foi or.c1 d111 tf111i•muf lturan· ~ dn111rl11u ,·111h111icu -. d'umu rnincil':o t•· ;i~crrk• í

Prevenimos oe nossos oaroa nssl­gn11.11tes de que vamoa prooeder ti. oobra119a d'eete 1. • aeme11tre, pelo oorreio.

Rog1unoe-lhee o f1n·or de pt\K'll­rem logo, pari\ evltnr repetl91l.o de oobran9a, qud nos tlon multo onro..

Toda a. oorrespondenolo. oom a •Estrella d'Alva• devera ser dirigi­da para Lisboa, oomo se deolara na oabe9a do jornal.

l>c>naedirnJa a "'''''' 111t'.liri11a, npc· ~ur tlc MIO: v"°ne:r.11hl11 ltmr.1, vuhnrum, COl'rcnJ<>. vo11111t •• , j11bílt»OS e cuhiÇJllle~ º' llutros medfru.~, n~ J(lr1 ~yndicuw~ po líticos, parn tom~rc111 Je n<•vo ~onlll Jo doente e cnm o secreto in111;10 de •Ó tra· 1grn11 d<: 'e11s intm:.~~e' (do1 <l'elles);

pcdnl.c •s1~i 1igníficutlvu com ü, rrotu· 1 P. q11cni "ª'' vc 'fUc, l•11ç11do• n'ettt• vci~ Encxclic111, com •JUc Sun Su11e1id11· lur~. cud.1 um ê Jl"r 1i, e u p•tríu nau de l.cftn Xlfl lndicu, en./m1, 0C1111,clhu e ru' '" Jc um myrhul l)ufrn, IJUC quebre l'uanJa, q11al ha-.ic $C•' o p1·11c1·d~I' pu/ili· 1 lu11~11H pc/11 Heu •cr11clf111111c ou .l'~lu 'ol· co do.• filhos lici1 d1 Sun111 Eiireju c•n icciiviJuJc, ;e cudn ind1viu110 e inimigo meio dn! tcmpe11udts rcvoluc1onariu1 t Je 1Ju1rv hJíviduu, ac 11 111111 c,ld prcci· d11 corrupcio muçooicu. • ;urricrrte 11" h1m1c111 C<llllru 11 homem í

Ync dcmasiudo cxtcn~o o Ul'1i110; hu Ma; quurrJu 110 •opm de uma l111plra· que lhe pílr ponto. No~ arti~n' •cKuinte~ çúo de bum Htn'I<> cuu •1111ilímo1, <jllC lrilt~rrmos da IJl"lfalliSaf'Cfo, Ímprt11ta C IC debnttPll1 uculmull•tnJ, parH ulJrir pU• CaP11p11"/tas deitoracs do Nucio1nlismo ; '"Kºm e currcírn u um tl'c1111c11 cul'ucttrcb pois c~1cs são o~ seus tres eltmc111ns hunc>teJ.<1 logo depois \0irlu o arrependi· fo11da111cntaes de firmcr.a e de utilidade momo, Jl')rctue t ••t homem honc1to coo·

- - ·--- ---·- .. ·-- ··-- poi~ o pobrt docnic continuou e wntl·

O Nacionalismo nl)u com t• pc~te no co1·oçlio t n 'um crc•· cc1nlo lebricornnre, que far. reccur cri,e.~ 1crrtvcis como u do convcnio, ~uc i~ vi· mos, e omn1s, que se lhe hão de succc·

publicu. 1rariuriu us propcnsóe~ dc>honest11 da Julho-1!)02. multidão e o muis que d'ahi l'tsultaríu,

l dt1, e tudos funebrementc accuHdoras f de morte! ...

Ha uma compunhia commerciul, uma 1 Ur~ 11'cst11s bem tri.ie~ drcu1mrn1iciur1 Paulo d'<Ylquino de L~yo/a.

Quem dera t f1mllia, um11 cosa parricular, cujos inic·' huvemo-nos de COllléntar com tnmurio­reMes tecm sido pessimamente gerídos, so' e c.~tercis éccos de reduinaçõ.:s, lan· e portamo motivo s11fficiente pera as qllel· çnndo ºº' quatro. ventos o~ Cnthllsins· , xM e reação dos miscros !drninistrados. mos vibrantes dos protestos de putrioias 1 Sob o titulo- Para qui?-trai o Dia

O que devem estes fszer? Gamrcm rxplol'ados? um arrigo cditori1I bem rcdisido, cuja tempo, forças e dinheiro em meros pro- Oh! n epocho vai de rir. O dnmr.tico doumnn muito dcacjaramos Yer realisa· 1cno~, co~ que desabnfcm a ju~ie i11di· dc&cile hoje mui10 der r·e8sa cm· 1oco~o e du. 11;feliimen.te aquillo não passará de gnoção e mcrepem Asperamente os seus burle~co. De 8~J(ravados no honra sei eu polovr1ado e o este ponto pendemos fª'ª pessirno~ admi11istraJores? N~o por ccr· que sahirarn ,!o mbunal mais aggrava- f as raz6es. de de~ani~o do Jor11a do to. Pussadas as vehementcs rmpressões dos alndn com 11s gargalhadas e i!partcs ! Con11nrrc10 e do eremita de Vallc de Lo· do momento, apasiguada a furioso tem· picontes, dos que se estivcrnm rindo d<> 1 bos, 809 qu11es o Dia se refere. Não é pcstade do.; mutuo> vitu(l(riO'!I. tudo, se ridiculo d-0 injust•mcnte deshonrado ! 1:: que isto queir11 dizer: fugimos, abando· não fõr 11inda para peior, coruinu•r!l nn quem mui obseq11iosamt1tlc subminis1rc o nnmos essa pb1ria querida uos desalma· mesma e coni a aggrivante do cscnndulo advcrsorio, cm furias dromu1icas, uns nr· i dos inconscientes, que a exploram; en· feito e dos odios excitados. itumentos esmasado1'cs para ... ro estar 1reiiumos ils mãos do ini.;uidadc a causa

O que ~ pois que a razão acon:iclha 1 depoi~ desfructando, venJo-0, ouvindo o da 1us1iça indcfcsn e vnmos morrer para Que procurem extinguirem a causn do e rindo»• d'ellc! O cumulo do egoismo' l urn canto, sonhando n'um mundo me·

mal, remediar o muis <lcp:~uu passive! i::, u fullur vcrdud<·, o que 1eem, ha 6S lhor. Nfo. · u damnosas consequencias d'elle; n'uma aonos, lucrad<> os bons patriotas com Por certo seria esta a solução mnis pnlavrn tomarem ou iro! 11d.m.inimodor~s, suas nobres . rednmaç~e~ e prote.stos 11 commodn ~ por isso mesmo mais cgois· seguirem systema de admt01straçno dia· Que Jt• pl'aCll"(•, de 11111, de dcc111vo, Nc 111, mJs nunca a mm stima. mentralmcntc oppt»IO ao outro. lhe' tem s'gu1<lo paru o bem geral da Não desanimamos dianta da montonhn

Appli3ucmos o ciuo a Ponugal. Nn_ç(io ?' ilas difficuldadcs, ~cntimo·nos "odo pa· Ha 68 annos q11c NC c,.inbclcceu ofti. l,!uc dc"omos pois faur 1... ra & lutn e dtíurcmos de lutnr, só quan·

dahncote aqui um syotcma 11dmini.iralivo J.)c duas umu: do n "idu nos fugir nos 1cus derradeiros tiío criminoso, qunmo prcjudicinl ªº' in· Ou dei~ar nos ir º" pestifcru enchur- alentos. tcrcsses moraeo e mutcrine' de toda a ra<l.1 ate .:uhirmos no abyomo das oaçõc& Ocollcga do Dia quer eua luta, e n\1m Naçfio. ex1111crns, licando nós um povo de todo il impcto de cnthusiusmo, 1alvez só de oc·

Vinte annos dcpoi• inodificoram o sys mcrc~ de cxtrnogciros, e sem indepeo· casiáo, d'estcs 4ue apparec~rn de s;ir. tema, não para melhorar, m~s para.mais dcnc1u pol!•i.:•, :1em sober?nia nacional, pruo e banca do trnbolho •. cxclJm~: pmirtro.' Succederam ·~0:1 od10:1 e v10len· sem ~olonlils, >crn bnodetrns, s~m lar o querem~~ a luta para que 111vamos, pa· ciu dos cep11tazes dn resol11.;l!o os syn· proprt11; ou torn11rn1os u ser, como erum ru. rehab1htarmos, para trazer111os á po· dicoto• polit.icos, sob o titulo par~am~n nos•os venerandos antcpu~ados, ho,,,mt lit1ca, ~ancada pela mRuencia reparador.a tar de porudos da 1·otai«ío coos1r1uc10· i"f se pr·~tam, e como tae; procedem de mu110~ car~cteres hone~tos e de mm· nal. ' · · scn•Htu e v~ronili11e111c nit tlefeza de s~ug tas intelllgcncias cultas o fermento in·

Em burlesca e dnmnosa rotaçãe de dirtitos cívicos, no éumprimcnto doo dispcnsuvel de uma vida tH>Va, que ella feira franca icem º' ponuguer.es v1s~o sei" deverc> publicas. , esta r_cdamando•. . . irem sefldo prejudicados <>s <CUS mur~ Oh ! louva.lo Deu~, dtndil ha i:ranJc ~1urio bem! mas por oqu1 hcnrcmos caros intercs<es, consumidas NS forçus mult1d:io, que prelcre li commod1s1a 1g11n tnlvei. Quundo· !e offcrcçn n oçcnslfto do vitaes da Nuçiío, perdercm-.c as c•pe· minid, que u rrimeira pane da di<juncti· aprovc•rnmenio .J'c.<,es suppostos carn ranças mais risonhas d'um foivro pros· va •uggcre, o improbo, mns glortoso en· ctcr~i honestos, .nhi começarão as Jivcr· pero, denegrirem-se as mais brilhante• c•r~o, que ;i seg1mda p11rte cxpr1:~sa: · gc11c1as e •crií<> honcsios pura u1is, o~ slorias do 1eu passado: at6 ehagar se ' Mas como reahs~r esse b~llo 1Jc1al T que nilo passam de exploradores peru tgnominia do U/lima/11111 ingu_cz e cm Se· Pelo i:uerra _c1Y1l I Não. Utt!fsan~o ~I· outr.>s: e lcvaniar·se·_h11 um côro de mOll· guida' é' ·derroca.da (futendaria e ccono· gt11H dos pnru,lo< l1ber·aesP Nao, nao. 5~ rns cuntra algum mais honredo, acuo só mi~)-quc tH.lifo ~ b.!m p11teHle aos in· elle;• estão. todo,; desscrcditodo.< 1 . porque Cha honro é mnniida e nu1rid11 t1u1oa aos 1llwdid11s, e ~m toda a 1ua ~óra.. l'IOIS todo o plano p~rndarlo, fo. pela fc!. · p.._,, .. b ~. nlldn. . . ra todo o •emirnento Ífttcioso, fóra tod? Ah ! , totúo! como qucretS vó• sanear

Procuuram o~ syndic:i1ciros ,Pohucos o r~~1~rn e 11~mornl proceder dllll synd1- um me1<• polr11cn, ~nde se fecham u por· fu9ir d" MDl• p®~1 ÇJJl\llO commo~~~ ca1er1os pohuco;, • . tu aos m~lhorcs tde~es du honra e nos .. quivando se 11 tremendas resp<'n<nb1h· QucrcmoJ Jftl•nr a Nnçaol Po" agru mr1horcs fitldorcs da 111st1çu 1 dadn ~ como J1or exmmo frncos para pemo-no~ (lll nome d'~lla e ch&tnenio· <i uern h~ ahi, que não comprchcnda al'(.Hm com os d~ustres cijlamíto~o~, nos N.1âonalistas; e no no<so /'l~no de qu .. , supprlmiu~s 'n• · l'C!pbnsabihdudes qut "°' u uuram. Deixaram campo li· salvação nacionul, RO nuuo a( teto pa· m<•rues de cada homem pcrlfltc um tri·

seriR o unniquilumento de umu victima. Uma reforma de politíca importa uma rcformu de c<Mume11 e de procc~sos, e costumes e procc••o• niío morrem .cnllo 6 força de repetidas gerações succeuiva· mente regcncrudo8. . Quantos seculos, quamo~ martyrio~

não custou o triumpho do chris1ian11mo no mundo? Antes que Pedro chrgusc ao apogeu Jo presugio moral de Leíio XIII no .eu solio pontlfido vi.11c vezes secular. quantos Pedros ficaram por ts· ses silveiracs da obscuridade humilde

7 d'onde apcnus a H11toria generosa os foi cxhumar para os cxpôr como exemplos sublimes à posteridade?

. Lmemos 1 Mas ~e quel'ei~ lmar com proveim, vinde j1I disposros ao sacriRdo. Scmio, guurdai ess11s neniu ~eotidlS pa· ra onigos de tundo, como ~011115 de ne· e tur pUl':1 deliciar wn pouqu111ho a vaida· Jc d,, cscriptor, ou cumo ahnofadas de 111mnúmn, onde se repouse voluptuosa· o:eme a imagi~nçl<t uc 4ualqu~r huina· 1111:mo 1ncomg1vcl.

-. ----------O vagido da creança

Ao romper da vida ergue se o p1nno de bocca do vasto thentro do · mundo. Varnos assistir n Mrand1osaR sccnas pre· paradas pelo dedo insensivcl de Deus, em qu~ todos nôs simultaneamente aomo• cspec1adorcs e cornpnrsas. ·

ümo infinidade de creature~, o conOí­cto e a lucta scmrrc renovad1, H dores de mistur~ COITI OS •OrrÍs0.11 85 8\<>rias com os sucrificios, vencedor~ e vencidos, eis quanto vtmôs.

Na ordem material a lutta dos elc­ment05; na ordem moral, o cgoismo con­tra o egoi~mo; tudo appal'ccc u m.do p11ra esta guerra gi11ameM:a e as armu divcrsificnm tanto como os espccics t n edadcs.

Que armas trai a crcança? Sómente os sorrisos e os vagidos!

· Com aquelles sorrisos nttrahc cora· ÇÕM, chonia carici11s e- afa11os â ' 0111 dt Mi com 1qurllc- va11ido:o duptrta com­pi1~l5~~ e o· um paro dos fortc1. O amor du mfle ~ ainda 01.tn arma, fóra d'cllc, sim, mu com que maia póllc contar, por que eau miie, com aquclle nn1imento, t ª' senrinclla vi~il•ote que ,a Providencia lhe poz de guarda.

Page 2: politioo, littera.rio e notioiotto ,1i,., '' )(}()gentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-estrella-d-alva/Estrella... · ~s n

2 ESTRELLA o•At VA

E .:ool C:•IMtr oriua.s u \.tcitnça vcm.:o, remove oh•tncuh•1 e camlutra n11 vida <llll'c 1lc•11 "~"' e luct11•, ~ntro morin• • yfvo., Mlt lllliHMir ti liCll lllll,

aymputhin de muho• tm momtn~u tllo cmicu 11brn cvm1r com m1l1 v11tu• nt pre•fd111d•. l>c 1011•• 1iu• tc1>n1rclm1n· li•• \>nilcnu i11rt11U O• nnt 1n111"" 1•u•l'llll· 1111>1 i1h1il~· num llntOt r•rllf"' eomo p11.Jc1' uccuho, e 1•11h1r com 111"1- •cMU·

1Sc11hur1 pruldcntc: •A• 11\t•• chrl11l1 do bairro dt ai.

01 ulllmOA ••lfFtmm .. , cffr.em q111 CGmb1t OfdMirt _. ,.rl1h11t piro tu­Cllllrtm u "'., ordtnt, laund11 Pflm*' ró Nbtr, q111 «ir~••• r11pc.'!luvelt 0t •Uptrlore1 Ili• 1.nk111 t11f11klto1 pof to­dlt n de~,, .. , 41ut tu«tdtfflm 1

Mtt• " •11prc1110 prl11, ipi11 qua prc•l~c 11 u11l11 r.tn v11riudu1la 110 phcn111nc1111• 4 11 ld 110 r.1u1hhr11.

No mu1hl11 11u1tQl'i"I rcvcl•·n peln 1110· vinu:oulu .. ., •H\lrn,, IU) 1urn1do 0101••1 llf: .. 111 i11•1l~11 ,. " ~arloJ11oJt, 11ur ~ por ou1ra f'untht Hhnfo, u n1ovhut'llhi llHH'•I 1ut UI'· 1lcn1 mor.I.

1 llllÇd • 111Cíl•I• "". "'"' O rillftCUIU J1t hnn1·•• llo ~11v.rnn, g d'•h yu~m 1ub1

Ro11u11 10 ltlUNc df1 llmu ele NU• lilt111•, iull(ant 1•od•r, com 1od1 • co11· ll•n~•. díri•h ·•• • um• n1&., fiara H11• 1111111•, v. n.' 11 uhr, 1t mulhcrct d1 Pmiç1 •r~nw• 1nm um cur•~ll>I oo, 4tnh11n, '1"""11 1frnN11111 • tduc~au d'11Ju,

Qu1 uil Cjfi /1 Ir.'- 1pc111111 I l.i llM

r."'" q11t1 "'"''4oll rflpoot1nl1 141111-" rtrMflllcfo., tlldt1 flllrlfll ftl llrdfm, i:' CfJf11(1 41!"'1 Jí11 fll tdtl·vue, nlo VOI q11tr(I tm Fr111~1 ! m•• 1J11d1i4fl• • msn. 1u • 111'dtm1 luei do poltcln, que t11 ,,,,, 1f'11lu1 tl1f'ç .. r•r• u11u1•1 • lu ... l'n•111u1 • p~d1 10• petN1Juldt11, que o l)lldtm llM JM!IH«Ui~'iJ, !!Mil! t flf~I

" ' r~11So 111111111111 1111t u fur~oru111 í re• 1lr1J11 f>11~•11n1·u uniu """ .. Jo 1ru dnM h11•thl111·co, , ,

Tudo 1111ui Vlllll p111'nl'. 01 Cr11t1 "" Nudut1Qc• 111n 11 c1-run~M

t,;1\1\1 01' M"\11' YlfCftfo•.

Sorri, •11111mln np•Jlllll 1111• humcn• '" l.lcurs ~11fth111<·>1 IJllC dlu 11dor11 e prlo• 111111e• •e .,,.·ri1ic11, l'<•r•jtle c•tc• n11r11hc1n º" wn1~1\c' de tod111, 'º"" uu urnu•.

AH1ir11 11hi tcm011 como ollo lnldun1 u cump1111l111. De um traço da p1n111 C•111l· h1·• dcc1 ct1111 o cncarrnllla111u Jc tr·o 11111 Hl 11bcl1c1mcutu1 "º"llr•H•nl•tH coon Ju mil profc•~111· 11• e c~rcn 1lc d11r.cn1c11 míl 11111111111••, e i.io no 1•r .. o do 8 dlu ! li,'

• Chrl•lla c11mu ~. ••·'• er11111>1 i.m• ho111 c111111• v, ~•.•, 1111~ '·' 1to••u prlm1lro .tunr ~ llor, pura u1nprt, pur vi• J1 111nu oJU(h~I" r1ll•lou, n11 fundo d1 ffll 11l111M, o nomu e o~ prcGGl IU• d1 Juu~ t:htlnu.

• AjuJc ·nO• u cumrrlr • mluau qtt• fni u b•llczo e o or111Jlh1> d• 11•1••ll vhlu.

M#• p111fon 11• p1dro attumlr "º tfll­p1111••liílld~dn 1 fll.•p&m llflfl 4« lllCIO­rlJHJc hut1nrr rrr·1 conttt a. t•lllUI!. co•I Trem"'"" obrl111çlo dr obecúur, CUll ()# robrn fraJct lhu pcç1m tran· quílidadc Ma• n'u•c c1w, um• quadri· 11,. Je l1d16u, conAnd11• na bond1dc t doclllJ~dc do• cu1hofÍC1>1, podem n'um dado mQmcntti 1e11horu·H do 11overno do mu11J1,, 1e cno •e comp111er IÕ de lllllot du Jo:l!reju . lt' <1ucrer ir muflO longe!

P"'""""' E' que c•M'S idcuc• •ftu 11• 111bo:11 d11

lei t8Cl'Ípt11• 1111 cornçúu Jo ho1ncm. t:horu , 'I""""º 11pontn 11s dc:1u1'<h-ll•,

us immoruhJodcs, oa ini1juidudc• Jc lo· 11u 11 e•pccic, 1111e uhi se osten111111 n'c•lll socie,fMdc corrompida. M us rin.!11 ou choramfo, u•u dos suas 11nic11s 11rn111• e com cllns lrn de 111truhir coruçõcs e mo· ver d cornpnixlio.

*ic ~" 11·11t1111~c de trc• mil q111drllh111, de:r. 1nil '"Phdc• de lud1·(\u e d11z.entt11 mil nrnlfciwrc•, nu 1l11icntu. mil ptrl'ti· tutn~1 ~01t·11wehcndc·He que un1 K'' vcrnn xcluso pelu bem de orJem e dn pntriu, prucedc••c coni tnnlo ener9ia; lnll 1 COll· tm cscul11>1 de mc11in11•, roubnndo o p4o U lüntn• proÍCS-'IOrds, é O que nlio se COnl·

prchemte •cm o odio •ectmio.

1Ndo c111Henuría v. u,• que lhe tiro· •cm 1eu juven filho, que 1uh o olhar de v, n.' crc•cc, pura o educarem n'u"'"" idciu~ que nlo &ftu 01 de v. ei..': n''' con•intu, poir, que no• urcburcm o•. nouos.

•Em nome do nouo l>cua, deixe-no• u nos•a• tfto dedic11úu1 •irm4••, ••f· ve·no1 11 1101111 cacolu cutholicu.

Fóra d'cstca idcacs tu1lo ~ dc•<•r.!etn 1

E' ce110 o odio: in•pira o mal jul,11undo que fu• 11 bem. E u•im se precipita o Hcpublicn Fruncczu no dcspenh11deiro, que n fevnr1t •o oby•mo. Elia, conoo cá, luc tu com n• fin11nçns, o que 1i11nificn que o juizo tambern n!io ~ muito: u11orn vne tomar sobre os hombros as rupon­s~llidadcs de mais e•ta lucr•.

1Jd que o ataque 11e diriHc hoje l!Obre · tudo o mulhcrca1 ninguem ~e edmirurd de que uma mulncr 1on1c e dcíeia d'el· lns.

U• puJrc• e •• 1uperiorH obde«rjo rulvcz ao Ctlmmun1fo d1 1uc10ríd1deí caú íaso muito no 1cu curactcr; mas podem cites Impedir, que 01 lci1os se opponham d 1yrunnia 1

o equilíbrio níiô existe e ~ forço•o que paro ellc gruvite tudo esse mundo cm desordem.

Ntio ícrimos nem matamos, Rememos e sorrinlus; e: n'c:stc gemer e sorrir aqui esperamos os homcos.

•Acccitc v. ex.' e cxprcs•fio doa noa· sos mais rcspei1010• cumprimentos.

•As mtleJ Jc familia do 1. • bai,,·o .. RuponHvl:Í• n4o podem ter 01 1upe0

rlorco relisio11.01, nem OM carhollco1í re,. po11~uvci11 Mão o• iníamu que u•turamcn· 1e 1111lgaram uo poder e querem agora impôr a 1uu vonrnJe aa11nica 1 um povo, que a oiío uccei1a.

Nóo ~ arrogurmo-nos originalidsdcs vaidosas, é pormos 11 qUC$!6o social, e essa aindu niío somos nós que a pomo•, mos l>cus.

E' clnro que quem assim pensa, nfio \'Ola odio o purtidos nem a pes~oas; dei· xa me•nio de rcrrescntar um grupo cm guerra co111r11 outros grupos, para rcprc · sentar as ideias de todos os 11rupos por serem os ideues da humanidade.

Assim 1·espondemos úqucllcs, que, ci· vodos de preconceitos, pensam que d'tli· te lado se le vnnta a reacção de collo er· guido para arrosar montes e vallcs.

E onde ficaria o mundo, se o mundo é toda essa mollc de homens, ante a qual ousamos lcvantur os nossos vogi­dos1

Poz é que pedimos; e paz. teremos, se aos ideacs, que proclamamos, se ucirem os corações; mo• se os preconceitos SO· brcpujarem a voz do razão e da verdu· de, leremos a guerra cm logar da paz, não que n nós movamos, mus porque os mesmas desordens, os mesmos desequi· librios sob<-e que marcham a clla os con· duzirão, e isto tiío certo como a pedra despedida do ar, que caminha para o centro da terra.

Perseguição Religiosa Voha d França uta qncsréo. Era de

p1·ever. Lembrados estão os leitores do nosso juízo sobre o ministcrio Com bes, quondo este foi ao poder com a queda voluntariu de Waldeck-Rollsseau.

Quan10 ahi dissemos começa a11ora a reolisar·•C, niío obstante os juizos con· rrarios da imprensa cutholica da Franço e de Portugal.

V\'aldeck-Rousseau não deixou o po· der senão em mãos du sua confiança, e da sua confiança só seriam radicacs ca­pazes de seguirem o• seus phmos. ·

Seja iuo dcpruso, e o que nó• descjn· mos, umo vci que tem de ser.

Podeni os cidadãos portuguczcs ir av afiando, o ~ue se estll passa11do em Frnnça no• nrruioes cntholicos pelos ••· 11uínte' documentos que, com a devida venin, transcrevemos do Correio Nacio­nal.

O primeiro é da Acção Liberal, um dos partidos politicos religiosos de Fra:i· ça,e eil·o oqui:

cCidadoíos: Acaba de consummar-sc um anentado sem precedentes. Em oito dias, duas mil e quinhentas ~colas fo. ram encerrados, cento e cincocnta mil creanças postas na rua, cinco mil pro· íessores e professoras expulsos e deixa· dos sem recursos!

cNunca a liberdade das conscicncias, nunca os direitos do família foram mais ultrajosamente violados. De taes actos disse na cnmaru o sr. Aynard que são crimes contra a humnnid~dc e u liber· dadc.

e O governo invoca n legalidade como desculpa.

•Que csc.arneo! •Só os tribunacs teem o direito de

proclumar a lcsalidndc. Quundu é que uma medida de •ha policia substituiu uma sentença de justiçai

•Esta primeiro execução inicia a 1eric das viofcncias.

•Algnns mezes mais e nada rcMarâ du li'berdadc do ensino.

•Os secturios, incapazes de qualquer reforma, te11tnm dissimular a•sim a sua b ancarotn poli!ica e social, â sombra dos odios ami·christáo•.

•Cidadfos! •Curvareis a cab<!ça sob a tyrannla

d 'ellesl , Pens•cs, pelo contrario, cm viver co­

mo cidadão• livres? • Opponde, ao bloco dos sectario•, o

bloco dos verdQdeiros amigos da liber· dadc.

•Agru1lae·vos n'umn associaçifo assó• poderosa para se defrontar com os per· seguidores.

e Não vos devtis fiar na justiça d'elles, liae·vos apenas em vós.

c IJni·vos comnosco para a salvaçóo das nossas liberdades.

•Pelo comiti direcror:

e Jacques Piou, presidente;

Nú~ lh:o n'i•to: os prdado1 começam 11 enviar 01 atus pro1eato~ con1ro tau auentados e e de crer que • justa reac· ção oc ol .. trc por todo o puiz, farto de tanto aturar ao jacobini amo, e orgam••· do como vae estando pMra dispor de uma acção comnium combinado.

Cremos que a cousa não se limitará a protestos, 1e o governo lenta lcVAr por deunrc os .cus planos.

Desgraças! Mas ao menos lá trabalha·sc.

Durmam ... As noticias' de França áccrca da qucs·

tiio rcligioaa vão.se tornando cudu ·ver. mais al1nnan1u. Enchcm•IC as ruas de Paris de manifcsiantes a favor dns esco­las chrisrãs; tão os proprio• jornaes ja· cobinos, ou insuspeitos. como o Matin e outros que o dizem. Nu províncias, os agentes da auctoridadc slfo obrigados a retirar sem poderem du cumprimento ás ordens centraes, porgue as povoações cm massa oppõcm·sc. Travam.se contlictos entre a policia e os mu1ifesrantes e tudo se vai tornando cada vei mais sombrio.

r~r outra parle, os aociali11as organi· sam contra manifestações, acontecendo, que os grupos contrarios algumas vezes st encontram, aggrcdindo-se e ferindo·sc mutuamente.

Tal é a situação que o ministro Com· b<!s ultra-sectario, escolheu para ensniar a sua energia e faculdndcs do: estadista á altura.

Veremos se avança, se recua. Mas se avança, chegaremos á guerra civil pro vavclmcntc; se recua, é homem ao mar, porque não contento a.ocialistas e muito menos ca1holicos.

Mos aqucllaa manifestações, cm que andam envolvidos milhares de pessoas, não silo factos, que se possam deixar sem comment•rios.

Outra 'ousa, era reconhecer a sua fra· quezo, bate< em retirada e não pensar mais cm ser um dia presi1lcn1e da Re­publica, que é todo o •cu aonho. E que motivos 11nhn clla para deaistir Jos seus propositos 1 O facto de ter j~ no parla· mento mais representação o elemento conservador? Era llindn pouca aquella força para temo• sustos: era até mais uma razlio para a luctu. Deixar ir 1quclle ele· mento ' vontade, ceder 41 suas ciigcn· d11, uao e que acria dar-.e de antemão por vencido. Ago1·a é que é o momento ifc lhe mover guerra feroz, m~tal-o antes que elle mate.

•Albe1·to dt Mmr, deputado, vicc·prcsi· dente;

•Amadtu '1?.!illr, d~pu111do, 0

1<Ccre1ario•.

O sen!Ímcnro 'religioso é gronde na 1-· rança sem duvida; mas se deixassem esse sentimento isolado no o;onscicncie de cada u1n, sem mais nade, todos, ao primeiro golpe da auctorldadc, que os Íe· risse cm suas crença~, ficariam aterra­dos, irresoluto$, covardes, e o golpe dar· se-ia com toda a impunidade scm reac­~ão. Combes contArul: com iuo, como outr'ora succcdcu a Grevy; cng•nou.ae. Mos enganou.1e, porque agora os ca1ho­licos francezca de um e ou1ro sexo e11avam j~ organiaados. Homens e mulheres, leem quem commande; ma. ntío são padres, são leigos,

A'mnnhií 1eremo1 l•fvez 01 canh6u em nome 1fo governo maljoníco a11c11a­dos conira o povo ínnccz por nlio que· rer ser a1heu, e ví,tas u1 coisas de leve, parece que c11se povo 1eria de rc,uar dian­te dos revolucionarios scnhoru da força. Mas dmanhã ene povo dará a opinifo, porque é o numero; 140 todos 01 que sahem dos palacios e dua choupanas e reznm todos os dias as contaa; eaaesos que gritarão con1ra C!8C inimigo, cm nome de todos os princípios sanroa. E sabem o que vale a opinião? Eua opinião forma· da, não pelo artificio de meia duzia de prcvcrsos, que se acnhoriaram da impren­sa, mas pcfa consciencia imima de todos os cidadãos cm mossa, e com a qual to­dos e cada um conversa a ioda a hora, aonde quer que esteja, na praça ou no lar, na rua ou cm casal E' a força das forças: é a conscicncia univer.al, é a per· sonolidadc de nação. Então esses conspi· radorc• armados serão apenas uma frac­ção d'essa personalidade, um membro gengarcnado d'clla e as armes cahir-lhu· hão has mlios, porque <>a proprios que as austemam e manejam obcdeccr(o á voz d'aquell11 conscienci• universal. Hoje vemos nas ruas mulheres imbcllcs, po­pulares inermes aos encontr6cs, cm de­manda daaua liberdade: âmanhl é Mane acabando com a tyrannia, E não aerâ aem temi><>.

Mas porque é isto 1 Porque, repetimos, a !-'rança cuholica

está organisada para a luta; tem i:hcfc., Niio cstivc~$e, e todos os caprichos rcvo­lucionurios teriam execução. E' por isso que importa. que os Centros Nacionacs se organizen1. Nem estas verdades b111· terão para despertar catholicos dormen· tes 1

Acharão melhor que os rotativos op­portuni•tas venham ámanhã, impurr1do. pela• imposições maçonicas, brmcar OU· Ira vez comnosco?

Para a frente, nacionaliatas 1 A França dâ-!!os a licção e. o exemplo. Antes prc· vcmr, que e1pcr1mcn1ar . Acordemos e reunamo-nos. Nad~ de oppor1unismot1 ! Deixem as bitarai e as cebollas na terra, que se oiio perdem, e ioça a serrar lilci­ras !

Tudo o mais virá por accrescenco.

Eccos do Partido Nacionalist. CENTROS NAOIOXil8 $ahiu Waldeck-RouHeuu do poder,

porque catava f~tigado e queria de1can· çar, e 11hiu pvni ... e nlo lhe convinha entrar para a ltic1a fatigado, nem alienar

Q SeAtll1dO ê das m4cs .;hrist11• do bairro de S. Roque, diril(ido .1 esposa de Loubet, presidente da Repu!.:lica:

E puece que 01 protestos não Ae fi. cario em cosa, ou só d a bocco para fó1·a, a julgar pela promptidlo da reacçlo âs medidas vcurorias e tyrani~a>.

A plciadc aguerrida di. noa- for· nacs nacionalistaa vai moattando bem o Yigor da scin d'es1c ptrtido 11-•·

Page 3: politioo, littera.rio e notioiotto ,1i,., '' )(}()gentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-estrella-d-alva/Estrella... · ~s n

Nuo •e l"'"lcl'iu pcll••r, h• u111 a11110, que .i uta• hor1u, •e co11110 .. tn1 I~ pnr 10Jo o pni1 •1lvo1110111ln ' º""' J'e•te p•r11du ~cr~• ,Jç :tU ~orual!• 1 R ~u• Jot·· nao• 1 Qu~ prunurl h • Yc•t. Ju '""•ctun· cl• du p111t, tl"~ ••· l~v1111t• juvenil o 'hei• dt frocnru I 1'. 11 •o\lc1·11111u du juMdçu, 4uo aur11ç •l'<111rc o• u~m11bru1 il'uma clvllluçi .. -.u·1u1npi1I• 1 g l'um111al ro· nlUChlú, -.·~· •Ímln tcl\t ""' iJo• 1•11ru e• c111ar •• vuxc• nohru e f1J11l11ot 1lm acut Ull><•truc•. t) pnlt cr11u• •e, o poit lcvunlu·•• · Arr1111c11 """ ,1., pc11111:0111 ••· dumM~ftv 1lc Q111h11•in.irn1, u 1111r v1111111• rccuplnr 1ln (~1·1·1•1i1NJriu1r.1/,11111ucri111c1 Ju JonMI ât (;11wi.11·J~1. h•lhft 1111do1111 li111 prlni.>r0u111c11tr rcJi11i1l11:

.Jd notdmua 11ue 1111 ordem rolitku havia o uplimo 1lo1• 1111c 1fü.cm: •h1d11 ou Mdll; 011 o n11,i111 111hs1110 emru 11\ cm fnr· midumlu e Jcd•ivn luctu, e prustn e vence toJoa O• •cu• contrnrios, ou ncnhnr jrl com ellc, e 1u;lus ns •uns cMu, ti 11owr Ju branJn f'l'7. 1l1lmc,ti.:u. •

t:: pondcrámo$ que Olltur pur oplimi1-,...o tSo cxoft~rndo era dn~ 1n.nis. tunc~tus con1equenc1a•.

Pois uindn hu outro s,ystemn oplimista, que é 11 amithcse do primeiro, cm de1cr­minado plano, e de consequencias nGo menos mortiferos· é o do dr. l'angh.ss

1:::3te senhor, depois 'lue Vohoarc u crcou e mundou correr mundo, prc· goando a celebre muximu de Lcibni12 -tout est pour /e mie11x âam /e meil ltur des mo11dcs possible8 - nuncn es­queceu este mnlfadaJo puiz, que é paiz, onde medram menos as cabeças que as cabaças.

E cá o temos egorn, nu phase pri­mordial do •Centro Nncionah, a prégar que se não amofinem os nacionuhstos e que pouco mais é necessario trabalhar, porque o nacionalismo portuguc7. jll na­•ega em mar chio, no melhor dos mun­dos possinis.

E parece que o tal doutor pretende fa­zer escola.

F:' necessario precaver-nos centra se­melhante mestraço.

Nunca esqueçamos que e filho do fa. cfto Voltaire e mui capaz. de querer persuadir, com seu palavreado e cs1uda· Cios sorrisos, alguns nacionalistas ingc­nuos, 11 que não trabalhem pela causo, e durmRm a somno solto cm seus arroiacs ai~ que venha o inimigo e os surprehen· da e anniquile.

Aos que forem de parecer de Pan­gloss, rcAectíremos que o nacionalismo Portugucz está bom, paSM bem da sua 1mporunte snudc, tem feito progresros, <i,ue sobremodo li•ongciam seus partida­r1os e fazem morrer de raiva seus ad­veraarios, que tinham suas egrcjinhas formadns por todo o paiz e as •ente.m ruir por terra cm muitos dos seus can­tões feudaes, cm que sempre deram leis e officiaram de pontifical.

Mas isto não é tudo, nem sequer o sufficiente: não é n optimo, ~ apenas o bom. E este bom niio ~ absoluto, é tão sómente o relativo•.

E niío sô isso. H a por esse paiz fóra cousa que ainda nos faz maior mal, são os catholicos opportunistas, que ainda nio ousaram libertar-se <ias peies que os prendem á rotina . .

Se todos clles comprehendessem que o movimento salutar depende d'cllel!\ a estas horu não havia ninguem no pa i&, nem catholicos nem indifferentcs que não estivessem, alma e corpo, n'cstc partido para lhe dar toda :a força.

Porque esperam? Por um program· mal Mu esse ahi ando em circulaçilo.

l'or novos proccs.os salvadoru1 M..s cuea são c:!c 'ua n1uurcza praticos e não te podem dizer senio praucando.os.

E como podem cllcs aprcscmor·sc, se o partido nfo tem poder para tanto, vis­to que o partido ainda nlo aningiu a vi­rilidadcl

Mea querem oa catholicos melhor ga­rantia, do qu~ os principios catholicos 11ppllc1dos ' aocícd1dc1

Melhore. prov111 do que o conceito que nos podem merecer os homen•, que 90Cll lodo o lieMnweMc ac poaeram '

ESTRELLA D'ALVA

wuu 1l'u1c movhne11t•l n!u 4ufro q11• u h·1···

'elo ''""" ,_ conho:c• • •rY1>re, Ide Yct ft Yh(-' tri-JriU"• hoH1("h• , ~ I~ •Jll Yaa rrnva1111 "º cu11tr•1111, (11111 tl'cJlu • d' ... •• l"1r111l11, M•• •e e•~• vlcl11 for lrm11~eitl•d1 1 11oh1 e; punp1c r~1411 1111 cu11fu"1JI• 'nm UW hOlllC!ll• (111"1 hlllm e lllC ll(lr ihl lnChl• 111•1•11' • r1 rlrn• r•h'• d•l'"llr• I

to:• UHI UHY11 OUllhlu 'fUt' llt f~Va11C•, CJ m11111l11 1111• 11pptÍ111hl111 1 11 mu11d11 Jua c1c111 nut1 ~""" "" ~111li11iin 1h• •11H'rinsc11111 11 •'I'' cnilt11•c111 º' fnt.r111l11hu• q11ul ln 1run~i, ,..vd11 Jus ~u1Hh' i,•114;11t 1 hour•Jn•, tltl'H\I('/ ,te• IUlllhlU 'llU) °'" ludibrii.a.

\111111m! 1111.in <lc ir11hllcrcnço, qu1tnd11 :t 1111lo 1b l'rovidcndn Yu• l>•tc 4 porll e "º" chutntt.

l•:•tu é • hor4.

IV

Siio 5 horo• do onanhií. Estumos a <!) de iulho.

O dia vem sereno e límpido, o ar fre•· co do emunhecer, depois das calma' do vespcra, d:I os bons dias aos madrugado­r•~. bcj•ndo-lhcs voluptuo .. mentc as f&· ces anciosas de frescura.

A e310 hora muirn gente já cruza as ruas de Lorisa 1 cada quol tratando do sua vida. ll.atnva a ourora, mas raiava tambcm o duro trabnlho d'cste povu la· borioso. Luta sem rreguas e luta pes~da paro obter o mngro p5o de cada dia l Desanimar ~ morrer de fome !

Enttctanto nas grande~ cvpitacs é esra a hora do recolher dos grandes v•dios e são v•dios, quamos mal6aratsm o tempo nas orgias e nos Jupanares. Que diffe­rença entre a vida d 'e:ncs e a vida d"a . quelles ! E comtudo sfio eues opulcntos, os que pisam bfllas estradas engalana­das de al'vores e jardins marginaes sem 6m.

Para estes filhos da serra basta o tra. balho improbo, a pobresa ntrcma, e cs· ses carreiros tortuoSOs, por onde mal pas· sam abras. Se quiserem transportar os productos da sua industria ou as suas materiu primai., pegam nos fardos ás costus, ou atiram com elles para cima de uma cavalgadura, e sujeitam-se aos riSGOS da viagem atravcz de precipicios. A politica quer isto; para bem geral dos povos e da nação, os proccs.ws adminis· trativos mais consenuneos são estes.

E aqui ia eu divagando jd pela mar­cha dos nossos negocios publicos, qu•n· do o meu fim é mais ligeiro agora.

Antonio Luiz, o nos.<o interlocutor co­nhecido n 'estas palestra• era um d"aquel­IC5 que i' se achava de p<!.

Caminhava pela rua direita de L>riga, que é uma das mais tortas. De repente parou, tomou ares de quem meditava q.ialqucr coisa. obedecendo cm seguida a uma resolução, dirigiu-se por um• ira· vessa abaixo, subiu os degr•us de uma alta escadaria de granito tosumentc cons truida e b11teu 4 porta. lmmcdiarnmenre se lhe abríu. Appareceu·lhe a cara . riso· nha e intelligente do nosso loiro José An­tunes, vigoroso e sympothico rapaz.

- Bons dias, Antunes, exclama ale· gremMf~ Anrnnio Luii.

-Bons dias, Antonio, rupondeu equcl­le, estendendo a ITciio ao seu amigo.

Eu jâ te esperava e parecia-me, que ias tardando.

- Slo S horas ... - São; mas, se não aproveitarmos a

madrugada, vamos ter muito calor na passeata.

Agora dir,-me cá, como queres tu, que eu te trate l

Ahi ten; o• teus amigo• . Sfio rapazc~ finos, bfm vestidos, bem folnntco e ho· mens cultos ; queres tu que cu diga An·

tonlo cl, Antonlo li, ••ndo 1u o que t011 , mil 1r1J1cJo, inb ,.1,,. .. • "'" KrYIÇ<•• bal•1>11, que comr114m ' minha d .. M f

- Nlt> twm duvldA. H11nr11 mr Ct>m a 1111 1mlutl1, mtu " m An1t111-., V.'a vm l10111cm h11nr•tlo, l•bor1<1tC11 i1111lll•~nto, e coan ••••• t qu1 tll ma 1111•rn, • li'•brn '""º ... li l•U •rnfj!O. T • nli11 ornull1<1 dg 111" m" vejam n'1or 1r1w (11nl 1r c.1111 · lfllfl· I>~ rc11111, CMdl IAlll ,,,, tlU ""''"• J1..:r1111~nlia11Ju 1>4111 I• tuo t11Jrl,c•t;f.@•, 1110 é v.fJuJc 1

l '11it • llll1 IClll ll.l Jd "Ili j111l1111 •)llC \jUl Y.cr~•. ou ~ 11uc N•OIYIJ ll'lllUI ' •e Jc~lltl" tl'• llca l1'11111r• m11111lr•· N#11 •.lll(llJ <JU• dlc• mo chamem 'Jr11ulhu.,,1 e J~ac~, h1J11· rnr • llllnh• po.içf c;.

- Que! Que H>d~ tu puru ahr a dlxcrl cx'l~rrwu Anruniu: dtu)o- hoorar 11 tuo pu~lç4o! I

-Sí111, tornou Antunc•. CaJw um hon• ru n •1111 poalç«o, tornandu o l111111r que lhe cqmpct~, e o c1uc me compete a '!lim é ser rt•pc1toJO pcr1111c oqucllca, a qlfcm us conJrç&:• IOCÍ•c• punram 1cim11 de mim.

Anmnio Luiz jâ .1e nllo bdmirave d'es· ta linguugcm.

No1 poucos diaa de c:unvivcncio eorn o ;eu uniigo n'utu íerin tivera mil oc· c:;1"'6d Jç aondor aquellt espírito supe· rior.

Não podia deixar, comtudo, de sentir um certo orgulho, .uma snti$foção intima por ver que a Providencia, mesmo entre estas montanhas, lá no fundo de erofun· das urrctas, ube crear intelligcnc1as for­mosas e corações geocro.ws d"cstc qui­late.

Antonio Luiz sentia-se cada vez mais fanatico pelo seu querido Antunes. .

-Está bem, Antunes, deixo-te a liber­dade de fazeres o que muito bem quir.c­rcs n'cste particular. Sen1ir-1e-hias mal, ossim contrariado: talvez raças melhor figura pondo-te eu a esse respeito á von. tade. SejRmos uns a sós, outros cm com· panhia. Vcnccatc. Q~ leitores já Icem advinhado, que se

trata de uma passeiata li Scms c.om aquelles amigos que Anronlo Luiz foi achar em Alvoco em casa do seu ami­go Fabricio.

A · n1anhâ apparccera convíd111va e o rancho da rapuiada achava.se bem dis­posto paro a excursão.

VARIA Ballondo

O Bailundo põe nos bailando. Na Africa Qeçidcntal a pretalhada,

anda em reboliço. Vejam este telegrom­ma dirigido ao ministro dn marinha:

•A columna que cm principios de ju· nho partiu do Libollo cm soccorro da fortaleza do Bailundo, com1nandada pelo teacote Pacs Brandão, chegou li forta· lcza no dia 10 de julho, sustentando constante fogo desde que passou o rio Cuta10. A colunina era composta de 70 praças. A fortaleza foi atacudo nos dias t 3 e 14 por cerca de 6:000 negros, que toram repcllidos no dia 14 depois da sortida feita pelas lt'Opas da fortaleza. N03 dias 1 S e 16 o gentio connruiu se­bu, cercando a forraleza. No dia 16 as tropas sahiram da fortaler.a, aob a pro· tccçiio da artilharia, fazendo nova sorti· da. O gentio íugiu desordenadamente, deixando mantimentos e grande porção de munições. No dia 17 a columna do tenente· Pacs Brandão chegou a Chi· boq sem encontrar o gentio e no dia 18 chegou até t 2 kilomctros, o sul do Bai· lundc., sem tambcm ·O encon1rar. No rc· contro com o gentio ficou ferido grave­mente Chila/a, chefe de guerre e mono Quitu Acabat'tt'a, chefe de guerra do gcn­ilO do H uambo. F oram sàlvos e postos em libe rdade trcs europeus, que haviam sido presos pe.lo gentto. Parece <{!l• o gentin se cstd concentrando em (.luis· ~ang.~, .P•ra onde vão seguir tropas com urgci,cta.•

.3

t:mno .e vt, ' um• vk1<1rl1 pau as 11<•00 •rm••' mu ve llC t•mbtm que IÍ:OIN nr11rcn P'llu•m 1m arm•• 'antre nó• . f'1,n1uc I

(J1111om-•• '" n•11r11-. \lluni. de º""" çllf!• •tnltfll••· u111f!l(,f~1 roub<•• • inl-411l1l•do d•• ""·•••• At1r.iorl1l"lu. Nl1> d11vld1tmh~ "~'lA d'I'""·

V.\lllTlt"' '"Ili•• dt •llrlt lfU8 tOI 4 1 nrJ1d• "'m '"'"' r llf11111,.u HUJ)C'ísa.

1 r. mui1J1 f>!•ul•• t-crnpul11n• nonruç&o 1ls •11Cl'lfld8tlr• e •mr1~11...U•·• ,,.,, ,, ui-"~"''', a ª'li"'"· •tll' p1tr11 19 du l:mn1, lfl!Jita~ Yf/~~ llíl(1 U"f!Hlll 1 11 1Allltlfl"1• /1 11111r•I d" l~urop• í m4, ma• a da Mí lt• ~ pfor.

( > m•Í• mau, porem, '<,i, o f"'I"'' dc VÍ'IUI tnhn1nt'tr"tfy,,, nl,, 1. ltt...\IJ; ,, m•i.J m111 é que 110 ntr•uy.clro correm rom ,irundt 1ntcmid1dr. r.tlu1 111.1tk.ia1 e f ifi

p•ir. 111dof ''" 1otnuc1 '1Hm aalpicadot de purtlcipaçlíc• e c11rrcapondcnci•~ da /lfrjcu Lt1rJcoJ .. a111J1e o murr111 thcu\11 .

E um• vcrd~dcir11 c•mp•nha dt do· credito. Com r•r-'u •• Nmdadra roc•m n'cate ponte>. Vt-• c '"li'' n<> conjuncV> d'e11e• fac.tO• um pluno c1n acç'°. 7'•n· t·1~ c11rretpondcnte• du Afríct, que n4o tem c1crip1orc•, tantCJ etpalhuíaro pek> c11rangciro, que, u11 parecer, pt1uw in· tcrc .. e lhe p<idcrium merecer "' nCJuU 'ºi•u1, tunw prcw cm armll• w levantar­rw• diflic:ild•dc• I . ..

l.)epoi~, nós •obemus muíto bem c1uc a noSKa Africu occidentul, como oricmlal, IÓ é nona pus a us dc1pr.1a• admini.ira· tiva•, que icem fiudo pct"dit•imas il metropolc, ma• o . quem aproveito é r~al­mcnte a cstronge1ros, que: armam *li u suoa tcn<bJ ; afastando, quanto podem, propo•itadamcnte a wncorrcnciu por1u­gucza. Nós aqui entretanto dormlmo1 o somno da innoscencio. Ora tudo i.io não nos deixa ver qu~ anda coisa no ar1

O governo tem de olhar muito 1eria­mente pora a si1uuç.io. Submeucr o pre· to sim. mas fazcr·lhe justíçe tambcm. Quondo o preto veja nos porwgur1.u forr.a e boa jusriça, naturalmente ha de sc1·:uv:t dedicado, e d'e:nas dcdico~6es tiraremos mais resultados praticos, do que de batalhas sangrentas, que m~i.s scn·em para protc_scr infamias, do que dcsaffrontar a jusuça. Se para isso nos arrogamos o titulo de nação wlonisado­ra, melhor é renunciarmos a clle. Então que venham os prctc.s civilisar·nos a nós.

Cllllosldldes

Embora se reconheça c:iue o Japão, nos ultimos 5o snnos tenha feito um progres­S<> assombroso e que muito tenha apprcn· dido da Europa cm scicncias, industrias, commercio, etc., o que é facto e! que to­dos estes annos de contacto com o u­trangeiro, em nada tem ahercdo o seu viver intimo e os seus costume• tiío ori­ginacs. O japoncz actual, no fundo do coração, na sua vide familiar, ~ exacta· :ncnte o mesmo japonez de ba 100 an­nos.

Ainda que use f&10• europeus, quando sehe para negocios, na cidade, nos ar­mazens, nos caminhos de ferro, etc., logo C!,UC põe pé cm casa, volto ao seu vestua· no, aos SCllS usos e aos seus costumes nacionacs .

Os seus livros começam-se ainda len­do no cento de cima e do lado direito da ultima pagina e terminam no canto do fundo e do lado esquerdo da primeira: o marido entro em qualquer pane pri· mciro que a mulher: o trintanario corre ' frente das carruagens, em vei: de ir cocumodamcntc sentado na almofade: a.s cartes, desde tempos immemoriaes, são sobrescriptadas ao contrario da Eut:?P•· Por exemplo: • Por1u11al, Loriga, Ceia, Jos~ Antunes, Ex.- Sr.• Etc., etc.

S endo o Jap«o sujeito a constantes tremores de !erra, as casas do i• c:ons­truidas para esse 611'. Baixas e cm ma­deira, 01 compartimeotos m1rcado1 por biombos e corrcdiças e completamente desprovidas de mobília, porque tudo se fat no chio, comer, beber, conversar e dormi.-. Mamo com os biombos abertoa

Page 4: politioo, littera.rio e notioiotto ,1i,., '' )(}()gentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-estrella-d-alva/Estrella... · ~s n

4 ESTRELLA D'ALV A

e UM ~urrcJiç"" lcch11Ju1, n rcnov11çao Jo DI' ÍU I C tAo pcrfthumClllC ljUO 0 i•JWllCt puun 11 nohc períuh•111c111c 11 •ftu e -~Ivo '11111 IOll 1111 111111• ÍOjjlll'~il'•I• 11,CUMllH 1111 •111ur111, li 1111c 11ilnul ~ llU~CIUI Ili Jilll'• " vc1111l~,d11. l•:111N nll• r-iulvullM 11 11111 ~ui eidio.

O• in1·t1l11• p11l11 • 1111 111it1h1111l1l11du e u•· 4111~ltkc •lll'p1 ~hc111lc111 • 1 vl•lt1n11u, O ln• · Jluoh·o J"\'"11'1~ 11110 pru~111 M 1h~1r c1fu1h1 Ju• cc\ru• wilh11111~~ u 1111• 11r1111111" . Cnm lllllQ C•,ull111 inJldu•n ""' MI Vlll'Ul u Clllll artlati~u co111bl1111ç<k• 1lu uhu•111•, 011· "11111 11 viM111 f111.umfo pur1ll'1· 1111111 u 1111· ~fto J1• 11rc11pc"lvi1, 1lu fomrn \jllU 11'11111 1111111.1~(11 V ~•J'llÇCI •r u1l111irum fll!ljllCllUI

cluvuçllu•, I•""": 1•11b1111c11~, cl1'., tmlu çu111 di111u1111õu• e l mltuM, 1111u 1\ vl11tn •1.\ nllgm·um lmmcn•u111e111c muioru.

A ~UllllljlClll do• lllllOt • 11mMm muhu h1t~r~••1ntc. Qu~nJo u1111 crun· ~11 11a•,u, 10111 10110 uan 111nn d1 1d1d1 • •lln1pl11111 •lol• n11 prlmuiru , llu j1num1, 111e111111 '4llO 11nhM 11uulJ1, 11n ~ 1 de li•· 10111hru 11111u11Qr.

l"i•11rcmoN l1t1J• por nqul, para qu1 •• '11d11•hl111l~~ nlci n1101m.

/i,

ctra p1r1 1•trahlrtm 1q111f11 horrtndo bfcl111, r.uur1nd11 1ulm • vld~1 qu1 w foi Juflnh1nd11 1111b CJ1I nlh11• li• .Maillcln1, que 1lo11wl• n 1n~I• 11111 111111" duvfJ•• .,,, di••11u.1lc11t () c111111 •·rn lmu J1 111111.lu par. •ttruhlr 111d•• "' 1111rnl>llhl"dn J1 1ef111clu 11'u1n r•lu bo1wn111raml1 11u1» 1ptt11h-r d11 mull1ur7

Aldm J 'l-••1, u lu11tt r111 11n•1 rw~11lru 11111

11u~lro nuni p111: tr•~hvlo, ll•Jllr• f'°' 11ul111hu.•: n111lu llnlw 1111 11 ur r11i111tnul n'aqucllu CiiVl.tuila r I•: ljllll 1lvu~11, 1111 J1al1 ull~ ru1l&1lr i 1:41rmd11 J u• '"~"~ dlH•m lvu• I

qut 1tm dt N jull'r1 • qut '"' •f«· mo, í """'*' dttM '°W•• qut o etw "'" elJ11, wntf~ 1 "'' O p1d"l 4"' •111l1.t1 ~•t ,..d,., uao "m oull•• " lfl'lo

11i.rn u jul11u1 .011411 o li• prur1l1 lár•· ' 1 1um llt .. aftrlr pelo• ílletamn 4'tl.1· •• (J11" , .. u > •;· " """' "'° 4fl!t' > li.'

f!t11lij•i.f1lf, u 1111111, i 11 11u~ 411111.trem, lllfllll• li 1411~ dH11 ••r. -.... , .. _..._,,....,_ ····-

liHllH191 C.11lma I , . .,...... lallo beml

Nttu rc~lxtln1111 li v1111ttt1lç 1lu cxtrnctMr 1111~ N111•id.11l~1 11111 1rcd111 J11• l11íol'll1M ~llc•, 1111e 11 hn ronezn llc11é de llclllc fur 11ccr11 1111 '1'1•1Hp1, 10\lrc o rn uhudo Ju "'ª" 11111, ~um u Crnnntl•~4o (cntf11 ln11, 1111 Ely"uu rni proe11ru 1lc M .... Lo11bc1 uu

Por 1u1l11 IMl•l tclllOt 111lvhfo• • <> ~u110 11au jlllH U ,Ju l'IJll~l'd,

Hu t•ttU (uh~ do 11111ctln d~ nr.t~ pnu u• Jurnnu~, e· é 14o 11ru11Jr 11 'UI 111· aídndu rubllc11 dvld• Ju •enuçllu•. ''

1 i CQllCllJlll dt C1J1, J4 VMe ~eNtlndó, Ct11t111 pf/f ttHJM 8 p•rt~ 1111 bt1t1llckit dtJt ru1atlvm1 1111 cw11gçu 111 11/d11 1S1.J111t.

11~ c1llj!l'Uj1~J1,t du ••li" l~nÇllÚ!t flb 111111., olJlfk• pr•#411 J1 ,.,~11l1e1111~, 1nd•m '' P'•r 1lle cumu llfUllln p1lu Nartt • l 'IHlr tuJ11,

Ow ~uMtumc• do~ ho1ci1 alo tumhcm uxtrumumcnte c11rio~o". () vlnjnntc é ru· cubidu 1\ porta 1'<11' :1, 4 uu 1111111 mulhc 'º• <IUC o MIUdllm Jc joelhos e Clllll 11 C!I• bcçn curvu 111é uu chao, Jc 11111nciru 1111c upcnus se lhts dl~tln11uc o cumpllcu1füsi· mo pcmcuJo e 111 11runJc. dob1·u11 Jo cin­to. Depoi• Jc lhe tirarem a~ bom~, ix>r­quc n'11111u ''"" lnponcia nh1Kucm c1Hru culçudu, e co11Juz1,lo por umn crcuJ• u um quurtt>, onde lhe servem chd e bis· coi1111. Isto dtl lhe uw 11 umbrulhur JuuK pequenus porções de Jinhcirn Jc dcsc· gunl valor, cm pnpcl de aeda. N'um dos embrulho~ escreve que olferece u quan· 1iu tV>s d1111os Jn ca•o, no outro dccluru que é uma grutiílcuçiío pnru us crcudas.

Quando n crendo entra novamente no qunrio, purccc n6o repurur nos embru· lhos, mNs quando se retira, levo·os. Pou· co1 minutoa depois apparece a dona da cosa o ugrodeccr 11 magnificendo ~o pre· senle, dizendo ser excessivo, que a casa é muito pequena, reles e enxovalhada, que as creodas são d~maiellados, que é um hotel improprio p3ra o receber, etc. Segue-se uma rnpariga, olferecendo um tat>Oleiro maior que ella, carregado com leques, laronju$, pequenas toalhas de ai· godáo, uma caixa com bolos de nrrni co. loridos, tudo cobmo com um quadrado de papel de seda corr caraçteres japone· zes, que 6 o recibo do dinheiro que se de1t de prescn1e.

E o cumulo da má educoção uaminar um prescme, emquento o doador esul na nossa frente.

Segue·sc ainda todo o pessoal da ~asa, que se prosta deantc do hospede, opre· sentando os seus agradecimentos.

Depois d'estas formalidades ha o ba­nho. A aguu dos tinas t apenas mudada uma ou duas vezes por dia, emboru n'ella se banhem So ou 1 oo pessoas. E isto porque o bonho, propriamente, niío serve de lavagem; o corpo t bem ensaboado e limpo ances de ar ,para a tina. Serve unicamente parn refrescar.

Jo prcalJcnte li• llepublleo. •Ob•crvcl ao seneral (l>uboi~, que lhe

nrpnl'CCCll 110 CólyMcU, Gomo l11tcr1M•li1t· rlo 1lc M .... Luubct), 411c, nrnl• ccclu IJU

11119• tnrde, a no•so vur. hnvl11 ser ou· vlJu ... •

·-·•A• mulheres chrl11n~ rr1mecr.n• hffo 1lc pmvur do que sfo cnptt7.c• , visto que us ferem nos deus •n~rullM Jireim•. J~ •C dclxn rom cx1icsl111t11r pelo• ~11 vull1 •• pur occu•iúo da• uhianus rnunifc,rncõc•. mus C'IÚO rc•olvidns 11 11~0 soffrc1 cnl •Í· lcuclo os vuxnmc• que nn~ imr.õcnl. Quo· remos, u todo o preço, a il bcrdt1Jc de educar º" nos•ns filhô~ chrisulmente. I>I· gn a M."'' Loubct, que, •e 1IS col'"• oao mudorem de rumo, 0111110 sun11ue de mu· lher correrá por essu• rua!. Assim lh'o jurumos.

Orn i•to 5im, afio mulheres clwistfis. 1\ não ficurão em palavra•: oauim lh'u juramos• dizêm cllas.

E' cssn energia heroica, que •ul'ge de repente unte o mundo assombrado, quun· do se ferem os sentimentos chri11ãos.

E>tartl a Fr,nça nas vcaperas de olfe· recer n esta sociedade em ruinus o incs· pcrudo espcctaculo da rcpetiçfio dos tem· pos doa martyres? Não ha·de •~r s6 ella. A Egrcja vive 1 e vive com urna ener8ia extraordinarios na obseurid•.tlc da vida commum. Caminhai por essas ruas, por esses caminhos, vereis gente innoffensova, que, por assim dizer, nem snbe de si nem dos outro1, no meio de esse mundó de vultos hvmonos, em aparencia, indiffertn· tes, occultnnHe todavia corações de mnr· 1yrcs, almas de· primeira agua, que s6 esperam o momento de Ueus as escolher póra o nolucausto! Será então o môinento de vos cahir dl>s olhos o .teu d111ccgu eir~ , rrconhcccrdes, onde ~e encontra a sal· vaçiio e n resur1 ~içiío de uma sociedade roidn llos mais osqu~rosos vícios.

Vivam a~ mulheres francezas 1

Parece historia

----- ··-·-· · 8. Tbomt

O Ar. mlnlMru li~ mnrinhn 11» dia ili recebeu uma comaniu 6o de Pjlricultorco poru trnrnrem du quc11Go do• "ervlçac• n 'aquclln lllrn .

Bran necessnsfo é que •e 1001c a .eriu c•lll 11uc11tao. A ilhu é importuntc, o •ôl1• rcroclstimo. nau• u• conJ1çlk1 Llc vldu oll pr<j)urudas pum receber oH scrviçuc• -ao 111u11u primitiva• e Muberunamentc immo rucs. Aulin 11611 che11u o ttpetltc de Ili irem huscor fortunu U$ tilhuw du povu cm humil.les condiçóew tle vida, porque os c~pcrn ld o morlt t u fur1unu nunca chcgu. Umu bon ull111l11is1ruç60, exige, untes de 1uJo, que •e cuide mais urn pouço dos huincau, du que de uns pé• de c~fél Mu• .11.ltol <>. humcm é umo buatu, o café é dinheiro e cdle é o idolo de· espe· coladores implacavels. Quer.no• parecer, que ac as cn1ranho dos upeculadorc• fossem mais humunas, não pcrderiain, ganhMriam mais com isso.

·-··-·-··-- ....--·-···· ..... ·-·1ontes da rerdades

Quando cllu são. auim, tão viv111 e claras, ninguem ha que não goste; nem mesmo oquelles, a quem tocam : tanto o nosso eap1rito ~ crcodo para 1 verdade. E 11 Cruzada a tnor da Boa Impren· sa é d'aquelles li.i>rinhos que as subc di· zer, como ae quer. Vejam este trecho:

Onde quer que •p•nhrm um caflflC) per1111ntam: ltrn Jl(cn~1 tatl co1llo p•· ra •~ Jelxur mon11rl Se tem, p1u1, H nD11 1cm, u 1.1111111 que u : lj!Ucntt.

E' 11 V.•t11d11 cu11vcrtídu cm 111()((1çfo pr111cct11r41 d11J e~v1llo..

Pouuctc• ••11 tambem prohlbido1 1cm lkcnça: IJU IC hu de p•y,•r uta, ou u Zé f'l)viulw tem de rc11u•ic11r d pandega du• fo1,111utc•: o Sun1l1•imo lambem nlo tem llccnçu l.lu •e uprcocntar nC) 1cu throno 11cm o competente Kll<> !

1':.rc muc1d11 é do Jíobll e o Creldor do Ceu e de terra cxpulAu d' u11, 1c <juizcr pum •i u111 1hro110, tem de1f8ucm por Ellc pcJir licença, qut cu111 dfnhcí· ru u11 l.lcu~ J·:.1udo.

E mio •Gu quac1qucr lnvalido1 ou fraca chicha1, que 011dam por ctte con· cclltu n'r.5ta~ funcçõu, se fo11cm, pode· riu dlicMc que crani mendigos á bUJCA Jo seu pão, ouccorla.do• co'm o aello do .E•todo; t4o uni latasftcs a fugir·lhct o !Pé puru ,,. trabnlho• u~rfcolu mol1 pc· 8ados, qoe tao neccuanoa 5ão.

Em Villa Verde, na (esta de Noua Se­nhor~ da5 f'cbres ltl appareceram 01 da turba, c~igindo dos mordomos licença para queimar fogo. Estes correram logo a (;elo seio uber o que haviam de fa. zer ; até u11ora nnlln se sobe. Ao Rcv.• Parocho de Touraes persuntaramJhe peln licença p~ro cxpôr o Sancdssimo; respondeu-lhe muito bem, aeBundo nos c;onsta, mas não tratou de tal licença. At~ ao momento em que escrevemos citas linh11~, nada ae sabe.

Aqui teem onde vão parar os interes­ses políticos ·dos galopans eleitorae1 : a troco da void11dcsinho de livrer de aolda­do um atllhado, de fazer um favor a um ;nmigo, dá força e apoiei a governos tira­dos dos rotativos, inventados para rulna da ~nçáo, que nos t.iram dep<>i,s a J>Clle.

Aanda 9uerem mais exper1nc1as? Cone tinuem ! Continuem! .

Ltnarla lasqalta ~mntel Aos ho•pedes silo fornecidos fatos dn

casu para usar denaro do hotel, escovas de dentes, que ~e inutilisnm depois de servirem uma vCl, etc.

As cam3s não teem lcnç6es e consis­tem apenas n ·um ncolchoaJo, que se col­loca sobre a esteira do pavimento. O 1ravcS>ciro é simplesmente um rollo de m11dcira revestido de quulquer estofo ma· cio. Com mudo! Ás vezes stío estofados com chá, que dizem provocar o somno.

O Jon1al dt Guima1•4ts escren o SC·

guio te: •Lemo~ cm differentes jornoe~ que

morreu no Bclgica uma mulher, que se verificou ter no estoroago um enorme IOHllrlO.

Durante muiio tem po se sc111ira en· commododa sem snbcr a origem da doença. Recorreu 11 medicina, e nada de novo. Uhim11mente um dos ~sculnpios lcmbrou·se de radiographnr a enferma. E qual não foi o seu espanto e de todos, qu nndo a opcrnçilo revelou a exist:ncia do importuno hospede dentro do esto· mago?

•Ü clero tambem ~ umu pedra de toque da imprensa. A imprensa jaco. bino got1• do que cll3 chrun• o pa· drelibtra(, isto ó, o padre judas, berra­dor assoldadado. com. a turba jecobina, interesseiro, senRual, escandaloso e SO· bretudo inimigo feroz da vida religiosa. A imprensa liberal tumbem gostn do pA· drc, mas é do padre político, isto ~. mercenario, 1ubaervicn1e do 'Dtus·Esla· do, galo piro. e Imoral e panidario fuon \i· co da política Interesseira, cgoista e ab· je;ta. O'.ahi vem o padre simoniaco, con·

'tratador iroplicito ou explicito de benefi · cios ecclesiasticos. O padre político e galopim é cno:mudo no porlame1110, cm questões religiosu, quando 1150 ~ um adulador ab.jecio e servil do cesarismo, que o dc~prczo (haja vL$tU o lei ll'inmuc· ção), e Olé impugnador e •dversurio de· dara do do partido cotholico •.

Acabamoa de receber d'esta antlsa t acreditada livraria, sita na rua de D. Pc· · dro, na cidade do Porto, o numer•' do .1eu boletim bibli~raphico sob o titulo Notician·o dt 'Pub/1cafÕn, corrupon4cn­tc ao mez de agosto, qu-e agradeccmoe.

Eotc numero onnuncin uma infinidade de livros aobrc vario1 assumptos em por· tugucz, francez e ingle~; obras raraa e

Ás refeiç6cs figuram emre os mnis fi . no• manjares os rebentos de humbol e as algas. O arroz, principal ulirncoto do ia· poncz, é sempre servido no fim .

Os hospedes sentom·se no chiío e em semicirculu.

O dar frequentes estalinhos com os la­.bios ~ uma Jas maneiras delica,los de apreciar a comid.3.

Garfos, focas e colhe)·cs súo desconhe· cldos. Usam apenas uns pausinhos de madeira, que munclnm com aJmiruvcl pcrir.ia.

Terminuda5 as refeições siio as miga­lhas rccolhldus em pequerinus e linJas i;allas de que se dá um exemplar n cuda conviva.

O hospede, d pnrtidn, acho sempre a conta rldiculamenac pcqucnu. ToJ11via. a 'consideração e . rc>peiao que tiveram tom elle, ut• cm har1J1oniu com o im portancia do presente, que deu ti entrada.

Nóo houve valer á doente. Virurn nn ir se definhando nté morrer. Só rcs1av11 explicar como en tráu o assassino pata o ansolito alojamento.

Mus, depois de 1od~s ns hypothcscs, n'o apurnrum senão que 11 pobre mu· lhcr costumava beber cm umn fonte , donde conjrcturorom que ella huuriu o bicho em estado p~qljcno, v.indo cll~ o dcscnvolv~r-se com o tempo, demrQ do c11omago da desgruçadn •

A Bclgic11 niio é puíz incu\to, oo con· trario; e ocha·"C ali a .:irur1Jia guindodQ ás perfeiçõe• moJernns. Ora é hoje cor.· rente cm cinll'gitt u oper~çú<J da eslirpu· ção de s;ircoma> e ouHU' de;(enereccn­cios hcteromorrhns do ••tomllj!o, ná.i seriu mais fclci n incisü,, d'aquella vis·

Tenhom p1dcncia os padres compre· hendidos n'estc quadro, não se rcvohem contra a. pintura. Fi·1 uem só sabendo, que si.o já.muito conhecidos pcln Egreju e por todos, que a esta adhercm como bons filhos.

Para melhor cn1r11rem em si, confron­tem·se, confrontem os seus actos com os principi~ da aii moral, que devem co­nhecer e vejam $C d'essn mcd,it~çio aa­hcm, l'c;t:onhcccndo·se puros ou innoccn· 1es. Simoniaco!, interesseiros~ corruptos, e9oism, ~ que se hão de reconhecer.. E querem qLle a Egrcjn os ncceiie assim? Mas n'ca,. caso a Egrcja dei~aria de ser Ewei~ · , falyez ~.ui~cm que !Ocs c9(,ll11 aio, t que te~m 10120 e prudcncia. ~onderem uma coisa: ~ que q'uando .1e ~nJr• n'um hóspitul Je olieuui.los nunca ouvirds dl zu r a um 1l1J11lo, que cl le núo tem.juizo.

Tomnrmo.• pura julgar de nós mesmo o critefio por que ·~ regula o e~pírito,

de mcredmcnto, etc. , crc. " V~-H racnbem pelo meamo boletim

que a referidn livraria Mesquita ·Pimen­tel tem uma 1gcnc:ia especial d'assigna· tur11.~ para todos os jornacs eat111ngel r011 e que mando vir com promptitláo ;_,,.. ~diw/ de · qualquer ponto da Eutopa quacjqucr livros ou musicas que lbt ec­jam pedidu e que por- ventura nfo te­nha no seu estabelecimento.

O ~\crim é relnettldo gmis a·qutm o requ111tar.

LO.Rl:G..A,

1